Diário Indústria&Comércio - 23 de maio de 2016

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DiárioIndústria&Comércio Curitiba, segunda-FEIRA, 23 maio de 2016 | Ano XLIX | Edição nº 9548 | R$ 2,00 | edição estadual

DESDE O ANO 1976, LÍDER EM INFORMAÇÕES DE NEGÓCIOS E MERCADOS NO PARANÁ.

OPINIÃO

Aroldo Murá

Queda na atividade e emprego na construção se intensifica Imprensa Infraero

Luiz Carlos França da Rocha: crítico, inquieto, iconoclasta Para o leitor deste espaço, uma amostra de um dos perfis que comporão o volume 8 do meu livro Vozes do Paraná, Retratos de Paranaenses, o do advogado Luiz Carlos França da Rocha (“Rochinha”). Ele é dono de uma biografia impressionantemente única, a começar por ter passado boa parte da infância e adolescência vivendo sob segredo.

O índice de nível de atividade registrou 36,4 pontos no mês passado ante 37,5 pontos em março, segundo a pesquisa Sondagem Indústria da Construção

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Fábio Campana Herança maldita O presidente em exercício Michel Temer quer levantar dados em todos os setores do governo para apresentá-los aos brasileiros. Toda sua equipe está debruçada na preparação de um inventário de rombos, restos a pagar, programas contratados e não realizados, pagamentos atrasados, podendo chegar até mesmo nos fundos de pensão de estatais. Temer já está convencido de que o buraco nas contas poderá chegar a R$ 600 bilhões.

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Edital na Página 00

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O indicador de emprego assinalou 35,7 pontos frente aos 36,6 pontos em março. Os indicadores variam de zero a 100. Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a retração na atividade e no emprego Economia B3

UFC realizado em Curitiba gerou impacto econômico de R$ 45 milhões Geral A2

Richa anuncia investimentos em 55 municípios do oeste

Publicação de 01 edital somente.

O governador Beto Richa esteve na sexta-feira em Cascavel e liberou recursos para 55 municípios da região Oeste.

São recursos do Estado, de financiamento e de emendas

de parlamentares previstas no orçamento estadual. “É apoio para investimentos em infraestrutura urbana e viária das cidades, para as áreas de saúde, educação, segurança

pública, demonstrando mais uma vez o governo municipalista que nós fazemos”, disse Richa.

Geral A2

Publicação de mais de 01 edital na mesma página.

Ministro do Trabalho diz que irá ouvir a sociedade

O ministro do Trabalho e Previdência Social, Ronaldo Nogueira, disse na sextafeira que todas as medidas que envolvam os trabalhadores passarão por discussão prévia

com a sociedade. “Nada será imposto ou anunciado, sem que antes seja conversado com o trabalhador. O trabalhador terá seu lugar garantido na mesa, não será surpreendi-

do, será protagonista”, disse o ministro ao visitar a sede da Força Sindical, na capital paulista.

Publicação de mais de 01 edital em páginas distintas.

Nacional A4

“Situação da saúde para as Olimpíadas é preocupante”

A 77 dias do início da Olimpíada Rio 2016, a situação da saúde na capital fluminense é preocupante, alertou na sexta-feira o Conselho Regional de Medicina (Cremerj). O

presidente da entidade, Pablo Vázquez, disse que a chegada dos mais de 800 mil turistas esperados para o evento pode prejudicar o atendimento à população como um todo.

Segundo Vázquez, um dos riscos é o desabastecimento dos bancos de sangue da cidade.

Nacional A4

NEGÓCIOS

Drogarias Nissei inaugura duas novas lojas em Curitiba

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Loteamento é um bom investimento, mesmo com crise

Registro Positivo FMI anuncia ajuda financeira para conter crises humanitárias em países pobres Com o objetivo de contribuir para o sucesso da Cúpula Mundial Humanitária, a se realizar em Istambul, na Turquia, no início desta semana (23 e 24 de maio), a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, anunciou na sexta-feira – em declaração distribuída à imprensa - uma série de medidas para ajudar países pobres que enfrentam crises humanitárias, guerras

Central de Atendimento: 41 3333.9800 / e-mail: pauta@induscom.com.br

e catástrofes naturais (terremotos, enchentes, deslizamentos, secas e erupções vulcânicas). As medidas incluem agilidade de desembolso financeiro, aumento do número de financiamentos, ajuda aos governos na elaboração de políticas macroeconômicas e concessão de empréstimos para conter o déficit no serviço da dívida pública de países com população de baixa renda.

nacional

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Curitiba, segunda-feira, 23 de maio de 2016 | A2

EDITORIAL coluna@induscom.com.br

Inflação fora de controle A inflação tem preocupado a maior parte do país, formada pelos brasileiros com salário baixo ou médio, o qual muitas vezes termina antes do fim do mês. Os alimentos, sem dúvida, estão entre as maiores preocupações, pois são os produtos que historicamente registram os maiores aumentos de preço.

Mas, além deles, outros produtos também machucam o bolso do cidadão, como os remédios. De acordo com as informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os medicamentos foram os principais responsáveis pela taxa de 0,86% na prévia da inflação oficial de maio, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15).

Tudo parece ruim quando se trata de preços no Brasil. Já na opinião do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, não é bem assim. Segundo ele, desde a implementação do regime de metas que vem sendo adotado pelo governo federal, a inflação sempre esteve sob controle, mesmo tendo, em alguns momentos, ultrapassado o limite superior da banda, de 6,5%. Isso significa que a inflação atual está sob controle? Não é o que parece! Para que o brasileiro tenha o mesmo otimismo dos políticos, eles terão que fazer um trabalho muito mais eficaz para que as coisas mudem.

Previsão do tempo Fonte: www.simepar.br..

14° Máx.: 21° Mín.:

Tempo instável e chuvoso na maioria das regiões do Paraná. A instabilidade atmosférica segue alta neste sábado em todo o Estado, com previsão de chuvas a qualquer hora do dia em praticamente todas as regiões. As pancadas de chuva podem ser fortes e acompanhadas de muitas trovoadas e de rajadas de vento moderadas/fortes, principalmente entre as áreas mais ao norte e nordeste do Estado.

Arte: Roque Sponholz..

Valor de multa aumenta 53% para quem dirigir embriagado

Francisco Beltrão ganha Junta Médica e Psicológica de Trânsito

A partir de novembro, o condutor que recusar passar pelo bafômetro, ou qualquer exame que detecte a influência de álcool ou drogas, passa a pagar multa de R$ 2.934,70, terá a carteira de habilitação suspensa por doze meses e o veículo retido.

A Lei Seca, em vigor há mais de sete anos, já determina que o condutor que tiver nível igual ou superior a 0,3 miligramas de concentração de álcool por litro de ar alveolar pode ser preso. Neste caso, o motorista comete crime de trânsito e deve ser encaminhado à delegacia.

O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) inaugurou nesta sexta-feira (20) em Francisco Beltão mais uma unidade recursal da Junta Médica e Psicológica (Jump).

Assim, os candidatos que não concordarem com os resultados dos exames de avaliação psicológica ou de aptidão física e mental, que integram o processo de habilitação, podem fazer nova avaliação na cidade, além de Curitiba, Sarandi, Cascavel e Londrina.

O atendimento recursal não tem custos e pode ser solicitado em todas as unidades do Detran.

EXPEDIENTE

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TURISMO

UFC em Curitiba gerou impacto de R$ 45 milhões Capital paranaense ganhou nota 9,24 dos turistas que vieram para o evento

A

vinda do Ultimate Fighting Championship (UFC) serviu para comprovar que Curitiba está preparada para comportar eventos de porte nacional e internacional. Uma pesquisa divulgada na sexta-feira mostrou que a cidade ganhou nota 9,24 dos turistas que vieram para o evento e que o impacto econômico do UFC na cidade foi de aproximadamente R$ 45 milhões.

Curitiba já havia passado por uma “prova de fogo” há dois anos, em 2014, quando sediou quatro jogos da Copa do Mundo do Brasil e teve uma avaliação bastante positiva por parte da FIFA e do Comitê Organizador Local (COL) – organizadores daquele evento.

Agora, o megaevento de lutas passou por Curitiba e também fez história. Foi o maior espetáculo já promovido pela franquia UFC no Brasil - a Arena da Baixada comportou 45,2 mil espectadores - e o terceiro em média de público em todo mundo, atrás dos eventos realizados em Melbourne (Austrália/2015) e em Toronto (Canadá/2011). Com essa presença de público, a cidade ganhou com a realização do espetáculo de

A Arena da Baixada recebeu 45,2 mil espectadores, terceiro maior público da história do UFC artes marciais mistas. Durante a passagem pela capital, o UFC causou um impacto financeiro estimado em R$ 45 milhões, sendo R$ 22 milhões de forma direta e R$ 23 milhões de forma indireta. Isso sem levar em conta a exposição em mídia da cidade, que somente no sistema pay per

view tem alcance mundial.

“Curitiba demonstrou mais uma vez que está pronta para grandes eventos e está de braços abertos para recebê-los. Estamos colhendo os frutos de tudo aquilo que foi investido para a realização da Copa do Mundo. As obras de mobilidade para chegada e saída

da cidade, acesso ao estádio, recinto multi-eventos, aeroporto criaram uma estrutura que é sempre muito bem avaliada pelos usuários. É o legado da Copa que está aparecendo”, afirmou o presidente do Instituto Municipal de Turismo (Ctur), Caíque Ferrante.

RECURSOS

Governador anuncia investimentos em 55 municípios da região oeste O governador Beto Richa esteve na sexta-feira em Cascavel e liberou recursos para 55 municípios da região Oeste. São recursos do Estado, de financiamento e de emendas de parlamentares previstas no orçamento estadual. “É apoio para investimentos em

infraestrutura urbana e viária das cidades, para as áreas de saúde, educação, segurança pública, demonstrando mais uma vez o governo municipalista que nós fazemos. Além dos encontros que acontecem praticamente toda semana em Curitiba, tam-

bém viemos ao interior anunciar investimentos”, disse Richa. Na quinta-feira, ele esteve em Ponta Grossa e Francisco Beltrão para liberar recursos para municípios dos Campos Gerais, Grande Curitiba, Litoral e do Sudoeste.

As liberações integram cerca

de R$ 162 milhões para obras, ações e serviços em 355 municípios paranaenses, de todas as regiões. São demandas nas áreas de saúde, agricultura, desenvolvimento urbano, infraestrutura, educação, segurança, meio ambiente, esporte e turismo.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

ITCG e Prefeitura de Farol assinam termo para regularizar 81 imóveis A Prefeitura de Farol e o Instituto de Terras Cartografia e Geociências (ITCG) assinaram na quinta-feira um Termo de Cooperação Técnica para a regularização fundiária de 81 imóveis localizados

na área urbana do município que não possuem o registro imobiliário vinculado aos ocupantes.

No termo, cabe ao ITCG a medição georreferenciada, implantar e fornecer marcos nos limites dos

imóveis ocupados, assim como processar os dados levantados, com acompanhamento técnico.

A contrapartida da Prefeitura será auxiliar no levantamento dominial dos imóveis e prestar

apoio de infraestrutura para o trabalho técnico. Ao final do trabalho, que terá início no começo de junho, o Instituto entregará aos moradores Planta e Memorial Descritivo.

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Os artigos assinados que publicamos não representam necessariamente a opinião do jornal.

TRÂNSITO PARADO Todos os dias ao andarmos de carro pela cidade, é comum ficarmos longos períodos de tempo parados em congestionamentos que atrasam nossos compromissos e muitos vezes nos fazem mudar nossos planos devido aos atrasos decorrentes.

E quando passarmos pelo local que provocou o congestionamento percebemos na maioria das vezes que não era nada mais que uma simples colisão, onde em muitos casos a avaria era tão pequena que nem dava para ver o amassado na lataria, mas os motoristas ao invés de retirarem os veículos do local e estacionarem corretamente enquanto se acertam sobre quem estava errado e sobre quem vai pagar a conta, deixam os veículos parados no meio da rua criando

transtorno para todos que por lá estão passando naquele momento.

O que muitos não sabem, é que o plantão de acidentes de BPTran (Batalhão de Polícia de Trânsito) só vai no local do acidente se houver vitímas, e nos demais casos basta os condutores tirarem uma foto dos veículos envolvidos no acidente com o celular, retirarem os veículos do local e anotar os dados do outro condutor e testemunhas se houver para posteriormente fazerem um Boletim de Acidente de Trânsito pela internet no site www.bateu.pr.gov.br O que muitos não sabem, é que manter o carro parado irregularmente no meio da pista gera multa, e mesmo que aleguem que bateram o carro e estão anotando os dados do outro condutor,

não irá se livrar da multa, pois os veículos prejudicando o trânsito podem causar outros acidentes e atrapalhar ainda mais a vida dos outros motoristas.

Por isso se vierem a bater seu veícuilo e for pouca coisa, e vejam que não será necessário chamar o BPTran, tirem o carro da meio da rua a ajudem o nosso trânsito a fluir.

Pois somente se todos os motoristas agirem consientemente teremos um trânsito melhor, mais seguro e com certeza com menos congestionamentos.

E nunca esqueçam prevenir é sempre o melhor remédio.

Para acessar outras dicas acesse www.coronelcosta.com.br

GERAL

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Curitiba, segunda-feira, 23 de maio de 2016 | A3

Fábio Campana

Eu não sou a mãe Dinah.”

Moreira Franco, secretário de Parcerias e Investimentos, sobre quanto tempo demorará a desconfiança de investidores estrangeiros.

fabio.campana@gmail.com

Quem chefiou O Jornal Nacional teve acesso à íntegra da denúncia de Rodrigo Janot contra Lula, enviada ao Supremo. Diz que “ele impediu e/ ou embaraçou investigação criminal que envolve organização criminosa, ocupando papel central determinando e dirigindo atividades criminosas praticadas por Delcídio Amaral, André Esteves, Edson de Siqueira Ribeiro, Diogo Ferreria Rodrigues e José Carlos Bumlai”.

A favor O presidente em exercício Michel Temer é a favor da Lei Rouanet. Quer até ampliá-la e já prometeu mais verba para Cultura.

Herança maldita O presidente em exercício Michel Temer quer levantar dados em todos os setores do governo para apresentá-los aos brasileiros. Toda sua equipe está debruçada na preparação de um inventário de rombos, restos a pagar, programas contratados e não realizados, pagamentos atrasados, podendo chegar até mesmo nos fundos de

pensão de estatais.

Temer já está convencido de que o buraco nas contas públicas poderá chegar a R$ 600 bilhões, dívida impossível de ser paga nem no médio prazo.

Ainda não há data para a apresentação dessa herança maldita, que poderá até ser em rede nacional de rádio e televisão ou em coletiva.

MST na briga O MST bloqueia as rodovias no Paraná. Volta a tumultuar o ambiente no campo, com repercussões políticas na cidade. Alguém, em sã consciência não percebe que o braço armado do PT, como diz Lula, voltou a ativa por conta da defenestração de Dilma Rousseff.

ironizou: “Você está fazendo coleção”.

Fim da mamata As mudanças na Itaipu Binacional devem começar pelo conselho de administração da usina.

Nesta sexta-feira, 20, venceu os ‘mandatos’ dos conselheiros Jaques Wagner, Alceu Collares, Roberto Amaral, Giles Azevedo, Maurício Requião e José Muniz Lopes. Cada conselheiro recebe R$ 25 mil por mês e a binacional paga ainda as despesas de viagens, hospedagem e alimentação para uma reunião mensal na sede em Foz do Iguaçu. Wagner, Alceu Collares, Roberto Amaral, Giles Azevedo são ligados ao lulopetismo e Maurício é irmão do senador Roberto Requião (PMDB). Todos serão exonerados pelo presidente Michel Temer.

Mais Giacobbo Integrantes do centrão pretendem sumir com Waldir Maranhão (PP-MA), presidente interino da Câmara dos Deputados, por mais do que 120 dias ou por tempo indeterminado. Maranhão deve solicitar licença médica. Na ausência, o 2° vice-presidente, Fernando Giacobo (PR-PR) vai continuar presidindo as sessões.

Chegando perto A Polícia Federal deflagrou uma operação para investigar fraudes de até R$ 35 milhões no programa de crédito rural do Banco do Brasil. O nome da operação é TurboCred. Agentes da PF e servidores da Controladoria-Geral da República foram hoje à sede do BB em Brasília e fizeram buscas e apreensão nos setores de Tecnologia.

Houve também, desde ontem, operações em sedes do banco em Curitiba e em Ribeirão Preto (SP), onde teria se iniciado a fraude.

Investigados Dezenas de funcionários dos bancos estão sendo investigados. Procurada, a assessoria da PF ainda não se posicionou. A assessoria do BB ainda não tem uma posição oficial.

Na Itália Marisa Letícia tem insistido com Lula que ele deveria pedir asilo em alguma embaixada, preferivelmente da Itália porque a família tem dupla cidadania. Aos chegados, reclama que o maridão tem dormido pouco e anda depressivo.

Outro Afrânio O personagem de Antônio Fagundes na novela Velho Chico, Afrânio tem conversado muito com um espelho nos últimos capítulos. É uma espécie de preparação para ajustes que aproximarão mais do Afrânio jovem, criado por Rodrigo Santoro.

As mudanças alcançarão a caracterização de Fagundes e, claro, a peruca que só recebeu criticas até agora.

Coleção O casamento de Rebeca Abravanel, 35 anos, filha de Silvio Santos, com o deputado federal Guilherme Mussi (PP-SP) chegou a seu final com muita discrição, da maneira que ocorreu o casamento, só para amigos próximos. Era o segundo casamento dela: antes, foi casada com Leonardo Cid Ferreira, filho do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira. O pai, o apresentador Silvio Santos,

Outra Dilma Os senadores que votaram contra o impeachment, no plenário do Senado, jantaram, esta semana, com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada. E estranharam muito o comportamento da chefe do Governo afastada. Falava pouco – e quando falava, repetia a cantilena do “golpe” – e, muitas vezes, entrava em assuntos que nada tinham a ver com a situação política nacional, mantendo, contudo, um “olhar perdido” no ar, como se estivesse em outro lugar. Não era a Dilma de sempre: era “outra Dilma”.

Quem organizou A manifestação dos artistas brasileiros em Cannes, nesses dias, contra o governo de Michel Temer, com direito a mini-cartazes em dois idiomas falando sobre o “golpe”, foi organizada por funcionários do antigo Ministério da Cultura que estavam no festival. Chegaram aos pessoal do filme Aquarius até com os cartazes prontos, prometendo que o grupo estaria à frente de mais manifestantes, que não apareceram. O que pouca gente sabe: o filme foi patrocinado pelo poder público, como consta do relatório de captação de recursos. Foram quase 3 milhões no total e cerca de R$ 1 milhão pelo BNDES. Na contramão da crise O governador Beto Richa afirmou que o Paraná está na contramão da crise nacional, graças à antecipação de medidas para o enfrentamento das dificuldades econômicas do País. “No Paraná não sobra dinheiro, mas a situação é incomparável com a dos demais estados. Temos uma situação muito confortável, porque nos preparamos para isso”, afirmou Richa ao liberar recursos para 34 cidades do Sudoeste.

Richa citou, como exemplos da situação diferenciada, o apoio do Estado aos municípios, o pacote de investimento de R$ 700 milhões em recuperação das estradas estaduais, o reajuste (10,67%) e o pagamento em dia dos servidores estaduais. “É uma demonstração clara de que nós nos preparamos para enfrentar a crise. O ajuste que fizemos no ano passado, com medidas impopulares, duras, foi para proteger o Estado”, afirmou.

Os R$ 111 milhões liberados na quinta-feira e sexta-feira vão atender 350 cidades de todas as regiões do Estado. São recursos do Estado, de financiamento e emendas de parlamentares previstas no orçamento estadual. Pela manhã, Richa esteve em Ponta Grossa. Nesta sexta-feira ele irá a Cascavel (Oeste) e a Maringá (Noroeste).

Por telefone Luciano Coutinho contou a um jornalista, no Rio, que a escolha de Maria Silvia Bastos como sua sucessora no BNDES lhe foi comunicada por telefone pelo ministro Romero Jucá, falando em nome de Temer. E só.

Virou gozação A recusa de supostas convidadas para assumir a Secretaria da Cultura, entre elas, Marília Gabriela, Daniela Mercury, Bruna Lombardi e Zezé Motta, virou gozação na internet, com direito a montagens repletas de humor. “Ninguém pode reclamar que Temer não convidou mulheres para o governo” foi o comentário irônico de Mendonça Filho, ministro da Educação. Assumiu a pasta Marcelo Calero, secretário de Cultura do Rio, diplomata, que já avisou que antes de mais nada, vai pagar dívidas da Cultura de R$ 320 milhões.

Segunda etapa Dilma Rousseff poderá não responder, segundo decisão de Rosa Weber, à interpelação judicial de deputados de diversos partidos para que ela explique porque chama de “golpe” o processo de impeachment que sofre no Congresso. José Eduardo Cardozo já está trabalhando na resposta (ela tem 10 dias para se manifestar) e ainda não sabe se ela mandará ao Supremo ou prefirirá o silêncio.

Qualquer que seja sua posição, a segunda etapa é uma ação em duas frentes: processo de difamação e uma indenização por danos morais.

Quarentena Cresce a cada dia pedidos de quarentena não só de ex-ministros de Dilma, mas igualmente de secretários-executivos das Pastas, secretarias sem status de ministério e até subchefes de subchefias para determinados assuntos dos ministérios. Já são 85 ex-funcionários de confiança do governo anterior que estão na fila da Comissão de Ética da Presidência da República. Agora, o TCU deverá entrar em campo para fiscalizar quem vai ganhar salário de seis meses sem trabalhar.

Antiga musa No filme Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, Sônia Braga, 65 anos, será uma viúva, jornalista, de meia-idade e que sobreviveu a um câncer na juventude. Num momento de confusão mental, chega a fazer sexo (e tirar a roupa) com um garoto de programa recomendado por uma amiga. Deve ser para lembrar seus tempos de Dama de Lotação (1978) e outros filmes com cenas de nudez.

Fidelidade O presidente em exercício Michel Temer é um político fiel às suas amizades. Nesses dias, ficou provado mais do que isso com a indicação de Baleia Rossi como novo líder do PMDB na Câmara. Temer e o pai de Baleia, Wagner Rossi, são amigos de muitos anos. E Dilma Rousseff no primeiro governo, afastou Wagner do Ministério da Agricultura sem nem consultar o então vice.

