ISSN 2176-5464
Setembro 2013 Ano V – Número 9
Sumário
............... Editorial
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O mercado internacional, por Eraldo Porto e Luiz Guerra..02 Estatísticas de Petróleo, Gás e Biocombustíveis....09 Expediente.......................................................28
Cara leitora, caro leitor, O grande destaque do mês foram as novidades relacionadas à 1ª Rodada do Pré-sal, que irá leiloar o campo de Libra. A ANP divulgou a lista das empresas que pagaram a taxa de participação. São elas, com os respectivos países entre parênteses: CNOOC International Limited (China), China National Petroleum Corporation (CNPC) (China), Ecopetrol (Colômbia), Mitsui & CO (Japão), ONGC Videsh (Índia), Petrogal (Portugal), Petrobras (Brasil), Petronas (Malásia), Repsol/Sinopec (Espanha e China), Shell (Países Baixos e Inglaterra) e Total (França). A rodada de licitação, marcada para o dia 21 de outubro, deve ocorrer em um ambiente de grandes incertezas, em face de um escândalo em que o governo norte-americano teria espionado a Petrobras e a Presidência da República. Ainda no âmbito das rodadas de licitação de 2013, vale destacar que em 26/09 a ANP publicou o edital e o modelo dos contratos da 12ª rodada. No plano internacional, destacou-se a elevação dos preços do mercado internacional de petróleos. Com uma possível intervenção norte-americana na guerra civil da Síria, especulada ao longo do mês de agosto, o preço do petróleo WTI fechou na casa dos US$109,00/b, o nível mais alto atingido no último ano e meio. No entanto, a trajetória que o preço do petróleo deverá tomar nos próximos anos ainda é uma grande incógnita. Com a pesada negativa da Rússia à invasão, é provável que essa alta seja momentânea. E, ademais, em razão de uma crescente diminuição da dependência norte-americana em relação ao petróleo que importa, a expectativa é que os preços caiam ainda mais. No médio prazo, uma diminuição muito grande poderia inviabilizar uma parte da nova produção norte-americana que chega ao mercado, o que poderia desencadear, no longo prazo, um novo ciclo de alta dos preços, por que os Estados Unidos teriam que importar novamente mais petróleo. Diante desses desdobramentos, há incertezas em relação à produção do pré-sal, uma vez que os custos de capital e operacionais para produzir um barril de petróleo naquela província petrolífera ainda são bastante elevados. A edição de setembro do Monitor IBP, além da tradicional análise do mercado internacional do petróleo por Eraldo Porto e Luiz Guerra, traz as estatísticas de petróleo, gás e biocombustíveis no Brasil. Desejamos uma agradável leitura!
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Setembro 2013 Ano V – Número 9
O MERCADO INTERNACIONAL Visão geral do mercado
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Grandes empresas integradas de petróleo, sejam elas controladas por capitais privados ou estatais, têm se defrontado com uma questão estrutural relevante, nos seus planos de investimentos: como abordar o segmento de downstream, notadamente o refino de petróleo? Há uma crença disseminada na indústria que os bons resultados da exploração e produção é o que obriga muitas companhias a restringirem investimentos em outros segmentos, com uma visão de curto prazo. Mas, no longo prazo, companhias integradas são comercializadoras de combustíveis e suas receitas dependem do downstream. Levantamentos e análises feitos através do exame dos balanços publicados por grandes empresas de petróleo indicam que, enquanto a comercialização de derivados segue sendo o esteio das estratégias das majors, o refino vai ficando para trás. Por exemplo, dados combinados das companhias BP, ExxonMobil, Total, Shell e Chevron expõe a ênfase que vem sendo dada na atividade comercial por este grupo de petroleiras (fonte: www.opec.org): Total geral: BP, ExxonMobil, Total, Shell e Chevron (valores de 2012) Petróleo produzido
8,7 milhões de barris/dia
Petróleo processado
13,7 milhões de barris/dia
Venda de derivados
24,2 milhões de barris/dia
Venda de Gás Natural
44,8 milhões de ft3/dia
O quadro demonstra que os volumes médios de venda dos derivados destas gigantes da indústria do petróleo são quase o dobro dos volumes de petróleo processados em seus sistemas de refino. E sua produção de petróleo é bem inferior ao refino efetivo. Traduzindo, refinam crus próprios e de terceiros e transacionam com grandes volumes produzidos por outras refinadoras. A estratégia comercial das majors está fundamentada na presença global de sua rede de armazenamento e distribuição e na capacidade de aproveitar os desbalanceamentos entre regiões. A dominância na produção, comercialização e distribuição de derivados transformou as grandes companhias, inclusive algumas estatais, nas maiores trading companies da atualidade. Apesar da alienação recente de várias refinarias antigas e de baixa complexidade, nota-se que, nos últimos anos, os investimentos retornaram ao segmento para lastrear a linha estratégica mostrada acima. Com isso, uma nova capacidade de refino está sendo implantada. Exemplos de ações nesse sentido serão mencionados a seguir: 1º exemplo. A Motiva Enterprises realizou expressivo investimento em sua refinaria localizada em Port Arthur, no Texas, visando à aumentar a capacidade de processamento
e o grau de complexidade da planta. A Shell detém 50% da Motiva Enterprises, enquanto os restantes 50% são de propriedade da empresa saudita Saudi Aramco. A Shell está presente de forma integrada no mercado norte-americano e é uma das maiores do setor. Quando a obra terminou – em maio de 2012 – após cinco anos de trabalho e investimentos, a capacidade de refino fora ampliada de 325 mil para 600 mil barris/ dia, conferindo à Motiva o título de maior refinaria dos Estados Unidos. Sendo também uma das mais complexas, está apta a processar crus pesados e com elevados teores de contaminantes, tais como enxofre, nitrogênio, metais etc, vendidos com expressivos descontos, em relação aos petróleos leves e de baixos teores de enxofre. Para a Shell os maiores benefícios deste alto investimento virão dos projetos de exploração em campos de petróleos pesados de países sul-americanos e no Canadá. Neste país, a empresa acredita que serão encontrados até 20 bilhões de barris em reservas de óleo pesado. Mas, a expansão é estrategicamente mais importante para a Saudi Aramco. Em três anos, a petroleira saudita planeja inaugurar a produção do que talvez seja sua última jazida gigantesca: o campo de Manifa, que se estende da costa leste do país até o Golfo Pérsico. Descoberto em 1957, deixou de operar logo após e vai agora produzir 900 mil barris/dia de petróleo pesado. 2º exemplo. As empresas chinesas PetroChina e Sinopec planejam adicionar cerca de 3,5 milhões barris/dia de nova capacidade de refino, a partir de 2014. Embora ainda dependam de licenças ambientais – o governo chinês tem se mostrado muito preocupado com a poluição – os projetos estão sendo executados com o consentimento provisório do NDRC, o mais alto órgão de planejamento do país. A estatal CNPC, cujo braço de E&P é a Petrochina, e o maior refinador local Sinopec enfrentam um período de dúvidas quanto ao crescimento da demanda de derivados e podem ajustar seus planos de expansão à realidade doméstica, investimento de forma mais lenta.
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O MERCADO INTERNACIONAL Mercado de Petróleos
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As médias semanais dos preços spot dos petróleos WTI e Brent da última semana do mês de agosto de 2013 foram, respectivamente, US$ 108,33/b e US$ 115,32/b. A evolução dos preços dos petróleos de referência foi a seguinte: Cotações em agosto de 2013 (em US$/barril): Médias semanais
WTI
Brent
1 semana (29 de julho - 2 de agosto)
105,54
108,61
2] semana (5 - 9)
105,17
108,56
3ª semana (12 - 16)
106,97
110,73
4ª semana (19 - 23)
105,48
111,12
5ª semana (26 - 30
108,33
115,32
104,67
107,93
106,57
111,28
ª
Média mensal julho * Média mensal agosto *
(*) As médias mensais apresentadas são obtidas diretamente da fonte, a EIA/DOE, que calcula os valores a partir das cotações diárias dos petróleos. Dependendo do número de dias do mês e, também, da ocorrência de grandes variações de preços nos últimos dias do mês, as médias mensais mencionadas podem ser diferentes daquelas calculadas a partir das médias semanais acima relacionadas.
