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Oferta de banda larga para empresas é desigual no Brasil
“Energia elétrica não é gargalo para crescimento do país”
Empresa
ECONOMIA | B1
Grupo Slavieiro inaugura três unidades em 2011 NEGÓCIOS | B4
ECONOMIA | B1
CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2011 Ano XXXIV | Edição nº 8344 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR
Indústria &Comércio DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.
Ricardo Almeida/AENotícias
Fábio Campana Devassa no PPS Neste fim de semana o PPS fez verdadeira devassa no diretório estadual do partido. Expulsou, por infidelidade partidária, 37 mandatários que nas últimas eleições apoiaram candidatos de outras legendas.
Pedro W ashing ashingtt o n Momento indefinido As especulações políticas de Curitiba giram hoje em cima de um fato novo: o surgimento do Partido Social Democrático que o prefeito de São Paulo tenta viabilizar, criou duas expectativas em torno de figuras proeminentes da política curitibana.
Aroldo Murá SUCESSOR SAIRÁ DA “LINHAGEM” DE RODRIGO ROCHA LOURES Salvo alguma surpresa de última hora, só duas chapas deverão habilitar-se a suceder a atual diretoria da FIEP, presidida por Rodrigo da Rocha Loures. Uma terá na presidência Edson Campagnolo, empresário do ramo do vestuário do Sudoeste do Estado, e um dos atuais vice-presidentes da FIEP. A outra será capitaneada por Carlos Walter Martins Pedro, presidente de empresa metalúrgica de Maringá, e igualmente vice-presidente, hoje, da FIEP. Assim, dois nomes da ‘linhagem’ de Rodrigo Rocha Loures vão disputar o comando do sistema FIEP, cujo orçamento anual deve andar em torno de R$ 280 milhões. Vânia Slaviero, anos atrás identificada como sendo “socialite”, dirige um curso de pós-graduação de prestígio em neurolinguística. Atrai aluno do Nordeste distante, como do Maranhão. O conjunto da obra do chargista Solda não autorize que se o identifique como racista.
Governador Beto Richa e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, fazem o novo título de eleitor
Curitiba lança identificação biométrica para as eleições Capital é a primeira entre as cidades do Sul e Sudeste a aderir ao sistema
O
governador Beto Richa participou ontem, no Fórum Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, do lançamento do recadastramento eleitoral
Dinheiro vivo ainda é o meio de pagamento preferido dos brasileiros
que vai permitir a identificação dos eleitores da capital por meio de impressões digitais. GERAL | A5
Secretário da Indústria, Ricardo Barros, assume Fórum das Microempresas no PR Arnaldo Alves
A forma de pagamento mais usada pelo brasileiro continua sendo o dinheiro vivo, em que pese as facilidades do uso dos cartões de crédito e de débito. Pesquisa divulgada ontem pelo Banco Central mostra que, dentre as formas de pagamento usadas, cédulas e moedas respondem por 72%. Além disso, 55% dos trabalhadores ainda recebem salários em dinheiro vivo.
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O secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, assume hoje a presidência do Fórum Regional Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado do Paraná.
NEGÓCIOS | B4
ECONOMIA | B1
EDITORIAL IMORAL&ILEGAL Luiz Cláudio Romanelli e Durval Amaral foram reeleitos para Assembléia Legislativa do Paraná, mas aceitaram convite do governador Beto Richa para o seu secretariado. O problema é que ambos não se deram ao trabalho de desmontar as respectivas equipes legislativas, armadas sob as benções de Deus e os imemoriais maus costumes dos “DONOS DO PODER”. Na Assembléia, Romanelli&Amaral deixaram assessoria modestamente composta de apenas 17 membros para cuidar dos seus interesses e respectivos eleitorados, assessoria que obviamente ocupa salas, toma café, bebe águas&sucos, faz ligações telefônicas, etc, etc. Tudo com o nosso dinheiro, do contribuinte. Enfim, a dupla acumula as vantagens do cargo de secretário com as mordomias da representação popular. O que é além de imoral insustentável legalmente.
Casillo reúne representantes de países de língua francesa DIPLOMACIA | B3
Revitalização da Praça Brasil na reta final em Fazenda Rio Grande
Três mil novos livros chegam à Biblioteca Pública do Paraná
Terminam nos próximos dias as obras de revitalização da Praça Brasil, a principal de Fazenda Rio Grande. As melhorias, que tiveram início em janeiro, estão previstas para serem concluídas nas próximas semanas.
A partir desta segunda-feira os usuários da Biblioteca Pública do Paraná (BPP) contarão com mais três mil novos livros.
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GeralCuritiba
“O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo." Friedrich Nietzsche
Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | A2
Previsão do tempo
AB Notícias
fonte: www.simepar.br
abnoticias@abcom.com.br
Mín.: 20° Máx.: 29°
Nesta terça-feira a frente fria desloca-se para o Oceano, com seu eixo mais instável na altura do Sudeste do País. No Paraná ainda são previstas chuvas, por conta da incursão de umidade e calor nos níveis mais elevados da atmosfera. As temperaturas apresentam uma elevação mais lenta no período da tarde.
TECNOLOGIA E AGILIDADE O município de Sulina, no Sudoeste, é o primeiro a entregar a prestação de contas 100% eletrônica, sendo um exemplo para as demais cidades. O Tribunal de Contas do Estado está incentivando a entrega dos documentos por meio eletrônico para agilizar o processo de tramitação e liberação de verbas. A entrega eletrônica agiliza o processo e poupa tempo de viagem, além da economia de papel.
NOVOS INVESTIMENTOS O Programa Paraná Competitivo entra em atividade para atrair mais investimentos empresariais, tanto nacionais quanto internacionais. As primeiras ações envolvem o início das atividades da Câmara de Infraestrutura, que tem como objetivo encontrar soluções rápidas para melhorar a infraestrutura no estado. Cerca de 60 grupos já estudam investir no Estado, e a idéia é tornar o ambiente mais propício para os negócios.
TRANSPORTE
HOSPITAL DO CÂNCER
Cerca de 80 cidades no PR são ligadas por balsas Maioria das balsas atendem comunidades em áreas remotas
E
mbora a construção de pontes seja uma alter nativa sempre em estudo, a Secretaria de Infraestrutura e Logística mantém atualizado o cadastro das balsas como importante alternativa de transporte do Estado. Atualmente, existem 65 pontos de travessias de balsas, que atendem cerca de 80 municípios. Essas embarcações fazem, por exemplo, a travessia da baía de Guaratuba, no Litoral, de rios nas divisas do Paraná com outros Estados e na fronteira com o Paraguai. Segundo o Departamento Hidro-Aero-Ferroviário da secretaria, o cadastro das balsas serve de base para a construção de futuras pontes, como acontece no Rio Chopim, entre Clevelândia e Mangueirinha (distrito de São Pedro). Também auxilia a provisionar recursos às prefeituras para reformas ou aquisição de novas embarcações, uma vez que nem sempre é economicamente viável a construção de pontes nessas travessias. Através do cadastro, a Capitania dos Portos, responsável pela fiscalização dos rios, faz o acompanhamento da segurança das embarcações. A maioria das balsas é operada em regiões remotas e atende comunidades pequenas, como explica Germano
ADAPTAR PARA A TELONA A música Faroeste Caboclo, da banda Legião Urbana, vai virar filme. E para selecionar alguns atores, foi criado um concurso pela internet. O vídeo do maringaense Alexandre Penha está entre os seis finalistas, e a votação encerra esta semana. Fã declarado da banda, Penha fez no vídeo um recorte com diversas músicas, tentando fazer Maria Lúcia, personagem citada na música, a não abandonar a festa.
RENDA NO NORTE O município de Apucarana, Norte do estado, é atualmente responsável por 80% da produção brasileira de bonés. São dois milhões de unidades por mês e a atividade é responsável pela geração de seis mil empregos. Algumas marcas da Capital Nacional dos Bonés estão investindo em uma nova tendência, com a produção de chapéus voltados ao mercado de varejo feminino e masculino.
VIOLÊNCIA NO PARTO Uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo mostra que uma em cada quatro brasileiras sofreu alguma violência durante o atendimento no trabalho de parto. Setenta e quatro por cento dos casos são registrados na rede pública de saúde. Entre os tipos de violência, estão a verbal, vindo de médicos e enfermeiros que atendem às gestantes. Dez por cento delas sentiram dores durante o exame de toque e dez por cento das mulheres tiveram negado o pedido de algum tipo de alívio para a dor.
MAIS VENDAS
Valença, chefe do Departamento Hidro-Aero-Ferroviário. O serviço ajuda a baratear os custos de transporte de pequenas propriedades agrícolas, evitando grandes desvios até os centros consumidores.
TRAVESSIA O cadastro aponta que 46 travessias são operadas pelas administrações municipais e 19 por particulares.
Nove delas ocorrem em rios de jurisdição federal e outras seis unem rodovias estaduais separadas pelos rios Ivaí, Iguaçu, Chopim e Piquiri. As balsas também facilitam a integração do Paraná com os estados vizinhos, em regiões de difícil acesso. São quatro travessias para São Paulo (Rio Paranapanema), duas para o Mato Grosso do Sul (Rio Paraná) e uma para Santa Catarina (Rio Negro). Existem ainda
três travessias internacionais em Santa Helena, Porto Itaipulândia e Guaíra, unindo o Brasil com o Paraguai pelo Rio Paraná. Vários tipos de balsas operam no Estado. No Litoral, por exemplo, são três ferry boats e três balsas. No Rio Paraná, outras embarcações de porte, com capacidade para travessias de carretas. E também balsas de pequeno porte, tracionadas por barcos e catracas
Campanha de vacinação começa em abril A Secretaria de Estado da Saúde prepara a campanha de vacinação contra a influenza, que será realizada entre os dias 25 de abril e 13 de maio, sendo 30 de abril o dia de mobilização nacional. Serão imunizados idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde dos estabelecimentos que fazem atendimento direto à população, povos indígenas, crianças na
Será iniciada a última etapa de construção do Hospital do Câncer de Umuarama, no Noroeste, que deve começar suas atividades em aproximadamente um ano. O local conta com 14 mil metros de área construída e vai atender à toda a população da cidade e de municípios vizinhos. O objetivo é facilitar o acesso aos serviços de saúde, beneficiando o tratamento.
faixa etária de seis meses a menores de dois anos e gestantes, o que representa 1,6 milhão de pessoas no Estado. A meta é vacinar 80% deste público. A vacinação será em dose única, com exceção das crianças, que receberão duas doses da vacina. A primeira será aplicada durante a campanha e a segunda, após 30 dias. A imunização estará dis-
ponível em mais de 2,2 mil postos de vacinação nos 399 municípios. Os outros grupos - como crianças de dois a cinco anos de idade, doentes crônicos, adultos saudáveis de 20 a 39 anos que receberam a dose da vacina contra a influenza H1N1 no ano passado - não precisarão se vacinar novamente porque já estão imunes, explica o superinten-
dente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. Ele diz que não há justificativa técnica para imunizar toda a população. "O ano de 2010 foi diferente, pois vivíamos uma pandemia de gripe. Além disso, não foram observadas epidemias da doença no hemisfério norte que possam refletir no hemisfério sul neste inverno", explicou.
Informe da Câmara Municipal de Curitiba Câmara terá sessões especiais no aniversário de Curitiba Como acontece todos os anos, a Câmara Municipal de Curitiba realizará sessões especiais na semana do aniversário de Curitiba. No dia 29, os vereadores vão entregar os Prêmios Cidade de Curitiba e Cultura e Divulgação para cidadãos que se destacaram em suas áreas atuação. Na quarta-feira (30), será a vez da entrega dos prêmios Consagração Pública e Mérito Esportivo O prêmio Cidade de Curitiba foi instituído em 1993 para homenagear todos os anos as personalidades que se destacaram nas artes, na medicina, direito, desportos, assistência social e em todas as atividades sociais, culturais e profissionais. Receberão a homenagem Acacio Luiz Costa, Adriano Antonio Mehl, Danilo Padilha, Elzo Manfrin, João Garcia, Julia Valéria Ferreira Cordelini, Luiz Antonio Negrão Dias, Manoel Marques dos Santos, Marcelo Bichels Leitão, Marcos Antonio Vieira, Marcos Luiz Otto,
Melson Weckerlin Hey, Osni de Jesus Taborda Ribas, Raphael Henrique Castanho di Lascio e Rozangela Rodrigues de Oliveira. O prêmio Cultura e Divulgação, dedicado aos profissionais da imprensa e da cultura será para Alessandro Martins, Gilson Bonato, Grupo Ginga Total, Jane Franco D'Avila, João Gutierrez Netto, Joice Hasselmann, Kazeh Vidal, Marcio Cruz, Nelson José Boiago, Norton Morozowicz, Rogério Pereira e Vandelino Gonçalvez. O prêmio Mérito Esportivo, que será entregue em uma sessão solene na quarta-feira à noite, é destinado a atletas que tenham se destacado nas mais diversas áreas. Recebem a homenagem Antônio Dionísio Filho, Darlan França Ciesielski Junior, Déborah Santos Borges, Eduardo Aparecido de França, Eliseu dos Santos, Fábio Heitor Alves Okazaki, Henrique Cavalcanti Rodrigues, Lauro Domanski, Lorena Koeing.
Com o objetivo de incentivar o mercado de hortifrutigranjeiros, foi criada a Central de Apoio às Associações dos Produtores Rurais de Turvo, Centro-Sul do Estado. A associação cuida da logística entre o produtor e os mercados da região, garantindo a comercialização dos itens do campo. O escoamento da safra ainda é uma complicação para os mais de 80% dos agricultores que sobrevivem da agricultura familiar na cidade, e o projeto visa reduzir esse problema.
SALVAR VIDAS A doação de órgãos ainda é um tema que precisa de incentivo. Hoje o Paraná tem três mil pessoas inscritas na Central Estadual esperando por um transplante. Em 2010, foram 1.204 procedimentos e 185 só nos três primeiros meses deste ano. O objetivo é aumentar o número de doações, com a conscientização da população sobre o procedimento. Muitos doadores são jovens entre 20 e 30 anos de idade, a maioria vítimas de acidentes de trânsito.
EXPEDIENTE
Diário
Indústria&Comércio Fundado em 2 de setembro de 1976 "Enquanto Deus nos dê um resto de alento, não há que desesperar-se da sorte do bem. A injustiça pode irritar-se porque é precária. A verdade não se impacienta porque é eterna. Quando praticamos uma ação boa, não sabemos se é para hoje ou para quando. O caso é que seus frutos podem ser tardios, mas são certos. Uns plantam a semente da couve para o prato de amanhã. Outros a semente do carvalho para o abrigo do futuro. Aqueles cavam para si mesmos. Estes lavram para seu país, para a felicidade dos seus descendentes e para o benefício do gênero humano." Ruy Barbosa Fundador e Presidente Odone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 (ofm@induscom.com.br) Administração Irene Morva Martins (diretoria@induscom.com.br) Diretor de Redação Eliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568 (editor@induscom.com.br) Redação: Rua Imaculada Conceição, 205 - Curitiba - PR Fone: (41) 3333.9800 E-mail: pauta@induscom.com.br Publicidade Legal e Assinaturas: Rua Imaculada Conceição, 205 - Curitiba - PR Fones: (41) 3333.9800 | 3334.4665 e-mail: publegal@induscom.com.br
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GeralEstadual Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | A3 | Indústria&Comércio
Aroldo Murá G.Haygert AGORA AUTORIZADA, CORRIDA PELA FIEP ESTÁ COMEÇANDO
Rodrigo Rocha Loures e Luiz Henrique Weber: eleição em agosto
Finalmente, depois de idas e vindas, com o lançamento de dois editais para a eleição deste ano, depois cassados pela Justiça do Trabalho, voltou a reinar certezas em torno das eleições para a sucessão de Rodrigo Rocha Loures na Presidência da FIEP. A Justiça do Trabalho decidiu na quinta-feira, 24, que a abertura do processo de inscrição de chapas dar-se-á em 8 de junho próximo; e a eleição, em 8 de agosto. A fria letra das decisões oficiais sobre a matéria não revela à população em geral a real importância do evento que, de imediato, envolverá 90 sindicatos industriais de todo o Paraná com direito a voto. O que se sabe é que, extraoficialmente, duas chapas são dadas como certas. Uma, comandada por Edson Campagnolo (situação);a outra, liderada por Carlos Walter Pedro (oposição). O vencedor, por quatro anos, irá gerir o respeitável orçamento do Sistema FIEP (SESI, SENAI, FIEP). Hoje são aproximadamente R$ 280 milhões anuais. Ou seja: R$ 1,12 bilhão em quatro anos. Quantos municípios paranaenses poderão ostentar o mesmo “budget” no período? Quantas secretarias de Estado terão tanto dinheiro?
CORRIDA PELA FIEP – 2 A rigor, tanto Campagnolo quanto Carlos Walter Martins Pedro têm sua ‘linhagem’ a partir de Rodrigo Rocha Loures (o capitão da poderosa Nutrimental), de quem são atuais vice-presidentes na Federação das Indústrias do Estado do Paraná. Ocorre que Carlos Walter Pedro, que era esperado pelos situacionistas para o cargo , como vice na Chapa Campagnolo (51 anos, 22 anos no ramo do vestuário na região Sudoeste, Capanema),quis tentar a presidência por conta própria, partindo de sua base, Maringá, onde comanda indústria de bombas injetoras, de forte tradição, e representa o Sindmetal da região. E ainda: Carlos Walter Martins Pedro é muito próximo do atual secretário de Indústria e Comércio do Paraná, o ex-deputado federal Ricardo Barros. É igualmente nome importante na chamada “República de Maringá”, e apresentado por seus companheiros da futura chapa “como a verdadeira proposta de renovação da FIEP”. Em Maringá, preside o CODEM, Conselho de Desenvolvimento de Maringá. Seu nome é regionalmente identificado com iniciativas pró-avanços tecnológicos.
A CORRIDA PELA FIEP – 3 A ligação com Ricardo Barros, ex-prefeito de Maringá, um político hábil e de projeção nacional, que surpreendeu pela votação além da esperada pelos analistas, na última eleição para o Senado, significa que Carlos Walter Pedro terá a máquina do Governo a seu favor? Bons avaliadores do perfil político de Beto Richa acham que não: “Beto já tem muita encrenca pela frente, sobretudo a bagunça financeira herdada do PMDB. Não quererá abrir nova (e duradoura, pois deixaria mágoas) frente de luta”, opina à coluna um deputado estadual da base aliada do governador, que pede para que se omita seu nome. O mesmo deputado também não acredita que Ricardo Barros poderia ser o candidato da oposição, com eventual “e calculada desistência de Walter Pedro, num determinado momento da corrida eleitoral”. Isso, raciocinam também dirigentes de dois sindicatos ligados a Campagnolo e a Walter, em entrevistas separadas, “não deve acontecer”, pois o Governo não estaria interessado em novas refregas eleitorais, mal saído da campanha de 2010. “E muito menos se interessará por praia que não é sua, hoje, e de dividendos incertos”, completa outro deputado estadual situacionista.
A CORRIDA PELA FIEP – 4
SUPERANDO ITAÚ – 2
Os trunfos da administração Rocha Loures são muitos na FIEP. Um deles, a capacidade de articulação de Rodrigo, inicialmente aliado de Requião, com ele depois rompeu e “sobreviveu” ao peso dos anátemas do Governo de RR. Hoje, embora seu filho, o ex-deputado federal Rocha Loures, tenha sido vice na chapa de Osmar Dias, Rodrigo mantém boas relações com Beto Richa. E melhores ainda com a presidenta Dilma Roussef, o que não é pouco,em plano nacional.
COLÉGIO EMPREENDEDOR ENSINA PARA VIDA Das marcas que Rodrigo deixará na FIEP, algumas seriam mais do que suficientes para garantir-lhe lugar privilegiado na história do Sistema FIEP, SENAI, SESI. Exemplo: Independente de a FIEP, como parte do sistema “S” (Senai, Senac, Senar) ter a obrigatoriedade de investir em educação, Rocha Loures colocou o coração e mente do empresário moderno que é na sua ‘ menina dos olhos’, os 44 colégios do SESI já implantados no Paraná. Eles hoje abrigam -11 mil alunos; serão 50 colégios até o final da atual gestão, com meta de abrigar 20 mil alunos. O diferencial dessas escolas, qual é? O jornalista Luiz Henrique Weber, que há 7,5 anos trabalha, como diretor de Comunicação da FIEP, com Rodrigo, não deixa por menos:”os colégios têm uma forma única, e até pioneira, de estimular o empreendedorismo”. Preparar o seus alunos para a vida, ensinando-os a reflexão e a como se embrenhar em empreendimentos vários, são igualmente digitais dos Colégios Sesi, garante Weber.
NAS ARTES E NA PREPARAÇÃO PROFISSIONAL Agora que a corrida à sucessão de Rocha Loures tem dia e hora para começar e terminar, com certeza a chapa a ser encabeçada pelo empresário Carlos Walter Pedro ampliará o debate, tornando públicos seus alvos, suas bandeiras. É o que se aguarda. A coluna já manifestou ao grupo de oposição interesse em ouvi-lo. Neste meio tempo, Rodrigo vai ocupando espaços, como o fez na semana passada, quando inaugurou uma preciosa galeria para exposições de artes plásticas no majestoso edifício da FIEP, na Avenida das Torres. O secretário de Estado da Cultura, Paulino Viapiana, e a presidenta da Fundação Cultura de Curitiba, Maria Christina de Andrade Vieira, estiveram na abertura do endereço. E também lá estava um nome-símbolo das artes plásticas, o ex-presidente da FIEP, Mário De Mari, jovial oitentão. O espaço é importante para o lançamento de novos valores, acredito. Deverá, é o que se espera, contar com um bom comitê de seleção de artistas, para evitar os compadrios e “chacrinhas” na montagem de mostras. E para evitar o pior: o amadorismo das exposições e as pressões políticas para contemplar supostos e autoproclamados “talentos”, que sempre se acham injustiçados. No âmbito da formação profissional, os cursos técnicos do Senai têm ganhado em avanços pedagógicos e em equipamentos eletroeletrônicos de última geração, na Cidade Industrial de Curitiba. Nota significativa são os cursos de pós-graduação do SENAI. Com isso, atende-se à indústria que, hoje, mais do que em outros tempos, pede mão de obra bem qualificada.
VÂNIA – 2
Mussa José Assis: formador de jornalistas
No fundo, está o trabalho persistente de Luiz Henrique Weber, jornalista, ‘nascido’ no Curso de Jornalismo da UFPR mas revelado e “criado” por Mussa José Assis; ele tem solidificou experiência em televisão (Globo do PR e de Minas Gerais), rádio, agência de comunicação empresa de marketing direto, assessoria de imprensa, no Governo Lerner, editoração em jornal. Nas comemorações dos 300 anos de Curitiba, foi o editor da série de 300 Histórias publicadas na Gazeta do Povo, em celebração à efeméride. Doze delas escritas por ele, sob pseudônimo. Em Minas Gerais, em sua andanças profissionais, passou pelos rigores da então chefe de Jornalismo da Globo, Olga Curado, recentemente escolhida assessora direta da presidenta Dilma. Para ele, a ABERJE concedeu, pelo conjunto de seu trabalho, o Prêmio Personalidade do Ano 2010; para a FIEP, o Prêmio Organização do Ano. Há outros prêmios sobre os quais Rodrigo e Weber falam com os olhos traindo satisfação, como o TOP de Marketing da ADVB-PR, regional Sul de 2009, com o ‘case’ FIEP de contribuição sindical. Com “Observatório”, uma revista de qualidade gráfica e editorial pouco comum em publicações institucionais, a federação ganhou o segundo lugar do Prêmio Ocepar. Fazendo um pouco de memorialismo, recordo a Weber o papel que o pai dele – o engenheiro Guido Weber, histórico construtor em Curitiba, dos anos 1960 a 80s -, e o bisavô, o francês Adriano Goulin, engenheiro que fez os cálculos do bondinho do Pão de Açúcar e o primeiro traçado da rede de distribuição de água de Curitiba. A tanta tradição familiar na área, foi difícil ao jornalista resistir, é o que ele me garante. Mas acabou fugindo do que seria seu ‘destino’ na Engenharia. Seguiu o coração. Afinal, tendência não é destino. E com a escolha que colhe bons frutos, para si e para o sistema FIEP.
DIRETRAN, ATENÇÃO! O pessoal da Diretran até que faz um constante trabalho, na fiscalização de veículos particulares estacionados irregularmente. Mas, muitas vezes, faz vistas grossas quanto é o caso de empresas, não se importando com os danos que as infrações causam aos pedestres. É o caso do Mercadorama da Sete de Setembro. Lá é comum caminhões de cargas descarregarem seus produtos utilizando quase todo o passeio da calçada. Como ocorreu ontem, às 8h25, quando o caminhão distribuidor dos produtos “Fazenda” cometia a infração.
VÂNIA SLAVIERO, NEUROLINGUÍSTICA E AÇÃO SOCIAL
SUPERANDO ITAÚ, VOTORANTIM E EMBRAER Pode parecer ufanismo dizer que o trabalho de comunicação social da FIEP superou grandes corporações empresariais brasileiras (três delas estão entre as 500 marcas mais lembradas em avaliação mundial recente). Pois é, mas aconteceu: a ABERJE (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) concedeu nove prêmios à FIEP por seu bom desempenho, entre 2010 e 2011, em mídia editorial, mídia digital e memória empresarial. Concorrendo com grandes conglomerados nacionais, por exemplo, a FIEP ganhou o Prêmio Nacional da ABERJE em mídia digital. Passou a Votorantim, Itaú e Embraer na competição de qualidade e criatividade na mídia digital em 2010. Ficou também com Prêmio Regional Sul pela publicação de um trabalho que é essencial em qualquer biblioteca que se preze: o livro que narra os 65 anos da FIEP a partir de fotografias verdadeiramente históricas , sublinhadas por legendas e textos básicos.
soa envolvida com a ação social. Uma vez por mês, Vânia entrega sua primorosa chácara em Campo Magro para grupos de pessoas da terceira idade, 80 pessoas, provenientes da baixa renda. Ganham alimentação de primeira, diversões, baile. E acima de tudo, ganham carinho da neurolinguista, psicóloga e pedagoga.
A prova do prestígio que alcançam os cursos dirigidos por Vânia Slaviero está nestes exemplos: do Maranhão, São Luiz, todo mês vem uma aluna da pós em Neurtolinguística, assim como há alunos de SC e RS.
COMBLIN PREPAROU PADRES DA ROÇA De todos os padres católicos que no Brasil contestaram o regime ditatorial de 1964, o belga Joseph Comblin foi o mais vilipendiado e perseguido. Sua pregação em favor de justiça social e liberdade rendeulhe expulsão do Brasil, anos 1960s. Passou os últimos anos vivendo no interior da Paraíba, onde formava vocacionados para o sacerdócio dentro de uma ótica por ele denominada de “padres da roça”: voltados para o meio rural. Livros obrigatórios para entender Comblin, que morreu semana passada, aos 85 anos, são os que tratam da chamada “Teologia da Enxada”.
EU CONHEÇO SOLDA E SUA OBRA
Solda: conjunto da obra
Uma pessoa , um artista, sobremaneira, não pode ser julgado por episódio único. O conjunto da obra de cada um é melhor meio para aferir seu caráter.
EU CONHEÇO – 2 Digo isso para afirmar: o Solda, o homem do ‘ridendo castigat mores”, nunca o vi como racista. Se foi infeliz com a charge sobre Obama, macacos e bananas – em que muitos enxergam conotações racistas – não sei. Assim como o artista, acredito que a charge (e eu a leio assim, desde o começo) comporta outra leitura. Basicamente, a de conter críticas a um país que estaria ainda na velha subserviência ao Tio Sam, simbolizada pela macaquice e a banana (‘tropical fruit’). Só que, no caso, o Tio Samuel é um afro-descendente, o que, por si só, garantiu todo tipo de questionamentos em cima de Solda. Em parte até se pode entender os ruídos gerados pela charge: os negros, no Brasil, só agora, minoritariamente, estão chegando à universidade. Enquanto nos States, um deles já preside o país mais poderoso da orbe.
O AZULÃO: NOVO PASSO DA REVOLUÇÃO URBANA Nada mais significativo para os que gostam da cidade do que o imenso ônibus – 28 metros – já denominado de Azulão, que Curitiba vai receber hoje, em aniversário de fundação. Com a entrega do ônibus o prefeito Ducci estará de alguma forma assinalando novo marco da grande revolução urbana iniciada por Jaime Lerner em 1971.
REBOLO POR BOTERO
Vânia Slaviero: neurolínguistica
Edmilson Fabbri, médico, um dos personagens de meu livro “Vozes do Paraná 3”, está sempre ampliando horizontes de conhecimento. Mestre em Cirurgia Geral, clínico geral e especialista em stress, agora faz pósgraduação em Neurolínguística (reconhecida) pelo MEC. O curso é comandado por Vânia Slaviero, a quem Edmilson cita como exemplo de pes-
Com duas obras de Rebolo em minha pequena pinacoteca, acabei escrevendo o nome do artista brasileiro em lugar do de Botero, ao anunciar a exposição do pintor colombiano marcada para maio no MON. Na verdade, dias atrás havia dedicado amplo espaço à mostra vindoura de Botero. Enfim, são coisas que acontecem para quem escreve. Agradeço aos amigos Alfi Vivern e Chain, chefe de gabinete da Presidência da FIEP, pelo alerta. E aos leitores, desculpas.
DO DIA: “Ela não é galinha de primeira fervura” – aforismo popular do Sul brasileiro, sobre idade da mulher, “passada dos anos”.
joca.sev@hotmail.com
Joaquim Severino
Justiça&Direito
Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | A4
PREMIAÇÃO POR BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS O terceiro estágio da máxima de Schopenhauer encaminha para fazer-se realidade no Paraná no tocante à questão ambiental. Dizia o filósofo que as idéias passam por três etapas: no princípio podem parecer impossíveis, tornam-se difíceis apenas com o passar dos tempos para, finalmente, revelarem-se óbvias. Depois do desenvolvimento do conceito do agronegócio pelos americanos e cuja assimilação pelos brasileiros, nos dias de hoje, vem determinando o divisor de águas, também os europeus desenvolveram o conceito de agricultura multifuncional. Este consiste fundamentalmente, entre outras coisas, na adequada remuneração ao produtor rural pelas duas funções estratégicas que ele cumpre, quais sejam, produção de alimentos/matérias primas e preservação/melhoria ambiental. Há quem argumente que os europeus desenvolveram esse conceito com vistas a justificar os subsídios que são destinados aos seus produtores rurais. Em verdade esses subsídios são danosos especialmente quando a produção neles baseada vai muito além do requerido para a segurança alimentar, vai para a exportação competindo em favorável desigualdade. Tomando em consideração o princípio de que “há coisas que se comparam e coisas que se separam”, não se pode comparar o nível de consciência de grande parte da população européia com o da população brasileira. Primeiro, lá a sociedade urbana reconhece a importância dos dois temas, segurança alimentar e meio ambiente e, portanto, do produtor rural que está diretamente ligado a ambos. Por isso dispõe-se e aceita apoiá-los. Segundo, a existência de apurado sistema de cadas ro territorial rural facilita sobremaneira saber quem é quem e, consequentemente, a quem e quanto aportar em termos de recompensa pelas melhorias agro-ambientais levadas à prática. No Brasil como um todo isso seria quase impossível, em muitas regiões brasileiras seria muito difícil, mas no Paraná, o óbvio parece estar aí batendo à porta. Pode se dizer que a partir dos anos 60 o Estado do Paraná, dado a intensidade dos desmatamentos e conseqüente processo erosivo, intensificou as incipientes medidas com vistas à preservação ambiental. Mais de quarenta anos depois o Paraná ostenta hoje o título de Estado mais desenvolvido em termos de manejo integrado dos seus recursos naturais. Continuar fazendo mais do mesmo ainda é importante nas regiões de produtores retardatários, mas aos de vanguarda é chegado a hora de oferecer-lhes mais que diploma de honra ao mérito, é preciso pagar-lhes pelo que já fizeram e que podem fazer pela crescente melhoria da qualidade do nosso meio ambiente. É preciso por-lhes dinheiro no bolso. Como? Inteligência e estratégia. *Joaquim Severino – Diretor Presidente da empresa Agrária Engenharia e Consultoria S/A e Professor de Política Agrícola da Universidade Federal do Paraná (1973/2010) escreve nesta coluna desde 1992.
Bancas se cercam de cuidados ao terceirizar serviços A defesa de clientes de abrangência nacional no contencioso de massa é implacável ao exigir a onipresença das bancas nas centenas de varas espalhadas pelos estados. Tamanha tarefa jamais poderia ser feita sem a ajuda dos pequenos escritórios e advogados autônomos que prestam serviços em locais afastados ou de difícil acesso. Mas os chamados correspondentes demandam cuidado redobrado. Distância e falta de entrosamento com as "matrizes" podem comprometer a qualidade do serviço oferecido. Um erro no recolhimento das custas judiciais de um processo foi suficiente para tornar o escritório Siqueira Castro Advogados alvo de uma Ação Civil de Improbidade Administrativa. Como noticiou a ConJur na última segunda-feira (21/3), a banca contratou o pequeno Eliel de Mello & Vasconcelos para auxiliar nas demandas contra a Companhia de Estadual de Águas e Esgotos em todo o estado do Rio de Janeiro. Contratado pelo poder público para a tarefa, o Siqueira Castro repassou parte dos processos ao correspondente para o comparecimento a audiências e a juntada de peças. No entanto, a falta do chamado "preparo" levou o Tribunal Regional do Trabalho do Rio a desconfiar e encaminhar uma das ações ao Ministério Público estadual, que por sua vez abriu inquérito
contra o escritório, alegando terceirização indevida. Embora a bola de neve decorra do envolvimento do poder público na relação, o risco de erros, que podem acontecer em qualquer processo, também preocupa escritórios que contam com representantes em demandas de clientes privados. Com 180 mil causas por ano e mais de 800 correspondentes em todo o país, incluindo desde bancas até advogados autônomos, o escritório Fragata e Antunes Advogados, especializado em contencioso de massa cível e trabalhista, confia na sua rede, mas mantém um expensivo seguro-garantia contra deslizes. "Quem paga o seguro somos nós, e não o cliente. A responsabilidade por qualquer erro é nossa, independentemente de quem tenha cometido", diz o advogado Francisco Fragata Jr, que ressalva nunca ter precisado usar a garantia. O mesmo faz a boutique Sanchez Madriñan Advogados Associados, dedicada a causas tributárias no Judiciário e nas instâncias administrativas dos fiscos federal, estadual e municipal em nível nacional. Com 77 correspondentes cadastrados para acompanhar 3,2 mil processos em cada um dos estados brasileiros, a banca apelou ao seguro para garantir o pagamento de qualquer possível prejuízo decorrente de falhas de seus 20 advogados ou dos subcontratados.
