O BULL TERRIER É UM ÓTIMO PARCEIRO E ESTÁ SEMPRE DISPOSTO!
Nutrição Animal: A importância da alimentação correta para os pets Adotar animais: Histórias de amor que transformam vidas 8 Dicas de cuidados com os animais no inverno
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Sumário
O ESTRANHO HÁBITO DOS GATOS EM CAIXAS DE PAPELÃO
EDITOR CHEFE Brenda Gomes
UM CACHORRO AMÁVEL E CHEIO DE ENERGIA: BULL TERRIER
DIRETOR DE ARTE
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Brenda Gomes EDITORES Hanna França Walter Ferreira Brenda Gomes Nóbrega Guilherme
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Brenda Gomes FOTÓGRAFOS
OS CUIDADOS BÁSICOS NA HORA DE CRIAR UMA CALOPSITA
Walter Ferreira Hanna França Guilherme Nóbrega CONTATO Endereço: R. Gothard Kaesemodel, 833 - Anita Garibaldi, Joinville - SC, 89203-400 Telefone: (47) 3512-3100 www.unisociesc.com.br
ADOTAR ANIMAIS: HISTÓRIAS DE AMOR QUE TRANSFORMAM VIDAS
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8 DICAS DE CUIDADOS COM OS ANIMAIS NO INVERNO
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Por que gatos gostam tanto de caixas de papelão uem convive com gatos sabe o fascínio que eles têm com caixas, em especial as de papelão. É muito comum, aliás, os tutores comprarem caminhas extremamente confortáveis para seus bichanos, mas verem os peludos se espremerem para caber em caixotas parcialmente destruídas. Afinal, por que os gatos gostam tanto
das caixas de papelão? E por que as destroem, se as adoram tanto assim? É sobre isso que falaremos aqui.
Por que gatos gostam de caixas? Existe um motivo bem simples para os gatos gostarem de caixas, ainda mais se forem pequenas: elas são um ótimo esconderijo para eles. Nossos gatos
02 domésticos de hoje ainda têm um forte instinto selvagem e precisam ter o domínio do ambiente em que vivem, além da necessidade de se protegerem. Não que a sua casa ofereça grandes perigos para os peludos, veja bem, mas eles simplesmente não conseguem ignorar algo que possa deixá-los mais seguros. Aliás, é bem provável que você tenha pensado “Ignorar? A única coisa que meu gato ignora nesta casa sou eu mesmo!”. Sim, a curiosidade dos bichanos é outra razão para eles gostarem tanto de caixas de papelão. Chegou com novidades da rua? Não espere nada menos que uma minuciosa inspeção por todos os objetos!
Por que o papelão é o material preferido? Todo animal precisa de uma toca para se abrigar, esteja ele vivendo na rua, na natureza ou dentro de nossas casas — e a caixa exerce essa função de maneira plena. Porém, se você disponibilizar duas caixas para o seu gato, uma de papelão e a outra de material diferente, certamente ele preferirá a primeira. A razão para isso também não é nenhum mistério: o papelão é ótimo para arranhar! Ao mesmo tempo em que é macio, permitindo que o bichano fure e rasgue o material (tal como faria com uma presa na natureza), o papelão é resistente o suficiente para manter suas garras afiadas. Está aí o porquê de as destruírem depois de um tempo. Outro motivo que os leva a ficarem horas do seu dia dentro delas é que o papelão é um ótimo isolante térmico e, portanto, mantém fresco ou quentinho o seu interior. Por fim, ainda se especula que gatos gostem tanto dessas caixas simplesmente porque são divertidas!
