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ricardo piologo, do muNdo caNibal - “Nosso humor é Nosso pior iNimigo”
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o que as mulheres pensam sobre mènage tIRA-tEIMA
qual a melhor forma de ir para a balada?
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ESPEcIAL cOPA
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a noite
Guerra, 39 anos e sete casas noturnas no currículo
É dele
entrevista facundo guerra
se existe uma profissão que todo homem já peNsou em ter, essa é doNo de bar. grana bateu um papo com facuNdo guerra, sócio de algumas das priNcipais casas NoturNas de são paulo. afiNal, essa vida de empresário de eNtreteNimeNto NoturNo é tão difereNte da sua? TEXTO • Igor dos Santos
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Foto Divulgação
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acundo Guerra é daqueles sujeitos de quem você quer ser amigo. Apesar de viver numa atmosfera de badalação, o empresário chamado pelo The New York Times como “representante da boemia paulistana” leva uma vida bem pé no chão. Aos 39 anos, argentino, casado e pai de Pina, ele sabe muito bem o que quer de sua vida. Nossa conversa aconteceu numa tarde de segunda-feira, durante as obras do Riviera, seu novo empreendimento. Apenas com café no estômago e um cigarro na boca, Guerra falou sobre carreira, família, drogas, download ilegal, aposentadoria e muito mais.
••• Grana_ De engenheiro a empresário destaque no entretenimento noturno. Como você foi parar na noite? Facundo Guerra_ Sempre fui executivo de carreira. Com 25 anos já era gerente e ganhava um salário muito superior ao que merecia. Mas acontece que, no final das contas, fui demitido, o que fez com que eu perdesse completamente o chão. Tinha trabalhado em muitas áreas ao mesmo tempo. Era um generalista. Achava que não ia conseguir encontrar um emprego tão bom quanto aquele que
eu tinha. Eu nunca tinha escrito um currículo. Quando o America Online (AOL) me demitiu, peguei toda a grana que tinha e tentei a sorte como empresário. Entrei na companhia de roupas de uma amiga. Fiquei dois anos. Como moda e noite são muito próximas, comecei a frequentar esse território e uma coisa levou a outra. Nunca tive muita intimidade com a vida noturna. Para mim, naquela época, era até um pouco inóspito. G_ Você é abstêmio? FG_ Eu não bebo. Não sou moralmente contra nenhum tipo de entorpecente, mas também não consumo drogas. Sou muito favorável a elas, só não gosto de perder o controle. G_ Você nasceu em uma família privilegiada? FG_ Pobre no Brasil é pobre de verdade. Mas eu fui de classe média bem baixa. Quando vim da Argentina fui para a Barra Funda, que na década de 80 era um bairro mais violento. Então a minha origem é de uma família bem batalhadora. Só fui conhecer a gringa muito tempo depois de formado. A única coisa de elite que tive foi a educação. Não tive acesso ao que as crianças do colégio tinham: apartamento no Guarujá, viagens para Disney e Europa.
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facundo guerra G_ Vegas, Z Carneceria, Volts, Lions, Cine Joia, Yatch e agora o Riviera, que já nasce um sucesso. Sete projetos em dez anos. Qual é a chave para todos terem dado certo? FG_ Não acho que tenha uma chave. Uma coisa comum em todos esses lugares que eu e meus sócios abrimos é que eles têm uma personalidade muito forte. A gente se preocupa em contar a história. Eles têm uma narrativa forte por trás, lidam com algum tipo de fetiche. Todos são expressões da nossa personalidade. Eu nunca faria alguma coisa que teria vergonha de frequentar, um boteco genérico. São Paulo não precisa de mais um bar ou casa de show. Não quero abrir uma coisa que já exista na capital paulista ou no mundo. Nunca ninguém foi para um lugar meu e disse “olha, eu já vi isso em Nova York”. No final das contas acho que é acreditar muito naquilo que você faz. Não fazer por dinheiro. Pelo contrário, abri tantos lugares em tão pouco tempo que só fiquei mais pobre. Tenho uma vida de classe média como qualquer outra pessoa que frequenta os meus lugares. Não sou um playboy que está abrindo um lugar que perdeu a conexão com o público médio. Eu pertenço ao público. Eu vou aos lugares, pego fila. G_ O seu nome sempre vem com o título de responsável pela revitalização da Augusta. Isso te incomoda? Quando o Vegas foi aberto, essa era a intenção? FG_ Não tive a menor intenção. Imputar a responsabilidade de eu ter sido culpado por transformar a Augusta no que se converteu hoje é nobre, mas ao mesmo tempo errôneo. Uma pessoa só não consegue revitalizar uma região. Foram vários fatores: timing certo, sorte, bom gosto. Fui muito rabudo, mas também competente. Senão tinha parado no Vegas. E ele só foi o começo da minha história. Eu nem gosto do termo revitalização. A Augusta foi ocupada agora
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por uma elite, mas nunca deixou de ter outras pessoas. G_ Em que tipo de público você pensa enquanto está criando um novo espaço? FG_ Eu e meus sócios. Não tento agradar mais ninguém. Se a gente encontrar mais gente que tenha o nosso gosto, vai dar certo. Caso contrário, vai naufragar. Mas não perco o pulso do meu público, porque sou o meu público.
Tenho uma vida de classe média como qualquer outra pessoa que frequenta os meus lugares. Não sou um playboy que está abrindo um lugar que perdeu a conexão com o público médio
G_ “Servimos melhor para servir sempre” é o mote de suas casas. Para um público cada vez mais exigente, o que não pode faltar em um empreendimento para noite? FG_ Infraestrutura. O drink tem que estar gelado, o soundsystem perfeito, a luz certa. Não tem espaço para amadorismo em São Paulo. Estamos sempre refinando. O Joia, por exemplo, já passou por vinte reformulações desde que foi aberto. O ideal da casa é inatingível, mas a gente o aspira. G_ O dinheiro que você levanta é investido no próximo empreendimento? FG_ Conta particular não tenho um puto. Só acumulei dívida ao longo dos anos. G_ Os bancos não devem gostar muito de você. FG_ Na verdade, eles me amam. Pago minhas dívidas em dia. Meu dinheiro está todo nos negócios e sou feliz desse jeito. Não preciso de muita matéria para ser feliz. Tenho minha moto, uma CG 81 que custa R$ 2.500. É com ela que vou para todos os lugares; gosto de livro, que é barato; gosto de cinema e dá para puxar filmes pela internet. G_ Você faz download ilegal? FG_ [em tom de confissão] Eu faço muito download ilegal. Mas os livros eu pago. E música tenho por assina-
De argentino só o documento, Guerra fala e gesticula como paulistano
Não tem espaço para amadorismo em São Paulo Foto Divulgação
tura. Esses são meus prazeres, fora a minha filha. Eu vivo como qualquer gerente de baixo escalão de multinacional. Cinco mil reais já me cobre em um mês. Eu não bebo, isso economiza uma grana dos infernos. Como fora uma vez por semana, quando muito, em lugares mais baratos porque não gosto de pagar muito por comida. Gosto de comer no centro, em lugares bem pé no chão. G_ Você gosta de comida barata, mas ao mesmo tempo o seu sócio mais recente é o chef Alex Atala. A proposta do Riviera é trazer uma cozinha de baixo custo? FG_ Comida barata e muito mais acessível, senão ele [Alex Atala] ia concorrer com o seu próprio restaurante. G_ Quanto foi o investimento inicial do Vegas e agora do Riviera? FG_ A gente abriu o Vegas sem nada em 2005 ao custo de duzentos mil reais. Já o investimento do Riviera é 2.000% maior. É o projeto mais caro até hoje. G_ E não é o maior. O que deixou ele caro?
FG_ A cozinha do Atala e a acústica do lugar que é toda feita de vidro. G_ Jazz. É um gosto seu? Até agora você só tinha casas que tocavam músicas alternativas. FG_ O jazz é mais underground que a música eletrônica e o rock. Ele virou música de tiozão. Não me preocupo com o que o público acha. Vou tentar me agradar e, se tiver sorte, vou encontrar gente que curta a mesma coisa. G_ Como filho e neto de militantes, como você se sente ao ressuscitar o Riviera, que é um símbolo da esquerda contra a ditadura? FG_ Foi um tempo que não volta mais. E trazer a importância histórica que o Riviera teve na década de 1960 seria um erro anacrônico do meu lado. O que estou fazendo é olhar para o que o bar tinha de fundamental e tentar reproduzir no presente, mas que seja um lugar contemporâneo que não cheire a mofo. Tenho ódio ao vintage. Porém tenho muito respeito à história do Riviera. Todas as vezes que entro lá, faço esse exercício quase de sublimação de ego: esse bar não é meu e
Não tenho um puto em conta particular. Só acumulei dívida ao longo dos anos nem do Atala. Ele é mais importante, forte e histórico do que a soma de seus sócios. Eu não quero que ele seja meu. Minha função é ser um condutor para o Riviera voltar a existir. G_ Isso acontece em todos os seus projetos? Você faz um espaço para a cidade de São Paulo? FG_ Não vou pagar de bonzinho: eu faço por interesse financeiro. Sou um empresário antes de qualquer coisa. São negócios. Mas eu amo a cidade.
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facundo guerra Vegas. Começando pelos bartenders, luz, até o pessoal de criação são mais de trezentas pessoas trabalhando comigo. Todo mundo registrado preto no branco. Não faço nada fora da lei, infelizmente.
E isso acaba ficando expresso quando você entra num lugar e fala “pô, esse lugar só poderia existir aqui, mêo”. São poemas de amor a São Paulo. G_ Todos estão na mesma região. Qual é a sua conexão com o Centro? FG_ Cresci lá. Conheço de frente e de costas. Ele é o meu território. Não conseguiria abrir um bar em Moema, no Itaim ou Vila Madalena [bairros boêmios de classe alta]. Eles não são a minha São Paulo. Sou territorialista. G_ Hoje o centro da capital é frequentado pela classe média, que antes o ignorava. O que chamou atenção desse pessoal? FG_ Já existiam algumas expressões, como o Executivo Bar, Aloca e o Madame Satã. Mas eles estavam no underground. O que a gente fez foi potencializar essa ideia. Fizemos um underground com infraestrutura. Não fui o bandeirante. Só evidenciei um movimento que já estava fermentando por muito tempo. G_ Você foi pai recentemente. Como é conciliar a paternidade e trabalho? FG_ Eu não quero ser workaholic. Minha filha tem um ano. Tive que escolher entre o Riviera e minha filha. Por isso ele demorou tanto para ficar pronto. Eu não abro mão de passar tempo com ela, de levar à escola. Não quero me arrepender depois de não tê-la visto crescer porque estava trabalhando demais. Fiz a escolha certa para ter mais tempo com a Pina. Construí o Joia e o Yatch simultaneamente em nove meses. Mas foi uma época que não tinha família. Era só aquilo. G_ Como é a sua rotina? FG_ Trabalho muito do computador de casa, cerca de quatro horas. Fico lendo meus e-mails e tudo mais. Fora de casa mais umas sete. Eu lido com gente muito competente. Estou com a mesma equipe desde a época do
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A minha profissão é meio jogador de futebol. Não posso ficar fazendo boate com 40 anos. Seria ridículo Todo mundo sabe que uma lata de cerveja no mercado custa centavos e lá dentro oito reais. Tenho que fazer valer essa diferença
G_ Você gostaria fazer algumas coisas fora da lei? FG_ Queria ser esperto como grande parte dos empresários do Brasil. Mas não topo, porque já estou muito em evidência e dinheiro não é a minha prioridade na vida. Então eu pago todos os impostos, sem problema nenhum. G_ Depois do episódio em Santa Maria, aumentou a preocupação com segurança? FG_ Esse é meu business. Não posso me divertir. Tenho que ser o cara mais chato do mundo. Por isso mesmo não gosto de frequentar, não consigo tirar prazer disso. As pessoas que vão às minhas casas pagam caro e tenho que respeitar cada centavo, porque é um dinheiro suado, na maior parte das vezes. Todo mundo sabe que uma lata de cerveja no mercado custa centavos e lá dentro oito reais. Tenho que fazer valer essa driferança. Não pode ter ar condicionado pifado, caixa de som queimada, cerveja quente e tenho que ter uma equipe de seguranças bem treinada. A noite foi ficando cada vez mais jovem. E jovem naturalmente traz mais problemas. G_ Você fala em se agradar, mas ao mesmo tempo diz que não pode ficar parado para curtir o espaço que você fez pra si. Isso é um paradoxo. Você cria um espaço, curte o momento de explosão e já o coloca de lado. FG_ Quando eu falo em me agradar, me refiro ao projeto, não necessariamente em me entreter como consumidor. Ele estando pronto, não quero mais ir para o lugar. Se eu quiser ir a um restaurante, não vou ao Riviera. Lá vou ter que servir drink e vai ter
Com decoração inspirada nos clubes de cavalheiros ingleses, o Lions conta com animais empalhados e uma grande varanda com vista para o centro antigo de Sampa Decoração do Riviera conta com objetos pessoais de Guerra
Fotos Divulgação
gente me solicitando a todo momento e eu não quero passar por isso. G_ Então você prefere a parte de criação ao dia a dia do negócio? FG_ Milhões de vezes. Uma vez que o espaço está pronto, o filho está entregue ao mundo. Vou para o próximo. G_ Você mora com o seu avô materno até hoje. Fala-me mais sobre ele. FG_ Ele tem 95 anos e é um vendedor de bala de coco. É um personagem adorável. Tenho muita sorte de tê-lo por perto. Uma coisa que acho legal é que ele não tem medo do ridículo. E aí eu percebi que a velhice, de uma determinada maneira, te dá licença para ser ridículo. O que é bem libertador. G_ Se o Facundo fosse um cara do escritório, ele frequentaria as casas do Facundo da noite? FG_ Com certeza. A minha vida não é muito diferente de qualquer burocrata. G_ Você diz que cada projeto seu conta uma história. E que muitas dessas histórias se mesclam com a sua vida. Qual vai ser a próxima história que você
quer contar? FG_ Não sei. Ainda vou descobrir. Eu sempre estou pensando em alguma coisa, mas agora não tenho nada fechado para começar. G_ Vai dar um tempo para curtir o Riviera? FG_ Eu sempre falo isso e nunca consigo. Preciso saber a hora de parar. A minha profissão é meio jogador de futebol. Não posso ficar fazendo boate com 40 anos. Seria ridículo. Até porque não tenho mais a boate dentro de mim. Se eu tentasse fazer uma agora, não seria verdade. Poderia construir para ganhar dinheiro, mas não seria um club tão importante quanto o Yatch, Lions e Vegas são. Já fiz uma casa de show e um espaço de jazz, que eram coisas que sentia falta em São Paulo. Fiz sete lugares em dez anos. Acho que já está bom. Vou deixar para outras pessoas. G_ O jogador de futebol depois que se aposenta vai fazer alguma outra coisa. FG_ Eu posso administrar os meus lugares. Posso voltar a dar aula de redação pré-vestibular. Ou quem sabe eu monte um baile de terceira idade daqui uns dez anos [risos].
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carta ao
leitor o primeiro
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epois de nove meses de trabalho duro, Grana vem ao mundo para reunir duas questões essenciais na vida de qualquer ser humano: dinheiro e comportamento. A escolha se deu por não termos encontrado uma revista para jovens adultos que falasse do dinheiro inserido no dia a dia e no estilo de vida dessas pessoas. A partir de um projeto do sexto semestre da faculdade, simples e pouco elaborado, três de nós criaram um protótipo: Igor dos Santos, leitor assíduo de revistas de comportamento, Fellipe Bonilha, que nós chamamos de “nosso público-alvo”, uma vez que ele tem exatamente o perfil de nossos leitores e sabe escrever para essa galera, e eu, que já tinha conhecimento em publicações mensais. A experiência foi tão bacana, que decidimos reformular o antigo projeto para ser nosso TCC. A ele se juntaram Thaís Pepe, uma apaixonada por economia, e Jéssica Maia, que trabalhou na área financeira. Na primeira metade de 2013, o foco foi a pesquisa e a definição do projeto. No segundo semestre, juntaram-se
Foto Arquivo Pessoal
ainda o orientador Jorge Tarquini e o diretor de arte Filipe Rocha. Como em toda revista que se preze, criamos e recriamos projeto gráfico, elaboramos e derrubamos reportagens, escrevemos e reescrevemos textos. A revista que você tem em mãos não está finalizada: só não mudamos mais porque, como toda revista, teve a hora do fechamento. O resultado, porém, ficou bem próximo do que esperávamos e estamos muito orgulhosos. Esperamos que você curta e aproveite a Grana conosco.
