carta programa chapa
flo res cer criar ufs
2 0 1 7
/florescerocriar
~
e l e i c, o e s - 1 0 / 0 3
quem somos? Somos alunos do 2º, 4º e 6º perído do curso de Arquitetura e Urbanismo e estamos dispostos a propor soluções e tentar resolver os problemas que norteiam nossa vida acadêmica. Somos a semente que foi plantada na antiga gestão e está disposta a florescer e semear alegria e luta estudantil.
caio cezar 6º periodo
camila alencar daniela pires 2º periodo
emilly adrie. felipe almeida 2º periodo
2º periodo
Gabriela s.
dayane felix eduardo xavier 6º periodo
2º periodo
hugo leonardo igor santos
4º periodo
6º periodo
6º periodo
4º periodo
iure alcan.
jeisa raiana
j. junior
lucas c.
mayda miranda
4º periodo
4º periodo
4º periodo
4º periodo
2º periodo
flores cer ~
nathalia g. 2º periodo
ueslei souza 6º periodo
pronta para o combate
~
nossa analise de atuacao , Durante anos o CRIAR esteve parado e o curso de arquitetura e urbanismo da UFS ficou sem representatividade estudantil. Em 2014, o campus de Laranjeiras deflagra greve estudantil, com o campus inteiro mobilizado por melhorias na universidade, e, a partir disso se percebe a necessidade dos estudantes estarem organizados. Em 2015, o CRIAR volta a atuar, marcando sua reestruturação. A chapa Movimente-se assume o CRIAR em 2016 com a proposta de dar o gás e agitar ainda mais o curso. Conseguimos organizar a VI Semana de Arquitetura e Urbanismo – SEMANAU - no semestre 2015.2 com o tema ‘ocupação laranjeiras’ , propondo uma maior conexão com a cidade ao qual estamos inseridos e refletirmos sobre o nosso papel enquanto estudante na contemporaneidade. Mobilizamos uma intervenção com cartazes pautando nossas reivindicações, denunciando abusos e pedindo melhorias no curso; essa intervenção viralizou nas redes sociais, com mais de 7 milhões de visualizações no facebook do centro acadêmico. Organizamos a calourada arquibregosa e uma recepção calorosa para os calouros. Atuamos fora da universidade com intervenções urbanas/ sustentáveis em comunidades, na busca por uma arquitetura mais social.
Ocupamos o Ministério da cultura, o Iphan, mostramos nossa insatisfação com o golpe de 2016 em defesa de nossos direitos enquanto cidadãos, estudantes e futuro arquitetos e urbanistas. Ajudamos a construir a luta estudantil do OCUPA UFS no fim de 2016 contra a PEC 55, ajudamos a derrubar a portaria 1024 da UFS e junto com centenas de universidades que também foram ocupadas, ocupamos Brasília e fizemos o maior ato de luta contra os retrocessos do governo golpista. Não vamos parar e continuar presentes em toda mobilização estudantil em defesa de direitos! Acreditamos que para conseguirmos um movimento estudantil ativo e eficiente no curso de Arquitetura e Urbanismo, a fim de lutar por reformas e melhorias, é necessário que o CRIAR sempre esteja presente. Para isso, é necessário alunos de todos os períodos presentes nele, e se renovando a cada ano. Nessa próxima gestão, nossa proposta é florescer e semear essa semente que foi plantada. Nós somos estudantes de vários períodos, somos uma proposta de centro acadêmico contra retrocessos, por uma universidade popular, disposto a mudar e fazer acontecer!
a flor rompe o asfalto ´e tempo de
florescer
nossas propostas ~
1. comunicacao , - Aumentar meios de comunicação com os estudantes: informes via email e expansão da atuação em redes sociais. - expandir os meios de comunicação para instagram e blog.
2. semanau - Construir uma semana de arquitetura e urbanismo com espaços interdisciplinares, minicursos e oficinas. Propor discussão da reforma na grade curricular, propor intervenção espacial no campus, construir espaços de lutas feministas, LGBT, raciais; Construir atividades no contexto da cidade de Laranjeiras e/ou outras cidades de Sergipe.
~
3. recepcao dos calouros , - Construir um dia de recepção dos calouros com espaços interdisciplinares, construtivos e participativos. - Construir a calourada de arquitetura e urbanismo
4. luta estudantil
- Inserção em pautas do campus, na luta estudantil: Por mais assistência estudantil, pelo refeitório, pela solução do transporte. - fortalecer articulação com DCE, e os outros CA’s e DA’s de arquitetura e urbanismo e da UFS em geral para pautar atividades e lutas estudantis no campus e na universidade, além de troca de experiências. - cobrar representação estudantil além do colegiado, nos núcleos do curso.
