Projeto de Restauro - Muro de Adobe

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO – CEUNSP CRUZEIRO DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA ARQUITETURA E URBANISMO

TEORIA DO RESTAURO E LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL

SALTO – SP 2018


DANIEL CRISANTO RGM 097515 DEBORA CHRISTOFOLETTI RGM 101913 IGOR PINHEIRO RGM 104544 LAIZA SOARES RGM 105026 PAMELA FRIZARIN RGM 967260 PAULO ROSA RGM 104994

RESTAURO DAS MURETAS DE ADOBE

Trabalho, apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio para a matéria de Teoria do Restauro e Legislação Patrimonial do 7º Semestre. Prof.ª Milena Maranho

SALTO – SP 2018


SUMÁRIO 1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1 2 – DESENVOVIMENTO TEÓRICO ....................................................................................... 2 3 – PROPOSTA.......................................................................................................................... 4 4 – DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS PRÁTICOS............................................................... 7 5 – RESULTADO E CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................... 12 6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 13


LISTA DE IMAGENS Fotografia 1 – Mureta Original Frente ...................................................................4 Fotografia 2 – Mureta Original Lateral...................................................................4 Fotografia 3 – Perspectiva 3d.................................................................................4 Desenho 1 – Croquis e Medições..........................................................................4 Desenho 2 – Proposta............................................................................................4 Fotografia 4 – Pinacoteca.......................................................................................5 Fotografia 5 – Teatro Erótides de Campos.............................................................5 Fotografia 6 – Banco Março 2018..........................................................................7 Fotografia 7 – Banco Março 2018..........................................................................7 Fotografia 8 – Limpeza do Terreno........................................................................8 Fotografia 9 – Retirada da Estrutura......................................................................8 Fotografia 10 – Muro Antes...................................................................................8 Fotografia 11 – Muro Depois.................................................................................8 Fotografia 12 – Tubos e Madeiramento................................................................9 Fotografia 13 – Terraplanagem.............................................................................9 Fotografia 14 – Terraplanagem.............................................................................9 Fotografia 15 – Terraplanagem Finalizada............................................................9 Fotografia 16 – Anexo de Metal Superior............................................................10 Fotografia 17 – Pintura Anexo de Metal..............................................................10 Fotografia 18 – Construção do Deck....................................................................10 Fotografia 19 – Posicionamento do Deck............................................................10 Fotografia 20 – Finalização..................................................................................11 Fotografia 21 – Exemplo de Uso..........................................................................11


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1 – INTRODUÇÃO A técnica de adobe, é um material que se destaca em questão estrutural de paredes autoportantes ou de vedação. Tinha um grande uso nas civilizações antigas, como na época da Mesopotâmia ou na Arquitetura Portuguesa. A produção do adobe, geralmente executado de forma natural com secagem ao sol durante 2 semanas aproximadamente. São utilizadas formas de madeira para fazê-los e no caso da mistura, utiliza-se água, terra e areia fina, com adicional de palha para melhor aderência, tanto do próprio tijolo quanto da argamassa dos mesmos. Vale ressaltar que esta técnica necessita de períodos com estações mais quentes, para que sua secagem e resultado final apresentem boa resistência, isto é, por ser uma técnica construtiva consideravelmente natural, o surgimento de fissuras pode ser grande. Dessa forma, o restauro orientado pelo IPHAN, considera a preservação de aspectos históricos como seu uso, e os físicos, para a conservação de sua estética ou estrutural, lembrando que há um esforço e estudo para se aproximar o máximo possível das características originais, sem que perca sua identidade cultural, histórica ou social. No Brasil, por exemplo, o assunto ainda necessita de muitos profissionais nesta área, para melhor atuação, já que são pouco incentivados, isso se relaciona também com o fato da falta de costume dos habitantes quanto a importância e consideração com o seu entorno, tanto arquitetônico quanto urbano. No caso, neste trabalho, a restauração abordada, será para um banco, após uma análise do mesmo e de seus componentes. São presentes duas muretas, com estrutura de madeira em cima, que sustenta duas tábuas, também de madeira, usadas como como assento. Para a conservação de forma correta, a presença in loco é essencial para que identificássemos as patologias e quais seriam os meios utilizados para aplicarmos as técnicas de restauração, tanto do adobe quanto das vertentes estudadas em aula.


