Relat贸rio Anual
Relatório Anual
Índice
Mensagem do Conselho de Administração Mensagem da Diretoria Executiva Carta IBRI Sobre a Crise Global Destaques Perfil dos Associados Principais Atividades Participação do IBRI em Eventos Comunicação Informações Adicionais O IBRI no Mercado de Capitais O IBRI na Educação Governança Corporativa Parcerias Metas e Atividades para 2009 Colaboradores em 2008 Dados Financeiros Pronunciamentos de Orientação do Codim Informações Institucionais Demonstrações Financeiras
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Mensagem do Conselho de Administração
IBRI busca formar e valorizar o profissional de Relações com Investidores
Ano após ano nossos esforços continuam a se concentrar em melhorar o que já existe e criar novas possibilidades para que o IBRI cumpra sua missão de fortalecer e valorizar a atuação do profissional de Relações com Investidores no mercado de capitais. Em 2008, o IBRI organizou uma série de seminários e cursos e realizou parcerias com entidades ligadas ao mercado financeiro como forma de disseminar ainda mais as informações que julgamos imprescindíveis para a atualização dos profissionais de RI. A preocupação em orientar os RIs quanto aos impactos que alterações contábeis podem trazer para sua rotina motivou em parceria com a Deloitte Touche Tohmatsu a realização do estudo “Difusores da Convergência Contábil – A visão e o papel dos RIs na propagação do IFRS no Brasil”. Os resultados foram divulgados em evento onde estiveram presentes profissionais da área de Relações com Investidores, analistas e imprensa. A forte participação do IBRI em discussões que objetivam melhorar a atuação e a interação de cada componente no mercado também foi de grande valor para o fortalecimento da representatividade do Instituto perante a comunidade de RIs durante o ano de 2008.
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A Comissão Técnica participou ativamente de discussões e emitiu 10 pareceres em 2008 sobre regulamentações ou orientações e enviou sua opinião para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado), a ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) e a BM&FBOVESPA (Bolsa de Valores, Mercadorias & Futuros). O Instituto participou também das discussões no âmbito do Plano Diretor do Mercado de Capitais (PDMC), sugerindo o desenvolvimento de tópicos relativos a Relações com Investidores na educação superior. Ao lado de outras renomadas associações e institutos, o IBRI compõe também o Comitê Consultivo de Educação da CVM, cujo principal objetivo é promover e apoiar projetos educacionais que contribuam para a melhoria dos padrões de educação financeira da população brasileira. A BM&FBOVESPA deu início ao processo de revisão dos regulamentos do Novo Mercado e dos Níveis 1 e 2 de Governança Corporativa. Para tanto constituiu uma Câmara Consultiva, que conta com a participação do IBRI. Isso só ressalta a credibilidade conquistada pelo Instituto.
Começamos em 2008 as discussões referentes à criação de um processo de certificação da qualidade da atividade de RI praticada em cada empresa. Um Comitê do Conselho e Diretoria está cuidando do assunto e esperamos chegar ao formato final ainda em 2009. Por último, estamos sempre cuidando da melhoria das práticas de governança no âmbito do Instituto. Foram feitas atualizações nas regras do Conselho Fiscal, da Diretoria Executiva (cujos membros não podem exercer atividades que ensejem conflito de interesses), criação da Política de Privacidade do Banco de Dados do Instituto, Política de Apoios a Eventos e atualização no Regulamento Interno da Comissão de Novos Associados/Credenciamento. Boa leitura! Cordialmente, João Pinheiro Nogueira Batista Presidente do Conselho de Administração do IBRI
Mensagem da Diretoria Executiva
IBRI reforça bases para o desenvolvimento profissional e expande atividades para as regiões Nordeste e Sul No ano de 2008, o IBRI realizou importantes passos rumo ao fortalecimento da profissão e da área de Relações com Investidores no Brasil. A expansão para novas regiões do país representou um grande desafio, inevitável para acompanhar a evolução do mercado. A criação das regionais Nordeste e Sul do Instituto sugere um bom potencial de crescimento nos próximos anos para as Relações com Investidores nessas áreas, tanto em relação às empresas que já abriram capital, como para as que enxergam no mercado de capitais uma oportunidade de crescimento e profissionalização. A realização da 10ª edição do Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais em conjunto com a ABRASCA em novo local – com capacidade bastante superior à edição anterior – demonstra a relevância que as Relações com Investidores têm conquistado ao longo dos últimos anos. Para isso, o IBRI acredita ser fundamental manter o discurso aberto entre todos os envolvidos no mercado de capitais e promover a troca de experiências e a constante atualização.
No campo educacional realizamos um feito inédito: o início de duas turmas (8ª e 9ª) no mesmo ano do MBA Finanças, Comunicação e Relações com Investidores em parceria com a FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras). A qualidade do curso e o compromisso dessa parceria se refletem na excelência dos novos profissionais que ingressam no mercado de trabalho. O CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado) emitiu dois pronunciamentos de orientação em 2008 sobre Guidance (nº 4) e Atos e Fatos Relevantes (nº 5). A elaboração dos pronunciamentos contou com intenso trabalho da Comissão Técnica do IBRI.
O IBRI procura a cada ano fornecer ferramentas e referências de boas práticas de Relações com Investidores a seus associados na busca do desenvolvimento do mercado de capitais nacional. Com o objetivo de contextualizar o papel estratégico do RI no cenário de crise que nos encontramos, divulgamos – em novembro de 2008 – carta que aborda a postura desejada do profissional. Confira na íntegra no item IV deste relatório. Acompanhe a seguir as realizações do IBRI. Cordialmente, Geraldo Soares Presidente Executivo do IBRI
Encerramos 2008 com importante contribuição bibliográfica para os profissionais de RI ao lançarmos a obra “O Estado da Arte das Relações com Investidores no Brasil”. Durante a gestão 2006-2008, num espaço de 15 meses, a diretoria do IBRI já disseminou os conceitos de RI e cases do mercado em outras duas obras. Essa ação está alinhada à missão do Instituto em fornecer bibliografia sobre o tema no nosso mercado de capitais.
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Carta do IBRI Sobre a Crise Global
O profissional de Relações com Investidores é o principal responsável por disseminar a cultura do mercado de capitais dentro da companhia e agir de maneira pró-ativa em momentos de crise. O IBRI divulgou, no dia 17 de dezembro de 2008, Carta sobre a crise financeira internacional. A Carta insere-se no papel da entidade de colaborar para o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro e aperfeiçoar a profissão de Relações com Investidores. O Instituto acredita na importância do RI agir de maneira pró-ativa em momentos de crise. Leia a Carta a seguir.
O Contexto desta Carta Os últimos meses foram marcados pelo aprofundamento da crise financeira internacional. Originada no mercado norteamericano de crédito habitacional, a crise ampliou-se para outros mercados financeiros e outros países, contagiando a chamada economia real. Nós do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) acreditamos que essa situação tem implicações extremamente importantes para a função de Relações com Investidores nas companhias de capital aberto, exigindo dos profissionais de RI respostas específicas e enérgicas.
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O Mercado de Capitais no Brasil Os padrões de regulação e auto-regulação aplicados ao sistema bancário e ao mercado de capitais no Brasil se situam, segundo avaliação unânime de especialistas e instituições internacionais, entre os melhores do mundo. Os critérios prudenciais quanto a riscos, alavancagem e transparência são mais exigentes do que aqueles que vigoram em vários mercados internacionais, inclusive em alguns maiores que o brasileiro. Além disso, o Brasil possui uma das mais avançadas sistemáticas de negociação de títulos e valores mobiliários, proporcionando segurança transacional aos investidores. As entidades do mercado de capitais brasileiro têm desenvolvido nos últimos anos grande esforço para propagar a cultura de investimento. O reflexo disso é percebido no amadurecimento dos investidores.
O IBRI O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) atua no desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro e entende que seu papel junto às empresas, demais entidades e órgãos do mercado de capitais tem sido e deverá permanecer de fundamental importância para a disseminação da cultura de investimento e da educação financeira do público investidor.
A entidade tem enfatizado também a adoção das melhores práticas de Governança Corporativa pelas companhias. A contribuição do IBRI para a disseminação da cultura do mercado de capitais se dá com o apoio à formação e valorização do profissional de Relações com Investidores, com reflexos positivos para as companhias de capital aberto e para o público investidor. Como resultado e reconhecimento desse trabalho, o IBRI tem acompanhado a evolução no número de companhias de capital aberto e mais do que dobrou o número de associados desde 2005.
O Profissional de RI O profissional de RI é o principal responsável por disseminar a cultura do mercado de capitais dentro das companhias e por adotar, no estabelecimento dos relacionamentos com os investidores, os princípios fundamentais definidos pelo IBRI em seu Código de Conduta: Transparência; Equidade; Franqueza e Independência; Integridade e Responsabilidade.
O IBRI entende que é preciso criar e manter nas companhias a convicção de que a franqueza e a transparência são fatores fundamentais na construção e manutenção da imagem de solidez da companhia, de sua credibilidade e reputação empresarial. Assim, as companhias devem estabelecer políticas de divulgação amplas e consistentes, além de ter porta-vozes preparados para a comunicação integral. Essa comunicação deve incluir não apenas aspectos positivos e favoráveis, mas também aqueles negativos ou desfavoráveis, desde que importantes para a decisão de investimento, sem omissões ou informações evasivas.
João Pinheiro Nogueira Batista Presidente do Conselho de Administração do IBRI
O IBRI passou a investir mais na valorização da atividade de RI. Com esse viés, trabalha na montagem da certificação de profissionais. A crise mundial só veio reforçar que a estratégia está correta. As empresas precisam enxergar que
As companhias – principalmente as com ações nas mãos do público investidor – devem conquistar a confiança do investidor com responsabilidade e transparência com ênfase em seus processos de gestão e exposição a riscos. Nesse sentido, o IBRI apoia as recentes medidas da CVM, que complementaram as obrigações das companhias na divulgação de operações com derivativos. A informação precisa é o principal instrumento para o gerenciamento de crises e deve ser fornecida de forma organizada, consistente e contínua. Cabe ao diretor de RI e a sua equipe obter, com a necessária diligência, as informações internas relevantes e pertinentes e divulgá-las com presteza e equanimidade. Isso significa interagir e informar todas as partes interessadas e utilizar toda a gama de instrumentos atualmente à disposição: publicação de fatos relevantes e/ou comunicados; teleconferências; reuniões públicas ou reservadas; além das ferramentas eletrônicas disponíveis na Internet, como e-mails e chats, por exemplo.
atividade de RI pode ser mais importante ainda nas fases ruins.
A Crise Os princípios do Código de Ética, importantes em situações de normalidade, tornam-se fundamentais em situações como a da atual crise financeira internacional, quando respostas tempestivas são essenciais para a consolidação dos ativos intangíveis das companhias – como sua credibilidade – e da área de Relações com Investidores.
As companhias de capital aberto devem aproveitar esse momento, de elevada volatilidade nos mercados de capitais internacionais, como uma oportunidade de avaliação e renovação do compromisso com os investidores e demais partes interessadas. Companhias que mantêm os canais de diálogo constantemente abertos proporcionam informações amplas e transparentes e valorizam e fortalecem seus profissionais de RI terão, com certeza e em seu devido tempo, o reconhecimento e a valorização do mercado de capitais.
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Destaques
Os investidores buscam segurança e credibilidade nas informações para orientar sua tomada de decisão.
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O PAPEL DO IBRI NO DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DE CAPITAIS O mercado de capitais brasileiro ao longo dos últimos dez anos passou por processo de desenvolvimento que o tornou forte, democrático e pulverizado. O IBRI tem contribuído desde a sua fundação em 1997 para a construção de bases sólidas que servirão como alicerces para a continuidade da evolução do mercado de capitais brasileiro.
Geraldo Soares Presidente Executivo do IBRI
O ano de 2008 foi desafiador para o IBRI e para as Relações com Investidores. O lançamento do livro “O Estado da Arte das Relações com Investidores no Brasil” representou mais um marco na história do Instituto, pois além de colaborar para a bibliografia de publicações sobre RI no Brasil, a obra traz registro completo dos 10 anos de vida do IBRI, da história do mercado de capitais, assim como relato e experiências dos principais interlocutores. Paralelamente, ressalto a importante contribuição dos Pronunciamentos de Orientação do CODIM sobre
Guidance e Ato ou Fato Relevante, norteadores para os RIs caminharem rumo a um mercado de capitais sadio e maduro. O Instituto tem promovido a atualização constante de seus associados e da comunidade de Relações com Investidores como um todo; divulga normas efetivas de conduta com o intuito de orientar e fornecer parâmetros para a execução da atividade de RI, valoriza o Profissional e participa de debates técnicos para aperfeiçoar cada vez mais o nosso mercado de capitais.
Constantemente são firmadas parcerias entre o IBRI e as principais entidades representativas do setor como a CVM; BM&FBOVESPA; ABRASCA, APIMEC, dentre outras, com o propósito de promover o intercâmbio com os demais agentes do mercado de capitais. Os investidores buscam segurança e credibilidade nas informações para orientar sua tomada de decisão. Com isso, a atividade do Profissional de Relações com Investidores tem se tornado gradativamente mais estratégica. Cabe ao RI zelar pela transparência e ao Instituto Brasileiro de Relações com Investidores fornecer todo o embasamento para que a divulgação das melhores práticas se concretize.
RUMO AO FUTURO: DESENVOLVENDO AS RELAÇÕES COM INVESTIDORES A partir da década de 90, com a busca de acesso das companhias abertas brasileiras ao mercado externo por meio da listagem de suas ações em Bolsas de Valores estrangeiras, principalmente a NYSE (New York Stock Exchange), o profissional de Relações com Investidores vê-se diante de novos desafios. O Diretor de Relações com Investidores – que geralmente acumulava a atividade de RI com a gestão da área financeira da empresa – raramente podia contar naquela época com uma equipe de RI para assessorá-lo. Entre 1997 e 1998, o processo de expansão do mercado de capitais brasileiro tem início e as primeiras equipes de RI começam a surgir. Dentro desse contexto, o IBRI é fundado, em 1997, com o objetivo de fortalecer a profissão de RI durante o processo de globalização.
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Em 11 anos de atuação, o IBRI realizou mais de 120 eventos para a discussão e troca de experiências para uma melhor execução da atividade. Somente no ano de 2008, 48 eventos contaram com seu apoio institucional. O 10º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, realizado em parceria com a ABRASCA nos dias 2 e 3 de junho de 2008, mais uma vez confirmou o sucesso das edições anteriores ao reunir mais de 700 participantes e teve intensa cobertura da imprensa. Os temas dos painéis apresentados foram escolhidos cuidadosamente para que representassem, efetivamente, um aprendizado adicional para os RIs. O Brazil Day, encontro internacional de profissionais do mercado, foi organizado pelo IBRI, em conjunto com a ABRASCA, APIMEC e BM&FBOVESPA, e aconteceu no dia 28 de outubro de 2008, na sede da Bloomberg Television, em Nova York (EUA). O evento, de grande importância para as companhias e para a vivência profissional do RI, foi dividido em oito painéis setoriais nos quais estiveram representadas 21 companhias brasileiras com ações em Bolsa, reunindo 274 participantes.
A informação precisa é o principal instrumento para o gerenciamento de crises e deve ser fornecida de forma organizada, consistente e contínua.
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Ainda no exterior, o Instituto, em parceria com a Bolsa de Valores de Madrid, promoveu no dia 19 de novembro de 2008 a “3ª Tarde de Brasil en Latibex” (Madrid, Espanha) para a discussão de dois temas de extrema relevância: “Brasil, destino favorito para os investidores – Investment Grade” e “A capacidade de consumo doméstico brasileiro para manter o crescimento”. O evento contou com a participação de 110 profissionais. O IBRI demonstra, ao participar de encontros internacionais, o pleno exercício de seu papel perante o mercado de capitais, seguindo fielmente os princípios de sua missão desde sua fundação: o estímulo e a promoção de intercâmbio voluntário entre os profissionais de Relações com Investidores e o mercado de capitais como um todo, no Brasil e no exterior. No âmbito da regulamentação e da educação, o Instituto participa ativamente de iniciativas que visam a orientar os profissionais atuantes no mercado de capitais e também os que estão ingressando. Como coordenador do CODIM, ao lado da APIMEC, o IBRI tem atuado intensamente na elaboração dos Pareceres de Orientação do Comitê para o mercado. O CODIM cujo propósito é a padronização das melhores práticas de divulgação de informações, emitiu dois pareceres no ano de 2008: um sobre Guidance e outro sobre Ato ou Fato Relevante.
O IBRI também participa da nova fase do Plano Diretor do Mercado de Capitais do CODEMEC (Comitê de Desenvolvimento do Mercado de Capitais). Criado em 2002, o Plano Diretor do Mercado de Capitais contém um conjunto organizado de ações do governo e do setor privado, que possui o objetivo de criar condições para que o mercado de capitais brasileiro possa desempenhar sua missão com eficiência. No ano de 2008, o Instituto deu continuidade juntamente com a FIPECAFI ao MBA Finanças, Comunicação e Relações com Investidores – criado pioneiramente em 2001 – devido à necessidade de capacitação de profissionais, com a abertura de mais duas turmas de alunos em 2008, na cidade de São Paulo (SP). No ano de 2009, está preparando o início de atividades do MBA de RI IBRI FIPECAFI no Rio de Janeiro (RJ).
