Informativo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - IFRJ
Novembro de 2015
E sonhos não envelhecem
Conheça histórias de alunos e alunas que decidiram voltar a estudar e agora encontram no IFRJ novos horizontes pessoais e profissionais
Reitor Paulo Roberto de Assis Passos
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DUQUE DE CAXIAS
“Estou muito segura de mim e do que quero: Me formar!”
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Assessor de Comunicação Jorge de Moraes Jornalistas Jorge de Moraes Luís Costa Danyelle Woyames Programadora visual Juliana Santos
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SÃO GONÇALO
Lições dentro e fora da escola
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RIO DE JANEIRO
Agora pra ficar
Estagiários de Comunicação
PARACAMBI
Duque de Caxias Tayná Bandeira
E lá se vão 15 anos...
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Nilópolis Uli Campos Paracambi Igor Medeiros Pinheiral Dayane Nogueira
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PINHEIRAL
Da noite para o dia
Realengo Any Caroline Pereira Rio de Janeiro Beatriz Silva São Gonçalo Mayara Silveira
REALENGO
À primeira vista
11 Teste surpresa NILÓPOLIS
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De volta à sala de aula depois de três décadas, aluna do campus Duque de Caxias é exemplo para jovens estudantes
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DUQUE DE CAXIAS
“Estou muito segura de mim e do que quero: Me formar!” oltar aos estudos depois de atingir a maturidade é um grande desafio e também sinônimo de coragem e determinação. Eliane Ataíde, aos 55 anos, decidiu retornar à sala de aula depois de 33 anos. Mãe, avó e estudante do quinto período do curso de Manutenção e Suporte em Informática (MSI), no campus Duque de Caxias, Eliane tem orgulho de fazer parte do IFRJ. “Graças a Deus consegui entrar aqui no IFRJ e estou tentando recuperar o tempo perdido”, destaca. Aos 23 anos, Eliane fazia o ensino médio no Colégio Roberto Silveira, em Caxias, e interrompeu a vida acadêmica quando se tornou mãe. “Não tinha como estudar naquela época e tomar conta de criança ao mesmo tempo. Não existia creche e ninguém da família podia tomar conta dele, então fui obrigada a parar de estudar”, diz. Mesmo com as dificuldades do dia a dia, Eliane nunca desistiu do sonho de voltar à sala de aula. Hoje no IFRJ, ela conta que um dos maiores obstáculos ao retornar os estudos é que, por causa da idade, as empresas não aceitam os estudantes, mesmo se já estão formados. Mas isso não desanima em nada a aluna de MSI. “Mesmo com as dificuldades, estou tendo bastante aprendizado e tudo o que desenvolvo aqui no IFRJ passo para os meus filhos e netos”, conta. A estudante destaca dois pontos fundamentais para a volta às aulas: força de vontade e persistência. Ela também dá um conselho a todos os que querem recomeçar a vida estudantil depois de atingir a maturidade. “Corra atrás de seus objetivos e não deixe nada e nem ninguém te impedir. Nunca é tarde para se realizar um sonho e voltar a estudar era o meu. Eu nem imaginava que iria aprender a passar para os jovens mais segurança. Isso é muito gratificante”, completa.
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SÃO GONÇALO
Lições dentro e fora da escola Aluna volta ao IFRJ dois anos após gravidez e sonha com faculdade de Direito
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o mesmo ano em que foi aprovada no curso técnico em Química do campus São Gonçalo, a estudante Thays Ornellas ficou grávida. A surpresa, que veio em 2013, foi um desafio na vida da aluna. “Tive vergonha. Fui orientada a continuar estudando em casa, mas convivo com crianças e, por isso, seria difícil concluir as tarefas da escola. Então veio a proposta de trancar, no intuito de não abandonar de vez o curso”, conta. Dois anos depois, Thays voltou à escola e agora cursa novamente o 1º período do curso. Ela mora no bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo, com a filha e o pai da criança, com quem se casou recentemente. Thays escolheu o Instituto porque acredita que o curso técnico serve como base para outras possibilidades. Apesar do atraso com o trancamento, ela não desanima. “O IFRJ é um colégio muito bom. Busco aqui o que não teria em outras instituições. O ensino da unidade me induziu a continuar estudando. O meu sonho é cursar faculdade de Direito”, revela. Thays afirma que, por ser mais demorado, as pessoas podem achar que não vale a pena voltar ao curso técnico. Mas, segundo ela, o tempo que se perde até tomar um outro rumo chega a ser o triplo.
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Thays voltou ao curso técnico em Química
Ela considera ter um propósito bem claro na vida. “Penso muito na Manu, no futuro que eu quero dar para ela, no que terei de concreto. Quero construir um legado para a minha filha”, diz. Thays diz que estudar é a única forma de escrever uma história de sucesso. Agora, ela continua focada na escola e na família. “Quando não estou estudando, cuido da minha filha, arrumo a casa. Sempre fui muito caseira. Minha aventura foi engravidar!”, brinca.
