O CENÁRIO ECONÔMICO INTERNACIONAL (Especial América Latina)
Porto Alegre 22 de Novembro de 2011
Igoracmorais@gmail.com
1. Cenários 20112011-2016 • América Latina (Argentina, Chile, Peru, México, Colômbia) 2. Cenário Brasil 3. Cenário Setorial Brasil • Calçados • Móveis • Automóveis
ARGENTINA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA
PIB: US$ 310,17 (bilhões) ~ 52% do PIB de São Paulo Consumo privado/PIB: 65% Investimento/PIB: 21% População: 40,13 (milhões) = São Paulo (41 milhões) PIB US$ /per capita: 7.728,36 População Potencialmente Ativa (PPA) versus
Razão de Dependência (RD)
2035
•
Fonte: Cepal
O país tem condições de crescer fortemente nos próximos 20 anos.
% de pessoas pobres (área urbana)
ARGENTINA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA
PIB: US$ 310,17 (bilhões) ~ 52% do PIB de São Paulo Consumo privado/PIB: 65% Investimento/PIB: 21% População: 40,13 (milhões) = São Paulo (41 milhões) PIB US$ /per capita: 7.728,36 População Potencialmente Ativa (PPA) versus
Razão de Dependência (RD)
•
País receptor de pessoas: •
2035
•
Fonte: Cepal
O país tem condições de crescer fortemente nos próximos 20 anos.
A Argentina tem 1,4 milhão de imigrantes. •
Paraguai, Itália, Bolívia e Chile
Em sua maioria pessoas para trabalhar e que não competem com o trabalhador argentino. É um mercado em potencial
ARGENTINA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PIB (var.% ao ano)
Perspectiva de estabilizar em 4% a.a. 8% a.a.
•
•
Pós-crise 2001 - 8 anos de crescimento: •
A maior sequencia desde 19631963-1974;
•
Governo conseguiu combinar superávit fiscal com comercial;
•
Sistema financeiro está sólido, líquido e capitalizado;
•
Em 2010 o crédito ao setor privado cresceu 42% e o mesmo atingiu 22% do PIB;
•
Atenção ao PRP – Productive Recovery Program e o Plano “Manos a la obra” que prevê intensificar a relação industrial no País até 2020.
Perspectivas/desafios: •
Reduzir a desigualdade social;
•
Governo tem como foco aumentar a renda de 6,5 milhões de aposentados
ARGENTINA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Taxa de desemprego x inflação •
Crescimento com estabilidade:
2002
•
Entre 20022002-2010 a queda da desemprego ocorreu concomitantemente à queda da inflação;
•
Porém, a taxa de desemprego está em nível baixo (7%);
•
E a inflação persiste em torno de 11% a.a.
2003
• 2010
Perspectiva de manter a relação 7% x 11%
Inflação persiste: •
As perspectivas são de que esse cenário perdure para os próximos anos;
•
Implicação negativa corrói o poder de compra do trabalhador
ARGENTINA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Volume de exportações (var.% ao ano)
•
A importância do setor externo:
•
•
Representa uma importante fonte de receita para o País;
•
Após os problemas internos de 20042004-2008, as exportações voltaram a gerar divisas;
Perspectivas: •
Apesar da elevada competitividade do País no mercado de produtos agropecuários, a perspectiva é que a taxa de crescimento das exportações seja menor para os próximos anos.
ARGENTINA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Transações Correntes (em % do PIB)
•
A importância do setor externo:
•
•
Representa uma importante fonte de receita para o País;
•
Após os problemas internos de 20042004-2008, as exportações voltaram a gerar divisas;
Perspectivas: •
US$ 6,6 bilhões
•
Apesar da elevada competitividade do País no mercado de produtos agropecuários, a perspectiva é que a taxa de crescimento das exportações seja menor para os próximos anos.
Risco: •
O menor crescimento das exportações, combinado com a robustez do mercado interno, pode resultar em déficit em transações correntes;
•
E isso pode ter implicações sobre a taxa de câmbio.
ARGENTINA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Taxa de câmbio (Peso/R$ – 17/08 de cada ano)
•
A importância do setor externo:
O R$ se valorizou 27% em 2 anos
•
•
Representa uma importante fonte de receita para o País;
•
Após os problemas internos de 20042004-2008, as exportações voltaram a gerar divisas;
Perspectivas: •
•
Apesar da elevada competitividade do País no mercado de produtos agropecuários, a perspectiva é que a taxa de crescimento das exportações seja menor para os próximos anos.
Risco: •
O menor crescimento das exportações, combinado com a robustez do mercado interno, pode resultar em déficit em transações correntes;
•
E isso pode ter implicações sobre a taxa de câmbio.