Bárbara Trevisan EDItORA
barbaratrevisan@grana.com.br
os editores: Jéssica maia, Fellipe Bolinha, Igor dos Santos, Bárbara Trevisan e Thaís Pepe Paes
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Reitor Marcio de Moraes Pró-reitora de graduação Vera Lúcia G. Stivaletti Pró-reitor de pós graduação e pesquisa Fabio Josgrilberg
FAcuLDADE DE cOMunIcAçãO Diretor Paulo Rogério Tarsitano coordenador do curso de jornalismo Rodolfo Carlos Martino
Orientador Jorge Tarquini Editores Bárbara Trevisan, Fellipe Bonilha, Igor dos Santos, Jéssica Maia e Thaís Pepe Paes Diretor de arte Filipe Rocha colaboraram nesta edição Bruno Trevisan (modelo), Guilherme Marques (modelo), Ivanir dos Santos Junior (fotografia) e Tiago Silveira Dias (fotografia) Esta publicação é parte integrante do trabalho de conclusão de curso dos alunos do 8º período de jornalismo de 2013.
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falar
e aí? analistas afirmam que inflação vai crescer ainda mais em 2014
A inflação basicamente nasce do aumento de preço de algum produto ou serviço e acontece, geralmente, por causa da Lei da Oferta e da Procura, que é quando mais pessoas querem comprar do que a quantidade disponível para ser vendida. No Brasil, os preços estão subindo também devido ao grande incentivo que o governo deu ao consumo para sair da crise de 2008. Com a economia superaquecida, as pessoas, inclusive você, começaram a comprar mais. Por outro lado, a indústria não estava preparada para boom do consumo e o país não investiu o suficiente. Some esses fatores à elevação dos preços internacionais e você terá a explicação do atual cenário econômico brasileiro. A dica é não comprar sem necessidade e pesquisar. Além disso, fuja de produtos que estão muito caros ou em entressafra, como foi o caso do tomate no meio desse ano.
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SEgunDO A PESQuISA FOcuS DO bAncO cEntRAL, O ínDIcE nAcIOnAL DE PREçOS AO cOnSuMIDOR AMPLO (IPcA) vAI SubIR PARA 5,97%
tarifa de celular no brasil é a mais cara do mundo iNForMe aNUaL Da UNiÃo iNTerNacIOnAL DE tELEcOMunIcAçÕES (uIt) cOnStAtOu QuE O cuStO DE uMA LIgAçãO AQuI é tRêS vEzES MAIOR cOMPARADO AO DOS EuA O Comunicado da UIT só verificou algo que todos nós já sabemos: tudo no Brasil custa muito. Com a telefonia não é diferente. Para se ter uma ideia, um minuto no celular em horário de pico aqui custa R$ 1,62. Já em Hong Kong o mesmo serviço sai por menos de três centavos. É claro, esses são dados extremos, porém eles deixam o fato ainda mais visível. O motivo de sua conta de celular ser alta é o tão falado “custo Brasil”: uma série de particularidades do nosso ter-
ritório que faz o total da soma ser tão gordo. Questões políticas, econômicas e trabalhistas são as principais causadoras desse fator. A maior vilã dessa história é a carga tributária. Cerca de 40% do valor de um minuto é composto de tributos. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço, o ICMS, que tem alíquotas diferentes de estado para estado, é quem mais eleva esse número. Outro fator é a infraestrutura brasileira. Como foi dito na notícia da inflação, o país cresceu, mas com pouco investimento. Ainda falta estrutura de energia elétrica, logística e um melhor sistema de telecomunicação. Logo, empresas têm mais gastos com manutenção e assistência. E o custo é repassado para o consumidor.
fMi reduz previsão de crescimento do país para o ano que vem EM 2014, PIb bRASILEIRO vAI AuMEntAR APEnAS 2,5% Nosso país cresce a passos de formiga. Visto antes como aposta, o Brasil está sendo ultrapassado pelas outras nações emergentes. Todas elas têm avanços superiores. A Índia, por exemplo, deve elevar seu Produto Interno Bruto, o PIB, em 5,1%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante certo período. O poder de compra da população influencia diretamente nesse valor. Investimentos da indústria, agricultura, serviços e do governo também impulsionam o índice. Quanto mais se gasta, mais o PIB cresce. Uma nação consumista impulsiona o avanço. O consumo depende dos salários e dos juros. Juro alto e salário baixo inibem a compra e consequentemente leva a estagnação ou recessão. O ruim do PIB é que ele não representa o quadro total de uma população. Dados como a distribuição de renda e o bem estar do povo não são levados em consideração. Portanto é errado analisar a saúde financeira de um país apenas por esse elemento.
PIb 2014
Previsão do Fundo Monetário Internacional do crescimento do Produto Interno Bruto para países emergentes China
7,3 %
Índia
5,1 % Rússia
3% África do Sul
2,9 % brasil
2,5 %
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fui promovido e agora meu salário dobrou. como melhor investir essa 'gordura'? gustavo Martão 22 anos São Paulo, SP
Envie sua pergunta para o Sr. Gastão! gastao@grana.com.br
Ilustração Pensei
MEu cARO MARtãO, todo macho que se preze sabe que a gordura é responsável por dar sabor à carne. Já que está sobrando para você, não fique no frango grelhado. Vá logo para a picanha. Gaste esse dinheiro aos modos de um bon vivant. Compre um carro melhor, roupas de grife e relógios maiores que os do Faustão. As mulheres vão cair em cima. Agora, se seus hábitos dizem para não exagerar, o que eu acho a maior besteira, o caminho é outro. Essa edição da grana traz a reportagem “Dinheiro parado não dá lucro”, na página 39, sobre diversos tipos de investimentos. Os caras falam que, se está sobrando, a melhor solução é aplicar. Pobres coitados.
a mais sem o prazer da descontração etílica com os amigos...
É aquela velha história: deixar de tomar a cerveja do happy hour durante cinco anos fará, no final, você ter uns trocados
Um salve aos apreciadores da gordura! E não se esqueça de mim na hora de gastar. Essa é minha especialidade.
explica:
spread bancário cliente empresta ao banco
valor emprestado
valor com juros
SPREAD bAncáRIO substantivo masculino 1. É a diferença entre a taxa de juros paga por instituições financeiras para remunerar o dinheiro aplicado por pessoas ou empresas e a que ele cobra para emprestar. 2. Se você
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banco empresta ao cliente
valor emprestado
aplica uma quantia na poupança, é como se estivesse emprestando dinheiro ao banco a juros de 0,5%, por exemplo. 3. Porém, ao emprestar esse mesmo valor a outro cliente, os juros cobrados serão bem mais altos do que os 0,5%. 4. Essa
valor com juros
SPREAD
diferença é o spread bancário, o lucro do banco em operações financeiras. No Brasil, o spread bancário é um dos mais altos do mundo. Em março de 2013, por exemplo, ele chegou a 17,7 pontos percentuais, de acordo com dados oficiais.
notícias
cotações ALtA brincadeira de jedi tODO gAROtO já desejou ter o sabre de luz do Darth Vader ou do mestre Yoda. Por enquanto, o jeito é se conformar com as peças de plástico, mas a ciência está cada vez mais perto de descobrir como criar um sabre de verdade.
Fotos Divulgação
Pesquisadores da Universidade Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, conseguiram unir fótons, partículas essenciais da luz, para formar moléculas, o que, até então, era apenas uma teoria. O resultado foi uma luminosidade que pode ser comparada às espadas da saga Star Wars.
ALtA Uma família de Maringá, PR, cria sete tigres em casa. Os dois primeiros foram salvos em 2005 de um circo, onde eram maltratados. Hoje, todos os animais são bem cuidados e acompanhados por veterinários.
bAIxA O show do Metallica que deveria acontecer dia 15 de novembro no estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi cancelado pela produtora da banda, mas ninguém sabe o motivo. O jeito é torcer para remarcarem...
Os fótons sempre foram considerados partículas sem massa e que não interagiam entre si. Ou seja, se dois raios laser se cruzassem, eles apenas atravessariam um ao outro. Com essa experiência, os cientistas colocaram esses átomos em condições extremas, fazendo com que se chocassem até formarem um filete de energia estável. É claro que, pelo menos em curto prazo, não teremos os sabres de luz da vida real, mas essa nova descoberta poderá ser usada para desenvolver computadores super rápidos, por exemplo.
ALtA No dia 29 de novembro rola a Black Friday Brasil e muitas lojas devem vender seus produtos com grandes descontos. Ao menos é o esperado, já que no ano passado as promoções foram um fracasso.
bAIxA Quinze garotas ficaram acampadas por um mês e meio em frente ao sambódromo do Anhembi, em São Paulo, para o show de Justin Bieber no dia 2 de novembro. No Rio de Janeiro, as barracas foram proibidas e a galera voltou pra casa.
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Só mais
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Não deixe para amanhã o que você pode fazer na semana que vem TEXTO • Igor dos Santos
Foto Sxc.hu
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despertador toca pela terceira vez. Pedro sabe que pode esperar até o quarto alarme para, então, criar coragem e começar o dia. Quarta vez. Pronto, vai ter que levantar. Durante o banho, sente a falta do condicionador. Hoje – assim como ontem e no dia anterior – vai ser só com o xampu. Enquanto se veste, procura o relógio. O tempo parece estar constantemente escapando de suas mãos. Ao pisar no escritório, a “sombra” já o segue. “Pedro, o projeto tá pronto?” Pânico! Maldito trabalho que não foi terminado. O engenheiro júnior não conseguia entender: se a apresentação era daqui a dois dias, por que diabos tanta pressão? Ainda tinha tempo suficiente para assistir um monte de episódios de Game of Thrones. Apesar do chefe, o trabalho o agradava. A empresa é sólida, o Facebook é aberto –“man, dá até para ver vídeos do Porta dos Fundos”. A parte ruim era a cobrança, que dava vontade até de procurar outro emprego. Mas rolava uma preguiça de colocar o currículo no mercado. Não é conformismo. O problema é Pedro sempre dar a cartada final uma rodada antes de o jogo acabar. Procrastinação circula em suas veias, a tempo o bastante para nem lembrar mais
quando começou a “adiar as coisas”. O relacionamento de dois anos com Márcia também sofre dessa malemolência com os prazos. Entre os amigos, a chama de “a mina que eu pego”; para a família, diz “estou saindo com uma menina”. Para si, em devaneios, confessa um sentimento maior – que logo rechaça: “por que namorar agora se posso fazer isso daqui a uns... três anos?”. POR DIAS MELHORES
O auge do movimento “slow motion” rolou quando Pedro adiou uma visita ao médico. O que antes era “só uma dor chata, vai passar” se tornou crise de apendicite e ci-
rurgia de emergência. Nesse momento, percebeu que a vida passa e para acompanhá-la precisava ser “frenético”. Num domingo preguiçoso, a determinação foi mais forte: deixou a lista de coisas a fazer menor e a pilha de “trampos feitos” mais cheia. Viu como era fácil deixar as obrigações em dia. Bastava fazê-las. Foi até o shopping: estava decidido a dar um upgrade. Seguiu até a vitrine da joalheria. Alianças por toda a parte. “Tô indo rápido demais com essas paradas”, pensou ao ver o preço das argolas. “Ainda tenho muito tempo para isso.” Era a ressurreição do procrastinador.
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copa Projeção artística do estádio Beira-Rio, em Porto Alegre
sigam-me os
bONs Foto Portal da Copa
pegue o baNdeirão e acompaNhe o verde e amarelo pelo brasil em 2014 TEXTO • Fellipe Bonilha e Igor dos Santos
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no que vem não tem para ninguém. A Copa do Mundo é dos brasileiros. Vamos cantar o nosso hino antes de cada partida, apoiar os jogadores e torcer pela seleção, além de viajar por todo o país. Antes de cada espetáculo, tem a preparação. O Felipão está fazendo a parte dele. E você, amigão, já dei-
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xou tudo organizado? Siga os passos desse guia e curta os jogos com planejamento e sem dívidas. A proposta é simples: assistir a todos os jogos do Brasil, da abertura em São Paulo ao Maracanã, contando que nossa seleção vá fazer bonito e siga até o último jogo. Para ajudá-lo nessa odisseia futebolística, a FIFA criou um pacote chamado Carnê de Ingressos para Seleção Específica (CISEL), onde você pode adquirir ingressos por seleção ou por estádio. O CISEL-BR7 permite assistir a todos as partidas do Brasil, da fase de grupos até a final. É ele que você tem que comprar. Os ingressos para o mundial estão à venda desde agosto, em es-
quema de inscrição e sorteio. Caso você não tenha sido contemplado no sorteio, não se desespere, ainda há muito o que fazer. De acordo com a FIFA, nem todos os ingressos foram colocados à disposição na primeira fase de vendas. Você ainda terá chances de comprar seu pacote. Nos dias 11 a 28 de novembro serão vendidos os ingressos remanescentes do primeiro lote. Aí não tem nada de sorteio. É no bom e velho quem chega primeiro. Caso o Brasil seja eliminado antes, quem adquiriu o CISEL-BR7 não vai perder os ingressos. O combo permite que você acompanhe o time vencedor para a próxima rodada da competição até chegar ao último jogo.
EMPRESTANDO Veja qual opção vale mais a pena para o seu bolso. Todos os empréstimos são calculados no valor de R$ 4 mil Banco privado • 7% de juros ao mês Em 48 parcelas, total de R$ 15.000 Em 27 parcelas, total de R$ 9.000 Banco público • 2,51% de juros ao mês Em 12 parcelas, total de R$ 4.680 Em 24 parcelas, total de R$ 5.376 Empréstimo crédito pessoal automático • 3,87% de juros ao mês Em 12 parcelas, total de R$ 5.076 Financiadora • 10,34% de juros ao mês Em 12 parcelas, total de R$ 7.164
E agora, quem poderá nos ajudar?
Os preços dos ingressos não estão nada amigáveis. Para realizar o sonho de qualquer torcedor, você gastará, dependendo da categoria, entre R$ 3.058 e R$ 6.700 pelo CISEL-BR7. Outra opção tão salgada quanto é adquirir o CISEL-BR6 mais o jogo 64, que é a final, por R$2.420 a R$6.502. Os dois pacotes dão acesso às mesmas partidas. Isso sem contar as passagens aéreas, hospedagem e transporte. E também rola o fator turismo. Afinal, essa é a graça de viajar pelo país. Bom planejador que você é, temos certeza que toda a grana ne-
A segunda fase de vendas começa dia 8 de dezembro, logo após o sorteio dos grupos. O sistema de compras funcionará da mesma forma. Até 30 de janeiro é possível solicitar os ingressos e aguardar ser sorteado. Pedidos por ordem de chegada acontecem a partir de 26 de fevereiro e vão até 1º de abril. A última fase de vendas, a chamada last call, começa em 15 de abril e vai até o começo do campeonato cessária para essa empreitada já está separada, não é mesmo? Bem, se isso for verdade, vá direto para a próxima página e veja o nosso mapa da Copa, com informações de todos os estádios e o trajeto que a seleção brasileira vai fazer. O mundial começa no dia 12 de junho, no estádio do Corinthians, recém batizado como Emirates Arena, em São Paulo. Você tem até lá para estar com tudo organizado. Não marque bobeira e garanta o seu lugar para o primeiro jogo do Brasil. Caso você não tenha economizado nada, ou ainda falta uma parte do dinheiro para pagar as despesas da viagem, veja algumas opções no quadro ao lado.
Pegue emprestado
Fazer um empréstimo pode ser ruim se não for planejado. Os juros são altos e a dívida pode sair do controle. Para isso não acontecer, comprometa até 20% do seu salário com as prestações. Além disso, corte gastos. No box preto, você encontra uma simulação. O segredo é pesquisar e ver a melhor opção. Presente de natal Guarde o 13° salário para saldar os gastos. Se sua empresa tiver esse benefício, utilize também a PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A perder de vista Use o cartão de crédito. Claro, com muita consciência. Ele é ideal para pagar o hotel e passagens aéreas. São itens com valores maiores que podem ser comprados agora. Isso tudo parcelado e sem juros. Porém não perca o controle. A fatura chega todo mês com as compras que você já tinha feito. Não deixe virar uma bola de neve. Os juros do cartão são os mais altos, algo entre 13% e 15% ao mês. Quebre o porco
Utilize o cofrinho. É economicamente mais saudável gastar o dinheiro que está sobrando do que realizar dívidas. Pague o máximo que conseguir à vista. Quer ver os jogos da Copa? Então faça sacrifícios. Em vez de jantar naquele restaurante badalado toda semana, peça uma pizza em casa.
