Edição - nº12
Novembro 2017 ISSN 2448-3958
Sete cursos do IFRJ participam da edição 2017
Novo Regulamento do TCC Página 03
Mobilidade Internacional: Conheça as experiências de estudantes em mobilidade Página 08
2ISSN 2448-3958
Sumário Revista da Graduação - Edição n°12 - Novembro de 2017
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Fala Prograd! Atualização do regulamento de TCC-Entenda as mudanças! 2ª Imersão de Ensino de Graduação
Mobilidade Internacional: Conheça as experiências de estudantes em mobilidade
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TCC em Destaque
Capa: ENADE Sete cursos do IFRJ participarão
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Expediente Equipe Prograd Paulo Roberto de Assis Passos Reitor Elizabeth Augustinho Pró-reitora de Ensino de Graduação Jorge de Moraes Assessor de Comunicação
Elizabeth Augustinho Cássia Lisbôa Janaína Soares Rogério Klem Vargas Levy Lemos Lívia Rios Luana Ribeiro Priscila Caetano
Conhecendo a Graduação: Seminários de Licenciatura em Física de Nilópolis
Textos Elizabeth Augustinho Janaína Soares Levy Lemos Lívia Rios Rogério Vargas Revisão de Textos Claudia Lins Diagramação Juliana Santos
Revista da Graduação
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NOVO REGULAMENTO DE TCC: saiba o que mudou!
novo Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), aprovado pela Resolução nº 25, de 09 de agosto de 2017, traz mudanças importantes, que beneficiam o estudante e contribuem para minimizar a evasão e retenção nos cursos de graduação. Em relação às principais alterações, destaca-se que: - O TCC passa a ser obrigatório somente para os cursos que previrem esse componente curricular em seu Projeto Pedagógico (PPC); - o trabalho monográfico deixa de ser priorizado, e outros formatos de trabalho de conclusão de cursos também passam a ser aceitos e valorizados. O PPC deverá relacionar os formatos aceitos para o TCC; - a entrega da versão final do TCC em capa dura é abolida. Está sendo criado um repositório do IFRJ
Por Elizabeth Augustinho
para que os trabalhos sejam nele arquivados eletronicamente. Isso representa redução de custo para os estudantes, favorecendo a sustentabilidade, além de maior divulgação e acesso aos trabalhos. Assim, a entrega da versão final continua obrigatória, mas em formato digital, compatível com o sistema vigente de bibliotecas do IFRJ; - foi regulamentada a possibilidade de realização da Defesa de TCC em sessão fechada ao público para trabalhos que requeiram sigilo; - as especificidades dos cursos devem estar contempladas no PPC. Desse modo, o Regulamento ficou mais amplo, geral e flexível; - anexo à Resolução está o Manual de Apresentação de Trabalho Acadêmicos, um documento elaborado pela Coordenação Geral de Bibliotecas do IFRJ que amplia os formatos de trabalhos de conclusão de curso, padronizando-os.
Outros anexos à Resolução são: • Termo de Responsabilidade de Autoria; • Termo de Orientação de TCC; • Termo de Cooperação e Viabilidade; • Termo de Aprovação Prévia do TCC pelo Orientador; • Ata de Defesa do TCC; • Termo de Aprovação Final de TCC pelo Orientador; • Termo de Autorização de Divulgação de TCC; • Termo de Confidencialidade para Membro de Banca Examinadora; • Termo de Sigilo.
O novo Regulamento está disponível em: portal.ifrj.edu.br/academico/regulamentos-e-normas/graduacao
Revista da Graduação
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TCC em DESTAQUE Por Rogério Klem Vargas
Nesta edição, você conhecerá o trabalho da formanda Leticia Rocha Quintino Souza, do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, ofertado no campus Rio de Janeiro.