Regina Longo Sanchez Diretora de Desenvolvimento Profissional do IBRI
O MBA Finanças, Comunicação e Relações com Investidores, oferecido pelo IBRI em parceria com a FIPECAFI, fornece formação muito sólida, o programa do curso é um sonho para todos os profissionais que desejam atuar na área de RI. Outras duas importantes contribuições do IBRI para educação de profissionais interessados na profissão de Relações com Investidores foram a XVI e XVII edições do Curso de Introdução ao Mercado de Capitais – APIMEC e o convênio com a BM&FBOVESPA para a realização de curso sobre RI totalmente estruturado para os profissionais que têm intenção em transformar suas empresas em companhias de capital aberto ou o fizeram recentemente.
Administrar a comunicação das companhias abertas exige muito trabalho e planejamento, pois se trata de uma atividade complexa cujas informações devem estar em conformidade com exigências legais e atender com excelência os diversos perfis de investidores, garantindo a equidade e agilidade. O Instituto tem plena consciência do papel que exerce no que diz respeito à formação do profissional de Relações com Investidores para o desenvolvimento do mercado de capitais. Sua atuação atenta às necessidades do mercado e dos profissionais tem atendido a demanda e contribui para o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro.
IBRI é patrono do Carbon Disclosure Project (CDP) América Latina A sustentabilidade é uma questão fundamental no atual estágio do mercado de capitais. O IBRI por meio de sua Comissão de Sustentabilidade considera que seja um dever das companhias abertas a ampla e democrática divulgação de suas políticas e iniciativas socioambientais. As empresas devem assumir esse compromisso com seus públicos estratégicos, acionistas, investidores e também com a sociedade. Esse tema tem caráter de criar valor para a empresa, pois mostra sua preocupação com aspectos ambientais, sociais e culturais, bem como o correto gerenciamento de riscos nessas áreas que podem afetar diretamente as companhias. No ano de 2008, o IBRI foi patrono do projeto de expansão do Carbon Disclosure Project (CDP) América Latina que iniciou contato com três novos países: México, Chile e Argentina. O Projeto facilita o diálogo entre investidores e empresas, com o fornecimento de informações das quais possa surgir uma resposta racional para as mudanças climáticas e seu impacto no valor acionário de empresas globais.
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O IBRI incorporou as questões socioambientais ao universo de trabalho profissional de RI ao realizar debates com os profissionais que ocupam cargos com poder de decisão dentro das grandes organizações. O Seminário “A Comunicação e a Sustentabilidade no Mercado de Capitais” contou com a segunda edição do Estudo e Ranking realizado pela Management Excellence (M&E), consultoria especializada em sustentabilidade, que demonstra a importância da comunicação na transparência e imagem da empresa, especialmente em relação aos investimentos, projetos e ações ligadas à sustentabilidade. O Instituto e a APIMEC Minas promoveram o “Seminário Internacional de Sustentabilidade”. Pela primeira vez foi realizado evento na região de Minas Gerais sobre esse tema com o intuito de preparar os profissionais de RI para se atualizarem e se prepararem para responder as perguntas a respeito desse assunto. O IBRI apoiou importantes eventos como o Global Fórum América Latina – encontro entre representantes de empresas, universidades e do poder público para troca de experiências, criar novas propostas de ação, mobilização e engajamento com foco na Sustentabilidade – e o lançamento do Guia da Sustentabilidade do Instituto Amanhã. Ressalta-se a participação no Workshop “Relatórios de Sustentabilidade GRI: a importância da consistência no Relato do Desempenho Econômico, Social e Ambiental das Organizações” e o evento “Investimentos Socialmente Responsáveis e Índices de Sustentabilidade”, que deu início ao processo de revisão do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).
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Marcos Antonio Fujihara Presidente da Comissão de Sustentabilidade do IBRI
A Comissão de Sustentabilidade iniciou, em 2008, a seleção dos temas de sustentabilidade que deverão ser tratados em uma série de publicações (Cadernos de Sustentabilidade) para o nivelamento conceitual da temática.
Na ocasião foi aberto espaço para discussão com as empresas listadas sobre o papel do ISE e o processo de revisão do indicador. Nesse sentido, o IBRI mantém canal constante de comunicação com o Conselho do índice, onde por meio de cartas, tem exposto as necessidades das companhias frente ao ISE. O Instituto acredita que a associação da responsabilidade socioambiental das companhias abertas com a área de Relações com Investidores é muito importante, pois o volume de informações solicitadas pelos investidores é cada vez maior e mais específico. O IBRI tem a sustentabilidade como pauta constante em sua agenda.
IBRI TEM CRESCIMENTO DE 102% NO NÚMERO DE ASSOCIADOS E DESENVOLVE ATIVIDADES PARA ATUALIZAR OS PROFISSIONAIS A partir de 2008, o IBRI conta com mais duas diretorias (uma na Região Sul e outra no Nordeste), que vieram agregar às diretorias
específicas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Como plano de expansão de sua atuação no mercado de capitais brasileiro, o Instituto criou as duas novas diretorias. Álvaro Bandeira de Paula (Diretoria Nordeste) e Ricardo Rosanova Garcia (Diretoria Sul) – foram os profissionais escolhidos para representar o Instituto. O trabalho desenvolvido por eles será fundamental no processo de valorização do profissional de Relações com Investidores, bem como para fomentar as atividades de RI nessas regiões. Já a Comissão Técnica do IBRI – presidida por Julia Reid e composta por um grupo de engajados profissionais de diferentes áreas e com grande experiência – mostrou-se ativa em propor agenda e fórum de discussão de temas importantes para o mercado de capitais e para a atividade de RI. Os membros emitiram – no ano de 2008 – 10 pareceres endereçados às principais entidades do mercado. A Comissão Técnica tem desenvolvido fundamental papel ao propor importantes mudanças para a melhoria do mercado de capitais, atuando como voz ativa do Instituto frente aos demais entes do mercado.
O Instituto realizou avanço na Governança Corporativa ao promover alterações no Estatuto Social, uma delas propõe a eleição de não-membros para comporem o Conselho Fiscal, desde que sejam pessoas de boa conduta ética e reputação ilibada. Outra mudança resultou em importante “blindagem” ao analisar a revisão do Artigo 29, cuja proposta estabelece que perderá o cargo qualquer integrante da Diretoria Executiva que passar a atuar em atividade que possa ensejar a possibilidade de conflito de interesse com seu mandato no Instituto. No campo educacional, os principais temas do mercado foram trabalhados pelo IBRI na forma de pesquisas, workshops e enquetes. A segunda edição do “Workshop sobre a necessidade de adaptação das companhias abertas às normas do IFRS (International Financial Reporting Standards) promovido em conjunto com a FIPECAFI discutiu a adoção do novo padrão contábil internacional: o IFRS.
O evento mostrou a visão das empresas brasileiras quanto à adequação normativa, bem como os aspectos tributários, societários, desafios e oportunidades para as companhias abertas. Na área de pesquisas, o IBRI e a consultoria Deloitte prepararam o estudo “Os impactos da convergência contábil – harmonização das demonstrações financeiras”. O objetivo foi identificar os principais desafios que os profissionais de Relações com Investidores estavam enfrentando nos esforços das empresas para a harmonização de suas demonstrações financeiras, focando a adequação do IFRS e os impactos da Lei 11.638/2007. A 6ª Enquete sobre Período de Silêncio – realizada junto aos associados – atestou a importância do quiet period para as companhias abertas em momentos de divulgação de resultados e/ou fatos relevantes, entendendo que tal prática auxilia principalmente na prevenção do vazamento involuntário de informações, além de auxiliar na equânime comunicação da empresa com o mercado.
Julia Reid Ferretti Presidente da Comissão Técnica do IBRI
A Comissão Técnica do IBRI é ativa em propor agenda e é também um fórum de discussão de temas importantes para o mercado de capitais e a atividade de RI. A troca de experiências e conhecimentos entre os membros da Comissão
O lançamento do livro “O Estado da Arte das Relações com Investidores no Brasil” fechou o ciclo de atividades desenvolvidas pelo IBRI, em 2008, com o intuito de atender às principiais necessidades dos associados, promover o constante debate entre RIs e seus interlocutores e valorizar a profissão de Relações com Investidores.
é muito enriquecedora. Entre pareceres para a CVM, CODIM e BM&FBOVESPA, foram preparados 10 materiais técnicos no ano de 2008, todos precedidos de discussões embasadas e interessantes para os profissionais envolvidos. Um dos trabalhos mais importante do ano foi uma proposta de Parecer de Orientação sobre a Instrução CVM nº 400.
Como resultado desse trabalho dedicado aos profissionais de RI, nos últimos três anos (2006-2008), o crescimento no número de associados do IBRI foi de 102%, chegando a 486 membros em 2008. Acompanhe na seção seguinte alguns gráficos que mostram essa evolução e demonstram também a representatividade do Instituto.
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Perfil dos Associados
No campo educacional, os principais temas do mercado foram trabalhados pelo IBRI na forma de pesquisas, workshops e enquetes.
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Perfil dos Associados do IBRI por cargo Presidente/Vice . 4% Diretor de RI . 17% Superintendente de RI . 3% Gerente de RI . 18% Supervisor/Coordenador de RI . 4% Analista de RI . 12% Diretores-Outros . 7% Superintendente-Outros . 1% Gerente-Outros . 12% Analista Financeiro . 4% Consultor/Prestador de Serviço . 10% Advogados . 3% Entidades . 2% Outros . 3%
Vitor Fagá Diretor Financeiro do IBRI
O sucesso do IBRI está atrelado, também, ao aumento no número de associados: evolução de 20% em 2008.
Expansão da base de associados
115
151
154
187
227
241
264
231
240
286
420
486
2007
2008
102%
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
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Perfil dos Associados por área de atuação
Associados do IBRI por Região Geográfica
Empresas Cap. Aberto
SP
Empresas Cap. Fechado
MG
Bcos de Inves/Assets/Corretoras
RJ
Jornais/Editoras
Sul
Escrit. Advocacia
NE
Consultoria/Prest. Serv.
Outros*
Entidades
4%
7%
13% 4%
50%
3%
2% 2%
12% 5%
4%
72% 22%
Novos Associados em 2008
Estratificação por cargos dos novos associados efetivos em 2008
Efetivos Colaboradores
Analistas de RI GRI DRI/CFO Supervisor de RI/Coordenador RI Outros
4% 11% 56%
32% 44% 25% 29%
Efetivos (atuam diretamente em RI) = 56 (44%)
Analista de RI 18 (32%)
Colaboradores (demais interessados) = 72 (56%)
Gerente de Relações com Investidores GRI 16 (29%)
Total de novos associados em 2008 = 128
DRI/CFO 14 (25%) Supervisor de RI/Coordenador RI 6 (11%) Outros 2 (4%)
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Representatividade do IBRI em relação ao IBRX 100
Representatividade do IBRI em relação ao IBOVESPA Não estão no IBRI
Não estão no IBRI
Estão no IBRI
Estão no IBRI
10%
Os gráficos mostram a representatividade do IBRI no mercado de capitais brasileiro. O primeiro ilustra o número de profissionais de companhias abertas, que integram o índice das 100 ações mais negociadas na BM&FBOVESPA. O seguinte ilustra a representatividade dos RIs das principais empresas listadas no IBovespa.
10%
90%
90%
Em 2008, 62 profissionais se desligaram do IBRI. Abaixo demonstramos o perfil e os motivos de desligamento dos mesmos. Classe de Associação dos desligados Efetivos
Cargos dos associados efetivos desligados em 2008
Colaboradores
Motivos de desligamento em 2008 Deixou a área de RI
13 DRI/CFO
Sem contato – mudança de cadastro/empresa
06 GRI
Empresa com capital fechado
05 ARI
Outros/motivos pessoais
02 Coord./Superv. de RI
Motivo de desligamento não informado
08 Outros
11%
24%
27%
55%
38% 6%
45%
31% 15% 18%
5%
26%
Efetivo: atua diretamente em RI Colaborador: demais interessados
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Principais Atividades
A Comissão Técnica do IBRI emitiu 10 pareceres em 2008 sobre regulamentos ou orientações.
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Reuniões Reuniões realizadas pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva e demais Comissões Internas e Externas do IBRI ao longo de 2008.
Reuniões
Quantidade
Datas
Conselho de Administração
5
30/Janeiro, 03/Abril, 18/Junho, 28/Agosto e 31/Outubro de 2008
Diretoria Executiva
5
23/Fevereiro, 19/Março, 16/Junho, 25/Agosto, 24/Setembro
Diretoria Rio de Janeiro
8
20/27/Fevereiro, 12/25/ Março, 18/Julho, 7/19/Agosto e 7/Outubro
Diretoria São Paulo
7
29/Fevereiro, 1º/08/11/14/Abril, 18/Maio, 23/Junho
Conselho Fiscal
1
07/Abril
Assembleia Geral Ordinária/ Extraordinária
2
30/Abril, 04/Dezembro
Comitê Organizador – Brazil Day
18
03/16/24/31/Janeiro, 18/Fevereiro, 03/17/25/Março, 07/Abril, 29/Maio, 16/19/30/Junho, 07/Julho, 11/Agosto, 10/Setembro, 14/Outubro, 03/Novembro
Comissão Técnica
14 (10 pareceres)
26/Setembro – Audiência Pública CVM 05 20/Junho e 04/Julho – Ato e Fato Relevante (CODIM) 19/Fevereiro – Guidance (CODIM) 13/Agosto – Instrução (CVM) 388 26 e 27/Maio – Índice Imobiliário (BM&F Bovespa) 12/Maio – 02/Abril – 30/Junho Instrução CVM sobre Período do Silêncio 10/Julho – Audiência Pública CVM 04 07/Novembro – Release (CODIM) 14/25/Novembro – Remuneração dos Administradores (CODIM)
Comitê de Educação da CVM
5
21/Janeiro, 02/Abril, 05/Junho, 07/Outubro e 15/Dezembro
Desenvolvimento Profissional
5
06/17/Março, 15/Abril, 18/Setembro e 02/Dezembro
Comissão de Divulgação
3
08/Maio, 01/Outubro e 05/Novembro
Novos Associados
2
30/Julho e 04/Outubro
Selo de Qualidade em RI
4
07/Março, 18/Julho, 23/Agosto e 24/Novembro
Comissão de Sustentabilidade
3
14/Abril, 23/Junho e 01/Julho
CODIM
9
23/Janeiro, 21/Fevereiro, 26/Março, 03/Abril, 15/Maio,07/Julho, 25/Setembro, 23/Outubro e 27/Novembro
PDMC – Plano Diretor do Mercado de Capitais
9
16/Janeiro, 06/18/Março, 01/17/18/Abril, 23/Julho, 01/Outubro e 28/Novembro
Total
100
17
Realizações de Eventos Em 2008, o Instituto promoveu 17 eventos, que contaram com a participação de 2.634 profissionais do mercado.
Evento
Local
Parcerias
XVI Curso de Introdução ao Mercado de Capitais São Paulo
Sede da APIMEC em SP
ABRASCA, Anbid, APIMEC e IBGC
111
03 a 14/março
24º Encontro Informal do IBRI no Rio de Janeiro
Prédio da Bolsa do RJ – Escritório da Bovespa
Bowne, Bovespa e MediaGroup
42
08/maio
Seminário Comunicação Segmentada com Investidores
Blue Tree Towers Paulista – Cerqueira Cesar
CDN e PR Newswire
95
14/maio
10º Encontro Nacional de Relações com Investidores
WTC Hotel
ABRASCA
774
02/ e 03/junho
IR Magazine Brazil Awards 2008
WTC Hotel
Revista RI e IR Magazine
350
02/junho
II Workshop IFRS com a FIPECAFI
Auditório da Fipecafi
FIPECAFI
72
06/junho
O Impacto da Lei Contábil
Ceasar Business Paulista
Deloitte
72
18/junho
Curso Valuation em Belo Horizonte
Bolsa de Valores de MG, ES e DF
APIMEC MG e Bovmesb
33
junho e julho/08
Comunicação e Sustentabilidade no Mercado de Capitais
Auditório da Bovespa
Management e Excelence e Revista Razão Contábil
125
16/julho
XVII Curso de Introdução ao Mercado de Capitais São Paulo
Sede da APIMEC em SP
ABRASCA, Anbid, APIMEC e IBGC
70
15/setembro
Seminário Internacional de Sustentabilidade
Imperador Recepções e Eventos
APIMEC MG, Usiminas e Cemig
160
16/setembro
Workshop Valuation
Auditório da Bovespa
Economatica, BM&FBovespa e Bradesco Corretora
80
17/setembro
25º Encontro Informal no Rio de Janeiro
Auditório da Sulamerica Seguros
Sul America S/A
45
23/setembro
Fórum de Convergência Contábil
Hotel Ceasar Businnes
Deloitte
57
22/outubro
Brazil Day
Bloomberg–NY–EUA
ABRASCA, APIMEC e BM&FBOVESPA
274
28/outubro
3ª Tarde de Brasil en Latibex
Hotel Intercontinental – Madrid – Espanha
Panamericano, Bradesco, Bradespar, Braskem, Celesc, Grendene, Multiplam, OHL e Vale
110
19/novembro
164
04/dezembro
Lançamento do livro “O Estado da Arte das Relações com Investidores Hotel Ceasar Businnes no Brasil” e Jantar Anual de Confraternização do IBRI TOTAL
18
17 Eventos
Participantes
Datas
Livro: BM&FBOVESPA, Itaú BBA, JPMorgan e PricewaterhouseCoopers Jantar: MediaGroup, Valor Econômico, Chorus Call 2634 Participantes
O IBRI também promoveu duas edições de Curso com a BM&FBOVESPA sobre Relações com Investidores com a presença de 60 alunos nas duas turmas e participou ativamente por meio de palestras das aulas inaugurais das 8ª e 9ª turmas do MBA Finanças, Comunicação e Relações com Investidores. A primeira turma de 2008 teve início em 16 de fevereiro e a seguinte no dia 29 de março de 2008. Cresce o número de participantes nos eventos do IBRI
1.600
1.431
1.639
1.250
1.909
2.073
2.434
2.634
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
MARÇO DE 2008 XVI Curso de Introdução ao Mercado de Capitais Realização: IBRI, ABRASCA, ANBID, APIMEC-SP e IBGC Entre os dias 03 e 14 de março de 2008, o IBRI marcou presença na 16ª edição do “Curso de Introdução ao Mercado de Capitais” realizado pela APIMEC-SP.