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mapa da
Arena Amazônia Manaus
Fotos Portal da Copa
Capacidade 42.374 espectadores Custo R$ 605 milhões Ano de construção 2013 Número de jogos 4 Diferencial Estrutura metálica na parte externa
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Depois de saber como financiar essa empreitada, nada melhor do que conhecer as cidades por onde você irá passar e as arenas das partidas. Esse mapa mostra onde estão cada um dos 12 estádios e em quais deles o Brasil vai jogar rr
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Arena Pantanal Cuiabá
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Capacidade 42.968 espectadores Custo R$ 519,4 milhões Ano de construção 2014 Número de jogos 4 Diferencial O estádio é totalmente sustentável
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Estádio Beira-Rio Porto Alegre
Capacidade 48.849 espectadores Custo R$ 330 milhões Ano de construção 1969 Número de jogos 5 Diferencial Estrutura metálica em formato de garras
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Estádio Castelão Fortaleza
Capacidade 58.704 espectadores Custo R$ 623 milhões Ano de construção 1973 Número de jogos 6 Diferencial Fácil acesso e cobertura total das arquibancadas
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Foto Divulgação
Estádio do Maracanã Rio de Janeiro
Arena Pernambuco Recife Capacidade 42.849 espectadores Custo R$ 529,5 milhões Ano de construção 2014 Número de jogos 5 Diferencial Fachada feita de plástico EFTE, permite variação de cores
Capacidade 73.531 espectadores Custo R$ 1,19 bilhão Ano de construção 1950 Número de jogos 7 Diferencial Maior e mais tradicional palco do futebol do Brasil
Estádio das Dunas Natal Capacidade 42.086 espectadores Custo R$ 350 milhões Ano de construção 2013 Número de jogos 4 Diferencial Construção ondulada que imita a paisagem de Natal
Arena da Baixada Curitiba
Capacidade 41.456 espectadores Custo R$ 265 milhões Ano de construção 1914 Número de jogos 4 Diferencial Depois de perder o teto retrátil, o atrativo fica por conta da iluminação externa
Arena Fonte Nova Salvador
Capacidade 52.048 espectadores Custo R$ 591,7 milhões Ano de construção 1951 Número de jogos 6 Diferencial Cobertura grandiosa e restaurante panorâmico
Estádio Nacional Brasília
Estádio Mineirão Belo Horizonte Foto EBC
Capacidade 68.009 espectadores Custo R$ 1,43 bilhão Ano de construção 2012 Número de jogos7 Diferencial Arquitetura imponente inspirada nos traços de Niemeyer
Capacidade 57.483 espectadores Custo R$ 695 milhões Ano de construção 1965 Número de jogos 6 Diferencial Preservação da fachada anterior
emirates Arena São Paulo
Capacidade 65.807 espectadores (dos quais 20 mil são temporários) Custo R$ 855 milhões Ano de construção 2014 Número de jogos 6 Diferencial Estrutura retangular e painel de LED em uma lateral externa
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Um mês, cinco capitais, sete jogos. Para essa empreitada dar certo é preciso uma boa logística. De locomoção a turismo, veja as dicas para você não ficar perdido durante o mundial
A
ntes de sair pelo Brasil na cola dos jogadores, uma palavra tem que guiar você: planejamento. Os dois itens que precisam ser resolvidos para ontem são passagens aéreas e hospedagem. Tenha em mente que serão perdidas horas e horas de pesquisa e cotações. Os preços e benefícios de um serviço para o outro muda muito. Para ter uma ideia, o valor total gasto com passagens vai de R$1.480 até R$16.337. Já com hotéis, esse montante gira em torno de R$ 1.500, podendo chegar a números que a sua conta bancária sangraria de dor. Uma dica é ficar atento às promoções que as companhias aéreas realizam. E, para não comprometer o seu orçamento, a maioria das empresas parcela em seis vezes (a Azul divide em 12 vezes sem juros). Se você tiver programa de milhas, agora é hora de usar. Não enrole, garanta suas passagens logo. A tendência é que os valores subam ainda mais. Procure viajar sempre um dia antes da partida. É mais barato e não tem correria para sair do aeroporto e ir direto para o estádio. Se as passagens já tiverem acabado, tente voos partindo de cidades do interior ou com conexão em outros estados. Já com os hotéis, a maior preo-
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guia
Acima, Salvador; abaixo, praia no Rio de Janeiro
turístico
Fotos Embratur
cupação é com a lotação máxima. A maioria das cidades não tem rede hoteleira suficiente para um evento como a Copa do Mundo. Caso já tenham acabado os quartos disponíveis, procure vagas em albergues. Eles são uma boa opção se você estiver viajando sozinho (ótima oportunidade para conhecer estrangeiras gostosas) ou vá em busca de hotéis em cidades vizinhas. Leve sempre em consideração a localização, assim você economiza
com o transporte. Dê preferência àqueles próximos a terminais de ônibus ou estações do metrô. Uma saída é alugar um carro durante a sua estadia. É tendência os moradores das cidades alugarem quartos, assim como motéis abrirem suítes para turismo. Esses dois podem ser uma boa para economizar. Muitos hotéis aceitam o cancelamento sem nenhuma taxa extra. E a maioria deles parcela em mais de 4 vezes.
ROTEIRO
São três jogos na fase de grupos. Para continuar na competição, o Brasil precisa se classificar em primeiro ou em segundo colocado. Esse roteiro leva em consideração esses dois cenários.
1º jogo 12/06
Abertura São Paulo Passagens BH – SP • R$ 105 a R$ 1.959 RJ – SP • R$ 167 a R$ 1.759 Natal – SP • R$ 656 a R$ 2.156
Para a noite O’Rilley Pub. Esse é o lugar das cervejas irlandesas, sinuca e música ao vivo. Para comer Comercial 404/405 Sul, a rua dos restaurantes.
Hospedagem Hotel em SP • R$ 381 a R$ 1.677 Albergue em SP • R$ 26 a R$ 400
Vista de cima do Viaduto do Chá, em São Paulo
Turismo Para o dia Avenida Paulista, Parque do Ibirapuera Para a noite D-edge. Com design sofisticado, o club dos LEDs já entrou em várias listas internacionais de melhor balada Para comer Bairro do Bixiga e Liberdade
Fortaleza Passagens SP – Fortaleza • R$ 295 a R$ 2.217
Brasília Passagens Fortaleza – Brasília • R$ 321 a R$ 2.895 Hospedagem Hotel em Brasília • R$ 128 a R$ 2.580 Albergue em Brasília • R$ 200 Turismo Para o dia Palácio do Planalto
Quartas de final Passagens 1º cenário 04/07 • BH – Fortaleza • R$ 576 a R$ 2.240 2º cenário 05/07• Fortaleza – Salvador • R$ 149 a R$ 2.438 Hospedagem Hotel em Salvador • R$ 60 a R$ 2.113 Albergue em Salvador • R$ 25 a R$ 40
6º jogo
Hospedagem Hotel em Fortaleza • R$ 93 a R$ 477 Albergue em Fortaleza • R$ 50 a R$ 300
3º jogo 23/06
5º jogo
Turismo em Salvador Para o dia Farol da Barra e o Pelourinho. Para a noite Club Ego. Balada para o público AA dentro do Hotel Pestana. Conta com elevadores exclusivos que levam do quarto ao camarote. Para comer Acarajé
2º jogo 17/06
Turismo Para o dia Beach Park. Melhor parque aquático do país. Vá no Insano, um toboágua de 45m com uma queda de 105m/h. Para a noite Pirata Bar Para comer Santa Grelha
Para comer Restaurante Xapuri
4º jogo
Oitavas de final Passagens 1º cenário 28/06 • Brasília – BH • R$ 311 a R$ 1.836 2º cenário 29/06 • Brasília – Fortaleza • R$ 285 a R$ 2.170 Hospedagem Hotel em BH • R$ 140 a R$ 800 Albergue em BH • R$ 100 a R$ 120 Turismo em BH Para o dia Ouro Preto. A cidade histórica está a 98KM de BH. Para a noite Swingers Lounge. Mineiras, música e comida japonesa.
Semifinal Passagens 1º cenário 08/07 • Fortaleza – BH • R$ 576 a R$ 2.624 2º cenário 09/07 • Salvador – SP • R$ 159 a R$ 1.999
7º jogo 13/07
Rio de Janeiro Passagens 1º cenário • SP –RJ •R$ 225 a R$ 1.759 2º cenário • BH - RJ • R$ 166 a R$ 1.837 Hospedagem Hotel em RJ •R$ 285 a R$ 1.530 Albergue em RJ • R$ 35 a R$ 400 Turismo no Rio Para o dia Cristo Redentor e Praias. Para a noite Lapa Para comer Galeto & Cia. A rede de restaurantes tem pratos bons com preços honestos.
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carreira
Não ter chefe, horário, e rotina... Ou não ter férias pagas, benefícios e 13º? O dilema hoje é ser CLT ou trabalhar por conta própria. O mais importante é pesar bem os prós e contras e estar preparado para assumir a responsabilidade dessa escolha TEXTO • Bárbara Trevisan
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uita gente abandona o emprego fixo e passa a ser um profissional autônomo em busca de atuar em uma carreira com mais liberdade. Na teoria, esse tipo de trabalho, no qual não há vínculo empregatício, é um sonho de consumo, mas na prática há muito mais fatores a se pensar do que parece. Para quem não sabe o que é ser
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a gaiola está aberta
ficar O um freelancer, ou frila, a explicação é simples: ele é um prestador de serviços. Empresas o contratam de vez em quando para fazer trabalhos específicos, mas não o incluem no quadro de empregados da companhia. As carreiras com mais freelancers são as dos profissionais liberais - aqueles cuja profissão permite tanto atuar num escritório quanto como autônomo. São jornalistas, fotógra-
fos, advogados, designers, programadores, contabilistas, entre outros. O que o empregador ganha com isso?
Para a corporação, o frila é vantajoso, uma vez que, sem registro em carteira, ela não paga benefícios como férias remuneradas, 13º salário ou qualquer imposto, o que diminui seu custo fixo mensal. “Assim,
Foto Tiago Silveira
Férias - a odisseia -
Vida de frila não é fácil, principalmente quando diz respeito a tirar uma folguinha. Suponhamos que você queira viajar em agosto. Para começar, você não pode pegar nenhum trabalho para fazer nessa época, então cerca de um mês antes você para de fechar contratos. Durante a viagem, não há tempo para contatar os clientes e marcar novos trabalhos para outubro, por isso você terá um mês fraco. E pior: quando volta, precisa correr atrás dos clientes para marcar novos jobs, muitas vezes só para novembro. Ou seja, você não trabalhou em setembro e outubro, gastou mais do que o normal e seus próximos pagamentos só cairão em dezembro. Sentiu o drama?
OUvoar? evita-se que a companhia corra o risco de ter de pagar um profissional sem que ele tenha demanda por trabalho suficiente”, explica o consultor de recursos humanos Cleber Castro, da Andriotti & Castro Consultoria. Além disso, é fácil substituir um trabalhador temporário. Como não há vínculo empregatício, a empresa pode dispensá-lo sem justa causa e sem pagar indenização. Por outro
lado, essa economia faz com que o empregador pague mais pela hora trabalhada do freelancer do que pela de seus empregados. “Em empresas de grande porte, ele chega a ganhar 30% mais que um funcionário fixo”, calcula Cleber Castro. Ganhar 30% a mais do que um CLT parece interessante, mas o profissional não pode esquecer que ele próprio deverá arcar com os custos
de telefonia, alimentação, transporte, saúde, impostos. O que você ganha com isso?
O fotógrafo Carlos Piratininga tem seu próprio estúdio em São Paulo e trabalha como autônomo há 20 anos. Ele já entrou no ramo da fotografia sabendo que dificilmente teria um emprego fixo. “Trabalhei um tempinho em uma empresa, mas só o suficiente para conseguir a grana e abrir meu próprio estúdio”, conta. Para ele, o melhor da vida de frila é exercer sua paixão a todo momento – ele fotografa mesmo sem ninguém tê-lo contratado. Na sequência vem a falta de um chefe. Por mais que o cliente seja um tipo de patrão, não há alguém fixo que faça cobranças ou mande em você. E mais, já imaginou acordar de
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manhã e não precisar colocar terno e gravata? E evitar o trânsito da cidade em horário de pico? Ou melhor: ser dono do seu próprio tempo. “Às vezes eu acordo de saco cheio, sem vontade de fazer nada. Sabe o que eu faço nesses dias? Nada!”, brinca Piratininga. “Mas, nesse caso, preciso lembrar que no dia seguinte terei de trabalhar dobrado.” nEM tuDO é ALEgRIA
Há, porém, um lado bastante desvantajoso em trabalhar por conta própria. A principal questão é a instabilidade financeira. Diferentemente do emprego com carteira assinada, o autônomo não tem benefícios e muito menos seus impostos recolhidos direto na folha de pagamento. Tudo isso fica por sua conta! Se os clientes não te dão serviço, você corre o risco de ficar sem trabalho e, por consequência, sem dinheiro para pagar as contas. “É difícil se planejar direito”, atesta Piratininga. “Já passei muito perrengue por ficar sem trampo”. Por isso, é preciso estar preparado tanto para eventualidades, quanto para o fim do ano – afinal, no Brasil o ano termina em novembro e
DIFEREnTEmEnTE Do EmPREGo Com CARTEIRA ASSInADA, o AuTÔnomo não TEm BEnEFÍCIoS E muITo mEnoS SEuS ImPoSToS RECoLHIDoS nA FoLHA DE PAGAmEnTo só começa depois do carnaval, assim como seus contratos. Planejar as férias também não é tarefa simples. Além da fase de juntar toda a grana possível, é preciso se organizar com bastante antecedência (confira no box “Férias: a odisseia”). Há ainda o problema com as empresas que, ilegalmente, contratam os chamados “frilas-fixos”. São pes-
soas convocadas, a princípio, para trabalhos esporádicos dentro do escritório, mas têm seus contratos estendidos por meses e horários fixos, a ponto de serem vistos como um empregado comum. “Não é recomendado que um autônomo trabalhe seguidamente por mais de 3 meses consecutivos ou por três ou mais dias por semana em período integral”, afirma o consultor de recursos humanos Cleber Castro. “Isso caracteriza vínculo empregatício e pode ocasionar processos trabalhistas”. A designer gráfica Maura Mello passou por isso. Ela foi contratada como temporária, mas passou mais de um ano na mesma empresa, com o mesmo cargo e horários fixos. “Depois de 6 meses, conversei com a chefia, que me deu esperanças de contratação, mas quase um ano se passou e nada de carteira assinada”, desabafa. A moça já estava em busca de um novo trabalho quando a boa notícia chegou: a empresa, após receber uma série de processos, decidiu acabar com os “frilas-fixos”. Maura conseguiu o emprego, mas muita gente foi dispensada sem dó.
