À procura do amor “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”. (Jesus Cristo) Escovar os dentes é um exemplo de hábito que temos e fazemos desde pequeno. Acordou. Escova os dentes. Após as refeições, lá vai o ritual: pega a escova, coloca creme dental e agora você já sabe o que fazer... Quando o pecado se torna um hábito, o chamamos de iniquidade. Você repete sistematicamente este ato que acaba tornando-se algo normal, do seu cotidiano. Se isso já é péssimo, imagina quando a iniquidade se multiplica, ou seja, mais e mais pessoas o cometem até que o que era mau torna-se trivial. Cristo disse que esta multiplicação da iniquidade tem uma consequência: o esfriamento do amor. O pecado nos tira do centro da vontade de Deus e quanto mais o praticamos, mais solitários e egoístas nos tornamos. Não existe mais o outro, existe apenas a busca desenfreada pelo prazer pessoal cometendo atos pecaminosos. É tempo de vigiar. Chegou o momento de combatermos a iniquidade espalhando amor por aí. E amor sem atitude, são apenas palavras ao vento. Você não precisa sair procurando amor pelas ruas, seja você uma fonte de amor, onde a nascente é o coração do Nosso Pai. Espero que cada matéria desta edição te faça refletir, te inspire e gere mudanças. Boa leitura!
Rua Domingos de Morais, 1100 CEP: 04010-100 | Vila Mariana, São Paulo/SP (11) 5579.3516 Casa da Família (11) 5084 1145 Casa do Povo (11) 5579 3516 A Boa Palavra é uma publicação da Igreja Batista do Povo. Os anúncios contidos nesta edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Batista do Povo nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade de tais anúncios. A Igreja não se responsabiliza em fiscalizar ou garantir efetividade do que é anunciado, já que não mantém nenhum relacionamento de qualquer espécie com os empresários e prestadores de serviço que anunciam na Boa Palavra. Dúvidas e sugestões: comunicacao@batistadopovo.org.br EXPEDIENTE: Presidente: Pr. Jonas Neves de Souza; Produção Executiva: Samuel Mizrahy; Jornalista Responsável: Aline Ribeiro; Atendimento: Paula Junker; Revisão: Maria Célia Pereira Leite; Direção de Arte: Thiago Bech; Colaboração: Helen Bernardo; Tiragem: 5.000 exemplares. Departamento Comercial: (11) 5579 3516. Direção Geral: Sonar Propagando FIQUE POR DENTRO CEIA DO SENHOR: Participe da celebração da ceia em cumprimento à ordenança que Jesus nos deixou. 1º domingo: às 8h / 2º domingo: às 10h / 3º domingo: às 17h / 4º domingo: às 19h / 3ª terça-feira: às 9h / Última quarta-feira do mês, às 15h PARTICIPE DE UMA CÉLULA: Viva em comunhão com outros irmãos e aprenda mais sobre a vida cristã em plenitude. Ligue e procure a célula mais próxima da sua casa. Secretaria de Células: (11) 5579-3516 celulas@batistadopovo.org.br QUERO SER MEMBRO DA IBP: Se você tem participado de nossas reuniões há algum tempo e gostaria de se tornar membro da nossa igreja, entre em contato com a Secretaria para mais informações. (11) 5579-3516 DÍZIMOS E OFERTAS Igreja Batista do Povo: CNPJ: 47.468.590/0001-45 Banco Santander: Agência: 3412 Conta Corrente: 13000654-9 Banco Bradesco: Agência: 3450-9 Conta Corrente: 10165-6 Banco Itaú: Agência: 7681 Conta Corrente: 05668-0 Conta Missionária: Banco Itaú : Agência 0775 Conta Corrente: 06597-2
REFLEXÃO | PÁG. 4