EXTRAJUDICIAL
Não há limite territorial para ação de cartórios Banco Panamericano teve o pedido de busca e apreensão rejeitado
A
notificação extrajudi cial entregue no ende reço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida mesmo nos casos em que o Cartório de Títulos e Documentos — por meio do qual foi feita a comunicação — não seja o de onde reside a pessoa devedora. Por unanimidade, os ministros acolheram em parte recurso do Banco Panamericano em ação de busca e apreensão contra cliente que obteve um empréstimo de R$ 10 mil para financiar a compra de um carro e não pagou uma parcela sequer da dívida. Em primeira e segunda instâncias, o banco teve o pedido de busca e apreensão rejeitado porque o cartório que fez a notificação não era o do domicílio do devedor. O STJ reformou as decisões. De acordo com o relator do recurso, ministro Luis Felipe Salomão, não existe lei que estabeleça um limite territorial para a notificação: “Razão pela qual é possível a realização de notificações, como a efetivada no caso em apreço, mediante o requeri-
O ministro Luis Felipe Salomão destacou que é jurisprudência pacífica no STJ que a mora decorre automaticamente do vencimento do prazo para pagamento
mento do apresentante do título, a quem é dada liberdade de escolha nesses casos”. Para o ministro, a limitação territorial se restringe aos tabelionatos de notas e aos registros de imóveis e civis das pessoas naturais. “Se a norma não restringiu a atuação dos Cartórios de Títulos e Documentos ao município para o qual recebeu delegação, não cabe a esta
Corte interpretar a norma de forma mais ampla, limitando a atuação destes cartórios”, afirmou Salomão. Ainda mais porque, “no tocante às notificações extrajudiciais realizadas por via postal, não há qualquer deslocamento do oficial do cartório a outra comarca”, registrou. O ministro Luis Felipe Salomão destacou que é jurisprudência pacífica no STJ
que a mora decorre automaticamente do vencimento do prazo para pagamento. Por isso, não cabem quesionamentos, nesta fase, sobre o montante ou origem da dívida para comprovar a configuração da mora. Para a constituição em mora, basta que esteja comprovado que a notificação extrajudicial seja entregue no endereço do devedor.
DÉBITO TRABALHISTA
Estado não responde por dívidas de associação O Círculo de Pais e Mestres da Escola Estadual São João Bosco, no Rio Grande do Sul, é o único responsável pelos débitos trabalhistas devido a uma ex-empregada do colégio. Essa é a decisão da 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que absolveu o Estado do Rio Grande do Sul da condenação de pagar, de forma subsidiária, os débitos trabalhistas. A decisão unânime da Turma acompanhou voto de relatoria da juíza convoca-
da Maria Doralice Novaes. Como explicou a juíza Doralice, as associações de pais e mestres não se equiparam às empresas prestadoras de serviços a que se referem à súmula. E, de acordo com a Orientação Jurisprudencial 185 da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal, o Estado não é responsável subsidiário ou solidariamente com a associação de pais e mestres pelos encargos trabalhistas dos empregados contratados pela
entidade, que é, assim, a única responsável pelo cumprimento da condenação. No caso examinado, a trabalhadora tinha sido contratada pela associação para prestar serviços de zeladoria na escola. Tanto a sentença de origem quanto o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) condenaram o Estado a responder subsidiariamente pelas diferenças salariais devidas à empregada. Segundo o TRT, ainda que
Processo sobre indenização por construção de Itaipu volta ao TRF-4 O processo que trata da indenização de R$ 2 bilhões para produtores rurais de 13 regiões afetadas pela construção de Itaipu retorna ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Os ministros da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça verificaram que, na análise dos Embargos de Declaração, os TRF-4 não se manifestou quanto aos pontos necessários à solução da controvérsia. “Caberia ao tribunal de origem decidir acerca da
matéria embargada, o que não ocorreu na hipótese sob exame, já que o enfrentamento das questões ventiladas nos embargos de declaração é absolutamente insuperável e não pode ser engendrado pela primeira vez no Tribunal Superior, declarou o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso. Os trabalhadores rurais alegam que o tribunal federal, ao ater-se apenas ao prazo prescricional referente uma das causas do prejuízo,
esqueceu de deliberar sobre a formação de cortina verde e sobre a desvalorização dos imóveis. De acordo com o ministro, desde que adote fundamentação, os tribunais não são obrigados a se manifestar sobre todos os argumentos expostos pelas partes. No caso em questão, porém, o ministro considerou não haver dúvidas de que o TRF4 deixou de se manifestar sobre ponto indispensável à apreciação do apelo.
Presidente da Ajuris prega controle social das desonerações fiscais A relação entre as dificuldades enfrentadas pelo Poder Judiciário e a situação financeira do Rio Grande do Sul foi o tema da aula-magna apresentada pelo presidente da Associação dos Juízes do Estado (Ajuris), João Ricardo dos Santos Costa, na abertura do ano letivo da Faculdade de Direito do Centro Universitário Metodista-IPA, na última quarta-feira (23/3). “Temos uma previsão de cerca de R$ 20 bilhões para o orça-
mento estadual em 2011. No entanto, as renúncias fiscais, apenas de ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias), chegam a mais da metade deste valor. Estes recursos deixam de entrar para os cofres do Estado e acabam fazendo falta para melhorar o serviço prestado pela Justiça gaúcha”, explanou. Segundo ele, é preciso maior transparência. “Os resultados desse tipo de iniciativa não são conhecidos
pelo conjunto da sociedade. Não existe um controle social”. João Ricardo adiantou que a Ajuris pretende levar este debate ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS), criado pelo governador Tarso Genro. “Vamos propor a instalação de uma câmara técnica no Conselhão, para discutir este assunto que, apesar de não estar presente na imprensa, é de extrema importância para a comunidade gaúcha.”
tivesse sido contratada pela associação, a trabalhadora exercia funções ligadas à manutenção da escola estadual. Portanto, o Regional entendeu que a Súmula 331, inciso IV, do TST, que trata da responsabilização subsidiária de empresa que promove contratação de prestação de serviços por meio de outra empresa, era aplicável à hipótese. Mas, o TST afastou a súmula e aplicou a Oreintação Jurisprudencial 185, da SDI-1.
Empregado só perde auxíliodoença se INSS provar cura O INSS só pode revogar o auxílio-doença acidentário de segurado com incapacidade temporária para o trabalho, se conseguir comprovar que ele está totalmente curado. Caso contrário, deve manter o benefício, até que futura perícia — realizada por médicos do próprio INSS — constate a cura. Com este entendimento, a 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou seguimento à apelação interposta pelo INSS, pedindo a cessação do pagamento do benefício — restabelecido em sentença de primeiro grau pelo segurado. A decisão foi tomada de forma monocrática pelo desembargador Paulo Roberto Lessa Franz, em 17 de dezembro do ano passado.
Geral Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | A5 | Indústria&Comércio
Fábio Campana
Contexto Político Devassa no PPS Neste fim de semana o PPS fez verdadeira devassa no diretório estadual do partido. Expulsou, por infidelidade partidária, 37 mandatários que nas últimas eleições apoiaram candidatos de outras legendas. São dois prefeitos, quatro vices e 31 vereadores do Paraná. Esse foi o primeiro julgamento realizado no país. Ações semelhantes devem ocorrer em outros diretórios estaduais da legenda e fazem parte do processo de reestruturação e fortalecimento do partido. De acordo com o presidente do PPS no Paraná e líder do partido na Câmara, deputado federal Rubens Bueno, o julgamento do Conselho de Ética foi o ponto de partida para a preparação da legenda para as eleições municipais de 2012 no estado. “Após o resultado, vamos percorrer todas as regiões para restabelecer diretórios e preparar o partido para as eleições de 2012. Não nos interessa manter em nossos quadros pessoas que não tem compromisso com o projeto do partido”, disse.
Esdrúxulas Ao que tudo indica a suplência na Assembleia Legislativa ainda vai dar muito
editor@fabiocampana.com.br
pano pra manga, e não é só pela não aplicação do projeto Ficha Limpa. Ontem, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, classificou como “esdrúxulas” as recentes decisões da Justiça comum do Paraná que têm determinado que a vaga de um suplente pertence ao partido, e não à coligação, diferente do entendimento da Justiça Eleitoral. Tem deputado que já está comemorando a fala do ministro.
Comando O governo federal decidiu trocar o comando da Polícia Rodoviária Federal depois da veiculação de imagens neste domingo, pelo programa Fantástico. No vídeo, o diretor-geral da corporação, o inspetor Hélio Cardoso Derene, aparecia chamando de “firula” a operação de policiais na ocupação de um morro carioca. Perdeu o cargo. A portaria com a exoneração de Derene deve ser publicada hoje no “Diário Oficial da União”. Para assumir o comando da PRF, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, escolheu Maria Alice Nascimento Souza, atual superintendente do Paraná. A nomeada enfrenta resistências de representantes sindicais da polícia rodoviária, que a consideram “continuísmo” da atual gestão.
Luciano Ducci recebe novo comandante
Drible Um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas é a criação do novo partido, PSD, criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Ontem (28), o senador Alvaro Dias postou em seu twitter que se espera que mais de 30 deputados federais se filiem ao novo partido. Segundo o senador, essa é uma estratégia para driblar a lei de fidelidade partidária. “Quem migra para fundar sigla não perde mandato”, disse.
Nada do Pessuti Enquanto as indicações de Pessuti não passam de mera suposição, os petistas paranaenses mostram força e garantem suas vaguinhas no terceiro escalão, em Brasília. Lygia Pupatto já foi nomeada e assumirá a Secretaria de Inclusão Digital, vinculada ao Ministério das Comunicações de Paulo Bernardo e que deve começar a funcionar oficialmente nos próximos dias. Já Nedson Micheleti foi escalado para a assessoria da presidência da Caixa Econômica Federal. E Pessuti continua esperando…
Homenagem Jaime Lerner, Beto Richa e Luciano Ducci se reúnem hoje, às 10 horas, na inauguração da creche Fani Lerner, na Santa Rita, no Tatuquara. A creche terá 200 vagas e funcionará em período integral, das 7h às 19h. A prefeitura
está construindo outras 12 creches e 11 estão em reforma. Mais 13 creches serão licitadas. O orçamento de 2011 prevê ainda construção de 18 creches.
Denúncia O escritório de advocacia do deputado estadual Fábio Camargo (PTB), na Avenida Inácio Lustosa, foi arrombado na madrugada desta segunda-feira (28). Camargo é o responsável pela CPI das Falências na Assembleia Legislativa e tem viajado o Estado em busca de informações. Segundo assessores do deputado, foram levados um computador e uma televisão. Já foi registrado boletim de ocorrência na polícia.
Sem função Após o recadastramento dos servidores da Assembleia, alguns funcionários ficaram sem função e passam os dias tomando café e conversando nos corredores da Casa. Hoje, a Secretaria de Justiça convidou cerca de 45 servidores, até então inativos, para trabalharem. Eles estão sem função porque, ou eram fantasmas, ou estavam em setores extintos pela nova diretoria. A rádio Band News conversou com alguns desses funcionários, nenhum se mostrou disposto a ir trabalhar na Secretaria de Justiça.
RECADASTRAMENTO
Curitiba lança identificação biométrica Capital é a 1º entre as cidades do Sul e Sudeste a aderir o sistema
O
O prefeito Luciano Ducci recebeu nesta segunda-feira (28) o novo comandante da 5ª Região Militar, general Willian José Soares. O general Soares assumirá o cargo nesta quarta-feira (30), no lugar do general Adhemar da Costa Machado Filho, que assumirá o comando do Sudeste, em São Paulo. O general Adhemar da Costa também participou do encontro com o prefeito."É uma visita de cortesia ao prefeito, para fortalecermos o bom relacionamento que a Prefeitura sempre manteve com o Exército brasileiro e as parcerias em diversas ações", afirmou o general Soares.
Natural de Agudos do Sul, no Paraná, o novo comandante da 5ª Região Militar disse que quer manter a parceria com a Prefeitura em eventos cívicos e oficiais, mantendo a proximidade do Exército com a sociedade curitibana. Luciano Ducci, que serviu o Exército por cinco anos, aposta que a parceria com a Prefeitura será fortalecida. "O Exército brasileiro sempre apoiou o município em campanhas de saúde, no apoio de atividades esportivas e cívicas", destacou. Acompanhou o encontro o vereador João do Suco, líder do governo na Câmara.
BRDE retoma programa de financiamento O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) retomou o recebimento de pedidos para o PSI (Programa de Sustentação do Investimento). Essa modalidade de financiamento foi prorrogada até dezembro pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e conta com orçamento de R$ 75 bilhões. O programa tem sido acessado por empresas paranaenses de todos os portes. Somente a agência do Paraná contratou, nesta linha de financiamento, R$ 204,9 milhões no ano passado, sendo R$ 75,1 milhões para micro, pequenas e médias empresas. O novo orçamento do BNDES para o programa é de R$ 75 bilhões. "Os recursos colocam o banco em posição confortável para atender à demanda do setor produtivo por financiamentos em 2011", comenta Thiago Tosatto, gerente de planejamento da instituição. Os juros cobrados para a aquisição de máquinas e equipamentos novos fabricados no País, inclusive agríco-
las, passam de 5,5% para 6,5% ao ano para micro, pequenas e médias empresas e produtores rurais e 8,7% ao ano para grande empresa, com faturamento anual acima de R$ 90 milhões. Outro grande atrativo da linha de crédito é o prazo de financiamento, que pode chegar a 10 anos, com até dois anos de carência. O PSI seria encerrado no fim de março, mas foi estendido para que as empresas acompanhem o crescimento da economia com investimentos em expansão e modernização. Criado em 2009 para conter os efeitos da crise internacional, o PSI também tinha sido prorrogado no ano passado, e se tornou uma das alavancas para incentivar a retomada dos investimentos na indústria e recuperar o setor de bens de capital. Por ser uma medida anticrise, possui atualmente taxas e condições de financiamento mais atrativas que a de outras linhas do banco de fomento. No caso de micro, pequenas e médias empresas, o financiamento pode ser de até 90% do valor do bem.
governador Beto Richa participou nesta se gunda-feira (28), no Fórum Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, em Curitiba, do lançamento do recadastramento eleitoral que vai permitir a identificação dos eleitores da capital por meio de impressões digitais. Com 1.311.181 eleitores, Curitiba é a primeira entre as capitais do Sul e Sudeste do País a iniciar o recadastramento no sistema biométrico. A capital paranaense está entre as cidades que terão urnas biométricas na eleição de 2012. Richa e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, foram os primeiros eleitores a fazer o recadastramento para identificação biométrica no TRE. O governador afirmou que a escolha de Curitiba para iniciar esse processo é motivo de orgulho para o povo paranaense. "Este é mais um avanço da Justiça Eleitoral paranaense e brasileira no processo de consolidação da democracia e nos coloca como modelo para o mundo todo", afirmou Richa. "O Governo do Estado é um parceiro do TRE e está à disposição para colaborar nesse processo para atingir a meta de cadastrar todos os eleitores", disse.
Richa e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, foram os primeiros eleitores a fazer o recadastramento para identificação biométrica no TRE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, disse que o novo sistema representa um avanço extraordinário, porque evita fraudes e equívocos, reduz as filas e acelera a apuração dos votos. Segundo ele, a tecnologia empregada pelo Brasil no processo eleitoral tem despertado a atenção de muitos países onde a democracia está consolidada há muito mais tempo. "Em matéria de democracia e de tecnologia
eleitoral, o Brasil pode ser considerado um país de primeiro mundo", afirmou o ministro. Lewandowski disse que o sistema biométrico já foi usado nas eleições de 2010 em 60 municípios de 23 estados e que 1,2 milhão de eleitores no País estão cadastrados. A previsão do TSE é chegar a 10 milhões de cadastros para as eleições municipais de outubro de 2012 e até 2019 cadastrar todos os eleitores brasileiros, que, estima-se,
serão 150 milhões. Hoje são 136 milhões de eleitores. O presidente do TSE disse que o tribunal fez um convênio com o Ministério da Justiça, que está lançando o Registro de Identidade Civil (RIC), que é a nova Carteira de Identidade, com chip, que vai substituir todos os documentos dos brasileiros e que os eleitores com c asatro biométrico terão prioridade na emissão desse novo documento de identidade nacional.
Governo repassa R$ 800 mil para Hospital O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, assinou, em parceria com o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, termo de cessão de equipamentos para o Hospital do Idoso, no valor de aproximadamente R$ 800 mil. O anúncio foi feito na cerimônia comemorativa dos 12 anos do Programa Mãe Curitibana, realizado no Salão de Atos do Parque Barigui nesta sexta-feira (25). Serão 10 respiradores, um aparelho de ultrassom 3D cardio, 30 camas, além de aparelhos para monitoramento e impressoras. Caputo Neto disse que o programa curitibano de assistência materno-infantil vai pautar o Programa Mãe
Paranaense, que o Estado vai lançar no segundo semestre deste ano. "A rede maternoinfantil é uma das prioridades deste governo e temos em Curitiba um bom exemplo a seguir", afirmou. O Mãe Curitibana foi implantado no dia 8 de março de 1999, Dia Internacional da Mulher. Desde então garante pré-natal, exames complementares e oficinas de educação em saúde específicas para as gestantes. Todo esse cuidado resultou na redução da mortalidade infantil de 16,64 por 1000 nascidos vivos em 1998 para 8,97 em 2010 (dado preliminar). Segundo análise do Comitê Estadual de Prevenção da
Mortalidade Materna, o Paraná vem reduzindo os índices de mortalidade materna numa média anual de 3%. No entanto, para atender as metas do milênio, o Estado deverá reduzir a média anual em 7% até 2015. Segundo Caputo Neto, o Mãe Paranaense será o carro-chefe do governo do Paraná para não apenas atingir a meta, mas sim superá-la.
PublicidadeLegal Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | A7 | Indústria&Comércio SÚMULA DE PEDIDO DE LICENÇA PRÉVIA TABORDA E BERNIERI METALURGICA LTDA,torna público que requere a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Licença Prévia para serviços de usinagem solda, tratamento e revestimento em metais,fabricação de máquinas-ferramenta,peças e acessórios,fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica, peças e acessórios, exceto máquinas-ferramenta, manutenção e reparação de máquinas para a indústria metalúrgica, exceto máquinas-ferramenta e fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente, instalada a Rua Antonio Lacerda Braga, 271 CIC , Curitiba- PR 81170-240.
SUPERMERCADO JACOMAR LTDA torna público que requereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, a renovação da Licença de Operação, para comércio de produtos alimentícios, situada na Rua Desembargador Antonio de Paula, 2765 – Curitiba/PR. SÚMULA DE PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO TESTURITE INDUSTRIAL BRASILEIRA LTDA. torna público que recebeu do IAP, Licença de Operação nº 6804 com validade até 23/072013 para indústria de tintas e revestimento, instalada à Rua Rio Iguaçu 697, Weissópolis - Pinhais-PR.
1º O FÍCIO DO REGISTRO C IVIL 13º T ABELIONATO L EÃO B EL . R ICARDO A UGUSTO DE L EÃO - O FICIAL DE C ASTRO , 271 - CEP 80.020-120 C ENTRO - C URITIBA - PR
T RAV . N ESTOR
EDITAL DE PROCLAMAS
3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL E 15º TABELIONATO DE PESSOAS NATURAIS Município e Comarca de CURITIBA, Estado PARANÁ BEL. MÔNICA MARIA GUIMARÃES DE MACEDO DALLA VECCHIA Registradora Designada F AÇO
F AÇO
SABER QUE PRETENDEM SE CASAR :
SE ALGUÉM SOUBER (QUINZE ) DIAS .
DE ALGUM IMPEDIMENTO, OPONHA-O NA FORMA DA LEI NO PRAZO DE
Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado e afixado em lugar de costume.
15
CURITIBA, 28 DE MARÇO DE 2011
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO ATIVO
PASSIVO
R$ (1)
2.010
2.009
17.805.814
23.120.644
4.909.740
3.557.526
4.909.740
3.557.526
DIREITOS REALIZÁVEIS
12.896.074
19.563.118
Clientes Créditos com acionistas Impostos a recuperar
5.269.719 188.036
5.268.737 8.990.167 76.133
Estoques (nota 05)
7.432.078
5.211.478
5.804 437
13.654 2.949
30.132.736
3.434.872
789.990
784.368
789.990
784.368
29.231.279
2.558.319
111.467
92.185
47.938.550
26.555.516
CIRCULANTE DISPONIBILIDADES Caixa e equivalentes de caixa (nota 04)
Outros créditos Despesas do exercício seguinte NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Depósitos judiciais (nota 08) IMOBILIZADO (nota 06) INTANGÍVEL (nota 07) TOTAL DO ATIVO
R$ (1)
2.010 7.472.585
2.009 9.661.177
Fornecedores 2.451.305 Salários e Pró-Labore a pagar 71.528 Imposto de renda 261.909 Contribuição social sobre o lucro 142.264 Impostos, taxas e contribuições diversas 842.790 Dividendos propostos 2.907.631 Adiantamentos de clientes 111.353 Provisão p/ férias e encargos sociais 141.060 Estoque de terceiros em nosso poder 0 Outros valores a pagar 542.745
687.410 65.264 150.847 90.897 750.989 3.949.131 3.696.439 210.640 36.784 22.776
1.584.853
1.151.084
1.048.466
991.466
65.393 359.480 0
0 0 48.104
111.514 38.881.112
111.514 15.743.255
1.962.024 1.457.375
1.962.024 1.486.253
Reservas de lucros Legal Dividendo adicional proposto Ajuste de avaliação patrimonial
9.141.599 418.705 8.722.894 26.320.114
12.294.978 418.705 11.876.273 0
TOTAL DO PASSIVO
47.938.550
26.555.516
CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE Provisão p/ contingências trabalhistas (nota 08) Juros sobre capital e dividendos a distribuir Subvenção federal Débitos c/ pessoas ligadas Provisão p/ contingências fiscais (nota 08) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (nota 09) Capital subscrito e realizado Reservas de reavaliação
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
R$ (1) PERÍODO 01/JAN./10 01/JAN./09 A A 31/DEZ./10 31/DEZ./09 32.773.853 38.924.988
RECEITA BRUTA Vendas e serviços Venda de produtos Receita com locações Prestação de serviços DEDUÇÕES Impostos e contribuições Devoluções de mercadorias
32.773.853
38.924.988
32.304.840 285.313 183.700
38.534.450 162.938 227.600
(5.122.224)
(6.652.194)
(5.122.224) -
(6.643.694) (8.500) 32.272.794
RECEITA LÍQUIDA
27.651.629
CUSTOS DAS VENDAS E SERVIÇOS
(13.595.039) (14.333.889)
LUCRO BRUTO
14.056.590
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (1.053.097) Despesas financeiras Receitas financeiras Despesas comerciais Despesas gerais e administrativas Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais
(8.342) 274.482 (635.830) (683.407) 13.003.493
RESULTADO OPERACIONAL PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS
(286.739)
17.938.905 (527.082) (1.727) 533.857 (601.280) (563.577) 106.250 (605) 17.411.823 (217.863)
RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
12.716.754
17.193.960
PROVISÃO P/ IRPJ e CSLL
(1.115.107)
(1.397.435)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
11.601.647
15.796.525
496
675
Por lote de 1.000 ações do capital social final
R$ (1) 01/JAN./2010 01/JAN./2009 A A 31/DEZ./2010 31/DEZ./2009 FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE OPERACIONAL . Lucro Líquido do exercício 11.601.647 . Depreciações e amortizações 166.918 . Baixas de itens imobilizados, valor residual 00 . Provisões passivas -69.580 Lucro líquido ajustado 11.698.985 Variação . Contas a receber de clientes -982 . Estoques -2.220.600 . Crédito com acionistas 8.990.167 . Depósitos judiciais -5.622 . Fornecedores 1.763.895 . Impostos, taxas e contribuições diversas 91.801 . Imposto de Renda e Contribuição Social 162.429 . Outros ativos e passivos -219.823 Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 20.260.250 FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO . Aplicação em imobilizado -503.605 . Aplicação em intangível -35.441 Caixa líquido proveniente das atividades de investimento -539.046 FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO . Dividendos -14.783.904 . Adiantamento de clientes -3.585.086 Caixa líquido das atividades de financiamento -18.368.990 (REDUÇÃO)/AUMENTO DAS 1.352.214 DISPONIBILIDADES 1.352.214 DISPONIBILIDADES: No Início 3.557.526 No Final do Exercício 4.909.740
17.193.960 159.573 605 -159.478 17.194.660 444.432 292.792 00 16.042 -466.768 -175.846 -1.687.312 -118.942 15.499.058
-133.729 -34.424 -168.153
-25.411.288 3.391.886 -22.019.402
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - R$ (1) PERÍODO DE 01/JAN./2009 A 31/DEZ./2010
CONTAS
CAPITAL SOCIAL
ESPECIFICAÇÕES
Saldos em 01/Jan./2009 Reversão realização de reserva Lucro do exercício Destinação proposta: . Dividendo mínimo obrigatório . Dividendo adicional Saldos em 31/Dez./2009 Reversão realização de reserva Ajuste de valor patrimonial Distribuição de dividendos Lucro do exercício Destinação proposta: . Dividendo mínimo obrigatório . Dividendo adicional Saldos em 31/Dez./2010
1.962.024
1.962.024
RESERVAS DE CAPITAL
RESERVA DE REAVALIAÇÃO
DE INVESTIMENTOS INCENTIVADOS
DE BENS PRÓPRIOS
RESERVA LEGAL
1.515.132 (28.879)
418.705
105.802 (105.802)
-
1.486.253 (28.878)
RESERVA DE LUCROS
418.705
DIVIDENDO AJUSTE AO ADICIONAL VALOR PROPOSTO PATRIMONIAL
-
-
11.876.273 11.876.273
-
RESULTADOS ACUMULADOS
28.879 15.796.525 (3.949.131) (11.876.273) 28.878
11.601.647 (2.907.631) (8.722.894) -
(2.907.631) 38.881.112
26.320.114
1.962.024
-
1.457.375
418.705
26.320.114
4.001.663 (105.802) 15.796.525 (3.949.131) 15.743.255 26.320.114 (11.876.273) 11.601.647
(11.876.273)
8.722.894 8.722.894
TOTAL GERAL
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em R$ 1)
NOTA 01. CONTEXTO OPERACIONAL A sociedade é constituída por tempo indeterminado e tem por objeto: (a) exploração industrial e comercial no ramo metal-mecânico, incluindo a fabricação de estruturas metálicas e respectiva montagem, assistência técnica, importação e exportação; (b) pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais; (c) gestão de ativos financeiros intangíveis não-financeiros; (d) ser holding de instituições não financeiras; (e) compra, venda e aluguel de imóveis próprios; (e) aluguel de bens móveis, incluindo o aluguel de máquinas e equipamentos sem operador; (g) importação, exportação e comércio por atacado de pneumáticos e câmaras-de-ar; (h) serviços de engenharia. NOTA 02.APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em consonância com a Lei das Sociedades por Ações, alterada e atualizada com as disposições das Leis nº 11.638/07 e 11.941/09, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade CFC. NOTA 03. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS Dentre os principais procedimentos adotados para a preparação das demonstrações contábeis ressaltamos: a) Apuração do Resultado As receitas, despesas e provisões são escrituradas pelo regime de competência, observando-se o critério "pró rata dia". As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate. As operações com taxas pós-fixadas estão atualizadas até a data do balanço. b) Caixa e Equivalentes de Caixa Estão representados pelo caixa e recursos mantidos em instituições bancárias de primeira linha, representados por depósitos a vista e aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, cujos saldos não estão expostos a riscos significativos de mudança de valor. As aplicações financeiras estão demonstradas pelo custo de aplicação, acrescidas dos rendimentos correspondentes, apropriados até a data do balanço. c) Estoques Os estoques de produtos acabados, produtos em elaboração e outros estoques, foram avaliados, respectivamente, pelos custos médios de produção e aquisição, os quais não superam os valores de mercado. d) Imobilizado Está demonstrado ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzidos da depreciação acumulada e de perdas por desvalorizações acumuladas, se aplicáveis. Os custos do ativo são capitalizados até o momento em que esteja em condições previstas para sua entrada em operação. As taxas de depreciação utilizadas estão de acordo com a expectativa de vida útil dos bens, cuja depreciação é
calculada pelo método linear. Os saldos inerentes aos bens imobilizados (imóveis) se encontram apresentados pelo seu justo valor, não havendo qualquer evidência de fatos que possam refletir em perdas na realização desses ativos. e) Intangível Está demonstrado aos valores de custo de aquisição ou formação, deduzido da amortização acumulada e de perdas por desvalorizações acumuladas, se aplicáveis. A amortização é realizada pelo método linear para ativos intangíveis de vida útil definida com base no prazo de vida útil estimada. f) Provisão para Férias e Encargos Foi constituída para cobertura das obrigações relativas a férias dos empregados, vencidas e proporcionais, com os respectivos encargos sociais, apropriados até a data do balanço. g) Contribuição Social Calculada à alíquota de 9%, sobre a base de cálculo presumida, acrescido nos termos da legislação tributária. h) Provisão para Imposto de Renda Foi calculada sobre o lucro presumido, nos termos da legislação tributária, à alíquota de 15%, mais 10% sobre a parcela desta base de cálculo excedente a R$ 240.000,00. j) Estimativas Contábeis Foram utilizadas estimativas para a contabilização de determinados ativos e passivos, dentre as quais destacamos a determinação da vida útil dos bens integrantes do ativo imobilizado, a expectativa de realização dos ativos diferidos e as provisões necessárias para o registro de passivos provisionados. NOTA 04. CAIXAS E EQUIVALENTES DE CAIXA A composição do caixa e equivalente de caixa discrimina-se da seguinte forma: Descrição
Saldo em 2010
Saldo em 2009
Caixa e bancos Aplicações financeiras
1.779.637 3.130.103
107.640 3.449.886
Total NOTA 05. ESTOQUES
4.909.740
3.557.526
A composição dos estoques discrimina-se da seguinte forma: Descrição Saldo em Saldo em 2010 2009 Produtos acabados Produtos em elaboração Matérias-primas Materiais e componentes diversos Estoques de terceiros em nosso poder Estoques em poder de terceiros
1.916.448 1.405.381 2.948.495 659.366 59.828 442.560
1.743.706 910.359 2.051.182 374.405 36.627 95.199
Total
7.432.078
5.211.478
Acham-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede social da “Companhia”, Alameda Dr. Carlos de Carvalho, nº 555, 15º andar, Edifício Engenheiro José Joaquim, Centro, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei nº 6.404 de 31 de dezembro de 1976, com nova redação dada pelo artigo segundo da Lei 10.303 de 31 de outubro de 2001, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. Curitiba, 28 de março de 2011. Marcos Andreetto Perillo - Diretor de Relações com Investidores (28, 29, 30)
Curitiba, 29 de Março de 2011.
(Valores expressos em R$ 1)
NOTA 06. IMOBILIZADO A composição do imobilizado discrimina-se da seguinte forma: Descrição Saldo em Saldo em 2010 2009 Imóveis Equipamentos e instalações industriais Móveis e utensílios Outras imobilizações Depreciação acumulada
29.527.479 1.436.367 159.043 14.000 -1.905.610
3.207.365 875.497 130.696 99.612 -1.754.851
Total 29.231.279 2.558.319 NOTA 07. INTANGÍVEL A composição do intangível discrimina-se da seguinte forma: Descrição Saldo em Saldo em 2010 2009 Software 105.920 85.592 Tecnologia 70.183 65.605 Desenvolvimento 26.274 18.739 Amortização -90.910 -74.751 Total
111.467
92.185
NOTA 08. OBRIGAÇÕES EM LONGO PRAZO a) Provisão para Contingências Trabalhistas e Fiscais
S/A MOAGEIRA E AGRICOLA CNPJ Nº.78.143.146/0001-83 Assembléia Geral Ordinária Assembléia Geral Extraordinária EDITAL DE CONVOCAÇÃO São convidados os Senhores Acionistas da S.A. Moageira e Agrícola para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária e Assembléia Geral Extraordinária no dia 29 de Abril de 2011, às 9:30 e 10:00 horas, respectivamente na sede social na Rua da Liberdade, nº.207, em Irati-Pr., para tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA a)- Apreciação e aprovação do relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício de 2010; b)- Destinação do Resultado do Exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2010; c)- Eleição de Diretor; d)-Eventuais assuntos de interesse social. Aviso: acham-se a disposição dos senhores acionistas, na sede social da empresa, os documentos a que se refere o Artigo 133 da Lei nº. 6.404,76, relativos ao exercício de 2010. ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a)- Alteração do Estatuto Social; b)-Eventuais assuntos de interesse social. Irati, 23 de Março de 2011.-MARCELO VOSNIKA Diretor
Refere-se ao valor julgado necessário para cobertura de ações conhecidas e em tramitação. O montante provisionado é constituído com base nos valores envolvidos nas respectivas ações e em pareceres da assessoria jurídica. Expectativa de Perda
Depósito em Juízo
Saldo
2010 Reclamatórias trabalhistas Ações fiscais Total
1.048.466 111.514 1.159.980
789.990 0 789.990
258.476 111.514 369.990
2009 Reclamatórias trabalhistas Ações fiscais Total
991.466 111.514 1.102.980
784.368 0 784.368
207.098 111.514 318.612
NOTA 09. PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social está representado por 23.395.824 ações sem valor nominal, subdivididas em 23.367.386 ações ordinárias nominativas e 28.438 ações preferenciais nominativas sem direito a voto, pertencentes inteiramente a acionistas domiciliados no País. Aos acionistas é assegurado o dividendo mínimo obrigatório de 25%, calculados nos termos da legislação societária, cujo valor de R$ 2.907.631 encontra-se destacado e classificado no passivo circulante. Por proposta da administração está sendo destacada a reserva de lucros para pagamento de dividendo adicional, no valor de R$ 8.722.894, mantida no patrimônio Líquido à disposição da Assembléia de Acionistas. NOTA 10. SEGUROS Destacamos a posição dos principais seguros mantidos pela empresa na data de 31 de dezembro de 2010: OBJETO MODALIDADE VALOR SEGURADO R$ Edificações, Instalações e Equipamentos Incêndio e outros 2.200.000 Responsabilidade Civil Danos a terceiros 100.000 Outros
-6.688.497 2.077.435 1.480.091 3.557.526
Companhia Aberta - CVM nº 01545-8 CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
RELATORIO DA ADMINISTRAÇÃO
DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.
Prezados Senhores: Cumprindo as disposições legais e estatutárias, submetemos a apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial e demais demonstrações contábeis relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010 comparados com o período anterior, acompanhadas do parecer de Audiacto Auditores Independentes S/C. A Administração.
SECCIONAL BRASIL S.A. Curitiba - PR
Curitiba, 24 de março de 2011. A DIRETORIA
COMUNICAÇÃO A SOCIEDADE O. B. RECREATIVA BOQUEIRÃO, vem através de Assembléia Geral Ordinária comunicar os Senhores associados que tenham Interesse na formação de uma ou mais chapas de Oposição para concorrer para eleição de nova diretoria que será realizada no dia 01/04/ 2011, as 21:00 horas em sua sede social, sita á Rua Anne Frank, 4211 que as inscrevam até o dia 31/03/11, até ás 18:00 horas, que será o último prazo para apresentação das referidas chapas.
CURITIBA, 28 DE MARÇO DE 2011
CNPJ.: 83.491.985/0001-22 -
Comunicamos aos senhores acionistas que os documentos a que se refere o artigo 133, da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercício social de 2010, acham-se à sua disposição, na Rua Amazonas de Souza Azevedo, 47, Bacacheri, nesta Capital.
AVISO AOS ACIONISTAS
SABER QUE PRETENDEM CASAR - SE :
1 - RAFAEL GULIN E ANDREISI LUIZI ERTHAL; 2 - MARCOS VINÍCIOS DA SILVA E LIZANDRA E SILVA CAMPOS; 3 - LEANDRO FAGUNDES DA MAIA E NATIELLY DE FREITAS BARBOZA.
01- RAFAEL ALVES DA SILVA E SIONEIDE BARBOSA.
