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Indústria&Comércio CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2012 | ANO XXXV | EDIÇÃO Nº 8588 | R$ 1,50

DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.

Aroldo Murá HOMENS CONTINUAM VENDENDO O PARAÍSO Os homens não aprenderam a lição do passado, dada pela Igreja Católica, que perdeu parete da cristandade porque seus bispos vendiam o Paraíso, em forma de indulgências. O assuinto é abordado como mote para examinar o avanço da Igreja Mundial do Poder de Deus, hoje instalada em local privilegiado em Curitiba. E também as denúncias de compras de fazendas milionárias pelo dono da Igreja. PÁGINA A3

INDICADORES FINANCEIROS MERCADO À VISTA MAIORES ALTAS

COTAÇÃO

J B DUARTE FII PANAMBY FII RB CAP I CEDRO M G POLIEST

0,06 167,99 175,99 10,98 0,11

MAIORES QUEDAS

COTAÇÃO

FII TRX LOG MERC BRASIL PANAMERICANO BRASMOTOR BARDELLA

3,06 0,03 0,80 0,72 90,02

BNDES vai investir 50% a mais em inovação na indústria Boa parte dos recursos deve ser investida em micros e pequenas empresas, diz presidente do banco O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, anunciou que os desembolsos para projetos de inovação na indústria devem aumen-

tar em 50% na comparação com 2011, quando Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo, com foram investidos R$ 3 bilhões. Coutinho partici- presidentes de várias empresas. pou da reunião da Mobilização Empresarial pela PÁGINA A5 Inovação (MEI), promovida pela Confederação

IBOVESPA MAIORES ALTAS*

COTAÇÃO

USIMINAS GERDAU DASA LOJAS RENNER TELEMAR N L

MAIORES QUEDAS

19,88 18,60 14,91 64,60 46,14

Compra

Venda

1,7400

1,8800

Dólar comercial 1,8088

1,8103

Dólar paralelo

Euro

PARANÁ | A5

PARANÁ | B8

16,22 3,72 10,64 9,37 8,47

CÂMBIO Dólar turismo

Pequenas empresas do Paraná enfrentam novos desafios

1,5900

1,7300

2,4000

2,4041

Ouro (Grama/R$): 211,72

Brasil quer garantir pensão alimentícia a filhos de pais residentes no exterior O Brasil poderá em breve se tornar signatário da Convenção da Haia de Alimentos e seu Protocolo sobre Lei Aplicável. Para isso será formado dentro de 20 dias um grupo de representantes dos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores para auxiliar na preparação do Brasil à sua adesão. O objetivo da iniciativa é facilitar o pagamento de pensão alimentícia a filhos de pais residentes no exterior. A portaria interministerial foi publicada na sexta-feira (23/03) no Diário Oficial da União. Obama indica americano de origem sul-coreana para presidir Banco Mundial O americano de origem sul-coreana, Jim Yong Kim, foi indicado na sexta-feira (23/03), pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para a presidência do Banco Mundial. O prazo para apresentação de candidaturas ao comando da instituição terminou nesta sexta-feira. O nome escolhido irá substituir Robert Zoellick, que anunciou sua saída em fevereiro.

Receita negocia com empresas em débito com o Estado

Jonas Oliveira/AENotícias

A Receita Estadual abriu negociações com 495 empresas que têm débito de impostos com o Estado durante a operação Alerta Fiscal, realizada na última semana em Curitiba e cidades vizinhas. PÁGINA B1

PR: vendas do varejo têm alta de 17% As vendas do comércio varejista paranaense cresceram 17% em janeiro de 2012, em comparação com o mesmo mês de 2011. Foi o maior crescimento entre todos os estados brasileiros que integram a pesquisa realizada pelo IBGE.

Estimativa divulgada na sexta-feira (23) pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná indica que deverão ser colhidos 17,55 milhões de toneladas de grãos – o que representa uma quebra de 21% em relação aos 22,30 milhões esperados inicialmente. PÁGINA A2

PÁGINA A2

xx

Editorial I&C

Paraná Competitivo, acerto exemplar!

N

H S

á muito, não se vê por aqui, tantas empresas interessadas em investir em nosso Estado.

EDITAIS NA PÁGINA A7

PARANÁ | B8

Quebra na safra de verão deve ser de 21%

ão é de hoje que está na pauta do nosso editorial o histórico desempenho do Governo Richa, quando o assunto é atração de investimentos e empresas. Nesta semana, o programa Paraná Competitivo, contabilizou mais R$ 6,8 bilhões que a Klabin anunciou que vai investir no interior do Estado.

emanalmente a grande impressa anuncia uma nova empresa, uma nova unidade,

mais empregos ou mais recursos. Cabe também ressaltar a importância do trabalho desenvolvido pelos secretários de Estado, Ricardo Barros (Indústria e Comércio) e Luiz Carlos Hauly (Fazenda), que no dia a dia, justificam com louvores a escolha de seus nomes para esses papéis.

O

Paraná ainda tem muito a evoluir. Mas neste quesito, ah, neste quesito, estamos muito bem, Obrigado!

CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 CMYK

Faculdade de odontologia abre sede em Curitiba

COTAÇÃO

OGX PETROLEO LLX LOG MARFRIG ALL AMER LAT KLABIN S/A

Moeda

Gastos com habitação impulsionam inflação na terceira prévia do mês

Pedro Washington

No alvo PÁGINA | A2

Joaquim Severino

Não vai faltar água PÁGINA | A5

E-MAIL: PAUTA@INDUSCOM.COM.BR


Geral/Curitiba

“Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que haja falta de amor.”

Vladimir Maiakovski

Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | A2 | Indústria&Comércio

Previsão do tempo

Mín.: 14° Máx.: 23°

fonte: www.simepar.br

O tempo nesta sexta-feira ainda apresenta-se instável desde os Campos Gerais até o litoral do Paraná. Nestes setores, os ventos que “sopram” do oceano para o continente, transportam umidade e favorecem a manutenção de nuvens baixas e ocorrência de chuviscos/chuvas leves de forma ocasional. Nessas regiões, com a presença da nebulosidade ao longo do dia, as temperaturas ficam baixas, com sensação de frio em alguns momentos. Nas demais regiões do Estado, o tempo fica estável com predomínio de sol entre nuvens.

Comércio

Vendas do varejo têm alta de 17% no Paraná O resultado de janeiro foi o melhor entre os estados brasileiros

A prpress@terra.com.br

PanoramaPolítico Pedro Washington

No alvo

Não é preciso ser adivinho. Basta a experiência e o conhecimento de como as coisas se processam neste Brasil de democracias de curtos períodos, alternados com outros em regime de exceção. A coluna já anteviu o que iria acontecer. Qualquer tentativa de mudança nos padrões vigentes, intranquiliza certos políticos acostumados a agirem de acordo com suas conveniências, mesmo que eleitos para defenderem os interesses do país. Não admira pois que o governo cada vez mais feminista da presidente Dilma (a nova presidente da ANP é mulher, assim como grande parte de sua assessoria), que em momentos iniciais tentou bater de frente com as conveniências dos congressistas, dentre os quais algumas “raposas de rabo felpudo” (a expressão é do Requião cuja vivência política já o transforma num raposão), esteja passando dificuldades. Outros já tentaram mudar o estado de coisas e se deram mal. A começar por Jânio que em seus estados etílicos aparentava ver fantasmas. A verdade é que, e ele viveu isso na carne, as forças hoje nem tão ocultas, existem. E cada vez mais fortes na medida em que o fortalecimento econômico do país amplia em muito os interesses em jogo. A grande chance que a presidente Dilma tem é mudar as regras da política. Promovendo essa reforma que é a mãe de todas. Bastam medidas simples, como escrito ontem aqui. Uma delas: a obrigatoriedade que partido político teria de lançar candidato próprio em eleições majoritárias. Use seu tempo de rádio e TV; não o venda! Não importa que uma cidade como Curitiba com muito mais de 1 milhão de eleitores obrigue-se a ter 28 candidatos. O mesmo com Porto Rico com seus pouco mais de 3 ou 4 mil. Partido que não tiver candidato perde seus direitos, inclusive o acesso a um dos absurdos deste país: o fundo partidário. Ficaremos reduzidos a meia dúzia deles. Quem for oposição é oposição; quem for situação optou por apoiar o governo, colha os bônus e arque com os ônus. Sem meio termo. Simples assim!

Oportunidade

O momento é oportuno e a opinião pública insatisfeita com a atuação dos políticos, generalizadamente, misturando bons e maus, alhos e bugalhos, dando respaldo à atuação da presidente Dilma, certamente aplaudirá medidas que venham a moralizar essa atividade fundamental que é a política.

Risco de retrocesso

O risco que se corre é que os mesmos que apoiaram no passado recente (1964/85 - 27 anos é nada na história) uma mudança que acabou se tornando traumática como se sabe, queiram aproveitar o momento favorável para levar o país a um retrocesso, induzindo a presidente já irritada, a decisões precipitadas. No clima atual há muita gente com saudade; outros querendo se perpetuar no poder, se é que a coluna se faz entender.

Água fria na fervura

A viagem da presidente Dilma é oportuna; assim como a ausência do vice-presidente Michel Temer. Quem vira presidente é Marco Maia. A presença de um político que mesmo sendo do PT, tem-se comportado com isenção na presidência da Câmara, pode melhorar o astral do Palácio do Planalto.

Antecipação

A Assembleia do Paraná começa a se agitar em torno de um tema: a proposta de antecipação da eleição da nova Mesa Diretiva da Casa para Julho, quando a posse ocorre em fevereiro de 2013. Pelo menos a bancada do PMDB já fechou questão contra. A antecipação beneficiaria a atual direção encabeçada por Valdir Rossoni, entendem deputados do partido.

s vendas do comércio varejista paranaense, já com o desconto da inflação, cresceram 17% em janeiro de 2012, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi o maior crescimento entre todos os estados brasileiros que integram a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média do País ficou em 7,7%. Os dados referem-se ao varejo ampliado, que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção. O desempenho positivo no Paraná foi generalizado, com destaque para artigos farmacêuticos e de perfumaria (31,2%), móveis e eletrodomésticos (24,9%), artigos de uso pessoal e doméstico (22,7%), hipermercados e supermercados (21,1%), livros, jornais e revistas (20,7%) e veículos, motocicletas, partes e peças (17,4%). No acumulado dos 12 meses encerrados em janeiro, o volume comercializado pelos estabelecimentos varejistas que atuam no Paraná aumentou 9,5%, ficando acima da média nacional (6,4%)

No acumulado dos 12 meses o volume comercializado aumentou 9,5%

e dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nessa base de comparação, a performance positiva foi determinada por móveis e eletrodomésticos (17,7%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (17,7%), material de

A quebra na safra de verão 2011/12 no Paraná não deverá ser tão expressiva quanto se previa. Estimativa divulgada na sexta-feira (23) pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná indica que deverão ser colhidos 17,55 milhões de toneladas de grãos – o

que representa uma quebra de 21% em relação aos 22,30 milhões esperados inicialmente. O levantamento de fevereiro indicava uma quebra de 23%. O prejuízo financeiro é estimado, em valores atuais, em R$ 3,42 bilhões. O relatório constatou redução

Equipes do quadro de segurança pública, reunindo membros da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária, Polícia Federal, Polícia Científica, Guarda Municipal, Setran, Detran, Abin, Defesa Civil, Casa Militar e Corpo de Bombeiros, debateram temas que envolvem a preparação da Copa do Mundo 2014 no Paraná. A reunião, ocorrida nesta sextafeira (23), na sede da Secretaria da Segurança Pública, contou com a presença do deputado estadual Mauro Moraes (PSDB), presidente da Comissão de Segurança da Assembléia Legislativa e do vereador Jorge Yamawaki (PSDB), integrante da Comissão da Copa da Câmara Municipal de Curitiba. O deputado Mauro Moraes destacou o trabalho realizado pelo Governo do Estado. “Estamos recuperando o tempo perdido em termos de segurança e certamente até o final do

mandato do governador Beto Richa teremos grandes avanços e resultados positivos para nossa segurança pública”, disse o parlamentar. “Este balanço que estamos fazendo dos preparativos da Copa é

Em choque

meta é reduzir em 10% o número de feridos graves e mortes em acidentes de trânsito. A Capital do Paraná é uma das cinco cidades brasileiras escolhidas para desenvolver ações especiais de segurança e educação no trânsito, junto com Campo Grande (MS), Palmas (TO), Teresina (PI) e Belo Horizonte (MG).

Informe da Câmara Municipal de Curitiba

Câmara elege novo presidente hoje

CMYK

responde por 71% desse volume. Apesar da queda de produção desta primeira safra, o levantamento realizado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) aponta para uma safra total de grãos de 30,73 milhões de toneladas, a quarta maior da história do Estado.

Mario Celso Cunha, secretário estadual para assuntos da Copa e equipes do quadro de segurança pública do Estado discutem estrutura para o evento

O grupo paranaense que integra o projeto mundial Vida no Trânsito, uma parceria que envolve dez países, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a fundação Bloomberg Philanthropies, se reuniu na sexta-feira (23), em Curitiba. Até o final do ano, a

A eleição para a presidência da Câmara Municipal de Curitiba será realizada hoje. A sessão será especialmente destinada a este fim e iniciará às 14h30, no auditório do Anexo II. Os candidatos só serão conhecidos oficialmente no início da sessão, quando a Mesa Executiva vai receber as inscrições. A eleição foi anunciada após o então presidente da Casa, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), ter deixado o cargo, na última segunda-feira (12).

nos prejuízos causados nas lavouras do milho da primeira safra pela estiagem que castiga o Estado desde o fim do ano passado. Juntas, as principais culturas de verão – soja, milho primeira safra e feijão da primeira safra – somam perdas de 4,8 milhões de toneladas. A soja

Segurança pública do Paraná debate operação Copa 2014

Curitiba busca estratégias para reduzir acidentes

Notável a “tranqüilidade” do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Em pleno tiroteio ele se sai com esta: “O desgaste está superado; está tudo ótimo”.

virtuoso do comércio paranaense reflete a conjuntura de afrouxamento do crédito, produzida pelo Banco Central desde agosto de 2011, e a vitalidade do mercado de trabalho regional, que vem exibindo acréscimos expressivos nos níveis de ocupação e rendimentos”.

PR: Quebra na safra de verão deve ser de 21%

Enxugando gelo

Não satisfeito com o calhamaço de processos que ainda tem a julgar, o STF se defronta com um pedido do PPS questionando a decisão do Tribunal de proibir o uso do Twitter na promoção pessoal dos candidatos. Se o Supremo for se imiscuir em problemas que hoje fogem ao controle como os programas da Internet (a cada dia surge um novo), vai ficar “enxugando gelo”!

construção (12,1%), veículos, motocicletas, partes e peças (11,0%) e artigos de uso pessoal e doméstico (10,0%). Para o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o economista Gilmar Mendes Lourenço, “esse cenário

Para dar início ao procedimento, a Mesa Executiva fará a verificação da presença da maioria absoluta, que é de metade dos parlamentares da Casa mais um, ou seja, 20 vereadores. Havendo quorum para a continuidade dos trabalhos, a sessão será suspensa para a apresentação dos candidatos. A Mesa, então, fará a leitura dos nomes dos candidatos ao cargo e a chamada nominal dos vereadores para que anunciem seu voto.

Será eleito o que obtiver maioria absoluta dos votos, conforme prevê o Regimento Interno. Caso nenhum candidato alcance os 20 votos necessários, será realizada nova eleição na sequência. Será considerado eleito o mais votado e, em caso de empate, o mais idoso. O novo presidente deverá prestar o termo de compromisso na Tribuna e a Mesa fará a leitura do termo de posse, que será assinado pelo eleito.

uma oportunidade para ampliar nossas ações, com projetos e programas que estão sendo debatidos na Câmara Temática”, ressaltou o secretário estadual para assuntos da Copa, Mario Celso Cunha.

Porto faz campanha para lacrar bicas de caminhão

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e a Ecovia lançaram na sexta-feira (23), no Paraná, uma campanha de conscientização de caminhoneiros sobre a necessidade de lacrar as bicas dos caminhões. O objetivo é evitar desperdícios de carga ao longo do percurso dos caminhões até o Porto de Paranaguá. Panfletos educativos estão sendo distribuídos nas praças de pedágio do interior do Paraná, no pátio de triagem do porto e nos terminais de descarga. De acordo com o diretor técnico da Appa, Paulinho Dalmaz, “é orientação do governo que tomemos ações que se convertam em benefício para os caminhoneiros”.

EXPEDIENTE

Diário

Indústria&Comércio Fundado em 2 de setembro de 1976 Fundador e Presidente Odone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 (ofm@induscom.com.br) Administração Irene Morva Martins (diretoria@induscom.com.br) Diretor de Redação Eliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568 (editor@induscom.com.br) Redação: Rua Imaculada Conceição, 205 - Curitiba - PR Fone: (41) 3333.9800 E-mail: pauta@induscom.com.br Publicidade Legal e Assinaturas: Rua Imaculada Conceição, 205 - Curitiba - PR Fones: (41) 3333.9800 | 3334.4665 e-mail: publegal@induscom.com.br

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Os artigos assinados que publicamos não representam necessariamente a opinião do jornal.


Geral/Estadual Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | A3

Aroldo MuráG.Haygert

aroldo@cienciaefe.org.br

manifestação no horário eleitoral deixou um gosto de ressentimentos contra os outros comunistas, os do PC do B, e gente no PPS . Do PPS, disseram, teria sido criado para suceder o PCB. Nos dois casos, foram chamados de falsos socialistas e de “burgueses”.

ABSURDO DOS ABSURDOS

OS HOMENS CONTINUAM VENDENDO / COMPRANDO O PARAÍSO

Para liberar os exemplares de seu livro sobre imigração européia no sul do Brasil, impressos na Itália e retidos no aeroporto de Guarulhos, a professora aposentada da Universidade Federal do Paraná terá de desembolsar quase dez mil reais, fora a taxa de armazenagem que cresce dia a dia. Os livros estão lá desde setembro do ano passado e quem os retem cobra pelo fato deles estarem lá, numa absurda “bola de neve” que cresce sempre mais.

Os escândalos promovidos pelas igrejas “caça- níquel”, mas com caixa muito bem fornido, são impressionantes. Bons meios de comunicação, como a revista “Veja” – recentemente – têm abordado exaustivamente a questão. E não se diga que se trata de “perseguição aos evangélicos” ou a qualquer culto religioso. A própria rede Recorde, propriedade do bispo Edir Macedo, fundador e chefe da Igreja Universal do Reino de Deus, tem escancarado flagrantes de lesa-fé de populações geralmente pobres e/ou desesperadas praticados por uma dessas igrejas. O deputado Mário Oliveira, de MG, ligado à Igreja do Evangekho Quadrangular, é mostrado por “Veja” por seu comportamento pouco recomendável a um ministro do Evangelho.

IGREJA DE WALDEMIRO

É certo que, no caso da Recorde, concentrando agora seus ataques à Igreja Mundial do Poder de Deus e a seu dono e fundador, o chamado apóstolo Waldemiro Santiago, a denúncia pode ter várias leituras, até porque a Universal, com freqüência, aparece no olho de furação parecido, acusada de pecados semelhantes. E mais: a Universal, apontam bons avaliadores do chamado “mercado da fé” (movimenta dezenas R$ bilhões anualmente no Brasil) estaria perdendo crentes para a igreja do “boiadeiro” Waldemiro, um semianalfabeto que hoje se desloca em jato particular e não esconde sinais de riqueza e fausto. A população de marginalizados e semimarginalizados socialmente está em busca dos milagres que a Igreja do Poder de Deus garante. Consequência disso é a perda de membros da Universal para Waldemiro. Será por isso que a Universal/Recorde espernea?

NO LUGAR DO BINGO

E Waldemiro, é bom recordar, foi por 10 anos pastor da Universal, da qual saiu há 11 anos para fundar seu próprio negócio eclesiástico,. No que tem sido muito bem sucedido. Em Curitiba, por exemplo, está instalada num dos pontos mais valorizados, no Batel, próximo ao Shopping Crystal, nas instalações de um bingo desativado. É apenas um dos dezenas de templos que tem aqui. No mundo evangélico – e mesmo em publicações nacionais – corre a história de que Edir Macedo teria, anos atrás, vetado a transferência do antigo pastor da Universal, Waldemiro Santiago, a Curitiba. A alegação: Waldemiro não teria clima numa cidade como Curitiba “que não aceitaria bem negros”.

AS FAZENDAS

Um dos focos das denúncias da Recorde, que prometeu voltar à carga sobre o tema neste final de semana (a coluna é fechada na sexta-feira) foi a compra por Waldemiro de duas fazendas no Mato Grosso. Uma por R$ 29 milhões, outra, por R$ 20 milhões. A primeira foi registrada

VICISSITUDES NA ILHA DO SUPERAGUI

Considerada Patrimônio Natural e Histórico do Paraná, Sítio do Patrimônio Natural pela UNESCO em1999 e Reserva da Biosfera (UNESCO, 1991), a ilha do Superagui, no extremo norte de nosso litoral, está enfrentando alguns problemas fora da alçada do Ministério do Meio Ambiente, que lá se faz representar por um escritório administrativo do Instituto Chico Mendes. Os ambientalistas não têm o poder, entretanto, de alterar a lei da oferta e da procura e valorizar o trabalho das comunidades de pescadores atuantes na ilha. Semanas atrás, eles pescaram 600 quilos do peixe lá denominado “salteira” e não encontraram compradores no comércio de Paranaguá. O prejuízo seria total caso o proprietário de uma das pousadas da ilha não tivesse condições de estocá-los em “frezzers”. Para o comprador foi um excelente negócio: pagou 600 reais (um real o quilo)e converteu as “salteiras” em 150 quilos de filés congelados, que valem agora 1.500 reais.

OUTROS PROBLEMAS

O bispo Marcelo Crivella, recém-nomeado Ministro da Pesca, bem que poderia dar uma olhada no que está acontecendo com os pescadores de Superagui e outras comunidades do litoral paranaense, alguns dos quais são fiéis de sua própria igreja. Mas há outros problemas. Hóspedes das pousadas, por exemplo, tem frequentemente passado pelo dissabor de um tumultuado banho de chuveiro, quando a água quente repentinamente se converte em gelada, em função dos miniapagões que a Copel nem evita e nem explica. De outra parte, embora nas pousadas se ouça dizer que “aqui só tem ladrão de varal”, o fato é que sumiu, dia atrás, a caixa d’água destinada a ser instalada no posto de saúde local, setor de atendimento odontológico. Antes que aparecessem os encanadores para efetuar o serviço, apareceram os “amigos do alheio”. Há também a competição mal resolvida entre os dois responsáveis pelas barcas de passageiros entre Paranaguá e a ilha (complicada, agora, por um episódio de agressão física do filho de um deles contra o concorrente do pai). Nem tudo é um paraíso, concluí-se, na ilha celebrizada por Hans Staden e William Michaud.

TENTATIVA DE RIO APA

Wilson Rio Apa: tentativa pioneira

Ney Braga: determinando missão

Na década de 60, o jornalista e escritor Wilson Rio Apa, à época procurador do Estado, foi designado pelo governador Nei Braga, em sua primeira gestão, para fomentar a valorização do trabalho no litoral paranaense. A primeira iniciativa do escritor, também homem do mar, que havia dado a volta ao planeta em precárias embarcações, foi criar uma cooperativa congregando os pescadores paranaenses, com o objetivo de promover a comercialização do pescado sem tantos atravessadores e sem nenhum açambarcador. Encontrou dificuldades e a pedra de cal jogada sobre sua iniciativa aconteceu quando, acusado de “subversivo”, deixou inconclusa a missão que lhe tinha sido atribuída. Isso não lhe causou mágoa, segundo confidenciou a amigos, mas a maior decepção foi com alguns pescadores empenhados em tumultuar a cooperação entre todos eles.

CÔNSUL, SOCORRO Waldemiro Santiago: o “boiadeiro” bem sucedido

em nome do chamado apóstolo e de sua mulher; a outra, em nome da Igreja Mundial do Poder de Deus.

Beatriz Pellizzetti: vítima da estupidez

A CONSTITUINTE

Na semana, um grupo de sociólogos comentava, em Curitiba, com o ex-constituinte Euclides Scalco (foi ministro de FHC) que a Carta de 1988 ‘ perdeu uma boa oportunidade’ de disciplinar a questão da constituição de igrejas. “De tal forma como é hoje, criar igrejas é ato que demora 15 dias, não há burocracia e não se conhece negócio mais rentável(exceção ao narcotráfico) e melhor conduto para lavagem de dinheiro”, observou um dos interlocutores de Scalco. Scalco lembrou que nunca se poderia “imaginar, naqueles dias, que as coisas atingissem esse patamar”. Nos anos 1980, as igrejas que surgiam e se impunham não tinham ainda as marcas de muitas delas de hoje, lembrou o ex-ministro. Na discussão ficou claro que as igrejas protestantes históricas ou pentecostais idem, não estram nesse “furacão” de absurdos. São igrejas sérias, como a Congregacional, as batistas, as presbiterianas, as metodistas, as luteranas, a Episcopal Anglicana do Brasil...

IGREJA CATÓLICA “ TEVE O PECADO”

No mesmo grupo, comentário oportuno foi de um professor universitário. Ele disse lamentar que os neopentecostais de hoje não tenham “aprendido a lição histórica da Igreja Católica, com suas vendas de indulgências, causa da Reforma Protestante, a grande cisão do cristianismo no século 16”. Para ele, “a Igreja Católica teve posição de sabedoria, quando se desfez desse comportamento, o da pratica da simonia, a venda de ações do sagrado.” E conclui:”Mas os novas igrejas de hoje estão mostrando que os homens têm um fraco pelo Paraíso, que continua a ser vendido e comprado, pelas novas denominações e novos incautos”.

A última esperança de Beatriz, para que o “imbroglio” seja esclarecido, é a intercessão do cônsul da Itália nos Estados do Paraná e Santa Catarina, Salvatore di Venezia. Se Salvatore não salvar Beatriz, ela está disposta a deixar os livros ficarem onde estão, numa espécie de holocausto à estupidez humana.

Salvatore di Venezia: última esperança

REVERENDO ROGÉRIO BARROZO É O PORTA-VOZ

Pastor da União das Igrejas Congregacionais do Brasil, atuando em Curitiba, o reverendo Rogério Alves Barrozo é o novo porta-voz do grupo de pastores-conselheiros dissidentes da SEB, Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba. O grupo, por recomendação do advogado Odilon Pereira – de Londrina -, que o assessora juridicamente, resolveu aceitar o prazo de 31 deste mês para conhecer as respostas da SEB aos questionamentos que fazem sobre a situação administrativo-financeira do Hospital Evangélico de Curitiba e Faculdade Evangélica do Paraná (FEPAR).

NORMAS DA COPA

Do ex-constituinte de 1988, Airton Cordeiro, jornalista: “Professor, Bela coluna. Importante o esclarecimento sobre as normas da Copa. A coluna está cada vez melhor. Redundância necessária,Airton Cordeiro”, Curitiba

AINDA DE NILSON MONTEIRO

Do empresário e professor da UFPR Marcos Domakoski, expresidente da Associação Comercial do Paraná: “Meu caro Aroldo, boa tarde! Sua coluna tem enriquecido e muito a imprensa local. A homenagem ao Nilson Monteiro, com quem convivi muito nos meus 4 anos de ACP e aprendi a admirar e respeitar, foi diferente das que já presenciei naquela casa de leis. Além dos méritos indiscutíveis do homenageado, o seu emocionado e emocionante discurso fez afirmativas muito pertinentes e que por certo estão sendo refletidas por grande parte dos presentes ao evento. Penso que os amigos do Nilson que lá estiveram saíram enriquecidos com o que viram e ouviram.Com respeito,Marcos Domakoskide ACP”.

WALTEL É O ASSUNTO

“Prezado jornalista, estou impressionado: o noticiário sobre as campanha pró doutorado ‘honoris causa’ a Walter Branco, feito, de início, por Dante Mendonça e por sua coluna. Agora está fortemente presente em blogs e redes sociais. A causa é boa, está na hora de a Universidade Federal do Paraná (UFPR) fazer justiça ao músicosímbolo do Paraná. Com admiração, Santelmo Godinho Horth”, São Paulo, SP.

“VIDA ASSOMBRADA”

Do jornalista Luiz Renato Ribas, comentando recentes observações sobre Dalton Trevisan e o mundo literário, feitas pela coluna: “Aroldo, com todo o respeito à vida “assombrada” do Dalton, pois cada um vive como quer, anos atrás numa partida de xadrez, aqui mesmo em Curitiba, na Rua XV com um colega da Folha de São Paulo ele prometeu que se perdesse daria uma entrevista inédita ao jornal. Perdeu e a entrevista saiu em página dupla na Folha. Até há pouco tempo guardava comigo essa antologia. (Será que essa entrevista está on line na Folha?). A curiosidade seria comparar a coerência comportamental através dos tempos. E sei lá se isso é importante...salvo por mera curiosidade, né? , Luiz Renato Ribas”, Curitiba.

FOTO DO DIA OS 90 ANOS DO “PARTIDÃO”

Vale como registro importante: alguns comunistas históricos, resistentes em Curitiba, membros do PCB, e que muito militaram na clandestinidade no Paraná , ao longo dos anos, foram entrevistados por Zélia Nascimento, no programa “Nossa História”, na Rádio Educativa. O “Partidão”, como é chamado, ganhou também espaço nacional no horário gratuito do TRE, com mensagem tipo “estou vivo, não me esqueçam”. A

Reverendo Rogério Alves Barrozo: dilatando prazo da resposta

RÁPIDO NO GATILHO... HOMENAGEM A LETÍCIA

O deputado Ney Leprevost é o que se pode chamar de um parlamentar antenado com a sua realidade: tão logo percebeu que o nome da arquiteta curitibana Letícia Wouk Almino passou a frequentar revistas estrangeiras e brasileiras, sendo apresentada como ‘revelação surpreendente’, tratou de homenageá-la. De Madrid, minha amiga Bia,mãe de Letícia, me comunica que a Assembléia Legislativa do Paraná, por proposição de Leprevost, outorgou voto de louvor e concedeu diploma de mérito à jovem arquiteta. Sinal de “sabedoria” do deputado.

Programa vai ampliar educação nas áreas rurais O Paraná passa a integrar o Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo) lançado na última semana em Brasília com participação da Secretaria da Educação. O Pronacampo vai investir R$ 1,8 bilhão em todo o País. No Paraná, vai ampliar ações desenvolvidas no Estado, como o Escola Ativa, que atende 110 municípios e aproximadamente 992 escolas multisseriadas com materiais pedagógicos específicos. Ele passará a se chamar Escola da Terra, e estará disponível para todas as escolas multisseriadas do Estado. A meta é fortalecer o ensino nas áreas rurais. Outras novidades atingem a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O Paraná já possui o Projovem Campo, que oferece escolarização e qualificação profissional para agricultores familiares de 18 a 29 anos, e uma bolsa para os participantes com no mínimo 75% de frequência. O Pronacampo vai lançar o EJA - Saberes da Terra, uma continuidade do Projovem, que também abre a possibilidade de oferecer EJA Fase I nas escolas estaduais, geralmente restrito à

rede municipal. Para a coordenadora da Educação Escolar do Campo do Departamento da Diversidade, Claudia Regina Chagas, uma novidade importante é a descentralização de recursos para o setor. “A verba para construções será descentralizada. O projeto do Governo Federal é para construir escolas com 2, 4 e 6 salas de aula, quadra esportiva coberta, módulo terra, bloco administrativo, bloco de serviço, módulo de educação infantil, alojamentos de professores e alunos, e poderá sofrer pequenas alterações, desde que bem justificadas. O que acarretará em maior agilidade, trazendo grandes avanços”, explica. A capacitação dos professores, também já realizada pela SEED através do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), vai se tornar mais específica pelo Pronacampo na Plataforma Freire, uma ferramenta de Educação a Distância (EaD) do Ministério da Educação (MEC). De acordo com Claudia, os cursos irão refletir a realidade da comunidade escolar de cada região, e suas necessidades.


Especial Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | A4 | Indústria&Comércio

Turismo

Ida&Volta Curitiba ganha TAP Partner Com a presença do diretor geral da TAP para a América Latina, Mário Carvalho, será inaugurada nesta terça-feira 27, às 18h30, a loja da Eventtour transformada em agência de viagens licenciada como TAP Partner em Curitiba. Fica na rua Barão de Antonina 411, Centro Cívico. TAP Partner é o modelo de negócios da aérea portuguesa em que parceiros selecionados recebem formação especializada sobre os produtos da companhia e se tornam aptos a atender os clientes com o nível de qualidade praticado nas lojas próprias da companhia aérea. O visual também é o mesmo. Além da Eventtour, de Antonio e Cristina Azevedo, que comemora 25 anos em 2012, outras seis agências de viagens são TAP Partner no Brasil: MMSS, no Rio de Janeiro; Europlus, em Porto Alegre; Tortola Turismo, em Florianópolis; Master Turismo, em Belo Horizonte; Arituba Turismo, em Natal; e Rose Olegário, em Goiânia.

Júlio Zaruch juliozaruch@gmail.com

Passeios de balões permitem contemplar paisagens insólitas

Suíça é o destino

“Destino: Suíça” é o workshop que o Centro de Turismo suíço realiza nesta terça-feira 27, a partir das 8h30, no Pestana Curitiba Hotel. Na ocasião, representantes das diversas regiões daquele país apresentarão produtos e serviços aos agentes de viagens, com vistas às próximas temporadas.

O Rio no Bourbon

Na quinta-feira 29/3, o Bourbon Curitiba Hotel será palco de mais uma edição do workshop “O Rio é de vocês”, com a presença de órgãos oficiais de turismo, redes hoteleiras e outras empresas. Entre 16h e 19h30.

Caravana da Ceretur

Depois da Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu, que já receberam o evento na semana passada, será a vez de Curitiba, dia 10/4, como cenário do workshop que a operadora catarinense Ceretur está realizando em várias cidades brasileiras, em parceria com a Santur – Santa Catarina Turismo, reunindo agentes de viagens. A diretora da Ceretur, Ely Ribeiro da Silveira, diz que a empresa pretende realizar este ano 32 eventos pelo país, incluindo o grande encontro marcado para maio em São Francisco do Sul (SC). No correr desta semana, a caravana da operadora vai a São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Campinas (SP); dia 4/4 será a vez da capital paulista.

Museus portenhos

O Museu Evita é o mais procurado pelos turistas que vão a Buenos Aires. Tem 25,4% das preferências, seguido do Malba (Museu de Arte da América Latina), com 23,4% e do Museu Boca Junior, do tradicional clube dono do estádio La Bombonera, no bairro La Boca, com 22,4%. Os dados são da pesquisa anual de 2011 do Observatório Turístico do Ente de Turismo da capital argentina.

Operadora estrelada

A MGM Operadora, de Curitiba, ganhou o troféu Estrellas 2012, conferido pelo resort baiano Iberostar, por figurar entre as cinco principais vendedoras de pacotes para aquele empreendimento da Praia do Forte. O prêmio foi entregue ao diretor comercial da MGM, Arnaldo Levandowski, durante festa no local.

No céu e na terra, Orlando é rica em atrações ao turista C

inco tipos de aventuras aéreas – passeios em balões de ar quente e de helicópteros, paraquedismo, asa delta e voos históricos compõem o cardápio de atrações da cidade de Orlando, na Flórida, Estados Unidos. A bordo dos balões, os visitantes são levados por brisas mornas e paisagens de tirar o fôlego em áreas que só podem ser vistas dessa forma. Após o pouso, algumas empresas que organizam o passeio oferecem brinde com esoumante, piquenique e fotos comemorativas. Outras sensações são proporcionadas pelos voos de helicópteros com ar condicionado. Para quem gosta de emoções mais acentuadas, há a possibilidade de saltos de paraquedas de mais de cinco mil metros de altura; quem não estiver disposto a encarar a queda, pode participar de uma experiência “indoor”, em um super potente túnel vertical de vento. Aficcionados por aeronaves podem voltar no tempo a bordo de um biplano vintage ou um avião de guerra sobre a Flórida Central. São várias as opções de acordo com a empresa escolhida. Em terra firme, há passeios ecológicos a bordo de veículos

A bordo de aviões históricos, aventura e muita emoção abertos em ranchos de gado, com safáris de aventura a cavalo; um percurso em bicicletas reclináveis​​ suspensas por uma rede de cabos a 7,6 metros acima do solo e ao longo dos 1.902 hectares de ecossistema natural da região; ecotours com intérpretes em canoa ou caiaque, onde os visitantes podem aprender sobre a história de Shingle Creek e observar as espécies nativas, como jacarés, águias carecas, águias marinhas e corujas em seu habitat natural. Há, ainda, passeios de moto, onde pessoas sozi-

nhas ou casais podem juntar-se a um dos amigáveis grupos locais para horas de diversão, inclusive a bordo das potentes Harley-Davidson. Os apaixonados pela categoria Nascar de automobilismo poderão viver seus sonhos dirigindo um autêntico carro de corridas assim como os aficcionados da Fórmula Indy. Loucos por super carros podem tornar o sonho realidade ao dirigir Ferraris, Lamborghinis, Audis e Porsches. Essas três experiências são possíveis no Walt Disney World Speedway. Informações: visitorlando.com.

Fórmula Indy ao vivo

A New Line Operadora, também de Curitiba, comunica que tem pacote especial de viagem para os paranaenses que forem à corrida da Fórmula Indy 2012, em São Paulo, dias 28 e 29 de abril. Com preços a partir de R$ 1.422 por pessoa, inclui passagem aérea ida e volta, duas noites de hotel com café da manhã, transporte hotel-autódromo-hotel e ingressos para o treino e a corrida no setor arquibancada. Pagamento em até seis vezes, com 30% de entrada.

Relax em águas termais Nobile Inn Thermas Place, de Goiás; Klein Ville Termas Hotel Piratuba e Nobile Inn Thermas Place, de Santa Catarina; Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá, Minas Gerais; e Mabu Thermas & Resort, de Foz do Iguaçu, Paraná, são cinco opções de hotéis com águas termais que integram o Portal Hotéis Econômico (hoteiseconomicos.com.br), uma das marcas do Grupo paranaense BTG. O objetivo do portal é reunir em um só local as melhores opções de hospedagem com o melhor custo-benefício. Há também endereços no exterior com atraentes ofertas.

Desconto na diária

Entre 29 e 31 de março, na semana dos 219 anos de Curitiba, quem fizer reserva em um dos hotéis da rede Slaviero da cidade pelo site (slavierohoteis.com.br) ganha 10% de desconto mais o café da manhã. Participam da promoção os hotéis Palace, Slim Centro, Executive, Rockefeller, Full Jazz, Slim Alto da XV e Slaviero Suítes.

ViaGastronômica Festival gastronômico terá 59 restaurantes Cinquenta e nove restaurantes participarão da quinta edição do festival gastronômico Curitiba Restaurant Week, entre 9 e 22 de

abril, cuja proposta é oferecer boa comida a preços atraentes. A novidade do evento é que haverá dois preços fixos diferenciados para os

dois períodos do dia, sempre com entrada, prato principal e sobremesa: almoço, R$ 29 ou R$ 32,90; jantar, R$ 39,90 ou R$ 43,90,

sempre acrescido de R$ 1 que será destinado ao hospital Pequeno Príncipe. Couvert, bebidas e taxa de serviço não estão inclusos.

Os restaurantes são os seguintes: Forneria Copacabana, Koh Thay Asian Food, Lys Bistrô, Vin Bistrô, Mediterrâneo, Maccheroni, Forneria Belluna, Dona Doni, Brasserie Quatro Estações (Mabu Royal & Premium Hotel) Gepetto, Vindouro Vinhos e Bistrô, Soho Thai, Babilônia Gastronomia,

Thai Restaurante Thailandês, Dom Carneiro, Cais da Ribeira (hotel Pestana), Cenacolo, Pane Olio, Tratoria Lugana, C La Vie, Scavollo, Bar do Victor, Bistrô do Victor, Petiscaria do Victor, Petit Chateau, Chalet Suisse, A Sacristia, Le Bourbon (hotel Bourbon), Duo, Velho Oriente, Trattoria Boule-

vard, Arragui, Gonzales y Garcia, Acetto, Salero, Zea Mais, Catanzaro (hotel Four Points by Sheraton), Origens Cultura Gastronômica (Radisson Hotel), Espaço Gastronômico Ticiano (Quality Hotel), Le Recheaud, Carolla D.O.C, Sel et Sucre, Famiglia Fadanelli, Dop Cucina, La Pasta Gialla (praça Es-

panha e Park Shopping Barigui), Alegrinni (Alto da XV e shopping Curitiba), Soto Asian, Villa Marcolini, Famíglia Caliceti, Orgânicos du Chef, Baltazar Champagnerie & Bistrot, Vila Roti, Quintana Café, Avenida Paulista, Le Doyen (Slaviero Palace Hotel), Elvis Costella e Empório Santa Genoveva.

França, 30 anos no Brasil O turismo francês comemora, neste 2012, 30 anos de promoção no Brasil. Para marcar essas três décadas, a Atout France (Agência de Desenvolvimento Turístico da França) desenvolve, desde 5 de março, a campanha “Turismo França Brasil”, com foco nos profissionais da área e nos estudantes. Com a parceria da Air France, grupo Accor, Galeries Lafayette, Rail Europe, Faculdades Estácio e Panrotas, serão desenvolvidos eventos, ações promocionais, anúncios e concedidos prêmios para interagir com o setor. Serão homenageadas também oito personalidades que nos últimos 30 anos contribuíram decisivamente para a promoção da França como destino turístico. O encerramento da campanha será na noite de 24 de outubro, com festa no hotel Sofitel Rio de Janeiro Copacabana. CMYK

Dias 30 e 31/3, a quinta edição do Empório Soho de Gastronomia, na praça Espanha, terá a presença de 26 estabelecimentos. Nas barracas, serão vendidos pratos especiais, lanches, doces e bebidas e haverá 10 caixas para atender o público. Os preços dos produtos variam entre R$ 3 e R$ 16. Na sextafeira, o empório abre às 18h e vai até 21h30; no sábado, das 12h às 21h, com shows musicais na programação.

A Abrasel-PR (seccional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) lança nesta segunda 26/3, o seu guia 2012 com o perfil de todos os associados. Será no Buffet Nova Curitiba (rua Paulo Gorski, 510, Mossunguê), a partir das 20h. Na ocasião, serão apresentados a programação do 7º Festival Brasil Sabor, marcado para o período de 3 de maio a 3 de junho, e os cursos de formação em gestão de restaurantes e de inglês na área de gastronomia, em parceria com o Centro Europeu. Entre os dias 27 e 30/3, o Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Curitiba realiza o curso de Barman I, com aulas das 14h às 17h30. A Chocofest – Páscoa em Gramado (RS), que começou dia 22/3 e vai até 8/4, reserva uma atra-

ção especial para os dias 30, 5 e 7: um desfile de roupas comestíveis confeccionadas com chocolate branco, incluindo um casal de noivos. Ainda da área: Bariloche, na Argentina, promove, de 31/3 a 8/4, a Festa do Chocolate, “um novo produto turístico, gastronômico e cultural, destinado a promover a localidade”, como anunciam seus organizadores. A Vinícola Aurora aproveitou o 18º Salão Paranaense de Turismo, realizado este mês em Curitiba, para promover seu programa de enoturismo, que recebe anualmente 140 mil pessoas. O complexo abrange quatro quarteirões interligados por túneis subterrâneos, onde os visitantes conhecem todo o processo de elaboração dos vinhos, desde a chegada das uvas até o vinho engarrafado. O roteiro encerra com degustação dos produtos.