Todos nós, peregrinos nessa terra, sabemos que o AMOR foi responsável por mover o coração de Deus Pai a enviar o Seu único Filho – Jesus Cristo – ao mundo, para que Sua morte e sofrimento pudessem nos dar a vida eterna (Jo 3:16). Esse pequeno trecho da revelação do poder desse AMOR, já é capaz de abalar as sinapses do nosso pensar e estremecer a nossa consciência. Embora nossos corpos e mentes atuais sintam esse amor, ainda não são capazes de ter a percepção TOTAL E COMPLETA dele, mas podemos nos regozijar em sabermos que nossos corpos gemem desejando serem revestidos da nossa habitação celestial, querendo que aquilo que é mortal seja absorvido pela vida que Dele vem, pois só assim seremos inundados por esse amor de eternidade a eternidade (2Co 5:2-4). Que glorioso será! O mundo propõe uma maneira bancária de amar, e tenta de forma sutil incutir em nosso comportamento
essa forma antibíblica de amor. Mas afinal, o que é o amor bancário? Funciona como uma conta que temos no banco. Se temos dinheiro, temos crédito, mas se os saques são feitos sem novos depósitos, a conta poderá ficar negativa. Essa mesma fórmula pode ser utilizada na construção dos relacionamentos pessoais, pois conscientemente ou inconscientemente, são criados créditos emocionais por meio da troca de favores, presentes ou atos de bondade. Se constrói então um relacionamento frágil, pois na ausência de créditos por uma das partes, a conta relacional poderá ficar negativa ou até mesmo terminar. Ora, é certo que as inclinações da carne poderão até tentar-nos a agir dessa forma, mas a palavra de Deus guardada no coração (Sl 119:11) nos conduz a rejeitarmos esse pecado. O ser humano é constantemente tentado a “agradar o outro” como forma de ser aceito, ou com a intenção de construir “créditos
relacionais”, seja para formação de uma boa reputação ou com interesses no que o outro pode oferecer. O caminho da Cruz, é um caminho de dependência única e exclusiva do Senhor. Nesse caminho, podemos nos encher do amor Daquele que nos amou primeiro, para que assim, amemos o nosso próximo com o conceito de amor ensinado nas Sagradas Escrituras: Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos. (1 Jo 3:16) Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amarnos uns aos outros. (1Jo 4:10-11)
Tarcísio da S. Morais Seminarista
AÇÃO SOCIAL | PÁG. 5
Como agentes do Reino de Deus na terra, cada cristão, possui uma responsabilidade social. Podemos explicar isto numa breve ilustração bem antiga, que não se sabe quem é o autor. Assistência Social é dar um peixe a alguém, Serviço Social é ensinar-lhe a pescar e Ação Social é despoluir o rio para que nunca faltem peixes para a pescaria. Na Assistência Social, temos a filantropia, a beneficência, objetivando atender as necessidades imediatas dos seres humanos. Por exemplo, dando um remédio, um almoço a quem precisa, atendendo emergencialmente. Quanto ao Serviço Social, são os projetos que vão além do pão para cada dia. Iniciativas comunitárias, projetos assistenciais, cooperativas, entidades para-eclesiásticas que visam ao crescimento, restauração e recuperação do ser humano. Proporcionar profissão para uma pessoa, educação, condições de documentação, enfim, tudo que possa ajudá-la a se ajudar. Quando há remoção das causas das necessidades humanas, transformação das estruturas da sociedade e luta pela justiça, então ocorre Ação social.
