Viver sozinho é prejudicial à saúde Na década de 1970, o professor de psicologia de Vancouver, Bruce Alexander, quebrou alguns paradigmas a respeito do vício em drogas. Anteriormente, um experimento com ratos mostrou como um rato preso numa gaiola preferia tomar a água com heroína, ao invés da água pura. Quanto mais ele bebia da água com droga, mais vontade ele tinha de beber, até sofrer uma overdose e morrer. O professor Alexander notou que o problema do vício talvez não estivesse realmente ligado à substância, mas à solidão do rato na gaiola, sem nada para fazer e sem outros ratos como companhia. Então ele criou o Parque dos ratos. Cheio de ratinhos, atividades e também os compartimentos: um com água pura e outro com água e heroína. Adivinha o que aconteceu? Os ratos não se interessaram pela água com heroína como o rato solitário da primeira gaiola. O experimento em humanos provou que o professor estava correto em ratos, mas e nos humanos? Guerra do Vietnã. Soldados americanos em um país distante, solitários e ainda tendo que matar pessoas. Resultado disso: 20% deles se viciaram em heroína. Ao voltar para casa, a preocupação era de que eles continuariam a usar, mas o que aconteceu foi que 95% simplesmente parou de usar sem precisar de reabilitação, quando voltaram para sua família, seus amigos e sua rotina normal. Este experimento só reforça o que o próprio Deus disse quando criou o mundo: “Não é bom que o homem esteja só”. Os seres humanos têm uma necessidade de se vincularem e conectarem. Nós não fomos feitos para andarmos sozinhos, por isso temos essa necessidade tão grande de completude e, por isso, quando nos afastamos por algum motivo, buscamos outro modo de ter conexão e é partir disso que abrimos nossa mente e corpo para os vícios em drogas, pornografias, redes sociais, etc. Não ande sozinho. Busque ajuda e bons conselhos. Nunca se esqueça que você tem um Pai amoroso que te ama tanto que enviou Seu único Filho para salvar você da condenação eterna, ou seja, da solidão do inferno.
Rua Domingos de Morais, 1100 CEP: 04010-100 | Vila Mariana, São Paulo/SP (11) 5579.3516 A Boa Palavra é uma publicação da Igreja Batista do Povo. Os anúncios contidos nesta edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Batista do Povo nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade de tais anúncios. A Igreja não se responsabiliza em fiscalizar ou garantir efetividade do que é anunciado, já que não mantém nenhum relacionamento de qualquer espécie com os empresários e prestadores de serviço que anunciam na Boa Palavra. Dúvidas e sugestões: comunicacao@batistadopovo.org.br EXPEDIENTE: Presidente: Pr. Jonas Neves de Souza; Produção Executiva: Samuel Mizrahy; Jornalista Responsável: Aline Ribeiro; Atendimento: Mariana Spada; Revisão: Maria Célia Pereira Leite; Direção de Arte: Thiago Bech; Colaboração: Helen Bernardo; Tiragem: 5.000 exemplares. Departamento Comercial: (11) 5579 3516. Direção Geral: Sonar Propagando FIQUE POR DENTRO CEIA DO SENHOR: Participe da celebração da ceia em cumprimento à ordenança que Jesus nos deixou. 1º domingo: às 8h / 2º domingo: às 10h / 3º domingo: às 17h / 4º domingo: às 19h / 3ª terça-feira: às 9h / Última quarta-feira do mês, às 15h PARTICIPE DE UMA CÉLULA: Viva em comunhão com outros irmãos e aprenda mais sobre a vida cristã em plenitude. Ligue e procure a célula mais próxima da sua casa. Secretaria de Células: (11) 5579-3516 celulas@batistadopovo.org.br QUERO SER MEMBRO DA IBP: Se você tem participado de nossas reuniões há algum tempo e gostaria de se tornar membro da nossa igreja, entre em contato com a Secretaria para mais informações. (11) 5579-3516 DÍZIMOS E OFERTAS Igreja Batista do Povo: CNPJ: 47.468.590/0001-45 Banco Santander: Agência: 3412 Conta Corrente: 13000654-9 Banco Bradesco: Agência: 3450-9 Conta Corrente: 10165-6 Banco Itaú: Agência: 7681 Conta Corrente: 05668-0 Conta Missionária: Banco Itaú : Agência 0775 Conta Corrente: 06597-2