Inclusive, essa paixão não é uma exclusividade de gatos domésticos. Os grandes felinos também não resistem às quatro paredes das caixas de papelão! Um estudo publicado em 2014 constatou, também, que os gatos que têm contato com caixas se sentem muito menos estressados e demonstram mais interesse em interagir com humanos. Os autores afirmam que isso se deve a uma estratégia comportamental dos felinos sob uma situação de estresse: se retirar e se esconder. Interessante, não é mesmo? Muito bem, agora você já sabe por que os gatos gostam tanto de uma caixa de papelão. Quando analisamos seus comportamentos instintivos e ancestrais, é muito fácil compreender esse fascínio, concorda? Por isso, de tempos em tempos, lembre-se de oferecer uma caixota para satisfazer os deleites do seu bichano! Mas atenção ao escolher a caixa, os gatos são sensíveis a várias substâncias e isto poderia levar o animal a uma intoxicação, desta forma, sempre ofereça caixas que foram utilizadas para acondicionar alimentos, sendo estas, as mais seguras para seu bichano.
03 O BULL TERRIER É UM ÓTIMO PARCEIRO E ESTÁ SEMPRE DISPOSTO! Muita gente conhece o Bull Terrier pela sua aparência marcante. Sempre com uma expressão determinada, ele pode parecer bastante sério, no entanto, é um cachorro que se apega facilmente à família. Com porte médio e sempre à procura de diversão, a raça tem conquistado cada vez mais tutores. Contudo, é importante saber que se trata de um cachorro obstinado, que necessita de muita disciplina. Com o adestramento adequado, logo ele se tornará super amigável. A adaptação é ainda mais rápida quando ele é inserido em uma rotina mais agitada e estimulante. O bull terrier é um cachorro diferente de todos os outros. Com seu focinho alongado, ele não possui uma “separação” em seu crânio como os outros, o que lhe dá uma aparência única e super exótica, no estilo “cabeça oval”. Criado no século XIX no Reino Unido, esse cão foi selecionado para ser destemido a ponto de enfrentar touros e outros animais de grande porte. Também chamada “english bull terrier”, a raça é conhecida em diversas partes do mundo e hoje quase não é mais vista realizando sua “função” original.
CONDIÇÃO FÍSICA
HABILIDADES DO BULL TERRIER
Os cães da raça Bull Terrier são fortes e estão sempre à procura de novos desafios. Porém, eles também têm seus momentos de calma, principalmente quando há um equilíbrio entre o gasto de energia e os descansos, com hábitos diários de exercícios e brincadeiras.
Os cães dessa raça são muito corajosos e brincalhões, independentemente da idade. Além disso, são inteligentes e curiosos, o que torna o adestramento mais prático. Mesmo sendo tão agitados, eles possuem um temperamento equilibrado e rapidamente aprendem a obedecer o tutor.
Todo esse condicionamento físico requer ocupação constante. Por isso, esse cachorro está sempre procurando alguma coisa para fazer, desde filhote.
DESTAQUES E CURIOSIDADES
TEMPO DE VIDA A expectativa de vida do bull terrier varia entre 10 e 14 anos.
Assim como com qualquer cachorrinho, se você pensa em encontrar um Bull Terrier para adoção, fique atento às alterações que podem acontecer na sua rotina. Até porque, logo no início, será preciso cuidar do adestramento do bichinho. Mas não se preocupe, uma das características mais marcantes dele é a facilidade em aprender novos comandos!
04 TEMPERAMENTO Como foi criado para ser um cachorro de luta e capaz até mesmo de enfrentar animais muito maiores do que eles, o bull terrier pode ser intolerante com outros pets, por isso, sua socialização desde muito novo é fundamental. Educar o pet com paciência e firmeza também pode ajudar - e muito - no seu convívio com ele. Ensine ao seu filho de quatro patas que visitas são bem-vindas e o desencoraje a ser agressivo, pois ele pode ser uma ameaça com tamanha força e determinação. Com a família, costumam ser muito afetuosos e devotados àqueles que gostam.
