Vida Abundante Dezembro 2017 by Igreja Yonhap

vida abundante 12/2017

IGREJA PRESBITERIANA UNIDA COREANA DE SÃ O PAULO 연합교회

Colaboradores (em ordem alfabética): Tradução: Bong Yeon Nam Choi Chin Hae Kim Da Hae Kwon Duk Young CHoi Eduardo Ki Hoon Tae Jane Lee Jee Ae Park Jin Hi Kim Jung Ki Bum Tae Manuela Kim Regina Lee Renata Kim Soon Chan Hong Soung Hwa Jo Suk Min Soh Sung Whan Hong Suzana Sun Kyoung Kim Yun Sun Choi

Este material foi selecionado do devocional "SEM-MUL" do ano 2016.

Cristo cumpre e aperfeiçoa Mateus 24:1-28:20 Nós que cremos em Jesus estamos vivendo os últimos dias e oramos para que o fim se antecipe. Assim sendo, precisamos refletir sobre como devemos viver esses dias e analisar bem os exemplos Jesus nos deu. Na parte final do evangelho de Mateus que meditaremos em dezembro, estão registrados o ensinamento de Jesus aos discípulos acerca da vida no fim dos tempos, e o fato de Jesus ter iniciado o fim, quando Ele cumpriu na cruz toda a profecia da Bíblia. A comissão dos discípulos que vivem os últimos dias (24-25) A crítica de Jesus aos mestres da lei e fariseus e a profecia da devastação do templo (23) causaram grande impacto também aos discípulos. O templo de Jerusalém era o centro do mundo aos judeus, portanto a destruição do templo (23:38) significava o fim do mundo; eis a razão da pergunta dos discípulos acerca do tempo dessa ocorrência (24:2-3). No entanto a resposta de Jesus não correspondeu às expectativas dos discípulos, pois o templo seria destruído e a hierarquia dos judeus ficaria abalada; ademais isso tudo seria apenas um prenúncio do fim e não o fim de fato (24:6). A era de Israel do Antigo Testamento terminaria, e a era da igreja do Novo Testamento estaria se iniciando. Obviamente o fim dos tempos está se aproximando; mas assim como uma parturiente passa por fortes dores antes do nascimento do bebê, o mundo sofrerá uma calamidade tal como a destruição do templo, porém isso ainda não será o fim. Haverá aqueles que se autodenominam Cristo; embora haja guerra, fome e terremoto, ainda não será o fim, pois isso se repetirá até a vinda do Senhor. Ninguém sabe

quando o Senhor voltará, isso acontecerá num momento imprevisível (24:36-44). Por meio de parábolas, Jesus ensina os discípulos que vivem o fim dos tempos. Primeiramente, é tolice prever a hora da vinda do Senhor. O servo fiel e sensato (24:45-47) e as cinco virgens que levaram óleo (25:1-13) são pessoas que estavam cientes de que ninguém sabia o dia e a hora da vinda do senhor (noivo). Ao contrário disso, o servo mau presumiu que o seu senhor ‘iria se demorar’ (24:48-51); e as virgens insensatas pensaram que o noivo ‘viria logo’, por isso não puderam entrar no Reino. Os discípulos devem se atentar a ‘o que o Senhor lhes confiou’, e não a ‘quando o Senhor voltará’. Somente aqueles que se focam à sua comissão podem entrar no Reino, tal como os servos que ficaram encarregados de cinco talentos e dois talentos respectivamente. ‘Comissão’ pode-se resumir em ‘praticar ativamente a benevolência’. Na Sua vinda, Jesus elogiará e dará o Reino como recompensa ao justo (ovelha) que cuidou dos ‘menores irmãos’ (25:31-40). Em contrapartida, aqueles que forem separados como maus (bode) não maltrataram os pequeninos, apenas

deixaram de cuidar deles (25:41-46). Tal como o servo mau que simplesmente enterrou um talento, aqueles separados como bodes são apáticos e não cumprem a sua comissão, em razão disso serão lançados ao ‘fogo eterno preparado para o satanás’. E assim proclama-se com rigor ao discípulo – que está ciente de que ninguém sabe a hora da vinda do Senhor – a necessidade de empenhar-se ao máximo na sua comissão. Cristo cumpre as Escrituras (26-27) Agora de fato Jesus cumpre a profecia e finaliza a era do Antigo Testamento. Os profetas do Antigo Testamento prenunciaram que um descendente de Davi governaria como rei de Israel, julgaria os seus inimigos e edificaria o novo Reino dos céus. Jesus cumprira exatamente essa profecia, mas a figura desse rei era totalmente diferente à do esperado pelas pessoas. A crucificação de Jesus foi a coroação do rei (Cristo), e também a restauração da dinastia de Davi. Para isso primeiramente Jesus foi ungido por uma mulher e não por um sacerdote, e na casa de Simão, o leproso, e não num palácio (26:6-13). Mateus registra sobre aqueles que tramam para matar Jesus (26:1-5, 1416), nas passagens anterior e posterior à unção de Jesus. Este fato mostra o cumprimento da profecia “Os reis da terra conspiram unidos contra o seu ungido” (Sl 2:2). Jesus dirige integralmente o cumprimento das Escrituras. Ele aperfeiçoa todos os sacrifícios a serem oferecidos no templo, ao fazer uma nova aliança com os discípulos 5

por meio do pão e vinho (26:26-29). E assim como Israel traiu Deus, Jesus também sabia que os Seus discípulos o trairiam e o negariam (26:25, 3134), porém Ele deu o cálice da salvação aos discípulos e deu para si o cálice da morte para que a palavra fosse cumprida. (26:28, 39). Em contrapartida, os discípulos não atenderam o primeiro e o último pedido de Jesus; quando Jesus foi preso, eles renegaram a promessa de que sempre estariam junto com Ele e dispersaram-se (26:40-46, 56). Apesar de tudo, Jesus não ofereceu nenhuma resistência ao ser preso, a dispersão dos discípulos também era um cumprimento da profecia da Bíblia (26:54). Mais tarde, na casa do sumo sacerdote, Jesus confirmou ser ‘Cristo, filho de Deus’, tal como a confissão de Pedro em Cesareia de Filipe (26:63-65). Ironicamente, Pedro – o autor dessa confissão – negou ser discípulo de Jesus (16:16, 26:6975). Embora a fraqueza de Pedro e outros discípulos seja lamentável, cumprese fielmente a profecia de que o Senhor passaria um sofrimento extremo; este fato faz com que haja também expectativa e certeza da concretização da profecia acerca da ressurreição. Cumpre-se ainda o julgamento dos inimigos pelo descendente de Davi, cuja profecia fora feita inúmeras vezes no Antigo Testamento. Em primeiro lugar, o traidor Judas enforcou-se (27:3-5). Os chefes dos sacerdotes e líderes religiosos pegaram as moedas jogadas por Judas e compraram o campo do Oleiro para cemitério dos

estrangeiros, cumprindo assim a profecia (27:9-10). O governador geral Pilatos – inimigo de Israel – confirmou que Jesus era o rei dos judeus (27:11); sucumbindo-se à exigência dos judeus, Pilatos faz com que Jesus se assente em seu trono, ou seja, a cruz (27:26). Jesus cumpriu em silêncio a coroação da cruz, cujo fato era lastimável aos olhos humanos. Ele foi zombado pelos soldados, em vez de ter uma tropa perfilada em Sua honra; em ambos os lados da cruz, o Seu trono, havia dois ladrões (27:38). E o povo derramou insultos e escárnio, em vez de brados de júbilo. Entretanto a coroação da cruz é um fato de verdadeira glória, cumprimento da profecia: concretizou-se a palavra (27:45) “Farei o sol se pôr ao meio-dia e em plena luz do dia escurecerei a terra” (Am 8:9), cujo fato ocorreria no dia do Senhor; quando o clamor daquele que fora abandonado por Deus alcançou os céus (27:46), o véu do santuário rasgou-se em duas partes; a terra tremeu; os sepulcros se abriram e muitos santos mortos foram ressuscitados (27:51-53). A confissão do centurião, “Verdadeiramente este era o Filho de Deus!”, mostra que a autoridade do mundo se submetera à cruz, a Jesus assentado ao trono (27:54). A aparição de José no início e fim do evangelho de Mateus é bastante significativo (1:18-19, 27:57). Ambos eram homens justos que obedeceram sabendo o verdadeiro significado da Lei, não se tratou de uma obediência aparente. Assim como José, o marido de Maria, guiou 6

Jesus ao Egito (2:13-15), José de Arimateia levou Jesus até o sepulcro (27:57-60), preparando para que Ele aparecesse novamente ao mundo. Por outro lado, os chefes dos sacerdotes e fariseus aproveitam-se do poder de Pilatos a fim de impedir a ressurreição de Jesus (27:64). Estes homens não eram representantes do templo e da Lei, mas sim um exemplo de ímpios que se apoiavam na autoridade de Roma para impedir a obra de Deus. No fim há uma cena cômica, onde os vivos vigiam um morto; porém esta é uma cena em que os soldados ficam de guarda ante o aposento do rei após a sua coroação. Os ímpios tentaram de tudo para obstruir a ressurreição de Jesus, mas isso foi usado para declarar com veemência que Jesus é o rei. Cristo inicia uma nova era (28) Mudanças insólitas que ocorreram com a morte de Jesus sinalizam a iminência do fim do mundo; a ressurreição de Jesus anuncia o início de um novo tempo. As pessoas que abrem esse novo tempo são as testemunhas que anunciam ao mundo a ressurreição de Jesus, a fim de avisar que o novo tempo – o Reino dos céus – havia se iniciado. Há dois grupos distintos que testemunham a ressurreição de Jesus: primeiro é formado pelas mulheres que foram encorajadas pelo anjo (28:5-7); segundo é formado pelos soldados que guardavam o sepulcro de Jesus, os quais foram persuadidos pelos chefes dos sacerdotes (28:12-15). As mulheres comunicaram aos onze discípulos a ressurreição de Jesus e a Sua ordem para seguirem para Galileia; os

soldados levaram uma mentira aos judeus, ao renderem-se ante uma grande soma de dinheiro e à autoridade política. Jesus encontrou-se com os discípulos na Galileia e não em Jerusalém. Os chefes dos sacerdotes que tinham autoridade sobre o templo de Jerusalém enganaram os judeus, porém o evangelho de Jesus que tem o poder sobre o céu e a terra seguem rumo a todos os povos (28:18-20). Embora os discípulos tivessem medo e fossem incapazes, com a fé em que o Senhor estaria com eles, estes vão e fazem discípulos de todas as nações, batizando e ensinando-as para que a comissão de Jesus fosse cumprida. O evangelho de Mateus termina da

mesma forma que iniciou, com a declaração de que o Senhor está conosco (28:20, 1:23). Assim como Israel tornou-se nação santa pela afirmação de Deus – o soberano do mundo – de que Ele sempre estaria junto (Ex 19:5), o novo Israel e a igreja iniciaram um novo tempo com a promessa de Jesus de que sempre estará com os discípulos. Estamos prestes a deixar o ano de 2017 e prepararmo-nos para um novo ano. Jesus concluiu a obra neste mundo e começou uma nova obra; da mesma forma esperamos que os irmãos esqueçam as frustrações do passado e abram um novo tempo. Oramos para que vivam cumprindo a palavra pela obediência, conforme o exemplo de Jesus.

01 sex

Ainda não é o fim Mateus 24:1-14

1 Jesus saiu do templo e, enquanto caminhava, seus discípulos

tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim.

aproximaram-se dele para lhe mostrar as construções do templo.

7 Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares.

2 “Vocês estão vendo tudo isto?”, perguntou ele. “Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra;

8 Tudo isso será o início das dores.

9 Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa.

serão todas derrubadas”. 3 Tendo Jesus se assentado no monte das Oliveiras, os discípulos dirigiram-se a ele em particular e disseram: “Dize-nos, quando

10 Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros,

acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?”

11 e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos.

4 Jesus respondeu: Cuidado, que ninguém os engane.

12 Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará,

5 Pois muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo!” e enganarão a muitos.

13 mas aquele que perseverar até o fim será salvo.

6 Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não

14 E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim.

tenham medo. É necessário que

Análise do conteú do

Percepção

1. Quando Jesus diz que será o fim dos tempos? (vs.6, 8, 14)

4. O que você aprende ao ver Jesus explicar que as tribulações não são o fim das dores e sim o começo delas?

2. O que Jesus pede aos discípulos ao advertir sobre os tempos de tribulação? (vs.4, 13) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Que motivo levou Jesus a falar sobre o começo das tribulações aos discípulos, que perguntaram sobre o fim dos tempos e os seus sinais?

5. Como posso me declarar discípulo de Deus no dia de hoje, onde o evangelho e as igrejas são perseguidas cada vez mais intensamente? O que devo fazer hoje esperando pelo dia que a promessa de Deus irá se concretizar? Anotação

Quando Jesus diz que o santuário será destruído, os discípulos perguntam quando isso acontecerá e quais serão os sinais do fim dos tempos (vs.23). Naquela época os judeus acreditavam que a destruição do santuário significava o fim dos tempos. Por isso Jesus separa os dois fatos, explicando que a destruição dos templos não significava necessariamente o fim dos tempos (v.6). Falsos profetas surgirão (vs.5, 11), passarão por tribulações com guerras e fomes (v.7), os discípulos sofrerão perseguição e ódio em nome de Cristo (v.9). Mas Jesus enfatiza que isso não será o fim e sim o início (v.8). É mais importante suportar as tribulações com fé até o fim do que querer saber o momento exato e identificar os sinais do fim dos tempos. Jesus diz que o fim virá quando o evangelho for pregado em todo o mundo e quando plano de Deus se concretizar (v.14). É mais importante você suportar e vencer na vida que foi lhe atribuída, do que saber quando viria o fim. Espero viver como discípulos de Jesus, responsabilizando-me pelas missões e esperando pacientemente que o plano de Deus se realize.

ORAÇ Ã O

Como discípulos, que possamos com paciência suportar as nossas missões, nestes tempos em que o sentimento anticristão vem crescendo. Anotação

02 sáb

O verdadeiro consolo durante a tribulação Mateus 24:15-28

15 Assim, quando vocês virem “o sacrilégio terrível”, do qual falou o profeta Daniel, no Lugar Santo — quem lê, entenda —

abreviados, ninguém sobreviveria; mas, por causa dos eleitos, aqueles dias serão abreviados. 23 Se, então, alguém lhes disser: “Vejam, aqui está o Cristo!” ou: “Ali está ele!”, não acreditem.