CHILE
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PIB: US$ 161,1 (bilhões) ~= MG Consumo privado/PIB: 72% Investimento/PIB: 23%
População: 16,98 (milhões) < (MG = 19,6 milhões) PIB US$ /per capita: 9.485,27 População Potencialmente Ativa (PPA)
12% > MG
versus
Razão de Dependência (RD)
% de pessoas pobres (área urbana)
2015
Fonte: Cepal
CHILE
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PIB: US$ 161,1 (bilhões) ~= MG Consumo privado/PIB: 72% Investimento/PIB: 23%
População: 16,98 (milhões) < (MG = 19,6 milhões) PIB US$ /per capita: 9.485,27
12% > MG
População Potencialmente Ativa (PPA) versus
Razão de Dependência (RD)
•
Estabilidade atrai imigrantes: •
2015
A história de imigração no País é recente. Em 2002 eram apenas 160 mil pessoas. •
•
O país aposta na atração de pessoas mais qualificadas, uma vez que o nível de rejeição ao imigrante é muito baixo. •
Fonte: Cepal
Principalmente da América Latina
Potencial mercado.
CHILE
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PIB
•
(var.% ao ano)
4,3% a.a.
4,7% a.a.
Estabilidade econômica: •
Apesar do impacto negativo que o terremoto e tsunami produziram no início de 2010, a economia se recuperou bem;
•
A média de crescimento 20002000-2008 foi de 4,3%;
•
A perspectiva que se coloca para 20112011-2016 é de 4,7% a.a.
CHILE
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Inflação ao Consumidor (var.% ao ano)
•
Estabilidade econômica: •
Apesar do impacto negativo que o terremoto e tsunami produziram no início de 2010, a economia se recuperou bem;
•
A média de crescimento 20002000-2008 foi de 4,3%;
•
A perspectiva que se coloca para 20112011-2016 é de 4,7% a.a.
•
Em um cenário de inflação ainda um pouco pressionada por: petróleo + alimentação;
CHILE
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Volume de exportações (var.% ao ano)
•
•
Estabilidade econômica: •
Apesar do impacto negativo que o terremoto e tsunami produziram no início de 2010, a economia se recuperou bem;
•
A média de crescimento 20002000-2008 foi de 4,3%;
•
A perspectiva que se coloca para 20112011-2016 é de 4,7% a.a.
•
Em um cenário de inflação ainda um pouco pressionada por: petróleo + alimentação;
Riscos: •
De um lado, o elevado preço da principal commoditie exportada gera receitas para o país;
•
Porém, a perspectiva é que essa receita seja menor nos próximos anos;
CHILE
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Transações Correntes (Em % do PIB)
•
• US$ 3,2 bilhões
Estabilidade econômica: •
Apesar do impacto negativo que o terremoto e tsunami produziram no início de 2010, a economia se recuperou bem;
•
A média de crescimento 20002000-2008 foi de 4,3%;
•
A perspectiva que se coloca para 20112011-2016 é de 4,7% a.a.
•
Em um cenário de inflação ainda um pouco pressionada por: petróleo + alimentação;
Riscos: •
De um lado, o elevado preço da principal commoditie exportada gera receitas para o país;
•
Porém, a perspectiva é que essa receita seja menor nos próximos anos;
•
E não deve evitar que o País tenha déficit em transações correntes já a partir de 2011;
CHILE
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Taxa de Câmbio (Peso/US$ dia 17/08 de cada ano)
•
Estabilidade econômica: •
Apesar do impacto negativo que o terremoto e tsunami produziram no início de 2010, a economia se recuperou bem;
• O Peso se valorizou 16% • em 2 anos
A média de crescimento 20002000-2008 foi de 4,3%; A perspectiva que se coloca para 20112011-2016 é de 4,7% a.a.
•
•
Em um cenário de inflação ainda um pouco pressionada por: petróleo + alimentação;
Riscos: •
De um lado, o elevado preço da principal commoditie exportada gera receitas para o país;
•
Porém, a perspectiva é que essa receita seja menor nos próximos anos;
•
E não deve evitar que o País tenha déficit em transações correntes já a partir de 2011;
•
Reflexo de uma moeda que se valorizou significativamente nos últimos 2 anos;
CHILE
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Taxa de Câmbio (Peso/R$ dia 17/08 de cada ano)
•
• O mesmo em relação ao Real: 1,1% 1,1% em 2 anos
Estabilidade econômica: •
Apesar do impacto negativo que o terremoto e tsunami produziram no início de 2010, a economia se recuperou bem;
•
A média de crescimento 20002000-2008 foi de 4,3%;
•
A perspectiva que se coloca para 20112011-2016 é de 4,7% a.a.
