Companhia Brasileira de Alumínio CNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73 Demonstrações Financeiras
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
2011
Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011, compostas pelo Balanço patrimonial, Demonstração do resultado, Demonstração dos fluxos de caixa, Demonstração do valor adicionado, Demonstração das mutações do patrimônio líquido, Notas explicativas e Demonstração do resultado abrangente. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. São Paulo, 13 de março de 2012. A Diretoria. Balanço patrimonial - Em milhares de reais Controladora Consolidado Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 9 13.852 255.041 51.499 260.744 10 991.167 1.571.771 1.009.246 1.610.585 11 262.709 331.683 285.058 350.130 12 601.471 345.741 633.266 382.959 13 104.684 202.834 106.958 224.376 6.2 122.501 59.022 122.501 59.022 14 37.230 33.747 29.660 29.834 36.952 29.950 42.731 35.680 2.170.566 2.829.789 2.280.919 2.953.330 14 3.067.157 3.016.370 3.067.140 3.005.275 20 (b) 313.469 102.008 316.735 104.449 13 216.860 92.620 218.752 102.991 3.143 3.224 27.803 16.243 15 972.949 1.130.377 469.129 445.408 16 4.880.312 4.421.157 5.259.179 5.240.008 17 445.849 447.582 666.040 676.220 9.899.739 9.213.338 10.024.778 9.590.594
Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Instrumentos financeiros derivativos Dividendos a receber Outros ativos
Passivo e patrimônio líquido Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Partes relacionadas Salários e encargos sociais Tributos a recolher Dividendos a pagar Adiantamento de clientes Instrumentos financeiros derivativos Contas a pagar - Trading Outros passivos Não circulante Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Contingências e obrigações tributárias Tributos diferidos Uso do bem público Outros passivos Patrimônio líquido atribuído aos acionistas da controladora Capital social Reservas de lucros Prejuízos acumulados Ajuste de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores Participação dos acionistas não controladores Total do patrimônio líquido 12.070.305 12.043.127 12.305.697 12.543.924 Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas Tributos diferidos Tributos a recuperar Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível
Total do ativo
Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Lucro bruto
257.940
514.474
370.092
589.323
Receitas (despesas) operacionais Com vendas Gerais e administrativas Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
(81.435) (200.722)
(78.200) (150.544)
(81.856) (201.131)
(77.642) (155.749)
25
(70.526) (352.683)
987 (227.757)
(78.835) (361.822)
1.238 (232.153)
Lucro (prejuízo) operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro
(94.743)
286.717
8.270
357.170
Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial
15
78.424
45.251
28.780
15.356
Resultado financeiro líquido
29
(411.981)
31.232
(440.516)
9.359
20
(428.300) 187.254 (241.046)
363.200 6.200 (105.580) 263.820
(403.466) (26.786) 189.218 (241.034)
381.885 5.029 (123.098) 263.816
(241.046)
263.820
12 (241.034)
(4) 263.816
(0,26)
0,29
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social Correntes Diferidos Lucro líquido (prejuízo) do exercício Lucro líquido (prejuízo) atribuído aos acionistas controladores Lucro líquido (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores Lucro líquido (prejuízo) do exercício Lucro (prejuízo) líquido no fim do exercício por ação - R$
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstrações do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Lucro líquido (prejuízo) do exercício Outros componentes do resultado abrangente "Hedge accounting" operacional líquido dos efeitos tributários Variação cambial sobre investimentos no exterior Ajuste reflexo de coligadas Outros componentes do resultado abrangente Total do resultado abrangente do exercício Atribuível Acionistas controladores Acionistas não controladores
Controladora Consolidado Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 (241.046) 263.820 (241.034) 263.816 38.408 39.808 38.408 39.808 15 (b) 59 46 59 46 15 (b) 3.378 3.378 41.845 39.854 41.845 39.854 (199.201) 303.674 (199.189) 303.670 (199.201) 303.674 12 (4) (199.189) 303.670
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
Receitas Vendas brutas, produtos Outras Receitas Provisão (reversão) créditos de liquidação duvidosa
Valor adicionado total a distribuir
4.630.233 1.448.095 (241.046) 41.111
4.630.233 1.448.095 (734)
4.630.233 1.448.095 (241.046) 41.111
4.630.233 1.448.095 (734)
5.878.393 6.077.594 5.878.393 6.077.594 79 97 5.878.393 6.077.594 5.878.472 6.077.691 12.070.305 12.043.127 12.305.697 12.543.924
Nota Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa gerado (usado) pelas atividades operacionais Depreciação e amortização 16 e 17 Equivalência patrimonial 15 Resultado da venda de ativo Provisão de impairment 16 (c) Provisão para obrigações tributárias Juros, variações monetárias e cambiais Variações nos ativos e passivos Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Partes relacionadas Outros ativos Fornecedores Tributos a recolher Salários e encargos sociais Uso do bem público Outros passivos Caixa proveniente usado nas operações Juros pagos 18 (c) Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa líquido proveniente (usado) nas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Recebimento de dividendos Aquisição de imobilizado 16 (A) Redução de capital de investida 15 (b) Recebimento pela venda de ativo Caixa na incorporação da Rio Verdinho Adições de intangível 17 (a) Caixa líquido usado nas atividades de investimento Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captações de recursos 18 (c) Liquidação de empréstimos e financiamentos Pagamento de dividendos Caixa líquido proveniente das (usado) atividades de financiamentos Acréscimo (decréscimo) em caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício
18 (c)
Controladora 2011 2010
Consolidado 2011 2010
(428.300) 363.200 231.145 180.551 (78.424) (45.251) 5.439 28.928 100.609 (6.095) 658.769 89.112 483.143 616.540 580.604 (791.310) 68.974 (43.569) (255.730) 9.488 (26.090) 87.879 (43.872) (1.756.073) (12.206) 65.730 42.090 (16.670) (3.714) 27.716 7.086 3.865 24.030 61.415 (2.278) (4.000) 862.037 (1.738.989) (280.151) (142.179)
(403.466) 381.885 250.806 197.793 (28.780) (15.356) (7.885) 28.935 100.609 (11.555) 690.156 124.547 589.885 717.804 601.339 (824.545) 65.072 (31.706) (250.307) (2.230) 1.657 83.828 (29.037) (1.866.783) (22.757) 65.387 27.200 3.546 (196) 11.222 10.699 (19.882) 24.397 62.432 (6.461) 16.255 1.011.491 (1.784.672) (310.878) (160.170) (26.786)
581.886 (1.881.168) 26.104 50.232 (367.643) (356.159) 22.363 (251.133) 12.200 8.360 3.129 (25) (55.926) (303.872) (604.626) 28.755 4.078.864
673.827 (1.944.842) 8.670 27.593 (370.100) (446.672) - 18.005 8.360 (426) (137.627) (343.851) (548.346) 41.718 4.109.761
(547.958) (1.168.446) (175.565)
(580.939) (1.201.436) (175.355)
(519.203)
2.734.853
(539.221)
2.732.970
(241.189) 255.041 13.852
249.059 5.982 255.041
(209.245) 260.744 51.499
239.782 20.962 260.744
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
Demonstrações do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Nota 24
Insumos adquiridos de terceiros Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor adicionado bruto Retenções Depreciação, amortização e exaustão Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência Resultado de participações societárias Receitas financeiras
23
Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais
Controladora Consolidado Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 24 2.666.808 2.577.590 2.936.842 2.763.988 (2.408.868) (2.063.116) (2.566.750) (2.174.665)
Receita líquida Custo dos produtos vendidos
Controladora Consolidado Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 18 246.476 396.074 282.661 435.842 234.255 192.165 243.551 216.351 14 124.165 106.728 125.475 95.535 91.605 84.519 97.043 86.344 12.374 16.088 19.560 19.756 8 5.705 210 4.276 17.032 22.927 17.032 6.2 49.064 33.934 49.064 33.934 19 2.122 2.122 7.281 6.692 43.852 764.345 853.821 854.800 948.856 18 3.931.467 3.667.517 4.068.137 4.074.899 14 574.943 585.465 574.943 572.055 21 37.660 43.755 31.001 42.556 20 (b) 469.876 425.883 469.876 425.883 22 391.774 367.744 399.682 375.285 21.847 21.348 28.786 26.699 5.427.567 5.111.712 5.572.425 5.517.377
Controladora 2011 2010 3.270.600 16.657 598 3.287.855
3.175.926 45.683 (1.428) 3.220.181
(1.956.135) (1.681.516) (127.964) (64.894) (2.084.099) (1.746.410) 1.203.756 1.473.771 16 e 17
(231.145) 972.611
(180.551) 1.293.220
15 29
78.424 336.176 414.600 1.387.211
45.251 340.253 385.504 1.678.724
Consolidado ...continuação 2011 2010 Distribuição do valor adicionado 3.593.331 3.389.293 Pessoal e encargos 19.461 48.688 Remuneração direta 598 (1.428) Benefícios 3.613.390 3.436.553 Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais (2.076.992) (1.709.923) (139.479) (110.712) Municipais (2.216.471) (1.820.635) Diferidos 1.396.919 1.615.918 Remuneração de capitais de terceiros Despesas financeiras (250.806) (197.793) Aluguéis 1.146.113 1.418.125 Remuneração de capitais próprios Dividendos 28.780 15.356 Participação dos acionistas não controladores 342.661 344.685 Lucros (prejuízo) retidos 371.441 360.041 1.517.554 1.778.166 Valor adicionado distribuído
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
Nota
28 28
29
Controladora 2011 2010
Consolidado 2011 2010
271.900 55.473
222.329 43.876
280.070 57.219
226.609 46.384
462.707 249.765 (187.254)
468.754 248.293 430 105.580
526.697 271.461 529 (189.218)
509.873 256.009 430 123.098
748.157 27.509
309.021 16.621
783.177 28.641
335.326 16.625
(241.046) 1.387.211
263.820 1.678.724
12 (241.034) 1.517.554
(4) 263.816 1.778.166 Continua»»»
2011
Companhia Brasileira de Alumínio CNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Em 31 de dezembro de 2009
Nota
Capital social 4.689.288
Ajuste de exercícios anteriores
3.24
Saldo de abertura ajustado
Total do patrimônio líquido 5.887.118
Legal 320.671
Retenção 917.646
(23.908)
(23.908)
(23.908)
320.671
893.738
(40.588)
5.863.109
101
5.863.210
263.820 263.820 (15.863) (30.134) (217.823) (263.820)
39.808 46 39.854
263.820 39.808 46 303.674 (59.055) (30.134) (89.189)
(4) (4)
(59.055) (30.134) (89.189)
4.689.288
15 (b)
(59.055) (59.055)
4.630.233
336.534
1.111.561
(734)
6.077.594
97
6.077.691
15 (b) 15 (b)
(241.046) (241.046)
38.408 59 3.378 41.845
(241.046) 38.408 59 3.378 (199.201)
12 12 (30) (30)
(241.034) 38.408 59 3.378 (199.189) (30) (30)
41.111
5.878.393
79
5.878.472
Em 31 de dezembro de 2010
Em 31 de dezembro de 2011
Atribuível aos acionistas da controladora Lucros Ajuste de Participação dos (prejuízos) avaliação acionistas não acumulados patrimonial Total controladores (40.588) 5.887.017 101
Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício "Hedge accounting" operacional Variação cambial sobre investimentos no exterior Total do resultado abrangente do exercício Total de contribuições e distribuições aos acionistas Redução de capital Destinação do lucro Constituição de reserva legal Dividendos propostos (R$ 0,03 por ação) Retenção de lucros Total de contribuições e distribuições aos acionistas
Total do resultado abrangente do exercício Prejuízo do exercício "Hedge accounting" operacional Variação cambial sobre investimentos no exterior Ajuste reflexo de coligadas Total do resultado abrangente do exercício Redução de capital investidas Total de contribuições e distribuições aos acionistas
Reservas de lucros
15.863 15.863
217.823 217.823
4.630.233 336.534 1.111.561 (241.046) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
263.816 39.808 46 303.670
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Informações gerais - A Companhia Brasileira de Alumínio (“Companhia” ou “CBA”) é controlada da Votorantim em ajuste de avaliação patrimonial relativos àquela entidade são contabilizados como se a Companhia tivesse Industrial S.A. (“VID”), sediada em São Paulo, Estado de São Paulo, tendo como atividades preponderantes a alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso pode significar que os valores reconhecidos previaexploração e o aproveitamento de jazidas de bauxita no território nacional, produzindo e comercializando, no país mente em ajuste de avaliação patrimonial são reclassificados no resultado. (iii) Coligadas - Coligadas são todas e no exterior, alumínio primário e transformado, possuindo uma ampla linha de produtos, como lingotes, tarugos, as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, com uma participação vergalhões, chapas, bobinas, telhas, folhas, extrudados, fios e cabos. Sua produção é autossuficiente com relação societária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de à bauxita, extraída de reservas próprias situadas em Poços de Caldas, Itamarati de Minas e Miraí em Minas Ge- equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento da Companhia rais. A Companhia também possui participação na Mineração Rio do Norte S.A. (bauxita) em Trombetas, PA, e na em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda por impairment acumulada. A particiAlunorte Alumina do Norte S.A. (alumina) em Barcarena, PA. A Companhia possui usinas hidrelétricas próprias e pação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas é reconhecida na demonstração do resultado e sua em consórcio, o que possibilita a ela manter a produção de 80% da energia que consome. Sua cadeia de produção participação na movimentação nas contas de patrimônio líquido dessas coligadas é reconhecida de forma reflexa integra-se a uma ampla rede de distribuição, situada para atender todas as regiões do país. Durante o exercício em seu patrimônio líquido. As movimentações cumulativas pós-aquisição são ajustadas contra o valor contábil do findo em 31 de dezembro de 2011, a Companhia apresentou prejuízo de R$ 241.046, basicamente em função da investimento. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma coligada for igual ou superior a sua particivalorização do real frente ao dólar que acarretou em uma significativa despesa com variação cambial líquida de pação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos R$ 349.149 (consolidado - R$ 351.335). A Companhia e suas controladas pertencem ao grupo Votorantim e têm que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada. Os ganhos não realizados das estruturas e custos administrativos, gerenciais e operacionais compartilhados. Principais aquisições e vendas de operações entre a Companhia e suas coligadas são eliminados na proporção da participação da Companhia nas empresas em 2010 e 2011 - (i) Alienação da Santa Cruz Geração de Energia S.A. e Votorantim Energia Ltda. coligadas. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma - Em 26 de fevereiro de 2010, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou a transferência do controle perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas são alteradas, quando necessário, acionário da Santa Cruz Geração de Energia S.A. da Companhia para sua controladora Votorantim Industrial S.A.. para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Companhia. Se a participação societária na coligada A transferência ocorreu mediante a redução de capital da Companhia com a dação em pagamento e transferência for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reà Votorantim Industrial S.A. de 7.943.487 ações ordinárias representativas do capital social da Santa Cruz Geração conhecidos em ajuste de avaliação patrimonial será reclassificada no resultado, quando apropriado. Os ganhos e de Energia S.A., no valor de R$ 23.997. Ainda no 1º semestre de 2010, a Companhia transferiu sua participação as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado. no capital da Votorantim Energia Ltda., representada por 15.136.578 quotas, para sua controladora, VID, mediante (b) Empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas redução do capital no montante de R$ 34.935. (ii) Incorporação da Rio Verdinho Energia S.A. - Em 1° de outubro As empresas controladas e controladas em conjunto incluídas na consolidação são apresentadas abaixo: de 2011, a Companhia realizou a incorporação do acervo líquido da subsidiária Rio Verdinho S.A. no montante de Percentual do capital total R$ 178.734. Considerando que a Companhia era titular da totalidade do capital da Rio Verdinho S.A., não houve 31/12/2011 31/12/2010 aumento de capital social da Incorporadora. Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. 99,86 99,86 Rio Verdinho Energia S.A. (i) 100,00 Ativo Passivo e Patrimônio Líquido Metalex Ltda. 100,00 100,00 Campos Novos Energia S.A. 24,72 24,72 Circulante Circulante Caixa e equivalente de caixa 10.242 Empréstimos e financiamentos 17.704 A Rio Verdinho Energia S.A. foi incorporada pela Companhia Brasileira de Alumínio em 1° de outubro de 2011, Contas a receber de clientes 9.146 Outros passivos 1.516 Outros Ativos 5.239 19.220 conforme descrito na nota 1 (ii). 3.3 Conversão em moeda estrangeira - (a) Moeda funcional e moeda de apresentação - Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são 24.627 38.440 mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Não circulante Não circulante Empréstimos e financiamentos 237.233 Companhia e, também, a moeda de apresentação da Companhia. (b) Transações e saldos - As operações com Impostos a recuperar 9.873 Partes relacionadas 33.198 moedas estrangeiras são convertidas em moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das Outros ativos 2.494 270.431 transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da líquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e Imobilizado 431.391 passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando 443.758 Patrimônio líquido 178.734 diferidos no patrimônio como operações de hedge de fluxo de caixa e operações de hedge de investimento líquido. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Resultado fiTotal Ativo 468.385 Total do passivo e patrimônio líquido 468.385 nanceiro líquido”. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. 3.4 Caixa e equivalentes de (iii) Outras movimentações relevantes de participações societárias - Com a intenção de ingressar no mercado caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de reciclagem de metais, em 07 de outubro de 2010, a Companhia adquiriu 6.711.000 quotas que representam de alta liquidez, com vencimentos originais não superiores a três meses, que são prontamente conversíveis em um participação de 100% do capital da Metalex Ltda., pelo valor de R$ 98.893 (nota 17 (d)). 2. Apresentação das montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 3.5 Ativos finandemonstrações financeiras individuais e consolidadas - A emissão destas demonstrações financeiras foi apro- ceiros - 3.5.1 Classificação - A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros nas seguintes vada pela Diretoria em 29 de fevereiro de 2012. 3. Resumo das principais políticas contábeis - As principais categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas polí- da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 3.1 Base ativos financeiros no seu reconhecimento inicial. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado de preparação - As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação, que têm valor e ativos e passivos financeiros (substancialmente instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo. A como característica a sua negociação ativa e frequente nos mercados financeiros. Os ativos dessa categoria são preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exer- classificados como ativos circulantes. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, cício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. (b) Empréstimos e recebíveis - Os emprésda Companhia. As áreas que requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade, bem como timos e recebíveis são ativos financeiros não-derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados em as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras estão divulgadas mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses na Nota 5. (a) Demonstrações financeiras consolidadas - As demonstrações financeiras consolidadas foram após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recepreparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronun- bíveis do Grupo compreendem “Contas a receber de clientes e demais contas a receber” e “Caixa e equivalentes ciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e conforme as normas internacionais de caixa” (Notas 3.7 e 3.4). 3.5.2 Reconhecimento e mensuração - As compras e as vendas regulares de ativos de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou Standards Board (IASB). (b) Demonstrações financeiras individuais - As demonstrações financeiras individuais vender o ativo. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolida- quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; das. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demons- propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de trações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao controladora. 3.2 Consolidação - (a) Demonstrações financeiras consolidadas - (i) Controladas - Controladas valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “Resultado financeiro líquisão todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, do” no exercício em que ocorrem. Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos geralmente acompanhadas de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não registrados em Bolsa) não estiver existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando ativo, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de se avalia se a Companhia controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente simique o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia lares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções que fazem o maior uso deixa de ter o controle. A Companhia usa o método de aquisição para contabilizar as combinações de negócios. possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela admiA contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos nistração da própria entidade. 3.5.3 Compensação de instrumentos financeiros - Ativos e passivos financeiros incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia. A contraprestação transferida inclui o valor justo somente são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente de ativos e passivos resultantes de um contrato de contraprestação contingente, quando aplicável. Custos rela- aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o cionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício, conforme incorridos. Os ativos identificáveis ativo e líquidar o passivo simultaneamente. 3.5.4 Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amoradquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados tizado - A Companhia avalia no final de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. Transações, saldos e ganhos não realizados em transações ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os entre empresas consolidadas são eliminados, assim como os prejuízos não realizados. As políticas contábeis das prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Com- mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou evenpanhia. (ii) Transações e participações não-controladoras - A Companhia trata as transações com participações tos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeinão-controladoras como transações com proprietários de ativos da Companhia. Para as compras de participações ros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidênnão-controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela relevante adquirida do valor con- cia objetiva de uma perda por impairment incluem: • Dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador; • Uma tábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio. Os ganhos ou perdas sobre alienações para quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; • A Companhia, por razões participações não-controladoras também são registrados no patrimônio. Quando a Companhia não possuir mais o econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garante ao tomador uma controle ou influência significativa, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sen- concessão que o credor não consideraria; • Torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganido a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos zação financeira; • O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades Continua»»»
Companhia Brasileira de Alumínio CNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73 Demonstrações Financeiras
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2011
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma financeiras; ou • Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estima- que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, dos a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a dimi- controlados pelo Grupo, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atennuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: (i) mudanças didos: • É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso. • A administração preadversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; (ii) condições econômicas nacio- tende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. • O software pode ser vendido ou usado.• Pode-se demonstrar que nais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante da perda por é provável que o software gerará benefícios econômicos futuros. • Estão disponíveis adequados recursos técnicos, impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software. • O gasto atribuível futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desendemonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros volvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa de juros efetiva determinada de custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolacordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor vimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subseperda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu quente. 3.13 Impairment de ativos não financeiros - Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 3.6 Instrumen- sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas tos financeiros derivativos e atividades de hedge - Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, reavaliados ao seu valor pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato de o derivativo ser designado ou valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos não como um instrumento de hedge. Em caso afirmativo, o método depende da natureza do item que está sendo são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidaprotegido por hedge. A Companhia designa certos derivativos como: - hedge de um risco específico associado a des Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são reum ativo ou passivo reconhecido ou de uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa); ou visados para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. 3.14 Contas - hedge de um risco específico associado a um ativo, passivo ou compromisso firme (hedge de valor justo). a pagar aos fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que A Companhia documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como hedge. A Companhia também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge, como de forma contínua, de que passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. 3.15 Empréstimos e financiamentos - Os justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classi- empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, ficado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por dos custos da transação) e o valor de resgate é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em hedge for inferior a 12 meses. (a) Hedge de fluxo de caixa - Com o objetivo de garantir a fixação de margem que os empréstimos estejam em andamento, utilizando o método da taxa de juros efetiva. As taxas pagas no estaoperacional em reais para parte da produção, a Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos para belecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja prováefetuar a venda a termo da commodity (alumínio) em conjunto com a venda a termo de dólar americano. A Compa- vel que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. nhia adota a contabilidade de hedge para os instrumentos derivativos contratados com essa finalidade. A parcela Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capiefetiva das variações no valor justo dos derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é re- talizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao conhecida no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial”. Ganhos ou perdas relacionados à qual se relaciona. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um parcela não efetiva são imediatamente reconhecidos na demonstração de resultado. Os valores acumulados no direito incondicional de diferir a líquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. patrimônio líquido são levados ao resultado (na mesma linha de resultado impactada pela operação originalmente 3.16 Provisões - As provisões para restauração ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais são recoprotegida) nos períodos em que se realizam as referidas exportações e/ou vendas referenciadas em preço LME. nhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos Quando um instrumento de hedge prescreve ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para líquidar a obrigação; e (iii) o valor foi contabilização de hedge, todo ganho ou toda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momento perma- estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. Quando nece no patrimônio e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida na demonstração do houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las é determinada, levando-se resultado. Quando não se espera mais que uma operação prevista ocorra, o ganho ou a perda cumulativa que em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade havia sido apresentado no patrimônio é imediatamente transferido para a demonstração do resultado. (b) Hedge de líquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As de valor justo - Com o objetivo de manter o fluxo de receitas operacionais da Companhia referenciado em preço provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para líquidar a obrigação, LME, a Companhia contrata operações de hedge nas quais troca de fixo para flutuante o preço definido nas tran- usando uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e sações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a preço fixo. Para os instrumentos derivativos dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecontratados com essa finalidade, a partir do exercício de 2010, a Companhia adotou a contabilidade de hedge, cido como despesa financeira. 3.17 Passivos ambientais - Os gastos representativos de fechamento de mina observados os volumes mínimos de transação de 1.000 toneladas para alumínio. As variações no valor justo dos e/ou barragem decorrentes da finalização das atividades estão registrados como obrigação com desmobilização de derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são reconhecidas no resultado operacional. Em ativo. As obrigações consistem principalmente de custos associados com encerramento de atividades. O custo de contrapartida, é reconhecida no resultado operacional a variação do valor justo do objeto de hedge, no caso, o desmobilização de ativo, equivalente ao valor presente da obrigação (passivo), está capitalizado como parte do compromisso firme da venda a preço fixo ao cliente. (c) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do valor contábil ao ativo, sendo depreciado pelo período de vida útil do ativo. A parcela do passivo está registrada pelo resultado - Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor presente pelo mesmo prazo da desmobilização. Estes passivos estão contabilizados em outras contas a pavalor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração do gar. 3.18 Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Quando relevantes, ativos e passivos foram ajustados a resultado do exercício. 3.7 Contas a receber de clientes - As contas a receber de clientes correspondem aos valor presente. O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros aplicável. A referida taxa é compavalores a receber de clientes pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia. Se o tível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. 3.19 Benefícios a prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. empregados - (a) Obrigações de aposentadoria - A Companhia e suas controladas participam de planos de Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, re- pensão, administrados por entidade fechada de previdência privada, que provém a seus empregados benefícios conhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da pós-emprego. A Companhia tem planos de contribuição definida. Um plano de contribuição definida é um plano de taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de líquidação duvidosa (“PDD” ou “impairment”). 3.8 Estoques pensão segundo o qual a Companhia paga contribuições a entidades fechadas de previdência privada em bases - Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado compulsórias, contratuais ou voluntárias e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o pelo método do custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compre- fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do ende matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e indiretos de produção (com base na capacidade empregado no período corrente e anterior. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um operacional normal). O valor líquido realizável é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. As importações em andamento são demonstradas ao (b) Participação dos empregados nos resultados - São registradas provisões para reconhecer a despesa refecusto acumulado de cada importação. 3.9 Imposto de renda e contribuição social - São calculados com base rente à participação dos empregados nos resultados. Essas provisões são calculadas com base em metas qualitanas alíquotas vigentes de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido para fins de determinação de tivas e quantitativas definidas pela administração e contabilizadas no resultado. 3.20 Ativos e passivos continexigibilidade. Portanto, as inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou as exclu- gentes e obrigações legais - As políticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes sões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente, geram e obrigações legais são as seguintes: (i) ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais créditos ou débitos tributários diferidos. As alíquotas desses impostos são de 25% para o imposto de renda e de ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado; (ii) passivos contingentes são provisionados na medida em 9% para a contribuição social. Os créditos tributários diferidos decorrentes de adições temporárias são reconheci- que a Companhia espera desembolsar fluxos de caixa. Processos tributários são provisionados quando as perdas dos somente na extensão em que sua realização seja provável, tendo como base o histórico de rentabilidade e as são avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Processos projeções de resultados futuros. O imposto de renda e contribuição social corrente são apresentados líquidos, por trabalhistas e cíveis, cujas perdas são avaliadas como prováveis, são provisionados com base no percentual históentidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipada- rico de desembolsos. Passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados nem divulmente pagos excedem o total devido na data do balanço. O imposto de renda e contribuição social diferidos são gados; e (iii) obrigações legais são registradas como exigíveis. 3.21 Capital social - As ações ordinárias são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as classificadas no patrimônio líquido. Quando qualquer empresa compra ações do capital da Companhia (ações em bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou renda), é deduzido do patrimônio atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contrisão reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra buição social, é incluído no capital atribuível aos acionistas da Companhia. 3.22 Reconhecimento da receita o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apre- - A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e sentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devolutributos correntes, em geral relacionados com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, ções, dos abatimentos e dos descontos, bem como após a eliminação das vendas entre empresas consolidadas. A impostos diferidos ativos e passivos em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável em separado, e não pelo líquido. As despesas fiscais do exercício compreendem o imposto de renda corrente e que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e (iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos, diferido. O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado conforme descrição a seguir. O valor da receita não é considerado como mensurável com segurança até que todas com itens reconhecidos diretamente no patrimônio. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio. as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em re3.10 Depósitos judiciais - Os depósitos são apresentados como dedução do valor de um correspondente passivo sultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada constituído quando não há possibilidade de resgate dos depósitos. 3.11 Imobilizado - O imobilizado é demonstra- venda. (a) Venda de produtos - O reconhecimento da receita nas vendas internas e para exportação se baseia nos do pelo custo histórico de aquisição ou de construção menos depreciação. O custo histórico também inclui os princípios a seguir: • Mercado interno: As vendas são feitas à vista ou a prazo, em períodos de, no máximo, 30 dias; custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluí- • Mercado de exportação: Normalmente, os pedidos de exportação são atendidos por depósitos próprios ou terceidos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for rizados localizados próximos aos mercados estratégicos. Essas vendas são reconhecidas, em geral, quando os provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado produtos são entregues ao transportador e os riscos e benefícios são transferidos para o cliente. Se surgirem circom segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Reparos e manutenção são apropriados cunstâncias que possam alterar as estimativas originais de receitas, custos ou extensão do prazo para conclusão, ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contá- as estimativas iniciais serão revisadas. Essas revisões podem resultar em aumentos ou reduções das receitas ou bil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado custos estimados e estão refletidas no resultado no período em que a administração tomou conhecimento das cirpara o ativo em questão. As reformas são depreciadas ao longo da vida útil econômica restante do ativo relaciona- cunstâncias que originaram a revisão. (b) Receita financeira - A receita financeira é reconhecida conforme o prazo do. Quando da comprovação efetiva da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida, os decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a correspondentes gastos com estudos e pesquisas minerais e os gastos de remoção de estéril incorridos, a partir uma conta a receber, a Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de dessa comprovação, são capitalizados como custo de formação da mina. Após o início da fase produtiva da mina, caixa futuro estimado, descontado à taxa de juros efetiva original do instrumento. Subsequentemente, à medida esses gastos são amortizados e tratados como custo de produção. A exaustão de recursos minerais é calculada que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa com base na extração de recursos minerais, considerando-se as vidas úteis estimadas das reservas. Os terrenos receita financeira é calculada pela mesma taxa de juros efetiva utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando-se o método linear considerando seus taxa original do contas a receber. 3.23 Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos para os acioniscustos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: tas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do - Edificações e construções............................................................................................................. 25 - 40 anos exercício, com base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data Máquinas, equipamentos e instalações........................................................................................... 5 - 15 anos em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. 3.24. Reapresentação das cifras comparativas - Veículos.......................................................................................................................................... 4 - 5 anos - Ajuste de saldo inicial - Em 2011, foram identificados ajustes de exercícios anteriores, relacionados ao reconhe- Móveis e utensílios......................................................................................................................... 5 - 10 anos cimento da mensuração das obrigações e direitos relacionados em contratos de concessão ao pagamento pelo uso Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O do bem público (UBP) da controladora no montante de R$ 77.340 dos quais R$ 53.432 referem-se ao exercício de valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior 2010 e R$ 23.908 a exercícios anteriores. A referida correção afetou o ativo e passivo não circulante de 31 de dedo que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação zembro de 2010 nesses mesmos valores. As demonstrações financeiras individuais de 31 de dezembro de 2010, dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas” na apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas. As demonstrações finandemonstração do resultado. A Companhia não tem ativos de longo prazo que espera abandonar ou alienar e que ceiras consolidadas de 31 de dezembro, apresentadas para fins de comparação, também foram ajustadas em reexigiriam a constituição de provisão para obrigações por descontinuação de ativos. 3.12 Ativos intangíveis - (a) lação à mudança de política contábil e à correção de erro mencionadas anteriormente, e estão sendo reapresentaÁgio - O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido das. Os efeitos dessa reapresentação são demonstrados a seguir: do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida numa combinação de negócio. O ágio de aquisições de controladas é registrado como “ativo intangível” no consolidado. Na controladora, é apresentado na conta de “investimentos”. Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do exercício, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar prováveis perdas (impairment) e contabilizado Ativo pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas. Os ganhos e as Circulante perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio Tributos diferidos é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Investimentos Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da Intangível combinação de negócios da qual o ágio se originou. (b) Softwares - As licenças de software adquiridas são capiOutros talizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser Não circulante utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de três a cinco anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento Total do ativo
Original 2.953.330 73.345 462.369 392.418 8.364.517 9.292.650 12.245.979
Consolidado 31 de dezembro de 2010 Ajuste Ajustado 31.104 (16.961) 283.802 297.944 297.945
2.953.330 104.449 445.408 676.220 8.364.517 9.590.594 12.543.924 Continua»»»
Companhia Brasileira de Alumínio CNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73 Demonstrações Financeiras
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2011
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Consolidado métricas para sua mensuração e acompanhamento. Esta política é complementada por outras políticas, que esta31 de dezembro de 2010 belecem diretrizes e normas para: (i) Gestão de Exposição Cambial, (ii) Gestão de Exposição a Taxa de Juros, (iii) Original Ajuste Ajustado Gestão de Exposição a Preço de Commodities, (iv) Gestão de Riscos de Emissores e Contrapartes e (v) Gestão de Liquidez e Endividamento Financeiro. A estrutura de governança aprovada pelo Conselho de Administração de sua Passivo Circulante 948.856 948.856 controladora VID inclui o Comitê de Finanças, Gestão de Riscos e Auditoria Interna (referido como “Comitê de FiUso do bem público 375.285 375.285 nanças” no conteúdo desta nota) e o Comitê de Tesouraria. As propostas feitas para atender a cada uma das políticas são discutidas no Comitê de Tesouraria e posteriormente levadas para aprovação do Comitê de Finanças. Os Outros 5.142.092 5.142.092 instrumentos financeiros que podem ser contratados para proteção financeira e gestão de riscos são: swaps conNão circulante 5.142.092 375.285 5.517.377 vencionais, compra de opções de compra (calls), compra de opções de venda (puts), collars, contratos futuros de Patrimônio líquido 6.155.031 (77.340) 6.077.691 moedas e contratos a termo de moedas (NDF Non-Deliverable Forward). As estratégias que contemplam compras Reservas de lucros 1.525.435 (77.340) 1.448.095 e vendas de opções simultaneamente somente são autorizadas quando não resultam em posição líquida vendida Outros 4.629.596 4.629.596 em volatilidade do ativo-objeto. (a) Risco de mercado - O processo de gestão de riscos de mercado tem por objeTotal do passivo e patrimônio líquido 12.245.979 297.945 12.543.924 tivo a proteção do fluxo de caixa da Companhia contra eventos adversos de mercado, tais como oscilações de taxas de câmbio, preços de commodities e taxas de juros. A governança e as macrodiretrizes desse processo estão Resultado definidas na Política de Gestão de Riscos de Mercado. (i) Risco cambial - A Companhia atua internacionalmente Lucro bruto 600.096 (10.773) 589.323 e está exposta ao risco cambial decorrente de exposições a algumas moedas, principalmente com relação ao dólar Receitas (despesas) operacionais (232.153) (232.153) norte-americano. A Política de Gestão de Exposição Cambial estabelece diretrizes e normas para a proteção contra Equivalência patrimonial 20.363 (5.007) 15.356 oscilações das moedas estrangeiras que impactam o fluxo de caixa da Companhia. As propostas para contratação Resultado financeiro líquido 71.555 (62.196) 9.359 de hedge são elaboradas pelo Comitê de Tesouraria para aprovação do Comitê de Finanças e baseiam-se na exImposto de renda e contribuição social (142.613) 24.544 (118.069) posição cambial projetada até o fim do ano subsequente à data de referência. Adicionalmente, podem ser definidos Lucro líquido 317.248 (53.432) 263.816 programas de hedge para proteção de fluxo de caixa das controladas da VID. Nesses casos, o Comitê de Tesouraria elabora a proposta em coordenação com a Unidade em questão, para posterior aprovação do Comitê de Finan4. Normas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor - As seguintes novas normas, ças. O real (R$) é a moeda funcional da Companhia, e todos os esforços do processo de gestão de riscos de alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2011. mercado têm como objetivo a proteção do fluxo de caixa nesta moeda, a preservação da capacidade de pagamenA adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Comitê de to de obrigações financeiras e a manutenção de níveis de liquidez e endividamento definidos pela Administração. Pronunciamentos Contábeis (CPC). • O IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros” aborda a classificação, mensuração e (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros - O resultado e os fluxos de caixa reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e operacionais da Companhia são substancialmente independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 O risco de taxa de juros da Companhia decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos a taxas requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos a taxas fixas custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de expõem a Companhia ao risco de valor justo associado a taxa de juros. A Política de Gestão de Exposição a Taxas negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação de Juros estabelece diretrizes e normas para a proteção contra oscilações de taxas de juros que impactam o fluxo ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é de caixa da Companhia. Com base nas exposições projetadas para cada indexador de taxa de juros (principalmena de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no te CDI, LIBOR e TJLP), o Comitê de Tesouraria elabora propostas para contratação de hedge e as submete à valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na aprovação do Comitê de Finanças. (iii) Risco do preço de commodities - Este risco está relacionado com a demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando o possibilidade de oscilação no preço do alumínio. Os preços flutuam em função da demanda, da capacidade produimpacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 10 - “Demonstrações Fi- tiva, nível de estoque dos produtores, das estratégias comerciais dos grandes produtores e da disponibilidade de nanceiras Consolidadas” apóia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator pre- substitutos no mercado global. A Política de Gestão de Exposição em Commodities estabelece diretrizes para a ponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolida- proteção contra oscilações de preços de commodities que impactam os fluxos de caixa da Companhia. As exposidas da controladora. A norma fornece orientações adicionais para a determinação do controle. A Companhia está ções a cada commodity consideram as projeções mensais de produção, de compras de insumos e os fluxos de avaliando o impacto total do IFRS 10. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 11 - “Acordos vencimentos dos hedges a elas associados. Os hedges executados são classificados nas seguintes modalidades: em Conjunto”, emitido em maio de 2011. A norma provê uma abordagem mais realista para acordos em conjunto (a) Operações Comerciais a Preço Fixo (operações de hedge que trocam de fixo para flutuante, o preço contratado ao focar nos direitos e obrigações do acordo ao invés de sua forma jurídica. Há dois tipos de acordos em conjunto: nas operações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a preço fixo); (b) Hedge para “Período (i) operações em conjunto - que ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratu- Cotacional” - é o hedge que equaliza os “períodos cotacionais” entre as compras de determinados insumos (conais e como consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e despesas; e (ii) controle com- centrado de metais) e as vendas de produtos provenientes do beneficiamento desses insumos; (c) Hedge de partilhado - ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investi- Margem Operacional visa a garantir a fixação da margem operacional para parte da produção da Companhia. (b) mento pelo método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional não será mais permitido Risco de crédito - Os instrumentos financeiros derivativos, time deposits, CDBs e operações compromissadas com controle em conjunto. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 12 - “Divulgação sobre com lastro de debêntures e títulos públicos federais criam exposição a risco de crédito de contrapartes e emissores. Participações em Outras Entidades”, trata das exigências de divulgação para todas as formas de participação em A Companhia tem como política trabalhar com emissores que possuam, no mínimo, avaliação de duas das seguinoutras entidades, incluindo acordos conjuntos, associações, participações com fins específicos e outras participa- tes agências de rating: Fitch, Moody’s ou Standard & Poor’s. O rating mínimo exigido para as contrapartes é “A+” ções não registradas contabilmente. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 12. A norma é aplicável (em escala local) ou “BBB-” (em escala global), ou equivalente. No caso do risco de crédito decorrente de exposia partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 13 - “Mensuração de Valor Justo”, emitido em maio de 2011. O objetivo do ções de crédito a clientes, a Companhia avalia a qualidade do crédito do cliente levando em consideração princiIFRS 13 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao valor justo, fornecendo uma defi- palmente o histórico de relacionamento e indicadores financeiros, definindo limites individuais de crédito, os quais nição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suas exigências de divulgação para uso em são regularmente monitorados. A Companhia reconhece provisão para perda, sempre que necessário. A provisão IFRS. As exigências, que estão bastante alinhadas entre IFRS e US GAAP, não ampliam o uso da contabilização para perdas é registrada em quantia considerada suficiente para cobrir todas as perdas prováveis quando da exeao valor justo, mas fornecem orientações sobre como aplicá-lo quando seu uso já é requerido ou permitido por cução das contas a receber e é incluída nas despesas de vendas. São realizadas análises de crédito iniciais dos outras normas IFRS ou US GAAP. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IFRS 13. A norma é apli- clientes e, quando necessário, são obtidas cauções ou cartas de crédito para proteger os interesses da Companhia. cável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IAS 28 (revisado em 2011) - “Coligadas e Controladas em Conjunto (Joint Além disso, a maior parte das vendas por exportação, para Estados Unidos, Europa e Ásia, está protegida por Ventures)” - O IAS 28 (revisado em 2011) requer que controladas em conjunto e coligadas sejam avaliadas pelo cartas de crédito ou seguro de crédito. (c) Risco de liquidez - O risco de liquidez é gerenciado de acordo com a método de equivalência patrimonial a partir da emissão do IFRS 11. A Companhia ainda está avaliando o impacto Política de Gestão de Liquidez e Endividamento, visando a garantir recursos líquidos suficientes para honrar os total do IAS 28. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. Não há outras normas IFRS ou interpretações compromissos financeiros da Companhia no prazo e sem custo adicional. O principal instrumento de medição e IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia. 5. Estimativas monitoramento da liquidez é a projeção de fluxo de caixa, observando-se um prazo mínimo de 12 meses de projee premissas contábeis críticas - As estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam- ção a partir da data de referência. A gestão de liquidez e endividamento adota métricas comparáveis fornecidas por -se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis agências classificadoras de riscos de abrangência global para riscos de crédito BBB estável ou equivalente. A tapara as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por defini- bela a seguir analisa os passivos financeiros derivativos e não derivativos da Companhia a serem líquidados, por ção, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores vencimento. Os passivos financeiros derivativos estão incluídos na análise se seus vencimentos contratuais forem contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício financeiro, estão contempladas abaixo: (a) Perda essenciais para um entendimento dos fluxos de caixa temporários. Os valores divulgados na tabela são os fluxos (impairment) do ágio - Anualmente, a Companhia realiza testes para eventuais perdas (impairment) no ágio. Os de caixa futuros não descontados contratados e os saldos da controladora representam quase a totalidade dos valores recuperáveis das UGCs foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base saldos da tabela abaixo (*): em estimativas. (b) Imposto de renda e contribuição social e outros impostos - A Companhia está sujeita ao Controladora imposto de renda e contribuição social com base nas alíquotas vigentes. A Companhia também reconhece proviMenos de 1 Entre 1 e 2 Entre 2 e 5 Entre 5 e 10 Acima de 10 sões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o resulano anos anos anos anos tado final dessa avaliação é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os Em 31 de dezembro de 2011 ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. (c) Valor justo de Empréstimos e financiamentos 463.830 376.499 1.019.049 4.336.843 106.514 derivativos e outros instrumentos financeiros - O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociaPartes Relacionadas 165.149 52.216 282.003 290.368 dos em mercados ativos é determinado por meio de técnicas de avaliação. A Companhia utiliza seu julgamento Instrumentos financeiros derivativos 49.064 para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado Fornecedores 234.255 existentes na data do balanço. (d) Passivos contingentes - A Companhia é parte envolvida em processos trabaContas a pagar trading 2.122 lhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas 914.420 428.715 1.301.052 4.627.211 106.514 para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com Em 31 de dezembro de 2010 base na avaliação da administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau Empréstimos e financiamentos 697.362 419.203 1.072.954 2.635.781 1.323.263 de julgamento sobre as matérias envolvidas. (e) Revisão da vida útil e recuperação de propriedades, plantas e Partes Relacionadas 11.476 130.043 294.667 284.388 equipamentos - A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é avaInstrumentos financeiros derivativos 33.934 liada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de Fornecedores 192.165 ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior 934.937 549.246 1.367.621 2.920.169 1.323.263 ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares. (f) Combi(*) Esses valores podem não ser conciliados com os valores divulgados no balanço patrimonial para empréstimos nação de negócios - Em combinação de negócios, os ativos adquiridos e passivos assumidos devem ser mensurados ao valor justo na data da aquisição e a participação de acionistas não controladores pode ser mensurada ao e financiamentos. 6.2 Derivativos contratados - São descritos a seguir todos os instrumentos financeiros derivativalor justo. A avaliação destes ativos e passivos na data da aquisição requer o uso do julgamento sobre recupera- vos contratados pela Companhia. Todas as operações de instrumentos financeiros derivativos foram realizadas em bilidade dos ativos, incluindo a estimativa dos fluxos de caixa futuros, valores de mercado, qualidade dos créditos, mercados de balcão. Programa de venda de alumínio a preço fixo - operação de hedge que troca de fixo para entre outros, e que podem divergir significativamente dos respectivos resultados reais. 6. Gestão de risco finan- flutuante o preço contratado nas operações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a preço ceiro - 6.1 Fatores de risco financeiro - As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros, a fixo, a fim de manter o fluxo de receitas operacionais da Companhia atrelado aos preços LME. As operações saber: (a) risco de mercado (moeda, preços de commodities e taxa de juros); (b) risco de crédito e (c) risco de liqui- usualmente realizadas são compras de alumínio para líquidação futura no mercado de balcão. Programa de dez. Parte significativa dos produtos vendidos pela Companhia são commodities, com preços estabelecidos em proteção para descasamento de período cotacional - é o hedge que equaliza os “períodos cotacionais” entre referência a preços internacionais e denominados em dólares norte-americanos. Os custos da Companhia, porém, as compras de determinados insumos (concentrado de metais) e as vendas de produtos provenientes do beneficiasão predominantemente denominados em reais, resultando em um descasamento natural de moedas entre suas mento desses insumos. Programa de proteção de margem operacional dos metais - instrumentos financeiros receitas e seus custos. Adicionalmente, a Companhia possui dívidas atreladas a indexadores e moedas distintos, derivativos contratados com o objetivo de reduzir a volatilidade do resultado das operações de alumínio. Com o fim que podem impactar seu fluxo de caixa. Para atenuar os efeitos diversos de cada fator de risco de mercado, a de garantir a fixação de margem operacional em reais para parte da produção dos metais, a proteção é realizada Companhia adotou a Política de Gestão de Riscos de Mercado, que também abrange suas subsidiárias, com o por meio a venda a termo da commodity, em conjunto com a venda a termo de dólar americano. A seguir é apreobjetivo de estabelecer a governança e as macrodiretrizes do processo de gestão destes riscos, assim como as sentado o quadro resumo que contempla os instrumentos financeiros derivativos e o objeto protegido por cada um deles. Os saldos da controladora representam quase a totalidade dos saldos da tabela abaixo: Controladora Ganho (perda) Ganho (perda) não realizado por ano Programa Valor principal Unidade Valor Justo realizado (em 31/12/2011) 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 2011 2012 Venda de alumínio a preço fixo Termo de alumínio 4.200 21.350 tonelada 26.621 28.157 26.621 28.157 Proteção para Período Cotacional Termo de alumínio 800 263 3.675 263 263 3.675 Proteção do resultado operacional de metais Termo de alumínio 176.032 210.348 tonelada 120.317 (33.614) (34.955) 119.273 1.044 Termo de dólar americano 442 500 USD MM (47.168) 32.081 60.694 (46.016) (1.152) 73.149 (1.533) 25.739 Proteção da exposição cambial Termo de dólar americano 0 USD MM 25 (194) 25 25 (194) Total 73.437 25.088 57.377 73.545 (108) 6.3 Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo EBITDA. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O EBITDA é apurado por meio da soma do lucro operacional, depreciação, amortização, exaustão e itens, avaliados pela Administração da Companhia, como não recorrentes. Continua»»»
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Companhia Brasileira de Alumínio CNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73 Demonstrações Financeiras
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2011 e 2010 podem ser assim resumidos: 6.4 Estimativa do valor justo - Os saldos das contas a receber de clientes, deduzindo da provisão para Controladora Consolidado crédito de líquidação duvidosa, e de contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, estão próximos de Nota 2011 2010 2011 2010 seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado por meio do Empréstimos e financiamentos 18 4.177.943 4.063.591 4.350.798 4.510.741 desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros segundo a taxa de juros vigente no mercado. A Companhia Menos: caixa e equivalentes de caixa 9 13.852 255.041 51.499 260.744 aplica a alteração ao CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo Menos: Valor justo contratos derivativos 6.2 73.437 25.088 73.437 25.088 valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de menDívida líquida 4.090.654 3.783.462 4.225.862 4.224.909 suração pelo valor justo: • Nível 1 - preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos Total do EBITDA ajustado 6.3.1 237.011 467.268 359.685 554.963 idênticos. • Nível 2 - informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo merÍndice de alavancagem financeira - % 17,26 8,10 11,75 7,61 cado para o ativo ou passivo, seja diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços). • Nível 3 - inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (inserções 6.3.1 EBITDA não observáveis). Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os ativos financeiros mensurados ao valor justo e Controladora Consolidado passivos financeiros divulgados ao valor justo foram classificados no nível 2 de hierarquia. 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 6.5 Demonstrativo da análise de sensibilidade - Apresentamos a seguir como o resultado do período e Receita líquida 2.666.808 2.577.590 2.936.842 2.763.988 o patrimônio líquido da controladora que teriam sido afetados por mudanças na variável de risco pertinente Custo dos produtos vendidos (2.408.868) (2.063.116) (2.566.750) (2.174.665) a qual a Companhia está exposta na data do balanço. A variável de risco relevante no período, levando Receitas (despesas) operacionais (352.683) (227.757) (361.822) (232.153) em consideração o período compreendido até a próxima mensuração, é sua exposição ao dólar, euro e ao EBIT (94.743) 286.717 8.270 357.170 risco de flutuação nos preços das commodities. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para as Depreciação, amortização e exaustão 231.145 180.551 250.806 197.793 posições em aberto com base na apreciação/depreciação dos principais fatores de risco conforme cenários: EBITDA 136.402 467.268 259.076 554.963 • Cenário I: considera um choque de + ou - 25% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de Ajustes 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros. • Cenário II: considera um choque de + Impairment de ativos (notas 3.5.4) 100.609 100.609 ou - 50% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos EBITDA AJUSTADO 237.011 467.268 359.685 554.963 instrumentos financeiros.
Fator de Risco Câmbio USD Taxas de Juros BRL - CDI USD - Libor Preço - Commodities Alumínio
Cenários
Impactos no Resultado +25% +50%
Provável
-25%
-50%
263.018
915.285
1.830.569
(915.285)
Redução 13,71% Aumento de 40%
(535)
(1) 468
(1) 936
Aumento de 14%
-
374
748
Redução de 6,71%
Controladora Impactos no PL +25% +50%
Provável
-25%
-50%
(1.830.569)
-
111.544
223.088
(111.544)
(223.088)
1 (468)
1 (936)
-
5.145 380
10.500 762
(4.949) (380)
(9.714) (759)
(374)
(748)
-
117.852
235.704
(117.852)
(235.704)
6.6 Principais transações e compromissos futuros objeto de proteção de fluxo de caixa e de valor justo A Companhia adota contabilidade de hedge para o programa de proteção de margem operacional dos metais, designando os derivativos contratados como hedge de fluxo de caixa. Como consequência da aplicação da contabilidade de hedge, as variações no valor justo dos derivativos contratados para este programa são contabilizadas no patrimônio líquido, até o momento de realização das vendas objeto da proteção, quando o valor justo desses derivativos é lançado no resultado do período. Para o programa de venda de alumínio a preço fixo, a Companhia adota contabilidade de hedge designando os derivativos contratados como hedge de valor justo do compromisso firme. As variações no valor justo dos derivativos contratados para este programa são reconhecidas no resultado operacional. Em contrapartida, é reconhecida no resultado operacional a variação do valor justo do objeto de hedge, no caso, o compromisso firme da venda a preço fixo ao cliente. A tabela abaixo apresenta um resumo dos derivativos classificados nesses regimes, os saldos da controladora representam quase a totalidade dos saldos da tabela abaixo: Detalhamento dos principais programas de derivativos Valor justo das posições Programa
Valor principal 31/12/2011 31/12/2010
Hedge Acounting - Cash Flow Hedge Proteção do resultado operacional de metais Termo de alumínio Termo de dólar americano
176.032 442
Hedge Acounting - Fair Value Hedge Venda de alumínio a preço fixo Termo de alumínio
Unidade
Compra / Taxa FWD Venda Média
210.348 500
tonelada USD MM
V V
21.350
tonelada
C
2.514 1,80
Prazo Médio (dias)
US$ R$/US$
149 151
31/12/2011
Valor Justo 31/12/2010
Ganho (perda) realizado 31/12/2011
120.317 (47.168) 73.149
(33.614) 32.081 (1.533)
(7.329,48) 67.299,72 59.970
26.621 26.621
28.157 28.157
25.088
88.127
US$ 73.149
Controladora Ganho (perda) não realizado por ano (em 31/12/2011) 2011 2012
119.272 (46.016) 73.256
1.044 (1.152) (108)
73.256
(108)
6.7 Valor e tipo de margens dadas em garantia As operações com derivativos contratadas pela Companhia não estão sujeitas a depósitos de garantia, chamada de margem ou qualquer outro tipo de garantia ou mecanismo equivalente. 6.8 Dados de mercado utilizados para o cálculo do valor justo (Fair Value) dos instrumentos financeiros Na construção das curvas utilizadas para precificação dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F Bovespa, London Metals Exchange (LME) e dados proprietários da Bloomberg L.P. 7. Instrumentos financeiros por categoria Ativos, conforme balanço patrimonial Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Partes relacionadas Dividendos a receber Demais contas a receber Mensurados ao valor justo por meio do resultado Instrumentos financeiros derivativos Ativos mantidos para negociação Passivos, conforme o balanço patrimonial Outros passivos financeiros Empréstimos e financiamentos Fornecedores Dividendos a pagar Contas a pagar - Trading Partes relacionadas Ao valor justo por meio do resultado Instrumentos financeiros derivativos
31/12/2011
Controladora 31/12/2010
31/12/2011
Consolidado 31/12/2010
13.852 262.709 3.067.157 37.230 40.095 3.421.043
255.041 331.683 3.016.370 33.747 33.174 3.670.015
51.499 285.058 3.067.140 29.660 70.534 3.503.891
260.744 350.130 3.005.275 29.834 51.923 3.697.906
122.501 991.167 1.113.668 4.534.711
59.022 1.571.771 1.630.793 5.300.808
122.501 1.009.246 1.131.747 4.635.638
59.022 1.610.585 1.669.607 5.367.513
4.177.943 234.255 8 2.122 699.108 5.113.436
4.063.591 192.165
4.350.798 243.551 5.705 2.122 700.418 5.302.594
4.510.741 216.351 210 667.590 5.394.892
49.064 49.064 5.162.500
33.934 33.934 4.981.883
49.064 49.064 5.351.658
33.934 33.934 5.428.826
692.193 4.947.949
-
8. Qualidade dos créditos dos ativos financeiros - A tabela a seguir reflete a qualidade de crédito dos emissores e contrapartes em operações de ativos financeiros:
Caixa e equivalentes de caixa AAA AA+ A+ Fundos mantidos para negociação AAA AA+ AA A+ Ativos financeiros derivativos AAA AA A BBB Contas a receber de clientes Contrapartes classificação externa de crédito AAA a AA Contrapartes sem classificação externa de crédito Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3
Rating Local
31/12/2011 Rating Global
Rating Local
Controladora 31/12/2010 Rating Global
Rating Local
31/12/2011 Rating Global
Rating Local
13.852
10.093 244.948
15.572 35.927
10.093 250.651
286.580 645.859 58.728
835.604 736.167
295.968 645.928 58.728 8.622 1.060.745
835.604 774.981
1.005.019 4.151 992 5.143
-
93.313 24.045 117.358
1.826.812 17.011 3.955 20.966
-
11.044 27.012 38.056
4.151 992 5.143
-
93.313 24.045 117.358
1.871.329 17.011 3.955 20.966
2.153
4.184
2.153
4.184
154.600 13.954 94.733 265.440 1.275.602
192.899 1.699 136.231 335.013 2.182.791
175.421 15.482 94.733 287.789 1.353.677
209.397 3.648 136.231 353.460 2.245.755
117.358
38.056
• Grupo 1 - clientes/partes relacionadas sem inadimplência no exercício. • Grupo 2 - clientes sem inadimplência no passado ou inadimplência até 90 dias. • Grupo 3 - clientes com inadimplência no passado acima de 90 dias. Todas as inadimplências foram totalmente recuperadas. Os ratings decorrentes de classificação externa foram extraídos de agências de ratings (Standard&Poor’s, Moodys, Fitch) (nota 6.1 (b)).
117.358
Consolidado 31/12/2010 Rating Global
-
11.044 27.012 38.056
38.056
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Companhia Brasileira de Alumínio CNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73 Demonstrações Financeiras
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
2011
9. Caixa e equivalentes de caixa
A constituição e a baixa da provisão para contas a receber foram registradas no resultado do exercício. Os valores Consolidado debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. 31/12/2011 31/12/2010 O risco de crédito do contas a receber está demonstrado na nota 8. Caixa e bancos 6.636 10.967 12. Estoques Certificados de depósitos bancários - CDBs 891 Controladora Consolidado Operações compromissadas (i) 38.475 249.777 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Outras 5.497 13.852 255.041 51.499 260.744 Produtos acabados 145.868 62.247 145.897 62.247 Produtos em processamento 320.152 158.157 337.517 174.411 (i) Quando do seu vencimento, no mês de junho de 2011, ocorreu o resgate de operações compromissadas no Matérias-primas 46.904 27.569 58.603 39.449 montante de R$ 243.762. Materiais auxiliares e de consumo 68.732 76.393 71.230 77.749 10. Aplicações financeiras Adiantamento a fornecedores 4.321 4.378 Controladora Consolidado Provisão para perdas (i) (16.805) (1.125) (16.805) (1.125) 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Importações em andamento 34.890 16.275 34.890 16.275 Títulos mantidos para negociação 1.730 1.904 1.934 9.575 Quotas de fundos de investimentos (i) 991.167 1.571.771 1.000.623 1.606.036 Outros 601.471 345.741 633.266 382.959 Certificados de depósitos bancários - CDBs 8.623 Debêntures 4.549 991.167 1.571.771 1.009.246 1.610.585 (i) A provisão para perdas refere-se substancialmente a obsolescência de materiais no estoque que apresentam baixa expectativa de realização. (i) Em 31 de dezembro de 2011, o total de R$ 991.167 (na controladora e consolidado) é representado por quotas de fundos de investimento no qual a Votorantim é quotista exclusiva. O controle das operações deste fundo exclu- 13. Tributos a recuperar Controladora 31/12/2011 31/12/2010 4.916 5.264 891 8.045 249.777
sivo é feito pela tesouraria corporativa e a consolidação das suas informações financeiras foi efetuada pela holding da Votorantim Participações S.A.
