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O valor do ARTESANAL A beleza do VESTE RIO Os parques da CALIFORNIA

Haight


Mala de cabine Passamos mais uma temporada de eventos. O que significa produzir a mágica de enfiar roupas suficientes para quase uma semana fora de casa em uma mala de cabine. Esta virou uma obrigação para quem sai voando para admirar as coleções pelo Brasil ou pelo mundo, o que complica mais ainda a tal malinha. Quem está disposta a pagar 40 dólares para despachar uma mala de até 23 quilos? Passou disto, amigos e amigas, na Europa, são mais de 100 euros pelo excesso de peso _ não importa se 200 gramas ou 20 quilos. Ah, mas vale a pena. Neste ano vimos desfiles gloriosos, assistimos a shows divertidos (como a Ludmilla na Skazi, em BH), conversamos com amigos que só encontramos nestes dias, reconhecemos músicas doSoundclash (nas aberturas do Dragão).

Uma das boas conversas foi com o Tarcisio D’Almeida, jornalista, professor e pesquisador incansável na moda. Além das novidades, ganhei dele um livro que inclui um prefácio meu. Outro encontro, com a Rosângela Espinossi, colega de coberturas no portal Terra, rendeu outro livro. Chegando em casa, recebi outro, este grandão, onde tenho a honra de dividir páginas com gravuras de Debret. Dias depois, um envelope pardo trouxe o livro do Dario Calda. Gente! Todos ótimos, com enfoques diferentes da nossa paixão, a moda! Claro que tinha que virar pauta desta Almost Paper, que abre páginas para este universo que nos obriga a espremer a bagagem dentro de malinhas que cabem nos compartimentos dos aviões, mas também oferece tantas maravilhas, de moda, amigos e livros. Ah: um elogio ao comandante Nelson, da Avianca, que driblou as ventanias malucas entre o Rio e Fortaleza.

QUEM FEZ Diretora/Editora

Iesa Rodrigues

Por Aí

Fotografia Ines Rozario Marina Sprogis Projeto gráfico Renata Buhler Design Ines Rozario

Loucura, a vitrine da loja Uniqlo com a cartela de cores dos cashmeres. A partir de U$ 79,90

Editora RR Letras CNPJ 04571660/000183

Lembrança do frio parisiense: se o frigobar está cheio, nada como as bebidas do lado de fora da janela. Ficavam congeladinhas!

revistaalmostpaper@gmail. com Capa: look Haight foto:Ines Rozario

Adoramos viajar e sempre que possivel estamos com nossas malas prontar para embarcar para o próximo destino.Mas amamos essa vista da chegada na cidade com direito a pão-de-açúcar quase no aeroporto Santos Dumont. É o típico home sweet home

Nossa fotógrafa esta muito besta por causa do Pizza Hut de Lisboa, que tem no cardápio uma pizza Ines. Pena que o nome com acento e champignon no top...


Vale a pena as 11 horas de vôo e o aperto para entrar nas salas de desfiles não so pelo show em si.Mas tambem peloa lugares como esse teto e lustre do Hôtel Le Marois, onde foi o desfile do John Galliano by Bill Gayten

Ai que frio! Mesmo com a ventania descabelante repetimos a foto na Pont des Arts, com vista para a île St. Louis. Alguém enjoa de Paris?

Felicidade de todo Beatlemaniaco é andar pela famosa Mathew Street e tirar foto com a estátua do John Lennon que fica na rua do antigo Carven Club. Em Liverpool, claro Olha aí a dupla Iesa e Tarcísio na fila A do Dragão Fashion Festival. Ganhei com autógrafo o livro com entrevistas dele _ está na matéria desta edição. Muito bom encontrar estes companheiros de eventos.

Muito fofa a t-shirt Star Wars com um Porg na Uniqlo.Na mesma hora, sacamos o celular para confirmar o tamanho do filho nerd e grandão!.

Ao acabar as viagens nossa fotografa se camufla para fugir da conta do cartão de crédito e da pilha de arquivos por editar. Apertem os cintos!

É mico? Se for, não estou nem aí! Tinha que fotografar ao lado do backdrop do filme Han Solo. Ih, estou quase ocupando a cadeira do Chewbacca! Sem spoiler, o filme é ótimo, apesar de meio escuro, com cenas contra a luz. Ou seria a projeção do cinema? Tenho que ver de novo!

