Quem é Quem no Paraná - Indústria&Comércio

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Indústria&Comércio DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.

CURITIBA, TERA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2009 | Ano XXXIII | Edição Especial | WWW.INDUSCOM.COM.BR

A gr on eg óc io s

In dú str ia

C o o p e r a ti v a s

E x p o r ta ç ã o

S id e r u g ia

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C om ér ci o


Indústria&Comércio

His Histtória AROLDO MURÁ G. HAYGERT

“Indústria”: mais que um jornal, uma escola Quando cheguei ao Jornal Indústria & Comércio do Paraná (I&C), em 1986, para dirigir sua redação, na Travessa Itararé, 53, o que havia era uma grande expectativa de bom jornal. Sobravam idéias de vanguarda do seu dono, Odone Fortes Martins, uma usina de criatividade. Uma das propostas – depois implantada – era a do vídeo-texto, entregando no domicílio dos assinantes as notícias do mercado financeiro nacional e mundial. Ele estava certo: estudos da USC/ Califórnia davam aquela tecnologia como um dos cenários mais atraentes. Quem me confirma é um ex-aluno daquela universidade, o dono da Master Comunicação, Antônio Luiz de Freitas. Se aceitava o desafio de novas mídias, o jornal era, no entanto, uma lástima no essencial: não tinha arquivo nem laboratório fotográfico e nem falar em serviços de agências de notícias. Telex? Nem sonhar. Havia duas linhas telefônicas para a redação, um carro para reportagem e muitas máquinas datilográficas imprestáveis... A competência de jornalistas como Maí Nascimento Mendonça, da equipe que para lá levei, fazia o jornal existir no dia seguinte: depois de traduzir páginas inteiras de uma revista americana com ofertas de importações e exportações, Maí sentava, com a maior dignidade, diante do televisor, pernas cruzadas e o inseparável cigarro na mão. Assim resumia as notícias, ouvindo o Jornal Nacional. Daquele trabalho de “pedreira” saíam manchetes da primeira página. Fotografias, às vezes, eram tiradas da própria tela da tevê. Internet, incipiente, existia em outros mundos. Francisco José de Abreu Duarte, o Chico, era o secretário de Redação, linha-dura e com competência de comando; André Nishizaki era parte daquele exército de operários da notícia: estudante de propaganda, ele percorria – de ônibus ou a pé – as lojas e revendas de automóveis, para fazer uma média diária de preços do mercado de carros, caminhões e motos, novos e usados, um dos serviços do I&C. Gostou tanto que acabou estudando Jornalismo e se revelando um repórter de primeira, indo depois para o O Estado de São Paulo. Havia profissionais consolidados, com ótimas fontes nas áreas em que o I&C dominava, como o mercado financeiro, em que, por exemplo, Mirian Gasparin transitava sem competidores; Martha Feldens foi o grande reforço vindo do Rio Grande do Sul, em 1986 – uma jornalista pronta, embora jovem, que aceitava qualquer desafio. Ela seria depois, por anos, a substituta de Ruth Bolognese, na sucursal curitibana do Jornal do Brasil. Odailson Spada era o otimista incorrigível, o adventista fidelíssimo ao sábado (a partir das 18h de sexta-feira) e um especialista, lato sensu, em mercado agrícola. Conhecia as commoditties nas minúcias da ampla linguagem das bolsas de mercadorias e as entrelinhas das cooperativas agrícolas do Paraná. Havia Graça Gomes, Nilson Pohl e Clécio Vargas de Oliveira, hoje jornalista-chefe da Globo em Minas. Kátia Kertzmann, Marisa Boroni Valério (hoje editora de Economia da Gazeta) e Tereza Bonatto Castro eram outras preciosidades gaúchas, amigas de Martha. Estes eram alguns dos jornalistas que foram formando o conceito de que trabalhar no I&C era “participar de uma grande escola de jornalismo”. Escola que teria colaboradores especializados em propaganda, como Carlos Cauby e Ney Alves de Souza, este parte insubstituível da história da propaganda paranaense; Marisa Sampaio em música clássica; e Souto Neto em artes plásticas. Roberto Gaida, publicitário que se formou em grandes veículos cariocas, por dois anos trouxe um faturamento publicitário polpudamente impressionante. Com o passar do anos, as “gepettos”, máquinas de composição, e o past-up foram banidos. Na nova sede, na Comendador Araújo, a partir de 1989 o I&C recomeçava moderno, com a primeira redação totalmente informatizada de Curitiba. Dali consolidar-se-ia uma escola de jornalismo com a introdução de provas apertadíssimas para admissão dos jornalistas. Um vestibular que apontava nomes aptos a trabalhar mundo afora, como aconteceu com Hilton Hida e Adhail Felix, que depois foram para os Estados Unidos, trabalhando no Wall Street Journal e outros veículos, e Rodrigo Amaral, mais tarde em Londres e Claudia Belfort, hoje diretora de Redação do JT, em São Paulo. Se profissionais definitivos, como Celso Ferreira do Nascimento, Szyja Ber Lorber, Ayrton Luiz Baptista, Alexandre Castro e Carlos Alberto Pessoa dispensavam o “vestibular”, outros se lançaram no mercado a partir dos exames admissionais que pediam conhecimentos práticos e teóricos – estes para avaliar em que mundo o estudante vivia e sua capacidade crítica, essência da profissão. De 1989 a 1998 dá-se a grande arrancada. O I&C davase ao luxo de ter um tradutor multilíngue de inglês, espanhol, francês, italiano, latim, alemão e japonês. Era o padre – então fora do ministério sacerdotal – Píer Paulo Bellucco, que havia missionado por onze anos em Tóquio, entre outras andanças. Espirituoso e integrado com os jovens (ele tinha uns 45 anos), cada dia revelava uma faceta. Com ele ouvimos pela primeira vez uma aula sobre a doença da vaca louca, cuja apresentação, numa tradução feita para o I&C, nos deixara perplexos. Noutro dia, ele recebia comitiva de deputados e empresários japoneses falando e traduzindo com desenvoltura o idioma em que celebrara milhares de missas. As aulas a que me referi eram obrigação implantada no I&C, aos sábados; às vezes no Senac, outras em hotéis como o Betânia, em Colombo. Delas não ficavam isentos nem profissionais maduros, repórteres políticos muito especiais, como o já falecido Liones Rocha. Das aulas não participava, naturalmente, o nosso colaborador mais precioso, que, pela amizade que nos unia, consegui levar ao jornal, o Jamil Snege. Ele seria, depois, o prelecionador de uma das aulas magnas daquela escola que, sem verbas, e vencendo carências de toda sorte, comprometia-se a entregar gente de primeira, aperfeiçoada, para os meios de comunicação social. O que fazia o jornal ganhar posição única na área de economia e finanças no estado. Uma referência. Aroldo Murá G. Haygert é jornalista, professor do Grupo Educacional Uninter, presidente do Instituto Ciência e Fé e comentarista da Rádio Banda-B, de Curitiba.