16 então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes. 17 Quem estiver no telhado de sua casa não desça para tirar dela coisa alguma.

24 Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos.

18 Quem estiver no campo não volte para pegar seu manto.

25 Vejam que eu os avisei antecipadamente.

19 Como serão terríveis aqueles dias para as grávidas e para as que estiverem amamentando!

26 Assim, se alguém lhes disser: “Ele está lá, no deserto!”, não saiam; ou: “Ali está ele, dentro da casa!”, não acreditem.

20 Orem para que a fuga de vocês não aconteça no inverno nem no sábado.

27 Porque assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra no Ocidente, assim será a vinda do Filho do homem.

21 Porque haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.

28 Onde houver um cadáver, aí se ajuntarão os abutres.

22 Se aqueles dias não fossem

Análise do conteú do

Percepção

1. O que Deus faz com os ‘eleitos’ quando chega a grande tribulação? (v.22)

4. O que você aprende com a palavra sobre a abreviação dos dias por causa dos eleitos e que a vinda de Cristo será percebida por todos?

2. Como podemos distinguir a ‘vinda do Filho do homem’ dos falsos cristos e falsos profetas? (vs.24, 27-28) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Qual motivo levou Jesus a advertir previamente sobre a grande tribulação, os falsos cristos e falsos profetas?

5. De onde você recebe consolo durante momentos de insegurança e de confusão? Que tipo de mudança teria na sua vida ao admitir a providência soberana de Deus? Anotação

Dn 11:31 “Suas forças armadas se levantarão para profanar a fortaleza e o templo, acabarão com o sacrifício diário e colocarão no templo o sacrilégio terrível”.

Os judeus acreditavam que a destruição do santuário significava a destruição da sua identidade cristã. Mas Jesus diz aos discípulos que não coloquem a identidade cristã no santuário. Se o “sacrilégio terrível” for erguido no Lugar Santo, os discípulos teriam que deixar a Judeia às pressas (vs.15-16, vide Dn 11:31). Apesar de ser uma tribulação jamais vista desde o princípio do mundo (v.21), não é um acontecimento ligado diretamente com a volta de Cristo. Por causa dos eleitos, Deus tem diminuído os dias de tribulação (v.22). No entanto aproveitando-se dessas confusões, aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para enganar até os eleitos se for possível (v.24). Mas os discípulos não podem se enganar com falsas esperanças sobre o fim dos tempos. A volta de Cristo que será no fim dos tempos acontecerá de uma forma que será percebida por todos (vs. 27-28). Nós, como discípulos de Jesus, não devemos querer saber quando será o fim dos tempos nem como serão os sinais, mas sim querer receber o consolo baseado na fé de que tudo está na providência soberana de Deus.

ORAÇ Ã O

Que possamos viver firmemente acreditando na providência de Deus, mesmo nos momentos de tribulações. Anotação

Anotação do sermão

dom

Passagem bíblica:

04 seg

Somente Pai sabe o dia Mateus 24:29-39

29 Imediatamente após a tribulação daqueles dias “o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados”.

está próximo, às portas.

30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória.

35 Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão.

31 E ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.

37 Como foi nos dias de Noé, assim

34 Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas estas coisas aconteçam.

36 Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai.

também será na vinda do Filho do homem. 38 Pois nos dias anteriores ao Dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em

32 Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo.

casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; 39 e eles nada perceberam, até que veio o Dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá na vinda do Filho

33 Assim também, quando virem todas estas coisas, saibam que ele

do homem.

Análise do conteú do

Percepção

Decisão e Aplicação

Estudo e Reflexão

Orientaçõ es

Devemos diferenciar a era e o tempo

Mateus 24:29-39 Análise do conteú do Pois os que acreditam no julgamento, Após a tribulação o Filho do homem vivem em retidão e em devoção, mas virá nas nuvens e ele enviará os os que não acreditam, acabam seus anjos com grande som de vivendo em devassidão e trombeta e reunirão seus eleitos. injustamente. Quando a figueira renova seus Percepção ramos e suas folhas começam a O ensinamento de Jesus para brotar, sabemos que o verão está próximo. Da mesma forma, quando identificarmos o tempo espiritual depararmos todas estas coisas, através dos acontecimentos do sabemos que ele está próximo. mundo, serve como um aviso para Quanto ao dia e a hora da vinda, não vivermos com preguiça achando será de conhecimento somente do que o julgamento está distante. Nos Pai. Como foi nos dias de Noé, tempos atuais estão surgindo falsos assim também será nos dias da cristos, falsos profetas e acontecendo vinda do Filho do homem. desastres naturais, guerra, fome e Estudo e Reflexão tribulações. Nesses tempos devemos 1. Por que Jesus nos ensina a saber discernir a era e o tempo parábola da figueira? espiritual, nos comprometendo a - É para que saibamos identificar o viver uma vida apocalíptica, e não tempo espiritual, apesar de não ser vivermos obcecado pelas coisas do possível identificar o tempo exato. mundo. Seria o mesmo que sabermos que o verão está próximo quando a Penso que devemos transmitir aos figueira renova seus ramos e as familiares, amigos e próximos essa folhas começam a brotar. Assim verdade, explicando como nós, que também, Jesus ensina que não não sabemos a data e a hora, saberemos o exato momento da devemos viver. Especialmente ao sua volta, mas devemos viver irmão mais novo que até agora não sempre vigiando e nos preparando aceita o evangelho. Era mais difícil corretamente. ensinar o evangelho a ele, pois 2. Por que Jesus falou dando frequentava firmemente a igreja até o exemplo do Dilúvio de Noé? colegial, mas pensando na palavra - Significa que não devemos nos de hoje, tomarei coragem apegar somente às coisas visíveis novamente. de imediato, preparando com Decisão e aplicação expectativa a volta de Jesus. Noé, que acreditava no julgamento de 1. Levarei o evangelho ao irmão mais Deus, preparou a arca. Mas os novo, no próximo encontro familiar. homens que não acreditavam, 2. Através do culto familiar verificarei viveram em devassidão até o início o quanto a nossa família está do dilúvio. Jesus ensina que o obcecada pelas coisas do mundo e julgamento é assustador, transmitirei a palavra e meditação sobre a volta de Cristo. amedrontador e chega de repente.

Análise do conteú do

Percepção

1. Por que Jesus disse para que aprendamos sobre a volta de Cristo através da figueira? (vs.3233)

4. O que você aprende com a palavra da certeza da volta de Cristo, mesmo sem saber o exato momento dela?

2. Quem é que sabe com certeza quando será a volta de Cristo? (v.36) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que Deus alerta sobre os sinais da volta de Cristo, mas oculta o momento exato?

5. O que fazemos no nosso dia a dia, conscientes da volta de Cristo? Que tipo de mudança devemos ter como uma pessoa que acredita na volta de Cristo? Anotação

Is 13:10 “As estrelas do céu e as suas constelações não mostrarão a sua luz. O sol nascente escurecerá, e a lua não fará brilhar a sua luz”. Jr 32:37 “Certamente eu os reunirei de todas as terras para onde os dispersei na minha ardente ira e no meu grande furor; eu os trarei de volta a este lugar e permitirei que vivam em segurança”.

Mesmo Jesus tendo ensinado que a destruição de Jerusalém não é o fim dos tempos, não devemos pensar que não teremos a volta de Cristo e o fim dos tempos. Como na profecia dos profetas, Jesus virá das nuvens do céu com poder e grande glória, e juntará o seu povo espalhado pelo mundo (vs.29-31, vide Is 13:10, Jr 32:37). Por isso assim como os discípulos sabem que o verão está próximo quando os ramos da figueira se renovam e suas folhas começam a broxar, também terão que saber ler os sinais do fim dos tempos (vs. 32-33). Não significa que saberão o dia e hora exata (v.36). Deus fez com que possamos identificar a proximidade do fim, mas não o momento exato. Desta forma, o motivo de ter ensinado sobre o momento do fim, é para vivermos sempre na expectativa, enquanto estivermos no Reino dos céus que ainda não está concretizado. Quer dizer que os cristãos não devem viver como os homens que morreram no dilúvio na época de Noé (vs.37-39). Vamos viver como discípulos que esperam a volta de Cristo todos os dias.

ORAÇ Ã O

Que possamos viver na expectativa da certeza do fim dos tempos, mesmo sem sabermos quando será. Anotação

05 ter

Tornando o servo fiel e sensato Mateus 24:40-51

40 Dois homens estarão no campo: um será levado e o outro deixado.

encarrega dos de sua casa para lhes dar alimento no tempo devido?

41 Duas mulheres estarão trabalhando num moinho: uma será levada e a outra deixada.

46 Feliz o servo que seu senhor encontrar fazendo assim quando voltar.

42 Portanto, vigiem, porque vocês

47 Garanto-lhes que ele o encarregará de todos os seus bens.

não sabem em que dia virá o seu Senhor.

48 Mas suponham que esse servo seja mau e diga a si mesmo: “Meu senhor está demorando”,

43 Mas entendam isto: se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua casa fosse arrombada.

49 e então comece a bater em seus conservos e a comer e a beber com os beberrões.

44 Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que

50 O senhor daquele servo virá num dia em que ele não o espera e numa hora que não sabe.

vocês menos esperam. 51 Ele o punirá severamente e lhe dará lugar com os hipócritas, onde haverá choro e ranger de dentes.

45 Quem é, pois, o servo fiel e sensato, a quem seu senhor

Análise do conteú do

Percepção

1. Como o servo fiel e sensato prepara a vinda do seu senhor? (v.45)

4. Qual é a sua reflexão ao comparar o servo mau, que é punido e chora com ranger de dentes, com o servo fiel e sensato, encarregado de todos os bens do seu senhor?

2. Como os atos do servo mau se diferem dos atos do servo fiel? (vs.48-49) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por qual razão você acha que Jesus usou a comparação entre o servo fiel e sensato e o servo mau, ao ensinar sobre o fim dos tempos?

5. Por acaso, você disse a si mesmo: ‘Meu Senhor demorará’ e assim cometeu algum pecado? Hoje, o que pode fazer para ser fiel aos seus deveres? Anotação

Jesus não fala sobre o fim dos tempos e a sua volta apenas para prever acontecimentos futuros, e sim para ensinar seus discípulos a viverem o presente. O mundo não foi criado para existir para sempre, mas para ter um fim. As orientações de Jesus servem para nos lembrar de que haverá simultaneamente salvação e julgamento quando o fim chegar. Portanto, não devemos pensar no fim dos tempos e na volta de Jesus Cristo como acontecimentos longínquos. Devemos estar sempre alertas e preparados. A diferença entre o servo fiel e sensato e o servo mau está aqui. O servo fiel e sensato cuida da casa e dos que moram nela independente da presença do senhor na casa (v.45). Porque para ele, o seu senhor estar ou não na casa não influencia seus atos. Ao contrário, o servo mau coloca em seu coração que seu senhor se demorará e peca, resultando em punição e choro com ranger de dentes (vs.48-51). O fim dos tempos e a volta de Jesus Cristo não são acontecimentos longínquos que não influenciarão sua vida. Os discípulos de Jesus devem viver conscientes e preparados para o dia do Senhor, que virá como um ladrão, sem aviso. ORAÇ Ã O

Senhor, que eu possa ser fiel e sensato, sempre me preparando para a Sua volta. Anotação

06 qua

O que precisa preparar um pouco mais, mesmo tendo o suficiente. Mateus 25:1-13 8 As insensatas disseram às prudentes: “Deem-nos um pouco do seu óleo, pois as nossas candeias estão se apagando”.

1 O Reino dos céus será, pois, semelhante a dez virgens que pegaram suas candeias e saíram para encontrar-se com o noivo.

9 Elas responderam: “Não, pois pode ser que não haja o suficiente para nós e para vocês. Vão comprar óleo para vocês”.

2 Cinco delas eram insensatas, e cinco eram prudentes. 3 As insensatas pegaram suas candeias, mas não levaram óleo.

10 E saindo elas para comprar o óleo, chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial. E a porta foi fechada.

4 As prudentes, porém, levaram óleo em vasilhas, junto com suas candeias. 5 O noivo demorou a chegar, e todas ficaram com sono e adormeceram.

11 Mais tarde vieram também as outras e disseram: “Senhor! Senhor! Abra a porta para nós!”

6 À meia-noite, ouviu-se um grito: “O noivo se aproxima! Saiam para encontrá-lo!”

12 Mas ele respondeu: “A verdade é que não as conheço!”

7 Então todas as virgens acordaram e prepararam suas candeias.

13 Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora!

Análise do conteú do

Percepção

1. Dentre as dez virgens que foram encontrar-se com o noivo, qual é a diferença notada entre o comportamento das virgens insensatas e virgens prudentes? (vs.3-4)

4. Qual é a sua reflexão ao ver as diferentes consequências arcadas pelas virgens que prepararam óleo extra e por aquelas que não o prepararam?

2. Como as consequências dos atos das virgens se diferem entre eles? (vs.8-10) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que Jesus diz que as virgens que prepararam mais óleo foram prudentes?

5. O que você deve fazer para sempre guardar em seu coração que Jesus irá voltar? O que pode fazer ainda hoje para se manter alerta? Anotação

“Candeia” (v.1): Virgens andavam com candeias para sua segurança e reputação. Era inimaginável uma virgem andar de noite sem uma candeia. “Dez virgens que pegaram suas candeias e saíram para encontrar-se com o noivo” (v.1): O noivo monta sua noiva em um animal e a leva para sua casa e as amigas da noiva guiam o caminho com suas candeias.

Jesus utiliza uma celebração comum na época para ensinar sobre a sua volta. Geralmente, o noivo ia em busca da sua noiva depois do período mais quente do dia, que era a tarde. Porém quando o noivo não vinha mesmo depois do anoitecer, as virgens que deviam estar cansadas de trabalhar o dia todo adormeciam (v.5). O noivo chegava na tarde da noite e as virgens acordavam, porém, a candeia das virgens que não prepararam óleo extra se apagavam (vs.6-8). Essas cinco virgens não pensaram na possibilidade do ‘acaso’. Não as que pensaram ‘é o suficiente’, mas as virgens que pensaram ‘é o suficiente, mas vou me precaver’ tiveram o privilégio de participar da celebração (v.10). Claro, se o noivo tivesse chegado na hora prometida não haveria ocorrido nenhum problema. Por isso, Jesus diz que a volta ocorrerá quando menos esperarem. Sendo assim, quando vier o pensamento ‘deve ser o suficiente para me garantir o Reino dos céus’, temos que lembrar que a nossa candeia pode se apagar a qualquer momento. Precisamos servir um pouco mais do que o necessário e rever os nossos atos com mais frequência. ORAÇ Ã O

Senhor, que eu sirva um pouco mais e me prepare melhor esperando pela Sua volta. Anotação

07 qui

Vida fiel ao talento atribuído Mateus 25:14-23 daqueles servos voltou e acertou contas com eles.