•
Em um cenário de inflação ainda um pouco pressionada por: petróleo + alimentação;
Riscos: •
De um lado, o elevado preço da principal commoditie exportada gera receitas para o país;
•
Porém, a perspectiva é que essa receita seja menor nos próximos anos;
•
E não deve evitar que o País tenha déficit em transações correntes já a partir de 2011;
•
Reflexo de uma moeda que se valorizou significativamente nos últimos 3 anos;
MÉXICO
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PIB: US$ 1.143,22 (bilhões)
= ((Argentina Argentina + Chile + Colômbia + Peru)*1,2
Consumo privado/PIB: 70% Investimento/PIB: 22% População: 107,55 (milhões) PIB US$ /per capita: 8.202,77 =MG População Potencialmente Ativa (PPA) versus
% de pessoas pobres
Razão de Dependência (RD)
(área urbana)
País ainda sofre com um 2025 grande problema de desigualdade social
Fonte: Cepal
MÉXICO
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PIB: US$ 1.143,22 (bilhões)
= ((Argentina Argentina + Chile + Colômbia + Peru)*1,2
Consumo privado/PIB: 70% Investimento/PIB: 22% População: 107,55 (milhões) PIB US$ /per capita: 8.202,77 =MG População Potencialmente Ativa (PPA) versus
Razão de Dependência (RD)
•
Problema de emigração: • •
2025
Há mais de 8 milhões de mexicanos fora do país. 99% nos EUA O país recebe, todo ano, cerca de 2,3% do PIB com envio de recursos dos emigrantes. •
•
Fonte: Cepal
Média/mês US$ 258/emigrante
Tem como destino principalmente a classe baixa
MÉXICO
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PIB (var.% ao ano)
•
Forte vinculação com os EUA: •
Após a entrada no NAFTA, o ciclo do produto no país passou a seguir de perto o comportamento da economia americana;
•
Foi um dos países, na América Latina, que mais sentiu os impactos da crise de 2001 e 2008;
•
Eleições presidenciais em julho de 2012 não devem atrapalhar o ciclo de crescimento para os próximos 5 anos;
•
Maior risco EUA. EUA.
desaceleração da economia dos
MÉXICO
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Taxa de Desemprego (em %)
•
Forte vinculação com os EUA: •
Após a entrada no NAFTA, o ciclo do produto no país passou a seguir de perto o comportamento da economia americana;
•
Foi um dos países, na América Latina, que mais sentiu os impactos da crise de 2001 e 2008;
•
Eleições presidenciais em julho de 2012 não devem atrapalhar o ciclo de crescimento para os próximos 5 anos;
•
Maior risco EUA. EUA.
•
A recuperação da economia se deu via geração de empregos;
•
Mas, a perspectiva é que essa se mantenha no atual patamar.
desaceleração da economia dos
MÉXICO
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Inflação ao Consumidor (var.% ao ano)
•
Política monetária e inflação: •
O aspecto positivo é que a inflação mantevemanteve-se baixa, e com perspectiva de assim continuar. •
Bom para manter a renda real, com implicações positivas sobre a demanda
•
A taxa de juros real está em 1% ao ano e a curva de juros projeta estabilidade nos juros no médio prazo
•
Essa tem sido complementada com uma política fiscal sólida onde: •
O pacote fiscal de 2010 resultou em aumento da arrecadação;
•
Governo fez um controle de gastos
•
Tal cenário estabilizou a dívida/PIB em 43% do PIB
•
Bancos estão em posição sólida – líquidos (foi feito um teste de stress recentemente)
•
A taxa de inadimplência na economia é baixa
MÉXICO
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Volume exportado (var.% ao ano)
•
Importante vetor de crescimento: •
As exportações representam um importante vetor de crescimento da indústria
•
Porém, a desaceleração dos EUA pode implicar em um ritmo de crescimento menor nos próximos anos
MÉXICO
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Transações Correntes (Em % do PIB)
•
Importante vetor de crescimento: •
As exportações representam um importante vetor de crescimento da indústria
•
Porém, a desaceleração dos EUA pode implicar em um ritmo de crescimento menor nos próximos anos
•
Conjugado com menores resultados esperados na conta petróleo,
•
Espera-se um pequeno aumento do déficit em Esperatransações correntes
MÉXICO
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Taxa de Câmbio (Peso/R$ - dia 17/08 de cada ano)
O Real se valorizou 11% em 2 anos.
•
Importante vetor de crescimento: •
As exportações representam um importante vetor de crescimento da indústria
•
Porém, a desaceleração dos EUA pode implicar em um ritmo de crescimento menor nos próximos anos
•
Conjugado com menores resultados esperados na conta petróleo,
•
Espera-se um pequeno aumento do déficit em Esperatransações correntes
•
Nesse cenário, o Peso se valorizou frente ao dólar mas, menos do que o Real.
•
O Banco Central continua a comprar moeda para evitar mais valorização. Reservas estão em US$ 130 bilhões.
•
Estimativas do FMI colocam a taxa de câmbio no MX em patamar de equilíbrio
PERU
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PIB: US$ 126,98 (bilhões) ~11%> RS Consumo privado/PIB: 68% Investimento/PIB: 24% População: 29,1 (milhões) = 1,7x o RS
PIB US$ /per capita: 4.363 (menos de ½ do RS) População Potencialmente Ativa (PPA) versus
Razão de Dependência (RD)
2025
Fonte: Cepal
% de pessoas pobres (área urbana)
PERU
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PIB: US$ 126,98 (bilhões) ~11%> RS Consumo privado/PIB: 68% Investimento/PIB: 24% População: 29,1 (milhões) = 1,7x o RS
PIB US$ /per capita: 4.363 (menos de ½ do RS) População Potencialmente Ativa (PPA) versus
Razão de Dependência (RD)
•
Mudanças recentes: •
Há cerca de 600 mil peruanos morando em outros países •
2025
Fonte: Cepal
½ desse total nos EUA (80% completaram o ensino médio)
•
Esses emigrantes enviam cerca de 2% do PIB todo ano para o País = US$ 2,5 bilhões.
•
Esse processo tem se modificado nos últimos anos. A melhora nas condições econômicas está atraindo trabalhadores.