No mês de agosto, dois fatos relevantes ligados ao suprimento (oferta) de petróleo bruto no mercado internacional cooperaram substancialmente para o grande aumento de preços da commodity. Um dos problemas ocorreu com as exportações de petróleo da Líbia, que caíram para apenas 145 mil barris por dia, ou seja, pouco mais de 10 por cento de sua atual capacidade de exportação, que é de cerca de 1,25 milhão de b/d. O ministro líbio do Petróleo Abdelbari al-Arusi culpou principalmente alguns trabalhadores e agitadores que lutam e pressionam pela autonomia de certas regiões, que deflagaram greves que, segundo ele, custaram ao país mais de US$ 2 bilhões em receitas. No final de julho, o fechamento simultâneo dos dois maiores terminais de exportação de petróleo da Líbia – Es Sider e Ras Lanuf – provocou a pior queda de exportações de petróleo desde a guerra civil de 2011. Os dois terminais foram fechados por seguranças armados, por cerca de um mês. Estes seguranças eram os mesmos que garantiam, anteriormente, o funcionamento das operações. Por isso, os compradores de petróleo bruto da Líbia só foram capazes de retirar o produto através de duas plataformas offshore – Bouri e Al Jurf – e também do terminal de Marsa Al Brega, porto situado no leste do país, que foi o único que retomou as exportações. Os carregamentos que deveriam ser efetuados através do terminal de Zawiya Ocidental, que tem capacidade
de 230 mil b/d, também foram interrompidos (Reuters 29/08/2013). Entretanto, o fato mais importante esteve ligado à iminência dos EUA de intervir na guerra civil da Síria, no fim do mês de agosto. Com isto, o preço do petróleo WTI fechou na casa dos US$109,00/b, o nível mais alto atingido no último ano e meio. Foi quando o secretário de Defesa Chuck Hagel disse que as forças americanas estavam prontas para agir, aguardando apenas uma autorização do presidente Barack Obama para atacar, como uma resposta à alegada utilização de armas químicas pelo governo sírio no conflito. Além disto, o Secretário de Estado John Kerry adicionou que era "inegável" que o governo sírio teria usado armas químicas. A marinha dos EUA já havia enviado quatro destroyers para a parte oriental do Mar Mediterrâneo, em posição possível de “atingir qualquer posição sensível dentro da Síria”. Além disto, os EUA têm também aviões na região, prontos para atuar. Com isto, o contrato futuro de petróleo para entrega em outubro subiu US$3,00/b, ou seja, 2,9%, fechando a US$109,01/b na New York Mercantile Exchange. Esse foi o maior preço de fechamento desde fevereiro de 2012, embora o petróleo continue muito abaixo de seu fechamento recorde de US$145,29/b, atingido em 3 de julho de 2008. Embora a Síria não seja um grande fornecedor de petróleo, a grande preocupação do mercado é sobre o papel do Irã, aliado chave da Síria e um grande produtor de petróleo que faz fronteira com o Iraque, outro grande produtor de petróleo na região (Oil.com/ Boston Herald 29/08/2013). Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em petróleo: 1- Segundo a EIA - Energy Information Administration - em informativo do mês de agosto de 2013, a média mensal dos preços do petróleo aumentou pelo quarto mês consecutivo. Para a agência, o preço spot do petróleo bruto Brent foi, em média, de US$108,00/b, durante o primeiro semestre de 2013. A nova previsão é que o preço médio deverá passar para US$109,00/b ao longo do segundo semestre de 2013 e cair para US$102,00/b em 2014, respectivamente, US$5,00/b e US$2,00/b mais elevado do que última previsão realizada no do mês passado. Para o WTI, West Texas Intermediate, os preços serão, em média, US$101,00/b durante o quarto trimestre de 2013 e US$96,00/b durante 2014. Na publicação das novas previsões, a EIA fez questão de ressaltar que “as previsões de preços de energia são altamente incertas e que os valores realizados podem diferir significativamente dos níveis projetados”.
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O MERCADO INTERNACIONAL Ainda de acordo com o mesmo relatório, interrupções não previstas nas produções de petróleo dos países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e dos produtores não OPEP atingiram cerca de 2,7 milhões de b/d, o nível mais alto de redução de produção desde janeiro de 2011. Desse volume, 600 mil b/d foram atribuídos aos produtores de fora da OPEP, enquanto os produtores da OPEP representaram os restantes 2,1 milhões b/d. A parcela da OPEP atingiu o valor de redução mais alto desde janeiro de 2009, quando o EIA começou a acompanhar esta informação. 2- A Goldman Sachs elevou suas previsões para os preços de petróleo nos próximos três e seis meses. Segundo novo estudo, os preços do Brent foram revisados dos atuais US$ 105/b para US$ 110/b em três meses e US$108/b em seis meses, respectivamente. A Goldman Sachs indica como principais causas para a elevação as interrupções das exportações de petróleo da Líbia e as restrições na produção do Iraque. A previsão de preços do banco de investimento para 12 meses manteve-se inalterada em US$ 105/b, pois acreditam que o crescimento da produção de petróleo, tanto da OPEP quanto dos produtores fora da Opep, irá equilibrar as reduções de estoques em meados de 2014. Estoques de petróleo mais baixos poderiam empurrar a cotação do Brent para cerca de US$ 115/b no curto prazo, mas, por outro lado, os preços muito elevados poderiam desencadear a liberação de reservas estratégicas de petróleo dos países importadores, caso os preços dos combustíveis atinjam níveis preocupantes. Segundo o banco, o risco geopolítico atual continua elevado e a demanda por petróleo está acima das expectativas. A estimativa é que, em 2013, a demanda mundial de petróleo cresça, em média, 1,1 milhão b/d em relação ao mesmo período do ano passado (Argus News 18/08/2013). 3 - Equipes federais de fiscalização dos Estados Unidos estão realizando verificações de segurança nos locais das transferências ferroviárias de petróleo da região petroleira de Bakken, após o grande desastre ferroviário ocorrido no Canadá, no último mês de julho. Naquela ocasião, um trem utilizado no transporte de petróleo da região do Bakken que estava estacionado, se soltou e descarrilou, na cidade de Lac-Mégantic, arremessando vários vagões para um lago que existe na região, perto da fronteira com o estado do Maine. Alguns vagões explodiram, matando 47 pessoas e destruindo grande parte da cidade. Funcionários da ferrovia disseram que foram surpreendidos pelo desastre, porque eles achavam que o tipo de óleo transportado não deveria ser inflamável. Os regulamentos de segurança para o transporte de petróleo bruto, por ferrovia, diferem dependendo do tipo
de óleo e do seu flashpoint, que é a temperatura mais baixa na qual o óleo se inflama. No primeiro semestre deste ano, as ferrovias americanas movimentaram 178 mil vagões carregados de petróleo bruto. Isso é o dobro do volume transportado no mesmo período do ano passado e 33 vezes o do primeiro semestre 2009. A Associação Ferroviária do Canadá estima que 140 mil vagões de petróleo sejam movimentados, no Canadá, este ano (AP 29/08/2013). 4- A empresa com a maior produção de petróleo do mundo, a Saudi Aramco, planeja adquirir até 30% de participação em um gigantesco projeto petroquímico em Gujarat, na Índia. Para tanto, a Saudi Aramco está negociando com a indiana ONGC sua entrada no setor de petróleo e gás da Índia. Com a possibilidade concreta de redução nas importações americana de petróleo, como consequencia do aumento da produção doméstica de óleo do shale e, até mesmo, do desenvolvimento da produção do petróleo nas águas profundas do Golfo do México, a empresa saudita entende que o acordo proposto, atualmente em estágio avançado, será proveitoso para os fornecedores de petróleo do Oriente Médio, que estão à procura de laços mais estreitos com empresas dos grandes mercados asiáticos. A Saudi Aramco também aspira ser líder mundial em produtos químicos e petroquímicos e, para isso, tem uma parceria com a Dow Chemicals em um empreendimento de US$20 bilhões para construir um dos maiores complexos petroquímicos do mundo, na região leste do reino saudita. Além dissso, são parceiros da Exxon e da Total em empresas refinadoras especializadas na produção de químicos na Arábia Saudita (Oil.com/The Times of India 27/08/2013). 5 - De acordo com o programa provisório de carregamentos recentemente liberado as exportações angolanas de petróleo em outubro deverão ser de 1,7 milhões de b/d. Entre as cargas listadas no programa, está uma carga de petróleo Gimboa, a primeira desde que o campo parou a produção, em julho, para que fosse realizada uma manutenção “programada”. No programa provisório de outubro constam também petróleos de novas correntes, como o Saturno e o Pazflor, com volumes de 122 mil b/d e 245 mil b/d, respectivamente. As produções dos novos campos substituem as reduções de produção de campos maduros angolanos, mas, ainda assim, o volume a ser exportado em outubro deverá ser 30 mil b/d inferior ao volume exportado no mês de setembro (Argus News 23/08/2013).
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O MERCADO INTERNACIONAL Preços FOB dos petróleos - Spot 150 140 130 120
US$/b
110 100 90 80 70 60 set/12
out/12
nov/12
dez/12
jan/13
fev/13
mar/13
abr/13
mai/13
jun/13
jul/13
ago/13
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS PETRÓLEOS - US$/b 3TRIM10 4TRIM10 1TRIM11 2TRIM11 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13 2TRIM13
WTI
76,05
85,1
93,54
102,23
89,72
94,01
102,88
93,42
92,18
87,94
94,34
94,10
Brent
76,82
86,46
104,96
117,36
113,34
109,4
118,49
108,42
109,61
110,09
112,49
102,58
Mercado de derivados
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Refinarias americanas situadas no Golfo (USGulf) estão exportando cada vez mais derivados claros, principalmente gasolina e óleo díesel.
stiram em melhorias de seus processos industriais que se refletiram no aumento da produção de díesel de muitas delas.
Nos últimos dez dias de julho foram exportados cerca de 1,6 milhões de b/d de derivados, que se comparam com os 1,3 milhões de b/d do período janeiro a maio de 2013 e com os 1,5 milhões de b/d de todo o ano de 2012.
Os preços do díesel na América Latina têm apresentado prêmios significativos em relação aos preços do mercado americano e europeu, tornando-se a melhor alternativa para as exportações.
Mas há uma pequena diferença neste ano: as exportações agora se dirigem cada vez mais para a América Latina, ao invés dos tradicionais mercados da Europa.
No Chile, o díesel marítimo (marine diesel) está sendo colocado com prêmio de US$58,00/b em relação ao preço do Golfo. Enquanto isto, nos mercados brasileiro e argentino o díesel é colocado a US$12,00/b e a US$34,00/b de prêmio, respectivamente.
