ISSN 2176-5464
Novembro 2013 Ano V – Número 10
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sumário
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A indústria de petróleo e gás no Brasil, por Wagner Freire.02 O mercado internacional, por Luiz Guerra e Eraldo Porto..05 Estatísticas de Petróleo, Gás e Biocombustíveis no Brasil...11 Expediente..........................................................28
Prezada leitora, prezado leitor, Gostaríamos de nos desculpar novamente por não termos publicado a edição de outubro do Monitor IBP, o que ocorreu em função de problemas técnicos. Na presente edição trazemos os seguintes destaques: - Após concluir a perfuração do poço de extensão Franco Leste, com uma profundidade de 5.900 m, a Petrobras confirmou a presença de uma coluna de 396 metros de óleo de boa qualidade, em comunicado enviado ao mercado em 19/11. A expectativa é que a área de Franco possua mais de cinco bilhões de barris de reserva certificável, que é o volume total de óleo que cabe à Petrobras vender no contrato da Cessão Onerosa. Com isso, é possível que os demais blocos do pré-sal atualmente sob o regime da Cessão Onerosa - Tupi Sul, Florim, Tupi Nordeste, Guará Leste e Iara - possam ser objeto de licitação em futuras rodadas da partilha. - No dia 21 de novembro último o IBP completou 56 anos de existência. Neste dia, a partir de 2013 será comemorado também o “Dia da Indústria de Petróleo, Gás e Biocombustíveis”. A data marcou a inauguração oficial da nova sede do IBP – após uma ampla reforma – e contou com uma série de eventos para públicos selecionados: sócios, jornalistas, funcionários e autoridades. Nessa nova etapa, o IBP apresenta-se como a “casa da nossa indústria” e como o “guarda-chuva” que protegerá as diversas organizações que se relacionam com o IBP, do poço ao posto. - A ANP realizou no dia 28 de novembro a 12ª Rodada de Licitações, dedicada à áreas terrestres. Ao todo foram ofertados 240 blocos, localizados em 13 setores de 7 bacias sedimentares brasileiras: Acre-Madre de Dios, Paraná, Parecis, Parnaíba, Recôncavo, São Francisco e Sergipe-Alagoas. Dos 240 ofertados, 72 blocos foram arrematados (30%). Participaram do leilão 12 empresas, sendo que oito eram nacionais e quatro estrangeiras: Alvopetro (Colômbia), Trayectoria (Panamá), Geopark (Bermudas) e GDF Suez (França). A Petrobras levou sozinha ou em consórcio 49 dos 72 blocos arrematados. Foram arrecadados R$ 165,196 milhões, com um ágio médio de 755,95%. O grande destaque ficou para os setores ofertados da bacia de Sergipe-Alagoas, onde foram arrematados 25 blocos (de um total de 50). Na edição de dezembro do Monitor IBP apresentaremos uma análise detalhada da 12ª rodada de licitação, assinada por Wagner Freire. A edição de novembro do Monitor IBP, além da tradicional análise do mercado internacional do petróleo por Eraldo Porto e Luiz Guerra, traz as estatísticas de petróleo, gás e biocombustíveis no Brasil e análises sobre a indústria brasileira de petróleo e gás, por Wagner Freire. Desejamos uma agradável leitura!
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Novembro 2013 Ano V – Número 10
A INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS NO BRASIL A BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA E O SETOR PETRÓLEO, POR WAGNER FREIRE A mídia ressaltou que de janeiro a setembro deste ano o déficit comercial brasileiro atingiu a cifra recorde de 1,62 bilhões de dólares, o maior em muitos anos. Estendendo-se essa análise aos últimos 12 meses, de outubro de 2012 e setembro de 2013, para cobrir sazonalidades e postergação de lançamentos de certos setores críticos, verifica-se que as exportações alcançaram, nesse período, US$239,63 bilhões e as importações US$237,54 bilhões, portanto com discreto saldo positivo de US$2,09 bilhões. De qualquer forma, um dos setores que mais inibiu um melhor desempenho do saldo comercial foi o setor petróleo, com importações de US$42,48 bilhões e exportação de US$23,42 bilhões, com saldo negativo de US$19,06 bilhões. Contribuíram para esse resultado, como ilustrado na Fig.1, a importação líquida de petróleo, pela primeira vez em muitos anos, com US$2,10 bilhões, a importação líquida de derivados, com US$9,88 bilhões e a importação de gás natural, com US$7,08 bilhões, valendo observar, que a expressiva importação de gás natural quase nunca é mencionada pela mídia. Expressa em volume, a exportação de petróleo foi superior à importação em 257mil b/d, com a exportação de óleo pesado a um valor médio de US$96/boe e a importação de óleo leve com o valor de US$113/boe, preços FOB. A importação de derivados superou a importação em 179mil boe/d, com a exportação, predominantemente de óleo combustível a um valor médio de US$106/boe e importação predominante de diesel e gasolina, com o valor médio de US$112/boe, igualmente FOB. Um fato relevante: – considerando que no período mencionado o país produziu 2,01 milhões de b/d de petróleo
e a importação líquida de petróleo e derivados foi de 0,22 milhões de b/d, significa que o consumo aparente total foi de 2,23 milhões de b/d. O país não foi autosuficiente! Examinando-se o balanço de derivados em detalhe, verificase que para o diesel houve importação de 164 mil boe/d, ao preço médio de US$128/boe, e para gasolina importação 58 mil boe/d, ao preço médio de US$136/boe. Claro, para fins de comparação com os preços prevalecentes no mercado interno esses preços devem ser acrescidos dos custos de transporte e seguro. E, como é de amplo conhecimento, a Petrobras, por decisão do governo, que representa a União como acionista controlador, vem praticando preços de venda desses produtos do mercado interno bem abaixo dos preços de mercado, desde janeiro de 2011, com impacto negativo no balanço financeiro da companhia e no mercado de combustíveis alternativos, sem o referencial adequado de preços. Além disso, a instabilidade da política de preços inibe as empresas de investirem na área de refino, com ilustra a revenda à Petrobras, pela Repsol, da participação de 30% que detinha na refinaria Alberto Pasqualine, em Canoas, RS. A importação de diesel já se processa há muito tempo mas a de gasolina só se acentuou a partir de 2011, com aumento da frota de automóveis, decorrente de subsídios fiscais do governo, restrições na disponibilidade de etanol e consequente diminuição do percentual desse combustível adicionado a gasolina e, naturalmente, o subsídio de preços ao consumidor. A refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco e o complexo petroquímico do Rio de Janeiro, em fase de
Exportação e Importação de Petróleo, Derivados e Gás Natural - FOB - US$ Bilhões
Importação
Exportação
Saldo Negativo
42,48
Saldo Positivo 37,02
36,76
31,81
31,26 26,24 23,35 16,29
6,20
19,99
18,61
10,39
9,49
10,11
7,57
7,08 4,55
3,23
3,16
-2,89
-3,16
15,41 13,31
13,86 7,64
7,06
23,42
21,43
19,40
14,13
12,99
10,10
21,78
-3,23
-5,93
-4,55
-5,50
-2,10 -5,20
-7,08
-8,22
-9,92
-9,88
-19,06
Petróleo
Derivados
Gás Natural
2010
Total
Petróleo
Derivados
Gás Natural
2011
Total
Petróleo
Derivados
Gás Natural
Total
Out-2011 a Set-2012
Petróleo
Derivados
Gás Natural
Total
Out-2012 a Set-2013
Obs. Preços médios FOB em 2013: Petróleo: Imp. US$112.30/b; Exp. US$93.39/b. Derivados: Imp. US$110.91/boe; Exp. US$105.57/boe Fonte: Min. Desenv. Ind. e Com. Exterior, ANP e Banco de Dados IBP.
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A INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS NO BRASIL implantação, com investimentos muito acima dos previsto, e no caso de Pernambuco, com a ausência da PDVSA, que desistiu da parceria no projeto, levarão muito tempo ainda para entrar em operação, cumprindo destacar, que não foram projetadas para produção de gasolina, significando que continuaremos importando esse produto. Assim o balanço comercial negativo por força do consumo de derivados, prevalecerá por tempo indeterminado. Quanto ao gás natural, a importação foi de 292 mil boe/d, ou 46 milhões de m³/d, com dispêndio de US$7,08 bilhões, correspondente a 41 US$/boe ou 7,60 US$/MMBTU. De acordo com os dados do MME, para este ano, até agosto, a produção doméstica de gás natural disponibilizou para o mercado brasileiro 45 milhões de m³/d e a importação 46 milhões de m³/d, simplificadamente, o mercado é suprido com metade de gás doméstico e metade importado. Dois terços da importação provém da Bolívia, via transporte por gasoduto, e 1/3 de vários países, via transporte de GNL, com regaseificação nos terminais de Pecém, CE (20%), e Rio de Janeiro, RJ (80%). O GNL importado em agosto de 2013 teve preço FOB médio de 13,46 US$/MMBTU. O preço de comercialização da Petrobras para as distribuidoras
estaduais, sem impostos, para o gás importado varia, segundo informações da companhia, de 10,00 a 11,29 US$/ MMBTU e para o gás produzido no Brasil, de 11,37 US$/ MMBTU, na Região Sudeste, a 11,60 US$/MMBTU, na Região Nordeste, atualmente com um desconto (não extensível à distribuidora de MG), que reduz esses preços para 7,85 a 8,01 US$/MMBTU, respectivamente. Esses preços se situam num nível bem mais elevado que os praticados nos EUA e no Canadá, mesmo antes do boom do shale gas e, paradoxalmente, os preços praticados pela Petrobras para o gás produzido no Brasil são superiores ao gás aos preços CIF do procedente da Bolívia. Para isso contribui a falta de competição no mercado brasileiro, a complexidade do sistema de comercialização do gás, a falta de infraestrutura de transporte e, claro, o custo Brasil. Outro ponto a considerar é a queima de gás. Embora tenha havido algum progresso nessa área, a quantidade de gás queimado, da ordem de 5%, está ainda muito fora dos padrões internacionais. É pouco provável que haja alguma mudança nesse quadro. Assim, tudo indica que vamos continuar importando gás por muito tempo.