Lula se complica

pedras irregulares de estrada rural e recebemos um veículo para a Defesa Civil”, contou o prefeito de Francisco Beltrão. A Sanepar realiza obras no valor de R$ 27 milhões, parte de um total de R$ 42 milhões investidos no município.

Sob nova direção A Secretaria de Comunicação da Presidência está revendo todos os contratos de propaganda do governo, incluindo ministérios e agora quer também uma devassa no Banco do Brasil, Caixa e Petrobras. Só a Caixa gasta meio bilhão por ano de publicidade oficial e sustenta clubes de futebol pendurados na dívida ativa. Depois desse levantamento, a Secom distribuirá novas diretrizes para gastos com propaganda. Os contratos de blogs chapa-branca já estão sendo cancelados.

Mais dois Depois de José Eduardo Cardozo, também Aloizio Mercadante e Carlos Gabas, que levava Dilma para passear de motocicleta, já garantiram sua quarentena remunerada: R$ 30,9 mil pelos próximos seis meses. Mercadante, a propósito, quer voltar a lecionar na PUC-SP. Novo par Bruna Linzmeryer havia dito, em abril, que estava namorando uma mulher: agora, seu romance com a cineasta Kity Féo, 47 anos, já é público.

Nas redes sociais, aparecem fotos das duas juntas.

Numa postagem, Bruna escreveu: “Ela é um furacão fêmea, socorro. Eu nado na sua direção”.

Visão real Malgrado tenha sido criado um grupo de trabalho para discutir a reforma da Previdência com sindicalistas, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é frio: se as mudanças dependerem do sindicalismo, a reforma não sai, o sistema ficará insolvente e aposentados e pensionistas ficarão sem receber o beneficio integral em dia. Como já aconteceu em estados e na Grécia.

Pegando carona Por onde a tocha olímpica passa, sempre tem alguém pegando carona na área de propaganda.

Numa cidade, a Subway colocou um homem vestido de sanduíche no meio do caminho. Em outras, sempre aparece alguém com uma camiseta estampada no peito uma marca ou até segurando cartazes. No geral, quando identificadas, as empresas serão advertidas pela Rio 2016 por marketing de emboscada.

Presidenciável Ministros, políticos, ministros de tribunais e diplomatas que ouviram José Serra em sua posse no Ministério das Relações Exteriores consideraram seu discurso não de chanceler, mas de “presidenciável”. Detalhe: antes, Serra respassou todo o discurso com o presidente em exercício Michel Temer.

Quer adiar O ministro Romero Jucá está tentando convencar o ministro Henrique Meirelles a adiar a volta da CPMF ou o aumento do Cide neste ano.

Quer deixar para o ano que vem. Meirelles é duro; se não tiver saída, será tudo em 2016 mesmo. Por ele, gostaria que acontecesse já.

O ex-presidente Lula é mesmo o principal alvo da investigação que resultou na Operação Janus, deflagrada nesta sexta-feira (20) pela Polícia Federal em colaboração com o Ministério Público Federal.

Os investigadores apuram se Lula recebeu vantagens econômicas indevidas para influenciar “agentes públicos estrangeiros notadamente na República Dominicana, Cuba e Angola”, além de facilitar ou agilizar o trâmite de procedimentos de financiamentos de interesse das empresas do grupo Odebrecht junto ao BNDES. Também são investigados os financiamentos concedidos pelo BNDES ao conglomerado Odebrecht construção do Porto de Mariel, em Cuba, do Metrô de Caracas, na Venezuela, além de algumas obras no Panamá.

Prefeitos agradecem O prefeito de Francisco Beltrão, Antônio Cantelmo Neto, disse que o município vai investir R$ 2,72 milhões na construção de uma ponte de 72 metros, no centro da cidade, ligando as avenidas Guiomar Lopes e a Presidente Getúlio Vargas. O investimento é financiado pelo governo estadual.

Só pela Secretaria do Desenvolvimento Urbano foram investidos em Francisco Beltrão de 2011, até agora, R$ 10,79 milhões.

Melhorias “Tivemos também a entrega de ambulância para a Unidade de Pronto-atendimento, mais recursos para aquisição de óleo diesel para recuperação das estradas no interior. Estamos finalizando um projeto de calçamento com pavimentação com

Fantasmas Geddel Vieira Lima, secretário do Governo, está promovendo uma operação-enxuga de funcionários em sua Pasta e descobriu a existência de funcionários-fantasmas herdados da gestão de Ricardo Berzoini. Ele ainda não chegou a resultados finais, mas acredita que a Secretaria do Governo poderia ter abrigado, nos governos petistas, cerca de mil funcionários que recebem e não aparecem para trabalhar.

Frases Lula, sobre a cerimônia do adeus de Dilma Rousseff.

Eu não queria estar naquele ato [de despedida de Dilma], eu não queria estar naquela foto, porque penso que foi uma sangria, e foi quase que um estupro feito na democracia brasileira que permitiu que a presidenta deixasse a Presidência antes de terminar o seu mandato.”

Ademar Traiano, presidente da Assembleia

nacional

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Curitiba, segunda-feira, 23 de maio de 2016 | A4

POLÍTICA

PREVIDÊNCIA

Gilmar Mendes diz que só fala sobre Dilma “nos autos”

Ministro do Trabalho diz que irá ouvir a sociedade

Após visitar o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) respondeu com ironia à crítica feita pela presidenta da afastada Dilma Rousseff sobre a suspensão das diligências no inquérito que investiga o senador Aécio Neves, autorizada por Mendes.

“Posso fazer uma ironia

sobre a presidente Dilma? Só vou falar sobre a presidente Dilma nos autos”, disse ontem o ministro.

Dilma é alvo de um pedido de investigação do procuradorgeral da República Rodrigo Janot no STF. Mendes é o relator da prestação de contas da campanha de Dilma de 2014 no TSE. Em 2015, o ministro determinou a investigação de possível prática de atos ilícitos na campanha presidencial.

OLIMPÍADAS

Conselho de Medicina diz que situação da saúde para a Rio 2016 é preocupante A 77 dias do início da Olimpíada Rio 2016, a situação da saúde na capital fluminense é preocupante, alertou na sexta-feira o Conselho Regional de Medicina (Cremerj). O presidente da entidade, Pablo Vázquez, disse que a chegada dos mais de 800 mil turistas esperados para o evento pode prejudicar o atendimento à população como um todo.

Na quinta-feira, Vázquez se reuniu com representantes do Comitê Olímpico Rio 2016, integrantes da prefeitura e do governo estadual para buscar uma solução emergencial. “É necessário que o governo federal, o estadual e o municipal façam investimentos extraordinários no planejamento estratégico da Olimpíada se quisermos ter uma assistência médica de

qualidade”, disse o presidente do Cremerj em entrevista nesta manhã na sede do conselho, em Botafogo, zona sul.

Segundo Vázquez, um dos riscos é o desabastecimento dos bancos de sangue da cidade. “É importante que a partir desse evento [reunião de ontem] eles entendam que, se o estoque de sangue no Rio de Janeiro não ficar em nível adequado, por conta de greve do setor administrativo, que outros estados forneçam, que fiquem de prontidão, que o governo federal venha para cá, as Forças Armadas, para garantir esse atendimento”, apontou.

De acordo com o vice-presidente da entidade, Nelson Nahon, faltam quase 200 leitos de Centros de Tratamento Intensivos (CTIs) no Rio de Janeiro.

Ronaldo Nogueira disse que todas as medidas que envolvam os trabalhadores passarão por discussão prévia

O

ministro do Trabalho e Previdência Social, Ronaldo Nogueira, disse na sexta-feira que todas as medidas que envolvam os trabalhadores passarão por discussão prévia com a sociedade.

“Nada será imposto ou anunciado, sem que antes seja conversado com o trabalhador. O trabalhador terá seu lugar garantido na mesa, não será surpreendido, será protagonista”, disse o ministro ao visitar a sede da Força Sindical, na capital paulista.

Previdência Segundo Nogueira, as propostas de mudança na Previdência também levarão em conta a posição das centrais sindicais.

“Pela fala do ministro [da Casa Civil] Eliseu Padilha, que está liderando o grupo de trabalho onde as centrais foram convidadas a participar, ele foi muito claro no sentido de que as centrais sindicais, representando os trabalhadores, serão protagonistas no texto que, porventura, venha a ser elaborado.”

Nogueira destacou, no entanto, que é preciso garantir a sustentabilidade do sistema. “A sustentabilidade da Previdência Social é importante porque ela é a garantia do trabalhador no futuro”.

A primeira reunião do grupo de trabalho integrado por centrais sindicais e governo para discutir a reforma da Previdência ocorreu na última quarta-feira. Além de

“Nada será imposto ou anunciado, sem que antes seja conversado com o trabalhador. O trabalhador terá seu lugar garantido na mesa, não será surpreendido, será protagonista”, disse o ministro Nogueira e Padilha, participaram a Força Sindical, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Foram abordados quatro temas: idade mínima para aposentadoria, sustentabilidade da Previdência, igualdade de sexo e a data da vigência das medidas a serem adotadas.

O presidente da Força Sindi-

cal, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), defendeu que se busque outras formas de arrecadação, antes de que sejam apresentadas propostas que mudem as regras para os trabalhadores.

“Precisa acabar com as desonerações, com a pilantropia [filantropia desonesta], com o sonegador e fazer o agronegócio pagar. Além disso, tem outras fontes de receita para a Previdência”, disse.

O sindicalista chegou a admitir que sejam feitas mudanças

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para os que ainda vão entrar no mercado de trabalho, mas disse que as centrais não vão aceitar alterações para quem já contribui com o sistema atual. “Se tudo isso não resolver o problema, nós topamos discutir uma Previdência para o futuro, para os jovens, para aqueles que começam a trabalhar agora. Se nada disso for aceito, a gente vai ver na hora certa.”

A proposta que sair do grupo de trabalho deverá ser encaminhada ao Congresso.

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Diário Indústria&Comércio

Curitiba, segunda-feira, 23 de maio de 2016 | A5

SÚMULA DE CONCESSÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO CERÂMICA T J GAI LTDA - ME torna público que recebeu da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Concessão da Licença de Operação, válida até 08/03/2015 para Fab. de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos situada à Est. Delegado Bruno de Almeida, N° 5899 - Licença de Operação nº 13/102.

SÚMULA DO PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO CERÂMICA T J GAI LTDA - ME torna público que requereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Renovação da Licença de Operação, para Fab. de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos com validade até 08/03/2015 situada à Est. Delegado Bruno de Almeida, N° 5899 - Licença de Operação nº 13/102.

PREFEITURA DE FAZENDA RIO GRANDE ESTADO DO PARANÁ

PREGÃO PRESENCIAL Nº. 029/2016 Processo Administrativo nº. 066/2016 / Protocolo nº 8769/2016 Tipo: Menor Preço por Item OBJETO: Aquisição de Veiculo tipo Ambulância simples remoção, 0KM, tipo furgão, conforme solicitação Secretaria Municipal de Saúde. LEGISLAÇÃO: Lei Federal nº 8.666/1993 e nº 10.520/2002, Lei Complementar n° 123/2006 Lei Municipal nº.

260/2005 e Decreto Municipal nº. 1254/2006. Data /Horário da Abertura: 06 de Junho de 2016, às 14h00min. Local: Prefeitura Municipal de Fazenda Rio Grande, situada à Rua Jacarandá, 300 – Nações – Sala de Licitações da Prefeitura. O edital completo estará à disposição dos interessados de 23 de Maio a 06 de Junho de 2016, no endereço eletrônico http://www.fazendariogrande.pr.gov.br/ e na Secretaria Municipal de Administração – Setor de Licitações.

Fazenda Rio Grande/PR, 20 de Maio de 2016.

Luiz Rafael Lopes Pregoeiro Municipa

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO ESTILO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA CNPJ: 04.826.214/0001-72 torna público que irá requerer ao IAP, a Licença de Operação para o Condomínio Residencial Horizontal com 110 unidades habitacionais instalada na Rua Pedro Helpa nº 387, Campo Largo da Roseira - São José dos Pinhais/PR.

PREFEITURA DE FAZENDA RIO GRANDE ESTADO DO PARANÁ

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº. 004/2016 Processo Administrativo nº. 067/2016 / Protocolo nº 10018/2016

EDITAL DE CONVOCAÇÃO O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel, Papelão, Celulose, Pasta de Madeira para Papel, Artefatos de Papel e Papelão, Papel Higiênico, Cortiça e Transformação de Papel de Curitiba e Estado do Paraná, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas de conformidades com os estatutos, convoca os trabalhadores da empresa: Iguaçu Celulose Papel S/A, de Pirai do Sul - PR para participarem da Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se dia 01 de junho/16, às 14h30min em primeira convocação com número legal de presentes, e às 15h00min em segunda convocação com qualquer número de presentes, no salão da associação dos trabalhadores da empresa. Para tratar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Analise discussão e votação da proposta apresentada pela empresa para a fixação dos turnos trabalho na fabrica de celulose, (para os trabalhadores envolvidos em turnos trabalho); 2) Autorização da assembleia de trabalhadores para trabalhar domingos e feriados conforme Portaria do MTE Nº 945 DE 08.07.2015; 3) Autorização da assembleia de trabalhadores para que o Sindicato assine acordo coletivo de trabalho de turno com a empresa; 4) A votação será por escrutínio secreto; Curitiba, 20 de maio de 2016.

Agenor de Oliveira Neto Presidente

A Prefeitura Municipal de Fazenda Rio Grande torna público que irá realizar às 09 horas do dia 24 de Junho de 2016, na rua Jacarandá, nº 300 em Fazenda Rio Grande, Paraná, Brasil, CONCORRÊNCIA para Contratação de empresa para execução pavimentação urbana na Rua Rio Xingú, através de Convênio firmado com o SEDUPARANACIDADE, conforme solicitação da Secretaria Municipal de Obras Públicas, sob regime de empreitada por preço global, tipo menor preço, a preços fixos e sem reajuste, da(s) seguinte(s) obra(s):Local da Obra: Bairro Pioneiros, Objeto: Pavimentação em CBUQ, Quantidade e Unidade de Medida: 9.356,47 M², Prazo de Execução 180 dias. A Pasta Técnica, com interior teor do Edital e seus respectivos modelos, adendos e anexos, poderão ser examinados no endereço acima indicado a partir do dia 23 de Maio de 2016, no horário comercial, ou solicitada através do e-mail dandhara.santos@fazendariogrande.pr.gov.br.Informações adicionais, dúvidas e pedidos de esclarecimento deverão ser dirigidos à Comissão de Licitações no endereço ou e-mail acima mencionados – Telefone (41) 3627-8500.

Fazenda Rio Grande/PR, 20 de Maio de 2016.

Luiz Rafael Lopes Presidente da CPL

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO físicas abaixo identificadas, por intermédio do presente instrumento, DECLARAM sua intenção de assumir o controle societário da VOUPAR ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA., CNPJ/MF nº 77.038.990/0001-81, Disponibilizado no D.E.: 13/05/2016 que passará a funcionar com as características abaixo especificadas, negócio cuja Prazo do edital: 05/07/2016 concretização depende da aprovação do Banco Central do Brasil, conforme previsto no Contrato de Compra e Venda de Quotas, firmado entre as partes em 14.10.2015.

Poder Judiciário Denominação social: JUSTIÇA FEDERAL VOUPAR ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA, inscrita no CNPJ/MF sob o nº: 77.038.990/0001-81, com sede: Calçadas das Dracenas, nº 10, Alphaville, Barueri, Seção Judiciária do Paraná São Paulo – CEP 06453-009.

4ª Vara Federal de Curitiba Composição societária: Av. Anita Garibaldi, 888, 4º andar - Bairro: Ahu - CEP: 80540-140 - Fone: (41)3210-1761 - www.jfpr.jus.br CONTROLADORES: Email: prctb04@jfpr.jus.br 50% de Participação Societária: • Felipe de Azevedo Basílio, inscrito no CPF/MF sob o nº 339.199.658-76, com CUMPRIMENTO DE SENTENÇA Nº 5057013-15.2013.4.04.7000/PR endereço à Rua Colonia da Glória, 401 – apartamento 24 – Vila Mariana – São Paulo EXEQUENTE: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF - SP - CEP 04113-001 EXECUTADO: MARCIO ANTONIO SCHIMERSKI 50% de Participação Societária • Rodney Carbonari, inscrito no CPF/MF sob o nº 127.595.438-38, com endereço à Rua Antonio Gomes, 135 – Torre Bem Estar - apartamento 211 – Vila Santo Antonio – EDITAL Nº 700001880393 Guarulhos - SP - CEP 07093-090 As pessoas físicas abaixo identificada, por intermédio do presente instrumento, DECLARAM sua intenção de exercer cargo de administração na VOUPAR ADMINISTRADORA INTIMAÇÃO DE CONSÓRCIOS LTDA., inscrita no CNPJ/MF n.o 77.038.990/0001-81, e que preenche as condições estabelecidas no art. 22 da Circular 3.433, de 3 de fevereiro de 2009: PRAZO: 30 (TRINTA) DIAS • Felipe de Azevedo Basílio, inscrito no CPF/MF sob o nº 339.199.658-76, com endereço à Rua Colonia da Glória, 401 – apartamento 24 – Vila Mariana – São Paulo - SP - CEP 04113-001; e, A DRA SORAIA TÚLLIO, JUÍZA FEDERAL SUBSTITUTA DA 4ª • Rodney Carbonari, inscrito no CPF/MF sob o nº 127.595.438-38, com endereço à VARA DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO Rua Antonio Gomes, 135 – Torre Bem Estar - apartamento 211 – Vila Santo Antonio – PARANÁ, NA FORMA DA LEI, ETC....

Guarulhos - SP - CEP 07093-090 CARGO: Sócio Administrador F A Z S A B E R aos que o presente edital virem ou dele conhecimento As pessoas físicas signatárias desta declaração de propósito ESCLARECEM que, tiverem, que por este Juízo Federal e Secretaria respectiva, tramita o processo de nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração Cumprimento de Sentença acima referido, no qual objetiva-se a intimação do executado devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, MÁRCIO ANTÔNIO SCHIMERSKI - CPF n° 045.799.019-83, para que efetue o no prazo de trinta dias contados da data da publicação desta, por meio formal em pagamento do débito, no prazo de 15 dias, sob pena de ser acrescida no montante que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação da condenação multa no percentual de 10%, conforme disposto no artigo 475-J do comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em CPC. vigor, ter direito a vistas do processo respectivo.

BANCO CENTRAL DO BRASIL Fica, por este meio, I N T I M A D O, MÁRCIO ANTÔNIO DEORF – Departamento de Organização do Sistema Financeiro Endereço: Avenida Candido de Abreu nº 344 – Centro Cívico SCHIMERSKI, brasileiro, solteiro, CPF n° 045.799.019-83, por estar em lugar Curitiba/Pr. – CEP 80530-914 incerto e não sabido, para que efetue o pagamento do seu débito, no prazo de 15 Telefone: (41) 3281.3350 – (41) 3281.3360 – (41) 3281-3370 dias, no valor de R$ 39.917,40 (trinta e nove mil, novecentos e dezessete reais e Fax: (41) 3281-3351 sob pena de ser acrescida no montante : 700001880393 -quarenta e-Proc :: centavos), válida para fevereiro de 2014, https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=minuta_impri...

Processo nº 1401595353 da condenação multa no percentual de 10%, conforme disposto no artigo 475-J do CPC. Curitiba (PR) e Barueri (SP), 19 de maio de 2016.

EXPEDIDO nesta cidade de Curitiba, Paraná, aos vinte e sete dias do mês RODNEY CARBONARI de abril de dois mil e dezesseis (27.04.2016). Eu, ____________, Léa Maria Otani, CPF 127.595.438-38 Diretora de Secretaria da 4ª Vara Federal, conferi e assino.

FELIPE DE AZEVEDO BASÍLIO Poder Judiciário CPF 339.199.658-76

: 700001880393 - e-Proc ::

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https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=minuta_impri...

As pessoas

JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná

Documento eletrônico assinado por SORAIA TULLIO, Juíza Federal Substituta na Titularidade Plena, na 4ª Vara dedeCuritiba forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19Federal de dezembro 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php, mediante o preenchimento do código verificador 700001880393v2 e do código CRC 2c7e8f33.

5057013-15.2013.4.04.7000

Informações adicionais da assinatura: Signatário (a): SORAIA TULLIO Data e Hora: 10/05/2016 13:39:34

700001880393 .V2 CBL© CBL 13/05/2016 15:26

ATLANTIC ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. CNPJ/MF N º 11.489.312/0001-27 NIRE 413.000.790.64 Ata de Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 21 de março de 2016.

700001899036 - e-Proc :: https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=minuta_impri...

5057013-15.2013.4.04.7000 700001880393 .V2 CBL© CBL 1. Data, Horário e Local: Em 21 de março de 2016, às 9h00min, na sede da Companhia localizada na Alameda Dr. Carlos de Carvalho, n.º 555, conj.

Disponibilizado no D.E.: 13/05/2016 161, 16º andar, Bairro Centro, CEP 80430-180, na Cidade de Curitiba, Prazo do edital: 21/06/2016 Estado do Paraná. 2. Mesa: Por aclamação dos presentes, assumiu a presidência da mesa o Sr. Sérgio Brandão o qual convidou a mim, Silvia Helena Carvalho Vieira da Rocha, para secretariar os trabalhos da reunião.