Regina Longo Sanchez, diretora executiva de Desenvolvimento Profissional do IBRI, proferiu palestra sobre a função do profissional de RI. A diretora do IBRI-SP, Camila Mation Anker, mediou painel no Curso, abordando os temas “Previdência Privada e Direito dos Acionistas não controladores”. Número de Participantes: 111 Palestrantes: Lucy Sousa – Presidente da APIMEC-SP; Valter Faria – Membro do comitê de mercado de capitais da ABRASCA e Diretor para América Latina – The Global Consulting Group; Regina Longo Sanchez – Diretora Executiva de Desenvolvimento Profissional do IBRI; João Francisco de Aguiar – Economista, Mestre em Administração e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e das faculdades Oswaldo Cruz; Rodney Vergili – Diretor da Digital Assessoria Comunicação Integrada; José Alberto Neto Filho – Consultor da BOVESPA; João Lauro Amaral – Diretor de Relações com Investidores da BM&F; Milla de Aguiar Vasconcellos Ribeiro – Procuradora Federal da CVM; Sérgio Foldes Guimarães – Chefe do Depto. de Mercado de Capitais – BNDES; Renê Coppe Pimentel – Professor e Consultor; Antonio Carlos Colangelo Luz – Consultor de Investimentos/ Prof. Universitário – ESAMC e FMU; Roberto Sousa Gonzalez – Diretor de Estratégia de Sustentabilidade da TheMediaGroup Comunicação de Valor; Ricardo Nardini – Gerente Executivo de Educação da ANBID, Sandro Baroni – Gerente da Área Técnica da Andima; Francisco D’Orto Neto – IBGC; Edison Garcia – Superintendente da AMEC; Aparecida Ribeiro Pagliarini – Advogada – ABRAPP;
19
Dr. Leslie Amendolara – Advogado especializado em direito empresarial; Théo Rodrigues – Diretor Geral do INI; Raymundo Magliano Neto – Diretor Comercial da Expo Money. Patrocínio: Banco do Brasil, Bovespa, CPFL, BM&F, Braskem, Cemig, KPMG, Itaú Unibanco Banco Múltiplo, PR Newswire, Serasa, Souza Cruz, Suzano.
na área de RI e contou com a presença de Augusto Carneiro, sócio-gerente da Zaitech Consultoria, com experiência na busca, avaliação e coaching de executivos. Número de Participantes: 42 Palestrante: Augusto Carneiro, Sócio-gerente da Zaitech Consultoria. Patrocínio: Bowne e BM&FBOVESPA.
MAIO DE 2008
Seminário Comunicação Segmentada com Investidores
24º Encontro Informal do IBRI no Rio de Janeiro Realização: IBRI A profissão de RI foi o foco de discussão do 24º Encontro Informal promovido pelo IBRI na cidade do Rio de Janeiro para os profissionais cariocas. O evento debateu as oportunidades e perspectivas para o mercado de trabalho
Vania Borgerth Vice-presidente do IBRI – Rio de Janeiro
A luta pelo aprimoramento do profissional de Relações com Investidores foi um dos focos do IBRI Rio de Janeiro. Realizamos o 24º e o 25º Encontro Informal que foram sucesso de público e sinalizou a perspectiva do mercado de RI para o Rio de Janeiro. Isso é fundamental para manter o IBRI como um núcleo que vai formar e informar os profissionais. Paralelamente, o Instituto colaborou com o BNDES na promoção do Seminário “IFRS – Um Caminho para a Transparência”, realizado no dia 30 de abril de 2008, no auditório do BNDES. O evento contou com a participação de 400 pessoas.
20
Realização: IBRI O Seminário “Comunicação Segmentada com Investidores”, que ocorreu no Hotel Blue Tree Towers Paulista, em São Paulo, no dia 14 de maio de 2008, foi dividido em dois painéis: “A Importância da Comunicação Segmentada” e a “Comunicação Segmentada com Investidores”. Número de Participantes: 95 Palestrantes: Luiz Henrique Valverde Vice-presidente executivo do IBRI; João Rodarte – Presidente da CDN – Companhia da Notícia; Álvaro Schocair – Chief Financial Officer, Tarpon; Renato Chaves – Diretor de Participacões da Previ; Gilberto Biojone – Superintendente da ANCOR; Renata Oliva – Diretora do IBRI; Hélio Garcia – Presidente da PR Newswire; Herculano Alves – Superintendente de Renda Variável do BRAM – Bradesco Asset Management; André Caldas – Gestor de Fundos. Patrocínio: CDN, PR Newswire.
O 10º Encontro Nacional de Relações com Investidores registrou recorde de público (774 participantes)
JUNHO DE 2008 10º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais Realização: IBRI e Abrasca Nos dias 2 e 3 de junho de 2008 ocorreu a realização da décima edição do Encontro Nacional de Relações com Investidores, que abordou temas e debates sobre: Cenários Econômicos, Governança Corporativa, Transparência e IFRS; O RI e o Investidor; O RI e o Valor da Companhia. O 10º Encontro Nacional de RI que aconteceu pela primeira vez no Gran Meliá WTC, em São Paulo, ressaltou a importância e valorização do profissional e da área de Relações com Investidores. O Encontro Nacional teve presença recorde de RIs das companhias abertas e intensa cobertura da imprensa. Número de Participantes: 774 Palestrantes: Maria Helena Santana, presidente da CVM; Antonio Duarte Carvalho de Castro, presidente da ABRASCA; João Pinheiro Nogueira Batista, presidente do Conselho de Administração do IBRI; Geraldo Soares, presidente executivo do IBRI; Paulo Rabello de Castro, Economista e Presidente, SR Rating; José Olympio da Veiga Pereira, Diretor, Credit Suisse; Dalton Gardiman, Economista Chefe, Banco Bradesco de Investimentos S/A; Alexandre Di Miceli, Professor da FIPECAFI; Antonio Carlos de Santana, Superintendente de Normas Contábeis e Auditoria, CVM; Amaro Luiz de Oliveira Gomes, Chefe do Departamento
de Normas do Sistema Financeiro, Banco Central do Brasil; Luiz Leonardo Cantidiano, Sócio da Motta Fernandes Rocha Advogados; Ross Kaufman, Sócio da Greenberg Traurig; Antonio Cocurullo, Diretor de Risk Advisory Services, Ernst & Young; Wilson Ferreira Júnior; Noreen M. Culhane, Vice-Presidente Executiva, NYSE Euronext; Osvaldo Schirmer, Membro do Conselho Diretor da ABRASCA; Monique Skruzyn, Sócia-Fundadora, MBS Value Partners; Marcio Verri, Diretor Presidente, Kinea Investimentos; Lauren Puffer, Titular da área de Global Capital Markets Group – America Latina, The Bank of New York Mellon; Luiz Fernando Rolla, Diretor de RI da Cemig; José Marcos Treiger, Diretor de RI da Multiner; José Rogério Luiz, VicePresidente Financeiro e Diretor de Relações com Investidores Totvs S/A; Sergio Goldman, Analista, Bulltick Capital Markets; Roberto Castello Branco, Diretor de RI da Vale; Mário Joppert, Analista, Dynamo; Ana Paula Lanzana; Analista, Alliance; André Baggio, Analista, JP Morgan; Sidney Chameh, SócioFundador, DGF Investimentos; Elizabeth Benamor, Presidente da Comissão de Mercado de Capitais – COMEC, ABRASCA; Catherine D. Hume, CEO, CHF Investor Relations (Canada); Arleu Anhalt, Presidente da FIRB; Roberto Teixeira da Costa, Ex-presidente da CVM; Marcelo Trindade, Ex-presidente da CVM; Gilberto Mifano, Diretor geral da Bovespa. Patrocinadores: Banco do Brasil, BNDES, Petrobras, Ministério do Desenvolvimento, Governo Federal, Indústria e Comércio Exterior, Andima, BM&FBOVESPA, Bradesco, Cetip, Chorus Call, Ernst&Young, Greenberg Traurig, Itaú-Unibanco Banco Múltiplo, Motta, Fernandes Rocha Advogados, PR Newswire, TheMediaGroup, Thomson Reuters, Valor Econômico, Anbid, Bloomberg, Cemig, Cetip, Fipecafi, Firb, Fitch Ratchings, Lincx, Luz, Nossa Caixa, Nyse Euronext, Souza Cruz, SR rating, The Bank of New York Mellon.
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O IBRI e a FIPECAFI promoveram a 2ª Edição do Workshop sobre a necessidade de adaptação das companhias abertas às normas internacionais de Contabilidade (IFRS)
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IR Magazine Brazil Awards 2008 Realização: IBRI, Revista RI e IR Magazine No dia 02 de junho de 2008 aconteceu, no WTC Hotel (em São Paulo), a 4ª edição do IR Magazine Brazil Awards, prêmio que agracia os melhores profissionais da área de Relações com Investidores e companhias abertas. Os nomes das empresas e profissionais que mais se destacaram surgiram de uma pesquisa independente conduzida pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas) a convite da IR Magazine, revista de referência internacional do segmento de Relações com Investidores, a partir de consulta a uma amostra de analistas e investidores. Número de Participantes: 350
II Workshop sobre Convergência Contábil Realização: IBRI e FIPECAFI O IBRI e a FIPECAFI promoveram a 2ª edição do “Workshop sobre a necessidade de adaptação das companhias abertas às normas do IFRS – International Financial Reporting Standards”, no dia 06 de junho de 2008. Foram apresentados temas como “Pressupostos e Pré-requisitos para Adoção das IFRS”, visão das empresas brasileiras quanto à adequação normativa e “Estudo Comparativo: IFRS e Normas Brasileiras”. Número de Participantes: 72 Palestrantes: Iran Siqueira Lima – Presidente da FIPECAFI; Geraldo Soares – Presidente Executivo do IBRI; Prof. Nelson Carvalho – Presidente do Conselho Consultivo de Normas do IASB (International Accountig Standards Board); Sérgio Agrício Kubiak – Sócio da área de Impostos – Terço Grant Thomton, José André Viola Ferreira – Sócio da área de Auditoria – Terço Grant Thomton; Roberto Quiroga Mosquera – Professor da faculdade de Direito da USP e Sócio do Escritório Mattos Filho,
Marrey Filho e Quiroga Advogados; Gustavo Loyola – Ex-presidente do Banco Central do Brasil e atualmente Sócio da Tendências Consultoria Integrada; Marcos A. Galende – Superintendente Executivo do Departamento de Contadoria Geral do Bradesco; Marina Mitiyo Yamamoto – Professora da FEA-USP e Coordenadora do MBA FIPECAFI; Bruno Meirelles Salotti – Professor da FEA-USP e Pesquisador do laboratório de Contabilidade Internacional da FIPECAFI.
IBRI e Deloitte debatem o impacto da Lei Contábil Realização: IBRI e Deloitte O IBRI e a consultoria Deloitte realizaram o Seminário “Os Impactos da Nova Lei Contábil nas Relações com Investidores”, no dia 18 de junho de 2008, em São Paulo (SP). O seminário foi estruturado a partir do ponto de vista de Relações com Investidores e tratou dos principais impactos contábeis, fiscais e societários da Lei 11.638/2007 e seus impactos na Governança Corporativa e comparabilidade contábil internacional. Número de Participantes: 72 Palestrantes: Wilson Amarante – Conselheiro do IBRI; Francisco Papellás – Presidente do IBRACON; Reginaldo Ferreira Alexandre – Vice-presidente da APIMECSP; Wanderlei Olivetti – Sócio da Área de Auditoria da Deloitte; Marcelo Natale – Sócio da Área de Consultoria Tributária da Deloitte; José Samurai Saiani – Sócio do Machado, Meyer, Sendacz e Opice. Patrocínio: Deloitte.
JULHO DE 2008 Curso Valuation em Belo Horizonte Realização: IBRI e APIMEC MG O curso sobre Valuation realizado pelo IBRI em conjunto com a APIMEC-MG, na cidade de Belo Horizonte (MG), contou com a participação de 33 inscritos. Bruno Fusaro, vice-presidente do IBRI Minas, e Gilson Bentes, conselheiro do IBRI, representaram o Instituto no evento. Os temas abordados durante o curso foram: noções de matemática financeira; análise de alternativas de investimentos; fluxo de caixa, entre outros assuntos. Número de Participantes: 33 Palestrante: professor Cleber Gonçalves Apoio: Bovmesb
Bruno Fusaro Vice-presidente do IBRI – Minas Gerais
O IBRI capítulo Minas Gerais focou seus trabalhos em duas frentes: a primeira por meio de uma série de atividades para cumprir suas diretrizes de apoio a iniciativas que levem mais empresas mineiras a acessar o mercado acionário como fonte de financiamento e consequentemente mostrar a importância do profissional de RI. E a segunda, no campo educacional, a divulgação da profissão de RI nas universidades. Nessa frente, temos um projeto em curso com a Fundação Dom Cabral para lecionarmos a disciplina de RI na sua pós-graduação em finanças.
Seminário Comunicação e Sustentabilidade no Mercado de Capitais Realização: IBRI, M&E e Revista Razão Contábil No dia 16 de julho de 2009 ocorreu o Seminário “A Comunicação e a Sustentabilidade no Mercado de Capitais”, no auditório da Bovespa, em São Paulo (SP). Após as exposições, houve entrega de prêmios para as melhores companhias na categoria Website de Sustentabilidade. A finalização do evento se deu com a apresentação do “Ranking de Melhor Website de Sustentabilidade” e premiação às empresas listadas na Bovespa que atenderam aos critérios de pesquisa da M&E. Número de Participantes: 125 Palestrantes: Geraldo Soares – Presidente do IBRI; Marco Antonio Fujihara – Coordenador de Comissão de Sustentabilidade do IBRI; Adalberto Marcondes – da Envolverde – Revista Digital de Meio Ambiente e Desenvolvimento; Ricardo Pinto Nogueira – Diretor de Operações da BOVESPA; Jean Philipe Leroy – Diretor do Departamento e Relações com Operações da BOVESPA; Helder Moreira Leite – Gerente de Relacionamento com Investidores da Petobrás; Antonio Jacinto Matias – VicePresidente Executivo do Itaú Unibanco Banco Múltiplo S.A.; Giovani Barontini – Sócio da Empresa Ética Brasil; Flavio Menezes – Advogado e Consultor; Roberto Gonzalez – Diretor de Estratégia Social da TheMediaGroup; Roberto Muller Filho – Diretor Geral da Razão Contábil; William Cox e Angélica Blanco – M&E. Patrocínio: PR Newswire, Chorus Call.
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SETEMBRO DE 2008 XVII Curso de Introdução ao Mercado de Capitais Realização: IBRI, ABRASCA, ANBID, APIMEC-SP e IBGC Os participantes da 17ª edição do Curso de Introdução ao Mercado de Capitais tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelo IBRI na palestra “A Importância dos Profissionais de Relações com Investidores”, no dia 15 de setembro de 2008. Na ocasião, Salim Ali, superintendente do Instituto, realizou apresentação. Em 16 de setembro de 2008, foi a vez de Rodney Vergili, assessor de Comunicação do IBRI, realizar palestra sobre “A Relação dos Meios de Comunicação com o Mercado de Capitais”. Número de Participantes: 70 Palestrantes: Lucy Sousa – Presidente da APIMEC-SP; Almir da Silva Mota – Membro da Comissão de Mercado de Capitais da ABRASCA; Salim Ali – Superintendente Geral do IBRI; Rodney Vergili – Diretor da Digital Assessoria Comunicação Integrada; João Francisco de Aguiar – Economista, mestre em administração e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e das Faculdades Oswaldo Cruz; José Alberto Netto Filho – Consultor da BM&FBOVESPA; Oscar Frick – Instrutor do Instituto Educacional da BM&FBOVESPA; Milla de Aguiar Vasconcellos Ribeiro – Procuradora Federal da CVM; Ivan Magalhães Junior – Gerente na Área de Mercado de Capitais – BNDES; Renê Coppe Pimentel – Professor e Consultor; Antonio Carlos Colangelo Luz – Diretor Técnico da APIMEC Nacional e Professor de Finanças da FMU e da ESAMC Santos; Roberto Sousa Gonzalez – Diretor de estratégia de sustentabilidade da The MediaGroup Comunicação de Valor; Ricardo Nardini – Gerente executivo de educação da
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ANBID; Sandro Baroni – Gerente da área técnica da ANDIMA, Francisco D’Orto Neto – IBGC; Dr. Leslie Amendolara – Advogado especializado em direito empresarial; Aparecida Ribeiro Garcia Pagliarini – Advogada – ABRAPP; Edison Garcia – Superintendente da AMEC, Theo Rodrigues – Diretor Geral – INI; Raymundo Magliano Neto – Diretor comercial da Expo Money. Patrocínio: Banco do Brasil, BM&FBOVESPA, Braskem, Cemig, Itaú Unibanco Banco Múltiplo S.A., KPMG, PR Newswire, CPFL, Souza Cruz.