De volta à escola para concluir o ensino médio, aluno do campus Rio de Janeiro já faz planos para o futuro acadêmico Rodrigo de Almeida, 19 anos, compõe a estatística de pessoas que tiveram de abandonar a escola para trabalhar e ajudar no sustento da família. Aos 14, ele interrompeu os estudos para atuar como promotor de vendas. Entretanto, ao perceber que aquele emprego não lhe daria um futuro melhor, ele decidiu voltar a estudar.
Rodrigo sonha em continuar os estudos fazendo uma graduação e até mesmo o mestrado. Contudo, não sabe ainda qual carreira vai escolher. “Estou muito em dúvida entre Jornalismo e Letras. Até penso em abrir um negócio com meu tio, que também é técnico em informática, mas sei que não é algo com que quero trabalhar para sempre”, explica.
“Simplesmente não tinha formas de crescer lá e me vi obrigado a estudar, para melhorar de vida”, diz Rodrigo, que hoje cursa o terceiro período do curso de Manutenção e Suporte em Informática do campus Rio de Janeiro.
De acordo com ele, o ensino de uma instituição federal é diferente da educação que o estado e o município oferecem à população. “O ensino federal é referencial para o currículo de muitas pessoas”, aponta, acrescentando que os professores se mostram presentes e dispostos a ajudar, mesmo em horário extra.
Sua história com o Instituto começara por meio de uma amiga, ex-colega de escola durante o ensino fundamental, que indicou a Rodrigo a Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Eu gostei bastante, pois o IFRJ oferece cursos técnicos com o ensino médio. Uma oportunidade a mais na hora de conseguir um emprego melhor. A maioria das escolas que também tem a modalidade EJA não possui cursos técnicos, por isso escolhi estudar aqui”, explica.
RIO DE JANEIRO
Agora pra ficar
Se depender de Rodrigo, a experiência de estar em uma escola federal não vai ter um fim. Um de seus planos é prestar um concurso para o IFRJ. “Um dia estarei ajudando as pessoas que tanto me ajudaram”, diz.
Porém, o jovem revela que ainda existe um grande obstáculo para todos os alunos da Educação de Jovens e Adultos. “A maior dificuldade é a permanência. Às vezes, eu tenho que fazer uns ‘bicos’ por fora para ajudar em casa, então é uma luta para continuar na escola”, conta. Mesmo com todas as dificuldades, a família apoia a decisão do jovem e se orgulha. “Eu tinha um currículo de desistência, começava a fazer cursos e estudar na escola, mas parava. Agora fico feliz de passar esse orgulho para eles”, afirma Rodrigo.
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PARACAMBI
E lá se vão 15 anos... Cristina Sartori se inscreveu no Enem para apoiar o filho, foi aprovada e agora cursa Licenciatura em Matemática “Sou a mãezona da turma.” Assim respondeu Cristina Sartori, de 45 anos, ao ser questionada sobre a média de idade da classe em que estuda. A mãezona, que, na verdade, tem um filho de 16 anos, desde 2014 cursa Licenciatura em Matemática no campus Paracambi. A primeira oportunidade de entrar em uma universidade surgiu em 1995. Naquela época, Cristina, que havia se casado no ano anterior, ingressou no curso de Administração de Empresas. Durante a graduação, a aluna se esforçou para conciliar as tarefas de mãe, os estudos e o trabalho. Porém, em 1999, após ser demitida e não ter mais condição de pagar a mensalidade da faculdade, abandonou as salas de aula. “Na realidade, faltavam algumas matérias para terminar, mas eu não tinha mais dinheiro. Tentei crédito educativo e não consegui. O período passou e não tive como retornar”, explica Cristina.
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Mesmo com o passar do tempo, Cristina não deixou o sonho de lado. E o objetivo se concretizou por acaso e, principalmente, por zelo materno. Em 2013, ela resolveu apoiar o filho que pretendia fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Como incentivo, a graduanda também fez a prova. Resultado: foi aprovada para Licenciatura em Matemática no IFRJ. A notícia da aprovação veio do próprio filho e Cristina custou a acreditar. “Ele falou para mim: `mãe, a senhora passou`. E eu: `passei nada, garoto. Isso foi só um teste`, conta a estudante, emocionada. A transição de Administração para Matemática, segundo a aluna, foi bem pensada. Além de gostar de ler, Cristina também apreciava a matéria. Tanto que suas melhores notas no curso anterior eram em disciplinas que envolviam cálculos.
segunda opção, e a atitude recebeu elogios da professora.