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PARTICIPAÇÃO DOS CONCESSIONÁRIOS E DO GOVERNO NAS RECEITAS LÍQUIDAS DOS CAMPOS SUJEITOS À PAGAMENTO DE PARTICIPAÇÃO ESPECIAL, POR WAGNER FREIRE A ANP publica trimestralmente um Relatório sobre a arrecadação da Participação Especial, a participação governamental que incide sobre os campos com grande volume de produção ou grande produtividade. A Participação Especial, juntamente com os Royalties, constituem importante fonte da arrecadação que é repartida entre a União, Estados e Municípios, com concentração para Estados e Municípios produtores de petróleo e gás natural. A questão, pelo montante envolvido, é quase sempre objeto de intensa disputa política. A arrecadação dessas participações governamentais rendeu em 2012 R$32,40 bilhões, dos quais R$16,55 bilhões relativos a Royalties e R$15,85 bilhões relativos à Participação Especial. Os campos em produção pagam Royalties de 10% (salvo, um número reduzido de campos que pagam alíquotas menores) sobre o valor bruto da produção enquanto a Participação Especial tem valor variável, dependente do volume de produção, do tempo decorrido desde o início da produção e, no caso dos campos marítimos, com montantes diferentes para campos em águas rasas e em águas profundas. Mudanças recentes na legislação determinaram que nos campos decorrentes dos contratos de Cessão Onerosa à Petrobras (cuja produção não se iniciou ainda) estão sujeitos ao pagamento de Royalties de 10% mas, independentemente no nível de produção que venham a atingir, não estarão sujeitos à Participação Especial, embora essa isenção tenha motivado demanda judicial junto ao STF. Os campos decorrentes de contratos no regime de Participação da Produção estarão sujeitos a Royalties de 15% e não pagarão Participação Especial, mas a União ficará com um percentual da produção equivalente à receita líquida do campo, a ser definido nas licitações que vierem a ser realizadas. O Relatório da ANP, já referido, tem uma série de dados relacionados à produção dos campos, como custos de produção, receitas ligadas à comercialização do óleo e gás produzidos e o montante arrecadado com royalties e participação especial. Os dados relativos ao primeiro trimestres de 2012 são objeto desta Nota. Nesse período,
17 campos, dos quais 13 no mar e quatro em terra (dos 83 campos em produção no mar e 229 em produção em terra) foram responsáveis pela produção média de 1.755 mil boe/d de petróleo e gás natural, correspondentes a 71% da produção brasileira. Na análise dos dados publicados, procuramos nos concentrar nos custos de exploração e produção (comumente batizados na indústria de CAPEX, OPEX e custos de abandono), e no montante das receitas líquidas que couberam ao governo e aos concessionários. Os custos de produção, batizados no Relatório da ANP de Gastos Dedutíveis, expressos em milhões de Reais, englobam royalties e, em campos terrestres, a participação de terceiros de 1%, os custos nas operações de produção, os investimentos da fase de exploração e produção, e as provisões de abandono. Na Tabela I, anexa, apresentamos os principais dados do Relatório da ANP bem outras informações disponíveis em outros sites da ANP, convertendo-os, por outro lado, a unidades mais adequadas para a análise. Além disso, excluímos dos Gastos Dedutíveis, os royalties, para melhor integrá-los à participação do governo. Como os campos que pagam participação especial estão em estágios bastante variados de atividade – como Carmópolis, em produção desde 1963, ou Peregrino, que iniciou a produção recentemente, em 2011, ou campos que já concluíram a fase básica de desenvolvimento, como Marlim, com produção iniciada em março de 1991, ou ainda Roncador, que embora esteja em produção desde janeiro de 1999, até hoje não concluiu a fase básica de desenvolvimento –, torna-se difícil fazer uma análise mais aprofundada dos campos, uma vez que os Gastos Dedutíveis apresentado pela ANP estão englobados em uma única rubrica. Análises mais aprofundadas dependeriam também de compilação da série histórica da participação especial dentro dos critérios aqui adotados. Um dos primeiros resultados a se ressaltar, é que a melhor participação do governo nas receitas líquidas ocorreu no Campo de Marlim Sul, onde o governo ficou com US$28.67/
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Novembro 2013 Ano V – Número 10
A INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS NO BRASIL TABELA I - CAMPOS QUE PAGAM PARTICIPAÇÃO ESPECIAL - INDICADORES E PARÂMETROS BÁSICOS DE PARTICIPAÇÃO DO GOVERNO E DOS CONCESSIONÁRIOS NAS RECEITAS LÍQUIDAS DOS CAMPOS - PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013 Produção
Campos
MARLIM SUL RONCADOR MARLIM JUBARTE BARRACUDA
Gastos Receita Receita Part. s/ Royalties Bruta Líquida Espec. Gás Gás Royalt. US$ / Óleo Óleo US$/ US$/ Gás O&G (US$/ (US$/ US$/ US$/ boe Mb/d (US$/b) boe boe boe) MMBTU) boe boe
Gov. Take US$/ boe
297,8 230,1 177,2 138,0 114,5
37,7 25,8 17,6 13,2 9,4
6,41 91,37 20,28 15,52 107,29 18,68 6,41 101,79 41,41 15,52 102,77 13,83 8,97 95,66 23,57
71,09 88,61 60,38 88,94 72,09
9,14 10,73 10,18 10,28 9,57
19,53 20,58 11,74 13,69 9,48
28,67 31,31 21,92 23,97 19,05
42,42 57,30 38,46 64,97 53,04
59,7 64,7 63,7 73,0 73,6
114,6 105,83
36,75
6,55
92,91
15,68
77,23
9,29
9,46
18,75 24,3 58,48
75,7
114,6 98,89
52,73
9,40
94,74
23,92
70,82
9,47
7,36
16,83 23,8 53,99
76,2
BR*100 BR*100 BR*100 BR*100 BR*100 BR*65; 30,6 09/09 BG 25; PX10 24,7 04/00 BR*100
73,9
98,50
47,92
8,54
93,77
24,26
69,51
9,38
4,49
13,87 19,9 55,64
80,1
26,7 10/87
66,2 108,34
31,15
9,40
100,23 20,64
79,59
10,02
7,71
17,73 22,3 61,86
77,7
20,0 06/98 BR*90; RS 10
35,3 113,97
33,55
5,98
73,88
11,44
62,44
7,39
3,84
11,23
51,21
82,0
48,5 03/87
BR*100
45,7 96,88 30,6 113,42
35,64 30,36
6,35 5,41
93,52 70,06
10,48 14,68
83,04 55,38
9,35 7,01
10,48 3,28
11,66 14,0 71,38 10,29 18,6 45,09
86,0 81,4
22,1 12/08 48,5 09/86
BR*100 BR*100
22,3 105,43
62,31
11,11 105,03 36,34
68,69
10,50
3,13
13,63 19,8 55,06
80,2
30,6 11/85
BR*100
41,5
98,44
50,33
8,97
95,69
25,67
70,02
9,57
1,55
11,12 15,9
58,9
84,1
25,0 11/97
0,6 41,5 42,1 118,04
32,70
5,83
33,91
9,56
24,35
3,39
0,11
3,50 14,4 20,85
85,6
... 01/07
41,54 133,42
7,40 23,78
95,62 96,05
49,92 47,09
45,70 48,96
9,56 9,60
1,80 0,08
11,36 24,9 34,34 9,68 19,8 39,28
75,1 80,2
21,2 53,2
97,29 95,78
40,3 35,3 36,3 26,9 26,4
23,1 22,8 20,3 19,3 24,7
Concessionários *Operador; Part.%
35,95 87,08 35,95 87,08 50,33
CARMÓPOLIS 20,6 0,6 PEREGRINO 52,8 0,4
335,5 255,9 194,8 151,2 123,4
Part. Part. GT Início Conces. Conces. °API % Prod. US$/boe (%)
98,39 109,56 108,34 104,27 99,40
LULA 93,2 21,4 MARLIM 103,3 11,3 LESTE ALBACORA 67,0 6,9 ALBACORA 59,3 6,9 LESTE LESTE 17,7 17,6 URUCU CACHALOTE 43,2 2,5 RIO URUCU 14,9 15,7 CANTO DO 22,1 0,2 AMARO CARATINGA 38,4 3,1 MANATI
Preços de Referência
05/94 01/99 03/91 12/02 09/97
BR*100
BR*100 BR*35; QG 45; BS 10; RC 10 24,8 09/63 BR*100 13,7 04/11 ST*60; SC 40
Notas: (I) Concessionários: BR - Petrobras, BG - British Gas, PX - Partex, RS - Repsol Sinopec, QG - Queiroz Galvão, BS - Brasoil, ST - Statoil, SC - Sinochem, RC - Rio das Contas (II) Cotação Média do dólar no 1ºT 2013:1,99 R$/US$ (III) Cotação Média do Brent Dated no 1º T 2013: US$112.55/b. Fonte: ANP
boe ou 40,3% da receita líquida de US$71.09/boe e o concessionário com US$42,42 ou 59,7% dessa receita. Esse campo foi também o de maior produção no trimestre em consideração, com a média de 335,5 Mboe/d. A melhor participação de concessionário ocorreu no Campo de Cachalote, em que o concessionário ficou com US$71.38/ boe ou 86,0 % da receita líquida de US$83.04/boe e o governo com US$11.66/boe ou 14,0% dessa receita. No Campo de Lula, pré-sal, o governo ficou com US$19.05/ boe ou 24,3% da receita líquida de US$77,23/boe e os concessionários com US$58,48/boe ou 75,7% dessa receita. Marlim, em produção desde março de 1991, foi o campo que apresentou maior custo de produção US$ 41.41/boe. A média ponderada (pelo volume de produção) dos custos de produção, excluindo-se os quatro campos terrestres e o campo de gás de Manati, foi de US$24.11/boe. Esse valor contrasta com o informado pela Petrobras para seus custos no Brasil, US$14.76/boe, e no exterior, US$8.50/boe, no período em consideração. A média ponderada (pelo volume de produção) da participação do governo em todos os campos em consideração foi de 31,7%. O exame da participação do governo nas receitas líquidas de produção é oportuno, por conta da discussão muito restrita sobre o assunto quando o governo, no entendimento pouco fundamentado do baixo risco exploratório prevalecentes nos prospectos do pré-sal, passou a considerar a introdução de um novo marco regulatório objetivando maior controle da atividade de exploração e produção e maior participação nas receitas líquidas. Os argumentos de que maior governmen take poderia ser obtida tão somente com o aumento do percentual de incidência da Participação Especial, não sendo necessário mudar o marco regulatório não prevaleceram, cabendo lembrar um dos aspectos negativos, a questão da suspensão das licitações para investimentos em novas áreas por vários anos. De qualquer modo, o êxito de receitas do governo com a arrecadação de bônus na 11ª Rodada, motivou a iniciativa de imediata promoção da licitação para o Bloco de Libra, dentro do modelo de partilha da produção.
Cremos que nesse ponto vale a pena um exercício envolvendo os campos em produção para uma simulação simplificada dos principais parâmetros que balizam a participação do governo e dos concessionários baseados na licitação de Libra. A participação do governo na partilha, único fator de concorrência para definição do vencedor (exceto Petrobras, com sua participação obrigatória de 30% no contrato) terá que ser superior a 41,65%. Vamos admitir que o vencedor tenha proposto uma participação de 45% e aplicar esse percentual, de forma simplificada, à participação da receita líquida do campo. Além disso, nos blocos do pré-sal, pelo menos aqueles no polígono de 149 mil km², sob regime de partilha da produção, os royalties aplicáveis são de 15%. Assim, a situação acima descrita aplicada ao Campo de Marlim Sul, conduziria ao government take que no modelo de concessão é de 40,3%, no mais elevado do conjunto de campos examinados, passaria para 63,3%, da receita líquida de US$74.72/boe enquanto a participação do concessionário passaria de 59.7% para 36,7%, invertendo-se completamente a situação. De novo, tomando-se a média ponderada (pela produção) de todos os campos em consideração, exceto os terrestres e o campo de gás de Manati, o government take será de 64,7% da receita líquida média de US$74.72/boe e para o concessionário, 35,3%. A questão básica, sem se entrar no mérito de uma avaliação econômica detalhada, é saber-se se com esse percentual a situação é atraente para o investidor, quando se leva em consideração o risco geológico o os riscos de outra natureza. E até vale, de novo uma reflexão sobre a atratividade da 11ª Rodada, com o modelo de concessões e os riscos geológicos usuais, que despertou bastante interesse das companhias de petróleo, com a Rodada de Libra, no modelo de partilha da produção, como o elevado valor do bônus, todas incertezas ligadas a um modelo de partilha fora dos padrões da indústria e as incertezas ligadas aos volumes recuperáveis de petróleo de Libra.
