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Oportunidades

Custos

GERAL ESTADUAL | A3

Feira do Emprego em Curitiba vai oferecer mais de 5 mil vagas

Economia

ECONOMIA | B1

Análise: Apesar da inflação Brasil vai bem

Ministro admite abusos nos preços dos combustíveis

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CURITIBA, SEXTA-FEIRA A DOMINGO, 29 DE ABRIL A 01 DE MAIO DE 2011 Ano XXXIV | Edição nº 8365 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR

Indústria &Comércio DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.

Fábio Campana Requião, cinismo e insânia Requião conseguiu, finalmente, chamar a atenção da mídia nacional. Reinaldo Azevedo, blogueiro da revista Veja, fez alguns comentários penetrantes sobre sua última loucura.

Consumo de energia no PR aumentou 4% no 1º trimestre Variação do mercado cativo da Copel foi de 3,7% em relação ao ano anterior

Pedro W ashing ashingtt o n Sem rumo A jornalista Dora Kramer trouxe à memória dia desses a frase de Tancredo Neves, quando eleito presidente no Colégio Eleitoral de 1985: “Não vamos nos dispersar”. Frase bem a propósito do que ocorre no PSDB nacional e também por aqui.

Aroldo Murá PADRE MANZOTTI, OPERÁRIO DO SAGRADO Reginaldo Manzotti é um "pop star", vive cantando músicas de cunho religioso Brasil afora. Acha tempo para muitas tarefas: seus livros vendem muito no país todo, já ganhou o Disco de Ouro, e dirige rádio, a Evangelizar, a segunda colocada entre as AMs de Curitiba. Seus programas de televisão atingem 85 cidades, via TV Educativa, e seu programa de rádio Experiência de Deus - seria apresentado por 850 emissoras Brasil afora, segundo a assessoria do padre-cantor.

AENotícias

O

consumo de energia elétrica no Paraná cresceu 4% nos três primeiros meses deste ano, comparativamente ao mesmo período de 2010. O percentual considera o chamado "mercado fio" da Copel, que é formado pelo mercado cativo da concessionária de quase 3,8 milhões de ligações elétricas, mais outras concessionárias e permissionárias que atuam no Estado e ainda os consumidores livres - usuários de grande porte aos quais é permitido contratar com outras fornecedoras o seu suprimento de energia elétrica. O volume total demandado chegou a 6.527 GWh (gigawatts-hora). PÁGINA | A5

Shoppign Pátio Batel quer ser único no gênero

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André Molina Comissão de Esportes da Câmara participará de Fórum sobre Copa O representante paranaense na Comissão de Esportes da Câmara Federal, deputado Rubens Bueno (PPS-PR), confirmou a vinda de membros da Comissão à Curitiba, para tratar de assuntos relacionados à Copa do Mundo da FIFA 2014.

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Na primavera de 2012 vai nascer no coração do Batel, bairro onde a renda média mensal de 35% de seus moradores é de 7.135 reais, há mais mulheres do que homens e concentra 21,3% da população detentores de 35,3% da renda de Curitiba, mais um shopping center. O Pátio Batel pretender ser inovador. O projeto arquitetônico beneficia mais as áreas comuns para o público do que as lojas e evita o aspecto “caixa de sapatos”.

O volume total demandado no Paraná entre janeiro e março deste ano chegou a 6.527 GWh (gigawatts-hora), diante dos 6.277 GWh consumidos no ano que passou

Brasil terá excesso de mão de obra qualificada em 2011, aponta Ipea

Segundo estudo do Ipea, em 2011 a economia brasileira gere 1,7 milhão de empregos.

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Saúde&BemEstar

EDITORIAL

ATÉ QUE ENFIM Se o proverbial turista inglês desembarcasse no Brasil munido do seu infalível caderninho de notas e se desse ao não pequeno trabalho de passar as fatigadas retinas pelas nossas siglas partidárias, certamente chegaria à conclusão que somos esmagadoramente de esquerda. Impressão totalmente desmentida pelos fatos. A “Folha de São Paulo” publicou pesquisa da “DataFolha” sobre as tendências políticas do brasileiro; o placar é o seguinte: direita, 37%; centro, 23%; esquerda, 28%; 12% não se definiu. Grosseiramente, 60% dos ouvidos ou quase 2/3 é de direitacentro! E não há sequer um partido político que vocalize esta esmagadora maioria! Daí saudarmos a oportuna decisão do deputado Abelardo Lupion, do DEM-PR: identificar o seu partido com a direita, com a defesa da propriedade privada, do mercado como alocador de recursos, diminuir o tamanho do governo, reduzir impostos. Já não era sem tempo.

O verdadeiro vinho doce e sua história

Proibição de remédio incentiva busca por técnicas alternativas

Dados sobre hábitos alimentares e sedentarismos crescentes nas últimas gerações, e problema de sobrepeso têm se tornado cada vez mais comum. PÁGINA A4

Conferência debaterá redes de inovação e cadeias produtivas em Fortaleza Empresários, técnicos e acadêmicos estarão reunidos entre os dias 20 a 22 de junho de 2011. PÁGINA C5

Indicadores CÂMBIO MAIORES ALTAS

COTAÇÃO

J B DUARTE GPC PART FII PANAMBY REDE ENERGIA MERC BRASIL

0,05 0,75 246,49 4,90 15,80

NORDON MET TIM PART S/A FAB C RENAUX TECTOY IGB S/A

4,05 0,21 0,61 0,04 6,05

MAIORES ALTAS REDECARD CIELO VIVO SOUZA CRUZ COPEL

LLX LOG SANTANDER BR CYRELA REALT NATURA ROSSI RESID

COTAÇÃO 23,90 14,70 65,50 17,85 43,00

4,44 17,95 16,37 43,25 14,55

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“Sempre é mais valioso ter o respeito, que a admiração das pessoas." Jean-Jacques Rousseau

Nacional

Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | A2

Previsão do tempo

AB Notícias

fonte: www.simepar.br

abnoticias@abcom.com.br

Na sexta-feira o dia amanhece com poucas nuvens no interior do Paraná e as temperaturas elevam-se rapidamente. No leste Mín.: 13° do estado a nebulosidade predomina, mas o Sol aparece por Máx.: 25° alguns períodos entre nuvens. Nesta região as temperaturas ficam mais amenas, principalmente nas primeiras horas da manhã. A partir da tarde a instabilidade aumenta na maioria das regiões paranaenses e podem ocorrer chuvas.

EM CARAMBEÍ Uma das principais feiras de gado leiteiro no país acontece entre os dias 4 e 7 de maio em Carambeí, nos Campos Gerais. A ExpoCarambeí será no novo espaço no Parque Histórico da cidade. Vai trazer exposições com a melhor genética do gado leiteiro ali criada. Contempla também o centenário da imigração holandesa, que em 1947 trouxe o primeiro rebanho puro da raça para a região.

CAFÉ GERANDO RENDA Produtores de Altônia, Noroeste do Estado, comemoram os bons resultados do café. Os que estão colhendo produtos com boa qualidade recebem entre 450 e 500 reais pela saca. A Secretaria de Agricultura destaca que a boa rentabilidade se deve também à baixa no estoque mundial, o que beneficia os produtores paranaenses. Altônia já foi conhecida como a Rainha do Café no Paraná, mas a atividade ficou desacreditada por muito tempo, voltando agora a todo o vapor.

DESBUROCRATIZAR

BOA SAFRA

Secretário defende simplificar o sistema tributário Durante palestra o Secretário teceu críticas ao perfil da tributação brasileira

O

secretário de Estado da Fazenda, Luiz Car los Hauly, defendeu nesta quinta-feira (28) a desburocratização e a simplificação radical do sistema tributário brasileiro. Em palestra no 1º Seminário do Fisco Paranaense, em Curitiba, o secretário afirmou que o Brasil teria plenas condições de crescer a taxas de 10% ao ano e distribuir renda se adotasse medidas como a tributação zero dos alimentos, remédios e outros 400 mil produtos; isenção total das exportações e bens de ativo fixo das empresas; diminuição no custo da contratação de mão-de-obra, criação de um imposto seletivo e o fim imediato da guerra fiscal entre os estados brasileiros. Diante de mais de 200 auditores fiscais e especialistas, que o aplaudiram em pé, o secretário teceu críticas ao perfil da tributação brasilei-

ra - que concentra a arrecadação no consumo, quando esse peso deveria recair sobre a renda e a propriedade, como acontece nos países desenvolvidos. Para Hauly, da forma como está, o sistema tributário brasileiro é "um verdadeiro manicômio tributário". "O sistema é anárquico e caótico. Quem pode mais, chora menos", afirmou. Hauly destacou que "a tributação é fundamental para o desenvolvimento do Estado e determinante na questão da distribuição da riqueza". Mas, ressaltou, o sistema brasileiro é perverso, injusto e prejudica a produção e a competitividade das empresas. "Um país emergente jamais poderia ter uma carga tributária tão alta, acima dos 30% do PIB (hoje é de 38,8%), assim como jamais poderia ter um câmbio flutuante", avaliou.

REFORMA Dedicado ao estudo da economia há mais de 20 anos, secretário da Fazenda pela segunda vez, Hauly concorda com as propostas de reforma tributária apresentadas pelo secretário-geral do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e disse acreditar que a presidente Dilma Rousseff tem todas as condições para aprová-las no Congresso Nacional. Na opinião do secretário, este é o momento para implementar as mudanças e não se pode perder a oportunidade. Hauly criticou especialmente a guerra fiscal entre os estados. "A cobrança de impostos entre os estados é uma jabuticaba", disse o secretário, referindo-se ao fato de o modelo não existir em qualquer outro país. Segundo ele, esse modelo acabou por gerar "essa estúpida guerra fiscal", na qual todos perdem.

Até porque as empresas atraídas pelos benefícios fiscais costumam mudar de Estado quando eles terminam. De acordo com cálculos do secretário, o governo do Paraná tem R$ 4 bilhões para receber até 2026 por conta de benefícios fiscais concedidos no passado. Hauly brincou dizendo que, ao invés de promover a associação de livre comércio entre os países do Mercosul, deveria haver esse livre comércio entre as unidades da federação. Defendendo a tributação no destino, Hauly lembrou que este e outros assuntos serão discutidos pelos secretários da Fazenda de todos os Estados brasileiros nesta sexta-feira (29), em São Paulo. Entre os assuntos em pauta estão a divisão da arrecadação entre Estados produtores e consumidores no caso do e-commerce e a renegociação das dívidas estaduais junto à União.

Governo retoma o programa Trator Solidário com adesão da New Holland O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, homologou quarta-feira (27) a adesão da New Holland ao programa Trator Solidário. A empresa foi a única de oito instituições fabricantes de tratores que retiraram o edital de relançamento do programa que atendeu aos pré-requisitos estabelecidos. Com essa formalização, o programa Trator Solidário está sendo efetivamente retomado no Paraná e esperase que em 15 dias cerca de 200 propostas de produtores aptos a comprar o equipamento sejam atendidos pela fábrica, disse o secretário. A expectativa daqui para frente, com o programa em funcionamento, é entregar 1.000 tratores por ano e um total de 4.000 tratores até 2014, disse Ortigara. A homologação da New Holland no programa foi assinada pelo secretário Ortigara,

pelo diretor-geral da secretaria, Otamir Cesar Martins, e pelos representantes da New Holland - o gerente de Vendas Especiais, Marcos Abex, e o gerente de Distrito, Ediney Amaral. O programa é executado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento em parceria com a Emater. O Trator Solidário, implantado em 2007, é um dos programas que teve sua continuidade garantida pelo governador Beto Richa, levando em conta o interesse dos beneficiados. Segundo o secretário Ortigara, a procura de produtores que querem comprar os tratores é grande e o programa representa uma oportunidade de mecanização com um equipamento de qualidade na pequena propriedade. O novo edital que estabeleceu como pré-requisito para adesão ao programa a disponibilidade de tratores com 75 CV e 55 CV de potên-

cia, por preços que vão de R$ 48.300,00 a R$ 62.400,00, respectivamente. Segundo o coordenador do programa, Francisco Simioni, essa tabela apresenta um reajuste médio de 7,58% em relação aos preços praticados até o final do ano passado, quando o edital anterior expirou. Segundo Abex, para a New Holland essa parceria com o governo do Paraná representa o cumprimento de um compromisso social, porque atende o pequeno produtor rural. "Manter o programa foi uma decisão inteligente", afirmou. Segundo Abex, a empresa vem se esforçando em atender a rapidamente a demanda criada pelo programa, evitando a formação de filas de espera. Outro benefício decorrente da continuidade do programa, afirma o executivo, é a manutenção de empregos na indústria. O Trator Solidário repre-

senta uma articulação do governo do Paraná e governo federal com os agentes financeiros, que ofertam recursos com baixas taxas de juros para os agricultores familiares, e as empresas fabricantes de tratores, que fornecem os equipamentos conforme os valores fixados pelo edital. O resultado apresenta um ganho expressivo para os agricultores familiares, que conseguem crédito mais barato para a compra de um equipamento de qualidade. O programa prevê a participação de agentes financeiros como Banco do Brasil, Banco Regional de Desenvolvimento Extremo Sul (BRDE), por meio do Sicredi e Cresol, que vão oferecer linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O prazo para pagamento dos financiamentos dos tratores será de até 10 anos.

Informe da Câmara Municipal de Curitiba Salamuni faz duras críticas ao novo Código Florestal Nesta semana, a Comissão de Legislação da Câmara de Curitiba deu parecer favorável à criação de uma comissão permanente na Casa para tratar de forma especifica sobre o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Na sessão desta quarta-feira (27), o vereador Paulo Salamuni (PV) deu início a um debate em plenário sobre o assunto. Começou parabenizando a atitude da Casa em avalizar tecnicamente a questão da preservação do meio ambiente e criticou o projeto de lei federal que pretende "reduzir a proteção do patrimônio natural brasileiro". A proposta é da bancada ruralista, que quer mudar o Código Florestal "para

se livrar da obrigação de repor o que foi destruído (até 2008) e pagar as pesadas multas pela destruição", de acordo com Salamuni. Na tribuna, o vereador, que, além de pertencer à bancada do Partido Verde, também faz parte da União dos Escoteiros do Brasil, um dos organismos que assinam manifesto contra o projeto, chamou atenção para um ato público nesta quinta-feira (28). Será um evento em defesa do Código Florestal organizado por diversas instituições do estado. Às 16h, haverá concentração na praça Santos Andrade. Logo após, às 17h, caminhada pela rua XV e, às 18h, abraço na praça Osório.

Mauá da Serra, Norte do Estado, é considerado o município “campeão de produtividade de milho no Paraná”. A cidade investiu em novas tecnologias na lavoura e obteve uma colheita bem acima do que era esperado. Junto com Tamarana, Faxinal e Marilândia do Sul, são produzidas 400 sacas de 60 quilos por alqueire, e algumas propriedades chegam a 500 sacas. Os agricultores locais investem no plantio direto e na rotação de culturas, melhorando a qualidade do solo e a produção.

TRÂNSITO, DOENÇA O AVC – Acidente Vascular Cerebral – foi responsável pelo maio número de mortes em Maringá no ano passado – 190, como informa o Diário do Norte do Paraná. Mas se o leitor espera pela seqüência como pneumonia, enfarte, diabetes e outras doenças, engana-se. Em segundo lugar ficaram os acidentes de trânsito, 144 mortes deles resultantes. E por aí vai. A estatística não mente, seja em Maringá ou outro município da importância daquela cidade. Morre-se cada vez mais na rua do que por doenças as mais temidas.

PROTEÇÃO DOS RIOS O Instituto Ambiental do Paraná intensifica a fiscalização contra a pesca ilegal no Estado. Um dos objetivos principais é combater a pesca predatória com rede, que prejudica o desenvolvimento dos cardumes nos rios de todo o Estado. As medias são notificação, apreensão de embarcações e encaminhamento dos casos às delegacias para abertura de processo criminal.

MUITAS VOZES O 10º Encontro Municipal de Corais acontece no dia 6 em Toledo, no Oeste. Os grupos interessados podem se inscrever até o dia 4. Os cantores devem apresentar no máximo quatro canções, e uma delas em forma de capela. O objetivo é aproximar os cantores da população além de promover o intercambio de informações entre os músicos envolvidos na atividade.

BENEFÍCIO PARA A PECUÁRIA Francisco Beltrão, no Sudoeste, investe na sanidade do rebanho bovino, com a redução no custo de exames de brucelose e tuberculose. O objetivo é erradicar as doenças, com o desconto de 50% no valor. A cidade tem hoje 22 mil cabeças que devem fazer o procedimento, e os produtores vão contar com apoio e orientações de veterinários para aumentar a qualidade do rebanho.

ESPAÇO PARA LER Um dos principais pontos de leitura e cultura de Arapongas, Norte do Estado, a Biblioteca Pública Machado de Assis completa 52 anos. Para celebrar a data, realiza uma exposição até o dia 6 de maio mostrando a história do local e sua importância pára a comunidade. Atualmente, conta com cerca de 63 mil livros de literatura infantil, livros didáticos, técnicos e demais estilos.

CAMPANHA NO NOROESTE Os municípios de Icaraíma e Ivaté, no Noroeste, se unem para debater medidas de combate à violência contra a criança. O objetivo é unir esforços para evitar esse tipo de crime, que tem crescido a cada ano. Os prefeitos assinaram um termo de compromisso político e as autoridades um termo de integração operacional. Entre as prioridades, estão a campanha de conscientização sobre a violência e incentivo às denúncias.

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Aroldo Murá G.Haygert MANZOTTI, O OPERÁRIO DO SAGRADO E OS MUITOS FRUTOS QUE COLHE

Padre Reginaldo Manzotti: operário do sagrado

Como todo “pop star”, padre Reginaldo Manzotti não menciona sua idade, nem esconde que cuida da aparência, da qual depende para ser o que um dos seus secretários define como “operário do sagrado”. Mas deve andar na casa dos quarenta e poucos anos, embora aparentando menos. Pois esse operário do canto espiritual, novo arrebatador de multidões dentre os padres cantores, duas vezes ganhador do Disco de Ouro por seus DVDs musicais, será a estrela principal da festa de Primeiro de Maio, defronte ao Palácio Iguaçu. Nem o arcebispo Moacir Vitti, que celebrará a missa pela data, em homenagem aos trabalhadores, será objeto de tantas atenções. Manzotti é o astro com que a Força Sindical e o Governo do Estado, promotores do evento, contam para animar multidões que irão à Praça Nossa Senhora Salete, em busca de prêmios (dez automóveis, por exemplo).

PADRE MANZOTTI – 2 Padre Reginaldo Manzotti, ex-religioso carmelita descalço do Norte do Paraná, é fundador e presidente da Fundação Evangelizar é Preciso, que mantém a segunda emissora de rádio Evangelizar AM com maior audiência em Curitiba (perde para a Rádio Banda B, de Luiz Carlos Martins). Manzotti continua na Tv Paraná Educativa. Superou a ameaça que pairava sobre os programas religiosos na Educativa. A emissora tomaria como modelo o que aconteceu com as emissoras culturais de Rio e São Paulo, e cortaria missas e cultos evangélicos de suas grades.

PADRE MANZOTTI – 3 Manzotti é um disciplinado. Para garantir o trabalho de sua Fundação Evangelizar, e dezenas de funcionários, o padre conta com um grupo de 20 músicos – “Ministério Evangelizar – que o acompanha permanentemente. São profissionais que o seguem em shows como o que fez ano passado no Ceará, para a gravação de seu mais recente sucesso, o DVD “Milhões de Vozes”. Cantou para 1,2 milhão de pessoas num espaço aberto da praia.

PADRE MANZOTTI - 4 Não é um homem culto no sentido lato da palavra, mas produz livros de sucesso, estilo autoajuda, colocados nas relações de “best sellers”. Dois dos mais conhecidos são “Dez Respostas que vão mudar sua vida” e “Vinte passos para a paz interior”. Os DVDs são da Som Livre e os livros da Ediouro, duas empresas de expressão nacional. Em suas andanças, o padre, segundo uma de suas assessoras, apresenta-se em média de 15 a 20 eventos mensais, aqui e no resto do país. Consegue tempo para ser pároco de Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba, produz programas de televisão que vão para 85 cidades do país. Suas mensagens de rádio – o programa “Experiência de Deus” - são apresentadas diariamente por 850 rádios (segundo seus assessores).

padre “elétrico” que, com Orlando Pessuti, dançou na Praça Nossa Senhora Salette, no Dia das Mães do ano passado; com Requião foi assíduo freqüentador das festas governamentais, e repete a aproximação governamental com Beto Richa, do qual já era próximo na Prefeitura. A Fundação Evangelizar, se ainda não tem, deve estar batalhando por título de filantropia, o que poderá livrála de tributos, desde que tenha obras de serviço social para carentes. Enfim, Manzotti é um operário do sagrado com sete fôlegos e largo olhar político. Tem o capital muito importante e valorizado pelos senhores da política: sabe cativar multidões. Tem carisma. É bom cantor? Isso não importa, é secundário no caso de Reginaldo e de outros colegas de batina, e de igual sucesso, como padres Marcello e Fábio Mello. A propósito de padre Marcello: ganhou Páginas Amarelas de Veja e falou dos três milhões de exemplares de seu livro “Ágape”, campeoníssimo de vendas, há meses.

Em dinheiro ninguém fala, mas o faturamento de sua fundação deve ser alto, depreende-se pelas ações desse

POTENCIAIS CANDIDATOS

GUARDA MUNICIPAL FAZ FALTA... Houve tempos em que uma das mais aprazíveis praças de Curitiba, a do Japão, no Batel, chegou a ter até dois guardas municipais. Garantiam segurança e evitavam depredação do patrimônio público por 24 horas. Hoje a praça não conta com nenhum. E nos fins de semana é invadida por grupos de “góticos”, “punks” e contestadores, pacíficos ou não, jovens de todo o tipo, com seus festivais que, em resumo, nada têm a ver com a ordem nipônica que a praça inspira. “Help”, gritam os moradores das cercanias.

GRAVAÇÃO TORTURANTE REVIVE OS XINGAMENTOS Nas últimas eleições, 2010, o prefeito de uma importante cidade do Oeste do Estado fez toda sorte de desatinos verbais contra um dos candidatos a governador, de quem agora procura se aproximar porque, afinal, ninguém é de ferro.

GRAVAÇÃO – 2 Toda vez que liga para o gabinete da autoridade, colocam o prefeito na espera telefônica. Em seguida, ele ouve gravação dos impropérios, alguns impublicáveis, com que contemplou a autoridade a quem desesperadamente procura. Um dos adjetivos mais amenos foi “playboy”. Dizem as más línguas que os inventores do castigo – totalmente revolucionário – colheram a novidade com experts de Guantánamo, o centro de repressão (e torturas, em alguns casos) dos norte-americanos. Se a moda pega... E tem tudo para pegar.

SANEPAR PODERÁ PERDER MARINGÁ A Sanepar poderá perder seu terceiro maior cliente, o município de Maringá. O prefeito e seu staff principal trabalham o edital que abre a concessão dos serviços de água e esgoto da cidade.

SANEPAR – 2

Barbosa Neto: projeto antigo

PADRE MANZOTTI - 5

am também com estudos avançados com vistas a concessão do serviço de água e saneamento para a iniciativa privada. No caso de Londrina, a questão estaria fortemente ligada aos primeiros dias do mandato de Barbosa Neto, quando o assunto passou a ser trabalhado intra-muros da Prefeitura; em Foz, o assunto anda com “uma certa lerdeza”, segundo minhas fontes da cidade, “porque o prefeito McDonald quer se aproximar do governador”. Para o desacerto da Sanepar com esses municípios e outros, conta a ação dos últimos diretores jurídicos da empresa. Eles seriam responsáveis por uma cadeia de erros na celebração de contratos que hoje colocam a Sanepar no pelourinho.

Aliás, o tempo está definitivamente nublado para a estatal estadual de água e saneamento. Além de Maringá, Londrina e Foz do Iguaçu estari-

Reni Pereira: Prefeitura?

Na bolsa de apostas eleitorais, dáse Reni Pereira como nome preferido do governador Beto Richa para a Prefeitura de Foz do Iguaçu. Pelo PT, os nomes mais constantemente citados são o de Jorge – que dificilmente deixaria o aprisco seguro de Itaipu – e Chico Brasileiro (PCdoB), atual vice-prefeito. Nas hostes petistas diz-se que o partido da presidenta pode estar guardando um nome “no bolso do colete”, para ser apresentado em hora oportuna. Seria um funcionário de Itaipu com larga inserção na vida da cidade.

“BULLSHIT” É O QUE SE APLICA A REQUIÃO Com a fleugma nipônica que o identifica, o ex-prefeito de Curitiba e hoje secretário estadual de Planejamento, Cássio Taniguchi diz que Requião está se queixando à Cássio Taniguchi: toa de sem rodeios “bullyng” por parte da imprensa, para assim justificar sua truculência contra o jornalista de quem tomou gravador e a quem fez ameaças em Brasília. Cássio não deixa por menos, dizendo que o senador fez, isso sim, “bullshit”, nada a ver com ser suposta vítima de “bullyng”. “Bullshit” antigamente traduzia-se por porcaria. Agora as coisas mudaram. Traduz-se por m... de vaca. Direto, sem rodeios.

ERROS MÉDICOS, UM OUTRO OLHAR... Edmilson Mário Fabbri, cirurgião do aparelho digestivo, é um assíduo colaborador da coluna. Hoje ele manda correspondência reclamando do destaque que meios de comunicação dão aos erros médicos (não os Edmilson Mario nega). Fabbri: erros Pede que o mes- médicos mo destaque que deu ao assunto o seu jornal preferido, por exemplo, na edição de ontem, seja dado aos clamores da classe médica sobre as condições aviltantes sob as quais trabalha a maioria dos profissionais da medicina no país.

Feira do Emprego vai oferecer mais de 5 mil vagas Neste sábado (31) e domingo (1), entre 9h e 17h, 53 empresas estarão reunidas na Praça Osório, no centro de Curitiba, oferecendo mais de 5 mil vagas de emprego, na 3ª Feira do Emprego e da Capacitação Profissional. Feira, organizada pela Secretaria Municipal do

Trabalho, faz parte das comemorações do Dia do Trabalho, 1º de Maio.São oportunidades de emprego nas áreas de alimentação, recepcionista, supermercados, ensino, telecomunicações, conservação e limpeza, manobrista e saúde. A Secretaria do Trabalho estará

orientando os candidatos na preparação dos currículos. Os interessados devem comparecer munidos das carteiras de identidade e de trabalho, CPF e comprovante de endereço.Na Feira também serão oferecidas oportunidades de qualificação profissional.

São 1,5 mil vagas do programa Próximo Passo - voltado para beneficiários do Bolsa Família - na área de construção civil e outras 500 vagas do Plano Territorial de Qualificação (Planteq) divididas entre construção civil, técnico em informática e administração.

Panorama Político Pedro Washington

Sem rumo A jornalista Dora Kramer trouxe à memória dia desses a frase de Tancredo Neves, quando eleito presidente no Colégio Eleitoral de 1985: “Não vamos nos dispersar”. Frase bem a propósito do que ocorre no PSDB nacional e também por aqui. Para um partido que obteve nada desprezíveis 44 milhões de votos numa eleição presidencial recente, apesar das suas divisões internas, é de se perguntar: o que falta? Comando? Nas cogitações de possíveis candidaturas em 2004, não entra o nome do seu presidente nacional, Sérgio Guerra. Discute-se o interesse de Serra, enfraquecido pela postura de Kassab, seu protegido; de Aécio Neves, articulado mas vítima de posturas recentes; Alckmin, que prefere reeleição ao governo de São Paulo. Sem um projeto de poder o partido se desintegra. Aqui mesmo a dificuldade é conciliar o poder municipal da capital, hoje em mãos de um partido da base de Dilma, e uma candidatura própria forte que, se escapar ao controle do partido certamente receberá apoio de todos os interessados em se fortalecer em Curitiba, alavanca importante para 2014. Gustavo Fruet em entrevista ao jornalista René Ruschel, provou mais uma vez que continua coerente e um homem de partido. Só sairá se a convocação popular for mantida no nível de hoje (ele teve 69% dos votos curitibanos ao Senado em 2010) e seu direito no PSDB for cerceado por métodos não convencionais. A eleição de Curitiba, entende Gustavo, tem que ser um projeto de partido em favor da cidade e de seus problemas que se agravam na medida em que cresce, inclusive os sociais. Por essa razão aguarda a manifestação dos convencionais (não apenas dos donos do PSDB em Curitiba). Quer que o partido defina se tem ou não espaço para construir um novo projeto. Não disse mas deixou no ar: ou se quer o poder em Curitiba, apenas pelo poder.

De um jeito ... A posição do governo estadual em relação à eleição de 2012 na capital não é confortável. Ao permitir que prosperasse a indefinição fica na seguinte situação: para onde quer que penda terá problemas. Se apoiar Ducci, e Gustavo sair por outra agremiação, este será apoiado por inúmeros partidos, inclusive alguns da base do governo Beto.

...ou de outro Se optar por Gustavo, partidos irão com o atual prefeito com o objetivo de enfraquecer o governo estadual, ainda com poucos projetos em execução, na medida em que ainda administra a “herança maldita” que recebeu. Inclusive o PMDB de Requião, que deve a Ducci o apoio na reeleição de 2010. Nesse caso, difícil vai ser manter junto o PT de Paulo Bernardo e a senadora Gleisi, sua esposa, hoje figadais adversários de Requião depois de o terem usado na eleição senatorial.

Conferindo o saldo Nem Requião, por sinal, sabe o que ainda representa em Curitiba pela campanha que sofre da imprensa nacional, depois de mais um dos seus destemperos. Na eleição senatorial ficou em terceiro, bem distante de Gleisi e ainda mais de Gustavo Fruet, que, como dito, recebeu aprovação maciça do eleitorado curitibano (69% dos votos válidos). Depois da história do gravador...

Candidatura distante A possibilidade de candidatura própria do PT fica cada vez mais distante. Tadeu Veneri e Dr. Rosinha, duas candidaturas já postas (Vanhoni já descartou a hipótese) não são do “grupo de Londrina”. Seus crescimentos, num partido com mais divisões que o PSDB, não consultam os interesses do grupo agora majoritário. Até o importantíssimo Jorge Sameck, que permanece na presidência de Itaipu, nessa disputa “se faz de morto”.

Em choque A interferência do Supremo (STF) sanou a dúvida legal que tanta celeuma criou. A vaga de deputado ou vereador, no caso da licença do titular, cabe ao suplente da coligação. No Paraná, pior para Gilberto Martin (PMDB) confortavelmente instalado na cadeira de Luiz Cláudio Romanelli (secretário do Trabalho de Beto Richa).

DÍVIDAS

Governo libera mais R$ 52,8 mi de a pagar da gestão anterior O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda, liberou, neste mês de abril, mais R$ 52,8 milhões para pagamento de compromissos assumidos e não honrados pelo governo anterior. No total, de janeiro até agora foram destinados quase R$ 223 milhões à conta "restos a pagar", valor que poderia ser destinado a novos investimentos. Do total de recursos pagos neste mês, R$ 3,7 milhões foram destinados à área da saúde, para compra de medicamentos, serviços laboratoriais, Fundo Municipal de Saúde de Ponta Grossa, reforma do Hospital da Lapa e ampliação do Hospital Universitário da UEM (Maringá). Quase R$ 1,2 milhão foi usado para saldar compromissos assumidos na reforma do Palácio Iguaçu, ainda assim entregue inacabado pela

administração anterior. As dívidas saldadas com a Sanepar somaram R$ 2,2 milhões e outras dívidas relacionadas ao custeio cotidiano das unidades do governo consumiram R$ 700 mil (telefonia, Correios, Copel e Celepar). No quesito obras, a Secretaria da Fazenda teve de pagar ainda a construção do quartel do Corpo de Bombeiros no Cajuru, em Curitiba, e postos da corporação nos municípios de Jacarezinho e Bandeirantes, soma que ultrapassou R$ 1 milhão. Mais R$ 5,3 milhões foram destinados a obras da Secretaria da Educação (construção, manutenção, reparos e ampliação de escolas e colégios estaduais). O setor de educação também recebeu quase R$ 2 milhões gastos com o programa Biblioteca Cidadã. O pagamento de dívidas com a Fundação Araucária somou R$ 3,4 milhões e com o Tecpar, R$ 1,4 milhão.


Saúde&BemEstar Indústria&Comércio

Exercício físico

reportagem@induscom.com.br Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | A4

MEDICAMENTOS

Proibição de remédio incentiva busca por técnicas alternativas

São muitas as empresas direcionadas unicamente ao processo de produtividade e qualidade. Nem sempre existe um equilíbrio, aliando o bem estar e a saúde de seus funcionários. “A harmonia entre o plano físico e emocional só é alcançada quando existe a realização de atividades prazerosas e em ambientes saudáveis”, salienta o coordenador da academia Corpus em Curitiba, Rodrigo Farah. “A melhoria da qualidade profissional é conseqüência desse bem estar”, complementa Farah. Estudos comprovam que a prática de exercício físico, promovem a melhora na qualidade do sono e consequentemente na qualidade de vida.

Vacina Influenza

Novos tratamentos focam fatores fisiológicos e psicológicos Divulgação

Dados sobre hábitos alimentares e sedentarismos crescentes nas últimas gerações, e problema de sobrepeso têm se tornado cada vez mais comum. O prognóstico é alarmante, pois com apenas com 20% de aumento no peso corpóreo já se torna consideravelmente alto o risco de hipertensão, doença arterial coronariana e diabetes tipo 2. Sem falar nas doenças articulares, cálculos biliares, apnéia do sono e outros problemas respiratórios. Assim, diante da iminente restrição a alguns medicamentos utilizados para emagrecer pela Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa), as pessoas que sofrem com a obesidade se veem impelidas a recorrer a alternativas saudáveis de tratamento. Pode não ser fácil, mas é viável e até mesmo mais saudável. Conforme explica a psicó-

Obesidade, um sério problema de saúde

loga Fernanda Toledo de Lima, profissional do GAPOS, (Grupo de Apoio e Tratamento a Pessoas com Obesidade e Sobrepeso) para tanto é necessária uma mudança de dentro para fora, trabalhando as causas, e não somente as consequências da obesidade ou sobrepeso. “Pode não

ser a maneira mais rápida de se perder peso, mas ao tratar o indivíduo por completo, o ajudamos a ter uma melhor qualidade de vida”, explica. Segundo Carolina Bianco Arzua, nutricionista do grupo, que atua em Florianópolis (SC), além da perda de peso espera-se que os envolvidos

desenvolvam uma consciência ampliada de si mesmos e de sua relação com a alimentação, assim como todos os fatores emocionais e interpessoais que isto envolve. “Ou seja, uma mudança efetiva e duradoura.” Especialistas e autores sobre o assunto corroboram a linha de atuação do GAPOS. Muitos dizem que enxergar a obesidade apenas como resultado da ingestão excessiva de alimentos ou da ausência de atividade física vem sendo gradualmente desconsiderado pelos profissionais da área da saúde. “Eles estão dando maior atenção para a combinação de fatores fisiológicos, psicológicos, metabólicos e genéticos que levam a um estado físico indesejável”, completa a naturóloga do grupo, Aliandra Francini Veiga. Saiba mais acessando www.grupogapos.com.br

A campanha de vacinação contra a influenza (gripe) será realizada atéo dia 13 de maio, mas neste sábado, dia 30 será realizado o dia de mobilização nacional. Em Curitiba serão mais de 50 pontos para tomar a vacina. Serão imunizados idosos com 60 anos ou mais de idade, profissionais de saúde dos estabelecimentos que fazem atendimento direto à população, povos indígenas, crianças na faixa etária de seis meses a menores de dois anos e gestantes, o que representa cerca 1,6 milhão de pessoas no Estado. A meta é vacinar 80% deste público. A vacinação será em dose única para todos os públicos, com exceção das crianças que receberão a vacina em duas doses. A primeira será aplicada durante a campanha e a segunda 30 dias após a vacinação da primeira.

Hipertensão Arterial

Contorno Corporal é tema de jornada de Cirurgia Plástica no Rio Grande do Sul Entre os dias 28 e 30 de abril a cidade de Gramado (RS) recebe a 27ª Jornada Sul - Brasileira de Cirurgia Plástica, que neste ano elegeu “Contorno Corporal” como tema central. A cirurgiã plástica de Curitiba (Pr), Léa Mara Moraes, participará como palestrante do evento, que é realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e considerado o maior do Sul do Brasil na área. A médica fará parte da mesa-redonda “Contorno

Corporal – Refinamentos”, que acontece no dia 30 às 11h, e apresentará um vídeo editado, com cinco minutos, mostrando detalhes importantes de uma cirurgia abdominal realizada por ela. “No vídeo apresento a associação de duas técnicas, a abdominoplastia e a lipoaspiração. Em casos específicos, a realização dos dois procedimentos traz melhores resultados para o contorno corporal”, esclarece. Na lipoaspiração é retirada, através de uma cânula, a

gordura de uma determinada região do corpo. Já na abdominoplastia, é extraída uma grande quantidade de pele, tratando a musculatura abdominal e a flacidez da pele. A associação das duas técnicas é indicada para a pessoa que tem gordura localizada e flacidez da pele. Também farão parte da mesa-redonda os seguintes cirurgiões plásticos: Sebastião Nelson Edy Guerra (MG), Osvaldo João Perreira Filho (SC) e Affonso Junqueira Ac-

corsi Júnior (RJ). Já os médicos Luiz Enrique Degrazzia (RS), Rosa Maria Blota (RS) e José Horácio Aboudib (RS) serão, respectivamente, presidente, secretária e moderador da mesa. Somente cirurgiões plásticos e residentes em cirurgia plástica podem participar da Jornada. Léa acredita que o encontro e a troca de experiência dos vários profissionais da área é essencial para o aprimoramento da cirurgia plástica.

O dia nacional de prevenção e combate à hipertensão arterial foi comemorado por uma equipe do Hospital Costantini que realizou uma ação de prevenção no Piso Subsolo do Shopping Mueller para conscientizar a população sobre os riscos da hipertensão – doença que atinge cerca de 33 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. A iniciativa prevê aferição de pressão no público e entrega de folder explicativo sobre os fatores de risco para o coração. A atividade também tem como objetivo conscientizar a população da importância do conhecimento dos valores da sua pressão. No dia 04 de maio, quartafeira, das 14h às 17 horas, a secretaria da Saúde fará webconferência sobre hipertensão arterial, aberta a todos os interessados no tema. A transmissão será feita a partir da Escola de Saúde Pública do Paraná e as pessoas poderão acessar a conferência a partir da página www.escoladesaude.pr.gov.br e inclusive enviar perguntas pelo chat.

Dengue Na primeira reunião do Comitê Gestor Intersetorial para o Controle da Dengue realizada nesta última quarta-feira (27), em Curitiba, a secretaria Estadual de Saúde lançou o novo programa estadual, que substituirá o plano emergencial lançado em janeiro deste ano. O novo plano prevê ações para o ano inteiro, a fim de evitar que municípios atuem no combate à dengue somente em determinadas épocas. O programa foi elaborado com a colaboração dos técnicos das 22 Regionais de Saúde, que se reuniram em Curitiba nos dias 25 e 26 de abril para sugerir ações a serem incorporadas ao novo programa. O plano estadual foi dividido em cinco eixos: assistência, vigilância epidemiológica, comunicação/ mobilização e gestão e responsabilização. Durante a reunião a Secretaria de Saúde divulgou o novo informe semanal. Foram notificados 46.442 casos, sendo que 15.173 foram confirmados, sendo treze mortes. De acordo com o informe, houve redução de 36,6% no número de casos autóctones em relação ao mesmo período do ano passado.

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Nacional Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | A5 | Indústria&Comércio

Fábio Campana

Contexto Político Requião, cinismo e insânia Requião conseguiu, finalmente, chamar a atenção da mídia nacional. Reinaldo Azevedo, blogueiro da revista Veja, fez alguns comentários penetrantes sobre sua última loucura. “O senador Roberto Requião me fez sentir vergonha em seu lugar por duas vezes: a) “Quando tomou o gravador das mãos de um repórter, eliminando a gravação de uma entrevista; b) Ao justificar o seu desatino”. O jornalista comenta a combinação de cinismo e insânia que foi o discurso do senador ao tentar trazer para o mundo dos bípedes sua truculência. Nota que ao tentar se justificar, o senador só conseguiu evidenciar ainda mais seu caráter autoritário e observa que sua pregação só não é mais nefasta pela irrelevância política de Requião: “As palavras de Requião só não são mais perigosas porque ele é, felizmente, um senador pouco influente. Seu discurso não oferece mar-

editor@fabiocampana.com.br

gem para manobra: ele está inconformado com a imprensa livre. Por essa razão, acredita que é preciso fazer alguma coisa. E agiu por conta própria: tomou o gravador das mãos do repórter e eliminou a gravação”, observa Reinaldo Azevedo.

Agilidade O presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia (PT) esteve reunido ontem (27) com a senadora Gleisi Hoffmann (PT), o deputado Zeca Dirceu (PT), representantes da OAB-PR e juízes. A comitiva do Paraná pede agilidade na votação da PEC 554, que define a instalação e implantação de um Tribunal Regional Federal em Curitiba. Atualmente o Paraná é atendido pelo TRF da 4º região, que fica em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Hospital do Idoso As obras já estão prontas e alguns equipamentos comprados, parte de sua estrutura já poderia funcionar, mas o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, adiantou ontem que vai entre-

gar o Hospital do Idoso 100% e inaugurá-lo no segundo semestre, entre setembro e outubro. “Esta é uma das várias obras e das ações que estamos fazendo na região. Em 30 dias o Ligeirão Azul vai circular na linha Pinheirinho/Centro pela Linha Verde”, disse Ducci durante encontro com lideranças do Capão Raso e Pinheirinho.

Remanejados Os servidores da Assembleia Legislativa que ainda estão sem função podem acabar trabalhando no Colégio Estadual do Paraná (CEP). O pedido foi feito pela diretora da CEP, Tânia Maria Acco, ao presidente do Legislativo, deputado Valdir Rossoni (PSDB). A diretora falou sobre a necessidade de profissionais da saúde e da área administrativa – recursos humanos, informática, biblioteca. “Passam por dia no Colégio aproximadamente sete mil e duzentas pessoas, mais os quinhentos funcionários, e não temos pessoal suficiente para atender a todos. Precisamos de médicos e também de pessoas na nossa biblioteca que é bem frequentada.”

Contraditório O deputado Douglas Fabrício (PPS) ocupou a Tribuna no pequeno expediente para fazer um comentário curioso. Relembrou que um projeto seu a respeito do bullying foi vetado pelo então governador Roberto Requião que alegou que o assunto era “contrário ao interesse público”. “Achei estranho ver agora o hoje senador, que é um sujeito bem grandinho, alegar que está sendo vítima de bullying”, disse Douglas Fabrício.

Esclarecimentos Logo na abertura dos trabalhos de ontem da Assembleia Legislativa, o deputado Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Casa, falou sobre a Operação Tubarão, que investiga fraude fiscal. “Gostaria de deixar claro que nenhum parlamentar está sendo investigado pela Polícia Federal”, disse Rossoni.

Renúncia O presidente do PT, José Eduardo Dutra, vai renunciar ao cargo na sex-

ta-feira (29), por problemas de saúde. O mais cotado para substituí-lo é o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Licenciado do comando petista desde 22 de março, Dutra disse ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que anunciará sua saída na abertura da reunião do Diretório Nacional do PT. A troca de comando no partido preocupa a presidente Dilma Rousseff.

Exonerado A direção-geral da Câmara dos Deputados determinou nesta terça-feira (26) a exoneração de Maurício Thadeu de Mello e Silva, filho do senador Roberto Requião (PMDB). Maurício era chefe de gabinete do deputado federal João Arruda (PMDB), sobrinho de Requião. Arruda acatou a ordem e já dispensou o primo. A contratação feria a súmula antinepotismo editada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto de 2008. A súmula proíbe a contratação de parentes de até terceiro grau no serviço público.

ELETRICIDADE

POLÍTICA HABITACIONAL

Consumo de energia no PR aumentou 4% no 1º trimestre

Cohapar orienta prefeitos sobre o programa Morar Bem Paraná

Objetivo principal do projeto é o desenvolvimento tecnológico

O

consumo de energia elétrica no Paraná cresceu 4% nos três primeiros meses deste ano, comparativamente ao mesmo período de 2010. O percentual considera o chamado "mercado fio" da Copel, que é formado pelo mercado cativo da concessionária de quase 3,8 milhões de ligações elétricas, mais outras concessionárias e permissionárias que atuam no Estado e ainda os consumidores livres - usuários de grande porte aos quais é permitido contratar com outras fornecedoras o seu suprimento de energia elétrica. O volume total demandado no Paraná entre janeiro e março deste ano chegou a 6.527 GWh (gigawatts-hora), diante dos 6.277 GWh consumidos no ano que passou. "Essa diferença, de 250 GWh ou 250 milhões de quilowatts-hora, equivale ao consumo trimestral de uma cidade como Londrina, segundo principal pólo urbano do Estado, onde a Copel presta atendimento direto a cerca de 200 mil unidades consumidoras", afirma o presidente da companhia, Lindolfo Zimmer. "Crescer ao ritmo de uma nova Londrina a cada trimestre ou a cada ano é um desafio de grande magnitude para a Copel mas é, acima disso, um relevante indicativo dos programas de crescimento eco-

nômico e social desejados pelo governador Beto Richa para o Paraná", completa. MERCADO CATIVO - A variação do mercado cativo da Copel foi de 3,7% na comparação entre os primeiros trimestres deste e do ano anterior, evoluindo de 5.378 GWh para 5.577 GWh. O maior incremento percentual foi observado no segmento comercial, onde o uso de eletricidade cresceu 5,3%. Esta atividade concentra 312,6 mil unidades consumidoras e tem participação de 22,1% na estrutura de consumo do mercado cativo da Copel. Segundo a interpretação de técnicos da área de mercado e regulação da companhia, esse comportamento foi influenciado pelo mercado de tra-

balho fortemente aquecido, aliado aos reflexos das medidas de expansão do crédito. Já o consumo residencial apresentou crescimento de 3,6%, refletindo uma elevação na renda familiar média e, também, o aumento do número de consumidores atendidos. O número de ligações residenciais servidas pela Copel no Estado em 31 de março deste ano, de 2 milhões 992 mil unidades consumidoras, foi 3,9% maior que o total de ligações existentes em 31 de março de 2010, que era de 2 milhões 881 mil lares. Esta categoria concentra quase 80% das unidades consumidoras atendidas pela Copel e responde por 27,9% de toda eletricidade por ela comercializada.

Entre as indústrias, a variação do consumo na comparação entre os trimestres em consideração apontou para um crescimento de 3,2% - de 1.710 GWh para 1.765 GWh. Novamente na avaliação dos analistas de mercado e regulação da Copel, tal desempenho foi influenciado pela conjugação de dois fatores: o crescimento da produção industrial paranaense particularmente nos setores de edição e impressão, veículos automotores e alimentos - e a expansão do número de indústrias instaladas e ligadas no Paraná. Em 31 de março deste ano, o mercado industrial atendido diretamente pela Copel era integrado por 70.137 indústrias, ou 4,5% mais que as 67.087 indústrias em atividade na mesma data em 2010. No meio rural, por fim, os níveis de consumo variaram em patamar idêntico ao das indústrias, com crescimento de 3,2%. Além da expansão na base de unidades consumidoras ligadas - de 2,4% no número de propriedades e domicílios atendidos, que agora totalizam 366.488 ligações. O desempenho nesse setor - aponta a Copel - refletiu o aumento na produção agrícola do Estado. Os consumidores rurais respondem por 9% de toda a energia elétrica distribuída pela empresa no Paraná.

Richa anuncia criação de batalhão da PM na fronteira, com 500 policiais O governador Beto Richa anunciou nesta quinta-feira (28), durante o lançamento do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) em Foz do Iguaçu, a implantação de um batalhão da Polícia Militar na fronteira do Paraná com a Argentina e o Paraguai. O núcleo, que deverá estar instalado até o fim do ano, será formado por 500 novos policiais e terá a função de atender de forma direta 19 municípios da região de fronteira. "Vamos avançar e trabalhar para que nossa fronteira seja motivo de orgulho para o Brasil. Garanto que até o fi-

nal do ano vamos instalar em Foz do Iguaçu o primeiro Batalhão da Polícia Militar de fronteira. É uma promessa de campanha que vamos implantar para o desenvolvimento do Paraná", disse Richa. O secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, disse que a criação do batalhão de fronteira será fundamental para diminuir os índices de criminalidade na região. "Queremos fazer um cinturão de proteção nas cidades de fronteira e nos 139 municípios diretamente afetados. Essa medida trará mais segurança às famílias da região e

representará uma ação extremamente importante para combater a entrada de armas e drogas", disse o secretário. O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Teodoro Scheremeta, informou que os novos 500 policiais serão selecionados por concurso público e que até o final do ano já estarão preparados para atuar na região. "A medida é necessária e fundamental para a região. As nossas fronteiras sofrem com a falta de um policiamento constante e definitivo. Com o novo batalhão vamos fortalecer ações e combater o crime de

forma mais efetiva", afirmou Scheremeta. RECURSOS FINANCEIROS O governador solicitou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o repasse de R$ 118 milhões do governo federal para investimento na área de segurança pública. Richa disse que os recursos serão aplicados na compra de um helicóptero, equipamentos de comunicação, câmeras de monitoramento e na construção de bases policiais na fronteira. "São recursos importantes para nos auxiliar no combate à criminalidade," afirmou o governador.

O presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, reuniu-se nesta quarta-feira (27) com os prefeitos de Barras do Paraná, Entre Rios do Oeste, Tupãssi, Ramilândia, Terra Roxa, São José das Palmeiras, Santa Terezinha de Itaipu, Formosa do Oeste e Quatro Pontes, para detalhar o programa Morar Bem Paraná. Lançado pelo governador Beto Richa, o programa define a nova política habitacional do Estado e vai garantir o atendimento a 100 mil famílias paranaenses nos próximos quatro anos. Chaowiche orientou os prefeitos a planejarem a habitação junto com o governo do Estado para os próximos anos. "Temos que pensar a longo prazo. Vocês podem comprar terrenos para 200 unidades, por exemplo, e faremos 50 casas por ano. A ideia é lançarmos projetos

novos a cada ano até acabar com o déficit habitacional de todos os municípios". O deputado estadual Elio Rush acompanhou a reunião e disse que o Paraná vive um momento totalmente diferente. "Os municípios não acreditavam mais na Cohapar, tínhamos casas iniciadas há muito tempo e que não foram concluídas. Agora vivemos um momento de respeito, só temos que agradecer pela atenção que a nova diretoria da Cohapar nos dá", disse. O prefeito de Formosa do Oeste, José Machado Santana, doou um terreno para a Cohapar há três anos e somente com o novo governo teve seu processo agilizado. "Não temos casas novas no nosso município há dez anos. Depois que o novo governo assumiu conseguimos o encaminhamento necessário para que o conjunto seja concluído", disse.

Fernanda Richa é eleita presidente do Provopar A secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, foi eleita nesta quinta-feira (28) presidente do Provopar Estadual, em assembleia extraordinária realizada no auditório da Secretaria, em Curitiba. Ela substitui a empresária Marli Corleto, que presidia a entidade desde o início deste ano. Fernanda destacou as ações da instituição no atendimento às famílias do Litoral paranaense. "Desde os primeiros dias do ano atuamos no atendimento aos municípios atingidos pelas fortes chuvas e uma corrente de solidariedade envolveu a todos e que ate hoje já resultou na arrecadação de quase meia tonelada de donativos", disse. A nova presidente do Provopar também fez questão de ressaltar que o trabalho da entidade não se limitará apenas no atendimento emergencial. "Atuaremos fortemente no Interior do Estado e levaremos nossas ações para os 399 municípios paranaenses, inclusive Curitiba. Vamos procurar atender os de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), onde existe um número maior de pessoas em situação de vulnerabilidade social", afirmou. Ao transmitir o cargo para Fernanda Richa, a empresá-

ria Marli Corleto disse ter certeza de ter cumprido com sua missão, mesmo num período tão curto. "Trabalhei com o apoio de toda equipe, dentro da ética e transparência. E, hoje, por motivos profissionais, estou me desligando da presidência, mas não do Provopar", afirmou. "Tenho certeza que a Fernanda fará um excelente trabalho, pois já mostrou a sua competência na Capital, atuando brilhantemente na promoção social do indivíduo", disse Marli Corletto. A assembleia foi presidida pelo vice-presidente Tufy Karam Geara, que após empossar a nova diretoria anunciou a inclusão de quatro novos integrantes do conselho deliberativo, que passa a ser composto por 35 membros. Em seguida, colocou em votação o novo estatuto, que traz como uma das alterações a mudança de nome da instituição, de Provopar Ação Social, para Provopar Estadual. Presidente: Fernanda Richa; vicepresidente: Tufy Karam Geara; diretor de projetos: Dom Moacyr Vitti; diretor-financeiro: Elio Edvino Winter; Conselho Fiscal: Reinaldo Almeida, Cíntia Peixoto e Vera Guimarães; suplentes: Cecile Maria Freire Krueguer, Ana Maria Taques Ghignone e Clemilda Thomé.


PublicidadeLegal Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | A7 | Indústria&Comércio CARTÓRIO DE SANTA FELICIDADE IRIO DAS CHAGAS LIMA – OFICIAL Av. Manoel Ribas, 6031 - Fone (41) 3372-1671 – CEP 82020-000 – CURITIBA – PARANÁ

REGISTRO CIVIL DISTRITO JUDICIÁRIO DE TATUQUARA-CURITIBA-PR BR 116 KM 111 - CEASA / CIC FONE (41) 3348 19 50 Faz saber que pretendem se casar:

EDITAL DE PROCLAMAS F AÇO

Francisco Ferraz dos Santos e Aurea de Oliveira Navarrete Rodrigo Leandro Soares e Marenisa Bueno Alcides Mauri dos Santos e Priscila Costa Zulcimei Antunes Derbli e Gisele Talita de Lima Robson Lucas da Silva Zara e Marcela Fernanda de Souza Dieyson Alcion de Paula e Priscila Matte Imidio Andrade dos Anjos e Camila Ribeiro Batista Edson Luis Ribeiro e Joseane de Paula Severino Ferreira do Vale e Benedita Aureliano Sandro Luiz Martines e Thais Aparecida de Souza Luiz Fernando dos Santos e Maria da Silva Souza Kelvin Borges Teixeira e Bruna Aparecida Barbosa Tiago Alberto dos Santos e Michele Regiane Vissoto Reinaldo Evaristo do Nascimento e Marilda do Rocio Lima Marquesio da Silva e Simone de Oliveira Bossi Bruno Maidana e Michelin Branco Antunes Vieira Roger Timoteo dos Santos e Aline Soares Rodrigues Paulo Neves e Sandra Aparecida Vernek Renato Tadeu Pilato e Danielle Poli dos Santos

SABER QUE PRETENDEM SE CASAR :

1- JAILSON FIORINI DA SILVA COM DATIARY SANTOS DA SILVA; 2- JULIANO VIEIRA DE JESUS COM JULIANA KOLBE; 3- ALESSANDRO JAIR CORREA VELASQUEZ JUNIOR COM JÉSSICA DA SILVA SOARES; 4- PAULO HENRIQUE DOS SANTOS COM JESSICA ESPIRIDIÃO DE SOUZA; 5- DIONES CÉSAR GRACIANO COM ROZENÉIA PRADO. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 (quinze) dias. Curitiba, 28 de abril de 2011 IRIO DA CHAGAS LIMA Oficial

JUÍZO DE DIREITO DA SÉTIMA VARA CÍVEL Cartório da 7º Vara Cível Dra. Kátya de Araújo Carollo – Escrivã Av. Cândido de Abreu, 535 – 4º andar Eduardo Mattana Carollo – E. Juramentado Comarca de Curitiba – Estado do Paraná Carlos Ostrowski Junior – E. Juramentado. EDITAL DE INTERDIÇÃO DE ALESSON ROBERTO FERNANDES VAZ, PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS, NA FORMA ABAIXO, COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. Edital de Interdição de ALESSON ROBERTO FERNADES VAZ, brasileiro, nascido aos 16/11/1985, filho de Lourival Fernandes Vaz e Liege Suely da Silva Fernandes Vaz, portador da Cédula de Identidade RG/PR sob nº. 8.587.171-4, para conhecimento de terceiros, e ainda aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, na Ação de INTERDIÇÃO, sob nº. 1845/2008, que tramita na 7ª. Vara Cível de Curitiba, sito na Av. Cândido de Abreu, 535, 4º. andar, Fórum Cível, Centro Cívico, movida por GISELE GASPAR FERNANDES VAZ. Foi decretada a interdição de ALESSON ROBERTO FERNANDES VAZ, o qual é portador de doença mental, transtorno mental (f-19.56 da CID-10), declarando-o relativamente incapaz para emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração sem assistência da curadora nomeada do interditando a requerente e esposa GISELE GASPAR FERNANDES VAZ. E, para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém no futuro alegue ignorância, expedi o presente edital que será publicado pela imprensa local e pelo órgão oficial por três vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, de conformidade com o art. 1184 do Código de Processo Civil. Curitiba, aos dez dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e onze. E Eu (ass.) (Katya de Araújo Carollo) Escrivã, o fiz digitar e subscrevo. SIMONE TRENTO Juíza de Direito Substituta

Regina Coeli Machado Oficial

CONVOCA os associados no pleno uso de seus direitos sociais, a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária no dia 17 de maio vindouro, em primeira convocação às 15 horas e segunda às 15h30, com a seguinte ORDEM DO DIA: A- Eleição da Diretoria Executiva, para o biênio 2011/2013; B- Eleição dos membros do Conselho Fiscal e C- Assuntos gerais. Para compor a Comissão Eleitoral, ficam designados os seguintes associados: Elísio Eduardo Marques, Claus Luís Berg e Janary Maranhão Bussmann. Curitiba, 26 de Abril de 2011. Ernani Costa Straube, Presidente.

Empresas&Produtos Fiep e Unicuritiba criam programa de voluntariado para alunos de Relações Internacionais

Vera Lucia Feil Ponciano Juíza Federal

DOURADA CORRETORA DE CAMBIO LTDA. CNPJ: 76.641.497 B A L A N C E T E PAT R I M O N I A L EM: 31/3/2011 PASSIVO

ATIVO

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Carteira Própria Certificados de Privatização

2.465 2.464 1

OUTROS CRÉDITOS Rendas a Receber Diversos

195 174 21

OUTROS VALORES E BENS Despesas Antecipadas

10 10

PERMANENTE

31

INVESTIMENTOS Títulos Patrimoniais

31 31

TOTAL DO ATIVO

2.923 NABI KEMMEL MELLEM Diretor

CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

628

OUTRAS OBRIGAÇÕES Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas

628 514 31 83

PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL NACIONAL AUMENTOS DE CAPITAL RESERVAS DE LUCROS CONTAS DE RESULTADO RECEITAS OPERACIONAIS DESPESAS OPERACIONAIS DESPESAS NÃO OPERACIONAIS PROVISÃO PARA I.RENDA E C.SOCIAL TOTAL DO PASSIVO

2.265 1.211 639 415 30 426 (366) (18) (12) 2.923

NILVIO LUIZ DEPINÉ T.Cont.CRCPR 16646

Brasil tem mais de 3 milhões de jovens empreendedores O sucesso profissional de jovens com menos de 25 anos, que em muitos casos ainda não concluíram a faculdade, é cada vez mais comum nos dias de hoje. Investindo em criatividade e ousadia, dados do Sebrae revelam que já chega a mais de três milhões a quantidade de jovens que, tem entre 18 e 24 anos e, já estão à frente de um negócio próprio. Existem ainda aqueles que não querem ter um chefe e decidem abrir o próprio empreendimento. Um estudo realizado em 2008 pelo instituto internacional Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostra um crescimento de 30% no grupo de jovens empresários, nos últimos anos. É o caso da empresária Raísa Terra, de 23 anos que há um ano mudou para Curitiba e com os sócios Nathalia Anring e Francisco Del Rio, inaugurou a Endossa/loja colaborativa. O projeto consiste em um local diferenciado que aluga espaços com preços acessíveis aos microempreendedores. Em um único lugar é possível encontrar produtos dife-

A.P. BALLES TRANSPORTE DE MADEIRAS torna público que requereu ao IAP – PR, a licença de operação, para transporte e comércio de carvão vegetal na Estrada para o Morro Grande, KM 15 Cerro Azul - PR

EDITAL DE CONVOCAÇÃO. O Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto nos artigos 17, 19 e 20 do Estatuto Social,

E para que chegue ao conhecimento do interessado, por esta estar em lugar incerto e não sabido, é expedido o presente Edital de Citação, com prazo de 30 (trinta) dias. DADO E PASSADO, nesta cidade de Curitiba - PR, 04 de abril de 2011.

222

Encontra-se à disposição dos debenturistas o Relatório Anual do Agente Fiduciário - Exercício Social de 2010, nos locais indicados no Artigo 12, Inciso XVIII da Instrução CVM nº 28/83. Rio de Janeiro, 29 de abril de 2011. OLIVEIRA TRUST DTVM S.A. - Agente Fiduciário.

Súmula de Pedido de Licença de Operação A AMAZÔNIA GESTÃO E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL LTDA torna público que requereu ao IAP, a LICENÇA DE OPERAÇÃO, para Soluções Técnico Ambientais, Gerenciamento e Atividades de Operacionalização, Pré-Condicionamento, Mistura e Preparo de Resíduos para CoProcessamento na Cia de Cimento Itambé (Balsa Nova - PR) e na Votorantim Cimentos Brasil Ltda (Rio Branco do Sul - PR). Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

EDITAL N.º 5125678

DISPONIBILIDADES

AVISO AOS DEBENTURISTAS (5ª EMISSÃO) DA

ALL - AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A.

A JATOTIBA JATEAMENTO, PINTURA INDUSTRIAL E METALIZAÇÃO DE CURITIBA LTDA. torna público que requereu à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba a Licença Prévia para Serviços de Tratamento e Revestimento em Metais, localizada à Rua Juscelino Kubitschek de Oliveira, 12.953 , Município de Curitiba/PR.

CITAÇÃO de GESSO NSA SRA DO ROCIO LTDA (CNPJ 05.034.542/0001-07) na pessoa de seu representante legal, Sr. JOSE APARECIDO ALSSELBRINQUE, CPF 411.791.109-00, e este também em nome próprio, e de IRACÍ DO ROCIO ROGENSKI ALSSELBRINQUE, CPF 652.337.359-20, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, EFETUE O PAGAMENTO da quantia de R$ 44.419,08 (quarenta e quatro mil quatrocentos e dezenove reais e oito centavos), valor fornecido pelo exequente, atualizado até novembro/2008, a ser atualizado monetariamente até a data do efetivo pagamento, ficando ciente de que se efetuar o pagamento do valor acima indicado, no prazo fixado, ficará isento de custas e honorários advocatícios, ou, em querendo, no mesmo prazo, OFEREÇA EMBARGOS, independente da segurança do Juízo. Ciente que, nos termos do artigo 1.102c do CPC, o não pagamento e a ausência de embargos no prazo de 15 (quinze) dias, constituir-se-á, de pleno direito o título executivo judicial, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo, e prosseguindo-se o processo como execução por quantia certa, nos termos dos artigos 1.102b e 1.102c, § 1º, do Código de Processo Civil.

2.892

CBL - COMPANHIA BRASILEIRA DE LOGÍSTICA S/A, torna público que requereu ao Instituto Ambiental do Paraná - IAP a Licença Ambiental Prévia para Terminal de Granel Líquido, situada na Rua Ludovica Borio, 1426 - Porto dos Padres, município de Paranaguá - PR

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei . Curitiba, 28 de Abril de 2011

AÇÃO MONITÓRIA Nº 2008.70.00.027549-0/PR AUTOR : CAIXA ECONOMICA FEDERAL – CEF ADVOGADO : ANESIO ROSSI JUNIOR : SANDRA REGINA DE MATTOS BERTOLETTI RÉU : GESSO NSA SRA DO ROCIO LTDA : JOSE APARECIDO ALSSELBRINQUE : IRACI DO ROCIO ROGENSKI ALSSELBRINQUE

CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

CBL - COMPANHIA BRASILEIRA DE LOGÍSTICA S/A, torna público que requereu ao Instituto Ambiental do Paraná - IAP a Licença Ambiental Prévia para Armazenagem e Movimentação de Fertilizantes, situada na Rua Ludovica Borio, 1426 - Porto dos Padres, município de Paranaguá - PR

renciados de designers, estilistas, artesãos e inventores, com valores atrativos. O principal diferencial é que qualquer pessoa pode alugar uma caixa disponível em seis tamanhos, com aluguel que varia entre R$ 140,00 a R$ 500,00. Todo o lucro das vendas é revertido para os donos dos produtos, já que a loja não cobra comissão. As facilidades têm atraído empreendedores de Goiânia, Fortaleza, Florianópolis, Belo Horizonte e São Paulo, que conseguem divulgar a marca em Curitiba sem precisar investir em uma grande estrutura. Mas o desafio de instalar a loja na capital paranaense percorreu um trajeto inesperado para Raísa. A jovem de Cuiabá, mudou para São Paulo aos 18 anos para estudar moda e lá conheceu os fundadores da Endossa, aderindo ao projeto inovador, lançado na capital paulista, com a venda de produtos desenvolvidos por ela. Além da venda de seus produtos começou a trabalhar no empreendimento e em poucos meses chegou ao cargo de gerente. Adep-

ta a novos desafios e sem medo de arriscar, ela decidiu investir em um novo projeto: a primeira franquia da Endossa fora de São Paulo. E a opção por franquias tem ganhado espaço entre os empreendedores desta faixa etária. Uma pesquisa realizada pela Rizzo Franchise mostra que jovens com até 25 anos à frente do próprio negócio já representam 16% (12 mil) de todos os franqueados brasileiros. “O conceito é o mesmo de São Paulo, mas estamos sempre inovando. A loja de Curitiba foi a primeira a contar com eventos como o Wall Fest e espaços diferenciados como a Galeria Endossa. E para os próximos meses novas ações devem surpreender os curitibanos”, comenta Raísa. E o espaço para as exposições de arte, inaugurado no final do ano passado, foi transformado em oportunidade para promover novos talentos. O diferencial está no fato de que a Endossa não interfere nos estilos, plataformas ou técnicas dos artistas e disponibiliza o espaço e sua equipe de atendentes.

Magazine Luiza desenvolve linha própria de móveis Depois do boom do consumo de produtos eletrônicos, como TVs de plasma e LCD, DVD, blueray, entre outros, chegou a vez de os móveis seduzirem os consumidores. Com o aumento da renda do brasileiro, principalmente da classe C, as pessoas estão em busca de produtos inovadores. E foi pensando justamente nesta tendência que o Magazine Luiza está desenvolvendo uma linha própria de móveis para atender às necessidades de seus clientes. A primeira criação da empresa foi o sofá que está sendo utilizado no programa da Hebe Camargo. Ele também tem uma versão comercial, já disponibilizada aos consumidores do Magazine Luiza de todo o país. Além deste produto, a rede oferecerá aos clientes uma série de móveis exclusivos para todos os ambientes da casa. As criações ficarão sob a responsabilidade do designer Fabricio Tizzo. O Magazine Luiza está apostando tanto nesta nova tendência de consumo que enviou Tizzo e o diretor de compras da rede, Ricardo Saluti, a Milão, na Itália, para participarem da principal feira de móveis da Europa, referência mundial de todas as tendências e designers. “Queremos justamente nos atualizar sobre os novos direcionamentos em desenhos, estilos, acabamentos e matérias-primas e aplicálos no desenvolvimento de nossos produtos”, explica Saluti. A linha de móveis próprios do Magazine Luiza terá design inovador, preços competitivos e alto valor agregado. “Além de continuarmos vendendo produtos de catálogos, faremos uma operação conjunta com nossos principais fornecedores direcionada a atender as atuais exigências dos nossos consumidores, oferecendo soluções para todos os ambientes da casa.

