Curitiba, quinTA-feira, 25 de julho de 2013 | Ano XXXVi | Edição nº 8917 | R$ 1,50
Indústria&Comércio DIÁRIO
INFORMAÇÃO. conhecimento. inteligência. DESDE 1976.
Aroldo Murá PARA OS JOVENS, VALORES IMATERIAIS Prosseguindo a série de análises sore o papa Francisco em sua peregrinação pelo Brasil, a coluna mostra uma nova manifestação indicadora de que que o pntífice está na linha tradicional. Para os jovens, apontou em Aparecida, ontem, o caminho da procura de bens imateriais. Página | A3
Pedro Washington Opine agora
Com a abertura da comunidade virtual da Câmara Federal visando receber sugestões sobre a reforma política, a coluna, consciente de que não se resolverá todos os problemas eleitorais que descaracterizam nossa incipiente democracia, enviará a sugestão de se extinguir as possibilidades de coligações. Página | A2
Roseli Abrão Alvaro em campanha
O senador Alvaro Dias, do PSDB, aproveita o recesso parlamentar para fazer um roteiro pelo Estado. página a5
INDICADORES FINANCEIROS
Taxa de desemprego na RMC é a menor de sete capitais em junho Índice registrado na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) ficou em 3,5%, segundo IBGE ANPr
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) no mês passado foi de 3,5% da população economicamente ativa. O índice foi menor que o registrado em maio (3,9%) e que o de junho do ano passado (4,1%). Entre as sete áreas de capitais pesquisadas, a RMC mantém-se como a de menor desocupação. A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) é feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto Paranaense de Desen¬volvimento Econômico e Social (Ipardes). Para o conjunto das seis regiões metropolitanas avaliadas, excluída a de Curitiba, a taxa apresentou estabilidade, com elevação de 5,8% em maio para 6% em junho. Na comparação com junho de 2012, a taxa também ficou estável. página a2
Em termos de rendimentos, a RMC apresentou, em junho, crescimento de 2,9% do rendimento médio do trabalhador
MERCADO À VISTA Maiores altas
COTAÇÃO
LIX DA CUNHA PN ALFA CONSORC ON CEMAR ON MB REDE ENERGIA PN MET DUQUE PN
Maiores QUEDAS TECNOSOLO ON TECNOSOLO PN MPX ENERGIA DO 6,45 M G POLIEST ON ALFA HOLDING ON
1,20 4,00 12,85 1,44 9,28
COTAÇÃO 0,10 0,10 0,42 0,06 3,05
Com nova lei, professores da rede estadual acumulam reajuste de 50% Editorial
IBOVESPA Maiores altas*
COTAÇÃO
OI ON N1 OI PN N1 BROOKFIELD ON NM CCR SA ON NM SANTANDER BR UNT N2
Maiores QUEDAS MMX MINER ON NM GAFISA ON NM LLX LOG ON NM MRV ON NM PDG REALT ON NM
4,93 4,60 1,75 17,53 14,18
COTAÇÃO 1,53 2,95 0,96 6,84 1,89
CÂMBIO Moeda
Compra
Venda
Dólar turismo 2,1600
2,3000
Dólar comercial 2,2490
2,2505
Dólar paralelo 2,0900
2,2000
Euro
2,9735
2,9702
Ouro (Grama/R$): 95,40
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Editais na página a9
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Depósitos Judiciais, uma questão relevante para as Finanças do Paraná A
lguns setores da sociedade paranaense intensificaram as críticas ao projeto em votação na Assembleia Legislativa que trata dos depósitos judiciais. Elencam múltiplos argumentos desfocados da realidade que vive o Estado. O projeto é de extrema importância para as finanças do Estado. O Paraná não é uma economia periférica. É o quinto “PIB brasileiro”, uma economia diversificada com setores de alta tecnologia como é a indústria automobilística e a reconhecida pujança do nosso “agro business”.
S
e a conjuntura econômica brasileira vem apresentando em 2013, sinais de instabilidade e por consequência, afeta o desempenho das economias dos estados, a utilização de um recurso existente disponível que, depositado no Banco do Brasil apenas serve para aplicações de longo prazo em títulos do Tesouro, sem quaisquer benefícios diretos para a sociedade paranaense onde só ganha o banco e os intermediários de gestão de recursos a serviço do Governo Federal.
O
Governo do Paraná ao utilizar esse recurso irá fortalecer seu caixa e atravessar essa momentânea turbulência com mais segurança e menor dependência de repasses federais. O Paraná sempre foi um exemplo na gestão de finanças públicas. O ano de 2012 e 2013 foi intensificado por altas demandas de reajustes de salários do funcionalismo, na contratação de servidores para a educação e a segurança pública. Poderiam essas demandas serem esquecidas? Seriam deixadas para quando? O aqui e agora é uma decisão que não permite o “vamos ver”, o “vamos estudar” ou o “vamos formar um grupo de trabalho” e tantos outros chavões que dirigentes indecisos utilizam para postergar decisões.
É
bom que saibam aqueles que não se aprofundam na análise da realidade da gestão pública que ainda em
todos os setores temos uma economia indexada por índices que reajustam contratos e estabelecem parâmetros para o pleito de reivindicações salariais de funcionários de todas as categorias. Se não houver reajuste, vem as greve e paralisações, desarrumando setores, inviabilizando currículos escolares ou desleixando a segurança da população e tantas outras áreas.
O
Paraná atraiu R$ 25 bilhões de investimentos privado com o programa “Paraná Competitivo”. O impacto na economia será tão grande ou até mesmo maior que o proporcionado pela atração dos investimentos feitos a partir de 1996 em diante pela indústria automobilística. Deixamos de ser um Estado que transferia poupança, para um estado que atrai poupança pelo consumo dos produtos “MADE IN PARANÁ”. Os críticos da década de 90 afirmavam que o Estado investir R$ 300 milhões na Renault era um atentado a economia do Paraná. A propósito, onde estão esses profetas? Em pouco mais de 15 anos o Paraná se tornou o segundo polo automobilístico do País, uma potência econômica com uma sólida base industrial. Duvidar que o Estado possa perder a capacidade de honrar as transferências que são feitas via depósitos judiciais é uma visão pessimista do nosso futuro. Um profundo desserviço aos paranaenses que em múltiplas frentes lutam para construir um estado forte e desenvolvido. Um exemplo para o Brasil.
U
m Estado como o Paraná com orçamento anual de R$ 35 bilhões que precisa arrecadar todos os dias úteis R$ 150 milhões para fechar seu orçamento, precisa ter pressa na tomada de decisões. Se a Assembleia aprovar essa lei de transferência dos recursos dos depósitos Judiciais, mostrará sensibilidade e responsabilidade com a gestão das finanças públicas do nosso Estado.
Central de Atendimento: 41 3333.9800
paraná | a4
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