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DiárioIndústria&Comércio Curitiba, quarta-feira, 22 de março de 2017 | Ano XL | Edição nº 9759 | R$ 2,00 | edição estadual
DESDE O ANO 1976, CONFIÁVEL. INTELIGENTE. INFLUENTE.
Juros altos fazem procura por crédito cair 4% em fevereiro, segundo levantamento do SCPC
Meirelles diz que projeto da terceirização vai facilitar contratações
Sondagem indica melhora da produção industrial
Economia A2
Economia A2
Economia A2
Crise econômica deixa desenvolvimento humano estagnado no Brasil, segundo ONU
Marcelo Camargo/ABr
País ficou na 79ª posição em um ranking de 188 países, com 0,754 ponto, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) A queda no rendimento bruto nacional em 2015 fez com que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Brasil estagnasse, apesar da pequena melhora em indicadores como expectativa de vida e escolaridade. O IDH, índice usado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), foi divulgado ontem. De acordo com o Pnud, considerado o recálculo feito periodicamente para ajustar os indicadores a novos dados internacionais e eventuais mudanças de metodologia, o Brasil se manteve na 79ª posição em um ranking de 188 países, com 0,754 ponto. Economia A2
Aroldo Murá LERNER DEFENDE NOVA CONCEPÇÃO DE CIDADES
Porto recebe novo sistema de agendamentos
O urbanista Jaime Lerner falou sobre cidades em entrevista à BBC Brasil. Apontou momentos da revolução urbana de Curitiba, que projetou a cidade mundialmente nos anos 1970. E defendeu que o brasileiro e o poder público no país adotem uma nova concepção de cidade.
De acordo com o Pnud, mais de 29 milhões de pessoas saíram da pobreza entre 2003 e 2013. No entanto, o nível de pobreza voltou a crescer entre 2014 e 2015, quando cerca de 4 milhões de pessoas ingressaram na pobreza
Fitch eleva nota de crédito e Paraná fica próximo da avaliação máxima Uma das mais respeitadas agências mundiais de classificação de risco, a Fitch, elevou a nota do Paraná para AA+ e, com isso, o Estado ficou mais próximo da avaliação AAA, o máximo da agência. O anúncio aconteceu na última segunda-feira (20). Geral A3
Embaixador da Alemanha discute parcerias comerciais com Curitiba O embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, foi recebido pelo vice-prefeito e secretário de obras públicas e Infraestrutura, Eduardo Pimentel, e pelo assessor da Prefeitura para Relações Internacionais, Rodolpho Zannin Feijó, nesta terça-feira (21).
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Joaquim Severino ITAIPU NO RIO IGUAÇU (II) O rio Paraná tem em sua margem direita o programa ÁGUA BOA. Página A11
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Geral A3
O sistema vai permitir que o fluxo seja mais ordenado e bem distribuído ao longo das 24 horas do dia e dos sete dias da semana, eliminando os períodos ociosos de descarga
Com o objetivo de melhorar o fluxo dos caminhões que chegam a Paranaguá com grãos para exportação da safra, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina incrementou o sistema de agendamento de descarga de caminhões. A partir desta safra, o descarregamento é Publicação de data 01 edital agendado com e horasomente. para acontecer, possibilitando melhor planejamento para caminhoneiros, exportadores, terminais e porto. Geral A3
BNDES desembolsa R$ 10 bi no 1º bimestre O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 5,3 bilhões em fevereiro, somando R$ 10 bilhões em crédito liberado no primeiro bimestre de 2017. Na comparação com o primeiro bimestre de 2016, o total de desembolsos do BNDES nos dois primeiros meses deste ano caiu 16%, ainda refletindo o quadro econômico brasileiro de baixo investimento. Negócios A11
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EUA proíbem eletrônicos em voosdede países Publicação maisoito de 01 edital na mesma página. A imposição de novas restrições contra determinados dispositivos eletrônicos em aviões provenientes de dez aeroportos da Oriente Médio e África foi confimada ontem pela Casa Branca. A medida dos Estados Unidos tem como justificativa ameaças terroristas que não foram especificadas. Ficam proibidos de ser transportados na cabine aparelhos eletrônicos maiores que um telefone celular, como tablets, laptops e câmeras.
Internacional A4
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Registro Positivo Noruega dará apoio a produtor rural brasileiro que adotar práticas sustentáveis Produtores rurais brasileiros que adotarem práticas sustentáveis de produção poderão ter acesso a recursos de um fundo internacional norueguês de financiamento. A possibilidade foi aberta a partir de parceria
firmada entre os governo do Brasil e da Noruega. Os ministros do Meio Ambiente dos dois países assinaram ontem uma Carta de Intenções onde declaram apoio conjunto no fomento do Fundo de Proteção,
Central Atendimento:41 413333.9800 3333.9800 // e-mail: Central dede Atendimento: e-mail:pauta@induscom.com.br pauta@induscom.com.br Publicação de mais de 01 edital em páginas distintas.
Produção e Inclusão, criado no início do ano pelo governo norueguês. Segundo o ministério do Meio Ambiente, a carta vai viabilizar e habilitar a participação do Brasil como beneficiário do fundo internacional.
economia
Diário Indústria&Comércio
Curitiba, quarta-feira, 22 de março de 2017 | A2
EDITORIAL coluna@induscom.com.br
País emperrado Muitas áreas são bem desenvolvidas ou estão se desenvolvendo ao longo dos anos no Brasil. Dentro deste aspecto é possível citar, apesar da constante necessidade de melhorias, a ascensão social de milhões de pessoas que deixaram a pobreza extrema, a inclusão de mais alunos nas escolas, o saneamento básico, o fortalecimento da democracia, dentre outros temas. Mesmo com tantos avanços, a crise econômica tem emperrado o desenvolvimento humano no país, de acordo com análise do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Dados revelam que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil ficou estagnado devido à queda no rendimento bruto nacional em 2015. A posição brasileira é a 79ª, numa lista com 188 países. Como se vê, a crise da economia gera efeitos catastróficos que, se não forem tratados, tornam-se permanentes. O país precisa acordar. O povo precisa acordar. É preciso acabar com a recessão e levar a nação a experimentar novamente um desenvolvimento humano consistente e permanente. E isso é papel da própria população, dos governantes, das empresas e organizações sociais. De todos, enfim.
Previsão do tempo Fonte: www.simepar.br..
13° Máx.: 24° Mín.:
Nesta quarta feira ainda faz um pouco de frio pela manhã entre o centro-sul, Campos Gerais e parte do leste do Estado. A nebulosidade também fica mais variável nestes setores. Os ventos têm uma atuação preferencial do quadrante leste no Paraná.
Arte: Roque Sponholz..
Juros altos fazem procura por crédito cair 4% em fevereiro
Preço da cebola cai e chuva e calor prejudicam alface e cenoura
Em todo o país, a procura dos consumidores por crédito caiu 4% em fevereiro ante janeiro, segundo levantamento divulgado ontem, em São Paulo, pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Na comparação com fevereiro de 2016, a retração ficou em 8,4%. No acumulado de 12 meses, a redução da procura por empréstimos acusa queda de 9,5%. O indicador é elaborado com base na quantidade de consultas aos cadastros de pessoas físicas disponíveis no banco de dados do serviço. Segundo o SCPC, apesar da economia mostrar alguns sinais de melhora, ainda apresentam impacto na demanda por crédito fatores como as altas taxas de juros e desemprego elevado.
Os preços da cebola continuaram caindo nas principais centrais de abastecimento (Ceasas) do país em fevereiro. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a hortaliça produzida na região Sul está abastecendo o mercado nacional e segurando os preços em baixos patamares. Em Brasília, o quilo foi vendido no atacado a R$ 1,27 – queda de 15,27%. Os dados fazem parte do 3º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2017, divulgado ontem. O relatório mostra também que as chuvas intensas e o excesso de calor comprometeram a produção de alface e cenoura, aumentando os preços.
EXPEDIENTE
Diário Indústria&Comércio Fundado em 2 de setembro de 1976
desenvolvimento humano
Com crise, IDH do Brasil fica estagnado Brasil se manteve na 79ª posição em lista de 188 países, com 0,754 ponto, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) Marcelo Camargo/ABr
Alex Rodrigues
A queda no rendimento bruto nacional em 2015 fez com que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Brasil estagnasse, apesar da pequena melhora em indicadores como expectativa de vida e escolaridade. O IDH, índice usado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), foi divulgado ontem. De acordo com o Pnud, considerado o recálculo feito periodicamente para ajustar os indicadores a novos dados internacionais e eventuais mudanças de metodologia, o Brasil se manteve na 79ª posição em um ranking de 188 países, com 0,754 ponto. O resultado é fruto do cruzamento de dados de vários organismos nacionais e internacionais. Quanto mais próximo de 1 ponto, melhor a colocação na tabela, que há anos é encabeçada pela Noruega, país escandinavo que, entre 2014 e 2015, passou de 0,944 ponto para 0,949 ponto, o que o coloca à frente dos 50 países que o Pnud considera de desenvolvimento humano muito alto – e entre os quais só há dois latino-americanos: Chile (38ª posição) e Argentina (45ª). O Brasil faz parte do grupo de 55 países considerados de alto desenvolvimento humano. Na América Latina e no Caribe, além de Chile e Argentina, o Brasil fica atrás de Barbados e do Uruguai (empatados na 54ª posição); de Bahamas (58ª); do Panamá (60ª); de Antígua e Barbuda (62ª); Trinidad e Tobago (65ª); da Costa Rica (66ª); de Cuba (68ª); da Venezuela (71ª) e do México (77ª). Atrás do Brasil, mas ainda entre os países e territórios latino-
De acordo com o Pnud, mais de 29 milhões de pessoas saíram da pobreza entre 2003 e 2013. No entanto, o nível de pobreza voltou a crescer entre 2014 e 2015, quando cerca de 4 milhões de pessoas ingressaram na pobreza americanos de alto desenvolvimento humano, estão Peru (87ª); Equador (89ª); Santa Lúcia (92ª), Jamaica (94ª); Colômbia (95ª); Suriname (97ª); República Dominicana (99ª); São Vicente e Granadinas (99ª) e Belize (103ª). As demais nações latino-americanas, como Paraguai (110ª), El Salvador (117ª) e Bolívia (118ª), figuram entre os grupos de médio ou baixo IDH. CRISE ECONÔMICA No caso brasileiro, os resultados indicam os efeitos das crises econômica e política que afetam o país desde 2014. De acordo com o Pnud, mais de 29 milhões de pessoas saíram da pobreza entre 2003 e 2013. No entanto, o nível de pobreza voltou a crescer entre 2014 e 2015, quando cerca de 4
milhões de pessoas ingressaram na pobreza. No mesmo período, a taxa de desemprego também voltou a subir, atingindo mais de 12 milhões de pessoas. E a situação é mais grave entre jovens e mulheres. Diante de situações como essa, verificada também em outras países, inclusive em economias desenvolvidas, o Pnud recomenda a adoção de políticas públicas universais afirmativas, que fortaleçam a proteção social e deem voz aos excluídos. “É preciso garantir a consistência das melhorias [sociais e econômicas] de forma a proteger uma pessoa que tenha melhorado de vida para que ela não volte à situação de pobreza em caso de uma recessão econômica ou choque”, disse a coordenadora
do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional, Andréa Bolzon, argumentando que, no mundo inteiro, as redes de proteção social e ações de transferência de renda condicionada ajudam a aliviar as condições em que vivem as pessoas mais pobres. “Não adianta pensar apenas em crescimento econômico a qualquer preço. No passado, o Brasil cresceu a taxas altíssimas, mantendo uma taxa de pobreza alta. Agora, o país precisa voltar a crescer com muito cuidado, incluindo as pessoas e não concentrando o resultado desse crescimento”, disse Andréa. “O Brasil tem que retomar a atividade econômica sem perder de vista a necessidade de manter um piso de proteção social”, acrescentou.
PERSPECTIVAS OTIMISTAS
Sondagem industrial indica melhora da produção em fevereiro, diz CNI Marcio Ferreira
Apesar das dificuldades ainda enfrentadas pelo setor industrial, as previsões para os próximos meses mostram otimismo. A informação foi divulgada na sondagem de fevereiro realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mesmo com a produção industrial e o emprego apre-
sentando queda e a utilização da capacidade instalada se mostrando inalterada em 63%, os empresários esperam melhora na demanda, nas exportações e na compra de matérias-primas. Por outro lado, houve ligeira redução no índice de intenções de investimento para os próximos meses, na comparação mensal. Já na comparação com o
mesmo mês de 2016 ocorreu um crescimento significativo. Em fevereiro, o índice de evolução da produção atingiu 44,4 pontos – praticamente o mesmo observado em janeiro (crescimento de 0,2 ponto). Na comparação com fevereiro de 2016, o crescimento foi 2,2 pontos. “A queda observada na produção em fevereiro de 2017 foi menos intensa e dissemina-
da que no mesmo mês do ano anterior”, avaliou a CNI. Já o índice de evolução do número de empregados registrou 45,9 pontos em fevereiro – 3,1 pontos superior ao registrado no mesmo mês de 2016. Ainda que abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o índice apresentou o maior valor para o mês de fevereiro desde 2015.
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EMPREGOS
Projeto da terceirização vai facilitar contratações, diz ministro da Fazenda O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem que a aprovação do projeto de lei (PL 4302/98) que flexibiliza as regras para terceirização de mão-deobra, em tramitação na Câmara dos Deputados, vai facilitar a contratação de trabalhadores. A proposta, já aprovada no Senado, permite a terceirização de todas as atividades de uma empresa e pode ser votado nesta terça-feira pelo plenário. “Ajuda muito porque facilita a contratação de mão de obra temporária, facilita a expansão do emprego. Empresas resistem à possibilidade de aumentar o emprego devido a alguns aspectos de rigidez das leis trabalhistas”, disse, após reunião com a ban-
cada do PSDB na Câmara dos Deputados para discutir sobre a reforma da Previdência. O ministro afirmou ainda que é preciso melhorar a comunicação sobre a reforma da Previdência para esclarecer a população sobre a necessidade das mudanças. Questionado sobre integrantes do PSDB serem contrários a mudanças nas regras para receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a desvinculação do salário mínimo, o ministro disse que é preciso equilibrar as contas. “Todos somos favoráveis ao maior número possível, maior valor possível de benefícios. A questão é: precisamos pagar isso. E quem paga é a população, seja através de im-
postos, corte de outas despesas públicas, de outros benefícios, seja através de inflação. Se tirar algo [proposto pelo governo para a reforma], vai ter que colocar algo equivalente em outro lugar”, disse. Para o líder do PSDB, Ricardo Trípoli, o ministro está aberto à negociação, quando diz que se “tirar tem que colocar alguma coisa”. “Isso deixa condições desse diálogo continuar”, disse o deputado, após a reunião com o ministro. Neste mês, o ministro tem feito reuniões com as bancadas dos partidos na Câmara dos Deputados para discutir sobre a reforma. Hoje, está agendada reunião também com a bancada
do DEM. CARNE FRACA Meirelles comentou ainda sobre a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que na sextafeira denunciou frigoríficos envolvidos em esquema criminoso que “maquiavam” carnes vencidas e as reembalavam para conseguir vendê-las. Meirelles contou que na reunião do G-20 (grupo das 20 maiores economias do planeta), na Alemanha, defendeu a qualidade dos produtos brasileiros. “Se fosse um país que não levasse a qualidade do produto a sério, não tinha investigação. É uma mensagem positiva que temos que levar ao mundo”.
geral
Diário Indústria&Comércio
Curitiba, quarta-feira, 22 de março de 2017 | A3
descarga de caminhões
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Porto de Paranaguá tem novo sistema de agendamentos
Agência Fitch eleva nota de crédito e Paraná fica próximo da avaliação máxima
A partir desta safra, o descarregamento é agendado com data e hora para acontecer, possibilitando melhor planejamento para caminhoneiros, exportadores, terminais e porto
AGENDAMENTOS Agora, ao fazer o cadastramento do caminhão que trará os grãos ao porto, o transportador deverá indicar o dia e o horário da chegada do veículo, com uma margem de seis horas para mais ou para menos, considerando o tempo gasto com o deslocamento do porto até Paranaguá e os períodos de pausa visando a lei do descanso do caminhoneiro. “Esta mudança foi uma demanda de exportadores e terminais, que nós estamos atenden-
Foto: Ivan Bueno/APPA
C
om o objetivo de melhorar o fluxo dos caminhões que chegam a Paranaguá com grãos para exportação da safra, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina incrementou o sistema de agendamento de descarga de caminhões. A partir desta safra, o descarregamento é agendado com data e hora para acontecer, possibilitando melhor planejamento para caminhoneiros, exportadores, terminais e porto. O sistema vai permitir que o fluxo seja mais ordenado e bem distribuído ao longo das 24 horas do dia e dos sete dias da semana, eliminando os períodos ociosos de descarga, evitando o acúmulo de veículos nas vias de acesso aos terminais e dando mais segurança aos caminhoneiros. “Esta safra deverá ter volume recorde e com um agendamento mais preciso dos caminhões, evitamos alguns problemas que podem acontecer no pico do tráfego de veículos que trazem grãos”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.
O sistema vai permitir que o fluxo seja mais ordenado e bem distribuído ao longo das 24 horas do dia e dos sete dias da semana, eliminando os períodos ociosos de descarga do”, afirma o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino. A previsão é que a colheita de verão do Paraná chegue a 23,3 milhões de toneladas e, no Brasil, a safra toda deve alcançar a marca de 215 milhões de toneladas e ser a maior da história. “A logística de escoamento destes produtos tem que estar muito bem organizada para que produtor e comprador dos grãos tenham seus prazos respeitados e as operações aconteçam com agilidade. Para garantir isso, estamos mudando as regras”, completa Dividino.
CARGA ONLINE O novo método é uma evolução do Carga Online, sistema que eliminou as filas de caminhões que acessavam o Porto de Paranaguá pela BR-277. Neste sistema, um terminal recebe determinado número de cotas de caminhões de acordo com sua produtividade. Quanto mais rápido eles descarregam os caminhões e carregam os navios, mais cotas são liberadas para trazer produtos para o Porto de Paranaguá. Só são aceitos no Pátio de Triagem caminhões liberados pelo sistema. Com o novo sistema de agendamento, além de levar em conta
eficiência dos terminais, as cotas serão liberadas de acordo com o horário previsto de chegada do veículo. O objetivo é preencher com um fluxo equilibrado todos os horários de descarga, inclusive aos finais de semana e durante a noite, quando o movimento era menor. Caso o motorista tenha um imprevisto que faça com que ele não chegue no horário agendado, ele deve comunicar o operador portuário para que seja efetuado um reagendamento. O caminhoneiro recebe o contato do operador por SMS no momento em que o agendamento é efetuado.
diplomacia
Embaixador da Alemanha discute parcerias comerciais com Curitiba O embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, foi recebido pelo vice-prefeito e secretário de obras públicas e Infraestrutura, Eduardo Pimentel, e pelo assessor da Prefeitura para Relações Internacionais, Rodolpho Zannin Feijó, nesta terça-feira (21). No encontro, o vice-prefeito fez um balanço das ações da administração municipal e destacou a intenção do prefeito Rafael Greca de estreitar as relações de parceria de Curitiba com o país
europeu. “Temos muitos projetos para saúde, infraestrutura e educação, áreas que são nossas prioridades”, afirmou Pimentel. Witschel anunciou a intenção da embaixada, em parceria com as câmaras de comércio, de apresentar os principais estados do Brasil a investidores alemães para expandir a rede de negócios. O diplomata enalteceu a importância de Curitiba. “Queremos fazer uma grande parceria com a cidade para projetos em diversas áreas”, declarou.
