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Indústria&Comércio Curitiba, quarta-FEIRA, 07 de dezeMBRO de 2011 Ano XXXV | Edição nº 8515 | R$ 1,50
DIÁRIO. Mais que notícias. inteligência. conhecimento.
Aroldo Murá NERI DIZ QUE MAIS POBRES ESTÃO GANHANDO MAIS Surpresas houve na exposição do economista Marcelo Neri, da Facundação Getúlio Vargas, em sua fala de ontem para empresários, autoridades e comunicadores sociais, quando discorreu sobre os indicadores sociais de Curitiba. Disse que aqui os mais pobres e menos escolarizados acabaram tendo maior aumento de renda. E que Curitiba foi a cidade que a única reduziu a pobreza à metade, em cinco anos. PARANÁ | a3
A queda de 1,4% da indústria de transformação foi o principal responsável pelo resultado da indústria
Fábio Campana Moralização do Porto? Eduardo Requião voltou a depor na CPI dos Portos. Sem sofrer maiores pressões dos parlamentares, ele falou sobre seus feitos durante sua gestão como superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. geral | a5
Pedro Washington Episódio infeliz O assunto é complexo. Por isso mesmo passível a interpretações diferentes. No entanto se considerada a tendência demonstrada por outros governos, parece ser uma tentativa de solução de graves problemas em que a administração pública tem se dado mal.
Indústria cai 0,9% e PIB não cresce no terceiro trimestre Único setor que apresentou alta foi a agropecuária, com índice positivo de 3,2% O Produto Interno Bruto (PIB) não apresentou crescimento no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Em valores correntes, o PIB somou R$ 1,05 trilhão. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve crescimento de 2,1%. A expansão acumulada no ano chega a 3,2%. Já no acumulado de 12 meses, o PIB cresceu 3,7%. A informação foi divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação do terceiro com o segundo trimestre, o único setor que apresentou crescimento foi
a agropecuária, 3,2%. A indústria teve queda de 0,9% e os serviços, de 0,3%. Sob a ótica da demanda, houve reduções no consumo do governo (-0,7%), no consumo da família (-0,1%) e nos investimentos (-0,2%). A queda de 1,4% da indústria de transformação foi o principal responsável pelo resultado da indústria. Ao contrário da indústria de transformação, as demais atividades industriais tiveram crescimento: extrativa mineral (0,9%), eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (0,8%) e construção civil (0,2%). economia i b1
geral | a2
tecnologia
TI do Paraná prospecta mercados internacionais negócios | b4
educação
Colégio Decisivo lança livro do projeto Palavra Prima negócios | b4
REGISTRO Exportações de carne suína aumentam 13,45% em novembro As exportações de carne suína atingiram US$ 130,61 milhões, em valor negociado, no mês de novembro, 13,45% a mais que os US$ 115,12 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Em quantidade, houve queda de 0,06%. No mês passado foram exportados 43,008 mil toneladas, ante 43,035 mil toneladas do décimo primeiro mês de 2010. Os dados, divulgados ontem são da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Firjan estima evolução da economia abaixo de 3% este ano A taxa zero de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre deste ano, em comparação ao período imediatamente anterior, era esperado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), disse ontem à Agência Brasil a diretora de Desenvolvimento Econômico da entidade, Luciana de Sá. Brasil proíbe importação de lápis preto e lápis de cor de Taiwan O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) proibiu as empresas de Taiwan de exportar lápis grafite e lápis de cor de madeira para o Brasil. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de ontem. A proibição veio depois de investigação da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) que concluiu ser falsa a declaração de origem do produto originário de Taiwan. Inflação avança em São Paulo e atinge famílias pobres com mais força O Índice do Custo de Vida (ICV) na cidade de São Paulo atingiu, em novembro, 0,52% - um aumento de 0,21 ponto percentual à variação de outubro (0,31%). Os dados fazem parte da pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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Capital avança na erradicação da pobreza, mostra FGV O economista Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas, adiantou ontem que Curitiba está bem a frente de outras cidades do seu porte e preparada para erradicar a miséria e a pobreza. “Curitiba reduziu a pobreza em mais de 60% no período de seis anos. A cidade fez mais de 25 anos em cinco”, disse Neri em referência ao cumprimento da primeira meta do milênio da ONU que prega a redução da pobreza à metade.
Cesar Brustolin/SMCS
Economista-chefe do Centro de Políticas Sociais (CPS) da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Côrtes Neri GERAL i A2
INDICADORES FINANCEIROS Maiores altas IDEIASNET TECTOY NADIR FIGUEI ITAUTEC COBRASMA
CÂMBIO
IBOVESPA
MERCADO À VISTA COTAÇÃO 0,02 0,04 13,90 29,49 0,08
Maiores altas* TELEMAR N L KLABIN S/A CIA HERING LIGHT S/A TELEMAR
Maiores QUEDAS
COTAÇÃO
Maiores QUEDAS
J B DUARTE RJCP EQUITY TEX RENAUX FISET FL REF LIX DA CUNHA
0,03 0,28 0,40 0,23 1,59
EMBRAER BMFBOVESPA PDG REALT ROSSI RESID TELEF BRASIL
BOM DIA!
COTAÇÃO 51,95 7,43 38,90 28,94 21,44
COTAÇÃO 11,18 10,46 6,64 10,25 49,17
Moeda
Compra
Venda
Dólar turismo 1,7200
1,8600
Dólar comercial 1,7965
1,7975
Dólar paralelo 1,5900
1,7300
Euro
2,4016
2,3999
Ouro (Grama/R$): 221,32
O Boticário encerra o ano com crescimento de 20% Segundo presidente do grupo, a empresa de cosmético tornou-se a maior varejista de Portugal. negócios i b4
EDITORIAL
VELHA EMBROMAÇÃO Nada que é estatal ou do governo é do povo, do (in)distinto público; e muito menos ainda é do povão, dos adidos e mal pagos. Que não têm um tostão em nada disso, que não recebem um tostão de nada disso, que não possuem um tostão de nada disso que passa por “coisa pública”.. Coisa pública que quase sempre não passa de pátio de manobras exclusivo da burocracia que nela se pendura e se fixa, e dos políticos de plantão que nele apitam. Burocracia e políticos que fazem belas tabelinhas com o pobre dinheirinho extraído do (in)distinto público via impostos, taxas, etc. (Sobre este sempre atualíssimo tema leia o luminoso “OS DONOS DO PODER”, do Raymundo Faoro.) É compreensível que políticos espertos ou demagogos afirmem da boca pra fora ou façam juras de que a coisa estatal, do governo, é pública, do público. Velha embromação que Nietzsche detonou há mais de um século ao definir o Estado “como o mais frio dos monstros frios”, e apontar para a primária, para a grosseira mistificação que tenta se esconder sob a sovada expressão “propriedade do povo”.
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