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O MERCADO INTERNACIONAL Visão geral do mercado
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As mudanças extraordinárias que estão acontecendo – e que continuarão a ocorrer – no quadro dos principais países produtores de petróleo e gás natural vem sendo observado pela indústria com interesse e precaução. A atenção aumentou desde que os países que formavam a antiga União Soviética passaram a ocupar o primeiro lugar entre os maiores produtores mundiais. A produção de cru e condensado da era soviética atingiu um pico de 11,5 milhões de barris por dia em 1987, de acordo com dados da BP, e nos anos recentes tem se mantido na primeira posição, se somada sua produção de gás natural; no caso do óleo, a Federação Russa vem alternando com a Arábia Saudita a liderança do grupo. A Arábia Saudita poderia ficar permanentemente em primeiro lugar porque segue sendo o produtor de óleo e condensados com maior capacidade instalada de produção. Entretanto, o volume efetivo da produção saudita tem sido mantido – em média – abaixo da sua capacidade máxima. Isso parece ser por estratégia deste líder inconteste da OPEP, no sentido de manter o seu poder de controlar o equilíbrio do suprimento mundial, almejando preservar os níveis de preços para que oscilem em faixas desejáveis tanto para consumidores como para exportadores de petróleo. Enquanto a Arábia Saudita produz em 2013 menos do que produzia em 2012, a Federação Russa segue a política de manter a produção de petróleo como a maior fonte de renda (e de impostos) do país das próximas décadas. A produção de petróleo e condensado da Gazprom, o monopólio estatal do gás natural de exportação, teve uma expansão de 20% em relação ao mês anterior para 320 mil b/d, superando as demais produtoras, de acordo com dados da empresa. Empresas como a Gazprom, estimuladas pelo presidente Vladimir Putin, investiram no aumento da produção de petróleo. Segundo publicou a agência de notícias Bloomberg em setembro último, a produção russa de petróleo e condensado de gás natural superou o recorde pós-soviético de junho no mês passado. A produção de 10,52 milhões de b/d é superior em 1,4% à de um ano atrás, de acordo com dados preliminares da unidade de estatísticas CDU-TEK do Ministério de Energia russo. Entre os cinco primeiros países produtores, outra surpresa que pode se materializar é a subida de posição dos Estados Unidos. Estudos e análises têm sido publicados sugerindo que o país, que mais tem crescido de produção com seu shale oil e tight gas, pode alcançar os líderes e passar a ser o primeiro em menos de uma década. Caso isso aconteça, os ajustes de fluxos de óleo e canais de comércio serão afetados, o que já começa a acontecer na bacia atlântica. A China, que vem em 4º lugar na lista de maiores produtores, luta para se manter nesta posição e tem agressivo programa de exploração em curso. No ano passado, menos de 20 países produziram acima de 1,0 milhão de b/d de petróleo e condensados (exclui gás natural). A tabela a seguir foi elaborada a partir de dados colhidos na revisão de 2013 da conceituada BP Statistical Review,
publicada em junho último. A tabela mostra que, em 2012, o Brasil estava na 13ª posição entre os maiores produtores mundiais de petróleo e condensados. Segundo seu mais recente Plano de Negócios, a Petrobras, companhia que domina o cenário brasileiro de exploração, produção, refino e distribuição, tem como meta produzir 4,2 milhões de b/d de óleo em 2020. PAÍS
REGIÃO
1.000 b/d
1. Arábia Saudita
Oriente Médio
11.530
2. Federação Russa
Europa/Eurásia
10.643
3. Estados Unidos
América do Norte
8.905
4. China
Ásia
4.155
5. Canadá
América do Norte
3.741
6. Irã
Oriente Médio
3.680
7. Emirados Árabes Unidos
Oriente Médio
3.380
8. Kuwait
Oriente Médio
3.127
9. Iraque
Oriente Médio
3.115
10. México
América do Norte
2.911
11. Venezuela
América do Sul
2.725
12. Nigéria
África
2.417
13. Brasil
América do Sul
2.149
14. Qatar
Oriente Médio
1.966
15. Noruega
Europa/Eurásia
1.916
16. Angola
África
1.784
17. Cazaquistão
Europa/Eurásia
1.728
18. Argélia
África
1.667
19. Líbia
África
1.509
* Inclui: petróleo, óleo de xisto, oil sands e LGN (líquidos de gás natural ou condensados). Não inclui gás natural seco.
Considerando que a Petrobras terá sócios em muitos campos a serem desenvolvidos na prolífica região do pré-sal brasileiro e que em outros – no pré-sal ou não – companhias nacionais e estrangeiras serão os operadores, a produção em 2020 deverá ser maior do que o nível pretendido pela Petrobras. Ainda que ocorram atrasos na entrega de equipamentos e sobrevenham outras dificuldades na execução dos complexos projetos de produção, especialmente na área de águas profundas brasileiras, o mercado já aceita como viável que o Brasil estará produzindo no total algo na faixa de 5,0 a 5,8 milhões de b/d em 2020. Assim, pode-se projetar a rápida ascensão do Brasil no seleto grupo dos maiores produtores mundiais. Como há outros produtores, além dos Estados Unidos, com grandes reservas não desenvolvidas, a tabela pode e vai mudar. As alterações relativas de posição poderão vir de países como o Canadá, o Iraque, a Venezuela e o Cazaquistão, que estão investindo para produzir mais. Embora estes países possam elevar sua produção nos próximos cinco anos, parece garantida a inclusão do Brasil como um importante player mundial. Além de ter um sistema político estável, o Brasil está geograficamente bem posicionado e, entre os produtores em desenvolvimento, inspira mais confiança aos importadores do mercado internacional.
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Novembro 2013 Ano V – Número 10
O MERCADO INTERNACIONAL Mercado de petróleos
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As médias semanais dos preços spot dos petróleos WTI e Brent da última semana do mês de outubro de 2013 foram, respectivamente, US$ 96,94/b e US$ 107,61/b. A evolução dos preços dos petróleos de referência foi a seguinte: Cotações em outubro de 2013 (em US$/barril) Médias semanais
WTI
Brent
1 semana (30 setembro – 4 outubro)
103,14
108,63
2 semana (7 – 11 outubro)
102,70
110,30
3a semana (14 – 18 outubro)
101,51
110,11
4a semana (21 – 25 outubro)
97,57
107,82
5a semana (28 outubro – 1 novembro)
96,94
107,61
Média mensal de setembro 2013 (*)
106,29
111,60
Média mensal de outubro 2013 (*)
100,54
109,08
a a
(*) As médias mensais apresentadas são obtidas diretamente da fonte, a EIA/DOE, que calcula os valores a partir das cotações diárias dos petróleos. Dependendo do número de dias do mês e, também, da ocorrência de grandes variações de preços nos últimos dias do mês, as médias mensais mencionadas podem ser diferentes daquelas calculadas a partir das médias semanais acima relacionadas.
O que parecia altamente improvável há alguns anos atrás, deverá acontecer. Em 2014, os EUA deverão importar apenas seis milhões de b/d de petróleo, ou cerca de um terço do que o país utilizará. Nos últimos 30 anos as importações americanas de petróleo aumentaram sistematicamente. Antes dos problemas no sistema financeiro americano, ocorridos em 2008, as importações de petróleo e derivados representavam cerca de dois terços do consumo de petróleo dos EUA, que andava na casa dos 20 milhões de b/d. De acordo com dados do órgão oficial de estatísticas do Departamento (ministério) de Energia americano – EIA para aquele período de décadas, os EUA pareciam destinados a importar mais e mais petróleo, especialmente do Canadá, do México, da Venezuela, da Arábia Saudita e da África Ocidental. Então, surgiu a nova “tecnologia do fraturamento hidráulico” (hydraulic fracturing) – consiste no jateamento de água em uma formação de xisto (shale) para extrair petróleo e gás – que, em poucos anos, mudou drasticamente o panorama da indústria do petróleo local. As projeções atuais da EIA já prevê que, até 2020, a produção de petróleo e líquidos de gás natural dos EUA vai ultrapassar a da Arábia Saudita. Isso está alterando os padrões comerciais estabelecidos para o mercado internacional do petróleo e trará consequências diversas para a indústria do petróleo como um todo. A maior parte da nova produção de óleo gerada pelo shale oil na América do Norte é leve e de baixo enxofre, sendo mais adequada para a produção de gasolina, que tem sido um produto bastante valorizado em todo o mundo. O óleo leve de baixo enxofre é também menos viscoso do que o chamado sour crude (mais denso e com maior teor de enxofre). Por isso e pela razão anterior, refinarias de menor complexidade, que são em maior número no mundo, são obrigadas a adquirir petróleos leves, o que faz com que
seus preços sejam alguns dólares por barril mais caros do que os dos óleos médios e pesados. Porém, os EUA tem próximo de si produtores com vastas reservas de óleos pesados e extra pesados, cujo processamento é altamente vantajoso, se o grau de complexidade do sistema de refino for capaz de quebrar suas moléculas pesadas e transformá-las em derivados de alto valor agregado. Entre tais produtores, se destacam: o México, o Canadá e a Venezuela. O Brasil tem também contribuido com o suprimento de sour crude aos EUA com seus crus mais pesados, notadamente Marlim, Roncador e Peregrino. É por isso que, nos anos anteriores ao “boom do xisto” nos EUA, algumas das maiores companhias de petróleo americanas gastaram mais de US$20 bilhões para reconfigurar suas refinarias, capacitando-as a processar petróleos pesados e de alto enxofre. Agora, as refinarias que modificaram suas plantas para receber petróleo mais pesados estão em dificuldades com a abundância de óleos leves a preços competitivos. Se usarem óleos leves nos seus sistemas complexos, não conseguem remunerar seus investimentos nas taxas previstas. A única alternativa para obter retorno razoável sobre o investimento realizado é continuar processando crus pesados, que apresentam melhores margens de refino, por que tem o custo de aquisição mais baixo e produzem grandes volumes de derivados leves e médios. Assim, apesar da abundância de petróleo de leve e de baixo enxofre nos EUA, a importação de óleos pesados deverá continuar elevada nos próximos anos. O Canadá continuará sendo o maior fornecedor de petróleo para os EUA porque, além da proximidade e da capacidade de utilizar dutos para a transferência de seu petróleo ao longo da fronteira, é o mais importante produtor de sour crudes para muitas refinarias americanas. Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em petróleo: 1. Em 20 de setembro de 2013, foi reiniciada a produção de petróleo no campo de Majnoon, no Iraque, com a abertura bem sucedida do primeiro poço desta nova fase. Vencida essa fase, o consórcio, que desenvolve o campo via contrato de prestação de serviços, pretende aumentar a produção nos próximos meses, até atingir a taxa de produção comercial acordada, que é de 175 mil b/d. Em 2009, a Shell Iraq Petroleum Development (SIPD) foi a vencedora do concurso que adjudicou o contrato para o desenvolvimento do campo de Majnoon, em nome de Companhia de Petróleo do Sul do governo iraquiano (SOC). Segundo fontes internacionais, Majnoon é uma das regiões do mundo mais fortemente contaminada com resíduos explosivos de guerra. Então, o primeiro estágio de desenvolvimento do campo foi “limpar” a área envolvida. O projeto tem até agora catalogados mais de 22 quilômetros quadrados de terra com explosivos. A SIPD tem com a SOC um contrato de prestação de serviços, recebendo uma remuneração por barril de óleo produzido (Shell, 20/10/2013).
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Novembro 2013 Ano V – Número 10
O MERCADO INTERNACIONAL O campo de Majnoon foi descoberto pela Petrobras (Braspetro) como parte de esforços exploratórios, no exterior, desenvolvidos pela empresa brasileira nas décadas de 1970/1980.
O lucro líquido caiu de US$ 5,25 bilhões no terceiro trimestre de 2012 para US$ 4,95 bilhões no mesmo período deste ano. Este valor representou um lucro de US$ 2,57 por ação, enquanto a maioria dos analistas esperava cerca de US$ 2,70 por ação.
2. A primeira fase de um grande projeto de gaseificação de carvão no norte da China acaba de ser concluída e deverá começar abastecer de gás a capital Pequim, até o final deste ano. A planta de gaseificação está localizada na cidade de Chifeng, na Região Autônoma da Mongólia.
No trimestre, a empresa produziu 2,59 milhões de barris de óleo equivalente por dia, um aumento muito pequeno em relação aos 2,52 milhões de b/d da média do ano anterior. A meta para este ano é de 2,65 milhões de b/d e a projeção revista é para um aumento de 25% na produção de petróleo até 2017.
Para o início efetivo do fornecimento de gás falta apenas ser concluída uma seção de cerca de 100 km do gasoduto de transmissão, ligando a cidade Chifeng à localidade de Miyun, já na cidade de Pequim.
Além disso, a Chevron informou que o lucro do terceiro trimestre, “ligeiramente inferior ao do ano passado”, foi devido principalmente às atividades no downstream, que inclui as refinarias e a produção de químicos, cujos lucros foram de US$ 380 milhões, uma queda de 45% (Reuters 01/11/2013).
A primeira fase será capaz de fornecer cerca de 1,3 bilhões de metros cúbicos de gás por ano. O projeto todo contempla três fases. Quando concluído, o que está previsto para o ano que vem, será capaz de abastecer Pequim com quatro bilhões de metros cúbicos de gás natural por ano, ou quase a metade da demanda anual de gás da capital.
4. Os Estados Unidos não têm, e nunca tiveram, nenhuma companhia nacional de petróleo – NOC (na sigla em inglês), isto é, não há nenhuma petroleira cujo proprietário/ controlador seja o estado.
Pequim e outras grandes cidades têm tentado reduzir queima de carvão, a fim de reduzir a poluição que tem sido uma grande preocupação para os cidadãos chineses.
As três maiores companhias internacionais de petróleo – IOCs (na sigla em inglês) norte-americanas (ExxonMobil, Chevron e ConocoPhillips) são de propriedade de seus acionistas, e não do governo dos EUA.