Feijó lembrou que a Alemanha é um importante parceiro de Curitiba e ressaltou que a importância de parcerias dessa natureza, que considera fundamentais para encarar os desafios enfrentados pelo município. “Estamos buscando novas oportunidades comerciais com parceiros de alta capacidade econômica”, disse. Ainda sobre a questão da complexa situação financeira encontrada pela atual gestão, o assessor de relações internacionais afirmou que a “aproxima-
ção com a Alemanha possibilita a vinda investimentos estrangeiros para enfrentar a grave crise financeira, ocasionada pela grande dívida que nossa gestão herdou.” Pimentel agradeceu a visita do embaixador e falou sobre os atrativos da capital do Paraná para atração de novos investimentos privados. “Curitiba tem uma excelente infraestrutura, mão de obra especializada e está localizada numa posição estratégica no Mercosul.”
DIÁLOGO
Governador recebe o novo coordenador do G7, Darci Piana O governador Beto Richa recebeu nesta segunda-feira (20), no Palácio Iguaçu, o presidente do Sistema Fecomércio Sesc, SenacPR, Darci Piana, que assume a coordenação do G7, grupo formado pelas maiores instituições do setor produtivo do Paraná. No encontro, Piana disse que o maior desafio da função é enfrentar o momento de crise no Brasil. “Nós todos sabemos das dificuldades por que passa o País. Meu papel, aqui na entidade, é proteger as classes produtoras nesse cenário e fazer esforço gran-
Jean Marcel com AEPr
de para ajudá-las a gerar renda e mais empregos”, afirmou. O cargo foi passado à Piana pelo presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Ágide Meneguette, que assumiu a presidência do conselho deliberativo do Sebrae nesta segunda-feira. De acordo com as regras do G7, o presidente deste conselho deve ser o coordenador do G7. “Abro mão da função porque vou ter que me ausentar de Curitiba com frequência. Tenho certeza que Piana fará um belo trabalho para o desenvolvimento
econômico e social do Paraná”, disse Meneguette. O governador Beto Richa disse que as portas do governo estão abertas para ouvir as propostas que garantam o desenvolvimento do Estado. “É importante ouvir a demanda do empresariado paranaense, que tem um papel fundamental no desenvolvimento social e econômico do Paraná. Temos trabalhado assim desde o início de minha gestão, o que tem trazido resultados positivos para o Paraná, e vamos manter essa estratégia”, disse.
GRUPO O G7 é formado pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Federação e Organização das Cooperativas do Paraná (Fecoopar), Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio-PR), Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Fetranspar), Associação Comercial do Paraná (ACP) e Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap) e Sebrae-PR.
Uma das mais respeitadas agências mundiais de classificação de risco, a Fitch, elevou a nota do Paraná para AA+ e, com isso, o Estado ficou mais próximo da avaliação AAA, o máximo da agência. O anúncio aconteceu na última segundafeira (20). A Fitch manteve nota internacional do Estado em BB com perspectiva negativa. A nota internacional acompanha o rating do Brasil, por não poder ser superior a ele. De acordo com o governador Beto Richa, o aumento já era esperado. “A decisão da Fitch coincide com as nossas expectativas, pois os fundamentos econômicos e financeiros do Estado estão mais sólidos agora”, destacou Richa. “Nossa linha de gestão segue na mesma direção: racionalização permanente das despesas e enxugamento das
estruturas. Tudo para que o Estado amplie sua capacidade de financiar ações na educação, saúde, segurança. O ajuste prossegue com medidas fiscais e de atração de investimentos produtivos”, acrescentou. MELHORA Segundo o comunicado da agência, o upgrade do rating nacional reflete a consistente melhora das receitas e redução das despesas do Estado a partir do ajuste fiscal. “É mais um reconhecimento externo ao esforço fiscal feito pelo Paraná”, comenta o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa. Em seu relatório, a Fitch considera que o perfil de dívida da Paraná é um fator de rating de força do Estado com tendência estável. A dívida consolidada do Paraná de R$ 21,6 bilhões em 2016 representou 55,8% das receitas operacionais.
Mudanças no clima
Curitiba formaliza participação em coalizão internacional para reduzir poluentes Foi aberta nesta terçafeira (21) a programação que oficializa a participação de Curitiba na Climate & Clean Air Coalition (CCAC). Em parceria com cidades, a CCAC mantem programas, com a duração de um ano, para melhorar o cenário de destinação e tratamento dos resíduos orgânicos. O foco da Coalizão, que já contou com a participação de outras duas cidades brasileiras – Rio de Janeiro e São Paulo – é monitorar e reduzir a emissão dos gases que vêm destes resíduos, ligados às mudanças climáticas e ao aquecimento global. “Neste momento de grave crise financeira do município é preciso buscar novas alternativas. A parceria institucional com a CCAC, que tem for-
tes laços com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, é uma possibilidade de encontrarmos esses caminhos no contexto internacional”, destaca o assessor para Relações Internacionais, Rodolpho Zannin Feijó. O programa não tem custo para a administração municipal e tem como base o intercâmbio de informações e ideias entre as equipes da Secretaria do Meio Ambiente e da Coalizão. Nesta terçafeira, houve um workshop ministrado pelo especialista italiano Marco Ricci, presidente do Grupo de Trabalho sobre Tratamento de Resíduos Orgânicos da International Solid Waste Association (ISWA) e diretor técnico da Associação de Compostagem da Itália (CIC).
CIÊNCIA E INOVAÇÃO
Richa anuncia R$ 100 milhões para pesquisa e extensão universitária O Governador Beto Richa autorizou nesta terça-feira (21) investimentos de mais de R$ 100 milhões para 28 chamadas públicas coordenadas pela Fundação Araucária – que incluem bolsas de estudos para graduação, pós-graduação e para o exterior – e a contratação de 82 projetos vinculados ao Programa Universidade sem Fronteiras, das instituições de ensino superior pertencentes ao Estado. Os recursos resultam da parceria entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Fundação Araucária, parceiros do setor privado e Governo Federal. A solenidade de lançamento, no Palácio Iguaçu, teve a participação do secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, e do presidente da Fundação Araucária, Paulo
Brofman, com a presença de reitores, professores e pesquisadores. “As ações de inovação da comunidade acadêmica garantem um futuro sustentável e vigoroso ao nosso Estado”, disse Richa. “Os recursos investidos em ciência, tecnologia e inovação, a credibilidade e os bons projetos de nossos pesquisadores atraem parcerias da iniciativa privada, garantido investimentos importantes no Paraná”, ressaltou. IRRADIADORES Richa disse que o Paraná é o estado brasileiro que mais investe no ensino superior. “Nossas universidades são centros irradiadores de conhecimento em todas as regiões e contribuem muito com o desenvolvimento econômico e social do Estado”, afirmou.
INternacional
Diário Indústria&Comércio
Curitiba, quarta-feira, 22 de março de 2017 | A4
DEBATE
POLÊMICA
Maioria dos jovens europeus defende UE
EUA proíbem eletrônicos em voos de oito países
Crise financeira e econômica, Brexit, afluxo de refugiados e manifestações antieuropeias e nacionalistas em diferentes partes da Europa ameaçam o ideal da União Europeia (UE). Apesar desse cenário, a maioria dos jovens na Europa Central e Oriental defende o bloco, aponta pesquisa divulgada nesta ontem. De acordo com o estudo, encomendado pela Fundação Bertelsmann, da Alemanha, uma clara maioria dos jovens europeus de 15 a 24 anos na Alemanha (87%), Hungria (79%), Áustria (77%), Polônia (76%), República Tcheca (73%)
e Eslováquia (70%) considera positivo fazer parte da União Europeia. Apenas uma pequena parcela dos jovens entrevistados afirmou simpatizar com a saída de seus países de origem do bloco europeu. Dependendo do país, entre 60% e 70% dos jovens esperam que a UE evolua e que seja submetida a reformas políticas e econômicas. Segundo os jovens consultados, a principal conquista do bloco europeu é a paz entre seus membros. Em seguida, foram listadas as oportunidades de estudar e trabalhar em outros países europeus.
RELIGIÃO
Papa pede perdão por papel da Igreja no genocídio em Ruanda O papa Francisco pediu perdão na segunda-feira pelo papel da Igreja Católica no genocídio em Ruanda, em encontro com o presidente ruandês, Paul Kagame, no Vaticano. O pontífice “implorou perdão a Deus pelos pecados e falhas da Igreja e de seus membros, entre eles padres, religiosos e religiosas que sucumbiram ao ódio e à violência, traindo sua própria missão evangélica”, afirmou o Vaticano em comunicado. Ele ainda “expressou solidariedade às vítimas e às pessoas que seguem sofrendo as consequências daqueles trágicos aconteci-
mentos”. A atitude de Francisco, que se reuniu nesta segunda-feira por cerca de 20 minutos a portas fechadas com Kagame, segue um pedido feito em novembro passado pelo governo ruandês para que a Igreja se desculpasse novamente por seu papel no massacre – João Paulo 2º, durante o Grande Jubileu de 2000, foi o primeiro a pedir perdão por tais horrores cometidos no país africano. O presidente de Ruanda – onde cerca da metade da população é atualmente católica – exaltou a atitude do
Medida afeta passageiros vindos de aeroportos de países de maioria muçulmana Felipe Siqueira com DW
A
imposição de novas restrições contra determinados dispositivos eletrônicos em aviões provenientes de dez aeroportos da Oriente Médio e África foi confimada ontem pela Casa Branca. A medida dos Estados Unidos tem como justificativa ameaças terroristas que não foram especificadas. Ficam proibidos de ser transportados na cabine aparelhos eletrônicos maiores que um telefone celular, como tablets, laptops e câmeras. Os dispositivos devem ser despachados. A determinação foi feita pelo Departamento de
Segurança Interna dos Estados Unidos A medida afeta passageiros em viagem aos EUA a partir de aeroportos de oito países de maioria muçulmana: Amã (Jordânia), Cairo (Egito), Doha (Catar), Dubai e Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), Casablanca (Marrocos), Riad e Jeddah (Arábia Saudita) e Kuwait. A partir desses aeroportos, nove companhias aéreas realizam cerca de 50 voos diretos aos EUA por dia – Royal Jordanian Airlines, Egypt Air, Turkish Airlines, Saudi Arabian Airlines, Kuwait Airways, Royal Air Maroc, Qatar Airways, Emirates e Etihad
Airways. Nenhuma companhia americana foi afetada pela nova regulamentação, já que nenhuma opera voos diretos aos EUA a partir das localidades citadas. Seguindo o anúncio de Washington, o governo britânico anunciou que também passará a proibir o transporte de tablets e laptops na cabine em voos ao Reino Unido provenientes de seis países: Turquia, Líbano, Jordânia, Egito, Tunísia e Arábia Saudita. “As novas medidas de segurança podem gerar alguns transtornos para passageiros e voos, e nós entendemos a frustração que isso causará, mas nossa
prioridade máxima sempre será manter a segurança dos cidadãos britânicos”, afirmou, em nota, um porta-voz do governo em Londres. O governo americano afirmou que a decisão não tem relação nenhuma com os esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, de impedir a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de seis países de maioria muçulmana. Uma porta-voz do Departamento de Segurança Interna garantiu que o governo “não mirou nações específicas, mas se baseou em avaliações de inteligência para determinar quais aeroportos foram afetados”.
FRANÇA
Macron e Le Pen centralizam debate Os cinco principais candidatos à presidência da França se enfrentaram pela primeira vez em um debate televisivo na segunda-feira, a cerca de um mês das eleições presidenciais. A candidata populista de direita Marine Le Pen e o ex-ministro da Economia e dissidente do Partido Socialista Emmanuel Macron centralizaram as discussões. Eles foram acompanhados pelo socialista Benoît Hamon, o conservador François Fillon e o
líder da esquerda radical JeanLuc Mélenchon. O debate foi marcado por troca de farpas, envolvendo temas como imigração e religião. “Quero acabar com a imigração, isso está claro”, clamou Le Pen, antes de mencionar um crescimento do fundamentalismo islâmico na França e dizer que a situação da segurança no país está “explosiva”. Le Pen, que é a favor de restringir vestimentas religiosas nos espaços públicos, ainda afirmou
que o burquíni – traje de banho de mulheres muçulmanas e que gerou controvérsias na França no último verão – é um sinal da “ascensão do islamismo radical em nosso país” e acusou Macron de apoiá-lo. O candidato independente logo rebateu as acusações, afirmando não precisar de um “ventríloquo”, ou seja, alguém que fale por ele. “O burquíni é uma questão de ordem pública. Não use [a religião] para dividir a França”, retrucou Macron. “Você
mente [aos eleitores] quando distorce a verdade.” Le Pen, que vem defendendo em sua campanha a saída da França da zona do euro, bem como a realização de um referendo sobre a adesão do país à União Europeia (UE), também reiterou sua oposição ao bloco, frisando que não quer ver a França se tornar uma “vaga região” da UE. “Eu não quero ser vice de Angela Merkel”, disse a candidata, referindo-se à chanceler federal alemã.
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Diário Indústria&Comércio
Curitiba, quarta-feira, 22 de março de 2017 | A5 SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO Aroldo Tucumantel, CPF 699.784.339-53, torna público que recebeu do IAP, a Licença de Instalação para Posto de Abastecimento e Serviços, a ser implantada na Rua Sete de Abril, sem número, Bairro Madre, em Rio Branco do Sul-PR, CEP: 83.540-000. SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO Aroldo Tucumantel, CPF 699.784.339-53, torna público que irá requerer ao IAP, a Renovação da Licença de Instalação para Posto de Abastecimento e Serviços, a ser implantada na Rua Sete de Abril, sem número, Bairro Madre, em Rio Branco do Sul-PR, CEP: 83.540-000. SÚMULA DO PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO A Coplac Textil Automotive Systems Ltda, CNPJ: 20.066.649/001-12 torna público que requereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Renovação da Licença de Operação, para fabricação de tecidos especiais, inclusive artefatos situada à Rua João Lunardelli 1651 CIC - Curitiba/PR, CEP 81460-100. SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA PRÉVIA A empresa EMBAFORT IND. E COM. DE ARTEFATOS DE MADEIRA LTDA, CNPJ nº 81.051.484/0001-08, torna público que recebeu do IAP, a Licença Prévia para fabricação de móveis, artefatos de tanoaria e embalagens de madeira; estruturas de madeira e habitacionais; serviços de engenharia; tratamento fitossanitário sem agrotóxico a ser implantada na Av. das Nações, 850 – Brcao 02 – Bairro: Estação – CEP: 83.705-145 Araucária/PR. SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO A empresa EMBAFORT IND. E COM. DE ARTEFATOS DE MADEIRA LTDA, CNPJ nº 81.051.484/0001-08, torna público que irá requerer ao IAP, a Licença de Operação para fabricação de móveis, artefatos de tanoaria e embalagens de madeira; estruturas de madeira e habitacionais; serviços de engenharia; tratamento fitossanitário sem agrotóxico a ser instalada na Av. das Nações, 850 – Brcao 02 – Bairro: Estação – CEP: 83.705-145 Araucária/PR. SUMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA PREVIA . A empresa FERTISERVICE SERVIÇOS LOGISTICOS LTDA, inscrita no CNPJ 15.673.711/0001-02 torna público que irá requerer junto ao IAP, a LICENÇA PREVIA para AMPLIAÇÃO da atividade de serviços em armazenagem, Transporte de Fertilizantes e Matérias Primas para Fertilizantes, a ser instalado na Rodovia Miguel Bufara s/n Km 4, trevo de Guaraqueçaba, município de Antonina, estado do Paraná. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.
PREGÃO ELETRÔNICO NACIONAL NC 0297-17 Objeto: serviços de operação de copas nos escritórios da Itaipu, localizados na Usina Hidrelétrica de Itaipu e em Foz do Iguaçu/PR. Caderno de Bases e Condições: disponível em https://compras.itaipu.gov.br. Recebimento das Propostas: até as 9h de 6 de abril de 2017. Informações: compras_suporte@itaipu.gov.br. Blás Sixto Mazacotte Centurión
Rosimeri Fauth Ramadas Martins Superintendente de Compras
Superintendente Adjunto de Compras
“GUVEL PARTICIPAÇÕES S.A” CNPJ MF Nº 76.345.644/0001-83 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA EDITAL DE CONVOCAÇÃO São convidados os Senhores Acionistas, para em Assembleia Geral Ordinária, a qual realizar-se-á na sala de reunião da empresa Muralha Participações S/A, sito à Rua Holanda, 719 – Holanda Center BL 01 Lojas ED, Unidade 11-A, 02º Andar – Bairro Boa Vista, em Curitiba - PR., às 11:00 horas do dia 18 de abril de 2017, para tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte:
JUÍZO DE DIREITO DA DÉCIMA NONA VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA – ESTADO DO PARANÁ EDITAL DE CITAÇÃO DOS RÉUS AUSENTES, INCERTOS E DESCONHECIDOS E OS EVENTUAIS INTERESSADOS, COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. FAZ SABER, a quantos o presente edital virem ou deles tiverem conhecimento que tem curso, neste Juízo da 19ª Vara Cível de Curitiba/PR, sito à Rua Mateus Leme, nº 1.142, 8º andar, Centro Cívico, CEP: 80.530-010 - Curitiba/PR, tramitam os autos de ação de USUCAPIÃO, registrado sob n.º 13301-34.2016.8.16.0001 - PROJUDI, em que é requerente LEIA ALVES FERREIRA e requerido(s) ESPÓLIO DE JOAQUIM NUNES, JANDIRA NUNES, JOSÉ NUNES NETO, LUCIA DA SILVA NUNES, MOACIR ALVES FERREIRA E VERA LUCIA NUNES DA SILVA. Tem como objeto o seguinte imóvel: “A presente ação tem por objeto a declaração de domínio da Autora sobre o imóvel ‘lote de terreno sob n° 7B/6-B da Planta Herdeiros de Estanislau Mickosz e Sofia Mickosz, desta Citada, no bairro da Barreirinha, medindo 13,00 m, de frente para uma rua sem denominação, por 32,85m de extensão pela lateral esquerda onde limita-se com o lote fiscal n° 27.000, e pela lateral direita 31,65m, onde limita-se com os lotes fiscais n°s 25.000 e 24.000, tendo de extensão da linha de fundos 13,00m, onde limita-se com o lote fiscal n° 17.000, com indicação fiscal de 92-088-26.000’, objeto da Matrícula n° 6.186 do Cartório de Registro de Imóveis da 2ª Circunscrição da Capital, de titularidade de JOAQUIM NUNES.”. Ficam CITADOS, os réus ausentes, incertos e desconhecidos e eventuais interessados para que apresentem contestação, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, contados após o decurso do prazo do presente edital, sob pena de não o fazendo se presumirem como verdadeiros os fatos afirmados pela parte autora na inicial (CPC, arts. 285 e 319). E para que cheque ao conhecimento de todos e ninguém possa no futuro alegar ignorância mandou expedir o presente edital, que deverá ser publicado e afixado no lugar de costume na forma da Lei. DADO E PASSADO nesta Cidade de Curitiba - Capital do Estado do Paraná, aos nove dias do mês de março do ano de dois mil e dezessete. KELLYMAR ROSSET CIESIELSKI E. Juramentada - Portaria 233/2012 Por ordem do MM. Juiz.