As vendas para a América Latina superaram um milhão de b/d, enquanto 250 mil b/d foram para o Mediterrâneo e somente 95 mil b/d para o noroeste da Europa, região de Roterdã. As exportações americanas de derivados se concentraram no díesel, mas como desde fevereiro o preço do díesel, no mercado de Roterdã, está sendo negociado a preços inferiores aos preços no Golfo – USGulf – as transferências para a Europa têm se limitado à honrar negócios anteriormente contratados ou ao suprimento dentro da mesma empresa. O baixo preço no mercado europeu deve-se à fraca demanda pelo produto, uma consequencia da baixa atividade econômica da Europa, que tem reduzido o consumo de díesel e as necessidades de importação. Por outro lado, o mercado tem atraido novos supridores. Refinadores da Rússia e da Índia estão enviando cargas do derivado para o mercado europeu, deslocando o suprimento que viria dos Estados Unidos. Tem ainda o fator adicional de que várias refinarias européias, especialmente algumas no Mediterrâneo, inve-
Os atuais elevados preços do díesel na América Latina pode ser parcialmente atribuido à incapacidade dos sistemas de refino locais, por serem antigos e terem sido dimensionados para mercados de outra época. Mas, o fato é que a demanda regional tem crescido substancialmente estimulada pelo setor de transporte e pela utilização cada vez maior de geradores de eletricidade movidos a óleo díesel. A demanda brasileira por óleo díesel aumentou 180 mil b/d entre 2010 e 2012, enquanto na Argentina o acréscimo foi de 80 mil b/d e, no México, 110 mil b/d (AGM 13/08/2013). Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em combustíveis: 1 - A trading suíça Trafigura está expandindo suas atividades de comércio de petróleo na Rússia, e acaba de anunciar a criação, em Moscou, de uma sucursal da empresa que será liderada por antigos e experimentados ex-funcionários da petroleira russa TNK-BP.
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Setembro 2013 Ano V – Número 9
O MERCADO INTERNACIONAL Mas, em junho último, a Trafigura assinou um novo acordo, agora com a Rosneft, para fornecimento de até 40 mil b/d de petróleo bruto e produtos por cinco anos, com o prépagamento US$1,5 bilhão. A Trafigura tem maiores oportunidades nos mercados de produtos, pois já fornece GLP a partir de portos do Báltico, nafta através de terminais do Mar Negro e destilados médios para a Ásia Central (Argus News 6/9/2013). 2 – A petroquímica de Taiwan (China Nacionalista) Formosa Petrochemical, importante exportadora de combustíveis no mercado asiático, anunciou, em agosto, que continuará limitando as exportações de gasolina provenientes de sua unidade de Mailiao. A refinaria de Mailiao, que tem capacidade de processar até 540 mil b/d de carga fresca, vai parar em outubro para manutenção, por um período de 20 a 30 dias. Entre as unidades que pararão está um de seus craqueamentos catalíticos, que processa 84 mil b/d de gasóleo. Somente esta parada, limitaria a exportação da unidade para cerca de 10 mil b/d. A segunda unidade de craqueamento catalítico esteve parada em manutenção no período de março a julho deste ano. Atualmente, as duas unidades estão operando com, somente, 80% a 85% de suas capacidades devido à “problemas mecânicos”. No primeiro semestre deste ano, a refinadora exportou apenas uma carga de gasolina (AGM 02/08/2013). 3- A Malásia iniciou pelo estado de Johor, no sul do país, um programa de mistura de biodíesel ao diesel comum, antes da mistura se tornar obrigatória em todo o país, o que acontecerá a partir de meados de 2014. O chamado B5 obrigará que se misture 5% de metil ester de óleo de palma, biodíesel, com 95% de díesel de petróleo, mantendo-se inalterado o preço subsidiado do díesel
regular, que atualmente é de 1,80 ringgit/litro (cerca de R$1,30/litro ou US$89,00/b). A Malásia iniciou, de forma controlada, a utilização de díesel B5 em fevereiro de 2010, quando os veículos oficiais do governo central passaram autilizar o combustível. Posteriormente, em 2011, o biodíesel foi introduzido na cidade de Kuala Lumpur e seus arredores (AGM 02/08/2013). 4 – Autoridades de Gibraltar, enclave britânico situado no extremo sul da Espanha, informam que irão bloquear as tentativas do governo espanhol de encerrar as atividades de abastecimento de bunker – combustível para navios – em seu mar territorial, que é considerado território britânico. Atualmente, são negociados 75 mil b/d de bunker em seus diversos pontos de abastecimento, dentre os quais um dos mais problemáticos é um terminal flutuante, situado na baía de Algecira, que Madri tenta fechar por “razões ambientais” (AGM 16/08/2013). 5 – Na Europa continua muito fraca a demanda pelos derivados mais pesados (resíduos). O óleo combustível de destilação direta (straight run fuel oil - SRFO) apresentou um número mínimo de negócios, uma vez que as refinarias européias estão operando com cargas reduzidas, devido às baixas margens de refino no mercado europeu. Também o óleo combustível de alto enxofre tem sofrido com a baixa demanda. Por isso, o desconto em relação ao preço do petróleo de referência europeu vem aumentando sistematicamente.
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Por último, quase não se teve notícias de novas vendas de bunker e de óleo combustível para as geradoras de energia (utilities) (AGM 23/08/2013).
Preços FOB dos Derivados nos Estados Unidos 160 150 140
US$/b
130 120 110 100 90 80 70 set/12
out/12
nov/12
dez/12
jan/13
fev/13
mar/13
abr/13
mai/13
jun/13
jul/13
ago/13
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS DERIVADOS - US$/b 3TRIM10 4TRIM10 1TRIM11 2TRIM11 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13 2TRIM13
Gasolina Reg.USG
81,93
90,94
108,64
125,29
118,55
108,81
125,23
117,56
121,06
108,85
118,89
113,13
Nr.2 Diesel LS USG
87,71
98,31
118,65
129,46
126,39
124,38
132,75
123,63
128,91
127,60
129,51
120,16
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Setembro 2013 Ano V – Número 9
O MERCADO INTERNACIONAL Estoques de petróleo e derivados nos Estados Unidos A Trafigura contará com quatro traders de petróleo bruto em Moscou, incluindo o ex-headtrader da TNK-BP, responsável pelas exportações de óleo da companhia no passado. Além deles, a nova sucursal terá também quatro traders para compra e venda de derivados. Segundo a empresa, este segmento é o mais promissor, atualmente, na Rússia. Antes da aquisição da TNK-BP pela Rosneft, no início deste ano, a Trafigura operava na Rússia com um pequeno núcleo e era centrada em contratos com a TNK-BP, que foram cancelados pela Rosneft. Essencialmente, o interesse anterior da Trafigura na TNK-BP era centrado na aquisição dos petróleos Ural, CPC (que é um blending de petróleos) e também o tipo leve da Sibéria. Em dezembro do ano passado, a Rosneft assinou, pelo prazo de cinco anos, acordos de aquisição de petróleo com as empresas de trading Glencore e Vitol. Assim, o mercado de petróleo na Rússia passou a ser dominado por estas empresas de trading – Vitol e Glencore – e a Shell. A média semanal dos estoques de petróleo na primeira se-
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mana de agosto foi de 363,3 milhões de barris e de 360,2 milhões de barris na última semana; na mesma época, no ano passado, os estoques de petróleo eram de 357,1 milhões de barris. Os estoques da última semana de agosto foram, em volume, 0,9% superiores aos níveis da mesma semana de 2012 e eram suficientes para 22,8 dias de consumo, contra 23,4 dias de um ano atrás. Os estoques de destilados começaram o mês de agosto com 126,4 milhões de barris e encerraram com 129,6 milhões de barris ou 34,9 dias de consumo. Estes estoques se encontravam, em volume, um pouco acima dos estoques de um ano atrás. Nessa época, no ano passado, os estoques de destilados eram de 127,1 milhões de barris ou 36,5 dias de consumo; portanto, em volume, o estoque no final de agosto estava 2,0% acima do valor da mesma semana no ano passado.
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Já os estoques de gasolina encerraram o mês com 216,0 milhões de barris, 23,7 dias de consumo. Os estoques de um ano atrás eram de 21,7 dias de consumo.
Estoques nos Estados Unidos 450
milhões de barris
400 350 300 250 200 150 100 50 0
Petróleos sem SPR Gasolinas Destilados
set/12
out/12
nov/12 dez/12
jan/13
fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13
jul/13
ago/13
set-12 369 201 127
out-12 375 204 119
nov-12 378 215 118
jan-13 378 234 131
fev-13 385 227 122
jul-13 367 223 126
ago-13 361 220 129
Oferta e demanda de petróleo
dez-12 365 231 135
mar-13 392 225 119
abr-13 396 221 118
mai-13 392 222 122
jun-13 376 225 122
................................
A publicação mensal da OPEP – Monthly Oil Market Report – MOMR de setembro, como de costume, modificou ligeiramente a projeção de demanda mundial por petróleo para 2013, que agora passou para 89,74 milhões de b/d. O novo valor significa um aumento de 820 mil b/d, 0,9%, em relação à demanda de 2012, dos quais 29,94 milhões de b/d deverão ser fornecidos pela OPEP. No ano de 2012, para uma necessidade média de óleo da OPEP de 30,43 milhões de b/d, os membros da organização teriam produzido 31,13 milhões de b/d, ou seja, 700 mil b/d em excesso, o que representou um aumento dos estoques de petróleo, na mão dos refinadores/consumidores, de quase 300 milhões de barris no ano. No primeiro semestre de 2013, a tendência foi mantida.
