MORAR MAIS NO RIO
ANGELA VIEIRA, TIPO CLASSE MODA
CASACÃO, JÁ!
Foto: www.annaramalho.com.br
expediente
Diretora/Editora Iesa Rodrigues iesa@almostpaper.com.br
editorial
Fotografia fotografia@almostpaper.com.br Ines Rozario Eduardo Alonso Direção de Arte Renata Bühler renata@almostpaper.com.br Assistente de Design Ines Rozario Comercial comercial@almostpaper.com.br Viagens Iesa Rodrigues iesa@almostpaper.com.br De comer e de beber gastro@almostpaper.com.br Tecnologia Pedro Rodrigues pedro@almostpaper.com.br Fotografia Internacional Paris: Marina Sprogis New York: Carla Roberto Florença e Roma: Fabiana Marafiotti Nesta edição também estão: Adriana Westerberg (organização), Nicole Derenzi (carioquices) e a NIna Kauffman Envio de Pautas pautas@almostpaper.com.br Editora RR LETRAS LTDA. CNPJ 04.571.660/0001-83 Gávea | Rio de Janeiro DUN 897 488 563
Intervalo entre verões Esta é a impressão que dá, depois do calorão do verão 2014: já-já, chegamos ao calorão de 2015! O tempo corre, e mal nos impressionamos com os lançamentos de uma temporada, vem outra leva de eventos e muda tudo. Ok, é um ano atípico, de Copa, seca, pouco consumo, e o que importa é a adaptação a tantas mudanças. Enquanto pensamos no caso, vamos contornando as pautas. Por exemplo: frio ou calor, as estampas continuam fortes. Pode ser um vestido de alcinhas ou uma saia longa, para usar com rasteira ou boot, tanto faz. De mangas compridas, faz inverno. Tomara que caia, faz verão. Escolhemos a locação, a Onda, do Casa Shopping, um dos shoppings mais competentes que conheço, no Rio de Janeiro. Esta cobertura de vidro, projetada pelo arquiteto israelense Nir Sivan, construída pela Seele (que assinou o projeto da loja da Apple em Nova York), com cálculos da firma alemã Knippers Helbig, foi batizada de Carioca Wave e serviu de luminoso fundo para nosso ensaio. Nossa capa é a atriz Angela Vieira, porque está sempre elegante, tem histórias para contar e demos sorte, porque estava em intervalo de trabalho, prestes a viajar de férias. Com a amiga Silvia de Souza na produção, deu tudo certo. Falando em história, ri muito com a Nikita. Quem não curte uma cena de academia? Carla Roberto fez muito sucesso com sua coleção da blusas, desenvolvidas com a Lídia Azulay. Mas achou tempo para escrever sobre o Brooklyn – acho bom copiar e arquivar as dicas para curtir este lado de lá de Nova York. E assim vamos contornando o clima. Quem disse que precisamos de inverno e verão para inventar moda? Basta um leque e um cachecol, pronto, feito o guarda-roupa das estações. Vamos combinar que com estampa é bem mais divertido.
Nars Lipstick Honolulu Honey NARS R$ 104,
BB Cream Diorskin Nude BB Creme DIOR R$ 209,
Sombra Duo Eye Shadow Two Parisian GUERLAIN R$ 175,
Make B. Rio Sixties Esmalte Nude Sixties O BOTICÁRIO R$ 11,04 L’Oreal Paris Colour Riche Lip Gloss Soft Nude L’OREAL U$ 5,97
L’Oreal Paris Infallible 24 HR Eye Shadow, Golden Emerald L’OREAL U$ 6,99 NA PRÓXIMA EDIÇÃO BROWN - BLUE - BLACK - RED
Esmalte Bourjois So Laque Glossy Amande Defile BOURJOIS R$ 28,90
Couler Eye Gloss 370 - Outremer DIOR R$ 115,
Sombra Duda Molinos DUDA MOLINOS R$ 26,
Delineador Larger Than Life Long-Wear Eyeliner Rue de Rivoli NARS R$ 95,
A caminho de um jantar no shopping da Gávea, junto com Silvinha de Souza. Em uma das esquinas dos corredores, em frente a um teatro, encontramos um grupo de famosas. Vera Holtz, com seus cabelos brancos e óculos pretos, sai em busca de algo. Fica Angela Vieira, em versão cachinhos! Pronto, encontro de mulheres falando de cabelos desencadeia uma conversa sobre megahair, figurinos, novelas, viagens. Epa, viagem significa férias, quer dizer que a atriz está fora das gravações por um tempo! Finalmente, combinamos uma sessão de fotos, há tanto tempo falada por nós três. Só tinha que ser rápido, porque a viagem seria em menos de duas semanas. Um roteiro com a filha Nina, um encontro com o marido, Miguel Paiva, pela Itália e um grand finale na Croácia. Este preâmbulo (ai, que palavrão! Vem de ambulare, se mover, junto com pré, de antes. Antes do movimento, pronto) apresenta nossas fotos feitas no estudio do Eduardo Alonso. O styling seguiu o estilo da própria Angela, que chegou com seus cabelos encacheados, um sonho desde a infância. "quando todos na família tinham cabelos crespos, cheios e eu, com aqueles dois fios lisinhos...", contou Angela, que apesar deste sonho crespo se considera minimalista nos looks. -- Normalmente, sou minimalista e monocromática. Sem muita informação no look. Aliás, sinto ver que as pessoas aqui no Rio estão casuais demais. Principalmente os homens - é só bermuda e camiseta, e nem é bermuda de linho, bonita. Vejo casais em que a mulher se produz toda bonita, e do lado, aquele bermudão largado... Adepta de macacões, vestidos, com a vantagem do eterno manequim 42 (que nada: na produção, vestiu modelos 38!), Angela só não aguenta mais saltos muito altos. -- É sequela dos tempos de bailarina. Fui do Cor-
po de baile do Teatro Municipal de 1971 a 1978, época em que nem tínhamos boas sapatilhas por aqui. Meu pai trazia as inglesas ou francesas quando viajava, no dia a dia das aulas preferia as argentinas. Mas as horas nas pontas afetaram meus pés, por isso evito saltos altíssimos - contou enquanto experimentava as sandálias para as fotos. -- Em compensação, sou uma Imelda das bolsas, tenho mania de bolsas. Ando com uma certa ideia fixa em uma Chanel, mas não consigo decidir a cor. Sei que não quero preta. Até hoje não me recuperei do roubo de uma birkin, em um hotel de Lisboa... O fato de parar de dançar é compensado pela paixão pela corrida na Lagoa. Também aproveita o tempo livre para voltar à hidroginástica. "Desde 1998 faço trabalho de baixo impacto com a Stella Torreão". Viagens também apaixonam. Para começar, há a ligação com Portugal, uma segunda pátria. Adora a Itália, "principalmente com a visão do Miguel, que morou seis anos em Milão", gostou de Montevidéu, foi para a Patagônia. Buenos Aires é destino frequente para assistir a peças. "Agora, a paixão é por Berlim! Que maravilha, o design, o que fizeram na reconstrução, a convivência do antigo com o moderno. Além das viagens, Angela cultiva uma mania inusitada: fazer obras! -- Tenho uma empreiteira dentro de mim. Atualmente estou arrumando o apartamento da minha filha. Discuti a reprogramação dos tacos, queria tudo retinho - consegui convencer a arquiteta e ficou muito bom. Lá em casa, quando começo a olhar fixo para uma parede, o Miguel entra em pânico, porque pensa "ai, ela vai derrubar a parede!" Bem humorada, a atriz fez a modelo perfeita, que veste todos os looks com a classe de uma personagem elegante. Com o gestual herdado da bailarina que trocou os tutus pelos figurinos da atriz, por uma razão tão minimalista quanto seu estilo de vestir: - Eu queria trabalhar com a palavra.