A HIST HIS TÓRIA DO BULL TERRIER HISTÓRIA ORIGEM
OFÍCIOS
DESCENDENTES
RECONHECIMENTO
Os primeiros registros do Bull Terrier Inglês remontam ao ano de 1862, quando a raça foi mostrada pela primeira vez em sua forma atual, na cidade de Birmingham. Os cruzamentos que resultaram na criação da espécie foram realizados pelo irlandês James Hinks.
Segundo informações deixadas por Hinks, esses cachorrinhos eram ótimos companheiros dos cavalheiros da época. Esse hábito logo rendeu à raça o nome de “White Cavalier” — Cavaleiro Branco, em tradução livre. Eles também foram bastante utilizados como cães de luta mas, felizmente, esse tipo de prática foi abolida com o passar do tempo.
As brigas entre Buldogues e touros eram muito comuns no começo do século XIX e os criadores buscavam o cruzamento de espécies com aspectos mais fortes. Os primeiros exemplares surgiram após cruzarem outros cães do grupo Terrier com o Buldogue, mas não devem ser confundidos com o Bull Terrier miniatura.
Nellie II foi primeiro cachorrinho dessa raça a ser registrado pelo American Kennel Club, um dos maiores agrupamentos de catalogação de raças puras do mundo, em 1885. Mais tarde, o Bull Terrier Club foi fundado nos Estados Unidos.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Facilmente reconhecidos pela aparência, eles são muito fortes e possuem o corpo musculoso e balanceado. Porém, nenhuma outra característica se destaca tanto quanto o focinho comprido e a cabeça oval. Geralmente, as orelhinhas ficam apontadas para cima, principalmente quando já são adultos. A cauda também é marcante, com tamanho curto, e costumam ficar na horizontal. O Bull Terrier branco é mais comum e reconhecido, mas também é possível encontrá-los com pelagem colorida sobrepondo os pelos mais claros, nas cores preto, tigrado, vermelho, fulvo e tricolores.
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Adotar animais: histórias de amor que transformam vidas A solidariedade da adoção gera frutos tanto para o dono, quanto ao animal, levando a criar laços de afetividade e melhorias de vida
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ara quem está procurando um bichinho, a adoção pode ser uma solução consciente e responsável. Só de saber que você está levando para casa um animal que poderia continuar nas ruas, sofrendo maus tratos e complicando as condições de saúde pública já faz bem para a alma. Por ano, segundo um levantamento da Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba, são abandonados 15 mil animais na cidade. De uma ninhada de dez filhotes, pelo menos a metade é deixada nas ruas.
A funcionária pública e protetora independente Fabiana Bertolini Bernett criou um site de adoção que divulga fotos de animais que precisam de um lar e também acompanha o processo de adoção. Por lá, há animais de raça, sem raça definida, de todas as idades e tamanhos. Ela é testemunha do descaso das pessoas em relação aos animais e até de maus tratos. Mas também já viu e intermediou muitos encontros felizes.
07 Adoro ver gente que adotou meus protegidos. É gratificante!” O site tem entre 1,3 mil e dois mil acessos por dia. Fabiana visita a casa do adotante e confere as condições em que o animal viverá – se não forem boas, a adoção não acontece. A guarda responsável inclui: castração, vacinação, identificar o animal com placa e seus telefones, mantê-lo para dentro do terreno e só andar com ele na guia.
BARTÔ E LUANA: AQUELE ENCONTRO DE ALMAS INESPERADO, MAS NECESSÁRIO PARA OS DOIS Eu adotei o Bartô no fim do ano passado. Como foi perto do meu aniversário, sempre digo que foi um presente enviado dos céus. Eu estava passando por um período muito difícil pela crise de ansiedade e síndrome do pânico. Lembro que era um domingo e estava bem mal, então decidi acordar cedinho no dia seguinte para correr - uma forma de tentar aliviar aquela angústia. Era um dia bem nublado (e normalmente essa seria uma desculpa para não sair de casa 6h30 da manhã), mesmo assim não desisti e fui. A chuva me pegou no meio do caminho e logo depois vi a silhueta de um cachorro preto, que estava pulando muito alto, em uma grade. Na mesma hora eu parei e procurei por algum humano por perto, mas ele parecia sozinho. Já comecei a pedir aos céus para que ele estivesse acompanhado. Em amo animais, mas não achava que era a hora certa de levar um para casa. E eu sabia que se ele estivesse sozinho, não o deixaria ali. Era uma situação bem complexa!