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Há 33 anos monitorando o desenvolvimento do Paraná Publicando a manchete sobre a vinda da Volvo ao Paraná o Jornal Indústria & Comércio começava a circular sua primeira edição no Estado. No dia 2 setembro de 1976 os paranaenses ganhavam uma nova fonte de informações – páginas de opinião, noticiário local, nacional e internacional, turismo, cultura e principalmente uma das melhores coberturas de economia chegavam aos leitores de uma forma original, consciente e responsável. O “I&C” vinha, assim, suprir uma ausência na imprensa paranaense que era de ter um veículo especializado em assuntos econômicos. Conforme lembra o empresário Odone Fortes Martins,

em março de 1976, era formada a primeira equipe de jornalistas contratada, dando início ao jornal que levaria ao leitor um conteúdo diferenciado. “Era uma equipe de peso que deu início a um veiculo totalmente voltado a economia num momento crítico da conjuntura política do País naquela época. Ou seja, era ousadia mesmo”, lembra Odone. E assim foram contratados os primeiros profissionais, como Fábio Campana, Elza Domakoski, Paulo Roberto Marins (prêmio Esso de jornalismo, pelo então jornal Diário do Paraná), o editor -chefe Valmor Marcelino e o diagramador Renam”. Posteriormente incorporou-se à redação destacados jornalistas,

tais como Aroldo Murá, David Campos, Jaime Lechinski, Bernardo Bitencourt, Airton Baptista, Aderbal Fortes, Carlos Alberto Pessoa, Celso Nascimento, Mirian Gasparn, Marta Feldens, entre outros. O I&C , ao longo de sua história, formou profissionais especializados em economia e política, que mais tarde ocuparam e ocupam postos estratégicos na mídia. Na época em que foi lançado, já existia em Curitiba sólidos veículos de comunicação com seus mercados já bem definidos e competitivos. “Porém não era dada a devida atenção aos fatos econômicos e foi nesta lacuna, levando em conta analise e pes-

Registro de Nascimento Na década de 70, anos dourados da economia, materializavase um projeto editorial inovador. Precisamente em 2 de setembro de 1976. Era o começo da saga do jornal Indústria & Comércio. Olhando para o passado, 33 anos depois, vejo-me no dia 2 de janeiro de 1976, orientando meu contador a dar forma jurídica a uma empresa jornalística. O mesmo era meu amigo de infância e colega de sala de aula. Escutou a orientação e comentou: “contador eu sei que você é. Estudante de direito e empresário do ramo editorial, também. Mas agora você de jornalista? Conhece esse ramo? Suas particularidades? Tem noção do tamanho do investimento? E as máquinas? Quantas pessoas irão trabalhar?” E ainda fez um derradeiro comentário. “Quantos artigos você já publicou na imprensa? Conhece jornal por dentro?” Eram questionamentos adequados, feitos por um quase irmão. Eu não tinha todas as respostas. Era um sonho. Um projeto. Uma idéia-força. Meu principal componente era a determinação. Aos 33 anos já me considerava maduro e preparado. Olhando os jovens de hoje, dessa mesma idade, confesso que eu era um jovem ousado para a época. Não sabia o meu amigo que eu tinha lido, não sei bem onde, que os sonhos, as idéias, os projetos só se materializam se houver ação. E, naquele momento, eu era todo ação. Encerrei a conversa, com o seguinte comentário: “neste ano, não sei precisar o dia, nem o mês, mas ainda neste ano, o jornal, com o nome de Indústria & Comércio, estará nas bancas e nas empresas. Cumpra as minhas determinações, eu vou fazer a minha parte. Assim nasceu o Indústria & Comércio. Agreguei ao projeto pessoas, não foram poucas. Alguns acreditaram, outros não. Recordo de um jornalista que trabalhava na Gazeta do Povo. Fazia assessoria para a minha empresa. Discuti com ele a idéia de um jornal de economia, finanças e negócios, no Paraná. Ótimo, disse-me. Grande idéia. Diversas vezes me reuni com ele. Você pode comandar a redação? Perguntei-lhe. Ótimo, disse-me, novamente. Então vou deixar uma quota do capital pra você, de 20% da nova empresa. Eu banco a tua parte. E novamente ele foi firme, comentando o seu Ótimo! Instruí o contador sobre a composição acionária e telefonei ao parceiro. Está tudo pronto. Traga seus dados e venha assinar o contrato social. Estou indo, disse-me. Na verdade só vim reencontrá-lo anos depois. O jornalista em questão, que vivia o dia-a-dia da imprensa sabia que não era tarefa fácil surgir do nada um jornal diário, com independência, inteligência, com textos e informações confiáveis, com máquinas de impressão e toda a infra-estrutura pesada que um jornal requer. E, acima de tudo com ética e na busca constante da verdade, sem submissão aos poderosos do dia e sem verbas governamentais. Ele sabia que isso era impossível. Eu não. Meu projeto era tudo isso. Meu ponto forte era a visão empresarial do negócio jornalístico. Foi assim que enfrentei os primeiros anos. Tive valorosos companheiros em todas as áreas. No jornalismo tive uma inteligência brilhante, um pensador chamado

