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Redes de cultura e história
Objetivo é compreender a situação de vulnerabilidade vivida pelo povo indígena Pataxó, em Guanhães
Aldeia Pataxó Mirueira no Parque Estadual Serra da Candonga, Guanhães
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A pequena Haniangtxay apresenta artesanatos produzidos na Aldeia Mirueira O projeto teve como objetivo a compreensão da situação de vulnerabilidade social vivida pelo povo indígena Pataxó, da Aldeia Mirueira, em Guanhães. A realidade da aldeia reflete um processo que não se restringe ao início da presença dos Pataxó na Serra da Candonga, em 2010. Fontes históricas resgatadas pelo projeto, do século XVII e XIX, denotam a presença de diversos povos indígenas nessa região, dentre eles os Pataxó. Pretendeu-se, através das ações extensionistas, colaborar com a valorização cultural e educacional da aldeia e da comunidade do Campus São João Evangelista.
Duas fontes documentais, resgatadas pelo projeto, denotam a presença Pataxó na bacia do Rio Doce (inclusive em territórios do atual município de Guanhães), entre os séculos XVI e XIX. A principal contribuição extensionista almejada no projeto, uma oficina de revitalização da língua Pataxohã, não foi realizada devido aos cortes no orçamento dos Institutos Federais em 2019. Todavia, outras ações foram promovidas: a aproximação entre acadêmicos do campus, parceiros diversos e a comunidade da aldeia Mirueira;
Pataxós de Guanhães em formação de dança
Redes de cultura e história:
uma pesquisa-ação com o povo indígena Pataxó de Guanhães - MG
Coordenadores: Isaac Cassemiro Ribeiro, Raphael Rodrigues Equipe: Maria Luiza Paranhos , Júlio César Rodrigues, Leidiane Ediomara Siqueira (Escola Estadual Dr. Lucio Vieira da Silva), Amanda Rezende (UFMG), Marcela Milagre (historiadora) Público-alvo: o povo indígena Pataxó, da aldeia Mirueira, localizada no Parque Estadual Serra da Candonga, em Guanhães – MG e estudantes do Ensino Médio do Campus SJE . Período: abril a dezembro de 2019
Campus: São João Evangelista
a realização de uma oficina sobre a revitalização de línguas nativas entre indígenas de MG; uma oficina sobre artes e artesanato e a divulgação do curso de Formação Intercultural de Educadores Indígenas, da UFMG, no qual se inscreveram dois moradores da aldeia.
“Conheci o pessoal da aldeia em uma pesquisa para outro projeto no parque do Candonga, sobre um patrimônio arquitetônico existente ali, porém, mal sabia que encontraria, no mesmo território, um patrimônio cultural incalculável. Já nas primeiras conversas com o senhor Mirueira pude descobrir uma sabedoria, conhecimento e serenidade que apenas os povos ancestrais podem nos ensinar. O projeto, que aqui empreendemos, foi de suma importância no intercâmbio entre a comunidade do IFMG e a aldeia.” (Isaac Cassemiro Ribeiro - coordenador do projeto)