Vida Abundante
04 2022 ATOS DOS APÓSTOLOS
1 IGREJA PRESBITERIANA UNIDA COREANA DE SÃO PAULO 연합교회
IGREJA PRESBITERIANA UNIDA COREANA DE SÃO PAULO 연합교회
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번역부 2022 년도 Equipe de tradução do Vida Abundante Lista de colaboradores de 2022 (em ordem alfabética)
Bong Yeon Nam Choi (남봉연) Chin Hae Kim (김진해) Duk Young Choi (최덕영) Eduardo Tae (태기훈) Jane Lee (이지은) Jee Ae Park (박지애) Jin Hi Kim Jung (김진희) Ki Bum Tae (태기범) Manuela Kim (김윤경) Patrícia Jo (조현주) Regina Lee (이혜신) Renata Kim (김혜정) Soung Hwa Jo (조성화) Soung Mi Jo (조성미) Suk Min Soh (소석민) Sun Kim (김선엽) Suzana Kim (김선경) Yun Sun Choi (최윤선)
Este material foi selecionado do devocional "SEM-MUL" do ano 2021. 3
O Evangelho fluirá até o seu destino Atos 21:1-28:31 O livro de Atos é uma história viva dos apóstolos (pregadores) que testemunham o Evangelho, conforme o direcionamento do Espírito Santo. A partir do capítulo 21, registra-se a história surpreendente da pregação do Evangelho que, transpondo Jerusalém, a capital dos judeus, é anunciado em Roma, a capital do mundo na época. Apesar da perseguição de líderes religiosos e políticos e de catástrofes da natureza, os pregadores cumprem a missão recebida no versículo oito do primeiro capítulo de Atos e conseguem testemunhar o Evangelho em Roma. E assim, o Evangelho flui até os confins da terra por meio dos que foram agraciados com o Evangelho. Vamos pensar juntos em como seguiremos o curso do Evangelho e em como viveremos para cumprir a missão de ministro.
O Evangelho (At 21-23)
flui
a
Jerusalém
Paulo inicia a última jornada, pronto para morrer por Jesus. Tendo passado por Mileto e Rodes, Paulo chega a Tiro; ali encontra discípulos que, pelo Espírito, recomendam que ele não vá a Jerusalém. Em Cesareia, Ágabo profetiza o sofrimento de Paulo em Jerusalém. Embora estivesse prenunciado um futuro de tribulações, Paulo não cessou seus passos rumo a Jerusalém, tal como Jesus, que entrou em Jerusalém para carregar a Sua cruz (At 21:1-16) Ao chegar em Jerusalém, Paulo encontrou-se em situação tal como fora profetizada. Os líderes da igreja em Jerusalém contaram a Paulo que muitos judeus que criam em Jesus estavam malinformados a respeito dele. Eles criam em Jesus, mas seguiam rigorosamente as leis, por isso não aceitavam o ministério de Paulo pela evangelização dos gentios. No intuito de acabar com o mal-entendido, os líderes da igreja pediram que Paulo participasse do ritual de purificação junto com 4 homens que tinha feito um voto, e também pagasse as despesas para raparem a cabeça. Paulo seguiu o conselho dos líderes, para atender a vontade dos santos pela paz na igreja. Embora fosse um pedido motivado por um mal-entendido, Paulo foi um verdadeiro pregador, que mostrou obediência pela propagação das boas-novas e pela paz na igreja (At 21:17-26).
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Passado o período de purificação, Paulo enfrenta dificuldades novamente, devido ao complô de judeus vindos da Ásia. Eles alegavam que o efésio Trófimo havia profanado santidade, por ter entrado em local vetado aos gentios. Isso deixou toda a cidade alvoroçada; o povo arrastou Paulo para fora do templo e tentou matálo. Naquele momento, o comandante romano e seus soldados resgataram Paulo da morte. Nota-se ironia nesse episódio: soldados romanos tinham salvado Paulo, que corria risco de ser morto pelas mãos de judeus. Essa cena assemelha-se ao fato de Jesus ter sido levado a Pilatos, ante ao risco de morte por judeus (At 21:27-40). Paulo conseguira uma oportunidade de testemunhar em aramaico, ante os judeus que queriam matá-lo. Ele falara em aramaico, visando abrir o coração dos judeus. Paulo declarou que Jesus o havia convertido, e que fora chamado para ser o apóstolo dos gentios. Naquele momento a multidão enfureceu-se, e o comandante ordenou que Paulo fosse açoitado. Sendo muito sábio, ele declarou ser um cidadão romano e esquivou-se do perigo (At 22:1-29). O comandante então convoca o Sinédrio para saber o motivo da acusação dos judeus a Paulo. Ali o apóstolo defendese, alicerçado no relacionamento com Deus. Ademais incita um debate acerca da ressurreição perante fariseus e saduceus. Mesmo correndo perigo de morte
morte devido à discórdia entre esses grupos, Paulo concentra-se somente em pregar o Evangelho. Naquela noite, o Senhor apareceu a Paulo consolando e encorajando-o a testemunhar também em Roma, tal como fazia em Jerusalém. Essa aparição avivou ainda mais a chama no coração de Paulo (At 22:3023:11). No dia seguinte, quarenta judeus juram que não comerão até matar Paulo. O sobrinho de Paulo fica sabendo disso e conta ao seu tio. Ao ouvir essa notícia, Paulo decide mandar seu sobrinho ao comandante; ao saber da trama, o comandante ordena ao seu centurião que prepare um destacamento de duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros a fim de ir a Cesareia para proteger Paulo (At 23:12-35). A jornada de Paulo a Jerusalém segue a Cesareia sob a proteção de soldados romanos. Mesmo na condição de prisioneiro, o homem que confia em Deus prossegue a sua missão sob a proteção de Deus. Sendo assim, devemos ser guerreiros de fé que vivem no Evangelho seguindo o fluxo do ministério.
O Evangelho (At 24-26)
flui
a
Cesareia
Por meio do apóstolo Paulo, a história do Evangelho alcança as autoridades de Cesareia. Paulo encontra-se com Félix, Festo e o rei Agripa devido à acusação do sumo sacerdote de Cesareia; isso se assemelha a Jesus perante Pilatos por causa da acusação do sumo sacerdote. O sacerdote Ananias, uns líderes judeus e o advogado Tértulo apresentam-se ante o governador Félix. A necessidade de um advogado mostra quão intensa era a revolta dos judeus contra Paulo. O eloquente Tértulo afirma que Paulo era um ‘perturbador’, promovia tumulto entre os judeus, era o cabeça da seita dos nazarenos e até tinha profanado o 5 templo.
entre os judeus, era o cabeça da seita dos nazarenos e até tinha profanado o templo. Qualificar Paulo de ‘perturbador’ parece uma tentativa de depreciar o apóstolo, mas na verdade denuncia quão ameaçador era o Evangelho pregado por Paulo. Como visto, Paulo tinha grande poder de influência, pois anunciava a morte e a ressurreição de Jesus e a salvação munido do Evangelho (At 24:19). Sendo acusado novamente, Paulo defende-se ante Félix, afirmando que ele não tivera tempo em Jerusalém para incitar tumulto, e nem havia testemunha dessa acusação. Ele ainda esclarece que a sua fé é baseada no Antigo Testamento, na Lei e nos anúncios de profetas, portanto não se tratava de seita. Nisso sucede um fato surpreendente: ouvindo a defesa de Paulo, Félix adiou a decisão do caso e mostrou interesse pelo Caminho de Jesus. Pelo poder do Evangelho, Paulo pôde pregar acerca da justiça, do domínio próprio e do julgamento vindouro ante o governador que o julgaria (At 24:10-27). Posteriormente Festo assumiu o cargo de governador, e nessa ocasião os sumo sacerdotes e judeus mais importantes pediram para transferir Paulo a Jerusalém, pois eles tramavam matar Paulo no caminho. Festo, alegando a inocência e a cidadania romana de Paulo, aceita o pedido de apelação a César feito por Paulo (At 25:1-12). Nisso chega o rei Agripa, conhecedor dos costumes de judeus, e Festo decide consultá-lo. Nem mesmo Agripa consegue achar motivo para acusar Paulo; contudo o apóstolo aproveita a ocasião para dar continuidade à história do Evangelho, e assim anuncia o sofrimento, morte e a ressurreição de Jesus ante o rei Agripa (At 25:13-23). Paulo dedica-se a pregar as boas novas ao rei Agripa, sem se importar com Festo que o acusava de estar louco (At 26:24:32).
de Jesus ante o rei Agripa (At 25:13-23). Paulo dedica-se a pregar as boas novas ao rei Agripa, sem se importar com Festo que o acusava de estar louco (At 26:24:32).
Com ajuda de nativos, Paulo recupera-se e finalmente chega a Roma, após passar por inúmeras dificuldades (At 28:1-15). Ele estava em Roma como prisioneiro, mas permitiu-se que ele morasse por conta própria sob a custódia de um soldado. Mesmo naquelas condições, Paulo convidou os líderes judeus, deu testemunho da sua vida atada a Jesus e pregou que somente Jesus é o Salvador de Israel e de toda a humanidade. Obviamente nem todos foram convencidos, contudo Paulo não se frustrou; ele tinha a certeza de que o Evangelho fluiria até os gentios, por isso propagou o reino de Deus sem impedimento e testemunhou Jesus com bravura (At 28:16-31). Como visto, a história do Evangelho comandado pelo Espírito Santo continua fluindo até mesmo agora, rumo aos confins da terra, o seu destino. Isso é um mandamento do Senhor, por isso nenhuma opressão ou obstáculo pode impedir a fluidez do Evangelho. Ele usa seres frágeis como nós para Sua obra, portanto devemos agradecer a providência de Deus e obedecer com fervor e coragem. Sendo discípulo de Jesus, devemos lembrar que participar dessa grandiosa história do Evangelho é a maior das bênçãos e também uma glória imensa. Esteja onde estiver, devemos viver com coragem como testemunhas do Evangelho.
O Evangelho flui a Roma (At 27-28) Após ser interrogado por Festo e Agripa, Paulo segue a Roma sob a guarda de um centurião. Estima-se que Lucas -o autor de Atos- e Aristarco -um homem de Tessalônica - estivessem juntos com Paulo naquela viagem. Júlio, o centurião encarregado de levar Paulo até Roma, era um oficial mensageiro, que transmitia notícias das colônias ao imperador. Ao fim de uma navegação difícil, o navio chega em Bons Portos, na ilha de Creta. Embora Paulo fosse contrário a continuar a navegação, o centurião Júlio seguiu o conselho do dono do navio e prosseguiu a viagem (At 27:1-12). Durante o percurso, eles enfrentaram uma tempestade chamada Nordeste. Paulo tranquilizou os passageiros; mesmo num cenário de desespero, ele comandou a situação emergencial. A sua dedicação salvou todas as 276 pessoas a bordo e no fim todos chegaram em terra firme chamada Malta (27:13-44).
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01 Sex
O testemunho do Evangelho que transcende o medo Atos 21:37-22:11
37 Quando os soldados estavam para introduzir Paulo na fortaleza, ele perguntou ao comandante: "Posso dizerte algo? " "Você fala grego? ", perguntou ele. 38 "Não é você o egípcio que iniciou uma revolta e há algum tempo levou quatro mil assassinos para o deserto? " 39 Paulo respondeu: "Sou judeu, cidadão de Tarso, cidade importante da Cilícia. Permite-me falar ao povo". 40 Tendo recebido permissão do comandante, Paulo levantou-se na escadaria e fez sinal à multidão. Quando todos fizeram silêncio, dirigiu-se a eles em aramaico:
1 "Irmãos e pais, ouçam agora a minha defesa". 2 Quando ouviram que lhes falava em aramaico, ficaram em absoluto silêncio. Então Paulo disse: 3 "Sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade. Fui instruído rigorosamente por Gamaliel na lei de nossos antepassados, sendo tão zeloso por Deus quanto qualquer de vocês hoje.
4 Persegui os seguidores deste Caminho até a morte, prendendo tanto homens como mulheres e lançando-os na prisão, 5 como o podem testemunhar o sumo sacerdote e todo o Conselho, de quem cheguei a obter cartas para seus irmãos em Damasco e fui até lá, a fim de trazer essas pessoas a Jerusalém como prisioneiras, para serem punidas. 6 "Por volta do meio-dia, eu me aproximava de Damasco, quando de repente uma forte luz vinda do céu brilhou ao meu redor. 7 Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo! por que você está me perseguindo? ’
8 Então perguntei: Quem és tu, Senhor? E ele respondeu: ‘Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você persegue’. 9 Os que me acompanhavam viram a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo. 10 "Assim perguntei: Que devo fazer, Senhor? Disse o Senhor: ‘Levante-se, entre em Damasco, onde lhe será dito o que você deve fazer’. 11 Os que estavam comigo me levaram pela mão até Damasco, porque o resplendor da luz me deixara cego.
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Análise do conteúdo
Percepção
1. Como Paulo se apresenta frente as pessoas? (22:3-4)
4. O que você sente ao ver Paulo que perseguiu Jesus e a igreja mesmo em uma situação de perigo, consegue testemunhar Jesus com coragem?
2. Segundo o testemunho de Paulo, quem ele encontra a caminho de Damasco? (22:6-8) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Como Paulo testemunhou Jesus com coragem vencendo o medo frente aos judeus?
5. Quais mudanças aconteceram na sua vida depois do seu encontro com Jesus? O que você deve colocar em prática para que possa testemunhar com coragem o Jesus Cristo ressurreto? Anotação
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“......Tarso, uma importante cidade da Cilícia” (21:39): Tarso era a cidade mais ilustre da Cilícia, foi uma cidade rica e famosa culturalmente. “ele falou em língua hebraica” (21:40): Paulo utilizou do hebraico porque os romanos não entendiam para conversar secretamente com os judeus. “Gamaliel” (22:3): era um rabino que representava o grupo dos Hilel e recebeu muita admiração dos judeus. “Eu sou Jesus, o Nazareno” (22:8): vendo como homem, Jesus parecia ser o mais comum e insignificante cuja cidade natal era Nazaré. Venceu a morte e é o filho de Deus que ressuscitou, o Messias. 2Co 4:6 “Pois Deus disse: “Das trevas resplandeça a luz, ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo”
Paulo testemunha Jesus frente aos judeus que queriam matá-lo (22:1). Ele fala em hebraico para tocar o coração dos judeus e começa o testemunho falando que ele recebera uma educação rígida do rabino Gamaliel. E compartilha que perseguiu os cristãos por causa do seu fervor com Deus. E no meio do caminho para Damasco com o objetivo de prender os cristãos, ele acaba encontrando Jesus (22:3-7). E o Jesus que perseguira, tinha vencido a morte e era o filho de Deus, ressurreto, o Messias (22:8-11). Paulo chamou os judeus que tentavam matá-lo de uma maneira mais familiar de “irmãos e pais” enquanto evangelizava. Pois estava sendo refletida no coração de Paulo o conhecimento da glória de Deus na face de Cristo (vide 2Co 4:6). Dessa maneira, quando é preenchido a glória de Cristo ressuscito e a iluminação do conhecimento da glória de Deus podemos nos tornar testemunhas da ressureição que podem testemunhar em qualquer situação. Espero que hoje também seja um dia em que possa testemunhar cheio de Cristo na minha vida.
ORAÇÃO
Que seja cheio da luz do conhecimento da glória de Cristo, sendo sempre uma testemunha corajosa do Evangelho. Anotação
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02 Sáb
A cidadania romana que foi usada para a propagação do Evangelho Atos 22:12-29 21 "Então o Senhor me disse: ‘Vá, eu o enviarei para longe, aos gentios’ ".
12 "Um homem chamado Ananias, piedoso segundo a lei e muito respeitado por todos os judeus que ali viviam,
22 A multidão ouvia Paulo até que ele disse isso. Então todos levantaram a voz e gritaram: "Tira esse homem da face da terra! Ele não merece viver! "
13 veio ver-me e, pondo-se junto a mim, disse: ‘Irmão Saulo, recupere a visão’. Naquele mesmo instante pude vê-lo. 14 "Então ele disse: ‘O Deus dos nossos antepassados o escolheu para conhecer a sua vontade, ver o Justo e ouvir as palavras de sua boca.