Walmor Marcelino, meu primeiro editor-chefe. Trouxe, com ele, outros nomes ilustres do jornalismo paranaense. Como Fábio Campana, Benedito Pires, Jacques Brandt, Ênio Malheiros e outras dezenas de nomes. Em pleno regime militar meus jornalistas eram todos de esquerda. Nunca me preocupei ou questionei sobre isso. Meu foco era fazer um bom jornal. Que fosse aceito pelos leitores. Que as informações fossem claras, verdadeiras e que atendessem os anseios do nosso público leitor. Decorrido algum tempo, todas as manhãs, antes das seis horas, chegava em nossa gráfica, o carro da Polícia Federal para levar dois exemplares. Meu gerente da noite disse: “chefe, nosso jornal está, cada dia, mais importante. A PF pediu para levar mais quatro exemplares, para outros órgãos do governo federal.” Mais alguns meses se passaram quando, um dia, não levaram o jornal e sim 30% da nossa redação, para responder a inquérito. Era o meu paradoxo. Um jornal voltado para um público com tendência de direita, feito por jornalistas de esquerda. Antes da ideologia, eram éticos. Foram os meus professores. Me ensinaram muito. Sou grato a essas pessoas. Deixo de nominá-los, um a um, para não fazer exclusões, que seria fruto do esquecimento. Os anos passaram rápido. O governo de José Richa incorporou, em seus quadros de assessoria, boa parte desses valorosos companheiros de esquerda. Nos anos 80 um novo grupo de profissionais ingressou no Indústria & Comércio. Uma mulher talentosa, chamada Maí Nascimento, Jaime Lechinski, Júlio Zaruch e, por último, o professor Aroldo H. Murá. Com eles o Indústria & Comércio virou uma escola de jornalismo. Mais de duas centenas de jornalistas deram seus primeiros passos em nossa redação. O Indústria & Comércio, em 1985, já era um jornal consistente. Influente. E tornou-se importante. O projeto empresarial avançou. Crescemos. Chegamos aos anos 90. Éramos uma força da imprensa do Paraná. Tínhamos acompanhado, registrado e analisado todos os planos econômicos. Do cruzado, de Sarney e Funaro, Bresser, Maílson da Nóbrega e toda a panacéia do governo Collor. Ficamos experientes em planos econômicos, em inflação, em moedas referencias. Em títulos públicos e overnight. Quando, em 1994, veio o Plano Real, estudei-o detalhadamente. Tinha conhecimento de planos. Entendi a lógica. Minha equipe e eu projetamos cenários. Partimos para consolidar um projeto de uma grande empresa jornalística do Paraná, com presença no Brasil. Já éramos, então, uma empresa média-grande, com 980 funcionários, no Paraná e Santa Catarina. Com escritório em São Paulo e correspondente em Brasília. Iniciamos, em 16 de janeiro de 1995, o diário Indústria & Comércio de Santa Catarina. Excelentes nomes do jornalismo integravam nossa equipe. Era uma força expressiva. Mais de 70 pessoas e um exército na área comercial, integrado em 25 sucursais nas principais cidades do Paraná e Santa Catarina e, ainda, através de uma frota própria de carros podíamos chegar em pontos extremos como Guairá, Xa-

quisas, que o Jornal Indústria & Comércio começou a diferenciar: Destacava empresários e empresas onde, seus negócios, suas opiniões, passaram a virar notícia. Resgatar a importância do empresariado na vida do Estado era seu principal compromisso”, explica presidente do I&C. O jovem empresário Fortes Martins com 34 anos na época, também de família de empreendedores, desde 75 considerava viável a implantação de um jornal com características voltadas para os acontecimentos econômicos. Esse tempo foi essencial para que o jornal tivesse sempre uma trajetória ascendente de circulação e credibilidade dos leitores.