QuERO SER FREELAncER... #cOMOFAz? Se você analisou todas as questões que permeiam a vida de um profissional autônomo e decidiu que é isso que você quer, a grana fez um checklist do que é preciso para se dar bem:
SEjA ORgAnIzADO: se você não consegue administrar bem suas finanças ou seu tempo, é melhor desistir já. SEjA RESPOnSávEL: lembre-se que cada trabalho tem um prazo para ser concluído. Procrastinar não é uma opção. tEnHA uM cnPj: Há opções de abrir uma empresa de grande porte, que paga mais impostos, ou ser um microempreendedor individual, o MEI, e gastar menos com essas taxas. Antes de tomar essa decisão, confira a legislação vigente para a sua profissão - jornalistas, por exemplo, não podem ser MEI. E cuidado, não caia na rou-
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bada de comprar notas fiscais, isso é muito arriscado! cOnQuIStE E MAntEnHA SEuS cLIEntES: dispare seu currículo com portfólio para as empresas, peça indicações a amigos, crie uma agenda de contatos. No começo é difícil, mas com tempo e esforço, tudo se acerta. nãO DEPEnDA DE uM SÓ cLIEntE: imagine se ele te dá um pé na bunda! tEnHA PAcIêncIA: Nada acontece da noite para o dia. É preciso insistir, trabalhar muito e segurar a onda por um tempo, antes de ter o mínimo de estabilidade.
life style
Foto Igor dos Santos
Hoje em dia, a tecnologia está a favor dos consumistas. É possível pagar tudo pelo cartão de crédito. Imagine deixar toda essa comodidade para trás e ficar um mês inteiro utilizando somente dinheiro. Ou não poder pagar uma continha sequer no Internet Banking e ter de ir pessoalmente com todas as suas contas no banco. Grana resolveu levar a experiência a cabo: nosso repórter fez uma viagem de volta ao bom e velho dinheiro no bolso. TEXTO • Fellipe Bonilha
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Foto Igor dos Santos
abe aquele cara que, ao ver uma promoção de “leve três e pague duas”, não resiste e compra tudo, mesmo sabendo que não precisa da segunda peça, muito menos da terceira? Isso sem falar nos momentos de louco em que sai pegando tudo o que vê em uma vitrine? Pois é, esse cara sou eu. Quem me conhece bem não consegue me imaginar participando do desafio de ficar o mês todo sem cartão. Exatamente por isso, fui escolhido pela Grana para passar por essa experiência e mostrar como é ficar 30 dias sem usar o tal dinheiro magnético. Minha aventura começou em 1° de setembro, mas antes disso já deixei agendado alguns pagamentos. A essa altura do campeonato, a preguiça de ficar uma hora na fila do banco para pagar uma conta e o receio de sair com muito dinheiro do caixa eletrônico já estavam me preocupando. Uma das regras era que eu só poderia sacar duas vezes nesse mês. Portanto, planejamento era primordial. Nos primeiros dias realmente foi bastante complicado. Antes mesmo de a brincadeira começar eu já estava me enrolando. O salário do dia trinta de agosto acabou destinado para pagar a faculdade, o que me deixou sem grana para pegar a condução dos dias seguintes, até fazer o
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primeiro saque. Então, pedi dinheiro para minha mãe. Sim, com vinte e um anos nas costas tive que pedir seis reais diários para não ir trabalhar a pé e ainda ser recebido com um “você vai me pagar isso depois, certo?” como resposta. Ela ainda teve a cara de pau de dizer que estava gostando da ideia de me ver sem cartão para eu aprender a ser mais controlado e também para ela poder dar boas risadas. E como um bom gordinho, já tive problemas logo no começo. Tinha que escolher entre comprar meu café da manhã ou voltar pra casa de ônibus. Diante dessa situação, me vi entre duas opções: começar a cobrar quem me devia, só aceitando pagamento em dinheiro, claro, ou convidar cordialmente algum colega do trabalho para me acompanhar no cafezinho e pedir para ele pagar com o cartão dele. Sim, sou cara de pau. Realmente detesto ter de cobrar os outros, principalmente pessoas próximas, mas nesse mês foi necessário. Dois dias antes de receber, resolvi ir na casa de um amigo. Depois
de ter ficado todo feliz por meu pai ter me emprestado o carro, a felicidade acabou quando vi que o tanque estava vazio. Mesmo odiando fazer isso, tive de ir até a casa de minha avó – que por sorte fica na mesma rua e não me fez correr o risco de ficar sem combustível no caminho – pedir dinheiro emprestado para ela. Depois que o dia dez chegou, tudo ficou mais fácil, pois saquei uma quantia gorda em dinheiro. A alegria durou pouco, pois aquele belo montante de notas logo desapareceu quando paguei minhas contas no caixa do banco e depositei uma quantia que devia para um amigo. Resultado, me sobraram cinquenta reais no bolso, para utilizar até o final do mês. Para ter uma ideia de como eu sou consumista, minha tia foi para os Estados Unidos, e não perdi a chance de esgotar a cota de eletrônicos que ela podia trazer. Já fui pedindo um Ipod, um fone da Beats, um perfume One Million e um monitor de 23 polegadas - e eu nem pensei em como ela traria esse monitor,
1 de setembro a 10 de setembro Empréstimo de R$ 6 por dia com mãe para transporte em todo dia útil StAtuS: vergonha, pedindo dinheiro para a própria mãe 14 de setembro a 30 de setembro Super controle para não gastar os últimos R$ 500 16 de setembro a 27 de setembro R$ 10 por dia de café da manhã AgOStO
SEtEMbRO
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Pagamento da faculdade
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R$ 40 Paintball
Saldo na conta: zero
Pedi R$30 para minha avó para colocar gasolina
StAtuS:
StAtuS: vergonha, pedi dinheiro até pra ela
Sem grana
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Me tranquei em casa para não gastar
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Primerio saque + transferência para um amigo, pagamento de dívidas, cartão de crédito, formatura. Sobraram R$ 50
StAtuS: desesperado
StAtuS: ufa, uma graninha no bolso
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Empréstimo de R$ 2.200 StAtuS: droga, me endividei de novo
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Transferência R$ 1.680 para tia + saque de R$ 500 StAtuS: gastei com o que não devia, eu sei
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R$ 40 para churrasco e festinha na casa de um amigo
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Ressaca: gasto zero
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mas mesmo assim pedi. Foi quando tive a ideia de fazer um empréstimo consignado pela empresa onde trabalho. Por lá, as taxas de juros são menores e pude parcelar tudo. Pedi R$ 2.200 de empréstimo, dos quais R$ 1.680 foram para minha tia e R$ 500 guardei na carteira para tentar sobreviver ao resto do mês. Não foi tranquilo sair com a savana africana na carteira e com medo de ser assaltado. A melhor saída foi fazer cara de “sou pobre e não tenho quinhentos reais no bolso”. Contando essa história, até parece que consegui passar esse mês numa boa, mas percebi quantos e-mails recebo com promoções de todos os tipos. Minhas séries preferidas, camisas de time de futebol – tenho uma pequena coleção delas – pela metade do valor, jogos de videogame por R$ 50. Fora as tais das “compre 2 e leve 3”. Tive que desligar as TV e parar de ouvir as tentações. Dane-se que era aniversário do Carrefour, não podia comprar nada mesmo. Isso sem falar no Igor, colega da Grana, que, mesmo sabendo que não poderia usar cartões, brigou comigo e perguntou porque ele teria que comprar ingressos do cinema antes e não eu. No final do mês, percebi que não foi tão complicado quanto eu imaginava. O problema é que, usando só notas, o dinheiro vai embora muito mais rápido. Por esse motivo, pensei duas vezes antes de gastar com alguma coisa, para não ficar sem nada no futuro. Poderia ter contado muitas histórias desesperadoras, dizendo que fui assaltado, que não tinha como voltar pra casa e como fiquei devendo e não pude pagar uma conta. Ainda bem que nada disso me aconteceu. Nunca mais ficarei um mês usando somente dinheiro, mas com certeza diminuirei o uso do cartão e começarei a andar com o necessário na carteira, para casos de urgência.
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escritório
para aquelas ocasiÕes embaraçosas em ambieNte corporativo, ter auto coNtrole e um bom plaNo de emergêNcia são esseNciais para tirar o coNstraNgimeNto de letra
vontade de
sumir
TEXTO • Thaís Pepe Paes
DESvIAR O FOcO
Quanto mais importância você der ao acontecimento, maior será a proporção que ele vai tomar. Mude
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or mais atento e bem comportado no trabalho, ninguém está livre de cometer aquela gafe em público. Mesmo em ambientes descontraídos, gases inoportunos ou cochilos são comuns e nos deixam na maior saia justa. Para piorar, costumam acontecer quando estamos em grupo ou a menina gata do segundo andar está por perto. Mas há como sair dessa com o mínimo de improviso. O fato é que nem sempre a situação é tão grave, mas nossa vergonha se torna maior que a relevância do ocorrido. Nesses casos, ter jogo de cintura nos livra do carão. Mas o mais importante é pensar em uma saída inteligente para tirar de letra o constrangimento.
de assunto e logo as pessoas vão voltar a atenção para algo mais importante. A tal da “conduta social” aliada a uma reação cautelosa fazem com que as pessoas nem reajam ao ocorrido e você passe batido pelo mico. AgIR cOM nAtuRALIDADE
Cara de pânico é a pior coisa que se pode fazer em um momento embaraçoso. Aja como se aquilo fosse uma coisa comum porque, afinal, todos que assistiram sua gafe já passaram ou vão passar por algo parecido.
utILIzAR bOM HuMOR
Para quem tem o dom de fazer rir, tirar um barato de si mesmo pode ser uma boa saída. Fazer uma piada com o que houve dissolve o climão e te faz passar por engraçado, em vez de deselegante. Mas isso é só para pessoas que realmente o saibam fazer. Parecer um idiota só vai fazer com que a situação fique muito pior. Três especialistas em comportamento deram dicas de como sair com dignidade dessas situações.
tRAíDO PELA MEMÓRIA
QuEM PEDIu PIzzA DE ALHO?
Você já conversou com aquela pessoa 300 vezes e sempre pergunta o nome dela, mas se esqueceu pela 301ª vez.
Seu parceiro de trabalho é gente fina. Você não teria problemas com ele se não fosse um detalhe: quando ele abre a boca para falar o cheiro desagradável que exala faz você querer pedir transferência de setor.
E Aí? cOcHILO PERIgOSO Então você ficou até às 3h da manhã jogando FIFA e acordou às 5h30 para trabalhar. Só o que não te passou pela cabeça é que no dia você tinha aquela longa reunião de planejamento do semestre. A luz apagada, o data show rodando e a doce voz da sua chefe tagarelando depois do almoço. Ambiente muito propício para um cochilo de leve, não é?
O QuE FAzER?
Mascar chiclete, beber água gelada e, se possível, dar uma volta pelo ambiente, são as dicas mais certeiras. Mas, se for impossível evitar aquela pescada, disfarce e tente passar despercebido. Se alguém vir e comentar, peça desculpas imediatamente e vá até o banheiro. Depois da reunião, converse com seu chefe e garanta que isso jamais vai acontecer. Uma mentira social pode parecer convincente. Alegue estar tomando antialérgico para a rinite e, por isso, está tendo de lidar com um sono fora do normal, por exemplo.
Trocar cartões ao conhecer a pessoa pode ajudar a gravar o nome, pelo menos durante aquele dia. Se a falta de memória ocorrer em uma conversa a dois, a melhor saída é fingir não ter esquecido e evitar a construção de frases que chamem a pessoa. Jamais utilize palavras como “flor”, “querido”. Pedir desculpas e perguntar o nome novamente também não é o fim do mundo, parecerá mais sincero do que mal educado. No caso de ter de chamar pela pessoa em meio a várias outras, como em uma palestra, por exemplo, a melhor forma de contornar é chamá-la pelo cargo e pedir para que ela mesma se apresente. Por exemplo: “e agora quem vai assumir é meu colega locutor e parceiro de profissão. Por favor, se apresente”.
E AgORA?
FOI A FEIjOADA Nada mais constrangedor do que na hora mais inoportuna deixar escapar aquele pum indiscreto. Pior ainda porque você pensou que ele seria quase inaudível, mas aconteceu bem quando o escritório inteiro estava em silêncio e a menina nova do marketing estava passando. Além de espalhar um odor avassalador por todo o ambiente.
cOMO LIDAR?
Essa situação pode ser facilmente prevenida, já que nosso corpo costuma se pronunciar antes de desencadear uma série de explosões mal cheirosas. Se for impossível ir ao banheiro no momento, levantar e andar um pouco pode amenizar a vontade. Caso escape, se mexer e fingir que foi o barulho da cadeira é a saída mais usada. Se perceberem, negue. Levantar a bandeira é impensável.
A primeira opção é expor o problema à chefia e sugerir uma conversa com o colega, ajudando-o sem causar uma situação chata. Se preferir falar diretamente do que expor o problema a terceiros, a dica é criar identificação entre os dois. Dizer “eu já passei por isso” ou “conheço uma pessoa que enfrentou esse problema” causam empatia e fazem com que as pessoas se sintam mais a vontade uma com a outra. Uma alternativa discreta também é enviar um e-mail com delicadeza explicando o problema. No site da ABHA (Associação Brasileira de Halitose) existe um espaço chamado “SOS Mau hálito” em que você pode enviar um email anônimo com texto padrão.
* Fontes: Maria Aparecida Araújo, consultora de Etiqueta Empresarial; Renato Ladeia, professor da FEI especialista no impacto de mudanças culturais nas organizações; e Silmara Ribeiro, consultora em etiqueta social e corporativa.
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InvEStI
MEntO
dinHeiro
parado não dÁ
lucro poupança
Fundo de
investimento
iMbiliáriO
capitalização
previdência
privada
bOlsa de valores
tesouro
Ilustrações Pensei
nacional
há muito, guardar diNheiro embaixo do colchão já Não faz o meNor seNtido. o melhor é aplicar as verdiNhas em algo que reNda. se você Não tem ideia de oNde colocar sua graNa, faça o teste e descubra que tipo de iNvestimeNto mais combiNa com seu perfil TEXTO • Bárbara Trevisan, Igor dos Santos, Jéssica Maia e Thaís Pepe Paes
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InvEStI
MEntO
COMECE por aQui SIM Você tem medo de arriscar?
Existem tantos tipos de investimento que é fácil fazer confusão. No Brasil, aplicações conservadoras, como a poupança, fazem sucesso principalmente pelo medo do brasileiro em arriscar e pela falta de conhecimento. Mas, antes de mais nada, para ter o retorno esperado é vital saber onde se está amarrando o burro, pois cada um deles tem sua rentabilidade e especificidade e, por isso, é adequado para diferentes perfis de pessoa. O fluxograma ao lado vai te ajudar a perceber que determinadas características pessoais definem o destino ideal para seu dinheiro. Por exemplo, apostar na Bolsa de Valores ou em fundos imobiliários é apropriado para quem é mais atrevido, enquanto aplicar na previdência privada é mais adequado para os conservadores. Para fazer a escolha, o principal ponto a ser analisado é a finalidade do investimento. Você quer casar? Comprar uma casa? Um carro? Ter uma velhice mais confortável? Quando souber o seu objetivo, decidir entre as tantas opções vai ser muito mais fácil. A grande vantagem é que, mesmo com pouca idade, pouco dinheiro e sem grande conhecimento em macroeconomia, já é possível aumentar o capital. Para te ajudar a entender mais sobre o assunto, Grana entrevistou quatro especialistas e elaborou um guia com as características, prós e contras dos investimentos financeiros mais comuns.
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SIM
NÃO
Você manja de economia? SIM SIM
Você acompanha o mercado de ações?
NÃO
Está disposto a aprender?
NÃO SIM
Você quer investir em ações, mas não sabe por onde começar? SIM
bOlsa
de valores
Fundo de
investimento
iMbiliáriO
OK Você tem bastante dinheiro para investir?
Peça dinheiro ao seu pai
NÃO
NÃO DÁ, CARA!
SIM
tesouro
nacional
Você tem PAItrocínio que invista para você? Governo NÃO Você confia mais na estabilidades do governo ou dos bancos?
Em quanto tempo você quer retirar seu dinheiro?
Bancos NÃO Até 5 anos
Mais de 5 anos
NÃO Você consegue guardar dinheiro?
previdência
privada SIM poupança
NÃO capitalização
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INVESTI
MENTO
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baixo risco curto prazo
poupança Dinheiro na mão a qualquer hora
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conta-poupança é a opção mais segura e que oferece maior liberdade para o investidor. Isso porque pode ser movimentada a qualquer momento sem cobrança de taxas ou custo adicional. O investimento é isento de imposto de renda e o rendimento é seguro e garantido, uma vez que
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oupança programada a longo prazo que permite concorrer a prêmios toda semana, mês e ano. Caso esteja sem sorte e não ganhe nada, você ainda pode reaver todo o valor investido. Tentador, não? Calma. É preciso tomar alguns cuidados para usufruir desses benefícios. Estamos falando dos Títulos de Capitalização, nos quais cada participante possui um número de registro para concorrer a prêmios em dinheiro pela loteria federal. Nos planos mais simples é possível começar a investir com apenas R$ 40. Quanto maior o valor, maiores serão os prêmios que o cliente irá concorrer. A quantidade de premiações depende de cada banco, mas em alguns casos é possível concorrer a mais de 240 sorteios por mês. Os valores são fixos e variam
não há tarifas de manutenção. Por outro lado, a poupança possui um lucro relativamente baixo. As novas regras do Banco Central estabeleceram que, sempre que a Selic - taxa básica de juros - estiver em 8,5% ou menos ao ano, a poupança rende 70% da Selic, mais a TR (Taxa Referencial, utilizada para calcular o rendimento de vá-
rios investimentos e divulgada diariamente pelo Banco Central). Para os depósitos feitos antes de 3 de maio de 2012, o rendimento continua sendo o antigo - aquele aplicado quando a Selic está acima de 8,5%, que é de 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais a variação da TR. As únicas tarifas existentes são cobradas quando as transferências para contas de outras titularidades ou os saques ultrapassam dois por mês. A Caixa Econômica Federal é o único banco que garante 100% de segurança na poupança. Ou seja, em caso de falência, será devolvido ao cliente todo o valor aplicado, incluindo os juros. Nos demais bancos, é garantido apenas o valor de até R$ 60.000. Nessa situação, pessoas que tiverem, por exemplo, R$ 50.000 irão recuperar tudo e as que tiverem R$ 80.000, perderão R$ 20.000.
baixo risco médio prazo
Capitalização Concorrendo a prêmios conforme o plano escolhido. Com depósitos mensais ou anuais, os títulos são ideais para quem não consegue assumir o compromisso de reservar parte do salário, já que os débitos são feitos automaticamente da conta do cliente. Contudo, as desvantagens desse tipo de investimento estão em seu rendimento e no prazo de resgate. Ao adquirir seu Título de Capitalização , fique ciente de que não poderá resgatar esse valor por pelo
menos um ano. Ainda que o faça, o dinheiro só será devolvido à sua conta após esse período de carência e será proporcional ao tempo aplicado. Para aqueles que esperam até o final do plano, toda a grana investida é devolvida apenas com a correção da TR (Taxa Referencial). A capitalização, embora popular, não é uma alternativa muito recomendada, devido ao retorno bastante baixo, com a única vantagem de concorrer a prêmios.