31/12/2011
Controladora 31/12/2010
31/12/2011
Consolidado 31/12/2010
Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS 174.210 119.596 175.827 119.857 Consolidado Nota 31/12/2011 31/12/2011 31/12/2010 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS sobre ativo imobilizado 33.015 55.141 33.015 55.141 Clientes nacionais 139.447 156.974 245.499 54.637 96.273 56.419 99.387 Clientes estrangeiros 7.886 7.886 7.281 Imposto de renda e contribuição social Partes relacionadas 14 118.107 122.929 100.680 Imposto de renda sobre rendimento de Provisão para créditos de aplicação financeira 185 202 312 202 líquidação duvidosa (2.731) (3.330) (2.731) (3.330) Programa de integração social - PIS 10.343 4.747 10.383 9.973 262.709 331.683 285.058 350.130 Contribuição para o financiamento da seguridade social - COFINS 47.369 19.495 47.552 42.807 As contas a receber de clientes da Companhia são mantidas nas seguintes moedas: Outros 1.785 2.202 Controladora Consolidado 321.544 295.454 325.710 327.367 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Circulante (104.684) (202.834) (106.958) (224.376) Reais 151.077 240.714 173.426 259.161 Não circulante 216.860 92.620 218.752 102.991 Dólares norte-americanos 111.632 90.969 111.632 90.969 Saldo final 262.709 331.683 285.058 350.130 Os créditos de ICMS são resultantes da compra de ativo imobilizado (com prazo de realização de 48 parcelas mensais) e da aquisição de produtos consumíveis e sua realização decorre da própria operação da Companhia. Os créAs movimentações na provisão para crédito de líquidação duvidosa de contas a receber de clientes da Companhia ditos de IRPJ e CSLL referem-se a antecipações que serão compensadas com os mesmos tributos e contribuições são as seguintes: incidentes sobre os resultados futuros. Tendo em vista o faturamento por exportações, as quais não geram débitos Controladora Consolidado de ICMS e o volume de créditos gerados devido à expansão da fábrica, a Companhia vem acumulando saldo a 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 recuperar desse tributo. Mediante autorização do órgão fiscal competente, esses créditos podem ser transferidos Saldo inicial (3.330) (1.902) (3.330) (1.902) para terceiros. Desta forma, a Administração da Companhia vem efetuando pedidos junto à Secretaria da Fazenda Reversão (constituição) 599 (1.428) 599 (1.428) Estadual e obtendo autorizações para transferir esses créditos para terceiros. De acordo com a projeção orçamenSaldo final (2.731) (3.330) (2.731) (3.330) tária aprovada pela Diretoria, a realização dos tributos a recuperar ocorrerá até o final de 2014. Nessa projeção, consta a estimativa de realização em percentual aproximado de 33% até 31 de dezembro de 2012. 14. Partes relacionadas (a) Controladora 11. Contas a receber de clientes
Controladora 31/12/2010 235.542 7.280 92.191
Sociedades controladora Votorantim Industrial S.A. (i) Sociedades controladas Industria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. Mineração Rio do Norte Campos Novos Energia S.A. Sociedades ligadas Rio Verdinho Energia S.A. Anfreixo S.A. BAESA - Energética Barra Grande S.A. Companhia Nitro Química Brasileira MAESA - Machadinho Energética S.A. Votener-Votorantim C. Energia Votorantim Cimentos S.A. Votorantim Cimentos N/NE S.A. Votorantim Energia Ltda. Votorantim GmbH (ii) Votorantim Metais Participações Ltda. (iii) Votorantim Metais S.A. (i) e (iv) Votorantim Metais Zinco S.A. (i) Votorantim Siderurgia S.A. (i) Outros Circulante Não circulante
Contas a receber de clientes 31/12/2011 31/12/2010
5
Dividendos a receber 31/12/2011 31/12/2010
3.469 7.570
Realizável a longo prazo 31/12/2011 31/12/2010 313.571
365.189
609
377
18
18
2.599
13.461
3.913
2.511 11.146
14.187
203
102.714
83.411
948 155 103 118.107 (118.107)
586 872 523 6.591 92.191 (92.191)
846 23.794
1.551 37.230 (37.230)
423 27.528
1.883 33.747 (33.747)
Passivos circulante e não circulante 31/12/2011 31/12/2010
844 430.830 53.068 606.833 1.053.169 608.824
479 5.325
38 484.378
3.067.157
139 608.684 982.912 563.849 17 3.016.370
3.067.157
3.016.370
27 699.108 (124.165) 574.943
31/12/2011
Compras 31/12/2010
31/12/2011
Vendas 31/12/2010
6.075 23.774
5.087
22.868 11.142 443 60 3 356
678.868 8.617 11 62
Demonstrações do resultado
11.321
10.961 1.732
649.030 12.891 1.049
75.907
851 2.530 692.193 (106.728) 585.465
727 47 147.337
80.886 7.055 25.824 1.121 31.712 27.858 2.923 528 39.381 2.011 13 2.318 4.376 237.168
13.860 900 314.385
411.770
8.217 711 3.683 341.756
10.290 728 422.788
As principais transações com partes relacionadas foram feitas nas seguintes condições: Os produtos foram vendidos com base nas tabelas de preço interno das empresas. As vendas de serviços foram efetuadas com base nos custos internos, não havendo margens definidas pelas companhias. (i) Referem-se a contratos de mútuo mantidos com partes relacionadas. O montante vem sendo atualizado mensalmente à taxa de 12% ao ano. (ii) Os saldos referem-se: (a) Outros ativos: vide nota acima. (b) Outros passivos: operações de pré-pagamento onde a Companhia recebe a antecipação de recebíveis pelas vendas intermediadas pela Votorantim GmbH. (iii) Anteriormente denominada Votorantim Metais Ltda. (iv) Anteriormente denominada Votorantim Metais Níquel S.A. (b) Consolidado
Sociedades controladoras Votorantim Industrial S.A. (i) Sociedades ligadas Anfreixo S.A. Mineração Rio do Norte BAESA - Energética Barra Grande S.A. CPFL - Cia. Paul. de Força e Luz Companhia Nitro Química Brasileira MAESA - Machadinho Energética S.A. Votener-Votorantim C. Energia Votorantim Cimentos S.A. Votorantim Cimentos N/NE S.A. Votorantim Energia Ltda. Votorantim GmbH (ii) Votorantim Metais Participações Ltda. (iii) Votorantim Metais S.A. (i) e (iv) Votorantim Metais Zinco S.A. (i) Votorantim Participações S.A. Votorantim Siderurgia S.A. (i) Outros Circulante Não circulante
Contas a receber de clientes 31/12/2011 31/12/2010
Dividendos a receber 31/12/2011 31/12/2010
Realizável a longo prazo 31/12/2011 31/12/2010 313.571
365.258
3.469
14.500 770
6.332 224
846 23.794
Passivos circulante e não circulante 31/12/2011 31/12/2010 609
377
537
443
Demonstrações do resultado 31/12/2011
11.558
423 27.528
102.714
83.411
1.989 2.736
1.512 1.963
208 12
647 6.591
1.551
1.883
122.929 (122.929)
100.680 (100.680)
29.660 (29.660)
29.834 (29.834)
430.830 53.068 606.833 1.053.170
38 484.378
139 608.684 982.912
608.824
563.849 17
3.067.140
3.005.275
3.067.140
3.005.275
31.879
356
678.868 8.617 3.181
649.030 12.891 1.049
75.907 9
39.381 2.011 13
851 926 1.604 667.590 (95.535) 572.055
747
2.318
2.436
100.189
4.376 151.195
193 447.585
700.418 (125.475) 574.943
10.184 1.784
1.121 31.712 27.858 2.923
(14) 2.214 1.019
62
Vendas 31/12/2010
7.055 25.824
60 3
31/12/2011
6.075
5.325
844
Compras 31/12/2010
528
54.972 8.748 2.387 314.385
307.688
14.093 18.492
8.735
727 317.150
As principais transações com partes relacionadas foram feitas nas seguintes condições: Os produtos foram vendidos com base nas tabelas de preço interno das empresas. As vendas de serviços foram efetuadas com base nos custos internos, não havendo margens definidas pelas companhias. (i) Referem-se a contratos de mútuo mantidos com partes relacionadas. O montante vem sendo atualizado mensalmente à taxa de 12% ao ano. (ii) Os saldos referem-se: (a) Outros ativos: vide nota acima. (b) Outros passivos: operações de pré-pagamento onde a Companhia recebe a antecipação de recebíveis pelas vendas intermediadas pela Votorantim GmbH; (iii) Anteriormente denominada Votorantim Metais Ltda. (iv) Anteriormente denominada Votorantim Metais Níquel S.A. Continua»»»
2011
Companhia Brasileira de Alumínio CNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 15. Investimentos - (a) Composição (i) Controladora
Investimentos avaliados por equivalência patrimonial BAESA - Energética Barra Grande S.A. Campos Novos Energia S.A. Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. Machadinho Energética S.A. Mineração Rio do Norte S.A. Rio Verdinho Energia S.A. (nota 1 (ii)) Votorantim Cimentos N/NE S.A. Alunorte - Alumina do Norte S.A. Metalex Ltda. Outros investimentos Total dos investimentos
Informações das investidas em 31 de dezembro de 2011 Patrimônio Resultado do Percentual de líquido ajustado exercício ajustado participação (%) 576.652 811.132 58.247 417.215 590.080
52.077 127.469 9.097 53.374 36.853
15,00 24,72 99,86 33,14 10,00
3.116.255 4.590.074 21.642
399.828 (49.544) 14.835
0,35 3,62 100,00
Resultado de equivalência patrimonial
Saldo de investimentos
31/12/2011
31/12/2010
31/12/2011
31/12/2010
7.812 31.510 9.085 17.686 3.685 (5.786) 1.390 (1.793) 14.835
4.493 33.146 (2.757) 3.814 (557) (2.494) 1.631 5.961 2.014
86.498 200.512 58.168 138.250 59.008
78.424
45.251
10.839 166.161 21.642 2.197 743.275
79.317 187.992 71.183 120.732 58.931 186.126 10.241 168.132 6.977 2.468 892.099
28.990 35.587 6.612 33.828 15.145 25.986 83.526 229.674 972.949
28.990 35.587 6.612 33.828 15.145 25.986 92.130 238.278 1.130.377
Ágios Rio Verdinho Energia S.A. Usina Hidrelétrica Salto do Pilão BAESA - Energética Barra Grande S.A. Campos Novos Energia S.A. Machadinho Energética S.A. Mineração Zona da Mata S.A. Metalex Ltda. Total dos investimentos e ágios (ii) Consolidado
Investimentos avaliados por equivalência patrimonial BAESA - Energética Barra Grande S.A. Machadinho Energética S.A. Mineração Rio do Norte S.A. Votorantim Cimentos N/NE S.A. Alunorte - Alumina do Norte S.A. Outros investimentos
Informações das investidas em 31 de dezembro de 2011 Patrimônio Resultado do Percentual de líquido ajustado exercício ajustado participação (%) 576.652 417.215 590.080 3.116.255 4.590.074
52.077 53.374 36.853 399.828 (49.544)
Resultado de equivalência patrimonial
15,00 33,14 10,00 0,35 3,62
Saldo de investimentos
31/12/2011
31/12/2010
31/12/2011
31/12/2010
7.812 17.686 3.685 1.390 (1.793)
4.493 3.814 (557) 1.631 5.961 14 15.356
86.498 138.250 59.008 10.839 166.161 8.373 469.129
79.317 120.732 58.931 10.241 168.132 8.055 445.408
28.780
(b) Movimentação dos investimentos Controladora 1.019.557 154.040 (41.061) (144.549) 46 97.093 45.251 1.130.377 (22.363) (8.604) (29.587) (178.735) 59 3.378 78.424 972.949
Saldo em 31 de dezembro de 2009 Aumento de capital Dividendos recebidos ou a receber Baixa do investimento Variação cambial de investimento no exterior Aquisição Equivalência patrimonial Saldo em 31 de dezembro de 2010 Redução de capital de investida Amortização de mais valia de ágio Dividendos recebidos ou a receber Baixa do investimento Variação cambial de investimento no exterior Ajuste reflexo de coligadas Equivalência patrimonial Saldo em 31 de dezembro de 2010
Consolidado 602.577 (27.511) (145.060) 46 15.356 445.408
(8.496) 59 3.378 28.780 469.129
O saldo de “Ajuste reflexo de coligadas” refere-se a mudanças no valor contábil do investimento reconhecidos pela participação da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes de investidas, contabilizados diretamente no patrimônio líquido. 16. Imobilizado - (a) Movimentação e Composição (i) Controladora
Saldo Inicial Adição Baixa (i) Depreciação Incorporação Transferências Saldo Final
Terras e Terrenos 65.907 1.364 (4.051) 29.966 (57) 93.129
Edifícios e Construções 982.778 73.218 (56.257) (23.465) 86.664 340.299 1.403.237
Máquinas, Equipamentos e Instalações 1.856.641 16.471 (22.046) (172.494) 128.893 493.038 2.300.503
Terras e Terrenos 73.718 3.190 (4.051) (39) 27.528 100.346
Edifícios e Construções 1.205.947 74.260 (54.317) (28.814) 431.301 1.628.377
Máquinas Equipamentos e Instalações 1.999.089 20.996 (22.931) (178.766) 626.865 2.445.253
Veículos 14.925 11.538 (46) (7.275) 47 4.184 23.373
Móveis e Utensílios 6.808 3.854 (4.154) (996) 69 8.526 14.107
Imobilizado em andamento 1.305.303 260.471 (22.116)
Veículos 15.292 11.541 (151) (7.336) 4.184 23.530
Móveis e Utensílios 7.602 3.854 (4.572) (1.004) 8.526 14.406
Imobilizado em andamento 1.749.408 254.353 (22.761)
184.904 (862.243) 866.319
Benfeitorias Propriedade Terceiros 126.086 (5.594)
Outros 62.709 727 (933) (3.409)
58 120.550
59.094
2011 Total do Imobilizado 4.421.157 367.643 (109.603) (213.233) 430.543 (16.195) 4.880.312
2010 Total do Imobilizado 4.110.933 356.159 (37.288) (173.460)
2011 Total do Imobilizado 5.240.008 370.100 (109.716) (224.995) (16.218) 5.259.179
2010 Total do Imobilizado 4.827.811 446.672 (8.586) (190.702) 164.813 5.240.008
164.813 4.421.157
(i) Vide nota 16 (c). (ii) Consolidado
Saldo Inicial Adição Baixa Depreciação Transferências Saldo Final
(1.114.681) 866.319
Benfeitorias Propriedade Terceiros 126.243 781 (5.627) 59 121.456
Outros 62.709 1.125 (933) (3.409) 59.492
Na controladora as depreciações do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 totalizaram R$ 213.233 (2010 R$ 173.460), dos quais R$ 194.327 (2010 - R$ 98.509) foram alocados ao custo de produção e R$ 18.906 (2010 - R$ 4.535) foram alocados em despesas operacionais. (b) Revisão e ajuste da vida útil estimada A Companhia e suas controladas periodicamente analisam a vida útil econômica estimada de seus ativos imobilizados para fins de cálculo da depreciação, bem como para determinar o valor residual dos itens do imobilizado. (c) Imobilizado em andamento O saldo de imobilizado em andamento é composto principalmente de projetos de expansão e otimização das unidades industriais, sendo: 31/12/2011 262.875 132.344 87.666 23.929 61.537 2.757
Sala fornos (i) Alteamento barragem Palmital Forno de calcinação Expansão extrusão, andonização e pintura Reforma cubas fornos Expansão - nova prensa de extrusão
Controladora 31/12/2010 425.465 118.751 90.687 116.649 18.689 45.072
31/12/2011 262.875 132.344 87.666 23.929 61.537 2.757
Consolidado 31/12/2010 425.465 118.751 90.687 116.649 18.689 45.072
(i) No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, após criteriosa avaliação da administração sobre esse projeto, foi baixado como impairment o valor de R$ 100.609, uma vez que a administração entendeu que o valor contábil do ativo excedia seu valor recuperável. (d) Mais valia alocada ao ativo imobilizado Os valores referentes a mais valia de ativos decorrentes de aquisição de empresas no valor total de R$ 15.035, classificados no ativo imobilizado, são depreciados de acordo com a vida útil dos bens. Em 2011 a amortização dessa mais valia foi de R$ 1.165. 17. Intangível (a) Movimentação e Composição (i) Controladora
Saldo Inicial Adição Baixa Amortização Transferências Saldo Final
Direitos minerários 154.168
Direitos s/ uso de software 1.482 25
(5.047) 15.252 164.373
(525) 943 1.925
Direitos s/ marcas e patentes 91 (41) 50
Descomissionamento de minas 12.108
Uso do bem público 279.733
(1.535)
(10.805)
10.573
268.928
2011
2010
Total do Intangível 447.582 25 (41) (17.912) 16.195 445.849
Total do Intangível 563.560 55.926
(7.091) (164.813) 447.582
Continua»»»
Companhia Brasileira de Alumínio CNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73 Demonstrações Financeiras
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
2011
(ii) Consolidado
Saldo Inicial Adição Baixa Amortização Transferências Saldo Final
Ágios (a) 195.578
Direitos minerários 154.168
195.578
(5.047) 15.252 164.373
Direitos s/ uso de software 2.538 129 (939) (538) 936 2.126
Direitos s/ marcas e patentes 26.305 297 (74) (7.439) 31 19.120
(b) Composição dos ágios decorrentes de aquisições no consolidado
Uso do bem público 283.801
(1.535)
(10.973)
10.573
272.828
Outros 1.722 (279) (1) 1.442
2011 Total do Intangível 676.220 426 (1.013) (25.811) 16.218 666.040
2010 Total do Intangível 710.497 137.627 (7.091) (164.813) 676.220
(b) Vencimento - O perfil dos vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 31/12/2010 2011 é demonstrado a seguir: Controladora Consolidado Em moeda Em moeda Em moeda Em moeda 28.990 Vencimento nacional estrangeira Total % nacional estrangeira Total % 35.587 das parcelas 6.612 2012 173.681 72.796 246.477 5,90% 195.125 87.536 282.661 6,50% 33.828 2013 100.717 9.255 109.972 2,63% 121.464 9.255 130.719 3,00% 15.145 2014 99.532 8.655 108.187 2,59% 119.333 8.655 127.988 2,94% 25.986 2015 95.466 8.655 104.121 2,49% 115.182 8.655 123.837 2,85% 49.430 2016 50.734 3.160 53.894 1,29% 70.451 3.160 73.611 1,69% 195.578 2017 41.445 1.452 42.897 1,03% 61.161 1.452 62.613 1,44%
31/12/2011
Ágios Rio Verdinho Energia S.A. Usina Hidrelétrica Salto do Pilão BAESA - Energética Barra Grande S.A. Campos Novos Energia S.A. Machadinho Energética S.A. Mineração Zona da Mata S.A. Metalex Ltda. (nota d) Total
Descomissionamento de minas 12.108
28.990 35.587 6.612 33.828 15.145 25.986 49.430 195.578
2018 34.482 67 34.549 0,83% 54.199 67 54.266 1,25% (c) Teste do ágio para verificação de “impairment” - Ao final do exercício de 2011, a Companhia avaliou a recu2019 34.473 1.875.800 1.910.273 45,72% 40.785 1.875.800 1.916.585 44,05% peração do valor contábil dos ágios e dos seus investimentos onde houve indicadores de impairment, com base no 2020 34.444 34.444 0,82% 36.287 36.287 0,83% seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado para cada segmento de negócio. O processo 2021 34.286 1.406.850 1.441.136 34,49% 43.388 1.406.849 1.450.237 33,33% de avaliação do valor em uso envolve a utilização de premissas, julgamentos e projeções sobre os fluxos de caixa 2022 em diante 91.994 91.993 2,20% 91.994 91.994 2,11% futuros e representa a melhor estimativa aprovada pela administração. O teste de recuperação dos ativos não re791.254 3.386.690 4.177.943 100% 949.369 3.401.429 4.350.798 100% sultou na necessidade de reconhecimento de perdas por redução do valor recuperável para os ágios mantidos em 31 de dezembro de 2011. Os cálculos do valor em uso têm como premissas as projeções de fluxo de caixa, antes (c) Movimentação do cálculo do imposto de renda e da contribuição social, tendo como base os orçamentos financeiros aprovados Controladora Consolidado pela administração para o período projetado para os próximos cinco anos. Os valores referentes aos fluxos de cai2011 2010 2011 2010 xa, para o período excedente aos cinco anos, foram extrapolados com base nas taxas de crescimento estimadas Saldo inicial do exercício 4.063.591 1.206.240 4.510.741 1.638.039 que apresentamos a seguir. A taxa de crescimento não excede à média de longo prazo para o setor de atuação. Amortização (547.958) (1.168.446) (580.939) (1.201.436) As principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso em 31 de dezembro de 2011 são as seguintes: Captações 28.755 4.078.864 41.718 4.109.761 31/12/2011 31/12/2010 Variação cambial 388.081 (52.258) 388.937 (61.918) Provisão de juros 270.688 141.370 301.219 186.465 Margem bruta 32% 39% Juros pagos (280.151) (142.179) (310.878) (160.170) Taxa de crescimento (i) Incorporação (i) 254.937 Taxa de desconto (ii) 10% 9% Saldo final do exercício 4.177.943 4.063.591 4.350.798 4.510.741 (i) Apurada de acordo com a média ponderada, usada para extrapolar os fluxos de caixa após o período de (i) A Rio Verdinho Energia S.A. foi incorporada pela Companhia Brasileira de Alumínio em 1° de outubro de 2011, cinco anos. (ii) WACC média ponderada por segmento (bruto e líquido de créditos tributáveis). A administração determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em suas expectativas para o cresci- conforme descrito na nota 1 (ii). (d) Garantias - Em 31 de dezembro de 2011, o montante de R$ 2.615.018 (2010 mento. As taxas de crescimento médias ponderadas utilizadas são consistentes com as previsões incluídas nos R$ 2.598.000) de empréstimos e financiamentos estava garantido por notas promissórias e avais da Companhia ou relatórios de cada setor. As taxas de desconto utilizadas correspondem às taxas antes dos impostos. Conforme de suas controladas. (e) Obrigações contratuais / Índices financeiros - Determinados contratos de empréstimos requerimentos adicionais de divulgação do CPC 01/IAS 36, parágrafo 134, a Companhia deve, caso uma mu- e financiamentos estão sujeitos ao cumprimento de certos índices financeiros (“covenants”), como (i) Alavancagem dança razoavelmente possível em uma principal premissa, divulgar na qual a administração tiver baseado sua financeira (Dívida Líquida/ Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização “LAJIDA”); (ii) Índice de determinação do valor recuperável da unidade, puder fazer com que o valor contábil da unidade exceda seu capitalização (Dívida Total/ Dívida Total + Patrimônio Líquido ou Patrimônio Líquido/ Ativo Total ); (iii) Índice de valor recuperável. A alteração no valor dessa premissa deve incorporar quaisquer efeitos dessa mudança em cobertura de juros (Caixa + LAJIDA/ Juros + Dívida de Curto Prazo). Quando aplicáveis, tais obrigações são padrooutras variáveis utilizadas no cálculo. Com base nas avaliações efetuadas não foram observados indicativos de nizadas para todos os contratos de empréstimos e financiamentos. A Companhia e suas controladas atenderam a impairment. (d) Combinação de negócio Metalex - Conforme mencionado na Nota 1 (iii), em 7 de outubro de todas as condições estabelecidas nas cláusulas contratuais de empréstimos e financiamentos, quando aplicáveis. 2010, a Companhia adquiriu o controle da empresa Metalex Ltda.. Foi utilizado o método de aquisição para a (f) Captações - Em 28 de outubro de 2010, a Companhia substituiu a emissora Voto-Votorantim Limited (‘VOTO contabilização dos ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos. O ágio fundamentado pela expectativa V”), assumindo integralmente a emissão de bônus no mercado europeu de US$ 1 bilhão com vencimento em 2019 e cupom de 6,625% a.a.. Esta emissão de bônus em que a Companhia era garantidora estava contabilizada como de rentabilidade futura é composto dessa forma: Partes Relacionadas, no valor US$ 492 milhões. Desde 2009, a Companhia vem adotando estratégia de refinanValor integral ciamento da dívida, com premissas de alongamento do prazo médio dos vencimentos e redução de alavancagem Total da contraprestação transferida 98.893 financeira. (g) Valor justo dos empréstimos e financiamentos - Os valores abaixo foram calculados de acordo ( - ) Valor justo dos ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos com os critérios da nota 6.4. Caixa e equivalentes de caixa 1.294 Controladora Consolidado Ativo imobilizado 8.504 31/12/2011 31/12/2011 Estoques 4.997 Valor Contábil Valor Justo Valor Contábil Valor Justo Outros passivos (1.850) Eurobonds 3.339.937 3.554.633 3.339.937 3.554.633 Empréstimos (6.182) BNDES 823.032 759.233 967.891 904.092 Marca Metalex 2.400 FINAME 14.974 14.516 14.974 14.516 27.996 27.996 Relacionamento com clientes 18.900 Outros 4.177.943 4.328.382 4.350.798 4.501.237 Acordo de não competição 4.200 Outros 1.000 19. Contas a pagar Trading - Refere-se a compras de determinadas matérias-primas importadas por meio de Mais valia do ativo fixo 16.200 empresas de trading, que apresentam prazos de pagamento de até 360 dias com comissão, calculada e acertada Valor justo total dos ativos adquiridos e passivos assumidos 49.463 entre as partes antes ou no momento de cada transação comercial, sobre o valor total das compras efetuadas. ( = ) Ágio fundamentado pela expectativa de rentabilidade futura do investimento 49.430 20. Imposto de renda e contribuição social diferidos - (a) Reconciliação da despesa de IR e CSLL - Os vaOs custos relacionados com a transação não foram relevantes. 18. Empréstimos e financiamentos - (a) Composição (i) Controladora
Modalidade Captados a longo prazo Em moeda estrangeira BNDES (FINAME Cesta de Moedas) Eurobonds - USD Em moeda nacional BNDES (URTJLP)
Encargos anuais médios Vencimento (%) final UMBNDES + 2,19% 6,68% Pré USD
URTJLP + 2,09% BNDES (BRL) 4,50% Pré BRL FINAME (R$ e URTJLP) URTJLP + 0,82% / 7,57%
2018 2021
Passivo circulante
Passivo não circulante
31/12/2011
31/12/2010
31/12/2011
31/12/2010
15.509 57.287
24.012 50.281
31.245 3.282.650
75.829 2.915.850
72.796
74.293
3.313.895
2.991.679
2026 2016
158.311 4.418
226.928 2.460
596.049 17.500
2021
10.951 173.680 246.476
92.393 321.781 396.074
4.023 617.572 3.931.467
641.302 21.875
lores correntes são calculados com base nas alíquotas em vigor atualmente sobre o lucro tributado, acrescido ou diminuído das respectivas adições e exclusões. Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 apresentam a seguinte reconciliação com base na alíquota nominal brasileira: Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Alíquotas nominais IRPJ e CSLL calculados às alíquotas nominais Ajustes para apuração do IRPJ e da CSLL efetivos Equivalência patrimonial Complemento de imposto de renda e contribuição social diferida de exercícios anteriores Outras adições (exclusões) permanentes líquidas IRPJ e CSLL apurados Correntes Diferidos IRPJ e CSLL no resultado
31/12/2011
Controladora 31/12/2010
31/12/2011
Consolidado 31/12/2010
(428.300) 34% 145.622
363.200 34% (123.488)
(403.466) 34% 137.178
381.885 34% (129.841)
26.664
15.385
9.785
5.221
8.723 (99.380) 6.200 (105.580) (99.380)
(6.018) 162.432 (26.786) 189.218 162.432
6.551 (118.069) 5.029 (123.098) (118.069)
Controladora 31/12/2010
31/12/2011
Consolidado 31/12/2010
21.487 (6.519) 187.254
21.487
187.254 12.661 187.254 675.838 3.667.517 (b) Composição dos saldos de impostos diferidos A origem do imposto de renda e da contribuição social diferidos está a seguir apresentada:
USD - Dólar Norte-Americano; BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; FINAME - Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais; UMBNDES - Unidade Monetária do BNDES. É uma cesta de moedas que representa a composição das obrigações de dívida em moeda estrangeira do Ativo BNDES. Em 31 de dezembro de 2011, esta composição refletia 96% do dólar norte-americano; URTJLP Unidade Prejuízo fiscal e base negativa de referência de Taxa de Juros de Longo Prazo; TJLP- Taxa de Juros de Longo Prazo fixada pelo Conselho Mone- Diferenças temporárias tário Nacional. A TJLP é o custo básico de financiamentos do BNDES. Marcação a mercado do instrumento derivativo (ii) Consolidado Provisão de participação no resultado - PPR Passivo circulante Passivo não circulante Provisão para baixa de ativo Encargos Uso do bem público anuais médios Vencimento Provisão Modalidades (%) final 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Provisão para perdas de estoques Captados a longo prazo Provisão para perdas em investimentos Em moeda estrangeira ou ativos imobilizados BNDES UMBNDES + Diferimento de variação cambial 1,46 / 2,23 + VC 2018 30.249 24.012 31.245 75.829 ICMS a recuperar AVP Eurobonds - USD 6,625 + VC 2021 57.287 50.281 3.282.650 2.915.850 Juros capitalizados Outros 1.054 1.114 Provisão de impairment 88.590 74.293 3.315.009 2.991.679 Diferimento da perda em contratos de “swap” Em moeda nacional Outros BNDES URTJLP + 2,48 2026 181.142 269.156 725.255 1.070.559 Ativo não circulante Debêntures DI + 1,25 2025 1.977 23.851 FINAME URTJLP + 5,71 2020 10.952 92.393 4.022 12.661 Passivo 194.071 361.549 753.128 1.083.220 Marcação a mercado do instrumento derivativo 282.661 435.842 4.068.137 4.074.899 Juros capitalizados ICMS a recuperar AVP USD - Dólar Norte-Americano; BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; FINAME - FunAjustes de vida útil imobilizado (depreciação) do de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais; UMBNDES - Unidade Monetária do Diferimento de variação cambial BNDES. É uma cesta de moedas que representa a composição das obrigações de dívida em moeda estrangeira do Outros BNDES. Em 31 de dezembro de 2011, esta composição refletia 96% do dólar norte-americano; URTJLP - Unidade Passivo não circulante de referência de Taxa de Juros de Longo Prazo; VC - Variação Cambial; DI - Taxa de depósito interbancário.
31/12/2011 54.176 13.251 41.768 29.200 4.811 14.520 50.549 19.260 10.509 34.207 17.698 23.520 313.469 42.666 23.644 24.746 377.467 1.353 469.876
54.710 2.282 10.000 15.910 29.924 24.064 8.425 1.654 7.718
2.031 102.008 8.858 14.738 19.395 303.011 74.558 5.323 425.883
13.251 41.768 30.569 4.811 14.520 50.549 19.260 10.509 34.207 17.698 24.883 316.735 42.666 23.644 24.746 377.467 1.353 469.876
2.282 10.000 15.910 31.104 24.064 8.425 1.654 7.718
3.292 104.449 8.858 14.738 19.395 303.011 74.558 5.323 425.883 Continua»»»
Companhia Brasileira de Alumínio CNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
2011
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja (ii) Consolidado disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados 31/12/2011 31/12/2010 futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, porDepósitos Montante Total Depósitos Montante Total tanto, sofrer alterações. judiciais provisionado líquido judiciais provisionado líquido (c) Movimentação de imposto de renda e contribuição social diferidos Tributárias 48.627 (55.489) (6.862) 4.038 (29.465) (25.427) Controladora Consolidado Trabalhistas 2.414 (21.441) (19.027) 6.306 (11.695) (5.389) 2011 2010 2011 2010 Cíveis 2.165 (7.034) (4.869) 2.384 (10.855) (8.471) (243) (243) 11.172 (14.441) (3.269) Saldo inicial do exercício - passivo líquido (323.875) (203.176) (321.434) (201.313) Ambientais e outras 53.206 (84.207) (31.001) 23.900 (66.456) (42.556) Prejuízo fiscal e base negativa 54.176 54.710 Ajuste de adoção de novas práticas (CPC) 37.935 23.460 36.755 24.640 Provisões 17.639 12.014 19.008 12.014 (b) Movimentação - A movimentação da provisão no exercício está demonstrada a seguir: Marcação a mercado do instrumento derivativo (36.090) (13.769) (36.090) (13.769) Controladora Consolidado Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) (74.456) (102.733) (74.456) (102.733) 2011 2010 2011 2010 Diferimento de variação cambial 125.107 (41.008) 125.107 (41.008) Saldo no início do exercício 43.755 43.659 42.556 43.013 Outros 43.157 1.337 43.259 735 Adições (líquidas das reversões) 10.834 12.584 18.565 12.916 Saldo Final - passivo líquido (156.407) (323.875) (153.141) (321.434) Baixas por pagamento (2.383) (2.747) (4.576) (3.637) (d) Regime tributário de transição “RTT” - Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social Atualizações monetárias 3.762 2.119 3.762 3.106 sobre o lucro líquido. Desde o exercício de 2009, a Companhia optou pelo RTT. Esse regime possibilita à pessoa Depósitos judiciais (18.308) (11.860) (29.306) (12.842) jurídica a eliminação dos efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e da MP nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, Saldo no final do exercício 37.660 43.755 31.001 42.556 por meio de registros no livro de apuração do lucro real (LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. Buscando a neutralidade tributária, a Companhia manteve essas práticas tributárias, Os principais processos passivos em 31 de dezembro de 2011 são os seguintes: uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de uma lei que discipline os efeitos fiscais dos novos méto- (c) Natureza das contingências dos contábeis. 21. Contingências e obrigações tributárias - A Companhia e suas controladas são partes envolvi- (i) Processos trabalhistas/cíveis das em processos tributários, trabalhistas, cíveis e outros em andamento, e estão discutindo essas questões tanto A Companhia possui processos trabalhistas movidos por ex-empregados e terceiros, bem como ações cíveis dena esfera administrativa como na judicial. Quando aplicável, foram efetuados depósitos judiciais para fazer frente à parte dessas obrigações. As provisões para as eventuais perdas consideradas prováveis decorrentes de passivos correntes do curso normal dos seus negócios, nenhuma das quais, isoladamente, considerada como relevante. Em contingentes são reconhecidas contabilmente. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis não 31 de dezembro de 2011, os valores provisionados totalizavam R$ 26.472 (2010 - R$ 19.834). são reconhecidos contabilmente, sendo divulgados nas notas explicativas. Os passivos contingentes classificados (ii) Processos com probabilidade de perdas consideradas como possíveis como remotos não são provisionados nem divulgados. Os montantes envolvidos nas contingências são estimados A Companhia está envolvida em outros processos tributários, cíveis e trabalhistas com probabilidade de perda, e atualizados periodicamente. A classificação das eventuais perdas entre possíveis, prováveis e remotas se baseia avaliada como possível, os quais em 31 de dezembro de 2011 totalizam R$ 771.113 (31 de dezembro de 2010 na indicação dos consultores jurídicos da Companhia. No que se referem a processos judiciais de contestação de R$ 326.881) e, por terem sido avaliados como “possível” risco de perda, não estão provisionados contabilmente. legalidade ou constitucionalidade de obrigação tributária, eles têm seus montantes reconhecidos integralmente nas O aumento no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 deve-se à reavaliação efetuada pela área jurídica da informações financeiras, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento. Companhia, onde foram incluídos e atualizados alguns valores de processos tributários com probabilidades de (a) Composição dos saldos - Os saldos das obrigações tributárias e provisões registradas contabilmente são perdas consideradas possíveis. apresentados a seguir: (i) Controladora 22. Uso do bem público 31/12/2011 31/12/2010 Algumas concessões de geração foram concedidas mediante a contraprestação de pagamentos para a União a Depósitos Montante Total Depósitos Montante Total título de Uso do Bem Público. O registro desta obrigação foi efetuado no passivo na data da obtenção da licença judiciais provisionado líquido judiciais provisionado líquido de operação dos respectivos projetos, atualizados pelos indexadores do contrato (IGP-M) somado aos juros (6% Tributárias 29.856 (44.547) (14.691) 4 (24.621) (24.617) Trabalhistas 1.788 (19.764) (17.976) 1.943 (10.468) (8.525) a.a.), trazidos a valor presente, onde concomitantemente teve a sua contrapartida a conta do ativo intangível. Cíveis 1.805 (6.708) (4.903) 2.022 (9.366) (7.344) Estes valores, capitalizados pelos juros incorridos da obrigação até a data de entrada em operação, estão sendo Ambientais e outras (90) (90) 11.172 (14.441) (3.269) amortizados linearmente pelo período remanescente da concessão. A Companhia e suas controladas possuem 33.449 (71.109) (37.660) 15.141 (58.896) (43.755) as seguintes concessões para a geração de energia elétrica, onde apresentamos os valores relacionados ao uso do bem público.
Usinas / Empresas Salto Pilão Salto do Rio Verdinho Itupararanga Piraju Ourinhos
Usinas / Empresas Salto Pilão Salto do Rio Verdinho Itupararanga Piraju Ourinhos Campos Novos
Participação 60% 100% 100% 100% 100%
Participação 60% 100% 100% 100% 100% 25%
Data início da concessão nov-01 ago-02 nov-03 dez-98 jul-00
Data início da concessão nov-01 ago-02 nov-03 dez-98 jul-00 abr-00
Data fim da concessão dez-36 set-37 dez-23 jan-34 ago-35
Data fim da concessão dez-36 set-37 dez-23 jan-34 ago-35 mai-35
23. Patrimônio líquido (a) Capital social - O capital social, totalmente subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2011 e em 2010, é representado por 912.749.048 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, pertencentes a acionistas domiciliados no país. (b) Reservas de lucros - A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício ou saldo remanescente, limitado a 20% do capital social, podendo ser utilizada somente para aumento de capital ou absorção de prejuízos acumulados. A reserva de retenção foi constituída para registrar a retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido no plano de investimentos da Companhia. (c) Ajuste de avaliação patrimonial - A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas detidas de forma direta ou indireta no exterior. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento. Também são consideradas nesta rubrica: a variação cambial de dívidas e derivativos designados para mitigar riscos cambiais e de preços de commodities (hedge accounting). 24. Receita líquida Receita bruta de vendas Mercado Interno Mercado Externo Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções
31/12/2011
Controladora 31/12/2010
31/12/2011
Consolidado 31/12/2010
2.931.768 338.832 3.270.600
2.738.603 437.323 3.175.926
3.247.972 345.359 3.593.331
2.951.970 437.323 3.389.293
(603.792) 2.666.808
(598.336) 2.577.590
(656.489) 2.936.842
25. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Receita líquida de venda de sucata Receita (despesa) líquida na venda de imobilizado Provisão de impairment (i) Ganhos de Hedge Commodities Outras receitas (despesas), líquidas
31/12/2011 6.660 6.378 (100.609) 11.258 5.787 (70.526)
Controladora 31/12/2010 5.237 (6.205) (3.473) 5.428 987
31/12/2011 6.660 11.679 (100.609) 11.258 (7.823) (78.835)
31/12/2011
Controladora 31/12/2010
31/12/2011
245.616 1.434.268 500.188 231.145 96.556 183.252 2.691.025
(48.575) 1.156.856 470.080 180.551 105.360 427.588 2.291.860
246.756 1.542.145 515.108 250.806 96.591 198.331 2.849.737
2.408.868 81.435 200.722 2.691.025
2.063.116 78.200 150.544 2.291.860
2.566.750 81.856 201.131 2.849.737
(i) Vide nota 16 (c). 26. Despesas por natureza
Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração Matérias-primas, insumos e materiais de consumo Despesa de benefícios a empregados Depreciação, amortização e exaustão Despesas de transporte Outras despesas Reconciliação Custo dos produtos vendidos Com vendas Gerais e administrativas
Data início pagamento jan-10 out-10 jan-04 fev-03 set-05
Data início pagamento jan-10 out-10 jan-04 fev-03 set-05 jun-06
Ativo intangível 254.953 9.728 1.089 1.384 1.774 268.928
31/12/2011 Passivo (366.603) (14.000) (2.425) (5.134) (3.612) (391.774)
Ativo intangível 254.953 9.728 1.089 1.384 1.774 3.900 272.828
31/12/2011 Passivo (366.603) (14.000) (2.425) (5.134) (3.612) (7.908) (399.682)
Ativo intangível 265.151 10.106 1.181 1.447 1.848 279.733
Controladora 31/12/2010 Passivo (343.791) (13.080) (2.436) (4.993) (3.444) (367.744)
Ativo intangível 265.151 10.106 1.181 1.447 1.849 4.067 283.801
Consolidado 31/12/2010 Passivo (343.791) (13.080) (2.436) (4.993) (3.444) (7.541) (375.285)
igualadas até o limite de 1,5% da remuneração mensal do funcionário. Para aqueles com remuneração superior ao patamar, igualam-se as contribuições do funcionário até o limite de 6% da remuneração mensal. Podem também ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. As contribuições realizadas pela Companhia e suas controladas à FUNSEJEM no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 totalizaram R$ 6.679 (2010 - R$ 5.080). Uma vez cumpridas as contribuições desse plano, não existem obrigações de pagamentos adicionais. 28. Despesas de benefícios aos empregados Salários e adicionais Encargos sociais Benefícios sociais
31/12/2011 271.900 172.815 55.473 500.188
Controladora 31/12/2010 222.329 151.069 43.876 417.274
31/12/2011 280.070 177.819 57.219 515.108
Consolidado 31/12/2010 226.609 161.494 46.384 434.487
31/12/2011
Controladora 31/12/2010
31/12/2011
Consolidado 31/12/2010
157.327 5.475 173.374 336.176
112.948 30.174 105.574 248.696
163.102 6.185 173.374 342.661
112.948 35.191 105.574 253.713
29. Resultado financeiro líquido Receitas financeiras Rendimento de aplicações financeiras Juros sobre ativos financeiros Juros sobre mútuos com partes relacionadas
(625.305) Despesas financeiras 2.763.988 Juros sobre empréstimos, financiamentos e outros (263.310) (183.316) (294.289) (208.840) Juros e atualização monetária - UBP (49.032) (61.415) (49.402) (62.197) Consolidado Comissões sobre operações financeiras (7.935) (9.382) (7.395) (9.382) 31/12/2010 Imposto sobre operações financeiras - IOF (15.396) (18.748) (15.396) (18.748) 9.774 Imposto de renda sobre remessa de juros (6.205) ao exterior (21.220) (15.268) (21.220) (15.268) Despesas bancárias (11.871) (6.134) (11.871) (6.134) (3.473) Outras despesas financeiras (30.244) (14.758) (32.269) (14.757) 1.142 (399.008) (309.021) (431.842) (335.326) 1.238 Variações cambiais e monetárias, líquidas (349.149) 91.557 (351.335) 90.972 Resultado financeiro líquido (411.981) 31.232 (440.516) 9.359 30. Seguros De acordo com a Política Corporativa de Gestão de Seguros da Companhia e suas controladas, são contratados Consolidado diferentes tipos de apólices de seguros, como seguros de riscos operacionais e responsabilidade civil, proporcio31/12/2010 nando proteção relacionada a possíveis perdas com interrupção na produção, danos a terceiros e patrimônio. A cobertura de seguro operacional vigente em 31 de dezembro de 2011 é: (46.770) Tipo de Cobertura Importância Segurada 1.187.692 Ativo Danos Materiais 8.580.429 488.013 Instalações, equipamentos e Lucros Cessantes 1.173.463 197.793 produtos em estoque 108.858 Diretoria 472.470 2.408.056 2.174.665 77.642 155.749 2.408.056
27. Plano de aposentadoria privada Contribuição definida A Companhia e suas controladas no Brasil são patrocinadoras de planos de aposentadoria privada administrados pela Fundação Senador José Ermírio de Moraes (FUNSEJEM), fundo fechado de previdência privada, sem fins lucrativos, disponível a todos os funcionários da Votorantim. Nos termos do regulamento do fundo, as contribuições dos funcionários à FUNSEJEM são igualadas pelas patrocinadoras, de acordo com o nível de remuneração do funcionário. Para os que têm remuneração inferior ao patamar especificado pelo regulamento, as contribuições são
JOÃO BOSCO SILVA Diretor Presidente
PAULO PRIGNOLATO Diretor Financeiro
LUIZ CARLOS LOUREIRO FILHO Diretor
JOSÉ RODRIGUES DOS REIS Diretor
RENATO CESAR BRITO DE MOURA Diretor
CLOVES OTÁVIO NUNES DE CARVALHO Diretor
Contador
Sergio Rodrigo Machado de Medeiros - CRC PR055771/O-7 “S” SP Continua»»»
Companhia Brasileira de Alumínio CNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Aos Administradores e Acionistas Companhia Brasileira de Alumínio Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Companhia Brasileira de Alumínio (a “Companhia” ou “Controladora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia Brasileira de Alumínio e suas controladas (“Consolidado”) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração obre as demonstrações financeiras - A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dessas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras
2011
individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Brasileira de Alumínio em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Brasileira de Alumínio e suas controladas em 31 de dezembro de 2011, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfases - Chamamos atenção para a Nota 14 às demonstrações financeiras, que descreve que a Companhia mantém saldos e realiza transações com sua controladora e outras partes relacionadas em montantes significativos em relação à sua posição patrimonial e financeira e aos resultados de suas operações. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto. Conforme descrito na Nota 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia Brasileira de Alumínio, essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Outros assuntos Informação suplementar - demonstrações do valor adicionado - Examinamos também as demonstrações individuais e consolidadas do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar, uma vez que as práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS não requerem sua apresentação para a Companhia. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 8 de março de 2012
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5
Mario Miguel Tomaz Tannhauser Junior Contador CRC 1SP 217245/O-8
Votorantim Cimentos N/NE S.A. CNPJ nº 10.656.452/0001-80 Demonstrações Financeiras
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 Submetemos à apreciação dos senhores acionistas as Demonstrações Financeiras Consolidadas (“DFs”) da Votorantim Cimentos N/NE S.A. (“VCNNE” ou “Companhia”), relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Estas DFs foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, seguindo as orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), com a aplicação de exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais relativas à adoção
completa retrospectiva dessas normas. e a sociedade em geral que, vem nos ajudando na construção de nossa história. A Agradecimentos Votorantim Cimentos N/NE está pronta para enfrentar novos desafios e consolidar um O resultado e as conquistas de 2011 refletem o empenho e comprometimento de todos novo ciclo de crescimento. aqueles que se dedicam, diariamente, para a história de sucesso da Companhia. Recife, 18 de abril de 2012 Estamos crescendo e trabalhando para contribuir com o desenvolvimento do Brasil. A Administração Agradecemos aos acionistas, funcionários, fornecedores, clientes, demais parceiros Votorantim Cimentos N/NE S.A.
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Adiantamentos a fornecedores Outros ativos Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas Tributos diferidos Tributos a recuperar Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível
Total do ativo
Nota
31/12/2011
8 9 10 11 12
3.354 229.714 114.433 178.677 31.331 36.362 13.203 607.074
13 19 (b) 12
1.710.213 261.744 8.404 90.206 942 1.638.030 184.692 3.894.231
14 15 16
Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
31/12/2010 Passivo e patrimônio líquido Circulante 3.724 Empréstimos e financiamentos 83.743 Fornecedores 124.428 Salários e encargos sociais 205.819 Tributos a recolher 34.258 Dividendos a pagar 53.853 Adiantamentos de clientes 13.609 Contas a pagar - Trading 519.434 Outros passivos
Nota
31/12/2011
31/12/2010
17
96.728 56.175 16.948 64.862 67.615 4.013 21.785 12.180 340.306
60.842 119.237 13.331 65.816 129.949 11.292 86.966 9.744 497.177
329.398 70 149.561 183.593 374.185 7.955 1.044.762
328.500 865 140.061 146.001 356.047 8.391 979.865
2.027.935 253.092 834.275 935 3.116.237
2.027.935 200.306 578.213 2.197 2.808.651
4.501.305
4.285.693
13 18
Não circulante Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Provisões Tributos diferidos Uso do bem público - UBP Outros passivos
17 13 20 19 (b)
1.867.253 228.268 4.318 38.070 2.428 1.425.120 200.802 Patrimônio líquido 3.766.259 Capital social Reserva para incentivos fiscais Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido
22
4.501.305 4.285.693 Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Em 31 de dezembro de 2009 - anteriormente publicado Ajuste saldo inicial (Nota 2.21 (a)) Saldo ajustado em 31 de dezembro de 2009 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria líquido de impostos Total do resultado abrangente do exercício Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Redução de capital social Constituição de reserva para incentivos fiscais Constituição de reserva legal Dividendos (R$ 12,07 por ação) Retenção de lucros Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Em 31 de dezembro de 2010 Lucro líquido do exercício Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria líquido de impostos Outros resultados abrangentes de investidas Total do resultado abrangente do exercício Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Constituição de reserva para incentivos fiscais Constituição de reserva legal Dividendos (R$ 2,58 por ação) Retenção de lucros Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Em 31 de dezembro de 2011
Nota
Capital Reserva para social incentivos fiscais 2.222.935 136.235 2.222.935
136.235
Reservas de lucros Legal Retenção 60.835 606.700 (85.745) 60.835 520.955
Lucros acumulados
Ajustes de avaliação patrimonial 4.478 4.478
440.215
(195.000)
64.071
22.011
22(b)
(25.588) (195.000) 2.027.935
64.071 200.306
52.786
22(b) 22(d)
52.786 253.092
2.027.935
22.011 82.846
(25.588) 495.367
(2.281) (2.281)
(440.215)
(1.262)
244.908
(52.786) (19.991) (82.126) (244.908)
244.908 731.438
2.197
399.811
399.811
19.991
19.991 102.837
(64.071) (22.011) (379.721) 25.588
(8.837) (8.837)
(1.262)
(399.811)
935
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações do valor adicionado dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais Receita bruta Vendas de produtos e serviços Outras receitas Provisão (reversão) para créditos de liquidação duvidosa
Nota
2011
23
2.260.365 16.363 (160) 2.276.568
Insumos adquiridos de terceiros Custos dos produtos e serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor adicionado bruto Retenções Depreciação, amortização e exaustão Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir
(908.070) 26.867 (881.203) 1.395.365 15 e 16
(69.750) 1.325.615
14 27
(6) 28.635 1.354.244
2010 ...continuação Distribuição do valor adicionado 2.145.979 Pessoal e encargos 125.763 Remuneração direta 145 Benefícios 2.271.887 Federais Estaduais (837.437) Municipais (47.983) Diferidos (885.420) Remuneração de capitais de terceiros 1.386.467 Despesas financeiras Aluguéis (57.057) Remuneração de capitais próprios 1.329.410 Dividendos Lucros retidos 30.754 1.360.164 Valor adicionado distribuído
Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro Resultado de participações societárias Equivalência Patrimonial Resultado financeiro, líquido Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social Correntes Diferidos Lucro líquido do exercício Lucro líquido por ações do capital social - R$
Nota
2011
26 26
53.650 21.921 360.681 427.206 2.269 (7.087)
27
85.484 10.309 82.126 317.685 1.354.244
Nota 23
24
14 27 19(a)
2011 1.658.312 (1.036.011) 622.301
2010 1.577.774 (900.045) 677.729
(105.652) (69.730) 143.834 (31.548)
(81.476) (62.803) 110.051 (34.228)
590.753
643.501
(6) (56.849)
(61.355)
533.898
582.146
(141.174) 7.087 399.811 15,52
(160.589) 18.658 440.215 17,09
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais
2011 Lucro líquido do exercício 399.811 Outros componentes do resultado abrangente Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (1.262) Patrimônio Outros resultados abrangentes (8.837) líquido Total do resultado abrangente do exercício 389.712 3.031.183 As notas explicativas da administração são parte integrante (85.745) das demonstrações financeiras. 2.945.438
2010 440.215 (2.281) 437.934
Demonstrações dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais
440.215
440.215 22(a) 22(c) 22(b)
Receita líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Com vendas Gerais e administrativas Outras receitas operacionais, líquidas
(2.281) 437.934 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social (195.000) Ajustes para reconciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciação, amortização e exaustão (379.721) Baixa de ativo não circulante Equivalência patrimonial Provisão para créditos de liquidação duvidosa (574.721) Provisão para perdas de estoques 2.808.651 Juros, variações monetárias e cambiais 399.811 Provisão para contingências e obrigações tributárias (1.262) Variações nos ativos e passivos (8.837) Aplicações financeiras Contas a receber de clientes 389.712 Estoques Tributos a recuperar Partes relacionadas Outros ativos Fornecedores (82.126) Tributos a recolher Salários e encargos sociais Adiantamento de clientes (82.126) Provisão uso do bem público 3.116.237 Contas a pagar e outros passivos Caixa proveniente das operações Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 2010 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de imobilizado Aumento do intangível 55.952 Recebimento pela venda de imobilizado Caixa líquido usado nas atividades de investimento 21.507 378.681 Fluxo de caixa das atividades de financiamento 381.818 Captações de recursos 2.345 Liquidação de empréstimos e financiamentos (18.658) Dividendos pagos Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos Acréscimo em caixa e equivalentes de caixa 92.109 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 6.195 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício Transações que não afetam o caixa 379.721 Baixa de imobilizado 60.494 Redução de capital em controlada Ajustes de saldo inicial que não afetam o caixa 1.360.164
Nota
2011
2010
533.898
582.146
69.750 3.500 6 160 33.269 101.085 42.252 783.920
57.057 (809) (145) 1.080 103.389 55.373 798.091
(145.971) 9.835 (6.127) (1.159) 156.245 9.283 (63.062) (954) 3.617 (7.279) (20.796) (128.508) 589.044 (35.267) (129.971) 423.806
34.381 (38.189) (61.844) 32.126 (33.079) (12.907) 43.127 13.880 (203) 1.948 (19.241) (1.438) 756.652 (43.570) (161.737) 551.345
15 16
(307.416) (4.965) 290 (312.091)
(166.026) (9.552) 8.779 (166.799)
17 (b) 17
101.398 (69.023) (144.460) (112.085) (370) 3.724 3.354
63.210 (138.571) (307.195) (382.556) 1.990 1.734 3.724
15 e 16 14 11 20 (b)
11
17
(96.646) 195.000 (6.503) 91.851
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Considerações Gerais: A Votorantim Cimentos N/NE S.A. (“Companhia” ou “VCNNE”) é uma sociedade anônima com sede em Recife - PE. Tem como objeto social e atividade preponderante a produção e o comércio de cimento, agregados e complementares, bem como de matérias-primas e produtos derivados, afins ou correlatos; a prestação de serviço na aplicação de concretos; a pesquisa, a lavra e o aproveitamento de jazidas minerais; o transporte, a distribuição e a importação. Sua atuação abrange as regiões Norte e Nordeste do Brasil, com fábricas em Laranjeiras (SE), Poty Paulista (PE), Sobral (CE), Pecém (CE), Xambioá (TO), Barcarena (PA), São Luis (MA) e Porto Velho (RO). A mesma possui terminal portuário (Barra dos Coqueiros - SE) utilizado para direcionar parte de sua produção ao mercado externo. O contrato de concessão assinado contempla o uso do porto por 15 anos, contados desde 1º de setembro de 1999. Encerrado o prazo inicial, a concessão poderá ser renovada por tempo indeterminado. Por se tratar de uma Companhia controlada e integran-
te do Grupo Votorantim, suas estruturas administrativas, gerenciais e operacionais são compartilhadas. 2. Apresentação das demonstrações financeiras: A emissão dessas demonstrações financeiras foi aprovada pela Administração da Companhia em 13 de abril de 2012. 2.1. Resumo das principais políticas contábeis - As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados. Base de preparação - As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. Os ativos e passivos financeiros classificados como mensurados ao valor justo por meio do resultado (inclusive instrumentos derivativos) são mensurados ao valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Compa-
nhia. As áreas que requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão descritas na Nota 4. 2.2. Conversão em moeda estrangeira - (a) Moeda funcional e moeda de apresentação das demonstrações financeiras - A Administração, após análise das operações e negócios, concluiu que o Real (“R$”) é a moeda funcional e de apresentação da Companhia. Esta conclusão baseia-se na análise dos seguintes indicadores: • Moeda que mais influencia os preços de bens e serviços; • Moeda do país cujas forças competitivas e regulamentos mais influenciam na determinação do preço de venda de seus produtos e serviços; • Moeda que mais influencia mão de obra, material e outros custos para fornecimento de produtos ou serviços;• Moeda na qual são obtidos, substancialmente, os recursos das atividades financeiras; • Moeda na qual são normalmente acumulados os valores recebidos de atividades operacionais. (b) Transações e saldos Continua»»»
Votorantim Cimentos N/NE S.A. CNPJ nº 10.656.452/0001-80 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma - As operações com moedas estrangeiras são convertidas em Reais, na qual os itens são remensurados. Para essa conversão, são utilizadas as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fim do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Outros ganhos/(perdas), líquidos”. 2.3. Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, bem como as contas garantidas. As contas garantidas são demonstradas como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante, quando aplicável. 2.4. Ativos financeiros - 2.4.1. Classificação - A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mantidos para negociação e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no seu reconhecimento inicial. (a) Mantidos para negociação - Os ativos financeiros mantidos para negociação têm como característica a sua negociação ativa e frequente nos mercados financeiros. Esses ativos são mensurados por seu valor justo, e suas variações são reconhecidas no resultado do exercício, na rubrica “Resultado financeiro líquido”. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis - Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados em mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis são atualizados de acordo com a taxa efetiva da respectiva transação. Compreende-se como taxa efetiva aquela fixada nos contratos e ajustada pelos respectivos custos de cada transação. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem principalmente “contas a receber de clientes e demais contas a receber”. 2.5.2. Reconhecimento e mensuração - As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não mensurados ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, quando existentes, são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos vencem ou são transferidos; neste último caso, desde que tenha transferido significativamente todos os riscos e os benefícios da propriedade. Ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são, quando existentes, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando-se o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mantidos para negociação são apresentados na demonstração do resultado em “Resultado financeiro líquido” no exercício em que ocorrem. O valor justo dos investimentos com cotação pública se baseia nos preços atuais de mercado. Para os ativos financeiros sem mercado ativo, a Companhia estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir a comparação com operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções. 2.4.3. Compensação de instrumentos financeiros - Ativos e passivos financeiros somente são compensados, e o valor líquido reportado no balanço patrimonial, quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.4.4. Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado - A Companhia avalia na data do balanço se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e se esse evento (ou eventos) de perda tem impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: • Dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador; • Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; • Garantia da Companhia ao tomador do empréstimo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de uma concessão que o credor não consideraria; • A probabilidade de o tomador declarar falência ou outra reorganização financeira; • O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou • Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: (i) mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; (ii) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo-se os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment será a atual taxa de juros efetiva determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode calcular o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento ocorrido após o reconhecimento do impairment (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 2.5. Contas a receber de clientes - As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de produtos ou prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, são apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PDD” ou “impairment”). 2.6. Estoques - Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e indiretos de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido realizável é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. 2.7. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido - As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem o imposto e a contribuição social corrente e diferidos. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente e diferido são calculados com base nas leis tributárias promulgadas, ou
substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social diferido ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. 2.8. Imobilizado - O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição ou de construção menos depreciação acumulada. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição / construção de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contábil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas são depreciadas ao longo da vida útil econômica restante do ativo relacionado. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando-se o método linear para alocar seus custos ou seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: - Edificações....................................................................................................... 36 - 54 anos - Máquinas.......................................................................................................... 16 - 20 anos - Veículos............................................................................................................ 3 - 5 anos - Móveis, utensílios e equipamentos.................................................................. 10 anos Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fim de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação do valor de venda com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas operacionais, líquidas” na demonstração do resultado. A Companhia não tem ativos de longo prazo que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição de provisão para obrigações por descontinuação de ativos. 2.9. Ativos intangíveis - (a) Direitos sobre recursos naturais - Quando da comprovação efetiva da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida, os correspondentes gastos com estudos e pesquisas minerais e os gastos de remoção de estéril incorridos, a partir dessa comprovação, são capitalizados como custos de formação de mina. Os custos com a aquisição de direitos de exploração de minas são capitalizados e amortizados usando-se o método linear ao longo das vidas úteis, ou, quando aplicável, com base na exaustão de minas. Após o início da fase produtiva da mina, esses gastos são amortizados e tratados como custo de produção. A exaustão de recursos minerais é calculada com base na extração, considerando-se as vidas úteis estimadas das reservas. (b) Uso do bem público - Corresponde aos valores estabelecidos nos contratos de concessão relacionados aos direitos de exploração do potencial de energia hidráulica (concessão onerosa), cujo contrato é assinado na modalidade de Uso do Bem Público (UBP). O registro contábil é feito no momento da liberação da licença de operação, independentemente do cronograma de desembolsos estabelecido no contrato. O registro inicial desse passivo (obrigação) e do ativo intangível (direito de concessão) corresponde aos valores de obrigações futuras trazidos a valor presente (valor presente do fluxo de caixa dos pagamentos futuros). A amortização do intangível é calculada pelo método linear pelo prazo remanescente da concessão. O passivo financeiro é atualizado pelo método da taxa efetiva e reduzido pelos pagamentos contratados. 2.10. Impairment de ativos não financeiros - Os ativos que têm vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à depreciação / amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor em que o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados, para a análise de uma possível reversão do impairment, na data do balanço. 2.11. Fornecedores - Fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes quando o pagamento é devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. 2.12. Empréstimos e financiamentos - Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando-se o método da taxa de juros efetiva. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.13. Provisões - As provisões para custos de reestruturação e ações judiciais são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. As provisões não incluem as perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que seja pequena a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, a qual reflita as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.14. Passivos ambientais - Os gastos representativos de fechamento de mina decorrentes do encerramento das atividades estão registrados como obrigação com desmobilização de ativo. As obrigações consistem principalmente em custos associados com o encerramento de atividades. O custo de desmobilização de ativo, equivalente ao valor presente da obrigação, está capitalizado como parte do valor contábil ao ativo depreciado pelo período de vida útil. Esses passivos estão contabilizados em outros passivos. 2.15. Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Quando relevantes ativos e passivos foram ajustados a valor presente. O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros aplicável. A referida taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. 2.16. Benefícios a funcionários - (a) Obrigações de aposentadoria - A Companhia participa de planos de pensão, administrados por entidade fechada de previdência privada, que provém a seus empregados benefícios pós-emprego. A Companhia é patrocinadora de planos de benefício na modalidade contribuição definida. Um plano de contribuição definida é um plano de pensão constituído de contribuições dos participantes e patrocinadores que acumulam reservas em uma conta individual em favor do participante e a Companhia não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. As contribuições regulares são reconhecidas como despesas operacionais. O passivo reconhecido no balanço patrimonial com relação aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definido na data do balanço, menos o
valor justo dos ativos do plano, com os ajustes de custos de serviços passados não reconhecidos. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes, com o método da unidade de crédito projetada. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando-se taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e têm prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão. Os ganhos e as perdas atuariais decorrentes de mudanças nas premissas atuariais e nos planos de pensão são reconhecidos em “Ajuste de avaliação patrimonial”. Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos no resultado, a menos que as mudanças do plano de pensão estejam condicionadas à permanência do empregado no emprego, por um período de tempo específico (o período no qual o direito é adquirido). Nesse caso, os custos de serviços passados são amortizados pelo método linear durante o período em que o direito foi adquirido. (b) Assistência médica (pós-aposentadoria) - A Companhia oferece benefício de assistência médica pós-aposentadoria a seus empregados. O benefício de assistência médica para aposentados é oferecido pela Companhia de acordo com uma política existente no passado. Essa política estabelecia a concessão vitalícia do benefício a um grupo pré-determinado de empregados. Esse benefício está fechado para novos participantes e não existem empregados ativos elegíveis a ele. O passivo relacionado ao plano de assistência médica aos aposentados é registrado pelo valor presente da obrigação, menos o valor de mercado dos ativos do plano, ajustado por ganhos e perdas atuariais e custos de serviços passados, de forma similar à metodologia contábil usada para os planos de pensão de benefício definido. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado pela estimativa de saída futura de caixa. Os ganhos e as perdas atuariais decorrentes de mudanças nas premissas atuariais são reconhecidos integralmente em “Ajustes de avaliação patrimonial”. (c) Participação dos empregados nos resultados São registradas provisões para reconhecer a despesa referente à participação dos empregados nos resultados. Essas provisões são calculadas com base em metas qualitativas e quantitativas definidas pela Administração e contabilizadas no resultado como “Benefício para empregados”. 2.17. Capital social - É representado por ações preferenciais e ordinárias que são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. Quando a Companhia compra ações do seu próprio capital (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo todos os custos adicionais diretamente atribuíveis, é deduzido do patrimônio atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de todos os custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no capital atribuível aos acionistas da Companhia. 2.18. Reconhecimento da receita - A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; e (ii) seja provável que os benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade; e (iii) critérios específicos tenham sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. O valor da receita não será considerado mensurável com segurança até que todas as condições relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (a) Venda de produtos e serviços - O reconhecimento da receita baseia-se nos princípios a seguir: (i) venda de produtos: As vendas são feitas à vista ou a prazo, em períodos de, no máximo, 30 dias. Essas vendas são reconhecidas, em geral, quando os produtos são entregues ao transportador e a propriedade da carga, bem como seus riscos, são transferidos ao cliente e (ii) venda de serviços: a Companhia vende serviços de concretagem e coprocessamento. Esses serviços são prestados com base no tempo e no material ou, como um contrato de preço fixo, e os termos do contrato, geralmente, variam entre um e dois anos. Se surgirem circunstâncias que possam alterar as estimativas originais de receitas, custos ou extensão do prazo para conclusão, as estimativas iniciais serão revisadas. Essas revisões podem resultar em aumentos ou reduções das receitas ou custos estimados e estão refletidas no resultado no período em que a Administração tomou conhecimento das circunstâncias que originaram a revisão. 2.19. Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao fim do exercício, com base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado quando for aprovado pelos acionistas, em Assembleia Geral. 2.20. Reapresentação das cifras comparativas - (a) Correção de erro - Em 2011, foram identificados ajustes de exercícios anteriores, dentre eles o reconhecimento da mensuração das obrigações e direitos relacionados com contratos de concessão referentes aos pagamentos pelo uso do bem público (UBP) no montante de R$ 126.815, dos quais R$ 34.709 referem-se ao exercício de 2010 e R$ 92.106 a exercícios anteriores. As demonstrações financeiras individuais de 31 de dezembro de 2010, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas. Os efeitos dessa reapresentação são demonstrados a seguir:
Ativo Circulante Tributos diferidos Investimentos Imobilizado Intangível Outros Não circulante Total do ativo Passivo Circulante Provisões Tributos diferidos Uso do bem público Outros Não circulante Patrimônio líquido Capital social e ajuste de avaliação patrimonial Reservas de lucros e incentivo fiscal Total do passivo e patrimônio líquido
Original 519.434 106.185 2.428 1.431.501 25.816 1.909.641 3.475.571 3.995.005 497.177 134.382 91.775 337.757 563.913 2.933.914 2.030.132 903.782 3.995.005
31 de dezembro de 2010 Ajuste Ajustado 122.083 (6.381) 174.986 290.688 290.688
5.679 54.226 356.047 415.952 (125.264) (125.264) 290.688
519.434 228.268 2.428 1.425.120 200.802 1.909.641 3.766.259 4.285.693 497.177 140.061 146.001 356.047 337.757 979.865 2.808.650 2.030.132 778.518 4.285.693
Resultado Lucro bruto 677.729 677.729 Receitas (despesas) operacionais (25.847) (8.380) (34.228) Resultado financeiro líquido (11.657) (49.698) (61.355) Imposto de renda e contribuição social (160.492) 18.560 (141.932) Lucro líquido 479.733 (39.518) 440.215 3. Normas novas, alterações de normas e interpretações de normas que ainda não estão em vigor: As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2011. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foi adotada, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). • O IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros”, aborda a classificação, mensuração e reconhecimento de ativos e passivos financeiros. Continua»»» Continua»»»
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»»»Continuação Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 10 - “Demonstrações Financeiras Consolidadas” apóia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator preponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da controladora. A norma fornece orientações adicionais para a determinação do controle. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 10. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 11 - “Acordos em Conjunto”, emitido em maio de 2011. A norma prevê uma abordagem mais realista para acordos em conjunto ao focar nos direitos e obrigações do acordo ao invés de sua forma jurídica. Há dois tipos de acordos em conjunto: (i) operações em conjunto - que ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratuais e como consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e despesas; e (ii) controle compartilhado - ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investimento pelo método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional não será mais permitido com controle em conjunto. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 12 - “Divulgação sobre Participações em Outras Entidades”, trata das exigências de divulgação para todas as formas de participação em outras entidades, incluindo acordos conjuntos, associações, participações com fins específicos e outras participações não registradas contabilmente. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 12. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 13 “Mensuração de Valor Justo”, emitido em maio de 2011. O objetivo do IFRS 13 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao valor justo, fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suas exigências de divulgação para uso em IFRS. As exigências, que estão bastante alinhadas entre IFRS e US GAAP, não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas fornecem orientações sobre como aplicá-lo quando seu uso já é requerido ou permitido por outras normas IFRS ou US GAAP. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IFRS 13. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia. 4. Estimativas, premissas e julgamentos contábeis críticos: Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas e julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. As estimativas contábeis raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir: (a) Passivos - A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas (Nota 20). 5. Gestão de risco financeiro - 5.1. Fatores de risco financeiro - As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros, a saber: (a) risco de mercado (moeda e taxa de juros); (b) risco de crédito e (c) risco de liquidez. Os produtos vendidos pela Companhia são predominantemente denominados em reais. Por outro lado, alguns custos e passivos são denominados em moeda estrangeira. Adicionalmente, a Companhia possui dívidas atreladas a indexadores e moedas distintos, que podem impactar seu fluxo de caixa. Para atenuar os efeitos diversos de cada fator de risco de mercado, a Companhia adotou a Política de Gestão de Riscos de Mercado, com o objetivo de estabelecer a governança e as macrodiretrizes do processo de gestão destes riscos, assim como as métricas para sua mensuração e acompanhamento. Esta política é complementada por outras políticas, que estabelecem diretrizes e normas para: (i) Gestão de Exposição Cambial, (ii) Gestão de Exposição a Taxa de Juros, (iii) Gestão de Riscos de Emissores e Contrapartes e (iv) Gestão de Liquidez e Endividamento Financeiro. A estrutura de governança inclui o Comitê de Finanças, Gestão de Riscos e Auditoria Interna (referido como “Comitê de Finanças” no conteúdo desta nota) e o Comitê de Tesouraria. As propostas feitas para atender a cada uma das políticas são discutidas no Comitê de Tesouraria e posteriormente levadas para aprovação do Comitê de Finanças. (a) Risco de mercado - (i) Risco cambial - O real (R$) é a moeda funcional da Companhia, e todos os esforços do processo de gestão de riscos de mercado têm como objetivo a proteção do fluxo de caixa nesta moeda, a preservação da capacidade de pagamento de obrigações financeiras e a manutenção de níveis de liquidez e endividamento definidos pela Administração. Apresentamos a seguir os saldos contábeis de ativos e passivos indexados a moeda estrangeira (euro e dólar) na data de encerramento dos balanços patrimoniais: Passivos em moeda estrangeira Empréstimos e financiamentos Fornecedores Contas a pagar - Trading Exposição passiva
2011
2010
53.817 1.377 21.785 76.979 76.979
35.131 6.242 86.966 128.339 128.339
(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros - O risco de taxa de juros da Companhia decorre principalmente de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos às taxas variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado à taxa de juros. A Política de Gestão de Exposição a Taxas de Juros estabelece diretrizes e normas para a proteção contra oscilações de taxas de juros que impactam o fluxo de caixa da Companhia. Com base nas exposições projetadas para cada indexador de taxa de juros (principalmente CDI, LIBOR e TJLP). (b) Risco de crédito - Os instrumentos financeiros derivativos, time deposits, CDBs e operações compromissadas com lastro de debêntures e títulos públicos federais criam exposição a risco de crédito de contrapartes e emissores. A Companhia tem como política trabalhar com emissores que possuam, no mínimo, avaliação de duas das seguintes agências de rating: Fitch, Moody’s ou Standard &Poor’s. O rating mínimo exigido para as contrapartes é “A+” (em escala local) ou “BBB-” (em escala global), ou equivalente. Para países cujos emissores não atendem as classificações de risco de crédito mínimas anteriormente descritas, são aplicados, alternativamente, critérios propostos pelo Comitê de Tesouraria e aprovados pelo Comitê de Finanças, tais como: posicionamento global
dos bancos, relacionamento com o grupo e capilaridade local. No caso do risco de crédito decorrente de exposições de crédito a clientes, a Companhia avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração principalmente o histórico de relacionamento e indicadores financeiros, definindo limites individuais de crédito, os quais são regularmente monitorados. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é registrada em quantia considerada suficiente para cobrir todas as perdas prováveis quando da execução das contas a receber de clientes e é incluída nas despesas de vendas. (c) Risco de liquidez - O risco de liquidez é gerenciado de acordo com a Política de Gestão de Liquidez e Endividamento, visando garantir recursos líquidos suficientes para honrar os compromissos financeiros da Companhia no prazo e sem custo adicional. O principal instrumento de medição e monitoramento da liquidez é a projeção de fluxo de caixa, observando-se um prazo mínimo de 12 meses de projeção a partir da data de referência. A gestão de liquidez e endividamento adota métricas comparáveis fornecidas por agências classificadoras de riscos de abrangência global para riscos de crédito BBB estável ou equivalente. A tabela abaixo analisa os principais passivos financeiros da Companhia, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados.