14 E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens.

20 O que tinha recebido cinco talentos trouxe os outros cinco e disse: “O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco”.

15 A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em

21 O senhor respondeu: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!”

seguida partiu de viagem. 16 O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco.

22 Veio também o que tinha recebido dois talentos e disse: “O senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois”.

17 Também o que tinha dois talentos ganhou mais dois. 18 Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu

23 O senhor respondeu: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!”

senhor. 19 Depois de muito tempo o senhor

Análise do conteú do

Percepção

1. O que fizeram respectivamente os servos que receberam cinco e dois talentos do seu senhor? (vs.16-17)

4. O que você sente ao ver os servos que lucraram o tanto quanto receberam?

2. Qual foi a avaliação do senhor sobre seus servos? (vs.21, 23) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que o senhor parabenizou como “servo bom e fiel” aos que lucraram o tanto quanto tinham sido confiados?

5. Qual é o talento que você recebeu de Deus e como você o utilizou até agora? O que você vai fazer a partir de hoje para utilizar melhor esse dom? Anotação

“Ouro” (v.15): No original não está registrado. O ouro tem um valor 15 vezes maior do que a prata. Não é condizente com a realidade deixar um valor tão alto a um servo. A prata era utilizada no dia a dia, por isso Jesus devia ter utilizado como referência 1 talento de prata. “Talento” (v.15): 1 talento equivale a 6000 dracmas (1 dracma era o que um trabalhador recebia por um dia de serviço assim como 1 denário romano).

Nesta parábola, o senhor deixou encarregado aos seus servos talento, que é uma grande quantia de dinheiro. Isso significa total confiança de Jesus acerca de seus discípulos confiando lhes grandes poderes (v.15). E pelo fato dos servos que foram confiados com cinco e dois talentos receberem exatamente o mesmo elogio, podemos deduzir que para Jesus não é nenhum pouco importante o valor do lucro em si (vs.21, 23). Aqueles que foram fiéis aos talentos que dono confiou, independentemente de valores, receberam o mesmo elogio: “Muito bem, servo bom e fiel!”, e puderam participar da alegria do dono. O Senhor concedeu uma vida diferente para cada um de nós. Ele nos concedeu graças e poderes inimagináveis e acredita totalmente em nós. Não precisamos ter inveja daquele que recebeu mais talentos do que nós, mas apenas nos lembrarmos de dar o máximo naquilo que nos foi confiado. Será que você não está reclamando que a graça que recebeu é muito pequena em relação às dos outros e assim, negligenciando a sua missão?

ORAÇ Ã O

Que eu possa viver a vida de um servo bom e fiel, utilizando os talentos e dons que Deus me confiou. Anotação

08 sex

Servo mau e negligente Mateus 25:24-30

24 Por fim veio o que tinha recebido um talento e disse: “Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou.

meu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros. 28 “Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem dez.

25 Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence”.

29 Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado.

26 O senhor respondeu: “Servo mau e negligente! Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei?

30 E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger

27 Então você devia ter confiado o

de dentes”.

Análise do conteú do

Percepção

1. Como o servo que recebeu um talento explica o motivo pelo qual o escondeu no chão? (v.24)

4. O que você aprende ao ver o servo atribuindo a culpa de ter escondido o talento no chão ao próprio senhor?

2. Qual foi a avaliação do senhor àquele que tinha recebido um talento? (vs.26-27) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que o senhor repreendeu aquele que tinha recebido um talento?

5. Que desculpa você costuma dar quando não consegue cumprir a tarefa que lhe foi confiado? Qual é a palavra que você deve gravar no coração para compreender Deus corretamente e cumprir a sua missão? Anotação

“Banqueiros” (v.27): Emprestavam dinheiro e cereais em troca de juros

Um talento era um valor pequeno comparado com o dos outros dois servos, mas não era um valor pequeno com o qual não podia começar um negócio. Pois era equivalente ao trabalho diário de 6000 trabalhadores. Este servo especialmente, tinha 3 problemas fatais. Primeiro, ele se enganou com relação ao seu senhor pois achava que era um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou (v.24). Segundo, o servo teve medo. Ele falou que escondeu no chão porque “teve medo” de levar um prejuízo (v.25). Terceiro, era preguiçoso. Esse era o problema principal. Se ele tinha medo de levar prejuízo no negócio, tinha que ter pelo menos pensado em deixar o dinheiro aplicado com banqueiros (v.27). Ele não tinha nem sequer se preocupado com o dinheiro do senhor e coloca a culpa de não conseguir fazer o seu papel no senhor, isto é, em Deus. Será que não há esse aspecto em nós? Se não cumprirmos a nossa missão por causa de engano, medo ou preguiça, o Senhor irá nos repreender igualmente como “servo mau e negligente”.

ORAÇ Ã O

Que eu possa compreender Deus corretamente e que possa cumprir a minha missão sem medo, dando o máximo de mim. Anotação

09 sáb

Servir preenchendo as necessidades dos fracos Mateus 25:31-40

31 Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu trono na glória celestial.

36 necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram”.

32 Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes.

37 Então os justos lhe responderão: “Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber?

33 E colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.

38 Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te

34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: “Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo.

vestimos? 39 Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?”

40 O Rei responderá: “Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram”.

35 Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram;

Análise do conteú do

Percepção

1. Segundo Jesus, como os que estão à sua direita serviram ao Senhor? (vs.35-36)

4. O que você aprende do fato de que o que fizeram a algum dos menores irmãos acaba alegrando o Senhor?

2. O que o Senhor respondeu àqueles que o questionavam após receber a avaliação inesperada? (v.40) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que o que eles fizeram a algum dos menores irmãos, na verdade fizeram ao Senhor? (vide 1Jo 4:20)

5. Como você reage à necessidade dos mais fracos? O que você deve fazer no dia de hoje para preencher as necessidades deles? Anotação

1Jo 4:20 “Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”

A resposta de Jesus à pergunta dos discípulos em relação ao fim dos tempos (Mt 24:3), termina com o ensinamento das coisas que irão acontecer na Sua vinda (vs.31-46). Na vinda de Jesus haverá um julgamento que irá separar os justos dos ímpios. Esse julgamento não será restrito somente aos judeus, mas sim a todas as nações (v.32). As pessoas que estão à direita de Jesus deram de comer, deram de beber, acolheram, vestiram e cuidaram dele. Como recompensa, herdarão o Reino de Deus preparado pelo senhor (vs.34-36). Mas eles não se lembravam quando tinham praticado essas boas obras (vs.37-39). Jesus responde: “O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram” (v.40). Através deste ensinamento, ficamos cientes de que no fim, haverá a salvação dos gentios que acolherem os cristãos em dificuldades. Ao mesmo tempo, compreendemos que devemos demonstrar interesse e amor para com os irmãos de fé. Quanto você tem se preocupado com os membros em dificuldade e reagido sensivelmente à necessidade deles?

ORAÇ Ã O

Que eu demonstre interesse aos menores irmãos e preencha com o amor de Cristo as suas necessidades. Anotação

Anotação do sermão

dom

Passagem bíblica:

11 seg

Para não cair na armadilha do orgulho Mateus 25:41-46

41 Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: “Malditos, apartemse de mim para o fogo eterno,

44 Eles também responderão: “Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou

preparado para o Diabo e os seus anjos.

necessitado de roupas ou enfermo ou preso, e não te ajudamos?”

42 Pois eu tive fome, e vocês não me deram de comer; tive sede, e

45 Ele responderá: “Digo-lhes a verdade: O que vocês deixaram de

nada me deram para beber;

fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo”.

43 fui estrangeiro, e vocês não me acolheram; necessitei de roupas, e vocês não me vestiram; estive enfermo e preso, e vocês não me visitaram”.

46 “E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna”.

Análise do conteú do

Percepção

Estudo e Reflexão

Decisão e Aplicação

Orientaçõ es

Castigo eterno trilha sobre si Mateus 25:41-46

Análise do conteú do Percepção O Senhor, sendo Ele juiz, sentenciou os Julgamento é uma questão um pouco que estavam à Sua esquerda para o incômoda. Sinto que o meu julgamento já fogo eterno. Eles apresentaram começou e está em processo. Não vivi objeções, perguntando quando como alguém que sendo pecador fora deixaram de cuidá-Lo. O Senhor abençoado pela graça Daquele que veio respondeu: O que vocês deixaram de humilde para me salvar. Descobri que fazer a alguns destes pequeninos, vivia como povo de inferno trilhando o também a mim deixaram de fazer”. E caminho do castigo eterno. Até então, declarou que eles receberam castigo acreditava que obteria a vida eterna por eterno e os justos a vida eterna. não ter perseguido diretamente os Estudo e Reflexão necessitados, porém arrepio-me ao 1. Qual é o motivo das pessoas constatar que serei julgado não por retrucarem a palavra de Jesus: “Quem perseguição, mas por não ter cuidado faz aos pequeninos, faz ao Senhor”? dos necessitados. Jesus veio ao mundo na posição dos Lembrei-me que para se tornar filho de mais humildes, curou os doentes e Deus, devo considerar preciosos aqueles conviveu com os pequeninos. Mas os que o próprio Deus considera preciosos. que estavam à sua esquerda não Vivi esquecendo-me que a vida dos que voltaram seus olhares aos necessitados foram abençoados não passa em vão, e pequeninos. Portanto, não sabiam o mas se acumula sobre si. Desejo elevar a verdadeiro motivo da vinda do Senhor minha vida em confissão pelo amor e ao mundo. graça recebida de Deus. Como Jesus 2. O Senhor separou claramente o que fora exemplo vivo do amor ao caminho para o castigo eterno do próximo, desejo trilhar o caminho da vida caminho para a vida eterna. Qual é a eterna junto ao pastor da minha vida – razão de não mencionar nada a Jesus – gozando da felicidade e alegria respeito da situação intermediária? junto aos pequeninos. Jesus mostrou que o resultado do Decisão e aplicação julgamento é céu ou inferno e que não 1. Vou reiniciar o serviço no ministério de existe outro caminho que não seja cuidar de bebês que tinha interrompido esses dois. As pessoas vão apenas por causa de compromisso. Vou orar para um desses dois caminhos. Ao pelos bebês anjos que foram separar as pessoas com vida eterna abandonados ao nascerem, para que daquelas com morte eterna, jamais possam ser adotados pelos pais proporcionará outra oportunidade. Bem bondosos. como compreendemos que, com a 2. Tenho uma amiga enferma que estou certeza da salvação pela fé, juntamente evangelizando, mas que ainda está com a prática do amor ao próximo indecisa. Vou visitá-la com um prato de movido pela fé, a nossa fé se torna comida para ajudar na sua recuperação e completa. 38 falar do evangelho novamente.

Análise do conteú do

Percepção

1. Qual é o motivo do Senhor censurar os que estavam à Sua esquerda? (vs.42-43, 45)

4. O que aprende ao observar o caráter deles que não compreenderam que não ajudaram e nem sustentaram Jesus?

2. Como eles retrucaram diante da repreensão do Senhor? (v.44) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Qual foi o motivo deles retrucarem contrariados à avaliação do Senhor?

5. Em que situação você costuma dizer orgulhoso: “Sou suficientemente justo”? Em que aspecto você precisa mudar para deixar o orgulho de lado, olhar ao redor e praticar o bem? Anotação

O Senhor disse aos que estavam à Sua esquerda: “Malditos! Apartem-se de mim para fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (v.41). Os que estavam à Sua esquerda foram amaldiçoados, pois estando na mesma situação que os da direita, desviaram os olhares do Senhor ao verem aqueles que estavam com fome, com sede, estrangeiros, necessitados de roupas, enfermos e presos (vs.42-43). Eles não tinham infringido nenhuma lei de Deus, ou praticado alguma maldade, que as leis dos homens os intitularia de pecadores. Apenas não ajudaram ativamente os necessitados ao enxergá-los. E logicamente não sabiam do fato de que não ajudaram o Senhor quando Ele se encontrava em dificuldades (v.44). Isso significa que estavam diante do Senhor sem sentimento de pecado que os levaria ao julgamento. Mas Jesus anunciou a eles um castigo eterno (v.46), provocando assim, grande conscientização. Precisamos nos despir da atitude tranquila de pertencer à classe dos justos, por não ter matado, adulterado ou roubado, observando o nosso redor com coração do Senhor e ajudar. ORAÇ Ã O

Que eu possa deixar a vaidade espiritual e ajudar ativamente os necessitados. Anotação

12 ter

Diferença de ponto de vista Mateus 26:1-13

1 Quando acabou de dizer essas coisas, Jesus disse aos seus discípulos:

Jesus, quando ele se encontrava reclinado à mesa. 8 Os discípulos, ao verem isso, ficaram indignados e perguntaram: Por que este desperdício?

2 “Como vocês sabem, estamos a dois dias da Páscoa, e o Filho do homem será entregue para ser crucificado”.

9 Este perfume poderia ser vendido por alto preço, e o dinheiro dado aos

3 Naquela ocasião os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos do povo se reuniram no palácio do sumo sacerdote, cujo nome era Caifás,

pobres. 10 Percebendo isso, Jesus lhes disse: Por que vocês estão perturbando essa mulher? Ela praticou uma boa ação para comigo.

4 e juntos planejaram prender Jesus à traição e matá-lo.

11 Pois os pobres vocês sempre terão consigo, mas a mim vocês nem sempre terão.

5 Mas diziam: “Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o

12 Quando derramou este perfume sobre o meu corpo, ela o fez a fim de me preparar para o sepultamento.

povo”. 6 Estando Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso,

13 Eu lhes asseguro que em qualquer lugar do mundo inteiro onde

7 aproximou-se dele uma mulher com um frasco de alabastro contendo um perfume muito caro. Ela o derramou sobre a cabeça de

este evangelho for anunciado, também o que ela fez será contado, em sua memória.