F.V. DE ARAUJO S.A. - MADEIRAS, AGRICULTURA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO C.N.P.J. 78.144.300/0001-31 AVISO AOS ACIONISTAS
Danos materiais e pessoais
1.150.000
NOTA 11. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 a companhia não possuía qualquer contrato de troca de índices (SWAP) ou que envolvesse operações com derivativos. As aplicações financeiras são compostas basicamente por investimentos de renda fixa e não apresentam distorções em relação aos seus respectivos valores de mercado. As taxas contratadas são compatíveis com o mercado de renda fixa. A companhia não possui passivos expostos a taxas de juros flutuantes ou indexação cambial.
DIRETORES Maria Izabel de Abreu Dirceu Suerdsoski Prado Conselho de Administração Joecy Wermelinger Araujo de Abreu
Contadora Magdalena Pietrovski CRC/PR 21440/0-5
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ilmos. Srs. Acionistas e Diretores de SECCIONAL BRASIL S.A. Curitiba - PR
63ª SEXAGÉSIMA TERCEIRA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CNPJ/MF: 76.508.548/0001-09 CONVOCAÇÃO Ficam convocados os Srs. Acionistas de SONAEX S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AÇO, para reunirem-se em Assembléia no dia 12/04/2011 às 15:00 horas, na sede da Companhia sito a Rua Jaime Costa, 137 - Curitiba/Pr, para deliberarem sobre o seguinte: Ordem do Dia: a) Aprovação da realização de trabalho de avaliação patrimonial com laudo técnico por empresa especializada. b) Assuntos diversos de interesse social. Curitiba/PR. 23 de março de 2.011. ACYR JOSÉ VERCESI VIANNA Presidente do Conselho de Administração
“MURALHA PARTICIPAÇÕES S/A” CNPJ MF Nº 04.075.689/0001-74 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA EDITAL DE CONVOCAÇÃO São convidados os Senhores acionistas, para em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, as quais realizar-se-ão na Sede Social à Rua Holanda nº 719, HOLANDA CENTER BL 01 LOJAS ED - Unidade 11-A, 02º Andar – Bairro Boa Vista, nesta cidade de Curitiba - PR., às 10:00 horas do dia 29 de abril de 2.011, para tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte: ORDEM DO DIA EM ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA: a) Apreciação, discussão e votação do Relatório da Diretoria e Balanço Geral, referente ao exercício encerrado em 31.12.2010; b) Eleição de Diretoria para o Triênio de 2011/2013. ORDEM DO DIA EM ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: a) Consolidação do Estatuto Social. AVISO:- Comunicamos, outrossim, que os documentos a que se refere o Artigo 133, da Lei 6.404/76, de 15 de Dezembro de 1.976, e alterações subsequentes, encontramse à disposição dos Senhores Acionistas, na Sede Social. Curitiba, 24 de março de 2011. MURALHA PARTICIPAÇÕES S/A EGBERTO N. DE CARVALHO E SILVA e LUCIANO RASERA GULIN Diretores
"YBACOBY PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO S.A" CNPJ MF Nº 03.571.558/0001-15 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA EDITAL DE CONVOCAÇÃO São convidados os Senhores Acionistas, para em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, as quais realizar-se-ão, na sala de reunião, à Rua Holanda, 719 Holanda Center BL 01 Lojas ED, Unidade 11-A, 02º Andar - Bairro Boa Vista, em Curitiba - PR., às 09:00 horas do dia 29 de abril de 2.011, para tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte: ORDEM DO DIA EM ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA:
Examinamos as demonstrações contábeis da SECCIONAL BRASIL S.A., que compreendem o balanço patrimonial na data de 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa na data referida, assim como as notas explicativas.
a) Apreciação, discussão e votação do Relatório da Diretoria e Balanço Geral referente ao exercício encerrado em 31.12.2010; b) Eleição da Diretoria para o Triênio 2011/2013.
Responsabilidade da administração da Entidade sobre as demonstrações contábeis
a) Consolidação do Estatuto Social.
A administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da SECCIONAL BRASIL S.A. para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sem ressalva Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da SECCIONAL BRASIL S.A., o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o período findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. CURITIBA, 28 de janeiro de 2011. AUDIACTO AUDITORES INDEPENDENTES SS CRC-PR 04.618/0-9 YOSHIHIRO SAKAGAMI CONTADOR CRC-PR 021.736-O9
ORDEM DO DIA EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: AVISO:- Comunicamos, outrossim, que os documentos a que se refere o Artigo 133, da Lei 6.404/76, de 15 de Dezembro de 1.976, e alterações subsequentes, encontramse à disposição dos Senhores Acionistas, na Sede Social. Curitiba, 24 de março de 2.011. LUIZ NORBERTO GULIN Diretor Presidente
NO(S) PROCESSO(S) ABAIXO FOI EXPEDIDO O EDITAL A SEGUIR TRANSCRITO: "CITAÇÃO PRAZO: 20 (VINTE) DIAS EXECUTADA: LORETE DA SILVA CARVALHO, CPF 359.128.639-72 O EXCELENTÍSSIMO SENHOR, DOUTOR VICENTE DE PAULA ATAIDE JUNIOR, JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO DA 5ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO PARANÁ, NOS AUTOS ACIMA DISCRIMINADOS: FAZ SABER, aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, em especial a executada supramencionada, que neste Juízo e Secretaria da 5ª Vara Federal de Curitiba, Seção Judiciária do Paraná (Rua Anita Garibaldi, 888, 5º andar, Ahu, CEP 80540-180, Curitiba-PR, (41) 3313-4584, prctb05dir@jfpr.gov.br), processa-se a ação de execução de título extrajudicial em epígrafe, referente ao contrato de confissão e renegociação de dívida firmado em 30/10/2000, em que os executados confessaramse devedores do valor nominal de R$ 34.420,00 (trinta e quatro mil, quatrocentos e vinte reais), por não ter sido localizada para citação pessoal, após decorrido o prazo fixado neste edital, fica por meio deste a EXECUTADA supramencionada CITADA para que, em 03 (três) dias, pague o valor da dívida abaixo indicada e demais acréscimos legais, sob pena de PENHORA/ARRESTO de tantos bens quanto bastem para a garantia do débito exeqüendo. VERBA HONORÁRIA: honorários advocatícios fixados em 10 % sobre o valor da execução, ressaltando que será devido pela metade, se o pagamento for efetivado dentro do prazo previsto para pagamento (art. 652-A, parágrafo único, Código de Processo Civil). EMBARGOS À EXECUÇÃO: O prazo para opor embargos à execução, decorrido o prazo deste edital, é de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora, depósito ou caução, (artigos 736 e 738, do Código de Processo Civil). VALOR DO DÉBITO ATUALIZADO: R$ 129.109,32 (cento e vinte e nove mil, cento e nove reais e trinta e dois centavos), com posição em 06/2009. E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente edital será publicado e afixado na forma da lei. EXPEDIDO nesta Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, em 11/03/2011. Eu, (a) (Evandro Prochmann), Técnico Judiciário, que o datilografei e; eu,(a) (Celso Luiz de Paula Xavier), Diretor de Secretaria da 5ª Vara Federal, Seção Judiciária do Estado do Paraná, que o conferi e subscrevi." EXEQUENTE : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF ADVOGADO : RENATO LUIZ HARMI HINO EXECUTADO : L. CARVALHO & C. OKASAKI LTDA : LORETE DA SILVA CARVALHO : CELIA REGINA OKAZAKI : ALMA RAYMONDI
Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | A8
DESTAQUE Academias ao Ar Livre
O grande sucesso das cinco Academias ao Ar Livre instaladas pela Prefeitura Municipal em pontos estratégicos de Colombo vem crescendo constantemente, e a cada dia, novos praticantes se beneficiam das várias atividades que podem ser desenvolvidas nos vários aparelhos que são de fácil utilização. O uso dos equipamentos, que foram projetados para adultos, é gratuito, e basicamente movimentam as várias articulações do corpo humano sem oferecer sobrecarga, já que utilizam o peso do próprio usuário para produzir resistência. As academias ao Ar Livre estão localizadas no Parque Municipal da Uva, (Marechal Floriano Peixoto, nº 7881) na sede da cidade; no bairro Santa Tereza anexa ao Ginásio (Rua Iraipuru); no Rio Verde, (Rua Budapeste, nº 50); no Centro Esportivo Guaraituba (Rua João Batista Stocco, S/N) e Jardim Santa Fé (Avenida Santos Dumont S/N). O horário de funcionamento de segunda-feira a domingo é das 6 horas às 23 horas.
Abastecimento de água Procurando garantir água a toda a população de Paranaguá, a Coordenação Municipal de Defesa Civil (Comdec) reforça que está fazendo a distribuição em vários pontos da cidade, com caixas d’água abastecidas por caminhões-pipa que são carregados na unidade da Sanepar em Praia de Leste, em Pontal do Paraná. Desde o dia 12 de março até hoje já foram entregues 5,8 milhões de litros. Além da Praça do Nilson Neves, ao lado do Corpo de Bombeiros, no Aeroparque, e na Praça da Vila Cruzeiro, são mais sete pontos, perfazendo um total de dez: Jardim Jacarandá; em frente da Escola Municipal Iná Xavier Zacarias, na Vila do Povo; Escola Helena Viana Sundin; Posto de Saúde da Serraria do Rocha; Aeroparque, na Praça da Rua Domingos Peneda, ao lado da pista de skate, na Vila São Vicente; Alexandra, na Administração Regional; Ilha dos Valadares, na Praça Ciro Abalem. Em todas as escolas municipais também está havendo distribuição, mas o fornecimento será interrompido, devido ao retorno das aulas na próxima segunda-feira (dia 28). Qualquer dúvida, entrar em contato com a Defesa Civil Municipal, pelo fone 3420-6135.
Serviços de roçada e limpeza
A Prefeitura de Rio Branco do Sul, por meio da Secretaria de Obras, estão realizando em vários bairros da cidade, através do departamento de Limpeza publica as roçadas, capina e varrição, os bairros que já foram realizados este trabalhos são: Santa Terezinha, Pedro Wosch, Alto Preste, La Santa, Santo Antônio e Centro Alto. De acordo com o responsável pela equipe de roçadas, Joel Coutinho, os trabalhos estão sendo feitos em áreas urbanas, afim de que o mato, ervas daninhas e o capim não prejudiquem o trânsito de veículos e pedestres, bem como a estética, segurança e Limpeza da cidade.Segundo o Prefeito Emerson, “estes serviços buscam melhorar o dia-adia do cidadão riobranquense e também deixar seu lugar de convívio cada vez mais prazeroso e saudáve”, finaliza.
Tamandaré ganha biblioteca
FAZENDA RIO GRANDE
Revitalização da Praça Brasil na reta final Barbosa Jr.
T
erminam nos próximos dias as obras de revitalização da Praça Brasil, a principal de Fazenda Rio Grande. As melhorias, que tiveram início em janeiro, estão previstas para serem concluídas nas próximas semanas, caso as chuvas não atrapalhem. A revitalização da Praça Brasil é um projeto da atual administração que esta procurando ampliar as áreas de lazer do município, melhorando também esteticamente o local para que o mesmo fique mais agradável para o uso da população e, conseqüentemente, valorizando a região do Bairro Nações. Desde sua inauguração, o local nunca recebeu melhorias. Para tanto, entre os investimentos que estão sendo feitos no local estão a implantação de três academias públicas ao ar livre e uma pista de caminhada de 1.000 metros. Também estão sendo investidos nos serviços de drenagem do local com
O espaço vai ampliar as áreas de lazer do municípi
nistração, mas tiveram que ser recolocadas para outro lugar onde receberam alambrados. Outro investimento que será feito no local será destinado para as crianças. No novo calcamento que a Praça Brasil esta recendo, já foi reservado um espaço para a instalação de um playground dentro de um quadro de areia, onde devem ser
objetivo de evitarem as poças de água, paisagismo com plantio de novas árvores e no calcamento em pavers. A praça também irá receber bancos, bem como terá a instalação de mesas de jogos para truco e dominós, por exemplo. Já as quadras esportivas de areia que estavam na praça foram mantidas pela atual admi-
implantados brinquedos exclusivos para o uso das crianças. “Estamos apenas atendendo o pedido da população. Com esse investimento, acreditamos que o local receberá uma freqüência maior de pessoas, além de possibilitar a integração entre os fazendenses das mais diversas idade”, explica o prefeito Chico Santos. Para melhorar a visibilidade do local, ampliar a segurança da população e incentivar o uso durante o período noturno do local, a Prefeitura de Fazenda Rio Grande também esta investindo nas melhorias da iluminação da Praça Brasil. Outro ponto positivo apontado pelo prefeito é quanto a mudança de visual do local. “É um investimento que valoriza o bairro, o comércio e, conseqüentemente, as pessoas. Queremos transformar a Praça Brasil em um grande espaço de convivência para as famílias fazendenses”, concluiu.
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
Prefeito defende construção de eixo sobre trilhos ligando município a Curitiba O prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues, defendeu o projeto da construção de um acesso viário Leste/Oeste na cidade para aumentar a mobilidade urbana até Curitiba, durante reunião para discutir melhorias no Aeroporto Internacional Afonso Pena. O encontro realizado na Prefeitura de São José dos Pinhais e reuniu ainda a senadora Gleisi Hoffmann, os deputados Luiz Carlos Setim, Leopoldo Meyer e Francisco Buhrer, os secretários estaduais Mário Celso Cunha (Assuntos da Copa do Mundo), José Richa Filho (Infraestrutura e Logística), o presidente da Comec, Rui Hara, o secretário municipal de Curitiba da Copa do Mundo, Luiz de Carvalho, o superintendente estadual da Infraero, Antonio Pallu, o presidente da comissão municipal da Copa do Mundo da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Pedro Paulo, técnicos do governo estadual, e os secretários municipais de São José dos Pinhais Miguel Gawloski (Governo e Comunicação), Nivaldo Carneiro (Viação e Obras Públicas), Luis Scarpin (Urbanismo), Cláudio Padilha
(Esporte e Lazer). A ideia do prefeito é que o eixo conecte a BR-116 de um lado e de outro o prolongamento da Avenida do Trabalhador, na divisa com Curitiba, cortando São José dos Pinhais. A obra seria construída na mesma área disponibilizada para uso da antiga Rede Ferroviária Federal, mas que está desativada há vários anos. Desta forma, os moradores do bairro Quissisana e região recuperariam o acesso ao centro de São José dos Pinhais, que seria eliminado com a construção da nova pista. O novo modal de transporte também serviria como opção de transporte público rápido entre moradores do centro de São José dos Pinhais e região do bairro Afonso Pena até Curitiba. A idéia do prefeito Ivan Rodrigues é viabilizar a construção de um metrô de superfície, ou Veículo Leve Sobre Rodas (VLSR), movido a eletricidade, além de pistas para automóveis. A construção seria no modelo de concessão, numa parceria público-privada. “Eu, com meus cacoetes empresariais, interpreto que não devemos apenas buscar recur-
Divulgação
O prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues
sos públicos para a execução de obras. É bastante possível e viável um veículo fazer o transporte dessa região do Aeroporto - e daquilo que podem ser levado adiante, se for possível até os bairros Borda do Campo e Guatupê - , até Curitiba e o centro de São José dos Pinhais, mediante um modelo de concessão”, explicou o prefeito. Pelo modelo, investidores apresentariam projetos para construção do novo modal e explorariam seu uso pelo prazo, por exemplo, de 20 ou 30 anos. Outra vantagem deste modelo é que ele não implicaria em novas desapropriações. Além disso, a ligação do novo
Terminal de Cargas – que seria construído pelo governo federal – até a BR-116 (contorno Leste) facilitaria o escoamento da produção até o Aeroporto de São José dos Pinhais, e reduziria o tráfego pesado das vias urbanas do município. “Este tipo de concessão é o que as modernas economias fazem atualmente. Como se sabe, o mundo está com capital para investimento disponível, o que temos é ausência de projetos, de ideias e de coragem de fazer proposições como essa que nós tivemos a audácia de propor”, finalizou o prefeito.
MARINGÁ
Para expandir o acesso da comunidade a informação e ao conhecimento, a Prefeitura de Tamandaré, em parceria com a Fiep e com o Sesi, inauguraram mais uma biblioteca no município. Trata-se de um módulo da Indústria do Conhecimento na região da Cachoeira. O projeto é uma iniciativa do Sesi e da Fiep, por meio da disponibilização de uma estrutura que conta com um acervo de 1300 livros, 10 mil títulos em mídia eletrônica, computadores e internet. A Prefeitura, em contrapartida, oferece a manutenção do espaço, com a disponibilização de funcionários e a realização de atividades no local.
1ª Mostra de Cinema Pela primeira vez a Prefeitura de Pinhais promove através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer uma mostra de Curtas Metragens. O I Curta Pinhais é uma mostra de filmes independentes que tem como objetivos estimular o desenvolvimento do mercado para os amadores que atuam na área, despertar o interesse pelo cinema e pelas produções cinematográficas, dar visibilidade a produções amadoras e ainda abrir espaço para novos talentos. Poderão ser inscritos qualquer gênero de filme, desde documentários, infantis, musicais, comédias, entre outros. A produção da Mostra também aceitará filmes amadores de celulares, caseiros, alternativos e produções mais elaboradas, de qualquer parte do território nacional. O que vale é a participação, visando estimular o interesse da população pela sétima arte.
CMYK
Depois de atender a região norte de Londrina, a Secretaria Municipal de Saúde transfere o mutirão contra a dengue para área oeste da cidade, atendendo moradores dos jardins Maracanã, Panissa, João Turquino e Bandeirantes. A ação prossegue até o final desta semana e tem o objetivo de recolher entulhos que servem como abrigo para que o mosquito Aedes Aegypti prolifere-se cada vez mais. De acordo com o coordenador de Endemias da Secretaria de Saúde, Elson Belisário, a região oeste fecha um roteiro elaborado inicialmente para atender todos os pontos do município. Ele ressaltou que a preocupação principal é com a coleta de entulhos depositados irregularmente. “Esses locais são ideais para que a doença se alastre, aumentando os índices de inci-
dência na cidade’, avaliou. Belisário argumentou que a coleta dos materiais deve ser finalizada hoje (21) nos bairros Vivi Xavier e Professora Marieta, na região norte. Porém, agentes de endemias e funcionários da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) já adiantam o serviço para a região oeste. “Essa parceria é fundamental para que a triagem dos resíduos seja feita diretamente na residência”, comentou. Os materiais que apresentarem algum tipo de rejeito serão encaminhados para a Central de Tratamento de Resíduos (CTR), localizada no distrito de Maravilha. Já os recicláveis são destinados para as cooperativas responsáveis. “Em um balanço geral, recolhemos 16 caminhões de entulhos da região norte. O número
Roberto Stuckert Filho
Lançamento do programa de reforço em ações de prevenção ao câncer
Secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi com Dilma Rousseff
foi maior no centro, com 44, sul, com 105 e leste, com 145”, apresentou o coordenador. Elson Belisáro garantiu que os 80 agentes de endemias contratados com recursos do governo estadual e capacitados pela Secretaria Municipal de Saúde na semana passada estão sendo
acompanhados por outros funcionários. “O acompanhamento é necessário para que o trabalho de prevenção seja feito individualmente”, ressaltou. O fumacê continua a ser aplicado pelos 10 veículos disponibilizados pelo Ministério da Saúde.
Economia Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B1 | Indústria&Comércio prpress@terra.com.br
PAGAMENTO
Brasileiro ainda prefere salário em dinheiro vivo Aumenta o número de pessoas que abriram contas bancárias Stênio Ribeiro
A
forma de pagamento mais usada pelo brasileiro continua sendo o dinheiro vivo, em que pese as facilidades do uso dos cartões de crédito e de débito. Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (28/03) pelo Banco Central (BC), relativa a 2010, mostra que, dentre todas as formas de pagamento usadas no Brasil, cédulas e moedas respondem por 72%. Além disso, 55% dos trabalhadores ainda recebem salários em dinheiro vivo. Os dados constam da pesquisa “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro”, que verificou crescimento expressivo do percentual de brasileiros que abriram contas bancárias nos últimos anos, em função das campanhas de inclusão bancária e do aumento da renda e do emprego. Em 2007, só 39% da população tinha conta-corrente em banco. No ano passado, o índice aumentou para 51%. A pesquisa do BC não cita números, mas constatou que houve “considerável crescimento” no uso do cartão de crédito e de débito nos três anos em análise. Principalmente no pagamento de contas e nas compras em supermercados, com destaque para eletrodo-
Inadimplência das empresas registra a segunda queda consecutiva Em fevereiro de 2011, a inadimplência das empresas apresentou a segunda queda consecutiva na avaliação mensal, com recuo de 1,4% na comparação com janeiro de 2011, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. A inadimplência das empresas segue em queda, por conta da atividade econômica ainda aquecida em alguns segmentos e pela maior oferta de crédito para capital de giro e investimentos. Entretanto, na comparação 1º bimestre 2011/2010, há um aumento na inadimplência de 2,7%, efeito da maior quantidade de dias úteis no primeiro bimestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado. Na decomposição do indicador, considerandose a variação de fevereiro 2011 frente a janeiro 2011, nota-se que, nesse período, os cheques devolvidos por falta de fundos avançaram 3,5%, dando uma contribuição de 1,2% para a alta do indicador. No mesmo sentido, os bancos registraram um acréscimo de 2,2% na inadimplência mensal, resultando em uma contribuição para a alta do indicador de 0,6%. Do lado oposto, estiveram os protestos, com queda de 7,9% na variação mensal. CMYK
Panorama Político Pedro Washington
Momento indefinido As especulações políticas de Curitiba giram hoje em cima de um fato novo: o surgimento do Partido Social Democrático que o prefeito de São Paulo tenta viabilizar, criou duas expectativas em torno de figuras proeminentes da política curitibana. Com situações absolutamente diversas. Ney Leprevost, do PP, deputado estadual com expressiva votação na capital, ao lado de Gustavo Fruet, principais convidados para fundar e naturalmente dirigir a nova agremiação por aqui. Ney, sem necessidade imediata de disputar eleição municipal em 2012 já que recém empossado para novo mandato estadual. Situação diferente da vivida pelo outro convidado a integrar o PSD: Fruet, candidato declarado a prefeito de Curitiba, passando porém delicada situação em seu partido, o PSDB. Ampliada agora com as comemorações do aniversário da cidade, com festividades que contam com as presenças do governador Beto Richa e do prefeito que o substituiu no comando administrativo da capital, Luciano Ducci (PSB). Solenidades em que os elogios mútuos fazem crescer a especulação de um possível apoio de Beto à candidatura de Ducci à reeleição. Esvaziando ainda mais as perspectivas de Fruet. A ida para o PSD só teria sentido, se uma articulação maior envolvesse partidos da envergadura de um PMDB, de um PT, até do PP e PDT. Sozinho na disputa o PSD terá apenas 1 minuto nos horários eleitorais. O PMDB envolvido em suas próprias dificuldades, se prevalecer o grupo de Romaneli e Curi, penderia para o candidato apoiado por Beto. Por enquanto! No grupamento de Requião, Gustavo tem pouco trânsito. O PP está com Beto. Restariam PT, DEM, PV e PDT, entre os mais expressivos. O perigo para o grupamento do governador é Fruet ir para um PMDB, unindo PT, PDT, PV e outros, transformando a chapa liderada por Gustavo, com Vanhoni ou Tadeu Veneri na vice, em imbatível.
Partidos em crise
Dentre todas as formas de pagamento usadas no Brasil, cédulas e moedas respondem por 72%. Além disso, 55% dos trabalhadores ainda recebem salários em dinheiro vivo
Neste momento partidos se debatem nas próprias teias tecidas por eles. O DEM, abandonado por Kassab e sofrendo grandes perdas, mal consegue visualizar o seu futuro. O PV, com a ameaça de Marina Silva em abandoná-lo e o descontentamento da deputada federal Rosane Ferreira com o diretório regional paranaense, pode voltar ao tamanho anterior ao sucesso de Marina em 2010.
Rebelião em curso mésticos, roupas e calçados. De acordo com o BC, o valor médio das despesas mensais por pessoa cresceu 40% entre 2007 e 2010, situando-se em R$ 808. A pesquisa revela ainda que as campanhas feitas pelo BC sobre uso e conservação do dinheiro têm sido importantes para a
população identificar os elementos de segurança das cédulas. Para 87% dos entrevistados, a campanha ajuda as pessoas a se proteger das falsificações. A quantidade de pessoas que verificam se a nota é verdadeira cresceu de 51%, em 2007, para 61%, em 2010. A pesquisa de-
monstra também que, quanto mais alto o valor da cédula, maior a preocupação se o dinheiro é verdadeiro ou falso. Entre os elementos de segurança, a marca d’água é o mais verificado, segundo 41% dos entrevistados, seguido pelo fio de segurança (37%) e pela textura (25%).
ÍNDICE
Confiança do consumidor na economia diminui em março Vitor Abdala
A confiança do consumidor na economia brasileira diminuiu em março deste ano, depois de crescer em fevereiro. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), passou de 122,6 pontos em fevereiro para 120,1 pontos em março, reduzindose em 2,0%. O resultado foi influenciado
pela queda de 3,8% do Índice de Expectativas, que passou de 111,0 para 106,8 pontos no período. O valor alcançado em março fica abaixo da média histórica de 107,8 pontos. De acordo com a FGV, a proporção dos consumidores que preveem melhora na situação econômica nos próximos seis meses reduziu-se de 30,9% para 29,2%, enquanto a dos que projetam piora elevou-se de 17,0% para 21,3%.
Já a avaliação dos consumidores sobre o momento atual subiu 0,2% de um mês para o outro. O Índice de Situação Atual em março foi de 145,0 pontos ante 144,7 em fevereiro. Segundo a FGV, a parcela de consumidores que consideram boa a situação econômica em sua cidade aumentou de 34,1% para 34,7%. A proporção daqueles que classificam a situação como ruim diminuiu de 18,1% para 17,3%.
CUSTOS
FGV: construção civil fica mais cara, puxada pela mão de obra Marli Moreira
O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,44%, em março, resultado maior do que o de fevereiro (0,39%). Desde o começo do ano, o índice acumula alta de 1,21% e, nos últimos 12 meses, de 7,45%. O INCC é um dos sub-
componentes do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M). As taxas subiram em índices superiores aos do mês anterior em quatro das sete capitais onde a pesquisa é realizada: Salvador, com 0,62% ante 0,41%; Brasília, com 0,15% ante 0,04%; Belo Horizonte, com 0,54% ante 0,31%; e Porto Alegre, com 1,02% ante 0,24%. Nas demais, as correções ocorreram com variações menores: São Paulo,
com 0,34% ante 0,46%; Rio de Janeiro, com 0,35% ante 0,42%; e Recife com 0,33% ante 0,92%. A taxa do setor da mão de obra aumentou na média em mais do que o dobro (de 0,12% para 0,27%) e acumula em 12 meses alta de 9,36%. Esse crescimento foi influenciado, principalmente, pelos reajustes salariais concedidos em duas localidades, Salvador e Porto Alegre.
Oferta de banda larga para empresas é regionalmente desigual no Brasil Vitor Abdala
A oferta de internet banda larga para empresas é bastante desigual entre os estados brasileiros. Segundo estudo divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a maioria dos estados não oferece a velocidade de 100 megabytes por segundo (Mbps) e a diferença de preços na oferta desses serviços varia bastante de um lugar para outro.
De acordo com a Firjan, a internet de 100 Mbps, que é considerada mais rápida e adequada para grandes empresas, só é oferecida amplamente ao mercado empresarial em 13 das 27 unidades da Federação. No caso da banda larga de 10 Mbps, adequada para pequenas e médias empresas, o Amazonas e o Amapá não oferecem o serviço. A diferença de preço na oferta dessa velocidade chega a 126%, se for feita a comparação entre o
estado que oferece o serviço mais barato, o Rio Grande do Norte (R$ 84,90), e aqueles onde ele é mais caro: o Acre, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia (R$ 192,40). No caso da internet de 1 Mbps a cabo, a mais lenta e considerada o mínimo adequado para uma microempresa, o Amapá oferece um serviço a R$ 429,90 (no caso da internet a cabo), seis vezes mais caro do que a média nacional, de R$ 70,85.
Do PMDB de Requião restam poucos companheiros leais. Lealdade mantida à custa do poder nos últimos oito anos, contestada agora. Há uma rebelião em andamento visando principalmente tirar o comando de Curitiba das mãos de Doático Santos, um presidente sem votos.
Pensando no futuro O governador Beto Richa que hoje se debate para contornar as dificuldades herdadas, na tentativa de começar a implantar o modelo de governo que idealizou para o Paraná, tem ainda as dificuldades políticas municipais para administrar. De 2012, em boa medida, depende o seu futuro político.
Mudança possível O grande trunfo com que conta Beto Richa neste seu início de um governo dominado no interior, especialmente nas pequenas e médias municipalidades pelo PDMB que foi governo até dezembro, é que as dificuldades administrativas facilitam a reversão de seus quadros. Os grandes municípios sabe-se, têm tendência oposicionista.
PT atento Em grande parte também 2012 sofrerá a influência do governo federal com atividades dirigidas ao evento de 2014: a Copa do Mundo. Especialmente em Curitiba. O PT também deverá dar às campanhas municipais, dimensões nacionais, especialmente com lideranças como Lula, soltas por aí.
Em choque Curitiba recebeu ontem a visita do ministro Ricardo Lewandowski, para lançar a campanha de recadastramento dos seus eleitores. Um gasto imenso que se estenderá de início às principais cidades do país, para digitalizar os títulos e criar condições de implantação da eleição biométrica. Um gasto absurdo e desnecessário se a obrigatoriedade do voto fosse extinta.
Tolmasquim afirma que energia elétrica não é gargalo para crescimento do país Isabela Vieira
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, garantiu ontem (28/03) que a “energia elétrica não é mais um gargalo” e disse que há excedente para alimentar um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) de 7% ao ano até 2014. Durante o 1º Seminário Sobre Matriz Energética no Brasil, no Rio, Tolmasquim explicou que a previsão é de que, entre 2011 e 2012, o excedente de energia fique entre 3 mil e 3,5 mil megawatts médios. O montante excedente equivale a uma taxa entre 5% e 5,5% da carga total. Para 2013 e 2014, considerando o que foi contratado e a construção de usinas, o excedente deve variar entre 5 mil e 5,7 mil megawatts médios. Para o período, Tolmasquim calcula um excedente entre 6,8% e 7,1% da carga gerada no país. “O Brasil pode crescer 7%
ao ano. A energia não é mais um gargalo. Até 2019, 70% do que a gente precisa para os próximos dez anos estão contratados”, declarou. O presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner Moreira, reforçou que não faltará energia para manter um crescimento médio da economia de 8% ao ano. “Estamos planejados para atender o crescimento de 5% ao ano, mas, se crescer 8% não faltará energia. Temos todo o planejamento para acréscimo de contratações”, disse. No entanto, o diretor da Aneel destacou que são necessários avanços técnicos nas áreas de distribuição e transmissão de energia. “O Brasil não tem como conviver com apagões”, afirmou em referência ao blecaute ocorrido na Região Nordeste no começo do ano. “Temos que passar por evoluções grandes em transmissão e distribuição”, disse Hubner.