PERU
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PIB
•
(var.% ao ano)
5,6% a.a.
6% a.a.
Rápido crescimento: •
O Peru teve uma das maiores taxas de crescimento do PIB na América Latina no póspóscrise 20082008-09 8,8%;; 8,8%
•
Dois pilares: mercado interno (emprego) e redução da pobreza;
•
A forte entrada de capitais no País impôs ações, por parte do Banco Central, no controle do câmbio: •
estão em US$ 46 Aumento de reservas bilhões 5,6x as obrigações de curto prazo.
PERU
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Inflação ao Consumidor (var.% ao ano)
•
Rápido crescimento: •
O Peru teve uma das maiores taxas de crescimento do PIB na América Latina no póspóscrise 20082008-09 8,8%;; 8,8%
•
Dois pilares: mercado interno (emprego) e redução da pobreza;
•
A forte entrada de capitais no País impôs ações, por parte do Banco Central, no controle do câmbio: •
•
estão em US$ 46 Aumento de reservas bilhões 5,6x as obrigações de curto prazo.
Estabilidade de preços •
O Peru tem um histórico de controle de preços parecido com o Brasil. Em 1991 a inflação foi de 409% ao ano; ano;
•
Em 1996 chegou a 11%;
•
Apesar do aumento previsto em 2011, devido a choque de preço de commodities, a perspectiva é que a mesma se mantenha estável nos próximos anos.
PERU
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Taxa de Desemprego (Em %)
•
Rápido crescimento: •
O Peru teve uma das maiores taxas de crescimento do PIB na América Latina no póspóscrise 20082008-09 8,8%;; 8,8%
•
Dois pilares: mercado interno (emprego) e redução da pobreza;
•
A forte entrada de capitais no País impôs ações, por parte do Banco Central, no controle do câmbio: •
•
estão em US$ 46 Aumento de reservas bilhões 5,6x as obrigações de curto prazo.
Estabilidade de preços •
O Peru tem um histórico de controle de preços parecido com o Brasil. Em 1991 a inflação foi de 409% ao ano; ano;
•
Em 1996 chegou a 11%;
•
Apesar do aumento previsto em 2011, devido a choque de preço de commodities, a perspectiva é que a mesma se mantenha estável nos próximos anos.
•
E a taxa de desemprego deve se manter estável.
PERU
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Volume de exportações (var.% ao ano)
•
Setor externo deve ter desequilíbrio: •
As exportações devem surpreender a partir de 2011, com expansão acima de 6% ao ano;
PERU
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Transações Correntes (Em % do PIB)
US$ 5,1 bilhões em 2012
•
Setor externo deve ter desequilíbrio: •
As exportações devem surpreender a partir de 2011, com expansão acima de 6% ao ano;
•
E será muito importante para reduzir o déficit em transações correntes no País;
PERU
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Taxa de Câmbio (Novo Sol/R$ dia 17/08 de cada ano)
O real se valorizou 9,5% em relação ao “novo sol”
•
Setor externo deve ter desequilíbrio: •
As exportações devem surpreender a partir de 2011, com expansão acima de 6% ao ano;
•
E será muito importante para reduzir o déficit em transações correntes no País;
•
Reflexo de uma taxa de câmbio valorizada;
•
Mesmo assim, se valorizou menos, em relação ao dólar, do que o real/Brasil;
COLÔMBIA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA
PIB: US$ 231,79 (bilhões) ~ PIB do Sul do Brasil Consumo privado/PIB: 67% Investimento/PIB: 24% População: 44,98 (milhões) > que o Sul do Brasil PIB US$ /per capita: 5.153 População Potencialmente Ativa (PPA) versus
% de pessoas pobres
Razão de Dependência (RD)
(área urbana)
2025
Fonte: Cepal
COLÔMBIA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PIB
•
(var.% ao ano)
4% a.a.
4,5% a.a.
Rápido crescimento: •
Mesmo com a expansão do PIB, o país apresenta muita desigualdade social
•
O crescimento recente foi impulsionado pelo mercado interno (consumo e investimento)
•
O sistema financeiro está líquido e com rentabilidade
•
A taxa de inadimplência é baixa (3%)
•
A dívida/PIB é baixa (36%)
•
Presidente que assumiu em 2010 manteve diretoria do Banco Central
•
A perspectiva de expansão do PIB entre 201120112016 se coloca melhor do que o período 200020002010
•
Principalmente via mercado interno •
O crédito ao setor privado é menos de 35% do PIB, e deve crescer 22% em 2012
•
O investimento está em torno de 23% do PIB
•
Setores com menor desempenho (intensivos em trabalho)
COLÔMBIA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Inflação ao Consumidor (var.% ao ano)
•
Estabilidade: •
A estabilidade de preços conquistada no início da década passada foi fundamental para esse crescimento.
•
E as projeções são de inflação baixa
COLÔMBIA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Taxa de Desemprego (Em % )
•
Estabilidade: •
A estabilidade de preços conquistada no início da década passada foi fundamental para esse crescimento.