Um favorito Macacão preto ENJOY Sandália de pedrarias ENJOY Brinco escaravelho LÍDICE CALDAS Bracelete VANESSA ROBERT
Fotos: Eduardo Alonso Styling: Silvia de Souza Assistente de produção Ana Victoria Fett Beleza: Muca de Sousa
Estampa azul Calรงa florida ENJOY Blusa de seda branca MARA MAC Cardigรฃ branco CASUAL STREET Sandรกlia branca SCHUTZ Colar e pulseiras VANESSA ROBERT
Navy cropped Calรงa reta azul-noite CASUAL STREET Corselet cropped vermelho JENESSEQUร Veste branca estilo artes marciais MARA MAC Sandรกlia nude SCHUTZ Colar VANESSA ROBERT
Longo exuberante Vestido estampado TEMPO4 Sandรกlia SCHUTZ
Jogo transparente Tricテエ branco MARA MAC sobre vestido estampado MARA MAC Colar Lテ好ICE CALDAS Sandテ。lia nude SCHUTZ
Modelo Madri, na original, em vers達o metalizada, na Perere - R$ 242,
Clássica, de fivelões, na Via Mia / R$ 129
Nude, da coleção Summer Love, da Uncle K R$ 149, Quem diria, um chinelo criado em 1774 – pelo menos foi quando o nome começou a aparecer, da família alemã – continuaria cobiçada no século 21. Já havia feito sucesso nos anos 1990, mas agora voltou com força total e todas as versões a que têm direito os icons de moda, graças a duas coleções da Isabel Marant, francesa que sempre foi ótima em estilo rua parisiense. Mas corre o risco de se transformar em designer de sapatos, já que foi ela a autora dos célebres sneakers, os tênis de solado anabela, furor há dois anos atrás. Nas fotos, a campanha de verão da Marant e as muitas propostas de birkens disponíveis no Brasil. Inclusive as originais, vendidas na Perere. De tiras cruzadas, da Outer / R$ 119,90
1. Zebrada da Andarella R$ 129, 2. Bordada, Arezzo R$ 199, 3. Étnica, da Schutz R$ 290, 4. De tiras cruzadas Schutz R$ 300,
Um X largo, de couro Mara Mac R$ 538,
Em tecido tipo lona azul ou nude Sollas R$ 99
Mostrando o solado clรกssico City Shoes R$ 109,70
Metalizada cobre Dumond R$ 199
Com tira em T PontapĂŠ R$ 89,90
No desfile de verĂŁo Isabel Marant encantou com as rendas e sandĂĄlias
Isabel Marant
Isabel Marant
Na campanha, a designer priorizou looks de altíssimo verão / férias
Isabel Marant
Hoje com meu carro no conserto, só tendo duas pernas como transporte, pensei como seria bom estar em NY mais precisamente no Brooklyn. Assim como em Manhattan, o Brooklyn é um lugar para se andar. Nas vezes que lá fui, desde 2010, adoro xeretar esse lugar que vem crescendo e ficando muito bom de ir. O Brooklyn não é o mesmo de antigamente. Os melhores restaurantes de NY já estão por lá, quem se mudou, nao pretende arredar pé, pois a qualidade de vida é ótima! Alugar um apê no Brooklyn hoje é tão caro quanto em Chelsea / Manhattan.
Para visitar e explorar suas ruas, pegue a linha L, 2 ou 3, dependendo do destino e comece a explorar. Passeie calmamente, se ainda não conhece a área, comece por Williamsburg, ótimo para circular e descobrir novidades e também o Dumbo ou Bushwick: hoje, estes são bairros de referencia de Moda descolada e arte de rua de qualidade. De Manhattan ao Brooklyn de metrô são 15 a 20 minutos. Ou se quiser um belo passeio e tiver fôlego, pode ir de bicicleta ou a pé pela Brooklyn Bridge, leva 40 minutos ( à pé ) e terá a vista mais linda e apaixonante! Listo aqui algumas boas sugestões : - A Bedford Ave. tem lojinhas ótimas! Já comprei meias-calças fantásticas lá e também bijus, além de vestidinhos... Ali por perto fica o maior brechó que já vi, o Beacon’s Closet, um
grande centro de roupas usadas dos anos 20 aos dias de hoje, ótimo para acervos de pesquisa de moda ou para uso próprio, salvo com restauro e uma boa lavagem. Comprei uma saia que logo coloquei num saco plástico dei um nó e aqui, restaurei. Hoje é a saia mais linda que já tive ( paguei US$ 10) um achado! ( Beacon’s Closet: 88n, 11 st ) - Feira Smorgansbourg, aos sábados, com barraquinhas de comidas boas e vista linda! Rola nos fins de semana, o lugar é irado, com vista sensacional. - Wythe Hotel em Williamsburg, Brooklyn Water Front - tem o Restaurante Raymond e o bar Ideas no último andar com a vista mais espetacular de Manhathan ao cair da tarde, atrai muita gente bonita neste horário.
(Wythe Hotel: 80 Wythe Av. at N. 11 st, Williamsburg) - Explore a Área Dumbo, onde tem um carrossel e a vista sufoca de tão linda! Lá está a Ice Cream Factory e o super cheio e bom restaurante Grimaldi’s, numa esquina, em uma casa de 1869 que foi o primeiro Safety Deposit Bank do Brooklyn. A fila é enorme nos fins de semana. - Vá ao Prospect Park, o Brooklyn Bridge Park e o Fort Greene são ótimos para crianças e adultos, cada um destes espaços tem o seu website com a programação. São igualmente perfeitos para relaxar e esquecer que estão na maior metrópole do mundo, respire fundo e desfrute!
- Outro bom Park é o MacCarren, enquanto o frio do inverno não chega é delicioso. No verão as pessoas pegam sol, fazem piquenique, jogam bola, enfim, aproveitam! Logo perto tem um bistrô mediterrâneo, o Lokal e os bar Berry Park. - Um lugar imperdível é o Bothanica Park, com plantas exóticas, lago japonês, cerejeiras, na primavera é tudoooo! Funciona de graça às terças-feiras, aos sábados fecha ao meio dia. - Nunca esqueça de ir ao Brooklyn Museum, arte e + arte! Em frente há um parque que costuma ter shows de graça! - Powerhouse Books, uma ótima livraria em meio a uma série de galerias
- O River Café, inaugurado em 1974 foi pioneiro nesta época (fica às margens do Rio Hudson). Foi destruído pelo furacão Sandy em 2012, mas reinaugurou com sucesso e vem mantendo sua qualidade de sempre!
- Restaurante Blanca, do chef Carlo Mirarchi: sofisticadissimo, serve só 12 pessoas por vez! Uma jornada gastronômica com mais de 25 pequenos pratos. Não é barato, sua clientela vai de Bill Clinton a Oprah Winfrey.
Outros lugares para comer, beber e se divertir : - Roberta’s Pizzaria, a melhor! A napolitana é divina, fina e crocante, hummmm! Aos sábados e domingos rolam shows do lado de fora, acho que porque os donos são músicos.