3. Quórum de Instalação: a totalidade dos membros do quadro de acionistas Poder Judiciário daAtlanticEnergias RenováveisS.A.(“Companhia”), conforme se verifica do JUSTIÇA FEDERAL livro de presença de acionistas e das assinaturas apostas ao final desta Seção Judiciária do Paraná ata. 4. Convocação: Tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas da Companhia, foi dispensada a convocação, nos termos do parágrafo 4º 4ª Vara Federal de Curitiba do artigo 124 da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”). 5. Ordem do dia: Dando início Av. Anita Garibaldi, 888, 4º andar - Bairro: Ahu - CEP: 80540-140 - Fone: (41)3210-1761 - www.jfpr.jus.br aos trabalhos, declarou o Sr. Presidente que, conforme era do conhecimento Email: prctb04@jfpr.jus.br de todos os acionistas, havia convocado a presente assembleia a fim de deliberarsobre(i)a constituição e a outorga pela Companhia, no âmbito do EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL Nº 5058418-52.2014.4.04.7000/PR “Instrumento Particular de Escritura da 2ª (segunda) Emissão de EXEQUENTE: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da espécie com garantia real, com Garantia adicional fidejussória, em série única, para Distribuição EXECUTADO: JEAN PIERRE MATZEMBACHER CRUZ Pública, com Esforços Restritos, da Complexo Morrinhos Energias EXECUTADO: FLEX 3 TRANSPORTES LTDA - ME Renováveis S.A.” (“Escritura de Emissão”), na qualidade de garantidora, em favor dos respectivos debenturistas (“Debenturistas”), representados pelo agente fiduciário indicado na Escritura de Emissão (“Agente EDITAL Nº 700001899036 Fiduciário”), de forma compartilhada com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”) e os Bancos Repassadores (conforme definidos na Escritura de Emissão), para fins de garantir o fiel, pontual e integral pagamento do Valor Total da CITAÇÃO Emissão(conforme definido abaixo), devido nos termos da Escritura de Emissão, acrescido da Atualização Monetária, dos Juros Remuneratórios e PRAZO: 20 (VINTE) DIAS dos Encargos, bem como das demais obrigações pecuniárias previstas na Escritura de Emissão, inclusive honorários do Agente Fiduciário e despesas A DRA SORAIA TÚLLIO, JUÍZA FEDERAL SUBSTITUTA DA 4ª judiciais e extrajudiciais comprovadamente incorridas pelo Agente Fiduciário ou Debenturistas na constituição, formalização, excussão e/ou VARA DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO execução das garantias previstas na Escritura de Emissão (“Valor PARANÁ, NA FORMA DA LEI, ETC....

Garantido”), do penhor da totalidade das açõesde emissão daComplexo Morrinhos Energias Renováveis S.A. (“Complexo Morrinhos”) e detidas F A Z S A B E R aos que o presente edital virem ou dele conhecimento pela Companhia (“Penhor de Ações Emissora”), quer existentes ou futuras, tiverem, que por este Juízo Federal e Secretaria respectiva, tramita o processo de todos os frutos, rendimentos e vantagens que forem a elas atribuídos, a qualquer título, nos termos do contrato de penhor de ações a ser celebrado Execução de Título Extrajudicial acima referido, cujo objeto é a citação de JEAN pela Companhia, na qualidade de empenhantedas ações de emissão da PIERRE MATZEMBACHER CRUZ, para o pagamento do débito à exeqüente.

Complexo Morrinhos, conforme aditado de tempos em tempos (“Contrato de Penhor de Ações Emissora”); (ii) a renúncia ao direito de sub-rogação Fica(m), por este meio, C I T A D O JEAN PIERRE nos direitos de crédito correspondentes às obrigações financeiras assumidas pela Emissora no âmbito da Emissão; e (iii)autorização aos MATZEMBACHER, CPF nº 709.581.221-72, brasileiro, em nome próprio e como diretores da Companhia para negociar cláusulas e condições, adotar todas representante legal de FLEX 3 TRANSPORTES LTDA, por estar em lugar incerto e não e quaisquer medidas e celebrar todos os documentos necessários à sabido, para que pague(m), no prazo de 03 (três) dias, contados após decorrido o prazo constituição, à outorga e ao compartilhamento do Penhor de Ações Emissora, nos termos da Escritura de Emissão,podendo inclusive celebrar do presente edital, R$ 214.557,02 (duzentos e catorze mil, quinhentos e cinquenta e sete 2 de 2 13/05/2016 15:26 aditamentos a referidos instrumentos. 6. Deliberações: Uma vez discutidos reais e dois centavos), válido para julho de 2014, a ser devidamente corrigido até a data todos os pontos da Ordem do Dia, todos os acionistas da Companhia, por efetivo pagamento, sob pena de penhora https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=minuta_impri... ou arresto, em tantos bens quantos bastem unanimidade de votos: (i) Autorizaram a constituição e a outorga do Penhor 700001899036 -do e-Proc :: de Ações da Emissora, em favor dos Debenturistas, representados pelo para garantia da dívida, e para que, querendo, apresente(m) embargos no prazo de 15 Agente Fiduciário, de forma compartilhada com o BNDES e os Bancos (quinze) dias, independentemente de segurança do juízo, tudo em conformidade com os Repassadores, nos termos do Contrato de Penhor de Ações e da Escritura termos do processo de execução (art. 827 e ss, do CPC/2015), e despachos. de Emissão, para fins de garantir o Valor Garantido. Especialmente em relação à Emissão,ascaracterísticas principais encontram-se descritas a seguir: (a) Valor Total da Emissão. O valor total da Emissão será de até Ao valor exeqüendo devem ser acrescentados os honorários advocatícios, R$90.000.000,00 (noventa milhões de reais) na Data de Emissão (“Valor Judiciário fixados em 10% sobre o valor daPoder dívida, sendo esta verba honorária reduzida pela Total da Emissão”). (b) Quantidade de Debêntures. Serão emitidas até JUSTIÇA FEDERAL 90.000 (noventa mil) Debêntures. (c) Valor Nominal Unitário das metade, em caso de integral pagamento no prazo de três dias, contados da citação.

Debêntures. O valor nominal unitário das Debêntures será, na Data de Seção Judiciária do Paraná Emissão, de R$1.000,00 (mil reais) (“Valor Nominal Unitário”). (d) Data de No prazo para embargos, reconhecendo 4ª Vara Federal de Curitibao crédito do exeqüente e Emissão das Debêntures. Para todos os efeitos legais, a data de emissão comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, inclusive das Debêntures será definida na Escritura de Emissão (“Data de Emissão”). (e) Prazo de Vigência e Data de Vencimento. Ressalvadas as hipóteses de custas e honorários de advogado, poderá(o) o(a)(s) executado(a)(s) requerer seja(m) vencimento antecipado, ocasiões em que a Companhia obriga-se a 5058418-52.2014.4.04.7000 700001899036 .V4de CBL© LEA admitido(a)(s) a pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas correção proceder ao pagamento das Debêntures pelo saldo remanescente de seu de 2 13/05/2016 15:29 monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês, conforme Art. 916 do CPC/2015. respectivo Valor Nominal Atualizado(conforme abaixo definido), acrescido dos Juros Remuneratórios (conforme abaixo definido) e eventuais encargos moratórios, conforme o caso, e em observância à regulamentação EXPEDIDO nesta cidade de Curitiba, Paraná, aos dois dias do mês de aplicável, inclusive o artigo 1º da Resolução do Conselho Monetário maio de dois mil e dezesseis (02.05.2016). Eu, ____________, Léa Maria Otani, Nacional (“CMN”)n.º 3.947, de 27 de janeiro de 2011 (“Resolução CMN 3.947”), as Debêntures terão prazo de vigência até 15 de dezembro de Diretora de Secretaria da 4ª Vara Federal, conferi e assino.

2027. (f) Atualização do Valor Nominal Unitário das Debêntures. O Valor Nominal Unitário das Debêntures será atualizado pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”) calculado e divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Documento eletrônico assinado por SORAIA TULLIO, Juíza Federal Substituta na Titularidade Plena, na (“IBGE”), desde a Primeira Data de Integralização (conforme abaixo forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de definido) até a data do efetivo pagamento (“Atualização Monetária”), sendo março de 2010. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico o produto da Atualização Monetária automaticamente incorporado ao Valor http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php, mediante o preenchimento do código verificador Nominal Unitário ou, se for o caso, ao saldo do Valor Nominal Unitário das 700001899036v4 e do código CRC e15f0ef4.

Debêntures (“Valor Nominal Atualizado”), calculado de forma pro rata temporis por dias úteis, de acordo com a fórmula a ser descrita na Escritura Informações adicionais da assinatura: de Emissão. (g) Amortização. O saldo do Valor Nominal Atualizado das Signatário (a): SORAIA TULLIO Debêntures será amortizado em parcelas semestrais, nas respectivas Data e Hora: 10/05/2016 13:39:34 datas de amortização, conforme será disposto na Escritura de Emissão. (h) 5058418-52.2014.4.04.7000

700001899036 .V4 CBL© LEA

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VITÓRIA CNPJ Nº 75.688.366/0001-02 RUA OSVALDO GOMES DA SILVA, 717.

PORTO VITÓRIA - PARANÁ ERRATA Referente a publicação do PREGÃO Nº 25/2016.

Onde le: 08:30 horas Leia: 10:30 horas Porto Vitória 20 de maio de 2016.

Marisa de Fátima I de Souza Prefeita Municipal

PREFEITURA DE FAZENDA RIO GRANDE ESTADO DO PARANÁ

AVISO DE NOVA DATA PREGÃO PRESENCIAL Nº. 027/2016 Processo Administrativo nº. 055/2016 / Protocolo nº 7102/2016 Tipo: Menor Preço por Item OBJETO: Registro de Preços para aquisição de Veiculo 0 Km, visando atender as necessidades da Instituição de Acolhimento - Casa Lar, conforme Convênio 386/2013, em atendimento à solicitação da Secretaria Municipal Assistência Social e Habitação.

LEGISLAÇÃO: Lei Federal nº 8.666/1993 e nº 10.520/2002, Lei Complementar n° 123/2006 Lei Municipal nº. 260/2005 e Decreto Municipal nº. 1254/2006. Data /Horário da Abertura: 07 de Junho de 2016, às 09h00min. Local: Prefeitura Municipal de Fazenda Rio Grande, situada à Rua Jacarandá, 300 – Nações – Sala de Licitações da Prefeitura. O edital completo estará à disposição dos interessados de 23 de Maio a 07 de Junho de 2016, no endereço eletrônico http://www.fazendariogrande.pr.gov. br/ e na Secretaria Municipal de Administração – Setor de Licitações.

Fazenda Rio Grande/PR, 19 de Maio de 2016.

Luiz Rafael Lopes Pregoeiro Municipal

PREFEITURA DE FAZENDA RIO GRANDE ESTADO DO PARANÁ

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº. 005/2016 Processo Administrativo nº. 068/2016 Protocolo nº 10401/2016 Tipo: Menor Preço Global OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA EXECUÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA - BAIRRO SANTA TEREZINHA - LOTE 2 - PRÓ-TRANSPORTE - CT. 0399.753-37/2013.

LEGISLAÇÃO: Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1.993, com as alterações introduzidas pela Lei nº. 8.883, de 08 de junho de 1.994, Lei Complementar nº123, de 14 de dezembro de 2006 e pela Lei nº. 9.648, de 28 de abril de 1.998.

Abertura e Recebimento dos Envelopes: às 09h00min do dia 29 de Junho de 2016.

Local: Prefeitura Municipal de Fazenda Rio Grande, situada à Rua Jacarandá, 300 – Nações – Sala de Licitações da Prefeitura.

O edital completo e o Projeto Básico estarão à disposição dos interessados entre os dias 23 de Maio a 29 de Junho de 2016, no endereço eletrônico http://www.fazendariogrande.pr.gov.br/ e na Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças – Setor de Licitações.

Fazenda Rio Grande/PR, 20 de Maio de 2016.

Luiz Rafael Lopes Presidente da CPL

Estudantes do International School of Curitiba constroem moradia com a ong TETO Trinta alunos do International School of Curitiba (ISC) trabalharam na construção de uma casa destinada à moradia provisória de uma família em situação de risco. Na comunidade do Parolin, os jovens fizeram a casa de 18 m² em parceria com a organização não-governamental TETO, que além de construir moradias em regiões de extrema pobreza incentiva a mudança por meio da união da comunidade, promovendo programas de habilitação social e trabalho em rede.

Os alunos voluntários do ISC arrecadaram R$ 6,5 mil, valor necessário para a realização da

Juros Remuneratórios. Sobre o Valor Nominal Atualizado ou sobre o saldo do Valor Nominal Atualizado das Debêntures, conforme o caso, incidirão juros remuneratórios correspondentes a uma taxa equivalente à soma exponencial: (i) do percentual correspondente à taxa interna de retorno do Tesouro IPCA, com vencimento a ser determinado na Escritura de Emissão a ser verificada (a)no dia útil imediatamente anterior à data do Procedimento de Bookbuilding (conforme abaixo definido),ou (b)nos 3 (três) dias úteisimediatamente anteriores à data do Procedimento de Bookbuilding (excluindo-se a data de realização do Procedimento de Bookbuilding no cômputo de dias), o que for maior, conforme as taxas indicativas divulgadas pela ANBIMA em sua página na internet (http://www.anbima.com.br); e (ii) de uma sobretaxa a ser definida de acordo com o resultado do Procedimento de Bookbuilding e, em qualquer caso, limitada a um percentual de 2,40% (dois inteiros e quarenta centésimos por cento por cento) ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis(“Juros Remuneratórios”). Os Juros Remuneratórios serão incidentes sobre o Valor Nominal Atualizado ou sobre o saldo do Valor Nominal Atualizado das Debêntures, conforme o caso, a partir da Primeira Data de Integralização, da Data de Incorporação (conforme abaixo definido) ou da Data de Pagamento dos Juros Remuneratórios (conforme abaixo definido) imediatamente anterior, conforme o caso, e incorporados ou pagos, conforme aplicável, ao final de cada Período de Capitalização (conforme definido na Escritura de Emissão), calculado em regime de capitalização composta pro rata temporis por dias úteis de acordo com a fórmula descrita na Escritura de Emissão. (i) Pagamento e Incorporação dos Juros Remuneratórios. Os Juros Remuneratórios serão pagos semestralmente, em datas a serem definidas na Escritura de Emissão (cada uma dessas datas uma “Data de Incorporação” ou “Data de Pagamento dos Juros Remuneratórios”, conforme aplicável). Farão jus ao recebimento dos Juros Remuneratórios aqueles que forem titulares de Debêntures ao final do dia útil imediatamente anterior à Data de Pagamento de Juros Remuneratórios. Os Juros Remuneratórios calculados entre a Primeira Data de Integralização e o dia 15 de junho de 2017 serão capitalizados e incorporados ao Valor Nominal Atualizado em 15 de junho de 2017. (ii) Autorizaram a renúncia,de forma irrevogável e irretratável, ao direito de sub-rogação nos direitos de crédito correspondentes às obrigações financeiras assumidas pela Emissora no âmbito da Escritura de Emissão, decorrentes de eventual excussão ou execução do Penhor de Ações da Emissora, sem qualquer direito de reaver da Emissora ou do comprador das ações objeto do Penhor de Ações da Emissora (“Ações”) qualquer valor pago das obrigações assumidas nas Debêntures com os valores decorrentes da alienação e transferência das Ações, não se sub-rogando, portanto, nos direitos de crédito correspondentes às obrigações assumidas nas Debêntures, reconhecendo, portanto: (a) que não terão qualquer pretensão ou ação contra a Emissora, contra as SPEs (conforme definido na Escritura de Emissão) ou contra os compradores das Ações; (b) que a ausência de sub-rogação não implica em enriquecimento sem causa da Emissora, das SPEs ou dos compradores das Ações considerando que: (b.1) a Companhia é beneficiária indireta da Emissão; (b.ii) em caso de excussão ou execução do Penhor de Ações da Emissora, a não sub-rogação representará um aumento equivalente e proporcional no valor das Ações; e (b.iii) qualquer valor residual da venda das Ações será restituído à Companhia, na proporção de sua participação no capital social da Emissora, após a integral quitação das obrigações decorrentes das Debêntures; e (c) que na hipótese de excussão do Penhor de Ações da Emissora, a Companhia não poderá exercer qualquer pretensão ou ação contra a Emissora, as SPEs, os Debenturistas e/ou contra os terceiros adquirentes das Ações, relativa à pretensão de subrogação nos direitos de crédito correspondentes às obrigações assumidas pela Emissora e/ou pelas SPEs por meio das Debêntures; e (iii) Autorizaram os diretores da Companhia a negociar termos e condições, adotar todas e quaisquer medidas e celebrar todos os documentos necessários à celebração da Escritura de Emissão e à constituição, à outorga e ao compartilhamento do Penhor de Ações Emissora, bem como adotar todas as demais providências necessárias,podendo celebrar aditamentos aos referidos instrumentos, incluindo para fins de alteração da taxa de remuneração das Debêntures. Os acionistas da Companhia ratificaram todas as decisões tomadas e poderes exercidos pelos diretores da Companhia na negociação dos termos, cláusulas e condições da Escritura de Emissão e doContrato de Penhor de Ações Emissora, bem como ratificação de todos e quaisquer atos até então adotados e todos e quaisquer documentos até então assinados pelos diretores da Companhia para a constituição das garantias necessárias. 7. Lavratura da Ata: Nada mais havendo a tratar, foi interrompida a reunião para a lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive dissidências e protestos (que não ocorreram), nos termos do parágrafo 1º do Artigo 130 da Lei das Sociedades por Ações. Os documentos descritos acima e submetidos à assembleia foram numerados seguidamente, autenticados pela mesa, e arquivados na sede da Companhia. 8. Encerramento: Uma vez lida a ata e achada conforme, foi assinada pelos presentes.

Curitiba (PR), 21 de março de 2016.

Actis Brasil Energia Fundo de Investimento em Participações Acionista Pattac Empreendimentos e Participações S.A. Acionista Servinoga, S.L. Acionista Sérgio Brandão Presidenteda Assembleia

Silvia Helena Carvalho Vieira da Rocha Secretária da Assembleia

Registrada na Junta Comercial do Estado do Paraná sob nº 20163308900 em 10/05/2016.

obra. Os jovens se dividiram em três equipes de 10 estudantes cada e cada grupo trabalhou um dia. Em três dias eles concluíram a obra, que foi entregue no último dia 8 de maio. No ano passado, professores do colégio também construíram uma casa em parceria com a ong.

“Essa é uma oportunidade para os nossos alunos exercerem o que aprendem no dia a dia do colégio. Buscamos desenvolver essas habilidades de trabalho em equipe e o papel social de cada um. É importante para eles vivenciarem essa experiência de contribuir com o próximo”, ressalta a professora Zélia Torres.

Ponto de Apoio lança campanha do cobertor A chegada do inverno traz a oportunidade de unirmos esforços para levar um pouco de calor àqueles que precisam. Pensando nisso, a Associação de Decoração Ponto de Apoio lança neste mês a Campanha do Cobertor. A ação visa arrecadar cobertores novos para o Asilo São Vicente de Paulo e a Fundação Pró-Renal, duas instituições localizadas em Curitiba (PR).

Os postos de arrecadação estão localizados nas 40 lojas associadas à Ponto de Apoio. Elas vão receber as doações de cobertores novos entre 23 de maio e 30 de junho, e todas as peças serão encaminhadas para as duas instituições contempladas. De acordo com o presidente da Ponto de Apoio, Luiz Carlos Pelizzer, a ação tem como objetivo ajudar as entidades que precisam de cobertores não apenas no inverno, mas durante o ano todo. “É de suma importância a participação de todos em uma ação como esta. Precisamos dos cobertores para atender as duas instituições, pois é uma solicitação muito grande das entidades, e por isso contamos com a solidariedade de todos para contribuir com a campanha”, comenta.

Fundado em 1926, o Asilo São Vicente de Paulo é referência no atendimento à pessoa idosa. O atendimento de longa permanência é dirigido a mulheres que possuem graus diferenciados de limitações, autonomia e independência e demandam de cuidados específicos. Com capacidade para 160 moradoras, no local elas contam com todos os cuidados diários: assistência médica, odontológica, psicológica e nutricional, atividades de lazer, oficinas de artesanato, alfabetização, festas e passeios.

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Diário Indústria&Comércio

Curitiba, segunda-feira, 23 de maio de 2016 | A6

IBEMA COMPANHIA BRASILEIRA DE PAPEL CNPJ nº 80.228.885/0001-10

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 NOTA DA ADMINISTRAÇÃO Introdução No ano de 2015 o mercado consumidor do Brasil não variou de forma representativa em relação ao ano anterior. Conseguimos manter o volume de vendas muito próximo ao do ano anterior. Avançou na estratégia de posicionar-se em nichos de baixa saturação e alto valor agregado. Com isso conseguimos aumento de preços acima dos custos, melhorando as margens. Continuamos vendendo o excedente de energia elétrica, faturando R$ 4,3 milhões no ano. Como resultado deste cenário apresentou um EBITDA de R$ 33,5 milhões, redução de 14,54% em relação a 2014 que foi R$ 39,2 milhões. O resultado líquido de 2015 antes dos efeitos de IRPJ/CSSL foi de R$ 22,7 milhões de prejuízo que foi fortemente impactado pelos resultados financeiros e pela variação cambial.

Em 04 de janeiro de 2016, a Companhia finalizou operação conjunta com a Suzano papel e celulose S.A. Pelo negócio a Suzano vendeu a fábrica de Embu para a Ibema pelo montante de R$ 50 milhões e, de comum acordo, o portfólio de produtos produzidos nessa unidade, que por sua qualidade já está solidificado no mercado de papel cartão, também passa a ser propriedade da Companhia. Nesta mesma data, a Companhia aumentou o capital social no montante de R$ 8 milhões, emitindo 6.671 mil ações nominativas e sem valor nominal e que foram totalmente integralizadas pela Suzano Papel e Celulose S.A. que passou a integrar o quadro de acionistas. Com essas duas ações, a Companhia aumenta a perspectiva de rentabilidade pois passará a ter capacidade nominal de produção instalada de 140 mil toneladas/ano de papel cartão, novo portfólio de produtos uma vez que os produtos que são fabricados nesta unidade de Embú passaram a ser propriedade da Ibema e ganhos em sinergia nas negociações com fornecedores, clientes e instituições financeiras.

Produtos e Mercados Os principais produtos foram melhorados em suas características de rigidez, o que os tornou mais competitivos no mercado. Continuamos focando nos segmentos de maior valor agregado como indústria farmacêutica, cosméticos e alimentos.

Com isso conseguimos melhorar a margem dos produtos.

O volume de vendas em 2015 foi 86.894 toneladas de papel cartão, contra as 89.169 em 2014, mantendo o market share de 13% e consolidando a posição de 3º lugar no ranking de produtores nacionais de papel cartão. Com esta consolidação dos produtos e as melhorias implantadas nos processos, podemos projetar o ano de 2016 ainda melhor em resultados do que 2015.