Retrospectiva pecó e Crisciúma, antes das 8 horas da manhã. Investimos pesadamente em análises e indicadores do agrobussines, com objetivo de regular, pela informação, as decisões de compra e venda de comodities. Um projeto de envergadura. O tempo nos tornou excelentes na cobertura política, economia, finanças e negócios. Éramos a referência da mídia nessas áreas. E em outras tantas. Criativos, inovadores, atuantes e participativos. Estávamos em nosso melhor momento. Já havíamos vencido inúmeros obstáculos nos primeiros 19 anos. A consolidação do projeto, que tinha iniciado em 1976, estava caminhando para se consolidar. Tínhamos, ainda, pontos fracos. A dependência de recursos do sistema financeiro era um deles. Entusiasmo não faltava. Trabalho também não. As equipes trabalhavam 24 horas. Estamos no final do mês de março de 1995. O Banco Central, face à quebra do México, faz uma ação defensiva para segurar a demanda interna de produtos e serviços e impedir o acesso de recursos das empresas no sistema financeiro. O Real tinha reduzido as taxas de juros, na ponta tomadora, a 1.80 ao mês, com prazos de 6 meses, pós-fixado. Dois Gustavos, o Loyolla e o Franco, jogaram no sistema empresarial uma bomba de efeito devastador. Um compulsório composto de nitroglicerina pura, 50% sobre as aplicações financeiras, tanto pelas empresas quanto pelos particulares e de 50% de compulsório sobre os recursos tomados e a serem tomados pelas empresas junto ao sistema financeiro. No dia 2 de abril de 1995, as taxas para tomadores de recursos passaram a 22% ao mês. Contrato só por 30 dias. E a cada renovação, um pagamento mínimo de 30% do capital anteriormente tomado, com juros pré-fixados, nesse período. Feriram de morte milhares de empresas no país, que estavam embaladas com o crescimento dos primeiros 9 meses do Plano Real. E, naturalmente, tinham no Sistema Financeiro um suporte para as suas atividades. Os que tiveram velocidade para se adaptar aos novos cenários escaparam ilesos. Outros tantos quebraram. Reduziram suas atividades. Nós não fomos exceção. Estávamos grande. E na nossa atividade não é possível, da noite para o dia, desmontar estruturas, fazer enxugamentos, abandonar projetos, retirar-se de territórios já conquistados. E, o pior de tudo, afastar pessoas, as quais, por estilo da direção, foram estimuladas a sonhar juntos. Como dizer, a cada uma delas, que o sonho acabou? Em cada dispensa, um sofrimento. Em cada território abandonado, em que nos retiramos, um lamento. O tempo é o senhor da razão. Estamos em 2009. Comemorando nossos 33 anos. Modestamente. Porém, aqueles que continuaram conosco, como assinantes, leitores, anunciantes e nossos companheiros de trabalho, têm a minha melhor gratidão. O sonho não acabou! Estamos vivos. Continuamos trabalhando firme. Só o tempo vai mostrar a força do nosso ânimo! Odone Fortes Martins Fundador do jornal Indústria & Comércio ofm@induscom.com.br

1 ) Em outubro de l975, Odone Fortes Martins intensifica pesquisa para definir o segmento do jornal que pretendia lançar. 2 ) 2 de janeiro de l976, constitui a empresa Editora , com o nome de Jornal Indústria & Comércio do Paraná Ltda 3 ) Em fevereiro de l976, inicia a compra da máquinas do parque gráfico 4 ) Março de l976, contra os primeiros jornalistas e equipe completar e adequação do espaço físico , na rua Lamenha Lins, 71 5 ) 2 de setembro de l976, inicia circulação do I&C em formato tablóide 6 ) Agosto de l977, passa a circular em formato standart 7 ) Em l978 o “I&C” apresenta índices de crescimento 8 ) l982 mudança para Travessa It araré 52, onde instala a rotativa e centraliza as operações 9 ) 1988 na T ravessa Itararé fica o parque gráfico, enquanto que a administração redação e departamento comercial ficam centralizados na rua Comendador Araújo, 126 10) 1989 tem início o programa “Bom Dia no I&C”, as segundas-feiras, com hasteamento de bandeira, execução de hino nacional 11) l990 adquire rotativa para impressão em cor e interiorização do jornal 12) 1995 comemoração dos 20 anos do I&C com festividade apresentada por Jô Soares e circulação histórica com 600 páginas e entrega de prêmios Notáveis Personalidade do Paraná e Grande Empresas do Paraná 13) 1996 Odone Fortes Martins é condecorado, pelo Governo da Argentina, com a Ordem de Maio, em Grau de Cavaleiro 14) 2002 mudança da sede para rua Imaculada Conceição, 181 onde estão centralizados parque gráfico, administração, circulação e redação 15) 2003 aprimoramento do www.induscom.com.br 16) 2004 descentralização da Direção, Departamento Comercial e Projetos Especiais, para a Rua Presidente Farias, 533 17) 2005, O I&C volta a publicar Rankings que avaliam os setores econômicos do Paraná. Como 100 Maiores Contribuintes do ICMS, Ranking das SAs, Perfil Empresarial, entre outros. 18) 2009, a empresa passa por uma reestruturação com reforma Ficando com ambiente moderno e acessível.