Dominó Holdings S.A. CNPJ/MF n.º 02.358.947/0001-02 NIRE 4130001637-2 Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 02 de fevereiro de 2017 1. Data, horário e local: Aos dois dias do mês de fevereiro de 2017, às 11:00 horas, na sede da Dominó Holdings S.A. (“Companhia”), na Avenida Batel, n.° 1230, conjunto 703, Torre BTC, Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, CEP 80420-907. 2. Convocação e Presença: Convocação dispensada tendo em vista a presença de acionistas detentores de 100% (cem por cento) do capital social total e votante da Companhia. 3. Mesa: Presidente: Carlos Fernando Horta Bretas; e Secretário: Osmari Penteado Santos. 4. Ordem do Dia e Deliberações: Considerando que: (i) A Andrade Gutierrez Concessões S.A. (“AGC”) é titular de 51.763.312 ações ordinárias de emissão da Companhia e a Copel Comercialização S.A. (“COPEL COM”) é titular de 49.733.380 ações ordinárias de emissão da Companhia, representativas de, respectivamente, 51% e 49% do capital social total e votante da Companhia; e (ii) em 22 de dezembro de 2016 os acionistas da Companhia aprovaram em Assembleia Geral da Companhia, que vai anexa a esta ata: (i) um aumento no capital social de R$50.385.703,20, sem emissão de novas ações, mediante capitalização do total do saldo da reserva legal; e (ii) uma redução do capital social de até R$300.000.000,00, sem o cancelamento de ações, em valor fixável pela Diretoria, sendo que a redução do capital social foi efetivamente fixada pela Diretoria em 19 de outubro de 2016 (“Alterações ao Capital Social”), os acionistas abaixo assinados, titulares de 100% do capital da Companhia, de forma unânime (exceto com respeito ao item (d) abaixo que é aprovado por COPEL COM com abstenção de voto de AGC) e sem qualquer ressalva, deliberaram em caráter irrevogável e irretratável, o que segue: (a) autorizar a lavratura da ata a que se refere a presente Assembleia na forma de sumário; (b) ratificar as Alterações ao Capital Social e todos os atos tomados pela Diretoria para implementá-las e, consequentemente, adequar o Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, passando, o referido artigo, a ter a seguinte e nova redação: “Artigo 5°. – O Capital Social é de R$149.288.052,06 (cento e quarenta de nove milhões duzentos e oitenta e oito mil cinquenta e dois reais e seis centavos) representado por 101.496.692 (cento e um milhões, quatrocentas e noventa e seis mil e seiscentas e noventa e duas) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.” (c) as acionistas concordam que o atual capital social da Companhia é excessivo para seu nível de operação, especialmente em vista de a Companhia não possuir dívidas materiais. Comprometeram-se a envidar os melhores esforços para buscar autorizações corporativas internas necessárias para aprovar em uma nova assembleia geral da Companhia, a ser realizada em até 30 (trinta) dias, uma redução do capital social da Companhia, nos termos do artigo 173 da Lei nº 6.404/76, sem o cancelamento de ações, mediante a restituição do capital da Companhia de até todas as Ações Ordinárias da Sanepar. Consequentemente, após referida redução de capital, AGC e Copel passarão a ser detentoras diretas das respectivas Ações Ordinárias da Sanepar na proporção de suas participações no capital social da Companhia. (d) Instruir e orientar os Diretores da Companhia a indicarem o Sr. Cesar Augusto Seleme Kehrig, brasileiro, advogado, casado, com endereço na Rua Humberto Carta 85 – Hugo Lange – Curitiba – Paraná, OAB 6119-PR para o cargo de Conselheiro Fiscal de SANEPAR e a votar em Assembleia Geral de Acionistas de Sanepar para elegê-lo para tal cargo; (e) autorizar os Diretores da Companhia a adotar todas medidas necessárias para implementar os atos aprovados nesta assembleia. 5. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a assembleia que, depois de lida e aprovada, foi assinada. Curitiba, 02 de fevereiro de 2017. Carlos Fernando Horta Bretas Osmari Penteado Santos Presidente Secretário Acionistas: Andrade Gutierrez Concessões S.A. Copel Comercialização S.A Lista de Presença de Acionistas da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 02 de fevereiro de 2017
ORDEM DO DIA
Acionistas
a) Apreciação, discussão e votação do Relatório da Diretoria e Balanço Geral, referente ao exercício encerrado em 31.12.2016; b) Destinação e aprovação dos valores distribuídos ou a distribuir que deverão ser levados à debito da conta lucros acumulados.
Andrade Gutierrez Concessões S.A., sociedade inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 03.601.314/0001-38, com sede na Avenida do Contorno, n.º 8.123, Bairro Cidade Jardim, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Copel Comercialização S.A, sociedade inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 19.125.927/0001-86, com sede na Rua Coronel Dulcídio nº 800, Cidade de Curitiba, Estado do Paraná.
AVISO:- Comunicamos, outrossim, que os documentos a que se refere o Artigo 133, da Lei 6.404/76, de 15 de Dezembro de 1.976, e alterações subsequentes, encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na Sede Social. Curitiba, 14 de fevereiro de 2017. MARCO ANTONIO GULIN Diretor Presidente
Senhores Acionistas: Cumprindo determinações legais e estatutárias, apresentamos as Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2.016. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos. ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSO
31/12/2016 CIRCULANTE 3.985.541,63 DISPONÍVEL 3.985.541,63 Disponível 3.835.347,73 Outros créditos 150.193,90 NÃO CIRCULANTE 10.869.510,85 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 3.588.697,22 Imóveis em construção p/venda 3.588.697,22 INVESTIMENTOS 4.593.502,96 Part. Permanentes em outras Sociedades 4.593.502,96 IMOBILIZADO 2.687.310,67 Imobilizado 2.908.610,11 Depreciação -221.299,44 TOTAL DO ATIVO 14.855.052,48
31/12/2015 3.917.327,23 3.917.327,23 3.762.334,66 154.992,57 9.599.590,99 2.867.263,67 2.867.263,67 4.066.598,01 4.066.598,01 2.665.729,31 2.877.710,03 -211.980,72 13.516.918,22
PASSIVO CIRCULANTE Obrigações Fiscais Outras Obrigações NÃO CIRCULANTE Valorização Renda Fixa PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Capital Reservas de Lucros TOTAL DO PASSIVO
31/12/2016 31/12/2015 617.944,38 264.167,41 90.743,16 60.449,93 527.201,22 203.717,48 602.685,64 564.609,94 602.685,64 564.609,94 13.634.422,46 12.688.140,87 2.500.000,00 2.500.000,00 373.152,33 373.152,33 10.761.270,13 9.814.988,54 14.855.052,48 13.516.918,22
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 31/12/2016 31/12/2015 Receita Operacional Bruta 1.915.722,93 2.164.902,74 Deduções da Receita Bruta 69.923,89 79.018,95 CPV 0,00 0,00 Despesas Tributárias 32.690,20 30.789,62 Despesas Administrativas 469.819,50 369.675,81 Despesas Financeiras 0,00 0,00 Receitas Financeiras -466.522,99 -13.562,10 Outras Receitas Operacionais 768.722,18 715.980,02 LUCRO OPERACIONAL BRUTO 2.578.534,51 2.414.960,48 RESULTADO OPER. ANTES DA CSLL e IRPJ 2.578.534,51 2.414.960,48 CONTRIB. SOCIAL E IMP. DE RENDA 343.048,46 216.152,53 RESULT. ANTES CONST. DE RESERVAS 2.235.486,05 2.198.807,95 RESERVA LEGAL CONST.CF.ESTATUTOS 0,00 0,00 LUCRO LÍQUIDO 2.235.486,05 2.198.807,95
ORIGENS DE RECURSOS (+) Lucro líquido do exercício (+) Aumento do passivo diferido (+) Bônus por adimplência fiscal/2004 TOTAL DAS ORIGENS DE RECURSOS APLICAÇÕES DE RECURSOS (-) Aumento do ativo investimentos (-) Aumento do ativo imobilizado (-) Dividendos creditados/acionistas (-) Variação do capital circulante líquido TOTAL DAS APLIC. DE RECURSOS
2.235.486,05 38.075,70 10.795,54 2.284.357,29 526.904,95 21.581,36 1.300.000,00 -285.562,57 1.562.923,74
VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 31/12/2016 31/12/2015 VARIAÇÃO ATIVO CIRCULANTE 3.985.541,63 3.917.327,23 68.214,40 PASSIVO CIRCULANTE 617.944,38 264.167,41 353.776,97 TOTAL 3.367.597,25 3.653.159,82 -285.562,57 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - MODELO INDIRETO FLUXO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro Líquido do Exercício Redução de Outros Créditos Aumento de Outras Obrigações do Passivo Aumento de Obrigações Fiscais Aumento de Obrigações Trabalhistas
2.235.486,05 4.798,67 323.483,74 29.098,56 1.194,67
Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais FLUXO DOS INVESTIMENTOS Aumento de novos Investimentos Aumento de Imóveis em Construção Redução do Imobilizado Aumento das Receitas Diferidas Caixa Líquido Consumido nos Investimentos
-526.904,95 -721.433,55 -21.581,36 38.075,70 -1.231.844,16
FLUXO DOS FINANCIAMENTOS Aumento de Distribuição de Dividendos Bônus por Adimplencia Fiscal
-1.300.000,00 10.795,54
2.594.061,69
Caixa Líquido Consumido nos Financiamentos -1.289.204,46 Aumento Liquído nas Disponibilidades em 31/12/2016 73.013,07 DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Saldo nas Atividades Operacionais em 31/12/2015 3.762.334,66 Saldo nas Atividades Operacionais em 31/12/2016 3.835.347,73 Aumento nas Disponibilidades em 31/12/2016 73.013,07
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO HISTÓRICO Saldo em 31/12/2015 Ajustes de Exercícios Anteriores Aumento de Capital Social com Reservas Integralização de Capital em Moeda Integralização de Capital em Bens Ágio na Emissão de Ações Reversões de Reservas: Realização de Reservas Bonus p/Adimplência Fiscal Lucro Líquido do Exercício Destinações -Reserva Legal -Reserva Estaturária A Realizar Saldo em 31/12/2016
Capital Reserva de Ajuste de RESERVA DE LUCROS Social Capital Avaliação Legal Estatutária Contig. Incent.Fisc. A Realizar 2.500.000,00 373.152,33 500.000,00 9.314.988,54
Prejuízos Acumulados
-1.300.000,00 10.795,54 2.235.486,05
Total 12.688.140,87
,00 -1.300.000,00 -10.795,54 2.235.486,05
,00 2.500.000,00 373.152,33
RESULTADO E HOMOLOGAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 12/2017 Objeto: aquisição de peças para locomotivas GM G12 e CAF EMAQ MX 620, conforme Edital. Resultado: Vencedor Lote 01 – R$5.050,00 IMPOR PARTS Comércio de Peças Ltda – CNPJ 01.435.881/0001-36.DESERTO Lote 02 – Lote 3 - FRACASSADO Lote 4. Curitiba, 17/03/2017. SERVIÇO DISTRITAL DO BOQUEIRÃO Município e Coamarca de Curitiba- Estado do Paraná Bel. Mônica Maria Guimarães de Macedo Dalla Vecchia Titular Faço saber que pretendem se casar: 1 - RODRIGO BATISTA VERAS e LORENA SCRAMIN DE FRANÇA; 2 - MARCELO APARECIDO GOES e KAROLINE BEATRIZ GARCEZ; 3 - RAFAEL GILIET DE ALMEIDA e JÉSSICA MAYARA SANTANA KAMINSKI. 4 - MARCELO DE OLIVEIRA CARVALHO e NATASCHA DE MOURA ROCHA RAMOS 5 - LEONARDO DIAS DO ROSARIO e DEBORA MOREIRA LIMA CAVALCANTE Se alguém soube de algum impedimnto, oponha-se na forma da Lei no prazo de 15 (quinze) dias. Curitiba, 21 de março de 2017.
EXTRATO DA HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO PROCESSO LICITATÓRIO N.º 383/2017 – PREGÃO PRESENCIAL N.º 06/2017 O PREFEITO MUNICIPAL DE PIRAQUARA, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e com base na Lei Federal n.º 8.666/1993 e 10.520/2002, que institui a modalidade Pregão Presencial, e de acordo com o procedimento licitatório e julgamento das propostas apresentadas ao PROCESSO N.º 383/2017 – PREGÃO PRESENCIAL N.º 06/2017, que tem por objeto a prestação de serviços de locação de veículos utilitários para transporte de passageiros, incluindo manutenção, para atender as necessidades da Prefeitura Municipal de Piraquara, pelo período de 12 (doze) meses, HOMOLOGA o referido processo licitatório, adjudicando seu resultado à empresa: GUIA VEÍCULOS LTDA, com sede na Avenida das Torres, 1530, Cidade Jardim – São José dos Pinhais/PR, inscrita no CNPJ/MF sob nº. 82.461.310/0001-78, vencedora do item 1, pelo valor total de R$ 414.000,00 (quatrocentos e quatorze mil reais); Palácio 29 de Janeiro, Prédio Prefeito Antonio Alceu Zielonka, em 20 de março de 2017. Marcus Mauricio de Souza Tesserolli - Prefeito Municipal
EDITAL DE PROCLAMAS Serviço Distrital da Barreirinha Giovana Manfron da Fonseca Maniglia – Tabeliã e Registradora Titular Av. Anita Garibaldi, 1250 – Ahú, Curitiba-PR – Fone 41-3077-3008 Faço saber que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525 do Código Civil Brasileiro: 1-KLEITON SEMENSATTO DA COSTA e RENATA DA SILVA RODRIGUES 2-CARLOS ALBERTO PAULINO e QUELLE CRISTINA CORDEIRO 3-CHARLON LUIZ MEIRA DOS SANTOS e ALINE REGINA DOS SANTOS 4-FRANCISCO CARLOS ZELLNER e ROSILENE SZYDULOVICZ 5-JOÃO OSMAR DE SOUZA PORTES e GISELE RAMIM ANDREATTA 6-GESIEL SANTOS DA SILVA e HEIDI ARMSTRONG DE OLIVEIRA 7-RODRIGO PELEGRINO e ALESSANDRA AZANHA 8-SANDRO ROBERTO DOS REIS e SUSAN BARBOSA RUPPEL 9-BRUNO BERTOLOTTI BONJORNO e JOELY BERARDI 10-MOISES JOSÉ BRAHOLCKA e ALINE MARA DE SOUZA Se alguem souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de quinze dias. Curitiba, 22 de MARÇO de 2017 EDITAL DE PROCLAMAS Serviço Distrital da Barreirinha Giovana Manfron da Fonseca Maniglia – Tabeliã e Registradora Titular Av. Anita Garibaldi, 1250 – Ahú, Curitiba-PR – Fone 41-3077-3008 Faço saber, que pretendem converter a união estável em casamento e apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1525, incisos I, III, IV e V do Código Civil Brasileiro, em vigência, os contraentes: 1 - ELIAS DIAS ALVES e LUCIANE DE JESUS DA ROSA Se alguem souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de quinze dias. Curitiba, 22 de MARÇO de 2017
Ações Ordinárias 51.763.312 49.733.380
Carlos Fernando Horta Bretas Osmari Penteado Santos Presidente Secretário Registrada na Junta Comercial do Estado do Paraná sob nº 20171038363 em 07/03/2017.
ADMINISTRADORA DE BENS SUL S/A CNPJ 76.536.275/0001-06
ATIVO
ESTRADA DE FERRO PARANÁ OESTE S.A.
500.000,00
2.236.486,05 10.261.270,13
2.235.486,05 ,00 13.634.422,46
Notas explicativas às demonstrações financeiras.
a) As demonstrações contábeis estão elaboradas segundo as normas estabelecidas pela Lei 6.404 de 15/12/76 e suas posteriores alterações Lei nº. 11.638/07 e 11.941/09. b) Os investimentos estão atualizados pelo método de equivalência patrimonial. b.1) Empresa Coligada: Sociedade Sul Comércio Imobiliário Ltda. c) O capital social é composto de 491.640 ações ordinárias nominativas classe A, 2 ações ordinárias nominativas classe B, e 42.747 ações preferenciais nominativas, todas sem valor nominal. d) O valor de R$ 7.063,31, lançado na conta de lucros a realizar e referente a bônus de adimplência fiscal apurado em 2016. Curitiba, 31 de dezembro de 2016. Patricia Freire Silveira Cesar Cristiano Menine Ribeiro Diretora Administrativa Contador CRC/PR 037427/O-4
Qualificação ajuda na sobrevivência de novos empreendimentos Levantamento do Global Entrepreneurship Monitor, realizado em 2015, aponta que quatro em cada dez pessoas entre 18 e 64 anos estão envolvidas com a criação de uma nova empresa no Brasil. Fato é que o número de empreendedores cresce, mas velhos problemas como não elaborar um plano de negócio ou uma pesquisa de mercado persistem, tanto em novos negócios como em empreendimentos que passam por dificuldades. A capacitação, portanto, é fundamental para auxiliar novos empresários e administradores com pouca experiência.
De acordo com o professor do ISAE – Escola de Negócios, Rodrigo Casagrande, outro problema de muitas empresas é começar alavancando em operações de empréstimos bancários e não pensar na viabilidade econômica. “A organização também precisa ser socialmente justa e ambientalmente correta, levando ainda em consideração que é necessário que seja culturalmente aceita. Cada vez mais, é a sociedade que endossa a continuidade das empresas”, destaca. Especialização Além de entender concei-
tos da Administração, Rodrigo salienta que é necessário que o administrador alie teoria e prática – na Pós-Graduação em Administração de Empresas do ISAE, conveniado da Fundação Getulio Vargas (FGV) no Paraná, esse trabalho é realizado em sala de aula, por meio de estudos de caso. “Os alunos são estimulados a externalizarem questõesproblema de suas organizações para que, através do surgimento de perspectivas múltiplas e de amparo em teorias e experiências práticas, sejam encontradas as melhores soluções”, frisa o professor.