Em 31 de dezembro de 2011 Empréstimos e financiamentos Fornecedores Contas a pagar - Trading Em 31 de dezembro de 2010 Empréstimos e financiamentos Fornecedores Contas a pagar - Trading
Até 1 ano
Entre 1 e 2 Entre 2 e 5 anos anos
138.921 56.175 21.785 216.881 102.466 119.237 86.966 308.669
137.111
262.303
Entre 5 e 10 anos 28.514
137.111
262.303
28.514
131.519
251.449
36.017
131.519
251.449
36.017
6. Instrumentos financeiros por categoria
31 de março de 2011 Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes e demais contas a receber excluindo pagamentos antecipados Aplicação financeira Caixa e equivalentes de caixa Dividendos a receber Partes relacionadas
31 de março de 2011 Passivos, conforme o balanço patrimonial Empréstimos e financiamentos Fornecedores Contas a pagar - Trading Dividendos a pagar Partes relacionadas
31 de dezembro de 2010 Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes Aplicação financeira Caixa e equivalentes de caixa Dividendos a receber Partes relacionadas
Ativos mantidos Empréstimos para Nota e recebíveis negociação
10 9 8
Total dos empréstimos (-) caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras Dívida líquida EBITDA Índice de alavancagem financeira
2011 426.126 (233.068) 193.058 660.503 0,29
2010 389.342 (87.467) 301.875 708.939 0,43
A redução no índice de alavancagem foi gerado exclusivamente pela geração de caixa. EBITDA Receita líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados Receitas (despesas) operacionais EBIT Depreciação, amortização e exaustão EBITDA
2011 1.658.312 (1.036.011) (31.548) 590.753 69.750 660.503
2010 1.577.774 (900.045) (25.847) 651.882 57.057 708.939
5.3. Estimativa do valor justo - Os saldos das contas a receber de clientes, menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa, e de contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, estão próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado por meio do desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado. Em 31 de dezembro de 2011, os principais instrumentos financeiros ativos e passivos são descritos a seguir, bem como as premissas para sua valorização: Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber e outros ativos circulantes - considerando-se a natureza e os prazos, os valores contabilizados aproximam-se dos de realização. Passivos financeiros - estão sujeitos a juros com taxas usuais de mercado. O valor de mercado foi calculado tendo por base o valor presente do desembolso futuro de caixa, usando-se taxas de juros atualmente disponíveis para a emissão de débitos com vencimentos e termos similares. Em relação aos valores contábeis, esses passivos aplicados a estimativa do valor justo totalizam R$ 12.353 de ganho para empréstimos e financiamentos, conforme demonstrado na Nota 17 (c). A Companhia aplica o CPC 38 / IFRS7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo: • Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1). • Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2). • Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não-observáveis) (nível 3). Em 31 de dezembro de 2011, os ativos financeiros mensurados ao valor justo e passivos financeiros divulgados ao valor justo foram classificados no nível 2 de hierarquia do valor justo.
3.354 13.203 1.710.213 1.841.203
13
Nota
114.433 229.714 3.354 13.203 1.710.213 229.714 2.070.917 229.714
Outros passivos financeiros
17
426.126 56.175 21.785 67.615 70 571.771
18 13 13
Ativos mantidos Empréstimos para Nota e recebíveis negociação
Como os valores incluídos na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratuais, 10 esses valores podem não ser conciliados com os valores divulgados no balanço patrimonial 9 para empréstimos, instrumentos financeiros e fornecedores. (d) Demonstrativo da análise 8 de sensibilidade - A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para as posições em aberto com base na apreciação/depreciação dos principais fatores de risco conforme 13 cenários: • Cenário I: considera um choque de + ou - 25% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros. • Cenário II: considera um choque de + ou - 50% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos Nota financeiros. Apresentamos a seguir o quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos 31 de dezembro de 2010 instrumentos financeiros: Passivos, conforme o balanço patrimonial 17 Impactos no Resultado Empréstimos e financiamentos Fator de Risco Cenários Provável -25% -50% +25% +50% Fornecedores Contas a pagar - Trading 18 Câmbio USD Redução de 5,10% (com Dividendos a pagar 13 impacto no resultado e PL) 4 12.550 25.100 (12.550) (25.100) Partes relacionadas 13 5.2. Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo EBITDA. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O EBITDA é apurado por meio da soma do lucro operacional, depreciação, amortização, exaustão e itens avaliados pela administração da Companhia, como não recorrentes. Em 2011, a estratégia da Companhia, que ficou inalterada em relação à de 2010, foi a de manter o índice de alavancagem financeira. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2011 e 2010 podem ser assim sumariados:
114.433
Total
124.428 3.724 13.609 1.867.253 2.009.014
Total
124.428 83.743 3.724 16.609 1.867.253 83.743 2.092.757 83.743
Outros passivos financeiros 389.342 119.237 86.966 129.949 865 726.359
7. Qualidade dos créditos dos ativos financeiros: A tabela a seguir reflete a qualidade de crédito dos emissores e contraprestações em operações de ativos financeiros:
Caixa e equivalentes de caixa AAA Fundos mantidos para negociação AAA AA+ A-
2011 Rating Local
2010 Rating Local
3.354
3.724
227.771 1.679 264 233.068
83.736 7
Contrapartes sem classificação externa de crédito Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Total de contas a receber de clientes
87.467
2011
2010
17.084 38.443 62.102 117.629
32.049 31.781 68.156 131.986
Grupo 1 - novos clientes/partes relacionadas (menos de 6 meses). Grupo 2 - clientes existentes (mais de 6 meses) sem inadimplência no passado ou inadimplência até 90 dias. Grupo 3 - clientes (mais de 6 meses) com inadimplência no passado acima de 90 dias. 8. Caixa e equivalentes de caixa 2011 2.225 157 972 3.354
Caixa e bancos Certificado de depósitos bancários (CDB) Operações compromissadas
2010 3.724 3.724
9. Aplicações financeiras Títulos mantidos para negociação Debêntures Fundo DI (Depósitos Interfinanceiros) Certificados de depósitos bancários (CDB's) Fundo de Investimentos de Direitos Creditórios - FIDIC Outros
2011
2010
972 228.305 158 7 272 229.714
1.273 82.191 279 83.743
As aplicações em Fundo de Investimentos apresentam remuneração média correspondente a aproximadamente 100% do CDI. O Fundo DI exclusivo é controlado pela Votorantim Participações S.A., razão pela qual não está sendo consolidado nestas demonstrações financeiras. Tal consolidação é efetuada nas demonstrações financeiras da holding da Votorantim. 10. Contas a receber de clientes Clientes nacionais Partes relacionadas Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Nota 13
2011 102.764 14.865 (3.196) 114.433
2010 104.248 27.738 (7.558) 124.428
As contas a receber não possuem caráter de financiamento e estão avaliadas e registradas inicialmente pelo valor justo. Em 31 de dezembro de 2011, as contas a receber de R$ 114.433 (2010 - R$ 124.428) estavam totalmente adimplentes. As contas a receber de clientes da Companhia são mantidas nas seguintes moedas: Reais Dólares norte-americanos
2011 114.433 114.433
2010 122.315 2.113 124.428 Continua»»»
Votorantim Cimentos N/NE S.A. CNPJ nº 10.656.452/0001-80 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma As movimentações na provisão PDD do contas a receber de clientes da Companhia são 11. Estoques as seguintes:
12. Tributos a recuperar 31/12/2011 9.666 47.202 48.450 39.858 11.521 49.024 (51.580) 24.536 178.677
2011 (7.558) 160
2010 Produtos acabados (7.413) Produtos em processamento (145) Matérias-primas Materiais auxiliares e de consumo 4.202 Adiantamentos a fornecedores (3.196) (7.558) Importações em andamento A constituição e a baixa da PDD foram registradas no resultado do exercício como “Despesas Provisão para perdas com vendas”. Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando Outros não há expectativa de recuperação dos recursos. Saldo inicial Adições, líquidas das reversões Contas a receber de clientes baixadas durante o exercício como incobráveis Saldo final
13. Partes relacionadas Sociedades Controladoras Votorantim Industrial S.A. Votorantim Participações S.A. Votorantim Cimentos S.A. Votorantim Metais Zinco S.A. Banco Votorantim S.A. Sociedades controladas, coligadas e ligadas Anfreixo S.A. Companhia Brasileira de Alumínio Companhia Luz e Força Santa Cruz Companhia Nitro Química Brasileira Fibria Celulose S.A. IBAR Administração e Participação Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. Interávia Transportes Ltda. Maré Cimento Ltda. Mizu S.A. Pedreira Pedra Negra Ltda. Polimix Cimento S.A. Polimix Concreto S.A. Rhamo Indústria Comércio e Serviços Ltda. Santa Maria Com. e Serv. Ltda. Hejoassu Administração S.A. Somix Concreto Ltda. Supermix Concreto S.A. Votener - Votorantim Comércio de Energia Ltda. Votorantim Energia Ltda. Votocel Investimentos Ltda. Votorantim Cement North America Votorantim GmbH Votorantim Siderurgia S.A. Outros
Contas a receber de clientes 31/12/2011 31/12/2010
Realizável a longo prazo 31/12/2011 31/12/2010
31/12/2011
5 40 9.506
1
396
1.850.194
200
2.849
271
312
Circulante Não circulante
1.604
1.693.163
1
8.130 57 14 70 20
8.670 2.222 14
5.075
5.075
8.809
8.900
Fornecedores 31/12/2010
191 68
545
Dividendos a pagar 31/12/2011 31/12/2010 491
745
57.179 8
108.895 22 108
846
1.320 616 148 278
31/12/2011
Demonstrações do resultado Compras Vendas 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010
13.862
47.883 9
4.484
3.780
2.387
493 27.738 (27.738)
35.375
19 1.867.253
1.710.213
1.867.253
158 1.025 (1.025)
254 1.976 181 1.100
342 44.772 (44.772)
70
319 865
70
865
9.089 67.615 (67.615)
66.910 3.619
52.249 16.921 44
782 121
259 55.790
250 953
5.634 1.710.213
56.477
580
2.041
15 14.865 (14.865)
8.574
46
101
2.113
2010 6.336 10.780 14.525 2.980 3.955 38.576 (34.258) 4.318
447
1
3.064
16 4.658
4.955
Circulante Não circulante
Passivo circulante 31/12/2011 31/12/2010
70
2011 1.526 16.383 13.308 5.502 3.016 39.735 (31.331) 8.404
Imposto de renda e contribuição social - IR/CS sobre ativo imobilizado Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS Imposto sobre produtos industrializados - IPI Outros
1
1
3.165
31/12/2010 9.439 44.425 18.488 34.810 14.286 80.545 (18.311) 22.137 205.819
168.106 1.923
15.675 129.949 129.949
190.762
19.298
4.879 60.195 16.887
5.013 13.470 17.275 93.217
155.353
365 208.017
As principais transações com partes relacionadas foram feitas nas seguintes condições: Os produtos foram vendidos com base nas tabelas de preço interno das empresas. As vendas de serviços foram efetuadas com base nos custos internos, não havendo margens definidas pelas companhias. O saldo de realizável a longo prazo refere-se principalmente a operações de conta corrente com a controladora Votorantim Cimentos S.A. com vencimento em 2015 sem a incidência de juros. 14. Investimentos Investimentos avaliados por equivalência patrimonial Votorantim Empreendimentos e Participações Ltda. (i) Outros
Patrimônio líquido
Resultado do exercício
14.370
724
Informações em 31 de dezembro de 2011 Percentual de participação Votante Total 1,17
Resultado de equivalência patrimonial 2011
1,17
Saldo de investimentos
2010
(6) (6)
2011
2010
169 773 942
1.609 819 2.428
(i) A Companhia possui participação de 1,17% no capital social da Votorantim Empreendimetnos e Participações Ltda., sociedade limitada que tem como atividade principal a administração de imóveis, é controlada pela Votorantim Participações S.A. holding da Votorantim, que detém 93,13% do capital restante. Movimentação dos investimentos Saldo no início do exercício Equivalência patrimonial Baixa de investimentos em investidas Saldo no fim do exercício 15. Imobilizado - (a) Movimentação e composição
2011 2.428 (6) (1.480) 942 Terrenos e edificações
Equipamentos e instalações
Saldo no início do exercício 392.442 Adição Baixa (524) Depreciação (6.188) Reclassificação para ativos mantidos para venda Baixa constituição Lacim (i) Transferências 60.457 Saldo no final de exercício 446.187 Taxas médias anuais de depreciação % 4 (i) Em 3 de fevereiro de 2010, a controladora Votorantim Cimentos S.A. e a Companhia Nacional de Cimento Portland (Lafarge Brasil) assinaram contrato de permuta de ações, segundo o qual a Lafarge Brasil transferiu para a Votorantim Cimentos S.A. ações de emissão da Cimpor Cimentos de Portugal SGPS S.A., em troca de uma Sociedade de Propósito Específica (“SPE”), constituída pela controladora da Companhia, com ativos que incluem uma moagem de cimento, transferida da Votorantim Cimentos Brasil S.A. (incorporada em 31 de julho de 2010) e uma fábrica e uma moagem de cimento transferida da Companhia. (b) Revisão e ajuste da vida útil estimada - A Companhia periodicamente revisa a vida útil econômica estimada do seu ativo imobilizado para fins de cálculo da depreciação, bem como para determinar o valor residual dos itens do imobilizado. (a) Principais obras em andamento - O saldo de obras em andamento é composto principalmente de projetos de expansão e otimização das unidades industriais da Companhia, sendo: Fábrica Xambioá Aquisições de direitos minerários Moagem de pozolana - Poty Paulista Moagem São Luiz Nova Unidade - Ituaçú/BA Nova Unidade Porto Velho / RO Nova Unidade Primavera / PA
2011 12.415 24.153 11.787 20.169 10.299 18.916 22.732
2010 36.378 30.588 11.434 3.093 5.286 9.042 6.346
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, os encargos sobre empréstimos capitalizados nas obras em andamento totalizaram R$ 117.988 (2010 - R$ 47.092). A taxa de capitalização utilizada foi de 0,79% a.m. O montante de R$ 61.624 (2010 - R$ 44.418) referente à despesa de depreciação foi reconhecido no resultado em “Custo dos produtos vendidos” e R$ 1.311 (2010 - R$ 4.524) em “Despesas operacionais”. A Companhia possuía, em 31 de dezembro de 2011, responsabilidades por garantias prestadas a terceiros no montante de R$ 85.
Máquina, equipamentos e instalações
Benfeitorias em propriedade de terceiros
Veículos
Móveis e utensílios
2.085 2
5.389 1.069
(1.474)
786.113 4.306 (1.779) (53.069)
(160)
(1.738)
1.124 21 (7) (306)
1.701 3.591 5
231.359 966.930 5
310 2.237 4
172 4.892 20
1.326 2.158 10
3.363 1
2010 2.428 2.428 2011 Total do Imobilizado
2010 Total do Imobilizado
(43.522)
1.425.120 307.416 (2.310) (62.935) (43.522)
1.412.652 166.026 (7.970) (48.942)
(281.064) 212.035
14.261 1.638.030
Obras em andamento 234.604 302.017
(96.646) 1.425.120
16. Intangível Composição e movimentação
Saldo no início do exercício Adição Depreciação e amortização Transferências Saldo no final do exercício Taxas médias anuais de amortização %
Direitos sobre recursos naturais 40.820 (598) 3.054 43.276 13
Softwares 110 272 (61)
Utilização do bem público UBP 159.489 (6.057)
321 20
153.432 3
Vencimento final
2011
Outros 383 4.693 (98) (17.315) (12.337) 2
2011 Total do Imobilizado 200.802 4.965 (6.814) (14.261) 184.692
2010 Total do Imobilizado 199.365 9.552 (8.115) 200.802
17. Empréstimos e financiamentos Captados a longo prazo Modalidade Em moeda estrangeira BNDES Em moeda nacional BNDES (URTJLP) BNDES FINAME FDI
Encargos anuais médios (%)
Passivo circulante 2010
Passivo não circulante 2011 2010
UMBNDES + 2,15
2019
9.176
4.575
44.641
30.556
URTJLP + 2,61 4,84 Pré BRL URTJLP + 2,14 / 5,36 Pré BRL TJLP
2019 2018 2018 2014
74.174 4.828 610 7.940 87.552 96.728
49.102 1.676 760 4.729 56.267 60.842
245.305 27.838 2.795 8.819 284.757 329.398
261.413 21.668 3.291 11.572 297.944 328.500
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; FINAME - Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais; UMBNDES - Unidade Monetária do BNDES; TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo fixada pelo Conselho Monetário Nacional, a TJLP é o custo básico de financiamentos do BNDES; FDI - Fundo de Investimentos Incentivo Fiscal; URTJLP - Unidade de Referência Taxa de Juros de Longo Prazo fixada pelo Conselho Monetário Nacional, a TJLP é o custo básico de financiamentos do BNDES; BRL - Moeda nacional “Reais”. Continua»»»
Votorantim Cimentos N/NE S.A. CNPJ nº 10.656.452/0001-80 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma O perfil dos vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos em 31 de (b) Movimentação dezembro de 2011 é demonstrado a seguir: Vencimento das parcelas 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Em moeda nacional 87.552 78.820 73.410 68.330 43.692 13.425 6.030 1.050 372.309
Em moeda estrangeira 9.176 10.122 10.320 10.320 7.808 3.603 1.875 593 53.817
Total 96.728 88.942 83.730 78.650 51.500 17.028 7.905 1.643 426.126
% 22,68% 20,87% 19,65% 18,46% 12,09% 4,00% 1,86% 0,39% 100,00%
(a) Movimentação 2011 389.342 101.398 (69.023) (35.267) 33.950 5.726 426.126
Saldo no início do exercício Captações Amortizações Juros pagos Provisão de juros Variação cambial Saldo no fim do exercício
2010 473.336 63.210 (138.571) (43.570) 35.275 (338) 389.342
(b) Obrigações contratuais / Índices financeiros - A Companhia atende a todas as condições estabelecidas nas cláusulas contratuais de empréstimos e financiamentos, quando aplicáveis. (c) Valor justo dos empréstimos e financiamentos - Os valores abaixo foram calculados de acordo com os critérios da nota 5.1.
BNDES FINAME Outros
Valor contábil 405.962 3.405 16.759 426.126
2011 Valor justo 393.999 3.015 16.759 413.773
Valor contábil 368.990 4.051 16.301 389.342
2010 Valor justo 372.206 1.110 16.301 389.617
18. Contas a pagar - Trading: Refere-se a compras de determinadas matérias-primas importadas por meio de empresas de trading, que apresentam prazos de pagamento de até 360 dias com comissão calculada e acertada entre as partes antes ou no momento de cada transação comercial, sobre o valor total das compras efetuadas. 19. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Reconciliação da despesa de IRPJ e CSLL - Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no resultado em 31 de dezembro de 2011 apresentam a seguinte reconciliação com base na alíquota nominal brasileira: Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações minoritárias Alíquotas nominais IRPJ e CSLL calculados às alíquotas nominais Equivalência patrimonial Incentivo fiscal Doações e subvenções para investimentos Tributos diferidos sobre provisões Outras adições (exclusões) permanentes líquidas IRPJ e CSLL apurados Correntes Diferidos IRPJ e CSLL no resultado
2011
2010
533.898 34% (181.525) (2) 4.585 44.541 814 (2.500) (134.087) (141.174) 7.087 (134.087)
582.146 34% (197.930) 26.321 29.659 838 (819) (141.931) (160.589) 18.658 (141.931)
(b) Composição dos saldos de impostos diferidos - A origem do imposto de renda e da contribuição social diferidos está a seguir apresentada: Ativo Provisões Provisão para impostos “sub-judice” Provisão para perdas em investimentos Provisão para perdas de estoques PPR - Provisão de participação no resultado Uso do bem público - UBP Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outros Ativo não circulante
2011
2010
62.929 23.323 5.981 17.537 2.434 142.152 1.087 6.301 261.744
71.890 13.104 5.835 6.225 1.700 121.056 448 8.010 228.268
Passivo Diferenças temporárias Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) Uso do bem público - UBP Outros Passivo não circulante
97.084 67.096 19.413 183.593
70.380 54.226 21.395 146.001
2011 82.267 1.219 23.078 (26.704) (1.709) 78.151
2010 13.164 20.164 69.936 (26.787) 5.790 82.267
(c) Movimentação de impostos diferidos Saldo no início do exercício Provisões temporárias Uso do bem público - UBP Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) Outros Saldo no final do exercício
Saldo no início do exercício Adições (líquidas das reversões) Depósito judicial (líquido das baixas) Baixas por pagamento Atualizações e reversão monetária Saldo no fim do exercício
2010 168.122 55.373 (79.639) (4.474) 679 140.061
(c) Natureza das contingências - (i) Processos tributários - Tributários - referem-se, principalmente, à discussão sobre a legalidade do recolhimento de tributos federais, estaduais e municipais. As principais ações tributárias consistem na cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade), IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). (ii) Processos trabalhistas - Trabalhistas - consistem, principalmente, em reclamações movidas por ex-empregados e terceiros, cujos pleitos envolvem pagamento de verbas rescisórias, adicionais por insalubridade e periculosidade, horas extras, horas in itinere. Incluem ainda ações cíveis referentes a pedidos de indenização de ex-empregados ou terceiros por supostas doenças ocupacionais, acidentes de trabalho, danos materiais e morais. (iii) Processos cíveis - Cíveis - as principais ações estão relacionadas a reclamações sobre danos materiais e morais. A Secretaria de Direito Econômico (SDE) iniciou em 2003 inquérito administrativo envolvendo as maiores companhias de cimento brasileiras. O procedimento investiga a alegação de algumas concreteiras de que as companhias de cimento teriam infringido regras de concorrência. Não há indícios até o momento de que a SDE pretenda encaminhar qualquer recomendação ao Conselho Administrativo de Defesa
Usinas / Empresas Pedra do Cavalo
Investidora Votorantim Cimentos N/NE S.A.
Econômica (CADE) sobre esse processo. Com base na opinião de seus consultores jurídicos, a Companhia entende que não está sujeita a quaisquer penalidades administrativas e/ou criminais. (iv) Processos com probabilidade de perdas consideradas como possíveis - A Companhia está se defendendo em diversos outros processos tributários e cíveis com probabilidade de perda, avaliada como possível, conforme abaixo detalhado:
Detalhamento do débito Total dos débitos atualizados incluídos no programa Benefício por redução de multas de juros Total do débito Pagamentos realizados Saldo do débito em 31 de dezembro de 2011 Total dos depósitos judiciais Saldo devedor em 31 de dezembro de 2011
2011 334.046 47.970 382.016
Processos tributários Processos cíveis
2010 129.514 5.437 134.951
O aumento nas causas possíveis é reflexo, correção monetária, ajuizamento de 12 novos autos de infração lavrados na unidade de Sobral totalizando R$ 28.700 relativos a suposto aproveitamento indevido de ICMS, sobre mercadorias sem selo fiscal e também do ajuizamento de ação anulatória no valor de R$ 12.200, visando desconstituir diversos débitos relativos à cobrança de CFEM. Os principais processos tributários classificados como possíveis referem-se à discussão sobre o recolhimento de impostos e contribuições destinadas a: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - R$ 122.881, ISS - R$ 4.555, PIS/COFINS - R$ 1.641 e IR/CSLL - R$ 5.761. (d) Uso do bem público As compras de energia da Companhia são feitas pela Votener, empresa ligada com a qual há acordos de nível operacional. A Votener é encarregada de gerenciar compras e vendas de energia, firmando, quando necessário, contratos bilaterais para compra de energia e/ou negociando os excedentes no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A Companhia possui contratos de concessão do setor de energia elétrica. Esses contratos preveem pagamentos anuais, a partir do início da operação e reajustado pelo IGPM, a título de Uso do bem público (“UBP”). Os contratos apresentam prazo de duração em média de 35 anos e em 31 de dezembro de 2011 estavam compostos da seguinte forma:
Data início Data fim Participação da concessão da concessão 100% mar/02 abr/37
21. Programa de Recuperação Fiscal - REFIS: Em novembro de 2009, a Companhia aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei nº 11.941/09 cujo objetivo é regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias. Em 28 de junho de 2011, a Companhia efetuou a consolidação dos débitos no Programa de Recuperação Fiscal, cumprindo de fato todas as formalidades previstas na legislação, sendo os débitos incluídos, aqueles oriundos substancialmente de: • COFINS: Majoração da alíquota da COFINS de 2% para 3% determinada pela Lei nº 9.718/98; • Juros Sobre Capital Próprio - JCP: Discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/COFINS; • PIS: Ampliação da base de cálculo e majoração da alíquota pela Lei nº 10.637/02 (MP 66/02); • CSLL: Execução Fiscal decorrente do não pagamento de CSLL após IR, conforme exigência da Lei nº 7.689/88; • IR: Auto de Infração decorrente do não recolhimento de IR sobre aplicações financeiras. Apresentamos a seguir um resumo dos valores definitivos incluídos no programa, bem como os benefícios obtidos:
Data início pagamento abr/06
Ativo intangível 153.432
31/12/2011 Passivo (374.185)
Ativo intangível 159.489
31/12/2010 Passivo (356.047)
25. Despesas por natureza Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração Matérias-primas, insumos e materiais de consumo Despesa de benefícios a empregados Depreciação, amortização e exaustão Despesas de transporte
2011
2010
3.004 738.373 104.448 69.750 295.818 1.211.393
53.864 799.105 87.309 57.057 46.989 1.044.324
2011 53.650 28.877 21.921 104.448
2010 44.237 24.882 18.190 87.309
26. Despesas de benefício a empregados Salários e adicionais Encargos sociais Benefícios sociais
28.169 (5.781) 22.388 27. Resultado financeiro líquido (767) 2011 2010 21.621 Receitas (42) Juros sobre ativos financeiros 84 220 21.579 Juros sobre mútuo partes relacionadas 13.626 9.049 Rendimentos sobre aplicações financeiras 10.942 3.825 A Companhia realizou petições junto a Secretaria da Receita Federal, incluindo Outras receitas financeiras 2.873 11.045 débitos tributários, a compensação dos depósitos judiciais e outros assuntos, que 27.525 24.139 não foram inicialmente homologados no valor consolidado do REFIS conforme extrato Despesas emitido por este órgão. A Administração tem expectativa que todas as suas petições Juros sobre empréstimos, financiamentos e outros (9.092) (18.758) sejam homologadas e por consequência não espera impactos relevantes em suas Imposto sobre operações financeiras - IOF (860) (4.776) demonstrações financeiras. 22. Patrimônio líquido: (a) Capital social - O capital Juros e atualização monetária UBP (38.870) (49.698) social, totalmente subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, é Atualização monetária sobre contingências (22.475) (8.982) representado por 31.877.285 (6.123.350 preferenciais A e B e 25.753.935 ordinárias) e Outras despesas financeiras (14.187) (9.895) (85.484) (92.109) 31.471.037 (5.711.773 preferenciais A e B e 25.759.264 ordinárias) ações em circulação, respectivamente, sem valor nominal. Em 30 de abril de 2010, foi aprovada em assembleia Variações cambiais e monetárias, líquidas 1.110 6.615 extraordinária a devolução de parte da participação societária à acionista Votorantim (56.849) (61.355) Cimentos Brasil S.A. mediante redução do capital social da Companhia em R$ 195.000, alterando o valor do capital social de R$ 2.222.935 para R$ 2.027.935. (b) Reserva legal 28. Benefícios de plano de pensão e saúde pós-emprego: Majoritariamente, a e de retenção de lucros - A reserva legal é constituída anualmente como destinação Companhia mantém um plano de contribuição definida. Algumas investidas, no entanto, de 5% do lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20% do capital social. Sua possuem plano de benefício definido. (a) Contribuição definida - A Companhia é finalidade é assegurar a integridade do capital social. Ela poderá ser utilizada somente patrocinadora de planos de aposentadoria privada administrados pela Fundação Senador para compensar prejuízo e aumentar o capital. A reserva de retenção de lucros refere-se José Ermírio de Moraes - FUNSEJEM, um fundo fechado de previdência privada, sem à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto fins lucrativos, disponível a todos os funcionários. Nos termos do regulamento do fundo, de crescimento dos negócios estabelecido no plano de investimentos. (c) Reserva para as contribuições dos funcionários à FUNSEJEM são igualadas pelas patrocinadoras, de incentivos fiscais - Constituída de acordo com o estabelecido no artigo 195-A da Lei acordo com o nível de remuneração do funcionário. Para os que têm remuneração inferior ao patamar especificado pelo regulamento, as contribuições são igualadas até 1,5% da das Sociedades por Ações (emendado pela Lei nº 11.638/07), essa reserva recebe a remuneração mensal do funcionário. Para aqueles com remuneração superior ao patamar, parcela dos incentivos fiscais, reconhecidos no resultado do exercício e a ela destinados a igualam-se as contribuições do funcionário até o limite de 6% da remuneração mensal. partir da conta de lucros acumulados. Esses incentivos não entram na base de cálculo do Podem também ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. Uma vez cumpridas dividendo mínimo obrigatório. (d) Dividendos - Os dividendos são calculados de acordo as contribuições desse plano, não existem obrigações de pagamentos adicionais. com estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações. O (b) Benefício definido - A Companhia dispõe de planos de aposentadoria de benefício definido, que oferecem também assistência médica e seguro de vida, entre outros. O cálculo dos dividendos, em 31 de dezembro, pode ser assim demonstrado: custo dos benefícios de aposentadoria e de outros benefícios desses planos concedidos 2011 a funcionários é determinado pelo método de benefício projetado pro rata sobre o serviço Lucro líquido do exercício 399.811 e as melhores expectativas da Administração sobre margens de investimentos, reajustes Reserva legal (19.991) salariais, tendências de custo e mortalidade e idade de aposentadoria dos funcionários. Os Reserva de incentivos fiscais (52.786) valores reconhecidos no balanço patrimonial são os seguintes: Base de cálculo dos dividendos 327.034 2011 2010 Dividendos mínimos - 25% conforme estatuto 81.759 Valor presente das obrigações financiadas 58.179 57.482 Dividendos complementares 367 Valor justo dos ativos do plano (62.740) (62.128) Total dos dividendos propostos 82.126 (4.561) (4.646) Dividendos por ação - R$ 2,58 Saldo de balanço
(d) Regime tributário de transição - “RTT” - Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido dos exercícios de 2009 e 2008, a Companhia e suas controladas optaram pelo RTT, que permite à pessoa jurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e da MP nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no livro de apuração do lucro real - LALUR ou de controles auxiliares, sem 23. Receita líquida qualquer modificação da escrituração mercantil. Em 2011 e 2010, a Companhia também adotou as mesmas práticas tributárias adotadas em 2008 e 2009, uma vez que o RTT Receita bruta terá vigência até a entrada em vigor de uma lei que discipline os efeitos fiscais dos novos Vendas de produtos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária. 20. Provisão: A Companhia é Receitas de serviços parte envolvida em processos tributários, trabalhistas, cíveis e outros em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial. Quando Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções aplicável, foram efetuados depósitos judiciais para fazer frente à parte dessas obrigações. Os saldos das obrigações tributárias e provisões para passivos contingentes, registradas contabilmente, são apresentados a seguir: 24. Outras receitas operacionais, líquidas (a) Composição dos saldos 2011 2010 Depósitos Montante Total Depósitos Montante Total judiciais provisionado líquido judiciais provisionado líquido Tributários 94.260 (229.054) (134.794) 64.700 (196.899) (132.199) Trabalhistas 4.938 (13.096) (8.158) 14.554 (12.125) 2.429 Cíveis e outros 6.149 (12.759) (6.610) 385 (10.676) (10.291) 105.347 (254.909) (149.562) 79.639 (219.700) (140.061)
2011 140.061 42.252 (20.028) (35.199) 22.475 149.561
Incentivos fiscais de reinvestimento Benefícios fiscais (Fundo de desenvolvimento industrial) Receita vendas de sucatas e imobilizado Receitas de coprocessamento Uso do bem público - UBP Outras receitas (despesas) operacionais
2011
2010
2.174.043 86.322 2.260.365 (602.053) 1.658.312
2.063.552 82.427 2.145.979 (568.205) 1.577.774
2011 52.786 78.216 2.685 1.189 (6.057) 15.015 143.834
2010 64.071 55.858 8.759 2.374 (6.057) (14.954) 110.051
A movimentação na obrigação de benefício definido durante o exercício é apresentada a seguir: Em 1º de janeiro Contribuições de participantes do plano Ganhos financeiros sobre ativos do plano Benefícios pagos Em 31 de dezembro
2011 57.482 1.601 2.845 (3.749) 58.179
2010 55.909 2.400 5.373 (6.200) 57.482
A movimentação do valor justo dos ativos do plano de benefícios nos exercícios é apresentada a seguir: Em 1º de janeiro Retorno esperado sobre ativos do plano Contribuições do empregador Contribuições do empregado Benefícios pagos Em 31 de dezembro
2011 62.128 2.760 1.344 257 (3.749) 62.740
2010 55.909 10.019 1.984 416 (6.200) 62.128 Continua»»»
Votorantim Cimentos N/NE S.A. CNPJ nº 10.656.452/0001-80 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma As principais premissas atuariais usadas foram as seguintes: Taxa de retorno esperado dos ativos Crescimentos salariais futuros Tábua biométrica de mortalidade geral
desta forma: 2011 5,0 3,0 8,3
2010 5,0 3,0 8,3
Caixa e equivalentes Instrumentos em ação de capital Fundo de renda fixa
(c) Benefícios pós-emprego (planos de pensão e saúde) - Os ativos são compostos
2011 627 31.370 30.743 62.740
2010 1.243 34.170 26.715 62.128
Diretoria Walter Schalka Diretor Presidente
Luiz Alberto de Castro Santos Diretor
29. Seguros: De acordo com a Política Corporativa de Gestão de Seguros da Companhia, são contratados diferentes tipos de apólices de seguros, tais como seguros de riscos operacionais e responsabilidade civil, proporcionando proteção para seus ativos, para possíveis perdas com interrupção de produção, bem como para danos a terceiros. Anualmente é contratado seguro de riscos operacionais para a UHE, com cobertura “AllRisks” e Importância Segurada total de R$ 199.050. A Companhia mantém seguro de responsabilidade civil, para esta operação, com coberturas e condições, consideradas pela Administração da Companhia, adequadas aos riscos inerentes. Ativo Instalações, equipamentos
Tipo de cobertura Danos materiais Lucros cessantes
Moacir Felizari - Contador CRC - SC 019715/O-3 “S” PE
Importância segurada 526.507 160.299 686.806
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas Votorantim Cimentos N/NE S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da Votorantim Cimentos N/NE S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres
de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Cimentos N/NE S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Chamamos atenção para a Nota 14 às demonstrações financeiras, que descreve que a Companhia mantém saldos e realiza transações com sua controladora e outras partes relacionadas em montantes significativos em relação à sua posição patrimonial e financeira e aos resultados de suas operações. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto. Recife, 13 de abril de 2012
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “S” PE Carlos Eduardo Guaraná Mendonça Contador CRC 1SP196994/O-2 “S” PE
2011
Votorantim Cimentos Américas S.A. CNPJ/MF nº 06.276.009/0001-06 Demonstrações Financeiras
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Prezados(as) Acionistas: Abaixo, para sua informação, seguem as Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. São Paulo, 30 de março de 2012. Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro - Em reais
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas
Nota
2011 100 100
3
Total do ativo
599.633.037 599.633.037 599.633.137
2010 Passivo e patrimônio líquido Patrimônio líquido 100 Capital social 100 Reserva de capital Prejuízos acumulados
Nota 4
599.633.037 599.633.037 599.633.137 Total do passivo e patrimônio líquido
2011
2010
220 220 709.695.880 709.695.880 (110.062.963) (110.062.963) 599.633.137 599.633.137 599.633.137
Despesas operacionais Despesas gerais e administrativas Resultado financeiro líquido Prejuízo do exercício Prejuízo por ações do capital social no fim do exercício
599.633.137
Em 31 de dezembro de 2009 Prejuízo liquído do exercício Em 31 de dezembro de 2010 Em 31 de dezembro de 2011
220 220
709.695.880 709.695.880
Prejuízos acumulados (110.045.870) (17.093) (110.062.963) (110.062.963)
Patrimônio líquido 599.650.230 (17.093) 599.633.137 599.633.137
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em reais 1. Contexto operacional Considerações gerais A Votorantim Cimentos América S.A. (“Companhia” ou “VCA”) é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede em São Paulo - SP. A Companhia foi constituída em 12 de maio de 2004 e tem como atividade preponderante a administração de sociedades de participação, exceto holdings. A Companhia pertence à Votorantim e tem estruturas e custos administrativos, gerenciais e operacionais compartilhados. A emissão dessas demonstrações financeiras foi aprovada pela Administração da Companhia em 28 de março de 2012.
5 6
2010 (20.031) 2.938 (17.093) (77,70)
Demonstrações do valor adicionado dos exercícios findos em 31 de dezembro - Em reais
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em reais Reserva de capital 709.695.880
2011
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Capital social 220
Nota
2. Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. 2.1. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 2.2. Capital social As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido.
Fluxo de caixa das atividades operacionais Prejuízo do exercício Ajustes para reconciliar o resultado Juros sobre ativos financeiros
Nota
2011
2010
(17.093) 6
(2.938) (20.031)
Variações nos ativos e passivos Partes relacionadas Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício
20.031 100
100
100
100
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4. Patrimônio líquido (a) Capital social O capital social, totalmente subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 é representado por 220 ações ordinárias, sem valor nominal. 5. Despesas por natureza
3. Partes relacionadas
Votorantim Industrial S.A. Votorantim Cimentos S.A. (i)
2011 599.633.037 599.633.037
Mútuos ativos 2010 599.633.037 599.633.037
2011
Resultado financeiro Despesa com anúncios e publicações 2010 2.938 2.938 6. Resultado financeiro líquido
(i) Em 31 de maio de 2006 a Companhia assinou contrato de venda de 100 ações ordinárias do capital social da St. Bárbara Cement Inc. para Votorantim Investimentos Internacionais S.A. incorporada em 30 de junho de 2009 pela Votorantim Cimentos Brasil S.A. a qual foi incorporada em 30 de julho de Receitas Juros sobre ativos financeiros 2010 pela Votorantim Cimentos S.A.