“Cheguei em casa e falei: ‘filho, a professora me deu a chance de fazer uma nova prova, mas eu estou com dúvidas no conteúdo’. E ele respondeu: ‘Mãe, a senhora quer fazer uma prova para passar ou aprender a matéria?’”, relata a graduanda. Cristina escolheu a
Determinada, Cristina Sartori enfatiza que ainda pretende realizar outra graduação: “Eu não me dei por vencida por não ter terminado a faculdade. Costumo dizer que ainda vou cursar Administração por questão de honra”.
PARACAMBI
Das histórias que viveu dentro do campus Paracambi, Cristina guarda uma em especial: o dia em que preferiu ser reprovada. O fato ocorreu logo no primeiro período, quando ela não passou na matéria de Pré-Cálculo. O motivo principal foi dificuldade em associar e relembrar as matérias aprendidas há alguns anos. Além disso, a aluna havia acabado de ser demitida e, consequentemente, não se concentrou na hora da prova. Por isso, tirou uma nota 2 e, na segunda avaliação, 6. Para passar, Cristina Sartori precisava de oito na prova optativa, mas não conseguiu. Tendo em vista o empenho, a professora deu uma nova oportunidade para a aluna refazer a prova. Em dúvida, Cristina foi pedir conselho ao filho:
Após quinze anos longe das salas de aula, a futura docente notou diversas mudanças na forma como as matérias são planejadas. Para ela, atualmente, há uma interação maior entre o conteúdo oferecido e o cotidiano dos alunos. “Estudei numa época que tinha ditadura, ou seja, as matérias não se renovavam muito. Hoje, eu vejo uma didática melhor. O IF, por exemplo, usa a sociologia, traz para os dias atuais e junta com a educação. Isso é muito interessante”, observa.
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Desmotivada, aluna deixa a escola, mas não perde tempo e retorna em outro curso e turno no campus Pinheiral “Uma pessoa determinada e que corre atrás do que deseja”. É assim que Joyce Correa de Oliveira se define. Ela, que atualmente está cursando o segundo módulo do curso técnico em Administração do campus Pinheiral, iniciou sua trajetória na instituição em 2013, quando começou o curso técnico em Secretariado. A aluna desistiu do curso no ano seguinte. “Eu engravidei e acabei saindo do curso de Secretariado e, então, quando abriram as inscrições para o processo seletivo do curso de Administração, me interessei e decidi voltar”, esclarece. Joyce é moradora de Pinheiral e tem 19 anos. Ela explica que um dos fatores que a fez desistir do primeiro curso foi o período em que as aulas eram ministradas. “Além da gravidez, eu estava me sentindo desmotivada a estudar devido a alguns problemas e o fato de ser um curso noturno acabou pesando bastante”, conta. O interesse da aluna pela área de Administração surgiu quando ela estava cursando o ensino médio. Joyce, além de realizar um estágio na biblioteca do campus, fez diversos cursos sobre o campo administrativo durante o período. “Eu sempre busquei me qualificar na área porque o mercado de trabalho está bastante competitivo e as vagas são para quem se qualifica”, afirma. “Agora que sou mãe tenho que pensar no meu filho e em dar um bom futuro a ele”, aponta.
PINHEIRAL
Da noite para o dia todos os momentos. Sou o que sou hoje graças a ela”, acrescenta. Joyce faz questão de citar os professores que a apoiaram. “Eu gostaria de agradecer também ao apoio dos professores Albertina Silva, Rosemary Aquino e Reginaldo Soares, que me incentivaram a voltar a estudar”. Albertina, atualmente, não é mais professora no campus, porém, Joyce explicou que ainda mantém contato com a docente. A aluna aproveita, ainda, para dar um conselho aos alunos que se sentem desmotivados a continuar estudando: “Essa é a sua chance de crescer profissionalmente, de se qualificar e ser um profissional diferenciado no futuro. É preciso estar sempre em busca de mais conhecimento porque o mercado de trabalho só quer os melhores”, diz. “Busque se empenhar e se qualificar cada vez mais e valorize a oportunidade que você tem de estudar na melhor escola pública da região”, destaca. O campus Pinheiral do IFRJ obteve a melhor posição na edição 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre as escolas públicas do Sul do estado.