Quando me aproximei eu vi aquele cachorrinho que algumas horas depois receberia o nome de Bartolomeu. Ele estava amarrado na grade, preso por uma cordinha no pescoço e muito exausto. Ele estava todo enrolado na grade, sem água e nem comida, molhado da chuva. Pela agitação, percebi que estava ali há muito tempo tentando se desvencilhar. Quando me aproximei, logo ele deu a barriguinha para receber um carinho - aí, percebi que era um filhote, pois nem tinha trocado os dentes ainda. Conversando com alguns moradores de rua, descobri que o cachorrinho havia sido abandonado ali no dia anterior e passou a noite inteira chorando. Naquele momento eu soube que aquele cãozinho era para ser meu. Eu precisava dele e ele precisava de mim. Foi um encontro. Quando o estava levando para casa, lembro de começar a chorar muito - de emoção mesmo - por estar salvando a sua vidinha. Estamos juntos há quase um ano e, desde o começo, o Bartô sempre demonstrou muita afeição e carência. Hoje ele tem uma casa segura, recebe muito amor, é bem cuidado - tudo que ele merece mais um pouco. Eu sei que enquanto ele viver, vamos permanecer assim!
“Adotar é encher de esperanças um coração que antes não sabia o que era carinho, e receber em troca um presente único: O Amor Incondicional!” (Tatiana Liberado Pricoli)
08 hematócrito extremamente baixo e precisava de transfusão de sangue naquele momento. Havia uma moça visitando seu cachorro internado e se prontificou a trazer um cachorro maior que poderia doar sangue. A transfusão foi feita com sucesso e os carrapatos continuaram caindo por toda madrugada. Ele tinha doença do carrapato (erlichiose), anemia severa e estava com os ouvidos inflamados.
PASCOAL E DANIELA: UM MILAGRE DE PÁSCOA PARA UM CÃO IDOSO Em um domingo de Páscoa fui visitar minha avó e meu primo veio me mostrar a foto de um cachorro doente. Como a imagem era muito forte, afastei o celular e avisei que tentaria ajudar. Consegui recolher remédios e comida e levei ao meu primo no dia seguinte. Na quarta de manhã, recebi uma nova foto com ele em um estado mais grave ainda, infestado de carrapatos, e comecei a chorar sem parar. Não estava trabalhando, sofro de depressão e me questionei como poderia ajudar. Mas também pensei: se Deus me mostrou é porque eu tenho que ajudá-lo! Mandei mensagem para um grupo de amigos da causa animal e pedi socorro! Eles me apoiaram no resgate. O suposto “dono” não hesitou em dar o cachorro e cinco minutos depois ele já estava na casa da minha avó. Eu dei um remédio de carrapato, comida e água. Pouco tempo depois, os carrapatos começaram a cair e não parava. No veterinário, descobrimos que ele estava com
Na sexta feira, porém, ele já tinha um novo nome, Pascoal (que o grupo deu por conta da Páscoa) e teve alta. Minha casa seria seu lar temporário. Fizemos o acompanhamento, a anemia foi melhorando e ele seguia cada vez mais agarrado a mim, sempre com um olhar de gratidão, prestando atenção no que podia e no que não podia fazer. Era nítido que ele não queria errar, que queria fazer tudo certo pra não ser abandonado ou voltar de onde veio. Eu não consegui colocá-lo para adoção e ele ficou em nossa casa. Minha mãe, que não gostava tanto de cachorros como eu, ficou apaixonada! O Pascoal está lindo e é muito amado. Ele está aprendendo a brincar e não desgruda da sua girafa favorita. Ele fica todo feliz quando vai passear e, na rua, permanece sempre está ao meu lado para me defender de tudo. Ele é carinhoso, amoroso e quando me vê, vira a barriga pra cima pra ganhar carinho. Ele é demais! O Pascoal chegou na clínica com 18kg e hoje deve ter aproximadamente 36kg. A maioria dos custos da clínica, remédios e ração medicamentosa foram pagos com doações e rifas. Foi uma super corrente do bem e o Pascoal foi muito abençoado!