Seminário Internacional de Sustentabilidade Realização: IBRI e APIMEC Minas Gerais. O IBRI e a APIMEC Minas Gerais promoveram, no dia 16 de setembro de 2008, o “Seminário Internacional de Sustentabilidade”, no Imperador Recepções e Eventos, na cidade de Belo Horizonte (MG). Pela primeira vez, foi realizado evento na região sobre esse tema. Gilson Bentes, conselheiro do IBRI, participou da abertura do evento. Número de Participantes: 160. Palestrantes: Roberto Gonzalez – da APIMEC; Ürs Schon – do Grupo SAM; Kristina Rüter – do OEKOM. Patrocínio: Usiminas e Cemig.
Ao lado de outras renomadas associações e institutos, o IBRI compõe o Comitê Consultivo de Educação da Comissão de Valores Mobiliários e participa da realização do Curso de Introdução ao Mercado de Capitais.
Workshop Valuation Realização: IBRI Em 17 de setembro de 2008, profissionais de Relações com Investidores reuniram-se no auditório da Bovespa para participar do “Workshop Valuation – Ferramenta Indispensável para o RI”. O objetivo do seminário foi apresentar os conceitos e as interações dos profissionais de RI com os analistas de investimentos e as demandas por informações para a elaboração do Valuation. Número de Participantes: 80
Luiz Herique Valverde Vice-presidente do IBRI – São Paulo
Em função da crise econômica, o ano de 2008 foi bastante desafiador para as empresas brasileiras e para os profissionais de Relações com Investidores.
Palestrantes: Renata Oliva – Diretora Gerente do IBRI-SP; André Oda – Sócio da Alianti Consultoria Empresarial e Doutor em Finanças pela FEA-USP; Paulo de Sá Pereira – Gerente de Investimentos de Renda Variável da Bradesco Corretora, José Francisco Cataldo Ferreira – Analista Sênior de Investimentos. Patrocínio: Economatica, BM&FBOVESPA, Bradesco corretora.
25º Encontro Informal no Rio de Janeiro Realização: IBRI A diretoria do IBRI Rio de Janeiro convidou profissionais do mercado de capitais para participarem do 25º Encontro Informal no Rio de Janeiro, no dia 23 de setembro de 2008. O segundo evento em 2008 na capital carioca teve como principal objetivo a interação entre os profissionais de RI e os analistas de investimento. Número de Participantes: 45 Palestrantes: Pedro Batista – Analista Sênior do setor de energia elétrica e saneamento básico do UBS Pactual; Cristiano Souza – Sócio da Dynamo Administração de Recursos. Patrocínio: Sul América.
Foi necessário muito trabalho e muita interação com o mercado. Nesse contexto, destaco a contribuição da diretoria SP, alinhada com a visão do IBRI, para a formação dos profissionais de RI. Dois exemplos dessa contribuição foram os eventos realizados, o Seminário Comunicação Segmentada com Investidores e
Workshop Valuation, muito bem avaliados pelo público.
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OUTUBRO DE 2008 Fórum de Convergência Contábil Realização: IBRI e Deloitte O IBRI e a Deloitte realizaram, no dia 22 de novembro de 2008, evento sobre “Difusores da Convergência Contábil – A visão e o papel dos RIs na propagação do IFRS no Brasil”. O evento – realizado no Hotel Caesar Business, em São Paulo (SP) – reuniu profissionais da área de Relações com Investidores, analistas e imprensa para divulgar resultado da pesquisa denominada “Os impactos da convergência contábil”. O objetivo da pesquisa foi apontar e compreender os fatores mais relevantes sobre a implementação do IFRS (International Financial Reporting Standards) – o padrão contábil globalmente aceito – na visão dos profissionais de Relações com Investidores. Número de Participantes: 57. Patrocínio: Deloitte.
Doris Wilhelm Presidente da Comissão Internacional do IBRI
A 4ª edição do Brazil Day foi ponto de referência no relacionamento das empresas brasileiras com a comunidade financeira internacional. É muito importante ter um fórum como esse para as companhias brasileiras se apresentarem no mercado norte-americano.
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Brazil Day Realização: IBRI, ABRASCA, APIMEC e BM&F Bovespa O IBRI, a ABRASCA, a APIMEC e a BM&FBOVESPA realizaram, no dia 28 de outubro de 2008, a quarta edição do Brazil Day, na sede da Bloomberg Television, em Nova York (EUA). No evento, as companhias abertas brasileiras discutiram suas perspectivas com um seleto público composto de analistas, investidores e outros profissionais do mercado de capitais internacional. Número de Participantes: 274 Palestrantes: Antonio D. C. Castro – Presidente da ABRASCA; Carlos Kawall Ferreira Leal – Diretor da BM&FBOVESPA; Ronaldo Nogueira – Diretor da APIMEC; Gabriel Garcia – Cadeira do Comitê de Investimento Global de NYSSA; José Carlos Amadi – Parceiro do Deloitte Touche Tohmatsu; Candice Teruszkin – Cabeça de Vendas da América Latina de ADR da J.P.Morgan; Doron Levin – Editor de Transporte do Bloomberg; Cecilia Tornaghi – Produtora/Repórter do Bloomberg; Vinny Catalano – CFA, Presidente e Chefe de Investimento Estratégico do Blue Marble Research; Erik Schatzker – editor de finanças de TV dos Estados Unidos; Gerald Belson do Deloitte Touche Tohmatsu. Patrocínio: Deloitte, HSBC, J.P.Morgan.
Ricardo Florence Vice-presidente do IBRI
Ressalto na atuação do IBRI, em 2008, o lançamento do livro O Estado da Arte
das Relações com Investidores no Brasil e acredito que cada vez mais o Instituto está presente nas companhias de capital aberto do Brasil. A participação do IBRI na evolução da legislação do mercado de capitais brasileiro foi muito importante, assim como o trabalho da Comissão de Divulgação. A atuação da nossa Comissão Técnica e as sugestões encaminhadas, por meio dos pronunciamentos das novas normas contábeis, contribuíram para o desenvolvimento do mercado de capitais e para a melhoria na Governança Corporativa das empresas abertas brasileiras.
NOVEMBRO DE 2008
3ª Tarde de Brasil en Latibex Realização: IBRI e Bolsa de Madrid O IBRI e a Bolsa de Madrid promoveram, no dia 19 de novembro de 2008, a 3ª Tarde de Brasil en Latibex, em Madrid (Espanha). O fórum contou com a apresentação de temas em dois painéis, o primeiro intitulado “O impacto da crise de crédito nas matérias-primas” e, o segundo, “A Capacidade do Consumo Doméstico Brasileiro para Manter o Crescimento”. Número de Participantes: 110
Palestrantes: Carlos Henrique Dumortout – Consultor de Negócios da Petrobras; Paulo Penido – CFO da Usiminas; Roberto Castello Branco – Diretor de Relações com Investidor da Vale; Jeffrey Noble – Diretor do Bradesco Broker; Octavio de Barros – Diretor de Estudos Econômicos do Bradesco; Luiz Henrique de Castro Carvalho – Diretor de Geração e Transporte de Energia da Cemig; Francisco Schmitt – Diretor de Relações com Investidor da Grendene; Armando D´Almeida Neto – Vice-presidente Financeiro da Multiplan; Calman Luis de Moricz – Diretor de Relações com Investidor do Panamericano; Miguel Guiomar – Diretor Executivo do Banco Espírito Santo de Investimento. Patrocínio: Banco PanAmericano, Bradesco, Bradespar, Braskem, Celesc, Grendene, Multiplan, OHL Brasil, Vale.
Lançamento de livro O Estado da Arte das Relações com Investidores no Brasil e Jantar de Confraternização Realização: IBRI No dia 4 de dezembro de 2008, aconteceu no Hotel Caesar Business, em São Paulo, o lançamento do livro “O Estado da Arte das Relações com Investidores no Brasil”. Em seguida, o IBRI ofereceu jantar de confraternização e apresentou os representantes eleitos para o Conselho de Administração e Fiscal. Número de Participantes: 164 Patrocínio: Chorus Call, The Media Group, Valor Econômico. Patrocínio livro: BM&FBOVESPA, ItaúBBA, J.P.Morgan, PricewaterhouseCoopers.
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Participação do IBRI em Eventos
Representantes do IBRI realizaram palestras e o Instituto apoiou 48 eventos em 2008
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No ano de 2008, o IBRI apoiou 48 eventos e participou de diversos outros, sendo listados os principais abaixo:
APOIOS O IBRI apoiou, entre os dias 6 e 9 de fevereiro de 2008, o mais tradicional evento da área de investimentos dos Estados Unidos: The World Money Show, que aconteceu em Orlando, na Flórida (EUA). O evento recebeu 12 mil visitantes de 25 países, mais de 120 especialistas abordaram em 250 workshops técnicas e perspectivas globais dos investimentos. O Instituto apoiou o "10º Congresso ANEFAC – Learning Day", que foi realizado nos dias 4 e 5 de abril de 2008, na cidade de São Roque (SP). O evento abordou o tema "Gestão Global – Desafios, Competências e Estratégias”.
Ricardo Rosanova Garcia Diretor Regional do IBRI – Sul
O Congresso ABVCAP 2008, que aconteceu entre os dias 14 e 16 de abril de 2008, contou com o apoio do Instituto. O evento teve como foco “Investimento, Energia e Crescimento” e reuniu investidores e gestores de fundos de vários países, além de empresários, empreendedores, agências de desenvolvimento, profissionais e executivos de empresas relacionadas com o setor. O IBRI apoiou o Seminário "IFRS um caminho para a Transparência", que aconteceu no dia 30 de abril de 2008, realizado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Luiz Leonardo Cantidiano, diretor do IBRI, representou o Instituto. O objetivo do seminário foi mostrar para os empresários e executivos que a Alta Administração das companhias abertas não pode deixar de assumir um papel ativo no processo de internacionalização da contabilidade e que há a necessidade de se manter bem informados os profissionais do mercado, para obterem sucesso na implementação da contabilidade internacional (IFRS).
Presidente da Comissão de Novos Associados do IBRI
Um dos objetivos da regional sul do IBRI é fomentar a formação de profissionais no Sul do País, além de desenvolver a atividade de Relações com
O IBRI apoiou a Expo Trader Brasil 2008 – V Congresso Internacional de Gestores e Operadores do Mercado de Capitais – que aconteceu nos dias 18 e 19 de junho de 2008, no Rio de Janeiro (RJ).
Investidores no mercado local. Para isso, realizamos a segunda edição do “Sul em Ações” – evento destinado para as companhias abertas se apresentarem – para tornar visível o RI no mercado local e, assim, aumentar a oferta de
O Instituto apoiou o 1º Seminário de Mercado de Capitais realizado pela AMEC, que aconteceu no dia 17 de agosto de 2008, no Hotel Unique, em São Paulo (SP).
profissionais. Em 2009, a intenção é expandir o evento para outros Estados da Região Sul.
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Em 2008, o IBRI organizou uma série de seminários e parcerias com entidades ligadas ao mercado financeiro como forma de disseminar informações que julgamos imprescindíveis para a atualização dos profissionais de RI O IBRI apoiou e participou do 20º Congresso Nacional APIMEC, que aconteceu entre os dias 20 e 22 de agosto de 2008, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Os temas escolhidos para debate estiveram ligados às “Novas Fronteiras, Desafios e Responsabilidades para os Profissionais de Investimento”, com destaque para Temas Internacionais, Sustentabilidade, Educação, Brasil Investment Grade, Painéis Temáticos, além do tradicional concurso de monografias. O IBRI apoiou a realização do 2º Prêmio Intangíveis Brasil, iniciativa do Grupo Padrão (que edita a revista Consumidor Moderno) e a consultoria DOM Strategy Partners. A solenidade de entrega dos prêmios ocorreu, no dia 22 de outubro de 2008, na Sociedade Hípica Paulista, em São Paulo (SP). Na ocasião, Vitor Fagá, diretor financeiro do IBRI, entregou o Prêmio Destaque do Novo Mercado para a Cyrela, representada por Luis Largman, diretor de Relações com Investidores da companhia e Conselheiro do IBRI. A 2ª edição do Sul em Ações – evento em que as empresas abertas da Região Sul do País se apresentam, assim como acontece nas reuniões APIMEC, ocorreu no dia 26 de novembro de 2008, no Campus da Universidade Positivo.
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O evento foi oportunidade para que os Investidores, analistas e profissionais do mercado de capitais e demais interessados pudessem conhecer seis grandes empresas do Sul do País listadas na Bovespa.
Geraldo Soares, presidente executivo do IBRI, realizou palestra sobre a importância do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado) em evento, em 12 de junho de 2008, na sede do IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil). Geraldo Soares fez balanço das atividades do Comitê e apontou as prioridades de aperfeiçoamento e desenvolvimento do mercado de capitais. O presidente executivo do IBRI, Geraldo Soares, realizou palestra na APIMEC Sul (Porto Alegre), no dia 21 de junho de 2008. A apresentação foi para os alunos da turma do XV Curso de Formação e Aperfeiçoamento de Profissionais para o Mercado de Capitais, realizado pela CEPA UFRGS e APIMEC SUL.
PARTICIPAÇÕES João Pinheiro Nogueira Batista, presidente do Conselho de Administração do IBRI, participou do lançamento da 1ª Carta Diretriz sobre “Independência dos Conselheiros de Administração – Melhores Práticas e o artigo 118 da Lei das Sociedades Anônimas”, em evento realizado pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). João Pinheiro Nogueira Batista, presidente do Conselho de Administração do IBRI, e Salim Ali, superintendente do Instituto, participaram, no dia 27 de agosto de 2008, do Segundo Workshop da Revista Capital Aberto que teve como tema “Melhores Práticas de Relações com Investidores”. O presidente do Conselho de Administração palestrou sobre “O Papel do RI em uma Situação de Vazamento de Informação” e Salim Ali apresentou resultado da 6ª Enquete IBRI. A enquete tratou do assunto “Período de Silêncio”, momento que antecede a divulgação de resultados ou fatos relevantes das companhias.
Geraldo Soares, presidente executivo do IBRI, realizou palestra no seminário “A Responsabilidade da Diretoria pela Informação – Lei das S.A.” realizado pela ABRASCA e CVM, com apoio da BM&FBOVESPA, no dia 1º de outubro de 2008, no auditório da BM&FBOVESPA, em São Paulo (SP). O IBRI e ANDIMA (Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro) realizaram curso para os profissionais de Relações com Investidores (com carga horária de oito horas), no dia 8 de abril de 2008, no Rio de Janeiro (RJ). Vania Borgerth, diretora vice-presidente do IBRI RJ, representou o Instituto no evento. Luis Fernando Moran de Oliveira, diretor de Comunicação do IBRI, realizou palestra no 11º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, no dia 15 de maio de 2008, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo (SP). O tema da palestra foi “Novidades Tecnológicas das Grandes Corporações no Relacionamento com o Público Investidor”.
O IBRI participou da reunião do Comitê Executivo do Plano Diretor de Mercado de Capitais (PDMC), no dia 23 de julho de 2008, na sede da ANDIMA (São Paulo-SP). A agenda do evento tratou de assuntos como as ações do Plano Diretor, modelo previdenciário e workshop do PDMC. A diretoria do IBRI Nordeste participou da V Semana de Administração da FEAACS – UFC (Faculdade de Economia, Administração, Atuária, Contabilidade e Secretariado) da Universidade Federal do Ceará, realizada no período de 8 a 11 de setembro de 2008. Na abertura do evento, Álvaro de Paula, diretor executivo da regional IBRI Nordeste, proferiu palestra sobre o tema “Da Universidade para o Mundo: oportunidades no Mercado de Capitais”.