Desenvolvimento do protótipo de um kit para diagnóstico molecular e avaliação da carga parasitária em pacientes com Doença de Chagas* A Doença de Chagas ainda é uma das mais importantes infecções parasitárias na América Latina, com sérias consequências à saúde pública e custos estimados em 4 a 11 bilhões de dólares ao ano, os quais incluem tratamento, diagnóstico e prejuízos com a perda de produtividade, afetando principalmente populações rurais pobres. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Doença de Chagas acomete cerca de 6 a 7 milhões de pessoas no mundo e ocorre principalmente na América Latina. [...] Segundo o Ministério da Saúde, as técnicas utilizadas para o diagnóstico da doença devem alternar de acordo com a fase em que o paciente se encontra. [...] Embora não seja ainda considerado teste de rotina em laboratórios clínicos, o diagnóstico molecular já é aceito e vem sendo empregado em alguns casos. A Reação da Cadeia da Polimerase (PCR; do inglês, Polymerase Chain Reaction) é uma técnica que detecta o material genético do parasito em amostras clínicas e tem sido empregada em diferentes situações na Doença de Chagas, a saber: nos casos de resultados inconclusivos pelos testes sorológicos e como ferramenta complementar à sorologia para o monitoramento do sucesso ou resistência ao tratamento do paciente; no diagnóstico precoce, principalmente em relação à transmissão congênita (isto é, que ocorre da gestante para o feto); na reativação da doença após transplante de órgãos e em outras circunstâncias imunossupressoras; e como controle de cura, concomitante à negativação sorológica. Portanto, quando a sorologia apresenta limitações, os exames moleculares são indispensáveis para definir o diagnóstico. Esses testes, porém, são caros; além disso, há uma carência de profissionais treinados e de kits comercias que facilitem a utilização dos exames moleculares. Sendo assim, este trabalho teve como propósito padronizar e validar a técnica de PCR para o diagnóstico molecular da Doença de Chagas, utilizando-se reagentes produzidos pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Paraná. Na ocasião, foram feitos testes analíticos e estatísticos de acordo com os parâmetros exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), comparando sempre os reagentes produzidos pelo IBMP e os produzidos e vendidos comercialmente. Resultados apontaram que os reagentes nacionais são tão eficientes quanto os vendidos comercialmente, e, por serem sintetizados por um instituto brasileiro, a reação de PCR padronizada terá seu custo reduzido. Seguindo o modelo de outros kits já lançados pela Fiocruz, como o NAT HIV/HCV/HPV e o NAT discriminatório para dengue, zika vírus e chikungunya, utilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o intuito é que os resultados deste trabalho sejam aplicados em um kit de diagnóstico molecular para a Doença de Chagas (NAT CHAGAS), o qual, futuramente, também deverá ser implementado no SUS. Isso demonstra a importância do investimento na pesquisa e na valorização de produtos desenvolvidos em centros de pesquisa no Brasil, podendo beneficiar significativamente a população, sobretudo alcançando as camadas sociais rurais mais pobres, justamente as mais acometidas pela doença. Se você se interessou pelo tema e quer saber mais sobre o assunto, envie e-mail para Leticia Souza: leticiarqsouza@gmail.
_________________________ *Orientadores: Dra. Constança Felicia De Paoli de Carvalho Britto e Dr. Otacilio da Cruz Moreira. Defesa: 30/06/2017.