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), entidade que operacionaliza na América Latina as atividades do Centro Internacional de Formação de Atores Locais (Cifal Curitiba), assinou nesta sexta-feira (15) um acordo de parceria institucional com o Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba), através do qual será criado o "programa do voluntariado", que permitirá que alunos do curso de Relações Internacionais possam atuar como voluntários no Cifal Curitiba, certificado pela Organização das Nações Unidas.O Cifal é uma iniciativa do Programa de Desenvolvimento Local do Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa (UNITAR). Com nove centros espalhados pelos cinco continentes, o Cifal atua no desenvolvimento de programas de capacitação e na promoção de cooperações técnicas para o desenvolvimento urbano sustentável, visando atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas (ODM).O acordo de parceria foi assinado na sede da Fiep no Jardim Botânico (Cietep) pelo representante da reitoria da Unicuritiba, Mauro Seraphim e por Sandro Nelson Vieira, vice-presidente do Cifal Curitiba e Superintendente do Sistema FIEP. Os alunos interessados no programa de voluntariado terão oportunidade de atuar nas atividades do Cifal Curitiba e complementar sua atividade extracurricular no currículo do curso de graduação.

Alunos do Espaço Gourmet visitam fábrica da Ceraflame O ESPAÇO GOURMET Escola de Gastronomia vai levar os seus alunos do curso regular de Chef de Cozinha para uma aula diferente na próxima sexta-feira (29/04). O grupo irá visitar as instalações da Ceraflame, empresa especializada em cerâmicas refratárias, e também uma das parcerias da escola. No mercado desde 1956, a empresa sediada em Rio Negrinho (SC) produz diversos tipos de peças para a cozinha, tendo como fundamentos a inovação, o design, a funcionalidade e a praticidade. Com a visita, os alunos terão o contato direto com o processo de fabricação do seu instrumento direto de trabalho, as panelas, "é uma oportunidade para tirarem dúvidas sobre o melhor uso dos diferentes tipos de recipientes, sobre as técnicas de aquecimento, os usos de cada um e suas funcionalidades", explica o diretor do ESPAÇO GOURMET, o chef Márcio Silva. Por conta da parceria, peças exclusivas da Ceraflame podem ser adquiridas diretamente na Boutique Gourmet da escola de gastronomia. Mais informações pelo telefone (41) 3019 0437 ou pelo site www.espacogourmet.com.vc.

ABB vai fornecer US$ 34 milhões em serviços e equipamentos para modernizar rede da CHESF A ABB, grupo líder em tecnologias de potência e automação fechou um pedido de US$ 34 milhões com a CHESF (Centrais Elétricas do São Francisco) para fornecer duas novas subestações de distribuição isoladas a ar e ampliar três subestações existentes no Rio Grande do Norte, além de executar o projeto em regime de turnkey. A CHESF, empresa de geração e transmissão de energia, parte do grupo Eletrobrás, é a principal geradora e distribuidora de energia para os estados do Maranhão, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A implantação terá início no primeiro trimestre de 2012, e a ABB será responsável pelo projeto, engenharia, fornecimento e comissionamento das subestações. As duas novas subestações ficam em Estremoz e João Câmara e vão melhorar a estabilidade da rede e o desempenho do sistema também durante períodos de contingência. A ABB também ampliará as três subestações de 230 kV existentes, de Açu II, Mossoró II e Paraíso.


Opinião

Justiça&Direito

Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | A8

AÇÕES

STF: suplência da Câmara dos Deputados é da coligação FINALMENTE A LUZ NO FIM DO TÚNEL – II Luiz Augusto Juk

Desde o início de operação da Ferroeste S.A. no já distante governo de Jaime Lerner, que deu os retoques finais na obra tocada por seu antecessor Roberto Requião, o Paraná não apresentava nada de novo no cenário ferroviário. As concessões, estadual e federal, que vieram na sequência, mudaram a forma de operar, tirando do cenário o governo feitor e introduzindo o estado gestor. Mas novas obras que é bom, nada. O marasmo foi quebrado com o anúncio de que a Engenharia, Construções e Ferrovias S.A – VALEC, vai bancar os estudos para o projeto de extensão da Ferroeste na direção de Dourados, no Mato Grosso do Sul, a partir de Cascavel no Oeste do Paraná, e também de Guarapuava em direção ao Porto de Paranaguá. Melhor notícia para um início do governo não pode haver. Explicasse. Agora os planejadores oficiais tem uma saída para a ferrovia estadual de estratégica importância para a economia estadual. Distante do imbróglio do passado que oscilou entre o privatiza e o reestatiza, a estrada de ferro – sem querer forçar um trocadilho - voltou aos trilhos. Os prejuízos causados por matizes ideológicas aplicadas a uma questão que deve ser simplesmente de logística, estão com os dias contados. Dar competitividade aos usuários da via é o novo lema. Lógico que muito ainda deve ser feito. Todos sabem que qualquer ferrovia do mundo só é rentável quando ultrapassar o transporte de 2,5 milhões de toneladas/ano. O Plano Estratégico apresentado pela atual direção da Ferroeste aponta nesta direção. E mais uma informação de mercado reforça a boa ideia de espichar os trilhos. Concebida com vocação para o transporte agrícola, a Ferroeste tem condições de ser a Vitória – Minas (ferrovia que transporta minérios da Companhia Vale do Rio Doce de Minas Gerais para o litoral do Espírito Santo) do Paraná. Como se sabe, o Mato Grosso do Sul tem reservas de ferro gusa que despertam atenções. Comenta-se que o poderoso Eike Batista já está de olho no negócio. O pontapé inicial foi dado mas o caminho é longo. E tem obstáculos. Um deles é por onde a nova ferrovia vai passar ao deixar Guarapuava, e seguir para a Região Metropolitana de Curitiba. Por Ponta Grossa ou mais ao sul? O grito dos ponta grossenses é natural, diga-se de passagem. Outro obstáculo, tem complicados componentes ambientais. Como se dará a descida da Serra do Mar? Aproveitando um já projetado traçado estabelecido pela extinta RFFSA, ou fazendo um contorno que levaria as composições na direção do litoral sul, para então embicaram rumo a Paranaguá? Velhos ferroviários, especialistas em logística, ambientalistas, membros de entidades como o IEP, o SENGE, o CREA, o SINDUSCON, prefeitos, deputados, diretores de cooperativas, consultores e outros mais, tem a partir de agora, em suas entidades, nos plenários e na imprensa, um natural e democrático fórum para debater a questão. Os ingredientes do debate são muitos. O que ninguém pode deixar de lado é a necessidade do Paraná modernizar sua infraestrutura e apostar na ferrovia. A ação vai colaborar para mudar um cenário de décadas onde a estrada de ferro oscila em torno de 20 por cento no total de mercadorias transportadas pelo Brasil. O caminhão reina absoluto com mais de 60 por cento do mercado. Um alerta. Nada de ineficazes preconceitos contra os pneus. O caminhão deve ser parceiro modal do trem e não concorrente. Na grande distância os vagões. Na ponta, o rodoviarismo deve ser potencializado. Só ele tem a facilidade de fazer o porta a porta. O projeto ideal da nova ferrovia será o resultado do debate e marcará a administração Beto Richa. Para que tudo de certo, cabe lembrar um pouco da boa filosofia e encarar a crítica como necessária. Algo da linha de Immanuel Kant. No debate público, cada um tem o direito de colocar seu juízo e comparar com o juízo alheio para balizar equívocos e formar consensos. Do contrário, sem questionamentos, o dogma estará estabelecido. Aceitar sem questionar é criar dogmas. O que não cabe em um abrangente projeto de logística. Recomenda-se ler Crítica da Razão Pura para entender melhor o que pensa Kant sobre o assunto. Critica pode significar correção de rumo. Luiz Augusto Juk, é jornalista . (juk@induscom.com.br)

Suplência fica definida no momento da proclamação dos resultados

C

om uma surpreenden te reviravolta, o Su premo Tribunal Federal (STF) decidiu, por um placar de 10 a 1, que a vaga de suplente na Câmara dos Deputados é da coligação. No ano passado, a maioria dos ministros achava que a suplência era do partido, mas a Corte estava incompleta – na época, a decisão teve o placar de 5 votos a 3 para o partido. Hoje, o STF se posicionou em definitivo ao analisar o mérito de dois mandados de segurança ajuizados por Carlos Victor da Rocha Mendes (PSB-RJ) e Humberto Souto (PPS-MG). Eles pretendiam assumir as vagas

deixadas por seus correligionários ao assumirem outras funções públicas no início do mandato. A reviravolta começou com o voto da ministra Cármen Lúcia, relatora das duas ações. Anteriormente, tanto no plenário quanto em decisões liminares individuais, a ministra foi uma das defensoras da tese de que a suplência era do partido. Ao justificar a mudança, ela afirmou que a suplência fica definida no momento da proclamação dos resultados, quando está em vigor a aliança formada pela coligação partidária. “A figura política da coligação é um superpartido,

uma superlegenda, que se sobrepõe no processo eleitoral aos partidos. É a união de esforços, ideologias e projetos para aumentar a competitividade e representa uma conjugação indissociável para fins eleitorais”, disse a ministra. Também mudaram de opinião os ministros Joaquim Barbosa, Cezar Peluso e Gilmar Mendes. Mendes foi, inclusive, quem lançou a tese, no ano passado, de que a suplência era do partido. Os ministros do STF estão, agora, autorizados a decidir individualmente os casos semelhantes que aguardam julgamento na Corte, seguindo entendimento do

plenário. A decisão de hoje não altera em nada a situação de 25 deputados federais empossados, todos suplentes de coligação, que aguardavam posicionamento definitivo da Corte. Isso porque a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados não obedeceu nenhuma das cinco liminares favoráveis ao partido, emitidas pelo Supremo. Uma das explicações para a desobediência da Mesa Diretora é que a Câmara estaria esperando posicionamento definitivo do plenário completo, uma vez que, nesse meio tempo, houve outras cinco decisões favoráveis à coligação.

Justiça bloqueou R$ 20,1 bilhões pelo Bacenjud O Poder Judiciário determinou, em 2010, o bloqueio de R$ 20,1 bilhões de depósitos bancários em decorrência de ações judiciais. Os bloqueios foram feitos por meio do BancenJud, sistema desenvolvido pelo Banco Central em parceria com o Superior Tribunal de Justiça para receber eletronicamente as ordens judiciais. Segundo o Banco Central, o sistema movimentou mais de R$ 1,5 bilhão em janeiro deste ano.

A Justiça do Trabalho foi a que mais usou o sistema: impôs 121 mil restrições e fez 1,4 milhão de consultas ao sistema. Sistemas eletrônicos são usados também para a comunicação do Judiciário com a Receita Federal do Brasil (InfoJud) e com o Departamento Nacional de Trânsito (RenaJud). No ano passado, os magistrados fizeram 2,5 milhões de consultas ao cadastro de veículos mantido pelo Denatran e impu-

seram restrições a 226 mil veículos. Para Marivaldo Dantas de Araújo, juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça, o rito mais célere do processo trabalhista leva esse ramo da Justiça a utilizar mais o sistema: com a execução de ofício, o juiz consulta o Renajud independente de provocação da parte. A Justiça Estadual foi a que movimentou, em 2010, o maior volume de recursos

Cláusula restritiva de testamento é suspensa se há crise financeira A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve decisão que atenuou cláusulas restritivas impostas em testamento a uma mulher que passava por graves dificuldades financeiras. Os ministros entenderam que, em determinadas circunstâncias, é possível desconstituir essas cláusulas se elas causarem prejuízo aos próprios herdeiros. Desempregada há dois anos, doente e sem nenhuma fonte de rendimentos, a mulher entrou com um pedido de supressão de cláusulas de inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade incidentes sobre um imóvel rural que herdara da avó. As restrições a impediam de obter financiamento para adquirir máquinas e implementos para o custeio da lavoura. Ela pretendia também vender uma parte das terras para

pagar dívidas e comprar um outro imóvel, no qual moraria com a sua única filha. A primeira instância entendeu que, embora existam hipóteses excepcionais nas quais é permitido o levantamento da cláusula de inalienabilidade, a fim de possibilitar a alienação do imóvel, no caso dos autos estavam ausentes circunstâncias excepcionais. Por isso, julgou

o pedido improcedente. A mulher interpôs recurso de apelação. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por maioria de votos, atendeu parcialmente o pedido para abrandar as cláusulas restritivas de alienação do imóvel. Assim, um terço do produto obtido com a venda do imóvel rural deveria ser destinada a saldar as dívidas da proprietária.

no BancenJud: R$ 12,9 bilhões. A Justiça do Trabalho determinou o bloqueio de R$ 6,2 bilhões. Já a Justiça Federal bloqueou R$ 946 milhões e a Eleitoral, R$ 94 milhões. Com o sistema, o bloqueio é feito eletronicamente, tornando o cumprimento das decisões judiciais mais efetivo. Quando a ordem de bloqueio era feita em papel, o trâmite burocrático causava demora no cumprimento da decisão, reduzindo a sua eficácia.

Cópia de procuração digitalizada não tem validade A cópia da procuração digitalizada, sem declaração de autenticidade, não é documento válido. Com esse entendimento, a 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve a decisão do TRT paulista, que negou Embargos Declaratórios do Serpro. Na ação judicial trabalhista travada com ex-funcionários, a entidade não teve seu recurso aceito. A relatora do recurso, ministra Maria de Assis Calsing, destacou em seu voto que não é válido documento digitalizado de uma cópia.


Economia

Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | B1 | Indústria&Comércio

politica@induscom.com.br

TENDÊNCIA

Copom prevê aumento de 2,2% no preço da gasolina Comitê entende que não haverá inflação para o gás de cozinha Arquivo ABr

Stênio Ribeiro

O

Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cedeu às evidências do mercado e previu que a gasolina terá inflação de 2,2% este ano, mas manteve a projeção de que não haverá aumento para o gás de botijão, ou gás de cozinha, como é mais conhecido. De acordo com avaliação das tendências de inflação, expressa na ata divulgada nesta quinta-feira (28/04) pelo BC sobre a reunião que o Copom realizou na semana passada, o comitê manteve a perspectiva de reajustes acumulados de 2,9% para telefonia fixa e de 2,8% para eletricidade. O Copom reconhece também que no início do ano houve “concentração atípica” de reajustes de preços administrados por contrato ou monitorados (combustíveis, energia elétrica, educação, saúde, transporte público, saneamento e outros). Mas acredita que o comportamento desses preços tende a ser “relativamente benigno” no segundo semestre. O colegiado de diretores do BC estima que a inflação dos preços administrados deve encerrar 2011 em 4,3%, e não mais 4% como havia calculado na reunião realizada no início

Comissão de Esportes da Câmara participará de Fórum sobre Copa O representante paranaense na Comissão de Esportes da Câmara Federal, deputado Rubens Bueno (PPS-PR), confirmou a vinda de membros da Comissão à Curitiba, para tratar de assuntos relacionados à Copa do Mundo da FIFA 2014. O fórum será realizado na Assembleia Legislativa do Paraná, no dia 16 de maio, envolvendo representantes dos ministérios do Esporte e Turismo, Governo do Paraná, Prefeitura de Curitiba, Clube Atlético Paranaense, Infraero, deputados estaduais, federais e vereadores, além dos integrantes das comissões de Turismo e Desporto e de Desenvolvimento da Câmara dos Deputados.

Segundo o Secretário de Estado para Assuntos da Copa do Mundo da FIFA 2014, Mario Celso Cunha, “Os integrantes desta comissão da Câmara Federal vem fazendo um ótimo trabalho de atualização dos dados referentes ao Mundial e será importante esta visita técnica para apresentar os relatórios e informações, mostrando que Curitiba está se preparando da melhor maneira para garantir uma boa sede”.

Audiência sobre Defensoria Pública

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cedeu às evidências do mercado e previu que a gasolina terá inflação de 2,2% este ano

de março, e elevou de 4,3% para 4,4% a expectativa para 2012. Esse conjunto de preços teve peso de 28,83% na composição do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quanto às expectativas sobre o IPCA deste ano, o Copom cita o cenário de mercado, expresso na pesquisa semanal que a autoridade mo-

netária faz com analistas de instituições financeiras para consultar tendências sobre os principais indicadores da economia. De acordo com a pesquisa, que origina o boletim Focus, a projeção de inflação no levantamento feito às vésperas da reunião do Copom indicava o IPCA de 6,29% no ano. Essa perspectiva foi elevada para 6,34% na pesquisa seguinte, divulgada na última segunda-feira (25/04).

A ata do Copom não faz projeção de inflação. Cita apenas que a perspectiva elevou-se em relação ao valor considerado na reunião anterior, e se encontra acima do valor central de 4,5%, meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O BC mantém, portanto, a expectativa apontada no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado no final de março, que é de 5,6% para o IPCA deste ano.

Ministro admite abusos nos combustíveis Marcello Casal Jr./ABr

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reconheceu nesta quinta-feira (28/04) que tem havido abuso nos preços dos combustíveis, especialmente do etanol. Segundo ele, os preços são regulados pelo mercado, mas o governo já acionou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para investigar a situação. “Há nove anos o preço da gasolina não tem aumento nas refinarias. Mas ela passa pelas distribuidoras, pelos postos, e

André Molina

Preparação da sede curitibana

RECONHECIMENTO Sabrina Craide

A c ont e cce e onte na Política

o mercado é livre para estabelecer os preços. Quem pode fiscalizar isso, no que diz respeito aos abusos, é o Cade, ao qual já pedimos que atue”, afirmou. Lobão disse também que já pediu à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para intervir no processo. Ele espera que, com o aumento da produção de etanol, os preços se regularizem nas próximas semanas, mas ressaltou que o governo ainda não descarta a possibilidade de alterar o percentual de etanol que é misturado à gasolina.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado Tadeu Veneri (PT), destaca a realização da audiência pública no próximo dia 6 de maio para discutir a nova proposta de organização da Defensoria Pública, apresentada pelo governo do Paraná. Promovida pela Comissão e o Movimento Pró-Defensoria Pública, a audiência terá a participação do Secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Paulo Abrão. A audiência começa às 9 horas, no plenarinho da Assembleia Legislativa. "Estamos nessa luta há muitos anos. Ela não começou agora e nem termina aqui. Precisamos consolidar a Defensoria Pública no nossoestado", afirmou Veneri.

Boa expectativa Ao anunciar a chegada da mensagem da Defensoria Pública paranaense, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), declarou que será reestruturada com o maior rigor técnico. Segundo ele, o estado trabalhar para ser a mais avançada do país.

Elton Welter retorna à Alep O deputado estadual Elton Welter voltará a ter uma cadeira na Assembleia Legislativa. Ele tomará posse na próxima segunda-feira (02 de maio). Seu retorno acontece por causa da decisão do Supremo Tribunal Federal que anunciou que a vaga é do suplente da coligação e não do partido. O petista substitui o peemedebista Gilberto Martin, que ocupava a vaga de Luiz Cláudio Romanelli, que se tornou secretário do Trabalho. “Estou extremamente feliz com o bem fundamentado voto da Ministra Carmen Lúcia, que cassou as liminares anteriormente por ela deferidas e deixou claro que deve ser respeitado o direito dos suplentes mais votados pelas coligações à vaga do parlamentar que se licencia”, disse o parlamentar.

Tucanos criticam Rafael Greca

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, espera que, com o aumento da produção de etanol, os preços se regularizem nas próximas semanas

Osvaldo Nascimento Júnior osvaldopinheiro@gmail.com

Dois vereadores do PSDB, o primeiro-secretário da Câmara, Celso Torquato, e o líder da bancada, Emerson Prado, criticaram o ex-prefeito Rafael Greca em plenário. Os tucanos consideram prematuras as declarações do político, "com clara intenção eleitoreira, com foco nas eleições de 2012". Quanto à credibilidade da Câmara Municipal de Curitiba, que Greca colocou em dúvida, Torquato afirma que “a quem falta credibilidade é ao ex-prefeito, que deixou uma dívida superior a R$ 300 milhões para o sucessor”.

VINO VITA EST.

O VERDADEIRO VINHO DOCE E SUA HISTÓRIA Nós brasileiros, em especial os do centro e sul que estamos mais acostumados aos vinhos, ainda estamos longe, com exceção de poucos, de conhecer o verdadeiro VINHO DOCE. É completamente diferente daquele vinho barato, que chamam de suave, que nos oferecem à mesa de muitas cantinas que conhecemos. Para o europeu e para o mundo bacante, aqueles que degustam e estudam os vinhos, este é um assunto sério, devido o trabalho, a dedicação, história e a qualidade dos mesmos. Como sempre dizemos em nossa coluna VINO VITA EST, A HISTÓRIA FOI FEITA PELO VINHO, nome de nosso livro que breve será lançado, tudo tem história como temos discorrido em nossas matérias aqui descritas e os vinhos doces não fogem à regra. Antigamente a preferência pelos vinhos doces decorria da escassez e do alto preço do açúcar, situação que começou a mudar quando os canaviais da Ilha da Madeira, América e Ásia passaram a suprir o mercado com abundância e passou-se a usá-lo para adoçar o café e o chá. Nos fins do século XVIII, o vinho de consumo habitual coCMYK meçou a deixar de ser doce para tornar-se seco, mas até recentemente, o vinho doce ainda imperava no Brasil. Como ensina nosso enófilo Mor Luiz Groff, até 1850 todos os Champagnes eram do-

ces, porque esta era uma maneira de atenuar a acidez de vinhos colocados excessivamente cedo no mercado. Em 1865, a Bollinger produziu um Champagne Dry, mais seco, que embora muito mais doce que os atuais Brut, fez grande sucesso. O primeiro Champagne, realmente seco, foi produzido por Pommery em 1874 e tomou a sociedade Vitoriana como uma febre. O Champagne doce cedeu a vez para o Brüt e passou a reinar, do aperitivo à cama, passando pela mesa. No Vinho do Porto, entretanto, seguiu-se a rota inversa, famoso vinho que não podemos dizer português porque há controvérsias, o verdadeiro vinho português por excelência É O VERDE, conforme já foi alvo de muitas matérias em nossa coluna VINO VITA EST, PORTO É VINHO INGLÊS. Este vinho só tem direito à denominação caso seja produzido com uvas oriundas da Região Demarcada do Douro e exportada diretamente da cidade do Porto e as espécies de uvas que o compõe são inúmeras, cerca de quinze, entre as quais a Tinta Cão, e a Tinta Francisca, que dão ao Porto a forte coloração avermelhada característica. No fim do século XVIII a popularidade do Porto decorria de ser uma bebida forte que conduzia rapidamente, e economicamente, à embriaguez. Só no século XIX é que o Porto passou a ser servido após as refeições, porque dissolvia os excessos protéicos do jantar.

E nesta época o Porto era seco, porque a aguardente, diferentemente do que se faz hoje, era adicionada após a fermentação, quando todo o açúcar residual já estava digerido. A mudança só ocorreu em 1820, quando o Porto foi beneficiado por uma safra excepcional, em que a quantidade de açúcar foi tão grande que mesmo fermentado até o limite técnico de 16%, ainda restou açúcar para deixá-lo doce. O sucesso foi enorme e muito oportuno, porque no campo das bebidas secas e fortes o Porto havia encontrado um competidor feroz, o espanhol JEREZ, conhecido hoje como Jerez de La Frontera, produzido em Sevilha, na Andaluzia, que estava a lhe tomar o lugar. É vinho internacionalmente conhecido e apreciado, e portanto,imitado. As principais variedades cultivadas, ambas brancas, Palomino e Pedro Ximenes. Mas, se na contramão da moda, a doçura criou um nicho de mercado para o Porto, tirou-o das refeições, tendo o seu lugar sido ocupado por cerveja e vinho seco de Bordeaux, O CLARET. Aproveitando a citação do Claret, muitos já ouviram este nome, mas o que é? Continuando nossos sorvos históricos, podemos esclarecer mais esta para vocês. Ao ocuparem Bordeaux no século XVI, os ingleses conseguiram prontamente a adesão dos gascões, habitantes de Bordeaux, compatriotas de Cyrano e D'artagnan, os dois heróis

mais simpáticos da literatura romanesca, decretando uma generosa isenção de todos os impostos. A Inglaterra passou a importar vinho de Bordeaux com grande entusiasmo e data daí a denominação "Claret" que perdura até hoje (isto mesmo: "Claret" quer dizer "tinto de Bordeaux". Assim se você anda chamando Beaujolais e vinhos "clarinhos" de Claret, agora poderá corrigir-se. Aprendemos todos os dias. Até hoje Bordeaux é uma cidade fortemente influenciada por modos e educação britânicos. Estas informações constituem as ironias e curiosidades que fazem da procura e "caça" aos vinhos um prazer quase tão grande quanto a degustação, e, às vezes, o melhor da festa pode ser esperar por elas. Em nossa próxima matéria, estaremos trazendo à vocês, prezados leitores(as), a continuação da história do VINHO DOCE, com a mais curiosa e importante condição imprevisível de produção de um fungo para aumentar a concentração de açúcar, a BOTRYTIS CINEREA, ou a "Pourriture Noble". "O vinho dá força ao coração. Dá calor ao rosto. Tira a melancolia. Alivia no caminho. Dá coragem ao mais covarde. Faz esquecer todos os pesares" - Espiñel. AVOE. BRADO DE EVOCAÇÃO Á BACO POR SEUS SÚDITOS. Osvaldo Nascimento Júniors.:


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Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | B2

GRÁFICA E EDITORA POSIGRAF S.A. CNPJ (MF) Nº. 75.104.422/0001-06 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em R$ 1,00

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em R$ 1,00 ATIVO

PASSIVO 2010

2009

CIRCULANTE

84.174.630

85.758.182

DISPONIBILIDADES Caixa e Bancos Aplicações Financeiras

14.450.782 1.681.092 12.769.690

1.843.591 1.843.591 -

DIREITOS REALIZÁVEIS Clientes ( - )Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Estoques Impostos a Recuperar Importações em Andamento Outras Contas a Receber

69.723.848 33.912.349

83.914.591 52.940.707

(3.460.398) 31.944.229 2.295.967 1.183.880 3.847.821

(2.914.601) 25.294.573 3.180.178 2.306.780 3.106.954

160.780.523

167.745.546

NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

62.517.873

58.217.559

Contas Correntes Coligadas Empréstimo Compulsório Processos Judiciais Outras Contas a Receber

60.973.341 25.758 323.555 1.195.219

57.621.005 25.758 323.496 247.300

INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL TOTAL DO ATIVO

1.554

1.554

96.226.993

108.070.386

2.034.103

1.456.047

244.955.153

253.503.728

2010

2009

CIRCULANTE

70.432.719

84.597.276

Fornecedores Remunerações e Provisões Obrigações Tributárias Empréstimos e Financiamentos Vendas Antecipadas Outras Contas a Pagar

16.133.940 6.027.502 573.275 43.032.278 2.603.367 2.062.357

55.234.698 4.801.092 3.922.538 14.485.019 5.717.813 436.116

NÃO CIRCULANTE

38.146.274

26.070.635

Empréstimos e Financiamentos Obrigações Tributárias Contas Correntes com Sócios Provisão para Contingências Impostos Diferidos Outras Contas a Pagar

16.020.371 314.989 5.031.224 5.539.015 11.192.057 48.618

23.249.468 406.438 2.366.111 48.618

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

136.376.160

142.835.817

CAPITAL SOCIAL Integralizado

57.883.167 57.883.167

57.883.167 57.883.167

RESERVA DE REAVALIAÇÃO

21.796.346

39.563.291

RESERVAS DE LUCROS Legal Constituição de Reserva de Lucros a Realizar

56.696.647 8.535.938 48.160.709

45.389.359 8.299.318 37.090.041

244.955.153

253.503.728

TOTAL DO PASSIVO

RECEITA BRUTA Venda de Produtos Prestação de Serviços DEDUÇÕES Devoluções e Abatimentos Impostos e Contribuições RECEITA LÍQUIDA CUSTOS DAS VENDAS E SERVIÇOS LUCRO BRUTO RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com Vendas Despesas Gerais e Administrativas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Outras Receitas Outras Despesas RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Contribuição Social Imposto de Renda LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ANTES DA REVERSÃO Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Lucro por Ação

2010 300.193.025 286.555.032 13.637.993 (26.643.088) (10.838.274) (15.804.814) 273.549.937 (189.353.554) 84.196.383 (72.603.345) (24.345.916) (37.562.298) 471.006 (11.267.547) 5.504.793 (5.403.383)

2009 308.125.993 230.513.931 77.612.062 (23.842.100) (9.562.631) (14.279.469) 284.283.893 (190.823.099) 93.460.794 (55.058.223) (23.861.346) (27.736.466) 29.020.824 (30.177.722) 4.912.772 (7.216.285)

11.593.038 (1.879.663) (4.980.975)

38.402.571 (4.434.061) (12.022.524)

4.732.400 4.732.400 0,08

21.945.986 3.510.000 25.455.986 0,44

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das Demonstrações Contábeis.

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PERÍODO DE 31/DEZ/08 A 31/DEZ/10 Em R$ 1,00

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO Em R$ 1,00

CAPITAL SOCIAL SALDOS EM 31/DEZ/08 Ajuste de Exercício Anterior Redução do Adiant. Futuro Aumento de Capital por Cisão Redução de Capital Social por Cisão Realização da Reserva de Reavaliação Realização da Reserva de Reavaliação por Alienação Transferência da Reserva de Reavalição por Cisão Parcial Juros sobre Capital Próprio Lucro do Exercício Reserva Legal Constituição de Reserva de Lucros a Realizar

64.816.171

(6.933.004) -

ADIANTAMENTOS P/ FUTURO AUMENTO DE CAPITAL 12.210.843 (12.210.843) -

RESERVA DE REAVALIAÇÃO 68.693.142 -

RESERVAS DE LUCROS 15.638.867 -

RESULTADOS ACUMULADOS 216.968

(6.120.638)

-

6.120.638 1.466.900

TOTAL GERAL 161.359.023 216.968 (12.210.843) (6.933.004) -

-

-

(1.466.900)

-

-

-

-

(21.542.313) -

1.299.124 28.451.368

(3.510.000) 25.455.986 (1.299.124) (28.451.368)

(21.542.313) (3.510.000) 25.455.986 -

SALDOS EM 31/DEZ/09 57.883.167 Realização da Reserva de Reavaliação Realização da Reserva de Reavaliação por Alienação Reconhecimento de Tributos Diferidos s/Reavaliação Lucro do Exercício Reserva Legal Constituição de Reserva de Lucros a Realizar SALDOS EM 31/DEZ/10 57.883.167

-

39.563.291 (5.684.204) (890.684) (11.192.057) 21.796.346

45.389.359 236.620 11.070.668 56.696.647

5.684.204 890.684 4.732.400 (236.620) (11.070.668) -

142.835.817 (11.192.057) 4.732.400 136.376.160

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das Demonstrações Contábeis.

N O TA S

E X P L I C A T I VA S

1 – Contexto Operacional A Companhia tem como atividades preponderantes a industrialização, comercialização e edição de material gráfico e didático, livros, apostilas e mapas escolares. 2 - Apresentação das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedades por Ações e regulamentações do Conselho Federal de Contabilidade. Por se tratar de uma sociedade por ações de capital fechado, cujo total do Ativo se enquadra na categoria de sociedade de grande porte, conforme parágrafo único do art. 3º da Lei nº 11.638/07, a Companhia observou para a preparação das demonstrações financeiras os CPCs nos 37 e 43. As práticas e avaliações contábeis adotadas que produziram efeitos na elaboração e apresentação das demonstrações financeiras, a partir do exercício de 2008, estão baseadas nos Pronunciamentos Contábeis, as quais foram: · Em atendimento à Resolução do CFC nº 1.292/10, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 01(R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a Administração aplicou o pronunciamento e não apurou valores que justificassem qualquer ajuste em seus Ativos; · Em atendimento à Resolução do CFC nº 1.295/10, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) – Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis; a Administração registrou os efeitos em suas demonstrações financeiras; · Em atendimento à Resolução do CFC nº 1.296/10, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Administração, para o exercício findo de 31/DEZ/10, está apresentando a demonstração dos fluxos de caixa comparativa com o exercício de 2009. · Em atendimento à Resolução do CFC n o 1.303/10, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 04 (R1) – Ativo Intangível, a Administração apurou e contabilizou valores na referida conta. · Em atendimento à Resolução do CFC nº 1.297/10, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas, a Administração, apurou o saldo e os montantes das transações realizadas com partes relacionadas, cujo resultado é apresentado na nota 17. · Em atendimento à Resolução do CFC nº 1.151/09, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, a Administração aplicou este pronunciamento e não apurou valores relevantes que justificassem qualquer ajuste a valor presente, tanto em seus ativos quanto em seus passivos. · Em atendimento à Resolução do CFC nº 1.170/09, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 16 (R1) – Estoques, a Administração da Companhia apurou e contabilizou valores na referida conta. · Em atendimento à Resolução do CFC nº 1.172/09, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos, a Administração da Companhia aplicou este pronunciamento e não apurou valores relevantes que justificassem reflexos nas demonstrações financeiras; · Em atendimento à Resolução do CFC nº 1.180/09, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, a Administração da Companhia aplicou este pronunciamento e contabilizou e divulgou valores, conforme demonstrado em nota 18. · Em atendimento à Resolução do CFC nº 1.177/09, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, a Administração com o auxílio de profissionais habilitados, analisou a referida legislação, e com base em inspeções físicas realizadas nos bens patrimoniais, concluíram que não ha necessidade de mudança na vida útil dos ativos. Esta análise foi evidenciada por expectativas de normalidade do cenário interno e externo, inexistindo alterações de fatos econômicos, mudanças de negócios, inovações tecnológicas ou mudança na forma de utilização dos bens. · Em atendimento à Resolução do CFC 1.189/09, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro, a Administração da Companhia aplicou esse pronunciamento e contabilizou valores, conforme explicitado em nota 15. · Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração, Pronunciamento Técnico CPC 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação e Pronunciamento Técnico e CPC 40 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação. A Companhia já adotava procedimentos contábeis de reconhecimento e divulgação dos instrumentos financeiros, motivo pelo qual a Administração avalia que a aplicação das exigências deste Pronunciamento provocou reflexos apenas nas informações divulgadas em notas explicativas das demonstrações financeiras; De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receita, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício, introduzidas pela Lei no 11.638/07 e pelos arts. nos 37 e 38 da referida Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica, optante pelo Regime Tributário de Transição – RTT, devendo ser considerados para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31/DEZ/07. 3 – Principais Práticas Contábeis a) Apuração do Resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador, e é provável que os benefícios econômicos serão gerados a favor da Companhia. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva de juros na rubrica de receitas e despesas financeiras. b) Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros. c) Clientes Representados ao custo histórico de valor, sem o registro de atualizações de juros de mora, reduzidos dos valores julgados suficientes, a título de provisão para créditos de liquidação duvidosa, para fazer frente a eventuais perdas. d) Estoques Os estoques estão registrados ao custo médio de aquisição ou produção e não excedem os custos de reposição ou valores de realização, deduzidos de provisões para perdas, quando aplicável. e) Ativo Imobilizado O imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, conforme legislação em vigor. A depreciação foi registrada com base no prazo de vida útil econômica dos bens pelo método linear. No caso dos edifícios, terrenos e máquinas e equipamentos, estão avaliados a valores de mercado com base em laudos de avaliação, datados em DEZ/07, assim como, a depreciação de edifícios e máquinas foi calculada, considerando o tempo de vida útil dos bens, procedimento este, validado pelo laudo, apresentado para adequação ao CPC 27, conforme explicitado na nota 2. Conforme facultado pela Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08, a Administração optou por manter o saldo da reserva de reavaliação até a sua efetiva realização. A Administração analisa, anualmente, o grau de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado. Não existem indicadores de perda econômica que possam impactar a recuperação dos ativos imobilizados, registrados em 31/DEZ/10. f) Intangível O intangível está registrado pelo custo de aquisição deduzido da amortização acumulada e refere-se basicamente a softwares. g) Ajuste a Valor Presente de Ativos e Passivos O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às informações anuais tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado considerando os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita dos respectivos ativos e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor estimativa, a Administração concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação às informações anuais, tomadas em conjunto e, dessa forma, não registrou nenhum ajuste. h) Passivos Circulante e Não Circulante Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: contas a pagar

a fornecedores e empréstimos e financiamentos. Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos de transação incorridos, posteriormente, são mensurados ao custo de amortização, com base no método da taxa de juros efetiva. Estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária ou cambial incorridos. i) Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. A contribuição social sobre o lucro antes do imposto de renda é calculada considerando a alíquota de 9%. j) Provisão para Contingências As provisões para contingências foram constituídas com base na expectativa de perda provável nas respectivas ações em andamento, manifestadas pelos consultores jurídicos externos da Companhia, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis, não são reconhecidos, contabilmente, apenas divulgados nas notas explicativas, quando individualmente relevantes, e os classificados como remotos não requerem provisão nem divulgação. 4 – Caixa e Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Imobiliários Os saldos de caixa e equivalentes de caixa estão compostos por:

2010 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado do Exercício antes dos Impostos 11.593.038 Ajuste do Resultado das Disponibilidades Geradas na Atividade Operacional 23.721.111 Depreciação e Amortização 21.399.042 Baixa de Bens do Imobilizado e Intangível 2.322.069 (Acréscimo) Descréscimo em Ativos Operacionais 9.890.429 Clientes 19.028.358 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 545.797 Estoques (6.649.656) Impostos a Recuperar 884.211 Outras Contas a Receber (565.945) Contas Correntes Coligadas (3.352.336) IRPJ e Contribuição Social Diferidos Acréscimo (Descréscimo) em Passivos Operacionais (41.459.775) Fornecedores (39.100.758) Remunerações e Provisões 1.226.410 Obrigações Tributárias (3.440.712) Créditos com Pessoas Ligadas 5.031.224 Provisão para Contingências 3.172.904 Outras Contas a Pagar (1.488.205) IRPJ e Contribuiçao Social Correntes (6.860.638) IRPJ e Contribuiçao Social Diferidos DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 3.744.803 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aplicações no Imobilizado (11.370.500) Aplicações em Intangível (1.085.274) DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS PELAS ATIVIDADES DE“INVESTIMENTOS (12.455.774) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Redução Adiantamento para Futuro Aumento de Capital Redução de Capital Social Redução de Empréstimos e Financiamentos 21.318.162 Juros sobre Capital Próprio DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 21.318.162 DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS PELAS ATIVIDADES 12.607.191 Acréscimo (Descréscimo) nas Disponibilidades 12.607.191 Disponibilidades - no início do exercício Disponibilidades - final do exercício

2009 38.402.571 37.876.076 20.264.816 17.611.260 (39.121.605) (4.902.333) 107.781 16.399.587 3.925.444 (1.256.985) (57.621.005) 4.225.906 (7.292.278) 3.258.761 60.083 1.325.275 2.074.602 1.991.976 (16.002.975) 29.864.764

(9.241.202) (566.707) (9.807.909)

(12.210.843) (6.933.004) (33.682.764) 3.510.000 (49.316.611) (29.259.756) (29.259.756)

1.843.591

31.103.347

14.450.782

1.843.591

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto das Demonstrações Contábeis. 9 - Imobilizado Descrição Custo Corrigido 160.128.986 1.143.997 601.253

Máquinas e Equipamentos Instalações Industriais Veículos Móveis, Utensílios e Instalações 5.302.933 Processamento de Dados 3.812.506 Outras Imobilizações 444.202 Adiantamento a Fornecedores Total 171.433.877

O saldo de aplicações financeiras está composto por:

Em R$ 1,00 Depreciação Líquido em Acumulada 31/DEZ/10 31/DEZ/09 (68.174.124) 91.954.862 103.209.139 (666.259) 477.738 402.618 (171.054) 430.199 63.453 (2.936.210) (3.002.739) (256.498) (75.206.884)

2.366.723 809.767 187.704

2.652.651 1.038.136 227.513

476.876 96.226.993 108.070.386

A movimentação do ativo imobilizado está representada por: As operações foram contratadas com liquidez diária, podendo assim ser resgatadas a qualquer momento. 5 – Clientes O saldo da conta está composto pelos seguintes valores: Descrição Clientes - Terceiros Clientes - Cobrança Administrativa Clientes - Contencioso CLIENTES (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (=) Valor Líquido de Clientes

Em R$ 1,00 31/DEZ/10 31/DEZ/09 27.567.610 49.183.306 5.771.242 3.183.904 573.497 573.497 33.912.349 52.940.707 (3.460.398) (2.914.601) 30.451.951 50.026.106

A análise de vencimentos destas contas a receber está representada a seguir: Descrição A Vencer Vencido até 30 dias Vencido até 60 dias Vencido até 90 dias Vencido até 120 dias Vencido até 180 dias Vencido há mais de 180 dias Total

Em R$ 1,00 31/DEZ/10 31/DEZ/09 19.553.435 27.130.534 1.017.464 17.715.412 6.458.783 174.043 311.611 112.189 759.232 33.697 72.500 1.601.587 5.739.324 6.173.245 33.912.349 52.940.707

Do montante de R$ 5.739.324 vencidos há mais de 180 dias, R$ 2.278.926 refere-se a vendas efetuadas a órgãos públicos, o qual possui garantia de recebimento. Sobre esse saldo a Administração optou em não constituir provisão para crédito de liquidação duvidosa. A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa está composta por:

O ativo imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção e reavaliação, deduzido da depreciação acumulada, atualizado monetariamente até 31/DEZ/95. As depreciações são calculadas pelo método linear, observadas as seguintes taxas anuais: 10% para móveis, máquinas e equipamentos e 20% para veículos e equipamentos de processamento de dados. Para as máquinas e equipamentos, em função da reavaliação ocorrida em 30/DEZ/07, novas taxas de depreciação foram aplicadas, a partir de JAN/08, conforme laudo de avaliação, considerando o tempo de vida remanescente 10 - Intangível O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores: Descrição

Em R$ 1,00 Custo Amortização Líquido em Corrigido Acumulada 31/DEZ/10 31/DEZ/09 Software / Projetos de TI 3.952.263 (1.935.102) 2.017.161 1.430.934 Marcas e Patentes 81.708 (64.766) 16.942 25.113 Total 4.033.971 (1.999.868) 2.034.103 1.456.047 A movimentação dos ativos intangíveis está composta por:

6 – Estoques O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores: Descrição Produtos Acabados Produtos em Elaboração Matéria-Prima Material Secundário Material de Embalagem Material de Uso na Produção Matéria-Prima – SC Total

Em R$ 1,00 31/DEZ/10 31/DEZ/09 2.937.517 5.838.852 16.240.282 6.737.824 10.479.833 8.286.002 547.553 683.732 637.243 447.921 1.068.742 3.300.242 33.059 31.944.229 25.294.573

O intangível “Projetos de TI” é composto por: Plano Diretor de Informática, Domínio Internet, Projeto ERP e Projeto Synchro. 11 – Remunerações e Provisões O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Os estoques de produtos acabados e em elaboração, matéria-prima, material secundário, embalagens e material de uso na produção, estão avaliados pelo custo médio. 7 – Impostos a Recuperar O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

12 – Obrigações Tributárias O saldo dessa conta, no passivo circulante e não circulante, está composto pelos seguintes valores: Descrição

Em R$ 1,00 31/DEZ/10

8 – Outras Contas a Receber O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores: Descrição Adiantamentos aos Funcionários Adiantamentos aos Representantes Depósitos Judiciais Adiantamentos aos Fornecedores Outros Valores a Receber Total

Em R$ 1,00 31/DEZ/10 31/DEZ/09 225.468 225.179 15.945 12.542 57.197 962.931 3.314.885 1.489.746 234.326 416.556 3.847.821 3.106.954

ISS a Pagar ICMS a Pagar IRPJ a Pagar CSLL a Pagar IRRF Juros sobre Capital Próprio ISS Auto de Infração IRRF a Recolher INSS a Recolher Outros Impostos, Taxas e Contribuições Total

31/DEZ/09

Circulante 20.316 7.526 22.528 -

Não Circulante -

Circulante 421.595 25.822 1.819.494 684.557

Não Circulante -

91.449 295.866 68.362

314.989 -

526.500 121.931 223.050 77.182

406.438 -

67.228 573.275

314.989

22.407 3.922.538

406.438

Continua...


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Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | B3 | Indústria&Comércio

N O TA S 13 – Outras Contas a Pagar O saldo desta conta, no passivo circulante, está composto pelos seguintes valores: Descrição Recebimentos Antecipados Recebimentos de Clientes não Identificados Contas a Pagar Total

E X P L I C A T I VA S

Os financiamentos estão garantidos através do aval dos sócios e alienação fiduciária. Composição dos vencimentos dos empréstimos bancários:

Em R$ 1,00 31/DEZ/10 31/DEZ/09 1.002.957 230.377 405.902 136.654 653.498 69.085 2.062.357 436.116

Vencimentos por Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Descrição Caixa Economica Federal FDE Fundação para o Desenvolvimento da Educação Total

Em R$ 1,00 31/DEZ/10 31/DEZ/09 5.717.813 2.603.367 2.603.367 5.717.813

O saldo de R$ 2.603.367 refere-se a vendas antecipadas, realizadas a FDE Fundação para o Desenvolvimento da Educação, com base na nota fiscal nº 2303 de 30/NOV/10. A referida nota foi devolvida em 19/JAN/11 e refaturada em 31/JAN/11. 15 – Imposto de Renda e Contribuição Social A Companhia adota o cálculo da contribuição social e imposto de renda sobre o lucro, aplicando as regras do regime de tributação, com base no lucro real anual. No ano-calendário de 2010, a provisão de imposto de renda é constituída à alíquota de 15% com adicional de 10%, e a contribuição social sobre o lucro líquido é constituída à alíquota de 9%, antes do imposto de renda, ajustado nos termos da legislação vigente. Os valores de imposto de renda e contribuição social que afetaram o resultado do exercício estão demonstrados nos quadros a seguir: Descrição

Em R$ 1,00 2010 CSLL

Lucro contábil antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social (+) Contribuição Social sobre Lucro Líquido (=) Base de Incidência da Contribuição Social e Imposto de Renda antes da Compensação de Prejuizos Fiscais (+) Adições efetuadas no LALUR (-) Exclusões efetuadas no LALUR (=) Base de Cálculo antes das Compensações (-) Compensação de Prejuizos e Base Negativa de Periodos Anteriores (=) Base de Incidência da Contribuição Social e Imposto de Renda (=) Contribuição Social e Imposto de Renda no Resultado do Exercício (-) Incentivo Fiscal de Dedução do Imposto (=) Valor Registrado na Demonstração de Resultado

IRPJ

11.593.038 -

9.713.375 1.879.663

11.593.038 14.597.778 (5.305.673) 20.885.143

11.593.038 14.597.778 (5.305.673) 20.885.143

-

-

20.885.143

20.885.143

1.879.663

5.197.285 (216.310) 4.980.975

1.879.663

Em R$ 1,00 Contas Contas Ativas Passivas 57.621.005 101.111.957 372.014 (209.962.852) 12.936.449 (5.854.108) (8.277.239) 10.513.318 121.394.632 (13.406.679) (443.932) 60.973.341 5.031.224

Saldos iniciais Transf.Financeiras de recursos com partes relacionadas Transf.Financeiras de recursos com partes relacionadas Transf. entre c/c do mesmo devedor/credor Transf. entre c/c do mesmo devedor/credor Transf. por Assunção de Débito/Crédito p/ sócio PF Transf. por Assunção de Débito/Crédito p/ sócio PF Por baixa de Obrigações Mercantis Por baixa de Obrigações Mercantis Aluguéis Cisão Parcial Total Composição do saldo final de contas correntes: Descrição

Sócios Sociedade Educacional Positivo Ltda Centro de Estudos Superiores Positivo Ltda Editora Positivo Ltda Total

Fiscais 353.196 353.196

Em 31/DEZ/10 em atendimento a Interpretação Técnica ICPC 10 foram contabilizados os tributos diferidos de imposto de renda e contribuição social, nos montantes de R$ 8.223.101, e R$ 2.968.956, respectivamente, sobre os valores de terrenos e também sobre máquinas e equipamentos reavaliados em períodos anteriores. A contabilização foi débito de conta retificadora da reserva de reavaliação e crédito de provisão no passivo não circulante. 20 – Capital Social O capital social em 31/DEZ/10 permaneceu com os mesmos valores de 31/DEZ/09, na qual reflete o quadro societário abaixo: Composição societária Acionistas Sociedade Educacional Positivo Ltda. Oriovisto Guimarães Cixares Líbero Vargas Ruben Tadeu Coninck Formighieri Samuel Ramos Lago Renato Ribas Vaz Hélio Bruck Rotenberg Total

Quantidade de Ações 57.836.662 9.301 9.301 9.301 9.301 6.976 2.325 57.883.167

Capital Integralizado 57.836.662 9.301 9.301 9.301 9.301 6.976 2.325 57.883.167

% Participação 99,920% 0,016% 0,016% 0,016% 0,016% 0,012% 0,004% 100,00%

21 – Destinações Propostas Reserva Legal Calculada nos termos do art. 193, da Lei nº 6.404/76, a razão de 5% do lucro líquido do exercício.

Em R$ 1,00 31/DEZ/10

Em R$ 1,00 Trabalhistas -

19 – Tributos Diferidos A Companhia reavaliou seus ativos patrimoniais (máquinas, equipamentos e terrenos) em 31/DEZ/07, e não contabilizou na época os tributos diferidos sobre esses ativos.

17 – Contas Correntes com Pessoas Ligadas Durante o ano de 2010 a Companhia realizou transações com pessoas ligadas (físicas e jurídicas), conforme demonstrado a seguir: Descrição

Cíveis 5.638.941 5.638.941

Possíveis Total

Em R$ 1,00 43.032.278 14.202.299 1.698.000 48.000 48.000 24.072 59.052.649

Total

14 – Vendas Antecipadas

Natureza

31/DEZ/09

Ativo

Passivo

Ativo

Passivo

-

-

57.621.005

-

-

5.031.224

-

-

52.251.885 8.721.456 60.973.341

5.031.224

57.621.005

-

22 - Derivativos A Companhia adota uma política financeira conservadora, procurando minimizar a exposição cambial de seus passivos financeiros. Foram contratadas operações de hedge na modalidade de NDF e SWAP. Os contratos foram firmados com os Bancos Santander, HSBC, Banco do Brasil e Bradesco. Os valores de ganho e perda dos contratos de hedge foram contabilizados no resultado do exercício de 2010 e estão demonstrados abaixo:

As operações entre a Companhia e os sócios, pessoas físicas, estão formalizadas por contratos de assunção de dívida, e os empréstimos realizados entre a Companhia e as pessoas ligadas estão suportados por contratos de mútuo. 18 - Provisão para Contingências Descrição

16 – Empréstimos e Financiamentos O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Em R$ 1,00 31/DEZ/10 31/DEZ/09 3.442.186 1.703.408 1.644.990 153.163 451.839 509.540 5.539.015 2.366.111

Contigências Fiscais Contigências Trabalhistas Contigências Cíveis Total

A movimentação das provisões para contingências em 2010 foram: Natureza Em 31/DEZ/09 (+) Adições (-) Exclusões Em 31/DEZ/10

Cíveis 509.540 81.819 (139.520) 451.839

Em R$ 1,00 Trabalhistas 153.163 1.599.465 (107.638) 1.644.990

Fiscais 1.703.408 1.738.778 3.442.186

A Companhia, com base na opinião de seus assessores jurídicos e consoante as práticas contábeis adotadas no Brasil, constitui provisões para contingências em montantes considerados suficientes para cobrir perdas estimadas com as ações em curso, cujo risco foi considerado como provável. a) Contingências Fiscais A Companhia utilizou práticas tributárias, consoante orientações de seus assessores tributários. A contingência tributária demonstrada refere-se a auto de infração, movida pelo fisco federal ligada ao imposto de importação e imposto de produtos industrializados (IPI) nos processos de importação. Consta ainda contingência possível junto ao fisco federal, referente ao programa de integração social (PIS). b) Contingências Trabalhistas Correspondem a ações relativas a reclamações de empregados vinculados a verbas decorrentes da relação de emprego e a vários pleitos indenizatórios. Em 31/DEZ/10, não constam processos com probabilidade de perda possível. c) Contingências Cíveis A maior parte das ações envolve, principalmente, pedidos de indenização por danos morais, habilitação de crédito, inexigibilidade de títulos, entre outros problemas de caráter operacional. d) Probabilidade de Perda Possível Existem outros processos cíveis e tributários em curso, que foram avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, num montante de R$ 5.992.137, para os quais nenhuma provisão foi constituída, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem a sua contabilização.

23 – Honorários dos Administradores A Companhia deliberou através de AGO de 29/ABR/10 que os diretores não receberão honorários durante o exercício de 2010. 24 – Outras Receitas As receitas agrupadas nessa conta estão assim compostas: Descrição

Em R$ 1,00 31/DEZ/10 31/DEZ/09 7.969 690.474 4.292.085 3.832.642 1.204.739 389.656 5.504.793 4.912.772

Recuperações de Despesas Vendas de Sucatas Outras Receitas Operacionais Total

25 – Outras Despesas As despesas agrupadas nessa conta estão assim compostas: Descrição

Em R$ 1,00 31/DEZ/10 31/DEZ/09 1.164.517 56.767 4.238.866 7.159.518 5.403.383 7.216.285

Vigilância e Limpeza Serviços Prestados por Terceiros Total

26 – Cobertura de Seguros A Companhia possui cobertura de seguros contra incêndio e riscos diversos para os bens patrimoniais e, considera que os valores da cobertura de seguros são adequados. Oriovisto Guimarães Lucas Raduy Guimarães Renato Ribas Vaz Cixares Líbero Vargas Ruben Tadeu Coninck Formighieri Samuel Ramos Lago Hélio Bruck Rotenberg Marco Aurélio Pitta

DIRETORIA DIRETOR-PRESIDENTE DIRETOR FINANCEIRO DIRETOR ADMINISTRATIVO DIRETOR TÉCNICO DIRETOR TÉCNICO DIRETOR TÉCNICO DIRETOR TÉCNICO CONTADOR - CRC/PR 048199/0-5

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas da Gráfica e Editora Posigraf S.A. Curitiba/PR Examinamos as demonstrações financeiras da Gráfica e Editora Posigraf S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A Administração da Gráfica e Editora Posigraf S.A. é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras, com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores, e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente, se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a

IPEA

Brasil terá excesso de mão de obra qualificada Estudo prevê que, em 2011, país gere 1,7 milhão de empregos Vinicius Konchinski

O

Brasil terá neste ano excesso de mão de obra qualificada, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Um estudo divulgado nesta quinta-feira (28/04) pelo órgão aponta que mais de 1 milhão de trabalhadores com experiência e qualificação profissional permanecerão desempregados no país, mesmo com o incremento dos postos de trabalho durante o ano. O estudo prevê que, em 2011, a economia brasileira gere 1,7 milhão de empregos. Mais 19,3 milhões de contratações devem ser feitas em razão da rotatividade no mercado de trabalho. Isso totaliza a contratação estimada de 21 milhões de trabalhadores. Segundo o Ipea, porém, o Brasil terá ao final do ano 22 milhões de trabalhadores qualificados. Nesta conta, entram os que perderam o emprego por causa da rotatividade (19,3 milhões), os cerca de 2

De acordo com o Ipea, em algumas atividades de alguns estados faltarão trabalhadores qualificados para atender à demanda de mão de obra deste ano

milhões de desempregados qualificados, mais os 762 mil trabalhadores que entram no mercado já com qualificação e experiência profissional. Descontada a demanda por mão de obra da quantidade de trabalhadores qualificados, o levantamento estima um excesso de mais de 1 milhão de trabalhadores. “Quando se contrasta a demanda potencial de mão de obra com a oferta disponível de trabalhadores qualificados e com experiên-

cia profissional conclui-se que poderá haver um excesso de mais de 1 milhão de trabalhadores”, informa o estudo. Esse excesso, entretanto, não é distribuído igualmente entre os estados do país nem entre os setores da economia. De acordo com o Ipea, em algumas atividades de alguns estados faltarão trabalhadores qualificados para atender à demanda de mão de obra deste ano. No Maranhão, por exem-

plo, considerando-se a demanda de todos os setores econômicos, faltarão 1,9 mil trabalhadores com qualificação. Já em São Paulo, apesar do excesso geral de 203 mil qualificados, é estimada a escassez de trabalhadores em algumas atividades. Só a indústria paulista terá um déficit de 33,2 mil trabalhadores. Já o setor de comércio e reparação, um déficit de 28,9 mil e a administração pública, de 3,4 mil.

razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Gráfica e Editora Posigraf S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Curitiba, 19 de abril de 2011. Pedro Nunes de Gouveia Contador CRC/PR No 022.632/O-9

Irineu Homan Contador CRCPR No 043.061/O-0

RUSSELL BEDFORD BRASIL - AUDITORES INDEPENDENTES CRC/PR No 002.906/O-5

Geração de empregos este ano vai superar a de 2010, prevê Lupi Valter Campanato/ABr

Lourenço Canuto

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, reafirmou nesta quinta-feira (28/04) que a geração de empregos no país este ano deverá superar os 2,5 milhões de postos criados em 2010. Lupi fez a estimativa com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que, segundo ele, “mostra um quadro mais real”, diferentemente de pesquisas como do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O ministro falou sobre o assunto em entrevista, depois de participar no ministério de solenidade para lembrar o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho e o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho. Esta semana, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que o crescimento de empregos em 2011 será menor do que em 2010. Lupi argumentou que “não se pode levar em conta só as sete maiores regiões metropolitanas; há o Brasil do interior e o do Nordeste, que estão crescendo muito mais”. Em março, a geração de empregos foi inferior à de fe-

Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi

vereiro, segundo o Caged, mas o ministro prevê que a recuperação deve ocorrer a partir deste mês. “Março é um mês atípico.” De acordo com os últimos dados do Caged, o mês de março registrou o menor crescimento de empregos no ano, com um saldo líquido de 92.675 vagas. No trimestre, o saldo é de 583.886 empregos.


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Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | B4

MUDANÇAS

Cheques terão de trazer data em que foram impressos Medida visa aumentar segurança, transparência e credibilidade Daniel Lima

O

s cheques passarão a vir com a data de confecção impressa nas folhas. A medida foi aprovada nesta quinta-feira (28/04) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e visa a aumentar a segurança, a transparência e a credibilidade nas operações. Até agora, apenas a data em que o correntista passava a ser cliente da instituição vinha impressa nos cheques. Segundo o Banco Central (BC), em função dos ajustes necessários nos sistemas das instituições financeiras, foi estabelecido o prazo de seis meses para a impressão da data de confecção na folha de cheque e de 12 meses para as alterações nos contratos com os correntistas e divulgação das novas alterações. De acordo com o chefe do Departamento de Normas do BC, Sérgio Odilon dos Anjos, nos contratos os bancos serão obrigados a deixar claro quais medidas têm adotado

O procedimento para sustar o cheque ficará mais difícil, pois o correntista terá que apresentar um boletim de ocorrência policial sobre os motivos da sustação

para liberar os talões para os clientes. “O banco é que conhece seu cliente e sabe a quem conceder ou não os talões. O importante é que ele deixe claro em quais condições está fazendo o fornecimento dos cheques.”

Sobre a impressão da data de confecção, Sérgio Odilon explicou que a medida irá ajudar quem recebeu o cheque como pagamento a saber se há suspeitas de que o documento tenha sido fraudado ou roubado. “A medida é

ivaí engenharia de obras s.a.

mais uma que vai ajudar na análise”, disse. O procedimento para sustar o cheque ficará mais difícil, pois o correntista terá que apresentar um boletim de ocorrência policial sobre os motivos da sustação. Segundo ele, se o cheque foi roubado, poderá haver uma sustação provisória, mas em dois dias úteis o boletim de ocorrência terá que ser apresentado ao banco. No caso de desacordo comercial, as regras continuam a ser as que valem hoje, sem necessidade de boletim de ocorrência. De acordo com o Banco Central, em janeiro foram compensados 84,9 milhões de cheques, dos quais 5 milhões foram devolvidos e 4 milhões não tinham fundos. Em fevereiro, foram 82 milhões de compensações, sendo 5,3 milhões de documentos devolvidos e 4,7 milhões sem fundos. Em março, o número de cheques compensados chegou a 88,8 milhões – 6,6 milhões de folhas devolvidas e 5,9 milhões sem fundos.

ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Aplicações financeiras Contas a receber Depósitos judiciais Acionistas Sociedades ligadas Consórcios de empresas Outros créditos Investimentos Imobilizado Intangível TOTAL DO ATIVO

2.010

2.009

de Fluxo de Caixa, relativo ao exercício de 2.010. Atenciosamente. Curitiba, 29 de abril de 2.011. A Diretoria

3.270.199 31.318.591 41.089.037 1.420.850 1.218.892 1.851.790 585.326 320.493 81.075.178

1.526.790 11.818.182 43.097.475 3.548.958 576.038 1.020.958 639.880 31.135 62.259.416

0 158.251.860 667.428 400.000 1.075.526 4.890.267 37.794 2.046.225 7.466.365 286.105 175.121.570 256.196.748

PASSIVO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reserva de lucros TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.010

LUCRO BRUTO

2.009

143.166.758

(185.705.451) (105.845.052) 55.132.822

37.321.706

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Outras receitas e despesas operacionais Despesas gerais e administrativas Despesas tributárias Receitas (despesas) financeiras

4.182.660

11.214.602

(39.001.021)

(18.913.051)

(2.857.306)

(375.765)

9.891.832

46.679.542

(27.783.835)

84.027 8.409.360 1.445.179 5.040.613 1.678.670 1.822.743 18.480.592

2.646.570 279.391 6.385.886 2.958.920 47.569.171 3.951.626 0 63.791.564

0 680.516 86.905 1.973.312 22.723.459 2.982.740 903 28.447.835

102.600.000 62.158.048 164.758.048

90.000.000 79.046.915 169.046.915

256.196.748

215.975.342

2.010 Fluxo de Caixa proveniente: 33.470.747 A. Das atividades operacionais a1. Lucro ajustado pelas receitas/despesas 29.175.421 que não representaram ingressos/desembolsos - Lucro liquido do período 19.976.845 - Depreciações e amortizações 976.812 - Despesas com Juros 8.054.921 - Juros não recebidos (1.331.019) - Constituição de provisões 1.265.195 - Valor residual ativo perm. baixado 232.666 a1. Redução no contas a receber 2.008.438 a2. Aumento nos estoques (642.854) a3. Redução em tributos a compensar 2.128.108 a4. Acréscimo nas contas a receber a longo prazo (13.599.186) a5. Decréscimo nas contas de depósitos judiciais 123.394 a6. Acréscimo nas contas de Adiantamentos (830.833) a7. Decréscimo nas contas de Outros créditos 54.554 a8. Acréscimo nas contas de despesas antecipadas (289.358) a9. acréscimo das contas de fornecedores a pagar 5.594.195 a10. Acréscimos nas obrigações sociais 427.352 a11. Acréscimos nas obrigações tributárias 1.424.809 a12. Acréscimo de outros débitos 690.365 a13. Decréscimos da conta Férias e 13º salário (61.524) a14. Acréscimos na conta de sociedades ligadas 6.298.981 a15. Acréscimos da conta de provisões de longo prazo 968.885

81.049.564 68.534.931 496.942 8.835.439 (1.640.076) 4.805.484 16.844 42.630.308 (25.165) 326.677 (53.897.691) 133.236 (1.020.958) (639.880) (28.061) 4.505.062 (5.256.420) 4.897.710 629.426 (1.773.000) -

3.336.793 (151.583) (22.824) 3.511.200

307.649 529.224 (166.170) (55.405) -

(15.563.722) (2.331.260) (5.486.473) (56.804) 40.815 (7.410.000) (320.000)

(72.134.000) (141.069) (384.000) (394.734) (36.928) (3.871.226) (14.806.043) (52.500.000) -

D. Variação das Disponibilidades (A+B+C)

21.243.818

(295.542)

E. Demonstração da Variação das disponibilidades: e1. Saldo final das disponibilidades e2. Saldo inicial das disponibilidades e3. Variação ocorrida no período

34.588.790 13.344.972 21.243.818

13.344.972 13.640.514 (295.542)

B. Das atividades financeiras b1. Resgates de aplic. financ. de longo prazo b2. Amortizações de empréstimos e financiamentos b3. Juros pagos b4. Financiamentos contratados

2.009 71.530.808

38.605.328

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO IRPJ E CSLL

27.348.987

75.927.034

Provisões para imposto de renda e contribuição social

(7.372.142)

(7.392.103)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

19.976.845

68.534.931

0,67

2,28

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO

774.250 14.003.555 1.872.531 6.866.546 2.369.035 1.761.219 27.647.136

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 31 DE DEZEMBRO - Em reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EM 31 DE DEZEMBRO - Em reais

CUSTO OPERACIONAL BRUTO

2.009

PASSIVO NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Obrigações tributárias Sociedades ligadas Consórcios Obrigações com Acionistas Provisões Demais obrigações

0 144.652.674 790.822 80.000 1.116.342 1.573.399 37.794 2.046.225 3.145.330 273.340 153.715.926 215.975.342

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 240.838.273

2.010

PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Fornecedores Obrigações sociais Obrigações tributárias Outros débitos Provisões

C. De investimentos c1. Aportes líquidos em consõrcios c2. Aquisições na conta investimentos c3. Aquisição de ativo imobilizado c4. Bens intangiveis c5. Sociedades ligadas c6. Dividendos e JCP pagos c7. Devolução de Capital c8. Adiantamentos a acionistas

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO-Em reais EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Realização de reserva Integralização de capital Conversão de Reservass Distribuição de lucros Acumulados Devolução de Capital Lucro liquido do exercício Destinação do lucro - Dividendos Propostos - Constituição de reserva - Reserva legal EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Integralização de capital Conversão de Reservas Distribuição de lucros Acumulados Lucro liquido do exercício Destinação do lucro - Dividendos Propostos - Constituição de reserva - Reserva legal EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Capital social 60.000.000 82.500.000

AFAC 33.100.000

Reserva Legal 10.381.384

Reservas de Lucros Lucros a Reserva Realizar Investimentos 49.579.035

(33.100.000)

(49.400.000) (179.035)

Lucros acumulados (0) 130.600

24.265.712 (24.265.712) 19.976.845

Total 153.191.019 (179.035) (52.500.000) 68.534.931 169.046.915 (24.265.712) 19.976.845

(18.978.003) (998.842) 0

164.758.048

179.035 (179.035)

(52.500.000) 68.534.931

90.000.000 12.600.000

-

(0)

3.433.277 13.814.661 (12.600.00)

40.966.542 40.966.542

24.265.712 24.265.712 (24.265.712)

102.600.000

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ARTHUR SOUTO MAIOR FILIZZOLA MAXIMO PINHEIRO LIMA JUNIOR SERGIO DE OLIVEIRA RIBAS

CMYK

Reserva de reavaliação 130.600 (130.600)

-

(0)

998.842 2.213.503

3.654.483

15.323.520

44.621.025

15.323.520

DIRETORIA AYRTON RUY GIUBLIN FILHO ANGELO AUGUSTO MENDES WILSON DE ANDRADE MEISTER

(65.232.254) (3.433.277) 0

As vendas no setor de supermercados cresceram 9,28% em março, na comparação com fevereiro, e 1,94% quando comparadas a março de 2010. Os dados constam do Índice Nacional de Vendas, divulgado nesta quinta-feira (28/04) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No acumulado dos três primeiros meses do ano, a alta é 2,79% em comparação ao mesmo período do ano passado. “O crescimento das vendas no mês de março, em relação ao mês anterior, se explica pelo efeito calendário, pois são 31 dias contra 28 em fevereiro. Já no acumulado, a tendência de crescimento permanece, mas com menor impacto. Resultado esperado, já que, este ano, o primeiro trimestre não contou com as vendas de Páscoa, que serão contabilizadas em abril”, disse Sussumu Honda, presidente da Abras, por meio de nota. Em valores nominais, as vendas em março cresceram 10,14% em relação a fevereiro e 8,37% em comparação a março do ano

1 - CONTEXTO OPERACIONAL A sociedade com sede em Curitiba, no Estado do Paraná, tem como atividade preponderante a exploração do ramo de Engenharia de Construção Civil em geral, concentrando suas atividades na execução de obras de saneamento básico, pontes e viadutos, rodovias com pavimento asfáltico, diques e barragens, portos, usinas hidrelétricas, termelétricas e mineração, individualmente e/ou através da participação em consórcios.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em reais ATIVO ATIVO CIRCULANTE Caixa e bancos Aplicação de liquidez imediata Contas a receber Impostos a recuperar Estoques Adiantamentos Outros valores a receber Despesas antecipadas

Elaine Patricia Cruz

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

CNPJ Nº 76.592.542/0001-62

RELATÓRIO DE DIRETORIA Senhores Acionistas Em cumprimento às disposições legais estatutárias, vimos s u b m e t e r à a p r e c i a ç ã o d e V. S . ª s , a p u b l i c a ç ã o d o B a l a n ç o Patrimonial, das Demonstrações do Resultado, da Demonstração

Supermercados se recuperam e vendas crescem quase 10%

- Executiva - Operacional - Adm. Financeira

RICHARD FELIPE SALGADO - Contador CRC/PR 042.581/0-5

2 - PRINCIPAIS DIRETRIZES As demonstrações contábeis foram elaboradas de forma consolidada em acordo com as diretrizes contábeis previstas na Lei das Sociedades por Ações, complementada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09. Em conformidade com os Pronunciamentos, as orientações e as Interpretações do Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC). Representando também sua proporção nos consórcios nos quais participa, sendo: Consórcio Consórcio Consórcio Consórcio

Ivaí/Torno - 65% Marquise-Ivaí – 50% Mairengineering/Ivaí - 35% Itaipu-Civil - 33,33%

Consórcio Construtor Irapé-Civil - 10%

Consórcio Construtor Guaporé – 50% Consórcio Porto de Navegantes - 50% Consórcio Ivaí-Cowan-Aterpa – 38,5% Consórcio Ivaí-Torc-Constran -Brasília Guaíba – 23,34% Consórcio CBPO/Pedrasul/Ivaí/CCNE - 10%.

a) Ativos e passivos circulantes Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis em prazo de até um ano estão demonstrados como circulantes acrescidos quando devido, dos encargos e rendimentos auferidos. Os adiantamentos registrados dizem respeito as operações da empresa junto a seus fornecedores e a seus funcionários. As provisões registradas referem-se a férias e 13° salário. b) Estoques Os estoques são avaliados ao custo médio de aquisição, o qual não excede o valor de mercado. c) Ativos e passivos não circulantes Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis em prazo superior a um ano estão registrados pelos valores conhecidos ou estimados e, quando aplicável, dos encargos e rendimentos auferidos. Sem a necessidade de ajuste a valor presente. Houve, no exercício 2010, revisão da provisão de perda com estes pleitos. Investimentos As participações em coligadas e controladas são avaliadas pelo método de custo histórico em virtude da não ser considerado relevante, conforme legislação tributária. Ativo imobilizado É registrado o custo de aquisição ou construções e reavaliação, deduzido da depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos bens, segundo parâmetros estabelecidos pela legislação tributária. Ativo Intangível O intangível registrado refere-se aos valores gastos na aquisição e implementação de sistemas de informática (software), deduzido das amortizações que foram calculadas pelo método linear, a taxa de 20% ao ano. d) Resultado do exercício De acordo com o pronunciamento CPC 25, foi constituída provisão passiva relativa a possíveis perdas em ações judiciais onde a empresa é ré. A receita operacional é composta conforme abaixo: 2010 2009 Receita bruta no exercício 256.559.512 152.029.987 Tributos sobre a venda de serviços (15.721.239) (8.863.229) Receita líquida no exercício 240.838.273 143.166.758 3) CAPITAL SOCIAL O capital Social está representado por 30.000.000 (trinta milhões) de ações ordinárias nominativas no valor de R$ 3,42 (três reais e quarenta e dois centavos) cada uma. Aos acionistas é assegurado em cada exercício, um dividendo mínimo, não inferior a 25% do lucro líquido calculado nos termos do estatuto social. Em virtude das alterações incorridas na legislação societária a empresa destinou de seus lucros do exercício 2010 para as reservas de Lucros a realizar e Reserva para investimento, as quais serão objeto de análise pela assembléia geral ordinária em 2011.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES À DD. DIRETORIA DA IVAÍ ENGENHARIA DE OBRAS S/A. CURITIBA - PR Examinamos as demonstrações financeiras da IVAÍ ENGENHARIA DE OBRAS S/A, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A administração da IVAÍ ENGENHARIA DE OBRAS S/A é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objeto de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidências a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da IVAÍ ENGENHARIA DE OBRAS S/A para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da IVAÍ ENGENHARIA DE OBRAS S/A. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas, quando lidas em conjunto com as notas explicativas que as acompanham, apresentam adequadamente, em seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da IVAÍ ENGENHARIA DE OBRAS S/A em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Curitiba, 18 de março de 2011. UHY MOREIRA - AUDITORES JORGE LUIZ M. CEREJA CRC RS 3717 S PR Contador CRC RS 43679 S PR Sócio - Responsável Técnico MARCELO ACOSTA TORRES Contador CRC RS 50246 S PR Auditor

passado. No acumulado do trimestre, as vendas cresceram 9,06%. Com relação ao AbrasMercado, índice que avalia o custo de 35 categorias de produtos que compõem a cesta em todo o país, o índice apontou queda de 0,43% em março em relação ao mês anterior. Os produtos que tiveram as maiores altas em março foram cebola (22,56%), batata (17,94%), tomate (11,93%) e ovo (4,28%). As maiores quedas ocorreram com biscoito de maisena (4,22%), pernil (-3,85%), feijão (-3,53%) e carne de traseiro (-3,08%). O faturamento dos supermercados, no ano passado, chegou a R$ 201,6 bilhões. As vendas do setor representaram 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Inadimplência das empresas cresce 1,5% no 1º trimestre AFlávia Albuquerque

O total de dívidas vencidas e não pagas pelas empresas teve uma elevação de 1,5% no primeiro trimestre de 2011, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Em março, no entanto, houve queda de 0,6% ante o mesmo mês de 2010. Com relação a fevereiro a inadimplência das empresas cresceu 16,3%. De acordo com a Serasa, a alta registrada na passagem de fevereiro para março é decorrente do aumento da quantidade de cheques devolvidos pela falta de fundos (27,8%). As dívidas com bancos tiveram crescimento de 11,8% e os títulos protestados apresentaram elevação de 9,1% ante fevereiro. De janeiro a março, o valor médio das dívidas com bancos foi R$ 5.129,52, uma alta de 6,8% ante o mesmo período de 2010. Os títulos protestados tiveram um valor médio de R$ 1.687,86, com elevação de 8,4% sobre primeiro trimestre do ano passado. Os cheques sem fundos tiveram um valor médio de R$ 2.029,13, um crescimento de 2,7% na comparação com igual período de 2010. Segundo os dados, a alta do trimestre está relacionada principalmente ao crescimento de 1,7% da inadimplência das micro e pequenas empresas. As médias registraram recuo de 3% e as grandes, de 1,7%. Na comparação com o mês anterior, as dívidas não pagas pelas micro e pequenas empresas cresceram 16,5% em relação a fevereiro. Os estabelecimentos desse porte foram os que apresentaram a maior elevação.


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Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | B5| Indústria&Comércio

BERNECK S.A. PAINÉIS E SERRADOS CNPJ Nº 81.905.176/0001-94

Sociedade Anônima de Capital Fechado

Relatório da Administração Em cumprimento às disposições legais e estatutárias vigentes, temos a satisfação de apresentar a V.Sas., as Demonstrações Financeiras da empresa, inclusive Demonstrações Financeiras Consolidadas, acompanhadas de Notas Explicativas e Relatório dos Auditores Independentes, relativas aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009. Produtos e Negócios A empresa dedica-se à produção e comercialização, nos mercados interno e externo, de painéis de madeira reconstituída do tipo MDP e MDF, e serrados de madeira da espécie Pinus e Teca, na forma bruta ou beneficiada, seca em estufa. Iniciou suas operações em 1952, a partir de uma pequena unidade produtora de madeira serrada no município de Bituruna, no Sul do Estado do Paraná. Desde então, vem adotando como meta prioritária a qualidade, presente em todos os produtos que levam a marca BERNECK. Durante mais de meio século de existência, investe no desenvolvimento de seus produtos, visando o atendimento do mercado doméstico e internacional. Neste período, a empresa experimentou um crescimento significativo, principalmente nas duas últimas décadas. A partir de 2006, tendo em vista a continua evolução tecnológica do processo de fabricação, principalmente com o uso de prensa contínua, os painéis de madeira aglomerada, passaram a receber a designação de painéis MDP (Medium Density Particleboard). São comercializados na forma natural, sem revestimento, e também com revestimento em papel do tipo LE (Lâmina ecológica), LE Super Laca e revestimento melamínico do tipo BP. No último trimestre de 2008 entrou em operação a nova fábrica de painéis de madeira do tipo MDF (Médium Density Fiberboard), objetivando complementar o atendimento ao mercado moveleiro nacional. Os painéis do tipo MDF são comercializados na forma natural, sem revestimento, e também com revestimento melamínico (tipo BP). Na mesma fábrica são também produzidos os painéis do tipo HDF-Fino com espessura entre 2,5 mm e 6 mm. A receita operacional bruta consolidada totalizou R$ 688,0 milhões (R$ 506,7 milhões em 2009). O crescimento foi de 35,8% em relação ao exercício anterior. Na controladora a receita somou R$ 685,9 milhões (R$ 501,4 milhões em 2009), crescimento de 36,8% em relação a 2009. Deste total, 6,4% (5,7% em 2009) destinaram-se ao mercado externo. Apesar da crise econômica mundial, cujos efeitos foram sentidos também no Brasil e de forma mais importante no 1º. Semestre de 2009, a entrada da nova fábrica de MDF compensou com folga a redução do consumo de MDP naquele ano. O nível de produção e comercialização da madeira serrada de pinus também contribuiu para o crescimento do faturamento. Atualmente o mercado moveleiro nacional consome aproximadamente 50% de painéis do tipo MDP e 50% de painéis do tipo MDF. Capacidade Industrial instalada A Planta Industrial de Araucária - Pr., conta com capacidade instalada para produção de 624 mil m3 de

painéis do tipo MDP, 342 mil m3 de painéis do tipo MDF e HDF-Fino, 240 mil m3 de madeira serrada de pinus (bruta e beneficiada), 180 mil m3 de revestimento com BP (melamínico) e 60 mil m3 de revestimento com papel do tipo FF (lâmina ecológica), totalizando mais de 1.200.000 m3 de produção anual. Matéria Prima Florestal A matéria prima florestal consumida no processo industrial é procedente de florestas plantadas de Pinus, localizadas no Estado do Paraná em um raio médio de 100 Km da Planta Industrial de Araucária. As empresas controladas Florestal Segundo Planalto Ltda. e Florestal Vale do Ribeira Ltda. são responsáveis pelos programas de implantação e manutenção das florestas plantadas de Pinus. O fornecimento de matéria prima, complementado por fornecedores locais, atende às necessidades da indústria de painéis e serraria de Pinus localizadas na cidade industrial de Araucária-Pr. São mais de 54 mil hectares no Estado do Paraná e Santa Catarina, onde apenas aproximadamente 26 mil hectares são utilizados com plantio de Pinus, o restante da área é ocupada por florestas nativas e demais áreas de preservação permanente. Um programa de parceria com pequenos produtores rurais do Paraná e Santa Catarina, para plantio de florestas de Pinus e Eucalipto em áreas ociosas, vem sendo desenvolvido ao longo dos últimos anos, com apoio de entidades de assistência técnica rural estadual, resultando em aproximadamente 5 mil hectares já implantados. A empresa adquire também resíduos de madeira de indústrias da região que utilizam a madeira reflorestada de Pinus como matéria prima. Investimentos A política de investimentos é pautada pela necessidade de otimização e integração continuada dos processos industriais, aumento da produtividade, redução de custos de produção, bem como adequação das capacidades e dos níveis de qualidade às necessidades de nossos clientes. O recurso necessário tem origem tradicionalmente no reinvestimento dos lucros gerados pela empresa, complementados por financiamentos de longo prazo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e linhas de bancos estrangeiros voltadas a importação de máquinas e equipamentos. Os investimentos do período, direcionados as nossas plantas industriais, a expansão das áreas florestais e modernização dos equipamentos destinados ao manejo das florestas, totalizaram R$ 171,2 milhões (R$ 51,9 milhões em 2009). Os investimentos da Controladora totalizaram R$ 152,8 milhões (R$ 42,6 milhões em 2009). Planta Araucária, Paraná Os investimentos totais realizados na Planta Araucária, nos últimos 5 anos, foram da ordem de R$ 405,8 milhões, aplicados na instalação de uma moderna Serraria de Pinus, com capacidade para produzir até 240 mil m3 por ano de madeira serrada seca em estufa, bruta e beneficiada, totalmente integrada com a fábrica de painéis MDP, instalação da unidade de revestimento melamínico de painéis MDP e MDF, instalação da nova fábrica de painéis MDF, largamente utilizados na indústria moveleira, com capacidade para produzir até 342 mil m3 por ano, e finalmente a instalação de uma unidade de cogeração de energia a partir do vapor utilizado no processo produtivo da planta. Todos os resíduos de madeira gerados na planta, tais como cascas, cavacos, serragem e pó de madeira, são integralmente aproveitados no processo industrial e na cogeração de energia. Planta Industrial de Curitibanos-SC Está em fase adiantada de construção e montagem a nova planta industrial na cidade de Curitibanos, Santa Catarina. Na 1ª. Etapa o projeto prevê uma Fábrica de Painéis do tipo MDF, com capacidade para 450 mil m3 por ano, inclusive linha de revestimento melamínico do tipo BP, com capacidade para 216 mil m3 por ano e uma Unidade de Geração de Vapor com cogeração de Energia Elétrica. Na 2ª. Etapa será instalada uma Serraria de Pinus para 300 mil m3 por ano. Na 3ª. Etapa está prevista a instalação de uma linha de painéis do tipo MDP para 720 mil m3 por ano. O projeto prevê investimentos em torno de R$ 360 milhões na 1ª. Etapa, com previsão para início de produção no 4º. Trimestre de 2011. Resultado do Exercício O Lucro Líquido da empresa somou R$ 126,3 milhões (R$ 38,3 milhões em 2009), já deduzidos o Imposto de Renda e a Contribuição Social. O “Ebitda” Consolidado (Lucro antes do Resultado Financeiro, Impostos, Depreciações e Amortizações) totalizou R$ 167,7 milhões (R$ 97,9 milhões em 2009). O “Ebitda” da Controladora totalizou R$ 152,0 milhões (R$ 91,9 milhões em 2009).

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

ATIVO

Nota explicativa

CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Contas a receber por venda de imobilizado Estoques Impostos a recuperar Adiantamentos a fornecedores Despesas antecipadas Outros créditos Total do circulante NÃO CIRCULANTE Partes relacionadas Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Propriedades para investimento Contas a receber por venda de imobilizado Outros valores Aplicações financeiras Ativos biológicos Investimentos Imobilizado Intangível Total do não circulante TOTAL DO ATIVO

Controladora 2010 2009

Consolidado 2010 2009

5 6

213.028 102.834

145.414 94.070

217.238 103.775

145.816 94.403

9 7 8

1.766 57.716 14.006 8.437 1.242 313 399.342

2.352 49.747 18.648 8.557 676 956 320.420

4.316 57.716 15.977 6.702 1.242 557 407.523

5.712 49.748 19.665 8.730 676 1.013 325.763

995 8.887

153 16.723

9.589

98 17.429

15 8 19 10

1.396 21.014

3.480 1.153

1.396 21.014

3.480 1.153

9

1.332 3.234 18 18 18 18 827 754 827 754 11 345.517 12 651.185 533.102 1.588 13 460.284 329.078 816.506 868.812 658 721 669 739 __________ __________ ___________ __________ 1.145.264 886.514 1.195.536 897.305 __________ __________ ___________ __________ 1.544.606 1.603.059 1.223.068 __________ 1.206.934 __________ ___________ __________

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Nota explicativa

Controladora 2010 2009

CIRCULANTE Fornecedores 42.465 Empréstimos e financiamentos 14 67.018 Obrigações sociais e trabalhistas 6.029 Obrigações tributárias 16 26.670 Juros sobre capital próprio a pagar e dividendos 18.d 13.700 Outras exigibilidades 5.902 161.784 Total do circulante NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 14 236.083 Obrigações tributárias 16 67.961 Partes relacionadas 15 72.749 Provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis 17 4.867 Imposto de renda e contribuição social diferidos 18.648 Fornecedores 1.007 Certificado de reflorestamento 640 e participação Total do não circulante 401.955 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 18.a 62.067 Reserva de reavaliação 18.b 420.381 Ajustes de avaliação patrimonial 18.b 108.093 Reservas e retenções de lucros 18.c 390.326 980.867 Total do patrimônio líquido __________ TOTAL DO PASSIVO E 1.544.606 PATRIMÔNIO LÍQUIDO __________

2010

26.252 47.161 5.115 16.428

45.764 67.454 7.037 27.787

Consolidado 2009 27.080 49.277 6.006 17.934

7.777 5.349 108.082

13.700 5.998 167.740

7.777 5.658 113.732

176.460 69.254 53.368

237.457 67.961 68.346

176.572 69.254 50.331

7.896

4.884

7.900

1.090 1.234

73.079 2.085

14.495 1.234

640 309.942

640 454.452

640 320.426

62.067 436.952 289.891 788.910 __________

62.067 420.381 108.093 390.326 980.867 ___________

62.067 436.952 289.891 788.910 __________

1.206.934 ___________ 1.603.059 __________

1.223.068 __________

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 - (Valores expressos em milhares de reais - R$) Capital social ________ 62.067 ________ 62.067

Reserva de reavaliação Na Em Controladora Controladas ________ ________ 24.174 417.926 (326) (4.822) ________ ________ 23.848 413.104

Ajustes de avaliação patrimonial Na Em Controladora Controladas __________ _____________ __________ _____________ -

Reserva de lucros Retenção Reserva de lucros legal __________ _________ 254.496 12.413 22.982 __________ _________ 277.478 12.413

Lucros acumulados ____________ 5.148 38.314 (22.982) (331) (20.150) ____________ -

Total __________ 771.076 38.314 (331) (20.150) __________ 788.910

-

-

-

-

-

-

-

(19.080)

(19.080)

62.067 ________ 62.067

23.848 (326) ________ 23.522

413.104 (16.245) ________ 396.859

53.649 (18.241) 35.408 __________ 35.408

110.128 (37.443) 72.685 _____________ 72.685

277.478 100.435 __________377.913

12.413 _________ 12.413

(1.875) (20.955) 16.571 126.290 (100.435) (354) (21.117) ____________ -

163.777 (57.559) 876.048 126.290 (354) (21.117) __________ 980.867

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 1. CONTEXTO OPERACIONAL E INFORMAÇÕES GERAIS A Berneck S.A. Painéis e Serrados (“Companhia” ou “Sociedade”) é uma sociedade anônima e seu controlador é Gilson Mueller Berneck. A sede da Sociedade localizase na Rua Valério Sobânia, 500, Araucária, Paraná. A Companhia e suas controladas têm por objetivo social: a) A industrialização, comércio e exportação de produtos de origem florestal, especialmente: painéis de partículas de madeiras tipo MDP (Medium Density Particleboard), painéis de fibras de madeira tipo MDF (Medium Density Fiberboard), madeiras serradas e beneficiadas de pinus e madeiras serradas e beneficiadas de teca; b) A importação de matérias-primas, insumos, máquinas e equipamentos, veículos e acessórios para o seu ramo de atividades; c) A participação em outras sociedades. Conforme Ata da Assembléia Geral Extraordinária, de 3 de agosto de 2009, foi deliberada a incorporação do acervo líquido cindido formado por determinados ativos e passivos da controlada Berneck Madeiras do Pará S.A., apurados a valores contábeis em 1 de julho de 2009, no montante de R$1.469. A referida incorporação ocorreu em 27 de julho de 2009, e teve por finalidade racionalizar a estrutura financeira das empresas, eliminando controles desnecessários e permitindo melhor adequação do patrimônio das sociedades às suas reais necessidades. Demonstramos abaixo os saldos incorporados: ATIVO Circulante Impostos a recuperar 238 Não circulante 4.981 Partes relacionadas - Mútuo com Berneck S.A. Painéis e Serrados 5.219 TOTAL DO ATIVO PASSIVO Circulante Impostos a recolher 16 Não circulante 3.734 Provisão para contingências 3.750 TOTAL DO PASSIVO 1.469 ACERVO LÍQUIDO INCORPORADO Em 22 de julho de 2009, foi realizado o aumento de capital na controlada GG Administração e Incorporação de Imóveis Ltda., através da transferência de determinados bens do ativo imobilizado da Berneck S.A. Painéis e Serrados apurados a valores contábeis em 1 de julho de 2009, no montante de R$6.341. Demonstramos abaixo o resumo dos saldos dos bens do ativo imobilizado que foram transferidos: Descrição Valor Depreciação Valor original acumulada residual Terrenos 5.013 5.013 Edificações 2.635 (1.307) 1.328 7.648 (1.307) 6.341 Total 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. 2.2. Moeda funcional As demonstrações financeiras são apresentadas em reais (R$), sendo esta a moeda funcional adotada e de apresentação da Companhia e de suas controladas. 2.3. Base de elaboração As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados ativos mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. Na elaboração das demonstrações financeiras, a Companhia adotou as mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 43. Os efeitos da adoção dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC estão apresentados na nota explicativa nº 3. O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Companhia na elaboração das demonstrações financeiras são as seguintes: a) Caixa e equivalentes de caixa Incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço e com risco insignificante de mudança de valor. b) Clientes e provisão para créditos de liquidação duvidosa As contas a receber de clientes são registradas e mantidas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos. A provisão para devedores duvidosos é calculada com base na análise de risco dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem e as garantias reais para os débitos. c) Estoques São apresentados pelo menor valor de custo e o valor líquido realizável. São determinados pelo custo médio de aquisição ou produção, considerando o método de absorção total de custos industriais. d) Investimentos São registrados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para desvalorização. Os investimentos permanentes em sociedades coligadas e controladas são avaliados

Foram recolhidos impostos e contribuições sociais, incluindo federais, estaduais e municipais, no valor total de R$ 94,7 milhões (R$ 60,4 milhões em 2009), representando respectivamente 13,7% (11,9% em 2009) da Receita Operacional Bruta. Agradecemos a todos os nossos Clientes, Fornecedores, Funcionários e demais colaboradores, pelos resultados obtidos. Araucária, PR, 30 de março de 2011. A Administração

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Nota Explicativa

2010

Controladora 2009

2010

Consolidado 2009

525.677

365.303

525.757

369.132

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA VARIAÇÃO DO VALOR JUSTO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS

20 11

-

-

67.167

-

CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS

21

(395.522) __________ 130.155

(317.236) __________ 48.067

(388.360) __________ 204.564

(317.493) __________ 51.639

21 21 12 23

(23.970) (11.834) 71.042 (4.497) 30.741 __________ 160.896

(16.786) (10.780) 3.207 12.528 (11.831) __________ 36.236

(23.970) (13.051) (3.784) (40.805) __________ 163.759

(16.787) (11.660) 11.898 (16.549) __________ 35.090

18.734 (30.120) (11.386) __________ 149.510

23.264 (12.891) 10.373 __________ 46.609

19.454 (29.823) (10.369) __________ 153.390

26.040 (13.070) 12.970 __________ 48.060

(23.220) __________ 126.290 __________

(8.295) __________ 38.314 __________

(27.100) __________ 126.290 __________

(9.746) __________ 38.314 __________

1,96 __________

0,60 __________

LUCRO OPERACIONAL BRUTO Receitas (despesas) operacionais Comercial Administrativas Equivalência patrimonial Outras receitas (despesas) operacionais Total LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO RESULTADO FINANCEIRO Receita financeira Despesa financeira LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

22

19

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota explicativa SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Realização reserva de reavaliação 18.b Lucro líquido do exercício Retenção de lucros 18.c Distribuição de lucros Juros sobre capital próprio 18.d SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Ajustes nos saldos iniciais do exercício de 2010: - Adoção CPC 29 - ativos biológicos 3.b - Adoção ICPC 10 - custo atribuído terras e edificações e benfeitorias 3.b - Imposto diferidos sobre os ajustes acima SALDOS EM 1 DE JANEIRO DE 2010 Realização reserva de reavaliação 18.b Lucro líquido do exercício Retenção de lucros 18.c Distribuição de lucros Juros sobre capital próprio 18.d SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Os resultados apresentaram crescimento em relação a 2009, principalmente em função do bom desempenho da economia brasileira e também em função do crescimento da escala de produção da Planta Industrial de Araucária - PR, permitindo por conseqüência uma melhor diluição dos custos fixos. A continua ênfase na otimização e racionalização dos processos de produção, logística, qualidade dos produtos Berneck, bem como, o atendimento diferenciado aos nossos clientes, com certeza contribuíram substancialmente para os resultados alcançados. Capital Social e Patrimônio Líquido O Capital Social é de R$ 62,0 milhões, e o Patrimônio Líquido totalizou R$ 980,9 milhões (R$ 788,9 milhões em 2009). Dividendos Por conta de ratificação da próxima Assembléia Geral Ordinária, foram distribuídos aos Acionistas da empresa Lucros e Juros sobre o Capital Próprio, imputáveis ao dividendo mínimo obrigatório, no valor total de R$ 21,4 milhões (R$ 20,4 milhões em 2009). Demais lucros foram retidos para aplicação do Plano de Investimentos da empresa, de acordo com deliberação da AGE dos Acionistas da empresa, realizada em 03 de dezembro de 2010. Responsabilidade Social e Ambiental O quadro de funcionários do grupo totalizou 1.322 pessoas, lotados na matriz, nas plantas industriais e nas atividades florestais. Alimentação, transporte, assistência médica, educação e treinamento são benefícios que fazem parte dos gastos complementares aos salários e encargos legais obrigatórios. A partir deste ano nossos colaboradores estão sendo incentivados a investir em programa de Previdência Privada, com participação igualitária definida pela empresa. O incentivo a formação acadêmica vai deste o 1º. Grau até a especialização a nível de Pós Graduação. Foram investidos no período de 2009 e 2010 R$ 2,6 milhões em projetos sociais, direcionados a construção e reforma de centros de educação, creches, postos de saúde, centros comunitários e aquisição de equipamentos hospitalares, em localidades próximas as instalações industriais e florestais da empresa. Foram concluídas e entregues a comunidade as seguintes obras: 3 Centros Comunitários (Rio Negro, Cerro Azul e Araucária-Pr); 3 creches (Lapa, Araucária-Pr e Curitibanos-SC); 2 Postos de Saúde (PinhãoPr e Curitibanos-SC) e doação de equipamentos médicos a Hospitais (Tunas-Pr e Curitibanos-SC). Foram também direcionados R$ 396 mil em forma de doações, para Institutos da Criança e Adolescente, projetos esportivos e projetos de Incentivo a Cultura (Lei Rouanet). No período de 2011 a 2012 já estão programados investimentos em projetos sociais na ordem de R$ 2,2 milhões. Na área ambiental foram investidos R$ 1,9 milhões em 2010 (R$ 1,1 milhões em 2009), a saber, em preservação florestal, destinação de resíduos industriais, tratamento de efluentes industriais, etc. A empresa utiliza-se única e exclusivamente de matéria prima de origem de florestas plantadas para abastecer o processo industrial. Referidas florestas são manejadas seguindo rígidos padrões ambientais, sociais e econômicos. A planta industrial de Araucária - PR, conta com um moderno sistema de cogeração de energia elétrica a partir de biomassa. Desta forma, em 2010 foram consumidos 204 mil ton. (69 mil ton. em 2009) de biomassa e demais resíduos resultantes do processo de descascamento de matéria prima florestal destinada processo industrial, evitando seu acumulo no meio ambiente, além de contribuir para o balanço de geração de energia elétrica nacional.

pelo método de equivalência patrimonial. Os detalhes das participações societárias estão demonstrados na nota explicativa n°. 12. e) Imobilizado Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzidos da depreciação acumulada, quando aplicável. A depreciação dos bens é calculada e registrada pelo método linear, com base em taxas que levam em consideração a estimativa de vida útil dos bens, informadas na nota explicativa n°. 13. A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados ao final da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. A Companhia adota como procedimento revisar o imobilizado para verificação de possíveis perdas consideradas permanentes, sempre que eventos ou mudanças de circunstâncias indiquem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos possa não ser recuperado com base em fluxo de caixa futuro. Os gastos com manutenção dos bens do ativo imobilizado são alocados diretamente ao resultado do exercício. Encargos financeiros são capitalizados ao ativo imobilizado quando incorridos sobre imobilizações em andamento que possam ser classificados como ativos qualificáveis e até o momento em que substancialmente todas as atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para seu uso operacional estiverem concluídas. f) Propriedade para investimentos As propriedades para investimento são propriedades mantidas para obter renda com aluguéis e/ou valorização do capital. As propriedades para investimento são mensuradas ao custo, incluindo os custos da transação. g) Imposto de renda e contribuição social São provisionados de acordo com a legislação tributária em vigor. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre o lucro das demonstrações financeiras e o lucro para fins fiscais, com base nas alíquotas vigentes. h) Ajuste a valor presente É reconhecido o ajuste a valor presente para os elementos integrantes do ativo e passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de operações de curto prazo, quando houver efeitos relevantes, tomando-se por base a data de origem da transação. i) Demais ativos e passivos São registrados por seus valores de realização ou de liquidação, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos ou encargos incidentes, calculados até a data do balanço. j) Provisões Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como consequência de um evento passado e é provável que recursos sejam exigidos para liquidar essa obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. k) Juros sobre capital próprio Foram calculados com base no limite de variação da Taxa de Juros a Longo Prazo – TJLP nos termos da Lei n°. 9.249/95, complementada por disposições legais posteriores. O total de juros foi contabilizado em despesas financeiras conforme requerido pela legislação fiscal. Para efeito destas demonstrações financeiras, esses juros foram revertidos da Demonstração do Resultado para o Patrimônio Líquido, sendo apresentados nas destinações de resultados. l) Custos de empréstimos Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida. Os ganhos sobre investimentos decorrentes da aplicação temporária dos recursos obtidos com empréstimos específicos ainda não gastos com o ativo qualificável são deduzidos dos custos com empréstimos elegíveis para capitalização. Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período em que são incorridos. m) Uso de estimativas O processo de elaboração das demonstrações financeiras envolve a utilização de estimativas contábeis por parte da Administração. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, análise para determinação de outras provisões, prazo de realização de imposto de renda diferido e avaliação dos instrumentos financeiros e demais ativos e passivos na data do balanço. A liquidação das transações pode apresentar variações em relação aos resultados reais. A Companhia revisa periodicamente suas estimativas e premissas. n) Redução do valor recuperável de ativos O saldo de imobilizado e outros ativos não circulantes são avaliados anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. O valor recuperável de um ativo corresponde ao valor justo de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa, menos os custos de venda, e o seu valor em uso, dos dois o maior, sendo determinado individualmente para cada ativo, a menos que o ativo não gere entradas de fluxo de caixa que sejam independentes daqueles de outros ativos ou grupos de ativos. o) Ativos biológicos As reservas florestais são reconhecidas ao seu valor justo, deduzidos dos custos estimados de venda no momento da colheita conforme demonstrado na nota explicativa 11. Para plantações em formação de Pinus de até cinco anos e reflorestamento de Teca de até sete anos, a Administração considera que o seu custo se aproxima ao seu valor justo. Os ganhos ou perdas surgidas do reconhecimento de um ativo biológico ao valor justo, menos os custos de venda, são reconhecidos nos resultados. A exaustão apropriada no resultado é formada pela parcela do custo de formação e da parcela referente ao diferencial do valor justo. p) Reconhecimento de receita

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (MÉTODO INDIRETO) PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Controladora

2010

Controladora

Consolidado Consolidado

2010

2009

46.609

153.390

48.060

55.655 (3.207) (5.900) 2.329 1.909 (425)

71.158 (67.167) 20.563 3.688 (1.901) 133

62.845 (7.828) (449) 2.474 (476)

(6.426) 4.403 9.928 13.220

(6.572) (11.465) 12.411 1.465

(3.457) 6.120 9.233 13.074

(3.922) 678 (14.238) (114) (10.786) (18.990) 70.724

19.423 1.220 (668) 2.654 (24.520) (14.375) 159.437

(8.339) 818 (11.420) (383) (11.882) (18.990) 79.400

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Lucros recebidos de controladas e coligadas 3.123

7.637

-

-

Pagamentos pela aquisição de imobilizado e intangível (5.497) Recebimentos pela venda de imobilizado (315) Adiantamentos para aumento de capital em controlada (842) Aumento de capital em controlada (150)

(45.186) 3.377 (6.852) (40)

(23.898) 2.276 (842) (150)

(55.377) 4.331 (99) -

1.648 (2.033)

(41.064)

1.648 (20.966)

57 (51.088)

(66.114) 11.516 (12.381) ___________ (66.979)

(38.826) 13.401 (2.513) (331) __________ (28.269)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 149.510 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com o Caixa líquido obtido das atividades operacionais: Depreciação, amortização e exaustão de ativos biológicos 58.281 Variação do valor justo dos ativos biológicos Resultado de equivalência (71.041) Juros, variação monetária e cambial 21.361 Imposto de renda e contribuição social 1.953 Outras provisões (1.901) Lucro na venda e alienação de bens do ativo imobilizado 986 Variação dos ativos e passivos operacionais: (Aumento) diminuição de ativos: Contas a receber (9.070) Estoques (11.466) Impostos a recuperar 13.363 Outros ativos 2.005 Aumento (diminuição) de passivos: Fornecedores 15.913 Obrigações sociais e trabalhistas 914 Obrigações tributárias 2.001 Outros passivos 553 Pagamento de imposto de renda e contribuição social (22.692) (14.044) Pagamento de juros 136.626 Caixa líquido obtido das atividades operacionais

Alienação de investimentos Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamento de empréstimos Recebimentos de empréstimos Partes relacionadas, líquido Juros sobre capital próprio e dividendos, pago Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento AUMENTO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2009

(72.104) (38.826) 5.634 15.560 11.802 (3.235) (12.381) (332) ___________ ___________ (67.049) (26.833)

67.614

1.390

71.422

1.479

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 145.414 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 213.028

144.024 145.414

145.816 217.238

144.337 145.816

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao comprador e outras deduções similares. A receita de venda de produtos e/ou revenda de mercadorias é reconhecida quando todas as seguintes condições forem satisfeitas: · Transferência ao comprador dos riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade dos produtos; · Inexistência na manutenção quanto ao envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau normalmente associado à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos; · O valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; · É provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a Companhia e/ou suas controladas; e, · Os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade. 3. EFEITOS DA ADOÇÃO DOS NOVOS PRONUNCIAMENTOS EMITIDOS PELO CPC NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS a) Adoção das novas práticas contábeis adotadas no Brasil Na preparação das suas demonstrações financeiras, a Companhia adotou todos os aplicáveis pronunciamentos e respectivas interpretações técnicas e orientações técnicas emitidos pelo CPC e aprovados pelo CFC, que juntamente com as práticas contábeis incluídas na legislação societária brasileira são denominados como práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). A Companhia aplicou os requerimentos constantes no CPC 43(R1) - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 43, e registrou todos os ajustes relativos ao saldo inicial da corrente demonstração financeira (1 de janeiro de 2010), razão pela qual não foi reapresentado o balanço patrimonial da data da transição (01 de janeiro de 2009) e os ajustes de forma retrospectiva. Demonstramos abaixo as principais mudanças de práticas contábeis em virtude da aplicação dos novos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC: i. Ativos biológicos Na Companhia as reservas florestais são reconhecidas ao seu valor justo, deduzidos dos custos estimados de venda no momento da colheita conforme nota explicativa 11. Para plantações em formação, até cinco anos para o Pinus e até sete anos para a Teca, considera-se que o seu custo se aproxima ao seu valor justo. Os ganhos ou perdas surgidas do reconhecimento de um ativo biológico ao valor justo, menos os custos de venda, são reconhecidos nos resultados. A exaustão apropriada no resultado é formada pela parcela do custo de formação e da parcela referente ao diferencial do valor justo. ii. Custo atribuído (Deemed Cost) A Companhia optou pela adoção do custo atribuído (deemed cost) para as seguintes classes de bens do ativo imobilizado: terrenos, edificações e benfeitorias, por entender que existem diferenças significativas entre os valores contábeis dos bens registrados nas demonstrações financeiras e os seus respectivos valores justos na data de transição em 1 de janeiro de 2010. b) Efeitos da adoção dos novos pronunciamentos contábeis Demonstramos no quadro abaixo os efeitos no balanço patrimonial em 1 de janeiro de 2010:


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Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | B6

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) CONSOLIDADO 31/12/09 Saldos

Data da transição 01/01/10 Ajustes Saldos

Imobilizado 543.113 163.777 706.890 Ativos biológicos 265.213 (19.080) 246.133 Imposto de renda e contribuição social diferidos passivo (14.495) (57.559) (66.162) Patrimônio líquido 788.910 87.138 926.217 4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Na consolidação das demonstrações financeiras foram eliminadas as participações da Companhia no patrimônio líquido das controladas, bem como saldos ativos e passivos, receitas, custos e despesas e resultados não realizados decorrentes de transações efetuadas entre estas. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as empresas: · Berneck S.A. Painéis e Serrados · Florestal Segundo Planalto Ltda. · Florestal Vale do Ribeira Ltda. · Florestal Santa Catarina Ltda. · Berneck Florestal Mato Grosso Ltda. · Berneck Madeiras do Pará S.A. · GG Adm e Incorporação de Imóveis Ltda. Os balanços patrimoniais e as demonstrações de resultado das empresas controladas descritas acima estão apresentadas no Anexo I. 5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Disponibilidades 6.471 3.869 7.295 4.271 Aplicações financeiras 206.557 141.545 209.943 141.545 Total 213.028 145.414 217.238 145.816 As aplicações financeiras são representadas preponderantemente por aplicações financeiras em certificados de depósitos bancários (CDB) e em operações compromissadas (lastreadas em debêntures) de bancos de primeira linha, destinadas a negociação, com remuneração que varia de 99% a 102% do Certificado de Depósito Interbancário – CDI e com possibilidade de resgate imediato sem que haja penalidade quanto aos valores resgatáveis. 6. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Contas a receber mercado interno 95.052 86.430 95.993 86.917 Contas a receber mercado externo 10.949 10.501 10.949 10.501 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (3.167) (2.861) (3.167) (3.015) Total 102.834 94.070 103.775 94.403 O saldo de contas a receber de clientes tem a seguinte composição por idade de vencimento: Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 A vencer 86.958 69.849 87.890 70.336 Vencidos até 60 dias 10.706 13.517 10.706 13.517 Vencidos de 61 até 90 dias 2.719 1.685 2.719 1.685 Vencidos de 91 até 120 dias 1.248 4.328 1.248 4.328 Vencidos acima de 121 dias 4.371 7.552 4.379 7.552 Total 106.839 96.931 107.780 97.418 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (3.167) (2.861) (3.167) (3.015) Total 102.834 94.070 103.775 94.403 O prazo médio das contas a receber é de 54 dias. 7. ESTOQUES Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Produtos acabados 26.948 Produtos em processo 7.289 Matérias-primas e materiais auxiliares 8.282 Almoxarifado 16.536 Outros estoques 1.270 Provisão para perdas nos estoques (2.609) Total 57.716 8. IMPOSTOS A RECUPERAR

22.067 9.179

26.948 7.289

22.067 9.179

6.531 10.829 1.141

8.282 16.536 1.270

6.531 10.829 1.142

49.747

(2.609) 57.716

49.748

Empresas Custo Florestal Segundo Planalto Ltda. Pinus 87.939 Florestal Vale do Ribeira Ltda. Pinus 168.428 Berneck Florestal Mato Grosso Ltda. Teca 8.846 265.213 Total

Valor Lucros justo acumulados Exaustão

31/12/2010 Saldo antes da apuração valor Adições justo

Ajuste valor Valor justo no justo resultado

111.145

23.206

(6.528)

1.734 106.351 142.817

36.466

122.615

(45.814)

(4.221)

5.683 124.077 153.967

29.890

12.374 246.134

3.528 (19.080)

(109) (10.858)

409 12.674 13.485 7.826 243.102 310.269

811 67.167

b) Estimativa do valor justo Os ativos biológicos estão mensurados ao seu valor justo, deduzidos os custos de venda no momento da colheita, exceto para as florestas de pinus com até 5 anos de vida e florestas de teca com até 7 anos de vida que são mantidas pelo valor de custo, pois a Administração entende que neste período o custo de implantação representa o valor justo de tais ativos. Após este prazo as florestas passam a ser avaliadas pelo seu valor justo. O valor justo foi determinado pela valoração dos volumes previstos em ponto de colheita pelos preços atuais de mercado em função das estimativas de volumes. As premissas utilizadas foram: i. Fluxo de caixa descontado: volume de madeira previsto em ponto de colheita, considerando os preços de mercado atuais, líquidos dos custos de plantio a realizar e dos custos de capital das terras utilizadas no plantio (trazidos a valor presente). ii. Taxa de desconto: A taxa de desconto utilizada nos fluxos de caixa corresponde ao Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) da Controladora antes dos efeitos tributários. iii. Preços: são obtidos preços em R$/metro cúbico através de pesquisas de preço de mercado, divulgados por empresas especializadas em regiões e produtos similares aos da Companhia, além dos preços praticados em operações com terceiros, também em mercados ativos. iv. Volumes estimados: Os volumes de produtividade projetados das florestas são definidos com base em estratificação, regime de manejo florestal e potencial produtivo. O conjunto dessas características compõe um índice denominado IMA (Incremento Médio Anual), expresso em metros cúbicos por hectare/ano utilizado como base na projeção de produtividade. A produtividade média poderá variar em função de idade, rotação, condições climáticas, qualidade das mudas, incêndios e outros riscos naturais. Para as florestas formadas utilizam-se os volumes atuais de madeira. São realizados inventários rotativos a partir do segundo ano de vida das florestas. v. Planejamento de corte: O planejamento de corte é variável entre 14 a 20 anos para a cultura de pinus e 20 a 25 anos para a cultura de teca. O efeito da adoção inicial do reconhecimento dos ativos biológicos a valor justo foi registrado no patrimônio líquido da Companhia em lucros acumulados. A Companhia registrou no passivo o efeito do imposto de renda diferido sobre a mais valia desses ativos, sendo esse efeito calculado com base na alíquota do imposto de renda calculado pelo lucro presumido. c) Ativos biológicos mensurados pelo custo Saldo Saldo Empresas Espécies 31/12/09 Adições 31/12/10 Berneck Florestal Mato Grosso Ltda. Tropicais 34.170 34.170 Florestal Santa Catarina Ltda. Pinus 759 319 1.078 Total 34.929 319 35.248 Os valores não foram avaliados porque na Berneck Florestal Mato Grosso Ltda. trata-se de Florestas Tropicais e não estão com manejo florestal aprovado, portanto, não estão disponíveis para venda e na Florestal Santa Catarina Ltda. trata-se de reflorestamento de pinus de menos de 1 (um) ano de idade. 12. INVESTIMENTOS – CONTROLADORA A movimentação ocorrida nas contas durante o exercício de 2010 e de 2009 é assim representada: Exercício de 2010 Em Controladas Consolidadas

Investimentos

Informações sobre as controladas e coligadas: - Participação no capital social - Patrimônio líquido em 31/12/09 - Patrimônio líquido em 31/12/10 - Lucro (Prejuízo) líquido do exercício 2009 após a eliminação do lucro não realizado, líquido - Lucro (Prejuízo) líquido do exercício 2010 após a eliminação do lucro não realizado, líquido Movimentação no saldo de investimentos: Saldo em 31 de dezembro de 2009 - Equivalência patrimonial - Aumento de capital - Baixa por venda de participação/Perda - Custo Atribuído - Valor justo dos ativos biológicos - Distribuição de lucros Saldo em 31 de dezembro de 2010

CMYK

Em Coligadas não Consolidadas

Florestal Segundo Planalto Ltda.

Floresta Vale do Ribeira Ltda.

Florestal Berneck Berneck GG Adm e Santa Florestal Madeiras Incorp. de Catarina M. Grosso do Para Imóveis Ltda. Ltda. S/A. Ltda.

Total

BST Outros Empreend. invest. Florestais perm. Ltda.

99,99%

99,99%

99,99% 99,99% 99,98% 99,99%

33,33%

-

154.700

224.030

2.009

144.053

-

6.723

4.491

-

243.318

230.311

2.009

155.167

-

20.379

4.944

(393)

(1.421)

-

212

372

-

-

Total Invest.

-

36.990

31.445

-

1.434

-

1.173

154.700 36.990 -

224.030 31.445 -

2.009 -

144.053 1.434 -

-

6.723 1.173 -

30.638

21.050

-

8.212

-

12.785

22.530 (1.540)

(45.814) (400)

-

2.329 (861)

-

(300)

(20.955) (3.101)

-

- (20.955) - (3.101)

243.318

230.311

2.009

155.167

-

26.379

651.185

-

-

531.515 71.042 -

Investimentos

Informações sobre as controladas e coligadas: - Participação no capital social - Patrimônio líquido em 31/12/08 - Patrimônio líquido em 31/12/09 - Lucro (Prejuízo) líquido do exercício 2008 após a eliminação do lucro não realizado, líquido - Lucro (Prejuízo) líquido do exercício 2009 após a eliminação do lucro não realizado, líquido Movimentação no saldo de investimentos: Saldo em 31 de dezembro de 2008 - Equivalência patrimonial - Reversão de lucro não realizado, líquido - Aumento de capital - Criação nova empresa com transferência de imóveis - Controlada incorporada - Distribuição de lucros Saldo em 31 de dezembro de 2009

Florestal Segundo Planalto Ltda.

Floresta Vale do Ribeira Ltda.

Em Controladas Consolidadas Florestal Berneck Berneck GG Adm e Santa Florestal Madeiras Incorp. de Catarina M. Grosso do Para Imóveis Ltda. Ltda. S/A. Ltda.

99,99%

99,99%

99,99% 99,99% 99,98% 99,99%

33,33%

-

137.801

228.995

572

143.300

1.879

-

4.095

-

154.700

224.030

2.009

144.053

23

6.723

4.491

(393)

(1.421)

-

212

372

-

-

-

788

644

-

1.583

(410)

361

137.800 788

228.995 644

572 -

143.300 1.583

1.618 (410)

361

512.285 2.966

1.365 -

91 -

513.741 2.966

17.384

-

1.437

-

261 -

-

261 18.821

131

-

261 18.952

(1.272)

(5.609)

-

(830)

(1.469) -

6.362 -

6.362 (1.469) (7.711)

-

-

6.362 (1.469) (7.711)

1.497 150

90 -

533.102 71.042 150

- (1.647) 72.685 -

(90) -

(1.737) 72.685

651.185

Em Coligadas não Consolidadas Total BST Outros Empreend. invest. Florestais perm. Ltda.

154.700

224.030

2.009

144.053

-

6.723

531.515

1.496

91

533.102

Total Invest.

13. IMOBILIZADO Taxas de Depreciação %

Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Terrenos 32.332 3.211 362.299 232.123 Edificações e benfeitorias 4 77.185 63.226 91.661 65.881 Máquinas e equipamentos 10, 15 e 20 399.914 396.859 414.486 407.868 Móveis e utensílios 10 7.102 6.867 7.435 7.155 Veículos e aeronave 20, 30 e 40 9.636 9.212 14.916 14.033 Instalações e benfeitorias 4, 10 e 20 17.408 10.075 18.000 10.443 Ferramentas 20 465 461 471 469 Outras imobilizações 10 620 298 620 298 Florestas de pinus e tropicais 325.699 Almoxarifado (*) 3.942 446 3.949 446 Imobilizações em andamento 155.397 24.180 156.934 27.129 Total – custo 704.001 514.835 1.070.771 1.091.544 (-) Depreciação acumulada: (243.717) (185.757) (254.265) (195.281) (-) Exaustão acumulada (27.451) Total – depreciação e exaustão (243.717) (185.757) (254.265) (222.731) Imobilizado líquido: 460.284 329.078 816.506 868.812 (*) Composto por sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno que a entidade espera usá-los por mais de um período e que somente podem ser utilizados em conexão com itens do ativo imobilizado. a) Custo atribuído (Deemed Cost) A Companhia optou pela adoção do custo atribuído (Deemed Cost) para as seguintes classes do ativo imobilizado: terrenos, edificações e benfeitorias, por entender que existem diferenças significativas entre os valores contábeis dos bens registrados nas demonstrações financeiras e os seus respectivos valores justos em 1 de janeiro de 2010. Saldo em 01/01/2010 Custo atribuído em 01/01/2010 Total Empresas Berneck S.A. Painéis e Serrados

Edificações e Terrenos benfeitorias 14.734

Florestal Segundo Planalto Ltda. 37.069 Florestal Vale do Ribeira Ltda. 41.614 Berneck Florestal Mato Grosso Ltda. 104.329 GG Adm e Incorporação de Imóveis Ltda Total 197.746

Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Circulante COFINS 6.313 6.616 6.317 6.623 ICMS normal e sobre o ativo imobilizado 5.194 5.910 6.808 5.910 PIS 1.371 1.448 1.372 1.449 Contribuição social 769 537 769 537 Imposto de renda retido na fonte 285 1.343 291 1.376 Imposto de renda pessoa jurídica 1.793 1.794 Outros 74 1.001 420 1.976 Total 14.006 18.648 15.977 19.665 Não circulante PIS sobre o ativo imobilizado 900 1.617 900 1.617 COFINS sobre o ativo imobilizado 4.145 7.474 4.145 7.474 ICMS normal e sobre o ativo imobilizado 3.842 7.632 4.544 8.338 Total 8.887 16.723 9.589 17.429 9. CONTAS A RECEBER POR VENDA DE IMOBILIZADO Refere-se à venda para terceiros de florestas e parque industrial (máquinas e equipamentos) da Berneck S.A. Painéis e Serrados e da Berneck Florestal Mato Grosso Ltda., ocorrido em 2006. A venda foi parcelada pelo prazo de 50 meses, acrescida de juros de 6,5% ao ano e variação do IPC no período. Em 31 de dezembro de 2010 restam 09 parcelas. 10. PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO Referem-se a terrenos e imóveis de áreas desativadas pela Companhia com intenção de venda e/ou ganho por valorização. Em 31 de dezembro de 2010 a Sociedade avaliou o ativo por meio do custo atribuído e considerou o valor apurado como seu novo custo histórico para os períodos subsequentes. 11. ATIVOS BIOLÓGICOS – CONSOLIDADO A Companhia detém através de suas subsidiárias integrais Florestal Segundo Planalto Ltda., Florestal Vale do Ribeira Ltda., Berneck Florestal Mato Grosso Ltda., florestas de pinus e reflorestamento de teca e que são utilizadas preponderantemente como matéria prima na produção de painéis de madeira pela Controladora, e complementarmente para venda a terceiros. Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia possuía aproximadamente 19.681 hectares em áreas de efetivo plantio (19.380 hectares em 01/01/2010) que são cultivadas nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso, que totalizam o montante de R$345.517. Demonstramos no quadro abaixo a composição, movimentação e valor justo dos ativos biológicos mensurados a valor justo e mensurados pelo custo: a) Ativos biológicos mensurados a valor justo 01/01/2010

Exercício de 2009

Total

Terrenos

Edificações e benfeitorias

Total

23.847

37.426

16.223

53.649

52.160

25.336

77.496

-

37.069 46.421

-

46.421

83.490

-

83.490

-

41.614 31.894

-

31.894

73.508

-

73.508

- 104.329 12.442

-

12.442 116.771

- 116.771

11.817 19.372 7.555 28.040 163.778 333.484

11.817 19.372 37.153 370.637

9.113

- 7.555 9.113 206.859 135.738

Edificações e Terrenos benfeitorias

Total

Sobre o total registrado de custo atribuído foi reconhecido impostos diferidos passivos no valor de R$ 55.685. Estimativa de vida útil A Companhia avaliou a estimativa atual da depreciação de seus ativos imobilizados com base nas taxas de depreciação registradas nos anos anteriores e considera as referidas taxas adequadas, com exceção da classe de bens registradas como Edificações e benfeitorias que, através de laudos técnicos elaborados por terceiros, passou a ter estimativa de vida útil média, no caso das Edificações de 25 anos para 40 anos e caso de benfeitorias de 10 anos para 30 anos, sendo que as novas taxas de depreciação serão aplicadas de forma prospectiva a partir de 1 de janeiro de 2011. O valor atual para as classes de máquinas, equipamentos, móveis utensílios, instalações, veículos e equipamentos de informática, representa adequadamente seu valor econômico. b) Movimentação do ativo imobilizado A movimentação do imobilizado, segregada entre custo e depreciação acumulada, está demonstrada a seguir: Custo – consolidado Saldo inicial Transferências Saldo final em 31/12/09 Adições Baixas (*) em 31/12/10 Terrenos 232.123 118.621 11.555 362.299 Edifícios 65.882 25.779 91.661 Máquinas 407.868 6.783 (2.237) 2.072 414.486 Móveis e utensílios 7.157 278 7.435 Veículos 14.033 1.520 (637) 14.916 Instalações e benfeitorias 10.443 3.958 3.599 18.000 Imobilização em andamento 27.572 153.885 (3.355) (17.226) 160.876 Florestas 325.699 (325.699) Outros 767 331 1.098 Subtotal 1.091.544 311.155 (6.229) (325.699) 1.070.771 (*) As florestas foram transferidas para a rubrica de ativos biológicos. Depreciação e exaustão – consolidado Saldo inicial Saldo final em 31/12/09 Adições Baixas em 31/12/10 Edifícios 16.496 2.697 19.193 Máquinas 161.152 54.059 (960) 214.251 Móveis e utensílios 3.543 392 3.935 Veículos 8.773 1.457 (142) 10.088 Instalações e benfeitorias 5.093 1.170 6.263 Florestas (exaustão) 27.451 (27.451) Outros 224 311 535 Subtotal 222.732 60.086 (28.553) 254.265 31/12/2009 31/12/2010 868.812 816.506 Total- Imobilizado líquido c) Análise do valor recuperável No fim de cada exercício, a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia não identificou indicação de perda no valor recuperável ou de realização dos ativos. 14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Circulante Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Financiamentos a importação de máquinas e equipamentos 10.490 11.390 10.490 11.390 Finame e Finem 53.795 31.087 54.231 31.109 Capital de giro 4.532 5.540 4.532 7.634 (-) Despesas antecipadas (a) (1.799) (856) (1.799) (856) 67.018 47.161 67.454 49.277 Total Não Circulante Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Financiamentos a importação de máquinas e equipamentos 69.091 52.251 69.091 52.251 Finame e Finem 172.055 127.630 173.429 127.742 (-) Despesas antecipadas (a) (5.063) (3.421) (5.063) (3.421) Total 236.083 176.460 237.457 176.572 (a) Referem-se a seguro de crédito contratado por exigência do banco financiador e inclusos no financiamento. São apropriados para o resultado de acordo com a vigência dos contratos de financiamentos internacionais. Estão sendo apresentadas como redutora no passivo conforme determina o Pronunciamento Técnico CPC 08 Custos de transação. Os empréstimos e financiamentos foram contratados objetivando o financiamento do capital de giro e principalmente a expansão do parque industrial. Os financiamentos nacionais estão sujeitos a taxas de juros que variam entre 2% e 2,5% a.a. mais variação da TJLP (taxa de juros de longo prazo) ou juros fixos de 4,5% a.a. - 5,5 % a.a. Os financiamentos internacionais estão sujeitos a taxa LIBOR ou EURIBOR, acrescidos de margens que giram em torno de 0,50% a 2,50% a.a., estando os financiamentos internacionais ainda sujeitos à variação cambial. Como garantia dos financiamentos, alienaram-se fiduciariamente terrenos, florestas e máquinas e equipamentos. Os contratos de financiamentos de máquinas do exterior, firmados com o Unicredit Luxembourg S.A., possuem cláusulas restritivas (“covenants”) e em 31 de dezembro de 2010, a Companhia está adimplente com as restrições estabelecidas nos referidos contratos: a) Dívida Bancária / EBITDA menor que 4,5 vezes. b) Dívida Bancária Líquida / EBITDA menor que 3,0 vezes. Em 31 de dezembro os vencimentos de longo prazo da Controladora, são como segue: 2010 2009 Vencendo em 2011 41.526 Vencendo em 2012 45.490 37.499 Vencendo em 2013 52.741 37.499 Vencendo em 2014 51.962 36.665 Vencendo em 2015 26.138 11.111 Vencendo em 2016 20.555 5.392 Vencendo em 2017 20.555 5.392 Vencendo em 2018 14.807 4.797 Vencendo em 2019 2.966 Vencendo em 2020 2.966 Vencendo em 2021 2.966 Total 241.146 179.881 (-) Despesas antecipadas (5.063) (3.421) Total 236.083 176.460 15. PARTES RELACIONADAS As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições pactuadas entre as partes (prazos de vencimento e taxas de remuneração), e os saldos são assim resumidos: Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Mútuo e adiantamento para aumento de capital com partes relacionadas – Ativo não circulante Florestal Santa Catarina Ltda 995 55 BST - Empreendimentos Florestais Ltda. 98 98 Total 995 153 98 Mútuo com partes relacionadas – Passivo não circulante Berneck Florestal Mato Grosso Ltda Acionistas Total

4.403 68.346 72.749

3.037 50.331 53.368

68.345 68.345

50.331 50.331

Juros sobre capital a pagar – Passivo circulante Acionistas

13.700

7.777

13.700

7.777

347 487 1.579

321 484 3 808

-

-

2.300

-

-

-

13.932 13.714 210 44.843

4.020 11.608 103 15.731

-

-

Fornecedores – Passivo circulante Florestal Segundo Planalto Ltda. Florestal Vale do Ribeira Ltda. Berneck Florestal Mato Grosso Ltda Total Adiantamento Fornecedores – Ativo circulante Florestal Vale do Ribeira Ltda. Compras efetuadas Florestal Segundo Planalto Ltda. Florestal Vale do Ribeira Ltda. Berneck Florestal Mato Grosso Ltda Total

As transações de mútuos entre partes relacionadas estão suportadas por contratos, sendo calculados encargos de 101% da taxa Selic para os contratos realizados após julho de 2008 e para os contratos realizados até junho de 2008 os encargos são calculados de acordo com a variação do IGP-M, acrescidos de juros de 12% a.a., com prazos de pagamento definidos nos referidos contratos, sendo o vencimento mais longo em 27 de novembro de 2013. Remuneração do pessoal chave da Administração Compostos somente de benefícios de curto prazo, representados pela remuneração fixa para o exercício, bem como pela remuneração variável, e totalizaram R$2.286 (R$1.314 em 2009). 16. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS Refere-se, substancialmente, a ICMS diferidos pelo prazo de 48 ou 72 meses, com vencimentos até março de 2015. O saldo é atualizado pela variação do Fator de Correção e Atualização – FCA, divulgado pela Secretaria da Receita Estadual do Paraná. A Companhia apura e registra o ajuste a valor presente dos ICMS diferidos de acordo com as diretrizes constantes no Pronunciamento Técnico CPC 12 - Ajuste a Valor Presente. As obrigações tributárias referente ao ICMS diferido são compostas da seguinte forma: 2010 2009 Circulante ICMS diferido 19.776 14.770 (-) Ajuste a valor presente (1.938) (1.561) Total 17.838 13.209 Não circulante ICMS diferido 71.536 77.428 (-) Ajuste a valor presente (7.011) (8.174) Total 64.525 69.254 17. PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, TRABALHISTAS E CÍVEIS a) Provisões A Companhia vem discutindo determinadas questões fiscais, trabalhistas e cíveis, tanto na esfera administrativa como na esfera judicial, as quais, quando aplicável, estão amparadas por depósitos judiciais. A Administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos, considera que a provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis, em 31 de dezembro de 2010, é suficiente para cobrir eventuais desembolsos financeiros decorrentes dessas questões judiciais. A provisão está apresentada pelo saldo líquido dos depósitos judiciais vinculados a estes processos, conforme demonstrado no quadro abaixo: Movimentação das provisões: CONTROLADORA Fiscais Trabalhistas Cíveis Total 295 2.432 7.489 10.216 Saldo em 31/12/2009 Constituição 558 558 Atualização monetária 50 50 Baixas por pagamento (285) (187) (3.221) (3.693) (-) Depósito judicial (3) (1846) (415) (2.264) Saldo em 31/12/2010 7 399 4.461 4.867 Fiscais Trabalhistas Cíveis Total CONSOLIDADO 295 2.573 7.489 10.357 Saldo em 31/12/2009 Constituição 558 558 Atualização monetária 50 50 Baixas por pagamento (285) (188) (3.221) (3.694) (-) Depósito judicial (3) (1.967) (417) (2.387) Saldo em 31/12/2010 7 418 4.459 4.884 Contingências de natureza possível A Companhia também é citada em outros processos administrativos e judiciais, para os quais seus assessores jurídicos consideraram os riscos de perda como possíveis, sem necessidade de provisão contábil, conforme quadro a seguir: Natureza 2010 2009 Fiscal (*) 18.473 3.560 Cível 61 2.062 Trabalhista 2.282 1.233 21.693 6.855 (*) Deste montante, o valor de R$18.197 refere-se a ação judicial em virtude de autuação da Receita Federal com relação a ágio apurado em incorporação. b) Ativos contingentes não contabilizados Referem-se a créditos de IPI sobre de aquisições de insumos de produção isentos, não tributados ou reduzidos a alíquota zero, ocorridas a partir de 2007, sem definição de prazo limite, conforme decisão favorável do julgamento do mérito da ação pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região Fiscal transitada em julgado, já decorridos os prazos de apelação em outras esferas judiciais. Em 31 de dezembro de 2010, o saldo dos créditos ainda não utilizados e não registrados, líquido dos efeitos do imposto de renda e contribuição social, é de R$20.028 (R$17.290 em 2009). 18. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social O Capital social no valor de R$62.067 está subscrito e integralizado e está representado por um total de 64.372.860 ações sem valor nominal, assim dividido entre os acionistas: Número % de de ações Participação Gilson Mueller Berneck 54.533.676 84,72 Iris von Mueller Berneck 9.837.178 15,28 Rosângela de Araújo Berneck 2.005 0,00 Daniel Berneck 1 0,00 64.372.860 100,00 b) Reavaliação A Companhia em 1997 e 1998 reavaliou bens de seu ativo imobilizado e em 2007 as controladas: Florestal Segundo Planalto Ltda., Florestal Vale do Ribeira Ltda. e Berneck Florestal Mato Grosso Ltda. reavaliaram terras e reflorestamentos do seu ativo imobilizado e o saldo, remanescente líquido dos impostos diferidos de R$13.045 (R$13.067 em 2009), destas reavaliações estão assim compostos

Terrenos 14.734 37.069 41.614 104.329 197.746 197.746

Berneck S.A. Painéis e Serrados Florestal Segundo Planalto Ltda. Florestal Vale do Ribeira Ltda. Berneck Florestal Mato Grosso Ltda. Saldo líquido 2008 2009 (-) Amortização e depreciação em 2010 Saldo líquido 2010

Florestas Edificações 9.113 74.725 130.002 25.366 230.093 9.113 (16.245) (326) 213.848 8.787

Total 23.847 111.794 171.616 129.695 436.952 (16.571) 420.381

Em 1º de janeiro de 2008, a Companhia optou por manter a reserva de reavaliação até sua efetiva realização tendo nesta data considerado o valor do ativo imobilizado reavaliado como novo valor de custo. A realização da referida reserva continua sendo realizada a crédito da conta de patrimônio líquido, na mesma base que vinha sendo efetuada antes da promulgação da Lei nº 11.638/07. c) Retenção de lucros O lucro remanescente após a realização da reserva de reavaliação, pagamento dos juros sobre o capital e distribuição de lucros que foram imputados aos dividendos mínimos obrigatório, no montante de R$ 100.435 (R$22.982 em 2009) foi destinado em 31 de dezembro de 2010 para a conta de retenção de lucros, na forma prevista no artigo 196 da Lei nº. 6.404/76. A referida retenção destina-se a amparar os investimentos necessários na conclusão da expansão do parque industrial de Araucária/PR e término de implantação do parque industrial de Curitibanos/SC. Conforme previsto no artigo 199 da Lei nº. 6.404/76 O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a Assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. Desta forma a Assembléia Geral Ordinária deliberará sobre a aplicação do excesso desta reserva. d) Dividendos Aos acionistas é assegurada, anualmente, a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios, correspondentes a 25% do lucro líquido ajustado por aumentos ou reduções de reservas conforme estabelecido no artigo 202 da Lei nº. 6.404/76. Os dividendos foram apurados conforme segue: 2010 2009 Lucro líquido do exercício 126.290 38.314 Reserva legal (*) Base de cálculo 126.290 38.314 Dividendos mínimos obrigatório - 25% 31.572 9.578 Juros sobre o capital próprio 21.117 20.150 Impostos de renda retido na fonte - 15% (3.167) (3.022) Juros sobre o capital próprio líquido de imposto a pagar imputados aos dividendos 17.950 17.128 Conforme AGE de 3 de dezembro de 2010, a Administração está autorizada a distribuir o resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 de forma a atender as necessidades de investimentos da Sociedade, podendo ser distribuído valor inferior ou superior ao dividendo mínimo obrigatório, ficando o resultado não distribuído retido para investimentos futuros. (*) Em 31 de dezembro de 2008 o saldo da reserva legal atingiu o limite de 20% do capital social, portanto não foi constituída reserva legal referente aos lucros dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2010, conforme determinações constantes no artigo 193 da Lei nº. 6.404/76. 19.IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - CONTROLADORA A conciliação das despesas correntes de imposto de renda e contribuição social está demonstrada como segue: 2010 2009 Lucro antes dos impostos (a) 149.510 46.609 34% 34% Alíquota composta (imposto de renda e contribuição social) Despesa na alíquota vigente 50.833 15.847 Efeitos fiscais de adições/exclusões Benefício fiscal dos Juros sobre capital próprio (7.179) (6.850) Equivalência patrimonial (24.153) (1.090) Outras adições líquidas 3.719 388 Total (27.613) (7.552) 23.220 8.295 Despesa de imposto de renda e contribuição social 20. RECEITAS A seguir, a composição da receita operacional bruta: 2010 Mercado interno Venda de produtos 636.361 Venda de energia elétrica 4.956 Prestação de serviços e aluguéis 276 Revenda de mercadorias 291 641.884 Mercado externo Venda de produtos 44.061 685.945 Total

Controladora 2009

2010

Consolidado 2009

471.685 1.018 356 473.059

638.435 4.956 276 291 643.958

476.957 1.018 356 478.331

28.356 501.415

44.061 688.019

28.356 506.687

Segue abaixo a conciliação entre a receita bruta e a receita apresentada na demonstração de resultado do exercício: 2010 685.945

Receita operacional bruta Deduções – Impostos e devoluções Devoluções (15.450) Impostos sobre vendas (144.818) 525.677 Receita operacional líquida

Controladora 2009 501.415

2010 688.019

Consolidado 2009 506.687

(11.197) (124.915) 365.303

(15.450) (146.812) 525.757

(11.197) (126.358) 369.132

21. INFORMAÇÃO SOBRE A NATUREZA DAS DESPESAS RECONHECIDAS NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO A Companhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas baseada na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas na demonstração do resultado é apresentada a seguir: Controladora 2010 2009

Consolidado 2010 2009

Matérias-primas Combustível/gás natural Energia elétrica Manutenção Despesa com pessoal Depreciação Fretes Materiais de embalagem Comissões sobre vendas Seguros Outros

171.628 75.730 26.091 16.579 37.729 58.282 10.211 12.379 4.925 2.881 14.891

134.077 61.991 17.636 10.903 30.961 55.655 5.582 10.000 3.427 2.449 12.121

150.663 77.466 26.165 19.689 44.126 60.299 10.211 12.379 4.925 3.196 16.262

123.078 63.259 17.699 13.340 36.455 57.104 5.584 10.000 3.427 2.662 13.332

Total (custo das mercadorias e produtos vendidos, despesas com vendas, gerais e administrativas)

431.326

344.802

425.381

345.940


Justiça&Direito

Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | B7 Indústria&Comércio

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 22. RESULTADO FINANCEIRO A composição dos saldos registrados é como segue: Controladora 2010 2009 Receitas financeiras Rendimentos sobre aplicações financeiras 15.029 12.457 Juros e descontos recebidos 1.864 4.190 Outras receitas 123 453 17.016 17.100 Despesas financeiras Juros de empréstimos e financiamentos (28.973) (24.307) Despesas bancárias (244) (204) (1.272) (3.161) Outras despesas financeiras (30.489) (27.672) Variações cambiais ativas diversas Variações cambiais passivas diversas Resultado financeiro líquido

(a)As receitas de recuperação de tributos decorrem de créditos tributários e a Companhia tem se creditado dos respectivos valores, registrando-os no momento dos pagamentos dos débitos tributários. 24. GERENCIAMENTO DE RISCOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Gerenciamento de riscos A Companhia participa de operações envolvendo instrumentos financeiros, todos registrados em contas patrimoniais, que se destinam a atender as suas necessidades operacionais, de acordo com sua natureza dos negócios e estrutura operacional. A administração desses riscos é efetuada por meio da definição de estratégias elaboradas e aprovadas pela Administração da Companhia, atreladas ao estabelecimento de sistemas de controles e determinação de limite de posições. Não são realizadas operações envolvendo instrumentos financeiros com finalidade especulativa. As descrições dos riscos da Companhia são descritos a seguir: (i) Risco de concentração de crédito As vendas financiadas da Companhia são administradas através de rigoroso programa de qualificação e concessão de crédito. Os créditos de liquidação duvidosa, quando necessário, estão adequadamente cobertos por provisão para fazer face a eventuais perdas na realização destes. (ii) Risco de exposição às variações cambiais A Controladora mantém operações no mercado externo que estão expostas a riscos de mercado decorrentes de mudanças nas cotações de moedas estrangeiras. Qualquer flutuação da taxa de câmbio pode aumentar ou reduzir os referidos saldos. A Companhia trabalha com projeções de dólar médio de R$1,80 e de euro médio de R$2,44 para 2011. A composição dessa exposição é como segue: Controladora Moeda 2010 2009 R$ mil R$ mil Passivo: Financiamentos US$ 75.981 55.504 Financiamentos EURO 3.598 8.137 Passivo exposto 79.579 63.641

Consolidado 2010 2009 15.328 1.956 459 17.743

12.747 6.675 453 19.876

(28.661) (24.484) (254) (206) (1.284) (3.161) (30.199) (27.851)

2.166 (79)

21.027 (82)

2.166 (79)

21.027 (82)

(11.386)

10.373

(10.369)

12.970

23. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS - CONTROLADORA Controladora 2010 2009 Outras receitas operacionais Recuperação de tributos (a) Recuperação de despesas e custos Reversão de provisão para riscos trabalhistas e tributários Outras receitas Total Outras despesas operacionais Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para riscos trabalhistas, tributários e cíveis Serviços de terceiros Despesas tributárias Despesas com doações Outras despesas Total Total outras receitas (despesas) operacionais

5.075 136 3.311 1.112 9.634

11.019 479 3.528 1.802 16.828

(1.432) (318) (337) (5.169) (814) (6.061) (14.131) (4.497)

(383) (17) (2.175) (156) (1.569) (4.300) 12.528

Ativo: Adiantamento a Fornecedor no exterior Adiantamento a Fornecedor no exterior Cliente no exterior Cliente no exterior Ativo exposto

ANEXO I

US$ EURO US$ EURO

8.973 26.873 10.708 242 46.796

1.084 9.820 10.904

Berneck Florestal M. Grosso Ltda.