09 IT ELVIS E JULIANA: O AMOR PODE TRANSFORMAR UM ANIMAL O It morava em um apartamento bem pequeno, em uma comunidade no Rio de Janeiro. A moça que o adotou achava que ele era da raça Lulu da Pomerânia. Quando ela viu que ele era, na verdade, um vira-lata, resolveu não cuidar mais dele. O cãozinho vivia preso em uma varanda pequena, sem água - somente leite e ração disponíveis. Ele pegava frio, chuva e sol. Os vizinhos começaram a reclamar do cheiro e da sujeira do ambiente e ameaçaram chamar a polícia por maus-tratos. Essa moça trabalhava no mesmo lugar que eu, e estava comentando o caso, falando muitas coisas negativas sobre o cachorrinho, como se ele tivesse culpa de estar naquela situação! Eu não aguentei ouvir aquilo e falei que no fim de semana iria buscá-lo. Recebi um cachorro extremamente fedorento, com fezes grudadas no pelo, unhas encravadas, um shampoo para pelos escuros e a guia e a coleira que ele usava. Não me deu ração ou algum brinquedo, o que só reforçou que a situação que ele vivia era a pior possível. No dia seguinte, levei o It ao veterinário e foi diagnosticado com sarna demodécica, por isso ele fedia tanto. O médico nos passou os medicamentos necessários para tratá-lo, incluindo um shampoo específico para aquela condição. Em menos de um mês, o It se revelou outro cão: seu pelo era liso, loiro e lindo! Ele era um pequeno neném de oito meses, que já havia sofrido tudo que era possível, mas com todo o amor e cuidado, se transformou em outro animal! It descobriu o amor e mora conosco até hoje, nunca mais teve nenhum problema relacionado a sarna demodécica e faz o tratamento constante. Hoje ele é uma Pulguinha feliz que ama ficar no colo!
QUERO ADOTAR UM CACHORRO! COMO FAÇO ISSO? Se depois desses relatos você se emocionou e decidiu transformar uma vida, prepare o seu coração para encontrar o seu grande amor peludo! Existem muitas maneiras de adotar cachorro: anúncios em redes sociais, abrigos e protetores independentes, feirinhas de adoção. Você também pode visitar esses locais e ali sentir qual o cãozinho faz o seu coração bater mais forte. Nesses locais, você pode encontrar filhotes de cachorro, cães adultos e idosos. Cada um tem uma personalidade e história única. Por isso, antes de decidir pela adoção, vale entender os traumas que ele carrega e cuidados com a saúde: alguns podem precisar de mais dedicação, paciência e amor do novo tutor. Cães adultos e idosos, por sua vez, costumam passar despercebidos pelos adotantes e muitos passam a vida inteira no abrigo. Não seria melhor se eles pudessem ter o amor de uma família? Pense nisso! Ao adotar um cachorro, você não só transforma a vida dele, como ajuda a diminuir o número de cães que estão abandonados no Brasil. Só neste ano, uma pesquisa revelou que 30 milhões de animais estão abandonados. A única maneira de diminuir essa estatística é adotando!