2011
2010 20.031 20.031
2011
2010 2.938
Diretoria Raul Calfat Diretor Presidente
Alexandre Silva D’Ambrósio Diretor
João Carvalho de Miranda Diretor
Moacir Felizari CRC SC 019715/O-3 “S”. Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras
Aos Administradores e Acionistas Votorantim Cimentos Américas S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da Votorantim Cimentos Américas S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem
o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Cimentos Américas S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Chamamos atenção para a Nota 3 às demonstrações financeiras, que descreve que a Companhia mantém saldos e realiza transações com sua controladora em montantes significativos em relação à sua posição patrimonial e financeira e aos resultados de suas operações. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto. São Paulo, 28 de março de 2012 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Carlos Eduardo Guaraná Mendonça Contador CRC 1SP196994/O-2
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
2011
Prezados(as) Acionistas: Abaixo, para sua informação, seguem as Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. São Paulo, 30 de março de 2012. Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Tributos a recuperar Adiantamentos a fornecedores
Nota
31/12/2011
31/12/2010 Passivo e patrimônio líquido
Nota
31/12/2011
31/12/2010
Nota 2011 2010 Receita líquida 7 8.458 4.612 3.478 2 Circulante Custo dos serviços prestados (7.830) (3.789) 141 Fornecedores 253 189 Lucro (prejuízo) bruto 628 823 2.407 1.979 Tributos a recolher 300 47 Receitas (despesas) operacionais Outros passivos 238 - Com vendas (4.119) 5.885 2.122 791 236 Gerais e administrativas (2.824) Não circulante Não circulante Outras receitas operacionais, líquidas 6.966 Realizável a longo prazo Partes relacionadas PasNC 4 1.045 76 Lucro operacional antes das participações Partes relacionadas 4 556 2.515 societárias e do resultado financeiro 651 823 Depósitos judiciais 6 (a) 2.884 1.911 Patrimônio líquido 9 Resultado financeiro líquido 8 Capital social 8.980 8.980 Receitas financeiras 120 70 Imobilizado 5 1.067 1.950 Prejuízos acumulados (424) (794) Despesas financeiras (89) 4.507 6.376 Total do patrimônio líquido 8.556 8.186 Atualizações monetárias 12 Total do ativo 10.392 8.498 Total do passivo e patrimônio líquido 10.392 8.498 31 82 Imposto de renda e contribuição social 3 (a) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Correntes (310) Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Demonstrações dos fluxos de caixa Lucro (prejuízo) líquido do exercício 372 905 dos exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais dos exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Lucro líquido do período Nota 2011 2010 Lucro (prejuízo) líquido por ações do capital Atribuível aos acionistas Fluxo de caixa das atividades social no fim do exercício - R$ 0,04 0,10 da controladora Quantidade de ações 8.980 8.980 Capital Lucros Patrimônio operacionais 372 905 social acumulados Total líquido Lucro (prejuízo) líquido do exercício As notas explicativas da administração são parte integrante das Em 31 de dezembro de 2009 8.980 (1.699) 7.281 7.281 Ajustes para reconciliar o lucro ao caixa demonstrações financeiras. Lucro líquido do exercício 905 905 905 gerado pelas atividades operacionais Demonstrações do valor adicionado Em 31 de dezembro de 2010 8.980 (794) 8.186 8.186 Amortização 5 (b) 882 882 dos exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Lucro líquido do exercício - 372 372 372 Variações monetárias 6 (b) 87 (1.591) Nota 2011 2010 Em 31 de dezembro de 2011 8.980 (422) 8.558 8.558 Provisão para contingências e obrigações tributárias 6 (b) (20) 686 Receitas As notas explicativas da administração são parte integrante das 7 9.863 5.369 1.321 882 Vendas de serviços demonstrações financeiras. Outras receitas 18 Variações nos ativos e passivos Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras 9.881 5.369 Tributos a recuperar 141 205 em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando Insumos adquiridos de terceiros Depósitos judiciais (1.041) indicado de outra forma (6.948) (3.722) Partes relacionadas 2.928 (1.201) Custos dos serviços vendidos 1. Considerações Gerais: A Companhia tem como atividade preponderanOutros ativos (428) 42 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 575 1.310 te o arrendamento e operação do terminal de importação e exportação de Fornecedores 64 64 (6.373) (2.412) granéis sólidos do Porto de Imbituba, no estado de Santa Catarina, Brasil, Tributos a recolher 253 5 3.508 2.957 cuja licença foi obtida em 29 de janeiro de 2003, por 10 anos, renovável por Contas a pagar e outros passivos 237 - Valor adicionado bruto igual período. A Sociedade tem sede e foro jurídico na Capital do estado de Caixa usado nas operações 3.476 (3) Retenções Amortização 5 (b) (882) (882) São Paulo, Alameda Itu, nº 852 - 10º andar, conjunto 102. Pertencente ao Caixa líquido proveniente das 2.626 2.075 Grupo Votorantim e compartilha as estruturas e os custos corporativos, ge- (usado nas) atividades operacionais 3.476 (3) Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em renciais e operacionais. A emissão dessas demonstrações financeiras foi Caixa líquido usado nas atividades transferência aprovada pela Administração da Companhia em 28 de fevereiro de 2012. 2. de financiamentos Receitas financeiras 8 30 82 Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas con- Decréscimo em caixa e equivalentes 2.656 2.157 siderando o custo histórico como base de valor e ativos financeiros disponí- de caixa 3.476 (3) Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado veis para venda e ativos e passivos financeiros classificados como mensu- Caixa e equivalentes de caixa no início 3 rados ao valor justo por meio dos resultados (inclusive instrumentos do exercício 2 5 Pessoal e encargos Impostos, taxas e contribuições derivativos) são mensurados ao valor justo. A preparação das demonstra- Caixa e equivalentes de caixa no fim Federais 943 527 ções financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e tam- do exercício 3.478 2 Municipais 493 260 bém o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no As notas explicativas da administração são parte integrante das Correntes 310 processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. As áreas que demonstrações financeiras. Remuneração de capitais de terceiros requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade, Aluguéis 537 465 bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas ções temporárias são reconhecidos somente na extensão em que sua realiRemuneração de capitais próprios para as demonstrações financeiras consolidadas, estão descritas na Nota 3. zação seja provável, tendo como base o histórico de rentabilidade e as proLucros retidos 370 905 2.1. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem jeções de resultados futuros. As despesas fiscais do exercício compreendem 2.656 2.157 o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de o imposto de renda corrente e diferido. O imposto é reconhecido na de- Valor adicionado distribuído As notas explicativas da administração são parte integrante das alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido monstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado demonstrações financeiras. de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado bem como as contas garantidas. As contas garantidas são demonstradas abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante, quando apli- líquido ou no resultado abrangente. O imposto de renda e contribuição so- no capital atribuível aos acionistas da Companhia. 2.9. Reconhecimento cável. 2.2. Ativos financeiros: 2.2.1. Classificação: A Companhia e suas cial corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passi- da receita - A receita compreende o valor justo da contraprestação rececontroladas classificam seus ativos financeiros nas seguintes categorias: vo, quando houver montantes a pagar, ou no ativo, quando os montantes bida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebí- antecipadamente pagos excedem o total devido na data do balanço. 2.5. normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos veis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros Imobilizado: O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos ou de construção menos depreciação acumulada. O custo histórico também das eliminações das vendas entre empresas consolidadas. A Companhia financeiros no seu reconhecimento inicial. (a) Ativos financeiros ao valor inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição / construção reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com justo por meio do resultado - Os ativos financeiros mensurados ao valor de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluídos no valor con- segurança; (ii) seja provável que os benefícios econômicos futuros fluirão justo por meio do resultado têm como característica a sua negociação ativa tábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropria- para a entidade; e (iii) critérios específicos tenham sido atendidos para cada e frequente nos mercados financeiros. Esses ativos são mensurados por do, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. O valor da seu valor justo, e suas variações são reconhecidas no resultado do exercí- associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segu- receita não será considerado mensurável com segurança até que todas as cio, na rubrica “Resultado financeiro líquido”. Os ativos dessa categoria são rança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Reparos e condições relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis: Os manutenção são apropriados ao resultado durante o período em que são baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com paga- incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contábil do o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (a) mentos fixos ou determináveis não cotados em mercado ativo. São apresen- ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de Venda de produtos e serviços: O reconhecimento da receita baseia-se tados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento supe- desempenho inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas nos princípios a seguir: (i) Venda de serviços: a Companhia vende serviços rior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos são depreciadas ao longo da vida útil econômica restante do ativo relacio- de concretagem, coprocessamento e transporte de cargas. Esses serviços não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis são atualizados de acordo nado. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é são prestados com base no tempo e no material ou, como um contrato de com a taxa efetiva da respectiva transação. Compreende-se como taxa efe- calculada usando-se o método linear considerando seus custos ou seus preço fixo, e os termos do contrato, geralmente, variam entre menos de um e três anos. A receita de contratos de prestação de serviços de transporte tiva aquela fixada nos contratos e ajustada pelos respectivos custos de cada valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: transação. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem prin- - Edificações 36-54 anos por preço fixo é, em geral, reconhecida no período em que os serviços são prestados, usando o método linear de reconhecimento de receita conforme cipalmente “contas a receber de clientes e demais contas a receber”. 2.2.2. Reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas regulares de Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se o período do contrato. Se surgirem circunstâncias que possam alterar as esativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a apropriado, ao fim de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imedia- timativas originais de receitas, custos ou extensão do prazo para conclusão, Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos tamente baixado para seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo as estimativas iniciais serão revisadas. Essas revisões podem resultar em são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da é maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de aumentos ou reduções das receitas ou custos estimados e estão refletidas transação para todos os ativos financeiros não mensurados ao valor justo alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor no resultado no período em que a Administração tomou conhecimento das por meio do resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por contábil e são reconhecidos em “Outras receitas operacionais, líquidas” na circunstâncias que originaram a revisão. 2.10. Distribuição de dividendos: meio de resultado, quando existentes, são inicialmente reconhecidos pelo demonstração do resultado. A Companhia não tem ativos de longo prazo A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do re- que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição de provisão como um passivo nas demonstrações financeiras ao fim do exercício, com sultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber para obrigações por descontinuação de ativos. 2.6. Contas a pagar aos base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente fluxos de caixa dos investimentos vencem ou são transferidos; neste último fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar é provisionado quando for aprovado pelos acionistas, em Assembleia Geral. caso, desde que tenha transferido significativamente todos os riscos e os por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal 3. Estimativas e premissas contábeis críticas: Com base em premisbenefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes quando o sas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são, pagamento é devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a estimativas contábeis raramente serão iguais aos respectivos resultados quando existentes, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usan- reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis do-se o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorren- amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. 2.7. Provisões de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas tes de variações no valor justo de ativos financeiros mantidos para negocia- - As provisões para custos de reestruturação e ações judiciais são reco- a seguir. (a) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos: ção são apresentados na demonstração do resultado em “Resultado nhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não A Companhia está sujeita ao imposto de renda em todos os países em que financeiro líquido” no exercício em que ocorrem. O valor justo dos investi- formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma opera. É necessário um julgamento significativo para determinar a provisão mentos com cotação pública se baseia nos preços atuais de mercado. Para saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor para impostos sobre a renda nesses diversos países. Em muitas operações, os ativos financeiros sem mercado ativo, a Companhia estabelece o valor puder ser estimado com segurança. As provisões não incluem as perdas a determinação final do imposto é incerta. A Companhia também reconhece justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir a operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais comparação com operações recentes contratadas com terceiros, a referên- probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a de impostos forem devidos. Quando o resultado final dessas questões é cia a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções. A que seja pequena a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o Companhia avalia, periodicamente, se há evidência objetiva de que um ativo item individual incluído na mesma classe de obrigações. As provisões são valor definitivo é determinado. (b) Passivos contingentes: A Companhia financeiro esteja registrado com valor acima de seu valor recuperável. mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários é parte envolvida em processos tributários, cíveis e outros em andamento Quando aplicável, é reconhecida provisão para desvalorização desse ativo. para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, a qual reflita que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, 2.3. Depósitos judiciais: A Companhia é parte envolvida em processos as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos tributários, cíveis e outros em andamento, e está discutindo essas questões específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Admitanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.8. Capital nistração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem são amparadas por depósitos judiciais e são atualizados monetariamente. social - As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Os elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. 2.4. Imposto de renda e contribuição social: São calculados com base custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações 4. Partes relacionadas nas alíquotas vigentes de imposto de renda e contribuição social sobre o ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução Dividendos a receber Mútuos passivos lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base nega- do valor captado, líquida de impostos. Quando a Companhia compra 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 tiva de contribuição social, para fins de determinação de exigibilidade. Por- ações do seu próprio capital (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo Sociedades acionistas tanto, as inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não todos os custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de Acariúba Mineração e dedutíveis, ou as exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, renda), é deduzido do patrimônio atribuível aos acionistas da Companhia Participação Ltda. 556 2.515 para apuração do lucro tributável corrente, geram créditos ou débitos tribu- até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações Sociedades ligadas tários diferidos. As alíquotas desses impostos são de 25% para o imposto de são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de Votorantim Cimentos S.A. 1.045 76 renda e de 9% para a contribuição social. Os créditos tributários diferidos todos os custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos 556 2.515 1.045 76 decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social e adi- respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído Continua»»»
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2011
8. Resultado financeiro líquido
5. Imobilizado: (a) Composição
31/12/2011 31/12/2010 Taxas médias anuais Receitas Juros sobre ativos financeiros 120 70 Custo Saldo líquido Saldo líquido de depreciação % Terrenos e edificações 7.021 1.067 1.950 0,04 Despesas Outras despesas financeiras (89) 7.021 1.067 1.950 Variações cambiais e monetárias, líquidas - 12 (b) Movimentação 31/12/2011 31/12/2010 31 82 Saldo no início do exercício 1.950 2.832 Depreciação (882) (882) 9. Patrimônio líquido Saldo no fim do exercício 1.068 1.950 (a) Capital social: O capital social, totalmente subscrito e integralizado em 6. Provisão para contingências e obrigações tributárias: A Companhia é parte envolvida em processos tributários, cíveis e outros em andamento, e 31 de dezembro de 2011, é representado por 8.980 ações ordinárias, sem está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial. Quando aplicável, foram efetuados depósitos judiciais para fazer frente valor nominal. (b) Reserva legal e de retenção de lucros: A reserva leà parte dessas obrigações. Os saldos das obrigações tributárias e provisões para passivos contingentes, registradas contabilmente, são apresentados a gal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20% do capital social. Sua finalidade é seguir: (a) Composição assegurar a integridade do capital social. Ela poderá ser utilizada somente 31/12/2011 31/12/2010 para compensar prejuízo e aumentar o capital. A reserva de retenção de Depósitos judiciais Montante provisionado Total líquido Depósitos judiciais Montante provisionado Total líquido lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido no Tributários (127) (127) (122) (122) plano de investimentos. Cíveis e outros 3.745 (734) 3.011 2.705 (672) 2.033 3.745 (861) 2.884 2.705 (794) 1.911 Diretoria
Depreciação acumulada (5.954) (5.954)
(b) Movimentação da provisão para contingências
31/12/2010
7. Receita líquida
31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial Adições (líquidas das reversões) Atualizações e reversão monetária Atualizações monetárias Saldo final
31/12/2011
794 (20) 87 861
1.699 686 (1.591) 794
Receita bruta Receitas de serviços Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções
31/12/2011 31/12/2010
Walter Schalka Diretor Presidente
9.863
5.369
9.863
5.369
Luiz Alberto de Castro Santos Diretor
(1.405) 8.458
(757) 4.612
Moacir Felizari Contador CRC - SC - 019715/O-3 “S” SP
ESAG Holdings Participações S.A. CNPJ nº 03.042.288/0001-55 Demonstrações Financeiras
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, compostas pelo Balanço patrimonial, Demonstração do resultado, Demonstração do valor adicionado, Demonstração das mutações do patrimônio líquido e Notas explicativas. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. São Paulo, 28 de abril de 2012. A Diretoria. Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Balanços patrimoniais - Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Não Circulante Partes relacionadas
Total do ativo
Nota
3
2011
2010
5 12.610
5 42.120
12.615
42.125
Passivo e patrimônio líquido Não circulante Partes relacionadas Outros passivos Patrimônio líquido Capital social Prejuízos acumulados
Nota
2011
3
4 (a)
Total do passivo e patrimônio líquido
32 32 12.599 (16) 12.583 12.615
2010 8 33 41 81.171 (39.087) 42.084 42.125
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Capital social 81.171
Resultado financeiro líquido Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Lucro (prejuízo) líquido do exercício
2011
2010
(16)
149 149 -
(16) (16)
149 149
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações do valor adicionado dos exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais Nota
Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial
Prejuízos acumulados (39.236)
Em 31 de dezembro de 2009 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício Total do resultado abrangente do exercício Em 31 de dezembro de 2010 81.171 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício Total do resultado abrangente do exercício Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Aumento de capital 4 (a) 185 Redução de capital 4 (a) (68.757) Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas (68.572) Em 31 de dezembro de 2011 12.599 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
149 149 (39.087) (16) (16) 39.087 39.087 (16)
Total 41.935 149 149 42.084
Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial Valor adicionado total a distribuir Despesas financeiras
2011
2010 149
16
149
(16) (16) Distribuição do valor adicionado Lucros (prejuízos) retidos (16) 185 (29.670) Valor adicionado distribuído (29.485) 12.583 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
149 149
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais 1. Contexto operacional: Considerações gerais: A Esag Holdings Participações S.A., constituída em 17 de março 4. Patrimônio Líquido: (a) Capital Social: Em 31 de dezembro de 2011, o capital social totalmente subscrito de 1999, é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede em São Paulo – SP, que tem por objeto social e integralizado é representado por 50.343.335 (2010 – 168.317.036) ações ordinárias nominativas no valor de a participação em outras sociedades. Pertencente ao Grupo Votorantim, compartilha as estruturas e os custos R$ 12.599 (2010 - R$ 81.171), pertencentes a acionistas domiciliados no país. Em 30 de dezembro de 2011, corporativos, gerenciais e operacionais. 2. Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações foi aprovada a redução de capital social de R$ 68.757, sendo que deste valor R$ 39.087 foram utilizados para financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas compensação de prejuízos acumulados. Em 30 de dezembro de 2011, foi aprovado o aumento de capital social no Brasil. 3. Partes relacionadas de R$ 185. Ativo não circulante Passivo não circulante Diretoria 2011 2010 2011 2010 Votorantim Participações S.A (*) 12.450 42.120 Raul Calfat Alexandre Silva D’Ambrósio João Miranda Votorantim Industrial S.A. 160 8 Diretor Diretor Diretor 12.610 42.120 8 Felipe Zana Girelli (*) Saldo referente à cessão de 4.228 ações da empresa Tivit Tecnologia da Informação S.A. para a empresa Votorantim Participações S.A. Contador - CRC/1PR - 053492/O-1 “S” SP
Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. CNPJ nº 06.276.938/0001-15 Demonstrações Financeiras
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, compostas pelo Balanço patrimonial, Demonstração do resultado, Demonstração dos fluxos de caixa, Demonstração do valor adicionado, Demonstração das mutações do patrimônio líquido, Notas explicativas e Demonstração do resultado abrangente. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. São Paulo, 28 de abril de 2012. A Diretoria. Balanços patrimoniais - Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Não circulante Partes relacionadas Investimentos
Nota
4 5
31/12/2011
31/12/2010
41
41
48.733 4.016.770 4.065.503
21.103 3.613.918 3.635.021
Passivo e patrimônio líquido Nota Circulante Imposto de renda e contribuição social Dividendos a pagar 4 Não circulante Partes relacionadas Outros passivos
519 50.776 51.295
4
Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de lucros Ajustes de avaliação patrimonial Total do ativo
31/12/2011
6
4.065.544 3.635.062 Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
5.801 5.801 57.096 2.889.802 186.135 984.408 (51.897) 4.008.448 4.065.544
Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 31/12/2010 Nota 2011 2010 Resultado de participações societárias 195.316 Equivalência patrimonial 5 177.647 795.612 195.316 Resultado financeiro líquido Despesas financeiras (35.934) 8.519 Receitas financeiras 2.670 5.370 2.670 (35.934) 13.889 Lucro antes do imposto de renda e da 209.205 contribuição social 180.317 759.678 Imposto de renda e contribuição social 2.661.845 Corrente (519) 186.135 Lucro líquido do exercício 179.798 759.678 744.431 Lucro líquido por ações do capital social (166.554) no final do exercício - (em reais) 179,26 807,29 3.425.857 As notas explicativas da administração são parte integrante 3.635.062 das demonstrações financeiras.
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais Capital Nota social 1.246.805
Reserva de capital 186.135
Reserva de lucros Legal Retenção 9.158 157.186 9.857 9.158 167.043
Lucros acumulados
Em 31 de dezembro de 2009 Ajuste de exercícios anteriores Saldo de abertura ajustado 1.246.805 186.135 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício 759.678 Outros componentes do resultado abrangente do exercício Total do resultado abrangente do exercício 759.678 Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Aumento de capital 1.415.040 Destinação do lucro líquido do exercício Reserva legal 40.305 (40.305) Distribuição de dividendos (R$ 203,45 por ação) 6 (e) (191.448) Retenção de lucros 527.925 (527.925) Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 1.415.040 40.305 527.925 (759.678) Em 31 de dezembro de 2010 2.661.845 186.135 49.463 694.968 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício 179.798 Outros componentes do resultado abrangente do exercício 110.548 Total do resultado abrangente do exercício 110.548 179.798 Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Aumento de capital 6 (a) 227.957 Destinação do lucro líquido do exercício Reserva legal 10.604 (10.604) Distribuição de dividendos (R$ 50,22 por ação) 6 (e) (50.369) Retenção de lucros 118.825 (118.825) Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 227.957 129.429 (179.798) Em 31 de dezembro de 2011 2.889.802 186.135 178.892 805.516 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Ajustes de avaliação patrimonial 17.189 17.189 (183.743) (183.743)
Patrimônio líquido 1.616.473 9.857 1.626.330 759.678 (183.743) 575.935 1.415.040
(166.554) 114.657 114.657
(191.448) 1.223.592 3.425.857 179.798 225.205 405.003 227.957
(51.897)
(50.369) 177.588 4.008.448
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais 1. Contexto operacional: Considerações gerais - A Votorantim Investi- das e estão sendo reapresentadas. Os efeitos dessas reapresentações são mentos Latino-Americanos S.A. (Companhia ou “VILA”) é uma sociedade demonstrados a seguir: 31 de dezembro de 2010 anônima fechada, com sede em São Paulo - SP. A Companhia foi constituíOriginal Ajuste Ajustado da em 13 de maio de 2004 e tem como objetivo a administração de bens e empresas, podendo participar de outras companhias civis e comerciais de Ativo qualquer natureza, no interesse de suas finalidades. A empresa pertence ao Circulante 41 41 Grupo Votorantim Industrial e tem sua estrutura e o custo administrativo, geNão circulante rencial e operacional compartilhado. 2. Apresentação das demonstrações Partes relacionadas 21.103 21.103 financeiras: As demonstrações financeiras foram aprovadas pela AdminisInvestimentos 3.650.479 (36.561) 3.613.918 tração da Companhia em 27 de abril de 2012. 2.1 - Base de apresenta3.671.582 (36.561) 3.635.021 ção: As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo Total do ativo 3.671.623 (36.561) 3.635.062 histórico como base de valor e ajustadas para refletir, na data de transição Passivo para a adoção integral dos CPCs, certos ativos financeiros e passivos finanCirculante 195.316 195.316 ceiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo contra Não circulante 13.889 13.889 o resultado do exercício. A preparação das demonstrações financeiras rePatrimônio Líquido quer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício Reserva de lucros 780.992 (36.561) 744.431 de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de Outros 2.681.426 2.681.426 aplicação das políticas contábeis da Companhia. 2.2 - Investimento: (a) Controladas: Controladas são todas as entidades cujas políticas financeiras e operacionais podem ser conduzidas pela Companhia e nas quais normalmente há uma participação acionária de mais da metade dos direitos de voto. A existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Companhia controla outra entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e deixam de ser consolidadas a partir da data em que o controle cessa. (b) Transações e participações não-controladoras: A Companhia trata as transações com participações não-controladoras como transações com proprietários de ativos da Companhia. Para as compras de participações não-controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela relevante adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não-controladoras também são registrados no patrimônio. Quando a Companhia para de ter controle ou influência significativos, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso pode significar que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassificados no resultado. Se a participação acionária na coligada for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes será reclassificada no resultado, quando apropriado. 2.3 - Capital social: As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. Quando qualquer empresa do Grupo compra ações do capital da Companhia (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no capital atribuível aos acionistas da Companhia. 3. Representação das cifras comparativas: Ajuste de saldo inicial - Em 2011, foram identificados ajustes de exercícios anteriores, relacionados ao reconhecimento do valor contábil do investimento pela participação da Companhia nas variações de saldo dos componentes das investidas no montante de R$ 36.561, afetando o ativo não circulante de 31 de dezembro de 2010 nesses mesmos valores. As demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2010, apresentadas para fins de comparação, foram ajusta-
Total do passivo e patrimônio líquido Resultado Equivalência patrimonial Resultado financeiro líquido 4. Partes relacionadas Acerías Paz Del Rio S.A. Votorantim Metais Participações Ltda. Votorantim Metais Zinco S.A. Votorantim Industrial S.A. Votorantim Cimentos S.A. Acionistas não controladores
3.462.418 3.671.623
(36.561) (36.561)
3.425.857 3.635.062
31 de dezembro de 2010 842.030 (35.934) 806.096
(46.418) (46.418)
795.612 (35.934) 759.678
Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2011 2010 Lucro líquido do exercício 179.798 759.678 Outros componentes do resultado abrangente “Hedge Accounting» operacional de controladas (59.431) Variação cambial de investidas localizadas no exterior 399.327 (183.743) Outros Reflexos de controladas e coligadas (114.691) Outros componentes do resultado abrangente do exercício 225.205 (183.743) Total do resultado abrangente do exercício 405.003 575.935 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Nota 2011 2010 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 180.317 759.678 Ajustes para reconciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais Equivalência patrimonial 5 (177.647) (795.612) 2.670 (35.934) Variações nos ativos e passivos Partes relacionadas (231.465) (224.228) Outros passivos 838 5.370 Caixa usado nas operações (227.957) (254.792) Caixa líquido usado nas atividades operacionais (227.957) (254.792) Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de investimento (1.136.001) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (1.136.001) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento de capital 6 (a) 227.957 1.390.830 Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 227.957 1.390.830 Acréscimo em caixa e equivalentes de caixa 37 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 41 4 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 41 41 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações do valor adicionado dos exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Nota 2011 2010 Valor adicionado recebido em transferência Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 5 177.647 795.612 Receitas financeiras 2.670 Valor adicionado bruto 180.317 795.612 Valor adicionado total a distribuir 180.317 795.612 Distribuição do valor adicionado Impostos, taxas e contribuições Federais 519 Remuneração de capitais de terceiros Despesas financeiras 35.934 Remuneração de capitais próprios Dividendos 6 (e) 50.369 191.448 Lucros retidos do exercício 129.429 568.230 Valor adicionado distribuído 180.317 795.612 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Ativo não circulante 31/12/2011 31/12/2010 48.733 8.368 12.735 48.733 21.103 5. Investimentos: (a) Informações sobre os investimentos
Passivo não circulante 31/12/2010 8.368 19 17 115 8.519
Dividendos a pagar 31/12/2011 31/12/2010 38.058 141.452 4.972 20.120 7.188 33.337 558 407 50.776 195.316
Resultado ajustado de Informações em 31 de dezembro de 2011 equivalência patrimonial Saldo de investimentos Percentual Patrimônio Resultado do de participação líquido exercício Votante Total 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Investimentos avaliados por equivalência Acerías Paz Del Rio S.A. 501.547 (138.292) 17,32 17,32 (23.965) 2.050 86.868 106.997 Votorantim Andina S.A. 3.837.666 201.614 100,00 100,00 201.612 793.562 3.837.636 3.414.655 Total dos investimentos 177.647 795.612 3.924.504 3.521.652 Ágios Acerías Paz Del Rio S.A. 76.664 76.664 Votorantim Andina S.A. 15.602 15.602 92.266 92.266 Total dos investimentos e ágios 4.016.770 3.613.918 (b) Movimentação do investimento 6. Patrimônio líquido: (a) Capital Social - Em 31 de dezembro de 2011 2010 2011, o capital social totalmente subscrito e integralizado é represenSaldo inicial do exercício 3.613.918 1.599.397 tado por 1.002.974 (2010 – 941.019) ações ordinárias nominativas no Equivalência patrimonial 177.647 795.612 valor de R$ 2.889.802 (2010 - R$ 2.661.845), pertencentes a acionistas Variação cambial de investimentos no exterior 399.327 (183.743) domiciliados no país. Em 30 de dezembro de 2011, foi aprovado o aumenOutros resultados abrangentes de investidas (174.122) to de capital social de R$ 227.957. (b) Reserva de lucros - A reserva legal é Aquisições de investimentos e aumento constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício de capital em investidas (i) 1.402.652 e não pode ultrapassar 20% do capital social. Sua finalidade é assegurar a Saldo final do exercício 4.016.770 3.613.918 integridade do capital social. Ela poderá ser utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar o capital. A reserva de retenção de lucros refere-se (i) Refere-se a aumento de capital na investida Votorantim Andina S.A. Continua»»»
Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. CNPJ nº 06.276.938/0001-15 Demonstrações Financeiras »»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido no plano de investi- por Ações. O cálculo dos dividendos, em 31 de dezembro, pode ser assim mentos. (c) Ajuste de Avaliação Patrimonial - A Companhia reconhece demonstrado: nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em 2011 2010 controladas no exterior detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acu- Lucro líquido do exercício 179.798 759.678 mulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda, Constituição de Reserva (10.604) (40.305) somente em caso de alienação ou perda do investimento. (d) Lucros acu- Legal 169.194 719.373 mulados - Conforme modificação introduzida pela Lei nº 11.638/07, o lucro Base de cálculo dos dividendos líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 foi integralmente Dividendos propostos 50.369 191.448 destinado de acordo com os fundamentos contidos nos artigos 193 a 197 da % Percentual distribuído 29,77% 26,61% Lei nº 6.404/76. (e) Dividendos - Os dividendos são calculados de acordo
Diretoria Raul Calfat Diretor
Alexandre Silva D’Ambrósio Diretor João Miranda Diretor
Felipe Zana Girelli Contador - CRC 1PR 053492/O-1 “S” SP
2011
Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ/MF nº 42.416.651/0001-07 Demonstrações Financeiras Relatório da Administração
Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, compostas pelo Balanço patrimonial, Demonstração do resultado, Demonstração dos fluxos de caixa, Demonstração do valor adicionado, Demonstração das mutações do patrimônio líquido, Notas explicativas e Demonstração do resultado abrangente. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. Três Marias-MG, 19 de abril de 2012. A Diretoria.
Demonstrações dos resultados - Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Balanços patrimoniais - Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Dividendos a receber Instrumentos financeiros derivativos Outros ativos Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas Tributos diferidos Tributos a recuperar Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível
Total do ativo
Nota
31/12/2011
31/12/2010
9 10 11 12 13 14 6.2
2.022 85.274 149.492 145.640 52.174 38.067 72.687 19.615 564.971
126 12.032 164.037 134.938 70.241 25.259 8.392 415.025
14 20 (b) 13
4.559 473.838 46.621 4.439
212.731 344.641 11.130 259
15 16 17
3.036.909 2.108.413 158.007 5.832.786
2.710.221 1.960.901 99.200 5.339.083
6.397.757
5.754.108
Passivo e patrimônio líquido Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Partes relacionadas Salários e encargos sociais Tributos a recolher Dividendos a pagar Instrumentos financeiros derivativos Contas a pagar - Trading Outros passivos Não circulante Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Provisões Tributos diferidos Uso do bem público Outros passivos
Nota
31/12/2011
31/12/2010
18
141.792 85.126 357.509 35.059 15.205 436 33.429 82 6.430 675.068
99.462 141.830 269.979 29.641 18.868 168.256 13.333 176.605 14.335 932.309
18 14 21 20 (b) 23
406.805 2.113.553 102.376 199.418 59.747 201.448 3.083.347
405.807 2.248.161 109.523 154.339 56.830 156.262 3.130.922
24
1.908.854 90.269 754.076 (31.899) (81.958) 2.639.342 6.397.757
1.086.770 90.269 754.076
14 14 6.2 19
Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Prejuízo do exercício Ajuste de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido
(240.238) 1.690.877 5.754.108
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Em 31 de dezembro de 2009 Ajuste de exercícios anteriores Saldo inicial ajustado de dezembro de 2009 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício "Hedge accounting" operacional Variação cambial sobre investimentos no exterior Ajuste reflexo de coligadas Total do resultado abrangente do exercício Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Aumento de capital Destinação do lucro Constituição de reserva legal Dividendos propostos (R$100.191,12 por ação) Retenção de lucros Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Em 31 de dezembro de 2010 Total do resultado abrangente do exercício Prejuízo do exercício "Hedge accounting" operacional Variação cambial sobre investimentos no exterior Ajuste reflexo de coligadas Total do resultado abrangente do exercício Aumento de capital Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Em 31 de dezembro de 2011
Nota 3.24
Capital social 535.254
Reserva de capital 90.269
535.254
90.269
Atribuível aos acionistas da controladora Reservas de lucros Lucros Ajustes de (prejuízos) avaliação Legal Retenção acumulados patrimonial 66.351 153.081 (51.106) 62.041 66.351 215.122 (51.106) 640.423
15 (b) 15 (b)
Total do patrimônio líquido 793.849 62.041 855.890
551.516
551.516 1.086.770
90.269
35.331 101.682
437.272 437.272 652.394
(35.331) (167.820) (437.272) (640.423)
(167.820) (240.238)
(31.899) 15 (b) 15 (b) 24 (a)
822.084 822.084 1.908.854
640.423 68.459 (191.908) (65.683) 451.291 551.516
35.331
90.269
101.682
652.394
(31.899)
(31.602) 277.938 (88.056) 158.280
(31.899)
(81.958)
383.696 1.690.877 (31.899) (31.602) 277.938 (88.056) 126.381 822.084 822.084 2.639.342
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Informações gerais: A Votorantim Metais Zinco S.A. (Companhia) com sede em Três Marias - MG é integrante do Grupo Votorantim. A Companhia é líder na América Latina e está entre os dez maiores produtores mundiais de zinco com a marca de 700.000 toneladas anuais. O segmento zinco está concentrado no estado de Minas Gerais com duas minas, em Vazante e Paracatu e duas plantas metalúrgicas em Três Marias e Juiz de Fora, atendendo à demanda de diferentes setores da indústria nacional, como química, petroquímica, borracha, celulose, metalurgia, mineração e agricultura, entre outros. Os preços dos produtos negociados pela Companhia são determinados pela cotação do zinco na Bolsa de Metais de Londres (London Metal Exchange - LME). As eventuais flutuações dos preços dependem de vários fatores externos, como demanda mundial, capacidade de produção mundial e estratégias mercadológicas adotadas pelos principais produtores. A Companhia pertence ao grupo Votorantim e têm estruturas e custos administrativos, gerenciais e operacionais compartilhados. (i) Participações societárias e principais eventos ocorridos - Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia efetuou aporte de capital na investida Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. (“VILA”). O aumento de capital efetivo foi no valor total de R$ 227.957, mediante a emissão de 61.955 novas ações ordinárias sem valor nominal. A participação da Companhia na VILA aumentou de 73,40% (participação em 2010) para 75,56% em 2011. (ii) Baixa de imobilizado (depósito murici) - A Companhia, em sua unidade de Três Marias-MG, fazia a disposição dos rejeitos (lamas) da planta metalúrgica em aterro ao lado da planta, na encosta a margem direita do Rio São Francisco, processo esse que foi iniciado ainda na década de 1960. Em 2001, foi construída uma nova barragem, na qual a Companhia a partir de 2002 passou a depositar tais rejeitos, encerrando a utilização da primeira barragem. Investindo em melhores práticas de sustentabilidade na gestão ambiental, em junho de 2005, a Companhia assinou o termo de compromisso junto a Agência Nacional de Águas – ANA e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais para remover o estoque de rejeitos metalúrgicos colocados junto à margem do Rio São Francisco e na barragem que a substituiu. Em atendimento ao compromisso firmado com os órgãos ambientais, no ano de 2006 foi iniciada a construção de uma nova barragem (“Depósito Murici”) para armazenamento de seus rejeitos industriais. A finalização da construção do Depósito Murici ocorreu em 2011, e, em contrapartida ao termo de compromisso acima mencionado, a Companhia deverá remover os resíduos das barragens anteriores até o ano de 2014 e depositá-los no Depósito Murici, bem como ali já estão sendo depositados os rejeitos gerados na operação a partir de agora. Em virtude da situação acima, a Companhia efetuou as seguintes contabilizações: 1) Custos acumulados com a construção do Depósito Murici - uma vez que o termo de compromisso com a ANA e a Secretaria Estadual foi assinado em 2006, já havia uma condicionante para quando da constituição do Depósito Murici que implicaria na transferência de rejeitos das barragens velhas para este novo depósito. Os rejeitos a serem removidos da margem do Rio São Francisco representam 32% da capacidade de armazenamento do Depósito Murici, da qual a Companhia registrou os valores de R$ 6.331 (2011) e R$ 38.199 (2010) como reflexo da redução da capacidade desse depósito, para suportar a área inicialmente já comprometida com a remoção dos rejeitos. Esta baixa foi proporcional a 32% do custo da construção (R$ 151.097 – custos acumulados até dez-2011). 2) Remoção dos rejeitos das barragens antigas - Durante a evolução do processo de gerenciamento ambiental, constatou-se que a despesa provisionada para a remoção dos rejeitos das barragens antigas apresentava-se insuficiente para a cobertura de gastos, principalmente relacionados ao transporte dos resíduos para o Depósito Murici. Assim, foi provisionado o valor de R$ 67.727 (2011) e R$ 62.831 (acumulado até o ano de 2010). 3) Descomissionamento das barragens antigas - Após a remoção dos rejeitos e de acordo com as diretrizes para o descomissionamento das barragens preparadas em 2006, há a necessidade de remediação do solo e posterior plantio de cobertura arbórea. Uma vez que não é esperada geração de fluxos de caixa futuro por esses ativos, tal despesa foi lançada como ajuste de exercícios anteriores em contrapartida a um passivo ambiental de R$ 26.538. 2. Apresentação das demonstrações financeiras individuais: A Companhia não está apresentando demonstrações financeiras consolidadas, considerando que sua controladora final já disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as práticas contábeis. A emissão destas
Demonstrações do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Nota
2011
2010
25
1.482.282 22.282 205 1.504.769
1.424.120 37.015 (248) 1.460.887
(891.656) (59.798) (951.454) 553.315
(832.120) (114.614) (946.734) 514.153
16 (a) e 17 (a)
(136.870) 416.445
(91.287) 422.866
15 (b) 30
124.081 11.443 135.524 551.969
659.093 139.608 798.701 1.221.567
105.977 22.298 8.494
102.575 20.419 6.699
148.646 112.642 363 (91.709)
153.631 115.603 337 (245)
271.677 5.480
177.131 4.994
(31.899) 551.969
640.423 1.221.567
Receitas Vendas brutas, produtos Outras receitas Provisão (reversão) créditos de liquidação duvidosa
11
Insumos adquiridos de terceiros Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor adicionado bruto Retenções Depreciação, amortização e exaustão Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência Resultado de participações societárias Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos Remuneração direta Benefícios FGTS Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais Diferidos Remuneração de capitais de terceiros Despesas financeiras Aluguéis Remuneração de capitais próprios Lucro (prejuízo) retido Valor adicionado distribuído
29
30
Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial Resultado financeiro líquido Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social Diferidos Lucro (prejuízo) líquido do exercício Lucro (prejuízo) líquido por ação - R$
Nota 25 27
2011 1.269.423 (1.063.040) 206.383
2010 1.203.279 (924.230) 279.049
27 27 26
(49.938) (149.027) 5.127 (193.838)
(46.145) (127.596) (86.700) (260.441)
12.545
18.608
124.081 (260.234)
659.093 (37.523)
(123.608)
640.178
91.709 (31.899) (12.709)
245 640.423 382.342
15 30
20
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Demonstrações do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Lucro líquido (prejuízo) do exercício Outros componentes do resultado abrangente "Hedge accounting" operacional Variação cambial sobre investimentos no exterior Ajuste reflexo de coligadas Outros componentes do resultado abrangente Total do resultado abrangente do exercício
Nota
15 (b) 15 (b)
2011 (31.899)
2010 640.423
(31.602) 277.938 (88.056) 158.280 126.381
68.459 (191.908) (123.449) 516.974
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
68.459 (191.908) (65.683) (189.132)
640.423
Receita líquida Custo dos produtos vendidos Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Com vendas Gerais e administrativas Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 12 de março de 2012. 3. Resumo das principais políticas contábeis: 3.1. Base de preparação - As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico como base de valor e ativos e passivos financeiros (substancialmente instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As áreas que requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras estão divulgadas na Nota 5. Mudanças nas políticas contábeis e divulgações - Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs/IFRS vigindo a partir de 2011 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. 3.2. Conversão em moeda estrangeira - (a) Moeda funcional e moeda de apresentação - Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da
Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciação e amortização Equivalência patrimonial Resultado da venda de ativo Contingências e obrigações tributárias Juros, variações monetárias e cambiais
Nota
16(a) e 17(a) 15(b)
2011
2010
(123.608)
640.178
136.870 (124.081) 22.228 (7.147) 46.920 (48.818)
91.287 (659.093) 72.202 (19.044) 43.794 169.324
Variações nos ativos e passivos Aplicações financeiras (73.242) 42.085 Contas a receber de clientes 14.545 (28.676) Estoques (10.702) 22.841 Tributos a recuperar (17.424) 1.023 Partes relacionadas 161.094 140.167 Outros ativos (41.937) 7.193 Contas a pagar - Trading (176.523) 85.592 Fornecedores (56.704) 25.280 Tributos a recolher (3.663) 9.174 Salários e encargos sociais 5.418 (1.966) Uso do bem público 2.917 7.831 Outros passivos 57.377 15.094 Caixa proveniente usado nas operações (187.662) 494.962 Juros pagos 18 (c) (39.590) (70.713) Imposto de renda e contribuição social pagos (28) Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades operacionais (227.252) 424.221 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Recebimento de dividendos 141.451 24.218 Aquisição de imobilizado 16 (a) (305.539) (248.971) Aquisição de investimento 231 Recebimento pela venda de ativo 950 2.738 Adições de intangível 17 (a) (60.828) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (223.735) (222.015) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captações de recursos 18 (c) 144.665 86.146 Liquidação de empréstimos e financiamentos 18 (c) (108.667) (243.429) Aumento de capital 24 (a) 584.705 Pagamento de dividendos (167.820) (49.492) Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades de financiamentos 452.883 (206.775) Acréscimo (decréscimo) em caixa e equivalentes de caixa 1.896 (4.569) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 126 4.695 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 2.022 126 Principais transações que não afetam o caixa Aumento de investimento em controlada (237.379) (1.147.219) Aumento de capital na Companhia 237.379 551.516 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Companhia e, também, a moeda de apresentação da Companhia. (b) Transações e saldos - As operações com moedas estrangeiras são convertidas em moeda funcional, na qual os itens são remensurados. Para essa conversão, são utilizadas as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fim do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações qualificadas de hedge de fluxo de caixa e operações de hedge de investimento líquido. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Resultado financeiro líquido”. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. (c) Empresas do Grupo com moeda funcional diferente - Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo (nenhuma das quais opera moeda de economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue: • Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço. • As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas médias mensais de câmbio. • Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado na conta “Ajustes de avaliação patrimonial”. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda sobre a venda. 3.3. Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais não superiores a três meses, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 3.4. Ativos financeiros - 3.4.1. Classificação - A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mantidos para negociação, empréstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no seu reconhecimento inicial. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado - Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação, que têm como característica a sua negociação ativa e frequente nos mercados financeiros. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Continua»»»
2011
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. (b) Empréstimos e recebíveis - Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não-derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados em mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem “caixa e equivalentes de caixa” e “contas a receber de clientes” (Notas 3.3 e 3.6). 3.4.2. Reconhecimento e mensuração - As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros mantidos para negociação, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando-se o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “Resultado financeiro líquido” no exercício em que ocorrem. Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não registrados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria entidade. 3.4.3. Compensação de instrumentos financeiros - Ativos e passivos financeiros somente são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 3.4.4. Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado - A Companhia avalia no fim de cada exercício do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e se esse evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: • Dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador; • Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; • Garantia da Companhia ao tomador de empréstimo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de uma concessão que o credor não consideraria; • Torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; • O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; • Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: (i) mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; (ii) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo-se os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment será a atual taxa de juros efetiva determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num exercício subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento ocorrido após o reconhecimento do impairment (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 3.5. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge - Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, reavaliados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato de o derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Em caso afirmativo, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhia designa certos derivativos como: - hedge de um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou de uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa); ou - hedge de um risco específico associado a um ativo, passivo ou compromisso firme (hedge de valor justo); ou a Companhia documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. A Companhia também documenta sua avaliação, no início do hedge e de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge é superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge é inferior a 12 meses. (a) Hedge de fluxo de caixa - Com o objetivo de garantir a fixação de margem operacional em reais para parte da produção, a Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos para efetuar a venda a termo da Commodity (zinco) em conjunto com a venda a termo de dólar americano. A Companhia adota a contabilidade de hedge para os instrumentos derivativos contratados com essa finalidade. A parcela efetiva das variações no valor justo dos derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial”. Ganhos ou perdas relacionados à parcela não efetiva são imediatamente reconhecidos no resultado, em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas”. Os valores acumulados no patrimônio líquido são levados ao resultado (na mesma linha de resultado impactada pela operação originalmente protegida) nos períodos em que se realizam as referidas exportações e/ou vendas referenciadas em preço LME. Quando um instrumento de hedge prescreve ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de contabilização de hedge, todo ganho ou toda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momento permanece no patrimônio e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida na demonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação prevista ocorra, o ganho ou a perda cumulativa que havia sido apresentado no patrimônio é imediatamente transferido para a demonstração do resultado. (b) Hedge de valor justo - Com o objetivo de manter o fluxo de receitas operacionais da Companhia referenciado em preço LME, a Companhia contrata operações de hedge nas quais troca de fixo para flutuante o preço definido nas transações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a preço fixo. Para os instrumentos derivativos contratados com essa finalidade, a partir de dezembro de 2010 a Companhia adotou a contabilidade de hedge, observados os volumes mínimos de transação de 1000 toneladas para zinco. As variações no valor justo dos derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são reconhecidas no resultado operacional. Em contrapartida, é reconhecida no resultado operacional a variação do valor justo do objeto de hedge, no caso, o compromisso firme da venda a preço fixo ao cliente. (c) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado do exercício. 3.6. Contas a receber de clientes - As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PDD” ou “impairment”). 3.7. Estoques - Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e indiretos de produção (com base na capacidade operacional normal). O valor líquido realizável é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. 3.8. Imposto de renda e contribuição social - São calculados com base nas alíquotas vigentes de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, para fins de determinação de exigibilidade. Portanto, as inclusões no lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou as exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável corrente, geram créditos ou débitos tributários diferidos. As alíquotas desses impostos são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social e adições temporárias são reconhecidos somente na extensão em que sua realização seja provável, tendo como base o histórico de rentabilidade e as projeções de resultados futuros. O imposto de renda e contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do balanço. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos
somente na proporção da probabilidade de que o lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos ativos e passivos em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados em separado, e não pelo líquido. As despesas fiscais do exercício compreendem o imposto de renda corrente e diferido. O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio. 3.9. Depósitos judiciais - Os depósitos são apresentados como dedução do valor de um correspondente passivo constituído quando não há possibilidade de resgate dos depósitos. 3.10. Investimentos - O investimento em sociedades é registrado e avaliado pelo método de equivalência patrimonial, tendo como contrapartida o resultado do exercício. As variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial são registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido da Companhia. Elas são registradas no resultado do exercício somente quando o investimento é alienado ou considerado como perda. Para efeitos de cálculo de equivalência patrimonial, os resultados não realizados são eliminados na proporção da participação societária. Quando necessário, as práticas contábeis são alteradas para garantir consistência nas práticas adotadas pela Companhia. Controladas - Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. De acordo com esse método, o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída à Companhia nas alterações dos ativos líquidos da investida. Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo reconhecimento da participação proporcional da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos ajustes de avaliação patrimonial da investida, reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido. Tais variações são reconhecidas de forma reflexa, ou seja, em ajuste de avaliação patrimonial diretamente no patrimônio líquido. Coligada - Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, com uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento da Companhia em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda por impairment acumulada. A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas é reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na movimentação nas contas de patrimônio líquido dessas coligadas é reconhecida de forma reflexa em seu patrimônio líquido. As movimentações cumulativas pós-aquisição são ajustadas contra o valor contábil do investimento. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma coligada for igual ou superior a sua participação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada. Se a participação acionária na coligada for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em ajuste de avaliação patrimonial será reclassificada no resultado, quando apropriado. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado. (a) Ágio - O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como “ativo intangível”. Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do exercício, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar prováveis perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou. 3.11. Imobilizado - O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição ou de construção menos depreciação. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o exercício em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contábil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas são depreciadas ao longo da vida útil econômica restante do ativo relacionado. Quando da comprovação efetiva da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida, os correspondentes gastos com estudos e pesquisas minerais e os gastos de remoção de estéril incorridos, a partir dessa comprovação, são capitalizados como custo de formação da mina. Após o início da fase produtiva da mina, esses gastos são amortizados e tratados como custo de produção. A exaustão de recursos minerais é calculada com base na extração de recursos minerais, considerando-se as vidas úteis estimadas das reservas. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usandose o método linear considerando seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: - Edifícios e construções......................................................................................... 25 - 40 anos - Máquinas, equipamentos e instalações................................................................. 5 - 15 anos - Veículos................................................................................................................ 4 - 5 anos - Móveis e utensílios............................................................................................... 5 - 10 anos Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fim de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas” na demonstração do resultado. A Companhia não tem ativos de longo prazo que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição de provisão para obrigações por descontinuação de ativos. 3.12. Ativos intangíveis - (a) Softwares - As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de três a cinco anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pelo Grupo, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: • É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso. • A administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. • O software pode ser vendido ou usado. • Pode-se demonstrar que é provável que o software gere benefícios econômicos futuros. • Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software. • O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente. 3.13. Impairment de ativos não financeiros - Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor em que o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados para a análise de uma possível reversão do impairment, na data de apresentação do relatório. 3.14. Contas a pagar aos fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes quando o pagamento é devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. 3.15. Empréstimos e financiamentos - Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando-se o método da taxa de juros efetiva. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, quando há probabilidade que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 3.16. Provisões - As provisões para restauração ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor foi estimado com segurança.
As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las será determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação usando-se uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 3.17. Passivos ambientais - Os gastos representativos de fechamento de mina e/ou barragem decorrentes do encerramento das atividades estão registrados como obrigação com desmobilização de ativo. As obrigações consistem principalmente em custos associados com encerramento de atividades. O custo de desmobilização de ativo, equivalente ao valor presente da obrigação (passivo), está capitalizado como parte do valor contábil ao ativo sendo depreciado pelo período de vida útil do ativo. A parcela do passivo está registrada pelo valor presente pelo mesmo prazo da desmobilização. Esses passivos estão contabilizados em outras contas a pagar. 3.18. Ajuste a valor presente de ativos e passivos Quando relevantes, ativos e passivos foram ajustados a valor presente. O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros aplicável. A referida taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. 3.19. Benefícios a empregados - (a) Obrigações de aposentadoria - A Companhia participa de planos de pensão, administrados por entidade fechada de previdência privada, que provém a seus empregados benefícios pós-emprego. A Companhia tem planos de contribuição definida. Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia paga contribuições a entidades fechadas de previdência privada em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados e os benefícios relacionados com o serviço do empregado no exercício corrente e anterior. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. (b) Participação dos empregados nos resultados São registradas provisões para reconhecer a despesa referente à participação dos empregados nos resultados. Essas provisões são calculadas com base em metas qualitativas e quantitativas definidas pela administração e contabilizadas no resultado. 3.20. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais - As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado; (ii) passivos contingentes são provisionados quando a Companhia espera desembolsar fluxos de caixa. Processos tributários são provisionados quando as perdas são avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos são mensuráveis com suficiente segurança. Processos trabalhistas e cíveis, cujas perdas são avaliadas como prováveis, são provisionados com base na melhor estimativa de valores para os casos em que os advogados externos e internos entendem que existe expectativa de perdas. Passivos contingentes avaliados como perdas remotas não são provisionados nem divulgados; e (iii) obrigações legais são registradas como exigíveis. 3.21. Capital social - As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Quando a Companhia compra ações do seu próprio capital (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no capital atribuível aos acionistas da Companhia. 3.22. Reconhecimento da receita - A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como após a eliminação das vendas entre empresas consolidadas. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) há probabilidade de benefícios econômicos futuros fluírem para a entidade; e (iii) critérios específicos tinham sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. O valor da receita não será considerado mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (a) Venda de produtos - O reconhecimento da receita nas vendas internas e para exportação se baseia nos princípios a seguir: • Mercado interno: As vendas são feitas à vista ou a prazo, em períodos de, no máximo, 30 dias; • Mercado de exportação: Normalmente, os pedidos de exportação são atendidos por depósitos próprios ou terceirizados localizados próximos aos mercados estratégicos. Essas vendas são reconhecidas, em geral, quando os produtos são entregues ao transportador e os riscos e benefícios são transferidos para o cliente. Se surgirem circunstâncias que possam alterar as estimativas originais de receitas, custos ou provocar a extensão do prazo para conclusão, as estimativas iniciais serão revisadas. Essas revisões podem resultar em aumentos ou reduções das receitas ou dos custos estimados e estão refletidas no resultado no exercício em que a administração tomou conhecimento das circunstâncias que originaram a revisão. (b) Receita financeira - A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a uma conta a receber, a Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa de juros efetiva original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa de juros efetiva utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber. 3.23. Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao fim do exercício, com base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data de aprovação pelos acionistas, em Assembleia Geral. 3.24. Reapresentação das cifras comparativas - Em 2011, foram identificados os seguintes ajustes de exercícios anteriores, conforme descritos abaixo: • Retificação no cálculo de imposto de renda e contribuição social diferidos, no montante de R$ 6.606, do qual se refere a exercícios anteriores a 2010. A referida correção afetou o ativo não circulante de 31 de dezembro de 2010. • Reconhecimento da mensuração das obrigações relacionadas com o descomissionamento de minas, conforme regulamentação (CPC 25), para a recuperação de áreas ambientais, no montante de R$ 32.409, o qual se refere a exercícios anteriores a 2010. A referida correção afetou o ativo intangível de 31 de dezembro de 2010 nesse mesmo valor. • Reconhecimento da baixa da barragem Murici (depósito de rejeitos) no montante de R$ 27.733, dos quais, R$ 25.211 referem-se ao exercício de 2010 e R$ 2.522 se referem a exercícios anteriores. A referida correção afetou o ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2010, nesses mesmos valores (nota 26). • Reconhecimento da mensuração das obrigações e direitos relacionados em contratos de concessão ao pagamento pelo uso do bem público (UBP) no montante de R$ 18.748, dos quais, R$ 5.903 referem-se ao exercício de 2010 e R$ 12.845, a exercícios anteriores. A referida correção afetou o ativo e passivo não circulante de 31 de dezembro de 2010, nesses mesmos valores. • Reconhecimento do valor contábil do investimento pela participação da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes de investidas no montante de R$ 2.455 afetando o ativo não circulante de 31 de dezembro de 2010 nesses mesmos valores. As demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2010, apresentadas para fins de comparação, também foram ajustadas em relação à mudança da política contábil e à correção de erro mencionadas anteriormente e estão sendo reapresentadas. Os efeitos dessa reapresentação são demonstrados a seguir: Ativo Circulante Não circulante Tributos diferidos Imobilizado Intangível Investimentos Outros Total do ativo Passivo Circulante Não circulante Patrimônio líquido Reserva de lucros Outros Total do passivo e patrimônio líquido Resultado Receita líquida Custo das vendas Lucro bruto Despesas operacionais Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Equivalência patrimonial Resultado financeiro líquido Imposto de renda e contribuição social
Original 415.025 297.395 2.069.244 27.019 2.707.766 224.120 5.325.544 5.740.569 932.309 3.047.554 758.222 936.801 1.695.023 5.674.886 1.203.279 (923.117) 280.162 (173.741) (48.501) 694.166 (29.692) (15.784) 706.610
31 de dezembro de 2010 Ajuste Ajustado 415.025 47.246 (108.343) 72.181 68.138 79.222 79.222
344.641 1.960.901 99.200 2.775.904 224.120 5.404.766 5.819.791
83.368
932.309 3.130.922
(4.146) (4.146) 79.222
(1.113) (1.113) (38.199) (35.073) (7.831) 16.029 (66.187)
754.076 936.801 1.690.877 5.754.108 1.203.279 (924.230) 279.049 (173.741) (86.700) 659.093 (37.523) 245 640.423 Continua»»»
2011
Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ/MF nº 42.416.651/0001-07 Demonstrações Financeiras
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 4. Normas novas, alterações de normas e interpretações de normas que ainda não estão em vigor: As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2011. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). • O IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros”, aborda a classificação, mensuração e reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2013. • O IFRS 10 - “Demonstrações Financeiras Consolidadas” apóia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator preponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da controladora. A norma fornece orientações adicionais para a determinação do controle. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 10. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2013. • IFRS 11 - “Acordos em Conjunto”, emitido em maio de 2011. A norma provê uma abordagem mais realista para acordos em conjunto ao focar nos direitos e obrigações do acordo ao invés de sua forma jurídica. Há dois tipos de acordos em conjunto: (i) operações em conjunto - que ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratuais e como consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e despesas; e (ii) controle compartilhado - ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investimento pelo método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional não será mais permitido com controle em conjunto. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2013. • O IFRS 12 “Divulgação sobre Participações em Outras Entidades”, trata das exigências de divulgação para todas as formas de participação em outras entidades, incluindo acordos conjuntos, associações, participações com fins específicos e outras participações não registradas contabilmente. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 12. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2013. • IFRS 13 - “Mensuração de Valor Justo”, emitido em maio de 2011. O objetivo do IFRS 13 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao valor justo, fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suas exigências de divulgação para uso em IFRS. As exigências, que estão bastante alinhadas entre IFRS e US GAAP, não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas fornecem orientações sobre como aplicá-lo quando seu uso já é requerido ou permitido por outras normas IFRS ou US GAAP. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IFRS 13. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2013. • IAS 28 (revisado em 2011) - “Coligadas e Controladas em Conjunto (Joint Ventures)” - O IAS 28 (revisado em 2011) requer que controladas em conjunto e coligadas sejam avaliadas pelo método de equivalência patrimonial a partir da emissão do IFRS 11. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IAS 28. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia. 5. Estimativas e premissas contábeis críticas: As estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício financeiro, estão contempladas abaixo. (a) Perda (impairment) do ágio - Anualmente, a Companhia realiza testes para eventuais perdas (impairment) no ágio. Os valores recuperáveis das UGCs foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas. (b) Imposto de renda e contribuição social e outros impostos - A Companhia está sujeita ao imposto de renda e contribuição social com base nas alíquotas vigentes. A Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessa avaliação é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no exercício em que o valor definitivo é determinado. (c) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros - O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos é determinado por meio de técnicas de avaliação. A Companhia utiliza seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. (d) Passivos contingentes - A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. (e) Revisão da vida útil e recuperação de propriedades, plantas e equipamentos - A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares. 6. Gestão de risco financeiro: 6.1. Fatores de risco financeiro - As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros, a saber: (a) risco de mercado (moeda, preços de commodities e taxa de juros); (b) risco de crédito; e (c) risco de liquidez. Muitos dos produtos vendidos pela Companhia são commodities, com preços estabelecidos em referência a preços internacionais e denominados em dólares norte-americanos. Os custos da Companhia, porém, são predominantemente denominados em reais, resultando em um descasamento natural de moedas e preços entre os custos e as receitas da Companhia. Adicionalmente, a Companhia possui dívidas atreladas a indexadores e moedas distintos, que podem impactar seu fluxo de caixa. Para atenuar os efeitos diversos de cada fator de risco de mercado, a Companhia adotou a Política de Gestão de Riscos de Mercado, que também abrange suas subsidiárias, com o objetivo de estabelecer a governança e as macrodiretrizes do processo de gestão destes riscos, assim como as métricas para sua mensuração e acompanhamento. Esta política é complementada por outras políticas, que estabelecem diretrizes e normas para: (i) Gestão de Exposição Cambial, (ii) Gestão de Exposição a Taxa de Juros, (iii) Gestão de Exposição a Preço de Commodities, (iv) Gestão de Riscos de Emissores e Contrapartes, e (v) Gestão de Liquidez e Endividamento Financeiro. A estrutura de governança inclui o Comitê de Finanças, Gestão de Riscos e Auditoria Interna (referido como “Comitê de Finanças” no conteúdo desta nota) e o Comitê de Tesouraria. As propostas feitas para atender a cada uma das políticas são discutidas no Comitê de Tesouraria e posteriormente levadas para aprovação do Comitê de Finanças. Os instrumentos financeiros que podem ser contratados para proteção financeira e gestão de riscos são: swaps convencionais, compra de opções de compra (calls), compra de opções de venda (puts), collars, contratos futuros de moedas e contratos a termo de moedas (NDF – Non-Deliverable Forward). As estratégias que contemplam compras e vendas de opções simultaneamente somente são autorizadas quando não resultam em posição líquida vendida em volatilidade do ativo-objeto. (i) Risco de mercado - O processo de gestão de riscos de mercado tem por objetivo a proteção do fluxo de caixa da Companhia contra eventos adversos de mercado, tais como oscilações de taxas de câmbio, preços de commodities e taxas de juros. A governança e as macrodiretrizes desse processo estão definidas na Política de Gestão de Riscos de Mercado. (ii) Risco cambial - A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de exposições a algumas moedas, principalmente com relação ao dólar norteamericano. A Política de Gestão de Exposição Cambial estabelece diretrizes e normas para a proteção contra oscilações das moedas estrangeiras que impactam o fluxo de caixa do Segmento Industrial. As propostas para contratação de hedge são elaboradas pelo Comitê de Tesouraria para aprovação do Comitê de Finanças e baseiam-se na exposição cambial projetada até o fim do ano subsequente à data de referência. Adicionalmente, podem ser definidos programas de hedge para proteção de fluxo de caixa das Unidades. Nesses casos, o Comitê de Tesouraria elabora a proposta em coordenação com a Unidade em questão, para posterior aprovação do Comitê de Finanças. O real (R$) é a moeda funcional da Companhia, e todos os esforços do processo de gestão de riscos de mercado têm como objetivo a proteção do fluxo de caixa nesta moeda, a preservação da capacidade de pagamento de obrigações financeiras e a manutenção de níveis de liquidez e endividamento definidos pela Administração. (iii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros - O resultado e os fluxos de caixa operacionais da Companhia são substancialmente independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. O risco de taxa de juros da Companhia decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos a taxas variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado a taxa de juros. A Política de Gestão de Exposição a Taxas de Juros estabelece diretriz e normas para a proteção contra oscilações de taxas de juros que impactam o fluxo de caixa da Companhia. Com base nas exposições projetadas para cada indexador de taxa de juros (principalmente CDI, LIBOR e TJLP), o Comitê de Tesouraria elabora propostas para contratação de hedge e as submete à aprovação do Comitê de Finanças. (iv) Risco do preço de commodities - Este risco está relacionado com a possibilidade de oscilação no preço das commodities da Companhia. Os preços flutuam em função da demanda, da capacidade produtiva, das estratégias comerciais dos grandes produtores e da disponibilidade de substitutos no mercado global. A Política de Gestão de Exposição em Commodities estabelece diretrizes para a proteção contra oscilações de preços de commodities que impactam os fluxos de caixa da Companhia. As exposições a cada commodity consideram as projeções mensais de produção, de compras de insumos e os fluxos de vencimentos
dos hedges a elas associados. Os hedges executados são classificados nas seguintes modalidades: (a) Operações Comerciais a Preço Fixo - (operações de hedge que trocam de fixo para flutuante, o preço contratado nas operações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a preço fixo); (b) Hedge para “Período Cotacional” - é o hedge que equaliza os “períodos cotacionais” entre compras de determinados insumos (concentrado de metais) e vendas de produtos provenientes do beneficiamento desses insumos; (c) Hedge de Margem Operacional - visa a garantir a fixação da margem operacional para parte da produção da Companhia. (v) Risco de crédito - Os instrumentos financeiros derivativos, time deposits, CDBs e operações compromissadas com lastro de debêntures e títulos públicos federais criam exposição a risco de crédito de contrapartes e emissores. A Companhia tem como política trabalhar com emissores que possuam, no mínimo, avaliação de duas das seguintes agências de rating: Fitch, Moody’s ou Standard & Poor’s. O rating mínimo exigido para as contrapartes é “A+” (em escala local) ou “BBB-” (em escala global), ou equivalente. No caso do risco de crédito decorrente de exposições de crédito a clientes, a Companhia avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Adicionalmente, define limites individuais de crédito, os quais são regularmente monitorados. A Companhia reconhece provisão para deterioração do saldo a receber de clientes, sempre que necessário. A provisão para perdas é registrada em quantia considerada suficiente para cobrir todas as perdas prováveis quando da execução das contas a receber e é incluída nas despesas de vendas. São realizadas análises de crédito iniciais dos clientes e, quando necessário, são obtidas cauções ou cartas de crédito para proteger os interesses da Companhia. Além disso, a maior parte das vendas por exportação, para Estados Unidos, Europa e Ásia, está protegida por cartas de crédito ou seguro de crédito. (vi) Risco de liquidez - O risco de liquidez é gerenciado de acordo com a Política de Gestão de Liquidez e Endividamento, visando a garantir recursos líquidos suficientes para honrar os compromissos financeiros da Companhia no prazo e sem custo adicional. O principal instrumento de medição e monitoramento da liquidez é a projeção de fluxo de caixa, observando-se um prazo mínimo de 12 meses de projeção a partir da data de referência. A gestão de liquidez e endividamento adota métricas comparáveis fornecidas por agências classificadoras de riscos de abrangência global para riscos de crédito BBB estável ou equivalente. A tabela a seguir analisa os passivos financeiros derivativos e não derivativos da Companhia a serem liquidados, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os passivos financeiros derivativos estão incluídos na análise se seus vencimentos contratuais forem essenciais para um entendimento dos fluxos de caixa temporários. Os valores divulgados na
Programa
31/12/2011
Venda de zinco a preço fixo Termo de zinco Termo de dólar americano
Em 31 de dezembro de 2011 Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Contas a pagar - Trading Em 31 de dezembro de 2010 Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores
Unidade
53.250 129
tonelada USD MM
31/12/2011
98.910
tonelada tonelada USD MM
222
Valor justo 31/12/2010
(1.229)
18.800
Proteção do resultado operacional de metais Termo de zinco Termo de prata Termo de dólar americano
Menos de Entre 1 e 2 Entre 2 e 5 1 ano anos anos 178.225 418.277 33.429 85.126 82 715.139 155.695 259.639 11.619 141.830 568.783
Entre 5 e 10 anos
159.375 1.104.088
284.308 485.269
20.295 627.539
1.263.463
769.577
647.834
139.944 1.331.565 307
290.113 411.277
45.571 552.090
1.471.816
701.390
597.661
(*) Esses valores podem não ser conciliados com os valores divulgados no balanço patrimonial para empréstimos e financiamentos. 6.2. Derivativos contratados - São descritos a seguir todos os instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia. Todas as operações de instrumentos financeiros derivativos foram realizadas em mercados de balcão. Programa de venda de zinco a preço fixo – operação de hedge que troca de fixo para flutuante o preço contratado nas operações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a preço fixo, com o objetivo de manter o fluxo de receitas operacionais da Companhia atrelado aos preços LME. As operações usualmente realizadas são compras de zinco para liquidação futura no mercado de balcão. Programa de proteção para descasamento de período cotacional – é o hedge que equaliza os “períodos cotacionais” entre as compras de determinados insumos (concentrado de metais) e as vendas de produtos provenientes do beneficiamento desses insumos. Programa de proteção de margem operacional dos metais – instrumentos financeiros derivativos contratados com o objetivo de reduzir a volatilidade do resultado das operações de zinco. Com o fim de garantir a fixação de margem operacional em reais para parte da produção dos metais, a proteção é realizada por meio a venda a termo da commodity, em conjunto com a venda a termo de dólar americano. A seguir é apresentado o quadro resumo que contempla os instrumentos financeiros derivativos e o objeto protegido por cada um deles:
Valor principal 31/12/2010
4.050
Proteção para período cotacional Termo de zinco
tabela são os fluxos de caixa futuros não descontados contratados e os saldos da controladora representam quase a totalidade dos saldos da tabela abaixo (*):
Ganho (perda) realizado 31/12/2011
(1.229)
(187) 9.531 9.344
1.372 1.372
2.795 2.795
2.582 2.582
12.281 12.281
2.795 67.645
2.161
11.926
36.717 (26) 24.359 61.050 74.703
(30.958)
(1.156)
38.253
1.005
69.806 (32.114) 37.692 39.258
Total
Ganho (perda) não realizado por ano 2012 2013 (1.229)
6.3. Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuar a oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir seus custos. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode, ou propõe, nos casos em que é necessária a aprovação do Conselho de Administração, rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo EBITDA. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O EBITDA é apurado por meio da soma do lucro operacional, depreciação, amortização, exaustão e itens, avaliados pela Administração da Companhia, como não recorrentes. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2011 e 2010 podem ser assim resumidos: Nota 18 9 6.2
Empréstimos e financiamentos Menos: caixa e equivalentes de caixa Menos: Valor justo contratos derivativos Dívida líquida Total do EBITDA ajustado Índice de alavancagem financeira - %
2011 548.597 2.022 39.258 507.317 149.415 3,40
2010 505.269 126 11.926 493.217 109.895 4,49
31/12/2011 1.269.423 (1.063.040) (193.838) 12.545 136.870 149.415
31/12/2010 1.203.279 (924.230) (260.441) 18.608 91.287 109.895
6.3.1
6.3.1. EBITDA Receita líquida Custo dos produtos vendidos Receitas (despesas) operacionais EBIT Depreciação, amortização e exaustão EBITDA
6.4. Estimativa do valor justo - Os saldos das contas a receber de clientes, deduzidos da provisão para crédito de liquidação duvidosa, e de contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, estão próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado por meio do desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros segundo a taxa de juros vigente no mercado. A Companhia aplica a alteração ao CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo: • Nível 1 - preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2 - informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços). • Nível 3 - inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (inserções não observáveis). Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os ativos financeiros mensurados ao valor justo e passivos financeiros divulgados ao valor justo foram classificados no nível 2 de hierarquia do valor justo, conforme resumido a seguir: 31/12/2011
Ativos Instrumentos financeiros derivativos, líquidos Mantidos para negociação Quotas de fundos de investimento Outros títulos
31/12/2010
39.258
11.926
85.274 124.532
10.973 1.059 23.958
6.5. Demonstrativo da análise de sensibilidade - Apresentamos a seguir como o resultado do exercício e o patrimônio líquido da controladora que teriam sido afetados por mudanças na variável de risco pertinente a qual a Companhia está exposta na data do balanço. A variável de risco relevante no período, levando em consideração o período compreendido até a próxima mensuração, é sua exposição ao dólar, euro e ao risco de flutuação nos preços das commodities. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para as posições em aberto com base na apreciação/depreciação dos principais fatores de risco conforme cenários: • Cenário I: considera um choque de + ou - 25% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros. • Cenário II: considera um choque de + ou - 50% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros. Fator de Risco Câmbio USD Taxas de Juros BRL - CDI USD Libor Preço - Commodities Zinco
Cenários
Provável
-25%
-50%
Impactos no Resultado +25% +50%
-25%
-50%
Impactos no PL +25% +50%
-5,10%
80.390
379.949
759.899
(379.949)
(759.899)
75.350
150.700
(75.350)
(150.700)
-150bps 10bps
(1.283) 11.208
(2.020) 9.623
(4.039) 19.247
2.020 (9.623)
4.039 (19.247)
3.779 282
7.715 564
(3.632) (281)
(7.126) (562)
12%
(14.219)
6.6. Principais transações e compromissos futuros objeto de proteção de fluxo de caixa e de valor justo - A Companhia adota contabilidade de hedge para o Programa de proteção de margem operacional dos metais, designando os derivativos contratados como hedge de fluxo de caixa. Como consequência da aplicação do hedge accounting, as variações no valor justo dos derivativos contratados para este programa são contabilizadas no patrimônio líquido, até o momento de realização das vendas objeto da proteção, quando o valor justo desses derivativos é lançado no resultado do exercício. Para o programa de venda de zinco a preço fixo, a Companhia adota contabilidade de hedge designando os derivativos contratados como hedge de valor justo do compromisso firme. As variações no valor justo dos derivativos contratados para este programa são reconhecidas no resultado operacional. Em contrapartida, é reconhecida no resultado operacional a variação do valor justo do objeto de hedge, no caso, o compromisso firme da venda a preço fixo ao cliente. A tabela abaixo apresenta um resumo dos derivativos classificados nesses regimes. Programa Hedge Acounting - Cash Flow Hedge Proteção do resultado operacional de metais Termo de zinco Termo de dólar americano Hedge Acounting - Fair Value Hedge Venda de alumínio a preço fixo Termo de zinco
Valor principal 31/12/2011 31/12/2010 98.910 222
900
Unidade
53.250 tonelada 129 USDMM
800
tonelada
Compra / Venda Taxa FWD Média
Prazo médio (dias)
V V
2.246 1,77
US$ R$/US$
177 172
C
2.188
US$
77
Ganho (perda) Valor justo realizado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011
Ganho (perda) não realizado por ano 2012 2013
69.806 (32.114) 37.692
(187) 9.531 9.344
36.717 24.359 61.076
67.644 (30.958) 36.686
2.162 (1.156) 1.006
(561)
540 540 9.884
526 526 61.602
(561) (561) 36.125
1.006
37.131
6.7. Valor e tipo de margens dadas em garantia - As operações com derivativos contratadas pela Companhia não estão sujeitas a depósitos de garantia, chamada de margem ou qualquer outro tipo de garantia ou mecanismo equivalente. 6.8. Dados de mercado utilizados para o cálculo do valor justo (Fair Value) dos instrumentos financeiros - Na construção das curvas utilizadas para precificação dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F Bovespa, London Metals Exchange (LME) e dados proprietários da Bloomberg L.P. Continua»»»
2011
Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ/MF nº 42.416.651/0001-07 Demonstrações Financeiras
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 7. Instrumentos financeiros por categoria Ativos, conforme balanço patrimonial Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Partes relacionadas Demais contas a receber
31/12/2011
31/12/2010
2.022 149.492 4.559 24.054 180.127
126 164.037 212.731 8.651 385.545
72.687 85.274 157.961 338.088
25.259 12.032 37.291 422.836
Mensurados ao valor justo por meio do resultado Instrumentos financeiros derivativos Ativos mantidos para negociação Passivos, conforme o balanço patrimonial Outros passivos financeiros Empréstimos e financiamentos Fornecedores Contas a pagar - Trading Dividendos a pagar Partes relacionadas Demais contas a pagar Ao valor justo por meio do resultado Instrumentos financeiros derivativos
548.597 85.126 82 436 2.471.062 207.878 3.313.181
505.269 141.830 176.605 168.256 2.518.140 170.597 3.680.697
33.429 33.429 3.346.610
13.333 13.333 3.694.030
8. Qualidade dos créditos dos ativos financeiros: A tabela a seguir reflete a qualidade de crédito dos emissores e contrapartes em operações de ativos financeiros:
Caixa e equivalentes de caixa AAA Fundos mantidos para negociação AAA AA+ Ativos financeiros derivativos AAA AA A BBB Contas a receber de clientes Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3
31/12/2011 Rating Rating Local Global
31/12/2010 Rating Rating Local Global
2.022
126
84.641 633 87.296
956 11.076 12.158
-
4.862
4.862 137.184 4.203 8.148 149.535 241.693
6.649 2.545
48.477 19.348 67.825
67.825
9.194 134.218 7.253 22.814 164.285 185.637
• Grupo 1 - clientes/partes relacionadas sem inadimplência no exercício. • Grupo 2 – clientes sem inadimplência no passado ou inadimplência até 90 dias. • Grupo 3 – clientes com inadimplência no passado acima de 90 dias. Os ratings decorrentes de classificação externa foram extraídos de agências de ratings (Standard&Poor’s, Moody’s, Fitch), (nota 6.1 (b)).
