Informe Várzea 2017-6

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Boletim da Igreja Adventista do 7º Dia Várzea - Ano XV - nº 06 - 25 fevereiro 2017

Sete planetas “Terra”: implicações O Cisne Negro de uma descoberta A notícia ganhou os meios de comunicação e agitou o mundo. Finalmente, a Agência EspacialNorteAmericana (Nasa) anunciou a descoberta de planetas semelhantes à Terra – sete, aotodo – que, teoricamente, poderiam conter água em estado líquido e, portanto, na opinião dos cientistas, ter ambiente favorável ao surgimento e à evolução da vida. O estudo publicado na revista Nature sugere que há chances de os cientistas encontrarem vida nesses planetas. “Não é mais uma questão de ‘se’, mas uma questão de ‘quando’”, disse Thomas Zurbuchen, administrador da Direção de Missão Científica da Nasa, na coletiva de imprensa que anunciou a descoberta. A esperança dos cientistas é tanta que, mesmo que não seja encontrado sinal de vida nesse sistema, eles creem que ela pode ter se desenvolvido ou se desenvolverá. Os planetas não são observados diretamente, como podem dar a entender as ilustrações publicadas em jornais e revistas. Na verdade, nada se sabe sobre a cor deles e muito pouco sobre sua composição. Com as observações a partir de telescópios no solo e no espaço, os cientistas calcularam que não havia apenas três exoplanetas, mas sete. E com os dados foi possível calcular o tempo de translação, a distância da estrela, a massa e o diâmetro dos sete astros. Uma notícia como essa mostra como o pensamento evolucionista está entranhado em todas as áreas, inclusive na astronomia. [...] os cientistas dão a entender claramente que encontraram planetas capazes de abrigar vida, e que muito provavelmente ela deve estar lá. Mas será que é tão fácil assim haver outros planetas como a Terra? O químico da Unicamp e doutor em espectrometria de massas, Marcos Nogueira Eberlin, diz que “para um planeta ser comparado ao nosso e ser chamado de ‘outra Terra’ teria que ter, pelo menos, algumas dezenas das milhares de condições únicas e indispensáveis da nossa Terra que permitem que ela sustente vida”. “Enfim, são tantas e tantas condições finamente ajustadas e interligadas que a Terra apresenta, que Francis Crick declarou que ‘homens honestos deveriam concluir que o surgimento da vida (e presumo da Terra) foi quase um milagre’”, cita Eberlin, e completa: “Não temos a menor ideia de como o verdadeiro ‘milagre da vida’ ocorreu bem aqui em nosso planeta, o qual habitamos e muito bem investigamos, por séculos, e nada sabemos de como o ‘milagre da Terra’ em que vivemos se viabilizou. Mas, mesmo assim, nessa nossa ignorância, anunciamos sem pudor que vamos encontrar outros planetas como a Terra e com vida dentro.” Finalmente, o que podemos dizer da mais recente descoberta da Nasa? Há um bocado de exagero no que a mídia está veiculando, já que os dados não são conclusivos; além disso, a “onda” em torno dos OVNIs e da busca por formas de vida extraterrestre acaba atendendo a outros interesses; e, de qualquer forma, cristãos criacionistas nunca negaram o fato de que a Bíblia sugere que existam outros mundos habitados, não pelos ETs monstrengos dos filmes, as por seres criados à imagem de Deus e que não pecaram, como aconteceu aqui na Terra. A maior esperança dos seres humanos que confiam em Deus e em Sua Palavra é um dia serem reintegrados à grande família universal. Que venha logo esse dia! Michelson Borges fonte: http://noticias.adventistas.org/pt/coluna/michelson-borges


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