7° Seminário Energia + Limpa: Palestra Otmar Muller - FIESC

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COMO POPULARIZAR A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NO SETOR EMPRESARIAL OTMAR JOSEF MÜLLER PRESIDENTE DA CÂMARA DE ASSUNTOS DE ENERGIA DA FIESC

FLORIANOPOLIS, 1° DE JUNHO DE 2016

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MAPA ESTRATÉGICO

FIESC 2015-2022

Geração Distribuída • Bom para sociedade: reduz necessidade de recursos públicos para infraestrutura. Aumento da oferta de EE sem necessidade de redes distribuição.

• Melhora a competitividade das indústrias que a adotam.

• Gera novas oportunidades de negócios (produtos e serviços).

Modalidades de Geração Distribuída • Cogeração: EE & térmica (gás natural, biomassa).

• Auto gerador de EE (gás natural, biomassa, biogás, fotovoltaica, eólica, hidráulica).

• Auto gerador de EE e Fornecedor de excedentes para rede distribuição (cogeração, fotovoltaica, eólica, hidráulica).

• Fornecedor de EE para rede (hidráulica, térmica, biomassa, biogás, eólica, fotovoltaica).

Facilidades & Dificuldades • Grandes empreendimentos: autossuficientes em capacidade técnica, recursos próprios; acesso a fundos de investimentos, bancos de fomento.

• Micro e Mini Geradores: carentes de conhecimento técnico e com dificuldades de acesso a financiamento.

Conexões de Micro e Minigeração em 2016 Fontes Fotovoltaicas Eólicas Termicas UFV + Eolicas Hidráulicas Total

Brasil 2.808 57 16 5 2 2.888

Sta Catarina 217 3 1 221

Indústrias Sta Catarina 8 1 1 10

Fonte: ANEEL Santa Catarina: • Ventos de baixa qualidade (inconstantes e não unidirecionais).

• Baixa irradiação solar.

• Grande potencial de biogás.

Condições necessárias para a popularização da geração distribuída • Difusão de conhecimento no meio empresarial sobre oportunidades, tecnologias e fontes de financiamento disponíveis.

• Micro e Minigeração distribuída: Isenção de cobrança de ICMS na compensação de energia (Outros 16 Estados já isentam esta cobrança).

• Criação e expansão de linhas de crédito específicas para projetos de geração distribuída.

• Fotovoltaicas: Criar um ambiente para atração de investimentos para tecnologias inovadoras e competitivas, a exemplo do que já aconteceu com a energia eólica.

• Para haver ganhos de escala, são necessárias medidas para facilitar a compra de equipamentos (retorno do investimento ainda é longo, agravado pelos juros altos).

Condições necessárias para a popularização da geração distribuída (continuação) • Capacitação e formação de recursos humanos (estima-se a criação de até 30 postos a cada 1MW instalado).

• Estabelecer uma política de preços e segurança de suprimento de gás natural destinado a projetos de cogeração.

• Incentivos para implantação de fábricas de painéis solares no Brasil: produto importado (isento de impostos) é mais barato que o fabricado no Brasil, devido à tributação interna.

• Engajamento do Governo Estadual em projetos de desenvolvimento para uso de biogás nas regiões produtoras de aves e suínos para geração de Energia Elétrica e solução de questões ambientais.

Como a FIESC pode contribuir para o aumento da geração distribuída no setor • A FIESC realiza eventos sobre esse tema, trazendo mais informações e alternativas para o suprimento de energia para o setor industrial. Podemos citar, por exemplo, a realização do Seminário sobre Cogeração de Energia, realizado no último dia 06 de abril.

• A FIESC também participa do Programa Catarinense de Energias Limpas SC+Energia do Governo do Estado, que tem por objetivo incentivar o investimento em energias renováveis e que possui um comitê gestor com reuniões mensais.

• A FIESC solicitou ao Governo do Estado de SC a isenção de ICMS nas operações de compensação de energia para microgeração e minigeração de energia.

• A FIESC está realizando reuniões com a Celesc, SCGÁS, UFSC e Bancos de Fomento, com o objetivo de formalizar uma parceria para implantação de projetos de geração distribuída, principalmente cogeração de energia na indústria.

• Aumentar a participação da indústria local: A indústria catarinense é destaque nacional por sua produção de motores, componentes mecânicos e elétricos, geradores, turbinas, etc, básicos na cadeia da energia elétrica, nas matrizes hidráulica e eólica e, mais recentemente, na solar .

OBRIGADO !

OTMAR JOSEF MÜLLER

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FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA

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