Análise do conteú do

Percepção

1. Como os discípulos reagiram ao ver uma mulher derramar um vidro cheio de bálsamo na cabeça de Jesus? (v.8)

4. O que aprendemos ao ver Jesus avaliar o ato da mulher do ponto de vista evangelístico?

2. Como Jesus avalia o ato daquela mulher? (v.10) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Qual é o motivo da reação de Jesus ser diferente à dos discípulos diante do ato da mulher?

5. Como eu enxergo a devoção dos crentes? Do ponto de vista evangelístico, quem é o público alvo e quais são as situações que devo analisar? Como irá praticá-la concretamente? Anotação

De acordo com o livro do evangelho de João, a protagonista deste ato é Maria, irmã de Lázaro e Marta (vide Jo 12:3). Provavelmente, Maria praticou esse ato em agradecimento e amor a Jesus que ressuscitara o seu irmão, mas os discípulos ficaram indignados. Eles censuraram esse ato como desperdício de dinheiro (v.8). No entanto a avaliação de Jesus foi diferente, falou que era um ato de bondade para com a Sua crucificação (v.2). Portanto, o ato de Maria derramar bálsamo na cabeça de Jesus carrega o significado de estar preparando o Seu sepultamento (v.12). Mesmo que seja um ato praticado quando ambos estavam presentes, dependendo do ponto de vista, pode suscitar opiniões completamente diferentes. Deus nos pede atitudes voltadas ao Reino dos céus e ao Seu plano de salvação. Qual deveria ser o seu esforço para obter esse coração? ORAÇ Ã O

Que eu possa enxergar as obras e os irmãos com visão ampla do Reino de Deus. Anotação

13 qua

Judas Iscariotes nega o Senhor Mateus 26:14-25 Jesus os havia instruído e prepararam a Páscoa.

14 Então, um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, dirigiu-se aos chefes dos sacerdotes

20 Ao anoitecer, Jesus estava reclinado à mesa com os Doze.

15 e lhes perguntou: “O que me darão se eu o entregar a vocês?” E lhe fixaram o preço: trinta moedas de prata.

21 E, enquanto estavam comendo, ele disse: “Digo-lhes que certamente um de vocês me trairá”.

16 Desse momento em diante Judas passou a procurar uma oportunidade para entregá-lo.

22 Eles ficaram muito tristes e começaram a dizer-lhe, um após outro: “Com certeza não sou eu, Senhor!”

17 No primeiro dia da Festa dos Pães sem Fermento, os discípulos dirigiram-se a Jesus e lhe perguntaram: “Onde queres que preparemos a refeição da Páscoa?”

23 Afirmou Jesus: Aquele que comeu comigo do mesmo prato há de me trair. 24 O Filho do homem vai, como está escrito a seu respeito. Mas ai daquele que trai o Filho do homem! Melhor lhe seria não haver nascido.

18 Ele respondeu dizendo que entrassem na cidade, procurassem um certo homem e lhe dissessem: “O Mestre diz: O meu tempo está próximo. Vou celebrar a Páscoa com meus discípulos em sua casa”.

25 Então, Judas, que haveria de traílo, disse: “Com certeza não sou eu, Mestre! " Jesus afirmou: “Sim, é você”

19 Os discípulos fizeram como

Análise do conteú do

Percepção

1. Como os discípulos reagem quando Jesus diz que “certamente um de vocês me trairá”? (v.22)

4. O que você aprende ao ver que os diferentes entendimentos sobre a natureza de Jesus provocaram reações distintas?

2. Como Judas Iscariotes responde quando Jesus diz que “aquele que comeu comigo do mesmo prato há de me trair”? (v.25) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que a reação de Judas Iscariotes é diferente da reação dos outros discípulos?

5. Quem é Jesus para você? Que decisão você tomará e que confissão fará para demonstrar a verdadeira fé acerca de Jesus? Anotação

“Trinta moedas de prata” (v.15): “Se o boi chifrar um escravo ou escrava, o dono do animal terá que pagar trezentos e sessenta gramas de prata ao dono do escravo” (Ex 21:32). Baseando-se na unidade monetária ‘siclo’, equivale ao preço que pagavam por um escravo (30 siclos). 1 siclo equivalia a 4 dias de trabalho do escravo que seria igual a 120 denários. “Senhor” (v.22): “Kyrios” em grego. Palavra usada também para se referir ao imperador de Roma. “Mestre” (v.25): Rabino. Título usado em Israel para distinguir aquele que ensina, com grande conhecimento.

Judas Iscariotes era um dos doze (v.14). Assim como Israel traiu Deus no Antigo Testamento, dentre os doze discípulos, que simbolizavam o novo Israel, saiu um traidor. Durante a ceia da Páscoa que foi preparada por Deus, os discípulos ouviram de Jesus que um deles o trairia. Ficaram preocupados e começaram a dizer-lhe, um após outro: "Com certeza não sou eu, Senhor!". Então Jesus respondeu: “Aquele que comeu comigo do mesmo prato há de me trair” (vs.22-23). Como os judeus na época comiam o pão molhando-o no molho, vários discípulos devem ter comido no mesmo prato que Jesus. Porém como sabia que era ele mesmo, Judas faz uma pergunta hipócrita, dizendo: “Com certeza não sou eu, Mestre!”. Aqui podemos perceber a diferença entre Judas e os outros discípulos por meio do título que eles usaram para se referirem a Jesus. Enquanto outros discípulos o chamaram de “Senhor” (v.22), Judas o chamou de “Mestre” (v.25). Ele recusou aceitar Jesus como seu Senhor e isso aparece nas suas palavras. Você aceita Jesus como seu Senhor verdadeiramente? ORAÇ Ã O

Que eu possa conhecer corretamente Jesus, o meu Senhor, e proclamá-lo. Anotação

14 qui

Volte mesmo que falhe Mateus 26:26-35

26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomem e comam; isto é o meu corpo”.

31 Então Jesus lhes disse: Ainda esta noite todos vocês me abandonarão. Pois está escrito:

27 Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: Bebam dele todos vocês.

32 Mas, depois de ressuscitar, irei adiante de vocês para a Galiléia.

“Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão dispersas”.

33 Pedro respondeu: “Ainda que todos te abandonem, eu nunca te abandonarei!”

28 Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados.

34 Respondeu Jesus: “Asseguro-lhe que ainda esta noite, antes que o galo cante, três vezes você me negará”.

29 Eu lhes digo que, de agora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai.

35 Mas Pedro declarou: “Mesmo que seja preciso que eu morra contigo,

30 Depois de terem cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.

nunca te negarei”. E todos os outros discípulos disseram o mesmo.

Análise do conteú do

Percepção

1. O que Jesus disse aos discípulos depois da última ceia? (vs.31-32)

4. O que aprende ao ver Jesus prevendo o fracasso dos discípulos e desejando a restauração deles?

2. Qual foi a resposta de Jesus quando Pedro disse que nunca o abandonaria? (v.34) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que Jesus conta antecipadamente que os discípulos o negariam e o abandonariam, além do que iria acontecer depois da sua ressurreição?

5. Como você sabe que a sua fé e o seu amor são inabaláveis, independente do que aconteça? O que precisa preparar para que quando caia, reconheça a sua fraqueza e confie em Jesus? Anotação

“Asseguro-lhe” (v.34): Usado ao proclamar uma verdade com seriedade como no sermão da montanha. "Mesmo que seja preciso que eu morra” (v.35): Pedro pensou que a profecia de Jesus era sobre um futuro distante. Zc 13:7 "Levante-se, ó espada, contra o meu pastor, contra o meu companheiro! ", declara o Senhor dos Exércitos. "Fira o pastor, e as ovelhas se dispersarão, e voltarei minha mão para os pequeninos”

Embora os discípulos não tenham percebido, Jesus firmou uma aliança de sangue com eles que duraria por gerações (vs.26-29). Depois disso, enquanto caminha para o monte das Oliveiras, declara que todos o abandonariam naquela noite (v.31, vide Zc 13:7). Quando Pedro garante que nunca o abandonaria, ele assegura que Pedro o negaria (vs.33-34). Porém Pedro e os discípulos acreditam que isso não poderia acontecer de imediato, superestimando própria fé sem fundamento (v.35). Eles mal sabiam que Judas Iscariotes estavam trazendo os soldados. O homem não consegue prever um palmo à sua frente e mesmo assim, interpreta a palavra do Senhor de acordo com o seu conhecimento e acaba falhando. No entanto Jesus faz com que os discípulos percebam a sua fraqueza e mostra-lhes o plano do futuro para que possam se recuperar mesmo depois das falhas. Por acaso, você não está confiante demais na sua fé? ORAÇ Ã O

Faça com que eu reconheça a minha fraqueza e dependa apenas da ajuda de Deus. Anotação

15 sex

Vigiem comigo Mateus 26:36-46 41 “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca.”

36 Então Jesus foi com seus discípulos para um lugar chamado Getsêmani e lhes disse: “Sentem-se aqui enquanto vou ali orar”. 37 Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.

42 E retirou-se outra vez para orar: “Meu Pai, se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade”.

38 Disse-lhes então: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo”.

43 Quando voltou, de novo os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados.

39 Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres”.

44 Então os deixou novamente e orou pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.

40 Depois, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. “Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora?”, perguntou ele a Pedro.

o Filho do homem está sendo entregue nas mãos de pecadores.

45 Depois voltou aos discípulos e lhes disse: Vocês ainda dormem e descansam? Chegou a hora! Eis que

46 Levantem-se e vamos! Aí vem aquele que me trai!

Análise do conteú do

Percepção

1. O que Jesus pediu aos três discípulos que o acompanharam a Getsêmani? (vs.36-38)

4. O que você aprende ao ver Jesus querendo orar junto aos discípulos, antes de enfrentar a morte na cruz?

2. O que Jesus disse aos discípulos que adormeceram? (vs.40-41) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que Jesus queria que os discípulos vigiassem com ele?

5. Como você está participando na obra de Jesus? O que você precisa preparar hoje para se cumprir fielmente o trabalho de que Jesus necessita? Anotação

Assim como fez no monte onde ocorreu a transfiguração (17:1), Jesus leva os três discípulos para orar. Porém esse lugar não era de glória e sim de luta. Diferente de antes, Jesus pede para os discípulos vigiarem junto com ele (vs.37-38). A este pedido de Jesus, que era o primeiro e também o último, eles deveriam ter ficado acordados e dado suporte a Jesus por meio da oração. Mesmo sabendo que eles iriam traí-lo e que iriam se dispersar, Jesus pediu a eles o apoio em oração porque o cálice que ele ia receber, ou seja a cruz, era um sofrimento e tristeza enorme (v.39). Porém os discípulos não conseguiram dar ajuda alguma a Jesus. Mesmo Pedro, que garantiu que morreria com Jesus, não conseguiu vencer a carne fraca apenas com a força de vontade (v.41). Por isso, precisavam vigiar e orar mais ainda, porém, acabaram falhando (v.43). Neste momento, Jesus nos chama para sermos cooperadores dele. Se tiver algum hábito ou fraqueza na sua vida que impede que vigie, confesse diante do Senhor, pedindo força e a sabedoria. ORAÇ Ã O

Faça-me um cooperador de Cristo desperto que cumpre a vontade do Senhor. Anotação

16 sáb

Coisas das quais precisamos desistir para cumprir a Palavra Mateus 26:47-56

47 Enquanto ele ainda falava, chegou Judas, um dos Doze. Com

52 Disse-lhe Jesus: Guarde a espada! Pois todos os que

ele estava uma grande multidão armada de espadas e varas, enviada pelos chefes dos sacerdotes e líderes religiosos do povo.

empunham a espada, pela espada morrerão.

48 O traidor havia combinado um sinal com eles, dizendo-lhes: “Aquele a quem eu saudar com um beijo, é ele; prendam-no”.

mais de doze legiões de anjos?

53 Você acha que eu não posso pedir a meu Pai, e ele não colocaria imediatamente à minha disposição

54 Como então se cumpririam as Escrituras que dizem que as coisas deveriam acontecer desta forma?

49 Dirigindo-se imediatamente a Jesus, Judas disse: “Salve, Mestre!”, e o beijou. 50 Jesus perguntou: “Amigo, o que o traz?” Então os homens se

55 Naquela hora Jesus disse à multidão: Estou eu chefiando alguma rebelião, para que vocês venham prender-me com espadas e varas? Todos os dias eu estive ensinando

aproximaram, agarraram Jesus e o prenderam.

no templo, e vocês não me prenderam!

51 Um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou a

56 Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos

espada e feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha.

profetas. Então todos os discípulos o abandonaram e fugiram.

Análise do conteú do

Percepção

1. Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, veio a Jesus na companhia de quem? (v.47)

4. O que você aprende vendo que Jesus se humilhou para cumprir a Palavra?

2. O que Jesus diz ao discípulo que empunhou a espada? (vs.5253) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que Jesus absteve-se da poderosa força de doze legiões?

5. Qual método você está usando para cumprir a Palavra de Deus? Do que você pode abster-se para que a vontade de Deus seja feita na sua vida? Anotação

“Um dos que estavam com Jesus” (v.51): o evangelho de João declara que ele é Pedro (Jo 18:10) “Doze legiões” (v.53): como o número de soldados romanos na cada legião é cerca de 6.000, então doze legiões têm 72.000 soldados.

Esse episódio lembra uma operação militar quando Judas Iscariotes vem com uma grande multidão de espadas e varas, e usa sinais combinados previamente (vs.47-50). Talvez, ele estivesse preocupado com a reação dos onze discípulos. Realmente, um discípulo empunhou a espada, mas Jesus impediu-o (vs.51-52). Não é que Jesus não tivesse o poder de derrubá-los, porém, ele não usa esse poder para realizar a palavra na Bíblia, que diz: "Isso acontecerá" (v.54). O ministério e o poder de Jesus eram estritamente limitados à Palavra de Deus e obedeciam à vontade de Deus. No entanto Jesus afirma claramente que a sua prisão, pelo grupo liderado por Judas Iscariotes, era um ato ilegal, pois não foi no templo e em plena luz do dia, mas na noite escura no Monte das Oliveiras (v.55). Jesus foi preso sem qualquer resistência, e corajosamente em silêncio, Ele caminhou para cumprir a vontade de Deus. Nós também, como Jesus, devemos deixar de lado todos os meios e habilidades humanas, e com coragem, devemos obedecer a Sua Palavra para enfrentar um mundo cheio de injustiça.