Economia Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | A5

indústria

joca.sev@hotmail.com

JoaquimSeverino

BNDES fará investimento 50% maior em inovação

NÃO VAI FALTAR ÁGUA

Expectativa é que sejam destinados em torno de R$ 4,5 bi só para inovação

O

presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, anunciou na sexta-feira (23/03), que os desembolsos para projetos de inovação na indústria devem aumentar em 50% neste ano na comparação com 2011, quando foram investidos R$ 3 bilhões. Coutinho participou da reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) , promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo, com presidentes de empresas como Vale, Braskem, Ford, Natura e Odebrecht, entre outras.

De acordo com Coutinho, a expectativa é que o BNDES destine em torno de R$ 4,5 bilhões só para inovação. “Boa parte desses recursos deverão ser investidos em micros e pequenas empresas, que estão começando a investir mais nessa área.” O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, acrescentou que, além dos investimentos diretos em inovação nas empresas, o BNDES já aprovou um financiamento de R$ 1,5 bilhão ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Esses recursos, somados a mais R$ 400 milhões do próprio SENAI, serão investidos

em 32 centros de pesquisas. “Em dois anos vamos construir esses centros em diversos estados, aproveitando as potencialidades regionais, entre os quais o de produtos de madeira, no Acre, e o de biotecnologia, na Amazônia”, informou Andrade.

INCENTIVOS

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, que também participou da reunião da MEI, adiantou que o governo vai incentivar o investimento privado em inovação na expectativa de que, até 2015, os dispêndios entre os

setores público e privado sejam iguais. Hoje, o governo destina à inovação o equivalente a 0,61% do Produto Interno Bruto (PIB) ante 0,55% investidos pelas empresas. “A nossa política visa estimular os empresários para serem protagonistas no sistema de ciência e tecnologia”, disse o ministro, acrescentando que o governo está formatando incentivos, isenções e desoneração da folha de pagamento. Isso, segundo ele, dará aos empresários condições de aumentar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação nas indústrias.

“Desvalorização adicional do real teria mais efeitos negativos que positivos” José Cruz/ABr

Não vai faltar água apesar dos alarmistas. Tampouco a agricultura, alvo fácil dos atiradores de pedra em telhado alheio continuará sendo a vilã do processo. Só se fala que a agricultura consome setenta por cento da água doce consumida no planeta, pouco se fala ou se sabe, no entanto, é que é essa mesma agricultura que repõe o que ela consome e grande parte do que consome os demais usuários. Na equação da normalidade da água, as variáveis são as mesmas, tanto no tocante a oferta quanto ao consumo. Antigamente se fazia muita gente por família e assim mesmo era pouca a gente, então água não era problema, a menos que ao deserto se aventurassem por livre e espontânea vontade. Com os tempos passou-se a fazer menos gente, mas com muito mais gente fazendo gente, a população mundial mudou muito. Começou a faltar água, coincidentemente onde não poderia estar se fazendo tanta gente como na África. Essa a principal razão dos investimentos em agricultura naquele continente e em outros países críticos. Agricultura não só para matar a fome, mas também para mitigar a sede. A não confirmação do Malthusianismo em que o aumento da população seria muito maior que o aumento da produção, responde em muito a certeza de que não faltará água. Dois detalhes fundamentais explicam bem a questão. Primeiro, a área em que se está produzindo reduz-se a cada dia. Segundo, a quantidade produzida em área cada vez mais reduzida está aumentando cada dia mais, isso graças à tecnologia ambientalista cada vez mais praticada. E quanto menos área é necessário para produzir alimentos, mais área preservada remanescerá para prover água. Do lado do consumo tudo tende a normalidade. A agricultura que consome também repõe. A indústria recicla sua água e faz dela múltiplos usos. As descargas sanitárias nas residências despejam cada vez menos água para transporte de bolos fecais cada vez menores, pela ingestão de cada vez menos volumosos e assim por diante. Lavagem de calçada cada vez menos freqüente e irrigação de jardins cada vez menores são feitos cada vez mais com água reciclada. É evidente que há uma melhor consciência ambiental em todo esse processo, mas um fator determinante em qualquer equação é o bolso do usuário. Não é a toa que de há muito se diz: “a parte mais sensível do homem é o bolso”. No dia internacional da água, nesta semana celebrada, é mais um dos fatores que ajudam no disciplinamento desse bem que um dia, juntamente com o ar e a luz, eram considerados bens livres, bens não econômicos. Os tempos mudaram mas continua prudente manter um olho no peixe e outro no gato. Joaquim Severino – Diretor Presidente da empresa Agrária Engenharia e Consultoria S/A e ex Professor de Política Agrícola da Universidade Federal do Paraná (1973/2010), escreve nesta coluna desde 1992.

Gastos de brasileiros no exterior atingem valor recorde para mês de fevereiro “Não temos meta para a taxa de câmbio e nós achamos que, neste momento, principalmente, devido ao contexto internacional e à concorrência internacional, uma depreciação adicional do real teria mais efeitos negativos do que positivos sobre a economia brasileira”, ressaltou o secretário executivo da Fazenda

para que a inflação feche o ano abaixo dos 5%, atingindo a meta estabelecida que é de 4,5% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Perguntado sobre a possibilidade de o governo alterar as regras em torno dos depósitos em cadernetas de poupança, em razão da gradual queda na taxa básica de juros, a Selic, que tornaria menos rentáveis os investimentos no mercado financeiro por causa da incidência do Imposto de Renda, o secretário reiterou que o assunto não está em pauta no governo.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse na sexta-feira (23/03) que o governo não pensa em fazer novas intervenções na área cambial. “Não temos meta para a taxa de câmbio e nós achamos que, neste momento, principalmente, devido ao contexto internacional e à concorrência internacional, uma depreciação adicional do real teria mais efeitos negativos do que positivos sobre a economia brasileira”, ressaltou. Barbosa observou que a cotação do dólar na média de R$ 1,80 já ajudou a reduzir a perda de competiti-

vidade que tem afetado a indústria de transformação brasileira. Para o secretário, esse patamar reflete as ações que o governo adotou recentemente. Entre as medidas tomadas está a elevação da tributação sobre os investimentos externos de curto e médio prazo. Barbosa lembrou que a valorização da moeda norteamericana está também associada ao quadro internacional. Ele deu essas informações logo após participar do seminário Crescimento com Estabilidade – Novo Desenvolvimentismo no Brasil, promovido pela Escola de Econo-

Entrada de dólares em 21 dias de março ultrapassa os US$ 6 bilhões

Vendas no varejo sobem 2,6%

A entrada de dólares no país superou a saída em US$ 6,056 bilhões em março, até o último dia 21. Os números foram divulgados na sexta-feira (23/03) pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Túlio Maciel. Houve uma entrada líquida de US$ 4,808 bilhões com o fluxo comercial (operações relacionadas a exportações e importações) e de US$ 1,249 bilhão no segmento financeiro (investimentos em títulos e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações). As intervenções do BC no mercado de câmbio totalizaram US$ 1,214 bilhão no mercado à vista e US$ 7,005 bilhões nas operações a termo (termos do acordo prédefinidos). Na sexta, o BC divulgou que o déficit em transações correntes do Brasil, um dos principais indicadores das contas externas, ficou em US$ 1,766 bilhão em fevereiro. Foram feitas também novas projeções para o setor externo.

mia da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP). No encontro, estava prevista também a participação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que cancelou a ida, no início da noite de quinta-feira (22/03), sob a justificativa de atender a solicitações do Palácio do Planalto na preparação da viagem da presidenta Dilma Rousseff para a Índia.

INFLAÇÃO

Barbosa disse que todas as expectativas estão convergindo

Os gastos de brasileiros no exterior foram recorde e chegaram a US$ 1,746 bilhão no mês passado, segundo dados do Banco Central (BC). O montante é menor do que o de janeiro, quando foi registrado o resultado de US$ 1,996 bilhão, mas aproximadamente 31% a mais do que em fevereiro de 2011– que foi US$ 1,333 bilhão. “Este ano, o carnaval caiu em fevereiro e isso contribuiu com o resultado. No ano passado, o feriado caiu em março, por isso a diferença”, disse o chefe de Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel. No acumulado do ano, até fevereiro, os gastos dos brasileiros no exterior também foram recorde e ficaram em US$ 3,742 bilhões. Essas despesas, que os-

Déficit em transações correntes fica em US$ 1,766 bilhão O déficit em transações correntes do Brasil, um dos principais indicadores das contas externas, ficou em US$ 1,766 bilhão em fevereiro, segundo dados divulgados na sexta-feira (23/03) pelo Banco Central (BC). No mesmo período de 2011, houve resultado negativo de US$ 3,482 bilhões. A conta de transações correntes registra as compras e vendas de mercadorias e serviços. Nesse cálculo, estão as exportações e importações, que formam a balança comercial, com saldo positivo de US$ 1,715 bilhão, em fevereiro. Por outro

Setor de tecidos, vestuário e calçados registrou aumento de 5,2% nas vendas em janeiro, segundo o IBGE

O comércio varejista do país começou 2012 com alta de 2,6% nas vendas e de 3,6% na receita nominal, na comparação com dezembro de 2011. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgada na sexta-feira (23/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, o resultado nesta comparação é o melhor desde fevereiro de 2010, quando as vendas no varejo cresceram 3%.

Em relação a janeiro do ano passado, houve aumento nas vendas de 7,3% e de 6,6% na comparação com o acumulado dos últimos 12 meses. Das dez atividades pesquisadas pelo instituto, sete tiveram resultados positivos na comparação com dezembro de 2011. Os destaques foram os setores de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,4%); e tecidos, vestuário

e calçados (5,2%). Já em relação a janeiro de 2011, nove atividades registraram alta nas vendas. Apenas o setor de combustíveis e lubrificantes obteve resultado negativo (-0,7%). Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, em janeiro deste ano, o volume de vendas cresceu em 25 das 27 unidades da federação. Apenas o Amazonas (-0,2%) e o Rio Grande do Norte (-1,2%) registraram resultados negativos.

cilam bastante ao longo do tempo, foram, em janeiro e fevereiro de 2011, US$ 3,11 bilhões. Os dados do BC mostram ainda que os turistas estrangeiros gastaram US$ 617 milhões no Brasil, o que significa um aumento de aproximadamente 9% em comparação a fevereiro do ano passado, quando o resultado foi US$ 572 milhões. No bimestre, os gastos de turistas estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 1,278 bilhão. No mesmo período de 2011, o resultado ficou em US$ 1,172 bilhão. De acordo com Túlio Maciel, são números positivos para o turismo brasileiro, que podem significar quase 6 milhões de turistas e algo como US$ 7 bilhões em gastos dessas pessoas no Brasil.

lado, a balança de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos e outros) ficou negativa, em US$ 2,769 bilhões. Na conta de rendas (remessas de lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), o resultado negativo ficou em US$ 875 milhões. As transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) registraram ingresso líquido de US$ 163 milhões.

Habitação impulsiona inflação na 3ª prévia do mês A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) chegou a 0,51% na terceira prévia de março (semana do dia 22). O resultado representa um aumento de 0,04 ponto percentual sobre o da apuração anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice do grupo de despesas

relacionadas à habitação subiu de 0,89% para 1,02% e foi um dos principais responsáveis pelo aumento da taxa global. Nesse grupo, tiveram destaque os itens empregada doméstica mensalista (de 4,1% para 4,93%), aluguel residencial (de 0,74% para 0,95%), taxa de água e esgoto residencial (de 1,26% para 1,85%) e condomínio residencial (de 1,01% para 1,09%).


Finanças

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Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | A6

Principais dados financeiros

Inflação/taxas/índices/comportamento de mercado Base de Cálculo de juros e reajustes

BAN C O DE D A D O S Indústria&Comércio

Alimentos puxaram redução da prévia da inflação oficial Os preços dos alimentos, que continuaram diminuindo o ritmo de alta, ajudaram a baixar a taxa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de 0,53% em fevereiro para 0,25% em março. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa relativa aos alimentos passou de 0,29% em fevereiro para 0,22% em março. As carnes, que tiveram queda de 1,57% no período, exerceram a principal pressão para baixo no índice de março, tendo contribuído com -0,04 ponto percentual. Outros alimentos que também ficaram mais baratos no período foram o tomate (de -3,82% para -16,33%), o açúcar cristal (de -1,82% para -2,57%) e o queijo (de 0,57% para -0,85%). Já entre os que pesaram mais no bolso do consumidor estão a cebola (de 1,13% para 15,36%), o feijãopreto (de 9,76% para 7,68%) e as frutas (de 0,58% para 4,7%). Os grupos artigos de residência (de 0,22% para -0,31%) e comunicação (de 0,03% para -0,49%) também pressionaram para baixo o IPCA-15 de março. As despesas pessoais (de 1,07% para 0,6%) tiveram alta menos intensa do que em fevereiro, com a contribuição do item empregado doméstico (de 1,78% para 1,38%). O mesmo movimento foi observado em habitação (de 0,48% para 0,44%), com a influência dos preços de aluguel residencial (de 1,2% para 0,45%) e de condomínio (de 0,68% para 0,48%). Já os gastos com vestuário (de -0,33% para 0,16%) e transportes (de -0,05% para 0,11%) subiram no período. Entre as regiões, Recife (0,82%) apresentou o maior índice, que foi pressionado pelo item empregado doméstico (7,81%), além dos ônibus urbanos (2,04%) e intermunicipal (6,83%). Já a menor taxa foi observada no Rio de Janeiro (-0,06%) com a influência dos empregados domésticos (-3,22%) e dos alimentos (-0,02%).

Desemprego em fevereiro fica em 5,7% e é a menor para o mês desde 2003 A taxa de desemprego fechou fevereiro em 5,7% e registrou o menor resultado para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002. Na comparação com janeiro, quando a taxa ficou em 5,5%, houve leve alta. Já em relação a fevereiro de 2011 (6,4%) foi registrada diminuição na taxa. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em fevereiro, a população desocupada somou 1,4 milhão de pessoas, ficando estável em relação ao mês anterior. Quando comparada com fevereiro do ano passado, houve redução de 8,6%, o que representa 130 mil pessoas a menos em busca de emprego. Já a população ocupada totalizou 22,6 milhões e também não variou ante o mês de janeiro, mas na comparação com o mesmo período de 2011 aumentou 1,9%, com o acréscimo de 428 mil ocupados no intervalo de 12 meses. O levantamento revela ainda 11,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, o que revela estabilidade em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, houve uma elevação de 5,4%, o que representou um adicional de 578 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano.

2003 ICV DIEESE Mensal (%) 2,92 1,35 1,06 1,39 0,24 -0,27 0,35 -0,15 1,26 0,47 0,26 0,32 9,5500 9,5500

IGP-DI FGV Mensal (%) 2,17 1,59 1,66 0,41 -0,67 -0,70 -0,20 0,62 1,05 0,44 0,48 0,60 7,6700 7,6700

IGP-M FGV Mensal (%) 2,33 2,28 1,53 0,92 -0,26 -1,00 -0,42 0,38 1,18 0,38 0,49 0,61 8,6900 8,6900

INCC-DI FGV Mensal (%) 1,51 1,39 1,38 0,90 2,84 1,05 0,99 1,44 0,22 0,65 1,04 0,16 14,4100 14,4100

INCC-M FGV Mensal (%) 1,45 1,60 1,38 0,81 2,98 0,74 0,59 2,20 0,24 0,47 0,42 0,99 14,7600 14,7600

INPC IBGE Mensal (%) 2,47 1,46 1,37 1,38 0,99 -0,06 0,04 0,18 0,82 0,39 0,37 0,54 10,3839 10,3839

IPA-DI FGV Mensal (%) 2,21 1,71 1,93 0,07 -1,68 -1,16 -0,59 0,70 1,29 0,50 0,46 0,74 6,2735 6,2735

IPA-M FGV Mensal (%) 2,55 2,64 1,72 0,80 -1,11 -1,67 -0,75 0,20 1,54 0,36 0,57 0,64 7,6447 7,6447

IPC-DI IPC FGV FIPE/USP Mensal Mensal (%) (%) 2,32 2,19 1,37 1,61 1,06 0,67 1,12 0,57 0,69 0,31 -0,16 -0,16 0,34 -0,08 0,13 0,63 0,76 0,84 0,21 0,63 0,33 0,27 0,43 0,42 8,9200 8,1700 8,9200 8,1700

IPCA IBGE Mensal (%) 2,25 1,57 1,23 0,97 0,61 -0,15 0,20 0,34 0,78 0,29 0,34 0,52 9,3000 9,3000

IPCA-15 IBGE Mensal (%) 1,98 2,19 1,14 1,14 0,85 0,22 -0,18 0,27 0,57 0,66 0,17 0,46 — —

IPCA-E IBGE Mensal (%) 1,98 2,19 1,14 1,14 0,85 0,22 -0,18 0,27 0,57 0,66 0,17 0,46 9,8600 9,8600

SELIC B.Central Mensal (%) 1,9233 1,7776 2,0166 1,9509 2,0166 1,9376 1,9555 1,8163 1,5880 1,5396 1,4013 1,3459 23,4700 23,4700

TJLP CMN Mensal (%) 0,9167 0,9167 0,9167 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 0,9167 0,9167 0,9167 — —

TR CUB-PR B.Central Sinduscon/PR Mensal Mensal (%) (%) 0,4878 1,67 0,4116 0,78 0,3782 0,56 0,4184 0,46 0,4650 0,34 0,4166 0,26 0,5465 8,95 0,4038 0,15 0,3364 0,40 0,3213 0,31 0,1776 0,40 0,1899 0,35 4,6485 15,3000 4,6485 15,3000

PIB Gov. Trimest. (%) -1,18 -1,18 -1,18 -0,13 -0,13 -0,13 0,96 0,96 0,96 1,25 1,25 1,25 — —

Desempr. IBGE Mensal Mês (%) 11,20 Jan 11,60 Fev 12,10 Mar 12,40 Abr 12,80 Mai 13,00 Jun 12,80 Jul 13,00 Ago 12,90 Set 12,90 Out 12,20 Nov 10,90 Dez — No ano — 12 meses

ICV DIEESE Mensal 1,46 -0,18 0,47 0,06 0,43 1,12 1,21 0,69 0,29 0,53 0,83 0,54 1,09 7,6965 7,6965

IGP-DI FGV Mensal 0,80 1,08 0,93 1,15 1,46 1,29 1,14 1,31 0,48 0,53 0,82 0,52 1,47 12,1303 12,1303

IGP-M FGV Mensal 0,88 0,69 1,13 1,21 1,31 1,38 1,31 1,22 0,69 0,39 0,82 0,74 1,76 12,4200 12,4200

INCC-DI FGV Mensal 0,33 1,00 1,16 0,59 1,83 0,70 1,12 0,81 0,58 1,19 0,71 0,51 0,59 11,0434 11,0434

INCC-M FGV Mensal 0,28 0,48 1,59 0,60 1,74 0,56 1,12 0,90 0,67 0,95 0,94 0,61 0,43 10,9428 10,9428

INPC IBGE Mensal 0,83 0,39 0,57 0,41 0,40 0,50 0,73 0,50 0,17 0,17 0,44 0,86 0,97 6,1332 6,1332

IPA-DI FGV Mensal 0,75 1,42 1,09 1,57 1,71 1,57 1,35 1,59 0,65 0,61 1,00 0,48 1,90 14,6838 14,6838

IPA-M FGV Mensal 0,98 0,79 1,33 1,65 1,52 1,73 1,58 1,42 0,90 0,44 0,99 0,81 2,36 15,0828 15,0828

IPC-DI IPC FGV FIPE/USP Mensal Mensal 1,08 0,65 0,28 0,19 0,46 0,12 0,31 0,29 0,71 0,57 0,78 0,92 0,59 0,59 0,79 0,99 0,01 0,21 0,10 0,62 0,37 0,56 0,63 0,67 0,70 0,82 6,2784 6,5654 6,2784 6,5654

IPCA IBGE Mensal 0,76 0,61 0,47 0,37 0,51 0,71 0,91 0,69 0,33 0,44 0,69 0,86 0,74 7,6006 7,6006

IPCA-15 IBGE Mensal 0,68 0,90 0,40 0,21 0,54 0,56 0,93 0,79 0,49 0,32 0,63 0,84 0,70 — —

IPCA-E IBGE Mensal 0,68 0,90 0,40 0,21 0,54 0,56 0,93 0,79 0,49 0,32 0,63 0,84 0,70 7,5300 7,5300

SELIC B.Central Mensal 1,3044 1,2174 1,2936 1,2323 1,2650 1,2240 1,2650 1,2650 1,2329 1,2966 1,2928 1,3759 0,9096 16,3800 16,3800

TJLP CMN Mensal 0,8333 0,8333 0,8333 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,5208 — —

TR CUB-PR B.Central Sinduscon/PR Mensal Mensal 0,1280 0,51 0,0458 0,52 0,1778 0,67 0,0874 0,47 0,1546 0,74 0,1761 0,63 0,1952 3,12 0,2005 0,28 0,1728 0,40 0,1108 0,67 0,1146 0,30 0,2400 0,49 0,0640 0,35 1,8184 9,1000 1,8184 9,1000

PIB Gov. Trimest. 1,94 1,94 1,94 1,94 1,94 1,94 1,13 1,13 1,13 1,00 1,00 1,00 6,70 — —

Desempr. IBGE Mensal Mês 11,70 Jan 12,00 Fev 12,80 Mar 13,10 Abr 12,20 Mai 11,70 Jun 11,20 Jul 11,40 Ago 10,90 Set 10,50 Out 10,70 Nov 9,60 Dez 7,40 Dez — No ano — 12 meses

ICV DIEESE Mensal 0,91 0,32 0,81 0,50 0,39 -0,17 -0,17 0,00 0,72 0,57 0,38 0,19 1,09 4,5345 4,5345

IGP-DI FGV Mensal 0,33 0,40 0,99 0,51 -0,25 -0,45 -0,40 -0,79 -0,13 0,63 0,33 0,07 1,47 1,2321 1,2321

IGP-M FGV Mensal 0,39 0,30 0,85 0,86 -0,22 -0,44 -0,34 -0,65 -0,53 0,60 0,40 -0,01 1,76 1,2008 1,2008

INCC-DI FGV Mensal 0,75 0,44 0,67 0,72 2,09 0,76 0,11 0,02 0,24 0,19 0,28 0,37 0,59 6,8284 6,8284

INCC-M FGV Mensal 0,70 0,42 0,71 0,38 0,54 2,20 0,65 0,05 0,06 0,28 0,29 0,38 0,43 6,8488 6,8488

INPC IBGE Mensal 0,57 0,44 0,73 0,91 0,70 -0,11 0,03 0,00 0,15 0,58 0,54 0,40 0,97 5,0474 5,0474

IPA-DI FGV Mensal 0,08 0,39 1,14 0,33 -0,98 -0,78 -0,69 -1,04 -0,28 0,79 0,24 -0,14 1,90 -0,9627 -0,9627

IPA-M FGV Mensal 0,20 0,20 0,94 0,96 -0,77 -1,00 -0,65 -0,88 -0,76 0,72 0,40 -0,27 2,36 -0,9356 -0,9356

IPC-DI IPC FGV FIPE/USP Mensal Mensal 0,85 0,56 0,43 0,36 0,70 0,79 0,88 0,83 0,79 0,35 -0,05 -0,20 0,13 0,30 -0,44 -0,20 0,09 0,44 0,42 0,63 0,57 0,29 0,46 0,29 0,70 0,82 4,9291 4,5254 4,9291 4,5254

IPCA IBGE Mensal 0,58 0,59 0,61 0,87 0,49 -0,02 0,25 0,17 0,35 0,75 0,55 0,36 0,74 5,6897 5,6897

IPCA-15 IBGE Mensal 0,68 0,74 0,35 0,74 0,83 0,12 0,11 0,28 0,16 0,56 0,78 0,38 0,70 — —

IPCA-E IBGE Mensal 0,68 0,74 0,35 0,74 0,83 0,12 0,11 0,28 0,16 0,56 0,78 0,38 0,70 5,8700 5,8700

SELIC B.Central Mensal 1,4076 1,3047 1,4837 1,4633 1,5321 1,4924 1,5425 1,5425 1,4831 1,5105 1,4318 1,4321 0,9096 19,1300 19,1300

TJLP CMN Mensal 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,8125 0,5208 — —

TR CUB-PR B.Central Sinduscon/PR Mensal Mensal 0,1880 0,38 0,0962 0,33 0,2635 0,44 0,2003 0,21 0,2527 0,29 0,2993 3,93 0,2575 0,24 0,3466 0,05 0,2637 0,11 0,2100 0,35 0,1929 0,17 0,2269 0,10 0,0640 0,35 2,8335 6,7300 2,8335 6,7300

PIB Gov. Trimest. -0,12 -0,12 -0,12 2,32 2,32 2,32 -1,06 -1,06 -1,06 1,06 1,06 1,06 6,70 — —

Desempr. IBGE Mensal Mês 10,2 Jan 10,7 Fev 10,9 Mar 10,8 Abr 10,2 Mai 9,4 Jun 9,5 Jul 9,4 Ago 9,7 Set 9,6 Out 9,6 Nov 8,4 Dez 7,40 Dez — No ano — 12 meses

ICV DIEESE Mensal 0,72 0,12 0,52 -0,06 -0,37 -0,21 -0,14 0,32 0,39 0,27 0,33 0,65 1,09 2,5630 2,5630

IGP-DI FGV Mensal 0,72 -0,06 -0,45 0,02 0,38 0,67 0,17 0,41 0,24 0,81 0,57 0,26 1,47 3,7973 3,7973

IGP-M FGV Mensal 0,92 0,01 -0,23 -0,42 0,38 0,75 0,18 0,37 0,29 0,47 0,75 0,32 1,76 3,8476 3,8476

INCC-DI FGV Mensal 0,34 0,19 0,20 0,36 1,32 0,90 0,47 0,24 0,11 0,21 0,23 0,36 0,59 5,0359 5,0359

INCC-M FGV Mensal 0,24 0,28 0,23 0,21 0,81 1,45 0,57 0,35 0,09 0,18 0,23 0,30 0,43 5,0452 5,0452

INPC IBGE Mensal 0,38 0,23 0,27 0,12 0,13 -0,07 0,11 -0,02 0,16 0,43 0,42 0,62 0,97 2,8134 2,8134

IPA-DI FGV Mensal 0,81 -0,12 -0,82 -0,15 0,46 1,06 0,17 0,53 0,28 1,16 0,75 0,11 1,90 4,3052 4,3052

IPA-M FGV Mensal 1,10 -0,06 -0,48 -0,77 0,43 1,11 0,21 0,46 0,36 0,65 1,02 0,29 2,36 4,3867 4,3867

IPC-DI IPC FGV FIPE/USP Mensal Mensal 0,65 0,50 0,01 -0,03 0,22 0,14 0,34 0,01 -0,19 -0,22 -0,40 -0,31 0,06 0,21 0,16 0,12 0,19 0,25 0,14 0,39 0,24 0,42 0,63 1,04 0,70 0,82 2,0644 2,5421 2,0644 2,5421

IPCA IBGE Mensal 0,59 0,41 0,43 0,21 0,10 -0,21 0,19 0,05 0,21 0,33 0,31 0,48 0,74 3,1418 3,1418

IPCA-15 IBGE Mensal 0,51 0,52 0,37 0,17 0,27 -0,15 -0,02 0,19 0,05 0,29 0,37 0,35 0,70 — —

IPCA-E IBGE Mensal 0,51 0,52 0,37 0,17 0,27 -0,15 -0,02 0,19 0,05 0,29 0,37 0,35 0,70 2,9500 2,9500

SELIC B.Central Mensal 1,3926 1,2283 1,3198 1,2434 1,2500 1,0117 1,0120 1,1742 1,1010 1,1221 1,0633 1,0624 0,9096 14,9100 14,9100

TJLP CMN Mensal 0,7500 0,7500 0,7500 0,6792 0,6792 0,6792 0,6250 0,6250 0,6250 0,5708 0,5708 0,5708 0,5208 — —

TR CUB-PR B.Central Sinduscon/PR Mensal Mensal 0,2326 0,23 0,0725 0,15 0,2073 0,12 0,0855 0,08 0,1888 0,25 0,1937 0,15 0,1751 2,89 0,2436 0,11 0,1521 0,21 0,1875 0,12 0,1282 0,05 0,1522 0,10 0,0640 0,35 2,0377 4,5200 2,0377 4,5200

PIB Gov. Trimest. 1,82 1,82 1,82 0,22 0,22 0,22 1,54 1,54 1,54 1,18 1,18 1,18 6,70 — —

Desempr. IBGE Mensal Mês 9,3 Jan 10,1 Fev 10,4 Mar 10,4 Abr 10,2 Mai 10,4 Jun 10,8 Jul 10,6 Ago 10,0 Set 9,8 Out 9,6 Nov 8,4 Dez 7,40 Dez — No ano — 12 meses

ICV DIEESE Mensal (%) 0,95 0,21 0,25 0,41 0,63 0,15 -0,30 0,40 0,30 0,33 0,28 1,09 4,7949 4,7949

IGP-DI FGV Mensal (%) 0,43 0,23 0,22 0,14 0,16 0,26 0,37 1,39 1,17 0,75 1,05 1,47 7,8984 7,8984

IGP-M FGV Mensal (%) 0,50 0,27 0,34 0,04 0,04 0,26 0,28 0,98 1,29 1,05 0,69 1,76 7,7463 7,7463

INCC-DI FGV Mensal (%) 0,45 0,21 0,27 0,46 1,15 0,92 0,31 0,26 0,51 0,51 0,36 0,59 6,1633 6,1633

INCC-M FGV Mensal (%) 0,45 0,26 0,17 0,43 0,55 1,67 0,21 0,35 0,39 0,49 0,48 0,43 6,0324 6,0324

INPC IBGE Mensal (%) 0,49 0,42 0,44 0,26 0,26 0,31 0,32 0,59 0,25 0,30 0,43 0,97 5,1556 5,1556

IPA-DI FGV Mensal (%) 0,32 0,19 0,11 0,02 -0,04 0,09 0,42 1,96 1,64 1,02 1,45 1,90 9,4313 9,4313

IPA-M FGV Mensal (%) 0,40 0,21 0,33 -0,14 -0,09 0,01 0,26 1,31 1,83 1,42 0,97 2,36 9,1997 9,1997

IPC-DI IPC FGV FIPE/USP Mensal Mensal (%) (%) 0,69 0,66 0,34 0,33 0,48 0,11 0,31 0,33 0,25 0,36 0,42 0,55 0,28 0,27 0,42 0,07 0,23 0,24 0,13 0,08 0,27 0,47 0,70 0,82 4,6131 4,3723 4,6131 4,3723

IPCA IBGE Mensal (%) 0,44 0,44 0,37 0,25 0,28 0,28 0,24 0,47 0,18 0,30 0,38 0,74 4,4572 4,4572

IPCA-15 IBGE Mensal (%) 0,52 0,46 0,41 0,22 0,26 0,29 0,24 0,42 0,29 0,24 0,23 0,70 — —

IPCA-E IBGE Mensal (%) 0,52 0,46 0,41 0,22 0,26 0,29 0,24 0,42 0,29 0,24 0,23 0,70 4,3600 —

SELIC B.Central Mensal (%) 1,0581 0,9420 1,0287 0,9838 1,0054 0,9432 0,9511 0,9288 0,8832 0,9096 0,8801 0,9096 12,0400 12,0400

TJLP CMN Mensal (%) 0,5417 0,5417 0,5417 0,5417 0,5417 0,5417 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 — —

TR CUB-PR B.Central Sinduscon/PR Mensal Mensal (%) (%) 0,2189 0,13 0,0721 0,10 0,1876 0,21 0,1272 0,16 0,1689 0,19 0,0954 0,26 0,1469 3,04 0,1466 0,34 0,0352 0,32 0,1142 0,42 0,0590 0,40 0,0640 0,35 1,4452 — — —

PIB Gov. Trimest. (%) 5,15 5,15 5,15 6,41 6,41 6,41 6,06 6,06 6,06 6,70 6,70 6,70 — —

Desempr. IBGE Mensal Mês (%) 9,30 Jan 9,90 Fev 10,10 Mar 10,10 Abr 10,10 Mai 9,70 Jun 9,50 Jul 9,50 Ago 9,00 Set 8,70 Out 8,20 Nov 7,40 Dez — No ano — 12 meses

ICV DIEESE Mensal (%) 0,88 -0,03 0,45 0,42 0,87 0,97 0,87 0,32 0,14 0,43 0,53 0,10 6,1084 6,1084

IGP-DI FGV Mensal (%) 0,99 0,38 0,70 1,12 1,88 1,89 1,12 -0,38 0,36 1,09 0,07 -0,44 9,1073 9,1073

IGP-M FGV Mensal (%) 1,09 0,53 0,74 0,69 1,61 1,98 1,76 -0,32 0,11 0,98 0,38 -0,13 9,8054 9,8054

INCC-DI FGV Mensal (%) 0,38 0,40 0,66 0,87 2,02 1,92 1,46 1,18 0,95 0,77 0,50 0,17 11,8602 11,8602

INCC-M FGV Mensal (%) 0,41 0,43 0,59 0,82 1,10 2,67 1,42 1,27 0,95 0,85 0,60 0,22 11,9674 11,9674

INPC IBGE Mensal (%) 0,69 0,48 0,51 0,64 0,96 0,91 0,58 0,21 0,15 0,50 0,38 0,29 6,4814 6,4814

IPA-DI FGV Mensal (%) 1,08 0,52 0,80 1,30 2,22 2,29 1,28 -0,80 0,44 1,36 -0,17 -0,88 9,7963 9,7963

IPA-M FGV Mensal (%) 1,24 0,64 0,96 0,65 2,01 2,27 2,20 -0,74 0,04 1,24 0,30 -0,42 10,8411 10,8411

IPC-DI IPC FGV FIPE/USP Mensal Mensal (%) (%) 0,97 0,52 0,00 0,19 0,45 0,31 0,72 0,54 0,87 1,23 0,77 0,96 0,53 0,45 0,14 0,38 -0,09 0,38 0,47 0,50 0,56 0,39 0,52 0,16 6,0664 6,1729 6,0664 6,1729

IPCA IBGE Mensal (%) 0,54 0,49 0,48 0,55 0,79 0,74 0,53 0,28 0,26 0,45 0,36 0,28 5,9023 5,9023

IPCA-15 IBGE Mensal (%) 0,70 0,64 0,23 0,59 0,56 0,90 0,63 0,35 0,26 0,30 0,49 0,29 — —

IPCA-E IBGE Mensal (%) 0,70 0,64 0,23 0,59 0,56 0,90 0,63 0,35 0,26 0,30 0,49 0,29 6,1000 —

SELIC B.Central Mensal (%) 0,9071 0,8483 0,9071 0,8950 0,9454 0,9468 0,9983 1,0406 1,0433 1,0972 1,0616 1,0972 12,4500 12,4500

TJLP CMN Mensal (%) 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 — —

TR CUB-PR B.Central Sinduscon/PR Mensal Mensal (%) (%) 0,1010 0,34 0,0243 6,00 0,0409 0,42 0,0955 0,39 0,0736 0,75 0,1146 6,05 0,1914 0,64 0,1574 0,87 0,1970 0,75 0,2506 0,87 0,1618 0,44 0,2149 0,34 1,6348 12,6800 — 12,6800

PIB Gov. Trimest. (%) 6,40 6,40 6,40 6,50 6,50 6,50 7,10 7,10 7,10 0,80 0,80 0,80 — —

Desempr. IBGE Mensal Mês (%) 8,00 Jan 8,70 Fev 8,60 Mar 8,50 Abr 7,90 Mai 7,80 Jun 8,10 Jul 7,60 Ago 7,60 Set 7,50 Out 7,60 Nov 6,80 Dez — No ano — 12 meses

ICV DIEESE Mensal (%) 0,69 0,02 0,40 0,31 0,23 0,05 0,49 0,30 0,27 0,53 0,60 0,08 4,0403 4,0403

IGP-DI FGV Mensal (%) 0,01 -0,13 -0,84 0,04 0,18 -0,32 -0,64 0,09 0,25 -0,04 0,07 -0,11 -1,4364 -1,4364

IGP-M FGV Mensal (%) -0,44 0,26 -0,74 -0,15 -0,07 -0,10 -0,43 -0,36 0,42 0,05 0,10 -0,26 -1,7123 -1,7123

INCC-DI FGV Mensal (%) 0,33 0,27 -0,25 -0,04 1,39 0,70 0,26 -0,05 0,15 0,06 0,29 0,10 3,2474 3,2474

INCC-M FGV Mensal (%) 0,26 0,35 -0,17 -0,01 0,25 1,53 0,37 0,01 0,07 0,13 0,18 0,20 3,2062 3,2062

INPC IBGE Mensal (%) 0,64 0,31 0,20 0,55 0,60 0,42 0,23 0,08 0,16 0,24 0,37 0,24 4,1137 4,1137

IPA-DI FGV Mensal (%) -0,33 -0,31 -1,46 -0,10 -0,10 -0,64 -1,16 0,07 0,29 -0,08 -0,04 -0,29 -4,0858 -4,0858

IPA-M FGV Mensal (%) -0,95 0,20 -1,24 -0,44 -0,30 -0,45 -0,85 -0,61 0,53 0,04 0,08 -0,50 -4,4128 -4,4128

IPC-DI IPC FGV FIPE/USP Mensal Mensal (%) (%) 0,83 0,46 0,21 0,27 0,61 0,40 0,47 0,31 0,39 0,33 0,12 0,13 0,34 0,33 0,20 0,48 0,18 0,16 0,01 0,25 0,26 0,29 0,24 0,18 3,9261 3,6490 3,9261 3,6490

IPCA IBGE Mensal (%) 0,48 0,55 0,20 0,48 0,47 0,36 0,24 0,15 0,24 0,28 0,41 0,37 4,3120 4,3120

IPCA-15 IBGE Mensal (%) 0,40 0,63 0,11 0,36 0,59 0,38 0,22 0,23 0,19 0,18 0,44 0,38 — —

IPCA-E IBGE Mensal (%) 0,40 0,63 0,11 0,36 0,59 0,38 0,22 0,23 0,19 0,18 0,44 0,38 4,1800 —

SELIC B.Central Mensal (%) 1,0758 0,9248 0,9503 0,8776 0,8322 0,7549 0,7428 0,7150 0,6918 0,7150 0,6918 0,7150 10,1300 10,1300

TJLP CMN Mensal (%) 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5208 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 — —

TR CUB-PR B.Central Sinduscon/PR Mensal Mensal (%) (%) 0,1840 0,37 0,0451 0,37 0,1438 -0,19 0,0454 -0,09 0,0449 0,02 0,0656 0,03 0,1051 4,06 0,0197 0,06 0,0000 0,35 0,0000 0,17 0,0000 0,29 0,0533 0,13 0,7090 5,6400 — 5,6400

PIB Gov. Trimest. (%) -2,97 -2,97 -2,97 -2,75 -2,75 -2,75 -1,81 -1,81 -1,81 5,02 5,02 5,02 — —

Desempr. IBGE Mensal Mês (%) 8,20 Jan 8,50 Fev 9,00 Mar 8,90 Abr 8,80 Mai 8,10 Jun 8,00 Jul 8,10 Ago 7,70 Set 7,50 Out 7,40 Nov 6,80 Dez — No ano — 12 meses

ICV DIEESE Mensal (%) 1,72 0,59 0,47 0,22 0,15 0,02 0,14 0,25 0,53 0,93 1,04 0,65 6,9067 6,9067

IGP-DI FGV Mensal (%) 1,01 1,09 0,63 0,72 1,57 0,34 0,22 1,10 1,10 1,03 1,58 0,38 11,3058 11,3058

IGP-M FGV Mensal (%) 0,63 1,18 0,94 0,77 1,19 0,85 0,15 0,77 1,15 1,01 1,45 0,69 11,3220 11,3220

INCC-DI FGV Mensal (%) 0,64 0,36 0,75 0,84 1,81 1,09 0,44 0,14 0,21 0,20 0,37 0,67 7,7717 7,7717

INCC-M FGV Mensal (%) 0,52 0,35 0,45 1,17 0,93 1,77 0,62 0,22 0,20 0,15 0,36 0,59 7,5683 7,5683

INPC IBGE Mensal (%) 0,24 0,70 0,71 0,73 0,43 -0,11 -0,07 -0,07 0,54 0,92 1,03 0,60 6,4652 6,4652

IPA-DI FGV Mensal (%) 0,96 1,38 0,52 0,68 2,06 0,43 0,34 1,70 1,47 1,32 1,98 0,21 13,8336 13,8336

IPA-M FGV Mensal (%) 0,51 1,42 1,07 0,72 1,49 1,09 0,20 1,24 1,60 1,30 1,84 0,63 13,9124 13,9124

IPC-DI IPC FGV FIPE/USP Mensal Mensal (%) (%) 1,29 1,34 0,68 0,74 0,86 0,34 0,76 0,39 0,21 0,22 -0,21 0,04 -0,21 0,17 -0,08 0,17 0,46 0,53 0,59 1,04 1,00 0,72 0,72 0,54 6,2281 6,4129 6,2281 6,4129

IPCA IBGE Mensal (%) 0,75 0,78 0,52 0,57 0,43 0,00 0,01 0,04 0,45 0,75 0,83 0,63 5,9090 5,9090

IPCA-15 IBGE Mensal (%) 0,52 0,94 0,55 0,48 0,63 0,19 -0,09 -0,05 0,31 0,62 0,86 0,69 — —

IPCA-E IBGE Mensal (%) 0,52 0,94 0,55 0,48 0,63 0,19 -0,09 -0,05 0,31 0,62 0,86 0,69 5,7900 —

SELIC B.Central Mensal (%) 0,7150 0,6455 0,7150 0,6956 0,7738 0,7883 0,8447 0,8710 0,8579 0,8169 0,8169 0,8710 9,9000 9,9000

TJLP CMN Mensal (%) 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 — —

TR CUB-PR B.Central Sinduscon/PR Mensal Mensal (%) (%) 0,0000 0,20 0,0000 0,18 0,0792 0,24 0,0000 0,17 0,0510 0,38 0,0589 0,51 0,1151 5,75 0,0909 0,20 0,0702 0,27 0,0472 0,12 0,0336 0,16 0,1406 0,05 0,6887 8,4100 0,6887 8,4100

PIB Gov. Trimest. (%) 9,27 9,27 9,27 9,16 9,16 9,16 6,74 6,74 6,74 5,04 5,04 5,04 7,4897 7,4897

Desempr. IBGE Mensal Mês (%) 7,20 Jan 7,40 Fev 7,60 Mar 7,30 Abr 7,30 Mai 7,00 Jun 6,90 Jul 6,70 Ago 6,20 Set 6,10 Out 5,70 Nov 5,30 Dez — No ano — 12 meses

ICV DIEESE Mensal (%) 1,28 0,41 0,91 0,80 0,04 -0,34 0,44 0,39 0,69 0,31 0,52 0,50 6,1051 6,1051

IGP-DI FGV Mensal (%) 0,98 0,96 0,61 0,50 0,01 -0,13 -0,05 0,61 0,75 0,40 0,43 -0,16 5,0125 5,0125

IGP-M FGV Mensal (%) 0,79 1,00 0,62 0,45 0,43 -0,18 -0,12 0,44 0,65 0,53 0,50 -0,12 5,0977 5,0977

INCC-DI FGV Mensal (%) 0,41 0,28 0,43 1,06 2,94 0,37 0,45 0,13 0,14 0,23 0,72 0,11 7,4818 7,4818

INCC-M FGV Mensal (%) 0,37 0,39 0,44 0,75 2,03 1,43 0,59 0,16 0,14 0,20 0,50 0,35 7,5842 7,5842

INPC IBGE Mensal (%) 0,94 0,54 0,66 0,72 0,57 0,22 0,00 0,42 0,45 0,32 0,57 0,51 6,0799 6,0799

IPA-DI FGV Mensal (%) 0,96 1,23 0,60 0,24 -0,63 -0,19 -0,13 0,77 0,94 0,48 0,34 -0,55 4,1154 4,1154

IPA-M FGV Mensal (%) 0,76 1,20 0,65 0,29 0,03 -0,45 -0,22 0,57 0,74 0,68 0,52 -0,48 4,3594 4,3594

IPC-DI IPC FGV FIPE/USP Mensal Mensal (%) (%) 1,27 1,15 0,49 0,60 0,71 0,35 0,95 0,70 0,51 0,31 -0,18 0,01 -0,04 0,30 0,40 0,39 0,50 0,25 0,26 0,39 0,53 0,60 0,79 0,61 6,3595 5,8044 6,3595 5,8044

IPCA IBGE Mensal (%) 0,83 0,80 0,79 0,77 0,47 0,15 0,16 0,37 0,53 0,43 0,52 0,50 6,5031 6,5031

IPCA-15 IBGE Mensal (%) 0,76 0,97 0,60 0,77 0,70 0,23 0,10 0,27 0,53 0,42 0,46 0,56 — —

IPCA-E IBGE Mensal (%) 0,76 0,97 0,60 0,77 0,70 0,23 0,10 0,27 0,53 0,42 0,46 0,56 6,5500 6,5500

SELIC B.Central Mensal (%) 0,8859 0,8212 0,9455 0,9235 0,9659 0,9481 0,9931 1,0054 0,9358 0,9523 0,8987 0,8903 11,7600 11,7600

TJLP CMN Mensal (%) 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 — —

TR CUB-PR B.Central Sinduscon/PR Mensal Mensal (%) (%) 0,0715 0,08 0,0524 0,11 0,1212 0,16 0,0369 0,20 0,1570 0,28 0,1114 0,30 0,1229 5,35 0,2076 0,63 0,1003 0,44 0,0620 0,33 0,0645 0,34 0,0937 0,18 1,2079 8,5900 1,2079 8,5900

PIB Gov. Trimest. (%) 0,78 0,78 0,78 0,72 0,72 0,72 -0,04 -0,04 -0,04 — — — 3,2009 3,5966

Desempr. IBGE Mensal Mês (%) 6,10 Jan 6,40 Fev 6,50 Mar 6,40 Abr 6,40 Mai 6,20 Jun 6,00 Jul 6,00 Ago 6,00 Set 5,80 Out 5,20 Nov 4,70 Dez — No ano — 12 meses

Fonte Mês

ICV DIEESE Mensal

IGP-DI FGV Mensal

IGP-M FGV Mensal

INCC-DI FGV Mensal

INCC-M FGV Mensal

INPC IBGE Mensal

IPA-DI FGV Mensal

IPA-M FGV Mensal

IPC-DI FGV Mensal

IPCA IBGE Mensal

IPCA-15 IBGE Mensal

IPCA-E IBGE Mensal

SELIC B.Central Mensal

TJLP CMN Mensal

TR B.Central Mensal

PIB Gov. Trimest.

