HMCP - Revista 35 anos (2014)

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Razão de Ser Promoção da Saúde

Missão Prestar atendimento na área de saúde e contribuir para a geração e promoção do conhecimento, considerando sua orientação cristã e seu caráter de Hospital Universitário.

Valores Os valores que nortearão as ações e a conduta de todos aqueles que trabalham no Hospital são: 1. Conduta Humanizada baseada nos Princípios Católicos 2. Postura Ética 3. Assistência com Qualidade 4. Satisfação do Cliente 5. Competência Técnico-Científica 6. Responsabilidade Socioambiental 7. Profissionalismo 8. Transparência 9. Aperfeiçoamento Contínuo

Visão Ser reconhecido nacionalmente como hospital de referência em áreas específicas de alta complexidade, comprometido com a qualidade dos serviços de saúde e geração de conhecimento, por meio de equipes de alto desempenho e de mecanismos de sustentabilidade social, econômica e ambiental.

Expediente Arcebispo Metropolitano de Campinas Presidente da S.C.E.I. Grão-Chanceler da PUC-Campinas Dom Airton José dos Santos Vice-Presidente da S.C.E.I. Dr. Sebastião Carlos Biasi Reitora da PUC-Campinas Profa. Dra. Angela de Mendonça Engelbrecht Superintendente do HMCP Antônio Celso de Moraes Diretora Administrativa Sra. Geane Cristina Salles Bueno Diretora de Enfermagem Enfa. Ana Luiza Ferreira Meres Diretor Clínico Dr. Nilton Crepaldi Vicente Diretor Técnico Dr. Aguinaldo Pereira Catanoce Coordenação Assessoria de Imprensa e Comunicação Social do HMCP Departamento de Comunicação Social da PUCCampinas Jornalista Responsável Crislaine Gava (MTB 33.173) Relações Públicas Maria Sônia Teixeira Nogueira (CONRERP 3648) Redação Amanda Cotrim, Crislaine Gava, Eduardo Vella e Wagner José Geribello Edição Crislaine Gava Fotos Arquivo do HMCP e Álvaro da Silva Júnior Revisão Prof. Luiz Antônio Razera e Profa. Marly Paiva Projeto Gráfico e Diagramação Ideia Original Comunicação

Contatos Telefone (19) 3343-8393 E-mail ai@hmcp.puc-campinas.edu.br www.hospitaldapuc-campinas.com.br


Índice Dedicação à População

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Entrevista

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Hospital da PUC-Campinas: Marco e Referência

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Depoimentos

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Um Pouco de História e Outro Tanto de Esclarecimento

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O Sonho Humanitário

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Uma Grande Sala de Aula

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Formando Profissionais

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Serviços de Excelência

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Tratamento Intensivo

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Tecnologia de Ponta

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Acolhimento, Segurança e Eficiência

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Humanização

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Atendimentos SUS e Convênios Privados

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Você Pode Contribuir

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Hospital e Maternidade Celso Pierro

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Hospital da PUC-Campinas

DEDICAÇÃO À POPULAÇÃO

Trinta e cinco anos de lutas e de serviços, dedicados à população de Campinas e da Região Metropolitana. O Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP), também conhecido como Hospital da PUC-Campinas, por toda cidade e demais municípios da região, nos seus trinta e cinco anos de atividade, se alegra, por meio de sua diretoria e de todos os que nele trabalham, por ter construído, nestes anos, sua imagem e referência nos vários serviços e no atendimento dos que o procuram. Nas festividades comemorativas destes trinta e cinco anos, agradecemos ao Senhor Deus, por ter inspirado o ilustre Dr. Celso Pierro, que lançou as bases deste benemérito empreendimento. O empenho e a dedicação de tantas pessoas, naquele momento, e até o presente, é que deram e continuam dando visibilidade às disposições e decisões, em

favor da vida em todas as suas circunstâncias. O ano de 2014 é significativo para o Hospital da PUCCampinas, pois, completando seus trinta e cinco anos de existência, consolida, a cada dia, sua importância no complexo sistema de saúde em que se insere, seja no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) ou no segmento de Saúde Suplementar. Como está descrito em seu Planejamento Estratégico, até o ano de 2020 a Diretoria do Hospital e Maternidade Celso Pierro se propõe enfrentar o desafio de que o mesmo seja reconhecido nacionalmente pelo atendimento que realiza, pelo compromisso com a qualidade dos serviços de saúde e pela geração do conhecimento. Ainda vale destacar que, como instituição pertencente à Igreja Católica, Apostólica Romana, sempre terá diante de si desafios que deverá afrontar para desenvolver-se e realizar sua missão. Tais desafios são, especialmente, as características do nosso tempo, em que o avanço das ciências humanas, com todos os seus desdobramentos, já atingiu níveis de alta complexidade e conhecimento, em relação à vida humana, sua proteção, sua valorização e defesa. Destacamos também, o desafio da presença de uma instituição de saúde na arquitetura da sociedade hodierna e, consequentemente, a transparência da natureza e da identidade de nossa Instituição, que se lança no futuro, preparando mulheres e homens novos que saibam servir o semelhante com espírito de fraternidade. Parabéns, HMCP! Parabéns, a todos os que constroem a grandeza do Hospital da PUC-Campinas! Dom Airton José dos Santos Arcebispo Metropolitano de Campinas Presidente da S.C.E.I. Grão-Chanceler da PUC-Campinas

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ENTREVISTA

Antônio Celso de Moraes Superintendente

“Para exercer o ofício de “cuidar” são necessários planejamento, recursos, conhecimento e humanização. Acolhimento e atendimento humanizado são imprescindíveis no tratamento de pacientes e acompanhantes e devem estar presentes em todos os procedimentos do hospital. Essa regra orienta o trabalho realizado no HMCP em 35 anos de atividade, envolvendo a PUC-Campinas e a Sociedade Campineira de Educação e Instrução, mantenedora das duas Instituições”. A afirmação sintetiza a linha de trabalho do Dr. Antônio Celso de Moraes, médico, Coordenador Clínico em 2001 e, desde 2004, Superintendente do HMCP. Como o Senhor vê esses 35 anos de funcionamento do Hospital? As atividades tiveram início em 1979, com a primeira cirurgia (pediátrica) realizada no Hospital e foi marcada por dois grandes objetivos: promover a difusão do conhecimento e cumprir a missão da Igreja de atender a população carente. Posteriormente, sem deixar de lado os ideais institucionais, 6

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mas considerando o caráter deficitário do SUS, veio a implantação do convênio privado, atualmente um pilar fundamental do Planejamento Estratégico. Com o convênio, conseguimos fixar o profissional da saúde, reduzir o déficit e buscar a autossustentabilidade, que é uma de nossas metas. Por outro lado, o crescimento não pode ser desconsiderado. O hospital cresceu com as regiões noroeste, sudoeste e com a Região Metropolitana de Campinas (RMC). Inicialmente, o número de atendimentos à RMC era reduzido, mas cresceu muito. Atualmente, só a cidade de Hortolândia, por exemplo, representa 10% do movimento pelo SUS. Anteriormente, a maior demanda da porta correspondia aos casos de alta complexidade trazidos pelo SAMU ou referendados. Hoje, tais casos vêm por demanda espontânea, correspondendo a 70% do atendimento. Isso cria dificuldades de planejamento para os atendimentos eletivos. Mesmo assim, os números são cada vez mais positivos e seguimos o trabalho incessante para acompanhar esse crescimento com qualidade. Qual é a importância da condição de Hospital Universitário? O HMCP é um campo de apoio ao desenvolvimento científico, às atividades de pesquisa, ao ensino, à formação e qualificação profissional e ao treinamento dos alunos do Centro de Ciências da Vida (CCV) da Universidade. O aprendizado acontece no contato direto com os pacientes. O aluno acompanha o atendimento de consultas, as cirurgias, internações, exames e demais procedimentos. Trata-se de um diferencial. Além disso, nossos programas de Residência recebem candidatos de todo o país. Muitas pessoas se referem ao Celso Pierro como Hospital da PUC-Campinas, o que nos honra muito, pois a integração com a Universidade é fundamental para desenvolver plenamente nossas atividades e realizar os ideais católicos da Instituição, ensinar e atender a população carente.