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INVESTI
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baixo risco longo prazo
previdência privada pensando no futuro
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referida entre os que desejam ter certeza de quanto será e quando terão o retorno do dinheiro aplicado, a previdência privada é um investimento considerado seguro, de longo prazo e com rentabilidade interessante. Sua proposta é funcionar como um complemento à previdência social, que muitas vezes não é suficiente. Se você rejeita a ideia de trabalhar até o fim da vida ou ter de se virar para se sustentar com o dinheiro do INSS, investir agora em previdência privada vai te proporcionar uma velhice financeiramente mais confortável. Para jovens, esse tipo de investimento pode parecer muito atraente já que, na maioria dos planos, não há exigência de aporte inicial, idade mínima ou comprovação de renda. Outra vantagem é que o participante pode definir o valor da contribuição, sua periodicidade e a data do resgate, que pode ser feito de uma única vez ou em parcelas. Vamos então aos cálculos.
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$ Caneta na mão
A primeira coisa que deve ser analisada é a instituição escolhida e o tipo de previdência mais adequado. Não esqueça que você está deixando seu futuro nas mãos de um banco. Os dois tipos mais comuns são os planos de previdência aberta, o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). A principal diferença entre eles é a tributação. O VGBL costuma ser o
mais adequado para jovens por dois motivos: é destinado para consumidores que não têm renda tributável ou apresentam declaração de imposto de renda pelo método simplificado. Também porque no momento do resgate, o imposto incide apenas sobre o valor da rentabilidade, não do dinheiro acumulado total. Depois dessa etapa, é importante avaliar o rendimento do plano e as taxas, que variam conforme a instituição financeira e impactam diretamente no valor final acumulado. São exemplos: a taxa de carregamento, aplicada sobre cada contribuição, e taxa de gestão, cobrada pela tarefa de administrar o dinheiro e considerada a grande vilã por abocanhar boa parte do rendimento. Colocando tudo isso na ponta do lápis, aí sim, é possível fazer a escolha certa. Para todos esses cálculos ficarem mais claros, veja uma simulação em um banco bastante popular para um jovem de 21 anos que contribua mensalmente com R$ 100 por 44 anos em um plano VGBL. O resultado é uma rentabilidade de 3% ao ano. Ao final do plano, com 65 anos, o investidor teria um capital acumulado de R$ 103.000, já descontando a taxa de carregamento, que varia de 0,75% a 5%, dependendo do fundo acumulado. Coordenadora da Superintendência de Seguros Privados, Susep, Adriana Hennig de Andrade aconselha também a análise do quanto o jovem pode aplicar sem prejudicar o planejamento financeiro. “Não existe uma porcentagem específica, mas como nessa fase da vida, geralmente, há um menor comprometimento do salário, acredito que pelo menos 12% poderia ser alocado em um plano, sem comprometer muito a renda mas garantindo um bom montante no futuro”, calcula.
Fundo de investimento médio risco iMObiliáriO uma casa com muitos doNos
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nvestir em imóveis é considerado uma aplicação bastante segura e rentável, mas é necessário muito dinheiro pra construir uma casa e depois vender ou comprar um apê e alugá-lo. Além do fato de que não dá para contar com o capital na hora que precisar. Que tal, então, ser dono de parte de um shopping ou edifício e ainda receber sua parcela nos lucros do aluguel e da venda? É assim que funcionam os Fundos de Investimento Imobiliário (FII). O fundo é como um grupo fecha-
do, em que cada pessoa é dona de partes de um imóvel, as chamadas cotas. Uma vez comprada, ela não pode mais ser devolvida à corretora, então se você quiser seu dinheiro de volta, terá que vendê-la para terceiros no mercado de ações. As construtoras vendem partes de seus empreendimentos por meio dos FII, a fim de levantar a grana necessária para mantê-los. As parcelas podem ser adquiridas de duas formas: diretamente com a corretora que administra o fundo ou por negociação na Bolsa.
médio prazo
No primeiro caso, o risco de prejuízo é menor, mas o investimento mínimo é de R$ 1.000 e você adquire várias cotas de uma só vez. Se optar pelo investimento por meio do mercado financeiro, é necessário analisar o histórico daquele empreendimento, para não sair no prejuízo. Em compensação, dá pra comprar cotas unitárias por, em média, R$ 100. O custo de uma única parcela é baixo, mas o valor investido tem que justificar os custos envolvidos.
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MEntO cOMO ASSIM?
O rendimento dos fundos imobiliários varia bastante por conta da instabilidade da Bolsa, mas a média gira em torno de 0,75% ao mês. Imagine, então, que você investiu R$ 1.000. Nesse caso, receberá R$ 7,50 mensais. Pouco, não? E há ainda uma taxa paga à corretora que administra o fundo, que custa em torno de R$ 15 todos os meses. Ou seja, você ficou no prejuízo. Se quiser sair lucrando, o mínimo a ser investido é R$ 2.100. Agora, se a ideia é ganhar mais de R$ 100 todo mês, pode começar a juntar: o valor necessário é de, pelo menos, R$ 15.000. Não esqueça, porém, que só precisará investir essa grana uma vez e os ganhos são isentos de imposto de renda. MELHOR QuE ALuguEL
Os Fundos de Investimento Imobiliário têm vantagens em compara-
ção com as aplicações tradicionais, como possuir um apê para alugar. Para começar, não é preciso se preocupar com manutenção e o IPTU: há um administrador que cuida disso pelos cotistas. Além do mais, você tem a certeza de que possui parte de um imóvel de alto nível, como grandes shopping centers, por exemplo. Se você precisar de apenas uma parte do dinheiro investido de volta, pode vender algumas cotas na Bolsa e continuar lucrando com as que restaram, o que é impossível em uma casa de aluguel – em que você terá que vender o imóvel todo e receber mais que o necessário de uma vez, além de parar de lucrar. E SE O PRéDIO DESAbAR?
Como em qualquer investimento, o FII tem riscos. Por ser negociado no mercado financeiro, é necessário ficar atento às mudanças na economia bra-
baixo risco longo prazo
tesouro nacional aos desapressados
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ucrativo e seguro, o Tesouro Nacional é um ótimo investimento para quem não tem pressa de ter de volta a grana aplicada. Aqui, o dinheiro é emprestado ao governo que o emprega em atividades como saúde e transporte, por isso o baixo risco. A vantagem é que, quando se compra um título, já é definido seu
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prazo de vencimento, então é possível saber quando terá o dinheiro de volta. Com apenas R$ 30 se pode fazer a aquisição. Existem dois tipos de investimento no Tesouro: pré-fixados e pós-fixados. No primeiro, sabe-se exatamente o valor do rendimento no momento da aplicação. Já o pós-fixado é baseado em índices variáveis, o que pode
sileira e mundial, como alteração nas taxas de juros, depreciação da moeda e mudanças legislativas relevantes. Existem também os perigos que são comuns em qualquer investimento imobiliário: inquilinos inadimplentes, enchentes, incêndios e o risco do local ficar vago - se ninguém aluga sua propriedade, ninguém paga por ela. O maior risco, no entanto é o da desvalorização. Nos últimos cinco anos, o preço das propriedades dobraram e, após uma alta assim, a tendência é de queda. Tudo isso pode afetar negativamente o seu bolso, já que os cotistas serão obrigados a arcar com os prejuízos. Se, após pesar todos os prós e contras, você decidir colocar seu dinheiro em um Fundo de Investimento Imobiliário, procure uma corretora de valores e converse com um profissional, desse modo você fará o melhor negócio possível.
ser positivo, uma vez que favorecem em determinados períodos. Para ambos os casos, a dica é deixar o dinheiro investido até seu vencimento para que ele lucre bastante. Se o resgate antes do prazo for necessário, a rentabilidade não será a mesma do que a prevista na hora da compra. Como todo bom investimento, existem taxas a serem pagas para aplicar e manter a grana no Tesouro. Esses valores variam conforme a corretora escolhida, por isso, é necessário estudar e calcular antes de apostar nesse investimento. A rentabilidade também varia conforme o título escolhido e seu vencimento, mas, para ter uma ideia, em uma simulação de compra de título pré-fixado no valor de R$ 15.000, com vencimento para daqui a 10 anos, a rentabilidade fica em 5,24% anual , gerando total de R$ 22,5 mil já com taxas descontadas.
alto risco médio prazo
bOlsa De valores Não coNhece as regras, Não desce pro plaY
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nvestir em ações não é para amadores. É preciso ter conhecimento prévio, acompanhar o mercado e aguentar possíveis perdas. Na Bolsa de Valores, não existe café com leite. Entenda o porquê de ela atrair tanta gente e prepare-se para suar. Aqui, o jogo começa antes do aquecimento.
Antes de entrar nesse ramo, é preciso saber mais sobre o campo. Quem controla o mercado de ações no Brasil é a BM&FBOVESPA. Ela é uma das cinco maiores Bolsas do mundo e conduz 80% das ações de toda América Latina. Sua função dela é fornecer o meio e o ambiente para as negociações, além de fiscalizar o
bOLSA F.c.
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vEStIáRIO
cOMO InvEStIR EM AçÕES?
O primeiro passo para comprometer o seu precioso dinheiro é ter uma meta. Pode ser um carro, casa ou até mesmo uma aposentadoria banhada a
whisky e passeios ao redor do mundo. Feito isso, é hora de ter três fatores em mente: conhecimento, disciplina e estratégia. Você vai precisar saber onde está se metendo, sem que fatores emocionais e os achismos comprome-
mercado. Isso tudo tem um custo: a BM&FBOVESPA lucra com o movimento financeiro das transações. As empresas abrem capital para obter dinheiro dos acionistas, com a finalidade de financiar futuros projetos ou de fortalecer o patrimônio. As ações são pequenas partes dessas companhias. Ao adquirir esses pedaços, você se torna sócio do negócio. O ganho vem de duas formas: com a alta de uma ação após a compra e quando o lucro da empresa é distribuído a todos os donos. O valor de uma ação oscila de acordo com a perspectiva do desempenho de uma companhia. A previsão de crescimento leva em consideração os dados financeiros, balanços comerciais e os planos futuros da empresa. Outro fator que impacta na cotação é o fluxo de oferta e procura. Quanto mais gente estiver atrás de uma ação, maior será o preço.
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tam a sua tática. Para comprar ou vender ações é necessário que uma corretora realize a ponte entre você e o mercado. Elas oferecem diversos serviços de acordo com o seu perfil de investidor. A me-
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lhor forma de encontrar uma é pelo site da BM&FBOVESPA. Basicamente todas as corretoras vão te cobrar por três valores: a custódia, uma taxa de manutenção para ter uma conta na bolsa, que gira em torno de R$ 10 ao mês; a corretagem, que é a taxa cobrada por cada transação, cerca de R$ 20 o lote padrão; e a porcentagem administrativa da Bolsa, o chamado emolumento, que tem valor fixo de 0,0325% do montante total. As transações são feitas por meio do Home Broker, um sistema parecido com o Internet Banking. Cada corretora tem um programa diferente, mas todos têm como destino a central da Bolsa de Valores. Outro serviço muito importante é o de análise de mercado. Diversas empresas já contam com esse mecanismo. Existem duas escolas de análise: fundamentalista e grafista. A primeira é responsável por orientar quais são as melhores ações para comprar a longo prazo. Isto é feito através de avaliações das empresas e do contexto geral do mercado. Já a grafista analisa por meio de gráficos as tendências das ações. É a melhor opção para especuladores, os chamados traders, já que ela dá o timing certo para girar o dinheiro em curto prazo.
1º tEMPO
cARtEIRA DE InvEStIMEntO
Já dizia a sua avó: não coloque todos os ovos na mesma cesta. A melhor forma de ganhar é equilibrar os investimentos. Para isso, você pode fazer uma carteira de ações. Uma boa é composta com pelo menos seis setores. Na prática funciona assim: a cada mês você compra ações de uma empresa de um ramo distinto. Agora elege algo do setor de alimentos, em dezembro um banco e em janeiro uma companhia aérea. Desta forma, se um avião cair ou um banco quebrar, o seu prejuízo será menor. O segredo de ter sucesso com uma carteira é operar no sistema buy and hold, no português comprar e espe-
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FIQuE AtEntO PLAnO tátIcO • Conhecimento • Disciplina • Estratégia jAnELAS DE tRAnSFERêncIA • Custódia • Corretagem • Emolumento EQuIPE técnIcA • Análise grafista • Análise fundamentalista REgRAS • Buy and hold EScALAçãO • Carteira de ação cARActERíStIcAS DO tIME • Liquidez • Segurança • Rentabilidade
rar, com o stop. Essa ferramenta coloca à venda uma ação que está perdendo valor, limitando o prejuízo. Nunca se sabe onde é o fundo e o topo de uma ação. Portanto o investidor deve ter cautela e um capital maior para aplicar. Segundo o analista gráfico da corretora Alpes, Igor Graminhami o valor do investimento mensal deve ser de pelo menos R$ 500. Já a corretagem não deve consumir mais de 2% do valor aplicado. Se você ainda está nos juniores e não tem R$ 500 livres todo mês, os Fundos de Índices (ETFs) são a solução. Eles funcionam como um pacote de empresas de capital aberto. Por exemplo, ao adquirir o BOVA11, é como se você comprasse ações de 60 empresas. A vantagem dos ETFs é a diversificação de ramos e o baixo custo de investimento. Outro modo de empregar na bolsa é por meio de um clube de investimento. Composto de três a 50 pessoas, ele não é uma boa para quem está começando. Isso porque 67% do capital tem que estar em locações, o que limita as aplicações. Além disso, uma pessoa deve ser responsável pelo grupo e o capital inicial é muito grande.
2º tEMPO
AcERtAnDO OS DEtALHES
Um investimento tem três características: liquidez (o volume de compra e venda), segurança e rentabilidade. Você sempre vai ter que abrir mão de uma delas. Para isso, é fundamental analisar os riscos de cada operação. “Bolsa não é cassino. Não dá para ter sorte a vida inteira. É preciso ter conhecimento e disciplina, senão um dia você vai perder”, teoriza Graminhami. Para o jogo ser pé no chão, lembre-se do plano tático: conhecimento, disciplina e estratégia. Se tudo der certo, é só curtir os dividen-
dos da ação, que são os 25% do lucro da empresa distribuído aos acionistas, mais a valorização do mercado. Entretanto, não se esqueça do Imposto de Renda. Para cada venda mensal maior que R$ 20.000, o IR recolhe 15% do lucro líquido. Se você comprar e vender a ação no mesmo dia, conhecido como day trade, o imposto é de 20%.
