I-Hómi Zine #3

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Sâo Paulo - SP - edição 3.

apresenta: faozine do amonimous


o que me lembro) Fiz este desenho (pel r um super-robo mas com o intuito de faze m tĂŁo simpatico que ne as linhas o deixaram ando melhorĂĄ-lo. ousei continuar tent - Fabius Arterus


novas

não sei se vocês já conhecem o festival ou se leram a última edição do zine (se não, pode mandar um e-mail que a gente te arranja), mas o martinellis é um festival de caráter independente, organizado por nós mesmos, com o intuito de tocar e estabelecer diálogo com fazedores de cultura espalhados por aí. rola umas bandas, uns zines, umas exposições (você chega, traz sua arte e a gente expõe). o último rolê desses aconteceu na toca da raposa, garagem do nosso grandiosíssimo amigo e desejado Sabine (Ema Stoned): tão linda foxlei, e as bandas que tocaram foram: PAX, Stone House On Fire (duas porradera pra quem curte stoner e afins), Miss Lane (instrumental com vocal, loucura total), 2faces (post-metal), Ema Stoned (psicodelia crazy) e a estréia da We are Piano (prog + post-hc). foi mó foda, até inventamos uns drinks e vendemos a um preço sussa. já dia 27/07 rolou mais uma edição com dance of days, e dessa vez no ermelino matarazzo, na zona leste, onde eu cresci e aprendi a ouvir a banda. também toquei com meus amigos: We are Piano, Ímola, Jacks Revenge e Hollowood foram as bandas que tocaram conosco. rolou também uma promoção cheia de brindes pra galera que compartilhava a página no face. foi bacana. na verdade, mentira, esse fest ainda nem rolou, mas como as pessoas vão ler depois que rolar, já me adiantei. no próximo cola e leva algo que você faz para expormos, sei lá. vamos dar uma pausinha pra gravar o split com as bandas do coletivo, mas logo estaremos de volta com mais festivais. flw. guilherme

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Tune in the Brain O Tune in the Brain nasceu da necessidade que a Hollowood sentiu de organizar shows por conta própria. Depender da boa vontade de amigos ou da agenda de produtoras de eventos para poder tocar já não bastava. Amigos da banda, já há alguns anos, vinham organizando eventos de música e cultura independente como o “Martinelli’s Fest” e “Discos & Afins Convida”, e a convivência mostrou que fazer algo do tipo não era um sonho distante. Aliás, sendo uma banda “independente”, era o mais plausível a se fazer. A edição #1 do festival ocorreu em dezembro de 2012 no Espaço Cultural Walden e contou com Hollowood, Radioviernes, Ema Stoned, FOUR, Pollux & Castor e discotecagem do Diego Monge da Radioviernes. Bandas de amigos e amigos de amigos, novas em sua maioria, de distintas sonoridades, ainda assim conectadas pelo contexto em que encontram. Com a ajuda de membros dessas bandas na divulgação e elaboração/impressão dos cartazes, o evento conseguiu trazer um público bem diversificado para festejar junto. Em fevereiro, no mesmo local, teve o Tune in the Brain #2 e dessa vez a Hollowood convidou para a festa as bandas Analisando Sara, The Cleaners, BLUES DRIVE MONSTER e We Are Piano e a discotecagem ficou por conta do Arnobio, da Pollux & Castor. O próximo é em 30 de agosto às 18:00, com Lisabi, doppelgangers! e Hollowood, no bom e velho Walden, ao lado da Estação República. dan

Pollux & Castor no Tune in the Brain #1

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bangs feras Rock Ex Machina O Rock Ex Machina surgiu numa mesa de bar. Nos corredores de alguma casa de show. Nas conversas entre amigos que tinham em comum o tesão por tocar. E finalmente culminou numa festa regada a muito barulho e cerveja. Coisa pequena. Umas caixas, batera e um PA improvisado na casa onde moravam os meus colegas do Vapor. Além de nós, também tocaram o Blues Drive Monster e o The Dust Road. Naquele dia a gente percebeu que dava pra fazer algo um pouco maior e melhor, que dava pra fazer o próprio corre. E assim, já com o nome Rock Ex Machina, conseguimos fazer rolar em Perus – com muito perrengue e alegria - a primeira edição do festival. Até o presente momento já aconteceram 3 edições e em todas elas tivemos o privilégio de conhecer pessoas e sons surpreendentes. Gente com talento e gana de tocar, pintar, expor, fazer o próprio som, dar a cara à tapa por pura e simples diversão e/ou paixão. Esse é o espírito do Rock Ex Machina. Juntar música, arte e gente. Sempre com sinceridade e autenticidade. O rock, a arte e a cidade pedem isso. Agora o que queremos é continuar fazendo, continuar conhecendo bandas novas, artistas novos. E usufruir do que o independente tem de melhor: a adrenalina de fazer por nós mesmo. facebook.com/RockExMachina