Desempr. IBGE Mensal

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez No ano 12 meses

1,32 0,13 — — — — — — — — — — 1,4517 5,8510

Fonte Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez No ano 12 meses

2004 Fonte Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Dez No ano 12 meses

2005 Fonte Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Dez No ano 12 meses

2006 Fonte Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Dez No ano 12 meses

2007 Fonte Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez No ano 12 meses

2008 Fonte Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez No ano 12 meses

2009 Fonte Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez No ano 12 meses

2010 Fonte Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez No ano 12 meses

2011 Fonte Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez No ano 12 meses

2012 (%)

(%)

0,30 0,07 — — — — — — — — — — 0,37 3,3859

(%)

0,25 0,06 — — — — — — — — — — 0,3100 4,5353

(%)

0,89 0,30 — — — — — — — — — — 1,1927 8,0171

(%)

0,67 0,42 — — — — — — — — — — 1,09 7,9047

(%)

0,51 0,39 — — — — — — — — — — — —

(%)

0,01 -0,03 — — — — — — — — — — — —

(%)

-0,07 -0,26 — — — — — — — — — — -0,0700 3,4997

(%)

0,81 0,24 — — — — — — — — — — — —

IPC FIPE/USP Mensal (%)

0,66 0,07 — — — — — — — — — — — —

(%)

0,56 0,45 — — — — — — — — — — — —

(%)

0,65 0,53 0,25 — — — — — — — — — 1,43 —

(%)

0,65 0,53 — — — — — — — — — — 0,6500 —

(%)

0,8717 0,7943 — — — — — — — — — — 1,6700 11,7100

(%)

0,5000 0,5000 0,5000 — — — — — — — — — — —

(%)

0,0864 0,0000 — — — — — — — — — — 0,0864 —

CUB-PR Sinduscon/PR Mensal (%)

0,24 0,06 — — — — — — — — — — — —

(%)

— — — — — — — — — — — — — —

(%)

Mês

5,5 Jan 5,7 Fev — Mar — Abr — Mai — Jun — Jul — Ago — Set — Out — Nov — Dez 11,2 No ano — 12 meses

Fontes: DIEESE; FGV; FIPE/USP; SINDUSCON/PR; IBGE; COPOM; Banco Central


Publicidade Legal Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | A7 abnoticias@abcom.com.br

16º Tabelionato de Notas e 4º Ofício de Registro Civil Rua Voluntários da Pátria, 104, 1º Andar, Centro – Curitiba-PR Fone/Fax: 3233-2444 Faço saber que pretendem casar-se: DAVI GEAN MARIANO E TATIANA STASIAK, RAFAEL FERNANDO TOZZI E BRUNA KIECHALOSKI MIRÓ, VITOR EMANUEL MARTINS E BRUNA BRAMORSKI MEDEIROS, JULIO RICARDO GIL SOBRADO E KARIN NAPOLEÃO CONTIN, WILLIAN CASSIANO DE OLIVEIRA E MAINARA MICHELS, RODRIGO SLAVIERO PEIXOTO E CAROLINE TOSIN JOPPERT, MARCELO RICARDO DINIZ FREITAS E FERNANDA FERRAZ CHIQUETTI, ANDRÉ TANAKA E GESIANE DA ROCHA BARTOLOMEU, MARCIU AUGUSTO GOLEMBA E MANUELA CHRIST LEMOS, souber de algum impedimento oponha-o na forma da lei do prazo de quinze (15) dias. Este será afixado no lugar de costume e publicado na imprensa local. Curitiba, 23 de março de 2012. Eloirde Salette V. de Lara Escrevente

AB Notícias AGRONEGÓCIO

Foram liberados R$ 656 milhões do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), para expansão das cooperativas Agrária Agroindustrial e Lar Agroindustrial. Os investimentos serão aplicados na implantação de aviários buscando a expansão e crescimento das cooperativas, que vem sendo uma grande fonte de geração de renda e economia do estado.

RELAÇÕES COMERCIAIS

Súmula de Requerimento de Licença de Operação A LOUBER LTDA, torna público que requereu do Instituto Ambiental do Paraná – IAP, pedido de Licença de Operação para atividade de Transporte de Resíduos Classe I e II, para o endereço Rod BR 101, Km 322, S/N, Taquaruçu, no município de Laguna – SC. CCV AGROPECUÁRIA LTDA CNPJ/MF 80.381.313/0001-21 CONVOCAÇÃO REUNIÃO DE SÓCIOS Ficam convocados os senhores sócios da CCV AGROPECUÁRIA LTDA a se reunirem às oito horas do dia 05 (cinco) de abril do ano de dois mil e doze, na sede social situada na Fazenda Boa Vista s/nº, Rio dos Patos, CEP 83.750-000, no Município da Lapa-PR., para deliberarem sobre seguinte ordem do dia: a) Eleição e nomeação de novo Administrador para a Sociedade.

AÇÃO MONITÓRIA Nº 5018300-73.2010.404.7000/PR AUTOR : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF RÉU : GALMON MOLDURAS LTDA : PAULO ROBERTO GALVAO

Comitiva Polonesa visita São José dos Pinhais para discutir futuras parcerias culturais e o estreitamento das relações comerciais. Entre os projetos apresentados está o da construção da nova pista do Aeroporto Internacional Afonso Pena, que irá permitir a chegada de vôos intercontinentais. A comissão se surpreendeu com o desenvolvimento da região e espera poder firmar parcerias que resultem em frutos a médio e longo prazo.

LAPA, Pr., 26 de março de 2012. PP. CCV COMERCIAL CURITIBANA DE VEÍCULOS S/A.

EDITAL N.º 6020604 CITAÇÃO - PRAZO DE TRINTA (30) DIAS

2º SERVIÇO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DE CURITIBA EDITAL DE PROCLAMAS ===================== Cartório do 2º Serviço de Registro Civil e 14º Tabelionato da Comarca de Curitiba - PR Faz saber que pretendem casar-se neste Cartório os contraentes: 1 - MARCELO SCARDUELLI c/ CLEIDINÉIA REGINA TOKARSKI - autos 58/12; 2 - RAFAEL MACHADO DE BASTOS c/ VIVIANE GOMES DE FREITAS - autos 59/12 de Conversão de União Estável em Casamento; 3 - BERNARDO DE LEÃO ROSENMANN c/ REBECCA MACAGGI LIMA LEÃO - autos 60/12; 4 - RODRIGO VALANDRO SLUMINSKY c/ NATALIE DE SOUZA MARTINS - autos 61/12. Caso alguém saiba de algum impedimento, oponha-o, na forma da lei no prazo de 15 (quinze) dias a contar deste Edital. Curitiba, 23 de Março de 2012 OTAVIO AUGUSTO DE ALBUQUERQUE RAUEN OFICIAL

A DRA. GIOVANNA MAYER, JUÍZA FEDERAL SUBSTITUTA DA 7ª VARA DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA, NOS AUTOS ACIMA DISCRIMINADOS: FAZ SABER, aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, em especial GALMON MOLDURAS LTDA - CNPJ/MF nº 05.601.501/0001-47, na pessoa de seu representante legal e PAULO ROBERTO GALVÃO - CPF/MF nº 038.413.969-84, ficando por este meio CITADOS que por este Juízo e Secretaria da 7ª Vara Federal, se processam os autos da Ação Monitória em epígrafe, e para pagar, no prazo de 15 (quinze) dias o valor de R$ 58.425,66(cinqüenta e oito mil quatrocentos e vinte e cinco reais e sessenta e seis centavos), e demais acréscimos legais, com posição em agosto/2010, onde no caso de pronto pagamento ficará isento do pagamento de custas e honorários advocatícios, fixados em R$ 2.922,00 (dois mil novecentos e vinte e dois reais ), ou neste prazo embargar, querendo, o aludido feito, sob pena de constituir-se de pleno direito, o título executivo judicial e prosseguimento da execução (art. 1.102c, do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente Edital será publicado e afixado na forma da lei. DADO E PASSADO nesta Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, aos vinte e um(21) dias do mês de março do ano de dois mil e doze (2012). Eu(a) (Siro Sato), Supervisor de Processamentos Diversos, que o digitei e eu, (a), Kely Cristina Laurentino, Diretora de Secretaria da 7ª Vara Federal, Subseção Judiciária de Curitiba, que o conferi e subscrevi.

NOVO INVESTIMENTO

Serão investidos R$ 6,8 bilhões na nova fábrica da Klabin Papel e Celulose. O projeto que será enquadrado no programa de incentivos fiscais do Paraná, não tem ainda uma sede definida. Esta sendo analisado o local da fábrica, que será entre um dos doze municípios conveniados pertencentes à região dos Campos Gerais e do Norte Pioneiro. A produção projetada é de 1,5 milhão de celulose por ano e deve ser iniciada no final de 2014.

LEILÃO DE ANIMAIS

A ExpoLondrina que acontece de 5 a 15 de abril, tem na agenda a realização de 26 leilões de raças bovinas zebuínase européias e eqüinas. No total, serão 15 leilões de bovinos elite, oito de bovinos para corte e três leilões de cavalo. A expectativa é que os leilões tragam mais de 9 mil animais para as pistas, oferecendo o maior numero de raças participantes para julgamento.

AÇÃO MONITÓRIA Nº 5027748-36.2011.404.7000/PR AUTOR : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF RÉU : KATIUCE ANDRESSA GONTIJO FLORENCIO EDITAL N.º 6001524 DE CITAÇÃOPRAZO: 30 (TRINTA) DIAS O DR. MARCOS ROBERTO ARAÚJO DOS SANTOS, JUIZ DA 4ª VARA FEDERAL, SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ, NA FORMA DA LEI, ETC.... F A Z S A B E R aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo Federal e Secretaria respectiva, tramita o processo de Ação Monitória acima referido, cujo objeto é a citação de KATIUCE ANDRESSA GONTIJO FLORENCIO, para o pagamento à exeqüente da dívida decorrente de inadimplemento em Contrato de Financiamento - CONSTRUCARD. Fica, por este meio, C I T A D A KATIUCE ANDRESSA GONTIJO FLORENCIO, CPF nº 066.312.969-94, brasileira, solteira, Auxiliar de escritório, portadora do CI/ RG 9.349.263-3, filha de Rosa Meire Gontijo Florencio, por estar em lugar incerto e não sabido, para que pague, no prazo de 15 (quinze) dias, contados após decorrido o prazo do presente edital, R$ 12.525,23 (doze mil, quinhentos e vinte e cinco reais, vinte e três centavos), valor válido para julho de 2011, a ser devidamente corrigido até a data do efetivo pagamento, ficando o executado nesse caso, isento de custas e honorários de sucumbência (art. 1102, ‘c’, § 1º do CPC) - ou ofereça embargos, independentemente de segurança do juízo, a serem processados nos presentes autos (art. 1.102, ‘c’, § 2º do CPC), conforme petição e despachos. Dívida decorrente de Contrato de Financiamento - CONSTRUCARD. Não havendo o pagamento, nem a interposição de embargos, constituir-se-á de pleno direito o título executivo, prosseguindo-se a execução nos termos dos artigos 475-J e seguintes do Código de Processo Civil. EXPEDIDO em Curitiba - PR, aos quinze dias de março de dois mil e doze (15.03.12). Eu, (a), Léa Maria Otani, Diretora de Secretaria da 4ª Vara Federal, fiz digitar, conferi e assino, por ordem do MM. Juiz Federal. MARCOS ROBERTO ARAUJO DOS SANTOS Juiz Federal

Giovanna Mayer Juíza Federal Substituta

FATURAMENTO

A empresa Agro100 faturou no ano passado quase 400 milhões, ficando em 10º lugar como a maior exportadora da região de Londrina, Norte do Paraná. A empresa é focada nas culturas de milho, soja e trigo. Possuí 16 lojas, sendo 13 no Paraná e três no Mato Grosso do Sul. Abrange mais de 50 municípios, com mais de 3 mil clientes atendidos.

PAIXÃO PELA DANÇA

O projeto “Apucarana Ensina Dança”, criado desde 1996, em Apucarana, norte do estado, já revelou vários talentos na cidade. A iniciativa foi incluída na grade curricular da rede municipal em 2001, quando o município lançou o programa em tempo integral. Desde então veio transformando a vida de milhares de crianças que passaram e ainda estão no projeto. Todos movidos pelo amor à arte e a dança. Uma ferramenta essencial de educação.

CAPACITAÇÃO DE GUIAS

Campo Largo, região metropolitana de Curitiba, está capacitando guias turísticos locais com enfoque na Copa de 2014. A ação tem o objetivo de adequar o município as novas regras do Ministério do Turismo, visando melhorar a recepção dos futuros visitantes. Além disso, a iniciativa contribui para que os guias se aperfeiçoem e conheçam mais o que irão oferecer.

FLORES NA CIDADE

O município de Altônia, noroeste do estado, investe em viveiro de flores e vai plantar mais de 30 mil mudas. As plantas serão distribuídas em vários pontos diferentes da região, e visam embelezar e valorizar a área urbana. O viveiro municipal está com a produção em alta para atender a demanda.

COMÉRCIO AQUECIDO

CCD TRANSPORTE COLETIVO S.A. CNPJ/MF 76.097.062/0001-25 NIRE (JUCEPAR) 41300073431 Rua Frei Orlando, 1.400 - Bairro Cristo Rei CEP 82530-040 - Curitiba(PR)

RELATÓRIO DA DIRETORIA Prezados Acionistas: Atendendo as disposições legais e estatutárias, submetemos a Vossa apreciação as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício encerrado em 31.12.2011. Para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários, colocamo-nos ao inteiro dispor de V.Sas. Curitiba (PR), 20 de Março de 2012. A DIRETORIA

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 EM R$ BALANÇO PATRIMONIAL

As vendas de produtos da Páscoa, em especial ovos de chocolate, devem crescer 8% no Paraná, em relação ao ano passado. De acordo com os dados da Associação Comercial do Paraná (ACP), é estimado um gasto de R$ 106,68 por consumidor, sendo que 45% devem deixar as compras para a semana que antecede a Páscoa.

ÁLCOOL E O CÉREBRO

Consumo excessivo de álcool danifica o cérebro causando danos e complicações no sistema nervoso. Comprovado cientificamente o álcool é nocivo em qualquer idade, o uso contínuo da substância atrapalha no rendimento, provoca confusão mental, falta de coordenação, entre outros problemas. Além disso, age como depressivo e aumenta o risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Caixa Numerários em Trânsito Bancos C.Movimento Aplicações Financeiras Créditos Clientes Urbs-Amortização Capital Privado Urbs-Rentabilidade s/Invest.Veículos Adiantamento de Salários Créditos com Pessoas Ligadas Adiantamento a Fornecedores Adiantamento de Dividendos Impostos a Recuperar Estoques - Peças e Acessórios NÃO-CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Urbs-Amortização Capital Privado Urbs-Rentabilidade s/Invest.Veículos Imobilizado Veículos Linha Veículos Auxiliares Equipamentos e Ferramentas Móveis e Utensílios Centro de Processamento de Dados Instalações (Posto de Combustíveis) (-) Depreciações Acumuladas Intangível Fundo de Comércio Outorga Concessão Transporte Coletivo (-) Amortização Outorga Concessão Transp. TOTAL DO ATIVO......................................

31.12.2011 17.396.537,65 1.152.908,13 58.298,09 373.790,20 10.419,84 710.400,00 15.621.727,91 181.899,94 4.392.093,38 4.661.513,50 124.119,77 6.061.128,27 104.233,56 96.739,49 621.901,61

31.12.2010 7.491.473,85 1.156.434,96 414.083,43 38.166,00 4.185,53 700.000,00 5.750.219,12 236.681,60 2.283.197,99 2.470.366,97 24.035,15 670.535,77 52.957,50 12.444,14 584.819,77

130.379.421,10 54.453.239,30 26.575.570,98 27.877.668,32 41.994.327,39 52.077.152,30 92.323,67 193.179,44 186.486,33 461.312,12 490.000,00 (11.506.126,47) 33.931.854,41 15.240.339,49 19.692.727,68 (1.001.212,76) 147.775.958,75

69.790.623,36 16.110.905,67 7.497.965,57 8.612.940,10 18.965.458,60 25.363.052,30 92.323,67 174.736,44 186.486,33 415.996,90 490.000,00 (7.757.137,04) 34.714.259,09 15.240.339,49 19.692.727,68 (218.808,08) 77.282.097,21

PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Numerários em Trânsito Obrigações Trabalhistas Impostos a Recolher Outras Obrigações Provisão p/ Imposto de Renda Provisão p/ Contribuição Social s/Lucro Impostos a Recolher s/Receita Diferida Parcelamento Lei n° 11.941/2009 Instituições Financeiras/Financiamentos Dividendos Propostos

31.12.2011 22.674.670,95 1.503.527,62 1.525.718,68 196.074,29 188.533,66 233.318,90 100.076,65 3.589.755,13 2.442.553,72 12.895.112,30 -

31.12.2010 15.358.542,87 1.012.118,39 38.166,00 1.422.457,79 158.278,71 73.561,00 48.724,09 26.086,76 1.884.788,51 932.662,63 9.706.936,95 54.762,04

NÃO-CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Créditos de Pessoas Ligadas Financiamentos Leasing/Arrendamento Mercantil Finame Impostos a Recolher s/Receita Diferida Parcelamento Lei n° 11.941/2009

63.326.945,00 63.326.945,00 1.071.739,43 5.062.409,55 642.196,45 24.669.751,82 21.590.709,39 10.290.138,36

25.891.344,36 25.891.344,36 831.739,43 9.306.268,05 983.796,29 2.715.313,49 6.387.974,10 5.666.253,00

61.774.342,80 23.200.000,00 23.200.000,00 0,10 0,10 38.574.342,70 94.975,07 38.326.381,66 152.985,97 147.775.958,75

36.032.209,98 23.200.000,00 23.200.000,00 0,10 0,10 12.832.209,88 76.215,75 12.591.708,02 164.286,11 77.282.097,21

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Capital Social Reservas de Capital Reservas de Capital Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva de Lucros a Realizar Reserva de Retenção de Lucros TOTAL DO PASSIVO........................................

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Dividendos distribuídos no exercício Reserva de Lucros a Realizar Lucro líquido do exercício Reserva legal Dividendos propostos Transferência p/reserva de retenção de lucros SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Dividendos distribuídos no exercício Reserva de Lucros a Realizar Lucro líquido do exercício Reserva legal Dividendos distribuídos antecipadamente Transferência p/reserva de retenção de lucros SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

CAPITAL SOCIAL

23.200.000,00 23.200.000,00 23.200.000,00

RESERVAS DE CAPITAL RESERVA PARA AUMENTO DE CAPITAL

0,10 0,10 0,10

RESERVAS DE LUCROS RESERVA RESERVA DE LEGAL DE LUCROS A REALIZAR

64.686,90 11.528,85 76.215,75 18.759,32 94.975,07

18.313.834,11 (5.722.126,09) 12.591.708,02 25.734.673,64 38.326.381,66

RESERVA DE RETENÇÃO DE LUCROS

225.423,39 (225.423,39) 164.286,11 164.286,11 (164.286,11) 152.985,97 152.985,97

LUCROS ACUMULADOS

230.577,00 (11.528,85) (54.762,04) (164.286,11) 375.186,31 (18.759,32) (203.441,02) (152.985,97) -

TOTAIS

41.803.944,50 (225.423,39) (5.722.126,09) 230.577,00 (54.762,04) 36.032.209,98 (164.286,11) 25.734.673,64 375.186,31 (203.441,02) 61.774.342,80

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 31.12.2011 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 59.678.990,41 Tarifa de Transporte Municipal 59.678.990,41 (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (3.374.367,71) (-) Impostos s/ Receita Bruta (3.374.367,71) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 56.304.622,70 (-) CUSTO DAS VENDAS (45.885.480,65) LUCRO BRUTO 10.419.142,05 DESPESAS OPERACIONAIS (10.108.275,59) Despesas Administrativas (5.569.081,76) Despesas Financeiras (4.507.620,90) Receitas Financeiras 52,40 Despesas Tributárias (31.625,33) OUTRAS RECEITAS 226.165,06 OUTRAS DESPESAS LUCRO OPERACIONAL 537.031,52 LUCRO ANTES DO IMP. DE RENDA 537.031,52 (-) Provisão p/ Contribuição Social (50.078,05) (-) Provisão p/ Imposto de Renda (111.767,16) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 375.186,31 LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO......................... 0,0162

31.12.2010 43.895.590,55 43.895.590,55 (2.546.998,34) (2.546.998,34) 41.348.592,21 (35.961.953,57) 5.386.638,64 (8.775.892,24) (5.942.967,93) (2.777.802,88) 285.812,52 (340.933,95) 3.745.807,25 (41.007,49) 315.546,16 315.546,16 (55.606,21) (29.362,95) 230.577,00 0,0099

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 1. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício Depreciação e amortização Baixa de bens do imobilizado

31.12.2011

31.12.2010

375.186,31 4.531.394,11 4.906.580,42

230.577,00 2.854.370,56 3.657.000,00 6.741.947,56

Variações no Curto e Longo Prazo: Variação nas contas a receber de clientes 54.781,66 Variação nos estoques (37.081,84) Variação em adiantamento de salários (100.084,62) Variação em créditos com pessoas ligadas (5.390.592,50) Variação em adiantamento a fornecedores (104.233,56) Variação em impostos a recuperar (84.295,35) Variação em fornecedores 491.409,23 Variação em outras obrigações de curto prazo 1.986.338,92 Caixa proveniente das operações (3.183.758,06) Recursos líquidos proveniente das ativ. Operacionais 1.722.822,36 2. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Investimentos no imobilizado e intangível (26.777.858,22) Recursos líquidos aplicados nas ativ.de Investimentos (26.777.858,22) 3. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Variação obrigações de longo prazo 22.232.865,35 Variação de financiamentos de curto prazo 3.188.175,35 Dividendos distribuídos no exercício (367.727,13) Variação em Dividendos propostos (1.804,54) Recursos líquidos proven. das ativ.de Financiamento 25.051.509,03 Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (3.526,83) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.156.434,96 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 1.152.908,13

1.177.506,91 43.181,42 (326,48) 3.043.942,48 (12.444,14) 294.956,86 636.755,89 5.183.572,94 11.925.520,50 (24.435.580,93) (24.435.580,93)

11.305.687,14 2.421.530,27 (223.618,85) (54.762,04) 13.448.836,52 938.776,09 217.658,87 1.156.434,96

NOTAS EXPLICATIVAS

PRESENTE DOS CÉUS

A chuva que atingiu praticamente todo Paraná, beneficia produtores de milho safrinha e da cana-deaçúcar. Os técnicos do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), contam que a água chegou em boa hora. No entanto, os agricultores aguardam um processo de retomada frequente das chuvas seguido de queda de temperatura, pois para eles, é o que falta há muito tempo.

NOTA 1: CONTEXTO OPERACIONAL A Sociedade tem sede em Curitiba (PR)), tendo como objeto social a exploração e serviço de transporte coletivo de passageiros, municipal, urbano, rodoviário, su-burbano, interurbano, intermunicipal e metropolitano. NOTA 2: APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis previstas na Lei das sociedades por ações, Lei n° 6.404/76, e observância das mudanças introduzidas pela Lei nº 11.638/2007, Lei n° 11.941/ 2009 e normas contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis-CPC. NOTA 3: RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Regime de Contabilização As receitas e despesas são registradas segundo o regime contábil de competência de exercícios. b) Estoques Os estoques foram avaliados pelo custo médio, de acordo com as disposições legais vigentes, os quais não superam os valores de mercado. c) Imobilizado Os bens integrantes do ativo imobilizado estão demonstrados ao custo de aquisição, acrescido da correção monetária até 31.12.95 e ajustados pelas depreciações acumuladas pelo método

EDUARDO JOSÉ CHIPON Diretor CPF 500.391.139-49

linear, às taxas que consideram os prazos estimados da vida útil dos bens. d) Antecipações do Imposto de Renda e Contribuição Social O Imposto de Renda foi apurado à alíquota de 15% sobre o Lucro Real, acrescido do adicional de 10% sobre a parcela que excedeu a R$ 20.000,00 p/mês. A Contribuição Social foi apurada à alíquota de 9% sobre a base de cálculo ajustada na forma da legislação em vigor. NOTA 4: CRÉDITOS JUNTO A URBS Os investimentos realizados pela empresa na frota, são restituídos pela Urbs através das planilhas de custos durante os prazos de vida útil dos bens, e acham-se devidamente apropriados em 31.12.2011. NOTA 5: FINANCIAMENTO DA FROTA As constantes renovações da frota de ônibus exigem financiamentos que estão assim representados nas obrigações da sociedade: a) no Passivo Circulante sob a rubrica Instituições Financeiras/Financiamentos: Finames - Volvo Finames - Safra Finames - Santander, Itaú,

HILTON CHIPON Diretor CPF 000.596.929-87

1.350.506,64 1.033.703,39

Daimlerchrysler e Mercedes 1.900.467,14 Leasing - Dibens e Mercedes Benz 341.600,04 b) no Passivo Não Circulante, Exigível a Longo Prazo, sob a rubrica Leasing/Arrendamento Mercantil: Mercedes Benz Leasing do Brasil 463.494,80 Dibens Leasing S.A. 178.701,65 c) no Passivo Não Circulante, Exigível a Longo Prazo, sob a rubrica Finame: Banco Volvo 8.553.208,92 Banco Banrisul 9.208.000,00 Banco Santander 4.223.416,68 Banco Safra 910.416,83 Banco Mercedes Benz, Itaú, Guanabara 1.774.709,39 Total da frota financiada 29.938.225,48

4.626.277,21

642.196,45

24.669.751,82

NOTA 6: CAPITAL SOCIAL O Capital Social, totalmente integralizado, no valor de R$ 23.200.000,00 pertence a acionistas domiciliados no País, e é composto de 23.200.000 ações ordinárias, todas com valor nominal unitário de R$ 1,00.

JOÃO ABU-JAMRA NETO Diretor CPF 170.173.519-91

Rudolf Friesen Técnico em Contabilidade CRC/PR 031.979-O/0 - CPF 274.104.639-53


Judiciário Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | A8 | Indústria&Comércio www.justiçaedireito.com

Eutruco vocêRetruca

jcalvo@terra.com.br

João Carlos Calvo

Abortar ou não abortar... eis a questão! Pergunto: só tomam conhecimento da vida aqueles que nascem, ou precisará algo mais do que simplesmente ser parido, para usufruí-la? Sim ou não? O que ocorreu comigo, em certa ocasião, me lançou diante de um grande ponto de interrogação, sobretudo pelos meus 7 anos de Colégio Santa Maria/Curitiba, onde fiz 4 anos de Ginásio e 3 de Científico(1943 a1949)! Daí, após Vestibular(1950), fui fazer Engenharia Civil, na Universidade Federal do Paraná, onde me formei em 1954! Muitos anos depois, em determinada praia, em Santa Catarina, muito famosa e formosa, próxima de nós, paranaenses e curitibanos, eu e minha cara metade, deparamos, em certa ocasião, com um quadro doloroso, quando passeávamos pelo calçadão que beira quase toda a orla marítima. Ali, na sombra das arvores, muitas pessoas, como nós, aproveitavam aquela linda manhã, com seus encantos diversos! Em certo instante, um “quadro” que contrastava com aquele maravilhoso panorama! Uma cadeira de rodas e sobre ela uma criatura (humana!!!), como todos nós, porém totalmente deformada fisicamente. Para lá fora levada, com o mesmo objetivo que todos procurávamos: usufruir a refrescante beleza daquele esplendoroso local! Ao nos aproximarmos dele, notei que havia alguém que era acompanhante daquele ser! Chocado, não resisti e, ao chegar neles, fui falar com o responsável, o qual me disse ser atendente profissional. Que, contratado, estava ali para ganhar o pão de cada dia, seu e dos dependentes! Ao mesmo tempo se sentindo um solidário, ao proporcionar ao seu “cliente”e amigo, um mínimo do muito que a vida lhe negara! Quem é ele, perguntei? Ele, apenas, era irmão, de sangue, de um campeão mundial, que honrava o Brasil, num esporte de gente favorecida pelo fato de ter nascido saudável e poder praticar o tão nobre e prestigiado tênis! Diante desta informação comentei com a minha cara metade, o que ouvíramos, estarrecidos: -veja, disse à ela: “dá” para entender? Possivelmente, ambos(ele e o irmão campeão),foram gerados da mesma forma, na mesma cama e...porque estes destinos tão tristemente desiguais? Sinceramente: nem perguntei à pessoa que me contou isto, se haviam mais irmãos, irmãs e se havia algum caso semelhante na família! Eu sei, e todos sabemos, que estes casos não são incomuns. Este, porém, o é, pelo fato dele ser irmão de um atleta campeão, honra, orgulho, alegria e gloria, do nosso país! Porque...este destino? Quando existem recursos financeiros, como no caso que narrei, estes não eliminam o sofrimento, mas suavizam- no! Quanto? Não sei! Mas posso imaginar o que será a vida daqueles que, sem recursos, deverão suportar uma carga tão pesada, igual ou maior do aquela que presenciáramos! E não são poucos, e não apenas no Brasil, mas pelos diversos cantos do mundo, enfrentando drama semelhante ao acima afirmado! Não sou filosofo. Sou engenheiro e, portanto, com linhas de raciocínio diferentes, mas e porém... o que pensar? Somente que A TEORIA NA PRATICA É OUTRA! Esta questão de aborto ou não, nem deveria ser discutida publicamente, sobretudo quando o interesse é vil...e tem reais objetivos, porém falsos: exploração política, eleitoral e outros desvãos, sabidamente demagógicos e maldosos! Vou até, mais além. Não deveria ser permitida, por lei, sua discussão pública o que, nos moldes atuais, só serve para confundir o que nem os sábios” sabem... e tão pouco sequer explicar também! Já imaginaram como fica a cabeçado povo? Por isto insisto que EDUAÇÃO É UMA COISA E INSTRUÇÃO, OUTRA BEM DIFERENTE, diante do que afirmam certas autoridades, bajuladas como conhecedores desse enigma! Frase, para mim inolvidável, do dr. Pedro Viriato Parigot de Souza, meu professor na UFPR e na ocasião desta manifestação, Presidente da Copel: “Quem sabe faz e quem não sabe ensina, disse-nos numa determinada ocasião! O que precisamos? Legislar sem corrupção, embutida e velada, mascarando a intenção do texto. Oculta e só conhecida pelos interessados que... assim continue: é bom para eles, os espertos, que conhecem os meandros das leis que apadrinham! É por estes túneis velados” que eles levam vantagens, desde as mais torpes até as menos licitas. Além de confundirem e dificultarem o desempenho do judiciário em geral, hoje perdido em desencontros que nos causam não só prejuízos, materiais como morais. Com esses tsunamis de denuncias quase nunca apuradas! Deixar vulnerável a interpretação sobre abortar ou não abortar, em mãos que não sabemos se são ou não lavadas ou laváveis? Posso ser criticado pela exposição do meu ponto de vista o quê, se for lógico, nunca vacilarei em rever. Mas, lhes garanto, sem objetivos disfarçados, e sim feitos a luz do dia mais claro que possa haver existido, na história da vida humana! Para reduzir este efeito devastador, na alma popular, deve-se minimizar, ao máximo possível: - a libertinagem sexual, impedindo, com a clareza e o rigor de uma legislação, que se estimule esta prática, como vem acontecendo...com os BBB da vida e outros assemelhados! - com a proibição da exposição pública e afrontosa do corpo feminino, inclusive nos carnavais e em atos públicos, o que ajuda a depor, até internacionalmente, quanto ao respeito que deverão merecer as nossas patrícias pelo mundo afora! Mas estimular publicamente o desejo sexual não é arte: é induzir à prostituição, o que leva à gravidez indesejada e irresponsável! -quando ocorram “falhas da natureza” na gestação e que estas sejam segura e cientificamente evidenciadas, caberá aos futuros responsáveis(deixar explicitado quem são eles), e só a eles caberá o direito de decisão...sim ou não! Quando o pai seja um desconhecido, deverá caber à futura mãe a decisão! Aí estão, às claras, alguns dos procedimentos que vem alimentando o afundamento moral, ético,etc, da nossa nação, com a iniciação estimuladora da nossa mocidade rumo ao abismo... comportamental! Precisarei apontar alguns veículos responsáveis? João Carlos Calvol eng.civil/1954/UFPR e-mai:jcalvo@terra.com.br CMYK

Justiça&Direito REPERCUSSÃO GERAL

Mais de 40 temas trabalhistas aguardam decisão do STF Decisões agilizariam julgamentos em todos os estados brasileiros

A

Coordenadoria de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho publicou, na sua área do Portal do TST, a relação de 42 temas com repercussão geral reconhecida, pendentes de análise do mérito pelo Supremo Tribunal Federal. Atualmente, 27.636 recursos extraordinários, nos quais as partes pretendem que o caso seja examinado pelo STF, encontram-se sobrestados na Vice-Presidência do TST, aguardando que o Supremo defina seu entendimento sobre a matéria, depois de já ter reconhecido sua repercussão geral. Outros 2.313 se referem a temas que ainda aguardam a análise sobre a existência ou não de repercussão geral. O instituto da repercussão geral

foi criado pela Emenda Constitucional 45/2004 e regulamentado no artigo 543-A do Código de Processo Civil como forma de criar um filtro para os processos encaminhados ao STF. Ela exige que a questão constitucional a ser discutida seja relevante do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico e ultrapasse os interesses subjetivos da causa. Desde 2007, o TST passou a sobrestar os recursos extraordinários que tratam de temas com repercussão geral reconhecida, mas ainda sem decisão de mérito. Em fevereiro de 2012, a Coordenadoria de Jurisprudência relacionava mais de 40 temas nessa situação, que vão do cálculo de horas in itinere entre

a portaria da empresa e o relógio de ponto à terceirização no setor público. O tema com maior número de processos sobrestados no TST é justamente a responsabilidade subsidiária da Administração Pública por encargos trabalhistas gerados pelo inadimplemento de empresa prestadora de serviço. Ao todo, 10.734 processos aguardam, na Vice-Presidência do TST (responsável pelo exame de admissibilidade dos recursos extraordinários), que o STF julgue o RE 603397, que servirá de paradigma para os demais processos sobre a mesma matéria. Em segundo lugar vem a questão do recolhimento de FGTS em casos de contratação de servidor

público sem aprovação em concurso público, com 6.634 processos sobrestados. Após a decisão de mérito do STF no recurso extraordinário tomado como paradigma de um tema com repercussão geral, a Vice-Presidência do TST julgará prejudicados todos os recursos extraordinários que seguirem o mesmo entendimento da Suprema Corte. Se a decisão questionada for em sentido diverso, o TST exercerá o juízo de retratação, podendo reconsiderá-la ou encaminhar o recurso ao exame do STF. O mesmo procedimento se aplica aos agravos de instrumento contra decisões que negaram seguimento a recursos extraordinários.

Dilma sanciona lei de incentivo à exportação

A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou nesta quinta-feira (22) a Lei nº 12.597, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, que, com o objetivo de fomentar as exportações do País, garante o repasse de um bilhão, novecentos

e cinquenta milhões de reais aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios. A lei ratifica a Medida Provisória 546/2011, que repassou o valor em três parcelas de 650 milhões de reais aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, nos meses de

outubro, novembro e dezembro do ano passado. Dos recursos que cabem a cada Estado do pacote de exportações, a União repassou diretamente 75% ao próprio estado e 25% aos municípios. A divisão posterior entre os municípios será feita de acordo com

os critérios de repasse do ICMS de seus respectivos Estados, aplicados no exercício de 2011. As prestações de contas sobre a utilização dos créditos pelos exportadores serão de responsabilidade dos estados, municípios e Distrito Federal.

Informativo Judiciário 2ª Vara Cível em Cianorte

Foi instalada na sexta-feira (16) no Fórum de Cianorte a 2ª Vara Cível da comarca sob a presidência do desembargador Miguel Kfouri Neto. A criação da 2ª Vara foi necessária devido ao aumento da demanda jurisdicional e populacional da região e foi efetivada pela Lei nº 16.962, de 5 de dezembro de 2011. Conforme a diretora do Fórum da comarca, juíza Marília Mitie Yoshida, foram distribuídos em 2003, 2.034 processos, em 2010 o número foi de 3.409, e no ano passado 3.740. Atualmente são aproximadamente 13 mil processos. “A 2ª Vara é necessária e urgente, pois atende o crescimento populacional e a consequente demanda de processos”, salientou a magistrada.

Vara de Execuções Penais em Cruzeiro do Oeste

A solenidade de instalação da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da comarca de Cruzeiro do Oeste ocorreu na segunda-feira (19), no Fórum da cidade. O evento foi presidido pelo desembargador Miguel kfouri Neto e contou com a presença de autoridades do Judiciário, do Executivo e Legislativo municipal, entre outros. Criada por meio da Lei nº 16.964, de 5 de dezembro de 2011, a comarca foi escolhida para abrigar a Vara, entre outros, pelo fato de que em breve será inaugurada naquele município a penitenciária estadual, que abrigará detentos já condenados em regime fechado. As cadeias públicas, que hoje recolhem esses presos, ficarão responsáveis pela guarda de presos provisórios. Segundo a diretora do Fórum, juíza Roseli Maria Geller Barcelos, a Vara contribuirá de forma significativa na alteração da situação carcerária da região, atendendo várias comarcas e melhorando a segurança pública regional. Com o desmembramento da Vara de Execuções Penais de Maringá, a jurisdição da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios na comarca de Cruzeiro do Oeste abrangerá várias seções, perfazendo um total de 18. São elas: Alto Piquiri; Altônia; Campo Mourão; Cianorte; Cidade Gaúcha; Cruzeiro do Oeste; Goioerê; Guaíra; Icaraíma; Iporã; Loanda; Mamborê; Peabiru; Pérola; Santa Isabel do Ivaí; Terra Roxa; Umuamara e Xambrê.

Revisão de cálculos em precatórios

Um trabalho de revisão de cálculos realizado pela Central de Precatórios do Tribunal de Justiça do Paraná em precatórios requisitórios possibilitou ao presidente, desembargador Miguel Kfouri Neto, a correção, de ofício, das

impropriedades ou erros materiais encontradas nos cálculos judiciais, que serviram de base para a expedição das requisições antes dos pagamentos. A correção de 126 precatórios com erros, 43 do Estado e 83 de municípios, geraram uma economia de mais de 5 milhões aos cofres municipais e do Estado.

Recriar

Representantes do Grupo de Apoio à Adoção Recriar – Família e Adoção, com sede em Curitiba, estiveram na quarta-feira (21) em audiência com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), desembargador Miguel Kfouri Neto. Os integrantes da Ong vieram entregar uma série de reinvindicações ao magistrado no que diz respeito à criação e estruturação das Varas da Infância e Juventude de Curitiba e de outras comarcas do Paraná. Os visitantes destacaram os avanços que o Judiciário tem alcançado na atual gestão, como as novas contratações, o novo modo de trabalho da 1ª e 2ª Vara da Infância e Juventude de Curitiba e a criação de mais Varas Cíveis, Criminais e de Família no interior, porém salientaram a prioridade que deve ser dada às crianças e adolescentes. O desembargador disse que irá se empenhar para atender às solicitações no menor tempo possível. Ele salientou que a juventude como um todo também é prioridade da sua administração frente ao TJ.

Fórum de Palmas

O presidente do TJPR, desembargador Miguel Kfouri Neto, esteve na semana passada visitando Palmas, localizada na região Centro Sul do Paraná. Ele estava acompanhado dos desembargadores Luis Lopes e D’Artagnan Serpa Sá, sendo que este último é integrante do Conselho de Obras do TJ. Os magistrados estiveram na cidade conhecendo locais e discutindo a necessidade da construção de um novo prédio para abrigar o Fórum da comarca. A atual estrutura onde funciona a sede da Justiça tem 40 anos e não atende mais adequadamente às demandas da região, e ainda apresenta problemas estruturais. A comitiva visitou três terrenos propostos para a construção do novo prédio do Fórum. O presidente do TJ deverá, nos próximos dias, anunciar em qual deles será construída a obra. Os projetos estruturais e complementares já foram aprovados e deverão ser readequados ao novo terreno. Como o Fórum de Palmas já possui recursos financeiros para a execução da obra, o desembargador Kfouri informou que pretende assinar a ordem de serviço o mais breve

possível. O novo terreno também abrigará a sede do Ministério Público, da Vara do Trabalho e a subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Fórum de Palmas 2

Na visita, foram apresentados ao presidente do TJ levantamentos técnicos que apontam a inviabilidade da construção do Fórum em um terreno doado, em 2009, pelo Poder Público local. Conforme estudo feito pela arquiteta Carolina Lago, além de localização incompatível ao fim que se destina, o terreno apresenta ainda problemas ambientais, já que foi retirado material de uma encosta, o que acarretará futuros problemas. Além disso, o terreno é acidentado e apresenta dificuldade de acesso. Outro fator que inviabiliza a obra é que os seis mil metros quadrados não abrigariam adequadamente toda a estrutura do Fórum, uma vez que não haveria espaço suficiente para estacionamento e nem a possibilidade de ampliação futura.