•
E as projeções são de inflação baixa
•
Um dos maiores desafios do governo será reduzir a taxa de desemprego, que ainda está próxima ao patamar prépré-crise •
A informalidade no País chega a 58% do total de trabalhadores. Três problemas;
•
O salário mínimo é muito alto (50% da renda per capita). Um dos maiores da América Latina •
Argentina e Peru (45%), Chile (37%) Brasil (33%) e México (18%)
•
85% dos trabalhadores do setor formal ganham entre 1 e 2 salários mínimos
•
O mercado de trabalho é muito rígido
•
Os custos que incidem sobre o trabalho são os maiores da América Latina
COLÔMBIA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Volume de Exportações (Var. % ao ano)
•
Vetor do crescimento: •
Nos últimos 5 anos as exportações de commodities triplicaram US$ 30 bilhões. •
•
Principal receita
petróleo
Setor externo pode ajudar o país a crescer nos próximos anos •
2012
US$ 58 bilhões
COLÔMBIA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Transações Correntes (Em % do PIB)
•
Vetor do crescimento: •
Nos últimos 5 anos as exportações de commodities triplicaram US$ 30 bilhões. •
•
Principal receita
petróleo
Setor externo pode ajudar o país a crescer nos próximos anos •
2012
US$ 58 bilhões
•
Reduzindo o déficit em transações correntes
•
Investidor internacional aposta no País. Média de US$ 8 bilhões ano.
COLÔMBIA
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA Taxa de Câmbio (Peso/R$ dia 17/08 de cada ano)
•
Vetor do crescimento: •
Nos últimos 5 anos as exportações de commodities triplicaram US$ 30 bilhões. •
•
petróleo
Setor externo pode ajudar o país a crescer nos próximos anos •
O real se valorizou 3,6% em relação ao Peso colombiano
Principal receita
2012
US$ 58 bilhões
•
Reduzindo o déficit em transações correntes
•
Investidor internacional aposta no País. Média de US$ 8 bilhões ano.
•
Mas a taxa de câmbio continua valorizada frente ao dólar
CENÁRIO INTERNACIONAL – PROJEÇÕES Perspectivas do PIB para 2011
Perspectivas do PIB para 2012
(em %)
(em %)
Mundo
Mundo
(4,3%)
(4,5%)
Desenvolvidos
Emergentes
Desenvolvidos
Emergentes
(2,2%)
(6,6%)
(2,6%)
(6,4%)
EUA............2,5%
China........9,6%
EUA............2,7%
China........9,5%
Alemanha..3,2%
Índia..........8,2%
Alemanha..2,0%
Índia..........7,8%
França.......2,1%
Rússia......4,8%
França.......1,9%
Rússia......4,5%
Itália...........1,0%
Brasil........3,0%
Itália...........1,3%
Brasil........3,6%
Japão......... -0,7%
México......3,8%
Japão.........2,9%
México......3,5%
Fonte: World Economic Outlook (update june)
BRASIL
ANÁLISE REGIONAL - AMÉRICA LATINA PIB: US$ 1.783 (bilhões)
= Argentina + México + Chile + Colômbia
Consumo privado/PIB: 66% Investimento/PIB: 17% População: 191,48 (milhões) PIB US$ /per capita: 8.360 = México População Potencialmente Ativa (PPA) versus
Razão de Dependência (RD)
2020
Fonte: Cepal
% de pessoas pobres (área urbana)
CENÁRIO NACIONAL – 2011 NÃO SERÁ IGUAL A 2010...
1º
Menor crescimento da atividade
A produção industrial encontra-se abaixo do nível pré-crise e praticamente estagnada desde abril/2010
Índice de atividade econômica (var % acumulada no ano até junho)
Produção industrial (var % acumulada no ano até junho)
Fonte: BCB e IBGE
CENÁRIO NACIONAL – 2011 NÃO SERÁ IGUAL A 2010...
1º
Menor crescimento da atividade
2º
Menor crescimento do consumo interno
Renda
Rendimento nominal médio (var % acumulada no ano até junho)
Inflação* (%)
3,4 Ganho Real (%)
3,7 2,4 0,5 Fonte: IBGE
CENÁRIO NACIONAL – 2011 NÃO SERÁ IGUAL A 2010...
1º
Menor crescimento da atividade
2º
Menor crescimento do consumo interno
Renda Emprego
Emprego formal (crescimento % no ano até julho)
1,66
Empregos
milhões
gerados
1,41 milhões
Fonte: MTE
CENÁRIO NACIONAL – 2011 NÃO SERÁ IGUAL A 2010...
1º
Menor crescimento da atividade
2º
Menor crescimento do consumo interno
Renda Emprego Crédito Concessões de crédito
Inadimplência do consumidor
(var % ac no ano até junho – consolidadas – crédito pessoal)
(var % ac no ano até julho)
R$ 14,4 R$ 13 bi/mês
Fonte: BCB. SERASA
bi/mês
CENÁRIO NACIONAL – 2011 NÃO SERÁ IGUAL A 2010...