23 Estando eles gritando, tirando suas capas e lançando poeira para o ar, 24 o comandante ordenou que Paulo fosse levado à fortaleza e fosse açoitado e interrogado, para saber por que o povo gritava daquela forma contra ele.
15 Você será testemunha dele a todos os homens, daquilo que viu e ouviu. 16 E agora, que está esperando? Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele’.
25 Enquanto o amarravam a fim de açoitálo, Paulo disse ao centurião que ali estava: "Vocês têm o direito de açoitar um cidadão romano sem que ele tenha sido condenado?”
17 "Quando voltei a Jerusalém, estando eu a orar no templo, caí em êxtase e
26 Ao ouvir isso, o centurião foi prevenir o comandante: "Que vais fazer? Este homem é cidadão romano".
18 vi o Senhor que me dizia: ‘Depressa! Saia de Jerusalém imediatamente, pois não aceitarão seu testemunho a meu respeito’.
27 O comandante dirigiu-se a Paulo e perguntou: "Diga-me, você é cidadão romano? " Ele respondeu: "Sim, sou".
19 "Eu respondi: Senhor, estes homens sabem que eu ia de uma sinagoga a outra, a fim de prender e açoitar os que crêem em ti.
28 Então o comandante disse: "Eu precisei pagar um elevado preço por minha cidadania". Respondeu Paulo: "Eu a tenho por direito de nascimento".
20 E quando foi derramado o sangue de tua testemunha Estêvão, eu estava lá, dando minha aprovação e cuidando das roupas dos que o matavam.
29 Os que iam interrogá-lo retiraram-se imediatamente. O próprio comandante ficou alarmado, ao saber que havia prendido um cidadão romano.
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Análise do conteúdo
Percepção
1. Como reagiram as pessoas que ouviram o testemunho de Paulo? (vs.22-23)
4. O que você sente ao ver o plano de Deus que protege Paulo através da cidadania romana?
2. Qual foi a ordem do comandante para acalmar a multidão? Como reagiu Paulo? (vs.24-25) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que Paulo falou a sua cidadania romana no momento de perigo?
5. Como você reage ao encontrar pessoas que são negativas em relação a propagação do Evangelho? O que você irá colocar em prática para propagar com coragem o Evangelho tendo fé na proteção de Deus? Anotação
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“cidadão romano” (v.25): não podemos imaginar que a atitude de Paulo em mostrar a sua situação de cidadão romano seria contra a postura de um cristão que recebe o sofrimento por causa da sua fé. Paulo imaginou que seria útil utilizar a sua cidadania para proclamar o Evangelho e deixar mais próximo o Reino de Deus. “açoitar” (v.25): era uma tira de couro onde estavam presos pedaços de ossos e metais. Ela era capaz de deixar a pessoa deficiente ou levar até a morte. Esse castigo não era aplicado para os cidadãos romanos.
Paulo testemunhou o seu encontro com Jesus frente a enfurecida multidão. Ele utilizou o local da sua defesa para a evangelização. Ele falou que no passado era um perseguidor dos cristãos, mas depois da morte de Estevão ele fora chamado para evangelizar o Evangelho até os gentios (vs.17-21). Mas as pessoas que ouviram ficaram enfurecidos. E o comandante ordenou para que fosse açoitado e interrogado (vs.22-24). O açoitamento naquela época era um castigo terrível que chegava ao ponto da maioria das pessoas morrerem ou ficarem deficientes. Naquele momento, Paulo declara que é um cidadão romano de nascimento. E por causa disso, foi possível ele defender as suas ideias frente até o comandante. Na verdade, o discípulo de Cristo deve suportar o sofrimento e a dor por causa do Evangelho. Mas a dor e o sofrimento sem motivo pode banalizar a propagação do Evangelho. Desejamos que você se torne também um discípulo de Deus confiante no Evangelho assim como Paulo que declara os seus direitos.
ORAÇÃO
Que possa me tornar um discípulo de Deus que fala com coragem sobre o Evangelho sendo cidadão do Reino de Deus. Anotação
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Anotação do sermão
dom
Passagem bíblica:
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04 Seg
O conforto e a esperança do Senhor para os que cumprem a missão Atos 22:30-23:11
30 No dia seguinte, visto que o comandante queria descobrir exatamente por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, libertou-o e ordenou que se reunissem os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio. Então, trazendo Paulo, apresentou-o a eles.
1 Paulo, fixando os olhos no Sinédrio, disse: "Meus irmãos, tenho cumprido meu dever para com Deus com toda a boa consciência, até o dia de hoje".
7 Dizendo isso, surgiu uma violenta discussão entre os fariseus e os saduceus, e a assembléia ficou dividida. 8 (Os saduceus dizem que não há ressurreição nem anjos nem espíritos, mas os fariseus admitem todas essas coisas.) 9 Houve um grande alvoroço, e alguns dos mestres da lei que eram fariseus se levantaram e começaram a discutir intensamente, dizendo: "Não encontramos nada de errado neste homem. Quem sabe se algum espírito ou anjo falou com ele? "
2 Diante disso o sumo sacerdote Ananias deu ordens aos que estavam perto de Paulo para que lhe batessem na boca.
10 A discussão tornou-se tão violenta que o comandante teve medo que Paulo fosse despedaçado por eles. Então ordenou que as tropas descessem e o retirassem à força do meio deles, levando-o para a fortaleza.
3 Então Paulo lhe disse: "Deus te ferirá, parede branqueada! Estás aí sentado para me julgar conforme a lei, mas contra a lei me mandas ferir? " 4 Os que estavam perto de Paulo disseram: "Você ousa insultar o sumo sacerdote de Deus? " 5 Paulo respondeu: "Irmãos, eu não sabia que ele era o sumo sacerdote, pois está escrito: ‘Não fale mal de uma autoridade do seu povo’ ".
6 Então Paulo, sabendo que alguns deles eram saduceus e os outros fariseus, bradou no Sinédrio: "Irmãos, sou fariseu, filho de fariseu. Estou sendo julgado por causa da minha esperança na ressurreição dos mortos! "
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11 Na noite seguinte o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: "Coragem! Assim como você testemunhou a meu respeito em Jerusalém, deverá testemunhar também em Roma".
Análise do conteúdo
Percepção
Estudo e Reflexão
Decisão e Aplicação
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Orientações
Se você se apegar à Palavra, terá força para cumprir a sua missão Atos 22:30-23:11
Análise do conteúdo Paulo, que fora levado ao Sinédrio, mesmo neste lugar, declara corajosamente segundo a sua consciência que serve a Deus. Paulo confrontou o sumo sacerdote que o atacava com abuso de poder. E observando que a visão dos fariseus e saduceus sobre a ressurreição era diferente, revelou o fato dele ser um fariseu, passando assim por uma situação difícil. Naquela noite, o Senhor aparece ao Paulo que está encarcerado, encorajando-o, dá a esperança de anunciar o Evangelho na Roma. Estudo e Reflexão 1. Qual foi o motivo de Paulo dizer àqueles que o apontavam dizendo que insultava um sumo sacerdote de Deus, que “não sabia que ele era o sumo sacerdote”? - Ananias, o sumo sacerdote da época, era glutão, ladrão, famoso por colaborar com a Roma. Podemos interpretar esta frase como uma crítica ao sumo sacerdote, entendendo ‘eu não sabia que uma pessoa assim podia ser um sumo sacerdote’. Finalmente, Paulo estava dizendo que ele não se portava como sumo sacerdote. 2. Por que Jesus visitou pessoalmente Paulo que estava encarcerado? - Paulo tinha se desvencilhado das mãos dos homens cruéis, no entanto não estava na situação de agir livremente. Naquela noite, Paulo deve ter se preocupado muito sobre a sua situação de sofrimento e o futuro do seu ministério. O Senhor veio consolar o coração de Paulo e dar a certeza de, como a esperança de Paulo, que terá pregação do Evangelho na Roma. Como Paulo já teve uma experiência parecida em Damasco,
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parecida em Damasco, não deve ter estranhado a manifestação do Senhor. Percepção Mesmo que esteja em apuros por todos os lados, se se apegar as palavras e se comprometer a cumprir a missão, com certeza obterá forças para superá-los. Observando o texto, vi o Paulo que fala orgulhosamente que tem cumprido o seu dever para com Deus com toda e boa consciência, o que me levou a refletir se alguma vez mostrei coragem ao propagar o Evangelho. Decorei os versículos através de treinamento e aprofundei no entendimento da palavra através de devocional, parecia que gradualmente me tornava um discípulo de Jesus, mas confesso o meu caráter que não consegue falar de Evangelho corajosamente. Assim como Paulo, reconstruindo completamente minha identidade como discípulo, servindo as pessoas ao meu redor com amor para testificar o Evangelho, vou me esforçar para ser usado na obra de estabelecer o Reino do Senhor. Decisão e aplicação 1. Prepararei um pequeno presente para as pessoas que decidiram se tornar devotos e juntamente com um cartão com versículo, vou transmitir-lhes o Evangelho. 2. Para compartilhar o consolo que recebi do Senhor com os diáconos do ministério “sótão”, juntamente com as palavras de agradecimento pela oração intercessora, vou entregar um cupom de café para cada um deles.
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que Paulo proclamou no sinédrio onde estavam reunidos fariseus e saduceus, e qual foi a consequência disso? (23:6-8)
4. O que você aprende ao ver o Senhor que visita Paulo que está no meio a dificuldades, e o conforta e dá esperanças?
2. O que o Senhor disse a Paulo quando ele foi ameaçado de morte? (23:11) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Qual foi o motivo de Paulo falar sobre a ressurreição dos mortos diante do sinédrio?
5. Quando foi a última vez que foi consolado pelo Senhor por estar exausto ao cumprir a sua missão? O que você decide fazer para cumprir a sua missão enquanto se apega a consolo e à esperança do Senhor? Anotação
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“Parede branquiada” (23:3): apenas o exterior é pintado para esconder o verdadeiro estado da parede em ruinas. 2Ts 2:16-17 “Que o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança pela graça, deem ânimo ao coração de vocês e os fortaleçam para fazerem sempre o bem, tanto em atos como em palavras.”
Paulo afirma a sua inocência por servir a Deus de acordo com a sua consciência perante o sinédrio e testifica da ressurreição de Jesus (23:1, 6). Em particular, Paulo, sabendo que os fariseus e saduceus estão presentes, instiga a polémica sobre a ressurreição entre as duas seitas. Por que os fariseus reconheceram a ressurreição dos mortos, e saduceus insistiram que não havia ressurreição (23:8). Durante o acalorado debate sobre a ressurreição, os fariseus defendem o Paulo dizendo: “não encontramos nada de errado neste homem”, o que causou uma grande contenda entre as duas seitas e colocou Paulo em perigo de morte. Neste momento o comandante intervém e resgata Paulo do perigo (23:10). Paulo que se encontrou na noite no final do perigo deve ter se cansado tanto do corpo como do espírito. Naquela noite o Senhor vem a Paulo. O Senhor consola Paulo que está cansado, e dá lhe coragem para cumprir com ousadia a sua missão em Roma. Dessa forma, os discípulos do Senhor devem se apegar apenas a Deus, que dá a esperança da ressurreição, mesmo em meio as ameaças de morte e tribulação, e se esforçar para cumprir suas missões com ousadia (vide 2Ts 16-17).
ORAÇÃO
Que eu possa olhar somente para o Senhor que me dá conforto e esperança em qualquer situação, para que eu possa cumprir a minha missão até o fim. Anotação
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05 Ter
Uma vida focada na missão por meio da fé Atos 23:12-22
12 Na manhã seguinte os judeus tramaram uma conspiração e juraram solenemente que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem Paulo.
18 Assim ele o levou ao comandante. Então disse o centurião: "Paulo, o prisioneiro, chamou-me, pediu-me que te trouxesse este rapaz, pois ele tem algo para te falar".
13 Mais de quarenta homens estavam envolvidos nessa conspiração.
19 O comandante tomou o rapaz pela mão, levou-o à parte e perguntou: "Que você tem para me dizer? "
14 E, dirigindo-se aos chefes dos sacerdotes e aos líderes dos judeus, disseram: "Juramos solenemente, sob maldição, que não comeremos nada enquanto não matarmos Paulo.
20 Ele respondeu: "Os judeus planejaram pedir-te que apresentes Paulo ao Sinédrio amanhã, sob pretexto de buscar informações mais exatas a respeito dele.
15 Agora, portanto, vocês e o Sinédrio peçam ao comandante que o faça comparecer diante de vocês com o pretexto de obter informações mais exatas sobre o seu caso. Estaremos prontos para matá-lo antes que ele chegue aqui".
21 Não te deixes convencer, pois mais de quarenta deles estão preparando uma emboscada contra Paulo. Eles juraram solenemente não comer nem beber enquanto não o matarem. Estão preparados agora, esperando que prometas atender-lhes o pedido".
16 Entretanto, o sobrinho de Paulo, filho de sua irmã, teve conhecimento dessa conspiração, foi à fortaleza e contou tudo a Paulo,
22 O comandante despediu o rapaz e recomendou-lhe: "Não diga a ninguém que você me contou isso".
17 que, chamando um dos centuriões, disse: "Leve este rapaz ao comandante; ele tem algo para lhe dizer".
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Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual foi o conteúdo do que o sobrinho de Paulo contou a Paulo? E como Paulo reage a isso? (vs. 16-17)
4. O que você aprende ao ver Paulo pedir proteção para si mesmo por causa da missão do Evangelho?
2. Qual foi o conteúdo do que o sobrinho de Paulo contou ao comandante a pedido de Paulo? (vs. 20-21) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que Paulo luta para se proteger daqueles que querem matá-lo? (vide At 23:11)
5. Tem atualmente algum problema que o deixam desanimados só de olhar para as dificuldades? O que decide aplicar para se focar somente na missão confiando na ajuda de Deus? Anotação
20
“Comandante” (v.15): refere-se a Cláudio Lúcia, o capitão de guarnição romana, que monitorava Jerusalém na época. “Sobrinho de Paulo” (v.16): único texto onde é mencionada a sua família. Tem opiniões que diz que o Paulo rompeu os laços com sua família após a sua conversão. “O comandante despediu o rapaz e recomendoulhe: não diga a ninguém que você me contou isso” (v.22): é a passagem que nos diz que o plano de assassinato está sendo neutralizado pela providência soberana de Deus.
No dia seguinte à participação de Paulo no sinédrio, cerca de 40 judeus tramaram uma conspiração e juraram que não comeriam e nem beberiam enquanto não matassem Paulo (vs.12-13). Eles achavam que Paulo estava destruindo a teologia e tradição judaica e decidiram assassinar Paulo (vs.14-15). No entanto o sobrinho de Paulo descobriu e contou a ele. Paulo pediu a um dos centuriões para levá-lo ao comandante, e o sobrinho de Paulo informa o comandante novamente sobre esse plano (vs.19-21). Na verdade, a situação de Paulo naquela época era irônica, que ele foi ameaçado pelo seu próprio povo e teve que pedir proteção a um estrangeiro. No entanto, o motivo pelo qual Paulo trabalhou arduamente para superar o perigo, mesmo nessas circunstâncias, foi porque ele recebeu a missão de testificar Jesus em Roma (vide At 23:11). Portanto devemos fazer o melhor para cumprir a missão que Deus nos deu. Pois é Deus que trabalha preparando sobrinhos, centuriões, comandantes para completar a missão e está por trás da situação. Lembrando da mão de ajuda de Deus, vamos nos concentrar com fé na missão, qualquer que seja a situação.
ORAÇÃO
Que eu possa crer na providência de Deus mesmo nas situações de perigo e me concentre em cumprir missão que Deus me deu. Anotação
21
06
Não há limite para a proteção de Deus
Qua
Atos 23:23-35
23 Então ele chamou dois de seus centuriões e ordenou-lhes: "Preparem um destacamento de duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros a fim de irem para Cesaréia esta noite, às nove horas da noite.