Conciliação

Atendendo à Resolução nº 125 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), realiza mutirões de conciliação periodicamente. Um deles começou na segunda-feira (19), e se estenderá até o próximo dia 30 de março. Com os resultados alcançados até o momento, a campanha já pode ser considerada um sucesso. Segundo o desembargador Valter Ressel, coordenador do Centro de Conciliação do TJ, “somente na segunda-feira foram realizadas 31 audiências, sendo que 67% delas terminaram em acordo”. Nos acordos referidos pelo magistrado, os protagonistas são duas grandes instituições financeiras privadas. No Centro de Conciliação do TJ, em média são realizadas 60 audiências por dia, a maioria de 1º Grau, em parceria com o Fórum Cível.

Plantão Judiciário

Os juízes de Direito Carolina Delduque Sennes Basso (1º grau) e Jefferson Alberto Johnsson Klein (2º grau) respondem pelo Plantão Judiciário referente ao período de 26 de abril a 2 de abril. O serviço de plantão funciona entre o término do expediente forense do dia corrente (18h) e o início do expediente do dia seguinte (12h) e, também, durante as 24 horas do dia em que não houver expediente forense. O Plantão Judiciário de 1º e 2º graus de jurisdição atende no andar térreo do edifício do Palácio da Justiça, situado na Praça Nossa Senhora da Salete, s/nº, Centro Cívico, Curitiba. O telefone é (41) 3323 6767.


Publicidade Legal Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | A9

Dominó Holdings S.A. e Empresa Controlada em Conjunto CNPJ nº 02.358.947/0001-02 Av. Silva Jardim, 2.042 - 7º andar - Rebouças - Curitiba - Paraná - CEP 80250-200 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - (valores expressos em milhares de reais) ATIVO

Notas Explicativas

Circulante Caixa e equivalentes Contas a receber de clientes, líquido Estoques Impostos e contribuições a recuperar Juros sobre o capital próprio Outras contas a receber Não Circulante Depósitos judiciais Depósitos vinculados Contas a receber de clientes Impostos e contribuições a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Outras contas a receber Investimentos Imobilizado, líquido Intangível

5 6 7 8

17 6 7 18 8 9 10 11

Total

Controladora em conjunto

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS)

Consolidado proporcional

2011

2010

2011

2010

1.060 834 34.674 23 36.591

2.235 1.073 10.881 14.189

49.808 97.579 10.841 5.714 7.114 171.056

35.745 80.801 10.530 2.393 6.658 136.127

216 -

216 -

43.191 17.996 5.729 333

37.928 16.202 6.902 338

802.804 1 8.105 811.126

757.417 1 8.106 765.740

112.025 292 1.026 1.591.088 40.719 1.812.399

93.571 352 1.026 1.522.598 40.590 1.719.507

847.717

779.929

1.983.455

1.855.634

Notas Explicativas Receita Operacional Líquida

24

Custo dos produtos e serviços

25

Controladora em conjunto 2011 2010 -

Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Comerciais Administrativas Planos de aposentadoria e assistência médica Programa de participação nos resultados Resultado de equivalência patrimonial Provisão para contingências Outras despesas operacionais

-

(252.457)

(231.804)

-

352.980

282.553

(1.751)

(1.215)

(46.707) (96.706)

(41.983) (86.208)

29 22

86.180 84.429

46.961 (7) 45.739

(33.092) (3.566) (18.324) (3.337) (201.732)

(25.159) (3.232) (17.154) (1.656) (175.392)

84.429

45.739

151.248

107.161

(3.777) 234 (3.543)

(1.187) 231 (956)

(56.180) 8.628 (47.552)

(52.551) 7.030 (45.521)

80.886

44.783

103.696

61.640

(22.810)

(16.866)

80.886

44.774

Lucro antes do resultado financeiro 27 27

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social

-

26 26

26

Resultado financeiro Despesas financeiras Receitas financeiras

Consolidado proporcional 2011 2010 605.437 514.357

-

18

80.886

Lucro líquido do exercício

(9) 44.774

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 - (valores expressos em milhares de reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Notas

Controladora

Consolidado

Explicativas

em conjunto

proporcional

2011 Circulante Empréstimos, financiamentos e debêntures Empreiteiros e fornecedores Contratos de concessão Impostos e contribuições Salários e encargos sociais Dividendos e juros sobre o capital próprio Planos de aposentadoria e de assistência médica Cauções e retenções contratuais Títulos a pagar Outras contas a pagar

Não Circulante Empréstimos, financiamentos e debêntures Contratos de concessão Impostos e contribuições Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para contingências, líquido Planos de aposentadoria e de assistência médica Créditos para aumento de capital Títulos a pagar Outras contas a pagar

Patrimônio líquido Capital social Reserva de reavaliação Ajustes de avaliação patrimonial Reserva de lucros

12 17 15 16

2011

2010

1.897 -

28.884 670 -

61.033 23.570 1.856 11.042 24.192

1.743 7.234 20.325

31.521

10.321

46.414

22.518

8 33.443

20 11.011

13.821 981 2.069 7.152 197.444

11.614 1.365 1.949 4.821 155.193

12 15 16

-

-

268.776 31.411 4.800

292.006 31.235 4.704

18 17

-

-

39.847 101.689

43.060 83.365

29 13

-

-

193.489 323.558 6.029 2.138 971.737

162.603 305.243 7.161 2.145 931.523

29

14

14

19.a 19.b

251.929 40.626 8.780 512.939 814.274 847.717

Total

2010

251.929 42.693 11.907 462.389 768.918

60.054

251.929 40.626 8.780 512.939 814.274

779.929

251.929 42.693 11.907 462.389 768.918

1.983.455

1.855.634

Controladora em conjunto 2011 2010 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro Líquido do exercício Ajustes para Conciliar o Resultado as Disponibilidades Depreciações e Amortizações Equivalência Patrimonial Custo das Baixas do Imobilizado Perdas na Realização de Créditos Imposto de Renda e Contrib. Social Diferidos Provisão para Contingências Plano de aposentadoria e assistência médica Juros sobre Financiamentos Variações Monetárias sobre Financiamentos Remuneração do AFAC Redução (Aumento) dos Ativos Operacionais Contas a receber de Clientes Impostos e Contribuições a Recuperar Estoques Depósitos Judiciais Depósitos Vinculados Outros Créditos e Contas a Receber Aumento (Redução) dos Passivos Operacionais Empreiteiros e Fornecedores Contratos de Concessão Cauções e Retenções Contratuais Impostos e Contribuições Salários e Encargos a Pagar Títulos a Pagar Provisões Outras Contas a Pagar Disponibilidades Líquidas Geradas pelas Atividades Operacionais Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos Financiamentos Obtidos Pagamentos de Juros sobre o Capital Próprio Pagamentos de Juros sobre Financiamentos Amortizações de Financiamentos Disponibilidades Líquidas das Atividades de Financiamentos

Consolidado proporcional 2011 2010

80.886

44.774

80.886

44.774

(86.180) (5.294)

(46.961) (2.187)

51.500 2.912 3.744 (21.668) 18.324 33.092 31.594 3.147 18.315 221.846

50.012 1.941 2.795 (18.340) 17.154 25.159 32.099 1.804 17.278 174.676

3.658 (22) 3.636

1.818 (15) 1.803

(19.348) 103 (311) (5.263) (1.794) (359) (26.972)

(3.295) 4.148 (1.735) (7.725) (2.247) 892 (9.962)

17 (1.403) (12) (1.398)

(15) (1.583) 2 (1.596)

5.314 289 (384) (2.550) 3.868 (1.012) (12) 2.737 8.250

4.072 194 (1.748) (2.845) 1.197 (4.619) 2 (1.845) (5.593)

(3.056)

(1.980)

203.124

159.121

(9.000) -

(9.000) -

34.058 (9.000) (31.758) (59.293)

62.977 (9.000) (32.129) (50.508)

(9.000)

(9.000)

(65.993)

(28.660)

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Aplicação no Imobilizado Juros sobre Capital Próprio Recebidos Disponibilidades Líquidas das Atividades de Investimentos

10.881

11.410

(123.068) -

(138.028) -

10.881

11.410

(123.068)

(138.028)

Aumento no (redução do) saldo de caixa e equivalentes

(1.175)

430

14.063

(7.567)

No Início do Exercício

2.235

1.805

35.745

43.312

No Fim do Exercício

1.060

2.235

49.808

35.745

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 - (valores expressos em milhares de reais)

Saldos em 31 de dezembro de 2009 Lucro líquido do exercício Realização da reserva de reavaliação Ajuste de avaliação patrimonial Realização do ajuste de avaliação patrimonial Total do resultado abrangente do exercício Destinação do lucro líquido: -Constituição de reserva legal -Dividendos propostos (juros sobre capital) -Retenção de lucros Saldos em 31 de dezembro de 2010 Lucro líquido do exercício Realização da reserva de reavaliação Ajuste de avalição patrimonial Realização do ajuste de avaliação patrimonial Total do resultado abrangente do exercício Destinação do lucro líquido: -Constituição de reserva legal -Dividendos propostos (juros sobre capital) -Retenção de lucros Saldos em 31 de dezembro de 2011

Capital Social 251.929

Reserva de Reavaliação em Coligada 44.756

Reserva Legal 30.396

Reserva de Lucros 391.705

Ajustes de Avaliação Patrimonial -

-

15.937 (4.030) 11.907

(2.063) -

(2.063)

2.239

251.929

42.693

(2.067)

32.635

11.907

(2.239) (10.580) (38.048) 80.886 2.067

-

-

(3.127) (3.127)

3.127 86.080

8.780

(4.044) (35.530) (46.506) -

4.044 251.929

40.626

4.030 50.867

38.048 429.754

(2.067) -

Lucros Acumulados 44.774 2.063

36.679

46.506 476.260

Total 718.786 44.774 15.937 60.711 (10.580) 768.918 80.886 80.886 (35.530) 814.274

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - (EM MILHARES DE REAIS) 1 - Contexto Operacional A Dominó Holdings S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado, que tem como objeto social a participação em outras sociedades. Em 31 de dezembro de 2011, participa com 34,7474% (34,7474% em 2010) no capital social total da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, uma Sociedade de Economia Mista que tem por objetivo social, por delegação do Estado do Paraná e de seus municípios, a exploração de serviços de saneamento básico, principalmente a distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto sanitário, além da realização de estudos, projetos e execução de obras relativas a novas instalações, ampliações de redes de distribuição de água e redes de coleta e tratamento de esgoto sanitário, e prestação de serviços de consultoria e assistência técnica em suas áreas de atuação. A SANEPAR também colabora com órgãos e entidades federais, estaduais, municipais e outras em assuntos pertinentes ao desenvolvimento de seus objetivos básicos. A SANEPAR, por meio de concessões municipais, presta serviços de tratamento e distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto. As renovações dos contratos de concessão têm, em média, seu prazo de validade definido entre 20 e 30 anos. De um total de 346 sedes municipais operadas, aproximadamente 30,4% dos contratos de concessão estão em processo de renovação por estarem vencidos, 7,0% vencem de 2012 a 2020 e 62,6% foram renovados tendo seus vencimentos após 2020. Para os casos de concessões que não forem renovadas, quando do seu vencimento, o município deverá ressarcir à SANEPAR os valores contábeis residuais dos ativos relacionados à concessão. Os bens patrimoniais decorrentes dos Contratos de Programas, elaborados de acordo com a Lei 11.445/2007 – Marco Regulatório, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, são registrados no atigo intangível. Em 30 de novembro de 2011, foi assinado Contrato de Programa com a Prefeitura Municipal de Rio Branco do Sul, para prestação de serviços de saneamento básico pelos próximos 30 (trinta) anos. Apenas a concessão do município de Curitiba possui regras que determinam um custo pela concessão a ser pago pela SANEPAR, conforme indicado na nota 15. 2 - Apresentação das Demonstrações Contábeis 2.1 Declaração de Conformidade As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em conformidade com a Lei 6.404/76, complementada pelas Leis 10.303/2001, 11.638/2007 e 11.941/2009, e foram elaboradas de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e, ainda, com base nas normas e procedimentos contábeis estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, em convergência com as Normas Internacionais de Contabilidade. As demonstrações contábeis foram autorizadas para emissão pela Diretoria da Companhia em 16 de março de 2012. A Demonstração do Resultado Abrangente não foi divulgada, em função da SANEPAR não possuir resultados abrangentes. 2.2 Base de Mensuração As demonstrações foram preparadas com base ao custo histórico

2.3 Moeda Funcional e Moeda de Apresentação Todos os valores apresentados nas Demonstrações Contábeis, incluindo os valores inseridos nas notas explicativas, estão expressos em milhares de reais, exceto aqueles indicados de outra forma. 3 - Demonstrações Contábeis Consolidadas Conforme previsto pela Instrução CVM no 247 de 27 de março de 1996, considerando a existência de um acordo de acionistas para a administração compartilhada da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, cuja eficácia está sendo discutida entre as partes signatárias, na data base de 31 de dezembro de 2011, em que a Dominó Holdings S.A. possui uma participação acionária de 34,7474% (34,7474% em 2010), foram elaboradas demonstrações contábeis consolidadas de forma proporcional à participação da Dominó Holdings S.A. As demonstrações contábeis consolidadas, incluíram as parcelas proporcionais dos ativos, passivos, resultados e elementos incluídos na demonstração do fluxo de caixa, calculados com base nos percentuais de participação da Dominó Holdings S.A., na sua controlada em conjunto, somados aos mesmos elementos de suas demonstrações contábeis individuais encerradas em 31 de dezembro de 2011 e 2010. Para fins de consolidação, foram eliminados os saldos de investimentos, saldos de juros sobre o capital próprio a pagar e a receber e equivalência patrimonial. 4 - Principais Práticas Contábeis As principais práticas adotadas na elaboração das demonstrações contábeis foram: a) Caixas e equivalentes de caixa Incluem o caixa, os depósitos bancários e as aplicações financeiras que são demonstradas ao custo, acrescidas dos rendimentos auferidos de acordo com as taxas pactuadas com as instituições financeiras, calculadas pro rata die e apropriadas mensalmente. b) Contas a receber de clientes Incluem os serviços medidos e faturados, ainda não recebidos, e as receitas decorrentes do abastecimento de água e da coleta de esgoto, ainda não faturadas, contabilizadas por estimativas pelo regime de competência, conforme o consumo estimado entre a data da última leitura e o final de cada mês, tendo por base o consumo médio de cada cliente. O saldo de contas a receber referente a parcelamentos foi ajustado a valor presente. c) Provisão para perdas na realização de créditos Foram constituídas com base na análise dos valores vencidos e em montantes considerados suficientes pela Administração da SANEPAR para cobrir eventuais perdas nas realizações das contas a receber de clientes. d) Estoques Os estoques são formados principalmente por materiais de manutenção e conserto, registrados por seus custos médios de aquisição, no Ativo Circulante. Os valores contabilizados não excedem seus custos de reposição ou de realização. e) Investimentos O investimento representativo da participação acionária na Companhia de Saneamento do Paraná

- SANEPAR, é avaliado pelo método de equivalência patrimonial. O ágio originado quando da aquisição da participação acionária na SANEPAR deixou de ser amortizado, conforme CPC 04 e mencionado na nota 9. Os demais investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável. f) Capitalização de juros e encargos financeiros Os juros e demais encargos financeiros relacionados a financiamentos de bens do imobilizado em andamento, são apropriados ao custo dos mesmos. g) Imobilizado É demonstrado pelo custo de aquisição ou construção, incluindo reavaliações procedidas pela SANEPAR em anos anteriores e os ajustes de avaliação patrimonial ao novo custo atribuído, deduzido das depreciações calculadas pelo método linear, de acordo com as taxas indicadas na nota 10. O imobilizado da SANEPAR não supera o seu provável valor de recuperação e foi submetido ao impairment test. h) Intangível O intangível registrado na Dominó Holdings S.A. refere-se aos gastos com compra e implementação de software, deduzido das amortizações que foram calculadas pelo método linear, a taxa de 20% ao ano. O intangível registrado na SANEPAR refere-se ao custo de aquisição, contratação ou do Contrato de Concessão. A amortização é calculada pelo prazo de vigência do contrato, mencionado na nota 11. O intangível não supera seu provável valor de recuperação e foi submetido ao impairment test. A SANEPAR, em atendimento a Lei 11.638/2007, Interpretação Técnica ICPC 01 – Contrato de Concessão e Lei 11.445/2007 – Marco Regulatório do Saneamento, registra no intangível os bens patrimoniais vinculados aos Contratos de Programas e efetua a amortização de acordo com os prazos dos contratos. i) Imposto de Renda e Contribuição Social São registrados com base no lucro tributável e alíquotas vigentes, sendo para o IRPJ 15% mais adicional de 10% aplicável sobre o lucro excedente ao limite estabelecido pela legislação, e para a Contribuição Social 9%. O imposto de renda e contribuição social diferidos foram calculados com base nas alíquotas vigentes destes impostos e registrados no ativo não circulante e passivo não circulante, em função da determinação legal conforme CPC 26 e 32, que trata das diferenças temporárias base destes impostos, conforme nota 18. Quando da sua constituição, a SANEPAR efetuou análises que demonstram serem estes impostos recuperáveis pelas suas operações futuras. j) Passivo Circulante e Não Circulante Todos os passivos são registrados pelos valores conhecidos ou estimados e, quando aplicável, atualizados pro rata die, até a data de encerramento das demonstrações contábeis, com base nos indicadores e encargos pactuados, sem necessidade de ajuste a valor presente.

Continua...


Publicidade Legal Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | A10 | Indústria&Comércio

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - (EM MILHARES DE REAIS)

Continuação

k) Apuração dos resultados As receitas e despesas são reconhecidas com observância ao regime de competência. A receita de fornecimento de água e coleta de esgoto, inclui montantes faturados pela SANEPAR aos clientes em uma base cíclica (mensal) e montantes não faturados, os quais são calculados com base no consumo estimado, da data de medição da última leitura até o fim do período contábil. l) Juros sobre o capital próprio Foram calculados de acordo com a legislação vigente, respeitando o limite de variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, aplicada sobre o patrimônio líquido ajustado. m) Transações com partes relacionadas A SANEPAR realiza transações comerciais com diversas partes relacionadas, destacando o Estado do Paraná, a Companhia Paranense de Energia Elétrica – COPEL e alguns municípios, em condições usuais de mercado, conforme demonstrado na nota 21. n) Benefícios pós-emprego concedidos aos empregados A SANEPAR mantém um plano misto de aposentadoria (contribuição definida durante a fase laboral e benefício definido com renda vitalícia para os aposentados e pensionistas) e na área de saúde patrocina um plano de benefícios médicos e odontológicos para seus empregados e aposentados, cujos efeitos são reconhecidos pelo regime de competência e de acordo com os critérios estabelecidos pela Deliberação CVM 600, conforme demonstrado na nota 29. o) Questões ambientais As operações da SANEPAR estão sujeitas a riscos ambientais, os quais são amenizados por procedimentos operacionais rígidos e investimentos em equipamentos e sistemas de controle de poluição. As despesas com questões ambientais contínuas são reconhecidas ao resultado quando incorridas e os investimentos em novos equipamentos e sistemas são capitalizados. A administração da SANEPAR acredita que nenhuma provisão adicional para perdas, relacionadas a questões ambientais é necessária atualmente com base na legislação ambiental em vigor no Brasil. p) Uso de estimativas A elaboração das demonstrações contábeis, em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, requer que a administração da SANEPAR utilize estimativas e premissas que afetam os montantes divulgados nestas informações e notas explicativas. Os resultados efetivos poderão ser diferentes de tais estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas nos exercícios em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. q) Concessões A Companhia registra a infraestrutura utilizada para operação dos serviços públicos de saneamento básico de duas maneiras: No Ativo Imobilizado os Bens Patrimoniais decorrentes de Contratos de Concessão, e no Ativo Intangível os decorrentes de Contratos de Programas, em observância as novas regras da Lei 11.445/07 – Marco Regulatório, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico. 5 - Caixa e Equivalentes de Caixa Apresenta a seguinte posição: Controladora Consolidado em conjunto proporcional Descrição 2011 2010 2011 2010 Caixa 1 12 Depósitos Bancários Livres 12 606 425 Depósitos Bancários Vinculados 3.281 2.506 1.060 2.223 45.920 32.802 Aplicações Financeiras (1) 1.060 2.235 49.808 35.745 Totais (1) São constituídas por fundos de renda fixa aplicados junto a Caixa Econômica Federal, com remuneração média de 98,93% do CDI (99,43% em 2010). 6 - Contas a Receber de Clientes a) Os saldos de contas a receber de clientes apresentam a seguinte composição por vencimento: Descrição 2011 2010 Contas a Receber Vincendas 35.853 29.668 Contas a Receber de Parcelamentos 7.764 8.187 Ajuste a Valor Presente (589) (687) 25.579 20.733 Contas a Faturar (Consumo não Faturado) 68.607 57.901 Contas a Receber Vencidas, líquidas: De 1 a 30 dias 17.965 14.478 De 31 a 60 dias 4.275 3.362 De 61 a 90 dias 1.728 1.714 De 91 a 180 dias 4.034 3.589 6.698 6.659 Mais de 180 dias 34.700 29.802 Totais de Contas a Receber, líquidas 103.307 87.703 Curto Prazo 97.579 80.801 Longo Prazo 5.729 6.902 Do total de contas a receber vencidas, líquidas das perdas na realização de créditos, o montante de R$7.497 (R$7.055 em 2010), refere-se a pendências de Prefeituras Municipais; R$22.271 (R$16.405 em 2010) de Particulares; R$4.932 (R$6.341 em 2010) do setor Estadual e Federal. b) A movimentação da provisão para perdas na realização de créditos foi a seguinte: Consolidado Proporcional 2011 2010 (25.144) (22.753) (3.744) (2.795) 470 404 (28.417) (25.144)

Descrição Saldos no Início do Exercício Valores Registados como Despesa Baixas, Líquidas das Recuperações Saldos no Final do Exercício

c) O saldo de provisão para perdas na realização de créditos a receber apresenta a seguinte composição: Consolidado Proporcional 2011 2010

Descrição Clientes Particulares (1) Órgãos do Governo Federal (1) Prefeituras Municipais (2) Totais

14.460 37 13.920 28.417

13.714 38 11.392 25.144

(1) Registro de perdas das contas vencidas há mais de 180 dias. (2) É constituída provisão para os créditos vencidos há mais de 2 anos. Com o intuito de estimar os montantes de provisão para perdas na realização de créditos, a serem reconhecidos no período, a administração da SANEPAR realiza análises de suas contas a receber, especialmente sobre os montantes vencidos, levando em consideração a composição dos saldos de contas a receber por idade de vencimento e a expectativa de recuperação em cada classe de consumo. 7 - Impostos e Contribuições a Recuperar Apresenta a seguinte composição: Controladora em Conjunto 2011 2010

Descrição

Consolidado Proporcional 2011 2010

Imposto de Renda a compensar (1) Contribuição Social a compensar (1) Impostos e Contribuições retidos Outros tributos a compensar Totais

834 834

346 727 1.073

3.719 950 1.280 98 6.047

1.358 64 1.211 98 2.731

Curto Prazo Longo Prazo

834 -

1.073 -

5.714 333

2.393 338

(1) Estes valores referem-se aos saldos negativos do exercício de 2011, relativos ao pagamento mensal por estimativa do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro – CSLL em comparação com o lucro real apurado. Estes valores estão sendo atualizados pela SELIC. 8 - Outros Créditos e Contas a Receber A composição em 31 de dezembro apresenta os seguintes valores: Controladora em Conjunto Descrição 2011 2010 Adiantamentos a Empregados Adiantamentos a Terceiros Pagamentos Reembolsáveis Depósitos Dados em Garantia Depósitos Vinculados Despesas Antecipadas Ativos Financeiros Contratuais Cheques, Títulos e Outros 23 Outros Créditos 23 Totais

Consolidado Proporcional 2011 2010 984 852 7 1.191 1.107 992 985 2.618 2.438 1.195 1.259 37 367 361 23 361 7.406 7.009

Curto Prazo Longo Prazo

7.114 292

23 -

-

6.657 352

9 - Investimentos Controladora em Conjunto 2011 2010

Descrição

802.804 802.804

Empresa controlada em conjunto

757.417 757.417

O investimento na controlada em conjunto Companhia de Saneamento do Estado do Paraná - SANEPAR, pode ser resumido como segue: Descrição Patrimônio líquido Resultado do exercício Percentual de participação Equivalência patrimonial Juros sobre o capital próprio creditados pela controlada em conjunto 10 - Imobilizado Apresenta a seguinte composição: Por Contas Descrição Sistemas de Água Sistemas de Esgoto Resíduos Sólidos Administração Outras Imobilizações Projetos e Obras em Andamento Estoques para Obras Totais

2011 2.310.399 249.170 34,7474% 86.180

2010 2.179.779 135.510 34,7474% 46.961

40.793

12.801

Consolidado Proporcional 2010

Custo

2011 Depreciação Acumulada

984.831 888.169

(331.831) (179.302)

653.000 708.867

648.925 664.628

1.098 47.795 6.231

(717) (27.263) (3.426)

381 20.532 2.805

20.982 3.156

192.258 13.245 2.133.627

(542.539)

192.258 13.245 1.591.088

172.585 12.321 1.522.598

Valor Líquido

Por Natureza Custo Ajustes de Avaliação Custo Patrimonial 19.791 28.453 1.254 44.368 3.533 420.617 16.393 2.577 894.967 119.561 123.214 2.471 13.858 620 42.113 530 978 162 108.815 6.530 7.157 604

Taxa de Descrição Depreciação Terrenos Poços 2,86% Barragens 2% Construções Civis * 1,83% Benfeitorias 2% Tubulações * 1,95% Ligações Prediais 3,33% Instalações 6,67% Hidrômetros 10% Macromedidores 10% Equipamentos * 6,22% Móveis e Utensílios 7,14% Equipamentos de Informática * 19,77% 34.198 Ferramentas 6,67% 184 Veículos * 13,05% 19.569 Máquinas, Tratores e Similares * 19,35% 6.304 Proteção e Preservação Ambiental 20% Projetos e Obras em Andamento 192.258 13.245 Estoques para Obras 1.972.666 Totais

2011 Depreciação Acumulada Ajustes de Avaliação Custo Patrimonial (9.520) (161) (10.217) (2.748) (89.429) (9.834) (433) (162.552) (64.783) (44.868) (458) (6.579) (232) (22.087) (199) (539) (64) (58.304) (1.735) (4.983) (296)

2010

Valor Liquido 19.791 19.078 20.026 19.548 34.936 35.720 337.747 336.104 2.144 2.040 787.193 743.109 80.359 72.666 7.667 7.233 20.357 21.940 537 546 55.306 54.396 2.482 2.400

3.761 31 3.223

(24.758) (129) (16.247)

(2.773) (6) (1.581)

10.428 80 4.964

14.833 69 5.906

2.292

(5.791)

(1.237)

1.568

2.103

-

-

-

-

-

160.965

(456.436)

(86.107)

192.258 172.585 13.245 12.321 1.591.088 1.522.597

A SANEPAR procedeu reavaliações parciais de seus ativos em 1990 e 1991 e atribuição de custos ao Imobilizado em 2010, cujos saldos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, líquidos de depreciação acumulada, são de R$215.435 (R$74.858 proporcional a participação da Dominó) e R$238.084 (R$82.728 proporcional a participação da Dominó), respectivamente. A administração da SANEPAR entende que a manutenção da reavaliação é adequada, visto que os bens reavaliados estão contabilizados a valores razoáveis de mercado e plenamente recuperáveis por suas operações, os quais serão mantidos até a sua realização. A Dominó Holdings S.A. efetuou o registro proporcional à sua participação desta reavaliação, mantendo reserva destacada em seu patrimônio líquido, no montante de R$40.626 em 31 de dezembro de 2011 (R$42.693 em 2010), líquido dos efeitos tributários. O saldo de “Projetos e Obras em Andamento” em 2011, refere-se a 175 obras de ampliação e implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em 94 localidades, no montante de R$134.330 (R$46.676 proporcional a participação da Dominó); 220 obras relativas a Sistemas de Coleta e Tratamento de Esgotos em 88 localidades, no montante de R$342.507 (R$119.012 proporcional a participação da Dominó) e ainda R$76.466 (R$26.570 proporcional a participação da Dominó) de investimentos em diversos projetos e obras operacionais nos sistemas operados pela SANEPAR. Durante esse exercício foram capitalizados pela SANEPAR, juros e demais encargos financeiros, incorridos sobre os recursos e empréstimos que financiaram as obras da SANEPAR, no montante de R$14.595 (R$5.071 proporcional a participação da Dominó). Em 2010, o montante foi de R$11.070 (R$3.847 proporcional a participação da Dominó). A movimentação do ativo imobilizado durante este exercício é a seguinte DepreTransfeDescrição 2010 Adições ciação Baixas rências 2011 Imobilizado Terrenos 19.078 180 (14) 546 19.790 Poços 19.548 107 409 1 780 20.027 Barragens 35.720 (832) 49 34.936 Construções Civis 336.104 883 (7.897) (370) 9.028 337.747 Benfeitorias 2.040 50 (49) (3) 106 2.144 Tubulações 743.109 4.517 (19.674) (11) 59.253 787.194 Ligações Prediais 72.666 10 (3.310) (450) 11.443 80.359 Instalações 7.233 346 (731) (5) 824 7.666 Hidrômetros 21.940 (3.847) (453) 2.716 20.356 Macromedidores 546 (90) (1) 81 536 Equipamentos 54.396 4.582 (4.791) (1.096) 2.215 55.305 Móveis e Utensílios 2.400 483 (365) (43) 5 2.481 Equipamentos de Informática 14.833 1.231 (5.388) (361) 114 10.428 Ferramentas 69 18 (6) 81 Veículos 5.906 256 (1.192) (6) 4.964 Máquinas, Tratores 2.103 5 (539) 1.568 e Similares Subtotais Imobilizado Operacional 1.337.691 12.677 (49.121) (2.812) 87.158 1.385.584 Projetos e Obras em Andamento 172.586 107.168 (99) (87.395) 192.259 12.321 924 13.245 Estoques para Obras 1.522.598 120.759 (49.121) (2.911) (a) (237) 1.591.088 Totais Imobilizado (a) Valor transferido para a conta de Ativos Financeiros Contratuais, referente ao montante esperado de recebimento ao final do contrato com o município de Quitandinha. 11 - Intangível Apresenta a seguinte composição: Consolidado Porporcional Por Contas 2011 2010 Depreciação Descrição Custo Acumulada Valor Líquido Sistemas de Água 3.833 (2.359) 1.474 1.623 Direito de Uso e Operação de Sistemas 43.476 (14.618) 28.858 30.308 5.748 (3.466) 2.282 553 Outros Ativos Intangíveis Totais 53.057 (20.443) 32.614 32.484 Por Natureza

Taxa de Amortização 2,67% *2,19% 2% *2,88% 2,55% 6,67% 10% 10% *6,22% 7,14% 20%

2011 Amortização Acumulada (7) (16) (2) (46) (13) (15) (20) (15) (3.869)

2010

Descrição Custo Valor Líquido Poços (1) 51 44 Construções Civis (1) 28 12 Benfeitorias (1) 11 9 Tubulações (1) 96 50 Ligações Prediais (1) 27 14 Instalações (1) 46 31 Hidrômetros (1) 28 8 Macromedidores (1) Equipamentos (1) 33 18 Móveis e Utensílios (1) Programas de Informática 6.154 2.285 540 Direitos de Uso de Linhas de Transmissão 6,25% 51 (34) 17 18 Proteção e Preservação Ambiental 20% 3.055 (1.788) 1.267 1.619 Concessão do Município de Curitiba (2) 3,33% 43.434 (14.599) 28.835 30.283 Concessão do Município de Cianorte (3) 5% 43 (19) 24 24 53.057 (20.443) 32.614 32.484 Totais * Taxa média ponderada (1) Bens patrimoniais referentes às renovações contratuais, anteriormente denominadas de concessão plena para concessão de operação, através de contratos de programas que tem por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico, onde a Companhia detém a posse e a gestão dos bens adquiridos ou construídos durante a vigência dos contratos. A amortização ocorre pelo prazo de vigência dos contratos (30 anos) ou pela vida útil dos bens (dos dois o menor). (2) Custo do Contrato de Concessão onerosa, com prazo de vigência de 30 anos, cuja taxa de amortização é parte integrante dos custos relacionados à prestação de serviços de saneamento para o município de Curitiba, conforme mencionado na nota 15. (3) O Custo do Contrato de Concessão com a Prefeitura Municipal de Cianorte para operação dos serviços públicos de coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos, pelo prazo de 20 anos. Controladora em Conjunto 2010 Por Contas 2011 Taxa Amortização Descrição % Custo Acumulada Valor Líquido Sistemas aplicativos 20% 1 (1) 24.315 (16.210) 8.105 8.105 Ágio Sanepar 24.316 (16.211) 8.105 8.105 Totais A movimentação do ativo intangível durante este exercício é a seguinte: Descrição 2010 Adições Amortização Baixas Transferências 2011 Intangível Poços 44 44 Construções Civis (1) 13 12 Benfeitorias 9 9 Tubulações (3) 53 50 Ligações Prediais (1) 15 14 Instalações (3) 34 31 Hidrômetros (3) 11 8 Equipamentos (3) 21 18 Programas de Informática 540 2.232 (487) - 2.285 Direitos de Uso de Linhas de Transmissão 18 (1) 17 Proteção e Preservação Ambiental 1.619 77 (429) - 1.267 Concessão do Município de Curitiba 30.283 (1.448) - 28.835 Concessão do Município de 24 24 Cianorte Totais Intangível 32.484 2.309 (2.379) (a) 200 32.614 (a) Valor transferido para a conta de Ativos Financeiros Contratuais, referente ao montante esperado de recebimento ao final do contrato com o município de Quitandinha. a) Análise do Valor de Recuperação dos ativos De acordo com o CPC 01 (R1), aprovado pela Deliberação CVM 639/10, a SANEPAR realizou estudo técnico para determinar o valor recuperável de seus ativos, utilizando as seguintes premissas: · Para apuração do valor recuperável dos ativos, ou unidades geradoras de caixa da SANEPAR, foi adotado o método do valor em uso, ou seja, o valor gerado de caixa pelo uso destes ativos; · As estimativas de fluxos de caixa foram projetadas para um período de cinco anos, como sugere o CPC 01 (R1) no seu item 33b; · Os comparativos, para obtenção de possíveis valores de ativos não recuperáveis, foram realizados com base em moeda constante, ou seja, foram desconsiderados os efeitos da inflação; · As projeções das receitas, nos fluxos de caixa, foram baseadas nos seguintes indicadores: o aumento médio do número de ligações (crescimento vegetativo), consumo médio em m3 por ligação e a tarifa média cobrada por m3; · O valor contábil dos ativos (ou unidades geradoras de caixa), na data final das estimativas dos fluxos de caixa, também foram considerados como valor recuperável. O referido procedimento é baseado nos contratos de concessão, haja vista que os mesmos prevêem resarcimento pelos municípios no caso de não renovação ou quebras de contratos; · As projeções de despesas, nos fluxos de caixa, foram realizadas por grupo de análises e projetadas com base na média dos últimos cinco anos de cada análise em relação a receita bruta; · A taxa de desconto utilizada, para trazer os valores apurados nos fluxos a valor presente, foi baseada no Custo Médio Ponderado de Capital (WACC), como sugere o CPC 01 (R1) no seu item 56. O estudo técnico nos levou a concluir que o Ativo Imobilizado e Intangível que estão em operação, gerando fluxos de caixa, são plenamente recuperáveis, não sendo necessário constituir provisão para redução ao valor recuperável. b) Estudo sobre a vida útil econômica dos Bens Patrimoniais Em atendimento a Lei 11.638/2007, a SANEPAR, em 17 de agosto de 2009, constituiu comissão interna, composta por funcionários da empresa, com reconhecida competência em suas áreas de atuação, para realizar estudo técnico para apuração da vida útil remanescente do ativo imobilizado e intangível e consequente definição das novas taxas de depreciação/amortização a serem aplicadas

no âmbito da SANEPAR. Para o desenvolvimento do estudo técnico o Ativo Imobilizado e o Intangível foram segmentados em grupos de bens de acordo com a sua natureza e representatividade. No primeiro grupo, para o qual foi dado maior importância e peso no estudo, encontram-se os bens que representam uma parte significativa do valor total do imobilizado e intangível da SANEPAR, entre os quais cita-se as tubulações de redes de água e de esgoto e unidades construtivas (barragens, estações de tratamento de água e de esgoto e demais construções civis). No segundo grupo estão os itens de importância relativa conforme a quantidade de bens e seu valor total com relação ao imobilizado e intangível, entre os quais encontram-se máquinas, equipamentos e veículos, sendo que para esse grupo os estudos foram focados no histórico da SANEPAR e nas características construtivas que interferem na expectativa de durabilidade. Para os demais itens do imobilizado e intangível, tais como móveis, utensílios, microinformática, telecomunicações, equipamentos eletromecânicos e ferramentas, foi considerado o histórico de utilização, reposição e baixa dos bens. No exercício de 2011 a SANEPAR constitui uma comissão interna para revisão do estudo técnico realizado no exercício de 2009, a qual concluiu que neste intervalo de tempo não ocorreram novos fatos, evidências, tecnologias, paradigmas e renovação significativa dos bens que justifique alterações no tempo de vida útil utilizado. Desta forma, a comissão recomendou a manutenção da vida útil e das taxas de depreciação atualmente utilizados para os exercícios de 2011 e 2012. A adoção das novas taxas de depreciação/amortização, a partir de 01/01/2010, impactaram positivamente o resultado da SANEPAR, no exercício de 2011, na ordem de R$16.258 (R$5.649 proporcional a participação da Dominó). c) Custo Atribuído De acordo com a Interpretação Técnica ICPC 10, aprovada pela Deliberação CVM nº 619 de 22/12/2009, a SANEPAR, em conexão com o estudo técnico de revisão da vida útil, identificou bens patrimoniais ainda em operação gerando benefícios econômicos para a entidade, com valor contábil inferior ao valor justo, ou mesmo com valor igual a zero. A adoção desse novo custo, impactou negativamente o resultado da SANEPAR durante o exercício de 2011, por conta do aumento dos custos e das despesas com depreciação e baixas no montante de R$13.635 (R$4.738 proporcional a participação da Dominó). d) Política de Distribuição de Dividendos Os impactos decorrentes da implantação destes novos Pronunciamentos foram considerados integralmente nos resultados e consequentemente no cálculo da distribuição dos Dividendos/ Juros sobre o Capital Próprio, de acordo com a legislação societária e o estatuto social da SANEPAR. 12 - Empréstimos, Financiamentos e Debêntures a) A composição de empréstimos, financiamentos e debêntures é a seguinte: Consolidado Porporcional Taxa de Juros Vencimento Anual Nominal Indexador Final 2011 2010 Descrição Repasses do Banestado/ Itaú (BID e BIRD): - Paraná Urbano – BID II (1) Caixa Econômica Federal – CEF (2) Banco do Brasil S/A (3) Município de Maringá – CEF/CURA Debêntures (4) BNDES (5) Subtotais

11,00%

-

2014

3.291

7.658

5,00% a 12,00% 7,50%

TR TR

2033 2014

228.511 32.536

223.652 44.788

6,00% 9,23% 7,55% a 8,19%

TR TJLP TJLP

2014 2012 2023

47 15.383 50.041 329.809

65 30.766 45.131 352.060

Parcelas Vencíveis a Curto Prazo (61.033) (60.054) Empréstimos e Financiamentos (45.650) (44.605) (15.383) (15.449) Debêntures Parcelas Vencíveis a Longo Prazo 268.776 292.006 TR = “Taxa Referencial”, taxa de juros estabelecida mensalmente pelo Banco Central do Brasil. A taxa acumulada da TR para o ano, findo em 31 de dezembro de 2011, foi de 1,21% (0,69% no ano de 2010). TJLP = “Taxa de Juros Longo Prazo”, taxa de juros estabelecida trimestralmente pelo Banco Central do Brasil. Em 2011, a taxa anual da TJLP foi de 6,0% (6,0% no ano de 2010). (1) Banestado/Itaú (Agente Financeiro do Programa Paraná Urbano – BID II) – empréstimos com recursos oriundos do Sistema de Financiamentos Municipais, cujo Órgão Gestor é o Serviço Social Autônomo - Paranacidade. Os empréstimos são garantidos pelas receitas próprias da SANEPAR. A taxa de administração está incluída na taxa de juros. Os juros são calculados com base na Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP, acrescidos de uma margem de 5% ao ano, sendo pagos mensalmente. (2) Caixa Econômica Federal – formado por 228 contratos firmados com a Caixa Econômica Federal, com recursos oriundos do FGTS, utilizados para aumentar e melhorar a cobertura dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, de diversas cidades do Estado do Paraná, bem como para o desenvolvimento institucional com a implementação de programas de melhorias operacionais e redução de perdas. Esses empréstimos são garantidos em parte pelo sistema de abastecimento de água de Curitiba, na forma de penhor industrial, no montante de R$145.185 (R$50.448 proporcinal a participação da Dominó) e pelas receitas próprias da SANEPAR. Mediante o Contrato de Repactuação de Garantia e Outras Avenças nº 411 PGFN/CAF, de 25/04/2008, 35 contratos que a União adquiriu da Caixa, por força da MP nº 2196-3, de 2001, passaram a ser garantidos por 16% do total da arrecadação proveniente do pagamento das tarifas de água e esgoto no Estado, até o limite do saldo devedor total atualizado dos referidos contratos. A taxa média ponderada de juros é de 6,94% ao ano, acrescida da taxa de administração de até 2,00%, havendo contratos sem taxa de administração e outros com percentuais de 1,00%, 1,01%, 1,41% e 2,00% ao ano. A taxa de risco de crédito é de até 1,70% ao ano, havendo contratos com taxas de risco de 0,30%, 0,50%, 1,00% e 1,70% ao ano. O prazo final para pagamento é em 2033. Adicionalmente, a SANEPAR deverá manter junto à Caixa Econômica Federal, na vigência dos contratos de financiamentos, uma conta reserva, cujo saldo em 31/12/2011 é de R$7.884 (R$2.739 proporcional a participação da Dominó), R$7.187 em 2010, (R$2.497 proporcional a participação da Dominó), equivalente a um encargo mensal, valor esse registrado em depósitos vinculados no Ativo Não Circulante. (3) Banco do Brasil S/A – empréstimo relativo ao refinanciamento de dívidas junto à CEF – Caixa Econômica Federal. Esses empréstimos são garantidos pelas receitas próprias da SANEPAR e pelo Estado do Paraná. A taxa de administração é de 0,10% ao ano, acrescida da taxa de juros. (4) Debêntures – emitidas em 15/12/2002 para colocação em 4 séries, com valor nominal unitário de um milhão de reais, sendo: a 1ª série com 95 debêntures, a 2ª série com 55 debêntures, a 3ª série com 50 debêntures e a 4ª série com 20 debêntures, totalizando 220 debêntures no montante total de R$220.000, as quais foram colocadas pela SANEPAR em 20/12/2002, 06/ 06/2003, 28/07/2005 e 29/04/2008, respectivamente. Essas debêntures são do tipo simples, nominativas, escriturais, sem emissão de cautelas e certificados, não endossáveis e não conversíveis em ações, com garantia flutuante nos termos do artigo 58 § 1º, da Lei 6.404/76, e com garantia adicional de vinculação de 20% da receita arrecadada proveniente da prestação de serviços de água e esgotamento sanitário. As debêntures estão sendo amortizadas em 84 parcelas mensais e consecutivas com remuneração de 3,63% ao ano, acima da TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo, divulgada pelo Banco Central. A 4ª série colocada pela Sanepar em abril de 2008, está sendo amortizada em igual número de parcelas restantes das demais séries, e teve o início de amortização em 15/05/2008. (5) BNDES – formado por 3 contratos firmados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com recursos originários do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e do Fundo de Participação PIS/PASEP, que serão utilizados na perfuração de poços no Aquífero Guarani e sua operacionalização e, também, para a ampliação e otimização dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário em diversos municípios do Estado do Paraná. Esses empréstimos são garantidos pelas receitas próprias da SANEPAR e pela conta reserva, mantida junto à Caixa Econômica Federal, com saldo não inferior às 03 próximas parcelas vincendas, cujo saldo em 31/12/2011 é de R$7.932 e R$6.022 em 2010 (R$2.756 e R$2.092 prorporcional a participação da Dominó), registrado em Depósitos Vinculados no Ativo Não Circulante. Os contratos serão amortizados da seguinte forma: (i) dois contratos tiveram o início da amortização após o período de carência, em 108 parcelas mensais e sucessivas, com vencimentos a partir de maio de 2010 e janeiro de 2011, respectivamente, e serão remunerados a taxa de 2,5% ao ano, acima da TJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo, divulgada pelo Banco Central do Brasil; e (ii) um contrato será amortizado, após o período de carência, em 138 parcelas mensais e sucessivas, vencendo-se a primeira parcela em agosto de 2011, e será remunerado à taxa de 1,82% ao ano, acima da TJLP. No caso de a TJLP ser superior a 6% ao ano, o montante que vier a exceder esse índice será incorporado ao saldo devedor principal. Os percentuais de 2,5% e 1,82% ao ano acima da TJLP, acrescido da parcela não capitalizada da TJLP de 6% ao ano, incidirão sobre o saldo devedor do principal, já compreendida a parcela capitalizada. O montante de juros apurado será pago trimestralmente durante o período de carência e mensalmente durante o período de amortização do principal. b) Os empréstimos, financiamentos e debêntures apresentam a seguinte movimentação: Descrição

2011 2010 Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo

Saldos no início do exercício 60.054 292.006 51.493 286.324 Liberações 34.058 62.977 Juros e Taxas 31.594 32.094 5 Variações Monetárias 3.147 1.804 Transferências 60.435 (60.435) 59.104 (59.104) (91.050) (82.637) Amortizações 61.033 268.776 60.054 292.006 Saldos no final do exercício c) Os vencimentos de longo prazo dos financiamentos e debêntures estão assim distribuídos: Anos de Vencimento Financiamentos 2013 42.037 2014 29.200 2015 24.026 2016 21.627 2017 20.286 131.600 2018 a 2033 Total 268.776 13 - Créditos para Aumento de Capital a) A composição dos Créditos para Aumento de Capital é a seguinte: Consolidado Proporcional Descrição 2011 2010 Empréstimos e Financiamentos Paranásan – Contrato subempréstimo – Estado/JBIC 64.300 64.300 Paranásan – Acordo Formal – Estado do Paraná 54.261 54.261 Outros – Acordo Formal – Estado do Paraná 8.969 8.969 Total de Empréstimos e Financiamentos (1) 127.530 127.530 Saldo de Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio (2) 6.118 6.118 Paranásan – Liberações ocorridas na vigência do contrato (3) 61.606 61.606 128.304 109.989 Remuneração (4) 323.558 305.243 Saldo até 31 de dezembro (1) Saldo de Empréstimos e Financiamentos, transformado em Créditos para Aumento de Capital, conforme Termo de Resilição celebrado entre a SANEPAR e o Estado do Paraná em 18 de dezembro de 2003. (2) Saldo de Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio decorrente do encontro de contas realizado, em 15 de dezembro de 2003, entre a SANEPAR e o Estado do Paraná. Os créditos de Juros sobre o Capital Próprio do exercício de 2002, no valor de R$34.743 (R$12.072 proporcional a participação da Dominó), possibilitaram a quitação de débitos relativos a faturas de água e esgoto, no montante de R$17.135 (R$5.954 proporcional a participação da Dominó), e o saldo remanescente de R$17.608 (R$6.118 proporcional a Dominó), a favor do Estado do Paraná, foi transferido para a conta de Créditos para Aumento de Capital. (3) Recursos repassados na forma do acordo de empréstimo BZ-P13, firmado entre o Estado do Paraná e o “JBIC – Japan Bank for International Cooperation”. Estes valores foram registrados diretamente como Créditos para Aumento de Capital, conforme previsto na Cláusula Terceira do Termo de Resilição Amigável, de 18 de dezembro de 2003.