diogo dias, banda vapor

Art Rolex O Rolê de Arte surgiu de uma idéia que um amigo deu certa vez de passar em casa em uma tarde qualquer e juntos, podermos desenhar, produzir algo bacana relacionado à Arte. Esse amigo era o Alan, que meses depois voltou com a idéia via twitter. Porém, tive que adiar pois estava prestando vestibular e o tempo para ser feliz era muito curto. Alguns viram a mensagem e se interessaram. Nisso, marcamos de nos ver em uma noite pois já tinha virado rolê. Eram em média de 10 pessoas: Alan, Eli, Fernanda, Jaq, Marianne, Nathalia, Ortega, Raiza, Raul, Renato e Eu. Ver aquilo me deu a idéia de nos reunirmos uma vez por mês, pois seria um “compromisso” com datas distantes e não exigiria tanto dos participantes. Em janeiro nos reunimos em minha casa. Tava feito a merda. Quase trinta desenhistas ou aspirantes reunidos em casa. Foi uma noite muito foda (apesar de a rinite ter me atacado de tal forma que mal conseguia ficar em 5


Não me lembro ao certo, mas foi nessa época que o grupo foi “oficialmente” criado (via Facebook).Nessa época eu e o Alan estávamos bastante empolgados com tudo isso. Combinamos sem comunicar o pessoal de inserir alguns projetos nele, como envolvimento de rolê de fotografia, uma exposição (que acabou tomando o tema dos filmes, algo que surgiu com o tempo), um portfólio para cada um no grupo (isto é, uma pasta apenas com seus trabalhos) e por fim, o encontro de modelo vivo. Estamos caminhando para o 6° encontro em uma biblioteca localizada em Ermelino Matarazzo e paralelamente, um 2° encontro de modelo vivo, trocando experiências e sempre conhecendo novas pessoas a cada mês que passa, expandindo o grupo e tornando-nos um coletivo. rafael

Rock S/ Dono Conheci o programa Rock S/ Dono há alguns meses quando a Hollowood foi convidada pra participar. A proposta é simples: dar espaço a bandas independentes. Espaço mesmo, tipo um programa inteiro voltado à banda em questão. Normalmente rola uma sessão acústica lá no estúdio, uma entre-vista pra banda convidada contar um pouco da sua história, intercalando com músicas de artistas que a influenciaram de alguma forma. A quem tiver banda e estiver à procura de semear seu som, recomendo fortemente. O programa vai ao ar na USP FM 93.7, todo domingo, às 18h. Pra entrar em contato com os caras, acompanhar os próximos programas e ouvir os antigos, a página do facebook traz todos os links necessários: facebook.com/ rocksemdono dan

Espaço Cultural Walden (Abrigo) O ECW é um lugar aconchegante na Praça da república, do ladinho do metrô. Showzinhos, artes, sinuca, curtição. A casa tem um diálogo foda com nossa galera — eventos como o Tune in the Brain e o DEAF (Discos & Afins) já rolaram por lá. Vale a pena conferir. facebook.com/esp.cult.walden renato

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Esquema Noise Underground Fui ver um show da Radioviernes no Espaço Cult. Humbalada, ao lado da estação Primavera-Interlagos, zona sul(zassa) e rapaz, valeu a jornada. Muito mais que um festival de bandas, o Esquema Noise traz valores e propostas muito bem definidos. Soma de esforços e autonomia são conceito chaves aqui. O festival busca estimular o ressurgimento duma “cena cultural realmente independente e solidária”, nas palavras dos próprios. Em setembro o festival chega à sua terceira edição. Se você se identifica com a proposta, e produz ou aprecia a cultura independente, cola. E não deixe de conferir o vaso sanitário. Sério. Na nossa página do Facebook (/coletivoihomi) tem a entrevista que rolou com o Kleber, um dos idealizadores, onde conversamos sobre o surgimento do Festival, seu funcionamento e perspectivas para o futuro. Confere lá e aproveita a viagem pra curtir a página dos caras.

