Indústria&Comércio
O DIÁRIO EMPRESARIAL DO PARANÁ
CURITIBA, QUINTA-FEIRA, 4 DE DEZEMBRO DE 2008
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Curitiba, quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
A Diretoria da Copel - responsável pelas funções executivas e com a atribuição privativa de representar a Companhia - é composta por sete membros eleitos pelo Conselho de Administração para o mandato de três anos. A Diretoria da Companhia é assim composta:
DIRETOR PRESIDENTE Rubens Ghilardi (1940), graduado em Ciências Econômicas pela Faculdade de Ciências Econômicas do Paraná e em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia e Administração da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Foi Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com o Mercado da Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. - Escelsa, de 1995 a 1996; Diretor Superintendente da Fundação Itaipu de Previdência e Assistência Social, de 1997 a 2000; Diretor Financeiro Executivo da Itaipu Binacional, de 2000 a 2002. Na Copel, foi Diretor Administrativo-Financeiro de 1987 a 1993; Diretor de Distribuição, de 2003 a 2005; tendo exercido, cumulativamente, de 2004 a 2005, o cargo de Diretor de Finanças e de Relações com Investidores. É Diretor Presidente desde 01 de fevereiro de 2005.
DIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO Ronald Thadeu Ravedutti (1950), graduado em Ciências Econômicas pela Fundação de Estudos Sociais do Paraná. Pós-graduado em Economia e Finanças, Engenharia Econômica, Administração Financeira e Análise de Sistemas. Na Copel, foi Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com o Mercado, em 1994, Diretor de Finanças e de Relações com Investidores, de 2003 a 2004 e Diretor de Gestão Corporativa, de 2004 a 2005. É Diretor de Distribuição desde 01 de fevereiro de 2005.
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO Antonio Rycheta Arten (1953), graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade de Administração e Economia - FAE e pós-graduado em Engenharia Econômica e Financeira pela Sociedade Paranaense de Ensino - SPEI. Foi Presidente (20032008) e Diretor Administrativo e Financeiro da Agência de Fomentos do Paraná - AFPR. Atuou como membro suplente e titular do Conselho Fiscal da Copel, respectivamente para os mandatos 2003-2004 e 2004 -2005. É Diretor de Administração desde 18 de abril de 2008.
DIRETOR DE ENGENHARIA Luiz Antonio Rossafa (1955), graduado em Agronomia pela Fundação Faculdade de Agronomia “Luiz Meneghel”, de Bandeirantes, PR. Pós-graduado em Agricultura pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, de Botucatu, SP. Foi Coordenador Administrativo, Vice-Diretor e Diretor da Fundação Faculdade de Agronomia “Luiz Meneghel”, onde exerceu a docência como professor. No CREA/PR foi Conselheiro Regional de 1992 a 1995 e exerceu a Presidência por dois mandatos. No Sistema CONFEA/CREA-PR foi Conselheiro Federal, de 1996 a 1999. Foi, por três anos, Coordenador da Comissão de Organização do Sistema (COS). Foi conselheiro de Administração da Companhia Paranaense de Energia - Copel, de 2003 a 2004. Foi Diretor de Gestão Corporativa de 2005 a 2008. É Diretor de Engenharia desde 18 de abril de 2008.
DIRETOR DE FINANÇAS, RELAÇÕES COM INVESTIDORES E PARTICIPAÇÕES Paulo Roberto Trompczynski (1945), graduado em Direito pela Universidade Federal do Paraná. Exerceu as funções de Procurador do Estado junto ao Tribunal de Contas do Paraná, onde atuou como Consultor Jurídico e Diretor de Assuntos Técnico-Jurídicos. Foi Auditor-chefe da Prefeitura Municipal de Curitiba, Chefe da Assessoria Jurídica da Fundação Educacional do Paraná - Fundepar, Conselheiro Fiscal do Banco do Estado do Paraná, Advogado da Itaipu Binacional e Conselheiro Fiscal da Copel. É Diretor de Finanças e de Relações com Investidores desde 30 de agosto de 2005.