Continua...


Publicidade Legal Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | A11

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - (EM MILHARES DE REAIS)

Continuação

(4) Remuneração dos saldos dos créditos destinados a aumento de capital, existentes em 31 de dezembro de 2003 e aportes realizados na vigência do contrato, pela TJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo, conforme acordo entre a SANEPAR e o Estado do Paraná, aprovado pela 9ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração, em 13 de setembro de 2005. 14 - Outras Contas a Pagar A composição em 31 de dezembro apresenta os seguintes valores: Controlada Consolidado em Conjunto Proporcional Descrição 2011 2010 2011 2010 Programas Vinculados à Agência Nacional de Águas - ANA 2.859 3.131 Contratos e Convênios com Terceiros 3.271 2.022 Provisões trabalhistas e tributárias 8 20 8 20 Convênios com Prefeituras Municipais 1.708 538 Cauções e Valores a Reembolsar 1.444 1.255 8 20 9.290 6.966 Totais Curto Prazo 8 20 7.152 4.821 Longo Prazo 2.138 2.145 15 - Contrato de Concessão A SANEPAR possui contrato de concessão onerosa para exploração de serviços públicos de abastecimento de água e de coleta, remoção e tratamento de esgoto sanitário com a Prefeitura Municipal de Curitiba, pelo prazo de 30 anos, assinado em 06 de dezembro de 2001. Com base neste contrato, foi fixado o montante a ser pago pela concessão, num total de R$125.000 (R$43.434 proporcional a participação da Dominó), devidos em parcelas distintas no decorrer do contrato, corrigidos com base na variação do IPCA divulgado pelo IBGE. O saldo em 31 de dezembro de 2011 é de R$95.739 (R$33.267 proporcional a participação da Dominó), sendo R$5.342 (R$1.856 proporcional a participação da Dominó) registrados no passivo circulante e R$90.397 (R$31.411 proporcional a participação da Dominó) no passivo não circulante . Em 31 de dezembro de 2010, o saldo era R$ 94.909 (R$32.978 proporcional a participação da Dominó) sendo R$5.016 (R$1.743 proporcional a participação da Dominó) registrados no passivo circulante e R$89.893 (R$31.235 proporcional a participação da Dominó) no passivo não circulante. 16 - Impostos e Contribuições A composição em 31 de dezembro apresenta os seguintes valores: Controladora Consolidado em conjunto proporcional Descrição 2011 2010 2011 2010 COFINS a pagar 1.553 241 5.063 2.806 PIS/PASEP a pagar 337 52 1.099 609 CSLL a pagar 3 3 IRPJ a Pagar 5 5 ISS – Parcelamento (1) 1.359 1.680 COFINS – Parcelamento (2) 5.172 4.773 Impostos e contribuições 7 370 3.149 2.063 retidos na fonte Total dos impostos e contribuições 1.897 671 15.842 11.939 Curto prazo 1.897 671 11.042 7.235 Longo prazo 4.800 4.704 (1) Este valor, refere-se a dívida junto a Prefeitura Municipal de Curitiba, relativa ao ISSQN incidente sobre a execução de serviços complementares a atividade principal da SANEPAR, referente ao período de 1994 a 1998, a qual foi parcelada em 90 parcelas mensais, das quais 62 parcelas, no montante de R$6.197 (R$2.153 proporcional a participação da Dominó), foram pagas até 31/12/2011. (2) Refere-se ao parcelamento do débito da COFINS relativo ao período de setembro/1994 a setembro/1996, em conformidade com a Lei 11.941/2009. O débito foi parcelado em 60 prestações mensais, atualizadas pela taxa de juros SELIC, frente a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, restando em 31 de dezembro de 2011, 34 parcelas a vencer. A SANEPAR impetrou mandado de segurança perante a 2ª Vara da Justiça de Curitiba em 28/06/2011 para redução do montante da dívida. O processo foi julgado em 06/12/2011 favoravelmente à SANEPAR. A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional ainda poderá recorrer. 17 - Provisões, Passivos Contingentes e Depósitos Judiciais a) Provisões A SANEPAR é parte em certos processos judiciais que surgem no curso normal de seus negócios e registra provisões quando a Administração, suportada por opinião de seus assessores jurídicos, entende que existem probabilidades de perdas prováveis. A SANEPAR acredita que os montantes de provisões registrados são suficientes para cobrir as perdas prováveis. A posição em 31 de dezembro das provisões para ações cíveis, trabalhistas, tributárias e ambientais, é a seguinte: Natureza 31/12/2010 Adições Reversões Utilizações 31/12/2011 Ações Trabalhistas (1) 43.828 11.906 (2.849) (5.213) 47.671 Ações Cíveis (2) 33.082 23.177 (2.494) (1.158) 52.606 Ações Ambientais (3) 4.415 30 (3.128) 1.317 2.040 251 (2.195) (2) 95 Ações Tributárias (4) 83.365 35.364 (10.666) (6.374) 101.689 Totais (1) As provisões trabalhistas estão relacionadas a reclamações movidas, principalmente, por ex-empregados da SANEPAR e de empresas prestadoras de serviços (responsabilidade solidária), reclamando diferenças salariais e encargos trabalhistas. (2) As provisões cíveis relacionam-se a pedidos de indenizações de montantes provisionados em decorrência de ações por reclamações de danos causados a terceiros. (3) A SANEPAR está sendo citada em processos de natureza ambiental, movidos por diferentes entidades, incluindo o IAP – Instituto Ambiental do Paraná e o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Estas questões normalmente, quando decididas desfavoravelmente à SANEPAR, resultam em condenações que obrigam a mesma eliminar o suposto problema ambiental causado, por meio de limpeza da área afetada ou execução de alguma obra para corrigir certos efeitos causados pelas suas operações. O valor provisionado refere-se, basicamente, a multas e valores arbitrados para os processos em andamento. A SANEPAR vem adequando-se às normas e exigências previstas na Legislação Ambiental, sempre buscando implementar obras complementares em suas diversas unidades operacionais de sistemas de tratamento de água e esgoto sanitário, com a finalidade de reduzir seu passivo ambiental. As obras ainda não realizadas até 31 de dezembro de 2011, estão orçadas em R$419,4 milhões (R$146 milhões proporcional a participação da Dominó) e serão incorporadas ao imobilizado da SANEPAR quando da sua realização. (4) As provisões tributárias relacionam-se, basicamente, a questionamentos movidos pela prefeitura municipal de Tamboara referente ao ISSQN e do município de Santo Antônio da Platina referente ao IPTU. b) Passivos Contingentes A SANEPAR suportada por opinião de seus assessores jurídicos divulga seus passivos contigentes para os quais possui a expectativa de perda possível. Para estas ações não foram constituídas provisões para eventuais perdas, conforme estabelece o CPC 25 do Comitê de Pronuncicamentos Contábeis. A posição em 31 de dezembro dos passivos contingentes com expectativa de perda possível para ações cíveis, ambientais e tributárias é a seguinte: Passivos contingentes Natureza 31/12/2011 31/12/2010 Ações Cíveis 33.201 16.464 Ações Trabalhistas 2.559 3.029 4.077 1.955 Ações Tributárias 39.837 21.449 Totais c) Depósitos Judiciais A SANEPAR efetuou depósitos judiciais, que serão recuperados somente no caso de julgamento favorável a Companhia. A posição em 31 de dezembro é a seguinte:

Depósitos Judiciais Natureza 31/12/2011 31/12/2010 Ações Trabalhistas 29.216 26.719 Ações Cíveis 13.053 10.482 Ações Ambientais 195 186 511 326 Ações Tributárias 42.975 37.712 Totais 18 - Imposto de Renda e Contribuição Social a) Demonstração da Conciliação das Despesas de Imposto de Renda e Contribuição Social Registradas no Resultado

Descrição Lucro Antes dos Impostos Imposto de Renda e Contribuição Social – Alíquotas Vigentes Benefício da Dedutibilidade dos Juros sobre o Capital Próprio Juros sobre o Capital Próprio Recebidos Equivalência Patrimonial Amortização de Ágio Doações e Contribuições Outros Compensação Prejuízo Fiscal / Base de Cálculo Negativa Totais das Despesas Totais do Imposto de Renda e da Contribuição Social

Imposto de Renda 80.886

Controladora 2011 2010 Contribuição Imposto de Contribuição Social Renda Social 80.886 44.783 44.783

(12.133)

(7.280)

(6.717)

(4.030)

5.330

3.198

1.587

952

(6.119) 12.927

(3.671) 7.756

(1.920) 7.044

(1.152) 4.226

-

-

(2)

(1)

-

-

2 6

2 3

-

9 Sanepar

2011 2010 Imposto de Contribuição Imposto de Contribuição Descrição Renda Social Renda Social Lucro Antes dos Impostos 109.390 109.390 63.944 63.944 Imposto de Renda e Contribuição Social – Alíquotas Vigentes (27.348) (9.845) (15.986) (5.755) Benefício da Dedutibilidade dos Juros sobre o Capital Próprio 10.298 3.708 3.232 1.163 Subvenções e Doações Recebidas de Órgãos Públicos (1) 41 15 204 73 Ajustes a Valor Presente de Contas a Receber (1) 25 9 32 12 Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT (2) 186 183 Incentivo Empresa Cidadã (3) 60 53 38 3 (41) (28) Outros (16.700) (6.111) (12.323) (4.535) Totais das Despesas Totais do Imposto de Renda e (22.811) (16.858) da Contribuição Social (1)De acordo com a Lei nº 11.941, de 27/05/2009; (2)De acordo com o Decreto 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica; (3)De acordo com o Decreto 7.052, de 23 de dezembro de 2009, que regulamentou a Lei nº 11.770, de 09/ 09/2008.

b) Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente e Diferido A composição no resultado do período apresenta os seguintes valores: Consolidado Proporcional Descrição 2011 2010 Imposto de renda (32.774) (25.943) Contribuição social (11.704) (9.255) Realização de imposto de renda diferido 16.074 13.619 Realização de contribuição social diferida 5.593 4.721 Totais (22.811) (16.857) c) Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos A composição das bases para imposto de renda e contribuição social diferidos, sobre

ativos e passivos com realização futura, é a seguinte:

Descrição

Consolidado Proporcional 2011

2010

Prazo Estimado de Realização

Base de Cálculo

Imposto de Renda

Contribuição Social

Total

Total

15 anos

207.310

51.827

18.658

70.485

59.234

10 anos

1.447

361

130

492

492

5 anos

101.689

25.422

9.152

34.574

28.344

3 anos 1 ano

15.476 3.566

3.869 892 82.371

1.393 321 29.654

5.262 1.213 112.025

4.402 1.099 93.571

20 anos 15 anos

57.580 61.554

14.395 15.389

5.540

14.395 20.928

14.932 21.994

2 anos

13.303

3.326 33.110

1.197 6.737

4.523 39.847

6.134 43.060

BASES ATIVAS Plano de Aposentadoria e Plano Médico Redução ao Valor Recuperável de Ativos Contingências Ambientais, Cíveis e Trabalhistas Provisão para Perdas na Realização de Créditos Provisão para PPR Totais BASES PASSIVAS IRPJ Diferido sobre Construções e Benfeitorias Reserva de Reavaliação Atribuição Novo Custo ao Imobilizado Totais

d) Estimativa de realização futura do Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos A composição da estimativa de realização futura dos Créditos e Débitos, é a seguinte: Períodos de Realização 2012 2013 2014 2015 a 2018 a 2021 a 2024 a 2027 a 2030 e Totais

2017 2020 2023 2026 2029 2031

Consolidado Proporcional Ativo Fiscal Diferido Passivo Fiscal Diferido Imposto de Contribuição Imposto de Contribuição Renda Social Totais Renda Social Totais 8.216 3.455 29.240 10.365 10.365 10.365 10.365 82.371

2.958 1.244 10.526 3.732 3.732 3.732 3.732 29.654

11.173 4.699 39.765 14.097 14.097 14.097 14.097 112.025

3.409 3.409 1.746 5.237 5.237 5.237 5.237 2.159 1.440 33.110

968 968 369 1.108 1.108 1.108 1.108 6.737

4.377 4.377 2.115 6.345 6.345 6.345 6.345 2.159 1.440 39.847

e) Regime Tributário de Transição A Medida Provisória nº 449/2008, convertida na Lei nº 11.941/2009, instituiu o Regime Tributário de Transição estabelecendo o tratamento dos ajustes tributários decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela nova legislação. A SANEPAR e a Dominó fizeram a opção pelo RTT na entrega da DIPJ do ano-base de 2008, exercício financeiro de 2009. Adicionalmente, transmitiram o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) instituído pela Instrução Normativa 949/2009 da Receita Federal do Brasil, referentes aos anos-calendários de 2008, 2009 e 2010. 19 - Patrimônio Líquido a) Capital social O Capital social é composto de 251.928.516 ações ordinárias com valor nominal de R$1,00 cada, totalmente integralizado por pessoas jurídicas residentes e domiciliadas no país. b) Reservas de reavaliação Foi realizado no exercício, transferindo-se para reserva de Lucros, o montante de R$2.067 (R$2.603 em 2010). A realização desta reserva foi efetuada de forma proporcional à realização da SANEPAR. c) Remuneração aos acionistas A legislação fiscal permite que as companhias procedam ao pagamento de juros sobre o capital próprio, dentro de certos limites, aos acionistas e tratem esses pagamentos como uma despesa dedutível, para fins de apuração de imposto de renda e contribuição social. Esta distribuição, imputada aos dividendos obrigatórios a serem pagos pela Companhia, é tratada para fins contábeis e societários, como uma dedução ao patrimônio líquido de maneira similar aos dividendos. Sobre esses valores é retido imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, e recolhido pela Companhia quando do crédito dos juros. Os Juros sobre o Capital Próprio a pagar foram calculados dentro do limite de variação da Taxa de Juros a Longo Prazo - TJLP nos termos da Lei n.º 9249/95, complementada por disposições legais posteriores. O total de Juros foi contabilizado em despesas financeiras conforme requerido pela legislação fiscal. Para efeito destas demonstrações contábeis, esses juros estão sendo apresentados no Patrimônio Líquido, na conta de lucros acumulados. c.1) Remuneração aos acionistas – Domino Holdings S.A. O estatuto da Domino Holdings S.A. prevê o pagamento de dividendos baseado na distribuição de 100% dos lucros distribuíveis na forma da legislação vigente. Portanto, a Administração está propondo distribuição dos lucros conforme demonstrado abaixo: 2011 2010 Lucro líquido do exercício 80.886 44.774 Constituição da reserva legal (4.044) (2.239) Realização da reserva de reavaliação 2.067 2.063 Ajuste de Avaliação Patrimonial 3.127 4.030 (46.506) (38.048) Constituição de reserva de lucros a realizar Base para o cálculo de dividendos 35.530 10.580 Dividendos propostos (Juros sobre capital próprio) (35.530) (10.580) Saldo de dividendos a propor (Juros sobre capital próprio) O montante de Juros sobre o Capital Próprio apurado em 2011 de R$35.530 (R$10.580 em 2010) inclui o imposto de renda retido na fonte sobre os acionistas privados, no montante de R$5.330 (R$1.587 em 2010). Baseado no artigo 197 da Lei 6.404/76, alterada pela Lei 10.303/01 e considerando que uma parcela substancial dos resultados da Dominó Holdings S.A. são gerados por equivalência patrimonial positiva, foi proposta pela administração a constituição de reserva de lucros a realizar no montante dos lucros apurados contabilmente, porém ainda não realizados financeiramente. Esta proposta será referendada pela Assembléia Geral dos Acionistas. c.2) Remuneração aos acionistas – SANEPAR A administração da SANEPAR está propondo à aprovação da Assembléia Geral dos Acionistas, a seguinte distribuição dos lucros: Consolidado Proporcional 2011 2010 Lucro Líquido do Exercício 86.580 47.087 Constituição da Reserva Legal (4.329) (2.354) Doações e Subvenções Governamentais (166) (814) Base para o Cálculo de Dividendos Obrigatórios 82.085 43.919 Dividendos Obrigatórios (25%) 20.521 10.979 Dividendos Complementares 20.672 1.947 Dividendos Propostos (Juros sobre o Capital Próprio) 41.193 12.926 Considerando a participação proporcional da Dominó, o montante de Juros sobre o Capital Próprio apurado em 2011 de R$41.193 (R$12.926 em 2010), inclui o imposto de renda retido na fonte devido pelos acionistas privados, no montante de R$2.603 (R$864 em 2010), o que resultou em uma alíquota efetiva de 6,32% (6,68% em 2010), representando um montante líquido atribuível aos dividendos de R$38.590 (R$12.063 em 2010). Os juros sobre o capital próprio, imputados aos dividendos, por ação, foram os seguintes: 2011 2010 Ações Preferenciais 0,30575 0,09594 Ações Ordinárias 0,27796 0,08722 d) Reserva legal Constituída em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações e o Estatuto Social, à base de 5% do lucro líquido de cada exercício, até atingir 20% do capital social integralizado. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou absorver prejuízos acumulados. e) Reserva de Incentivos Fiscais Constituída no montate de R$166 (R$814 em 2010), proporcionalmente à participação da Dominó, referente a parcela do lucro líquido decorrente de doações e subvenções governamentais da SANEPAR, em conformidade com o artigo 195-A da lei das Sociedades por Ações. Esse valor foi excluído da base de cálculo dos Juros sobre o Capital Próprio. f) Ajustes de Avaliação Patrimonial Constituída em conformidade com o artigo 182 da Lei das Sociedades por Ações, referente aos ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo. Foi realizado no exercício, transferindo-se para Lucros Acumulados, o montante de R$3.127, proporcional à participação da Dominó (R$4.030 em 2010, proporcional à participação da Dominó), líquido do Imposto de Renda e da Contribuição Social. A realização desta conta ocorre na mesma proporção das baixas e depreciações dos bens registrados no ativo imobilizado, aos quais foram atribuídos novos valores. 20 - Acordo de Acionistas O Governador do Estado do Paraná editou o Decreto nº 452, de 13 de fevereiro de 2003, cujo art. 1º indicou a ineficácia do Acordo de Acionistas, datado de 4 de setembro de 1998, firmado entre o Estado do Paraná e a Dominó Holdings S.A., para regular o exercício do direito de voto do Estado na SANEPAR. Adicionalmente, o art. 2º do mencionado Decreto estabeleceu que, em decorrência do art. 1º, ficavam declarados nulos e de nenhum efeito todos os atos, contratos, negócios e deliberações decorrentes do referido Acordo de Acionistas. Contra esse Decreto estadual, a Dominó impetrou Mandado de Segurança que foi denegado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Contra essa decisão, a Dominó interpôs o Recurso Ordinário nº 18.769/PR ao Superior Tribunal de Justiça, e requereu a concessão da Medida Cautelar (MC) nº 8.527/PR para suspender o Decreto estadual e impedir o Estado do Paraná, inclusive por meio de seus representantes no Conselho de Administração e na Assembléia Geral de Acionistas da SANEPAR, de praticar atos que inobservassem, contrariassem ou tendessem a violar o Acordo de Acionistas. Atendendo ao pedido da Dominó, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu a liminar na Medida Cautelar nº 8.527/PR, suspendendo os efeitos do Decreto nº 452/2003 e o processo de aumento de capital com recursos do Adiantamento para Futuro Aumento de Capital. O Estado do Paraná interpôs Agravo Regimental contra essa decisão e a 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a liminar concedida, em decisão publicada em 16 de novembro de 2004. O Recurso Ordinário em Mandado de Segurança nº 18.769/PR interposto pela Dominó foi provido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) que consignou a nulidade do Decreto 452/03 (que extinguira o Acordo de Acionistas). Esse acórdão foi objeto, por parte do Estado do Paraná, de Recurso Extraordinário, ao qual foi negado seguimento. O Estado do Paraná interpôs então Agravo de Instrumento (AG/RE nº 592.340), ao qual foi igualmente negado seguimento pelo Supremo Tribunal Federal, ensejando a interposição de agravo regimental pelo Estado do Paraná, que foi improvido pela Primeira Turma do STF, tendo ocorrido o trânsito em julgado em 07.2.08. Tendo em vista a convocação, pela Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, de Assembléia Geral Ordinária para tratar, entre outros itens, de aumento de capital dessa empresa, constituído por meio de AFACs sob a égide do Decreto nº 452/03, que foi anulado pelo STJ no RMS 18.769, a Dominó interpôs a Reclamação nº 3.016/PR, na qual a Exma. Ministra Relatora Eliana Calmon, da 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, concedeu liminar suspendendo a realização da assembléia-geral então designada para o dia 20.10.2008, com o objetivo constante da pauta. A despeito da decisão liminar supra, concedida nos autos da Reclamação nº 3.016, a Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, convocou nova Assembléia Geral Extraordinária, para o dia 16 de julho de 2009, para deliberar, entre outros assuntos, sobre o aumento de capital da Companhia. Informando a Dominó, nos autos da Reclamação nº 3.016, o descumprimento da liminar, a Ministra Relatora Eliana Calmon, da 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, reiterou, mais uma vez, a liminar para suspender a convocação da AGE e a deliberação sobre o aumento de capital. Após a intimação da Procuradoria Geral do Estado do Paraná, da SANEPAR e do Governador do Estado do Paraná, foi interposto pelo Estado do Paraná novo Agravo Regimental, concluso à Ministra Relatora Eliana Calmon. Em 06 de agosto de 2009, a Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, devido a decisão proferida na Reclamação nº 3.016 que reiterou os termos da liminar e impediu as deliberações sobre o aumento de capital da Companhia, impetrou Mandado de Segurança nº 14.558 contra suposto ato coator da Exma. Ministra Relatora da Reclamação nº 3.016, Eliana Calmon, perante a Corte especial do Superior Tribunal de Justiça, sob relatoria do Ministro Fernando Gonçalves. A petição inicial do Mandado de Segurança foi indeferida de plano. Em sede de Agravo Regimental interposto pela SANEPAR, a Corte Especial do STJ, por unanimidade, negou provimento ao recurso, tendo ocorrido o trânsito em julgado em 20/04/2010. O processo foi arquivado. A Reclamação nº 3.016 foi levada a julgamento em 14/10/2009, e a 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, por 6 votos a 1, julgou-a procedente, nos termos do voto da Ministra Relatora Eliana Calmon. Em face do referido acórdão opôs, o Estado do Paraná, embargos de declaração, que foram rejeitados, por unanimidade, pela 1ª Seção. Contra esse acórdão, o Estado do Paraná opôs novos embargos de declaração. Em 1/10/10 o processo foi atribuído ao Ministro Cesar Asfor Rocha e, conforme julgamento realizado no dia 27/10/2010, rejeitados à unanimidade. O Acórdão proferido no julgamento desses embargos de declaração foi publicado no dia 16 de novembro de 2010. Em 17/2/11, foi certificado o trânsito em julgado. Em 18/2/11, os autos foram arquivados. O Estado do Paraná propôs então Ação Anulatória nº 1.048/2004 contra o Acordo de Acionistas. Ainda em 14 de setembro de 2004, atendendo ao pedido do Estado do Paraná, a 2ª Vara da Fazenda

Pública de Curitiba, concedeu liminar de antecipação de tutela para determinar a suspensão temporária do Acordo de Acionistas. Contra essa decisão, foi interposto pela Dominó o Agravo de Instrumento nº 166.261-7, que foi improvido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por acórdão objeto de Embargos de Declaração pela Dominó, os quais foram igualmente rejeitados. A Dominó interpôs então Recurso Especial e Recurso Extraordinário, aos quais o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná negou seguimento, ensejando, por parte da Dominó, a interposição de Agravos de Instrumento ao Superior Tribunal de Justiça (AG/REsp nº 914.251) e ao Supremo Tribunal Federal (AG/RE nº 663.126). Ambos os Agravos foram providos, determinando-se a subida dos Recursos Especial e Extraordinário. O Recurso Especial foi autuado no Superior Tribunal de Justiça sob o nº 989.937 e o Recurso Extraordinário recebeu o nº 584.532 no Supremo Tribunal Federal. Ambos foram julgados prejudicados em razão da superveniência da sentença e transitaram em julgado. A Ação Anulatória foi julgada procedente confirmando-se a tutela anteriormente concedida e suspensa por decisão do Superior Tribunal de Justiça em Reclamação nº 2.685. Como a apelação da Dominó contra a sentença na Ação Anulatória foi recebida apenas no efeito devolutivo, foi interposto, perante o Tribunal de Justiça do Paraná, Agravo de Instrumento nº 462.778-7, provido por votação unânime da 5ª Câmara Cível do TJPR, conferindo à Apelação nº 484.291-9 o efeito suspensivo pleiteado pela Dominó, em decisão transitada em julgado. A Apelação nº 484.291-9 foi remetida ao Desembargador Revisor José Marcos de Moura com relatório e, após, incluída em pauta, foi julgada procedente, por maioria de votos. Em face do acórdão proferido na Apelação nº 484.291-9 opôs, o Estado do Paraná, Embargos Infringentes, que, devidamente impugnados pela Dominó, foram admitidos pelo Desembargador Luiz Mateus de Lima e distribuídos à 4ª Câmara Cível do TJPR, em composição integral, sob relatoria da Desembargadora Lélia Samardã Giacomet. Remetidos os autos à Procuradoria Geral de Justiça, opinou o Ministério Público pelo provimento dos embargos infringentes, ao passo que, em face desse parecer, apresentou a Dominó nova manifestação informando os argumentos do MP. A Dominó apresentou, ainda, petição suscitando o impedimento e, subsidiariamente, a suspeição da Desembargadora Regina Afonso Portes, revisora e membro da 4ª Câmara Cível do TJPR, responsável pelo julgamento dos embargos infringentes. A Desembargadora Revisora Regina Afonso Portes proferiu decisão declarando-se impedida para julgar o feito. Com isso, foi designado o Desembargador Luís Carlos Xavier para atuar como revisor, sendo que, após receber os autos, pediu dia para julgamento. Após a elaboração do relatório pela Des. Relatora Lélia Samardã Giacomet, os autos foram conclusos ao Revisor Des. Luís Carlos Xavier. Autos incluídos na pauta de julgamento do dia 8/2/11. Em 7/2/11, as partes apresentaram petição conjunta requerendo o adiamento do julgamento, em razão das tratativas de acordo. Nessa mesma data, foi deferido o pedido de suspensão por 30 dias. Autos incluídos na pauta de julgamento de 15/3/ 11. Em 11/3/11, foi reiterado o pedido de prorrogação da suspensão do processo. Em 14/3/11, foi deferido o adiamento do julgamento, por mais 60 dias. Em 25/5/11 foi protocolada nova petição conjunta requerendo a prorrogação da suspensão por mais 60 dias. Referido pedido foi deferido em 8/6/11, conforme decisão publicada em 13/6/11. Em 12/8/11, foi protocolada nova petição conjunta requerendo a prorrogação da suspensão por mais 30 dias. Referido pedido foi deferido em 29/8/11, conforme decisão disponibilizada em 31/8/11. Em 30/ 9/11, foi protocolada nova petição conjunta requerendo a prorrogação da suspensão por mais 60 dias. Em 04/10/11, foi juntada aos autos petição de Jaime Lerner requerendo esclarecimentos das partes quanto às tratativas de acordo, diante de notícia veiculada na imprensa. Em 10/10/11, foi proferido despacho determinando à Dominó e ao Estado do Paraná que prestassem os esclarecimentos solicitados por Jaime Lerner, conforme decisão disponibilizada em 11/10/11. Em 14/10/11, foi protocolada petição pela Dominó esclarecendo que as partes permanecem em tratativas de acordo, razão pela qual, inclusive, foi solicitada a prorrogação da suspensão. Em 17/ 10/11, o Estado do Paraná protocolou petição para informar que as partes estão em tratativas de acordo, reiterando o pedido de prorrogação do prazo de suspensão. Em 4/11/11, proferido despacho concedendo a prorrogação requerida, conforme decisão publicada em 8/11/11. Há contra a Dominó e outros Réus (inclusive um ex-governador do Estado do Paraná), Ação de Improbidade nº 1.476/2004, ajuizada pelo Ministério Público do Paraná em dezembro de 2004, junto à 2ª Vara de Fazenda Pública do Estado do Paraná, que não apresenta pedido de liminar. Em juízo de admissibilidade, as preliminares arguidas em defesa prévia não foram acolhidas, determinando-se o regular processamento do feito. Essa decisão foi objeto de Agravo de Instrumento por parte da Dominó (AI nº 434.106-0), processado sem efeito suspensivo e ao qual foi negado provimento por acórdão objeto de Embargos de Declaração pela Dominó, que restaram rejeitados, ensejando a interposição de recursos especial e extraordinário pela Dominó, inadmitidos em juízo de admissibilidade pelo Presidente do TJPR, de que decorreu a interposição de Agravos de Instrumento aos Tribunais Superiores. A Ministra Relatora Eliana Calmon, da 2ª Turma do STJ, deu provimento ao AIREsp nº 1.154.191, determinando o processamento do Recurso Especial e a respectiva subida dos autos principais ao Superior Tribunal. O Recurso Especial foi autuado no STJ sob o n.º 1.186.389, e distribuído por prevenção do processo 2009/0039142-5, para Ministra Eliana Calmon - Segunda Turma. O Ministério Público Federal apresentou parecer opinando pelo não conhecimento do recurso. Em 10/09/2010 a relatoria do processo foi atribuída ao Ministro Cesar Asfor Rocha, tendo em vista que a Ministra Eliana Calmon assumiu a posição de Corregedora Nacional de Justiça. Quanto ao AIRE nº 745.908, após cadastro dos autos no STF, foi proferida decisão determinando o sobrestamento do feito até decisão no Recurso Especial em trâmite perante o STJ. Na ação de improbidade foi apresentada contestação pela Dominó. Saneado o processo, as partes formularam quesitos, a Dominó apresentou impugnação aos quesitos do Ministério Público. Foram indeferidos quesitos da Dominó por despacho objeto de agravo retido e depositados os honorários periciais por essa ré. Apresentadas petições pelo ExGovernador Jaime Lerner e por Giovani Gionédis, co-réus na ação, requerendo a suspensão do feito até decisão final na ação anulatória nº 1.048/2004, tal pleito foi indeferido. Iniciada a realização de prova pericial, solicitou o Sr. Perito Judicial a liberação de 50% dos honorários periciais depositados, deferida pelo Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública. Após a apresentação do laudo pericial e a manifestação das partes sobre este, foi designada audiência de instrução e julgamento para o dia 25/08/2010, às 14hs00min. Jaime Lerner arrolou para oitiva em audiência a testemunha Carlos Alberto Teixeira de Freitas, ex-diretor Presidente da SANEPAR. Giovani Gionédis arrolou as seguintes testemunhas: 1) Norton José Siqueira Silva, ex Secretário de Estado da Fazenda do Paraná; 2) Walter Alves de Souza, ex Secretário Municipal de Administração de Curitiba. O Ministério Público do Estado do Paraná protocolou petição declarando não pretender produzir outras provas. Em 24/08/2010 Jaime Lerner protocolou petição informando a impossibilidade de comparecer na audiência de instrução e julgamento. Em razão dessa última petição, foi proferida decisão suspendendo a realização da audiência prevista para o dia 25/08/2010. Posteriormente, foi designada nova audiência de instrução e julgamento para o dia 08/11/2010, às 14hs00min. Em 14/10/2010 a Dominó protocolou petição juntando o laudo pericial da Ação Indenizatória 77/2008 e requerendo a improcedência da ação. Da petição e documentos juntados pela Dominó, foram as partes intimadas na data de 25/10/2010. Devidamente cumprido o mandado de intimação do Sr. Carlos Alberto Teixeira de Freitas, a testemunha compareceu aos autos para informar a impossibilidade de comparecimento na audiência a realizar-se no dia 8/11/2010. Em 03/11/2010, o Estado do Paraná protocolou petição requerendo a expedição de ofício para intimação do Governador, para que informe a data, horário e local para ser ouvido. Nessa mesma data, foi protocolada petição por Giovani Gionédis manifestando-se sobre o laudo pericial juntado aos autos pela Dominó, para reafirmar o pedido de improcedência da lide. Em 05/11/2010, foi proferido despacho para suspender a realização da audiência até a oitiva do Governador, a ser realizada em data, horário e local a serem por ele definidos, mediante expedição de ofício. Foi ainda ajuizada contra a Dominó e outros, a Ação Popular nº 1.218/2004 perante a 2ª Vara da Fazenda Pública do Estado do Paraná, em que se pretende impugnar ato administrativo praticado, de comum acordo, entre o Estado do Paraná e a Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, com a anuência de seu acionista majoritário (representado exatamente pelo Estado do Paraná), que recompôs o equilíbrio econômico-financeiro da Companhia e a bonificação de ações decorrente desse reequilíbrio. Na ação, requer-se ainda que a Dominó restitua ao Estado do Paraná suposta vantagem que teria obtido em decorrência dessa bonificação de ações (bonificação que alcançou, proporcionalmente ao número de ações, todos os acionistas da SANEPAR e, portanto, também o Estado do Paraná e os demais acionistas minoritários). Não há pedido de liminar na referida ação. A Dominó ofereceu contestação e especificou provas. Foi determinada a inclusão do Estado do Paraná no pólo ativo. O Juiz, por sua vez, indeferiu o pedido de citação de litisconsortes necessários, decisão esta objeto de agravo retido pela Dominó. Em face da decisão que afastou a preliminar de inépcia da inicial e deferiu a produção de prova oral e pericial contábil foram opostos pela Dominó embargos de declaração, rejeitados, ensejando a interposição de agravo retido por esta. O Sr. Perito apresentou proposta de honorários, que foi objeto de impugnação por Ingo Hubert e Pedro Henrique Xavier. O Juiz proferiu despacho homologando a proposta do Sr. Perito, tendo a Dominó concordado com o cronograma de depósito dos honorários. Quesitos apresentados pelas partes e iniciados os trabalhos periciais, aguarda-se conclusão da perícia. Adicionalmente, foi proposta pela Dominó a Ação Cautelar nº 510/2005, em curso também junto à 2ª Vara da Fazenda Pública do Estado do Paraná, visando restabelecer o direito (violado em Assembléia Geral Ordinária) de a Dominó ser representada por três conselheiros no Conselho de Administração, conforme lhe assegura o Edital de Leilão das ações da SANEPAR. Determinouse a manifestação do Estado do Paraná antes da apreciação do pedido liminar. A Dominó propôs também a Ação Principal nº 634/2005 correlata a essa Medida Cautelar para o fim de anular a Assembléia Geral Ordinária em que se lhe negou a representação assegurada pelo Edital de Leilão. Não houve apreciação do pedido liminar. Após a oitiva das testemunhas da Dominó, e apresentadas as alegações finais, os autos foram conclusos para sentença. Em 2/9/11, foi proferida sentença, julgando procedente a pretensão deduzida na petição inicial da Ação Ordinária, para o fim de anular a assembleia geral ordinária realizada no dia 25 e 26 de abril de 2005, bem como respectiva ata, nos termos da fundamentação, e condenando os réus, solidariamente, no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, arbitrados em R$ 2.000,00 (dois mil reais). A Ação Cautelar, por seu turno, foi extinta sem resolução do mérito, em face da prolação da sentença na ação principal, tendo sido fixados honorários de R$ 2.000,00 a serem pagos pelos réus, juntamente com as custas. Em 6/9/11, foi publicada a sentença. Em 26/9/11, foi interposto recurso de apelação pela SANEPAR. Em 11/10/11, foi interposto recurso de apelação pelo Estado do Paraná. Em 24/10/11, foi proferida decisão recebendo os recursos interpostos pelos réus com efeito suspensivo, intimando-se a Dominó para apresentar contrarrazões. Em 31/10/11, foi publicada a decisão supra. Em 16/11/11, foram protocoladas as contrarrazões da Dominó. Em 9.1.2006, a Dominó impetrou Mandado de Segurança nº 327.079-5 com pedido de liminar perante o Tribunal de Justiça do Paraná para suspender e anular ato abusivo e ilegal do Exmo. Sr. Presidente da Assembléia Legislativa do Paraná e da Mesa da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, consubstanciado no Decreto Legislativo n.º 001/2005, que anulou o acordo de acionistas referente à Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR. O Órgão Especial do TJPR concedeu a segurança ao Mandado de Segurança nº 327.079-5, por maioria de votos, sendo vencido somente o Desembargador Antônio Lopes de Noronha. Publicado o acórdão, o Estado do Paraná opôs embargos de declaração nº 327.079-5/06, rejeitados à unanimidade pelo Órgão Especial do TJPR. Em 19.10.2009, a decisão que concedeu a segurança transitou em julgado. Finalmente, em 14.01.2008, foi ajuizada pela Dominó ação ordinária com pedido de indenização por ato ilícito nº 77/2008, com o fito de condenar o Estado do Paraná ao pagamento de indenização pelos atos abusivos praticados como acionista majoritário da SANEPAR - Companhia de Saneamento do Paraná. A Dominó apresentou réplica e indicou as provas que pretendia produzir. O processo foi saneado e foi nomeado como perito judicial o Dr. Cesar Villaça Lins para atuar no feito. As partes formularam quesitos e a Dominó indicou como assistente técnico o Dr. Jarbas T. Barsanti Ribeiro. Após a apresentação do laudo pericial e do parecer técnico do Dr. Jarbas T. Barsanti Ribeiro foi publicado despacho intimando as partes a se manifestarem sobre o laudo do perito. Foi apresentado parecer técnico pelo assistente técnico da Dominó, Dr. Jarbas T. Barsanti Ribeiro, bem como parecer divergente pelo Estado. Após a decisão que encerrou a instrução processual, foram apresentadas alegações finais pela Dominó Holdings e pelo Estado do Paraná. O julgamento foi convertido em diligência, abrindo-se vista ao Ministério Público. Em 27/4/11, os autos foram devolvidos pela Promotora Lais Letchacovski, opinando pela improcedência do pedido. Em 8/ 7/11, foi proferido despacho nos seguintes termos: “Considerando notícias veiculadas na imprensa acerca de eventual composição amigável entre as partes e o encerramento das inúmeras demandas judiciais existentes, manifestem-se autor e réu, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre o interesse no prosseguimento do feito. Intimem-se. Diligências necessárias”. Referida decisão foi publicada no dia 28/9/11. Em 13/10/11, a Dominó protocolou petição esclarecendo que ainda não foi realizado um acordo definitivo com o Estado do Paraná, razão pela qual persiste o interesse processual em obter a prestação jurisdicional sobre a pretensão veiculada na inicial. O Estado do Paraná também protocolou petição informando a não conclusão do acordo e reiterando o pedido de improcedência da ação. 21 - Partes Relacionadas Substancialmente, as transações com partes relacionadas são relativas ao fornecimento de água e serviços de esgoto, providos ao Estado do Paraná, cuja receita montou de R$49.020 (R$17.033 proporcional a participação da Dominó) e R$41.000 (R$14.246 proporcional a participação da Dominó) para os exercícios de 2011 e 2010, respectivamente. Além disso, o Estado do Paraná possui, em 31/12/2011, os seguintes créditos junto a SANEPAR: · Créditos para Aumento de Capital, registrado no Passivo Não Circulante, no montante de R$931.173, conforme demonstrado na nota 13; · Juros sobre o Capital Próprio, no montante de R$92.574, sendo que o valor de R$61.630 depende de aprovação da Assembléia Geral Ordinária. Os custos com energia da SANEPAR, os quais são gerados pela Companhia Paranaense de Energia – COPEL (uma das acionistas da Dominó Holdings S.A e controlada pelo Estado do Paraná) foram de R$167.415 (R$58.172 proporcional a participação da Dominó) e R$144.966 (R$50.372 proporcional a participação da Dominó), durante os exercícios de 2011 e 2010, respectivamente. Essas operações de vendas e compras têm sido realizadas, aplicando-se as mesmas condições daquelas realizadas com terceiros. A SANEPAR também transaciona com diversas Prefeituras Municipais do Estado do Paraná o fornecimento de água e a coleta e tratamento de esgoto sanitário, com as quais mantêm contratos de concessões e contratos de programas municipais para prestação de serviços de distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto, cuja receita, com esses órgãos municipais, durante o exercício de 2011 montou R$47.221 (R$16.408 proporcional a participação da Dominó). No exercício de 2010, esta receita montou R$43.150 (R$14.994 proporcional a participação da Dominó). Essas operações são consideradas, pela administração da SANEPAR, como normais de mercado, exceto para algumas Prefeituras Municipais que possuem descontos nas faturas de fornecimento de água e esgotamento sanitário, dependendo do consumo máximo estabelecido em cada contrato especial com o poder público, para obtenção do benefício. Quanto a forma de liquidação financeira desses créditos, além do pagamento na rede bancária autorizada, poderá acontecer por intermédio de encontro de contas com as prefeituras devedoras que possuam créditos junto a SANEPAR. 22 - Programa de Participação nos Resultados A SANEPAR provisionou o montante de R$10.264 (R$3.566 proporcional a participação da

Continua...