A estudante acredita que amadureceu após o nascimento do filho e que agora valoriza as oportunidades que lhe são oferecidas. “Agradeço muito à minha mãe, que sempre me incentivou e esteve do meu lado em Joyce (a quinta em pé da dir. para esq.) teve o apoio da comunidade acadêmica do campus Pinheiral para continuar estudando
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REALENGO
À primeira vista Após ser encantado pela prática da Terapia Ocupacional, aluno do campus Realengo se prepara para concluir a primeira graduação aos 59 anos
O
cupido da Terapia Ocupacional demorou mais de 30 anos, mas encontrou Amauri Coelho na hora certa. O policial militar aposentado prestou o Enem em 2011 e foi classificado para o curso de Terapia Ocupacional do IFRJ. Aos 59 anos, já no sétimo período, ele garante que o esforço de retomar os estudos é válido e tem rendido bons resultados. Amauri havia concluído o ensino médio em 1976 e sua única experiência com o vestibular foi naquele mesmo ano, quando tentou uma vaga para medicina. Após se aposentar como policial militar, Amauri sentiu falta de seu trabalho, mas até então a possibilidade de cursar o ensino superior não passara pela sua cabeça. Depois de fazer, ao lado da esposa, um curso técnico em Podologia, ele passou a exercer a nova profissão em seu próprio gabinete. Foi durante aquele curso técnico que Amauri teve seu primeiro contato com a Terapia Ocupacional. Ao visitar um amigo que se encontrava internado por conta de um acidente vascular cerebral, ele presenciou o trabalho de uma terapeuta
ocupacional que tratava dele. Ali, se encantou pela profissão. A paixão pela Terapia Ocupacional abriu seus horizontes e o incentivou a buscar a profissionalização na área. Em 2011, chegou a se matricular em um curso oferecido pela Universidade Castelo Branco, que, no entanto, não obteve alunos suficientes para formar a turma. No mesmo ano, Amauri conheceu o pré-vestibular social, que mudaria sua vida. O futuro terapeuta ocupacional jamais havia cogitado estudar em uma instituição federal, pois não era possível pagar um bom curso preparatório. Junto com o pré-vestibular social, veio a esperança de ingressar no IFRJ, pela seriedade e bom conteúdo que o curso oferecia. Depois desses 36 anos longe da vida acadêmica, Amauri acredita que tudo aconteceu no tempo certo. Não fazia parte de seus planos, em tese, estudar e trabalhar ao mesmo tempo. “Eu não tinha esse sonho de cursar o ensino superior, mas sabia que se ocorresse seria após me aposentar, para não misturar trabalho e estudo. Porém, se eu tivesse me apaixonado pela Terapia Ocupacional antes, acredito que eu buscaria cursar o ensino superior mais cedo”, observa. O amor pela profissão tem mantido Amauri firme nos estudos. Além do mais, a convivência com os estudantes é um dos seus maiores incentivos. “Adoro o convívio e estar com as pessoas, conhecê-las melhor e suas histórias”, conta. O estudante incentiva todos a fazerem o que gostam, sem se importarem com a idade. “A pessoa tem que ter objetivo na vida. Trace um objetivo, e nunca pare de buscá-lo. Dedique-se aos estudos e, caso necessário, busque um curso preparatório, que no meu caso foi essencial para estar onde estou”, avalia.
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Inscrita sem saber pelo marido no Enem, aluna do campus Nilópolis foi aprovada no curso de Produção Cultural quinze anos depois de ter concluído o ensino médio
D
ificuldades financeiras, falta de oportunidades e problemas familiares são apenas alguns dos mais variados motivos que levam algumas pessoas a largarem precomente os estudos. A história de Leila Gomes de Oliveira, aluna do 6º período de Produção Cultural do campus Nilópolis, não é diferente. Leila deixou de estudar em 1984, quando estava no segundo ano do ensino médio, para trabalhar e assim ajudar sua família. Sete anos depois, incentivada pelo marido, concluiu o ensino médio. “Retornei ao colégio e, na metade do terceiro ano do ensino médio, engravidei do meu primeiro filho”, conta a estudante, que terminou o curso no colégio estadual D. Pedro I, em Mesquita. Depois de concluir o ensino médio, Leila não cogitava, por conta de sua idade, fazer um curso superior. Seu marido, no entanto, pensava de outra forma. Sem que a estudante sou-
NILÓPOLIS
Teste surpresa besse, ele a inscreveu no Enem (Exame Nacional do ensino Médio) e só a informou no dia da prova. “Sem saber que era impossível, fui lá e fiz!”, lembra a aluna. Leila afirma que a trajetória de voltar à sala de aula não foi fácil. “Foi sofrido!”, comenta, rindo. “Mas sobrevivi ao ensino médio e estou tentando sobreviver à faculdade”, acrescenta. Leila escolheu o campus Nilópolis por ser mais próximo de sua casa, que fica em Mesquita. O bacharelado em Produção Cultural era sua primeira opção, pois é voltado a uma área com a qual Leila tem afinidade. A aluna relata que, apesar das várias vezes em que pensou em desistir, não pretende largar a faculdade. “Já pensei em desistir várias vezes”, afirma. “Mas, meus amigos e principalmente minha família me encorajam sempre. Estou aprendendo muito, e isso é o que me motiva a continuar”, completa a graduanda.
Leila pensou em desistir, mas o apoio de amigos e da família a mantém firme para concluir a primeira graduação
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