ORAÇ Ã O

Que eu possa deixar o meu ego e a minha capacidade para que a Sua Palavra seja cumprida na minha vida. Anotação

Anotação do sermão

dom

Passagem bíblica:

18 seg

Revele a verdade, apesar do prejuízo Mateus 26:57-68

57 Os que prenderam Jesus o levaram a Caifás, o sumo sacerdote, em cuja casa se haviam reunido os mestres da lei e os líderes religiosos.

63 Mas Jesus permaneceu em silêncio. O sumo sacerdote lhe disse:

58 E Pedro o seguiu de longe até o pátio do sumo sacerdote, entrou e sentou-se com os guardas, para ver o que aconteceria.

64 “Tu mesmo o disseste”, respondeu Jesus. “Mas eu digo a

“Exijo que você jure pelo Deus vivo: se você é o Cristo, o Filho de Deus, diga-nos”.

todos vós: Chegará o dia em que vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.”

59 Os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio estavam procurando um depoimento falso contra Jesus, para que pudessem condená-lo à morte.

65 Foi quando o sumo sacerdote rasgou as próprias vestes e disse: Blasfemou! Por que precisamos de mais testemunhas? Vocês acabaram de ouvir a blasfêmia.

60 Mas nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. Finalmente se apresentaram duas

66 O que acham?” “É réu de morte!”, responderam eles.

61 que declararam: “Este homem disse: “Sou capaz de destruir o santuário de Deus e reconstruí-lo em três dias””.

67 Então alguns lhe cuspiram no rosto e lhe deram murros. Outros lhe davam tapas

62 Então o sumo sacerdote levantou-se e disse a Jesus: “Você não vai responder à acusação que estes lhe fazem?”

68 e diziam: “Profetize-nos, Cristo. Quem foi que lhe bateu?”

Análise do conteú do

Percepção

Estudo e Reflexão

Decisão e Aplicação

Orientaçõ es

Pedro, que esconde, e Jesus, que revela

Mateus 26:57-68 Filho de Deus no presente e no Análise do conteú do Pedro seguiu Jesus que fora levado futuro. a casa do sumo sacerdote. Os Percepção chefes dos sacerdotes e todo o Pedro e Jesus, que se encontravam Sinédrio não acharam nenhuma na casa de Caifás, comportaram-se acusação que pudesse condenar de modos bem diferentes. Enquanto Jesus, mas quando o sumo Pedro escondeu a sua identidade sacerdote perguntou a Jesus se ele (apesar de ter o desejo no coração era o Cristo, o Filho de Deus, Ele de seguir e estar junto do Senhor) e lhe disse: “Tu mesmo o disseste”. À sentou-se junto com os criados, essa resposta, o sumo sacerdote Jesus revelou ser Messias, apesar de rasgou suas vestes e acusou-O de estar preso como pecador. blasfêmia, formando a opinião “Será que eu tenho dignidade para reprimir o que Pedro fez?” Eu pública de que Ele merecia a morte. também amo a Jesus, entretanto Estudo e Reflexão muitas vezes escondo a minha fé e 1. Por que Pedro seguiu Jesus até acompanho de longe. Assim como a casa do sumo sacerdote? Pedro eu também não tenho - Pode ser que Pedro achou que coragem de agir segundo o que Jesus mostraria seu poder diante deseja o meu coração. Preciso de do Sinédrio. Pedro seguiu Jesus até coragem para revelar a minha o pátio da casa de Caifás, devido à identidade, assim como Jesus fez. sua fidelidade, porém ainda restava Como mãe, devo ter a identidade dúvidas e medo no seu coração. cristã firmada e dar uma educação Por esse motivo não se revelou ser coerente aos meus filhos. No um dos discípulos de Jesus e trabalho, devo falar corajosamente o sentou-se com os guardas da casa. meu ponto de vista como cristã. 2. Por que Jesus permaneceu em Decisão e aplicação silencia diante dos depoimentos 1. Quando estiver conversando com falsos, mas respondeu somente à outras mães dos colegas dos meus pergunta: “Você é o Cristo, o Filho filhos, vou apresentar corajosamente de Deus”? a prioridade da educação cristã e que - Jesus permaneceu em silêncio estou me esforçando para que os quando acusavam de pecado o que meus filhos sejam educados dessa não era pecado. Quando o sumo forma. sacerdote não O acusou, mas 2. Frequentemente no trabalho, os perguntou se Ele era o Cristo, colegas falam em horóscopo e Jesus respondeu citando Salmos cartomantes. A partir de agora não 110:1 e Daniel 7:13. Diante do irei fugir dessas conversas, porém sumo sacerdote, que era a maior vou falar firmemente que não autoridade dos judeus, o Senhor acredito ser verdade esse misticismo, porque creio em Jesus. revelou a Sua autoridade como

Análise do conteú do

Percepção

1. Para matar Jesus, o que os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio, fazem e testemunham falsamente? (vs.59-61)

4. O que você aprende vendo que Jesus concede mais uma vez à multidão, que está lutando contra ele com falso testemunho, uma chance de voltar para a verdade?

2. Como Jesus responde à pergunta do sumo sacerdote (v.64)? Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que Jesus respondeu claramente à pergunta do sumo sacerdote, sabendo que Ele estaria caindo na armadilha da blasfêmia?

5. Como você age quando poderá ser prejudicado por revelar a sua fé ou obedecer à Palavra? Se você enxergou através da Palavra o problema que deve ser corrigido, como fará isso hoje? Anotação

“Os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio” (v.59): segundo a interpretação da lei de acordo com Mishná, o Sinédrio deve se reunir em uma sala no templo, não podendo ser julgada à noite, então obviamente foi ilegal o julgamento de Jesus na casa do sumo sacerdote e ainda era noite.

Os chefes dos sacerdotes reuniram-se ilegalmente com todo o Sinédrio e procuraram as provas para condenar Jesus à morte, mas o falso testemunho não se encaixava, enquanto Jesus permaneceu em silêncio (vs.59-63a). O sumo sacerdote que deveria atuar como juiz entre o autor e o réu, exige que "se você é o Cristo, o Filho de Deus, diga-nos" (v.63b). No entanto Jesus que havia permanecido em silencio, responde a essa questão irracional testificando claramente que Ele é o próprio Filho de Deus, dizendo: "Tu mesmo o disseste" (v.64). Esta palavra é considerada blasfêmia e é evidência conclusiva da pena de morte (vs.65-66). Mas isso também é uma prova inevitável da condenação do sumo sacerdote e de toda a congregação diante de Deus por matar o Filho de Deus. As palavras de Jesus foram a última chance de se voltarem para a verdade. Embora o sumo sacerdote fosse o esperado para aplicar os pecados da blasfêmia, Jesus não escapou da ameaça da morte para lhes dar uma última chance e revelar a verdade. Você está revelando a sua fé e a verdade apesar dos danos que você pode sofrer? ORAÇ Ã O

Que possa viver proclamando a verdade sem medo da ameaça do mundo. Anotação

19 ter

Algemas do pecado que levam a negar, jurar e amaldiçoar. Mateus 26:69-75

69 Pedro estava sentado no pátio, e uma criada, aproximando-se dele,

73 Pouco tempo depois, os que estavam por ali chegaram a Pedro e

disse: “Você também estava com Jesus, o galileu”.

disseram: “Certamente você é um deles! O seu modo de falar o denuncia”.

70 Mas ele o negou diante de todos, dizendo: “Não sei do que

74 Aí ele começou a lançar maldições, e a jurar: “Não conheço esse homem!” Imediatamente um galo cantou.

você está falando”. 71 Depois, saiu em direção à porta, onde outra criada o viu e disse aos que estavam ali: “Este homem estava com Jesus, o Nazareno”.

75 Então Pedro se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: “Antes que o galo cante, você me negará três vezes”. E, saindo dali, chorou amargamente.

72 E ele, jurando, o negou outra vez: “Não conheço esse homem!”

Análise do conteú do

Percepção

1. Como Pedro responde à criada que o reconheceu no pátio? (v.70)

4. O que você aprende com atitude de Pedro, que negou cada vez mais intensamente em resposta ao questionamento das pessoas?

2. Qual foi a reação de Pedro quando foi questionado pela terceira vez? (v.74) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que Pedro negou cada vez mais?

5. Existe algum pecado que você não consegue largar e por isso ele está crescendo cada vez mais? O que você precisa fazer para cortar esse pecado que o faz miserável? Anotação

“Seu modo de falar” (v.73): indica que Pedro tinha sotaque galilleu.

Jesus havia sido levado para o sacerdote, e Pedro o seguiu até o pátio da casa do sacerdote para observar a situação. Logo surgiram pessoas que o reconheceram como discípulo de Jesus, então Pedro nega sua relação com seu mestre. Cada vez que alguém indagava a relação, Pedro negava mais intensamente. Na primeira vez, ele respondeu à criada: “não sei do que está falando”, na segunda vez, negou jurando, referindo a Jesus como ‘esse homem’ (vs.70,72) e por fim, ao ser indagado por causa do seu sotaque, chega a amaldiçoar e jurar assim negando (v.74). Isso significava que ele merecia ser amaldiçoado por Deus, caso tivesse alguma relação com Jesus. Por três anos, Pedro havia sido um discípulo fiel a Jesus, ele nunca teria imaginado que aquelas palavras sairiam de sua boca. Se não cortarmos o pecado, ele simplesmente crescerá e jamais sumirá por si. Será que você não está cometendo o mesmo erro de Paulo? ORAÇ Ã O

Quero ter a ousadia de confessar a minha fé em toda situação. Anotação

20 qua

Pecado impossível de ser auto justificável. Mateus 27:1-10

1 De manhã cedo, todos os chefes dos sacerdotes e líderes religiosos do povo tomaram a decisão de condenar Jesus à morte.

6 Os chefes dos sacerdotes ajuntaram as moedas e disseram: “É contra a lei colocar este dinheiro no tesouro, visto que é preço de sangue”.

2 E, amarrando-o, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador.

7 Então decidiram usar aquele dinheiro para comprar o campo do

3 Quando Judas, que o havia traído, viu que Jesus fora condenado, foi tomado de remorso e devolveu aos chefes dos sacerdotes e aos líderes religiosos as trinta moedas de prata.

Oleiro, para cemitério de estrangeiros. 8 Por isso ele se chama campo de Sangue até o dia de hoje. 9 Então se cumpriu o que fora dito pelo profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço em que foi avaliado pelo povo de Israel,

4 E disse: “Pequei, pois traí sangue inocente”. E eles retrucaram: “Que nos importa? A responsabilidade é sua”.

10 e as usaram para comprar o campo do Oleiro, como o Senhor me havia ordenado.

5 Então Judas jogou o dinheiro dentro do templo e, saindo, foi e enforcou-se.

Análise do conteú do

Percepção

1. O que fez Judas ao ter consciência do erro que cometeu? (vs.3-4)

4. O que você entende ao ver Judas dar fim à sua vida quando teve consciência do seu pecado?

2. Qual foi a escolha final de Judas? (v.5) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Ao entender o seu pecado, por que Judas escolheu o caminho da morte enforcando-se?

5. Qual é o pecado que você está tentando resolver por si, em vez de pedir perdão a Jesus? Jesus já te perdoou, de agora em diante, como você viverá sem se prender a este pecado? Anotação

“Pequei, pois traí sangue inocente” (v.4): refere-se ao trecho “maldito quem aceitar pagamento para matar um inocente” (Dt 27:25)

Judas Iscariotes tomou-se de grande remorso. Não é possível saber o motivo nem o estado emocional que o levou a sentir tal remorso, mas é possível ver que ele estava sofrendo por perceber o peso do seu pecado. A primeira atitude que tomou ao perceber seu erro foi procurar os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos para confessar seu erro (vs.3-4a); mas eles não se abalaram nem um pouco, muito menos se importaram com o sentimento de Judas (v.4b). Por fim, Judas joga o dinheiro, que recebera em troca de Jesus, para dentro do templo e logo se enforca (v.5). Os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos decidem não colocar este dinheiro, pois era preço de sangue (v.6), ou seja, eles mesmos reconheciam que aquele dinheiro havia sido usado para fazer o mal. Judas tentou justificar seu pecado com suas próprias forças, e o fim disso foi trágico; ele havia passado três anos junto a Jesus, mas não entendera que Ele era o único que poderia resolver os seus problemas. Por mais que sejamos rigorosos conosco para sermos justificados do pecado, nada disso trará paz em nossos corações. Como você está encarando o seu pecado? ORAÇ Ã O

Pai, que a motivação do meu coração não seja o remorso, mas sim a Sua graça. Anotação

21 qui

Silenciosamente seguindo o caminho da cruz. Mateus 27:11-19

11 Jesus foi posto diante do governador, e este lhe perguntou:

prisioneiro escolhido pela multidão.

“Você é o rei dos judeus?” Respondeu-lhe Jesus: “Tu o dizes”.

16 Eles tinham, naquela ocasião, um prisioneiro muito conhecido, chamado Barrabás.

12 Acusado pelos chefes dos sacerdotes e pelos líderes religiosos, ele nada respondeu.

17 Pilatos perguntou à multidão que ali se havia reunido: “Qual destes vocês querem que lhes solte: Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?”

13 Então Pilatos lhe perguntou: “Você não ouve a acusação que eles estão fazendo contra você?”

18 Porque sabia que o haviam entregado por inveja.

14 Mas Jesus não lhe respondeu nenhuma palavra, de modo que o governador ficou muito impressionado.

19 Estando Pilatos sentado no tribunal, sua mulher lhe enviou esta mensagem: “Não se envolva com este inocente, porque hoje, em sonho, sofri muito por causa dele”.

15 Por ocasião da festa era costume do governador soltar um

Análise do conteú do

Percepção

1. Qual foi a reação de Jesus ao ser acusado pelos chefes dos sacerdotes e líderes religiosos? (v.12)

4. O que você aprende ao ver Jesus seguir o seu caminho silenciosamente, em vez de tentar provar sua inocência?

2. Quando Pilatos deu para Jesus a chance de fazer sua defesa, como Ele agiu? (v.14) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que Jesus ficou em silêncio diante àqueles que o acusavam falsamente?