Publicidade Legal Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | A12 | Indústria&Comércio

Continuação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - (EM MILHARES DE REAIS)

Dominó) a título de Participação nos Resultados, o qual encontra-se registrado na conta de Salários e Encargos Sociais, no passivo circulante. Adicionalmente a SANEPAR deve submeter previamente à Procuradoria Geral do Estado a respectiva proposta, indicando claramente: a origem dos resultados; o valor total que pretende distribuir; os ganhos nos índices de produtividade, qualidade ou lucratividade; a avaliação das metas, resultados e prazos pactuados previamente para o período; a evolução dos índices de segurança no trabalho e a evolução dos índices de assiduidade. O pagamento depende de aprovação da Procuradoria Geral do Estado e da Assembléia Geral Ordinária. Durante o exercício de 2011, em função do atendimento integral de todas as exigências citadas acima, a SANEPAR pagou a seus empregados a importância de R$ 9.300 (R$3.232 proporcional a participação da Dominó), referente à participação no resultado de 2010. 23 - Remuneração dos Administradores A remuneração global anual dos administradores da Dominó Holdings S.A. para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, foi aprovada pela Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 29 de abril de 2011, no valor de um salário mínimo vigente no país, por mês, para cada um dos membros titulares do conselho e para cada conselheiro fiscal. A remuneração global anual dos administradores da SANEPAR para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, foi aprovada pela 47ª/2011 Assembléia Geral Ordinária de 27 de abril de 2011, no montante global de R$5.926 (R$2.059 proporcional a participação da Dominó), sendo efetivamente pago a quantia de R$4.374 (R$1.520 proporcional a participação da Dominó). Para o exercício de 2010 a aprovação se deu pela 46ª/2010 A.G.O. de 26/04/2010, no montante de R$5.176 (R$1.799 proporcional a participação da Dominó) e pagamento efetivo de R$4.110 (R$1.428 proporcional a participação da Dominó). 24 - Receitas Operacionais A composição das receitas operacionais, por natureza, é a seguinte: Descrição 2011 2010 Receitas Receitas de Água 415.833 352.222 Receitas de Esgoto 205.567 172.578 Receitas de Serviços 23.107 19.215 Receitas de Resíduos Sólidos 1.455 942 Serviços Prestados a Prefeituras 768 621 5.032 6.791 Outras Receitas Totais das Receitas Operacionais 651.762 552.369 Deduções das Receitas Operacionais COFINS PASEP Totais das Deduções Totais das Receitas Operacionais, líquidas

(38.062) (8.263) (46.325) 605.437

(31.232) (6.781) (38.013) 514.357

25 - Custos dos Produtos e Serviços A composição dos custos, por natureza, é a seguinte: Consolidado Proporcional 2011 2010 Descrição Água Esgoto Total Água Esgoto Pessoal 45.714 13.738 59.452 Materiais 17.463 5.710 23.173 Energia Elétrica 54.077 5.224 59.301 Serviços de Terceiros 27.828 16.093 43.921 Depreciações e Amortizações 27.704 18.951 46.655 14.757 5.198 19.955 Outros Custos 187.543 64.914 252.457 Totais 26 - Despesas Comerciais e Administrativas A composição destas despesas, por natureza, é a seguinte: Descrição Comerciais Pessoal Materiais Serviços de terceiros Depreciações e amortizações Perdas na realização de créditos Outras despesas Totais das despesas comerciais

Descrição Administrativas Pessoal Materiais Serviços de terceiros Depreciações e amortizações Outras despesas Transferências para custos e despesas comerciais (a) Despesas capitalizadas (b) Totais das despesas administrativas Descrição Outras Despesas Operacionais Despesas Baixa de Ativos Outras despesas Receitas Venda de Ativos Totais de Outras Despesas Operacionais, líquidas

42.804 17.730 46.093 26.108

12.216 5.017 4.546 12.911

55.020 22.747 50.639 39.019

27.350 14.784 174.868

17.547 4.699 56.936

44.896 19.483 231.804

Controladora 2011 2010 -

Total

-

Consolidado Proporcional 2011 2010

Controladora 2011 2010

19.120 17.890 1.116 1.172 10.901 9.526 1.863 2.002 3.744 2.783 9.962 8.610 46.707 41.983 Consolidado Proporcional 2011 2010

58 1.570 123

65 1.063 87

96.205 7.883 18.594 2.982 10.459

1.751

1.215

Controladora 2011 2010

82.480 8.364 22.041 3.113 9.295

(25.725) (23.999) (13.691) (15.087) 96.706 86.208 Consolidado Proporcional 2011 2010

-

(7)

(3.202) (400)

(2.015) (133)

-

-

265

492

-

(7)

2.936

(1.656)

a) Estes valores são primeiramente registrados como despesas administrativas e posteriormente transferidos para custos e despesas comerciais; b) Estes valores referem-se aos gastos administrativos capitalizados, por se relacionarem com projetos e obras em andamento, alocados diretamente pelas Unidades de Serviços. 27 - Receitas (Despesas) Financeiras Consolidado Controladora Proporcional Descrição 2011 2010 2011 2010 Receitas financeiras Variações monetárias e cambiais ativas 1.485 358 Aplicações financeiras 234 231 6.377 5.669 Outras receitas financeiras 766 1.003 234 231 8.628 7.030 Totais das receitas financeiras Despesas financeiras Juros e taxas de financiamentos e de debêntures (27.195) (28.658) Variações monetárias e cambiais passivas (20.973) (18.863) Outras despesas financeiras e fiscais (3.777) (1.187) (8.012) (5.031) (3.777) (1.187) (56.180) (52.551) Totais das despesas financeiras Totais das receitas (despesas) financeiras (3.543) (956) (47.552) (45.521) e fiscais, líquidas 28 - Instrumentos Financeiros e Riscos A SANEPAR utilizou os seguintes métodos e premissas no cálculo do valor justo de seus instrumentos financeiros: Disponibilidades: os montantes divulgados no balanço patrimonial para disponibilidades, aproximam-se de seus valores de mercado. Aplicações Financeiras : o saldo refere-se, basicamente, a aplicações financeiras realizadas na Caixa Econômica Federal, em fundos de renda fixa, cuja carteira é composta em sua maioria de títulos públicos do Governo Federal. Depósitos Vinculados: Os depósitos vinculados de longo prazo referem-se a programas da Agência Nacional da Água – ANA no valor de R$5.196 (R$1.805 proporcional a participação da Dominó) e R$5.200 (R$1.807 proporcional a participação da Dominó) em 2010; reserva de recursos financeiros no valor de R$10.695 (R$9.805 em 2010), que servirá como garantia adicional ao pagamento de pelo menos 3 parcelas vincendas do principal e juros das debêntures, bem como as reservas mantidas junto à Caixa Econômica Federal, mencionada na nota 12a, no valor de R$ 7.884 (R$2.739 proporcinal a participação da Dominó) e R$7.187 (R$2.497 proporcinal a participação da Dominó em 2010), e R$7.932 (R$2.756 proporcional a participação da Dominó) e R$6.022 (R$2.092 proporcional a participação da Dominó) em 2010, mencionada na nota 12. Contas a Receber: os montantes divulgados no balanço patrimonial para contas a receber aproximam-se de seus valores de mercado, considerando as provisões constituídas e a ausência de atualizações monetárias sobre a parcela vencida das contas a receber. O saldo de contas a receber de clientes a curto e longo prazo decorrente de parcelamentos foi ajustado a valor presente. Os parcelamentos das contas de particulares são atualizados pela SELIC, acrescida de taxa de administração e de risco e os das contas de órgãos públicos com base nos juros da poupança de 6% ao ano. A SANEPAR adotou para cálculo do Ajuste a Valor Presente a taxa SELIC para as contas de particulares e os juros da poupança para as contas de órgãos públicos. A movimentação do Ajuste a Valor Presente foi a seguinte: Descrição Janeiro a dezembro de 2011 Saldos no Início do Período (687) 98 AVP (589) Saldos no Final do Período Contas a Pagar: as contas a pagar a empreiteiros e fornecedores são compromissos vencíveis em um prazo máximo de 30 (trinta) dias, sendo, em razão disso, reconhecidos como valor justo. O prazo médio de pagamentos praticado pela SANEPAR é de 27 (vinte e sete) dias. Empréstimos, Financiamentos e Debêntures: são contabilizados ao valor justo no início da operação, líquidos dos custos das transações incorridas e, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecido na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos e financiamentos estejam em andamento, utilizando o método da taxa de juros efetiva, e não incluem encargos futuros em seus saldos. As características e taxas de atualização estão descritas na nota 12, e não representam riscos adicionais para a SANEPAR neste momento. Todos os empréstimos e financiamentos, em 31/12/2011, estão relacionados aos investimentos no ativo intangível e imobilizado. Sobre as debêntures existem cláusulas contratuais restritivas relativamente aos seguintes índices: índice de cobertura do serviço da dívida maior ou igual a 1,5; margem EBITDA maior ou igual a 35%; grau de endividamento menor ou igual a 70%. Adicionalmente a SANEPAR obriga-se a manter até a data da efetiva liquidação da totalidade das debêntures em circulação, uma reserva de recursos financeiros em valor suficiente para pagamento das 03 próximas parcelas vincendas, de todas as séries, incluindo os valores relativos ao pagamento dos juros remuneratórios. Em 31 de dezembro de 2011, essa conta reserva apresentava saldo de R$ 30.779 (R$10.695

proporcional a participação da Dominó) e R$28.219 (R$9.805 proporcional a participação da Dominó em 2010), registrado em Depósitos Vinculados no Ativo Não Circulante. A SANEPAR não poderá realizar qualquer movimentação dos recursos depositados na conta reserva, exceto para o pagamento dos juros e/ou amortização das debêntures. Para as debêntures existe ainda, cláusula de garantia adicional de vinculação de 20% da receita arrecadada, cujo valor médio mensal, até 31/12/2011, não poderá ser inferior a R$27.790 (R$9.656 proporcional a participação da Dominó). Em 31 de dezembro de 2011, a SANEPAR está atendendo integralmente às cláusulas restritivas estipuladas quando da emissão das debêntures. Outras Contas: segundo nosso conhecimento e julgamento, nenhuma outra conta contábil apresenta diferenças relevantes entre os valores registrados contabilmente pela SANEPAR e seus valores prováveis de realização e de mercado em 31 de dezembro de 2011. Também não conhecemos nenhum fato relevante ou evento subsequente a esta data, que possa impactar de forma significativa os montantes registrados. O negócio da SANEPAR refere-se basicamente a captar, tratar e distribuir água, coletar e tratar esgotos sanitários para 345 sedes municipais operadas no Estado do Paraná e 01 sede municipal no Estado de Santa Catarina, para as quais a Sanepar detêm as respectivas concessões municipais, atendendo aproximadamente 9,5 milhões de pessoas com água tratada e 6,0 milhões com o serviço de coleta e tratamento de esgoto. Sobre este negócio existem diversos riscos associados, normais ao ramo de negócio da Sanepar, porém todos administrados ou amenizados de forma a não impactar, significativamente, os resultados das operações da Sanepar. Estes riscos são basicamente associados aos seguintes fatores: Risco de Crédito: praticamente toda a população do Estado é cliente da SANEPAR. Considerando o tipo de negócio, a Companhia não efetua nenhuma análise de crédito, adotando a prática de corte no abastecimento no caso de inadimplência. O nível de perdas na realização das contas a receber é considerado normal para o setor de saneamento. A prática do corte de abastecimento não é aplicada ao Poder Público, entretanto, a Administração vem concentrando esforços no sentido de reduzir os níveis de inadimplência, por meio de negociações com as prefeituras devedoras e a viabilização da prática de encontro de contas com aquelas que possuam créditos junto à SANEPAR, caso não haja acordo, a SANEPAR ingressa com cobrança judicial. Risco do Concessão: os resultados da SANEPAR dependem da manutenção das concessões nos municípios em que opera, geralmente os contratos têm prazo de duração de 30 anos. Em algumas situações, o município concedente tem o direito de rescindir o Contrato de Concessão antes de seu término ou ainda não autorizar a sua renovação, mediante indenização dos saldos de investimentos ainda não depreciados/amortizados. Derivativos: a SANEPAR não possui contratos de troca de índices (SWAP) ou operações que possam ser caracterizadas como instrumentos financeiros com derivativos, muito menos em aplicações de caráter especulativo ou outros ativos de riscos, e nem suas operações de mercado e de empréstimos e financiamentos estão expostas as flutuações de moedas estrangeiras, não necessitando realizar proteção cambial (hedge). 29 - Planos de Aposentadoria e de Assistência Médica A SANEPAR é patrocinadora da Fundação Sanepar de Previdência e Assistência Social – FUSAN, pessoa jurídica sem fins lucrativos, com a finalidade principal de administrar o plano de aposentadoria que objetiva suplementar os benefícios previdenciários aos empregados da Companhia. O plano de aposentadoria administrado pela FUSAN, tem as seguintes características principais: i) aposentadorias programadas, as quais são tratadas como contribuição definida; ii) benefícios de risco (aposentadoria por invalidez, pensão por morte, pecúlio por morte, auxílio-doença e acidente) como benefício definido. Neste exercício a Patrocinadora repassou o montante financeiro de R$17.805 (R$6.187 proporcional a participação da Dominó) e R$16.105 (R$5.596 proporcional a participação da Dominó em 2010) como contribuição à FUSAN. A SANEPAR também é patrocinadora da Fundação Sanepar de Assistência Social, entidade sem fins lucrativos, que têm como atividade principal a administração do plano de saúde destinado aos colaboradores da Sanepar, ativos e aposentados, denominado SaneSaúde. O SaneSaúde é um plano coletivo de assistência médica e odontológica, de autogestão, custeado mediante pré-pagamento, sendo as contribuições efetuadas em média 63,8% pela patrocinadora e 36,2% pelos participantes ativos e aposentados, por meio de contribuições mensais definidas no regulamento do plano, as quais são determinadas anualmente, com base em cálculos atuariais, que leva em consideração as faixas etárias de cada participante, e a existência de fatores moderadores de utilização dos serviços oferecidos. A título de contribuição para esta Fundação, a SANEPAR repassou financeiramente, neste exercício, o montante de R$28.540 (R$9.917 proporcional a participação da Dominó) e R$26.589 (R$9.239 proporcional a participação da Dominó) em 2010. As reservas técnicas para fins de atendimento às normas estabelecidas pela SPC – Secretaria de Previdência Complementar são determinadas por atuário externo, (ATU-VERITA - Assessoria e Consultoria Atuarial Ltda.), a qual emitiu parecer datado de 06 de fevereiro de 2012, sem apresentar nenhum comentário que representasse qualquer risco adicional ou ressalva aos procedimentos adotados pela administração. Adicionalmente, para fins de atendimento às determinações, contidas no CPC 33, aprovado pela Deliberação 600 da CVM, foi contratada a Actuarial – Assessoria e Consultoria Atuarial S/C Ltda., que emitiu relatório detalhado, suportando as informações incluídas nesta nota. A seguir está demonstrada a posição atuarial dos passivos relacionados ao plano de aposentadoria e plano de assistência médica. O Método da Unidade de Crédito Projetada (PUC) foi utilizado para apuração da obrigação atuarial: Demonstração do passivo atuarial: Plano de Plano de Assistência Descrição Aposentadoria Médica 2011 2010 Valor Presente das Obrigações Atuariais, Total ou Parcialmente, Cobertas 192.009 119.456 311.465 285.248 Valor Justo dos Ativos (120.638) (1.999) (122.637) (118.098) Valor Líquido dos Ganhos e (Perdas) Atuariais 13.788 4.694 18.482 7.067 85.159 122.151 207.310 174.217 Totais Curto Prazo 5.677 8.143 13.821 11.614 Longo Prazo 79.482 114.007 193.489 162.603 Apuração do passivo atuarial: Plano de Plano de Assistência Descrição Aposentadoria Médica 2011 2010 Valor presente da obrigação no início do ano 185.322 106.993 292.315 258.117 Custo de juros sobre a obrigação 20.849 12.037 32.886 27.102 Custo de serviço passado não reconhecido 5.608 5.608 16.570 Custo do serviço corrente 639 3.548 4.187 3.601 Benefícios pagos no exercício (12.735) (2.869) (15.604) (14.960) Ganhos e (Perdas) atuariais do exercício 6.114 4.441 10.555 1.885 Obrigação total no exercício de 2011 205.797 124.150 329.947 292.315 Valor justo dos ativos do plano no início do ano (115.823) (2.275) (118.098 ) (109.059) Juros sobre os ativos do plano (13.030) (256) (13.286) (11.451) Contribuição dos participantes (1.124) (1.124) (1.008) Contribuição da patrocinadora (5.462) (2.591) (8.053) (7.018) Benefícios pagos no exercício 12.735 2.869 15.604 14.960 Ganho sobre os ativos do plano no exercício 2.066 254 2.320 (4.523) Valor justo dos ativos no exercício (120.638) (1.999) (122.637) (118.098) Passivo reconhecido no final do exercício 85.159 122.151 207.310 174.217 Reconciliação do valor justo dos ativos do plano e da obrigação atuarial: Ativos do Plano Plano de Aposentadoria Ativo bruto em 31/12/2011 283.183 Exigível operacional (1.330) Exigível contingencial (2.345) Fundo Previdencial – Desligamentos (119) Fundo de investimentos (532) (208) Fundo administrativo Ativo Previdenciário Líquido 278.649 Fundos individuais (CD) (158.011) Valor Justo dos Ativos em 31/12/2011 120.638 A seguir descrevemos as premissas utilizadas na avaliação atuarial: Hipóteses Econômicas Taxa de Desconto 11,25% ao ano Taxa de Retorno Esperado dos Ativos 11,25% ao ano Crescimentos Salariais Futuros 3,50% ao ano Inflação 5,50% ao ano Crescimento dos Custos Médicos 8,65% ao ano Hipóteses Demográficas Tábua de mortalidade AT–2000 Male (Previdência) e AT-2000 (Saúde) Tábua de mortalidade de inválidos Winklevoss Tábua de entrada em invalidez Light Média Idade de aposentadoria 55 anos % de participantes ativos casados na data da aposentadoria Experiência da FUSAN A seguir apresentamos um resumo dos dados que foram utilizados para a avaliação atuarial dos planos de benefícios oferecidos pela SANEPAR aos seus empregados: Plano de Descrição Plano de Assistência Aposentadoria Médica Participantes Ativos Número 6.481 (a) 2.718 Idade Média 40,8 48,7 Tempo de Serviço Médio 12,9 Idade Média de Aposentadoria 52,4 Salário de Participação Médio R$2.926,72 Folha Mensal R$18.968.072,32 Participantes Aposentados Número 1.685 (b) 4.387 Idade Média 63,0 55,1 Benefício Médio Mensal R$1.400,93 Pensionistas Número de Pensionistas 515 Média de Idade de Todos os Pensionistas 53,0 Benefício Médio por Grupo Familiar R$906,20 (a) Impacto atuarial sobre os participantes ativos admitidos até 01/03/2002. (b) Inclui, além dos participantes aposentados, os pensionistas e os dependentes. Distribuição da Massa de Beneficiários e os Prêmios Mensais Totais do Plano de Assistência Médica, em 31 de dezembro de 2011:

Faixa Etária Total de Beneficiários1 Valor em reais 0 a 18 anos 2.593 81,12 19 a 23 anos 1.085 116,46 24 a 28 anos 76 122,51 29 a 33 anos 175 139,51 34 a 38 anos 301 146,47 39 a 43 anos 867 190,11 44 a 48 anos 1.457 199,99 49 a 53 anos 1.619 261,12 54 a 58 anos 1.593 274,70 59 anos ou mais 2.568 297,89 1 Cujo titular foi admitido até 01/03/2002. O Plano de Assistência à Saúde da SANEPAR, administrado pela Fundação Sanepar de Assistência Social, é custeado em pré-pagamento, de acordo com a tabela acima, por contribuições mensais da Patrocinadora (SANEPAR) de 70% do valor mensal, cabendo os 30% restantes aos Beneficiários Titulares. Para os Beneficiários Dependentes, a participação da Patrocinadora no custeio do Plano varia de 50% até 70%, escalonada em função da faixa salarial dos Beneficiários Titulares. Despesas previstas para 2012: Plano de Descrição Plano de Assistência Aposentadoria Médica 2012 Custo do Serviço Corrente 2.255 11.865 14.120 Custo dos Juros 66.630 40.195 106.825 Rendimento Esperado do Ativo do Plano (39.059) (647) (39.706) (3.671) (3.671) Contribuições dos Empregados 26.155 51.413 77.768 Totais 30 - Títulos a Pagar A SANEPAR também mantém operações financeiras junto à FUSAN, as quais estão suportadas por contratos assinados entre as partes para pagamento de dívida referente à dotação especial, determinada atuarialmente e indicada no plano de custeio da FUSANPREV. Essa dívida foi parcelada em 180 prestações mensais calculadas anualmente pela “Tabela Price” na taxa real de juros equivalente a 6% ao ano, com atualização do saldo devedor pelo INPC, sendo que até 31/12/2011 foram pagas 127 parcelas. A composição total do saldo de financiamentos em 31 de dezembro de 2011, registrados, em conjunto com outros valores a pagar, como “títulos a pagar”, é de R$23.307 (R$8.099 proporcional a participação da Dominó), o montante em 2010 era R$26.219 (R$9.110 proporcional a participação da Dominó). Estes montantes são segregados: R$5.955 e R$5.610 (R$2.069 e R$1.949 proporcionais a participação da Dominó) no Passivo Circulante, em 2011 e 2010, respectivamente; e R$17.352 e R$20.609 (R$7.161 e R$6.029 proporcionais a participação da Dominó) no Passivo Não Circulante, em 2011 e 2010, respectivamente. 31 - Informações por Segmento de Negócios A SANEPAR possui dois segmentos claramente identificáveis para divulgação, que são distribuição de água tratada e coleta e tratamento de esgoto sanitário. O lucro operacional por segmento é representado pela receita, deduzida dos custos diretos e despesas operacionais diretas e indiretamente alocáveis a estes segmentos. Os ativos e passivos identificáveis por segmento, estão apresentados separadamente. Os ativos e passivos corporativos, não foram diretamente atribuídos a cada segmento de negócio. A SANEPAR avalia a performance por segmento, com base em informações geradas pelos registros contábeis, sendo que diversas despesas são alocadas por meio de rateio, na seguinte apresentação: Descrição Receita Operacional Direta Outras Receitas Operacionais Total da Receita Operacional Bruta Deduções da Receita (PASEP e COFINS) Receita Operacional Líquida Custo Lucro Bruto Despesas Comerciais Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Resultado Financeiro, líquido Programa de Participação nos Resultados Provisões para Contingências Plano de Aposentadoria e Assistência Médica Lucro Antes dos Impostos e Contribuições Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Líquido do Exercício Investimentos no Exercício Endividamento – Financiamentos e Debêntures Imobilizado e Intangível, líquidos Depreciações e Amortizações do Exercício Contas a Receber (Curto e Longo Prazo) Quantidade de Usuários – Não Auditado Volume Milhares de m3 Faturados – Não Auditado

Consolidado Proporcional

Água 433.833 3.594

2011 Esgoto 212.128 2.207

Total 645.961 5.801

Água 367.798 4.635

2010 Esgoto 177.159 2.777

Total 544.957 7.412

437.427

214.334

651.762

372.433

179.936

552.369

(28.569) 408.858 (187.543) 221.315 (28.938) (58.832) (1.820) (21.961)

(17.756) 196.579 (64.914) 131.665 (17.768) (36.123) (1.117) (22.047)

(46.325) (23.681) 605.437 348.752 (252.457) (174.868) 352.980 173.884 (46.707) (26.251) (94.955) (53.145) (2.937) (952) (44.009) (22.978)

(14.332) 165.604 (56.936) 108.669 (15.732) (31.848) (571) (21.586)

(38.013) 514.357 (231.804) 282.553 (41.983) (84.992) (1.523) (44.565)

(2.210) (11.286)

(1.357) (7.038)

(3.566) (18.324)

(2.021) (10.687)

(1.211) (6.468)

(3.232) (17.154)

(20.397)

(12.695)

(33.092)

(15.654)

(9.505)

(25.159)

75.871

33.519

109.390

42.196

21.748

63.944

(15.821) 60.050 46.019

(6.989) 26.530 77.049

(22.810) 86.580 123.068

(11.124) 31.071 45.220

(5.733) 16.015 92.808

(16.857) 47.087 138.028

152.896

176.913

329.808

170.557

181.503

352.060

743.715

879.986 1.623.701

729.685

825.396

1.555.081

(30.693)

(20.806)

(51.500)

30.535

19.477

50.012

92.339

39.974

132.313

79.409

34.125

113.533

914.715

506.969

(a)

885.152

476.915

(a)

183.923

112.931

(b)

177.699

106.489

(b)

a) Os usuários incluídos ao segmento de esgoto estão praticamente todos incluídos no segmento de água; b) Os volumes faturados do segmento de esgoto são derivados dos volumes faturados do segmento água. 32 - Serviços Prestados pelos Auditores Independentes A Domino Holdings S.A. contratou a empresa BKR – Lopes, Machado Auditores, para a execução dos serviços de auditoria independente das demonstrações contábeis do exercício social de 2011. Não foram executados, pelos referidos auditores, outros serviços que não aqueles relacionados no parágrafo anterior. A SANEPAR contratou a empresa KPMG Auditores Independentes, para a execução dos serviços de auditoria independente das demonstrações contábeis do exercício social de 2011 e emissão dos relatórios de revisão especial sobre as informações trimestrais (ITR’s) do 3º trimestre de 2011 e dos 1º e 2º trimestres de 2012. O presente contrato tem um prazo de duração de doze meses, contados a partir de 26 de outubro de 2011. Não foram executados, pelos referidos auditores, outros serviços que não aqueles relacionados no parágrafo anterior. 33 - Reajuste Tarifário A SANEPAR foi autorizada pelo Decreto Estadual n. 495 de 17/02/2011, a proceder reajuste tarifário de 16%, impactando no faturamento para as contas emitidas a partir do dia 19/03/2011. 34 - Tarifa Social Em 08 de janeiro de 2004, o Governo do Estado do Paraná, por intermédio do Decreto nº 2.460, autorizou a SANEPAR a manter o benefício da Tarifa Social para famílias de baixa renda, usuárias dos serviços de água e esgotos. A Tarifa Social tem o objetivo de beneficiar as famílias que moram em imóvel com área construída de até 70 m2 (setenta metros quadrados) e percebam mensalmente até ½ (meio) salário mínimo por pessoa ou de no máximo 2 (dois) salários mínimos por família, cujo consumo mensal de água não deverá ultrapassar os 10 m 3 (dez metros cúbicos). O valor da tarifa reduzida para os serviços de água, na faixa de consumo de até 10 m3 (dez metros cúbicos), é de R$5,80 (cinco reais e oitenta centavos) por mês. Caso este beneficiário utilize serviço de coleta e tratamento de esgoto pagará mais R$2,90 (dois reais e noventa centavos), perfazendo um total de R$8,70 (oito reais e setenta centavos). Neste exercício, com a implantação da Tarifa Social, a SANEPAR destinou o montante de R$39,2 milhões, representando um percentual de 2,1% da receita operacional bruta, para atendimento à população enquadrada no respectivo Programa. No exercício de 2010, o impacto foi de R$39,1 milhões, o que representou um percentual de 2,5% da receita operacional bruta daquele exercício. 35 - Seguros A Dominó Holdings não possui nenhum tipo de seguro ligado às suas operações. A SANEPAR possui contratos de seguros com terceiros para a cobertura de seus principais ativos situados em diversas localidades em todo o Estado do Paraná, no montante de R$544.732 (R$189.280 proporcional a participação da Dominó), com vigência abrangendo o período de 04/12/2010 a 03/12/2012, para cobertura básica, incêndio, vendaval e danos elétricos em equipamentos. Ativo Importância Segurada Edifícios 130.351 Máquinas, Equipamentos e Veículos 45.059 Estoque 13.870 189.280 Total Adicionalmente a SANEPAR possui contrato com a J. Malucelli Seguradora S.A. para a emissão de apólices de Seguro Garantia Judicial no montante de até R$100.000, com vigência do contrato no período de 03/11/2011 a 02/11/2013, com a finalidade de garantir valores a serem depositados e/ou substituir os valores já depositados e/ou penhorados em processos judiciais de ações trabalhistas, cíveis, tributárias e ambientais. 36 - Eventos Subsequentes Em 04 de janeiro de 2012 a SANEPAR renovou Concessões por meio de assinatura de Contratos de Programas de acordo com as novas regras da Lei 11.445/2007 – Marco Regulatório, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, com os municípios de São Tomé, Marmeleiro e Santa Izabel do Oeste para operar os sistemas de água e esgoto pelo período 30 anos. Os bens patrimoniais decorrentes destes contratos serão registrados no Ativo Intangível. A SANEPAR foi autorizada pelo Decreto Estadual n. 3.839, de 15 de fevereiro de 2012, a proceder reajuste tarifário de 16,5% a vigorar nas contas vencíveis a partir do dia 19 de março de 2012. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Renato Torres de Faria Conselheiros titulares: Renato Torres de Faria Ricardo Coutinho de Sena Kevin Michael Altit Benjamin Powell Sessions Yára Christina Eisenbach Julio Jacob Junior Fabrício Ferreira Newton Brandão Ferraz Ramos Renato Jaime Haubert Roberto Marchioro Júnior Brasileiro

Conselheiros Suplentes: Luiz Carlos Brum Ferreira Paulo Roberto Reckziegel Guedes Sergio Spinelli Silva Junior Bruce Hamilton MacLeod Júnior Erlon Caramuru Tomasi Flávio Luís Coutinho Slivinskil Cristiano Hotz Tarcisio Augusto Carneiro Dimas Wagner Lamounier Osmair Lopes da Rocha Contador: Antonio Carvalho Morais Junior CPF: 873.207.209-06 CRC- PR-047683/o-8

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Administradores e Acionistas da Dominó Holdings S.A. Curitiba - PR Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Dominó Holdings S.A., identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para a obtenção

de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar a nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações contábeis individuais Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Dominó Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Dominó Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Conforme descrito na nota explicativa nº 4.e, as demonstrações contábeis individuais foram elaboradas de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Dominó Holdings S.A. essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações contábeis separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Conforme descrito na nota explicativa nº 20, o Governador do Estado do Paraná editou o Decreto nº 452, de 13 de fevereiro de 2003, cujo art. 1º indicou a ineficácia do Acordo de Acionistas, datado de 4 de setembro de 1998, firmado entre o Estado do Paraná e a Dominó Holdings S.A., para regular o exercício do direito de voto do Estado na SANEPAR. Adicionalmente, o art. 2º do mencionado Decreto decretou que, em decorrência do art. 1º, ficavam declarados nulos e de nenhum efeito todos os atos, contratos, negócios e deliberações decorrentes do referido Acordo de Acionistas. Em 14 de setembro de 2005 foi aprovado na Assembléia Legislativa do Paraná, Decreto Legislativo n.º 001/05 que teve como objetivo sustar os efeitos do acordo de acionistas celebrado em 04 de setembro de 1998 entre o Estado do Paraná e a Dominó Holdings S.A.. A Dominó Holdings S.A. vem tomando inúmeras ações judiciais no sentido de preservar seus direitos conforme descrito na nota explicativa nº 20. Rio de Janeiro, 16 de Março de 2012

BKR - Lopes, Machado Auditores AN INDEPENDENT MEMBER OF BKR INTERNATIONAL CRC-RJ-2026/O Paulo Buzzi Filho Contador CRC-RJ nº 071138/O-5 “S” PR

Sheila Conrado Contador - CRC-RJ 086.265/O-4


Publicidade Legal Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | B1 Anderson Tozato

Antonio Miguel Espolador NETO

Empresário recebe título de cidadão curitibano A sessão solene para homenagear o empresário Antonio Miguel Espolador Neto com o título de cidadão honorário de Curitiba, na última quinta-feira, reuniu no plenário da Câmara Municipal autoridades, familiares, amigos, funcionários e integrantes de sindicatos. A proposta atendeu iniciativa da vereador Zé Maria (PPS), em cerimônia dirigida pelo primeiro-secretário da Casa, vereador Celso Torquato (PSDB). Ao saudar o homenageado, Zé Maria disse que falar de Espolador era tarefa fácil, pois é detentor de um grande currículo. O parlamen-

O empresário Toninho Espolador, emocionado, agradeceu a honraria no planário da Câmara Municipal

C&D – DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S/A

DEMOSTRAÇÃO DO RESULTADO 2º Semestre Exercício Exercício 2011 2011 2010

CNPJ 82.016.270/0001-55 / Curitiba – PR

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO ATIVO

R$ mil 2011 2010 2.671 3.352 963 1.624

CIRCULANTE DISPONIBILIDADES TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Carteira Própria OUTROS CRÉDITOS Rendas a Receber Negociaçao e Intermediação de Valores Diversos

1.456 1.456 252 43 39 170

1.455 1.455 272 36 38 198

-

1 1

34 34 143 (109) 2.705

143 143 143 42 42 165 (123) 3.537

OUTROS VALORES E BENS Despesas Antecipadas REALIZÁVEL A LONGO PRAZO OUTROS CRÉDITOS Diversos PERMANENTE IMOBILIZADO DE USO Outras Imobilizações (-) Depreciações Acumuladas TOTAL DO ATIVO

PASSIVO

R$ mil 2011 2010 1.153

1.880

1.153

1.880

41 38 1.074

45 37 1.798

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

0

128

OUTRAS OBRIGAÇÕES

0

128

0

128

1.552

1.529

1.240 312

1.240 289

2.705

3.537

CIRCULANTE OUTRAS OBRIGAÇÕES Fiscais e Previdenciárias Negociação e Intermediação de Valores Diversas

Fiscais e Previdenciárias PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital: De Domiciliados no País Reservas de Lucros

RESERVAS DE LUCROS

CAPITAL REALIZADO

SALDOS NO INÍCIO DO PERÍODO 1 - AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 2 - LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 - DESTINAÇÕES - Reserva Legal - Reserva Especial de Lucros p/Dividendos - Juros sobre Capital Próprio - Efeito dos Juros sobre o Capital Próprio - Distribuição de Dividendos - Dividendos não Distribuidos SALDOS NO FINAL DO PERÍODO MUTAÇÕES DO PERÍODO

LEGAL

E S TAT U T Á R I A

LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

1.240 -

68 -

256 -

1

1.240 -

(5) 63 (5)

(13) 6 249 (7)

5 13 (26) 8 1 1

R$ mil 2º Semestre 2011 1.564 1 (26) 8 6 1.553 (11)

TOTAIS

Exercício 2011 1.529 (27) 108 (52) 16 (27) 6 1.553 24

Exercício 2010 1.546 12 158 (56) 16 (147) 1.529 (17)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Valores em R$ Mil) NOTA 1. CONTEXTO OPERACIONAL A instituição está habilitada à prática das atividades que lhe são atribuídas pela regulamentação aplicável, conforme autorização do Banco Central do Brasil. NOTA 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas, e estão sendo apresentadas de acordo com as normas e instruções do BACEN, bem como em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e com observância as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e incorporam as alterações trazidas pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09. NOTA 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS Dentre os principais procedimentos adotados para a elaboração das demonstrações contábeis, ressaltamos: A) APURAÇÃO DO RESULTADO O resultado é apurado pelo regime de competência. B) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA São classificados como caixa e equivalentes de caixa, numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. C) ATIVO CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Demonstrados pelo valor de aplicação ou de aquisição, acrescido de rendimentos incorridos até a data do balanço. Os valores desses ativos, quando aplicável, foram deduzidos de provisão para ajuste ao valor de mercado. D) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Os valores estão registrados pelo valor de aplicação ou de aquisição, acrescidos de rendimentos incorridos até a data do balanço. Os valores destes ativos, quando aplicável, foram deduzidos de provisão para ajustes ao valor de mercado. Atendendo a Circular BACEN nº 3.068/01, os Títulos e Valores Mobiliários, de propriedade da instituição, de acordo com a intenção da administração e por critérios transitórios, foram registrados em "Títulos Disponíveis para Venda", com reconhecimento dos rendimentos auferidos no resultado do período e ajustados a valor de mercado, quando aplicável. E) ATIVO PERMANENTE - IMOBILIZADO Está demonstrado ao custo de aquisição, acrescido de correção monetária até 31/dez./95, ajustado por depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear, a taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil, fixado por espécie de bens, como segue: Instalações 10% Equipamentos e Instalações de Escritório 10% Equipamentos de Comunicação 10% Equipamentos de Processamento de Dados 20% F) PASSIVO CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações e correções monetárias incorridos. Estão calculados levando-se em consideração a legislação fiscal em vigor. A provisão para o imposto de renda foi calculada à alíquota de 15% sobre os lucros tributáveis, acrescidos de adicional de 10% acima de limites específicos. A provisão para a contribuição social foi calculada à alíquota de 15% do lucro tributável antes do imposto de renda, ajustado conforme legislação específica. G) LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO Calculado com base no número de ações, conforme boletim de subscrição. H) REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DOS ATIVOS Em 31 de dezembro de 2011, com base no CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a administração da sociedade avaliou, através de fontes internas ou externas, a existência de alguma indicação de que os ativos possam ter sofrido desvalorizações e julgou, dessa forma, não ser necessária a realização do teste de recuperabilidade. NOTA 4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 1A TÍTULOS DISPONÍVEIS 30 dias PARA VENDA CARTEIRA PRÓPRIA Títulos de Renda Fixa Certificado de Depósito Bancário 0 ---------0

31 A 180 dias

688 --------688

181 A a 360 dias

ACIMA DE 360 dias

63 ------------63

705 --------705

R$ MIL TOTAL EM TOTAL EM 30/DEZ./11 30/DEZ./10

1.456 ------------1.456

1.455 ------------1.455

NOTA 5. COMPOSIÇÃO DE SALDOS DO BALANÇO PATRIMONIAL A) ATIVO CIRCULANTE OUTROS CRÉDITOS Diversos - Impostos e Contribuições a Compensar B) ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO OUTROS CRÉDITOS Diversos - Devedores por Depósitos em Garantia C) PASSIVO CIRCULANTE OUTRAS OBRIGAÇÕES Diversas - Provisão p/Pagamento a Efetuar - Credores Diversos - País

2011

2010

170 170

198 198

0 0

143 143

1.074 116 958

1.798 187 1.611

RECEITAS DE INTERMEDIAÇÃO 130 FINANCEIRA Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 130 RESULTADO BRUTO DA 130 INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (117) Receitas de Prestação de Serviços 775 Despesas de Pessoal (358) Outras Despesas Administrativas (461) Despesas Tributárias (89) Outras Receitas/(Despesas) Operacionais 16 13 RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO 13 S/LUCRO E PARTICIPAÇÕES IMPOSTO DE RENDA E (12) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Provisão para Imposto de Renda (6) Provisão para Contribuição Social (6) LUCRO LÍQUIDO DO 1 SEMESTRE/EXERCÍCIO Lucro Líquido por Ações 0,0003

270

252

270

252

270

252

(55) 2.436 (714) (1.597) (267) 87 215

(23) 2.286 (477) (1.539) (253) (40) 229

215

229

(107) (62) (45)

(71) (36) (35)

108 0,0262

158 0,0382

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO TOTAL DO PASSIVO

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EVENTOS

tar iniciou informando sobre a trajetória do empresário, desde seu nascimento, em Marilândia do Sul, no Norte do estado, até sua chegada em Curitiba, em 1981. Destacou o caráter perseverante e lutador do empresário, “que nunca desiste de seus objetivos”, e mencionou os inúmeros empreendimentos por ele fundados, bem como sua atuação sindical. “Entre os prêmios recebidos por Espolador, podemos lembrar o de Lojista do Ano – Paraná, em 2000; Lojista do Ano do Brasil, em 2001; Consagração Pública, Troféu Imprensa e o Troféu Guerreiro do

NOTA 6. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Apuração do imposto de renda e contribuição social em 31 de dezembro: 2011 2010 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 215 229 Alíquota aplicável 30% 30% Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação (64) (69) Efeito de juros sobre o capital próprio 16 16 Efeito de diferenças permanentes líquidas (59) (18) Imposto de renda e contribuição social devidos sobre o resultado do período (107) (71) Os juros s/capital próprio pagos durante o exercício, mencionados na Nota "7", ocasionaram os seguintes efeitos na carga tributária: 2011 2010 -----------------Juros s/capital próprio pagos 52 56 - Efeito tributário - créditos: IRPJ, Adicional IR e CSLL 16 16 -----------------Subtotal 16 16 Total do Efeito Tributário 16 16 O efeito tributário mencionado anteriormente foi ajustado da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados para a conta de IR e CS Corrente de forma a não produzir efeitos no Resultado do Exercício. NOTA 7. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Pertencente inteiramente a acionistas domiciliados no país, está composto de 4.133.334 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Reserva de Lucros - Reserva Legal Calculada à alíquota de 5% do Lucro Líquido do exercício, nos termos do artigo 193 da Lei nº 6.404/76. - Reservas Estatutárias Refere-se a constituição de reserva especial de lucros a ser destinado em Assembleia Geral de Acionistas, conforme determinado na letra "c" , artigo n° 27 do Estatuto da Companhia. - Dividendos No presente exercício os dividendos foram ajustados e colocados à disposição dos acionistas, apurado após a destinação das reservas. Juros sobre o Capital Próprio De acordo com a faculdade prevista na Lei nº 9.249/95, a instituição calculou juros sobre o capital próprio com base na taxa de juros de longo prazo (TJLP) vigente no exercício, no montante de R$ 52 mil (R$ 56 mil em 2010), os quais foram contabilizados em outras despesas operacionais, conforme determinado pelo plano contábil das instituições do sistema financeiro nacional. Para efeito dessas informações financeiras, conforme circular nº 2.739/97, do Banco Central do Brasil, esses juros foram eliminados do resultado do exercício, e estão apresentados na conta de Lucros acumulados. NOTA 8. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As transações e saldos com partes relacionadas, realizadas no contexto das atividades operacionais da instituição, inerente à transferência de recursos, serviços ou obrigações entre partes relacionadas são representadas por pagamento de consultoria e da manutenção de saldos de aplicações em depósitos. Os saldos entre partes relacionadas das contas patrimoniais e das contas de resultado, está demonstrado a seguir: 2011 2010 Passivo 43 25 43 25 Credores Diversos - País - Inovação Consultoria, Administração e Participações Ltda. 1 10 - VD Consultoria e Participações Ltda. 2 9 - Pessoas Físicas 40 6 Contas de Resultado 192 254 192 254 Despesas - Inovação Consultoria, Administração e Participações Ltda. 168 206 - VD Consultoria e Participações Ltda. 24 48 As transações ocorridas entre a instituição e suas partes relacionadas são efetuadas com valores e em circunstâncias usuais de mercado. NOTA 9. GERENCIAMENTO DE RISCOS A estrutura de gerenciamento de riscos da C & D Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., abrange: Gerenciamento de Risco Operacional Visa um gerenciamento mais efetivo dos recursos, eventos e produtos, permitindo uma visão mais clara dos objetivos e resultados do negócio, sendo estes benefícios decorrentes da identificação sistemática das possíveis deficiências organizacionais. Gerenciamento de Risco Mercado Tem como finalidade identificar, avaliar, monitorar e controlar as exposições das operações financeiras sujeitas a este risco. A instituição atribuiu as atividades de Gerenciamento de Riscos a um diretor e um gestor com atribuições e responsabilidades definidas. Pela estrutura implementada, a Distribuidora atende à Resolução do CMN nº 3.380/2006 e a 3.464/07, bem como garante maior compromisso e responsabilidade dos gestores, resultando numa organização melhor gerenciada. A descrição da estrutura do gerenciamento de riscos está disponível ao público, na sede da instituição. NOTA 10. COBERTURA DE SEGUROS Em 31 de dezembro 2011 a companhia possuía apólice de seguro contratado junto a seguradora do país para a cobertura de riscos diversos, incêndio, recomposição de documentos, vendaval e roubo para edifícios por valores considerados suficientes para cobrir eventuais perdas.