11 CONFIRA OS CUIDADOS BÁSICOS PARA CRIAR UMA CALOPSITA Veja dicas de cuidados para ter a ave de estimação em casa
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calopsita é uma ave que pode ser encontrada em todos os cantos do mundo – não à toa, também é adorada em todo ele. Integrantes do gênero dos psitacídeos, mesmo dos papagaios , araras, cacatuas, ela é uma das principais escolhas de quem deseja ter uma ave de estimação em casa. Bastante independentes, a calopsita não gosta de viver em gaiola e prefere ser criada solta. Ela estará constantemente perto do dono, seguindo os passos dele pela casa, por ser um animal muito companheiro. Além disso, é conhecida pela grande capacidade de aprender truques caso seja bem treinada.
COMO CRIAR UMA CALOPSITA? A criação das calopsitas pode ser feita em gaiolas, mas não é o ideal, por isso ela é mais indicada para quem mora em apartamento (por ser um local mais fechado e como menores riscos de fuga). Se a intenção for criá-la solta, é importante consultar um veterinário para efetuar o corte das asas. Essa é a melhor opção, já que a ave é barulhenta e precisa de espaço para que possa cantar, gritar ou asso biar sem muitos problemas.
Entre os principais cuidados básicos, o que mais se destaca é a alimentação, limpeza da gaiola (caso seja não seja criada solta), horários de sono e cuidados específicos com a saúde, que podem variar bastante e precisam de um acompanhamento médico.
ALIMENTAÇÃO As calopsitas vivem principalmente de sementes e rações específicas – que podem ser encontradas em pet shops ou lojas especializadas. As sementes não podem ser de apenas um tipo, geralmente são um mix de painço (em torno de 50%) e alpiste, aveia, arroz e girassol (que podem ser divididos nos outros 50%). Verduras, legumes e frutas podem complementar o cardápio. Frutas como mamão, maçã e melancia também são boas pedidas para as calopsitas, assim como os ovos – desde que sejam sempre bem cozidos e amassados antes. Já os alimentos que não podem nem se quer serem considerados na alimentação das aves são: alface, alimentos fermentados (como bolos ou pães), agrião, leite e seus derivados.
12 REPRODUÇÃO
FIDELIDADE É SEU CODINOME
A reprodução das calopsitas pode ser realizada a partir do primeiro ano de vida – e em qualquer época do ano. Porém, o mais recomendado é realizar entre 2 a 3 ninhadas anuais, com o objetivo de não levar as aves à exaustão. Os ninhos para o acasalamento de calopsitas podem ser tanto verticais como horizontais, apesar de os verticais serem mais comuns (com até 40 cm de altura). Tanto aves fêmeas como machos chocam. Para facilitar a reprodução, cubra o ninho com aparas ou turfas.
Elas são consideradas aves monogâmicas, ou seja, quando escolhem um companheiro é para a vida toda. Quem geralmente opta por um parceiro é a fêmea e não é um processo nada fácil, já que elas são rigorosas e podem demorar anos até encontrar o par ideal.
O acasalamento pode gerar entre 4 e 7 ovinhos, e a incubação deles varia entre 15 e 20 dias. Os filhotes devem viver com seus pais, pelo menos, até completarem 60dias.
CONHEÇA 5 CURIOSIDADES SOBRE AS CALOPSITAS SUA CRISTA PODE SER UM TERMÔMETRO DE HUMOR É possível saber qual o estado de humor da sua calopsita apenas observando os movimentos de sua crista. Quando está bem tranquila, ela costuma deixar as penas para baixo, já quando está assustada, eufórica ou animada, fica com as penas para cima.
ELA MOSTRA QUE ESTÁ COM PREGUIÇA BOCEJANDO Assim como os humanos, as calopsitas demonstram sua preguiça, sono ou cansaço, com um movimento bem característico: bocejando. A verdade é que esse momento - que acontece repetidas vezes - está entre uma das coisas mais fofas que esse pássaro faz.
COMO SABER SE É MACHO OU FÊMEA? Identificar se a sua calopsita é macho ou fêmea pode ser bem difícil e, nesses casos, o mais indicado é fazer um exame de sexagem. Também é possível perceber as diferenças de comportamento. De qualquer forma, muito cuidado ao escolher o nome do seu pet sem saber qual o sexo exato!