- Bar Radegast, rola musica ao vivo, animadíssimo! Comida nota 10! - Brooklyn Brewry, cervejaria que dá para fazer uma degustação e provar todas as cervejas, pode sair «pinguço», kikikikiki!
- Tiki Disco, no domingo à tarde, é hipster e irada, para quem gosta de estar junto de jovens e dançar! - Miss Favela, quer rir? Aos sábados, samba e aos domingos, forró, ver gringo dançando é D+! Sorry! O Brooklyn é bom para todos, desde crianças, jovens e até os mais maduros. Os programas são muitos e os passeios, agradáveis! A cada vez que vou, descubro uma novidade. Alguns endereços e sugestões de restaurantes que menciono aqui não tive ainda oportunidade de
conhecer, mas conhecidos meus, moradores que amam o Brooklyn me recomendaram e estão na minha mira para minha próxima ida lá. A cidade está se renovando mas conserva ainda em algumas ruas um ar anos 50, meio decadente, que é bem curioso! Aos sábados e domingos famílias circulam, e o comercio é movimentado, muitas feiras, cafés, igrejinhas, crianças, tudo como se fosse no interior mas com muita gente jovem, moderna e descolada! Vale a pena conhecer e desfrutar, além de ter a vista mais deslumbrante de Manhattan, NY!
O MUNDO DE NIKITA Nicole Derenzi
Mãe Copacabana
No Whatsapp:
Eu morei em Copacabana por dez anos. Confesso que quando cheguei, entortei o nariz - eu estava trocando o Leblon de Manoel Carlos pela princesinha do mar e na época preferia mil vezes Manoel.
- Amor, hoje fui humilhada na academia. Aliás... Eu e todas as mulheres presentes no vestiário.
Achava um bairro confuso, onde senhorinhas muito senhorinhas dividiam espaço com gringos e bundas e no meio disso uma lista enorme de butecos e farmácias. Mas então Copacabana me abraçou, como abraça qualquer um que adentra seus limites e aí eu a aceitei, de verdade. Indo embora hoje às cinco e meia da manhã cruzei com muitos bêbados, alguns esportistas indo para uma corrida, uma névoa que vai zicar minha decolagem, nenhum velhinho e o Stallos a pleno vapor. A princesinha do mar é liberta, faz o que quer sem se importar com julgamentos. Copacabana pode ser a casa da mãe Joana, mas essa mãe é que faz tanta gente se sentir em casa sem preconceito algum. Meio Latino com seu “chega aí, pode entrar”. Dizer que tudo funciona sempre na paz por aqui seria uma mentira, mas não é assim que funciona uma grande família? Hoje, fora desse caos, posso dizer do fundo do meu coração: Como eu amo Copacabana!
(...) tinha uma menina com a bunda apontando para a Lua. A bunda era tão bizarra que todas as mulheres olhavam de rabo de olho. Se era bomba eu não sei, mas a menina acertou na dose ou na malhação eterna, ou então na genética. Não mexia um átomo, aquela bunda! (...) Enquanto para mim ela ainda era gente como a gente, estava lá amarradona trocando de roupa, até a hora que aquela bunda passou por mim. Fiquei tão sem graça com o senso gravitacional contrário da minha bunda, que na hora me enrolei na toalha de novo e por um instante devo até ter agarrado a inveja e plasmado um “bitchy” sem querer. E depois de confessar minha frustração gravitacional, ele responde: “Hahahaha” “Tirou foto?” Lição do dia: Namorado não é amiga. E a casa bem que poderia cair, mas a bunda já caiu primeiro.
Alanka Nasser e Nina Kauffmann na inauguração da Fabric Co no BarraShopping
1- Ana Andrade e Angela Almeida | 2 - Gabriela Almeida e Bruna Cordeiro Guerra | 3 - Vera Loyola, Marilene Gomes de Matos e Sumaya Neves | 4 - Gabriela Itagiba e Sonia Simonsen | Na pĂĄgina ao lado: 5 - Ana Teresa PatrĂŁo e Stela Almeida
Inauguração da Fabric Co no Rio Design Barra
A Fabric Co inaugurou loja no Rio Design Barra com coquetel e consultoria de moda de Alanka Nasser.
P.F. Chang’s no Casa Shopping 1- Jose Ronaldo Muller e Franklin Toscano | 2 - Alexandre e Carolina Alcure | 3 - Carla Pena e Agostinho Teixeira | 4 - Quentin Lewis, Marcia Romão e Genaro Perez | Na página ao lado: 6 - Elsaine Von Blackenhagen, Philip Chang, Fabio Schimdt e Alain Branco | 7-Sonia Simonsen e Suely Bedran
Cofundador da rede P.F.Changs, o chinĂŞs Phillip Chang reservou uma noite para receber 70 convidados no restaurante da marca no Casashopping. Foi um sucesso e super cool.
1- Ana Licks e Fabiola Cabral | 2 - Andrea Nahas, Gloria Maria, Ingrid Guimarรฃes e Nina Kauffmann | 3 - Andrea Nahas, Gilberto Junior e Nina Kauffmann | 4 - Rafaela Klein e Bruna Cordeiro | 5 - Daniela Arend e Melissa Januzzi | 6 - Maria Saucha e Ariadne Coelho. | Na pรกgina ao lado, 7- Lincoln e Roberta Graham | 8 - Izabel Vasconcelos e Daniele Correa | 9 - Carol Tepedino, Mariana Dantas e Carol Chequer | 10 - Liza Canha | 11-Liza Canha, Bebel Schimdt e Luciano Neves
Spezzato desfilou no Copa
A Spezzato chegou ao Rio de Janeiro desfilando o Verรฃo 2015 no Copacabana Palace com presenรงa de vips e muita solidariedade em prol das Ongs Casa Arte Vida e One by One.
1 - Inez Costa e Ruth Elizabeth 2 - Jaqueline Milone, Claudia Alencar e Denise Porcaro 3 - Jaqueline Milone e Gloria Maria 4 - Denise Porcaro e Suzana Vieira 5 - Margareth Olilveira e Sandra Simplicio 6 - Nina Kauffmann, Gloria Maria e Denise Porcaro. Na pg ao lado, Suzana Vieira e a palestra de Gloria Maria
Estrelas e palestra no W Spa Suzana Vieira e Gloria Maria prestigiaram a inauguração do W Spa no Barrashopping. A atriz Suzana Vieira foi eleita embaixatriz do W Spa e a jornalista Gloria Maria fez palestra sobre SPA e beleza. As sócias Jaqueline Milone e Denise Porcaro receberam com coquetel by Monique Benoliel, mais a Dj Scarlet e a violinista Daianna Mazza.
1- Alice Tapajós e Carlos Lamoglia 2 - Ingrid França 3 -Yonne Seiller 4 -Taiza Barros e Tatiana Gomes Na página ao lado: 5 - Nina Kauffmann e Michele Molon 6 - Ana Teresa Patrão, Marcia Romão e Vania Guimarães 7- Elsaine Von Blackenhagen, Nina Kauffmann e Thereza Chamas 8 - Gabriela Icaza e Renata Fraga
Zibba no BarraShopping
Dezenas de convidados foram parabenizar Alice Tapaj贸s pela abertura da loja Zibba no Barrashopping
Fotos Ines Rozario Modelo: Barbara Doria Beleza: Monica França Produção Nathani Ozorio Locação: CasaShopping
O americano Michael Kors afirma que não se admite Primavera sem estampas. Há quem hesite em ter um vestido estampado - argumentos: porque cansa, porque fica visto, porque é difícil de combinar. Aceitando todos estes desvios, avisamos que será quase obrigatório ter algo florido ou colorido, abstrato ou figurativo nesta temporada de fim deste 2014.