Aspectos Econômicos e Financeiros A Ibema apresentou em 2015 receita líquida de R$ 271,7 milhões, representando um aumento de 5,5% em relação ao ano de 2014. Os custos dos produtos em 2015 foram de R$ 177,7 milhões, apresentando um aumento de 9,45% em relação a 2014. As despesas administrativas e comerciais da Ibema totalizaram R$ 66,1 milhões em 2015, um decréscimo de 1,8% em relação a 2014. A dívida liquida aumentou de R$ 138,5 milhões para R$ 149,1 milhões, em função da demanda por capital de giro.

Resultado financeiro O resultado financeiro líquido da Ibema apresentou uma despesa líquida de R$ 45,8 milhões, um acréscimo de 111,34% em relação a 2014, em função do aumento das taxas de juros de mercado e a variação cambial. Sendo que R$ 11,5 milhões não tiveram efeito caixa, pois foi reconhecimento de variação cambial e juros da dívida. Logo o custo financeiro líquido efetivo foi de aproximadamente R$ 34,3 milhões.

Outras receitas (despesas) operacionais Os outros resultados líquidos operacionais, em 2015, foram despesas de R$ 5,9 milhões. Os principais fatores que contribuíram para este resultado foi o reconhecimento de uma dívida tributária no valor de R$ 7,7 milhões que está sendo objeto de parcelamento pelo REFIS e a receita com o REINTEGRA no valor de R$ 1,0 milhão.

Liquidez Corrente A liquidez corrente (Ativo Circulante / Passivo Circulante) ficou em 0,67 em 2015, abaixo da de 2014, que foi de 0,74.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - EM MILHARES DE REAIS Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 7) Títulos e valores mobiliários (Nota 8) Contas a receber de clientes (Nota 9) Estoques (Nota 10) Impostos e contribuições a recuperar (Nota 11) Demais contas a receber Instrumentos financeiros derivativos (Nota 31)

2015

2014

16.243 24.870 52.296 23.959 562 3.825 64

11.859 13.510 43.423 16.863 4.227 5.493 998

---------------------------------121.819

---------------------------------96.373

377 262

71 142 247

639

460

17 162.938 15.836

21.310 1.648 212.307 14.556

179.430

250.281

Total do passivo Patrimônio líquido (Nota 22) Capital social Ações em tesouraria Reserva de reavaliação Reservas de lucros Prejuízos acumulados

301.249

346.654

Total do passivo e patrimônio líquido

Não circulante Contas a receber de partes relacionadas (Nota 29) Impostos a recuperar (Nota 11) Depósitos judiciais (Nota 19)

Ativo biológico (Nota 12) Propriedade para investimento (Nota 13) Imobilizado (Nota 14) Intangível (Nota 15)

Total do ativo

Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores e outras obrigações (Nota 16) Dividendos a pagar(Nota 21) Empréstimos (Nota 17) Obrigações trabalhistas e sociais Imposto de renda e contribuição social a pagar Obrigações fiscais Parcelamentos tributários (Nota 20) Valores a pagar aos acionistas(Nota 22)

2015

2014

55.679 7.370 104.932 4.859 1.018

37.367 2.002 78.729 7.644 1.018 1.760

4.131 4.825 182.814

Não circulante Empréstimos (Nota 17) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 21) Valores a pagar aos acionistas (Nota 22) Obrigações fiscais (Nota 18) Contingências (Nota 19) Parcelamentos tributários (Nota 20)

85.328 2.457 4.825 11.178 1.009 815 105.612 288.426 9.289 28.603 (25.069) 12.823 301.249

---------------------------------128.520 85.100 15.859 8.396 1.006 ---------------------------------110.361 238.881 47.940 (2.162) 55.251 6.744 ---------------------------------107.773 346.654

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

EM MILHARES DE REAIS

EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA 2015

2014

271.749 1.163 (177.779)

257.456 2.625 (162.432)

95.133 (13.659) (52.409)

97.649 (14.118) (53.174)

(5.961)

1.239

23.104

31.596

7.458 (32.703) (20.590)

4.245 (18.608) (7.325)

Despesas financeiras, líquidas

(45.835)

(21.688)

Lucro (Prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social

(22.731)

9.908

(807) (1.712)

4.801

Lucrolíquido (Prejuízo) do período

(25.250)

14.709

Lucro líquido (Prejuízo) básico e diluído por ação - em reais (Nota 30)

(1,17)

0,64

Operações continuadas Receita de vendas (Nota 23) Valor justo de ativo biológico (Nota 12) Custo das vendas (Nota 24) Lucro bruto Despesas com vendas (Nota 24) Despesas gerais e administrativas (Nota 24) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (Nota 25) Lucro operacional antes do resultado financeiro Receitas financeiras (Nota 27) Despesas financeiras (Nota 27) Variações cambiais ( Nota 27)

Imposto de renda e contribuição social Corrente (Nota 28) Diferidos (Nota 21)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2015 2014 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (Prejuízo) antes do imposto de renda (22.731) 9.908 Ajustes de Depreciação e amortização (Notas 14 e 15) 11.519 10.155 Variação do valor justo de ativos biológicos (1.163) (2.625) Valor residual do ativo baixado 121 Valor residual do ativo biológico baixado Provisão para devedores duvidosos 2.012 1.516 Juros apropriados 18.021 2.814 Variações cambiais e monetárias 10.633 179 Variações no capital circulante Clientes (10.885) (8.374) Estoques (7.096) 1.768 Tributos a recuperar 3.807 292 Demais contas a receber e outros ativos 2.226 (4.190) Fornecedores e outras obrigações 18.855 6.483 Obrigações trabalhistas e sociais e obrigações fiscais 3.639 11.366 Caixa gerado pelas operações 28.836 29.413 Juros pagos (19.014) (12.189) Imposto de renda pago (807) ---------------------------------Caixa líquido gerado(consumido) pelas atividades operacionais 9.015 17.224 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Plantio/manutenção de ativos biológicos (Nota 12) (1.593) (2.509 Aquisição de imobilizado (Nota 14) (5.042) (8.592 Aquisição de intangível (Nota 15) (2.793) (2.821 Resgate (aplicação) de títulos e valores mobiliários (Nota 8) (11.360) 4.679 Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (20.788) (9.243) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Captação de empréstimos 143.212 116.642 Pagamento de empréstimos (126.424) (115.320 Pagamento de juros sobre capital próprio/dividendos (631) (2.002) Caixa líquido gerado (aplicado nas) pelas atividades de financiamento 16.157 (680) Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos 4.384 7.301 Caixa e equivalentes de caixa no início do período (Nota 7) 11.859 4.558 Caixa e equivalentes de caixa no final do período (Nota 7) 16.243 11.859 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM MILHARES DE REAIS Reserva de Lucros Capital social 75.309

Em 31 de dezembro de 2013 Realização da reserva de reavaliação Resgate de ações BNDESPAR (nota 22) Lucro líquido do período Transferências para reservas Distribuição de dividendos Em 31 de dezembro de 2014 Realização da reserva de reavaliação Cisão parcial (nota 22 (i)) Prejuízo líquido do período Cancelamento de ações (nota 22) Distribuição de dividendos ( nota 22 ) Redução de capital (nota 22) Absorção de prejuízos Em 31 de dezembro de 2015

Ações em tesouraria (2.162)

(27.369)

Reserva de reavaliação 56.996 (1.745)

Legal 315

Reserva estatutária 1.793

Lucros Reserva especial 1.165

(1.793)

(1.165)

423 47.940

(2.162)

(29.000)

55.251 (1.597) (25.051)

738

(prejuízos) acumulados 1.745 (8.023) 14.709 (6.429) (2.002)

6.006 ----------------------------------

2.162

6.006

---------------------------------1.597

(5.998)

(9.651)

(738)

9.289

(8)

28.603

(25.250) (2.162) 746 (25.069)

Total 133.416 (38.350) 14.709 (2.002) 107.773 (54.051) (25.250) (5.998) (9.651) 12.823

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA

1 Informações gerais A Ibema Companhia Brasileira de Papel (a “Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fechado com sede em Curitiba, Estado do Paraná, e tem como objeto principal a produção e comercialização de papel cartão, destinado à indústria de embalagens. Suas atividades operacionais desenvolvem-se na unidade produtiva da cidade de Turvo, Paraná. Como parte das atividades de produção de papel, a Companhia possui duas pequenas centrais hidrelétricas (PCH) que geram energia que é consumida no processo produtivo e o excedente, quando ocorre, é vendido no Mercado Atacadista de Energia (MAE).

A Companhia vende seus produtos principalmente no mercado nacional e também para Argentina, Paraguai, Uruguai, Espanha, Portugal, Cuba e Reino Unido.

Em 17 de dezembro de 2014, a Companhia assinou acordo de resgate das ações do BNDESPAR, desta forma a partir daquela data o BNDESPAR deixou o quadro de acionista da Companhia. (i) Cisões parciais Em preparação para operação conjunta com Suzano Papel e Celulose S.A., a companhia efetuou três cisões parciais com o objetivo e excluir do patrimônio todos os ativos que não farão parte do negócio, tais como florestas, energia e outros. As cisões ocorreram em agosto e outubro de 2015 e podem ser assim sumarizadas: Ativo Não circulante Terrenos e edificações Móveis u Utensílios Obras em andamento Máquinas e equipamentos Veículos Ativos biológicos

Passivo 43.438 74 1.192 1.104 227 24.066

Não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos 16.050 Total do passivo

16.050

Patrimônio líquido Capital social Reserva de reavaliação

29.000 25.051 54.051

Total do ativo 70.101 Total do passivo e patrimônio líquido 70.101 (ii) Continuidade Operacional Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia apresenta passivo circulante em excesso ao ativo circulante no montante de R$ 60.995 (R$ 32.147 em 31 de dezembro de 2014). A Companhia está operando na capacidade máxima de produção e venda, o que reflete na diluição dos custos fixos e melhora a rentabilidade dos produtos. No exercício de 2015 a Companhia excedeu o orçamento de vendas em 2%, fruto do lançamento de novos produtos no mercado, o que melhorou sensivelmente a geração de caixa, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A demanda por capital de giro para financiar as operações e garantir a expansão da produção e venda acima dos orçamentos, obrigou a Companhia a recorrer a financiamentos de curto prazo, o que resultou no aumento do excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes. A administração vem buscando alternativas de financiamentos com taxas mais atrativas, com a finalidade de alongar o perfil da dívida e assim melhorar a relação entre passivo circulante e ativo circulante. Os projetos de controle de gastos e redução de custos continuam em andamento e ainda devem proporcionar melhora na margem de lucro da Companhia. Além disso, em 04 de janeiro de 2016 a Suzano Papel e Celulose S.A. tornou-se acionista da companhia e realizou um aporte de capital no valor de R$ 8.000 e nesta mesma data a companhia adquiriu da Suzano uma fábrica de papel cartão localizada no município de Embu das Artes estado de São Paulo, cuja capacidade anual de fabricação é de 50 mil toneladas. Com os novos produtos que serão comercializados, espera-se uma boa melhoria nas margens de comercialização e consequente redução pela demanda de capital de giro.

A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela direção, em 31 de março de 2016. (iii) Eventos subsequentes Operação conjunta com Suzano Papel e celulose S.A. Em 04 de janeiro de 2016, a Companhia finalizou operação conjunta com a Suzano papel e celulose S.A. Pelo negócio a Suzano vendeu a fábrica de Embu para a Ibema pelo montante de R$ 50.000 e, de comum acordo, o portfólio de produtos produzidos nessa unidade, que por sua qualidade já está solidificado no mercado de papel cartão, também passa a ser propriedade da Companhia. Nesta mesma data, a Companhia aumentou o capital social no montante de R$ 8.000, emitindo 6.671 mil ações nominativas e sem valor nominal e que foram totalmente integralizadas pela Suzano Papel e Celusoe S.A. que passou a integrar o quadro de acionistas. Com essas duas ações, a Companhia aumenta a perspectiva de rentabilidade pois passará a ter capacidade nominal de produção instalada de 140 mil toneladas/ano de papel cartão, novo portfólio de produtos uma vez que os produtos que são fabricados nesta unidade de Embú passaram a ser propriedade da Ibema e ganhos em sinergia nas negociações com fornecedores, clientes e instituições financeiras.

2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.

As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências.

A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente.

2.2 Conversão de moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a Companhia atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras são elaboradas em reais, que é a moeda funcional da Companhia e apresentadas em milhares de reais. (b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado como “Receitas financeiras ou Despesas financeiras”.

Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Receitas financeiras ou Despesas financeiras”.

2.3 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos”, no passivo circulante.

2.4 Ativos financeiros 2.4.1 Classificação A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e mantidos até o vencimento. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes.

Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação. (b) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Contas a receber de clientes e demais contas a receber” e “Caixa e equivalentes de caixa” . (c) Mantidos até o vencimento Os instrumentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a entidade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento.

2.4.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade.

Os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “Receitas financeiras ou Despesas financeiras” no período em que ocorrem.

2.4.3 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.4.4 Impairment de ativos financeiros A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de perda (Impairment) em um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por Impairment incluem: (i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor do título; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, estende ao tomador uma concessão que um credor normalmente não consideraria; (iv) torna-se provável que o devedor ou emissor declare falência ou outra reorganização financeira; O montante da perda por Impairment é mensurada como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil o ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado.

Se, num período subsequente, o valor da perda por Impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o Impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.

2.5 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo.

2.6 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante.

Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

2.7 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método de avaliação dos estoques “preço médio ponderado” . O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto dos produtos, matériasprimas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal). O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.

2.8 Ativo biológico O ativo biológico corresponde a florestas de eucalipto e pinus, as quais são destinadas para produção de papel cartão. O processo de colheita e replantio tem um ciclo aproximado de 14 anos (não auditado), variável com base na cultura e material genético a que se refere. Os ativos biológicos são mensurados ao valor justo, deduzidos dos custos estimados de venda no momento da colheita. As premissas significativas na determinação do valor justo dos ativos biológicos estão demonstradas na Nota 12.

A avaliação dos ativos biológicos é feita anualmente pela Companhia, sendo o ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos reconhecidos no resultado no período em que ocorrem, na demonstração do resultado, na linha “Valor justo de ativo biológico”. O aumento ou diminuição no valor justo é determinado pela diferença entre os valores justos dos ativos biológicos no início do período e no final do período avaliado.

2.9 Propriedade para investimentos O investimento em imóveis destinados a renda são mensurados e avaliados pelo método do custo. As rendas mensais obtidas com estes investimentos, bem como as despesas de serviço e manutenção periódica da propriedade, quando incorridas, são reconhecidos diretamente no resultado. A depreciação é calculada pelo método linear e a vida útil do ativo é de 30 anos aproximadamente.

2.10 Imobilizado Terrenos e edificações compreendem, principalmente, fábrica e escritórios. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente

EBITDA – LAJIDA COMPOSIÇÃO EBITDA R$ MIL RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS (22.731) DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 11.519 AJUSTE A VALOR JUSTO ATIVO BIOLÓGICO (1.163) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS 45.835 EBITDA 33.460 % SOBRE RECEITA LÍQUIDA 12,31% Investimentos Sociais A empresa continua investindo fortemente em atividades para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores. Continua apoiando a operação da creche na vila da fábrica para abrigar os filhos das funcionárias, e também da comunidade local, em conjunto com a Prefeitura do município de Turvo. Continua também investindo na capacitação de seus funcionários, com a concessão de bolsa de estudo, para cursos técnicos, superiores e de Pós-graduação.

Perspectivas para 2016 A empresa continua na busca de aumento de escala para otimizar os diversos investimentos em infra-estrutura de tecnologia da informação, estrutura organizacional e estrutura comercial própria.

Continuamos investindo no desenvolvimento de novos produtos e processos para rentabilizar a base de operação instalada.

Concretizamos a compra da fábrica da Suzano, localizada em Embu das Artes, no Estado de São Paulo e com isso a empresa passará a ter capacidade de produção de 140.000 toneladas de papel cartão por ano e o faturamento próximo a R$ 500 milhões anuais.

Curitiba, 05 de Maio de 2015.

Giuseppe Musella Torpia André Luis São Pedro Leal Diretor Presidente Diretor Administrativo Financeiro

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA

atribuíveis à aquisição dos itens, acrescido de reavaliação espontânea e ajustado pelo valor de realização, quando aplicável.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.

Os terrenos não são depreciados. A depreciação dos demais ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada. De acordo com o CPC 27 - Ativo Imobilizado, a Companhia efetuou a revisão das vidas úteis dos ativos em dezembro de 2011 e, com base em laudo de avaliação, adotou as seguintes vidas úteis (média ponderada): Anos Edificações 60 Máquinas e equipamentos 45 Veículos 5 Móveis e utensílios 10 Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício.

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas operacionais, líquidas” na demonstração do resultado.

Conforme facultado pelo ICPC 10 - Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43 - a Companhia não adotou o custo atribuído “deemed cost” para a mensuração do ativo imobilizado, considerando que efetuou reavaliações constantes no passado, quando permitido, sendo a última em 31 de dezembro de 2007.

2.11 Ativo intangível - softwares As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimada dos softwares de cinco anos.

Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos.

2.12 Impairment de ativos não financeiros Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de Impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.

Uma perda por Impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do Impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC). Os ativos não financeiros, que tenham sofrido Impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do Impairment na data de apresentação do relatório.

2.13 Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

2.14 Empréstimos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.15 Arrendamentos A Companhia arrenda para terceiros, certo ativos operacionais localizados no Município de Ibema-PR. Por deter a parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedades destes ativos, a Companhia contabiliza este arrendamento como operacional. As receitas obtidas com este arrendamento são reconhecidas na demonstração de resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento.

Os ativos a que se referem este arrendamento são depreciados de acordo com sua vida útil.

2.16 Provisões As provisões para restauração ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais (trabalhista, civil e impostos indiretos) são reconhecidas quando: A Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. As provisões para reestruturação compreendem multas por rescisão de contratos de arrendamento e pagamentos por rescisão de vínculo empregatício. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras.

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação.

2.17 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado.

O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações.

Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado.

O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributaria ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

2.18 Benefícios a empregados Participação nos resultados A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em metodologia que leva em conta o plano de participação nos lucros para os funcionários, o qual está baseado em metas globais. A Companhia reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigada ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada.

2.19 Capital social As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido.

Quando são adquiridas ações do capital da própria Companhia (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia.

2.20 Reconhecimento da receita (a) Venda de produtos A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Companhia reconhece a receita quando seu valor pode ser mensurado com segurança e seja provável que os benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade.

A Companhia fabrica e comercializa papel cartão o qual é destinado à indústria de embalagens. As vendas dos produtos são reconhecidas sempre que a Companhia efetua a entrega dos produtos para os clientes. A receita não é reconhecida até que: (i) os produtos tenham sido entregues no local especificado; (ii) os riscos de obsolescência e perda tenham sido transferidos para os clientes; (iii) os clientes tenham aceitado os produtos de acordo com o contrato ou pedido de venda; e (iv) as disposições de aceitação tenham sido acordadas, ou a Companhia tenha evidências objetivas de que todos os critérios para aceitação foram atendidos. (b) Receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros.

2.21 Distribuição de dividendos A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

Estimativas e premissas contábeis críticas Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo. (a) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos É necessário um julgamento significativo para determinar a provisão para impostos sobre a renda e contribuição social. Em muitas operações, a determinação final do imposto é incerta. A Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos forem devidos. A determinação da provisão para imposto de renda ou imposto de renda e contribuição social diferido, ativo e passivo, e qualquer provisão para perdas nos créditos fiscais requer estimativas da administração. Para cada crédito fiscal futuro, a Companhia avalia a probabilidade de parte ou total do ativo fiscal não ser recuperável. A provisão para desvalorização depende da avaliação, pela Companhia, da probabilidade de geração de lucros tributáveis no futuro, baseado na produção, planejamento de vendas, preços de commodities, custos operacionais e custos de capital planejado. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. (b) Ativo biológico O ativo biológico da Companhia, representado por suas florestas, é alocado para um grupo específico dentro do ativo não circulante, denominado “ativo biológico”, sendo reconhecido por seu valor justo, líquido dos custos para colocação destes ativos em condição de uso ou venda.

A avaliação do ativo biológico por seu valor justo considera certas estimativas críticas, tais como: preço de madeira, taxa de desconto, plano de colheita das florestas e volume de produtividade, as quais estão sujeitas a incertezas, podendo gerar efeitos nos resultados futuros em decorrência de suas variações.

Se o resultado da avaliação apresentasse uma diferença de 10% em relação às estimativas da administração, a Companhia precisaria: . Aumentar o ajuste a valor justo dos ativos biológicos em R$ 263, no caso de uma diferença favorável. . Reduzir o ajuste a valor justo dos ativos biológicos em R$ 263, no caso de uma diferença desfavorável. (c) Perdas por impairment A Companhia avalia anualmente os indicadores de Impairment para seus ativos. O teste de Impairment, quando aplicável (no caso de haver indicadores de Impairment) inclui premissas como projeções de fluxo de caixa futuro e taxa de desconto a valor presente, as quais dependem de estimativas da administração. O julgamento exercido pela administração para a avaliação do teste de Impairment está descrito na Nota 2.12. (d) Continuidade operacional Considerando sua atual posição patrimonial e financeira, a Companhia utiliza julgamento significativo para avaliar sua continuidade operacional. As análises da administração indicam não existir dúvida sobre a capacidade da Companhia de manter suas atividades. Adicionalmente a direção da companhia está trocando os financiamentos de curto prazo por financiamentos de longo prazo e com taxas mais atrativas, o que vai melhorar a posição financeira.

4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Companhia se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. (a) Risco de mercado (i) Risco cambial A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de exposições com relação ao dólar dos Estados Unidos e ao euro.

31 de dezembro de 31 de dezembro de 2015 2014 Ativo Contas a receber de clientes e demais contas a receber Dólares americanos Euros Passivo Empréstimos em dólares americanos

Moeda estrangeira 2.837 2.289

Moeda Reais estrangeira

Reais

2.181 1.657

5.789 5.345

11.075 9.723

(9.686 ) (38.680 )

(11.980 ) (28.954 )

Exposição líquida (17.882 ) (17.820 ) Os empréstimos em dólares americanos são representados por adiantamentos de contrato de câmbio, na modalidade simples (ACC simples), contratados a taxa média de US$ 3,4201. Para conversão Continua...

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Diário Indústria&Comércio

Curitiba, segunda-feira, 23 de maio de 2016 | A7

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Continuação

EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA

das moedas estrangeiras foram utilizadas as seguintes taxas: US$ 3,9038 ( US$ 2,6543 em 31 de dezembro de 2014); Euros 4,2477 ( 3,2257 em 31 de dezembro de 2014).