5. Você está deixando de obedecer a Deus para ser reconhecido pelas pessoas do mundo? O que você pode fazer para obedecer à Palavra de Deus, mesmo que exista preconceito e perseguição? Anotação

Lc 23:2 E começaram a acusá-lo, dizendo: “Encontramos este homem subvertendo a nossa nação. Ele proíbe o pagamento de imposto César e se declara ele próprio o Cristo, um rei.”

Os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos entregaram Jesus ao governador romano Pilatos. Eles estavam num grande dilema, pois se matassem Jesus por eles mesmos, ficariam com as mãos impuras para a Páscoa; e se deixassem para depois da Páscoa, poderiam correr o risco da opinião pública mudar. Por isso entregaram Jesus acusando-o de se nomear rei e preparar um motim (v.11, vide Lc 23:2); porém Pilatos sabia que as acusações feitas pelos sacerdotes e dos líderes religiosos eram falsas (v.18) e ainda ficou surpreso com o silêncio de Jesus, em vez de se justificar e provar sua inocência (v.14). Quando a esposa de Pilatos diz: “Não se envolva com este inocente” evidencia o fato de que Pilatos sabia da inocência de Jesus (v.19). Todos sabiam da inocência de Jesus, todavia o Senhor entendia que as pessoas não escolheriam o caminho da justiça, por isso silenciosamente continuou seu caminho em direção à cruz. Qual é a sua luta para olhar e seguir somente para o caminho justo, assim como fez Jesus? ORAÇ Ã O

Que o me olhar esteja no Reino dos céus e não neste mundo. Anotação

22 sex

O motivo de terem crucificado Jesus Mateus 27:20-31

20 Mas os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos convenceram a

25 Todo o povo respondeu: “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre

multidão a que pedisse Barrabás e mandasse executar Jesus.

nossos filhos!” 26 Então Pilatos soltou-lhes Barrabás, mandou açoitar Jesus e o entregou para ser crucificado.

21 Então perguntou o governador: “Qual dos dois vocês querem que eu lhes solte?” Responderam eles:

27 Então, os soldados do governador levaram Jesus ao Pretório e reuniram toda a tropa ao seu redor.

“Barrabás!” 22 Perguntou Pilatos: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” Todos responderam: “Crucifica-o!”

28 Tiraram-lhe as vestes e puseram nele um manto vermelho;

23 “Por quê? Que crime ele cometeu?”, perguntou Pilatos. Mas eles gritavam ainda mais: “Crucifica-o!”

29 fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram em sua cabeça. Puseram uma vara em sua mão direita e, ajoelhando-se diante dele, zombavam: “Salve, rei dos judeus!”

24 Quando Pilatos percebeu que não estava obtendo nenhum resultado, mas, ao contrário, estava se iniciando um tumulto, mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse: “Estou inocente

30 Cuspiram nele e, tirando-lhe a vara, batiam-lhe com ela na cabeça. 31 Depois de terem zombado dele, tiraram-lhe o manto e vestiram-lhe

do sangue deste homem; a responsabilidade é de vocês”.

suas próprias roupas. Então o levaram para crucificá-lo.

Análise do conteú do

Percepção

1. Os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos convenceram multidão a pedirem o quê? (v.22)

4. O que você aprende ao ver que Pilatos, os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos crucificaram Jesus por motivos egoístas?

2. Como Pilatos reagiu ao pedido da multidão? (vs.23-26) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por qual motivo Pilatos, mesmo ciente da inocência de Jesus, o entregou para ser crucificado?

5. Alguma vez você deixou de seguir integralmente a vontade de Deus por motivos humanos? O que você tentará mudar para abandonar esse motivo humano? Anotação

Ex 23:2 “Não acompanhe a maioria para fazer o mal. Ao testemunhar num processo, não perverta a justiça para apoiar a maioria.”

Jesus carregou a cruz por amor, no entanto com maldade no coração, o povo levou Jesus à cruz. Os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos incitaram a multidão, que sem saber o significado do seu ato, pediu a execução de Jesus na cruz (v.22). Pilatos lavou as mãos diante da multidão dizendo estar inocente do sangue de Jesus (v.24), mesmo este ato sendo inadequado para um juiz. Então Pilatos atendeu à exigência do povo por temer um tumulto entre eles, com um pensamento covarde que um juiz jamais deveria ter, de que ‘se for o desejo da maioria e o meu bem-estar estiver preservado, um homem pode morrer injustamente’ (v.26, vide Ex 23:2). Enfim, a cobiça dos líderes religiosos, a ignorância do povo e a covardia de Pilatos foram os motivos para terem cometido o grande pecado de derramarem o sangue de um inocente. Certamente, Deus usa até mesmo a maldade humana para o bem, mas a responsabilidade por nutrir esses motivos impuros sempre recairá sobre a própria cabeça. Por acaso você não está cometendo pecado por motivos impuros? Quais seriam eles?

ORAÇ Ã O

Faça com que eu abandone todos os motivos humanos que me impedem de seguir a vontade de Deus. Anotação

23 sáb

Aquele que carrega a cruz e segue Jesus Mateus 27:32-44

32 Ao saírem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e o forçaram a carregar a cruz.

39 Os que passavam lançavam-lhe insultos, balançando a cabeça 40 e dizendo: “Você que destrói o templo e o reedifica em três dias, salve-se! Desça da cruz, se é Filho de Deus!”

33 Chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar da Caveira, 34 e lhe deram para beber vinho misturado com fel; mas ele, depois de prová-lo, recusou-se a beber.

41 Da mesma forma, os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes religiosos zombavam dele,

35 Depois de o crucificarem, dividiram as roupas dele, tirando sortes.

42 dizendo: Salvou os outros, mas não é capaz de salvar a si mesmo! E

36 E, sentando-se, vigiavam-no ali.

é o rei de Israel! Desça agora da cruz, e creremos nele.

37 Por cima de sua cabeça colocaram por escrito a acusação feita contra ele: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.

43 Ele confiou em Deus. Que Deus o salve agora, se dele tem compaixão, pois disse: “Sou o Filho de Deus!”

38 Dois ladrões foram crucificados com ele, um à sua direita e outro à sua esquerda.

44 Igualmente o insultavam os ladrões que haviam sido crucificados com ele.

Análise do conteú do

Percepção

1. Quem era o homem que carregou a cruz no lugar de Jesus? (v.32)

4. O que você aprende ao ver que mesmo quando a maioria zombava de Jesus, um homem foi escolhido para carregar a cruz de Jesus e ainda ser salvo?

2. Quem eram os homens que zombavam e insultavam Jesus crucificado? (vs.38-44) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que dentre tantas pessoas na passagem de hoje, somente o nome de Simão de Cirene foi registrado?

5. Qual seria sua atitude se você tivesse que tomar a cruz de alguém pela igreja? Como você renovará sua mente para que compreenda quão glorioso é poder carregar a cruz do Senhor e para que o suporte com alegria? Anotação

Mc 15:21 “Certo homem de Cirene, chamado Simão, pai de Alexandre e de Rufo, passava por ali, chegando do campo. Eles o forçaram a carregar a cruz.” Rm 16:13 “Saúdem Rufo, eleito no Senhor, e sua mãe, que tem sido mãe também para mim.”

Embora fosse demasiado cruel para os olhos dos homens, a cruz havia sido o ato de coroação de Jesus. Contudo nenhum dos doze discípulos puderam participar desta coroação. No lugar deles, Simão de Cirene acompanhou Jesus (v.32), com os dois ladrões de cada lado, e foi recebido com insultos ao Rei (vs.38, 44). Em meio a insultos e zombarias, a multidão gritava: “É o rei de Israel” (v.42). No entanto mesmo entre eles uma pessoa foi agraciada por Senhor e este homem era Simão. Ele é o homem mais invejável na história da igreja. Mesmo sem mérito algum, Simão recebeu a graça de carregar a cruz de Jesus dentre tantas pessoas, ele e a sua família receberam a salvação e ainda se tornou um importante personagem da igreja primitiva (vide Mc 15:21, Rm 16:13). Este episódio mostra com eloquência que a salvação é pela graça absoluta de Deus e que quem carrega a cruz e segue Jesus é verdadeiramente um discípulo. Onde você gostaria de estar na coroação de Jesus? ORAÇ Ã O

Que eu possa participar da glória de carregar a cruz do Senhor e seguir os Seus passos. Anotação

Anotação do sermão

dom

Passagem bíblica:

25 seg

O véu do santuário rasgou-se Mateus 27:45-56

45 E houve trevas sobre toda a

santuário rasgou-se em duas partes,

terra, do meio-dia às três horas da tarde.

de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram.

46 Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”, que significa “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?”

52 Os sepulcros se abriram, e os corpos de muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados.

53 E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos.

47 Quando alguns dos que estavam ali ouviram isso, disseram: “Ele está chamando Elias”.

54 Quando o centurião e os que com

48 Imediatamente, um deles correu em busca de uma esponja, embebeu-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e deu-a a Jesus para beber.

ele vigiavam Jesus viram o terremoto e tudo o que havia acontecido, ficaram aterrorizados e exclamaram: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus!”

49 Mas os outros disseram: “Deixem-no. Vejamos se Elias vem salvá-lo”.

55 Muitas mulheres estavam ali, observando de longe. Elas haviam seguido Jesus desde a Galiléia, para o servir.

50 Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus

56 Entre elas estavam Maria Madalena; Maria, mãe de Tiago e de José; e a mãe dos filhos de Zebedeu.

entregou o espírito. 51 Naquele momento, o véu do

Análise do conteú do

Percepção

Estudo e Reflexão

Decisão e Aplicação

Orientaçõ es

A morte de Cristo e o amor de Deus Mateus 27:45-56

reconheceram. Além disso, Análise do conteú do justamente aqueles que deram a Houve trevas sobre toda a terra, sentença de morte compreenderam desde a hora sexta até a hora nona que Jesus era verdadeiramente o e então Jesus bradou em alta voz: Filho de Deus e o confessaram “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”. Alguns voluntariamente. Contudo isso não disseram que Jesus estava aconteceu somente por terem chamando Elias, outros trouxeram presenciado o milagre, pois essa confissão só é possível pela obra da vinagre para Ele beber. Depois de graça de Deus. ter bradado novamente em alta voz, Percepção Jesus entregou o espírito e naquele A morte de Jesus Cristo na cruz foi momento o véu do santuário demasiado cruel e eu confesso mais rasgou-se, a terra tremeu e uma vez que foi por causa disso que milagres ocorreram, como os obtive a vida eterna. Compreendo o significado do verdadeiro perdão corpos de muitos santos que quando penso que Jesus tomou haviam morrido serem sobre si a culpa dos pecados da ressuscitados. Quando o centurião humanidade e suportou sozinho e os que com ele vigiavam Jesus todas as pragas e castigos. O Senhor viram tudo o que havia acontecido me amou infinitamente desta maneira e para perdoar todos os meus ficaram aterrorizados e pecados, morreu em meu lugar. exclamaram: “Verdadeiramente Quando penso nessa graça, haveria algo que eu não conseguiria este era o Filho de Deus!”. perdoar? Meditando na cruz e Estudo e Reflexão 1. Por que quando Jesus morreu o compartilhando todo o amor que recebi, servirei com dedicação e com véu do santuário se rasgou? um coração ainda mais grato. Como - No Templo um véu separava o Jesus, desejo praticar a piedade e ter Santo dos Santos - a habitação um coração que pratica o perdão. terrena da presença de Deus - do Embora ainda precise melhorar, resto do Templo onde os homens espero usufruir da graça de Deus, tendo uma vida que segue o caminho habitavam. O fato do véu ter se do Senhor. rasgado significa que pela cruz de Decisão e aplicação Jesus, a barreira entre o homem 1. Durante o culto familiar, meditaremos na palavra de hoje, pecador e Deus foi removida. 2. Por que Mateus escreveu que o perdoando uns aos outros pelas feridas que possamos ter causado centurião e os que com ele entre os familiares. vigiavam Jesus, confessaram que 2. Embora tenha me afastado das Jesus era verdadeiramente o Filho pessoas egoístas que só pensam em seu próprio benefício, a partir de de Deus? - Para mostrar que embora os agora, irei propagar as boas-novas, exercendo boa influência como um judeus estivessem aguardando a verdadeiro filho da fé. Do mesmo vinda do Filho de Deus, foram os modo, direi palavras de apoio ao gentios que realmente o 80 irmão que eu tinha me afastado.

Análise do conteú do

Percepção

1. O que Jesus bradou em alta voz por volta das três horas da tarde? (v.46)

4. O que você aprende ao ver que Deus se aproximou de nós por meio da morte de Jesus?

2. O que ocorreu no santuário no momento em que Jesus entregou o espírito? (v.51) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que Mateus revela que o véu do santuário se rasgou?

5. Que problema recente tem feito você se esquecer do amor da cruz? O que você deve fazer para agradecer a graça do Senhor e se aproximar diariamente e cada vez mais de Deus? Anotação

Am 8:9 “Naquele dia”, declara o Senhor, o Soberano: “Farei o sol se pôr ao meiodia e em plena luz do dia escurecerei a terra.” Sl 22:1 “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? Por que estás tão longe de salvar-me, tão longe dos meus gritos de angústia?”

No horário mais claro do dia, do meio-dia às três horas da tarde, toda a terra escurece, evidenciando o “Dia do Senhor” como predito pelo profeta (vide Am 8:9). Neste momento, Jesus cita Salmos e revela que Deus abandonou o Seu filho (vide Sl 22:1). Não somente isto, quando Jesus falece, vários acontecimentos assustadores ocorrem (vs.51-53). Dentre eles, o véu do santuário rasga-se em duas partes, cujo significado é muito importante. O véu do templo guardava o acesso ao Santo dos Santos, como um muro separando o Deus Santo do homem pecador. No entanto com a morte de Jesus na cruz, este muro caiu. Não havia mais necessidade da oferta pelo pecado ou de um intermediário humano como sacerdote. Isto porque Jesus tornou-se o Templo e aquele que recebe seu espírito torna-se um Templo para servir a Deus. Agora podemos nos aproximar de Deus a qualquer hora. O sacrifício de Jesus na cruz nos deu esse poder incrível. O quanto você está agradecido por tudo isso e fazendo o bom uso desse poder? ORAÇ Ã O

Faça com que eu me arrependa diariamente, aproximando-me mais de Deus. Anotação

26 ter

O que realmente precisa ser cumprido Mateus 27:57-66

57 Ao cair da tarde chegou um homem rico, de Arimatéia, chamado José, que se tornara discípulo de Jesus.

63 e disseram: Senhor, lembramos que, enquanto ainda estava vivo,

58 Dirigindo-se a Pilatos, pediu o corpo de Jesus, e Pilatos ordenou que lhe fosse entregue.

64 Ordena, pois, que o sepulcro dele seja guardado até o terceiro dia, para que não venham seus discípulos e,

59 José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo de linho

roubando o corpo, digam ao povo que ele ressuscitou dentre os mortos. Este último engano será pior do que o primeiro.

aquele impostor disse: “Depois de três dias ressuscitarei”.