ELAS PODEM VIVER MAIS DE 10 ANOS! Esta espécie de pássaro é doméstico, ou seja, ele precisa do homem para determinadas funções. Por isso mesmo é muito importante que os donos conheçam muito bem elas.
13 CUIDADOS COM OS PETS NO FRIO
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s animais têm pouco problema com o frio e geralmente gostam das baixas temperaturas. Os cães têm mais disposição e o inverno é um ótimo período para estimular a prática de exercícios físicos. A preocupação deve ser com os filhotes e com os animais idosos, que sentem mais frio e têm maior probabilidade de contraírem doenças típicas da época. É preciso prestar atenção em detalhes como mudança no comportamento, roupinhas, banho e local de dormir. Leia as 8 dicas que preparamos para cuidar melhor do seu bichinho no inverno.
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TOSA:
COMPORTAMENTO:
EXERCÍCIOS:
Se o cãozinho faz atividades regulares e não tem problemas de saúde, mantenha a rotina da tosa. No caso de cães muito idosos ou que ficam ao relento, aproveite a proteção natural do animal e evite tosas muito baixas.
Seu animal é sempre muito animado e de repente está quieto e apático. Fique sempre atento às mudanças de comportamento.
Estimule os cães a fazerem execícios, o frio é um ótimo período para isso. Em casa utilize brinquedos. Eles podem comer um pouco mais de ração do que o normal por causa dos exercícios, mas não é necessário um reforço na alimentação e acompanhar o peso do animal é algo que precisa ser feito em qualquer estação. O sobrepeso é um problema sério que pode causar doenças cardiovasculares e na coluna.
ROUPINHAS: Animais que estão em constante movimento e fazendo exercícios não precisam de roupas. No blog da Granvita preparamos um texto específico para o uso de roupinhas nos animais.
LOCAL DE DORMIR: Alguns cães, mesmo tendo sua própria casinha, preferem ficar ao relento. Prenda esses animais em locais fechados nos dias de chuva ou frio intenso. Proteja a caminha do animal do frio colocando algum revestimento de borracha ou estrado evitando o contato direto com o chão. Para os gatos, utilize os arranhadores com toca, eles adoram.
BANHO: Diminua a frequência de banhos no inverno que, de preferência, devem ser com água morna e não molhe o animal nos dias mais frios. Seque-o bem após o banho e não deixe que ele saia no rua até, no mínimo, 30 minutos depois.
VACINAS: As pneumonias são mais comuns no inverno e nos gatos e cães elas podem ser bacterianas, o que é ainda mais grave. Esteja com as vacinas sempre em dia e evite aglomerações com grande quantidade de animais. No frio é mais comum contrair traqueobronquite infecciosa canina, conhecida também como tosse dos canis. A doença é altamente contagiosa e é mais perigosa para animais idosos ou filhotes. Para passear, prefira os horários com mais sol.
ESCOVAÇÃO: Aumente a frequência de escovação do animal para pelo menos três vezes por semana. Eles tendem a se lamber mais no frio e acabam engolindo mais pelos que formam bolas no estômago, o que pode acarretar nos gatos constipação intestinal, conhecida também como “prisão de ventre”. Nos cães, previne a formação de nós que leva a lesões de pele. Por tanto fique atento aos sinais que o seu bichinho.
15 AS DOENÇAS E O INVERNO GRUPOS DE RISCO PARA DOENÇAS NO INVERNO
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ualquer animal, em qualquer idade, pode sofrer com o inverno. Os dias mais curtos, a menor quantidade de luz natural e as temperaturas mais baixas provocam mudanças fisiológicas importantes. Por isso, os cuidados com pets no frio devem ser observados. Algumas raças, como o São Bernardo e o Husky Siberiano, adaptam-se melhor ao inverno. Há, porém, alguns grupos que exigem mais atenção. Pets com problemas crônicos, (especialmente ortopédicos e cardíacos), podem ter o quadro agravado durante o frio. Cães e gatos filhotes e idosos podem estar mais suscetíveis a doenças também, como a gripe canina e a rinotraqueíte viral felina, por exemplo.