Mili lança fralda infantil para disputar mercado premium O lançamento mais importante do ano em fraldas descartáveis categoria premium está chegando ao mercado com a marca e a qualidade da indústria paranaense Mili. A nova linha de fraldas infantis Mili Love & Care apresenta um produto de alto valor agregado e padrão de qualidade superior, a preços mais competitivos. A Mili Love & Care vai “surpreender você” assegura a fabricante, que usa a mensagem “é hora de trocar” para convidar o consumidor a experimentar a nova marca. A comunicação visual das embalagens apresenta as informações mais importantes sobre o
produto, que tem seis camadas de superproteção para deixar o bebê sequinho por até 12 horas. O gel de máxima absorção solidifica o fluxo rapidamente. A cobertura suave garante toque macio e o extrato de algodão deixa a pele respirar. As abas elásticas na cintura proporcionam ajuste confortável no corpinho do bebê. A nova linha oferece seis tamanhos, do RN ao XXG, para atender desde os recém-nascidos até bebês que pesam mais de 15 quilos. Junto com as novas fraldas, a Mili relança um de seus produtos mais inovadores, pioneiro no mercado brasileiro: o lençol
absorvente, em embalagem repaginada no padrão Love & Care, com cinco unidades. O lençol tem múltiplas aplicações. Pode ser usado como protetor nas trocas de fraldas, principalmente em passeios e viagens. Com dimensões de 85x64 centímetros, também serve como protetor para o berço, no carrinho e até para as brincadeiras no chão. A apresentação oficial da linha aos canais de varejo ocorre durante a 13ª edição da Abradilan Conexão Farma, feira mais importante do setor, realizada entre 21 e 23 de março no Expo Center Norte, em São Paulo.
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Diário Indústria&Comércio
Curitiba, quarta-feira, 22 de março de 2017 | A6
Cooperativa de Crédito dos Empresários da Grande Curitiba e Campos Gerais - SICOOB SUL CNPJ: 05.888.589/0001 - 20 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Associados Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras exercicio de 2016 da Cooperativa de Crédito dos Empresários da Grande Curitiba e Campos Gerais - Sicoob Sul, na forma da Legislação em vigor. 1. Avaliação de Resultados No exercicio 2016 o Sicoob Sul obteve resultado, após as destinações, de R$ 1.057 (um milhão e cinquenta e sete mil), representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 2,11%. 2. Ativos Em 31/12/16 os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 162.617 (cento e sessenta e dois milhões, seissentos e dezessete mil). Por sua vez, a carteira de crédito representava R$ 313.642 (trezentos e treze milhões seissentos e quarenta e um mil). Em comparação ao exercício de 2015, observa-se um acréscimo de 22,11%. 3. Captação As captações em 31/12/2016 eram da ordem de R$ 403.865 (quatrocentos e três milhões, oicentos e sessenta e cinco mil), havendo uma evolução em relação ao ano de 2015 de 38,11%. As captações encontravam-se assim distribuídas: DEPÓSITOS Depósitos à Vista Depósitos a Prazo/Outros Depósitos
403.865 73.706 330.159
6.1.6 A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, sob a supervisão da cooperativa central. 6.1.7 Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR). 6.1.8 Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, o Sicoob Sul possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. 7.2 - Risco de Mercado e Liquidez 7.2.1 O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob Sul objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007 7.2.2 Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, o Sicoob Sul aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 7.2.3 No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). 7.2.4 Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o Sicoob Sul possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.
4. Patrimônio Líquido Em 31/12/2016, o Patrimônio Líquido do Sicoob Sul era de R$ 50.018 (cinquenta milhões e dezoito mil), representando uma evolução de 19,66%, em comparação ao exercício de 2015. O quadro de associados era composto por 17.117 cooperados, com crescimento de 18,77% relativamente a 2015.
7.3 - Risco de Crédito
5. Política de Crédito “A Política de Crédito fornece orientações para todo o processo de crédito. Define regras e parâmetros objetivos e uniformes para orientar desde a concessão até o gerenciamento do risco de crédito da carteira. Trata, também, das diretrizes aplicáveis aos processos de avaliação do risco e concessão do crédito.
7.3.2 Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Sul aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob. com.br. 7.3.3 Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.
No Sicoob Paraná a Política de Crédito é utilizada no planejamento estratégico e negociações e nas decisões de operações de crédito das Cooperativas Singulares para com seus Associados. No nível de carteira, define a adequada relação de retorno ajustado ao risco, do provisionamento e da alocação de capital de acordo com os níveis de risco de crédito. O Sicoob Sul adota a Política de Classificação de Crédito de sua carteira de acordo com as orientações estabelecidas na Resolução CMS nº 2.682.” 6. Resumo da Descrição da Estrutura de Gerenciamento de Riscos do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob 6.1 - Risco Operacional 6.1.1 O gerenciamento do risco operacional do Sicoob Sul objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006. 6.1.2 Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, o Sicoob Sul aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 6.1.3 O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria contínua dos processos. 6.1.4 O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC) tem por objetivo identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir). 6.1.5 As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecido pelo Sicoob Confederação.
7.3.1 O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob Sul objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.
7.3.4 Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o Sicoob Sul possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. 7.4 - Risco de Capital 7.4.1 A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Sul objetiva garantir a aderência às normas viegentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011. 7.4.2 Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, O Sicoob Sul aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob LTDA (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br “7.4.3 O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos que as entidades do Sicoob estão sujeitas; b) planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.” 7.4.4 Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. 8. Agradecimento Agradecemos aos nossos associados pela preferência e pela confiança e aos colaboradores pela dedicação. Curitiba / PR, 24 de fevereiro de 2017. Conselho de Administração e Diretoria Executiva
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - VALORES (EM MILHARES DE REAIS) Ativo Circulante
2016
2015
321.064
267.104
Disponibilidades (Nota 4) Relações interfinanceiras (Nota 4)
5.487 162.617
2.781 99.115
Operações de crédito (Nota 5) Operações de crédito (Nota 5) (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa
133.851 136.539 (2.688)
161.092 163.504 (2.412)
Outros créditos Créditos por avais e fianças honrados Rendas a Receber Diversos (Nota 6) (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa
3.931 353 1.995 2.878 (1.295)
2.282 1.348 1.033 (99)
Outros valores e bens (Nota 7) Outros valores e bens
15.178 15.178
1.834 1.834
Ativo realizável a longo prazo
171.774
91.866
Operações de crédito (Nota 5) Operações de crédito (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa
171.774 177.103 (5.329)
91.866 93.349 (1.483)
11.564 4.478 2.466 4.620
12.881 4.476 3.603 4.802
504.402
371.851
Circulante
Total do ativo
2016
2015
Depósitos (Nota 9) Depósitos à vista Depósitos a prazo
403.865 73.706 330.159
Relações interfinanceiras (Nota 10) Relações interdependências
40.234 1.101
Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Diversas (Nota 11)
7.450 41 301 926 6.182
8.115 48 1.750 788 5.529
Exigível a longo prazo Relações interfinanceiras (Nota 10)
1.734 1.734
2.056 2.056
Capital social Fundo de reserva Sobras acumuladas Total do passivo e do patrimônio líquido
Semestre findo 31 de em dezembro de 2016
SOBRAS OU ACUMULADAS
TOTAL
25.860
5.079
2.306
33.245
(2.306)
(1) 4.661 (2.620) 7.151
50.018
41.800
41.939 7.022 1.057
33.930 6.254 1.616
2.305 4.661 (2.620)
1.175
3.802 (78)
(147) (395) (1.175) (3.818)
(147) (395) (16) (78)
33.930
6.254
1.616
41.800
Em 1o de Janeiro de 2016 Destinação das sobras acumuladas Integralizações de capital (Nota 13) Baixas de capital (Nota 13) Sobras do exercício Destinações legais e estatutárias FATES - legal (Nota 13) FATES - ato não cooperativo (Nota 13) Fundo de reserva (Nota 13) Juros ao capital próprio provisionado (Nota 13) Impostos de rendas sobre juros ao capital próprio
33.930 1.612 4.055 (2.518) 4.972 (112)
6.254 768 -
1.616 (1.616) 6.939 (96) (768) (5.018) -
41.800 (4) 4.055 (2.518) 6.939 (96) (46) (112)
Em 31 de dezembro de 2016
41.939
7.022
1.057
50.018
Em 1o de Julho de 2016 Integralizações de capital (Nota 13) Baixas de capital (Nota 13) Sobras do semestre Destinações legais e estatutárias FATES - legal (Nota 13) FATES - ato não cooperativo (Nota 13) Fundo de reserva (Nota 13) Juros ao capital próprio provisionado (Nota 13) Impostos de rendas sobre juros ao capital próprio
36.205 2.009 (1.135) 4.972 (112)
6.254 768 -
629 6.310 (96)
43.088 2.009 (1.135) 6.310 (96)
(768) (5.018) -
(46) (112)
41.939
7.022
1.057
50.018
371.851 Em 31 de dezembro de 2016
504.402
7.151
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS - (em milhares de reais)
Exercício findo em 31 de dezembro 2016 2015
Fluxos de caixa das atividades operacionais Sobras do semestre/exercício 6.310 6.939 Ajustes às sobras líquidas 966 6.063 Despesas de depreciação e amortização 1.027 2.058 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 6 4.121 Provisão para contingências (67) (116) Variações patrimoniais 26.737 47.649 Operações de crédito (37.192) (56.788) Relações interfinanceiras e interdependências 5.866 13.550 Outros créditos (551) (1.649) Outros valores e bens (4.249) (13.344) Depósitos 67.497 111.447 Obrigações por empréstimos e repasses 19.112 Outras obrigações 384 (549) Outros ativos e passivos, líquidos (5.018) (5.018) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 34.013 60.651 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Imobilizado em uso 29 56 Aquisição de investimentos (1) (1) Aquisição de imobilizado de uso (390) (752) Aplicação no intangível (27) (44) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (389) (741) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Variações patrimoniais 5.638 6.298 Aumento de capital 6.869 8.915 Baixa de capital (1.135) (2.518) Fates (96) (96) Sobras exercício anterior (3) Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos 5.638 6.298 Aumento líquido de caixa e de equivalentes de caixa 39.262 66.208 Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre/ exercício 128.842 101.896 Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre/ exercício 168.104 168.104 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
FUNDO DE RESERVA
Em 31 de dezembro de 2015
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (em milhares de reais)
CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO
327.995 Em 1o de Janeiro de 2015 Destinação das sobras acumuladas Distribuição de sobras (Nota 13) 292.417 Integralizações de capital (Nota 13) 53.837 Baixas de capital (Nota 13) Sobras do exercício 238.580 Destinações legais e estatutárias FATES - legal (Nota 13) FATES - ato não cooperativo (Nota 13) Fundo de reserva (Nota 13) 26.179 Juros ao capital próprio (Nota 13) Impostos de rendas sobre juros ao capital próprio 1.284
452.650
Patrimônio líquido (Nota 13) Permanente Investimentos (Nota 8) Intangível (Nota 8) Imobilizado de uso (Nota 8)
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - (em milhares de reais)
Passivo e patrimônio líquido
7.151 4.186 1.874 2.455 52 49.072 (59.628) (871) 89.759 700 60.409 (918) (749) (1.667) 2.041 4.661 (2.620) 2.041 60.783 41.113 101.896
DESCRIÇÃO DAS CONTAS
Semestre Findo em 31 de dezembro de 2016 ATO ATO NÃO COOPERATIVO COOPERATIVO
Receitas da intermediação financeira Operações de crédito (Nota 5) Despesas de intermediação financeira Operações de captação no mercado (Nota 9) Operações de empréstimos e repasses (Nota 10) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 5)
TOTAL
Exercício findo em 31 de dezembro de 2016 ATO ATO NÃO COOPERATIVO COOPERATIVO
Exercício findo em 31 de dezembro de 2015
TOTAL
ATO COOPERATIVO
ATO NÃO COOPERATIVO
TOTAL
35.358 35.358
-
35.358 35.358
68.254 68.254
-
68.254 68.254
54.122 54.122
54.122 54.122
(23.274) (20.339) (1.537) (1.398)
-
(23.274) (20.339) (1.537) (1.398)
(46.522) (37.799) (2.618) (6.105)
-
(46.522) (37.799) (2.618) (6.105)
(29.994) (26.209) (1.330) (2.455)
(29.994) (26.209) (1.330) (2.455)
Resultado bruto da intermediação financeira
12.084
-
12.084
21.732
-
21.732
24.128
(5.894) 2.960 2.393 (8.799) (11.879) (150) 11.491 (1.910)
308 869 (256) (305) -
(5.586) 3.829 2.393 (9.055) (12.184) (150) 11.491 (1.910)
(15.255) 5.159 4.461 (18.162) (22.654) (281) 19.864 (3.642)
646 1.714 (492) (576) -
(14.609) 6.873 4.461 (18.654) (23.230) (281) 19.864 (3.642)
(17.502) 3.065 2.817 (15.986) (16.462) (75) 11.869 (2.730)
6.190
308
6.498
6.477
646
7.123
6.626
737
-
(188)
(188)
-
(184)
(184)
-
(212)
(212)
Resultado antes da tributação sobre lucro
6.190
120
6.310
6.477
462
6.939
6.626
525
7.151
Imposto de renda e contribuição social Provisão para imposto de renda Provisão para contribuição social Sobras do semestre/exercício
6.190
120
6.310
6.477
462
6.939
6.626
525
7.151
Outras receitas e despesas operacionais Receitas de prestação de serviços (Nota 14) Rendas de tarifas bancárias (Nota 14) Despesas de pessoal (Nota 15) Despesas administrativas (Nota 16) Despesas tributárias Outras receitas operacionais (Nota 17) Outras despesas operacionais (Nota 18) Resultado operacional Resultado não operacional
24.128 737 2.639 (578) (593) (251) (480)
(16.765) 5.704 2.817 (16.564) (17.055) (326) 11.389 (2.730) 7.363
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 Contexto operacional A Cooperativa de Crédito dos Empresários da Grande Curitiba e Campos Gerais - Sicoob Sul (“Cooperativa”) é uma Cooperativa de crédito singular, filiada à Sicoob Central Unicoob. A Cooperativa é uma instituição financeira não bancária, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, que iniciou as suas atividades em 10 de novembro de 2003 e tem por objetivos principais: (a) proporcionar, pela mutualidade, assistência financeira aos associados através de suas atividades específicas; (b) prestar, através da mutualidade, a assistência financeira aos associados em suas atividades específicas; (c) atuar na formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo; e (d) estimular o desenvolvimento econômico e interesses comuns dos associados. A execução das atividades obedece ao disposto na legislação pertinente, assim como aos atos regulamentares oficiais, ao Estatuto Social, e às normas internas do sistema Sicoob. 2 Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76, alterada pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/05 e nº 12.024/09) e as normas do Conselho Monetário Nacional CMN e do Banco Central do Brasil – BACEN, e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. Foram adotados os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC homologados pelos órgãos reguladores relacionados ao processo de convergência contábil internacional que não conflitaram com a regulamentação do CMN e BACEN, quais sejam: • CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - homologado pela Resolução CMN nº 3.566/08. • CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - homologado pela Resolução CMN nº 3.604/08. • CPC 05 (R1) - Divulgação de Partes Relacionadas - homologado pela Resolução CMN nº 3.750/09. • CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - homologado pela Resolução CMN nº 3.989/11. • CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – homologado pela Resolução CMN nº 4.007/11. • CPC 24 - Evento Subsequente - homologado pela Resolução CMN nº 3.973/11. • CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes - homologado pela Resolução CMN nº 3.823/09. • CPC 33 - Benefícios a Empregados CMN nº 4424/15. • Pronunciamento Conceitual Básico (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e divulgação de Relatório Contábil-Financeiro - homologado pela Resolução CMN nº 4.144/12. A divulgação dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 20 de fevereiro de 2017. 3 Principais políticas contábeis As principais políticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações financeiras estão apresentadas a seguir: (a) Apuração das sobras ou perdas As sobras ou perdas são apuradas de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e as despesas devam ser incluídas na apuração das sobras ou perdas do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e as despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia e calculadas com base no modelo exponencial. De acordo com a Lei no 5.764/1971, o resultado é segregado e apresentado em atos cooperativos, aqueles praticados entre as cooperativas e seus associados ou pelas cooperativas entre si, para a consecução de seus objetivos sociais e atos não cooperativos, aqueles que importam em operações com terceiros não associados.
As cooperativas estão sujeitas à tributação pelo Imposto de Renda (IR) e contribuição social (CSLL) quando auferirem resultados positivos em atos não cooperativos. Nesses casos, a provisão é constituída com base nas alíquotas vigentes, considerando as adições e exclusões e a compensação de prejuízos fiscais e de base negativa de CSLL limitados a 30% do lucro tributável. (b) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de valor. (c) Relações interfinanceiras Composta por depósitos interfinanceiros e títulos do governo, os saldos são evidenciados acrescidos da atualização mensal dos valores de acordo com a aplicação da taxa de juros praticadas para cada aplicação. (d) Instrumentos financeiros derivativos A Cooperativa não possui instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015. (e) Centralização financeira Os recursos captados pela Cooperativa não investidos em suas atividades são centralizados através de repasse interfinanceiro para a Sicoob Central Unicoob, os quais são por ela utilizados para aplicações financeiras de baixo risco. Essas operações são caracterizadas como atos cooperativos pela Lei no 5.764/71, que define a política nacional de cooperativismo. (f) Operações de crédito As operações prefixadas foram registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas, pelo valor presente, atualizadas pro rata temporis até a data do balanço. (g) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) Constituída em montante julgado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas na realização de créditos a receber, leva em consideração a análise das operações em aberto, das garantias existentes e dos riscos específicos apresentados na carteira, e fundamentada na análise das operações, considerando a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos específicos e globais das carteiras. Em conformidade com a Resolução no 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional (CMN), a Cooperativa classificou as operações de crédito considerando o risco individual de cada devedor. A classificação considerou a qualidade do devedor e da operação, incluindo aspectos como: fluxo de caixa, situação econômico-financeira do devedor e setor, grau de endividamento, administração, histórico do devedor, garantias, eventuais atrasos, entre outros. A administração classifica os devedores em nove níveis, sendo “AA” o risco mínimo e “H” o risco máximo. Adicionalmente, também são considerados os períodos de atraso estabelecidos pela referida resolução para atribuição dos níveis de classificação dos clientes, da seguinte forma: Período de atraso
Classificação do cliente
A vencer ou até 14 dias Até 15 dias De 15 a 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 120 dias De 121 a 150 dias De 151 a 180 dias Superior a 180 dias
AA A B C D E F G H
A atualização das operações de crédito vencidas em até 59 dias é contabilizada em receitas de operações de crédito, e a partir do 60o dia, em rendas a apropriar. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, permanecendo por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. (h) Permanente Os investimentos estão demonstrados ao custo de aquisição.