PÓS jOgO Ainda tem algumas dúvidas? Veja o quadro de dicas da Grana e faça bons negócios. • SiGa a carteira recomendada pelos analistas. • DiVerSiFiQUe a sua carteira. Quando mais setores, menos risco. • Comprar muitos lotes da mesma ação numa só cartada é um ERRO. • Tudo que traz um lucro exorbitante traz um RIScO MAIOR. • Uma ação DEScE DE ELEvADOR e SObE DE EScADA. Se ela desvaloriza 50% e depois ascende 50%, ainda há prejuízo. É preciso aumentar 100% para voltar ao mesmo lugar. • Bolsa de valores é igual a cultivar uma HORtA. Não compre ações e deixe-as de lado. • A ordem StOP não é garantia de venda. O mercado pode abrir com o valor menor que a sua ordem, o chamado gaP, e PuLAR o seu comando. • Ninguém começa trader. Para se tornar especulador é preciso know-how, além de um capital maior (mais de R$ 20.000). Uma boa estratégia: alimentar as movimentações de longo prazo com as de curto prazo.
* Fontes: Igor Graminhami, analista gráfico da corretora Alpes; Renato Silva, palestrante da BM&FBOVESPA; Fátima Russo, corretora da Coinvalores; Adriana Hennig de Andrade, coordenadora da Susep.
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motor
brincadeira de
menino
grande o kartismo Não é um esporte barato, mas para quem gosta de automobilismo ele é o iNício de tudo e a opção mais em coNta diaNte das demais modalidades. TEXTO • Jéssica Maia Foto Jackson de Souza
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or profissão, esporte, ou hobby, o kart é um dos queridinhos dos amantes de velocidade. Criado no ano de 1956 em Los Angeles (EUA) com motores de cortadores de grama, só chegou ao Brasil ao final da década de 1950. Impressionado com o que viu no exterior, o comerciante
de automóveis Claudio Daniel Rodrigues foi o responsável por produzir os primeiros chassis de kart no país. Com uma tecnologia precária no Brasil, Claudio improvisou os primeiros modelos com pneus de carrinho de mão e motores d´água. Naquela época os pilotos ficavam praticamente deitados nos carrinhos e as corridas
ocorriam nas ruas. Nomes como Wilson Fittipaldi Jr, Carol Figueiredo e Maneco Cambacau se destacaram durante este período. Para quem tem interesse em pilotar, o kart é a melhor maneira de começar, pois dá experiência de pilotagem e precisão nas provas, auxilia a coordenação motora, reflexos, além
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motor de ajudar a manter-se concentrado, algo • As baterias duram em média entre muito importante du15 e 30 minutos rante a corrida. Muitos nomes conhecidos na Fórmula 1 como Rubens Barrichello, Feli• Ao alugar o seu carro estão incluídos também pe Massa, e Fernando os principais equipamentos como: Alonso iniciaram suas • luva carreiras no kart. • gorro (ou balaclava) Para praticar o es• macacãO porte, é necessário dedicação e um bom in• sapatos vestimento financeiro. • protetores cervicais O piloto Gabriel Maia sempre se interessou por automobilismo e aos 15 anos deixou de ape• Em média os preços ficam entre nas observar o esporte R$ 60 e R$ 80 e passou a competir. Ao invés de optar pela tradicional viagem de • Os valores podem variar dependendo do kartódromo. Alguns cobram um preço único para o kart formatura do colégio, e equipamentos de segurança enquanto outros Maia escolheu ganhar costumam cobrar separadamente cada item. um curso de pilotagem para que pudesse entender como as coisas funcionavam realmente. Ele alugou um daram com patrocínio. “De lá pra cá kart no Kartódromo Internacional comecei a dar instrução em cursos de da Granja Viana e apostou com um pilotagem, em eventos automobilístitio: caso chegasse ao podium este cos, e voltei para o kart. Atualmente, deveria lhe dar a segunda corrida de sou piloto de uma fábrica de chassis, presente. “De 13º colocado, cheguei e espero logo voltar para os carros, em terceiro lugar na minha primeira mas nunca abandonar o kart”. corrida debaixo de chuva. Ganhei de Ele conta como é a sensação de presente a segunda, porém, fiquei uns vencer uma corrida: “É como superar quatro anos sem praticar depois disso, seus limites, superar o próximo, venpois minha familia não tinha dinheiro” cer seus medos. Fora o filme que pasrelembra. Quando teve melhores con- sa na sua cabeça de todo trabalho que dições, o piloto passou a competir em teve para obter tal resultado, todos os campeonatos para amadores a fim de momentos difíceis que passou”. que pudesse treinar mais e conhecer O estudante de 19 anos Gabriel pessoas que o ajudassem a se inserir de Pedreschi também se interessou pelo vez no esporte. esporte ainda criança, mas ao conDurante esse período ele conhe- trário do seu colega, corre apenas por ceu diversos preparadores, mecâ- lazer cerca de duas vezes ao mês. E nicos, empresários, organizadores, foi justamente por meio de amizades e pilotos, ao mesmo tempo em que que fez durante alguns simuladores cursava a faculdade de Propaganda e de corrida, que ele começou no kart. Marketing. Ao término de sua gradu- “Sou piloto de uma equipe de simuação, Maia começou a fazer eventos ladores e corro em campeonatos onautomobilísticos, chamando assim line, que tem presença de pilotos de a atenção de empresários que o aju- Fórmula 1, Stock Car e outras catego-
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O piloto Gabriel Maia fazendo reparos em seu carro
rias. Tudo isso foi juntando e acabei crescendo no meio e buscando objetivos maiores”. Como todo esporte, o kartismo vem enfrentando suas dificuldades. Para Pedreschi, que atuou neste ano em diversos campeonatos, a situação
Foto Gabriel Pedreschi
Mesmo assim, tanto para os profissionais quanto para os que o fazem por diversão, esta modalidade não deixou de atrair curiosos e ainda é uma boa pedida para pilotar nas pistas, superar os adversários e vencer seus limites. AcELERAnDO nAS PIStAS
no país não está muito boa. “O automobilismo não atrai mais as pessoas, não tem divulgação, não tem apoio, não tem categorias menores para os pilotos que estão saindo do kart e não é por falta de piloto e vontade, mas por questões de organizadores”.
Karts são carros que pesam entre 70 e 150 kg, podendo chegar até a 85 km/h com motores de dois ou quatro tempos, dependendo do peso do piloto e tipo de pista utilizada. O indoor é o mais adequado para os iniciantes, que procuram apenas um momento de diversão. Esse tipo de pista é fechado e atrai muitos fãs, principalmente pelo seu baixo custo e segurança oferecida. Aqui o vencedor se destaca não apenas pelo melhor tempo de prova, mas também pela melhor constância durante o trajeto. Por isso, manter a concentração na corrida é muito importante. Se você gostar da brincadeira e quiser levar um pouco mais a sério, pode participar também de alguns campeonatos. A principal disputa da área é o Campeonato Brasileiro de Kart Indoor, realizada desde 2005. Para participar é necessário possuir a carteira de piloto de kart expedida pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo). Essa carteira pode ser obtida por meio de qualquer curso de pilotagem devidamente credenciado pela CBA. Além de arcar com taxas de inscrição, que incluem também doação de alimentos e brinquedos, mostrando a responsabilidade social do evento. Além disso, é preciso ter o seu próprio kart. Esse investimento pode custar cerca de R$ 6.000. As modalidades são divididas conforme a idade e experiência do piloto, a partir dos oito anos de idade as crianças já podem se inscrever nas categorias mirins até chegar a sênior a partir dos 25 anos de idade.
FOI DADA A LARgADA
Agora que você conhece um pouco mais sobre o esporte, está com tudo preparado para a grande corrida. Saiba quais são os lugares que você pode se aventurar pelo país. kartódromo granja viana Onde R. Dr. Tomás Sepe, 443 Cotia, SP tel (11) 4702-5055 Ingresso R$ 65 e R$ 75 (aluguel de pista), R$ 110 (aluguel kart p/ 25 min.) Horários De segunda a sexta, 17h às 23h30; sábado, 15h às 21h30; domingo, 8h às 21h30. Ferrari kart Este kartódromo oferece karts adaptados para cadeirantes também. Onde Via SRPN Autódromo Internacional Nelson Piquet - Brasília, DF tel (61) 3273-9620 Ingresso Segunda e quarta, R$ 55; quinta a domingo, R$ 60 Horários Segunda a sexta, das 18h às 0h; sábado, 14h às 00h; domingo e feriados, 15h às 00h Riokart Indoor Onde Estrada do Gabinal, 313 Jacarepaguá - Rio de Janeiro, RJ tel (21) 2443-3965 / 3178-3965 Ingresso R$ 50 Horários Terça a sexta, 14h às 23h; sábado, domingo e feriados, 10h às 23h Raceland Internacional Onde Rua Bom Jesus, 710 - Pinhais, PR tel (41) 3667-5439 / (41) 3667-3636 Ingresso R$ 70; R$ 50 (meio período somente de terça à sexta) HoráriosTerça a sexta e domingo, 8h30 às 15h; sábado, 8h30 às 15h Aerokart Shopping Paralela Onde Avenida Luiz Viana Filho, 8544 - Salvador, BA tel (71) 4173-0101 Horários Segunda a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 10h às 15h; agendar horário por telefone; consulta de promoções vigentes no dia
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Foto NerdzZ
Gostamos de ver a desgraรงa do prรณximo 54
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Os irmรฃos Piologo
Fundador do Mundo Canibal conta seu caminho para o sucesso TEXTO • Fellipe Bonilha
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m 2004, me lembro de quando era criança e ficava alguns minutos na internet discada, esperando, tentativa por tentativa, me conectar para ver o vídeo de um bando de crianças apanhando com um chinelo feito de madeira. Era a Avaiana de Pau. Para quem não sabe, trata-se de um dos famosos vídeos produzidos pelo Mundo Canibal, site de humor e animações em Flash criado em 1999. Ricardo Piologo – junto com seu irmão caçula Rodrigo Piologo, e o sócio, Rogério Vilela - foi o criador e idealizador do Mundo Canibal, que estourou em 2004 com a Avaiana de Pau. A animação marcou a geração que nasceu no fim da década de 80 e no início da de 90. Ricardo trabalhava na área publicitária quando começou a criar websites e desenvolver suas habilidades com desenhos no computador. Como na época muita gente utilizava a internet discada, os curtas em Flash foram importantes porque carregavam mais rápido, o que ajudou a divulgar a animação. O homem da computação com sonho de ser animador usou
seu instrumento de trabalho e sua paixão, para uma finalidade ainda desconhecida. Os irmãos Piologo participam de eventos, palestras, têm um canal no YouTube e um programa no Multishow com quadros inéditos. O grande segredo dessa dupla sempre foi inovar e nunca ficar parado em um mesmo personagem. Em entrevista por Skype, o irmão mais velho explica sua história e a do caçula da família. Do anonimato ao sucesso
Logo percebi que ele falava da mesma forma que nos vídeos. Desde o princípio, já começou me pedindo desculpas por ter mudado os horários, se mostrando muito agradável. “Temos três irmãs mais velhas. Somos os caçulas, por isso sempre fomos muito unidos”. Isso de fato é notado. Trabalhar com um familiar às vezes pode ser difícil. Me pareceu que para ele é muito mais fácil. “Não tem frescura, talvez se fosse em uma empresa, precisaria ser todo político para falar com alguém. Com meu irmão, se precisar falar que alguma
coisa está uma bosta, eu vou falar”. Desde a infância era um cara mais sério. E quem assiste aos vídeos sabe que é muito mais quieto do que o caçula. “Na verdade, por ser o mais velho, peguei o Rodrigo para cuidar, e acabei ficando mais centrado”. Ele ainda disse que até hoje cuida de algumas coisas pessoais do irmão. Que protetor! O humor veio quando era o cara do fundão, o que fazia a graça da sala, mas nunca tentou competir com o irmão, porque realmente o Rodrigo é muito mais incisivo do que ele. Durante a entrevista, sempre que podia, Ricardo fazia uma piada ou outra entre as respostas. A conversa foi bem divertida. Já a ideia do site veio quando Rodrigo foi fazer um curso de desenho na produtora e também escola de desenho Fábrica de Quadrinhos, e conheceu Rogério Vilela, professor e dono da escola, que queria fazer uma animação. Juntaram as ideias e aproveitaram a criação do site da Fábrica para lançar também o Mundo Canibal. Até hoje, Vilela é sócio dos irmãos Piologo e atua na área administrativa do projeto.
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O Mundo Canibal é uma mistura de personagens marcantes como o Carlinhos, um menino que comia as próprias fezes; o Chuck Nóia, criado por conta da idolatria ao Chuck Norris; e o Tomilirola, um gordinho que só pensa em sexo e sai “encoxando” todo mundo que vê pela frente. O primeiro passo foi de Avaianas de Pau
Conversamos sobre outro sucesso, a Bonequicha, a boneca bicha, mas o enfoque mesmo foi na tal Avaiana de Pau. Estava muito curioso para saber se a ideia veio do pai dele. “Vixe, meu pai você não conhece, mas não foi por causa dele”. Tive certeza que ele apanhou algumas boas vezes, mas nenhuma com chinelo de pau. Depois explicou que a ideia era ser chamado de Pedaço de Pau, mas quiseram relacionar com a marca da sandália por causa da criançada. Me lembro que na época até meu pai gostou do vídeo, ao ver um monte de crianças apanhando com a tal “avaiana”. O segredo realmente é não ficar parado com uma ideia só. Cada vez que os fãs pediam mais um episódio da Avaiana que destruía as crianças, os irmãos tinham certeza que deveriam parar e pensar em outra ideia. “Se repetidas muitas vezes, as piadas perdem a graça”. Então criaram a Vassourada de Aço, “porque os bichinho também precisavam ser educados (risos)”, comentou dando risada. Por conta desse humor pesado, quiseram tirar o site do ar. Por isso, precisaram de advogados. Para sair dessa, Ricardo usou um ótimo argumento: “Desde sempre o Pernalonga batia no Coyote (acho que ele não viu muito Looney Tunes), atiravam na cabeça do Pica-Pau, e o Mickey atirava no Pato Donald”. Só acho que ele não assistia muitos desenhos da Disney, porque nunca vi o Mickey atirar no Pato Donald. Perguntei o porquê do Partoba, o quadro de maior sucesso hoje em dia, ter várias edições, já que quan-
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Foto Marcio Iudice Attie
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As coisas parecem ser bagunçadas, mas nosso trabalho é muito
sério
do a piada é repetitiva ela perde a graça. Ele respondeu: “Com vídeos reais é diferente. Ver o outro se ferrar é coisa do ser humano, e aí fizemos uma narração em cima, uma edição engraçada e sempre dá certo. Na verdade, todos gostamos de ver a desgraça do próximo”. Quis saber também de onde vêm todos os quadros e personagens. Eles são muito organizados, colocam todas as ideias do dia a dia em um mural e depois sentam para discutir cada uma antes de começar a produzir. “As coisas aqui parecem ser bagunçadas, mas nosso trabalho é muito sério”. Comentou que as pessoas deram ideias para eles fazerem Stand-Up ou Vlog (vídeo blog), e isso só fez com que eles produzissem algo diferente, pois não queriam repetir o que todos já estavam fazendo. “Criamos o Mundo Canibal Games, sem nem ao menos ter visto um canal de games”. Acho que se tivessem visto um antes, o site não existiria, pois eles não repetem nada que já foi feito. Da Internet à televisão
Vou confessar algo que me incomo-
dou. Ele começou a digitar enquanto falava comigo, era como se estivesse respondendo alguém por Skype. Quis fazer algumas perguntas que prendessem a atenção dele. Tentei com quantas pessoas trabalhavam no Mundo Canibal, porque ele sempre dizia “nós”, como se fossem muitas pessoas. Para me deixar mais confuso, ele respondeu: “três”. Mas espera, são três contando ele, o Rodrigo e o Vilela?! Ele me esclareceu, existem mais pessoas trabalhando com eles, que ficam em SP junto com o sócio, que hoje em dia cuida mais da parte administrativa. Ainda não consegui fazer ele parar digitar. Até que perguntei: Alguma coisa deu errado? Ele parou (yes!!!) e foi aí que me surpreendi com a resposta. “Nosso humor é nosso maior inimigo”. Fazia muito sentido. Imagino quanto preconceito eles receberam por conta do humor pesado que fazem. Mas e a revista do Mundo Canibal, que teve poucos exemplares?! Para minha óbvia tristeza, ele respondeu que não achava que revista dava certo, porque ele não lia revista, nem mesmo as coisas que eles faziam.
mo da Fique bem arrumado nos momentos de lazer com as apostas para a temporada de calor Produção e texto • Igor dos Santos Fotos • Bárbara Trevisan Modelo • Guilherme Marques Acervo • Lojas Renner e Star Assim
passeio no
É
tempo de finais de semana com parque, praia e muito sol. Coloque o chinelo no pé e deixe de vez as malhas e casacos no guarda-roupa. Isso não significa liberdade para pegar a primeira camiseta que achar na gaveta e vestir. Para você não ficar igual a um mendigo com aquela bermuda de quando tinha 17 anos ou totalmente fora de moda, selecionamos algumas tendências para o verão.