A constituição e a baixa da provisão para contas a receber foram registradas no resultado do exercício. Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. O risco de crédito do contas a receber está demonstrado na nota 8.
9. Caixa e equivalentes de caixa
12. Estoques
Caixa e bancos Certificados de depósitos bancários - CDBs
31/12/2011 1.173 849 2.022
31/12/2010 126
31/12/2011
31/12/2010
74.718 10.556
956 10.017 1.059 12.032
126
10. Aplicações financeiras Títulos mantidos para negociação Fundo de investimento Odessa (i) Quotas de fundos de investimentos Debêntures
85.274
11. Contas a receber de clientes Nota
31/12/2011 21.365
14
128.170 (43) 149.492
31/12/2010 35.448 4.506 124.331 (248) 164.037
As contas a receber de clientes da Companhia são mantidas nas seguintes moedas: 10.870 4.906 289 16.065
16.065
31/12/2011 24.629 124.863 149.492
Reais Dólares norte-americanos Saldo final do exercício
31/12/2011 (248) 205 (43)
31/12/2010 (248) (248)
13. Tributos a recuperar Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS sobre ativo imobilizado Imposto sobre produtos industrializados - IPI Imposto de renda e contribuição social Programa de integração social - PIS Contribuição para o financiamento da seguridade social - COFINS Outros Circulante Não circulante
31/12/2010 39.570 124.467 164.037
As movimentações na provisão para crédito de liquidação duvidosa de contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes: Saldo inicial (Provisão) reversão para créditos de liquidação duvidosa Saldo final
31/12/2010 29.672 48.059 3.057 39.383 (25.606) 39.800 573 134.938
(i) A provisão para perdas refere-se, substancialmente, à obsolescência de materiais no estoque, que apresentam baixa expectativa de realização.
(i) Em 31 de dezembro de 2011, o total de R$ 74.718 é representado por quotas de fundos de investimento no qual o grupo Votorantim é quotista exclusivo do fundo. O controle das operações deste fundo exclusivo é feito pela tesouraria corporativa e a consolidação das suas demonstrações financeiras foi efetuada pela holding da Votorantim Participações S.A.
Clientes nacionais Clientes estrangeiros Partes relacionadas Provisão para créditos de liquidação duvidosa
31/12/2011 37.763 37.377 7.043 44.973 (26.989) 45.436 37 145.640
Produtos acabados Produtos em processamento Matérias-primas Materiais auxiliares e de consumo Provisão para perdas (i) Importações em andamento Outros
31/12/2011 24.292 15.280
31/12/2010 2.026 14.515
6.608 29.190 5.388 17.881
4.851 36.068 5.358 18.553
156 98.795 (52.174) 46.621
81.371 (70.241) 11.130
Os créditos do ICMS são resultantes da compra de ativo imobilizado (com prazo de realização de 48 parcelas mensais) e da aquisição de produtos consumíveis, sua realização decorre da própria operação da Companhia. Os créditos de IRPJ e CSLL referem-se a antecipações que serão compensadas com os mesmos tributos e contribuições incidentes sobre os resultados futuros. Durante o quarto trimestre de 2011, a Companhia recebeu créditos de ICMS da Votorantim Metais S.A., conforme termo de liberação (DCA), aumentando o saldo de ICMS em comparação com o exercício de 2010. De acordo com a projeção orçamentária aprovada pela Diretoria, a realização dos tributos a recuperar ocorrerá até o final de 2014. Nessa projeção, consta a estimativa de realização em percentual aproximado de 53% até 31 de dezembro de 2012.
14. Partes relacionadas
Sociedade Controladora Votorantim Industrial S.A. Sociedades Ligadas Campos Novos Energia S.A. Companhia Brasileira de Alumínio S.A. (ii) Votener - Votorantim Comercializadora de Energia Ltda. Votorantim Energia Ltda. Votorantim GmbH (i) Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. Votorantim Metais Participações Ltda. (iii) Votorantim Metais S.A. (iv) Votorantim Siderurgia S.A. Outros
Contas a receber de clientes 31/12/2011 31/12/2010
Dividendos a receber 31/12/2011
Dividendos a pagar 31/12/2011 31/12/2010
Realizável a longo prazo 31/12/2011 31/12/2010 86
168.299
Passivos circulante e não circulante 31/12/2011 31/12/2010 18 3.442 1.053.848
Circulante
127.063
122.749
756 293 21 37 128.170 (128.170)
846 336 336 64 124.331 (124.331)
36
38.058
9 38.067 38.067
4.460 1.376.492
167.820 436 436
436 168.256
4.393 44 4.559
44.313
32.201
113 6 212.731
381 220 2.471.062 (357.509)
Demonstrações do resultado Compras 31/12/2010
31/12/2011
74 983.140 382 4.221 1.293.296 8.368 19.783 21.440 1.758 185.678 2.518.140 (269.979)
31/12/2011
Vendas 31/12/2010
9
13
332.522 11
298.000
1.761
455
1.120 335.423
137 298.605
1.588 18.605 8.217 56.154 1.662 260.593
38.814 10.900 34.575 470 227.415
768 64 4.961 351.024
12.668 56 5.381 331.867
As principais transações com partes relacionadas foram feitas nas seguintes condições: Os produtos foram vendidos com base nas tabelas de preço interno das empresas. As vendas de serviços foram efetuadas com base nos custos internos, não havendo margens definidas pelas companhias. (i) Os saldos apresentados referem-se a operações de pré-pagamento onde a Companhia recebe a antecipação de recebíveis pelas vendas intermediadas pela Votorantim GmbH. (ii) Os saldos apresentados nas rubricas “Passivos circulante e não circulante” referem-se a contratos de mútuo mantidos com partes relacionadas. O montante vem sendo atualizado mensalmente à taxa de 12% ao ano. (iii) Anteriormente denominada Votorantim Metais Ltda. (iv) Anteriormente denominada Votorantim Metais Níquel S.A. 15. Investimentos: (a) Composição Patrimônio líquido
Investimentos avaliados por equivalência patrimonial Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. Outros investimentos Total dos investimentos
4.008.446
Informações das investidas em 31 de dezembro de 2011 Resultado do exercício ajustado Percentual de participação (%) 175.470
75,56
Resultado de equivalência patrimonial 31/12/2011 31/12/2010 132.584 (8.503) 124.081
656.859 2.234 659.093
31/12/2011
Saldo de investimentos 31/12/2010
3.028.742 8.167 3.036.909
2.689.997 20.224 2.710.221
(b) Movimentação de Investimentos 31/12/2011 2.710.221 126 237.379 (179.518) (357) 277.938 (44.905) (88.056) 124.081 3.036.909
Saldo no início do exercício Aquisição de investimentos Aumento de capital de investida Dividendos recebidos ou a receber Baixa do investimento Variação cambial de investimento no exterior Instrumentos derivativos Ajuste reflexo de coligadas Equivalência patrimonial Saldo no fim do exercício
31/12/2010 1.185.718 1.147.219 (24.218) (191.908) (65.683) 659.093 2.710.221
O saldo de “Ajuste reflexo de coligadas” refere-se a mudanças no valor contábil do investimento reconhecido pela participação da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes de investidas, contabilizados diretamente no patrimônio líquido. 16. Imobilizado: (a) Movimentação e composição
Saldo inicial Adição Baixa (i) Depreciação Transferências Saldo final
Terras e terrenos 29.853 333 (6) 30.180
Edifícios e construções 437.192 1.129 (2.242) (15.048) 155.025 576.056
Máquinas, equipamentos e instalações 754.011 (18.546) (39.107) 159.456 855.814
Veículos 6.948 161 (75) (6.712) 10.905 11.227
Imobilizado em andamento 731.717 267.635 (1.463) (367.555) 630.334
Outros 1.180 36.281 (514) (4.370) (27.775) 4.802
2011 Total do imobilizado 1.960.901 305.539 (22.846) (65.237) (69.944) 2.108.413
2010 Total do imobilizado 1.943.166 248.971 (81.647) (83.266) (66.323) 1.960.901
(i) Vide nota 1(ii). As depreciações do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 totalizaram R$ 45.805 (2010 – R$ 83.266). (b) Revisão e ajuste da vida útil estimada - A Companhia periodicamente analisa a vida útil econômica estimada do seu ativo imobilizado para fins de cálculo da depreciação, bem como para determinar o valor residual dos itens do imobilizado. (c) Imobilizado em andamento - O saldo de imobilizado em andamento é composto principalmente por relevância de projetos de expansão e otimização das unidades industriais, sendo: Polimetálicos fases I e II Projeto Expansão Vazante 200 Kta Recuperação de Pb/Ag Depósito Murici Direitos minerários MASA
2011 492.636 34.161 12.847
2010 393.146 10.319 814 131.313 68.469 Continua»»»
2011
Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ/MF nº 42.416.651/0001-07 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 17. Intangível Movimentação e composição Direitos sobre recursos naturais 45.547 60.828 (5) (70.319) 68.228 104.279
Saldo inicial Adição Baixa Amortização Transferências Saldo final
Gastos pré-operacionais 24.072
Uso do bem público 28.425
Outros 1.156 (327) (201) 1.716 2.344
(1.113) 24.072
27.312
2011
2010
Total do intangível 99.200 60.828 (332) (71.633) 69.944 158.007
Total do intangível 44.618 (3.720) (8.021) 66.323 99.200
18. Empréstimos e financiamentos (a) Composição Modalidade Captados a longo prazo Em moeda estrangeira FINAME Em moeda nacional BNDES BNDES FINAME
31/12/2011
Passivo circulante 31/12/2010
2018
16.009 16.009
12.026 12.026
52.552 52.552
54.910 54.910
2018 2017 2021
124.288 1.181 314 125.783 141.792
87.139 74 223 87.436 99.462
342.473 8.379 3.401 354.253 406.805
340.001 8.483 2.413 350.897 405.807
Encargos anuais médios (%)
Vencimento final
UMBNDES + 2,35% URTJLP + 2,46% Pré BRL 4,75% URTJLP + 1,10% / Pré BRL 7,28%
UMBNDES - Unidade Monetária do BNDES. É uma cesta de moedas que representa a composição das obrigações de dívida em moeda estrangeira do BNDES. URTJLP - Unidade de referência de Taxa de Juros de Longo Prazo. FINAME - Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais. USD - Dólar Norte-Americano. BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. BRL - Brasil Real. (b) Vencimento - O perfil dos vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2011 é demonstrado a seguir: Vencimento das parcelas 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 em diante
Em moeda nacional 125.782 116.185 113.951 70.655 37.256 13.694 1.813 327 271 102 480.036
Em moeda estrangeira 16.009 15.737 15.547 11.979 6.240 2.749 300
68.561
Total 141.791 131.922 129.498 82.634 43.496 16.443 2.113 327 271 102 548.597
% 25,84 24,05 23,60 15,06 7,93 3,00 0,39 0,06 0,05 0,02 100,00
2011 505.269 (108.667) 144.665 7.226 39.694 (39.590) 548.597
2010 689.471 (243.429) 86.146 (1.901) 45.695 (70.713) 505.269
(c) Movimentação Saldo no início do exercício Amortização Captações Variação cambial Provisão de juros Juros pagos Saldo no fim do exercício
(d) Garantias - Não foram oferecidas garantias reais para as operações contratadas em moeda estrangeira ou nacional. (e) Obrigações contratuais / Índices financeiros - Determinados contratos de empréstimos e financiamentos estão sujeitos ao cumprimento de certos índices financeiros (“covenants”), como (i) Alavancagem financeira (Dívida Líquida/ Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização – “LAJIDA”); (ii) Índice de capitalização (Dívida Total/ Dívida Total + Patrimônio Líquido ou Patrimônio Líquido/ Ativo Total); (iii) Índice de cobertura de juros (Caixa + LAJIDA/ Juros + Dívida de Curto Prazo). Quando aplicáveis, tais obrigações são padronizadas para todos os contratos de empréstimos e financiamentos. A Companhia e suas controladas atenderam a todas as condições estabelecidas nas cláusulas contratuais de empréstimos e financiamentos, quando aplicáveis. (f) Valor justo dos empréstimos e financiamentos - Os valores abaixo foram calculados de acordo com os critérios da nota 6.4.
BNDES FINAME
Valor contábil 544.882 3.715 548.597
31/12/2011 Valor justo 532.872 3.600 536.472
19. Contas a pagar - Trading: Refere-se a compras de determinadas matérias-primas importadas por meio de empresas de trading, que apresentam prazos de pagamento de até 360 dias com comissão calculada e acertada entre as partes antes ou no momento de cada transação comercial, sobre o valor total das compras efetuadas. 20. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social - Os valores correntes são calculados com base nas alíquotas em vigor, atualmente sobre o lucro tributado, acrescido ou diminuído das respectivas adições e exclusões. Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e 2010 apresentam a seguinte reconciliação com base na alíquota nominal brasileira: Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda, da contribuição social Alíquotas nominais IRPJ e CSLL calculados às alíquotas nominais Ajustes para apuração do IRPJ e da CSLL efetivos Equivalência patrimonial Complemento de imposto de renda e contribuição social diferida de exercícios anteriores Outras exclusões permanentes líquidas IRPJ e CSLL apurados IRPJ e CSLL no resultado
31/12/2011
31/12/2010
(123.608) 34% 42.027
640.178 34% (217.661)
42.188
224.092
9.534 (2.040) 91.709 91.709
(6.186) 245 245
(b) Composição dos saldos de impostos diferidos - A origem do imposto de renda e da contribuição social diferidos está a seguir apresentada: Ativo Prejuízo fiscal e base negativa Diferenças temporárias ICMS a recuperar AVP Uso do bem público Diferimento da perda em contratos de “swap” Provisão de participação no resultado - PPR Provisões para contingências Descomissionamento de minas Provisão para perdas de estoques Provisão para perdas em investimentos ou ativos imobilizados Outros Ativo não circulante
31/12/2011
31/12/2010
282.751
239.559
8.438 11.028 33.649 3.511 34.759 86.526 8.762 2.109 2.305 473.838
1.871 184 4.329 37.619 44.072 11.348 4.418 1.241 344.641
Passivo ICMS a recuperar AVP 21.459 21.826 Descomissionamento de minas 29.374 22.462 Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) 99.134 73.788 Diferimento de ganhos em contrato de “swap” 47.188 5.050 Diferimento de variação cambial 29.047 Outros 2.263 2.166 Passivo não circulante 199.418 154.339 A realização dos créditos relativos ao prejuízo fiscal, à base negativa da contribuição social e às diferenças temporárias ocorrerá até o final de 2014 de acordo com a projeção orçamentária aprovada pela Diretoria. Nessa projeção, consta a estimativa de realização em percentual aproximado de 6% em 2012, 6% em 2013, 8% em 2014, 19% em 2015, 23% em 2016, 23% em 2017 e 15% em 2018. Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja
Passivo não circulante 31/12/2011 31/12/2010
provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. (c) Movimentação de imposto de renda e contribuição social diferidos Saldo inicial - ativo líquido Prejuízo fiscal e base negativa Ajuste de adoção de novas práticas Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) Diferimento de variação cambial Diferimento de ganhos em contrato de “swap” Outros Saldo final - ativo líquido
2011 190.302 43.192 44.931 (25.346) 29.047 (8.673) 967 274.420
2010 198.897 72.465 (16.369) (14.738) (18.777) (23.944) (7.232) 190.302
(d) Regime tributário de transição – “RTT” - Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido dos exercícios de 2011 e 2010, a Companhia optou pelo RTT. Este regime possibilita, desde o exercício de 2008, à pessoa jurídica a eliminação dos efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e da MP nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no livro de apuração do lucro real (LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. Buscando a neutralidade tributária, a Companhia manterá essas práticas tributárias, uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de uma lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis. 21. Contingências e obrigações tributárias: A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial. Quando aplicável, foram efetuados depósitos judiciais para fazer frente à parte dessas obrigações. As provisões para as eventuais perdas consideradas prováveis decorrentes de passivos contingentes são reconhecidas contabilmente. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, sendo divulgados nas notas explicativas. Os passivos contingentes classificados como remotos não são provisionados nem divulgados. Os montantes envolvidos nas contingências são estimados e atualizados periodicamente.
A classificação das eventuais perdas entre possíveis, prováveis e remotas se baseia na indicação dos consultores jurídicos da Companhia. No que se referem a processos judiciais de contestação de legalidade ou constitucionalidade de obrigação tributária, eles têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento. (a) Composição dos saldos - Os saldos das obrigações tributárias e provisões para passivos contingentes registradas contabilmente são apresentados a seguir:
Tributárias Trabalhistas Cíveis Ambientais
Depósitos judiciais 11.333 2.484 57 13.874
31/12/2011 Montante Total provisionado líquido (69.753) (58.420) (39.547) (37.063) (4.063) (4.063) (2.887) (2.830) (116.250) (102.376)
31/12/2010 Montante Total provisionado líquido (51.850) (41.379) (33.078) (29.433) (39.627) (38.683) (104) (28) (124.659) (109.523)
Depósitos judiciais 10.471 3.645 944 76 15.136
(b) Movimentação A movimentação da provisão no exercício está demonstrada a seguir: 2011 (109.523) 14.323 3.496 (9.410) (1.262) (102.376)
Saldo no início do exercício Adições (líquidas das reversões) Baixas por pagamento Atualizações monetárias Depósitos judiciais Saldo no final do exercício
2010 (128.567) 3.105 21.322 (4.003) (1.380) (109.523)
Os principais processos passivos em 31 de dezembro de 2011 são os seguintes: (c) Natureza das contingências - (i) Processos trabalhistas/cíveis - A Companhia possui processos trabalhistas movidos por ex-empregados e terceiros, bem como ações cíveis decorrentes do curso normal dos seus negócios, nenhuma das quais, isoladamente, considerada como relevante. Em 31 de dezembro de 2011, os valores provisionados totalizavam R$ 43.610 (2010 - R$ 72.705). (ii) Processos com probabilidade de perdas consideradas como possíveis - A Companhia está envolvida em outros processos tributários, cíveis e trabalhistas com probabilidade de perda, avaliada como possível, os quais em 31 de dezembro de 2011 totalizam R$ 622.648 (2010 - R$ 313.792) e, por terem sido avaliados como “possível” risco de perda, não estão provisionados contabilmente. O aumento no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 deve-se à reavaliação efetuada pela área jurídica da Companhia, onde foram incluídos e atualizados alguns valores de processos tributários com probabilidades de perdas consideradas possíveis. 22. Programa de Recuperação Fiscal – REFIS: Em novembro de 2009, a Companhia manifestou intenção de aderir ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei no 11.941/09 e pela Medida Provisória no 470/2009. O objetivo é equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias. Os débitos incluídos são aqueles originados substancialmente de: • Compensação de prejuízo fiscal acima do limite de 30%; • CSL - compensações não homologadas. Como consequência da adesão ao Parcelamento da Lei nº 11.941/09, a Companhia vem cumprindo todas as obrigações do Programa, tais como, os pagamentos mensais das parcelas mínimas e mais recentemente, manifestou-se com relação à inclusão ou não da totalidade dos débitos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010. Apresentamos a seguir um resumo dos valores definitivos incluídos no programa, bem como os benefícios obtidos: Detalhamento do débito Total dos débitos atualizados incluídos no programa Benefício por redução de multas e juros Multas e juros compensados com prejuízo fiscal e base negativa Total do débito Pagamentos realizados Saldo do débito em 31 de dezembro de 2011 Total dos depósitos judiciais Saldo devedor em 31 de dezembro de 2011
20.712 (3.382) (6.286) 11.044 (2.305) 8.739 4 8.735
23. Uso do Bem Público: Algumas concessões de geração de energia elétrica foram concedidas mediante a contraprestação de pagamentos para a União a título de Uso do Bem Público. O registro desta obrigação foi efetuado no passivo na data da obtenção da licença de operação dos respectivos projetos, atualizados pelos indexadores do contrato (IGP-M) somado aos juros (6% a.a.), trazidos a valor presente, onde concomitantemente teve a sua contrapartida a conta do ativo intangível. Estes valores, capitalizados pelos juros incorridos da obrigação até a data de entrada em operação, estão sendo amortizados linearmente pelo período remanescente da concessão. A Companhia possui as seguintes concessões para a geração de energia elétrica, onde apresentamos os valores relacionados ao uso do bem público. Usinas / Empresas Capim Branco I e Capim Branco II Picada
Participação 13% 100%
Data início da concessão ago-01 mai-01
Data fim da concessão set-36 jun-36
24. Patrimônio liquido: (a) Capital social - Em 31 de dezembro de 2011, o capital social subscrito e integralizado é de R$ 1.908.854 (2010 – R$ 1.086.770), sendo representado por 2.510 (2010 – 1.675) ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, pertencentes a acionistas domiciliados no país. Em 10 de janeiro de 2011, foi aprovado em Assembleia o aumento de capital, no valor de R$ 70.848, com a emissão de 82 novas ações ordinárias nominativas. Em novembro de 2011, foi aprovado em Assembleia o aumento de capital, no valor de R$ 250.867, com a emissão de 485 novas ações ordinárias nominativas. Em 03 de dezembro de 2011, foi aprovado em Assembleia o aumento de capital no valor de R$ 500.369, com a emissão de 268 novas ações ordinárias nominativas. (b) Dividendos - Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações. A Companhia apresentou prejuízo em 31 de dezembro de 2011 de R$ 31.899, e, portanto, não distribuiu dividendos no ano de 2011. (c) Reservas de lucros - A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício social ou saldo remanescente, limitado a 20% do capital social, podendo ser utilizada somente para aumento de capital ou absorção de prejuízos acumulados. Em 2010 foi constituída reserva de retenção para registrar a retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido no plano de investimentos da Companhia. (d) Ajuste de avaliação patrimonial - A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas detidas de forma direta ou indireta no exterior. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento. Também são consideradas nesta rubrica a variação cambial de dívidas e derivativos designados para mitigar riscos cambiais e de preços de commodities (hedge accounting). 25. Receita líquida Receita bruta de vendas Mercado interno Mercado externo Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções
31/12/2011
31/12/2010
1.149.752 332.530 1.482.282 (212.859) 1.269.423
1.126.120 298.000 1.424.120 (220.841) 1.203.279
31/12/2011 1.313 (16.255) (6.331) 10.642 11.070 4.688 5.127
31/12/2010 1.088 (41.798) (38.199)
31/12/2011
31/12/2010
(2.591) 686.812 193.933 136.870 38.840 208.141 1.262.005
77.731 655.320 175.251 92.400 28.997 68.272 1.097.971
1.063.040 49.938 149.027 1.262.005
924.230 46.145 127.596 1.097.971
26. Outras despesas operacionais, líquidas Receita líquida de venda de sucata Despesa líquida na venda de imobilizado Baixa do depósito Murici (i) Ganhos com operação de hedge Recuperação de tributos Outras receitas (despesas), líquidas (i) Vide nota 1(ii). 27. Despesas por natureza Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração Matérias-primas, insumos e materiais de consumo Despesa de benefícios a empregados Depreciação, amortização e exaustão Despesas de transporte Outras despesas Reconciliação Custo dos produtos vendidos Com vendas Gerais e administrativas
(7.791) (86.700)
Data início pagamento out-07 jul-06
31/12/2011 Ativo intangível 3.493 23.819 27.312
Passivo (8.073) (51.674) (59.747)
31/12/2010 Ativo intangível 3.634 24.791 28.425
Passivo (7.676) (49.154) (56.830)
28. Plano de aposentadoria privada: Contribuição definida - A Companhia é patrocinadora de planos de aposentadoria privada administrados pela Fundação Senador José Ermírio de Moraes (FUNSEJEM), fundo fechado de previdência privada, sem fins lucrativos, disponível a todos os funcionários da Votorantim. Nos termos do regulamento do fundo, as contribuições dos funcionários à FUNSEJEM são igualadas pelas patrocinadoras, de acordo com o nível de remuneração do funcionário. Para os que têm remuneração inferior ao patamar especificado pelo regulamento, as contribuições são igualadas até o limite de 1,5% da remuneração mensal do funcionário. Para aqueles com remuneração superior ao patamar, igualam-se as contribuições do funcionário até o limite de 6% da remuneração mensal. Podem também ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. As contribuições realizadas pela Companhia à FUNSEJEM, no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, totalizaram R$ 525 (2010 - R$ 2.072). Uma vez cumpridas as contribuições desse plano, não existem obrigações de pagamentos adicionais. 29. Despesas de benefícios aos empregados Salários e adicionais Encargos sociais Benefícios sociais
31/12/2011 105.977 65.658 22.298 193.933
31/12/2010 102.575 52.257 20.419 175.251
31/12/2011
31/12/2010
7.615 3.828 11.443
3.412 54.733 58.145
30. Resultado financeiro líquido Receitas financeiras Rendimento de aplicações financeiras Juros sobre ativos financeiros Despesas financeiras Juros sobre empréstimos, financiamentos e outros Comissões sobre operações financeiras Imposto sobre operações financeiras - IOF Outras despesas financeiras
(118.283) (2.809) (2.679) (24.395) 7.322 (31.644) (134.082) (177.131) Variações cambiais e monetárias, líquidas (137.595) 81.463 Resultado financeiro líquido (260.234) (37.523) 31. Seguros: De acordo com a Política Corporativa de Gestão de Seguros da Companhia, são contratados diferentes tipos de apólices de seguros, como seguros de riscos operacionais e responsabilidade civil, proporcionando proteção para os ativos, para possíveis perdas com interrupção de produção, bem como para danos a terceiros e patrimônio. A cobertura de seguro operacional vigente em 31 de dezembro de 2011 é a seguinte: Tipo de Cobertura Instalações, equipamentos e produtos em estoque Danos Materiais Lucros Cessantes
(138.725)
Importância Segurada 4.205.088 1.142.141
Diretoria João Bosco Silva Diretor Presidente Valdecir Aparecido Botassini Diretor Paulo Prignolato Diretor Cloves Otávio Nunes de Carvalho Diretor
Contador Sergio Rodrigo Machado de Medeiros CRC PR055771/O-7 “S” MG
Continua»»»
Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ/MF nº 42.416.651/0001-07 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais Aos Administradores e Acionistas Votorantim Metais Zinco S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da Votorantim Metais Zinco S.A. (a “Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Metais Zinco S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
2011 Ênfase Conforme descrito na Nota 14 às demonstrações financeiras, a Companhia mantém relações e transações em condições específicas e em montantes significativos com partes relacionadas. Consequentemente, os resultados de suas operações podem ser diferentes daqueles que seriam obtidos de transações efetuadas apenas com partes não relacionadas. Outros assuntos Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentada como informação suplementar, uma vez que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua apresentação para a Companhia. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus apsectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Curitiba, 5 de abril de 2012 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” MG Mario Miguel Tomaz Tannhauser Junior Contador CRC 1SP217245/O-8 “S” MG
2011
Votorantim Cimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32 Demonstrações Financeiras
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 Submetemos à apreciação o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras Consolidadas (DFs) da Votorantim Cimentos S.A. (“VCSA” ou “Companhia”), relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Essas DFs foram elaboradas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Desempenho dos negócios: Como resultado de nosso plano de investimentos na expansão da capacidade de produção de cimentos no Brasil, com ampliação e construção de novas unidades, o volume comercializado subiu 3%, passando de 26,3 milhões de toneladas para 27,2 milhões de toneladas. A receita líquida atingiu R$ 8,7 bilhões, 8% maior que 2010. Durante o ano, houve aumento nos custos de energia elétrica e de coque de petróleo, resultando em uma queda de 2% no EBITDA, que encerrou 2011 em R$ 2,6 bilhões.
Com uma agenda positiva para a habitação e projetos de infraestrutura no Brasil, continuaremos investindo no setor com expansão e inauguração de novas unidades e aumento da capacidade produtiva, o que deverá sustentar nosso crescimento nesse setor e manter nossa posição de liderança de mercado. Em 2011, inauguramos novas unidades de produção em Poty (PE), Sepetiba (RJ), Imbituba (SC), Vidal Ramos (SC), São Luís (MA) e Salto (SP), que juntas acrescentaram 5,2 milhões de toneladas na capacidade anual de produção. Adicionalmente, temos programado para o próximo biênio a inauguração e ampliação das unidades de cimento em Cuiabá (MT), Rio Branco (PR), Edealina (GO) e Primavera (PA), que em conjunto adicionarão 5,8 milhões de toneladas em capacidade anual de produção. Ao ampliarmos nossa produção de cimento, estamos nos preparando para atender a maior demanda projetada para os próximos anos, reafirmando nosso compromisso com o desenvolvimento brasileiro. Nossa operação de cimento na América do Norte está localizada na região
dos Grandes Lagos e na Flórida, onde operamos cinco plantas de cimento e duas unidades de moagem. Em 2011, mesmo diante de um cenário menos favorável para este setor nos EUA, mantivemos um desempenho operacional estável com margem positiva. Agradecimentos: O resultado e as conquistas de 2011 refletem o empenho e comprometimento de todos aqueles que se dedicam, diariamente, para a história de sucesso da Companhia. Estamos crescendo e trabalhando para contribuir com o desenvolvimento do Brasil. Agradecemos aos acionistas, funcionários, fornecedores, clientes, demais parceiros e à sociedade em geral que vêm nos ajudando na construção de nossa história. A Votorantim Cimentos está pronta para enfrentar novos desafios e consolidar um novo ciclo de crescimento. São Paulo, 03 de abril de 2012 A Administração Votorantim Cimentos S.A.
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais
Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Adiantamentos a fornecedores Dividendos a receber Outros ativos
Não circulante Realizável a longo prazo Aplicações financeiras Partes relacionadas Tributos diferidos Tributos a recuperar Outros ativos
Nota
31/12/2011
Controladora 31/12/2010
31/12/2011
9 10 11 12 13
5.370 1.144.228 359.723 401.995 129.542 78.588 91.297 72.529 2.283.272
7.102 875.744 328.284 318.667 52.414 52.821 110.477 57.907 1.803.416
225.130 1.436.686 786.077 890.668 172.870 118.425 7.552 140.337 3.777.745
14
10 14 20 (b) 13
Investimentos Imobilizado Intangível
15 16 17
Total do ativo
13.824 50.233 383.645 5.386 62.365
8.995 328.377 288.997 18.369 26.069
13.824 52.764 826.236 14.923 199.305
11.042.989 3.404.969 157.773 15.121.184
10.930.120 2.428.107 156.698 14.185.732
3.125.751 6.954.265 3.466.391 14.653.459
17.404.456
15.989.148
18.431.204
Consolidado 31/12/2010 Passivo e patrimônio líquido Circulante 24.948 Empréstimos e financiamentos 1.174.985 Fornecedores 679.562 Salários e encargos sociais 796.836 Imposto de renda e contribuição social 97.254 Tributos a recolher 73.199 Dividendos a pagar 5.543 Adiantamentos de clientes 154.494 Contas a pagar - Trading 3.006.821 Outros passivos
8.995 257.081 568.252 22.967 146.192
Não circulante Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Provisões Tributos diferidos Uso do Bem Público - UBP Outros passivos
Controladora 31/12/2010
31/12/2011
Consolidado 31/12/2010
116.489 1.336.653
139.226 324.464 95.293 15.225 141.235 650.101 13.828 100.769 94.844 1.574.985
413.551 677.573 151.373 132.882 181.473 274.031 14.370 21.785 269.262 2.136.300
220.679 638.528 111.386 186.364 170.915 668.990 26.288 187.735 194.694 2.405.579
6.748.887 2.863.539 472.869 731.285
4.171.267 4.546.172 462.544 873.922
117.938 10.934.518 12.271.171
85.182 10.139.087 11.714.072
7.643.161 726.093 685.682 1.027.848 374.185 512.602 10.969.571 13.105.871
5.027.644 1.748.042 701.208 1.070.565 356.047 436.412 9.339.918 11.745.497
2.746.024 276.398 2.054.328 56.535
2.327.212 220.813 1.910.611 (183.560)
2.746.024 276.398 2.054.328 56.535
2.327.212 220.813 1.910.611 (183.560)
5.133.285
4.275.076
5.133.285 17.404.456
4.275.076 15.989.148
5.133.285 192.048 5.325.333 18.431.204
4.275.076 186.448 4.461.524 16.207.021
Nota
31/12/2011
18
268.938 418.353 105.745 35.201 118.895 263.302 9.730
14 19
18 14 21 (a) 20 (b) 21 (d)
3.405.832 Total do passivo 5.616.298 Patrimônio líquido 3.174.583 Capital social 13.200.200 Reserva para incentivos fiscais Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores Participação dos acionistas não controladores Total do patrimônio líquido 16.207.021 Total do passivo e patrimônio líquido
23
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais
Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Controladora
Consolidado
Nota
2011
2010
2011
2010
24
5.286.285
2.124.198
8.698.352
8.047.081
(3.242.383)
(1.262.656)
(5.684.439)
(4.786.870)
2.043.902
861.542
3.013.913
3.260.211
Com vendas
(272.505)
(162.867)
(595.401)
(500.731)
Gerais e administrativas
(384.016)
(195.329)
(529.991)
(413.144)
Receita líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
25
Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro
(458.133)
1.819.813
(295.932)
1.734.276
(1.114.654)
1.461.617
(1.421.324)
820.401
929.248
2.323.159
1.592.589
4.080.612
Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial
15
804.510
1.198.189
311.753
Resultado financeiro líquido
28
(755.027)
(27.091)
(772.415)
Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes para reconciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciação, amortização e exaustão Baixa de ativo não circulante Equivalência patrimonial Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para perdas de estoques Ganho na permuta de ativos - Cimpor Juros, variações monetárias e cambiais Provisão para contingências e obrigações tributárias
191.985 Variações nos ativos e passivos Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 978.731 3.494.257 1.131.927 3.881.885 Estoques Tributos a recuperar Imposto de renda e contribuição social 20(a) Partes relacionadas Correntes (278.061) (109.861) (478.071) (582.398) Outros ativos Diferidos 187.455 (665.817) 253.616 (548.897) Fornecedores Lucro líquido do exercício 888.125 2.718.579 907.472 2.750.590 Tributos a recolher Salários e encargos sociais Lucro líquido atribuído aos acionistas controladores 888.125 2.718.579 888.125 2.718.579 Adiantamento de clientes Contas a pagar e outros passivos Lucro líquido atribuído aos acionistas não Acionistas não controladores controladores 19.347 32.011 Caixa proveniente das (usado nas) operações Lucro líquido do exercício 888.125 2.718.579 907.472 2.750.590 Juros pagos Lucro líquido por ações do capital social - R$ 8,04 24,67 Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa líquido proveniente das (usado nas) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. atividades operacionais Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro Fluxo de caixa das atividades de investimento Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Aquisição de investimento Aquisição de imobilizado Controladora Consolidado Aumento do intangível 2011 2010 2011 2010 Recebimento pela incorporação VCB Lucro líquido do exercício 888.125 2.718.579 907.472 2.750.590 Recebimento pela venda de imobilizado Recebimento de dividendos Outros componentes do resultado abrangente Caixa líquido usado nas atividades Participação no resultado abrangente das coligadas 28.019 74.458 28.019 74.458 de investimento Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (25.265) (2.281) (25.265) (2.281) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Hedge accounting de investimento líquido / fluxo de caixa (188.713) 125.759 (188.713) 125.759 Captações de recursos Liquidação de empréstimos e financiamentos Variação cambial de investidas localizadas no exterior 426.054 (470.943) 426.054 (470.943) Aumento de capital Outros componentes do resultado abrangente Dividendos pagos do exercício 240.095 (273.007) 240.095 (273.007) Caixa líquido proveniente das atividades Total do resultado abrangente do exercício 1.128.220 2.445.572 1.147.567 2.477.583 de financiamentos Acréscimo (decréscimo) em caixa Atribuível e equivalentes de caixa Resultado abrangente atribuído aos acionistas Caixa e equivalentes de caixa no início controladores 1.128.220 2.445.572 do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim Resultado abrangente atribuído aos acionistas não controladores 19.347 32.011 do exercício As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Nota
16 e 17 15 (a)
1 (g) 21 (b)
(390.712)
18 (b)
15 (b) 16 (a) 17 (a)
18 (b) 18 (b) 23 (a)
Controladora 2011 2010
2011
Consolidado 2010
978.731
3.494.257
1.131.927
3.881.885
174.060 901.657 (804.510) 2.386 (29.511)
441.055 768.822 (311.753) 1.922 (21.547)
899.681
68.854 287.865 (1.198.189) (459) 14.893 (1.672.980) (21.561)
979.777
420.322 12.179 (191.985) 3.318 23.323 (1.672.980) 102.166
125.623 2.248.117
103.206 1.075.886
153.817 3.144.020
194.957 2.773.185
(273.313) (33.825) (53.817) (64.145) (1.404.489) 8.297 93.889 (22.340) 10.452 (4.098) (215.365)
(193.196) 86.708 16.357 242.807 (693.859) 142.484 (23.852) (196.133) 16.242 493 (54.511)
289.363 (478.074) (307.915)
419.426 (82.999) 623
(266.530) (108.437) (72.285) (67.572) (817.632) (73.515) 39.045 10.558 39.987 (11.918) (291.436) (13.747) 1.510.538 (550.229) (578.638)
1.358.478 (16.025) (117.440) 209.078 (1.116.422) (134.310) 182.343 60.911 14.677 (887) 170.783 (17.719) 3.366.652 (280.176) (654.909)
(496.626)
337.050
381.671
2.431.567
(170.981) (1.201.276) (40.460)
(68.329) (1.688.061) (236.876)
(1.382.122) (1.074.035) (63.515)
27.699 273.880
(1.638.633) (520.772) (48.304) 7.177 13.637 1.455.129
29.812 156.590
18.456 51.895
(1.111.138)
(731.766)
(1.806.864)
(2.449.321)
2.309.518 (46.676) 18.812 (675.622)
2.963.722 (195.263) 237.490 (2.604.729)
2.434.303 (143.958) 18.812 (683.782)
2.976.719 (574.971) 237.490 (2.610.543)
1.606.032
401.220
1.625.375
28.695
(1.732)
6.504
200.182
10.941
7.102
598
24.948
14.007
5.370
7.102
225.130
24.948
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Continua»»»
2011
Votorantim Cimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Demonstrações do valor adicionado dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais Nota
Receita bruta Vendas de produtos e serviços Outras receitas Provisão (reversão) para créditos de liquidação duvidosa
24
2011
Consolidado 2010
7.042.588 40.518
2.823.890 1.870.509
11.205.555 65.467
10.323.662 2.061.524
2.386 7.085.492
(459) 4.693.940
1.922 11.272.944
3.318 12.388.504
(1.876.624) (1.773.481) (3.650.105) 3.435.387
(1.159.471) (176.154) (1.335.625) 3.358.315
(3.770.859) (1.973.705) (5.744.564) 5.528.380
(4.257.275) (587.896) (4.845.171) 7.543.333
16 e 17
(174.060) 3.261.327
(68.854) 3.289.461
(441.055) 5.087.325
(420.322) 7.123.011
15 (a) 28
804.510 165.882 970.392 4.231.719
1.198.189 335.637 1.533.826 4.823.287
311.753 203.728 515.481 5.602.806
Insumos adquiridos de terceiros Custos dos produtos e serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor adicionado bruto Retenções Depreciação, amortização e exaustão Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial Receitas financeiras
Controladora 2011 2010
Valor adicionado total a distribuir
Remuneração de capitais de terceiros Despesas financeiras Aluguéis
28
Consolidado 2010
302.049 89.212
140.843 40.082
540.323 145.247
393.713 121.327
1.020.302 1.131.340 27.813 (187.455)
425.837 442.411 10.914 665.818
1.531.195 1.659.819 30.575 (253.616)
1.583.213 1.452.182 26.616 548.898
920.909 39.424
362.728 16.075
976.143 65.648
913.698 47.745
288.823 599.302 4.231.719
1.028.005 1.690.574 4.823.287
19.347 288.823 599.302 5.602.806
32.011 1.028.005 1.690.574 7.837.982
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Nota
Capital social 1.889.722
Reserva para incentivos fiscais 139.768
1.889.722
139.768
Reservas de lucros Legal Retenção 91.803 2.616.548 (120.551) 91.803 2.495.997
Atribuível aos acionistas da controladora Ajustes de Lucros avaliação acumulados patrimonial Total 213.972 4.951.813 (120.551) 213.972 4.831.262 2.718.579
23 (d)
2.718.579 23 (a)
437.490
(470.943) (2.281) 125.759 74.458 (273.007)
(200.000)
23 (b) 2.327.212
81.045 220.813
135.929 135.929 227.732
(2.086.718) 1.473.600 (613.118) 1.682.879
(81.045) (135.929) (1.028.005) (1.473.600 (2.718.579)
888.125 23 (a)
23 (b) 23 (e) 23 (b)
418.812
418.812 2.746.024
55.585 276.398
92 44.406 44.498 272.230
(92) (288.823) 788.134 99.219 1.782.098
32.011
32.011
(124.525)
Patrimônio líquido 5.129.671 (126.253) 5.003.418 2.750.590 (470.943) (2.281) 125.759 74.458 2.477.583 237.490
(8.635) (9.084)
(133.160) (9.084) (3.114.723)
(124.525) (183.560)
(3.239.248) 4.275.076
(17.719) 186.448
(3.256.967) 4.461.524
426.054
888.125 426.054
19.347
907.472 426.054
(25.265) (188.713) 28.019 240.095
(25.265) (188.713) 28.019 1.128.220
(400.000) 55.585
2.718.579 (470.943) (2.281) 125.759 74.458 2.445.572
(3.114.723)
888.125
23 (d)
Participação dos acionistas não controladores 177.858 (5.702) 172.156
237.490 (124.525)
81.045
19.347
18.812
(788.134) (888.125)
18.812 (13.747)
(55.585) (44.406)
(288.823) 56.535
(270.011) 5.133.285
(25.265) (188.713) 28.019 1.147.567
(13.747) (288.823)
(13.747) 192.048
(283.758) 5.325.333
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
433.923 13 433.936 433.936
Passivo e patrimônio líquido Não circulante Partes relacionadas Outros passivos Patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido
226.771 30.575 257.346 176.590 433.936
(e) Incorporação da Votorantim Cimentos Brasil S.A. (“VCB”) - Em 31 de julho de 2010, a Companhia realizou a incorporação do acervo líquido contábil da subsidiária VCB. Considerando que a Companhia era titular da totalidade do capital da VCB, não houve aumento de capital social da incorporadora. Apresentamos abaixo, na forma sumarizada, os principais grupos de contas do balanço patrimonial da VCB em 31 de julho de 2010. Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Outros ativos
27
Remuneração de capitais próprios Participação dos acionistas não controladores 191.985 Dividendos 522.986 Lucros retidos 714.971 7.837.982 Valor adicionado distribuído
1. Considerações Gerais: A ������������������������������������������������������������������������������ Votorantim Cimentos S.A. (“Companhia”, “Controladora” ou “VCSA”) e suas controladas têm como objeto social e atividades preponderantes a participação em sociedades do segmento de cimentos da Votorantim Industrial S.A. (“Votorantim”), investimentos em geração de energia destinados a suprir as necessidades desse segmento e a produção e o comércio de cimento, agregados e complementares, bem como de matérias-primas e produtos derivados, afins ou correlatos; a prestação de serviços na aplicação de concretos; a pesquisa, a lavra e o aproveitamento de jazidas minerais; o transporte, a distribuição e a importação; e a participação em outras sociedades. A Companhia é uma sociedade anônima com sede em São Paulo - SP. A atuação da Companhia e de suas controladas abrange as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil, Estados Unidos da América e Canadá. Por meio de suas investidas, possui também operações na América Latina e em Portugal. A Companhia e suas controladas pertencem à Votorantim e têm estruturas e custos administrativos, gerenciais e operacionais compartilhados. Principais modificações em participações em investidas em 2011 e 2010 - (a) Redução de capital na Interávia Transportes Ltda. - Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia reduziu capital na investida Interávia Transportes Ltda. no montante de R$ 399.999, em razão do capital social ser julgado excessivo para a consecução do objeto social da investida. (b) Aquisições de investimentos e aumento de capital nas investidas - Em 2011, a Companhia realizou aumento de capital, nas seguintes investidas: a) Pedreira Pedra Negra Ltda. no montante de R$ 57.454; b) Companhia Cimento Ribeirão Grande S.A. no montante de R$ 35.264; c) Acariúba Mineração e Participação Ltda. no montante de R$ 8.594; d) Seacrown do Brasil, Comércio, Importação e Participação Ltda. no montante de R$ 1.907, sendo R$ 1.136 por intermédio de sua controlada Lux Cem; e) Fazenda São Miguel, no montante de R$ 5.412, por meio de sua controlada Acariúba Mineração e Participação Ltda. Em 2011, a Companhia investiu R$ 53.771 por meio de aporte de capital na Cementos Portland S.A.. (c) Aquisição de participação na Votorantim - Investimentos Latino-Americanos S.A. (“VILA”) - Em 24 de novembro de 2010, a Companhia assinou contrato de compra de ações com a Bradesplan Participações Ltda. (“Bradesplan”), segundo o qual a Bradesplan transferiu à VCSA 54 ações ordinárias nominativas sem valor nominal da VILA, representativas de 6,55% do capital social votante, adquiridas pelo valor de R$ 416.251. Essa transação foi reconhecida contabilmente considerando o valor contábil dos ativos líquidos da controladora (participação dos não-controladores), a diferença de R$ 115.660 entre o valor pago e o valor contábil, foi registrada diretamente no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial” por se tratar da aquisição de Companhia controlada pela Votorantim. (d) Incorporação da Cal Itaú Participações S.A. (“Cal Itaú”) - Em 31 de outubro de 2010, a Companhia realizou a incorporação do acervo líquido contábil da subsidiária Cal Itaú, considerando que a Companhia era titular da totalidade do capital desta, não houve aumento de capital social da incorporadora. Apresentamos abaixo, na forma sumarizada, os principais grupos de contas do balanço patrimonial da Cal Itaú em 31 de outubro de 2010.