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2ª Imersão do Ensino de Graduação
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2ª Imersão do Ensino de Graduação, organizada pela Prograd, aconteceu nos dias 23 e 24 de outubro de 2017, no campus Nilópolis, e reuniu professores, servidores técnico-administrativos e graduandos do IFRJ para debater temas como a formação docente, a permanência e o êxito nos cursos de Graduação do Instituto, além da acessibilidade. Para Elizabeth Augustinho, pró-reitora de Graduação do IFRJ, a 2ª Imersão marca a continuidade de uma iniciativa da equipe da Prograd (que realizou a primeira edição em 2015, no campus Rio de Janeiro) e funciona como um espaço amplo para debates. “O ensino de Graduação é um novo que já não é mais tão novo”, brinca Elizabeth, ao lembrar que, na Instituição, ele começou em 2003, com os cursos de Produção Cultural e de Processos Químicos. “Hoje temos 18 cursos, todos bem-avaliados”, diz a pró-reitora. O pró-reitor de Administração, Miguel Terra, representou o reitor, Paulo Assis, na abertura do evento e, na ocasião, lembrou que foi professor do primeiro curso de Graduação da unidade. “Esse momento é de discutir, de ouvir, de aprender”, disse. A programação teve início com a apresentação do músico e revisor de textos em Braille da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), Vanderson Pereira. O tecladista integra uma banda de músicos cegos chamada Vista Grossa, que toca, entre outros sons, músicas autorais sobre o cotidiano de pessoas com deficiência. Na conferência de abertura, a professora Maylta Brandão dos Anjos, diretora do campus Mesquita, levantou discussões ligadas à prática docente. Disponível em: portal.ifrj.edu.br/ifrj-debate-docencia-acessibilidade-e-permanencia-graduacao. À tarde, a mesa Estratégias de Permanência e Êxito na Graduação apresentou três relatos de experiências. A diretora de assistência estudantil, Tânia Almenara, falou sobre a atuação da Dirae na Graduação do IFRJ; em seguida, a coordenadora do curso de Licenciatura em Química do campus Duque de Caxias, Maria Celiana, falou sobre o projeto que desenvolve, intitulado Trajetória Formativa em Foco: estratégias para reduzir a retenção e evasão no curso de LQ. Na sequência, a professora Márcia Gallo falou sobre as especificidades do processo de aprendizagem dos estudantes com transtorno do espectro autista. O mediador dessa mesa foi o professor Hudson Silva, que já atuou como pró-reitor de Graduação do IFRJ. Para encerrar o primeiro dia, a mesa A Graduação que queremos contou com a participação de estudantes que relataram as expectativas e os problemas vividos durante suas trajetórias acadêmicas. Ficou evidente, na maioria das falas, a satisfação deles em estudar no IFRJ, apesar dos desafios
relatados, como os atrasos das bolsas de assistência estudantil, a falta de segurança e a diminuição dos recursos para determinados campi, além dos casos de desrespeito e preconceito vindos de alguns docentes. No dia 24, a programação teve início com a performance Homem (ao som da música homônima de Caetano Veloso), apresentada por Quitta Pinheiro. Em seguida, os debates tiveram início com a mesa A Diversidade no Ensino Superior, mediada pela professora Rosália Lemos. A professora Mônica Romitelli, que também já atuou como pró-reitora de Graduação do IFRJ, falou sobre as políticas de ações afirmativas. Logo depois, a pedagoga e atual pró-reitora de Graduação, Elizabeth Augustinho, falou sobre a Lei nº 13.409/2016, que trata da inclusão de estudantes com deficiência no Ensino Superior. Para concluir os debates dessa mesa, a professora Jaqueline Gomes, do campus Belford Roxo, falou de maneira esclarecedora sobre os estudantes transgêneros e o direito à identidade. À tarde, a diretora de programas da Graduação, Janaína Soares, conduziu o lançamento do 4º volume da série de publicações Cadernos Prograd, denominado Relato de experiências exitosas, que contém apresentações e análises de práticas docentes bem-sucedidas no ensino de Graduação. Em seguida, Janaína mediou a mesa com o mesmo nome do livro, que contou com a participação da professora Leda Glicerio, do campus Realengo, a qual falou sobre o uso de cinema em sala de aula como metodologia ativa. Na sequência, Janaína Corenza, professora do campus Nilópolis, em parceria com as alunas Mariana Melquiades e Glauce Gonçalves, abordou a Lei nº 10.639/2003 e o ensino da Didática. Para finalizar, a psicóloga Lívia Di Renna falou sobre o Programa de Monitoria Acadêmica. Elizabeth Augustinho encerrou a 2ª Imersão agradecendo a presença dos participantes e o empenho da Equipe Prograd na organização do evento.