É um pássaro? Um avião? Uma cacatua? Não, é apenas a fotógrafa contrariada com o flagra feito durante a espera do desfile do Andrew GN. E com a altura do colega da frente


foto youtube

Uma beleza, a Biblioteca Parque, na Av. Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro

Nesta página, algumas dicas do que vale a pena ver, comer, assistir. Este é o casal Pica, Tatiana e Marcelo, habitantes da Flórida, que nos divertem com os comentários no canal WebTV Brasileira. https://www.youtube.com/user/WebTVBrasi-

Pernas cruzadas na plateia de Fortaleza. Quem está de celular na mão é a cearense Patricia, do BBB 18

leira

Se temos parentes e queridos viajando, acompanhamos os voos pelo Flightaware (https://pt.flightaware.com/)

Sabores cariocas: a Pink Lemonade do California Coffee, no shopping da Gávea, e os sanduiches do Bibi Sucos

Para ver de perto o Reynaldo Gianecchini e do Ricardo Tozzi vale ver Os Guardas do Taj Mahal, no belo teatro XP, no Jockey Clube do Rio. Muita gente fotografou ao lado das figuras na entrada do teatro

Conforto, estilo e vitrines originais, na Blue Bird. Muitas mules, slippers com palavras e figuras nas gáspeas. Tem no Farfetch e no shopping Leblon

A família gosta de escrever. Andrea Rangel, sobrinha querida, falou sobre seu livro Parasito, no lançamento na Biblioteca Parque. Maior desenvoltura! Alzira Andrade, Morena e Manoela Cesar receberam para uma tarde de beleza no Sofitel Ipanema com a participação do Fernando Torquatto. As noivas adoraram o encontro do Colher de Chá Noivas


Há cerca de uma década, a semana de Paris começou a dividir nossas atenções entre os desfiles com convites numerados, e os showrooms sofisticados, alguns com pelo menos uma modelo vestindo a coleção, para render boas fotos.

Georges Hobeika fotos divulgação

Era preciso arranjar espaço na agenda para conhecer estas grifes, em geral novas na semana. Assim o libanês Georges Hobeika atraiu a imprensa para seu salão quase em frente à igreja da Madeleine. A assessora Nandini Permalloo recebia, enquanto o próprio Hobeika se desviava das perguntas. Pouco simpático, mas com um talento inegável, ganhou prestígio e anda vestindo famosas nos tapetes vermelhos.

Assinatura de celebridades

Valerie Kaufman toda de tule de seda nude bordado com paetês dourados e prateados, na estreia de O Homem que matou D. Quixote, no Festival de Cannes


O ateliê em Beirute abriu em 1995, em 2001 desfilou

coleção de Alta Costura pela

primeira vez em Paris e em 2010 se instalou no número

15 da Rua Royale. O suces-

so de seus longos luxuosos levou a Chambre Syndicale da Haute Couture a eleger Hobeika como membro convidado, com direito a desfilar sua Alta Costura duas vezes por ano. Atualmente, além da Alta Costura, a marca inclui duas linhas de vestidos de noiva e duas de prêt-àporter. Os bordados, uma das paixões do criador, são desenvolvidos por ateliês franceses, como Lesage e Legeron. Depois da ida para Paris, Georges Hobeika conquistou o mundo das celebridades, incluindo até brasileiras, como a Mariana Ximenes. Nas fotos, algimas lindas com seus vestidos de fendas e bordados by Hobeika

Jessica Kahawaty, no alto, com longo de fenda erecortesem tule azul com paetês prata.

À

esquerda,

Xenia

Adonts, na gala AmfAR, com bordado de pérolas e paetês multicoloridos sobre tule rosa, do prêt-à-porter de Georges Hobeika. Na página ao lado, a atriz Celina Jade em evento da Chopard, em Cannes, com tomara-que-caia bordado com cristais


À esquerda, Caroline

Vreeland

com vestido de rede bordada em preto,

na

festa

DeGrisogono. Nesta

página,

Mariana Ximenes com modelo Alta Costura

borda-

do com organza cortada a laser, na

estréia

do

filme O Grande Circo Místico, em Cannes


O poder do feito à mão

À esquerda, no alto, Sofie Valkiers

com babados de organza e top de

crepe fúcsia, no tapete vermelho

do Festival de Cannes. No alto, Nicole Scherzinger com o longo

justo e tomara-que-caia bordado com paetês, cristais e miçangas.

