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Figura 29 - Primeira versão do quadro de etapas da consultoria
4.2. SPRINT 1
No sprint 1, de acordo com os procedimentos definidos por Teixeira (2018), se inicia a estruturação de um quadro de etapas. Nesta fase, objetiva-se a evolução do mapeamento do modelo (neste caso, do serviço) e seus passos, ações, objetivos, diretrizes e entregáveis em um ou mais quadros visuais que representem temporal e detalhadamente a aplicação da consultoria.
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4.2.1. CONSTRUÇÃO DO QUADRO DE ETAPAS
Como não havia um modelo de referência para seleção antes do sprint inicial, o quadro de etapas foi desenvolvido com base no quadro descritivo de funções da consultoria (ver Figura 16), no mapeamento do problema, pesquisas e projetos prévios executados pelo autor, resultando em novos artefatos que representam o modelo de consultoria e seus principais passos.
Com a definição dos objetivos, problemáticas e funções empregadas na consultoria, seguiu-se para o desenvolvimento da primeira versão do quadro de etapas. Esta separação permitiu a visualização global de cada um dos períodos projetuais empregados do início ao fim da aplicação do projeto, com as respectivas classificações de suas atividades.
A distribuição inicial pode ser visualizada na Figura 29, e prevê a execução da consultoria em uma pré-fase de diagnóstico, seguida por outras quatro de investigação, desenvolvimento, implementação e avaliação das estratégias adotadas.
Figura 29: Primeira versão do quadro de etapas da consultoria
Fonte: O autor (2022)
Pelo mapeamento da primeira versão, a consultoria inicia-se no diagnóstico (pré-fase), que prevê a mensuração inicial dos motivos e necessidades trazidos pelo cliente, em uma reunião de briefing que permita analisar os requisitos básicos da empresa. Em seguida, a fase de investigação (fase 1) indica analisar os processos atuais, funil de venda, estratégias de comunicação e estrutura de dados da organização.
À medida que as informações sobre a empresa se tornam mais claras na fase investigativa, procede-se para a etapa de desenvolvimento (fase 2), que é composta pela criação e planejamento de artes gráficas, conteúdos e posicionamento dos canais e plataformas digitais.
A implementação (fase 3) prevê o acompanhamento da produção de materiais e a garantia da execução das estratégias para garantia da presença da marca. Ao concluir as etapas de execução das ações adotadas, a etapa final de avaliação e continuação (fase 4) indica uma mensuração dos resultados e acompanhamento do projeto. Além disso, prevê-se orientações na continuidade das aplicações da marca em um plano de ação pós-projeto.
Vale ressaltar que o mapeamento acima corresponde à primeira versão desenvolvida para o quadro de etapas, sendo assim, faz referência à parte do processo de pesquisa e ainda não inclui as ações e entregas finais da consultoria.
Ademais, a análise da primeira versão resultou em uma evolução do modelo de serviço, com alterações que o tornasse mais pontual, intuitivo e visual — além das mudanças constatadas nas entregas e objetivos de cada etapa.
Nestes períodos de análise e evolução dos quadros desenvolvidos, foram empregadas práticas e experiências de gestão projetual do autor e a extração de métodos e conhecimentos oriundos da literatura, apresentados na etapa de fundamentação teórica de Design Estratégico (ver seção 2.1.3.).
O primeiro ponto de modificação foi a separação linear das fases da consultoria, que permitisse uma visualização temporal de cada etapa de evolução projetual. Além disso, foram empregados termos mais usuais e conhecidos em projetos de branding, agora as etapas são referenciadas como: diagnóstico, imersão, ideação, implementação e continuação.
Outro destaque é a definição de objetivos de cada micro etapa. Dessa forma, permite-se a inclusão das abordagens sugeridas por Teixeira (2018) em seu Roadmap