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Projeto CLAM Quando sua cidade não oferece oportunidades pra você mostrar sua arte, você tem dois caminhos, e só um não envolve criar uma conta no twitter pra xingar muito. Há 7 anos o pessoal do CLAM vem organizando seus próprios eventos e criando suas próprias oportunidades dentro e fora de Guarulhos, cidade em que nasceu o projeto. Seus eventos incluem festivais voltados à periferia, ocupação urbana com intervenções artísticas e integração de linguagens artísticas. Isso sem falar nas coletâneas, zines e o selo que nasceram do coletivo. É inspirador ver algo totalmente independente e auto-gerido alcançar um nível de organização em múltiplas tarefas desse jeito. Participei do Palco CLAMdestino (a frente de ocupação urbana pra apresentações artísticas) em duas ocasiões esse ano. Primeiro no Anhangabaú da Felizcidade, e logo depois na Virada Cultural, e foram fácil os melhores shows que já tive. A resposta do público ao ver seu espaço cotidiano tranformado em fonte de entretenimento é muito foda. Na página do I-Hómi tem a entrevista completa pra quem quiser saber mais sobre o Projeto CLAM e tudo o que ele envolve.

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mais bangs feras anhangabaú da felizcidade absurdo. rolezasso monstro memo. há alguns anos, os coletivos da rede fora do eixo vem se organizando de modo à ocupar a cidade por meio de eventos abertos de produção democrática. o anhangabaú da feliz cidade é um desses. o intuito do evento é ocupar espaços públicos que todo mundo passa todo dia pra trampar e nunca tem a oportunidade de curtir por lá, e também incentivar a produção independente e essa ocupação democrática. chegamos para somar com as bandas BLUES DRIVE MONSTER, Hollowood, We are Piano e Radioviernes. o palco foi chamado de “Palco Clamdestino” pela organização do projeto CLAM, de Guarulhos (procura aí no face) e as bandas que participaram, além das citadas, foram: Seu Bené, Carbônica, 3Éd+, Projeto Dub, Andeor e Serra Leão. é muito gratificante ver gente passando por lá sem saber o que tá pegando e ficar pra ver as atrações. aguardem, rolarão mais coisas do tipo. guilherme

deaf na minha casa uma vez o mama (facebook.com/marcelo.mamaa) falou pra mim (guilherme) que as vezes reunia uma galera na casa de algum truta pra fazer um som e cozinhar os bangs. eis o deaf (discos e afins) na minha casa. então, quem quiser fazer um rolezinho de bouas, com uns rango vegano e uns emo-folkinho rolando, fala com esse fera. vai rolar um na minha, ainda não sei quando, mas fiquem ligados (stay tuned) na página do nosso coletivo e na do discos e afins que a gente avisa. pode pá. guilherme

sofá sessions idealizado pelo mestre Vitor Almeida Lopes, o Sofá Sessions pretende lançar artistas que mandam um sonzinho acústico de boas. Você cola na nossa casa (you glue on our house), senta no sofá, saca uma viola, manda uns sons e a gente filma. formou? então manda um “sofá sessions” no youtube e confere quem já passou por aqui. o canal do youtube chama “a casa oceania”. renato

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hollowood Do Zero Começou daquele jeito né. Amigos de colegial curtindo uns roquinho, um dia resolvem se reunir pra tocar. Com o tempo foram surgindo as primeiras composições próprias, ao passo que iam conhecendo mais coisas nesse mundão mágico em que os músicos habitam: a Terra, que na verdade é o mundão de não-músicos também, mas enfim, o ponto é que as influências se expandiram e isso foi se refletindo nas composições. Hoje a Hollowood faz sua mistura de hardcore, metal, pop, math, gritão, falsetinho de boas, quebradeira, várias notinha bem rápido, alegria, ousadia e melancolia. A ideia é não se prender numa fôrma. Música é algo bonito demais pra ter as asas cortadas em prol de dogmas. Ou talvez não, vai saber, to escrevendo isso às 5:45 da manhã e to puro lixo, delirando e faminto. Mas voltando: uma pequena amostra do que a gente vem fazendo há uns anos aí tá no nosso primeiro EP, “Zero”. Na última edição do zine falamos um pouco das tretas pra chegarmos até aqui, mas vê se pode: chegamos. Taí o registro da nossa existência. Esse “zero” não é um começo, mas certamente foi um REcomeço. A partir daí, repensamos nossa postura como banda independente e abrimos os olhos pro contexto em que estamos inseridos. Mano eu to realmente delirando alguém me tira daqui. Mas ow, ouve ae que tá bonito. Os desenhos do encarte foram feitos por amigos, cada um interpretando a Hollowood a seu modo. O download é gratuito: hollowood.bandcamp.com Pra acompanhar novidades sobre futuros lançamentos, shows e etc, curte ae: facebook.com/hollowood.face (zuado né, mas já tem um ordinário usando o “/hollowood” então é aquela coisa né gente, façamos limonada dos limões que a vida nos atira na cara). Vou dormir.

