Edição - nº08
Abril 2016 ISSN 2448-3958
PRODUÇÃO CULTURAL: ARTE, CULTURA E EDUCAÇÃO INTERLIGADAS
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ISSN 2448-3958
Sumário Revista da Graduação - Edição nº08 - Abril de 2016
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Fala, Prograd! Palavra da nova pró-reitora de ensino de graduação
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Mundo do Trabalho Terapia Ocupacional
CAPA: Produção Cultural
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Egressos: Cursos da área da saúde
Programas: Mobilidade Acadêmica
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Acolhimento aos ingressantes
Expediente Paulo Roberto de Assis Passos Reitor Elizabeth Augustinho Pró-reitora de Ensino de Graduação Jorge de Moraes Assessor de Comunicação
Textos Elizabeth Augustinho Cássia Lisbôa Luana Ribeiro Priscila Caetano Leonardo Sancier Vivan Martins Janaína Soares
Revisão Danyelle Woyames Diagramação Audrei Carvalho
Revista da Graduação
, a l a F ad! gr
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3 Em março houve uma reestruturação de equipe na PROGRAD*: a pedagoga Elizabeth Augustinho, que era pró-reitora adjunta, passou a ser a pró-reitora de Ensino de Graduação. Saiba mais sobre ela na entrevista a seguir:
1. Fale um pouco sobre o seu percurso profissional.
2. Quais são os principais compromissos da sua
Possuo 28 anos de experiência profissional como gestão? docente na Educação Básica e Ensino Superior e - Investir na capacitação da equipe e dos gestores como pedagoga. No IFRJ estou há 21 anos. Sou (diretores de Ensino e coordenadores de Cursos de graduada em Pedagogia pela UFRJ, especialista em Graduação); Psicopedagogia Clínica (UERJ) e em Docência do - Ampliar a visibilidade dos programas e projetos de Ensino Superior (UVA) e mestre em Ensino de Ciên- graduação; cias (IFRJ). Faço parte do corpo docente do curso de - Intensificar a comunicação com nossos estudantes; Especialização em Educação de Jovens e Adultos do - Consolidar os indicadores dos cursos de graduaIFRJ – campus Nilópolis. Na minha trajetória profis- ção, favorecendo o planejamento das políticas e sional no IFRJ já atuei como coordenadora técnico- avaliação permanente do ensino de graduação; -pedagógica, gerente de Planejamento Educacional - Melhorar a divulgação dos nossos cursos; e gerente de Apoio ao Ensino. Participei como co- - Adequar regulamentos à atual conjuntura nacional ordenadora pedagógica da implantação do PROEJA e às demandas do mundo do trabalho; do IFRJ no campus Nilópolis. Ao longo desses anos - Rever nossos processos seletivos. tenho participado de comissões e bancas de Trabalhos de Conclusão de Cursos e de Concursos Públi- 3. Que mensagem você deixaria para os estudantes cos. Presidi, em 2014 e 2015, o Grupo de Trabalho da graduação? para Diagnóstico e Enfrentamento da Evasão no
Aos nossos estudantes, destaco o nosso com-
IFRJ. Exerci a função de pró-reitora adjunta de Ensi- promisso com as políticas de permanência e êxito no de Graduação do IFRJ de 2009 a fevereiro/2016. e com os programas para o desenvolvimento da Atualmente presido a Comissão Interna de Acom- graduação. Nossos canais de contato estão sempanhamento das Ações de Permanência e Êxito dos pre disponíveis. Facebook: Prograd-Ifrj e e-mail: Estudantes - CIPE/IFRJ.
progradresponde@ifrj.edu.br.
*Nova estrutura da PROGRAD: Elizabeth Augustinho – pró-reitora Cássia Lisbôa – pró-reitora adjunta Janaína Soares – diretora de Programas Priscila Bentin – coordenadora geral da Graduação Luana Ribeiro – coordenadora de Apoio ao Estudante Vivian Martins Lopes de Souza – Pedagoga Leonardo Sancier – assistente em Administração
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Mundo do Trabalho
Revista da Graduação
TERAPIA OCUPACIONAL Esta é a nova seção da Revista da Graduação. Aqui você irá saber um pouco sobre como está o seu curso no contexto do mundo do trabalho. Vamos iniciar com o curso de Bacharelado em Terapia Ocupacional, conforme sugestão dada, no Facebook da Prograd, por Glenda Rodrigues. Por Cássia Lisbôa
O que faz?