Álvaro Luiz Bandeira de Paula Diretor Regional do IBRI – Nordeste
A demanda por informações sobre o mercado de capitais no Nordeste
O IBRI participou da quinta edição do Programa ToP (Treinando os Professores) – iniciativa conjunta das Instituições que formam o Comitê Consultivo de Educação da CVM – que aconteceu entre os dias 21 a 25 de julho. No dia 25 de julho de 2008, houve apresentação do IBRI sobre “A importância do Profissional de Relações com Investidores no Mercado de Capitais”, assim como apresentação do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado), que foi realizada por Ivani Benazzi, diretora-gerente SP do IBRI. Camila Mation Anker, diretora do IBRI, representou o Instituto em dois eventos: Programa ToP – do Comitê Consultivo de Educação da CVM, onde palestrou sobre “O que é RI” e o Programa 2008 de treinamento para profissionais do mercado de capitais de Angola. Renata Oliva, diretora-gerente do IBRI, participou, no dia 25 de junho de 2008, do Fórum Consumidor Moderno de Governança Corporativa. O evento foi uma tarde de debates sobre o tema: “Governança Corporativa como Ativo Intangível das Empresas Modernas” e contou com a presença de profissionais das maiores empresas do País.
aumentou, por isso acho positiva a iniciativa de criação das regionais no Nordeste e Sul, que são praças mais distantes do eixo Rio-São Paulo. O papel da regional é oferecer importante contribuição para a disseminação desses temas, por meio da parceria com outras entidades do mercado, do trabalho com as associações empresariais e universidades, além da promoção de eventos.
Paula Picinini, membro da Comissão Técnica do IBRI, representou o Instituto no 2º Encontro com Investidores em Porto Alegre (RS), no dia 16 de abril de 2008. Na ocasião, a presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena Santana, palestrou para mais de 900 pessoas.
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Comunicação
É crescente o número de matérias publicadas sobre o IBRI. Em 2008, foram veiculadas 1.368 notícias na imprensa entre mídia impressa, internet, agências, rádio e televisão.
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No ano de 2008 foram veiculadas 1.368 matérias na imprensa entre mídia impressa, meio eletrônico, rádio e televisão. Em 2008, houve a publicação de 26 edições do boletim eletrônico IBRI NEWS; além da publicação de 12 edições da Coluna IBRI (material institucional) e 6 Espaços IBRI (artigos de diretores e associados) no jornal Valor Econômico. A atuação da Revista RI no mercado de capitais brasileiro tem contribuído há 11 anos na qualificação dos profissionais de Relações com Investidores, assim como a abordagem dos temas que fazem parte do cotidiano do RI. A publicação, pioneira no mercado brasileiro, foi marco no mercado financeiro ao propor debates e atualizar sobre os principais acontecimentos dos mercados de capitais. A parceria da revista com o IBRI confirma o comprometimento de ambos em prol de um mercado de capitais sadio, maduro e igualitário.
Número de matérias publicadas sobre o IBRI no ano
399
653
1.368
2006
2007
2008
Luis Fernando Moran de Oliveira Diretor de Comunicação do IBRI
O trabalho do IBRI, muito importante nos últimos 11 anos para o desenvolvimento do mercado de capitais e o desenvolvimento da cultura de companhia aberta no Brasil, torna-se imprescindível quando atravessamos uma crise como a atual.
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Informaçôes Adicionais
Em 2008, um dos focos do IBRI foi ampliar as parcerias e estabelecer intercâmbio constante entre os profissionais do mercado de capitais
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1. O IBRI NO MERCADO DE CAPITAIS O Instituto participa ativamente do Mercado de Capitais. Abaixo, destacamos resumidamente as principais parcerias e atuações:
ENTIDADE
OBJETIVO
ATUAÇÃO
CODIM – Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado
Divulgação das melhores práticas de informações para com o mercado: www.codim.org.br.
O IBRI é coordenador do CODIM e atua ainda na elaboração de alguns dos Pareceres de Orientação emitidos pelo Comitê.
Convênio com CVM – Comissão de Valores Mobiliários
Cooperação Técnica entre as Entidades: www.cvm.gov.br.
Desenvolvimento de cursos, pesquisas e eventos.
Convênio com a BM&FBOVESPA
Cooperação Técnica entre as Entidades: www.bovespa.com.br.
Desenvolvimento de cursos, pesquisas e eventos.
Andréa Pereira Diretora-secretária do IBRI
O ano de 2008 trouxe novos desafios para o profissional de RI. Após um período de euforia no mercado de capitais vivenciado nos últimos anos, o mundo passou por fortes ajustes que demandaram um rápido reposicionamento das companhias e a pronta comunicação por parte do RI. A capacidade de ajuste à nova realidade e de adoção de medidas para se proteger de turbulências tem pautado o discurso das áreas de Relações com Investidores desde meados de 2008. E mais do que nunca o estreito relacionamento, baseado em comunicação clara, transparente e tempestiva, mostra-se a melhor ferramenta para oferecer o conforto necessário aos investidores sobre o futuro da empresa. Como importante porta-voz da empresa, o profissional de RI assume papel fundamental nesse processo. Importância essa que tende a aumentar no futuro, e os profissionais de RI precisam estar preparados para assumir uma responsabilidade crescente no processo de construção da imagem e da credibilidade da empresa.
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2. O IBRI NA EDUCAÇÃO O Instituto tem como missão o desenvolvimento do profissional e da área de Relações com Investidores. Nesse sentido, destacamos as principais atividades do IBRI para a formação de profissionais.
CURSO/EVENTO
OBJETIVO
ATUAÇÃO
MBA Finanças, Comunicação e Relações com Investidores – FIPECAFI/USP e IBRI
Formar profissionais preparados para atuar na área de Relações com Investidores das Companhias Abertas.
Profere aulas específicas de RI, trazendo a prática aos alunos. Também convida representantes do mercado para troca de experiências.
BM&FBOVESPA – Curso de Relações com Investidores
Atualização de conceitos sobre Mercado de Capitais, RI, Legislação e Comunicação.
Responsável por todo o conteúdo técnico do curso.
Livro “O Estado da Arte das Relações com Investidores no Brasil”
Traçar panorama da última década de evolução da atividade de RI e analisar as perspectivas futuras.
Elaboração do Livro que apresenta a importância da atividade e do profissional de RI para o amadurecimento do Mercado de Capitais.
Comitê Consultivo de Educação da CVM – Comissão de Valores Mobiliários
Difusão da cultura de mercado de capitais e investimento entre a população em geral.
O IBRI participa, ao lado de outras oito entidades, em eventos como o Programa ToP – Treinando os Professores (destinado a professores Universitários) e o Prêmio Imprensa, que premia as mais educativas reportagens econômicas da imprensa brasileira.
10º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais
Atualizar os profissionais do mercado com informações e novidades sobre o mundo de RI.
Desenvolve palestras técnicas e realiza uma feira de serviços com estandes.
XVI e XVII Curso de Introdução ao Mercado de Capitais
Promover o conhecimento básico sobre mercado de capitais.
O IBRI profere palestra sobre “O que é RI”.
Instituto Chiavenato de Educação
Difundir entre docentes e discentes as práticas de Relações com Investidores.
Por meio do website do Instituto Chiavenato, diversas informações sobre RI são difundidas para conhecimento da academia.
Eventos: Workshop IFRS e Curso Valuation
Por meio de eventos e cursos específicos, busca aprimorar o profissional de RI.
Profissionais experientes de mercado desenvolvem os temas de modo prático e didático.
3. GOVERNANÇA CORPORATIVA Durante o ano de 2008, o IBRI buscou a excelência em suas práticas de governança corporativa, dentre as quais destacamos os regulamentos internos de suas Comissões e a Presidência do Conselho e Diretoria ocupadas sem acumulação de cargos.
COMISSÃO
OBJETIVO
Comitê de Ética
Examinar denúncias de violações às normas do Código de O Comitê de Ética avalia as denúncias contra profissionais Conduta do Profissional de Relações com Investidores e submetê- de RI com base nos quatro princípios éticos que fundamentam las à apreciação do Conselho de Administração, responder a o Código de Conduta do IBRI: Transparência; Equidade; eventuais pedidos de esclarecimento sobre disposições do Franqueza e Independência; Integridade e Responsabilidade. Código e promover a constante atualização e adequação do Código e sua divulgação por todos os interessados internos e externos.
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ATUAÇÃO
COMISSÃO
OBJETIVO
ATUAÇÃO
Comissão Técnica
Desenvolver e difundir experiências e conhecimentos técnicos Participa na discussão de temas ligados à área de RI e relativos à área de RI entre profissionais, empresas, instituições mercado de capitais junto a entidades do mercado de capitais, e o público em geral, oferecendo suporte à missão primordial do autoridades reguladoras, legisladores e entidades do poder IBRI de contribuir para o desenvolvimento do mercado de capitais público. No ano de 2008, emitiu 10 pareceres de orientação. brasileiro, por meio do aprimoramento do profissional e da área de Relações com Investidores.
Comissão de Divulgação
Gerir todos os espaços obtidos pelo IBRI para publicações impressas e eletrônicas, zelando por sua adequada utilização em consonância com os objetivos do Instituto. Incentivar a produção, pelo corpo de associados do IBRI, de artigos, matérias e trabalhos relacionados à área de Relações com Investidores. Definir os artigos que serão publicados e em quais veículos. Analisar, definir e responder toda solicitação de apoio e/ou patrocínio a eventos de entidades, empresas, associações e/ou instituições.
Decisões são tomadas pelo colegiado por meio dos meios eletrônicos como teleconferência e e-mail, não havendo consenso no âmbito da Comissão, o voto de Minerva deverá ser do Presidente Executivo do IBRI.
Comissão Internacional
Proporcionar aos profissionais de RI um contínuo aperfeiçoamento de suas ações, bem como de ampliar a atuação do IBRI junto ao mercado e às entidades e investidores internacionais.
Melhorar a percepção dos investidores, analistas, entidades e órgãos reguladores estrangeiros, a respeito do avanço no ambiente regulatório brasileiro e dos fundamentos de suas companhias abertas. Buscar os melhores meios de aperfeiçoamento contínuo da atividade de RI das empresas brasileiras para sua atuação junto ao mercado internacional. Dar continuidade e expandir a presença do IBRI nos mercados internacionais ao participar e promover de Fóruns Internacionais. Aproximar cada vez mais os profissionais de RI e as empresas brasileiras dos stakeholders internacionais. Difundir o papel do profissional de Relações com Investidores junto ao mercado de capitais internacional, auxiliando no desenvolvimento e ampliação de suas responsabilidades.
Comissão de Desenvolvimento Profissional
Dar suporte à missão primordial do IBRI, de contribuir para a formação e valorização do profissional e da área de Relações com Investidores. A Comissão desenvolve e realiza atividades de educação, treinamento, desenvolvimento e aprimoramento, relativas à área de RI, entre profissionais e empresas, instituições e o público em geral.
Os meios utilizados pela Comissão são: cursos, palestras, seminários e parcerias com outras entidades que possam agregar conhecimento aos associados do IBRI e ao mercado de capitais em geral.
Comissão Credenciamento/ Novos Associados
Difundir o conhecimento de ideias e valores do IBRI, voltadas às práticas das Relações com Investidores e intensificar a participação do Instituto entre a comunidade de Relações com Investidores. A Comissão desenvolverá estratégias e reavaliará, quando necessário, os mecanismos de associação, bem como auxiliará na busca de novos integrantes para o Instituto. Desenvolver e realizar atividades e estratégias, objetivando a manutenção e busca de novos associados para o Instituto.
Dentre suas funções, estão as seguintes atividades: reavaliar, quando necessário, os mecanismos de associação e assessorar na busca de novos nichos de mercado para o Instituto. A comunicação direta com potenciais membros, por meio de comunicações que expliquem as características, objetivos e funcionamento do IBRI, foi um mecanismo aplicado para o crescimento do número de associados.
Comissão de Sustentabilidade
Oferecer ferramentas para que o profissional de Relações com Promove e participa de eventos sobre temas como mercado Investidores esteja em permanente contato com as questões de de carbono e desenvolvimento sustentável. sustentabilidade, assim como promover a atualização dos RIs.
Saiba Mais: Veja o regulamento interno das Comissões do IBRI na seção Estrutura Organizacional do site do Instituto, www.ibri.com.br
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4. PARCERIAS Os eventos, cursos, workshops, palestras e atividades desenvolvidos em 2008 pelo IBRI em importantes áreas, presentes no cotidiano do profissional de Relações com Investidores, foram concretizados por meio das parcerias com entidades do mercado de capitais, sejam elas nacionais ou internacionais.
Lélio Lauretti Presidente da Comitê de Ética do IBRI
As atividades do Comitê de Ética são sigilosas, mas eu posso divulgar uma Em 2008, um dos focos do Instituto foi ampliar as parcerias e estabelecer intercâmbio constante entre os diversos profissionais do mercado de capitais com ênfase na formação e valorização do RI. Os parceiros do IBRI estão listados abaixo:
Abrasca A 10ª edição do Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercados de Capitais – realizado com a ABRASCA – é exemplo do sucesso da parceria entre as duas entidades.O maior evento do Mercado de Capitais e de RI na América Latina registrou recorde de público e de cobertura de imprensa. Contou com a participação de mais de 700 pessoas, sem contar a cobertura dos principais veículos de comunicação durante os dois dias de evento. APIMEC-MG, NE e DF – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais O trabalho conjunto do IBRI com a divisão regional de Minas Gerais e do Distrito Federal da APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) se intensificou nos últimos anos. Por acordo entre as entidades, a APIMEC MG e APIMEC DF hospedam em portal na Internet a “Sala IBRI”, que traz as informações já presentes no website do IBRI, proporcionando maior interatividade entre os associados das instituições e difundindo as melhores práticas de RI no Brasil, bem como os principais acontecimentos do mercado de capitais brasileiro.
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coisa: que, felizmente para o IBRI e para seus associados, não tivemos que avaliar nem um caso em 2008.
Chorus Call A empresa é especializada em oferecer ferramentas para os departamentos de Relações com Investidores, entre elas estão: a Audioconferência, Web Conference, EventSync, Videoconferência e WebCast.
FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras No ano de 2001, o IBRI e a Fundação firmaram convênio para oferecer o MBA de Finanças, Comunicação e Relações com Investidores, curso pioneiro na área de Relações com Investidores, que engloba, também, disciplinas nos campos da Comunicação e Finanças. O corpo docente do curso é formado por professores da USP e renomados profissionais de RI. São mais de 200 alunos – entre formados e formandos – que participaram do curso. Em 2008, foram iniciadas duas turmas (8ª e 9ª), feito inédito até então.
Instituto Chiavenato de Educação No ano de 2008, o IBRI e o Instituto Chiavenato de Educação (IC) seguiram em frente com a missão de disseminar a cultura de Relações com Investidores para as principais universidades brasileiras por meio dos professores universitários, formadores de opinião para os novos profissionais que estarão se colocando no mercado de trabalho. O Instituto disponibiliza em sua livraria virtual as obras produzidas pelo IC desde 2006.
Investidor Institucional A publicação cobre amplamente o mercado de finanças profissionais, reportando os negócios das áreas de fundos de pensão, empresas de previdência aberta, seguradoras, bancos de investimentos, asset management e grandes corporações públicas e privadas. Em 2008, o IBRI publicou o Fórum IBRI, que traz as principais notícias do Instituto, incluindo cobertura de eventos como: 10º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais.
Jornal Valor Econômico Manter o
PR Newswire A PR Newswire é a maior
debate entre a comunidade financeira e os profissionais de Relações com Investidores foi o principal objetivo buscado pelo IBRI e o jornal Valor Econômico em 2008. A parceria que vigora desde 2003 rendeu frutos ao longo do ano que fomentaram o debate entre os RI. A Coluna IBRI (institucional) teve, em 2008, 12 publicações. No “Espaço IBRI” foram divulgados seis artigos assinados por profissionais da área e sempre analisados pela Comissão de Divulgação do Instituto.
distribuidora mundial de releases em texto integral, utilizada para distribuir releases e comunicados à mídia e à comunidade financeira. Atinge milhares de jornais, revistas, estações de rádio e TV nos EUA, além de milhares de organizações desse tipo no âmbito internacional. A parceria do IBRI e da PR Newswire complementou o processo de comunicação do IBRI com seus diversos públicos, pois possibilitou abrangência nas divulgações realizadas ao longo de 2008.
Portal Acionista O Portal Acionista
The Media Group A agência de
é website especializado em informações sobre o mercado financeiro, acionário e empresas e que se tornou mais um canal de comunicação do IBRI com a comunidade financeira em geral. O instituto pode divulgar notícias do interesse da comunidade de RIs e seus associados.
comunicação corporativa com foco no mercado de capitais e na comunicação da sustentabilidade, Media Group, desenvolveu o site do Instituto (http://www.ibri.com.br) e contribuiu no ano de 2008 com os projetos de comunicação visual do IBRI.
A 11ª edição do Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais realizado em parceira com a ABRASCA terá como tema central “O Mercado de Capitais no Brasil e no Mundo no atual cenário econômico”. O evento, maior da América Latina no setor, congrega a experiência de renomados profissionais, além de propor importantes debates. O IBRI prepara, também, curso sobre Relações com Investidores, o que possibilitará a parceria com instituições de ensino fora de São Paulo e assim facilitar a disseminação da cultura do mercado de capitais em outras regiões do Brasil. Ainda na área acadêmica o Instituto realiza em parceria com a FIPECAFI a 4ª Pesquisa sobre o Profissional da Área de RI. O material mapeará as principais mudanças ocorridas desde sua última edição (em 2006).