As opções variadas ajudam a se divertir nas escolhas. E o terceiro argumento, a dificuldade de combinar, ficou muito fraco, já que todas as misturas são admitidas. Estas são as linhas principais:
Tatoo
Manchas
Paisagem
Flores
Patchworks
Folhas
desenhos de rosas e tribais. Já foram muito bem aproveitados por Galliano na Dior, nos anos 1990. Continuam firmes, em estampa corrida, além das localizadas em camisetas
a técnica digital possibilitou a estampa fotográfica. Paisagens turísticas são frequentes, além do por do sol na golden hour, comum no Instagram
há uma harmonia nos conjuntos que misturam flores, xadrezes, seja pelas cores ou pelos contrastes. Melhor em peças menores, como calças e tops
mais artesanal ou falsamente tie dye. Degradês. Quanto mais artesanal, mais luxo
agora, são mais impressionistas, com formas de papoulas, orquídeas. Para o ano que vem, vamos aguardar margaridas em profusão
de palmeiras, multicoloridas. Simples ou misturadas com flores
Abacaxi
é a fruta da moda. Aparece em forma de bolsas, pendentes e nas estampas. No exemplo, um croqui do Portinari
Chemise de seda com estampa de abacaxis LIX Sandália salto grosso com detalhe gráfico CECCONELLO Sacolinha com corrente dourada SEANITE
Peixes a traรงo e rosas de tatuagem em fundo branco no macacรฃo de cintura cortada e bolsos LIX Sandรกlia de gรกspea alta, decorado em dourado CECCONELLO Brinco e pulseiras de lezard e cabeรงas de carneiro FISZPAN
Flores e folhas de palmeira coloridas sobre o fundo branco do longo AFGHAN Sandรกlia com filetes dourados CECCONELLO
Flores impressionistas lembram os jardins de Giverny, vistos por Claude Monet, no vestido de alcinhas AFGHAN Sandรกlia de tiras vermelhas e detalhes dourados CECCONELLO Colar e brincos de turquesas FISZPAN
Corte simples, skinny, para compensar a euforia do patchwork na calça KARAMELLO Sandália de tiras finas VELLENO Tricô flamé GILDA MIDANI para Dona Coisa Brincos prata velha FISZPAN
A lagoa Rodrigo de Freitas no vestido de seda com babado no decote LIX Bracelete ouro velho FISZPAN Sandรกlia com filetes dourados no tornozelo e no salto CECCONELLO
Longo de malha pintura artesanal GILDA MIDANI para Dona Coisa Bracelete FISZPAN Sandรกlia de faixas elรกsticas CECCONELLO
Admirado por mitos Desenhista brasileiro ĂŠ reconhecido por Ăcones de moda e mĂşsica
Desenhistas e criadores novos sempre merecem um espaço. Este trabalho é do baiano Nickson Lubarino, que desenvolveu uma série de desenhos inspirado por Christian Louboutin e outros ícones. Até que recebeu agradecimentos do próprio Louboutin, encantado com a homenagem vista no Facebook. Fala o Nick: Sempre admirei as pessoas que usavam essa marca, e achava estranho o próprio Louboutin ter escolhido como marca os solados dos sapatos. Algo que deixava a mulher mais sensual. Outro ponto que me impressionou foi a criatividade com que ele se expunha em seus trabalhos, algo que me deixou mais curioso. Foi com essa curiosidade que no ano passado comecei a criar artes sobre a tal marca. Desenhei muito sobre a Louboutin, até que o próprio elogiou a minha arte duas vezes, quando postei no seu Facebook. Pensei: vou postar, quem sabe ele gosta da arte e comenta, critica ou elogia". De manhã, peguei meu celular e vi uma mensagem dizendo “Christian Louboutin comentou a sua publicação”. Nem tomei café fui entrando no computador e olhando minha rede social, pensei "é mentira". E lá estava escrito "Caro Nickson Lubarino, obrigado pelo seu post e por ter feito isso por nós! Os melhores cumprimentos da equipe Christian Louboutin!". Pensei, mais do que isso, impossível. Faz um ano que desenho os solados vermelhos! Denominei de LouboutinART. Para mim
não só sua estória de vida mas sim a trajetória da marca me impressionaram muito. Outro caso começou quando eu desenhava, ouvindo a música "Mirrors" de Sam Alves no smartphone. E daí veio a inspiração, desenhar Sam Alves. Cada passo a passo ia postando no meu Instagram, Facebook, Twitter e as "Samurais" iam curtindo, algumas colocando em suas páginas do Facebook e não sabiam o nome do artista, por conta da minha assinatura "NL", até que a arte ia ficando pronta. Em um certo dia vi no meu direct
que o próprio tinha curtido e colocado na sua página. Tendo em três dias mais de 2000 curtidas, comentários que me impressionaram de fãs como "Que fiquei feliz por saber, tudo que ele acha lindo, ele posta", "Se está a leilão!". E eu espero um dia encontrar com ele para agradecer e presenteá-lo com a arte. E logo depois muitas páginas no Facebook e Twitter começaram a colocar outras artes minhas em suas páginas de noticias do Brasil como das cantoras Beyoncé, Lily Allen e do grande ícone da moda Christian Louboutin.
Na imaginação de Nick, Louboutin cria sapatos para Cinderelas modernas Lily Allen tabém foi contemplada com uma ilustração de Nick, que está na foto à direita.
Para contatos e encomendas nicksonlubarinoillustration.blogspot.com.br/ nicksoncards@gmail.com instagram: nicksonlubarino facebook: nickson.oliveiralubarino
COMO ORGANIZAR SUA MAQUIAGEM Adriana Westerberg
tura e consistência dos produtos, diminuindo sua vida útil. Caso não haja opção e o único lugar para guardar for o banheiro, coloque o estoque dentro de gavetas juntamente com um pouco de bicarbonato de sódio em um recipiente aberto. O bicarbonato ajuda a combater Vejam algumas dicas para facilitar o seu a umidade, deixando as gavetas sequidia a dia: nhas. Mas lembre-se: isto não é o ideal, apenas um SOS! Primeiro separe o que costuma usar diariamente e coloque em uma néces- Para não deixar as maquiagens espalhasaire, de preferência que caiba na bolsa. das e soltas nas gavetas ou por cima da Monte um kit básico com batom, rímel, cômoda, opte por separar tudo por catelápis, sombra, corretivo e não esqueça de goria. Por exemplo: boca (batom, gloss, colocar cotonetes e lenço de papel. Em lápis de boca) em um lugar, olhos (somuma emergência é bom estar preparada! bra, lápis, rímel, delineador) em outro, NUNCA deixe a nécessaire no carro. O pele (base, pó, blush, corretivos) em oucalor pode estragar todos os seus produ- tro lugar. Use e abuse das caixas, cestas tos! e divisórias. Colocar tudo junto em uma caixa grande não resolve o problema! Os produtos menos utilizados devem ser guardados em lugar ventilado, sem umi- Dê preferência às caixas e cestas de plásdade e sempre protegido do sol. Evite tico, acrílico, vidro ou porcelana. Evite as guardar suas maquiagens no banhei- caixas de madeira ou papelão, porque esro, a umidade do ambiente altera a tex- ses materiais absorvem muita umidade! Toda mulher que curte maquiagem tem milhões de produtos diferentes. O problema é saber como organizar e armazenar tudo. Qual será o lugar ideal para deixá -los e a melhor forma de armazenar estes tesouros?