Este projeto de gaseificação de carvão foi o primeiro projeto a ser aprovado no país e começou a ser construído em agosto de 2009, com um investimento estimado de 25,7 bilhões de yuans (cerca de 4,2 bilhões de dólares americanos). Quatro empresas chinesas são responsáveis pelo projeto: a Datang Energy Chemical Company Ltd., a Beijing Gas Company, a China Datang e a Tianjin Jinneng.
Em 2011, os três maiores companhias nacionais de petróleo do mundo, classificadas pela produção média anual, foram a Saudi Aramco (que produziu 12% do total de petróleo produzido no mundo), a National Iranian Oil Company NIOC (5%) e a China National Petroleum Corp - CNPC (4%).
Segundo informações locais, a Mongólia Interior possui reservas de mais de 800 bilhões de toneladas de carvão, mais de 600 milhões de toneladas de petróleo e 167 milhões de metros cúbicos de gás natural (Oil.com, citando a fonte Xinhua 31/10/2013).
As três principais companhias petrolíferas internacionais – pelo valor das ações negociadas em bolsa em 2011 – foram a Exxon Mobil (que produziu 3% do total de petróleo produzido no mundo), a BP (3%) e a Royal Dutch Shell (2%). Cada membro da OPEP tem pelo menos uma companhia nacional de petróleo (NOC), mas existe caso de países produtores, membros ou não da OPEP como por exemplos Iraque, Índia, Rússia e China, que constituíram várias companhias nacionais.
3. A petroleira americana Chevron Corp emitiu seu relatório financeiro referente ao terceiro trimestre de 2013, que, para surpresa geral, mostra um declínio no lucro (trimestral) da empresa. Segundo o relatório, os resultados foram prejudicados “pela fraqueza no negócio de refino de petróleo” e também pela produção de petróleo nos EUA que, embora tenha aumentado, ficou abaixo da meta.
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Equador e Venezuela são os dois membros da OPEP situados na América do Sul (EIA/DOE, outubro13).
Preços FOB dos petróleos - Spot 150 140 130 120
US$/b
110 100 90 80 70 60
nov/12
dez/12
jan/13
fev/13
mar/13
abr/13
mai/13
jun/13
jul/13
ago/13
set/13
out/13
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS PETRÓLEOS - US$/b 4TRIM10 1TRIM11 2TRIM11 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13 2TRIM13 3TRIM13
WTI
85,1
93,54
102,23
89,72
94,01
102,88
93,42
92,18
87,94
94,34
94,10
105,95
Brent
86,46
104,96
117,36
113,34
109,4
118,49
108,42
109,61
110,09
112,49
102,58
110,41
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Novembro 2013 Ano V – Número 10
O MERCADO INTERNACIONAL Mercado de Derivados
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As importações de diesel da Rússia, da Ásia e do Oriente Médio, conhecidas como long-haul imports, estão pressionando para baixo os preços deste produto na Europa. Estas importações, bem como a expectativa do seu aumento, estão tomando conta do mercado de diesel, tradicionalmente suprido por refinarias européias, o que está afetando seriamente o mercado mais lucrativo destas refinarias. O chamado crack spread do diesel na Europa (diferença entre o preço de venda do diesel e o preço de aquisição do petróleo de referência) tem se mantido bastante estável, na faixa dos US$15,00/b, mas as margens efetivas estão US$10,00/b abaixo dos valores de um ano atrás. O produto importado está deslocando volumes de diesel produzidos localmente. As refinarias européias estão produzindo menos 200 mil b/d de destilados médios do que vinham produzindo em passado recente. De acordo com dados da Agência Internacioanl de Energia – AIE, pelo menos um milhão de b/d de capacidade de refino sairam de operação nos meses de setembro e outubro, na Europa, por paradas para manutenção. Portanto, pelo menos parte de redução da produção de diesel, pode ser atribuída a estas paradas nas refinarias locais. A redução da produção tem sido compensada por importações. As importações de destilados médios (que inclui o diesel) da Rússia aumentaram 130 mil b/d, alcançando 675 mil b/d. Este aumento só foi possível devido à rápida expansão da capacidade de tratamento dos destilados médios nas refinarias russas, que possibilitaram o aumento da produção de diesel 10 ppm. A capacidade russa de produção de destilados médios com especificações européias cresceu muito em 2012, cerca de 200 mil b/d, chegando a 500 mil b/d. As refinadoras indianas Reliance, cuja refinaria Jamnagar processa 1,2 milhões de b/d, e Essar, cuja refinaria Vadinar processa 400 mil b/d, exportaram para o mercado internacional um total de cerca de 600 mil b/d de diesel, dos quais 50 mil b/d (quase 10%) foram destinados à compradores europeus. Entretanto, em outubro as exportações de diesel da Reliance para Europa chegaram a 200 mil b/d. As dificuldades das refinarias européias são provenientes, em parte, da redução dos fornecimentos de petróleo da Líbia e também pela dificuldade de negociação com os iranianos, devido às sanções econômicas. Os dois fatores contribuiram para o aumento do custo de aquisicão de matéria prima para os refinadores (AGM, 11/10/2013). Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em combustíveis: 1- A petroleira russa Lukoil pretende se tornar proprietária única da refinaria de Priolo, na Sicília, adquirindo a participação dos 20% que pertencem à empresa italiana ERG. O negócio deve ser concluído até o fim desse ano. A refinaria processa atualmente 320 mil b/d de petróleo de várias origens. Quando adquiriu 49% de participação, em 2008, a Lukoil pretendia colocar o petróleo russo Ural como o principal óleo utilizado pela refinaria. Mas, o intento não foi alcançado; no ano passado, a refinaria utilizou 13 tipos diferentes de petróleo e, dentre eles, apenas uma pequena parcela de
petróleo russo foi processada. Depois de aumentar sua participação e agora com a aquisição anunciada pode ser que a Lukoil consiga efetivar seu intento original (AGM 11/10/2013). 2- O preço do combustível para navios – bunker – que será utilizado para o cálculo dos fretes básicos da tabela Worldscale para o ano de 2014 caiu de 4 a 8,5% em relação ao valor utilizado no cálculo dos fretes de 2013. A Worldscale usará nos seus cálculos para 2014 uma média global de preços do bunker de baixo enxofre e de alto enxofre apurados no período de outubro de 2012 até setembro de 2013 (AGM, 11/10/2013). 3- Devido à fraca demanda interna, o governo chinês autorizou a Sinopec a aumentar o volume de diesel chinês, a ser exportado no quarto trimestre, em até 50%. Assim, a empresa terá uma cota adicional de 40 mil b/d, além dos 75 mil b/d que haviam sido originalmente autorizados para o período outubro-dezembro de 2013. Como a Sinopec exportou apenas 85 mil b/d em outubro, restará um volume de 130 mil b/d nos meses de novembro e dezembro. A empresa costuma exportar 90% de todo o diesel exportado pela China. Além do diesel, a Sinopec tem cotas para exportar 50 mil b/d de gasolina e 130 mil b/d de querosene de aviação (jet fuel) no quarto trimestre (AGM, 25/10/2013). 4 - A entrada em operação em outubro da unidade de reforma catalítica da Refinaria de Paulínia (Replan, SP) capacitará a maior refinaria brasileira a produzir gasolina mais limpa e, assim, se adequar aos novos limites de emissão de gases nocivos ao meio ambiente, que entram em vigor a partir de janeiro de 2014. O novo teto de emissão de poluentes é fruto de determinação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e parte do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve). Para que as emissões dos veículos nacionais consigam atender à resolução, é necessário que a gasolina brasileira contenha no máximo 50 ppm de enxofre – apenas 6% do padrão vigente em 2013, de até 800 ppm do contaminante. De modo a cumprir a legislação, a Petrobras, dentre outras medidas, investiu na reforma de várias unidades de produção e tratamento de gasolinas da Replan, incorporando quatro novas unidades ao processo de produção do derivado. Essas unidades são responsáveis pelo tratamento das diversas correntes de nafta que formam o pool de gasolina de baixo teor de enxofre da refinaria – a maior do sistema Petrobras e do país. A Replan tem atualmente capacidade nominal para processar até 415 mil barris diários de carga fresca (Brasil Energia, outubro). Notícias de destaque que circularam na imprensa especializada contendo dados de produção, consumo, refino e preços: 1. Durante a última semana de outubro as refinarias americanas processaram, em média, cerca de 15,0 milhões de b/d de petróleo, 16 mil b/d acima da média da semana anterior. O conjunto das refinarias operou com 86,8 por cento da sua capacidade de processamento.
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Novembro 2013 Ano V – Número 10
O MERCADO INTERNACIONAL A produção de gasolina diminuiu, atingindo a média de 8,4 milhões de b/d. Já a produção de destilados médios (diesel, heating oil e querosene) aumentou ligeiramente, atingindo na média 4,9 milhões de b/d.
petróleo caíram abaixo de cinco milhões de b/d, volume menor do que a média diária mensal desde agosto de 2012, quando as importações de petróleo bruto foram de 4,35 milhões b/d.
No mês de outubro, o total de produtos fornecidos às distribuidoras e aos revendedores (consumo aparente) foi em média de 19,4 milhões de b/d, um aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. Durante as últimas quatro semanas, o consumo aparente de gasolina foi em média de 9,1 milhões de b/d, um aumento de 5,4% em relação ao ano passado.
O volume de importação de petróleo de outubro ficou, também, 23% abaixo do valor recorde de 6,27 milhões de b/d de setembro de 2013. Por outro lado, as exportações de petróleo bruto caíram para apenas 110 mil toneladas, uma queda de 68,6% em relação ao mês de outubro de 2012. Entretanto, a quantidade foi bem acima das 70 mil toneladas exportadas em setembro. Com isso, as importações líquidas de petróleo, em outubro, atingiram 20,3 milhões de toneladas, uma média de 4,8 milhões de b/d, queda de 13% em relação à outubro de 2012.
No mesmo período, o consumo aparente de destilados foi em média de 3,9 milhões de b/d, um aumento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O consumo aparente de querosene de aviação (jet fuel) caiu 5,7%, em comparação com o ano passado (dados da EIA/DOE). 2. Em outubro, as importações de petróleo bruto da China caíram 13,8% em relação ao mês de outubro do ano passado, atingindo a média de 20,41 milhões de toneladas, que equivalem a cerca de 4,8 milhões b/d. Esta foi a primeira vez, neste ano, que as importações de
No agregado do ano de 2013, abrangendo o período de janeiro a outubro, as importações totais de petróleo bruto da China aumentaram 3,4% para 231,62 milhões de toneladas, que se traduz na média de 5,6 milhões b/d. Este crescimento de volume foi inferior aos 7,1% de crescimento das importações no mesmo período de 2012 (Platts, 8/11/2013).
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Preços FOB dos Derivados nos Estados Unidos 160 150 140
US$/b
130 120 110 100 90 80 70
nov/12
dez/12
jan/13
fev/13
mar/13
abr/13
mai/13
jun/13
jul/13
ago/13
set/13
out/13
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS DERIVADOS - US$/b 4TRIM10 1TRIM11 2TRIM11 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13 2TRIM13 3TRIM13
Gasolina Reg.USG
90,94
108,64
125,29
118,55
108,81
125,23
117,56
121,06
108,85
118,89
113,13
116,63
Nr.2 Diesel LS USG
98,31
118,65
129,46
126,39
124,38
132,75
123,63
128,91
127,60
129,51
120,16
126,62
Sondas
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Em 2012, o número médio do total das sondas de petróleo em uso no mundo foi de 3.518, valor jamais alcançado antes. Para comparação, ver o quadro abaixo: ANO 2012 2011 2010 2009 2008 2007
Número de sondas operando no mundo 3.518 3.466 2.985 2.304 3.336 3.116
Considerando a evolução mensal, o número de sondas operando no mundo aumentou muito ligeiramente em outubro, passando para 3.437, enquanto que em setembro havia sido 3.431, ou seja, apenas mais seis sondas.
A média anual das sondas operando no Canadá, de janeiro a outubro chegou a 350 sondas. Em outubro foram 378 sondas.
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Em toda a América Latina estiveram em operação, em outubro, 420 sondas. No Oriente Médio 383 e na África 131 sondas.