DIRETOR DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA E DE TELECOMUNICAÇÕES Raul Munhoz Neto (1943), graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Paraná, em 1966. Ingressou na Copel em 1982 e atuou em diversas áreas e funções na Empresa. Assumiu a Diretoria de Engenharia e Construção em 1994. Atuou ainda no antigo LAC - Laboratório Central de Pesquisa e Desenvolvimento entre 1995 e 1999. Foi responsável pela preparação das equipes de Operação e Manutenção, bem como gerente da Usina Termelétrica a Gás de Araucária de 2000 a 2004. Foi Diretor Administrativo-financeiro da UEGA-Usina Elétrica a Gás de Araucária Ltda em 2005. É Diretor de Geração e Transmissão de Energia e de Telecomunicações desde 07 de março de 2006.
DIRETOR JURÍDICO Zuudi Sakakihara (1938), bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná. Possui especialização em Direito Tributário pela PUC de São Paulo e em Processo Civil pela Universidade de Brasília. É Professor da disciplina de Direito Tributário na Escola da Magistratura Federal do Paraná, desde 1996; Professor convidado em cursos de pós-graduação da Universidade Estadual de Londrina - UEL e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, na disciplina de Direito Tributário; Juiz Federal aposentado desde 06 de abril de 2004, tendo exercido a magistratura em Londrina e Curitiba, desde setembro de 1993; Professor da Escola Superior da Magistratura Federal desde 1998; Professor do Departamento de Direito Público da Universidade Federal do Paraná, na disciplina de Direito Tributário, de 1971 a 1993; Diretor Jurídico do Banco BHM de Investimentos, no período de 1990 a 1993; Diretor Jurídico de instituições financeiras, de prestação de serviços e comerciais, no período de 1969 a 1990; e Membro do Conselho de Contribuintes do Estado do Paraná de 1977 até 1988. É Diretor Jurídico desde 30 de junho de 2006.
INCO EDITORA DIÁRIO INDÚSTRIA & COMÉRCIO LTDA.
Fundado em 2 de setembro de 1976 Fundador e Diretor Responsável Odone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 (ofm@induscom.com.br) Diretor Financeiro e Administrativo Mauri Roda (mauri@induscom.com.br) REDAÇÃO - Fone: 3333.9800 - E-mail: pauta@induscom.com.br Rua Imaculada Conceição, 205 - Rebouças
Copel é a única empresa paranaense a ter ações valorizadas na Bovespa Das sete empresas paranaenses com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a Copel foi a única a ter seus papéis valorizados neste ano. No último pregão de novembro, as ações preferenciais nominativas da Companhia (PNB) foram negociadas a R$ 27,38 – preço 2,2% superior ao seu valor no primeiro pregão deste ano. O desempenho das ações da Copel torna-se ainda mais expressivo diante da constatação que o Ibovespa – índice que mede a variação dos papéis mais negociados na Bolsa – acumulou, no mesmo período, queda de 42,7%, e o IEE – índice que engloba unicamente as empresas do setor elétrico – caiu 8,8%, refletindo as fortes desvalorizações provocadas pela maior crise já vivida pelo sistema financeiro internacional. Segundo o governador Roberto Requião, a explicação para o bom comportamento das ações da Copel está na boa gestão dos negócios da Companhia. “Assim como a Paraná Previdência, a Copel, que no passado devia ser vendida, pois era considerada inviável no mercado brasileiro, é a empresa que apresenta saldos positivos na crise, resultado de boa administração e da preocupação com o interesse público, uma vez que pertence ao Estado do Paraná”.