Hospital da PUC-Campinas

Como o Senhor vê a saúde hoje?

O que o HMCP representa para Campinas? Somos referência municipal, mas também regional. Atualmente somos certificado pelo SUS para atendimentos de alta complexidade, com destaque em traumatologia, neurologia e cardiologia. A cardiologia (adulto/infantil) é referência em todo estado de São Paulo, com resultado internacional. No Brasil, somos o primeiro Hospital Universitário de portas abertas, que atende ao SUS, certificado com o nível 1 em Acreditação pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Além da qualidade, os números de atendimento são elevados: aproximadamente 168 mil atendimentos/mês do SUS e 55 mil atendimentos de convênios privados, com mais de 300 leitos em funcionamento. Em 35 anos, registramos aproximadamente 100 mil nascimentos. Na última década, nossa produtividade quadriplicou, resultado do trabalho em equipe e do apoio da Mantenedora e da Universidade na gestão de recursos e investimentos não proporcionais destinados ao Hospital. Qual é o diferencial do HMCP? Sem dúvida é o acolhimento. O atendimento humanizado faz a diferença em qualquer tratamento e nosso objetivo é sempre melhorar nesse aspecto. Todos gostamos de ser bem atendidos e, como cristãos, temos o dever de bem acolher o próximo. Quando necessitamos do serviço de saúde, para nós mesmos ou familiares, percebemos a importância e o valor em ser bem acolhidos. A preocupação do HMCP é justamente propiciar isso aos usuários, o que se reflete não somente na postura de seus profissionais, mas, também, em ações como a ampliação do horário de visita de uma para oito horas diárias, nos trabalhos das equipes de Voluntariado, Contadores de História, Projeto Medicão e nas ações da Associação Beneficente Nossa Senhora da Esperança.

As esferas governamentais Federal, Estadual e Municipal precisam reestruturar os modelos de Planejamento, Financiamento e Gestão de recursos e processos, buscando, cada vez mais, o estabelecimento de parcerias públicoprivadas para propiciar mais qualidade aos serviços de saúde e atendimento das necessidades dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Essencial, também, aumentar os investimentos na Região Metropolitana de Campinas, para criar mais leitos hospitalares, hoje insuficientes frente ao aumento da oferta de tecnologia dura acessível e reorganizar as Unidades Básicas de Saúde. Para que as ações tenham efetividade, é necessário, ainda, treinar as equipes multiprofissionais, uniformizar a conduta no tratamento aos usuários da rede, criando protocolos. Além disso, é primordial investir na educação básica em tempo integral, criar creches e atuar no saneamento básico, pois, sem isso, a saúde estará sempre prejudicada. Quais são as principais metas do Planejamento Estratégico? Por meio do cumprimento das diretrizes do Planejamento Estratégico, queremos ser reconhecidos nacionalmente pelo atendimento, compromisso com a qualidade nos serviços de saúde e geração de conhecimento. Desejamos que, nos próximos 35 anos, o hospital continue se desenvolvendo, integrado com a Universidade, para atender de forma cada vez mais ampla, qualificada e digna a população de Campinas e região.

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HOSPITAL DA PUC-CAMPINAS

Marco e Referência

Citando endereços ou posicionando bairros, áreas e regiões da cidade, os campineiros, com frequência, tomam o Hospital da PUC-Campinas como referência: mencionam “a avenida do Hospital da PUCC”; informam que moram “próximo ao Hospital da PUCC”; dizem que determinado bairro fica “para os lados do Hospital da PUCC”. Também o transporte público indica o Hospital da PUCC no trajeto ou destino de várias linhas de ônibus. A referência geográfica, apropriada e consolidada pela população, manifesta a importância e a relevância do Hospital e Maternidade Celso Pierro, ou Hospital da PUC, como quer a expressão popular, para Campinas e toda Região polarizada pela cidade. Certamente a referência geográfica decorre, em parte, da referência histórica. Há três décadas e meia o Hospital se mantém sintonizado com o crescimento, a modernização e, sobretudo, o progresso social da cidade. A consulta aos indicadores, em parte transcritos nesta Revista, mostra com a clareza dos números e objetividade dos gráficos como o Hospital acompanhou pari passu as demandas e as transformações que o caminho do desenvolvimento impôs à educação universitária e ao conhecimento na área da saúde, bem como cobrou à cidade de Campinas o dinamismo das suas Instituições. 8

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Vale observar, ainda, as fotografias desta publicação, mostrando o crescimento da área construída e o melhoramento continuado das instalações, itens que fazem do Hospital uma entidade historicamente viva, em constante desenvolvimento. Ao longo do tempo, o HMCP cresce e se faz melhor preparado na capacidade para formar mais profissionais e para atender contingentes mais amplos da população, enfatizando a produção, a difusão e a aplicação prática de conhecimento na área da saúde. Da mesma forma que a referência geográfica decorre da referência histórica, esta está intimamente ligada à identidade universitária do Hospital, representada pelos modelos de administração, gestão e procedimentos que integram a cultura da PUC-Campinas. Vale dizer, o HMCP nasceu e constitui-se para servir os objetivos universitários do Ensino, da Pesquisa e da Extensão. A essa responsabilidade institucional, imposta pela condição de Universidade, a PUC-Campinas agregou sua chancela de qualidade e melhoramento continuado da produção e difusão do conhecimento, vetores que norteiam absolutamente tudo que é feito no Hospital, com o Hospital e para o Hospital.


Hospital da PUC-Campinas

Desse modus operandi resulta a referência central e mais importante do HMCP, quer seja sua condição de Hospital Universitário, no mais abrangente e consolidado sentido do termo. Dez Faculdades, cobrindo praticamente todos os segmentos da área da saúde e da biologia, orbitam o Hospital, gerando, semestralmente, contingente significativo de profissionais qualificados para atender serviços dos quais o País tem carência e necessidade. Em toda Região de Campinas, nenhuma Instituição de Ensino Superior não pública forma mais profissionais de saúde que a PUC-Campinas. Todos eles têm seu aprendizado ligado, de algum modo, ao HMCP. Por sua vez, a formação de profissionais é parte, mas não representa a única contribuição social da Universidade, que cabe ao Hospital. A pesquisa, o desenvolvimento de procedimentos modelares, a geração de técnicas e de tecnologia também integram o cotidiano do Hospital, no qual atuam professores e pesquisadores dos mais diferentes campos de atuação, preparados e envolvidos com a investigação e aplicação de conhecimento atualizado na área da saúde, em especial da saúde pública. Na qualificação do Hospital, merece destaque, também, a articulação funcional entre as dez Faculdades ligadas às Ciências da Vida e a contribuição de outras áreas de conhecimento de uma Universidade com mais de quarenta Cursos de Graduação, além de Pós-Graduação Lato Sensu, Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, que mantém, em três campi, intensa e ampla rotina de Pesquisa e Ensino. A convergência desse potencial garante padrões e modalidades de atendimento exclusivos de Hospital Universitário, tornando o HMCP referência também nesse quesito.