Berneck Madeiras do Pará S/A.(*)

GG Adm e Incorp. de Imóveis Ltda.

727 677 1.181 292 2.877

21 302 323

36 2.550 21 2.607

23 23

764 5 769

241 241

455 455

-

4.403 6 4.409

-

-

142.817 116.018 11 258.846 ________ 259.087

153.968 92.431 246.399 ________ 246.854

1.077 1.675 2.752 ______ 2.752

47.655 119.855 167.510 ________ 171.919

_____ -

26.243 26.243 _______ 26.243

TOTAL DO ATIVO 263.889 ________ PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

249.731 ________

3.075 ______

174.526 ________

23 _____

27.012 _______

NÃO CIRCULANTE Partes relacionadas Impostos a recuperar Outros valores Total do realizável a longo prazo Ativos Biológicos Imobilizado Intangível Total do permanente Total do não circulante

CIRCULANTE Fornecedores Empréstimos e financiamentos Obrigações sociais e trabalhistas Obrigações tributárias Outras exigibilidades Total do circulante

Floresta Vale do Ribeira Ltda.

2.639 1.098 769 296 4.802

DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

Florestal Santa Catarina Ltda.

ATIVO CIRCULANTE Caixa e bancos Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Outros créditos Total do circulante

Florestal Segundo Planalto Ltda.

1.410 195 322 461 24 2.412

2.674 219 611 235 2.349 6.088

31 36 3 1 71

18 22 40 370 86 536

23 23

47 47

575 -

-

73 -

-

-

11.662 1.095 13.332

995 995

18.750 18.823

-

6.586 6.586

40.802 105.546 30.638 66.332 243.318

36.926 161.662 21.050 10.673 230.311

2.009 2.009

10.572 129.651 8.212 6.732 155.167

-

6.362 12.784 1.233 20.379

263.889 ________

249.731 ________

3.075 ______

174.526 ________

23 _____

27.012 _______

NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 726 Partes relacionadas Imposto de renda e contribuição social diferidos 17.433 Outras exigibilidades Total do exigível a longo prazo 18.159 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reserva de reavaliação Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas e retenções de lucros Total do patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(*) Abertura dos Demonstrativos da Berneck Madeiras do Pará s.a., CNPJ 04.751.079/0001-43 estão disponíveis aos acionistas na sede da empresa .

Florestal Segundo Planalto Ltda.

Floresta Vale do Ribeira Ltda.

RECEITA OPERACIONAL BRUTA

14.205

13.957

-

210

-

Deduções de vendas

(1.018)

(907)

-

(20)

-

(49)

_________ 13.187

_________ 13.050

_______

________ 190

_______

_______ 1.509

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

Florestal Santa Catarina Ltda.

Berneck Florestal M. Grosso Ltda.

Berneck Madeiras do Pará S/A.(*)

GG Adm e Incorp. de Imóveis Ltda. 1.558

CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS

(10.529)

(9.745)

-

(420)

-

-

LUCRO OPERACIONAL BRUTO

_________ 2.658

_________ 3.305

_______ -

________ (230)

_______ -

_______ 1.509

Receitas (despesas) operacionais

36.269

29.805

-

796

-

(207)

LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO

_________ 38.927

_________ 33.110

_______ -

________ 566

_______ -

_______ 1.302

RESULTADO FINANCEIRO

135

(273)

-

1.130

-

25

LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO_________ _________ ANTES DOS IMPOSTOS 39.062 32.837 E CONTRIBUIÇÕES

_______ -

________ 1.696

_______ -

_______ 1.327

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

(2.072)

(1.392)

-

(262)

-

(154)

_________ 36.990

_________ 31.445

_______ -

________ 1.434

_______ -

_______ 1.173

(*) Abertura dos Demonstrativos da Berneck Madeiras do Pará s.a., CNPJ 04.751.079/0001-43 estão disponíveis aos acionistas na sede da empresa .

Fórum Previdenciário do Paraná aprova enunciados Objetivo do grupo é discutir formas de melhorar a prestação jurisdicional

N

tação jurisdicional na área do Direito Previdenciário, num modelo semelhante ao promovido, desde o segundo semestre de 2010, pelas Seções Judiciárias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Estiveram presentes à reunião a futura coordenadora dos JEFs, desembargadora federal Maria de Fátima Freitas Labarrère; representantes da Corregedoria Regional da 4ª Região; dos Juizados Especiais Federais (JEFs); das Turmas Recursais (TRs) da 4ª Região; do Sistema de Conciliação da 4ª Região; da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS); da Procuradoria Regional Federal da 4ª Região (PRF4); da Procuradoria Regional Federal Especializada em INSS; da Defensoria Pública da União (DPU); da Superintendência Regional do INSS; e da Federação dos Aposentados e Pensionistas.

enunciados Enunciado nº 1: A comprovação documental do endereço do (a) autor (a) somente poderá ser exigida quando houver indício fundado de inconsistência da informação constante na petição inicial ou mediante impugnação do réu. Enunciado nº 2: A juntada de cópia do processo administrativo não constitui requisito indispensável ao ajuizamento da ação. Enunciado nº 3: Nos pleitos de benefícios por incapacidade, não constitui documento indispensável para o ajuizamento da ação o atestado médico atualizado, desde que a parte já tenha apresentado o documento contemporâneo ao requerimento administrativo para comprovar a necessidade de afastamento do trabalho. Enunciado nº 4: A outorga de poderes para o foro em

geral e poderes especiais permite ao advogado defender os interesses da parte em juízo, sendo desnecessário o detalhamento do objeto da demanda a ser ajuizada. Enunciado nº 5: A ausência da memória de cálculo, com a inicial, não implica necessariamente a extinção do processo quando da propositura da ação. Enunciado nº 6: A postergação da análise do pedido de antecipação de tutela e/ou medida cautelar não pode ser objeto de regulamentação por portaria. Enunciado nº 7: No âmbito dos JEFs, é cabível recurso contra decisão que defere ou indefere medidas cautelares ou antecipatórias dos efeitos da tutela. Enunciado nº 8: O Fórum recomenda a adoção de medidas para a melhoria da qualidade das perícias na Justiça Federal.

Reforma pode gerar mesmos efeitos de PEC A chamada PEC dos Recursos, apresentada pelo ministro Cezar Peluso como parte do III Pacto Republicano, tem o propagado objetivo de tornar o sistema judiciário brasileiro mais ágil e suas decisões mais efetivas. Em síntese, a PEC modificaria dois aspectos essenciais do ordenamento processual brasileiro: o momento de for-

mação da coisa julgada e a (im)possibilidade de concessão de tutelas de urgência por parte dos tribunais superiores em sede de recursos excepcionais. As inovações propostas, ao menos nos moldes em que foram concebidas, não serão positivas para o processo, mesmo que se considerem apenas as fi-

DIRETORIA Gilson Mueller Berneck Manfred Werno Krapp

Aos Acionistas e Administradores da BERNECK S.A. PAINÉIS E SERRADOS Araucária – PR Examinamos as demonstrações financeiras da Berneck S.A. Painéis e Serrados (individuais e consolidadas) que compreendem os balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Conforme descrito na nota explicativa nº. 17.b, em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, a Companhia possui saldo de aproximadamente R$20.028 mil (R$ 17.290 mil em 2009) de créditos tributários de IPI – Imposto sobre Produto Industrializado, decorrentes de decisão judicial transitada em julgado, líquidos dos efeitos de imposto de renda e contribuição social, não reconhecidos nas suas demonstrações financeiras. Consequentemente, o resultado do exercício da Companhia, em 31 de dezembro de 2010, está subavaliado em R$2.738 mil e o patrimônio líquido está subavaliado em R$20.028 mil. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações financeiras de 31 de dezembro 2010, para fins de comparação, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2009, portanto não contemplam as alterações introduzidas pelos novos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC descritos na nota explicativa nº. 3. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos decorrentes do não reconhecimento dos créditos tributários e dos ajustes de custo atribuído e de ativo biológico de forma comparativa descritos no parágrafo “base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Berneck S.A. Painéis e Serrados em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Curitiba, 08 de abril de 2011.

JUSTIÇA SEM BUROCRACIA

a reunião que aconte ceu no Fórum Interins titucional Previdenciário do Paraná aprovou novos enunciados que prezam pela desburocratização dos processos que tratam de benefícios previdenciários nos Juizados Especiais Federais. “A juntada de cópia do processo administrativo não constitui requisito indispensável ao ajuizamento da ação”, diz o segundo enunciado. O primeiro prevê que a comprovação do endereço do autor só será exigida quando houver indício de que a informação não é verdadeira. O Fórum foi presidido pelo desembargador federal e coordenador dos Juizados Especiais Federais na Região Sul, Paulo Afonso Brum Vaz, e foi realizado em Curitiba, promovido pela da Seção Judiciária do Paraná. O objetivo do grupo é discutir formas de melhorar a pres-

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Gilson Mueller Berneck Daniel Berneck Iris Von Mueller Berneck CONTADOR Reges Alberto Werle CPF: 942.979.919-34 - CRC/PR 46506/O-9

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

ANEXO I BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DAS CONTROLADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

Atualmente, devido a pequena exposição frente a possíveis mudanças nas cotações de moedas estrangeiras, a Companhia entende que não existe a necessidade de contratação de instrumentos financeiros para esta exposição. b) Instrumentos financeiros A Companhia possui os seguintes instrumentos financeiros classificados em: Empréstimos e recebíveis Os instrumentos financeiros incluídos nesse grupo são saldos provenientes de transações comuns como o contas a receber, fornecedores, contas a pagar e também as aplicações financeiras mantidas pela Companhia. Todos estão registrados pelos seus valores nominais acrescidos, quando aplicável, de encargos e taxas de juros contratuais, cuja apropriação das despesas e receitas é reconhecida ao resultado do exercício. Custo amortizado Os instrumentos financeiros incluídos nesse grupo são saldos provenientes de transações com empréstimos e financiamentos mantidas pela Companhia. Todos estão registrados pelos seus valores nominais acrescidos, quando aplicável, de encargos e taxas de juros contratuais, cuja apropriação das despesas e receitas é reconhecida ao resultado do exercício. A Companhia não possui investimentos em empresas de capital aberto. Durante os exercícios de 2010, a Companhia não realizou transações envolvendo instrumentos financeiros derivativos ou que representassem obrigações que não estavam registradas na posição financeira naquelas datas. 25. COBERTURA DE SEGUROS A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens do imobilizado e do estoque considerando a natureza de sua atividade. Em 31 de dezembro de 2010, a cobertura de seguros contra incêndio, danos materiais e lucros cessantes para os bens do ativo imobilizado, mercadorias e matéria-prima em estoque era de R$626.606. 26. AUTORIZAÇÃO PARA CONCLUSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A Diretoria da Companhia autorizou a conclusão das presentes demonstrações financeiras em 30 de março de 2011.

nalidades expressamente perseguidas. Isso sem falar em outras garantias constitucionais que podem ser atingidas. Quanto ao trânsito em julgado após a decisão dos tribunais de segunda instância, a proposta, além de não favorecer a efetividade do processo, causaria graves problemas de ordem sistemática.

O caput do proposto artigo 105-A, a ser inserido no texto constitucional, estabelece que “A admissibilidade do recurso extraordinário e do recurso especial não obsta o trânsito em julgado da decisão que os comporte”. O primeiro problema que emerge do texto proposto é quanto ao exato momento do trânsito em julgado.

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC n.º 2 SP-011.609/O-8 F-PR

José Ricardo Faria Gomez Contador CRC nº. 1 SP-218.398/O-1 T-PR

Prazo de decadência se interrompe com ação pauliana A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça entendeu que a citação de cônjuge de devedor após o decurso do prazo decadencial em ação pauliana não implica na decadência do direito do credor. Isso porque o prazo de decadência deixa de ser contado a partir do ajuizamento da ação pelo credor. A decisão foi unânime em julgamento de Recurso Especial que teve como relator o ministro Paulo de Tarso Sanseverino. Foi questionado o acórdão da 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que negou provimento à apelação do devedor em ação pauliana promovida pelo Banco do Brasil. O banco ajuizou ação contra o devedor, avalista de cédulas rurais pignoratícias, e contra seus filhos, que receberam o seu patrimônio em doação. Posteriormente, após os réus terem alegado a necessidade de seus cônjuges também ingressarem no pólo passivo da ação, e já ultrapassados quatro anos da transação, houve a citação dos demais réus. O tribunal de origem entendeu que houve fraude a credores, em razão de o devedoravalista ter doado o seu patrimônio imobiliário aos filhos. O TJ gaúcho afirmou que, em litisconsórcio unitário (quando a decisão deve ser proferida de maneira uniforme para todos os litisconsortes), a circunstância de a citação de alguns litisconsortes ter ocorrido depois do prazo decadencial não prejudica a sua validade. O devedor alegou, no Recurso Especial, que a citação de uma litisconsorte necessária

ocorreu apenas após decorrido o prazo decadencial. Ele afirmou que o acórdão recorrido representou ofensa ao artigo 178, parágrafo 9º, inciso V, alínea b, do Código Civil de 1916, segundo o qual prescreve em quatro anos a ação de anular ou rescindir contratos, para a qual não se tenha estabelecido menor prazo, contados, no caso de erro, dolo, simulação ou fraude, do dia em que se fazer o ato ou contrato. De acordo com o devedor, a citação de alguns litisconsortes antes do decurso do prazo decadencial não afastaria a decadência quanto àqueles cujo pedido de inclusão foi feito após o decurso do prazo decadencial. O devedor alegou, ainda, que a decadência ocorreu com relação a todos os recorrentes, uma vez que a alienação não poderia ser considerada válida e eficaz em relação a uns e não em relação a outros. O relator do Recurso Especial entendeu que a controvérsia se delimita ao reconhecimento ou não da decadência, pelo fato de alguns dos litisconsortes necessários terem sido citados somente após decorrido o prazo de quatro anos para o ajuizamento da ação pauliana. Em seu voto, o ministro Sanseverino afirmou que a ação pauliana tem natureza pessoal, e não real, uma vez que os credores não têm qualquer direito sobre os bens alienados, mas apenas garantias que se materializam na pessoa do devedor, em razão da obrigação por ele assumida.


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Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | B8

Compete ao Tribunal do Júri desclassificar crime

PERKONS S/A CNPJ/MF 82.646.332/0001-02

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, A Administração da PERKONS S/A, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Contábeis relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. A Empresa continua a planejar e desenvolver seus produtos e serviços com o objetivo de contribuir para a segurança do cidadão no trânsito, por meio de soluções inteligentes para fiscalização eletrônica de veículos. A empresa tem trabalhado ainda com soluções que beneficiam o gerenciamento inteligente de tráfego, proporcionando mais fluidez ao trânsito das cidades. Em 2010, houve um diálogo permanente da gestão com seus colaboradores, promovido por meio do projeto de comunicação interna, com a realização de diversas pesquisas, treinamentos com os gestores e melhoria dos canais de informação; a exemplo da implantação da plataforma SharePoint que facilita o gerenciamento de documentos e viabiliza uma intranet eficaz. A empresa encerrou o ano com 237 funcionários. Para estes, foi oferecido no ano um seguro de vida em grupo, totalmente custeado pela empresa. Além disso, a sede foi mudada para Pinhais/PR, que oferece instalações mais amplas para as atividades de prestação de serviços de suporte técnico, assistência técnica e processamento de

notificações. Por meio de seus produtos e serviços a empresa tem contribuído significativamente para a segurança no trânsito, atuando diretamente na redução de acidentes em todo o País. Os equipamentos instalados monitoram cerca de 3 bilhões de veículos em todo Brasil. Em 2010, a empresa encerrou o ano com 1957 faixas de tráfego operando - um acréscimo de 13% em relação ao ano anterior. Destas, 44 são no Peru e 20 na Colômbia. Em 2010 foram instaladas 640 novas faixas, uma média de 1,75 instalação por dia. No Brasil, em fevereiro foi aberta a regional no Rio Grande do Sul para operar os contratos locais. E um dos destaques do ano foi a entrega para o Detran-RN de uma central com 23 câmeras de monitoramento da orla de Natal/RN e outra com 6 câmeras em Mossoró/RN. Nessas duas cidades, a Perkons construiu e opera redes de telecomunicações para transmissão de vídeo dos pontos na cidade para a central de monitoramento. No exterior, prosseguiu-se com os serviços realizados no município de Callao (Peru) e ampliou-se a operação na Colômbia (Barranquilla) com oito novos equipamentos instalados e a inauguração de dois centros de atendimento ao usuário. No Equador, um novo contrato prevê a realização serviços de instalação de software, treinamento e suporte para a operação de 70 radares estáticos.

A Perkons, consciente de seu papel para melhoria da segurança no trânsito, continua investindo em programas de educação e cidadania. O site www.educacaoetransito.com.br recebeu constantes atualizações e a peça teatral Calota e Gasolina em Trânsito - voltada à educação infanto-juvenil e patrocinada desde 2004 - foi mantida. Em 2010, percorreu 37 cidades no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. A peça, que alia arte e educação, recebeu, de 2004 a 2010, 980.000 espectadores! Além disso, deu-se continuidade ao Programa Preventivo de Seguridad Vial del Callao, realizado em parceria com a prefeitura e a polícia de Callao, no Peru, desde 2007. Ao todo, 150 instituições já foram assistidas e mais de 80 mil pessoas participaram de atividades como oficinas e teatros de educação no trânsito. Além disso, reafirmou-se o compromisso com o fomento da informação sobre o setor por meio do portal corporativo perkons.com, que foi avaliado positivamente por seus usuários (94% de satisfação, segundo pesquisa realizada em setembro). Em 2010 a empresa promoveu patrocinou, participou e apoiou diversos eventos relacionados a redução da mortalidade no trânsito, entre eles, o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito, realizado em novembro, na cidade de Florianópolis. Em maio a empresa criou e lançou o selo da Década de Ação pela Segurança no Trânsito - 2011 a 2020 firmando dessa forma o comprometimento com instituições

BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em Milhares de Reais) ATIVO

2010

ATIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos (nota “3.b”) Aplicações Financeiras (nota “3.c”) Créditos com Clientes (notas “3.d” e “4”) Estoques (notas “3.e”e “5”) Créditos Tributários (nota “3.m”) Adiantamentos a Fornecedores (nota “3.i”) Outros Créditos Circulantes (nota “3.l”) ATIVO NÃO CIRCULANTE Créditos com Clientes (notas “3.d”e “4”) Depósitos Judiciais (nota “3.m”) Outros Créditos não Circulantes(nota “3.m”) Investimentos Permanentes (notas “3.f”e “6”) Imobilizado (notas “3.g”e “7”) Intangível (notas “3.h” e “8”)

Controladora Consolidado 2009 2010 Ajustado

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

487 2.939 84.065 1.380 429 2.189 17 91.506

911 1.124 71.071 2.363 269 7.250 83 83.071

1.078 2.939 83.121 1.380 446 2.189 1.710 92.863

23.458 169 66 4.140 15.439 567 43.839

34.896 30 3.622 13.658 735 52.941

23.458 169 66 20.009 1.714 45.416

30.693 1.914 792 943 1.288 49 18.842 54.521

21.841 2.246 2.657 1.070 1.246 5.951 19.847 224 55.082

3.121 3.216 7.272 13.509

3.692 5.032 70 8.794

3.121 3.216 7.272 188 13.797

30.044 5.793 8.356 23.548 67.741 67.741

30.044 5.793 9.361 27.499 72.697 72.697

30.044 5.793 8.356 23.548 67.741 1.659 69.400

135.345

136.012

138.279

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social (nota “10.a”) Reserva de Capital ... Ajustes de Avaliação Patrimonial (nota “3.g”) Reservas de Lucros (nota “10.b”) Participação de não Controladores

TOTAL DO ATIVO

135.345

136.012

138.279

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Controladora Consolidado 2009 2010 Ajustado

21.686 2.002 2.201 1.070 1.246 5.942 19.848 53.995

PASSIVO NÃO CIRCULANTE Obrigações Tributárias Parceladas (nota “9.a”) Obrigações Tributárias Diferidas (nota “3.j”) Financiamentos Bancários (nota “3.l”) Outras Obrigações (nota “3.m”)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em Milhares de Reais)

Reserva de Capital

Ajustes de Avaliação Patrimonial

Reserva Legal

Reserva de Lucros

30.044 -

5.793 -

-

4.763 365 -

24.127

30.044

5.793

-

30.044 -

5.793 -

30.044

Capital Realizado

Saldos em 31/12/2008 Lucro Líquido do Exercício Constituição da Reserva Legal Dividendos Destinação de Lucros Acumulados para Reserva de Lucros Saldos em 31/12/2009 Mais Valia do Custo Atribuído do Ativo Imobilizado Saldos em 31/12/2009 Ajustados Prejuízo Líquido do Exercício Realização da Mais Valia do Custo Atribuído do Ativo Imobilizado Dividendos Destinação de Lucros Acumulados para Reserva de Lucros Participação de Acionistas não Controladores Saldos em 31/12/2010

A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça rejeitou o recurso de um homem denunciado por matar duas pessoas e ferir outras quatro em um acidente de trânsito em uma rodovia no Rio de Janeiro. Ele pediu a desclassificação de homicídio doloso para culposo, conforme o artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro. Em 27 de dezembro de 2006, o motorista, sob influência de álcool, dirigia em alta velocidade uma picape na rodovia que liga as cidades cariocas de Búzios e Barra de São João. Ao entrar em uma curva, perdeu o controle do veículo e se chocou de frente com um carro que vinha em sentido contrário, matando duas pessoas, entre elas a motorista, e ferindo outras quatro. Denunciado por homicídio doloso e lesões corporais, o homem interpôs recurso em sentido estrito visando o reconhecimento da culpa consciente, e não o dolo eventual. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido. No Recurso Especial, a defesa sustentou que o motorista não agiu com dolo eventual, pois no momento do acidente estava acompanhado da filha, então com cinco anos de idade, e não estava em excesso de velocidade, conforme comprovado em laudo pericial. Argumentou também que os envolvidos fizeram manobras na tentativa de evitar o acidente e que o elemento subjetivo do dolo não estaria comprovado.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em Milhares de Reais) 2010

PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores (nota “3.i”) Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias (nota “3.j”) Obrigações Tributárias Correntes (nota “3.k”) Obrigações Tributárias Parceladas (nota “9.a”) Adiantamentos de Clientes (nota “3.d”) Financiamentos Bancários (nota “3.l”) Obrigações Tributárias Diferidas (nota “3.j”) Outras Obrigações (nota “3.m”)

federais, estaduais e municipais quanto a redução de acidentes. E ainda durante o ano, 200 profissionais do setor participaram de diversas discussões online, por meio do Chat Perkons. O patrocínio esportivo, na área de automobilismo, promoveu a marca institucional Perkons associada à ideia de que existem hora e local adequados para a alta velocidade, pois as vias urbanas não foram projetadas para abrigar carros velozes. Ao longo do ano, patrocinamos algumas provas da Stock Car. No decorrer de 2010 deu-se continuidade ao Contrato de Joint Venture entre a Perkons S/A e a Helix Brasil S/A, com a realização de investimentos na fabricação e comercialização de produtos, bem como aprimorou-se a parceria através da transferência de tecnologia e desenvolvimento de projetos e pesquisas comuns, que proporcionaram amplo aperfeiçoamento tecnológico à linha de produtos. O Patrimônio Líquido e o Capital Social da Sociedade em 31 de dezembro de 2010 era de R$ 67.741 mil e R$ 72.697 mil, equivalente a US$ 40.655 mil e US$ 41.751 mil, respectivamente. Finalizando, agradecemos a confiança e o apoio dos acionistas, bem como a dedicação e o empenho de todos os colaboradores, clientes, parceiros e fornecedores da empresa que, direta ou indiretamente, contribuíram para a gestão neste exercício. A Administração.

2010 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 77.439 CUSTO DOS SERVIÇOS, PRODUTOS E MERCADORIAS (59.409) LUCRO OPERACIONAL BRUTO 18.030 DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COMERCIAIS Administrativas (15.455) Comerciais (1.733) (17.188) LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 842 RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO Despesas Financeiras e Variações Monetárias Passivas (2.778) 73 Receitas Financeiras e Variações Monetárias Ativas (2.705) LUCRO/PREJUIZO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO E DAS PARTICIPAÇÕES (1.863) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUÇÃO SOCIAL ( 8 8 4 ) PARTICIPAÇÃO DE NÃO-CONTROLADORESS LUCRO/(PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (2.747) NÚMERO DE AÇÕES 7.900.000 LUCRO (PREJUÍZO) POR AÇÃO (EM R$ 1,00) (0,35)

Controladora Consolidado 2009 2010 86.272 85.903 (61.108) 25.164

(66.262) 19.641

(15.679) (2.908) (18.587)

(16.305) (1.733) (18.038)

6.577

1.603

(898) 457 (441)

(2.944) 123 (2.821)

6.136 (1.218) 1.172 (1.547) 18 7.308 (2.747) 7.900.000 7.900.000 0,93 (0,35)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em Milhares de Reais)

Participação Patrimônio de Patrimônio Líquido da não Líquido Lucros Controladora Controladores Consolidado Acumulados

(8.699)

7.308 (365) -

64.727 7.308 (8.699)

-

-

5.128

6.943 22.371

(6.943) -

63.336

-

-

9.361 9.361 -

5.128 -

22.371 -

(2.747)

9.361 72.697 (2.747)

-

-

-

(1.005) -

-

(2.209)

1.005 -

(2.209)

-

-

5.793

8.356

5.128

(1.742) 18.420

1.742 -

67.741

1.659 1.659

1.659 69.400

Controladora 20100 2009 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro Líquido do Exercício (2.747) 7.308 Despesas, Custos e Receitas que não Afetam os Fluxos de Caixa Depreciações e Amortizações 2.583 1.221 Resultado de Equivalência Patrimonial em Investimentos no Exterior 378 1.040 Ganhos e Perdas na Baixa de Bens do Ativo Imobilizado (491) 404 (277) 9.973 Mutações nas Contas do Ativo Créditos com Clientes (1.556) (5.017) Adiantamentos a Fornecedores 5.061 (4.292) Créditos Tributários (160) 154 Estoques 983 129 Outros Créditos Circulantes 9 Depósitos Judiciais (139) 109 4.189 (8.908) Mutações nas Contas do Passivo Fornecedores (9.007) 5.582 Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias 88 (51) Obrigações Tributárias 155 (2.936) Adiantamentos de Clientes (42) (1.017) Financiamentos Bancários 13.095 119 4.289 1.697 Fluxo de Caixa Gerado nas Atividades Operacionais 8.201 2.762 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição de Participações Societárias (896) (1.670) Aquisição de Bens para o Ativo Imobilizado (3.705) (1.865) Fluxo de Caixa Aplicado nas Atividades de Investimentos (4.601) (3.535) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Pagamento de Dividendos (2.209) (8.699) Fluxo de Caixa Aplicado nas Atividades de Financiamentos (2.209) (8.699) AUMENTO/(REDUÇÃO) EM DISPONIBILIDADES 1.391 (9.472) DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 2.035 11.507 DISPONIBILIDADES NO FINAL DO EXERCÍCIO 3.426 2.035

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 - (Valores Expressos em Milhares de Reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A PERKONS S/A é uma sociedade por ações, constituída em 18/07/1991, e tem por objetivo principal a exploração da atividade de prestação de serviços de gerenciamento e fiscalização eletrônica de trânsito, informática, processamento de dados, fabricação e comercialização de máquinas industriais, aparelhos elétricos e eletrônicos em geral, equipamentos e softwares para gerenciamento de trânsito e afins, e a participação em outras sociedades nacionais ou estrangeiras, como sócia, acionista, parceira ou consorciada, importação e exportação de matérias primas, produtos acabados, tecnologia e serviços da área eletro-eletrônica e teleinformática. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis são apresentadas em conformidade com as práticas contábeis previstas na legislação societária brasileira. Nos termos das Leis 11.638/07, 11.941/09 e do CPC PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (IFRS para SME do IASB), certos aspectos da preparação e divulgação das demonstrações contábeis foram alterados, como forma de atualizar a legislação societária brasileira e harmonizar as práticas contábeis adotadas com as práticas contábeis internacionais (IFRS). As adaptações às normas internacionais não afetaram significativamente as demonstrações contábeis da PERKONS S/A As demonstrações contábeis estão expressas em Reais (R$).

3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. Demonstrações Contábeis Consolidadas As demonstrações contábeis consolidadas abrangem as demonstrações financeiras da PERKONS S.A.. e das Sociedade Controladas Perkons Andina SAC (Peru), Consorcio CTC (Peru) e Perkons OPS (Colômbia), indicadas na Nota “6” e foram elaboradas com base nas normas de consolidação de balanços introduzidas pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade Nº. 1.134/08, que aprovou Norma brasileira de Contabilidade NBC T 16.7. A Companhia e suas Sociedades Controladas adotam práticas contábeis uniformes para registro de suas operações e avaliação dos elementos patrimoniais. Os saldos de operações entre as empresas consolidadas estão devidamente eliminados; As participações de acionistas não controladores nas Controladas estão destacadas na apresentação das demonstrações contábeis consolidadas. Os saldos das Demonstrações Contábeis das Controladas no exterior, foram convertidas pelas paridades cambiais correntes em 31/12/2010. b. As Disponibilidades, registradas a valores nominais representam os saldos em dinheiro mantidos em caixa e depósitos em contas correntes bancárias. c. As Aplicações Financeiras correspondem a Fundos de Investimento, possuem liquidez imediata e estão registradas pelos custos, acrescidos dos rendimentos líquidos transcorridos até o final dos exercícios.

i. Os saldos de Fornecedores, registrados no Passivo Circulante referem-se às obrigações até as datas dos balanços, pelo regime de competência, registradas a valores nominais para os fornecedores nacionais e pelas paridades cambiais vigentes nas datas dos balanços, para os fornecedores estrangeiros. Os adiantamentos concedidos estão registrados no Ativo Circulante, conforme o seu objetivo, em Estoques e em Adiantamentos a Fornecedores, também a valores nominais para os fornecedores nacionais e pelas paridades cambiais vigentes nas datas dos balanços, para os fornecedores estrangeiros. j. As Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias incluem a Provisão para Férias e Encargos Sociais, constituída em função dos direitos adquiridos até as datas dos balanços. k. As Obrigações Tributárias correspondem substancialmente a tributos federais devidos. Foram constituídas com base nos valores tributáveis, considerando as alíquotas previstas na legislação em vigor. k.1. Com base no artigo 409 do Regulamento do Imposto de Renda, observado o disposto na Instrução Normativa, 46/89, da Secretaria da Receita Federal, a Administração da Companhia optou pelo diferimento dos tributos (COFINS, PIS, CSLL e IRPJ) decorrentes dos créditos não recebidos nos contratos de prestação de serviços para órgão públicos faturados e não faturados. São registrados em Obrigações Tributárias Diferidas e correspondiam em 31/12/2010, no Passivo Circulante, a R$ 19.848 mil (R$ 18.842 mil em 31/12/2009) e no Exigível a Longo Prazo, a R$ 3.216 mil (R$ 5.032 mil em 31/12/ 2009), registrados conforme os valores devidos e os prazos previstos de sua exigibilidade. Os débitos dos referidos tributos, relativo aos créditos já recebidos nos contratos de prestação de serviços para órgão públicos, estão incluídos em Obrigações Tributárias Correntes. l. Os Financiamentos Bancários correspondem a Financiamentos para Capital de Giro e de leasing de equipamentos. São atualizados pelos encargos incorridos até o final dos exercícios, os quais são contabilizados ao Resultado do Exercício.Os débitos estão registrados nos Passivos, Circulante e não Circulante, conforme os prazos previstos para pagamentos. m. Os demais ativos e passivos são registrados por seus valores de realização ou de liquidação, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos ou encargos incidentes calculados até as datas dos balanços. n. Os resultados dos exercícios são apurados segundo o regime de competência.

d. Os Créditos com Clientes, apresentados na nota explicativa “4”, representam os direitos ainda não recebidos decorrentes de serviços medidos e faturados e os créditos decorrentes de serviços medidos e ainda não faturados, proporcionalmente aos serviços prestados, pelo regime de competência até as datas dos balanços. Os créditos com clientes no país estão registrados pelos valores nominais e pleiteados. Os créditos com clientes no exterior estão registrados em paridades cambiais atualizadas até as datas dos balanços. A análise de risco sobre a carteira existente não indicou a necessidade de constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Os créditos com previsão de recebimento acima de 365 dias, foram registrados no Realizável a Longo Prazo. Os valores recebidos antecipadamente estão registrados a valores nominais no Passivo Circulante. e. Os Estoques, apresentados na nota explicativa “5”, foram avaliados pelos custos médios de aquisição/ produção, os quais não superam os valores de mercado. Não há itens obsoletos relevantes. f. Os Investimentos Permanentes, apresentados na nota explicativa “6” em empresas controladas no exterior foram avaliados pelo método da equivalência patrimonial e pelo método do custo, para os demais investimentos. g. Os bens integrantes do Imobilizado, apresentados na nota explicativa “7”, são registrados aos custos de aquisição e para os itens de gerenciamento e fiscalização eletrônica de trânsito ajustados por Custos Atribuídos, conforme laudo de avaliação preparado em 02/ 01/2010 e por depreciações calculadas sobre os custos, pelo método

linear, às taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil, fixado por espécie de bens. Conforme já mencionado nesta nota explicativa, a Administração da PERKONS procedeu em 30/12/2009, estabeleceu em 02/01/ 2010, Custos Atribuídos de suas Máquinas e Equipamentos, contemplando os somente os itens de gerenciamento e fiscalização eletrônica de trânsito. O laudo emitido por engenheiro especializado resultou em R$ 10.694 mil, cujo acréscimo no Ativo Imobilizado e Ajustes de Avaliação no Patrimônio Líquido, deduzido dos custos residuais de R$ 1.333 mil, resultou em R$ 9.361 mil. Os efeitos dos Custos Atribuídos, foram contabilizados em 2010, mas já estão reconhecidos como ajustes às demonstrações contábeis de 31/12/ 2009. A vida útil remanescente dos bens avaliados foi estimada no mencionado laudo, variando de 10 a 15 anos, conforme a idade dos bens e seu atual estado de conservação. A depreciação em dos bens correspondente aos Ajustes de Avaliação Patrimonial, resultou em R$ 1.005 mil e está integralmente reconhecida no Resultado do Exercício. h. Os direitos integrantes do Ativo Intangível, apresentados na nota explicativa “8”, são registrados aos custos de aquisição e por amortizações calculadas sobre os custos, pelo método linear, às taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil, fixado por espécie de direitos.

4. CRÉDITOS COM CLIENTES Contas Órgãos Públicos Valores Faturados Órgãos Públicos Valores a Faturar Empresas Privadas Clientes no Exterior Total (-) Realizável a Longo Prazo (=)Ativo Circulante 5. ESTOQUES

2010 11.701 91.257 3.520 1.045 107.523 (23.458) 84.065

Contas Produtos em Elaboração Matérias Primas Embalagens Almoxarifado Em poder de Terceiros Adiantamentos a Fornecedores Total 6. INVESTIMENTOS PERMANENTES Contas Investimentos no Exterior Consorcio CTC (Peru) Perkons Andina SAC (Peru) Perkons OPS (Colômbia) Total Os investimentos nas controladas têm a seguinte

2010 1.249 2 126 3 1.380

Controladora 2009 17.415 87.573 405 574 105.967 (34.896) 71.071

Consolidado 2010 11.701 91.257 3.621 106.579 (23.458) 83.121

Controladora 2009 12 924 4 70 143 1.210 2.363

Consolidado 2010 1.249 2 126 3 1.380

2010

2009

3.110 149 881 4.140 composição: Perkons Consórcio Andina CTC SAC (Peru) (Peru)

31/12/2010 Informações Sobre as Controladas Participação no Capital Social Capital Social (R$) Patrimônio líquido (R$) Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício (R$) Investimento Saldo em 31.12.2010 (R$) Saldo em 31.12.2009 (R$) Resultado da Equivalência Patrimonial (R$) Em 2010 Em 2009

2.590 309 723 3.622 Perkons OPS (Colômbia)

80% 2.750 3.887 1.468

99,99% 1.617 149 (864)

50% 2.742 1.763 (1.000)

3.110 2.590

149 309

881 723

1.357 (441)

(1.048) (1.103)

(687) 504

7. IMOBILIZADO

CONSORCIO CTC R$ Peru ATIVO CIRCULANTE 1.986 Caixa e Bancos 351 Créditos com clientes Creditos Tributarios 17 Outros Créditos Circulantes 1.617 ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.841 Imobilizado 2.828 Intangivel 14 TOTAL DO ATIVO 4.827 PASSIVO CIRCULANTE 940 Fornecedores 83 Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias 184 Obrigações Tributárias Correntes 449 Financiamentos Bancários Outras Obrigações 224 PASSIVO NÃO CIRCULANTE Outras Obrigações PATRIMONIO LIQUIDO 3.887 Capital Social 2.750 Reserva de Capital Reservas de Lucros 1.137 TOTAL DO PASSIVO 4.827 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA 7.425 CUSTO DOS SERVIÇOS, PRODUTOS E MERCADORIAS (5.120) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO 2.305 DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COMERCIAIS (116) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO FINANCEIRO 2.189 RESULTADO FINANCEIRO LIQUIDO (58) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO 2.131 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (663) LUCRO (PREJUÍZO) LIQUIDO DO EXERCICIO 1.468

31/12/2010 PERKONS ANDINA R$ Peru 96 20 76 253 253 0 349 11 2 3 6 0 188 188 149 1.617 3 (1.471) 349

Especialistas discutem Lei de Acesso à Informação

PERKONS OPS R$ Colômbia 321 220 102 2.624 1.490 1.133 2.945 1.182 1.116 57 0 8 1.763 2.742 (979) 2.945

502

537

(261) 242

(1.473) (935)

(1.112)

-

(870) 7

(935) (64)

(864)

(1.000)

-

-

(864)

(1.000)

11. SEGUROS Os valores segurados são determinados e contratados com bases técnicas e são considerados suficientes para a cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do ativo Ajustes de permanente e de responsabilidade civil. Avaliação 12. REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS – IMPAIRMENT Patrimonial – Depreciação Custo A Administração da Sociedade avalia e monitora periodicamente do desempenho futuro Composição Anual Custo Atribuído Depreciação Total Total Total dos seus ativos. Neste contexto e considerando o disposto no Pronunciamento Técnico Veículos 20% 1.895 (987) 908 401 908 Brasileiro CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, caso existam evidências Móveis e Utensílios 10% 1.098 (601) 497 505 497 Máquinas e Equipamentos 10 a 15 % 8.638 9.361 (4.533) 13.466 12.039 18.036 claras de que a empresa possui ativos avaliados por valor não recuperável ou sempre que Computadores e Periféricos 20% 2.292 (1.762) 530 667 530 eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser Ferramentas e Acessórios 10% 90 (52) 38 46 38 recuperável no futuro deverá haver o reconhecimento imediato da desvalorização por meio 14.013 9.361 (7.935) 15.439 13.658 20.009 da constituição de provisão para perdas. Os Ativos avaliados e que estão sujeitos a algum risco de Impairment são os bens do Ativo Imobilizado e Estoques. Foram consideradas as 8. INTANGÍVEL análises do menor nível de unidade geradora de caixa e o valor de uso ou valor equivalente Controladora Consolidado aos fluxos de caixa descontados (antes dos impostos), derivados do uso contínuo do ativo 2010 2009 2010 imobilizado até o final da sua vida útil e da utilização dos estoques e suas respectivas margens Composição Amortização Anual Custo Amortização Total Total Total ou os valores de eventual alienação a valores de mercado. Softwares 20% 1.673 (1.106) 567 735 1.714 1.673 (1.106) 567 735 1.714 Com base nos estudos realizados, não foram detectados atualmente riscos de impairment. 13. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO INICIANDO PELA RECEITA LÍQUIDA b. Destinações de Lucros 9. OUTROS EXIGÍVEIS A LONGO PRAZO A Reserva Legal foi constituída à razão de 5% dos lucros líquidos dos exercícios. Os dividendos OPERACIONAL a. Obrigações Tributárias Parceladas Conforme requerido pelo Pronunciamento Técnico CPC PME, a Companhia apresentou a foram aprovados pela Administração e pela totalidade de Acionistas; foram calculados de A Companhia detém concessão administrativa de parcelamento de débitos tributários junto a Prefeitura Municipal de Curitiba. Os valores foram registrados no Passivo Circulante, em acordo com a legislação vigente. Foram integalmente pagos durante cada um dos exercícios, demonstração do resultado pela receita líquida operacional. Até o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, a demonstração do resultado era apresentada iniciando-se pela receita Obrigações Tributárias Correntes, no montante de R$ 1.070 mil em 31/12/2010 (R$ 943 mil demonstrados como segue: operacional bruta. Abaixo segue a conciliação da receita bruta e líquida, para os exercícios em 31/12/2009) e no Exigível a Longo Prazo em Obrigações Tributárias Parceladas no 2010 2009 findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009: montante de R$ 3.121 mil em 31/12/2010 (R$ 3.692 mil em 31/12/2009). Controladora Consolidado Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício (2.747) 7.308 b. Provisão para Contingências 2010 2009 2010 Reserva Legal (365) RECEITA OPERACIONAL BRUTA 86.704 94.703 95.168 As ações judiciais impetradas contra a Companhia são irrelevantes ou consideradas de êxito Lucros Acumulados/Reserva de Lucros 22.271 24.127 DEDUÇÕES DA RECEITA provável pela Administração e seus consultores jurídicos. 19.624 31.070 Lucro Base OPERACIONAL BRUTA (9.265) (8.431) (9.265) 10. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Dividendos (R$ mil) 2.209 8.699 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 77.439 86.272 85.903 a. Capital Social Dividendos (%) 11% 28% DIRETORIA O Capital Social subscrito e integralizado é de R$ 30.044 mil, representado por 7.900.000 O saldo remanescente dos lucros acumulados, de R$ 18.420 mil (R$ 22.371 mil em 31/12/ CONTADOR Samuel Dzintar Schause – Diretor Antonio Gilmar Rissardi ações Ordinárias Nominativas, sem valor nominal e pertencentes a acionistas domiciliados 2009), após a constituição da Reserva Legal e dividendos, foi integralmente destinado para a Walter Alberto Mitt Schause – Diretor CT- CRC/PR 027196/O-1 Reserva de Lucros, Ad Referendum da AGO. no País. 2010

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Controladora 2009

Consolidado 2010

Parte do país terá dificuldades em aplicar a Lei de Acesso à Informação, que deve ser sancionada na próxima semana. Isso porque, ao contrário da União, que já possui a ControladoriaGeral da União, alguns estados e municípios vão demorar para implantar um órgão para gerenciar o acesso às informações sigilosas. A avaliação, publicada pelo Correio Braziliense, é de especialistas que participaram do seminário Liberdade e Democracia, da Fundação Assis Chateaubriand, em Brasília. O texto, que tramita no Senado, regulamenta o acesso a informações consideradas sigilosas, como as relativas a atos dos governos militares, e cria grau de sigilo para cada tipo de informação do poder público. O encontro também discutiu a liberdade de expressão, as novas mídias e a transparência das contas públicas. Para os especialistas em gastos públicos Cláudio Abramo, da Transparência Brasil, e Gil Castello Branco, da Contas Abertas, muitos estados e municípios não devem conseguir aplicar a norma. “Promulgar uma legislação não é suficiente para que a informação circule”, advertiu Abramo. “A União terá um órgão para gerenciar, que é a CGU (Controladoria-Geral da União), mas os estados e os municípios vão demorar a dispor de mecanismos semelhantes”, explicou. “No primeiro dia após o prazo (de aplicação da lei, que será de 180 dias), a imprensa vai procurar as informações e muitas ainda não estarão disponíveis. Vamos ter dificuldades”, concordou Castello Branco.


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Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | C1 | Indústria&Comércio

UNIÃO PALESTINA

Abbas minimiza ameaça de Israel e diz que reconciliação favorece paz presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mah moud Abbas, minimizou nesta quinta-feira o tom de ameaça de Israel e disse que a reconciliação histórica com o grupo rival palestino Hamas vai favorecer as negociações de paz na região. Nesta quarta-feira, os grupos rivais Hamas e Fatah, de

Abbas, anunciaram um acordo histórico de reconciliação para a formação de um governo interino e a convocação de eleições gerais. O acordo, que deve ser assinado no próximo dia 5 de maio no Cairo, levaria à união da Cisjordânia e faixa de Gaza, hoje sob comando separado do Fatah e do Hamas, respectivamente.

Pouco depois do anúncio, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, advertiu a ANP para que escolha “entre a paz com Israel ou a paz com o Hamas”. O premiê israelense disse ainda que a mera ideia de uma reconciliação palestina “reflete a debilidade da ANP” e leva a questionamentos se o Hamas tomará à força a Cisjordânia,

como fez com a faixa de Gaza em 2007 —e que levou Israel e decretar um amplo boqueio ao território.

recente reconciliação entre Hamas e Fatah pode levar o movimento islamita a tomar o controle da Cisjordânia.

DEFESA

PAZ

O mesmo argumento foi utilizado pelo ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, que advertiu nesta quinta-feira que a

Abbas, contudo, preferiu um tom mais otimista e indicou nesta quinta-feira que negociações de paz com Israel ainda seriam possíveis duran-

Desemprego na Alemanha cai em abril para 7,3%

HELIX BRASIL S/A CNPJ/MF 04.831.572/0001-73 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, A Administração da HELIX BRASIL S/A, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Contábeis relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. No decorrer do exercício de 2010 deu-se continuidade ao Contrato de Joint Venture entre a Helix Brasil e a Perkons S/A, com a realização de investimentos na fabricação e comercialização de produtos. A parceria foi intensificada com transferências de tecnologia, conhecimento e desenvolvimento de projetos e pesquisas comuns, relacionados ao controle eletrônico de tráfego - tanto para fiscalização como para gerenciamento. Na presidência, permanece no cargo o Sr. Eduardo Augusto Purin Schause, que consolidou sua gestão ao longo do ano. A empresa contou com três conselheiros no corpo diretivo: José Mario Fonseca de Andrade,

Richard Budal da Costa e Jorge Benedito de Miranda, escolhidos por seus notórios conhecimentos em administração e sobre a área de atuação da empresa. O conselho é um órgão superior à diretoria executiva, sendo responsável pela gestão estratégica da empresa. A política de recursos humanos permanece preocupada com o bemestar de seus colaboradores. Os programas que visam a capacitação e desenvolvimento profissional dos seus colaboradores foram continuados, assim como a gestão de desempenho e a política de participação nos resultados. A novidade em 2010 foi o oferecimento de um seguro de vida em grupo, totalmente custeado pela empresa. Os produtos fabricados pela empresa têm contribuído em larga escala para a redução de acidentes em todo o País. Em 2010, foram produzidos 552 equipamentos, com uma média de 26,7 dias de fabricação - 6,7 a menos que o índice registrado ao final do ano anterior. A implantação do MRP (Manufacturing Resource Planning) - um planejamento de necessidades de materiais - tem possibilitado a redução de estoques e

(Em Milhares de Reais) ATIVO

2010

ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades (nota “3.a”) Aplicações Financeiras (nota “3.b”) Créditos com Clientes (nota “3.c”) Estoques (notas “3.d”, “3.f” e “4”) Créditos Tributários Adiantamentos a Fornecedores (nota “3.f”) ATIVO NÃO CIRCULANTE Créditos com Clientes (nota “3.c”) Depósitos Judiciais Imobilizado (notas “3.e”e “5”) Intangível (notas “3.e”e “6”) TOTAL DO ATIVO

2009

5 6.467 18.829 1.647 52 66 27.066

1 6.128 25.027 2.225 221 79 33.681

4.840 6 20.663 616 26.125 53.191

4.840 6 17.024 637 22.507 56.188

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQIDO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social (nota “7.a”) Reservas de Lucros (nota”7.b”)

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CUSTO DOS SERVIÇOS, PRODUTOS E MERCADORIAS LUCRO OPERACIONAL BRUTO DESPESAS ADMINISTRATIVAS LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO

NÚMERO DE AÇÕES LUCRO POR AÇÃO (EM R$ 1,00)

7.006

14.686

(3.940)

(2.074)

3.066

12.612

(348)

LUCRO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

2009

1.749

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO Despesas Financeiras e Variações Monetárias Passivas Receitas Financeiras e Variações Monetárias Ativas

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

2010

(1.317)

2009

12

1.251

64 3.500 1.050 196 4.822

70 4.594 1.498 7.413

2.607 45.762

2.607 46.168

48.369

48.775

53.191

56.188

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em Milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em Milhares de Reais)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

2010

PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores (nota “3.f”) Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias (nota “3.g”) Obrigações Tributárias Correntes (nota “3.h”) Adiantamentos de Clientes (nota “3.c”) Financiamentos

Mutações nas Contas do Passivo Fornecedores Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias Obrigações Tributárias Adiantamentos de Clientes Demais Exigibilidades

(25)

2.907 2.559

1.603 1.578

4.308

13.075

(1.306)

(3.655)

3.002

9.420

2.606.900

2.606.900

1,15

3,61

Fluxo de Caixa Gerado nas Atividades Operacionais ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição de Bens para o Ativo Imobilizado Fluxo de Caixa Aplicado nas Atividades de Investimentos ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Pagamento de Dividendos Fluxo de Caixa Aplicado nas Atividades de Financiamentos

Saldos em 31/12/2008 Lucro Líquido do Exercício Dividendos Destinação de Lucros Acumulados para Reserva de Lucros Saldos em 31/12/2009 Lucro Líquido do Exercício Dividendos Destinação de Lucros Acumulados para Reserva de Lucros Saldos em 31/12/2010

Reservas de Lucros

5.635

136 11.350

6. INTANGÍVEL

6.198 13 169 578 6.958

(9.701) 572 338 (359) (6) (9.156)

Composição

(1.239) (6) (1.094) (448) 196 (2.591)

558 8 4.242 973 5.781

10.002

7.975

(6.251)

(6.466)

(6.251)

(6.466)

(3.408)

(3.607)

(3.408)

(3.607)

343 6.129 6.472

(2.098) 8.227 6.129

Total

971 -

39.384 -

9.420 (3.607)

42.962 9.420 (3.607)

2.607 -

971 -

5.813 45.197 (3.408)

(5.813) 3.002 -

48.775 3.002 (3.408)

2.607

971

3.002 44.791

(3.002) -

48.369

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Valores Expressos em Reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A HELIX BRASIL S/A, iniciou sua atividades em 07/11/2001, tendo por objetivo principal a exploração da atividade de fabricação e comercialização de máquinas industriais, aparelhos elétricos e eletrônicos em geral, equipamentos e softwares para gerenciamento de trânsito e afins, a locação de bens móveis, especialmente máquinas e equipamentos, e a administração e gestão de participações societárias, no Brasil e no exterior. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis são apresentadas em conformidade com as práticas contábeis previstas na legislação societária brasileira. Nos termos das Leis 11.638/07, 11.941/09 e do CPC PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (IFRS para SME do IASB), certos aspectos da preparação e divulgação das demonstrações contábeis foram alterados, como forma de atualizar a legislação societária brasileira e harmonizar as práticas contábeis adotadas com as práticas contábeis internacionais (IFRS). As adaptações às normas internacionais não afetaram significativamente as demonstrações contábeis da HELIX BRASIL S/A As demonstrações contábeis estão expressas em Reais (R$). 3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. As Disponibilidades, registradas a valores nominais representam os saldos em dinheiro mantidos em caixa e depósitos em contas correntes bancárias. b. As Aplicações Financeiras correspondem a Fundos de Investimento, possuem liquidez imediata e estão registradas pelos custos, acrescidos dos rendimentos líquidos transcorridos até o final dos exercícios. c. Os Créditos com Clientes, representam os direitos ainda não recebidos

Composição

1.794

2.607 -

decorrentes de serviços prestados e venda de produtos. Os créditos com clientes estão registrados pelos valores nominais e pleiteados. A análise de risco sobre a carteira existente não indicou a necessidade de constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Os créditos com previsão de recebimento acima de 365 dias, foram registrados no Ativo não Circulante. Os adiantamentos recebidos estão registrados no Passivo Circulante, também a valores nominais. d. Os Estoques, apresentados na nota explicativa "4", foram avaliados pelos custos médios de aquisição/ produção, os quais não superam os valores de mercado. Não há itens obsoletos relevantes. e. Os bens e direitos integrantes do Imobilizado e Ativo Intangível, apresentados respectivamente nas notas explicativas "5" e "6", são registrados aos custos de aquisição, atualizados monetariamente até 1995, ajustados por depreciações e amortizações calculadas sobre os custos, pelo método linear, à taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil, fixado por espécie de bens e direitos. f. Os saldos de Fornecedores, registrados no Passivo Circulante referemse às obrigações até as datas dos balanços, pelo regime de competência, registradas a valores nominais para os fornecedores nacionais e pelas paridades cambiais vigentes nas datas dos balanços, para os fornecedores estrangeiros. Os adiantamentos concedidos estão registrados no Ativo Circulante, conforme o seu objetivo, em Estoques e em Adiantamentos a Fornecedores, também a valores nominais para os fornecedores nacionais e pelas paridades cambiais vigentes nas datas dos balanços, para os fornecedores estrangeiros. g. As Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias incluem a Provisão para Férias e Encargos Sociais, constituída em função dos direitos adquiridos até as datas dos balanços. h. As Obrigações Tributárias correspondem substancialmente a tributos federais devidos e apurados segundo o regime de competência. Foram

2009 213 1.579 1 16 416 2.225 2010

2.633

Lucros Acumulados

2010 563 619 8 457 1.647

5. IMOBILIZADO

9.420

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS PARA FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em Milhares de Reais) Reserva Legal

4. ESTOQUES Contas Produtos em Elaboração Matérias Primas Embalagens Almoxarifado Em poder de Terceiros Adiantamentos a Fornecedores Total

3.002

AUMENTO/(REDUÇÃO) EM DISPONIBILIDADES DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO EXERCÍCIO DISPONIBILIDADES NO FINAL DO EXERCÍCIO

Capital Realizado

constituídas com base nos valores tributáveis, considerando as alíquotas previstas na legislação em vigor. i. Os demais ativos e passivos são registrados por seus valores de realização ou de liquidação, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos ou encargos incidentes calculados até as datas dos balanços. j. Os resultados dos exercícios foram apurados segundo o regime de competência.

2009

Mutações nas Contas do Ativo Créditos com Clientes Adiantamentos a Fornecedores Créditos Tributários Estoques Depósitos Judiciais

11.497

A Administração

2010 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro Líquido do Exercício Despesas, Custos e Receitas que não Afetam os Fluxos de Caixa Depreciações e Amortizações Ganhos e Perdas na Baixa de Bens do Ativo Imobilizado

(1.115)

a otimização do processo produtivo. A área industrial concentrou esforços na redução de custos e melhorias dos processos de estoque, inventário, armazenamento e produção. Foi realizada inspeção técnica em 100% dos equipamentos fabricados e foi introduzido um processo de rastreamento dos itens produzidos (por número de série). Os custos de produção não tiveram aumento em relação à dezembro de 2009. Encerramos o exercício com um quadro de 12 colaboradores. O Patrimônio Líquido e o Capital Social da Sociedade em 31 de dezembro de 2010 era de R$ 48.369 mil e R$ 48.775 mil, equivalente a US$ 29.029 mil e US$ 28.012 mil, respectivamente. Finalizando, agradecemos a confiança e o apoio dos acionistas, bem como a dedicação e o empenho de todos os colaboradores, clientes, parceiros e fornecedores da empresa que, direta ou indiretamente, contribuíram para a gestão neste exercício.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Valores Expressos em Reais)

BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009

Depreciação Anual CustoDepreciação

Veículos Móveis e Utensílios Máquinas e Equipamentos Computadores e Periféricos Ferramentas e Acessórios

20% 11 10% 6 10% 28.750 20% 94 10% 23 28.884

te o mandato de um novo governo interino, formado como parte de um acordo de união com o Hamas. Abbas disse ainda que a Organização pela Libertação da Palestina, que ele preside e que não inclui o Hamas, ainda seria responsável por “lidar com a política e as negociações”.

Total

2009 Total

(11) (1) 5 101 (8.155) 20.595 16.867 (49) 45 36 (5) 18 20 (8.221) 20.663 17.024

Amortização Anual CustoAmortização Softwares 20% 123 (77) Marcas e Patentes 570 693 (77)

2010

2009

Total 46 570 616

Total 67 570 637

7. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital Social O Capital Social subscrito e integralizado é de R$ 2.607 mil, representado por 2.606.900 ações Ordinárias Nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma. b. Reserva Legal e Dividendos A Reserva legal não foi constituída conforme disposto no estatuto social, "a reserva legal poderá deixar de ser constituída no exercício em que seu saldo, acrescido do montante de reservas de capital de que trata o parágrafo primeiro do artigo 182 da Lei 6.404/76, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social". Os dividendos foram aprovados pela Administração e pela totalidade de Acionistas; foram calculados de acordo com a legislação vigente. Foram integalmente pagos durante cada um dos exercícios, demonstrados como segue: 2010 2009 Lucro Líquido do Exercício 3.002 9.420 Lucros Acumulados 45.197 39.384 48.199 48.804 Lucro base Dividendos 3.408 3.607 Dividendos (%) 7% 7% O saldo remanescente dos lucros acumulados, de R$ 44.791 mil (R$ 45.197 mil em 31/12/2009), após a constituição da Reserva Legal e Dividendos, foi incluído na Reserva de Lucros, Ad Referendum da AGO. 8. SEGUROS Os valores segurados são determinados e contratados com bases técnicas e são considerados suficientes para a cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do ativo permanente e de responsabilidade civil. 9. REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS - IMPAIRMENT A Administração da Sociedade avalia e monitora periodicamente o desempenho futuro dos seus ativos. Neste contexto e considerando o disposto no Pronunciamento Técnico Brasileiro CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, caso existam evidências claras de que a empresa possui ativos avaliados por valor não recuperável ou sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável no futuro deverá haver o reconhecimento imediato da desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas. Os Ativos avaliados e que estão sujeitos a algum risco de Impairment são os bens do Ativo Imobilizado e Estoques. Foram consideradas as análises do menor nível de unidade geradora de caixa e o valor de uso ou valor equivalente aos fluxos de caixa descontados (antes dos impostos), derivados do uso contínuo do ativo imobilizado até o final da sua vida útil e da utilização dos estoques e suas respectivas margens ou os valores de eventual alienação a valores de mercado. Com base nos estudos realizados, não foram detectados atualmente riscos de impairment. 10. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO INICIANDO PELA RECEITA LÍQUIDA OPERACIONAL: Conforme requerido pelo Pronunciamento Técnico CPC PME, a Companhia apresentou a demonstração do resultado pela receita líquida operacional. Até o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, a demonstração do resultado era apresentada iniciando-se pela receita operacional bruta. Abaixo segue a conciliação da receita bruta e líquida, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009: 2010 2009 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 7.266 16.195 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA Tributação Sobre a Receita Bruta (260) (1.509) (260) _______ (1.509) _______ RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 7.006 14.686

DIRETORIA Eduardo Augusto Purin Schause Diretor Antonio Gilmar Rissardi Contador - CRC/PR 027196/O-1

O índice de desemprego na Alemanha caiu para 7,3% em abril. O índice sem ajustes sazonal caiu em comparação com o nível de março, de 7,6% de desemprego. Em abril, o número de pessoas desempregadas somou 3,078 milhões, 132 mil a menos que no mês passado. Em comparação com abril do ano passado, o número de pessoas desempregadas foi 321 mil menor. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira pela Agência Federal de Emprego da Alemanha. No índice com ajustes sazonais, o desemprego se manteve estável em abril em 7,1%. Economistas esperam que o desemprego na Alemanha continue a melhorar depois que as exportações ajudaram a fortalecer a economia da Alemanha.

Duhalde relança précandidatura à presidência argentina O ex-presidente da Argentina Eduardo Duhalde relançou a précandidatura a presidente para as eleições de outubro. Duhalde havia desistido da disputa com o governador de San Luis, Alberto Rodriguez de Saá, nas primárias regionais do Peronismo Federal (PF), também chamado de peronismo dissidente, que é uma sublegenda do Partido Justicialista (PJ). Duhalde e Saá se desentenderam durante a terceira eleição primária, há pouco mais de uma semana, e o ex-presidente decidiu lançar agora a pré-candidatura por outra sublegenda do PJ, a Unión Popular (UP). Saá, por sua vez, declarou-se o único candidato do peronismo dissidente. A oposição argentina está cada vez mais pulverizada, apesar das inúmeras tentativas de formar uma aliança opositora. Duhalde se lançou com fortes críticas ao governo da presidente Cristina Kirchner e ao movimento kirchnerista da Frente para la Victória (FPV), criado por ela e pelo marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, que morreu em outubro de um enfarte. Ele também criticou os líderes da oposição.