À esquerda, Fan Bingbing com decote em V e tom verde-água na noite Lotus by De Beers, em Taipei

Fotos divulgação

Em lugar dos brilhos, linhas coloridas. Em vez de sedas, tecidos retramados. Sem etiquetas de made em outros lugares, o cuidado das mãos humanas. Estes são alguns aspectos da moda artesanal, considerada o novo luxo neste século. Como sempre, a moda cria caminhos contrários ao que se propunha ser...moda. Depois do culto ao luxo a partir dos anos 1990, era preciso encontrar uma forma de distinguir o que era exclusivo, o valor da peça única, sem ser a Alta Costura. Também foi uma maneira de preservar os grupos de artesãos e artesãs, enfatizando o trabalho e adotando detalhes que atualizassem para as tendências e reduzissem a antiga visão de peças destinadas a feiras e lojas de souvenirs. fotos Ines Rozario


Cada um com seu jeito Mais uma especialidade da dinâmica da moda. Cada região elabora de um jeito seus talentos artesanais. Mas há surpresas nas temporadas de coleções. Desta vez, o Veste Rio mostrou delicadas aplicações, tecidos retramados e malhas tricô de alta qualidade. Nas duas salas do Dragão Fashion, mais uma vez, impressionou as versões até de moda praia em rolotês e os lindos longos em jogos de rendas. Nada de chantilly ou marescot: é renascença, richelieu, retramados. Mais a impressionante técnica de rendar tecidos finos, com flores inspiradas em trabalhos japoneses. E a surpresa maior esteve no MInas Trend. Considerado o estado que lidera os trabalhos de bordados e rendas, parece ter tentado mostrar coleções com mais força de design e alfaiataria, do que insistir nos luxuosos brilhos e aplicações à mão.

Tradições renovadas Uma das atrações da moda no Norte e Nordeste, a renda nem sempre é regional. Há a filé, feita de fios cruzados; a de bilro, que vale ser vista enquanto feita _ difícil acompanhar a velocidade das mãos manipulando linhas e pecinhas de madeira sobre almofadas _, a renascença, o richelieu, que recorta e contorna desenhos. E a belga. Esta técnica secular já estava esquecida na própria Bélgica. Nos anos 1990 um grupo de pesquisadores belgas veio ao Brasil para recuperar a tal renda. Reaprenderam e em troca deixaram novos designs e conceitos modernos para as artesãs.

À esquerda, no Dragão

Fashion Festival, chemise de rendas sobre shorts, de Almerinda Maria. Nes-

ta página, sutiã da Bikini Society com manta de tear nas costas


Nestas pĂĄginas, no Veste Rio, o biquĂ­ni tramado da

Cholet, com blusa estampada e brinco franjado.

Ă€ direita, a delicadeza e

movimento da blusa com contas aplicadas, penduradinhas, da Modem


Inspiração

na

textura das cobras, a origem dos

trabalhos

artesanais

da

Hand Lace, durante o Dragão.

No Minas Trend, franjas

circu-

laram o vestido da Natalia

Pessoa. E Lu-

cas Magalhães reinventou rebordou tecidos,

e

seus

sobre

fundo xadrez


A partir de uma estam-

pa que assinou, Kallil Nepomuceno

criou

toda a coleção vista no

Dragão Fashion Festival. Um dos modelos

reuniu a saia com a

estampa, coberta por tule plissado e as flores aplicadas na blusa.

Também em Fortaleza, a Rendá valorizou com

a renascença o decote nas costas do vestido branco


Recortes e entalhes de

rendas deram forma

ao longo de Ivanildo Nunes, participante do

Dragão Fashion Festival.