• Consultórios
O terapeuta ocupacional planeja, executa, coor-
• Clínicas
dena e supervisiona ações para a promoção da au-
• Projetos sociais
tonomia e da emancipação de pessoas com proble-
• Instituições penais
mas de ordem física, mental, educacional ou social.
• Universidades
Atua com crianças, adultos e idosos, em grupo ou
• Órgãos de controle social
de forma individual, em hospitais e clínicas, asilos,
• Creches e escolas
centros de reabilitação, centros de atenção psicos-
• Empresas
social, unidades básicas de saúde e empresas.
• Home care (atendimento domiciliar) • Escolas inclusivas para criança com deficiência
Onde atua? • Hospitais Gerais • Centros de reabilitação
• Fundações e associações de amparo às pessoas com deficiência • Organizações de assistência social
Revista da Graduação
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Quanto ganha? Os terapeutas ocupacionais não possuem um salário mínimo profissional unificado. A categoria é representada por sindicatos locais e o piso salarial é estipulado em cada estado com base na jornada máxima deste profissional, que deve ser de 30 horas semanais. Tramita na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei (PL 988/2015) para estabelecer um piso salarial nacional no valor de R$ 4.650 por 30 horas semanais. O projeto ainda aguarda aprovação pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). • Readaptação profissional: R$ 52 O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocu-
• Orientação familiar: R$ 52
pacional (COFFITO) oferece uma tabela de referência
• Assessoria técnica: R$ 180
para os principais procedimentos de Terapia Ocupa-
• Atendimento em domicílio: R$ 105
cional. Este material é útil especialmente para aqueles que trabalham de forma autônoma. Confira: • Consulta: R$ 67
No Brasil, a média salarial de um terapeuta ocupacional é de R$ 2.153, de acordo com o Guia de
• Avaliação da acessibilidade/ergonomia no do- Profissões e Salários da Catho. micílio, creche, escola, empresa, espaços comunitários: R$ 105 • Aplicação de testes: R$ 135
Dica: Após a graduação, o profissional deve buscar sem-
• Estimulação, treino e/ou resgate das ativida- pre o aprimoramento, por meio de especializações, des das áreas de desempenho ocupacional: R$ 52 mestrado e doutorado. Essa formação representa • Acompanhamento terapêutico: R$ 135
um diferencial no mundo do trabalho.
• Prescrição e confecção de recursos de tecnologias assistivas: R$ 90
Quer saber mais sobre a sua profissão? Acesse o
• Treinamento do uso de prótese, órtese e/ou Guia de Carreira do IFRJ, disponível em http://ifrj. outros dispositivos de tecnologia assistiva: R$ 52 edu.br/node/1731
Fontes: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/ Ministério da Educação (MEC), dados de 2010; Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), dados de 2010; Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Último Segundo (IG); Guia da Carreira.
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Matéria de Capa
Revista da Graduação
PRODUÇÃO CULTURAL: ARTE, CULTURA E EDUCAÇÃO INTERLIGADAS Por Cássia Lisbôa
O CURSO
UM POUCO DA HISTÓRIA
O curso de Bacharelado em Produção Cultural
O curso de Bacharelado em Produção Cultural tem
do IFRJ é oferecido no campus Nilópolis, com du- sua origem no primeiro Curso Superior de Tecnoloração de oito períodos. Este é o único curso su- gia do IFRJ, o CST em Produção Cultural, criado em perior nas áreas das Ciências Humanas e Sociais, 2003, dentro das propostas desenvolvidas pelo MEC Letras e Artes do instituto.
para os cursos tecnológicos. Os professores daque-
“A finalidade é formar profissionais na área da le curso acompanharam a evolução do mercado de cultura e construir um corpus teórico (conceitos trabalho, dos conteúdos relevantes para o exercício e noções) e prático (de tecnologias e metodolo- da atividade profissional com relação à matriz currigias) apropriados à manutenção, à valorização e à cular e aos programas de disciplina. disseminação da cultura nacional e regional, bem
A seguir, conheça os coordenadores desse curso:
como ao desenvolvimento de programas sociocul-
FERNANDA DELVALHAS PICCOLO
turais”, afirma o coordenador do curso professor
Coordenadora de julho de 2012 a maio de 2013
João Guerreiro.