Mas nós, como agentes do Reino de Deus, precisamos conciliar o trabalho social com o evangelismo, que diz respeito ao resgate do indivíduo do pecado e da sua transformação e a Ação social diz respeito ao resgate e transformação da sociedade dos efeitos do pecado. Ao mesmo tempo em que boas ações de compaixão e justiça podem trazer pessoas ao Senhor, não fazer Ação Social pode ser considerado um ato anti-evangelístico, pois muitos são afastados do evangelho quando não percebem o amor de Cristo na ação dos crentes. O perigo é que deixemos muitas pessoas morrer sem Cristo, pois estas podem olhar para a igreja, procurando o amor de Deus que tanto declaramos, e não encontrá-lo. Necessitamos tanto um evangelismo quanto uma ação social bem desenvolvidos. Assim, não só almejamos tirar o indivíduo do pecado, mas ainda mais, tirar o pecado (e os seus efeitos) do indivíduo e da sociedade. O aM’ai, como um projeto social evangelístico, tem-se preocupado com as duas ações. Ao mesmo tempo em que procuramos ajudar uma gestante em suas necessidades físicas e materiais, pregamos o
evangelho em silêncio, sem palavras, apenas com ações e demonstrando o amor de Jesus. Temos uma pequena equipe de visitações nas casas das gestantes. Levamos cesta básica, roupas e etc... mas principalmente o alimento espiritual. Quando ministramos a palavra para uma delas, muitas vezes são atingidos os esposos, outros familiares que moram junto, assim como famílias que moram no mesmo quintal. Mas, como sempre a seara é grande e poucos os trabalhadores, por isso, precisamos ampliar esta equipe e contamos com você para fazer parte destes trabalhadores. Segue aí o convite, enquanto isso, estamos aqui, “Rogando, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.” (Mateus 9.38). amai@abcpovo.org.br (11) 5576-3516
Wanda Grecco
Coordenadora do Projeto aM’ai
RELACIONAMENTO | PÁG. 6
Certa vez eu li um livro e, em
medo de não suportar. Eu pensava
CUIDEM UM DO OUTRO.
determinado trecho, o autor afirmou
que
não
“Nada façam por ambição egoísta
algo mais ou menos assim: “não
competia a mim, pois a felicidade
ou por vaidade, mas humildemente
casei para ser feliz, casei-me para
é algo muito subjetivo, cada um a
considerem os outros superiores a
trazer minha esposa para dentro da
sente de uma forma, cabe a mim
vocês mesmos. Cada um cuide, não
minha felicidade, e vice-versa”.
respeitar o meu cônjuge e cuidar
somente dos seus interesses, mas
Li esta afirmação e concordei com
dele da melhor maneira que eu
também dos interesses dos outros”.
cada palavra. Os anos passaram-
conseguir.
Filipenses 2:3-4
se, conheci meu esposo e durante
Imagine só se um dia ele cai em
Quando
o
felicidade
depressão e eu adoecer junto por
demonstrando que nos importamos,
matrimonial veio à tona e, com ele,
pensar que falhei no trabalhoso
que nosso tempo com a outra pessoa
outra afirmação: “realmente você
papel de fazê-lo feliz? Seremos dois
é precioso e isso, consequentemente,
não se casa para ser feliz, mas para
infelizes, mais infelizes ainda porque
tem todo o potencial para gerar
fazer o outro feliz”.
nem um nem o outro conseguiu
felicidade no cônjuge.
Pensei na mesma hora: Mas eu já sou
fazer o outro feliz.
Retire essa pesado fardo de que
feliz e ele também!
Então fui buscar evidências bíblicas
você TEM QUE FAZER O OUTRO
Porém, mais por obediência do
que me provassem se eu estava
FELIZ.
que
equivocada
de
Essa responsabilidade não é e nunca
para minha vida, entretanto o que
pensar: casar para trazer o outro
será sua. Ao invés disso, gaste
eu li na adolescência era o que eu
para minha felicidade, não com o
sua energia em CUIDAR DO SEU
verdadeiramente
peso de fazer o outro feliz.
CÔNJUGE
mim fazia muito mais sentido o
Em diversas passagens li sobre
QUE VOCÊ PUDER, dentro dos
inserir o outro dentro da minha vida,
respeito (Efésios 5:22), sobre amor
princípios da Palavra de Deus.
e isso incluía momentos de alegria,
(Efésios
tristeza, decepções, e tudo o mais,
(Hebreus 13.4), sobre aproveitar a
num constante aprendizado mútuo.
vida a dois (Eclesiastes 9:9), mas
O fazer o outro feliz, no meu íntimo,
nada sobre “faça o outro feliz”.
sempre vinha acompanhado de um
Sabe o que eu encontrei e creio que
peso muito grande, o qual eu tinha
deva ser substituído?
noivado
por
o
assunto
convicção,
adotei
acreditava.