No Veste Rio, o frescor do look branco da Ca-

nal. E a elegância do

tricô no vestido nude da Maria Pavan, estreante na passarela do

Pier Mauá, no Rio de Janeiro


As artesãs da equipe da Gisela Franck capricharam nas flores recortadas

em

or-

ganza, no shorts da coleção inspirada em exposição japonesa.

O trabalho artesanal atinge

também

acessórios,

como

os a

máscara de macramê que

acompanhou

propostas da Anne est Folle, no MInas Trend


Ronaldo Silvestre mostrou o talento usando couro, como no bustier tramado, junto com a saia em camadas de tule.

Na pĂĄgina da direita, o vestido

com

babados

na barra e decote, com

capa transparente decorada com aplicaçþes

coloridas. Da Chocker, no MInas Trend


Escritório organizado

Dizem que é verdade, da organização depende a produção. Para quem está acostumada a se cercar de papéis e caderninhos, nem consegue imaginar se a produção ainda aumentaria, se tudo estivesse arrumadinho. Em todo caso, faz gosto ver um lugar de trabalho bonito, limpo e organizado.

Incrível o trabalho de

patches bordados sobre calça e blusão da Manzan. Os coturnos injetados (isto é, de plástico)

da

Cherry

quebraram o fornalismo do luxo

ISofás

Flow

Talk

servem para reuniões e receber clientesi


Eis algumas dicas interessantes, que podem resolver a produtividade de empresas com equipes que precisam de tarefas facilitadas e bem distribuídas: Mesa Baba, da maxdesign

A luminosa FORMA DA ÁGUA •  Ignez Ferraz & Ana Maria Rambauske

Cada coisa em seu lugar Essencial manter um espaço aberto e evitar o acúmulo de móveis. Poucos objetos sobre as mesas, que devem ser fáceis de limpar e ficarem próximas de cestos de lixo. Móveis ergonômicos ajudam muito. Móveis multifuncionais

Mesa de canto Tavolino, da maxdesign

Utilizar o mesmo móvel para mais de uma função pode melhorar a distribuição do espaço e reduzir custos. Estantes devem servir para guardar objetos e arquivar documentos que ficariam em cima das mesas Mesa com o necessário Esta é difícil: manter sobre as mesas apenas o computador, o telefone e o que for mais usado no dia a dia. O resto deve ir para armários e gavetas. Ou sobre uma mesa de canto, de preferencia com gavetas. Decoração simples Funcional, mas com a personalidade da empresa. Com objetos decorativos e ao mesmo tempo funcionais. Nada de excessos, mas apostar na inovação. Um bom sofá pode servir para receber os clientes ou ser utilizado para reuniões informais e rápidas, uma tendência na rotina das empresas modernas.

Duas versões do sistema Offset, em duas disposições de prateleiras

Luminárias da linha Couture, de Valentina Abbruzzese


O filme-fábula A Forma da Água foi o mais que merecido vencedor do Oscar 2018 em diversas categorias. Cenas oníricas são coniventes com o que deveria ser nossa visão humanitária, a despeito das diferenças. Na película, um ser híbrido necessita da água para sobreviver, mas é capaz de ter sentimentos humanos. Híbrido é uma palavra em voga para um grupo de projetistas, que permeiam suas ideias num mix-união de áreas diversas. Criam peças diferenciadas, customizadas, buscando uma luz sobre o futuro sem renegar o passado. É o Design-Art, muitas vezes interativo como as instalações artísticas. Acqua, criada por Sharon Marston, remete a uma atmosfera dramática pelo movimento dos filamentos de fibra ótica

Sharon Marston assina vestidos de noiva luminosos, dignos de performances fashion

Sharon Marston, inglesa, se especializou em luminárias esculturais, usando filamentos de fibra ótica e formas fluidas, que remetem a uma atmosfera dramática. Estudou joalheria, moda, teatro e dança e já expôs no “Victoria & Albert Museum”. Pode-se dizer que suas criações ‘vestem’ a luminária para que ela ‘atue’.