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2 – DESENVOVIMENTO TEÓRICO A teoria a ser utilizada para este trabalho é a Repristinação com anexo/complemento do restauro estilístico de Viollet Le duc. Ao abordar este tema, observa-se que a própria vertente e este teórico, utilizam de um mesmo ideal, a retomada de técnicas do passado com substituições análogas, a fim da proposta voltar ao original e marcando sua autenticidade, tanto na intervenção, quanto no significado do passado. Percebe-se que a vertente também defende a ideia de recompor a beleza original antes existente em uma obra ou construção, e ao relacionar com Viollet Le Duc, ele buscava seguir o estilo da época de forma inovadora, preocupando-se em inserir as obras no presente, ao mesmo tempo que estudava a histórica das técnicas e tinha conhecimento das antiguidades. Um exemplo do Restauro é a Catedral de Notre Dame – Paris, onde todos os esforços foram mantidos para ser fiel ao projeto estrutural inicial. Ou seja, a vertente também é a favor da reconstrução, porém cita que as substituições só devem ocorrer quando um dos materiais estiverem danificados. Além disso, o restauro de Viollet Le Duc ainda defente a destruição de todos os acrescentamentos, para restituir cientificamente o original, bem como a repristinação, que retira qualquer acréscimo, a menos que os complementos e anexos acompanhem o estilo. Após a análise de diferentes Cartas Patrimoniais, pôde-se concluir que a Carta de Veneza (1964) é o documento que mais se aproxima da vertente em questão (Repristinação com anexo/complemento do restauro estilístico de Viollet Le Duc), possuindo artigos a respeito da Conservação e Restauração que descrevem para onde o trabalho de restauro deve ser direcionado. “Essa Carta de Veneza era dividida em artigos, e sua primordial consideração foi verbalizar que não somente grandiosos monumentos deveriam ser destacados para preservação, mas também criações modestas com significado cultural. “ (PATRÍCIA M. CASTELO BRANCO, 2018, p. 5)

Sabe-se que a Carta de Veneza tem como finalidade resguardar tanto a obra de arte quanto o seu testemunho histórico, portanto é de interesse do grupo que o


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objeto de estudo seja analisado como um monumento e que as tradicionalidades contidas no mesmo sejam respeitadas. Assim como descrito no Artigo 5º, é desejável que seja mantido o seu valor de uso original de assento, sem que existam modificações nas características tanto da disposição, quanto da decoração (Artigo 6º), como nos elementos azuis em cano PVC, posicionados em suas extremidades. O respeito ao material original e aos documentos autênticos (como fotos neste caso) abordado no Artigo 9º, representa o limite da criação e é onde a restauração se faz presente de acordo com a Carta de Veneza, que complementa algumas das bases teóricas da vertente Repristinação quanto ao estilo, a recuperação da beleza original e a prática da limpeza dos materiais não danificados e como descrito no Artigo 10º, se algumas das técnicas tradicionais se revelarem inadequadas, poderão ser utilizadas técnicas modernas eficientes para a realização do restauro. Neste caso em específico, procuraremos utilizar apenas as técnicas tradicionais para a recuperação do objeto de estudo, sendo as mais utilizadas: o tratamento da madeira com limpeza, lixamento e aplicação de camada protetora a intempéries e a recuperação dos muros de adobe com acabamento de argamassa. Caso seja necessária a substituição de partes faltantes ou de materiais danificados por materiais novos, é importante que estes interajam harmoniosamente com o conjunto ao mesmo tempo que possam ser distinguidos (Artigo 12º), evitando assim que o projeto de restauro seja acusado de falso histórico.


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3 – PROPOSTA Fotografia 1 - Mureta Original Frente

Fotografia 2 - Mureta Original Lateral

Fonte: Larissa Jardim (2017)

Fonte: Larissa Jardim (2017)

Desenho 1 – Croquis e Medições

Fonte: Paulo Rosa (2018) Fotografia 3 – Perspectiva 3d

Desenho 2 - Proposta

Fonte: Paulo Rosa (2018)

Fonte: Paulo Rosa (2018)

A proposta para a mureta de adobe consiste em retomar seu estilo original com a técnica utilizada nos materiais originalmente, assim como a mesma estética, identificando as patologias presentes para o tratamento das mesmas. Nessa estrutura, além de restaurarmos os tijolos, devemos substituir as madeiras do


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assento, pois estavam empenadas e lixar as madeiras que compõem a estrutura do banco, substituindo os pregos que estavam enferrujados. Uma vez que o banco estivesse restaurado e realocado os tubos de PVC que serviam como limite dos assentos do banco, a ideia seria anexar um complemento, que fosse harmonioso juntamente com a estrutura original, mas que ao mesmo tempo marcasse a intervenção. O projeto para o anexo irá conter materiais e cores diferentes do original, sendo assim, utilizaremos metal cilíndrico de uma roda de carro para construirmos uma lareira, a reutilização de madeiras da maquetaria do CEUSNP para a criação de um deck no chão e tinta para que estes elementos possuam identidade e se evidenciem do restauro original em si, onde a teoria da repristinação se mostrará presente. Fotografia 4 - Pinacoteca Fotografia 5 – Teatro Erótides de Campos