Para visualizar as apresentações utilizadas pelos palestrantes, acesse:portal.ifrj.edu.br/imersao-ensino-graduacao/documentos
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ENADE – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes Sete cursos do IFRJ participarão da edição 2017
Por Lívia Cristina Veiga Rios
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Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é um componente curricular obrigatório dos cursos de Graduação, de acordo com a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, sendo esse tipo de avaliação imprescindível na formação do aluno, o qual terá registrada em seu histórico escolar a situação de regularidade no exame. Aplicado a cada ciclo avaliativo de 3 anos e voltado aos graduandos habilitados em cada edição, o Enade tem o objetivo de avaliar o rendimento desses estudantes (concluintes dos cursos de Graduação) a respeito dos conteúdos programáticos, bem como das habilidades e competências adquiridas durante todo o curso. No entanto, vale ressaltar que, ao se avaliar o aluno, o curso e a instituição de origem também são avaliados. Daí a importância desse exame, a fim de que se mantenham ativos os cursos de Graduação. Além disso, os alunos habilitados que por algum motivo não forem inscritos neste exame, sendo eles ingressantes ou concluintes, serão considerados irregulares junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Essa situação deverá ser regularizada pela sua Instituição para poderem colar grau.
Mas, afinal, o que são considerados alunos ingressantes e alunos concluintes? Segundo o Inep, alunos ingressantes são estudantes devidamente matriculados, que tenham iniciado o respectivo curso no ano da avaliação e que
tenham cumprido até 25% da carga horária mínima do currículo do curso da Instituição de Ensino Superior (IES) até o último dia de retificação. Já estudantes concluintes para os cursos de Bacharelado e Licenciatura são aqueles que têm expectativa de conclusão do curso para até julho do ano seguinte à avaliação ou que tenham cumprido 80% ou mais da carga horária mínima do currículo do curso da IES até o dia de retificação. No caso de Cursos Superiores de Tecnologia (CSTs), concluintes são os alunos que tenham expectativa de conclusão do curso até dezembro do ano da avaliação ou que tenham cumprido 75% ou mais da carga horária mínima do currículo do curso da IES até o dia de retificação. A edição de 2017 conta com um diferencial: neste ano, cada aluno necessitará, além de preencher o questionário, acessar o site e se cadastrar. ATENÇÃO: Só poderá realizar a prova o aluno que tiver feito seu cadastro, mesmo que a instituição já o tenha cadastrado. O IFRJ obteve notas excelentes na última edição do Enade. Em 2016, foram avaliados alunos de três cursos do Instituto, a saber: CST em Gestão Ambiental (campus Rio de Janeiro); Fisioterapia (campus Realengo); e Farmácia (campus Realengo). O CST em Gestão Ambiental obteve a nota máxima, 5; os cursos de Farmácia e de Fisioterapia também obtiveram resultados excelentes, recebendo conceito 4. Isso mostra a ótima formação de nossos alunos e demonstra a excelência da instituição.
Revista da Graduação
A prova do Enade acontecerá no dia 26 de novembro de 2017, às 13h. Os portões abrirão às 12h e fecharão, impreterivelmente, às 13h. Participarão da edição de 2017 os seguintes cursos do IFRJ: • Licenciatura em Computação (campus Pinheiral); • Bacharelado em Ciências Biológicas (campus Rio de Janeiro); • Bacharelado em Química (campus Nilópolis); • Licenciatura em Física (campi Nilópolis e Volta Redonda); • Licenciatura em Matemática (campi Paracambi, Nilópolis e Volta Redonda); • Licenciatura em Química (campi Duque de Caxias e Nilópolis); e • Tecnologia em Gestão da Produção Industrial (campus Nilópolis).
DÚVIDAS FREQUENTES 1) Se, por algum motivo grave, o aluno não puder fazer a prova, que procedimento deve ser adotado? Alguns motivos são considerados justificativas para o Inep ao não comparecimento do estudante no dia da prova, como: problemas de saúde, acidente etc. No entanto, vale ressaltar que a justificativa é um procedimento demorado e que será encaminhada ao Inep para análise; posteriormente, dependerá de uma publicação para a regularização do aluno – o que poderá levar tempo. Enquanto isso, o aluno não poderá obter seu diploma. A dispensa deverá ser solicitada pelo estudante, com fundamento nos §§4º e 5º do artigo 33-G da Portaria Normativa MEC n.º 40, de 12 de dezembro de 2007, republicada em 29 de dezembro de 2010, no link disponibilizado no endereço eletrônico: <http://enade.inep.gov.br>, no período de 22 de dezembro de 2017 a 31 de janeiro de 2018. Os documentos solicitados deverão ser anexados em formato PDF. O estudante deverá seguir rigorosamente as instruções da página eletrônica do Inep: portal.inep.gov.br.