Não tem como não se sujar maquiando, certo? Por isso, é imprescindível higienizar todos os pinceis, embalagens e até a bancada e espelhos sempre que possível. Você pode usar um algodão umedecido ou um pano úmido com a mistura de duas gotinhas de shampoo infantil ou detergente neutro em um recipiente com água para fazer a limpeza. Lave seus pincéis sempre que possível. Para uma pessoa que usa os pincéis apenas em si mesma, uma vez ao mês é suficiente. Os pincéis de base podem ser lavados uma vez por semana. Lembre-se de deixá-los secar naturalmente, longe do sol.
Não precisa sair comprando tudo o que encontrar pela frente para arrumar suas maquiagens. Muita coisa que você já tem em casa pode servir e deixar seu cantinho um charme! Copos diferentes, canecas, potes coloridos - só descarte o que for feito de papel. Use a criatividade and have fun! Adriana Westerberg adrianawesterberg@gmail.com
FOTO: INES ROZARIO
FAVEN NO MINAS TREND
Que venha o frio
(ou o calor, tanto faz)
FOTO: INES ROZARIO
FAVEN NO MINAS TREND
Que venha o frio (ou o calor, tanto faz)
FOTO: INES ROZARIO
Em Paris, MiuMiu foi a coleção com os mais lindos looks de saia-lápis e tops de babadinhos cobertos por casacões. Sim, em plena coleção para o verão 2015, casacos na altura dos joelhos – se a primeira impressão foi calorenta, no terceiro casaco já se pensava que tudo bem, ar condicionado existe para que? Já em Belo Horizonte, no Minas Trend Preview, apareceram casacões irresistíveis em tricô na Faven e na coleção do Lucas Magalhães, um dos grandes talentos da nova moda brasileira. Note-se que são completamente diferentes dos italianos – principalmente porque são para o inverno 2015! Mantô, casacão, 7/8 (esta denominação se aplica menos, porque o modelo não deixa pedaço da roupa de baixo aparente), é a peça que muda o look da moda. Em tempo, agora, em pleno outubro, vi uma menina de bermuda e casaco pelos joelhos, em malha, andando por Ipanema / Rio de Janeiro.
LUCAS MAGALHÃES
MIU MIU
FOTO: IMARINA SPROGIS
MIU MIU FOTO: IMARINA SPROGIS
FOTO: IMARINA SPROGIS
MIU MIU
MIU MIU FOTO: IMARINA SPROGIS
STELLA MCCARTNEY
FOTO: IMARINA SPROGIS
POR RAFAEL MOURA
FOTOS: INES ROZARIO
O mineiro de São Sebastião do Paraíso, João Pimenta , é um dos grandes nomes quando o assunto é moda masculina. Seu trabalho está calcado em discutir o menswear, com a proposta de novas silhuetas em itens que antes eram restritos ao guardarroupa feminino - como body, camisetas justas e quadris marcados. A carreira desse reinventor da silhueta masculina começou aos 16 anos, quando participou de um projeto do governo em Ribeirão Preto para inserir jovens no mercado de trabalho. A partir daí, o designer começou a trabalhar nas Casas Pernambucanas com elaboração de vitrine e costura. Foi o seu primeiro contato com o universo da moda. Aos 18, foi para São Paulo trabalhar na Rua Caetano, a famosa Rua das Noivas, passando em seguida pelo Mercado Mundo Mix, local que fez seu nome ganhar fama com seu trabalho com minissaias elaboradas em materiais inusitados, como frutas secas. Em 2005, Pimenta abriu sua loja própria em São Paulo, o que fez com que as portas da Casa de Criadores (CdC) se abrissem em cinco edições do evento. Seu primeiro desfile na CdC foi des-
tinado ao público masculino, mas já na segunda apresentação o estilista começou a mesclar os gêneros e, no quinto desfile passou a trabalhar somente com o público masculino. A partir de 2010 o designer entrou no line-up do São Paulo Fashion Week (SPFW), tendo uma dimensão maior do mercado, sem deixar o experimentalismo de lado. Atualmente, o estilista fechou as portas da loja própria, passando a vender suas peças apenas em multimarcas, apostando em um ateliê onde se dedica não somente aos negócios, como também às criações de sua linha exclusiva para noivos e atendimento com hora marcada. “A cada coleção, estamos nos aproximando mais do consumidor final e isso é muito importante pra mim, pois roupas são criadas para serem usadas. O caminho conceitual agora começa a migrar para a vida real, chegando mais próximo do meu objetivo”, conta o estilista. João, que já ganhou notoriedade nacional, começou a exportar suas peças para Portugal e ainda encontra tempo para produzir figurinos para empresas como Honda, TV Globo, Nokia, Sony, Volvo, Goodyear e Banco do Brasil.