Fonte: Archdaily

Algumas das obras referenciais, como a Pinacoteca de São Paulo, onde sua linha teórica se aproxima da Carta de Veneza, pois durante os anos o prédio teve várias funções até voltar ao projeto original. Além do mais, com a intervenção de Paulo Mendes da Rocha, aplicou-se a edificação o Brutalismo Paulista, que leva em consideração os aspectos técnicos e sua funcionalidade. Ele agregou valor ao velho edifício, aplicando o conceito estético tecnológico e adaptando as necessidades atuais sem perder sua essência original.


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Na Pinacoteca houve a consolidação da estrutura de alvenaria autoportante que estava desgastada, retomando ao seu primeiro estilo (Neoclássico). Com a reforma, a característica de anexo que marca e se aproxima da vertente, são as passarelas e elevador de estrutura metálica entre os pavimentos e a claraboias planas com perfis de aço com vidro laminado sob o pátio, evitando a entrada de chuva, ampliando a utilização do ambiente interno e deixando claro os materiais originais aparentes com a iluminação natural. Outra obra como base na vertente e na carta patrimonial citada, é o Teatro Erótides de Campos – Engenho Central em Piracicaba. O complexo industrial é reconhecido como patrimônio histórico desde 1970, mas em 2002 se tornou um galpão em um parque em ruínas. O projeto de restauração continha em seu programa de necessidades a criação de um teatro, salas de ensaio e restaurante com isolamentos acústicos e aumentar a circulação interna. Sua intervenção se mostra presente no multiuso do palco que possui “dupla face” contendo uso interno e ao mesmo tempo se abrindo à praça central, ou seja, a inversão da fachada frontal com a posterior. No teatro, ocorreu a iniciativa de criar um espaço cênico, divertido e criativo para a convivência. Nele estão presentes materiais metálicos pintados de vermelho, no volume externo do palco e a escada de acesso, junto com a fachada de tijolinhos. Nesse caso podemos citar a aproximação com o restauro de Viollet Le Duc, já que este teórico, procurava restituir ao original e adicionar um ideal ao seu estilo arbitrário de invenções, seguindo o estilo e definindo o presente imediato junto ao passado compreensível; isso é visível nas decorações criativas, que pode ser relacionada a fachada da construção.


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4 – DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS PRÁTICOS

Fotografia 6 – Banco Março 2018

Fonte: Daniel Crisanto (2018)

Fotografia 7 – Banco Março 2018

Fonte: Daniel Crisanto (2018)

Inicialmente, para melhor entendimento do muro de adobe, fizemos as análises de patologias presentes: 

Intervenção da natureza (um galho e musgos nos tijolos);

Desgastes nos tijolos devido ao intemperismo;

Fissura na massa dos tijolos do muro;

Formigueiros e teias de aranha nos tijolos;

Pregos enferrujados;

Madeira dos assentos empenada com dejeto de aves columbiformes;

Sujidade e ressecamento da madeira;

Desprendimento das madeiras, causando mal posicionamento da

estrutura do banco; 

Foram retirados os dois tubos ¾ azuis da estrutura original, que servia

como apoio nas extremidades do banco; 

Terreno sujeito as ações da natureza como matos e folhas secas no

entorno. Após analisarmos, limpamos o entorno da mureta e em seguida retiramos a estrutura do banco, para que pudesse ser tratada e as partes deterioradas como os assentos, pudessem ser substituídas. Além do mais fizemos os tijolos de adobe para que pudessem ser utilizados posteriormente.


8 Fotografia 8 – Limpeza do Terreno

Fotografia 9 – Retirada da Estrutura

Fonte: Laiza Soares (2018)

Fonte: Debora Christofoletti (2018)

No entanto, produzimos a argamassa de emboço, feita para a junta dos tijolos que foram trocados para um novo muro, já que o existente estava prestes a cair. Para finalizar fizemos argamassa de reboco para o acabamento final da mureta substituída e do original, para que ambas possuíssem a mesma estética em sua reconstrução. Fotografia 10 – Muro Antes

Fotografia 11 – Muro Depois

Fonte: Laiza Soares (2018)

Fonte: Daniel Crisanto (2018)

Para melhor conservação da estrutura de madeira do banco, lixamos e envernizamos, substituindo somente os assentos que estavam empenados e sujos. Bem como os canos, que fazem parte da proposta original; são os tubos ¾ e os cotovelos para encaixe dos mesmos, que foram lixados para melhor aderência da tinta de spray azul.