MADRI A solidez e a grande liquidez dos papéis da Copel também foram reconhecidas pela Bolsa de Madri, que incluiu as ações da estatal no Latibex Top Index a partir de 1.o de dezembro. Esse índice é composto pelos 15 ativos de maior liquidez negociados no Latibex – nicho da Bolsa de Madri, onde são negociadas ações de empresas da América Latina. “O ingresso da Copel no Top Index do Latibex pode ser entendido como demonstração de confiança dada pelo mercado financeiro europeu e pela Bolsa de Madri à forma como a empresa vem sendo gerenciada”, diz o presidente da estatal, Rubens Ghilardi. “Ao apontar nossas ações como
Desempenhando o Papel social Ghilardi também lembrou que o mercado consumidor abastecido diretamente pela Copel, formado por 393 dos 399 municípios paranaenses, beneficiou-se dos baixos preços praticados pela Companhia para crescer. “No Paraná, a energia elétrica não é tratada como simples mercadoria mas como instrumento para a indução do desenvolvimento, a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida da população”, sublinha o presidente. “As tarifas que praticamos são as menores do Brasil entre as empresas de grande porte, pois a Copel tem um papel estratégico
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Atual diretoria da Copel
Presidente da concessionária, Rubens Ghilardi
a cumprir dentro do projeto de gestão traçado pelo governador Roberto Requião”. Nesse sentido, Ghilardi cita algumas das ações adotadas por
Requião e que têm se revelado bastante efetivas. “As famílias paranaenses de baixa renda que usam até 100 kWh mensais de energia não pagam a conta de luz, que é assumida pelo Governo do Estado por meio do programa Luz Fraterna, que beneficia diretamente 250 mil famílias das camadas mais carentes da população”, informa. “Além disso, a eletricidade barata fornecida pela Copel pode custar ainda menos para quem utiliza o insumo entre 9 e meia da noite e 6 horas da manhã na irrigação de lavouras e na avicultura, com descontos que podem chegar a 70% dos preços normais”.
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Em geração e transmissão, os investimentos foram de R$ 63,3 milhões e em telecomunicações, de R$ 13,6 milhões
Subestação do Uberaba, em Curitiba
um dos 15 ativos de maior liquidez negociados naquela casa, a bolsa espanhola reconhece que a Copel é uma empresa sólida e confiável, com todas as condições de superar com tranqüilidade as turbulências desta crise”.
SEGURANÇA Avaliação mais detalhada sobre os recentes resultados econômicos e financeiros apresentados pela Copel revela consistente melhoria em seus balanços, que de 2004 em diante registram crescimento médio de 32% ao ano no lucro líquido. Até o final de setembro, o lucro líquido acumulado neste ano atingia R$ 899 milhões. Da mesma forma, a capacidade de geração de caixa da Companhia
tem crescido à taxa média anual de 18%. Nos primeiros 9 meses de 2008, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido foi de 12,7% e a margem operacional de 32%. O total da dívida da Copel era inferior a R$ 2 bilhões em 30 de setembro de 2008, o que representava um índice de endividamento de 24,3% em relação ao seu patrimônio líquido. “Este é um dos menores índices de endividamento do setor elétrico brasileiro”, assegura o diretor de finanças e de relações com investidores da Companhia, Paulo Roberto Trompczynski. “Convém notar que apenas 7% do total da dívida é indexado à moeda estrangeira e que, do total, mais da metade tem vencimento so-
mente em 2024, o que dá à Copel e aos investidores segurança por ser uma empresa muito pouco exposta às variações cambiais”. Além do baixo nível de endividamento, o diretor de finanças ressalta que a Copel também possui R$ 1,8 bilhão em disponibilidades. “Isso deixa a Companhia em situação de absoluta tranqüilidade em relação aos desdobramentos da crise financeira internacional e dos seus eventuais reflexos sobre o Brasil”. Como resultado dessa conjunção de fatores, Trompczynski lembrou que, recentemente, as agências de classificação de riscos Moody’s e Fitch melhoraram as avaliações atribuídas à Copel conferindolhe conceitos mais elevados.