30 Quando fui informado de que estava sendo preparada uma cilada contra ele, enviei-o imediatamente a Vossa Excelência. Também ordenei que os seus acusadores apresentassem a Vossa Excelência aquilo que têm contra ele.
24 Providenciem montarias para Paulo, e levem-no em segurança ao governador Félix".
31 Os soldados, cumprindo o seu dever, levaram Paulo durante a noite, e chegaram a Antipátride.
25 O comandante escreveu uma carta nestes termos:
32 No dia seguinte deixaram a cavalaria prosseguir com ele, e voltaram para a fortaleza.
26 Cláudio Lísias, ao Excelentíssimo Governador Félix, Saudações. 27 Este homem foi preso pelos judeus, que estavam prestes a matá-lo quando eu, chegando com minhas tropas, o resgatei, pois soube que ele é cidadão romano. 28 Querendo saber por que o estavam acusando, levei-o ao Sinédrio deles. 29 Descobri que ele estava sendo acusado em questões acerca da lei deles, mas não havia contra ele nenhuma acusação que merecesse morte ou prisão.
22
33 Quando a cavalaria chegou a Cesaréia, deu a carta ao governador e lhe entregou Paulo. 34 O governador leu a carta e perguntou de que província era ele. Informado de que era da Cilícia, 35 disse: "Ouvirei seu caso quando os seus acusadores chegarem aqui". Então ordenou que Paulo fosse mantido sob custódia no palácio de Herodes.
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que o comandante ordenou a dois centuriões para preparar para levar Paulo em segurança? (vs.2324)
4. O que se sente vendo Deus proteger Paulo por meio dos romanos?
2. O que o governador Félix fez depois ler a carta do comandante? (vs.34-35) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que o comandante enviou a carta para Félix, dizendo que não havia nenhuma acusação que merecesse prisão?
5. Já sentiu ser protegido por Deus numa forma inesperada? O que precisa ser feito na sua vida para depender de Deus que nos ajuda nas situações de perigo? Anotação
23
O comandante que foi informado pelo sobrinho de Paulo sobre o plano para assassinar Paulo, ordenou a dois centuriões para preparar um destacamento para protegê-lo e levá-lo ao governador Félix. O tamanho do destacamento era de 200 soldados, 70 cavaleiros e 200 lanceiros, o que representava a metade do exército sob comando do comandante (vs.2324). Além disso, ele mandou a carta a Félix, dizendo que um cidadão romano estava preste a ser moto pelos judeus, mas ele o resgatou e que a acusação contra Paulo por parte do sinédrio era de natureza religiosa, portanto não merecia morte ou prisão (vs.27-29). Por meio da proteção de Paulo, um cidadão romano, ele queria mostrar a sua lealdade ao império romano, sendo reconhecido pelo governador. Mas até esses motivos pessoais tinham interferência de Deus. Deus é maior do que qualquer poder político. Portanto, quem confia nele vai experimentar a mão de Deus que protege independente da situação em que está.
ORAÇÃO
Faça com que eu possa viver este dia, sem perder a esperança no meio da ajuda e da proteção de Deus grandioso. Anotação
24
07 Qui
A influência intensa e ameaçadora do Evangelho Atos 24:1-9
1 Cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu a Cesaréia com alguns dos líderes dos judeus e um advogado chamado Tértulo, os quais apresentaram ao governador suas acusações contra Paulo.
5 "Verificamos que este homem é um perturbador, que promove tumultos entre os judeus pelo mundo todo. Ele é o principal cabeça da seita dos nazarenos 6 e tentou até mesmo profanar o templo; então o prendemos e quisemos julgá-lo segundo a nossa lei.
2 Quando Paulo foi chamado, Tértulo apresentou sua causa a Félix: "Temos desfrutado de um longo período de paz durante o teu governo, e o teu providente cuidado resultou em reformas nesta nação.
7 Mas o comandante Lísias interveio, e com muita força o arrebatou de nossas mãos e ordenou que os seus acusadores se apresentassem.
3 Em tudo e em toda parte, excelentíssimo Félix, reconhecemos estes benefícios com profunda gratidão.
8 Se tu mesmo o interrogares, poderás verificar a verdade a respeito de todas estas acusações que estamos fazendo contra ele".
4 Todavia, a fim de não tomar-te mais tempo, peço-te o favor de ouvir-nos apenas por um pouco.
9 Os judeus confirmaram a acusação, garantindo que as afirmações eram verdadeiras.
25
Análise do conteúdo
Percepção
1. Que tipo de pessoas Ananias trouxe para acusar Paulo? (v.1)
4. O que sente sabendo que a influência do Evangelho é tão grande a aponto de ser perturbadora?
2. Qual é a principal acusação de Tértulo contra Paulo, diante do governador Félix? (vs.5-6) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que Tértulo chama o Paulo de “perturbador”?
5. Qual é a parte da sua vida que mudou mais intensamente por conta do Evangelho? O que precisa ser feito para que a influência do Evangelho fique evidente na sua vida? Anotação
26
Rm 8:28 “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.”
Paulo e Silas curou escrava que tinha um espírito pelo qual predizia o futuro (v.18). Os seus donos, visto que perderam seus lucros, denunciaram Paulo e Silas. Após magistrados os açoitaram severamente e os lançaram na prisão (v.23). Paulo e Silas que realizaram o trabalho de cura sob orientação de Espírito Santo, foram incriminados e presos. Mas mesmo em meio ao sofrimento, os dois apóstolos oferecem orações e louvores a Deus. Suas orações e louvores também são ouvidos por outros prisioneiros na prisão (v.25). Neste momento, de repente acontece um grande terremoto, e todas as portas e correntes são abertos, mas Paulo e Silas não fugiram, permanecendo na prisão, pois consideravam até mesmo os carcereiros como objeto de pregação de Evangelho. Paulo pregou Evangelho ao carcereiro, e como o resultado, o carcereiro e a sua família também foram salvos (vs.31, 32). Aqueles que são chamados dessa maneira, devem viver no meio a providência de Deus a cada momento (vide Rm 8:28). Quando nos esforçamos para propagação do Evangelho sem nos abalar pelas circunstâncias, orando e louvando, ocorre o milagre de salvação de vidas.
ORAÇÃO
Que eu possa dar conta da missão de amar as almas e evangelizar, orando e louvando com fé, em qualquer circunstância. Anotação
27
08 Sex
Viver com a consciência limpa com a ressurreição Atos 24: 10-16
10 Quando o governador lhe deu sinal para que falasse, Paulo declarou: "Sei que há muitos anos tens sido juiz nesta nação; por isso, de bom grado faço minha defesa.
14 Confesso-te, porém, que adoro o Deus dos nossos antepassados como seguidor do Caminho, a que chamam seita. Creio em tudo o que concorda com a Lei e no que está escrito nos Profetas,
11 Facilmente poderás verificar que há menos de doze dias subi a Jerusalém para adorar a Deus.
15 e tenho em Deus a mesma esperança desses homens: de que haverá ressurreição tanto de justos como de injustos.
12 Meus acusadores não me encontraram discutindo com ninguém no templo, nem incitando uma multidão nas sinagogas ou em qualquer outro lugar na cidade.
16 Por isso procuro sempre conservar minha consciência limpa diante de Deus e dos homens.
13 Nem tampouco podem provar-te as acusações que agora estão levantando contra mim.
28
Análise do conteúdo
Percepção
1. Como Paulo se advoga para provar a sua inocência? (vs.10-13)
4. O que se sente vendo Paulo confessar ter esperança pela ressurreição e por isso, vive com a consciência limpa?
2. Qual é a esperança de Paulo e como ele viveu para realizá-la? (vs.15-16) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que Paulo viveu com a consciência limpa diante de Deus e dos homens?
5. Quando você começou a ter a esperança pela ressurreição? O que precisa ser feito para viver com a consciência limpa, tendo a esperança pela ressurreição?
Anotação
29
Paulo, que foi acusado pelos judeus novamente, advoga-se com firmeza e lógica. Primeiro, testemunha que não houve o tempo suficiente para causar o tumulto em Jerusalém, nem tem testemunha, muito menos a prova. Sobre a acusação de heresia, ele explica que a fé dele está baseada nas leis de Deus e nas palavras dos profetas (vs.11-14). Além disso, pregou sobre a esperança da ressurreição, dizendo que a fé dele era a verdadeira. Assim, Paulo diz que apesar de ter a fé com a mesma raiz de a dos judeus, tinha a esperança da ressurreição, portanto, agia com a consciência limpa (vs.1516). Paulo podia confessar sobrea esperança da ressurreição porque tinha a certeza sobre o julgamento e a vida eterna. Para Paulo, o desejo mundano era inútil. A única coisa importante para ele era a expansão do Evangelho. Por isso, ele se esforçou para poder viver com a consciência limpa diante de Deus e dos homens. Desejo que esta forma de vida dele seja herdada por nós, os filhos da fé.
ORAÇÃO
Faça com que eu possa viver com a consciência limpa diante de Deus e dos homens, tendo esperança pela ressurreição. Anotação
30
09 Sáb
O Evangelho perante o juiz
pregado
com
ousadia
Atos 24:17-27
17 "Depois de estar ausente por vários anos, vim a Jerusalém para trazer esmolas ao meu povo e apresentar ofertas.
23 E ordenou ao centurião que mantivesse Paulo sob custódia, mas que lhe desse certa liberdade e permitisse que os seus amigos o servissem.
18 Enquanto fazia isso, já cerimonialmente puro, encontraram-me no templo, sem envolver-me em nenhum ajuntamento ou tumulto.
24 Vários dias depois, Félix veio com Drusila sua mulher, que era judia, mandou chamar Paulo e o ouviu falar sobre a fé em Cristo Jesus.
19 Mas há alguns judeus da província da Ásia que deveriam estar aqui diante de ti e apresentar acusações, se é que têm algo contra mim.
25 Quando Paulo se pôs a discorrer acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro, Félix teve medo e disse: "Basta, por enquanto! Pode sair. Quando achar conveniente, mandarei chamá-lo de novo".
20 Ou os que aqui se acham deveriam declarar que crime encontraram em mim quando fui levado perante o Sinédrio,
26 Ao mesmo tempo esperava que Paulo lhe oferecesse algum dinheiro, pelo que mandava buscá-lo freqüentemente e conversava com ele.
21 a não ser que tenha sido este: quando me apresentei a eles, bradei: Por causa da ressurreição dos mortos estou sendo julgado hoje diante de vocês".
27 Passados dois anos, Félix foi sucedido por Pórcio Festo; todavia, porque desejava manter a simpatia dos judeus, Félix deixou Paulo na prisão.
22 Então Félix, que tinha bom conhecimento do Caminho, adiou a causa e disse: "Quando chegar o comandante Lísias, decidirei o caso de vocês".
31
Análise do conteúdo
Percepção
1. Que decisão Félix tomou após a defesa de Paulo? (vs.22-23)
4. O que você percebe ao ver Paulo pregando corajosamente o Evangelho perante seu juiz, Félix?
2. O que Paulo disse a Félix e sua esposa Drusila? (v.25) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que Félix teve medo depois de ouvir o discurso de Paulo?
5. Há alguém com quem não consegue compartilhar o Evangelho por causa de suas preocupações e medos? O que você fará na prática para pregar o Evangelho com ousadia, sem comprometer-se com o mundo? Anotação
32
“Pórcio Festo” (v.27): governador da Judeia que sucedeu a Félix.
Felix ouviu o argumento de Paulo e sabia que ele era inocente. No entanto, para passar o resto de seu mandato confortavelmente, ele quis agradar os judeus e decidiu adiar o julgamento. Félix prendeu Paulo prevendo que poderia acontecer uma grande rebelião dos judeus. Ele manteve Paulo sob custódia com uma certa liberdade, permitindo que seus amigos cuidem dele. Ele também ouviu o Evangelho de Paulo com sua esposa Drusila (vs.23,24). A esposa de Félix, Drusila, era judia, mas estava interessada no caminho da fé que Paulo estava falando. Paulo poderia ter tido um bom relacionamento com os dois e tentado obter sua liberdade, mas ao invés disso, pregou o Evangelho apontando o pecado de Félix e Drusila (v.25). A justiça que Paulo pregou se referia ao reinado injusto de Félix, o domínio próprio era sobre o casamento impróprio de Félix e Drusila, e o juízo vindouro era para o futuro que estava por vir. Não é fácil proclamar a verdade desta forma perante quem está com o poder para decidir a sua vida ou morte. Mas a missão é mais importante do que a vida. Que possamos trilhar o caminho missionário em qualquer situação, assim como Paulo fez.
ORAÇÃO
Que eu possa ser um pregador do Evangelho que se devota a sua missão, sem me comprometer com o poder ou as circunstâncias. Anotação
33
10
Anotação do sermão
Dom
Passagem bíblica:
34
11 Seg
O rei que veio trazer a paz João 12:12-19
12 No dia seguinte, a grande multidão que tinha vindo para a festa ouviu falar que Jesus estava chegando a Jerusalém.
16 A princípio seus discípulos não entenderam isso. Só depois que Jesus foi glorificado, perceberam que lhe fizeram essas coisas, e que elas estavam escritas a respeito dele.
13 Pegaram ramos de palmeiras e saíram ao seu encontro, gritando: "Hosana! " "Bendito é o que vem em nome do Senhor! " "Bendito é o Rei de Israel! "
17 A multidão que estava com ele, quando mandara Lázaro sair do sepulcro e o ressuscitara dos mortos, continuou a espalhar o fato.
14 Jesus conseguiu um jumentinho e montou nele, como está escrito:
18 Muitas pessoas, por terem ouvido falar que ele realizara tal sinal miraculoso, foram ao seu encontro.
15 "Não tenhas medo, ó cidade de Sião; eis que o seu rei vem, montado num jumentinho".
19 E assim os fariseus disseram uns aos outros: "Não conseguimos nada. Olhem como o mundo todo vai atrás dele! "
35
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual foi a reação dos discípulos e da multidão quando Jesus entrou em Jerusalém? (vs.13, 16)
4. O que você aprende ao ver Jesus chegar montado em um jumento?
2. Como os fariseus reagiram quando viram Jesus entrando em Jerusalém? (v.19) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que as pessoas que viram Jesus entrar em Jerusalém reagiram cada qual de maneira diferente?
5. Com que sentimento estou entrando na Semana Santa? O que fará para receber com alegria o Rei, Jesus Cristo?
Anotação
36
“Pegaram ramos de palmeiras... gritaram Rei de Israel” (v.13): multidão agitando ramos de palmeiras, símbolo de vitória, pediam a libertação deles de Roma, politicamente. “A multidão foi ao encontro de Jesus porque haviam ouvido a notícia de que ele havia realizado tal sinal miraculoso” (v.18): ressuscitou Lázaro dos mortos, se espalhou por toda a cidade, e muitas pessoas foram vê-lo. Zc 9:9 “Alegrese muito, cidade de Sião! Exulte, Jerusalém! Eis que o seu rei vem a você, justo e vitorioso, humilde e montado num jumento, um jumentinho, cria de jumenta.”
Ao ouvir a notícia de que Jesus estava vindo a Jerusalém, a multidão preparou ramos de palmeiras e foram lhe dar as boas-vindas, chamando-o de "Rei de Israel". Jesus veio montado em um jumentinho, para mostrar que não veio reinar com armas, mas para trazer a paz por meio da humildade (vide Zc 9:9). Desta forma, todas as ações e palavras de Jesus eram para cumprir as palavras do Antigo Testamento. No entanto, mesmo sabendo desse fato, os discípulos não perceberam, e os fariseus se concentraram apenas em checar os movimentos de Jesus. Como crentes, devemos lembrar durante a Semana Santa que se não recebermos Jesus Cristo como rei, não receberemos a graça da salvação dada por meio da cruz. Aqueles que não dão as boas-vindas ao rei Jesus Cristo, cegos pelos prazeres que estão à sua frente, nunca experimentarão o poder da morte na cruz e da ressurreição dada pelo Senhor. Desejo, hoje, meditar sobre a graça da salvação dada por Jesus, acolher plenamente e somente ao Senhor, o rei.