1º
Menor crescimento da atividade
2º
Menor crescimento do consumo interno
Renda Emprego Crédito
O comércio já sente os efeitos... Vendas no comércio varejista (nº. índice dez/09=100)
3,2%
+6,3%
Fonte: IBGE
CENÁRIO NACIONAL – 2011 NÃO SERÁ IGUAL A 2010... IPCA
1º
Menor crescimento da atividade
2º
Menor crescimento do consumo interno
(var % acumulada no ano até julho)
5,4%
1,8%
3º
Menor crescimento das exportações
4º
Maiores pressões inflacionárias IPCA (var % acumulada em 12 meses)
Banda superior
Impactos sobre: META Banda inferior
Fonte: IBGE
• • •
Vendas do comércio Preço dos ativos Formação de poupança
CENÁRIO NACIONAL – 2011 NÃO SERÁ IGUAL A 2010...
1º
Menor crescimento da atividade
2º
Menor crescimento do consumo interno
3º
Fonte: MDIC
Menor crescimento das exportações
O Brasil é a sétima maior economia do mundo, mas ocupa o 22º lugar entre os principais exportadores. Quando consideramos apenas as manufaturas a posição cai para 31º.
Exportações brasileiras
Exportações por intensidade tecnológica
(Jan-Jun em R$ bilhões)
(Jan-Jun em R$ bilhões)
CENÁRIO NACIONAL – 2011 NÃO SERÁ IGUAL A 2010... Taxa Selic – Meta
Diferencial de taxa de juros
(% a.a.)
(Selic over e a taxa dos Fed Funds fixada pelo FED – % a.a.)
Investidor estrangeiro se aproveita para obter retornos no Brasil, pressionando o câmbio. Taxa de Câmbio (comercial venda – média do mês.)
Fonte: IBGE. BCB. FED.
EMPRESÁRIOS ESTÃO MENOS CONFIANTES QUANTO AO FUTURO
100
Muito confiante
2010 - julho
66,5 (expectativas - 2010) 62,8 (expectativas - 2011)
50 Indiferente 2011 - julho
0Sem Confiança Fonte: FIERGS. ICEI e Sondagem Industrial
CALÇADOS Produção Industrial
Exportações
(nº. índice set/08=100)
(R$ milhões – valores de julho/2011)
var % abr-jun
-10%
Faturamento (var% ac no ano até junho)
Importações - Quantum (nº. índice set/08=100)
var % abr-jun
+25%
Fonte: IBGE. CNI. FUNCEX
EMPRESÁRIOS ESTÃO MENOS CONFIANTES QUANTO AO FUTURO
100
Muito confiante
69 (Calçado – julho/2010) 61,2 (Calçado – julho/2011)
50 Indiferente
0Sem Confiança Fonte: FIERGS. ICEI e Sondagem Industrial
VEÍCULOS AUTOMOTORES Produção Industrial
Exportações
(nº. índice set/08=100)
(R$ bilhões – valores de julho/2011)
Estagnada desde julho/10
Faturamento
Importações - Quantum
(var% ac no ano até junho)
(nº. índice set/08=100)
+20% desde julho/10
Fonte: IBGE. CNI. FUNCEX
EMPRESÁRIOS ESTÃO MENOS CONFIANTES QUANTO AO FUTURO
100
Muito confiante
68,7 (Veículos – julho/2010) 65,0 (Veículos – julho/2011) 61,2 (Calçado – julho/2011)
50 Indiferente
0Sem Confiança Fonte: FIERGS. ICEI e Sondagem Industrial
MÓVEIS Produção Industrial
Exportações
(nº. índice set/08=100)
(R$ milhões – valores de julho/2011)
var % abr/10-jun/11
6,9%
Faturamento
Importações - Quantum
(var% ac no ano até junho)
(nº. índice set/08=100)
var % abr/10-jun/11
14,9%
Fonte: IBGE. CNI. FUNCEX
EMPRESÁRIOS ESTÃO MENOS CONFIANTES QUANTO AO FUTURO
100
Muito confiante
50 Indiferente
0Sem Confiança Fonte: FIERGS. ICEI e Sondagem Industrial
65,6 (Móveis – julho/2010) 65,0 (Veículos – julho/2011) 61,2 (Calçado – julho/2011) 55,6 (Móveis – julho/2011)
Economista-Chefe Igor Alexandre C. de Morais Igor.morais@fiergs.org.br Núcleo de Análise de Conjuntura
Núcleo Estatístico
Economistas
Economista Responsável:
André F. Nunes de Nunes andre.nunes@fiergs.org.br
Ricardo Nogueira ricardo.nogueira@fiergs.org.br
Oscar Frank Jr oscar.frank@fiergs.org.br
Assistente Administrativa:
Thais Waideman Niquito thais.niquito@fiergs.org.br
Gabriely Rodrigues gabriely.silva@fiergs.org.br
Estagiários
Estagiarios
Caroline Pelisser caroline.pelisser@fiergs.org.br
Cauã Ourique caua.ourique@fiergs.org.br
Gabriela Mosmann gabriela.mosmann@fiergs.org.br
economia@fiergs.org.br Av. Assis Brasil, 8787
Fone: (051) 3347.8731 Porto Alegre- RS
Fax: (051) 3347.8795
EUA – QUAL ERA O PROBLEMA? Governo sempre gastou mais do que arrecadou Resultado Fiscal (em US$ bilhões)
(em % do PIB)
-US$ 10
-US$ 1.650
-10,3%