Meio Ambiente: Copel investe em programas de reciclagem A Copel intensifica comprometimento com a preservação ambiental, com a reutilização de materiais e o reaproveitamento de recursos. Um dos projetos da Companhia trata da recuperação de medidores de energia. Quando esses aparelhos estão deteriorados devido à ação do tempo ou apresentam algum outro tipo de problema, eles são recolhidos e, sempre que possível, renovados para que voltem a ser instalados na caixa de luz dos seus consumidores. A iniciativa prova que ser ambientalmente responsável é, literalmente, um bom negócio: somente em 2008, a Companhia deve economizar mais de R$ 8 milhões de reais recuperando 80 mil aparelhos. Isso porque cada medidor novo custa em média R$ 135, enquanto o gasto com a recuperação de um equipamento usado gira em torno de R$ 26. TRATAMENTO Os medidores da empresa que vão para o “hospital” passam por um tratamento que começa com a limpeza, ma-
nutenção e troca de peças, quando necessário, e termina com a calibração em um posto de ensaio da Copel credenciado pelo Inmetro, que testa, certifica e lacra os equipamentos em condições de uso. Segundo João Carlos Lavado, da Superintendência Comercial de Distribuição da estatal, esse trabalho de recuperação de medidores vem sendo desenvolvido desde 1994 e aumenta a cada ano. “O objetivo é dar ao medidor velho as características de um novo e, quando isso não é possível, encaminhar as peças para reciclagem, evitando que toneladas de plástico, metal e vidro sejam lançadas no ambiente”, destaca. Se os medidores geram economia, a utilização de óleo vegetal nos transformadores e a regeneração de óleo isolante são projetos que dão conta de um passivo ambiental que toda empresa do setor elétrico precisa assumir para fornecer eletricidade e levar conforto aos clientes. São fluidos utilizados para isolar, refrigerar e proteger componentes e equipamentos elétricos, estimados em 10
milhões de litros contidos em 748 transformadores espalhados pelo Estado. “O óleo é filtrado numa argila especial, chamada terra Fuller, e volta a ter as mesmas características isolantes”, detalha Pedro Carpenedo, autor do projeto que valeu à Copel um prêmio nacional de ecologia. “Na Copel nós também reciclamos essa argila, evitando que seu descarte contamine o solo e poupando recursos financeiros e ambientais, pois é uma argila importada e cara”. Desde março de 2005, a Copel também vem testando o uso de óleos vegetais – obtidos da soja, arroz, mamona e girassol – em substituição ao óleo mineral derivado de petróleo nos transformadores que utiliza. Os testes irão confirmar se o óleo vegetal empregado, que oferece menos risco de explosão e de danos ambientais, alcança os padrões técnicos mínimos de desempenho operando no interior de um equipamento elétrico. O visitante poderá ver de perto um transformador abastecido com óleo vegetal.
A iniciativa prova que ser ambientalmente responsável é, literalmente, um bom negócio Mesmo com todos esses cuidados, a empresa ainda dá uma correta destinação ao material orgânico proveniente dos refeitórios da Hidrelétrica de Salto Caxias e da Usina a Gás de Araucária. Nestes locais, as sobras de alimentos e as cascas de verduras passam pelo processo de compostagem, que consiste na decomposição do material orgânico transformando-o em húmus. Só na Usina de Araucária, onde trabalham 50 empregados da Copel, uma tonelada de resíduos deixa de ser enviada mensalmente para o aterro sanitário da cidade para ser transformada em adubo, que por seu turno é empregado no ajardinamento e no reflorestamento do entorno da termelétrica.