Total do ativo
Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos Remuneração direta Benefícios Impostos, encargos sociais Federais Estaduais Municipais Diferidos
2011
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Em 31 de dezembro de 2009 anteriormente publicado Ajuste do saldo inicial (Nota 3.24) Saldo ajustado em 31 de dezembro de 2009 Total do resultado abrangente do período Lucro líquido do exercício Variação cambial de investimento no exterior Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria Hedge de investimento líquido / fluxo de caixa Participação no resultado abrangente das coligadas Total do resultado abrangente do exercício Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Aumento de capital social Destinação do lucro líquido do exercício Aquisição de participação de não controladores Acionistas não controladores Constituição de reserva para incentivos fiscais Constituição de reserva legal Dividendos (R$ 28,27 por ação) Retenção de lucros Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Em 31 de dezembro de 2010 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício Variação cambial de investimento no exterior Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria líquido de impostos Hedge de investimento líquido / fluxo de caixa Participação no resultado abrangente das coligadas Total do resultado abrangente do exercício Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Aumento de capital social Destinação do lucro líquido do período Acionistas não controladores Constituição de reserva para incentivos fiscais Constituição de reserva legal Dividendos (R$ 2,61 por ação) Retenção de lucros Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Em 31 de dezembro de 2011
Ativo Não circulante Investimentos Outros ativos
Controladora 2011 2010
Nota
7.177 5.246 414.533 349.918 275.961 1.052.835
Passivo e patrimônio líquido Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Salários e encargos sociais Tributos a recolher Outros passivos
189.477 333.389 64.002 334.406 78.500 999.774
(continuação) Ativo Não circulante Partes relacionadas Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível Total do ativo
3.807.885 259.942 7.726.255 1.951.585 60.386 13.806.053 14.858.888
Passivo e patrimônio líquido Não circulante Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Outros passivos Patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido
1.269.716 9.671.359 487.669 11.428.744 2.430.370 14.858.888
(f) Aquisição de participação na Companhia de Cimento Ribeirão Grande (“CCRG”) - Em 29 de junho de 2010, a Companhia por meio de sua controlada Cal Itaú, assinou contrato de compra de ações com o Banco Santander S.A. (“Santander”), segundo o qual o Santander transferiu à Cal Itaú 1.354.326 ações ordinárias e 5.417.306 ações preferências, todas nominativas, sem valor nominal da CCRG, representativas de 4,34% do capital social votante, adquiridas pelo valor de R$ 17.500. Após esta negociação, a Cal Itaú passou a controlar 100% do capital social da CCRG. Essa transação foi reconhecida contabilmente considerando o valor justo do ativo adquirido, a diferença de R$ 8.865 entre o valor pago e o valor justo, foi registrada diretamente no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial” por se tratar da aquisição da participação de acionistas não-controladores. (g) Aquisição de participação na Cimpor - Em 3 de fevereiro de 2010, a Companhia assinou Contrato de Permuta de Ações com a Companhia Nacional de Cimento Portland (Lafarge Brasil), segundo o qual a Lafarge Brasil transferiu para a VCSA ações de emissão da Cimpor Cimentos de Portugal SGPS S.A. (“Cimpor”), representativas de 17,28% do capital social da companhia portuguesa, em troca da totalidade das ações de uma Sociedade de Propósito Específico (“SPE”), constituída pela Companhia, que detém negócios de cimento nas regiões Centro-Norte e Nordeste do Brasil. Os ativos, direitos e obrigações detidos pela SPE incluem uma moagem de cimento, transferida da VCB – uma fábrica e uma moagem de cimento transferidas da VCNNE, ambas sociedades controladas direta e indiretamente, respectivamente, pela Companhia. Essa transação foi reconhecida contabilmente considerando os valores justos dos ativos transacionados, o que resultou em ganho no montante de R$1.672.980 registrado na rubrica “Outras receitas operacionais, líquidas” e correspondentes tributos diferidos passivos no montante de R$ 568.626. Adicionalmente, em 11 de fevereiro de 2010, a Companhia adquiriu de terceiros 3,93% de participação na Cimpor, pelo valor de R$ 390.000. (h) Outras participações - Além das participações mencionadas, compõem o segmento de cimentos da Votorantim as seguintes principais empresas, que não possuem saldos significativos no consolidado da VCSA: Companhia de Cimento Pinheiro Machado (“Pinheiro Machado”) e Cimento Itaú do Paraná Ltda. com operações no Brasil. Para atuação no exterior, são mantidos investimentos nas empresas Eromar S.A. (“Eromar”), no Uruguai, Itacamba Cemento S.A. (“Itacamba”), na Bolívia, Yguazú Cementos S.A. (“Yguazú”), no Paraguai, Cementos Bio Bio S.A. (“Bio Bio”), no Chile e Cemento Itaú da Argentina S.A. (“Cemento Argentina”), na Argentina, que operam depósitos de revenda. 2. Apresentação das demonstrações financeiras: A emissão dessas demonstrações financeiras foi aprovada pela Administração da Companhia em 28 de março de 2012. 2.1. Resumo das principais políticas contábeis - As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados. Base de preparação - As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. Os ativos e passivos financeiros classificados como mensurados ao valor justo por meio do resultado (inclusive instrumentos derivativos) são mensurados ao valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. As áreas que requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão descritas na Nota 4. Demonstrações financeiras consolidadas - As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Demonstrações financeiras individuais - As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil Continua»»»
Votorantim Cimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32 Demonstrações Financeiras
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas. Nas demonstrações financeiras individuais as controladas e coligadas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. No caso da Companhia as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto conforme IFRS seria pelo custo ou valor justo. 2.2. Consolidação - As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (a) Controladas - São todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são levados em consideração para avaliar se a Companhia controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle. Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas da Companhia são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia. (b) Transações com participações de não-controladores - A Companhia trata as transações com participações não-controladores como transações com proprietários de ativos da Companhia. Para as compras de participações não-controladores, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também são registrados diretamente no patrimônio líquido, na conta de “Ajuste de avaliação patrimonial”. Quando a Companhia deixa de ter controle, qualquer participação retida na entidade é mensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamente em ajuste outros resultados abrangentes são reclassificados no resultado. (c) Coligadas - São todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, geralmente por meio de uma participação societária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento da Companhia em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda acumulada por impairment. A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas é reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na movimentação nas contas de patrimônio líquido dessas coligadas é reconhecida de forma reflexa em seu patrimônio líquido. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma coligada for igual ou superior a sua participação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada. Os ganhos não realizados das operações entre a Companhia e suas coligadas são eliminados na proporção da participação da Companhia nas coligadas. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Companhia. Se a participação societária na coligada for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes será reclassificada no resultado, quando apropriado. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado. (d) Empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas - As principais empresas controladas incluídas na consolidação estão apresentadas abaixo:
A21 Mineração Ltda. (Brasil) Companhia de Cimento Ribeirão Grande (Brasil) Interávia Transportes Ltda. (Brasil) Pedreira Pedra Negra Ltda. (Brasil) Seacrown do Brasil, Com. Import. e Part. S.A. (Brasil) Silcar Empreendimentos Comércio e Participações Ltda. (Brasil) VC International (Denmark) ApS. Votorantim Cimentos América S.A. (Brasil) Votorantim Cimentos N/NE S.A. (Brasil)
Percentual do capital total 31 de dezembro 31 de dezembro de 2011 de 2010 85,00 85,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 94,55 94,55 95,25 95,23
2.3. Conversão em moeda estrangeira - (a) Moeda funcional e moeda de apresentação das demonstrações financeiras - A Administração, após análise das operações e negócios, concluiu que o Real (“R$”) é a moeda funcional e de apresentação da Companhia. Esta conclusão baseia-se na análise dos seguintes indicadores: • Moeda que mais influencia os preços de bens e serviços; • Moeda do país cujas forças competitivas e regulamentos mais influenciam na determinação do preço de venda de seus produtos e serviços; • Moeda que mais influencia mão de obra, material e outros custos para fornecimento de produtos ou serviços; • Moeda na qual são obtidos, substancialmente, os recursos das atividades financeiras; e • Moeda na qual são normalmente acumulados os valores recebidos de atividades operacionais. A moeda funcional da VCNA, principal controlada da Companhia no exterior, é o dólar canadense. (b) Transações e saldos - As operações com moedas estrangeiras são convertidas em Reais, na qual os itens são remensurados. Para essa conversão, são utilizadas as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fim do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações qualificadas de hedge de investimento líquido. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Outros ganhos/(perdas), líquidos”. (c) Empresas controladas com moeda funcional diferente da Companhia - Os resultados e a posição financeira de todas as entidades da Companhia (nenhuma das quais opera moeda de economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue: (i) os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço; (ii) as receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio médias (a menos que essa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas vigentes nas datas das operações, e, nesse caso, as receitas e despesas são convertidas pela taxa das datas das operações); e (iii) todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido, na conta “Ajustes de avaliação patrimonial”. Na consolidação, as diferenças de câmbio decorrentes da conversão do investimento líquido em operações no exterior e de empréstimos e outros instrumentos de moeda designados como hedge desses investimentos são reconhecidos no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda sobre a venda. Os ajustes no ágio e no valor justo, decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior são tratados como ativos e passivos da entidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento. 2.4. Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, bem como as contas garantidas. As contas garantidas são demonstradas como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante, quando aplicável. 2.5. Ativos financeiros - 2.5.1 Classificação - A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mensurado ao valor justo por meio de resultado (mantidos para negociação) e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no seu reconhecimento inicial. (a) Mantidos para negociação - Os ativos financeiros mantidos para negociação têm como característica a sua negociação ativa e frequente nos mercados financeiros. Esses ativos são mensurados por seu valor justo, e suas variações são reconhecidas no resultado do exercício, na rubrica “Resultado financeiro líquido”. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. As operações com instrumentos financeiros derivativos são classificadas neste grupo, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. (b) Empréstimos e recebíveis - Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em mercado ativo. São apresentadas como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis são atualizados de acordo com a taxa efetiva da respectiva transação. Compreende-se como taxa efetiva aquela fixada nos contratos e ajustada pelos respectivos custos de cada transação. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem principalmente “caixa e equivalentes de caixa e contas a receber de clientes ”. 2.5.2 Reconhecimento e mensuração - As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não mensurados ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de resultado, quando existentes, são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos vencem ou são transferidos; neste último caso, desde que tenha transferido significativamente todos os riscos e os benefícios da propriedade. Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, quando existentes, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando-se o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mantidos para negociação são apresentados na demonstração do resultado em “Resultado financeiro líquido” no exercício em que ocorrem. O valor justo dos investimentos com cotação pública se baseia nos preços atuais de mercado. Para os ativos financeiros sem mercado ativo, a Companhia estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir a comparação com operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções. A Companhia avalia,
2011
periodicamente, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro esteja registrado por valor acima de seu valor recuperável. Quando aplicável, é reconhecida provisão para desvalorização desse ativo. 2.5.3 Compensação de instrumentos financeiros - Ativos e passivos financeiros somente são compensados, e o valor líquido reportado no balanço patrimonial, quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.5.4 Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado - A Companhia avalia na data do balanço se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e se esse evento (ou eventos) de perda tem impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: • Dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador; • Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; • Garantia da Companhia ao tomador do empréstimo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de uma concessão que o credor não consideraria; • A probabilidade de o tomador declarar falência ou outra reorganização financeira; • O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou • Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: (i) mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; (ii) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo-se os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento ocorrido após o reconhecimento do impairment (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 2.6. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge - Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge, nos casos de adoção da contabilidade de hedge (hedge accounting). Em caso afirmativo, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhia designa certos derivativos como: (i) hedge de um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou de uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa); (ii) hedge de risco de moeda de um investimento líquido em uma operação no exterior (hedge de investimento líquido). Os valores justos de instrumentos derivativos usados para fins de hedge estão divulgados na Nota 7. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge é superior a 12 meses. (a) Hedge de investimento líquido - A Companhia designou a dívida referente ao bônus de 9 anos emitido em euro como hedge de seu investimento na empresa portuguesa CIMPOR, cuja moeda funcional é o Euro. Nesse contexto, a parcela de variação cambial da referida dívida equivalente ao investimento realizado é reconhecido no patrimônio líquido da Companhia na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial”. Qualquer ganho ou perda do instrumento de hedge relacionado com a parcela efetiva do hedge é reconhecido no patrimônio líquido. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado em “Resultado financeiro líquido”. Ganhos e perdas acumulados no patrimônio são incluídos na demonstração do resultado quando a operação no exterior for parcialmente alienada ou vendida. (b) Swaps de taxas de juros - Durante o exercício de 2010, a controlada VCNA efetuou uma série de contratos de swap, com um valor principal inicial de USD 200 milhões, sobre os quais a VCNA recebe 3 meses de LIBOR em uma base trimestral e paga uma taxa fixa de juros trimestralmente até 31 de outubro de 2014 (o “Swap de taxa de juros”). A taxa de juros efetiva é de aproximadamente 1,07%. O valor de mercado do swap de taxa de juros em 31 de dezembro de 2011 é de USD 1,3 milhões em favor da Companhia e foi registrado na conta de “Outros Resultados Abrangentes”. O vínculo de hedge foi re-designado em 2011. Durante o exercício de 2011, a controlada VCNA efetuou uma série de contratos de swaps básicos com um valor principal inicial de USD 308,9 milhões, sobre os quais a VCNA recebe 1 mês de LIBOR + aproximadamente 13 pontos base em um regime mensal e paga 3 meses de LIBOR trimestralmente até 31 de dezembro de 2013 (o “Swap Básico”). O valor de mercado do swap básico em 31 de dezembro de 2011 é de USD 201 mil desfavorável à VCNA e foi registrado na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”. 2.7. Contas a receber de clientes - As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, são apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber são inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PDD” ou “impairment”). As contas a receber de clientes no mercado externo são atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes na data do balanço. 2.8. Estoques - Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e indiretos de produção (base na capacidade operacional normal). O valor líquido realizável é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de estimados para a conclusão e as despesas de venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. 2.9. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido - As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem o imposto corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em que as entidades atuam e geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. 2.10. Imobilizado - O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição ou de construção menos depreciação acumulada. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição / construção de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contábil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas são depreciadas ao longo da vida útil econômica restante do ativo relacionado. Os terrenos não são depreciados. A depreciação dos outros ativos é calculada usando-se o método linear considerando seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: - Edificações...................................................................................................................................... 36-59 anos - Máquinas......................................................................................................................................... 16-20 anos - Veículos........................................................................................................................................... 3-5 anos - Móveis, utensílios e equipamentos................................................................................................. 10 anos Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fim de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas operacionais, líquidas” na demonstração do resultado. A Companhia não tem ativos de longo prazo que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição de provisão para obrigações por descontinuação de ativos. 2.11. Arrendamento mercantil - Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são debitados à demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. A Companhia arrenda certos bens do imobilizado. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Companhia detém, substancialmente, os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em outros passivos. Os juros das despesas financeiras são debitados à demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 2.12. Ativos intangíveis - (a) Ágio - O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como “ativo intangível” no consolidado. Na controladora, é apresentado na conta de “Investimentos”. Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar prováveis perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou. (b) Direitos sobre recursos naturais - Quando da comprovação efetiva da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida, os correspondentes gastos com estudos e pesquisas minerais e os gastos de remoção de estéril incorridos, a partir dessa comprovação, são capitalizados como custo de formação da mina. Os custos com a aquisição de direitos de exploração de minas são capitalizados Continua»»»
Votorantim Cimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32 Demonstrações Financeiras
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma e amortizados usando-se o método linear ao longo das vidas úteis, ou, quando aplicável, com base na exaustão de minas. Após o início da fase produtiva da mina, esses gastos são amortizados e tratados como custo de produção. A exaustão de recursos minerais é calculada com base na extração, considerando-se as vidas úteis estimadas das reservas. (c) Uso do bem público - Corresponde aos valores estabelecidos nos contratos de concessão relacionados aos direitos de exploração do potencial de energia hidráulica (concessão onerosa), cujo contrato é assinado na modalidade de Uso do Bem Público (UBP). O registro contábil é feito no momento da liberação da licença de operação, independentemente do cronograma de desembolsos estabelecido no contrato. O registro inicial desse passivo (obrigação) e do ativo intangível (direito de concessão) corresponde aos valores de obrigações futuras trazidos a valor presente (valor presente do fluxo de caixa dos pagamentos futuros). A amortização do intangível é calculada pelo método linear pelo prazo remanescente da concessão. O passivo financeiro é atualizado pelo método da taxa e juros efetiva e reduzido pelos pagamentos contratados. 2.13. A Combinação de negócios e ágio fundamentado pela expectativa de rentabilidade futura (“Goodwill”) - A Companhia utiliza o método de aquisição para contabilização de transações classificadas como combinação de negócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais. A contraprestação transferida inclui o valor justo de algum ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A Companhia reconhece a participação não controladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da participação não controladora no valor justo de ativos líquidos da adquirida. A mensuração da participação não controladora a ser reconhecida é determinada em cada aquisição realizada. O excesso da contraprestação transferida e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida em relação ao valor justo da participação do grupo de ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio (goodwill). Nas aquisições em que a Companhia atribui valor justo aos não-controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participação não controladora na adquirida, e o ágio é determinado de acordo com a participação da Companhia e dos não-controladores. Quando a contraprestação transferida for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença será reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício. O goodwill é apresentado no subgrupo intangível nas demonstrações consolidadas, não sofre amortização e é submetido anualmente ao teste anual de avaliação do valor recuperável (impairment). 2.14. Impairment de ativos não financeiros - Os ativos que têm vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à depreciação / amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor em que o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados, subsequentemente, para a análise de uma possível reversão do impairment, na data do balanço. 2.15. Contas a pagar aos fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes quando o pagamento é devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. 2.16. Empréstimos e financiamentos - Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecido na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando-se o método da taxa de juros efetiva. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.17. Provisões - As provisões para custos de reestruturação e ações judiciais são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que seja pequena a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, a qual reflita as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.18. Passivos ambientais - Os gastos representativos de fechamento de mina decorrentes do encerramento das atividades estão registrados como obrigação com desmobilização de ativo. As obrigações consistem principalmente em custos associados com encerramento de atividades. O custo de desmobilização de ativo, equivalente ao valor presente da obrigação está capitalizado como parte do valor contábil ao ativo depreciado durante sua vida útil. Esses passivos estão contabilizados em outras contas a pagar. 2.19. Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Quando relevantes ativos e passivos foram ajustados a valor presente. O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros aplicável. A referida taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. 2.20. Benefícios a funcionários - (a) Obrigações de aposentadoria - A Companhia, por meio das controladas no exterior, participa de planos de pensão, administrados por entidade fechada de previdência privada, que provêm a seus empregados benefícios pós-emprego. No Brasil, a Companhia é patrocinadora de planos de benefício na modalidade contribuição definida. Um plano de contribuição definida é um plano de pensão constituído de contribuições dos participantes e patrocinadores que acumulam reservas em uma conta individual em favor do participante, sendo que a Companhia não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. As contribuições regulares são reconhecidas como despesas operacionais. Um plano de benefício definido é diferente de um plano de contribuição definida. Em geral, os planos de benefício definido estabelecem um valor de benefício de aposentadoria que um empregado receberá em sua aposentadoria, normalmente dependente de um ou mais fatores, como idade, tempo de serviço e remuneração. O passivo com relação aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos do plano, com os ajustes de custos de serviços passados não reconhecidos. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes, com o método da unidade de crédito projetada. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando-se taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e têm prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão. Os ganhos e as perdas atuariais decorrentes de mudanças nas premissas atuariais e nos planos de pensão são reconhecidos em “Ajuste de avaliação patrimonial”. Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos no resultado, a menos que as mudanças do plano de pensão estejam condicionadas à permanência do empregado no emprego, por um período de tempo específico (o período no qual o direito é adquirido). Nesse caso, os custos de serviços passados são amortizados pelo método linear durante o período em que o direito foi adquirido. (b) Assistência médica (pós-aposentadoria) - A Companhia, por meio de suas controladas no exterior, oferece benefício de assistência médica pós-aposentadoria a seus empregados. O benefício de assistência médica para aposentados é oferecido pela Companhia de acordo com uma política existente no passado. Essa política estabelecia a concessão vitalícia do benefício a um grupo predeterminado de empregados. Esse benefício está fechado para novos participantes e não existem empregados ativos elegíveis a ele. O passivo relacionado ao plano de assistência médica aos aposentados é registrado pelo valor presente da obrigação, menos o valor de mercado dos ativos do plano, ajustado por ganhos e perdas atuariais e custos de serviços passados, de forma similar à metodologia contábil usada para os planos de pensão de benefício definido. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado pela estimativa de saída futura de caixa. Os ganhos e as perdas atuariais decorrentes de mudanças nas premissas atuariais são reconhecidos integralmente em “Ajustes de avaliação patrimonial”. (c) Participação dos empregados nos resultados - São registradas provisões para reconhecer a despesa referente à participação dos empregados nos resultados. Essas provisões são calculadas com base em metas qualitativas e quantitativas definidas pela Administração e contabilizadas no resultado como “Benefício para empregados”. 2.21. Capital social - As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. Quando a Companhia compra ações do seu próprio capital (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo todos os custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de todos os custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no capital atribuível aos acionistas da Companhia. 2.22. Reconhecimento da receita - A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas consolidadas. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) seja provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e (iii) critérios específicos tenham sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. O valor da receita não será considerado mensurável com segurança até que todas as condições relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (a) Venda de produtos e serviços - O reconhecimento da receita baseia-se nos princípios a seguir: (i) Venda de produtos: As vendas são feitas substancialmente a prazo, em períodos de, no máximo, 30 dias. Essas vendas são reconhecidas, em geral, quando os produtos são entregues ao transportador e a propriedade da carga, bem como seus riscos são transferidos ao cliente. (ii) Venda de serviços: a Companhia vende serviços de concretagem, co-processamento e transporte de cargas. Esses serviços são prestados com base no tempo e no material ou, como um contrato de preço fixo, e os termos do contrato, geralmente, variam entre menos de um e três anos. A receita de contratos de
2011
prestação de serviços de transporte por preço fixo é, em geral, reconhecida no período em que os serviços são prestados, usando o método linear de reconhecimento de receita conforme o período do contrato. Se surgirem circunstâncias que possam alterar as estimativas originais de receitas, custos ou extensão do prazo para conclusão, as estimativas iniciais serão revisadas. Essas revisões podem resultar em aumentos ou reduções das receitas ou custos estimados e estão refletidas no resultado no período em que a Administração tomou conhecimento das circunstâncias que originaram a revisão. 2.23. Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao fim do exercício, com base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado quando for aprovado pelos acionistas, em Assembléia Geral. 2.24. Reapresentação das cifras comparativas - (a) Correção de erro - Em 2011, foram identificados ajustes de exercícios anteriores, dentre eles, o reconhecimento da mensuração das obrigações e direitos relacionados em contratos de concessão ao pagamento pelo uso do bem público (UBP) da controlada “VCNNE” no montante de R$ 129.728, dos quais R$ 36.028 referem-se ao exercício de 2010 e R$ 93.700 a exercícios anteriores. A controlada “VCNA”, realizou alterações relacionadas à adoção inicial do IFRS no montante de R$ 67.381, reconhecendo receitas de R$ 104.016 referentes ao exercício de 2010 e despesas de R$ 36.635 referentes a exercícios anteriores. A Companhia e suas controladas realizou ainda outros ajustes de exercícios anteriores no montante de R$ 15.776, sendo despesas de R$ 19.858 referentes ao exercício de 2010 e receitas de R$ 4.082 referentes a exercícios anteriores. As demonstrações financeiras consolidadas de 31 de dezembro de 2010, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas. Os efeitos dessa reapresentação são demonstrados a seguir:
Ativo Circulante Tributos diferidos Investimentos Imobilizado Intangível Outros Não circulante Total do ativo Passivo Circulante Provisões Tributos diferidos Uso do bem público Outros Não circulante Patrimônio líquido Reservas de lucros Outros Participação de acionistas não controladores Total do passivo e patrimônio líquido Resultado Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Equivalência patrimonial Resultado financeiro líquido Imposto de renda e contribuição social Lucro líquido
Original 2.994.915 479.765 3.318.656 5.658.250 2.997.433 530.823 12.984.927 15.979.842
Consolidado 31 de dezembro de 2010 Ajuste Ajustado 11.906 88.487 87.176 (41.952) 177.150 (95.588) 215.273 227.179
3.006.821 568.252 3.405.832 5.616.298 3.174.583 435.235 13.200.200 16.207.021
7.243.456 9.002.988 4.379.125 1.983.031 2.396.094 192.150 15.979.842
9.832 2.409 356.047 (31.358) 336.930 (104.049) (72.420) (31.629) (5.702) 227.179
2.405.579 701.208 1.070.565 356.047 7.212.098 9.339.918 4.275.076 1.910.611 2.364.465 186.448 16.207.021
3.252.593 745.665 197.263 (344.604) (1.148.458) 2.702.459
7.618 74.735 (5.278) (46.108) 17.163 48.130
3.260.211 820.400 191.985 (390.712) (1.131.295) 2.750.589
2.405.579 691.376 1.068.156
3. Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor: As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB, mas não estão em vigor para o exercício de 2011. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). • O IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros”, aborda a classificação, mensuração e reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 10 - “Demonstrações Financeiras Consolidadas” apoia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator preponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da controladora. A norma fornece orientações adicionais para a determinação do controle. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 10. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 11 - “Acordos em Conjunto”, emitido em maio de 2011. A norma provê uma abordagem mais realista para acordos em conjunto ao focar nos direitos e obrigações do acordo ao invés de sua forma jurídica. Há dois tipos de acordos em conjunto: (i) operações em conjunto - que ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratuais e como consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e despesas; e (ii) controle compartilhado - ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investimento pelo método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional não será mais permitido com controle em conjunto. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 12 - “Divulgação sobre Participações em Outras Entidades”, trata das exigências de divulgação para todas as formas de participação em outras entidades, incluindo acordos conjuntos, associações, participações com fins específicos e outras participações não registradas contabilmente. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 12. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 13 - “Mensuração de Valor Justo”, emitido em maio de 2011. O objetivo do IFRS 13 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao valor justo, fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suas exigências de divulgação para uso em IFRS. As exigências, que estão bastante alinhadas entre IFRS e US GAAP, não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas fornecem orientações sobre como aplicá-lo quando seu uso já é requerido ou permitido por outras normas IFRS ou US GAAP. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IFRS 13. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia e suas controladas. 4. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas e julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. As estimativas contábeis raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir. (a) Perda (impairment) de ágios - Anualmente, a Companhia testa eventuais perdas (impairment) no ágio, de acordo com a política contábil apresentada na Nota 2.14. Os valores recuperáveis de Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas. Uma perda por impairment de R$ 522.377 foi reconhecida em relação à investida Cimpor, durante o exercício de 2011. Outra perda por impairment de R$ 65.899 mil reconhecida pela controlada Inversiones Votorantim Chile Ltda. (“IVC”) em relação a investida Cementos Bio Bio S.A. (b) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros - O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia usa seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço (Nota 7). (c) Passivos contingentes - A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face à potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas (Nota 21). 5. Gestão de risco financeiro: 5.1. Fatores de risco financeiro - As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros, a saber: (a) risco de mercado (moeda e taxa de juros); (b) risco de crédito e (c) risco de liquidez. Os produtos vendidos pela Companhia são predominantemente denominados em reais. Por outro lado, alguns custos e investimentos em ativos são denominados em moeda estrangeira. Adicionalmente, a Companhia possui dívidas atreladas a indexadores e moedas distintos, que podem impactar seu fluxo de caixa. Para atenuar os efeitos diversos de cada fator de risco de mercado, a Companhia adotou a Política de Gestão de Riscos de Mercado, que também abrange suas subsidiárias, com o objetivo de estabelecer a governança e as macro-diretrizes do processo de gestão destes riscos, assim como as métricas para sua mensuração e acompanhamento. Esta política é complementada por outras políticas, que estabelecem diretrizes e normas para: (i) Gestão de Exposição Cambial, (ii) Gestão de Exposição a Taxa de Juros, (iii) Gestão de Exposição a Preço de Commodities, (iv) Gestão de Riscos de Emissores e Contrapartes e (v) Gestão de Liquidez e Endividamento Financeiro. A estrutura de governança inclui o Comitê de Finanças, Gestão de Riscos e Auditoria Interna (referido como “Comitê de Finanças” no conteúdo desta nota) e o Comitê de Tesouraria. As propostas feitas para atender a cada uma das políticas são discutidas no Comitê de Tesouraria e posteriormente levadas para aprovação do Comitê de Finanças. (a) Risco de mercado - (i) Risco cambial - A Política de Gestão de Exposição Cambial destaca que as operações de derivativos têm como objetivos diminuir a volatilidade no fluxo de caixa, proteger a exposição cambial e evitar o descasamento entre moedas da Companhia. As propostas para contratação de hedge são elaboradas pelo Comitê de Tesouraria para aprovação do Comitê de Finanças e baseiam-se na exposição cambial projetada até o fim do ano subsequente à data de referência. Adicionalmente, podem ser definidos programas de hedge para proteção de fluxo de caixa da Companhia. Nesses casos, o Comitê de Tesouraria elaborará a proposta para posterior aprovação do Comitê de Finanças. O real (R$) é a moeda funcional Continua»»»
2011
Votorantim Cimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma da Companhia, e todos os esforços do processo de gestão de riscos de mercado têm como objetivo a proteção do fluxo de caixa nesta moeda, a preservação da capacidade de pagamento de obrigações financeiras e a manutenção de níveis de liquidez e endividamento definidos pela Administração. A Companhia tem certos investimentos em operações no exterior, cujos ativos líquidos estão expostos ao risco cambial. A exposição cambial decorrente da participação em operações no exterior da Companhia é protegida, principalmente, por meio de empréstimos na mesma moeda desses investimentos, sendo classificados como Hedge de Investimento Líquido. Apresentamos a seguir os saldos contábeis de ativos e passivos indexados a moeda estrangeira (euro e dólar) na data de encerramento dos balanços patrimoniais: Consolidado 31/12/2011 31/12/2010
Ativos em moeda estrangeira Títulos mantidos para negociação Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber
Em 31 de dezembro de 2011 195.437 Empréstimos e financiamentos 4.874 Fornecedores 259.815 460.126 Em 31 de dezembro de 2010 Empréstimos e financiamentos 2.365.797 Fornecedores 286.155 Contas a pagar - Trading 187.735 2.839.687 2.379.561
196.083 0 290.701 486.784
Passivos em moeda estrangeira Empréstimos e financiamentos Fornecedores Contas a pagar - Trading
4.216.192 259.570 21.785 4.497.547 4.010.763
Exposição líquida passiva
(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros - O risco de taxa de juros da Companhia decorre principalmente de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos às taxas variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado à taxa de juros. A Política de Gestão de Exposição a Taxas de Juros estabelece diretrizes e normas para a proteção contra oscilações de taxas de juros que impactam o fluxo de caixa da Companhia e de suas Unidades. Com base nas exposições projetadas para cada indexador de taxa de juros (principalmente CDI, LIBOR e TJLP), o Comitê de Tesouraria elabora propostas para contratação de hedge e as submete à aprovação do Comitê de Finanças. (b) Risco de crédito - Os instrumentos financeiros derivativos, time deposits, CDBs e operações compromissadas com lastro de debêntures e títulos públicos federais criam exposição a risco de crédito de contrapartes e emissores. A Companhia tem como política trabalhar com emissores que possuam, no mínimo, avaliação de duas das seguintes agências de rating: Fitch, Moody’s ou Standard & Poor’s. O rating mínimo exigido para as contrapartes é “A+” (em escala local) ou “BBB-” (em escala global), ou equivalente (Nota 8). Para países cujos emissores não atendem as classificações de risco de crédito mínimas anteriormente descritas, são aplicados, alternativamente, critérios propostos pelo Comitê de Tesouraria e aprovados pelo Comitê de Finanças, tais como: posicionamento global dos bancos, relacionamento com o grupo e capilaridade local. No caso do risco de crédito decorrente de exposições de crédito a clientes, a Companhia avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração principalmente o histórico de relacionamento e indicadores financeiros, definindo limites individuais de crédito, os quais são regularmente monitorados. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é registrada em quantia considerada suficiente para cobrir todas as perdas prováveis quando da execução das contas a receber de clientes e é incluída nas despesas de vendas. (c) Risco de liquidez - O risco de liquidez é gerenciado de acordo com a Política de Gestão de Liquidez e Endividamento, visando garantir recursos Fator de Risco Câmbio USD EUR Taxas de Juros BRL - CDI USD - Libor
líquidos suficientes para honrar os compromissos financeiros da Companhia no prazo e sem custo adicional. O principal instrumento de medição e monitoramento da liquidez é a projeção de fluxo de caixa, observando-se um prazo mínimo de 12 meses de projeção a partir da data de referência. A gestão de liquidez e endividamento adota métricas comparáveis fornecidas por agências classificadoras de riscos de abrangência global para riscos de crédito BBB estável ou equivalente. A tabela abaixo analisa os principais passivos financeiros da Companhia, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados.
Impactos no Resultado +25% +50%
-25%
-50%
- 5,1% + 3,26%
137.336
477.350
954.701
(477.350)
(954.701)
- 150 bps 10 bps
38.740 (94)
60.840 85
121.940 160
(61.100) (85)
(121.940) (169)
31/12/2011 7.017.825 (1.149.598) 5.868.227 1.625.685 3,61
Total dos empréstimos (Nota 19) (-) caixa e equivalentes de caixa Dívida líquida EBITDA Índice de alavancagem financeira EBITDA
31/12/2011 8.056.712 (1.661.816) 6.394.896 2.620.182 2,44
Controladora 31/12/2010 2.124.198 (1.262.656) 1.461.617 2.323.159 68.854 2.392.013
31/12/2011 8.698.352 (5.684.439) (1.421.324) 1.592.589 441.055 2.033.644
Consolidado 31/12/2010 5.248.323 (1.199.933) 4.048.390 2.828.505 1,43
706.502 418.353 1.124.855
741.825
2.260.408
6.776.613
3.400.213
741.825
2.260.408
6.776.613
3.400.213
477.303
1.413.390
5.414.150
477.303
1.413.390
5.414.150
883.182 677.573 21.785 1.582.540 605.491 638.528 187.735 1.431.754
31 de dezembro de 2011 Passivos, conforme o balanço patrimonial Empréstimos e financiamentos Fornecedores Dividendos a pagar Partes relacionadas
10 10 14 14
5.370 91.297 50.233 506.623
Outros passivos Nota financeiros 18 14 14
7.017.825 418.353 263.302 2.863.539 10.563.019
1.158.052
1.158.052
Consolidado Entre 5 e 10 Acima de 10 anos anos
885.979
3.080.131
6.805.127
3.400.213
885.979
3.080.131
6.805.127
3.400.213
668.751
2.170.639
5.450.167
668.751
2.170.639
5.450.167
-25%
-50%
+25%
Impactos no PL +50%
82.786
451.828
903.657
(451.828)
(903.657)
31 de dezembro de 2010 Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes Aplicação financeira Caixa e equivalentes de caixa Dividendos a receber Partes relacionadas
31 de dezembro de 2010 Passivos, conforme o balanço patrimonial Empréstimos e financiamentos Fornecedores Contas a pagar - Trading Dividendos a pagar Partes relacionadas
mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2). • Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não-observáveis) (nível 3). Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, os ativos financeiros mensurados ao valor justo e passivos financeiros divulgados ao valor justo foram classificados no nível 2 de hierarquia do valor justo. 31 de dezembro de 2010 6. Instrumentos financeiros por categoria Ativos, conforme o balanço patrimonial (a) Controladora Contas a receber de clientes Empréstimos e Ativos mantidos Aplicação financeira Nota recebíveis para negociação Total Caixa e equivalentes de caixa 31 de dezembro de 2011 Dividendos a receber Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes 11 359.723 359.723 Partes relacionadas Aplicação financeira Caixa e equivalentes de caixa Dividendos a receber Partes relacionadas
Entre 2 e 5 anos
Provável
Consolidado 31/12/2010 Receita líquida 8.047.081 (b) Consolidado Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (4.786.870) Receitas (despesas) operacionais 820.401 EBIT 4.080.612 Depreciação, amortização e exaustão 420.322 31 de dezembro de 2011 EBITDA 4.500.934 Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes Ajuste / itens não recorrentes Impairment de investimentos 522.377 586.538 Aplicação financeira Ganho na compra da Cimpor (1.672.429) (1.672.429) Caixa e equivalentes de caixa EBITDA ajustado 1.625.685 719.584 2.620.182 2.828.505 Dividendos a receber 5.3. Estimativa do valor justo - Os saldos das contas a receber de clientes, menos a provisão para créditos de Partes relacionadas liquidação duvidosa, e de contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, estão próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado por meio do desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado. Em 31 de dezembro de 2011, os principais instrumentos financeiros ativos e passivos são descritos a seguir, bem como as premissas para sua valorização: Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber e outros ativos circulantes - considerandose a natureza e os prazos, os valores contabilizados aproximam-se dos de realização. Passivos financeiros - estão 31 de dezembro de 2011 sujeitos a juros com taxas usuais de mercado. O valor de mercado foi calculado tendo por base o valor presente Passivos, conforme o balanço patrimonial do desembolso futuro de caixa,usando-se taxas de juros atualmente disponíveis para emissão de débitos com Empréstimos e financiamentos vencimentos e termos similares. Em relação aos valores contábeis, esses passivos aplicados a estimativa do valor Fornecedores justo totalizam R$ 97.974 de ganho na controladora e R$ 84.343 de ganho no consolidado para empréstimos e Contas a pagar - Trading financiamentos. A Companhia aplica o CPC 38 / IFRS7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço Dividendos a pagar patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte Uso do Bem Público - UBP hierarquia de mensuração pelo valor justo: • Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1). • Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo Partes relacionadas 31/12/2011 5.286.285 (3.242.383) (1.114.654) 929.248 174.060 1.103.308
Entre 1 e 2 anos
Como os valores incluídos na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratuais, esses valores podem não ser conciliados com os valores divulgados no balanço patrimonial para empréstimos, instrumentos financeiros e fornecedores. (d) Demonstrativo da análise de sensibilidade A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para as posições em aberto com base na apreciação/depreciação dos principais fatores de risco conforme cenários: • Cenário I: considera um choque de + ou - 25% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros. • Cenário II: considera um choque de + ou - 50% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros. Apresentamos a seguir o quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros:
Provável
Controladora 31/12/2010 4.310.493 (882.846) 3.427.647 719.584 4,76
Entre 2 e 5 anos
Até 1 ano
Em 31 de dezembro de 2010 Empréstimos e financiamentos Fornecedores Contas a pagar - Trading
Cenários
5.2. Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardara capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo EBITDA. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O EBITDA é apurado por meio da soma do lucro operacional, depreciação, amortização, exaustão e itens, avaliados pela Administração da Companhia, como não recorrentes. Em 2011, a estratégia da Companhia, que ficou inalterada em relação à de 2010, foi a de manter o índice de alavancagem financeira entre 44% e 55%. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2011 e 2010 podem ser assim sumariados:
Entre 1 e 2 anos
428.657 324.464 100.769 853.890
Em 31 de dezembro de 2011 Empréstimos e financiamentos Fornecedores Contas a pagar - Trading
Controladora Entre 5 e 10 Acima de 10 anos anos
Até 1 ano
1.158.052 5.370 91.297 50.233 1.664.675 31 de dezembro de 2010 Passivos, conforme o balanço patrimonial Empréstimos e financiamentos Fornecedores Contas a pagar - Trading Dividendos a pagar Uso do Bem Público - UBP Partes relacionadas
Nota 11 10 10 14 14
Nota 18 19 14 14
Nota 11 10 10 14 14
Nota 18 19 14 21 (e) 14
Nota 11 10 10 14 14
Nota 18 19 12 21 (e) 14
Empréstimos e recebíveis 328.284 7.102 110.477 328.377 774.240
Ativos mantidos para negociação
Total
884.739
328.284 884.739 7.102 110.477 328.377 1.658.979
Ativos mantidos para negociação
Total
884.739
Outros passivos financeiros 4.310.493 324.464 100.769 650.101 4.546.172 9.931.999 Empréstimos e recebíveis 786.077 225.130 7.552 52.764 1.071.523
1.450.510
786.077 1.450.510 225.130 7.552 52.764 2.522.033
Ativos mantidos para negociação
Total
1.450.510
Outros passivos financeiros 8.056.712 677.573 21.785 274.031 374.185 726.093 10.130.379 Empréstimos e recebíveis 679.562 24.948 5.543 257.081 967.134
1.183.980
1.183.980
679.562 1.183.980 24.948 5.543 257.081 2.151.114
Outros passivos financeiros 5.248.323 638.528 187.735 668.990 356.047 1.748.042 8.847.665 Continua»»»
2011
Votorantim Cimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 7. Instrumentos financeiros derivativos: (a) VCNA - Hedge de fluxo de caixa e swap de taxas de juros - A Controlada possui hedges de fluxo de caixa para reduzir sua exposição da variação de certos fluxos de caixa futuros. Em 6 de dezembro de 2006, a Controlada firmou contratos de interest rate collars. Em 31 de dezembro de 2011 não tivemos valor justo passivo (31 de dezembro de 2010 - R$ 10.749). Em conexão com o empréstimo sindicalizado, a Controlada firmou contratos de swap de taxas de juros. Em 31 de dezembro de 2011, o valor justo passivo dos instrumentos financeiros é de R$ 2.438 estes contratos trocam a taxa LIBOR para uma taxa fixa média de 1,07% e tem vencimento em 31 de outubro de 2014. Os valores de referência (notional) desses contratos é de USD 193.000. (b) VCSA - Hedge de investimento líquido em entidade no exterior - Uma porcentagem dos empréstimos da Companhia mantidos em Euros no montante de R$ 1.890.100 é usada para o hedge do investimento líquido na investida Cimpor. A perda cambial de R$ 139.557, no exercício de 2011 (2010 – R$ 103.953 de ganho) sobre a conversão do empréstimo para a moeda corrente está reconhecida na rubrica “ajuste de avaliação patrimonial” no patrimônio líquido. 8. Qualidade dos créditos dos ativos financeiros: A tabela a seguir reflete a qualidade de crédito dos emissores e contraprestações em operações de ativos financeiros:
Caixa e equivalentes de caixa AAA AAA+ A BBB+ B Fundos mantidos para negociação AAA AA+ AA AAA+ ATítulos de dívidas mantidos para negociação A
Controladora 31/12/2011 31/12/2010 Rating Rating Local Local 5.370
7.102
31/12/2011 Rating Rating Local Global 10.572
220 868 98.248 55.187 42.569 16.543
923
436.823 648.184 58.840
134.490 739.039
726.018 650.287 58.840
381
712
13.824 1.163.422
11.210 14.653 891.841 1.462.005
Contrapartes sem classificação externa de crédito Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Total de contas a receber de clientes
78.362 151.609 136.847 366.818 366.818
952
1.545 11.209 213.635 1.000.461
89.108 117.069 150.989 357.166 357.166
11. Contas a receber de clientes Clientes nacionais Clientes estrangeiros Partes relacionadas Provisão para créditos de liquidação duvidosa ("PDD")
Nota 14
31/12/2011 301.952 109 64.757
Controladora 31/12/2010 283.058 97 74.011
31/12/2011 453.182 290.701 77.488
Consolidado 31/12/2010 395.485 259.815 81.087
(7.095) 359.723
(28.882) 328.284
(35.294) 786.077
(56.825) 679.562
As contas a receber de clientes são mantidas nas seguintes moedas:
Consolidado 31/12/2010 Reais Rating Rating Dólares norte-americanos Local Global Dólares canadenses Pesos chilenos 10.967
236.742 739.039 7
Controladora 31/12/2011 31/12/2010
sendo consolidado nestas demonstrações financeiras. Tal consolidação é efetuada nas demonstrações financeiras da holding da Votorantim.
31/12/2011 359.292 431
Controladora 31/12/2010 328.187 97
359.723
328.284
31/12/2011 508.889 136.655 138.760 1.773 786.077
Consolidado 31/12/2010 439.870 239.692 679.562
As movimentações da PDD do contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes: 31/12/2011 (28.882) (2.386)
Controladora 31/12/2010 (31.114) 459
31/12/2011 (56.825) (1.922)
Consolidado 31/12/2010 (59.234) (3.318)
31/12/2011 28.774 144.292 149.933 106.728 1.899 46.526 (80.519) 4.362 401.995
Controladora 31/12/2010 28.230 133.360 124.704 85.846 4.803 44.958 (110.030) 6.796 318.667
31/12/2011 63.967 319.837 276.811 219.743 13.420 95.550 (132.099) 33.439 890.668
Consolidado 31/12/2010 62.423 300.844 219.453 193.110 19.088 139.789 (153.646) 15.775 796.836
13.029 Saldo no início do exercício Adições (reversões) líquidas Contas a receber de clientes baixadas durante o exercício como incobráveis 24.173 1.773 29.621 4.838 Variação cambial (6.168) 889 1.476 Saldo no final do exercício (7.095) (28.882) (35.294) (56.825) 164.475 29.487 A constituição e a baixa da PDD foram registradas no resultado do exercício como “Despesas com vendas”. Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. 208.467 12. Estoques
Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 Produtos acabados Produtos em processamento 148.156 145.904 Matérias-primas 438.783 372.892 Materiais auxiliares e de consumo 234.432 217.591 Adiantamentos a fornecedores 821.371 736.387 Importações em andamento 821.371 736.387 Provisão para perdas Outros
Grupo 1 - novos clientes/partes relacionadas (menos de 6 meses). Grupo 2 - clientes existentes (mais de 6 meses) sem inadimplência no passado ou inadimplência até 90 dias. Grupo 3 - clientes (mais de 6 meses) com inadimplência no passado acima de 90 dias. Nas respectivas datas bases, a Companhia não mantinha estoques dados como penhor de garantia de passivos. A provisão para perdas refere-se, substancialmente, à obsolescência de materiais no estoque. 9. Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 13. Tributos a recuperar 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Controladora Consolidado Caixa e bancos 4.288 4.215 222.592 22.061 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Certificado de depósitos bancários (CDB) 442 1.259 925 1.259 Imposto de renda e contribuição social - IR/CS 17.984 11.892 23.554 22.688 Debêntures 640 1.628 1.613 1.628 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS 5.370 7.102 225.130 24.948 sobre ativo imobilizado 33.275 39.554 50.005 50.334 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS 43.683 1.489 58.707 18.945 10. Aplicações financeiras Controladora Consolidado Imposto sobre produtos industrializados - IPI 13.870 16.994 20.723 21.862 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Contribuição para o financiamento da seguridade Títulos mantidos para negociação social - COFINS 17.086 20.301 1.219 Fundo DI (Depósitos Interfinanceiros) 1.144.228 873.529 1.435.857 1.171.490 Outros 9.030 854 14.503 5.173 Certificados de depósitos bancários (CDB's) 13.824 11.210 14.653 12.490 134.928 70.783 187.793 120.221 1.158.052 884.739 1.450.510 1.183.980 Circulante (129.542) (52.414) (172.870) (97.254) Circulante (1.144.228) (875.744) (1.436.686) (1.174.985) Não circulante 5.386 18.369 14.923 22.967 Não circultante 13.824 8.995 13.824 8.995 Os créditos do ICMS são resultantes da compra de ativos fixos (com prazo de realização de 48 parcelas mensais) As aplicações em Fundo de Investimentos apresentam remuneração média correspondente a aproximadamente e da aquisição de produtos consumíveis. Sua realização decorre da própria operação da Companhia. A Companhia 100% do CDI. O Fundo DI exclusivo é controlado pela Votorantim Participações S.A., razão pela qual não está estima que 92% dos saldos de tributos a recuperar serão utilizados na compensação de impostos a recolher até 31 de dezembro de 2012. 14. Partes relacionadas (a) Controladora
Sociedades Acionistas Inecap Investimentos S.A. Votorantim Industrial S.A. (iii) Votorantim Participações S.A. (iii) Sociedades controladas, coligadas e ligadas Anfreixo S.A. Citrovita Agroindustrial S.A. (iii) CJ Mineração Ltda. Companhia Brasileira de Alumínio Companhia Cimento Ribeirão Grande (iii) Companhia de Cimento Itambé CRB Operações Portuárias S.A. Empresa de Mineração Acariúba Ltda. Empresa de Transportes CPT Ltda. (iii) Fazenda São Miguel Ltda. Fibria Celulose S.A. Hailstone Limited Interávia Táxi Aéreo Interávia Transportes Ltda. (iii) Itacamba Cemento S.A. Metalex Ltda. Metalúrgia Atlas S.A. Mizu S.A. Pedreira Pedra Negra Ltda. (iii) Polimix Concreto S.A. Somix Concreto Ltda. Supermix Concreto S.A. Votener - Votorantim Comer. Energia Ltda. (iii) Voto iii (i) Votorantim Cement North America Inc. Votorantim Cimentos América S.A. (iii) Votorantim Cimentos N/NE S.A. (ii) Votorantim GmbH. Votorantim Investimentos Latino-Americano S.A. Votorantim Metais Participações Ltda. Votorantim Metais S.A. (iii) Votorantim Metais Zinco S.A. Votorantim Siderurgia S.A. Outros Circulante Não circulante
Demonstrações do resultado Contas a receber Realizável a longo Passivo não de clientes Dividendos a receber prazo Fornecedores Dividendos a pagar circulante Compras Vendas 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010
37
37
409
17.787
13
13
2.919
18.302
26.666 2.000
94.037
359
860
1.168 4.209
2.953 1.837
24 14.038
3.000
9.844
1.162
2.183
8.890 181.221
362.611 217.273
88.907
966
16.003
21.641
1.200
8.505
17.913
6.410
52 14.211
35
844
484.378
900
165
1.732
1.629
5.313
7.622
5
13.239 65
137.560
66.260 3
32.345 28.118
22.241 21.576
9.863
4.790 415.087 9.570 348 2 7 5.941 27 18.703 1.301 23.796
1.169
13.185
50 32
80.873 32 8.501
5.062 25.872 1.088 20.191
50
1.904
230 360 221
270 323 92
22.403
307
1.727
7.241 70 801 331 64.757 (64.757)
8.754
4.443 68 609 1.055 74.011 (74.011)
518.291
1.645 28.566 7.848
478 101
1.701 4.259 2.538 19
1.298
403
69.866
3.449
56.886
106.609
7.188
3.868
91.297 (91.297)
110.477 (110.477)
4
375.691
333.955
253.743
32.576
345 25.374
2.434 48.353
10.946
8.382
2.279 356 71.050 (71.050)
774 347 106.499 (106.499)
9.881 55.606
17.554
166.845 11.244 252.593
88.854 5.664 95.785
27.059
80.666 6.906
599.633
599.659
1.693.186 17.859
1.849.905 306.764
8.574 212.758
16.615 44.395
13.862
1.615
3.827
43.541
4.798
23.895 11.478 277.743
2.724 618.969
115
2.475 50.233
30.205 9.440 33.577 8.378 328.377
50.233
328.377
2.049
73.191 263.302 (263.302)
70.217 650.101 (650.101)
12
3
1.533 2.863.539
170 4.546.172
2.863.539
4.546.172
689.232
57 247 280.666 Continua»»»
2011
Votorantim Cimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (b) Consolidado
Sociedades Acionistas Votorantim Industrial S.A. (iii) Votorantim Participações S.A. (iii) Inecap Investimentos S.A. Sociedades controladas, coligadas e ligadas Anfreixo S.A. Citrovita Agroindustrial S.A. (iii) Citrovita Agropecuária S.A. Companhia Brasileira de Alumínio Companhia Cimento Ribeirão Grande Companhia de Cimento Itambé Hailstone Limited Ibar Administr. e Participações Ltda. Ind. Com Metalúrgica Atlas S.A. Interávia Táxi Aéreo MAESA - Machadinho Energética S.A. Maré Cimento Ltda. Mizu S.A. Polimix Concreto S.A. Rhamo Ind. e Com. Serviços Ltda. Santa Cruz Geração de Energia Somix Concreto Ltda. Supermix Concreto S.A. Votener - Votorantim Comer. Energia Ltda. Votener - Votorantim Comer. Energia Ltda. (iii) Voto iii (i) Votorantim GmbH. Votorantim Investimentos Latino-Americano S.A. Votorantim Metais S.A. (iii) Votorantim Metais Zinco S.A. Votorantim Siderurgia S.A. Outros
Circulante Não circulante
Demonstrações do resultado Contas a receber Realizável a longo Passivo não de clientes Dividendos a receber prazo Fornecedores circulante Dividendos a pagar Compras Vendas 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 37 15
37 55
283 363
864
4.213
1.911
9.415 7.286 26.297
17.787 19.601
26.666
94.037 4.914
24
1.423
14.211
90 53
90 53
9.570
8.501
5.075
5.075
2.183
293.523 16.666
176.430 21.812
181.712
218.005
8.890
362.611
65 6.524
2
484.378
846
1.516
35
844
8.988
22.615
10.190 15
1.320
900
165 66.260
19.957
1.732
1.630
28.118
22.241 21.645
10.260 1.645
1 8 3.165
1.299 29.415
10.230
415.588
7
8.351 6.000 19.258
407 6.754
3 3.179 181 2.801 2.710
230 219 3.064
54.339 34.476 90.761
11.504 311.671
10.544 160.104
19.298
16.887
43.541 75 39 2.617 717.508
29.634 442.261
580
292
1.105 25.220
70.314 59.225 169.356
269 81.619 22.403
2.113 7.241 70 792 427 77.488 (77.488)
4.444 68 618 1.371 81.087 (81.087)
7.187
222 7.552 (7.552)
3.868
1.532 5.543 (5.543)
1.094 52.764
115 30.205 9.440 33.577 8.362 257.081
52.764
257.081
307
4
25.374
83.728
10.946
8.382
2.279 538 65.757 (65.757)
955 760 97.563 (97.563)
375.691 17.859
253.743
333.955 306.764
12 1.541 726.093
2.526 1.748.042
726.093
1.748.042
1 8
22
82.280 274.031 (274.031)
87.032 668.990 (668.990)
415.546
57.866
1.615
3.827
6.721
36.743 49.156 324.534
713.045
As principais transações com partes relacionadas foram feitas nas seguintes condições: Os produtos foram vendidos com base nas tabelas de preço interno das empresas. As vendas de serviços foram efetuadas com base nos custos internos, não havendo margens definidas pelas companhias. (i) Refere-se a captação junto a VOTO-Votorantim Overseas Trading Operations IV Limited (“VOTO IV”), com vencimentos semestrais e com prazo final para 2020, sendo atualizada a uma taxa pré fixada de 8,5% e variação cambial do dólar norte-americano. (ii) A Companhia detém contratos de mútuos com sua controlada VCNNE com vencimento em 2015, sendo atualizado com a taxa SELIC. Refere-se a contratos de mútuos mantidos com partes relacionadas. O montante vem sendo atualizado mensalmente a taxa de 12% ao ano.(c) Remuneração do pessoal chave da administração - As despesas com remuneração dos executivos e administradores da Companhia, incluindo todos os benefícios, são resumidas conforme a seguir: Controladora 31/12/2010 12.971 1.669 373 15.013
31/12/2011 14.465 2.382 569 17.416
Salários e adicionais Encargos sociais Benefícios sociais
Os benefícios acima incluem remuneração fixa (salários e honorários, férias e 13º salário), encargos sociais (contribuições para a seguridade social - INSS, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS) e programa de remunerações variáveis. 15. Investimentos: (a) Composição
(i) Controladora
Investimentos avaliados por equivalência patrimonial Votorantim Cimentos Brasil S.A. (Nota 1 (e)) Votorantim Cimentos N/NE S.A. Votorantim Cement North América Cimpor - Cimentos de Portugal S.A. (Nota 1 (g)) Votorantim Cimentos Américas S.A. Votorantim Investimentos Latino Americano S.A. (Nota 1 (c)) Interavia Transportes Ltda. Silcar - Empeend. Com. Particip. Ltda. Companhia Cimento Ribeirão Grande Pedreira Pedra Negra Ltda. Acariuba Mineração e Participação Ltda. Maesa - Machadinho Energética S.A. Yguazú Cemento S.A. Votorantim Cementos Chile Ltda. Itacamba Cemento S.A. A21 Mineração Ltda. Eromar S.A. Seacrown do Brasil, Com. Import. e Part. S.A. Lux Cem International S.A. Cementos Portland S.A. Outros investimentos Total dos investimentos
Patrimônio líquido 3.116.238 2.984.185 4.639.059 599.633 4.008.446 51.842 428.981 302.736 115.569 112.231 417.215 88.958 (58.990) 20.594 7.443 1.015 11.600 (13.668) 190.614
Informações em 31 de dezembro de 2011 Percentual de participação Resultado do exercício Votante Total 399.811 61.573 585.592 179.798 28.770 163.664 68.437 2.162 21.778 53.374 10.612 (73.866) 1.082 3.809 (60) 1.999 673 (1.147)
Resultado de equivalência patrimonial 31/12/2011
95,25 100,00 21,21 94,55 14,27
95,25 100,00 21,21 94,55 14,27
380.820 61.573 124.204
100,00 100,00 100,00 100,00 5,62 35,00 100,00 50,00 85,00 100,00 40,45 99,99 29,50
100,00 100,00 100,00 100,00 5,62 35,00 100,00 50,00 85,00 100,00 40,45 99,99 29,50
163.664 68.437 2.162 21.778 3.000 3.714 (73.866) 541 3.237 (60) 809 673 (339) 18.506 804.510
25.657
31/12/2010 576.166 181.587 196.701 84.712 (16) 6.032 10.529 108.418 20.777 1.633 (4.463) 744 675 2.215 290 (4.235) (1.779) 18.203 1.198.189
Ágios Votorantim Cement North América Inc. Companhia Cimento Ribeirão Grande St. Marys Cement Inc. Engemix S.A. Pedreira Pedra Negra Ltda. A21 Mineração Ltda.