A Extensão, item componente do tripé das atribuições universitárias, não tem importância menor no rol de atividades centradas no Hospital, atingindo contingentes significativos da população campineira e da Região, em especial aquela em condições de fragilidade social e, portanto, carente de atendimento e orientação. Nesse sentido, a Extensão e a Ação Social do Hospital são referências não só em Campinas, mas também nas cidades do entorno, refletindo positivamente na formação profissional e social dos alunos da PUC-Campinas. A qualidade dos Cursos da área da saúde, em que a Universidade já foi premiada cinco vezes pelo Guia do Estudante Abril, está intimamente associada ao Hospital. São Cursos de referência nacional, colocando a PUC-Campinas entre as opções preferenciais dos vestibulandos de todo o Brasil. Assim, o Hospital Universitário, que nasceu para ensinar, chega à maturidade dos 35 anos como Instituição que também soube aprender a importância de crescer sempre e ser melhor a cada dia, fazendo-se, além de marco da história, referência para o futuro. Professora Doutora Angela de Mendonça Engelbrecht Reitora

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DEPOIMENTOS

Geane Cristina Salles Bueno Diretora Administrativa

nesta região. Assim, definimos com convicção, fruto dos 35 anos de experiência, os rumos que iremos seguir, descritos explicitamente no Plano Estratégico. Sabemos que é importante fortalecer ainda mais os vínculos com todos os colaboradores e agentes externos, parceiros de longa data, em prol da qualidade da segurança hospitalar e da melhoria contínua dos nossos serviços. Buscando desenvolvimento sustentável e sustentado, a Administração Superior, juntamente com a Mantenedora, vem tomando decisões que, em alguns casos, implicam e implicarão mudanças no cotidiano do Hospital. Estar aberto às mudanças e contribuir para que elas ocorram de forma ágil e segura é, também, um grande passo para sermos bemsucedidos. Quando reafirmamos nosso compromisso com a Sustentabilidade, nos pautamos em 4 grandes aspectos: Social, Político, Econômico e Ambiental. ASPECTO SOCIAL

O aniversário de 35 anos de atividade nos induz a olhar para trás e refletir sobre a história construída com esforços de tantos para chegar até aqui, como também nos obriga a olhar à frente para enxergarmos os grandes desafios aos que assumem a missão de promover a saúde, tanto na assistência quanto na produção e disseminação de conhecimento. Diante desse cenário, o Planejamento Estratégico é o instrumento que captura sonhos e ideias, os alinha e os seleciona, para consolidá-los em compromissos de todos. Orientados pelos valores da Igreja Católica, que norteiam a conduta humanizada e ética, e, focados na busca incessante da qualidade dos serviços e atendimentos prestados elaborou-se o Planejamento Estratégico 2013/2020, que tem nos permitido enxergar o caminho a ser percorrido até o fim desta década. Desejamos tornar o HMCP reconhecido nacionalmente por tudo que tem feito e é capaz de fazer e conhecemos as dificuldades e potencialidades da área de saúde no Brasil e 10

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Uma das principais preocupações da sociedade brasileira está relacionada à área de saúde. Contribuímos diretamente pelas duas vertentes mais importantes para ajudar a resolver essa questão, a primeira representada pela assistência direta ao paciente, via Sistema Único de Saúde (SUS) ou Convênios Privados e a segunda concentrada na formação de profissionais e especialistas para a área de saúde. ASPECTO POLÍTICO O público sabe que o HMCP é um dos pilares em que a Saúde de Campinas está alicerçada, tanto no volume de atendimentos, quanto na complexidade, aliado aos resultados efetivos obtidos com a aplicação dos recursos públicos.


Hospital da PUC-Campinas

ASPECTO ECOLÓGICO

Além disso, outros agentes têm valorizado nossos trabalhos. O Conselho Municipal de Saúde reconhece nossa seriedade, revelando-se um parceiro importante na construção da política municipal. O Governo Federal, por meio das avaliações feitas pelos Ministérios da Saúde e da Educação, também tem nos valorizado. A iniciativa privada, especialmente as operadoras de planos de saúde, também vê o HMCP como parceiro estratégico dado sua competência, infraestrutura e localização. Mais importante: os pacientes e seus familiares, em sua maioria, são os maiores defensores do Hospital. Na visão daqueles que realmente necessitam, a qualidade dos serviços hospitalares confirma o comprometimento e a competência de nossas equipes técnica, clínica, assistencial e de apoio, concedendo-nos credibilidade. ASPECTO ECONÔMICO Condição sine qua non para nosso desenvolvimento, a busca da sustentabilidade econômico-financeira permeia todos os planos de ação/projetos incorporados ao Plano Estratégico. A combinação articulada de reduções de custos e ampliações das receitas é fundamental para o crescimento sustentado, assim como o respeito ao orçamento e sua utilização como instrumento de gestão. Muitos projetos de expansão já estão sendo implantados e outros em estudos. A elaboração do Plano Diretor, já em curso, deverá auxiliar a racionalização de processos, estimular o uso de tecnologias apropriadas e melhorar a utilização dos espaços. Nesse sentido, a conscientização e o trabalho de todos é a única alternativa para avançar na direção de um resultado econômico sustentável.

O respeito às gerações futuras é a base do pensamento que norteia as ações de Sustentabilidade do Meio Ambiente no HMCP. A responsabilidade ao manejo de resíduos hospitalares não é menor que aquela com que tratamos nossos usuários. Premiados em concursos nacionais da área (título de “Amigo do Meio Ambiente”), nossa Política de Gestão de Resíduos Hospitalares e Laboratoriais demonstra seriedade e eficiência. Todavia, é possível e necessário melhorar sempre, por meio do compromisso de reduzir a geração, rastrear e dar o encaminhamento adequado aos resíduos. Desde 2012, a Campanha de Conscientização para Redução de Cópias Xerográficas, incentiva a digitalização de documentos e consequente redução do consumo de papel e energia. Com isso, a redução do número de cópias é crescente, atingindo mais de 63 mil unidades entre 2012 e 2013. Em outubro de 2013 foi instituída a dispensação do enxoval por meio de kits personalizados, reduzindo 18% dos enxovais utilizados, agregando qualidade, agilidade, segurança e redução do consumo de água, energia elétrica e produtos químicos. Enfim, a celebração de 35 anos de atividade nos alegra e honra em participar desta história, ao mesmo tempo em que nos chama à responsabilidade de continuar a construí-la, com profissionalismo e competência, buscando a promoção social.

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Ana Luiza Ferreira Meres Diretora de Enfermagem

A enfermagem originou-se do desejo de manter as pessoas saudáveis, propiciando mais conforto e cuidado a pessoas com a saúde comprometida. Florence Nightingale é considerada um marco na enfermagem moderna pela sua obstinação em dar formato, magnitude e nobreza aos cuidados prestados aos doentes. O cuidado acompanha o ser humano do nascimento à velhice e até a morte. O cuidado de enfermagem comporta em sua estrutura o saber condensado em conhecimento científico, competência, habilidade e atitude individualizada para com o outro, reabilitando o doente, desenvolvendo atividades de promoção, prevenção de doenças, recuperação e reabilitação da saúde. Nas últimas décadas o desenvolvimento da enfermagem como profissão levou à expansão das funções, aperfeiçoamento de normas e técnicas claramente definidas e legislação pelo Conselho Regional de Enfermagem (COREN), órgão regulamentador do exercício profissional.