Para uma necessidade média de 29,35 milhões de b/d (29,28 milhões de b/d no primeiro trimestre e 29,42 milhões de b/d no segundo trimestre) foram produzidos 30,39 milhões de b/d (30,22 milhões de b/d no primeiro trimestre e 30,56 milhões de b/d no segundo trimestre), um excedente de cerca de 1,04 milhões de b/d. Assim, neste primeiro semestre foram para estoque quase 200 milhões de barris. Para 2014, a projeção para a demanda mundial de petróleo é de 90,77 milhões de b/d, um aumento de 1,85 milhões de b/d em relação à de 2012 e de 1,03 milhões de b/d em relação à projetada para 2013, aumento de 1,15%.
.
7
Setembro 2013 Ano V – Número 9
O MERCADO INTERNACIONAL Balanço Oferta x Demanda Mundial de Petróleo - em milhões de bpd Realizado
2009
2010
2011
2012
(a) Demanda Mundial
84,69
86,94
88,04
88,92
88,86
88,93
90,20
Oferta Não-OPEP Condensado OPEP (LGN+Não convencionais) (b) Oferta Mundial total (Não-OPEP+ Condensado OPEP)
51,14
52,30
52,45
52,92
53,82
53,73
4,35
4,98
5,37
5,57
5,76
5,78
55,49
57,28
57,82
58,49
59,58
Diferença (a) - (b)
29,20
29,66
30,22
30,43
Produção de Petróleo OPEP (1)(2)(3)
28,79
29,23
29,79
Excesso / Falta(-) de produção de petróleo da OPEP
-0,415 -0,429 -0,432
Variação %
Projeção 1trim13 2trim13 3trim13 4trim13
2013
2013/2012
90,92
89,74
0,92
54,09
54,35
54,00
2,04
5,81
5,85
5,80
4,13
59,51
59,90
60,20
59,80
2,24
29,28
29,42
30,30
30,72
29,94
-1,61
31,13
30,22
30,56
nd
nd
nd
nd
0,702
0,938
1,135
nd
nd
nd
nd
(1) Fonte: OPEP (MOMR) incluindo Iraque e baseado em fontes secundárias. (2) Com exceção da linha Condensado OPEP, as demais produções não incluem condensados. (3) A OPEP costuma ajustar os dados, mesmo os realizados. (4) Produçao OPEP: Jun13 = 30,400 milhões de b/d; Jul13 = 30,358 milhões de b/d; Ago13 = 30,234 milhões de b/d. (5) nd = não disponível
Contagem de sondas
....................................
Em 2012, o número médio do total das sondas de petróleo em uso no mundo foi de 3.518, valor jamais alcançado antes. Para comparação, ver o quadro abaixo: ANO
Número de sondas operando no mundo
2012 2011 2010 2009 2008 2007
3.518 3.466 2.985 2.304 3.336 3.116
Dentre os países e/ou regiões, mais uma vez o destaque foi o Canadá, que aumentou o número de sondas operando em 77 unidades um aumento de 42%; o número de sondas passou de 291 em julho para 368 em agosto. A média anual das sondas operando no Canadá, de janeiro a agosto chegou a 342 sondas.
.
Em toda a América Latina estiveram em operação, em agosto, 399 sondas. No Oriente Médio 362 e na África 125 sondas.
Considerando a evolução mensal, o número de sondas operando no mundo aumentou em agosto de 2013, passando para 3.416, enquanto em julho havia sido 3.362, ou seja, mais 54 sondas.
Contagem do número de sondas 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 África
Europa
Ásia 2009
Oriente Médio 2010
2011
Canadá
América Latina
2012
ago/13
EUA
Total Mundo
8
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Reservas
.......................................... Reservas e Indicadores
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Reservas Brasil (B boe)
13,70
14,37
14,92
15,09
15,19
16,91
16,92
17,26
Petróleo (B bbl)
11,77
12,18
12,62
12,8
12,88
14,25
14,29
14,52
Gás Natural (B boe)
1,93
2,19
2,30
2,29
2,31
2,66
2,73
2,74
13,23
13,75
13,92
14,09
14,18
15,28
15,71
15,72
Petróleo (B bbl)
11,36
11,67
11,80
11,97
12,07
12,91
13,22
13,28
Gás Natural (B boe)
1,88
2,08
2,12
2,12
2,11
2,37
2,49
2,44
0,47
0,62
1,00
1,00
1,01
1,63
1,21
1,54
Petróleo (B bbl)
0,41
0,51
0,82
0,83
0,81
1,34
1,07
1,24
Gás Natural (B boe)
0,06
0,11
0,18
0,17
0,20
0,29
0,14
0,3
Produção Brasil (Bboe)
0,7
0,74
0,75
0,77
0,84
0,89
0,92
0,93
Petróleo (B bbl)
0,62
0,66
0,67
0,69
0,74
0,78
0,80
0,78
Gás Natural (B boe)
0,08
0,08
0,08
0,08
0,1
0,11
0,12
0,15
Reservas Petrobras (Bboe)
Reservas demais empresas (B boe)
R/P Petróleo e Gás (anos)
19,6
19,4
19,9
19,6
18,1
19,0
18,4
18,6
Petróleo (anos)
19,0
18,4
18,8
18,5
17,4
18,3
17,9
18,6
Gás Natural (anos)
24,1
27,4
28,7
28,6
23,1
24,2
22,7
18,3
Fontes: ANP, MME (Boletim Mensal GN) e Petrobras Nota: Reservas Provadas segundo critério SPE/ANP *com estimativas IBP Produção de óleo e gás, R/P de óleo e gás 2005/2012 35
0,9
0,8
Produção Petróleo (B bbl)
30
0,7 25
R/P Gás Natural (anos)
20
0,6
0,5 R/P Petróleo (anos)
0,4
15
0,3 10 0,2 Produção Gás Natural (B boe)
5
0,1
0
0 2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
9
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Exploração
.........................................
I. Declarações de comercialidade (Agosto/2013) Não houve declaração de comercialidade divulgada pela ANP no mês de agosto.
II. Poços concluídos por operador (Julho/2013) MAR Nº de Poços Concluídos Operador
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
BP OGX Perenco
Campos Campos Espírito Santo Campos Potiguar Santos Sergipe
1 1 2
1 1 1 1 4
4 1 5
3 3
4 1 5
1 1 1 11 1 3 1 19
Petrobras Total *Fonte: ANP
TERRA Nº de Poços Concluídos Operador
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
Gran Tierra Imetame
Recôncavo São Francisco Espírito Santo Potiguar Recôncavo Sergipe Solimões Parnaíba Espírito Santo
1 1 1 3
1 2 1 4
3 7 1 11
1 1
1 1
1 1 3 7 2 1 3 1 1 20
Petrobras
OGX Vipetro Total *Fonte: ANP
III. Evolução de poços concluídos MAR Evolução de Poços Concluídos Poços Exploratórios Pioneiros Extensão/ Avaliação Produção
2012
2013
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
0
5
1
5
4
1
2
3
3
5
1
1
2
3
0
0
1
1
0
0
0
3
2
1
1
4
2
3
3
3
4
6
4
4
2
4
4
1
5
Injeção
2
0
0
2
1
2
2
2
1
2
5
2
3
Especiais
2
3
0
2
3
4
1
1
2
2
4
4
5
TOTAL
9
11
4
13
13
13
9
10
11
15
15
9
19
*Fonte: ANP
10
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS TERRA Evolução de Poços Concluídos 2012
Poços Exploratórios Pioneiros Extensão/ Avaliação Produção Injeção Especiais
2013
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
2
2
3
3
2
4
2
3
2
9
4
4
3
3
2
0
1
6
7
2
1
3
3
2
1
4
21
16
15
31
24
21
17
27
15
15
19
15
11
8
0
3
1
3
5
4
4
2
2
4
2
1
0
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
34
21
21
36
35
37
26
35
22
29
29
22
20
TOTAL *Fonte: ANP
IV. Evolução de poços concluídos por bacia (Agosto/2013) Evolução do Número de Poços Concluídos 2013
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Alagoas
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Sergipe
7
8
9
7
13
9
9
5
4
9
2
2
Potiguar
26
11
11
11
13
11
18
10
6
13
11
8
Recôncavo
9
7
7
4
6
0
3
2
9
1
4
3
Espírito Santo
5
3
4
4
4
3
5
4
8
3
1
5
Solimões
1
1
1
2
0
3
0
2
2
2
0
3
Campos
13
11
6
8
10
4
7
6
5
8
7
13
Santos ParáMaranhão Jequitinhonha
2
4
3
3
1
4
1
3
7
6
2
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Camamu
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Parnaíba
0
1
2
1
2
1
1
1
1
1
2
1
São Francisco
0
0
1
1
1
0
1
0
2
1
2
1
Barreirinha
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Bacia
Ceará
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
64
47
44
40
50
35
45
33
44
44
31
39
*Fonte: ANP Evolução de poços concluídos por bacia 30 25 20 15 10 5 0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
jan/13
fev/13
mar/13 abr/13
mai/13
jun/13
jul/13
ago/13
Alagoas
Sergipe
Potiguar
Recôncavo
Espírito Santo
Solimões
Campos
Santos
Pará-Maranhão
Jequitinhonha
Camamu
Parnaíba
São Francisco
Barreirinha
Ceará
11
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS V. Sondas por empresa operadora (Agosto/2013) Terra
Mar
Total de Sondas
Anadarko
Nome Operador
0
1
1
BP
0
1
1
Gran Tierra
1
0
1
Imetame
1
0
1
OGX
1
1
2
Perenco
0
1
1
Petrobras
18
36
54
Shell
1
1
2
Statoil
0
2
2
UTC
2
0
2
Vipetro
1
0
1
25
43
68
Total *Fonte: ANP
Sondas por empresa operadora - Agosto/2013
Produção
.........................................
