ร caro Vilaรงa arquiteto
Ícaro Vilaça é arquiteto e urbanista pela FAU UFBA, mestre em História e Fundamentos Sociais da Arquitetura e do Urbanismo pela FAU USP e associado da Usina CTAH. Nos últimos anos, tem desenvolvido e participado de diversos projetos culturais relacionados ao campo das artes visuais e da arquitetura e urbanismo, assinando a curadoria e/ou a expografia de projetos como Forma, processo e prática política (São Paulo), Elefante branco com paninho em cima (São Paulo), USINA 25 (São Paulo), WELTSTADT (Salvador/Berlim) e Olhar em Repouso (Salvador). Organizou, junto a Paula Constante, o livro Usina: entre o projeto e o canteiro (Edições Aurora, 2016) e é autor de Forma, processo e prática política (Edições Aurora, no prelo).
Portfolio Curadorias, expografias e projetos de criação em artes visuais, arquitetura e urbanismo 2009 - 2017
Forma, processo e prática política São Paulo | 2017 Curadoria e expografia A exposição, realizada no espaço independente Ateliê 397, reuniu algumas experiências realizadas desde a década de 60 que se distanciam da produção hegemônica, na medida em que inauguram uma prática política da arquitetura. Os trabalhos apresentados são singulares tanto em relação à forma quanto em relação aos processos de concepção e construção, baseados em relações de poder mais equilibradas entre arquitetos, construtores e usuários. A mostra abriu o projeto Identidade Nacional, Cultura e Dominação, que estrutura a programação do Ateliê 397 para o ano de 2017.
Forma, processo e prática política São Paulo | 2017
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Pergunte a seus vizinhos São Paulo | 2016 Projeto executivo da obra de Daniel Jablonski Pergunte a seus vizinhos é uma obra que aponta para a perda do senso de comunidade nas grandes cidades, através de um dispositivo simples: um letreiro luminoso neon sobre uma estrutura flutuante. Localizada no jardim superior do Centro Cultural São Paulo, a obra aspira a ser percebida de duas formas distintas: quando vista de perto pelos frequentadores do Centro, durante o dia, ela é apreendida como objeto instalativo, presença física e material nesse espaço ao ar livre; quando vista de longe, pelas janelas dos prédios de apartamentos da Avenida 23 de Maio, durante a noite, ela é uma mensagem luminosa imaterial.
Pergunte a seus vizinhos SĂŁo Paulo | 2016
Elefante branco com paninho em cima São Paulo | 2016 Expografia e identidade visual A exposição, proposta pela curadora Ana Maria Maia e realizada no Museu da Imagem e do Som, investigou o valor social das representações da juventude na arte, editais para jovens artistas e a maneira como os artistas se enxergam e projetam a própria imagem por meio de seus trabalhos. Foram apresentados trabalhos de Antonio Manuel Anna Bella Geiger, Leonilson, Márcia X, Paulo Nazareth, Daniel Lie, Daniel Jablonski, Manuela Eichner e Fabiana Faleiros, entre outros jovens artistas.
Elefante branco com paninho em cima SĂŁo Paulo | 2016
Elefante branco com paninho em cima SĂŁo Paulo | 2016
Elefante branco com paninho em cima SĂŁo Paulo | 2016
Fantasmas na biblioteca Salvador | 2014 Pesquisa, criação e expografia A convite da 3ª Bienal da Bahia, realizamos um processo de cinco meses de pesquisa e imersão nas Bibliotecas Públicas da Bahia. Impactados pelo vazio presente em todas as bibliotecas, aguçamos nosso olhar para perceber o que não estava à vista. A certa altura, soubemos, através de conversas com funcionários e usuários destes espaços, da existência de fantasmas nas bibliotecas. Os registros dessas conversas foram fragmentados e remontados em um conjunto de 16 áudios que foram espalhados por cantos e corredores da Biblioteca Central dos Barris, como parte de uma grande instalação sonora. Integraram o grupo responável pela concepção e pelo desenvolvimento do trabalho os arquitetos Daniel Sabóia, Diego Mauro e Patrícia Almeida, a pedagoga Marta Argolo e o performer Tiago Ribeiro.