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As constantes mudanças tecnológicas e mercadológicas vêm obrigando os enfermeiros a refletirem sobre seu papel de líder da equipe de Enfermagem nas instituições hospitalares em que, de maneira sistemática e dinâmica, promovem o cuidado humanizado, seguro e competente, buscando redução da incidência e tempo de internações hospitalares; criando planos de eficácia de custos; melhorando a comunicação entre a equipe multidisciplinar; prevenindo erros e repetições desnecessárias; contribuindo para o índice de redução de infecção hospitalar; elaborando cuidados ao indivíduo e não apenas para a doença. Pautado por valores cristãos, o HMCP presta atendimento à população de Campinas e Região há 35 anos e se tornou reconhecido pela sua competência técnica e responsabilidade social, e está em constante processo de melhoria, atendendo ao ensino e apresentando resultados positivos, visíveis nas auditorias externas, como retrata a certificação hospitalar ONA e certificação do MEC, como hospital de ensino. Nesse contexto esta Diretoria implantou, em 2010, o modelo de Gestão Organizacional da Enfermagem, com objetivo de garantir o desenvolvimento das práticas clínicas, da gestão dos processos assistenciais interdisciplinares e gestão das estruturas, materiais e o desenvolvimento do ensino. O modelo também estimula a participação ativa nos comitês, câmaras técnicas e conselhos públicos municipais.


Hospital da PUC-Campinas

Esta Diretoria, composta por diretor, assessor, gerentes, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, vem ao encontro das exigências do mercado que solicitam novo perfil do profissional, com novos conhecimentos (raciocínio clínico, gestão de protocolos, planejamento, custos, políticas de saúde, legislação de enfermagem), habilidades (integrar equipes multiprofissionais, administrar relacionamentos, construir equipes, lidar com conflitos, negociar, transformar objetivos institucionais em tarefa específicas, reconhecer o seu papel de líder) e atitudes (formar e reter talentos, integridade, comprometimento, envolvimento com seu trabalho e com a instituição, sociabilidade, flexibilidade, ética e trabalho em equipe). Essa forma de organização permitiu o desenvolvimento do processo assistencial de enfermagem com mais eficiência e efetividade, imprimindo uma metodologia científica e segura, pautada em referenciais teóricos reconhecidos internacionalmente. Na assistência direta ao paciente, o referencial utilizado para a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é a Teoria das Necessidades Humanas Básicas, de Wanda de Aguiar Horta, definida em cinco etapas inter-relacionadas: Levantamento de Dados (Histórico), Diagnóstico (North American Nursing Diagnosis Association – NANDA), Planejamento, Prescrição e Evolução de Enfermagem. O Enfermeiro ainda se respalda em instrumentos para avaliação da complexidade que define o grau de dependência em relação à assistência de enfermagem (Clínica Médica, Cirúrgica Adulto e Pediatria - Perroca, 2011; UTI A, UCO, UTI PED e Neonatal – NAS Nursing Activites Scores; Pronto-Socorro – Montezeli 2006; SRPA – Baseado no tempo de recuperação e índice de Aldrete Kroulik).

O Modelo de Gestão em Enfermagem é um diferencial para desenvolver as melhores práticas e atitudes transformadoras no complexo ambiente hospitalar, em que a heterogeneidade de formação, linguagem e expectativas se evidenciam em todas as equipes que interagem com o paciente, ainda mais considerando a proporcionalidade da equipe de enfermagem dentro do corpo funcional da Instituição. Agradeço ao Superintendente por acreditar nos projetos desta Diretoria a toda equipe de enfermagem por estes anos de colaboração, dedicação, comprometimento e participação na conquista das certificações. Esse comprometimento contínuo traduz nossa essência: conhecer para cuidar. Nessa essência está nosso caminho, em nossa enfermagem está nossa alma. “Como grãos de areia que compõe imensas dunas, como pequenas gotas que formam as chuvas, gestos de compreensão, ternura e respeito são pequenas partes que fazem do processo de cuidar algo grandioso”. Muito obrigada.

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Nilton Crepaldi Vicente Diretor Clínico

São 35 anos não só de história, mas de vidas curadas, vidas recuperadas. O sucesso de hoje é o reflexo da nossa história e o médico a principal célula, porém, não única, que faz parte de um sistema complexo multidisciplinar de obrigações legais, rotinas administrativas, burocráticas e contábeis, indispensáveis ao gerenciamento do seu próprio negócio. Por isso, deve ser um dos pilares com interdependência baseada na cooperação com todas as especialidades médicas e não médicas.

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Atento a esses objetivos, o HMCP, pelo espírito da gestão do conhecimento, estrategicamente se aproximou do Corpo Clínico, abraçando a causa e transmitindo essa cultura, resumida no aprender, aplicar, dividir, desfrutar e refletir. Somos um Hospital de Ensino, devemos e temos de crescer coletivamente, com humildade, coragem e sustentabilidade, fomentando a Pesquisa Clínica e dividindo o conhecimento sem buscar nenhum poder. Em homenagem a todos os profissionais da área da saúde que fazem parte desta história, inovamos e presenteamos todas as equipes com a plataforma digital ClinicalKey, da Editora Elsevier, que permite o acesso em tempo real, via Internet, de periódicos, livros, guidelines e vídeos na área da saúde. Também estamos entregando o nosso Manual do Médico (1ª Edição 2014) que norteará nossas ações no dia a dia. Obrigado aos médicos e residentes pela dedicação sem tamanho, esforço sobre-humano quando se pode só ser humano. Obrigado pela excelência, oriunda de semanas, meses e anos de estudo e aperfeiçoamento sempre em busca de mais e melhor para nossos pacientes. Obrigado pelas noites viradas, pelos plantões intermináveis, pelas horas insones, pelos dias quentes, pelas noites frias, pelo cansaço que dói no corpo. Obrigado por estarem conosco, dividindo sua trajetória profissional, na construção da história da qual vocês fizeram e fazem parte todos os dias. Parabéns HMCP, Hospital da PUC-Campinas.


Hospital da PUC-Campinas

Aguinaldo Pereira Catanoce Diretor Técnico

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a e l m e o s

o ó , a s , o a e

Quando se é pequeno, todo desejo se torna mais simples do que parece. O sonho de contribuir para o desenvolvimento de uma grande instituição, de proporcionar trabalho para muitas pessoas, a oportunidade em dar condições para promover a cura, o acolhimento, ou apenas conforto, tornase sustentável, participar na excelência do ensino médico e assistencial. Contudo, o mais interessante é que quando nós crescemos, a maioria dos nossos desejos permanece por muito tempo, alguns continuam como sonhos, outros como realidade, mas, para isso, sempre houve a necessidade de saber o que realmente queríamos “ser” quando crescêssemos. Saber essa resposta nunca foi o fim para as nossas buscas e sim o início, o ponto de partida para várias outras respostas. Por meio dela é que o futuro começou a ser desenhado, é ela que transformou um plano imaginário impossível em totalmente possível. Dessa forma, hoje temos um hospital forte, grande, que cresceu e se desenvolveu por meio de muito trabalho, dedicação, acertos e erros de todos os profissionais, colaboradores, áreas de apoio, média gerência e, principalmente, enfermagem. Todos, de forma direta ou indireta, contribuíram e continuam