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Novembro 2013 Ano V – Número 10
O MERCADO INTERNACIONAL
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Estoques de petróleo e derivados nos Estados Unidos A média semanal dos estoques de petróleo, na primeira semana de outubro, foi de 370,5 milhões de barris e de 385,4 milhões de barris na última semana; na mesma época, no ano passado, os estoques de petróleo eram de 374,8 milhões de barris. Os estoques da última semana de outubro foram, em volume, 2,8% superiores aos níveis da mesma semana de 2012 e eram suficientes para 25,8 dias de consumo, contra 25,4 dias de um ano atrás.
milhões de barris ou 30,0 dias de consumo. Os estoques no fim do mês se encontravam, em volume, ligeiramente abaixo dos estoques de um ano atrás. Nessa época, no ano passado, os estoques de destilados eram de 118,1 milhões de barris ou 32,5 dias de consumo; portanto, em volume, o estoque no final de outubro estava 0,2% abaixo do valor da mesma semana no ano passado.
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Já os estoques de gasolina encerraram o mês com 210,0 milhões de barris, 23,2 dias de consumo. Os estoques de um ano atrás eram de 23,6 dias de consumo.
Os estoques de destilados começaram o mês de outubro com 126,0 milhões de barris e encerraram com 117,8
Estoques nos Estados Unidos 450
milhões de barris
400 350 300 250 200 150 100 50 0
Petróleos sem SPR Gasolinas Destilados
nov/12 nov-12 378 215 118
dez/12 dez-12 365 231 135
Demanda e Oferta de Petróleo
jan/13 jan-13 378 234 131
fev/13 fev-13 385 227 122
mar/13 mar-13 392 225 119
abr/13 abr-13 396 221 118
mai/13 mai-13 392 222 122
jun/13 jun-13 376 225 122
jul/13 jul-13 367 223 126
ago/13 ago-13 363 217 129
set/13 set-13 359 217 131
out/13 out-13 379 215 123
................................
Balanço Oferta x Demanda Mundial de Petróleo – em milhões de bpd
Realizado
Projeção
2009
2010
2011
2012
(a) Demanda Mundial
84,69
86,94
88,04
88,92
88,89
89,03
90,27
Oferta Não-OPEP
51,14
52,30
52,45
52,92
53,84
53,70
4,35
4,98
5,37
5,57
5,76
55,49
57,28
57,82
58,49
29,20
29,66
30,22
28,79
29,23
-0,415
-0,429
Condensado OPEP (LGN+Não convencionais) (b) Oferta Mundial total (NãoOPEP+ Condensado OPEP) Diferença (a) - (b) Produção de Petróleo OPEP (1) (2)(3) Excesso / Falta(-) de produção de petróleo da OPEP
1trim13 2trim13 3trim13 4trim13
Variação %
2013
2013/2012
90,89
89,78
0,97
54,21
54,63
54,10
2,23
5,78
5,81
5,85
5,80
4,13
59,60
59,48
60,02
60,48
59,90
2,41
30,43
29,29
29,55
30,25
30,41
29,88
-1,81
29,79
31,13
30,22
30,57
30,34
nd
nd
nd
-0,432
0,702
0,931
1,015
0,089
nd
nd
nd
(1) Fonte: OPEP (MOMR) incluindo Iraque e baseado em fontes secundárias.
(2) Com exceção da linha Condensado OPEP, as demais produções não incluem condensados. (3) A OPEP costuma ajustar os dados, mesmo os realizados. (4) Produçao OPEP: Ago13 = 30,493 milhões de b/d; Set13 = 29,891 milhões de b/d; Out13 = 29,894 milhões de b/d; Demanda mundial projetada para 2014 = 90,78 milhões de b/d (5) nd = não disponível
A publicação mensal da OPEP – Monthly Oil Market Report – MOMR de outubro aumentou ligeiramente a projeção de demanda mundial por petróleo para 2013 que passou para 89,78 milhões de b/d. A estimativa tem sido mantida, desde o começo do ano, ligeiramente abaixo dos 90 milhões de b/d. Este valor significa um aumento de 860 mil b/d, 1,0%, em relação à demanda de 2012, dos quais 29,88 milhões de b/d deverão ser fornecidos pela OPEP. No ano de 2012, para uma necessidade média de óleo da OPEP de 30,43 milhões de b/d, os membros da organização teriam produzido 31,13 milhões de b/d, ou seja, 700 mil b/d em excesso, o que representou um aumento dos estoques de petróleo, na mão dos refinadores/consumidores, de cerca de 250 milhões de barris no ano.
No primeiro semestre de 2013, a tendência foi mantida. Para uma necessidade média de 29,42 milhões de b/d (29,29 milhões de b/d no primeiro trimestre e 29,55 milhões de b/d no segundo trimestre) foram produzidos 30,39 milhões de b/d (30,22 milhões de b/d no primeiro trimestre e 30,57 milhões de b/d no segundo trimestre), um excedente de cerca de 970 mil b/d. Assim, no primeiro semestre de 2013 já foram para estoque cerca de 175 milhões de barris. Para 2014, a projeção para a demanda mundial de petróleo foi de 90,78 milhões de b/d, um aumento de 1,86 milhões de b/d em relação à de 2012 e de 1,0 milhão de b/d em relação à demanda projetada para 2013, aumento de 1,10%.
.
10
Novembro 2013 Ano V – Número 10
NACIONAL Reservas
.......................................... Reservas e indicadores
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Reservas Brasil (B boe)
13,7
14,37
14,92
15,09
15,2
16,91
16,92
17,26
11,77
12,18
12,62
12,8
12,88
14,25
14,29
14,52
Petróleo Gás Natural
1,93
2,19
2,3
2,29
2,31
2,66
2,73
2,74
13,23
13,75
13,92
14,09
14,18
15,28
15,71
15,72
Petróleo
11,36
11,67
11,8
11,97
12,07
12,91
13,22
13,28
Gás Natural
1,88
2,08
2,12
2,12
2,11
2,37
2,49
2,44
Reservas Petrobras (B boe)
Reservas demais empresas (B boe)*
0,47
0,62
1,0
1,0
1,01
1,63
1,21
1,54
Petróleo
0,41
0,51
0,82
0,83
0,81
1,34
1,07
1,24
Gás Natural
0,06
0,11
0,18
0,17
0,2
0,29
0,14
0,3
0,7
0,74
0,75
0,77
0,84
0,89
0,92
0,93
Petróleo
0,62
0,66
0,67
0,69
0,74
0,78
0,8
0,78
Gás Natural
0,08
0,08
0,08
0,08
0,1
0,11
0,12
0,15
19,6
19,4
19,9
19,6
18,1
19,0
18,4
18,6
Petróleo
19,0
18,4
18,8
18,5
17,4
18,3
17,9
18,6
Gás Natural
24,1
27,4
28,7
28,6
23,1
24,2
22,7
18,3
Produção Brasil (B boe)
R/P Petróleo e Gás (anos)
Fontes: ANP, MME (Boletim Mensal GN) e Petrobras Nota: Reservas Provadas segundo critério SPE/ANP *com estimativas IBP Produção de óleo e gás, R/P de óleo e gás 2005/2012
35
0,9 0,8
30
0,7 25 0,6 20
0,5 0,4
15
0,3 10 0,2 5
0,1
0
0 2005
2006 Petróleo
2007
2008 Gás Natural
2009
2010 Petróleo
2011 Gás Natural
2012
11
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
.........................................
Exploração
I. Declarações de comercialidade (Setembro/2013) Bloco
Operadora
Campo
Bacia
Data
Não houve declaração de comercialidade divulgada pela ANP no mês de Setembro POT-T-609
Petrobras
MAÇARICO
Potiguar
30/08/2013
POT-T-610
Petrobras
PATURI
Potiguar
30/08/2013
BT-POT-10
UTC
GRAÚNA
Potiguar
26/08/2013
BT-POT-10
UTC
CABOCLINHO
Potiguar
20/08/2013
Fonte: ANP
II. Poços concluídos por operador (Outubro/2013) MAR Nº de Poços Concluídos Operador
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
Campos
-
-
5
-
2
7
Potiguar
1
-
-
-
-
1
Santos
-
-
-
-
1
1
Sergipe
-
1
-
-
-
1
Statoil
Campos
-
-
1
-
-
1
1
1
6
0
3
11
Petrobras
Total Fonte: ANP
TERRA Nº de Poços Concluídos Operador
Petrobras
Total Fonte: ANP
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
Espírito Santo
-
-
4
-
-
4
Potiguar
-
1
4
-
-
5
Recôncavo
1
1
-
-
-
2
Sergipe
-
-
1
2
-
3
1
2
9
2
0
14
12
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução de poços concluídos por classificação MAR Evolução de Poços Concluídos Poços
2012
2013
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
1
5
4
1
2
3
3
5
1
1
2
2
1
0
1
1
0
0
0
3
2
1
1
4
0
1
Produção
3
3
4
6
4
4
2
4
4
1
5
0
6
Injeção
0
2
1
2
2
2
1
2
5
2
3
2
0
Especiais
0
2
3
4
1
1
2
2
4
4
5
3
3
TOTAL
4
13
13
13
9
10
11
15
15
9
19
7
11
Exploratórios Pioneiros Extensão/ Avaliação
Fonte: ANP
TERRA Evolução de Poços Concluídos Poços
2012
2013
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
3
3
2
4
2
3
2
9
4
4
3
2
1
Exploratórios Pioneiros Extensão/ Avaliação Produção
0
1
6
7
2
1
3
3
2
1
4
5
2
15
31
24
21
17
27
15
15
19
15
11
9
9
Injeção
3
1
3
5
4
4
2
2
4
2
1
2
2
Especiais
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
1
0
21
36
35
37
26
35
22
29
29
22
20
19
14
TOTAL Fonte: ANP
IV. Evolução do Número de Poços Concluídos por Bacia (Out/2013) Evolução do Número de Poços Concluídos Bacia
Média Média Média Média 2010 2011 2012 2013
2013 Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Alagoas
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Sergipe
7
8
9
6
13
9
9
5
4
9
2
2
5
4
Potiguar
26
11
11
10
13
11
18
10
6
13
11
8
3
6
Recôncavo
9
7
7
3
6
0
3
2
9
1
4
3
4
2
Espírito Santo
5
3
4
4
4
3
5
4
8
3
1
5
5
4
Solimões
1
1
1
1
0
3
0
2
2
2
0
3
2
0
Campos
13
11
6
7
10
4
7
6
5
8
7
13
4
8
Santos
2
4
3
3
1
4
1
3
7
6
2
3
2
1
Pará-Maranhão
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Jequitinhonha
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Camamu
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Parnaíba
0
1
2
1
2
1
1
1
1
1
2
1
1
0
São Francisco
0
0
1
1
1
0
1
0
2
1
2
1
0
0
Barreirinha
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Ceará
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
64
47
44
37
50
35
45
33
44
44
31
39
26
25
Total Fonte: ANP
13
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução do número de poços concluídos por bacia
70 60 50 40 30 20 10 0 Média 2010 Média 2011 Média 2012 Média 2013
jan/13 fev/13mar/13abr/13mai/13jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13
Alagoas Espírito Santo Pará-Maranhão São Francisco
Sergipe Solimões Jequitinhonha Barreirinha
Potiguar Campos Camamu Ceará
Recôncavo Santos Parnaíba
V. Sondas por empresa operadora (Setembro/2013) Nome Operador
Terra
Mar
Total de Sondas
Anadarko
0
1
1
BP
0
1
1
Imetame
1
0
1
OGX
1
0
1
Petrobras
20
38
58
Shell
1
1
2
Statoil
0
2
2
UTC
2
0
2
Total
25
43
68
Fonte: ANP
Produção
..........................................