O imobilizado de uso está demonstrado ao custo de aquisição. A depreciação do imobilizado de uso é computada pelo método linear, com base nas taxas anuais que levam em consideração a vida útileconômica dos bens. O intangível está demonstrado ao custo de aquisição e é amortizado com base na vigência dos direitos contratuais ou a partir do momento em que começam a gerar os respectivos benefícios. (i) Demais ativos circulantes e longo prazo Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias pro rata dia incorridos, deduzidos das correspondentes provisões para perdas ou ajuste ao valor de mercado e rendas a apropriar. (j) Redução ao valor recuperável de ativo O Conselho Monetário Nacional, por meio da Resolução no 3.566 de 29 de maio de 2008, determinou a adoção do Pronunciamento Técnico CPC 01, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, referente ao reconhecimento, mensuração e divulgação de redução ao valor recuperável de ativos. O referido pronunciamento institui o teste de recuperabilidade de ativos, cujo objetivo é assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas. O imobilizado e outros ativos Longo Prazos, inclusive o ativo intangível, são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. A administração não identificou evidências de perdas não recuperáveis em 31 de dezembro de 2016 e de 2015. (l) Depósitos O valor apresentado nas demonstrações financeiras está acrescido dos juros incorridos até a data de encerramento do exercício, através da aplicação mensal das taxas contratadas para as operações. São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata dia. Os depósitos a prazo estão classificados no balanço patrimonial considerando sua exigibilidade. (m) Obrigações por empréstimos Registradas de acordo com os recursos tomados, sendo atualizados mensalmente de acordo com os juros incorridos no período e liquidações que possam ter ocorrido. (n) Provisão para causas judiciais Composto basicamente por processos judiciais e administrativos, movidos por terceiros e ex-colaboradores, em ações cíveis e trabalhistas. Essas causas judiciais são avaliadas mensalmente por assessores legais e provisionadas quando o risco de perda é considerado provável. A Cooperativa avalia a necessidade provisão para causas judiciais referentes a ações cujo risco de perda é classificado como provável, de acordo com a avaliação de assessores jurídicos. Alterações no entendimento dos assessores jurídicos podem refletir em alterações nos valores contabilizados nas demonstrações financeiras. (o) Demais passivos circulantes e exigível a longo prazo Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias em base pro rata dia incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar. (p) Estimativas contábeis As estimativas contábeis são determinadas pela administração, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamento, que são revisados a cada exercício. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de
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Diário Indústria&Comércio
Curitiba, quarta-feira, 22 de março de 2017 | A7 Continuação
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para causas judiciais, entre outros. (c) Intangível A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. (q) Provisão para participação nos resultados – PLR A PLR é uma modalidade de remuneração variável, baseada na Lei no 10.101, de 19 de dezembro de 2000, que não se incorpora aos salários dos empregados e está atrelada à performance da Cooperativa. Software A legislação determina que o pagamento seja efetuado de acordo com regras previamente estabelecidas Benfeitorias Instalações e adaptação de depenpor meio de Acordo Coletivo de Trabalho homologado junto ao Sindicato da categoria e devidamente dências registrado no Ministério do Trabalho. 4 Caixa e equivalentes de caixa 2016 2015 Disponibilidades Centralização financeira em Cooperativa Central
5.487 162.617
2.781 99.115
168.104
101.896
Na determinação da composição dos itens de caixa e equivalentes de caixa foram considerados os seguintes critérios para classificação dos ativos: (a) Ter como finalidade atender à compromissos de curto prazo. (b) Possuir conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa. (c) Estar exposto a reduzido risco de mudança de valor. (d) Ter prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias na data da aquisição. A remuneração média da Centralização Financeira no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foi de 99,93% do CDI (2015 – 99,69% da CDI) e sua liquidez é imediata, desde que a Cooperativa filiada mantenha 20% do saldo médio dos seus depósitos junto ao Sicoob Central Paraná. No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a remuneração da centralização financeira foi de R$ 16.309 (2015 - R$ 8.865), registrada no grupo “Outras receitas operacionais da demonstração das sobras ou perdas”. 5 Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa (a) Composição da carteira de créditos por tipo de operação 2016 2015 Circulante
Longo Prazo
Total
Total
93.306 1.288 41.945
161.175 14.141 1.787
254.481 15.429 43.732
207.674 21.155 28.024
136.539
177.103
313.642
256.853
400
4 3 8
353 52 3 408
-
136.940
177.110
314.050
256.853
Operações de crédito Empréstimos e títulos descontados Financiamentos Financiamentos rurais e agroindustriais Carteira total Créditos por avais e fianças honradas Títulos e créditos a receber Devedores por compras de valores e Bens Total outros créditos
354 47
Total Carteira de Crédito
A remuneração média no exercício findo em 31 de dezembro de 2016, das operações de empréstimo e financiamentos é de 21,75% ao ano, proporcionando uma receita de R$ 68.254 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 (2015 - R$ 54.122 e a remuneração média foi de 21,07%). (b) Composição da carteira de créditos por níveis de risco Provisão para Carteira operações de crédito Níveis de risco Nível AA Nível A Nível B Nível C Nível D Nível E Nível F Nível G Nível H
2016
2015
2016
2015
30.577 197.222 46.260 24.336 8.731 1.192 1.104 1.146 3.482
27.240 188.733 31.251 3.246 1.793 2.234 797 885 674
986 463 730 873 358 552 802 3.482
944 313 97 179 670 398 620 674
314.050
256.853
8.246
3.895
(c) Movimentação da provisão de crédito para liquidação duvidosa: Saldo no início do período Constituição Reversão
2016
2015
3.895 92.826 (88.475)
2.352 44.759 (43.216)
8.246
3.895
2016
2015
20.178
12.716
20.178
12.716
2016
2015
39.670 226.151 42.360 5.869
41.900 184.616 25.791 4.546
314.050
256.853
(d) Coobrigações em garantias prestadas Garantias prestadas em operações de associados Carta aval/fiança (e) Distribuição das operações por tipo de cliente e atividade econômica Cliente Pessoa física Pessoa jurídica Produtor rural (PF) Produtor rural (PJ) (f) Distribuição por faixa de vencimento Faixas de vencimento Operações vencidas Entre 1 e 14 dias Entre 15 e 30 dias Entre 31 e 60 dias Entre 61 e 90 dias Entre 91 e 120 dias Entre 121 e 150 dias Entre 151 e 180 dias Entre 181 e 240 dias Entre 241 e 300 dias Entre 301 e 360 dias Entre 361 e 540 dias Acima de 540 dias Operações a vencer Até 30 dias Entre 31 e 60 dias Entre 61 e 90 dias Entre 91 e 180 dias Entre 181 e 360 dias Entre 361 e 720 dias Entre 721 e 1.080 dias Entre 1.081 e 1.440 dias Entre 1.441 e 1.800 dias Entre 1.801 e 5.400 dias
2016
2015
1.008 393 165 118 117 65 88 142 70 11 5
481 333 316 233 171 69 68 90 50 53 34 4
2.182
1.902
18.011 12.428 9.817 32.502 61.998 41.116 48.623 52.317 25.555 9.681
28.453 12.996 10.844 44.297 60.512 50.436 30.109 12.035 3.568 1.701
311.868
254.951
314.050
256.853
2016
2015
23.568 1.550 96
17.767 929 284
(g) Operações renegociadas, lançadas contra prejuízo e recuperadas Operações Renegociadas Lançadas contra prejuízo Recuperadas de prejuízo
6 Outros créditos - diversos Os créditos diversos, classificados no grupo “Outros créditos” do ativo, estão assim compostos: 2016 2015 Adiantamentos e antecipações salariais Adiantamentos para pagamentos de nossa conta Devedores por compra de valores e bens Devedores por depósitos em garantia Imposto e contribuições a compensar Pagamentos a ressarcir Títulos e créditos a receber Devedores diversos país
127 237 4 58 1.020 48 256 1.128
84 51 12 34 528 124 100 100
2.878
1.033
7 Outros valores e bens (a) Outros valores e bens Bens não de uso próprio Material em estoque (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa
2016
2015
14.832 4 -
1.653 33 (200)
14.836
1.486
2016
2015
91 194 57
66 183 99
342
348
(b) Despesas antecipadas Prêmios de seguros Aluguéis Outros 8 Permanente (a) Investimentos Participação na Sicoob Central Unicoob (*) Participação na Administradora de Consórcio Sicoob Paraná Ltda. Participação na Unicoob Gestão de Ativos Ltda.
2016
2015
4.475 1 2
4.475 1 -
4.478
4.476
(*) Participação, em 31 de dezembro de 2016, referente a 5,73% (2015 – 5,09 %) do capital social da Sicoob Central Unicoob registrado pelo seu valor de aquisição. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 ocorreram integralizações de capital na Unicoob Gestão de Ativos Ltda em R$ 2. (b) Imobilizado 2016 Saldo AquiDepreinicial sições Baixas ciação Imobilizações em curso Instalações Móveis e equipamentos de uso Sistema de comunicação Sistema de processamento de dados Sistema de segurança
Saldo final
Taxa de depreciação - % 10 10 20 20 20
67 1.770 1.650 108 1.033 174
324 345 142 4 254 7
(380) -
(226) (215) (29) (351) (57)
11 1.889 1.577 83 936 124
4.802
1.076
(380)
(878)
4.620 2015
Saldo Aquiinicial sições Baixas Imobilizações em curso Instalações Móveis e equipamentos de uso Sistema de comunicação Sistema de processamento de dados Sistema de segurança
(1.543)
Depreciação
Saldo final
Taxa de depreciação - %
67 1.770 1.650 108 1.033 174
10 10 20 20 20
4.802
1.610 829 1.197 43 777 160
1.098 654 95 558 67
(2)
(157) (192) (30) (302) (51)
4.616
2.472 (1.554)
(732)
(9)
PARECER DO CONSELHO FISCAL Curitiba / PR, 24 de fevereiro de 2017 Na qualidade de membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito dos Empresários da Grande Curitiba e Campos Gerais - Sicoob Sul e no exercício das atribuições legais e estatutárias, examinamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstração de Sobras ou Perdas, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Fluxo de Caixa, Notas Explicativas e demais demonstrativos, e o Respectivo Parecer dos Auditores Independentes, documentos estes relativos ao exercício de 2016. Com base nos nossos exames e no Parecer da Auditoria Independente, emitido pela PricewaterhouseCoopers auditores Independentes, somos da opinião de que as mencionadas demonstrações merecem a aprovação dos associados. Atenciosamente,
Olivio Antonio Zotti Conselheiro
Hamilton Rodrigues Conselheiro
Vitor Roberto Tioqueta Conselheiro
Saldo AquisiAmortiinicial ções Baixas zação 631 2.579
51 -
393
-
3.603
51
(7)
(167) (897)
(7)
Saldo Taxa de amorfinal tização - % 508 1.682
20 20
(117)
277
20
1.181
2.466 2015
Saldo AquisiAmortiinicial ções Baixas zação Software Benfeitorias Instalações e adaptação de dependências
Semestre findo em 31 de dezembro de 2016
2016
364 3.178
385 374
454
50
3.996
809
(60)
(118) (913)
(60)
Saldo Taxa de amorfinal tização - % 631 2.579
20 20
(111)
393
20
(1.142)
3.603
Aluguéis Despesa de comunicações Processamento de dados Promoções e relações públicas Serviços do sistema financeiro Serviços de terceiros Serviços de vigilância e segurança Transporte Outras despesas administrativas Emolumentos judiciais e cartorários Condomínio Contribuição a Ocepar Mensalidades Amortização Depreciação Rateio de despesas cooperativa central
Circulante Longo prazo
2015
2.414 954 1.023 312 6.899 1.204 1.899 1.102 2.424 919 104 110 67 1.181 878 1.740
2.210 951 999 376 4.003 1.169 1.817 1.017 604 131 53 85 51 1.142 732 1.715
12.184
23.230
17.055
Semestre findo em 31 de dezembro de 2016
292.417
As despesas com captação do exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foram R$ 37.799 e o percentual médio foi de 11,45% ao ano (2015 - R$ 26.209 e o percentual médio foi de 8,96% ao ano), registrada na rubrica “Despesas de Intermediação Financeira – Operações de captação no mercado” na Demonstração de sobras ou perdas. 10 Relações interfinanceiras Os saldos são apresentados a seguir por faixa de vencimento: 2016 2015 Banco Cooperativo do Brasil - Bancoob
2016
1.257 471 496 120 3.884 625 966 560 1.284 524 54 55 35 583 444 826
17 Outras receitas operacionais
O intangível refere-se a contrato de cessão para utilização de licenças do software SISBR. 9 Depósitos O grupo de depósitos é constituído pelo saldo mantido pelos cooperados em conta corrente (depósito à vista) e em aplicações financeiras (depósito a prazo), conforme abaixo: Recuperação de encargos e despesas 2016 2015 Ingressos de depósitos intercooperativos Renda de juros ao cartão de crédito Depósitos à vista 73.706 53.837 Crédito receita sipag – antecipação Depósitos a prazo 330.159 238.580 Outros 403.865
Exercício findo em 31 de dezembro
Total
Total
40.234
1.734
41.968
28.235
40.234
1.734
41.968
28.235
Exercício findo em 31 de dezembro 2016 2015
807 9.229 673 207 575
990 16.309 1.233 284 1.048
2.464 8.865 540
11.491
19.864
11.869
18 Outras despesas operacionais Semestre findo em Exercício findo em 31 de dezembro de 31 de dezembro 2016 2016 2015 Desconto concedido - operações de crédito Contribuição ao Fundo Garantidor de depósitos Tarifas Consultas/Saque Cirrus Cabal Estorno juros mora - oper crédito - rpl Multas e juros diversos Passivos trabalhistas Passivos contingentes Contribuição ao fundo ressarcidor de fraudes externas Contribuição ao fundo ressarcidor de perdas operacionais Contribuição ao fundo tecnologia da informação Cancelamento de tarifas pendentes Perdas - fraudes externas Perdas - práticas inadequadas Perdas - falhas em sistemas de ti Perdas - falhas de gerenciamento BONIFICAÇÃO DE SEGURO PRESTAMISTA OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS Outras contribuições diversas (i)
264 358 2 4 9 265 190 8 1 1 16 3 789
387 698 4 1 4 46 9 9 6 518 297 28 4 1 8 16 9 1.597
399 596 3 10 67 38 16 123 -
O grupo possui saldo de R$ 41.968 em 31 de dezembro de 2016 referentes a recursos tomados junto ao Banco Cooperativo do Brasil - Bancoob, com vencimento até 01 de março de 2020. Os encargos financeiros são calculados pro rata, tomando-se por base a taxa CDI mensal, divulgada pelo Banco Central do Brasil, incidentes sobre o saldo devedor. No exercício findo em 31 de dezembro de 2016 a taxa média dos encargos referente às operações com o Banco Cooperativo do Brasil – Bancoob 8,59% ao ano, representando uma despesa de R$ 2.618 (2015 - R$ 1.330), lançadas em Despesas da intermediação 1.478 financeira na demonstração de sobras ou perdas. 11 Outras obrigações - diversas 1.910 3.642 2.730 2016 2015 (i) Referem-se a contribuições ao fundo para abertura e manutenção de pontos de atendimento no Obrigações por aquisição de bens e direitos 24 22 montante de R$ 1.191 (2015 – R$ 1.181 e semestre findo em 31 de dezembro de 2016 – R$ 613), ao Obrigações por prestação de serviços de pagamento 414 299 fundo de comunicação e marketing no montante de R$ 170 (2015 – R$ 169 e semestre findo em 31 Provisão para pagamentos a efetuar 3.185 2.843 de dezembro de 2016 – R$ 88), ao fundo mútuo de valores no montante de R$ 66 (2015 – R$ 128 e Provisão para causas judiciais (Nota 12) 66 50 semestre findo em 31 de dezembro de 2016 – R$ 0) e a contribuição ao Instituto Sicoob no montante Provisão para garantias prestadas 161 60 de R$ 170 (semestre findo em 31 de dezembro de 2016 – R$ 88), Credores diversos - País 2.332 2.255 19 Participação dos colaboradores no resultado 6.182 5.529 Em 31 de dezembro de 2016 não ocorreu provisão na demonstração de sobras e perdas referente à Os grupos “Provisão para pagamentos a efetuar” e “Credores diversos - País” referem-se aos valores pendentes provisão de participação dos colaboradores no resultado (PLR). Essa provisão é realizada de acordo de compensação pela Cooperativa, como cheques depositados e não compensados e cobranças pendentes com o disposto na Lei no 10.101, de 19 de dezembro de 2000. de repasse e pendências Banco do Brasil. Além desta composição, os saldos registram obrigações sociais a A PLR é uma modalidade de remuneração variável que não se incorpora aos salários dos empregados pagar para colaboradores, bem como as provisões para despesas administrativas, sociais e estatutárias. e está atrelada à performance da Cooperativa. 12 Provisão para causas judiciais A legislação determina que o pagamento seja efetuado de acordo com regras previamente estabelecidas Na data das demonstrações financeiras, a Cooperativa apresentava os seguintes passivos relacionados a por meio de Acordo Coletivo de Trabalho homologado junto ao sindicato da categoria e devidamente causas judiciais trabalhista e cível com probabilidade de perda considerada como provável, integralmente registrado no Ministério do Trabalho. provisionados. Além disso, a Cooperativa possui ações de natureza trabalhista e cível, envolvendo riscos Em 31 de dezembro de 2015 encontrava-se provisionado o valor de R$ 940 registrados na rubrica de perda classificados pela administração como possível com base na avaliação de seus consultores “Outras obrigações – diversas”. jurídicos, para as quais não há provisão constituída. A administração não tem conhecimento de causas 20 Transações com partes relacionadas tributárias nas quais a Cooperativa esteja envolvida no polo ativo ou passivo. Probabilidade Valor estimado Valor provisionado - As transações com partes relacionadas referem-se a saldos de depósitos (à vista e a prazo) e operações de perda de perda saldo em 31 de dezembro de 2016 de crédito mantidas na Cooperativa por seus administradores (diretores e conselheiros), assim como a remuneração recebida pelo pessoal-chave da administração, isto é, pessoas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da Cooperativa, inclusive diretores e Natureza Trabalhista Provável 51 51 executivos da mesma. Trabalhista Possível - Incluem-se na remuneração todos os benefícios de curto prazo e pós-emprego concedidos pela CoopeCível Provável 15 15 rativa ao pessoal-chave da administração, em troca dos serviços que lhe são prestados. Cível Possível 5.055 As operações de crédito e captações de recursos com partes relacionadas foram contratadas em con5.121 66 dições semelhantes às praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações. 