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umas tirinha Natureza morta - Cristiano Onofre

Tirinha do mixed emotions (zine que ainda n達o existe) - Guilherme

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quadrinhosvinte.tumblr.com

Quadrinhos vinte - Arnobio Antonio


texto terça-feira, 29 de janeiro de 2012

http://www.youtube.com/watch?v=lAF8D0ugyVk 3h48 da manhã. meu pai, um homem de 47 anos, com casa, esposa, filha uma família da qual eu não faço parte do porta-retrato e um emprego à esperá-lo as 6 ou 7 horas da manhã, acaba de ficar online no facebook. ele pode ter acordado mais cedo pra ir trabalhar. ele pode ter pego o celular pra ver algo e clicado no aplicativo. ele pode ter deixado cair e a cachorra pisado, quem sabe. ele pode ter deixado a disponibilidade da esposa e ela por poucos segundos acessou, por qualquer motivo. ele pode ter deixado logado em outro PC e o respectivo dono abriu o facebook agora ele pode estar inquieto. qual pista de ainda haver sentimentos específicos ele pode me dar além dessa? as vezes ele faz questão de jogar fora as características que tem em comum comigo. as vezes ele pode ser como eu. as vezes ele pode ter sido hackeado logo deslogou. fim da nossa conexão.

por martines ingraystripes.blogspot.com

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lançamentos pivetes duas cruzes?/?demos 4?/?13 (2013.04.08) pra quem gosta de: emo, folkinho, punk, feelings pivetes.bandcamp.com HEZ HEZ - EP (num sei a data [pesquisei mas num achei]) pra quem gosta de: gigante animal, college, acoustic, feelings soundcloud.com/o-hez Cosmogum 603 EP (2013.02.27) pra quem gosta de: incubus, gruvis malt, funk, soul, r&b cosmogum.bandcamp.com Postal Teodoro DEMO EP (2013.04.03) pra quem gosta de: math-rock, emo, acoustic discoseafins.bandcamp.com/album/teodoro-demo-ep Telema No Sapato (2012.11.20) pra quem gosta de: r. sigma, rancore, art-school, medulla soundcloud.com/bandatelema

(sem capa)

Radioviernes O Grande Irmão Somos Nós (Show de lançamento na Sexta de Cultura, 16/08 às 21h no Teatro Humboldt) pra quem gosta de: rock experimental, música brasileira radioviernes.com

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Vitor Almeida Lopes a.m. projects (14.01.2012) pra quem gosta de: ryuichi sakamoto, aphex twin, hasymo & africa hitech matusquela (07.02.2013) pra quem gosta de: anamanaguchi, sons em 8bit, etc. echo the smile (16.03.2013) pra quem gosta de: koji kondo, robin beanland, nobuo uematsu, yasunori mitsuda, grant kirkhope, etc. raul, the wizard (01.04.2013) pra quem gosta de: aphex twin, anamanaguchi, hasymo, yellow magic orchestra, etc. impressoes [14.04.2013] pra quem gosta de: pat metheny, kaki king, jobim, etc. dedinho (23.04.2013) pra quem gosta de: pat metheny, kaki king, jobim, etc. oceania (22.05.2013) pra quem gosta de: kyoto jazz massive, hasymo, coltrane, mingus, jazz e tal, etc. infelizmente (08.07.2013) pra quem gosta de: ryuichi sakamoto, hasymo, daughter, pat metheny, etc. 15


facebook.com/coletivoihomi coletivoihomi@gmail.com

copie, cole, venda, revenda, empreste, doe, roube, escaneie, imprima e faça o que quiser com o conteúdo, só vale ressaltar a boas intenções a cena! :)


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