Luminária Acqua e performance fashion

A italiana Valentina Abbruzzese tornou-se uma fashion designer especializada em vestidos de casamentos com refinados acabamentos feitos à mão, executados em seu atelier. Todas as suas inspirações advêm da geometria encontrada na natureza. A construção têxtil das luminárias Couture ganha alma quando a luz, ao atravessar os tecidos – linho, seda, algodão - revela sua pureza essencial No croqui de Valentina Abbruzzese nota-se a inspiração no universo da moda de Alta Costura


Croqui Fashion e Luminárias Couture

A israelense Ayala Safety criou uma série de luminárias após uma visita ao Mar Egeu. Assim surgiu o Aqua Creations, em parceria com seu irmão Albi, fotógrafo. Mistura tecnologias sustentáveis de iluminação com artesanato de aspecto étnico chic, em seda e lã. Ayala estudou Belas Artes em Jerusalém e cursou o Politécnico de Milão. Suas formas são biomórficas de grandes dimensões e possuem influência japonesa, com ênfase nas anêmonas-do-mar. Fazem parte da coleção permanente do Metropolitan e do Museum of Arts and Design em NY. Seu estudio fica no Brooklyn. As anêmonas do mar influenciam as grandes formas criadas por Ayala Safety na série de luminárias Aqua Creations


PARQUES DA CALIFORNIA Os usuários controlam a intensidade das lâmpadas da nuvem da artista canadense

Le Nuage Lumière A artista canadense Caitlin Brown compôs uma nuvem com mais de 5.000 lâmpadas onde os usuários controlam (se divertindo) a intensidade de iluminação. Por coincidência (ou não?) todos os projetos deste texto foram assinados por mulheres. Quem sabe sejamos mais múltiplas e delicadamente sonhadoras?

Fotos divulgação Visit California


São Francisco, Los Angeles, San Diego, o que não falta na California é cidade para visitar, conhecer e...voltar. Isto, se não decidir ficar por lá, morando. De qualquer maneira vale arranjar um tempo para ver de perto as árvores centenárias dos lindos parques do estado americano. Bom saber que a competência do turismo nos Estados Unidos faz com que além das paisagens e visões de sequoias incríveis, haja lojas com comprinhas interessantes. Importante lembrar do look: óculos escuros, boné, filtro, tênis. Algum casaco leve, mas que resolva contra o frio da California. Tipo Adidas, já ajuda. A maioria dos visitantes brasileiros prefere bermudas, mas calça comprida pode ser uma opção, principalmente em trilhas com arbustos espinhentos. Vejam os principais parques para visitar: aproveitem agora, que é verão!

Redwoods-

Parques Nacionais Sequoia e Kings Canyon

Parque Nacional Redwoods As sequoias gigantes se alinham como arranha-céus, vale fazer a caminhada de dois quilômetros ao longo da trilha Lady Bird Johnson Groove, no meio da floresta. Lembrem de calçar tênis confortáveis, claro. Para saber mais sobre o parque, comecem o passeio pelo centro de visitantes Thomas H. Kuchel.

Além das árvores enormes os parques adjacentes, Sequoia e Kings Canyon, reservam ao visitante paisagens montanhosas, cânions e rios. Dentro das fronteiras da área está o Mount Whitney, considerado o ponto mais alto dos Estados Unidos, com 4.417 metros de altitude, e o Kings River Canyon, um dos cânions mais profundos da América do Norte. Mas, para quem está em busca de árvores gigantes, o principal destaque dos parques é a General Sherman Tree, a maior de todas as árvores gigantes da Califórnia, com seus 84 metros de altura e 31 de diâmetro.

Parque Estadual Humboldt Redwoods Fica em um trecho de cerca de 50 quilômetros da rodovia US 101, que liga a California ao estado de Washington (não é a capital, é o estado, onde fica por exemplo, Seattle). No caminho, passa-se por Scotia, cidade que sediou uma madeireira. Muitas lojas de presentes com objetos de madeira maciça _ atenção, compras! _ e atrações folclóricas. E sequoias gigantes, emoldurando a estrada.


Muir WoodsPark

Muir Woods

Julia Pfeiffer Burns State

Parque Estadual Julia Pfeiffer Burns Aqui, o destaque é para a cachoeira McWay Falls. Ela cai no mar, e tem uma trilha de menos de um quilômetros (ida e volta) até o topo, para apreciar de perto. Outra boa é a trilha Ewoldsen, percurso de três quilômetros entre sequoias gigantes e arbustos espinhosos.