ORAÇÃO
Que eu possa me lembrar do verdadeiro significado da cruz e do sofrimento, e permitame desfrutar plenamente da graça que Deus me deu. Anotação
37
12 Ter
Figueira frutífera e templo sagrado Marcos 11:12-19
12 No dia seguinte, quando estavam saindo de Betânia, Jesus teve fome.
16 e não permitia que ninguém carregasse mercadorias pelo templo.
13 Vendo à distância uma figueira com folhas, foi ver se encontraria nela algum fruto. Aproximando-se dela, nada encontrou, a não ser folhas, porque não era tempo de figos.
17 E os ensinava, dizendo: "Não está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos’? Mas vocês fizeram dela um covil de ladrões".
18 Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei ouviram essas palavras e começaram a procurar uma forma de matá-lo, pois o temiam, visto que toda a multidão estava maravilhada com o seu ensino.
14 Então lhe disse: "Ninguém mais coma de seu fruto". E os seus discípulos ouviram-no dizer isso. 15 Chegando a Jerusalém, Jesus entrou no templo e ali começou a expulsar os que estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas
19 Ao cair da tarde, eles saíram da cidade.
38
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que Jesus disse ao encontrar uma figueira sem frutos? (v.14)
4. O que sente ao ver Jesus se zangar com a figueira sem frutos e o templo que se transformou em uma cova de ladrões?
2. O que Jesus fez quando entrou no templo de Jerusalém? (vs.15-17) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que existe uma relação entre a história da maldição da figueira e a purificação do templo?
5. Que aspectos da minha vida estão me impedindo de me tornar o templo santo de Deus? O que fará para ser uma figueira frutífera e um templo sagrado? Anotação
39
“a não ser folhas, porque não era tempo de figos” (v.13): no original grego, está escrito que Jesus estava procurando algo na árvore, por isso existem opiniões sobre 'figo adiantado’. ‘Que não é a hora de figos’ que não é a hora de figos totalmente maduros que são colhidos no outono, mas significa também dizer que o Judaísmo era uma figueira cheia de folhas, figos fora de estação. “Jesus entrou no templo...Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas” (v.15): longe de ato de julgamento, está implícita o desejo do Senhor de que o templo seja restaurado à sua função original. Is 56:7 “Esses eu trarei ao meu santo monte e lhes darei alegria em minha casa de oração. Seus holocaustos e seus sacrifícios serão aceitos em meu altar; pois a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.”
Em Israel, os figos brotam botões comestíveis em março, e em abril, folhas. Em maio, os botões caem, dando lugar às frutas. Aquela época, era abril, antes da Páscoa, então não era época para dar frutos, mas deveria ter pelo menos os botões. Mas, quando Jesus vê a figueira sem frutos, ele a amaldiçoa. Esta cena parece ser uma parábola para mostrar a raiva contra o templo, como uma figueira cheia de folhas, mas sem frutos, como o templo de Jerusalém, que havia perdido a verdadeira santidade que Deus estava procurando e foi transformado em um lugar que busca apenas interesses pessoais imundos. Jesus ensina que o templo de Deus deve ser um lugar onde todas as pessoas possam vir para adorar a Deus, não um lugar para buscar interesses pessoais (vide Is 56:7). Nesta Semana Santa, como crentes, vamos nos checar para ver se estamos funcionando como um templo sagrado onde Deus pode habitar. Hoje, oro para quando o Senhor vier habitar em mim, esteja pronto para recebê-lo, livre de sujeiras. ORAÇÃO
Que eu seja como uma árvore que sempre dá frutos, um santo templo de Deus e filho da fé. Anotação
40
13
Jesus responde sabiamente aos ataques
Qua
Marcos 12:13-24
13 Mais tarde enviaram a Jesus alguns dos fariseus e herodianos para o apanharem em alguma coisa que ele dissesse. 14 Estes se aproximaram dele e disseram: "Mestre, sabemos que és íntegro e que não te deixas influenciar por ninguém, porque não te prendes à aparência dos homens, mas ensinas o caminho de Deus conforme a verdade. É certo pagar imposto a César ou não? 15 Devemos pagar ou não? " Mas Jesus, percebendo a hipocrisia deles, perguntou: "Por que vocês estão me pondo à prova? Tragam-me um denário para que eu o veja". 16 Eles lhe trouxeram a moeda, e ele lhes perguntou: "De quem é esta imagem e esta inscrição? " "De César", responderam eles. 17 Então Jesus lhes disse: "Dêem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". E ficaram admirados com ele.
41
18 Depois os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele com a seguinte questão: 19 "Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se o irmão de um homem morrer e deixar mulher sem filhos, este deverá casar-se com a viúva e ter filhos para seu irmão. 20 Havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem deixar filhos. 21 O segundo casou-se com a viúva, mas também morreu sem deixar filhos. O mesmo aconteceu com o terceiro. 22 Nenhum dos sete deixou filhos. Finalmente, morreu também a mulher. 23 Na ressurreição, de quem ela será esposa, visto que os sete foram casados com ela? " 24 Jesus respondeu: "Vocês estão enganados! Pois não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus!
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual é o conteúdo e qual é o propósito da pergunta dos fariseus, herodianos e saduceus a Jesus? (vs.13-14, 23)
4. O que você aprende ao ver Jesus respondendo às perguntas e ataques sabiamente com a autoridade da Palavra?
2. Como Jesus responde às perguntas dos líderes religiosos? (vs.16-17, 24) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que Jesus repreendeu os saduceus?
5. Quando foi difícil para você manter sua identidade cristã no mundo? O que fará para saber a verdade sobre a Bíblia e manter a identidade como povo de Deus? Anotação
42
“fariseus e herodianos” (v.13): fariseus sonhavam com a restauração de Israel e eram contra o domínio romano e os impostos, herodianos lucravam ao conspirar com o poder romano por isso eram a favor. “saduceus” (v.18): seita judaica fundada por vários sacerdotes. Representavam os interesses da nobreza, totalmente mundano, não acreditavam em ressurreição, anjos ou vida eterna.
Os líderes religiosos judeus enviaram alguns dos fariseus e herodianos para tentar colocar Jesus em apuros. A questão que levantaram foi se era correto pagar impostos ao Império Romano. Jesus respondeu que se é um crente, deve admitir e cooperar com a obra do país no mundo a qual pertence, pois o país também faz parte da esfera de Deus (v.17). Além disso, os saduceus, que acreditavam que não havia ressurreição, tentaram atacar Jesus usando a Lei de Moisés formulando perguntas inteligentes. Mas Jesus afirma claramente que não crer na ressurreição é não crer na Bíblia e não crer no poder de Deus, tudo por causa de um mal entendimento (v.24). Deus ressuscita os mortos, e a Bíblia testemunha repetidamente sobre Deus, o Senhor da vida. Desta forma, o mundo continuará a atacar os santos e a criar uma confusão de identidade. Por isso, busquemos compreender totalmente sobre a verdade da Bíblia e tornar filhos da fé mantendo nossa identidade de acordo com a Palavra.
ORAÇÃO
Que eu possa entender a verdade da Bíblia e me tornar o povo de Deus que vive com uma identidade verdadeira. Anotação
43
14 Qui
Arme-se espiritualmente e não se abale Lucas 22:31-38
31 "Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. 32 Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos". 33 Mas ele respondeu: "Estou pronto para ir contigo para a prisão e para a morte". 34 Respondeu Jesus: "Eu lhe digo, Pedro, que antes que o galo cante hoje, três vezes você negará que me conhece". 35 Então Jesus lhes perguntou: "Quando eu os enviei sem bolsa, saco de viagem ou sandálias, faltou-lhes alguma coisa? " "Nada", responderam eles.
44
36 Ele lhes disse: "Mas agora, se vocês têm bolsa, levem-na, e também o saco de viagem; e se não têm espada, vendam a sua capa e comprem uma. 37 Está escrito: ‘E ele foi contado com os transgressores’; e eu lhes digo que isto precisa cumprir-se em mim. Sim, o que está escrito a meu respeito está para se cumprir". 38 Os discípulos disseram: "Vê, Senhor, aqui estão duas espadas". "É o suficiente!", respondeu ele.
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que Jesus faz com Pedro que logo receberia ataque do Satanás? (v.32)
4. O que você aprende ao ver Jesus ordenar que preparassem seus cintos, mochilas e espadas diferentemente das vezes anteriores?
2. O que Jesus fala para os discípulos prepararem? (v.36) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que Jesus disse a seus discípulos que trouxessem seus cintos, mochilas e espadas? (vs.35-36)
5. Como se sente diante de Jesus que ordena que nos preparemos espiritualmente? O que você precisa fazer para se preparar espiritualmente durante a semana da paixão?
Anotação
45
“Satanás pediu vocês para peneirá-los” (v.31): expressa o quanto Satanás está tremendo violentamente para fazer seus discípulos tropeçarem. “orei por vocês, para que a sua fé não desfaleça” (v.32) a fé restaurada de Pedro foi uma resposta a oração de Jesus. “contado com os transgressores” (v.37) considerado um dos ímpios. Lc 9:3 “E disse-lhes: Não levem nada pelo caminho: nem bordão, nem saco de viagem, nem pão, nem dinheiro, nem túnica extra.”
Na Última Ceia, antes de sua crucificação, Jesus diz a seus discípulos o que acontecerá a seguir. No início de seu ministério, Jesus enviou seus discípulos e disse-lhes que não carregassem nada (vide Lc 9:3), mas agora ordena que preparem cintos, mochilas e espadas (v.36). Isso significa que, assim como o mundo persegue Jesus agora, os discípulos de Jesus logo o perseguirão. Em outras palavras, significa se preparar para depois que Jesus for crucificado. Mas os discípulos não entenderam nada disso. Então, como Pedro, houve alguns que negaram Jesus (v.34). Embora os discípulos não entendessem as palavras de Jesus e fossem ignorantes, Jesus continuou a orar por sua fé. Portanto, os discípulos de Jesus devem estar armados para que não sejam abalados pelos ataques de peneiramento de Satanás, enquanto se lembram do caminho de sofrimento e orações que o Senhor percorreu. Esperamos ser um discípulo ousado do Senhor em um mundo hostil por meio do armamento espiritual. ORAÇÃO
Que possamos ser discípulos fiéis que não se abalam com os ataques do Satanás. Anotação
46
15 Sex
Buscando a graça em qualquer situação Lucas 23:32-43
32 Dois outros homens, ambos criminosos, também foram levados com ele, para serem executados.
38 Havia uma inscrição acima dele, que dizia: ESTE É O REI DOS JUDEUS. 39 Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: "Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós!"
33 Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda.
40 Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: "Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença?
34 Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo". Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes.
41 Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal".
35 O povo ficou observando, e as autoridades o ridicularizavam. "Salvou os outros", diziam; "salve-se a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Escolhido".
42 Então ele disse: "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino".
36 Os soldados, aproximando-se, também zombavam dele. Oferecendolhe vinagre,
43 Jesus lhe respondeu: "Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso".
37 diziam: "Se você é o rei dos judeus, salve-se a si mesmo".
47
Análise do conteúdo
Percepção
1. Dentre autoridades, soldados e criminosos, como Jesus é assediado por um deles? (vs.35-37, 39)
4. O que você aprende ao ver o criminoso que buscou a graça de Jesus independentemente de suas circunstâncias?
2. O que pede a Jesus, o criminoso que percebeu a inocência de Jesus? (v.42) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que o criminoso suplica a Jesus mesmo quando todos estavam zombando de Jesus?
5. Qual seria o obstáculo que o impede de perceber as graças derramadas por Jesus? O que devo fazer para olhar somente para graça de Jesus que resolveu todos os problemas na cruz? Anotação
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“Os soldados também zombavam dele... oferecendo-lhe vinagre” (v.36): interpretado como um ato de prolongar o sofrimento saciando a sede de Jesus. “Jesus, lembrate de mim quando entrares no teu Reino” (v.42): apelo de um malfeitor e sua confissão de fé. Mc 15:32 “O Cristo, o Rei de Israel... Desça da cruz, para que o vejamos e creiamos! Os que foram crucificados com ele também o insultavam.”
Todos estavam assistindo ao sofrimento de Jesus. Aqueles que testemunharam os milagres que Jesus realizou tornaram-se espectadores, e os oficiais e soldados zombaram Dele. Quando viram Jesus pendurado na cruz, devem ter pensado que o reino de Deus que Jesus pregava era uma mentira e uma ilusão. Então, dos lábios de um dos malfeitores que foram crucificados com Jesus, uma confissão de fé: “Lembra-te de mim quando entrares no teu reino” (v.42). Esta é a revelação da realidade do reino de Deus. Outros Evangelhos apenas registram que os malfeitores insultaram Jesus (vide Mt 27:44; Mc 15:32), mas Lucas registra de forma diferente. Até mesmo o malfeitor que confessou sua fé não sabia quem era Jesus até ser crucificado, mas parece que ele só percebeu que Jesus é o Senhor do reino de Deus na cruz. Ele percebe que não é digno e pede graça a Jesus. Lembrando que somente quem busca fervorosamente assim pode receber a graça da salvação e entrar no reino de Deus, espero viver pela graça todos os dias.
ORAÇÃO
Que possamos nos tornar discípulo de Jesus que vive somente pela graça todos os dias nos lembrando da sua crucificação. Anotação
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16 Sáb
Supere o medo com a paz João 20:19-29
19 Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, estando os discípulos reunidos a portas trancadas, por medo dos judeus, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: "Paz seja com vocês!"
25 Os outros discípulos lhe disseram: "Vimos o Senhor! " Mas ele lhes disse: "Se eu não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei".
20 Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraramse quando viram o Senhor.
26 Uma semana mais tarde, os seus discípulos estavam outra vez ali, e Tomé com eles. Apesar de estarem trancadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: "Paz seja com vocês! "
21 Novamente Jesus disse: "Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio". 22 E com isso, soprou sobre eles e disse: "Recebam o Espírito Santo. 23 Se perdoarem os pecados de alguém, estarão perdoados; se não os perdoarem, não estarão perdoados". 24 Tomé, chamado Dídimo, um dos Doze, não estava com os discípulos quando Jesus apareceu.
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27 E Jesus disse a Tomé: "Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia". 28 Disse-lhe Tomé: "Senhor meu e Deus meu!" 29 Então Jesus lhe disse: "Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram".
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que Jesus disse aos discípulos que estavam com medo? (vs.19, 21)
4. O que você aprende ao ver Jesus retornar e dar a paz aos discípulos que estavam cheio de medo e dúvidas?
2. Como estavam os discípulos quando Jesus retornou depois de uma semana? (v.26) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que os discípulos mantiveram a porta trancada mesmo após ter encontrado Jesus que ressuscitou?