A análise de sensibilidade para cenários de valorização e desvalorização de 25% e 50% do Real frente ao Dólar norte-americano e ao Euro, para um período de cobertura de 3 meses, é resumida no quadro abaixo.

Risco (-) 50 % (-) 25 % Cenário provável (+) 25 % (+) 50 % Ganho (perda)

(8.941 ) (13.412 )

(17.882 )

(22.353 )

(26.823 )

(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros O risco de taxa de juros da Companhia decorre principalmente de operações de empréstimos de longo prazo.

A Companhia analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes, financiamento e hedge alternativos. Com base nesses cenários, a Companhia define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Para cada simulação, é usada a mesma mudança na taxa de juros para todas as moedas. Os cenários são elaborados somente para os passivos que representam as principais posições com juros.

31 de dezembro 31 de dezembro Indexador de 2015 de 2014 Passivo Ee Empréstimos

43.282 73.431

TJLP CDI

8.515 47.906

Exposição líquida 116.713 56.421 Sensibilidade à taxa de juros - Apresentamos no quadro a seguir os impactos de uma variação de 25% e 50% sob o cenário provável dos indexadores (CDI/US$; TJLP e CDI), para um período de cobertura de 3 meses: Operação Risco (-) 50 % (-) 25 % Cenário provável (+) 25 % (+) 50 % Swap US$

CDI

Ganho Empréstimos

0,59%

0,89%

1,18%

1,48%

1,77%

32

48

64

80

96

8,75%

10,50%

TJLP

3,5%

Perda Empréstimos

5,25%

7%

(1.515 ) (2.273 ) (3.030 ) CDI

7,07%

10,61%

14,14%

(3.787 ) 17,68%

(4.545 ) 21,21%

Perda (5.192 ) (7.791 ) (10.383 ) (12.983 ) (15.574 ) (b) Risco de crédito O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, instrumentos financeiros derivativos, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes do atacado e do varejo, incluindo contas a receber em aberto. Para contas a receber a área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores.

Os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pelo Conselho de Administração. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente.

Não foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante o exercício, e a administração não espera nenhuma perda decorrente de inadimplência dessas contrapartes. (c) Risco de liquidez A previsão de fluxo de caixa é realizada pelo departamento de finanças. Este departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Também mantém espaço livre suficiente em suas linhas de crédito compromissadas disponíveis a qualquer momento, a fim de que a Companhia não quebre os limites ou cláusulas do empréstimo (quando aplicável) em qualquer uma de suas linhas de crédito. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida da Companhia, cumprimento de cláusulas, cumprimento das metas internas do quociente do balanço patrimonial e, se aplicável, exigências regulatórias externas ou legais - por exemplo, restrições de moeda. Os empréstimos de longo prazo estão demonstrados por faixa de vencimento na Nota 17. A projeção orçamentária para o exercício atual, aprovada pelo conselho de administração e que contempla novas captações de recursos, demonstra capacidade de cumprimento das obrigações.

O perfil de vencimento das dívidas pode ser assim sumarizado.

Menos de Entre um e Entre dois e Acima de um ano dois anos cinco anos cinco anos Em 31 de dezembro de 2015 Empréstimos Fornecedores e outras obrigações

104.932 55.679

36.074

Em 31 de dezembro de 2014 Empréstimos Fornecedores e outras obrigações

78.729 37.367

16.904

36.947

12.307

15.955

190.260 (16.243 ) (24.870 )

163.829 (11.859 ) (13.510 )

Dívida líquida (A)

149.147

138.460

12.823

107.773

157.439

246.233

Total do patrimônio líquido Total do capital (B)

Índice de alavancagem financeira - % (A)/(B) 92 56 4.3 Estimativa do valor justo Os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (Impairment), se aproxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para a Companhia para instrumentos financeiros similares.

Valor contábil Valor justo 31 de dezembro de 2014 163.829

Ativos conforme balanço patrimonial Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Contas a receber partes relacionadas Demais contas a receber

31 de dezembro de 2014

31 de dezembro de 2015 194.749

189.798

Títulos e valores mobiliários

Matérias-primas Almoxarifado (i) Produtos acabados Provisão para perdas

5.261 31 de dezembro de 2014

1.681 8.260 15.378 (1.360)

2.235 6.933 9.065 (1.370)

23.959 16.863 Não há estoques dados em garantia e a Companhia possui cobertura de seguros (Nota 30). (i) Referem-se a peças de manutenção de itens cujo desgaste ocorre em até 12 meses da instalação.

11 Impostos e contribuições a recuperar 31 de 30 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (i) Provisão para perdas com créditos de IPI Crédito de IPI Crédito de PIS e COFINS Crédito IRPJ Crédito CSLL ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte REINTEGRA (ii) Outros impostos

4.979 (4.979) 162 75 253 72

4.979 (4.979) 359 443 2.006 703 208 213 365 72

562

4.369

Parcela de curto prazo 562 4.227 Parcela de longo prazo (iii) 142 (i) Em 2000, a Companhia ganhou na esfera judicial (trânsito em julgado) o direito ao crédito dos últimos cinco anos daquela data, do IPI sobre insumos não tributados ou tributados à alíquota zero. Em 2004, a Receita Federal impugnou o valor de R$ 4.979 para uma auditoria, pois não aceitou os cálculos, principalmente de juros, apresentados pela Companhia. Desde aquela oportunidade, o montante está sob avaliação do fisco, e não pode ser utilizado até que se conclua a referida análise. O processo encontra-se em fase final e na opinião dos advogados é provável que a Companhia não tenha êxito na demanda, principalmente em decorrência dos cálculos de juros. Diante deste novo cenário, a administração decidiu constituir provisão para perdas de 100% daqueles créditos. (ii) REINTEGRA - Regime especial de valores tributários para as empresas exportadoras -Refere-se ao benefício dado pela Lei nº 12.546/2011, onde o fisco ressarce aos contribuintes 1% (3% em 2014) das exportações de bens, com o objetivo de reintegrar valores referentes a custos tributários federais residuais existentes nas cadeias de produção. (iii) A parcela de longo prazo refere-se a parcela do crédito de ICMS sobre compra de ativo imobilizado.

12 Ativo biológico Os ativos biológicos da Companhia compreendem o cultivo e plantio de florestas de pinus e eucalipto para abastecimento de matéria-prima na produção de pasta mecânica utilizada no processo de produção de papel cartão e vendas de toras de madeira para terceiros. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia não mais possui ativos biológicos, pois esses foram cindidos, conforme nota 20.

O saldo dos ativos biológicos da Companhia é composto pelo custo de formação das florestas e do diferencial do valor justo sobre o custo de formação, para que o saldo de ativos biológicos como um todo seja registrado a valor justo, menos os custos necessários para colocação dos ativos em condição de uso ou venda, da seguinte forma: 31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015

Passivos Outros passivos financeiros Fornecedores e outras obrigações Empréstimos

988 75.344

55.679 190.260

37.367 163.829

245.939

201.196

1.348 43.333 7.615

1.025 37.077 5.321

16.230

11.840

16.230 11.840 O saldo residual do item “Caixa e equivalentes de caixa” do balanço patrimonial é dinheiro em caixa.

As operações de conta corrente de depósitos bancários de curto prazo são realizadas com instituições de primeira linha. Os limites de exposição a instituições financeiras são aprovados pela diretoria executiva. O acompanhamento do risco de crédito das instituições financeiras é feito utilizando uma metodologia de avaliação de risco de crédito que considera, dentre outras informações, os ratings divulgados pelas agências internacionais de rating. No quadro a seguir apresentamos os ratings em moeda local publicados pelas agências Moodys e S&P para as principais instituições financeiras com as quais tínhamos operações em aberto em 31 de dezembro de 2015.

Moody’s S&P Contraparte (*)

Banco Safra BIC Banco Citibank Banrisul Banco ABC Banco Daycoval 7 Caixa e equivalentes de caixa

Recursos em banco e em caixa Depósitos bancários de curto prazo (i)

Baa2 BR-1 Baa2 BR-1 Baa3 Aa1

BBBB ABrAAA BBBbrAA

31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2014

14.127 2.116

5.607 6.252

16.243 11.859 (i) Representados por Certificados de Depósitos Bancários (CDB) cujo rendimento médio no período foi de 13,92% ao ano.

8 Títulos e valores mobiliários 31 de dezembro 31 de dezembro de 2015 de 2014 Depósitos bancários de curto prazo (i)

24.870

13.510

24.870 13.510 (i) Representados por Certificados de Depósitos Bancários (CDB) cuja remuneração média no período é de 13,92% ao ano . Estes instrumentos foram constituídos como garantia parcial de passivos contratados junto a bancos (adiantamentos de contrato de câmbio e capital de giro). Estes valores estão bloqueados para movimentação até que haja liquidação dos passivos a que garantem, o que ocorre em 325 dias a partir da contratação do ACC. 9 Contas a receber de clientes 31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 Contas a receber de clientes Menos: provisão para Impairment de contas a receber de clientes

55.262 (2.966)

52.296 As contas a receber de clientes da Companhia são mantidas nas seguintes moedas: 31 de dezembro de 2015 31.498 11.075 9.723

44.377 (954) 43.423 31 de dezembro de 2014 32.289 5.789 5.345

52.296 43.423 As movimentações na provisão para impairment de contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes: 31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 954 2.012

430 1.516 (992)

2.966 954 Saldo final do período/exercício A constituição e a baixa da provisão para contas a receber impaired foram registradas no resultado

21.310 1.593 756 407 (24.066)

Saldo em 31 de dezembro de 2015 13 Propriedade para investimento A Companhia firmou em 27 de fevereiro de 2012, instrumento particular de arrendamento do complexo industrial localizado no município de Ibema-PR. Este complexo, representado por terrenos, edificação e máquinas, estava totalmente provisionado devido a falta de perspectiva de recuperação até então. Com o arrendamento, a provisão de R$ 2.011 foi estornada. O prazo de arrendamento é de 60 meses, ao valor de R$ 25 mil mensal, corrigido anualmente pela variação positiva do IGPM/FGV, podendo ser renovado por igual período se as partes assim desejarem. O arrendatário iniciou suas operações no complexo industrial a partir de julho de 2012.

Até 1 ano

Valor entre 1 e 5 anos

Fluxo de caixa nominal futuro 300 1.125 Na hipótese de rescisão antecipada, por qualquer uma das partes, é requerida uma indenização de 50% da soma dos valores referentes ao pagamento do arrendamento mensal, até o término do contrato.

Na mesma data, o arrendatário firmou compromisso de compra e venda do referido complexo industrial, após o término do período do arrendamento. Pela aquisição do complexo industrial, pagará a Ibema o valor de R$ 2.500 mil , corrigidos pela variação positiva do IGPM/FGV, relativo ao período correspondente a data da assinatura do respectivo contrato. Como condição de validade para o compromisso de compra e venda, a Companhia terá que realizar a baixa dos ônus e gravames que estão vinculados ao complexo industrial. Em Outubro de 2015 houve uma cisão parcial e esses ativos foram substanticialmente transferidos para outra companhia ( nota 20(i)).

A movimentação dos bens arrendados é com segue:

Máquinas e equipamentos

Móveis e utensílios

Equipamentos de Informática

Total

633 (86)

937 (156 )

20 (4)

8 (4)

1.999 (250)

547 547 (35) 512

781 781 (60 ) 721

16 16 (3) 13

4 4 (3) 1

1.749 1.749 (101) 1.648

401

633 (121)

937 (216 )

20 (7)

8 (7)

1.999 (351)

Saldo contábil,líquido Em 01 de janeiro de 2015 Custo Depreciação acumulada

401

512

721

13

1

1.648

401

633 (121)

937 (216 )

20 (7)

8 (7)

1.999 (351)

Saldo contábil, líquido Em 31 de dezembro de 2015 Saldo inicial Depreciação Cisão

401

512

721

13

1

1.648

401 (384 ) 17

512 (47) (465)

721 (5 ) (716 )

13 (1) (12)

1 (1)

1.648 (54) (1.577)

401

Saldo contábil,líquido Em 31 de dezembro de 2015 Custo Depreciação acumulada Saldo contábil, líquido 14 Imobilizado

17

17

17

17

17

Terrenos e edificações Em 1 de janeiro de 2014 Custo Depreciação acumulada o

Saldo contábil, líquido Em 31 de dezembro de 2014 Saldo inicial Aquisições Alienações/Baixas Transferências (i) Depreciação Saldo contábil, líquido Em 31 de dezembro de 2014 Custo Depreciação acumulada

60.846

64

21.310

Saldo em 31 de dezembro de 2014 Plantio/manutenção Variação de valor justo por preço Variação de valor justo por crescimento Cisão

401 401

72.741

97.675

Saldo em 31 de dezembro de 2014

401

Saldo contábil, líquido Em 31 de dezembro de 2015 Custo Depreciação acumulada

13.510

Edificações

A Companhia não possui seguros para os ativos biológicos. (a) Premissas para o reconhecimento do valor justo dos ativos biológicos Para fins de atendimento ao CPC 46 - “Mensuração do Valor Justo”, a Companhia classifica a mensuração do valor justo do ativo biológico como Nível 3 e utiliza o método de mercado para apurar os valores justos das florestas após seu terceiro ano de plantio e o método de custo para as florestas até essa idade. Os dados não observáveis e premissas para cálculo do valor justo são explicados da seguinte forma: (i) Serão mantidas a custo histórico as florestas de eucalipto até o terceiro ano de plantio e florestas de pinus até o quarto ano de plantio, em decorrência do entendimento da Administração de que durante esse período, o custo histórico dos ativos biológicos se aproxima de seu valor justo; (ii) As florestas após o terceiro e quarto ano de plantio, de eucalipto e pinus respectivamente, são valorizadas por seu valor justo, o qual reflete o preço de venda do ativo menos os custos necessários para colocação do produto em condições de venda ou consumo; (ii) A metodologia utilizada na mensuração do valor justo dos ativos biológicos corresponde a projeção dos fluxos de caixa futuros de acordo com o ciclo de produtividade projetado das florestas, levando-se em consideração as variações de preço e crescimento dos ativos biológicos (iv) A taxa de desconto utilizada nos fluxos de caixa foi de 9,26% ao ano e corresponde ao custo médio ponderado de capital da Companhia, o qual é revisado periodicamente pela Administração; (v) Os volumes de produtividade projetados das florestas são definidos com base em uma estratificação em função de cada espécie, material genético, regime de manejo florestal, potencial produtivo, rotação e idade das florestas. O conjunto dessas características compõe um índice denominado IMA (Incremento Médio Anual), expresso em metros cúbicos por hectare/ano utilizado como base na projeção de produtividade. O plano de corte das culturas mantidas pela Companhia é variável entre 6 e 7 anos para eucalipto e entre 14 e 15 anos para pinus; (vi) Os preços dos ativos biológicos, denominados em R$/metro cúbico são obtidos através de pesquisas de preço de mercado, divulgados por empresas especializadas, além dos preços praticados pela Companhia em vendas para terceiros. Os preços obtidos são ajustados deduzindo-se os custos de capital referente a terras, em decorrência de tratarem-se de ativos contribuintes para o plantio das florestas e demais custos necessários para colocação dos ativos em condição de venda ou consumo; Para o período findo em 31 de dezembro de 2014, os preços médios de mercado para toras de pinus com casca e sem poda eram de : R$ 28,83 celulose; R$ 87,09 serraria e R$ 125,84 laminação. (vii) Os gastos com plantio referem-se aos custos de formação dos ativos biológicos; (viii) A apuração da exaustão dos ativos biológicos é realizada com base no valor justo dos ativos biológicos colhidos no período; (ix) A Companhia definiu por efetuar a reavaliação do valor justo de seus ativos biológicos trimestralmente, sob o entendimento de que este intervalo é suficiente para que não tenha defasagem do saldo de valor justo dos ativos biológicos registrado em suas demonstrações financeiras (b) Reconciliação das variações de valor justo As movimentações dos períodos são demonstradas abaixo: Saldo em 31 de dezembro de 2013 16.176 Plantio/manutenção 2.509 Variação de valor justo por preço 1.471 Variação de valor justo por crescimento 1.154

Saldo contábil, liquido Em 31 de dezembro de 2014 Saldo inicial Depreciação Saldo contábil, líquido Em 31 de dezembro de 2014 Custo Depreciação

11.859 43.423 71 5.493

52.296 43.423 Total de contas a receber de clientes . Grupo 1 - novos clientes/partes relacionadas (menos de seis meses de relacionamento). . Grupo 2 - clientes/partes relacionadas existentes (mais de seis meses de relacionamento) sem inadimplência no passado. . Grupo 3 - clientes/partes relacionadas existentes (mais de seis meses de relacionamento) com algumas inadimplências no passado. Todas as inadimplências foram totalmente recuperadas.

31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2014 Conta-corrente e depósitos bancários de curto prazo (*)

Em 1º de janeiro de 2014 Custo Depreciação acumulada

16.243 52.296 377 3.825

245.939 201.196 6 Qualidade do crédito dos ativos financeiros A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ou impaired pode ser avaliada mediante referência às informações históricas sobre os índices de inadimplência de contrapartes: 31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 Contrapartes sem classificação externa de crédito Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3

21.310

31 de dezembro de 2014

24.870

13.222 8.088 Terrenos

31 de dezembro de 2015

Mensurados ao valor justo por meio de resultado Instrumentos financeiros derivativos

Saldo inicial - 1º de janeiro Provisão para impairment de contas a receber Contas a receber de clientes baixadas durante o exercício como incobráveis

3.021 2.240

8.408 31 de dezembro de 2015

Saldo contábil, líquido Em 31 de dezembro de 2015 Saldo inicial Aquisições Transferências (i) Depreciação Cisão

Mantidos até o vencimento

Reais Dólares norte americanos Euros

5.229 3.179

10 Estoques

52.241

Total dos empréstimos (Nota 16) Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 7) Títulos e valores mobiliários (Nota 8)

Passivo Empréstimos 190.260 5 Instrumentos financeiros por categoria

Duplicatas vencidas até 30 dias Duplicatas vencidas de 31 até 90 dias

Custo de formação do ativo biológico Valor justo do ativo biológico

A Companhia tem garantias financeiras prestadas à terceiros com relação aos Adiantamentos de Contrato de Cãmbio ( ACC ). Neste caso específico, 20% em média do valor contratado fica retido na instituição financeira, em uma conta de aplicação com restrição de movimentação, até que o ACC seja liquidado. No balanço, esta aplicação está demonstrada no ativo circulante sob a rubrica “Títulos e valores mobiliários”(Nota 8).

4.2 Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir seu custo financeiro.

Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento.

A Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa e das aplicações financeiras. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida.

Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 podem ser assim sumariados: 31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015

31 de dezembro de 2015

do exercício como “Despesas com vendas” (Nota 24). Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos.

A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil de cada classe de contas a receber mencionada acima.

Em 31 de dezembro de 2015 as contas a receber de clientes no valor de R$8.408 (31 de dezembro de 2014 - R$ 5.261) encontram-se vencidas, mas não impaired. Essas contas referem-se a uma série de clientes independentes que não têm histórico recente de inadimplência. A análise de vencimentos dessas contas a receber está apresentada abaixo: 31 de dezembro 31 de dezembro de 2015 de 2014

Máquinas e equipamentos

Móveis e utensílios

Obras em andamento

Total

97.723 (20.148 ) 77.575

191.775 (71.488)

708 (449 )

1.062 (593)

14.972

306.240 (92.678)

120.287

259

469

14.972

213.562

77.575 5 1.863 (885 )

120.287 343 (120) 6.539 (5.491)

259 83 (61 )

469 75 (1) 97 (84)

14.972 8.086 (11.704)

213.562 8.592 (121) (3.205) (6.521)

78.558

121.558

281

556

11.354

212.307

99.591 (21.033 ) 78.558

198.537 (76.979)

791 (510 )

1.233 (677)

11.354

311.506 (99.199)

121.558

281

556

11.354

212.307

121.558 2.719 (5.038) (388)

281

556 62 (85) (62)

11.354 5.042 (6.455)

212.307 5.042 (3.418) (6.535) (44.458)

78.558 256 (1.362 ) (42.589 ) 34.863

118.851

57.258 200.868 (22.395 ) (82.017) 34.863 118.851 Saldo contábil, líquido (i) O valor de R$ 3.418 (2014 -R$ 3.205) foi reclassificado para a conta do ativo intangível (Nota 15) O montante de R$ 6.110 (2013 - R$ 5.887) referente à despesa de depreciação foi reconhecido no resultado em “Custo dos produtos vendidos”(Nota 22) e R$ 433 (2014 - R$ 634) em “Despesas administrativas” (Nota 22).

Os empréstimos bancários estão parcialmente garantidos por máquinas e equipamentos no valor de R$ 86.175 (31 de dezembro 2013 - R$ 28.439), vide Nota 17.

Com base em suas análises do valor em uso pelos fluxos de caixa descontados, preparados de acordo com a projeção orçamentária aprovada pelo Conselho de Administração, a Companhia não identificou indicadores que pudessem reduzir o valor recuperável de seu ativo imobilizado em 2014.

A Companhia possui cobertura de seguros para o ativo imobilizado (Nota 32).