2) Como o aluno fica sabendo onde fará a prova? Após o cadastro do estudante pelo Instituto, é disponibilizado um questionário, o qual o aluno deverá obrigatoriamente preencher para ter acesso a informações junto ao Inep (como local de prova) e poder imprimir o Cartão de Informação do Estudante.
3) O que o aluno deve levar para a realização da prova? É indispensável, no dia da prova, a apresentação documento oficial de identificação (com fotografia). Não será admitido acesso à prova em local diferente daquele determinado pelo Inep, tampouco com cópia, ainda que autenticada, em vez do original do respectivo documento de identificação.
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Mobilidade Internacional
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lguns estudantes dos cursos de Graduação do IFRJ, selecionados por meio dos Editais de Mobilidade Acadêmica Estudantil Internacional, tiveram recentemente a oportunidade de aprimorar sua formação acadêmica em instituições parceiras no exterior. Júlia Terra Machado, estudante do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, campus Rio de Janeiro, e Thais Silva Christiani, do curso de Bacharelado em Farmácia, campus Realengo, retornaram, no último semestre, de um intercâmbio no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em Portugal. Confira a seguir, na pequena entrevista feita pela Prograd, a experiência marcante que o intercâmbio proporcionou a essas duas estudantes!
Por Janaína Soares
Programas e Projetos
Revista da Graduação
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Prograd: Júlia, durante qual período você ficou em mobilidade internacional? Júlia Machado: De setembro de 2016 a julho de 2017. Prograd: O que você cursou no IPB? JM: Diversas matérias de Educação Ambiental, Engenharia do Ambiente, Mestrado em Tecnologia Ambiental e Mestrado em Energias Renováveis. Prograd: Como foi a sua recepção e adaptação ao curso e à instituição? JM: Melhor seria impossível! O IPB (em todos os níveis) e a comunidade brasileira local realmente te abraçam, e, com muito orgulho, passei a retribuir isso ao entrar para a Associação de Estudantes Brasileiros do IPB durante minha estadia. Os professores são muito bons e sempre muito atenciosos quanto a passar a informação nos âmbitos teóricos e práticos, completando o aprendizado com visitas e experiências além da sala de aula. E o Instituto se empenha em se tornar casa para todas as nações que abraça, um ambiente neutro, de amor e amizade, onde em paz todas as nações confraternizam e aprendem juntas. Minha eterna gratidão ao IFRJ, ao IPB e a todos que tornaram esse ano dos sonhos possível e tão mágico. Aprendi e cresci muito! Levarei para sempre comigo cada luta e cada glória desse trecho tão importante da minha história! Contato: juliatmachado@gmail.com
m e s i a Th
a ç n a g Bra
Júlia em Braganç a Prograd: Thais, durante qual período você ficou em mobilidade internacional? Thais Christiani: De setembro de 2016 a março de 2017. Prograd: O que você cursou no IPB? TC: Cursei Farmácia. Prograd: Como foi sua recepção e adaptação ao curso e à instituição? TC: A recepção foi calorosa, com diversos eventos de integração, onde pudemos conhecer pessoas novas de diferentes países que também estavam em mobilidade acadêmica. Houve muitas apresentações típicas, como danças, músicas, comidas, festas. A adaptação demorou um pouco além do esperado; apesar de serem países que falam a mesma língua, ainda assim foi um pouco difícil conseguir me adaptar à forma de falar, assim como ao clima, às comidas e a outras coisas diferentes que se tornaram parte da minha rotina, das quais agora sinto falta. O IPB tem profissionais muito atenciosos, que sempre estiveram dispostos a me ajudar no que fosse preciso. Tive a oportunidade de realizar estágio no Hospital de Bragança (Unidade Local de Saúde do Nordeste – ULSNE), onde pude conhecer um pouco a rotina do profissional farmacêutico na saúde de Portugal, tive a oportunidade de conhecer profissionais fantásticos, que sempre estiveram dispostos a me ajudar e ensinar sobre suas rotinas de trabalho. Foi, sem dúvida, uma experiência única, que marcou a minha vida profissional e pessoal. Contato: tha.christiani@hotmail.com