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Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009

CNPJ Nº 02.782.918/0001-65 Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2010, 2009 e 1º. de janeiro de 2009 - (Em milhares de reais) 31/12/2010

Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes (Nota 5) Estoques (Nota 6) Impostos a recuperar (Nota 7) Partes relacionadas (Nota 10) Despesas do exercício seguinte Outras contas a receber

85 73.319 17.261 8.302 2.682 838 293 102.780

Não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 15) Partes relacionadas Depósitos judiciais (Nota 13) Imobilizado (Nota 8) Intangível (Nota 9)

Total do ativo

31/12/2009 553 49.405 11.337 7.121 543 992 375 70.326

01/01/2009 174 33.648 19.154 4.344 860 406 58.586

Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos (Nota 11) Obrigações sociais e trabalhistas Obrigações tributárias (Nota 12) Adiantamentos de clientes Partes relacionadas (Nota 10) Provisão de custos a incorrer Outras contas a pagar Não circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 11) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 15) Obrigações tributárias (Nota 12) Provisão para contingências (Nota 13) Obrigações sociais e trabalhistas Partes relacionadas (Nota 10)

3.058 848 4.842 3.850 12.598

2.894 248 5.300 3.220 11.662

3.122 128 234 5.870 3.064 12.418

Patrimônio líquido (Nota 14) Capital social Prejuízos acumulados

115.378

81.988

71.004

Total do passivo

31/12/2010

31/12/2009

01/01/2009

28.401 7.277 2.925 4.595 31.116 5.283 13.555 706 93.858

8.566 10.148 2.181 4.151 23.470 5.211 5.800 1.479 61.006

8.167 14.573 1.252 5.494 13.990 3.832 2.777 3.170 53.255

7.040

5.041

26

653 915 130 8.738

554 1.286 951 225 90 8.147

931 2.804 1.014 413 140 5.328

16.452 (3.670) 12.782 115.378

16.452 (3.617) 12.835 81.988

16.452 (4.031) 12.421 71.004

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Capital social

Prejuízos acumulados

Total

16.452 -

(4.031) 414

12.421 414

16.452 16.452

(414) (3.617) (53) (3.670)

(414) 12.835 (53) 12.782

31/12/2009

(53)

414

1.835 116 (36) (65)

1.998 148 (63) (149)

(24.030) (5.924) (1.545)

(15.905) 7.817 (3.752)

19.835 649 (842) (2.157) 14.628 2.411

399 741 (2.861) 1.774 10.812 1.373

(2.157) 150 (2.007)

(1.907) 323 (1.584)

(872) (872) (468) 553 85 (468)

590 590 379 174 553 379

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais, exceto lucro líquido por ação) Receita operacional líquida (Nota 19) Custo dos produtos vendidos

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009

Em 1º. de janeiro de 2009 Lucro líquido do exercício Destinação proposta do resultado do exercício Absorção de prejuízos Em 31 de dezembro de 2009 Prejuízo do exercício Em 31 de dezembro de 2010

31/12/2010

Atividades operacionais (Prejuízo) Lucro do exercício Ajustes para reconciliação do lucro líquido ao caixa gerado: Depreciações e amortizações Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para contingências Imposto de renda e contribuição social diferidos (Aumento) /redução de ativos: (Aumento)/ redução das contas a receber Aumento dos estoques Aumento de outros ativos circulantes e não circulantes Aumento/(redução) de passivos: Aumento/(redução) de fornecedores Aumento/(redução) de obrigações trabalhistas e sociais (Redução)/aumento de obrigações tributárias Aumento/(redução) de partes relacionadas (Redução) de outros passivos circulantes e não circulantes Caixa líquido proveniente das atividades operacionais Atividades de investimentos Adições ao imobilizado e ao intangível Baixas do imobilizado Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos Atividades de financiamentos Aumento/(redução) dos empréstimos Caixa líquido originado nas atividades de financiamento (Redução)/aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa No início do exercício No final do exercício (Redução)/ aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa

Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Com vendas Gerais e administrativas Despesas financeiras (Nota 17) Receitas financeiras (Nota 17) Outras receitas operacionais, líquidas (Nota 19) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social corrente (Nota 15) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 15) (Prejuízo) /lucro liquido do exercício (Prejuízo)/lucro liquido por ação - R$ Quantidade de ações no final do exercício (em milhares)

2010 169.266 (145.439) 23.827

2009 128.243 (105.553) 22.690

(11.196) (7.876) (7.773) 2.671 890 543

(12.170) (7.206) (5.827) 3.091 37 615

(662) 66 (53)

(349) 148 414

(0,01) 16.452

0,03 16.452

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 1. Contexto operacional A Companhia tem por objeto a fabricação de equipamentos elétricos e sistemas integrados para manobra, automação, controle e proteção, bem como a prestação de serviços de engenharia, treinamento, construção montagem e instalação, manutenção, assistência técnica, e modernização de equipamentos e sistemas elétricos para transmissão, distribuição e geração. Os produtos comercializados no Brasil e no exterior são produzidos na fábrica localizada em Curitiba – PR que conta com o apoio das fábricas do grupo Arteche localizadas na Espanha, México e Argentina. Os serviços de engenharia, treinamento, construção, montagem, assistência técnica e modernização de sistemas elétricos são prestados por equipe própria de engenheiros e técnicos especializados. 2. Sumário das políticas contábeis 2.1 Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas com base em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente. As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 2.1 Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras — Continuação Para fins de elaboração e divulgação das demonstrações, a data de transição foi considerada como sendo 1º de janeiro de 2009, sendo esta data para mensuração inicial e apresentação das demonstrações financeiras da Companhia. As demonstrações financeiras da Arteche EDC Equipamentos e Sistemas S.A. para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram autorizadas para emissão pela administração em 21de março de 2011. 2.2 Conversão de moeda estrangeira As demonstrações financeiras são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia. As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconvertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço, sendo todas as diferenças registradas na demonstração do resultado 2.3 Reconhecimento de receita A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita. Os critérios específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita: 2.4 Reconhecimento de receita Contratos de longo prazo Para contratos de longo prazo a receita, bem como os custos e despesas de contratos de longo prazo, são apropriados ao resultado com base na margem de lucro estimada ao fim do contrato, ou seja, reajustada segundo o estágio de execução dos referidos contratos, considerando-se: a) o cálculo do percentual dos custos incorridos, incluindo mão-de-obra, matéria-prima e gastos gerais de fabricação em relação aos custos totais orçados, estimados da data de encerramento das demonstrações financeiras; b) a receita a ser apropriada de acordo com o percentual dos custos incorridos; e c) a data do início das obras e não a data de assinatura dos contratos ou recebimentos. Prestação de serviços A receita de serviços é reconhecida com base na efetiva prestação de serviços de montagens de aero geradores e serviços de obra civil. Quando o resultado dos serviços não puder ser medido de forma confiável, a receita é reconhecida apenas na extensão em que as despesas incorridas puderem ser recuperadas. Receita de juros Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos financeiros que rendem juros, a receita ou despesa financeira é registrada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica receitas financeiras, na demonstração do resultado. 2.5 Caixa e equivalentes de caixa Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A Companhia considerada equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. 2.6 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado, ajustado ao valor presente quando aplicável, incluindo os respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária da Companhia, menos os impostos retidos na fonte, os quais são considerados créditos tributários. O prazo médio de recebimento é equivalente a 42 dias. A provisão para devedores duvidosos foi constituída em montante considerado suficiente pela administração para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos e teve como critério a análise individual dos saldos de clientes com risco de inadimplência. 2.7 Estoques Os estoques são avaliados ao custo ou valor líquido realizável, dos dois o menor. Os custos incorridos para levar cada produto à sua atual condição são contabilizados da seguinte forma: Matérias primas - custo de aquisição segundo o custo médio. Produtos acabados e em elaboração - custo dos materiais diretos e mão de obra e uma parcela proporcional das despesas gerais indiretas de fabricação com base na capacidade operacional normal, mas excluindo custos de empréstimos. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para a realização da venda. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração. 2.8 Imobilizado Registrados ao custo de aquisição ou formação. A depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens, conforme descrito abaixo: Classe de Imobilizado Taxa anual de depreciação Máquinas e equipamentos 10% Móveis e utensílios 10% Ferramentas 10% Instalações 10% Computadores e periféricos 20% Veículos 20% Sistemas de informática e softwares 20% Benfeitorias em imóveis de terceiros 4% Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. Em função da mudança da prática contábil brasileira para plena aderência ao processo de convergência às práticas internacionais, na adoção inicial do Pronunciamento Técnico CPC 27, a Companhia poderia ter optado pelo registro do custo atribuído (“deemed cost”), conforme previsto nos Pronunciamentos Técnicos CPC 37 e 43. A Companhia optou por não avaliar o seu ativo imobilizado pelo valor justo como custo atribuído considerando que: (i) o método de custo, deduzido de provisão para perdas, é o melhor método para avaliar os ativos imobilizados da Companhia; (ii) o ativo imobilizado da Companhia é segregado em classes bem definidas e relacionadas à sua única atividade operacional; (iii) a Administração revisa freqüentemente os valores recuperáveis e estimativas de vida útil dos bens do ativo imobilizado, e (iv) a Companhia possui controles eficazes sobre os bens do ativo imobilizado que possibilitam a identificação de perdas e mudanças de estimativa de vida útil dos bens. 2.9 Ativos intangíveis Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. Não há ativos intangíveis gerados internamente. Ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda de valor econômico do ativo. O período e o método de amortização para um ativo intangível com vida definida são revisados no mínimo ao final de cada exercício social. Mudanças na vida útil estimada, ou no consumo esperado dos benefícios econômicos futuros desses ativos são contabilizadas por meio de mudanças no período ou método de amortização, conforme o caso, sendo tratadas como mudanças de estimativas contábeis. A amortização de ativos intangíveis com vida definida é reconhecida na demonstração do resultado na categoria de despesa, consistente com a utilização do ativo intangível. 2.10 Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, a Companhia não verificou a existência de indicadores de que determinados ativos imobilizados, intangíveis ou outros ativos não financeiros poderiam estar acima do valor recuperável, e consequentemente, nenhuma provisão para perda de valor recuperável dos ativos imobilizados é necessária. 2.11 Ajuste a valor presente de ativos e passivos Os ativos e passivos monetários são ajustados pelo seu valor presente quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. O cálculo do ajuste a valor presente é efetuado com base em taxa de juros que reflete o prazo e o risco de cada transação. 2.12 Provisões Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. 2.13 Impostos Imposto de renda e contribuição social – correntes Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a recolher para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço. Impostos diferidos Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados. O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço. Impostos diferidos ativos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. Imposto sobre vendas Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas exceto: • quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto às autoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; e • quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas. • o valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a recolher, é incluído como componente dos valores

a receber ou a pagar no balanço patrimonial. As receitas de serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas: 1) Regime Cumulativo (Serviços de Obras Civis) • Programa de Integração Social - PIS: 0,65% e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS: 3% 2) Regime Não-Cumulativo (Serviços de Montagens) • Programa de Integração Social - PIS: 1,65% e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS: 7,6% • Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS: 5% - Serviços de projetos de engenharia prestados na sede em Curitiba • Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza Alíquota de 2% a 5% - Serviços Prestados no local da prestação, conforme a legislação da cidade. Nas demonstrações de resultado as receitas são demonstradas pelos valores líquidos dos correspondentes impostos. Os créditos decorrentes da não cumulatividade do PIS/COFINS são apresentados dedutivamente do custo dos produtos vendidos na demonstração do resultado. 2.14 Benefícios a empregados Os benefícios concedidos a empregados e administradores da Companhia incluem salários e contribuições para a seguridade social – “INSS”, férias e 13º salário. Esses benefícios são registrados no resultado do exercício quando a Companhia tem uma obrigação com base em regime de competência, à medida que são incorridos. 2.15 Lucro por ação A Companhia efetua os cálculos do lucro por lote de ações – utilizando o número de ações ordinárias totais emitidas, durante o período correspondente ao resultado conforme pronunciamento técnico CPC 41. Não há ações preferenciais na composição do capital da Companhia. 2.16 Demonstrações dos fluxos de caixa As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento contábil CPC 03– Demonstração dos Fluxos de Caixa. 2.17 Instrumentos financeiros - Reconhecimento inicial e mensuração subsequente a) Ativos financeiros Reconhecimento inicial e mensuração Os instrumentos financeiros da Companhia são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto os instrumentos financeiros classificados na categoria de instrumentos avaliados ao valor justo por meio do resultado, para os quais os custos são registrados no resultado do exercício. Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, e contas a receber de clientes, classificados nas categorias de ativos financeiros a valor justo por meio de resultado e empréstimos e recebíveis. Mensuração subsequente A mensuração subsequente de ativos financeiros da Companhia é efetuada como segue: Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios para a contabilidade de hedge, definidos pelo CPC 38. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado. Os juros, correção monetária, variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receita financeira na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. b) Passivos financeiros Reconhecimento inicial e mensuração Passivos financeiros da Companhia são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e financiamentos, conforme o caso. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado. Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar e empréstimos e financiamentos. Mensuração subsequente A mensuração dos passivos financeiros da Companhia são como segue: Empréstimos e financiamentos Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. 2.18 Custo dos empréstimos Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo. 2.19 Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros A administração revisa pelo menos anualmente, o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. Nas datas dos balanços não foram identificados fatores que indicassem a necessidade de constituição de provisão para o valor recuperável de ativos. 2.20 Arrendamento Mercantil Financeiro A Companhia contratou arrendamentos mercantis comerciais de veículos para utilização de suas operações. A Companhia determinou, com base em uma avaliação dos termos e condições dos contratos, que assume todos os riscos e benefícios significativos dos referidos bens. Desta forma, registra os contratos como arrendamentos mercantis financeiros. 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas Julgamentos A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. No processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia, a administração fez os seguintes julgamentos que têm efeito mais significativo sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras: Estimativas e premissas As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir. Impostos Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto da legislação tributária bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. Diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Imposto diferido ativo é reconhecido para todas as diferenças temporárias não utilizados na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamento significativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. Valor justo de instrumentos financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. Provisões para Riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, tributárias e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 4. Adoção inicial dos CPCs A Companhia preparou suas demonstrações financeiras cumprindo as normas previstas nos CPCs para os períodos iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2010, como descrito em suas políticas contábeis. Para as presentes demonstrações financeiras, o saldo de abertura considerado foi o de 1º de janeiro de 2009, data da transição para os CPCs. A Companhia avaliou os impactos da adoção das novas normas e não identificou efeito material relativamente aos saldos de 31 de dezembro de 2009 e sobre o saldo de abertura 1º de janeiro de 2009. Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Companhia. Na preparação das demonstrações financeiras da data de transição de acordo com o CPC 43, a Companhia aplicou todas as disposições obrigatórias previstas na norma. 5. Contas a receber de clientes 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Clientes mercado interno 28.316 26.424 23.946 Clientes a faturar mercado interno 44.328 16.608 9.492 Clientes mercado externo 1.681 6.931 568 Provisão para devedores duvidosos (503) (387) (239) Ajuste a valor presente (503) (171) (119) 73.319 49.405 33.648 A provisão para devedores duvidosos é constituída com base nas duplicatas em atraso e na análise individual dos valores relevantes em atraso. A movimentação da provisão para crédito de liquidação duvidosa está demonstrada a seguir: 31/12/2010 31/12/2009 Saldo no início do exercício 387 239 Adições 441 256 Valores baixados no exercício (325) (108) Saldo no final do exercício 503 387 A administração acredita que o risco relativo às contas a receber de clientes é minimizado pelo fato de a composição de clientes da Companhia ser altamente diluída. A Companhia possui mais de 500 clientes ativos na carteira e nenhum cliente representa 5% ou mais da receita ou das contas a receber em 31 de dezembro de 2010 e 2009. 6. Estoques 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Matérias-primas e componentes 10.012 5.479 11.328 Produtos em elaboração 6.240 5.169 6.113 Importação em andamento 1.113 747 1.771 Ajuste a valor presente (104) (58) (58) 17.261 11.337 19.154

7. Impostos a recuperar

31/12/2010 498 768 1.891 154 369 4.622 8.302

IPI Imposto de renda retido na fonte Imposto de renda e contribuição social ICMS a recuperar INSS retido na fonte PIS e COFINS 8. Imobilizado Custo do imobilizado Bruto Saldo em 01/01/2009 Aquisições Baixas Saldo em 31/12/2010 Aquisições Baixas Saldo em 31/12/2010 Depreciação acumulada Saldo em 01/01/2009 Depreciação Saldo em 31/12/2010 Depreciação Baixas Saldo em 31/12/2010 Valor contábil líquido Saldo em 31/12/2009 Saldo em 31/12/2010

Benfei torias 565 119 684 162 846 Benfei torias (68) (24) (92) (29) (121) 592 725

31/12/2009 1.318 599 1.660 386 366 2.792 7.121

Maq. e Móveis e Ferra- Insta- Computadores equip. utensílios mentas lações e periféricos

Softwares

Veículos

1.000 191 1.191 152 15 1.328

1.650 72 1.722 228 1.950

462 137 599 91 690

Maq. e Móveis e Ferra- Insta- Computadores equip. utensílios mentas lações e periféricos (767) (155) (249) (11) (652) (242) (32) (87) (2) (171) (1.009) (187) (336) (13) (823) (254) (34) (112) (2) (162) 9 (1.263) (221) (448) (15) (976)

Softwares (851) (328) (1.179) (318) (1.497)

Veículos (150) (99) (249) (113) (362)

Implant. Sistemas (689) (439) (1.128) (420) (1.548)

Total (3.592) (1.424) (5.016) (1.444) 9 (6.451)

543 453

350 328

1.226 806

5.300 4.842

2.344 163 (1) 2.506 51 1 2.556

1.497 1.293

324 11 335 28 363

148 142

850 51 901 281 1.182

565 734

24 24 24

11 9

368 352

9. Intangível Taxa de amortização anual 20% 20%

Desenvolvimento de produtos Outros

A movimentação do intangível está demonstrada a seguir:

EAHSA Eletrotecnica Arteche Hermanos

Implant. Sistemas

Custo 5.897 2.679 8.576

31/12/2009 ALE ACT CACEI Arteche Arteche C.A TYT Lantegi Cen. Constru- TransforElkartes tecn. cciones madores S.A. Electricas y Tecnol

Total

2.243 9.462 111 855 (1) 2.354 10.316 993 16 2.354 11.293

31/12/2010 Amortização acumulada (2.945) (1.781) (4.726)

31/12/2010 Saldo no início do exercício 3.220 Adições 1.164 Baixas (134) (400) Amortização 3.850 Saldo no final do exercício 10. Transações entre partes relacionadas As transações com partes relacionadas podem ser assim demonstradas: 31/12/2010 ALE EAHSA Arteche TYT AIT Eletrotecnica Lantegi TransforInelap AMYT Arteche Arteche Elkartes madores S.A Arteche TTE S.A Hermanos S.A y Tecnol de C.V. Medición Contas a receber 200 154 75 Fornecedores e mútuo passivo circulante 3.298 897 641 48 17 382 Receitas 6 243 8 Compras 17.073 4.876 583 394 149 Despesas financeiras 14 475 Outras despesas 1.382 BCE AIT Consult. Arteche e Particip. e TTE S.A. S.A.

01/01/2009 1.223 1.022 1.304 393 284 118 4.344

31/12/2009 Líquido 2.952 898 3.850

Líquido 2.915 305 3.220 31/12/2009 3.064 1.052 (322) (574) 3.220

GTMS 116

STK 2.137

Total 2.682

-

489 1.382

5.283 257 23.075

Inela AMYT STK p S.A Arteche Sistede Medi- mas do C.V ción Brasil

Total Contas a receber de clientes e outras contas a receber 232 7 1 8 149 44 102 543 Fornecedores e mútuo passivo circulante 1.622 636 2.799 113 41 - 5.211 Mútuo – passivo não circulante 90 90 Receitas 9 1.271 53 1.333 Compras - 11.092 1.840 654 81 6 13.673 Despesas financeiras 19 185 204 Outras despesas 1.456 1.456 As transações de compras e vendas com partes relacionadas são realizadas de acordo em condições semelhantes àquelas realizadas com partes não relacionadas. O prazo médio nas operações é de 60 e 75 dias para as Companhias do Grupo localizadas na América e na Europa, respectivamente. 10.1 Remuneração dos administradores A Companhia é administrada por uma Diretoria Executiva, formada por, no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) integrantes. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, as despesas com esses administradores, compostas por pró-labore, participação em resultados e encargos sociais obrigatórios e não obrigatórios, totalizaram R$ 307 (R$ 507 no mesmo período encerrado em 2009). Os benefícios que a Companhia concede aos seus administradores correspondem à cessão de veiculo corporativo para uso nos deslocamentos de interesse da Companhia, Plano de Assistência Médica e Seguro de Vida em grupo. A Companhia não tem nenhuma obrigação adicional de pós-emprego, bem como não oferece outros benefícios de longo prazo, tais como licença por tempo de serviço e outros benefícios por tempo de serviço. A Companhia também não oferece outros benefícios no desligamento de seus membros da alta administração, além daqueles definidos pela legislação trabalhista no Brasil. 11. Empréstimos e financiamentos Taxa média Indexador de juros 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Conta Garantida 1,40% am 1.988 2.676 6.981 FINAME (3) TJLP (1) 9 60 CDC 19,05% am 39 Capital de Giro CDI (2) 1,30% am 11.686 10.641 7.399 Leasing 0,80% am 96 66 120 Cheque Empresarial 3,9% AM 547 Finimp Libor 1.797 14.317 15.189 14.599 Passivo circulante (7.277) (10.148) (14.573) Passivo não circulante 7.040 5.041 26 (1) TJLP – taxa de Juros de Longo Prazo (2) Certificado de Depósito Interbancário (3) FINAME - Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais Para o empréstimo relativo ao capital de Giro, foi emitida pela Controladora Arteche Lantegi Elkartea S.A. uma Confort Letter no valor de R$15 mil. Em garantia dos demais empréstimos foram concedidos avais da Controladora Arteche Lantegi Elkartea S.A. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia encontra-se em cumprimento de todas as cláusulas contratuais desses empréstimos e financiamentos. Os empréstimos vencíveis a longo prazo possuem vencimento para 2012. 12. Obrigações tributárias 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 PIS 102 76 129 COFINS 256 204 550 ISS 1.277 916 131 ICMS 2.916 4.243 7.425 Outros 44 (2) 63 Total das obrigações tributárias 4.595 5.437 8.298 Passivo circulante (4.595) (4.151) (5.494) Passivo não circulante 1.286 2.804 A Companhia é titular de um incentivo fiscal denominado Paraná Bom Emprego, o qual contempla o parcelamento de 90% do saldo de ICMS apurado nas operações da Companhia mensalmente até novembro de 2007. O prazo deste parcelamento era de 4 anos com carência de 4 anos para o início da amortização, contados a partir da data da apuração do valor devido nas operações. Os valores são atualizados pelo FCA (fator de conversão e atualização), divulgado mensalmente pelo Governo do Estado do Paraná. 13. Provisão para contingências A Companhia está envolvida em determinadas questões trabalhistas e cíveis, tanto na esfera administrativa como na esfera judicial. A Administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos, constituiu provisão para aqueles casos em que as probabilidades de perda são consideradas “prováveis”, e considera que tais valores são suficientes para cobrir tais perdas. A movimentação dessas provisões podem ser sumariada como segue: 31/12/2009 Adições Baixas 31/12/2010 Ações trabalhistas 91 38 129 Ações tributárias 860 (74) 786 Saldo total de provisão para contingências 951 38 (74) 915 Depósitos judiciais sobre contingências diversas (248) (602) 2 (848) 703 (564) (72) 67 As contingências tributárias referem-se, substancialmente, a provisão para IRRF sobre pagamento de benefícios indiretos ocorridos durante o exercício de 2006 e 2007. Adicionalmente, a Companhia é parte em outras discussões, para as quais as probabilidades de perdas foram consideradas possíveis e para as quais não foram constituídas provisões para perdas, cujos valores envolvidos totalizam aproximadamente R$6.397 mil (R$6.365 mil em 2009). 14. Patrimônio líquido a) Capital social O capital social integralizado em 31 de dezembro de 2010 e 2009 está dividido em 16.452.313 ações no valor nominal unitário de R$ 1,00, distribuídas conforme abaixo: Quantidade % de de ações Participação Acionistas estrangeiros Arteche Lantegi Elkaerta S.A. 16.452.210 100% José Javier Arteche Zubizarreta 101 0% Jose Manuel Perales Sanchez 1 0% Alexander Arteche Panera 1 0% 16.452.313 100% De acordo com os estatutos da Companhia, os acionistas têm direito a um dividendo mínimo anual de 25% do lucro líquido ajustado de acordo com a legislação vigente, após compensar o saldo de prejuízos contábeis acumulados. 15. Imposto de renda e contribuição social Conciliação do crédito de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais nominais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social registrada no resultado está demonstrada abaixo: a) Conciliação do imposto de renda e contribuição social sobre o resultado


PublicidadeLegal

Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | C3 | Indústria&Comércio

Continuação

Notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Lucro antes dos impostos e contribuições Alíquota vigente Expectativa de despesa de IRPJ e CSLL Efeito tributário sobre as principais adições (exclusões): Despesas indedutíveis Outros Imposto de renda e contribuição social no resultado Composição do imposto de renda e a contribuição social diferidos

31/12/2010 543 34% (185)

31/12/2009 615 34% (209)

(457) 46 (596)

(88) 96 (201)

31/12/2010 31/12/2009 01/01/09 Ativo não circulante Créditos sobre diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social 3.058 2.894 3.122 Passivo não circulante Contas a receber de Companhias estatais 653 554 931 Com base na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, a Companhia estima recuperar esses créditos tributários nos seguintes exercícios: 31/12/2010 31/12/2009 2010 706 2011 1.062 768 2012 597 866 Após 2012 746 2.405 2.340 O registro dos tributos diferidos ativos está suportado pelo plano de negócios da Companhia, o qual foi aprovado por sua Diretoria Executiva, segundo o qual a Companhia apurará lucros tributáveis em exercícios futuros, em montantes considerados pela Administração suficientes para a realização de tais valores. Anualmente a Administração reavalia o resultado efetivo desse plano de negócio na geração de lucros tributáveis e, conseqüentemente, reavalia a expectativa de realização desses créditos tributários registrados. As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram baseadas nas expectativas de lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas comerciais e de negócios consideradas no encerramento dos exercícios de 2010 e 2009. Conseqüentemente, essas estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no futuro tendo em vista as incertezas inerentes a essas previsões. 16. Receita operacional líquida 31/12/2010 31/12/2009 Receita com vendas 97.484 73.986 Receita com serviços 39.918 33.997 Receita com revenda 66.900 45.595 Ajuste a valor presente (1.918) (1.457) Total receita bruta 202.384 152.121 Deduções da receita Impostos federais (14.496) (9.804) Impostos estaduais (14.307) (9.672) Impostos municipais (1.747) (1.233) Cancelamentos/devoluções (2.568) (3.169) Total das deduções (33.118) (23.878) Receita operacional líquida 169.266 128.243 17. Resultado financeiro 2010 2009 Receitas financeiras Juros ativos 810 582 Variações cambiais ativas 269 803 Ajuste a valor presente 1.586 1.404 Outras receitas financeiras 6 302 2.671 3.091

Despesas financeiras Juros passivos Variações monetárias passivas Variações cambiais passivas Ajuste a valor presente Outras despesas financeiras IOF – Imposto sobre operações financeiras

(4.002) (518) 1.208 (1.298) (673) (544) (5.827) (2.376)

(4.863) (301) (219) (1.301) (582) (507) (7.773) (5.102)

Resultado financeiro líquido 18. Despesas por natureza A Companhia optou por apresentar a demonstração do resultado por função. Conforme requerido pelo CPC 26, apresenta, a seguir, o detalhamento da demonstração do resultado por natureza: 31/12/2010 31/12/2009 Despesas por função Classificados como: Custo dos produtos vendidos (145.439) (105.553) Despesas comerciais (11.196) (12.170) Despesas administrativas (7.876) (7.206) (164.511) (124.929) Despesas por natureza Despesas com pessoal (22.056) (19.946) Gastos Operacionais (131.402) (93.998) Despesas com vendas (1.337) (1.272) Serviços de terceiros (1.036) (1.158) Conservação e manutenção (614) (663) Gastos gerais (6.876) (5.790) Marketing (98) (106) Depreciação e amortização (1.091) (1.998) (164.511) (124.929) 19. Outras receitas operacionais, líquidas 31/12/2010 31/12/2009 Despesa com prestação de serviços – Arteche Lantegi (1.382) (1.456) Outras despesas operacionais (710) (160) PIS/Cofins sobre outras receitas (210) (170) IRRF sobre empréstimos exterior (45) (14) ICMS - crédito presumido sobre importação 3.237 1.837 890 37 20. Objetivo e políticas para gestão de risco financeiro Em atendimento aos Pronunciamentos Técnicos CPC 38 a CPC 40, a Companhia efetuou uma avaliação de seus instrumentos financeiros. Os instrumentos financeiros constantes nas contas de ativo e passivo encontram-se atualizados na forma contratada até 31 de dezembro de 2010 e correspondem, substancialmente, ao seu valor de mercado. Os principais instrumentos financeiros da Companhia em 31 de dezembro são: 31/12/2010 31/12/2009 Caixa e equivalentes de caixa 85 553 Clientes 73.319 49.405 Partes relacionadas – ativo 2.682 543 Fornecedores (28.401) (8.566) Partes relacionadas - passivo (90) Empréstimos (14.317) (15.189) Conforme mencionado na nota 1, os negócios da Companhia referem-se à fabricação de equipamentos elétricos e sistemas integrados para manobra, automação, controle e proteção, bem como a prestação de serviços de engenharia, treinamento, construção montagem e instalação, manutenção, assistência técnica, e modernização de equipamentos e sistemas elétricos para transmissão, distribuição e geração. A Diretoria Executiva é responsável por supervisionar a gestão dos riscos aos quais a Companhia está exposta, os quais são:

a) Risco de crédito: O risco de crédito é o risco de a contraparte de um negócio não cumprir uma obrigação prevista em um instrumento financeiro ou contrato com cliente, o que levaria ao prejuízo financeiro. A Companhia está exposta ao risco de crédito em suas atividades operacionais (principalmente com relação a contas a receber) e de financiamento, incluindo depósitos em bancos e instituições financeiras, transações cambiais e outros instrumentos financeiros. O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela Diretoria Financeira da Companhia. A Companhia monitora os valores depositados e a concentração em determinadas instituições e, assim, mitiga o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. Em relação a contas a receber de clientes, a Companhia não tem concentração de recebíveis de forma relevante, pois possui uma carteira de clientes pulverizada. A Companhia administra o risco por meio de rigoroso processo de concessão de crédito, bem como registrando, periodicamente, quando aplicável, provisão para créditos de liquidação duvidosa. b) Risco de liquidez: A Companhia acompanha o risco de escassez de recursos por meio de avaliações regulares de sua administração. Na Nota 11 apresentamos o perfil do vencimento do passivo financeiro com instituições financeiras da Companhia, com base nos pagamentos contratuais não descontados. c) Risco de mercado: O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado englobam dois tipos de risco: a) risco de taxa de juros e b) risco cambial. A Companhia não tem importações ou exportações de insumos ou serviços e não tem ações negociadas em mercado. d) Risco de encargos financeiros/flutuação de taxa de câmbio: Esse risco advém da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros de captação bem como pela exposição a oscilações de câmbio que aumentem as suas despesas financeiras relativas a empréstimos obtidos junto a instituições financeiras ou partes relacionadas. A Companhia monitora continuamente a volatilidade das taxas de mercado. e) Gestão do Capital Social: O objetivo principal da administração de capital da Companhia é assegurar que este mantenha uma classificação de crédito forte e uma razão de capital livre de problemas a fim de apoiar os negócios e maximizar o valor ao acionista. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode ajustar o pagamento de dividendos aos acionistas, devolver o capital ou emitir novas ações. Não houve alterações quanto aos objetivos, políticas ou processos durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. f) 21. Cobertura de seguros A cobertura foi contratada por montante considerado suficiente pela Administração para mitigar os riscos por ela identificados. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações financeiras, conseqüentemente, não foram revisadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de dezembro de 2010, a cobertura de seguros estabelecida pela Administração da Companhia para cobrir eventuais sinistros é resumida como segue: Data de vigência Importância Risco De Até Segurada Prêmio Riscos de Engenharia - Obras Diversos 188.476 288 Responsabilidade Civil - Obras Diversos 28.100 120 Responsabilidade Civil – Companhia 03/08/2010 03/08/2011 1.285 35 Imóveis 16/09/2010 16/09/2011 25.714 21 Veículo (apólice corporativa) 110% Tab. 26 07/12/2010 07/12/2011 Fipe Transporte Internacional 01/04/2011 01/04/2012 4.017 16

Diretoria Gilson França da Luz Dalton Haick Pierdoná (Diretor Administrativo Financeiro) (Diretor Técnico) Conselho de administração: José Javier Arteche Zubizarreta Alexander Arteche Panera Contador: Emerson Caldeira da Silva – CRC/PR 046124/O-5

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e acionistas da Arteche EDC Equipamentos e Sistemas S.A. Curitiba - PR Examinamos as demonstrações financeiras da Arteche EDC Equipamentos e Sistemas S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Cyberbullying pode ser provado por ata notarial N

as escolas, é comum que crianças que fogem do padrão do restante da turma - seja por raça, religião, peso, altura ou comportamento - sofram com o bullying. Com a inclusão digital e a popularização das redes sociais como o Orkut e o Facebook, somado ao grande tempo que as crianças e adolescentes passam conectados, o bullying

passou a integrar também esses espaços. Os casos de cyberbullying encontram na facilidade de se remover informações da internet e, conseguentemente, na dificuldade de provar a agressão seus maiores incentivadores. Para que esses crimes não passem em branco, as vítimas podem fazer em cartório uma ata notarial do

Mas não basta apenas imprimir e salvar o conteúdo das páginas ou "o diálogo" dos suspeitos numa sala de batepapo, por exemplo, já que esse conteúdo não vale como prova em juízo, pois carece de fé pública", explica o vice-presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (AnoregPR), Angelo Volpi.

conteúdo ofensivo para servir como prova. Isso é necessário porque, como a internet é muito dinâmica, as informações podem ser tiradas do ar ou removidas para outro endereço a qualquer momento. "Seja qual for o crime que o internauta venha a ser vítima, é importante, antes de tudo, reunir e preservar o maior número de provas possível.

ASSOCIAÇÃO MADRE CARMELA DE JESUS CNPJ 76.685.007/0001-56 DEMONSTRAÇÃO DOS BALANÇOS COMPARATIVOS ENCERRADO EM 31/12/2010 E 31/12/2009 ATIVO

PASSIVO

CIRCULANTE Caixa Geral Bancos c/Movimento Bancos c/Aplic. Financ Direitos a Receber Tributos a Recuperar PERMANENTE Edificações Máquinas e Equipamento Móveis e Utensílios Equipamento Informática Biblioteca Veículos (Depreciações) TOTAL DO ATIVO

2010 21.814,83 8.536,19 8.433,74 2.739,24 1.906,68 198,98 127.134,19 37.969,32 25.196,77 45.943,76 4.586,74 2.293,28 50.057,28 (38.912,96) 148.949,02

2009 101.360,76 45.663,61 42.738,57 12.759,60 0 198,98 88.369,71 37.969,32 25.196,77 45.937,79 2.052,00 2.293,28 0 (25.079,45) 189.730,47

2010 8.349,97 1.836,00 1.473,86 559,95 4.480,16 140.599,05 125.249,66 20.060,73 -4.711,34

CIRCULANTE Fornecedores Encargos Sociais Obrigações Trabalhistas Provisão p/ Férias PATRIMÔNIO SOCIAL Patrimônio Próprio Superávit Acumulado (Déficit) do Exercício

TOTAL DO PASSIVO

148.949,02

2009 44.420,08 1.302,00 19.915,21 0 23.202,87 145.310,39 125.249,66 20.060,73

59.703,93 2.750,45 15.952,59 21.089,15 0 99.496,12

PASSIVOS INSS Quota Patronal INSS Seguros Acidentes do Trabalho INSS Quota Terceiros Cofins sobre Receita Bruta CSLL sobre Resultado Total dos Benefícios Usufruídos

257.330,72 257.330,72 339.746,83 5.920,00 60.894,43 246.400,85 26.887,39 1.677,00 -2.032,84

RECEITA NÃO OPERACIONAL Doação das Associadas Receita com Festas Recuperação de Despesas

103.861,19 81.494,27 16.414,50 5.952,42

RECEITA FINANCEIRA Descontos Obtidos Rendimentos Aplicação Financeira

3.296,47 229.66 3.066,81

SOMAS DE CONFERÊNCIA

704.235,21

DESPESAS CUSTO SERVIÇOS DE CONVÊNIO Custo Projetos Sociais CUSTO OPERACIONAL Salários e Encargos Sociais FILANTROPIA RECURSOS PRÓPRIOS Material Escolar Doado Medicamentos Doados Roupas e Vestuário Doados Material de Limpeza Doado Alimentos Doados DESPESAS ADMINISTRATIVAS Salários e Encargos Administração Material de Consumo Utilidades e Serviços Manutenção de Associadas Despesas Tributárias Alugueres Pagos Depreciações DESPESAS FINANCEIRAS Despesas Bancárias Juros e multas ativas RESULTADO DO EXERCÍCIO SOMAS DE CONFERÊNCIA

59.703,93 2.750,45 15.952,59 21.089,15 0 99.496,12

257.330,72 257.330,72 78.393,88 78.393,88 77.243,90 39.396,81 6.156,30 2.067,20 2.364,09 27.259,50 293.394,96 113.749,57 16.901,12 86.175,10 19.740,08 2.182,34 40.813,24 13.833,51 2.583,09 2.413,75 169,34 -4.711,34 704.235,21

DMPL - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido encerrada em 31/12/2010 Patrimônio Próprio Saldo Inicial 31/12/2009 Resultado do Exercício 31/12/2010

R$ R$ R$

125.249,66 125.249,66

Superávit Acumulado R$ 20.060,73 R$ R$ 20.060,73

Superávit ((Déficit) Acumulado R$ R$ R$

(4.711,34) (4.711,34)

(R$ 4.711,34) R$ 13.833,51 R$ 9.122,17

Aplicações Aquisição de Imobilizado Total das Aquisições

R$ 52.597,99 R$ 52.597,99

Capital Circulante Líquido

(R$ 43.475,82)

Variações Variação do Ativo Circulante Variação do Passivo Circulante

(R$ 79.545,93) R$ 36.070,11

Capital Circulante Líquido

(R$ 43.475,82)

Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC Método Indireto

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31/12/2010 RECEITAS RECEITA DE CONVÊNIOS Subvenção Município de Curitiba RECEITA PRÓPRIA Receita de Secretaria Retiros e Hospedagem Contribuições de Terceiros Serviços de Massoterapia Alugueres Recebidos (Dedução de Receita = Pis)

Origens (Resultado) do exercício Depreciação Total das Origens

189.730,47

BENEFÍCIOS FISCAIS E PREVIDENCIÁRIOS USUFRUÍDOS em 2010 ATIVOS INSS Quota Patronal INSS Seguro Acidentes do Trabalho INSS Quota Terceiros Cofins sobre Receita Bruta CSLL sobre Resultado Total dos Benefícios Usufruídos

DOAR - Demonstração das Origens e Aplicações do Recursos encerrada em 31/12/2010

Total

R$ 145.310,39 R$ 59.200,73 R$ 140.599,05

Fluxo de caixa das atividades operacionais Resultado líquido do exercício Ajustes do lucro líquido - Depreciação Ajustes variações das contas de ativo e passivo operacional Ativo + Diminuição das disponibilidades - Aumento da conta valores a receber Passivo + Aumento de fornecedores - Diminuição das obrigações sociais a pagar - Diminuição das provisões Caixa líquido proveniente das atividades operacionais

R$

(4.711,34)

R$

13.833,51

R$ R$

44.325,19 (1.906,68)

R$ R$ R$ R$

534,00 (17.881,40) (18.722,71) 15.470,57

Fluxo de caixa das atividade de investimento - Aquisição de imobilizado com recursos do disponível Caixa líquido usado nas atividades de investimentos

R$ R$

(52.597,99) (52.597,99))

Aumento líquido ao caixa e equivalentes de caixa

R$

(37.127,42)

Caixa e equivalente de caixa no início do período Caixa e equivalente de caixa no fim do período Variação das contas caixa/bancos/equivalentes

R$ R$ R$

45.663,61 8.536,19 (37.127,42)

PARECER DO CONSELHO FISCAL Nós, integrantes do Conselho Fiscal da Associação Madre Carmela de Jesus, procedemos a análise e verificação de todos os atos constantes da Proposta de Ação e Trabalho para o exercício de 2010, os documentos, os registros contábeis, os demonstrativos do Balanço Patrimonial, Demonstrativo da conta de Resultados do Exercício e demais demonstrativos contábeis exigidos legalmente e encontramos tudo em perfeita ordem e sintonia. Todo o Plano de Ação e Trabalho foi desenvolvido como previsto. Os registros e demonstrações contábeis estão em perfeita ordem e harmonia com os documentos analisados. As prestações de contas que se referem à Subvenção recebida igualmente estão equilibradas, não havendo nenhuma ressalva a ser feita. Diante dessa constatação somos de Parecer que os atos praticados pela Diretoria Administrativa durante o ano civil de 2010 merecem serem aprovados em Assembléia Geral. Curitiba, 23 de março de 2011. Rosicleide Defavari

Lucrécia Braga

Vera Lúcia de Lima

NOTAS EXPLICATIVAS: FAZEM PARTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. 1. CONTEXTO OPERACIONAL: A Associação Madre Carmela de Jesus é uma instituição sem fins lucrativos que se dedica à assistência educacional e social indistintamente à quem dela necessitar, sendo mantida com recursos oriundos das suas próprias associadas (instituição religiosa). Também como fonte de recursos a Associação mantém o Educandário Madre Carmela de Jesus, uma creche que atende 186 crianças de forma continuada, concedendo gratuidade integral no atendimento às crianças e jovens que nela se abrigam, igualmente destinando os seus eventuais recursos no objetivo da assistência social. Mantém ainda como fonte de recursos um convênio com a Prefeitura Municipal de Curitiba, que ampara parte dos custos de funcionamento regular da Creche e das obras assistenciais mantidas. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade e suas Interpretações Técnicas para atender as disposições do Conselho Nacional de Assistência Social, do Ministério da Previdência e Assistência Social, e do Ministério da Justiça e está dimensionada consoante às práticas contábeis e o sumário descrito no item 3. 3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: (a) - as disponibilidade de caixa registrada representam reservas para suprir os compromissos de salários e encargos sociais nos primeiros dias do ano após o fechamento do balanço; (b) - O ativo permanente é registrado pelo custo de aquisição ou construção das edificações; (c) - A provisão para férias e encargos sociais é constituída em função dos direitos adquiridos dos empregados até a data do balanço;

(d) - Patrimônio Social, representado pelo Patrimônio Próprio resultante de superávits de exercícios anteriores e que são reaplicados exclusivamente nos objetivos sociais da instituição, bem como o superávit do exercício demonstrado que igualmente tem a mesma destinação. (e) - As contas do Ativo e Passivo Compensado demonstram os valores a serem recolhidos como Encargos Sociais Patronais caso a entidade não gozasse da Imunidade conferida às Entidades de Assistência Social e Filantrópicas sem Fins Lucrativos. 4. FILANTROPIA CONCEDIDA: Foram atendidas 186 crianças, mensalmente. Do total da Receita Bruta, onde está incluído o montante das gratuidades concedidas e não cobradas daqueles que usufruem os benefícios continuados ofertados pela Associação, a filantropia total representa 89,56% da receita e 100,00% (cem por cento) do montante dos serviços prestados gratuitamente, que abrange inclusive as contribuições das próprias associadas (religiosas católicas) incluído as doações de benfeitores diversos, pessoas físicas. Estão assim distribuídas: 4.1 – Receita de convênios (Prefeitura Municipal Curitiba) ............................. R$ 257.330,72 4.2 – Doações Particulares e Campanhas ............ R$ 246.400,85 4.3 – Doações das Próprias Associadas ................ R$ 81.494,27 4.4 – Receitas Eventuais (festividades) e (Financeira) ................................. R$ 31.583,39 4.5 – Receita de Serviços das Associadas ............. R$ 26.887,39 4.6 – Receita de Retiros e Hospedagem ................ R$ 60.894,43 4.7 – receita de Alugueres ...................................... R$ 1.677,00 4.7 – (Dedução de Receita = PIS) ......................... R$ (2.032,84)

4.8 – TOTAL DA RECEITA BRUTA ANUAL ....... R$ 704.235,21 4.9 – Gratuidade Concedida com Recursos Próprios ............................................. R$ 280.835,93 R$ 155.637,78 4.11 – Gratuidade Concedida Convênios ............... 4.12 – TOTAL DA FILANTROPIA CONCEDIDA ........................................................ R$ 436.473,71 No desenvolvimento das atividades integralmente gratuitas e de forma continuada, foram utilizados recursos próprios, originados de doações e campanhas de terceiros, doações das próprias associadas e receitas de serviços das próprias associadas. Tudo em benefícios dos assistidos diretamente. Os recursos provenientes do Convênio são insuficientes. 5. BENEFICIO USUFRUÍDO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL: Dos benefícios usufruídos da Previdência Social, considera-se a Cota Patronal (20%), o Seguro Acidentes do Trabalho e a Cota de Terceiros, incidentes sobre a folha de salários; a Contribuição (20%) sobre remunerações a autônomos, a Cofins sobre Receita Bruta e a CSLL sobre o resultado positivo, assim demonstrado: 5 1 – INSS Cota Patronal, SAT e Terceiros, Cofins e CSLL ............................................................. R$ 99.496,12 5 2 – TOTAL DO BENEFÍCIO USUFRUÍDO, Cofins e CSLL ............................... R$ 99.496,12 Reconhecemos exatas e verdadeiras as demonstrações do Balanço Patrimonial das Contas de Resultados e as Notas Explicativas da Associação Madre Carmela de Jesus, encerrados em 31 de dezembro de 2010. Curitiba, 31 de dezembro de 2010 Rosane Zenaide Garcia Presidente

Arilton Portella TC-CRC 9.216/O-8 PR

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Arteche EDC Equipamentos e Sistemas S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Curitiba, 25 de março de 2011. ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6-F-PR Luis Carlos de Souza Karin Monchak Contador Contadora CRC-1-SC 021.585/O-4-S-PR CRC-1-PR 026.371/O-9

Empresas&Produtos Festival Infantil Inter Academias Os competidores mirins de natação se preparam para a 12ª edição do Festival Infantil Inter Academias. o encontro reúne os nadadores entre cinco e 15 anos das principais academias de natação da capital. Com foco nas próximas Olimpíadas, o objetivo do evento este ano é o desenvolvimento do espírito competitivo nas crianças. Segundo Aristides Júnior, coordenador do evento e gerente administrativo da Mobi Dick Fitness, o objetivo é desenvolver o espírito competitivo na criança a fim de dar suporte para o surgimento de futuros campeões. "Acredito que a natação é uma alternativa para o lazer e o desenvolvimento psicomotor da criança e do jovem. É uma atividade orientada e supervisionada que prepara para os desafios e superações da vida", completa Aristides Júnior. Dividida em quatro etapas que acontecem ao longo do ano nas principais academias de natação da cidade, a competição tem a sua primeira etapa marcada para este sábado, dia 30 de abril, na academia Mobi Dick Fitness, idealizadora do evento.Nesta edição são esperadas duas mil e quinhentas pessoas, entre competidores, pais e familiares em cada etapa da competição. O evento de sábado marca o lançamento da campanha de arrecadação de alimentos em prol da Fundação Pró-Renal de Curitiba. O objetivo é que cada pessoa doe um quilo de alimento não-perecível, que será repassado à fundação especializada na assistência aos Pacientes Renais. Maiores informações pelo telefone 41-3232-3292.

Havaians lança novidade para o dia dos namorados Dia dos Namorados sem coração, sem serenatas, sem vermelho-paixão. Não, o cupido não esta em greve. Este ano a data será celebrada cheia de autenticidade com Havaianas nos pés. A marca estampa dois modelos diferentes de sandálias com democráticos casais apaixonados. Um para ele - cinza e preto - e outro para ela - branco e pink estas Havaianas especiais para o Dia dos Namorados prometem ser uma divertida declaração de amor.

Frischmann Aisengart / DASA oferece exames gratuitos Neste sábado (30/04), a partir das 8h30, acontece a quarta edição de 2011 do Programa Viver Mais VITA, dedicado ao público da melhor idade. O Frischmann Aisengart/ DASA está oferecendo exames preventivos aos 30 primeiros participantes do evento. Segundo Milton Zymberg, diretor da regional Sul da DASA, o objetivo da empresa é proporcionar aos participantes uma ação que estimule a prevenção. Para esta edição, está programada a palestra sobre Atividades Físicas e Qualidade de Vida, ministrada por Gislaine Castilho de Oliveira, enfermeirachefe do Núcleo de Epidemiologia do Hospital VITA Batel. A programação tem início com um café da manhã, seguido da palestra e atividades físicas e culturais que incentivam a melhoria de hábitos dos participantes. O objetivo do projeto é levar informação, entretenimento e qualidade de vida aos curitibanos da terceira idade. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelos telefones: (41) 3883-8414 e 3883-8465.

Escola de Informática e Cidadania do Shopping Jardim das Américas abre novas turmas A Escola de Informática e Cidadania do Shopping Jardim das Américas, filiada à ONG nacional de inclusão digital Comitê para Democratização da Informação (CDI), abre em maio novas turmas de informática profissionalizante e intermediária. As inscrições vão de 02 a 27 de maio, com taxa de 1 litro de leite longa vida.Limitadas para 18 alunos por grupo, as turmas de jovens e adultos - a partir dos 14 anos - terão aulas nos períodos da manhã, tarde ou noite. No módulo de Informática Profissionalizante, o participante recebe noções de Windows, Microsoft Word, Microsoft Excel e Internet. Já no módulo Informática Intermediária, que tem como pré-requisito o curso de informática básica, são ministrados métodos de utilização do Microsoft Power Point, Publisher e Movie Maker. As inscrições podem ser realizadas na própria sede da EIC, no quarto piso do Shopping Jardim das Américas, mediante apresentação de documentos - Carteira de identidade, comprovantes de renda e residência. Mais informações pelo telefone (41) 3266-7733. Fundada em 2003, a Escola de Informática e Cidadania atende cerca de 500 alunos por ano, desde jovens, adultos e turmas especiais para melhor idade.


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Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | C4

CONGREGAÇÃO DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ CNPJ: 53.416.921/0001-04 Curitiba - PR DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2010 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - (Em Reais) ATIVO Nota Explicativa

ATIVO CIRCULANTE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Educação Basica

1.338.281

30.870

509.862

5.689.922

4.118.264

833.110

146.800

27.070

422.255

1.429.235

1.039.451

294.572 538.538

74.711 72.089

27.070 0

293.415 128.840

689.768 739.467

103.060 936.391

2.639.329

1.191.481

3.800

87.607

3.922.217

2.880.820

2.616.896 3.398 19.035

1.172.911 0 18.570

0 0 3.800

0 40.600 47.007

3.789.807 43.998 88.412

2.787.227 28.936 64.657

Caixa e bancos Aplicações financeiras de liquidez imediata

Anuidades e/ou mensalidades escolares Impostos e contribuições a recuperar Outros valores a receber

4. 5.

Consolidado 2.010 2.009

3.810.909 3.

CONTAS A RECEBER DE CLIENTES E OUTROS RECEBÍVEIS

PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO

Exercício de 2010 por Area de Atuação Ensino Assistencia Mantenedora e Superior Social Outras Atividades Associativas

338.470

0

0

0

338.470

197.993

338.470

0

0

0

338.470

197.993

20.353.859

10.240.246

31.901

5.386.609

36.012.615

35.982.853

OUTROS RECEBÍVEIS A LONGO PRAZO

87.051

20.032

19.133

208.147

334.363

363.651

Investimentos temporários Impostos e contribuições a recuperar Depositos judiciais Outros valores a receber em longo prazo

78.423 3.156 5.472 0

0 0 20.032 0

0 0 19.133 0

0 0 (10.944) 219.091

78.423 3.156 33.693 219.091

112.395 89.608 39.165 122.483

ESTOQUES Materiais didáticos e pedagógicos e de consumo ATIVO NÃO CIRCULANTE

6.

IMOBILIZADO

7.

Imóveis Veículos Máquinas, aparelhos e equipamentos Móveis e utensílios Outras imobilizações Construções em andamento ( - ) Depreciações e amortizações acumuladas INTANGÍVEIS

10.193.436

12.768

5.072.185

35.510.500

35.368.375

8.419.144 32.000 541.320 488.560 312.818 1.971.018 (1.571.424)

105 0 38.899 149.281 7.806 0 (183.323)

6.546.780 367.224 106.583 58.508 1.858 0 (2.008.768)

38.666.815 570.856 2.674.409 2.513.112 688.788 3.940.713 (13.544.193)

38.330.683 631.191 2.302.614 2.454.134 312.510 3.745.165 (12.407.922)

34.697

26.778

0

106.277

167.752

250.827

198.410 (163.713)

67.513 (40.735)

0 0

106.277 0

372.200 (204.448)

438.813 (187.986)

8.

Direito de uso ( - ) Depreciações e amortizações acumuladas TOTAL DO ATIVO

20.232.111 23.700.786 171.632 1.987.607 1.816.763 366.306 1.969.695 (9.780.678)

24.164.768

11.578.527

62.771

5.896.471

41.702.537

Nota Explicativa

67.902

935.976

4.650.198

3.146.242

330.000 183.784 178.971 84.234 317.878 119.996 15.268

0 1.482 8.698 4.303 0 17.116 36.303

809.743 48.157 13.637 15.773 0 40.554 8.112

1.348.548 636.202 577.181 325.826 682.315 885.351 194.775

1.217.975 952.023 468.337 259.686 222.161 0 26.060

10.759.416

2.477.262

421.849

2.225.253

15.883.780

13.142.890

9. 13. 12.

182.333 10.577.083 0

0 2.477.262 0

0 421.849 0

1.303.436 725.223 196.594

1.485.769 14.201.417 196.594

1.537.774 11.605.116 0

10.989.163

7.871.134

(426.980)

2.735.242

21.168.559

23.811.985

14.

13.894.711

(204.742)

(4.109.197)

(1.145.598)

8.435.174

10.854.007

14.528.992 (634.281)

(87.394) (117.348)

(3.722.655) (386.542)

(618.374) (527.224)

10.100.569 (1.665.395)

11.147.551 (293.544)

(13.012.684)

8.075.876

3.682.217

1.254.591

0

0

10.107.136

0

0

2.626.249

12.733.385

12.957.978

24.164.768

11.578.527

62.771

5.896.471

41.702.537

40.101.117

10. 11. 12.

Superavits e déficits acumulados Déficit / Superavit do exercício Transferencias entre mantenedoras e mantidas Reserva de Reavaliação

40.101.117

Consolidado 2.009

1.230.131

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio social

2.010

208.805 402.779 375.875 221.516 364.437 707.685 135.092

9.

PASSIVO NÃO CIRCULANTE Emprestimos e financiamentos Provisões para contingências Outras contas a pagar

Exercício de 2010 por Area de Atuação Ensino Assistencia Mantenedora e Superior Social Outras Atividades Associativas

2.416.189

PASSIVO CIRCULANTE Emprestimos e financiamentos Fornecedores Salarios e ordenados a pagar Impostos, taxas e contribuições diversas Adiantamentos de clientes Provisão para férias e encargos Outras contas a pagar

Educação Basica

15.

TOTAL DO PASSIVO

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (Em Reais) Nota Explicativa

RECEITA COM VENDAS DE MERCADORIAS E SERVIÇOS Atividades Educacionais Anuidades e mensalidades escolares Outras receitas com serviços educacionais Atividades Assistenciais Doações e contribuições de terceiros DEDUÇÕES DAS RECEITAS Descontos e abatimentos em Atividades Educacionais Bolsas de Estudos Parciais e Integrais Lei 12.101/09 Bolsas de Estudos Parciais e Integrais Lei 11.096/05 Bolsas de Estudos e Descontos conforme Decreto 2.536/98 Bolsas de Estudos a Filhos de Funcionários

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA METODO INDIRETO - ( Em Reais )

Período de 01/JAN./2010 a 31/DEZ./2010 por Area de Atuação Educação Ensino Assistencia Mantenedora e Basica Superior Social Outras Atividades Associativas

Período de 01/JAN/2010 a 31/DEZ/2010

Consolidado Período de 01/JAN/2009 a 31/DEZ/2009

18.601.077

7.665.422

589

540.207

26.807.295

21.776.459

18.491.384 ___________

7.660.678 __________

0 _________

1 __________

26.152.063 ___________

20.829.041 ___________

16.050.736 2.440.648

7.534.918 125.760

0 0

1 0

23.585.655 2.566.408

20.829.041 0 947.418 ___________

16.

109.693 ___________

4.744 __________

589 _________

540.206 __________

655.232 ___________

16.

109.693

4.744

589

540.206

655.232

947.418

17.

(4.460.576) ___________

(1.817.567) __________

0 _________

0 __________

(6.278.143) ___________

(3.828.902) ___________ (360.104)

(1.335.300)

(938.215)

0

0

(2.273.515)

17.1

(2.996.920)

(157.404)

0

0

(3.154.324)

0

17.1

0

(713.147)

0

0

(713.147)

(2.773.756)

17.1

0 (128.356)

0 (8.801)

0 0

0 0

0 (137.157)

(695.042) 0

RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com Serviços em Atividades Administrativas e Educacionais

14.140.501

5.847.855

589

540.207

20.529.152

17.947.557

(14.922.596) ___________

(5.810.612) __________

(395.170) _________

(1.070.310) __________

(22.198.688) ___________

(18.302.303) ___________

(13.733.841)

(5.810.612)

24.984

(1.072.305)

(20.591.774)

(15.268.681)

(10.707.998)

(3.758.786)

0

(482.892)

(14.949.676)

(10.625.249)

(713.723) (2.290.960) (44.526) (618.473) 641.839

(783.441) (869.922) (7.415) (442.444) 51.396

0 0 0 (952) 25.936

(362.459) (270.209) (32.684) (208.106) 284.045

(1.859.623) (3.431.091) (84.625) (1.269.975) 1.003.216

(1.184.038) (1.265.205) (1.265.471) (1.128.456) 199.738

(1.188.755)

0

(420.154)

1.995

(1.606.914)

(3.033.622)

(534.842)

0

(366.182)

1.995

(899.029)

(1.524.050)

(34.590) (418.360) (27.691) (173.272)

0 0 0 0

(21.729) (28.788) 0 (3.455)

0 0 0 0

(56.319) (447.148) (27.691) (176.727)

(315.555) (267.742) (567.858) (358.417)

(782.095)

37.243

(394.581)

(530.103)

(1.669.536)

(354.746)

147.814

(154.591)

8.039

2.879

4.141

61.202

(161.478) 309.292

(239.870) 85.279

(353) 8.392

(17.174) 20.053

(418.875) 423.016

(228.011) 289.213

(634.281)

(117.348)

(386.542)

(527.224)

(1.665.395)

(293.544)

Beneficio Tributário Auferido

0

0

0

0

3.235.919

0

Isenções e Imunidades

0

0

0

0

(3.235.919)

0

0 0 0 0 ___________ (634.281)

0 0 0 0 __________ (117.348)

0 0 0 0 _________ (386.542)

0 0 0 0 __________ (527.224)

(2.594.480) (641.439) 0 0 ___________ (1.665.395)

0 0 0 0 ___________ (293.544)

Pessoal e encargos Serviços técnicos especializados de pessoas físicas e jurídicas Materiais de uso, consumo Outras despesas gerais e admnistrativas Depreciações e amortizações Outras receitas operacionais Despesas com Serviços em Atividades Assistenciais Gratuitas Pessoal e encargos Serviços técnicos especializados de pessoas físicas e jurídicas Materiais de uso, consumo Outras despesas gerais com projetos sociais Depreciações e amortizações DÉFICIT DO EXERCÍCIO ANTES DAS DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRAS Despesas e Receitas Financeiras Despesas Financeiras Receitas Financeiras DEFICIT DO EXERCÍCIO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES

Cota Patronal INSS COFINS Contribuição Social s/ Lucro Liquido Imposto de Renda Pessoa Jurídica DEFICIT DO EXERCÍCIO

17.1

PERÍODO DE 01/JAN./2010 01/JAN./2009 a a 31/DEZ./2010 31/DEZ./2009 1 - FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado liquido ajustado Deficit do exercicio Ajustes Depreciações e amortizações Provisão/Reversão da provisão para devedores duvidosos Baixa de bens do ativo imobilizado Provisão/Reversão da provisão paa contingências Transferencias para o patrimonio social Acrescimos / Decréscimos do ativo circulante Anuidades e/ou mensalidades escolares Impostos e contribuições a recuperar Outros valores a receber Estoques Acrescimos / Decréscimos do passivo circulante Fornecedores Salarios e ordenados a pagar Impostos, taxas e contribuições diversas Adiantamentos de clientes Provisão para férias e encargos Outras contas a pagar 2 - FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Pagamentos / Recebimentos de investimentos temporários Pagamentos de aquisições do imobilizado Baixa de intangíveis 3 - FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Recebimentos de Créditos de Impostos e Contribuições a Recuperar Pagamentos de Depositos e Cauções Pagamentos de outros valores a receber Recebimentos de Emprestimos e Financiamentos 4 - VARIAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES NO PERÍODO 5 - RESUMO Caixa e equivalentes de caixa no inicio do exercício Variação das disponibilidades no período Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício

1.639.215 _______________ 1.447.706 (1.665.395)

861.122 _______________ 2.465.744 (293.544)

1.446.702 0 48.129 2.596.301 (978.031) (1.181.874) (1.002.580) (15.062) (23.755) (140.477) 1.373.383 (315.821) 108.844 66.140 460.154 885.351 168.715 (1.323.315) _______________ 33.972 (1.423.900) 66.613 73.884 _______________ 86.452 5.472 (96.608) 78.568 389.784 _______________ _______________ 1.039.451 389.784 1.429.235

1.486.873 (756.484) (128.273) 2.098.809 58.363 (880.493) (1.489.660) 0 609.957 (790) (724.129) 240.375 62.658 77.463 (221.792) (970.860) 88.027 (2.429.637) _______________ (33.132) (2.529.950) 133.445 585.227 _______________ 71.350 (33.956) (15.053) 562.886 (983.288) _______________ _______________ 2.022.739 (983.288) 1.039.451

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PERÍODO DE 01 DE JANEIRO DE 2009 A 31 DE DEZEMBRO DE 2010 ( Em Reais) CONTA

PATRIMÔNIO SOCIAL Superávits e Déficits Acumulado

DESCRIÇÃO SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE 2009 Ajustes de Exercícios Anteriores Transferência para Patrimônio Social Realização de Reservas Déficit do Exercício SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Ajustes de Exercícios Anteriores Transferência para Patrimônio Social Realização de Reservas Déficit do Exercício SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

13.894.105 58.363 (3.213.095) 408.177 0 11.147.550 (978.031) (293.544) 224.594 0 10.100.569

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO

Deficit do Exercício

TOTAL

Imóveis

(3.213.095) 0 3.213.095 0 (293.544) (293.544) 0 293.544 0 (1.665.395) (1.665.395)

13.366.156 0 0 (408.177) 0 12.957.979 0 0 (224.594) 0 12.733.385

24.047.166 58.363 0 0 (293.544) 23.811.985 (978.031) 0 0 (1.665.395) 21.168.559

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

POLITICAS CONTÁBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 1. Informações Gerais A Congregação dos Oblatos de São José é uma sociedade civil de direito privado, sem fins econômicos, filantrópica, e tem por objeto criar, congregar, dirigir e manter obras que visem à beneficência, a promoção humana, a educação, a cultura, a evangelização, o ensino e assistência social. A associação não distribui resultados, dividendos, bonificações ou parcelas de seu patrimônio sob nenhum pretexto, bem como não remunera nem concede vantagens por qualquer forma a seus diretores, associados, conselheiros, instituidores, beneméritos, benfeitores e equivalentes. Os resultados operacionais são aplicados integralmente na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais. 2. Base de Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade, Legislação Societária, e a Resolução 877/00 do Conselho Federal de Contabilidade, que aprovou a Norma Brasileira de Contabilidade Técnica - NBCT 10.19, a qual trata em específico dos aspectos contábeis das entidades sem finalidade de lucro, bem como, para a convergência da contabilidade aos padrões internacionais foram observados os Pronunciamentos, Orientações, Interpretações Técnicas e Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade em especial a Resolução 1.255/09 que aprovou a NBC T 19.41 - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, os atos homologados pelos órgãos reguladores, e as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam a NBC T 19.27 - Apresentação das Demonstrações Contábeis aprovada pela Resolução CFC nº 1.185/09 e a Resolução 1.121/08 que alterou a NBC T 1 - Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Reais ( 1 ) unidades de moeda brasileira - e elaboradas de acordo com a Norma Internacional de Relatório Financeiro para Pequenas e Médias Empresas emitida pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), exceto quanto ao ajuste a valor presente e redução ao valor recuperável dos ativos classificados no grupo não circulante nas contas imobilizado e intangíveis. A administração da entidade concluiu que as demonstrações contábeis apresentam, de forma apropriada, a posição financeira e patrimonial, o desempenho e os fluxos de caixa. A seguir descrevemos as práticas contábeis adotadas pela entidade: 2.1 Caixa e equivalentes de caixa Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras. Essas aplicações financeiras possuem liquidez imediata e estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício. 2.2 Contas a receber de clientes e outros recebíveis Referem-se a valores de curto e longo prazo referentes a mensalidades escolares a receber dos responsáveis financeiros pelos alunos matriculados, contratadas na forma de anuidade, porém a essência do processo é receber ao longo do exercício, em parcelas mensais - dentro do mês em curso - o valor correspondente aos serviços educacionais prestados naquele mês, e a outros valores recebíveis decorrentes de antecipações, cauções, impostos a recuperar, etc. Sobre estes valores não incidem juros e ao final de cada período, os valores contábeis de contas a receber de clientes e outros recebíveis são revistos para determinar se há qualquer evidência objetiva de que os valores não são recuperáveis. Os valores considerados incobráveis são reconhecidos como perda no resultado do exercício, e sobre os valores considerados duvidosos constitui-se provisão para perdas com créditos de liquidação duvidosa conforme o caso. As Anuidades e/ou mensalidades escolares se encontram registrados pelo valor de venda. 2.3 Estoques Estoques são apresentados pelo menor entre o custo e o preço de venda. O custo é calculado pelo método Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS). 2.4 Imobilizado Itens do imobilizado são mensurados pelo custo de aquisição/construção, menos a depreciação acumulada. A entidade não avaliou seus bens do ativo imobilizado a valor presente em função do custo deste procedimento ser superior ao benefício esperado. A depreciação dos bens é reconhecida ao longo de suas vidas úteis estimadas, com base nas taxas estabelecidas pela legislação tributária e utilizando-se o método linear. As seguintes taxas anuais são usadas para a depreciação do imobilizado: 2.5 Intangíveis Ativos intangíveis consistem em softwares de computador adquiridos e reconhecidos pelo custo, menos a amortização acumulada calculada com base na vida útil estimada, utilizando-se o método linear. A entidade não avaliou seus bens do ativo intengível a valor presente em função do custo deste procedimento ser superior ao benefício esperado 2.6 Contas a pagar a fornecedores e outras obrigações As contas a pagar a fornecedores e outras obrigações, são obrigações assumidas em prazos normais de crédito e não estão sujeitas a juros. As contas a pagar a fornecedores quando valorizadas em moeda estrangeira são convertidas para Reais - unidade monetária brasileira - utilizando-se a taxa de câmbio vigente na data do encerramento. 2.7 Outros ativos e passivos circulantes e não circulantes São demonstrados pelos valores de realização (ativos) e pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos (passivos). 2.8 Provisões As provisões são reconhecidas quando um evento passado gerou uma obrigação presente - legal ou implícita - e existe a probabilidade da não

realização de valores a receber ou de uma saída de recursos. Os valores constituídos como provisões foram calculados e registrados tomando por base a melhor estimativa do valor de liquidação na data de encerramento das demonstrações financeiras, levando em consideração os riscos e incertezas. 2.9 Redução ao valor recuperável de ativos - Impairment A Administração não efetuou o teste de impairment nos valores contábeis dos ativos de vida longa, principalmente o imobilizado a ser mantido e utilizado nas operações, para identificar o valor recuperável, em função do custo do procedimento superar os benefícios esperados. 2.10 Ajuste ao valor presente As atualizações e/ou descontos para ajuste ao valor presente dos elementos do ativo e passivo financeiros - aplicações financeiras de curto e longo prazo , títulos e valores mobiliários, empréstimos e financiamentos conforme o caso - foram calculadas com base nas taxas de rendimentos ou encargos pactuada nas operações, de forma proporcional até a data do encerramento do exercício. Em relação aos ativos e passivos não financeiros - valores a receber de mensalidades, adiantamentos, outras contas a receber, fornecedores, e outras contas a pagar - não foram identificadas situações relevantes que indicassem a necessidade do referido ajuste. 2.11 Receitas, Custos e Despesas As receitas, custos e despesas são reconhecidos na demonstração do resultado com base na associação direta entre os custos e despesas e os correspondentes itens de receita. Esse processo, usualmente chamado de confrontação entre despesas e receitas (Regime de Competência), envolve o reconhecimento simultâneo ou combinado das receitas, custos e despesas que resultem diretamente das mesmas transações ou outros eventos. 3. Caixa e Equivalentes de Caixa 2010 Em Reais (1) Caixa e bancos 689.768 739.467 Aplicações financeiras de liquidez imediata 1.429.235 4. Anuidades e Mensalidades a Receber 2010 Em Reais (1) Anuidades e mensalidades escolares 3.436.353 Outros valores de serviços educacionais a receber 353.454 3.789.807 5. Outros Valores a Receber 2010 Em Reais (1) Adiantamentos a funcionários 55.241 Outros valores a receber 33.171 88.412 6. Outros Valores a Receber em Longo Prazo 2010 Em Reais (1) Valores a receber do Governo Municipal 170.000 Outros valores a receber 49.091 219.091 7. Imobilizado 2010 - Em Reais 1 Grupo de bens Custo Original Depreciação Taxa de Valor Reavaliado Acumulada Depreciação Residual Ao Ano Imóveis 38.666.815 (9.393.447) 4 % 29.273.368 Veículos 570.856 (398.731) 20% 172.125 Máquinas, aparelhos e equipamentos 2.674.409 (1.734.724) 10% a 25% 939.685 Móveis e utensílios 2.513.112 (1.838.732) 10% 674.380 Outras imobilizações 688.788 (178.559) 10% a 25% 510.229 Construções em andamento 3.940.713 0 3.940.713 49.054.693 (13.544.193) 35.510.500 8. Intangíveis 2010 em Reais (1) Custo Atribuído Amortização Taxa de Valor pelo Valor Acumulada Amortização Residual Contábil Ao Ano Direito de uso 372.200 (204.448) 33 % 167.752 9. Empréstimos e Financiamentos Referem-se a recursos captados de terceiros através de empréstimos e financiamentos ou saques a descoberto em conta corrente para reforço de capital de giro e estão registrados pelo valor presente com encargos financeiros registrados "pró-rata tempore" até data do encerramento do exercício social. Foram dados em garantis aval dos diretores e recebíveis. Composição dos prazos Curto Prazo 2010 Em Reais (1) Banco Itau S/A (BRDE - FINAME - Capital de Giro) 1.283.715 Outros bancos 64.833 1.348.548 Longo Prazo 2010 Em Reais (1) Banco Itau S/A (BRDE - FINAME - Capital de Giro) 1.303.435 Outros bancos 182.334 1.485.769

10. Impostos, Taxas e Contribuições Diversas Tributos retidos a recolher Encargos sociais e previdenciários Outras contribuições a recolher

2010 Em Reais (1) 53.740 264.630 7.456 325.826

11. Adiantamento de Clientes Refere-se a antecipação de mensalidades escolares referentes ao próximo exercício. Estão demonstradas pelo valor original. 12. Outras Contas a Pagar 2010 Em Reais (1) Curto Prazo Recursos de convênios a aplicar 194.775 Longo Prazo Adiantamentos de terceiros por alienação de imobilizado 196.594 13 . Provisões para Contingências Referem-se à provisão para cobertura de contingências em processos judiciais trabalhistas e dos valores da quota patronal devida a Previdência Social suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal até o julgamento final das Ações Diretas de Inconstitucionalidade ADIN nº 2.028-5 e ADIN nº 2.036-6. 14. Patrimônio Social É composto pelos valores dos superávits e déficits acumulados ao longo dos exercícios, cujos valores foram reinvestidos na ampliação e manutenção de suas instalações e na manutenção dos serviços prestados. 15. Reavaliação de Bens No exercício de 1998 foram procedidas reavaliações de alguns bens do imobilizado próprio, especificamente bens imóveis, conforme laudos técnicos emitidos. A conta de reserva de reavaliação foi movimentada no exercício atual, como discriminamos na Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido. 16. Receitas com Doações, Contribuições, Convênios e Subvenções Governamentais As doações e contribuições estão registradas em contas de outras receitas operacionais, a valores originais. As doações e contribuições são valores recebidos de terceiros, a título de colaboração por espontaneidade dos benfeitores. Os valores referentes à convênios e subvenções governamentais e outros convênios não governamentais foram registrados em contas de receitas pelo regime de competência e aplicados na manutenção dos objetivos sociais da entidade e nos fins específicos de cada convênio conforme o caso. 17. Aplicação em Gratuidades A instituição mantém critérios de avaliação social para a concessão e manutenção das gratuidades. Os benefícios são concedidos das seguintes formas: a ) Gratuidade direta - consiste na cobertura total dos gastos com a manutenção do assistido, sob o regime de internato ou tempo integral, prestando assistência social, educacional, religiosa, à saúde, moradia, vestuário e alimentação, com integração social extensiva a familiares; e b ) Gratuidade total ou parcial - promovida através de bolsas de estudos, as quais, são concedidas após avaliação de situações especiais e excepcionais dadas em função da renda familiar, da necessidade imperiosa de auxílio para a família, quando de situação emergencial, tais como calamidades, doenças, perda de emprego, ou outras que possam comprometer a manutenção da criança na escola, de deficiência física ou mental e para incentivo ao estudo e pesquisa. 17.1 Demonstração da Aplicação em Gratuidades nas Unidades de Ensino Superior e Educação Básica APLICAÇÃO MINIMA EM GRATUIDADES EM EDUCAÇÃO (Conforme § 6º do Artigo 13 da Lei 12.101/09 e Artigo 10 da Lei 11.096/05) VALOR ( ( ( ( ( ( ( ( ( (

+ ) Receitas com atividades educacionais + ) Receitas com atividades assistenciais - ) Deduções da receita + ) Outras receitas operacionais - ) Receitas com vendas do ativo imobilizado + ) Receitas financeiras = ) Base de calculo para aplicação em gratuidades x ) % mínimo para aplicação em gratuidades = ) Aplicação mínima em gratuidades 20 % da Base de Calculo)

26.152.063 655.232 (6.278.143) 1.003.216 (151.077) 423.016 21.804.307 20% 4.360.861

VALOR APLICADO EM GRATUIDADES EM EDUCAÇÃO ( + ) Bolsas de Estudos Integrais e Parciais de 50% Lei 12.101/09 3.154.324 ( + ) Bolsas de Estudos Integrais Lei 11.096/05 713.147 ( + ) Gastos com atividades assistenciais gratuitas 1.606.914 ( = ) TOTAL APLICADO EM GRATUIDADES NO ENSINO SUPERIOR LEI 12.101/09 5.474.385 ( = ) % APLICADO EM GRATUIDADES NO ENSINO SUPERIOR LEI 12.101/09 25,11% 18. Isenções e Imunidades Os benefícios recebidos no exercício na forma de isenção parcial ou total da contribuição da empresa para o INSS foram calculados como se devido fossem por unidade, a COFINS, o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro foram calculados como se devido fossem porém, sobre o resultado da

entidade, cujos valores demonstramos a seguir. TRIBUTO / CONTRIBUIÇÃO 2010 Em Reais (1) 2.594.480 641.439 0 0

- Contribuição Previdenciária Patronal - COFINS - Contribuição Social sobre o Lucro - Imposto de Renda Pessoa Jurídica 19. Seguros A entidade mantém seus bens móveis e imóveis segurados a valores julgados suficientes para cobertura de eventuais perdas e/ou danos 20. Aprovação das Demonstrações Financeiras Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela direção geral da entidade e autorizadas para emissão em 25 de abril de 2011.