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Conheça a história da Copel A Copel - Companhia Paranaense de Energia, maior empresa do Estado, foi criada em 26 de outubro de 1954, com controle acionário do Estado do Paraná, abriu seu capital ao mercado de ações em abril de 1994 (Bovespa) e tornou-se em julho de 1997 a primeira do setor elétrico brasileiro listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Sua marca também está presente, desde junho de 2002, na Comunidade Econômica Européia, com seu ingresso na Latibex o braço latinoamericano da Bolsa de Valores de Madri. A
partir do dia 7 de maio de 2008, as ações da Copel passaram a integrar oficialmente o Nível 1 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa. A Companhia atende diretamente a 3.455.760 unidades consumidoras em 393 municípios e 1.118 localidades (distritos, vilas e povoados) paranaenses. Nesse universo incluem-se 2,7 milhões de lares, 60 mil indústrias, 289 mil estabelecimentos comerciais e 335 mil propriedades rurais. O quadro de pessoal é integrado por 8,1 mil empregados.
Sua estrutura compreende a operação de: Parque gerador próprio composto por 18 usinas (17 delas, hidrelétricas), cuja potência instalada totaliza 4.550 MW e que responde pela produção de algo como 7% de toda eletricidade consumida no Brasil; 15 dessas usinas são automatizadas e comandadas à distância. Sistema de transmissão é composto por ativos acima de 230 kV totaliza 1.830 km de linhas e 30 subestações (todas elas automatizadas), somando 10,2 mil MVA (megavolts-ampères) de potência de transformação. Sistema de distribuição com 179.126 km de linhas e redes até 138 kV - o suficiente para dar quatro voltas em torno da Terra pela linha do equador - e 344 subestações (das quais 340 automatizadas e operadas à distância). Sistema óptico de telecomunicações (Infovia do Paraná) com 5.255 km de cabos OPGW instalados no anel principal e radiais urbanos (cabos autosustentados) que totalizam 6.336 km, alcançando 188 cidades do Estado. Hoje as usinas, linhas de transmissão e de distribuição da Copel irradiam luz e oferecem conforto e paz social para todo Estado do Paraná e estados vizinhos. Este cenário de progresso vem sendo conquistado ao longo de 5 décadas, com base no potencial hidráulico, no domínio tecnológico e, principalmente, no espírito empreendedor e na capacidade criativa dos seus quadros técnicos e profissionais.
1954 Através do Decreto n° 14.947 de 26 de outubro de 1954, assinado por Bento Munhoz da Rocha Netto, o Governo Estadual criou a Copel - Companhia Paranaense de Energia Elétrica, e desde 14/08/1979 apenas Companhia Paranaense de Energia, tendo como base principal para a integralização de seu capital o Fundo Estadual de Eletrificação.
1956 Com o Decreto n° 1.412, de 1956, a Copel passou a centralizar todas as ações governamentais de planejamento, construção e exploração dos sistemas de produção, transmissão, transformação, distribuição e comércio de energia elétrica e serviços correlatos, tendo incorporado todos os bens, serviços e obras em poder de diversos órgãos. Coube-lhe, então, a responsabilidade pela construção dos grandes sistemas de integração energética e dos empreendimentos hidrelétricos previstos no Plano de Eletrificação do Paraná.
1960 Encontrar uma solução definitiva para o abastecimento de energia elétrica em larga escala constituiu-se no maior desafio para a Copel durante a década de 1960.
1963 A entrada em operação em 1963 da Usina Termelétrica de Figueira (20 MW), no Norte Pioneiro, foi de fundamental importância para a implantação do Plano Estadual de Eletrificação, viabilizando os sistemas de interligação que beneficiaram as regiões Norte e Centro.
Governador Pedro Viriato Parigot de Souza, que liderou o Paraná entre 1971 e 1973, e foi, também, presidente da Copel. É a maior central subterrânea do Sul do Brasil e possui a potência de 260 MW. No momento da sua inauguração, era a principal unidade geradora da Copel e a maior usina em funcionamento no sul do Brasil, passo definitivo na constituição de uma infra-estrutura energética capaz de suportar e acelerar o desenvolvimento paranaense.