15 Intangível Softwares Período findo em 31 dezembro de 2014 Saldo inicial 12.063 Aquisições 2.821 Transferência recebida do imobilizado (Nota 14) 3.205 (3.533) Amortização 14.556

Saldo contábil, líquido Período findo em 31 de dezembro de 2015 Saldo inicial Transferências recebidas do imobilizado (Nota 14) Aquisições Amortização

14.556 3.418 2.793 (4.931)

Saldo contábil, líquido

15.836

Em 31 de dezembro de 2014 Custo Amortização acumulada

28.211 (12.375) 15.836

Saldo contábil, líquido 16 Fornecedores e outras obrigações 31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2014

51.885 181 1.463 2.150

34.267 185 312 2.603

55.679

37.367

31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2014

60.666 5.586 38.680

44.228 5.547 28.954

104.932

78.729

71.202 14.126

57.425 27.675

85.328

85.100

Contas a pagar aos fornecedores Contas a pagar aos fornecedores estrangeiros Adiantamentos de clientes Outras contas a pagar 17 Empréstimos

Circulante Empréstimos bancários Capital de giro Financiamentos de ativo fixo Adiantamento de contrato de câmbio - ACC Não circulante Empréstimos bancários Capital de giro Financiamentos de ativo fixo

190.260 Total dos empréstimos A movimentação dos empréstimos é resumida da seguinte forma: Capital Financiamento de ativo fixo ACC/ACE de giro Em 1º de janeiro de 2014 Captações Juros apropriados Variação cambial Liquidação (principal e juros)

56.685 106.306 7.738 217 (69.293)

39.294 1.063 2.338

Em 31 de dezembro de 2014

101.653

33.222

Captações Juros apropriados Variação cambial Liquidação (principal e juros)

85.002 15.463 2.507 (72.757)

(9.473)

2.353

Total

37.374 133.353 37.007 144.376 2.108 12.184 1.208 1.425 (48.743) (127.509) 28.954

(15.863)

163.829

163.829

58.210 143.212 205 18.021 8.130 10.637 (56.819) (145.439)

131.868 19.712 38.680 190.260 Em 31 de dezembro de 2015 (a) Empréstimos bancários Os empréstimos bancários têm vencimento até 2023 e cupons médios de 15,09 % ao ano (2014 – 18,80% ao ano).

O total dos empréstimos inclui obrigações garantidas (bancárias e empréstimos garantidos) de R$ 86.175 (31 de dezembro de 2014 - R$ 28.439). Os empréstimos bancários são garantidos por máquinas, imóveis e equipamentos (Nota 14).

No total dos empréstimos bancários incluem-se empréstimos com o BNDESPAR, no valor de R$ 36.716 ( 31 dezembro de 2014 R$ 38.350), resultantes do resgate das ações realizado em 17 de dezembro de 2014 (Nota 20). O empréstimo será liquidado em 8 parcelas anuais, vencendo sempre no dia 15 de novembro a partir de 2015, corrigidos pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) acrescido de Spread de 2,5% ao ano. (b) Adiantamento de contrato de câmbio Possuem vencimento médio de 258 dias, e são garantidos pelas vendas futuras no mercado externo, com uma taxa média anual de juros de 4,68%, assim como por aplicações em CDBs conforme descrito na Nota 8. (c) Demais informações sobre empréstimos Os valores contábeis dos empréstimos da Companhia são mantidos nas seguintes moedas.

31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 Reais Dólares americanos

151.580 38.680

134.875 28.954

190.260

163.829

Composição por ano de vencimento da parcela no passivo não circulante:

2016 De 2017 a 2019 De 2020 até 2023

Veículos

31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2014

53.121 32.207

6.532 61.023 17.545

85.328 85.100 A Companhia possui cláusula restritiva (debt covenants) no contrato de empréstimo com o banco Panamericano, firmado em fevereiro de 2015, onde determina que o endividamento líquido total da

(50 ) (227) 4 564 (560 ) 4

(1.192)

471

8.749

162.938

1.233 (762)

8.749

268.672 (105.734)

471

8.749

162.938

companhia não poderá ultrapassar ao limite de 3 vezes o valor do EBTIDA anual. O valor total do contrato é de R$ 7 milhões e a data de vencimento é fevereiro de 2017. Em caso de descumprimento de alguma dessas cláusulas restritivas, a instituição pode exigir a quitação imediata das parcelas em aberto. A Companhia encontra-se em cumprimento a todos estes índices financeiros.

O valor justo dos empréstimos está demonstrado a seguir: 31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 Capital de giro Financiamentos de ativo fixo Adiantamento de contratos de câmbio

117.736 36.879 40.134

121.842 39.002 28.954

194.749 189.798 18 Obrigações fiscais A Companhia aderiu em abril de 2014 ao programa Paraná competitivo, criado pelo decreto estadual no.

630/2011, que trata da dilação do prazo de pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ( ICMS ). Pelo programa a Companhia tem prazo de 48 meses após a apuração, para recolher aos cofres públicos o valor devido do ICMS. A primeira parcela do programa está prevista para ser paga em maio de 2018.

19 Depósitos judiciais e contingências (a) Depósitos judiciais O saldo refere-se exclusivamente a depósitos judiciais dos processos trabalhistas nos quais a Companhia é parte envolvida. (b) Movimentação das contingências Trabalhistas Em 1º de janeiro de 2014

759 748 (501)

Debitado (creditado) à demonstração de resultado Utilizado durante o exercício

1.006

Em 31 de dezembro de 2014 Debitado à demonstração de resultado (d (i)) Utilizado durante o exercício

3

1.009 Em 31 de dezembro de 2015 (c) Trabalhistas e cíveis A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas , em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pelo apoio de seus consultores legais externos. (d) Causas Possíveis A Companhia tem ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a seguir: 31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 Tributárias IRPJ e CSLL (i) ICMS (ii) IPI (iii) PIS , COFINS e REINTEGRA(iv) Administrativas/cível Trabalhistas

56.728 261 3.820 431 625 1.281

45.945 237 23.612 72 302

63.146 70.168 (i) Composto pelos seguintes processos: . Glosa parcial de processo de PERDCOMP de 2007 onde as compensações efetivadas não foram homologadas (R$ 1.571); . Auto de infração que exige a IRPJ e CSLL do exercício de 2000 por suposta não comprovação de compensação efetivada (R$ 50.728); . Auto de infração para exigir multa isolada por suposta falta de recolhimento de IRPJ e CSLL dos exercícios de 2001, 2002 e 2003 (R$ 789). . Glosa de processo de PERDCOMP onde as compensações de IRPJ e CSLL não foram homologadas (R$ 3.640). (ii) Autos de infração relativos a suposta infração de não estorno de créditos de ICMS da entrada tributada da matéria-prima para a saída de papel jornal, dos exercícios de 1999 a 2003. (iii) Crédito de IPI decorrentes de aquisições de matérias-primas, insumos e produtos intermediários isentos, não tributados ou tributados a alíquota zero. O crédito decorreu do êxito obtido em ação judicial transitada em julgado em 21/08/2000, porém em auditoria realizada, a Receita Federal do Brasil - RFB glosou parte dos créditos pleiteados pela Companhia. (iv) Glosa parcial de processos de PERDCOMP de 2012 e 2013 onde as compensações efetivadas foram homologadas parcialmente.

20 Parcelamentos tributários ( Adesão ao REFIS ) Em 19 de dezembro de 2013 a Companhia aderiu ao parcelamento de débitos tributários (Refis) previsto na lei 11.941/2009, cujo prazo foi reaberto pela lei 12.865/2013. Neste exercício de 2015 a Companhia reconheceu débitos tributários decorrentes de compensações não homologadas pela Receita Federal do Brasil (RFB). A companhia havia utilizado créditos de IPI para compensar tais tributos, porém a RFB glosou os créditos acima descritos e não homologou pedidos de compensação.

Os valores reconhecidos podem ser assim sumarizados: 31 de dezembro de 2015 Valor original do débito 7.790 Multa de mora 1.558 8.239 Juros de mora Valor total do débito 17.588 Benefício de redução da multa (935 ) (2.060 ) Benefício de redução dos juros Valor líquido do débito 14.593 Utilização de prejuízos fiscais (2.810 ) Pagamentos em caixa (6.837 ) 4.946 Saldo líquido Parcela de curto prazo 4.131 Parcela de longo prazo 815 21 Imposto de renda e contribuição social diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. A Companhia é optante pelo Regime Tributário Transitório (RTT) e reconhece, para fins tributários, a variação cambial por regime de competência.

Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações.

Os valores de compensação são os seguintes: Continua...

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Diário Indústria&Comércio

Curitiba, segunda-feira, 23 de maio de 2016 | A8

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Continuação

EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA

31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 Ativo de imposto diferido Ativo de imposto diferido a ser recuperado depois de mais de 12 meses Ativo de imposto diferido a ser recuperado em até 12 meses Passivo de imposto diferido Passivo de imposto diferido a ser liquidado depois de mais de 12 meses Passivo de imposto diferido a ser liquidado em até 12 meses Passivo de imposto diferido, líquido A movimentação líquida da conta de imposto de renda diferido é a seguinte:

5.362 4.700

10.715 2.863

10.062

13.578

11.697 822

28.538 899

12.519

29.437

2.457

15.859 31 de dezembro de 2014

31 de dezembro de 2015 Em 1o de janeiro Provisões (estorno) para contingências/perdas Provisões para devedores duvidosos Prejuízos fiscais Realização de reservas Cisão parcial Valor justo de ativos biológicos Perdas (Ganhos) em operações de swap Multa/juros contingencias tributárias Depreciação

15.859 (1.395 ) (442 ) 7.666 (823 ) (16.050 ) 395 (317 ) (2.313 ) (123 )

20.660 159 (164 ) (5.129 ) (899 ) 893 339

Saldo final do exercício 2.457 15.859 A movimentação dos ativos e passivos de imposto de renda diferido durante o período, sem levar em consideração a compensação dos saldos é a seguinte: Superveniên- Ganho em cia ativa de operações florestas de swap

Reavaliação de ativos

Depreciação

23.869

3.378

29.104

3.378

29.437

Total

Passivo de imposto diferido Em 1o de janeiro de 2014 Creditado(debitado) à demonstração do resultado

1.857 893

339

Em 31 de dezembro de 2014

2.750

339

395 (3.145 )

(317)

Debitado (creditado) à demonstração do resultado Cisão parcial (Nota 20(i))

22

Em 31 de dezembro de 2015

Multas/juros de contingências tributárias

(899 )

333

22.970 (823 ) (12.905 )

(123 )

9.242

3.255

Provisões

Prejuízos fiscais

(868 ) (16.050 ) 12.519

Total

Ativo de imposto diferido Em 1 de janeiro de 2014 Creditado (debitado) à demonstração do resultado

2.858

Em 31 de dezembro de 2014 Creditado (debitado) à demonstração do resultado Outros débitos (créditos) Consumido no REFIS

2.863 1.837

o

5 2.313

5.586

8.444

5.129

5.134

10.715 13.578 (6.729 ) (2.579 ) 1.873 1.873 (2.810 ) (2.810 )

Em 31 de dezembro de 2015 2.313 4.700 3.049 10.062 Os ativos de imposto de renda diferido são reconhecidos para os prejuízos fiscais na proporção da probabilidade de realização do respectivo benefício fiscal por meio do lucro tributável futuro.

A administração realizou estudos de recuperabilidade dos tributos diferidos sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o prazo de recuperação estimado está assim demonstrado: Ano IR/CS 2016 2017 2018 2019

2.586 2.780 2.989 1.707

10.062 22 Patrimônio líquido (a) Capital social A quantidade total de ações da Companhia é a seguinte: . Ordinárias autorizadas: 11.048 mil ações (2014 - 22.527 mil ações), sem valor nominal.

Todas as ações emitidas estão integralizadas. A Ibema Companhia Brasileira de Papel tem somente uma classe de ações ordinárias. O limite autorizado do capital social é de R$ 550.000 . (b) Ações em tesouraria A Companhia possui ações em tesouraria no montante de R$ 2.162, compostos por participação recíproca na Ibema Participações S.A., as quais foram canceladas conforme AGE de 22 de maio de 2015, tendo em vista que 100% dos acionistas não manifestaram interesse na aquisição de tais ações. (c) Reserva de reavaliação Com base em laudo de avaliação emitido em 31 de dezembro de 2007, a Companhia constituiu reserva de reavaliação de ativo imobilizado (terrenos, edificações, máquinas e equipamentos, veículos e equipamentos de informática). Conforme facultado pelo CPC 13 - Adoção inicial da Lei 11.638/07 e da MP 449/08 , a Companhia manteve a reserva de reavaliação até a sua total realização, que se dará de acordo com a depreciação ou alienação desses ativos. O saldo da reserva de reavaliação é líquido de imposto de renda e da contribuição social aplicável. (d) Resgate de ações BNDESPAR Em 17 de dezembro de 2014 a Companhia fechou acordo com o BNDESPAR para resgatar as ações preferenciais, pelo valor de R$ 38.350. Para fazer face a esse resgate, a Companhia reduziu seu capital social em R$ 27.369 e as reservas de lucros em R$ 10.980. Este montante será liquidado da seguinte forma : (I) 3,5% de sinal, após o registro no órgão competente da ata da assembleia geral extraordinária que aprovou a redução de capital . (II) os restantes 96,5% em oito parcelas anuais consecutivas, vencendo sempre no dia 15 de novembro de cada ano, a partir de 2015. (III) todas as parcelas, incluindo o sinal, serão corrigidas pela taxa de juros de longo prazo ( TJLP) acrescida de juros remuneratórios de 2,5% ao ano, até o vencimento de cada parcela ou liquidação voluntária, a partir da data de fechamento que corresponde a 14 de novembro de 2014. Todas as parcelas estão registradas no passivo da Companhia na rubrica de empréstimos. Em 31 de dezembro de 2015 a companhia havia pago o sinal no valor de R$ 1.330 e a primeira parcela no valor de R$ 3.835. (e) Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. Com o resgate das ações do BNDESPAR e sua consequente saída, não existe mais a obrigação da companhia em constituir tal reserva e o saldo da mesma foi revertido contra o resgate das ações. (f) Reserva estatutária Conforme permitido pelo art. 194 da Lei 6.404/76, está previsto no estatuto da Companhia e também no acordo de acionistas mencionado na Nota 20 (d), a constituição de um “Fundo de Resgate”. Este fundo deve ser formado com a destinação de 30% do lucro líquido, ajustado na forma do art. 202 da Lei 6.404/76 e tem por finalidade resgatar as ações do BNDES Participações S.A. O limite estipulado para este fundo é o valor de resgate das ações, conforme um dos critérios mencionados na Nota 20 (d). (g) Dividendos De acordo com o estatuto da Companhia, aos acionistas são garantidos dividendos anuais de 25% do lucro líquido, após a constituição da reserva legal, sendo permitida a distribuição de dividendos inferiores ou a retenção de todo o lucro, em ação de decisão unânime dos acionistas por ocasião da assembleia geral. Em assembleia geral ordinária realizada em 30 de abril de 2015, os acionistas deliberaram pela distribuição de dividendos no valor de R$ 8.000, oriundos de reservas de lucros. (h) Reserva especial Conforme permitido pelo art. 196 da Lei 6.404/76, a assembleia geral poderá, por proposta dos órgão da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício previsto em orçamento de capital por ela previamente aprovado. (j) Redução de capital Em assembleia realizada em 10 de dezembro de 2015, os acionistas deliberaram pela redução do capital em R$ 9.651 a ser restituído aos mesmos em 24 parcelas mensais a partir de janeiro de 2016.

23 Receita A reconciliação das vendas brutas para a receita líquida é como segue: 31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 Receita bruta de produtos e serviços – Mercado interno Receita bruta de produtos e serviços – Mercado externo Impostos sobre vendas

233.141 94.719 (56.111)

268.474 53.340 (64.358)

Receita líquida

271.749

257.456

24 Despesas por natureza 31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2014

Matérias-primas e materiais de consumo Despesa de benefícios a empregados (Nota 24) Encargos de depreciação e amortização (Notas 14 e 15) Despesas de transporte Serviços prestado por pessoa jurídica Comissões sobre vendas Energia elétrica Despesas de manutenção Outras

151.887 30.748 11.519 8.357 22.101 2.281 1.180 5.993 9.781

125.471 31.113 10.155 9.772 23.142 1.233 824 8.570 19.444

Custo total das vendas, despesas com vendas e despesas administrativas

243.847

229.724

Custo das vendas Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas

177.779 13.659 52.409

162.432 14.118 53.174

243.847

229.724

25 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 31 de dezembro de 2015 Venda de sucatas Ganho na alienação de ativos Recuperação de créditos Ressarcimento de impostos - REINTEGRA (i) Receitas de aluguel Outras receitas (despesas), líquidas Parcelamento tributários (Nota 19)

31 de dezembro de 2014

98 33 231 1.036 244 187 (7.790 )

55 676 161 365 331 (349 )

(5.961 ) 1.239 (i) REINTEGRA - Regime especial de valores tributários para as empresas exportadoras -Refere-se ao benefício dado pela Lei nº 12.546/2011, onde o fisco ressarce aos contribuintes 1% das exportações de bens, com o objetivo de reintegrar valores referentes a custos tributários federais residuais existentes nas cadeias de produção. Os percentuais tiveram redução com o Decreto nº 8.543/2015 para 1% entre março a novembro de 2015 e 0,1% a partir de dezembro de 2015.

26 Despesa de benefícios a empregados 31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 Salários Participação no resultado Custos previdenciários Refeições e transporte

24.852

Número de empregados 27 Receitas e despesas financeiras

2.817 2.809

24.078 3.424 2.051 1.560

30.748

31.113

677

739

31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2014

Despesa financeira Juros sobre empréstimos bancários Juros e multa de mora sobre contingências Perdas com operações derivativas Variações monetárias passivas Descontos concedidos Juros e outras despesas

(19.672 ) (6.802 ) (1.292 ) (1.275 ) (634 ) (3.028 )

(12.184 )

Total das despesas financeiras

(32.703 )

(18.608 )

2.758 1.123 3.577

1.708 364 688 1.485

Receita financeira Receita financeira de depósitos bancários de curto prazo Variações monetárias ativas Juros ativos e outras Ganhos com operações derivativas Total das receitas financeiras

(1.075 ) (688 ) (546 ) (4.115 )

7.458

4.245

Variações cambiais Ativas Passivas (i)

6.107 (26.697 )

575 (7.900 )

Total de variações cambiais

(20.590 )

(7.325 )

Despesas financeiras, líquidas (45.835 ) (21.688 ) (i) A Companhia liquidou operações de PPE (Pré-Pagamento de Exportação) e ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio), cujas taxas contratadas foram menores que as do final do período, gerando variação cambial passiva.

28 Despesa de imposto de renda e contribuição social O imposto de renda sobre o resultado do exercício foi calculado da seguinte forma: 31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 Lucro (Prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social

(22.731)

Realização da reserva de reavaliação Variação no valor justo de ativos biológicos Constituição (reversão) de provisões Despesas indedutíveis Provisão perdas (ganhos) operação de swap Benefício Inovação Tecnológica- P&D Despesas financeiras BNDESPAR (i) Provisão contingências Outros Lucro (Prejuízo) fiscal antes da compensação de prejuízos

2.419 (1.163 ) 4.821 2.620 (64 ) 14.593 2.896 3.391

Compensação de prejuízos fiscais

(1.017)

9.908 2.645 (2.625 ) 195 2.950 (998 ) (603 ) (26.431 ) 290 (14.669 )

2.374

Base de cálculo

Imposto debitado no resultado ( alíquota de 34%) (807 ) (i) Refere-se ao encargos financeiros sobre o resgate das ações do BNDESPAR (nota 20 ) que foram registrados diretamente no patrimônio líquido e registrado fiscalmente como despesa do exercício, efetuando-se um ajuste no Livro de Apuração do Lucro Real ( LALUR).

A reconciliação da alíquota efetiva do imposto de renda e da contribuição social é como se segue: 31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 Lucro(Prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Alíquota nominal de imposto de renda Imposto calculado Despesas indedutíveis IR/CS anos anteriores Incentivos fiscais – pesquisa e desenvolvimento Despesas financeiras – resgate de ações BNDESPAR Provisão contingências Outros

(22.731 ) 34% 7.729

9.908 34% (3.369 )

(891)

1.116

(4.962 ) (4.395 ) (2.519)

(205 ) 8.986 (1.727 ) 4.801

Corrente (807 ) Diferido (1.712 ) 4.801 29 Transações com partes relacionadas A Companhia é controlada pela Ibema Participações S.A. (constituída no Brasil), que detém 100% das ações da Companhia.

As seguintes transações foram conduzidas com partes relacionadas:

(a) Remuneração do pessoal-chave da administração O pessoal-chave da administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga ou a pagar ao pessoal-chave da administração, por serviços de empregados, está apresentada a seguir: 31 de 31 de dezembro dezembro de 2015 de 2014 Salários Remuneração variável

2.650

2.476 1.132

2.650

3.608

31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2014

71 306

56 15

377

71

(b) Empréstimos para partes relacionadas

Empréstimos para controladora Em 1o de janeiro Empréstimos efetuados durante o exercício (c) Composição dos empréstimos

31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2014

211 51 115

71

377

71

Ibema Participações S.A. Bemais Empreendimentos Florestais Ltda Iener Energia Ltda

30 Lucro(Prejuízo) por ação (a) Básico O lucro(Prejuízo) básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro(Prejuízo) atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias e preferenciais emitidas durante o exercício, excluindo as ações ordinárias compradas pela Companhia e mantidas como ações em tesouraria (Nota 20).

31 de 31 de dezembro dezembro de 2014 de 2015 Lucro (Prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da Companhia Quantidade média ponderada de ações (milhares) Lucro (Prejuízo) líquido básico e diluído por ação - R$

(25.250 ) 21.570

14.709 22.880

(1,17 )

0,64

(b) Diluído O lucro diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações ordinárias. A Companhia só possui uma classe de ação ordinária e não há ações ordinárias potenciais diluidoras ou opções que pudessem converter as ações preferenciais em ordinárias, portanto, o valor do lucro por ação diluído é igual ao básico.

31 Instrumentos financeiros derivativos Ativo circulante 31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2014

64

998

64

998

Swaps de taxa de juros

Os derivativos para negociação são classificados como ativo ou passivo circulante.

Os valores de referência (notional) dos contratos de swap de taxas de juros, em aberto em 31 de dezembro de 2015 correspondem a US$ 5.834 (2014 - US$ 5.024) . Os valores estão contabilizados na rubrica Instrumentos financeiros derivativos no balanço patrimonial.

Com o objetivo de se proteger frente à volatilidade das exposições ativas em moeda estrangeira, decorrentes das contas a receber , a Companhia contratou operações de Swap, negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros, e registrados na CETIP, cujos saldos de face apresentam os seguintes montantes e condições: . Banco Bradesco : US$ 605 - posição ativa em US$, com vencimento até em 13 de junho de 2016; . Banco Safra: US$ 2.270 – posição ativa em US$, com vencimento até em 20 de maio de 2016; . Banco ABC Brasil: US$2.959 – posição ativa em US$, com vencimento até 09 de maio de 2017.

32 Seguros A Companhia possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitá-los, buscando no mercado coberturas compatíveis com seu porte e suas operações. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros.

Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia e sua controlada possuíam as seguintes principais apólices de seguro contratadas com terceiros: Ramos Importâncias seguradas Incêndio e avarias de bens do imobilizado e dos estoques Outros * *

240.500 310 *

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas Ibema Companhia Brasileira de Papel Examinamos as demonstrações financeiras da Ibema Companhia Brasileira de Papel (a “Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

Ibema Companhia Brasileira de Papel Base para opinião com ressalva Conforme descrito na Nota Explicativa 22 (c), a Companhia registrou, durante o exercício de 2007, reavaliação de ativos que em 31 de dezembro de 2015 totaliza R$ 65.875 mil, líquida da respectiva depreciação. As práticas contábeis adotadas no Brasil requerem que a reserva de reavaliação seja constituída em contra partida à conta “Reserva de reavaliação” no patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários. Tais práticas requerem ainda que essa reserva, e o correspondente tributo diferido, sejam realizados na medida em que seus ativos originadores sejam depreciados. A Companhia, em exercícios anteriores, procedeu a realização da reserva de reavaliação em montantes superiores aos devidos, ao mesmo tempo em que deixou de constituir os tributos diferidos sobre parte dessa reserva.

Consequentemente, em 31 de dezembro de 2015, a reserva de reavaliação está demonstrada a menor em R$ 14.874 mil, os lucros acumulados estão demonstrados a maior em R$ 28.029 mil e o saldo de tributos diferidos passivos está demonstrado a menor em R$ 13.155 mil. Consequentemente, o patrimônio líquido está demonstrado a maior em R$ 13.155 mil.

Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ibema Companhia Brasileira de Papel em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Curitiba, 5 de maio de 2016.

PrincewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5”F” PR Leandro Sidney Camilo da Costa Contador CRC 1SP236051/O-7”S”PR

DEFESA DE CLIENTES

Advogado é acusado de fazer apologia ao crime por citar “juiz maconheiro” Desembargador do TJ-SP pediu investigação depois de ouvir, em sustentação oral de defensor, que magistrado não identificado seria usuário de droga

P

or argumentar em sustentação oral durante um julgamento que o uso de maconha é feito até mesmo por pessoas bem sucedidas, o criminalista Marcelo Feller tornou-se alvo de representação à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo sob acusação de fazer apologia ao crime. Ele defendia dois jovens acusados de tráfico, que, alegando serem apenas usuários de drogas, buscavam um Habeas Corpus na 9ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Para ilustrar sua fala, o criminalista usou nomes fictícios para descrever situações reais, como de um juiz, chamado de Thiago, que fuma maconha em rodas de amigos — e se fosse fotografado passando um baseado para um conhecido, seria tido como traficante. Falou também sobre um professor de Direito, chamado de Roberto, que compra grandes quantidades de maconha para evitar ir à boca de fumo ou transportar a droga muitas vezes. E citou ainda um jornalista, chamado de Denis, que consome diversos tipos de droga e, por isso, tem uma quantidade grande em sua casa.

O desembargador José Orestes de Souza Nery, relator do caso, não gostou das histórias que ouviu. Ele votou por conceder o HC (ficou vencido), mas determinou que a PGJ apure se a argumentação de Feller é apologia ao crime, prevista no artigo 287 do Código Penal, e ordenou também a “identificação e eventual persecução penal das pessoas parcialmente nomeadas, Denis, Roberto e Thiago”. O relator determinou ainda que a Corregedoria Geral de Justiça seja oficiada e tome providências para a “identificação do juiz maconheiro, Thiago, e eventual aplicação das sanções adequadas”.

Usuário x traficante Trata-se de um caso de dois rapazes que foram encontrados com dois tijolos de maconha, somando quase dois quilos. Quando foram abordados pela polícia, eles disseram que fumam maconha e compram em grande quantidade para evitar idas constantes às bocas de fumo. O próprio Ministério Público do estado, em memorial, afirma que após ouvir as testemunhas e os acusados, não era

possível comprovar que a droga era para venda, e pediu a desclassificação do crime de tráfico.

Os desembargadores da 9ª Câmara, no entanto, por dois votos contra um, negaram o Habeas Corpus e mantiveram os réus em prisão preventiva. Segundo o acórdão, a decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva estava bem fundamentada e o fato de os pacientes não terem sido encontrados em situação que demonstrasse a prática do tráfico de drogas “não tem o condão de excluir, de plano, a imputação”.

O único a votar pela concessão do HC foi o relator do caso, Souza Nery, justamente o que mandou investigar o advogado e os personagens que ele citou em sua sustentação oral.

Feller ensaiou um mea culpa em embargos de declaração, mas a estratégia não funcionou. Na peça em que pedia que o voto vencido do desembargador Souza Nery fosse acrescentado ao acórdão da decisão, o criminalista pede desculpas: “é bem verdade que este subscritor acredita que, nem de longe, praticou qualquer crime. Mas ao perceber que pode assim ter sido interpretado e,

mais, que foi inconveniente, não há nada a fazer que não pedir sinceras escusas”.

Apontando que buscou simplesmente fazer a defesa de seu cliente, usando nomes fictícios, e que sua fala não foi pública, mas feita da tribuna do advogado na 9ª Câmara, o criminalista faz um apelo para que o exercício de sua profissão não seja criminalizado: “O subscritor é advogado ainda no início da carreira, jovem. Esperase, ainda tenha muitos anos de profissão pela frente. Que não sejam anos em que atuará, sempre, com a espada sobre seu pescoço, receoso de ser processado por suas defesas”.

A tentativa de conciliação não surtiu efeito. Souza Nery deu razão ao pedido no que diz respeito a acrescentar seu voto no acórdão, mas, quanto à ordem para investigar o advogado e os personagens por ele citados, foi direto: “Os demais argumentos inseridos nos embargos de declaração não têm nenhuma ligação com o propósito de aclaramento que caracteriza o recurso, nem a mim se devem destinar, eis que já esgotada minha jurisdição. Sobre eles, pois, nada mais devo dizer”.

JJGC INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS DENTÁRIOS S.A. CNPJ/MF nº 00.489.050/0001-84 NIRE 41300071951 Ata da 15ª Reunião do Conselho de Administração realizada em 01 de Dezembro de 2015 1. DATA, HORA E LOCAL: 01 de Dezembro de 2015, às 09h00min, do horário de Brasília (UTC - 03:00), reunião ocorrida simultaneamente por meio de sistema de videoconferência: a) na Sala de Reuniões no 02º Andar do Prédio Administrativo da NEODENT, localizado na Avenida Visconde de Guarapuava, nº 3832, Centro, Curitiba, Estado do Paraná, CEP 80250-220, com a presença dos Conselheiros Dr. Geninho Thomé, Peter Oliver Hackel, o CEO Matthias Schupp e diretores HansAndreas Aebi, Adailton Becker, Jafte Carneiro Fagundes da Silva, Josenei Guilherme Novakoski, Tania Maria Able Netto, Pablo Prado, os convidados Florian Kirsch e Fabian Hildbrand; e b) na Sala de Reuniões no 01º Andar, do Prédio Administrativo da Straumann, localizado na Peter Merian-Weg 12, nº4002, Basel, Suíça, com a presença do Conselheiro Marco Gadola, com a convidada Petra Rumpf. 2. CONVOCAÇÃO E PRESENÇA: Convocação dispensada em virtude da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia, nos termos do Artigo 17, Parágrafo 1, do Estatuto Social e conforme convencionado na 12ª Reunião do Conselho de Administração ocorrida em 17 de dezembro de 2014. 3. COMPOSIÇÃO DA MESA: Dr. Geninho Thomé - Presidente da Mesa. Sr. Hans-Andreas Aebi Secretário. 4. ORDEM DO DIA: 4.1 Leitura Ata e ratificação (com assinatura) da minuta da reunião anterior; 4.2 Rerratificação do Contrato de Distribuição com Amann Girrbach; 4.3 Nova unidade de negócios – Neodent Digital e estrutura; 4.4 Atualização de cargos e funções da Diretoria Executiva; 4.5 até 5.13 {temas da ata estratégica}.

5. DELIBERAÇÕES: Os trabalhos da pauta desenvolveram-se na seguinte ordem e conforme segue: 5.1 Leitura Ata e ratificação (com assinatura) da minuta da reunião anterior: Após lida, nenhuma correção foi sugerida sendo a ata aprovada e assinada; 5.2 Re-ratificação do Contrato de Distribuição com Amann Girrbach: Aprovado por unanimidade; 5.3 Nova unidade de negócios – Neodent Digital e estrutura: Aprovado por unanimidade. O conselheiro Marco Gadola todavia solicita que em Janeiro/2016, quando estiver em Curitiba, possa analisar com mais detalhes o projeto, notadamente portfolio, organização e planos futuros; 5.4 Atualização de cargos e funções da Diretoria Executiva: Diante da necessidade de manter uma estrutura administrativa condizente com as perspectivas de negócios e relevância das funções para o mercado Latino Americano, foi aprovado por unanimidade, a atualização das seguintes posições e funções da Diretoria Executiva: (i) para o cargo de Vice Presidente Executivo – Marketing (CMO), o Sr. Pablo Hernan Prado, argentino, solteiro, portador do RNE nº V963501-N (SIAPRO SR/DPF/PR) e CPF/MF nº 236.638.778-41, residente e domiciliado na Rua Deputado Heitor Alencar Furtado, 3600, Ap. 701, Curitiba/ PR; e (ii) para o cargo de Vice Presidente Jurídico e Compliance (LATAM), o Sr. Jafte Carneiro Fagundes da Silva, brasileiro, casado, advogado, portador do RG nº 26.635.804-4 (SSP/SP), inscrito no CPF sob nº 252.322.678-25 e na OAB/PR sob nº 34.820, residente e domiciliado na Rua José Francisco Dalledone, 237, casa 16, São Lourenço, Curitiba/PR; permanecendo inalterado o prazo de seus mandatos.

Em função da incorporação da Straumann Brasil Ltda. na NEODENT, prevista para acontecer a partir de 01 de Janeiro de 2016, foi aprovado por unanimidade para o cargo de Vice Presidente Executivo - Financeiro Regional (RFO), o Sr. Florian Juergen Kirsch, alemão, solteiro, administrador de empresas, portador da cédula de identidade para Estrangeiro nº RNE-G178238-9, expedido pelo SIAPRO/DPF/ PR, inscrito no CPF/MF sob nº 013.779.549-19, residente e domiciliado na Cidade de Curitiba/PR, na Avenida Visconde de Guarapuava, nº 5000, Condomínio Edifício Mansão Paris, apto 5, torre 2 – Versailles, CEP 80240-010. O Sr. Florian tomará posse de seu cargo a partir de 01 de Janeiro de 2016, com a assinatura do respectivo termo, e seu mandato se encerrará conforme previsto no art. 14 do Estatuto Social da Companhia, sendo até a data da Assembleia Geral Ordinária que aprovar as contas do exercício social encerrado em 31/12/2016. Permanecem inalterados os demais cargos e mandatos. Oportunamente, o Estatuto Social da Companhia será alterado para comportar as novas posições. 5.5. ATÉ 5.13 {TEMAS DA ATA ESTRATÉGICA}.

6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, dos quais se lavrou esta ata em forma de sumário, que, lida e achada conforme, vai assinada por todos os presentes.

Curitiba - PR, 01 de dezembro de 2015.

A presente é cópia fiel da lavrada no Livro do Conselho.

Geninho Thomé Hans-Andreas Aebi Presidente de Mesa e do Conselho de Administração Secretário Marco Gadola Peter Oliver Hackel Membro do Conselho de Administração Membro do Conselho de Administração Registradas na Junta Comercial do Estado do Paraná sob nº 20156779463, em 04/01/2016.

negócios

Diário Indústria&Comércio

Curitiba, segunda-feira, 23 de maio de 2016 | B1

expansão

Joias customizáveis

Nissei inaugura duas novas lojas em Curitiba

My Gloss Expression apresenta coleção assinada por Isabeli Fontana

Rede de farmácias atenderá os bairros Portão e Jardim das Américas; Estabelecimentos trazem áreas de conveniência ampliadas

Para 2016 estão previstas 20 novas lojas, sendo que cinco já foram inauguradas. No total serão investidos R$35 milhões neste ano

C

uritiba acaba de ganhar duas novas lojas da Drogarias Nissei, passando da marca de 90 estabelecimentos na cidade. Localizada na Rua Santa Catarina, esquina com a Avenida Kennedy, a nova unidade no Portão tem 228 m2. Já a nova loja do Jardim das Américas tem quase 448m2 e está bem localizada próxima à BR 277.

As lojas contarão com mix de produtos de perfumaria, conveniências, dermo cosméticos e medicamentos, com as áreas de conveniência ampliadas. “Estamos ampliando a oferta de produtos diferenciados para nosso cliente, para que ele tenha uma experiência cada vez melhor e mais completa“, afirma o presidente da Nissei, Sérgio Maeoka.

Para 2016 estão previstas 20 novas lojas, sendo que cinco já foram inauguradas. No total serão investidos R$35 milhões neste ano para os novos estabelecimentos, bem como para a remodelação de toda a rede de farmácias. A Nissei busca atingir a meta de 250 lojas até o final do ano. Maeoka estima um crescimento de 12% para a empresa em 2016.

A Nissei está presente hoje em 57 cidades do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. Fundada em 1986, a empresa começou a expandir seu território em 2011, quando entrou no mercado de Santa Catarina, onde possui 15 lojas atualmente. Dois anos depois (2013), inaugurou sua primeira loja em São Paulo, onde já possui 20 farmácias.

oportunidade

Loteamento é um bom investimento, mesmo com crise econômica Loteamentos continuam sendo um bom negócio, mesmo em tempos de crise. Para os investidores, é um negócio que não desvaloriza, não sofre grandes desgastes com o tempo, e precisa de um menor custo de manutenção. Para quem quer construir, as vantagens são a possibilidade de primeiro pagar o terreno e depois custear a construção, barganhar preços de materiais e o poder de decisão em todas as etapas do processo.

A RF Participações conta com lotes que são entregues com drenagem, terraplanagem, sistemas de luz, água, esgoto, além de áreas verdes preservadas e ciclovias nos empreendimentos, além de opções de plantas e especificações técnicas e construtivas concedidas pela incorporadora. De acordo

com o gerente comercial da empresa, Ademar Ludwig, o investimento em terrenos rende mais que qualquer aplicação financeira em bancos. “O lote é sempre um excelente ativo. É uma boa aplicação dos recursos disponíveis, e a valorização dos últimos anos tem demonstrado isso. É possível conseguir um excelente retorno quando da venda e o investidor tem um ativo patrimonial seguro”, afirma. venda Os loteamentos possuem maior liquidez, ou seja, são mais fáceis de serem vendidos que imóveis. Se estão em uma localização em desenvolvimento na cidade, o valor da área cresce progressivamente, garantindo uma rentabi-

Valorização, rentabilidade e baixo custo de manutenção estão entre as vantagens lidade ainda maior. Todos estes benefícios colocam o mercado de loteamentos em vantagem, em relação ao de imóveis e aplicações

financeiras em bancos. É uma solução segura de investimento durante a crise econômica que o país enfrenta.

sistemas de fachadas

Ceo da Schüco vem ao Brasil para o reposicionamento da marca A Schüco, empresa de sistemas de fachadas, janelas e portas, anuncia a vinda do CEO Andreas Engelhardt ao Brasil com a missão de reposicionar a marca no mercado de esquadrias de alumínio para construção civil. A Schüco – fundada na Alemanha em 1951 e presente em mais de 80 países – atua aqui desde 2001, com representação e, desde 2008, com escritório filial.

Com um faturamento na casa dos 30 milhões de reais, a Schüco está apostando no mercado brasileiro e investindo aproximadamente 35 milhões de reais na estratégia para o segmento residencial de alto padrão, que permanece crescendo.

O investimento realizado nos últimos oito anos ficou acima de 80 milhões de reais.

A reestruturação das operações

logísticas junto à cadeia de fornecedores nacionais e internacionais envolve a contratação de funcionários, treinamento de parceiros de negócios, mudança para nova sede do escritório comercial, lançamento e introdução de produtos para o segmento residencial de luxo, feiras, eventos e comunicação com o mercado.

A passagem do principal executivo da Schüco por São Paulo servirá de motivo para a empresa lançar uma linha de produtos para edifícios residenciais e residências de alto padrão. O lançamento dos sistemas TropTec AS 39, AW 40, UC 64 e AW 64 faz parte da estratégia para ampliar o mercado de esquadrias que respondam às necessidades habitacionais em condições climáticas que variam

do Nordeste brasileiro ao extremo da América do Sul. Para Gustavo Campos, executivo de marketing e vendas da Schüco do Brasil, a empresa “não tem como objetivo adquirir planta no País mas pode se posicionar como um hub de fornecimento comercial para toda a América do Sul”.

Atuando como sistemista, a Schüco avalia e customiza propostas de incorporadores, arquitetos e construtoras para desenvolver uma geometria de perfis e um desenho, seguido de levantamento técnico, cálculo de engenharia e orçamento.

A empresa importa maçanetas, fechaduras, ferragens e acessórios fabricados na Alemanha; desenvolve tecnologia junto a parceiros como a CBA do grupo Votorantim que faz a extrusão dos perfis; e, em

conjunto com outras empresas, supervisiona a montagem e instalação de paineis de fachada, portas ou janelas com materiais como alumínio. “Estamos trabalhando para encontrar um parceiro que nos permita chegar aos 100% de índice de fabricação nacional”, almeja Gustavo Campos. Todos componentes importados são rastreáveis.

Entre os prédios corporativos, em São Paulo, com sistemas de fachada da empresa figuram os edifícios EZ Towers (do arquiteto uruguaio Carlos Ott, na avenida Chucri Zaidan), o Vitra (com projeto do alemão Daniel Libeskind na rua Horácio Lafer) e a Infinity Tower (do escritório Aflalo & Gasperini, na rua Leopoldo Couto de Magalhães).

Transformar em exclusiva uma peça básica já se tornou tendência. A moda da customização, que começou com peças como shorts, calças e tshirts, agora chegou aos acessórios. Em parceria com a top Isabeli Fontana, a My Gloss Expression lançou uma coleção de joias contemporâneas customizáveis, que podem ser personalizadas e utilizadas de diferentes maneiras.

São colares e pulseiras com oito camadas de ouro e zircônias cúbicas cravejadas com efeito de diamantes.

Versáteis, as joias podem ser personalizadas com mais de 350 charms. “O bacana é que eu criei peças que gostaria muito de usar e mesmo via-

jando por todo o mundo eu não encontrava em lugar nenhum para comprar”, conta Isabeli. O mix de pingentes colecionáveis já se tornou objeto de desejo de fashion bloggers como Thássia Naves, Layla Monteiro e Mari Coelho.

Uma das maiores franquias de acessórios do país, a My Gloss possui uma equipe de estilistas que se inspiram em desfiles das semanas de moda e seguem as últimas tendências internacionais do mundo fashion. Com mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais, a marca é queridinha de it-girls como Laura Wie, Gianne Albertoni e Carol Celico.

turismo

Diário Indústria&Comércio Curitiba, segunda-feira, 23 de maio de 2016 | B2

Júlio Zaruch juliozaruch@gmail.com

Vinícola Araucária terá chalés para hospedagem

N

o roteiro turístico oficial da Grande Curitiba desde o final de 2014, e mais recentemente integrante do polo de enoturismo da região metropolitana da Capital, ao lado de sete outras associadas da Vinopar (Associação dos Vitivinicultores do Paraná), a Vinícola Araucária, de São José dos Pinhais, prepara uma nova etapa de sua meta de captação de visitantes: começa a construir, em meio à sua imensa área verde, o primeiro de uma série inicial de dez chalés. Serão edificações de visual rústico mas com todo o conforto para quem pretender pernoitar no lugar, conhecer em maiores detalhes a região e saborear uma boa comida acompanhada de um bom vinho, no restaurante campestre Gralha Azul.

O empresário Renato Adur, um dos sócios da vinícola, diz que depois da conclusão do primeiro chalé, com a implantação de todos os itens necessários para bem hospedar, serão construídos outros nove, em etapas de três, sempre com a preocupação com o meio-ambiente.

Localizada a 40 quilômetros de Curitiba, na Colônia Malhada, praticamente aos pés da Serra

do Mar, com acesso fácil e bem sinalizado a partir da BR-376 (Curitiba-Joinville), a Araucária é aberta à visitação (loja e compras) diariamente entre 9h e 16h; aos sábados e domingos, oferece visitas guiadas por enólogo, com duração de 90 minutos; às terças, quintas e sábados, recebe tour regulares organizados pela Onetur, empresa de turismo receptivo. O restaurante funciona, por ora, aos sábados, domingos e feriados.

Na vinícola, os visitantes podem contemplar o vinhedo formado por sete variedades de uvas europeias – cinco francesas (Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Pinot Noir e Viognier) e duas italianas (Nebbiolo e Teroldego); as Merlot vêm de Campo Largo, também na região metropolitana. E conhecem os processos de elaboração e engarrafamento dos espumantes Poty Brut e Poty Demi Sec, dos vinhos tintos Angustifólia Cabernet Sauvignon, Angustifólia Merlot, Gralha Azul Merlot, Gralha Azul Cabernet Franc e do branco Angustifólia Chardonnay, além de participar de degustação.

Os chalés da Araucária serão em madeira e terão lambrequins

Festa tropeira em São Luiz do Purunã O Instituto Cultural Tropeiro Brasil (ICTB) e o Núcleo de Amigos da Terra e Água (Nata) promovem no sábado 28 de maio, em São Luiz do Purunã, município de Balsa Nova, região metropolitana de Curitiba, o lançamento do livro Cantares do Tropeirismo, de autoria de Carlos Roberto Solera e José Osmir Fiorelli. O evento, integrante do programa Purunã Cultural, terá como local o Rancho P&R Luxo do Campo: das 15h30 às 17h30 será servido café com mistura, seguido do toque de cincerro, com o ritual do fogo

que marca a abertura do Pouso Tropeiro do Purunã. Às 18h o pesquisador e escritor Carlos Roberto Solera falará sobre a importância do Tropeirismo na história do Brasil, do Paraná, dos Campos Gerais e de São Luiz do Purunã. Será acompanhado por apresentações musicais pelo Cancioneiro da Rota Silvestre Alves Gomes e por Poesias no Campo, com Eleni Cássia Vieira.