Finanças Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B2
INDICADORES FINANCEIROS E ECONÔMICOS IBOVESPA (-0,85%)
RESUMO IBOVESPA Discriminação Negócios Lote Padrão 333.243 Fracionário 8.160 Demais Ativos 1.483 Total a Vista 342.886 Ex Opções Compra 2 Termo 861 Opções Compra 63.802 Opções Venda 236 Opções Compra Índice 30 Opções Venda Índice 46 Total de Opções 64.114 BOVESPA Fix 8 Total Geral 407.871
Partic. Novo Mercado 157.795 Partic. Nível 1 143.684 Partic. Nível 2 17.047 Partic. Balcão Org. Tradicional100 Partic. Ibovespa 273.772 Partic. IBrX 50 237.827 Partic. IBrX 100 310.242 Partic. ISE 141.294 Partic. ICO2 188.629 Partic. ITEL 27.298 Partic. IEE 26.465 Partic. INDX 114.148 Partic. ICON 42.223 Partic. IMOB 38.709 Partic. IFNC 61.087 Partic. IVBX2 154.276 Partic. IGC 267.050 Partic. IGCT 260.280 Partic. ITAG 224.693 Partic. MLCX 263.871 Partic. SMLL 55.612
FUNDOS DE INVESTIMENTO
Intraday: 67.765 - Max: 68.070 - Min: 67.192 - Média Móvel Adaptativa: 67.502 - Ult: 67.192
Pregão de 25 de março de 2011 (17h30) Títulos/mil 816.728 626 2.921.774 3.739.128 2 7.566 273.660 5.373 3 7 279.044 (*) 4.025.741
Part.(%) 20,28 0,01 72,57 92,88 0,00 0,18 6,79 0,13 0,00 0,00 6,93 0,00 100,00
Valor em R$(mil) 4.266.819,15 5.752,44 27.841,45 4.300.413,05 80,00 121.823,49 222.431,80 3.817,53 2.276,80 4.921,75 233.447,89 79,99 4.655.844,43
Part.(%) 91,64 0,12 0,59 92,36 0,00 2,61 4,77 0,08 0,04 0,10 5,01 0,00 100,00
133.808 216.673 7.998 4 160.231 147.865 198.468 68.717 115.189 11.798 7.312 79.802 21.195 21.843 38.791 82.991 163.684 156.842 156.229 151.676 54.153
3,32 5,38 0,19 0,00 3,98 3,67 4,92 1,70 2,86 0,29 0,18 1,98 0,52 0,54 0,96 2,06 4,06 3,89 3,88 3,76 1,34
1.553.625,46 1.835.444,98 122.932,26 845,72 3.493.006,85 3.191.942,34 3.976.471,32 2.072.421,38 2.385.927,92 315.155,19 235.703,88 1.038.327,57 468.623,41 254.333,43 951.788,04 1.318.148,97 3.275.944,27 3.145.645,93 2.549.850,99 3.657.720,33 420.989,34
33,36 39,42 2,64 0,01 75,02 68,55 85,40 44,51 51,24 6,76 5,06 22,30 10,06 5,46 20,44 28,31 70,36 67,56 54,76 78,56 9,04
Dados de 24/03/2011, coletados em 28/03/2011 FUNDOS DE AÇÕES Nome do Fundo BB ACOES CIELO FI BRADESCO FIA CIELO ALTOCAPITAL AJAX FI DE ACOES GWI DIVIDENDOS FI EM ACOES CORE I FUNDO DE INVESTIMENTO DE ACOES SANTANDER FI PB RK ACOES VINCI JUPITER FI EM ACOES EQUITAS MASTER SELECTION FI DE ACOES FUNDO DE INVESTIMENTO DE ACOES ATLAS II UNIBANCO TELECOM FI ACOES FI MIRANTE ACOES VALOR FUNDO DE INVESTIMENTO EM ACOES AMERICA ANDROMEDA FIA DUO GAP EQUITY VALUE FI ACOES EQUITAS SELECTION FIC FI DE ACOES EXPLORA LONG ACOES FI ACOES CSHG LMP FI EM ACOES INVEST NO EXTERIOR VINCI MERCURIO FIC DE FI EM ACOES GAP EQUITY VALUE FIA FUNDO DE INVESTIMENTO EM ACOES ACAO
Fonte: ADVFN Brasil - OBS: 5 dias TELEMAR ON (+5,39%) Intraday: 35,82 - Max: 37,75 - Min: 35,14 - Média Móvel Adaptativa: 36,94 - Ult: 37,46
Nome do Fundo BB TOP CP 2 FI DE CURTO PRAZO FI LIQUIDEZ CP ITAU CURTO PRAZO FI CAIXA FI CURTO PRAZO FEDERAL CURTO PRAZO FI OPP PORTIFOLIO FI CURTO PRAZO RT ENTERPRISE CURTO PRAZO FI SANTANDER FI CURTO PRAZO BB TOP CP FI CP TEBE CURTO PRAZO FICFI BRAM FI CURTO PRAZO ITAU EXTRA PREMIUM CURTO PRAZO FI CS CASH DI FI DE CURTO PRAZO HSBC FI CURTO PRAZO OVER CAIXA FI PROGRESSO CP LAUSANNE CURTO PRAZO FI ITAU INSTITUCIONAL CURTO PRAZO FI ITAU EXTRA MASTER III CURTO PRAZO FI ITAU EXTRA MASTER CURTO PRAZO FI SAFRA CURTO PRAZO FI CURTO PRAZO
Fonte: Bovespa
Fonte: ADVFN Brasil - OBS: 5 dias TELESP PN EJ (-6,99%) Intraday: 40,80 - Max: 41,04 - Min: 37,80 - Média Móvel Adaptativa: 38,39 - Ult: 37,88
Pregão de 28 de março de 2011 MAIORES OSCILAÇÕES Mercado a Vista Maiores Altas Ação Atualizado às J B DUARTE ON ALFA CONSORC PNF VICUNHA TEXT ON TELEMAR N L PNB FII PANAMBY CI
Preço (R$) 10:24:44 15:04:00 12:19:00 12:09:00 15:00:00
Osc.(%) 0,05 4,01 19,98 49,97 243,00
25,00 % 13,92 % 11,00 % 8,94 % 8,00 %
Atualizado às DO 21,62 ON ON ON PN *
Preço (R$) 16:47:52 15:41:00 16:57:23 17:10:25 17:05:25
Osc.(%) 0,68 1,41 72,00 0,51 0,05
-27,66 -26,56 -19,55 -19,05 -16,67
% % % % %
Ações do IBOVESPA Maiores Altas Ação #TELEMAR #TIM PART S/A #LLX LOG #ECODIESEL #EMBRAER
Atualizado às ON ON ON NM ON NM ON EJ NM
Nome do Fundo FI IMOBILIARIO VOTORANTIM SECURITIES FI IMOBILIARIO VOTORANTIM SECURITIES II FATOR VERITA FI IMOBILIARIO FII CAIXA DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO KINEA RENDA IMOBILIARIA FII FII BB VOT JHSF CIDADE JARDIM CONT TOWER
Osc.(%) 37,80 8,60 4,78 0,85 13,41
5,53 % 1,77 % 1,49 % 1,19 % 0,83 %
Preço (R$) 18:04:30 18:04:47 17:57:54 18:09:36 17:52:00
Osc.(%) 37,88 21,93 62,30 16,61 13,66
-7,16 % -3,56 % -3,41 % -3,26 % -2,43 %
Maiores Baixas Ação #TELESP #B2W VAREJO #VIVO #SOUZA CRUZ #CIELO
Atualizado às PN ED ON EDS NM PN ON EDB ON NM
MAIS NEGOCIADAS Mercado a Vista Ação Atualizado às Volume (R$ Mil) #VALE PNA N1 18:05:53 #PETROBRAS PN EJ 18:09:16 #BRADESCO PN N1 18:09:01 #OGX PETROLEO ON NM 18:05:11 BRADESCO ON N1 18:10:10
Part.(%) 374.876,81 327.861,23 251.137,25 243.550,84 236.658,95
8,69 % 7,60 % 5,82 % 5,65 % 5,49 % Fonte: Bovespa
Pregão de 28 de março de 2011 COMPORTAMENTO NO DIA 67.766 9.467 21.990 2.141 1.061 1.710 29.143 10.445 6.045 7.382 2.079 9.457 970 1.376 1.605 912 3.540
Mínimo 67.192 9.387 21.839 2.131 1.053 1.682 28.969 10.347 5.997 7.346 2.070 9.422 963 1.370 1.585 906 3.534
Máximo 68.070 9.508 22.099 2.151 1.065 1.718 29.230 10.470 6.072 7.416 2.091 9.518 975 1.382 1.607 918 3.570
Fechamento 67.192 9.387 21.839 2.132 1.053 1.687 28.970 10.349 5.997 7.346 2.070 9.428 963 1.372 1.586 906 3.534
MÁXIMO E MÍNIMO NO ANO Máximo 71.632 9.957 22.942 2.179 1.138 1.709 29.156 11.206 6.184 7.810 2.218 10.028 1.011 1.451 1.698 1.038 3.812
IBOVESPA IBrX 50 IBrX ISE ICO2 ITEL IEE INDX IVBX-2 IGC IGCT ITAG MLCX SMLL ICON IMOB IFNC
Mínimo 12/1/2011 12/1/2011 12/1/2011 12/1/2011 5/1/2011 25/3/2011 25/3/2011 12/1/2011 12/1/2011 12/1/2011 12/1/2011 5/1/2011 12/1/2011 12/1/2011 5/1/2011 3/1/2011 5/1/2011
64.217 8.965 20.742 2.009 1.009 1.469 27.148 10.021 5.568 6.987 1.986 8.872 915 1.273 1.456 868 3.281
9/2/2011 9/2/2011 9/2/2011 9/2/2011 9/2/2011 3/1/2011 28/1/2011 10/2/2011 9/2/2011 9/2/2011 9/2/2011 9/2/2011 9/2/2011 10/2/2011 10/2/2011 10/2/2011 4/2/2011
EVOLUÇÃO DOS FECHAMENTOS Na IBOVESPA IBrX 50 IBrX ISE ICO2 ITEL IEE INDX IVBX-2 IGC IGCT ITAG MLCX SMLL ICON IMOB IFNC
semanaEm uma semana -0,85% 0,75% -0,84% 0,81% -0,68% 1,01% -0,43% 1,52% -0,80% 0,82% -1,26% 6,03% -0,64% 1,91% -0,92% -0,08% -0,81% 1,30% -0,47% 0,96% -0,43% 0,94% -0,31% 1,45% -0,69% 1,00% -0,27% 2,05% -1,19% 0,16% -0,62% -0,13% -0,16% 1,69%
No mês Em um mês -0,28% -0,28% -1,01% -1,01% -0,24% -0,24% 1,28% 1,28% -0,68% -0,68% 8,56% 8,56% 3,01% 3,01% 0,82% 0,82% 2,86% 2,86% 0,21% 0,21% -0,50% -0,50% 0,81% 0,81% -0,37% -0,37% 3,30% 3,30% 3,49% 3,49% 1,25% 1,25% -0,01% -0,01%
No ano Em um ano -3,05% -2,17% -2,56% -1,93% -1,80% 1,12% 2,14% 10,19% -4,85% 0,00% 16,81% 26,04% 6,34% 18,34% -5,44% 1,46% -0,71% 7,43% -3,71% 8,03% -3,32% 5,30% -4,24% 9,50% -1,62% 0,59% -4,63% 19,19% -5,77% 22,94% -12,54% 5,62% -5,63% 5,21% Fonte: Bovespa
AGRONEGÓCIO Índice Boi Gordo Café Etanol Hid. Milho Soja
PRINCIPAIS BOLSAS Bolsas Bovespa Nasdaq Merval Londres Paris Tóquio Frankfurt DJ BT 20 Dow Jones
Último 67192 2730.68 3313.18 5904.49 3976.95 9478.53 6938.63 36530.91 12197.88
ÍNDICE TR E POUPANÇA % -0.85 -0.45 -1.06 +0.06 +0.11 -0.60 -0.11 -0.77 -0.19
Hora 17:18 16:04 17:00 11:50 11:36 05:31 12:00 16:05 16:30
Data 28/03 28/03 28/03 28/03 28/03 28/03 28/03 28/03 28/03 Fonte: CMA
Moedas Dólar Com. Dólar Par. Dólar Tur. Euro x Dólar Euro X Real Dólar Ptax Dólar Futuro
Compra 1.6600 1.6600 1.6100 1.4094 2.3404 1.6606 1.664
Venda 1.6620 1.7600 1.7700 1.4095 2.3417 1.6614 1.6645
% +0.12 +0.00 +0.00 +0.19 +0.39 +0.19 +0.03
Hora 17:01 16:09 16:09 18:09 18:09 17:41 17:59:59
Data 28/03 28/03 28/03 28/03 28/03 28/03 28/03 Fonte: CMA
Valor 104,30 336,40 1.192,50 28,99 30,10
% +0,04 +1,36 -6,47 -0,45 +0,60
Praça SP SP RS MS SP PR Camp. PR
Valor 69,45 391,34 20,71 768,45 521,73 . 31,51 49,15
% -0,54 -0,16 +0,10 -0,44 +0,52 . -0,47 +0,24
Fontes: Página Rural, BM&F e CEPEA (Cotações de 25/03/2011)
PAPEL VALOR Poupanca dia 0.54150 Taxa Referencial 0.0546 Taxa Referencial para o mes presente
HORA 08:11 12:06 0.1212
DATA 28/03 25/03 08:11
VALOR 0.80 0.59 0.37
HORA 08:11 08:11 08:11
DATA 28/02 18/03 25/03
PAPEL VALOR Taxa Selic (%mes) 1.314311 Taxa Selic (%ano) 11.67 Taxa do FED (%ano) 0.25 CDB 30 dias (Prefixado) 10.37 CDI - Over 1.312177 CDI Andima no dia 1.314311 CDI Dia - Cetip 1.312177
HORA 17:02 17:02 16:09 15:52 17:02 16:09 16:09
DATA 25/03 25/03 29/04 11/05 25/03 25/03 25/03
Hora 17:37:44 21:59
Data 28/03 28/03
% -0.59
Hora 15:14
01/03
INFLAÇÃO PAPEL Indicador Valor Data IGPM (%mes) IPC-FIPE (%mes)
JUROS
Cota Patrimônio no Dia no Mês 1,1489 10.538.877.032 0,04 0,70 1,6203 3.116.287.729 0,04 0,70 33,9261 5.418.294.729 0,04 0,70 3,345 5.067.267.790 0,04 0,70 45,2348 403.322.300 0,04 0,70 3,3893 496.586.895 0,04 0,70 11,4819 1.407.584.416 0,04 0,70 3,3925 3.227.098.050 0,04 0,70 6,4499 39.420.336.510 0,04 0,70 38,1169 478.979.977 0,04 0,70 2,3529 192.190.706 0,04 0,70 11,2887 41.770.455 0,04 0,70 1,5102 155.155.476 0,04 0,69 9,2056 128.041.692 0,04 0,69 1,0936 769.704.809 0,04 0,69 5,0041 51.871.051 0,04 0,69 33,2956 59.094.678 0,04 0,69 12,07 41.678.482 0,04 0,69 12,2001 44.135.444 0,04 0,69 118,0232 428.050.893 0,04 0,69
no Ano 2,42 2,42 2,42 2,42 2,42 2,42 2,42 2,41 2,41 2,41 2,41 2,41 2,41 2,41 2,41 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40
OURO Valor Ouro Spot - BMF (250g) 78 Ouro NY (Onca Troy) 1420.46
RISCO PAÍS BRASIL
Último 168
Data 28/03 Fonte: Bovespa
2010/2011 INPC IPCA IGP-M IGP-DI CUB-PR INCC-DI TR POUPANÇA TJLP Fonte IBGE IBGE FGV FGV SINDUSCON/PR IBGE/CEF B.Central Governo COPOM Mês Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Jan 0,24 0,75 0,63 1,01 0,20 0,64 0,0000 0,5536 0,5000 Fev 0,70 0,78 1,18 1,09 0,18 0,36 0,0000 0,5000 0,5000 Mar 0,71 0,52 0,94 0,63 0,24 0,75 0,0792 0,5000 0,5000 Abr 0,73 0,57 0,77 0,72 0,17 0,84 0,0000 0,5796 0,5000 Mai 0,43 0,43 1,19 1,57 0,38 1,81 0,0510 0,5000 0,5000 Jun -0,11 0,00 0,85 0,34 0,51 1,09 0,0589 0,5513 0,5000 Jul -0,07 0,01 0,15 0,22 5,75 0,44 0,1151 0,5592 0,5000 Ago -0,07 0,04 0,77 1,10 0,20 0,14 0,0909 0,6157 0,5000 Set 0,54 0,45 1,15 1,10 0,27 0,21 0,0702 0,5914 0,5000 Out 0,92 0,75 1,01 1,03 0,12 0,20 0,0472 0,5706 0,5000 Nov 1,03 0,83 1,45 1,58 0,16 0,37 0,0336 0,5474 0,5000 Dez 0,60 0,63 0,63 0,38 0,05 0,67 0,1406 0,5338 0,5000 No ano 6,4652 5,9090 13,9124 11,3058 8,41 7,7717 0,6887 6,8060 6,0000 12 meses 6,4652 5,9090 13,9124 11,3058 8,41 7,7717 0,6887 6,8060 6,0000
SELIC Rec.Fed. Mensal (%) 0,7150 0,6455 0,7150 0,6956 0,7738 0,7883 0,8447 0,8710 0,8579 0,8169 0,8169 0,8710 9,9000 9,9000
DÓLAR B.Central Mensal (%) 5,53 - 2,90 - 0,94 -1,75 5,13 - 1,90 - 2,23 0,34 - 3,14 1,30 0,35 -2,34 -4,26 -4,26
PIB DESEMPREGO Governo IBGE/CEF Trimest.(%) Mensal (%) 9,3 7,20 9,3 7,40 9,3 7,60 9,2 7,30 9,2 7,30 9,2 7,00 6,7 6,90 6,7 6,70 6,7 6,20 5,0 6,10 5,0 5,70 5,0 5,30 7,5 — 7,5 —
SELIC Rec.Fed. Mensal (%) 0,8859 0,8212 0,9455 — — — — — — — — — 2,6800 10,5300
DÓLAR B.Central Mensal (%) 1,39 - 0,06 — — — — — — — — — — 0,7200 0,7200
PIB DESEMPREGO Governo IBGE/CEF Trimest.(%) Mensal (%) — 6,10 — 6,40 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
2011 INPC IPCA IGP-M IGP-DI CUB-PR INCC-DI TR POUPANÇA TJLP Fonte IBGE IBGE FGV FGV SINDUSCON/PR FGV/CEF B.Central Governo COPOM Mês Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Jan 0,94 0,83 0,79 0,98 0,08 0,41 0,0715 0,6413 0,5000 Fev 0,54 0,80 1,00 0,96 0,11 0,28 0,0524 0,5719 0,5000 Mar — — — — — — 0,1212 0,5527 0,5000 Abr — — — — — — — 0,6218 — Mai — — — — — — — — — Jun — — — — — — — — — Jul — — — — — — — — — Ago — — — — — — — — — Set — — — — — — — — — Out — — — — — — — — — Nov — — — — — — — — — Dez — — — — — — — — — No ano 1,4851 1,6366 1,7979 1,9494 0,1900 0,6911 0,2452 2,4091 1,5000 12 meses 6,3593 6,0142 11,3007 11,1296 8,2100 7,4397 — — 6,0000 Fonte: Portal Brasil-Economia; Empresário Online; SINDUSCON-PR; IBGE
INSS: CONTRIBUIÇÃO MENSAL
SALÁRIO MÍNIMO PARANÁ
Portaria MPS/MF nº 408, 17/08/2010, atualizada em 01/01/2011
De Maio/2010 a Abril 2011
Fonte de Contribuição
Valor Alíquota Contribuição Documento (R$) (%) (R$) Contribuição
Pró-labore Pró-labore
540 3.689,66
11 11
59,40 405,96
GPS GPS
510 3.689,66 3.689,66
20 20 11
108,00 737,93 405,86
Carnê Carnê Carnê/GPS*
AUTÔNOMO Valor mínimo Valor Máximo Valor Máximo
Patrimônio 483.057.752 203.094.908 31.028.016 209.697.587 262.977.485 272.340.058
no Dia no Mês 0,04 0,70 0,04 0,70 0,05 0,54 0,00 -0,06 0,03 -0,21 0,04 -0,26
no Ano -5,40 2,42 3,29 -0,24 1,09 0,39
Nome do Fundo PORTO FI MULTIMERCADO CREDITO PRIVADO DINAMICA FI MULTI CRED PRIV FI MULTIMERCADO SAFARI IE CRED PRIV SANTA BARBARA FIC FI MULTIMERCADO GRADUAL JADE FI MULTIMERCADO GRADUAL SAFIRA FIC FI MULTIMERCADO FI MULTIMERCADO EXTREME V R&C FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO R&C PLUS FI MULTIMERCADO SULACAP MASTER FI MULTIMERCADO NOVO ELDORADO FIC FI MULTIMERCADO PERIMETER PRIVATE 5 FI MULTIMERCADO RIO DAS PEDRAS HEDGE FI MULTI VIOLETA VERDE FI MULTIMERCADO CENTAURUS FI MULT CRED PRIV INV NO EXT PEGASUS FI MULT CRED PRIV INV EXT LOTUS ACOES DINAMICO FI MULT SEIVAL FGS MASTER AGRESS FI MULTIMERCADO REAL FI MULTIMERCAD SANTILLANA CRED PRIV EMERAUDE FI MULTIMERCADO
no Dia no Mês 0,04 43,20 5,44 31,43 -0,07 29,61 6,61 26,29 -0,24 10,40 -0,24 10,39 1,38 9,93 -0,01 9,09 -0,41 8,66 1,11 8,27 0,03 8,14 0,55 7,64 1,60 6,55 0,09 6,43 -0,63 5,69 0,33 5,62 -0,09 5,51 0,71 5,49 0,00 4,85 0,37 4,57
no Ano 90,25 17,65 45,24 26,29 17,68 17,61 58,87 -5,89 7,48 31,22 0,04 17,13 10,34 19,71 2,42 27,61 6,60 9,59 4,79 9,55
no Dia no Mês -2,75 7,98 1,61 5,15 -1,61 5,14 0,00 4,87 -0,88 4,21 0,63 3,77 0,63 3,77 0,01 3,67 0,35 1,88 -0,05 1,47 0,00 1,45 0,00 1,43 0,03 1,34 0,16 1,22 -0,01 1,15 0,06 1,07 0,00 1,06 0,00 1,06 0,06 0,92 0,05 0,91
no Ano -5,66 1133,00 -3,09 5,01 -4,82 -3,86 -3,84 3,28 -13,92 -2,86 1,50 1,28 2,94
no Dia no Mês 0,07 12,08 0,02 1,28 0,23 1,16 -0,04 1,05 0,11 0,99 0,10 0,98 0,10 0,95 -0,03 0,95 0,17 0,94 0,10 0,92 0,10 0,92 0,07 0,91 0,05 0,90 0,06 0,89 0,06 0,89 0,06 0,89 0,04 0,88 0,05 0,88 0,08 0,87 0,05 0,87
no Ano 14,52 2,84 1,58 1,36 2,50 3,52 3,49 0,79 1,03 3,37 2,36 3,59 3,51 3,57 3,62 3,62 1,95 3,59 2,81 2,97
Cota Patrimônio no Dia no Mês 1,1177 234.021.590 0,05 0,77 1,0847 27.171.897 0,05 0,76 1,1713 31.651.562 0,05 0,75 119,8126 4.593.849.460 0,05 0,74 119,1626 192.671.961 0,05 0,74 119,1719 486.129.275 0,05 0,73 2.235,32 3.408.870.706 0,05 0,73 144,5517 452.756.722 0,05 0,73 54,8145 104.639.913 0,04 0,73 1,7799 138.230.016 0,04 0,73 119,1344 5.813.631.865 0,04 0,73 387,9747 708.939.267 0,04 0,72 104,3737 9.742.342.300 0,04 0,72 128,9003 104.205.316 0,05 0,72 71,1444 19.687.666.284 0,04 0,72 1,7306 321.970.291 0,05 0,72 1.371,10 138.927.613 0,05 0,72 4,0823 16.098.513.654 0,04 0,72 1.346,79 52.560.087 0,05 0,72 53,632 111.809.161 0,04 0,72
no Ano 2,66 2,59 2,61 2,58 2,57 2,55 2,51 2,50 2,51 2,49 2,50 2,52 2,49 2,50 2,50 2,47 2,47 2,49 2,47 2,47
Cota 3,2763 1,0986 1,69 126,2878 1,5343 1,4388 14,0622 28,1253 0,7771 484,101 2,1512 1,1713 2,015 1,0335 99,5667 112,1995 1,066 1,2294 3.549,07 2,0135
Patrimônio 663.763 6.591.426 72.670.831 18.943.163 10.866.157 2.962.716 43.836.072 11.675.271 1.407.091 8.055.212 15.585.452 1.483.312 20.460.873 425.707 75.670.671 869.832.989 1.401.857 25.235.130 451.039.107 11.578.952
Nome do Fundo GENOA FIP PIRAIBA FIP GBP I FIP AG ANGRA INFRA ESTRUTURA FIP DIBRA FI EM PARTICIPACOES URBIS FIP AKKA FIP TELE FIP GIF II FIP IP PARTICIP INSTITUCIONAL FICFI ACOES FIP ASAS GIF III FIP GAMA FIP (UNICA) FINANCIAL II FIP ITAU IP PART ACOES FICFI FIP VOTORANTIM G&K GIF III FIC DE FI EM PARTICIPACOES BRADSEG III FIC DE FI EM PARTICIPACOES FIP COLISEU FI PARTICIPACOES BRB CORUMBA
Cota 102.592,66 1.230.643,73 32,9375 76.601,85 5.082.372,29 1,3509 1,3514 7,8895 69,8759 315,7983 15.814,12 102,2015 1.298.128,64 1.133.629,96 146,4791 1.200.995,73 101,8086 101,4446 1.138.333,83 1,9999
Patrimônio 308.466.226 398.728.569 52.672.508 399.662.329 2.747.563.833 113.139.174 185.481.826 1.783.705 461.906.495 48.341.817 2.086.919.857 561.086.400 298.236.032 24.354.611 3.075.419 63.652.774 700.373.988 52.693.627 1.486.389.072 160.046.537
-3,19 3,31 1,06 1,03 3,77 3,90
FUNDOS DE PREVIDÊNCIA
2010
Valor mínimo Valor Máximo
Cota 1.020,91 1.045,95 1,0721 997.609,83 1.015,44 100,4945
FUNDOS DE PARTICIPAÇÕES
BASE DE CÁLCULO DE JUROS E REAJUSTES
EMPREGADOR Venc. Out Set Abr Mai Mai
FÍSICO Índice Açúcar Algodão Arroz Bezerro Café Etanol Milho Soja
MOVIMENTAÇÃO DIÁRIA Informações de 28 de março de 2011
Contribuinte
FUTURO
no Ano 8,21 7,16 -3,30 13,50 0,06 14,68 -5,12 1,89 -2,52 15,47 4,13 11,08 2,58 0,55 0,64 9,26 -0,55 -4,70 0,98 11,10
FUNDOS MULTIMERCADOS
CÂMBIO
ÍNDICES BOVESPA Abertura IBOVESPA IBrX 50 IBrX ISE ICO2 ITEL IEE INDX IVBX-2 IGC IGCT ITAG MLCX SMLL ICON IMOB IFNC
Fonte: ADVFN Brasil - OBS: 5 dias
ÍNDICADORES ECONÔMICOS
Preço (R$) 18:03:27 17:45:00 18:03:15 18:08:55 18:02:34
no Dia no Mês 1,61 10,15 1,60 10,04 0,96 9,74 1,43 9,26 1,17 8,28 -0,18 7,79 1,23 7,14 0,83 7,11 -1,22 6,59 1,61 6,55 1,03 6,10 6,64 6,07 -0,63 5,74 -0,44 5,73 0,60 5,48 0,81 5,48 1,07 5,38 0,96 5,34 -0,34 5,17 1,50 5,15
FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO
Maiores Baixas Ação B2W VAREJO TEKA VIVO WIEST TECTOY
Patrimônio 16.682.345 18.900.862 11.372.841 7.085.626 17.867.347 71.801.028 31.408.514 18.818.363 4.538.194 4.684.631 9.883.609 31.206.344 178.551.925 11.612.284 18.289.492 29.091.679 10.081.041 41.366.484 4.084.433 484.703.417
FUNDOS DE CURTO PRAZO
(*) 72 BOVESPAFIX
OSCILAÇÕES
Cota 1,0462 1,0222 1,0842 9.878,74 3,1547 7,8938 88,3817 1,4871 1,0774 2,9592 1,0982 7,1627 114,4579 1,0505 1,3699 165,3773 1,7845 90,705 1,034 2,8032
Pessoa Física Pessoa Física Pessoa Jurídica
Valor mínimo Não definida Valor Máximo Não definida Até 1.106,90 De 1.106,91 até 1.844,83 De 1.844,84 até 3.689,66
540 3.689,66
20 20
108,00 737,93
Carnê Carnê 8,00% 9,00% 11,00% Fonte: Empresário On Line - INSS - Sebrae/PR
R$ 663,00 R$ 688,50(*) R$ 714,00 R$ 765,00 Fonte: Sebrae/PR
IRPF: TABELA PROGESSIVA MENSAL Base de Cálculo Até R$ 1.499,15 De R$ 1.499,16 até R$ 2.246,75 De R$ 2.246,76 até R$ 2.995,70 De R$ 2.995,71 até R$ 3.743,19 Acima de R$ 3.743,19
Cota 2,6102 15,5374 1,2322 14,4844 1,1434 1,3498 1,3423 2,41 1,2587 1,3347 1,4868 13,4944 4.599,12 3,8673 1,3445 1,348 16,0602 3,6909 2,8842 1,3252
Patrimônio 190.332.641 32.612.479 282.205.463 155.863.895 11.437.750 28.904.860 170.857.704 12.743.670 33.193.317 567.824.894 34.796.189 535.701.941 128.154.731 894.384.200 773.982.289 774.008.049 394.370 93.238.509 2.021.102 41.214.054
FUNDOS REFERENCIADOS Nome do Fundo BB TOP REF DI DPGE 2 FI LP CRED PRIV BRADESCO FI REF DI CRED PRIV LP MAXIM VIC FG 2 CRED PRIV FI REF SAFRA DI CREDITO PRIVADO FI REFERENCIADO SAFRA DI FI REFERENCIADO SAFRA DI 2 FI REFERENCIADO WESTERN ASSET DI MAX REF FI ITAU PERFIL REFERENCIADO DI FI REGULUS REFERENCIADO DI FI BNPP PORTIFOLIO DI FI REF LP CORP REFERENCIADO DI FI BNP PARIBAS SLICE DI FI REFERENCIADO SPECIAL REFERENCIADO DI FI BNPP MATCH DI FI REFERENCIADO CRED PRIV SANTANDER FI REFERENCIADO DI HSBC FI REFERENCIADO DI LP PB ITAU INSTITUCIONAL REFERENCIADO DI FI BRAM FI REFERENCIADO DI RUBI LEGG MASON SUPER CASH DI FIC FI REF MIG PLUS REFERENCIADO DI FICFI
FUNDOS DE RENDA FIXA
Faixa I Faixa II Faixa III Faixa IV
A partir de 1º de Janeiro de 2011 FACULTATIVO
Nome do Fundo BB PREV CONCEDIDOS TR FI RF CRED PRIV ITAU FLEXPREV VERTICE B RENDA FIXA FI BRADESCO FI RF MASTER INDICES ITAU FLEXPREV VERTICE B GERAL RF FI CSHG MPF ROZINANTE PREV FIMULT CRED PRIV BB PREV RF TR FI RF CRED PRIV BB PREV RF II TR FI RF CRED PRIV LUTERPREV PRGP FI RF PREVIDENCIARIO FRAM CAPITAL PREVIDENCIA FI RF LP BB PREV PUBLICO TR FI RENDA FIXA CSHG SOBERANO FI RENDA FIXA BB PREV RF IGP M FI CRED PRIV ICATU SEG INFLACAO FI RENDA FIXA BB PREV PUBLICO IGP M FI RF BB PREV PUBLICO IGP M III FI RENDA FIXA BB PREV PUBLICO IGP M II FI RENDA FIXA SULAMERICA PROTECAO FI RF BB PREV RF II IGP M FI RF CRED PRIV SANTANDER FI RF XI CRED PRIV LEME BRASPREV FI RF LP PREV CRED PRIV
Alíquota (%) A Deduzir do Imposto Isento — 7,50% 112,43 15,00% 280,94 22,50% 505,62 27,50% 692,78 Fonte: Receita Federal, Sebrae/PR
Nome do Fundo BRADESCO FI RF RENTECOM CARGILLPREV BD PREV RENDA FIXA FI RT EXCELSIOR RF CRED PRIV FI RBCAPITAL FI RENDA FIXA PET CREDITO PRIV ICATU VANGUARDA RENDA IPCA SOB FI RF WESTERN ASSET INFLATION II RENDA FIXA FI EXITO FI RF CRED PRIV WESTERN ASSET PREV INFLATION II RF FICFI FIC VOT INFLATION RENDA FIXA HSBC FI RF TAMISA MAXIMA CRED IMOB FI RENDA FIXA CRED PRIV CS OURO NEGRO FI RENDA FIXA CRED PRIVADO FI EM RF BRB SOLIDEZ BTG PACTUAL PETROS FI RF CREDITO PRIVADO FI BANESTES PREVIDENCIARIO RF FI RF SANT BAN FENIX FI RF CRED PRIV BRB CORPORATIVO BRA1 FI RENDA FIXA CRED PRIV CAIXA FI SENIOR III IND PRECOS RF LP ICATU VANGUARDA FIC FI IPC GOLD PLUS RF
Cota 638,3 166,6193 10,9125 117,5963 1,1166 2.055,71 26,5468 2,0541 1,4242 3,5167 119,9066 120,8611 1,0533 126,4802 1,2628 20,9902 1,2899 114,692 5,6781 1,0402
Patrimônio no Dia no Mês no Ano 2.851.727 0,00 2,69 133,59 234.066.692 0,04 1,91 8,32 246.115.146 0,13 1,84 4,50 37.044.158 0,01 1,57 3,87 1.881.110 0,02 1,32 2,49 66.225.172 0,00 1,31 3,06 901.979.388 0,07 1,31 4,08 66.223.657 0,00 1,31 3,04 158.724.940 0,02 1,31 2,78 146.976.012 0,01 1,27 2,92 11.834.155 0,08 1,26 4,19 51.475.631 0,11 1,25 4,30 13.059.922 0,05 1,24 3,05 11.692.979 0,08 1,24 4,40 52.963.345 0,15 1,24 2,19 4.430.851.562 0,08 1,22 4,80 32.249.057 0,06 1,21 4,20 6.507.298 0,05 1,20 2,72 1.085.179.497 0,02 1,20 2,74 20.515.563 0,01 1,20 2,65 Fonte: ANBID/ANBIMA/BDS
Edição: Odailson Elmar Spada
Diplomacia Casillo reúne representantes de países de língua francesa
T
endo como palco o bonito e acolhedor casarão (foto) situado no número 500, da Rua Lourenço Pinto (Praça Eufrásio Correia), sede do escritório Casillo Advogados e do Consulado (honorário) da Bélgica para o Paraná e Santa Catarina, o cônsul João Casillo e a consulesa Regina receberam segunda-feira, 21, com a atenção costumeira, cônsules e representantes de empresas de países de alguma forma ligados à cultura e à língua francesas, além de outras pessoas com a mesma afinidade.
Unidade italiana comemorada no Comitato Dante Alighieri
O êxito da comemoração na Universidade Federal do Paraná/Centro de Letras Modernas levou à repetição do evento alusivo aos 150 anos da Unidade Italiana, agora na sede do Comitato Dante Alighieri, onde o presidente do Comites PR/SC, Giancarlo Cantoni, juntamente com o presidente do Centro Cultural Ítalo-Brasileiro "Comitato Dante Alighieri" de Curitiba, comendador Vittorio Romanelli, recebeu membros da comunidade ítalo-brasileira e convidados. Entre estes, o cônsul honorário do Chile, Luiz Celso Branco, o cônsul honorário da Ucrânia em Paranaguá, Mariano Czaikowski, o diretor do Instituto Cervantes em Curitiba, Salvador López Becerra, e o vice-presidente da FIEP, Rommel Barion.
Cônsul Salvatore Di Venezia falando, ao lado da professora Silvia Pozzati
O encontro fez parte da Semana da Francofonia, organizada em Curitiba pela Aliança Francesa, Câmara de Comércio França Brasil no Paraná e Consulado da França, a exemplo do que acontece em outras cidades do Brasil e de dezenas de países. O objetivo da Semana é realçar a importância do sentimento de amor à França, decorrente de laços lingüísticos, culturais ou afetivos, congregando sobretudo países que têm o francês como língua oficial ou que o têm como segundo ou terceiro idioma.
Presenças
Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B3
recebidos". Representante da Autoridade Portuária de Virginia no Brasil, Antônio Amado frisou que o porto da cidade é um dos mais importantes dos EUA e pode ser considerado verdadeira porta de entrada no País, por suas características, operacionalidade e condições de logística.
Definições
Francofonia
Casal Regina e João Casillo com Juril Carnasciali (e) e Lilian Vargas (d)
Antônio Claret de Rezende claretrezende5@gmail.com
O cônsul-geral da Itália para o Paraná e Santa Catarina, Salvatore Di Venezia, abriu a solenidade, falando rapidamente acerca da importância dos 150 anos da Unidade Italiana, alcançada dia 17 de março de 1861, e agradeceu aos presentes pelo comparecimento. Em seguida a professora Sílvia Pozzati, do Ministério das Relações Exteriores da Itália e que atua junto ao curso de Italiano da Universidade Federal do Paraná, falou mais sobre o tema, ressaltando as lutas para que se lograsse unificar, num só País, as várias Repúblicas ou Estados existentes até então, quase sempre dominados por potências estrangeiras. Houve ainda apresentação de um filme documentário sobre a conquista da Unidade Italiana, onde Giuseppe Garibaldi - o Herói de Dois Mundos - aparece com destaque, e outro, com uma exegese , por Roberto Begnini, do Hino Nacional da Itália. O encontro terminou com um coquetel, regado a espumantes e bom vinho... italiano, naturalmente.
Empresários de Virginia Beach recebidos no CONCEX-ACP
O investidor Paul Michels – em primeiro plano – aceitou colaborar com a ACP/CONCEX. Na foto, ainda, membros da delegação visitante e diretores da Associação Comercial e do Conselho de Comércio Exterior.
Ficou acertado, na ocasião, que uma missão de empresários paranaenses, organizada pela Associação Comercial do Paraná, deverá visitar Virginia Beach, possivelmente ainda este ano. Também na oportunidade, Paul Michels, investidor de Virgínia Beach, aceitou o convite do coordenador do Concex-RI, Odone Fortes Martins, de se associar à ACP e auxiliar na formatação da Companhia de Participações que a entidade está estruturando, com a finalidade de atrair novos investimentos para o Estado. Ficou definido ainda que se buscará incentivar maior intercâmbio tecnológico entre os portos do Paraná e de Virginia Beach e a realização de estudos para cooperação e troca de experiências sobre Parcerias Público Privadas (PPPs). Houve, ao final, interferências dos cônsules Victor Barbosa (Dinamarca e Noruega), Ozeil Moura dos Santos (Senegal) e Luiz Celso Branco (Chile), e do vice-presidente da ACP, Carlos Eduardo Guimarães, tendo este feito um resumo dos objetivos e resultados da presença da missão econômica de Virginia Beach em Curitiba. Logo após o encerramento do encontro, os membros da Missão iniciaram contatos com os empresários presentes. Com cerca de 430 mil habitantes e o quarto maior PIB per capita dos EUA, Virginia Beach situa-se em posição estratégica no território americano, constituindo-se em importante destino turístico, além de se destacar também nos segmentos de alta tecnologia, tecnologia da informação, saúde, defesa e serviços em geral.