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Conhecendo a Graduação
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Seminários de Licenciatura em Física Por Levy Freitas de Lemos
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entro de uma perspectiva de formação holística, o curso de Licenciatura em Física tem a prática de oferecer momentos diferentes de aprendizado por meio de seminários de Licenciatura em Física. Esses eventos passaram a ser realizados no período em que o professor Vitor Luiz Bastos de Jesus era coordenador do curso. No entanto, com o fim de sua coordenação, os congressos pararam de ocorrer, sendo, porém, retomados em 2013 pelo atual coordenador, o professor Almir Guedes Santos, em parceria com Vitor Luiz. O 1º seminário após essa retomada, intitulado O Índice de Refração: metamateriais e o manto da invisibilidade, foi ministrado pelo professor Raimundo Rocha dos Santos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo o professor Almir, os objetivos desejados com esses seminários “envolvem: ampliar a formação educacional, científica, cultural e profissional docente dos licenciandos; possibilitar o contato deles com pesquisadores e professores do próprio IFRJ e de outras instituições com temas de seus estudos e pesquisas; promover um espaço de integração e discussões sobre assuntos relevantes para a formação de professores de Física; apresentar o campus e os espaços da Física e LF [Licenciatura em Física] para professores e pesquisadores de outras instituições, a fim de divulgar e promover o curso, e construir nos licenciandos o hábito de assistir e participar de discussões em seminários, conforme vemos ocorrer somente em programas de Pós-Graduação com Mestrado e Doutorado. Queremos, com isso, estar um passo adiante frente à continuidade de estudos para nossos licenciandos”.
Público-alvo:
Licenciandos em Física, licenciandos de outros cursos, professores de outras áreas, alunos de Ensino Médio, técnicos administrativos e demais interessados.
Como participar?
Os interessados devem dirigir-se ao auditório do seminário, onde assinam a lista de presenças. Estudantes de Graduação receberão um comprovante para atividades complementares. O professor Almir esclarece que os estudantes de Licenciatura em Física inscritos na disciplina optativa Seminários da Licenciatura em Física deverão entregar um relato do evento juntamente com o referido comprovante para que os seminários possam contar como disciplina, e não somente como atividade complementar.
Formação Cintunuada
Conheça alguns temas abordados nos seminários! FÍSICA: manto de invisibilidade; Física dos grãos; acidente radioativo de Goiânia; carreira do físico pesquisador; missão Kepler e exoplanetas; Físico-Química de Isaac Newton; instrumentação científica e tecnológica; inteligência artificial; testes fundamentais da Física com anti-hidrogênio; Kepler e órbitas planetárias; e convecção natural;
ENSINO DE FÍSICA E EDUCAÇÃO: o dia a dia das unidades de medida; a Pós-Graduação em ensino de Ciências do IFRJ; experimentos de Física com tablets e smartphones; pesquisa em ensino de Física; sistema alemão de ensino; abordagem CTS no ensino de Física; projetos pedagógicos interdisciplinares; qualidade no ensino de Ciências; cultura científica e cultura escolar no trabalho docente; metrologia no ensino de Física; estudo de avaliações como Enem e Pisa; experimentos e videoanálise; ensino de gráficos para alunos cegos interpretarem fenômenos físicos; formação de professores de Ciência na contemporaneidade; vivência de 35 anos como docente na educação básica; ensino de Física nos primeiros anos do Ensino Fundamental; força é igual à massa vezes imaginação; história da Ciência e divulgação científica; sistema educacional finlandês; recursos didáticos digitais; relações étnico-raciais e formação de professores; e
MATEMÁTICA, QUÍMICA, MEIO AMBIENTE E GEOFÍSICA: Bobillier: professor e matemático numa província francesa; mudanças climáticas no Rio de Janeiro; breve passeio pelo livro Math Book, de Clifford; espectroscopia aplicada em análise química; conservação ambiental; pesquisas em sismologia no Observatório Nacional.
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