I. Evolução da Produção de Petróleo e Gás Natural em milhares de b/d (Ago/2013) Petróleo
2012
2013
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Offshore
1.823
1.742
1.831
1.864
1.920
1.875
1.836
1.673
1.743
1.817
1.926
1.804
1.839
Onshore
182
181
180
181
188
181
184
183
183
176
176
174
175
Total
2.004
1.924
2.011
2.045
2.108
2.056
2.020
1.856
1.926
1.994
2.103
1.978
2.014
Fonte: ANP Evolução da produção em milhares de b/d
14
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da Produção por Concessionário em boe/d Evolução da Produção de Óleo (boe/dia) Concessionário
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
2013 Jan
Fev
Mar
Abr
Mai Jun Jul Ago 1.916.233 1.930.763 1.889.150 1.823.368 1.875.371 1.829.178 1.752.968 1.830.551 1.801.118 1.882.868 1.794.222 1.820.666 Petrobras 0 22.037 36.801 38.367 47.040 45.074 4.242 7.223 51.884 54.445 47.178 49.850 Statoil 4.395 12.253 21.564 32.580 25.851 30.927 31.013 33.466 27.928 38.017 35.332 38.102 BG 0 3.958 24.534 25.578 31.360 30.050 2.828 4.815 34.590 36.297 31.452 33.233 Sinochem 53.410 45.366 35.119 20.141 24.726 29.668 16.295 8.072 21.961 21.230 17.061 22.116 Shell 9.138 8.724 6.630 12.452 8.871 12.137 11.695 14.418 14.449 14.412 11.164 12.472 Repsol Sinopec 1.735 3.667 8.606 9.808 9.102 9.581 9.743 9.271 6.742 10.875 11.319 11.834 Petrogal 25.729 36.961 6.421 3.896 0 0 0 17 6.039 10.616 8.369 6.129 Chevron 0 5.798 7.204 7.170 7.949 7.880 8.203 7.032 7.230 7.536 6.449 5.084 BP 11.155 8.787 6.515 3.416 4.209 5.249 1.154 851 4.336 3.994 2.711 4.824 ONGC Maersk 7.737 6.259 4.803 4.780 5.299 5.253 5.468 4.688 4.820 5.024 4.299 3.389 Energia/SK 9.107 13.077 2.266 1.375 0 0 0 6 2.132 3.747 2.954 2.163 Frade Japão 0 104 321 912 665 925 958 948 891 952 1.050 910 Gran Tierra 1.313 1.297 1.183 819 867 871 869 768 673 832 845 825 El Paso 652 664 575 589 628 562 563 601 562 582 606 609 Petrosynergy 183 272 204 311 289 346 344 310 323 316 244 315 Sonangol Queiroz 290 184 292 264 268 284 319 117 267 287 291 277 Galvão/Manati 125 131 196 189 199 189 170 172 184 185 206 206 Nova Petróleo 72 167 161 143 127 130 120 106 165 170 167 162 Partex 143 162 152 137 127 126 157 160 148 115 140 125 Recôncavo E&P 0 0 8.682 6.314 12.733 10.977 8.027 1.746 6.539 9.428 962 101 OGX 10 83 Petro Vista 5 8 50 135 8 15 161 172 203 221 234 67 UP Petróleo 64 41 65 59 60 63 71 26 59 64 65 61 Brasoil 64 41 65 59 60 63 71 26 59 64 65 61 Panoro 0 0 24 56 33 47 49 57 77 60 65 57 Santana 13 69 40 40 19 52 53 42 35 41 32 50 UTC 0 0 0 14 0 0 0 0 0 29 43 43 Petra 25 23 22 24 12 17 27 25 22 27 20 37 Aurizônia Severo & 44 37 26 17 12 13 13 3 28 29 20 22 Villares 5 23 10 19 15 18 14 22 20 23 21 21 Silver Marlim 3 4 10 10 4 7 14 13 11 9 7 19 Phoenix Central 0 2 16 18 21 21 20 17 18 9 18 18 Resources 2 18 EPG 202 376 93 34 39 27 41 39 35 32 38 17 Alvopetro 32 153 6 16 1 2 18 19 23 25 26 17 TDC 39 22 12 12 12 13 11 14 11 11 8 13 Cheim 5 46 17 16 6 34 24 16 12 14 12 12 Potióleo 8 7 7 4 6 6 5 7 4 0 0 7 Egesa 3 3 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 Genesis 2000 5 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ral 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Quantra 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ERG 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Panergy 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 ArClima 2 7 3 0 0 0 0 0 0 0 0 Vipetro 114 88 0 0 0 0 0 0 0 0 0 BrazAlta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Allpetro 6 7 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Odebrecht 5 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Nord 4 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Mercury 14 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Koch 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Orteng 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Delp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Logos 11.694 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Devon 2.053.772 2.101.606 2.061.846 1.970.193 2.055.988 2.019.808 1.855.730 1.925.838 1.993.601 2.102.587 1.977.695 2.014.020 TOTAL *Notas: Não Inclui Reinjeção. Produção terrestre da Petrobras inclui a UO SIX.
15
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução da produção por concessionário em boe/d
III. Evolução da Produção de Petróleo por Bacia Produção Agosto 2013 (Mil bbl/dia) 2013
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Campos
1.756
1.778
1.708
1.604
1.712
1.656
1.487
1.528
1.624
1.675
1.560
1.592
Santos
39
85
126
162
116
136
137
166
146
203
199
196
Potiguar
59
60
61
61
63
62
62
62
59
61
60
61
Recôncavo
44
44
43
44
42
44
44
45
44
44
44
44
Espírito Santo
68
50
39
37
36
34
38
40
38
39
35
36
Sergipe
41
42
40
38
38
39
38
38
37
37
35
40
Solimões
36
35
34
32
34
33
33
33
32
30
30
29
Ceará
6
6
5
8
8
8
8
8
8
8
7
7
Alagoas
6
5
5
4
4
4
4
4
4
4
4
4
Camamu
-
-
1
1
1
1
1
0
1
1
1
1
Tucano Sul
-
-
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Parnaíba
-
-
0
0
-
0
0
0
0
0
0
0
2.105
2.061
1.991
2.054
2.017
1.853
1.923
1.993
2.101
1.974
2.011
Bacia
Total 2.055 Fonte: ANP *Nota: Inclui condensado.
Evolução da produção por bacia em mil bbl/dia
2.500 2.000 Outras 1.500
Sergipe Espírito Santo
1.000 500 0
Recôncavo Potiguar Santos Campos
16
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS IV. Evolução da Produção de petróleo do pré-sal e evolução dos poços em produção (M boe/d) 400 350
SAPINHOÁ
300 BALEIA AZUL
250 200 150
LULA
100 POÇOS DE DIVERSOS OUTROS CAMPOS
50 0
J
F M A M J
J
A
S O N D
J
F M A M J
2011
J
A
S O N D
J
F M A M J
2012
J
A
S
5
5
5
2013
NÚMEROS DE POÇOS EM PRODUÇÃO
LULA
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
3
3
3
4
5
5
5
5
B.AZUL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
SAPINHOÁ
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
OUTROS
3
3
2
4
5
5
5
4
5
6
6
6
5
5
3
5
5
5
TOTAL
4
4
3
6
7
7
7
6
7
8
9
9
8
9
8
10
10
10
5
5
5
5
4
4
4
4
4
4
4
5
-
-
3
4
4
5
5
5
5
5
5
5
4
4
4
-
-
-
-
-
-
1
2
2
2
2
2
1
1
1
5
5
5
6
7
6
14
15
15
15
16
15
15
16
15
10
10
13
15
15
15
24
26
26
26
27
27
25
26
25
Nota: São destacados no gráfico os três campos que produzem somente dos reservatórios do Pré-sal: Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos, e Baleia Azul, na Bacia de Campos. No grupamento "Outros" são incluídos poços que produzem de reservatórios do Pré-sal em campos que produzem regularmente de poços em reservatórios pós-sal, listados, a seguir, com o número de poços do Pré-sal, em setembro de 2013, num total de 15, todos localizados na Bacia de Campos: Jubarte (3), Linguado (3), Marlim Leste (3), Pampo (2), Trilha (1), Marlim/Voador (1), Pirambu (1) e Caratinga/Barracuda (1). O Campo de Lula produz para o FPSO Cidade Angra dos Reis, desde stembro de 2009 e para o FPSO Cidade de Paraty, desde junho de 2013; em agosto, produziu para essas plataformas com respectivamente 4 e 1 poços. Sapinhoá produziu para o FPSO Cidade de S. Paulo com um único poço e Baleia Azul com 4 poços para o FPSO Cidade de Anchieta. A acentuada queda de produção do Campo de Lula em maio de 2013 foi decorrente de manutenção do FPSO Cidade Angra dos Reis. Fonte: ANP e Banco de Dados IBP
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Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Refino
...........................................
I. Volume de Petróleo e Derivados Processados (Agosto/2013) Volume de Petróleo e Derivados Processados (boe/dia) Petróleo / Derivado
Agosto
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Petróleo
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.079.871
2.064.579
Derivados - TOTAL
1.841.116
1.896.160
2.022.493
2.147.735
2.422.256
Asfalto
47.687
42.470
48.103
45.182
58.804
Coque
52.679
64.730
76.515
83.357
100.719
Gasolina A
370.603
405.106
450.784
486.292
572.233
1.553
991
1.334
1.530
2.264
GLP
131.891
136.351
142.988
141.018
152.074
Lubrificante
10.394
10.383
10.448
11.828
8.528
Nafta
126.757
109.370
110.675
96.836
97.347
Óleo Combustível
239.445
227.613
237.524
258.198
255.666
Óleo Diesel
993.330
Gasolina de Aviação
2013
713.924
732.938
781.999
855.393
Parafina
1.623
1.728
2.121
2.051
2.268
Querosene de Aviação
80.381
92.972
93.192
98.744
109.378
Querosene Iluminante
439
415
410
297
372
Solvente
8.697
6.365
4.907
7.620
9.752
Outros Energéticos Outros Não Energéticos Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
4.521
7.463
6.639
5.964
0
50.523
57.265
54.853
53.424
59.520
II. Volume de Óleo Refinado por Refinaria (Agosto/2013) Volume de Óleo Refinado por Refinaria (boe/dia) Refinaria
Agosto
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Riograndense (RS)
14.146
15.121
16.058
15.483
13.827
Pólo Guamaré (RN)
32.749
34.280
36.456
37.356
35.050
Refap (RS)
2013
150.295
150.026
156.858
199.994
202.857
Lubnor (CE)
7.945
6.971
7.847
8.395
8.777
Manguinhos (RJ)
4.210
10.062
10.451
35
276
Reduc (RJ)
221.986
217.471
227.317
243.392
236.521
Regap (MG)
147.304
133.548
148.203
150.484
132.049
Reman (AM)
42.153
42.795
37.914
38.256
35.087
Repar (PR)
171.512
194.448
199.379
209.296
209.596
RLAM (BA)
263.185
239.096
241.537
274.989
281.953
Dax Oil (BA) RPBC (SP) Recap (SP)
Replan (SP) Revap (SP) Univen (SP) TOTAL Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
464
1.070
1.572
1.099
1.526
160.529
151.751
156.724
175.927
182.521
36.493
42.937
53.267
52.355
53.711
322.252
379.309
395.434
423.011
424.944
242.720
241.965
246.914
249.742
245.794
8.583
5.220
789
58
90
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.079.871
2.064.579
18
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
.................................