I. Evolução da Produção de Petróleo em milhões de b/d (Junho/2013) Petróleo
2012
2013
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Offshore
1.850
1.842
1.823
1.742
1.831
1.864
1.920
1.875
1.836
1.673
1.743
1.817
1.926
Onshore
183
181
182
181
180
181
188
181
184
183
183
176
176
Total
2.033
2.023
2.004
1.924
2.011
2.045
2.108
2.056
2.020
1.856
1.926
1.994
2.103
Fonte: ANP Produção de óleo offshore e onshore em milhares de barris/dia 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 Offshore
Onshore
12
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Produção de Petróleo e de Gás Natural por Bacia (Junho/2013) Evolução da Produção de Óleo (boe/dia) Concessionários
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
2013 Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
1.916.233 1.930.763 1.889.150 1.817.837 1.875.371 1.829.178 1.752.968 1.830.551 1.801.118 1.882.868 Petrobras 0 22.037 36.801 31.093 47.040 45.074 4.242 7.223 51.884 54.445 Statoil 4.395 12.253 21.564 29.837 25.851 30.927 31.013 33.466 27.928 38.017 BG 0 3.958 24.534 20.729 31.360 30.050 2.828 4.815 34.590 36.297 Sinochem 53.410 45.366 35.119 20.144 24.726 29.668 16.295 8.072 21.961 21.230 Shell 9.138 8.724 6.630 12.314 8.871 12.137 11.695 14.418 14.449 14.412 Repsol Sinopec 1.735 3.667 8.606 8.888 9.102 9.581 9.743 9.271 6.742 10.875 Petrogal 25.729 36.961 6.421 1.211 0 0 0 17 6.039 10.616 Chevron 0 0 8.682 8.004 12.733 10.977 8.027 1.746 6.539 9.428 OGX 0 5.798 7.204 7.659 7.949 7.880 8.203 7.032 7.230 7.536 BP 7.737 6.259 4.803 5.106 5.299 5.253 5.468 4.688 4.820 5.024 Maersk Energia/SK 11.155 8.787 6.515 3.160 4.209 5.249 1.154 851 4.336 3.994 ONGC 9.107 13.077 2.266 428 0 0 0 6 2.132 3.747 Frade Japão 0 104 321 877 665 925 958 948 891 952 Gran Tierra 1.313 1.297 1.183 809 867 871 869 768 673 832 El Paso 652 664 575 583 628 562 563 601 562 582 Petrosynergy 183 269 187 307 275 333 327 293 307 299 Sonangol Starfish Queiroz Galvão/ 290 184 292 251 268 284 319 117 267 287 Manati 5 8 50 112 8 15 161 172 203 221 UP Petróleo 125 131 196 183 199 189 170 172 184 185 Nova Petróleo 72 167 161 130 127 130 120 106 165 170 Partex 143 162 152 144 127 126 157 160 148 115 Recôncavo E&P 64 41 65 56 60 63 71 26 59 64 Brasoil 64 41 65 56 60 63 71 26 59 64 Rio das Contas 0 0 24 53 33 47 49 57 77 60 Santana 13 69 40 40 19 52 53 42 35 41 UTC 202 376 93 36 39 27 41 39 35 32 Alvorada/Alvopetro 44 37 26 14 12 13 13 3 28 29 Severo & Villares 0 0 0 0 0 0 0 0 0 29 Petra 25 23 22 21 12 17 27 25 22 27 Aurizônia 32 153 6 12 1 2 18 19 23 25 TDC 5 23 10 18 15 18 14 22 20 23 Silver Marlim 0 3 17 16 14 13 17 17 16 17 Guanambi 5 46 17 18 6 34 24 16 12 14 Potióleo 39 22 12 12 12 13 11 14 11 11 Cheim 3 4 10 10 4 7 14 13 11 9 Phoenix 0 2 16 19 21 21 20 17 18 9 Central Resources 3 3 2 2 2 2 2 2 2 1 Genesis 2000 5 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Ral 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Quantra 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 ERG 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Panergy 8 7 7 5 6 6 5 7 0 4 Egesa 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 ArClima 2 7 3 0 0 0 0 0 0 0 Vipetro 114 88 0 0 0 0 0 0 0 0 BrazAlta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Allpetro 6 7 1 0 0 0 0 0 0 0 Odebrecht 5 2 0 0 0 0 0 0 0 0 Nord 4 2 0 0 0 0 0 0 0 0 Mercury 14 12 0 0 0 0 0 0 0 0 Koch 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Orteng 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Delp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Logos 11.694 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Devon 2.053.772 2.101.606 2.061.846 1.970.193 2.055.988 2.019.808 1.855.730 1.925.838 1.993.601 2.102.587 TOTAL *Notas: Não Inclui Reinjeção. Produção terrestre da Petrobras inclui a UO SIX. ** Média mensal referente ao período março 2009 a dezembro 2009.
13
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Produção de óleo por concessionária em barris/dia
III. Produção de Petróleo e de Gás Natural por Bacia (Junho/2013) Produção Junho 2013 (Mil bbl/dia) 2013
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Campos
1.756
1.778
1.708
1.614
1.712
1.656
1.487
1.528
1.624
1.675
Santos
39
85
126
151
116
136
137
166
146
203
Potiguar
59
60
61
61
63
62
62
62
59
61
Recôncavo
44
44
43
44
42
44
44
45
44
44
Espírito Santo
68
50
39
38
36
34
38
40
38
39
Sergipe
41
42
40
38
38
39
38
38
37
37
Solimões
36
35
34
32
34
33
33
33
32
30
Ceará
6
6
5
8
8
8
8
8
8
8
Alagoas
6
5
5
4
4
4
4
4
4
4
Camamu
-
-
1
1
1
1
1
0
1
1
Tucano Sul
-
-
0
0
0
0
0
0
0
0
Parnaíba
-
-
0
0
-
0
0
0
0
0
2.105
2.061
1.990
2.054
2.017
1.853
1.923
1.993
2.101
Bacia
Total 2.055 Fonte: ANP *Nota: Inclui condensado.
Produção de óleo por bacia em barris/dia
14
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS IV. Produção de petróleo do pré-sal e evolução dos poços em produção (Julho/2013) (M b/d) 350
300 SAPINHOÁ
250 BALEIA AZUL
200
150 LULA
100
50
POÇOS DE DIVERSOS OUTROS CAMPOS
0
J
F M A M
J
J
A
S
O N D
J
F M A M
2011
J
J
A
S
O N D
J
F M A M
2012
J
J
2013
NÚMEROS DE POÇOS EM PRODUÇÃO
LULA
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
3
3
3
4
5
5
5
5
5
5
5
5
4
4
4
4
4
4
4
5
5
B.AZUL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
4
4
5
5
5
5
5
5
5
4
SAPINHOÁ
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
2
2
2
2
2
1
OUTROS
3
3
2
4
5
5
5
4
5
6
6
6
5
5
3
5
5
5
5
5
5
6
7
6
14
15
15
15
16
15
15
TOTAL
4
4
3
6
7
7
7
6
7
8
9
9
8
9
8
10
10
10
10
10
13
15
15
15
24
26
26
26
27
27
25
*Fonte: ANP e Banco de Dados IBP ** Nota. São destacados no gráfico os três campos que produzem somente dos reservatórios do Pré-sal: Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos e Baleia Azul, na Bacia de Campos. No grupamento "Outros" são incluídos poços que produzem de reservatórios do Pré-sal em campos que produzem regularmente de poços em reservatórios pós-sal, listados, a seguir, com o número de poços de Pré-sal desses campos, em julho de 2013, num total de 15, todos localizados na Bacia de Campos: Jubarte (3), Linguado (3) , Marlim Leste (3), Pampo (2), Trilha (1), Marlim/Voador (1), Pirambu (1) e Caratinga/ Barracuda (1). Os poços do Campo de Lula produzem para o FPSO Cidade Angra dos Reis, desde 2011 e para o FPSO Cidade de Paraty, desde junho de 2013. Sapinhoá produz para o FPSO Cidade de S. Paulo e o Campo de Baleia Azul para o FPSO Cidade de Anchieta. A acentuada queda de produção do Campo de Lula em maio de 2013 foi decorrente de manutenção do FPSO Cidade Angra dos Reis.
15
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Refino
............................................