RENATA SILENCIO DE LIMA
Os estudantes cursam disciplinas como as de
Coordenadora durante maio e junho de 2013
Ciências Ambientais, Políticas Culturais, Patrimônio
TADEU MOURÃO DOS SANTOS LOPES ZACCARIA
Cultural e Histórico, História da Arte e Divulgação e
Coordenador de junho a dezembro de 2013
Eventos Científicos.
JOÃO LUIZ GUERREIRO MENDES Coordenador desde dezembro de 2013
Produzido por Ruth Maciel.
Revista da Graduação
“Comecei a atuar na produção cultural em 2009, e desde então me interessei pelas suas questões didático-pedagógicas, por sua estrutura e seus objetivos. Fui vice coordenadora do CST entre 2010 e 2011, coordenadora do CST entre 2011 e 2013 e do bacharelado entre 2012 e 2013, além de ser membro do NDE e do representante do curso no CAEG. Desde que ingressei no curso, havia a vontade de parte do corpo docente e discente em transformar o CST em bacharelado. Já havia estudos, propostas, no entanto não havia força política na instituição para essa mudança. Quando assumi a coordenação do CST, em 2011, essa passou a ser minha bandeira: implementar o Bacharelado em Produção Cultural. Para isso, fizemos levantamento entre os discentes. Estes realizaram um encontro nacional com vistas à reivindicação de implementação do curso, do qual participei reforçando as demandas, bem como a Prograd fez levantamento junto ao MEC para essa implementação. A construção do curso sempre foi coletiva, principalmente com a participação dos membros do NDE do curso. Antes de recebermos a visita do MEC, em 2012, mudamos a matriz curricular do CST deixando-a bem próxima da matriz do bacharelado. Na visita, anunciei à comissão o fechamento do ingresso de discentes no CST e que iniciaríamos o bacharelado ainda naquele ano. Assim, após muito esforço e embates, o curso se concretizou. Durante a minha gestão, ainda, conseguimos dar uma perspectiva mais das ciências humanas, letras e artes ao curso, retirando disciplinas da área das ciências exatas, que constavam na matriz devido a características próprias do IFRJ”.
Fernanda Piccolo
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“Estar como coordenador do bacharelado no momento de reconhecimento do curso pelo INEP, quando fomos avaliados com o conceito 4, me permitiu perceber a interação entre um corpo docente altamente qualificado e o corpo discente engajado, consciente das possibilidades e limitações do curso e que vem construindo sua formação em bases sólidas. As perspectivas de médio e longo prazo são que o nosso bacharelado se fortaleça ainda mais e continue trazendo os diversos olhares docentes para as discussões sobre as culturas e as formas de aplicar os instrumentais técnicos da produção cultural aos conhecimentos construídos em conjunto nas práticas cotidianas da(o)s discentes e futuros profissionais da Produção Cultural”.
João Guerreiro
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Revista da Graduação
Matéria de Capa
AVALIAÇÃO
do curso como um bacharelado e o único na área de
O CST em Produção Cultural foi avaliado pelo Ins- Humanas em todo o IFRJ”, explicou a pró-reitora de tituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ensino de Graduação Elizabeth Augustinho. Anísio Teixeira (INEP) em 2012.
Os avaliadores verificaram, entre outras coisas,
Recentemente, foi a vez do Bacharelado em Pro- a infraestrutura do campus, além de conversarem dução Cultural passar pelo mesmo processo de re- com docentes, técnico-administrativos e discentes. conhecimento de curso, obtendo conceito 4, numa Na reunião final com os gestores, eles destacaram escala de 0 a 5. A visita de reconhecimento realizada os estudantes como um diferencial do curso, pois pelos avaliadores do INEP aconteceu no campus Ni- perceberam que eles têm muito interesse pelo curso lópolis no período de 06 a 09 de março.
e muita certeza de que fizeram a escolha certa para
“O resultado representa uma importante conquis- sua carreira profissional. Essa fala corrobora com os ta para o curso. Esse bacharelado é considerado um dados da Pesquisa Indicadores da Graduação que a curso experimental, pois ainda não existem Diretrizes Prograd realizou com os estudantes em 2015, que Curriculares Nacionais nessa modalidade de oferta. aponta que aproximadamente 90% dos estudantes Assim, essa avaliação contribui para a consolidação estão satisfeitos com o curso.