ENTREVISTA | PÁG. 4
Durante três meses, nosso querido pastor Jonas Neves tirou merecidas férias. Mas não pense você que isso foi um pedido dele, muito pelo contrário! Na entrevista a seguir você vai conhecer um pouco mais deste homem que muito mais que um pastor, é um visionário, um incansável estudioso e que nem nas férias, ele tira férias. Seja muito bem-vindo de volta, pastor Jonas, estávamos morrendo de saudades! Como foi a decisão de ir para os Estados Unidos? Na verdade eu fui empurrado, eu não planejei. A equipe (de pastores
e líderes de ministérios da IBP) entendeu que o momento em que eu estava vivendo de algumas situações físicas repetitivas podia ser stress. Então eles sugeriram que eu tirasse um sabático, no início falaram um ano, eu disse que era muito, então sugeriram seis meses e eu também achei muito, até que chegamos num consenso que três meses seria um bom período para eu descansar, mas acabou que não fizemos (Solange, sua esposa, também foi) nada do que havíamos pensado. O que aconteceu? Eu não conseguiria ficar parado
por três meses e meio, meu temperamento não me permite, também não dava para chegar lá (Estados Unidos, local escolhido para o período sabático) e aceitar convites para pregar, porque não seria a mesma coisa. Pensamos então em fazer um cursinho de inglês para dar um “up” no idioma. A ideia era ir para Boca Ratón (Flórida) e fazer um curso de três vezes por semana, de três a quatro horas e enquanto isso, descansarmos, mas aí o Samuel, meu genro, que estudou em Dallas (Texas) junto com Adila (esposa do Samuel e filha do pastor Jonas), sugeriu irmos para a DBU
ENTREVISTA | PÁG. 5 (Universidade Batista de Dallas), mas eu não sabia que as aulas eram das nove da manhã até às cinco da tarde, com trabalhos para casa que você nunca termina antes das 11 horas da noite. Isso não foi presente de grego, foi de genro! Fomos para lá e ficamos no intensivão. Eu voltei antes e Solange ficou lá para aperfeiçoar mais o inglês. No fim das contas, o senhor conseguiu descansar? Descansou a mente no ponto de vista da rotina e Deus me deu a graça de desligar, porque a equipe é fantástica. Não há pecado, conflito, divisão e sabendo já disso, pois a maioria deles está comigo há 15, 16 anos, eu fiquei totalmente desligado no ponto de vista administrativo. Da igreja não porque meu coração é da igreja, então você ora, pensa sem preocupação. Então isso é um alívio tremendo, desestressa. O que o senhor viu lá nos Estados Unidos em termos de igreja que é diferente aqui do Brasil? Eu sondo os Estados Unidos em termos de igreja desde o ano 2000, principalmente as igrejas grandes que têm crescido sem alardes. Quando cheguei na Igreja Batista do Povo eu tinha programa da rádio, mas eu cheguei a conclusão de que não valia a pena, então disse: “vamos crescer sem rádio, sem televisão, só no testemunho pessoal e nos relacionamentos, porque o contexto está meio complicado”. E lá eu quis visitar igrejas que estão crescendo neste ritmo e as mudanças que estão acontecendo em nossa igreja na área de louvor principalmente, é resultado dessas idas e de ter encaminhado o Samuka (genro) e a Adila (filha) para lá. Estando lá eu chamei o Alê (Alexandre Cavalcanti), nosso gestor