2016 2015 Natureza Probabilidade Valor estimado Valor provisionado de perda de perda saldo em 31 de dezembro de 2015 Depósitos à vista 372 333 Trabalhista Provável 30 30 Pessoas físicas 372 333 Cível Provável 20 20 8.496 6.603 50 50 Depósitos a prazo Pessoas físicas - taxa pós-fixada 8.496 6.603 13 Patrimônio líquido Operações de crédito 3.726 4.112 (a) Capital social Remuneração de empregados e administradores - pessoas-chave 6.744 8.075 O capital social é dividido em cotas-partes de valor unitário equivalente a R$ 1, sendo que cada associado Adicionalmente, as cooperativas realizam transações com a Sicoob Central Unicoob: tem direito a um voto, independente do número de suas cotas-partes. O capital social e número de associados estão assim compostos: 2016 2015 2016 2015 Centralização financeira – cooperativa (Nota 4) 162.617 99.115 Remuneração da Centralização Financeira (Nota 17) 16.309 8.865 Capital social - milhares de reais 41.939 33.930 Relações interfinanceiras (Nota 10) 41.968 28.235 Número de associados 17.117 14.413 As despesas do Sicoob Central Unicoob são rateadas mensalmente para as cooperativas a ela filiadas (b) Integralizações e baixa de capital de acordo com os critérios abaixo: Representam respectivamente o ingresso de novos associados com integralização de cotas-partes e o desligamento de associados mediante solicitação de devolução do capital integralizado no montante de (a) Despesas de pessoal alocáveis - o valor total dos custos com pessoal é dividido de acordo com os indicadores preestabelecidos. R$ 4.055 (2015 – R$ 4.661) e R$ 2.518 (2015 – R$ 2.620), respectivamente. (b) Despesas fixas e de diretoria - divididas em partes iguais para as cooperativas, considerando-se (c) Juros sobre capital próprio Em 31 de dezembro de 2016, o Sicoob Sul pagou o valor de R$ 5.018 (2015 - R$ 3.818) a título de juros quantidade de singulares. sobre capital próprio. Desse montante R$ 4.972 (2015 – R$ 3.802) foi utilizado para aumento de capital, (c) Demais despesas não alocáveis - as despesas não alocáveis vão compor o valor global, sendo rateadas pelo critério de 50% proporcional aos recursos administrados e 50% pela carteira de crédito. e R$ 46 (2015 – R$ 16) destinado ao capital a devolver dos cooperados inativos. O cálculo dos juros sobre capital próprio está de acordo com o disposto na Lei Complementar no 130/2009 e No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, o valor de despesa rateada para a cooperativa foi trata-se de remuneração das cotas-partes do capital limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de R$ 1.740 (2015 – R$ 1.715), alocadas no grupo “Despesas administrativas” na demonstração de de Liquidação e de Custódia (SELIC). O pagamento efetivo ocorrerá no último dia útil do exercício corrente. sobras ou perdas. (d) Fundo de reserva 21 Índices de Basileia e de imobilização O fundo de reserva das cooperativas de crédito é constituído de acordo com o artigo 28, inciso I, da Lei As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil no 5.764, de 16 de dezembro de 1971, e é destinado a compensar perdas e a atender ao desenvolvimento devem manter, permanentemente, valor de Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da de suas atividades. Deve ser constituído com 10% (dez por cento), pelo menos, das sobras líquidas do Resolução CMN no 3.444, de 28 de fevereiro de 2007, compatível com os riscos de suas atividades, exercício, sendo que esse percentual pode ser aumentado se deliberado por Assembleia Geral Extraordi- sendo apresentado abaixo o cálculo dos limites: nária e homologado por meio de Estatuto Social. Para a Cooperativa, o percentual utilizado é de 40% das sobras líquidas do exercício, conforme o Estatuto Social. Durante o exercício findo em 31 de dezembro 2016 2015 de 2016 foram constituídos R$ 768 (2015 – R$ 1.175). Limites operacionais (e) FATES Patrimônio de Referência (PR) 47.931 38.693 De acordo com o artigo 28, inciso I, da Lei no 5.764, de 16 de dezembro de 1971, as cooperativas de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 329.292 252.910 14,56 15,30 crédito estão obrigadas a constituir o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES), Índice de Basileia (mínimo 13%) - % 5.001 8.405 destinado a prestação de assistência aos associados, seus familiares e, quando previsto nos estatutos, Imobilizado para cálculo do limite Índice de imobilização (limite 50%) % 10,43 13,70 aos empregados da Cooperativa, constituído de 5% (cinco por cento), pelo menos, das sobras líquidas apuradas no exercício, sendo que esse percentual pode ser aumentado se deliberado por Assembleia 22 Estrutura de gerenciamento de riscos Geral Extraordinária e homologado por meio de Estatuto Social. Durante o exercício findo em 31 de A Cooperativa gerencia os riscos e incertezas dos seus negócios com base em diretrizes e regulamendezembro de 2016 foram constituídos R$ 96 (2015 – R$ 147) e o montante de R$ 0 (2015 – R$ 395) tações locais. relativo a atos não cooperativos. O principal objetivo da gestão de riscos é a identificação e monitoração de ameaças a que nossos (f) Destinação do resultado acumulado negócios estão sujeitos, principalmente em períodos ou situações desfavoráveis. Na Assembleia Geral Ordinária de 06 de abril de 2016, foi aprovada a destinação das sobras de R$ 1.616 Para a administração, gerir riscos é a forma mais eficiente para a manutenção de uma rentabilidade referentes ao exercício de 2015, sendo R$ 1.612 para alocação aos associados através de integralização sustentada e positiva. de capital, proporcionalmente às operações por eles realizadas com a cooperativa no exercício de 2015 (a) Risco de crédito e R$4 destinado para cotas de capital a devolver. O gerenciamento do risco de crédito da Cooperativa é realizado por uma estrutura cuja atuação visa (g) Sobras ou perdas do exercício após destinações No encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2016 após apuração das Sobras ou Perdas, controlar e prevenir a exposição das operações da Cooperativa aos riscos provenientes do não cumprimento de obrigações contratadas pelo tomador de crédito (inadimplência). foram realizado as destinações conforme previsto na legislação e estatuto social. (b) Risco de mercado e risco de liquidez 2016 2015 A Cooperativa aderiu à Política Institucional de Gerenciamento de Riscos de Sistema e Liquidez, que Sobra ou Perdas do exercício – Antes das Destinações 6.939 7.151 prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. Destinações (5.882) (5.535) A estrutura de gerenciamento de riscos de mercado e liquidez é compatível com a natureza das operaJuros sobre o capital Próprio (5.018) (3.818) ções, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição Fates – Legal (nota 13e) (96) (542) aos riscos. Também é responsável pelo controle de todo o processo de avaliação das flutuações das Fundo de Reserva (768) (1.175) condições de mercado e por monitorar o equilíbrio entre pagamentos (passivos) e recebimentos (ativos), Sobra ou Perdas do Exercício – Após destinações 1.057 1.616 através de critérios de cálculo e limites de exposição determinados pelo Sistema Sicoob, de forma a garantir a capacidade de pagamento da Cooperativa. Os critérios levam em consideração as diferentes 14 Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias moedas, índices e prazos de liquidação. Semestre findo em 31 de Exercício findo em 31 de dezembro Os sistemas, os modelos e os procedimentos são avaliados anualmente por equipes de auditoria interna. dezembro 2016 2016 2015 Os resultados apresentados nos relatórios de auditoria são utilizados para corrigir, adaptar e promover melhorias no gerenciamento dos riscos de mercado e liquidez. 2.951 Rendas de serviços bancários 5.143 3.065 (c) Risco operacional 2.393 Rendas de tarifas bancárias 4.461 2.817 O processo de gerenciamento de riscos operacionais consiste na avaliação qualitativa dos riscos, por meio 878 Outras receitas diversas 1.730 2.639 das etapas de identificação, avaliação e tratamento. A estrutura de risco operacional visa proporcionar, além da regularidade com requisitos legais, um alinhamento processual com as diretrizes de controles internos do 6.222 11.334 8.521 Sistema Sicoob. Essa estrutura coordena e auxilia a gestão das ações de análise, identificação e avaliação Os valores registrados no item Outras receitas diversas correspondem a rendas com convênios recebidos de controles e processos, planejando ações corretivas e/ou preventivas para mitigar os riscos. pela cooperativa, onde R$ 324 (2015 – R$ 205) corresponde a rendas recebidas do Bancoob, R$ 185 (d) Risco de capital (2015 – R$ 135) referente a rendas convênio - tributos estaduais e R$ 776 (2015 – R$ 621) pertinente O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, a renda com consórcio. e é realizado pelas entidades do Sistema Sicoob com objetivo de: • Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos que as entidades do Sistema Sicoob estão 15 Despesas de pessoal sujeitas; Semestre findo em Exercício findo em 31 de • Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do 31 de dezembro dezembro Sistema Sicoob; 2016 2016 2015 • Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado; Honorários pagos a diretores e conselheiros 1.118 2.217 1.856 Proventos 4.489 9.851 8.902 Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. Encargos sociais 1.789 3.453 3.241 * * * Benefícios 1.626 3.079 2.516 Treinamentos 1 Virgilio Moreira Filho Diretor-presidente Remuneração a estagiários 33 54 48 CPF: 243.336.039-00 9.055 18.654 16.564 Allan Forti Rubira Gabriel Amauri Mattana 16 Despesas administrativas Diretor vice-presidente Contador CRC: 064071/O – 8 PR As despesas que compõem o grupo “Despesas administrativas” da demonstração das sobras ou perdas CPF: 095.678.609-04 CPF: 062.235.049-85 estão assim compostas:
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Conselheiros, Diretores e Cooperados Cooperativa de Crédito dos Empresários da Grande Curitiba e Campos Gerais – Sicoob Sul Opinião Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa de Crédito dos Empresários da Grande Curitiba e Campos Gerais – Sicoob Sul (“Cooperativa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações das sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito dos Empresários da Grande Curitiba e Campos Gerais – Sicoob Sul em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Outros assuntos – Informações suplementares relativas ao segundo semestre de 2016 Conforme Resolução 4.434/15 do Conselho Monetário Nacional – CMN, as demonstrações financeiras das cooperativas de crédito singulares relativas ao primeiro semestre do exercício social estão dispensadas da necessidade de auditoria independente. Consequentemente, as informações financeiras suplementares da Cooperativa relativas ao segundo semestre de 2016, apresentadas em conjunto com os saldos relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, não foram objeto especifico de auditoria e estão sendo apresentadas como informação suplementar. Não obstante, os procedimentos de auditoria realizados nos permitiram emitir opinião sem modificação sobre o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, conforme descrito na seção intitulada “Opinião”. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras A administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade
operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Maringá, 24 de fevereiro de 2017 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” PR Emerson Laerte da Silva Contador CRC 1SP171089/O-3 “S” PR
publicidade legal Crime contra ordem tributária não se vincula com prisão civil por dívida O Supremo Tribunal Federal reafirmou a jurisprudência no sentido de que a criminalização de sonegação fiscal (prevista na Lei 8.137/1990) não viola o artigo 5°, inciso LXVII, da Constituição Federal, em virtude de ter caráter penal e não se relacionar com a prisão civil por dívida. A decisão foi tomada pelo Plenário Virtual na análise do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 999.425, que teve repercussão
geral reconhecida. O ministro Ricardo Lewandowski, relator do recurso, citou em sua manifestação que o Plenário do Supremo, no julgamento do Habeas Corpus 81.611, decidiu que a lei vai contra sonegação fiscal e fraude, praticadas mediante omissão de informações ou declaração falsa às autoridades fazendárias, com a intenção de suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer resultado.
Diário Indústria&Comércio
Curitiba, quarta-feira, 22 de março de 2017 | A8
Carne Fraca: Comissão chama ministros para prestar esclarecimentos Os requerimentos para as audiências públicas também incluem representantes do setor produtivo da cadeia da carne no agronegócio e foram aprovados pela comissão depois de intensa polêmica
A
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) decidiu nesta terça-feira (21) convidar três ministros de governo para prestar esclarecimentos sobre os fatos e avaliar os impactos da Operação Carne Fraca. A operação foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) na última semana para desmontar esquema de liberações de licenças e fiscalizações irregulares em frigo-
FLORESTAL VALE DO CORISCO S.A. C.N.P.J. MF Nº 04.788.536/0001-74
ríficos do país. Da área econômica, serão convidados os ministros da Agricultura, Blairo Maggi; e da Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira. O terceiro é Osmar Serraglio, da Justiça, cujo nome apareceu em gravação de conversa, efetuada durante a investigação, com um dos suspeitos de comandar o esquema no Paraná. Os requerimentos para as
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 - Em milhares de Reais
Operações Continuadas 2016 2015 Receita de Vendas 130.671 118.598 Custo dos Produtos Vendidos (102.021) (83.880) 57.251 Variação do Valor Justo de Ativos Biológicos 137.655 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício Bruto 166.305 91.969 social encerrado em 31 de dezembro de 2016. Produtos e negócios - A empresa dedica-se a produção florestal e comercialização de madeira das espécies de Pinus e Eucalipto. Desempenho Lucro Despesas Gerais e Administrativas (5.726) (5.612) - A receita Bruta do ano ficou em R$ 155.257 mil (2015 - R$ 145.225 mil), o lucro operacional ficou em R$ 164.047 mil (2015 - 81.216 mil), e o Lucro Líquido do Exercício ficou em R$ Outras Receitas (Despesas) Operacionais (1.014) (10.465) 106.537 mil (2015 - R$ 52.449 mil). Investimentos - Em 2016 a empresa investiu R$ 44.865 mil (2015 - R$ 38.944 mil) em plantio de florestas e aquisição de equipamentos. Recursos (6.740) (16.077) Humanos - Ao final do ano de 2016 a empresa contava com um total de 578 colaboradores lotados nas atividades florestais, administrativas e comerciais. Responsabilidade Ambiental - A Lucro antes do Resultado Financeiro e do Imposto empresa só utiliza material de reflorestamento próprio para a comercialização, devidamente registrado nos planos de plantio e corte junto aos Órgãos Oficiais. Segue a legislação ambiental de Renda e da Contribuição Social 75.892 159.565 criteriosamente, obedecendo os limites de preservação de mata natural, rios e lagos. Destinação dos Lucros - O saldo do lucro de 2016 ficará retido a disposição do acionista para decisão Receitas Financeiras 5.363 8.699 Despesas Financeiras (2.820) (3.375) sobre sua destinação na Assembleia Geral de Acionistas. Agradecimentos - Agradecemos aos nossos clientes pela confiança a nós depositada, aos fornecedores pela parceria, ao público em Variação Cambial Líquida 1.939 geral pela atenção dispensada, e ao comprometimento e proatividade de nossos colaboradores. Jaguariaíva, 15 de Fevereiro de 2017 - A ADMINISTRAÇÃO 5.324 Resultado Financeiro Líquido 4.482 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 - Em milhares de Reais Lucro Operacional antes do Imposto de Renda 2016 2015 e da Contribuição Social ATIVO 2016 2015 PASSIVO 164.047 81.216 CIRCULANTE Imposto de Renda e Contribuição Social CIRCULANTE Fornecedores 3.464 6.330 Corrente (5.777) (9.024) Disponibilidades 49.737 25.452 Empréstimos e Financiamentos (CP) 2.466 12.119 Diferido (51.735) (19.743) Contas a Receber 13.970 10.188 Impostos a recolher 1.424 2.807 (57.512) (28.767) Estoques 960 1.265 52.449 106.537 Imposto de Renda e Contr. Social a pagar 154 4.927 Lucro Líquido do Exercício Impostos a Recuperar 13.774 19.634 Número de ações do Capital Social (em milhares) 6.580 6.580 Obrigações Sociais e Trabalhistas 2.480 1.749 Derivativos Embutidos 679 Lucro Líquido por ação Básico e Diluído (em reais) 16,19 7,97 Adiantamento de Clientes 880 428 Demais Ativos Circulantes 2.944 325 Dividendos a pagar 7.165 81.385 57.543 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - EXERCÍCIOS FINDOS Derivativos embutidos 961 REALIZÁVEL A EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 - Em milhares de Reais 11.829 35.525 LONGO PRAZO Fluxos de caixa das atividades operacionais 2016 2015 NÃO CIRCULANTE Outros Ativos 1.783 1.751 Empréstimos e Financiamentos (LP) 17.890 3.855 Lucro Operacional antes do Imposto de Renda e 1.783 1.751 164.047 81.216 Derivativos embutidos 13.290 15.801 Contribuição Social Imobilizado 399.807 394.985 Impostos Diferidos 192.427 140.693 Ajustes Ativos Biológicos 828.886 708.985 45.036 Depreciação, amortização e exaustão 54.445 Provisão para contingências 5.082 Intangível 268 517 Variações no valor justo de Ativos Biológicos (137.655) (57.251) 228.688 160.348 1.228.961 1.104.487 TOTAL DO PASSIVO 18.510 Ajuste de instrumentos financeiros e derivativos 871 240.518 195.873 Variações cambiais (1.939) PATRIMÔNIO LÍQUIDO Resultado de venda de ativo imobilizado 905 Capital Social 425.971 425.971 Provisão para contingências 5.082 Ajuste de Avaliação Patrimonial 193.856 193.856 85.755 87.511 Reservas de Lucros 451.784 348.081 Variações nos Ativos e Passivos 1.071.611 967.908 Contas a Receber (3.782) (4.631) TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.312.129 1.163.781 TOTAL DO ATIVO 1.312.129 1.163.781 Estoques 305 (73) Impostos a Recuperar 5.860 (18.608) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO- EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 740 Outros Ativos (2.619) Em milhares de Reais Fornecedores (2.866) 3.279 Salários e Encargos Sociais 731 197 Reservas de Lucros Capital Ajustes de Avaliação Impostos e Contribuições (6.156) 6.094 Social Patrimonial Ativo Biológico Legal Reserva de Retenção Lucros Acumulados Patrimônio Líquido Demais Passivos Circulantes 452 146 Em 31 de Dezembro de 2014 425.971 193.856 296.486 7.099 24.047 947.460 Imposto de Renda e Contribuição Social pagos (4.851) (4.137) Lucro Líquido 2015 52.449 52.449 Juros Pagos (1.107) (1.249) Constituição Reserva Legal 2.622 (2.622) 71.722 69.269 Realização Reserva Ativo Biológico (19.774) 19.774 - Caixa líquido proveniente das atividades operacionais Constituição Reserva Ativo Biológico 37.785 (37.785) - Fluxos de caixa das atividades de investimentos Adições líquidas no ativo imobilizado (15.418) (8.417) Dividendos Propostos (24.047) (24.047) Baixas do ativo imobilizado 1.935 Dividendos Antecipados (789) (789) Adições líquidas no ativo biológico (31.394) (30.372) Dividendos Pagos - Conf. Estatuto (7.165) (7.165) Adições no ativo intangível 12 (155) Retenção de Lucros 23.861 (23.861) (44.865) (38.944) Em 31 de Dezembro de 2015 425.971 193.856 314.498 9.721 23.861 967.908 Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos Fluxos de caixa das atividades de financiamento Lucro Líquido 2016 106.537 106.537 26.175 Empréstimos e financiamentos 18.447 Constituição Reserva Legal 5.327 (5.327) Liquidações de empréstimos (11.019) (54.331) Realização Reserva Ativo Biológico (25.188) 25.188 Dividendos pagos (10.000) (30.000) Constituição Reserva Ativo Biológico 90.853 (90.853) - Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos (2.572) (58.156) Dividendos Antecipados (2.834) (2.834) Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 24.285 (27.831) Retenção de Lucros 32.711 (32.711) - Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 25.452 53.283 Em 31 de Dezembro de 2016 425.971 193.856 380.162 15.048 56.572 0 1.071.611 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 49.737 25.452
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
a) Apresentação - As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil com base nos Fábio Schvartsman Joaquim Miró Neto Pablo Franzini pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis e seguindo os critérios estabelecidos na Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76) com as Antonio Sérgio Alfano Juan Alvaro Saavedra Florez alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09. b) Práticas contábeis - Ativos Biológicos - Corresponde ao cultivo de florestas registrados por seu valor justo, calculado DIRETORIA EXECUTIVA com base num fluxo de caixa descontado. A exaustão florestal é calculada sobre os volumes cortados. Imobilizado - Na adoção inicial dos novos pronunciamentos contábeis a Roberto Trevisan - Diretor Florestal José Artemio Totti - Diretor Geral empresa optou pela atribuição de custo as terras alocadas no ativo imobilizado. As depreciações do imobilizado são calculadas pelo método linear. Impostos Diferidos - Saldo de Carlos Alberto Bernardi - Diretor Comercial Rogério Latchuk - Diretor Financeiro imposto de renda e contribuição social calculado com alíquota de 34% sobre os saldos aplicáveis, como valor justo dos ativos biológicos e custo atribuído ao ativo imobilizado. c) CONTADOR Capital Social - O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 425.971 mil (2015 - R$ 425.971 mil) representado por 425.971.139 ações ordinárias nominativas sem valor nominal (2015 - 425.971.139). Marcos José Maria - Contador CRC PR-057355/O-0
audiências públicas também incluem representantes do setor produtivo da cadeia da carne no agronegócio e foram aprovados pela comissão depois de intensa polêmica. Quase todos foram propostos pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Para a senadora, a comissão não podia deixar de lado o assunto, diante da gravidade dos fatos investigados pela PF, a despeito da “espetacularização” envolvida na divulgação. Gleise mencionou os impactos sobre a cadeia produtiva de carnes, que vem garantindo ao país forte posição no mercado internacional. — Estamos falando, portanto, de uma operação que foi deflagrada aqui, no Brasil, que tem alto im-
pacto na economia brasileira. São situações que estamos vendo agora, inclusive a de países consumidores da carne brasileira, que estão suspendendo as importações que fazem do Brasil — justificou. Muitos senadores governistas concordaram de imediato com o convite aos ministros das pastas das áreas da Agricultura e do Comércio Exterior, mas tentaram resistir à aprovação do requerimento, também da senadora Gleisi, para que Serraglio viesse à comissão. Alegaram que havia motivação política na medida em que a CAE deveria tratar apenas dos fatos econômicos associados à operação, permanecendo dentro dos limites de seu campo temático.