60 e o colocou num sepulcro novo, que ele havia mandado cavar na rocha. E, fazendo rolar uma grande pedra sobre a entrada do sepulcro, retirou-se.

65 “Levem um destacamento”, respondeu Pilatos. “Podem ir, e mantenham o sepulcro em segurança como acharem melhor”.

61 Maria Madalena e a outra Maria estavam assentadas ali, em frente do sepulcro.

66 Eles foram e armaram um esquema de segurança no sepulcro; e além de deixarem um destacamento montando guarda, lacraram a pedra.

62 No dia seguinte, isto é, no sábado, os chefes dos sacerdotes e os fariseus dirigiram-se a Pilatos

Análise do conteú do

Percepção

1. Como José de Arimateia enterrou Jesus? (vs.59-60)

4. O que aprende ao observar que os fariseus armaram um esquema de segurança para vigiar o sepulcro?

2. O que os chefes dos sacerdotes e os fariseus pediram a Pilatos? (v.64) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que os chefes dos sacerdotes e os fariseus temiam a ressurreição de Jesus?

5. Em que ocasião você não obedeceu a Jesus com o intuito de manter os seus interesses? Qual é a vontade de Deus que você precisa obedecer e cumprir hoje, deixando de lado seus próprios interesses? Anotação

“Homem rico, de Arimateia, José” (v.57): membro do Sinédrio (Mc. 15:42; Lc 23:50) seguia Jesus, mas escondia o fato (Jo 19:38)

No início e no fim de Mateus, aparece a história de dois “Josés” que aparentemente parecem descumprir a lei, mas são verdadeiros justos diante de Deus. De acordo com a lei, José, marido de Maria, deveria ter acusado Maria de adultério, mas ele a protegeu (1:19-25), e José de Arimateia não deveria sepultar alguém na Páscoa pois era um ato impuro, porém o fez (vs.59-60). Ao contrário de José de Arimateia, que era justo, os fariseus, que ensinavam a ressurreição, estavam conspirando junto com os chefes dos sacerdotes saduceus, que não acreditavam na ressurreição. Eles pensaram que os discípulos de Jesus poderiam tomar o corpo e reivindicar a ressurreição, o que prova que eles realmente não acreditavam na ressurreição (v.64). Mesmo que a ressurreição realmente tenha acontecido, eram hipócritas a ponto de não aceitarem o fato que eles sempre ensinaram, pois isso ameaçava seus interesses. Enfim, fizeram comédia ao criar um sistema de segurança para proteger um morto (v.66). Precisamos verificar se não temos a mesma hipocrisia dos fariseus. ORAÇ Ã O

Que eu abandone tudo e seja obediente à Palavra de Deus. Anotação

27 qua

Encarregou o anú ncio do evangelho aos fracos Mateus 28:1-10

1 Depois do sábado, tendo começado o primeiro dia da

como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele jazia.

semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.

7 Vão depressa e digam aos discípulos dele: Ele ressuscitou dentre os mortos e está indo adiante de vocês para a Galiléia. Lá vocês o verão. Notem que eu já os avisei.

2 E eis que sobreveio um grande terremoto, pois um anjo do Senhor desceu dos céus e, chegando ao sepulcro, rolou a pedra da entrada e assentou-se sobre ela. 3 Sua aparência era como um relâmpago, e suas vestes eram

8 As mulheres saíram depressa do sepulcro, amedrontadas e cheias de alegria, e foram correndo anunciá-lo aos discípulos de Jesus.

brancas como a neve. 9 De repente, Jesus as encontrou e disse: “Salve!” Elas se aproximaram dele, abraçaram-lhe os pés e o adoraram.

4 Os guardas tremeram de medo e ficaram como mortos. 5 O anjo disse às mulheres: Não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado.

10 Então Jesus lhes disse: “Não tenham medo. Vão dizer a meus irmãos que se dirijam para a Galiléia; lá eles me verão”.

6 Ele não está aqui; ressuscitou,

Análise do conteú do

Percepção

1. Que espetáculo as mulheres presenciaram ao chegar no sepulcro no primeiro dia da semana? (vs.2-4)

4. O que você aprende ao ver as mulheres deixarem o sepulcro rapidamente, cheias de alegria da ressurreição?

2. Quais foram as palavras em comum que as mulheres ouviram do anjo e de Jesus (vs.7, 10)? Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que o anjo e Jesus fizeram com que as mulheres fossem dizer aos discípulos a notícia da ressurreição?

5. Quando e em que circunstância você desfrutou da alegria da ressurreição de Jesus? O que você precisa fazer hoje para se tornar uma pessoa que anuncia a notícia da ressurreição como essas mulheres? Anotação

1Co 1:27-29 “Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada as que são, para que ninguém se vanglorie diante dele.”

Os guardas que foram colocados para vigiar o morto “ficaram como mortos” (v.4), e o morto que eles vigiavam foi ressuscitado (v.6). As mulheres que estavam naquele lugar foram encorajadas pelas palavras: “não tenham medo! ”, ditas pelo anjo, e se tornaram testemunhas da ressurreição (v.5). Considerando as circunstâncias culturais da época, as mulheres não eram adequadas como testemunhas, mas Deus as chamou como testemunhas, por isso o anjo disse “vão depressa” contar a boa notícia da ressurreição aos discípulos, notícia que foi confirmada novamente por Jesus (vs.9-10). A posição de testemunha da ressurreição não foi dada aos discípulos que fugiram do Monte das Oliveiras, mas às mulheres que seguiram Jesus até a sepultura (27:60-61). Assim como os gentios ocuparam o lugar no céu quando os judeus perderam essa posição, quando os discípulos deixaram de seguir Jesus, essa missão foi dada às mulheres. Como resultado, Deus revela que a salvação é feita pelo poder de Deus, fazendo com que o evangelho seja pregado pelos fracos e desprezados (vide 1Co 1:27-29).

ORAÇ Ã O

Restaure a alegria trazida pela notícia da ressurreição, e que eu anuncie esse evangelho. Anotação

28 qui

Estarei sempre com vocês Mateus 28:11-20

11 Enquanto as mulheres estavam a caminho, alguns dos guardas dirigiram-se à cidade e contaram

dinheiro e fizeram como tinham sido instruídos. E esta versão se divulgou entre os judeus até o dia de hoje.

aos chefes dos sacerdotes tudo o que havia acontecido.

16 Os onze discípulos foram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes indicara.

12 Quando os chefes dos sacerdotes se reuniram com os

17 Quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.

líderes religiosos, elaboraram um plano. Deram aos soldados grande soma de dinheiro,

18 Então, Jesus aproximou-se deles e disse: Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra.

13 dizendo-lhes: Vocês devem declarar o seguinte: Os discípulos dele vieram durante a noite e furtaram o corpo, enquanto estávamos dormindo.

19 Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,

14 Se isso chegar aos ouvidos do governador, nós lhe daremos

20 ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.

explicações e livraremos vocês de qualquer problema. 15 Assim, os soldados receberam o

Análise do conteú do

Percepção

1. Qual foi a missão que os guardas receberam dos sacerdotes? (v.13)

4. O que aprende ao ver Jesus entregar a missão com a promessa de que estará sempre junto?

2. Qual foi a missão que os discípulos recebem de Jesus? (vs.18-20) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por qual motivo Jesus disse aos discípulos: “e Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”, ao entregar-lhes a missão?

5. De que maneira está cumprindo a missão dada aos discípulos pelo Senhor? O que poria em prática para cumprir a missão, mesmo em dificuldades, lembrando que o Senhor está sempre com você? Anotação

“Enquanto estávamos dormindo” (v.13): confirmação de que os guardas estavam mentindo. Se eles estavam realmente dormindo, não saberiam explicar o sumiço do corpo de Jesus. Mt 1:23 “A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel, que significa “Deus conosco”.

Os guardas foram avisar os sacerdotes da ressurreição (v.11), mas os sacerdotes, dando dinheiro aos guardas, fizeram mentir que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus (vs.12-13). Mesmo tendo presenciado a ressurreição, os guardas sucumbiram aos sacerdotes, autoridade do governador geral e ao poder do dinheiro. O resultado disso foi que os israelitas tornaram discípulos da mentira (v.15). Por outro lado, os discípulos não presenciaram a ressurreição, mas viram Jesus ressuscitado na Galileia e mesmo assim havia uns que não conseguiam acreditar (vs.16-17). Porém Jesus, que tinha “toda autoridade nos céus e na terra”, através desses discípulos, começou a edificar Israel não só com judeus, mas com todos os povos (vs.18-20). Com certeza os discípulos estavam com medo e inseguros, mas irão formar mais discípulos e os batizarão para que cumpra a missão com fé em Jesus. O livro de Mateus começa e termina com declaração de que Jesus está sempre conosco (v.20, vide Mt 1:23). Isso significa que temos Jesus do nosso lado, que tem poder maior que qualquer autoridade nessa terra. ORAÇ Ã O

Ajude-me a cumprir todos os dias a missão dada aos discípulos. Anotação

29 sex

Aquele que habita sob a sombra do TodoPoderoso Salmos 91:1-16

1 Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do

9 Se você fizer do Altíssimo o seu abrigo, do Senhor o seu refúgio,

Todo-poderoso 10 nenhum mal o atingirá, desgraça alguma chegará à sua tenda.

2 pode dizer ao Senhor: “Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio”.

11 Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o

3 Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal.

protejam em todos os seus caminhos;

4 Ele o cobrirá com as suas penas, e sob as suas asas você encontrará refúgio; a fidelidade dele será o seu

12 com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra.

escudo protetor. 13 Você pisará o leão e a cobra; pisoteará o leão forte e a serpente.

5 Você não temerá o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia,

14 Porque ele me ama, eu o resgatarei; eu o protegerei, pois

6 nem a peste que se move sorrateira nas trevas, nem a praga que devasta ao meio-dia.

conhece o meu nome.

7 Mil poderão cair ao seu lado, dez mil à sua direita, mas nada o atingirá.

15 Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra.

8 Você simplesmente olhará, e verá o castigo dos ímpios.

16 Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação.

Análise do conteú do

Percepção

1. Como o salmista descreve quem é Deus? (v.2)

4. Deus protege e salva quem Ele ama. O que aprende com isso?

2. Por que Deus protege e resgata o Seu povo? (v.14) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Como o salmista tem tanta certeza?

5. Qual é a prova que tem de que está vivendo às sombras do Senhor? O que deve fazer para sentir mais profundamente que Jesus está o protegendo? Anotação

“Sombra” (v.1): simboliza segurança e conforto contra a claridade do Sol. Palavra comumente usada para designar a área de alcance da autoridade de um rei (Jz 9:15, Is 30:2) Dt 6:4-5 “Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças”

Não tem registro nem quem é autor, mas podemos ter certeza que livro de Salmos foi escrito pelo poeta com base na experiência própria para ensinar e abençoar alguém. Provavelmente, o salmista queria transmitir, através do cântico, a vasta experiência e sofrimento que ele teve durante sua vida. O salmista expressa, através de várias metáforas, a experiência da proteção de Deus (vs.1-13), mostrando que Deus nos protege de qualquer perigo que possamos imaginar e ele diz que a prova disso é o amor. Quem ama a Deus e conhece as Suas palavras receberá proteção e salvação (v.14). Amar a Deus é o foco da lei (vide Sl 6:4-5). O salmista está querendo transmitir às futuras gerações que teve a experiência da proteção de todo mal, como Deus prometeu, pois amou-O e obedeceu às Suas palavras. Com certeza, mesmo sendo povo de Deus, estamos sujeitos ao perigo, mas Deus que é fiel irá nos proteger.

ORAÇ Ã O

Que hoje também possa experimentar a proteção e salvação de Deus sob a sombra do Todo-Poderoso. Anotação

30 sáb

O fim dos ímpios que florescem Salmos 92:1-15

1 Como é bom render graças ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo,

9 Mas os teus inimigos, Senhor, os teus inimigos perecerão; serão dispersos todos os malfeitores!

2 anunciar de manhã o teu amor leal e de noite a tua fidelidade,

10 Tu aumentaste a minha força como a do boi selvagem; derramaste sobre mim óleo novo.

3 ao som da lira de dez cordas e da cítara, e da melodia da harpa. 4 Tu me alegras, Senhor, com os teus feitos; as obras das tuas mãos levam-me a cantar de alegria.

5 Como são grandes as tuas obras, Senhor, como são profundos os teus propósitos!

11 Os meus olhos contemplaram a derrotados meus inimigos; os meus ouvidos escutaram a debandada dos meus maldosos agressores. 12 Os justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro do Líbano;

6 O insensato não entende, o tolo não vê

13 plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus.

7 que, embora os ímpios brotem como a erva e floresçam todos os malfeitores, eles serão destruídos para sempre.

14 Mesmo na velhice darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes, 15 para proclamar que o Senhor é justo. Ele é a minha Rocha; nele não há injustiça.

8 Pois tu, Senhor, és exaltado para sempre.

Análise do conteú do

Percepção

1. De que qualidades de Deus o autor está louvando? (vs.1-3)

4. O que você aprende ao ver a convicção do autor quando afirma que os ímpios serão destruídos, apesar de estarem florescendo?