Esse bosque a um pulo de San Francisco é uma área de proteção às sequoias que sobreviveram ao corte nessa região, que foi quase toda desmatada por madeireiros no final do século 19. O lugar foi estabelecido originalmente como um marco nacional, em 1908, pelo Presidente Theodore Roosevelt, e recebeu esse nome em homenagem ao naturalista John Muir. Mesmo nos dias agitados do verão, o passeio por Muir Woods costuma ser calmo, principalmente para quem chega pela manhã. Também é possível participar de atividades como uma caminhada guiada pelos bosques ao anoitecer.


Tênis de rapper

Paraíso em Ipanema Thomas Azulay e Patrick Doering abriram a primeira loja da The Paradise, em Ipanema. A primeira de muitas, esperamos! (Rua Visconde de Pirajá, 173-H)

Big Sean, rapper americano de Detroit, assina o Suede 50 Big Sean, celebrando meio século da Puma. De cano médio ou cano baixo e entressola grossa, o tênis de camurça vem com meia de malha no tornozelo e sistema de laço inspirado em tênis de trilha. A dupla Puma e Big Sean lança também camisetas, jaquetas, calças e shorts (puma.com)

Além da moda, docinhos

Feijoada na agenda Fofissimo Bolos deu o brinde da Skazi, no Minas Trend. Uma caixinha com chocolate, para alegrar na hora do último desfile. Marca chic, favorita dos luxuosos casamentos de BH.

Preto e prata

Esta é a dupla que marca a linha Blaze da Ray-Ban. São três modelos especiais do Aviator, Round e Clubmaster, sempre com lentes pretas e armações prata. Estas novidades só estarão à venda nas óticas GrandVision by Fototica (www.grandvisionbyfototica.com.br)

Na sala de imprensa, nos curtos intervalos de desfiles, recebi um macaron maravilhoso, da Alessandra Felix. Ela mesma entregando, e explicanmdo que faz sabores de maracujá, goiaba, chocolate, morango, cajá, salé e toffee. O ateliê se especializa na confeitaria francesa, com coração cearense. Um destaque na semana do Dragão Fashion Festival

No dia 28 de julho, a Casa Ronald McDonald do Rio de Janeiro promove a 5ª Feijoada dos Amigos, no Clube Monte Sinai, na Tijuca, com direito a DJ, música ao vivo e muita solidariedade, porque a renda reverterá para a Instituição, que hospeda gratuitamente crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer. O ingresso custa R$ 50 (bebida não incluída). Crianças até 10 anos pagam R$15. Nesta edição, haverá espaço para 08 cotas de patrocínio de marcas que queiram se associar ao trabalho da Casa Ronald McDonald-RJ. Em contrapartida a marca será aplicada no material do evento. Informações: (21) 2566-3200


Brincos de verão

Ateliê de noivxs

Marcela Leal está investindo na alta costura para casamento. A diferença em relação aos ateliês clássicos é a intenção de criar os modelos sem restrições de gênero e principalmente, sem desperdício de tecidos e aviamentos. Antes de abrir a grife Meeck, Marcela se formou em moda no Instituto Marangoni, na Itália, fez curso de modelista com Jum Nakao e se aperfeiçoou em bordados e técnicas de tingimento e estamparia naturais.

Retalhos nos pés Quase joias, as mules e chinelinhos da Kataploft. Além das customizações, que conquistam os famosos, chegou a primeira linha de calçados feitos com retalhos de couro e tecidos, enriquecidos por patches e broches garimpados em feiras, brechós e acervos das vovós. As mules custam a partir de R$ 170 e os chinelos, a partir de R$ 152 (@kataploft)

O brinco Merco Shell, em verde esmeralda ou rosa fluorescente, montado em argola de ouro 18K celebra a chegada do verão, com seu formato de conchinha, segundo a designer francesa Aurelie Bidermann. Na Europa custa 95 euros; no Brasil esta à venda no site Farfetch. (www.aureliebidermann.com) No Rio, a Brr encara a temporada de inverno com referência praiana, vista nos brincos com feitio de remos. Este é o Portimão, custa R$ 128 (tem Brr no Rio Design Leblon)