9 Fotografia 12 – Tubos e Madeiramento

Fonte: Laiza Soares (2018)

Além disso, a terra retirada no início da limpeza do terreno, foi colocada novamente em forma de aterro, para deixar o local mais plano. Dessa forma a finalizar, montamos a estrutura do banco, para que mantivéssemos o seu valor de uso e adicionamos um anexo de metal, que funcionará como uma lareira. Ele seguiu o mesmo procedimento dos tubos, porém seu acabamento final com tinta de spray rosa, com a presença de pedras para quando ascendêssemos o fogo. Fotografias 13 e 14 – Processo de Terraplanagem

Fotografia 15 – Terraplanagem Finalizada

Fonte: Igor Pinheiro (2018)

Fonte: Laiza Soares (2018)


10 Fotografia 16 – Anexo de Metal Superior

Fotografia 17 – Pintura Anexo de Metal

Fonte: Debora Chirstoffoletti (2018)

Fonte: Laiza Soares (2018)

Para evitar que o terreno em volta do banco e da lareira se tornasse sujo, criamos um deck de madeira rosa no chão, e em sua base reaproveitamos a madeira dos assentos antigos, com o intuito de aconchegar e unir o anexo com o assento, utilizando cores a fim de trazer harmonia a intervenção. Fotografia 18 – Construção Deck

Fonte: Igor Pinheiro (2018)

Fotografia 19 – Posicionamento do Deck

Fonte: Daniel Crisanto (2018)


11 Fotografia 20 – Finalização

Fonte: Laiza Soares (2018) Fotografia 21 – Exemplo de Uso

Fonte: Laiza Soares (2018)


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5 – RESULTADO E CONSIDERAÇÕES FINAIS O resultado da proposta, adequando-se a teoria utilizada, assim como a carta patrimonial, seguiu claramente sua linha, onde adquiriu-se a identidade original novamente, com aspecto novo. Além disso, concluímos que, a valorização quanto ao seu uso e técnicas presentes, são considerados de grande influência para a questão do restauro na sociedade, já que ainda no Brasil por exemplo, ainda há carência de profissionais nessa área, restaurando de forma incoerente muitas vezes. Observando a teoria de Viollet Le Duc com a proposta utilizada, sabe se que sua modelação ocorreu de forma a inserir no presente, com uma decoração criativa em rosa e azul, com a reutilização de madeiras para trabalhar de forma ecológica, e a presença de pedras na lareira metálica, a fim de se destacarem dos materiais já presentes anteriormente. A predominância das madeiras também trouxe aconchego e o objetivo de criar uma lareira, afim de atender as necessidades do local, já que a estrutura se localiza em um local consideravelmente frio e úmido por ser próximo ao Rio Tietê. Em geral, a inserção da edificação com os novos materiais, marcam os procedimentos novos e antigos, criando assim uma inovação no restauro, bem como a teoria propõe que seja construído.


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6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RESTAURAÇÃO, Viollet-le-duc e o conceito moderno de. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/04.044/3153?f b_comment_id=10150229313184104_32040383#f377102019e94> Acesso em: 13 de abril de 2018.

1964,

Carta

de

Veneza.

Disponível

em:

<http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20Ve neza%201964.pdf> Acesso em: 13 de abril de 2018. 

TORRES, Pinacoteca do Estado de São Paulo / Paulo Mendes da Rocha +

Eduarto

Colonelli

+

Weliton

Ricoy.

Disponível

em:

<

https://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-saopaulo-paulo-mendes-da-rocha> Acesso em: 23 de abril de 2018. 

ARQUITETURA, Teatro Erotídes de Campos – Engenho Central / Brasil. Disponível

em:

<

https://www.archdaily.com.br/br/01-78395/teatro-

erotides-de-campos-engenho-central-brasil-arquitetura> Acessado em: 23 de abril de 2018. 

BRANCO, Patrícia M. Castelo. Patrimônio: um diálogo entre História e Turismo.

Disponível

em:

<http://www.anpuhsp.org.br/sp/downloads/CD%20XVIII/pdf/ORDEM%20 ALFAB%C9TICA/Patr%EDcia%20Martins%20Castelo%20Branco.pdf> Acesso em: 27 de abril de 2018. 

MARANHO, Milena Fernandes. Arquitetura de Terra, São Paulo, 2017. 41 slides, color. Acompanha o texto.

MARANHO, Milena Fernandes. Teorias do Restauro século XIX e XX, 2018. 67 slides, color. Acompanha o texto.

MARANHO, Milena Fernandes. Vertentes teóricas recentes, 2018. 93 slides, color. Acompanha o texto.


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