contribuindo para nosso incrível desenvolvimento e crescimento. Tudo isso exigiu aperfeiçoamento constante da Diretoria Técnica, que tem contribuído para aprimorar a gestão de processos, equipamentos, sistemas, protocolos e pessoas, sem nunca perder seu principal foco “o paciente”. Destaca-se, nos últimos 10 anos, o desenvolvimento técnico direcionado pela Superintendência, graças à intensificação das políticas de gestão e qualidade, as quais, neste momento, estão sendo aperfeiçoadas e profissionalizadas, visando o planejamento estratégico com sustentabilidade. Atualmente, é essencial o fortalecimento e a manutenção de uma Diretoria Técnica voltada para a alta performance em gestão hospitalar. Nos próximos anos, a implantação e o desenvolvimento das gestões de acesso, comunicação, qualidade e, principalmente, do corpo clínico constituirão os pilares para o planejamento e execução da governança clínica. O Hospital sempre se caracterizou por um corpo clínico capacitado impregnado em seu DNA da excelência técnica, associada a uma assistência humanizada. Foram muitos os esforços de equipes e médicos na luta pela vida, muitas vezes em condições adversas, mas que, mesmo assim, nunca desistiram. Assim, após todos estes anos, uma gestão diferenciada ao corpo clínico vem se caracterizando como fundamental, para que possamos manter a excelência e a satisfação em todos os aspectos, pois somente assim vamos garantir o sucesso em nossa missão. Devemos lembrar sempre de nossa missão cristã, não apenas presente em nossos programas de humanização, como também no alicerce de todas as ações e metas, com apoio recebido da vice-presidência da Sociedade Campineira de Educação e Instrução Mantenedora do Hospital. Aspectos relacionados à aquisição e disponibilidade de um parque tecnológico moderno, aliado ao desenvolvimento de processos operacionais simples, porém eficazes, associados a uma gestão descomplicada são importantes e serão aperfeiçoados, visando a eficácia clínica, sustentabilidade e o equilíbrio financeiro. Por fim, planejar o sistema, operá-lo e mantê-lo, só foi possível porque sempre houve comprometimento, confiança, motivação e responsabilidade de todas as gestões técnicas anteriores e tudo isso vem sendo mantido e melhorado. Nos próximos anos será necessário uma Diretoria Técnica capaz de aprimorar o sentido de urgência, a informação constante, a responsabilização e a clareza de missão. Revista de 35 Anos

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Hospital e Maternidade Celso Pierro

UM POUCO DE HISTÓRIA E OUTRO TANTO DE ESCLARECIMENTO

Nomes, indicativos e siglas são caminhos que ajudam a compreender o sentido e conhecer a história de certas entidades, como acontece com a unidade hospitalar universitária da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, o Hospital e Maternidade Celso Pierro, ou HMCP. A sigla nasceu no linguajar corriqueiro, atendendo necessidades de simplicidade e objetividade. O nome próprio homenageia o médico que, no início dos anos 1970, projetou a Cidade da Saúde, na região noroeste da cidade, mas não viveu para finalizar o seu sonho. A designação Hospital Universitário surge quando a Faculdade de Medicina da PUC-Campinas se instala no HMCP, em 1977. Hoje, a designação técnica, o nome próprio e a sigla coexistem, referenciando o conhecimento e o reconhecimento dos diversos públicos que se relacionam com o Hospital, quer sejam, os profissionais que aqui trabalham, alunos e professores que buscam e difundem conhecimento e milhões de pacientes1 atendidos em trinta e cinco anos de atividade, a maior parte beneficiários dos serviços gratuitos de saúde pública. Para responder aos compromissos com o ensino das Ciências Médicas e, simultaneamente, atender a população em 33 especialidades, o HMCP orienta-se pelo Plano Estratégico 2013/2020, que define os valores que norteiam ações e condutas na busca da excelência: • Conduta humanizada baseada nos princípios Católicos • Postura ética • Assistência com qualidade 1 Atualmente o HMCP atende mais • Satisfação do usuário de dois milhões de pessoas/ano, comparativamente, número igual ao • Competência técnico-científica dobro da população de Campinas. • Responsabilidade socioambiental • Profissionalismo • Transparência • Aperfeiçoamento contínuo • Mais que um conjunto de intenções, o Plano Estratégico define o compromisso, a dedicação e o envolvimento da comunidade hospitalar/universitária com os objetivos de excelência nas competências do HMCP. 16

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Hospital da PUC-Campinas

O SONHO HUMANITÁRIO A vocação solidária do HMCP sempre foi muito forte e se mantém graças a pessoas dedicadas, como dom Antônio Maria Alves de Siqueira, Arcebispo Metropolitano de Campinas, naquela época, empenhado no projeto do Hospital Universitário da PUC-Campinas. Posteriormente, Dom Gilberto Pereira Lopes colocou toda a sua experiência de vida a favor da realização, contribuindo diretamente, ao longo de 30 anos, para a construção da história do Hospital. Monsenhor José Machado Couto, outro exemplo de dedicação ímpar ao HMCP, soube conquistar apoio na área política e administrativa, quando ocupou diversos cargos na Sociedade Campineira de Educação e Instrução (SCEI), Mantenedora do Hospital. O Ambulatório de Especialidades leva o nome do Monsenhor Couto, como forma de agradecimento ao seu empenho e dedicação O Professor Doutor Silvio dos Santos Carvalhal dedicou sua carreira ao HMCP, principalmente na implantação do Departamento de Clínica Médica da PUC-Campinas. À sua capacidade profissional, demonstrada em cerca de 30 trabalhos científicos publicados em revistas nacionais, acrescentou trabalho sério e ativo para consolidar o Hospital, cujo Anfiteatro, inaugurado em outubro de 1997, leva o seu nome. Dono de um caráter simples e humilde que, por vezes, disfarçava seu profundo conhecimento, o Professor Doutor Pedro Agapio de Aquino Netto ministrou aulas de Clínica Cirúrgica na Faculdade de Enfermagem, Ciências Médicas e Cirurgia de Tórax e Pescoço, envolvendo-se com a consolidação do HMCP. Por essas razões, o Centro Cirúrgico do Hospital tem seu nome desde 18 de outubro de 2007. Seu filho, José Luis Braga de Aquino, continua trabalhando no HMCP.

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Realizada em 1979, a primeira cirurgia é a referência para o registro de aniversário do HMCP que, no entanto, começou a funcionar no ano anterior, já dedicado ao atendimento da população carente, reunindo 15 professores e 150 leitos. Hoje, sua importância é inegável para o sistema público de saúde da cidade de Campinas (90 km de São Paulo), com mais de um milhão de habitantes. A região noroeste, em que está localizado o HMCP soma cerca de 190 mil habitantes, distribuídos por diversos bairros de população simples, situados entre as rodovias Anhanguera e Bandeirantes – fazendo divisa com os municípios de Hortolândia, Sumaré e Monte Mor. Seguindo o crescimento da população carente nos arredores da região, a Avenida John Boyd Dunlop, passou a ter pista dupla para atender o volume de trânsito; em 2006, foi adotada a metodologia de divisão em três microrregiões para o trabalho intersetorial de políticas públicas e sociais. O Hospital passou a atender, também, a região sudoeste (240 mil habitantes), bem como a demanda das 19 cidades que compreendem a Região Metropolitana de Campinas. Revista de 35 Anos

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UMA GRANDE SALA DE AULA

v t p d c A PUC-Campinas reúne mais de 40 Faculdades, cobrindo praticamente todas as áreas do conhecimento humano. Uma dezena dessas faculdades está ligada à área de biologia e saúde, reunidas no Centro de Ciências da Vida (CCV), instalado em um campus próprio (Campus II), ao lado do HMCP. Essa proximidade não é casual, uma vez que determinadas atividades de ensino-aprendizagem dessas Parte significativa dos profissionais de saúde atuando no HMCP é formada por professores, que, além da formação profissional e do conhecimento prático, assumem os requisitos e competências da missão de ensinar, a qual exige aquisição permanente e atualização rigorosa de conhecimento, incluindo capacitações formais como Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado.