“Meus uniformes feitos para ações de marketing e feiras, são mais caros que os do mercado, mas valem o preço: eu me preocupo com corte, tecido e acabamento”, diz João. “Questionar o lugar comum é um desafio ainda maior do que encontrar a forma ideal”, provoca na grife, onde a cada temporada mostra opções para reinterpretações da clássica do terno masculino, como por exemplo, misturando o surf com a alfaiataria, numa espécie de “surf couture”, dando um aspecto mais leve e fresco aos seus costumes. Como habitual no trabalho do estilista, além da androginia, destacam-se os tecidos especiais, feitos a partir de uma grande pesquisa, com fios de alta torção e acabamentos específicos em composições têxteis mais resistentes, com aspectos encerados e acetinados. Mas mesmo com esse olhar para novos caminhos, vê-se sempre a “assinatura” de João Pimenta em cada uma de suas criações. Confira abaixo a conversa que tivemos com o estilista: Almost Paper: Qual é o estilo do homem brasileiro? João Pimenta: É um homem que vem de uma mistura de etnias. Ele é divertido e aberto a experimentações. A maioria das pessoas acha que os homens brasileiros são quadradinhos. Eu discordo porque acho que ele busca novidades. Talvez ele não esteja acostumado à elegância como o italiano ou o francês. Exatamente porque ele vem de uma mistura; ele ainda está buscando um estilo próprio. Almost Paper: Em sua percepção, o que os clientes da João Pimenta mais compram? JP: Os meus clientes procuram roupas mais próximas do corpo. Eu per-
cebo também que essa moda streetwear, de camiseta e moletom, está cada vez mais distante do gosto da maioria – o que acho positivo. Eles têm buscado mais camisas, paletós. É uma diferença muito grande em relação há tempos atrás. Almost Paper: Qual é a(s) peça(s) mais procurada(s) pelos seus clientes? JP: A peça que eu mais vendo é a calça, porque eu gosto de desenhá-las e ofereço muitas opções. Os modelos com prega, com cara de vovô, são meus carro-chefe de vendas. Almost Paper: Como seria o homem ideal para a marca João Pimenta? JP: Sonho com um homem livre. Um homem que não vê na roupa a definição sexual. Muita gente projeta na roupa toda a necessidade de afirmação. As pessoas acham que a roupa fala mais do que as atitudes delas. E é mentira! A roupa é uma brincadeira. A mulher sabe lidar muito bem com isso. Tem dia que ela é homem, tem dia que ela é chic. Acredito num homem que também possa se divertir com a roupa. Não é porque eu visto uma roupa com uma cor extravagante que isso significa que eu sou sempre extravagante. As roupas servem para externalizar nossas emoções, o “personagem” de cada dia. Isso não é falta de identidade e sim saber brincar. Eu acredito que os homens estão buscando isso agora, algo mais original. A mulher brigou muito para conquistar o espaço dela e se impor. Ela acabou passando na frente. Uma mulher vestida de homem é lindo. Um homem vestido de mulher é ridículo. Não que eu acredite que o homem tenha que se vestir de mulher, mas é que agora ele precisa conquistar tudo novamente: novas opções, novas formas. Almost Paper: Você começou a fazer coleções masculinas porque no início você percebeu que alguns dos homens que iam à sua loja acabavam levando roupas femininas, inclusive saias. E se fosse o inverso, mulheres indo com os seus parceiros e acabassem comprando algo para elas mesmas… JP: Sim! Eu coloco na minha modelagem pences, acinturamento, quadril. Eu tento trazer um pouco dessa modelagem feminina até para me diferenciar do que é feito normalmente no masculino. Como a maioria do que é produzido para mulheres fica no tamanho “36”, as mulheres
que não são pequenas se encontram na minha roupa. O “P” do meu masculino quase chega a vestir uma mulher tamanho “G”. Então ela consegue achar saias, peças acinturadas ou com quadril. Então sim, hoje acontece o contrário! Almost Paper: Suas criações tem características muito fortes. Sua “mão” é muito presente. O que seria o DNA da João Pimenta? JP: Como desde o início eu me propus fazer experimentações, mesmo me apresentando num evento que não é experimental (São Paulo Fashion Week), eu acho que ainda estou neste momento de maturação de trabalho. O que tinha feito até então era inusitado, criou uma conversa, mas ainda não me satisfazia. Quero fazer uma roupa mais acessível. Eu tenho brigado para conseguir atingir um público maior e falar com mais pessoas. Almost Paper: Atualmente, as parcerias com as redes de fast fashion estão aquecendo as vendas do mercado. Se você fosse convidado para assinar uma coleção masculina, aceitaria? JP: Sim, com certeza. Mas eu sei que a imagem que eu vinha mostrando na passarela não interessa aos empresários dessas marcas. Estou trabalhando agora para mudar essa percepção e chegar mais perto dos consumidores. Almost Paper: Você é considerado um dos grandes nomes quando pensamos em ternos para noivos, algo que você fez no início da sua carreira. Como é retomar esse processo? JP: Decidi trabalhar novamente com roupas de casamento porque é o momento em que o homem com certeza procura uma roupa sob medida. Mas estou investindo em ternos sob medida. Eu não me considero um alfaiate porque a alfaiataria que eu faço é experimental. A técnica é parecida com a de um alfaiate tradicional, mas acabo soltando mais a mão. Almost Paper: E como tem sido? JP: Tem sido ótimo. Atendo no meu ateliê, às vezes vou até a casa deles. Aí você percebe que o homem que quer o sob medida é muito próximo da mulher na questão de exigência. Você percebe o quanto eles são conscientes do próprio corpo, como sabem o que querem melhorar com a ajuda da alfaiataria. Essa forma
de trabalhar é uma escola, porque cada um tem um corpo diferente. Almost Paper: Suas coleções parecem ser narrativas com personagens próprios. Qual é a importância de contar uma história com as suas roupas? JP: A vontade é de envolver as pessoas na história e de desenvolver uma linguagem de moda. Acho muito frio ter uma coleção só pelas roupas. Todos os meus temas sempre têm algum questionamento. Embora esteja dentro da moda, eu particularmente discordo com o elitismo dela, da lógica de quanto mais caro melhor. Quero mostrar um outro lado. Por exemplo: quando olho para a Folia de Reis, tema de uma das minhas coleções, é porque tenho um interesse nessa festa que é considerada popular. Gosto de trabalhar com temas populares para desmistificar o elitismo que a moda tenta criar. Quero falar do menino que veste a toalha de mesa e vira rei. Se você quer falar de moda brasileira, tem que olhar para dentro e não pra fora. Acho que há muitos estilistas querendo ser gringos. Eu venho de uma família pobre, da roça. Então não tem por que eu querer vir agora tentar passar uma imagem oposta. Almost Paper: Como você entende a identidade brasileira? JP: O mais importante para mim é esse olhar para dentro. Acho que o Brasil é inspiração para o mundo inteiro. Principalmente para estilistas porque existe uma grande mistura cultural, de etnias, grandes manifestações populares. Enquanto a gente fica com uma auto-estima baixa, tem muita gente grande lá fora se inspirando na gente. Temos tudo: as cores, os brilhos, as formas… Tudo para ter uma linguagem de moda muito forte. Almost Paper: Em seus desfiles de Inverno 2013 você revisitou o malandro dos anos 1930. A apresentação teve uma série de ternos claros feitos de linho. Lembramos dos
ternos de linho usados em ocasiões como Primeira Comunhão. Ao que você associa essa “perda” da elegância brasileira? JP: Comentei no início que o homem brasileiro não tem um estilo definido. Mas agora, você falando, fica bem claro que isso se perdeu, não teve continuidade. Esse terno de linho branco é brasilidade, essa coisa do linho, do tecido natural, das cores claras, leves. Essa roupa mais elegante da década de 1930 quem vestia era os mais pobres, era usada pelos sambistas e malandros. Era do povo do Carnaval. É legal isso, porque a referência mais forte de elegância do Brasil vem desses homens pobres do samba. Talvez tivesse que ter evoluído dali a moda brasileira para o homem. Almost Paper: Você comentou que elegância e dinheiro não dependem um do outro. JP: Não mesmo, não tem nada a ver. É lógico que um tecido de qualidade é mais caro. Mas um tecido mais simples com um bom corte também tem o seu mérito. Eu não acho que você ter dinheiro te faz mais elegante. Um exemplo é o Carnaval mesmo, quando os sambistas vestem terno e sapato bicolor. É incrível apesar deles não terem muito recursos. Almost Paper: Como você vê o seu trabalho se desenvolvendo no futuro? JP: Eu quero fazer coleções com uma cara mais contemporânea e menos vintage. Nessa necessidade de contar histórias eu olho muito para trás. Queria também que as pessoas acordassem para o mercado de moda masculina, principalmente a indústria têxtil. Ou você usa tecido italiano ou você não tem tecido para trabalhar. O linho agora está sendo produzido novamente, mas durante muito tempo ficamos sem. Não temos matéria prima! As empresas não querem arriscar nada. Se pelo menos houvesse um nicho em que fosse permitido ousar… O público masculino merece e está pronto para experimentar mais.