Haverá, ainda, roda de chimarrão, feira de artesanatos rurais e exposição de telas sobre o tema,

Rancho P&R – Luxo do Campo: eventos em meio à natureza

da artista plástica Paula Schmidlin.

Ingressos a R$ 50 (uma pessoa) e a R$ 75 (duas), com direito ao café a um livro e a toda programação.

Parte da renda será destinada ao projeto Tropeiro Brasil e parte ao Instituto para o Cuidado do Fígado. Informações: carlos_solera@ hotmail.com.

Localizado a 50 quilômetros de Curitiba, o Rancho P&R – Luxo do Campo, de Luiz e Patrícia Regatieri, é um espaço de eventos com capacidade para 200 pessoas na casa-sede e mais 250 nos jardins, onde também realiza cerimônias de

casamento à beira do lago.

O ICTB e o Nata desenvolvem há tempos um projeto que visa a obter junto ao Iphan a titulação de Patrimônio Imaterial brasileiro ao Tropeirismo. Numa segunda etapa, em parceria com a Universidade de Girona (UdG), da Espanha, buscarão obter a Declaratória de Patrimônio Cultural da Humanidade junto a Unesco à atividade tropeira ocorrida entre os séculos XVIII e até meados do século XX, que, como destaca Solera, “costurou o Brasil como nação”.

Gran Meliá Nacional Rio revive o luxo O antigo hotel Nacional do Rio de Janeiro, com sua arquitetura cilíndrica, projeto famoso de Oscar Niemeyer, inaugurado em 1972, declarado Patrimônio Histórico da cidade, e que esteve fechado durante décadas, depois de hospedar gente muito famosa, está prestes a reabrir, inteiramente remodelado, agora sob a denominação de Gran Meliá Nacional Rio de Janeiro, sob a administração da rede espanhola Meliá. O novo Nacional foi uma das novidades apresentadas aos agentes de viagem de Curitiba, durante o road show da hoteleira, na segunda-feira 16/5, na Porcini Trattoria.

Segundo a empresa, o prédio foi transformado em resort urbano, teve toda a sua estrutura renovada: são 417 apartamentos de 33 m² a 300 m², com duas suítes presidenciais e 50 executivas e de luxo, dois restaurantes e três bares. O terraço descortina uma visão de 360 graus da Cidade Maravilhosa. Para 2018 está prevista a abertura de um grande centro de convenções e exposições. O Nacional Rio já é considerado o hotel mais luxuoso da Meliá no Brasil e deverá ser um pouso privilegiados para quem for ao Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016.

O novo Nacional Rio deve reabrir em junho para as Olimpíadas

Ida&Volta USINA DE ITAIPU PREMIADA

Foto: Renzo Tasso/Promperu

MACHU PICCHU, A PREFERIDA

J á o TripAdvisor’s Travellers’ Choice Awards 2016 ficou com o Santuário Histórico de Machu Picchu, no Peru, eleito em primeiro lugar na lista das 25 principais referências turísti-

cas do mundo. O feito foi comemorado pela ministra de Comércio Exterior e Turismo do Peru e presidente do Conselho Executivo da Promperú, Magali Silva Velarde-Álvarez, que ressaltou o destaque dado à cidade perdida dos incas, considerada uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo. Machu Picchu ganhou de atrações mundiais como a Grande Mesquita Sheikh Zayed, dos Emirados Árabes, o templo Angkor Wat, do Camboja, e a Basílica de São Pedro, do Vaticano, na Itália.

PATRIMÔNIO EUROPEU Foto: Libor Svacek

A usina de Itaipu conquistou o segundo lugar do prêmio Traveler’s Choice Atrações 2016, na categoria Pontos de Referência brasileiros, no ranking do TripAdvisor, o maior site de viagens do mundo, ficando atrás apenas do Cristo Redentor, do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito na terça-feira 17/5. No âmbito da América do Sul, ficou na quarta colocação. O Cristo Redentor ficou em 2º lugar no ranking da América do Sul e em 18º no mundo. A classificação é obtida de acordo com as avaliações feitas pelos viajantes de todo o mundo em um período de 12 meses. Pela ordem, são os seguintes os 10 contemplados: Corcovado/Cristo Redentor, Rio de Janeiro; Central Hidrelétrica de Itaipu, Foz do Iguaçu (PR); Catedral Metropolitana, Brasília (DF); Igreja Matriz São Pedro Apóstolo, Gramado (RS); Catedral de Pedra, Canela (RS); Teatro Amazonas Manaus (AM); Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro; Praça da Liberdade, Belo Horizonte (MG); Santuário Dom Bosco, Brasília; Igreja de São Francisco, Salvador (BA).

A República Tcheca figura pela primeira vez na lista de contemplados com o selo de Patrimônio Europeu, conferido a locais que, no continente, se distinguem por representar ideais, valores, história e integração da comunidade. Foram inscritos no seleto clube o Museu da Arquidiocese de Olomuc, cidade barroca onde está a coluna da Santíssima Trindade, monumento listado pela Unesco, e o Castelo dos Premyslitas. O Museu Arquidiocesano é dedicado à conservação das obras de arte da arquidiocese de Olomouc. Suas coleções estão expostas na capela episcopal do Castelo de Premyslitas, um edifício que guarda milhares de anos de história, desde os restos do Palácio Episcopal e do Palácio do Príncipe até o seções em estilo Barroco e o Rococó. Esses sítios são considerados elementos chave da presença dos moravos na história europeia.

AVIANCA E SOUTH AFRICAN

A Avianca Brasil firmou acordo de compartilhamento de voos com a South African Airways, sua parceira na aliança global Star Alliance. A empresa brasileira já está comercializando, em todos os seus canais de venda, passagens para Joanesburgo, na África do Sul. Pelo acordo, a South African Airways também passará a distribuir com seu próprio código os passageiros da Avianca Brasil, oriundos das diversas cidades onde a companhia opera – São Paulo, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Juazeiro do Norte, Maceió, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro (Tom Jobim/ Galeão) e Salvador. A empresa sul-africana possui dez frequências semanais de ida e volta entre Joanesburgo e São Paulo. Além de desfrutarem do benefício de embarcar por conexão direta, realizando o check-in apenas uma vez e despachando a bagagem até o destino final, clientes que são membros dos programas Amigo, da Avianca Brasil, e Voyager, da South African, poderão utilizar os pontos e milhas acumulados nesses trechos para emitir passagens em todos os 18.500 voos diários operados pelas empresas da Star Alliance em 1.330 aeroportos de 192 países.

Além disso, participantes das categorias Gold e Diamond terão direito a check-in preferencial, franquia de bagagem adicional, embarque prioritário e acesso a salas VIP.

economia

Diário Indústria&Comércio

Curitiba, segunda-feira, 23 de maio de 2016 | B3

Aroldo Murá G. Haygert

CONSTRUÇÃO

Queda na atividade e no emprego se intensifica

Contato com o jornalista: aroldo@cienciaefe.org.br

O índice de nível de atividade registrou 36,4 pontos no mês passado ante 37,5 pontos em março, segundo a pesquisa

Imprensa Infraero

O

ritmo de queda na atividade e no emprego da indústria da construção se intensificou em abril, informou na sexta-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de nível de atividade registrou 36,4 pontos no mês passado ante 37,5 pontos em março, de acordo informações da pesquisa Sondagem Indústria da Construção.

O indicador de emprego assinalou 35,7 pontos frente aos 36,6 pontos em março. Os indicadores variam de zero a 100. Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a retração na atividade e no emprego.

O nível de atividade em relação ao usual para o mês registrou 26,4 pontos em abril. A utilização da capacidade de operação na indústria da construção ficou em 54% em abril, atingindo o piso da série histórica, iniciada em janeiro

O indicador de emprego assinalou 35,7 pontos frente aos 36,6 pontos em março. Os indicadores variam de zero a 100. Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a retração na atividade de 2012. Além disso, o valor está 12 pontos percentuais abaixo da média histórica.

Segundo a CNI, a fraca atividade da indústria da construção mantém os empresários pessimistas em maio. No

entanto, parte das expectativas para os próximos seis meses é menos negativa do que em abril. O índice de expectativa sobre o nível de atividade subiu de 39,7 pontos em abril para 40,6 pontos em maio.

ÍNDICE NACIONAL

Preços de remédios elevam prévia da inflação oficial

O

s remédios foram os principais responsáveis pela taxa de 0,86% na prévia da inflação oficial de maio, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15).

Os medicamentos ficaram 6,5% mais caros no mês, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta de preços dos remédios puxou a inflação do grupo de despesas saúde e cuidados pessoais, que registrou uma

taxa de 2,54% na prévia de maio, cujo cálculo foi feito com base em preços coletados entre 14 de abril e 13 de maio.

Outro grupo que teve papel importante na prévia foi o de alimentos e bebidas, com uma taxa de 1,03%. Entre os produtos que ficaram mais caros estão a batata-inglesa (29,65%), o feijão-carioca (5,04%), a farinha de mandioca (4,45%) e o leite (2,82%).

Também tiveram taxas aci-

ma da média do IPCA-15, os grupos de despesas com habitação (0,99%) e comunicação (1,26%). Outros quatro grupos de despesa tiveram inflação: despesas pessoais (0,81%), vestuário (0,72%), artigos de residência (0,55%) e educação (0,29%).

Apenas os transportes acusaram deflação (queda de preços) de 0,30%, devido ao recuo nos preços das passagens (-8,59%) e etanol (-8,54%).

BALANÇO OTIMISTA

Tombini: Inflação nunca saiu de controle com plano de metas O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse na sexta-feira que desde a implementação do regime de metas que vem sendo adotado pelo governo federal, a inflação sempre esteve sob controle, mesmo tendo, em alguns momentos, ultrapassado o limite superior da banda, de 6,5%.

As declarações do presidente do Banco Central, que deixará o cargo em breve, foram dadas durante a solenidade de abertura do XVIII Seminário Anual de Metas para a Inflação, que acontece hoje na sede da instituição, no Centro do Rio. Em seu discurso, provavelmente um dos últimos antes de ser substituído por Ilan Goldfajn, já indicado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles para a instituição, Tombini lembrou que o regime de metas está “perto de completar 17 anos” e que “certamente deixará importantes contribuições para a contínua evolução do regime de metas para a inflação brasileira”.

“Pessoalmente, tenho a dupla satisfação de ter participado do seu desenvolvimento desde o início e, também, de constatar o reconhecimento de sua importância pela sociedade brasileira”. Na avaliação do presidente do Banco Central, a robustez do regime foi “testada e aprovada” em vários ciclos monetários nos últimos anos, sob os mais diferentes cenários econômicos e sob a influência de fatores não econômicos que, por vezes, se mostraram bastante severos.

“No cenário internacional, penso que podemos concluir

que o regime de metas hoje encontra amplo apoio nas mais diferentes jurisdições. No Brasil, em uma análise retrospectiva, considero que o regime de metas, adotado pelo país como um dos pilares do tripé macroeconômico que sustentou a estabilização e o crescimento, também superou críticas e vem prestando um bom serviço à nação”, disse.

Tombini avaliou que o sistema, seja no ciclo imediatamente posterior à sua adoção, quando o país enfrentou um período conturbado pós-adoção do regime de câmbio flutuante, na esteira de uma crise de balanço de pagamentos, seja em ciclos de crescimento econômico ou, ainda, em fases desafiadoras, “a manutenção dos princípios do regime permitiu que a inflação fosse mantida sob controle”.

Ele encerrou seu pronunciamento reafirmando suas convicções sobre o sucesso do regime, ainda que, em algumas aferições anuais, a inflação tenha ultrapassado o limite superior do intervalo de tolerância definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), “situação prevista e administrável no âmbito do próprio regime de metas”.

Segundo Tombini, a inflação em si jamais fugiu ao controle do Banco Central nesses dezessete anos do regime de metas.”

Ao elogiar hoje a formação da equipe econômica do presidente interino, Michel Temer, liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ex-diretor do Banco Central, Mário Mesquita (sócio Banco

Brasil Plural), previu que a inflação brasileira deverá fechar este ano em torno de 7%, caindo para algo mais próximo do centro da meta estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) já no ano que vem.

“Eu acredito que a recessão tem efeito desinflacionário [a retração vivida pela economia brasileira há vários meses], o que ficará mais evidente nos semestres à frente. Como no caso brasileiro a inflação inicial era muito alta, a resposta é mais demorada, mas vai acabar funcionando. A gente acredita que a inflação deva fechar o ano em torno dos 7%, devendo ficar próxima de 5%, 5,5% no próximo ano.

Mas ainda estamos revendo os nossos números.”

Mesmo elogiando a nova equipe econômica, Mesquita ressaltou o fato de que apesar da sua “excelência” terá que haver entendimento com e Congresso Nacional para que as iniciativas e medidas pretendidas tenham êxito no âmbito fiscal.

“As dúvidas do mercado, hoje em dia, se referem muito mais ao apoio político que o governo e o Congresso vão dar à equipe econômica do que às decisões que essa equipe vai tomar. “A crise atual requer sacrifícios de todos e a gente vive um momento em que serão necessários sacrifícios.

E a classe política deve estar ciente disso”.

Para o economista, a equipe econômica precisa preparar e conscientizar a sociedade para essas medidas e demonstrar a sua necessidade.

Luiz Carlos França da Rocha: crítico, inquieto, iconoclasta Para o leitor deste espaço, uma amostra de um dos perfis que comporão o volume 8 do meu livro Vozes do Paraná, Retratos de Paranaenses, o do advogado Luiz Carlos França da Rocha ("Rochinha"). Ele é dono de uma biografia impressionantemente única, a começar por ter passado boa parte da infância e adolescência vivendo sob segredo: não podia – e o resto da família – revelar o nome do pai, Espedito de Oliveira Rocha, um perseguido político pelo único "crime" de ter posição política.

O livro será lançado em Curitiba no dia 19 de setembro, a partir de 19 horas, no Palacete dos Leão (BRDE), Av. João Gualberto. Leia, a seguir: "Quando começo a passar para o papel meu olhar sobre Luiz Carlos França da Rocha, personagem da vida curitibana e um dos mais acatados causídicos da cidade, não tenho dificuldades em retratá-lo: estou diante de um brasileiro gerado no meio do povo – pardo, raízes familiares do Nordeste pobre, formado em escola pública, vindo de família de horizontes materiais muito limitados, sem direito a aprisco no patriciado nordestino.

A segurança com que o advogado fala, se autoanali- Luiz Carlos França da Rocha sa, e radiografa a sociedade brasileira com pinceladas sociológicas tanto incomodava a ordem estabelecida seguras – até para explicar como fugiu em suas reivindicações trabalhistas. Quase de um "destino" que o esperava -, amplia sempre justas. meu interesse pelo filho do operário e líder E Espedito tinha todos os títulos para político Espedito de Oliveira Rocha. reivindicar em lugar do operariado: jamais Mas esclareço: Luiz Carlos não entra fez do sindicalismo caminho para ganhar em Vozes do Paraná – Retratos de Pa- dinheiro, aparelhar o Estado, conquistar ranaenses por ser filho de Espedito. No fundos de pensão, ou barganhar seus entanto, me é impossível dissociá-lo do ideais em troca de posições financeiras e/ pai, a quem conheci no começo dos anos ou eleitorais.

1960 como um dos líderes sindicais mais influentes do Paraná. Eu muitas vezes 2 - "UM SER LEVE" cobria jornalisticamente as ousadas ações Rochinha, na opinião de Clémerson sindicais do pernambucano de limitada Merlin Clève, o fundador e presidente do escolaridade formal. Era quadro do antigo Centro Universitário UniBrasil, um de seus e então clandestino PCB ("Partidão"), que amigos mais próximos e de quem foi sócio num escritório de advocacia, anos atrás, "é um ser humano leve, uma excelente companhia, um profissional exemplar".

Essa "leveza" a que se refere Clève está não apenas nos momentos de inesquecíveis partilhas de vinhos preciosos, em encontros memoráveis de amigos comuns em que Rocha se mostra um "causeur" singular.

Acha que Rocha é também suave, pleno de audiência, até quando expõe seu pensamento sobre temas aparentemente áridos. Neles opera sob uma visão científica, espírito crítico bem fundamentado.

Crítico mordaz de certos "momentos Clémerson Merlin Clève de consensos", não titubeia em lancetar

seus dardos contra um dos ícones mais acatados – e até "sagrados" – do Brasil destes dias: o juiz Sergio Moro, uma paixão nacional, o executor da Operação Lava Jato.

Os dardos de Rochinha contra o juiz, quase unanimidade nacional, reconhecem, no entanto, que o magistrado executa papel importante e que tem respeitável bagagem, boa formação jurídica. Mas não aceita o “clima hagiográfico que cerca o magistrado".

Repete a palavra “hagiográfico”, como que a deixar bem clara a contrariedade ao que vê como "santificação de Moro". Até por isso, mostra-se cáustico quando afirma: – O senso comum, como o da corrupção, é hoje uma febre e exagero nacionais.

E a sua melhor expressão são as manifestações diárias de apoio dos beatos de Sergio Moro, na Avenida Anita Garibaldi (defronte ao prédio da Justiça Federal em Curitiba) ...

3 - OS CONSENSOS

Luiz Carlos França da Rocha, garantem ex-colegas seus de faculdade, "foi sempre assim, iconoclástico". No caso de Moro, os mesmos colegas admitem que haveria de parte de Rochinha certa parti pris, por ter ele amigos e antigos companheiros envolvidos na Lava Jato, como o ex-ministro Paulo Bernardo. E aos quais defende de unhas e dentes.

O mundo de amizades e admirações de Rocha não se circunscreve à esquerda do espectro político. Uma de suas maiores admirações, por exemplo, sempre esteve à direita. Trata-se do antigo professor seu na Unicuritiba e depois ministro do STJ, o conservador católico Milton Luiz Pereira (in memoriam).

– O professor Milton me perguntava sobre uma aparente incongruência em minha vida universitária: nas provas eu me saía muito bem, mas quase perdia os anos por faltas, recorda Rocha".

NOVAS OPORTUNIDADES A vice-governadora Cida Borghetti recebeu na semana, no Palácio Iguaçu, o novo cônsul da Alemanha em São Paulo, Axel Zeidler. No encontro foram discutidas maneiras de acelerar ações referentes ao acordo de cooperação com o estado germânico de Baden-Württemberg e a participação de uma comitiva paranaense no 34º Encontro Econômico Brasil-Alemanha, que esse ano ocorrerá na cidade de Turíngia.

"O Governo do Paraná tem o interesse de fortalecer e ampliar parcerias com a Alemanha. A cooperação com o estado de Baden-Württemberg é uma realidade, mas buscamos novas oportunidades de investimentos e negócios para o setor produtivo do estado", disse Cida Borghetti.

O acordo entre o Paraná e BadenWürttemberg envolve as áreas de indústria, comércio e serviços, turismo, agricultura, educação, ciência, tecnologia, inovação e sustentabilidade. O termo original foi assinado em 2010. Em 2012, o termo de

Cida Borghetti e o Cônsul Axel Zeidler

cooperação ganhou um aditivo envolvendo ações ligadas à secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, como a elaboração de pesquisas e intercâmbios

de alunos dos dois países. O novo cônsul estava acompanhado do cônsul honorário da Alemanha em Curitiba, Andreas Hoffrichter.

DESEMBARGADOR KOPITOWSKI

Zélia Sell com o desembargador João Kopitowski na gravação do programa

No programa "Nossa História" deste final de semana, o entrevistado de Zélia Sell é o desembargador aposentado João Kopitowski, que lutou contra a criminalidade e pela segurança dos juízes. Entre várias outras láureas, ele recebeu a comenda Santos Dumont, personagem histórico sobre o qual falará. Ele lembra que, neste ano de 2016, celebra-se o centenário da visita do "Pai da Aviação" ao Paraná. E que foi o seu empenho na criação do Parque Nacional do Iguaçu que resultou em possuirmos uma das maravilhas que é hoje patrimônio da humanidade.

"Nossa história", "a história contada por quem sabe" vai ao ar às 9:00 horas da manhã de domingo pela rádio E-Paraná Am 630 e também pode ser ouvido na página: www.e-parana.pr.gov.br, clicando em "rádio Am 630 ao vivo".

Os programas anteriores são ouvidos na mesma página, clicando no ícone de "Nossa História".

CONSUMIDOR EM PAUTA Os direitos do consumidor são enormes, mas mal utilizados ou desconhecidos, muitas vezes. O assunto, sempre oportuno, está no Canal de Entrevistas de Caio Martins, no Youtube. Ele entrevistou sobre o tema o professor Sandro Mansur Gibran, pós doutorando em Direito pela UFPR, professor da Uninter, da Faculdade da Indústria FIEP SESI/SENAI e no CEJPR.

DOS LEITORES (correspondências para a coluna: aroldo@cienciaefe.org.br)

HUMANIZAÇÃO

Professor, Gostei especialmente da coluna de hoje (terça, 16), em que o senhor falou sobre o dom Gilio e sobre o monsenhor Ricardo. A Igreja é um tema do qual gosto especialmente, e acho que o senhor fez muito bem em destacar a humanidade desses dois membros – além de falar dos ritos como um todo.

Essa humanização é algo de que muitos leitores de outros veículos, imagino, sentem falta, porque se acostumaram a pensar na Igreja como uma "coisa", e não uma instituição que, apesar de possuir um espírito comum, é formada por pessoas,

cada qual com sua história e sua vivência do Espírito Santo e da Palavra.

GUILHERME DE ALMEIDA SOUZA, Curitiba -----------

FRATERNIDADE

Querido Irmão em Cristo!

Deus o abençoe e guarde!

Lamento não me ter despedido do senhor no final do almoço do bispo Dom Ricardo Hoepers em Curitiba.

DOM GILIO FELICIO, bispo de Bajé, RS -----------

PODER E FÉ

Senhor jornalista,

Não sei a que arquivos o senhor consulta para escrever a série em que aborda a questão das “religiões, poder, dinheiro e voto”. Já procurei localizar as situações abordadas pesquisando buscadores como Google, mas nada. Ou quase nada...

De qualquer forma, parabéns pela memória e, com exceção de pequenas trocas de datas – providencialmente quase sempre citadas dentro de décadas – nada a reparar. Só a elogiar pela contribuição que seu espaço está dando uma das facetas mais preciosas da antropologia social: a ligação do voto com a fé no Brasil.

BEATRIZ M. SOUZA, USP, Curso Sociologia, São Paulo, SP

https://www.facebook.com/aroldomuraghaygert