“Eu, que em 2016 estou na fase de conclusão da faculdade, fico orgulhoso pelo constante fortalecimento do curso de Produção Cultural do IFRJ. Durante minha trajetória no curso, pude ampliar minha visão sobre as áreas de atuação do produtor e recebi o estimulo dos docentes para a (re)conexão com territórios culturais como a Baixada Fluminense. Isso vem sendo materializado nas práticas no estágio que estou realizando pelo SESC na unidade São João de Meriti”. Sidnei Gama
Revista da Graduação
“Quando eu prestei o vestibular eu estava em dúvida sobre o que fazer: em uma universidade escolhi Artes Cênicas, na outra Rádio & TV. E o Enem me deu a opção de estudar Produção Cultural. Quando saíram os resultados dos vestibulares, tive que escolher entre Rádio & Tv em Bauru (SP) ou Produção Cultural em Nilópolis (RJ). Eu fiz minha aposta em Produção Cultural e acredito que fiz a escolha certa para mim. Acredito nisso porque hoje eu estou cursando o 6º período. Já passei pelas disciplinas de Antropo-
9 logia, Sociologia, História da Arte, Culturas Populares, Empreendedorismo, Produção Cultural, Políticas Culturais entre outras que trabalham de forma teórica e prática o olhar da produção cultural na sociedade, deixando questionamentos a se (re)pensar. A Produção Cultural que eu curso e vivencio é a da Baixada Fluminense: são 13 municípios, cada um deles com patrimônios, paisagens e a cena cultural que não se confunde. O curso, junto ao PET - Conexões de Saberes em Produção Cultural, me deu a oportunidade de ‘sair da caixinha’ do conhecimento e ampliar o meu campo de visão de tal forma que não trata-se apenas de projetos culturais, vai além. Trata-se da vivência no cenário sociocultural. Nesses três anos vivenciando a Baixada, já fez valer sair do conforto da casa dos meus pais”. Bruna Silvestre
MAS, AFINAL O QUE FAZ UM PRODUTOR CULTURAL? O produtor cultural planeja, elabora e executa projetos e produtos culturais, seguindo critérios artísticos, sociais, políticos e econômicos. Este profissional cria e organiza espetáculos de teatro, dança e música, produções televisivas, festivais, mostras e eventos. Pode se ocupar de todas as etapas da produção, da captação de recursos à realização final. Pode trabalhar com artistas ou com organizações e empresas com atividades voltadas para a área cultural. Delineia políticas de investimentos no setor, analisa as propostas de patrocínio. Tem, ainda, a possibilidade de atuar no gerenciamento de órgãos públicos e instituições, na elaboração de políticas para a arte e a cultura. Para saber mais sobre a infraestrutura, linhas de pesquisa, eventos e programas, como o Programa de Educação Tutorial de Produção Cultural, disponíveis para os alunos do curso, acesse o Portfólio do Curso disponível em: http://www.ifrj.edu.br/node/1611.
Fonte: Guia de Carreira da Graduação IFRJ; Guia do Estudante; PPC do Curso; Portfólio do Curso.
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Revista da Graduação
EGRESSOS
CURSOS DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DE SAÚDE Muito bem classificados em diversos concursos e bem colocados profissionalmente. Conheçam alguns de nossos ex-alunos, hoje farmacêuticos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Por Janaína Soares
Deise da Silva Suzano
Tiago Brito Fernandes
terapeuta ocupacional Primeira
fisioterapeuta
classificação
Atua no Centro de Tra-
no processo seletivo da
tamento Intensivo (CTI)
Associação Paulista Para o
do Hospital São Francisco
Desenvolvimento da Me-
e na enfermaria de cirur-
dicina – SPDM - AP. 5.3.
gia vascular e CTI pediá-
Atuou como terapeuta
trico do Hospital Federal
ocupacional em Unida-
dos Servidores do Esta-
de Municipal de Reinserção Social, equipamento da do. Faz parte do grupo de estudos sobre cuidados Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social da paliativos da ENSP. Prefeitura do Rio de Janeiro. Atualmente é Residente Multiprofissional em Saúde Coletiva do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC/UFRJ, atua no Serviço de Epidemiologia e Avaliação – SEAV do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – HUCFF.