isso
Para
esta
responsabilidade
em
meu
5:28-29),
modo
sobre
cuidamos,
DA
estamos
MELHOR
FORMA
honra
Aline Ribeiro Jornalista
COMPORTAMENTO | PÁG. 7
Dias atrás meu coração derreteu
Tão bom seria se pudéssemos nessa
pode
de amor. Um vídeo circulou na
jornada chamada vida, aprender
inseguros e frágeis, se escondendo
internet
de
com os pequenos. Este deveria
atrás
anos
onde
uma
aproximadamente
menina três
esconder deste
comportamentos
comportamento
por
ser o propósito da vida: Aprender!
não saber lidar com a situação.
carinhosamente e cheia de amor
Quando
nossas
Por sua vez, o amor, a compaixão
acolhia sua irmãzinha recém-nascida
“armas de defesa” são postas no
e a empatia requerem um bom
em seu colo! Calorosamente ela
chão. Nos abrimos ao aprendizado
exercício de autoconhecimento, de
a abraçava, unia seus rostinhos
e nos tornamos pessoas melhores!
quebrantamento, de transformação.
um ao outro, dava cheirinhos e
Crescemos como pessoas, como
O amor fala pouco. Observa e
beijinhos com vários movimentos
irmãos.
desenvolvimento
acolhe. O amor abraça e com poucas
carinhosos e num momento de
enquanto ser humano nos impõe
palavras causa impacto profundo na
tamanha proximidade onde eu já
por vezes conceitos e preceitos
vida das pessoas ao seu redor.
não esperava nada mais, ela disse à
que facilmente nos remetem ao
E assim, como a menininha de
sua mãe num tom de voz mais doce,
julgamento.
eu
quase três anos que com gestos
meigo e encantador: “Eu a amo
conheço ou sei é o certo”. Um
demonstrou amor e arrematou o
taaanto mamãe...”. Não me contive.
neurocientista
vez:
coração da sua mamãe, aprendamos!
Chorei.
“Nosso cérebro é preconceituoso,
E que a nossa vida se apresente
Se você é pai ou mãe há de concordar
só aceita o que conhece”. E não é?
assim: por menos julgamentos, por
comigo: quanto temos filhos, um dos
E assim o julgamento nos coloca em
mais compaixão e mais empatia! E,
momentos mais incríveis é presenciar
posição de definição entre o que é
sobretudo, que seja um constante
o carinho e o afeto entre eles. De
certo ou errado, entre o que é bom
aprendizado de amor!
vez em quando brigam, é verdade,
ou ruim na vida do outro.
afinal de contas, o conflito de certa
O
maneira gera mudança e incita a
muito. Afasta as pessoas. Mas a
criatividade, mas o nosso coração
verdade é que o amor desarma.
se enche de satisfação quando são
Constrange.
unidos e se amam.
e
aprendemos,
Nosso
“Apenas
julgamento
aproxima.
disse
o
que
certa
empodera.
Amolece Aquele
o
Fala
coração
que
julga
Janine Marques Penha Psicóloga – Life Coach – Professora do C.F.L.
CAPA | PÁG. 08
Falar sobre amor nos nossos tempos é algo complicado. A durabilidade sempre foi uma das marcas do amor, nos casamentos de mais de 50 anos de união; na dedicação dos filhos que cuidavam dos pais já idosos e debilitados; no cuidado de pais para com a educação dos filhos; na dedicação ao cuidar de idosos e pessoas de ruas, carentes, órfãos, viúvas e tantos outros. Todos esses casos precisam de tempo, dedicação e paciência, características fundamentais do amor. Mas nos nossos tempos essas características perderam força, tudo parece tão fugas, efêmero e líquido. A média de duração dos casamentos diminuiu em 19%, e o número de divórcios cresceu 160% nos últimos 10 anos, segundo dados do IBGE.
