Boletim da Igreja Adventista do 7º Dia Várzea - Ano XIV - nº 07 - 20 de fevereiro de 2016
Índios são batizados por influência da Missão Calebe
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urante a Missão Calebe, no mês de janeiro, um grupo de jovens dedicou seus esforços ao trabalho voluntário na Casa de Passagem Indígena, em Curitiba. Por meio de ações sociais, doações de roupas e alimentos, e atividades especiais para as crianças do local, os Calebes conquistaram a amizade dos índios ali abrigados. As famílias indígenas vêm de outras cidades e ficam um período na Casa de Passagem para venderem seus artesanatos e conseguirem recursos para o seu sustento. Neste local, os voluntários da Missão Calebe foram recebidos com um pouco de resistência e desconfiança nos primeiros contatos. Porém, aos poucos, o carinho e atenção ganharam espaço entre eles e o interesse espiritual também surgiu. “Eles eram ariscos, e os administradores do local são de outra denominação, o que não nos permitia falar muito de religião. Por conta da amizade e companheirismo dos Calebes, os índios perguntaram sobre a nossa crença e como poderiam participar da nossa igreja”, conta o líder do grupo da Missão Calebe, pastor Sérgio Ramos. A partir daí, os estudos bíblicos começaram e o suporte espiritual ganhou força. Os Calebes levaram os índios a um culto na Igreja Adventista, para que conhecessem melhor a programação. Com a dedicação nos estudos, o resultado do trabalho foi o batismo de sete índios. A cerimônia aconteceu na Igreja Adventista de Jardim Maringá em um domingo, 7 de fevereiro, com a presença dos líderes jovens do sul do
Paraná, Eduardo Neto e Samuel Camilo, e também do evangelista, pastor Marcos Tosta. Mário Kamri foi um dos que aceitou a Jesus em sua vida. Pertencente à aldeia da cidade de Laranjeiras do Sul, o rapaz ressalta que os jovens se tornaram uma nova família para ele. “Foi muito bom tudo isso: essa amizade e carinho com a gente e com os nossos filhos. Eu confio e tenho fé em Deus, isso é bom para a minha família”, comenta o indígena. Para Hevelling Jensen, todo o esforço para fazer a diferença na vida dessas pessoas valeu à pena. Se dedicando, a voluntária revela que é a primeira vez que participa de uma ação social tão intensa. “A minha vida mudou muito. Hoje eu sei de verdade o que é servir a Deus”, declara. Ela ainda acrescenta que o sentimento de dever cumprido vem acompanhado de gratidão por todo o plano de ação que rendeu em bons frutos. “Deus agiu em todos os momentos. Tudo o que aconteceu foi a mão de Deus, e tudo deu certo. Eu agradeço a Ele por colocar no meu coração o desejo de servir, porque a gente sabe que dispor do tempo não é uma coisa tão fácil assim”, diz a jovem. A Missão Calebe já foi encerrada, porém a iniciativa com o grupo indígena continua como um projeto da igreja local. A idéia é evangelizar mais indígenas, e futuramente fundar templos adventistas nas próprias aldeias. Mesmo sendo um grupo rotativo, o acompanhamento espiritual continua e os voluntários ficarão à disposição para ajudá-los no que for preciso. fonte: http://noticias.adventistas.org/