e o Guilherme Pereira (membro da igreja) e os convidei para ir até lá para fazerem uma pesquisa na área administrativa com líderes da Gateway Church, que conseguimos graças a Adila e Samuel. A Gateway é uma igreja que é mais nova que a nossa (14 anos), mas já tem mais de 40 mil membros. Nós fizemos uma agenda sobre o que queríamos estudar deles e que entendemos que precisamos melhorar na IBP e chegamos à conclusão de que tudo o que eles são, nós temos! E qual modelo seria esse que fez a Gateway crescer tanto em poucos anos e que estamos aqui caminhando para ele? Uma das coisas que eu vejo é que o modelo de igreja que nós temos no Brasil faliu, esta é uma pesquisa que eu faço, porque eu fui professor de crescimento da igreja no seminário e eu tenho um descontentamento com estilo de igreja, na maneira de administrar sobretudo, de governar igreja. Então eu visitei várias igrejas nos Estados Unidos para ver que modelo de igreja está funcionando porque a bíblia não dá modelo de igreja, isso é escolha nossa. Eu vi igrejas crescendo sem gemer, sem cobranças pesadas, crescendo com graça. Igrejas boas que influenciam a comunidade, com projetos fantásticos e que não comprometem o Evangelho, ou seja, não estão comprando vidas, pelo contrário, estão pagando para que vidas entrem e sejam transformadas. Hoje no Brasil as igrejas que estão crescendo ou estão sob o domínio de uma família, ou são oligárquicas, ou então as chamadas democráticas, que é a assembleia que decide tudo. Todos esses modelos não funcionam a longo prazo. Então qual
é o caminho que vamos tomar? O da Gateway é o que mais me chama atenção, que funciona em cima de Ministérios, de Conselhos. Por que tudo isso? Porque estou pensando na minha substituição e eu não quero uma divisão. Mas isso é pra depois dos meus 70 anos, não se preocupe (risos). Penso nesse modelo de administração como ideal por que eu não quero construir templos, isso eu deixo para o meu sucessor, se assim ele quiser e Deus permitir, mas eu quero construir vidas. Então a gente aluga e abre igreja em outros cantos da cidade. Qual o desejo que o senhor tem para a próxima geração de membros da IBP? Fico pensando em que Evangelho estamos pregando para eles, que metodologia estamos usando, que culto estamos tendo e estamos oferecendo para chamar a atenção dessa nova geração que não é a minha. Então eu quero ver que igreja nós teremos para esses meninos que batizamos hoje (a entrevista foi feita dia 19/06, dia do batismo de crianças da rede Interteen de 9 a 12 anos de idade). O que fazer com os estudantes que entram para as universidades e já no primeiro semestre se desviam. E os que estão dentro da igreja? Como vamos saciar a fome e a sede intelectual dessa turma? Nós estamos numa fase de revolução dentro da Igreja Batista do Povo. Minha ida para os Estados Unidos não foi com esse propósito, mas acabou sendo.
Aline Ribeiro Jornalista
REFLEXÃO | PÁG. 6
Quando eu era louco por desenho
Minha expectativa não acolhia nada
Jesus Cristo agiu de outra forma e
animado, novo na vida, amigo da
a não ser a insegurança. A escuridão
abriu um caminho de alívio para
simplicidade, tinha muito medo da
impedia-me de abrir a porta.
todos os que sofrem. Encurralado
noite. No alto dos meus oito anos,
Hoje não é muito diferente.
pela dor, destrancou os seus portões
temia tanto que um ladrão, um
Carregamos esta fragilidade na alma
e colocou o seu coração quebrantado
monstro ou a minha professora de
e agimos como se ninguém pudesse
no colo dos amigos.
Educação Física invadisse a minha
nos ajudar diante das armadilhas
Compartilhou a Sua tristeza sem
sala, que, depois do pôr do sol,
noturnas.
meias palavras, deixando a verdade
qualquer barulho acelerava o meu
Quando
coração.
esperança escapar?
Corria para cama, cobria-me dos
Nos
pés à cabeça com meu cobertor
fôssemos os únicos na casa e não
Escancarou
azul e torcia para que o sono me
houvesse
opção
se frágil, olhou nos olhos de seus
escondesse do perigo até a manhã
além de fechar os olhos e esperar o
companheiros de jornada e se expôs.
chegar. Curava-me na solidão do
acaso nos salvar.