O número de cirurgias plásticas aumentou 141% em 4 anos em adolescentes no Brasil, indicando uma insatisfação com o próprio corpo e a necessidade de mudanças. Em tempos de internet os relacionamentos parecem tão superficiais, que tratamos pessoas como coisas. Quando cansamos delas, ou elas deixam de ser úteis e dignas de admiração, nós simplesmente as trocamos, assim como fazemos com roupas ou qualquer outro objeto. Essa falta de consistência não é apenas uma característica dos relacionamentos atuais, mas sim de toda a modernidade que vivemos. O sociólogo Zygmunt Bauman, chama nossos tempos modernos de Mundo líquido:
“A Modernidade significa uma modernização obsessiva, viciante, compulsiva. Modernização significa não aceitar as coisas como elas são, e sim transformá-las em algo que consideramos que é melhor. Modernizamos tudo. Você pega as suas regulações, seus objetos, e trata de modernizá-los. Não duram muito tempo. Isso é o mundo líquido. Nada tem uma forma definida que dure muito tempo. Deve-se dizer que fundir o que é sólido, transformá-lo em líquido e moldá-lo de novo era uma preocupação da modernidade desde o princípio, mas o objetivo era outro”. O amor também vem passando por essa transformação, e seus alicerces vêm sendo abalados. A durabilidade de uma relação de
CAPA | PÁG. 09
amor está perdendo espaço para a busca pelo prazer e o individualismo. Rompemos elos com pais, amigos e amores justificando tais atitudes como uma busca pela satisfação pessoal. Desistimos de amigos com problemas difíceis por que não queremos conhecer o mais profundo deles, pegamos apenas o superficial e admirável aos olhos, fugimos da escuridão do outro, assim como escondemos a nossa própria escuridão. Tratamos pessoas como criaturas capazes de nos ensinar habilidades, nos fazer rir ou simplesmente pelo seu status no ambiente em que se encontra. Quando essa pessoa deixa de ter tais qualidades perdemos logo o interesse e procuramos novas pessoas, para que possamos ter prazer com elas. Assim, os relacionamentos vão ficando cada vez mais superficiais. Muitos dizem amar, mas as palavras não condizem com as ações: exclamam que ama, mas são preconceituosos e agressivos, ou então ignoram ou fogem daquele
que dizem amar. Alguns amam a distância, amam sem estender a mão ao necessitado, amam expressando o preconceito ou expulsando aquele que busca ajuda, e muitos homicídios já foram cometidos em nome do “amor”. E na igreja, como será que nos comportamos com relação ao amor uns aos outros? Oramos pelos nossos líderes ou ficamos à distância julgando suas falhas? Nos compadecemos e ajudamos, ou ignoramos e nos afastamos? Perdoamos ou acusamos? Falamos mal da Igreja ou lutamos por ela em oração e em espírito? Apesar de tanta confusão, egoísmo e efemeridade, ainda há esperança! A modernidade tenta redefinir o conceito de amor, porém ela contém um significado que não pode ser mudado, exatamente pela sua durabilidade e imutabilidade histórica. Pois a Palavra se fez carne, o Criador enviou o seu filho ao mundo, para sentir como você e eu sentimos, para sofrer como você e eu sofremos. Jesus não veio ao mundo para ter
relacionamentos superficiais, ele veio para construir laços eternos com seu povo e mostrou como relacionar-se de forma profunda quando viveu ao lado de seus 12 discípulos, quando curou os que clamavam, quando atendeu aos famintos, quando sentou com os rejeitados pela sociedade, quando aceitou o seu destino e perdoou aqueles que não sabiam o que faziam. Se você não encontrar o amor nos nossos dias, não se preocupe. Jesus morreu por amor a você, e não existe prova de amor maior. E existem pessoas que conhecem essa verdade, e que querem vive-la. E não é difícil de encontrar esse povo, basta procurar assim como diz nas escrituras: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” João 13:34,35
Roberto Palazo
MULHERES NO ESPELHO | PÁG. 10
Alguns meses atrás, uma amiga com quem não tinha contato há certo tempo, começou a ser presença frequente em meus pensamentos. Se tem algo que aprendi quando isso ocorre é que devo parar e orar pela pessoa. Pensei em mandar uma mensagem, o que acabei fazendo dois dias depois. Mas, como Deus é perfeito, foi no tempo certo. Uma amiga muito próxima dela havia falecido e ela estava de saída para o velório. No dia seguinte, logo cedo, decidi ir até lá, mesmo tendo que cruzar São Paulo. Minha ideia era levar conforto, mas mal sabia que era Deus quem me conduzia. Enquanto eu pensava em levar um abraço, Ele já sabia que usaria aquela situação para falar comigo. Ouvir sobre aquela mulher me fez desejar tê-la conhecido. Uma mulher que exalava amor, segundo as palavras do marido - ele próprio fruto desse amor, que levou muitos cutucões durante os cultos para ficar acordado, mesmo estando bêbado