Pe. ANTONIO RAMOS DE MOURA NETO DIRETOR-PRESIDENTE ANGELO ARISI CRC-PR - 006794/0-8

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ilmos. Srs. Associados e Diretores da CONGREGAÇÃO DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ Curitiba - PR. 1. Examinamos o balanço patrimonial da CONGREGAÇÃO DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ, levantado em 31 de dezembro de 2010, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo naquela data, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Exceto pelo mencionado no parágrafo "3" nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aprovadas no Brasil pela Resolução CFC n.º 820/97, e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Não acompanhamos o inventário físico dos estoques em 31 de dezembro de 2010. A existência dos estoques foi avaliada em procedimentos alternativos de auditoria. 4. Não foi constituída no exercício a provisões para perdas com créditos de liquidação duvidosa e para férias e encargos. 5. A Administração não efetuou o teste de impairment nos valores contábeis dos ativos de vida longa, principalmente o imobilizado a ser mantido e utilizado nas operações, para identificar o valor recuperável, em função do custo do procedimento superar os benefícios esperados. 6. Em nossa opinião, exceto quanto aos possíveis ajustes que podem resultar das limitações e comentários descritos nos parágrafos "3" a "5" e, aos efeitos que deles poderão advir, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo "1" representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as posições patrimonial e financeira da CONGREGAÇÃO DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ em 31 de dezembro de 2010, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, e dos fluxos de caixa referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as praticas contábeis adotadas no Brasil. 7. Conforme mencionado na nota explicativa " 2 ", As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade, Legislação Societária, e a Resolução 877/00 do Conselho Federal de Contabilidade, que aprovou a Norma Brasileira de Contabilidade Técnica NBC T 10.19, a qual trata em específico dos aspectos contábeis das entidades sem finalidade de lucro, bem como, para a convergência da contabilidade aos padrões internacionais foram observados os Pronunciamentos, Orientações, Interpretações Técnicas e Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade em especial a Resolução 1.255/09 que aprovou a NBC T 19.41 - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, os atos homologados pelos órgãos reguladores, e as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam a NBC T 19.27 - Apresentação das Demonstrações Contábeis aprovada pela Resolução CFC nº 1.185/09 e a Resolução 1.121/08 que alterou a NBC T 1 - Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. 8. Conforme demonstrado na nota explicativa 17. a entidade atendeu as exigências da Lei 12.101/09, Decreto 7.237/10 e Lei 11.096/05 em relação à concessão de bolsas de estudos na educação básica e no ensino superior, e na aplicação de recursos em gratuidades, necessárias para a manutenção da certificação de entidade beneficente de assistência social. 9. As demonstrações contábeis do exercício anterior findo em 31 de dezembro de 2009, foram por nós auditadas, com parecer emitido em 19 de abril de 2010, com ressalvas. Brasilia, 25 de abril de 2011. JACÓB JOSÉ MÁSCHIO JUNIOR CONTADOR CRC-PR 033208/O-0 T DF CNAI CFC 652 MEGA AUDITORES ASSOCIADOS SS CRC-PR 005722/O-1 T DF


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Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | C5 | Indústria&Comércio

Conferência debaterá redes de inovação e cadeias produtivas em Fortaleza ná, e as integrantes dos segmentos do agronegócio e automotivas Segundo Mario Barra, empresários, técnicos e acadêmicos, brasileiros e internacionais, além de autoridades governamentais estarão reunidos entre os dias 20 a 22 de junho de 2011, durante a XI Conferência ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimen-

Luiz Augusto Juk

Durante almoço com a imprensa, no Bourbon Curitiba Convention Center, o Coordenador da XI Conferência ANPEI , Mario Barra, falou sobre a programação do evento máster da área de inovação tecnológica. Comentou sobre os cases de sucesso das empresas inovadoras, em especial do Para-

to das Empresas Inovadoras) em Fortaleza/CE, para apresentar e debater o grande cenário da inovação mundial e seus reflexos no Brasil. De acordo com Barra, o tema “Redes de Inovação e Cadeias Produtivas” traz à tona a discussão sobre a cadeia de valor e os processos de trabalho, funcionalmente integrados. Para ele “en-

tende-se que uma cadeia requer investimentos capazes de torná-la inovadora, melhorando assim a competitividade e o resultado do produto final. O sucesso e a competitividade de um setor e de uma indústria depende diretamente dessa evolução e da integração do grau de integração em cadeias produtivas”. Mario Barra enfatizou no

ASSOCIAÇÃO DAS IRMÃS FRANCISCANAS DO CORAÇÃO DE JESUS - CONSOLIDADO CNPJ 80.980.742/0001-59

- Curitiba - PR

BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 ATIVO

R$ 31-DEZ-2010

R$ 31-DEZ-2009

PASSIVO

R$ 31-DEZ-2010

R$ 31-DEZ-2009

CIRCULANTE DISPONIBILIDADES Caixa e Bancos Aplicações de Liquidez Imediata DIREITOS REALIZÁVEIS Mensalidades a Receber Adiantamentos Créditos Fiscais a Compensar Aplicações de Liquidez Não Imediata DESPESAS EXERCICIO SEGUINTE Premios de Seguros NÃO CIRCULANTE DIREITOS REALIZAVEIS Depósitos Judiciais IMOBILIZADO Imoveis Instalações Máquinas e Equipamentos - Escritório Móveis e Utensilios Veículos Telefones Biblioteca Computadores e Periféricos Obras de Arte (-) Depreciações/Amortizações INTANGIVEL Direitos de Uso TOTAL DO ATIVO

246.037,82 43.086,87 34.270,47 8.816,40 198.731,25 12.119,30 21.043,66 1.768,67 163.799,62 4.219,70 4.219,70 1.863.973,16 572.206,70 572.206,70 1.279.184,88 1.983.231,23 25.347,95 53.914,86 231.792,46 117.353,00 422,60 48.018,79 42.399,19 4.149,00 1.227.444,20 12.581,58 12.581,58 2.110.010,98

182.628,97 54.186,06 46.852,84 7.333,22 125.620,22 10.302,34 1.768,67 113.549,21 2.822,69 2.822,69 1.828.702,72 475.702,79 475.702,79 1.340.418,35 1.983.231,23 25.347,95 53.914,86 227.321,46 98.753,00 422,60 48.018,79 38.091,19 4.149,00 1.138.831,73 12.581,58 12.581,58 2.011.331,69

CIRCULANTE

139.649,95

89.303,39

8.985,69 17.100,00 6.437,58 2.373,36 23.052,26 79.558,32 2.142,74

2.190,99 2.739,36 11.506,00 2.373,36 13.588,17 56.128,37 777,14

NÃO CIRCULANTE

1.816.505,91

1.731.618,79

Refis Federal Processos Judiciais Antecipação Mensalidades

1.251.080,85 550.100,06 15.325,00

1.251.080,85 466.212,94 14.325,00

PATRIMONIO SOCIAL

153.855,12

190.409,51

Patrimônio Social Deficit do Exercicio

190.409,51 (36.554,39)

259.333,69 (68.924,18)

2.110.010,98

2.011.331,69

Fornecedores Emprestimos e Financiamentos Impostos a Pagar Refis Federal Salários e Encargos Provisão Para Férias e Encargos Outras Obrigações

TOTAL DO PASSIVO

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT OU DÉFICIT

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO METODO INDIRETO

R$ PERÍODO 01-JAN-2010 A 31-DEZ-2010

R$ PERÍODO 01-JAN-2009 A 31-DEZ-2009

619.167,88 645.197,13 26.029,25 105.944,26 105.944,26 725.112,14

551.049,75 595.119,29 44.069,54 103.927,50 70.087,00 33.840,50 654.977,25

CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS

(552.555,64)

(566.114,84)

CUSTO COM ATIVIDADES ESCOLARES Custo com Mão de Obra Outros Custos FILANTROPIA Assistência Social Gratuidades/Bolsas de Estudo RESULTADO BRUTO RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Gerais e Administrativas Despesas/Receitas Financeiras Líquidas Despesas Tributárias Outras Receitas/Despesas DEFICIT DO EXERCICIO

(418.784,46) (385.683,82) (33.100,64) (133.771,18) (64.395,68) (69.375,50) 172.556,50 (209.110,89) (482.711,09) 1.692,40 (4.016,66) 275.924,46 (36.554,39)

(363.499,45) (363.499,45) (202.615,39) (117.926,89) (84.688,50) 88.862,41 (157.786,59) (419.455,12) 3.971,18 (2.669,99) 260.367,34 (68.924,18)

RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Receitas de Mensalidades Escolares (-) Abatimentos S/Mensalidades DEMAIS RECEITAS Contribuições e donativos Subvenções TOTAL DAS RECEITAS

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL EVENTO

PATRIMONIO SOCIAL

SALDO EM 01/01/2009 INCORPORAÇÃO DEFICIT EXERCICIO ANTERIOR DEFICIT DO EXERCICIO SALDO EM 31/12/2009 INCORPORAÇÃO DEFICIT EXERCICIO ANTERIOR DEFICIT DO EXERCICIO SALDO EM 31/12/2010

284.106,76 (24.773,07) 259.333,69 (68.924,18) 190.409,51

SUPERAVIT/ DEFICIT DO EXERCICIO (24.773,07) 24.773,07 (68.924,18) (68.924,18) 68.924,18 (36.554,39) (36.554,39)

TOTAL 259.333,69 (68.924,18) 190.409,51 (36.554,39) 153.855,12

R$ PERÍODO 01-JAN-2010 A 31-DEZ-2010

R$ PERÍODO 01-JAN-2009 A 31-DEZ-2009

(36.554,39)

(68.924,18)

97.679,41 61.125,02

75.075,66 6.151,48

(12.119,30) (1.397,01) 6.794,70 1.824,09 2.571,58 23.429,95 1.365,60 1.000,00 84.594,63

(449,24) 1.629,99 928,60 5.878,17 48.348,86 174,26 14.325,00 76.987,12

(36.584,00) 138,06 (10.741,32) (12.616,79) (50.250,41) (110.054,46)

(47.643,20) (9.908,92) (6.889,31) (13.270,08) (77.711,51)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Emprestimos e Financiamentos Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Financiamento

14.360,64 14.360,64

2.739,36 2.739,36

VARIAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

(11.099,19)

2.014,97

54.186,06 43.086,87

52.171,09 54.186,06

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Déficit do Exercício Ajustes por: Depreciação/Amortização VARIAÇÕES PATRIMONIAIS Mensalidades a Receber Premios de Seguros Fornecedores Impostos a Pagar Salários e Encargos Provisão Para Férias e Encargos Outras Obrigações Antecipação Mensalidades Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aplicações no Imobilizado Baixa do Imobilizado Adiantamentos Depósitos Judiciais Aplicações de Liquidez Não Imediata Caixa Liquido Usado nas Atividades de Investimento

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO PERIODO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO PERIODO

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Valores em Reais) I - CONTEXTO OPERACIONAL NOTA 01: A Associação das Irmãs Franciscanas do Coração de Jesus tem por principais finalidades: promover a educação e o desenvolvimento da coletividade social; promover atividades de educação e ensino formal em seus diferentes graus e níveis: promover atividades nas áreas de saúde e de serviço social; promover a orientação vocacional e/ou opção de vida religiosa, de acordo com as Constituições da Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Jesus, bem como de seu Diretório e projetos de formação; e promover a educação religiosa de acordo com as finalidades da Associação respeitando os diferentes credos. II - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES NOTA 02: As Demonstrações Contábeis e Financeiras foram elaboradas em conformidade com a Lei nº 6404/76 e NBCT 10.19. Entidade sem finalidade de Lucros. III - RESUMO DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS : NOTA 03 : Os principais procedimentos adotados para a preparação das demonstrações contábeis estão apresentados nas notas explicativas a seguir. NOTA 04 : APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ IMEDIATA E NÃO IMEDIATA Demonstradas pelo valor de aplicação, acrescido de rendimentos incorridos até a data do balanço. NOTA 05 : DIREITOS E OBRIGAÇÕES A LONGO PRAZO Referem-se a tributos federais (REFIS e PIS) e INSS que vêm sendo discutidos judicialmente, para os quais foram realizados depósitos judiciais ( registrados no realizável a longo prazo), bem como foram reconhecidas as respectivas contingencias fiscais decorrentes dessa situação ( registradas no exigível a longo prazo). NOTA 06 : IMOBILIZADO Está demonstrado ao custo de aquisição, ajustado por depreciações e amortizações acumuladas, calculadas pelo método linear a taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil, fixado por espécie de bens conforme segue: Edificações e Benfeitorias Máquinas, Aparelhos e Equipamentos Móveis Utensílios e Instalações Veículos Equipamentos e Sistemas de Processamento de Dados

4% 10% 10% 20% 20%

a.a a.a a.a a.a a.a

NOTA 07 : PROVISÃO PARA FÉRIAS E ENCARGOS Foi constituída para cobertura das obrigações relativas a férias vencidas e proporcionalmente com o respectivos encargos, calculados até a data do balanço. NOTA 08 : APURAÇÃO DO RESULTADO As despesas são reconhecidas e apropriadas pelo regime de competência. NOTA 09 : DOCUMENTAÇÃO SUPORTE DE RECEITAS As receitas da entidade são apuradas através dos comprovantes de recebimentos, entre eles, Avisos Bancários, recibos e Outros. NOTA 10 : ISENÇÃO DAS CONSTRIBUIÇÕES SOCIAIS A “ Isenção das Contribuições Sociais Usufruídas “, é composta pelos seguintes valores: 2010 2009 COFINS R$ 33.977,73 R$ 30.338,48 Totais R$ 33.977,73 R$ 30.338,48 NOTA 11: DOAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES A entidade recebeu de doações e/ou contribuições eventuais de pessoas físicas e/ ou jurídicas. 2010 2009 a) Pessoas Físicas R$ 3.048,26 R$ b) Pessoas Jurídicas R$ 102.896,00 R$ 70.087,00 Totais R$ 105.944,26 R$ 70.087,00 NOTA 12: GRATUIDADES As gratuidades oferecidas à comunidade carente são registradas de forma segregada no grupo de contas apuração Custos com Filantropia, apuradas em demonstrativos específicos da entidade através de seus critérios de rateio, estando respaldadas em documentação e respectivas planilhas, cujos valores estão apresentados na nota explicativa “13”.

NOTA 13: GRATUIDADES CONCEDIDAS No atendimento ao disposto no artigo 3° & 1º do Decreto n°12.101/09, a entidade, nos anos de 2010 e 2009, concedeu as seguintes gratuidades: 2010 Assistência Social: Gratuidades: Totais

R$ R$ R$

64.395,68 69.375,50 133.771,18

R$ R$ R$

2009 117.926,89 84.688,50 202.615,39

Os projetos sociais oferecidos à comunidade pela entidade, nos anos calendários de 2010 e 2009 são os seguintes: 2010 Projeto Presença Amiga e Solidária Projeto Vida Integrada, Vida Feliz Projeto Acolhida Solidária Projeto Solidariedade em Ação Projeto Rondon/CRB/Nacional Projeto Adolescente em Movimento Doação em dinheiro, alimentos, assistencia médica e outros Totais

R$ R$ R$ R$ R$ R$

15.540,48 9.705,60 3.215,55

R$ R$ R$ R$ R$ R$

2009 11.021,95 19.447,85 298,49 1.846,34 -

R$ R$

35.934,05 64.395,68

R$ R$

85.312,26 117.926,89

NOTA 14: A Lei 12101/09 determina que a entidade de educação deve aplicar em gratuidades pelo menos 20% da receita anual efetivamente recebida, nos termos da Lei 9870/99: Total das Receitas Receitas de Mensalidades Total das Exclusões ( - ) Inadimplência ( - ) Descontos Concedidos Receita Base para Filantropia Percentual obrigatório de 20% Gratuidades/Bolsas Concedidas Percentual (%) Aplicado Efetivamente

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$

645.197,13 645.197,13 38.148,55 12.119,30 26.029,25 607.048,58 121.409,72 133.771,18 22,04%

NOTA 15: GRATUIDADES CONCEDIDAS E PROJETOS ASSISTENCIAIS As GRATUIDADES CONCEDIDAS pela entidade, através dos seus Projetos Assistenciais, conforme demonstrado na nota explicativa “13”, totalizam o montante de R$ 133.771,18 em 2010 ( R$ 202.615,39 em 2009). NOTA 16: DESTINAÇÃO DOS RECURSOS DA ENTIDADE Os recursos da entidade foram aplicados em suas finalidades institucionais, em conformidade com seu Estatuto Social, demonstrados pelas duas Despesas e Investimentos Patrimoniais. NOTA 17: REFIS FEDERAL Em 29/09/2000, a entidade foi autuada pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS, em virtude do não reconhecimento e pagamento das contribuições previdenciárias patronais, seguro acidente de trabalho e de terceiros, incidentes sobre as folhas de pagamentos de salários, no montante de R$ 989.199,95 Tais débitos foram incluídos no Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, instituído pela Lei nº 9,964/00 conforme termo de opção datado de 17/out/2000, porém em 06/ out/2007 foi excluído pelo Comitê Gestor do REFIS, mas a Entidade permaneceu depositando os valores devidos em conta judicial. NOTA 18: PATRIMONIO SOCIAL É constituído pelo valor de R$ 153.855,12 em 2010 (R$ 190.409,51 em 2009). NOTA 19: COBERTURA DE SEGUROS A Entidade mantém na data de encerramento do exercício social, apólices de seguros.

LURDES MARIA CHERON CPF: 366.833.889-20 Presidente

LUIZ FERNANDO FERRAZ CPF: 161.104.399-91 CONT.CRC-PR 013542/O-0

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

Mario Barra:” debater o grande cenário da inovação mundial e seus reflexos no Brasil”

encontro com jornalistas de Curitiba que o destaque será dado para a formação de redes de inovação e a importância dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento realizados pelas empresas, formação de recursos humanos e sustentabilidade, bem como o papel desempenhado pelo governo e universidades, além de entidades parceiras e o meio empresarial. “Um dos objetivos desta edição é propor uma extensa reflexão sobre as vantagens oferecidas pela região Nordeste ao empresariado e aos gestores da inovação. Vale lembrar também a necessidade de tornar o país cada vez mais competitivo, perante a concorrência global. Atingir elevados níveis de competitividade tanto para pequenas, médias quanto para grandes empresas, contemplando ainda a

agregação de valor e a fixação desses ganhos à sociedade local e regional, com reflexos em todo o País são algumas metas a serem objetivadas”, disse o coordenador do evento. Já confirmaram presença, além de renomados conferencistas, representantes do governo brasileiro, que apresentarão as novas linhas da política para o segmento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Para Mario Barra, “um dos pontos altos do evento são os depoimentos de empresários que inovam e do circulo virtuosos resultante do empreendedorismo mais inovação, já concretizados. Neste ano serão debatidos quarenta cases de sucesso no campo da inovação, com foco na formação de redes de inovação e cadeias produtivas, tema da Conferência.”

Governo aproveitará grandes obras para ampliar rede de fibras óticas Pedro Peduzzi

O governo pretende aproveitar as grandes obras, como o projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), para ampliar a rede de fibras óticas do país. De acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, é provável que isso seja implantado por meio de decreto presidencial. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (28/ 04) durante audiência pública na Câmara dos Deputados. “As obras do TAV terão também fibras óticas. Provavelmente por meio de decreto (presidencial), vamos obrigar a colocação de fibras óticas em todas as obras do governo”, disse o ministro durante a abertura da audiência. Segundo ele, entre essas obras, há algumas previstas para a Copa de 2014, na área de mobilidade urbana. “A Copa (de 2014) também deixará legados que servirão para a difusão da internet”, acrescentou. Paulo Bernardo apontou a precariedade da rede de distribuição (backhaul) em cidades de menor porte como uma preocupação. Ele também destacou a necessidade de dar condições para o aumento da velocidade da banda larga, a preços mais acessíveis. A previsão do ministro é que o Estado e a iniciativa privada invistam entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7 bilhões apenas nessas frentes. Desse total, ele estima que o Esta-

Leonardo Prado

“As obras do TAV terão também fibras óticas. Provavelmente por meio de decreto (presidencial), vamos obrigar a colocação de fibras óticas em todas as obras do governo”, disse o ministro

do invista R$ 4 bilhões, ao longo de quatro anos. “Alguns veículos noticiaram uma bronca que levei da presidenta Dilma (Rousseff) por causa da necessidade de aumentar a velocidade da banda larga. Isso de fato é verdade. As empresas terão a obrigação de baixar os preços”, disse após defender que os custos de implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) sejam feitos por meio de parcerias entre o Poder Público e as empresas privadas.


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Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | C6

FUNDAÇÃO DE ESTUDOS SOCIAIS DO PARANÁ - FESP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO REFERENTE AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009.

Curitiba - PR

R$ 2010

2009

8.960.109

10.963.164

(5.670.960)

(6.545.337)

3.289.149

4.417.827

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Despesas gerais e administrativas Despesas tributárias Outras receitas (despesas) operacionais

(5.648.400) (614) 325.612

(5.349.394) (3.289) (893.408)

RESULTADO ANTES DAS RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS LÍQUIDAS E IMPOSTOS

(2.034.253)

(1.828.264)

450.091 (156.983)

558.163 (1.083.624)

(1.741.145)

(2.353.725)

(1.741.145) _________ _

(2.353.725) __________

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (nota 15)

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO

31.12.2010

R$ 31.12.2009

1º.01.2009

CIRCULANTE 213.495 1.588.730 3.438.938 16.158 80 53.886 4.110 287.045

81.338 3.450.017 3.075.847 46.907 599 35.393 2.810 125.251

343.612 4.041.708 6.035.116 58.838 163 392.566 2.832 247.838

Total do ativo circulante

5.602.442

6.818.162

11.122.673

NÃO CIRCULANTE

Total do ativo não circulante TOTAL DO ATIVO

31.12.2010

LUCRO BRUTO R$ 31.12.2009

1º.01.2009

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes (nota 5) Aplicação financeira (nota 6) Anuidades a receber (nota 7) Estoques Impostos a recuperar Adiantamentos Despesas antecipadas Outras contas a receber (nota 8)

Depósitos judiciais Investimentos Imobilizado (nota 9) Intangível (nota 10)

CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS PASSIVO

ATIVO

48.041 6.769 8.120.929 37.787 8.213.526 13.815.968 _____________

146.638 6.769 8.454.343 35.346 8.643.096 15.461.258 __ ___________

133.455 6.769 8.689.816 56.720 8.886.760 20.009.433 ___________

Fornecedores Obrigações trabalhistas, encargos e provisões (nota 11) Obrigações tributárias Outras contas a pagar Total do passivo circulante

93.411

133.615

125.513

888.237 72.842 13.338

979.110 79.953 23.210

1.047.098 89.493 16.374

1.067.828

1.215.888

1.278.478

NÃO CIRCULANTE

LUCROS ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Obrigações por mensalidades futuras (nota 12) Passivo litigioso (nota 13)

856.704 3.821.154

365.209 3.916.536

1.010.041 3.915.519

Total do passivo não circulante

4.677.858

4.281.745

4.925.560

9.811.427 (1.741.145)

12.317.350 (2.353.725)

15.319.424 (1.514.029)

8.070.282

9.963.625

13.805.395

13.815.968 _____________

15.461.258 ____________ _

20.009.433 ____________ _

2010 Déficit do exercício (1.741.145) Ajustes para reconciliar o resultado às disponibilidades: Ajustes de exercícios anteriores (152.198) Depreciações e amortizações 613.597 Alienação e baixa de bens Redução (aumento) dos ativos operacionais Contribuições a receber (363.091) Estoques 30.749 Impostos a recuperar 519 Adiantamentos (18.493) Despesas antecipadas (1.300) Outras contas a receber (161.794) Depósitos judiciais 98.597 Aumento (redução) dos passivos operacionais Fornecedores (40.204) Obrigações trabalhistas, encargos e provisões (90.873) Obrigações tributárias (7.111) Outras contas a pagar (9.872) Obrigações por mensalidades futuras 491.495 (95.382) Passivo litigioso

Fundos e reservas Déficits acumulados TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Disponibilidades líquidas geradas pela atividades operacionais

R$

(1.488.045) 593.471 2.959.269 11.931 (436) 357.173 22 122.587 (13.183) 8.102 (67.988) (9.540) 6.836 (644.832) 1.017

2010 1.

RECEITAS

1.1. 1.2. 1.3. 1.4.

Vendas de mercadorias, produtos e serviços Outras receitas operacionais Abatimentos e cancelamentos Despesas com bolsas de estudos

2.

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIRO

2.1. Materiais, energia, seviços de terceiros 2.2. Outros 3.

VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

4.

DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

5.

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

6.

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

6.1. Receitas financeiras 7.

(1.446.506)

(517.341)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição imobilizado e intagível

(282.624)

(336.624)

Disponibilidades líquidas absorvidas pelas atividades de investimentos

(282.624)

(336.624)

AUMENTO (REDUÇÃO) NO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES

DEMONSTRAÇÃO DOS VALORES ADICIONADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 R$

2009 (2.353.725)

No início do exercício

(1.729.130) ____________ 3.531.355

(853.965) ____________ 4.385.320

No final do exercício

1.802.225 ____________

3.531.355 ____________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

8.

2009

14.264.453 520.125 (5.304.344) (47.463)

15.038.280 277.108 (4.075.116) (49.791)

9.432.771

11.190.481

(1.250.446) (852.673)

(1.238.423) (1.641.841)

(2.103.119)

(2.880.264)

7.329.652

8.310.217

(613.597)

(593.471)

6.716.055

7.716.746

450.091

558.162

7.166.146 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) _____________ DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

8.274.908 _____________

8.1. Pessoal 8.1.1. Remuneração direta 8.1.2. Benefícios 8.1.3. FGTS 632.065 8.1.4. Outros gastos com pessoal 8.2. Impostos, taxas e contribuições 8.2.1. Federais 8.4. Remuneração de capitais próprios 8.4.1. Despesas financeiras 8.4.2. Déficit do exercício

6.220.461 285.092 491.176 114.683

1.578.243

1.497.393

1.641.697

157.597 (1.741.145)

1.083.624 (2.353.725)

7.166.146 _____________

5.648.019 185.874

8.274.908 _____________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Valores em R$) 1. INFORMAÇÕES GERAIS A Fundação de Estudos Sociais do Paraná - FESP em que se transformou a sociedade civil Faculdade de Ciências Econômicas do Paraná, fundada em 15 de novembro de 1937 é uma entidade jurídica de direito privado, por tempo indeterminado, com sede e foro em Curitiba, com o objeto social de oferecer condições e oportunidades de educação com a finalidade de contribuir para a formação e desenvolvimento profissional e ético, voltado ao exercício pleno da cidadania. 2. POLÍTICAS CONTÁBEIS As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. BASE DE PREPARAÇÃO Essas demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com os Pronunciamentos de Contabilidade (coletivamente "CPCs") emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) conforme adotados no Brasil pela aprovação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nos custos históricos, para o intangível, ativos financeiros disponíveis para venda, e ativos e passivos financeiros, incluindo instrumentos financeiros derivativos, ao valor justo reconhecido no resultado, sempre que aplicável. A elaboração das demonstrações financeiras em conformidade com os CPCs exige a utilização de determinadas estimativas contábeis essenciais. Requer, ainda, que a Administração da Entidade julgue da maneira mais apropriada a aplicação das políticas contábeis. As áreas em que os julgamentos e estimativas significativos foram feitos para a elaboração das demonstrações financeiras e o seu efeito são apresentados na nota explicativa nº 3. Todos os valores são apresentados em de reais, exceto quando de outro modo indicado. MUDANÇAS NAS POLÍTICAS CONTÁBEIS As novas normas, interpretações e alterações, aplicadas pela primeira vez a partir de 1º de janeiro de 2009, estão contempladas nas notas explicativas que seguem, conforme aplicabilidade dos Pronunciamentos para as demonstrações financeiras da Entidade. ATIVOS FINANCEIROS A Entidade classifica seus ativos financeiros em uma das categorias descritas abaixo, dependendo da finalidade. Valor justo por meio do resultado Essa categoria inclui apenas derivativos dentro do valor de mercado. Eles são registrados, quando aplicáveis, na demonstração do balanço patrimonial ao valor justo com as alterações no valor justo, reconhecidas na demonstração do resultado nas rubricas de receita ou despesas financeiras. A Entidade não mantém nem emite derivativos para fins especulativos. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de ate três meses, ou menos e com risco insignificante de mudança de valor. Contas a receber Esses ativos são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados num mercado ativo. Surgem principalmente pela provisão de recebimento de recursos. São inicialmente reconhecidos ao valor presente, menos a provisão para impairment, se aplicável. As provisões para impairment são reconhecidas quando houver evidência objetiva (como dificuldades financeiras significativas por parte da contraparte, inadimplência ou atraso significativo no pagamento) que a Entidade será capaz de cobrar todos os valores devidos nos termos a receber, sendo o valor dessa provisão a diferença entre o valor contábil líquido e o valor presente dos fluxos de caixa futuros associados aos valores a receber que sofreram impairment. Para as contas a receber, que são registradas líquidas, essas provisões são registradas como uma conta retificadora separada, sendo o prejuízo reconhecido dentro de despesas administrativas na demonstração do resultado. Na confirmação de que as contas a receber de clientes não serão cobráveis, o valor contábil bruto do ativo é baixado contra a provisão associada. PASSIVOS FINANCEIROS A Entidade classifica seus passivos financeiros em duas categorias, dependendo do objetivo para o qual o passivo foi adquirido. Valor justo por meio do resultado Essa categoria é formada apenas por derivativos fora do valor de mercado (veja ativos financeiros para derivativos dentro do valor de mercado). Eles são contabilizados na demonstração do balanço patrimonial ao valor justo, sendo as alterações no valor justo reconhecidas na demonstração do resultado. A Entidade não mantém nem emite derivativos para fins especulativos. A Entidade não possui passivos detidos para negociação, nem designou quaisquer passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado.

Softwares As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de cinco anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. IMOBILIZADO O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificadores. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. Taxa depreciação/ amortização Método Edificações 4% a.a. linear Computadores e periféricos 20% a.a. linear Sistema de comunicação 10% a.a. linear Instalações 10% a.a. linear Móveis e utensílios 10% a.a. linear Equipamentos audio visuais 10% a.a. linear Outras imobilizações 10% a 20% a.a linear Direito de uso de Software 20% a.a. linear Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outros ganhos/(perdas), líquidos" na demonstração do resultado. a. Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. CONTAS A PAGAR AOS FORNECEDORES As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. PROVISÕES As provisões são reconhecidas para passivos de termo ou valor incertos que surgiram como resultado de transações passada. O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, contingências ativas e contingências passivas são efetuados de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento CPC 25 e consideram premissas definidas pela administração da Entidade e seus assessores jurídicos:

Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Entidade tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

Ativos contingentes: trata-se de direitos potenciais decorrentes de eventos passados, cuja ocorrência depende de eventos futuros. São reconhecidos nas demonstrações financeiras apenas quando há evidências que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização (Classificação de Risco "Praticamente Certo"), geralmente nos casos de ativos com garantias reais, decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos, ou quando existe confirmação da capacidade de recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível. Passivos contingentes: decorrem de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal das atividades, movidos por terceiros, em ações trabalhistas, cíveis e fiscais. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores jurídicos, e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar obrigações, cujo montante possa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são divulgadas como: prováveis, para as quais são constituídas provisões; possíveis, divulgadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. O total das contingências é quantificado utilizando modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e ao valor. Os depósitos judiciais em garantia, quando existentes, são atualizados monetariamente de acordo com os índices oficiais dos tribunais de justiça. RECONHECIMENTO DA RECEITA

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em "Outros ganhos (perdas), líquidos" no período em que ocorrem.

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades. A receita é apresentada líquida das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.

Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado como "Ganhos e perdas de títulos". Outros passivos financeiros Outros passivos financeiros incluem os seguintes itens:

Sendo reconhecida a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades, conforme descrição a seguir. Baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda.

Contas a pagar a fornecedores e outros passivos monetários a curto prazo, inicialmente reconhecidos ao valor presente e subsequentemente contabilizados ao custo amortizado utilizando o método de taxa de juros em vigor.

Se surgirem circunstâncias que possam alterar as estimativas originais de receitas, custos ou extensão do prazo para conclusão, as estimativas iniciais serão revisadas. Essas revisões podem resultar em aumentos ou reduções das receitas ou custos estimados e estão refletidas no resultado no período em que a administração tomou conhecimento das circunstâncias que originaram a revisão. 3. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS ESSENCIAIS

Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Entidade se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado.

INVESTIMENTOS São registradas as obras de arte adquiridas pela Entidade e estão sendo reconhecidos pelos seus valores de custo. INTANGÍVEL Marcas registradas e licenças As marcas registradas e as licenças adquiridas separadamente são demonstradas, inicialmente, pelo Custo histórico. As marcas registradas e as licenças adquiridas e reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição. Posteriormente, as marcas e licenças, uma vez que têm vida útil definida, são contabilizadas pelo seu valor de custo.

DÉFICIT DO EXERCÍCIO

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

PATRIMÔNIO SOCIAL (nota 14)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

Receita financeira Despesa financeira

A Entidade realiza determinadas estimativas e premissas em relação ao futuro. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados com base na experiência histórica e outros fatores, incluindo as expectativas dos eventos futuros que se acredita serem razoáveis de acordo com as circunstâncias. No futuro, a experiência real pode diferir dessas estimativas e premissas. As estimativas e premissas que possuem um risco significativo de provocar um ajuste importante nos valores contábeis de ativos e passivos dentro do próximo exercício financeiro estão divulgadas abaixo. JULGAMENTOS, ESTIMATIVAS E PREMISSAS

R$

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL EVENTOS

FUNDOS E RESERVAS

(DÉFICIT) / SUPERÁVIT

TOTAL

15.319.424

(1.514.029)

13.805.395 (1.488.045)

(3.002.074) __________________

(1.488.045) 3.002.074 (2.353.725)

12.317.350

(2.353.725)

9.963.625 (152.198)

(2.505.923)

(1.741.145) 8.070.282 __________________

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Ajuste de exercícios anteriores Transferência para reservas Déficit do exercício EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Ajuste de exercício anterior Transferência para reservas Déficit do exercício

__________________

(152.198) 2.505.923 (1.741.145)

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

9.811.427 __________________

(1.741.145) ______ ____________

(2.353.725)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Valores em R$) Vidas úteis de ativos imobilizados e intangíveis Os ativos imobilizados e intangíveis são depreciados e amortizados durante sua vida útil. A vida útil é baseada nas estimativas da Administração a respeito do período em que os ativos vão estar em uso, as quais são periodicamente revisadas para adequação contínua. Alterações nas estimativas poderão resultar em variações significativas no valor contábil e os valores são apropriados como despesa na demonstração dos resultados, em períodos específicos. Valor justo dos instrumentos financeiros Quando aplicável, a Entidade determina o valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em bolsa utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas são significativamente afetadas pelas premissas utilizadas, incluindo as taxas de desconto e as estimativas de fluxos de caixa futuros. A esse respeito, as estimativas do valor justo derivadas não podem sempre ser fundamentadas pela comparação com mercados independentes e, em muitos casos, podem não ser capazes de serem realizadas imediatamente. Processos legais De acordo com os CPCs, a Entidade reconhece uma provisão quando existe uma obrigação presente decorrente de um evento passado, uma transferência de benefícios econômicos é provável e o valor dos custos de transferência pode ser estimado de maneira confiável. Nos casos em que os critérios não são cumpridos, um passivo contingente pode ser divulgado nas notas explicativas das demonstrações financeiras. As obrigações decorrentes de passivos contingentes que foram divulgadas, ou que não são atualmente reconhecidas ou divulgadas nas demonstrações financeiras, poderiam ter um efeito material sobre o balanço patrimonial da Entidade. A aplicação desses princípios contábeis a litígios exige que a Administração realize cálculos sobre diversas matérias de fato e de direito além de seu controle. A Entidade revisa as ações judiciais pendentes, monitorando a evolução dos processos e a cada data de elaboração de relatórios, visando avaliar a necessidade de provisões e divulgações nas demonstrações financeiras. Entre os fatores considerados na tomada de decisões sobre as provisões estão a natureza do litígio, reivindicação ou autuação, o processo judicial e o nível potencial de indenização na jurisdição em que o litígio, reivindicação ou autuação foi interposto, o andamento da ação (incluindo o andamento após a data das demonstrações financeiras, mas antes de serem emitidas), os pareceres ou opiniões dos consultores jurídicos, a experiência em casos semelhantes, e qualquer decisão da Administração da Entidade sobre a forma como ela vai responder ao litígio, reivindicação ou autuação. 4. INSTRUMENTOS FINANCEIROS - GESTÃO DE RISCO A Entidade poderá estar exposta, em virtude de suas atividades, aos seguintes riscos financeiros: * risco de crédito; * risco de taxa de juros de valor justo ou de fluxo de caixa; Da mesma maneira que em todos os outros negócios, a Entidade está exposta aos riscos que decorrem da utilização de instrumentos financeiros. Essa nota descreve os objetivos, políticas e processos da Entidade para a gestão desses riscos e os métodos utilizados para mensurá-los. Mais informações quantitativas em relação a esses riscos são apresentadas ao longo dessas demonstrações financeiras. Não houve nenhuma alteração substancial na exposição aos riscos de instrumentos financeiros da Entidade, seus objetivos, políticas e processos para a gestão desses riscos ou os métodos utilizados para mensurá-los a partir de períodos anteriores, a menos que especificado o contrário nesta nota. PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os principais instrumentos financeiros utilizados pela Entidade, de que surgem os riscos de instrumentos financeiros, são os seguintes: * valores a receber; * caixa em bancos; * contas a pagar a fornecedores e outras; RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito para a Entidade surge preponderantemente de disponibilidades decorrentes de depósitos em bancos e aplicações financeiras em CDB´s. A Entidade não mantém nem emite derivativos para fins especulativos. 5. CAIXA E EQUIVALENTES Caixa Banco Itaú S.A. Caixa Econômica Federal Citibank National Association HSBC Bank Brasil S.A. Banco Santander S.A. Banco Unibanco S.A.

31.12.2010

31.12.2009

1º.01.2009

11.480 2.577 3.813

3.319 4.371 15.428

3.806 191.819 ___________

23.877 34.343 ___________

16.847 57.209 17.939 8.496 237.562 1.530 4.029

213.495 ___________

81.338 ___________

343.612 ___________

6. APLICAÇÕES FINANCEIRAS 31.12.2009

1º.01.2009

CDB/RDB - INSTIT DI 1.086.757 1.003.915 CD/FIF/CFI Referenciado Optinum DI FI Referenciado 501.973 2.337.923 FIC REF DI LP 108.179 Fundo Investimento CP FAC investidor ____________ ____________

Modalidade

637.363 796.914 2.146.344 42.726 355.669 62.692

Descrição Santander S.A. Citibank National BNP Paribás HSBC Bank Brasil S.A. Banco Itaú S.A. Caixa Econômica Federal

31.12.2010

1.588.730 _____________ 3.450.017 _____________ 4.041.708 _____________ 7. ANUIDADES A RECEBER 31.12.2010 1.417.758

31.12.2009 1.274.307

1º.01.2009 3.675.134

596.696 1.153.140 926.891 (655.547)

295.745 1.284.909 813.209 (592.323)

206.578 1.590.039 563.365 _________

3.438.938

3.075.847

6.035.116

31.12.2010 Empréstimos a professores e funcionários 52.411 Cheques em cobrança 50.418 FIES a receber 110.881 Risco de crédito FIES 27.630 Outros valores a receber 45.705

31.12.2009 400 51.142 5.284 19.954 48.871

1º.01.2009

287.045 ___________

125.251 ___________

247.838 ___________

Anuidades a receber Mensalidade de cursos de extenção e pós graduação Acordos a receber Financiamentos FESP (-) Provisão de liquidação duvidosa

8. OUTRAS CONTAS A RECEBER

159.726 11.014 22.783 53.915

9. IMOBILIZADO Taxa anual de depreciação % Terrenos Edificações Computadores e periféricos Sistema de comunicação Instalações Móveis e utensílios Biblioteca Equipamentos audio visuais Outras imobilizações 10%

4% 20% 10% 10% 10%

a.a. a.a. a.a. a.a. a.a.

Custo Depreciação corrigido acumulada

Total líquido 31.12.2010 31.12.2009 1º.01.2009

1.716.701 7.835.016 1.746.569 26.154 683.990 576.743 632.726

(2.821.318) (1.461.246) (21.735) (551.898) (424.845) (53.878)

1.716.701 5.013.698 285.323 4.419 132.092 151.898 578.848

1.716.701 5.327.083 281.635 6.192 190.079 187.427 494.639

1.716.701 5.593.026 156.191 8.787 257.810 225.096 459.756

360.864 412.049

(237.231) (297.732)

123.633 114.317

135.462 115.125

133.374 139.075

10% a.a. a 20% a.a

13.990.812 __________

(5.869.883) __________ 8.120.929 __________ 8.454.343 __________ 8.689.816 __________

O imobilizado estava livre de ônus ou gravames em 31 de dezembro de 2010. A Administração da Entidade, optou pela não descontinuidade do cálculo da depreciação no exercício de 2002, não sendo posteriormente a essa data depreciados os respectivos bens. Impairment ativos não circulantes Os ativos imobilizados (custo corrigido) não apresentam indícios de depreciação acelerada. Para tanto, os saldos de suas unidades geradoras de caixa são submetidos ao cálculo de seu valor de recuperação (impairment test) ao menos anualmente, conforme determina o CPC 01 - Valor Recuperável dos Ativos. Custo atribuído (Deemed Cost) Os valores justos utilizados na adoção do custo atribuído foram estimados por especialistas internos com experiência e competência profissional, objetividade e conhecimento técnico dos bens avaliados. Para realizarem este trabalho os especialistas internos consideraram informações a respeito da utilização dos bens avaliados, mudanças tecnológicas ocorridas e em curso e ambiente econômico em que operam, considerando o planejamento e outras peculiaridades dos negócios da Entidade. Por meio desta avaliação não foi necessária a alteração da vida útil dos bens ativo intangível.

Continua...


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Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | C7 | Indústria&Comércio

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Valores em R$) 10. INTANGÍVEL Taxa anual de amortização % Marcas e patentes Direitos autorais Direito de uso de Software

Custo corrigido

Amortização acumulada

700 880 249.993

(213.786)

251.573 __________ _

(213.786) __________ _

20% a.a.

Total líquido 31.12.2010 31.12.2009 1º.01.2009 700 880 36.207

700 880 33.766

700 880 55.140

37.787 35.346 56.720 __________ _ __________ _ __________ _

Tais montantes ao longo dos anos foram utilizados para absorver os saldos de fundos com os déficits apurados no longo dos anos, conforme aprovado pelo conselho curador no respectivo período absorvido. 15. SEGUROS Os valores segurados são determinados e contratados com bases técnicas e são considerados suficientes para a cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do ativo permanente e de responsabilidade civil. 16. RECEITA OPERACIONAL

11. OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS FGTS a recolher INSS a recolher PIS a recolher Férias e encargos Acordos trabalhistas Outros

31.12.2010

31.12.2009

1º.01.2009

52.844 135.923 8.915 687.033 3.522

55.047 116.833 9.313 747.752 49.375 790

55.884 134.396 9.204 811.717 35.000 897

888.237 ___________

979.110 ___________

1.047.098 ___________

31.12.2010

31.12.2009

1º.01.2009

960.853

451.981

1.210.456

544.799

275.588

226.298

12. OBRIGAÇÕES POR MENSALIDADES FUTURAS Receitas diferidas .Receita de mensalidades pós graduação a apropriar .Receita de mensalidades de curos de extensão a apropriar .Receita de mensalidades graduação a apropriar .Juros e multas à apropriar .Taxas vestibular próximo exercício (-) Despesas diferidas .(-) Despesas vestibular próximo exercício

1.340 315.215 97.339 2.160 (104.149)

65.200 103.693 7.500 (86.772)

893.554 81.034 9.570 (200.415)

(104.149)

(86.772)

(200.415)

856.704 ____________

365.209 ____________

1.010.041 ____________

31.12.2010

31.12.2009

1º.01.2009

37.520 3.225.816 557.818

38.721 3.318.815 559.000

43.058 3.284.295 588.166

3.821.154 ____________

3.916.536 ____________

3.915.519 ____________

13. PASSIVO LITIGIOSO

Provisão Processo INCRA Provisão Processos Cíveis Provisão Processos Trabalhistas

As provisões para contingências trabalhistas estão constituídas por montante considerado suficiente para cobrir as possíveis perdas das ações trabalhistas, conforme opinião dos assessores jurídicos. As provisões para ações cíveis estão representadas principalmente pela ação do Instituto de Nacional do Seguro Social, quanto ao questionamento da imunidade à contribuição previdenciária patronal, com base na opinião dos assessores jurídicos a probabilidade de perda é possível, porém a Entidade mantém provisionada a perda. A provisão INCRA trata se de mandato de segurança coletivo, impetrado pelo SINEPE/ PR, em nome dos seus advogados associados, visando a suspensão da cobrança da contribuição ao INCRA. O processo foi indeferido e a Entidade entrou com pedido de parcelamento junto a Secretaria da Receita Federal do Brasil sob o protocolo nº 00031599892394097930. 14. PATRIMÔNIO SOCIAL O patrimônio da Fundação é constituído de bens móveis e imóveis da Faculdade de Ciências Econômicas do Paraná; dotações constantes dos orçamentos da União e do Estado do Paraná e bens e direitos que no ato constitutivo foram doados por pessoas naturais ou jurídicas interessadas nos seus objetivos.

Receita operacional bruta (-) Cancelamentos (-) Bolsa Pro UNI (-) Bolsa funcionários/dependentes (-) Descontos / Convênios (-) Devolução de mensalidades

31.12.2010

31.12.2009

14.264.453 (1.443.883) (2.388.748) (110.374) (1.350.485) (10.854)

15.038.280 (1.212.303) (2.516.690) (346.123) __________

8.960.109 __________

10.963.164 __________

17. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA A Entidade possui imunidade tributária em relação a impostos federais e municipais nos termos do artigo nº 150 da Constituição Federal. 18. ADOÇÃO FULL DOS CPC'S PELA PRIMEIRA VEZ BASE DA TRANSIÇÃO PARA O CPC As demonstrações contábeis da Entidade para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações contábeis anuais em total aderência aos CPCs. A Entidade aplicou o CPC 43 na preparação dessas demonstrações contábeis. A data de transição é 1º de janeiro de 2009. A Entidade preparou seu balanço patrimonial de abertura segundo os CPCs nessa data. Na preparação dessas demonstrações contábeis de acordo com o CPC 43, a Entidade aplicou as exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva dos CPCs. As demonstrações contábeis foram elaboradas em consonância aos CPCs, entretanto, considerando os aspectos estatutários, a Entidade não efetuou transações relacionadas às operações e respectivos CPCs abaixo demonstrados: CPC Operações CPC 02 Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis (IAS 21) CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil CPC 07 Subvenções e Assistências Governamentais CPC 08 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários (IAS 39 - partes) CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) CPC 10 Pagamento Baseado em Ações (IFRS 2) CPC 11 Contratos de Seguro (IFRS 4) CPC 15 Combinação de Negócios (IFRS 3) CPC 16 Estoques (IAS 2) CPC 17 Contratos de Construção (IAS 11) CPC 18 Investimento em Coligada e em Controlada (IAS 28) CPC 19 Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) (IAS 31) CPC 20 Custos de Empréstimos (IAS 23) CPC 21 Demonstração Intermediária (IAS 34) CPC 22 Informações por Segmento (IFRS 8) CPC 28 Propriedade para Investimento (IAS 40) CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola (IAS 41) CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada (IFRS 5) CPC 32 Tributos sobre o Lucro CPC 33 Benefícios a Empregados (IAS 19) CPC 34 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais (IFRS 6) CPC 35 Demonstrações Separadas (IAS 27) CPC 36 Demonstrações Consolidadas (IAS 27) CPC 42 Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária ANTONIO CARLOS MOROZOWSKI Presidente da FESP

GISLÉIA AP. DOS SANTOS RAMOS Contadora: CRC-PR 0049298/O-8

Aos Administradores e Conselheiros Fundação de Estudos Sociais do Paraná - FESP Curitiba - PR Examinamos as demonstrações financeiras da Fundação de Estudos Sociais do Paraná - FESP, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTES Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. OPINIÃO Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação de Estudos Sociais do Paraná - FESP em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. OUTROS ASSUNTOS Examinamos também, a demonstração individual do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pelo Ministério Publico Federal. Essa demonstração foi submetida ao mesmo procedimento de auditoria descrito anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Curitiba, 28 de março de 2011. Marcello Palamartchuk Sócio - contador CRC 1PR049.038/O-9 BDO Auditores Independentes CRC 2SP013.439/O-5 "S" PR

Gilberto de Souza Schlichta Diretor CRC 1PR035.508/O-5 BDO Auditores Independentes CRC 2SP013.439/O-5 "S" PR

PARECER DO CONSELHO FISCAL Os abaixo assinados membros do Conselho Fiscal da FUNDAÇÃO DE ESTUDOS SOCIAIS DO PARANÁ - FESP, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, em reunião realizada em 27 de abril de 2011, examinaram as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício de 2010, acompanhadas das Notas Explicativas e com base nesta documentação, e também nas análises sistemáticas e mensais de documentos, inspeções físicas, informações recebidas da Diretoria e no Parecer da BDO Auditores Independentes - CRC 2SP013.439/O-5 "S" PR - são de parecer que as referidas demonstrações, bem como o resultado apurado refletem, corretamente, a posição patrimonial e financeira da Fundação em 31 de dezembro de 2010. Recomendam, portanto, a sua aprovação pelo Conselho Superior da Fundação. Curitiba, 27 de abril de 2011. NICOLAU KOZIEVITCZ (Conselheiro-Presidente) SANDRO ANDRIOW (Conselheiro-Secretário) LEVISON ZAPPELINI (Conselheiro) PAULO CESAR KEINERT CASTOR (Conselheiro) TEÓGUENES LEITE CAVALCANTE (Conselheiro)

FORUM FINANCEIRO 2011

Apesar da inflação o Brasil vai bem sem mudanças ou reformas Odailson Spada

O fantasma da inflação é o que mais inquieta a economia nacional neste e no próximo ano. Principalmente quando se nota que o Banco Central vem tomando medidas desconexas. “Parece que não sabem mais o que fazer para conter a inflação”, declarou ontem o ecônomo Juan Pedro Jensen Perdomo, da Tendências Consultoria Integrada (São Paulo), no Fórum Financeiro 2011, na Ocepar, em Curitiba. Falando a dirigentes de cooperativas agropecuárias, de saúde e financeiro, ele afirmou que a economia brasileira vai bem, apesar do fato que a crise mundial não foi superada ainda. O fato negativo é a dificuldade no controle da inflação. Como exemplo, citou as dificuldades enfrentadas por Portugal. “É um país pequeno e o FMI e a Alemanha estão em condições de resgata-lo sem grandes traumas. Mas se a Espanha e a Itália não conseguirem controlar suas finanças, o resultado será desastroso”. No cenário doméstico, as incertezas estão tomando conta do mercado, apesar de haver uma tendência a um otimismo vagaroso e a longo prazo. Os preços ainda devem subir, mas o crescimento do PIB vem apresentando queda. As dificuldades apresentadas no combate a inflação obrigaram o

Principais tendências econômicas no Brasil - Países desenvolvidos, após forte queda em 2009, devem mostrar recuepração lenta, principalmente os europeus. - Emergentes, com destaque para a China, tem bom desempenho. - No Brasil, atividade doméstica forte em 2010 (crescimento de PIB de 7,5%) e desaceleração em 2011 (PIB de 3,9%) e 2012 (PIB de 3,7%). - Aperto monetário é finalizado em junho. Juros voltam a ser elevados no final do ano e dicam elevados por longo período. - Inflação estoura a meta de 2011 e converge em direção a meta em 2012. - No curto prazo, pressões para a taxa de câmbio são de apreciação. No médio prazo, pressões se revertem, dada a elevação dos juros nos EUA e piora nos termos de troca. - Situação fiscal melhora a curto prazo, mas em 2012 novos desafios estão colocados. Banco Central a mudar de rumo (antes afirmava que não usaria as taxas de juros como medida) e na última reunião do Copon aumentou a taxa Selic. O presidente do BC, Alexandre Tombini, inclusive, declarou que medidas como essa serão adotadas até que a inflação recue. Há inclusive uma previsão de que a taxa chegue a 13% a.a. até o fim do ano. AS incertezas do Banco Central já vem sendo consideradas com descrédito pelo mercado, depois das várias mudanças de rumo na estratégia adotada. No cenário político não há

muita diferença. O governo de Dilma Roussef começou com medidas firmes e eficazes no controle da economia, no entanto, essa firmeza vem se deteriorando com as ações do governo nos últimos dias, principalmente pelos ministros do setor econômico, envolvendo gastos públicos, obras e decisões políticas. O mercado econômico brasileiro já não tem fé que ocorram as grandes reformas tão debatidas no executivo e legislativo. No máximo ocorrerá uma maquiagem com nome de reforma tributária, política, previdenciária, etc..

A crise mundial ainda não passou

Paraná pode perder fábrica de ureia

O Brasil passou relativamente bem pela crise mundial, mas os problemas crônicos não foram solucionados e permanecem latentes. A euforia econômica será passageira. O governo desperdiçou a chance de fazer profundas mudanças no início da nova administração. Essas posições foram manifestadas por um dos mais prestigiados intelectuais da atualidade, o economista e cientista social Eduardo Gianetti da Fonseca, ao palestrar sobre o tema: “Crise

Em sua passagem por Curitiba, na última segundafeira (25/04, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, foi incisivo ao afirmar que a empresa não de-ve fornecer gás a um valor inferior a US$ 10,50/ MMBtu ao Consório Azoto Paraná (Conapar). “Esse preço inviabiliza o projeto lançado no ano passado com o objetivo de produzir 300 mil toneladas de ureia por ano no Paraná e tornar o Estado autossuficiente nesta importante

mundial: qual sua real dimensão?”, nesta semana, no Centro de Cultura e Eventos Plínio de Nes, em Chapecó, em comemoração do 64º aniversário da Associação Comercial e Industrial de Chapecó – ACIC. Cerca de 900 pessoas participaram do evento. O presidente da ACIC, João Sta-konski, destacou o papel da entidade na defesa dos interesses da coletividade regional e enfatizou que a palestra – que teve acesso gratuito a todos os interes-

sados – era um presente para a comunidade local. Em ampla abordagem divida em dois enfoques, Eduardo Gianetti focalizou as perspectivas da economia brasileira e o cenário econômico atual, tendências, negócios e oportunidades para empresas em um ambiente cada vez mais globalizado. Depois de uma longa introdução histórica e conceitual, observou que há falta de coordenação entre a área da Fazenda e o Banco Central (BC).

matéria-prima para o agronegócio. Não é possível fabricar ureia, em nenhum lugar do mundo, com o gás custando mais do que US$ 3,50/MMBtu”, afirma Daniel Dias, diretor executivo da Cooperativa Nacional Agroindustrial (Coonagro), que lidera o consórcio Conapar.

Falta de apoio Apesar disso, a Petrobrás confirma investimentos de três plantas de amônia e ureia em outros esta-

dos brasileiros, alegando que, para ela, o custo do gás será o mesmo ofertado ao Conapar. Gabrielli também recomendou às cooperativas que não invistam em uma fábrica de ureia no Paraná porque, em quatro anos, o país deverá atingir a autossuficiência de ureia e a empresa poderá fornecê-la ao setor. Mas, segundo levantamentos, é difícil que esse objetivo seja alcançado devido à crescente demanda de ureia pela agricultura.


