Portif贸lio 2016
O que é o CICB? O CICB, Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil, é uma pessoa jurídica de direito privado, criada sob a forma de associação sem fins lucrativos, fundada em 1957 na cidade do Rio de Janeiro, com a liderança de um grupo de importantes industriais do setor de curtumes do Brasil. A fundação do CICB, como entidade privada, foi um ato de pioneirismo no cenário das indústrias do pais.
O que faz o CICB? Como única entidade nacional representativa do setor curtidor brasileiro, o CICB defende os interesses do setor em nível nacional (Congresso Nacional, Poder Executivo, CNI, etc.) e internacional (International Council of Tanners – ICT), promovendo o couro brasileiro no Brasil e no exterior. A entidade apoia o setor pela participação institucional e coletiva em feiras nacionais e internacionais no âmbito do programa Brazilian Leather, criado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O objetivo do CICB está ligado ao desenvolvimento de pequenos, médios e grandes curtumes, além de indústrias periféricas ao couro (capas de couro, peles exóticas, equipamentos para proteção individual) instaladas no território brasileiro.
CICB & Parcerias O CICB também incentiva o desenvolvimento do setor pela realização de pesquisas e estudos de mercado, elaborados e/ou adquiridos pela entidade, além de práticas articuladas de inovação tecnológica e de design. Conta, para isso, com o apoio de órgãos e agências de fomento como Apex-Brasil, ABDI, CNI e MDIC, entre outros.
Conexão com o associado O CICB possui sede própria em Brasília, capital do Brasil, e tem conexão com 7 entidades regionais que compõem o universo de representatividade nos estados com ações em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Norte e Nordeste, Paraná, São Paulo e AICSul (Rio Grande do Sul). É membro ativo do International Council of Tanners – ICT, entidade estabelecida em 1926, com sede na Inglaterra, que representa as associações nacionais de curtumes dos principais países produtores de couro no mundo.
Brazilian Leather O convênio entre o CICB e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para a realização do Projeto Setorial Brazilian Leather existe desde 2000, ininterruptamente, para a promoção das exportações do couro brasileiro. Por meio desta iniciativa, são realizadas ações para a expansão, o reconhecimento e a qualificação ainda maior do couro do Brasil frente ao mercado internacional. As ações contemplam projetos de design, sustentabilidade, inovação, inteligência e promoção comercial e de imagem, com missões empresariais, participações em feiras no exterior e aprimoramento técnico.
Design na Pele A inovação e a cultura guiam o projeto Design na Pele, idealizado e executado pelo CICB. A ideia que dá base ao Design na Pele é a sensibilização dos curtumes brasileiros para a importância do design na criação de artigos e coleções, com a aculturação deste direcionamento entre os técnicos, estilistas e diretores das empresas. Por meio do projeto, ícones da moda e da arte do Brasil dão consultoria in loco para curtumes brasileiros para o desenvolvimento de couros especiais e produtos inovadores, que dão origem à mostra itinerante Design na Pele, já vista e aplaudida mundialmente. Esta é uma das iniciativas mais reconhecidas da moda e do design brasileiro nos últimos anos.
Certificação de Sustentabilidade do Couro Brasileiro A Certificação de Sustentabilidade do Couro Brasileiro (CSCB) é exclusiva no mundo e reconhece curtumes a partir da verificação de práticas de excelência dentro do tripé economia, meio ambiente e responsabilidade social, com base em normas da ABNT e por meio de auditorias de organismos certificadores acreditados pelo Inmetro. O CSCB é uma iniciativa promovida pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), contemplando 173 indicadores dentro das dimensões econômica, ambiental, social e de gestão da sustentabilidade.