Um grande sábio da Antiguidade,
travesseiro. A família estava por
Estamos isolados e não reagimos
inspirado pelo Céu, resumiu este
perto, mas eu, admirador do Bruce
bem, quando alguém se aproxima.
tema com maestria. Cabe a nós
Lee, não daria o braço a torcer.
Falta-nos crer que Deus usa pessoas
amar em todo tempo e, no meio da
O engraçado é que, ouvindo os
para abençoar pessoas.
tempestade, entre ventos e ondas,
sons do quintal, eu nunca considerei
Corremos para os nossos cômodos
nossa mão se estenderá em busca
que os ruídos poderiam anunciar
secretos e evitamos demonstrar o
de socorro e ali nascerá um irmão.
uma boa surpresa. Jamais imaginei
que sentimos, somos ou pensamos.
uma visita agradável, invadindo as
A conversa é uma distração e a
sombras com sorrisos, abraços e
sinceridade
conforto.
debaixo do segredo.
foi
que
deixamos
tornar-se lágrima, a lágrima em diálogo, o diálogo em oração e a
comportamos nenhuma
a
como outra
continua
se
escondida
oração em conforto. as
janelas,
mostrou-
Thiago Grulha Cantor
MULHERES | PÁG. 7
Segundo o dicionário, carência é a falta daquilo que é preciso, necessidade, privação. Existem as carências legítimas, caracterizadas pela falta real de algo de que se necessita, e as carências fictícias, aquelas que acreditamos ter pela sugestão das propagandas ou redes sociais de um estilo de vida que promove a ostentação e a competição entre semelhantes. O fato é que ambas podem, sutilmente, nos conduzir a escolhas precipitadas ou absurdamente equivocadas. Na “carência”, o carro capenga vira carro zero, a casa com documentação irregular se transforma na casa dos sonhos, a garota grosseira e preguiçosa é uma
diva e o sapo parece um príncipe. Na privação, qualquer prato nos apetece, mas pode causar danos. Por isso, é extremamente importante discernir entre carências reais e fictícias. Não tenho por quê? Posso viver feliz sem isso? Preciso ou desejo? Em que me torno melhor depois de suprir tal “necessidade”? Buscar compreender nossas verdadeiras necessidades e agir com cautela e lucidez, pode evitar muitas dores de cabeça, relacionamentos quebrados e cartões de crédito estourados. Ponderar, perceber, refletir e exercitar o autogoverno, é imprescindível para se esquivar das falsas impressões e promessas nas
quais acreditamos, quando somos movidos pela carência. Esaú trocou seu direito de primogenitura por um prato de lentilhas. Sua carência de alimento e a urgência de saciar seu desejo, o cegou completamente e o fez desprezar e perder todas as bênçãos que derivariam do seu direito como primogênito. A precipitação descrita em Gênesis 25:24 a 34 e a observação do que ela causa em nossos dias, devem servir de alerta, para não incorrermos no mesmo erro.