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O volume e a diversidade de Cursos, atuando articuladamente, também refletem na excelência, incluindo serviços e procedimentos que somente um Hospital Universitário de grande dimensão pode oferecer. O apoio aos pacientes em tratamento de câncer prestado pela Faculdade de Psicologia, os plantões monitorados dos alunos de Medicina no Pronto-Socorro, a presença da Faculdade de Farmácia no Ambulatório de Especialidades, o atendimentoreferência orientado pelo Curso de Enfermagem, bem como o conhecimento técnico da Faculdade de Nutrição e ações altamente especializadas de Odontologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional qualificam, direta ou indiretamente, o HMCP como Instituição de Referência.


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Hospital da PUC-Campinas

FORMANDO PROFISSIONAIS

A condição de Hospital Universitário implica diretamente a qualidade e a amplitude da Residência Médica. São 302 vagas credenciadas pelo Ministério da Educação, cobrindo 33 especialidades o que significa um histórico de 1,2 mil médicos de todo o Brasil que obtiveram a especialização no HMCP. Muitos retornam, integram-se ao Corpo Clínico e, por vezes, tornam-se professores da Faculdade de Medicina. Essa dinâmica intensa, volumosa e diversificada contribui para consolidar pelo menos dois itens da relação de valores observados no Plano Estratégico, o aperfeiçoamento contínuo e a competência técnicocientífica, pois o Hospital está permanentemente recebendo, processando e difundindo novos conhecimentos.

O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde é um diferencial criado pela Universidade que se materializa no Hospital, formando profissionais com elevado grau de competência em especializações como Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Urgência e Trauma. São 81 vagas, oferecidas via processo seletivo, para as áreas de farmácia, enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social e terapia ocupacional. As residências Médica e Multiprofissional em Saúde são contempladas com Bolsas do Ministério da Saúde, do HMCP e da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

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SERVIÇOS DE EXCELÊNCIA Vascular O reconhecimento pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular confirma a excelência do Serviço Vascular do HMCP, a cargo de uma equipe integrada por especialistas em angiologia, cirurgia vascular e endovascular, incluindo plantonistas e professores da Faculdade de Medicina. Essa equipe realiza mais de mil consultas ambulatoriais por mês e mais de 500 cirurgias por ano, grande parte delas de alta complexidade, além de atendimentos diários de urgência e emergência no Pronto-Socorro. O Serviço formou oito estagiários, até ser reconhecido como Residência Médica pelo Ministério da Educação, em 1987. A partir daí, formou mais de 50 residentes que atuam como médicos e professores de medicina, em diversos Estados brasileiros. Tomografia, exames de laboratório vascular não invasivo, ultrassonografia Doppler e angiografia digital exemplificam o volume e a intensidade de recursos do Serviço para realizar intervenções de alta complexidade, constituindo referência na área.

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Endocrinologia Atualmente, a população brasileira incorpora cerca de 18 milhões de pessoas obesas, sendo que o número de pessoas acima do peso recomendado dobrou nas últimas três décadas, aproximando-se de 70 milhões. Regionalizados, esses números, que indicam um sério problema de saúde pública, não são menores. O Serviço de Endocrinologia do HMCP atende cerca de mil pacientes/mês, a metade deles com problemas de obesidade com comorbidades como hipertensão e diabetes, cujo atendimento exige acompanhamento multidisciplinar, incluindo nutrição, psicologia e educação física. O HMCP também realiza cirurgias bariátricas e metabólicas desde 2002, registrando 2,4 mil pacientes atendidos, sintonizando o hospital com o cenário dessa área no Brasil, segundo classificado no ranking mundial de realização de cirurgia bariátrica. Assim, os números demonstram que a atuação do HMCP nessa área tem repercussão significativa no atendimento de saúde de toda a região de Campinas.

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Oncologia Habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) com Hematologia, o Serviço de Oncologia destaca-se pela qualidade e capacidade de atendimento. O Ambulatório de Quimioterapia atende 550 consultas/mês e realiza número idêntico de infusão quimioterápica de pacientes SUS, via convênio com a Prefeitura Municipal de Campinas. Considerando o número de atendimento e a complexidade da área, o Hospital está planejando a construção de um Centro Oncológico, preparando-se para a habilitação como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON).

Ortopedia A localização próxima a vias urbanas e entroncamentos rodoviários com movimento de veículos entre as maiores do Brasil tornam o HMCP unidade fundamental no atendimento de politraumatismos, área em que desponta como referência nacional. O Serviço de Ortopedia adota o conceito de especialidades ortopédicas, sem abandonar a inter-relação com outras áreas e especialidades. O Grupo de Mão e Microcirurgia desenvolve pesquisas e realiza intervenções de alta complexidade, incluindo microcirurgia de mãos, retalhos e enxertos para cobertura de fraturas e traumas graves com perda de pele e partes moles de extremidades, que podem evitar amputações. Por sua vez, o Grupo de Medicina Esportiva, integrado por médicos e fisioterapeutas atende e reabilita atletas de toda a Região. O Serviço também promove a pesquisa e a difusão de conhecimento, incluindo duas Ligas Acadêmicas (Ortopedia e Medicina Esportiva), 25 trabalhos científicos em andamento, reuniões científicas semanais e aulas de correlação de anatomia aplicada, com especialistas, no laboratório de anatomia.

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Cirurgia de cabeça e pescoço Consolidado como centro de referência nacional em diagnóstico e tratamento de afecções na cabeça e pescoço, incluindo cirurgias de grande porte, reconstrução e reabilitação, o Serviço, criado em 1993, atende cerca de 40 casos/mês da região de Campinas e de todo o País. O Serviço incorpora pessoal habilitado em microcirurgia, reabilitação odontológica e fonoaudiológica, suporte fisioterápico e nutricional a cargo de docentes da PUCCampinas. A atividade ambulatorial anual recebe cerca de 500 novos casos e registra média de 2,5 mil consultas, números que não incluem pequenas cirurgias, exames diagnósticos, como laringoscopia e videolaringoscopia.

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Gastrocirurgia O Serviço, que prioriza o atendimento de pacientes com câncer gástrico, terceira maior causa de morte entre mulheres e quinta entre homens, está organizado em equipes multidisciplinares (cirurgia, anestesia, terapia intensiva, enfermagem, hemocentro, fonoaudiologia, nutrição, fisioterapia, farmácia e oncologia) e realiza acompanhamento, pelo menos, por cinco anos, após a alta.


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Cuidando com Coração

Dados atualizados revelam índices preocupantes sobre enfermidades cardiovasculares, que provocam mais de mil mortes por dia, ou seja, 400 mil óbitos por ano no País. Por isso, o HMCP concentra muito esforço, dedicação e recursos no Serviço de Cardiologia. A Unidade Coronária (UCO), com 10 leitos, inaugurada em 2003, é referência no atendimento de patologias cardiovasculares graves, como infarto agudo do miocárdio, síndromes coronárias agudas, insuficiência cardíaca, arritmias, implantes de dispositivos eletrônicos e angioplastias percutâneas. A Unidade está equipada com quartos diferenciados para alojar acompanhante em tempo integral, permanentemente informado da evolução clínica do paciente. A equipe especializada, médica e de enfermagem, permanece disponível 24 horas por dia. O Serviço de Cardiologia acumula números significativos: 1,5 mil atendimentos ambulatoriais, 1,2 internações, 50 cirurgias/ mês e outras tantas angioplastias, mais o registro diário entre 20 e 30 atendimentos de adultos e crianças com problemas cardíacos no Pronto-Socorro e ambulatórios do Hospital. Além da qualidade das instalações, modernidade dos recursos técnicos, formação profissional e orientação integrada e multifuncional de equipes, humanização e relacionamento pró-ativo, com pacientes e familiares, representam a base da qualificação do Serviço de Cardiologia como unidade de referência.