Flores, palmeiras e muito verde. As estampas tropicais voltaram com tudo. Elas podem ser usadas tanto nas peças de cima como nas bermudas. Só tome cuidado para não ficar igual a um turista no Havaí.
Camiseta Renner (R$ 29,90), bermuda d’agua Ausländer (R$ 199), Havaianas Pacman (R$ 32), ôculos Ray Ban Clubmaster (R$ 600).
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As calças coloridas chegaram no inverno e vão continuar nessa temporada. As versões slim e de corte reto deixam a composição mais natural. Combine sempre com camisetas mais sóbrias e desenhos discretos.
Camiseta Ausländer (R$ 198), calça Renner (R$ 99,90), tênis Renner (R$ 99,90), chapéu Star Assim (R$ 63), pulseira acervo.
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mo da
Uma forma de deixar o look descontraído é dobrar a barra da bermuda, que agora chega com modelos acima do joelho.
Camiseta Ausländer (R$ 219), bermuda Renner (R$ 79,90), tênis Renner (R$ 89,90).
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Nessa temporada, os listrados marcam presença mais uma vez. Fique atento às direções: listras verticais deixam mais esguio, enquanto as horizontais mais forte. Para aqueles que tem uns quilos a mais, a dica é fugir das linhas deitadas.
Camiseta Renner (R$ 49,90), bermuda Renner (R$ 89,90), tênis botinha Renner (R$ 99,90), colar e pulseiras acervo
Passa e chega verão e as influências navy continuam nas passarelas. Dessa vez, o estilo veio para as ruas com as caveiras. Na hora de se vestir, tome cuidado para não exagerar e ficar caricato.
Camiseta Renner (R$ 29,90), Jeans manchado Renner (R$ 99,90), óculos Ray Ban Clubmaster (R$ 600), sapatênis Democrata (R$ 178), pulseira acervo.
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mo da Camisa Polo com bermuda de algodão é uma excelente escolha para a estação. O combo é confortável, versátil e de bom gosto. Para finalizar o look, use um calçado de solado reto. Deixe os tênis com amortecedores apenas para academia.
Polo 1st Level (R$ 153), bermuda listrada Renner (R$ 79,90), tênis Renner (R$ 89,90), óculos acervo.
Ao usar estampas grandes, dê preferência para calças e bermudas mais clássicas e de tons únicos.
Camiseta Renner (R$ 29,90), bermuda Zapälla (R$ 339), tênis Renner (R$ 89,90), cinto Renner (R$ 35,90).
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A peรงa mais tradicional do escritรณrio mudou bastante. A camisa agora estรก mais moderna. Invista naquelas com estampas minimalistas. Na parte de baixo, use jeans escuro. Jรก o mocassim dรก um toque de personalidade, ainda mais os de cores fortes.
Camisa Renner (R$ 89,90), jeans Renner (R$ 79), mocassim Renner (R$ 99,90), bolsa carteiro Renner (R$ 129).
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você
sabia?
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curiosidades
sexo sobre
Que transar é bom e faz bem para a saúde, todo mundo sabe. Mas existem coisas por aí que você nem imaginava sobre a relação a dois, a três ou até 919
MAIS sexo MAIS dinheiro 64
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Quem descobriu isso foram os pesquisadores da Anglia Ruskin University, no Reino Unido. Das 7.500 pessoas entrevistadas, quem transava quatro vezes ou mais por semana tinha salário 5% mais alto do que os demais. O grupo com vida sexual totalmente inativa apresentou salário 3% menor que o de quem fazia sexo esporadicamente. Conseguir um aumento ficou fácil.
Quinta
feira
é o melhor dia para fazer amor Ao menos é o que dizem os cientistas da London School of Economics and Political Science. A explicação é: às quintas há mais cortisol no sangue, o hormônio que estimula a energia sexual. Está aí uma boa dica!
9% DAS PESSOAS uSAM O cELuLAR DuRAntE A tRAnSA O Instituto Jumio, nos Estados Unidos, conversou com 1.100 americanos e percebeu que o pessoal está tão viciado em seus smartphones que nem na hora H abandonam o aparelho. Vai entender.
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Ilustrações Pensei
tRAnSAR AcAbA cOM A DOR DE cAbEçA A desculpa que sua namorada usa quando não está a fim já não vale mais. Cientistas da Universidade de Münster, na Alemanha, entrevistaram 400 pessoas que sofrem de enxaqueca e mais da metade afirmou que a dor sempre melhora depois da relação. Duvida? É só fazer o teste.
79 MIL
cASAIS EStãO nO RALA E ROLA nESSE MInutO De acordo com o livro “O guia dos curiosos – Sexo”, escrito pelo jornalista Marcelo Duarte e o psiquiatra Jairo Bouer, todos os dias acontecem 114 milhões de relações sexuais pelo mundo. Isso quer dizer que, por hora, há 4,75 milhões de casais transando.
MuLHERES
gOzAnDO
PODEM AcEnDER
uMA LÂMPADA Aposto que essa você não imaginava. Na hora do orgasmo, as paredes da vagina soltam uma pequena descarga elétrica. Nesse exato momento, cinco moças poderiam acender juntas uma lâmpada de 1 volt, de acordo com “O guia dos curiosos – Sexo”.
919 Quem detém esse recorde mundial é a atriz pornô Lisa Sparks. A moça conseguiu esse feito em 2004, durante o Terceiro Campeonato Mundial de Gangbang e Eroticon, em Varsóvia, na Polônia.
MEnOS tv, MAIS SExO Casais sem televisão no quarto transam duas vezes mais do que aqueles com o aparelho. A constatação foi feita por um estudo realizado em 2006 pela sexóloga italiana Serenella Salomoni. É por isso que nossos avós têm tantos irmãos!
Parece loucura, mas o argentino Aníbal Litvin diz no livro “369 Curiosidades sobre sexo” que fumantes podem ter o pênis encurtado em quase um centímetro. Isso ocorre, porque os efeitos do cigarro atingem as artérias, causando obstruções na circulação, entupindo os vasos sanguíneos e atrapalhando a capacidade erétil do pênis.
tRAnSAR cOM AMIgOS FORtALEcE A AMIzADE Uma curiosa pesquisa realizada pela universidade de Boise State, nos Estados Unidos, revelou que em 76% dos casos em que amigos têm relações sexuais, a amizade cresce. O que você está esperando para ligar para sua amiga gostosa? novembro _2013
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DE
TIRAR O
FOLEGO
TEXTO • Fellipe Bonilha
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o final desse mês, acontece o lançamento da oitava geração de videogames, e nós ajudamos a escolher a melhor opção para você, comparando os dois aparelhos e apontando as vantagens de cada console.
Na versão passada, a Sony venceu a disputa contra o Xbox 360, por conta dos jogos exclusivos, como Last of Us e God of War. Mas dessa vez, a Microsoft veio para luta com novos títulos exclusivos e aperfeiçoando alguns aspectos.
Foto Call of Duty - Ghosts
oitava geração de videogames vem com gráficos realistas e melhorias Na jogabilidade e iNteratividade
PLAyStAtIOn 4 O design do aparelho e do controle são melhores, se comparados à versão anterior, assim como a performance, que se assemelha a um computador. Houve uma grande melhoria na PS Camera, a concorrente do Kinect, do Xbox. Ela tem melhor resolução, com uma câmera para gerar a imagem de vídeo e outra para rastrear movimentos, a fim de ter maior precisão na imagem. A PS Camera será vendida separadamente do console.
SEM ESPERAR
Uma das novidades é a função PlayGo, na qual os jogos são pré-carregados no HD do videogame, fazendo com que o tempo de loading seja menor. Outra novidade é o botão Share no controle, que permite gravar partes de um jogo e compartilhar no Youtube, além de fazer streaming com o aplicativo Ustream, para as pessoas poderem assistir você jogar, e a integração com o PS Vita, que poderá ser utilizado como console extra. O Playstation 4 será lançado no dia 29 de novembro no Brasil, e terá um preço bem salgado de R$3.999.* *preços e datas confirmados em 17 de outubro de 2013 sujeitos a alteração
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xbOx OnE Agora o Xbox One usa Blu-ray, o que aumenta a qualidade gráfica. Seu antecessor não tinha essa tecnologia, diferente do PS3. Sua performance é um pouco inferior à do PS4, mas grande parte dos jogos não irá utilizar toda a capacidade de ambos os aparelhos, pois eles têm um desempenho gigantesco.
LIvE
O serviço online do Xbox tem aplicativos do Windows 8 e integração com redes sociais. A missão da Live é a multifuncionalidade. Ela terá novos aplicativos, como o Internet Explorer, o Skype, Netflix, além do uso de TV ao vivo. É possível também fazer a gravação e compartilhar o vídeo das partidas.
cOMO SE FOSSE uM ESPELHO
O novo Kinect grava em HD, reconhece melhor os movimentos, aperfeiçoou a tecnologia para novos jogos, e funciona como webcam. O acessório terá reconhecimento de até duas vozes simultaneamente. O lançamento do console está marcado para o dia 22 de novembro e o preço no Brasil é de R$2.199. O Xbox One já vem com o Kinect.
jOgOS ExcLuSIvOS xbOx OnE • Forza 5 • Halo • Dead Rising 3
FIcHA técnIcA
cPu: Processador 8 núcleos (X86) HD: 500 GB RAM: GDDR5 8GB MíDIA utILIzADA: Blu-ray I/O: Super-Speed USB (USB 3.0) AUX SAíDA: HDMI
FIcHA técnIcA
cPu: Processador X86-4 AMD “Jaguar” com 8 núcleos gPu:1.84 TFLOPS, mecanismo gráfico de próxima geração AMD Radeon ™ Graphics RAM: GDDR5 8 GB HD: 500 GB MíDIA utILIzADA: Blu Ray I/O: Super-Speed USB (USB 3.0) AUX SAíDAS: HDMI de AV analógica; saída digital IBM Power@based multicore PLAcA DE víDEO: AMD Radeon de Alta Definição
XBOX ONE
IND
ICA
• one representa a integração de mais de um aparelho dentro do Xbox. Também serve como aparelho de blu-ray e computador. • Kinect está ainda melhor, pois aperfeiçoou os movimentos, e agora serve como webcam, filmando até em HD. • a Microsoft saiu na frente e fechou contrato com mais jogos exclusivos. • Uso do Internet Explorer, Skype e outros aplicativos, tornará qualquer televisão uma Smart TV. E o preço bem inferior do concorrente.
jOgOS PARA OS 2 cOnSOLES • Assassins Creed 4: Black Flags • Call of Duty: Ghosts • Battlefield 4 • Watch Dogs • Fifa 14
jOgOS ExcLuSIvOS PS4 • Killzone Shadow Fall • Infamous Second Son
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tirateima
táxi, carro ou m SAIR À NOITE É BOM. MAS NÃO HÁ UM ÚNICO FINAL DE SEMANA QUE CHEGAR AO DESTINO NÃO SEJA UM PROBLEMA. SE FOR DIRIGINDO, NÃO PODE BEBER. TÁXI É CARO E O TRANSPORTE PÚBLICO ESTÁ LONGE DE SER DOS MELHORES. PARA TENTAR RESOLVER DE VEZ ESSE DILEMA, EXPERIMENTEI IR PARA UMA CASA NOTURNA DE TRÊS FORMAS DIFERENTES E COM UM OBJETIVO NA CABEÇA: ACHAR A MELHOR MANEIRA DE CHEGAR NA BALADA TEXTO • Igor dos Santos
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QUAL É A MELHOR
o metrô? MANEIRA DE IR
Ilustrações :pensei
PARA A BALADA?
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Foto Igor dos Santos
Nicolas Conde (de vermelho) e amigos no Beco 203
local escolhido foi o Beco 203, na Rua Augusta, tradicional reduto da noite paulistana. O espaço toca rock e, como tudo daquela rua, tem um público bem variado. A distância entre minha casa e o lugar é de aproximadamente 10km. Moro perto de uma estação do metrô, no bairro do Ipiranga, zona sul da capital paulista. carro Tenho carro próprio, mas não curto muito ir com ele porque gosto de beber. Normalmente, faço um rodízio de “motorista da rodada” com meus amigos. Porém, no dia em questão, não tive escolha. Ninguém poderia quebrar meu galho. Cheguei no Beco depois de dirigir por 25 minutos. O trânsito da Avenida Paulista estava grande. São tantos carros, semáforos e motos que tive a impressão de estar voltando do trabalho e não a caminho da diversão. O maior desafio foi achar um estacionamento com um preço camarada. Depois de rodar duas vezes o quarteirão, avistei um que cobrava R$ 20. Perguntei para a atendente o horário de fechamento. “Seis horas”,
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foi a resposta. Indaguei se tinha gente que se atrasava e o que acontecia com eles. “Sempre fica uma pessoa aqui”, começou a me explicar já um pouco irritada com as perguntas, “aí a gente cobra mais uma diária”. Prometi a ela que iria embora mais cedo que isso e fui para a fila de entrada. Enquanto esperava, os vendedores ambulantes me ofereciam cervejas geladas conservadas em caixas de isopor. Minha boca salivou, mas não podia comprar já que era o motorista. Ainda na fila, conheci um grupo de amigos que achou uma solução para todos beberem, mesmo indo e vindo de carro. “Viemos de carona, eu e meus amigos”, explicou Nicolas Conde.
Perguntei a ele quem era a pessoa que o trazia e buscava. Não sei o porquê, mas a resposta não me surpreendeu: o chofer do garoto era a mãe dele. Se isso não a incomoda, quem sou eu para dizer algo. Na verdade, tive um pouco de inveja dele e dos amigos. Eles poderiam aproveitar a festa e depois capotar no carro sem ter a menor preocupação com a estrada. Na volta, o cansaço tomou conta de mim. O caminho ficou bem mais longo, mesmo sem congestionamento. Redobrei a minha atenção na direção e cheguei em casa tranquilamente.
metrô Segundo dia de farra e minha animação a mil. Desta vez fui acompanhado com uma amiga. Após andar por cinco minutos, pegamos o metrô. Durante o percurso de oito estações, percebi que o transporte público parecia bem normal. Não tinha uma atmosfera de pré balada. Ao sair da estação, tivemos que andar mais quinze minutos para chegar ao Beco, mas foi tranquilo. Fizemos o esquenta enquanto descíamos. Quando cheguei na fila, já estava no grau. Enquanto esperava para entrar, conversei com a Daniela Li, que estava com o namorado Pedro Duarte e a amiga Laís Tomori. Eles também foram para a festa de ônibus e metrô. Questionei se não rola um incômodo de ir de transporte público. “A pessoa tem que ser meio frescurenta para achar ruim”, opinou Duarte. Mas nem todos pensam assim. Para uma menina que estava comemorando o aniversário – o nível de álcool não me permitiu anotar o nome dela – o ônibus é rápido, mas não é convidativo. “Acontece que na volta tem um povo muito estranho”, confessou. A caminhada que antes foi sussa, no retorno se tornou uma via crucis. Estava exausto e ainda levemente bêbado. Tudo o que eu queria era mi-
nha cama, não o vagão do metrô. Já passava das cinco horas da manhã, porque o transporte público não fica aberto 24 horas. Em São Paulo, as linhas começam a funcionar às 4h30. Ao chegar na estação lembrei daquela menina. Pessoas estranhas. Eu as via por todo canto e banco. Algumas delas pareciam viciadas em bebidas, outras já estavam no décimo sono. “Estação Alto do Ipiranga”, disse a mensagem que me despertou do cochilo e me fez correr antes que a porta do trem se fechasse.
táxI O último dia da minha experiência foi de ostentação. Se com o metrô eu gastei R$ 3 por trecho, com táxi o percurso do rolê saiu pela bagatela de R$ 70. Vaguei pela rua por quatro minutos até avistar um carro. O motorista da ida já tinha uma certa idade e atendia por Sérgio. Depois de 25 minutos confortáveis, cheguei a porta da casa noturna.