muitas vezes. Uma mulher que seguia os ensinamentos de Jesus: amava os outros como a si mesma, que não pensava duas vezes ao abraçar mendigos, deixando-os surpresos com sua atitude. Uma mulher que não fazia acepção de ninguém. Pessoas de um terreiro próximo passavam em frente sua casa e gritavam: “Oi, pastora!”, isso quando não a procuravam pedindo oração. Nova ainda -- uns 40 e poucos anos, acredito --, foi levada por uma doença repentina. Os clamores e as orações em seu favor não foram atendidos. Houve um momento de revolta, disse o pastor a respeito da esposa. Mas, passou logo. Porque ele e a família creem num Deus que é soberano, que sabe bem o que faz, mesmo quando não entendemos, tal qual humanos e pequenos que somos. Sim, estava doendo. Sim, a saudade já era imensa. Sim, teria que agora aprender a caminhar sem sua
companheira, parceira e amiga de tantos anos. Apesar de tudo, estava muito grato a Deus por ter-lhe permitido conhecê-la, viver tanto tempo ao lado dela, terem formado uma linda família e, principalmente, por ela não ter desistido dele e hoje poder caminhar com Cristo. Um dia ainda irão se reencontrar -- na eternidade, na presença do Pai. Para ele, sua esposa cumpriu mais uma ordenança de Jesus: “Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:48). Por isso, Ele a recolheu. Por ter alcançado a perfeição do amor. Assim como diversas pessoas tiveram seu nome destacado na Bíblia, deixo registrado aqui o dela: Patrícia ou Pati, apenas. Uma mulher que conheceu o amor de Deus e que soube amar incondicionalmente.
Gabriela Rodrigues Jornalista
LIDERANÇA | PÁG. 11
Há vários estilos de liderança, cada um com seu valor para organização e para equipe, e, em cada época se valoriza mais um que outro. A Liderança Servidora é uma que está na mira das empresas, pois já notaram que a sustentabilidade dos seus resultados tendem a ser mais duradouros. Esse perfil é um dos mais leais, transmite estabilidade para a equipe. Também tem sido um dos mais difíceis de se encontrar, devido a várias questões, sobretudo culturais e comportamentais que enfrentamos numa geração ensimesmada, pouco focada no próximo. As pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas e são demitidas por suas deficiências comportamentais, já dizia Peter Drucker, referência da Administração Moderna. “Mas entre vocês deve ser diferente, todo aquele que quiser ser importante entre vocês deverá ser um servo. E quem quiser ser o primeiro deverá servir como um escravo. A atitude de vocês deve ser igual ao Filho do Homem que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muitos.” ( Mateus 20; 26-28) Tem gente que ama mais as coisas do que as pessoas, mais o “status”, que um cargo de liderança pode proporcionar, do que ama e se doa para as pessoas que labutam e necessitam delas ali no dia a dia. “Porque tive fome, e destes-me
de comer; tive sede, e destesme de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;... Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25; 35-40) Acredito que liderança é uma atitude, uma escolha no intuito de influenciar os outros e isso exige uma enorme doação pessoal. Nos meus treinamentos quando peço para listarem as características de um líder que os participantes consideram de sucesso, raramente vem amorosidade e humildade. De imediato vêm inúmeras competências como persuasão, comunicação, capacidade analítica entre outras. Parece que deixamos o Amor fora das nossas empresas, então quando indago e provoco a sala com a reflexão do porquê não selecionarmos o amor no exercício da liderança, há resistência, pois muitos tendem a rotular pejorativamente essa qualidade, como um líder sem autoridade, permissivo e omisso, que nada tem haver com o significado dessa capacidade. Entretanto, a sua ausência tem tornado as organizações cada vez mais volúveis e com uma visão mecanicista de suas equipes. “As pessoas não se importam com quanto você sabe, até que você
demonstre que se importa com elas!”. ( James Hunter) Nos processos de coaching muitos são os profissionais que visam melhorar suas habilidades sociais e de relacionamento interpessoal, me questionam sobre técnicas de comunicação para aplicarem com seus liderados. Não há nada de errado em se buscar técnicas, mas o se importar com o outro, buscar conhecer suas histórias, tomar um café com ele, o simples muitas vezes resolve. Experimente colocar mais pessoas na agenda e verá como a produtividade melhorará como consequência. Carl Jung, certa vez disse: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”. Ninguém pode influenciar alguém se não der a conhecer sua presença. Não há técnica que seja mais imbatível do que o amor e o caminhar junto. Construir relacionamentos saudáveis e ouvir são habilidades importantes que um verdadeiro líder pode buscar a desenvolver. Gosto da frase: “Quem não serve para servir, não serve para liderar. Para liderar você deve servir”. Reflita: Você está servindo a sua equipe?