Priscilla Fagundes terapeuta ocupacional Atuou em home care e em Policlínica. Atualmente é terapeuta ocupacional
Vinicius Viana farmacêutico Cursou pós-graduação em Manipulação Farmacêutica pela Faculdade de Farmácia – UFRJ em paralelo ao Mestrado em Ciência e Tecnologia de Polímeros, na mesma instituição. Atualmente é professor substituto da área de Farmacotécnica na UFRJ - campus Macaé, com doutorado em andamento em Ciência e Tecnologia de Polímeros – UFRJ.
residente
da
Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, na área de saúde mental (1ª colocação no concurso). Mariana Rezende fisioterapeuta Pós-graduanda Traumato-ortopedia Esportiva.
em e
Revista da Graduação
11 Gabriel Duarte
Angélica Pereira
farmacêutico
farmacêutica
Especialista em Farmá-
Cursa o primeiro ano
cia Hospitalar pela Uni-
do Mestrado Acadêmico
versidade Federal Flumi-
em Saúde Pública e Meio
nense.
Pós-graduando
Ambiente na Escola Na-
em Farmácia Clínica -
cional de Saúde Pública
Instituto de Ciência, Tec-
Sérgio Arouca (ENSP- Fio-
nologia e Qualidade In-
cruz). Trabalha na área
dustrial (ICTQ). Atua como farmacêutico clínico da de Biologia Molecular, mais especificamente com Unidade Coronariana do Hospital Samaritano.
Genotoxicidade.
Pedro Lage
Aline Xavier
farmacêutico
fisioterapeuta
Atuou na indústria na
Iniciou sua vida profis-
área de controle de qua-
sional no Hospital Univer-
lidade. Atualmente é far-
sitário Clementino Fraga
macêutico
Filho (HUCFF). Atualmen-
subgerente
em farmácia comercial.
te sua jornada de trabalho é dividida entre outros grandes hospitais, um deles é a Clínica São Vicente, na Gávea.
David Ferreira
Morgana França
terapeuta ocupacional
terapeuta ocupacional
Aprovado na Residên-
Quando
recém-for-
cia Multiprofissional em
mada atuou em clínica,
Saúde da Criança e do
atendia pelo plano de
Adolescente
Cronica-
saúde com uma deman-
mente Adoecido do Ins-
da alta. Descobriu áreas
tituto Fernandes Figueira
com as quais se afinava
- Fiocruz. Também apro-
e não fazia ideia, como a
vado em concurso da UFRJ. Atualmente ocupa o car- gerontologia. Hoje é concursada pela Prefeitura da go de analista do Seguro Social, com formação em cidade serrana de Três Rios. Terapia Ocupacional, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Concluiu o curso de especialização de Gestão em Saúde Pública.
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Revista da Graduação
EGRESSOS
Rafaela Ferreira farmacêutica Atua
em
Indústria
de Fitoterápicos e suplementos
alimentares
como gerente de Produção. Atualmente também cursa pós-graduação em Regulação e Vigilância Sanitária. Pretende ingressar no mestrado na área.