Jardim Comestível Aos seis anos de idade, o lugar preferido da casa para Samantha Caldato era ao pé da mesa da cozinha. Observava sua avó preparar biscoitos de nata feitos com leite que era entregue em saquinhos na porta de casa. Também acompanhava o avô quando ele ia colher folhas no jardim para, depois, misturá -las no liquidificador e fazer o que ele chamava de “coquetel purificador do sangue”. Todos os dias, legumes, folhas e frutas eram colhidos na horta da casa. Tudo era consumido no momento da colheita. A menina cresceu e morou em grandes centros urbanos, como Nova York, Paris, Amsterdam e Los Angeles - nos quais o cultivo de uma horta é algo um tanto improvável, e a alimentação viva parecia uma impossibilidade. Repensar o aparentemente inconcebível e reafirmar que produzir seu próprio alimento é algo poderoso que se faz presente no cotidiano de sua vida adulta. Nos últimos anos em Los Angeles, desenvolveu seu conhecimento e, em parceria com a californiana Lauri Kranz, descobriu ser viável a instalação e o monitoramento de hortas orgânicas em diversos tipos de ambiente. De volta ao Rio de Janeiro, se entusiasma com a produção de shiitake e mudas orgânicas do seu irmão no meio da Mata Atlântica. Decidem se unir e começar, assim, o projeto Paisagismo Comestível. Esta é a boa notícia: o Paisagismo Comestível, sonho da Samantha, constrói, planta e mantém hortas orgânicas, ajudando qualquer pessoa interessada em ter um lindo jardim comestível em sua casa e a trazer saúde para a família. www.paisagismocomestivel.com
SPAS MELHOR LONGE DE CASA
A caminhada na รกgua turbilhonante, um dos processos no spa do Mandarin Oriental de Hong Kong
Hong Kong Spa
Claro: quem consegue relaxar enquanto enfrenta o dia a dia normal, em sua própria cidade? Por esta razão, os grandes hotéis abrigam os mais luxuosos espaços de massagens e tratamentos maravilhosos, que nos dão a sensação quase de nascer de novo. Juntamos a euforia da viagem com o prazer de um cuidado especial em ambiente de sonhos. Um minuto de história: a palavra Spa deriva do nome da cidade belga de Spa, conhecida nos tempos romanos como Aquae Spadanae. Há quem diga também que a palavra vem das iniciais da expressão sanitas per aquam (saúde pela água). No século 16 os ingleses curtiam as águas da estância termal de Bath, que também remonta-
va ao período romano. Pronto, chega de história. Um bom spa continua a privilegiar a água em seus tratamentos, mas devidamente acrescida de outros processos não invasivos, como banhos de imersão em ofurô, sauna, exercícios antiestresse, como meditação e ioga. O que também impressiona é o ambiente - basta admirar os spas de alguns dos hotéis que primam pela qualidade. Nos Mandarins - durante um agradável almoço no Olympe, no Rio de Janeiro, spas foram temas desenvolvidos por três orgulhosos gerentes de hotéis da rede Mandarin Oriental: Jonas Schuermann (gerente- geral do Mandarin Oriental Hong Kong), Greg Liddell (gerente geral do The Landmark Mandarin Oriental Hong
Spa e cidade de Singapura
Kong) e Robert O'Kennedy (diretor de vendas e marketing do Mandarin Oriental Bangkok). Os três fizeram questão de falar dos respectivos
Spas. Vendo as fotos, deu vontade de enfrentar o longo vôo até estas cidades, só para curtir uma sauna com o requinte da rede MO.
Em Nova York - outro spa que motiva a reserva é o Cornelia, dentro do hotel Surrey. Claro que os quartos são deslumbrantes, a recepção, impecável, o serviço, eficiente. Mas
o Cornelia, com seus ambientes brancos e os tratamentos faciais, ĂŠ irresistĂvel. ChĂĄs, flores, produtos, tudo faz (quase) esquecer o agito da cidade.
Em Lisboa - surpreendente, melhor definição para o spa do Altis Belém, em Lisboa. A rede Altis começou com estabelecimentos executivos, no Centro, mas atualmente o
hotel situado no bairro de BelĂŠm representa uma maneira moderna de fazer hotelaria, desde a arquitetura minimalista atĂŠ o spa com varandas para o rio.
FOTO: INES ROZARIO
LANCHEIRAS MODERNAS Depois dos piqueniques, que driblam os altos preços dos restaurantes, a nova ideia é reviver o hábito das lancheiras. A marca Feliz da Vida desenvolveu uma linha de lancheiras adultas, em quatro estampas diferentes.
MAKE ECOLÓGICO Pincéis de cabo de bambu e alumínio reciclado, cerdas de pelo sintético, muito macio, proporcionam acabamento impecável, além de srem ecologicamente corretos. Estão à venda na Loosho, em forma de kit, com necessaire Loosho.com
PEGADA BOHO As cores da Natureza inspiram a coleção Botanic, da City Shoes. As franjas e o nobuk garantem uma pegada Boho nas bolsas do verão 2015.
LEMBRANÇAS DE VIAGEM ótimo para planejar a próxima viagem, o set de globos de metal, para decoração. Em dois tamanhos, para caber em qualquer ambiente. Novidade clássica na Area Objetos (a partir de R$ 220) PAPEL CRAFT NA GÁVEA Parece que foi ontem, mas a Papel Craft está completando 20 anos! Para celebrar, ganhamos uma loja no shopping da Gávea! Melhor ainda, a coleção de estreia parece ter sido feita para mim, pois inclui alças de mala, porta-passaportes com estampas de chita, mapa mundi e bandeirias coloridas. Adorei. Papel Craft Shopping da Gávea, 2º piso | 21 2422-7398 www.papelcraft.com.br
UNHAS E COPOS Um happy hour feminino, é o que promete o Unha Carioca, espaço onde é possível esmaltar as unhas com opções entre mais de 300 esmaltes grifados com marcas internacionais, fazer uma massagem relaxante nas mãos e curtir um bom drink, enquanto acessa seus sites favoritos em tablets fornecidos pela equipe do Unha Carioca. Só não vale borrar o esmalte! Unha Carioca Rua Visconde de Pirajá, 540, sala 202 – Ipanema/RJ www.unhacarioca.com
Os novos brincos da Silvia Furmanovich, chegam às lojas em novembro. A franja, uma das tendências da temporada, está presente nas peças. Um brinco é placa de madeira, com detalhes de diamante e franjas de hematita. Já a outra peça, apresenta a pedra esmeralda, diamante e pompom de coral vermelho.
PELE DE PRIMAVERA Depois do inverno, que resseca a pele, é preciso recuperar a maciez da pele. A Attitude, marca californiana de cosméticos orgânicos e minerais trouxe para o Brasil o Organic Day (R$ 279) e o Organic Night Moisturizer (R$ 289) dois produtos que contém Lonicera Japonica, planta oriental que deixa a pele livre de impurezas e o óleo de jojoba, umedecedor natural, com poder cicatrizante. Vale testar! Attitude www.attitudebrasil.com.br
Na campanha Fall/Winter 2014/2015 da marca, a top Miranda Kerr apresenta a linha de pulseiras “Stardust” da Swarovski. em material leve e flexível, as peças parecem explodir em milhares de faíscas. O segredo por trás do brilho intenso é uma rede translúcida, repleta de cristais soltos capturados em um tubo de nylon colorido para criar uma silhueta 3D.
Adriana Degreas buscou inspiração na paisagem tropical e cultura brasileira. A estilista, que se mudou para Miami no início deste ano, continua tocando o trabalho a todo vapor de seu headquarter, nos Estados Unidos, juntamente com seu time no Brasil, antenada 24h por dia. Prova disso são as estampas belíssimas, com o DNA de sua marca, que marcam a coleção e vão muito além do beachwear. O diferencial de Adriana Degreas são as peças Bain Couture, que carregam traços da alta costura tanto pela criatividade quanto pela qualidade de suas peças, minuciosamente bem acabadas, sempre em tecidos nobres.