Juliana Carvalho
Coach e Consultora especialista em Liderança Pessoal e Empresarial Email: juliana@ semeandoconsultoria.com.br
REFLEXÃO | PÁG. 12
REFLEXÃO | PÁG. 13 Eu sou da Geração Y (nascidos no final dos anos 70 e início dos anos 90), mas tenho muitos traços da geração X (nascidos após a Segunda Guerra Mundial), porque só fui ter contato com a conectividade do mundo virtual e redes móveis no final da minha adolescência. Eu cresci em conexão com a natureza, com meus vizinhos, brincando na rua até anoitecer, enquanto meus pais sentavam junto com os outros pais na calçada para conversar. Tínhamos muito mais contato corporal, o olho no olho e caso a gente destratasse alguém, os pais ficavam sabendo, nos davam um verdadeiro sermão, talvez algumas palmadas e ainda tínhamos que ir até a parte ofendida pedir desculpas e dar um abraço de reconciliação. Já a geração Z nasceu conectada ao mundo virtual. Os ídolos delas não são mais as apresentadoras loirinhas de programas infantis da minha época, são pessoas comuns, como elas, que sentam em frente a uma câmera e falam sobre todo tipo de assunto, mostram como se vestem, se maquiam como jogam games, etc... A forma usual que essas pessoas se comunicam é através das redes sociais. Do outro lado da tela, você não está vendo a pessoa, não sabe como ela está vestida, se está com uma xícara fumegante de café ao lado ou se está de pijamas. Teoricamente essa pessoa está “protegida” de você. Do mesmo modo essa pessoa não te vê também, então você também está protegida. E, isso trouxe um poder muito grande para ambos os lados: o poder do anonimato e da falta de contato olho no olho, o que, teoricamente, faz muitas pessoas pensarem que têm o direito de atacar o outro com palavras de
ódio, mas que para elas, são apenas opiniões sinceras. Vemos isso todo dia. De todas as gerações. X, Y ou Z. No conforto de seus anonimatos ou separadas pela distância, pessoas atacam umas às outras sem dó nem piedade. Tenho certeza que você conhece alguém que já brigou feio ou até mesmo terminou relacionamentos por causa das redes sociais, por causa do que é visto ou escrito. Vejo ataques de um ódio tão visceral que dá medo. “Morra”. “Lixo humano”. “Você nem devia ter nascido”. “Você é uma vergonha para a sociedade”. “Você é ridícula, nunca será bonita”. “Sua mãe deve ter vergonha de você”. “Uma cristã se comportando assim? Precisa se converter, irmã”. Onde vamos parar desse jeito? Até quando vamos justificar nossos ataques de ódio ao outro com o “só estou dando minha opinião sincera”. Não! Isso é pura covardia e insensatez. Pessoas assim estão usurpando o trono da verdade para si. Politicamente falando, é como se fossem um ditador cruel que faz o que bem entende porque está no comando. Sim, você está no comando. Você tem acesso à internet, você paga por ela, então você está no comando, mas ninguém tem o direito de ser cruel com quem quer que seja. A bíblia diz que: “A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira. A língua dos sábios torna atraente o conhecimento, mas a boca dos tolos derrama insensatez”. (Provérbios 15:1,2) É só fazer um exercício bem simples: você teria coragem de olhar nos olhos da pessoa e falar tudo, sem tirar nem por, alguns dos ataques que você certamente você já viu escrito nas redes sociais?