Fantasmas na biblioteca Salvador | 2014
Weltstad Salvador, São Paulo e Berlim | 2013-2014 Curadoria A convite do Goethe-Institut, integrei a rede internacional de curadores do projeto Weltstad, financiado pelo Ministério Nacional de Trânsito, Construção Civil e Cidades da Alemanha. Como parte da minha atuação como curador, coordenei um workshop que reuniu lideranças de movimentos sociais, ativistas e intelectuais no Museu de Arte Moderna da Bahia em 2013. O encontro pretendia colocar em questão o desenvolvimento da cidade de Salvador e suas perspectivas de futuro levando em conta a atuação de novos grupos e organizações que desestabilizam o planejamento urbano como uma prática centralizada e desconectada dos processos sociais em curso na cidade. Durante três dias, foram formuladas e debatidas diferentes perspectivas de futuro para Salvador em função do comportamento de algumas condicionantes identificadas pelos participantes. O conteúdo produzido no workshop foi publicado no livro Welstadt – Who creates the city? e integrou a exposição brasileira do projeto Weltstad, tendo ficado em cartaz na Casa do Povo (São Paulo) durante a X Bienal Internacional de Arquitetura e, posteriormente, integrou a exposição internacional, realizada inicialmente no Deutsches Architektur Zentrum (Berlim) e remontada em diversas cidades do mundo.
Olhar em repouso Salvador | 2012 Curadoria, expografia e identidade visual A exposição Olhar em Repouso trouxe à galeria do ICBA (Salvador/BA) fotografias da jovem artista baiana Patricia Almeida em sua primeira individual. O trabalho apresentado na mostra tem como ponto de partida a potência do olhar, sem a necessidade de estabelecer narrativas ou discursos prévios. A artista cultiva um tempo lento, um olhar em repouso, em contraste com a velocidade frenética que parece caracterizar os dias de hoje. Integraram o grupo que concebeu e desenvolveu a curadoria, expografia e identidade visual da exposição os arquitetos Daniel Sabóia, Diego Mauro, Alejandra Hernández Muñoz e a artista Johanna Gaschler.
Interações Salvador | 2012 Cenário O espetáculo, montado no Teatro Vila Velha, resultou de uma longa pesquisa desenvolvida por artistas da dança contemporênea apaixonados pelas danças de salão. Os discos de acrílico coloridos que flutuavam acima dos dançarinos se moviam lentamente por conta das correntes de ar geradas na sala pelo sistema de refrigeração, realizando uma espécie de coerografia espontânea. Colaboração: Diego Mauro
Interações Salvador | 2012
KoCA inn Weimar | 2009 Pesquisa e criação Esta experiência, realizada a convite da Bauhaus Universität Weimar, consistiu na ocupação do largo onde está situado o Kiosk of Contemporary Art (KoCA), equipamento inicialmente dedicado à distribuição do jornal oficial do regime durante a República Democrática Alemã (DDR) e transformado em espaço de criação e difusão de artes visuais após a queda do muro. A partir de duas estruturas de andaimes e diversos materiais efêmeros reaproveitados, foram construídos espaços que abrigaram um programa experimental de habitabilidade pública e trocas no centro de Weimar. A experiência gerou o livro KoCA Inn: an urban experiment at the Kiosk of Contemporary Art in Weimar (Berlin: Revolver Publishing, 2010). Integraram a equipe que concebeu e desenvolveu o projeto: Aline Porto Lira, Bernhard Konig, Cacá Fonseca, Carlos Leon-Xjiménez, Carly Schmitt, Catherine Grau, Clara Pignaton, Daniela Brasil, Diego Mauro, Eduardo Rocha, Esther Bloudau-Konik, Loukas Bartatilas, Pedro Britto, Sven Muller, Theresa Dielt, Otto Oscar Hernandez e Zoe Kreye.
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