5. Qual é o problema que te amedronta e faz esquecer a fé? O que devo fazer para me encher de paz e vencer o medo?
Anotação
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Lc 24:33-34 “Levantaram-se e voltaram imediatamente para Jerusalém. Ali encontraram os Onze e os que estavam com eles reunidos, que diziam: É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” Depois que Jesus morreu, os discípulos viveram com medo. O fato de as portas do local onde os discípulos estavam reunidos estarem fechadas significa que o medo era grande. Em Lucas 24:33-34, que registra o mesmo evento do texto, os discípulos não aceitaram a ressurreição de Jesus mesmo depois de ouvir as mulheres e o testemunho de Pedro. Então Jesus apareceu aos seus discípulos, mostrou-lhes as feridas nas mãos e no lado do corpo e disse: “A paz seja convosco”. Mas oito dias depois, quando Jesus apareceu aos discípulos novamente, as portas ainda estavam fechadas (vs.26-27). Entre os discípulos trêmulos, Jesus disse a Tomé, que é cético, para colocar a mão no lado de Jesus. Então Tomé fez uma confissão de fé, dizendo: “Tu és meu Senhor e meu Deus” (v.28). Desta forma, o Senhor vai até aqueles que estão possuídos pelo medo, dá-lhes paz e os leva a confessar sua fé. Portanto, espero pelo Senhor que virá a mim e me dará a verdadeira paz, e espero que me torne um bravo guerreiro da fé que vence o medo. ORAÇÃO
Que possamos nos tornar discípulos de Jesus que desfruta com fé a paz dada por Jesus. Anotação
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17
Anotação do sermão
Dom
Passagem bíblica:
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18 Seg
Missão não pode parar, supere obstáculos Atos 25:1-12
1 Três dias depois de chegar à província, Festo subiu de Cesaréia para Jerusalém, 2 onde os chefes dos sacerdotes e os judeus mais importantes compareceram diante dele, apresentando as acusações contra Paulo. 3 Pediram a Festo o favor de transferir Paulo para Jerusalém, contra os interesses do próprio Paulo, pois estavam preparando uma emboscada para matá-lo no caminho. 4 Festo respondeu: "Paulo está preso em Cesaréia, e eu mesmo vou para lá em breve. 5 Desçam comigo alguns dos seus líderes e apresentem ali as acusações que têm contra esse homem, se realmente ele fez algo de errado". 6 Tendo passado com eles oito a dez dias, desceu para Cesaréia e, no dia seguinte, convocou o tribunal e ordenou que Paulo fosse trazido perante ele.
7 Quando Paulo apareceu, os judeus que tinham chegado de Jerusalém se aglomeraram ao seu redor, fazendo contra ele muitas e graves acusações que não podiam provar. 8 Então Paulo fez sua defesa: "Nada fiz de errado contra a lei dos judeus, contra o templo ou contra César". 9 Festo, querendo prestar um favor aos judeus, perguntou a Paulo: "Você está disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado diante de mim, acerca destas acusações?” 10 Paulo respondeu: "Estou agora diante do tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nenhum mal aos judeus, como bem sabes. 11 Se, de fato, sou culpado de ter feito algo que mereça pena de morte, não me recuso a morrer. Mas se as acusações feitas contra mim por estes judeus não são verdadeiras, ninguém tem o direito de me entregar a eles. Apelo para César!” 12 Depois de ter consultado seus conselheiros, Festo declarou: "Você apelou para César, para César irá!"
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Análise do conteúdo
Percepção
Estudo e Reflexão
Decisão e Aplicação
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Orientações
Vamos pregar corajosamente
o
Evangelho
Atos 25:1-12 Análise do conteúdo Quando Festo visitou Jerusalém como governador da Judeia, o sumo sacerdote e judeus influentes pediram que Paulo fosse enviado a Jerusalém. Eles tinham uma armadilha para colocar Paulo em um tribunal religioso e condená-lo à morte. Embora Festo não pudesse provar o pecado de Paulo, ele considerou importante ganhar simpatia dos judeus e tentou atender a esse pedido. Nessa hora, Paulo afirmou sua cidadania romana e a inocência, e pediu que fosse julgado por César. Depois de consultar os conselheiros, Festo atendeu ao pedido de Paulo. Estudo e Reflexão 1. Por que Paulo exigiu ser julgado diante de César? - Paulo apelou a César quando Festo propôs um julgamento em Jerusalém apesar da sua alegação de inocência de Paulo. Isso foi uma declaração de que não havia mais necessidade de ser julgado por Festo. A intenção de Paulo não era apenas sair da sombra de Festo. Ele planejava ir para Roma, onde o imperador estava. Era sua missão ir a Roma e pregar o Evangelho. Paulo fez essa afirmação para realmente ir a Roma a fim de executar o plano que Jesus queria. 2. Por que Festo decidiu enviar Paulo a César? - Festo recebeu as acusações contra Paulo por parte do sumo sacerdote e dos judeus três dias após sua nomeação. Embora os judeus tivessem acusado, Paulo seria absolvido porque não tinha provas.
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Festo, percebendo que a resistência dos judeus não seria pouca se Paulo fosse libertado, decidiu enviar Paulo a Roma a fim de manter as relações amigáveis com os líderes judeus e influentes. Mas devemos perceber que por trás de tudo isso há um plano detalhado do Senhor. Percepção Apesar da trama para matá-lo, Paulo mostra-se corajoso em lidar com a situação. Na verdade, a decisão de ir a Roma não foi uma decisão fácil. No entanto, Paulo foi capaz de fazer isso porque se concentrou apenas em testemunhar o Evangelho. Quando comparo essa atitude de Paulo comigo mesmo, me arrependo de ter levado em consideração apenas o olhar das pessoas do mundo. Havia ocasiões em que eu nem conseguia dizer que ia à igreja durante a semana e nos fins de semana porque temia o olhar das pessoas descrentes, e eu não conseguia apresentar minha vida com orgulho. Agora, vou falar com confiança sobre minha fé em qualquer lugar e me concentrar em pregar o Evangelho. Decisão e aplicação 1. Deixarei máscaras e folhetos evangelísticos na frente do portão para praticar o amor ao nosso próximo e pregar o Evangelho. 2. Quando minha filha, que está participando do treinamento de evangelismo, negligenciar o treinamento porque tem muito lição escolar, explicarei suas prioridades por meio do culto doméstico.
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que os chefes dos sacerdotes e judeus mais importantes queriam fazer com Paulo? (vs.2, 3)
4. O que você percebe ao ver Paulo trilhando um caminho difícil para poder pregar o Evangelho ao imperador romano?
2. O que Paulo pediu a Festo que desejava enviá-lo a Jerusalém? (v.11) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que Paulo apelou a César e não a outra pessoa?
5. Quais são os obstáculos na sua vida que impedem o testemunho do Evangelho? Que recursos Deus deu a você para superar os obstáculos na evangelização, e como deve usá-los? Anotação
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“César” (v.8): imperador romano.
Quando Festo se tornou governador da Judeia e visitou Jerusalém, os chefes dos sacerdotes e judeus influentes pediram que Paulo fosse enviado a Jerusalém. Eles queriam colocar Paulo no tribunal religioso judaico e matá-lo (vs.1-3). No entanto Festo recusou o pedido e foi até Cesareia realizar um julgamento de acordo com o procedimento. No tribunal, Festo não conseguiu verificar a culpa de Paulo, mas, para agradar os judeus, ele quis enviar Paulo a Jerusalém. Nisso, Paulo afirmou sua cidadania romana e sua inocência, e apelou para César. Depois de consultar os conselheiros, Festo atendeu ao pedido de Paulo (vs.10-12). Na verdade, é difícil apelar para César diante do governador como Paulo fez. No entanto como Paulo tinha a missão de pregar o Evangelho em Roma, ele enfrentou o obstáculo sem hesitação. Sendo assim, não devemos ter medo de nenhuma barreira para cumprir a missão de pregar o Evangelho. Portanto, vamos nos esforçar para viver como cristãos que superam todos os obstáculos para a missão de pregar o Evangelho que Deus nos deu.
ORAÇÃO
Que eu possa pregar o Evangelho corajosamente pagando qualquer preço por cumprir a missão. Anotação
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19 Ter
Eu também gostaria de ouvir esse homem Atos 25:13-22
13 Alguns dias depois, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesaréia para saudar Festo.
18 Quando os seus acusadores se levantaram para falar, não o acusaram de nenhum dos crimes que eu esperava.
14 Visto que estavam passando muitos dias ali, Festo explicou o caso de Paulo ao rei: "Há aqui um homem que Félix deixou preso.
19 Pelo contrário, tinham alguns pontos de divergência com ele acerca de sua própria religião e de um certo Jesus, já morto, o qual Paulo insiste que está vivo.
15 Quando fui a Jerusalém, os chefes dos sacerdotes e os líderes dos judeus fizeram acusações contra ele, pedindo que fosse condenado.
20 Fiquei sem saber como investigar tais assuntos; por isso perguntei-lhe se ele estaria disposto a ir a Jerusalém e ser julgado ali acerca destas acusações.
16 "Eu lhes disse que não é costume romano condenar ninguém antes que ele se defronte pessoalmente com seus acusadores e tenha a oportunidade de se defender das acusações que lhe fazem.
21 Apelando Paulo para que fosse guardado até a decisão do Imperador, ordenei que ficasse sob custódia até que eu pudesse enviá-lo a César". 22 Então Agripa disse a Festo: "Eu também gostaria de ouvir esse homem". Ele respondeu: "Amanhã o ouvirás".
17 Vindo eles comigo para cá, não retardei o caso; convoquei o tribunal no dia seguinte e ordenei que o homem fosse apresentado.
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Análise do conteúdo
Percepção
1. Como Festo explica o caso de Paulo ao rei Agripa? (vs.18-19)
4. O que você aprende ao ver os incrédulos se interessarem pela morte e ressurreição de Jesus Cristo por meio de Paulo?
2. Como o rei Agripa responde à explicação de Festo? (v.22)
Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que o rei Agripa disse que ele mesmo gostaria de ouvir Paulo?
5. Quando as pessoas ao seu redor passaram a acreditar em Jesus Cristo por seu intermédio? O que você fará para que as suas palavras e ações sejam usadas como um canal para testificar Jesus Cristo? Anotação
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“Rei Agripa” (v.13): Herodes Agripa ll, rei da Judéia na época do Novo Testamento. Perdeu apoio dos judeus devido a relacionamento imoral com sua irmã Berenice. Último governante da família herodiana, após a conquista de Jerusalém, ele foi para Roma e tornou-se administrador. “Berenice” (v.13): irmã de Herodes Agripa ll. Aos 13 anos, ela se casou com seu tio Cálcis, mas logo após a morte de seu marido, ela se mudou para o palácio de Herodes Agripa ll e viveu com ele.
Paulo pede a Festo que seja julgado pelo imperador romano César. Esse pedido deixou Festo numa situação embaraçosa, já que as acusações contra Paulo eram insuficientes para enviá-lo ao imperador. Os judeus processaram Paulo por afirmar a morte e ressurreição de Jesus, porém Festo não podia julgar essa acusação por se tratar de motivos religiosos (vs.18-19). Por outro lado, se esse caso fosse tratado às pressas, poderia provocar uma reação dos judeus, portanto, Festo encontrava-se numa situação em que não era possível fazer isso ou aquilo. Nessa época, o rei Agripa e sua irmã Berenice foram visitar Festo. Festo, preocupado com o caso de Paulo, pediu conselho ao rei Agripa, que conhecia bem os assuntos judaicos. Então, o rei Agripa mostrou interesse por Paulo, que lutava com paixão pela pregação do Evangelho, e queria ouvir o Evangelho pregado por Paulo. Desta forma, vemos que a paixão dos cristãos pelo Evangelho se torna um canal para que os incrédulos possam experimentar o Evangelho. Portanto, se você é um crente, deve estar sempre alerta e se preparar para que cada palavra e ação em sua vida possam ser usadas como uma ferramenta para pregar o Evangelho.
ORAÇÃO
Que todas as minhas palavras e ações sejam usadas como um canal para espalhar o Evangelho a qualquer hora, em qualquer lugar. Anotação
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20
Feliz por ter oportunidade
Qua
Atos 25:23-26:3
23 No dia seguinte, Agripa e Berenice vieram com grande pompa e entraram na sala de audiências com os altos oficiais e os homens importantes da cidade. Por ordem de Festo, Paulo foi trazido. 24 Então Festo disse: "Ó rei Agripa e todos os senhores aqui presentes conosco, vejam este homem! Toda a comunidade judaica me fez petições a respeito dele em Jerusalém e aqui em Cesaréia, gritando que ele não deveria mais viver. 25 Mas verifiquei que ele nada fez que mereça pena de morte; todavia, porque apelou para o Imperador, decidi enviá-lo a Roma. 26 No entanto, não tenho nada definido a respeito dele para escrever a Sua Majestade. Por isso, eu o trouxe diante dos senhores, e especialmente diante de ti, rei Agripa, de forma que, feita esta investigação, eu tenha algo para escrever.
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27 Pois não me parece razoável enviar um preso sem especificar as acusações contra ele". 1 Então Agripa disse a Paulo: "Você tem permissão para falar em sua defesa". A seguir, Paulo fez sinal com a mão e começou a sua defesa:
2 "Rei Agripa, considero-me feliz por poder estar hoje em tua presença, para fazer a minha defesa contra todas as acusações dos judeus, 3 e especialmente porque estás bem familiarizado com todos os costumes e controvérsias deles. Portanto, peço que me ouças pacientemente.
Análise do conteúdo
Percepção
1. Por que Festo colocou Paulo diante do rei Agripa? (25:26-27)
4. O que você aprende ao ver Paulo que se alegra, considerando até mesmo um momento de crise como uma oportunidade para o Evangelho?
2. O que Paulo disse ao rei Agripa? (26:2-3) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que Paulo está feliz por ter feito a sua defesa diante do rei Agripa?
5. Quando você perdeu a oportunidade de evangelizar por causa do medo e da hesitação? O que você precisa fazer para compartilhar o Evangelho com as pessoas ao seu redor? Anotação
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“Vieram com grande pompa” (25:23): traduzido como ‘fantasia’ em grego, derivado das palavras exibir, mostrar-se. Agripa e Berenice exibiram seu poder com esplendor exterior para encobrir seu incesto, que era considerado imoral na época. “Paulo fez sinal com a mão” (26:1): mãos levantadas em sinal de respeito ao rei. “Considero-me feliz” (26:2): ‘macarion’ em grego, significa ‘sorte’ ou ‘felicidade’. Para Paulo, ele teve a sorte e a felicidade de ter tido a oportunidade de pregar Cristo adequadamente ao rei Agripa, que só tinha ouvido falar de Jesus por meio de rumores.
Festo pede ajuda ao rei Agripa, que era um bom conhecedor dos costumes e problemas judaicos, ao invés dele resolver. Isso porque Festo não encontrou nenhuma evidência para provar a culpa de Paulo, acusado pelos judeus para ser condenado à morte. Além disso, enviar Paulo a César sob acusação sem credibilidade, poderia fazê-lo ser visto como um incompetente (25:24-27). Como consequência, Paulo pôde estar diante do rei Agripa e teve a oportunidade de falar com ele. Paulo acreditava que o rei Agripa, que tinha um conhecimento especializado da sociedade judaica, avaliaria com precisão a situação atual. O ponto mais relevante é que Paulo teve a oportunidade de pregar o Evangelho ao rei Agripa (26:1-3). Dessa forma, apesar da sua situação difícil, vemos que Paulo considera mais importante a obra de testemunho do Evangelho. Esta é uma bela imagem de um homem armado com a missão de pregar o Evangelho. Independentemente das circunstâncias, é maravilhoso fazer da pregação do Evangelho uma prioridade na vida e viver pela fé. Verifique se há alguém ao seu redor que precisa ouvir o Evangelho como rei Agripa, e esperamos que você o aborde com ousadia e fé. ORAÇÃO
Que eu possa responder à missão de pregar o Evangelho com fé, não com hesitação e medo. Anotação
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21 Qui
Como deve ser a vida de missionários Atos 26:4-12
4 "Todos os judeus sabem como tenho vivido desde pequeno, tanto em minha terra natal como em Jerusalém.
9 "Eu também estava convencido de que deveria fazer todo o possível para me opor ao nome de Jesus, o Nazareno.
5 Eles me conhecem há muito tempo e podem testemunhar, se quiserem, que, como fariseu, vivi de acordo com a seita mais severa da nossa religião.
10 E foi exatamente isso que fiz em Jerusalém. Com autorização dos chefes dos sacerdotes lancei muitos santos na prisão, e quando eles eram condenados à morte eu dava o meu voto contra eles.
6 Agora, estou sendo julgado por causa da minha esperança no que Deus prometeu aos nossos antepassados. 7 Esta é a promessa que as nossas doze tribos esperam que se cumpra, cultuando a Deus com fervor, dia e noite. É por causa desta esperança, ó rei, que estou sendo acusado pelos judeus. 8 Por que os senhores acham impossível que Deus ressuscite os mortos?
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11 Muitas vezes ia de uma sinagoga para outra a fim de castigá-los, e tentava forçálos a blasfemar. Em minha fúria contra eles, cheguei a ir a cidades estrangeiras para persegui-los. 12 "Numa dessas viagens eu estava indo para Damasco, com autorização e permissão dos chefes dos sacerdotes.