Precisamos reaprender a usar a tecnologia a nosso favor, precisamos levar para as redes sociais o respeito uns pelos outros e, mais que isso, precisamos praticar o amor que Cristo nos ensinou tanto na vida real, como na virtual. Uma geração inteira está observando, aprendendo e pondo em prática tudo isso. Eu temo o futuro. Temo que se nada for feito hoje, todo esse ódio descontrolado sairá das telas de nossos smartphones e cada vez mais, será real, ferindo não só os sentimentos, mas nosso corpo também. Opa... isso já está acontecendo, não é mesmo? Ainda podemos mudar isso. Você pode! Eu posso! Então a pergunta que fica é: o que faremos para bloquear todos esses ataques de ódio travestidos de opiniões?
Aline Ribeiro Jornalista
ACONTECEU | PÁG. 14
ENDEREÇOS | PÁG. 15
VILA MARIANA
Rua Domingos de Morais, 1100 Vila Mariana - São Paulo - (11) 5579-3516 batistadopovo@batistadopovo.org.br 1ª Segunda-feira do mês, às 20h Mulheres no Espelho 2ª Segunda-feira do mês, às 20h Homens em Aliança 3ª Segunda do mês, às 19h30 Desperta Débora Terça às 9h - Culto de Jejum e Oração pela Família Terça às 20h - Culto de Libertação Quarta às 15h - Culto Especial para Mulheres Sexta às 20h - UP (Jovens Adultos) Sábado às 19h - Radical Teen Sábado às 19h - Canal Jovem Domingo às 9h - Escola Bíblica Dominical Domingo às 8h, às 10h30, às 17h e às 19h Culto de Celebração
DIADEMA
Rua General Rondon, 95 - (Antigo prédio do Procon) - Centro - Tel.: (11) 4056-2901 ibpdiadema@batistadopovo.org.br Terça às 20h - Culto de Oração e Libertação
3ª Sexta do mês. às 20h Especial para Mulheres Sábado às 17h - Radical Teen Sábado às 19h30 - Canal Jovem Domingo às 8h30, 10h30, 17h e 19h - Culto de Celebração
SANTO AMARO
Av. Octalles Marcondes Ferreira, 298 Campo Grande Tel.: (11) 5523 7136 ibpsantoamaro@batistadopovo.org.br Sábado às 18h30 - Canal Jovem Domingo às 10h - Culto de Celebração
INDAIATUBA
Rua XV de Novembro, 1064 Centro, Indaiatuba –SP Fone: (19) 3834-6646 ibpindaiatuba@batistadopovo.org.br Quinta às 20h; e no Domingo 10h e 19h. Sábado às 19h - Radical Teen e Canal Jovem
TABOÃO DA SERRA
Rua Elza Feres, 328 - Vila Sônia Em frente ao Shopping Taboão Tel.: (11) 4787-8771
ibptaboao@batistadopovo.org.br Quarta às 20h - Culto de Libertação e Cura 1° Sábado de cada mês às 19h - Canal Jovem Último Sábado de cada mês às 19h - Culto da Família Domingo às 18h30 - Culto de Celebração
TAUBATÉ
Rua dos Passos, 185 Vila Edmundo, Taubaté –SP Fone: (12) 3622-8484 ibptaubate@batistadopovo.org.br Quinta às 20h - Culto de Oração Sábado às 19h30 - Canal Jovem Domingo às 09h - Culto de Celebração Domingo às 19h - Culto de Celebração
GRAJAÚ
Av. Dona Belmira Marin, 2042 Rua José Quaresma Júnior, 645 - Grajaú (11) 5939-6194 / 96494-5830 ibpgrajau@batistadopovo.org.br Sábado às 19h - Canal Jovem Domingo às 10h e 18h30 - Culto de Celebração
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