EXTRACORPOREAL MEMBRANE OXYGENATION (ECMO) A ECMO mantém as funções dos pulmões e do coração de adultos, crianças e mesmo neonatos, por meio de bombas propulsoras de sangue e membranas para oxigenação, enquanto são realizadas outras medidas terapêuticas para recuperação do sistema cardiorrespiratório.

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TRATAMENTO INTENSIVO Neonatal A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal está preparada para oferecer assistência integral ao recém-nascido enfermo, entre zero a 28 dias de vida, tanto cirúrgica como clínica e é referência no atendimento de cardiopatias congênitas. Conta com 12 leitos intensivos e quatro intermediários exclusivamente para atendimento SUS e dois intensivos para convênios de saúde suplementar. Cerca de 10% (média) dos nascimentos verificados no HMCP precisam de terapia intensiva, o que significa média de 25 internações/mês. Para atender essa demanda a Unidade concentra quantidade e qualidade de recursos, incluindo tecnologia de ponta e procedimentos modernos como aleitamento materno precoce e o método canguru, que aumenta o vínculo entre a mãe e o bebê, sobretudo entre prematuros.

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Pediátrica A Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica começou a operar em 1987 e, dois anos depois, passou a oferecer habilitação na área. O corpo clínico é, majoritariamente, formado por ex-residentes do HMCP e ex-alunos da PUCCampinas, atua com equipe multidisciplinar e atende crianças entre 29 dias até 13 anos incompletos de idade. Conforme orientação do Estatuto da Criança e do Adolescente, a Unidade tem acomodação para acompanhante permanente.

PARA ATENDER A CRIANÇA A Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do HMCP é operada por equipes multidisciplinares formadas por: • Intensivista • Cirurgião Pediátrico • Enfermeiro • Técnico em enfermagem • Fisioterapeuta • Nutricionista • Psicólogo • Assistente social • Terapeuta ocupacional

Adulto Para atender a média mensal de 550 pacientes, a Unidade de Terapia Intensiva conta com 19 leitos, 10 deles destinados exclusivamente a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). As equipes multifuncionais da UTI integram intensivistas, infectologistas, enfermeiros clínicos especializados, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e integrantes da Residência em Saúde. Brevemente a Unidade será ampliada, elevando a capacidade de atendimento para 32 leitos.

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TECNOLOGIA DE PONTA A história do HMCP revela uma trajetória dinâmica, que amplia continuamente suas dimensões e capacidade de atendimento, ao mesmo tempo em que desenvolve e incorpora tecnologia de ponta, que eleva os resultados positivos em atendimento de saúde verificados no Hospital. Recentemente entrou em operação o equipamento de Tomografia Computadorizada Multislice, com 16 fileiras de detectores, que agilizou a realização de exames e elevou a precisão dos diagnósticos. O equipamento permite, por exemplo, a reconstrução de imagens tridimensionais (3D) nos exames de vasos sanguíneos (angiotomografia). O Hospital está equipado para realizar Mamografia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética, contando com equipes de radiologistas especializados nas principais áreas do diagnóstico por imagem, bem como ultrassonografistas experientes em ginecologia e obstetrícia. NOME COMPLICADO, RESULTADOS POSITIVOS Imunoistoquímico. Esse termo comprido e complicado designa um importante avanço na capacidade da medicina realizar diagnósticos precisos e precoces, melhorando os resultados do combate ao câncer. O exame reduz o risco de interpretação equivocada de material analisado e tem elevado grau de precisão quando feito com técnica automatizada. Em todo o Brasil, somente alguns centros de referência, como o HMCP, realizam essa modalidade de exame.

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ACOLHIMENTO, SEGURANÇA E EFICIÊNCIA Em 2008, com verba do QualiSUS, o HMCP reformou sua estrutura física, incorporando uma nova área de atendimento em urgência e emergência, ampliando a capacidade para atender a região noroeste de Campinas, com mais de 450 mil habitantes. Convênios com o Governo Municipal e a integração à rede SUS, colocam o Hospital como elemento-chave da saúde pública em toda região polarizada pela cidade de Campinas, que envolve, ainda, áreas do Estado de São Paulo e região sul mineira, seja pela dimensão e capacidade de atendimento, seja pela qualidade dos serviços prestados, muitos deles configurados como referência nacional. A qualidade e a capacidade quantitativa de atendimento estão diretamente relacionadas com o volume e a qualificação profissional do quadro que incorpora 2.290 funcionários, 362 deles integrados ao Corpo Clínico, além da Residência com 181 médicos e 81 multiprofissionais em saúde (base: junho 2014).

AS CORES DA EFICIÊNCIA A Classificação de Risco usando código de cores padroniza, agiliza e garante mais segurança ao acolhimento dos pacientes que procuram o HMCP, sendo: Vermelho – emergência, com risco de morte (15% do atendimento); Amarelo – urgência, pronta resolução vinculada a risco potencial (25% do atendimento); Verde – preferencial, casos agudos não urgentes (33% do atendimento); Azul – casos que podem ser atendidos em unidades de saúde de baixa complexidade (27% do atendimento).

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Quando a Portaria 529 do Ministério da Saúde, publicada em abril de 2013, tornou obrigatória a política de Segurança do Paciente, o HMCP já praticava o conceito, mantendo uma Comissão de Gerenciamento de Risco que estabeleceu 11 passos para garantir a segurança do paciente em todos os procedimentos: • Identificação correta do paciente • Garantia de segurança na prescrição, dispensação e administração de medicamento • Otimização da comunicação entre profissionais de saúde • Manipulação segura de cateteres e sondas • Higienização para evitar infecções 30

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• • • •

Cumprimento integral dos protocolos de cirurgia segura Administração segura de sangue e hemocomponentes Envolvimento do paciente com sua própria segurança Cumprimento integral dos protocolos de prevenção de quedas • Cumprimento integral dos protocolos de prevenção de úlcera por pressão • Utilização segura de tecnologia Para manter e aprimorar a segurança e a eficiência em todos os procedimentos, o HMCP desenvolveu e aplica uma política de melhoramento contínuo da qual participam todos os funcionários e pessoas que atuam no Hospital, independentemente de função, cargo e hierarquia. Essa política está materializada na aplicação de importantes protocolos, como Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento de ST, Sepese infantil e adulta, Pré-eclâmpsia, Doença Hipertensiva Específica da Gravidez e Insuficiência Respiratória Aguda na Infância.

Cuidar de quem cuida Melhorar continuamente as condições de trabalho e aprimorar a formação dos funcionários faz parte da política de Recursos Humanos do HMCP. Em 2010 foi implementada a avaliação anual de desempenho, ferramenta importante de gestão de pessoas, que valoriza os funcionários e eleva o aproveitamento das competências pessoais. Por sua vez, a Pesquisa de Clima coleta e processa dados relativos a comportamentos, valores, atitudes para definir a percepção do quadro de funcionários em relação ao ambiente de trabalho, orientando ações motivacionais e aprimoramento do desempenho. Diversas ações já foram realizadas a partir dos dados levantados na Pesquisa de Clima realizada em 2013, cumprindo metas do Planejamento Estratégico.