Análise do conteúdo
Percepção
1. Por que Paulo diz que é acusado e questionado pelos judeus? (vs.6-7)
4. O que você aprende ao ver Paulo, que se opôs a Jesus no passado, mudou e viveu como uma testemunha?
2. Como Paulo se descreve no passado? (vs.9-12) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que os judeus não creram na ressurreição, embora tivessem as mesmas promessas de Paulo?
5. Em que aspecto você não é cheio de Espírito Santo e age como um incrédulo? O que você fará para confiar nas promessas de Deus e viver uma vida transformada como Paulo? Anotação
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Is 9:6-7 “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso. Pai Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso.” At 9:17-18 “Então Ananias foi, entrou na casa, pôs as mãos sobre Saulo e disse: “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que apareceu no caminho por onde você vinha, enviou-me para que você volte a ver e seja cheio do Espírito Santo”. Imediatamente, algo como escamas caiu dos olhos de Saulo e ele passou a ver novamente. Levantando-se, foi batizado.”
Em primeiro lugar, Paulo explica que ele é um judeu ortodoxo e um fariseu justamente para mostrar que tem esperança nas mesmas promessas de Deus que os judeus tinham (vs.4-5). Paulo também diz que está sendo julgado agora porque afirma a sua esperança na ressurreição, que é a promessa que Deus fez aos antepassados dos judeus (vs.6-7). Finalmente, Paulo argumenta que ele está nessa situação por ter testemunhado que Jesus era o Messias que salvaria os judeus (vide Is 9:6-7). Na verdade, até antes de encontrar Jesus na estrada para Damasco, Paulo, como outros judeus, pensava que Jesus não era o Messias. Por isso, prendeu e perseguiu os cristãos que acreditavam em Jesus até a morte (vs.9-11). No entanto, Paulo, que era o inimigo do Evangelho, só foi capaz de reconhecer seu erro e afirmar que Jesus é a esperança que voltará porque ele estava cheio do Espírito Santo (vide At 9:17-18). Portanto, aqueles que são cativados pelo enchimento do Espírito Santo não têm medo de pregar o Evangelho. Assim como Paulo, esperamos que você se torne a vanguarda da pregação do Evangelho sendo cheio do Espírito Santo.
ORAÇÃO
Que eu possa ser cheio do Espírito Santo e usado como vanguarda da pregação do Evangelho. Anotação
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22 Sex
Viver como servo e testemunha Atos 26:13-23
13 Por volta do meio-dia, ó rei, estando eu a caminho, vi uma luz do céu, mais resplandecente que o sol, brilhando ao meu redor e ao redor dos que iam comigo.
19 "Assim, rei Agripa, não desobediente à visão celestial.
fui
20 Preguei em primeiro lugar aos que estavam em Damasco, depois aos que estavam em Jerusalém e em toda a Judéia, e também aos gentios, dizendo que se arrependessem e se voltassem para Deus, praticando obras que mostrassem o seu arrependimento.
14 Todos caímos por terra. Então ouvi uma voz que me dizia em aramaico. ‘Saulo, Saulo, por que você está me perseguindo? Resistir ao aguilhão só lhe trará dor!’
21 Por isso os judeus me prenderam no pátio do templo e tentaram matar-me.
15 "Então perguntei: Quem és tu, Senhor? "Respondeu o Senhor: ‘Sou Jesus, a quem você está perseguindo.
22 Mas tenho contado com a ajuda de Deus até o dia de hoje, e, por este motivo, estou aqui e dou testemunho tanto a gente simples como a gente importante. Não estou dizendo nada além do que os profetas e Moisés disseram que haveria de acontecer:
16 Agora, levante-se, fique de pé. Eu lhe apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a meu respeito e do que lhe mostrarei.
17 Eu o livrarei do seu próprio povo e dos gentios, aos quais eu o envio
23 que o Cristo haveria de sofrer e, sendo o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, proclamaria luz para o seu próprio povo e para os gentios".
18 para abrir-lhes os olhos e convertêlos das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim’.
68
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que Paulo diz que foi o motivo pelo qual os judeus queriam matálo? (v.20)
4. O que você sente ao ver Paulo descrever o seu encontro com Jesus ao rei Agripa?
2. Qual foi o ponto principal do testemunho de Paulo? (vs.22-23) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que Paulo descreve com detalhe o seu encontro com o rei Agripa?
5. O que te atrapalha quando você quer compartilhar a sua experiência de encontrar Jesus? Como você deve se preparar para ser servo e testemunhar a sua salvação? Anotação
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“Servo e testemunha” (v.16): Jesus chamou Paulo para ser servo e testemunha para os judeus e gentios na estrada de Damasco. Eram chamados de servo aqueles que remavam nos navios de guerra dos romanos, e eram só presos que remavam sob as ordens. Testemunha são pessoas que tem que provar o que viu ou viveu arriscando suas vidas. É sinônimo de mártir. Enfatiza que propagar Evangelho é tão importante a ponto de dar a sua vida como servo e testemunha. “Praticar obras que mostrem o seu arrependimento” (v.20): vida alterada e acompanhado de boas ações.
Paulo testemunha o seu encontro com Jesus ao rei Agripa. Numa dessas viagens indo para Damasco, Paulo viu uma luz no céu ao meio-dia, uma luz mais resplandecente que o sol e ouviu uma voz que o chamava e reconheceu que era Jesus a quem ele estava perseguindo. A partir disso ele vive com essa missão de propagar o Evangelho para os judeus, os gentios e agora diante do rei Agripa. Paulo prega arrependimento para cumprir missão como servo e testemunha (vs.22-23). Proclamar a palavra de Deus não é uma heresia em judaísmo, e sim realização das palavras dos profetas e Moisés (vs.22-23). Assim Paulo pregou arrependimento aos judeus e cobrou os seus frutos dos que queriam matá-lo, e isso não era possível sem a determinação de querer viver como servo e testemunha. Portanto, se você é um Evangelho deve lembrar que foi chamado para a missão, e reconhecer se você confessa ter uma vida alterada pelo Evangelho como Paulo teve. Espero que história de Deus que me foi dado possa influenciar generosamente em muitos lugares.
ORAÇÃO
Que possamos assumir a vida de servo e testemunha assim como Paulo fez arriscando a sua vida. Anotação
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23 Sáb
Loucos por Evangelho que vivem como testemunha Atos 26:24-32
24 A esta altura Festo interrompeu a defesa de Paulo e disse em alta voz: "Você está louco, Paulo! As muitas letras o estão levando à loucura! "
29 Paulo respondeu: "Em pouco ou em muito, peço a Deus que não apenas tu, mas todos os que hoje me ouvem se tornem como eu, menos estas algemas".
25 Respondeu Paulo: "Não estou louco, excelentíssimo Festo. O que estou dizendo é verdadeiro e de bom senso.
30 O rei se levantou, e com ele o governador e Berenice, como também os que estavam assentados com eles.
26 O rei está familiarizado com essas coisas, e lhe posso falar abertamente. Estou certo de que nada disso escapou do seu conhecimento, pois nada se passou num lugar qualquer.
31 Saindo do salão, comentavam entre si: "Este homem não fez nada que mereça morte ou prisão". 32 Agripa disse a Festo: "Ele poderia ser posto em liberdade, se não tivesse apelado para César".
27 Rei Agripa, crês nos profetas? Eu sei que sim".
28 Então Agripa disse a Paulo: "Você acha que em tão pouco tempo pode convencer-me a tornar-me cristão?"
71
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual foi a reação de Festo diante de confissão de Paulo, e como Paulo rebate? (vs.24-25)
4. O que você sente ao ver Paulo confessar a fé mesmo que a sua vida esteja em risco?
2. O que Agripa acha que é o motivo da confissão de fé de Paulo? (v.28) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Qual foi motivo que levou Paulo a propagar o Evangelho diante de Agripa mesmo sendo chamado de louco por Festo?
5. Quando foi que você se sacrificou para proclamar a palavra de Deus? O que você pretende fazer para concentrar e focar no Evangelho mais do que qualquer outra coisa? Anotação
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Fp 3:8-9 “Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da Lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé.”
Festo grita que Paulo é louco quando ele termina de falar a sua defesa para Agripa. Porque Festo achava que Paulo não estava em seu estado normal pois Paulo que ele conhecia era um cidadão romano tradicional com conhecimento em grego, discípulo de Gamaliel, tribo do Benjamim e não era normal ele propagar a ressurreição de uma pessoa que morreu. Mas Paulo responde a Festo que ele não está louco e que o que ele diz é verdadeiro e de bom senso (vs.24-25). Pois o que Paulo achava que era importante como sua descendência, educação e origem era um esterco se comparado com a sabedoria em Cristo (Fp 3:8-9). Por isso mesmo como réu no tribunal ele se esforçou em evangelizar o rei Agripa do que apresentar a sua defesa. Assim Paulo se sacrificou em propagar a morte e a ressurreição de Jesus e isso era visto por outras pessoas como loucura. Aqueles que vivem como testemunha de ressurreição tem que ter a mentalidade de louco e concentrar na propagação de palavra.
ORAÇÃO
Que possamos considerar como esterco a escolaridade, a linhagem e a descendência, e que consigamos viver como testemunha da ressurreição. Anotação
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24
Anotação do sermão
Dom
Passagem bíblica:
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25 Seg
Ganhar confiança baseado na fé Atos 27:1-12
1 Quando ficou decidido que navegaríamos para a Itália, Paulo e alguns outros presos foram entregues a um centurião chamado Júlio, que pertencia ao Regimento Imperial.
7 Navegamos vagarosamente por muitos dias e tivemos dificuldade para chegar a Cnido. Não sendo possível prosseguir em nossa rota, devido aos ventos contrários, navegamos ao sul de Creta, defronte a Salmona.
2 Embarcamos num navio de Adramítio, que estava de partida para alguns lugares da província da Ásia, e saímos ao mar, estando conosco Aristarco, um macedônio de Tessalônica.
8 Costeamos a ilha com dificuldade e chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto da cidade de Laséia. 9 Tínhamos perdido muito tempo, e agora a navegação se tornara perigosa, pois já havia passado o Jejum. Por isso Paulo os advertiu:
3 No dia seguinte, ancoramos em Sidom; e Júlio, num gesto de bondade para com Paulo, permitiu-lhe que fosse ao encontro dos seus amigos, para que estes suprissem as suas necessidades.
10 "Senhores, vejo que a nossa viagem será desastrosa e acarretará grande prejuízo para o navio, para a carga e também para as nossas vidas".
4 Quando partimos de lá, passamos ao norte de Chipre, porque os ventos nos eram contrários.
11 Mas o centurião, em vez de ouvir o que Paulo falava, seguiu o conselho do piloto e do dono do navio.
5 Tendo atravessado o mar aberto ao longo da Cilícia e da Panfília, ancoramos em Mirra, na Lícia.
12 Visto que o porto não era próprio para passar o inverno, a maioria decidiu que deveríamos continuar navegando, com a esperança de alcançar Fenice e ali passar o inverno. Este era um porto de Creta, que dava para sudoeste e noroeste.
6 Ali, o centurião encontrou um navio alexandrino que estava de partida para a Itália e nele nos fez embarcar.
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Análise do conteúdo
Percepção
Estudo e Reflexão
Decisão e Aplicação
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Orientações
Em que você confia quando está em apuros? Atos 27:1-12
Análise do conteúdo Paulo parte para Itália acompanhado de Júlio para seu julgamento, e se junta com Lucas e Aristarco. Chegando em Sidom, Júlio oferece a gentileza de um preso como Paulo se encontrar com seus amigos. Paulo e seus amigos chegando em Lícia muda de barco para Alexandria, mas devido a ventos contrários chegam a muito custo até um lugar chamado bons Portos. Paulo então alerta Júlio de que é uma estação muito perigosa para continuar a navegar, mas ele prefere e confia mais na palavra do piloto e segue perigosamente até Fenice onde é mais confortável passar o inverno. Estudo e Reflexão 1. De que maneira Paulo, como preso, conseguiu suportar a viagem para Itália? Paulo, cheio de energia para propagar a Palavra de Deus, não temia o caminho para Roma. Ele poderia ser um homem livre, mas não deve ter sido fácil a decisão de preferir ser julgado por César através de apelação. Paulo até aproveitou o seu estado como preso para propagar a Palavra de Deus. Portanto aceita qualquer situação como missão. Deus mandou Lucas e Aristarco para fazer companhia a Paulo. Assim como teve sempre a companhia de Deus ajudando Paulo, ele conseguiu dar conta da sua missão. 2. Qual é o motivo de Júlio confiar mais na palavra do capitão do que na de Paulo? Júlio ignora o conselho de Paulo de que era difícil navegar pois já tinha passado o jejum. Paulo era apena um preso para Júlio. Ele não sabia que Paulo era um experiente peregrino.
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Júlio deve ter tido a intenção de passar o inverno em Fenice e normalizar o cronograma que se atrasou devido ao vento contrário. Percepção Paulo, como preso, parte para Roma para ser julgado. Na verdade, essa viagem foi Deus que guiou Paulo para Roma. Eu também observo se ouço com atenção a voz de Deus meditando a Palavra de Deus. E notei que confio mais nas experiências das pessoas como Júlio do que nas Palavras de Deus quando estou em dificuldades. Arrependo-me de ter confiado mais nas minhas experiências do que procurar ajuda do Senhor nas dificuldades. Agora em diante vou largar meus costumes antigos e me esforçar em pedir sabedoria ao Senhor. Decisão e aplicação 1. Vou procurar começar o dia com oração pela manhã às 5:30 e diminuir 1 hora de tempo gasto na mídia. 2. Todo dia às 9 nove da noite vou escrever um diário de fé e esquecer meus pensamentos e s concentrar somente em Deus.
Análise do conteúdo
Percepção
1. Quem estava escoltando Paulo e como ele o tratou (vs.1, 3)?
4. O que você sente ao ver o centurião mostrar gesto de bondade com Paulo, mas não confiar nele?
2. Que aviso Paulo faz e o centurião preferiu acreditar em quem (vs.10-11)? Decisão e aplicação Estudo e reflexão 3. Por qual motivo centurião confiou e preferiu ouvir o piloto e o dono do barco do que ouvir Paulo, mesmo este sendo gentil com ele?
5. Com quem você mantém relação amável, mas não confia? Além de ter relacionamento amigável o que precisa ser aplicado para ter uma relação de confiança?
Anotação
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“Nós” (v.1): subentende que o escritor do Atos dos Apóstolos, Lucas acompanhou Paulo na jornada para Roma. “Centurião” (v.1): nível de regimento de unidade reserva na Síria na época de Império Romano. “Aristarco (v.2): companheiro de trabalho de Paulo, foi preso junto com Paulo na confusão com ourives Demétrio em Éfeso. “Jejum” (v.9): oferta da Festa das Trombetas que acontece entre final de setembro e começo de outubro. Na época era perigoso navegar entre meado de setembro e meado de novembro, e meado de novembro até fevereiro era proibido navegar.
Paulo e seus companheiros chagam no Sidom embarcados no navio de Adramítio. Partiram de lá ao norte de Chipre porque os ventos eram contrários, atravessou o mar aberto ao longo da Cilícia e da Panfília, ancorando em Mirra na Lícia. Ali embarcaram num navio alexandrino que partia par Itália e chegaram até Cnido, mas não era possível prosseguir devido aos ventos contrários. Por fim navegaram com ventos contrários ao sul da Creta chegando por fim a um lugar chamado Bons Portos, perto da cidade de Laseia. Paulo faz proposta de permanecer naquele local mesmo que seja um lugar muito frio par passar o inverno pois estava muito perigoso navegar em diante. Mas centurião prefere ouvir o piloto e o dono do barco (vs.9, 11-12). Na verdade Paulo era um viajante com muitas experiências adquiridas durante a sua jornada missionária. Mas como centurião só mostrou gentileza e não tinha confiança nele não quis mudar a sua decisão de navegar. Assim, é difícil ter um relacionamento de confiança superando a gentileza. Devemos ter um relacionamento de confiança com membros para superar as dificuldades da comunidade.