Lei do Couro É considerado crime no Brasil afirmar que determinado produto e feito em “couro sintético” ou “couro ecológico”. Expressões como estas infringem a Lei 4.888 que proíbe a utilização do termo couro em produtos que não tenham sido obtidos exclusivamente de pele animal. O CICB promove constantemente uma série de ações para reaproximar o consumidor brasileiro da matéria prima, conectando as pessoas que usam e gostam de couro de uma forma continua. Lei do Couro é um movimento de valorização e de aumento de reputação do couro para o consumidor, lojistas e para a indústria. A entidade distribui materiais informativos aos públicos de interesse, realiza blitzes no comércio e acompanha a ação de órgãos fiscalizadores para o cumprimento da lei.
Mídias Sociais Canal de comunicação direta com vários públicos, nacional e internacionalmente, que visa difundir, promover e agregar valor ao couro brasileiro e sua indústria, levando ao conhecimento geral as melhores práticas, assuntos de relevância e curiosidades sobre o setor.
Algumas atividades do CICB ◆ Produção de informativos com dados estratégicos e
◆ Assessoria de imprensa nacional e internacional para a
avaliações sobre o mercado internacional
promoção do produto nacional
◆ Pesquisa e produção de análises de inteligência
◆ Planejamento e execução de ações de marketing ligadas
comercial
ao setor
◆ Atuação junto ao poder público na defesa dos interesses
◆ Organização de projetos Comprador e Imagem
do setor de couros ◆ Organização de atividades de qualificação e aprimoramento profissional
◆ Mobilização para conhecimento e cumprimento da Lei do Couro ◆ Busca de parcerias para benefícios aos associados –
◆ Elaboração de estatísticas mensais detalhadas sobre
como desconto de 30% para análises laboratoriais no
exportações e importações do setor
Centro Tecnológico do Couro — SENAI, Estância Velha/RS
◆ Coordenação e organização da participação brasileira
◆ Produção e alimentação de canais de comunicação
em feiras internacionais
direta com públicos de interesse, como a newsletter
◆ Organização do Inspiramais – Salão de Design, ao lado de outras entidades ◆ Apoio na implementação da Certificação de Sustentabilidade do Couro Brasileiro (CSCB)
Conexão CICB e websites cicb.org.br e brazilianleather.com.br ◆ Associação e participação no Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS)
Como se associar ao CICB
1 Preencher ficha de adesão
2 Ter aprovação do Conselho Diretor
3
4
Aderir ao CSCB
Pagar contribuição mensal
5 A empresa deve estar associada a entidade regional
Um pouco da história do CICB Desde o início o CICB agiu como centralizador
No fim dos anos 50, o abate no Brasil girava em torno
dos interesses de todos os curtumes brasileiros
de 10 milhões de cabeças por ano. Atualmente, o
independente da localização, tamanho ou
Brasil industrializa em torno de 43 milhões de couros
especialização. Defender e promover o couro em todos
ao ano. Com esse volume, o setor se fortaleceu nos
os sentidos, o aprimoramento da sua matéria-prima,
cenários nacional e internacional, ganhando relevante
a modernização e ampliação do parque industrial era
representatividade para a economia brasileira.
o leme das ações do CICB, já nos anos 50/60, quando parte considerável dos couros brasileiros era exportada
A globalização, as mudanças estruturais da indústria de
em estado cru, salgado ou seco.
couro mundial e a dinâmica cada vez mais acelerada das mudanças na economia global exigiram uma adaptação
Durante muitos anos o CICB, até hoje reconhecido
da estrutura do CICB aos tempos atuais. A partir de
como único representante legítimo do setor, defendeu
2008, o CICB alterou seu estatuto profissionalizando
com sucesso a industrialização do couro dentro do país
a entidade. O CICB, entidade oficial representativa
perante as autoridades governamentais e contra o forte
do setor, defende com sucesso, desde sua criação, a
lobby dos exportadores das matérias-primas.
industrialização do couro com agregação de valor, junto as autoridades governamentais brasileiras.
A história do CICB está ligada diretamente ao sucesso da indústria de couro do Brasil. A estrutura do setor passou ao longo dos anos por várias fases de mudança, muitos nomes importantes desapareceram e outros os substituíram e, apesar dos muitos obstáculos, sempre prevaleceu a união do setor liderada pelo CICB como catalisador dos interesses.
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