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Mer cado erc

Curitiba, 27 de outubro de 2009

IOF: Setor produtivo recebe bem taxação de aplicações estrangeiras Se foi criticada por agentes de mercado, a decisão do governo de taxar investimentos estrangeiros no mercado financeiro foi bem recebida por representantes do setor produtivo. Desde de ontem (21/10), as aplicações de capital externo em ações e renda fixa pagam 2% de IOF na entrada. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) aprovou a medida, considerando que ela contribui para evitar a especulação financeira e a sobrevalorização do real. "A medida é importante, primeiro,

porque mostra que o governo agiu, contrariando a visão de que cabe apenas ao mercado estabelecer a taxa de câmbio " , disse, em nota, o presidente da entidade, Paulo Skaf . " Além disso, a iniciativa reduz o rendimento do capital de curto prazo, desestimulando a especulação e incentivando a produção e geração de emprego no Brasil. " CNI Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a iniciativa é positiva ao sinalizar uma ação do governo em prol

dos exportadores. "O governo, que tem um raio de manobra efetivamente pequeno sobre o câmbio, tinha de fazer alguma coisa, dar um sinal ao mercado de que está disposto a evitar um agravamento do processo de valorização do real, que vem penalizando fortemente o setor exportador brasileiro" , avaliou o presidente da entidade, Armando Monteiro Neto. Em nota, ele argumenta que o real valorizado tem impactos de curto prazo - a perda de competitividade - e de longo prazo - o desestímulo ao investimento produtivo.

Copacol, eleita em 2009, a melhor empresa do agronegócio em aves e suínos A Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata), com sede em Cafelândia, é a melhor empresa do agronegócio do Brasil em aves e suínos e está entre as 500 maiores empresas do País, sendo que entre as 100 maiores empresas da Região Sul do País se apresenta na 62ª colocação, conforme pesquisa realizada pela Revista Exame Edição Melhores e Maiores 2009, que empregou critérios de avaliação levando em consideração resultados obtidos em termos de crescimento, rentabilidade, saúde financeira, participação de mercado e produtividade. O fortalecimento dos associados no campo é uma das marcas da Copacol. A diversificação das propriedades reflete o pioneirismo da Copacol, que deu início em 1982 ao pro-

jeto denominado Complexo Integrado Avícola e que hoje representa 60% do faturamento da Cooperativa. A Copacol conta com 865 associados integrados nessa atividade e abate mais de 300 mil aves ao dia, sendo que 60% dessa produção é comercializada no mercado interno e 40% atende consumidores de mais de 30 países. Os investimentos tecnológicos da Copacol no processo de incubação dos ovos, assistência técnica avançada aos associados no campo, abate, industrialização e comercialização dos produtos, aliado às certificações ISO 9001, BRC – Produtos Alimentícios e APPCC/HACCP – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, certificam a Copacol não apenas como uma in-

dústria apta a produzir alimentos, mas como uma empresa especializada e segura para atender demandas do mundo inteiro. Através da Cooperativa Central Frimesa, a Copacol também investe na suinocultura e com base na integração de 130 associados, entrega 7 mil suínos ao mês à Frimesa. A partir do próximo ano, com a construção de uma nova UPL (Unidade de Produção de Leitões) em Formosa do Oeste, serão entregues 12 mil suínos ao mês. Além das áreas destacadas acima, a Copacol também atua nas atividades de agricultura, bovinocultura de leite, piscicultura e supermercadista. Hoje, com mais de 4.500 associados e mais de 6.500 colaboradores, a Cooperativa tem em seu pla-

nejamento estratégico as bases para continuar crescendo. Consciente de seu papel na construção de um presente e de um futuro melhor para todos, lançou em 2009 o seu novo Propósito Estratégico, Copacol GPS 2.5.25, com a meta de alcançar R$ 2 bilhões de faturamento, 5% de rentabilidade e atingir 25 mil participantes em programas de desenvolvimento até o ano de 2013, quando a Cooperativa completará 50 anos. O objetivo da Copacol é reforçar a profissionalização dos associados e colaboradores, levar mais qualidade de vida às pessoas através da geração de emprego e renda, melhorar o atendimento aos clientes e contribuir com o desenvolvimento regional, através de um crescimento integrado.

CooperJovem deve reunir 160 participantes Começa hoje (22), no Hotel Tulip Inn, em Curitiba, o Encontro Estadual do Cooperjovem, com a participação prevista de 160 pessoas, entre coordenadores, professores e demais profissionais envolvidos com o Cooperjovem nas cooperativas paranaenses. Na abertura também estará presente a coordenadora nacional do pro-

grama, Andréa Sayar, que integra a equipe da gerência de apoio ao desenvolvimento em gestão do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras). O evento é promovido pelo Sistema Ocepar/Sescoop/ PR, com o propósito de fortalecer o programa e o cooperativismo, proporcionando a integração entre os participantes e

o intercâmbio de experiências. Palestras sobre cooperativismo e meio ambiente, trabalhos em grupo, apresentação cultural e avaliação de atividades realizadas em 2009 fazem parte da programação. O encontro termina amanhã (23), com um almoço de encerramento. O Programa Cooperjovem tem abrangência nacional e é

executado pelas unidades estaduais do Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) em parceria com secretarias de educação, cooperativas e estabelecimentos de ensino. O público-alvo são os alunos do ensino fundamental. A iniciativa visa inserir o ensino do cooperativismo nas escolas.