2º Semestre Exercício Exercício 2011 2011 2010 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro antes do IR e CS 13 215 229 Ajustes ao Lucro Líquido Depreciações e Amortizações 6 12 18 12 Ajustes de Exercícios Anteriores 19 227 259 IR e CS Pagos (12) (107) (71) (AUMENTO)/REDUÇÃO DOS ATIVOS Titulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 42 (1) 17 Rendas a Receber 1 (7) (11) Negociação e Intermediação de Valores 21 (1) 137 Diversos 16 171 (38) Outros valores e Bens 3 1 2 AUMENTO/(REDUÇÃO) DOS PASSIVOS Fiscais e Previdenciárias (4) (133) 17 Negociação e Intermediação de Valores (19) 1 (134) Diversas 139 (752) 222 Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 206 (601) 400 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição de Imobilizado (4) (3) (25) Alienações do Ativo Imobilizado 27 Caixa Líquido Utilizado nas Atividades de Investimentos (4) (3) 2 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Dividendos Distribuidos (27) (147) Dividendos não Distribuídos 6 6 Juros s/Capital Próprio (26) (52) (56) Efeito tributários dos Juros s/Capital Próprio 8 16 16 Caixa Líquido Utilizado nas Atividades de Financiamentos (12) (57) (187) AUMENTO/(REDUÇÃO) LIQUIDO DE CAIXA 190 (661) 215 E EQUIVALENTES DE CAIXA CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA NO INÍCIO DO PERÍODO 773 1.624 1.409 CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA NO FINAL DO PERÍODO 963 963 1.624

ANTONIO PEIXOTO CHEREM - DIRETOR ANDERSON JOSE LAURENTINO - CONTADOR CRC 058342/O-7 PR RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ilmos. Srs. DIRETORES e ACIONISTAS da C&D - DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. Curitiba - PR Examinamos as demonstrações contábeis individuais da C&D – DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

SOBRE

AS

A Administração da C&D – DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTES Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeira da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. OPINIÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da C&D – DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. OUTROS ASSUNTOS Auditoria dos Valores Correspondentes ao Exercício Anterior Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram parecer datado de 08 de fevereiro de 2011, sem modificação. Curitiba, 14 de fevereiro de 2012. MÜLLER & PREI AUDITORES INDEPENDENTES S/S CRC-PR Nº 6.472/O-1 PAULO ROBERTO EYNG C ONTADOR CRC-PR Nº 33.077/O-6

Comércio”, disse Zé Maria. O vereador falou também dos hobbies do homenageado e destacou o comportamento ético e ilibado de Espolador.

Agradecimento

“Muitas vezes nos faltam palavras adequadas para descrever os sentimentos que batem em nosso coração e as emoções que fazem nossa alma vibrar. É o que sinto nesse exato momento, ao comparecer a esta Casa, que representa de fato e de direito os múltiplos interesses da população curitibana e me proporciona uma alegria que meus familiares e eu jamais esqueceremos”, disse Espolador. Prosseguindo, agradeceu aos parlamentares do Legislativo, em especial ao vereador Zé Maria, e a seus pais, de quem recebeu as primeiras lições de como valorizar o caráter e a ética, além da esposa Sueli, filhos, genro, nora, netas, amigos, colaboradores e funcionários que estiveram a seu lado. “Valeu a pena! Por todas as dificuldades que surgiram e pelos obstáculos que venci, vocês foram minha motivação e meu combustível para chegar até aqui”, finalizou.

Presenças

Prestigiaram a cerimônia o deputado federal Ratinho Júnior (PSC-PR); o diretor- presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, Gilberto José de Camargo; o presidente da Associação Comercial do Paraná, Edson José Ramon; os vice-presidentes da Associação Comercial do Paraná, Odone Fortes Martins e Airton Hack; o vice-presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Glaucio Geara; o presidente do Sindicato de Comércio Varejista de Calçados de Curitiba e Região Metropolitana, Humberto Basso Filho; o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Paraná, Henrique Lenz César Filho; o reitor do Centro Universitário Curitiba, (Unicuritiba), Danilo Vianna; os vereadores Tico Kuzma (PSB), segundo vice-presidente do Legislativo Municipal; Jonny Stica (PT) e Professor Galdino (PSDB), entre outros.

Receita negocia com empresas em débito com o Estado

A Receita Estadual abriu negociações com 495 empresas que têm débito de impostos com o Estado durante a operação Alerta Fiscal, realizada na última semana em Curitiba e cidades vizinhas. O número de superou a meta proposta aos fiscais, que previa o contato com 400 empresas devedoras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

FACILITAÇÃO

“O efeito de propagação da atuação dos fiscais foi enorme”, conta o diretor da Receita Estadual, Gilberto Della Coletta. Segundo ele, um grande número de estabelecimentos entrou em contato espontaneamente em busca de informações sobre a liquidação ou parcelamento de seus débitos. Do total de empresas que procuraram a Receita nos últimos dias, 120 fizeram acordo para parcelar dívidas que somam R$ 18,2 milhões. Deste valor, R$ 899.358,65 já foram recolhidos aos cofres do Estado no período do Alerta Fiscal. Outras 52 empresas, cujas dívidas somam R$ 38,9 milhões, demonstraram intenção de parcelar os débitos. As demais se comprometeram a fazer alguma manifestação nos próximos dias.


Publicidade Legal Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | B2 | Indústria&Comércio

BANCO MAXINVEST S. A.

Rodovia BR-116 Km 399 nº6.490 Trevo do Tarumã - Curitiba - Paraná CNPJ: 80.271.455/0001-80

RESUMO DO RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO CONSOLIDADO DE RISCOS O relatório de gerenciamento consolidado de riscos com seu texto integral encontra-se à disposição dos interessados na sede da instituição. Este resumo pretende evidenciar de forma sintetizada os principais pontos de controle e ações de mitigação dos riscos inerentes às atividades desenvolvidas pelo banco.

Identificação dos Riscos As operações de tesouraria do Banco são classificadas conforme a intenção de negócios como: Carteira de Negociação ou Carteira de Não-negociação.

A gestão de riscos é considerada pela instituição como instrumento essencial para a otimização do uso do capital e a seleção das melhores oportunidades de negócios. Para tanto, a instituição desenvolveu processos de gerenciamento de riscos onde são identificados os riscos existentes e potenciais de uma transação, assim como estabelecidos os limites de riscos consistentes com todas as estratégias de negócios. Também são avaliadas e aprovadas políticas, procedimentos e metodologias consistentes com os limites de riscos previamente estabelecidos. O portfólio de riscos do banco é administrado individualmente, buscando as melhores relações risco-retorno, enfim, possibilitando que o capital econômico seja alocado de modo coerente com os riscos incorridos.

Estratégia de Gestão de Risco de Crédito

Estes processos têm um caráter que permeia a totalidade das operações da instituição sendo que a alta administração, por meio dos diretores, define os objetivos globais que são repassados sob a forma de metas e limites para área de compliance gestor de riscos. Este por sua vez, subsidia a alta administração, prestando contas dos resultados do monitoramento dos riscos. A estrutura organizacional de gerenciamento de riscos da instituição está de acordo com as recomendações sugeridas pelo Comitê da Basiléia. As atividades de gestão dos riscos, de acordo com as políticas estabelecidas pela alta administração, estão centralizadas nos Diretores de Controle de Riscos de Crédito, Operacional, Controle de Riscos de Mercado e de Liquidez. Estratégia de Gestão de Risco de Mercado A instituição determina o uso abrangente e complementar de métodos, bem como de ferramentas quantitativas e qualitativas para estimar, monitorar e gerenciar riscos, baseando-se nas melhores práticas adotadas pelo mercado.

As exposições a risco de mercados dos produtos são decompostas em fatores de risco. Um fator de risco refere-se a um parâmetro de mercado cuja variação acarrete impactos no resultado. Para acompanhamento e controle de tais impactos utilizam-se medidas de riscos, através do cálculo do valor em risco estatístico (VaR - Value at Risk) e o cálculo de perdas em cenários de stress (VaR Stress), medidas de sensibilidade, controle de perdas e avaliação do capital econômico alocado. A gestão de crédito é composta pelas etapas de: decisão, formalização, monitoramento e cobrança, adaptados ao perfil dos clientes e segmentos. Esse processo é operacionalizado e controlado por sistemas que possibilitam o acompanhamento contínuo da qualidade da carteira de crédito. Controle do Risco de Crédito A governança do gerenciamento de risco de crédito é conduzida por meio do Diretor de Crédito, que atua primordialmente avaliando as condições competitivas de mercado, definindo o apetite para risco do banco e revendo práticas de controle e políticas. O controle de risco de crédito é conduzido por meio de limites estabelecidos e de alçadas de decisão. Evolução da carteira de crédito Neste semestre, destaca-se a redução contínua dos índices de inadimplência e a retomada do crescimento da carteira de crédito. Os resultados são impactados pela evolução favorável do ambiente macroeconômico e refletem o progresso dos meios de gestão da carteira, políticas e critérios de concessão de crédito. Estratégia de Gestão de Risco de Liquidez O gerenciamento do risco de liquidez busca utilizar as melhores práticas de maneira a evitar escassez de caixa e dificuldades em honrar os vencimentos a pagar. O banco possui uma posição financeira

confortável e monitora essa posição, através de modelos de projeções estatísticas e econômicofinanceiras, das variáveis que afetam o fluxo de caixa e o nível de reserva. Além disso, a instituição estabelece diretrizes e limites cujo cumprimento é analisado periodicamente pela Diretoria Executiva e que visam a garantir uma margem de segurança adicional às necessidades mínimas projetadas. As políticas de gestão de liquidez e os limites associados são estabelecidos com base em cenários prospectivos revistos periodicamente. Estes cenários podem ser revistos pontualmente à luz das necessidades de caixa, em virtude de situações atípicas de mercado ou decorrentes de decisões estratégicas da instituição. Estratégia de Gestão de Risco de Operacional A crescente sofisticação do ambiente e dos negócios bancários e a evolução da tecnologia tornam mais complexos os perfis de risco das organizações, delineando com mais nitidez esta classe de risco, cujo gerenciamento, apesar de não ser prática nova, requer agora uma estrutura específica, distinta das tradicionalmente aplicadas aos riscos de crédito e de mercado. Em linha com os princípios normatizados pelo Conselho Monetário Nacional, o banco definiu política de gerenciamento do risco operacional, aprovada pela Alta Administração. Tal política constitui um conjunto de princípios, procedimentos e instrumentos que proporcionam uma permanente adequação do gerenciamento à natureza e complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas. A estrutura formalizada na política prevê os procedimentos para identificação, avaliação, monitoramento, controle, mitigação e comunicações relacionadas ao risco operacional, e os papéis e responsabilidades dos colaboradores que participam dessa estrutura. Além do capital regulatório, a instituição utiliza modelos gerenciais integrados à gestão e também modelos estatísticos baseados em distribuições de perdas para avaliação econômica por linha de negócios, permitindo a alocação de capital para perdas não esperadas. Curitiba, 31 de janeiro de 2012. Luiz Albari Veiga Aschembrener Diretor

Antonio Carlos Alves Vieira Diretor

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2º SEMESTRE DE 2011 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.S.as. o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Contábeis, correspondentes ao semestre findo em 31 de dezembro de 2011, elaborados de acordo com a legislação societária. Resultados Econômicos O segundo semestre de 2011 apresentou Resultado Bruto da Intermediação Financeira na ordem

de R$ 1,56 mil, enquanto que o Resultado Operacional foi de R$ 1,31 mil. As destinações ao Imposto de Renda e Contribuição Social somaram R$ 0,19 mil, gerando o Lucro Líquido no semestre de R$ 1,12 mil, que representa um ganho de R$ 0,45 por lote de mil ações. Relatório Relativo ao Gerenciamento Consolidado de Riscos Aproveitamo-nos do presente para dar conhecimento que está sendo publicado nesta mesma edição do jornal um resumo do Relatório de Gerenciamento Consolidado de Riscos.

BALANÇO PATRIMONIAL

DISPONIBILIDADES APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ Aplicações em Depósitos Interfinanceiros TITULOS E VALORES MOBILIARIOS E INSTUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Carteira Própria

25.728

30.937

53

32

14.916

21.255

14.916

21.255

7.555

6.573

7.555

6.573

2.464

2.981

2.491 (27)

3.037 (56)

OUTROS CRÉDITOS

738

94

Rendas a Receber Diversos OUTROS VALORES E BENS Despesas Antecipadas

738 2 2

11 83 2 2

3.537

4.927

1.172

1.476

1.172 2.365 2.365 7.279 7.274 7.222 52

1.476 3.451 3.451 6.884 6.877 6.825 52

OPERAÇÕES DE CRÉDITO Setor Privado (-) Provisão p/Créditos em Liquidação Duvidosa

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO OPERAÇÕES DE CRÉDITO Setor Privado OUTROS CRÉDITOS Diversos PERMANENTE INVESTIMENTOS Participação em Coligada no País Outros Investimentos IMOBILIZADO DE USO Outras Imobilizações de Uso (-) Depreciação Acumulada DIFERIDO Gastos de Organização e Expansão (-) Amortização Acumulada TOTAL DO ATIVO

4

4

263 (259)

283 (279)

1 107 (106) 36.544

3 149 (146) 42.748

R$ mil 31/dez./11 31/dez./10 CIRCULANTE

2.874

1.023

2.874

1.023

3 796 2.001 74

2 492 469 60

2.916

5.694

OUTRAS OBRIGAÇÕES

2.916

5.694

Fiscais e Previdenciárias Diversas

2.883 33

5.661 33

30.754

36.031

18.000 5.212 7.542

18.000 11.471 6.560

OUTRAS OBRIGAÇÕES Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital: De Domiciliados no País Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação Patrimonial

TOTAL DO PASSIVO

36.544

42.748

As notas explicativas integram o conjnto das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO RESERVAS DE LUCROS

R$ mil

AJUSTES DE

LUCROS OU

TOTAIS 2º SEMESTRE EXERCÍCIO 2011 2011

CAPITAL REALIZADO

LEGAL

ESTATUTÁRIA

INCENTIVOS FISCAIS

ESPECIAL DE LUCROS

AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

PREJUÍZOS ACUMULADOS

18.000

998

10.974

52

25.191

6.765

-

61.980

36.031

29.344

1 AJUSTES DE PERÍODOS ANTERIORES

-

-

-

-

19

-

-

19

19

-

2 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

-

-

-

-

(25.191)

777

-

(24.414)

982

5.937

3 LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO

-

-

-

-

-

-

1.121

1.121

2.019

1.219

-

56 -

633 (7.520) -

-

-

-

(689) (432)

(7.520) (432)

(7.520) (777)

(469)

18.000

1.054

4.087

52

19

7.542

-

30.754

30.754

36.031

-

56

(6.887)

-

(25.172)

777

-

(31.226)

(5.277)

6.687

EVENTOS SALDOS NO INÍCIO DO SEMESTRE

EXERCÍCIO 2010

4 DESTINAÇÕES RESERVAS LUCROS DISTRIBUIDOS DIVIDENDOS (R$ 0,05 POR LOTE DE 1.000 AÇÕES) SALDOS NO FINAL DO SEMESTRE MUTAÇÕES DO SEMESTRE

Luiz Albari Veiga Aschembrener Diretor

Maria da Glória da Veiga Contadora - CRC/PR-054610/O-1

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

R$ mil 31/dez./11 31/dez./10 CIRCULANTE

Curitiba, 31 de Janeiro de 2012. Antonio Carlos Alves Vieira Diretor

As notas explicativas integram o conjnto das demonstrações contábeis.

R$ mil Exercício 2011 3.469 1.265 2.204 16 16 3.485 (827)

Exercício 2010 3.020 1.063 1.957 (8) (8) 3.012 (1.197)

1 (228) (410) (297) 219 466 1.317 32

2 (456) (781) (386) 378 416 2.658 45

3 (458) (688) (148) 192 (98) 1.815 88

1.349 (197) (31) 1.121 0,45366

2.703 (653) (31) 2.019 0,81708

1.903 (646) (38) 1.219 0,49332

2° Semestre 2011 1.555 RECEITAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de Crédito 487 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 1.068 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 11 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 11 RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1.566 (249) Receitas de Prestação de Serviços Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Despesas Tributárias Resultado de Participação em Coligada Outras Despesas/Receitas Operacionais RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO S/LUCRO E PARTICIPAÇÕES IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO Lucro por lote de 1.000 ações

As notas explicativas integram o conjnto das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO 2° Semestre 2011 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 1.349 Ajustes ao Lucro Líquido Depreciações e Amortizações 1 Encargos Financeiros Líquidos (95) Resultado de Participação em Coligada (219) Provisão para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (25) (31) Participações Estatutárias no Lucro 980 Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos (197) (AUMENTO)/REDUÇÃO DOS ATIVOS Operações de Crédito 1.376 Outros Créditos 633 AUMENTO/(REDUÇÃO) DOS PASSIVOS Outras Obrigações (1.335) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 1.457 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aumento na Participação em Investimento Aquisição de Imobilizado de Uso (1) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (1) FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Dividendos Pagos (432) Lucros Distribuídos (7.520) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (7.952) AUMENTO/REDUÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (6.496) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO PERÍODO 21.465 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO PERÍODO 14.969

R$ mil Exercício Exercício 2011 2010 2.703

1.903

3 (687) (378) (29) (31) 1.581 (653)

5 (931) (192) (8) (38) 739 (646)

1.976 650

1.225 3

(1.574)

(1.159)

1.980

162

(1)

(3) -

(1)

(3)

(777) (7.520)

(469) -

(8.297)

(469)

(6.318) 21.287 14.969

(310) 21.597 21.287

As notas explicativas integram o conjnto das demonstrações contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO 2011 - (Valores em R$ Mil) NOTA 1. CONTEXTO OPERACIONAL A instituição é um Banco Múltiplo habilitado a operar nas carteiras de crédito, financiamento e investimento e carteira de investimento, conforme autorização do Banco Central do Brasil. NOTA 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades Anônimas nº 6.404/76 e suas alterações, com observância às normas e instruções do BACEN - Banco Central do Brasil, e estão apresentadas em conformidade com o COSIF - Plano Contábil das Instituições Financeiras, bem como de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Foram emitidos diversos pronunciamentos pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis, relativos à convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais, dos quais somente alguns foram normatizados pelo BACEN e CMN, a saber: CPC 01 - Redução ao Valor recuperável de Ativos, CPC 03 - Demonstração do Fluxo de Caixa, CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas, CPC 24 - Evento Subsequente e CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, os quais foram atendidos pelo banco. NOTA 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS Dentre as principais práticas contábeis adotadas para a elaboração das demonstrações contábeis, ressaltamos: A) APURAÇÃO DO RESULTADO O resultado é apurado pelo regime de competência. B) ATIVO CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Os títulos de renda fixa foram registrados pelo valor de aplicação ou de aquisição, acrescido de rendimentos incorridos até a data do balanço. Os valores destes ativos, quando aplicável, foram deduzidos de provisão para ajuste ao valor de mercado. - Títulos e Valores Mobiliários Estão avaliados pelo valor médio de mercado, sendo o registro da valorização ou desvalorização efetuado em contrapartida da conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. - Operações de Crédito, Depósitos Interfinanceiros e outras Operações Ativas e Passivas. As operações prefixadas foram registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta rendas/ despesas a apropriar e as operações pós-fixadas foram registradas pelo valor presente, atualizados "pró rata" dia até a data do balanço. As receitas e despesas decorrentes de operações prefixadas foram reconhecidas de acordo com a Circular BACEN nº 3.020/00. - Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Constituída para cobrir eventuais perdas na realização de créditos a receber, em conformidade com a Resolução BACEN n° 2.682/99, levando-se em consideração a análise das garantias e a experiência do Banco com seus clientes, destacando-se sua movimentação: 31/DEZ./11 31/DEZ./10 - Saldo Anterior 56 64 - Recuperação de Créditos no Período (22) (33) - Baixa de Créditos de Difícil Liquidação (14) (15) - Provisão Constituída do Período 6 41 - Acordos para Recuperação de Prejuízo 1 (1) - Saldo em 31 de Dezembro 27 56 C) ATIVO PERMANENTE - Investimentos Estão demonstrados ao custo de aquisição, acrescidos de correção monetária até 31/dez./95, ajustados por avaliação pelo método de equivalência patrimonial quanto à participação em coligada conforme nota explicativa "4". - Imobilizado Está demonstrado ao custo de aquisição, acrescido de correção monetária até 31/dez./95, ajustado por depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear, a taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil, fixado por espécie de bens, como segue: - Imóveis (Bens Não de Uso Próprio) 4% a.a. - Instalações 10% a.a. - Móveis e Equipamentos de Uso 10% a.a. - Sistema de Processamento de Dados 20% a.a. - Diferido Está demonstrado ao custo de aquisição, acrescido de correção monetária até 31/dez./95, relativo à implantação de sistema de processamento de dados, ajustado por amortização acumulada à taxa de 20% a.a. D) PASSIVO CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Demonstrados por valores de realização, deduzidos das despesas a apropriar, ou por valores CMYK

conhecidos e calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridas. E) REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DOS ATIVOS Em 31 de dezembro de 2011, com base no CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável dos Ativos, a administração do banco avaliou, através de fontes internas ou externas, a existência de alguma indicação de que os ativos possam ter sofrido desvalorizações e julgou, dessa forma, não ser necessária a realização do teste de recuperabilidade. NOTA 4. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS - INVESTIMENTOS - COLIGADA O banco participa do capital social da Maxinvest Assessoria e Planejamento Ltda., com 47,9127% representados por 5.658.491 quotas. Os valores do investimento e resultado respectivo, são: MAXINVEST ASSESSORIA E PLANEJAMENTO LTDA. 31/DEZ./11 31/DEZ./10 ------------------------- Nº de Quotas do Capital 11.810.000 11.810.000 - Valor do Patrimônio Líquido - Fiscal 15.290 14.461 - Mês Base da Avaliação Dez./11 Nov./10 INFORMAÇÕES SOBRE O INVESTIMENTO NA EMPRESA - Nº de Quotas Possuídas 5.658.491 5.658.491 - Percentual de Participação 47,9127% 47,9127% VALORES CONTÁBEIS DO INVESTIMENTO - Saldo no Início do Período 6.929 6.734 - Aumento na Participação 0 3 - Ajuste de Exercício Anterior 19 0 - Equivalência Patrimonial 378 192 - Saldo no Final do Período 7.326 6.929 - Deságio na Aquisição (104) (104) - Total da Participação 7.222 6.825 A empresa Maxinvest Assessoria e Planejamento Ltda., por força das adequações determinadas pelos CPC's 27 e 28, reconheceu a mais valia dos itens elencados em seu Ativo Permanente, mediante a emissão de laudo por empresa habilitada para tanto. A mais valia não esta refletida no Balanço do Banco Maxinvest S/A em virtude divergência de critérios contábeis, uma vez que o Banco Central do Brasil não regulamentou os referidos CPC's. - CONTROLADORA O banco é controlado pela Companhia Fechada CCV Comercial Curitibana de Veículos S.A., a qual detém 99,8% de suas ações. - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As operações de créditos, na modalidade de financiamentos, realizadas pelo banco, em sua grande maioria, são provenientes das vendas de automóveis realizadas por empresas que pertencem ao mesmo grupo econômico, como: CCV Comercial Curitibana de Veículos S.A., Gran Park Veículos Ltda. e SPR Automóveis Ltda. Não existem transações financeiras entre as partes relacionadas, apenas clientes em comum. O banco mantém serviços de análise de crédito e cobrança realizados pela empresa Maxinvest Prestadora de Serviços Ltda., pertencente ao mesmo grupo econômico, cujos valores anuais representam aproximadamente R$ 36 mil.

O total das operações de crédito no valor de R$ 3.663 mil encontra-se representado no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo pelo valor de R$ 2.491 mil e R$ 1.172 mil, respectivamente. NOTA 6. COMPOSIÇÃO PATRIMONIAL

DOS

DEMAIS

A) ATIVO CIRCULANTE OUTROS CRÉDITOS Diversos - Impostos e Contribuições a Compensar - Impostos e Contribuições a Recuperar - Adiantamentos e Antecipações Salariais - Pagamentos a Ressarcir OUTROS VALORES E BENS - Despesas Antecipadas

SALDOS

DO

BALANÇO

31/ DEZ./11

31/DEZ./10

738 5 731 2 0 2 2

83 3 0 0 80 2 2

2.365 15 2.270 80

3.451 451 3.000 0

C) PASSIVO CIRCULANTE OUTRAS OBRIGAÇÕES Diversas - Provisão p/Pagamentos a Efetuar

74 74

60 60

D) PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO OUTRAS OBRIGAÇÕES Diversas - Provisão p/Passivos Contingentes

33 33

33 33

B) ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO OUTROS CRÉDITOS Diversos - Devedores por Depósitos em Garantia - Impostos e Contribuições a Recuperar - Pagamentos a Ressarcir

NOTA 7. PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A provisão para o imposto de renda foi constituída à alíquota de 15% sobre o lucro apurado, acrescido de 10% a título de adicional sobre a parcela excedente a R$ 20 mil mensais, obedecendo aos preceitos estabelecidos pelas Leis nos 8.981/95, 9.249/95 e 9.430/96. A contribuição social sobre o lucro foi constituída à alíquota de 15%, na forma do artigo 17, da Lei nº 11.727/08. N O TA 8 . P R O V I S Ã O PA R A D E V E D O R E S P O R D E P Ó S T I O S E M GARANTIA Refere-se aos depósitos judiciais provenientes das ações que se encontram em andamento: DEPÓSITOS JUDICIAIS 31/DEZ./11 31/DEZ./10 - Depósitos Judiciais (IRPJ, CSLL, INCRA/Funrural) 0 436 - Depósitos Judiciais (Processos busca/apreensão) 15 15 Total 15 451

NOTA 5. COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO

NOTA 9. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

As operações de crédito estão demonstradas contabilmente pelos seus níveis de vencimento, tipo de cliente e ramo de atividade, de acordo com a Resolução n° 2.682/99, do Banco Central do Brasil, pelos seguintes valores: OUTROS PESSOAS SETOR PRIVADO COMÉRCIO SERVIÇOS FÍSICAS TOTAIS -----------------------------------------------------------------------------Créditos em curso normal 74 127 3.312 3.513 Vencidos entre 15 e 30 dias 0 0 99 99 Vencidos entre 31 e 60 dias 0 0 37 37 Vencidos entre 61 e 90 dias 0 0 3 3 Vencidos entre 91 e 120 dias 0 0 0 0 Vencidos entre 121 e 150 dias 0 0 8 8 Vencidos entre 151 e 180 dias 0 0 0 0 Vencidos acima de 180 dias 0 0 3 3 Subtotal 74 127 3.462 3.663 Provisão p/CL 0 1 26 27 ---------------------Total 74 126 3.436 3.636

Os saldos das operações com títulos e valores mobiliários que foram reconhecidos são originados na negociação do titulo patrimonial da CETIP, posteriormente convertida em ações. NOTA 10. GERENCIAMENTO DE RISCOS OPERACIONAIS Quanto ao cumprimento das obrigações previstas nas Resoluções BACEN nº 3.380/06, 3.464/07, 3.721/09, o banco implementou estrutura organizacional para gerenciamento dos seus riscos operacionais, de mercado e de crédito, dos processos e dos sistemas necessários à sua efetiva implementação. A estrutura relativa aos riscos operacionais, de mercado e de crédito está registrada em nosso relatório anual, publicado em conjunto com as demonstrações contábeis deste exercício. NOTA 11. DESTINAÇÕES PROPOSTAS - RESERVA LEGAL Calculada à alíquota de 5% do lucro líquido do exercício, nos termos do artigo 193, da Lei nº 6.404/76.

Continua...


Publicidade Legal Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | B3

BANCO MAXINVEST S. A.

Rodovia BR-116 Km 399 nº6.490 Trevo do Tarumã - Curitiba - Paraná CNPJ: 80.271.455/0001-80

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO 2011 - (Valores em R$ Mil)

Continuação

- RESERVAS ESTATUTÁRIAS As reservas estatutárias foram calculadas conforme prevê o artigo vigésimo primeiro, parágrafo segundo, itens (a) e (b) de seu Estatuto Social: a) Fundo de Reserva Especial Calculado à alíquota de 10% do lucro líquido, após destinação da Reserva Legal. b) Fundo de Reserva para Aumento de Capital Calculado à alíquota de 55% do lucro líquido, após destinação do Fundo de Reserva Especial.

- DIVIDENDOS No presente exercício os dividendos foram calculados e colocados à disposição dos acionistas correspondendo a 100% do lucro líquido apurado após a destinação das reservas.

originais, acrescidos de juros e multas. A consolidação dos débitos, pelas autoridades tributárias, ocorreu em Jul./2011, sendo que o Banco Maxinvest S/A optou pelo pagamento em 60 parcelas, das quais 27 foram pagas até Dez./2011.

NOTA 12. PARCELAMENTO ESPECIAL

NOTA 13. CAPITAL SOCIAL

Durante o ano-calendário de 2009, o Banco ingressou com parcelamento especial, instituído pela Lei n° 11.941/09, cujos débitos de IRPJ e CSLL são decorrentes da alteração no regime de tributação de anos anteriores, reconhecidos por valores

Pertencente inteiramente a acionistas domiciliados no país está composto de 2.471.068.170 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ilmos. Srs. ACIONISTAS E ADMINISTRADORES do BANCO MAXINVEST S.A. Curitiba - PR Examinamos as demonstrações financeiras individuais do BANCO MAXINVEST S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A Administração do banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeira da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração,

Programa Minha Casa, Minha Vida prevê a construção de 2 milhões de unidades habitacionais com investimentos de R$ 125,7 bilhões entre 2011 e 2014

A

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do BANCO MAXINVEST S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Curitiba, 31 de janeiro de 2012. MÜLLER & PREI AUDITORES INDEPENDENTES S/S CRC-PR Nº 6.472/O-1 CLOVIS EDECIO MÜLLER CONTADOR CRC-RS Nº 25.016/O-0 T/PR

ONU diz que articulação governamental no Minha Casa, Minha Vida é exemplo

Habitat

capacidade de articular os governos federal, estaduais e municipais para ampliar a oferta de habitação no país é uma das principais características do Programa Minha Casa, Minha Vida, segundo a avaliação da equipe de especialistas da agência da Organização das Nações Unidas para Habitação (ONU-Habitat). O grupo está no Brasil para documentar práticas relacionadas ao programa, lançado em 2009 pelo governo federal, com o propósito de construir e financiar 1 milhão de moradias para famílias de baixa renda. As conclusões farão parte de uma publicação que a ONU-Habitat

bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

lançará em 2016, com experiências bem-sucedidas em diversos países e metas até 2025. Além da iniciativa brasileira, os especialistas estão avaliando programas habitacionais de outros países, como a Etiópia e o Chile. De acordo com o representante da ONU-Habitat Erik Vittrup, o Minha Casa, Minha Vida tem uma visão “adequada” de como atacar o problema do déficit habitacional. “O programa entende que essa questão não se resume à construção de casas, mas que a solução depende de um modelo de governança, envolvendo as três esferas de poder para a construção de cidades.

Trata-se de um modelo de parceria e interação entre governo federal, estadual e local, o que em muitos países, mesmo grandes, sequer existe”, ressaltou. Vittrup destacou ainda que a parceria estabelecida com empresas privadas para as construções é um mecanismo importante de dinamização do setor. As unidades habitacionais do programa são erguidas por construtoras privadas e financiadas para as famílias pela Caixa Econômica Federal. Ele citou ainda a flexibilidade observada no programa, que dois anos após sua implementação ganhou uma segunda etapa, com

Especialistas estão avaliando programas habitacionais de outros países alguns reajustes. Entre as novidades da segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, lançada em junho do ano passado, estão a ampliação das faixas de renda familiar nas áreas urbana e rural e uma maior ênfase nas obras de saneamento básico nas áreas construídas. “Essa flexibilidade não é usual em programas tão grandes e que envolvem tantos atores”, afirmou o representante da ONU-Habitat. Erik Vittrup acrescentou que um dos principais desafios para a definição de uma estratégia global para as próximas décadas é evitar o desenvolvimento de programas habitacionais que construam gue-

tos de pobres que se contraponham aos condomínios de luxo. “Isso já ficou provado que não é eficiente e seguro. As pessoas precisam morar em locais onde elas possam ter por perto trabalho, acesso aos serviços, como saúde, interação cultural e comercial. Essa aglomeração de setores e de economias gera prosperidade local”, explicou. De acordo com o Ministério das Cidades, a segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida prevê a construção de 2 milhões de unidades habitacionais com investimentos de R$ 125,7 bilhões entre 2011 e 2014.

UE reforça sanções contra Irã por violar direitos humanos A União Europeia aprovou nesta sexta-feira sanções contra outras 17 pessoas consideradas responsáveis por violações de direitos humanos no Irã e decidiu estender por mais um ano os castigos já existentes por este motivo. Com os novos nomes, um total de 78 indivíduos tem agora seus ativos congelados na Europa e não podem viajar para território comunitário por sua suposta participação em crimes e repressão. Além disso, os ministros de Relações Exteriores da UE acordaram proibir a venda ao Irã de certos equipamentos de informática e software que possam ser usados pelas autoridades de Teerã para o controle de comunicações telefônicas e na internet. “A UE continua profundamente preocupada pela deterioração da situação dos direitos humanos no Irã. Deploramos o contínuo aumento das execuções e a repressão generalizada”, afirmou em comunicado a Alta Representante europeia, Catherine Ashton. A chefe da diplomacia comunitária pediu às autoridades do país que “cumpram com suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos e protejam todas as liberdades fundamentais”. As decisões adotadas na sextafeira serão publicadas no sábado no Diário Oficial da UE e serão válidas até abril do próximo ano.

Congresso criará 1ª comissão para Déficit de milho na China analisar MPs após decreto do STF deve piorar nos próximos anos O Senado Federal e a Câmara dos Deputados se preparam para instalar, na hoje, a primeira comissão mista para análise de medidas provisórias após decisão nesse sentido do Supremo Tribunal Federal (STF). O processo foi desencadeado com a edição da MP 562/12 pela presidente Dilma Rousseff, publicada na última quarta-feira, 21, e que, entre outras medidas na área de educação, destina recursos do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) para instituições comunitárias que atuam na educação rural. Senador Romero Jucá (PMDB-RR) cobrou do Senado a obediência aos prazos agora que rito será cumprido A composição dessa comissão mista foi lida pela senadora Ana Amélia (PP-RS), que presidiu a sessão plenária nesta sexta-feira, 23. Em meio a essa comunicação, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) - um de seus integrantes - observou que, após o STF determinar ao Congresso Nacional o cumprimento das regras constitucionais de tramitação de MPs, “agora é para valer”.

Senador Romero Jucá (PMDB-RR) cobrou do Senado a obediência aos prazos agora que rito será cumprido

“Como deputado federal, fui relator da emenda constitucional que deu essa conformação à tramitação de medidas provisórias. O Congresso tem que dizer se, na sua opinião, a MP preenche os pressupostos de admissibilidade (relevância e urgência). Se não tiver reunião e parecer dessa comissão mista, não segue a tramitação”, comentou Aloysio. Por sua vez, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) cobrou da Câmara a votação da PEC das MPs, de iniciativa do senador José Sarney (PMDB-AP), e que modifica os prazos e as regras para tramitação dessas proposições. “Agora, o rito vai ser cumpri-

do e é fundamental que o Senado tenha prazo para fazer o debate em torno de cada medida. É importante que o presidente (do Senado) Sarney e as lideranças na Casa cobrem a Marco Maia (presidente da Câmara) a tramitação dessa emenda constitucional, cujo relator é o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP)”, declarou. Para Ana Amélia, o desafio de enfrentar a questão das medidas provisórias é mútuo entra as duas Casas do Congresso. Mas alertou que a Câmara precisa estar atenta especialmente aos prazos, já que as MPs costumam chegar ao Senado sem tempo para a apresentação de emendas.

O déficit de milho da China deve se aprofundar nos próximos anos por causa do aumento da demanda pelo grão para processamento, informou na quinta-feira a agência de notícias estatal Xinhua, citando um analista do governo. O vice-diretor de gabinete do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado, Cheng Guoqiang, disse que o equilíbrio entre a oferta e a demanda de milho na China parece estar chegando ao limite, com o consumo agora excedendo o estoque disponível, de acordo com a agência de notícias. A demanda doméstica por milho para processamento avançou 40% desde 2008, para 45 milhões a 50 milhões de toneladas por ano, acrescentou Guoqiang numa conferência. Mesmo com safras recordes, a China pode enfrentar um déficit de oferta por causa do crescimento da demanda para processamento, disse o vice-diretor no Fórum Bo’ao para a Ásia. Ele afirmou que a China importou cerca de 5 milhões de toneladas de milho no ano passado e estima que as aquisições cresçam em 2012. Os dados de 2011 podem conter contratos que ainda não foram entregues, mostrou uma avaliação

China importou cerca de 5 milhões de toneladas de milho no ano passado e estima que as aquisições cresçam em 2012

realizada pela Dow Jones. Outros jornais locais disseram que Cheng prevê que o déficit de milho da

China atinja 20 milhões de tonelada em 2020. As informações são da Dow Jones.


Publicidade Legal Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | B4 | Indústria&Comércio

Opinião

coluna@induscom.com.br

BRASIL PROFUNDO E AS TENSÕES DA CONJUNTURA Rafael de Lala

As tensões que estão opondo o núcleo do Governo Federal e o Congresso podem exteriorizar um conflito mais amplo: o atrito gerado pela diferença de percepção temporal entre a elite metropolitana do país e a sociedade mais tradicional que habita o hinterland do território nacional - o “Brasil profundo”. A elite está enraizada nos grandes centros do Sudeste e se entrelaça, além da academia, com segmentos de áreas culturais e da mídia, reivindicando um discurso modernizante. Essa elite abraça idéias ditas de vanguarda - como relações homoafetivas, flexibilização das permissões para aborto, radicalização do conceito ambiental e da função social da propriedade, punição aos autores de delitos humanos sob o período autoritário etc. Em contraponto, a população ambientada no Brasil profundo sustenta valores mais conservadores: prioridade à família tradicional, propriedade privada como expressão de segurança patrimonial, conceito ambiental menos radical e filiação a um culto religioso.

DOIS BRASIS

A elite metropolitana, com seu padrão cosmopolita e democratizante, em essência perfila um viés mais esquerdizante que desconsidera o “Brasil profundo”. Este é rejeitado como de índole tradicional vinculada ao passado. A radicalização das propostas dessa nova elite ocorreu após a ascensão de um governo “de classe média” urbana identificado com tais “valores modernos”; mesmo tendo ele origem, por sucessão eleitoral, em uma liderança anterior, de raiz sindical porém que se equilibrava na ambivalência – ora aggiornada, ora conservadora. Vale recordar que pensadores vindos da Europa para lançar a novel Universidade de São Paulo identificaram o Brasil como “um país de contrastes”, que operava em dois diapasões – dois Brasis. Ao ampliar essa desvinculação do quadro tradicional “elitemassa”, o novo situacionismo instabilizou o cenário. O quadro de dissonância ensejou o choque da nova elite com as correntes do “Brasil profundo”. Este atualmente se incorpora nas Bancadas transversais do Congresso – Ruralistas, Evangélicos e Defensores da Religião - cuja estruturação orgânica acabou fragmentando as representações partidárias formais (PMDB, PR, PTB, DEM, etc). Quando aceitou a apresentação de uma agenda organizada pela nova elite (cartilha sobre homofobia para escolas, discurso pró-aborto por ministros, forte extensão de direitos para minorias, etc) o governo federal se tornou refém de um conflito que não aproveita ao objetivo político central de qualquer governante - o de conservar o poder.

LIÇÕES DA HISTÓRIA

A propósito, estamos atravessando um período histórico: há 181 anos, entre os dias 13 de março e 7 de abril de 1831, a radicalização de posições entre os partidários lusitanos do primeiro imperador – o mesmo Pedro I que nove anos antes promovera a separação entre Brasil e Portugal – e os brasileiros nativos, resultou na renúncia forçada do monarca. O que completou, para os historiadores, o coroamento do processo de independência. A situação presente ainda não ostenta cores tão dramáticas mas, como irão se desdobrar seus próximos lances só o futuro dirá - ressalvado o caráter conciliatório dos brasileiros. Vale observar que o tensionamento entre correntes sociais politicamente significativas é rotineiro nas democracias; o anormal é o acirramento do conflito político. O quadro, de fato, ainda não é grave, mas pode levar a novos impasses, estes profundos, reclamando a junção de esforços para sua superação; processo de recomposição geralmente expresso por uma nova pactuação - de modo a permitir que a sociedade em questão retome sua marcha regular. Foi assim em momentos decisivos, na História do Brasil (1831/4, abdicação de Pedro I e descentralização; 1985/8, redemocratização), ou na crônica de outros países (1977, Pacto de Moncloa, Espanha); (1997, reconciliação nacional, África do Sul). Torcemos por esse roteiro porque, afinal, Deus tem sido generoso com os brasileiros. Rafael de Lala é jornalista.

Park Idiomas chega à capital paranaense

No próximo quarta-feira (28), será inaugurada a primeira sede da Park Idiomas em Curitiba. A escola chega para revolucionar o mercado local através de um método avançado e diferenciado dos tradicionais. A Park oferece cursos de inglês e espanhol com método de ensino cinco vezes mais rápido que os da concorrência. O método Park Idiomas foi criado objetivando, antes de qualquer coisa, fazer com que o aluno aprenda a falar inglês ou espanhol com autoconfiança, rapidamente e através de aulas prazerosas. Com 32 franquias de sucesso espalhadas pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Bahia e Santa Catarina, a Park

CMYK

Idiomas traz agora toda a sua experiência a Curitiba com aulas ministradas através de cursos desenhados com exclusividade para cada aluno. A diretora e proprietária da Park Idiomas Curitiba, Ana Lucia Petraglia, explica o quão eficaz é o método de ensino. “O aprendizado através da conversação reduz o tempo de treinamento em média em 80%. Desta maneira, os alunos que estudam conosco economizam mais de 50% de tempo ao optarem pelo Método Park”, afirma Ana Lucia Petraglia. O Método Park de ensino foi desenvolvido para atender, crianças, jovens, adultos e conta com profissionais capacitados permitindo um melhor resultado no aprendizado.