política
Diário Indústria&Comércio
Curitiba, quarta-feira, 22 de março de 2017 | A9
Fábio Campana fabio.campana@gmail.com
Não só a quantidade, mas o poder dos acusados levados a julgamento impressiona”. Deltan Dallagnol, procurador da Lava Jato.
Alvaro e o Podemos Há um burburinho constante entre os deputados na Assembleia Legislativa. O motivo é a informação que corre de que o senador Alvaro Dias, hoje no PV, organiza novo partido para garantir sua candidatura à presidência da República. Seria o PTN transformado em “Podemos”, a repetir a fórmula que fez sucesso em outras paragens. Se acontecer. Alvaro Dias pode modificar completamente o quadro político, especialmente no Paraná, onde seu irmão, Osmar Dias, é o candidato mais
forte ao governo do estado, Há adesões confirmadas ao novo partido de Alvaro Dias, entre tantos, o senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, um dos mais combativos no Senado. Há 14 deputados federais do PTN e mais uma penca disposta a compor o novo partido. Alvaro Dias é hoje um dos raros políticos brasileiros com extensa base popular de apoio. Sua notoriedade cresceu pela combatividade contra os governos do PT, quando líder do PSDB.
Deltan ao Senado
divulgados, escancarando seus crimes.
Tirando o PT e os partidos de esquerda que gravitam em torno dele, todos querem incorporar o prestígio e a popularidade da Lava Jato. Sergio Moro já disse que não seguirá carreira política de jeito nenhum. As atenções se voltam agora para o procurador federal, Deltan Dallagnol, que comandou o Ministério Público Federal na Operação Lava Jato, como candidato em majoritária. Há até quem jure que ele já se articula e deve se candidatar numa coalizão sob liderança do senador Alvaro Dias, que será candidato a presidente da República.
No comando A senadora Gleisi Hoffmann, do PT nativo, é a maior entusiasta das manifestações de rua em favor de Lula, Dilma e do próprio PT. Considera as mobilizações de massa, sensibilizadas pela crise econômica que o próprio PT gestou, o caminho mais rápido para a recuperação, se é que ela virá. Não economiza panegíricos a Lula e Dilma e trabalha firme para fazer de Curitiba um cenário contra a Lava Jato, capaz de pressionar o juiz Sergio Moro no dia em que ele interrogará Lula sobre o triplex no Guarujá e o sítio em Atibaia. Vai dar confronto. Talvez seja exatamente isso que o PT quer. Na rua contra Moro O PT quer dar uma demonstração de força, em Curitiba, no dia 3 de maio, em Curitiba, quando o juiz Sérgio Moro interrogará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Espera 50 mil pessoas de todo o país para pressionar o juiz Sergio Moro.
Pura provocação Requião é o rei da provocação. Para envolver ainda mais seus desafetos no rolo da Carne Fraca, saiu-se com esta no twitter: “Devemos assegurar a Serraglio e Sergio Sousa o direito de responder pela imprensa as acusações que estão sofrendo. Direito de resposta já! ”
Papo reto Os professores das escolas municipais de Curitiba param hoje. Por tempo indeterminado. Eles querem um papo reto e claro com o prefeito Rafael Greca, que tem se incluido fora das reuniões. Sem intermediários. Pedem a contratação de mais profissionais e o plano de carreira prometido na campanha e esquecido pelo prefeito. A expectativa é de um grande adesão e bom número de escolas fechadas.
Cansou O ex-prefeito Gustavo Fruet, do PDT, cansou de levar bordoada e ficar na sua para dar tempo ao sucessor de se instalar e mostrar a que veio. Em nota oficial do partido, abriu fogo contra Rafael Greca, do PMN, que sistematicamente atribui a ele os seus fracassos administrativos. A começar pela acusação de que Fruet deixou uma dívida impagável, de R$ 1,2 bilhão.
Devolveu Fruet aproveitou o ensejo para falar da greve dos professores, dos ônibus e do reajuste fantástico das tarifas que colocou Curitiba no topo do ranking das capitais com a tarifa mais cara do país.
Boa nova A Coreia do Sul suspendeu a proibição temporária de importações de frango da BRF após confirmar que nunca comprou esse tipo de produto estragado do Brasil, informou a agência Bloomberg. A decisão de suspender a importação foi tomada após a Operação Carne Fraca apontar fiscalização irregular de frigoríficos no Brasil.
Pegar pesado “Lula avisou que quer todos os deputados e senadores do PT no evento que o partido realizará nesta sexta-feira, em São Paulo, para discutir a Lava Jato”, informa fonte do partido. Na verdade, Lula, o PT e assemelhados, incluídos todos os indiciados pela Lava Jato, querem uma campanha espetaculosa contra a Operação e, especialmente, contra o juiz Sergio Moro. Ainda mais agora. Nos próximos dias, os depoimentos de Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar e Pedro Novis serão
Nove na chincha
que a operação Lava Jato está em seu auge depois de três anos de trabalho, que foram investigações consistentes e que coletaram várias provas que já produziram pelo menos 26 sentenças condenando cerca 130 pessoas e que as penas somadas chegam a 1,3 mil anos. Ele declarou que os resultados ainda virão. “Os resultados que a sociedade mais espera virão do trabalho do STF”.
Números Para os curiosos de plantão em três anos de atuação a operação Lava Jato já teve 746 pedidos de busca e apreensão, 155 acordos de colaboração com os investigados e 10 acordos com empresas e 56 acusações criminais em primeira instância.
No total, nove ministros de Michel Temer aparecem na lista Janot. Seis deles foram divulgados na semana passada: Eliseu Padilha, Moreira Franco, Bruno Araújo, Gilberto Kassab, Marcos Pereira e Aloysio Nunes Ferreira. O sétimo é Blairo Maggi. Os nomes dos outros dois, segundo o Valor, não foram revelados, mas o Palácio do Planalto já sabe quem eles são.
A senadora Kátia Abreu, sem partido quer que sua amiga e ex-presidente Dilma Rousseff dispute algum cargo nas próximas eleições e sugere que Dilma troque seu estado político para Tocantins e por lá dispute uma cadeira ao senado, assim se tornariam colegas de Senado.
Ganhou força
Valor mínimo
Com a citação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e do senador Aécio Neves, na lista divulgada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o partido já começa a estudar outros nomes para serem o possível candidato do partido à presidência nas próximas eleições. O nome de outro interessado em concorrer a disputa presidencial, José Serra, também aparece na lista e também pode ser descartado. O partido acredita que mesmo que eles provem sua inocência, a possibilidade de serem eleitos diminuíram bastante. O nome que mais cresceu dentro do partido é de João Doria, prefeito de São Paulo. Alguns tucanos planejam uma maneira de convencê-lo a entrar na disputa.
Sobrevivência política Circula em Brasília que o apoio de alguns políticos, principalmente peemedebistas como Renan Calheiros que estão dispostos a apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso sua candidatura seja confirmada e os resultados das pesquisas sejam realmente verdadeiras aumentou. E a desculpa para este apoio é que estão do lado da população e do Brasil, mas a verdade é que eles prezam pela sua sobrevivência política.
Valor maior Não chega a ser novidade, mas para muitos uma surpresa. Os gastos da Ancine – Agência Nacional do Cinema – sobre a gestão do PCdoB é superior aos gastos do Ministério da Cultura na área da publicidade. A Ancine gastou cerca de R$ 20 milhões e o MinC somente R$ 12,4 milhões.
Ao ataque O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou dos protestos na última quarta-feira na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo. Em cima de um carro de som discursou para os manifestantes em tom de campanha, e claro, como não poderia deixar de ser, atacou o presidente Michel Temer. Aos gritos Lula chamava Temer de golpista e que estava tentando acabar com o Brasil com a tentativa da reforma da Previdência.
Vendedor Ainda sobre a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos protestos da Avenida Paulista em São Paulo, ao atacar o presidente Michel Temer, a certa altura discursou que o peemedebista não sabia governar o país: “É preciso parar com essa bobagem de cortar. É preciso parar com essa bobagem de vender as nossas empresas estatais. Porque quem não sabe governar só sabe vender. O Temer devia ser presidente da associação comercial para vender o que é dele e não vender o patrimônio do povo brasileiro”.
Bom negócio O leilão para a concessão de aeroportos mesmo sem a presença de empresas brasileiras, porque muitas delas estão envolvidas na operação Lava Jato, foi considerado um sucesso. Os lances alcançaram R$ 1,46 bilhão 90% a mais das ofertas mínimas. Todos os vencedores são gigantes mundiais do setor e juntos os três grupos administram pelo mundo 51 aeroportos. A empresa suíça Zurich ficou com Florianópolis, a francesa Vinci assumirá o de Salvador e a alemã Fraport ganhou a concessão de Fortaleza e de Porto Alegre.
No auge O procurador do Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol, em entrevista ao portal G1 disse
Candidata
Segundo levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo o presidente Michel Temer coletou cerca pouco mais de R$ 19 milhões, ou seja, somente 5,67% dos R$ 350,4 milhões arrecadados pela chapa Dilma/Temer na campanha de 2014. Estes dados foram obtidos junto ao TSE – Tribunal Superior Eleitoral em uma conta aberta pelo presidente para receber os recursos durante a campanha presidencial. Mais: desde dinheiro cerca de R$ 16 milhões foram destinados ao diretório do PMDB para ser distribuídos para campanhas dos governadores, senadores e deputados federais daquele ano. Sendo assim sobrou pouco mais de R$ 3 milhões para que Temer usasse em sua campanha, e com estes números a contribuição para disputa presidencial cairia para 1% do total.
Acusação Em entrevista ao jornal Valor, a ex-presidente Dilma Rousseff acusou o presidente Michel Temer de fraco. “Temer é um cara frágil. Extremamente frágil. Fraco. Medroso. Completamente medroso. É um cara que não enfrenta nada!”. E ainda acusou Temer de roubar a Caixa Econômica, junto com Eliseu Padilha, atual ministro da Casa Civil e Moreira Franco, ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Dilma disse que é por isso que o presidente chamouos para fazer parte da equipe e até agora não se desligou nenhum deles. Ela ainda afirma que eles continuam roubando.
Prisão Um deputado apresentou em Brasília um projeto que se aprovado condenará até oito meses pessoas que compartilharem ou divulgarem notícias falsas, em redes sociais. Ainda é só um projeto, que nem tem data para votação, mas já tem muita gente acreditando que a situação presidiária no Brasil ficará pior, porque com certeza muita gente será condenada. Abra o olho.
Irritado Na última quarta-feira o presidente Michel Temer jantou com os senadores do PMDB no Palácio da Alvorada. 18 dos 22 senadores peemedebistas compareceram ao encontro entres Edison Lobão (MA) e o presidente da Casa Eunício Oliveira (CE). Renan Calheiros, chegou com um ligeiro atraso mas também esteve presente. Um dia antes o expresidente do Senado tinha criticado severamente o governo de Temer. Amigos próximos a Renan dizem que o motivo de sua irritação, é que algumas pesquisas apontam que ele não se reelegeria e com isso perderia o foro privilegiado, o que ele não quer de jeito nenhum. Fofoqueiros de plantão, falam que Renan já está “torcendo”, para caso se torne réu seja durante seu mandato de senado.
Nome envolvido Mal assumiu o ministério da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR) vê seu nome envolvido num escândalo. Serraglio é acusado de ter ligações próximas com Daniel Gonçalves Filho, ex-superintendente federal de Agricultura do Paraná que comercializava carne de forma ilegal. Muitos políticos já estão pedindo a cabeça do ministro.
Sem bolo O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, completou 71 anos na última quinta-feira. Por lá somente seus advogados que o cumprimentá-lo pela data. Sua família compareceu no dia seguinte, sem presente e sem bolo. Amigos próximos a Dirceu disse que ele está bem desanimado e pediu apenas mais empenho para deixar a prisão. Dirceu mesmo sabendo que pode não conseguir sua liberdade tão cedo não pretende fazer acordo de delação. O ex-deputado Eduardo Cunha que também está na mesma ala, também o cumprimentou.
Biografia Mauricio de Sousa, o pai das histórias em quadrinhos da Turma da Mônica, lançará em maio sua biografia pela editora Sextante. ‘Mauricio de Sousa – A história que não está no gibi”.
Não fica Ainda na entrevista da ex-presidente Dilma Rousseff ao jornal Valor, ela disse que quando estava no comando do Brasil, não deixou Moreira Franco, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência roubar: “Moreira Franco tem uma bronca danada de mim porque eu não o deixei roubar. É literal isso: eu não deixei o gato angorá roubar na Secretaria de Aviação Civil. Chamei o Temer e disse: ‘Ele não fica. Não fica’. Posso contar mil coisas do Padilha e do Temer, então?”.
Endividado O doleiro Alberto Youssef, está cumprindo sua pena em regime aberto há quatro meses. O beneficio foi obtido depois do acordo de delação premiada firmada como o MPF – Ministério Público Federal. Youssef foi condenado a 121 anos e 11 meses de prisão. Em regime domiciliar o doleiro estava sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica, que deverá ser retirada em poucos dias. Fora da prisão Youssef tem uma dívida de R$ 1 bilhão.
Liderança O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai contrariar as últimas vontades de sua esposa Marisa Letícia, que pedia para que ele se afastasse um pouco do meio político e ficasse mais caseiro. Nas eleições junho do PT ele deve se tornar o presidente do partido. E de quebra deve nomear Jaques Wagner como presidente regional da sigla no Nordeste.
Aliviados Alguns políticos eleitos ou não, reclamavam depois das últimas eleições que a empreiteira Odebrecht não os atendia, principalmente se eram de partidos pequenos. Alguns alegavam que gastaram algumas cifras com ligações na esperança de serem atendidos e conseguirem doações, mesmo que pequenas. Depois de ser divulgada a lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, muitos desde políticos agradeciam por não terem sido atendidos pela construtora. Um deles chegou até brincar: “A males que vem para o bem”. Alguém discorda?
Acho que talvez nós estejamos quase na ruptura de um modelo políticoinstitucional” Ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal
arquitetura
Diário Indústria&Comércio
Curitiba, quarta-feira, 22 de março de 2017 | A10
delicadeza
Quarto de princesa, dos contos de fadas para a vida real Atendendo às exigências dos pais, a designer de interiores Hellen Giacomitti compõe quarto de bebê delicado e repleto de praticidade para o dia a dia
Aroldo Murá G. Haygert Contato com o jornalista: aroldo@cienciaefe.org.br
Braço direito na Itaipu O jornalista Alexandre Teixeira (foto), que se notabiliza por ser um dos mais ouvidos assessores e conselheiros de políticos paranaenses (como Ricardo Barros, Cida Borghetti e Rafael Valdomiro Greca, por exemplo) assumirá em breve nova posição em um novo patamar de ação: será assessor especial do diretor geral brasileiro da Binacional Itaipu. Dizem fontes muito próximas
a Luiz Fernando Vianna que, no entanto, "em futuro não muito distante", os comandantes de setores chave da Itaipu, em níveis de superintendências, deixarão de ser obrigatoriamente funcionários da binacional. Quando isso acontecer, Teixeira deverá terá lugar reservado numa das mais importantes superintendências da empresa. Igual mudança deverá ocorrer no lado paraguaio de Itaipu.
RAMIRO: SEM DIFICULDADES
O projeto teve como ponto de partida o berço, móvel que os pais já possuíam e que se tornou o maior desafio no planejamento do ambiente
F
uncional e delicado – este é o conceito principal do quarto da pequena Gabriela, de Curitiba (PR), planejado pela designer de interiores Hellen Giacomitti. Com tons que passeiam entre o branco e o rosa envelhecido, o ambiente de 20 metros quadrados foi pensando para acomodar todas as exigências de praticidade para o dia a dia solicitadas pelos pais, sem que a decoração fugisse da delicadeza e sofisticação. O projeto teve como ponto de partida o berço, móvel que os pais já possuíam e que se tornou o maior desafio no planejamento do ambiente. O berço do bebê deveria ser inse-
rido no mesmo espaço em que, futuramente, abrigará a cama da pequena quando ela crescer. “Gostaríamos de ter um espaço certo para o berço e para a cama sem que fosse necessário modificar os móveis planejados no futuro”, comentou Gisleine Macarini, mãe de Gabriela. Pensando nisso, a designer optou por instalar o móvel com uma pequena cômoda embutida. Assim, quando o berço e a cômoda forem retirados, o espaço livre presente ali poderá ser ocupado por uma cama normalmente, sem interferir nos móveis ao seu redor. Devido ao tamanho reduzido do ambiente, armários
de MDF foram instalados na parte inferior das paredes. O pequeno guarda-roupas, separado do ambiente por uma parede atrás do berço, recebeu uma porta de espelho para oferecer profundidade ao quarto. Outro desejo dos pais era que o quartinho tivesse soluções luminotécnicas sem fosse preciso fazer obras estruturais. Assim, a maneira encontrada pela designer foi de inserir a iluminação na marcenaria, dentro dos nichos, incluindo também uma exigência particular da mamãe de que uma pequena luz fosse colocada sob a poltrona de amamentação para auxiliar neste momento.