Cereja na cozinha

Panelas e eletrodomésticos viraram sonhos de consumo, de tanto que assistimos a programas de gastronomia na TV. A marca Semp lançou a Cherry, série premium de eletroportáteis na cor vermelho-cereja. Os preços vão de R$ 169 (chaleira elétrica) a R$ 549 (batedeira)

À sombra do make

Só na Sephora, a paleta de sombras da Laura Mercier Eye Art Artists Palette, conjunto de oito cores com nomes como Plum Smoke (fumaça ameixa), Violet Ink (tinta violeta), Espresso Bean (grão expresso) ou Bamboo (bambu). Verdadeira base de make para os olhos! Por R$ 299 na Sephora (ou 10 x R$ 29,90)

Paris ecológica

Vai para Paris? Curte ecologia e meio ambiente? Então, faz a Ecolo Tour Paris, visita guiada a pé com pontos fortes parisienses no tema ecológico. Custa 10 euros por adulto, crianças abaixo de 18 não pagam. Reservas pelo facebook ou pelo email lo.guignon@free.fr


Bolsas para mães, na Itália e coloridas

Sempre práticas, as bolsas da Kipling. Portanto, tinha que haver novas propostas, para atender funções importantes. A linha Kipling Mistic abrange cinco opções de produtos feitos para agradar a turma que frequenta academias. Os compartimentos variados também são perfeitos para acompanhar as bagagens dos bebês. Em cores neutras, Pearl e Grey (pérola e cinza), com brilho sutil e forro contrastanbte. A mais bacana, a Nepsa (aqui ao lado, à esquerda), tem um espaço ideal para guardar os tênis. Ou uma mamadeira... A Kipling tem lojas (uma delas, no Rio Sul) e o e-commerce www.kipling.com.b

Colorido de cartela

ótima, a coleção da Papelaria Cícero em parceria com a Pantone, empresa americana que manda nas tendências de cores. Os cobiçados caderninhos ganham a companhia de estojos e sacolas, sempre fiéis aos tons de azul, verde e amarelo previstos pela Pantone

Livros entre desfiles

Como temos livros bons sobre moda! Nem falo das luxuosas edições internacionais que hipnotizam na livraria Travessa. Prefiro as nossas propostas, que acertam mais nos conceitos do que simplesmente no visual de roupas e marcas. Como comentei na abertura da revista, a temporada de desfiles trouxe livros divertidos, profundos, intrigantes tão variados quanto as coleções. Apresento aqui os novos ocupantes da minha estante: A editora Luste contou com o patrocínio da Renner para produzir este imperdível livrão que começa com as raízes, expostas em gravuras de Debret e segue até a era digital, passando por croquis de nomes como Dener, Conrado Segreto, páginas da revista Fon-fon, Daniel Maia...e eu! Lá estão duas páginas (120-121) com minhas meninas desenhadas em papel Canson A4 com hidrográfica Pilot fininha.

Sobrinho da ícone Mara MacDowell é mestra da moda brasileira e ícone nos acessórios. Seu sobrinho, Marzio Petrucci, depois de trabalhar com Mara, radicou-se na Itália onde cria e produz bolsas com os mesmos fornecedores da Prada, Cartier, Ferragamo e Miu Miu. Agora em junho ele abre sua loja pop up no centro de Florença. (vejam tudo em @petrucci.official)

Moda ilustrada / pinturas, croquis, estampas e desenhos que contam a evolução do vestuário no Brasil

A concepção é do Marcel Mariano e a curadoria da Maria Rita Alonso. Quem me convocou foi a Martinha De DiVitiis, a Monna Ricotta desempenhou o difícil papel de cobrar as remessas dos desenhos. Foi um privilégio participar do Moda Ilustrada, que já está na vitrine da Livraria Timbre, no shopping da Gávea.