ORAÇÃO
Que possamos ser um só dentro de Cristo relacionando com confiança entre os membros da comunidade. Anotação
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26
Aquele que tempestades
Ter
Atos 27:13-26
consola
em
meio
às
13 Começando a soprar suavemente o vento sul, eles pensaram que haviam obtido o que desejavam; por isso levantaram âncoras e foram navegando ao longo da costa de Creta.
20 Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias, e continuando a abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a esperança de salvamento.
14 Pouco tempo depois, desencadeouse da ilha um vento muito forte, chamado Nordeste.
21 Visto que os homens tinham passado muito tempo sem comer, Paulo levantouse diante deles e disse: "Os senhores deviam ter aceitado o meu conselho de não partir de Creta, pois assim teriam evitado este dano e prejuízo.
15 O navio foi arrastado pela tempestade, sem poder resistir ao vento; assim, cessamos as manobras e ficamos à deriva. 16 Passando ao sul de uma pequena ilha chamada Clauda, foi com dificuldade que conseguimos recolher o barco salva-vidas. 17 Levantando-o, lançaram mão de todos os meios para reforçar o navio com cordas; e temendo que ele encalhasse nos bancos de areia de Sirte, baixaram as velas e deixaram o navio à deriva. 18 No dia seguinte, sendo violentamente castigados pela tempestade, começaram a lançar fora a carga. 19 No terceiro dia, lançaram fora, com as próprias mãos, a armação do navio.
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22 Mas agora recomendo-lhes que tenham coragem, pois nenhum de vocês perderá a vida; apenas o navio será destruído. 23 Pois ontem à noite apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem adoro, dizendo-me: 24 ‘Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César; Deus, por sua graça, deu-lhe as vidas de todos os que estão navegando com você’.
25 Assim, tenham ânimo, senhores! Creio em Deus que acontecerá do modo como me foi dito. 26 Devemos ser arrastados para alguma ilha".
Análise do conteúdo
Percepção
1. Como as pessoas reagiram diante da tempestade? (vs.18-19)
4. O que você aprende ao ver Paulo que em meio à tempestade, confiando em Deus, consola as pessoas?
2. Como Paulo consola àqueles que depararam com a tempestade? (vs.23-25) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que Paulo conseguiu consolar as pessoas em meio à tempestade?
5. Quando foi que você consolou alguém que estava em dificuldades? O que você fará para se tornar uma pessoa que mesmo em situações difíceis, através da palavra, possa cuidar e consolar os outros?
Anotação
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“Euroaquilão” também chamado de ´Nordeste´ (v.14): palavra composta que significa tempestade de vento leste e ondas fortes. “Barco salva vidas” (v.16): pequeno barco carregado na popa de um navio que, na ausência de um porto, tinha como objetivo transportar pessoas do navio até a costa. “Sirte” (v.17): banco de areia localizado ao largo da costa da Líbia, conhecido como um local perigoso e impróprio para navegação.
O navio que deixou Bons Portos e seguiu para Fenice sem ouvir o conselho de Paulo parecia no início estar navegando suavemente sob a influência do vento do sul, mas pouco tempo depois desencadeou-se um vento muito forte chamado Nordeste deixando-o em perigo (vs.13-14). Ao sul de uma pequena ilha chamada Clauda, os marinheiros do barco que haviam sido arrastados pela tempestade conseguiram com dificuldade recolher o barco salva-vidas (v.16) e lançaram a carga fora para poder aliviar o peso do navio. No terceiro dia jogam até mesmo a armação do navio (vs.18-19). Paulo consola àqueles que tinham passado muito tempo sem comer e estavam amedrontados na tempestade com a palavra de Deus. O anjo de Deus aparece e garante que ele comparecerá perante César, consolando as pessoas dizendo que Deus protegerá todos aqueles que estão navegando com Paulo (vs.23-25). Mesmo na tempestade, Paulo que era um prisioneiro, testemunha sobre Deus Todo-Poderoso levando consolo e paz às pessoas ao seu redor. Essa é uma paz que somente aqueles que dependem do poder de Deus podem desfrutar. Oro para que com fé em Deus, mesmo na tempestade, você tenha tempo para desfrutar da paz com graça.
ORAÇÃO
Confiando no poder do Deus Todo-Poderoso, dê-me fé para consolar as pessoas mesmo nas tribulações. Anotação
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27
Finalmente todos foram salvos
Qua
Atos 27:27- 44
27 Na décima quarta noite, ainda estávamos sendo levados de um lado para outro no mar Adriático, quando, por volta da meia-noite, os marinheiros imaginaram que estávamos próximos da terra.
graças a Deus diante de todos. Então o partiu e começou a comer. 36 Todos se reanimaram e também comeram algo. 37 Estavam a bordo duzentas e setenta e seis pessoas.
28 Lançando a sonda, verificaram que a profundidade era de trinta e sete metros; pouco tempo depois, lançaram novamente a sonda e encontraram vinte e sete metros.
38 Depois de terem comido até ficarem satisfeitos, aliviaram o peso do navio, atirando todo o trigo ao mar.
29 Temendo que fôssemos jogados contra as pedras, lançaram quatro âncoras da popa e faziam preces para que amanhecesse o dia.
39 Quando amanheceu não reconheceram a terra, mas viram uma enseada com uma praia, para onde decidiram conduzir o navio, se fosse possível.
30 Tentando escapar do navio, os marinheiros baixaram o barco salvavidas ao mar, a pretexto de lançar âncoras da proa.
40 Cortando as âncoras, deixaram-nas no mar, desatando ao mesmo tempo as cordas que prendiam os lemes. Então, alçando a vela da proa ao vento, dirigiramse para a praia.
31 Então Paulo disse ao centurião e aos soldados: "Se estes homens não ficarem no navio, vocês não poderão salvar-se".
41 Mas o navio encalhou num banco de areia, onde tocou o fundo. A proa encravou-se e ficou imóvel, e a popa foi quebrada pela violência das ondas.
32 Com isso os soldados cortaram as cordas que prendiam o barco salvavidas e o deixaram cair.
42 Os soldados resolveram matar os presos para impedir que algum deles fugisse, jogando-se ao mar.
33 Pouco antes do amanhecer, Paulo insistia que todos se alimentassem, dizendo: "Hoje faz catorze dias que vocês têm estado em vigília constante, sem nada comer.
43 Mas o centurião queria poupar a vida de Paulo e os impediu de executar o plano. Então ordenou aos que sabiam nadar que se lançassem primeiro ao mar em direção à terra.
34 Agora eu os aconselho a comerem algo, pois só assim poderão sobreviver. Nenhum de vocês perderá um fio de cabelo sequer".
44 Os outros teriam que salvar-se em tábuas ou em pedaços do navio. Dessa forma, todos chegaram a salvo em terra.
35 Tendo dito isso, tomou pão e deu
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Análise do conteúdo
Percepção
1. O que Paulo diz aos soldados ao ver os marinheiros que tentavam escapar imaginando que estavam próximos da terra? (vs.30-32)
4. O que você sente ao ver o centurião assumindo riscos e perigos na tentativa de salvar Paulo até o fim?
2. Quais soluções os soldados e o centurião pensaram diante das dificuldades do desembarque? (vs.42-44) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que as soluções dos soldados em relação aos prisioneiros contrariavam as ações do centurião?
5. Em que momento você recebeu ajuda pelo bom relacionamento com as pessoas ao seu redor? O que você deve fazer para se tornar um cristão reconhecido pelas pessoas ao seu redor? Anotação
84
“Mar Adriático” (v.27): região que forma a costa oriental da Itália fica entre a Grécia e a Itália. Estendendo-se ao sul até Creta e Malta, fazem parte o mar Jônico e o Mediterrâneo Central. “20 braças...15 braças” (v.28): 20 braças de profundidade equivalem a 37m e 15 braças de profundidade equivalem a 28m. “Nenhum de vocês perderá um fio de cabelo sequer" (v.34): expressão hebraica que indica que serão preservados ilesos.
Mesmo em meio a um naufrágio, Paulo conserta o rumo dos incidentes e consola os amedrontados. Na verdade, 14 dias é tempo suficiente para que as pessoas presas no navio perdessem as esperanças. Mas Paulo era diferente. Para evitar a fuga dos marinheiros, Paulo fez com que os soldados cortassem as cordas que prendiam o barco salva-vidas (vs.27-32). Também recomendou que todos se alimentassem, e liderou a iniciativa para garantir a segurança de 276 pessoas (vs.33-36). Isso é uma atitude típica de um comandante tentando salvar a vida de todos. Porém, quando o navio fica à beira do naufrágio devido ao impacto das ondas, os soldados resolvem matar os prisioneiros para impedir a fuga deles. Nesse momento, o centurião para poupar a vida de Paulo, em quem confiava, desembarcou primeiramente os soldados evitando a fuga dos prisioneiros. Como resultado, nenhuma vida é perdida, todos desembarcaram e foram salvos (vs.42-44). Mesmo sendo prisioneiro, Paulo exercendo uma boa influência recebeu ajuda das autoridades do mundo. Portanto, o discípulo depende do poder de Deus para influenciar o mundo para o bem e deve se esforçar para se tornar uma pessoa que louva ao Senhor.
ORAÇÃO
Como discípulo de Cristo no mundo, ajude-me a ser uma boa influência e louvar o nome do Senhor. Anotação
85
28 Qui
Deus que guarda os missionários Atos 28:1-10
1 Uma vez em terra, descobrimos que a ilha se chamava Malta.
6 Eles, porém, esperavam que ele começasse a inchar ou que caísse morto de repente, mas, tendo esperado muito tempo e vendo que nada de estranho lhe sucedia, mudaram de idéia e passaram a dizer que ele era um deus.
2 Os habitantes da ilha mostraram extraordinária bondade para conosco. Fizeram uma fogueira e receberam bem a todos nós, pois estava chovendo e fazia frio.
7 Próximo dali havia uma propriedade pertencente a Públio, o homem principal da ilha. Ele nos convidou a ficar em sua casa e, por três dias, bondosamente nos recebeu e nos hospedou.
3 Paulo ajuntou um monte de gravetos; quando os colocava no fogo, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se à sua mão.
8 Seu pai estava doente, acamado, sofrendo de febre e disenteria. Paulo entrou para vê-lo e, depois de orar, impôslhe as mãos e o curou.
4 Quando os habitantes da ilha viram a cobra agarrada na mão de Paulo, disseram uns aos outros: "Certamente este homem é assassino, pois, tendo escapado do mar, a Justiça não lhe permite viver".
9 Tendo acontecido isso, os outros doentes da ilha vieram e foram curados.
5 Mas Paulo, sacudindo a cobra no fogo, não sofreu mal nenhum.
10 Eles nos prestaram muitas honras e, quando estávamos para embarcar, forneceram-nos os suprimentos que necessitávamos.
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Análise do conteúdo
Percepção
1. Como ficou Paulo ao ser picado por uma víbora e como os habitantes da ilha reagiram ao ver isso? (vs.5-6)
4. Como você se sente ao ver Deus guardando e protegendo Paulo para poder cumprir a missão?
2. Qual foi o ministério de Paulo na ilha de Malta e como as pessoas o trataram por isso? (vs.8-10) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Como as pessoas que sofreram naufrágio conseguiram prosseguir com a jornada?
5. Quando foi a última vez que você sentiu a provisão e a proteção de Deus em meio ao sofrimento? Relembrando das providências de Deus que sempre supriu as necessidades da sua vida, que decisão deve tomar e o que deve praticar? Anotação
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“Malta” (v.1): ilha situada a cerca de 80 km ao sul da Sicília, com 28km de comprimento e 13km de largura. Tornou-se colônia fenícia por volta de 1000 a.C., e conquistado por Roma em 218 a.C.
Paulo e os navegantes que ancoraram na ilha de Malta conseguiram se recuperar da exaustão com a ajuda dos habitantes da ilha. Mas, aconteceu um fato: Paulo fora mordido por uma víbora. Os habitantes da ilha acharam que Paulo era assassino e que fora mordido por uma víbora como resultado do julgamento de deus, e previram a sua morte. Mas, nada aconteceu a Paulo, e então, os habitantes começaram a considerá-lo um deus (vs.5-6). Fora a proteção de Deus que havia feito Paulo escapar de uma fatalidade, mas como os habitantes da ilha não sabiam disso, acabaram espalhando esse boato pela ilha afora. Graças a isso, Paulo e seus companheiros desfrutaram da graça de morar na casa de Públio. Nesta casa, Paulo curou o pai de Públio com disenteria e febre, e impôs as mãos sobre muitos enfermos e os curou. Como resultado, Paulo e seus companheiros, apesar de serem náufragos, continuaram a experimentar a proteção de Deus e conseguiram seguir a viagem para Roma (vs.8-10). É assim que Deus ajuda o missionário a realizar a obra que lhe foi confiada, controlando constantemente toda a situação. Se você acredita e confia nesse fato, o que deve preparar? ORAÇÃO
Que eu possa buscar a obra de Deus que me protege e me guia em todas as situações. Anotação
88
29 Sex
Pregando o Evangelho em Roma Atos 28:11-22
11 Passados três meses, embarcamos num navio que tinha passado o inverno na ilha; era um navio alexandrino, que tinha por emblema os deuses gêmeos Castor e Pólux.
17 Três dias depois, ele convocou os líderes dos judeus. Quando estes se reuniram, Paulo lhes disse: "Meus irmãos, embora eu não tenha feito nada contra o nosso povo nem contra os costumes dos nossos antepassados, fui preso em Jerusalém e entregue aos romanos.
12 Aportando em Siracusa, ficamos ali três dias.
18 Eles me interrogaram e queriam me soltar, porque eu não era culpado de crime algum que merecesse pena de morte.
13 Dali partimos e chegamos a Régio. No dia seguinte, soprando o vento sul, prosseguimos, chegando a Potéoli no segundo dia.
19 Todavia, tendo os judeus feito objeção, fui obrigado a apelar para César, não porém, por ter alguma acusação contra o meu próprio povo.
14 Ali encontramos alguns irmãos que nos convidaram a passar uma semana com eles. E depois fomos para Roma.
20 Por essa razão pedi para vê-los e conversar com vocês. Por causa da esperança de Israel é que estou preso com estas algemas".
15 Os irmãos dali tinham ouvido falar que estávamos chegando e foram até a praça de Ápio e às Três Vendas para nos encontrar. Vendo-os, Paulo deu graças a Deus e sentiu-se encorajado.
21 Eles responderam: "Não recebemos nenhuma carta da Judéia a seu respeito, e nenhum dos irmãos que vieram de lá relatou ou disse qualquer coisa de mal contra você.
16 Quando chegamos a Roma, Paulo recebeu permissão para morar por conta própria, sob a custódia de um soldado.
22 Todavia, queremos ouvir de sua parte o que você pensa, pois sabemos que por todo lugar há gente falando contra esta seita".
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Análise do conteúdo
Percepção
1. Em que condição Paulo passou em Roma? (v.16)
4. O que você aprende ao ver Paulo trabalhando incansavelmente para cumprir sua missão logo que chega a Roma?
2. Como Paulo explicou o fato dele estar acorrentado? (vs.17-20) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Por que Paulo convidou líderes judeus em Roma?
5. Entre as muitas coisas que sustentam a sua vida, se há algo que considera prioritário ao Evangelho, qual é? O que deve fazer para cumprir a missão que lhe foi confiada até o fim? Anotação
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“Dióscoros” (v.11): de acordo com a mitologia grega, Castor e Pólux são irmãos gêmeos, filhos de Zeus e uma mulher, Leda, considerados o protetor dos marinheiros. “Potéoli” (v.13): localizado a 220 km de Roma. “Ápio” (v.15): 68 km ao sul de Roma, na estrada principal que leva diretamente a Roma. “Três Vendas” (v.15): 16 km ao norte da Via Ápia e a 52 km de Roma.