I. Volume de Petróleo e Derivados Processados (Junho/2013) Volume de Petróleo e Derivados Processados (boe/dia) Petróleo / Derivado
Junho
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Petróleo
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.065.669
2.161.078
Derivados - TOTAL
2013
1.841.116
1.896.160
2.022.493
2.123.521
2.272.087
Asfalto
47.687
42.470
48.103
41.176
51.741
Coque
52.679
64.730
76.515
82.003
84.918
Gasolina A
370.603
405.106
450.784
473.559
536.194
1.553
991
1.334
1.455
1.449
GLP
131.891
136.351
142.988
141.454
147.922
Lubrificante
10.394
10.383
10.448
12.436
13.827
Nafta
126.757
109.370
110.675
102.275
100.820
Óleo Combustível
239.445
227.613
237.524
259.934
265.805
Óleo Diesel
713.924
732.938
781.999
840.273
891.605
Parafina
1.623
1.728
2.121
1.988
2.613
Querosene de Aviação
80.381
92.972
93.192
97.885
107.041
Querosene Iluminante
439
415
410
299
255
8.697
6.365
4.907
7.551
8.574
Gasolina de Aviação
Solvente Outros Energéticos Outros Não Energéticos Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
4.521
7.463
6.639
7.149
4.713
50.523
57.265
54.853
54.086
54.609
Principais produtos refinados no Brasil em boe/d 2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0 Média 2010 Gasolina A GLP
Nafta
Média 2011
Média 2012
Média 2013
jun/13
Óleo Combustível Óleo Diesel Querosene de Aviação Outros derivados
16
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Volume de Óleo Refinado por Refinaria (Junho/2013) Volume de Óleo Refinado por Refinaria (boe/dia) Refinaria
Junho
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Riograndense (RS)
14.146
15.121
16.058
15.493
Pólo Guamaré (RN)
32.749
34.280
36.456
37.482
38.909
Refap (RS)
150.295
150.026
156.858
196.382
213.896
2013 15.164
Lubnor (CE)
7.945
6.971
7.847
8.249
8.603
Manguinhos (RJ)
4.210
10.062
10.451
-
-
Reduc (RJ)
221.986
217.471
227.317
242.244
251.959
Regap (MG)
147.304
133.548
148.203
151.923
159.111
Reman (AM)
42.153
42.795
37.914
38.790
36.640
Repar (PR)
171.512
194.448
199.379
208.646
217.923
RLAM (BA)
263.185
239.096
241.537
271.521
273.662
464
1.070
1.572
1.002
1.050
160.529
151.751
156.724
173.322
190.210
36.493
42.937
53.267
52.707
55.506
322.252
379.309
395.434
418.844
440.034
242.720
241.965
246.914
249.026
258.328
8.583
5.220
789
38
83
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.065.669
2.161.078
Dax Oil (BA) RPBC (SP) Recap (SP)
Replan (SP) Revap (SP)
Univen (SP) TOTAL Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
Volume refinado por refinaria em boe/d 2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Riograndense (RS)
Pólo Guamaré (RN) Refap (RS)
Lubnor (CE)
Manguinhos (RJ)
Reduc (RJ)
Regap (MG)
Reman (AM)
Repar (PR)
RLAM (BA)
Dax Oil (BA)
RPBC (SP)
Recap (SP)
Replan (SP)
Revap (SP)
Univen (SP)
jun/13
17
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Balança Comercial
.....................................
I. Importação e Exportação em boe/dia (Julho/2013) Período 2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13
Petróleo (bep/dia)
Derivados (bep/dia)
GN (bep/dia)
Total (bep/dia)
Imp
Exp
Saldo
Imp
Exp
Saldo
Imp
Saldo
Imp
Exp
Saldo
336.142
664.728
328.586
435.860
249.840
-186.020
219.506
-219.506
991.508
914.568
-76.940
390.145
636.341
246.196
482.684
245.831
-236.853
181.914
-181.914 1.054.743
882.172
-172.571
309.090
576.819
267.729
431.179
271.938
-159.241
226.547
-226.547
848.756
-118.060
439.774
320.634
-119.140
499.498
248.523
-250.975
301.656
-301.656 1.240.929
569.157
-671.772
341.884
174.854
-167.030
621.854
197.709
-424.145
306.123
-306.123 1.269.862
372.563
-897.298
338.886
406.180
67.293
420.251
162.908
-257.343
319.176
-319.176 1.078.313
569.088
-509.226
341.580
436.523
94.943
450.862
260.963
-189.899
309.395
-309.395 1.101.838
697.487
-404.351
380.409
250.171
-130.238
643.153
290.712
-352.441
285.227
-285.227 1.308.789
540.883
-767.906
479.329
415.186
-64.144
613.548
268.812
-344.736
343.425
-343.425 1.436.302
683.998
-752.304
289.932
285.385
-4.547
288.908
231.784
-57.124
251.408
-251.408
517.170
-313.078
906.395
276.137
-630.258
457.911
326.775
-131.137
296.842
-296.842 1.661.149
602.912
-1.058.237
966.816
830.248
*Fonte: ANP Petróleo
Derivados
Total
Gás Natural
1.400.000
1.400.000
1.400.000
1.400.000
900.000
900.000
900.000
900.000
400.000
400.000
400.000
400.000
-100.000
-100.000 -100.000 -100.000 2010 2011 2012 2013 jul/13 2010 2011 2012 2013 jul/13 2010 2011 2012 2013 jul/13 2010 2011 2012 2013 jul/13 -600.000 (média)(média)(média)(média) -600.000 (média)(média)(média)(média) -600.000 (média)(média)(média)(média) -600.000 (média)(média)(média)(média)
-1.100.000
-1.100.000
-1.100.000
-1.100.000
II. Importação e Exportação em milhares de US$ fob (Julho/2013) Período
Petróleo (103 US$ FOB) Imp
Exp
Saldo
262.961 -262.961 2.186.018
1.945.722
-240.296
2011 (média) 1.177.921 1.815.454 637.533 1.616.918 789.991
-826.927
269.213 -269.213 3.064.052
2.605.445
-458.607
2012 (média) 1.119.470 1.693.251 573.782 1.504.692 900.719
-603.972
437.396 -437.396 3.061.557
2.593.971
-467.586
2013 (média) 1.510.266 855.589
516.392
Imp
Exp
Saldo
Imp
Saldo
Total (103 US$ FOB)
-493.726
841.378 1.357.770
Saldo
GN (103 US$ FOB)
1.081.678 587.952
2010 (média)
Exp
Derivados (103 US$ FOB)
Imp
-654.677 1.715.269
54.711
-1.660.558
626.779 -626.779 3.852.314
910.300
-2.942.014
jan/13
1.220.020 473.625
-746.395 2.316.231
52.999
-2.263.232
641.045 -641.045 4.177.296
526.624
-3.650.672
fev/13
1.122.988 1.032.218
-90.770
1.372.803
19.217
-1.353.586
645.329 -645.329 3.141.120
1.051.435
-2.089.685
mar/13
1.267.772 1.290.210
22.437
1.489.093
57.845
-1.431.248
662.715 -662.715 3.419.580
1.348.055
-2.071.525
abr/13
1.406.354 675.674
-730.679 2.287.864
49.138
-2.238.726
592.996 -592.996 4.287.213
724.812
-3.562.401
mai/13
1.439.387 1.096.946 -342.442 2.179.825
52.082
-2.127.743
785.324 -785.324 4.404.536
1.149.028
-3.255.509
76.856
-914.634
461.664 -461.664 2.424.377
805.149
-1.619.228
74.841
-1.294.738
598.381 -598.381 5.112.078
767.000
-4.345.078
jun/13 jul/13
971.223
728.293
-242.929
991.489
3.144.117 692.158 -2.451.959 1.369.580
Fonte: ANP Importação e Exportação em milhares de US$ fob (total) 6.000.000 4.000.000 2.000.000
Imp Exp
0 -2.000.000 -4.000.000 -6.000.000
2010 (média)
2011 (média)
2012 (média)
2013 (média)
jul/13
Saldo
18
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Destino das Exportações de Petróleo (Julho/2013) Evolução das Exportações por País (Milhões US$ F.O.B) 2013
País
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Estados Unidos
321
493
465
266
249
216
160
158
401
334
342
China
338
449
403
230
0
267
656
194
202
295
0
Santa Lúcia
228
250
104
14
0
0
0
0
0
100
0
Chile
92
153
89
62
0
78
109
40
179
0
31
Demais Países
367
515
631
251
0
472
366
284
315
0
319
1.346
1.860
1.692
824
249
1.032
1.290
676
1.097
728
692
Total
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Exportações brasileiras de óleo por país em US$ F.O.B
IV. Origem das Importações Brasileiras de Petróleo (Julho/2013) Evolução das Importações por País (Milhões US$ F.O.B) 2013
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Nigéria
467
679
630
783
763
333
618
771
777
455
1.759
Arábia Saudita
158
224
241
334
451
230
356
0
440
213
648
Argélia
19
21
82
82
0
0
120
164
0
70
222
Iraque Guiné Equatorial Estados Unidos
62
75
80
51
0
0
104
0
107
21
124
35
41
13
91
0
77
0
355
108
45
52
17
22
7
0
0
0
0
0
0
0
0
Demais Países
84
110
65
162
0
475
70
109
0
163
318
841
1.173
1.117
1.503
1.214
1.115
1.268
1.399
1.432
968
3.124
País
Total
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Importações brasileiras de óleo por país em US$ F.O.B
19
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
....................................