Beleza natural

Vestígios do Futuro / estilos de vida, consumo e tendências Adepto dos estudos de tendências, Dario Caldas dirige o Observatório de Sinais, e nesta obra ultrapassa os limites da moda: comenta sobre a Barbie, pincéis de maquiagem, as fábulas do capitalismo fofo.Temas que nos cercam como no parágrafo sobre a mania da reciclagem: “Os salões de design e os programas de decoração desse período (2010) ficaram coalhados desta est-ética: um porta-cartas concebido a partir de uma escova de limpeza, uma luminária sob a qual se alojava um vaso de plantas, caixotes de frutas transformados em prateleiras “descoladas”, agora não apenas nas repúblicas estudantis, mesinhas e bancos de lata prensada, com restos de carros de ferro-velho. Avaliados em retrospecto, tais objetos são um alerta de que as ideias vencedoras de um dado tempo podem, sem esforço, resvalar os limites do bom senso e, por vezes, do ridículo”.

101 segredos para se vestir sem erro no trabalho

Moda em diálogos / entrevistas com pensadores Precioso, o livro do Tarcisio D’Almeida reúne entrevistas com pensadores como Gilles Lipovetsky, Massimo Canevacci, autores como Valerie Steele e profissionais como Didier Grumbach e Christian Hallot. Como se não bastassem as respostas e declarações dos entrevistados, Tarcisio encerra o livro com a genealogia das obras expressivas das humanidades sobre moda. Isto, desde 1736, com L’Homme du Monde, do Voltaire! Uma edição da Memória Visual, na linha Moda de bolso. Foi uma honra assinar o prefácio do Moda em Diálogos.

(ou quase)

Em 128 páginas, com prefácio do Amir Slama, a Rosângela Espinossi define o que usar e que é proibido na roupa para trabalhar, além de conselhos sobre comportamento e a ilustrações do Felix Fassone.No capítulo

100, estão os erros no look da festa da firma. Vejam alguns:

Usar transparências, decotes e recortes achando que está na balada Blusas e saias curtas. Nada de muita perna à mostra e de barriga à vista Mesmo se for open bar não beba todas para não se arrepender depois. Imagine se você agarra seu chefe e no dia seguinte não se lembra de nada. Por falar em agarrar, não vá beijando um e outro, ou todos. Nunca se esqueça que amanhã é dia de batente e não vai ter um príncipe encantado nem uma fada madrinha para fazer desaparecer o feitiço da gata borralheira.

Augustana


Selecionar imagens de um evento revela surpresas que passaram batidas na hora do desfile. Escolhendo as fotos do Veste Rio, que lançou a moda do verão 18/19, surgiram estes closes, mostrando a beleza de make e cabelos de cada marca. Nota-se a busca pelo aspecto natural, com sobrancelhas lindas e rubores marcantes nos rostos. Outro detalhe, os cabelos, do jeito que as cariocas gostam - soltos e em geral longos. Os créditos das marcas excluíam os autores que prepararam as modelos. De qualquer forma, parabéns para eles, pelo trabalho competente.

Canal

fotos Ines Rozario

E parabéns também para a fotógrafa, que registrou cada desfile de corpo inteiro e os closes, sem trocar de lente, em pé, no ensolarado pit da varanda do Veste Rio.

Cholet


Keymono Project

Maria Pavan


UV Line

Wasabi


Cholet

Maria Pavan


Novidades irresistíveis (para ficar mais irresistível) Para combater o envelhecimento provocado pelos danos urbanos (poluição, fumaças, etc), a maravilhosa Eau Thermale Svène lança o YsthéAl, que corrige rugas, uniformiza e devolve a radiância da pele. Vamos testar!

Da Sephora, o lápis que define o contorno das sobrancelhas. É o Brow Enhancer, em dois tons, ideal também para suavizar a vermelhidão depois da remoção de pelinhos, Custa R$ 62

Outra base nova: a Even Steven, da The Balm, marca de alta pigmentação e longa duração, sem parabenos, sulfatos e outros compostos que podem causar alergias e irritações na pele. Custa R$ 129, à venda na The Beauty Box (Village Mall)

Nova dupla da Nars: a Natural Radiant Longwear Foundation, base que dura até 16 horas, leve, com boa cobertura e efeito radiante, graças aos extratos de maçã e melancia. Preço: R$ 275

Augustana

E o Radiant Creamy Concealer, corretivo de multi-ação. Preço: R$ 179 na Sephora. com.br

Da O Boticario, a base Intense garante 10 horas de duração, com efeito mate e proteção solar. Fácil de espalhar, não marca nem obstrui os poros. Preço: R$ 36,90 em boticario.com.br


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