31/12/2011
31/12/2010
2.968.336 2.984.185 1.751.017 566.926 572.045
2.666.266 2.706.974 2.132.556 566.926 559.906 388.549 317.740 200.344 52.166 80.749 24.630 7.328 27.646 7.497 5.950 1.589 2.387 (14.544)
428.981 302.736 115.569 112.231 23.447 31.135 (58.991) 10.297 6.327 1.015 4.692 (13.666) 56.231 3.350 9.865.863 773.860 205.939 108.938 75.882 11.700 807 1.177.126 11.042.989
Total dos investimentos e ágios
(Ii) Consolidado
Investimentos avaliados por equivalência patrimonial Cimpor - Cimentos de Portugal S.A. (Nota 1 (g)) Votorantim Investimentos Latino Americano S.A. (Nota 1 (c)) Sirama Participações Ltda. Cemento Bio Bio S.A. Maré Cimento Ltda. (a) Polimix Concreto Ltda. (a) Supermix Concreto S.A. Mizu S.A. (a) Maesa - Machadinho Energética S.A. Yguazú Cemento S.A. Verona Participações Ltda. (a) Polimix Cimento Ltda. (a) Cementos Portland S.A. Outros investimentos
Saldo de investimentos
Patrimônio líquido 4.639.059 4.008.446 589.748 774.936 227.384 163.883 193.134 77.401 417.215 88.958 113.436 30.345 190.614
Informações em 31 de dezembro de 2011 Percentual de participação Resultado do exercício Votante Total 585.592 179.798 222.508 (107.537) 60.074 46.645 61.089 20.608 53.374 10.750 58.356 (1.147)
21,21 14,27 38,25 15,15 51,00 27,57 25,00 51,00 5,62 35,00 25,00 51,00 29,50
21,21 14,27 38,25 15,15 51,00 27,57 25,00 51,00 5,62 35,00 25,00 51,00 29,50
Resultado de equivalência patrimonial
18.335 9.752.994 773.860 205.939 108.938 75.882 11.700 807 1.177.126 10.930.120
Saldo de investimentos
31/12/2011
31/12/2010
31/12/2011
31/12/2010
124.204 25.657 85.110 (16.292) 30.638 12.861 15.272 10.510 3.000 3.762 14.589
84.712 6.032 59.798 (16.086) 28.011 7.841 15.400 11.816 744
1.751.017 572.045 225.583 117.403 115.966 45.186 48.284 39.475 23.447 31.135 28.359 15.476 56.231 56.144 3.125.751
2.132.556 580.544 177.931 199.811 85.267 37.223 42.831 33.562 24.630 7.328 13.852 15.476
(339) 2.781 311.753
5.175 (11.458) 191.985
54.821 3.405.832
(a) Refere-se a investidas da controlada Silcar - Empreendimentos Comércio e Participações Ltda. Nestes investimentos sua participação é baseada em determinado segmento de produtos da empresa, portanto a Silcar não detém o controle total ou compartilhado e recebe dividendos desproporcionais. Continua»»»
Votorantim Cimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
2011
Controladora Consolidado (c) Investimentos não consolidados que possuem ações em bolsa de valores 2011 2010 2011 2010 Saldo no início do exercício 10.930.120 3.419.461 3.405.832 488.870 Equivalência patrimonial 804.510 1.198.189 311.753 191.985 31/12/2011 Variação cambial de investimentos no exterior 430.945 (422.379) 120.011 (354.578) Valor Valor Outros resultados abrangentes de investidas (65.111) 79.736 (28.015) 79.736 Hedge accounting de investidas (49.156) 21.806 (8.481) 21.806 patrimonial de mercado Dividendos recebidos (254.700) (1.409.208) (158.599) (32.995) Aquisições de investimentos e aumento de capital em investidas 170.981 2.985.917 68.329 3.017.753 Cementos Bio Bio S.A. (*) 117.403 108.500 Incorporação VCB 5.553.218 Baixa de investimentos e redução de capital em investidas (924.600) (496.620) (585.079) (6.745) Cimpor Cimentos de Portugal SGPS S.A. (*) 1.751.017 1.845.771 Saldo no fim do exercício 11.042.989 10.930.120 3.125.751 3.405.832 (*) Calculado de forma proporcional a participação detida pela Companhia. As principais aquisições e incorporações estão descritas na Nota 1. (b) Movimentação dos investimentos
31/12/2010 Valor
Valor
patrimonial de mercado 199.811
203.070
2.132.556
1.610.027
16. Imobilizado: (a) Movimentação e Composição (i) Controladora Saldo no início do exercício Adição Baixa Depreciação Incorporação VCB Reclassificação para ativos mantidos para venda Transferências Saldo no final do exercício
Terrenos e edificações 402.493 (157) (8) (13.227)
Equipamentos e instalações 670.930 17.927 (4.629) (114.583)
Benfeitorias em propriedade de terceiros 6.973
173.935 563.036
Móveis e utensílios 4.200 7
(1.992)
Veículos 76.215 1.573 (119) (30.881)
1.309.421 1.879.066
8.173 13.154
36.006 82.794
6.076 9.164
2
13
7
21
10
Terrenos e edificações 1.240.666 59.453 22.529 (9.488) (34.082) 6.826
Equipamentos e instalações 2.199.034 95.068 60.140 (7.927) (252.267) 15.160
Benfeitorias em propriedade de terceiros 220.286
93.338 1.379.242 2
Taxas médias anuais de depreciação % (ii) Consolidado Saldo no início do exercício Variação Cambial Adição Baixa Depreciação Efeitos de controladas incluídas na consolidação Reclassificação para ativos mantidos para venda Transferências Saldo no final do exercício Taxas Médias anuais de depreciação %
Obras em andamento 1.267.296 1.181.926
(1.119)
Móveis e utensílios 8.639
13.199 (532) (12.428) 8
Veículos 225.209 18.915 23.879 (3.185) (63.358) 955
1.540.642 3.649.850
172.605 393.138
11.575 213.990
5.782 11.870
13
7
21
10
448 (1.669) (1.446) 116
31/12/2011 Total do imobilizado 2.428.107 1.201.276 (4.756) (161.802)
(43.522) (1.547.945) 857.755
31/12/2010 Total do imobilizado 13.880 520.772 (7.253) (54.186) 1.951.585
(43.522) (14.334) 3.404.969
Obras em andamento 1.651.173 9.076 1.528.182 (168.253)
Outros 71.291 39.684 (20.962) (2.747)
1.454 (43.522) (1.759.201) 1.218.909
87.266
3.309 2.428.107
31/12/2011 Total do imobilizado 5.616.298 182.512 1.688.061 (212.016) (366.328) 24.519 (43.522) 64.741 6.954.265
31/12/2010 Total do imobilizado 5.054.645 (62.694) 1.074.035 (23.890) (254.662) (124.321) (46.815) 5.616.298
4,37
(b) Revisão e ajuste da vida útil estimada - A Companhia periodicamente revisa a vida útil econômica estimada do seu ativo imobilizado para fins de cálculo da depreciação, bem como para determinar o valor residual dos itens 2008, eram amortizados de acordo com as projeções de retorno dos respectivos investimentos. (c) Teste do ágio do imobilizado. (c) Principais obras em andamento, consolidado - O saldo de obras em andamento é composto para verificação de “impairment” - Ao final do exercício de 2011, a Companhia e suas controladas avaliaram a recuperação do valor contábil dos ágios, com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa principalmente de projetos de expansão e otimização das unidades industriais da Companhia, sendo: descontado para cada UGC. O processo de estimativa do valor em uso envolve a utilização de premissas, Consolidado julgamentos e estimativas sobre os fluxos de caixa futuros e representa a melhor estimativa aprovada pela 2011 2010 administração. O referido teste de recuperação resultou na necessidade de reconhecimento de perdas por redução Nova Linha de Produção Rio Branco/PR 162.975 13.249 do valor recuperável para determinados ágios. Conforme demonstrado na Nota 17(b), os ágios são alocados às Nova Unidade - Cuiabá/MT 133.083 7.514 respectivas empresas. O valor recuperável é determinado com base em cálculos do valor em uso. Esses cálculos Nova Unidade - Edealina/GO 40.781 têm como premissas as projeções de fluxo de caixa, antes do cálculo do imposto de renda e da contribuição Nova Linha de Produção Salto de Pirapora 39.458 120.324 social, tendo como base os orçamentos financeiros aprovados pela administração para o período projetado para os Nova Fábrica Vidal Ramos/SC 31.393 206.308 próximos cinco anos. Os valores referentes aos fluxos de caixa, para o período excedente aos cinco anos, foram Nova Unidade - Primavera/PA 22.732 6.346 extrapolados com base nas taxas de crescimento estimadas que apresentamos a seguir. A taxa de crescimento não Aquisições de Terras e Terrenos 21.375 10.150 excede à média de longo prazo para o setor de atuação. As principais premissas utilizadas nos cálculos do valor Moagem São Luis/MA 20.169 3.093 em uso do segmento são as seguintes: Nova Unidade Porto Velho/RO 18.916 9.042 31/12/2011 31/12/2010 Const. e Pavimentadora Vicente Matheus 12.856 12.582 36% 37% Nova Unidade - Xambioá 12.415 39.919 Margem bruta 0-1% 0-1% Moagem de Pozolana - Poty Paulista 11.787 11.434 Taxa de crescimento (i) 8% 7% Nova Unidade - Ituaçú/BA 10.299 5.286 Taxa de desconto (ii) Moagem de Cimento - Imbituba 7.080 35.028 (i) Taxa de crescimento médio ponderada, usado para extrapolar os fluxos de caixa após o período orçado. 545.319 480.275 (ii) Taxa de desconto antes do imposto, aplicada às projeções do fluxo de caixa. Durante o exercício de 2011, os encargos sobre empréstimos capitalizados nas obras em andamento totalizaram Essas premissas representam as médias usadas para a análise do segmento operacional. A Companhia R$ 112.919 (31 de dezembro de 2010 - R$ 26.868) na Controladora e R$ 137.778 (31 de dezembro de 2010 - determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em suas expectativas para o crescimento R$ 47.092) no Consolidado. A taxa de capitalização utilizada foi de 0,78% a.m. O montante de R$ 141.418 (2010 do segmento. As taxas de crescimento médias ponderadas utilizadas são consistentes com as previsões incluídas - R$ 39.625) referente à despesa de depreciação na Controladora foi reconhecido no resultado em “Custo dos nos relatórios do segmento. As taxas de desconto utilizadas correspondem às taxas antes dos impostos e refletem produtos vendidos” e R$ 20.384 (2010 - R$ 14.561) em despesas operacionais. O montante de R$ 335.647 (2010 riscos específicos em relação aos segmentos operacionais relevantes. Adicionalmente, a partir de determinados - R$ 239.782), referente à despesa de depreciação no Consolidado foi reconhecido no resultado em “Custo dos indicadores, a Administração decidiu pelo registro contábil do impairment para os seguintes investimentos não produtos vendidos” e R$ 30.681 (2010 - R$ 14.880) em despesas operacionais. A Companhia possui empréstimos consolidados: Cimpor Cimentos de Portugal SGPS S.A. - As projeções atuais, elaboradas com base em bancários garantidos por bens móveis e imóveis no valor de R$ 2.914 em 2011. orçamento aprovado pela Administração, indicam circunstancias adversas nos mercados onde a mesma mantém 17. Intangível operações significativas. O cálculo de valor em uso, com base nas projeções da UGC, aplicando uma margem (a) Composição e movimentação Controladora bruta media de 24,9%, taxa de crescimento de 0% e taxa de desconto antes dos impostos de 9,28% resultou em um 31/12/2011 31/12/2010 impairment, no montante de R$ 522.377 (R$ 344.768, líquido de imposto), reconhecido contabilmente na rubrica “Outras receitas (despesas) operacionais” na demonstração de resultado. Cementos Bio Bio S.A. - O cálculo de Direitos sobre recursos Total do Total do valor em uso, com base nas projeções da UGC, aplicando uma margem bruta media de 13,5%, taxa de crescimento naturais Softwares Outros intangível intangível de 8,3% e taxa de desconto antes dos impostos de 9,1% resultou no impairment de R$ 65.899 (R$ 43.493, líquido Saldo no início do exercício 102.613 16.358 37.727 156.698 45.809 de imposto),reconhecido contabilmente na rubrica “Outras receitas (despesas) operacionais” na demonstração de Adição 5.582 12.611 22.267 40.460 48.304 resultado. As projeções com base em orçamento aprovado pela Administração refletem as circunstancias adversas Baixa (377) dos mercados onde ao Bio Bio atualmente está operando. Amortização (1.002) (11.945) 689 (12.258) (14.668) 18. Empréstimos e financiamentos Incorporação VCB 60.386 (a) Composição - (i) Controladora Transferências 8.455 (35.582) (27.127) 17.244 Captados a longo prazo Passivo circulante Passivo não circulante Saldo no final do exercício 115.648 17.024 25.101 157.773 156.698 Encargos anuais Vencimento Modalidade médios (%) final 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Taxas médias anuais de depreciação % 9,93 20 Em moeda estrangeira Libor USD + 1,39 2023 7.473 87.012 Consolidado Agência de fomento UMBNDES + 2,45% 2020 9.351 2.407 135.640 48.547 31/12/2011 31/12/2010 BNDES Eurobond EUR 5,25% Pré EUR 2017 64.431 60.192 1.825.669 1.671.032 Direitos Eurobond USD 7,51% Pré USD 2041 24.367 1.406.850 sobre Uso do 105.622 62.599 3.455.171 1.719.579 recursos bem Total do Total do
Ágios Saldo no início do exercício 1.827.189 Variação Cambial 97.262 Adição Baixa Amortização Transferências Saldo no final do exercício 1.924.451 2.005.617 Taxas médias anuais de depreciação %
naturais Softwares público 911.694 13.424 159.489 90.733 (392) 95.156 14.163
(28.069) (11.456) 1.058.058 1.669.234 9,93
(19.007) (6.057) 13.855 22.043 153.432 32.774 315.069 20
Outros 262.787
127.557 (1.539) (21.594) (58.804) 308.407
intangível 3.174.583 187.603 236.876 (1.539) (74.727) (56.405) 3.466.391 4.016.637
intangível 3.247.885 Em moeda nacional (39.561) BNDES 63.515 BNDES Debêntures (165.660) FINAME
URTJLP + 2,89% 5,10% Pré BRL 112,98% CDI 5,94% Pré BRL / URTJLP + 2,46% 68.404 PADES (Incentivo fiscal) 2,43% Pré BRL 3.174.583 Outros URTJLP + 3,50%
3,069
(b) Ágios decorrentes de aquisições
Votorantim Cement North América Prairie Material Sales Inc Companhia Cimento Ribeirão Grande Prestige Gunite Inc St. Marys Cement Inc SMC Canadá Engemix S.A. SMC USA Suwannee CJ Mineração Ltda. Pedreira Pedra Negra Ltda. S&W Outros
Consolidado 31/12/2011 773.860 375.850 205.939 131.646 108.938 144.450 75.882 34.354 19.993 15.641 11.700 9.426 16.772 1.924.451
31/12/2010 773.860 333.853 205.939 116.936 108.938 119.707 75.882 30.515 17.759 15.641 11.700 8.373 8.086 1.827.189
Os ágios têm por fundamentação econômica a rentabilidade futura dos investimentos e até 31 de dezembro de
2019 2018 2021
48.369 14.872 66.523
15.188 1.159 34.445
498.184 124.855 2.600.000
255.991 98.533 2.000.000
2021 2020 2015
22.278 10.372 902 163.316 268.938
24.929
41.252 26.761 2.664 3.293.716 6.748.887
61.744 31.868 3.552 2.451.688 4.171.267
906 76.627 139.226
• EUR - Moeda da União Européia”EURO” • USD- Moeda dos Estados Unidos da América “dólar” • BRL - Moeda nacional “Reais” • BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social • FINAME- Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais • UMBNDES - Unidade Monetária do BNDES • URTJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo fixada pelo Conselho Monetário Nacional, a TJLP é o custo básico de financiamentos do BNDES • CDI - Certificado de Depósito Interbancário • PADES - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal • Agência de fomento - HSBC Bank. O perfil dos vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2011 é demonstrado a seguir: Vencimento das parcelas 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 em diante
Em moeda nacional 160.855 129.789 148.691 144.142 133.613 84.504 430.802 1.424.026 600.598 200.012 3.457.032
Em moeda estrangeira 106.507 25.178 35.904 36.165 35.970 1.855.308 20.520 18.575 9.248 6.292 1.411.126 3.560.793
Total 267.362 154.967 184.595 180.307 169.583 1.939.812 451.322 1.442.601 609.846 206.304 1.411.126 7.017.825
% 3,81% 2,21% 2,63% 2,57% 2,42% 27,64% 6,43% 20,56% 8,69% 2,94% 20,10% 100,00% Continua»»»
Votorantim Cimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (ii) Consolidado Captados a longo prazo Modalidade Em moeda estrangeira Agência de fomentos BNDES Eurobonds EUR Eurobond USD Empréstimos sindicalizados Capital de giro
Encargos anuais médios (%)
Vencimento final
Libor USD + 1,39 UMBNDES + 2,45% 5,25% Pré EUR 7,51% Pré USD
2023 2020 2017 2041
LIBOR + 2,50 LIBOR + 2,50
2014 2012
Em moeda nacional BNDES BNDES Debêntures
URTJLP + 2,89% 5,10% Pré BRL 112,98% CDI 5,94% Pré BRL / FINAME URTJLP + 2,46% PADES (Incentivo fiscal) 2,43% Pré BRL FDI (Incentivo fiscal) URTJLP Outros
2019 2018 2021
(b) Composição dos saldos de impostos diferidos Passivo circulante Passivo não circulante A origem do imposto de renda e da contribuição social diferidos está a seguir apresentada: Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Ativo 7.473 87.012 Prejuízos fiscais e base negativa 65.703 13.284 82.934 18.527 6.983 180.281 79.103 Benefício fiscal sobre ágio 3.373 4.723 3.373 4.723 64.431 60.192 1.825.669 1.671.032 Provisões 199.793 135.423 361.889 245.914 24.367 1.406.850 Provisão para impostos “sub-judice” 38.593 9.466 63.343 23.378 Provisão para perdas em investimentos 16.245 14.332 45.112 21.051 36.673 20.611 555.760 527.876 Provisão para perdas de estoques 19.029 18.354 36.566 24.579 9.149 PPR - Provisão de participação no resultado 15.011 10.773 17.464 12.461 160.620 87.786 4.055.572 2.278.011 Uso do Bem Público - UBP 142.152 121.056 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.412 1.229 3.612 1.763 Diferimento da variação cambial 72.311 73.702 122.543 64.289 743.489 517.404 Outros 16.878 28.994 65.739 30.393 19.700 2.835 152.692 120.201 66.523 34.445 2.600.000 2.000.000 Ativo não circulante 383.645 288.997 826.236 568.252
65.035 Passivo 31.868 Diferenças temporárias 4.729 11.572 Tributos diferidos sobre o ganho gerado na 906 3.553 permuta de ativos - Cimpor 132.893 2.749.633 Mais valia de ativos incorporada 220.679 5.027.644 ao custo do imobilizado Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) • EUR - Moeda da União Européia”EURO” • USD - Moeda dos Estados Unidos da América “dólar” • BRL - Moeda Diferimento de variação cambial nacional “Reais” • BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social • FINAME - Fundo de Amortização de ágio Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais • UMBNDES - Unidade Monetária do Uso do Bem Público - UBP BNDES • URTJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo fixada pelo Conselho Monetário Nacional, a TJLP é o custo Outros básico de financiamentos do BNDES • CDI - Certificado de Depósito Interbancário • PADES - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal • Agência de fomento - HSBC Bank. O perfil dos Passivo não circulante vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos em 31de dezembro de 2011, é demonstrado a seguir: (c) Movimentação Vencimento das parcelas Em moeda nacional Em moeda estrangeira Total % 2012 246.986 162.580 409.566 5,08% 2013 217.122 76.558 293.680 3,65% 2014 222.731 82.898 305.629 3,79% Saldo no início do exercício 2015 215.077 97.828 312.905 3,88% Prejuízos fiscais e base negativa 2016 177.936 469.190 647.126 8,03% Benefício fiscal sobre ágio 2017 98.151 1.858.909 1.957.060 24,29% Provisões temporárias 2018 436.832 22.395 459.227 5,70% Utilização do Bem Público - UBP 2019 1.425.075 19.168 1.444.243 17,93% Tributos diferidos sobre o ganho gerado na permuta 2020 600.598 9.248 609.846 7,57% de ativos - Cimpor 2021 200.012 6.292 206.304 2,56% 2022 em adiante 1.411.126 1.411.126 17,52% Mais valia de ativos incorporado ao custo 3.840.520 4.216.192 8.056.712 100,00% do imobilizado Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) (b) Movimentação Variação cambial Controladora Consolidado Amortização de ágio 2011 2010 2011 2010 Outros Saldo no início do exercício 4.310.493 103.300 5.248.323 2.962.378 Captações 2.309.518 2.963.722 2.434.303 2.976.719 Saldo no fim do exercício Liquidações Juros pagos Provisão de juros Variação cambial Incorporação VCB Saldo no fim do exercício
2021 2020 2014 2015
2011
22.912 10.372 7.941 2.940 252.931 413.551
(46.676) (478.074) 539.113 383.451
25.689
(195.263) (82.999) 130.530 (67.990) 1.459.193 4.310.493
45.302 26.761 8.820 10.525 3.587.589 7.643.161
391.018
568.626
140.472 157.357
109.939 55.776 105.890
42.438 731.285
33.691 873.922
31/12/2011 (584.925) (65.703) (1.350) 101.506
Controladora 31/12/2010 210.973 (64.931) 57.548
391.018
568.626
130.586 214.119
103.166 143.113 58.053 105.890 54.226 37.491 1.070.565
157.357 67.096 67.672 1.027.848
31/12/2011 (502.313) (69.650) (1.350) 198.840 8.226
Consolidado 31/12/2010 (1.179) (69.818) 41.439
177.608
(568.626)
177.608
(568.626)
(30.533) 128.087 (51.467) (20.863) (347.640)
(109.939) (13.655) (92.411) (3.884) (584.925)
(27.420) (71.006) 131.755 (51.467) 5.165 (201.612)
66.465 (97.765) 49.208 (66.100) 144.063 (502.313)
(143.958) (550.229) 610.345 457.928
(574.971) (d) Regime tributário de transição – “RTT” - Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social (280.176) sobre o lucro líquido dos exercícios de 2009 e 2008, a Companhia e suas controladas optaram pelo RTT, que per232.677 mite à pessoa jurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei 11.638/07 e da MP 449/08, convertida na Lei 11.941/09, (68.304) por meio de registros no livro de apuração do lucro real - LALUR ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. Em 2011, a Companhia também adotou as mesmas práticas tributárias adotadas 7.017.825 8.056.712 5.248.323 em 2008, 2009 e 2010, uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de uma lei que discipline os efeitos (c) Garantias - A Companhia é uma das garantidoras de parte dos empréstimos contraídos por empresas da fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária. Votorantim em moeda estrangeira. Em 31 de dezembro de 2011, esses empréstimos totalizaram R$ 2.790.778 (31 21. Provisões: A Companhia é parte envolvida em processos tributários, trabalhistas, cíveis e outros em andade dezembro de 2010 - R$ 2.449.562). (d) Obrigações contratuais / Índices financeiros - Determinados contratos mento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial. Quando aplicável, foram de empréstimos e financiamentos estão sujeitos ao cumprimento de certos índices financeiros (“covenants”), efetuados depósitos judiciais para fazer frente à parte dessas obrigações. Os saldos das obrigações tributárias e como (i) Alavancagem financeira (Dívida Líquida/ Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização provisões para passivos contingentes registradas contabilmente, são apresentados a seguir: -”EBITDA”); (ii) Índice de capitalização (Dívida Total/ Dívida Total + Patrimônio Líquido ou Patrimônio Líquido/ Ativo (a) Composição dos saldos Total); (iii) Índice de cobertura de juros (Caixa + EBITDA/ Juros + Dívida de Curto Prazo). Quando aplicáveis, Controladora tais obrigações são padronizadas para todos os contratos de empréstimos e financiamentos. A Companhia e 31/12/2011 31/12/2010 suas controladas atenderam a todas as condições estabelecidas nas cláusulas contratuais de empréstimos Depósitos Montante Total Depósitos Montante Total e financiamentos, quando aplicáveis. (e) Acordos - A subsidiária Votorantim Cement North America Inc., tem judiciais provisionado líquido judiciais provisionado líquido empréstimos com obrigações que restringem o pagamento de dividendos e novos financiamentos. Além disso, nos cálculos dos covenants foram consideradas as demonstrações financeiras consolidadas e mantida a uniformidade Tributários 322.157 (720.705) (398.548) 225.389 (614.837) (389.448) com os períodos anteriores. (f) Captações - (i) Em abril de 2011, a Companhia estreou no “Mercado 30 Anos”, Trabalhistas 9.847 (47.741) (37.894) 14.556 (48.202) (33.646) 29.953 (66.380) (36.427) 12.793 (52.243) (39.450) com a colocação de um bond no mercado internacional no valor de USD 750 milhões, com vencimento em abril Cíveis e outros 361.957 (834.826) (472.869) 252.738 (715.282) (462.544) de 2041; é garantida pela Votorantim Participações S.A. e pela Votorantim Industrial S.A., sendo que esta última passará a ser a única garantidora após o cumprimento de certos requerimentos. O bond foi emitido com juros Consolidado (cupom) de 7,25% ao ano, a serem pagos semestralmente. O spread foi de 278 pontos-base (2,78%) em relação à 31/12/2011 31/12/2010 taxa de referência de juros norte-americana de 30 anos, com um retorno ao investidor (yield) de 7,30% ao ano. Os Depósitos Montante Total Depósitos Montante Total recursos oriundos da emissão foram utilizados para o pagamento de dívidas, alongando assim o perfil da dívida. judiciais provisionado líquido judiciais provisionado líquido (ii) Em março de 2011, a Companhia contratou empréstimo no valor de USD 36 milhões com a participação da agência dinamarquesa de financiamento de longo prazo “EKF” para financiamento de equipamentos importados. O 422.963 (994.582) (571.619) 261.291 (846.679) (585.388) prazo total é de 10 anos, com encargos de LIBOR + 1,385% a.a. (iii) Em fevereiro de 2011, a Companhia efetuou Tributários 15.609 (69.732) (54.124) 31.859 (60.444) (28.585) sua terceira emissão pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie Trabalhistas 43.587 (103.526) (59.939) 15.925 (103.160) (87.235) quirografária, com garantia fidejussória. As debêntures foram distribuídas com esforços restritos de colocação e Cíveis e outros 482.159 (1.167.840) (685.682) 309.075 (1.010.283) (701.208) com dispensa de registro na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), nos termos do artigo 6º da Instrução CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009. A emissão no valor de R$ 600.000, com vencimento em fevereiro de 2021, tem remuneração de 113,9% do CDI. (g) Valor justo dos empréstimos e financiamentos - Os valores abaixo foram (b) Movimentação Controladora Consolidado calculados de acordo com os critérios da nota 5.1 2011 2010 2011 2010 Controladora Consolidado 462.544 371.989 701.208 682.254 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Saldo no início do exercício Adições (líquidas das reversões) 125.623 103.206 153.817 194.957 Valor Valor Valor Valor Valor Valor Valor Valor Depósito judicial (líquido das baixas) (109.219) (73.417) (132.999) (23.506) Contábil Justo Contábil Justo Contábil Justo Contábil Justo Baixas por pagamento (59.779) (6.287) (122.449) (13.390) Eurobonds 3.321.317 3.264.884 1.731.224 1.731.224 3.321.317 3.264.884 1.731.224 1.731.224 Incorporação VCB 197.443 BNDES 831.271 800.591 421.825 421.825 1.237.232 1.194.590 790.815 790.815 Atualizações e reversão monetária 53.700 (130.390) 86.105 (139.107) FINAME 63.530 58.069 86.673 86.673 68.214 61.084 90.724 90.724 472.869 462.544 685.682 701.208 Debêntures 2.666.523 2.862.304 2.034.445 2.199.958 2.666.523 2.862.304 2.034.445 2.199.958 Saldo no fim do exercício Outros 135.184 129.951 36.326 36.326 763.426 758.193 601.115 521.791 Os principais processos passivos em 31 de dezembro de 2011 são os seguintes: (c) Natureza das provisões 7.017.825 7.115.799 4.310.493 4.476.006 8.056.712 8.141.055 5.248.323 5.334.512 (i) Processos tributários - Tributários - referem-se, principalmente, à discussão sobre a legalidade do recolhimento 19. Contas a pagar - Trading: Refere-se a compras de determinadas matérias-primas importadas por meio de de tributos federais, estaduais e municipais. As principais ações tributárias consistem na cobrança de ICMS (Imposto empresas de trading, que apresentam prazos de pagamento de até 360 dias com comissão calculada e acertada sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para entre as partes antes ou no momento de cada transação comercial, sobre o valor total das compras efetuadas. o Financiamento da Seguridade), IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o A redução dos saldos no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2011 é decorrente de liquidações. Lucro Líquido). (ii) Processos trabalhistas - Trabalhistas - consistem, principalmente, em reclamações movidas por 20. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Reconciliação da despesa de IRPJ e CSLL - Os ex-empregados e terceiros, cujos pleitos envolvem pagamento de verbas rescisórias, adicionais por insalubridade valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no resultado em 31 de dezembro apresentam a e periculosidade, horas extras, horas in itinere. Incluem ainda ações cíveis referentes a pedidos de indenização de ex-empregados ou terceiros por supostas doenças ocupacionais, acidentes de trabalho, danos materiais e morais. seguinte reconciliação com base na alíquota nominal brasileira: Controladora Consolidado (iii) Processos cíveis - Cíveis - as principais ações estão relacionadas a reclamações sobre danos materiais e 2011 2010 2011 2010 morais. A Secretaria de Direito Econômico (SDE) iniciou em 2003 inquérito administrativo envolvendo as maiores companhias de cimento brasileiras, incluindo a Companhia e sua controlada VCNNE. O procedimento investiga a Lucro antes do imposto de renda, da contribuição alegação de algumas concreteiras de que as companhias de cimento teriam infringido regras de concorrência. Não social e das participações minoritárias 978.731 3.494.257 1.131.927 3.881.885 há indícios até o momento de que a SDE pretenda encaminhar qualquer recomendação ao Conselho Administrativo Alíquotas nominais 34% 34% 34% 34% de Defesa Econômica (CADE) sobre esse processo. Com base na opinião de seus consultores jurídicos, a IRPJ e CSLL calculados às alíquotas nominais (332.769) (1.188.047) (384.855) (1.319.841) Companhia e sua controlada VCNNE entendem que não estão sujeitas a quaisquer penalidades administrativas Ajustes para apuração do IRPJ e da CSLL efetivos e/ou criminais. (iv) Processos com probabilidade de perdas consideradas como possíveis - A Companhia e Equivalência patrimonial 273.533 407.384 105.996 65.275 suas controladas também estão se defendendo em diversos outros processos tributários, trabalhistas e cíveis com Incentivo fiscal 10.564 3.230 15.419 32.622 probabilidade de perda, avaliada como possível, conforme abaixo detalhado: Complemento de imposto de renda e contribuição Consolidado social diferida de exercícios anteriores (23.698) (11.762) (23.694) (11.762) 31/12/2011 31/12/2010 Doações e subvenções para investimentos 3.003 2.602 47.529 35.430 Processos Tributários 779.682 644.449 Valor não tributado pelo adicional do 521.979 492.800 imposto de renda 8.800 6.793 8.871 6.817 Processos Cíveis Outros 20.954 14.080 Dividendos Recebidos CIMPOR (22.942) (22.942) 1.322.615 1.151.329 Diferencial de alíquota de empresas no exterior 35.824 (11.652) Outras adições (exclusões) permanentes líquidas (7.097) 4.122 (6.603) 71.816 Os principais processos tributários classificados como possíveis referem-se, à discussão sobre o recolhimento de IRPJ e CSLL apurados (90.606) (775.678) (224.455) (1.131.295) impostos e contribuições destinadas a: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - R$ 312.951, Correntes (278.061) (109.861) (478.071) (582.398) ISS - R$ 20.622, PIS/COFINS - R$ 35.582 e IR/CSLL - R$ 135.306. (d) Uso do Bem Público - A controlada Diferidos 187.455 (665.817) 253.616 (548.897) “VCNNE” detêm contratos de concessão do setor de energia elétrica. Esses contratos prevêem, em sua grande IRPJ e CSLL no resultado (90.606) (775.678) (224.455) (1.131.295) maioria, pagamentos anuais a partir do inicio da operação e reajuste pelo IGPM a título de uso do bem público Continua»»»
Votorantim Cimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
2011
(UBP). Os contratos apresentam prazo de duração média de 35 anos, e os valores a serem pagos anualmente estão demonstrados a seguir: Usinas / Empresas Pedra do Cavalo
Investidora Votorantim Cimentos N/NE S.A.
Participação 100%
Data início da concessão mar/02
Data fim da concessão abr/37
Data início pagamento abr/06
Ativo intangível 153.432
31/12/2011 Passivo (374.185)
Ativo intangível 159.489
31/12/2010 Passivo (356.047)
22. Programa de Recuperação Fiscal - REFIS: Em novembro de 2009, a Companhia aderiu ao Programa de (continuação) Controladora Consolidado Recuperação Fiscal, instituído pela Lei 11.941/09 cujo objetivo é regularizar os passivos fiscais por meio de um Despesas 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Juros sobre empréstimos, financiamentos e outros (444.458) (116.351) (479.402) (261.051) sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias. Em 28 de junho de Juros sobre mútuo partes relacionadas Despesas (84.197) (145.414) (28.471) (402.906) 2011, a Companhia efetuou a consolidação dos débitos no Programa de Recuperação Fiscal, cumprindo de fato Juros e atualização monetária UBP (38.870) (48.532) todas as formalidades previstas na legislação, sendo os débitos incluídos, aqueles oriundos substancialmente de: • Atualização monetária sobre contingências (22.702) (2.600) (44.673) (15.588) COFINS: Majoração da alíquota da COFINS de 2% para 3% determinada pela Lei 9.718/98; • Juros Sobre Capital Comissões sobre operações financeiras (24.337) (28.257) (25.022) (29.000) Próprio – JCP: Discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/COFINS; • PIS: Ampliação da base de cálculo IR s/ remessas de juros ao exterior (32.664) (4.341) (33.130) (4.453) e majoração da alíquota pela Lei 10.637/02 (MP 66/02); • CSLL: Execução Fiscal decorrente do não pagamento Imposto sobre operações financeiras - IOF (17.941) (64.754) (20.947) (72.021) de CSLL após IR, conforme exigência da Lei 7.689/88; • IR: Auto de Infração decorrente do não recolhimento de Outras despesas financeiras (20.415) (1.011) (51.984) (80.147) IR sobre aplicações financeiras. Apresentamos a seguir um resumo dos valores definitivos incluídos no programa, (646.714) (362.728) (722.499) (913.698) bem como os benefícios obtidos: Variações cambiais e monetárias, líquidas (274.195) 79.328 (253.644) 97.227 (755.027) (27.091) (772.415) (390.712) Detalhamento do débito Total dos débitos atualizados incluídos no programa 269.660 29. Benefícios de plano de pensão e saúde pós-emprego: Majoritariamente, a Companhia mantém um plano Benefício por redução de multas de juros (59.769) de contribuição definida. Algumas investidas, no entanto, possuem plano de beneficio definido.(a) Contribuição Multas e juros compensados com prejuízo fiscal e base negativa (31.773) definida - A Companhia e a sua controlada VCNNE são patrocinadoras de planos de aposentadoria privada Total do débito 178.118 administrados pela Fundação Senador José Ermírio de Moraes - FUNSEJEM, um fundo fechado de previdênPagamentos realizados (6.726) cia privada, sem fins lucrativos, disponível a todos os funcionários. Nos termos do regulamento do fundo, as Saldo do débito em 31 de dezembro de 2011 171.392 contribuições dos funcionários à FUNSEJEM são igualadas pelas patrocinadoras, de acordo com o nível de Total dos depósitos judiciais (84.660) remuneração do funcionário. Para os que têm remuneração inferior ao patamar especificado pelo regulamento, Saldo devedor em 31 de dezembro de 2011 86.732 as contribuições são igualadas até 1,5% da remuneração mensal do funcionário. Para aqueles com remuneração superior ao patamar, igualam-se as contribuições do funcionário até o limite de 6% da remuneração mensal. PoA companhia realizou petições junto a Secretaria da Receita Federal, incluindo débitos tributários, a compensação dem também ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. Uma vez cumpridas as contribuições desse dos depósitos judiciais e outros assuntos, que não foram inicialmente homologados no valor consolidado do Refis plano, não existem obrigações de pagamentos adicionais. (b) Benefício definido - A Votorantim Cement North conforme extrato emitido por este órgão. A Administração tem expectativa que todas as suas petições sejam America Inc. e a Votorantim Cimentos N/NE S.A. dispõem de planos de aposentadoria de benefício definido, que homologadas e por consequência não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. oferecem também assistência médica e seguro de vida, entre outros. O custo dos benefícios de aposentadoria e 23. Patrimônio líquido: (a) Capital social - Em 20 de janeiro de 2011, foi aprovado em Assembléia Geral de outros benefícios desses planos concedidos a funcionários é determinado pelo método de benefício projetado Extraordinária o aumento de capital social em R$ 400.000 mediante a incorporação de parte do saldo das reservas pro rata sobre o serviço e as melhores expectativas da Administração sobre margens de investimentos, reajustes de lucros, conforme último balanço aprovado, elevando o capital social de R$ 2.327.212 para R$ 2.727.212, salariais, tendências de custo e mortalidade e idade de aposentadoria dos funcionários. Os valores reconhecidos representado por 110.184 ações. Em 9 de março de 2011, foi aprovado em Assembléia Extraordinária o aumento no balanço patrimonial são os seguintes: de capital social em R$ 14.613 mediante a emissão de 355.388 novas ações ordinárias nominativas sem valor 2011 2010 nominal, elevando o capital social de R$ 2.727.212 para R$ 2.741.825. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia Obrigações de benefícios projetadas para: realizou aumento de capital social em R$ 4.199 mediante a emissão de 96.052 novas ações ordinárias nominativas, Planos de benefícios registrados 414.470 377.372 sem valor nominal, elevando o capital social de R$ 2.741.825 para R$ 2.746.024. As ações ora emitidas foram Planos de benefícios complementares 23.892 21.973 totalmente subscritas e integralizadas pela controladora Votorantim Industrial S.A., com expressa anuência dos Benefícios de saúde pós-emprego 62.806 70.079 demais acionistas da Companhia e renúncia aos seus direitos de preferência na subscrição das ações ora emitidas. 501.168 469.424 (b) Reserva legal e de retenção de lucros - A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20% do capital social. Sua finalidade é assegurar a integridade Resultado 2011 2010 do capital social. Ela poderá ser utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar o capital. A reserva de Benefícios de plano de pensão (4.369) (2.821) retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto Benefícios de saúde pós-emprego (recuperação) (6.120) 6.134 de crescimento dos negócios estabelecido no plano de investimentos. (c) Reserva para incentivos fiscais (10.489) 3.313 Constituída de acordo com o estabelecido no artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações (emendado pela Perdas atuariais reconhecidos no resultado abrangente de outros exercícios 34.854 8.272 Lei 11.638/07), essa reserva recebe a parcela dos incentivos fiscais, reconhecidos no resultado do exercício e Perdas atuariais acumuladas reconhecidas no resultado abrangente 43.126 8.272 a ela destinados a partir da conta de lucros acumulados. Esses incentivos não entram na base de cálculo do 2011 2010 dividendo mínimo obrigatório. (d) Ajuste de avaliação patrimonial - A Companhia reconhece nesta rubrica o 501.168 469.424 efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior detidas de forma direta ou indireta. Valor presente das obrigações financiadas 367.097 356.316 Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda, somente em caso Valor justo dos ativos do plano 134.071 113.108 de alienação ou perda do investimento. Para as compras de participações não controladoras, a diferença entre Déficits dos planos financiados 467 909 qualquer contraprestação paga e a parcela relevante adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada Efeito da limitação de ativos 134.538 114.017 é registrada no patrimônio. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também Saldo de Balanço são registrados no patrimônio. Também é reconhecida nesta rubrica a parcela de variação cambial sobre contratos A movimentação na obrigação de benefício definido durante o exercício é apresentada a seguir: de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira destinada como hedge de parte de investimentos no 2011 2010 exterior (Hedge de investimento líquido) e hedge de fluxo de caixa. (e) Dividendos - Os dividendos são calculados Em 31 de dezembro 469.424 414.255 de acordo com estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações. O cálculo dos Custo do serviço corrente 4.332 3.808 dividendos, em 31 de dezembro de 2011 pode ser assim demonstrado: Custo financeiro 24.371 23.609 Contribuições de participantes do plano 2.067 2.747 Lucro líquido do exercício 888.125 18.074 31.990 Reserva legal (44.406) Perdas (ganhos) atuariais (3.525) 17.633 Reserva de incentivos fiscais (2.799) Variações cambiais 29.563 5.373 Base de cálculo dos dividendos 840.920 Ganhos financeiros sobre ativos do plano Benefícios pagos (13.423) (6.680) Dividendos mínimos - 25% conforme estatuto 210.230 Custo de benefícios passados (26.690) (23.311) Dividendos complementares 78.593 Reduções nos benefícios (3.026) Total dos dividendos propostos 288.823 Em 31 de dezembro 501.167 469.424 Dividendos por ação - R$ 2,61 Quantidade de ações 110.635 A movimentação do valor justo dos ativos do plano de benefícios nos períodos é apresentada a seguir: 2011 2010 24. Receita líquida Em 31 de dezembro 356.316 326.247 Controladora Consolidado Retorno esperado sobre ativos do plano 7.753 29.530 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Ganhos (perdas) atuariais (338) Receita bruta Contribuições do empregador 20.375 15.167 Vendas de produtos 5.933.550 2.396.545 9.827.434 9.086.538 Contribuições do empregado 723 763 Receitas de serviços 1.109.038 427.345 1.378.121 1.237.124 Benefícios pagos (30.439) (29.511) 7.042.588 2.823.890 11.205.555 10.323.662 Variações cambiais 12.707 14.120 367.097 356.316 Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções (1.756.303) (699.692) (2.507.203) (2.276.581) Em 31 de dezembro 5.286.285 2.124.198 8.698.352 8.047.081 As principais premissas atuariais usadas foram as seguintes: 25. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 2011 2010 Controladora Consolidado VCNNE Brasil Brasil 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Taxa de retorno esperado dos ativos 5,0 5,0 Ganho realizado na permuta de ativos Crescimento salariais futuros 3,0 3,0 - Cimpor (Nota 1(g)) 1.672.980 1.672.980 Tábua biométrica de mortalidade geral 8,3 8,3 Incentivos fiscais de reinvestimento 2.799 (5.500) 55.585 58.880 2011 2010 Impairment de investimentos (522.377) (586.538) Canadá USA Canadá USA Subvenções governamentais 8.833 139.835 31.498 VCNA Taxa de desconto 5,2 4,6 5,6 5,5 Receitas de coprocessamento 13.049 4.803 14.239 7.177 Taxa de retorno esperado dos ativos 7,0 7,5 7,0 7,5 Recuperação de tributos 18.068 9.565 23.881 10.746 Crescimento salariais futuros 2,5 2,5 2,8 3,0 Geração própria de energia elétrica 13.728 3.895 15.739 2.072 Tábua biométrica de mortalidade geral 8,3 6,9 6,9 5,0 Receita vendas de sucatas 7.348 2.111 10.044 10.151 Ganho venda de imobilizado 22.943 13.467 20.896 14.187 (c) Benefícios pós-emprego (planos de pensão e saúde) - Os ativos do maior plano de pensão e saúde Outras receitas operacionais (22.524) 118.492 10.387 (73.415) (Votorantim Cement North America Inc.) são compostos desta forma: (458.133) 1.819.813 (295.932) 1.734.276 2011 2010 26. Despesas por natureza Caixa e equivalentes 3.671 7.126 183.548 195.973 Controladora Consolidado Instrumentos em ação de capital 179.878 153.217 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Fundo de renda fixa 367.097 356.316 Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração 11.476 161.590 20.537 (274.903) 30. Seguros: De acordo com a Política Corporativa de Gestão de Seguros da Companhia, são contratados diferenMatérias-primas, insumos e materiais de consumo 2.315.712 788.142 3.842.182 4.043.995 tes tipos de apólices de seguros, tais como seguros de riscos operacionais e responsabilidade civil, proporcionando Fretes de industrialização 144.959 42.026 196.400 105.068 proteção para seus ativos, para possíveis perdas com interrupção de produção, bem como para danos a terceiros. Energia elétrica - consumo 335.468 95.266 412.725 168.569 A Companhia e suas controladas mantêm seguro de responsabilidade civil, para suas operações no Brasil, Canadá Despesa de benefícios a empregados 560.790 244.345 916.423 699.155 e Estados Unidos, com coberturas e condições, consideradas pela Administração destas, adequadas aos riscos Depreciação, amortização e exaustão 174.060 68.854 441.055 420.322 inerentes. Para as principais plantas do Brasil e a operação da América do Norte é contratada apólice “All Risks” Despesas de transporte 149.563 83.918 234.777 483.120 para todos os seus ativos, incluindo cobertura para perdas com interrupção de produção. A cobertura de seguro Outras despesas 206.876 136.711 745.732 55.419 operacional vigente em 31 de dezembro de 2011 é a seguinte: Custo total das vendas, custos de distribuição Ativo Tipo de cobertura Importância segurada e despesas administrativas 3.898.904 1.620.852 6.809.831 5.700.745 Instalações, equipamentos Danos materiais 8.644.002 27. Despesas de benefício a empregados Lucros cessantes 1.313.842 9.957.844 Controladora Consolidado Salários e adicionais Encargos sociais Benefícios sociais
31/12/2011 302.049 169.529 89.212 560.790
31/12/2010 140.843 63.420 40.082 244.345
31/12/2011 540.323 230.853 145.247 916.423
31/12/2010 393.713 184.115 121.327 699.155
31/12/2011
Controladora 31/12/2010
31/12/2011
Consolidado 31/12/2010
5.923 8.728 151.231 165.882
18.276 154.176 83.038 819 256.309
13.011 23.888 166.262 567 203.728
40.224 230.362 139.984 15.189 425.759
28. Resultado financeiro líquido Receitas Juros sobre ativos financeiros Juros sobre mútuo partes relacionadas Rendimentos sobre aplicações financeiras Outras receitas financeiras
Seguro de riscos operacionais e responsabilidade civil na usina hidrelétrica Pedra do Cavalo - VCNNE - Anualmente é contratado seguro de riscos operacionais para a UHE, com cobertura “All Risks” e Importância Segurada total de R$ 199.050. A Companhia mantém seguro de responsabilidade civil, para esta operação, com coberturas e condições, consideradas pela Administração da Companhia, adequadas aos riscos inerentes. 31. Eventos subsequentes: Em janeiro de 2012, a Companhia efetuou sua quarta emissão pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, em duas séries de R$ 500 milhões cada uma, da espécie quirografária, com garantia fidejussória. As debêntures distribuídas com esforços restritos de colocação e com dispensa de registro na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), nos termos do artigo 6º da Instrução CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009. A 1ª série no valor de R$ 500 milhões tem remuneração de CDI + 1,09% a.a. e a 2ª série, também no valor de R$ 500 milhões, tem remuneração de 111% do CDI. Ambas as séries vencem em maio de 2018. Em fevereiro de 2012, a Companhia emitiu USD 500 milhões no mercado internacional através da reabertura de Bonds com vencimento em abril de 2041. Com o valor captado, a operação terá valor de principal USD 1,250 milhões e as demais condições serão mantidas, como o pagamento de cupom semestral de 7,25% ao ano. A emissão tem avaliação de risco “BBB” da agência de rating Standard & Poor’s”, “Baa3” da Moody’s e “BBB-“ da Fitch.Os recursos oriundos da emissão serão utilizados para o pagamento antecipado de dívidas, alongando assim o perfil da dívida. Continua»»»
Votorantim Cimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32 Demonstrações Financeiras
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Diretoria Walter Schalka Diretor Presidente
2011 Luiz Alberto de Castro Santos Diretor
Moacir Felizari Contador - CRC - SC 019715/O-3 “S”SP Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas Votorantim Cimentos S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Votorantim Cimentos S.A. (“Companhia” ou “Controladora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas, bem como as demonstrações financeiras consolidadas da Votorantim Cimentos S.A. e suas controladas (“Consolidado”) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras - A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dessas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Cimentos S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Cimentos S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2011, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase - Chamamos atenção para a Nota 14 às demonstrações financeiras, que descreve que a Companhia mantém saldos e realiza transações com sua controladora e outras partes relacionadas em montantes significativos em relação à sua posição patrimonial e financeira e aos resultados de suas operações. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto. Outros assuntos Informação suplementar - demonstrações do valor adicionado - Examinamos também as demonstrações individuais e consolidadas do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar, uma vez que as práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS não requerem sua apresentação para a Companhia. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 28 de março de 2012
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5
Carlos Eduardo Guaraná Mendonça Contador CRC 1SP196994/O-2
2011
Votorantim Industrial S.A. CNPJ/MF nº 03.407.049/0001-51 Demonstrações Financeiras
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, compostas pelo Balanço patrimonial, Demonstração do resultado, Demonstração das mutações do patrimônio líquido, Demonstração dos fluxos de caixa e Notas explicativas. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. São Paulo, 28 de abril de 2012. A Diretoria. Demonstrações do resultado - Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Instrumentos financeiros derivativos Contas a receber de clientes Tributos a recuperar Dividendos a receber Contas a receber com venda de participações Outros ativos Não Circulante Realizável a longo prazo Instrumentos financeiros derivativos Partes relacionadas Tributos diferidos Tributos a recuperar Opção de compra de ações Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível
31/12/2011
31/12/2010
3.873 39.894 9.828 17.668 41.238 190.418
162 1.641.443
2.362.003 76.808 2.741.728 75.000 889.469 659.588 250.164 103.619 102.468 23.303.825 25.697 1.878 25.411.708
11.693 34.516 520.010
Passivo e patrimônio líquido Circulante Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Salários e encargos sociais Tributos a recolher Dividendos a pagar para os acionistas controladores Contas a pagar e outros passivos
3.139 Não Circulante 2.210.963 Partes Relacionadas Tributos diferidos Provisões Instrumentos financeiros derivativos 882.434 Tributos a recolher 716.578 Outros passivos 254.535 450.577 2.468 Patrimônio líquido 22.707.000 Capital social 17.732 Reservas de lucros 3.173 Lucros acumulados 25.034.497 Ajustes de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido 27.245.460 Total do passivo e patrimônio líquido
31/12/2011
31/12/2010
87.311 30.751 131.787
69.960 256.068 24.734 8.274
519.283 33.638 802.770
626.824 37.100 1.022.960
1.799.600 88.510 145.608 161.000 173.482 2.368.200 3.170.970
2.251.380 128.000 140.993 84.322 64.678 2.669.373 3.692.333
2011 2010 Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas (210.425) (72.694) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 838.488 (495.183) Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro 628.063 (567.877) Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 400.458 2.904.000 Resultado financeiro líquido 430.596 (157.000) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 1.459.117 2.179.123 Imposto de renda e contribuição social Correntes (205.777) Diferidos (27.720) 122.621 Lucro líquido do exercício 1.225.620 2.301.744 Lucro básico e diluído por ação (em reais) 0,07 0,15 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais
2011 2010 19.367.127 5.753.206 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e (1.630.595) (1.567.206) da contribuição social das operações 24.982.466 23.553.127 continuadas 1.459.117 2.179.123 Total do Ativo 28.153.436 28.153.436 27.245.460 Lucro líquido das operações descontinuadas Juros e variações monetárias e cambiais 336 (50.773) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Equivalência patrimonial (400.458) (2.904.000) Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Depreciação, amortização e exaustão 5.620 6.447 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Valor da baixa de investimento e imobilizado 2.412.325 Ajuste de Total Valor residual do ativo permanente baixado 78.592 Reservas de lucros Lucros avaliação Patrimônio Ganho de capital na alienação de investimentos (1.143.000) Capital social Legal Retenção acumulados patrimonial líquido Outras receitas operacionais 346.958 545.755 Em 31 de dezembro de 2009 11.395.763 332.791 3.468.446 (987.762) 14.209.238 Provisão para créditos de liquidação duvidosa Total do resultado abrangente do exercício Provisão para contingências e obrigações Lucro líquido do exercício 2.301.744 2.301.744 tributárias 5.796 70.743 Outros componentes do resultado abrangente do exercício 277.049 (579.444) (302.395) Variações nos ativos e passivos Total do resultado abrangente do exercício 277.049 2.301.744 (579.444) 1.999.349 Aplicações financeiras 1.601.549 (1.225.459) Total de contribuições dos acionistas e distribuições Instrumentos financeiros derivativos 6.212 aos acionistas Contas a receber de clientes (5.975) 976 Aumento de capital social 7.971.364 7.971.364 Contas a receber com venda de participações (2.362.003) Destinação do lucro líquido do exercício Tributos a recuperar (2.351) (28.794) Constituição de reserva legal 131.963 (131.963) Partes relacionadas (458.815) (806.160) Dividendos pagos e propostos (R$ 0,04 por ação) (626.824) (626.824) Demais créditos e outros ativos (144.399) 4.197 Retenção de lucros 1.542.957 (1.542.957) Fornecedores (168.757) (99.131) Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 7.971.364 131.963 1.542.957 (2.301.744) 7.344.540 Salários e encargos sociais 6.017 3.374 Em 31 de dezembro de 2010 19.367.127 464.754 5.288.452 (1.567.206) 23.553.127 Tributos a recolher 123.513 107.434 Total do resultado abrangente do exercício Demais obrigações e outros passivos (19.987) 21.470 Lucro líquido do exercício 1.225.620 1.225.620 Caixa proveniente das operações 1.261.699 (2.096.206) Outros componentes do resultado abrangente do exercício 16.611 16.611 Juros pagos Total do resultado abrangente do exercício 1.225.620 16.611 1.242.231 Imposto de renda e contribuição social pagos (205.777) Total de contribuições dos acionistas e distribuições Caixa líquido proveniente das atividades aos acionistas operacionais 1.055.922 (2.096.206) Aumento de capital social 558.193 558.193 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de participação dos acionistas não controladores (80.000) (80.000) Aquisição de imobilizado (12.404) (8.364) Destinação do lucro líquido do exercício Aquisição de investimentos (1.843.382) Constituição de reserva legal 61.281 (61.281) Recebimento de dividendos 783.382 1.237.397 Dividendos pagos e propostos (R$ 0,02 por ação) (291.085) (291.085) Caixa líquido usado nas atividades Retenção de lucros 873.254 (873.254) de investimento (1.072.404) 1.229.033 Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 558.193 61.281 873.254 (1.225.620) (80.000) 187.108 Fluxo de caixa das atividades de financiamento Em 31 de dezembro de 2011 19.925.320 526.035 6.161.706 0 (1.630.595) 24.982.466 Aumento de capital 558.193 1.000.000 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Captações de recursos 416.181 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Liquidação de empréstimos e financiamentos (390.473) Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Pagamento de dividendos (538.000) (159.644) 1. Considerações Gerais estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por par- Caixa líquido proveniente das (usado nas) A Votorantim Industrial S.A. (“Companhia” ou “VID”), com sede na cidade de te da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas atividades de financiamentos 20.193 866.064 São Paulo, tem por objetivo a administração de bens e empresas, podendo contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e posDecréscimo em caixa e equivalentes de caixa 3.711 (1.109) participar em outras companhias civis e comerciais de qualquer natureza, suem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estiCaixa e equivalentes de caixa no início no interesse de suas finalidades. A Companhia, por meio de suas contro- mativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, do exercício 162 1.271 ladas e coligadas, atua nos segmentos de cimento e concreto, celulose, estão divulgadas na Nota 3. 3.873 162 metais (alumínio, zinco e níquel), siderurgia, geração de energia elétrica, As presentes demonstrações financeiras individuais foram preparadas Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício As notas explicativas da administração são parte integrante das agroindústria (concentrado de suco de laranja) e químicos (nitrocelulose). conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo CPC. As demonstrações financeiras. Adicionalmente, a Companhia exerce atividades conexas ou relacionadas práticas contábeis adotadas para a preparação das demonstrações finanao objeto social, direta ou indiretamente, inclusive importação ou exporta- ceiras individuais diferem do CPC aplicável às demonstrações financeiras ção, bem como a contratação de fornecedores e serviços de terceiros por separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em opera. É necessário um julgamento significativo para determinar a provisão conta e ordem de suas subsidiárias. controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equiva- para impostos sobre a renda nesses diversos países. Em muitas operações, Principais aquisições e vendas de negócios em 2011 e 2010 lência patrimonial, uma vez que para fins desse CPC seria adotado o valor a determinação final do imposto é incerta. A Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais (a) Aquisição de ações da Votorantim Investimentos Latino- de custo ou valor justo. -Americanos S.A. A Companhia não está apresentando demonstrações financeiras consoli- de impostos serão devidos. Quando o resultado final dessas questões é diEm 05 de novembro de 2010, a Companhia recebeu participação na dadas, considerando que sua controladora já disponibilizou ao público suas ferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A., representada por 99 demonstrações financeiras consolidadas. Estas demonstrações consolida- afetarão os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. ações ordinárias nominativas, com valor patrimonial de R$ 314.421 de sua das estão disponíveis no “site” da Companhia. (b) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros controladora Votorantim Participações S.A., via aumento de capital. 3. Estimativas e premissas contábeis críticas (b) Aquisição de ações da Votorantim Cimentos S.A. As estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em merEm 05 de novembro de 2010, a Companhia recebeu participação na baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expec- cados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. O Votorantim Cimentos S.A., representada por 31.005.075 ações ordinárias tativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Grupo utiliza seu julgamento para escolher diversos métodos e definir prenominativas, com valor patrimonial de R$ 1.571.131 de sua controladora Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao fu- missas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existenVotorantim Participações S.A., via aumento de capital. turo. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão tes na data do balanço. (c) Aquisição de ações da Prometeu Participações S.A. (antiga Tivit) iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que (c) Provisões Em 05 de novembro de 2010, a Companhia recebeu participação na apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste A Companhia é parte em alguns processos judiciais e administrativos. ProPrometeu Participações S.A., representada por 21.502 ações ordinárias relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercí- visões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais que representam perdas prováveis. A avaliação da probabilidade nominativas, com valor patrimonial de R$ 96.723 de sua controladora cio financeiro, estão contempladas abaixo. de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, entre elas a opinião Votorantim Participações S.A., via aumento de capital. (a) Imposto de renda e contribuição social e outros impostos (d) Aquisição de ações da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais A Companhia está sujeita ao imposto de renda em todos os países em que dos advogados externos. A administração acredita que essas contingências estão corretamente apresentadas nas demonstrações financeiras. S.A. (USIMINAS) Em 18 de dezembro de 2010, a Companhia recebeu participação da Usinas 4. Partes relacionadas: (a) Saldos e transações com partes relacionadas (ativo) Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. (USIMINAS), representada por 26.660.054 Contas a receber de clientes Dividendos a receber Outros Ativos ações ordinárias nominativas, com valor patrimonial de R$ 157.383 de sua Sociedades Ligadas 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 controladora Votorantim Participações S.A., via aumento de capital. Citrovita Agro Industrial Ltda. 463 498 174.027 (e) Aquisição de ações da Votorantim Gmbh Citrovita Agropecuária Ltda. 82 3.721 Em 17 de dezembro de 2010, a Companhia recebeu sua participação na Fibria Celulose S.A. 4.289 1.583 77.542 91 Votorantim Gmbh, representada por 1.726.866.564 ações ordinárias Inecap Investimentos S.A. 3.649 65.105 nominativas, com valor patrimonial de R$ 2.400.344 de sua controladora Santa Cruz Geração Energia S.A. 8.300 Votorantim Participações S.A., por conta de aumento de capital. Tivit Tecnologia da Informação S.A. 33.837 2. Apresentação das demonstrações financeiras Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS 9.594 A emissão dessas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Dire- Votorantim Cementos Chile Ltda. 209.047 175.979 toria em 27 de abril de 2012, considerando os eventos subsequentes ocor- Votorantim Cimentos NNE S.A. 386 173 491 665 ridos até essa data, que tiveram efeito sobre as divulgações das referidas Votorantim Cimentos S.A. 9.849 4.833 181.221 358.732 88.907 demonstrações. Votorantim Energia Ltda. 48 141 1.756 2.1 Base de apresentação Votorantim Gmbh 600 873 585.398 493.777 As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. 4.972 como base de valor e ajustadas para refletir, na data de transição para a Votorantim Metais Participações Ltda. 534 1.173 79 adoção integral dos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronuncia- Votorantim Siderurgia S.A. 698 1.015 mentos Contábeis (CPCs), o valor justo de certos ativos financeiros e pas- Outras 801 1.322 84 72 468 4.814 sivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados ao valor 17.668 11.693 190.418 520.010 889.469 882.434 Circulante (17.668) (11.693) (190.418) (520.010) justo contra o resultado do exercício. 889.469 882.434 A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas Não Circulante 19.925.320 6.687.741
Continua»»»
Votorantim Industrial S.A. CNPJ/MF nº 03.407.049/0001-51 Demonstrações Financeiras
»»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (b) Saldos e transações com partes relacionadas (passivo)
2011
(b) Movimentação dos investimentos Dividendos e Juros 2011 2010 sobre Capital Saldo no início do exercício 22.707.000 15.462.953 Fornecedores próprio a pagar Outros Passivos Compras Equivalência patrimonial 400.458 2.904.000 Sociedade Controladora 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Variação cambial de investimentos no exterior 975.128 (520.692) Votorantim Participações S.A. 519.283 626.824 40.439 15.141 Ajustes de instrumentos financeiros (184.000) 212.248 Sociedades Ligadas Baixas de investimento (2.005.520) Citrovita Agro Industrial Ltda. 61.063 231.329 23.515 Adições e aumento de capital em investidas 1.834.000 7.057.000 Citrovita Agropecuária Ltda. 7.955 Outros resultados abrangentes 30.550 Companhia Brasileira de Alumínio 313.571 365.016 Dividendos recebidos e a receber (453.790) (2.408.509) Interávia Táxi Aéreo Ltda. 3.440 23.303.825 22.707.000 Votorantim Cimentos S.A. 417 16.932 2.107 Saldo no fim do exercício Votorantim Gmbh 1.418.840 1.583.029 6. Patrimônio líquido Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. 12.682 3.695 (a) Capital social Votorantim Metais S.A. 1.595 22.154 2.585 97.537 Em 31 de dezembro de 2010 e 30 de dezembro de 2011, o capital social Votorantim Metais Zinco S.A. 87 168.229 Outras 9 2.585 147 3.348 da Companhia foi aumentado em R$ 7.971.364 e R$ 558.193 por meio 62.667 256.068 519.283 626.824 1.799.600 2.251.380 3.440 24.291 da capitalização de créditos de diversas naturezas detidos pela acionista Votorantim Participações S.A., totalizando o valor de R$ 19.367.127 e R$ Circulante (62.667) (256.068) (519.283) (626.824) (1.799.600) (2.251.380) 19.925.320, respectivamente. Não Circulante Em 31 de dezembro de 2011, o capital social totalmente subscrito e integra5. Investimentos lizado é representado por 17.512.160.870 ações ordinárias nominativas no (a) Informações sobre os investimentos valor de R$ 19.925.320. Controladora (b) Dividendos Resultado de Informações em 31 de dezembro de 2011 equivalência patrimonial Saldo do investimento Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações, que no seu art. 202, Patrimônio Resultado Percentual de § 3° e com a redação dada pela Lei n° 10.303/2001, prevê que assembleia líquido do exercício participação Empresa ajustado ajustado (%) 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao mínimo obrigatório. Citrovita Agro Industrial Ltda. 1.154.000 (227.500) (131.109) Companhia Brasileira de Alumínio 5.878.271 (241.046) 99,98 (241.006) 256.532 5.878.392 6.063.961 Em 21 de dezembro de 2010, com base no lucro previsto para o exercício Companhia Nitro Química Brasileira 7.000 100 7.000 (12.748) 275.865 de 2010, a Administração da Companhia propôs os dividendos no montanEsag Holding Participações S.A. 42.000 1,47 105 185 29.682 te de R$ 626.824, os quais foram na mesma ocasião referendados pelos Fibria Celulose S.A. 14.510.000 (868.000) 29,34 (256.000) 175.643 4.257.484 4.512.906 Acionistas. Inecap Investimentos S.A. 285.306 81.000 18,72 52.000 175.218 53.412 508.133 Dessa forma, o cálculo dos dividendos, em 31 de dezembro de 2011, pode Santa Cruz Geração Energia S.A. 34.940 20.357 100,00 20.357 11.709 34.940 18.190 ser assim demonstrado: Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS 6 12.199 647 1.128.150 31/12/2011 Voto - Votorantim Limited 17.001 100 (1.323) 17.001 15.103 Voto V 21.518 (1.000) 100 (1.000) (3.142) 21.518 20.063 Lucro líquido do exercício - atribuído aos 1.225.620 Votorantim Cimentos S.A. 5.133.000 888.125 95,97 795.000 1.676.689 4.926.413 3.788.995 acionistas controladores Reserva legal (61.281) Votorantim Comercial Exportadora e Importadora Ltda. (2.539) 1.164.339 Votorantim Comércio e Indústria Ltda. 62.823 (527) 100 (1.000) 62.823 101.870 Base de cálculo dos dividendos (291.085) Votorantim Energia Ltda. 2.609 (9.809) 100 (10.000) (2.846) 2.609 87.418 Dividendos 25% Votorantim GmbH 1.599.290 372.836 100 372.000 192.148 1.599.290 1.176.252 Porcentagem sobre o lucro líquido do exercício Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. 4.123.524 179.798 9,87 (77.727) 72.705 244.200 363.886 Votorantim Metais Invest. Ltda. 1.888 99,99 1.888 7.000 (c) Reservas de lucros Votorantim Metais Ltda. 2.567.465 (137.685) 97,10 (135.105) 411.522 2.493.034 1.789.844 A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido Votorantim Metais S.A. 1.575.791 (124.347) 59 (71.750) (16.000) 934.460 879.067 do exercício social ou saldo remanescente, limitado a 20% do capital social, podendo ser utilizada somente para aumento de capital ou absorção de Votorantim Siderurgia Participações S.A. 100 53.777 Votorantim Siderurgia S.A. 2.045.748 (43.996) 100 (44.000) 35.899 2.045.748 1.899.699 prejuízos acumulados. Voto-Votor. Ov Trad Op IV Lmtd. 51.112 3.923 50 2.000 25.556 20.781 A reserva de retenção foi constituída para registrar a retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de cresciVotorantim Cimentos N/NE S.A. 3.081.380 399.811 0,58 2.000 18.159 mento dos negócios estabelecido no plano de investimentos da Companhia. Votorantim Metais Zinco S.A. 2.639.341 (31.899) 25,62 (27.000) 676.146 Total de investimentos em controladas e coligadas 397.968 2.892.887 23.293.259 22.686.865 (d) Outros resultados abrangentes Outros investimentos 2.490 11.113 10.566 20.135 A Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variações cambiais so400.458 2.904.000 23.303.825 22.707.000 bre os investimentos em controladas no exterior, detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício Diretoria como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento. Raul Calfat Alexandre Silva D’Ambrosio João Miranda Também são consideradas nesta rubrica: a variação cambial de dívidas Diretor-geral Diretor Diretor e derivativos designados para mitigar riscos cambiais e de preços de commodities (hedge accounting); e a parcela de valor justo de ativos finanPaulo Cesar Santos ceiros disponíveis para venda. Contador - CRC 1 PR024439/O “S”SP.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, compostas pelo Balanço patrimonial, Demonstração do resultado, Demonstração das mutações do patrimônio líquido, Demonstração do fluxo de caixa e Notas explicativas. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. São Paulo, 28 de abril de 2012. A Diretoria. Demonstrações do resultado Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Instrumentos financeiros derivativos Tributos a recuperar Dividendos a receber Outros ativos Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas Tributos a recuperar Tributos diferidos Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível
Total do Ativo
31/12/2011
31/12/2010
15.213 250.536
538
37.110 535.368 26.233 864.460 552.250 264.062 394.503 245 32.079.232 10.676 3.170 33.304.137
34.168.597
361.276 830.634 23.105 1.215.552
Passivo e patrimônio líquido Circulante Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Salários e encargos sociais Tributos a recolher Dividendos a pagar Adiantamento de clientes Contas a pagar e outros passivos
Não Circulante Partes relacionadas Tributos a recolher Tributos diferidos Provisões 31.519.659 Outros passivos 10.314 3.170 32.446.497 Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial 526.293 309.486 77.575
33.662.049 Total do passivo e patrimônio líquido
31/12/2011 28 540 4.421 18.638 400.000 445 39.197 463.270 470.827 215.197 8.831 80.519 10.046 785.419 1.248.689 20.000.000 4.000 14.925.355 (2.009.447) 32.919.908 34.168.597
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma
Capital social 12.380
Reserva de capital 1
Reservas de lucros Ajustes de Reserva Lucros avaliação legal Retenção acumulados patrimonial 1.277 17.082 (942) (105.000) (777.000) 1.000 1.277.000 16.977.000 (1.719.000)
Em 31 de dezembro de 2009 Ajuste do saldo inicial Saldos ajustados em 31 de dezembro de 2009 12.380.000 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício 4.498.348 Outros componentes do resultado abrangente do exercício (78.000) Total do resultado abrangente do exercício 4.498.348 (78.000) Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Aumento de capital 7.620.000 (7.620.000) Aquisição de participação de não controladores (391.000) Ajuste de acionistas não controladores Destinação do lucro líquido do exercício Constituição de reserva de capital 3.000 Constituição de reserva legal 244.000 (244.000) Dividendos pagos e propostos (R$ 111,51 por ação) (600.000) Retenção de lucros 3.654.348 (3.654.348) Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 7.620.000 3.000 244.000 (3.965.652) (4.498.348) (391.000) Em 31 de dezembro de 2010 20.000.000 4.000 1.521.000 13.011.348 (2.188.000) Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício 845.007 Outros componentes do resultado abrangente do exercício 258.553 Total do resultado abrangente do exercício 845.007 258.553 Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Aquisição de participação de não controladores (80.000) Distribuição de dividendos adicionais (52.000) Destinação do lucro líquido do exercício Constituição de reserva legal 42.250 (42.250) Dividendos pagos e propostos (R$ 74,34 por ação) (400.000) Retenção de lucros 402.756 (402.756) Total de contribuições e distribuições dos acionistas 42.250 350.756 (845.006) (80.000) Em 31 de dezembro de 2011 20.000.000 4.000 1.563.250 13.362.104 (2.009.447) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
31/12/2010
1.337 10.317 29.164 463.546 30.920 535.284 592.278 72.867 25.082 88.190 778.417 1.313.701
2011 2010 Despesas operacionais Gerais e administrativas (70.489) (83.387) Outras despesas operacionais, líquidas (8.692) (47.537) Prejuízo operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro (79.181) (130.924) Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 875.071 4.422.347 Resultado financeiro líquido 69.051 207.717 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 864.941 4.499.140 Imposto de renda e contribuição social Correntes (97.640) Diferidos (19.935) 96.848 Lucro líquido do exercício 845.007 4.498.348 Lucro básico e diluído por ação (em reais) 0,16 0,90 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Demonstrações dos fluxos de caixa 20.000.000 Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais 4.000 2011 2010 14.532.348 (2.188.000) Fluxo de caixa das atividades operacionais 32.348.348 Lucro antes do imposto de renda e da 33.662.049 contribuição social das operações continuadas 864.941 4.836.139 Lucro líquido das operações descontinuadas Juros e variações monetárias e cambiais 17.590 (197.455) Equivalência patrimonial (875.071) (4.759.347) Depreciação, amortização e exaustão 636 580 Total do Valor da baixa de investimento e imobilizado 933.356 (10.980) patrimônio Provisão para contingências e obrigações líquido dos tributárias (25.261) acionistas Variações nos ativos e passivos controladores Aplicações financeiras (250.536) 1.542.954 29.798 Instrumentos financeiros derivativos 361.248 (882.000) Dividendos a receber 28.916.000 Tributos a recuperar 8.314 12.227 Partes relacionadas (147.408) (58.170) 4.498.348 Demais créditos e outros ativos (340.236) 39.044 (78.000) Fornecedores (797) (646) 4.420.348 Salários e encargos sociais (5.896) (7.163) Tributos a recolher 131.804 Adiantamento de clientes 445 Demais obrigações e outros passivos 441.978 46.107 (391.000) Caixa proveniente das operações 1.115.107 1.443.290 Juros pagos (16.155) Imposto de renda e contribuição social pagos (91.448) 3.000 Caixa líquido proveniente das atividades (600.000) operacionais 1.115.107 1.335.687 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de imobilizado (1.003) (858) (988.000) Aquisição de investimentos (598.479) (1.000.000) 32.348.348 Recebimento de dividendos 675.662 Caixa líquido usado nas atividades 845.007 de investimento (599.483) (325.196) 1.103.560 Fluxo de caixa das atividades de 1.103.560 financiamento Liquidação de empréstimos e financiamentos (770.183) Pagamento de dividendos (500.949) (240.292) (80.000) Caixa líquido proveniente das (usado nas) (52.000) atividades de financiamentos (500.949) (1.010.475) Decréscimo em caixa e equivalentes de caixa 14.675 16 Caixa e equivalentes de caixa no início (400.000) do exercício 538 523 15.213 538 (532.000) Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 32.919.908 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma 1. Considerações Gerais A Votorantim Participações S.A. (“Companhia” ou “VPAR”), com sede na cidade de São Paulo, tem por objetivo a administração de bens e empresas, podendo participar em outras companhias civis e comerciais de qualquer natureza, no interesse de suas finalidades. A Companhia, por meio de suas controladas e coligadas, atua nos segmentos de cimento e concreto, celulose, metais (alumínio, zinco e níquel), siderurgia, geração de energia elétrica, agroindústria (concentrado de suco de laranja) e químicos (nitrocelulose). Adicionalmente, a Companhia exerce atividades conexas ou relacionadas ao objeto social, direta ou indiretamente, inclusive importação ou exportação, bem como a contratação de fornecimentos e serviços de terceiros por conta e ordem de suas subsidiárias. Principais aquisições e vendas de empresas em 2011 e 2010. (a) Aumento de participação na Citrovita Agro Industrial Ltda. Em 08 de dezembro de 2010, a Companhia aumentou o capital da Citrovita Agro Industrial Ltda. mediante emissão de 1.840.843.557 novas quotas sociais, no valor nominal de R$ 1,00 com aumento efetivo de R$ 1.840.844. (b) Transferência de ações da Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. Em 05 de novembro de 2010, a Companhia transferiu sua participação na Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A., representada por 99 ações ordinárias nominativas, referentes a 12,01% do seu capital social, com valor patrimonial de R$ 314.421 para Votorantim Industrial S.A., por conta de aumento de capital. (c) Transferência de ações da Votorantim Cimentos S.A. Em 05 de novembro de 2010, a Companhia transferiu sua participação na Votorantim Cimentos S.A., representada por 31.005.075 ações ordinárias nominativas, referentes a 29,62% do seu capital social, com valor patrimonial de R$ 1.571.131 para Votorantim Industrial S.A., por conta de aumento de capital. (d) Transferência de ações da Prometeu Participações S.A. (antiga Tivit) Em 05 de novembro de 2010, a Companhia transferiu sua participação na Prometeu Participações S.A., representada por 21.502 ações ordinárias nominativas, referentes a 99,9% do seu capital social, com valor patrimonial de R$ 96.723 para Votorantim Industrial S.A., por conta de aumento de capital. (e) Transferência de ações da Usina Siderúrgica Minas Gerais S.A. (USIMINAS) Em 18 de dezembro de 2010, a Companhia transferiu sua participação na Siderúrgica Minas Gerais S.A., representada por 26.660.054 ações ordinárias nominativas, com valor patrimonial de R$ 157.383 para Votorantim Industrial S.A., por conta de aumento de capital. (f) Transferência de ações da Votorantim Gmbh Em 17 de dezembro de 2010, a Companhia transferiu sua participação na Votorantim Gmbh, representada por 1.726.866.564 ações ordinárias nominativas, com valor patrimonial de R$ 2.400.345 para Votorantim Industrial S.A., por conta de aumento de capital. 2. Apresentação das demonstrações financeiras A emissão dessas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 27 de abril de 2012, considerando os eventos subsequentes ocorridos
até essa data, que tiveram efeito sobre as divulgações das referidas demonstrações. 2.1. Base de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir, na data de transição para a adoção integral dos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), o valor justo de certos ativos financeiros e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) por seus respectivos valores justos. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. A Companhia elaborou suas demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS, estas demontrações consolidadas foram apresentadas separadamente e estão disponíveis no “site” da companhia. As presentes demonstrações financeiras individuais foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo CPC. As práticas contábeis adotadas para a preparação das demonstrações financeiras individuais diferem do CPC aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins desse CPC seria adotado o valor de custo ou valor justo. 3. Estimativas e premissas contábeis críticas As estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 4. Partes relacionadas
Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício financeiro, estão contempladas abaixo. (a) Imposto de renda e contribuição social e outros impostos A Companhia está sujeita ao imposto de renda e contribuição social com base nas alíquotas vigentes. A Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos serão devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetarão os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. (b) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia utiliza seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. (c) Provisões A Companhia é parte em alguns processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais que representam perdas prováveis. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, entre elas a opinião dos advogados externos. A administração acredita que essas contingências estão corretamente apresentadas nas demonstrações financeiras.