5. reforma curricular - Cobrar participação estudantil e propor debates através de fóruns e mesas redondas sobre a reforma curricular e o plano de ensino do curso. - Debate com a análise crítica do currículo que existe atualmente, incluindo as mudanças que já ocorreram. Análise da diretriz curricular nacional de arquitetura e urbanismo. Análise de grades e plano de ensino de outras universidades. Essa reformulação deve ser debatida com a comunidade discente, envolvendo o maior número de estudantes.
6. 'conversa do intervalo' - propor roda de discussão sobre assuntos variados durante o intervalo entre 12h – 14h. A proposta consiste em debates sobre assuntos pertinentes do estudante de arquitetura e urbanismo e movimento estudantil. Pode ser feito em espaços descontraídos e improvisados, sempre com criatividade. Pode ser uma extensão do CineLar. Atuação: mensal e em dias alternados - trazer para o campus o debate construído nacionalmente pela Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo (Fenea) e União Nacional dos estudantes (UNE). - cobrar intervalos padronizados
~
7. intervencoes , no campus - propor intervenções para criar espaço de vivência e socialização no campus, ação de extensão com esse objetivo.
~
pesquisa e extensao 8.
-lutar por mais extensão e atividades com a comunidade de Laranjeiras. - questionar método de seleção das pesquisas, pois todo aluno tem direito a participar das pesquisas sem distinção e preferências.
9. sarau/cultural campuslar
- realizar sarau/cultural/calourada temático em todos os semestres, por mais cultura e arte. - propor horário alternativo do BUSUFS para ser possível a participação dos alunos no sarau.
10. concurso de ideias - promover concurso de idéias em geral, com o objetivo de instigar a participação dos estudantes.
11. quebrar burocracia - criação do CNPJ - registro do centro acadêmico no cartório
12. promover passeios academicos - Propor passeios como extensão, com a ajuda de professores, para aumentar o campo de conhecimento e vivência. Nível municipal, estadual e nacional
florescer
por uma universidade
popular
~
que situacao , estamos....
~ ´ uma analise resumida da conjuntura da educacao nacional , Vivemos uma crise política, econômica e social. Atualmente, com a fragilidade de nossa democracia, o Brasil passa por um dos mais complexos momentos políticos de sua história. Antes do golpe, institucionalizado pelos seguimentos do judiciário, passamos por um período neodesenvolvimentista, as universidades cresceram, se tornaram mais amplas no sentido igualitário, a educação em geral ganhou mais investimentos. Apesar disso, o ensino privado teve um crescimento ainda mais potencializado do que o ensino público e isso caracterizou uma das maneiras em que a conciliação de classes se materializou e trouxe perdas para a educação quando deveria gerar ganhos para a população em geral e não para grandes empresários. As políticas públicas melhoraram as condições de vida das camadas mais populares, mas também enriqueceram e mantiveram setores como latifundiários, industriais e bancários. Burguesias que deram corpo e sustentaram o golpe. O atual presidente golpista Michel Temer nomeou Mendonça Filho para ministro da educação, um ministro que se posicionou contra projetos sociais, cotas, expansão das universidades, ProUni, Enem e Fies; isso reforça as características desse desgoverno. Presenciamos projetos lei, ementas e outras questões que foram sendo colocadas ao longo desse ano que se passou demonstrando como o neoliberalismo tem sido cada vez mais aplicado nas políticas públicas, que tendo chegado a propor o corte de vagas nas universidades públicas. Presenciamos uma tentativa de desmonte da educação no Brasil, um desmonte feito principalmente via medidas provisórias e política de cortes. A educação está incluída na luta de classes e na disputa da hegemonia capitalista. Os golpistas tem um projeto de educação que não incluem os jovens que hoje se encontram nas universidades e nem os que um dia almejaram que esse sonho fosse concreto, um projeto que retrocede a todas as conquistas das universidades públicas nos últimos anos. A luta do povo brasileiro pela educação é histórica e nesse momento, assistimos a batalha entre interesses progressistas x reacionários e conservadores. Passado esse momento de expansão das universidades, o momento é de estruturação e qualificação das expansões feitas. Com esse governo vai ser difícil, queremos um CRIAR que se propõe a unir os estudantes, construir e lutar por melhorias no campus Laranjeiras.
florescer na luta!