Agronegócios

Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | C8

AGRISHOW 2011

Conheça os principais expositores Confira os principais atrativos que as empresas estão apresentando na AGRISHOW 2011, em Ribeirão Preto/SP, nos dias 2 a 6 de maio: ABRAO TRATOR – Site Trator Brasil O Site Trator Brasil é um site de anúncios com fotografias de

tratores, máquinas agrícolas e caminhões do agronegócio no Brasil. Com mais de 7 mil equipamentos anunciados e 850 mil visualizações de páginas por mês, mais de 550 anunciantes de 20 estados brasileiros, o site lança uma edição especial da Revista Trator Brasil, com

fazem parte do Programa Mais Alimentos, do governo federal. Destaque para a nova cabine da linha de tratores 6000. AGRIMEC – Inovação e qualidade Os destaques são o Cultivador Quebra-Lombo Rotativo com Aplicador de Herbicida,

distribuição gratuita e tiragem de 10 mil exemplares. AGRALE – Tratores e caminhões A Agrale, líder no segmento de tratores até 50 cv de potência, leva para a Agrishow 2011 sua linha completa de tratores e caminhões leves e médios que

que nivela o solo, protege a planta e agiliza a colheita da cana; o Multicultivador e Pulverizador Canavieiro sob Palha, indicado para o uso na lavoura canavieira pós-colheita, que executa simultaneamente subsolagem, adubação e pulverização, por debaixo da palha,

HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS CNPJ 76.562.198/0001-69 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS DE 2010 E 2009 BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO 2010 84.209.602 21.543.824 1.155.773 20.388.052 Créditos 59.536.232 Convênios a receber 37.495.116 Particulares a receber 2.329.959 Créditos a receber de ligadas 3.872.566 Depósitos e Cobranças Judiciais 3.134.817 Outros créditos a receber 12.703.775 Estoques 2.944.248 Estoques material e medicamentos 2.944.248 Despesas antecipadas 185.298 Despesas a apropriar de acordos 185.298 ATIVO NÃO CIRCULANTE 60.117.721 Realizável a longo prazo 11.524.637 Tributos a recuperar 51.158 Depósitos Judicias 2.979.980 Contas a receber 8.493.499 Investimentos 486.622 Empresas ligadas 486.622 Imobilizado 48.024.442 Terrenos/Predio 36.956.688 Imobilizado em uso 18.883.021 Depreciações acumuladas (7.815.268) Intangível 82.020 Intangível em Uso 119.425 Amortizações Acumuladas (37.405) TOTAL DO ATIVO 144.327.323 ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Caixa e bancos Aplicações de liquidez imediata

2009 55.909.400 22.932.481 759.492 22.172.989 30.256.348 20.313.416 1.834.497 2.339.749 2.898.253 2.870.433 2.528.659 2.528.659 191.912 191.912 59.226.122 11.638.800 50.433 1.651.905 9.936.462 591.999 591.999 46.904.801 36.356.264 15.325.241 (4.776.705) 90.522 106.494 (15.972) 115.135.522

PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores materiais Fornecedores serviços Obrigações trabalhistas Provisões trabalhistas Obrigações sociais e fiscais Instituições financeiras Débitos com empresa ligada Outras obrigações e acordos PASSIVO NÃO CIRCULANTE Obrigações fiscais e sociais Depósitos judiciais Outras obrigações Instituições financeiras PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio Social Superavit/Déficit do exercício TOTAL DO PASSIVO + PL

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (EM REAIS 1)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO (Em reais 1)

(Em reais 1)

2010

2009

35.414.729 5.549.680 1.424.916 2.372.065 4.535.288 2.453.651 1.318.692 17.760.438 21.732.689 18.034.550 632.571 3.065.568 87.179.905 66.407.790 20.772.115 144.327.323

25.827.908 5.633.607 3.029.193 2.175.695 4.029.255 2.495.874 1.455.253 2.343.062 4.665.969 22.431.131 18.380.026 607.464 3.443.641 66.876.484 39.402.440 27.474.044 115.135.522

As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis

2010 Receita operacional bruta 139.457.775 Convênios 139.457.775 Convênio Particulares 5.480.531 Convênios 66.558.330 Convênios SUS 67.418.914 Rejeição de contas Convênios (3.015.896) Custos dos serviços prestados (54.580.943) Custos Serviços Terceiros PJ (23.962.103) Custos Serviços Terceiros PF (673.054) Custos Materiais Aplicados (29.807.537) Receita Operacional Líquida 81.860.936 Despesas operacionais (64.764.155) Despesas com pessoal (52.131.653) Ordenados e salários (34.495.526) Indenização e aviso prévio (172.616) Provisão de férias (4.597.872) Provisão de 13 salário (3.194.840) Provisão Encargos Sociais (168.266) Contribuição FGTS (3.595.624) Cota patronal INSS 4.957.660 Cota patronal INSS-isenção (4.957.660) PIS sobre folha pagamento 187.450 PIS sobre folha pgto-isenção (187.450) Assistência médica (2.713.658) Seguro de Vida (7.802) Vale transporte (676.233) Auxílio creche (160.285) Vale refeição (2.070.259) Contribuição Sindical (65.350) Uniformes (213.322) Despesas gerais (12.394.041) Aluguéis e Locação (656.488) Energia elétrica e água (3.349.130) Telefone e internet (382.579) Viagens e diárias (73.175) Fretes E Carretos (71.157) Depreciação/Amortização (3.234.683) Processos de cobrança (612.758) Manutenção de sistemas (370.716) Honorários auditoria Gastos gerais e reformas (1.845.683) Taxa Administrativa (2.473.807) Recuperação de despesas 676.137 Despesas tributárias (238.461) Impostos e taxas (238.461) Resultado Financeiro líquido 263.765 Despesas financeiras (2.228.501) Receitas financeiras 2.492.266 Outras Receitas/Despesas Operacionais 3.411.569 Doações recebidas 983.205 Doações concedidas (16.520) Receitas com subvenções 100.000 Resultado com Equivalência Patrimonial (105.377) Receitas diversas 2.450.260 Superávit/Déficit do exercício 20.772.115

2009 144.095.887 144.095.887 65.312.003 (59.809.512) (28.499.088) (2.160.789) (28.869.291) 81.999.306 (57.453.784) (46.358.767) (30.961.335) (268.331) (3.701.286) (2.796.570) (228.949) (3.213.559) (6.174.836) 6.174.836 (231.386) 231.386 (2.200.696) (6.431) (753.495) (235.094) (1.668.225) (73.495) (251.301) (10.747.047) (414.712) (2.912.229) (475.419) (144.502) (36.968) (2.602.645) (829.531) (555.596) (6.000) (1.015.300) (2.424.206) 670.060 (347.970) (347.970) (867.063) (2.163.704) 1.296.641 3.795.585 915.885

2.532.472 27.474.044

As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMONIO LIQUIDO (EM REAIS 1) Patrimônio Social Saldo em Janeiro de 2009 Incorporação Superávit/Déficit Ajustes de Exercicios Anteriores Superávit/Déficit do Exercicio Saldo em Dezembro de 2009 Incorporação Superávit Ajustes de Exercicios Anteriores Superávit/Déficit do Exercicio Saldo em Dezembro de 2010

29.410.369,86 10.869.310,73 -877.241,61 0,00 39.402.438,98 27.474.044,43 -468.693,41 0,00 66.407.790,00

Superávit/Déficit do Exercício

Total

10.869.310,73 -10.869.310,73 0,00 27.474.044,43 27.474.044,43 -27.474.044,43 0,00 20.772.115,00 20.772.115,00

40.279.680,59 0,00 -877.241,61 27.474.044,43 66.876.483,41 0,00 -468.693,41 20.772.115,00 87.179.905,00

As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis

2.010 20.772.115 3.234.683 (468.693) 105.377 23.643.482

SUPERÁVIT/DÉFICIT LÍQUIDO Depreciação e Amortização Ajuste de Exercícios Anteriores Resultado de Equivalência Patrimonial SUPERÁVIT/DÉFICIT AJUSTADO FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Aumento/Redução de Créditos de Curto Prazo Aumento/Redução Estoques de Materiais e Medicamentos Aumento/Redução de Créditos de Longo Prazo Aumento/Redução Fornecedores de Materiais e Serviços Aumento/Redução de Ordenados e Encargos Sociais Aumento/Redução de Outros Débitos a Longo Prazo CAIXA LIQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

-

(14.879.852)

(415.588)

(1.093.086)

114.161

4.165.729 1.037.683

(1.688.205)

4.052.340

11.411.588

1.027.007

(698.443)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Pagamento de Empréstimos Aquisição de Epréstimos CAIXA LIQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Aumento Líquido nas Disponibilidades e Equivalentes de no Início do Período e Equivalentes de no Final do Período

-

(29.273.270)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado Aquisição de Intangível CAIXA LIQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES INVESTIMENTOS

Caixa Caixa Caixa Caixa

2.009 27.474.044 2.538.555 (877.242) (20.476) 29.135.357

3.093.726 -

23.445.179 -

(4.345.821) -

(7.528.197) (8.554)

(4.345.821) -

(7.536.751)

(136.561) (136.561) -

(768.943)

(1.388.656) -

(768.943) 15.139.485 -

22.932.481

7.813.471

21.543.824

22.932.481

As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (EM REAIS 1) A Receita A1 Vendas e Serviços Prestados A2 Contas Rejeitadas e Descontos Concedidos A3 Outras Receitas B Materias e Serviços Adquiridos de Terceiros B1 Desp.Materias e Serviços Adquiridos de Terceiros C Valor Adicionado Bruto (A+B) D Depreciação e Amortização E Valor Adicionado Liquido (C+D) F Valor Adicionado Recebido e Transferido F1 Resultado de Equivalencia Patrimonial F2 Receitas Financeiras G Valor Adicionado Total a Distribuir (E+F) H Pessoal e Encargos I Impostos e Taxas J1 Despesas Financeiras e Juros J2 Superavit do Exercicio K TOTAL

2010 139.837.094 139.457.775

2009 145.317.620 144.112.563

(3.154.147) 3.533.465

(2.567.411) 3.772.468

(63.602.049)

(67.687.610)

(63.602.049) 76.235.045 (3.234.683) 73.000.361

(67.687.610) 77.630.010 (2.602.646) 75.027.364

2.386.889

1.317.117

(105.377) 2.492.266

20.476 1.296.641

75.387.250 52.131.653 238.461 2.245.020 20.772.115 75.387.250

76.344.481 46.358.762 347.970 2.163.705 27.474.044 76.344.481

As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE (EM REAIS 1) Superavit/Déficit do Exercício Ajuste de Exercício Anteriores Superavit/Déficit do Exercício Abrangente

2010 20.772.115,00 (468.693,41)

2009 27.474.044,43 (877.241,61)

20.303.421,59

26.596.802,82

As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 1. CONTEXTO OPERACIONAL 1.1 OBJETO SOCIAL O Hospital tem por finalidade: (I) prestar assistência à saúde a quantos buscarem seus serviços, sem qualquer distinção nas áreas: preventiva, curativa, educativa, de pesquisa e médico hospitalar; (II) servir de campo de estágio nas áreas de Medicina, Enfermagem, Nutrição, Serviço Social, Farmácia, Bioquímica, Administração Hospitalar e outras atividades afins de assistência médico-hospitalar; (III) oportunizar pesquisas e investigação científica e reabilitação do doente, com a criação de setores próprios; (IV) promover assistência social aos familiares dos doentes, como também pastorais, de acordo com suas deliberações; (V) desenvolver atividades educacionais, podendo criar, incorporar, outras áreas de interesse, de acordo com suas deliberações; § 1º - O HNSG prestará assistência gratuita permanente aos que não tiveram recursos ou diretos na proporção ao que preceitua a legislação em vigor, e nos limites de suas possibilidades de recursos humanos, materiais e financeiro; § 2º - No desenvolvimento de suas atividades de assistência social, educacional e de saúde, o HNSG não fará discriminação de qualquer espécie da clientela, seja da raça, cor, sexo, língua, opinião política ou de outra natureza; § 3º - O HNSG poderá exercer subsidiariamente outras atividades, podendo criar e extinguir filiais e departamentos ou participar, na qualidade de sócio, de pessoa jurídica independente, desde que sem finalidade lucrativa, a fim de captar recursos financeiros necessários exclusivamente revertidos à consecução de seus objetos estatutários. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2.1 As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as determinações da Lei nº 6.404/76, adotando as alterações introduzidas pelas leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, apresentados comparativamente com as levantadas em 31/12/2008, expressas em reais. 2.2 As demonstrações contábeis incorporam os Pronunciamentos Técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em vigor até a data de conclusão da elaboração das demonstrações contábeis. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 3.1 Apuração do Resultado - As receitas, despesas e provisões são escrituradas pelo regime de competência, observando-se o critério “pró-rata-temporis. 3.2 Provisão para Perdas na Realização de Créditos - Constituída com base em expectativa conservadora na realização dos créditos com operadoras de plano de saúde, em função de glosas previstas sobre as faturas pendentes de recebimento e demais recebíveis considerados de difícil realização. Os valores registrados já se encontram líquidos das provisões. 3.3 Ativos Circulantes - Os ativos realizáveis em prazo de até um ano são demonstrados como circulante. São acrescidos quando devido, dos rendimentos auferidos e encargos devidos. 3.4 Créditos a Receber - Se refere a valores faturados aos Convênios de Operadoras de Planos de Assistência à Saúde e Pacientes Particulares, através de contrato entre as partes. Seu recebimento se realizará em curto prazo e está registrado no Ativo Circulante. 3.5 Outros Créditos – Valores a receber de curto prazo que tem prazo de realização até o ultimo mês do exercício seguinte, cujo controle se encontra em contas analíticas que são controladas mensalmente junto ao setor financeiro. 3.6 Estoques - Os estoques de medicamentos e materiais de consumo foram avaliados respectivamente pelos custos médios de aquisição, os quais não superam os valores de mercado. 3.7 Ativos não circulantes - Os ativos realizáveis com previsão de recebimento depois do ultimo mês do exercício seguinte foram transferidos como não circulante. São acrescidos quando devido, dos rendimentos auferidos e encargos devidos. 3.8 Imobilizado - Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 2010, combinado com os seguintes aspectos:

o Depreciação do imobilizado pelo método linear, às taxas anuais mencionadas abaixo que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens. Descrição: Terrenos Edificações Imobilizado em uso ( - ) Depreciação acumulada

2010

2009

5.110.920 31.845.768 18.883.021 (7.815.268) 48.024.442

5.110.920 31.245.345 15.325.241 (4.776.705) 46.904.801

Taxas anuais Depreciação 4% 10% a 20%

3.9 Créditos Jurídicos – Compõe valores a receber dentro de um prazo superior a doze meses, que se encontram sendo discutidos judicialmente e estão contabilizados no grupo de Ativos não circulantes. 3.10 Passivos não circulantes - Os passivos exigíveis até o ultimo mês do exercício seguinte são classificados como Circulantes. São acrescidos quando devido dos encargos devidos. 3.11 Obrigações com Terceiros – São acordos celebrados entre as partes, cuja obrigação se dará no próximo exercício e estão demonstrados como não circulantes. São acrescidos quando devido, dos rendimentos auferidos e encargos devidos. 3.12 Instituições Financeiras - Refere-se a empréstimos para capital de giro e estão demonstrados a valores originais, acrescidos de respectivos encargos financeiros apropriados até a data do balanço. 3.13 Provisões Trabalhistas - Constituída de acordo com o regime de competência e com base na folha de pagamento de pessoal, durante o período encerrado foi apropriado um doze avos mês da respectiva despesa a pagar a título de férias e décimo terceiro salário. 4. CONTABILIZAÇÃO DAS FILIAIS 4.1 FILIAL 02 - MATERNIDADE MATER DEI - A Entidade em 2007 incorporou a Associação Civil Beneficente Maternidade Mater Dei ao seu Patrimônio, de acordo com a análise e aprovação do Protocolo e justificativa de incorporação do Hospital Nossa Senhora das Graças de 12 de fevereiro de 2007, Laudo de Avaliação do Patrimônio Líquido de 08 de março de 2007, Ata de Assembléia Geral Extraordinária da Maternidade Mater de 09 de março de 2007 e AGE do HNSG de 13 de março de 2007, homologado em 06 de novembro de 2007, que passou a denominar-se Filial CNPJ/MF 76.562.198/0002-40, cujas atividades de atendimento aos pacientes somam 94,55% de Serviços Único de Saúde - SUS e 5,45% de outros convênios. A contabilização é efetuada dentro da Matriz e obedece aos mesmos critérios e princípios contábeis geralmente aceitos, conforme legislação em vigor, dando referencia a Nota Explicativa nº 02. 4.2 FILIAL 03 - HOSPITAL MATERNO-INFANTIL DR. JESER AMARANTE FARIA - Em virtude do ganho de concorrência para a administração do Hospital Dr. Jeser Amarante Faria de Joinville-SC, em setembro de 2008 criou-se a Filial CNPJ/MF 76.562.198/000320, conforme Contrato 001/2008 junto a Secretaria do Estado de Santa Catarina, cujas atividades de atendimento aos pacientes somam 100% de SUS. A contabilização até 31 de dezembro de 2008 foi efetuada dentro da Matriz e obedece aos mesmos critérios e princípios contábeis geralmente aceitos, conforme legislação em vigor, dando referencia a Nota Explicativa nº 02. 5. ISENÇÃO DA COTA PATRONAL DO INSS - A alteração promovida está sendo questionada judicialmente, em Ação direta de Inconstitucionalidade n.º 2.028-5, impetrada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, e Estabelecimentos de Serviços CNS, com liminar expedida pelo Supremo Tribunal Federal. 2.4. Os benefícios recebidos, na forma de isenção parcial ou total dos recolhimentos, referentes à parcela da empresa para com a Previdência Social, totalizaram nos exercícios, respectivamente, de 2010 R$4.957.660 e de 2009 R$ 6.174.836, sendo registrados contabilmente. A exigibilidade encontra-se suspensa por força da tutela antecipada concedida nos autos nº 2009.70.00.024319-4, que tramita na 5ª Vara Federal Cível de Curitiba. 6. BENEFÍCIOS FISCAIS - A entidade, na condição de entidade sem fins lucrativos e de

caráter filantrópico, nos termos da legislação vigente, se beneficiou do não recolhimento de tributos e contribuições durante o ano 2010. A seguir estão discriminados os principais benefícios obtidos neste exercício: Valores Calculáveis Descrição: Contribuição social sobre o faturamento – COFINS 4.160.398 Cota patronal contribuição ao PIS 187.450 7. DOAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES - Estão registradas a valores originais e de acordo com a sua realização financeira. As doações são recebidas de terceiros, a título de colaboração por espontaneidade. A Maternidade Mater Dei recebeu no exercício findo doação decorrente de subvenções do Poder Público, ou recursos sujeitos a restrições ou vínculos por parte do doador no valor de R$ 100.000 que serviu para a aquisição de ativos imobilizados usados na entidade para atendimento hospitalar aos pacientes do SUS. 8. TRIBUTOS PARCELADOS - Os tributos em atraso junto ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e a Receita Federal do Brasil – RFB foram parcelados em 180 parcelas, com o benefício da Lei nº 11.345 de 14 de setembro de 2006 (Timemania), alterada pela Lei nº 11.505 de 18 de julho de 2007 e já se encontram homologados. 9. PATRIMÔNIO SOCIAL – a) Foram transferidos para a conta de Patrimônio Social, os resultados de exercícios anteriores, a reserva de reavaliação constituída em 2008, os ajustes de avaliação patrimonial, conforme aprovação de Diretoria, de acordo em as normas estatutárias da Instituição, cujos valores são reinvestidos na ampliação e manutenção dos objetivos sociais, seja na ampliação e manutenção de suas instalações ou na prestação de seus serviços. b) Incorporado o deficit do exercício de 2008 da Filial 02 - Maternidade Mater Dei no valor de R$ 936.381) Incorporado o Superávit da Filial 03 – Materno Infantil Dr. Jeser Amarante Faria no valor de R$15.835.298: 10. AJUSTE DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - A) Foram realizados Ajustes de Exercícios Anteriores no valor de R$ (468.693,41), sendo que o valor de apresentados são de ajustes de provisões referente a valores não provisionados no repasse médicos nos exercícios anteriores, referente a recebimento de serviços do Sus (Sistema único de Saúde). 11. SEGUROS - Destacamos, a seguir, a posição dos principais seguros mantidos pela entidade na data de encerramento do exercício social: MODALIDADES

.

LIMITE COBERTURA

RISCOS CORPORATIVOS – Multi-riscos

80.000.000

12. CONTINGÊNCIAS - A entidade possui ações tramitando em juízo, tanto na qualidade de requerente quanto de requerida. Os processos em andamento são de natureza trabalhista, fiscal e cível, cujos valores e riscos associados ainda não permitem uma estimativa segura e razoável, dado o estágio em que se encontram. 13. ESTATÍSTICAS HOSPITALARES – Descrevemos abaixo as Estatísticas Hospitalares da Matriz - HNSG, Filial 02 Maternidade Mater Dei – HMMD e Filial 03 Materno-Infantil Dr. Jeser Amarante Faria – HJAF, a saber: Resumo Estatístico HNSG 13.266 1.938 164 2.102 2.136 47.167

Internações: Partos Normais: Partos Cesáreos: Total de Partos: Nascimentos: Consultas Urgência/Emergência: Denilson Blank CRC PR 056880/O-6

1.Examinamos os balanços patrimoniais do HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS levantados em 31 de dezembro de 2009 e 2008, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixas e do valor adicionado, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2.Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos; o volume de transações, o sistema contábil e de controles internos da Instituição; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas, adotadas pela administração do HOSPITAL NOSSA

CMYK

SENHORA DAS GRAÇAS bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. A Entidade falha nos controles internos da rubrica Convênios a Receber que podem comprometer a adequação dos saldos contábeis se forem confirmadas as posições existentes nos controles paralelos. 4. Em nossa opinião, exceto quanto a eventuais efeitos do mencionado no parágrafo 3, acima, as demonstrações contábeis acima referidas, quando lidas em conjunto com as notas explicativas que acompanham, representam adequadamente, em seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS em 31 de dezembro de 2009 e 2008 e o resultado de suas operações, das mutações do patrimônio líquido e seus fluxos de caixa e do valor adicionado, referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 5. Conforme nota explicativa 5, a isenção da cota patronal do INSS está sendo questionada judicialmente, concluída a Entidade se beneficiou da isenção parcial ou total dos recolhimentos referentes à parcela da empresa para com o INSS, totalizando, no exercício

HJAF 6.672 323 227 550 553 68.228

Ir. Lourdes Margarida Thomé Diretora Geral

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES À DD. DIRETORIA DO HISPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS CURITIBA- PR

HMMD 7.657 3.846 1.824 5.033 5.050 24.066

de 2009, R$ 6.174.836 (R$ 5.658.331 em 2008). Curitiba, 1º de Março de 2010.

UHY MOREIRA -AUDITORES CRC RS 3717-S PR JORGE LUIZ M CEREJA Contador CRC RS 43679 S PR Sócio - Responsável Técnico

bem como o enleiramento da mesma. Além do Distribuidor a Lanço em Aço Inoxidável, Recolhedor de Fardos Cilíndricos de Feno e a Capinadeira Rotativa Rotacarp, que não agride o meio ambiente e oferece uma nova dimensão à tarefa de capina mecânica. AGRITOTAL – Terra SMART O TERRA SMART (Monitor de Plantio Inteligente) é o equipamento que fornece informação de maneira confiável. Isto devido o uso de sensores nas linhas de plantio com micro processadores de alta velocidade juntamente com GPS de 10hz dedicado a esta função. ARVUS TECNOLOGIA – Piloto automático Empresa nacional fabricante de equipamentos para AP. Atende produtores do mundo, possui assistência técnica em todo o Brasil e lançará o piloto automático, além de mostrar os produtos: Controladores para taxa variável; Sistema automático de corte de seções para pulverizadores e GPS. ASP TELECOM – Telecomunicação rural A empresa, que trabalha com tecnologia na área de telecomunicações, lança dois novos equipamentos na Agrishow: Modem de Internet Banda Larga Rural e Repetidor de Sinal Celular. Também vai expor as tecnologias mais modernas em matéria de telecomunicação rural na área de telefonia fixa, internet banda larga, redes wireless e telefonia celular em locais remotos, além do que existe de mais moderno em antenas e instalações para a zona rural. ATA ANTONIOSI – PDCP 6500 Lança a PDCP 6500 – Plantadora Distribuidora de Cana Picada. É um conceito de plantio no qual os pneus trabalham dentro do sulco, deixando-o em forma de “U”. Foi desenvolvida para realizar exclusivamente a distribuição da cana picada. Desenvolvida na medida para um plantio com alto rendimento e economia, a PDCP 6500 dispensa o operador, sendo controlada pelo próprio tratorista por meio de um computador de bordo de fácil manuseio. BALANÇA AÇORES – Balança plataforma móvel Balança para bovinos, ovinos, caprinos, bubalinos, equinos. Tronco de contenção para bovinos, ovinos e caprinos. Curral Metálico Móvel. Balança Rodoviária. Balança de Plataforma Móvel. BETTA HIDROTURBINAS – Micro Central Betta A linha de Micro centrais hidrelétrica é fabricada com tecnologia 100% brasileira que oferece ao meio rural o que há de melhor em tecnologia para geração de energia elétrica. Robusta e compacta, a Micro Central Betta possibilita ao usuário facilidade na montagem e manutenção. Por ser um equipamento com elevado rendimento, aproveita ao máximo a energia hidráulica disponível. BRAS CAB – Peças em fibra de vidro Atua na área de cabinas e peças em fibra de vidro. Fabricam tanque e acessórios para máquinas agrícolas, como trator pulverizadores, colheitadeira e para máquinas de construção. BRIDGESTONE – Pneus Nova linha de pneus de transporte M840S, de aplicação ON/OFF, com melhor absorção de impacto e performance para terrenos severos, e Chip Eletrônico – Control ID, fixado no pneu por meio da vulcanização química, voltado para otimizar processos de controle para o frotista, são as novidades da Bridgestone do Brasil. A empresa participa da Agrishow 2011 através da Rede Recapex, revenda da marca na região.


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Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | D1 | Indústria&Comércio

PARANÁ EQUIPAMENTOS S.A. CNPJ-MF 76.527.951/0001-85 RELATÓRIO

DA

ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. o nosso balanço patrimonial e as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, e as demonstrações de fluxo de caixa com as notas explicativas dos administradores, referentes ao exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009. Permanecemos à disposição dos senhores acionistas para eventuais esclarecimentos que se tornarem necessários. Curitiba, 31 de março de 2011 Conselho de Administração - Diretoria

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais Controladora

Ativo

2010

Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) 764 Contas a receber de clientes (Nota 6) 98.884 Estoques (Nota 7) 90.538 Bens em locação destinados à venda (Nota 12) 21.133 Tributos a recuperar (Nota 8) 9.635 Adiantamento a fornecedores 6.259 3.265 Outros ativos

2009

Investimento em controlada (Nota 11) Imobilizado (Nota 12)

2009 1.303 93.975 76.495 25.745 8.690 3.268

233.560 209.476

1.036 7.714 3.281 782

1.036 11.846 3.083 464

1.036 9.909 3.281 782

1.130 10.223 3.083 464

4.338 100.185

3.808 77.235

100.431

77.420

117.336

Total do ativo

2010

822 1.125 89.838 101.054 75.443 90.824 25.745 21.133 8.310 9.813 3.268 6.326 3.285

230.478 203.426 Não circulante Realizável a longo prazo Títulos e contas a receber (Nota 9) Partes relacionadas (Nota 10) Tributos diferidos (Nota 20) Depósitos judiciais

Consolidado

97.472

347.814 300.898

115.439

92.320

348.999 301.796

Controladora

2010

Passivo e patrimônio líquido

Circulante Fornecedores (Nota 13) 104.446 Adiantamentos de clientes 5.898 Empréstimos e financiamentos (Nota14) 62.033 Salários e encargos sociais 8.684 Tributos a pagar (Nota 15) 1.271 Programa de recuperação fiscal REFIS (Nota 16) 58 Dividendos e juros sobre capital próprio (Nota 19) 1.976 Participação dos administradores 354 2.362 Outros passivos Não circulante Empréstimos e financiamentos (Nota14) Tributos a pagar (Nota 15) Programa de recuperação fiscal REFIS (Nota 16) Outros empréstimos (Nota 17) Patrimônio líquido (Nota 19) Capital social Reservas de lucros Prejuízos acumulados Total do passivo e patrimônio líquido

Consolidado

2009

2010

2009

92.488 7.571 59.660 6.080 1.984

104.454 6.518 62.033 8.932 1.277

92.488 8.055 59.660 6.231 2.150

316 2.400 1.557 94

58 1.976 354 2.362

316 2.400 1.557 191

187.082

172.150

58.044 208

34.167 622

58.044 511

34.167 622

477 17.610

838 14.387

477 17.610

838 14.387

76.339

50.014

76.642

50.014

28.659 55.734

28.659 54.418 (4.343)

28.659 55.734

28.659 54.418 (4.343)

84.393

78.734

84.393

78.734

347.814

300.898

187.964 173.048

348.999 301.796

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Controladora

2010

2009

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais 2010

2009

Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 8.291 Ajustes Depreciação e amortização 44.877 Valor residual do ativo imobilizado baixado (611) Resultado da equivalência patrimonial (10.590) Juros, variações monetárias e cambiais sobre empréstimos e financiamentos 24.292 66.259 Variações nos ativos e passivos Contas a receber (9.046) Estoques (15.095) Adiantamento a fornecedores (2.991) Bens locação destinado a venda Tributos diferidos (457) Tributos a recuperar (1.325) Outros ativos (4.889) Fornecedores 11.958 Adiantamento de clientes (1.673) Salários e encargos sociais 2.603 Tributos a pagar (1.746) Programa de recuperação fiscal (REFIS) Partes relacionadas 4.132 Outros passivos 1.739 Caixa proveniente das operações 49.469 Imposto de renda e contribuição social pagos (310) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 49.159 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Dividendos recebidos 10.060 Aquisições de bens do ativo imobilizado (64.320) Recebimento pela venda de imobilizado 3.361 Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (50.899) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Amortização de empréstimos e financiamentos (91.522) Ingresso de empréstimos e financiamentos 96.717 Dividendos pagos (3.513) Caixa líquido proveniente (aplicado) das 1.682 atividades de financiamentos Redução líquido de caixa e equivalentes de caixa (58) Caixa e equivalentes de caixa 822 no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa 764 no final do exercício

Operações continuadas Receita líquida das vendas e serviços (Nota 21) 709.853 568.801 721.232 586.635 Custo dos produtos vendidos, das locações (586.711) (456.614) (586.690) (456.614) e dos serviços prestados Lucro bruto

123.142

112.187

Receitas (despesas) operacionais Com vendas Despesas gerais e administrativas Honorários dos administradores Outras receitas operacionais, líquidas

(65.808) (37.754) (1.035) 2.496

(95.359) (65.808) (96.805) (32.868) (37.754) (32.868) (500) (1.035) (500) 4.005 2.484 4.005

134.542

130.021

(102.101) (124.722) (102.113) (126.168) Lucro (prejuízo) operacional antes da participação 21.041 societária e do resultado financeiro Resultado de participação societária Resultado de equivalência patrimonial (Nota 11) Resultado financeiro Despesas financeiras (Nota 23) Receitas financeiras (Nota 23)

10.590 (26.975) 3.635

Lucro (prejuízo) operacional

Lucro líquido (prejuízo) por ação do capital social no fim do exercício - R$ (básico e diluído operações continuadas)

32.429

3.853

(11.035) (27.008) 4.294 3.671

(11.035) 4.333

15.107

(23.340)

(6.741)

(23.337)

(6.702)

8.291

(4.169)

9.043

(2.849)

(4.169)

9.093

(2.849)

(174)

(802) 457

(1.494)

8.748

(4.343)

8.748

(4.343)

109,35

(54,29)

109,35

(54,29)

Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações estatutárias 8.291 Imposto de renda e contribuição social (Nota 20) Corrente Diferidos 457 Lucro líquido (prejuízo) do exercício

(12.535)

Consolidado

Controladora

Consolidado

2010

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2009

2010

2009

(4.169)

9.093

(2.849)

39.786 (1.796) (15.107)

44.877 (611)

39.786 (1.796)

18.513 37.227

24.292 77.651

18.328 53.469

(21.312) (7.079) (23.990) (10.457) (14.329) (11.212) 10.130 (3.058) 10.130 (4.160) (4.160) 174 (606) 174 (1.258) (1.123) (1.631) 609 (4.813) 516 31.480 11.966 31.480 4.393 (1.537) 4.877 1.429 2.849 1.375 (713) (1.603) (979) 1.154 1.154 (6.880) 314 (3.049) (2.028) 1.379 (1.931) 39.788 60.001 56.223 (174) (849) (1.494) 39.614

59.162

54.729

15.107 (50.930) (64.383) (50.930) 4.059 3.361 4.059 (31.764)

(61.022)

(46.871)

(91.115) (91.522) (91.115) 88.018 96.717 88.018 (4.952) (3.513) (4.952) (8.049)

1.682

(8.049)

(199)

(178)

(191)

1.021

1.303

1.494

822

1.125

1.303

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Em 1º de janeiro de 2009 (Nota 19) Integralização do adiantamento para futuro aumento de capital Prejuízo do exercício Em 31 de dezembro de 2009 (Nota 19) Absorção de prejuízos Lucro líquido do exercício Destinação do lucro: Reserva legal Dividendos propostos (R$ 38,61 por ação) Reserva de lucros para expansão Em 31 de dezembro de 2010 (Nota 19)

Capital social

Legal

Reservas de Lucros Para expansão

16.905 11.754

3.381

51.037

28.659

3.381

51.037 (4.434)

437

28.659

3.818

5.222 51.916

Prejuízos acumulados

(4.343) (4.343) 4.434 8.748 (437) (3.089) (5.222)

Total 71.323 11.754 (4.343) 78.734 8.748 (3.089) 84.393

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1.

2. 2.1

2.2

(a)

(b)

2.3 (a)

Contexto operacional A Paraná Equipamentos S.A. (Companhia) e suas controladas (conjuntamente, "o Grupo"), com sede na cidade de Curitiba - Paraná e atuação na região sul do país, possui como atividades preponderantes o comércio, a locação e a prestação de serviços de manutenção preventiva, consertos e reparos dos produtos Caterpillar, Blount, Mitsubishi, Genie, Michelin, AGCO (Challenger) e Terex. Em julho de 2000, foi constituída a subsidiária integral PESA - Equipamentos Usados S.A., que iniciou suas atividades operacionais em março de 2001, tendo por finalidade segregar administrativa e contabilmente as operações comerciais de equipamentos usados, com quem a Companhia atua integradamente. Os custos da estrutura operacional, administrativa e comercial da subsidiária são alocados em conformidade com contrato firmado entre as partes. As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 31 de março de 2011. Resumo das principais práticas contábeis. Apresentação das demonstrações financeiras As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. A Companhia não está apresentando a demonstração do resultado abrangente, considerando que não ocorreram transações que gerassem resultados abrangentes nos exercícios apresentados. Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir ativos financeiros disponíveis para venda. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 2.4. Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com os CPCs pela Companhia. Não houve ajuste ou reclassificação decorrente da aplicação dos novos CPCs. Demonstrações financeiras individuais As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são publicadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas. Consolidação Demonstrações financeiras consolidadas As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. Controladas Controladas são todas as entidades nas quais o Grupo tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto. A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se o Grupo controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo. A consolidação é interrompida a partir da data em que o controle termina. Transações entre companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo. A consolidação inclui as companhias PESA - Equipamentos Usados S.A., que conforme descrito na Nota 1, tem como objeto principal a comercialização de equipamentos usados, e a PESA Industrial S.A., que tem como objeto principal a customização de equipamentos, com o objetivo exclusivo de apresentar a totalidade das operações complementares conduzidas integradamente pela

(b)

2.4 (a)

(b)

(c)

(d)

Companhia e suas subsidiárias integrais, a administração prepara demonstrações financeiras consolidadas destas companhias. Na consolidação foram eliminados os investimentos na controladora e a parcela correspondente do seu patrimônio líquido de R$ 4.338 (2009 - R$ 3.808) assim como os saldos ativos, passivos e as receitas e despesas decorrentes de transações realizadas entre as companhias consolidadas. Demonstrações financeiras individuais Nas demonstrações financeiras individuais as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. Descrição das principais práticas contábeis Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais de três meses ou menos, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Nas demonstrações do fluxo de caixa, caixa e equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados em contas garantidas. Essas contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como "empréstimos", no passivo circulante. Ativos financeiros Classificação e mensuração A Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Empréstimos e recebíveis Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem os empréstimos a controladas, contas a receber de clientes, demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual o Grupo se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Valor justo Valor justo é o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes independentes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, em uma transação em que não há favorecidos. Impairment de ativos financeiros Ativos mensurados ao custo amortizado O Grupo avalia em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração consolidada do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, o Grupo pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado consolidado. Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes são avaliadas no momento inicial pelo valor presente e deduzida a provisão para créditos de liquidação duvidosa, quando

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma aplicável. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que a Companhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. O valor da provisão é a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável. (e) Estoques Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado usando-se o método do custo médio ponderado. O custo dos produtos compreende substancialmente os custos de compra das máquinas e equipamentos para revenda. (f) Imobilizado Terrenos, edifícios, móveis e utensílios, máquinas, equipamentos e veículos, são demonstrados pelo custo histórico de aquisição. Bens destinados para locação adquiridos na modalidade de arrendamento financeiro, são registrados também ao custo, deduzido da depreciação e o encargo financeiro do arrendamento é registrado como custo dos serviços de locação, sendo a dívida integralmente registrada no passivo (Nota 14). A parcela destes bens que será disponibilizada à venda no próximo exercício é transferida para o ativo circulante - "Bens em locação destinados à venda". A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo de acordo com as taxas divulgadas na Nota 12. Terrenos não são depreciados. Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos no resultado. Os custos dos juros sobre empréstimos tomados para financiar a construção do imobilizado são capitalizados durante o período necessário para executar e preparar o ativo para o uso pretendido. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais renovações é incluído no valor contábil do ativo no momento em que for provável que os benefícios econômicos futuros que ultrapassarem o padrão de desempenho inicialmente avaliado para o ativo existente fluirão para a Companhia. As principais renovações são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo relacionado. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. Ganhos e perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outros ganhos/(perdas), líquidos" na demonstração do resultado. A Companhia não efetuou ajuste de custo atribuído, conforme indicado na Interpretação ICPC 10, considerando a revisão dos critérios utilizados para determinação da vida útil estimada dos bens, onde não se identificou necessidade de ajustes, bem como por conta da dinâmica do negócio que demanda investimentos constantes de atualização dos equipamentos e instalações de forma a manter os valores atualizados. (g) Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. (h) Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. (i) Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos tomados são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os financiamentos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis"). Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona. (j) Arrendamento mercantil Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador, são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. O Grupo arrenda certos bens do imobilizado. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais o Grupo detém, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em outros passivos a longo prazo. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo. (k) Provisões As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. Quando a Companhia espera que uma provisão seja reembolsada, por exemplo, por um contrato de seguros, o reembolso é reconhecido como ativo separado, mas somente quando esse reembolso é virtualmente certo, ou seja, é mais que provável que ocorra. A Companhia reconhece provisão para contratos onerosos quando os benefícios que se espera auferir de um contrato sejam menores do que os custos inevitáveis para satisfazer as obrigações assumidas por meio do contrato. (l) Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidos As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço em que as controladas Companhia atuam e geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pelo Grupo nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social (Nota 20). Impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias e/ou prejuízos fiscais, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. Os impostos de renda diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas e coligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pelo Grupo, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível. (m) Benefícios a funcionários Participação nos lucros O reconhecimento dessa participação é usualmente efetuado quando do encerramento do exercício, momento em que o valor pode ser mensurado de maneira confiável pela Companhia. (n) Capital social As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. (o) Reconhecimento de receita A receita compreende o valor faturado pela venda de máquinas, peças e serviços. A receita pela venda de mercadorias é reconhecida quando os riscos significativos e os benefícios de propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador. A Companhia adota como política de reconhecimento de receita, portanto, a data em que o produto é entregue ao comprador. A receita pela prestação de serviços é reconhecida tendo como base a etapa de execução dos serviços realizados até a data-base do balanço, de acordo com porcentagem do total de serviços a serem realizados, na medida em que todos os custos relacionados aos serviços possam ser mensurados confiavelmente. (p) Distribuição de dividendos A distribuição de dividendos próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do Grupo ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. 3. Gestão de risco financeiro 3.1 Fatores de risco financeiro As atividades do Grupo o expõem a diversos riscos financeiros: risco de

Continua...


PublicidadeLegal

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Continuação...

(a)

(b)

(c)

3.2

Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | D2

mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo. A gestão de risco é realizada pela tesouraria central do Grupo, segundo as políticas aprovadas pela administração. A tesouraria do Grupo identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais do Grupo. O Conselho de Administração estabelece princípios, por escrito, para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas, como risco cambial, risco de taxa de juros, risco de crédito, uso de instrumentos financeiros derivativos e não derivativos e investimento de excedentes de caixa. Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros Considerando que o Grupo não tem ativos significativos em que incidam juros, o resultado e os fluxos de caixa operacionais do Grupo são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. O risco de taxa de juros do Grupo decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos às taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem o Grupo ao risco de valor justo associado à taxa de juros. A política do Grupo é a de manter aproximadamente 90% de seus empréstimos com pagamento em taxa de juros fixa. Durante 2010 e 2009, os empréstimos do Grupo às taxas variáveis eram mantidos à CDI e em TJLP. O Grupo analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes, financiamento e hedge alternativos. Com base nesses cenários, o Grupo define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Para cada simulação, é usada a mesma mudança na taxa de juros para todas as moedas. Os cenários são elaborados somente para os passivos que representam as principais posições com juros. Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes do atacado e do varejo, incluindo contas a receber em aberto e operações compromissadas. A área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pelo Conselho de Administração. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente. As vendas para clientes do varejo são liquidadas em dinheiro ou por meio dos principais cartões de crédito existentes no mercado. Não foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante o exercício, e a administração não espera nenhuma perda decorrente de inadimplência dessas contrapartes. Risco de liquidez A previsão de fluxo de caixa é realizada nas entidades operacionais do Grupo e agregada pelo departamento de Finanças. Este departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez do Grupo para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Também mantém espaço livre suficiente em suas linhas de crédito compromissadas disponíveis a qualquer momento, a fim de que o Grupo não ultrapasse os limites ou cláusulas do empréstimo (quando aplicável) em qualquer uma de suas linhas de crédito. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida do Grupo, cumprimento de cláusulas, cumprimento das metas internas do quociente do balanço patrimonial e, se aplicável, exigências regulatórias externas ou legais - por exemplo, restrições de moeda. Gestão de capital Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, o Grupo pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, o Grupo monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. Em 2010, a estratégia do Grupo, que ficou inalterada em relação à de 2009, foi a de manter o índice de alavancagem financeira entre 1,41% e 1,18%. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2010 e 2009 podem ser assim sumariados:

2010 2009 Total dos empréstimos 120.077 93.827 Menos: caixa e equivalentes de caixa (1.125) (1.303) Dívida líquida 118.952 92.524 Total do patrimônio líquido 84.393 78.734 Total do capital 203.345 171.258 Índice de alavancagem financeira - % 41 45 O capital não é administrado ao nível da Controladora, somente ao nível consolidado. 4. Instrumentos financeiros por categoria Considerando as características do Grupo, destacamos como valores significativos caracterizados como instrumentos financeiros os Passivos com Empréstimos e Financiamentos para aquisição de ativos destinados à prestações de serviços de locação. 5. Caixa e equivalentes de caixa Controladora 2010 2009

Consolidado 2010 2009

Recursos em banco e em caixa 764 822 1.125 1.303 6. Contas a receber de clientes São compostas por vendas efetuadas exclusivamente no mercado interno, não havendo necessidade de provisão para crédito de liquidação duvidosa. A análise de vencimentos dessas contas a receber está apresentada abaixo: Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Até três meses 84.614 81.480 86.487 85.617 De três a seis meses 14.270 8.358 14.567 8.358 98.884 89.838 101.054 93.975 7. Estoques Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Peças Máquinas e equipamentos Ordens de serviço em aberto Almoxarifado

40.043 41.273 7.360 1.862 90.538

34.752 39.969 722 75.443

40.043 34.752 41.559 41.021 7.360 1.862 722 90.824 76.495

8. Tributos a recuperar Controladora 2010 2009

Consolidado 2010 2009

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS 7.478 7.053 Instituto Nacional do Seguro Social - INSS 390 335 Imposto de renda retido na fonte -IRRF 77 46 Antecipação CSL 254 242 Antecipação IRPJ 346 44 PIS/COFINS a compensar 42 1.090 548 Outros Parcela no circulante 9.635 8.310 9. Títulos e contas a receber Controladora 2010 2009

7.656 390 77 254 346

7.060 335 46 242 317 142 548 8.690

1.090 9.813

Consolidado 2010 2009

Contas a receber de clientes Debêntures Provisão para perdas

1.036 1.036 1.036 1.130 5.068 5.068 5.068 5.068 (5.068) (5.068) (5.068) (5.068) 1.036 1.036 1.036 1.130 Em 2004, a Companhia adquiriu debêntures em dezembro daquele ano, as quais não foram honradas pela empresa emitente no seu vencimento. A Companhia está tomando as medidas cabíveis para a realização desse ativo e, considerando os riscos envolvidos, conservadoramente constituiu provisão para perdas sobre a sua realização. 10. Transações e saldos com partes relacionadas

Sociedade ligada - Curipeças Sociedades acionistas FCMA SUPERTEK SINERGIAS Outros acionistas Total do consolidado Sociedades controladas PSAI - Pesa Industrial S.A. PESA - Equipamentos Usados S.A. Total da controladora

2010 765

Mútuos 2009 833

438 8.281 425 9.909

177 835 8.274 104 10.223

82

371

(2.277) 7.714

1.252 11.846

Vendas de máquinas, peças e serviços 2010 2009 Sociedades ligadas Curipeças Comércio de Peças e tratores Usados Ltda. Total do consolidado Sociedade controlada PESA - Equipamentos Usados Total da controladora

Compras de peças e serviços 2010 2009

3.251 3.251

3.621 3.621

5.340 5.340

4.005 4.005

11.419 14.670

14.562 18.183

5.340

4.005

As operações realizadas com as empresas Curipeças e PESA - Equipamentos Usados S.A. decorrem da revenda de máquinas usadas recebidas como parte de pagamento em operações de vendas de máquinas novas e da aquisição de peças usadas. Os prazos médios de vencimento são de 30 dias. As operações são efetuadas ao preço de mercado dessas máquinas. As demais operações realizadas com as sociedades acionistas referem-se a mútuos sobre os quais não incidem encargos, sem prazos de vencimento. Curipeças PSAI FCMA SINERGIAS SUPERTEK

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Curipeças Comércio de Peças e Tratores Usados Ltda. Pesa Industrial S.A. Fundação Carlos Macedo Sinergias Empreendimentos e Participações Ltda. Comércio e Serviços de Importação e Exportação S.A.

Remuneração do pessoal-chave da administração O pessoal-chave da administração inclui os diretores e principais administradores . A remuneração paga ou a pagar por serviços de empregados está demonstrada a seguir: 2010 2009 Salários e encargos 1.765 857 Honorários de diretoria 918 593 Participação nos lucros 354 1.557 Outros 76 2.683 1.526 11. Investimentos (a) Informações sobre o investimento

Quantidade de ações

Participação da Companhia no capital integralizado-%

Patrimônio líquido

Lucro líquido

9.000 185.306

100 100

3.623 185

13.282 1.825

Em 31 de dezembro de 2010 PESA Equipamentos Usados S.A. 9.000 PESA Industrial S.A. 185.306 (b) Movimentação dos investimentos

100 100

4.060 278

8.752 1.838

Em 31 de dezembro de 2009 PESA Equipamentos Usados S.A. PESA Industrial S.A.

Saldos em 31 de dezembro de 2008 Aquisições Alienações Transferência para ativos à venda (líquido das aquisições) Depreciação

Bens para locação 55.704 51.086 (2.091)

Edificações e benfeitorias 557

Terrenos 1.459 230

PESA Equipamentos Usados S.A

PESA Industrial S.A

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2008 Ajuste de equivalência patrimonial Dividendos recebidos

3.623 13.282 (13.282)

185 1.825 (1.825)

3.808 15.107 (15.107)

Saldos em 31 de dezembro de 2009 Ajuste de equivalência patrimonial Dividendos recebidos

3.623 1.838 (1.401)

185 8.752 (8.660)

3.808 10.590 (10.061)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 4.060 278 4.338 (c) Outras informações relevantes sobre os investimentos PESA Equipamentos Usados S.A. A PESA - Equipamentos Usados S.A., tem como objeto principal a comercialização de equipamentos usados. PESA Industrial S.A. A PESA Industrial S.A., tem como objeto principal a fabricação de peças somente para sua controladora Paraná Equipamentos S.A. Os valores de ativos imobilizados para a posição do consolidado referem-se, basicamente, aos saldos demonstrados no quadro da controladora, com adição do valore de R$ 247 mil registrado na rubrica de Equipamentos e Instalações.

(4.160) (37.625)

Saldos em 31 de dezembro de 2009

Equipamentos e instalações 3.695 800 (161)

Veículos 2.264 334 (11)

Móveis e utensílios 2.035 2

Outros 2.640 2.638

Imobilizado total 68.354 55.090 (2.263) (4.160) (39.786)

(133)

(549)

(754)

(263)

(462)

62.914

1.689

424

3.785

1.833

1.774

4.816

77.235

225.425 (162. 511)

1.689

3.554 (3.130)

9.688 (5.903)

4.422 (2.589)

3.602 (1.828)

8.086 (3.270)

256.466 (179.231)

62.914

1.689

424

3.785

1.833

1.774

4.816

77.235

Saldos em 31 de dezembro de 2009 Aquisições Alienações Transferências Depreciação

62.914 60.661 1.659 3.896 (42.392)

1.689

424 318 (33)

3.785 1.860 966

1.833 2.266 (110)

1.774 268 (10)

4.816

77.235 65.373 2.454

(132)

(1.075)

(1.005)

(273)

Saldos em 31 de dezembro de 2010

86.738

1.689

577

5.536

2.984

1.759

902

100.185

112.853 (26.115)

1.689

3.939 (3.362)

11.536 (6.000)

6.123 (3.139)

2.969 (1.210)

902

140.111 (39.826)

86.738

1.689

577

5.536

2.984

1.759

902

100.185

4%

10%

20%

10%

10%

Custo total Depreciação acumulada Valor residual

Custo total Depreciação acumulada Valor residual Taxas anuais de depreciação - %

25%

(18) (3.896)

2010

A depreciação do período alocada ao custo dos produtos vendidos monta R$ 42.392 (2009 - R$ 37.625); às despesas, R$ 2.485 (2009 - R$ 2.161). A Companhia destacou, para a renovação de sua frota de bens para locação, as máquinas e equipamentos semi-novos que estarão sendo disponibilizados para venda no decorrer do próximo exercício, o que representa um valor residual equivalente a R$ 21.133 em 31 de dezembro de 2010 (2009 - R$ 25.745). Em conseqüência, tal montante foi transferido para o ativo circulante, representado pela rubrica "Bens em locação destinados à venda".

2011 2012 2013 2014 2015

13. Fornecedores Controladora 2010 2009

Descrição Fornecedores nacionais Fornecedores exterior Importação em andamento

103.448 771 227 104.446

Consolidado 2010 2009 103.456 771 227

92.488

104.454

92.488

14. Empréstimos e financiamentos Controladora

Consolidado

Descrição

Encargos financeiros (%)

2010

2009

2010

2009

Bancos - conta garantida Finame Arrendamento financeiro

CDI + 0,12% a 0,15% a.m. 1.570 TJLP + 2,3% a.m. 52.238 16% a.a. 66.269

7.092 2.731 84.004

1.570 52.238 66.269

7.092 2.731 84.004

Total

120.077

93.827

120.077

93.827

Menos Parcela do circulante

(62.033)

(59.660)

(62.033)

(59.660)

58.044

34.167

58.044

34.167

Não circulante

Os montantes ao longo prazo tem a seguinte composição, por ano de vencimento:

2009 22.707 11.460

27.202 15.490 5.569 9.783 58.044

34.167

Abreviaturas: FINAME - Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo 15. Tributos a pagar

Imposto de Importação - Parcelado (i) PIS e COFINS a pagar PIS e COFINS - Parcelado (ii) ICMS a pagar ICMS - Parcelado (iii) ISS a pagar Demais impostos

Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, o capital social é composto por 80.000 ações sem valor nominal, sendo 40.000 ordinárias e 40.000 preferenciais. As ações preferenciais, sem direito a voto, concorrerão aos dividendos em igualdade de condições com as ações ordinárias, acrescidas de 10% sobre o valor pago a estas últimas. Em 2009, os adiantamentos para futuro aumento de capital foram totalmente integralizados, no montante de R$ 11.754. (b) Participação estatutária aos administradores Conforme previsto no Estatuto Social da Companhia, poderá ser destinado até 10% do lucro líquido apurado anualmente, após os efeitos fiscais, a título de remuneração dos administradores, desde que no exercício social correspondente, tenha sido atribuído aos acionistas o dividendo mínimo obrigatório. (c) Reservas de lucros - legal A reserva legal é constituída a partir do lucro líquido do exercício, aplicando-se o percentual de 5%, antes de qualquer outra destinação, e não excederá a 20% do capital social. (d) Reserva de lucros - para expansão A reserva para expansão refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido no plano de investimentos, conforme orçamento de capital aprovado e proposto pelos administradores da Companhia, para ser deliberado na Assembleia Geral dos acionistas, em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações. A reserva para expansão ultrapassou o valor do capital social. Nesse contexto, a Administração irá propor na próxima Assembléia o aumento do capital social em 2011. (e) Dividendos e juros sobre o capital próprio O estatuto prevê o pagamento de dividendo anual mínimo de 25% sobre o lucro líquido do exercício, calculado nos termos da legislação societária. O cálculo dos dividendos e juros sobre o capital próprio propostos está a seguir resumido: 2010 Lucro líquido do exercício 8.748 (437) Reserva legal - 5%, limitado a 20% do capital social Base de cálculo dos dividendos propostos 8.311 25 % sobre a base de cálculo Dividendos obrigatórios 2.078 Dividendos adicionais propostos 1.011 3.089 Parcela atribuída às ações ordinárias R$ 36,77 por ação 1.471 Parcela atribuída às ações preferenciais R$ 40,45 por ação 1.618

Controladora 2010 2009 485 485 372 959 262 378 113 354 1.479

20. Imposto de renda e contribuição social (a) Tributos diferidos - controladora e consolidado Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía créditos tributários diferidos no montante de R$ 3.281 (2009 - R$ 3.083), registrados contabilmente, calculados sobre a totalidade de seus prejuízos fiscais para fins de imposto de renda, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias, imprescritíveis, para serem compensados com lucros tributários futuros, de acordo com os limites estabelecidos pela legislação fiscal vigente, composto conforme abaixo demonstrado: 2010 2009 Créditos sobre: Prejuízos fiscais de imposto de renda a compensar Bases negativas de contribuição social Diferenças temporárias

1.337 877 487 385 1.456 1.821 3.281 3.083 Os créditos fiscais são reconhecidos contabilmente levando-se em consideração a realização provável desses tributos, a partir de projeções de resultados futuros elaboradas com base em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. Como a base tributável do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido decorre não apenas do lucro que pode ser gerado, mas também da existência de receitas não tributáveis, despesas não dedutíveis, incentivos fiscais e outras variáveis, não existe uma correlação imediata entre o lucro líquido da Companhia e o resultado de imposto de renda e contribuição social. Portanto, a expectativa da utilização dos créditos fiscais não deve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Companhia. (b) Conciliação da despesa do imposto de renda e da contribuição social Controladora - apuração dos valores do exercício 2010 2009 Controladora - IR e CS 8.291 (10.590) 434 521

(4.169) (15.107) (479 ) 20.267

(1.344) 34% 457

512 34% (174)

Alíquota combinada de IR e CS IR e CS diferidos (corrente) Consolidado

(44.877)

(b) Outras informações

18. Contingências Perdas possíveis, não provisionadas no balanço A Companhia tem ações de naturezas tributárias, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição a seguir: 2010 2009 Trabalhistas 4.686 382 Cíveis 2.197 144 Tributários 53 6.883 579 19. Patrimônio líquido (a) Capital social

Lucro (prejuízo) antes do IR e da CS Equivalência patrimonial Adições e exclusões permanentes, líquidas Adições e exclusões temporárias, líquidas

(a) Revisão e ajuste da vida útil estimada Conforme previsto na Interpretação Técnica ICPC 10 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovada pela Resolução CFC no 1.263/09, a Companhia realiza análises periódicas com o objetivo de revisar e ajustar a vida útil econômica estimada para o cálculo da depreciação. Para fins dessa análise, a Companhia, por meio de seus engenheiros técnicos internos, que apresentam experiência, competência profissional e conhecimento técnico dos bens, emitiu Laudo de Avaliação datado de 1º de dezembro de 2008, aprovado pela Diretoria e atualizado para a data de 29 de março de 2010. Para a elaboração do laudo, os engenheiros consideraram o estado geral dos bens, suas condições de funcionamento e manutenção, os possíveis danos oriundos da operação e os efeitos da obsolescência sobre os itens avaliados.

Como consequência da adesão ao REFIS, a Companhia obriga-se ao pagamento das parcelas sem atraso superior a três meses, bem como a desistência das ações judiciais e renúncia a qualquer alegação de direito sobre a qual se funda as referidas ações, sob pena de imediata rescisão do parcelamento e, consequentemente, perda dos benefícios anteriormente mencionados. 17. Outros empréstimos Refere-se, substancialmente, a contas a pagar por empréstimo captado em agosto de 2004, em operação conjunta com a aquisição de debêntures com vencimento em dezembro de 2004. A liquidação desta operação com a entrega das debêntures encontra-se em processo judicial. O empréstimo vêm sendo devidamente atualizado de acordo com as taxas previstas no contrato. Em função da administração não ter expectativa de uma conclusão do referido processo judicial nos próximos 12 meses, o respectivo contas a pagar foi classificado no passivo não circulante.

3.089

12. Imobilizado - controladora Composição do saldo

(i) Auto de infração pelo não recolhimento de contribuição previdenciária sobre cartão premiação concedido aos gerentes e diretores da Companhia entre fevereiro de 2004 e novembro de 2008. Não havia processo judicial em andamento. (ii) Parcelamento de PIS e COFINS deferido em 6 de janeiro de 2006, a ser pago em 59 parcelas e atualizado pela taxa SELIC, sem garantias constituídas, incluído no REFIS da crise. (c) O ganho correspondente à redução das multas de mora e de ofício, anteriormente contabilizadas no passivo, no valor de R$ 288 mil, foi registrado na conta "Despesas financeiras", como estorno de juros lançados. (d) O valor de prejuízos fiscais e de bases negativas de contribuição social, utilizado para liquidação dos débitos, em 31 de dezembro de 2009, estão abaixo apresentados: Multa Juros Total Contribuição previdenciária patronal 75 148 223 Saldo de parcelamentos anteriores 170 170 Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 35 147 182 11 24 35 Multa em processo de importação 121 489 610

396 425 324 413 2.606

Consolidado 2010 2009 440

985

54 378 102 472 1.788

425 324 499 2.772

Menos (1.271) (622) (1.277) (622) Não circulante 208 1.984 511 2.150 Circulante (i) A Companhia reconheceu, por obrigações contratuais, o parcelamento do Imposto de Importação efetuado por agente aduaneiro. Este parcelamento foi obtido pela adesão ao PAES - Parcelamento Especial da Lei nº 10.684/03, em 120 meses, sendo atualizado pela TJLP, sem garantias constituídas. (ii) O pedido de parcelamento do PIS e da COFINS foi deferido em 6 de janeiro de 2006 e foi incluído no REFIS da crise em 2009 (Nota 16). (iii) O pedido de parcelamento do ICMS foi deferido em 15 de dezembro de 2009 e será pago em 60 parcelas mensais e consecutivas, sem garantias constituídas. 16. Programa de Recuperação Fiscal (REFIS) Em novembro de 2009, a Companhia aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei nº 11.941/09 e pela Medida Provisória nº 470/2009, visando equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de suas obrigações fiscais e previdenciárias. As condições gerais desse parcelamento podem ser assim resumidas: (a) Parcelamento efetuado em 180 meses para os novos parcelamentos e em 7 meses para o saldo de parcelamentos anteriores. (b) Abrangência dos débitos parcelados: Principal atualizado Contribuição previdenciária patronal (i) 783 Saldo de parcelamentos anteriores (ii) 130 913 Menos Circulante (75) 838 Não circulante

As controladas PESA - Equipamentos Usados S.A. e PESA Industrial S.A., apuraram imposto de renda e contribuição social sobre o lucro com base no lucro presumido nos montantes de R$ 678 e R$ 123, respectivamente. 21. Composição da receita líquida Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Receita bruta de vendas e serviços Vendas de produtos e locações de equipamentos 765.965 619.025 778.068 634.363 Prestação de serviços 26.776 19.506 26.776 23.024 Tributos sobre vendas e serviços prestados (82.888) (69.730) (83.612) (70.752) Receita líquida das vendas e serviços 709.853 568.801 721.232 586.635 22. Despesas por natureza Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Variações nos estoques de máquinas e peças Máquinas e peças (510.491) (412.722) (513.579) (421.107) Despesa de benefícios a empregados (61.519) (52.366) (63.299) (53.745) Encargos de depreciação, amortização e impairment (44.877) (39.786) (44.877) (39.786) Despesas de transporte (11.914) (12.892) (11.920) (12.887) Custos de publicidade (899) (458) (899) (458) Pagamentos de alugueis e arrendamentos (11.758) (6.569) (11.758) (6.569) Serviços de terceiros (23.285) (13.397) (23.402) (13.397) (24.070) (43.147) (19.070) (34.833) Outras despesas Custo total das vendas, custos de distribuição e despesas administrativas e de vendas (688.812) (581.336) (688.803) (582.782) 23. Receita e despesas financeiras Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Despesa financeira Juros pagos/incorridos (8.968) (8.872) (8.969) (8.877) Juros sobre operações de leasing (15.249) (15.247) Despesas bancárias (2.758) (2.163) (2.792) (2.158) (26.975) (11.035) (27.008) (11.035) Receita financeira Juros auferidos Descontos obtidos Variação cambial ativa Outras Receita financeira Despesas financeiras, líquidas

2.674 172 194 595 3.635 (23.340)

2.801 165 1.034 294 4.294

2.687 172 194 618 3.671

2.846 165 1.034 288 4.333

(6.741) (23.337)

(6.702)

24. Seguros - controladora e consolidado A Companhia e suas controladas possuem um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitá-los, buscando no mercado coberturas compatíveis com seu porte e suas operações. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia e suas controladas possuíam as seguintes principais apólices de seguro contratadas com terceiros: Ramos Importâncias seguradas Incêndio e avarias de bens do imobilizado e dos estoques 76.661 Responsabilidade civil 3.500

Continua...


Nacional

Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | D3 | Indústria&Comércio

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Continuação... Aos Administradores e Acionistas Paraná Equipamentos S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Paraná Equipamentos S.A. ("Companhia" ou "Controladora") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeiras consolidadas da Paraná Equipamentos S.A. e suas controladas ("Consolidado") que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Paraná Equipamentos S.A. e da Paraná Equipamentos S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Curitiba, abril de 2011 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" PR Mario Miguel Tomas Tannhauser Junior Contador CRC 1SP217245/O-8 “S” PR

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA

ROGERIO MACEDO BORIO Presidente SUELY MIRIAN BORIO LEONARDO CORAIOLA BORIO ANTONIO DEGUCHI

ROGERIO MACEDO BORIO Diretor Gerente

LAURI PICK Diretor Financeiro Contador Paulo Sergio Ávila CRC/PR - 039046/O-7

COMMODITIES

Safra agrícola deve provocar queda no reajuste do aluguel Taxa passou de 0,45% para 0,62% e, nos últimos 12 meses, acumula alta de 10,60%

A

partir do segundo se mestre deste ano, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), utilizado para a correção dos aluguéis e calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), deve começar a perder força de forma mais dinâmica do que nesses primeiros quatro meses do ano. Em abril a taxa passou de 0,45% para 0,62% e, nos últimos 12 meses, acumula alta de 10,60%. A estimativa foi apresentada hoje (28) pelo coordenador do índice, o economista Salomão Quadros. “A oferta tanto da safra em curso quanto as intenções de plantio vai deixar os estoques mundiais em situação um pouco menos crítica, mesmo com a demanda em alta”. Apesar disso, o economista defende que a “era da comida barata” não deve mais se repetir, mas apenas manterse em patamares estáveis. Quadros disse que, no segundo semestre do ano passado, as commodities é que provocavam a pressão sobre os preços e, agora, o impacto passou a vir dos serviços. Em abril, por exemplo, um dos componentes do IGP-M, o Índice Nacional de Custo

“A oferta tanto da safra em curso quanto as intenções de plantio vai deixar os estoques mundiais em situação um pouco menos crítica, mesmo com a demanda em alta”

da Construção (INCC) foi pressionado pelo avanço da mão de obra por conta dos reajustes salariais na Bahia e no Rio de Janeiro. Em

maio, o mesmo deverá ocorrer com as negociações salariais previstas para os trabalhadores de São Paulo. Outro fator que tem impe-

dido um decréscimo mais expressivo do IGP-M, segundo Quadros, é a pressão sobre os combustíveis com alta média no acumulado de

12 meses em 5,79%. Essa elevação foi puxada pela cotação do álcool anidro, que é misturado à gasolina que subiu 13,45%.

Prefeituras deixam de prestar contas de gastos com educação e 70% podem ficar sem recursos federais Amanda Cieglinski

Cerca de 70% das prefeituras de todo o país podem parar de receber transferências voluntárias do governo federal porque não prestaram contas do dinheiro investido em educação em 2010. O prazo termina neste sábado, apenas 1.646 dos mais de 5 mil municípios tinham enviado a prestação de contas.

Os governos municipais devem acessar o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), disponível no site do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para inserir as informações. Pela lei, o município ou estado é obrigado a investir, no mínimo, 25% da sua arrecadação em educação. O Siope calcula se esse pa-

tamar foi atingido a partir dos investimentos declarados pela prefeitura. Para as secretarias estaduais, o prazo se encerra somente em 31 de maio. Se o governo estadual ou municipal não tiver aplicado o mínimo de 25% na área em 2010, o FNDE envia automaticamente um comunicado aos tribunais de contas estaduais e ao Ministério Público, informan-

do o não cumprimento da lei. A prefeitura também fica impedida de receber recursos de convênios já firmados com a União ou de firmar novos convênios. O mesmo impedimento ocorre com aqueles que não prestarem as informações. A única exceção são os recursos destinados a ações na área de educação, saúde e assistência social. Paraná, Rio Grande do

Sul, Santa Catarina e Mato Grosso são os únicos estados onde mais de 40% dos municípios já enviaram as informações para o Siope até a tarde de hoje. Em Roraima, nenhuma prefeitura prestou contas. Pernambuco e o Amazonas também estão com baixo percentual de participação: menos de 10% dos governos municipais enviaram os dados até o momento.

Na reta final do prazo, cerca de 4 milhões de contribuintes ainda não entregaram a declaração do IR Está chegando o fim do prazo para entregar a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, pouco mais de 4 milhões de contribuintes ainda não enviaram o documento. A Receita Federal recebeu, 19.958.672 milhões de declarações. O número equivale a 83,16% do total de declarações esperadas neste ano (24 milhões). Nas últimas oito horas, cerca de 1,3 milhão de contribuintes entregaram o documento. A Receita garantiu que não haverá prorrogação do

prazo. O Fisco lembra ainda que a transmissão das declarações estará suspensa da 1h às 5h desta sexta-feira, como ocorre, todos os dias, desde o início do prazo de entrega. As declarações só podem ser preenchidas por meio de aplicativo próprio, disponível na página da Receita na internet. Depois de preenchida, a declaração deve ser enviada ao Fisco por meio de outro aplicativo, conhecido como Receitanet. O contribuinte pode ainda optar por entregar a declaração em disquete, nas agênci-

as da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, desde que obedeça ao horário de

funcionamento de cada agência. A multa mínima para quem não entregar a decla-

ração no prazo é R$ 165,74 e a máxima corresponde a 20% do imposto devido.

Executiva Nacional vai avaliar retorno de Delúbio ao PT O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares entregou hoje (28) à Executiva Nacional uma carta em que pede o retorno ao partido. O assunto será discutido em reunião do Diretório Nacional hoje e sábado (30), na capital federal. Pela manhã, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que é favorável ao retorno de Delúbio. O ex-tesoureiro foi expulso da legenda por ser acusado de participar do suposto esquema de pagamento de propina no governo federal, revelado em 2005, conhecido como mensalão. “O PT não defende pena perpétua para ninguém”, disse. “Tenho convicção que nesse processo não houve desvio de dinheiro para atividade política e nem houve mensalão.

Brasil abre consulta pública sobre mudança na Lei de Direito Autoral Os interessados em contribuir com a elaboração do projeto de lei com o qual o Ministério da Cultura irá propor mudanças na Lei de Direito Autoral têm até 30 de maio para enviar as sugestões à Diretoria de Direitos Intelectuais do ministério. O anteprojeto de lei que o ministério abre para consulta pública a partir de hoje (25) indica sete pontos que, segundo a diretoria, necessitam ser aperfeiçoados para regulamentar o uso não apenas de textos literários, de composições musicais, fotografias, mas também de obras intelectuais como sermões, conferências, programas de computador. A finalidade também é aumentar a proteção dessas obras. Os sete pontos em destaque tratam das limitações aos direitos do autor; usos das obras na internet; reprografia das obras literárias; gestão coletiva de direitos autorais; supervisão estatal das entidades de cobrança e distribuição de direitos; unificação de registro de obras e controle de obras feitas sob encomenda.