Helena Tannure Pastora
RELACIONAMENTOS | PÁG. 08
Você pode estar se questionando o que há de errado. Por que este teu tempo de solteiro tem sido tão longo? Não é raro, nos dias de hoje, encontrar pessoas que já tenham passado dos 30 anos e ainda estejam solteiras. Atualmente, pensa-se que primeiro o indivíduo deve cursar uma faculdade ou aprender um ofício; depois, estabilizar-se profissionalmente para adquirir certa estrutura financeira e só então procurar alguém para se casar. Mas estar solteiro não o torna uma pessoa incompleta ou solitária. Querer alguém para vida toda é um sonho de muitos, mas a vida é muito maior que isso. O amor encontra as pessoas que estão mais preocupadas em amar do que receber, pois nos relacionamos para fazer a outra pessoa feliz. Há aqueles que optam pelo “solteirismo”, mas outros erroneamente assumem para si esse título “sou feliz solteiro”, aparentam estar certos, decididos a fazer como “estilo de vida”, por medo e inseguranças devido às experiências
sofridas no passado. Nutrem-se de doses de alegrias instantâneas, enxergam dificuldades em construir um novo relacionamento saudável e de entrega. Não entenderam a beleza que é compartilhar o dom mais precioso que Deus lhes dá: a vida. “Amor próprio” É importante existir um amor próprio antes de qualquer abertura a outro amor, do contrário corremos o risco de buscar em alguém um sentimento que cabe a nós preencher. Insistimos em uma dependência afetiva que suga e desgasta nossos relacionamentos. Será? A idade, as coisas que aprendeu e até as pedras do caminho não o fizeram ter manias ou ser exigente demais? Você se preocupa muito com que os outros pensam? O fato de ter que desenvolver metas e meios para alcançar seus objetivos não o fez pensar em sua vida afetiva como algo calculado, planejado? Ou
aguarda alguém ideal, perfeito? É bom deixarmos claro que tal pessoa não existe! #Fica a dica Você faz sua parte? Investe em si mesmo? Lê bons livros e se enriquece de conteúdo? Você deixa as suas chatices de lado e tenta ser mais simpático, sorrir mais? Reconciliouse com sua história passada, com seus medos e traumas? Perdoou pessoas? Você busca entender a si mesmo e seus processos interiores? Deixe-se surpreender pelas pessoas com aquilo que elas têm dentro de si. Não tente fabricar o outro. As maiores riquezas e os maiores dons que uma pessoa tem fluirão naturalmente nela. Abra o seu coração, saia de casa, faça amizades. Chegar aos 30 anos não é o fim, mas o começo de uma nova etapa! O importante é não perder a esperança, pois ela é a certeza de que Deus tem sempre o melhor para nós.
Daniela Brizzi
FILHOS | PÁG. 09
O ser humano, definitivamente não foi feito para andar sozinho. Somos sociais. Em Gênesis 2, a Bíblia ensina que Deus, após ter feito o homem, disse: “Não é bom que o homem esteja só; (...)”. Deus desejou no momento da criação que o homem vivesse em comunhão. Socialização é o processo no qual uma pessoa se torna parte funcional de uma sociedade. Essa funcionalidade é um processo no qual a criança aprende o que é considerado certo e errado, assimilando os valores morais que regem as relações das quais ela faz parte. Tudo começa pela imitação, posteriormente, com a aquisição da linguagem, o ser humano vai se socializando por meio da comunicação. Sendo assim, os primeiros vínculos são fundamentais para a criança. É no cuidado, afeto e amor que a criança recebe que ela vai construindo seus padrões de relacionamento e formando suas bases emocionais. É nesse início de vida que a criança vai definirá a forma como irá se conectar com as outras pessoas. Quando a criança tem suas
necessidades físicas e emocionais atendidas, desenvolve um padrão de relacionamento saudável. Conforme os filhos vão crescendo, vão se tornando independentes e mais autônomos. Já não precisam de ajuda para banho, alimentação, lição de casa. Aos poucos, os pais irão permitindo que tomem suas decisões, façam suas escolhas e se tornem responsáveis por suas atitudes. Quando aquele cuidado dos anos iniciais passa, os pais começam a ter um tempo mais livre. Concomitantemente, os filhos descobrem também novos interesses, formam novos vínculos de amizade e passam a se relacionar com outras pessoas. Os filhos também já não querem “toda aquela” atenção. É aí que mora o perigo! Essa fase é a da pré-adolescência e adolescência. Não se engane, os filhos já aprenderam que amar é cuidar, sendo assim, por mais que se ocupem de novas tarefas e interesses, filhos sempre precisam de seu cuidado e sua atenção. Precisam de TEMPO: cronológico e
de qualidade. Pais precisam planejar momentos para estarem juntos, conversando, rindo, brincando para nesses momentos, conversarem sobre as questões dessa nova fase. Não pergunte o que seu filho quer fazer, seja pró-ativo, programe, surpreenda, se envolva com os interesses deles, caminhe junto, aconselhe. Quando isso não acontece, fica uma brecha perigosa aberta. É nessa brecha que muitos caem nas drogas, se envolvem com más amizades, são influenciados a abandonar os valores familiares e quebram o bom relacionamento que antes tinham com seus pais. Isso porque passam a serem “cuidados” por outras pessoas. Não se engane pensando que, porque cresceram, podem caminhar muito longe de você. Precisam de amparo emocional e espiritual. Podem ser autônomos, mas que não fiquem sozinhos!