Paulo e os navegantes que chegaram a Roma, depois de muitas dificuldades, foram recebidos por santos do extremo sul da península italiana Potéoli, Via Ápia e Três Vendas de quem ganharam grande encorajamento e coragem. Embora Paulo fosse um prisioneiro, estava sob prisão domiciliar, por isso tinha liberdade, mesmo que limitada, era a prova de que Deus ainda estava ajudando Paulo em seu ministério. Quando Paulo chegou a Roma, convidou os líderes judeus para explicar que ele estava preso por causa de Jesus, a “esperança de Israel”. E declarou que somente Jesus era a esperança e salvador de Israel e de toda a humanidade (vs.1720). Assim, depois de proclamar a ressurreição de Jesus na sinagoga em Jerusalém, Paulo arriscou sua vida para pregar o Evangelho de forma consistente. Paulo foi um homem que praticou veemente e mostrou que a sua missão era mais importante do que a sua vida, e valorizou mais do que tudo, testemunhar o fato de que Jesus era o único salvador. A vida de Paulo, em si, é um desafio para os santos. Você, como Paulo, valoriza a missão como a mais importante, e está se esforçando para remover os obstáculos à pregação do Evangelho?
ORAÇÃO
Que eu possa viver para o Evangelho, sem hesitação, não importando as dificuldades e os sofrimentos que possam surgir. Anotação
91
30 Sáb
Ensinou com ousadia e sem hesitação Atos 28:23-31
23 Assim combinaram encontrar-se com Paulo em dia determinado, indo em grupo ainda mais numeroso ao lugar onde ele estava. Desde a manhã até à tarde ele lhes deu explicações e lhes testemunhou do Reino de Deus, procurando convencê-los a respeito de Jesus, com base na Lei de Moisés e nos Profetas.
27 Pois o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos. Se assim não fosse, poderiam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração e converter-se, e eu os curaria’. 28 "Portanto, quero que saibam que esta salvação de Deus é enviada aos gentios; eles a ouvirão! "
24 Alguns foram convencidos pelo que ele dizia, mas outros não creram.
29 Depois que ele disse isto, os judeus se retiraram, discutindo intensamente entre si.
25 Discordaram entre si mesmos e começaram a ir embora, depois de Paulo ter feito esta declaração final: "Bem que o Espírito Santo falou aos seus antepassados, por meio do profeta Isaías:
30 Por dois anos inteiros Paulo permaneceu na casa que havia alugado, e recebia a todos os que iam vê-lo. 31 Pregava o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, abertamente e sem impedimento algum.
26 ‘Vá a este povo e diga: "Ainda que estejam sempre ouvindo, vocês nunca entenderão; ainda que estejam sempre vendo, jamais perceberão".
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Análise do conteúdo
Percepção
1. Como os judeus reagiram quando ouviram os testemunhos de Paulo? (vs.24-25)
4. O que você aprende ao ver Paulo pregando o reino de Deus de manhã à noite e ensinando ousadamente sobre Jesus?
2. Que trabalho Paulo fez durante seus dois anos em Roma? (vs.30-31) Estudo e reflexão
Decisão e aplicação
3. Como Paulo não se desapontou com os judeus que não entendiam o Evangelho e conseguiu prosseguir com o testemunho do Evangelho aos gentios?
5. Quando foi a última vez que você testemunhou o Evangelho e ficou desanimado por que não creram? O que deve preparar para poder pregar o Evangelho com ousadia e sem hesitação, como Paulo? Anotação
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“Pregava o Reino de Deus e ensinava...sem impedimento algum” (v.31): Atos revelou que a palavra de Deus foi proclamada com ousadia e sem hesitação em Roma, a capital do império, e concluiu com tom vitorioso. Is 6:9-10 “Ele disse: "Vá, e diga a este povo: "Estejam sempre ouvindo, mas nunca entendam; estejam sempre vendo, e jamais percebam. Torne insensível o coração desse povo; torne surdos os ouvidos dele e feche os seus olhos. Que eles não vejam com os olhos, não ouçam com os ouvidos, e não entendam com o coração, para que não se convertam e sejam curados".
Dia e noite, Paulo testificou aos judeus sobre o Reino de Deus e Jesus, em Roma. No entanto, apesar da devoção e do esforço de Paulo, nem todos creram no Evangelho (vs.23-24). Paulo, ao ver as suas reações, se lembrou das palavras escritas em Isaías (vide Is 6:9-10). Esta é uma expressão da misericórdia de Paulo por aqueles que não se arrependeram. Mas Paulo não se desanimou com isso e continuou seu ministério pregando o Evangelho aos gentios. Lucas, o autor do livro de Atos, concluiu o livro de Atos descrevendo a pregação ousada e imparável do Evangelho de Paulo em Roma, o centro do mundo na época. Isso porque ele esperava que a mesma fé e paixão de Paulo surgissem nos corações daqueles que lessem Atos (vs.28-31). O mundo está cada vez mais se opondo e obstruindo a pregação do Evangelho. Porém, a igreja, mesmo em meio às dificuldades e com a porta da missão fechada, se são discípulos de Jesus, terão que trabalhar muito para cumprir a sua missão, sem hesitar, e pregar o Evangelho a mais pessoas. ORAÇÃO
Que eu me torne um pregador ousado e imparável do Reino de Deus e Jesus Cristo. Anotação
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Estudo Bíblico da Fazenda
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Este é o meu testemunho Atos 21:37-22:11
semana Abrindo o coração Na primeira reunião de discipulado, costumamos tratar do tema “minha confissão de fé e testemunho”. É um momento de ouvir dos outros membros a confissão sincera da fé, no início do discipulado. Ao ouvirmos o testemunho verdadeiro experienciado por cada um, nossos corações se tornam um e naturalmente ficamos mais próximos uns dos outros. Desta forma, o testemunho de cada um tem forças para mudar o coração das pessoas e é um excelente canal para conhecermos a Jesus mais profundamente. No texto de hoje, Paulo está preso e algemado, mas está testemunhando Jesus Cristo aos judeus que querem matá-lo. Vamos analisar o testemunho de Paulo e analisar nossas vidas.
Semeando a palavra 1. De que forma Paulo se apresentou ao comandante e qual foi seu pedido? O que Paulo fez após a permissão do comandante? (21:39-40)
2. Que tipo de pessoa Paulo disse que era antes de encontrar a Jesus? Por que em sua defesa aos judeus, Paulo conta que foi rigorosamente instruído por Gamaliel na lei dos seus antepassados? (22:3-5, vide At 5:34)
3. Paulo diz o motivo de ter ido a Damasco e como explica o que aconteceu a ele? (22:5-7, vide At 9:1-2)
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4. Qual é o testemunho de Paulo sobre o encontro que teve com Jesus? (22:8,10) Por que Paulo, mesmo estando algemado e preso, está dando seu testemunho? (vide 1Pe 3:15)
5. Todo cristão deve estar preparado para testemunhar corajosamente o encontro que teve com Jesus. Temos vivido como Paulo, testemunhando a Jesus, independente da situação?
6. Vamos escrever como nossa vida mudou depois de crer em Jesus, assim como testemunhou Paulo e compartilhar. Do mesmo modo, compartilhar o que podemos fazer durante a semana para testemunhar Jesus às pessoas que encontramos e conhecemos.
Colhendo os frutos da vida Lucas escreveu por diversas vezes sobre os testemunhos de Paulo em Atos dos Apóstolos. Paulo tem se dedicado a falar sobre Jesus Cristo, que ressuscitou e a quem encontrou pessoalmente no caminho de Jerusalém a Damasco, e agora está retornando a Jerusalém para testemunhar de Jesus, que ressuscitou. Apesar da multidão que lhe era contrária, Paulo corajosamente testemunhou a Jesus. Desta mesma forma, quem recebe o chamado de testemunhar o Evangelho, deve estar sempre preparado para testemunhar o seu encontro com Jesus, independente da situação. Assim como Paulo, não interessa quando, onde, com quem nos encontrarmos, devemos testemunhar Jesus com coragem e intrepidez, como povo de Deus que está sob a direção do Espírito Santo.
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O incrível poder de pregar o Evangelho Atos 24:1-21
semana Abrindo o coração “Édipo Rei”, escrito por Sófocles, começa com a história de Édipo tratando com a praga que se espalhou por todo o seu reino. E Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta terminou com a derrota de Atenas, que foi assolada pela peste e a praga que se espalhou durante os reinados dos imperadores Justiniano e Antonino foi tão influente que os historiadores nomearam com os nomes dos irmãos. Desta forma uma epidemia é algo terrível que assola a vida da humanidade. Por isso quando referimos a alguém com a expressão “como uma epidemia”, significa um insulto. Porém Paulo, apesar destes insultos, se concentra somente em pregar o Evangelho. Vamos analisar qual o segredo na habilidade de Paulo em pregar o Evangelho apesar das críticas e insultos.
Semeando a palavra 1. O que o sumo sacerdote Ananias e o seu advogado Tértulo fizeram para se opor a Paulo, e qual é o significado disso? (vs.1-2)
2. Como as forças contrarias a Paulo o chamam e o culpam de que? Por que eles o acusam Paulo e usam de tal expressão contra ele? (vs.5-6)
3. Como Paulo defende a sua fé contra as acusações das forças opostas? Qual o significado que está dentro do argumento dele? (vs.14-15, vide At 26:25, 28)
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4. De que maneira Paulo dá andamento ao seu ministério, apesar dos ataques e acusações dirigidas a ele? (vs.16-18)
5. Os membros da igreja primitiva, apesar das críticas, não pararam de ajudar e fazer boas ações? Será que estamos testemunhando Cristo em nossas vidas, pregando o Evangelho, mesmo com as críticas?
6. Vamos compartilhar o que devemos mudar e ser colocado em prática no que diz respeito a disciplina social, vida conscienciosa e trabalho social para pregarmos o Evangelho com orgulho.
Colhendo os frutos da vida Para criticar Paulo, os judeus o compararam a uma praga e o fazem várias acusações, porém Paulo enfrenta as críticas e acusações de frente e prega o Evangelho sem hesitação. E vez disso a zombaria que “era pregar o Evangelho” passa a ser descrito como o incrível poder de pregação do Evangelho. Assim sendo, o ministério de Paulo, que corajosamente assumiu a missão de pregar o Evangelho dessa forma, levou ao reavivamento e a expansão da igreja primitiva. Dessa forma, a paixão de Paulo pelo evangelismo faz com que a igreja surja como uma nova comunidade alternativa. Portanto, nos crentes, mesmo quando nos criticarem, devemos suportá-las e viver conforme a imagem de Jesus. Lembrando que Jesus abraçou as pessoas que o criticava e o perseguia, Que possamos nos tornar discípulos de Jesus que se dedica a pregar o Evangelho.
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Em que condição se encontra a sua fé João 20:19-29
semana Abrindo o coração Já pensaram o que seria o oposto do medo? Alguns poderão afirmar que seria ousadia ou solidez. Mas a palavra que resume tudo é a "fé". Para os cristãos, a fé é acreditar que Jesus morreu por nós e ressuscitou para nos salvar. Se essa fé for inabalável, você viverá a sua vida de fé sem vacilar sob quaisquer circunstâncias. Entretanto, o problema é que a condição dessa fé pode mudar. Após a morte de Jesus, os discípulos passaram por uma situação em que tiveram a sua fé abalada. Sendo assim, vamos meditar juntos, através do texto de hoje, sobre como manter a nossa esperança na ressurreição todos os dias e viver uma fé inabalável.
Semeando a palavra 1. Como estavam os discípulos no primeiro dia após o sábado? O que Jesus fez ao se encontrar com os seus discípulos? (vs.19-20)
2. Por que Jesus declara paz aos seus discípulos e que receberiam o Espírito Santo? (vs.19, 21-22)
3. Qual foi a reação de Tomé quando os outros discípulos contaram que viram Jesus? (v.25) Qual era o estado da fé de Tomé, que pode ser confirmado por sua reação, e o que isso significa?
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4. O que Jesus disse para que Tomé fizesse? (vs.27, 29) Por que Jesus diz a Tomé que felizes são os que não viram e creram?
5. O medo é antagônico à fé. Vocês mantiveram a esperança na ressurreição, mesmo em meio à situação de COVID-19, e viveram uma vida de fé inabalável na presença do Senhor?
6. Se tiveram esperança na ressurreição, então farão uma profissão de fé sincera. Após examinarmos a confissão de Tomé, vamos cada um escrever a nossa própria confissão de fé e compartilhar que tipo de esforço devemos fazer para cumpri-la plenamente.
Colhendo os frutos da vida Aqueles que possuem uma fé inabalável não buscam provar a ressurreição de Jesus por meio de seus próprios olhos ou mãos. As palavras dadas por Jesus são suficientes e somente essas pessoas poderão viver como verdadeiras testemunhas da ressurreição. O problema é que a nossa fé precisa estar sempre firme porque há momentos que o medo pode abalar a nossa fé. Se vocês se encontrarem nesta situação, é necessário que examinem a sua fé e busquem ajuda para restabelecê-la. Devemos agradecer todos os dias ao Senhor por Ele ser nosso único Salvador e se permanecermos na Palavra do Senhor, a nossa fé será revelada por meio da nossa vida. Portanto, não importa quais sejam as circunstâncias agora, mas esperamos que vivam uma vida reconhecendo que Jesus é o Messias que morreu, ressuscitou e que virá em breve.
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4 semana
Discípulo com uma visão global do Evangelho Atos 26:19-29
Abrindo o coração O professor Albert Walters, coautor do livro “A Criação Restaurada”, define a cosmovisão como “um quadro abrangente de crenças em que um indivíduo vê as coisas ao seu redor”. Em outras palavras, a cosmovisão é como uma lente que se o mundo. Assim como a nitidez difere dependendo dos óculos e lentes usadas, a maneira como enxergamos o mundo depende do tipo de cosmovisão que temos. Os cristãos devem ter uma cosmovisão evangélica e ver o mundo através das lentes do Evangelho. Paulo, depois de conhecer Jesus, abandonou completamente a visão de mundo que o dominava e começou a viver uma nova vida. Então, através da história de Paulo, vamos analisar como deve ser a cosmovisão evangélica de um discípulo.
Semeando a palavra 1. O que Paulo diz ao governador Festo e ao rei Agripa sobre o que havia acontecido a ele após encontrar a Jesus, e o que ele fez após isso? (vs.1920)
2. De acordo com Paulo, o que os judeus tentaram fazer com ele? Além disso, qual foi o testemunho que ele conseguiu transmitir com a ajuda de Deus? (vs.21, 23)
3. Por que Festo dizia que Paulo era louco? Com base em que Paulo pode alegar que não estava louco a Festo e que havia dito a verdade e de bom senso? (vs.24-26)
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4. Por que Paulo dizia que queria que todos os que o ouviram fosse com ele? (v.29)
5. Após conhecer Jesus, Paulo enxerga e interpreta tudo conforme o Evangelho. Após aceitarmos a Jesus, será que estamos nos esforçando para enxergamos o mundo através do Evangelho?
6. Assim como Paulo, que teve uma visão evangélica ampla do mundo, vamos compartilhar o que de melhor devemos fazer para pregar o Evangelho de acordo com a missão que Jesus nos deu.
Colhendo os frutos da vida Depois de conhecer a Jesus, Paulo enxerga o mundo através da cosmovisão do Evangelho ao invés da visão que tinha anteriormente. Tudo começa a ser interpretado novamente de acordo com os padrões do Evangelho e não os padrões do mundo. Ele também explica o que aconteceu com ele através da perspectiva do Evangelho ao rei Agripa e sua esposa, e a Festo, o governador da Judeia. E corajosamente eles falam sobre Jesus. Desta forma, os discípulos de Jesus devem ver o mundo a partir do Evangelho. Devemos reinterpretar o que aconteceu em nossas vidas de uma perspectiva evangélica e nos esforçarmos em viver de acordo com o Evangelho. Mesmo que o mundo nos trate como pecadores, que possamos nos agarrar à nossa missão e nos tornarmos discípulos com uma cosmovisão evangélica.
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