Decoração de lavabo une moderno e clássico
para os próximos anos”, explica a sócia e designer de interiores Nitsa Vianna Soares. Diferente de qualquer clássico, a escolha das cores foi de combinações incomuns e de padronagem extravagante. “Utilizamos o papel de parede da linha A Shade Wilder que traz referências Art Nouveau e inspiração nas penas do pavão”. O espelho clássico e elegante e o uso de madeira também trouxeram o charme para o ambiente.
Segunda edição
Black Home Design promove Mostra Casa Black A segunda edição da Mostra Casa Black já está com data confirmada de abertura no próximo dia 30 de março. A mostra de decoração é promovida pela Black Home Design, com a participação de 15 reconhecidos profissionais
da arquitetura, decoração e do paisagismo, que assinarão diferentes espaços, apresentando as principais tendências do mercado do décor. Entre os confirmados estão Camila Bruzamolin; Carla Freitag; Carla Kiss; Cris Maciel e Sony
Ramiro Wahrhaftig e Clemente Ivo Juliatto gundo governo de Jaime Lerner, no qual teve posições de grande expressão, como a de secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, Ramiro vinha atuando mais ou menos em "low profile". Atuava sobretudo em consultorias ao poder público e empresas privadas. Com inquestionável bagagem no mundo cyber e Planejamento Público, Ramiro notabilizou-se igualmente na área educacional.
No começo dos 2000 foi vice-reitor da PUCPR. Foi sempre uma das mais acatadas vozes ao lado do histórico ex-reitor da PUCPR, Clemente Ivo Juliatto. Ramiro descendente, pelo lado paterno, de uma das mais tradicionais famílias judaicas que chegaram ao Paraná no século 19, e que se localizaram, em parte em Araucária. É filho de mãe católica de origem polonesa.
LERNER DEFENDE NOVA CONCEPÇÃO DE CIDADE PELO BRASILEIRO Brasil fez com Jaime Lerner, e dada a conhecer no domingo 19. Nela o urbanista defende revisão da concepção de cidade pelo poder público e pelos cidadãos brasileiros. Para ele, o encantamento dos brasileiros com cidades no exterior se dá
por soluções que nem sempre são bem-vindas quando aplicadas no Brasil, como a ênfase no transporte público e na bicicleta como meio de transporte e a convivência de populações de diferentes perfis socioeconômicos nos mesmos bairros.
SCALCO NO PROJETO "ENCONTROS DO ARAGUAIA"
A Cosy Home – loja especializada em papel de parede, tecidos e persianas de Curitiba (PR) apresenta o lavabo do interior da loja como exemplo de decoração moderna e clássica tecidos e persianas de Curitiba (PR), localizada em uma verdadeira casa posicionada no centro da decoração da capital - o bairro Bigorrilho, o lavabo foi um dos ambientes mais bem pensados para receber os clientes da loja. “Queríamos algo de impacto e diferente. O lavabo foi o ponto de partida de toda a paleta de cores da loja e da escolha dos outros papeis usados nos ambientes da Cosy Home; todos ‘conversam’ entre si e trazem tendências da decoração
FOI VICE-REITOR DA PUCPR Nos últimos anos, desde o se-
O portal do Diário Indústria & Comércio (http://www.diarioinduscom.com/braco-direitona-itaipu/) e o blog do colunista Aroldo Murá G.Haygert (http://www.aroldomura.com. br/?p=10748) reproduz partes da ampla entrevista que a BBC
COMPOSIÇÃO
Já pensou que o lavabo pode ser um dos ambientes mais especiais e que merecem toda atenção quando o assunto é decoração? Por ser um espaço pequeno e de pouco uso, normalmente é considerado o cômodo menos importante da casa, mas justamente por isso, este pode ser muito bem aproveitado por meio da escolha de produtos e cores bem posicionados e aplicados. Na Cosy Home, loja especializada em papel de parede,
Ramiro Wahrhaftig, diretor de Coordenação de Itaipu na diretoria recém indicada pelo presidente Temer, não encontrou obstáculos para a função, os quais poderiam decorrer de ter ele sido dirigente político (PSD). A legislação veta antigos ou atuais dirigentes políticos em estatais. No caso de Ramiro, embora ele tivesse composto quadros de direção estadual do PSD (Kassab), a nomeação foi adiante porque "ele não teve qualquer ligação com recursos financeiros para o partido", garante-me fonte da Binacional Itaipu. Muitos veículos de comunicação, como o Estadão, chegaram a noticiar que Ramiro havia sido excluído da designação de novos diretores em função dessa qualidade de ex-dirigente partidário.
Luczyszyn; Deise Watanabe; Diego Miranda e Zeh Pantarolli; Felipe Saia e Gleidson Silvério; Fernanda Jung; Francisco Kozovits; Jordana de Fraga e Gustavo de Fraga; Priscila Mileke; Samara Barbosa; e Wolfgang Schlogel.
Nesta quarta-feira, 22, Euclides Scalco, um dos nomes que mais influenciaram a vida política do Paraná no século 20, ministro de Fernando Henrique Cardoso, ativíssimo na defesa de interesse da cidadania na Assembleia Constituinte de 1988, fundador do PSDB e braço direito do governador José Richa será entrevistado por grupo de jornalistas e advogados no projeto "Encontros do Araguaia". As entrevistas colhem depoimentos de personagens que foram muito importantes na construção do Paraná do século 20, com vistas a livro a ser publicado
Euclides Scalco este ano. Já deram depoimentos (e feitos vídeos das entrevistas) Jaime Lerner, Álvaro Dias, René
Dotti, Osmar Dias, Francisco Borsari Neto, João Elísio Ferraz de Campos.
GAYS PODEM ADOTAR CRIANÇAS O STJ decidiu: gays podem adotar crianças de qualquer idade. A decisão do Superior Tribunal de Justiça, conhecida semana passada, negou pedido do Ministério Público do Paraná (MPE) que queria a fixação de idade mínima de 12 anos para adoção por casais gays de crianças. O MPE queria impedir a adoção de crianças de até 3 anos de idade.
PRESTANDO CONTAS Segundo informa a assessoria do deputado estadual Marcio Pauliki, o parlamentar "já liberou R$ 11 milhões para financiamento a municípios do Paraná". Na segunda-feira (20)
"foram autorizados mais R$ 5 milhões em investimentos para três municípios. Irati, Rio Azul e Telêmaco Borba foram as cidades beneficiadas pelas ações do parlamentar que auxiliou as
prefeituras a obterem os recursos junto ao governo do estado." Para Irati serão disponibilizados R$ 3 milhões. Rio Azul e Telêmaco Borba terá direito a um montante de R$ 1 milhão, cada.
HOMENAGEM A BELMIRO EM VÍDEO Homenagem que o Centro de Educação João Paulo II prestou a Belmiro Valverde Jobim Castor, gravada por Wasyl Stuparyk em 19 de maio de 2014. Presença de Jaime Canet Jr., João Elísio Ferraz de Campos, Euclides Scalco, Elizabeth Bettega Castor, entre outras personalidades. O Centro é obra única de instituição de ensino de 1ª qualidade para alunos carentes. Confira: https://www.youtube.com/watch?v=v1edbS8FEgI&feature=youtu.be https://www.facebook.com/aroldomuraghaygert
negócios
Diário Indústria&Comércio
Curitiba, quarta-feira, 22 de março de 2017 | A11
joca.sev@hotmail.com
Joaquim Severino ITAIPU NO RIO IGUAÇU (II) O rio Paraná tem em sua margem direita, no território paranaense, o programa ÁGUA BOA, cantado como exemplo de sucesso em manejo ambiental no Brasil e no mundo. O rio Iguaçu, o mais emblemático e energético do Paraná, tem o GGRI – Grupo Gestor do Rio Iguaçu, criado para ser e dar vida a um rio que morre, pouco tem a exibir até agora. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra, a verdade é que a diferença entre um e outro reside em um mero detalhe, o do dinheiro. E que detalhe! Como já dito, considerado o mérito da gestão incluindo o bom marketing do ÁGUA BOA, o mesmo se assentou em duas vertentes fundamentais quais sejam, dinheiro e continuidade. Dinheiro por força de dispositivos legais e continuidade por força do destino. Dinheiro, em grande parte, devido ao legado de Francisco Cunha Pereira pela lei dos royalties, continuidade, pela longeva
presença de Jorge Samek na direção brasileira da Binacional. Quanto ao dinheiro, no entanto, há que se considerar três aspectos críticos. O primeiro é o da disponibilidade, segundo da quantidade e o terceiro da pontualidade na liberação. Parece simples, mas o busilis encontra-se exatamente nesse tripé que deve funcionar como um relógio suíço, caso contrário é como chuva de sopa em dia quando o pobre só tem garfo e faca em mãos. Falta prato e colher. No ÁGUA BOA se pôde planejar com a certeza de que o administrador não seria trocado no dia seguinte, com a certeza de que o dinheiro cairia na conta exatamente no dia previsto, com a certeza de que os prefeitos lindeiros ao longo do rio são obrigados a rezar por uma cartilha prédeterminada e assim por diante. É como diria o velho Valentin, que era rombudo nas letras, mas
astuto nas tretas: “desse jeito até eu”. Pois bem, está se aproximando de mais um dia da água e aí dá-lhe pantomimas. Não que elas sejam de todo inúteis, faz parte do show e do enredo de que água mole em pedra dura tanto bate até que fura. No Paraná, algo alvissareiro é o fato de que depois de cinquenta anos e onze bem sucedidos programas de manejo de solo e água, a SANEPAR pela vez primeira integra o PROSOLO, lançado em agosto passado pelo governador Beto Richa. Nada mais oportuno para a Sanepar como uma instituição que se pretende firmar e ser reconhecida como uma empresa ambiental focada em saneamento. Como se sabe, diz o velho ditado que de boas intenções o mundo sempre esteve cheio. Fazer isso acontecer toma mais tempo que a melhor das previsões, e para dar o primeiro passo é necessário mais que o simples voluntarismo. É preciso dinamitar a ponte ao atravessá-la.
Joaquim Severino é Diretor Presidente da empresa Agrária Engenharia e Consultoria S/A e Professor de Política Agrícola da Universidade Federal do Paraná (1973/2010) escreve esta coluna desde 1992.
em queda
comemoração
BNDES desembolsa R$ 10 bi no 1º bimestre
Condor realiza Passeio Ciclístico em homenagem ao aniversário Curitiba
Redução do ritmo de queda dos desembolsos acompanha perspectiva de recuperação da economia
O
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 5,3 bilhões em fevereiro, somando R$ 10 bilhões em crédito liberado no primeiro bimestre de 2017. Na comparação com o primeiro bimestre de 2016, o total de desembolsos do BNDES nos dois primeiros meses deste ano caiu 16%, ainda refletindo o quadro econômico brasileiro de baixo investimento. Apesar da continuidade da retração nos desembolsos, as estatísticas do BNDES mostram redução do ritmo de queda desde a segunda
metade de 2016. No primeiro semestre do ano passado, as liberações caíram 42% em relação ao mesmo período de 2015. No segundo semestre, a mesma comparação apontou queda mais amena, de 28%. Em 2017, a retração de 16% no primeiro bimestre seguiu a tendência, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os setores econômicos, o destaque do bimestre foi a Agropecuária, cujos desembolsos somaram R$ 2,3 bilhões e registraram alta de 11% na comparação com o primeiro bimestre de 2016.
Em meio a uma safra recorde, o setor respondeu por 23,3% das liberações do BNDES no período, refletindo diversos programas agrícolas do Governo Federal. Dos R$ 10 bilhões liberados pelo Banco em janeiro e fevereiro, quase 34% foram para o setor de Infraestrutura e pouco mais de 24% foram para Comércio e Serviços. Os desembolsos para os dois setores recuaram 10% e 1%, respectivamente. Na área de infraestrutura, no entanto, três subsetores tiveram forte alta nas liberações: telecomunicações (270%), transporte ferroviário
(85%) e energia elétrica (48%). Sinais de recuperação – A queda do desembolso total do Banco no bimestre foi mais concentrada na Indústria, cujas liberações diminuíram 47% na comparação com o mesmo período do ano passado. Com isso, o setor industrial ficou com 18,7% do total emprestado pelo BNDES no início deste ano, somando R$ 1,88 bilhão. Em contraste com a realidade da Infraestrutura e da Agropecuária, a capacidade ociosa na Indústria ainda não estimula a tomada de crédito para investimentos no setor.
evento
Reino Unido reafirma parceria estratégica com o Brasil Organizado pela Missão Diplomática Britânica no Brasil, por meio do Ministério do Comércio Internacional (Deparment for International Trade - DIT), o ‘UK Energy in Brazil 2017’ reuniu no Rio de Janeiro, no Windsor Atlântica Hotel, cerca de 250 executivos do setor de energia, dentre eles, 40 empresas britânicas, nesta manhã do dia 21 de março. Além da troca de experiências, o evento serviu para discutir inovações e desafios do setor, consolidando o Reino Unido como parceiro estratégico do Brasil no setor de energia.
Em sua 5º edição, o encontro foi aberto em sessão plenária, presidida pelo ministro britânico, Greg Hands, e pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa. Participaram também da sessão plenária o diretor da ANP José Gutman, o gerente executivo da Petrobras, Maurício Diniz, e o secretário executivo do IBP, Antônio Guimarães. A programação contou com quatro workshops, debates e oportunidades de networking para empresas britânicas e brasileiras.
Livros infantis estimulam e contribuem para o aprendizado escolar Ministro do Comércio e Investimento britânico, Greg Hands, abriu o evento que promoveu a troca de experiências entre empresas britânicas e brasileiras do setor de energia
TOMRA Sorting Recycling marca presença na FEIPLASTIC melhorias de processo em tempos de crise e fazer toda a diferença na hora de reciclar. Realizada desde 1987 em parceria entre a Abiplast e a Reed Exhibitions como BRASILPLAST e, desde 2013 com o nome de FEIPLASTIC, a feira integra os principais decisores da cadeia do plástico às tecnologias do futuro. Desta forma, a TOMRA Sorting Recycling não quis deixar de marcar presença, e durante todo o evento quem visitar o stand poderá estar em contacto com os equipamentos TOMRA já referenciados, assim como a Diretora Comercial Carina Arita, que vai responder a questões,
na concentração do Passeio. No final do percurso, serão realizados sorteios de bicicletas, cestas de produtos, entre outros brindes. “O Passeio Ciclístico Condor se consolidou como um evento tradicional no aniversário da cidade e é esperado com ansiedade por ciclistas, famílias e grupos de amigos de Curitiba. É um momento de lazer, em que se comemora o aniversário da cidade com descontração, mas que também proporciona saúde e bem estar”, afirma a diretora de marketing do Condor, Elaine Munhoz. Mais informações sobre o Passeio Ciclístico Condor, bem como o regulamento completo, podem ser conferidos no site: www.condor.com.br/passeio.
ensino
reciclagem
De 03 a 07 de Abril de 2017, a TOMRA Sorting Recycling vai estar presente na FEIPLASTIC, na Expo Center Norte, São Paulo. Localizado em frente à denominada “Operação Reciclar”, o stand da TOMRA (N29) vai, este ano, demonstrar o AUTOSORT e falar sobre o AUTOSORT FLAKE. No entanto, mais que marcar presença na feira, o objetivo principal da TOMRA é passar uma mensagem positiva para o mercado brasileiro de reciclagem, em uma palestra a ser realizada na “Arena do conhecimento” na terça-feira, dia 04/04/2017 das 14h às 14h45h no sentido de discutir como os sensores óticos podem trazer
Para comemorar os 324 anos de Curitiba, o Condor Super Center realiza, no dia 26 de março, o tradicional Passeio Ciclístico Condor, que conta com o apoio institucional da Prefeitura Municipal de Curitiba e da Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude. Assim como nas 5 edições anteriores, o trajeto de aproximadamente 7 km parte do Condor Água Verde (Av. Água Verde, 860) e segue até o Museu do automóvel, no Parque Barigui. Neste ano, a concentração está marcada para às 8h30 e a saída às 9h30. O passeio deve reunir cerca de 2 mil ciclistas de todas as idades. A participação é gratuita e ainda haverá distribuição gratuita de camisetas alusivas ao evento logo
Nesse cenário de economia, a TOMRA entra ação com o desenvolvimento de tecnologias de ponta, que permitem maximizar a recuperação dos materiais de alta qualidade
Literatura e contação de histórias são fortes aliados na educação das crianças. Na loja de brinquedos educativos Divertivida, em Curitiba, os livros infanto-juvenis merecem destaque especial. Desde obras recomendadas pelas escolas ou suporte para a fase inicial da alfabetização, até as histórias que podem ser lidas pela família ou trabalhar temas importantes como meio ambiente, família, bullying, entre outros. “Os livros infantis e os brinquedos educativos andam de mãos dadas no processo de aprendizagem das crianças”, afirma Carla Mattedi, proprietária da Divertivida. A loja tem livros com preços que vão de R$ 15,00 a R$ R$ 80,00. O acervo tem aproximadamente uma centena de títulos com histórias como “Comecinho”, de Ruth Rocha; coleção “O Mundinho”, de Ingrid Biesemeyer; “Filosofia para Crianças”, de Carmen Martin; “Ou Isto ou Aquilo”, de Cecília Meireles”; “O Grande Livro das Parlendas”, de Paulo Neto, entre outros. Vários estudos indicam que a leitura tem influência no aprendi-
zado escolar e na comunicação de um modo geral. Segundo Carla, a criança que tem o hábito de ler adquire cultura, se expressa melhor e normalmente apresenta um bom rendimento escolar. “Estimular a criança desde cedo para a leitura contribui para o seu desenvolvimento”, diz. O escritor e pedagogo Luca Rischbieter considera o livro infantil o melhor brinquedo para uma criança se apropriar da escrita. “É o melhor elemento da língua escrita como recurso para aprender e inspirar-se para escrever”, diz. Segundo Rischbieter, o livro infantil enriquece experiências e ajuda no domínio do vocabulário e na capacidade de expressão. “É o enriquecimento até da capacidade da criança se distanciar do mundo, um grande alimento para a imaginação dela”, conclui. Rischbieter vai participar de um bate-papo promovido pela Divertivida para crianças e pais sobre o livro infantojuvenil João e Maria no mundo da Lua, de sua autoria, no próximo sábado, 25 de março, das 11 às 13 horas.