MÁSCARA DE RECONSTRUÇÃO Quem gosta de testar novos tratamentos fique sabendo que o Wagner Lisboa, hairstylist do Club Capelli, de Ipanema, lançou uma reconstrução capilar à base de proteína isolada, arginina, creatina, queratina e complexo B. É a Mask Protein, que segundo Wagner, "devolve o volume e o balanço natural dos fios. é um verdadeiro anabolizante dos fios." Club Capelli (21) 2511-2588
CARTIER EM TEMPORADA DE CELEBRAÇÕES Além de festejar os 100 anos da Panthère Collection, as linhas de joias de panteras (aquelas maravilhas em forma de broches, anéis, tudo!), a Cartier lembra seus ícones de relojoaria masculina lançando o filme Shape your Time, dirigido pelo cineasta francês Bruno Aveillan. Em 90 segundos os modelos Tank, Santos e Ballon Bleu protagonizam uma viagem pelas oficinas, sob o impulso do ritmo dos mecanismos. São tesouros, relógios que passam de geração para geração, eternamente atuais. http://youtu.be/FNtZ3pPun3Y
Abriu mais uma loja Versace no Brasil. Aparentemente, não é novidade, já há algumas pelo país afora. Mas esta, no Village Mall (Rio de Janeiro), é a primeira operada diretamente pela grife italiana no Brasil. A própria Donatella Versace criou o conceito do espaço de 130 m2, em parceria com o arquiteto ingles Jamie Fobert. No ambiente da loja carioca figuram mosaicos de mármore, latão e acrílico – mas vamos ao que interessa: para celebrar a nova Versace, Donatella criou uma edição limitada da bolsa-ícone Olá Versace, em couro multicolor ou python. Botem o nome na lista!
NEOPRENE NO PÉ A Uncle K lança a coleção Hotel para o Verão 2015 com uma inspiração sporty urbana. O neoprene surpreende em diversos shapes. E dá cara nova para bolsas e calçados, como a sandália rasteira Oneway (R$159), perfeita para a praia e o pós-praia, e a sandália Dance Floor, elaborada com um mix de neoprene e pelica) www.unclek.com.br
SAPATOS (QUASE) ORGÂNICOS Conhecida pelo jeito natural dos modelos, a Outer Shoes sai com a coleção Nativos, com formas orgânicas, confortáveis e o conceito do antigo de cara nova, que remete ao afeto e à simplicidade. A camurça aged (envelhecida) estrela a coleção, nos modelos Brita, com solado de borracha ecológica (R$ 319,90) e a Tolena (R$ 249,90) em couro laranja, desenvolvido exclusivamente para a Outer Outer. Shoes Rua Visconde de Pirajá, 540, térreo/Loja D – Ipanema Tel.: (21) 2540-5774 www.outershoes.com.br
As lojas e quiosques da Scarf Me recebem a partir de outubro os lenços da nova coleção de alto verão da marca. Com inspiração étnica, as estampas levam o DNA da marca e continuam coloridas e irreverentes.
PÉROLAS CONTEMPORÂNEAS A Monte Carlo aposta no estilo anos 20 das joias de pérolas, como fazem Chanel e Dior. Os brincos longos são lindos, delicados e completam looks de cabelos longos ou presos. www.montecarlo.com.br
CONTRA MANCHAS A dermatologista Karla Assed (3202-4650) aposta no Spectra como tratamento queridinho da temporada. O aparelho é composto por um sistema especial de Luz Intensa Pulsada (LIP), que consiste em reduzir a temperatura da epiderme, auxiliando na prevenção de dano térmico nos tecidos adjacentes à área tratada. É indicado para o rejuvenescimento facial, fotoenvelhecimento, manchas, melanoses solares, olheiras, vasos faciais, cicatrizes eritematosas de acne, acne em atividade e rosácea.
A nova coleção da AMARO tem o toque glamuroso das mulheres francesas. Em à lá Garçonne, o preto, branco e cinza dominam o cenário, recheado de peças clássicas. Camisas, alfaiataria e o novo pois são os grandes destaques.
A Acessorize completa 30 anos 30 anos de historia no mercado mundial. Para a data, preparou um vídeo comemorativo com divulgação nos mais de 70 países que está presente. No Brasil, a Accessorize completa 12 anos. Assista em vimeo.com/105638358
Eterna referência de estilo, Brigitte Bardot é a inspiração da Bo.Bô para a coleção SaintTropez, que chega às lojas da marca em outubro. Inspirada pelo estilo dos anos 60 e pelo clima chic e descolado do balneário francês - hot spot da turma mais descolada do planeta - a linha aposta em materiais naturais, como o crochê, bordados feitos à mão e muitas fendas e assimetrias.
Morar Mais por Menos, a casa original
Estudio da blogueira / Aline AraĂşjo
Estudio da blogueira / Aline Araújo
A 11ª edição do evento criado por Ligia Schuback aconteceu em uma casa na Joatinga. Esta é a edição carioca, já que o Morar Mais se realiza em várias cidades brasileiras, a franquia deu certo - afinal quem não quer morar bem gastando menos? Desta vez, depois de sair pela direita depois do túnel da Barra (nem sabia que havia este caminho!), deixar o carro com manobrista e pegar o carrinho de golfe para subir e entrar no condo-
mínio, chegamos à grande casa de vários andares que recebeu os diversos ambientes. O conceito do “por menos” nem sempre ficou muito aparente, mas graças à eficiência das recepcionistas de cada ambiente surgem detalhes que primam pela criatividade e custo baixo. Como a escada que serve de apoio para luminária e utensílios de cozinha, a parede feita de sobras de isopor, os pisos vinílicos que são resistentes e laváveis em quase todos os espaços.
Vasos de alabastro do Egito
Ou os porta-toalhas feitos com pedais de bicicleta no elegante banheiro da Mercia Caldas, a mesa que no “antes” era uma porta de banheiro e virou a mesa em trilhos e uma roda de bicicleta servindo de pé, que vai de um lado ao outro, base do projeto do Guilherme Soares Bezerra. E principalmente a descoberta dos pallets e caixotes de feira como objetos que servem de móveis e acessórios. Eles estão por toda parte, servindo de mesa, prateleiras ou como apoio
para plantas, na cor natural ou coloridas. Depois de algumas escadarias, alguns sobe e desces, a saída da casa é por um funicularzinho simpático, que reforça a beleza da vista da Barra da Tijuca, uma das atrações do evento, devidamente valorizado pelos participantes.
Pendente para luz e utensĂlios em uma cozinha
Banheiro com espelho veneziano e vaso sanit谩rio tipo poltrona
Controle na su铆te do fot贸grafo / Tamires Ribas e Deise Maturana
Estar carioca / Vera Esc贸rcia e Ricardo Cunha
Varanda do mar / Geisa Hartmann Destaque para a poltrona Acqua, da Sierra
Quarto do Casal
Quarto do BebĂŞ
Trocador | Quarto do BebĂŞ
Parede feita com sobras de isopor
Suite da carioca / Camila Dekache, Anna Plachta e Paula Groishman
A casa do Morar Mais