1980 Em 1980 foi inaugurada a Hidrelétrica Governador Bento Munhoz da Rocha Neto, anteriormente denominada Foz do Areia, é uma homenagem ao Governador Bento Munhoz da Rocha Netto, que liderou o Paraná de 1951 a 1955. Possui a potência de 1.676 MW, equipada com unidades geradoras que eram então as maiores existentes no Brasil. Com sua operação, a geração própria da Copel atingiu 2,9 bilhões de kWh, contra 1,9 bilhões do ano anterior.
1990 Neste período houve no Estado um intenso crescimento do mercado de energia, exigindo esforços cada vez maiores para atender à demanda. Foram elaborados novos projetos, destacando-se o início do empreendimento da Usina de Segredo e a concessão para construir a Usina Hidrelétrica de Salto Caxias, ambas consolidadas na década de 90.
nome em homenagem ao Governador José Richa, que liderou o Paraná de 1983 a 1986. É uma das mais importantes da Copel e possui capacidade de 1.240 MW de potência, denotando assim um novo avanço na geração de energia elétrica, com conseqüências positivas no desenvolvimento do Estado do Paraná.
2001 Entrou em funcionamento a primeira célula a combustível a operar no Hemisfério Sul, para suprir o Centro de Processamento de dados - CPD da Copel, no Pólo do Km 3, em Curitiba.
2002 O Governo do Paraná anuncia o cancelamento do processo de privatização da Copel, iniciado em 1998.
2004 A Copel completou 50 anos de existência no dia 26 de outubro. Para celebrar essa data, além das cerimônias realizadas no Paraná, a Copel participou do evento "Opening Bell", sendo homenageada na Bolsa de Nova Iorque em 22 de novembro.
2005 Inaugurada a Usina Hidrelétrica de Santa Clara, no Rio Jordão. O início da geração comercial do primeiro grupo gerador ocorreu no dia 31 de julho e injetando no sistema elétrico da Copel mais 60 MW.
1992
2006 Inaugurada a Usina Hidrelétrica de Fundão, no Rio Jordão. O primeiro grupo gerador da usina começou a operar em junho, e o segundo grupo entrou em operação em agosto, completando 120 MW de potência instalada.
Em 1970, entrava em operação a Usina Julio de Mesquita Filho (Foz do Chopim), com 44 MW, redenção energética do Sudoeste e Oeste.
Inaugurada em setembro de 1992, a Usina Hidrelétrica Governador Ney Aminthas de Barros Braga, anteriormente denominada de Usina de Segredo, recebeu seu nome em homenagem ao Governador Ney Braga, que liderou o Paraná por duas vezes, de 1961 a 1965 e de 1979 a 1982. Possui a potência de 1.260 MW e reduziu a dependência paranaense de energia comprada de outros estados. Teve como marco fundamental o primeiro Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) no Brasil para uma usina hidrelétrica.
1971
1999
1967 Em 1967, a Copel inaugurava a Usina de Salto Grande do Iguaçu (15,6 MW), que veio atender ao Sul do Estado.
1970
Em 1971 era inaugurada a Usina Governador Parigot de Souza, inicialmente conhecida como Capivari-Cachoeira, recebeu seu nome em homenagem ao
Em fevereiro de 1999 entrou em operação a Usina Hidrelétrica Governador José Richa, anteriormente denominada de Salto Caxias, recebeu seu
2008 As usinas de propriedade da Elejor (Santa Clara e Fundão) recebem autorização da ONU e tornam-se as primeiras hidrelétricas no Brasil a poderem comercializar certificados de Créditos de Carbono. Começam as obras de construção da Usina Hidrelétrica de Mauá, no rio Tibagi. Informações: www.copel.com
As forças econômicas do Paraná integrantes do III Ranking das Sociedades Anônimas e as empresas destacadas no Perfil Empresarial 2008 na área social e ambiental, geradoras de empregos e divisas, merecem o nosso reconhecimento por ajudarem na construção de um Paraná pujante e desenvolvido!