Raíza Cabral fisioterapeuta Mestranda em Ciências
Farmacêuticos Paula Freitas está concluindo o curso de pós-
da Reabilitação pela UNI-
-graduação em moldes de residência em Farmácia
SUAM e fisioterapeuta
Hospitalar pela Universidade Federal Fluminense,
no Hospital Universitário
alocada no HFSE. Atua como farmacêutica na Coor-
Gaffrée e Guinle. Cursa o
denação de Gestão da Assistência Farmacêutica e
programa de aperfeiçoa-
insumos estratégicos da SES/RJ.
mento em Traumato Ortopedia do Instituto Na-
Rodrigo Martins atuou como farmacêutico Hos- cional de Traumatologia e Ortopedia (INTO). pitalar e Clínico em diversos hospitais no Rio de Janeiro (Hospital Estadual Getúlio Vargas, Hospital Unimed Rio, Américas Medical City – Hospital Samaritano Barra e Hospital Vitória). Atuou também por algum tempo em farmácia comercial e, atualmente,
Priscila Viali fisioterapeuta Fisioterapeuta intensi-
reside em Blumenau – Santa Catarina, exercendo o vista em adultos no CTI papel de farmacêutico Hospitalar no Hospital Santa Geral e Unidade CoroCatarina (Blumenau) e Hospital e Maternidade São nariana do Hospital São José (Jaraguá do Sul).
Francisco de Assis na Ordem da Providência.
Jônatas Marreiros concluiu recentemente o curso Atualmente cursa pósde pós-graduação nos moldes de residência UFF/NERJ -graduação em Fisioterapia Intensiva Neonatal e Peno Hospital Federal dos Servidores. Atualmente é far- diátrica na Unisuam e se dedica a cursos de especiamacêutico clínico do Hospital Adventista Silvestre. lização na área.
Revista da Graduação
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Rafaela de Oliveira Paes
Karen Messias Martins
terapeuta ocupacional
terapeuta ocupacional
Foi residente no Programa
de
Aprovada como resi-
Residência
Multiprofissional
dente no Programa de
em
Residência
Multiprofis-
Saúde Mental pela Pre-
sional em Saúde Mental
feitura do Rio de Janei-
da Prefeitura do Rio de
ro. Atualmente é con-
Janeiro.
tratada pelo Instituto Municipal Philippe Pinel, participa do grupo de acompanhamento terapêutico InterATo e aguarda
Lucilene Alves
a convocação do concurso público para assumir
terapeuta ocupacional
cargo de terapeuta ocupacional no município de
Ingressou no Mestra-
Queimados - RJ.
do em Ensino de Ciências no próprio IFRJ, no ano seguinte à conclu-
Soraya Labuto
são da graduação.
terapeuta ocupacional Atua em tempo parcial em consultório particular
Rafaela Garcia
e no Centro Social Ceme-
terapeuta ocupacional
ru, atendendo crianças e
Atuou em Clínica de
adolescentes.
Neuropediatria e hoje é residente em saúde mental do município do Rio de Janeiro.
Bárbara Moreno Santos terapeuta ocupacional Atua em uma Clínica de Reabilitação Infantil conveniada a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura do Rio de Janeiro, atende em um consultório particular e também faz atendimentos domiciliares. Cursa pós-graduação na área de Psicomotricidade.
Anna Clara Miranda Dias terapeuta ocupacional Construiu seu próprio consultório e trabalha na área de Desenvolvimento Infantil.
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Revista da Graduação
EGRESSOS
Ana Beatriz Cavalcante
Márcio Santos
fisioterapeuta
fisioterapeuta
Residente no Instituto
Fisioterapeuta no Hos-
Nacional de Saúde da Mu-
pital Federal dos Servido-
lher, da Criança e do Ado-
res do Estado, atuando
lescente Fernandes Figuei-
também como preceptor
ra (IFF/FIOCRUZ), na área
de estágio, e no Hospital
Saúde da Criança. No âm-
São Francisco de Assis.
bito da assistência, atua
Pós-graduando em Fisio-
no ambulatório de Fisioterapia Motora em que, além
terapia Cardiorrespirató-
de atendimentos ambulatoriais, participa da interna- ria e Fisioterapia em Terapia Intensiva - Unisuam. ção de pacientes com Osteogênese Imperfeita e dos ambulatórios de Neurologia, Genética e Follow-Up. Rayane Sarmento de Lima fisioterapeuta
Elisa Guimarães
Pós-graduanda em Fi-
terapeuta ocupacional
sioterapia Neonatal e Pe-
Atua na Associação
diátrica e atua como plan-
Brasileira Beneficente de
tonista da UI neonatal do
Reabilitação (ABBR) des-
Hospital Estadual da Mãe.
de o primeiro mês de formada.