EUA – QUAL ERA O PROBLEMA? Resultando em pressões sobre a dívida pública Limite Estatutário da Dívida do Governo (em US$ bilhões)
•
Lei criada em 1917
•
Limite já foi revisto mais de 100 vezes Desde o início da crise, já foi revisto 4 vezes:
•
•
03/10/08 + US$ 1,5 trilhão
•
17/02/09 + US$ 790 bilhões
•
28/12/09 + US$ 290 bilhões
•
12/02/10 + US$ 1,9 trilhão
50
5.950
US$ 4,4 trilhões
14.300
EUA – QUAL ERA O PROBLEMA? Porém, nem toda a dívida está no mercado Dívida Federal (em US$ bilhões)
•
China (US$ 1.152)
•
Japão (US$ 906)
•
UK (US$ 333)
•
Oil exporters (US$ 221)
•
Brasil (US$ 207)
EUA – QUAL ERA O PROBLEMA? Vencimento de compromissos no curto prazo (mês de agosto - em US$ bilhões)
1
2
3
4 12
8
9 11
11
15
11
16 22
3
22
10
23 13
11
29 13
10
3
10
11
3
17
17
3
11
12
9
11
10
9
7
14
26 3
12
31 7
12
19
25 9
7
12
18
24
30 12
19
17
41
10
4
11 10
Despesa
5
32
10 4
Receita
170 Receita Total
12
8
306 Despesa Total
EUA – A SOLUÇÃO POLÍTICA A solução proposta gerou mais incertezas..... 01/ago. Governo ganha US$ 900 bi
01/out.
Proposta de redução do déficit em US$ 917 bilhões em 10 anos. Somente US$ 21 bilhões em 2012
23/nov. a 23/dez.
31/dez.
Data limite para o acordo sobre o orçamento Comitê House House--Senate (12 membros) para decidir sobre cortes/arrecadação de US$ 1,2 – US$ 1,5 trilhão
Autorização para novo aumento do limite Sem acordo
Até fevereiro. Congresso pode reprovar o aumento do limite mas, presidente pode vetar.
Há aumento no limite de endividamento mas, os cortes serão iguais em gastos domésticos e defesa
Com acordo
EUA – O QUE FALTOU
combinar com a economia
Evolução do PIB dos EUA e Recessões
•
Desde 1945 foram 11 ciclos recessivos
•
Média foi de 11 meses de recessão em cada ciclo
(em % ao ano)
•
9 aumentos consecutivos no limite da dívida
+ 9 aumentos (US$ 879 bi US$ 1,49 trilhão)
•
1973--75 (16 meses) 1973
•
2007--09 (18 meses) 2007
Podemos notar uma relação direta entre a política fiscal e as recessões.
EUA – IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS O ritmo de recuperação da economia dos Estados Unidos está abaixo do esperado.
Taxa de desemprego (série com ajuste sazonal)
O QUE É O QUATITATIVE EASING? Na prática, é uma emissão de moeda. Ao usar o dinheiro na compra de títulos do Tesouro de longo prazo, o FED facilita os empréstimos para setores ligados a investimentos.. investimentos
10,1 9,2 •
jun/10
nov/09
abr/09
set/08
fev/08
jul/07
jan/11
Média de 40 semanas para encontrar um emprego
4,4 dez/06
QE II
Entre o fim de 2010 e junho/2011 comprou mais US$ 600 bilhões em títulos públicos.
6,3 milhões estão desempregados por mais de 6 meses
•
Fonte: The economist
QE I
Entre 2009 e início de 2010, o FED adquiriu cerca de US$ 1,7 trilhão de títulos lastreados em hipoteca.
QE III?
O baixo teto da dívida deixa pouco espaço para novas medidas como essa.
EUA – IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS Valorização em relação ao Dólar
A rápida expansão da liquidez pode criar desequilíbrios em outros países:
(jul – 2011/2010)
5% 6% 6%
Valorização das moedas nacionais. nacionais.
9%
10% 10% 11% 11%
21% 13%13%
15%
Crescimento no preço dos ativos ativos.. -5%
mai/11
mar/11
jan/11
nov/10
set/10
jul/10
mai/10
mar/10
jan/10
nov/09
set/09
jul/09
mai/09
mar/09
jan/09
nov/08
set/08
jul/08
mai/08
mar/08
100 jan/08
Australia
Brasil
Coreia do Sul
Chile
Alemanha
Japão
Africa do Sul
Imóveis dobraram de preço em 3 anos 107
Fonte: BCB, FIPE, The economist
Rússia
196
México
Preço dos imóveis - SP Rendimento Real do Trabalhador - SP
India
(jan 2008 = 100)
Inglaterra
Preço dos imóveis x Renda
China
Argentina
Risco de bolhas no preço dos imóveis
Porém, no Brasil, não há mecanismos de alavancagem da dívida. CDO, mortgage equity withdrawal, refinanciamento de hipoteca, etc.
EUA – IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS Gastos dos Consumidores
2011--II sobre 20072011 2007-II
(índice de quantum – 2005 = 100)
(var.%)
-5,6%
Viagens nos EUA
-6,1%
Móveis
-7%
Gasolina
-24%
Fonte: BEA
Veículos novos
UMA NOVA RECESSÃO NOS EUA?