Importações e Exportações
I. Evolução das Importações e Exportações em boe/d Período
Petróleo (boe/dia)
Derivados (boe/dia)
GN (boe/dia)
Total (boe/dia)
Imp
Exp
Saldo
Imp
Exp
Saldo
Imp
Saldo
Imp
Exp
Saldo
2010 (média)
336.142
664.728
328.586
435.860
249.840
-186.020
219.506
-219.506
991.508
914.568
-76.940
2011 (média)
390.145
636.341
246.196
482.684
245.831
-236.853
181.914
-181.914 1.054.743
882.172
-172.571
2012 (média)
309.090
576.819
267.729
431.179
271.938
-159.241
226.547
-226.547
848.756
-118.060
2013 (média)
392.162
357.019
-35.143
490.701
259.498
-231.202
295.883
-295.883 1.178.746
616.518
-562.228
jan/13
341.884
174.854
-167.030
621.854
197.709
-424.145
306.123
-306.123 1.269.862
372.563
-897.298
966.816
fev/13
338.886
406.180
67.293
420.251
162.908
-257.343
319.176
-319.176 1.078.313
569.088
-509.226
mar/13
341.580
436.523
94.943
450.862
260.963
-189.899
309.395
-309.395 1.101.838
697.487
-404.351
abr/13
380.409
250.171
-130.238
643.153
290.712
-352.441
285.227
-285.227 1.308.789
540.883
-767.906
mai/13
479.329
415.186
-64.144
613.548
268.812
-344.736
343.425
-343.425 1.436.302
683.998
-752.304
jun/13
289.932
285.385
-4.547
288.908
231.784
-57.124
251.408
-251.408
517.170
-313.078
jul/13
906.395
276.137
-630.258
457.911
326.775
-131.137
296.842
-296.842 1.661.149
602.912
-1.058.237
ago/13
199.829
401.360
201.531
517.318
240.559
-276.759
254.299
-254.299
971.445
641.919
-329.526
set/13
251.214
567.378
316.164
402.501
355.262
-47.238
297.052
-297.052
950.766
922.641
-28.126
Fonte: ANP
830.248
Importações e exportações em boe/dia
Total
1.200.000 1.000.000 800.000
Derivados
Petróleo
Gás Natural
600.000 400.000 200.000 0 2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) -200.000
set/13 2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) set/13
2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) set/13
2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) set/13
-400.000 -600.000
II. Evolução das Importações e Exportações em milhares de US$ FOB Período
Petróleo (103 US$ FOB)
Derivados (103 US$ FOB)
GN (103 US$ FOB)
Imp
Exp
Saldo
Imp
Exp
Saldo
Imp
841.378
1.357.770
516.392
1.081.678
587.952
-493.726
262.961
-262.961 2.186.018 1.945.722 -240.296
2011 (média) 1.177.921 1.815.454
637.533
1.616.918
789.991
-826.927
269.213
-269.213 3.064.052 2.605.445 -458.607
2012 (média) 1.119.470 1.693.251
573.782
1.504.692
900.719
-603.972
437.396
-437.396 3.061.557 2.593.971 -467.586
2013 (média) 1.351.566
958.986
-392.581
1.654.873
833.304
-821.569
605.503
-605.503 3.611.942 1.792.289 -1.819.653
473.625
2010 (média)
Saldo
Total (103 US$ FOB) Imp
Exp
Saldo
jan/13
1.220.020
-746.395
2.316.231
706.643
-1.609.587
641.045
-641.045 4.177.296 1.180.269 -2.997.027
fev/13
1.122.988 1.032.218
-90.770
1.372.803
502.257
-870.547
645.329
-645.329 3.141.120 1.534.475 -1.606.645
mar/13
1.267.772 1.290.210
22.437
1.489.093
908.519
-580.575
662.715
-662.715 3.419.580 2.198.728 -1.220.852
abr/13
1.406.354
-730.679
2.287.864
944.059
-1.343.805
592.996
-592.996 4.287.213 1.619.733 -2.667.480
mai/13
1.439.387 1.096.946
-342.442
2.179.825
848.673
-1.331.152
785.324
-785.324 4.404.536 1.945.618 -2.458.918
675.674
jun/13
971.223
728.293
-242.929
991.489
756.997
-234.493
461.664
-461.664 2.424.377 1.485.290 -939.087
jul/13
3.144.117
692.158
-2.451.959
1.369.580
1.006.479
-363.100
598.381
-598.381 5.112.078 1.698.638 -3.413.440
ago/13
708.376
1.088.002
379.626
1.589.149
751.736
-837.413
483.470
-483.470 2.780.995 1.839.738 -941.257
set/13 Fonte: ANP
883.859
1.553.745
669.886
1.297.823
1.074.370
-223.453
578.604
-578.604 2.760.286 2.628.115 -132.171
19
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução das Exportações de Petróleo por País Evolução das Exportações por País (Milhões US$ F.O.B) 2013
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Estados Unidos
321
493
465
318
249
216
160
158
401
334
342
368
637
China
338
449
403
264
0
267
656
194
202
295
0
396
364
Chile
92
153
89
71
0
78
109
40
179
0
31
59
141
Demais Países
595
765
735
281
0
472
366
284
315
100
319
264
412
1.346
1.860
1.692
934
249
1.032
1.290
676
1.097
728
692
1.088
1.554
País
Total
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Exportações por país (Milhões US$ F.O.B.)
IV. Evolução das Importações de Petróleo por País Evolução das Importações por País (Milhões US$ F.O.B) 2013
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Nigéria
467
679
630
714
763
333
618
771
777
455
1.759
625
326
Arábia Saudita
158
224
241
260
451
230
356
0
440
213
648
0
0
Argélia
19
21
82
93
0
0
120
164
0
70
222
71
191
Iraque
62
75
80
43
0
0
104
0
107
21
124
0
27
Guiné Equatorial
35
41
13
90
0
77
0
355
108
45
52
0
176
Estados Unidos
17
22
7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Demais Países
84
110
65
País
Total 841 1.173 1.117 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
143
0
475
70
109
0
163
318
0
155
1.344
1.214
1.115
1.268
1.399
1.432
968
3.124
696
875
Importações por país (Milhões US$ F.O.B.)
20
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
...................................
Arrecadações e tributos
I. Participações Especiais (2º Trimestre/2013) Participações Especiais Consolidação das Participações Governamentais e de Terceiros (Mil R$) Beneficiário
Média dos trimestres de 2010
Média dos trimestres de 2011
Média dos trimestres de 2012
Média dos trimestres de 2013
1º Trimestre 2013
2º Trimestre 2013
UNIÃO MMA
291.750
316.228
388.497
361.773
393.274
330.272
MME
1.167.001
1.264.911
1.551.398
1.447.092
1.573.096
1.321.087
0
0
42.002
139.986
90.482
189.489
17.100
17.354
16.846
FUNDO SOCIAL
ESTADOS AM
7.508
11.927
15.751
BA
1.266
425
1.817
2.591
2.294
2.888
ES
58.984
127.310
243.542
204.253
202.067
206.440
RJ
1.095.084
1.120.059
1.317.113
1.340.890
1.443.005
1.238.774
RN
2.173
2.662
4.021
5.010
5.029
4.990
SE
1.986
2.528
3.272
2.952
3.164
2.740 4.211
MUNICÍPIOS AM
1.877
2.982
3.938
4.275
4.338
BA
317
106
454
648
573
722
ES
14.746
31.828
60.886
51.063
50.517
51.610
RJ
273.771
278.119
329.278
335.222
360.751
309.694
RN
543
665
1.005
1.252
1.257
1.248
SE TOTAL GERAL Fonte: ANP
496
632
818
738
791
685
2.917.503
3.160.381
3.963.793
3.914.844
4.147.992
3.681.697
Participações Especiais
II. Royalties Royalties (R$) Beneficiários
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Estados
275.404.553
319.973.601
408.065.749
395.713.655
Outubro 2013 453.707.404
Municípios
317.515.455
370.057.700
471.720.697
456.763.777
522.476.082
Fundo Especial
74.342.158
86.131.635
109.668.657
105.788.083
121.450.610
Comando da Marinha
148.684.317
172.263.270
200.496.454
191.602.537
242.901.220
MCT
115.295.999
133.902.931
151.394.993
144.589.422
171.995.230
FUNDO SOCIAL
-
-
37.812.007
38.564.344
17.054.094
Total
931.242.483
1.082.329.137
1.379.158.557
1.333.021.819
1.529.584.640
Fonte: ANP
21
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Royalties
Gás Natural
.........................................
I. Preços do Gás Natural (Julho/2013) Preços do Gás Natural (Julho 2013) Preço Petrobras para Distribuidoras - Preço US$/MMBTU (Preços isentos de tributos e encargos) Região Nordeste (Importado)
Media 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
jan/13
fev/13
mar/13
abr/13
mai/13
jun/13
jul/13
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Nordeste (Nacional)
10,2178 12,1433 12,8214 13,1691 13,2637 13,6300
13,5641
13,4329 13,4837 12,6266 12,1825
Sudeste (Importado)
7,3704
8,9354
10,0552 10,1869 10,2048 10,2048
10,2048
10,2295 10,2295 10,2295 10,0054
Sudeste (Nacional)
9,9461
11,5509 12,3605 12,8854 12,9965 13,3597
13,2951
13,1670 13,1717 12,3346 11,8730
Sul (Importado)
7,3667
8,9278
9,6544
10,2263
10,2587 10,2587 10,2587 10,0247
-
-
-
Sul (Nacional) Centro Oeste (Importado)
8,3339
10,2114 10,2263 10,2263 -
-
-
10,1258 11,4063 11,4993 11,5147 11,5147
Centro Oeste (Nacional) Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Agosto de 2013 *Preços do Gás nacional sem o desconto de 32% dado para as distribuidoras das regiões Nordeste e Sudeste, a exceção da GASMIG
-
-
-
-
11,5147 -
-
-
-
-
11,5546 11,5546 11,5546 11,2870 -
-
-
-
II. Preços internacionais do Gás Natural (Julho/2013) Preços Internacionais (Julho 2013) Preços Internacionais (US$/MMBtu) Gás russo na fronteira da Alemanha NBP *
Media 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
jan/13
fev/13
mar/13
abr/13
mai/13
jun/13
jul/13
7,94
10,23
11,56
11,35
11,39
11,36
11,36
11,64
11,41
11,32
10,98
6,39
9,35
8,91
10,16
10,60
10,24
10,29
10,33
9,81
9,88
9,94
Henry Hub
4,38
4,00
2,72
3,73
3,33
3,33
3,81
4,17
4,04
3,83
3,62
Petróleo Brent
14,16
19,82
19,83
19,23
20,12
20,75
19,46
18,33
18,36
18,37
19,19
Petróleo WTI 14,14 16,93 Petróleo Brent (US$/ 79,48 111,25 Bbl) Petróleo WTI (US$/Bbl) 79,37 95,04 Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Agosto de 2013
16,77
17,06
16,86
16,98
16,59
16,39
16,88
17,07
18,63
111,31
107,91
112,93
116,46
109,24
102,88
103,03
103,11
107,72
94,12
95,74
94,65
95,30
93,12
92,02
94,72
95,79
104,55
22
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Balanço do Gás Natural (Julho/2013) Balanço do Gás Natural no Brasil (boe/dia) Ano PRODUÇÃO NACIONAL
Média 2010 Média 2011 Média 2012 Média 2013
2013 Jul
395.252
414.687
443.935
483.120
493.750
Reinjeção
78.811
69.628
60.885
60.068
68.622
Queima e Perda
41.764
30.254
24.845
23.209
18.366
Consumo nas Unidades de E&P Consumo nas Unidades de Transporte e Armazenamento / Ajustes Absorção em UPGNs (GLP, C5+)
61.137
63.842
66.483
67.364
68.496
14.781
16.605
19.750
28.807
30.946
22.392
21.574
22.140
22.203
22.392
Oferta de Gás Nacional ao Mercado 176.366 Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Agosto de 2013
212.784
249.894
281.406
284.928
217.313
179.260
226.685
300.590
278.513
169.259
168.944
173.221
199.764
199.764
0
0
0
1.761
0
Gás Natural Liquefeito - GNL
48.054
10.315
53.463
99.065
78.748
Consumo em Transporte na Importação
5.598
IMPORTAÇÃO Bolívia Argentina
5.850
5.850
7.045
7.107
173.410
220.835
293.545
271.405
388.081
386.194
470.729
574.952
556.334
Vendas nas Distribuidoras de Gás Natural 312.792 Consumo Instalações Industriais Produtor 57.363 (Refinarias/ FAFENS) Consumo Termoelétrico Direto do Produtor (Fafen/ Termobahia/ Canoas/ 17.863 Termoceará/ TermoaçúTermoaçú/Euzébio Rocha) Participação do Gás Nacional na Oferta 45,4% Total ao Mercado Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Agosto de 2013