Síntese >Cidades-irmãs - Eduardo Pereira Guimarães. Secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de Curitiba foi a La Plata, na Argentina, com missão específica: assinar com aquela Municipalidade platina termo de acordo tornando "irmãs" as cidades de Curitiba e de La Plata. O acordo prevê a realização de ações conjuntas em áreas da cultura, turismo, negócios, desenvolvimento urbano, entre outros, visando ainda o fortalecimento dos laços de amizade entre as duas comunidades.
Cônsul Emilie Dely, Alain Tissier, Ségio Bruel e Mirna Cortopassi Lobo
Do agradável encontro, sem discursos e com os convidados bem à vontade, anotadas as presenças da cônsul honorária da França, Emilie Brosse Dely; cônsul honorário da Sérvia e presidente da Sociedade Consular do Paraná, Edson José Ramon; cônsul-geral honorário do Senegal, Ozeil Moura dos Santos; cônsul honorário da Síria, Abdo Dib Abage; cônsul honorário da Turquia, Luiz Alberto de Paula César; Eduardo Pereira Guimarães, secretário de Relações Internacionais do Município de Curitiba e representante do prefeito Luciano Ducci; Alain Tissier e Ivo Charvet, presidente e diretor da Câmara de Comércio França Brasil no Paraná, respectivamente; Sérgio Bruel, vice-presidente, Nancy Westhpalen Corrêa, tesoureira, e Carlos Sérgio Asinelli, membro do Conselho Fiscal da Aliança Francesa; Marcelo Iwersen, presidente da Associação Brasileira de Profissionais Especializados na França; Salvador López Becerra, diretor do Instituto Cervantes em Curitiba; Raphaëlle Beauregard, assessora do Setor Brasil, América Latina e Antilhas do Ministério de Relações Internacionais da Província de Québec, no Canadá; Jordi Pujol, diretor-gerente da 3S Solvay do Brasil, empresa belga/unidade Curitiba, entre ourtros.
Angel e Salvador López Becerra, Maria e Jordi Pujol, e Patrícia Casillo
>A queda de Sócrates - Sobre a decisão do primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, de deixar o cargo, o deputado Carlos Páscoa, representante na Assembléia Nacional Portuguesa, dos portugueses que vivem fora do País, expediu a seguinte nota, mantidos texto e grafia originais: "Como é de conhecimento público, demitiu-se o Primeiro Ministro José Sócrates. Na realidade o Engenheiro Sócrates provocou deliberadamente a sua saída, pois temia pela situação a que por incapacidade, levou o país. O Engenheiro Sócrates, que sempre afirmou que não recorreria à ajuda externa, já sabia que a mesma era não só inevitável mas também urgente. O grave em todo este processo, é o facto dos portugueses terem concordado e o PSD ter viabilizado todas as contribuições pedidas pelo Governo e 15 dias depois de ter afirmado categoricamente que não eram necessárias novas medidas, apresenta um novo PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) em Bruxelas, sem antes apresentálo ao SR Presidente da República e ao Parlamento. Após essa apresentação em Bruxelas, na calada da noite, veio tentar chantagear via vitimização, toda a oposição, que lhe fechou a porta. Na realidade, temos que ser francos, o que ocorreu foi que o Engenheiro Sócrates ganhou as últimas eleições mentindo aos portugueses e que quando isso ficou notório os portugueses retiraram-lhe a legitimidade. Enquanto vivemos neste quadro lamentável em Portugal, nas Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo, testemunhamos exemplos magníficos de que com trabalho árduo, se consegue progresso e respeito. Em recente visita às Comunidades de Fortaleza e Natal, no Brasil, em Moçambique, na Swazilândia, em Joanesburgo e Cidade do Cabo, na África do Sul, e em Angola, fui testemunha uma vez mais de empreendimentos realmente impressionantes liderados por pessoas que saíram de Portugal com muitas dificuldades, mas que por meio de trabalho duro, obtiveram sucesso e respeito nos seus países de acolhimento. É por exemplos como os que testemunhei, que continuo afirmando que o momento em que me sinto mais verdadeiramente português, é quando visito as nossas Comunidades". >Expressando pesar - O presidente da FIEP-Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Rodrigo Rocha Loures, esteve segunda-feira no Consulado Geral do Japão para assinar o livro de condolências pelas vítimas do terremoto e do tsunami que castigaram aquele País. Na ocasião, o dirigente empresarial também foi recebido pelo cônsul-geral, Noboru Yamaguchi, com quem trocou idéias sobre diferentes assuntos
Odone Fortes Martins abrindo a reunião com os representantes de Virginia Beach (Fotos Felipe Rosa).
Em reunião presidida pelo coordenador Odone Fortes Martins, vice-presidentes da Associação Comercial do Paraná e empresários paranaenses receberam para café da manhã, quinta-feira, 24, na sede da entidade, uma comitiva do Comitê de Desenvolvimento. Econômico de Virginia Beach, cidade mais populosa do Estado da Virgínia, nos Estados Unidos. Odone saudou ao visitantes, falando sobre as atividades da ACP e as ações do CONCEX-RI, que criou o programa ACP das Nações-Cooperação sem Fronteiras, para impulsionar as relações internacionais e promover a internacionalização de Curitiba, o que é feito através de Conselhos de Cooperação. Amadeu Busnardo, representante de Virginia Beach no Paraná, fez a apresentação dos membros da comitiva visitante, detalhando as atividades de cada um deles, assim como as oportunidades de investimentos e negócios bilaterais. Membros do grupo norte-americano também se pronunciaram, dizendo que todos ficaram muito bem impressionados com o desenvolvimento de Curitiba, mostrando interesse em conhecer mais a fundo a infraestrutura da cidade, para avaliar as possibilidades e os campos para investimentos. Também convidaram os paranaenses a visitar Virginia Beach, "onde serão muito bem
Deputado português Carlos Páscoa
> Centro cultural - Quanto a La Plata, um situação, para nós brasileiros, curiosa e que poucos conhecem: a cidade é Capital do Estado de Buenos Aires e está localizada a apenas 57 km da Capital argentina. Foi fundada em 1882 e tem, hoje, uma população de 553 mil habitantes. Destaca-se pelo projeto urbanístico, do final do século XIX, e pela suntuosa arquitetura. La Plata foi uma das primeiras cidades do mundo a nascer com um plano urbanístico pré-definido, sendo conhecida como a cidade das diagonais. Tem, ainda, como atrativos, museus e monumentos históricos, além de locais aprazíveis. Um dos Museus, o de Ciências Naturais, vinculado à Universidade Nacional de La Plata, conta com um bem estruturado Departamento de Paleontologia. Assim, para quem vai a Buenos Aires e dispõe de pelo menos um dia, pode visitar La Plata que certamente não se arrependerá. A Capital provincial, à semelhança de Curitiba, sua nova "cidade-irmã" é também um centro cultural universitário. >Noite italiana - Sérgio Levy, cônsul honorário da Costa Rica e um dos organizadores da Noite Italiana, promoção anual do Rotary Club Curitiba Cidade Industrial, lembra que o evento acontecerá no próximo dia 9 de abril. Como sempre, na AECIC e com a animação costumeira.
> Deixando a presidência - O empresário Victor Barbosa (foto), que é cônsul honorário da Dinamarca e da Noruega, deixou sexta-feira, 25, a presidência da AMCHAM-Câmara Americana de Comércio, no Paraná. Foi substituído pelo também empresário e ex-presidente da Associação Comercial do Paraná, Guy de Manoel. Barbosa continua como vicepresidente da ACP e membro do CONCEX-RIConselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais da Associação Comercial.
Negócios Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B4
PRESIDÊNCIA
Barros assume Fórum das Microempresas no Paraná O secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, assume nesta terça-feira (29) a presidência do Fórum Regional Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado do Paraná. A posse será na 1ª reunião ordinária de 2011 do Fórum na sede do Sebrae, em Curitiba. O Fórum é a instância governamental competente para cuidar dos aspectos não tributários relativos ao tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas e empreendedores. É formado por 32 representantes dos poderes públicos estadual e federal, do Sebrae e por entidades de representação empresarial (contábil, bancos e universidades). O Fórum paranaense é considerado referência nacional e foi utilizado como modelo por outros estados. “Vamos encarar bons desafios pelo fortalecimento do setor. Trabalharemos com três demandas principais: a implantação da lei geral estadual, a criação de um fundo de aval e a formatação da
tente no interior, vamos capacitar e dar assistência aos empresários e ainda trazer para a formalidade milhares de empreendedores individuais, gerando renda e criando milhares de postos de trabalho, principalmente no interior do Estado”, afirmou.
Comitês
lei de inovação do Paraná”, disse Ricardo Barros. O secretário explica que outro desafio é implantar a lei geral das micro e pequenas empresas em todos os municípios paranaenses e consolidá-las com a interiorização da atuação do Fórum. São 68 cidades que ainda não possuem legislação municipal sobre o tema. “Com uma ação consis-
O Fórum parananense é dividido em sete comitês temáticos: racionalização legal e burocrática, investimento e financiamento, formação e capacitação empreendedora, tecnologia e inovação, comércio exterior e integração internacional, acesso aos mercados e acompanhamento tributário. Na mesma reunião o diretor-geral da Secretaria e presidente da Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Estado do Paraná (Fampepar) e presidente da Confederação Nacional da Micro e Pequena Empresa (Conampe), Ercilio Santinoni, assume o cargo de secretário técnico do Fórum.
APLlança catálogo inovador Já está disponível para download gratuito na Apple App Store o Catálogo das Empresas do APL de Software de Curitiba, aplicativo para iPhone que disponibiliza informações das empresas de Tecnologia da Informação integrantes do Arranjo Produtivo Local de Software de Curitiba.O APL de Software de Curitiba é um movimento de cooperação estratégica para o desenvolvimento empresarial, setorial e regional. As empresas inseridas no APL mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si. "Todas as informações que estão presentes no catálogo impresso, constam também na versão para iPhone. A única diferença, e vantagem, é que agora o catálogo pode ser levado no bolso do usuário e ser consultado a qualquer momento", conta Aldir Brandão Jr, um dos diretores da CINQ Technologies. O aplicativo foi desenvolvido em duas semanas pela CINQ Technologies com base em seu produto CINQ Catalog, ferramenta para criação rápida de catálogos para smartphones e tablets. Esta iniciativa contou com o apoio da Agência Curitiba, Assespro Paraná, CITS, FIEP e SEBRAE-PR.
MOINHO CURITIBANO S.A. CNPJ 76.483.833/0001-12 AVISO AOS ACIONISTAS Informamos aos Senhores Acionistas que se encontram à disposição dos mesmos, na sede da Companhia, na Rua Nicarágua, 1.451, Bacacheri, Curitiba/PR, os documentos a que se refere o Artigo 133, da Lei das Sociedades por Ações, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/ 2010. Curitiba/PR, 22 de março de 2011. Licia Barbosa Nicolau, Diretora Geral. (29/30/31)
"GUVEL PARTICIPAÇÕES S.A" CNPJ MF Nº 76.345.644/0001-83 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA EDITAL DE CONVOCAÇÃO São convidados os Senhores Acionistas, para em Assembléia Geral Ordinária, a qual realizar-se-á na sala de reunião da empresa Muralha Participações S/A., à Rua Holanda, 719, Holanda Center BL 01 Lojas ED, Unidade 11-A - 02º Andar, Bairro Boa Vista, nesta cidade de Curitiba - PR., às 09:30 horas do dia 29 de abril de 2.011, para tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte: ORDEM DO DIA: a) Apreciação, discussão e votação do Relatório da Diretoria e Balanço Geral referente ao exercício encerrado em 31.12.2.010. AVISO:- Comunicamos, outrossim, que os documentos a que se refere o Artigo 133, da Lei 6.404/76, de 15 de Dezembro de 1.976, e alterações subsequentes, encontramse à disposição dos Senhores Acionistas, na Sede Social. Curitiba, 24 de março de 2011. MARCO ANTONIO GULIN Diretor Presidente
CARTÓRIO DE SANTA FELICIDADE IRIO DAS CHAGAS LIMA – OFICIAL Av. Manoel Ribas, 6031 - Fone (41) 3372-1671 – CEP 82020-000 – CURITIBA – PARANÁ EDITAL DE PROCLAMAS F AÇO
SABER QUE PRETENDEM SE CASAR :
1- MARCO AURELIO WOICHICOSKI COM ELIANE CRISTINA PEREIRA DE LARA; 2- MILLES OSVALDO DETHIUK COM SANDRA APARECIDA RIBEIRO DOS SANTOS; 3- RODRIGO ZUBER DE OLIVEIRA COM RAQUEL FERNANDES DA SILVA; 4- JOÃO CARLOS TULIO COM ALEXANDRA IGNES BRUNI; 5- GABRIEL CARDOSO VIDAL COM JOSIANE APARECIDA MANERA; 6- ADRIANO LUGARINI NETO COM FRANCIANE GROSMA; 7- GILSON STELLA COM KÁLIBER DE MORAES; 8- WARLEY ESCUDEIRO COM ADRIANA APARECIDA PEREIRA. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 (quinze) dias. Curitiba, 28 de março de 2011 IRIO DA CHAGAS LIMA Oficial
JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA, FALÊNCIAS E CONCORDATAS DE CURITIBA-PR. EDITAL DE LEILÃO PROCESSO: 13065/1998 – DECLARAÇÃO DE INSOLVÊNCIA Pelo presente, se faz saber a todos, que será levado a leilão os imóveis abaixo descriminados e pertencentes aos insolventes, LUCÍDIO ÂNGELO NAZARI, ANACLETO NAZARI E VILSON NAZARI, na seguinte forma: Primeiro Leilão: 19 de abril de 2011 a partir das 13:45 horas, por preço igual ou superior ao da avaliação. Segundo Leilão: 29 de abril de 2011 a partir das 13:45 horas, pela melhor oferta com exceção do preço vil. Local: Rua Jacarezinho, 1257 - 1º andar em Curitiba-PR
JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA, FALÊNCIAS E CONCORDATAS DE CURITIBA-PR. EDITAL DE LEILÃO PROCESSO: 13065/1998 – DECLARAÇÃO DE INSOLVÊNCIA Pelo presente, se faz saber a todos, que será levado a leilão os imóveis abaixo descriminados e pertencentes aos insolventes, LUCÍDIO ÂNGELO NAZARI, ANACLETO NAZARI E VILSON NAZARI, na seguinte forma: Primeiro Leilão: 19 de abril de 2011 a partir das 13:45 horas, por preço igual ou superior ao da avaliação.
BENS: Lote de terreno n° 213, com área de 799.500,00m² ou 79,95ha, do imóvel Fazenda São Domingues, situado no perímetro rural deste município e comarca, faixa de fronteira, sem benfeitorias, que confronta ao nordeste por uma sanga sem denominação, com o lote n° 216, e por uma linha seca, no rumo 27°10’NO, na extensão de 224,00 metros, com o lote n° 213, ao noroeste por uma estrada, no rumo 59°27’SO, na extenção de 77,00 metros, no rumo 50°22’SO, na extensão de 100,00 metros, no rumo 22°27’SO,na extensão de 84,00 metros, no rumo 50°42’SO, na extensão de 178,00 metros, no rumo 58°37’SO, na extensão de 73,50 metros, no rumo 66°14’SO, na extensão de 50,80 metros, no rumo 29°29’SO, na extenção de 160,00 metros, e no rumo 18°57’SO, na extensão de 60,00 metros, com terras na Industrial Madeireira do Paraná S.A., ao sudoeste pelo rio São José, e por uma linha seca, no rumo 30°28’SE, na extensão de 875,00 metros, com terras da Industrial Madeireira do Paraná S.A., e ao sudeste, por uma linha seca, no rumo 59°21’NE, na extensão de 894,00 metros, com terras da Industrial Madeireira do Paraná S.A. cadastro no INCRA (em maior porção): código do imóvel: 721034 000370, área total: 84,70ha, número de módulos fiscais:1,70, e fração mínima de parcelamento: 2,00ha, matricula n° 24.118 do 3ª CRI de Cascavel, avaliado em 2.010.010,40 em 07/06/2010. Ônus Constantes na Matricula n° 24.188 do 3° Registro de Imóvel de Cascavel. Ficam através deste edital intimadas as partes (C.P.C. Artigo 687 e Art. 3º da Lei de Introdução do Código Civil Brasileiro), os cônjuges (art. 669 § 1º do CPC), os arrematantes e terceiros interessados. Cientes, também, que no ato da adjudicação, ou remição ou acordo entre as partes, serão cobrados os serviços do Leiloeiro, as despesas de editoração e de editais, bem como as despesas de vistorias e certidões de imóveis, das despesas informadas na Comunicação de Leilão e o Decreto Federal nº 21.981/1932, no Art. 22, alínea f. A comissão de Leilão, cujo resultado for positivo, sempre será devida ao Leiloeiro Oficial, pelo ATO PRATICADO (Decreto Federal N° 21.981/32), assumindo, conforme o caso, o arrematante, o adjudicante ou o remitente, o ônus destas despesas. Caso os Exeqüentes, Executados, Credores Hipotecários e terceiros interessados não sejam encontrados, notificados ou certificados por qualquer razão, das datas de Praça e Leilão, quando da expedição das notificações respectivas, valerá o presente Edital de INTIMAÇÃO DE PRAÇA E LEILÃO. O prazo para a apresentação de quaisquer medidas processuais contra os atos de expropriação, como embargos ou recursos, começará a contar após a Hasta Pública, independentemente de intimação. Curitiba, 28 de março de 2011. Eu (a) PLINIO BARROSO DE CASTRO FILHO - Leiloeiro Judicial que o fiz digitar e subscrevi.
Segundo Leilão: 29 de abril de 2011 a partir das 13:45 horas, pela melhor oferta com exceção do preço vil.
Juiz de Direito
Juiz de Direito
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Local: Rua Jacarezinho, 1257 - 1º andar em Curitiba-PR BENS: Lote de terreno n° 47-C, com área de 1.661.700,00m², ou 166,17ha, do imóvel Fazenda São Domingues, situado no perímetro rural do distrito de Rio do Salto, deste município e comarca, faixa de fonteira, sem benfeitorias, que confronta ao norte por uma sanga, com os lotes n ° 268 e 269, e por uma linha seca, no rumo 83.11’SE, na extensão de 211,40 metros, com o lote n° 21-C, ao Sul, por linhas secas sucessivas, no rumo 63°55’SO, na extensão de 379,10 metros, com o lote n° 211, e no rumo 60°43’SO, na extensão de 1.720,30 metros, com os lotes n° 225 e 48-C e com a Fazenda São Domingos, ao oeste pelo rio São Domingos, e por linhas secas sucessivas, no rumo 84°00’NE, na extensão de 298,40 metros, e no rumo 14°01’NE, na extensão de 905,00 metros, com os lotes n. 22-C e 187, e ao leste, por uma linha seca, no rumo 3°12’SE, na extensão de 805,00 metros, com o lote n° 167, matricula n° 23.244 do 3ª CRI de Cascavel, avaliado em R$ 4.120.521,30 em 07/06/2010. Ônus Constantes na Matricula n° 23.244 do 3° Registro de Imóvel de Cascavel. Ficam através deste edital intimadas as partes (C.P.C. Artigo 687 e Art. 3º da Lei de Introdução do Código Civil Brasileiro), os cônjuges (art. 669 § 1º do CPC), os arrematantes e terceiros interessados. Cientes, também, que no ato da adjudicação, ou remição ou acordo entre as partes, serão cobrados os serviços do Leiloeiro, as despesas de editoração e de editais, bem como as despesas de vistorias e certidões de imóveis, das despesas informadas na Comunicação de Leilão e o Decreto Federal nº 21.981/1932, no Art. 22, alínea f. A comissão de Leilão, cujo resultado for positivo, sempre será devida ao Leiloeiro Oficial, pelo ATO PRATICADO (Decreto Federal N° 21.981/32), assumindo, conforme o caso, o arrematante, o adjudicante ou o remitente, o ônus destas despesas. Caso os Exeqüentes, Executados, Credores Hipotecários e terceiros interessados não sejam encontrados, notificados ou certificados por qualquer razão, das datas de Praça e Leilão, quando da expedição das notificações respectivas, valerá o presente Edital de INTIMAÇÃO DE PRAÇA E LEILÃO. O prazo para a apresentação de quaisquer medidas processuais contra os atos de expropriação, como embargos ou recursos, começará a contar após a Hasta Pública, independentemente de intimação. Curitiba, 28 de março de 2011. Eu (a) PLINIO BARROSO DE CASTRO FILHO - Leiloeiro Judicial que o fiz digitar e subscrevi.
Destaque Três mil novos livros chegam Biblioteca Pública do Paraná A partir de 28 de março os usuários da Biblioteca Pública do Paraná (BPP) contarão com mais três mil novos livros. São títulos de literatura contemporânea brasileira e estrangeira, livros técnicos, clássicos da literatura e best-sellers, formando um acervo atual e diversificado. Os livros foram repassados pela Secretaria de Estado da Cultura (Seec) para o início do restabelecimento do acervo da BPP. Para o diretor da Biblioteca Pública do Paraná, Rogério Pereira, é importante manter o acervo atualizado com compras periódicas e diversificadas. "Queremos mostrar ao nosso usuário que, já no início dessa gestão, a prioridade é a aquisição de livros e a atualização do acervo, oferecendo ao público o que ele busca e o que a literatura produz", afirma.Obras de Bernardo Carvalho, Chico Buarque, Tony Bellotto, Luiz Ruffato, Ian McEwan e Philip Roth estarão disponíveis ao lado de nomes como Jorge Amado, Érico Veríssimo, Mario Vargas Llosa, Julio Cortázar e Henry James, entre vários outros. O novo acervo ainda conta com livros técnicos, histórias em quadrinhos e literatura infantojuvenil.
Grupo Slavieiro inaugura três unidades em 2011 O grupo curitibano Slaviero anunciou o lançamento de três novos hotéis para este ano. No mês de maio será inaugurado um hotel em Foz do Iguaçu (PR). Em julho o grupo abre as portas de uma unidade na capital do Mato Grosso, Cuiabá e, em outubro, a rede chega a uma das praias mais movimentadas do sul do país, Balneário Camboriú (SC).Em Foz do Iguaçu, o novo Slaviero Suítes contará com 189 apartamentos e suítes. O hotel ainda vai oferecer aos hóspedes seis salas de eventos com capacidades para até 600 pessoas, internet wireless, sala de ginástica, sauna seca e úmida, piscina externa com bar, três restaurantes, espaço kids, lobby bar com café bistrot. Eraldo Santanna, Diretor de Expansão da Rede Slaviero, comenta que um dos fatores determinantes para a chegada da rede em Foz foi a forte presença no Paraná, onde começou sua trajetória há mais de 30 anos.
One Store Marisol inaugura sua 19ª loja no PR A rede One Store Marisol cresce cada vez mais pelo Brasil. Neste mês, o Estado do Paraná ganha sua 19ª loja, no município de Marechal Cândido Rondon. A cidade, segundo o Censo de 2007, possui 44.572 habitantes e é destaque no Estado no que se refere à qualidade de vida.Foi pensando nisso que a credenciada Elisandra Ribeiro Rieger decidiu abrir sua primeira One Store Marisol no município. "Resolvi migrar para a One Store Marisol, pois é uma empresa de muita credibilidade, muitos anos de mercado e irá proporcionar crescimento para minha loja e adquirir novos clientes" afirma a credenciada. Advogada e mãe, Elisandra não encontrava opções para seus filhos e ingressou no universo fashion infanto-juvenil com a abertura de sua primeira loja que, há cinco anos, está no mercado como Chicaboom.A inauguração começará às 9h, do dia 25 de março, junto com um coquetel, para que os clientes possam conferir as novidades da nova loja.Atualmente são mais de 120 lojas One Store Marisol em diversos Estados do Brasil: Santa Catarina, Paraíba, Rondônia, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Goiás, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Sergipe, Tocantins, Ceará e Mato Grosso do Sul. Encontre a One Store Marisol mais próxima e confira.
Instituto Empalux arrecada donativos para vítimas do litoral paranaense O Instituto Empalux, responsável pelas ações de responsabilidade socioambientais da Empal Participações, está com uma campanha para incentivar seus colaboradores a arrecadar donativos para as vítimas das enchentes e desmoronamentos do litoral paranaense. Até o fim dessa semana, a entidade vai fomentar a doação de Papel Higiênico e Água MineralOs colaboradores das empresas do grupo Empal Participações que doarem mais itens ganharão pares de ingressos para o Festival de Curitiba. A iniciativa une dois pilares do Instituto Empalux, que são Voluntariado e Cultura.
E-commerce observa maior interesse do brasileiro por cruzeiros "O brasileiro está cada vez mais interessado em fazer viagens de cruzeiro", afirma Flávio Luizetto, Diretor de Operações da WEBTraffic, agência full digital. Ele explica que, desde 2009, o volume de buscas na internet com relação a este tipo de lazer se tronou duas vezes maior e que, nos últimos cinco anos, o aumento foi de mais de 1000%."Um dado interessante é que o volume de cliques em Links Patrocinados cresceu mais que as buscas orgânicas sobre o tema, o que consagra esta mídia como uma grande vantagem para o setor de turismo", avalia Luizetto. O especialista explica que, enquanto as buscas com relação a cruzeiros cresceram 39% no último ano, os Links Patrocinados obtiveram um aumento de 68% no volume de cliques.Às redes de cruzeiro, Luizetto aconselha criar campanhas específicas atentando para diferentes perfis de público. "Pode-se explorar grupos de anúncios, escolhendo as palavras mais relevantes, e ainda, ressaltar vantagens e descontos exclusivos", acrescenta.Outra estratégia interessante, segundo Luizetto, é utilizar o recurso de "remarketing", que permite mapear os usuários que visitaram o site, para captar estes potenciais consumidores enquanto eles navegam pela web. "As possibilidades para as redes de cruzeiro são inúmeras, mas é possível estudar os nichos específicos que pretendem atingir, para criar estratégias mais assertivas", explica.
Lacava desenvolve sistema exclusivo de adega A Lacava, z, traz ao mercado novo sistema de refrigeração. O Green Squall reduz em até 80% o tempo necessário para atingir a temperatura ideal. A tecnologia, única no país, foi desenvolvida com desenho e concepção locais. A redução de ruídos pode chegar a 50% e a economia de energia é de 30% O sistema Green Squall utiliza sistema scroll, que garante uma refrigeração homogênea na adega, minimizando a perda de energia. Para o funcionamento é utilizado gás ecológico, o que evita a emissão de CFC na atmosfera. Para evitar e entrada e saída de ar as portas possuem vedação emborrachada e são fechadas sob pressão. Estes são alguns dos elementos que garantem uma redução significativa no tempo necessário para alcançar a temperatura ideal.Buscamos tecnologias nos Estados Unidos e China para desenvolver o produto no Rio Grande do Sul. l - conta Flora Detanico, diretora da Lacava.
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Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B5 | Indústria&Comércio
ALL - América Latina Logística Malha Sul S.A. CNPJ 01.258.944/0001-26
Balanços patrimoniais dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (em milhares de reais) Reapresentado Nota
Ativo Circulante Disponibilidades e valores equivalentes 8 88.229 Adiantamentos e outras contas a receber Despesas antecipadas Total do ativo circulante Não circulante Realizável a longo prazo Créditos a receber de empresas relacionadas Arrendamentos e concessões Impostos e contribuições a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Depósitos restituíveis e valores vinculados Outros valores realizáveis Despesas antecipadas Total do realizável a longo prazo Permanente Imobilizado Intangível Total do permanente Total do ativo não circulante Total do ativo
31/12/10
31/12/09
Nota
01/01/09
Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos 5 381.717 213.517 300.981z Debêntures Obrigações fiscais 77.623 123.921 Débitos com congêneres 12.129 35.532 10.348 Arrendamentos e concessões Obrigações trabalhistas e previdenciárias 3.615 1.640 3.710 Adiantamentos de clientes 649.903 434.591 726.040 Arrendamento mercantil Parcelamentos fiscais e previdenciários Receita diferida Total do passivo circulante 18 27.365 97.054 147.783 Não circulante Exigível a longo prazo 7 73.290 78.029 82.769 Empréstimos e financiamentos 8 142.560 148.488 115.126 Debêntures Contas a pagar com empresas relacionadas 9 37.712 52.891 81.276 Provisão para contingências 17 100.762 81.722 71.517 Arrendamentos e concessões Arrendamento mercantil 13.152 Parcelamentos fiscais e previdenciários 2.420 2.862 3.306 Outras exigibilidades Receitas diferidas 397.261 461.046 501.777 Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social 10 2.039.498 1.847.409 1.710.574 Reserva de capital 11 15.859 19.140 35.977 Prejuízos acumulados Ajustes patrimoniais 2.055.357 1.866.549 1.746.551 Adiantamentos para futuro aumento de capital 2.452.618 2.327.595 2.248.328 Total do patrimônio líquido 3.102.521 2.762.186 2.974.368 Total do passivo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
12 13 14 16 15 19
12 13 18 17 16 15 19
31/12/10 111.104 106.742 16.420 5.242 25 16.059 37.897 17.659 67.358 10.945 192 389.643
Reapresentado 31/12/09 01/01/09
Saldo em 01 de janeiro de 2009 - reapresentado Prejuízo do exercício Marcação a mercado de investimentos disponíveis para venda IR e CS diferidos - Lei 11638 Registro da reserva para opções outorgadas Baixa custo ativo diferido Adiantamentos para futuro aumento de capital Saldo em 31 de dezembro de 2009 - reapresentado Prejuízo do exercício Integralização de capital Marcação a mercado de Hedge Marcação a mercado de aplic. Financeiras Registro da reserva para opções outorgadas Saldo em 31 de dezembro de 2010
Capital social 221.115
Receita líquida de serviços Custo dos serviços prestados Lucro bruto Outras receitas (despesas) operacionais Vendas Administrativas e gerais Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
552.400
764.844
Resultado operacional antes do resultado financeiro Despesas financeiras Receitas financeiras
22 22
Prejuízo operacional antes dos tributos e participações minoritárias Provisão para imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferido
9 9
1.377.981 1.170.519 1.216.088 423.968 162.397 161.834 8.042 265.448 211.807 74.168 18.938 12.391 55.202 55.831 60.061 336.980 387.394 426.348 136.002 76.069 7.510 1.684 2.777 2.416.804 2.136.596 2.096.039
20 696.615 11.823 (408.315) (4.049)
221.115 221.115 7.652 3.847 (312.250) (115.039) 6.673 3.562 150.000 296.074 73.190 113.485 3.102.521 2.762.186 2.974.368
AFAC
Ajustes patrimoniais 3.562 3.111
12.120 3.805 (31) 221.115
7.652
(312.250) (96.065)
475.500
150.000 150.000
6.673
(150.000) (10.594) (128)
4.171 696.615 11.823 (408.315) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
(4.049)
Total 113.485 (209.300) 3.111 12.120 3.805 (31) 150.000 73.190 (96.065) 325.500 (10.594) (128) 4.171 296.074
Notas explicativas das demonstrações dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 1. Contexto operacional a) A Companhia Os objetivos sociais da Companhia definidos em seu estatuto são os seguintes: • Prestar serviços de transporte ferroviário; • Explorar serviços de carga, descarga, armazenagem e transbordo; • Explorar os transportes modais; • Atuar como operador portuário; • Participar de projetos que tenham como objetivo a promoção do desenvolvimento sócio-econômico das áreas de influência, visando a ampliação dos serviços ferroviários concedidos; • Executar todas as atividades afins ou correlatas às descritas acima e exercer outras atividades que utilizam como base a estrutura da Companhia. De acordo com o contrato celebrado com a União através do Ministério dos Transportes em 27 de fevereiro de 1997, a Companhia obteve a concessão até fevereiro de 2027, podendo ser renovada por mais 30 anos, para a exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga na Malha Sul com extensão total de 6.311 Km (correspondendo aos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), de acordo com o processo de privatização da Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA. Concomitantemente a Companhia celebrou em 27 de fevereiro de 1997, contrato com a Rede Ferroviária Federal S.A. para arrendamento até fevereiro de 2027, renovável por mais 30 anos, dos bens operacionais vinculados à prestação de serviço de transporte de cargas da Malha Sul. A Companhia possui um acordo que lhe confere o direito de operar, de forma exclusiva, em 874 Km de linhas ferroviárias no interior do Estado de São Paulo. b) Restrições e condições de operação na concessão outorgada à Companhia A Companhia está sujeita ao cumprimento de certas condições previstas no edital de privatização e no contrato de concessão ferroviária da Malha Sul. O contrato de concessão será extinto com a concretização dos seguintes fatos: término do prazo contratual; encampação; caducidade; rescisão; anulação e falência ou extinção da concessionária. Com a extinção da concessão os principais efeitos serão os seguintes: • Retornarão à União todos os direitos e privilégios transferidos à Companhia, junto com os bens arrendados e aqueles resultantes de investimentos que forem declarados reversíveis pela União por serem necessários à continuidade da prestação do serviço concedido. • Os bens declarados reversíveis serão indenizados pela União pelo valor residual do custo, apurado pelos registros contábeis da Companhia, depois de deduzidas as depreciações. Tal custo estará sujeito às avaliações técnica e financeira por parte da União. Toda e qualquer melhoria efetivada na superestrutura da via permanente não será considerada investimento para fins dessa indenização. As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB. A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações financeiras ocorreu na reunião de diretoria realizada em 14 de fevereiro de 2011 2. Base de preparação e apresentação das Demonstrações Financeiras 2.1. Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira As demonstrações financeiras são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia. i. Transações e saldos As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconvertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço. Todas as diferenças são registradas na demonstração do resultado. Itens não monetários mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos utilizando a taxa de câmbio em vigor nas datas das transações iniciais. Itens não monetários mensurados ao valor justo em moeda estrangeira são convertidos utilizando as taxas de câmbio em vigor na data em que o valor justo foi determinado. 2.2. Reconhecimento de receita A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita. Prestação de serviços A receita de venda de serviços é reconhecida quando os riscos e benefícios inerentes aos serviços foram transferidos para o tomador e seu valor puder ser mensurado de forma confiável. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. Receita de juros Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos financeiros que rendem juros, classificados como disponíveis para venda, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizandose a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica receita financeira, na demonstração do resultado. 2.3. Impostos Imposto de renda e contribuição social – correntes Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço nos países em que a Companhia opera e gera receita tributável. Imposto de renda e contribuição social correntes relativos a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos no patrimônio líquido. A administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado. Impostos diferidos Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto: • quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e • sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, em que o período da reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejam revertidas no futuro próximo. Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributárias não utilizadas, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados, exceto: • quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e • sobre as diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas, impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferenças temporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas. O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço. Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. Imposto sobre vendas Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas exceto: • quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto às autoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; e • quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas. • o valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial. As receitas de vendas das operações realizadas no Brasil estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: Imposto/Contribuição Alíquota (%) PIS -Programa de Integração Social 1,65 COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 7,60 ICMS - Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços De 7 a 17 Esses encargos estão deduzidos da receita líquida na demonstração do resultado. Os créditos decorrentes da não cumulatividade do PIS/COFINS são apresentados deduzidos do custo dos serviços prestados na demonstração do resultado. Os débitos decorrentes das receitas financeiras e os créditos decorrentes das despesas financeiras estão apresentados dedutivamente nessas próprias linhas na demonstração do resultado.