Roberto de Lima NaLuane Aquin
gem Junior
terapeuta ocupacional
fisioterapeuta
Aprovada pelo Programa
de
Residência
Multiprofissional
Aprovado em 2º lugar como fisioterapeuta resi-
em
dente do Programa Mul-
Saúde da UFRJ, locada
tiprofissional em Saúde
no Hospital Universitá-
do Idoso no Hospital Uni-
rio Clementino Fraga Fi-
versitário Pedro Ernesto
lho, no setor de Clínica (HUPE) e no Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI) da Médica. Também atua nos cenários de atendimen- UERJ. Nesse primeiro ano, os locais de atuação são tos domiciliares, comissão de curativos, ambula- enfermaria vascular e ambulatórios (geral, reabilitatórios neurológicos e oncologia.
ção vestibular e uroginecológica).
Revista da Graduação
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MOBILIDADE ACADÊMICA NO EXTERIOR: A EXPERIÊNCIA DE REGINA ALVES E TIELEN VIANA EM BRAGANÇA Por Vivian Martins
Em setembro de 2015, o IFRJ assinou um acordo
Perguntada sobre a adaptação em Bragança e no
de cooperação internacional com o Instituto Politéc- IPB, Tielen respondeu: nico de Bragança (IPB), de Portugal. O acordo rendeu
“Como não contei com muita preparação para a viagem,
frutos e duas alunas da graduação foram seleciona- não tive tempo para isso e, sendo tudo tão novo e diferente das por edital interno para mobilidade acadêmica para mim, o início não foi tão simples. Porém o IPB me deu no exterior.
muita assistência e como tudo é muito bem organizado por
Foram classificadas Regina Alves, aluna do curso aqui, eu não tive grandes problemas. Pude inclusive assistir às de Produção Cultural do campus Nilópolis, e Tielen aulas de interesse para só então escolher em quais eu me insViana, aluna do curso de Ciências Biológicas, com creveria. Esta é, sem dúvida, uma abordagem muito coerente habilitação em Biotecnologia, do campus Rio de Ja- e que auxilia muito seus alunos intercambistas ou ‘Erasmus’, neiro. A Prograd entrou em contato com elas para como eles dizem aqui. saber sobre as expectativas durante o processo sele-
Já a adaptação em Bragança não foi nem um pouco difícil,
tivo, a adaptação em Bragança e no IPB, se as disci- exceto pelo frio que é intenso por aqui, já que a cidade se plinas são relacionadas aos cursos no IFRJ e as per- encontra ao norte do país e tem uma altitude elevada em cepções sobre a cultura de Portugal.
relação ao mar. Bragança é muito organizada e como estou
Ficamos muito contentes de saber sobre a ex- perto do centro e do IPB, consigo fazer tudo andando sem properiência única que as duas alunas estão vivendo. blemas. É uma cidade universitária e que conta com alunos Quando perguntadas sobre o processo seletivo, de diversos países do mundo, assim dá para imaginar a quanambas responderam que foi muito rápido e repentino, não tendo tempo para criar expectativas. E, como reforçou Tielen, o resultado “alegrou muito, mas o nervosismo, é claro, só aumentou com a expectativa e a emoção de fazer um intercâmbio como esse”. Regina ressaltou a simpatia da equipe que a entrevistou, e destacou: “foi uma enorme surpresa para mim”. Tielen Viana.
Revista da Graduação
MOBILIDADE ACADÊMICA NO EXTERIOR
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tidade de cafés e bares que existem por aqui, mas além disso
“Portugal tem uma cultura riquíssima e que em muitos
também encontramos muita cultura e história guardadas com pontos se mescla com a cultura Brasileira, fazendo inclusive orgulho nas construções e na população daqui”.