Nacional

Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | D4

Governo vai oferecer 8 milhões de vagas em cursos de educação profissional

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Governo vai criar Política Nacional de Segurança no Trabalho, diz Lupi

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançado pela presidenta Dilma Rousseff, tem como meta oferecer 8 milhões de vagas, até 2014, na educação profissional para estudantes do ensino médio e trabalhadores que necessitam de qualificação. O programa prevê a ampliação das redes federal e estaduais de educação profissional, pagamento de bolsa formação para trabalhadores e estudantes, aumento das vagas gratuitas em cursos do Sistema S e a extensão do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para cursos técnicos. As vagas serão oferecidas por instituições públicas e privadas e pelo Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac), em cursos presenciais e à distância. Promessa de campanha da presidenta, o programa foi pensado inicialmente como ferramenta para melhorar o ensino médio, ampliando a formação do aluno, em cursos profissionalizantes integrados ao ensino regular. Mas a iniciativa vai incluir também trabalhadores interessados em qualificação profissional.

Dalazan teme que as obras do PAC agravem as estatísticas de acidentes, pois a Construção Civil

O

governo vai criar a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho para diminuir o número de acidentes nas atividades laborais. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a política será instituída por meio de decreto da presidenta Dilma Rousseff. “O aumento na geração de empregos no país não está acompanhando as medidas de segurança no trabalho e isso é muito preocupante”, disse Lupi, durante solenidade na manhã de hoje (28) no auditório do ministério, para lembrar o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho e o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho. O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, informou que a corte vai lançar na próxima terça-feira (3) uma campanha para a prevenção e redução dos acidentes do trabalho e da ocorrência de doenças profissionais no país. A campanha vai ser feita com inserções no rádio, TV e na internet. Ainda não há dados atualizados sobre o índice de ocorrências em 2010, segundo o presidente do TST. “A precariedade das informações e a demora do conhecimento dos dados impede a implementação de

A diretora da OIT no Brasil, Laís Abramo, os ministros Carlos Lupi, do Trabalho, e Garibaldi Alves Filho, da Previdência, participam de cerimônia pelo Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho

está o setor elétrico, o metalúrgico e o de transportes. Dados do Anuário Estatístico da Previdência Social de 2009 demonstram que ocorre em média um acidente de trabalho a cada três minutos. No Brasil foram 78.564 acidentes ocorridos no trajeto para o trabalho; 20.756 ca-

medidas mais eficazes de prevenção.” Dalazan teme que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) agravem as estatísticas de acidentes, pois a Construção Civil é o setor campeão de casos, segundo as estatísticas. Em seguida,

sos de doenças decorrentes do trabalho; 414.785 acidentes ligados à profissão; Estima-se que cerca de 30% dos acidentes atinjam mãos, dedos e punhos. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em todo o mundo ocorrem 270 milhões de

NAUDIN PARTICIPAÇÕES S/A

DARGOS PARTICIPAÇÕES S/A

CNPJ/MF: 05.610.293/0001-42

CNPJ/MF: 05.579.097/0001-52

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Contábeis dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das Notas Explicativas. A Administração BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Valores em de R$ 1) 2010 2009 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

ATIVO ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Outros Créditos

Investimentos Permanentes

TOTAL DO ATIVO

20.476 7.894 28.370

22.506.633 22.506.633

21.140.780 21.140.780

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Lucros

21.169.150

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

22.540.919

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Valores em R$ 1) RECEITA OPERACIONAL BRUTA Resultado da Equivalência Patrimonial LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL BRUTO DESPESAS ADMINISTRATIVAS Administrativas LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO Despesas Financeiras e Variações Monetárias Passivas Receitas Financeiras e Variações Monetárias Ativas LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUÇÃO SOCIAL LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO NÚMERO DE AÇÕES LUCRO POR AÇÃO (EM R$ 1,00)

2010

2009

1.617.718 1.617.718

2.487.051 2.487.051

1.617.718

2.487.051

(1.916) (1.916)

(3.444) (3.444)

1.615.802

2.483.607

PASSIVO NÃO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Outras Obrigações

Capital Realizado Saldos em 31/12/2008

(1.186)

(887)

4.605 3.419

1.614.915

2.487.026

-

(1.141)

1.614.915 2.889.232 0,56

2.485.885 2.333.333 1,07

2.333.333

Lucro Líquido do Exercício Dividendos

Aumento de capital Prejuízo Líquido do Exercício Dividendos Destinação de Lucros Acumulados para Reserva de Lucros Saldos em 31/12/2010

762.114 762.114

762.114 762.114

2.889.232 18.889.573 21.778.805

2.333.333 18.073.703 20.407.036

22.540.919

21.169.150

Reserva Reserva de Lucros Legal Lucros Acumulados 1.353.517 17.324.787

Total

- 21.011.637

1.353.517 16.720.186

- 20.407.036 555.899 1.614.915 1.614.915 (799.045) (799.045)

815.870 1.353.517 17.536.056

(815.870) - 21.778.805

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 - Valores em R$ 1 1. CONTEXTO OPERACIONAL A NAUDIN PARTICIPAÇÕES S/A, iniciou sua atividades em 26/12/2002, tendo por objetivo principal a participação no capital social de outras sociedades como quotista ou acionista, e administração de bens próprios. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A elaboração das demonstrações contábeis requer a utilização de estimativas para o reconhecimento de certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Companhia incluem, portanto, estimativas referentes à seleção de vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às referidas estimativas. Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638/07 que alterou e revogou dispositivos existentes e introduziu novos dispositivos à Lei 6.404/76 (Lei das S.A.), de 15 de dezembro de 1976, buscando aproximação no sentido da harmonização das práticas contábeis adotadas no Brasil aos padrões contábeis internacionais (IFRS), derivados das normas emitidas pelo International Accounting Standard Board (IASB). 3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. As Disponibilidades, registradas a valores nominais representam os saldos em dinheiro mantidos em caixa e depósitos em contas correntes bancárias. b. Os Investimentos Permanentes, apresentados na nota explicativa "4", foram avaliados pelo método da equivalência patrimonial. c. As provisões para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro, foram constituídas com base nos resultados tributáveis, considerando as alíquotas previstas na legislação em vigor. d. Os demais ativos e passivos são registrados por seus valores de realização ou de liquidação, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos ou encargos incidentes calculados até as datas dos balanços. e. Os resultados dos exercícios são apurados segundo o regime de competência 4. INVESTIMENTOS PERMANENTES O investimento em coligada têm a seguinte composição:

ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Outros Créditos

31/12/2010 Perkons S/A Informações Sobre as Controladas Participação no Capital Social 33,33% Capital social 30.043.677 Patrimônio líquido 67.741.000 Prejuízo Líquido do Exercício (2.747.581) Investimento Saldo em 31.12.2010 22.506.633 Saldo em 31.12.2009 21.140.780 Resultado da Equivalência patrimonial Em 2010 1.617.802 Em 2009 2.487.051 Dividendos Em 2010 799.045 Em 2009 3.090.486 5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital Social O Capital Social subscrito e integralizado é de R$ 2.889.232 representado por 2.889.232 ações Ordinárias Nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, e pertencentes a acionistas domiciliados no País. b. Reserva Legal e Dividendos A reserva legal não foi constituída conforme disposto no estatuto social, "a reserva legal poderá deixar de ser constituída no exercício em que seu saldo, acrescido do montante de reservas de capital de que trata o parágrafo primeiro do artigo 182 da Lei 6.404/76, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social". Os dividendos foram aprovados pela Administração e calculados de acordo com a legislação vigente, demonstrados como segue: 2010 2009 Lucro Líquido do Exercício 1.614.915 2.485.885 Lucro Acumulados 16.720.186 17.324.787 18.335.101 19.810.672 Lucro base Dividendos 799.045 3.090.486 DIRETORIA Walter Arvido Schause - Diretor Presidente Samuel Dzintar Schause - Diretor CONTADOR Antonio Gilmar Rissardi CRC/PR 027196/O-1

2010

2009

39.812 7.138 46.950

20.732 7.138 27.870

ATIVO NÃO CIRCULANTE Investimentos Permanentes TOTAL DO ATIVO

555.899

2.889.232

BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Valores em de R$ 1) ATIVO

2.485.885 2.485.885 (604.601) (2.485.885) (3.090.486) 2.333.333

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Contábeis dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das Notas Explicativas. A Administração

2009

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS PARA FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Valores em R$ 1)

Saldos em 31/12/2009

(887)

2010

PASSIVO CIRCULANTE Obrigações Tributárias

26.392 7.894 34.286

ATIVO NÃO CIRCULANTE

acidentes de trabalho e são registadas mais de 160 milhões de doenças profissionais a cada ano. Esses acidentes e doenças profissionais causam, anualmente, mais de 2,2 milhões de mortes e provocam uma redução de 4% no Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

22.660.299 22.660.299

21.031.805 21.031.805

22.707.249

21.059.675

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Valores em R$ 1) RECEITA OPERACIONAL BRUTA Resultado da Equivalência Patrimonial LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL BRUTO DESPESAS ADMINISTRATIVAS Administrativas LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO Despesas Financeiras e Variações Monetárias Passivas Receitas Financeiras e Variações Monetárias Ativas

2010

2009

1.733.689 1.733.689

1.681.917 1.681.917

1.733.689

1.681.917

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVO CIRCULANTE Obrigações Tributárias PASSIVO NÃO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Outras Obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Lucros TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Realizado Saldos em 31/12/2008

2.333.334

Lucro Líquido do Exercício Dividendos Destinação de Lucros Acumulados para Reserva de Lucros

(2.049) (2.049)

1.731.805

1.679.868

(657)

(786)

Saldos em 31/12/2009

2.333.334

917 131

Aumento de capital Prejuízo Líquido do Exercício Dividendos Destinação de Lucros Acumulados para Reserva de Lucros

555.898

Saldos em 31/12/2010

2.889.232

LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO 1.731.393 1.679.999 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUÇÃO SOCIAL (59) (249) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.731.334 1.679.750 NÚMERO DE AÇÕES 2.889.232 2.333.334 LUCRO POR AÇÃO (EM R$ 1,00) 0,60 0,72

2009

42 42

12 12

1.560.690 1.560.690

1.560.680 1.560.680

2.889.232 18.257.285 21.146.517

2.333.334 17.165.649 19.498.983

22.707.249

21.059.675

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS PARA FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Valores em R$ 1)

(1.884) (1.884)

245 (412)

2010

Reserva Reserva de Lucros Legal Lucros Acumulados

Total

1.333.106 17.152.296

- 20.818.736

(1.319.753)

1.679.750 1.679.750 (1.679.750) (2.999.503)

1.333.106 15.832.543

- 19.498.983 555.898 1.731.334 1.731.334 (639.698) (639.698)

1.091.636

(1.091.636)

1.333.106 16.924.179

-

- 21.146.517

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 - Valores em R$ 1 1. CONTEXTO OPERACIONAL A DARGOS PARTICIPAÇÕES S/A, iniciou sua atividades em 26/12/ 2002, tendo por objetivo principal a participação no capital social de outras sociedades como quotista ou acionista, e administração de bens próprios. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A elaboração das demonstrações contábeis requer a utilização de estimativas para o reconhecimento de certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Companhia incluem, portanto, estimativas referentes à seleção de vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às referidas estimativas. Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638/07 que alterou e revogou dispositivos existentes e introduziu novos dispositivos à Lei 6.404/76 (Lei das S.A.), de 15 de dezembro de 1976, buscando aproximação no sentido da harmonização das práticas contábeis adotadas no Brasil aos padrões contábeis internacionais (IFRS), derivados das normas emitidas pelo International Accounting Standard Board (IASB). 3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a.As Disponibilidades, registradas a valores nominais representam os saldos em dinheiro mantidos em caixa e depósitos em contas correntes bancárias. b .Os Investimentos Permanentes, apresentados na nota explicativa "4", foram avaliados pelo método da equivalência patrimonial. c.As provisões para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro, foram constituídas com base nos resultados tributáveis, considerando as alíquotas previstas na legislação em vigor. d .Os demais ativos e passivos são registrados por seus valores de realização ou de liquidação, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos ou encargos incidentes calculados até as datas dos balanços. e.Os resultados dos exercícios são apurados segundo o regime de competência 4. INVESTIMENTOS PERMANENTES O investimento em coligada têm a seguinte composição:

31/12/2010 Perkons S/A Informações Sobre as Controladas Participação no Capital Social 33,34% Capital social 30.043.677 Patrimônio líquido 67.741.000 Prejuízo Líquido do Exercício (2.747.581) Investimento Saldo em 31.12.2010 22.660.299 Saldo em 31.12.2009 21.031.805 Resultado da Equivalência patrimonial Em 2010 1.733.689 Em 2009 1.681.917 Dividendos Em 2010 639.698 Em 2009 2.999.503 5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital Social O Capital Social subscrito e integralizado é de R$ 2.889.232, representado por 2.889.232 ações Ordinárias Nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, e pertencentes a acionistas domiciliados no País. b. Reserva Legal e Dividendos A reserva legal não foi constituída conforme disposto no estatuto social, "a reserva legal poderá deixar de ser constituída no exercício em que seu saldo, acrescido do montante de reservas de capital de que trata o parágrafo primeiro do artigo 182 da Lei 6.404/76, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social". Os dividendos foram aprovados pela Administração e calculados de acordo com a legislação vigente, demonstrados como segue: 2010 2009 Lucro Líquido do Exercício 1.731.334 1.679.750 Lucro Acumulados 15.832.543 17.152.296 17.563.877 18.832.046 Lucro base Dividendos 639.698 2.999.503 DIRETORIA Samuel Dzintar Schause - Diretor Presidente Donald Elmar Schause - Diretor CONTADOR Antonio Gilmar Rissardi CRC/PR 027196/O-1


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Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | D5 | Indústria&Comércio

População da China chega a 1,34 bilhão

EUA

Inflação alta provoca desaceleração do PIB Cortes nos gastos também ajudaram na desaceleração do crescimento

A

inflação nos Estados Unidos, que bateu o maior nível em dois anos, provocou uma desaceleração do crescimento econômico do país no primeiro trimestre deste ano. Os preços mais altos de alimentos e da gasolina fizeram com a renda disponível dos americanos para outros gastos ficasse menor, o que reduziu o consumo no país. Com isso, o PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre cresceu 1,8%, o que representa uma desaceleração em relação ao ritmo de crescimento de 3,1% no quarto trimestre. Os números foram divulgados pelo Departamento de Comércio dos EUA nesta quinta-feira. O crescimento econômico americano foi menor que o previsto pela maioria dos analistas do mercado financeiro, que esperavam um crescimento de 2% do PIB no período. O inverno rigoroso deste ano também foi apontado

pelo Departamento de Comércio um motivo para o recuo da produção econômica americana, e para a ampliação do deficit comercial e o consumo fraco. O efeito da queda do PIB pode ser passageiro uma vez que as estatísticas já mostraram que o mercado de trabalho melhorou no período. Em todo o primeiro trimestre a taxa de desemprego caiu nos Estados Unidos, para 8,8% da população em março. No primeiro trimestre deste ano, o consumo nos EUA cresceu 2,7%. No trimestre anterior, o último de

2010, o consumo cresceu 4%. O consumo representa cerca de 70% da atividade econômica americana. Cortes nos gastos do governo também ajudaram na desaceleração do crescimento. Os gastos públicos foram reduzidos em 11,7% no índice anualizado, o maior corte desde 2005. O Fed manteve na quartafeira a taxa de juros do país entre 0% e 0,25%. Bernanke explicou que os juros não subiram porque a autoridade monetária está preocupada em aumentar a geração de empregos e o crescimento econômico do país.

EADI SUL TERMINAL DE CARGAS LTDA. CNPJ/MF Nº 01.691.041/0001-34 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de Reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Adiantamentos a fornecedores Adiantamentos a funcionários Demais contas a receber Despesas do exercício seguinte Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas Depósitos judiciais Impostos Diferidos Imobilizado Intangível Diferido Total do ativo

dez/10

dez/09

Passivo e patrimônio líquido

3.883 4.078 41 415 147

62 3.488 236 21 136

Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Salários e encargos sociais Impostos a recolher Adiantamentos de clientes Seguros a pagar Demais contas a pagar

7 1.044 9.615

1 780 4.723

293 2.118 1.094 3.505

64 1.260 666 1.990

13.110 359 13.470

17.341 389 17.731

26.590

24.444

Não circulante Partes relacionadas Provisão para contingências Empréstimos e financiamentos Demais contas a pagar Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de reavaliação Reserva de lucros Prejuízos acumulados

dez/10

dez/09

2.212 1.281 2.889 1.026 275 822 682 9.187

1.392 1.131 2.188 933 150 686 277 6.757

1.392 2.507 1.551 5.450

230 827 1.748 762 3.568

4.602

11.266

LAIME PARTICIPAÇÕES S/A

dez/10 61.701 50.611 9.099 490 4.476 8.730

Total do passivo e patrimônio líquido

7.351

2.853

11.953

14.120

26.590

24.444

Receita bruta de serviços Importação Exportação Transporte Municipal Transporte Estadual e Interestadual Demais Serviços Impostos sobre serviços Serviços prestados - mercado interno Abatimentos sobre serviços Serviços Cancelados Receita líquida das vendas de mercadorias e dos serviços Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados Serviços prestados - mercado interno Lucro bruto (Despesas) receitas operacionais Gerais e administrativas Com vendas Outras receitas operacionais, líquidas

(11.667)

(11.102)

(38)

(126)

(37.026)

(29.043)

(37.026)

(29.043)

24.675

25.158

(15.106) (13.717) (1.734) 345

(12.573) (10.998) (1.226) (349)

Lucro (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro Despesas financeiras Receitas financeiras

(334) (1.048) 713

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social

9.234

12.093

(3.537)

(4.281)

400

666

6.097 _____________

8.478 _____________

-

540

6.097

7.938

Imposto de renda e contribuição social corrente Imposto de renda e contribuição social diferidos Lucro líquido

(492) (876) 384

JUROS S/ CAPITAL PRÓPRIO Lucro líquido do exercício

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Contábeis dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das Notas Explicativas. A Administração ATIVO

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Valores em de R$ 1) 2010 2009 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Outros Créditos

dez/10 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido antes do imposto de renda e da contribuição social 9.234 Ajustes Depreciação e amortização 1.955 Resultado na alienação e baixa do imobilizado (232) Impostos diferidos 400 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (177) Provisão para contingências e obrigações tributárias 565 11.744 Variações nos ativos e passivos Contas a receber (413) Impostos a recuperar 195 Despesas antecipadas (264) Outros ativos (840) Depósitos judiciais (858) Depósitos em garantia Fornecedores 819 Salários e encargos sociais 701 Tributos a recolher 93 Seguros a pagar 136 Outros passivos 1.319 Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 12.633 Imposto de renda e contribuição social pagos (3.537) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 9.096 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisições de bens do ativo imobilizado (4.266) Aquisições de bens intangíveis (96) Recebimento pela venda de imobilizado 235 Caixa na incorporação do acervo líquido do Porto Seco II Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (4.126) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Ingresso de empréstimos e financiamentos 7.662 Amortização de empréstimos e financiamentos (6.753) Juros sobre o capital próprio Dividendos pagos (1.600) Partes relacionadas, líquido (458) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (1.150) Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 3.820 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício

1.362 4.434 5.796

13.017 4.434 17.451

22.574.968 22.574.968

21.163.359 21.163.359

22.580.764

21.180.810

ATIVO NÃO CIRCULANTE

TOTAL DO ATIVO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO EM MILHARES DE REAIS dez/09 54.201 48.658 7.890 204 1.949 6.728

CNPJ/MF 05.973.683/0001-87

Investimentos Permanentes

As demonstrações financeiras completas estão à disposição dos interessados na sede da Companhia.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO EM MILHARES DE REAIS

Ele também considera que a alta da inflação é temporária porque é consequência da alta dos preços das commodities. O Fed confirmou, também, que vai encerrar em junho o plano de estímulo monetário de compra de títulos do Tesouro. O presidente do Fed disse que a autoridade monetária “provavelmente” vai precisar de mais duas reuniões antes de decidir aumentar a taxa de juros do país. As próximas reuniões da diretoria do Fed para decidir os juros estão marcadas para junho e agosto. No comunicado em que justificou sua decisão de hoje, o Fed citou que os juros permanecerão no nível baixo por um “período extenso”.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Valores em R$ 1) dez/09

RECEITA OPERACIONAL BRUTA Resultado da Equivalência Patrimonial

12.092

LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL BRUTO DESPESAS ADMINISTRATIVAS Administrativas

1.960 (192) 666 371 1.377 16.274 (409) 49 (525) (171) (755) (20) (609) 449 (34) 464 77 14.790

LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO Despesas Financeiras e Variações Monetárias Passivas Receitas Financeiras e Variações Monetárias Ativas LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUÇÃO SOCIAL LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO NÚMERO DE AÇÕES LUCRO POR AÇÃO (EM R$ 1,00)

2010

2009

1.595.139 1.595.139

3.139.126 3.139.126

1.595.139

3.139.126

(7.505) (7.505)

(2.684) (2.684)

1.587.634

3.136.442

(1.265)

(1.743)

(1.265)

(1.743)

1.586.369

3.134.699

-

-

1.586.369 2.889.232 0,55

3.134.699 2.333.333 1,34

Em 31 de dezembro de 2008 Aumento de Capital por incorporação Lucro líquido do exercício Distribuição de Lucros Juros sobre Capital Próprio

9.082 2.184

2.641 8.477 (7.725) (540)

Em 31 de dezembro de 2009 Aumento (Redução) de Capital Lucro líquido do exercício Distribuição de Lucros Juros sobre Capital Próprio

11.266 (6.664)

Em 31 de dezembro de 2010

4.602

2.853

(3.497) (176) 248 795 (2.630) 1.974 (1.114) (540) (7.725) (872) (8.277) (398)

62

460

3.883

62

Total 11.723 2.184 8.477 (7.725) (540)

6.098 (1.600)

14.119 (6.664) 6.098 (1.600)

7.351

11.953

1. CONTEXTO OPERACIONAL A LAIME PARTICIPAÇÕES S/A, iniciou sua atividades em 26/12/ 2002, tendo por objetivo principal a participação no capital social de outras sociedades como quotista ou acionista, e administração de bens próprios. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A elaboração das demonstrações contábeis requer a utilização de estimativas para o reconhecimento de certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Companhia incluem, portanto, estimativas referentes à seleção de vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às referidas estimativas. Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638/07 que alterou e revogou dispositivos existentes e introduziu novos dispositivos à Lei 6.404/76 (Lei das S.A.), de 15 de dezembro de 1976, buscando aproximação no sentido da harmonização das práticas contábeis adotadas no Brasil aos padrões contábeis internacionais (IFRS), derivados das normas emitidas pelo International Accounting Standard Board (IASB). a.As Disponibilidades, registradas a valores nominais representam os saldos em dinheiro mantidos em caixa e depósitos em contas correntes bancárias. b .Os Investimentos Permanentes, apresentados na nota explicativa "4", foram avaliados pelo método da equivalência patrimonial. c.As provisões para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro, foram constituídas com base nos resultados tributáveis, considerando as alíquotas previstas na legislação em vigor. d .Os demais ativos e passivos são registrados por seus valores de realização ou de liquidação, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos ou encargos incidentes calculados até as datas dos balanços. e.Os resultados dos exercícios são apurados segundo o regime de competência 4. INVESTIMENTOS PERMANENTES

ANTONIO EDISON CUNICO BACH - CO. – CRC – SP 128.519/O-0 S/PR

2009

-

3 3

PASSIVO NÃO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Outras Obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Lucros

1.321.209 1.321.209

1.321.209 1.321.209

2.889.232 18.370.323 21.259.555

2.333.333 17.526.265 19.859.598

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

22.580.764

21.180.810

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS PARA FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Valores em R$ 1) Capital Realizado

Reserva Reserva de Lucros Legal Lucros Acumulados

Saldos em 31/12/2008 2.333.333 Lucro Líquido do Exercício Dividendos

1.318.197 16.290.591

Saldos em 31/12/2009 2.333.333

1.318.197 16.208.068

Aumento de capital Prejuízo Líquido do Exercício Dividendos Destinação de Lucros Acumulados para Reserva de Lucros

(82.523)

- 19.942.121 3.134.699 (3.134.699)

3.134.699 (3.217.222)

- 19.859.598

555.899

555.899 1.586.369 (742.311)

844.058

Saldos em 31/12/2010 2.889.232

Total

1.586.369 (742.311)

(844.058)

1.318.197 17.052.126

- 21.259.555

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 - Valores em R$ 1 10.509

3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

Lucros acumulados

2010

PASSIVO CIRCULANTE Obrigações Tributárias

(4.281)

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de Reais Capital social

a mais que há dez anos, uma marca histórica para o país de longa tradição rural. Cada vez mais, a mídia chinesa, os especialistas e as pessoas comuns especulam se o governo vai amenizar a política do filho único - introduzida em 1980 como medida temporária para frear o boom populacional - e permitir que mais pessoas possam ter dois filhos. Numa reunião do alto escalão do Partido Comunista ocorrida na terça-feira para discutir assuntos relativos à população, o presidente Hu Jintao afirmou que a China vai manter a severa política de planejamento familiar a fim de assegurar a baixa taxa de natalidade. Wang Feng, especialista em população e diretor do Centro de Políticas Públicas Brookings-Tsinghua, em Pequim, disse que a relutância está ligada a um sentimento arraigado de que a população chinesa é um fardo e os recursos serão sempre escassos. “Políticos e público acreditam que a grande população e o rápido crescimento populacional impediram o crescimento econômico no passado”, diz Wang. Peng Xizhe, reitor da escola de desenvolvimento social e políticas públicas da Universidade Fudan, em Xangai, disse que o governo precisaria alcançar o equilíbrio entre permitir que pessoas tenham mais filhos e manter a estrutura populacional.

A população da China cresceu o equivalente a “uma Turquia” no decorrer da última década e o país mais populoso do mundo alcançou a marca de 1,34 bilhão de habitantes, segundo dados do censo realizado no ano passado. Os novos números mostram um aumento populacional de 73,9 milhões entre 2001 e 2010, ligeiramente superior a toda a população atual da Turquia. A taxa de crescimento, porém, é mais baixa que nas décadas anteriores e reflete os resultados da política do filho único adotada pelo país, que permite um filho para as famílias urbanas e dois para as rurais. O recenseamento revelou ainda que a proporção de idosos no país aumentou, enquanto a de jovens caiu bastante. Pessoas com 60 anos ou mais somam 13,3% da população, cerca de 3 pontos porcentuais mais que em 2000. Pessoas de até 14 anos somaram 16,6%, 6,3 pontos porcentuais menos que há uma década. O rápido envelhecimento da população gerou preocupações sobre se o país será capaz de sustentar seu alto crescimento econômico, pois menos jovens estão dispostos a trabalhar nas fábricas e construir as estradas que transformaram o país na segunda maior economia mundial. Outro resultado é que metade da população chinesa agora é urbana: 49,7% vive em cidades, 36%

O investimento em coligada têm a seguinte composição:

31/12/2010

Perkons S/A

Informações Sobre as Controladas Participação no Capital Social Capital social Patrimônio líquido Prejuízo Líquido do Exercício Investimento Saldo em 31.12.2010 Saldo em 31.12.2009

33,33% 30.043.677 67.741.000 (2.747.581)

22.574.968 21.163.359

Resultado da Equivalência patrimonial Em 2010 Em 2009

1.595.139 3.139.126

Dividendos Em 2010 Em 2009

742.311 3.217.222

5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital Social O Capital Social subscrito e integralizado é de R$ 2.889.232 representado por 2.889.232 ações Ordinárias Nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, e pertencentes a acionistas domiciliados no País. b. Reserva Legal e Dividendos A reserva legal não foi constituída conforme disposto no estatuto social, "a reserva legal poderá deixar de ser constituída no exercício em que seu saldo, acrescido do montante de reservas de capital de que trata o parágrafo primeiro do artigo 182 da Lei 6.404/76, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social". Os dividendos foram aprovados pela Administração e calculados de acordo com a legislação vigente, demonstrados como segue: 2010 2009 Lucro Líquido do Exercício 1.586.369 3.134.699 Lucro Acumulados 16.208.068 16.290.591 17.794.437 19.425.290 Lucro base Dividendos 742.311 3.217.222 DIRETORIA Donald Elmar Schause - Diretor Presidente Walter Arvido Schause - Diretor CONTADOR Antonio Gilmar Rissardi CRC/PR 027196/O-1


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Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | D6

BORRACHA

Shoppign Pátio Batel Carga tributária impede crescimento quer ser único no gênero da indústria Ideia é não ser só mais um shopping, o desafio é se inovador Adélia Maria Lopes

Na primavera de 2012 vai nascer no coração do Batel, bairro onde a renda média mensal de 35 % de seus moradores é de 7.135 reais, há mais mulheres (54% ) do que homens (46%) e concentra 21,3% da população detentores de 35,3% da renda de Curitiba, mais um shopping center. Mais um? Para o Grupo Soifer, não: o Pátio Batel pretender ser inovador. Ou seja, o projeto arquitetônico, de Antonio Paulo Cordeiro, que assina dois estádios para a Copa do Mundo e projetou o Mueller, beneficia mais as áreas comuns para o público do que as lojas e evita o aspecto “caixa de sapatos”. “Quando fizemos o Shopping Mueller, há 30 anos, havia 18 shoppings no Brasil. E tive a preocupação, com a Construtora Thá, de não cometer os erros dos demais. Agora são mais de 400 shoppings no país e quero acreditar que evitamos os erros dos outros 400”, observou ontem o empresário Salomão Soifer, durante entrevista que antecedeu, no Graciosa Country Club, a apresentação oficial do empreendimento para o mercado. Os diferenciais, apresentados também por Priscila Palma, diretora comercial do Pátio Batel, compreendem fachada de vidro dando visibilidade às marcas (de preferência as de luxo ainda não operando na cidade), imenso terraço panorâmico adequado às variações climáticas de Curitiba, cinemas de tecnologia de última ge-

Projeto de Antonio Paulo Cordeiro que assina dois estádios para a Copa do Mundo e projetou o Mueller, beneficia mais as áreas comuns para o público do que as lojas e evita o aspecto “caixa de sapatos”

Muito emocionado, Salomão Soifer lembrou que o Pátio Batel é um sonho regado a sangue, suor e lágrimas desde que, há 28 anos, começou a comprar os terrenos

ração (pesquisados no México), área infantil, espaço cultural e, entre outros detalhes, varandas para o Bosque Maria Luísa Gomm, que o Grupo Soifer doou para a prefeitura para obter autorização da construção numa

área repleta de araucárias (símbolo do Paraná e agora também do Pátio Batel). A área foi preservada pela família Gomm desde 1906, quando se construiu ali a residência de madeira. Salomão Soifer disse à imprensa

Para o Pátio Batel estão sendo aplicados 280 milhões de reais

que doou a casa para o governo do Estado, já que era tombada pelo Patrimônio Histórico, e abriga hoje parte da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. “Fizemos quatro estudos de impacto ambiental”, afirmou o empresário. Além da destruição da mata nativa, outra preocupação da cidade é a situação do trânsito, já impraticável agora. O arquiteto Antonio Paulo Cordeiro acredita que um recuo de vinte metros da avenida seja a solução para dar fluxo aos veículos, mas há possibilidade de outras alterações, já que a prefeitura pretende interferir na principal rua do bairro. Muito emocionado, Salomão Soifer lembrou que o Pátio Batel é um sonho regado a sangue, suor e lágrimas desde que, há 28 anos, começou a comprar os terrenos. Não conseguiu comprar todos que queria, pois os preços tornaram-se iguais aos de Dubai e Nova York. E o potencial vendedor explicou ao frustrado comprador que não se tratava de especulação, e sim: “Aqui é o quadrilátero de ouro de Curitiba”. Soifer lembrou ainda que de seus 77 anos, 30 foram dedicados aos shoppings centers. Para o Pátio Batel aplicou 280 milhões de reais, com recursos próprios. “Não faríamos um investimento desse vulto por simples capricho e numa área com outros shoppings. Então tivemos que ser diferentes, temos talento para ter tudo o que os demais shoppings têm e o que eles não têm.Vai ser um sucesso”.

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) promoveu ontem, mais um Fórum Setorial. Desta vez foram os representantes da indústria da Borracha que se reuniram com a coordenação de desenvolvimento da Fiep para elaborar a agenda de demandas do setor. O encontro contou com a presença dos vice-presidentes da Fiep, Edson Campagnolo e Rommel Barion, do presidente do Sindicato das Indústrias das Indústrias de Artefatos de Borracha do Paraná (Sindibor), Antonio Claudio Vieira, além de representantes de empresas recicladoras de pneus com sede em diversas regiões do Estado. Para o presidente do Sindibor, Claudio Vieira, o setor não acompanha o crescimento econômico mundial e a culpa está, principalmente, na alta carga tributária e na falta de mão de obra. “As altas taxas de juros somada à elevada carga tributária brasileira e a desvalorização cambial favorecem a entrada de produtos importados no mercado brasileiro que conseguem vender mais barato”, afirma Vieira, que reforça a importância de gestionar junto ao governo medidas mais favoráveis aos empresários nacionais. A avaliação do representante do setor produtivo da borracha vai de encontro ao trabalho desenvolvido pela Fiep por meio do Conselho de Assuntos Tributários, coordenado pelo vice-presidente da Federação, Edson Campagnolo. “Não há um setor de produtos manufaturados que não sofra hoje com a alta carga tributária. Nós vamos abrir um canal de diálogo com a bancada federal para cobrar intensamente as demandas de cada setor”, declarou Campagnolo que aproveitou o Fórum para convidar um representante do setor da borracha para compor o conselho.

Solução Uma das soluções propostas durante o Fórum foi a isenção de impostos, uma vez que o setor é composto, principalmente, por empresas de recuperação de pneus. “A indústria da borracha é vista erroneamente como poluidora, quando na verdade tem um papel contrário que é o de evitar o descarte ou a queima de pneus velhos com a recuperação por meio da criogenia, um processo que transforma o pneu usado em matéria-prima para fabricação

de novos produtos”, destaca Vieira. O Brasil, segundo Vieira, é o segundo maior mercado de recuperação de pneus do mundo. Atrás apenas dos Estados Unidos. “O maior vilão desse mercado é o produto importado provindo de países como China, Índia, Indonésia. São produtos novos, porém, de qualidade bastante inferior e durabilidade menor. Mas a facilidade de importação desses produtos atrai os consumidores. É preciso boa vontade política para criar um pacote de medidas que aumentem a competitividade da indústria brasileira”, reforça.

Mão de obra Outro entrave apontado pelos representantes das indústrias de artefatos da borracha também coincide com os demais setores produtivos: a falta de mão de obra capacitada para atender o setor. O Paraná tem cerca de 250 empresas de artefatos de borracha, que emprega cerca de 4,8 mil trabalhadores. “A falta de mão de obra é um problema de todo o setor produtivo brasileiro. No caso da borracha, boa parte da força de trabalho migrou para a construção civil que vive um momento mais favorável. Isso agravou o problema”, ressalta Vieira.

Outras iniciativas O vice-presidente da Fiep, Rommel Barion, ressaltou durante o Fórum, a importância de iniciativas da Federação, por meio do Senai e do Sesi que podem colaborar com a preparação de mão de obra para o setor. “Temos programado para o próximo semestre cursos de educação a distância e in company para a formação de profissionais para o setor, além de já disponibilizar o Programa de Gestão Avançada (PGA) para a capacitação de gestores do setor por meio da Universidade da Indústria (Unindus)”, finaliza. Até o início de junho deste ano serão realizados 20 Fóruns Setoriais com o objetivo de elaborar a agenda de cada setor, que será apresentada e discutida com representantes de todos os sindicatos, e também dos governos municipais, estadual e federal, a fim de aumentar o poder competitivo do setor produtivo do Estado. O próximo encontro será no dia 02 de maio e irá reunir os representantes da indústria de mineração.

Comissão de Esportes da Richa anuncia batalhão da PM Cãmara Federal vêm a Curitiba na fronteira, com 500 policiais O representante paranaense na Comissão de Esportes da Câmara Federal, deputado Rubens Bueno (PPSPR), confirmou a vinda de membros da Comissão à Curitiba, para tratar de assuntos relacionados à Copa do Mundo da FIFA 2014. O fórum será realizado na Assembléia Legislativa do Paraná, no dia 16 de maio, envolvendo representantes dos ministérios do Esporte e Turismo, Governo do Paraná, Prefeitura de Curitiba, Clube Atlético Paranaense, Infraero, deputados estaduais, federais e vereadores, além dos integrantes das comissões de Turismo e Desporto e de Desenvolvimento da Câmara dos Deputados. A Comissão de Esportes da Câmara Federal é presi-

dida pelo deputado Jonas Donizete (PSB-SP) e tem como vice o deputado Romário (PSB-RJ). São 18 membros titulares. A primeira visita foi em Fortaleza, ficando a próxima para Recife, no dia 9 de maio, Curitiba sediará o fórum no dia 16 de maio. Pela manhã será feita uma Audiência Pública na Assembléia Legislativa e à tarde uma visita à Arena do Clube Atlético Paranaense (14h30) e ao Aeroporto Afonso Pena (16h00). Segundo o Secretário de Estado para Assuntos da Copa do Mundo da FIFA 2014, Mario Celso Cunha, “Os integrantes desta comissão da Câmara Federal vem fazendo um ótimo trabalho de atualização dos dados referentes ao Mundi-

al e será importante esta visita técnica para apresentar os relatórios e informações, mostrando que Curitiba está se preparando da melhor maneira para garantir uma boa sede”.

O governador Beto Richa anunciou nesta quinta-feira (28), durante o lançamento do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) em Foz do Iguaçu, a implantação de um batalhão da Polícia Militar na fronteira do Paraná com a Argentina e o Paraguai. O núcleo, que deverá estar instalado até o fim do ano, será formado por 500 novos policiais e terá a função de atender de forma direta 19 municípios da região de fronteira. “Vamos avançar e trabalhar para que nossa fronteira seja motivo de orgulho para o Brasil. Garanto que até o final do ano vamos instalar em Foz do Iguaçu o primeiro Batalhão da Polícia Militar de fronteira. É um compromisso em favor do desenvolvimento do Para-

ná”, disse Richa. O secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, disse que a criação do batalhão de fronteira será fundamental para diminuir os índices de criminalidade na região. “Queremos fazer um cinturão de proteção nas cidades de fronteira e nos 139 municípios diretamente afetados. Essa medida trará mais segurança às famílias da região e representará uma ação extremamente importante para combater a entrada de armas e drogas”, disse o secretário. O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Teodoro Scheremeta, informou que os novos 500 policiais serão selecionados por concurso público e que

até o final do ano já estarão preparados para atuar na região. “A medida é necessária e fundamental para a região. As nossas fronteiras sofrem com a falta de um policiamento constante e definitivo. Com o novo batalhão vamos fortalecer ações e combater o crime de forma mais efetiva”, afirmou Scheremeta. O governador solicitou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o repasse de R$ 118 milhões do governo federal para investimento na área de segurança pública. Richa disse que os recursos serão aplicados na compra de um helicóptero, equipamentos de comunicação, câmeras de monitoramento e na construção de bases policiais na fronteira.


Curitiba, sexta-feira a domingo, 29 de abril a 01 de maio de 2011 | D7 | Indústria&Comércio

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TECNOLOGIA

Mobile Portal da Atlantic reduz custos no varejo Sistema aponta novas soluções para o mercado varejista brasileiro

A

Tlantic, empresa espe cializada em tecnolo gia do varejo e integrante do grupo português Sonae, fechou negócio com o Musgrave, um dos maiores distribuidores de supermercados da Irlanda, para a implantação do seu sistema Mobile Portal. Com cases já consolidados em outros países da Europa, a empresa pretende mostrar ao mercado brasileiro as principais vantagens do sistema que tem gerado uma economia de 10 milhões de euros/ano a um varejista português. "Apesar de sermos uma empresa brasileira, 90% dos nossos produtos são exportados para a Europa e agora também África do Sul. E para o ano de 2011, pretendemos aumentar a nossa presença nas grandes empresas do Brasil ao apresentar nossas soluções inova-

até mesmo consulta e venda de produtos - sejam feitas 100% dentro das lojas, junto aos clientes. Por ser uma solução com ótimo custo x benefício, de fácil expansão e utilização, muitos clientes têm se beneficiado com o seu uso. No grupo Musgrave o Mobile Portal está sendo utilizado em mais de 300 caminhões da empresa, permitindo a monitoração em tempo real de todos os paletes e gaiolas onde os produtos são transportados, além de disponibilizar rotas, mapas, ocorrências, entregas a lojas e recolhimentos nos fornecedores. Facilmente adaptado, o Mobile Portal pode ser aplicado a diversos dispositivos e sistemas operacionais móveis, como Windows Mobile, iOS (iPhone e iPad) e Android, entre outros. Atualmente é usado por mais de

doras, comprovando sua eficácia com resultados já conquistados em clientes internacionais", afirma Reginaldo Back, Diretor da Tlantic no Brasil. O Mobile Portal, um dos principais produtos da Tlantic, é uma solução para PDAs e impressoras móveis que permite o acesso a informações dos varejistas e automação de diversos processos operacionais de loja, logística de natureza comercial e das respectivas supervisões. A solução é uma ferramenta que permite aos colaboradores terem informações em qualquer local, como se tivessem o escritório no bolso. Além disso, é capaz de aumentar a lucratividade, a eficiência e a agilidade de grandes empresas, pois permite que todos os processos - tais como a verificação de preços, rupturas, datas de validade e

ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA AO EXCEPCIONAL DO PARANÁ CGC 76.675.552/0001-61 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2010 ATIVO

PASSIVO

CIRCULANTE DISPONIBILIDADES Caixa Bancos c/movimento Aplicações financeiras

910.826,55 910.826,55 44.568,65 52.829,29 813.428,61

NÃO CIRCULANTE IMOBILIZADO Imóveis Veículos Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Instalações

956.940,55 956.940,55 682.667,51 27.602,05 120.120,05 61.287,62 65.263,32

TOTAL DO ATIVO

1.867.767,10

CIRCULANTE OBRIGAÇÕES FISCAIS PIS e IRRF a recolher

59.514,20 2.248,07 2.248,07

OUTRAS OBRIGAÇÕES Salários a pagar FGTS a pagar INSS a recolher empregados

38.184,51 26.979,00 5.977,79 5.227,72

FINANCIAMENTOS Financiamento PATRIMÔNIO LÍQUIDO

19.081,62 19.081,62 1.808.252,90

Patrimônio Social Superavit do exercício

836.870,15 971.382,75

TOTAL DO PASSIVO

1.867.767,10

DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT DO EXERCÍCIO 2010 RECEITAS Receitas não Operacionais Contribuição C.E.H.P.M.S. Convênio F.A.S Convênio F.M.A.S Convenio SEED Cursos de Capitação Profissional Doações Panificadora Receita UTS Receitas Bazar Receitas USO Receitas promoções Bolsa Auxilio Contribuições Gratuidades Isenções Gratuidades Rendimentos Aplicações Financeiras

1.310.000,00 155.543,63 141.976,56 12.000,00 476.235,10 263,55 8.324,24 3.194,09 125.934,18 39.484,05 12.998,13 13.996,00 3.830,00 204.000,00 (204.000,00) 2.987,01

TOTAL DAS RECEITAS

2.306.766,54

TOTAIS

2.306.766,54

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS - ANO DE 2010 ORIGENS DOS RECURSOS DE OPERAÇÕES Superavit do Exercício Ajustes do Superavit do exercício Total das origens APLICAÇÕES DOS RECURSOS Em Imobilizações

971.382,75 971.382,75 971.382,75 4.320,70

Total das Aplicações

967.062,05

VARIAÇÃO NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo Circulante no início do período Ativo Circulante no final do período Variação no Ativo Circulante

(+)

967.062,05 51.705,40 910.826,55 859.121,15

Passivo Circulante no Início do período Passivo Circulante no Fim do período Variação do Passivo Circulante Variação no Capital Circulante Líquido

(-) =

167.455,10 59.514,20 (107.940,90) 967.062,05

DESPESAS Água Alimentação Assistencia Medica Auxilio Aprendizes UTS Combustíveis e lubrificantes Comunicações Contribuições Sindicatos Despesas USO Despesas UTS Energia elétrica IPVA Manutenção e Reparos Material de Consumo Material de limpeza e conservação Repasse verba A A E Seguros Serviços de adesão voluntariado Serviços de terceiros Bolsa Auxilio Vale transporte Vigilância Eletrônica Salários FGTS PIS INSS Patronal INSS isenções obtidas Impostos e Taxas Diversas Despesas Financeiras Despesas pagas Recursos F.A.S. TOTAL DAS DESPESAS Superavit do exercício TOTAIS

8.337,18 32.084,44 1.772,10 104.718,00 8.191,23 11.964,05 1.904,85 5.207,80 59.239,34 16.091,47 629,00 23.114,42 1.808,52 6.984,08 16.815,34 4.867,84 19.290,00 141.547,79 3.164,96 21.179,15 2.485,55 719.848,33 56.933,40 7.153,25 200.117,84 (200.117,84) 18.718,12 5.085,36 36.248,22 1.335.383,79 971.382,75 2.306.766,54

DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL ANO DE 2010

Patrimônio Social Patrimônio Próprio Superavit/Deficit do exercício

Saldo início exercício

saldo final exercício

836.870,15

1.808.252,90

943.184,81 (106.314,66)

836.870,15 971.382,75

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31/12/2010 I – CONTEXTO OPERACIONAL: NOTA 01 A ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA AO EXCEPCIONAL DO PARANÁ, é uma pessoa jurídica de direito privado, de caráter educacional e de assistência social, que tem por finalidades especiais de: a) Manter a Centro Especializado de Habilitação Profissional ‘MERCEDES STRESSER”; b) Promover pesquisas dentro do âmbito clínico-pedagógico no campo da excepcionalidade; c) Promover atividades sociais, recreativas, culturais e esportivas ao excepcional e à sua família; d) Promover congressos, simpósios, encontros, cursos, palestras, supervisões e publicações que visem o aperfeiçoamento de profissionais que se dediquem à área da excepcionalidade. e) Manter atendimento clínico de âmbito ambulatorial e multidisciplinar a excepcionais e seus familiares. f) Estabelecer relacionamento com outras entidades afins e grupos de profissionais, visando ao aperfeiçoamento técnico e administrativo da associação; g) Proporcionar treinamento profissionalizante em oficinas protegidas visando à futura inserção profissional do excepcional; h) Integrar-se com outras associações afins, no processo de conscientização da sociedade sobre a problemática da pessoa portadora de deficiência e na luta pela conquista efetiva de seus direitos. II – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES: NOTA 02 As Demonstrações Contábeis e Financeiras foram elaboradas em conformidade com a Lei n.º 6.404/1976 e Resolução CFC nº 877/ 2000, que aprovou a NBC T 10.19. III – RESUMO DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS: NOTA 03 A prática contábil adotada é pelo regime de competência. NOTA 04 Os direitos e obrigações da entidade estão em conformidade com seus efetivos valores reais; Não há conta PLANO DE EXPANSÃO por não possuir valores a serem contabilizados a este título. NOTA 05 As aplicações financeiras estão demonstradas pelo valor de aplicação acrescidas dos rendimentos correspondentes, apropriados até a data do Balanço, com base no regime de competência. NOTA 06 A entidade não mantém a Provisão para Devedores Duvidosos em decorrência de suas finalidades filantrópicas e assistenciais. NOTA 07 Não há valores contabilizados na conta Estoques. NOTA 08 O imobilizado se apresenta pelo custo de aquisição ou valor original, visto que a entidade não procedeu à Correção Monetária de Balanços em exercícios anteriores, bem como á depreciação.

NOTA 09 As receitas da entidade são apuradas através dos comprovantes de recebimento, entre eles, Avisos Bancários, Recibos e outros. As receitas estão apuradas, excetuando-se as inadimplências e valores considerados incobráveis; NOTA 10 As despesas da entidade são apuradas através de Notas Fiscais e Recibos em conformidade com as exigências legais e fiscais. NOTA 11 Eventualmente a entidade recebe contribuições doações de pessoas físicas e/ou jurídicas. No ano de 2010 a entidade recebeu as seguintes contribuições: Contribuições R $ 155.543,63 Doações R$ 8.324,24 NOTA 12 A entidade recebeu no ano de 2010 os seguintes auxílios e subvenções do Poder Público: Convênio Secretaria de Educação R $ 476.235,10 Convênio F.A.S. R $ 155.543,63 Convênio FMAS R $ 12.000,00 NOTA 13 Os recursos da entidade foram aplicados em suas finalidades institucionais de conformidade com seu Estatuto Social, demonstrados pelas suas Despesas e Investimentos Patrimoniais. NOTA 14 A entidade utiliza-se do Grupo Compensado, constante do Balanço Patrimonial, para o registro e controle das Gratuidades Concedidas, do Custo da Isenção da Quota Patronal de Previdência Social usufruída e para outros controles de interesse da instituição. 14.1 – Os valores alocados neste grupo não compõem os Ativos e Passivos da Entidade. NOTA 15 No atendimento ao disposto no inciso VI do artigo 3º do Decreto nº 2.536-1998, a entidade, no ano de 2010 concedeu as seguintes gratuidades : a)Serviços educacionais b)Serviços fisioterápicos c)Serviços pisicopedagógicos NOTA 16 As GRATUIDADES CONCEDIDAS pela entidade, no exercício, através dos seus Projetos Assistenciais totalizam um montante de R$ 204.000,00 (duzentos e quatro mil reais). NOTA 17 O Custo da isenção da quota patronal de previdência social, mais SAT e Terceiros, usufruída pela entidade no ano de 2010 foi de R$ 200.117,84 (duzentos mil cento e dezessete Reais e oitenta e quatro centavos). NOTA 18 A entidade atendeu 428 indivíduos sendo que efetuou o atendimento de 345 beneficiários de gratuidade representando o percentual de 80 % (oitenta) por cento de gratuidade.

Curitiba, 31 de dezembro de 2010. QUINTILIANO MACHADO NETTO Presidente CPF 002.012.009-53

RONALD WEGNER JUNIOR Contador CRC 29.097/O2 / PR CPF 457.233.899-04

4.000 PDAs em 800 lojas na Europa. O sistema permite a sincronização dos dados em tempo real e oferece ferramentas de administração que possibilitam a geração de relatórios e a monitoração de todo o processo. E foram justamente vantagens como estas que fizeram a Musgrave buscar a Tlantic. Segundo Stephen Bennet, gerente de TI da Musgrave Retail Partners Ireland, eles buscavam uma solução que fosse bem sucedida, com baixo custo de manutenção, fácil expansão e com uma interface única, que exigisse pouco ou nenhum treinamento para ser usada. "E a solução da Tlantic respondeu a todas estas preocupações, pois nos ofereceu uma solução flexível e eficaz, que tem gerado grande retorno sobre o investimento feito", afirmou o executivo.

Mayo Clinic recebe "Selo de Ouro" A Clínica Mayo, campus de Jacksonville, Flórida, recebeu a distinção “Gold Seal of Approval” (Selo de Ouro de Aprovação) por seu desempenho no tratamento de acidente vascular cerebral e recebeu novamente certificação como Centro Avançado para Tratamento Primário de Acidente Vascular Cerebral pela “The Joint Commission (TJC). A “The Joint Commission” é uma entidade independente, sem fins lucrativos, e o maior e mais antigo órgão de definição de padrões e de credenciamento dos Estados Unidos na área de tratamento de saúde. A TJC avalia e certifica mais de 15 mil instituições e programas de saúde nos Estados Unidos, incluindo mais de 7.800 hospitais e organizações de assistência familiar na área de saúde. A Clínica Mayo também recebeu o certificado de Centro Completo para Tratamento de Acidente Vascular Cerebral pela “Florida Agency for Health Care Administration” (AHCA – Agência da Flórida para a Administração do Tratamento de Saúde). Há apenas outros 16 centros para tratamento de derrame cerebral na Flórida que já receberam essa designação. “Essas certificações representam um reconhecimento em âmbito nacional de nossa excelência no tratamento de pacientes com derrame cerebral”, diz neurologista James Meschia, diretor-médico do Centro de Tratamento de Acidente Vascular da Clínica Mayo. “Aos pacientes são assegurados certos padrões de desempenho, no que se refere a diagnóstico, prevenção, tratamento e reabilitação, com o objetivo maior de reduzir o tempo entre o início do derrame cerebral e o tratamento. A nossa capacidade avançada de diagnóstico e tratamento de derrames cerebrais, em geral, bem como de casos mais complexos de acidentes vasculares cerebrais distingue o nosso Centro para Tratamento Primário de Acidente Vascular Cerebral de outras instituições médicas”, declara. Todos os anos, mais de 700 mil pessoas sofrem um derrame cerebral nos Estados Unidos.

Empresas&Produtos ENG e Microsoft oferecem curso gratuito de introdução ao Silverlight Em parceria com a Microsoft, a ENG DTP & Multimídia, pioneira em transferência de tecnologia, realiza nos dias 3 de maio (em São Paulo) e 05 de maio (em Brasília) o curso de introdução gratuito ao Microsoft Silverlight. O objetivo é oferecer capacitação de qualidade na tecnologia, que permite a criação de funcionalidades para navegadores e plug-ins da nova geração de Interfaces Inteligentes baseadas na Web. Ambas as atividades serão realizadas nos auditórios da Microsoft e as vagas são limitadas. O Silverlight combina visual e funcionalidade para criar uma ponte entre designers e desenvolvedores, proporcionando novos e produtivos ambientes e interfaces ricas para que usuários possam interagir com mais velocidade, facilidade e objetividade em sistemas através da Internet. O curso possui três horas/aula e irá oferecer aos alunos a oportunidade de conhecer a tecnologia e como ela funciona, possibilitando a criação de aplicações, além de saber como atuar com ela no mercado corporativo.

Shopping Curitiba terá homenagem para as mães Entre os dias 3 e 8 de maio, o Largo do Shopping Curitiba será o palco para uma homenagem gigante às mães curitibanas. Trata-se da ação "A maior homenagem para as mães que a cidade já viu!", na qual os frequentadores do shopping poderão escrever mensagens, que serão projetadas em um mural de 11m por 4m. Para participar é muito simples: as pessoas podem escrever a mensagem no Largo Curitiba (piso L2), e dirigir-se a uma das promotoras, ou transmitir o recado através das redes sociais do shopping (Twitter - @shoppingctba e Facebook - www.facebook.com/ShoppingCuritiba). Como não se trata de uma promoção, não é necessário apresentar cupons fiscais para poder declarar amor às mamães.Além da homenagem às mães no Largo Curitiba, os freqüentadores do shopping poderão concorrer no tradicional sorteio de um automóvel. Neste ano, a cada R$ 300 em compras ganha-se um cupom para concorrer a um Nissan Livina e um ano de estacionamento gratuito.

NIPONSUL promove curso de mecânica básica para mulheres A Niponsul agendou para o próximo sábado (30/04) um curso de Mecânica Básica direcionado ao público feminino. O objetivo é apresentar dicas úteis para a rotina de uma motorista, prevendo situações que possam acontecer com o automóvel e como lidar com eventuais imprevistos. A programação começa às 9h com um café da manhã, seguido do curso às 9h30, nas duas lojas da Niponsul em Curitiba (Parolin e Alto da XV). As vagas gratuitas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo telefone 41-3213 7000, no departamento BDC.

ParkShoppingBarigüi sorteia um carro Volvo XC60 mais R$ 20 mil em compras O ParkShoppingBarigüi vai sortear um carro Volvo XC60 mais R$ 20 mil em vale-compras neste Dia das Mães. A campanha começa na terça-feira dia 19. A cada R$ 400,00 em compras, o cliente troca as notas fiscais por um cupom para concorrer ao sorteio, que será realizado no dia 9 de maio às 19h. "O Dia das Mães já é a segunda melhor data do ano para o varejo. Com essa promoção, acreditamos que o desempenho de vendas dos lojistas vai superar os últimos anos", afirma Silvia Pires Omairy, gerente de marketing do ParkShoppingBarigüi.O vale-compras de R$ 20 mil poderá ser usado em qualquer uma das 272 operações do shopping, que reúne um diversificado e qualificado mix de lojas. Além do prêmio em dinheiro, o ganhador da promoção levará para casa um Volvo XC60, a mais bem sucedida versão crossover da montadora sueca."Escolhemos um carro ideal para as mães modernas e antenadas que gostam de estar na moda. E junto um vale-compra de R$ 20 mil para que se divirta no shopping."Para divulgar a promoção, o ParkShoppingBarigüi lança uma campanha publicitária com anúncios em revista, jornal, rádio e mídia online, além de toda a comunicação interna do shopping. A campanha foi apresentada antecipadamente aos lojistas, gerentes e vendedores do shopping na última sexta-feira (dia 15), durante o primeiro Retail Club de 2011.

PELISSARI tem 50 vagas disponíveis para o sul do país O crescimento do setor de tecnologia vem aquecendo o mercado de consultores e tem levado as empresas a buscar um número cada vez maior de profissionais. No Paraná, a Pelissari Gestão e Tecnologia, uma das principais consultoras SAP no sul do país, está com 50 vagas abertas, a maioria para consultores e trainess. As vagas são para trabalhar Curitiba, Joinville e na nova unidade que será inaugurada ainda este semestre na Serra Gaúcha. "Hoje a Pelissari tem cerca de 250 colaboradores, a maioria consultores. Nossa projeção é aumentarmos esse número em 20% até o final do ano", projeta Sousa.

Berkley inaugura filial em Curitiba A Berkley International Brasil - seguradora de nicho multilinha com foco em Engenharia, RD Equipamentos, Responsabilidade Civil, Transportes, Eventos, Garantia e Fiança - vai inaugurar seu escritório em Curitiba (PR), nesta quinta-feira, dia 28 de abril. A filial - que já operava comercialmente - fica na rua Marechal Deodoro, 950, no Centro da capital paranaense, e estará sob responsabilidade de Gláucio Costa, Gerente Comercial com mais de 20 anos de experiência no mercado local.Com apenas cinco anos de atuação no Brasil, a Berkley encerrou 2010 com R$ 73 milhões de prêmio emitido. Para esse ano, a expectativa é alcançar um crescimento superior a 40%. Visando atingir esse objetivo, a Berkley passou a expandir sua atuação comercial. Atualmente a seguradora está presente em todas as regiões do país e conta com diretorias regionais distintas para cada uma delas. A companhia planeja abrir outras unidades ainda este ano, sendo a próxima em Porto Alegre (RS).

AMBEV lança Skol 360 A partir de maio, a Ambev faz o lançamento nacional de Skol 360, principal aposta e investimento da companhia nos últimos anos. A novidade foi desenvolvida após três anos de pesquisas e traz para o consumidor um novo produto que atende a um apelo antigo de parcela do público cervejeiro: um líquido que não estufa. Para ser produzida, a Skol 360 passa por um processo de produção inovador, realizado com ciclo rápido de baixa fermentação, o que serviu de inspiração para o nome do novo líquido.


margem

Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 28 de abril a 01 de maio de 2011 | D8

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arte&atitude,

Nem te Conto Inverno chique Inspirada no universo da selaria, a linha Concept, assinada por Priscilla Darolt para o inverno da Animale, que está chegando às consumidoras, já nasceu clássica, com tecnologias especiais agregadas às matérias- primas. Destaque para as peças em flor de couro (um couro finíssimo), que vem prensado com a padronagem de um pied-de-poule de cavalinhos; o jacquard de seda e os tricôs de alpaca, uma fibra nobre importada do Peru, que escovados ficam com este aspecto de pelúcia. A lã de alpaca acetinada é outro look chique. Raquel Zimmermann encorpora a essência sofisticada e feminina da marca carioca.

moda&cia

Adélia Maria Lopes | adelia@novacombrasil.com.br

Thor vai dos quadrinhos ao cinema D

epois de Homem de Ferro, Quarteto Fan tástico, X-Man e Homem-Aranha, a dupla imbatível das HQs, Stan Lee e Jack Kirby, deu à luz um deus nórdico, Thor. Passados 49 anos, com ajuda da tecnologia dos efeitos especiais e com a maestria do diretor Kenneth Branagh, o personagem e esse universo mitológico são transpostos para o cinema. Fãs de Stan Lee por certo não ficarão decepcionados, muito menos os fãs do diretor, com o filme, pois que vem cheio de ação, aventura, toques de humor e mensagens dignificantes de lealdade, amizade, humildade e coragem. Além de reservar cenas dos “próximos capítulos” ao final. Se a platéia quiser ver Samuel L. Jackson terá que aguardar a exibição daqueles intermináveis créditos. Por falar em elenco, se Marlon Brando já foi pai de super-herói, agora chegou a vez de Anthony Hopkins. Na pele de um justo e equilibrado deus, ele é Odin, pai do personagem principal, o guerreiro Thor, vivido pelo australiano de corpo bem sarado Chris Hemsworth. Outra estrela reluzente é Natalie Portman (Oscar de melhor atriz por Cisne Negro), que vive a estudiosa de fenômenos celestes Jane

Som no shopping Todos os dias, das 12 às 14h, a pianista Cida Maria se apresenta no Largo do Shopping Curitiba. A partir das 19h de segunda a sábado, e das 17h aos domingos, saxofone, violão de seis e sete cordas, acordeom, clarinete, piano e guitarra dão o tom dos estilos musicais, que variam entre samba, jazz, bossa nova, clássicos, MPB, chorinho, blues e soul.

Ferreomodelismo

Foster. René Russo interpreta a mãe de Thor. O diretor, ao opinar, sintetiza o filme: “Tem tudo que eu adoro. Um herói jovem, precipitado e teimoso que precisava confrontar seu passado e lidar com um relacionamento complicado com seu pai. Há muitos europeus brutais se golpeando até a morte em diversos mo-

mentos e, na realidade, para mim soa bastante como Henrique V. Já trilhei esse caminho antes... Então, dá para dizer que eu comecei em filmes de super-heróis – a única diferença nos meus trabalhos anteriores é que as pessoas falam engraçado”. Quanto aos efeitos especiais, a tecnologia envolve exibição em 3D entre outros

avanços da indústria cinematográfica, com direito a bons momentos dessa aventura épica que se passa na Terra nos dias de hoje e em Asgard, um dos nove reinos da mitologia dos vikings. A Terra é o exílio de Thor, expulso de Asgard por ordem de Odin. E o resto é uma trama de vilões até com ares freudianos.

Giselle em exibição em 3D A rede UCI Cinemas exibe, com exclusividade, o balé Giselle em 3D, nesta sexta 29, às 21h, no sábado às 17h e no domingo às 17h), nas salas dos shoppings Estação e Palladium. Os ingressos custam 50 e 25 reais, à venda na bilheteria dos cinemas, nos terminais de auto-atendimento ou pelo site www.ucicinemas.com.br. O balé também será apresentado nos dias 7 e 8 de maio, às 17h, nos cinemas UCI em Curitiba. A dramática coreografia estreou nos palcos em 28 de junho de 1841, no Ballet du Théâtre de l’Académie Royale de Musique em Paris. Desde então é peça obrigatória no repertório de companhias de dança clássica por todo o mundo.

Sem estufar

Encontro da música instrumental O violonista curitibano Murillo Da Rós divide o palco do Paiol com o maestro e pianista Gilson Peranzzetta, no show Fênix, neste fim de semana. Compositores de matizes diferentes e formas distintas de interpretar, os dois têm em comum a paixão pela música instrumental, oferecendo à platéia texturas, entrelaçamento de cordas, cores, suavidades, diferentes sensações e emoção.

O 3º Encontro de Ferreomodelismo será realizado neste sábado 30, no saguão da Serra Verde Express, na Rodoferroviária, e a entrada é um quilo de alimento. Estará presente Lucas Frateschi, da terceira geração da família na produção do ferreomodelismo e que cuja empresa ainda se mantém como pioneira na fabricação de miniaturas de trens elétricos brasileiros. Neste ano acontece o I Concurso Infantil de Maquetes de Trem de Curitiba, cujas inscrições devem ser feitas no sábado. A temática é "O trem e a natureza". Não existe limitação do tamanho da maquete, bastando apenas que seja feita com material reciclado. Os vencedores, que serão eleitos por votação, ganharão um passeio pelo Trem da Serra do Mar. Informações: 41 3888-3488 ou www.serraverdeexpress.com.br.

Juntos, o violão de Da Rós e o piano de Peranzzetta formulam uma sonoridade peculiar e se encontram ainda com Glauco Solter (baixo acústico) e Luciano Madalozzo (percussão). Carioca, Gilson é formado pelo Conservatório Brasileiro de Música, alia a técnica erudita ao jazz e trabalhou durante muitos anos com Ivan Lins, como tecladista e arranjador. Como composi-

tor, teve músicas gravadas por Djavan, Sarah Vaughan, George Benson, Dianne Schurr, Quincy Jones, Toots Thielmans, entre outros. Como solista, gravou mais de 30 discos desde 1967. E criou sua própria gravadora, a Marari Discos. Murillo Da Rós, violonista de trânsito internacional, é também arranjador e compositor. A sonoridade de suas composições não se enqua-

dra em um rótulo definido, pois todos os ritmos encontram seu lugar ao mesmo tempo e sem perder traços e raízes. Vá ver para ouvir: sexta 29 e sábado, 21h, no Teatro Paiol. Ingressos a 15 e 7,5 reais. E, com entrada grátis, bate papo musical com os dois músicos nesta sexta, às 17h, no Conservatório de MPB (Mateus Leme, 66). Informações: 3213-1340.

Após ouvir mais de quatro mil consumidores em pesquisas que apontaram que uma parcela do público solicitava um líquido capaz de reduzir a sensação de estufamento da barriga, nasce a Skol 360, que em maio chega aos supermercados e bares nas versões lata (350 ml), latão (473 ml), garrafa (600 ml) e 1 litro. Segundo a Ambev, a nova cerveja foi desenvolvida após três anos de pesquisas. “A comprovação desta necessidade, aliada ao fato de que Pilsen é o tipo de cerveja mais consumida no Brasil e no mundo, resultou no lançamento da Skol 360, maior investimento da companhia nos últimos anos”, diz Pedro de Sá Earp, diretor de marketing da marca.

Temakeria

Metal melódico As bandas Helloween, da Alemanha, e a finlandesa Stratovarius, que estão em turnê juntas desde 2010, vem ao Brasil e tocam neste domingo no Curitiba Master Hall, às 20h. Depois do Brasil, a turnê segue para Uruguai e Argentina. Os alemães promovem seu 13° disco, o 7 Sinners. Já a Stratovarius, na quinta passagem pelo Brasil, apresenta o show do novo álbum Elysium, que saiu em janeiro deste ano. As duas bandas datam de 1984 e se caracterizam por um metal melódico. (Ingressos a 84 reais mais um quilo de alimento. Disk ingresso: 3315-0808).

cmyk

Jairo e Cassiana Petri, Sérgio Ricardo Wahrhaftig, Henri Pera e João Manuel de Carvalho Cardoso deixaram seus convidados encantados com o WikiMaki, inaugurado nessa quarta-feira. O restaurante japonês casual é um misto de temakeria com a cozinha japonesa tradicional, e fica localizado no coração do Batel (Rua Carneiro Lobo, 720). Vai servir mais de 40 tipos de temakis, desde os tradicionais de salmão até os vegetarianos. São 110 lugares, divididos entre salão principal, deck coberto e praça descoberta.


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