2. Embora os ímpios estejam florescendo, o que o salmista diz que acontecerá com eles no fim? (vs.7, 9) Estudo e reflexão

Decisão e aplicação

3. Por que o autor fala da destruição final dos ímpios?

5. O que você sente quando vê os ímpios florescerem no mundo? Ansiando pela eternidade, que decisões você colocará em prática hoje? Anotação

Pelo título ‘poesia de louvor de sábado’ podemos conhecer o hino cantado nos cultos de sábado nos templos, após o exílio. A palavra ‘Senhor’ aparece escrito 7 vezes e entende-se como ferramenta para lembrar do descanso de Deus no sétimo dia (vs.1, 4-5, 8-9, 13, 15). Primeiramente o salmista louva os feitos, as obras de Deus (vs.4-5). Entretanto os tolos e insensatos ímpios não O conhecem e, infelizmente, esses malfeitores florescem no mundo (vs.6-7). A questão está no fato dos judeus, que servem a Deus, serem mais fracos que os reis ímpios e seus reinos mundanos, e ainda estarem sob domínio deles. Mas o poeta diz que o amor de Deus é eterno, Sua justiça é perfeita e, no final, a justiça prevalecerá e os ímpios perecerão (vs.9-12). O salmista louvou dessa maneira, porque o povo de Deus estava na ‘casa do Senhor, no átrio de Deus’, isto é, estava dentro do templo (v.13). Foi somente por meio desses cultos que os judeus conseguiram afastar o sentimento de inveja dos ímpios do mundo. No culto, você consegue remover os valores do mundo e olhar unicamente para o Senhor?

ORAÇ Ã O

Faça-me desfrutar da bênção de seguir o Senhor eterno, em vez do sucesso mundano visível aos olhos Anotação

Anotação do sermão

dom

Passagem bíblica:

Estudo Bíblico da Fazenda O discípulo que persevera no final dos tempos

semana Mateus 24:1–14 Abrindo o coração Cada cristão possui reações diferentes, diante do assunto da segunda vinda do Senhor, que mesmo após dois mil anos ainda não aconteceu. As reações são bem diversas: há aquelas pessoas que sentem medo; outras pensam que acontecerá em um futuro distante; há também aquelas que sentem que não está muito longe. Entre elas, existem os hereges que alegam que a segunda vinda do Senhor é iminente, chocando a igreja e o mundo; ou que então não haverá a segunda vinda; ou que já aconteceu. No entanto esta confusão se deve ao fato de que as pessoas não ouvem as palavras do Senhor na Bíblia. É necessário que estudemos o que o Senhor ensinou a seus discípulos para não sermos tomados por este tipo de confusão.

Semeando a palavra 1. O que os discípulos perguntaram a Jesus Cristo quando ele anunciou que o templo seria destruído? (vs.3-5)

2. Por que a resposta de Jesus, aparentemente, não estava em consonância com o que os discípulos haviam perguntado? (vs.6, 14)

3. Que acontecimentos irão ocorrer no mundo antes da segunda vinda de Jesus e que tipo sofrimento os discípulos passarão? (vs.7-9, 13)

4. Por que Deus ainda não julgou o mundo e por que os cristãos precisam ainda perseverar em um longo caminho de sofrimento e perseguição?

5. Que tipo de dificuldades experimentamos quando enfrentamos este mundo, mantendo nossa identidade como cristão? Será que temos aceitado esta situação com alegria e como uma missão em favor do Reino de Deus?

6. O que vocês sentem quando ouvem falar sobre o sofrimento de um cooperador? Que conforto e ajuda podemos dar uns aos outros, por sermos um em Cristo?

Colhendo os frutos da vida Os rumores de calamidades e inquietações do mundo, bem como o surgimento de várias heresias em torno da segunda vinda de Jesus já haviam sido profetizados por Jesus a seus discípulos. Sendo assim, o que quer que esteja acontecendo no mundo, os discípulos de Jesus devem se lembrar sempre destas palavras de Jesus: “Ainda não é o fim”. Embora os discípulos passem por dificuldades neste mundo, através de sua perseverança, o sofrimento do Senhor na cruz poderá ser revelado ao mundo. O Senhor observa as almas que ainda precisam da salvação. E o Senhor voltará novamente quando a nossa perseverança se tornar o aroma de Cristo no mundo e quando o evangelho do Reino for pregado a todas as nações. Até lá, é necessário que perseveremos, com alegria, no caminho que Jesus andou e fiel a cada missão que recebermos.

100

Estudo Bíblico da Fazenda O homem segundo a vontade do Senhor

semana Mateus 25:14-30 Abrindo o coração Diante da pergunta “você está vivendo conforme a vontade de Deus?”, não é fácil responder que sim, com toda segurança. Prestar culto todos os domingos e fazer o que todos os cristãos devem, é muito pouco para dizer que estamos vivendo conforme a vontade de Jesus. E não é fácil dizer que conhece, com clareza, a vontade do Senhor. Podemos ter a atitude de “não sei direito, vamos fazer aquilo que parece bom” ou “cada um fazia o que lhe parecia correto” (Jz 21:25). Esta é uma questão muito importante. Assim como o lamento do profeta “meu povo foi destruído por falta de conhecimento” (Os 4:6), não podemos ser destruídos por não conhecer o Senhor corretamente. Sendo assim, como é o homem que o Senhor quer e está procurando?

Semeando a palavra 1. Qual foi o critério usado pelo senhor ao confiar seus bens aos servos e o que estes fizeram com os bens de seu senhor? (vs.15-18)

2. Quando o senhor voltou para acertar as contas, como elogiou o servo que recebeu cinco talentos e o que recebeu dois talentos e qual foi o motivo? (vs.21, 23)

3. Como o servo que recebeu um talento explicou sua ação ao senhor e como foi a repreensão do senhor? (vs.24-27) Por qual motivo o senhor repreendeu-o?

101

4. Qual é o mistério do Reino dos céus que Jesus está querendo dizer, através da parábola dos talentos?

5. Qual verdade podemos conhecer vendo a atitude do senhor em relação ao servo que recebeu cinco talentos e dois talentos e o que recebeu um talento? Nossa atitude se parece com qual deles?

6. Que esforço devemos fazer para termos a atitude do servo que Jesus elogiou? Vamos pensar e compartilhar que decisões devemos tomar em nossa família, na escola e no trabalho, para viver conforme a vontade de Jesus.

Colhendo os frutos da vida Aquele que esconde o talento que recebeu de Deus para conservar sua segurança, certamente não poderá se tornar um verdadeiro discípulo. Deus deseja homens que se preparam efetivamente para a expansão do reino de Deus, suportando todos os perigos, portanto não podemos esperar passivamente até o retorno do senhor. E também não podemos viver nos preparando para dar uma desculpa às perguntas do senhor. Não podemos esquecer que a única maneira de receber elogios do senhor, é viver com fidelidade, utilizando o privilégio e oportunidades que Deus nos concedeu. Portanto, para receber o elogio “muito bem, servo bom e fiel” diante do Senhor, vamos fazer nosso melhor em todos os momentos.

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Estudo Bíblico da Fazenda “Por que este desperdício?” Mateus 26:6-13

semana Abrindo o coração Nós esperamos que todos os trabalhos da igreja transcorram para o bem, mas a questão é “para quem é bom?”. Muitos cristãos dizem para edificar a igreja da forma certa, porém pecam ao apresentarem normas segundo o seu ponto de vista e padrão. Obviamente, existem pessoas que erram, entretanto se os cristãos criticam ou culpam os outros pela diferença de perspectiva e métodos, e não porque houve um crime ou um erro grave, pode trazer um conflito grave para a igreja. Então, que critérios de julgamento devemos ter ao servir a igreja? Através do que aconteceu em Betânia na casa de Simão, o leproso, podemos aprender lições importantes.

Semeando a palavra 1. Qual fato aconteceu a Jesus junto dos apóstolos na casa de Simão, o leproso? Como os discípulos analisaram a situação e o que eles propuseram com base nessa análise? (vs.6-9)

2. O que Jesus falou sobre as críticas dos discípulos, e para quem era boa a atitude da mulher? (vs.10-12)

3. O motivo da crítica dos discípulos a mulher parecia ser lógico, mas não é certo se considerarmos a situação em que estavam. Lembrando onde se encontravam, vamos analisar por que a atitude dos discípulos estava errada (vide Lv 13:46)..

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4. Segundo Jesus, qual é o motivo da atitude da mulher (v.12)? O que aprendem ao analisar o significado dessa situação que parecia “desperdício” aos olhos dos discípulos?

5. A vida de fé é estar junto de Jesus. Já sentiu que seu tempo e energia são desperdiçados para a obra? Onde seria bom gastar seu tempo e energia?

6. O que você deve decidir e praticar especificamente para lembrar da verdade de que você está sendo acompanhado por alguém tão precioso e importante, a ponto de não sentir que está desperdiçando sua energia e seu tempo, embora essas coisas não estejam sendo usadas para as pessoas e nos lugares que você quer?

Colhendo os frutos da vida Em 1956, cinco jovens missionários, incluindo Jim Elliot, ao visitarem a tribo dos aucas no Equador, foram brutalmente assassinados. Havia armas em seus bolsos que foram encontradas junto aos corpos sem uso. A revista “LIFE” noticiou essa história com o título “Quanto desperdício desnecessário”. No entanto Jim, prevendo que sua morte seria criticada, deixou escrito algumas palavras: “Não é tolo aquele que abre mão do que não pode reter para ganhar o que não pode perder”. Dar a vida para o evangelho não é desperdício. Desejamos que possamos viver “desperdiçando” o que possuímos para o nosso Senhor.

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Estudo Bíblico da Fazenda Quando estiver abalado pela cobiça e medo

semana Mateus 27:15-26 Abrindo o coração O crime mais perverso na história da humanidade foi a crucificação de Cristo. Jesus, a vítima, não tinha cometido nenhum crime legal ou moral, mas foi condenado por ser o “filho de Deus”. E foi Pilatos, o juiz, que sentenciou este bárbaro assassinato. Se pudéssemos ouvir a Pilatos, ele argumentaria que não era sua culpa a crucificação de Jesus, pois era algo inevitável. E talvez, dentre nós, haverá alguém dizendo que Pilatos não cometera pecado algum. Qual seria a forma correta de julgarmos Pilatos? Esta é uma questão importante que revela a natureza e a personalidade do pecado.

Semeando a palavra 1. Como Pilatos interpretou a entrega de Jesus e o que a sua esposa estava pensando a respeito disso? (vs.18-19)

2. Qual foi a pergunta de Pilatos aos judeus? (vs.21-23) Como governador, a frente do julgamento, como você descreveria este comportamento? (vide Ê x 23:2)

3. Qual foi a razão decisiva pela qual Pilatos cedeu as exigências dos judeus? (v.24) Por que ele, que tinha toda a autoridade sobre os judeus, se comportou desta maneira?

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4. Qual foi a atitude de Pilatos diante da multidão e qual foi a reação dos judeus? (vs.24-25) Qual foi a razão da conversa de Pilatos e a multidão ser descrita de forma tão exata neste versículo?

5. Qual é o seu sentimento ao ver que as pessoas tomam decisões malignas para a sua própria segurança e benefícios, mesmo sabendo que não é o correto?

6. Qual seria a reação justa que cada um de nós devemos tomar? Vamos compartilhar o que fazer e como, durante esta semana e orarmos uns pelos outros.

Colhendo os frutos da vida Desde que Adão culpou Eva perante Deus, todos os pecadores sempre têm alguma desculpa, culpando aos outros ou a situação em si. Porém todas essas desculpas são apenas uma confissão de que não conseguimos superar a cobiça (ou medo). Se olharmos para o ano que se passou, enfrentamos várias situações de cobiça e medo; algumas delas foram superadas, mas a maioria delas, temos que admitir que perdemos. Se não confessarmos os pecados que cometemos este ano, a influência destes seguirão conosco até o ano seguinte, porém se confessarmos, poderemos começar o ano com a graça do Senhor, que é fiel e justa (1Jo 1:9). Que possamos, perante Cristo, resolver todas as nossas falhas de 2017 e iniciar o ano de 2018 com muita esperança.

106

Estudo Bíblico da Fazenda Ensinando-os a obedecer Mateus 28:11–20

semana Abrindo o coração À s vezes, “as experiências fervorosas” são tudo o que um cristão pode apresentar diante de Deus. Vivem uma vida de oração, passam por experiências especiais e servem a igreja com total dedicação e mesmo com o passar do tempo, essa fé fervorosa não desaparece. No entanto o tempo, em que não era possível deixar de aceitar a Deus era algo impensável, de repente se torna passado e nos encontramos em uma situação inexplicável. Se por acaso, existem irmãos questionando o atual momento de suas vidas ante a um passado de grande fé, então é o momento de buscar onde realmente os verdadeiros fundamentos da nossa fé estão e preparar para um novo avivamento espiritual. Por isso em 2018, olhando para o passado, vamos meditar sobre como podemos desfrutar da graça do Senhor e cumprir a nossa missão.

Semeando a palavra 1. O que os chefes dos sacerdotes deram aos soldados? Como ordenaram que respondessem e a quem os soldados temiam? (vs.12-14)

2. Que autoridade Jesus tinha e o que Ele ordenou aos seus discípulos? (vs.18-20a)

3. Os guardas e os discípulos de Jesus seguiram, cada um, as instruções de quem? Qual foi a diferença da influência, de cada um deles, ao longo do tempo e do espaço? (vs.15, 19-20)

107

4. Por que o guardas, que testemunharam a ressurreição de Jesus, espalharam a mentira e qual é o seu sentimento diante desta realidade ao saber que, apesar dos guardas terem experimentado essa incrível experiência, se tornaram “apóstolos da mentira”?

5. Reconhecer o poder de Jesus e segui-Lo significa aprender os seus ensinamentos, guardar e ensinar aos outros. Será que estamos focando somente em nossas experiências passadas e negligenciando o aprendizado, a prática e o ensino da Palavra?

6. Qual deve ser o nosso foco, como discípulos de Jesus, este ano? Vamos meditar sobre o que devemos fazer para cumprirmos a missão de “fazer discípulos em todas as nações, batizando-os e ensinando-os”.

Colhendo os frutos da vida Os guardas testemunharam a ressurreição de Jesus, mas mentiram para a comunidade judaica, com a orientação dos chefes dos sacerdotes. Eles foram atingidos pelo poder do dinheiro e pelo temor do poder político e, apesar de terem testemunhado a ressurreição, se tornaram os “apóstolos da mentira”. Isto é uma prova que a experiência, por si só, não pode ser o fundamento da sua fé. É claro que a experiência espiritual é positiva. Mas a nossa fé deve estar ancorada na autoridade de Jesus e nos seus ensinamentos. Ensinar e guardar não somente fortalece a nossa fé como também é o fundamento para cumprir a missão de fazer discípulos em todas as nações, dada pelo Senhor. Esperamos que em 2018 o nosso foco esteja no aprendizado e na prática dos ensinamentos do Senhor e assim, por meio desta obediência, cumprir a nossa missão.

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