com que muitas vezes nós brasileiros nos sintamos em casa
Respondendo sobre quais disciplinas estão cursan- morando aqui. Viajar por aqui não deixa de ser um pouco do, Regina está assistindo aulas de Gestão de Proje- como um redescobrimento de nosso próprio passado histórico tos, Espanhol, Movimento Criativo, Oficina Criativa e cultura. É muito bonito ver o orgulho com que os portude Teatro e Dança e Estágio. Enquanto Tielen op- gueses cuidam de sua cultura e história. As pessoas em geral tou por fazer as disciplinas de Biologia Molecular e são muito educadas e prezam muito pelo respeito. Não são Engenharia Genética, Biotecnologia Farmacêutica e um povo caloroso e tão amistoso como nós brasileiros, mas Inglês I: “Consegui também um pequeno estágio no não faltam ao respeito com ninguém, pelo menos foi o que laboratório de Biologia Molecular com o meu pro- pude perceber na minha experiência até agora. Os portuguefessor desta disciplina”, contou Tielen.
ses gostam de comer bem e muito e sua culinária é muito
Uma questão importante é o aproveitamento gostosa, não tive qualquer problema quanto a isso, afinal, não acadêmico. Perguntada se as disciplinas estão rela- é muito diferente da nossa” - Tielen. cionadas ao curso no IFRJ, Regina respondeu: “Sim,
As narrativas das selecionadas para a mobili-
essa foi minha principal preocupação ao montar dade acadêmica no exterior nos deixaram muito meu plano de estudos e todas as disciplinas estão felizes. É importante valorizar vivências internarelacionadas à Produção Cultural. Consegui um es- cionais, que deixam marcas ao longo da vida protágio por aqui, através do IPB, no qual estou apren- fissional e pessoal. Estamos na torcida para um dendo bastante e tendo uma relação muito próxima bom semestre em Bragança e na expectativa por com a Produção Cultural de Portugal. Tem sido uma novos acordos e editais. experiência única, sem sombra de dúvidas”.
Além dos conhecimentos acadêmicos, o in-
tercâmbio proporciona vivências culturais diversas. Sobre as percepções relativas à cultura de Portugal, Regina e Tielen responderam: “Temos diversas semelhanças e muitas diferenças. Mas o que eu percebo, principalmente, é que há muitos produtos brasileiros por aqui. Muitos me falaram que veem as novelas brasileiras e que gostam de artistas brasileiros e eu não percebo tantas produções portuguesas dessa forma no Brasil e, para mim, isso foi surpreendente. Além disso, a segurança que há por aqui é algo que nunca pude vivenciar no Rio de Janeiro, infelizmente. Quase não há assédio nas ruas e isso dá uma sensação de liberdade maravilhosa. Tenho vivido aqui sensações únicas e com toda certeza, inesquecíveis”. – Regina. Regina Alves.
Revista da Graduação
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RECEPÇÃO AOS ALUNOS INGRESSANTES
Por Leonardo Sancier
Todo semestre o IFRJ recebe novos alunos. A re-
Após as apresentações, os alunos puderam ti-
cepção a esses ingressantes é realizada pelas Direções rar algumas dúvidas relacionadas aos programas e à Gerais e de Ensino de cada campus, das quais a pró- sua trajetória no curso. Esse diálogo é muito impor-reitoria de Ensino de Graduação tem a oportunidade tante, tanto para eles quanto para nós, pois assim e o prazer de participar.
podemos pensar em melhorias para que o IFRJ possa
Neste semestre não foi diferente. Pudemos dar- manter um ensino de qualidade. E o nosso desejo é
-lhes as boas-vindas e, ainda, apresentar os principais que esse diálogo permaneça vivo. Os alunos podem programas e projetos dos quais poderão participar, enviar suas dúvidas e sugestões para o e-mail progracomo o Programa Institucional de Bolsas de Inicia- dresponde@ifrj.edu.br. ção à Docência (PIBID), Programa de Educação Tuto-
Mais uma vez, sejam bem-vindos. Que a perma-
rial (PET) e Programa de Assistência Estudantil (PAE). nência neste instituto seja a oportunidade de novos Além disso, também informamos sobre documentos aprendizados, experiências e alegrias. Que esta etapa importantes que os alunos devem conhecer, como o de suas vidas seja mais um passo para a realização Regulamento de Ensino de Graduação e o Calendário de seus sonhos. Estamos aqui para ajudá-los nessa Acadêmico. Mais informações estão disponíveis na caminhada. Um forte abraço. página da Prograd http://ifrj.edu.br/prograd.
Pró-reitora de Ensino de Graduação Elizabeth Augustinho campus Realengo.
www.ifrj.edu.br