Líder há 48 anos fomenta Lactec orienta sobre setor de panificação do PR aplicação da Lei do Bem A Líder Equipamentos para Panificação, com sede em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, traz consigo 48 anos de experiência no segmento da fabricação e comercialização de equipamentos para panificação. Comandada por Flávio Moura, um dos rostos mais conhecidos da panificação brasileira, se apresenta ao mercado com um novo conceito de industrialização, revolucionário neste segmento no Brasil, com uma estrutura enxuta, baseado na inteligência e conceitos modernos de manufatura. Flávio Moura, diretor da L í d e r , d etentor do Troféu Ponto de Encontro, que premia profissionais que se destacaram no relacionamento com o setor supermercadista, enfatiza que estamos entrando em uma nova era da administração, em um processo de mudança cultural na qual a terceirização seja aplicada de forma estratégica e não como um mal necessário. INVESTIMENTO “Fizemos altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos e, montamos os protótipos aqui

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mesmo, enviando para produção de peças e componentes, para empresas parceiras, que são altamente especializados no ramo”, diz Moura. A Líder começa suas atividades com uma linha completa de equipamentos, como fornos, modeladoras, cilindros, amassadeiras, fatiadeiras, resfriadores de água, entre outros. Face acordo de intercâmbio tecnológica com grupo europeu a empresa fornecerá ao mercado brasileiro o que existe de mais moderno e atualizado no mercado mundial. PARCEIROS Tendo já como clientes as redes Supermercados Condor, Supermercado Festival, Carrefour, Cia. Zaf fari, Grupo Pão de Açúcar, Wall-Mart, dentre outros, Moura revela que em pouco tempo quer levar a empresa para a liderança no segmento de panificação. Moura disse: “vamos oferecer aos nossos clientes equipamentos dotados com a mais moderna tecnologia, design revolucionário, com assistência técnica em todo país com preços atraentes e competitivos para atender do pequeno ao grande investidor e com a qualidade que a Líder já traz de berço”.

O Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) promoveu na última quarta-feira , o Seminário "Incentivos Fiscais para a Inovação nas Empresas - Lei do Bem: Benefícios e Aplicações". O objetivo é ampliar as relações do Instituto com as empresas e estimular o investimento em inovação, usando a Lei 11.196, a chamada Lei do Bem. O seminário reuniu cerca de 200 empresários de vários estados brasileiros. A Lei desonera tributariamente as empresas e a Lei de Inovação favorece a cooperação da empresa com as universidades em termos de transferência de tecnologia, parceria e uso de instalações. Adotando a Lei do Bem, as médias e grandes empresas, que adotam o sistema de apuração de resultado pelo Lucro Real e que investem em inovação de produtos ou processos produtivos, podem abater do imposto de renda um percentual correspondente ao investimento feito nestas atividades de inovação. Na abertura do evento, o diretor superintendente do Lactec, Luiz Malucelli Neto, afirmou que a proposta do seminário é divulgar a Lei do Bem, ainda desconhecida por boa parte dos empresários e

como a mesma é importante para o investimento em ciência e tecnologia. "Não se desenvolve um País ou um estado sem um investimento pesado na ciência e tecnologia com programas de informática e o Lactec está à disposição da indústria brasileira". De acordo com o coordenador geral de Serviços Tecnológicos da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, Reinaldo Dias Ferraz de Souza, é positivo o balanço sobre a aplicação da Lei do Bem em todo o país. "Em 2006, foram beneficiadas com a lei 130 empresas que aplicaram R$ 2 bilhões em pesquisas. Isso resultou numa redução fiscal de R$ 200 milhões. Em 2007, foram 300 empresas que investiram R$ 5,2 bilhões e obtiveram uma redução fiscal de R$ 800 milhões", afirmou. O balanço de 2008 ainda não foi fechado, mas cerca de 500 empresas enviaram relatório mostrando que aplicaram a Lei do Bem em programas. Apesar de a Lei abrir um leque de oportunidades com pouca burocracia e altamente viável, a mesma não é usada pela maioria das empresas, que desconhece seus benefícios.

Sistema Fecomércio Sesc Senac PR Em 2008, a Federação do Comércio do Paraná – Fecomércio/PR – completou 60 anos de existência, consolidando-se, ao longo desse período, como a representante legítima das empresas do comércio de bens, serviços e turismo do Estado. O setor terciário é propulsor de mais da metade da renda nacional respondendo por 66% do PIB brasileiro. Também é o que mais emprega, atingindo a soma de 28 milhões de postos de trabalho, – 1,65 milhão só no Paraná – , o que confirma sua crescente importância no processo de geração e distribuição de renda do país. Criada em 19 de janeiro de 1948, a partir da reunião de cinco sindicatos empresariais – hoje são 59 sindicatos associados – a Fecomércio é uma entidade de grau superior, que entre outros objetivos e atribuições, além de representar os interesses do comércio de bens, serviços e turismo através dos sindicatos de cada setor, também administra o Sesc (Serviço Social do Comércio) e o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) no Paraná. Inicialmente duas federações disputavam a representatividade do comércio de bens (atacado e varejo), serviços e turismo. A partir de 1998, porém, conscientes de que a divisão reduz o poder e a força perante as entidades governamentais, as duas entidades se unem, surgindo então a Federação do Comércio do Paraná, que nasce representando 51 sindicatos do Estado. Começou a se desenhar, então, a necessidade de uma atuação plenamente sistêmica entre a Fecomércio e seus braços de transformação social e educação profissional, respectivamente, Sesc e Senac. O Sesc PR atua nas áreas de educação, saúde, cultura, ação social, esporte e lazer, com várias atividades em todas as 35 unidades e núcleos do Estado. Atende ao comerciário e sua família com cursos para todas as idades, educação infantil, para jovens e adultos e recreação. Em suas unidades disponibiliza espaços como restaurantes, lanchonetes e teatros onde o comerciário encontra alimentação de qualidade e atrações culturais das mais variadas. Já o Senac PR oferece cursos em diversas áreas do conhecimento, voltados para o mundo profissional, tanto para quem busca uma profissão, quanto para quem deseja ampliar suas qualificações. Possui 34 Centros e Núcleos de Educação Profissional (CEP) em todo o Paraná que disponibilizam à comunidade ensino profissional de qualidade. Mais de 4 milhões de profissionais já passaram por sua estrutura, construindo uma história que se apóia na tradição e na qualidade, e aponta para o futuro. Dessa forma, agregando o aprendizado adquirido em sua sólida trajetória à compreensão de seu presente e da realidade externa, é implementado, no ano de 2004, um novo paradigma de gestão, fundamentado na integração das três casas que compõem o Sistema. Por tudo isso é que o Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná celebra o alcance de excelentes resultados. Eles são o reflexo de uma grandiosa caminhada e revelam, sobretudo, seu compromisso com o contínuo desenvolvimento dos segmentos do comércio de bens, serviços e turismo do Paraná.