299.835
359.274
438.022
406.070
70.949
79.818
76.547
81.893
15.473
31.638
60.382
68.370
55,1%
53,9%
49,0%
51,2%
Oferta de Gás Importado ao Mercado 211.715 Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Agosto de 2013 OFERTA TOTAL AO MERCADO
388.018
386.194
470.729
574.952
556.334
Industrial
CONSUMO DE GÁS NATURAL POR SETOR
222.722
256.939
263.040
256.373
267.883
Automotivo
34.594
33.965
33.462
31.889
31.449
Residencial
4.969
5.472
5.787
5.975
7.422
Comercial
3.963
4.277
4.529
4.592
4.969
Geração de Energia Elétrica
99.190
65.540
144.854
259.580
227.125
Co-geração
18.240
18.932
18.366
15.787
16.668
Outros (Inclui GNC) 4.277 Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Agosto de 2013
1.069
692
692
755
Balanço do gás natural em boe/dia
23
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS IV. Evolução da Produção de Gás Natural por Concessionário Evolução da Produção de Gás Natural (boe/dia)
Petrobras OGX Queiroz Petra BG El Paso Brasoil Panoro Petrogal Shell Repsol Sinopec Chevron Statoil Sinochem ONGC Frade Japão Gran Tierra BP Petrosynergy Maersk Energia UTC Sonangol Aurizônia Petro Vista UP Petróleo Phoenix Santana Potióleo Nova Petróleo Severo Villares EPG Recôncavo E&P Cheim ERG Silver Marlim TDC Partex Alvopetro Panergy Central Egesa Genesis 2000 Ral Quantra Anadarko Devon Allpetro ArClima BrazAlta Koch Mercury Nord Odebrecht Vipetro Total *Nota: Não Inclui Fonte: ANP
Média Média 2010 2011 278.540 310.259 0 0 17.525 11.634 0 1.153 2.317 6.488 6.774 3.894 2.585 3.894 2.585 456 690 2.427 2.378 845 982 1.746 2.765 0 271 0 44 203 233 618 978 7 0 136 71 69 128 91 2 12 5 10 5 3 1 0 0 0 0 0 10 4 4 6 6 4 4 2 2 6 70 2 5 4 12 0 16 38 2 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 184 0 0 0 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 318.235 345.005 Reinjeção
Média 2012 337.542 313 17.357 2 4.856 6.559 3.857 3.857 1.985 2.179 595 519 370 247 228 183 39 117 90 78 10 18 6 2 3 2 4 5 5 3 2 123 1 0 1 8 53 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 381.222
Média 2013 Jan Fev 358.908 368.841 363.884 14.504 2.251 8.561 16.616 18.592 18.677 6.134 800 3.529 6.052 5.924 7.100 4.682 4.972 4.952 3.692 4.131 4.151 3.692 4.131 4.151 2.170 2.273 2.365 1.263 1.481 1.859 1.610 1.315 2.119 259 0 0 295 334 338 197 223 226 138 151 213 91 0 0 102 74 103 123 154 147 93 119 108 82 103 98 13 5 12 11 10 11 8 3 4 2 9 13 0 0 5 2 3 4 3 4 5 2 8 3 5 5 3 2 2 1 4 3 3 3 2 3 3 79 127 108 2 1 2 1 0 0 1 1 1 3 3 2 34 55 46 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 421.723 416.108 422.794
2013 Mar Abr Mai 368.271 359.628 343.133 10.492 18.148 17.299 18.590 5.504 18.167 4.392 7.758 7.328 7.102 6.828 5.279 4.930 4.319 3.878 4.131 1.223 4.037 4.131 1.223 4.037 2.394 2.305 1.748 1.345 647 1.364 2.092 2.062 1.824 0 4 416 59 72 391 39 48 261 48 41 188 0 1 147 107 106 100 149 113 116 100 98 82 99 75 77 13 16 14 11 10 11 8 9 9 16 16 16 5 6 6 4 5 6 5 6 5 3 3 3 2 0 4 3 3 3 2 3 2 129 88 111 1 2 2 0 2 2 1 1 1 3 3 3 55 38 48 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 428.734 410.415 410.120
Jun 364.183 20.229 18.561 8.537 6.208 4.877 4.125 4.125 2.143 1.243 1.719 686 427 284 148 242 107 116 80 77 16 11 9 21 5 5 6 3 4 3 2 65 2 2 2 3 28 0 0 0 0 438.303
Jul 356.039 19.158 18.177 8.200 5.208 4.801 4.039 4.039 2.166 978 858 550 357 238 117 194 117 105 81 70 13 9 7 25 4 5 5 3 3 4 2 4 2 3 2 3 2 0 0 0 0 0 425.588
Ago 347.283 19.893 16.656 8.525 4.765 4.725 3.701 3.701 1.969 1.186 889 412 383 255 197 145 102 81 75 54 16 13 11 9 7 7 5 4 4 4 4 3 3 2 2 2 1 1 1 0 0 0 0 0 415.095
24
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução da produção de gás natural por concessionário em boe/d
Biodiesel
..........................................
I. Evolução da Produção de Biodiesel em boe/dia Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) Biodiesel
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Jan
3.471
15.579
18.332
29.914
37.805
39.161
45.957
Fev
3.804
16.719
18.021
39.996
39.712
46.546
44.623
Mar
4.593
12.920
26.781
43.450
47.369
44.814
46.819
Abr
3.936
13.492
22.110
38.766
42.012
38.236
53.168
Mai
5.276
15.420
21.033
41.133
44.736
43.221
49.899
Jun
5.694
21.546
29.591
42.968
48.552
45.056
49.572
Jul
5.421
21.870
31.359
42.088
50.703
46.735
52.889
Ago
8.919
22.224
33.901
46.902
50.305
51.622
50.240
Set
9.647
27.729
33.658
46.123
49.055
52.885
-
Out
10.877
25.731
31.816
40.558
48.266
51.234
-
Nov
11.825
24.743
34.844
43.582
49.729
51.735
-
Dez Média Mensal Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
9.945
22.735
30.523
38.115
44.002
49.486
-
6.951
20.059
27.664
41.133
46.021
46.728
49.146
Evolução da produção de biodiesel em boe/dia
25
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da Produção de Biodiesel por UF em boe/dia Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) 2013
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Bahia
1.585
2.273
3.973
3.699
4.224
4.123
4.102
4.197
3.186
3.311
3.303
3.145
Ceará
1.143
767
1.072
1.504
1.703
1.506
1.569
1.691
1.404
1.355
1.447
1.355
Goiás
7.622
8.712
10.327
10.557
9.787
10.406
10.794
12.313
10.452
10.763
10.435
9.504
Mato Grosso
9.791
8.615
8.153
7.418
5.936
5.245
8.364
9.726
6.768
7.575
7.700
8.028
Minas Gerais
1.253
1.320
1.377
1.556
1.622
1.507
1.687
1.666
1.192
1.758
1.447
1.565
40
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.201
1.979
2.064
2.933
2.359
2.404
2.385
1.914
2.425
2.851
4.295
4.832
Estado
Pará Paraná Piauí São Paulo
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
5.643
5.085
2.725
2.750
3.474
3.482
3.541
4.086
2.270
1.052
2.112
1.982
Tocantins
1.492
1.744
1.207
726
426
310
1.090
1.742
786
687
345
417
Rio Grande do
10.443
14.856
13.860
14.867
13.510
12.135
11.852
14.178
17.542
16.410
17.318
15.992
Rondônia
107
39
144
218
206
196
213
246
184
234
215
250
Maranhão
322
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Mato Grosso
135
535
1.530
3.028
2.868
3.348
2.280
3.088
3.812
3.717
2.776
2.331
Rio de Janeiro
348
133
293
138
268
272
32
62
74
83
167
151
Santa Catarina
-
-
-
647
-
-
-
-
592
464
845
686
Brasil 41.123 46.058 46.726 50.039 46.384 44.933 47.909 54.910 50.685 50.260 52.405 50.240 Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
Etanol
...........................................
I. Evolução da Produção (Safra 2013-2014) Evolução Mensal da Produção de Etanol (boe/d) Safras
Etanol Anidro
Etanol Hidratado
Etanol Total
05/06
132.045
140.346
272.391
06/07
139.200
169.805
309.005
07/08
145.864
240.933
386.797
08/09
165.502
310.207
475.710
09/10
119.554
323.984
443.538
10/11
138.329
337.355
475.684
11/12
148.605
242.667
391.273
12/13
167.034
237.161
404.195
13/14(*)
269.640
372.859
642.498
15-abr-13
27.185
125.451
152.635
01-mai-13
86.067
241.973
328.040
01-jun-13
172.627
305.966
478.593
01-jul-13
192.082
318.234
510.316
01-ago-13
243.801
352.763
596.564
269.640
372.859
642.498
Safra 2013/2014 - Posição Acumulada
01-set-13 * Posição em 01/09/2013 ** Fonte: MAPA Fonte: ANP
26
Novembro 2013 Ano V – Número 10
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da exportação de etanol Evolução da Exportação de Etanol Ano Volume (Mil boe/dia) US$ FOB (Milhões US$) Fonte: MAPA 1m3 = 6,28981 boe
2013
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
32,7
33,8
52,2
51,7
71,4
46,8
15,0
21,7
28,6
58,8
71,7
99,4
84,5
119,7
182,2
163,7
230,3
136,8
50,8
71,9
93,9
188,5
223,5
314,3
Evolução da exportação de etanol em mil boe/dia
III. Evolução de Preços do Etanol Hidratado Evolução dos Preços do Etanol Hidratado por Estado R$/litro Estados
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
AC
2,40
2,48
2,52
2,63
AL
1,98
2,27
2,27
AM
2,02
2,29
AP
2,18
2,28
2013
2013
Estados
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
2,65
PB
1,83
2,09
2,17
2,25
2,30
2,41
2,47
PE
1,84
2,10
2,12
2,27
2,30
2,32
2,43
2,44
PI
1,97
2,28
2,25
2,40
2,42
2,30
2,38
2,47
PR
1,58
1,96
1,99
1,96
1,86
Ago
Ago
BA
1,86
2,10
2,11
2,26
2,26
RJ
1,84
2,24
2,23
2,29
2,26
CE
1,87
2,12
2,16
2,33
2,35
RN
1,95
2,22
2,23
2,40
2,44
DF
2,00
2,20
2,26
2,27
2,27
RO
2,08
2,38
2,41
2,44
2,47
ES
2,02
2,38
2,46
2,51
2,45
RR
2,29
2,45
2,54
2,67
2,76
GO
1,52
1,97
1,90
1,94
1,85
RS
1,97
2,37
2,43
2,44
2,41
MA
1,85
2,17
2,19
2,36
2,34
SC
1,94
2,35
2,38
2,43
2,36
MG
1,80
2,15
2,13
2,12
2,04
SE
1,93
2,22
2,22
2,47
2,52
MS
1,78
2,07
2,13
2,17
2,10
SP
1,51
1,87
1,87
1,85
1,74
MT
1,68
1,95
1,98
1,98
1,98
TO
1,89
2,11
2,17
2,25
2,26
PA Fonte: ANP
2,08
2,33
2,34
2,52
2,55
Brasil
1,91
2,20
2,23
2,31
2,31
Evolução dos preços do etanol hidratado (R$/litro) 3 2,8 2,6 2,4 2,2 2 1,8 1,6 1,4 Média 2010
Média 2011
RR (mais caro)
Média 2012 Média Brasil
Média 2013
ago/13
SP (mais barato)
27
Novembro 2013 Ano V – Número 10
EXPEDIENTE Presidente..................................................João Carlos de Luca Secretário Executivo.....................................Milton Costa Filho Conselho Editorial.......................................Milton Costa Filho Felipe Dias Tatiana Campos
Francisco Ebeling
Edição.......................................................Francisco Ebeling e Ricardo Capone Edição de conteúdo (parte internacional)........... Eraldo Porto e Luiz Guerra Edição de conteúdo (parte nacional)..................Wagner Freire Edição de conteúdo (estatísticas)......................IEPUC Cartuns e Ilustrações......................................Gabriel Brasil Layout........................................................Multimedia Design Studio
............................................... Contato.....................................................(21) 2112-9024 / monitor@ibp.org.br
Para a obtenção de outros dados relevantes relacionados ao mercado de petróleo e seus derivados recomendamos, dentre outras, as seguintes páginas na internet: sobre mercados internacionais: www. bp.com; www.opec.org; www.iea.org. Sobre mercados futuros de energia: www.nymex.com; www.theice. com; www.gptc.com. Sobre mercado doméstico: www.anp.gov.br e www.petrobras.com.br. Sobre álcool: www.cepea.esalq.usp.br/indicador/alcool. As notícias, em geral, têm como fontes publicações especializadas sobre a indústria do petróleo tais como o Platts, Copyright 2012 The McGraw-Hill Companies (www.platts.com), o Argus Global Market – AGM, Copyright 2012 Argus Media Ltd. (www.argusmedia.com) e o ICIS e são interpretadas pelos editores.
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