Arrecadações e tributos
I. Participações Especiais (2º Trimestre/2013) Participações Especiais Consolidação das Participações Governamentais e de Terceiros (Mil R$) Beneficiário
Média Trimestral 2008
Média Trimestral 2009
MMA MME FUNDO SOCIAL
292.770 1.171.079 0
211.320 845.281 0
AM BA ES RJ RN SE
7.865 318 40.315 1.113.588 5.325 3.668
5.608 59 42.179 793.863 2.292 1.280
AM BA ES RJ RN SE TOTAL GERAL Fonte: ANP
1.966 79 10.079 278.397 1.331 917 2.927.697
1.402 15 8.045 198.466 573 320 2.110.703
Média Trimestral 2010
Média Trimestral 2011
UNIÃO 291.750 316.228 1.167.001 1.264.911 0 0 ESTADOS 7.508 11.927 1.266 425 58.984 127.310 1.095.084 1.120.059 2.173 2.662 1.986 2.528 MUNICÍPIOS 1.877 2.982 317 106 14.746 31.828 273.771 278.119 543 665 496 632 2.917.503 3.160.381
Média Trimestral 2012
1º Trimestre 2013
2º Trimestre 2013
388.497 1.551.398 42.002
393.274 1.573.096 90.482
330.272 1.321.087 189.489
15.751 1.817 243.542 1.317.113 4.021 3.272
17.354 2.294 202.067 1.443.005 5.029 3.164
16.846 2.888 206.440 1.238.774 4.990 2.740
3.938 454 60.886 329.278 1.005 818 3.963.793
4.338 573 50.517 360.751 1.257 791 4.147.992
4.211 722 51.610 309.694 1.248 685 3.681.697
Participação Especial distribuída em R$
5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0
Municípios Estados Fundo Social Média Média Média Média Média 1º 2º TrimestralTrimestralTrimestralTrimestralTrimestral Trimestre Trimestre 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2013
MME MMA
II. Royalties (Agosto/2013) Royalties (R$) Beneficiários
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Agosto 2013
Estados
275.404.553
319.973.601
408.065.749
385.111.182
398.463.486
Municípios
317.515.455
370.057.700
471.720.697
444.465.024
461.657.733
Fundo Especial
74.342.158
86.131.635
109.668.657
102.913.195
107.240.657
Comando da Marinha
148.684.317
172.263.270
200.496.454
180.859.353
214.481.031
MCT
115.295.999
133.902.931
151.394.993
139.239.582
151.699.555
FUNDO SOCIAL
-
-
37.812.007
44.094.233
486
Total *Fonte: ANP
931.242.483
1.082.329.137
1.379.158.557
1.296.682.569
1.251.228.620
20
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Royalties distribuídos em R$ 1.600.000.000 1.400.000.000 1.200.000.000
FUNDO SOCIAL
1.000.000.000
MCT Comando da Marinha
800.000.000
Fundo Especial
600.000.000
Municípios
400.000.000
Estados
200.000.000 0
.......................................... Média 2010 Média 2011 Média 2012 Média 2013
Gás natural
ago/13
I. Preços do gás natural (Maio/2013) Preços do Gás Natural (Maio 2013) Preço Petrobras para Distribuidoras - Preço US$/MMBTU (Preços isentos de tributos e encargos) Região
Media 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
jan/13
fev/13
mar/13
abr/13
mai/13
Nordeste (Importado)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Nordeste (Nacional)
10,2178
12,1433
12,8214
13,4749
13,2637
13,6300
13,5641
13,4329
13,4837
Sudeste (Importado)
7,3704
8,9354
10,0552
10,2147
10,2048
10,2048
10,2048
10,2295
10,2295
Sudeste (Nacional)
9,9461
11,5509
12,3605
13,1980
12,9965
13,3597
13,2951
13,1670
13,1717
Sul (Importado)
7,3667
8,9278
9,6544
10,2393
10,2263
10,2263
10,2263
10,2587
10,2587
-
-
-
-
-
-
-
-
-
8,3339
10,1258
11,4063
11,5307
11,5147
11,5147
11,5147
11,5546
11,5546
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Sul (Nacional) Centro Oeste (Importado) Centro Oeste (Nacional)
Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Junho de 2013
II. Preços internacionais do gás natural (Maio/2013) Preços Internacionais (Maio 2013) Preços Internacionais (US$/MMBtu) Gás russo na fronteira da Alemanha NBP *
Media 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
jan/13
fev/13
mar/13
abr/13
mai/13
7,94
10,23
11,56
11,43
11,39
11,36
11,36
11,64
11,41
6,39
9,35
8,91
10,25
10,60
10,24
10,29
10,33
9,81
Henry Hub
4,38
4,00
2,72
3,74
3,33
3,33
3,81
4,17
4,04
Petróleo Brent
14,16
19,82
19,83
19,40
20,12
20,75
19,46
18,33
18,36
Petróleo WTI
14,14
16,93
16,77
16,74
16,86
16,98
16,59
16,39
16,88
Petróleo Brent (US$/Bbl)
79,48
111,25
111,31
108,91
112,93
116,46
109,24
102,88
103,03
Petróleo WTI (US$/Bbl) 79,37 95,04 94,12 Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Junho de 2013 * Média das cotações diárias para entrega no mês seguinte.
93,96
94,65
95,30
93,12
92,02
94,72
21
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Balanço do gás natural (Maio/2013) Balanço do Gás Natural no Brasil (boe/dia) 2013
Ano
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
PRODUÇÃO NACIONAL
395.252
414.687
443.935
476.956
470.792
Reinjeção
78.811
69.628
60.885
57.552
58.621
Queima e Perda
41.764
30.254
24.845
24.216
20.127
Consumo nas Unidades de E&P Consumo nas Unidades de Transporte e Armazenamento / Ajustes
61.137
63.842
66.483
66.924
68.056
14.781
16.605
19.750
28.933
24.908
Absorção em UPGNs (GLP, C5+) Oferta de Gás Nacional ao Mercado
22.392
21.574
22.140
22.140
22.140
176.366
212.784
249.894
277.192
276.940
217.313
179.260
226.685
303.546
334.303
169.259
168.944
173.221
199.450
198.695
0
0
0
2.453
0
Gás Natural Liquefeito - GNL
48.054
10.315
53.463
101.706
135.608
Consumo em Transporte na Importação
5.598
5.850
5.850
6.919
7.107
211.715
173.410
220.835
296.627
327.196
Mai
Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Junho de 2013 IMPORTAÇÃO Bolívia Argentina
Oferta de Gás Importado ao Mercado Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Junho de 2013 OFERTA TOTAL AO MERCADO
388.081
386.194
470.729
573.882
604.136
Vendas nas Distribuidoras de Gás Natural Consumo Instalações Industriais Produtor (Refinarias/ FAFENS) Consumo Termoelétrico Direto do Produtor (Fafen/ Termobahia/ Canoas/ Termoceará/ TermoaçúTermoaçú/Euzébio Rocha) Participação do Gás Nacional na Oferta Total ao Mercado Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Junho de 2013
312.792
299.835
359.274
441.041
460.791
57.363
70.949
79.818
74.534
79.818
17.863
15.473
31.638
58.307
63.527
45,4%
55,1%
53,9%
48,3%
45,8%
CONSUMO DE GÁS NATURAL POR SETOR
388.018
386.194
470.729
573.882
604.136
Industrial
222.722
256.939
263.040
251.718
263.795
Automotivo
34.594
33.965
33.462
31.952
32.267
Residencial
4.969
5.472
5.787
5.472
7.107
Comercial
3.963
4.277
4.529
4.466
5.032
Geração de Energia Elétrica
99.190
65.540
144.854
264.172
280.400
Co-geração
18.240
18.932
18.366
15.347
14.781
Outros (Inclui GNC)
4.277
1.069
692
692
692
Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Junho de 2013
Evolução da oferta de gás ao mercado e consumo de gás natural por setor 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
mai/13
Industrial
Automotivo
Residencial
Comercial
Geração de Energia Elétrica
Co-geração
Outros (Inclui GNC)
Oferta de Gás Nacional ao Mercado
Oferta de Gás Importado ao Mercado
22
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS IV. Evolução da produção de gás por concessionário em boe/d (Junho/2013) Evolução da Produção de Gás Natural (boe/dia) Média Concessionários 2010 Petrobras 278.540 OGX 0 Queiroz Galvão/Manati 17.525 Petra BG 1.153 El Paso 6.488 Brasoil 3.894 Panoro/Norse 3.894 Petrogal 456 Repsol Sinopec 845 Shell 2.427 Chevron 1.746 Statoil 0 Sinochem 0 Frade Japão 618 ONGC 203 BP 0 Gran Tierra Petrosynergy 71 Maersk Energia/SK 128 ERG 6 Panergy 2 UP Petróleo 1 UTC 2 Aurizônia 5 Sonangol Starfish 5 Potióleo 0 Phoenix 0 Santana Severo & Villares 6 Nova Petróleo 4 Recôncavo E&P 4 Alvorada/Alvopetro 16 TDC 4 Guanambi Cheim 2 Silver Marlim 2 Partex Ral 0 Central Resources Genesis 2000 Quantra Egesa 0 Anadarko 0 Devon 184 Allpetro ArClima BrazAlta 3 Koch 0 Mercury 0 Nord 0 Odebrecht 0 Repsol YPF Vipetro Total 318.235 *Nota: Não Inclui Reinjeção
Média 2011 310.259 0 11.634 0 2.317 6.774 2.585 2.585 690 982 2.378 2.765 271 44 978 233 136 7 69 91 70 30 0 12 3 9 10 0 0 6 4 4 38 12 0 2 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 345.005
Média 2012 337.542 313 17.357 2 4.856 6.559 3.857 3.857 1.985 595 2.179 519 370 247 183 228 117 39 90 78 123 53 2 10 6 16 4 3 2 5 5 3 8 0 2 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 381.223
Média 2013 361.323 12.830 16.349 5.391 6.407 4.655 3.633 3.633 2.205 1.855 1.323 184 270 180 65 132 133 100 98 88 105 45 12 13 7 9 5 4 4 2 3 3 3 1 2 2 2 1 0 0 0 0 0 0 0 421.077
Jan 368.841 2.251 18.592 800 5.924 4.972 4.131 4.131 2.273 1.315 1.481 0 334 223 0 151 154 74 119 103 127 55 0 5 3 8 2 2 3 2 5 3 3 0 2 3 1 1 0 0 0 0 0 0 0 416.095
Fev 363.884 8.561 18.677 3.529 7.100 4.952 4.151 4.151 2.365 2.119 1.859 0 338 226 0 213 147 103 108 98 108 46 0 12 4 9 8 3 4 2 5 3 2 0 2 3 2 1 0 0 0 0 0 0 0 422.794
2013 Mar Abr 368.271 359.628 10.492 18.148 18.590 5.504 4.392 7.758 7.102 6.828 4.930 4.319 4.131 1.223 4.131 1.223 2.394 2.305 2.092 2.062 1.345 647 0 4 59 72 39 48 0 1 48 41 149 113 107 106 100 98 99 75 129 88 55 38 16 16 13 16 8 9 9 8 5 6 5 6 4 5 2 0 3 3 3 3 3 3 0 2 2 2 2 3 1 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 428.734 410.415
Mai 343.133 17.299 18.167 7.328 5.279 3.878 4.037 4.037 1.748 1.824 1.364 416 391 261 147 188 116 100 82 77 111 48 16 14 9 9 5 6 6 4 3 3 3 2 2 2 2 1 0 0 0 0 0 410.120
Jun 364.183 20.229 18.561 8.537 6.208 4.877 4.125 4.125 2.143 1.719 1.243 686 427 284 242 148 116 107 80 77 65 28 21 16 9 9 6 5 5 4 3 3 3 2 2 2 2 2 0 0 0 0 438.303
23
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Produção de gás em boe/d
Biodiesel
...........................................