Cassiana Tardivo Psicopedagoga Instagram @mamaeeducadora
PAPO DE HOMEM | PÁG. 10
O avanço da tecnologia nos trouxe muitos benefícios: facilmente, conseguimos nos comunicar, obter informações e ter fácil acesso a tudo, porém, isso nos trouxe também muitos alertas. Nossas crianças passam mais tempo na internet do que brincando com os amigos; muitos jovens e adultos têm-se tornado escravos da pornografia, sendo o primeiro passo rumo à iniquidade e à imoralidade que destrói famílias, casamentos e relacionamentos, levando-os aos vícios sexuais e, consequentemente, perdendo o controle de tudo. Muitos não percebem que este vício contamina a mente, os olhos, os pensamentos e conduzem à escravidão, até mesmo ao ponto de alimentarem desejos impuros e abominações, destruindo-
se casamentos por causa da pornografia, que desenvolvendo o desejo por diversas práticas sem respeitar o cônjuge, trazendo a imoralidade do mundo para o seu leito, utilizando o corpo do cônjuge apenas como um objeto de realização própria, causando insatisfação a ambos, gerando brigas e discussões, afastando um do outro. Entretanto, é fundamental mencionar as legalidades que são dadas a espíritos demoníacos, que além de causarem a escravidão, destroem aquela vida emocionalmente, afetando outras áreas, afastando a pessoa de Deus por causa da prática do pecado, perdendo a comunhão com Ele, afundando-se ainda mais nesse abismo. Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o
mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. (I João 2:15-17) Sabemos que não é fácil, mas, em Deus, podemos todas as coisas, Ele nos sustenta e, através do seu Espírito, toda a carnalidade é vencida, prevalecendo o fruto do Espírito de Deus em nós e através de nós. Entretanto, será necessário fugir de tudo aquilo que poderá levar ao pecado, criar novos hábitos de navegação na internet, não acessar sites que possuem conteúdo que levem ao vício, bloqueando alguns canais de televisão, para não cair em
PAPO DE HOMEM | PÁG. 11
tentação. Abstende-vos de toda a aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Tessalonicenses 5:22,23 Portanto, para libertar-se da pornografia, é necessário, primeiramente, confessar o pecado, reconhecer que precisa de ajuda, buscar a santificação e transformação da mente, e NÃO ANDAR SOZINHO. É fundamental um acompanhamento, compartilhando as lutas e aflições com alguém que ajudará a vencer e sair dessa escravidão, restabelecendo-se o relacionamento com Deus. Confessai as vossas culpas uns aos
outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Tiago 5:16 Saiba que o ministério de Homens em Aliança está preparado para apoiar qualquer Homem nas suas dificuldades e dores diárias, com apoio em oração e no serviço, através de homens que se mobilizam para orar, discipular e apoiar todos que precisam de ajuda. Este apoio também vem na forma de capacitação através de cursos que possibilitam que homens sejam preparados para viver segundo a vontade de Deus na área financeira (Crown); pessoal (Hombridade) e familiar (Casados para sempre, Educando filhos) para que juntos, possam seguir o caminho de santidade que aprendemos na Bíblia.