Na primeira visita ao Beco 203, por estar dirigindo, achei os mesmos 25 minutos uma eternidade. Desta vez fui com uns amigos. A gente ficou conversando do lado de fora por um tempo e depois entramos na festa. Lá encontrei um grupo de meninas que me contaram a preferência das “garotas com bons costumes” – o que seria uma garota com bons costumes? – pelo táxi. “Só largo o táxi pelo carro dos outros, já que eu odeio dirigir”, explicou Tatiana Reis. Para a espanhola Alicia Reichardt, o preço alto é um mal necessário. “Já estou com meus R$ 50 separados para a volta”, disse ao mostrar uma onça na carteira. Quando saí da boate, foi muito fácil achar um táxi. Na verdade, os motoristas disputam os clientes. Entrei no veículo que estava mais perto. Não dei muita sorte. Diferentemente da ida, o motorista tinha desligado o taxímetro. Combinamos o preço antes. O som estava bem mais alto. O taxista Marcos até arriscava cantar
uma música da Taylor Swift. O ponto ruim foi a alta velocidade que o carro cortava as ruas de São Paulo. Em uma avenida com limite de 60 km/h, o ponteiro estava colado no 100 km/h. Em uma determinada hora, cheguei até a bater a cabeça no teto do carro, mas sobrevivi para contar essa história.
vEREDItO Se você for abonado ou tiver com quem dividir a despesa, a melhor maneira de sair à noite é de táxi. Se a falta de álcool no seu sangue não faz a mínima diferença e o conforto é essencial, o seu transporte é o carro. Agora se a vida é uma festa, e o resto não tem a mesma importância, o ônibus e o metrô te aguardam. Uma alternativa é alterar de transporte de acordo com o local da festa. Se for muito distante, compensa fazer o “motorista da rodada”. Já para uma casa bem localizada, o metrô é a melhor opção. O importante mesmo é não deixar de se divertir.
cOMPARE
táxi
carro
Metrô
custo R$35 ida + R$35 volta = R$70
custo R$8 gasolina + R$20 estacionamento = R$28
custo R$6 passagem
bom • É confortável • Leva até quatro pessoas • Anda nas faixas exclusivas
bom • Escolher o som • Comporta cinco pessoas • Ir embora quando quiser
bom • É barato • Pode ficar bêbado • Serve como ponto de encontro
Ruim • É muito caro • Conta com a boa vontade do taxista • Depende de achar um táxi na hora certa
Ruim • Dirigir no trânsito • Procurar estacionamento • Não consumir bebidas alcoólicas
Ruim • É desconfortável • Fecha durante à noite • Sofre com as adversidades técnicas
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Ilustração Pensei
MÈNAGE À trois todo homem já soNhou em fazer sexo com duas parceiras, mas será que elas também têm essa faNtasia? grana reuNiu três garotas para bater um papo e descobrir o que peNsam sobre esse tema
C
olocar uma terceira pessoa na cama pode ser uma boa maneira de testar diferentes formas de sentir prazer, mas todo mundo tem que estar à vontade e aberto a novas experiências. Para os rapazes, é comum querer transar com duas garotas. Já entre as mulheres, algumas têm curiosi-
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dade de fazer sexo com mais uma moça, outras com dois caras e muitas jamais topariam um mènage. Independentemente da situação, vale a pena ter uma boa conversa com sua parceira e pesar os prós e contras. Para começar, imagine se você aceitaria mais um homem na cama, afinal, se quer outra, ela pode muito
bem querer outro. Além disso, conversem sobre ciúmes, timidez, medos e a pessoa certa para participar. Sabemos que há muito a se pensar e a mente feminina é um enigma. Por isso reunimos garotas para conversar e desvendar o que se passa na cabeça delas quando o assunto é sexo a três.
tRêS MuLHERES_tRêS vISÕES
SÓ Eu E MAIS nInguéM
nA HORA H vALE tuDO
cOM REgRAS, SEM PRObLEMAS
Eu nunca tive vontade de fazer um ménage, acho o sexo algo íntimo demais e a três seria invasão de privacidade, além de uma bagunça. Eu também sou muito ciumenta, jamais aprovaria alguém perto do meu namorado. De modo geral, não acho que um homem vai aceitar outro com a mulher dele, e a menina também não aceitaria outra na cama. Entendo que isso pode apimentar a relação, mas existem inúmeras fantasias mais interessantes - eu mesma tenho várias e acrescentar alguém na transa não é uma delas. Mesmo que o meu parceiro quisesse muito, eu não beijaria uma mulher para agradar ninguém, nem sóbria, nem bêbada. Meu companheiro também não sentiria vontade de ter outra, afinal, eu sou boa de cama, dou conta e gosto de inovar. Nunca recebi reclamações. Não acredito que o fato de o cara querer duas na cama seja necessariamente por ele estar insatisfeito, mas esse pode ser um dos fatores. Um bom sexo oral, por exemplo, já deixa qualquer cara louco e sem pensar em mais ninguém.
Eu já fiz com dois rapazes, amigos meus. Foi uma experiência bem diferente do sexo básico. É preciso ter muita confiança e saber com quem está se relacionando. O convite surgiu muito sem querer. Estávamos em uma festa, rolou o assunto e eles me fizeram a proposta. Eu aceitei sem pensar. Como já havia me relacionado com um deles, sabia que a pegada e o sexo eram bons. O outro também é bonito e sempre quisemos nos beijar. Tudo isso, somado a uma pequena quantidade de álcool, me deram coragem. A bebida facilita as coisas. Foi uma experiência boa, eles foram super respeitosos comigo, me perguntavam se a posição estava legal, se eu estava curtindo. Eles focaram em mim e foi ótimo! Meu namorado atual sabe que eu fiz, mas não sabe com quem. Há algum tempo propus a ele uma noite com mais uma mulher e, óbvio, ele topou. Eu gostaria de transar com mais uma garota, mas não desconhecida, preferiria uma amiga. Confesso que teria um leve ciúmes, ainda mais se ela fosse mais gostosa que eu. Ficaria insegura se meu namorado curtisse mais o sexo da outra, mas a curiosidade é maior.
Para casais mais liberais, acho ménage bem bacana, uma forma de mostrar segurança no relacionamento. Não que isso seja necessário, mas ajuda a enxergar novos horizontes, sair do padrão. Eu faria, mas ainda preciso tomar um pouco de coragem. A ideia de ter dois caras na cama comigo é interessante, mas não sei se faria com duas mulheres. Se fosse rolar seria uma desconhecida, para eu ter certeza de que o cara não teria contato com ela depois, ou então uma amigona que eu tivesse certeza que não roubaria meu namorado. Em geral não sou ciumenta, mas no sexo é diferente. Se for um rapaz e eu tiver muito apego, rola ciúmes sim. Com certeza colocaria algumas regras na brincadeira. Evitaria beijos na boca e proibiria a gatinha de fazer oral em mim. Até beijaria a menina para dar tesão para o cara, mas jamais deixaria ela beijá-lo. E adoraria ter a experiência da Alana, de transar com dois amigos. Rolaria numa boa.
ALAnA, 21
ágAtHA, 22 Foto Bárbara Trevisan
tAMIRES, 22
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entre amigos
• para a galera • Desde a quantidade de convidados até a refrigeração dos alimentos, tudo precisa ser muito bem planejado. Se quiser fazer o evento ideal, é hora de abrir uma nota no seu smartphone e escrever as dicas que reunimos para você TEXTO • Jéssica Maia
O LOCAL
Se você pretende fazer um evento mais elaborado e quiser sair do tradicional churras no apê ou na sua casa, pode optar por pesquisar chácaras em regiões próximas. Algumas garantem opções de lazer com mesa de jogos, campo de futebol e piscina, tornando assim a festa ainda mais agradável.
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O DINHEIRO
A coisa mais comum na hora de produzir um evento é escutar o famoso “Posso te pagar depois?”. Se é uma festa para amigos mais chegados, tudo bem, mas em outros casos é preciso ter muita atenção para não levar calote. Obviamente, a melhor forma de arrecadar a grana é antecipadamente, para ter controle de quem realmente vai comparecer. Mas se seus amigos são do tipo enrolados
ou que resolvem tudo de última hora, isso pode comprometer a reunião. Qual é a solução, então? Nome na lista. Se não pode pagar antes, tudo bem, mas exija a confirmação da presença e coloque uma pessoa para verificar os nomes na porta e cobrar os devedores. De preferência alguém que não seja tão próximo dessa galera para não rolar aquele desconforto na hora de cobrar.
Toda festa tem aquele amigo do amigo que aparece de surpresa e você nem pode dizer para ir embora. São os famosos bicões. Um bicão, ok, mas se vierem 10, isso vai comprometer o andamento da festa. Por isso, a dica número um é sempre comprar uma quantidade extra de produtos. A outra é deixar bem claro no convite do evento que pessoas que surgirem do nada devem trazer bebida ou comida.
a churrasqueira Preste atenção em quem você vai eleger como churrasqueiro. Nomeie-o (ou nomeie-os) como responsável pelo preparo e acompanhamento das carnes, assim, ele vai sentir a responsa. Pode ser tanto um profissional quanto um amigo que tenha mais experiência, mas cuidado para não colocar o cara que vai beber e esquecer a carne torrando. Ninguém merece aquele gostinho de queimado.
acendendo o carvão Lembre-se: o fogo demora a pegar, por isso, enquanto seus convidados não chegam utilize 5 kg de carvão com álcool gel até obter um braseiro vermelho. Escolha uma lateral da churrasqueira e acrescente carvão a cada 40 minutos. Isso abafa as chamas e mantém o espaço apenas aquecido, perfeito para deixar as carnes prontas sempre quentes.
COMPRANDO A CARNE Um churrasco completo para mais ou menos 20 pessoas precisa de 500g de carne para cada um, sendo 50% bovina e o restante dividido entre linguiça, frango, costela, pão de alho e queijo. Entre as mais pedidas estão picanha, fraldinha, bife ancho, linguiças, coração de galinha e costelinha suína. Cuidado com a origem das carnes que você compra. Confira se a embalagem vem com o selo do SIF, o Serviço de Inspeção Federal, e evite carnes amareladas ou com camadas muito grossas, isso pode ser sinal de que ela está ruim.
os veganos Não se esqueça dos amigos vegetarianos. Pense neles e asse cebolas, brócolis e berinjela na brasa. Temperados com azeite, sal e pimenta, esses itens ficam ótimos. Uma boa dica é embrulhar uma batata grande em papel alumínio e colocá-la no meio da brasa. Depois de duas horas, tire-a e recheie com requeijão. Faz sucesso.
Ilustrações Pensei
CONVIDADOS EXTRAS
Evite retirar toda a gordura da carne na hora do preparo. Isso deixa o alimento duro e sem gosto. Para que a costela de boi asse igualmente e de forma mais rápida, dê um pré-cozimento rápido no forno, antes de levá-la à churrasqueira.
bebidas Lembre-se dos que não bebem e compre sucos e refrigerantes, incluindo sem açúcar para os diabéticos. Drinks como caipirinhas e batidas também combinam muito com churrascos.
Para as peças com osso, prefira as mais gordas, caso contrário elas tendem a ressecar. Após pronta retire o excesso de gordura e sirva. Nunca tempere as carnes. Asse-as sem nada até que os dois lados fiquem levemente cozidos e depois salgue-as. Isso evita o ressecamento.
O cálculo médio de cerveja por pessoa é de 5 a 6 latinhas. Verifique qual é a preferência entre os seus convidados e se irá aumentar a quantidade de fermentados ou destilados. Para gelar bebidas mais rápido, coloque as latas dentro do isopor, com uma camada grossa de gelo e em seguida jogue sal. Isso conservará as pedras por mais tempo
* Fontes: Estevão Ricci Medeiros, churrasqueiro profissional; Bruno Gatolim, estudante; Vitor Alves, estudante e portal O Churrasqueiro.
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gRAnA InDIcA PARA vOcê RELAxAR_nOvEMbRO
Fotos Divulgação
agenda
cinema tHOR, O MunDO SOMbRIO
Dessa vez, a trama se passa nos Nove Mundos da Mitologia Nórdica. Thor (Chris Hemsworth) e Jane Foster (Natalie Portman) terão que se adaptar à nova dinâmica intergalática, causada pela ausência de Odin (Anthony Hopkins). Lançado em 1º de novembro Direção Alan Taylor Elenco Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston gênero Ação, Fantasia nacionalidade EUA
jOgOS vORAzES – EM cHAMAS
Após vencer a última edição dos jogos, Katniss (Jennifer Lawrence) deverá enfrentar a forte represália do governo local, lutando não apenas por sua vida, mas por toda a população de Panem. Lançado em 15 de novembro Direção Francis Lawrence Elenco Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth mais gênero Ação, Drama, Ficção científica nacionalidade EUA
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OutRAS EStREIAS Dia 1º • Amor sem Pecado • Bons de Bico • Night Train to Lisbon • O Exército do Caos • Planeta Solitário • Sobral – O Homem que Não Tinha Preço • Uma Noite de Crime Dia 8 • Blind Detective • Confia em Mim • Como Não Perder Essa Mulher? • O Estudante • Tatuagem Dia 22 • A Batalha do Ano • Echo Planet 3D • Os Filhos da Meia-noite Dia 29 • Carrie, a Estranha • Crô • Os Últimos Cangaceiros • Um Time Show de Bola
livros j. k. ROWLIng DE vOLtA à AtIvA
O romance policial o chamado do cuco chega às livrarias de todo o Brasil em novembro, pela editora Rocco. O livro é escrito por Robert Galbraith, pseudônimo de J. K. Rowling, autora da série Harry Potter. A obra é a primeira de uma sequência de mistérios que tem como personagem principal Cormoran Strike, um veterano de guerra ferido física e psicologicamente, que se envolve em investigações pelas ruas de Londres. Preço sugerido brochura R$ 39,50 capa dura R$ 49,50
sHoWs PLAnEtA tERRA
yuSuF ISLAM
Ingressos Tickets For Fun
Ingressos Tickets For Fun
Em São Paulo, o Festival Planeta Terra ocorre dia 9 de novembro e terá atrações como as bandas britânicas blur, travis e Palma violets; os americanos the Roots, beck e Lana Del Rey e a brasileiríssima clarisse Falcão.
O inglês Cat Stevens, agora conhecido como Yusuf Islam, faz shows em São Paulo dias 16 e 17, no Credicard Hall e no Rio de Janeiro, dia 20, no Citibank Hall.
nO cOnFORtO DO SOFá Lançamentos em blu-Ray • Trilogia O Poderoso Chefão - Especial de 40 Anos • A Lagoa Azul • Psicose • O Fugitivo • Capote • Soldado Universal blu-Ray e DvD • O Homem de Aço • Wolverine – Imortal • Meu Malvado Favorito 2 • Red 2 – Aposentados e Ainda Mais Perigosos Séries em DvD • Dexter • 30 Rock • The Big Bang Theory • Bates Motel • Arrow • Two and a Half Man • Bones • Modern Family • Person of Interest • American Horror Story
RED HOt cHILLI PEPPERS
Os californianos têm três apresentações em novembro: durante o festival itinerante Circuito Banco do Brasil, a banda se apresenta em Belo Horizonte, no dia 2 e no Rio de Janeiro, dia 9. Em São Paulo, o show rola no dia 7 e não faz parte do festival. Ingressos Ingresso.com
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lis ta
nãO DEIxE DE FAzER!
aproveitando
o casameNto é o game over da vida social masculiNa. depois dele, as prioridades são outras. eNtão Não dê bobeira e veja a Nossa lista do mês: 22 coisas para fazer aNtes de casar
Estourar o limite do cartão de crédito com FutILIDADES
tRAnSAR com alguém e não lembrar do nome no dia seguinte
Transar com alguém e achá-la HORROROSA no dia seguinte
a
Fazer um MOcHILãO pela Europa
Dar uMA SEMAnA de festa na sua casa
Ir em um Strip Club de LuxO
FILMAR uma transa sua
vida Ir para o SPRIng bREAk
Ficar bêbado em uma festa de FAMíLIA xIngAR um chefe e ser demitido
Passar o carnaval em SALvADOR
Gastar metade do salário bEbEnDO
Conhecer tODOS os motéis de sua cidade
Pegar uma menina que você conheceu vIRtuALMEntE
Transar em um banheiro PúbLIcO
Ir trabalhar bêbADO
Ser ExPuLSO de uma balada
Ir a um SWIng
Ir de PEnEtRA em uma festa
Se isolar do mundo por uma semana em alguma fazenda, ou lugar SEM IntERnEt
AbuSAR das madrugadas e horários flexíveis
Acordar de ressaca no dia do cASAMEntO
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Ilustração Pensei