I. Evolução da produção de biodiesel (Junho/2013) Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Jan
3.471
15.579
18.332
29.914
37.805
39.161
45.957
Fev
3.804
16.719
18.021
39.996
39.712
46.546
44.623
Mar
4.593
12.920
26.781
43.450
47.369
44.814
46.819
Abr
3.936
13.492
22.110
38.766
42.012
38.236
53.168
Mai
5.276
15.420
21.033
41.133
44.736
43.221
49.899
Jun
5.694
21.546
29.591
42.968
48.552
45.056
49.572
Jul
5.421
21.870
31.359
42.088
50.703
46.735
-
Ago
8.919
22.224
33.901
46.902
50.305
51.622
-
Set
9.647
27.729
33.658
46.123
49.055
52.885
-
Out
10.877
25.731
31.816
40.558
48.266
51.234
-
Nov
11.825
24.743
34.844
43.582
49.729
51.735
-
Dez
9.945
22.735
30.523
38.115
44.002
49.486
-
6.951
20.059
27.664
41.133
46.021
46.728
Evolução da produção de Biodiesel em boe/d
50.000 40.000 30.000 20.000 10.000
jan/13
abr/13
jul/12
out/12
jan/12
abr/12
jul/11
out/11
jan/11
abr/11
jul/10
out/10
jan/10
abr/10
jul/09
out/09
jan/09
abr/09
jul/08
out/08
jan/08
jul/07
0 jan/07
48.340
60.000
abr/07
Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
out/07
Média Mensal
abr/08
Biodiesel
24
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Produção de Biodiesel por Estado (Junho/2013) Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) Média 2010
Estado Bahia Ceará Goiás Mato Grosso Minas Gerais Pará Paraná Piauí São Paulo Tocantins Rio Grande do Sul Rondônia Maranhão Mato Grosso do Sul Rio de Janeiro Santa Catarina Brasil Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
2013
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
1.585 2.273 1.143 767 7.622 8.712 9.791 8.615 1.253 1.320 40 1.201 1.979 5.643 5.085 1.492 1.744 10.443 14.856 107 39 322 135 535 348 133 41.123 46.058
3.973 1.072 10.327 8.153 1.377 2.064 2.725 1.207 13.860 144 1.530 293 46.726
3.857 1.538 10.752 7.269 1.572 2.390 2.984 14.271 213 3.185 132 176 48.340
4.224 1.703 9.787 5.936 1.622 2.359 3.474 13.510 206 2.868 268 45.957
4.123 1.506 10.406 5.245 1.507 2.404 3.482 12.135 196 3.348 272 44.623
4.102 1.569 10.794 8.364 1.687 2.385 3.541 11.852 213 2.280 32 46.819
4.197 1.691 12.313 9.726 1.666 1.914 4.086 14.178 246 3.088 62 53.168
3.186 1.404 10.452 6.768 1.192 2.425 2.270 17.542 184 3.812 74 592 49.899
3.311 1.355 10.763 7.575 1.758 2.851 1.052 16.410 234 3.717 83 464 49.572
Evolução da produção de Biodiesel por Estado em boe/d
Etanol
.............................................
I. Evolução da produção mensal (Julho/2013) Evolução Mensal da Produção de Etanol (boe/d) Safras
Etanol Anidro
Etanol Hidratado
Etanol Total
05/06
132.045
140.346
272.391
06/07
139.200
169.805
309.005
07/08
145.864
240.933
386.797
08/09
165.502
310.207
475.710
09/10
119.554
323.984
443.538
10/11
138.329
337.355
475.684
11/12
148.605
242.667
391.273
12/13
167.034
237.161
404.195
13/14(*)
192.082
318.234
510.316
Safra 2013/2014 - Posição Acumulada 15-abr-13
27.185
125.451
152.635
01-mai-13
86.067
241.973
328.040
01-jun-13
172.627
305.966
478.593
01-jul-13 192.082 Fonte: MAPA * Posição em 01/07/2013
318.234
510.316
25
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução da produção de etanol em boe/d
II. Produção de Etanol por Estado (Maio/2013) Produção de Etanol por Estado (boe/dia) Produção Acumulada: 01/07/2013 - safra 2013/2014 Anidro
Hidratado
Total
AC
UF/Regiões
0
0
0
AL
0
0
0
AM
0
0
0
BA
2.068
1.981
4.049
CE
0
0
0
MA
0
0
0
PA
147
146
292
PB
0
0
0
PE
0
0
0
PI
205
2
207
RN
0
0
0
RO
0
149
149
SE
0
0
0
TO
3.021
3.120
6.141
N/NE
5.441
5.397
10.838
ES
2.597
1.808
4.405
GO
25.811
86.029
111.840
MG
28.986
40.031
69.017
MS
16.850
51.187
68.037
MT
17.023
17.611
34.634
PR
11.805
28.873
40.678
RJ
0
299
299
RS
0
0
0
SP
178.036
243.508
421.545
C/SUL
281.109
469.345
750.454
Fonte: MAPA 1m3 = 6,28981 boe
26
Setembro 2013 Ano V – Número 9
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução da Exportação (Junho/2013) Evolução da Exportação de Etanol Ano Volume (Mil boe/dia) US$ FOB (Milhões US$)
2013
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
32,7
33,8
52,2
40,4
71,4
46,8
15,0
21,7
28,6
58,8
84,5
119,7
182,2
128,7
230,3
136,8
50,8
71,9
93,9
188,5
Fonte: MAPA 1m3 = 6,28981 boe
IV. Evolução de preços do álcool hidratado (Junho/2013) Evolução dos Preços do Etanol Hidratado por Estado R$/litro Estados
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
2013
Estados
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
2013
AC
2,40
2,48
2,52
2,63
AL
1,98
2,27
2,27
2,39
2,65
PB
1,83
2,09
2,17
2,23
2,29
2,46
PE
1,84
2,10
2,12
2,25
2,30
AM
2,02
2,29
2,32
2,42
2,48
PI
1,97
2,28
2,25
2,39
2,43
AP
2,18
2,28
2,30
2,36
2,44
PR
1,58
1,96
1,99
2,00
1,87
BA
1,86
2,10
2,11
2,26
2,28
RJ
1,84
2,24
2,23
2,30
2,30
CE
1,87
2,12
2,16
2,32
2,35
RN
1,95
2,22
2,23
2,39
2,43
DF
2,00
2,20
2,26
2,27
2,27
RO
2,08
2,38
2,41
2,43
2,48
ES
2,02
2,38
2,46
2,52
2,55
RR
2,29
2,45
2,54
2,64
2,76
GO
1,52
1,97
1,90
1,97
1,91
RS
1,97
2,37
2,43
2,45
2,46
MA
1,85
2,17
2,19
2,37
2,39
SC
1,94
2,35
2,38
2,44
2,43
MG
1,80
2,15
2,13
2,14
2,11
SE
1,93
2,22
2,22
2,45
2,51
MS
1,78
2,07
2,13
2,19
2,17
SP
1,51
1,87
1,87
1,88
1,79
MT
1,68
1,95
1,98
1,98
1,96
TO
1,89
2,11
2,17
2,24
2,29
PA Fonte: ANP
2,08
2,33
2,34
2,51
2,57
Brasil
1,91
2,20
2,23
2,31
2,33
Jun
Evolução dos preços do Etanol 2,6 2,4 2,2 2 1,8 1,6 1,4 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
jun/13
BA
CE
DF
GO
MG
MT
PA
PE
PR
RJ
RS
SP
Brasil
Jun
27
Setembro 2013 Ano V – Número 9
EXPEDIENTE Presidente..................João Carlos de Luca Conselho Editorial.........Milton Costa Filho
Felipe Dias
Tatiana Campos Francisco Ebeling
Edição.......................Francisco Ebeling
................................................ Contato.....................(21) 2112 9024 / monitor@ibp.org.br
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