5. Metas e Atividades para 2009 O convênio firmado permite que se estabeleça a troca de experiências entre os profissionais da área, que participam de debates sobre temas que fazem parte do dia a dia do profissional de Relações com Investidores. Em 2008, foi realizada a oitava rodada que discutiu o tema: “O papel da Imprensa no Relacionamento do Investidor com a Companhia”, que contou com a participação dos membros da diretoria executiva do IBRI: Júlia Reid Ferretti, Luis Fernando Moran de Oliveira e Vítor Fagá.
Em 2009, o IBRI prepara atividades que possibilitarão dar maior abrangência e visibilidade ao Instituto, inclusive nas áreas das suas regionais. As respectivas diretorias preparam seminários e workshops sobre temas que estão na agenda dos profissionais com o objetivo de atualizar os RIs e estreitar o relacionamento dos associados, entidades, órgãos reguladores e parceiros. As novidades para esse ano são: o Selo IBRI de Qualidade em Relações com Investidores (para mensurar as melhores práticas de RI) e o novo site que contará com área exclusiva para os associados do Instituto.
Paralelamente, o Instituto continuará engajado no trabalho que desenvolve, buscando sempre a ampliação na base dos associados e a integração deles com o mercado, além de relacionamento com os demais públicos estratégicos como governo (especialmente com a Comissão de Valores Mobiliários – CVM) e demais entidades do mercado de capitais.
Em 2009, o IBRI prepara atividades que possibilitarão oferecer mais transparência e visibilidade para o Instituto, entre elas, um novo site. 39
Colaboradores em 2008
O IBRI agradece seus colaboradores anuais e em eventos que permitiram a realização das atividades de 2008
Assim como as parcerias, os colaboradores do IBRI no ano de 2008 – a quem expressamos nossos agradecimentos – permitiram que o Instituto subisse mais um degrau na escalada para valorizar e formar o profissional de Relações com Investidores e contribuir para o desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil.
Colaboradores Anuais O Instituto contou com a contribuição das seguintes empresas: Banco Bradesco, Banco do Brasil, Banco Itaú Holding Financeira, Brasil Telecom, Braskem, CEMIG, COMGÁS, CPFL Energia, Deloitte, Itaúsa, Nossa Caixa, Petrobras, Redecard, Souza Cruz, Suzano, TAM, Unibanco e Vale.
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Colaboradores em Eventos As empresas abaixo colaboraram por meio de patrocínio para que o IBRI colocasse em prática os cursos, palestras, workshops e eventos desenvolvidos ao longo de 2008, são elas: Anbid, Andima, Banco do Brasil, Itaú Unibanco Banco Múltiplo S.A., Bloomberg, BM&F Bovespa, Bowne, BNDES, Bradesco, Braskem, CDN, Cemig, Cetip, Chorus Call, CPFL, Deloitte, Economatica, Ernst&Young, Greenberg Traurig, HSBC, FIPECAFI, Firb, Fitch Ratchings, J.P.Morgan, KPMG, Lincx, Luz, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Motta. Fernandes Rocha Advogados, Nyse Euronext, Petrobras, PR Newswire, PriceWaterhouseCoopers, Revista RI, Serasa, Souza Cruz, SR Rating, Sul América, Suzano, The Bank of New York Mellon, The Media Group, Thomson Reuters, Usiminas e Valor Econômico.
Dados Financeiros
O IBRI tem contribuído desde a sua fundação em 1997 para a construção de bases sólidas que servirão como alicerces para a continuidade da evolução do mercado de capitais brasileiro Abaixo apresentamos sucintas informações sobre as origens de receitas e sua aplicação nas atividades organizacionais do Instituto: Total Despesas
Despesas 2006
2007
31% 34% 31%
2008
15% 17% 26%
54% 49% 43%
27% 14%
Total de Despesas com Pessoal
Total de Despesas com Eventos
2006
Total de Despesas Administrativas
Origem das Receitas do IBRI 2006
2007
2007
2008
Total Receitas
2008
46% 31% 48%
16% 15% 16%
33% 30% 30%
5% 24% 6%
Cursos e Eventos
Anuidades
Patrocínios
Outras Receitas
15%
41%
2006
2007
2008
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Pronunciamentos de Orientação do Codim
O CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado) apresentou, em 2008, o Pronunciamento nº 4 sobre “Guidance” e nº 5 sobre Fato Relevante.
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O CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado) apresentou, em 2008, Pronunciamentos de Orientação n° 4 e 5, sobre Guidance e Ato ou Fato Relevante.
Pronunciamento de Orientação sobre Guidance Codim Comitê de orientação para divulgação de informações ao mercado (ABRASCA – AMEC – ANBID – ANCOR – APIMEC – BOVESPA – CFC – IBGC – IBRACON – IBRI). Pronunciamento de orientação nº 04, de 17 de abril de 2008.
Ementa Melhores práticas de divulgação de informações sobre o desempenho futuro da companhia – guidance. necessidade de padronização de divulgação, como forma de contribuir para a adoção de boas práticas de relações com investidores e governança corporativa. O Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado – CODIM –, com base em sua competência, torna público que, após submeter a matéria à audiência pública, aprovou, por decisão de seus membros em reunião realizada no dia 03 de abril de 2008, o presente Pronunciamento de Orientação, o que faz mediante os seguintes termos:
Conceituação Neste instrumento os termos a seguir devem ser entendidos como:
website: o endereço eletrônico da companhia ou entidade na internet; internet: a rede mundial de computadores; financial releases: informações financeiras divulgadas na mídia e prestadas pelas companhias; EBITDA: lucro líquido antes do imposto de renda e da contribuição social, do resultado financeiro líquido, das despesas de depreciação e amortização (sem ajustes) e do resultado não operacional; companhia: aquela constituída sob a forma de ações, nos termos da Lei 6.404/76. A palavra inglesa “guidance” não encontra semelhante na língua portuguesa e sua tradução literal mais próxima seria “orientação”. Na língua inglesa, mais especificamente nos mercados financeiro e de capitais norte-americanos, a palavra guidance é usada como uma abreviação para earnings guidance, que consiste em orientação sobre o resultado financeiro, muitas vezes divulgada através do indicador earnings per share (lucro por ação). Neste pronunciamento, guidance deverá ser compreendido como: “qualquer informação prospectiva de natureza quantitativa ou qualitativa, fornecida pela companhia, sobre seu desempenho futuro”. A prática do guidance é utilizada pelas companhias com o objetivo de: aproximar a realidade experimentada por elas à expectativa do mercado e orientar públicos específicos, tais como acionistas, investidores, profissionais da mídia, analistas e outros profissionais de investimentos, dentre outros.
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O uso do “Guidance” é opcional por parte das empresas, mas, uma vez utilizado deverá sempre observar a equidade, consistência e frequência.
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O uso do guidance deve ser revestido de significativa prudência, de modo a não gerar expectativas indevidas dos investidores, bem como responsabilização junto a órgãos reguladores. Sua utilização por parte das empresas é opcional mas, uma vez utilizado, estas deverão sempre assegurar a observancia de equidade, consistência e frequência. As diretrizes a seguir foram elaboradas com o objetivo de orientar as companhias que optarem por adotar essa prática de governança corporativa, de forma a atingir o fim precípuo da informação de qualidade.
Política de Guidance A companhia deve informar ao mercado que pretende divulgar seu guidance, sendo que deverá explicitar, pelo menos: i) a frequência a ser adotada, se anual, trimestral e/ou outra periodicidade; ii) qual tipo de guidance será fornecido habitualmente, qualitativo e/ou quantitativo; iii) o período contemplado nas informações sobre o desempenho futuro apresentadas; iv) se há restrição quanto à divulgação de guidance em determinados momentos, como por exemplo, no período de silêncio que antecede a divulgação de resultados trimestrais/anual ou de fato relevante; v) qual o prazo dessa restrição; Essa Política de Guidance deverá ser incluída na Política de Divulgação de Ato e Fato Relevante adotada pela companhia, pois, conforme previsto na regulamentação vigente, a divulgação ou a modificação de projeções divulgadas pela companhia classifica-se como Fato Relevante; A política adotada pela companhia deverá ser amplamente divulgada ao mercado, pelo menos quando da primeira comunicação do guidance da empresa, devendo ser atualizada sempre que venha a sofrer alteração de quaisquer dos itens descritos acima.
Equidade A companhia deverá divulgar sua Política de Guidance, o seu guidance, bem como todas as atualizações, de forma ampla, equânime e simultânea para todos os agentes do mercado, devendo, para tanto, disponibilizar tais informações utilizando os meios previstos na regulámentação vigente tais como sistema IPE – Informações Periódicas e Eventuais e pelo Sistema IAN, DFP, ITR. Outras ferramentas adicionais que possam ajudar na disseminação dessas informações, também devem ser utilizadas, tais como, entre outras, o website da companhia e financial releases, Para a companhia que possui valores mobiliários emitidos em outros países, essas informações deverão igualmente ser comunicadas aos órgãos reguladores locais, além de utilizar os demais meios de comunicação disponíveis; Caso alguma informação relevante sobre a perspectiva da companhia seja divulgada sem a devida equidade, caberá ao responsável pela área de Relações com Investidores garantir a sua imediata disseminação a todos os agentes do mercado através das ferramentas acima mencionadas.
Forma e Consistência A companhia deverá manter os parâmetros utilizados para divulgar as perspectivas futuras com o objetivo de dar consistência à informação e facilitar o entendimento dos participantes do mercado; O guidance deverá ser bem fundamentado, contendo as premissas que o originaram, conforme exigido pela regulamentação vigente, abrangendo questões de mercado, macroeconômicas, regulatórias e setoriais de cada companhia, sempre utilizando fonte de informações idôneas para se resguardar;
A companhia deverá inserir no comunicado em que divulgar o guidance uma advertência de que o guidance contém declarações prospectivas, as quais estão sujeitas a riscos e incertezas, pois foram baseadas em crenças e premissas da administração e em informações disponíveis no mercado naquele momento. Os agentes do mercado deverão ser alertados que os resultados futuros podem ser substancialmente diferentes daqueles expressos no guidance.
Frequência A companhia deverá apresentar, de acordo com a regulamentação vigente, junto às demonstrações financeiras trimestrais, o confronto entre o realizado e o projetado indicando os motivos que levaram ao desvio, caso houver; Objetivando e privilegiando a análise de longo prazo, o guidance deve compreender, sempre que possível, um período de, no mínimo, 12 meses, devendo a companhia realizar revisões sempre que achar necessário; Caso tenha que alterar a frequência de divulgação ou do período projetado para o guidance, a companhia deve justificar esta mudança.
Alteração Quando do acontecimento de fatos ou eventos extraordinários, e que impactem de modo direto nas atividades ou resultados da companhia, esta deverá dar plena publicidade ao fato, por meio de divulgação de fato relevante, corrigindo as premissas do guidance, explicitando os principais motivos para a alteração do guidance, conforme exigência da regulamentação vigente;
A companhia deve apresentar correções de seu guidance em qualquer momento que notar divergência significativa entre as informações sobre o desempenho futuro apresentadas e a realidade atual da companhia, equalizando assim as expectativas de todos os usuários das informações (guidance negativo), de acordo com o previsto na regulamentação vigente.
Responsabilidades na divulgação de informações ao mercado A Administração e a Área de Relações com Investidores devem, ao divulgar guidance, estar cientes da responsabilidade legal da Administração, conforme previsto no artigo 157, parágrafo 4 da Lei 6404/76, bem como das implicações quanto à reputação, imagem e credibilidade da companhia. A Administração responde perante a companhia e os acionistas pelos danos que lhes causarem decorrentes da divulgação de informações sobre o desempenho futuro não consistente com o desempenho efetivamente atingido pela companhia, salvo na ocorrência de fatores que não poderiam ser razoavelmente esperados, controlados ou previstos pela companhia; A responsabilidade pode ser maior ainda quando se tratar de projeção financeira, seja um fluxo de caixa ou uma informação pontual (tal como Lucro por Ação – LPA e EBITDA), em função das implicações legais que tais projeções podem acarretar à companhia, que pode ser questionada pelos órgãos reguladores em que seus valores mobiliários estão listados. A companhia que resolver fornecer essas informações deverá efetuar uma análise criteriosa dos benefícios dessa divulgação. A companhia deve ter cuidado especial ao divulgar antecipadamente informações sobre seu desempenho ainda não auditadas ou revisadas por auditores independentes. São Paulo, 17 de abril de 2008. Geraldo Soares Haroldo Reginaldo Levy Neto Coordenadores CODIM
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Pronunciamento de Orientação sobre Ato ou Fato Relevante Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado (ABRASCA – AMEC – ANBID – ANCOR – APIMEC – BOVESPA – CFC – IBGC – IBRACON – IBRI) Pronunciamento de orientação nº 05, de 27 de novembro de 2008.
Ementa Ato ou fato relevante. Abrangência. Esclarecimentos de conceitos e procedimentos. Transparência e boas práticas de governança corporativa. Adoção de regras prudenciais. Cumprimento da instrução da CVM. O Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado – CODIM, com base em sua competência, torna público que, após submeter a matéria em audiência pública, aprovou, por decisão de seus membros em reunião realizada no dia 23 de outubro de 2008, o presente Pronunciamento de Orientação, o que faz mediante os seguintes termos:
Conceituação A divulgação do ato ou fato relevante é obrigação prevista na Lei 6.404/1976 (art. 157, §§ 4º e 5º) como dever de informar do administrador da companhia. Essa obrigação foi regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (art. 8º, III e 22, § 1º, I, V e VI da Lei 6.385/1976), e detalhada na Instrução CVM 358/2002.
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Assim, com o objetivo de orientar as companhias abertas quanto à correta e tempestiva utilização das ferramentas de comunicação disponíveis, e, principalmente, contribuir para a melhoria continua da qualidade da informação prestada, para evitar a prática de irregularidades como a divulgação incompleta, inadequada ou intempestiva de informações ao mercado, seguem alguns esclarecimentos que podem auxiliar a compreensão do que seja ato ou fato relevante.
Ato ou Fato Relevante Conceito: para fins deste Pronunciamento de Orientação e em consonância com a legislação em vigor e as instruções editadas pela CVM, considera-se ato ou fato relevante qualquer decisão do(s) acionista(s) controlador(es), deliberação da assembleia geral, deliberação dos órgãos de administração da companhia ou qualquer outro ato ou fato de caráter político-administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro, ocorridos ou relacionados aos seus negócios, que possam influir de modo ponderável na: cotação dos valores mobiliários de emissão da Companhia; decisão dos investidores de comprar, vender ou manter esses valores mobiliários; decisão dos investidores de exercer quaisquer direitos inerentes à condição de titular de valores mobiliários emitidos pela Companhia ou a eles referenciados. Todo ato ou fato relevante deve ser publicado em jornal de grande circulação utilizado habitualmente pela companhia, além de ser formalmente encaminhado à CVM, às bolsas de valores ou às entidades do mercado de balcão em que a companhia aberta negocia
os seus valores mobiliários. Caso a divulgação seja feita de forma resumida, o ato ou fato relevante deve mencionar o endereço na rede mundial de computadores (internet) em que os investidores encontrarão a informação completa.
Comunicado ao Mercado Conceito: para fins deste Pronunciamento de Orientação, da legislação editada e pelas instruções emanadas da CVM, considera-se passível de expedição de Comunicado ao Mercado qualquer informação que não seja conceitualmente um Fato Relevante, mas que a administração da companhia aberta considere importante sua divulgação para todos os agentes do mercado de capitais. A publicação de Comunicado ao Mercado é facultativa. Todavia, caso a companhia decida pela publicação, esta deverá ser feita preferencialmente no jornal habitualmente utilizado pela companhia.
Dos Objetivos O propósito deste Pronunciamento de Orientação é o de contribuir para a melhor e mais eficiente divulgação das informações aos participantes do mercado de valores mobiliários nacional. Há também o objetivo de evitar a assimetria informacional, a divulgação seletiva ou fracionada e/ou a não-divulgação de informações relevantes, controlar eventuais “vazamentos” dos Fatos Relevantes, bem como coibir práticas não-equitativas e uso irregular de informações privilegiadas. Buscou-se, também, explicar exemplos de ato ou fato relevante, mitigando os riscos da ocorrência de descumprimento da Instrução da CVM que regula a matéria;
As companhias abertas devem preservar o direito à plena e tempestiva divulgação de informações para todas as pessoas com as quais se relacionam, tais como acionistas, investidores, credores, agentes de mercado, mídia, dentre outros, evitando assim que eventuais detentores de informações privilegiadas possam vir a utilizá-las em proveito próprio ou de terceiros; Dada a responsabilidade legal do Diretor de Relações com Investidores em divulgar informações ao mercado sobre a companhia, esta deverá garantir mecanismos internos de modo que as informações sejam tempestivamente disponibilizadas ao Diretor de Relações com Investidores para tomar as providências quanto a sua divulgação ou não.