GRIPE CANINA Assim como os humanos, os cães também ficam gripados. Mas não se preocupe: os seres-humanos não pegam gripe de cachorros. O vírus H3N8, responsável pela gripe canina, é altamente contagioso, mas apenas entre os cães. A gripe canina pode ser transmitida por contato direto com animais infectados, através das secreções respiratórias e por contato com objetos contaminados, como brinquedos
e vasilhas. Alguns animais não demonstram sintomas, mas cerca de 80% deles costumam manifestar tosse, coriza, espirros e até febre. Em pacientes com saúde mais frágil, a doença pode evoluir para uma pneumonia. Por estes motivos, a vacina contra a gripe canina é um dos principais cuidados com pets no frio e não deve ser encarada como uma opção. Ela deve ser aplicada periodicamente. A versão injetável exige duas doses ao ano. Já
a versão intranasal, apenas uma.
RINOTRAQUEÍTE VIRAL FELINA Trata-se de uma doença respiratória altamente contagiosa entre os felinos. É caracterizada por espirros, perda de apetite, febre e inflamação nos olhos, com alguns casos de corrimentos nasais e oculares. A Rinotraqueíte Viral Felina é provocada pelo Herpesvírus
16 Felino Tipo 1, e não atinge humanos. A transmissão ocorre pelo contato com as secreções nasais e lacrimais, assim como pela saliva. Na fase aguda, os sintomas são rinite, conjuntivite, úlceras de córnea, secreção nasal, tosse, lesões com crostas no nariz e na face, úlceras na boca, salivação, depressão e febre. Por se tratar de uma virose, não há tratamento direto para a doença. A melhor forma de prevenção é através da vacina, que geralmente é aplicada entre 45 e 60 dias de vida. Além disso, outros cuidados com pets no frio envolvem evitar o contato de animais saudáveis com gatos contaminados ou sem diagnóstico.
CUIDADOS EXTRAS COM OS PETS IDOSOS NO INVERNO Os cuidados com cães e gatos idosos devem ser reforçados em épocas mais frias, já que os animais têm o sistema imunológico mais sensível. Porém, no caso dos pets mais experientes, a preocupação vai para além dos males respiratórios, pois cachorros e gatos idosos costumam ser afetados por problemas nas articulações e, no inverno, isso tende a piorar. Dentre as doenças ortopédicas, a mais comum é a osteoartrose, que afeta a cartilagem e diminui a capacidade de animais acima de 7 anos de se locomoverem. Também conhecida como artrose, a doença está relacionada a problemas na hérnia de disco, nos joelhos, nos ombros e nos cotovelos. Com as dores crônicas por conta da idade
avançada, que se acentuam nos dias frios, os pets tendem a brincar, correr e pular menos.
PROBLEMAS DE PELE A pelagem do cão é uma importante proteção contra as variações da temperatura no corpo do animal, servindo como um isolante térmico que evita que o pet perca ou receba calor em excesso. Porém, apesar das muitas funções atribuídas aos pelos dos cachorros, eles não impedem que problemas de pele estejam entre as principais doenças que atingem esses animais no inverno. Muitos desses problemas dermatológicos estão relacionados ao momento de dar banho nos cães em casa ou no pet shop. Hábitos frequentes como tosar o pet regularmente e utilizar água e secador em altas temperaturas, podem causar dermatites e alergias no seu animal. O uso de roupinhas inadequadas e escovação feita de forma incorreta são outros fatores que podem resultar em doenças de pele. Caso o seu cão sofra com esses problemas, seja por conta de qualquer um dos fatores mencionados, é importante levá-lo ao médico veterinário o mais rápido possível.