1
Justificativa da S&P: O acordo de aumento do limite de dívida prevê US$ 2 trilhões de ajuste no orçamento. A S&P esperava US$ 4 trilhões para estabilizar a dívida
2
Comunicou o Departamento do Tesouro da revisão da dívida A justificativa era econômica. O Departamento apontou o erro da S&P, mostrando que, na verdade, US$ 2 trilhões estabilizaria a dívida, de acordo com dados da CBO. Um erro de considerar o PIB nominal em vez do PIB real.
3
Mudança de motivo do rebaixamento da nota de risco Em nova nota, a S&P passou a usar a justificativa política, em detrimento da justificativa econômica.
Fonte: Treasury.gov
UMA NOVA RECESSテグ NOS EUA?
UMA NOVA RECESSÃO NOS EUA?
1
Os riscos existem: Ao final do ano, vence o acordo de ampliação do seguro-desemprego estendido. Não há mais espaço para política monetária
2
Impactos derivados Dólar deve continuar fraco mais protecionismo no comércio com os EUA menor crescimento do PIB (2011-2012)
CENÁRIO INTERNACIONAL – CRISE FISCAL NA EUROPA A situação nos PIIGS piorou bastante nos últimos tempos, especialmente motivada pela falta de apoio popular na tentativa de promoção de ajustes fiscais. Necessidade de financiamento para 2011 (% do PIB) US$ 3.108
Portugal Irlanda
US$ 4.065
Total de US$ 9 trilhões US$ 518
US$ 552
US$ 81 US$ 50
Itália Grécia Espanha Fonte: IMF
Em US$ bilhões
US$ 40 US$ 285
US$ 353
CENÁRIO INTERNACIONAL – CRISE FISCAL NA EUROPA A taxa de desemprego não cede (% da força de trabalho 2011)
E as perspectivas não são positivas na Zona do Euro (desempregados em milhões de pessoas)
14,8
15,7
15,4 14,8
11,7
2008 2009 2010 Fonte: The economist
2011
2012
CENÁRIO INTERNACIONAL – HÁ DESAFIOS NO FUTURO... População x idade – Zona do Euro As elevadas desenvolvidos:: desenvolvidos
dívidas
nos
países 1950 100+
Necessidade de ajuste fiscal; fiscal;
95-99 90-94
Famílias devem elevar a poupança; poupança;
85-89 80-84
Solução dos problemas fiscais financeiros nos países europeus: europeus:
e
Bancos alavancados; alavancados; Déficit orçamentário impõe necessidade de controle de gastos e aumento de impostos. impostos. O desafio população:: população
do
envelhecimento
Mudança no perfil do consumo; consumo; Impactos sobre a previdência. previdência. Fonte: The economist
da
75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 0
5
10
15
20
25
CENÁRIO INTERNACIONAL – HÁ DESAFIOS NO FUTURO População x idade – Zona do Euro As elevadas desenvolvidos:: desenvolvidos
dívidas
nos
países 2010 100+
Necessidade de ajuste fiscal; fiscal;
95-99
Famílias devem elevar a poupança; poupança;
90-94 85-89 80-84
Solução dos problemas fiscais financeiros nos países europeus: europeus:
e
75-79 70-74 65-69
Bancos alavancados; alavancados;
60-64
Déficit orçamentário impõe necessidade de controle de gastos e aumento de impostos. impostos.
55-59 50-54 45-49 40-44 35-39
O desafio população:: população
do
envelhecimento
Mudança no perfil do consumo; consumo; Impactos sobre a previdência. previdência. Fonte: The economist
da
30-34 25-29 20-24 15-19 0
5
10
15
20
25
30
CENÁRIO INTERNACIONAL – HÁ DESAFIOS NO FUTURO População x idade – Zona do Euro As elevadas desenvolvidos:: desenvolvidos
dívidas
nos
países 2050 100+
Necessidade de ajuste fiscal; fiscal;
95-99
Famílias devem elevar a poupança; poupança;
90-94 85-89 80-84
Solução dos problemas fiscais financeiros nos países europeus: europeus:
e
75-79 70-74 65-69
Bancos alavancados; alavancados;
60-64
Déficit orçamentário impõe necessidade de controle de gastos e aumento de impostos. impostos.
55-59 50-54 45-49 40-44 35-39
O desafio população:: população
do
envelhecimento
Mudança no perfil do consumo; consumo; Impactos sobre a previdência. previdência. Fonte: The economist
da
30-34 25-29 20-24 15-19 0
5
10
15
20
25
AMÉRICA LATINA México e Chile Menor chance de cortar as taxas de juros Colômbia e Peru A queda do preço das commodities pode resultar em alívio inflacionário (food representa 28% 28% do CPI na colômbia e 38% 38% no Peru) Peru).. Por outro lado, pode ter um efeito renda negativo, desacelerando a economia economia.. BC deve cortar os juros
•
China (US$ 1.152)
•
Japão (US$ 906)
•
UK (US$ 333)
•
Oil exporters (US$ 221)
•
Brasil (US$ 207)