Na região de Campo Mourão, cooperados prontos para semear a soja O conjunto de trator e plantadeira riscando o solo na semeadura da safra de verão, é cena comum nos campos nesta época do ano. Sem perder tempo os produtores estão semeando a safra de soja e caprichando neste trabalho, que é responsável por pelo menos a metade do sucesso da lavoura. Parece muito, mais são somente dois meses viáveis para a implantação da cultura. Para o cooperado Ursino Pereira, do Distrito de Piquirivai, em Campo Mourão, o trabalho de semeadura da oleaginosa ainda não começou, mas

já está tudo pronto. Ele deve colocar as maquinas no campo a partir da próxima quintafeira e garante que a expectativa é das melhores. Pereira valoriza a parceria com a Coamo, lembrando que o suporte que recebe da cooperativa dá mais tranqüilidade para trabalhar. O cooperado Wilson pereira de Godói, também de Campo Mourão, segue a mesma filosofia, com adoção de alta tecnologia e muito cuidado nos pequenos detalhes. Ele revela que vai plantar 70 alqueires de soja neste ano e quer colher média superior a 130 sacos por alqueire.


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Comér cio Ex r ércio Extterio erior

Curitiba, 27 de outubro de 2009

Programa que facilita a exportação é levado ao empresariado do Paraná As micro, pequenas e médias empresas do Paraná têm uma posição privilegiada no ranking nacional de exportações. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), em 2008, 1.51 1 empresas paranaenses – entre micro, pequenas e médias – colocaram seus produtos no mercado internacional. No entanto, apesar de estar entre os estados que mais exportaram no ano passado, a participação das empresas desses portes, no comércio exterior , foi de apenas 6,5%, considerando o total nacional. Não existem levantamentos oficiais que demonstrem o efetivo potencial de exportação das empresas paranaenses. Especialistas da área, no entanto, avaliam que muitos produtores e empresários não se inserem no comércio exterior por acreditar que o envio de seus produtos para fora do País envolve uma logística complexa e cara. A falta de informação clara sobre os procedimentos para exportação pode ser , de fato, o maior empecilho. Uma pesquisa realizada pelo Conselho de Comércio Exterior (Concex) da Associação Comercial do Paraná (ACP) apontou que aproximadamente 70% do empresariado paranaense não sabe como exportar . Foi para desmistificar esse conceito e ampliar a participação das micro, pequenas e médias empresas no comércio internacional que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) buscou parceiros estratégicos para imple-

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PASSO A PASSO DA EXPORTAÇÃO PELO PORTO FÁCIL

mentar um programa de incentivo às exportações pelo modal marítimo. É o programa Porto Fácil, que está sendo apresentado às entidades que representam o setor produtivo do Paraná para que o maior número possível de produtores e empresários tenha acesso ao programa. A diretoria de Desenvolvimento Empresarial da Appa fará encontros com empresários de todas as cidades-pólo do Estado, com a participação das coordenadorias regionais da Federação das Associações Comerciais, Industriais e Empresarias do Paraná (Faciap) e entidades associadas. No dia 22, foi a vez dos empresários ligados à Associação Comercial do Paraná (ACP) conhecerem o programa. De acordo com o diretor de Desenvolvimento Empresarial da Appa, Luiz Alberto de Paula César, a Faciap, por meio de

suas coordenadorias e do Instituto de Planejamento e Promoção de Comércio Exterior (Ippex), dará todo suporte aos exportadores, oferecendo capacitação e fazendo a emissão de certificados de origem, além de prospecções de mercado aos potenciais exportadores. O programa Porto Fácil é coordenado por uma empresajúnior, formada por especialistas em comércio exterior e acadêmicos de instituições paranaenses, que terão oportunidade de colocar em prática seus conhecimentos. Terá, ainda, a parceria da Agência de Fomento do Paraná, do Banco do Brasil, e do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). O PROGRAMA O Porto Fácil é um programa criado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e tem como proposta principal cri-

ar alternativas para que produtores e empresários possam exportar pelo modal marítimo de forma simplificada, meos burocracia, sem limite de peso e com baixo custo, uma vez que as tarifas para as exportações, via transporte marítimo, chegam a ser 50% inferiores em relação aos outros modais. Ao utilizar os serviços do “Porto Fácil”, o exportador recebe a assessoria de analistas especializados em comércio exterior e acompanha online todo o processo do envio da carga até o porto de destino. Com a abertura para que pequenos e médios industriais passem a exportar seus produtos, a expectativa é que o programa Porto Fácil estimule o aumento da produtividade e promova a criação de novos empregos, impulsionando o crescimento econômico da região.