Da Abrangência do Conceito de Atos ou Fatos Relevantes A CVM, com o objetivo de reduzir a influência de aspectos subjetivos ínsitos à interpretação do conceito de Ato ou Fato Relevante, fixado em sua Instrução, enumerou, de forma não exauriente, hipóteses em que é obrigatória a divulgação de “Fato Relevante”. É por essa razão que os administradores das companhias abertas devem fazer profunda reflexão quanto ao ato ou fato ocorrido e não se ater apenas à
lista exemplificativa constante da Instrução da CVM ao avaliarem a necessidade de divulgação. Deverão, ainda, analisar em que modalidade de divulgação este ato ou fato melhor se enquadra – Fato Relevante ou Comunicado ao Mercado. Tal avaliação deve levar em conta que, em muitas oportunidades, uma situação que a companhia julga não ser relevante, o mercado acaba tratando como tal, o que reforça a necessidade de uma avaliação rigorosa. Toda companhia aberta deve, nos termos de Instrução da CVM, inserir em sua “Política de Divulgação de Informações ao Mercado” instruções específicas sobre a divulgação de Ato ou Fato Relevante, bem como sobre a manutenção do sigilo relativo às informações relevantes ainda não divulgadas. A adoção de práticas que visem à plena, ampla e tempestiva divulgação de Ato ou Fato Relevante proporciona maior credibilidade ao mercado de capitais, agrega valor à companhia e mitiga os riscos de propositura de ações de reparação civil e responsabilidade penal aos diretores e controladores de companhias abertas, além de constituir salvaguarda aos acionistas minoritários e outros investidores, que não têm acesso direto à administração da empresa.
Da Análise Objetiva dos Casos Concretos
A Política de “Guidance” deverá ser incluída na “Política de Divulgação de Informações ao Mercado” da companhia
Com o intuito de evitar a proliferação de publicações desnecessárias, os eventos relacionados ao Ato ou Fato Relevante devem ter o seu significado e sua importância analisados no contexto das atividades ordinárias e da dimensão da companhia e não isoladamente. Recomenda-se evitar a banalização das divulgações de Atos ou Fatos Relevantes, que pode prejudicar a qualidade da análise das referidas informações pelo mercado.
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É recomendável que as companhias abertas criem um Comitê de Divulgação composto ao menos pelos executivos responsáveis pelas áreas de Relações com Investidores, Finanças, Jurídico e de Comunicação, sem prejuízo da adesão dos demais profissionais. Da Responsabilidade e da Oportunidade de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes Todas as informações sobre Ato ou Fato Relevante da Companhia devem ser centralizadas na pessoa do Diretor de Relações com Investidores. O DRI é o principal responsável perante a companhia pela divulgação e comunicação de Ato ou Fato Relevante, cabendo ainda aos acionistas controladores, diretores, membros dos conselhos de administração e fiscal, dos demais órgãos criados por disposição estatutária, a responsabilidade de comunicar ao DRI qualquer ato ou fato de que tenham conhecimento, para que esse realize a devida divulgação. Se for verificada a ocorrência de oscilações atípicas na cotação, no preço ou na quantidade negociada dos valores mobiliários de emissão da companhia aberta, ou a eles referenciados, é de responsabilidade do DRI, nos termos de Instrução da CVM, inquirir às pessoas com acesso a atos ou fatos relevantes, com o objetivo de averiguar se estas têm conhecimento acerca de informações que devam ser divulgadas ao mercado. É também responsabilidade do DRI prestar informações, caso a CVM, a bolsa de valores ou a entidade do mercado de balcão organizado, em que os valores
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mobiliários de emissão da companhia sejam admitidos à negociação, venham a exigir esclarecimentos adicionais à comunicação e à divulgação de ato ou fato relevante. Sempre que ocorrer um Ato ou Fato Relevante, a sua divulgação deverá ser imediata e simultânea a todos os mercados em que a companhia aberta tenha seus valores mobiliários negociados. Para que um Fato Relevante seja divulgado não é necessário que a informação seja definitiva ou esteja formalizada, basta que não seja meramente especulativa ou mera intenção sem base em fatos concretos. Nessas hipóteses a sua divulgação deve ser feita à medida que as informações venham a ser produzidas, pois independentemente da efetiva conclusão, formalização ou definição do negócio jurídico que deu origem ao Fato Relevante, as informações devem ser disponibilizadas ao mercado como forma de evitar surpresas, mitigando o risco de vazamento de informações privilegiadas. Quanto ao horário da divulgação, este deve se dar preferencialmente antes do início ou após o encerramento dos negócios nos mercados em que os valores mobiliários da companhia forem listados, prevalecendo o horário de funcionamento do mercado brasileiro em caso de incompatibilidade, podendo excepcionalmente, se assim exigirem as circunstâncias, tal divulgação se dar durante o pregão. Cabe ao Diretor de Relações com Investidores avaliar criteriosamente a necessidade de solicitar à bolsa de valores ou ao mercado de balcão organizado a suspensão da negociação dos Valores Mobiliários da companhia, pelo tempo necessário à adequada disseminação do Ato ou Fato Relevante, caso seja imperativo que a sua divulgação ocorra durante o horário de negociação. A divulgação do Ato ou Fato Relevante a ser veiculado em qualquer meio de comunicação, inclusive informação à imprensa ou em reuniões de entidades de classe, investidores, analistas ou com público selecionado, no
País ou no exterior, deve se dar de maneira uniforme, acessível, tempestiva, ampla e concomitantemente a todo o mercado e os públicos estratégicos. Os Atos ou Fatos Relevantes podem, excepcionalmente, deixar de ser divulgados se os acionistas controladores ou os administradores da companhia entenderem que sua revelação porá em risco interesse legítimo da companhia. Entretanto, os acionistas controladores ou administradores ficam obrigados diretamente, ou por intermédio do Diretor de Relações com Investidores, a divulgar imediatamente o Ato ou Fato Relevante na hipótese da informação escapar ao controle ou se ocorrer oscilação atípica na cotação, preço ou quantidade negociada dos Valores Mobiliários de emissão da companhia aberta ou a eles referenciados. Na hipótese acima prevista, é recomendado aos Administradores e Acionistas Controladores da companhia submeter à CVM a sua decisão de, excepcionalmente, manter em sigilo Atos ou Fatos Relevantes cuja divulgação entenda configurar manifesto risco a legítimos interesses da companhia, cientes de que o requerimento de tratamento confidencial não os exime da responsabilidade pela divulgação do Ato ou Fato Relevante. É recomendável que as companhias abertas criem um Comitê de Divulgação e de monitoramento interno para facilitar o controle das informações privilegiadas, composto ao menos pelos executivos responsáveis pelas áreas de relações com investidores, financeira, jurídica e de comunicação, sem prejuízo dos demais profissionais que vierem a compor o mesmo. O Comitê de Divulgação interna terá como diretrizes: gerir a política de divulgação da companhia, sendo responsável pelo registro de acesso às informações privilegiadas, classificando-as de acordo com critérios que possam facilitar o seu monitoramento.
Deverão ser adotados parâmetros, como o número de pessoas envolvidas e a participação, ou não, de colaboradores externos, dentre outros; centralizar as informações relevantes da companhia, auxiliando o DRI na suas obrigações perante a CVM; discutir e recomendar a divulgação ou não-divulgação de Atos e Fatos Relevantes e comunicados ao mercado, fundamentando sua recomendação.
Da Forma de Divulgação do Ato ou Fato Relevante Toda e qualquer divulgação de Ato ou Fato Relevante deve ser feita obedecendo às seguintes diretrizes: Ordem e Distribuição: De forma a prover a imediata e simultânea disseminação da informação a todos os participantes do mercado, o Ato ou Fato Relevante deve ser enviado à CVM, via sistema IPE, e à bolsa ou ao mercado de balcão organizado onde os valores mobiliários de emissão da companhia sejam negociados, devendo também ser incluído no site de relações com investidores e enviado, por meio de press release, para a lista de distribuição da companhia. O Ato ou Fato Relevante deve ser publicado em jornal de grande circulação utilizado habitualmente pela companhia. Conteúdo e Linguagem: A divulgação deve ser feita em linguagem clara e objetiva, de modo que seu entendimento seja plenamente acessível a todos os seus destinatários. Deve conter toda e qualquer informação relevante aos negócios da companhia, que afetem os valores mobiliários de emissão da companhia aberta ou a eles referenciados. Caso seja utilizada a prerrogativa concedida pela CVM de divulgar o Ato ou Fato Relevante de forma resumida, a companhia deverá fornecer a melhor
informação possível ao mercado, tanto qualitativa quanto quantitativa, devendo conter os elementos necessários a sua compreensão e deverá indicar nas publicações o(s) endereço(s) na Rede Mundial de Computadores (Internet) onde a informação completa deverá estar disponível a todos os públicos estratégicos em teor no mínimo idêntico àquele remetido à CVM e à(s) bolsa(s) de valores e mercado(s) de balcão organizado, nas quais é admitida a negociação dos valores mobiliários da companhia. O documento que será levado à publicação ou divulgação ao mercado receberá o título de FATO RELEVANTE, não obstante a Instrução da CVM disponha sobre a divulgação de Atos e Fatos Relevantes; Na hipótese da ocorrência de uma divulgação involuntária, ou vazamento de informação relativa à Ato ou Fato Relevante, que ainda não tenha sido divulgado no Brasil ou no exterior, deve ser feita a sua divulgação "imediata", “homogênea” e "simultânea".
Das Orientações Gerais de Conduta e das Regras de Prudência Com o intuito de mitigar o risco de vazamento de informações privilegiadas, a companhia deve limitar o número de porta-vozes autorizados e informar aos demais colaboradores envolvidos que estão expressamente proibidos de comentar este tipo de informação, bem como deverão abster-se de negociar títulos e valores mobiliários enquanto as mesmas não forem divulgadas ao mercado.
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Recomenda-se ainda a adesão às práticas do Manual ABRASCA de Controle e Divulgação de Informações Relevantes, expressamente o seu Termo de Confidencialidade (item I.5). A Companhia deve registrar o teor das informações trocadas, com o objetivo de individualizar e resguardar responsabilidades dos remetentes e destinatários. Fica a critério da Companhia a escolha do instrumento de registro que melhor lhe convier. A Companhia deve firmar “Contratos de Confidencialidade” com todos os seus interlocutores, especialmente com os consultores, colaboradores, prestadores de serviços, internos ou externos, terceirizados ou não. Essa recomendação se faz presente sempre que esses, por conta dos serviços prestados, das consultas a si dirigidas, ou por qualquer outra razão, tenham acesso a informações que não são de conhecimento público.
Assim, recomenda-se que seja também objeto de publicação de Fato Relevante decisões administrativas, judiciais ou arbitrais, inclusive medidas de urgência (e.g. liminares, cautelares ou tutelas antecipadas), que contemplem matéria de mérito relevante, contrárias ou favoráveis à companhia aberta, mesmo quando proferidas em primeira instância ou que admitam recurso, mas que possam afetar a situação econômicofinanceira da Companhia. Também deve ser considerada informação sujeita à publicação de Fato Relevante, quando decisão judicial de mérito, liminar ou de antecipação de tutela judicial for proferida em qualquer instância ou sentença arbitral que altere, significativamente, a base acionária da Companhia. Deve constar do texto do Fato Relevante a existência de condição (suspensiva ou resolutiva) sobre a informação divulgada, especialmente se pendente aprovação de agentes públicos ou privados.
Exemplo de Ato ou Fato Relevante – Esclarecimentos adicionais
São Paulo, 27 de novembro de 2008.
A CVM, através de Instrução, elenca, dentre as hipóteses de Fato Relevante, a impetração de recuperação judicial, requerimento ou confissão de falência ou propositura de ação judicial, pela companhia ou contra ela, que possa vir a afetar a sua situação econômico-financeira.
Recomenda-se a adesão às práticas do Manual ABRASCA de Controle e Divulgação de Informações Relevantes, expressamente o seu Termo de Confidencialidade 50
Geraldo Soares Haroldo Reginaldo Levy Neto Coordenadores
Informações Institucionais
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO João Pinheiro Nogueira Batista Presidente Líbano Miranda Barroso Vice-Presidente Conselheiros: Alfredo Egydio Setubal, Arleu Aloísio Anhalt, Dóris Beatriz França Wilhelm, Elizabeth Piovezan Benamor, Fabio Schvatsman, Geraldo Travaglia Filho, Gilson Rodrigues Bentes, José Fernando Monteiro Alves, José Marcos Treiger, Leonardo Dutra de Moraes Horta, Luis Largman, Marco Geovanne Tobias da Silva, Milton Almicar Silva Vargas, Paul Elie Altit, Plínio do Amaral Pinheiro, Roberto da Cunha Castello Branco, Sergio Tuffy Sayeg, Valter Faria, Wang Wei Chang, Welson Teixeira Júnior, Wilson Ferreira Júnior, Wilson K. Amarante.
CONSELHO FISCAL Membros: Gilberto Mifano e Iran Siqueira Lima
COMITÊ DE ÉTICA Lélio Lauretti Presidente Membros: Alfredo Egydio Setubal, José Luiz Acar Pedro, Luiz Leonardo Cantidiano, Mauro Cunha, Raymundo Magliano Filho
DIRETORIA EXECUTIVA Geraldo Soares Diretor-Presidente Ricardo Florence dos Santos Diretor Vice-Presidente Executivo Luiz Henrique Valverde Vice-Presidente da Regional São Paulo Bruno Seno Fusaro Vice-Presidente da Regional Minas Gerais Vania Maria da Costa Borgerth Vice-Presidente da Regional Rio de Janeiro Álvaro Bandeira de Paula Diretor da Regional Nordeste Ricardo Rosanova Garcia Diretor da Regional Sul Andréa Cristina Pereira e Silva Diretora Secretária
Luis Fernando Moran de Oliveira Diretor de Comunicação Regina Longo Sanchez Diretora de Desenvolvimento Profissional Vitor Fagá de Almeida Diretor Financeiro
Diretoria da Regional Minas Gerais Bruno Seno Fusaro Vice-Presidente MG Agostinho Cardoso Diretor Gerente Alícia Maria Gross F. Pinheiro Diretora Gerente Sílvio Neto Bezerra Guerra Diretor Gerente
Diretoria da Regional Rio de Janeiro Vania Maria da Costa Borgerth Vice-Presidente RJ Patrícia Calazans Diretora Gerente Paulo Campos Diretor Gerente Sandra Silva Calcado Diretora Gerente Silvia Maura Rodrigues Pereira Diretora Gerente
Diretoria da Regional São Paulo Christiane Assis Diretora Gerente Ivani Benazzi de Andrade Diretora Gerente Renata Duarte C. de Oliva Diretora Gerente
COMISSÃO TÉCNICA Julia Holland Reid Ferretti Presidente Edina Aparecida G. Biava Vice-Presidente Membros: Alberto Whitaker, Almir da Silva Mota, Arleu Aloisio Anhalt, Carlos Alberto Bolina Lazar, Claudio Avanian Jacob, Diego Barreto, Eduardo Lysias Maia Abraão, Geraldo Soares, Gustavo Grebler, Jean Philippe Leroy, José Luiz Homem de Melo, Luiz Leonardo Cantidiano, Marc Grossman, Marcio Minoru Miyakava, Mônica Hojaij Carvalho Molina, Regina Longo Sanchez, Renata Duarte C. de Oliva, Roberto Teixeira de Farias, Rodrigo Krause dos Santos Rocha, Ronaldo Raymundo Saunier Martins, Salim Ali, Soraia de Oliveira Duarte, Thiago Giantomassi Medeiros, Vania Maria da Costa Borgerth, Walder Felipe Pinto Bastos
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COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL Regina Longo Sanchez Presidente Membros: Andréa Cristina Pereira e Silva, Breno Júlio de Mello Milton, Bruno Seno Fusaro, Camila Mation Anker, Geraldo Soares, Luiz Roberto dos Reis Cardoso, Maria Angela Rodrigues Valente, Maria Inês Martins Ramos, Natasha Namie Nakagawa, Ricardo Florence dos Santos, Roberto Barata Tracanella, Salim Ali, Soraya Monaco Salles de Freitas
COMISSÃO DE CREDENCIAMENTO E NOVOS ASSOCIADOS Ricardo Rosanova Garcia Presidente Membros: Carlos Alberto Bolina Lazar, Geraldo Soares, Juliene Rodrigues, Luiz Roberto dos Reis Cardoso, Marcio Minoru Miyakava, Salim Ali.
COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO E DO PORTAL DO IBRI Luis Fernando Moran de Oliveira Presidente Elizabeth Piovezan Benamor Vice-Presidente Membros: Camila Mation Anker, Geraldo Soares, Luiz Roberto dos Reis Cardoso, Rodney Vergili, Rodrigo Krause dos Santos Rocha, Salim Ali, Sílvio Neto Bezerra Guerra, Soraia de Oliveira Duarte, Sylvia Sewaybricker
COMISSÃO INTERNACIONAL Dóris Beatriz França Wilhelm Presidente Sérgio Tuffy Sayeg Vice-Presidente Membros: Arleu Aloisio Anhalt, Bruno Seno Fusaro, Geraldo Soares, Luiz Roberto dos Reis Cardoso, Rodney Vergili, Ronaldo Augusto da Frota Nogueira, Salim Ali
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COMISSÃO DE SUSTENTABILIDADE Marco Antonio Fujihara Presidente Membros: Agostinho Cardoso, Arleu Aloisio Anhalt, Bruno Seno Fusaro, Camila Mation Anker, Edina Aparecida G. Biava, Elizabeth Piovezan Benamor, Geraldo Colonhezi, Geraldo Soares, Jean Philippe Leroy, Juliana Rezende Penna De Zagottis, Roberto Gonzalez, Sonia Aparecida Consiglio Favaretto, Wilson K. Amarante
Administração – Estrutura Interna Salim Ali Superintendente Geral Luiz Roberto Cardoso Assessor Especial da Diretoria Executiva Rodney Vergili e Jennifer Almeida Assessores de Comunicação Marcia Cyrino Analista Administrativo Financeiro Jackson Batista de Oliveira Auxiliar Administrativo Danilo Araújo Luiz Estagiário de Informática Michele Perrone Filho Office-boy
Contatos da Entidade Tel.: (55 11) 3106-1836 E-mail: ibri@ibri.com.br www.ibri.com.br
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Créditos
Coordenação IBRI Redação Digital Assessoria Projeto Gráfico TheMediaGroup Diagramação TheMediaGroup
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Demonstraçþes Financeiras
Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 e parecer dos auditores independentes
G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
Parecer dos auditores independentes Aos Administradores, Diretores e Conselheiros Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI
1
Examinamos os balanços patrimoniais do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores IBRI em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 e as correspondentes demonstrações do superávit das atividades e dos fluxos de caixa dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras.
2
Exceto pelo assunto mencionado no parágrafo seguinte, nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
3
A entidade, por não ter fins lucrativos, obtém de terceiros parte substancial de suas receitas de patrocínios e contribuições. Em face desses patrocínios e contribuições serem espontâneos, só podem ser identificadas quando recebidas e registradas contabilmente; por essa razão, nossas verificações dessas receitas ficaram restritas, exclusivamente, aos valores constantes dos registros contábeis.
4
Somos de parecer que, exceto pelos eventuais efeitos que poderiam aderir em decorrência do assunto mencionado no parágrafo anterior, as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
2 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI
patrimonial e financeira do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 e o superávit das atividades e os fluxos de caixa dos exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 22 de abril de 2009
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5
Guilherme Campos e Silva Contador CRC 1SP218254/O-1
3 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Balanços patrimoniais em 31 de dezembro Em reais
Ativo Circulante Caixa e bancos Aplicações financeiras (Nota 3) Contas a receber por cursos e eventos realizados Outras contas a receber
Não circulante Imobilizado (Nota 4) Intangível (Nota 5)
2008
2007
38.762 167.861 63.330 5.683
13.924 205.393 1.640 7.409
275.636
228.366
Passivo e patrimônio social Circulante Salários e encargos sociais Provisão de férias Obrigações fiscais (Nota 6) Adiantamentos recebidos (Nota 7) Contas a pagar (Nota 8)
20.964 6.832
20.769 6.910
Não circulante Obrigações fiscais (Nota 6)
27.796
27.679
Patrimônio social (Nota 9) Superávit acumulado No início do exercício Superávit do exercício No fim do exercício Reserva social - bens recebidos em doação
Total do ativo
303.432
256.045
Total do passivo e patrimônio social
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
2008
2007
12.521 19.787 26.139 28.469 16.307
6.714 9.174 9.813 32.485 28.420
103.223
86.606
5.269
12.001
157.438 37.502
57.377 86.647
194.940
144.024 13.414
194.940
157.438
303.432
256.045
Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Demonstrações do superávit Exercícios findos em 31 de dezembro Em reais
Receitas das atividades (Nota 10) Contribuições - anuidade de sócios Receitas de cursos e eventos Receitas de patrocínio e outras contribuições - eventos e site Receitas financeiras Outras receitas
Impostos incidentes sobre as receitas COFINS sobre receitas ISS sobre receitas
Despesas das atividades Gerais de funcionamento (Nota 11) Com pessoal (Nota 12) Despesas com eventos Telefones, fax e telex Correios e telégrafos Impostos e taxas Depreciação e amortização Despesas bancárias e financeiras Anúncios e publicidade
Superávit do exercício
2008
2007
143.741 211.907 621.540 35.846 283
122.002 76.208 558.667 29.042 346
1.013.317
786.265
(12.050) (7.860)
(7.629) (3.566)
(19.910)
(11.195)
993.407
775.070
(292.301) (302.978) (251.633) (22.213) (25.444) (1.519) (6.529) (10.340) (42.948)
(223.338) (240.113) (131.767) (17.485) (20.379) (1.394) (5.855) (13.509) (34.583)
(955.905)
(688.423)
37.502
86.647
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 5 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em reais
2008
2007
37.502
86.647
6.529
5.855
Fluxos de caixa das atividades operacionais Superávit líquido do exercício Ajuste Depreciação e amortização
44.031
92.502
Variações nos ativos e passivos Contas a receber por custos e eventos realizados Outras contas a receber Salários e encargos sociais Provisão de férias Obrigações fiscais Adiantamentos recebidos Contas a pagar
(61.690) 1.726 5.807 10.613 9.594 (4.016) (12.113)
(1.226) (5.969) (5.027) 2.378 (7.430) 10.723 17.977
Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades operacionais
(6.048)
Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisições de bens do ativo imobilizado
(6.646)
(8.183)
Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa
(12.694)
95.746
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
219.317
123.571
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício
206.623
219.317
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 6 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
103.929
Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 Em reais
1
Contexto operacional O Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI é uma associação sem fins econômicos, desprovida de vínculo ou cunho político e/ou religioso, constituída em 5 de junho de 1997, cujos principais objetivos são de congregar pessoas físicas que exerçam direta ou indiretamente atividades ligadas à área de relações com investidores e promover ou realizar o desenvolvimento da cultura e difundir o conhecimento de idéias e valores, voltadas às práticas das Relações com Investidores, por via de pesquisas, estudos, congressos, conferências, cursos, seminários, simpósios, exposições, palestras e outras atividades congêneres.
2
Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis
2.1
Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho Fiscal do Instituto em 22 de abril de 2009. As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Na elaboração das demonstrações financeiras, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da entidade incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. Alteração nas práticas contábeis adotadas no Brasil Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei no. 11.638, alterada pela Medida Provisória - MP no. 449, de 4 de dezembro de 2008, que modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações. Essa Lei e a referida MP tiveram como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo "International Accounting Standards Board" - IASB. A aplicação das referidas Lei e MP é obrigatória para demonstrações financeiras anuais de exercícios iniciados em ou após 1o. de janeiro de 2008. 7 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
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As mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil não impactaram as demonstrações financeiras da entidade, foi requerido apenas a substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos pela demonstração dos fluxos de caixa e a reclassificação dos softwares para o intangível. 2.2
Descrição das principais práticas contábeis adotadas As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações financeiras estão definidas a seguir:
(a)
Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de valor, estando demonstrados ao custo acrescido, quando aplicável, dos rendimentos auferidos até a data do balanço.
(b)
Instrumentos financeiros Classificação e mensuração A entidade classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.
(i)
Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação ativa e frequente. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em "resultado financeiro" no período em que ocorrem, a menos que o instrumento tenha sido contratado em conexão com outra operação. Nesse caso, as variações são reconhecidas na mesma linha do resultado afetada pela referida operação. 8 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
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(ii)
Recebíveis Incluem-se nessa categoria os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os recebíveis da entidade compreendem as contas a receber de cursos e de associados e demais contas a receber. Os recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva.
(c)
Apuração do superávit (déficit) As receitas de anuidades de sócios, de patrocínio e outras contribuições - eventos e site são registradas por ocasião do seu efetivo recebimento. As receitas de cursos e eventos são contabilizadas em regime de competência, quando há acordos que assegurem ao Instituto o direito de receber futuramente pelo curso ou evento já realizado, ou no caso de recebimentos antecipados. As despesas decorrentes das atividades são contabilizadas pelo regime de competência. Em 2007, os bens recebidos em doação foram contabilizados diretamente no patrimônio social, em reserva específica, pelo valor informado pelos doadores e que corresponde aproximadamente ao seu valor de mercado, conforme prática contábil vigente naquele exercício. Em 2008, o Instituto não recebeu doações.
(d)
Ativo circulante Demonstrado aos valores de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos.
(e)
Ativo imobilizado Demonstrado ao custo de aquisição ou ao seu valor de doação. A depreciação dos bens do imobilizado é calculada pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na Nota 4, que levam em consideração o prazo de vida útil-econômica dos bens.
9 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
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(f)
Ativo intangível Programas de computador (softwares) Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos diretamente associados a softwares identificáveis e únicos, controlados pela empresa e que, provavelmente, gerarão benefícios econômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidos como ativos intangíveis. Os gastos com o aperfeiçoamento ou a expansão do desempenho dos softwares para além das especificações originais são acrescentados ao custo original do software. Os gastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados usando-se o método linear, pelas taxas demonstradas na Nota 5.
(g)
Passivos circulante e não circulante Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos encargos financeiros correspondentes.
(h)
Patrimônio social Está representado pelos montantes históricos dos superávits (déficits) apurados anualmente, assim como pelo montante dos bens recebidos em doação.
(i)
Tributos incidentes sobre as operações O IBRI é uma entidade sem fins lucrativos, isento de recolhimento do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido. Com relação aos demais tributos incidentes sobre as operações próprias da atividade destacamos os seguintes: (i) Programa de Integração Social - PIS - contribuição de 1% incidente sobre o montante da folha de pagamentos, (ii) contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - pagamento integral da contribuição patronal e de empregados, que totalizou R$ 51.319 no exercício (2007 R$ 40.759), (iii) IRRF sobre rendimentos de aplicações financeiras - retenção feita regularmente pelas instituições financeiras, (iv) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS - 7,6% incidente sobre os montantes das receitas de cursos e eventos e receitas financeiras e (v) Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS - 5% incidente sobre as receitas de cursos e eventos, exceto pelas inscrições dos associados à entidade e patrocínios dos eventos. 10 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
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3
Aplicações financeiras
Fundos de Investimento Banco Itaú S.A. Certificado de Depósito Bancário - CDB Bradesco S.A.
2008
2007
1.647
9.549
166.214
195.844
167.861
205.393
Estão representadas por aplicações em quotas de fundos de investimento e por CDB's, cujos rendimentos estão atrelados à variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI, e possuem liquidez imediata.
4
Imobilizado
Equipamentos de processamento de dados Móveis e utensílios Sistemas de comunicação Benfeitorias em imóveis de terceiros Depreciação acumulada
2008
2007
Taxa anual de depreciação - %
23.136 13.136 2.888 3.892
20.802 10.824 2.888 3.892
20 10 10 50
43.052 (22.088)
38.406 (17.637)
20.964
20.769
Movimentação do imobilizado 2008
2007
No início do exercício Aquisição Depreciação
20.769 4.646 (4.451)
17.144 7.583 (3.958)
No final do exercício
20.964
20.769
11 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
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5
Intangível Composição
Taxa anual de amortização - %
Custo
20
13.919
Softwares
Amortização acumulada (7.087)
2008
2007
Líquido
Líquido
6.832
6.910
Movimentação do Intangível
6
2008
2007
No início do exercício Aquisição Depreciação
6.910 2.000 (2.078)
8.207 600 (1.897)
No final do exercício
6.832
6.910
2008
2007
3.220 4.834 14.550 8.804
170 175 19.201 2.268
31.408
21.814
Exigível a longo prazo
(5.269)
(12.001)
Passivo circulante
26.139
9.813
Obrigações fiscais
ISS a recolher COFINS a recolher Parcelamento da COFINS IRRF a recolher
Em setembro de 2005, foi solicitado o parcelamento dos montantes devidos da COFINS do período compreendido entre o mês de maio de 2000 e dezembro de 2004, incidentes sobre as receitas de cursos e financeiras, para pagamento em 60 meses, vencendo a primeira parcela em setembro de 2005 e a última em agosto de 2010. 12 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
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7
Adiantamentos recebidos Refere-se a adiantamentos concedidos por patrocinadores do site, por conta da quota anual de 2009.
8
Contas a pagar 2008 Seguro fiança Serviços prestados - pessoa jurídica Aluguel, água, luz, IPTU e outros Despesa com telefonia Despesa com publicação Despesas com correio Serviços Gráficos - Almarhates Placas de Agradecimento - Zellini Fornecedor de Bebida para jantar - Empório Demais despesas a pagar
741 2.181 1.457 3.957 3.063 2.832 1.012 1.064 16.307
9
2007
16.966 1.700 1.512 2.513 3.939
1.790 28.420
Patrimônio social Conforme estatuto social, a entidade deve aplicar integralmente seus recursos na manutenção de seus objetivos institucionais, não podendo, como consequência, distribuir nenhuma parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou de participação no seu superávit.
10
Receitas das atividades As receitas de contribuições referem-se às anuidades dos associados - pessoas físicas - cuja taxa anual, por pessoa, é de R$ 520; todavia, caso o associado efetue o pagamento antecipado, gozará de desconto de 6%. As receitas de eventos e outras decorrem da cobrança de ingressos em eventos, seminários e afins e pelos patrocínios com destinação a determinados eventos ligados às atividades da entidade, assim como pela realização ou divulgação de cursos. 13 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
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As receitas de patrocínio recebidas de pessoas jurídicas são contribuições voluntárias, cujo principal benefício para essas empresas é a inclusão de seus logotipos no website da entidade e em seu periódico eletrônico, duas associações gratuitas ao Instituto, além de publicidade em revista específica da área. As receitas financeiras referem-se aos rendimentos auferidos com aplicações financeiras.
11
Despesas gerais de funcionamento
Aluguel do escritório Assistência contábil Contribuições a associações Despesas de viagens Materiais de escritório Relações públicas e assessoria de imprensa Serviços gráficos Serviços prestados - pessoa jurídica Transporte Outros
12
2008
2007
35.907 10.544 14.415 21.319 7.656 72.606 58.056 54.969 3.911 12.918
31.227 10.305 3.569 6.720 4.945 69.394 16.395 65.183 4.833 10.767
292.301
223.338
2008
2007
162.435 20.129 15.067 51.319 16.099 15.403 6.789 15.737
129.315 16.724 12.887 40.759 12.648 12.713 7.613 7.454
302.978
240.113
Despesas com pessoal
Salários Férias 13o. salário Instituto Nacional do Seguro Social - INSS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT Estagiários Outras
14 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
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13
Contingências
(a)
A entidade, considerando que a legislação fiscal vigente não é clara e objetiva em relação à incidência da COFINS sobre suas receitas, consultou seus assessores jurídicos, que emitiram parecer, em exercício anterior, estabelecendo o seguinte: .
Incidência da referida contribuição sobre as receitas mencionadas na Nota 2.2(h), estando os montantes devidos provisionados contabilmente, acrescidos dos encargos moratórios, quando aplicável (Nota 6).
.
No tocante às receitas de patrocínio, externaram entendimento que sobre elas não deveria incidir a COFINS, posto que não apresentam em si caráter contraprestacional, em sentido estrito. No seu entendimento, na medida em que os patrocínios são obtidos para a manutenção das atividades da entidade e também na medida em que os contratos de patrocínio podem ser juridicamente definidos como doações com encargo, sendo o encargo a finalidade promocional e institucional de publicidade, não se verifica, em princípio, a natureza contraprestacional nos termos da legislação que regulamenta a COFINS; todavia, as autoridades fiscais poderão entender que, nesse caso, existe uma contraprestação, uma vez que a entidade, em troca do apoio financeiro, oferece publicidade. Por fim, ressaltaram que caso a entidade venha a ser autuada pelas autoridades fiscais as chances de êxito na impugnação a ser apresentada na esfera administrativa são remotas; contudo, caso seja proposta medida judicial as chances de êxito são possíveis. Em decorrência, a administração da entidade decidiu não constituir provisão para fazer face à eventual pagamento futuro da referida contribuição, cujo montante estimado, acrescido dos encargos legais, totaliza R$ 223.000 em 31 de dezembro de 2008 (2007 - R$ 151.000).
(b)
As declarações de rendimentos da entidade estão sujeitas à revisão e aceitação final pelas autoridades fiscais, por período prescricional de cinco anos. Outros encargos tributários e previdenciários, referentes a períodos variáveis de tempo, também estão sujeitos a exame e aprovação final pelas autoridades fiscais, assim como eventuais reclamações trabalhistas poderão ser promovidas por ex-funcionários ou prestadores de serviços.
(c)
No tocante ao ISS, os assessores jurídicos do Instituto consideram que ao veicular algum tipo de publicidade do seu patrocinador, o objetivo do Instituto não é prestar serviço de veiculação de propagandas, mas sim cumprir o encargo previsto no contrato celebrado.
15 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
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14
Cobertura de seguros A administração da entidade, por entender que suas atividades atuais, como mencionado na Nota 1, não representam risco relevante para seus outros ativos, empregados e terceiros, contratou somente a fiança locatícia exigida no contrato de locação.
15
Instrumentos financeiros Os valores constantes do balanço patrimonial como instrumentos financeiros, entre os quais o indicado como aplicações financeiras, encontram-se atualizados na forma contratada até 31 de dezembro de 2008 e de 2007 e correspondem, aproximadamente, ao seu valor de mercado. A entidade não mantém instrumentos financeiros não registrados contabilmente em 31 de dezembro de 2008 e de 2007, tampouco realizou operações com derivativos financeiros.
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16 G:\DEZ\IBRIIN08.DEZ.MOD
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