PARÓQUIA EVANGÉLICA DE CONFISSÃO LUTERANA EM COLATINA Rua Álvaro Antolini, nº 68 - Vila Nova, Colatina – ES Cep: 29702-090 - E-mail: ieclbcolatina@gmail.com Telefones: P. Jairson (3722-4470) - P. Leonardo (3711-2555) Paróquia (3722-5320) - Albergue Martim Lutero (3225-5386)
PLANO DE CULTOS Nº 108 – MARÇO A MAIO DE 2019 A IGREJA CUSTA CARO? João e José foram criados na mesma vizinhança. Eram colegas de escola, Culto Infantil e, mais tarde, também participaram do mesmo grupo de jovens. Todavia, é assim na vida... A profissão os levou para caminhos e cidades diferentes. Depois de muitos anos, os dois velhos amigos tiveram a graça de se reencontrarem na rodoviária, iniciando um diálogo. Conversa vai, conversa vem... Velhas recordações... Tristezas, alegrias... Vida atual... De repente entraram no assunto Igreja. Quantas recordações boas e importantes... Os dois continuavam membros da mesma Igreja. João disse: A Igreja é cara demais! Pra que precisam de tanto dinheiro? José, que era um membro contribuinte consciente e comprometido, respondeu: A minha, não! Vou te contar uma história... Meu primeiro filho era um menino. Quando chegou, ele modificou nossa vida. Desde o início, ele nos custou um bocado de dinheiro, pois tinha um apetite incrível. Ainda por cima, era alérgico a certos alimentos. Precisava de roupas, remédios e até ganhou um cachorro para brincar, que também trazia suas despesas. Depois veio a escola, o que aumentou ainda mais os gastos. Mais tarde, passou no vestibular, entrou na faculdade, começou a namorar, o que custava uma pequena fortuna. Mas, no último semestre, próximo à formatura, ele veio passar um final de semana aqui em casa, pegou o carro para sair com a namorada e, infelizmente, sofreu um acidente, onde veio a falecer. Desde aquele funeral, ele não nos custa nada, absolutamente nada. Somente ficou a dor da saudade. Ora, qual situação você acha que nós preferíamos: Ele vivo dando despesas ou morto sem custar nada? Olhando nos olhos de João que o questionara sobre o "custo" da Igreja, José prosseguiu: Enquanto nossa Igreja viver, ela custará e terá despesas. Se morrer, não nos custará mais nada. Além do mais, devo testemunhar que, no meio da dor, quem nos deu suporte foi justamente a fé alimentada em nossa comunidade. Por fim, José ainda afirmou... A Igreja traz o Evangelho (a boa notícia) ao mundo atual, cercado de maldade e violência. Portanto, com todas minhas forças, eu vou ajudar, orar e lutar para conservá-la com vida. João ficou quieto e pensativo. A Palavra de Deus diz: "Cada um de vocês trará uma dádiva conforme as bênçãos recebidas do Senhor, o seu Deus." (Deuteronômio 16.7). O apóstolo Paulo também reafirma: "Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria" (2 Coríntios 9.7). Ofertar e contribuir para o trabalho da Igreja é um ato de fé, de gratidão e compromisso. Do mesmo modo, a viúva pobre, ao colocar suas duas moedas no ofertório, deu muito mais do que as pessoas ricas, pois eles deram do que lhes sobrava; enquanto ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver (Marcos 12.41-44). Ofertar e se comprometer com a sustentabilidade da Igreja e sua tarefa missionária de anunciar o Evangelho não pode ser uma questão de sobras ou quando dá para ajudar, pois isso pode nunca acontecer. Ofertar e contribuir é uma resposta ao amor de Deus. A ingratidão e a falta de reconhecimento da ação de Deus em nossa vida é o maior "devorador" de nossa alegria (Leia maisem Malaquias 3.10-12). Os bens supérfluos e aquilo que é superficial também costumam tirar nosso foco do principal, colocando-o em coisas secundárias. Em vez de sermos gratos e de pararmos para pensar em quem Deus é, o que Ele fez e faz, costumamos colocar nossos olhos somente naquilo que o mundo oferece, esquecendo-nos do preço de tal erro... É uma corrida desenfreada para um poço sem fundo. Por isso, em primeiro lugar, siga o conselho de Jesus, colocando seu coração unicamente em Deus (Mateus 6.19-21), não se deixando levar pelas leis consumistas deste mundo (Filipenses 6.6-10), crendo que "com Deus nada nos faltará" (Salmos 23.1). A sua Comunidade está aí a serviço do Senhor. É lugar de confissão, comunhão e gratidão. Invista! O retorno é certo para você, sua família e nossa sociedade. P. Euclécio Schieck Folhetos evangelísticos da IECLB - www.literaturaevangelistica.com.br