OPORTUNIDADE

Deloitte oferece 700 vagas no Programa Novos Talentos

Vagas em auditoria, consultoria tributária, consultoria, corporate finance e outsourcing

A

Deloitte, uma das maiores organizações do mundo na prestação de serviços de consultoria e auditoria, abre inscrições para a edição 2012 do Programa Novos Talentos. Os selecionados preencherão 700 vagas para as áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria, Corporate Finance e Outsourcing. A Deloitte oferece aos seus novos profissionais um programa de carreira baseado no reconheci-

mento do desempenho, na ênfase ao treinamento multidisciplinar, em oportunidades de trabalho no exterior e em subsídios no pagamento de cursos de graduação, língua inglesa e extensão universitária. Outros diferenciais proporcionados são uma sólida formação técnica e prática e um diferenciado desenvolvimento de habilidades e competências essenciais para atuar no mundo dos negócios. As vagas do Programa Novos

Talentos 2012 serão disponibilizadas em dez escritórios da Deloitte, sediados nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador. Os interessados em participar do Programa Novos Talentos 2012 já podem se inscrever por meio do site www.seufuturonadeloitte.com. br, que traz todas as informações sobre a Firma e o programa de recrutamento. Os candidatos também podem conferir mais informações e tirar dúvidas pelo Facebook (www. facebook.com/seufuturonadeloitte). As inscrições estão abertas durante todo o ano. O processo seletivo contará com testes presenciais, além de dinâmicas de grupo e entrevistas no final de cada semestre. A seguir, um perfil das áreas para as quais a Deloitte oferece oportunidades, assim como as qualificações requeridas aos candidatos:

Auditoria

Os serviços de auditoria oferecem credibilidade às demonstrações financeiras das empresas, permitindo que investidores, acionistas e todos os agentes de mercado reconheçam o valor de cada companhia. Nessa área, o profissional auxilia o cliente a fortalecer a confiabilidade sobre as informações financeiras e não financeiras que são apresentadas a seus acionistas e outros interessados. Além disso, cabe ao profissional de auditoria propiciar ao cliente uma melhor compreensão da complexidade de questões relacionadas ao desempenho, ao risco, aos controles e à análise de dados.

Consultoria Tributária

São diversas as situações em que uma empresa requer o apoio de especialistas na área de impostos, podendo ser atendida pela área de Consultoria Tributária da Deloitte. Quando uma multinacional faz uma transação financeira com sua matriz ou filial no exterior, ela precisa pagar o que chamamos de “preço de transferência”. Esses tributos variam de acordo com cada país e, no Brasil, a legislação nessa área é uma das mais complexas do mundo – e aí que entra a Deloitte, ajudando as empresas a gerenciar seus preços de transferência. Os profissionais da área de Consultoria Tributária auxiliam seus clientes a administrar a complexidade das normas tributárias.

Corporate Finance

A economia brasileira aquecida e o mercado global competitivo trazem muitas demandas de clientes para a área de Corporate Finance da Deloitte. Tem sido muito comum, por exemplo, o aumento de processos de fusões e aquisições entre empresas. Os profissionais que atuam nessa área auxiliam os clientes em questões estratégicas

prestando uma gama de serviços de assessoria financeira, que vão desde avaliações até a busca de potenciais investidores, envolvendo, em muitos casos, a rede internacional da Deloitte.

Consultoria

Para crescerem e se manterem competitivas no mercado, as empresas precisam otimizar seu modo de operar, reduzir custos, gerenciar pessoas e informações e se prevenir de riscos que possam comprometer sua segurança, privacidade e sustentabilidade. Nossos consultores auxiliam as empresas em todos esses aspectos, a partir de uma diversidade de soluções adaptadas para a realidade de cada organização cliente.

Outsourcing

Com o apoio da área de Outsourcing (terceirização) da Deloitte, as empresas podem priorizar sua atividade principal (core business), terceirizando muitas das suas atividades de suporte, como contabilidade, cálculos de impostos, folhas de pagamento, obrigações trabalhistas, administração de benefícios, entre outros processos.

Perfil:

O programa é voltado para estudantes universitários a partir do 2º ano de graduação, recém formados ou com formação prevista para até dezembro de 2014 nos cursos: Administração de Empresas, Atuária, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Direito, Economia, Estatística, Relações Internacionais, Biologia, Engenharia (todas as especializações), Informática, Matemática, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Processamento de Dados, Análise de Sistemas e Física. Os interessados devem atender aos seguintes requisitos: • Inglês a partir do nível intermediário • Informática: Pacote Office intermediário (nível usuário) • Disponibilidade para trabalhar em período integral e para viagens A Deloitte oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Corporate Finance, Consultoria e Outsourcing para clientes dos mais diversos setores. Com uma rede global de firmas-membro em 150 países, a Deloitte reúne habilidades excepcionais e um profundo conhecimento local para ajudar seus clientes a alcançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu segmento ou região de atuação. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado e seus cerca de 4.500 mil profissionais são reconhecidos pela integridade, competência e habilidade em transformar seus conhecimentos em soluções para seus clientes. Suas operações cobrem todo o território nacional, com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.


Especial

Saúde&BemEstar

Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | B5

10 leitos de UTI

Coluna Vertebral

Curitiba conta tecnologia de ponta para tratamento A

utilização das mesas de tração eletrônica e flexãodescompressão no tratamento não cirúrgico para doenças da coluna está completando, com sucesso, um ano em Curitiba. A utilização dos equipamentos está inserida na técnica pioneira chamada de RMA ou Programa de Reconstrução Músculo-Articular da Coluna Vertebral para atender hérnia e protrusão discal, degeneração de disco lombar e cervical, instabilidade vertebral, espondilolistese e dores decorrentes da má postura. Em Curitiba o tratamento pioneiro foi implantado pelo Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral - ITC (41-3045-7272) que tem uma unidade localizada na Avenida Silva Jardim, 3161, no bairro Água Verde. Segundo o responsável pelo ITC Vertebral Curitiba (www.itcvertebracuritiba.com.br) o fisioterapeuta Giuliano Martins, “com as mesas, o tratamento é mais preciso, principalmente, na dosagem da tração. Assim, realizamos com mais exatidão a reabilitação do paciente, de forma personalizada para cada caso e sem ser um método invasivo como a cirurgia. Estas mesas proporcionam alívio imediato ao paciente e garante o seu retorno ao trabalho e a todas as suas atividades rotineiras”, diz o fisioterapeuta Giuliano Martins.” E enfatiza:

Recentemente os médicos Cadri Massuda e Gilton Guilgen, diretores da operadora de saúde curitibana Clinipam, receberam médicos e convidados para o coquetel de inauguração da UTI - Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Ônix Batel. A unidade começa o atendimento no dia 19 de março. O hospital, que realiza cerca de 90% do atendimento pela Clinipam, passa a ter 10 leitos de UTI equipados com a mais moderna tecnologia. “Agora conseguiremos atender o paciente de alta complexidade com a mesma qualidade que já fazíamos com o paciente de baixa e media complexidade”, ressalta dr. Cadri Massuda. Na foto o médico Gilton Guilgen e Cadri Massuda, diretores da operadora de saúde Clinipam,

Cardiologia

Mesa de tração eletrônica e flexão-descompressão

“As mesas são exclusivas do ITC Vertebral e dispensam qualquer tipo de intervenção cirúrgica, além de proporcionar um tratamento indolor e eficaz”. O programa fisioterapêutico denominado Reconstrução MúsculoArticular (RMA) da Coluna Vertebral cujas técnicas têm evidências científicas, associa a fisioterapia manual à tecnologia de ponta das Mesas de Tração Eletrônica, de Descompressão Dinâmica, estabilização Vertebral e Exercícios de

Fortalecimento Muscular. Desenvolvido no Brasil pelo ITC Vertebral (Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral), o método não-cirúrgico para tratar hérnia de disco e outras lesões da coluna, tem conquistado projeção em outros países como México, Inglaterra, Holanda, Portugal, Argentina, Chile e Venezuela. Para demonstrar a eficácia do tratamento pioneiro, Giuliano Martins explica, por exemplo, que a Mesa de Flexão-Descompressão

utilizada no ITC Vertebral Curitiba “possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo movimentos de flexão, extensão, látero-flexão e rotação. Desta forma, o tratamento pode ser realizado de uma forma mais confortável, conseqüentemente mais precisa. Nesta mesa, aplica-se uma força de descompressão associada à flexão da coluna vertebral exatamente no nível a ser tratado”

Expansão da Ortodontic Center em 2012 A Ortodontic Center, rede de franquias de clínicas odontológicas presente na maioria das regiões do País, espera chegar a 50 lojas em todo o Brasil, com foco no estado do Paraná. Atualmente a Ortodontic Center conta com 13 unidades no estado paranaense. As clínicas estão em Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, São José dos Pinhas, Bandeirantes, Cornélio Procópio, Santo Antônio da Platina, Cascavel, Toledo e Joaquim Távora. A rede foca sua expansão através

do Projeto Presence, um novo modelo de negócios da marca que consiste nas conversões de consultórios para clínicas da Ortodontic Center. “O projeto veio revolucionar o setor odontológico, dando oportunidade para pequenos empreendedores ter seu próprio negócio com mais padrão de qualidade, investindo apenas R$ 30 mil”, diz Fernando Massi, sócio-fundador da Ortodontic Center. Com a conversão, todas as clínicas passam a ter treinamentos, manuais de procedimentos, campanhas de

marketing, auxílio de software, assessoria online e jurídica, controle de resultados, padronização, entre outros suportes. Em 2011, a rede de franquias alcançou o faturamento de R$ 25 milhões e fechou o ano com 38 unidades espalhadas pelo Brasil. A Ortodontic Center foi fundada em 2002, por quatro colegas formados em odontologia pela Universidade Estadual de Londrina (Fernando Massi, Ana Lúcia Massi, Claudia Consalter e Edmilson Antonio) após decidirem se unir e criar uma clínica norteada totalmente por conceitos

empresariais: a Ortodontic Center. A marca é uma rede de clínicas odontológicas que opera por meio do sistema de franquias. O foco principal é o empreendedorismo e a gestão. Ou seja, tornar a odontologia uma atividade de alto retorno financeiro aliando excelência técnica, qualidade material, estrutura interna e o bom relacionamento com os clientes. Atualmente a rede possui 38 unidades espalhadas em mais de dez estados, além do Distrito Federal.

Combate à celulite com moderno equipamento tratamento da celulite que, além de promover uma drenagem linfática juntamente com a ação da rádio frequência, também incentiva a fotobiomodulação pela luz LED vermelha. O tratamento do Powershape Platform pode também ser associado a outras terapias que ajudam na melhora do aspecto da celulite, promovem a circulação sanguínea e a renovação celular. Segundo a fisioterapeuta Carme de Mello Pezzi o indicado é que, depois de realizar as sessões recomendadas, a paciente passe para a fase de manutenção do tratamento. “É como academia: os melhores resultados são alcançados com a constância do tratamento. Para mantê-los, o ideal é que a cliente realize outras terapias complementares para continuar ativando a circulação corporal”, orienta. Fundada em 2006 por Júlia Loyola, filha do renomado cirurgião plástico Odilon Loyola, a Clínica de

Mais uma obra comercial entra para o currículo da Construtora Baggio. Dessa vez, a empresa é a responsável pela revitalização da Policlínica São Vicente de Paula, em Francisco Beltrão (PR). A reforma abrange o centro médico (consultórios) e ambientes de apoio do hospital, além do pronto-atendimento de urgência e emergência. Também está prevista a construção de uma sala para Tomografia. A Construtora Baggio reúne experiência e conhecimento na execução de projetos hospitalares. Os dois prédios do IPO – Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia, em Curitiba (PR), levam a assinatura da empresa, assim como o SOS Cárdio, localizado em Florianópolis (SC). Também na capital paranaense, a Baggio começou no ano passado as obras da nova unidade da operadora de planos de saúde Clinipam.

medicação permanece elevada. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, no verão 4 em cada 10 pacientes chegam à consulta usando colírio indicado por um amigo ou com base em uma prescrição anterior, mesmo que tenha sido feita para alguém

Grande parte da população brasileira tem o hábito de limpar os ouvidos com hastes flexíveis plásticas com algodões nas duas extremidades, popularmente conhecida como cotonete. Apesar de ser uma prática comum, poucos sabem que remover a cera do canal auditivo externo gera diversos riscos, como otites ou lesões no tímpano. Segundo a fonoaudióloga do Grupo Microsom, Maria do Carmo Branco, sem o cerume ocorre um ressecamento na região e, consequentemente, o canal auditivo torna-se vulnerável. “Quando se usa o cotonete, a secreção é empurrada para o fundo do canal auditivo e pode provocar uma obstrução que acarreta em diminuição de energia na passagem do som. Se a cera não for expulsa e se acumular no fundo do ouvido externo, ela vai provocar desde a diminuição da capacidade de ouvir, até uma grave infecção por causa dosmicro-organismos que não foram expulsos”, explica.

Frischmann Aisengart

Celulite tem tratamento inovador em Curitiba

Estética Los Angeles oferece tratamentos corporais e faciais voltados à estética, bem-estar e saúde. O profissionalismo e o ambiente agradável e personalizado da Estética Los Angeles atraem personalidades da sociedade curitibana, formadores de opinião e empresários que buscam serviços de excelência e

diferenciados. Para atender às solicitações dequalidade de um mercado em franca expansão, os profissionais da Estética Los Angeles têm formação em fisioterapia, muitos pós-graduados em dermato funcional, o que garante conhecimento e confiança na aplicação dos tratamentos.

Colírio pode piorar olho vermelho A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta o Brasil como o quinto maior consumidor de medicamentos do mundo. Uma parcela importante da população toma remédio por conta própria e acaba pagando um alto preço por causa dos abusos. Quando o assunto é a saúde dos olhos a auto-

Reforma de hospital

Fonoaudióloga faz alerta

Estética

A Estética Los Angeles adquiriu recentemente um equipamento de última geração chamado Powershape Platform, um inovador sistema 6 em 1 que associa tecnologias de ultrassom, radiofrequência, multipolar e LED. Além do tratamento da celulite para diversas áreas do corpo, o aparelho é também recomendado para mulheres com gordura localizada. De acordo com a diretora e proprietária da clínica, Júlia Loyola, o Powersahpe Platform traz muitos benefícios e as mudanças são sentidas desde a primeira sessão. “Além de conseguir modelar o corpo e definir as curvas, a mulher percebe mudanças significativas de celulite, medidas e contorno e firmeza da pele”, diz. Com a tecnologia transmitida em seis ponteiras, o equipamento oferece tratamentos corporais e também faciais. Indolor e sem a exigência de recuperação, duas ponteiras são destinadas para o

Insuficiência Cardíaca e Morte Súbita é o tema do evento promovido pelo Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV). O encontro acontece em Curitiba, até sabbdo (24) no Hospital Ecovile e reúne médicos especialistas e residentes. Entre os temas debatidos estão o que há de mais moderno em relação a estimulação cardíaca convencional, tratamento otimizado para insuficiência cardíaca e ressincronização cardíaca, entre outros temas. Será Hospital Ecoville - Rua Jeremias Maciel Perretto, 300 – Campo Comprido- Informações no www.deca.org.br ou no e-mail: marcapasso@deca.org.br Apesar de pouco conhecida, o Lúpus é uma doença inflamatória crônica que, cada vez mais, atinge um grupo maior de mulheres. Isso se deve, principalmente, pelas mudanças metabólicas que, muitas vezes, provocam sintomas que são confundidos com outras doenças, como as marcas avermelhadas, alterações na cor da pele, lesões cutâneas no rosto, antebraços e peito. De acordo com o reumatologista do Hospital Santa Cruz de Curitiba, Dr. Ciro Hélio Kessel, o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) pode acometer múltiplos órgãos, além de apresentar alterações da resposta imunológica, com a presença de anticorpos dirigidos contra proteínas do próprio organismo. Ou seja: essa é uma doença onde as defesas do organismo atacam o próprio corpo.

da família. No restante do ano estudos realizados pelo médico mostram que são 3 em cada 10 pacientes. “O brasileiro não vê colírio como remédio porque todas as fórmulas lubrificam. Mesmo que causem ardência ao entrar em contato com o olho, acabam melhorando o

conforto visual momentaneamente”, afirma. O problema, comenta, é que o alívio é muito rápido e as pessoas acabam exagerando no número de aplicações. Resultado – quanto mais pingam o colírio maior é o desconforto decorrente da concentração e toxidade dos conservantes.

O Laboratório Frischmann Aisengart recebeu a homologação da acreditação na norma internacional 17.025 nos processos de análises de paternidade e de identificação de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) em alimentos. A certificação foi conquistada depois de uma recomendação, posterior a uma auditoria do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Segundo Marcelo Malaghini, Doutor em Biotecnologia e responsável técnico do setor de Biologia Molecular do laboratório, trata-se do principal selo de qualidade, de reconhecimento internacional, que um laboratório de ensaios pode obter no mundo. “No Brasil apenas três empresas apresentam este nível de qualidade para análises de transgenia em alimentos. Em análises de paternidade, o Laboratório Frischmann Aisengart é o primeiro no país.” explica o responsável.

Cáries em Crianças

Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde apontou que 66% das crianças com até 12 anos de idade sofrem com cárie dental no Brasil. Para a dentista Gisele de Bortolli Rauli, da Odontologia Sorriso Novo, o índice é preocupante, já que a cárie pode causar danos mais sérios do que uma simples dor de dente. Apesar do índice ainda ser considerado alto, o Brasil registrou avanços nos últimos anos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o país saiu da condição de média incidência de cárie, em 2003, para baixa incidência em 2010. Ainda de acordo com a classificação, o índice indicado para cada país deve estar entre 1,2 e 2,6 dentes cariados por cranças. O Brasil já conseguiu atingir a média de 2,1. “Esse avanço ainda está longe da média dos países desenvolvido, mas já registramos boas melhoras. . Exemplo disso são algumas cidades brasileiras que o índice está abaixo da média nacional, como é o caso de Curitiba que registrou 1,53”, avalia Gisele.


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margem arte&atitude

Especial Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | B7

moda&cia

Adélia Maria Lopes adeliamarialopes@yahoo.com.br

Festa para grandes momentos

Nem te Conto Lala Schneider

O Shopping Curitiba realiza às 19h desta segunda-feira dia 26, no espaço gastronômico-musical, abertura de uma mostra documental em homenagem à atriz Lala Schneider, ícone da arte da interpretação do Paraná. A Fundação Cultural também presta homenagem à Lala, falecida há cinco anos, com um monumento assinado pelos artistas Alfi Vivern e Maria Inez. A obra ficará, a partir de sábado 31, na Praça Santos Andrade. Local escolhido pela proximidade com o complexo do Teatro Guaíra.

A arte de rua

As inscrições para o concurso Olhares sobre a Educação, promovido pelo Grupo Educacional Uninter acabam em 30 de março. O prêmio (5 mil reais) será para a melhor proposta de intervenção artística urbana, com o tema Educação e Desenvolvimento, em um espaço de 40m de comprimento, no Largo da Ordem (Rua Nestor de Castro). O edital com o regulamento e a ficha de inscrição estão em www.grupouninter.com.br.

Fernando Morais

O

Festival de Teatro de Curitiba, tendo por anfitrião Leandro Knopfholz, começa com espetáculo e festa na noite desta terça-feira, dia 27. A peça de abertura vem da Espanha, Los Pájaros Muertos, e conta a história de Pablo Picasso. O espetáculo terá apresentação gratuita e aberta ao público no bebedouro do Largo da Ordem, às 20h30 de terça. Após o espetáculo, cerca de 1.200 convidados serão recepcionados em grande coquetel no Memorial de Curitiba, onde funciona o QG do Festival. Durante 13 dias, o festival viverá sua 21ª edição com 29 espetáculos na Mostra Oficial- sendo oito estréias nacionais, 365 no Fringe, mais a Mostra XXX de temática adulta, além do Gastronomix, Guritiba, DeRepente, Risorama e

Mish Mash. Segundo estimativa de Leandro Knopfholz, o festival tem tudo para quebrar a barreira dos 200 mil espectadores. E espetáculo de rua

é sempre um atrativo para atrair grandes platéias. Como na edição anterior, o festival começa em praça pública, no Largo da Ordem. O espetáculo envolve dança, ao

som de Ravel, Tchaikovsky e do folclore espanhol, para traçar um grande painel sobre Pablo Picasso que por 92 anos pintou e bordou nesse planeta. A direção é do coreógrafo Marcos Morau, tendo no elenco Tanya Beyeler, Cristina Facco, Anna Hierro, Lorena Nogal, Cristina Goñi, Mònica Almirall, Manuel Rodríguez, Carla Romero e Inma Asensio. Pela primeira vez no Brasil, Los Pájaros Muertos envolve época, pessoas, amantes, esposas e destinos em torno de um gênio da pintura dos tempos modernos. Escrito por Pablo Gisbert, o espetáculo ganha contornos alegóricos, com a personificação da Arte, Sexo e Morte. A peça terá outra exibição na quarta 28, também no Largo da Ordem, às 20h30.

O jornalista Fernando Morais é o convidado do programa Conversa Entre Amigos, nesta segunda 26, às 19h30, na Livrarias Curitiba do Shopping Estação. Ele vem comentar seu mais recente livro Os últimos soldados da guerra fria, editado pela Cia das Letras. Nele, Morais revela os tentáculos de uma rede terrorista com sede na Flórida, suas ramificações na América Central e o apoio tácito nos Estados Unidos de membros dos poderes legislativo, executivo e do judiciário. (Entrada franca).

L’Occitane democrática

Com loja em shoppings e preços à altura, a marca francesa de cosméticos L’Occitane decidiu buscar novos mercados e passa, assim, a freqüentar as gôndolas das populares redes de farmácias Nissei e Minerva em Curitiba. “Os cosméticos da L’Occitane já são reconhecidos no segmento e vêm obtendo uma ótima perfomance em nossas lojas”, diz Ari Girotto, diretor da Nissei, adiantando que a venda dos produtos para as demais farmácias da rede no Paraná e Santa Catarina “seguirá um planejamento definido em conjunto com a marca francesa”.

Comes&Bebes

Tem muito humor no festival Ainda que o 21° Festival de Teatro de Curitiba dedique essa edição ao centenário de Nelson Rodrigues, pela grande quantidade de peças dedicadas à difícil arte de fazer rir, acaba por homenagear Chico Anizio, um dos maiores comediantes do Brasil, falecido aos 80 anos na sexta-feira 23. A comédia se faz presente na Mostra Oficial, em programação específica de humor (Risorama), no Fringe e na Mostra Seu Nariz, da Cia dos Palhaços. São 18 trabalhos de sete grupos de diferentes Estados que estarão em Curitiba, patrocinados pela Caixa Econômica Federal. A bem hu-

morada programação vai de quinta 29 a 8 de abril, com apresentações voltadas para adultos e crianças. Os espetáculos acontecem na sede da Cia dos Palhaços e no Pátio da Reitoria, sendo estes gratuitos. Embora seja o palhaço o elemento comum dos trabalhos, a mostra é rica em diversidade de linguagens dos grupos, garantindo diversão para todas as idades. (A programação completa pode ser acessada em www.mostraseunariz.com.br ou www.ciadospalhacos.com.br). A Cia dos Palhaços fica à Rua Amintas de Barros, 307, fone 3077-5009) e o espaço aberto da Reitoria fica na XV de Novembro, 1299.

Após vencer na categoria estadual, o Matriz & Filial recebeu o prêmio Clube Apreciadores do Chopp 2011, na edição nacional do concurso promovido pela cervejaria Heineken Brasil. Alessandro Reis recebeu a placa em São Paulo. O Paraná foi bem representado pelos bares Zapata e Matriz e Filial, de Curitiba, e o Bar Hooligans, de Cascavel.

Água todo dia

Eu, eu mesma e o Flávio A Cia Elipse e Arte&Fatos, de Taubaté-SP, traz ao Fringe a comédia Eu, eu mesma e o Flávio, que ficará no Teatro do Correio. A atriz Aldy Coelho interpreta uma garota que está se arrumando para sair com um rapaz quando passa a refletir sobre o universo feminino e as diferenças entre homens e mulheres, muito além de suas características físicas. Também aborda assuntos sobre amizades, neuroses femininas, TPM, anseios e expectativas para um novo amor.

“É um espetáculo de humor, que faz com que as mulheres se identifiquem com a personagem através do riso, e os homens conheçam um pouco mais do pensamento feminino”, diz a atriz.. Depois de um ano em temporada por Taubaté, a peça entra em turnê nacional, com aval de diversos prêmios. Fica em cartaz no Teatro Carteiro Osvaldo Teixeira (Teatro do Correio, Rua João Negrão, 1251), dias 28 às 16h, 29 às 19h, 30 às 22h e 31 às 13h. Ingressos a 30 e 15 reais.

Toquinho canta parabéns pro Paiol Ao festejar o aniversário de 319 anos de Curitiba, a Fundação Cultural comemora também os 40 anos do Teatro Paiol. O show-festa será protagonizado por Toquinho, nesta quinta 29, ao meio-dia, na Boca Maldita, com participação da cantora Anna Setton. Várias ações também serão realizadas nos bairros, além de festas na Praça Espanha e nas Ruínas de São Francisco. A transformação de um antigo paiol de pólvora em teatro foi um marco histórico da reciclagem pela qual passou Curitiba nos anos 70 e representou o início de históricas atividades artísticas. Toquinho foi o primeiro a ocupar seu palco circular, ao lado de Vinícius de Moraes e Marília Medalha em show inesquecível. No sábado e domingo, uma variada programação também movimenta os bairros com apresentações de bandas, grupos de

dança e diversas atividades de lazer. As festividades continuam nos dias 30 e 31, com o Empório de Aniversário na Praça Espanha. Às 20h de sexta dia 30, a Orquestra à Base de Corda toca com André Abujamra. No sábado, das 13 às 20h, estão programados os shows de Daniel Migliavacca, Milk’n Blues, Quarteto de Jazz Cigano, Saul e Amigos, encerrando com às 20h30, com o Baile de Gafieira da Orquestra À Base de Sopro e Roseane Santos. A festa continua na madrugada, mas transfere-se para as Ruínas de São Francisco. Fazem parte ainda das comemorações oficiais do aniversário da cidade a exposição comemorativa dos 40 anos do Teatro do Paiol, o espetáculo Cine Re-sonar, a abertura da temporada 2012 da Camerata Antiqua de Curitiba e a inauguração de um monumento em homenagem à Lala Schneider.

Deve-se comemorar o dia da água todo dia, ainda mais que deu de faltar em Curitiba. Mas, como sabendo usar não vai faltar, o Palladium dá o exemplo.Segundo a gerente de marketing Maria Aparecida de Oliveira, “desde a construção do shopping, até os dias de hoje, nossa preocupação é com a sustentabilidade, que vai desde os aparelhos de ar condicionado, até a reutilização da água da chuva para paisagismo e limpeza, até os projetos ambientais que desenvolvemos, como o Carbono Zero, que está ajudando a reflorestar a área de manancial dos rios Palmital e Iraí, em Pinhais, tudo para garantir a sustentabilidade dessa água, tão importante para nós e para a comunidade local”.

Maria.Valentina

Em lançamento na loja Kiaroscuro, no shopping Palladium de Curitiba, a coleção de outono da marca Maria.Valetina. A anfitriã do evento, que acontece a partir das 18h desta segunda dia 26, é a empresária e artista Ivete Sarolli Drieessen, há seis meses no comando da loja.

Filantropia fashion

A multimarcas Luées & Co faz parceria com GolfEsperança, uma escola gratuita fundada pela golfista Rafaela de Aguirra Pilagallo que ensina o esporte a crianças e jovens portadores de deficiência intelectual. Os convidados para o lançamento das coleções de outonoinverno, nesta terça 27 das 10 às 20h, poderão levar ovos de Páscoa, que serão dados aos alunos do Golf. E, até 27 de abril, uma porcentagem das vendas realizadas na loja será revertida para a manutenção da escola. A Luées & Co fica na Carmelo Rangel, 99, e oferece as marcas Saad, Carlos Miele, Bo.Bô, Cleo Aidar, Argentum, Lolitta, GIG, P. Ateliê e Renato Kerlakian.


Negócios Curitiba, segunda-feira, 26 de março de 2012 | B8 | Indústria&Comércio

Empresas&Produtos Elemidia apoia o Festival de Curitiba

Pelo segundo ano consecutivo, a Rede Elemidia Curitiba apoia o Festival de Curitiba, com veiculação da campanha publicitária e informações de peças e programação em todos os monitores instalados na capital. Considerado um dos maiores festivais de teatro do Brasil, o Festival de Curitiba, também promove eventos debates, exposições, festas, shows e experiências gastronômicas. Em sua 21ª edição, o Festival acontecerá entre os dias 27 de março e 8 abril.

Azul no trecho Curitiba e Campo Grande

A Azul Linhas Aéreas vai operar novo voo entre Curitiba e Campo Grande. A nova ligação, com início em 6 de maio, conta com voos diários entre as duas cidades. As passagens já disponíveis nos canais de vendas da companhia e têm tarifas a partir de R$ 99,90* o trecho. Por conta do novo voo, a operação batizada de “Trem do Oeste”, que conecta hoje as cidades de Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Campo Grande e Cuiabá, terá alterações. Com a nova operação, a cidade de Maringá deixará de ter voo direto à Campo Grande, o que viabilizará os voos diretos entre a capital paranaense e a sul-mato-grossense. No entanto, as ligações entre Curitiba e Maringá serão mantidas, com uma frequência diária. O reajuste da operação visa beneficiar seus Clientes, oferecendo novas e importantes ligações nessas regiões do País.

LANÇAMENTO DA BMW ocorre EM CURITIBA

A BMW do Brasil lança em Curitiba no próximo dia 31 de março a BMW Série 1. O novo modelo chega ao mercado nacional mais maduro, esportivo, eficiente e significativamente mais espaçoso, trazendo a combinação perfeita entre dirigibilidade e estética, além de uma gama inovadora de equipamentos e recursos tecnológicos. Todo esse perfil será compilado em um evento assinado pela AIR Promo, dos empresários Marcelo Defante e Rafael Maia, e que fará uma viagem no tempo contando a história da marca antes fabricante de motores de aviões. Então, quem dirige uma BMW será comparado a piloto de aeronaves. O local escolhido para receber clientes e convidados da Euro Import não podia ser melhor, o Hangar Bacacheri.

MARCOS BRAGUETTO E a PAIXÃO PELa foto

O fotógrafo Marcos Braguetto, especialista em fotografias de casamentos segue a linha Bressoniana para fotografar. Como inspiração tem como lema a frase “Fotografar, é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração.” (Henri Cartier Bresson, 1994). Segundo Braguetto sua profissão é uma paixão “Gosto e Amo o que faço. São poucos momentos da vida em que as pessoas contratam um fotógrafo. O Casamento é um deles. Os Casais preparam durante meses essa data e irão lembrar-la para sempre. Quando entrego um álbum, eu penso que vou fazer parte da história desta nova família e um dia seus filhos e netos, verão este mesmo álbum. Amo muito tudo isso”. Com um portfólio de peso, com inúmeros clicks inesquecíveis, a exclusividade e dedicação a cada cliente é o que faz o trabalho de Marcos resultar em fotos belíssimas, acesse o site e confira tudo sobre www.braguettto.com.br.

Art-Services lidera ranking logístico

A Art-Services, que tem como foco a busca pela excelência no atendimento ao cliente, está entre as maiores empresas prestadoras de serviços logísticos do país por conta dos constantes investimentos realizados em toda sua estrutura. Além da busca pela excelência nos serviços prestados. Por ser uma empresa que opera em todo território nacional, a Art-Services conta com uma organização adequada que permite viabilizar e otimizar os serviços prestados, atentando às características que cada região apresenta. “Além de se adaptar às diferenças culturais, nossa empresa está sempre atualizada em relação às normas e às leis de cada estado e cidade. O que facilita a logística realizada” comenta Rildo Ramirez, diretor de operações da Art-Services. Outro fator que contribui para que a empresa figure entre as maiores do setor é que a Art-Services investe na proximidade com o cliente. Ao criar o departamento de relacionamento com o cliente, a empresa ampliou esse vínculo oferecendo uma maior variedade de serviços específicos para cada necessidade. A concorrência também influencia no desenvolvimento de ações que visam aprimorar a qualidade dos serviços prestados. De acordo com Rildo Ramires, existe grande pressão competitiva devido à consolidação de operadores logísticos no país. “Apenas as empresas competentes e criativas podem gerar diferencial significativo e a Art-Services é um exemplo disso”.

VAREJO

Pequenas empresas do PR enfrentam novos desafios

VarejoMAIS vai ajudar lojistas com novos consumidores, ambientes e tecnologias

P

ara ajudar o empresário de micro e pequena empresa do varejo a entregar qualidade, serviço e experiência de consumo, por um preço que o consumidor concorde pagar, o Sebrae/PR e o Sistema Fecomércio/PR, formataram o Programa VarejoMAIS - Mais Vendas, Mais Competitividade. Entre 2005, quando foi lançado como Pró-Comércio, e 2011, cerca de 9 mil empresários, de diversos municípios do Estado, passaram pela proposta. A edição 2012 foi lançada em Curitiba semana passada. Na Capital, 25 empresários terão a oportunidade de fortalecer seus negócios, tornando-os mais competitivos, com melhor posicionamento no mercado e melhores resultados. O VarejoMAIS tem duração média de oito meses e inclui etapas, como diagnóstico operacional de loja, treinamento em planejamento estratégico, consultorias individuais nos estabelecimentos, capacitação em visual de loja e finanças, módulo específico para equipe de vendas e seminário de encerramento com reconhecimento aos participantes que mais se destacam a cada edição. O diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini, frisou, durante a cerimônia de lançamento, que a metodologia do VarejoMAIS traz a marca da qualidade. Para provar isso, o diretor citou alguns números. “O índice de satisfação dos empresários que participam do Programa no Estado é acima de nove, em uma escala de zero a dez. O comparativo do diagnóstico inicial e final das lojas mostra uma evolução rápida em pouco tempo. A média de melhoria de cada negócio atendido pelo

VarejoMAIS é de 20%. Isso faz com que o cliente fique mais próximo das empresas e mais satisfeito, o que contribui significativamente para o alcance dos resultados esperados e das estratégias traçadas”, avaliou. “O participante do VarejoMAIS consegue aproveitar mais os produtos e serviços ofertados pelas entidades e isso se reflete positivamente nos resultados do negócio. A missão do Sebrae/PR é aumentar a competitividade da empresa varejista, promover a modernização, a inovação e fazer com que o empresário tenha mais lucro e gere mais prosperidade para a sociedade”, assinalou o diretor de Operações. Agostini destacou ainda outra parceria existente entre o Sebrae/ PR e o Sistema Fecomércio/PR, que é o projeto de revitalização de espaços comerciais, inspirado na proposta de recuperação do comércio no entorno do Paço Municipal, em Curitiba. Hoje, Sebrae e Fecomércio têm propostas de revitalização em espaços comerciais de cinco cidades: Castro, Londrina, Maringá, Marechal Cândido Rondon e Francisco Beltrão. Para o diretor de Planejamento do Sistema Fecomércio/PR, Dieter Lengning, os empresários que decidem participar do VarejoMAIS tomam uma decisão importante porque, em um setor altamente competitivo, conseguem, após oito meses, fortalecer seus negócios. “O objetivo é que esse Programa de capacitação possa formar turmas em todos os municípios do Estado. Tenho certeza de que todos que participam desta ação voltam para casa muito mais bem-sucedidos”, assinalou.

Julio Cezar Agostini, diretor de Operações do Sebrae/PR

“O comparativo do diagnóstico inicial e final das lojas mostra uma evolução rápida em pouco tempo. A média de melhoria de cada negócio atendido pelo VarejoMAIS é de 20%. Isso faz com que o cliente fique mais próximo das empresas e mais satisfeito...”

Brasil Brokers cresce 46% no lucro líquido A Brasil Brokers, maior e mais completo grupo de venda de imóveis do país, registrou em 2011 um lucro líquido de R$ 106,6 milhões, com crescimento de 46% em relação a 2010. No 4º trimestre de 2011 o lucro líquido foi de R$ 22,9 milhões, representando um incremento de 4% em relação ao mesmo período de 2010. O VGV lançado em 2011 totalizou R$ 37,9 bilhões, o que significou um aumento de 51% em relação ao ano anterior. No 4T11, o VGV lançado alcançou o valor de R$ 12,8 bilhões, um aumento de 29% em relação ao

4T10. As vendas contratadas totais no ano passado chegaram a R$ 19,4 bilhões, um incremento de 21% se comparado à 2010. A receita líquida obteve um aumento de 21% no ano passado, passando de R$ 335,6 milhões em 2010 para R$ 407,7 milhões em 2011. Quando comparado o último trimestre de 2011 ao de 2010, o crescimento da receita líquida foi de 12%, passando de R$ 100,3 milhões para R$ 112 milhões. O EBTIDA de 2011 foi de R$ 151,7 milhões, um incremento de 25% com relação a 2010. A margem EB-

TIDA atingiu 37,2% no em 2011. A margem líquida em 2011 foi de 26,1%, um aumento de 4,5 p.p ao registrado em 2010, que foi de 21,7%. No 4T11, a margem líquida foi de 20,5%, uma redução de 1,5 p.p em relação ao verificado no 4T10, que alcançou 22%. A Brasil Brokers continua sua consolidação na atuação nacional através da aquisição de novas empresas no país. De junho de 2011 a fevereiro deste ano foram adquiridas seis imobiliárias – nos estados de São Paulo,Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

Essas aquisições projetam um VGV adicional estimado em R$ 1,6 bilhão para 2012 (Destas 6 empresas adquiridas, apenas 2 HomeHunters e VeraBernardes - foram parcialmente consolidadas no resultado da companhia, a partir do 4T11. Os resultados das demais empresas adquiridas no ano não foram consolidados nos resultados de 2011 aqui apresentados). A força de vendas nacional da Brasil Brokers cresceu 21%, passando de 14.015 profissionais no 4T10 para 16.942 no 4T11.

Boehringer homenageia fornecedores

A Boehringer Ingelheim realizou no dia 22 a 5ª edição da premiação do Supplier Relationship Management (SRM), que reconhece atributos como qualidade, transparência e responsabilidade socioambiental dos seus prestadores de serviços ao longo de 2011. Iniciativa da companhia para reconhecer e homenagear a performance das empresas, o programa de relacionamento com fornecedores colabora para a excelência dos serviços prestados e a expanção das possibilidades de negócios entre a Boehringer e seus parceiros. “Escolhemos prestadores de serviços que compartilham dos mesmos valores que a Boehringer Ingelheim, como compromisso com a redução do impacto ambiental de suas atividades, ética e qualidade. É graças à verdadeira parceria que estabelecemos com estas empresas que garantimos a capacidade de alcançarmos os nossos objetivos”, afirma Carlos Gusmon, head of Purchasing da Boehringer Ingelheim.

FORD entre mais ÉTICAS DO MUNDO

A Ford foi incluída, pelo terceiro ano consecutivo, na lista das empresas mais éticas do mundo do Ethisphere Institute, organização independente com sede em Nova York. A Ford divide o título de 2012 com 144 outras empresas de mais de 30 ramos industriais, que foram selecionadas entre centenas de indicadas. “Fazer parte desse ranking é um reconhecimento importante do nosso compromisso de ética e transparência, além do desenvolvimento de inovações voltadas à segurança e sustentabilidade para melhorar a vida de todos”, diz David Leitch, vice-presidente da Ford. “Os fundamentos éticos fortes são vantagem competitiva e nossa responsabilidade corporativa influencia diretamente nos resultados”, diz Alex Brigham, diretor executivo do Ethisphere Institute. “Na medida em que cada vez mais organizações lutam por essa honra anualmente, a inclusão da Ford nas Empresas Mais Éticas do Mundo 2012 demonstra a sua liderança na indústria em compromisso com a ética e a integridade.” A metodologia usada na definição do ranking do Ethisphere inclui a revisão dos códigos de ética da empresa, histórico de litígios e infrações legais, avaliação do investimento em inovação e práticas de negócios sustentáveis e o desenvolvimento de atividades voltadas à cidadania corporativa, além de avaliações feitas por executivos, pares da indústria, fornecedores e clientes.

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Faculdade de odontologia abre sede em Curitiba Chega à Curitiba a Faculdade São Leopoldo Mandic, instituição avaliada pelo MEC como a melhor Faculdade de Odontologia do Brasil pelo quarto ano consecutivo. A Faculdade São Leopoldo Mandic figura ainda em 6º lugar entre as dez melhores instituições de ensino superior do Brasil classificadas no Índice Geral de Cursos (IGC/MEC 2011), com nota máxima: 5. Os Cursos de Pós-Graduação em Odontologia são ministrados por mestres e doutores, com vasta experiência e destaque nas áreas de pesquisa e mercado de trabalho. Com investimento de R$ 4 milhões, a unidade tem 5 mil m2, sendo 1,8 mil m2 de área construída, fica no bairro Hugo Lange e oferece cursos de Especialização (Lato

Sensu) de curta e de longa duração, MBA e Aperfeiçoamento, reconhecidos pelo MEC e CFO (Conselho Federal de Odontologia). Em Curitiba, a unidade conta com três clínicas de ensino para a prestação de serviços de saúde bucal à população. Estas clínicas possuem recursos modernos e equipamentos de alta tecnologia, o que propicia aos alunos pleno desenvolvimento das habilidades práticas. “O atendimento à comunidade é fundamental para o desenvolvimento da experiência e formação de profissionais éticos e capacitados para um atendimento de excelência”, ressalta Dra. Karen Petrelli, coordenadora da unidade. Entre os cursos oferecidos estão: Especialização em Odontopedia-

tria; Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (com capacitação em Acupuntura); Especialização em Implantodontia + Cirurgia Plástica Periodontal e Periimplantar + Laser na Odontologia; Especialização em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais; MBA em Marketing e Gestão de Clínicas e Consultórios e muitos outros. As inscrições para os cursos de Pós-Graduação estão abertas. Os interessados devem entrar em contato com a Central de Atendimento pelo telefone 0800 941 7 941 ou pelo telefone (41) 3352-9314 ou 4063-8073. A unidade também está aberta para visitas.

Receita líquida da Brasil Foods soma R$ 25,7 bi A BRF fechou o ano de 2011 com resultados expressivos. A empresa superou as estimativas de crescimento de receitas líquidas e investimentos mesmo diante do cenário econômico instável que permeou o período no mercado internacional. As receitas líquidas somaram R$ 25,7 bilhões, valor 13,3% superior ante 2010, sustentadas principalmente pelo bom desempenho do segmento de carnes no mercado interno, da área de food services

e do mercado externo. O lucro líquido chegou a R$ 1,6 bilhão, o que equivale a aumento de 97% na comparação com o ano passado. O EBITDA – geração de caixa -- aumentou 23%, atingindo resultado recorde de R$ 3,2 bilhões, com margem de 12,6%. E o lucro operacional antes das despesas financeiras (EBIT) alcançou R$ 2 bilhões, ganho de 34,8%. Os custos de produção sofreram forte pressão durante o ano com o

aumento dos preços das principais matérias primas – no Brasil, o milho subiu 37,5% e a soja, 14,7%, enquanto no mercado internacional os aumentos foram de 59% para o milho e de 25,9% para a soja. Em contrapartida, as estratégias adotadas pela empresa, com foco no aumento de produtividade, na eficiência de vendas, política de gestão de preço e custos, além dos investimentos em inovação, minimizaram os impactos desta pressão.

Mercado de Led cresce quase 10% Segundo a Strategies Unlimited, empresa de pesquisa líder no mercado de LEDs, os investimentos no campo desta tecnologia continuaram aumentando no último ano. Estima-se que o mercado, onde se encontra não só o consumidor, mas também os investidores, passou de US$ 11,3 bilhões no último ano, para US$ 12,5 bilhões, aproximadamente R$ 22 bilhões, uma taxa de crescimento de 9,8%. Já a demanda por componentes de LED no mercado de iluminação cresceu 44%, indo de US$ 1,2 bilhões, para US$ 1,8 bilhões, referentes a, em média 3,4 bilhões de reais. Para especialistas da área, este já era um boom esperado e a tendência é que ele se mantenha em ritmo ascendente. “Cada vez mais o mercado considera a tecnologia LED como uma tendência do campo da iluminação” , comenta Sergio Costa, gerente da Traxon Technologies, empresa do grupo OSRAM.


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