Nota 28
408.270 61.015 6.917 156.489 90 12.706 26.607 31.588 60.062 1.100
Outros Prejuízos acumulados (115.039) (209.300)
(em milhares de reais)
194.748 142.287 2.197 56.214 61 12.026 12.484 29.547 72.017 30.819
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido dos períodos findos em 31 dedezembro de 2010 e 2009 (em milhares de reais) Reserva de capital Opções outorgadas reconhecidas 3.847
Demonstrações de resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009
2.4. Transações envolvendo pagamentos em ações Os principais executivos e administradores da Companhia recebem parcela de sua remuneração na forma de pagamento baseado em ações, em que os funcionários prestam serviços em troca de títulos patrimoniais (“transações liquidadas com títulos patrimoniais”). O custo de transações com funcionários liquidados com instrumentos patrimoniais, e com prêmios outorgados, é mensurado com base no valor justo na data em que foram outorgados. Para determinar o valor justo, a Companhia utiliza método de valorização apropriado e premissas de mercado. Mais detalhes estão demonstrados na nota explicativa 21. O custo de transações liquidadas com títulos patrimoniais é reconhecido, em conjunto com um correspondente aumento no patrimônio líquido, ao longo do período em que a performance e/ou condição de serviço são cumpridos, com término na data em que o funcionário adquire o direito completo ao prêmio (data de aquisição). A despesa acumulada reconhecida para as transações liquidadas com instrumentos patrimoniais em cada data-base até a data de aquisição reflete a extensão em que o período de aquisição tenha expirado e a melhor estimativa da Companhia do número de títulos patrimoniais que serão adquiridos. A despesa ou crédito na demonstração do resultado do período é registrado em despesas administrativas e representa a movimentação em despesa acumulada reconhecida no início e fim daquele período. Nenhuma despesa é reconhecida por prêmios que não completam o seu período de aquisição, exceto prêmios em que a aquisição é condicional a uma condição do mercado (condição conectada ao preço das ações da Companhia), a qual é tratada como adquirida, independentemente se as condições do mercado são satisfeitas ou não, desde que todas as outras condições de aquisição forem satisfeitas. Em uma transação liquidada com títulos patrimoniais em que o plano é modificado, a despesa mínima reconhecida no resultado correspondente às despesas como se os termos não tivessem sido alterados. Uma despesa adicional é reconhecida para qualquer modificação que aumenta o valor justo total do contrato de pagamentos liquidados com títulos patrimoniais, ou que de outra forma beneficia o funcionário, mensurada na data da modificação. Quando um prêmio de liquidação com instrumentos patrimoniais é cancelado, o mesmo é tratado como se tivesse sido adquirido na data do cancelamento, e qualquer despesa não reconhecida do prêmio é reconhecida imediatamente. Isto inclui qualquer prêmio em que as condições de não aquisição dentro do controle da Companhia ou da contraparte não são cumpridas. Porém, se um novo plano substitui o plano cancelado, e designado como plano substituto na data de outorga, o plano cancelado e o novo plano são tratados como se fossem uma modificação ao plano original, conforme descrito no parágrafo anterior. Todos os cancelamentos de transações liquidadas com títulos patrimoniais são tratados da mesma forma. O efeito de diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação adicional no cálculo do resultado por ação diluído, conforme descrito na nota explicativa 26. 2.5. Instrumentos financeiros – Reconhecimento inicial e mensuração subsequente (i) Ativos Financeiros Reconhecimento inicial e mensuração Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda, ou derivativos classificados como instrumentos de hedge eficazes, conforme a situação. A Companhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento. Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Vendas e compras de ativos financeiros que requerem a entrega de bens ou serviços dentro de um cronograma estabelecido por regulamento ou convenção no mercado (compras regulares) são reconhecidas na data da operação, ou seja, a data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o bem ou serviço. Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outras contas a receber, empréstimos e outros recebíveis, instrumentos financeiros cotados e não cotados e instrumentos financeiros derivativos. Mensuração subsequente A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios para a contabilidade de hedge, definidos pelo CPC 38. Derivativos que não são intimamente relacionados ao contrato principal e que devem ser separados, são também classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam classificados como instrumentos de hedge eficazes. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado. A Companhia não designou nenhum ativo financeiro a valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial. A Companhia avaliou seus ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, pois pretende negociálos em um curto espaço de tempo. Quando a Companhia não estiver em condições de negociar esses ativos financeiros em decorrência de mercados inativos, e a intenção da administração em vendê-los no futuro próximo sofrer mudanças significativas, a Companhia pode optar em reclassificar esses ativos financeiros em determinadas circunstâncias. A reclassificação para empréstimos e contas a receber, disponíveis para venda ou mantidos até o vencimento, depende da natureza do ativo. Essa avaliação não afeta quaisquer ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado utilizando a opção de valor justo no momento da apresentação. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receita financeira na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. Investimentos mantidos até o vencimento Ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos fixos são classificados como mantidos até o vencimento quando a Companhia tiver manifestado intenção e capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. Após a avaliação inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são avaliados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, menos perdas por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio sobre a aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização dos juros efetivos é incluída na rubrica receitas financeiras, na demonstração do resultado. As perdas originadas da redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. A Companhia não registrou investimentos mantidos até o vencimento durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento ou (c) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. Estes ativos financeiros incluem instrumentos patrimoniais e de títulos de dívida. Títulos de dívida nessa categoria são aqueles que se pretende manter por um período indefinido e que podem ser vendidos para atender às necessidades de liquidez ou em resposta às mudanças nas condições de mercado. Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados reconhecidos diretamente na reserva de disponíveis para venda dentro dos outros resultados abrangentes até a baixa do investimento, com exceção das perdas por redução ao valor recuperável, dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas com variação cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente no resultado do período. Quando o investimento é desreconhecido ou quando for determinada perda por redução ao valor recuperável, os ganhos ou as perdas cumulativos anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes devem ser reconhecidos no resultado. Dividendos sobre instrumentos patrimoniais disponíveis para venda são reconhecidos no resultado quando o direito de recebimento da Companhia for estabelecido. O valor justo de ativos monetários disponíveis para a venda denominados em moeda estrangeira é mensurado nessa moeda e convertido utilizando-se a taxa de câmbio à vista vigente na data de reporte das demonstrações financeiras. As variações do valor justo atribuíveis a diferenças de conversão que resultam de uma mudança do custo amortizado do ativo são reconhecidas no resultado, e as demais variações são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido. Desreconhecimento (baixa) Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando: • Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem; • A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo. Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhia com o ativo. Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associado são mensurados com base nos direitos e obrigações que a Companhia manteve. O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da Companhia, dos dois o menor. (ii) Redução do valor recuperável de ativos financeiros A Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo
28
Reapresentado 31/12/10 31/12/09 1.030.830 963.737 (662.281) (734.657) 368.549 229.080 (9.024) (89.764) 5.023 (93.765) 274.784 (389.315) 24.807 (364.508)
(9.696) (82.761) 5.551 (86.906) 142.174 (407.228) 23.756 (383.472)
(89.724) (241.298) (2.137) (19.115) (4.204) 51.113 (6.341) 31.998 (96.065) (209.300) 301.892.968 31.722.513
Prejuízo líquido do exercício Quantidade de ações ao final do exercício (em milhares) Resultado básico por ação (Valores expressos em milhares, exceto lucro por ação) Por ação ordinária 0,8023 Por ação preferencial 26 0,5274 Resultado diluído por ação (Valores expressos em milhares, exceto lucro por ação) Por ação ordinária 26 0,8023 Por ação preferencial 0,5274 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
16,6358 6,5978
16,6358 6,5978
Demonstrações dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (em milhares de reais) Atividades operacionais Prejuízo líquido do exercício Despesas (receitas) que não afetam o caixa e equivalentes: Depreciação e amortização Imposto de renda e contribuição social diferidos Realização de receitas diferidas Variação cambial e encargos sobre financiamentos e debêntures Stock options Aumento (redução) nas contas do ativo Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Outros ativos Aumento (redução) nas contas do passivo Fornecedores Salários e encargos sociais Imposto, taxas e contribuições Arrendamentos e concessões a pagar Outros passivos
Reapresentado 31/12/10 31/12/09 (96.065)
(209.300)
158.214 4.204 2.969 76.608 4.171 150.101
184.414 (51.113) (59.438) 3.805 (131.632)
(52.066) (5.869) 8.326 8.347 (41.262)
180.362 438 104.554 (6.085) 279.269
(83.644) 25.413 (3.318) (9.748) 44.120 (27.177) 81.662
(213.522) (14.123) (2.009) (4.733) 950 (233.437) (85.800)
Geração (utilização) operacional de caixa Atividades de investimento Aquisição de bens do imobilizado (375.717) Estoque em inversão fixa 39.685 Geração (utilização) de caixa em atividades de investimentos (336.032) Atividades de financiamento Captação 528.974 Amortização (244.187) Partes relacionadas 137.783 Geração (utilização) de caixa em atividades de financiamento 422.570 Aumento (redução) no caixa e equivalentes 168.200 Saldo inicial de caixa e equivalentes 213.517 Saldo final de caixa e equivalentes 381.717 Aumento (redução) no caixa e equivalentes 168.200 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
(234.069) (51.683) (285.752) 120.947 (91.229) 254.370 284.088 (87.464) 300.981 213.517 (87.464)
Demonstrações do valor adicionado findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (em milhares de reais) Reapresentado 31.12.10 31.12.09 Receitas Vendas de serviços Outras receitas Provisão para créditos de liquidação duvidosa Reversão/Constituição Insumos adquiridos de terceiros Custos dos serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Perda/Recuperação de valores ativos Outras Valor adicionado bruto Depreciação, amortização e exaustão Valor adicionado líquido produzido pela entidade Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Pessoal Remuneração direta Benefícios FGTS Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de capitais de terceiros Juros Aluguéis Remuneração de capitais próprio Juros sobre o capital próprio Dividendos Resultados retidos Participação dos não controladores nos lucros retidos Valor adicionado total distribuído
1.040.973 42.785
971.519 118.781
(4.728) 1.079.030
(2.033) 1.088.267
(367.696) (39.659) (68.837) (5.088) (481.280) 597.750 (158.214) 439.536
(429.942) (86.304) (63.491) (4.683) (584.420) 503.847 (184.414) 319.433
24.807 24.807 464.343
23.756 23.756 343.189
107.912 15.746 4.803 128.461
96.978 11.717 4.331 113.026
28.200 7.305 6.734 42.239
(8.466) 12.234 3.705 7.473
363.059 26.649 389.708
403.524 28.466 431.990
(96.065)
(209.300)
(96.065) 464.343
(209.300) 343.189
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras financeiro ou grupo de ativos financeiros não é recuperável. Um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros é considerado como não recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de ausência de recuperabilidade como resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda” incorrido) e este evento de perda tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que possa ser razoavelmente estimado. Evidência de perda por redução ao valor recuperável pode incluir indicadores de que as partes tomadoras do empréstimo estão passando por um momento de dificuldade financeira relevante. A probabilidade de que as mesmas irão entrar em falência ou outro tipo de reorganização financeira, default ou atraso de pagamento de juros ou principal e quando há indicadores de uma queda mensurável do fluxo de caixa futuro estimado, como mudanças em vencimento ou condição econômica relacionados com defaults. Ativos financeiros ao custo amortizado Em relação aos ativos financeiros apresentados ao custo amortizado, a Companhia inicialmente avalia individualmente se existe evidência clara de perda por redução ao valor recuperável de cada ativo financeiro que seja individualmente significativa, ou em conjunto para ativos financeiros que não sejam individualmente significativos. Se a Companhia concluir que não existe evidência de perda por redução ao valor recuperável para um ativo financeiro individualmente avaliado, quer significativo ou não, o ativo é incluído em um grupo de ativos financeiros com características de risco de crédito semelhantes e os avalia em conjunto em relação à perda por redução ao valor recuperável. Ativos que são avaliados individualmente para fins de perda por redução ao valor recuperável e para os quais uma perda por redução ao valor recuperável seja ou continue a ser reconhecida não são incluídos em uma avaliação conjunta de perda por redução ao valor recuperável. Quando houver evidência clara da ocorrência de redução do valor recuperável, o valor da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de crédito futuras esperadas ainda não incorridas). O valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados é descontado pela taxa de juros efetiva original para o ativo financeiro. Quando o empréstimo apresentar taxa de juros variável, a taxa de desconto para a mensuração de qualquer perda por redução ao valor recuperável será a taxa de juros efetiva corrente. O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido na demonstração do resultado. Receita de juros continua a ser computada sobre o valor contábil reduzido com base na taxa de juros efetiva original para o ativo. Os empréstimos, juntamente com a correspondente provisão, são baixados quando não há perspectiva realista de sua recuperação futura e todas as garantias tenham sido realizadas ou transferidas para a Companhia. Se, em um exercício subsequente, o valor da perda estimada de valor recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajustando-se a provisão. Em caso de eventual recuperação futura de um valor baixado, essa recuperação é reconhecida na demonstração do resultado. Investimentos financeiros disponíveis para venda Para instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda, a Companhia avalia se há alguma evidência objetiva de que o investimento é recuperável a cada data do balanço. Para investimentos em instrumentos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, evidência objetiva inclui uma perda significante e prolongada no valor justo dos investimentos, abaixo de seu custo contábil. Quando há evidência de perda por redução ao valor recuperável, a perda acumulada – mensurada pela diferença entre o custo de aquisição e o valor justo corrente, menos a perda por redução ao valor recuperável que tenha sido previamente reconhecida no resultado – é reclassificada do patrimônio líquido para o resultado. Aumentos no valor justo após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável são reconhecidos diretamente no resultado abrangente. No caso de instrumentos de dívida classificados como disponíveis para venda, a perda por redução ao valor recuperável é avaliada com base nos mesmos critérios utilizados para ativos financeiros contabilizados ao custo amortizado. Contudo, o valor registrado por perda por redução ao valor recuperável é a perda cumulativa mensurada pela diferença entre o custo amortizado e o valor justo corrente, menos qualquer perda por redução ao valor recuperável no investimento previamente reconhecida na demonstração de resultado. Juros continuam a ser computados pela taxa de juros efetiva utilizada para descontar o fluxo de caixa futuro para a perda por redução ao valor recuperável sobre o valor contábil reduzido do ativo. A receita de juros é registrada como receita financeira. Quando, em um exercício subsequente, o valor justo de um instrumento de dívida aumentar e este aumento puder objetivamente ser relacionado a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável na demonstração do resultado, a perda por redução ao valor recuperável é mantida na demonstração do resultado. (iii) Passivos financeiros Reconhecimento inicial e mensuração Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e financiamentos, ou como derivativos classificados como instrumentos de hedge, conforme o caso. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado. Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar, contas garantia (conta-corrente com saldo negativo), empréstimos e financiamentos, contratos de garantia financeira e instrumentos financeiros derivativos.
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Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B6
ALL - América Latina Logística Malha Sul S.A. CNPJ 01.258.944/0001-26
Notas explicativas das demonstrações dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) Mensuração subsequente A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos financeiros para negociação e passivos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios de contabilização de hedge definidos pelo CPC 38. Derivativos, incluindo os derivativos embutidos que não são intimamente relacionados ao contrato principal e que devem ser separados, também são classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam designados como instrumentos de hedge efetivos. Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. Empréstimos e financiamentos Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. Contratos de garantia financeira Os contratos de garantia financeira emitidos pela Companhia são contratos que requerem pagamento para fins de reembolso do detentor por perdas por ele incorridas quando o devedor especificado deixar de fazer o pagamento devido segundo os termos do correspondente instrumento de dívida. Contratos de garantia financeira são inicialmente reconhecidos como um passivo a valor justo, ajustado por custos da transação diretamente relacionados com a emissão da garantia. Subsequentemente, o passivo é mensurado com base na melhor estimativa da despesa requerida para liquidar a obrigação presente na data do balanço ou no valor reconhecido menos amortização, dos dois o maior. Desreconhecimento (Baixa) Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado. (iv) Instrumentos financeiros – apresentação líquida Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. (v) Valor justo de instrumentos financeiros O valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados é determinado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na data do balanço, sem dedução dos custos de transação. O valor justo de instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes de mercado (com isenção de interesses); referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar; análise de fluxo de caixa descontado ou outros modelos de avaliação. Uma análise do valor justo de instrumentos financeiros e mais detalhes sobre como eles são calculados estão na nota explicativa 24. 2.6. Instrumentos financeiros derivativos e contabilidade de hedge Reconhecimento inicial e mensuração subsequente A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos, como contratos a termo de moeda e swaps de taxa de juros para fornecer proteção contra o risco de variação das taxas de câmbio e o risco de variação das taxas de juros, respectivamente. Os instrumentos financeiros derivativos designados em operações de hedge são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data em que o contrato de derivativo é contratado, sendo reavaliados subsequentemente também ao valor justo. Derivativos são apresentados como ativos financeiros quando o valor justo do instrumento for positivo, e como passivos financeiros quando o valor justo for negativo. Quaisquer ganhos ou perdas resultantes de mudanças no valor justo de derivativos durante o exercício são lançados diretamente na demonstração de resultado, com exceção da parcela eficaz dos hedges de fluxo de caixa, que é reconhecida diretamente no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes. Para os fins de contabilidade de hedge (hedge accounting), existem três classificações: i) hedge de valor justo ii) hedge de fluxo de caixa e iii) hedge de investimento líquido. No reconhecimento inicial de uma relação de hedge, a Companhia classifica formalmente e documenta a relação de hedge à qual a Companhia deseja aplicar contabilidade de hedge, bem como o objetivo e a estratégia de gestão de risco da administração para levar a efeito o hedge. A documentação inclui a identificação do instrumento de hedge, o item ou transação objeto de hedge, a natureza do risco objeto de hedge, a natureza dos riscos excluídos da relação de hedge, a demonstração prospectiva da eficácia da relação de hedge e a forma em que a Companhia irá avaliar a eficácia do instrumento de hedge para fins de compensar a exposição a mudanças no valor justo do item objeto de hedge ou fluxos de caixa relacionados ao risco objeto de hedge. Quanto a hedge de fluxos de caixa, a demonstração do caráter altamente provável da transação prevista objeto do hedge, assim como os períodos previstos de transferência dos ganhos ou perdas decorrentes dos instrumentos de hedge do patrimônio líquido para o resultado, são também incluídos na documentação da relação de hedge. Espera-se que esses hedges sejam altamente eficazes para compensar mudanças no valor justo ou fluxos de caixa, sendo permanentemente avaliados para verificar se foram efetivamente altamente eficazes ao longo de todos os períodos-base para os quais foram destinados. A Companhia possui hedges de valor justo e de caixa que satisfazem os critérios acima, e são registrados da seguinte forma: Hedge de valor justo O ganho ou a perda resultante das mudanças do valor justo de um instrumento de hedge (para instrumento de hedge derivativo) deve ser reconhecido no resultado. O ganho ou a perda resultante do item coberto atribuível ao risco coberto deve ajustar a quantia escriturada do item coberto a ser reconhecido no resultado. As mudanças do valor justo do instrumento de hedge e as mudanças do valor justo do item objeto de hedge atribuíveis ao risco coberto são reconhecidas na linha da demonstração de resultado relacionada ao item objeto de hedge. A mudança no valor justo de um derivativo de taxa de juros designado numa relação de hedge é reconhecida no resultado financeiro. A mudança no valor justo do item objeto de hedge relacionada ao risco objeto de hedge é registrada como ajuste do valor contábil do item objeto de hedge, sendo também reconhecida no resultado financeiro. Se o item objeto de hedge for baixado, o valor justo não amortizado é reconhecido imediatamente na demonstração do resultado. A Companhia tem swap de taxa de juros para proteção contra a exposição a mudanças no valor justo de determinados fluxos de empréstimos. Vide nota explicativa 24 para mais detalhes. Hedge de fluxo de caixa A parte eficaz do ganho ou perda do instrumento de hedge é reconhecida diretamente no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes, enquanto a parte ineficaz do hedge é reconhecida imediatamente no resultado financeiro. Quando a estratégia documentada da gestão de risco da companhia para uma relação de hedge em particular excluir da avaliação da eficácia de hedge um componente específico do ganho ou perda ou os respectivos fluxos de caixa do instrumento de hedge, esse componente do ganho ou perda excluído é reconhecido imediatamente no resultado financeiro. Os valores contabilizados em outros resultados abrangentes são transferidos imediatamente para a demonstração do resultado quando a transação objeto de hedge afetar o resultado. Quando o item objeto de hedge for o custo de um ativo ou passivo não financeiro, os valores contabilizados no patrimônio líquido são transferidos ao valor contábil inicial do ativo ou passivo não financeiro. Se a ocorrência da transação prevista ou compromisso firme não for mais esperada, os valores anteriormente reconhecidos no patrimônio líquido são transferidos para a demonstração do resultado. Se o instrumento de hedge expirar ou for vendido, encerrado ou exercido sem substituição ou rolagem, ou se a sua classificação como hedge for revogada, os ganhos ou perdas anteriormente reconhecidos no resultado abrangente permanecem diferidos no patrimônio líquido na reserva de outros resultados abrangentes até que a transação prevista ou compromisso firme afetem o resultado. A Companhia utiliza contratos de swap para troca de taxas pós-fixadas por taxas pré-fixadas de determinados fluxos de financiamento. Vide nota explicativa 24 para mais detalhes. Classificação Instrumentos derivativos não classificados como instrumento de hedge eficaz (usados como hedge econômico e não aplicar contabilidade de hedge) são classificados como de curto e longo prazo com base em uma avaliação dos fluxos de caixa contratados. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração de resultados no resultado financeiro. Os instrumentos derivativos designados como tal e que são efetivamente instrumentos de hedge eficazes são classificados de forma consistente com a classificação do correspondente item objeto de hedge. O instrumento derivativo é segregado em parcela de curto prazo e de longo prazo apenas quando uma alocação confiável puder ser feita. 2.7. Ajuste a valor presente de ativos e passivos Os ativos e passivos monetários de longo prazo são ajustados pelo seu valor presente, e os de curto prazo, quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado, por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. As taxas de juros implícitas aplicadas foram determinadas com base em premissas e são consideradas estimativas contábeis. 2.8. Imobilizado A Companhia optou por não avaliar o seu ativo imobilizado pelo valor justo como custo atribuído, considerando que: (i) o método de custo, deduzido de provisão para perdas, é o melhor método para avaliar os ativos imobilizados da Companhia; (ii) o ativo imobilizado da Companhia é segregado em classes bem definidas e relacionadas às suas atividades operacionais; (iii) a Companhia possui controles eficazes sobre os bens do ativo imobilizado que possibilitam a identificação de perdas e mudanças de estimativa de vida útil dos bens. Locomotivas, vagões e via permanente são apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo de reposição de parte do imobilizado e custos de empréstimo de projetos de construção de longo prazo, quando os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Quando partes significativas do ativo imobilizado são substituídas, a Companhia reconhece essas partes como ativo individual com vida útil e depreciação específica. Da mesma forma, quando uma inspeção relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os demais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração do resultado, quando incorridos. O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do exercício. Vide nota explicativa 10 para mais informações sobre a mensuração da provisão para desativação de ativos. Depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens, como segue: • Locomotivas 25 anos • Vagões 30 anos • Via permanente Limitado ao prazo da concessão 15 anos Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. 2.9. Arrendamentos Mercantis A caracterização de um contrato como arrendamento mercantil está baseada em aspectos substantivos relativos ao uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data do início da sua execução. Arrendamentos mercantis financeiros que transferem à Companhia basicamente todos os riscos e benefícios relativos à propriedade do item arrendado, são capitalizados no início do arrendamento mercantil pelo valor justo do bem arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento mercantil. Sobre o custo são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretos incorridos na transação. Os pagamentos de arrendamento mercantil financeiro são alocados a encargos financeiros e redução de passivo de arrendamentos mercantis financeiros de forma a obter taxa de juros constante sobre o saldo remanescente do passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos na demonstração do resultado. Os bens arrendados são depreciados ao longo da sua vida útil. Contudo, quando não houver razoável certeza de que a Companhia obterá a propriedade ao final do prazo do arrendamento mercantil, o ativo é depreciado ao longo da sua vida útil estimada ou no prazo do arrendamento mercantil, dos dois o menor. Os pagamentos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa numa base sistemática que represente o período em que o benefício sobre o ativo arrendado é obtido, mesmo que tais pagamentos não sejam feitos nessa base. Os valores pagos antecipadamente são registrados no ativo e alocados no resultado linearmente no decorrer do prazo do contrato. Os encargos incorridos no período de carência são registrados ao resultado e mantidos como obrigações a pagar, sendo baixados proporcionalmente ao pagamento das parcelas correntes. 2.10. Custos de empréstimos Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo. 2.11. Ativos Intangíveis Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. O custo de ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios corresponde ao valor justo na data da aquisição. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. Ativos intangíveis gerados internamente, excluindo custos de desenvolvimento capitalizados, não são capitalizados, e o gasto é refletido na demonstração do resultado no exercício em que for incorrido. A vida útil de ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida. Ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda de valor econômico do ativo. O período e o método de amortização para um ativo intangível com vida definida são revisados no mínimo ao final de cada exercício social. Mudanças na vida útil estimada ou no consumo
esperado dos benefícios econômicos futuros desses ativos são contabilizadas por meio de mudanças no período ou método de amortização, conforme o caso, sendo tratadas como mudanças de estimativas contábeis. A amortização de ativos intangíveis com vida definida é reconhecida na demonstração do resultado na categoria de despesa consistente com a utilização do ativo intangível. Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor recuperável, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. A avaliação de vida útil indefinida é revisada anualmente para determinar se essa avaliação continua a ser justificável. Caso contrário, a mudança na vida útil de indefinida para definida é feita de forma prospectiva. A Companhia não possui ativo intangível com vida útil indefinida em 31/12/2010. Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados como a diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa do ativo. 2.12. Estoques Avaliados ao custo médio de aquisição, não excedendo o seu valor de mercado. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração. 2.13. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Essas perdas, se reconhecidas, são classificadas na demonstração do resultado nas categorias de despesa consistentes com a função do ativo afetado. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. 2.14. Caixa e equivalentes de caixa Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa são classificadas na categoria “disponíveis para venda”. As condições de rentabilidade dessas aplicações estão apresentadas na nota explicativa 5. 2.15. Provisões Geral Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Sociedade é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas Julgamentos A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo do valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. No processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia, a Administração fez os seguintes julgamentos que têm efeito mais significativo sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas: Compromissos de arrendamento mercantil A Companhia contratou arrendamentos mercantis comerciais de material rodante (locomotivas e vagões) de clientes e fornecedores. A classificação como operacional ou financeiro é determinada com base em uma avaliação dos termos e condições dos contratos. A Companhia identificou os casos em que assume todos os riscos e benefícios significativos da propriedade dos referidos bens, registrando esses casos como arrendamento financeiro. Estimativas e premissas As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste no valor contábil dos ativos e passivos em exercícios futuros, são discutidas a seguir; Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação. Transações com pagamentos baseados em ações A Companhia mensura o custo de transações liquidadas com ações com funcionários baseado no valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A estimativa do valor justo dos pagamentos com base em ações requer a determinação do modelo de avaliação mais adequado para a concessão de instrumentos patrimoniais, o que depende dos termos e condições da concessão. Requer também a determinação dos dados mais adequados para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção, volatilidade e rendimento de dividendos e correspondentes premissas. As premissas e modelos utilizados para estimar o valor justo dos pagamentos baseados em ações são divulgados na nota explicativa 21. Impostos Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados, na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamento significativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal. A Companhia apresenta prejuízos fiscais a compensar no valor de R$ 140.009 (em 2009 R$ 210.112 ). Esses prejuízos se referem a controladas que apresentam histórico de prejuízos, não prescrevem e não podem ser utilizados para fins de compensação com lucro tributável em outra parte da Companhia, bem como a prejuízos cuja previsão de realização ultrapassa um horizonte razoável. A compensação dos prejuízos fiscais acumulados fica restrita ao limite de 30% do lucro tributável gerado em determinado exercício fiscal. Essas controladas não têm diferenças temporárias tributáveis ou planejamentos fiscais que poderiam parcialmente justificar o reconhecimento de imposto diferido ativo. Para mais detalhes sobre impostos diferidos, vide nota explicativa 9. Valor justo de instrumentos financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível. Contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Companhia reconhece provisão para causas cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 4. Adoção inicial dos CPCs Em todos os períodos anteriores, incluindo o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, a Companhia preparou suas demonstrações financeiras de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP) até então vigentes. As presentes demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras preparadas de acordo com as normas estabelecidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Desta forma, a Companhia preparou suas demonstrações financeiras cumprindo as normas previstas nos CPCs para os períodos iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2010, como descrito em suas políticas contábeis. Para as presentes demonstrações financeiras, o saldo de abertura considerado foi o de 1º de janeiro de 2009, data da transição para os CPCs. Esta nota explica os principais ajustes efetuados pela Companhia para reapresentar o balanço patrimonial de abertura, após adoção dessas novas normas contábeis, em 1º de janeiro de 2009 e também para o balanço patrimonial originalmente publicado, preparado de acordo com as normas anteriormente vigentes, para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009. Isenções adotadas A Companhia aplicou as exceções obrigatórias na aplicação retrospectiva dos CPCs 37 e 43. Conciliação do patrimônio líquido e do prejuízo líquido: 31/12/09 01/01/09 Patrimônio Líquido de acordo com as práticas contábeis anteriores 104.657 146.195 Efeitos decorrentes das novas práticas: (31.467) (32.710) Diferido - Efeitos da baixa (16.873) (17.856) Registro do direito de outorga - Contratos de concessão (14.594) (14.854) Patrimônio Líquido apurado de acordo com as novas práticas contábeis 73.190 113.485 31.12.09 Resultado de acordo com as práticas contábeis anteriores 210.573 Efeitos decorrentes das novas práticas: (1.273) Diferido - Efeitos da baixa (1.013) Registro do direito de outorga - Contratos de concessão (260) Resultado apurado de acordo com as novas práticas contábeis 209.300 a) O direito de outorga relacionado às concessões, registrado no resultado no decorrer do prazo da concessão, passou a ser registrado como ativo intangível em contra partida do passivo. O ativo é amortizado durante o prazo da concessão, enquanto o passivo é corrigido e baixado pelos pagamentos. b) Impostos diferidos – Os ajustes de transição levam a diferenças temporárias, sobre as quais normalmente a Companhia contabilizará o imposto diferido correspondente. Como o imposto diferido registrado está limitado ao realizável num horizonte razoável, não houve registro adicional de imposto diferido ativo. 5. Disponibilidades e valores equivalentes 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Caixa e Bancos 3.351 10.279 2.234 Aplicações Financeiras disponíveis para venda CDB's (i) 213.755 55.728 159.766 Taxa Pré (ii) 109.470 121.025 106.213 Títulos do Governo (iii) 53.762 26.485 32.768 Outros Fundos (iv) 1.379 378.366 203.238 298.747 381.717 213.517 300.981 As aplicações financeiras são representadas por: (i) aplicações em Certificados de Depósitos Bancários – CDB’s com taxas atreladas à variação do Certificado de Depósito Interfinanceiro – CDI (taxas média de 102,00% do CDI) (ii) aplicações em Certificados de Depósitos Bancários – CDB s com taxa pré-fixada. (iii) investimentos em Fundos Exclusivos – compostos principalmente por CDB’s pré-fixados e pós-fixados atrelados a variação do CDI (iv) investimentos em Fundos - compostos principalmente por títulos do governo. 6. Clientes e operações a receber 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Contas a receber de clientes 117.756 60.963 240.146 (-) Provisão de créditos para liquidação duvidosa (5.949) (1.221) (41) 111.807 59.742 240.105 Os saldos das contas a receber de clientes incluem transações com partes relacionadas decorrentes de vendas de materiais para manutenção e prestações de serviços. Em 31 de dezembro de 2010, a análise do vencimento de saldos de contas a receber de clientes apresentou a seguinte posição:
Anos
Saldo ainda não Saldo vencido, mas sem perda por redução ao valor recuperável vencido e sem perda por redução ao 31 61 91 valor recuperável < 30 dias 60 dias 90 dias 180 dias > 181 dias Total 2010 75.427 19.875 6.451 4.918 1.441 3.695 111.807 2009 28.048 8.941 4.573 1.180 2.388 14.612 59.742 7. Antecipação de Arrendamentos 31.12.10 31.12.09 01.01.09 Realizável Realizável Realizável Ativo a longo Ativo a longo Ativo a longo circulante prazo circulante prazo circulante prazo Arrendamentos 2.735 41.472 2.735 44.205 2.735 46.941 Antecipação de direito de passagem 2.005 31.818 2.005 33.824 2.005 35.828 4.740 73.290 4.740 78.029 4.740 82.769 O valor pago á vista está sendo amortizado de acordo com o prazo restante do arrendamento. Antecipação do direito de passagem refere-se ao pagamento efetuado pela ALL Malha Sul à ALL Malha Paulista como contraprestação ao uso dos trechos de Presidente Epitácio a Rubião Júnior e Pinhalzinho/Apiaí a Iperó (SP), conforme contrato de operação dos referidos trechos por 30 anos, prazo igual de sua amortização contábil. Os contratos de arrendamento de bens são reconhecidos no resultado de forma linear ao longo do prazo do contrato, não se caracterizando como arrendamento financeiro. Antecipação de direito de passagem refere-se ao pagamento efetuado à ALL – Malha Paulista S.A., como contraprestação ao uso dos trechos de Presidente Epitácio a Rubião Júnior e Pinhalzinho/Apiaí a Iperó (SP) conforme contrato de operação dos referidos trechos por 30 anos, prazo igual ao de sua amortização contábil. Adicionalmente, em 30 de setembro de 2001, a América Latina Logística S.A. (controladora da Companhia) alienou o direito de concessão para a ALL – Malha Sul, pelo valor de mercado de R$ 22.387, suportado por laudo de avaliação de peritos independentes naquela mesma data base. A Companhia provisiona estas obrigações conforme descrito na nota explicativa 16. 8. Impostos e contribuições a recuperar 31.12.10 31.12.09 01.01.09 Realizável Realizável Realizável Ativo a longo Ativo a longo Ativo a longo circulante prazo circulante prazo circulante prazo ICMS 49.041 11.251 46.737 8.287 44.078 14.670 IR e CS a recuperar antecipações 13.288 4.804 65.510 Créditos federais a compensar PIS/COFINS 25.494 62.192 26.082 38.240 14.125 69.209 IPI 68.278 101.961 OUTROS 406 839 208 31.247 88.229 142.560 77.623 148.488 123.921 115.126 A Companhia mantêm registrado crédito prêmio de IPI adquiridos de terceiros, gerados em períodos anteriores a outubro de 1990. O crédito é decorrente de ação ordinária transitada em julgado e foi transferido através de cessão de créditos. O objetivo inicial desta aquisição foi de compensar estes créditos com outros débitos de impostos federais. Essas compensações foram glosadas pelo fisco e estavam sendo discutidas em juízo. Os tributos originalmente compensados foram atualizados e incluídos no programa Refis, conforme divulgado na nota explicativa 19. O crédito registrado, no montante de R$ 68.278 (101.961 em 31 de dezembro de 2009), está líquido de provisão para ajuste a valor presente, considerando o histórico atual de realização através de precatórios da Receita Federal e a diferença entre a taxa de atualização desses títulos e o CDI na data do balanço. 9. Impostos sobre Lucro A composição da despesa de imposto de renda e contribuição social nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 encontra-se resumida a seguir: 31.12.10 31.12.09 Prejuízo antes dos tributos (89.724) (241.298) Alíquota nominal 34% 34% Despesa alíquota nominal 30.506 82.041 Ajustes do imposto por: IRPJ E CSLL não constituída no período Equivalência patrimonial e provisão para passivo a descoberto Stock Option (2.146) (855) Efeito diferenças prejuizo fiscal e diferenças temporarias sem constituição de impostos diferidos 1.277 (35.650) Adição e exclusão de efeitos da Lei 11.941/09 (13.490) Efeito de IR e CS - Lei 12.249/10 10.975 Baixa IR diferido por não realização (45.212) Outras diferenças permanentes (1.741) (48) Despesa efetiva (6.341) 31.998 Provisão para impostos correntes (2.137) (19.115) Impostos diferidos (4.204) 51.113 Os créditos de imposto de renda e contribuição social diferidos da Companhia são como segue: 31.12.10 31.12.09 01.01.09 Realizável Realizável Realizável longo prazo longo prazo longo prazo Créditos de imposto de renda Sobre prejuízos fiscais 18.509 Sobre diferenças temporais 9.220 38.891 59.732 27.729 38.891 59.732 Créditos de contribuição social Sobre base negativa 6.663 Sobre diferenças temporais 3.320 14.000 21.544 9.983 14.000 21.544 37.712 52.891 81.276 Anualmente a Administração prepara um estudo técnico de viabilidade e submete à aprovação do Conselho de Administração, o qual apresenta resultados tributáveis futuros, conforme prevê a Instrução CVM nº 371, para fundamentar os créditos tributários constituídos. Os prejuízos fiscais, bases negativas e diferenças temporárias detidos pela Companhia, são: 31.12.10 31.12.09 01.01.09 IR CS IR CS IR CS Prejuízos fiscais e base negativas 69.783 70.226 104.834 105.278 140.607 141.050 Diferenças temporárias 246.034 246.034 155.560 155.560 98.322 98.322 315.817 316.260 260.394 260.838 238.929 239.372 Os créditos tributários sobre prejuízos não foram reconhecidos tendo em vista o histórico de prejuízos fiscais registrados nos últimos anos. Os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social gerados na Companhia são imprescritíveis e serão compensados com lucros tributáveis futuros de acordo com os critérios da legislação fiscal. Efeitos do imposto de renda e da contribuição social diferidos sobre o resultado abrangente 31/12/10 31/12/09 Imposto de renda e contribuição social correntes (2.137) (19.115) Imposto de renda e contribuição social diferidos (4.204) 51.113 Despesas de imposto de renda e contribuição social apresentadas na demonstração do resultado (6.341) 31.998 Efeitos do imposto de renda e da contribuição social diferidos sobre o resultado abrangente Imposto de renda e contribuição social diferidos relativos a itens debitados ou creditados diretamente ao patrimônio líquido durante o exercício: Ganho (perda) de marcação a mercado - hedge 3.941 (6.652) Ganho (perda) marcação a mercado - ativos financeiros disponíveis para venda 108 (21) 4.049 (6.673) 10. Imobilizado 31/12/10 31/12/09 01/01/09 % Taxas Depremédias ciação anuais acumude depreCusto lada Líquido Líquido Líquido ciação Benfeitorias em bens de terceiros Locomotivas 665.277 (192.507 472.770 407.282 360.171 4,00% Vagões 201.688 (71.251) 130.437 108.115 106.895 3,33% Via permanente 790.458 (155.605) 634.853 473.239 364.437 4,29% Outros 126.175 (24.630) 101.545 53.493 52.142 5,34% 1.783.598 (443.993) 1.339.605 1.042.129 883.645 Imobilizado próprio em operação Locomotivas 119.910 (54.406) 65.504 69.990 103.018 4,00% Vagões 84.386 (30.572) 53.814 60.058 66.150 3,33% Almoxarifado de bens de uso 28.921 28.921 76.223 24.540 Terrenos 5.357 5.357 5.507 5.507 Edificações 14.140 (5.257) 8.883 9.742 10.069 5,20% Móveis e Utensílios 4.683 (3.343) 1.340 1.608 168 10,00% Veiculos rodoviários 71 (71) 3 14,54% Equipamentos de processamento de dados 66.668 (42.619) 24.049 17.957 6.968 19,71% Equipamentos de telecomunicação e sinalização 9.023 (8.189) 834 1.240 1.662 9,70% Equips p/ manut. de via permanente e transp ferroviário 86.302 (33.928) 52.374 64.360 68.251 9,94% Aeronave 943 1.054 10,00% Outros 22.111 (4.519) 17.592 13.824 50.995 10,00% 441.572 (182.904) 258.668 321.452 338.385 Imobilizações em andamento Locomotivas 40.397 40.397 32.580 27.736 Vagões 1.092 1.092 881 5.160 Via Permanente 40.397 40.397 32.580 19.996 Outros 27.296 27.296 22.013 11.610 109.182 109.182 88.054 64.502 Arrendamento mercantil Vagões 424.043 (120.861) 303.182 363.613 424.042 3,33% Obras Civis 17.300 (2.752) 14.548 16.120 9,09% Equipamentos e instalações 17.286 (2.973) 14.313 16.041 10,00% 458.629 (126.586) 332.043 395.774 424.042 2.792.981 (753.483) 2.039.498 1.847.409 1.710.574 Classes do Imobilizado 31/12/09 Aquisições Baixas Depreciação 31/12/10 Locomotivas 477.272 84.830 (1.446) (22.382) 538.274 Vagões 168.173 26.853 (4.401) (6.374) 184.251 Via permanente 473.239 200.295 (38.681) 634.853 Arrendamento mercantil 395.774 (63.731) 332.043 Imobilizações em andamento 88.054 21.128 109.182 Outros 244.897 20.001 (24.003) 240.895 TOTAL 1.847.409 353.107 (5.847) (155.171) 2.039.498 Durante o período findo em 31 de dezembro de 2010, foram capitalizados às contas de imobilizações em andamento R$ 11.766 (R$ 7.963 em 31 de dezembro de 2009), relativamente a encargos financeiros gerados por empréstimos que financiaram estas imobilizações. A taxa utilizada para a contabilização de juros corresponde a 102% mensal médio. Com base no CPC 27 – Ativo Imobilizado, a Companhia revisou a vida útil de seu ativo imobilizado e definiu uma nova estimativa de vida útil para o exercício de 2010, conforme segue: Classe de Imobilizado Depreciação Anterior Depreciação Atual Locomotivas 5,84% a 11,95% 4% Vagões 6.96% a 14,28% 3.33% A avaliação da companhia é de que a vida útil dos demais bens do ativo imobilizado está adequada, e, portanto não sofreu alterações. A alteração das novas taxas de vida útil econômica e a alteração do valor depreciável dos bens considerando seu valor residual gerou um efeito positivo no resultado do exercício de R$ 39.919. Arrendamentos mercantis financeiros e ativos em construção O valor contábil do imobilizado mantido sob compromissos de arrendamento mercantil financeiro em 31 de dezembro de 2010 foi de R$ 458.629 (em 2009 R$ 458.629). Conforme detalhado na nota explicativa 15, os arrendamentos mercantis financeiros estão classificados no imobilizado e são depreciados de forma consistente com os critérios aplicáveis aos demais ativos imobilizados. 11.Intangível 31/12/10 31/12/09 01/01/09 % Taxasmédias Amortização anuais de Custo acumulada Líquido Líquido Líquido amortização Intangível Sistemas aplicativos software 19.100 (9.045) 10.055 12.978 29.456 20,00% Direito de Outorga Contrato de concessão (i) 10.830 (5.026) 5.804 6.162 6.521 3,33% 29.930 (14.071) 15.859 19.140 35.977 (i) Refere-se ao direito de outorga dos contratos de concessões, amortizado pelo prazo do contrato.