Ouvir e Atender O melhoramento contínuo pressupõe elevada articulação funcional entre a Instituição e seus usuários. Para isso é importante conhecer opiniões, sugestões e questionamentos do usuário, bem como atender reivindicações pertinentes. A Ouvidoria implantada em 2005 atende essa demanda, juntamente com o Grupo de Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), implantado em 2002, que defende o interesse da coletividade perante o Hospital. O Serviço Social, que atua desde 1978, tem uma equipe com Assistentes Sociais, Residentes e mais pessoal administrativo. A equipe atende pacientes e familiares da Unidade de Internação, Pronto Atendimento, Urgência e Emergência, Terapia Intensiva, Ambulatório Médico de Especialidades, Hemodiálise, Hemocentro e Quimioterapia. Parceria com o Registro Civil das Pessoas Naturais do 3º Subdistrito de Campinas executa a emissão da Certidão de Nascimento para as crianças da Maternidade. Pesquisa 2014 1.062 respondentes • Classificação geral do Hospital – 22% ótimo, 58% bom • Indicação do Hospital para outras pessoas – 82% • Utilizar novamente os serviços do Hospital – 71%

Atendimento Ouvidoria Pessoalmente – Avenida John Boyd Dunlop, s/nº - Jd. Ipaussurama - Diariamente, das 9h às 12h e 14h às 16h. • Telefone: (19) 3343-8373 • E-mail – ouvidoria@hmcp.puc-campinas.edu.br Revista de 35 Anos

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HUMANIZAÇÃO Humanização é um termo fundamental no atendimento dispensado a todo usuário do HMCP, tanto na área da saúde pública, como suplementar. A visita estendida, que ocorre das 8h às 12h e das 14h às 18h e o acompanhamento permanente (24 horas/dia) de crianças, idosos e pacientes coronários são diferenciais do HMCP, que mantém ainda uma série de programas sociais e ações voluntárias, como Hospitalhaços, Griots (contadores de história), Medicão, Brinquedoteca e Datas Comemorativas (Natal, Dia Nacional do Doador de Sangue, Dia da Mulher). Existem, ainda, programas que levam atividades culturais para o Hospital, tais como Cursos para Gestantes e o Mutirão da Saúde, que atende a população socialmente carente dos bairros limítrofes. A Associação Beneficente Nossa Senhora da Esperança (ABNSE) coordena ações voluntárias, promove atividades para arrecadação de fundos sociais e donativos e está construindo um Centro de Acolhimento para pacientes e familiares não residentes em Campinas, impossibilitados de conseguir alojamento na cidade.

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ATENDIMENTOS

SUS e Convênios Privados Número de Leitos Disponíveis

2010

2011

2012

2013

2014

SUS

243

197

197

197

201

Convênios Privados

110

97

109

109

109

TOTAL

353

294

306

306

310

(até junho)

Número de Pacientes Internados 2010

2011

2012

2013

SUS

14.057

13.263

14.144

14.873

7.670

Convênios Privados

5.904

6.618

7.374

7.377

4.036

TOTAL

19.961

19.881

21.518

22.250

11.706

2014

(até junho)

Número de Atendimentos no Pronto-Socorro

34

2010

2011

2012

2013

SUS

118.999

101.143

93.861

109.512

62.269

Convênios Privados

106.056

125.039

126.759

113.147

58.272

TOTAL

225.055

226.182

220.620

222.659

120.541

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2014

(até junho)


Hospital da PUC-Campinas

Número de Atendimentos no Ambulatório 2010

2011

2012

2013

SUS

248.823

245.521

245.250

248.887

122.213

Convênios Privados

33.570

36.196

43.762

51.204

27.247

TOTAL

282.393

281.717

289.012

300.091

149.460

2014

(até junho)

Total de Pacientes Atendidos Internação, Pronto-Socorro e Ambulatório

2014

2010

2011

2012

2013

SUS

381.879

359.927

353.255

373.272

192.152

Convênios Privados

145.530

167.853

177.895

171.728

89.555

TOTAL

527.409

527.780

531.150

545.000

281.707

(até junho)

Número de Partos (Normal)

SUS Convênios Privados TOTAL

2010

2011

2012

2013

1.366

1.183

1.242

1.122

701

68

67

67

79

44

1.434

1.250

1.309

1.201

745

2014

(até junho)

Revista de 35 Anos

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Número de Partos (Cesariana) 2010

2011

2012

2013

SUS

836

809

834

880

424

Convênios Privados

193

238

327

310

181

1.029

1.047

1.161

1.190

605

TOTAL

2014

(até junho)

Número de Cirurgias 2010

2011

2012

2013

SUS

6.454

6.511

6.512

6.459

3.107

Convênios Privados

3.676

4.064

4.574

4.897

2.369

TOTAL

10.130

10.575

11.086

11.356

5.476

2014

(até junho)

Número de Exames 2010

2011

2012

2013

SUS

888.124

1.131.717

1.209.394

1.215.255

626.991

Convênios Privados

201.933

218.761

243.579

272.573

143.398

1.090.057

1.350.478

1.452.973

1.487.828

770.389

TOTAL

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2014

(até junho)


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VOCÊ PODE CONTRIBUIR O Serviço de Pediatria do HMCP está vinculado, desde 2010, ao Fundo Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA) de Campinas. Portanto, pode receber, anualmente, valores destinados por contribuintes do Imposto de Renda com imposto a pagar. Os recursos são usados para atualização tecnológica e programas de humanização do Serviço de Pediatria. ATENÇÃO: Não se trata de doação, mas destinação. Quem contribui não desembolsa o valor, simplesmente redireciona parte do Imposto a Pagar da Receita para a entidade indicada. Quem pode destinar parte do Imposto de Renda devido ao Fundo Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente - FMDCA? Há um percentual-limite? 1) Pessoa Física que possuir Imposto de Renda Devido, apurado na declaração de renda anual - MODELO COMPLETO, poderá efetuar a destinação ao FMDCA de até 6% (seis por cento) do Imposto de Renda Devido, conforme estabelece o § 1º, Item I, do artigo 87 do Regulamento do Imposto de Renda; 2) Pessoa Jurídica com declaração de renda e apuração do imposto com base no LUCRO REAL poderá destinar ao FMDCA até 1% (um por cento) do Imposto de Renda Devido, conforme Decreto Federal nº 794, de 05/04/1993. Há uma data-limite para que sejam efetuadas as destinações, descritas acima, ao Fundo Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente - FMDCA? Sim. A data-limite é o último dia útil bancário de cada ano.

COMO FAZER (passo a passo via site): • Acessar o site: http://fmdca.campinas.sp.gov.br/ • Contribuir • Fazer o cadastro - Área do Destinado • Nova Destinação • Selecionar uma Entidade: SOCIEDADE CAMPINEIRA DE EDUCAÇÃO E INSTR. HOSPITAL E MATER. CELSO PIERRO • Confirmar • Imprimir o boleto (pagável em qualquer banco)

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Cuidar hoje do amanhã.

CUIDAR DE VOCÊ. ESSE É O PLANO. A UNIMED SABE QUE SEUS PLANOS SÃO IMPORTANTES PARA SUA VIDA E SE CUIDAR É A MANEIRA DE VOCÊ REALIZAR CADA UM DELES.


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