Antes de mais nada, é preciso ter definido o produto a ser exportado e também o comprador da mercadoria. Com isso, o potencial exportador deve entrar em contato com o Porto de Paranaguá por meio do site do programa Porto Fácil (www.portofacil.pr.gov.br). Profissionais especializados, da empresa modelo formada pelas universidades parceiras no projeto, irão dar andamento ao processo de exportação. O exportador deverá fazer um cadastro pelo site do Porto Fácil com os dados da empresa e do produto a ser exportado, bem como o comprador da mercadoria. No site, o exportador solicita um orçamento para simular os custos da sua exportação. O exportador poderá enviar sua carga para qualquer porto de destino e o custo varia de acordo com a modalidade escolhida, assim como com o valor do seguro, que será cobrado conforme o peso, o volume da carga e o destino. Estando de acordo com o valor informado, o exportador contrata o serviço pela internet, imprime um boleto bancário, faz o pagamento e é dado início ao processo de exportação. O empresário produz e embala o produto; escolhe a transportadora terrestre para o envio da mercadoria até o armazém alfandegado no Porto de Paranaguá. A Empresa Júnior do Porto Fácil fica encarregada de fazer o desembaraço fiscal do produto; embalar a mercadoria nas caixas modulares e colocá-las em contêineres para seguir viagem até ao porto do país de destino.

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Números do comércio exterior MICROEMPRESAS O Paraná ocupou o 4º lugar no ranking nacional de microempresas exportadoras, em 2008. Foram 450 empresas desse porte, que movimentaram US$ 25.241.842,00. No Brasil, 5.054 microempresas exportaram US$ 267.259.637,00. O Porto de Paranaguá respondeu por US$ 9.448.995,00 do montante nacional.

PEQUENAS O Paraná ocupou o 3º lugar entre os estados brasileiros no número de pequenas empresas exportadoras, em 2008. Foram 549 empresas desse porte, movimentando US$ 209.605.474,00. No Brasil, 6.066 pequenas empresas fizeram negócios no mercado internacional, movimentando US$ 2.042.103.284,00. Os embarques pelo Porto de Paranaguá somaram US$ 123.802.563,00.

MÉDIAS O Paraná ficou com a 2º posição na participação de médias empresas no comércio exterior, atrás apenas de São Paulo. Foram 512 empresas desse porte, que movimentaram US$ 1.026.779.328,00. No Brasil, 5.793 médias empresas tiveram oportunidades de export ar, movimentando US$ 8.899.874.800,00. Os dados por porto de embarque não foram disponibilizados pelo MDIC nesse levantamento.

PRINCIPAIS DESTINOS Em um panorama nacional, micro, pequenas e médias empresas exportam mais para os Estados Unidos, seguido da Argentina. O destino das exportações paranaenses é maior para a Argentina. Em 2008, as exportações para o país vizinho somaram US$ 1.541.600.920,00.


05 Indústria&Comércio

Var ejo arejo

Curitiba, 27 de outubro de 2009

Condor comemora 35 anos de comprometimento com o PR

JORNAL

www.concursosbr.com.br

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Outubro é o mês que marca as comemorações dos 35 anos de história do Condor Super Center . Consagrada como uma das maiores redes supermercadistas do Brasil, seu fundador, Pedro Joanir Zonta, começou em 1974 sua trajetória com 5 funcionários em um pequeno supermercado de 100 m², no bairro do Pinheirinho. Através de muita luta e dedicação transformou o empreendimento em um gigante do setor, que emprega mais de 6 mil funcionários, em 27 super e hipermercados espalhados em 10 cidades do Estado e um faturamento de R$1,196 bilhão em 2008. Para comemorar a data, a atriz Graziela Massafera volta em grande estilo para estrelar a campanha com o slogan: “Aniversário Condor. É mais que aniversário, é show”, que iniciou no dia 24 de setembro e segue durante todo o mês de outubro, com um verdadeiro show de promoções e ofertas. Indicada pela pesquisa Pro Teste como a rede mais barata do Paraná, o Condor mantém como estratégia superar a expectativa dos consumidores oferecendo os melhores preços, qualidade e variedade. “O compromisso do Condor em oferecer um ano inteiro de ofertas é a confirmação do trabalho que realizamos por acreditarmos em um envolvimento de longo prazo com nossos clientes. Entendemos que essa é a me-

lhor forma de retribuí-los, além de ser um comprometimento que renovamos a todo o momento”, diz Jefferson Fidelis de Oliveira, diretor comercial da rede. Apontada como uma das redes brasileiras que mais cresceu em 2008, o Condor possui um plano de expansão bastante arrojado, com projeção de inaugurar no mínimo 2 lojas por ano até 2014. Em 2009, a rede está investindo R$ 80 milhões em inaugurações e reformulações de lojas.

“Somos genuinamente paranaense e temos uma história de amor pelo Paraná, tudo que conquistamos foi com muito esforço e procuramos sempre retribuir investindo cada vez mais em nosso Estado” Pedro Joanir Zonta, presidente do Condor


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