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Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B7 | Indústria&Comércio
ALL - América Latina Logística Malha Sul S.A. CNPJ 01.258.944/0001-26
Notas explicativas das demonstrações dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 12. Empréstimos e financiamentos Encargos Taxa anuais efetiva Em moeda nacional CCB 108% do CDI CDI + 1,25% 12,02% CDI + 1,23% 12,00% Investimentos TJLP + 5,25% 11,25% BNDES TJLP + 2,5% 8,50% TJLP + 1,4%
Vencimento Julho de 2010 Setembro de 2015 Outubro de 2014 Trimestrais/Mensais Até abril de 2010 Trimestrais/Mensais Até junho de 2017 Trimestrais/Mensais Até junho de 2022 Trimestrais/mensais Até abril de 2012 Trimestrais/Mensais Até junho de 2022 Trimestrais/Mensais Até junho de 2017 Julho de 2015 Março de 2013 Junho de 2013 Outubro de 2012 Janeiro de 2017
7,40%
TJLP + 6,63%
13,37%
TJLP + 1,5%
7,50%
TJLP + 1,8%
Composição da dívida de longo prazo
7,80%
NCC NCE
31.12.10
31.12.09
01.01.09
1.477.480
1.308.169 114.372 326.971 95.670
1.287.350 116.569 328.429 85.800
6.980
27.770
272.127
271.901
326.521
257.077
80.254
8.051
8.051
8.041
138.007 56.260 204.683 73.920 30.481 1.213
138.007 61.345 203.206
58.207 62.388 205.374
329.173 106.488
66.641
105,9% do CDI 11,27% 11,38% 11,77% 12,07% FINAME TJLP + 3,75% 9,75% 1.412 1.610 Operações de swap Em moeda estrangeira (com variação cambial atrelada ao US$, com Swap para CDI) 605 2.735 (10.247) Operações de swap 605 2.735 (10.247) Em moeda nacional ALL Malha Sul 6.638 1.902 Operações de swap 6.638 1.902 Total 1.484.723 1.312.806 1.277.103 Parcela no circulante (106.742) (142.287) (61.015) Parcela no passivo não circulante 1.377.981 1.170.519 1.216.088 Composição por ano de vencimento da parcela do passivo não circulante: Série 3ª emissão Deb. Privada
Data
Valor
08.09.08 27/07/10
166.666 250.000
Vencimento final 31.07.18 03.06.13
Remuneração anual 108% do CDI 102% do CDI
Taxa efetiva 12,09% 10,97%
14. Obrigações fiscais 31.12.10 Passivo Circulante 614
Pis/Cofins IPI IR/CS Lei 10.833 ISS INSS ICMS Outros
27 540 2.759 736 559 7 5.242
31.12.09 Passivo Circulante 212 54.177 105 275 652 765 19 9 56.214
01.01.09 Passivo Circulante 3.648 127.047 24.309 275 402 792 9 7 156.489
15. Arrendamento mercantil A Companhia possui contratos de aluguel, principalmente de vagões e que, no julgamento da Administração, se enquadram como arrendamento financeiro. Para atender aos novos requerimentos de registro de transações com essas características, a Companhia e suas controladas incorporaram ao ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da entidade, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à entidade os benefícios, os riscos e o controle desses bens, independente da propriedade dos mesmos. Os saldos das obrigações relativas aos contratos de arrendamentos mercantis financeiros são: 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Passivo Passivo não Passivo Passivo não Passivo Passivo não circulante circulante circulante circulante circulante circulante Vagões e Obras Civis 67.358 336.980 72.017 387.394 60.062 426.348 Os encargos financeiros incorridos no período foram contabilizados como despesa financeira. Não houve custos iniciais diretos a serem capitalizados, bem como pagamentos contingentes e subarrendamentos. Os pagamentos futuros mínimos a título de arrendamento, nos termos dos arrendamentos mercantis financeiros e compromissos de arrendamento, juntamente com o valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento, são os seguintes: Total dos futuros pagamentos Bens Até 1 De 1 a 5 Acima de 5 Vagões 106.455 387.589 120.183 15.1. Arrendamento mercantil operacional Os pagamentos das prestações dos arrendamentos mercantis operacionais (aluguéis) são reconhecidos como despesas em base linear correspondente ao prazo de vigência dos seus respectivos contratos. São contratos de aluguéis de veículos, sistemas aplicativos (softwares), vagões e imóveis. A Companhia e suas controladas não têm nenhum pagamento contingente ou subarrendamentos dos contratos firmados. A Companhia é contraparte em operação de arrendamento mercantil operacional, com os seguintes montantes de pagamento mínimo: Total dos pagamentos mínimos futuros Bens Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos Veículos (i) 917 Não há Não há Sistemas aplicativos (ii) 1.461 Não há Não há Imóveis (iii) 315 Não há Não há 2.693 (i) Contratos de aluguéis de veículos, tem vigência de 2 anos (início em 01/04/2010) e poderão ser renovados por igual período de acordo com os interesses das partes. Os preços são reajustados anualmente pela variação do IGP-M, a partir de Abril de 2011. (ii) Contratos de uso dos sistemas aplicativos têm vigência por período indeterminado, podendo ser renovado anualmente com correção anual. (iii) Os contratos com imóveis são por período anual. Os preços são reajustados anualmente pela variação do IGP-M. 16. Arrendamentos e concessões 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Passivo Passivo não Passivo Passivo não Passivo Passivo não circulante circulante circulante circulante circulante circulante Arrendamento 12.105 36.237 10.930 36.040 11.126 40.061 Concessão 3.954 18.965 1.096 19.791 1.580 20.000 16.059 55.202 12.026 55.831 12.706 60.061 O saldo a pagar de concessões equivale ao valor corrigido das outorgas, líquido dos pagamentos efetuados até a data do balanço. As parcelas de arrendamento da controlada da Companhia são apropriadas linearmente no passivo e resultado, pelo prazo do respectivo contrato, acrescidas de variação do IGP–DI e juros às taxas pactuadas. As parcelas referentes ao período de carência (1997 a 1999) estão sendo pagas de forma corrigida durante o período restante de concessão. 17. Depósitos judiciais e provisão para contingências Contingências Depósitos judiciais Prováveis Possíveis e remotas 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01.01.09 Ações trabalhistas 92.016 77.769 67.564 45.265 2.686 9.121 309.802 345.858 279.789 Ações cíveis e regulatórias 15.349 15.349 3.270 212.465 88.302 199.648 Ações tributárias 8.746 3.953 3.953 13.554 903 778.635 73.665 78.728 100.762 81.722 71.517 74.168 18.938 12.391 1.300.902 507.825 558.165
31.12.10 132.474 485.466 321.685 211.034 92.302 135.020 1.377.981
2012 2013 2014 2015 2016 A partir de 2017 Total Abreviaturas: BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CDI Certificado de Depósito Interfinanceiro CCB Cédula de Crédito Bancário TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo NCC Nota de Crédito Comercial NCE Nota de Crédito de Exportação Em garantia dos empréstimos e financiamentos foram entregues notas promissórias e cartas fianças nos mesmos montantes e condições do total financiado, exceto para o BNDES para o qual foi criada conta caução que garante a liquidez do pagamento. Para os compromissos em moeda estrangeira, tomados no Brasil, há contratação de "swap" para a proteção cambial do real frente ao dólar, convertendo-os à taxa média de 95% do CDI. Os empréstimos com o BNDES, acima demonstrados, destinados a investimentos estão sujeitos ao cumprimento de determinados índices financeiros de liquidez relacionados com a dívida líquida; patrimônio líquido; lucros antes dos impostos, dos resultados financeiros, da depreciação e da amortização (EBITDA); serviço da dívida; dívida de curto prazo, entre outros. Caso a Companhia descumpra está clausula o pagamento destes empréstimos passa a ser exigido imediatamente. A Companhia vem cumprindo com estes índices financeiros. 13.Debêntures Em 08 de setembro de 2008 houve a 3ª emissão da ALL Malha Sul, sendo 1debênture no valor de R$ 166.666. Em 21 de junho de 2010, a controlada ALL – América Latina Logística Malha Sul S.A., aprovou a emissão privada de duas séries de 25.000 debêntures não conversíveis em ações escriturais (primeira série), da espécie subordinada no valor unitário de R$ 10.000,00 por debênture, das quais somente a primeira série no valor total de R$ 250 milhões, foi emitida. As séries emitidas são como segue: 31.12.10 31.12.09 01.01.09 Passivo Exigível Passivo Exigível Passivo Exigível circulante longo prazo circulante longo prazo circulante longo prazo 16.420 158.571 2.197 162.397 6.917 161.834 265.397 16.420 423.968 2.197 162.397 6.917 161.834 Movimentação 31.12.09 Adições Baixas Reversões 31.12.10 Ações trabalhistas 2.686 141.756 (98.999) (178) 45.265 Ações cíveis, regulatórias e ambientais 15.349 15.349 Ações tributárias 903 14.452 (1.801) 13.554 Total 18.938 156.208 (100.800) (178) 74.168 A Companhia está envolvida em vários processos incorridos no curso normal de seus negócios. A administração da Companhia acredita que a solução dessas questões não produzirá efeito significativamente diferente do montante provisionado que corresponde aos valores das ações cujo risco de perda é considerado como “provável”. a) Contingências trabalhistas A Companhia discute diversas ações de natureza trabalhista, sendo que em 31 de dezembro de 2010 registrou uma provisão de R$ 45.265 (R$ 2.686 em 31 de dezembro de 2009), para fazer face àqueles casos em que seus advogados consideram as perdas como prováveis. Das ações em andamento os principais pedidos postulados referem-se a horas extras, reconhecimento de jornada de turno ininterrupto, sobreaviso, diferenças salariais, diferenças de multas de 40% de FGTS decorrentes de expurgos fundiários, adicional de periculosidade, adicional de insalubridade, adicional de transferência, diferenças de remuneração variável, complementação de proventos de aposentadoria e outros. b) Contingências cíveis e regulatórias Cíveis A Companhia é parte em diversas ações cíveis, tendo como principais pedidos, ações indenizatórias em geral tais como: abalroamento em passagens de níveis, atropelamentos ferroviários, acidente de trânsito, ações possessórias em geral, ações de execução de títulos extrajudiciais e outras. Adotando como base a opinião de seus assessores jurídicos e o posicionamento dos tribunais, mantém registros para as perdas prováveis no montante de R$ 15.349. Regulatórias Dentre as ações relevantes, porém com risco de perda possível, há uma ação indenizatória que está tramitando no Estado do Rio de Janeiro, na qual a RFFSA alega abandono dos bens públicos e de trechos ferroviários, requerendo a restauração de diversas estações e manutenção da faixa de domínio. Cumpre-se ressaltar que a ALL, em estrito cumprimento aos Contratos de Concessão e Arrendamento, efetua a manutenção de trechos ferroviários e, inclusive, restauração de estações que são devolvidas, quando necessário, à RFFSA em perfeito estado de conservação e uso. c) Contingências tributárias As principais discussões envolvendo a área tributária são relativas ao ICMS Exportação (incidência de ICMS no transporte de mercadorias destinadas à exportação), ICMS – sobre crédito de ativo imobilizado e IPTU. Nas ações tributárias cujos riscos de perdas são considerados possíveis ou remotos nenhuma provisão foi constituída. Para aquelas cujo risco de perdas foi avaliado como provável, foi registrada provisão no montante de R$ 13.554 (R$ 903 em 31 de dezembro de 2009). ICMS Exportação - A Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo lavrou autos de infração contra a Companhia, cujos valores atuais montam em aproximadamente R$ 48.845, em virtude do não recolhimento do ICMS referente à prestação de serviços de transporte ferroviário de mercadorias destinadas à exportação e aproveitamento de créditos de ICMS supostamente não autorizados pela legislação. No segundo trimestre de 2010 foi proferida a primeira decisão favorável no Tribunal de Impostos e Taxas de São Paulo, para o fim de anular a exigência do ICMS incidente sobre as operações de exportação. No quarto trimestre de 2010, uma das discussões chegou a fim no âmbito administrativo e se iniciou a discussão judicial, com a apresentação de Embargos à Execução Fiscal precedida de oferta de carta de fiança para garantia do juízo ICMS – sobre crédito de ativo imobilizado - Em abril de 2005, a ALL Malha Sul obteve decisão favorável no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul em relação ao auto de infração da Secretaria Estadual do Rio Grande do Sul que autuou a Companhia em decorrência do aproveitamento de crédito de ICMS sobre aquisição de bens e equipamentos destinados à recuperação e reforma do ativo imobilizado. Desta decisão, o Estado do Rio Grande do Sul interpôs Recurso Extraordinário perante o STF, que aguarda julgamento. O valor da autuação em discussão é de aproximadamente R$ 20.017, sendo que a ALL já recolheu aos cofres públicos do Estado do Rio Grande do Sul o valor de R$ 11.192 e suspendeu o pagamento do saldo remanescente de R$ 8.716 em decorrência da referida decisão favorável do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, já confirmada pelos Tribunais Superiores. Ademais, a Lei Complementar nº 87/96, autorizou o aproveitamento integral do direito ao crédito na aquisição de bens destinados ao ativo permanente. Multa Isolada COFINS – A ALL Malha Sul foi autuada, no valor de R$ 64.000, pelas compensações de COFINS decorrentes de créditos apurados com base em decisão judicial transitada em julgada, favorável à ALL Malha Sul ( proferida no âmbito do processo n. 1999.61.00024508-0/SP). Como a União ingressou com ação rescisória em face do referido processo judicial, a Secretaria da Receita Federal ignorou a decisão com trânsito em julgado e considerou não declaradas as compensações efetuadas, alegando violação ao parágrafo 12, do artigo 74 da Lei 9.430/96. Em decisão de 1º instância, a Delegacia da Receita Federal anulou a multa aplicada, esclarecendo que na época das respectivas compensações, a ALL Malha Sul possuía decisão com trânsito em julgado sem a existência de qualquer impedimento legal que impossibilitasse as respectivas compensações; tanto que a própria Secretaria da Receita Federal permitiu, mediante despacho decisório, a habilitação administrativa do crédito. IRPJ/CSL, PIS e COFINS - A Companhia foi autuada em R$ 620.383 pela exclusão da base de cálculo de juros sobre aplicações financeiras realizadas na Áustria e na Espanha, bem como em relação às despesas financeiras de empréstimos os quais foram considerados indedutíveis. As autoridades fiscais também emitiram autos de infração de Pis e da Cofins sobre operações de Hedge contratadas para garantir empréstimos em moeda estrangeira. A Companhia entende que a probabilidade de perda é remota, uma vez que as aplicações financeiras foram realizadas com Países com os quais o Brasil possui Tratados prevendo a não tributação dessas operações, bem como a incidência de Pis e Cofins sobre operações de hedge foi afastada pelo Decreto nº 5442/2005. IPTU - A Companhia possui aproximadamente R$ 2.002 referente à incidência de IPTU nos imóveis de propriedade da União, que, em razão da concessão outorgada encontra-se em poder desta para a consecução dos serviços públicos de transporte ferroviário. Entretanto, há previsão na Constituição Federal de que não há incidência de tributos sobre bens de propriedade da União Federal e a Companhia já possui diversas decisões favoráveis.
18. Transações com partes relacionadas ALL S.A. ALL Argentina ALL Malha Norte ALL Malha Oeste ALL Malha Paulista ALL Serviços ALL Intermodal Armazéns Gerais ALL Tecnologia Santa Fé Vagões Boswells
31.12.10 67 1.407 25.481 108 22
Ativo não circulante 31.12.09 96.337 20 697
280
01.01.09
31.12.10
7.977
7.434 7.675
01.01.09 84.125 97.351 7.390 2.007 19.717
65 8.042
65 265.448
1.217 211.807
106.349 749 36.160
Passivo não circulante 31.12.09 162.349 87.925
Receitas 31.12.10 10.954 467 22.641
31.12.09 424.907 35.217 16.052 181 29.966
1.621
Despesas/Custos 31.12.10 31.12.09 94 7.042 2.449 390 4.401 6.632 12.897
3.907 10.156
1.543 2.904 27.365
97.054
147.783
As transações entre empresas ligadas são decorrentes de mútuos, partilhas de fretes e aluguéis de máquinas e equipamentos. A Companhia registra valores referentes à parte dos contratos de concessão e arrendamento com a ALL – Malha Paulista S.A. correspondente ao trecho cindido conforme descrito na nota explicativa 7. Os saldos em aberto no final do período são livres de juros e a liquidação concorre em espécie ou através da realização de encontro de contas. Existem algumas garantias prestadas ou recebidas entre partes relacionadas, devedora ou credora á saber: 31.12.10 Garantidoras ALL S.A. (controladora) Debêntures 174.421 BNDES 418.466 CCB 805.939 1.398.826 ALL Intermodal CCB 331.954 331.954 Total 1.730.780 Transações com outras partes relacionadas Remuneração dos Administradores: as condições e os valores estão divulgados nas demonstrações financeiras da sua controladora ALL América Latina Logística S.A. 19. Parcelamentos fiscais e previdenciários Com o intuito de reduzir sua exposição tributária a Companhia aderiu ao Programa de Parcelamento de Débitos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal instituído pela Lei Nº 11.941/09, no 4º trimestre de 2009. 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Passivo Passivo não Passivo Passivo não Passivo Passivo não circulante circulante circulante circulante circulante circulante Lei 11.941/09 10.284 131.118 30.819 71.263 ISS 661 78 INSS 1.100 2.704 ICMS-RS 4.806 4.806 4.806 10.945 136.002 30.819 76.069 1.100 7.510 A Companhia possui diversos débitos de impostos federais compensados com crédito prêmio de IPI adquirido de terceiros no período de 2000 a 2005. Essas compensações foram glosadas pelo fisco e estavam sendo discutidas em juízo. Os tributos compensados foram atualizados e incluídos no REFIS. Com a reversão da compensação, o crédito prêmio ativo originalmente utilizado na compensação foi recomposto, conforme divulgado na nota explicativa 8. 20. Patrimônio líquido a) Capital social O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2010 está dividido em 301.892.968.174 ações sendo 119.732.540.853 ações ordinárias e 182.160.427.321 ações preferenciais de investidores nacionais. Em Assembléia Geral Extraordinária relizada em 18 de maio de 2010, foi homologado o aumento do capital social, por subscrição privada e no valor de R$ 475.500, mediante a emissão de 107.151.203.891 ações ordinárias e 163.019.250.654 ações preferenciais. A integralização desse aumento foi feito mediante o aproveitamento de créditos detidos naquela data pela sua controladora. b) Distribuição de dividendos Aos acionistas será assegurado um dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido ajustado nos termos do artigo 202 da Lei 6.404/76. 21. Plano de Opções Executivos e pessoas chave da administração da Companhia são beneficiários de plano de remuneração, através do qual recebem opções de ações de emissão da ALL – América Latina Logística S.A. (Holding e última controladora do grupo). As características do plano, dados quantitativos e qualitativos dos programas outorgados, bem como as premissas utilizadas para estimar o valor justo dos benefícios foram amplamente divulgados nas notas explicativas da ALL – América Latina Logística S.A. Com o advento da CPC 10, que objetiva registrar o valor justo dos instrumentos concedidos como custo do serviço prestado pelos beneficiários dos programas, o grupo alocou os custos nas Companhias onde os beneficiários prestam seus serviços. As despesas registradas com serviços recebidos de empregados nos períodos, decorrentes de transações de pagamento baseadas em ações a serem liquidadas pela entrega de instrumentos patrimoniais, foram de R$ 4.171 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 3.805 em 31 de dezembro de 2009).
34.062
506.323
26.863
22.648
22. Resultado financeiro líquido 31/12/10 31/12/09 Juros sobre endividamento/debêntures/fianças (219.191) (205.043) Multas/juros fiscais/fornecedores/vagões (85.055) (109.081) Juros sobre arrendamento e concessão (61.588) (54.339) Clientes/AVP/outros (23.481) (38.765) Total da despesa financeira (389.315) (407.228) Receita sobre aplicação financeira 23.715 22.612 AVP/outros 1.092 1.144 Total da receita financeira 24.807 23.756 Resultado financeiro líquido (364.508) (383.472) 23. Seguros A Companhia efetua as contratações de seguros de forma centralizada e consolidada, abrangendo todas as empresas do grupo. Em 31 de dezembro de 2010, a cobertura de seguros estabelecida pela Administração da Companhia para cobrir eventuais sinistros e responsabilidade civil, é resumida como segue: Importância Ramo Cobertura por eventos segurada Vigência Riscos operacionais Patrimônio - danos materiais e 01/08/2010 a ferroviários lucros cessantes R$ 60.000 01/08/2011 Responsabilidade civil- Operações, poluíção, empregador, 30/04/2010 a operações ferroviárias veículos (contingências) e portuárias R$ 10.000 30/04/2011 Seguro de carga Responsabilidade civil do transportador ferroviária ferroviário de carga (RCTF-C); 30/06/2010 a risco ferroviário (RF) - por embarque R$ 2.200 30/06/2011 Responsabilidade civil- Danos a terceiros nos percursos 13/11/2010 a caminhões nacionais R$ 300 13/11/2011 Danos a terceiros nos percursos 31/03/2011 a internacionais R$ 120 31/03/2012 Seguro de carga Responsabilidade civil do transportador rodoviária rodoviário (RCTR-C) acidentes e RCTR-C R$ 2.200 (RCF-DC) roubo; transporte rodoviário RCT-VI R$ 2.200 30/06/2010 a de viagens internacionais RCFD-C R$ 2.200 30/06/2011 24. Instrumentos financeiros Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía os seguintes principais instrumentos financeiros: Valor contábil Valor justo 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Ativos financeiros Contas a receber de clientes 111.807 59.742 240.105 111.807 59.742 240.105 Adiantamentos e outras contas a receber 12.129 35.532 10.348 12.129 35.532 10.348 Créditos a receber de empresas relacionadas 27.365 97.054 147.783 27.365 97.054 147.783 Depósitos restituíveis e valores vinculados 100.762 81.722 71.517 100.762 81.722 71.517 Disponibilidades e valores equivalentes 381.717 213.517 300.981 381.717 213.517 300.981 Total 633.780 487.567 770.734 633.780 487.567 770.734 Passivos financeiros Debêntures 440.388 164.594 168.751 440.388 164.594 168.751 Débito com congêneres 25 61 90 25 61 90 Adiantamento de clientes 17.659 29.547 31.588 17.659 29.547 31.588 Arrendamento mercantil financeiro 404.338 459.411 486.410 404.338 459.411 486.410 Empréstimos e financiamentos 1.484.723 1.312.806 1.277.103 1.483.868 1.312.806 1.277.103 Contas a pagar a fornecedores 111.104 194.748 408.270 111.104 194.748 408.270 Total 2.458.237 2.161.167 2.372.212 2.457.382 2.161.167 2.372.212 O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Os seguintes métodos e premissas foram utilizados para estimar o valor justo.
• Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e outras obrigações de curto prazo se aproximam de seu respectivo valor contábil em grande parte devido ao vencimento no curto prazo desses instrumentos. • O valor justo de títulos e debêntures negociáveis é baseado nas cotações de preço na data das demonstrações financeiras. O valor justo de instrumentos não negociáveis, de empréstimos bancários e outras dívidas financeiras, de obrigações sob arrendamento mercantil financeiro, assim como de outros passivos financeiros não circulantes, é equivalente ao valor contábil, o qual traduz o custo de liquidação dos mesmos. • O valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda é obtido através de preços de mercado cotados em mercados ativos, se houver. • A Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos junto a diversas contrapartes, sobretudo instituições financeiras com classificações de crédito de grau de investimento. Os derivativos avaliados utilizando técnicas de avaliação com dados observáveis no mercado referem-se, principalmente, a swaps de taxas de juros e contratos cambiais a termo. As técnicas de avaliação aplicadas com maior frequência incluem modelos de precificação de contratos a termo e swaps, com cálculos a valor presente. Os modelos incorporam diversos dados, inclusive a qualidade de crédito das contrapartes, as taxas de câmbio à vista e a termo e curvas das taxas de juros. A Companhia não utiliza instrumentos financeiros derivativos para fins especulativos. Os principais fatores de risco da Companhia e de suas controladas, relacionados aos instrumentos financeiros, são os seguintes: a) Risco de crédito A Companhia está potencialmente sujeita a riscos de crédito em suas contas a receber de clientes ou de créditos detidos juntos às instituições financeiras gerados por aplicações financeiras. Os procedimentos adotados para minimizar os riscos comerciais incluem a seletividade dos clientes, mediante uma adequada análise de crédito, estabelecimento de limites de venda e prazos curtos de vencimento dos títulos. As perdas estimadas com estes devedores são integralmente provisionadas. Com relação às aplicações financeiras, a Companhia tem por política somente realizar aplicações em instituições financeiras com baixo risco de crédito, conforme classificação de risco estabelecida pelas agências de rating de primeira linha. A administração estabelece um limite máximo para aplicação, em função do Patrimônio Líquido e da classificação de risco de cada instituição. b) Risco de taxa de juros A Companhia possui determinados passivos sobre os quais incidem juros pós-fixados, gerando exposição à oscilação na taxa de juros de mercado. Para cobrir parcialmente esta exposição, a Administração optou por contratar operações de swap “Pré-DI”, transformando parte do fluxo das debêntures da terceira emissão da Companhia, emitida com custo de 108% do CDI, CCB e NCE com vencimento em out/12 e jun/13, emitida com custo de CDI+1,23%, em operações 100% pré-fixadas. Com estes swaps é gerado com igualdade de indexadores entre ativos e passivos, mitigando o efeito das taxas de juros sobre o resultado da companhia. Estes instrumentos são registrados como hedge. A seguir é apresentada análise de sensibilidade ao risco de taxa de juros, demonstrando os efeitos estimados da variação dos cenários no resultado dos próximos 12 meses, para os swaps e respectivos ativos-objeto para os quais foram realizadas as proteções patrimoniais. A Administração considerou como cenário provável o CDI projetado para o exercício de 2010, segundo projeções bancárias: Risco de Apreciação da Taxa de Juros Valor Valor Justo em Cenário Operação Risco Nocional 31/12/10 Provável +25% +50% ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS Debêntures 3ª Emissão CDI 166.666 4.840 23.114 28.892 34.670 Swap ponta ativa - contraparte HSBC CDI (166.666) (4.840) (23.114) (28.892) (34.670) CCB CDI 90.489 5.645 14.609 17.932 21.255 Swap ponta ativa - contraparte Santander CDI (90.489) (5.645) (14.603) (17.924) (21.246) NCE CDI 100.000 993 12.393 12.393 12.393 Swap Ponta Ativa - Contraparte Banco do Brasil CDI (100.000) (993) (12.400) (12.400) (12.400) Impostos Parcelados CDI (24.052) (2.951) (3.689) (4.427) Referências CDI Médio (a.a.) 12,27% 15,34% 18,41% Cenário provável baseado em projeções macroeconômicas bancárias. c) Risco de moeda estrangeira Decorre da possibilidade de perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio, que aumentem os saldos de passivo de empréstimos, fornecedores ou contratos de fornecimento em moeda estrangeira, bem como flutuações que reduzam saldos de aplicações ou outros ativos. A Companhia tem por política utilizar instrumentos derivativos com o único objetivo de mitigar os efeitos relacionados à desvalorização cambial do Real em suas compras a prazo em moeda estrangeira. Para isso a Companhia contrata operações de swap “Dólar-Real” no mesmo montante e com mesma data de vencimento das obrigações objeto de proteção. A companhia acompanha regularmente a sua exposição cambial para garantir que o resultado das operações de hedge anule o efeito cambial sobre seu fluxo de caixa. Vide a seguir análise de sensibilidade ao risco de taxa de câmbio, demonstrando os efeitos estimados da variação dos cenários no resultado dos próximos 12 meses. A Administração considerou como cenário provável o câmbio projetado para o exercício de 2010, segundo projeções bancárias. Risco de apreciação da moeda estrangeira Valor Valor Justo em Cenário Operação Risco Nocional 31/12/10 Provável +25% +50% ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS Risco de apreciação da moeda estrangeira – Efeito sobre fornecedores / importações: Fornecedores Longo Prazo USD (4.201) 314 (970) (4.120) (7.270) Swaps Ponta Ativa por Contraparte: Contraparte HSBC USD 4.201 (314) 970 4.120 7.270 Efeito Líquido sobre fornecedores /importações Referências Dólar USD/R$ 1,80 2,25 2,70 Cenário provável baseado em projeções macroeconômicas bancárias. d) Risco de deterioração de encargos financeiros Este risco decorre da possibilidade da Companhia incorrer em perdas em função de variações nas taxas de juros ou outros indexadores dos seus empréstimos e financiamentos, que aumentem a sua despesa financeira ou reduzam a receita financeira oriunda das suas aplicações. Na Companhia esse risco tem impacto sobre a dívida líquida indexada em CDI (dívida total indexada em CDI – aplicações financeiras indexadas em CDI). Para cobrir parcialmente esta exposição, a Administração optou por contratar operações de swap conforme mencionado no item “b” do quadro Riscos de Taxa de Juros. A empresa continua monitorando estes indexadores para avaliar a eventual necessidade de contratação de derivativos a fim de mitigar o risco de variação destas taxas. Vide a seguir análise de sensibilidade à deterioração de encargos financeiros, demonstrando os efeitos estimados da variação dos cenários no resultado dos próximos 12 meses, considerando como cenário provável as taxas projetadas para o exercício de 2011. Como cenários alternativos foram simulados aumentos nas taxas, considerando o fato de a Companhia possuir uma posição líquida de dívida: Risco de deterioração dos encargos do endividamento Cenário Operação Risco Provável +25% +50% ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS CAIXA Aplicações Indexadas ao CDI CDI 48.951 61.189 73.427 Aplicações Pré-Fixadas PRÉ 12.946 12.946 12.946 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS FINANCIAMENTOS Indexados à TJLP TJLP 55.853 66.835 77.818 FINANCIAMENTOSIndexados ao CDI CDI 23.394 29.235 35.076 FINANCIAMENTOS Pré / Pós Fixados via swap conf. item b PRÉ/PÓS PONTA PASSIVA - Swaps USD X %CDI CDI 970 4.120 7.270 DEBÊNTURES Indexadas ao CDI CDI 36.044 44.086 52.129 Referências CDI Médio (a.a.) 12,27% 15,34% 18,41% TJLP 6,00% 7,50% 9,00% IGPM 11,32% 14,15% 16,98% Cenário provável baseado em projeções macroeconômicas bancárias. e) Instrução CVM nº 475 A posição dos valores dos instrumentos financeiros derivativos é apresentada no quadro abaixo: Valor justo das operações derivativas por vencimento VALOR DE REFERÊNCIA EFEITO ACUMULADO DESCRIÇÃO (NOCIONAL) VALOR JUSTO (PERÍODO ATUAL) VALOR A PAGAR / 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 (PAGO) CONTRATOS DE "SWAPS": POSIÇÃO LÍQUIDA MOEDA ESTRANGEIRA VENCIMENTOS USD x %CDI: USD USD R$ R$ R$ 1T10 10.699 (512) 2T10 10.140 (1.831) 3T10 3.529 (392) 3T11 4.175 (605) (605) VENCIMENTOS TAXAS PRÉ x PÓS: R$ R$ R$ R$ R$ 4T12* 30.000 (137) (137) 2T13* 70.000 (856) (856) 4T14* 75.000 75.000 (5.645) (1.902) (5.645) 3T18* 166.667 166.667 (4.840) 3.973 (11.875) TOTAL (12.083) (664) (19.118) * Operações derivativos caracterizadas como hedge ("hedge documentation") O valor justo dos derivativos foi estimado usando as curvas de câmbio e juros vigentes na BM&F em 31 de dezembro de 2010, para a projeção do valor futuro, bem como a taxa DI futura da BM&F para trazer estes fluxos a valor presente. Não há depósito de margem ou garantias de qualquer tipo ou valor, para nenhum dos derivativos em questão. O efeito contábil e o valor justo dos instrumentos derivativos e dos objetos de proteção, são controlados pelo sistema de controles da tesouraria, considerado eficaz pela Administração da Companhia. O valor justo dos derivativos foi estimado usando as curvas de câmbio e juros vigentes na BM&F na data do balanço para a projeção do valor futuro, bem como a taxa DI futura da BM&F para trazer estes fluxos a valor presente. Não há depósito de margem ou garantias de qualquer tipo ou valor, para nenhum dos derivativos em questão. O efeito no resultado da Companhia em 31 de dezembro de 2010 das operações de instrumentos financeiros derivativos é de (R$ 12.089) e (R$ 664) em 31 de dezembro de 2009. Os ganhos e perdas dos swaps vinculados a estrutura de hedge, registrados no patrimônio líquido, montam em (R$ 5.973) até dezembro de 2010. 25. Demonstração dos resultados abrangentes Atendendo o disposto no CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, a Companhia demonstra a seguir, a mutação dos resultados abrangentes para os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2009 e 2010. 31.12.10 31.12.09 Prejuízo líquido do exercício (96.065) (209.300) Marcação a mercado sobre instrumento de hedge (10.594) 3.111 Total resultado abrangente (106.659) (206.189) 26. Resultado por ação A tabela a seguir estabelece o cálculo de lucros por ação (em milhares, exceto valores por ação): 2010 2009 Resultado básico por ação Numerador Prejuízo líquido do exercício atribuído aos acionistas da Companhia 96.065 209.300 Por ação ordinária 0,0008 0,0166 Por ação preferencial 0,0005 0,0066 Denominador (em milhares de ações) Média ponderada de número de ações ordinárias 119.732.541 12.581.337 Média ponderada de número de ações preferenciais 182.160.427 31.722.514 Resultado básico: Por ação ordinária 565.641 59.437 Por ação preferencial 57.965 149.864 Resultado diluído por ação Numerador Prejuízo líquido do exercício atribuído aos acionistas da Companhia 96.065 209.300 Por ação ordinária 565.641 59.437 Por ação preferencial 57.965 149.864 Denominador (em milhares de ações) Média ponderada de número de ações ordinárias 119.732.541 12.581.337 Média ponderada de número de ações preferenciais 182.160.427 31.722.514 Resultado diluído: Por ação ordinária 0,0008 0,0166 Por ação preferencial 0,0005 0,0066 27. Informações por segmento reportável As informações por segmento de negócio, correspondente ao exercício de 2010, são consolidadas e estão apresentadas na controladora ALL – América Latina Logística S.A.
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Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B8
ALL - América Latina Logística Malha Sul S.A. CNPJ 01.258.944/0001-26
Notas explicativas das demonstrações dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 28. Outras receitas/ despesas e ajuste 28.1. Outras receitas operacionais
28.4. Despesas com benefícios a colaboradores 31.12.10 2.336 4.422 4.365 11.123
Venda de ativo imobilizado Venda de inservíveis Outras Total 28.2. Outras despesas operacionais
31.12.09 22.547 31.195 1.427 55.169
31.12.10 31.12.09 Taxas aduaneiras 1.122 105 Combustíveis não consumidos na operação 337 75 Custo Imobilizado 2.486 44.498 Doações dedutíveis 209 58 Outras 1.946 4.882 Total 6.100 49.618 28.3. Depreciação, amortização, serviços de terceiros e combustíveis incluídos na demonstração do resultado 31.12.10 31.12.09 Combustível 214.053 240.680 Serviços terceiros 14.892 4.260 Depreciação 158.214 184.414 Total 387.159 429.354
31.12.10 107.912 15.746 4.171 127.829
Remunerações Encargos sociais Despesas de pagamentos baseados em ações Total 28.5. Receita Liquida
31.12.09 96.978 11.717 3.805 112.500
31.12.10 31.12.09 Receita bruta 1.207.798 1.101.655 (-) Deduções (Impostos, descontos e cancelamentos) (176.968) (137.918) Receita líquida 1.030.830 963.737 29. Reconciliação das informações trimestrais ajustadas pelos efeitos da adoção aos novos pronunciamentos contábeis Em janeiro de 2011 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deliberou que as companhias abertas que, até a data da apresentação das demonstrações financeiras do exercício social iniciado a partir de primeiro de janeiro de 2010, não tiverem reapresentado os seus ITR de 2010, deveriam incluir nessas demonstrações anuais nota explicativa evidenciando, para cada trimestre de 2010 e 2009, os efeitos no resultado e no patrimônio líquido decorrentes da plena adoção das normas de 2010. Os efeitos oriundos da adoção dos CPCs estão demonstrados a seguir:
31.03.09 30.06.09 30.09.09 31.03.10 30.06.10 30.09.10 Resultado de acordo com as práticas contábeis anteriores 44.911 52.892 80.246 54.552 126.434 22.483 Registro do direito de outorga Contratos de concessão Diferido - baixa 242 484 968 246 492 984 Depreciação 9.409 19.176 29.261 Resultado apurado de acordo com as novas práticas contábeis 45.153 53.376 81.214 64.207 146.102 52.728 Patrimônio Líquido de acordo com as práticas contábeis anteriores 115.457 106.133 77.914 43.120 424.579 397.522 Registro do direito de outorga Contratos de concessão Diferido - Efeitos da baixa Depreciação 9.409 19.176 29.261 Patrimônio Líquido apurado de acordo com as novas práticas contábeis 115.457 106.133 77.914 52.529 443.755 426.783 Estas Informações Trimestrais foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelos auditores independentes da Companhia de acordo com os requerimentos da CVM para Informações Trimestrais (NPA 06 do IBRACON), incluindo os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis, não tendo sido, portanto, sujeitas aos procedimentos de auditoria.
Diretoria Paulo Basílio – Presidente | Pedro Roberto – Gente e Relações Corporativas | Alexandre Zanelatto – Operações | Eduardo Pelleissone – Commodities Agrícolas | Rodrigo Campos – Financeiro e de Relação com Investidores | Sergio Luiz Nahuz – Negócios Industrializados
Fernando Casseb Lois Contador CRC 1SP223048/O-4
Parecer dos auditores independentes Administradores e Acionistas da ALL – América Latina Logística Malha Sul S.A. Curitiba - PR Examinamos as demonstrações financeiras da ALL – América Latina Logistica Malha Sul S.A, (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas
requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ALL – América Latina Logística Malha Sul S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo
naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Curitiba, 21 de fevereiro de 2011.
ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2-SP 015.199/O-6 F-SC
Luiz Carlos Passetti Contador CRC-1-SP-144.343/O-3 Roque Hülse Contador CRC-SC-021283/O-3 T-PR
Lewandowski espera que STF confirme constitucionalidade da Ficha Limpa O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, disse ontem esperar que o Supremo Tribunal Federal (STF) confirme a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2012. Segundo o ministro, a lei surtiu efeito importante durante o tempo em que vigorou, sustentada pela Justiça Eleitoral, porque a população discutiu profundamente os antecedentes dos candidatos. “Os próprios partidos políticos fizeram uma triagem e eliminaram aqueles que não tinham bons antecedentes. Em muitas situações, candidatos que entendiam que possivelmente seriam barrados, renunciaram ou sequer se candidataram”, comentou. Lewandowski disse, porém, temer que políticos que venham a ser barrados nas eleições municipais do ano que vem questionem alínea por alínea da lei. “Umas das formas de evitar isso é que algum partido político legitimado ou a Ordem dos Advogados do Brasil [OAB] ajuíze uma ação direta de constitucio-
MDS vai investir este ano R$ 11 mi na construção de restaurantes populares O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome vai investir este ano R$ 11 milhões no programa de construção de restaurantes populares. Os estados e os municípios com mais de 100 mil habitantes vão poder contratar até R$ 1,8 milhão para a instalação dessas unidades. Eles têm prazo até o dia 13 de abril para apresentar propostas ao MDS, que oferece o financiamento para construção do prédio e aquisição de eletrodomésticos, móveis e utensílios, entre outros. Existem atualmente no país 67 bancos de alimentos, 406 cozinhas comunitárias e 89 restaurantes populares, todos sob a gestão e a manutenção dos estados e municípios. São atendidos trabalhadores formais e informais de baixa renda, desempregados, estudantes, aposentados, moradores de rua e famílias em situação de risco de insegurança alimentar e nutricional.
nalidade perante o STF antes das eleições, o que possibilitaria abolir qualquer eventual [ação de] inconstitucionalidade”, sugeriu o ministro.
avanços
Ele destacou que a Justiça Eleitoral tem procurado afastar os maus políticos dos cargos públicos e apontou os avanços tecnológicos implantados pela Justiça Eleitoral como contribuições para melhorar todo o processo, do voto à apuração das eleições. “Com as urnas ele-
trônicas, e agora om a voto por identificação digital, as fraudes estão praticamente impossíveis”, ressaltou. No pleito de 2012, cerca de 10 milhões de eleitores deverão usar o leitor biométrico acoplado à urna eletrônica para se identificar na hora da votação. Nas próximas semanas, 6 milhões de brasileiros serão convocados para comparecer a postos de atendimento e cartórios para coleta das impressões digitais. O recadastramento será feito inicialmente em todos os mu-
nicípios de Alagoas e Sergipe, em seis cidades de Pernambuco (Aliança, Caruaru, Catende, Macaparana, Sanharó e Vicência), em Curitiba e Goiânia e nos municípios paulistas de Jundiaí e Itupeva. Ricardo Levandowski participou hoje, em Curitiba, do lançamento oficial do processo de recadastramento, que deve começar amanhã (29) na capital paranaense. “É um projeto ambicioso, que vai impossibilitar uma pessoa de votar no lugar de outra, evitando fraudes. Estamos despertando a atenção de vários países, inclusive os de avançado estado democrático, interessados em conhecer e implantar nosso sistema eleitoral, considerado um dos melhores do mundo”, afirmou. Países da União Europeia, os Estados Unidos e países da África e da América Latina estão entre os que já manifestaram interesse pelo sistema brasileiro. Segundo Lewandowski, todo o eleitorado brasileiro deverá estar apto para o voto biométrico até 2018.
Governo quer TV digital implantada em todo país até 2016, diz Bernardo O governo quer o sistema de TV digital implantado em todo país até 2016, período no qual ocorrerão, no Brasil, os eventos esportivos da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Para que a meta seja cumprida, de acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, será preciso acelerar a implantação do sistema. “Vocês sabem a importância
que tem isso, inclusive para o setor industrial”, disse. Bernardo informou que, no ano passado, foram comercializados 15 milhões de aparelhos de televisão, a grande maioria com dispositivos para conversão digital. “Com a proximidade da Copa e o advento das Olimpíadas, com certeza, até 2016, nós vamos ter uma mudança quase definitiva nessa área”. É preciso,
ressaltou, resolver os problemas de infraestrutura ligados a esses eventos. Uma vez resolvido o problema da implantação da TV digital até 2016, o ministro afirmou que haverá um excedente do espectro, que precisa ser resolvido. Esse espaço poderá ser utilizado pela radiodifusão, desde que o governo seja pago por isso, afirmou.
FGV: construção civil fica mais cara, puxada pela mão de obra O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,44%, em março, resultado maior do que o de fevereiro (0,39%). Desde o começo do ano, o índice acumula alta de 1,21% e, nos últimos 12 meses, de 7,45%. O INCC é um dos subcomponentes do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M). As taxas subiram em índices superiores aos do mês anterior em quatro das sete capitais onde a pesquisa é realizada: Salvador, com
0,62% ante 0,41%; Brasília, com 0,15% ante 0,04%; Belo Horizonte, com 0,54% ante 0,31%; e Porto Alegre, com 1,02% ante 0,24%. Nas demais, as correções ocorreram com variações menores: São Paulo, com 0,34% ante 0,46%; Rio de Janeiro, com 0,35% ante 0,42%; e Recife com 0,33% ante 0,92%. A taxa do setor da mão de obra aumentou na média em mais do que o dobro (de 0,12% para 0,27%) e acumula em 12 meses alta de 9,36%. Esse crescimento foi influenciado, principalmente, pelos reajustes salariais concedidos em
duas localidades, Salvador e Porto Alegre. Na capital gaúcha, os profissionais receberam adicionais previstos no acordo coletivo da categoria, que elevaram os ganhos na média em 1,30%. Na capital baiana, as correções tiveram variação média de 0,56%. No segmento materiais, equipamentos e serviços, o índice perdeu força, passando de 0,65% para 0,60%. Nos últimos 12 meses, a variação alcançou 5,72%. O que mais tem encarecido são as instalações elétricas.
Direção da Cnen só muda quando crise no Japão passar, diz Mercadante
Aloizio Mercadante, ministro da Ciência e Tecnologia
Assim que a crise das usinas atômicas do Japão for superada, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) deve passar por mudanças. A afirmação foi feita ontem pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, após a abertura do Fórum Abinee Tec 2011, que faz parte da programação da 26º Feira Internacional da Indústria Elétrica Energia e Automação, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista. Segundo Mercadante, o presidente do Cnen, Odair Dias Gonçalves, já havia pedido demissão, argumentando que está na função há 8 anos. Mas, com a crise nuclear do Japão, causada pelo terremoto e pelo tsunami que devastaram o Nordeste do país, o ministro pediu para que ele permanecesse por mais algum tempo no cargo. A Gonçalves foi dada a tarefa de elaborar um portal na internet para informar diariamente o que está acontecendo no Japão e, também, para fazer uma cartilha detalhada sobre os efeitos da radiação. “Tomamos essas providências porque há 300 mil brasileiros que vivem no Japão e a função fundamental, nesse momento, é acompanhar a crise
e informar a comunidade”. Mercadante reforçou que o país está diante de uma mudança importante no setor da energia nuclear e, com isso, haverá mais medidas de segurança. Algumas já estão sendo implantadas, como a ampliação do raio de prevenção em um cenário de evacuação das usina nucleares de Angra dos Reis. “Tudo isso usando helicópteros e também três estradas que saem de Angra, além de navios e barcos de apoio, para termos um plano mais eficiente e abrangente”. Também deve ser instalada uma pequena usina de geração de energia elétrica para abastecer exclusivamente os reatores nucleares de Angra 1, 2 e 3 (em construção). Para o ministro, há a possibilidades de que a energia nuclear seja inviabilizada no futuro, já que os protocolos de segurança vão encarecer ainda mais esse tipo de geração no mundo. “A opção não pode ser emitir carbono com petróleo. Temos que construir fontes limpas e competitivas. O Brasil, felizmente, tem a melhor matriz energética em termos de emissão de carbono. Temos que aprofundar esse caminho”.
CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2011 Ano XXXIV | Edição nº 8345 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR
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Curitiba, 318 anos Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | C2
28 METROS
História Historiadores discordam da origem exata. Mas diz-se comumente que o nome Curitiba vem do guarani “coréetuba”, o que significaria “muito pinhão”. A cidade foi fundada por Mateus Leme em 1693. A herança colonial pode ser testemunhada até hoje, graças aos edifícios tombados do Centro Histórico, que cercam o popular Largo da Ordem. Ao longo do século XIX, a cidade sofreu uma onda de imigração européia, recebendo especialmente poloneses, ucranianos, italianos e alemães. A chegada dos imigrantes coincidiu com a modernização de Curitiba, quando se estabeleceu a vocação da cidade para o comércio. Já no século XX, Curitiba colocou em prática seu primeiro plano de planejamento urbano, na década de 1940. Na década de 1970, o Plano Diretor foi efetivamente implementado, quando a cidade começou a ganhar a cara que tem atualmente. Curitiba passou a ser reconhecida, nacional e até internacionalmente, como “cidade modelo”, graças às diversas intervenções urbanísticas que vivenciou. Até hoje a cidade é tida como referência em inovações urbanas.
Capital do Brasil Poucos sabem, mas Curitiba já foi oficialmente capital brasileira. Esse é somente um dos fatos históricos pouco conhecidos sobre a cidade apontados por pesquisadores da história do Paraná. Gehad Hajar, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro do Paraná, é um desses pesquisadores. Ele está realizando a pesquisa “Curitiba: de povoado à capital do Brasil”, que deverá ser lançada em livro no segundo semestre de 2011. A cidade foi capital federal entre 24 e 27 de março de 1969, época em que vigorava a ditadura militar. De acordo com o pesquisador, a mudança foi por uma questão propagandística. “Curitiba era uma das capitais brasileiras que não fizeram oposição ao regime militar. A esposa do presidente Costa e Silva era curitibana e convenceu o presidente a transferir a capital para agregar valor aos políticos daqui que eram favoráveis à ditadura”, conta. A mudança da capital brasileira para Curitiba havia sido planejada com antecedência e prevista para durar pouco tempo. Na ocasião, houve a transferência do poder executivo ao palácio Iguaçu e das forças armadas e ministérios para outros locais da cidade. “Foram dias festivos no Paraná, o presidente inaugurou diversas obras na cidade e a Ponte da Amizade em Foz do Iguaçu”, diz o pesquisador.
Exposição faz homenagem aos 318 anos de Curitiba
Curitiba passa a ter o maior ônibus do mundo O novo biarticulado azul que o prefeito Luciano Ducci apresentou à população na tarde deste domingo (27) faz parte da nova frota do sistema Ligeirão que transporta 53 mil passageiros por dia. Com capacidade para 250 passageiros, movidos exclusivamente a biocombustível, eles vão substituir os articulados com capacidade para 170 passageiros que fazem as linhas do Ligeirão PinheirinhoCarlos Gomes e Boqueirão. A frota de biarticulados azuis representa um aumento de 45% na oferta de lugares nestas duas linhas. Produzidos pela Volvo do Brasil, com carroceria Neobus, os novos biarticulados vêm com alta tecnologia o que representa mais conforto e mais segurança para os passageiros. Além da cor diferenciada, que facilita a identificação para o usuário, o Ligeirão Azul tem vidros com película fumê, exaustores e ventiladores para manter a temperatura interna mais amena, bancos ergonômicos com estofados, sinal luminoso para indicar a abertura das portas beneficiando especialmente pessoas com dificuldade de audição, e plaquetas em braille indicando o número do ônibus, no encosto traseiro do banco situado em sua frente. No sistema Ligeirão o ônibus faz menor número de paradas e conta com tecnologia que permite a abertura dos
Por dia são transportados 28 mil passageiros, com intervalo nas estações, no pico, de quatro minutos
semáforos que lhe garante prioridade no cruzamento. Sensores avisam o semáforo da passagem do ônibus dentro de determinado tempo de forma a que, ao chegar ao cruzamento, o sinal esteja aberto para o transporte. Testado desde o ano passado o sistema mostrou-se eficaz e totalmente seguro para o trânsito.
Ultrapassagem O eixo de transporte Linha Verde Sul, que entrou em operação em 2009 inaugurou o sistema Ligeirão em Curitiba. Além da tecnologia de prioridade ao transporte no semáforo, o sistema tem na ultrapassagem o seu grande diferencial. Mesmo que um ex-
presso vermelho estiver parado na estação, o Ligeirão, que agora terá cor azul, poderá seguir em frente. A Linha Verde já foi construída para permitir ultrapassagem e a avenida Marechal Floriano Peixoto, por onde passam as linhas PinheirinhoCarlos Gomes e Boqueirão foi alargada no ano passado. Desde então, a viagem entre o terminal Boqueirão e a Praça Carlos Gomes, numa distância de 20,5 quilômetros, é feita em 20 minutos, 15 minutos a menos do que pelo Expresso. Enquanto o Expresso faz 19 paradas, o Ligeirão faz apenas cinco. O Ligeirão Boqueirão, com uma frota de dez ônibus arti-
culados, passará a contar com dez biarticulados. O intervalo entre um ônibus e outro, no horário de pico, é de cinco minutos. A linha atende, por dia útil, 25 mil passageiros. As paradas desta linha são nos terminais Boqueirão, Carmo e Hauer, e nas estações Cefet e Praça Carlos Gomes. A linha Pinheirinho-Carlos Gomes, com uma extensão de 22,4 quilômetros, tem nove paradas (cinco na Linha Verde e quatro na Marechal), com tempo de viagem de 25 minutos, 10 minutos a menos do que pelo Eixo Sul, formado pelas avenidas Winston Churchill, República Argentina e Sete de Setembro.
45 mil pessoas participam da festa de aniversário da cidade, no Barigui O programa Vida Nova, de servidores municipais aposentados, abriu na última semana a exposição “Curitiba”, no saguão do prédio central da Prefeitura, no Centro Cívico. A exposição é uma homenagem ao aniversário de 318 anos da cidade. É a 15ª edição da mostra que traz quadros de artistas plásticos que participam do programa, todos ex-servidores da Prefeitura. As obras poderão ser vistas até 25 de abril, no horário das 8h às 18h. O Vida Nova é coordenado pelo Instituto de Previdência Municipal de Curitiba (IPMC). Criado em 2007, o programa desenvolve ações para a melhoria da qualidade de vida do aposentado e pensionista. Entre outras ações, oferece atividades sociais, culturais e educativas.
Participação popular O que é ser curitibano? Que imagem traduziria a pluralidade cultural dos dias de hoje? Para motivar a discussão e trazer à luz diferentes visões e abordagens sobre a cidade e seus habitantes, a Prefeitura e a Fundação Cultural de Curitiba inauguram na última quinta, na Casa Romário Martins, a mostra interativa Curitiba (nós), que permite aos visitantes compreender a pluralidade da Curitiba contemporânea, além de participar em algumas das seções da exposição, com fotos, recados de texto e mensagens em vídeo. A exposição, que tem o patrocínio exclusivo da Foxlux, ao mesmo tempo em que traz dados atuais de Curitiba, revela a diversidade de sua gente, sua música, suas cores, sua culinária, sua arquitetura, entre outros aspectos da vida na capital paranaense. Fazer um retrato da Curitiba de hoje, após profundas transformações de ordem econômica e social vivenciadas nas últimas décadas, é a proposta da exposição, organizada para comemorar o aniversário de 318 anos da cidade. “O projeto Curitiba-nós pretende estimular entre os curitibanos a reflexão sobre a sua própria identidade. É importante conhecer nosso passado, nossa história, mas também é fundamental compreender a diversidade que tomou conta de Curitiba nos últimos anos”, diz a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Maria Christina de Andrade Vieira.
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O prefeito Luciano Ducci e o governador Beto Richa cortaram o bolo gigante do aniversário de 318 anos de Curitiba na tarde deste domingo (27), numa grande festa no parque Barigui, que reuniu 45 mil pessoas. A festa foi marcada pela apresentação do novo ônibus Ligeirão, da cor azul, o maior biarticulado do mundo, que faz a linha Boqueirão-Centro. "É um momento de muita alegria, um dia para comemorarmos os avanços de Curitiba, novas equipamentos, obras que iniciamos e o novo Ligeirão, que entregamos hoje. Quem está ganhando é a família curitibana", disse o prefeito. "Os curitibanos são os verdadeiros responsáveis por fazer de Curitiba uma cidade modelo no mundo", disse o governador Beto Richa. "E hoje a cidade sai na frente mais uma vez, com o novo Ligeirão azul", acrescentou. O prefeito lembrou que as comemorações do aniversário da cidade começaram no início do mês, com entrega de novos equipamentos, início de obras e lançamento de programas, como o de des-
poluição de rios e criação de dois parques. Entre as obras entregues, moradias, creches, asfalto, Espaços Saúde e novos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). Nesta semana, o prefeito entregará o Restaurante Popular do Pinheiro, novas creches, mais casas e novos ônibus. Durante todo o domingo, diversas atividades culturais, educativas, recreativas e esportivas divertiram os curitibanos que foram comemorar o aniversário da cidade no parque Barigui, entre apresentação de música e dança, jogos gigantes, cama elástica, oficinas e brinquedos infláveis. A Banda Lyra e a bateria da escola de samba Mocidade Azul, campeã do carnaval de Curitiba, animaram a festa no Barigui. As comemorações dos 318 anos da capital também acontecerão nas Regionais da Prefeitura no sábado (26) e no domingo (27). Participaram da festa no Barigui a presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Marry Ducci, a secretária estadual da Família e Desenvolvimen-
Prefeito Luciano Ducci ao lado do Governador Beto Richa cortam o bolo na festa de aniversário dos 318 anos de Curitiba , no Barigui
to Social, Fernanda Richa, secretários municipais, o presidente da Urbs, Marcos Isfer, e o presidente da Câmara Municipal, João Cláudio Derosso.
Parabéns O bolo gigante, com 318 quilos, foi oferecido pelo Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Paraná e Moinhos Anaconda e distribuído gratuitamente para os participantes da festa, acompanhado de um copo de refri-
gerante, patrocinado pela indústria Spaipa. Vinte profissionais trabalharam para preparar o bolo gigante, feito com 100 quilos de farinha de trigo, 90 quilos de açúcar e 2.040 ovos, entre outros ingredientes. O primeiro pedaço do bolo de aniversário foi entregue pelo prefeito Luciano Ducci ao aposentado Bernardo Vielgosz, de 77 anos. "Me sinto um jovem, hoje, aqui na festa e comendo bolo", disse.
Conselho comemora aniversário da Cidade O Conselho Municipal do Emprego e Relações do Trabalho (Cmert) se reuniu, na manhã desta segunda-feira (28), na Secretaria Municipal do Trabalho, para comemorar o aniversário de 318 anos de Curitiba. Durante o encontro, o secretário Paulo Bracarense fez a apresentação da Agenda Curitiba do Trabalho Decente, que será lançada no próximo dia 4, no 1o Seminário do Trabalho Decente. A agenda foi aprovada pelo conselho por unanimidade. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Trabalho Decente é uma condição fundamen-
tal para a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável. Antes do início da reunião, os funcionários da secretaria e membros do Cmert acompanharam uma apresentação artística de Alejandro Soares, assessor do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustível (Sinpospetro). De acordo com o secretário Paulo Bracarense, o Cmert é uma forma da sociedade participar das ações da Prefeitura na área de geração de empregos e renda. “As di-
retrizes da política do trabalho e emprego são determinadas pelo prefeito Luciano Ducci com base nas orientações do conselho. Nosso maior desafio é oferecer condições de trabalho qualificado, ou seja, respeitando a agenda do trabalho decente da OIT”,
afirmou. As inscrições para o Seminário do Trabalho Decente podem ser feitas através do email agendacuritibatrabalhodecente @smte.pr.gov.br. É preciso informar nome completo, CPF e telefone de contato.
Curitiba, 318 anos Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | C3 | Indústria&Comércio
Câmara Municipal também faz 318 anos Em 24 de março de 1693, o Capitão Povoador Mateus Leme recebia petição dos moradores para “ajuntar e fazer eleição e criar justiça e câmara formada, para que assim haja temor de Deus e d’el-Rei e pôr as coisas em caminho”. É com esta aclamação da população que, cinco dias depois, é fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (Curitiba). Este relato, citado no livro Curitiba 300 Anos, retrata as necessidades do pequeno povoado, que já passava de “noventa homens”. O requerimento cita algumas situações que justificavam o pedido de instalação da Câmara. “... e quanto mais cresce a gente se vão fazendo maiores desaforos, e bem se viu esta festa andarmos todos com as armas na mão, e apeloirou-se (apelou-se) dos outros mais e outros insultos de roubos, como é notório e constante pelos outros casos que têm sucedido e daqui em diante será pior, o que tudo causa o estar deste dito povo tão desamparado de governo e disciplina da justiça”. A partir daí, a história de Curitiba começa a ser registrada oficialmente nas atas da Câmara Municipal, fundada juntamente com a Vila, em 29 de março de 1693. A Câmara foi o primeiro órgão administrador de Curitiba. Ao longo destes 318 anos, este parlamento teve papel decisivo para o desenvolvimento e crescimento da cidade. Todas as decisões administrativas passaram por discussões na Casa, desde construção de ruas, praças, até planos diretores e legislações a respeito do comportamento social. Naquele ano de fundação, a Câmara Municipal era um con-
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selho formado por dois juízes e três vereadores. Além deles, faziam parte da administração da Vila o procurador, o tesoureiro e o escrivão. Também existiam as figuras do almotacel (fiscal do peso), o alcaide (chefe de polícia) e o porteiro. Este último era o responsável pela divulgação das ordens da Câmara e, conforme a importância da medida tomada pela Casa, esta era afixada em edital ou anunciada “a toque de caixa” pelas ruas da cidade.
Formação da cidade No início da colonização da Vila, a ordem da Coroa Portuguesa para a Câmara era tornar o cenário o mais urbano possível e formar definitivamente uma cidade que serviria de apoio às tropas lusitanas que queriam conquistar o Brasil Meridional, disputado com a Espanha. Aos poucos, foi sendo paginada, com as casas ordenadas
no formato urbanístico mais padronizado possível, de acordo com as orientações recebidas do reino de Portugal. Com o passar do tempo, também iam se definindo os comportamentos e regras para um bom convívio entre os moradores. No início da colonização, a Vila se desenvolvia devagar, muito diferente do que se vê hoje. Em 14 de julho de 1783, um registro das atas revela que a Câmara exigia dos moradores cuidados que “formozeassem” a Vila e sua paisagem “urbana”. Estes cuidados iriam desde manter as casas em ordem, a auxiliar nas construções em benefício da população. Os próprios moradores eram incumbidos das obras públicas, como pontes e estradas. Eram nomeados pela Câmara, a mando da Coroa. O cenário foi mudando. Animais soltos pelas ruas, comuns até meados do seculo XVIII não eram mais permitidos. Reitera-
das vezes, a Câmara deliberava sobre a permanência deles na Vila, como numa ata de 1748, que determinou que “se exterminasse os porcos ou os enchiqueirasse para que não andassem soltos, causando prejuízos e danos”. Passados mais de cem anos, também não se admitia mais a “lavagem de roupas” na Carioca de Baixo (atual Praça Zacarias), como relata uma ata de 1860, que incumbia um fiscal de proibir tal ato na fonte. A praxe era recorrente desde o início da colonização. Por não haver água encanada na cidade, as pessoas se aproveitavam deste recurso próximo. Um pouco antes disso, a Vila havia sido elevada à categoria de cidade. Em 26 de julho de 1854, a lei número 1, do presidente da província, Zacarias de Góes e Vasconcelos, fixava-a como capital da província. Até então, todas as capitais ficavam em cidades litorâneas. Curitiba, que disputava o posto com Paranaguá, foi escolhida, apesar da pouca fé de que prosperaria longe do mar. Prosperou. Por muitos anos a Câmara ainda exerceu poder administrativo na cidade. Após a proclamação da República, em 1889, a figura do prefeito como administrador do município passou a ser mais evidente e foram então se delineando os limites entre os poderes Executivo e Legislativo. Quase cem anos depois, após ter passado por duas ditaduras, a delimitação efetiva de suas atribuições veio com a Constituição de 1988. Foi instituído um papel representativo da população e restaurou-se a função de criar leis em benefício do município.
Curitiba já tem 48 academias ao ar livre nos bairros
Prefeito Luciano Ducci cumprimenta populares e avisa que a administração vai “direcionar os recursos para a saúde, educação e promoção da juventude”
Curitiba tem 48 academias de ginástica ao ar livre funcionando em parques e praças da cidade. O mais novo equipamento foi inaugurado pelo prefeito Luciano Ducci, na praça Mansueden dos Santos Prudente, no Capão da Imbuia, como parte das comemorações pelos 318 anos de Curitiba. "As academias fazem parte de um programa de saúde preventivo, com equipamentos para melhorar a condição física e qualidade de vida da população, bem como ajudar na prevenção de doenças", afirma o prefeito Luciano Ducci. Curitiba fechará 2011 com 114 novas academias. Até o fim de 2012, serão 132 equipamentos em funcionamento. Os equipamentos das academias ao ar livre não têm pesos e usam apenas a força do próprio corpo para exercíci-
os de musculação e alongamento. São indicados principalmente para pessoas da terceira idade, que perdem naturalmente um pouco da força muscular com o passar dos anos, mas podem ser usados por qualquer pessoa, funcionando como uma academia de ginástica ao ar livre. "As academias têm total aprovação por parte da população. São equipamentos que contribuem com a qualidade de vida da população, principalmente dos idosos, que tanto ajudaram no crescimento de nossa cidade", diz o secretário Municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Marcello Richa. "São equipamentos que vão melhorar a qualidade de vida de nossa população, especialmente das crianças e dos idosos", disse Luciano Ducci.
Curitiba, 318 anos Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | C4
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