Participe do nosso próximo encontro de Homens em Aliança no dia 11/07/2016 às 20h na IBP “SOZINHO NÃO”. E faça sua inscrição para o nosso Congresso de Homens em Aliança que acontecerá no dia 06/08/2016 das 8h às 17h. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Filipenses 4:8
Oliver Rodrigues Pastor
LIDERANÇA | PÁG. 12
LIDERANÇA | PÁG. 13 Pesquisas recentes mostram que uma das maiores queixas dos líderes é a ausência de “feedbacks” honestos e assertivos, eles alegam que, quanto mais sobem na hierarquia organizacional, mais solidão sentem. Um estudo da Brigham Young University relata que a solidão e o isolamento podem ser uma ameaça à saúde, tão grave quanto a obesidade. Segundo pesquisa, que foi publicada na revista Perspectives on Psychlogical Science, descobriuse que saúde e solidão estão ligadas nos dois sentidos: pessoas mais sozinhas correm mais riscos de saúde, e pessoas menos sozinhas são mais saudáveis. De acordo com o estudo, o isolamento social aumenta em quase 30% o risco de morrer cedo. Outra pesquisa da University of Chicago, concluiu que a solidão faz subir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, o que aumenta os riscos de infarto. Não é de se espantar que, inclusive, jovens executivos têm sido acometidos com a síndrome de burnout, doença de esgotamento profissional, precedido pelo desgaste intenso do físico e da mente. A solidão sentida na liderança pode ocorrer em vários níveis e não está necessariamente ligada à falta de pessoas ao redor, muitas vezes, está na expectativa exagerada de infalibilidade desses líderes, que, se não se atentarem, se encontrarão vivendo o chamado “complexo de deus,” que é mais comum em certas profissões como: medicina, política, gestão e até quem pastoreia pode sofrer disso, pois muitas dessas profissões exigem grande quantidade de conhecimento ou habilidade e envolvem influência ou autoridade sobre outras pessoas. Moisés, um grande líder, liderou
o povo de Israel em sua longa e penosa jornada pelo deserto, estava exausto, porque todos os problemas eram levados a ele, até que ele recebeu um grande ensinamento de seu sogro Jetro, que lhe ensinou a delegar e envolver a equipe, para dividir o fardo. “O sogro de Moisés disse: “Isso não pode continuar assim. Você e as pessoas que o procuram vão ter um esgotamento! É trabalho demais para você, não há como fazer isso sozinho. Ouça a minha orientação, para que você saiba o que fazer e para que Deus esteja com você. Ponha-se diante de Deus e a favor do povo, mas os assuntos devem ser apresentados a Deus. Sua tarefa será ensinar a eles as normas e instruções, mostrar como viver e o que fazer. Escolha homens competentes, que temam a Deus e sejam íntegros, incorruptíveis. Nomeie líderes de grupo de mil, de cem, de cinquenta e de dez. Eles serão responsáveis pelo trabalho de julgar o povo dia e noite. Eles apresentarão a você as causas mais difíceis, mas julgarão as causas de rotina. Assim vocês dividirão a carga, e eles facilitarão as coisas para você. Se adotar esse método de administração, você sempre terá disposição para cumprir tudo o que Deus ordenar, e o povo também será beneficiado.” (Êxodo 18;17-23) Todos nós que exercemos liderança, podemos ficar tensos e assoberbados com responsabilidades, e isso faz com que fiquemos vulneráveis ao ponto de cair na tentação de manter muitas coisas sob nosso domínio e distanciar-nos, inclusive, da vontade de Deus. Podemos cair na armadilha de acreditar que tudo depende de nós, de que a equipe não é capaz de aguentar a carga, quando, na verdade, quando centralizamos as
decisões, não estamos permitindo que o desenvolvimento da equipe aconteça e colocando em risco a nossa liderança, sucessão e até nossa saúde. Portanto: quer uma liderança e equipe saudável? Quer uma vida pessoal e profissional equilibrada? Divida o fardo, DELEGUE! Cultive relacionamentos.
Sobre a autora: Juliana Carvalho é Coach e Consultora especialista em Liderança, Desenvolvimento Humano e Organizacional. Email: juliana@ semeandoconsultoria.com.br
ACONTECEU | PÁG. 14
ENDEREÇOS | PÁG. 15
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SANTO AMARO
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