(a) Saldos e transações com partes relacionadas
Controladora Hejoassú Administração S.A. Sociedades Ligadas Citrovita Agroindustrial Ltda. Companhia Brasileira de Alumínio Empresa de Transportes CPT Ltda. Inecap Investimentos S.A. Votorantim Cimentos Brasil S.A. Votorantim Gmbh Votorantim Industrial S.A. Votorantim Finanças S.A. Outros Circulante Não Circulante
31/12/2011
Dividendos a receber 31/12/2010
31/12/2011
Outros Ativos 31/12/2010
21.226 67 16.071
44.140
519.283
627.124 159.370
14 535.368 535.368
830.634
16.003 442.651 40.474 5 31.823 552.250
830.634
552.250
45.138 35.452 21.693 377.906 46.105 526.293 526.293
Continua»»»
»»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma
Controladora Hejoassú Administração S.A. Sociedades Ligadas Citrovita Agroindustrial Ltda. Votorantim Coml. e Ind. Ltda. ESAG Holdings Particip. S.A. St. Helen Holding II B.V Votorantim Cimentos Brasil S.A. Votorantim Energia Ltda. Votorantim Gmbh Votorantim Energia S.A. Votorantim Industrial S.A. Tivit Tecnologia da Informação S.A. Voto-Votorantim Overseas Trading Operations N.V III Outros Circulante Não Circulante
Dividendos e Juros sobre Capital próprio a pagar 31/12/2011 31/12/2010 400.000
463.546
400.000
463.546
400.000
463.546
Demonstração do resultado (b) Movimentação dos investimentos Outros Passivos Receitas (despesas) financeiras 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Saldo no início do exercício Equivalência patrimonial Adições (baixas) e aumento (redução) de - capital em investidas 1.347 - Baixa de investimentos 43.500 43.500 - Ganhos (perdas) e variação cambial de 12.450 42.120 - investimentos no exterior 268.809 238.772 (30.036) (85.380) Hedge accounting de investimentos 2.919 (74) - líquidos no exterior (88) 12.519 Hedge accounting operacional de controladas 64.745 24.318 Aquisição de participação de não 7.713 97.871 controladores 34.128 (3.837) 15.389 Valor justo de ativos financeiros 32.442 disponíveis para venda 113.094 94.725 (21.631) (27.803) Dividendos recebidos e a receber 20.996 41.163 3.286 (15.035) Outros reflexos de subsidiárias e coligadas 470.827 592.278 12.366 (43.550) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria 470.827 592.278 Saldo no fim do exercício
Os prazos de pagamento dos mútuos ativos e passivos ocorrerão no longo prazo. 5. Investimentos (a) Informações sobre os investimentos
Planihold S.A. Citrovita Agro Industrial Ltda. Citrovita Agro Pecuária Ltda. Empresa de Transportes CPT Ltda. Hailstone Limited INECAP Investimentos S.A. Interávia Táxi Aéreos Ltda. Votorantim Metais Níquel S.A. Santa Maria Com. e Serv. Ltda. St. Helen Holding II N.V. Votorantim Empreendimentos Ltda. Votorantim Cimentos Americas S.A Votorantim Finanças Votorantim Industrial S.A. Votorantim Novos Negócios Ltda. Votocel Investimentos Ltda. TIVIT Tecnologia da Informação S.A. Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - Usiminas Votorantim Cimentos S.A. Votorantim Gmbh Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. Voto-Votorantim Over. Trad. Oper. III Limited Total de investimentos em controladas e coligadas Outros investimentos
Patrimônio líquido ajustado 21.324 1.154.311 526.738 295.482 285.306 (3.057) 1.575.791 83.760 (134.016) 14.370 599.633 6.103.375 24.982.000 142.104 (10.408)
Informações em Resultado de 31 de dezembro de 2011 equivalência patrimonial Resultado Percentual de do exercício participação ajustado (%) 31/12/2011 31/12/2010 810 20,76 168 (227.500) 100,00 (227.492) (100.036) 22.802 100,00 (4.464) (2.237) 7.852 100,00 7.852 19.026 81.000 81,28 29.165 101.930 (3.753) 100,00 (3.648) (926) (124.347) 2.868 100,00 2.294 2.770 (9.857) 100,00 (6.245) 25.774 (765) 93,13 (689) 5,45 1 (125.000) 100,00 (124.639) 672.835 1.225.000 100,00 1.225.619 2.532.401 (19.960) 99,99 (19.958) (50.338) (12.652) 99,88 (2.893) (2.679) 300.927 8.040 653.490 343.890 (13.451) (64.470) 875.070 4.426.947 1 (4.600) 875.071 4.422.347
Controladora Saldo do investimento 31/12/2011 4.427 1.154.311 1 295.482 231.891 (3.057) 83.760 (134.016) 13.383 32.707 6.103.375 24.170 142.090 (10.396) 32.084.516 (5.284) 32.079.232
31/12/2010 1.475.534 1 385.592 256.108 308.831 659 81.504 (53.140) 32.709 6.160.724 22.771.134 74.211 (4.047) 31.489.819 29.840 31.519.659
2011 31.519.659 875.071
2010 25.813.352 4.422.347
598.479 (563.092)
5.851.060
1.021.225
(752.000)
(559.000) (6.813)
341.000 195.000
-
(391.347)
(370.258) (411.040)
(2.000) (4.017.753) 79.000
(25.000) 32.079.232
(19.000) 31.519.659
6. Patrimônio líquido (a) Capital social Em 30 de abril de 2010, o capital social da sociedade foi aumentado em R$ 7.619.462 por meio da capitalização da reserva de lucros, totalizando o valor de R$ 20.000.000. (b) Dividendos Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações, que no seu art. 202, § 3° e com a redação dada pela Lei n° 10.303/2001, prevê que assembleia geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao mínimo obrigatório. O cálculo dos dividendos, em 31 de dezembro de 2011, pode ser assim demonstrado: Lucro líquido do exercício - atribuído aos acionistas controladores Constituição de reserva legal Base de cálculo dos dividendos Dividendos conforme AGO Dividendos complementares Total dos dividendos propostos
2011 845.011 (42.251) 802.761 200.690 199.310 400.000
(c) Reservas de lucros A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício social ou saldo remanescente, limitado a 20% do capital social, podendo ser utilizada somente para aumento de capital ou absorção de prejuízos acumulados. A reserva de retenção foi constituída para registrar a retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido no plano de investimentos da Companhia. (d) Outros resultados abrangentes A Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior, detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento.
Diretoria COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO HEJOASSU Presidente: José Ermírio de Moraes Neto Vice-presidente: Clovis Ermírio de Moraes Scripilliti Conselheiros: Antônio Ermírio de Moraes Filho Luiz Ermírio de Moraes Carlos Eduardo Moraes Scripilliti Fabio Ermírio de Moraes José Roberto Ermírio de Moraes Ricardo Ermírio de Moraes
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DA VOTORANTIM PARTICIPAÇÕES Presidente: José Roberto Ermírio de Moraes Conselheiros: Carlos Eduardo Moraes Scripilliti Claudio Ermírio de Moraes Clovis Ermírio de Moraes Scripilliti Fabio Ermírio de Moraes José Ermírio de Moraes Neto Luis Ermírio de Moraes
VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A. COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA Diretor-geral: Raul Calfat Diretor: Alexandre Silva D’Ambrosio Diretor: João Miranda
DIRIGENTES DAS UNIDADES DE NEGÓCIO Companhia Brasileira de Alumínio: Antônio Ermírio de Moraes Votorantim Cimentos: Walter Schalka Votorantim Metais: João Bosco Silva Votorantim Energia: Otávio Carneiro de Rezende Votorantim Siderurgia: Albano Chagas Vieira Fibria Celulose S.A.: Marcelo Strufaldi Castelli Votorantim Química e Agroindústria: Mário Bavaresco Júnior Votorantim Finanças: Wilson Masao Kusuhara Votorantim Novos Negócios: Paulo Henrique de Oliveira Santos Diretor de Consultoria Jurídica: Marcus Olyntho de Camargo Arruda Contador - Felipe Zana Girelli - CRC 1 PR053492/O-1 “S”SP.
VOTORANTIM SIDERURGIA S.A. CNPJ nº 60.892.403/0001-14
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011, compostas pelo Balanço patrimonial, Demonstração do resultado, Demonstração dos fluxos de caixa, Demonstração do valor adicionado, Demonstrações do resultado abrangente, Demonstração das mutações do patrimônio líquido e das Notas explicativas. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. Resende, 15 de março de 2012. A Diretoria. BALANÇOS PATRIMONIAIS - EM MILHARES DE REAIS Nota
Ativos Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Outros ativos
31/12/2011
9 10 11 12 13
Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas Tributos diferidos Tributos a recuperar Outros ativos Investimentos Ativo biológico Imobilizado Intangível
31/12/2010
2.922 100.199 192.112 295.486 99.989 50.927 741.635
14 20 (b) 13 15 16 17 18
Total do ativo
7.518 64.583 206.148 297.175 115.740 57.603 748.767
Nota
Passivo e patrimônio líquido Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Partes relacionadas Salários e encargos sociais Tributos a recolher Adiantamento de clientes Outros passivos
7.244 204.528 18.191 4.926 431.572 149.639 2.373.828 3 3.189.931
Não circulante 13.743 Empréstimos e financiamentos 134.166 Partes relacionadas 21.813 Provisões 4.386 Tributos diferidos 384.319 126.517 Patrimônio líquido 2.406.662 Capital social 128 Ajuste de avaliação patrimonial 3.091.734 Reservas de lucros Prejuízos acumulados
3.931.566
3.840.501
31/12/2011
19
151.749 140.830 22.242 48.684 15.344 539 17.297 396.685
Total do passivo e patrimônio líquido
Nota 24
2.106.262 (58.045) 90.783 (93.251) 2.045.749 3.931.566
3.840.501
651.917 640.423 46.569 150.223 1.489.132
23
Receita de vendas Custo dos produtos vendidos Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Com vendas Gerais e administrativas Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
126.550 262.680 80.340 38.782 11.874 2.280 25 18.087 540.593 Lucro (prejuízo) operacional antes das participações societárias e do 615.745 resultado financeiro 617.074 Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 15 33.024 26 135.120 Resultado financeiro líquido 1.400.963 Despesas financeiras Receitas financeiras 1.955.713 Variações cambiais, líquidas (58.296) Lucro (prejuízo) antes do imposto de 50.783 renda e da contribuição social (49.255) Imposto de renda e contribuição social 20(a) 1.898.945 Diferidos
14
19 14 21 20 (b)
31/12/2010
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA
Lucro líquido (prejuízo) do exercício Lucro (prejuízo) por ação - R$
2011 2010 1.902.702 1.864.690 (1.532.350) (1.341.472) 370.352 523.218 (216.224) (155.760)
(206.716) (115.877)
(8.516) (380.500)
5.091 (317.502)
(10.148)
205.716
53.013
42.184
(137.263) 16.452 (23.690) (144.501)
(250.478) 5.741 12.727 (232.010)
(101.636)
15.890
57.640 (43.996) (329,05)
11.156 27.046 223,28
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA
Nota
Capital social 10.000
Ajuste de avaliação patrimonial (39.014)
15(b)
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - EM MILHARES DE REAIS
Reservas de lucros Prejuízos acumulados (24.302) 27.046
Total do patrimônio líquido 37.467 27.046 (19.282)
27.046
7.764
(40.000)
(51.999)
1.905.713 (51.999)
(40.000)
(51.999)
1.853.714
Legal 3.626
Retenção 87.157
(19.282)
(19.282)
Total de contribuições e distribuições aos acionistas Aumento de capital Baixa de ágio na compra de participação minoritária
1.945.713
Total de contribuições e distribuições aos acionistas
1.945.713
Em 31 de dezembro de 2009 Lucro líquido do exercício Variação cambial sobre investimentos no exterior Total do resultado abrangente do exercício
Em 31 de dezembro de 2010 Total do resultado abrangente do exercício Prejuízo do exercício Variação cambial sobre investimentos no exterior
1.955.713
(58.296)
3.626
47.157
(49.255)
251
(43.996)
1.898.945 (43.996) 251
251
(43.996)
(43.745)
Total do resultado abrangente do exercício Total de contribuições e distribuições aos acionistas Aumento de capital Retificação aumento de capital
23
Total de contribuições e distribuições aos acionistas Em 31 de dezembro de 2011
190.549 (40.000)
40.000
190.549 -
150.549
40.000
190.549
2.106.262
(58.045)
3.626
87.157
(93.251)
2.045.749
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO EM MILHARES DE REAIS Receitas Vendas de produtos Outras receitas Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Nota
2011
2010 (continuação)
22
2.446.362 8.955
2.381.926 Distribuição do valor adicionado 31.747
1.454 2.456.771
897 2.414.570
Insumos adquiridos de terceiros
Nota
2011
2010
141.150
141.999
33.250
26.986
Pessoal e encargos Remuneração direta Benefícios Impostos, taxas e contribuições
Custos dos produtos vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor acionado bruto Depreciação, amortização e exaustão
(1.532.350) (1.254.977)
16, 17 e 18
Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência Resultado da equivalência patrimonial Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir
(82.020)
(119.807)
842.401
1.039.786
(93.781)
(160.360)
748.620
879.426
Federais
275.948
81.152
Estaduais
284.775
404.760
(55.170)
(11.156)
264.901
250.478
21.177
18.813
(43.996)
27.046
922.035
940.078
Diferido Remuneração de capitais de terceiros Despesas financeiras Aluguéis Remuneração de capitais próprios Prejuízos (lucros) retidos
15(b)
53.013 120.402 173.415 922.035
42.184 18.468 60.652 940.078 Valor adicionado distribuído
Nota 2011 2010 Lucro líquido (prejuízo) do exercício (43.996) 27.046 Outros componentes do resultado abrangente Variação cambial sobre investimentos no exterior 15(b) 251 (19.282) Total do resultado abrangente do exercício (43.745) 7.764 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - EM MILHARES DE REAIS Nota 2011 2010 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (101.636) 15.890 Ajustes de Depreciação, amortização e exaustão 16,17 e 18 93.781 160.360 Equivalência patrimonial 15(b) (53.013) (42.184) Resultado da venda de ativo 10.352 (5.668) Provisão para contingência e obrigações tributárias 13.545 8.005 Alteração no valor justo do ativo biológico (22.448) 3.972 Variações monetárias e cambiais 77.978 88.035 18.559 28.410 Variações nos ativos e passivos (Aumento) redução aplicações financeiras (35.616) 79.757 (Aumento) redução contas a receber de clientes 14.036 (64.138) (Aumento) redução estoques 1.689 (28.449) (Aumento) redução tributos a recuperar 19.373 (27.615) (Aumento) redução partes relacionadas (28.250) 1.184.229 (Aumento) redução outros ativos 6.136 (41.580) Aumento (redução) fornecedores (121.850) 119.124 Aumento (redução) tributos a recolher 3.470 139 Aumento (redução) salários e encargos sociais 9.902 6.696 Aumento (redução) adiantamento de clientes (1.741) (19.288) Aumento (redução) outros passivos 1.591 (14.065) Caixa proveniente (usado) das operações (112.701) 1.423.220 Juros pagos 19(b) (57.340) (126.666) Imposto de renda e contribuição social pagos 20(a) (1.819) Caixa líquido proveniente (usado das) atividades operacionais (170.041) 1.294.735 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisição de investimento 15(b) (2.089) (100.072) Aquisição de intangível 18(a) (52) Recebimento de dividendos 15(b) 60.824 25.009 Aquisição de imobilizado 17(a) (22.952) (281.330) Adições aos ativos biológicos 16 (50.099) (12.632) Recebimento pela venda de ativo 1.255 9.062 Aumento de capital investida 15(b) (52.724) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (65.837) (359.963) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captações de recursos 19(b) 165.134 90.735 Liquidação de empréstimos e financiamentos 19(b) (124.401) (993.206) Baixa de ágio na compra de participação minoritária (51.999) Aumento de capital 190.549 Caixa líquido (usado das) atividades de financiamentos 231.282 (954.470) Decréscimo líquido em caixa e equivalentes de caixa (4.596) (19.698) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 7.518 27.216 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 2.922 7.518 Principais transações que não afetam o caixa Aumento de capital 1.905.713
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS - A Votorantim Siderurgia S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado, companhia integrante do Grupo Votorantim, dedicada principalmente à produção e à comercialização de aços longos, através de usinas localizadas no Brasil, bem como participação societária em outra companhia siderúrgica localizada na Argentina. Criada em julho de 2008, a nova unidade de negócio Votorantim Siderurgia S.A. reflete o reposicionamento do grupo no negócio aço, em função do crescimento do mercado siderúrgico e sua importância no cenário nacional e internacional e características específicas do setor, como tecnologia e diversidade de produtos, posicionando-se como um dos principais “players” do setor siderúrgico nos mercados onde atua. A Votorantim Siderurgia S.A. está presente no mercado de aços longos desde 1937, quando inaugurou a sua planta industrial no município de Barra Mansa - RJ. No final de 2009, ampliou sua capacidade de produção com inauguração de uma segunda usina siderúrgica no Brasil, em Resende - RJ, que produz tarugos, fio-máquina e vergalhões em barras e rolos. Encontra-se atualmente entre os três maiores produtores de aços longos do país com capacidade de produzir aproximadamente 2,5 milhões de toneladas anuais para uso nos setores industrial e da construção civil. A Votorantim Siderurgia S.A. produz aços longos a partir de sucata e ferro-gusa, processo que contribui significativamente para a preservação dos recursos naturais. Investindo constantemente em equipamentos de última geração, é uma das mais modernas indústrias do seu setor. A distribuição dos produtos da Votorantim Siderurgia S.A., além de terceiros, é feita em rede própria de centro de distribuição localizados estrategicamente em várias regiões do Sudeste e Sul do País e com planos de expansão para presença em outras regiões do País, fornecendo, além de materiais convencionais como vergalhão para construção civil, também materiais cortados e dobrados, armações e treliças e telas eletrossoldadas. Tudo isso com o objetivo de melhor atender às necessidades dos clientes e gerar maior valor agregado ao negócio. Principais aquisições e vendas de empresas em 2011 e 2010 - A Companhia possui 50% do capital social da Sitrel - Siderurgia Três Lagoas Ltda., gerando um investimento inicial de R$ 17.973, integralizados durante o exercício de 2010. Em 25 de junho de 2010, a Votorantim Siderúrgica S.A. se uniu com a empresa Acesco - Acerias de Colombia y Compañia S.C.A. e assinaram a escritura de constituição de uma sociedade comercial por ações simplificadas denominada Inmobiliaria Del Rio Magdalena S.A.S., e tem como sede a cidade de Bogotá na Colômbia. A Companhia possui 85% do capital social da Inmobiliaria Del Rio Magdalena, sendo o investimento de R$ 8.389, integralizados durante o exercício de 2010. Em 16 de julho de 2010, a Votorantim Siderurgia S.A., através de contrato de compra e venda de ações, efetuou a compra de 80% do capital social da Acerholding S.A. por R$ 125.170, registrando investimento de R$ 73.171 e ágio de R$ 51.999. Por se tratar de compra de participação de minoritários, o ágio foi revertido contra o patrimônio líquido da Companhia. A participação restante de 20% do capital social da Acerholding S.A. já havia sido adquirida em 16 de junho de 2008 pela Acergroup S.A., holding na qual a Companhia participa diretamente em 99,60% do capital social. Com a participação direta de 99,60% da holding Acergroup S.A., e 80% da holding Acerholding S.A., a Companhia possui indiretamente 99,75% da Companhia operacional Acerbrag S.A., segunda maior produtora de aços longos da Argentina, com capacidade de produção de 280 mil toneladas por ano. Em 09 de dezembro de 2011, a Votorantim Siderurgia S.A. assinou um contrato de arrendamento de um alto-forno para produção de ferro-gusa localizado em Curvelo, Minas Gerais com previsão para iniciar as operações no primeiro trimestre de 2012. O alto-forno é de propriedade da Agrocity Siderurgia Ltda. e possui uma capacidade de 120.000 toneladas/ano e será abastecido por carvão próprio fabricado pela unidade Florestal. Esse projeto busca a produção de ferro-gusa a custos baixos e estáveis, além de garantir a eliminação de riscos inerentes ao uso de carvão não certificado. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - A Companhia não está apresentando suas demonstrações financeiras consolidadas, considerando que sua controladora final já disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as práticas contábeis. A emissão destas demonstrações financeiras foi aprovada pela diretoria em 29 de fevereiro de 2012. 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS - As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 3.1 Base de preparação - As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico como base de valor e foram ajustadas para refletir, na data de transição para a adoção integral das novas normas, certos ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo contra o resultado do exercício. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. As áreas que requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão descritas na Nota 5. 3.2 Conversão em moeda estrangeira - (a) Moeda funcional e moeda de apresentação - Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação da Companhia. (b) Transações e saldos - As operações com moedas estrangeiras são convertidas em moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Resultado financeiro líquido”. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. 3.3 Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais não superiores a três meses, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, bem como as contas garantidas. As contas garantidas são demonstradas como “Empréstimos”, no passivo circulante do balanço patrimonial, quando aplicável. 3.4 Ativos financeiros - 3.4.1 Classificação - A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e
recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no seu reconhecimento inicial. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado - Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado têm como característica a sua negociação ativa e frequente nos mercados financeiros. Esses ativos são mensurados por seu valor justo, e suas variações são reconhecidas no resultado do exercício, na rubrica “Resultado financeiro líquido”. Os ativos dessa categoria são classificados no ativo circulante. (b) Empréstimos e recebíveis - Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados em mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem “Contas a receber de clientes e demais contas a receber” e “Caixa e equivalentes de caixa” (Notas 3.5 e 3.3). 3.4.2 Reconhecimento e mensuração - As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. 3.4.3 Compensação de instrumentos financeiros - Ativos e passivos financeiros somente são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial, quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 3.4.4 Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado - A Companhia avalia no fim de cada exercício do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado, e os prejuízos de impairment são incorridos, somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos e se esse evento de perda tem impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: • Dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador; • Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; • Garantia da Companhia ao tomador de empréstimo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de uma concessão que o credor não consideraria; • A probabilidade de o tomador declarar falência ou outra reorganização financeira; • O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou • Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: (i) mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira, e (ii) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo-se os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment será a atual taxa de juros efetiva determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode calcular o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num exercício subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após o reconhecimento do impairment (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 3.5 Contas a receber de clientes - As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PDD” ou “impairment”). 3.6 Estoques - Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e indiretos de produção (com base na capacidade operacional normal). O valor líquido realizável é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. 3.7 Imposto de renda e contribuição social - São calculados com base nas alíquotas vigentes de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, para fins de determinação de exigibilidade. Portanto, as inclusões no lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou as exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável corrente, geram créditos ou débitos tributários diferidos. As alíquotas desses impostos são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social e adições temporárias são reconhecidos somente na extensão em que sua realização seja provável, tendo como base o histórico de rentabilidade e as projeções de resultados futuros. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos, também, sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são contabilizados quando resultam do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma com-
binação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável ou prejuízo fiscal. As despesas fiscais do exercício compreendem o imposto de renda corrente e diferido. O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio. 3.8 Depósitos judiciais - Os depósitos são apresentados como dedução do valor de um correspondente passivo constituído quando não há possibilidade de resgate dos depósitos. 3.9 Investimentos - O investimento em sociedades é registrado e avaliado pelo método de equivalência patrimonial, tendo como contrapartida o resultado do exercício. As variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial são registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido da Companhia. Elas são registradas no resultado do exercício somente quando o investimento é alienado ou considerado como perda. Para efeitos de cálculo de equivalência patrimonial, os resultados não realizados são eliminados na proporção da participação societária. Quando necessário, as práticas contábeis são alteradas para garantir consistência nas práticas adotadas pela Companhia. Controladas - Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhadas de uma participação de mais da metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. De acordo com esse método, o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída à Companhia nas alterações dos ativos líquidos da investida. Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo reconhecimento da participação proporcional da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos ajustes de avaliação patrimonial da investida, reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido. Tais variações são reconhecidas de forma reflexa, ou seja, em ajuste de avaliação patrimonial diretamente no patrimônio líquido. Coligada - Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, com uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento da Companhia em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda por impairment acumulada. A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas é reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na movimentação nas contas de patrimônio líquido dessas coligadas é reconhecida de forma reflexa em seu patrimônio líquido. As movimentações cumulativas pós-aquisição são ajustadas contra o valor contábil do investimento. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma coligada for igual ou superior a sua participação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada. Se a participação acionária na coligada for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em ajuste de avaliação patrimonial será reclassificada no resultado, quando apropriado. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado. 3.10 Imobilizado - O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição ou de construção menos depreciação. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados. Os custos subsequentes serão incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o exercício em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contábil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas são depreciadas ao longo da vida útil econômica restante do ativo relacionado. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: - Edificações e construções...................................................... 25 - 40 anos - Máquinas, equipamentos e instalações.................................. 10 - 21 anos - Móveis e utensílios.................................................................. 3 -10 anos - Veículos................................................................................... 3 - 5 anos Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fim de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas” na demonstração do resultado. A Companhia não tem ativos de longo prazo que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição de provisão para obrigações por descontinuação de ativos. 3.11 Arrendamento mercantil - Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são debitados à demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Companhia detém, substancialmente, os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em outros passivos. Os juros das despesas financeiras são debitados à demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 3.12 Ativos biológicos - Os ativos biológicos são mensurados ao valor justo, deduzidos dos custos estimados de desbaste de floresta. Sua exaustão é calculada com base na vida útil do corte raso das florestas. Os ativos biológicos correspondem principalmente a florestas de eucalipto renováveis, que são destinados à produção quando exauridos. Na determinação Continua»»»
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA do valor justo foi utilizado o método de fluxo de caixa descontado, considerando a quantidade do produto agrícola existente, segregada em anos de plantio, e os respectivos valores de venda até o esgotamento das florestas. Para o valor de receita prevista com a venda do produto agrícola, foram considerados os custos de formação, impostos incidentes e ativos de contribuição para cultura, tais como implementos agrícolas e ferramentas de manutenção. Os volumes utilizados na avaliação foram calculados em função do incremento médio anual de cada região. A Companhia possui uma política de avaliação do valor justo de seus ativos biológicos com periodicidade anual, tal avaliação é conduzida por empresa independente contratada para esse fim. 3.13 Ativos intangíveis (a) Ágio - O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio de aquisições é registrado como “ativo investimentos”. Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do exercício, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar prováveis perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, devidamente segregada, de acordo com o segmento operacional. (b) Direitos sobre recursos naturais - Os custos com a aquisição de direitos de exploração de florestas são capitalizados e amortizados com base na exaustão de florestas. 3.14 Impairment de ativos não financeiros - Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor em que o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados para a análise de uma possível reversão do impairment. 3.15 Contas a pagar aos fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes quando o pagamento é devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. 3.16 Empréstimos e financiamentos - Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando-se o método da taxa de juros efetiva. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, quando há probabilidade que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa será capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 3.17 Provisões - As provisões para restauração ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor foi estimado com segurança. As provisões não incluem perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las será determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que seja pequena a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação usando-se uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 3.18 Passivos ambientais - As obrigações consistem principalmente de custos associados com encerramento de atividades. O custo de desmobilização de ativo, equivalente ao valor presente da obrigação (passivo), está capitalizado como parte do valor contábil ao ativo sendo depreciado pelo período de vida útil do ativo. A parcela do passivo está registrada pelo valor presente pelo mesmo prazo da desmobilização. Esses passivos estão contabilizados em outras contas a pagar. 3.19 Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Quando relevantes, ativos e passivos foram ajustados a valor presente. O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros aplicável. A referida taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. 3.20 Benefícios a empregados - (a) Obrigações de aposentadoria - A Companhia participa de planos de pensão, administrados por entidade fechada de previdência privada, que provém a seus empregados benefícios pós-emprego. A Companhia tem planos de contribuição definida. Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia paga contribuições a entidades fechadas de previdência privada em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado do período corrente e anterior. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. (b) Participação dos empregados nos resultados - São registradas provisões para reconhecer a despesa referente à participação dos empregados nos resultados. Essas provisões são calculadas com base em metas qualitativas e quantitativas definidas pela administração e contabilizadas no resultado. 3.21 Ativos e passivos contingentes e obrigações legais - As
práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado; (ii) passivos contingentes são provisionados quando a Companhia espera desembolsar fluxos de caixa. Processos tributários são provisionados quando as perdas são avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos são mensuráveis com suficiente segurança. Processos trabalhistas e cíveis, cujas perdas são avaliadas como prováveis, são provisionados com base no percentual histórico de desembolsos. Passivos contingentes avaliados como perdas remotas não são provisionados nem divulgados; e (iii) obrigações legais são registradas como exigíveis. 3.22 Capital social - As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Quando qualquer empresa compra ações do capital da Companhia (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo todos os custos adicionais diretamente atribuíveis, é deduzido do patrimônio atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido (líquido de todos os custos adicionais da transação diretamente atribuíveis e bem como dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social), é incluído no capital atribuível aos acionistas da Companhia. 3.23 Reconhecimento da receita - A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) há probabilidade de benefícios econômicos futuros influírem para a entidade; e (iii) quando critérios específicos tenham sido atendidos, conforme descrição a seguir. O valor da receita não será considerado mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (a) Venda de produtos - O reconhecimento da receita nas vendas internas e para exportação se baseia nos princípios a seguir: (i) Mercado interno: As vendas são feitas à vista ou a prazo, em períodos de, no máximo, 30 dias. (ii) Mercado de exportação: Normalmente, os pedidos de exportação são atendidos por depósitos próprios ou terceirizados localizados próximos aos mercados estratégicos. Essas vendas são reconhecidas, em geral, quando os produtos são entregues ao transportador e os riscos e benefícios são transferidos para o cliente. (b) Receita financeira - A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando-se o método da taxa de juros efetiva. Quando uma perda (impairmert) é identificada em relação a uma conta a receber, a Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa de juros efetiva original do instrumento. À medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa de juros efetiva utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber. 3.24 Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao fim do exercício, com base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data de aprovação pelos acionistas, em Assembleia Geral. 4. NORMAS NOVAS, ALTERAÇÕES E INTERPRETAÇÕES DE NORMAS QUE AINDA NÃO ESTÃO EM VIGOR - As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2011. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC). • O IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros” aborda a classificação, mensuração e reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 10 - “Demonstrações Financeiras Consolidadas” apóia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator preponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da controladora. A norma fornece orientações adicionais para a determinação do controle. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 10. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 11 “Acordos em Conjunto”, emitido em maio de 2011. A norma provê uma abordagem mais realista para acordos em conjunto ao focar nos direitos e obrigações do acordo ao invés de sua forma jurídica. Há dois tipos de acordos em conjunto: (i) operações em conjunto - que ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratuais e como consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e despesas; e (ii) controle compartilhado - ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investimento pelo método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional não será mais permitido com controle em conjunto. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 12 - “Divulgação sobre Participações em Outras Entidades” trata das exigências de divulgação para todas as formas de participação em outras entidades, incluindo acordos conjuntos, associações, participações com fins específicos e outras participações não registradas contabilmente. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 12. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 13 - “Mensuração de Valor Justo”, emitido em maio de 2011. O objetivo do IFRS 13 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao valor justo, fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suas exigências de divulgação para uso em IFRS. As exigências, que estão bastante alinhadas entre IFRS e US GAAP, não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas fornecem orientações sobre como aplicá-lo quando seu uso já é requerido ou permitido por outras normas IFRS ou US GAAP. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IFRS 13. A norma é aplicável a
partir de 1º de janeiro de 2013. • IAS 28 (revisado em 2011) - “Coligadas e Controladas em Conjunto (Joint Ventures)” - O IAS 28 (revisado em 2011) requer que controladas em conjunto e coligadas sejam avaliadas pelo método de equivalência patrimonial a partir da emissão do IFRS 11. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IAS 28. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia. 5. ESTIMATIVAS E PREMISSAS CONTÁBEIS CRÍTICAS - As estimativas e as premissas contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício financeiro, estão contempladas abaixo. (a) Perda (impairment) do ágio - Anualmente, a Companhia realiza testes para eventuais perdas (impairment) no ágio, os valores recuperáveis das UGCs foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas (Nota 15). (b) Imposto de renda e contribuição social e outros impostos - A Companhia está sujeita ao imposto de renda e contribuição social com base nas alíquotas vigentes. A Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessa avaliação é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. (c) Ativos biológicos - Na determinação do valor justo dos ativos biológicos, a Companhia utiliza o método de fluxo de caixa descontado, considerando a quantidade de produto agrícola existente, segregada em anos de plantio, e os respectivos valores de venda até o esgotamento das florestas. No valor de receita previsto com a venda do produto agrícola, são considerados os custos de formação de florestas, impostos incidentes e ativos de contribuição para cultura, tais como implementos agrícolas e ferramentas de manutenção. Os volumes utilizados na avaliação são calculados de acordo com o incremento médio anual de cada região. Quaisquer mudanças nessas premissas podem implicar valorização ou desvalorização desses ativos. (d) Passivos contingentes - A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. (e) Revisão da vida útil e recuperação de propriedades, plantas e equipamentos - A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares. 6. GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO - 6.1 Fatores de risco financeiro - As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros, a saber: (a) risco de mercado (moeda e taxa de juros); (b) risco de crédito e (c) risco de liquidez. Os produtos vendidos pela Companhia são predominantemente denominados em reais. Por outro lado, alguns custos e investimentos em ativos de capital são denominados em moeda estrangeira. Adicionalmente, a Companhia possui dívidas atreladas a indexadores e moedas distintos, que podem impactar seu fluxo de caixa. A Política de Gestão de Riscos de Mercado é complementada por outras políticas, que estabelecem diretrizes e normas para: (i) Gestão de Exposição Cambial, (ii) Gestão de Exposição a Taxa de Juros, (iii) Gestão de Exposição a Preço de Commodities, (iv) Gestão de Riscos de Emissores e Contrapartes e (v) Gestão de Liquidez e Endividamento Financeiro. A estrutura de governança, aprovada pelo Conselho de Administração de sua controladora Votorantim Industrial S.A., inclui o Comitê de Finanças, Gestão de Riscos e Auditoria Interna (referido como “Comitê de Finanças” no conteúdo desta nota), e o Comitê de Tesouraria. As propostas feitas para atender cada uma das políticas são discutidas no Comitê de Tesouraria e posteriormente levadas para aprovação do Comitê de Finanças. (a) Risco de mercado - O processo de gestão de riscos de mercado tem por objetivo a proteção do fluxo de caixa da Companhia contra eventos adversos de mercado, tais como oscilações de taxas de câmbio, preços de commodities e taxas de juros. A governança e as macrodiretrizes desse processo estão definidas na Política de Gestão de Riscos de Mercado. (i) Risco cambial - A Política de Gestão de Exposição Cambial estabelece diretrizes e normas para a proteção contra oscilações das moedas estrangeiras que impactam o fluxo de caixa da Companhia. As propostas para contratação de hedge são elaboradas pelo Comitê de Tesouraria para aprovação do Comitê de Finanças e baseiam-se na exposição cambial projetada até o fim do ano subsequente à data de referência. Adicionalmente, durante a elaboração do orçamento, podem ser definidos programas de hedge para proteção de fluxo de caixa das controladas da Votorantim Industrial S.A.. Nesses casos, o Comitê de Tesouraria elaborará a proposta em coordenação com a Unidade em questão, para posterior aprovação do Comitê de Finanças. O real (R$) é a moeda funcional da Companhia, e todos os esforços do processo de gestão de riscos de mercado têm como objetivo a proteção do fluxo de caixa nesta moeda, a preservação da capacidade de pagamento de obrigações financeiras e a manutenção de níveis de liquidez e endividamento adequados. A atuação da Companhia em mercados que têm preços estabelecidos em referência a preços internacionais e moedas estrangeiras gera uma exposição ao risco cambial, principalmente em relação ao dólar norte-americano. A Companhia tem certos investimentos em operações no exterior, cujos ativos líquidos estão expostos ao risco cambial. A exposição cambial decorrente da participação em operações no exterior da Companhia é protegida, principalmente, por meio de empréstimos na mesma moeda desses investimentos. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado a taxa de juros - Considerando que a Companhia não possui vendas significativas de produtos com preços corrigidos por taxas de juros, o resultado e os fluxos de caixa operacionais da Companhia são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. O risco de taxa de juros da Companhia decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos às taxas fixas e variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado à taxa de juros. A Política de Gestão de Exposição a Taxas de Juros estabelece Continua»»»
VOTORANTIM SIDERURGIA S.A. CNPJ nº 60.892.403/0001-14
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA diretrizes e normas para a proteção contra oscilações de taxas de juros que impactam o fluxo de caixa da Companhia. As exposições a cada indexador de taxa de juros (principalmente CDI, LIBOR e TJLP) são projetadas até o fim da vigência dos ativos e passivos atrelados a tais indexadores. Com base em tais exposições, o Comitê de Tesouraria elabora propostas para contratação de hedge e as submete à aprovação do Comitê de Finanças. (b) Risco de crédito - No caso do risco de crédito decorrente de exposições de crédito a clientes, a Companhia avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores e, adicionalmente, define limites individuais de crédito, os quais são regularmente monitorados. A Companhia reconhece provisão para deterioração do saldo a receber de clientes, sempre que necessário. A provisão para perdas é registrada em quantia considerada suficiente para cobrir todas as perdas prováveis quando da execução das contas a receber de clientes e é incluída nas despesas de vendas. São realizadas análises de crédito iniciais dos clientes e, quando considerados necessários, são obtidos cauções ou cartas de crédito para proteger os interesses da Companhia. Além disso, a maior parte das vendas por exportação, para os Estados Unidos, Europa e Ásia, está protegida por cartas de crédito e seguro de crédito. (c) Risco de liquidez - O risco de liquidez é gerenciado de acordo com a Política de Gestão de Liquidez e Endividamento, visando a garantir recursos líquidos suficientes para honrar os seus compromissos financeiros da Companhia no prazo e sem custo adicional. O principal instrumento de medição e monitoramento da liquidez é a projeção de fluxo de caixa, observando-se um prazo mínimo de 12 meses de projeção a partir da data de referência. A gestão de liquidez e endividamento adota como objetivo métricas comparáveis fornecidas por agências classificadoras de riscos de abrangência global para riscos de crédito BBB estável ou equivalente. A tabela abaixo analisa os principais passivos financeiros da Companhia, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados.
Em 31 de dezembro de 2011 Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Fornecedores
Em 31 de dezembro de 2010 Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Fornecedores
Menos Entre 1 e Entre 2 e Entre 5 e de 1 ano 2 anos 5 anos 10 anos 202.170 21.097 140.830 364.097
182.724
440.022
152.504
182.724
440.022
152.504
176.698 110.751 262.680 550.129
161.439 9.372
373.526
224.798
170.811
373.526
224.798
Como os valores incluídos na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratuais, esses valores não são conciliados com os valores divulgados no balanço patrimonial para empréstimos, fornecedores e outras obrigações. 6.2 Derivativos contratados - A Companhia não possui derivativos contratados para os exercícios, nem operou com quaisquer instrumentos derivativos durante o exercício. 6.3 Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo EBITDA. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2011 e 2010 podem ser assim sumariados: Empréstimos e financiamentos Menos: caixa equivalentes de caixa Dívida líquida Total do EBITDA ajustado Índice de alavancagem financeira - %
Nota 19 9 e 10
2011 803.666 103.121 700.545 83.633 8,38
6.3.1 EBITDA
Ativos Mantidos para negociação Quotas de fundos de investimentos
31/12/2011
31/12/2010
88.605
53.595
7.289 4.305 100.199
6.916 4.072 64.583
(i) Em 31 de dezembro de 2011, o total de R$ 88.605 é representado por quotas de fundos de investimento no qual a Votorantim é quotista exclusi60.511 va. O controle das operações deste fundo exclusivo é feito pela tesouraria 60.511 corporativa e a consolidação das suas informações financeiras foi efetuada 6.5 Demonstrativo de análise de sensibilidade - A seguir é apresenta- pela holding da Votorantim Participações S.A. da a análise de sensibilidade para as posições em aberto com base na 11. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES apreciação / depreciação dos principais fatores de risco conforme cenáNota 31/12/2011 31/12/2010 rios: Cenário I: provável - baseia-se nas curvas e cotações de mercado Clientes nacionais 187.482 199.398 de 31 de dezembro de 2011. A administração acredita que as condições Clientes estrangeiros 194 1.458 de mercado observadas no fim do mês de dezembro configuram um cePartes relacionadas 14 6.058 5.460 nário de provável ocorrência. Cenário II: considera um choque de + ou - 25% nas curvas e cotações de mercado utilizadas para apreçamento Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.622) (168) no cenário provável. Cenário III: considera um choque de + ou - 50% nas 192.112 206.148 curvas e cotações de mercado utilizadas para apreçamento no cenário provável. As contas a receber de clientes da Companhia são mantidas nas seguintes Impactos no resultado moedas: Fator de Cenários Provável -25% -50% +25% +50% 31/12/2011 31/12/2010 Risco Reais 189.584 202.303 Redução Câmbio de 6,71% Dólares norte-americanos 2.528 3.845 USD 10.645 37.022 74.044 (37.022) (74.044) 192.112 206.148 Taxas de Aumento Juros de 40,00% As movimentações na provisão para impaired de contas a receber de USD clientes da Companhia são as seguintes: Libor (24) 21 42 (21) (42) 31/12/2011 31/12/2010 (168) (1.065) 6.6 Dados de mercado utilizados para o cálculo do valor justo dos Em 1º de janeiro instrumentos financeiros - Na construção das curvas utilizadas para Constituição (reversão) (1.454) 897 precificação dos instrumentos financeiros foram utilizados dados públicos Em 31 de dezembro (1.622) (168) da BM&F Bovespa e dados proprietários da Bloomberg L.P. A constituição e a baixa da provisão para contas a receber impaired foram 7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS POR CATEGORIA registradas no resultado do exercício como gastos operacionais. Os valo31/12/2011 31/12/2010 res debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não Ativos, conforme balanço patrimonial há expectativa de recuperação dos recursos. O risco de crédito do contas Empréstimos e recebíveis a receber está demonstrado na nota 8. Caixa e equivalentes de caixa 2.922 7.518 12. ESTOQUES Contas a receber de clientes 192.112 206.148 31/12/2011 31/12/2010 Partes relacionadas 7.244 13.743 Produtos acabados 64.099 84.078 Demais contas a receber 55.853 61.989 49.498 52.789 258.131 289.398 Produtos em processamento Matérias-primas 63.652 87.722 Mensurados ao valor justo por meio do resultado Materiais auxiliares e de consumo 112.399 66.683 Ativos mantidos para negociação 100.199 64.583 Adiantamento a fornecedores 1.027 1.052 100.199 64.583 Importações em andamento 4.811 4.851 358.330 353.981 295.486 297.175 Passivos, conforme o balanço patrimonial Outros passivos financeiros Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a Companhia não mantinha estoEmpréstimos e financiamentos 803.666 742.295 ques dados como penhor de garantia de passivos. Fornecedores 140.830 262.680 13. TRIBUTOS A RECUPERAR Partes relacionadas 662.665 617.074 31/12/2011 31/12/2010 1.607.161 1.622.049 Imposto sobre circulação de mercadorias e 83.896 60.333 8. QUALIDADE DO CRÉDITO DOS ATIVOS FINANCEIROS - A tabela serviços - ICMS (i) a seguir reflete a qualidade de crédito dos emissores e contrapartes em Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS sobre ativo imobilizado 22.361 15.571 gerações de ativos financeiros: 5.075 12.437 31/12/2011 31/12/2010 Imposto sobre produtos industrializados - IPI 2.022 1.522 Rating local Rating local Imposto de renda e contribuição social (ii) Programa de Integração Social - PIS (iii) 789 8.551 Caixa e equivalentes de caixa AAA 2.922 7.518 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS (iii) 4.037 39.139 Fundos mantidos para negociação AAA 95.144 57.666 118.180 137.553 AA+ 648 6.917 Circulante (99.989) (115.740) A102 Não circulante 18.191 21.813 Títulos de dívidas mantidos para negociação AAA 4.305 (i) O volume de créditos de ICMS é devido à expansão da fábrica de 103.121 72.101 Resende, onde a Companhia vem acumulando saldo a recuperar desse 95.894 95.894
2010 Contas a receber de clientes 31/12/2011 31/12/2010 1.864.690 Grupo 1 174.136 193.403 14.459 11.908 (1.532.350) (1.341.472) Grupo 2 3.517 837 (380.500) (317.502) Grupo 3 (10.148) 205.716 Total de contas a receber de clientes 192.112 206.148 93.781 160.360 83.633 366.076 Grupo 1 - novos clientes/partes relacionadas (menos de 6 meses). Grupo 2 - clientes/partes relacionadas existentes (mais de 6 meses) sem inadim6.4 Estimativa do valor justo - Os saldos das contas a receber de plência no passado ou inadimplência até 90 dias. Grupo 3 - clientes/partes clientes, deduzindo da provisão para crédito de liquidação duvidosa, e de relacionadas existentes (mais de 6 meses) com inadimplência no passado contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, estão próximos de acima de 90 dias. Todas as inadimplências foram totalmente recuperadas. seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de Os ratings decorrentes de classificação externa foram extraídos de divulgação, é estimado por meio do desconto dos fluxos de caixa contra- agências de ratings (Standard&Poor´s, Moodys, Fitch) (Nota 6.1 (b)). tuais futuros segundo a taxa de juros vigente no mercado. A Companhia 9. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA aplica o CPC 40 / IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no 31/12/2011 31/12/2010 balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das men1.949 7.518 surações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração Caixa e bancos 973 pelo valor justo: • Nível 1 - preços cotados (não ajustados) em mercados Operações compromissadas 2.922 7.518 ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2 - informações, além Receita líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados Receitas (despesas) operacionais EBIT Depreciação, amortização e exaustão EBITDA
2011 1.902.702
2010 742.295 72.101 670.194 366.076 1,83
dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado 10. APLICAÇÕES FINANCEIRAS para o ativo ou passivo, seja diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços). • Nível 3 - inserções para os ativos ou passivos Títulos mantidos para negociação que não se baseiam nos dados adotados pelo mercado (inserções não Quotas de fundos de investimentos (i) observáveis). Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, os ativos financeiFundo de investimento de direitos ros mensurados ao valor justo e passivos financeiros divulgados ao valor creditórios - FIDC justo foram classificados no nível 2 de hierarquia do valor justo, conforme Outros resumido a seguir: 31/12/2011 31/12/2010 Circulante
tributo. Mediante autorização do órgão fiscal competente, esses créditos podem ser transferidos para terceiros. Desta forma, a Administração da Companhia vem efetuando pedidos junto à Secretaria da Fazenda Estadual e obtendo autorizações para transferir esses créditos para terceiros. (ii) Os créditos de IRPJ e CSLL referem-se a antecipações que serão compensadas com os mesmos tributos e contribuições incidentes sobre os resultados futuros. (iii) Conforme os dispositivos das Leis n os 11.774/08, 11.488/07 e 10.865/04, a Companhia optou pelo desconto de PIS e da COFINS nos prazos de 12, 24 e 48 meses respectivamente, calculados sobre as aquisições de máquinas, equipamentos e edificações, adquiridas ou construídas e destinadas à produção. A realização dos principais créditos relativos aos tributos a recuperar ocorrerão nas datas listadas abaixo de acordo com a projeção da área tributária da Empresa: Tributos
Previsão de realização
ICMS sobre ativo imobilizado - Circulante
Até 12/2012
ICMS sobre ativo imobilizado - Não circulante
Até 12/2015
IPI (imposto sobre produto industrializado)
Até 01/2012 Continua»»»
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
»»»Continuação
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA 14. PARTES RELACIONADAS
Sociedades controladoras (diretas e indiretas) Votorantim Industrial S.A. Votorantim Participações S.A.
Contas a receber de clientes 31/12/2011 31/12/2010
Realizável a longo prazo 31/12/2011 31/12/2010 329
31
Sociedades controladas Acergroup S.A. Acerholding S.A. Inmobiliaria Del Rio Magdalena Siderúrgica Três Lagoas Ltda.
Passivo não circulante 31/12/2011 31/12/2010
92 877
522 84
Compras 31/12/2010
31/12/2011
349
31/12/2011
6.563 100
1.498 327
7.081 287
3.647
Sociedade coligada Acerbrag S.A.
2.285
Sociedades ligadas Acerías Paz Del Rio Anfreixo S.A. Companhia Brasileira de Alumínio S.A. (ii) Companhia de Cimento Itambé Compañia Minera Milpo S.A. Indústria Com. Metalúrgica Atlas Ltda. Votener-Votorantim Comérico de Energia Votorantim Energia Ltda. Votorantim Cimentos N/NE Votorantim Empreendimentos Ltda. Votorantim Cimentos S.A. Votorantim GmbH (i) Votorantim Metais S.A. Votorantim Metais Zinco S.A. Votorantim Metais Participações Ltda. TIVIT S.A. Trevo Indústria e Comércio Ltda. Usiminas S.A. Outros
1.447
87
87
952
952
7.865
108 3.611
2.281 368
20 3
437 564.147
33
46 641
1.725 124.436 3.511
3.237 82.280
546 20.886 29.408
39
1.828
31
33.577 96.690 288 14 643
4 662.665 (22.242) 640.423
582 697.414 (80.340) 617.074
49 137.958
5.325
379
30 7.419 710
345 608.981
1.015
1.757
28 11
349 5.460 (5.460)
Circulante Não Circulante
172 7.244
1.226 13.743
7.244
13.743
27.058
4.631
10.504 2.723
727 387
96
2.398 9.597
210 24
19.598 146 26
1.229 15.360
329 66.233
3.548
5.105 6.058 (6.058)
Vendas 31/12/2010
2.888 113.767
(i) O saldo passivo refere-se às operações de financiamento de importações e contratos de pré-pagamento de exportação, intermediados pela Votorantim GmbH. O financiamento é remunerado nas mesmas condições contratadas pela parte relacionada (LIBOR + spread). (ii) Refere-se a contrato de mútuo, com vencimento no ano de 2015. O valor vem sendo atualizado mensalmente pela taxa SELIC. 15. INVESTIMENTOS - (a) Informações sobre investimentos Informações das investidas em 31 de dezembro de 2011 Patrimônio líquido Resultado do Percentual de ajustado exercício participação (%) 162.220 35.162 99,6 123.898 (13.167) 50,0 62.688 31.440 80,0 10.175 (650) 85,0 228
Acergroup S.A. Sitrel - Siderúrgica Três Lagoas Ltda. Acerholding Inmobiliaria Del Rio Magdalena S.A.S. Outros Ágio Acergroup S.A. (i) Total dos investimentos
Resultado de equivalência patrimonial 31/12/2011 35.021 (6.584) 25.152 (553) (24)
31/12/2010 26.829 (540) 15.895
53.013
42.184
Saldo de investimentos 31/12/2011 161.571 61.949 50.150 8.649 256 148.997 431.572
31/12/2010 145.074 17.973 63.886 8.389 148.997 384.319
(i) O ágio demonstrado acima se refere à compra da participação da Acergroup S.A., holding que possui participação na Companhia operacional Acerbrag S.A., produtora de aços longos transformados em vergalhões, barras, arames, telas e fio-máquina. O ágio tem por fundamentação econômica a rentabilidade futura dos investimentos. (b) Movimentação dos investimentos dos saldos contábeis no início e no fim do exercício é a seguinte: Em 1º de janeiro Dividendos recebidos Variação cambial sobre investimento no exterior Aumento de capital em investida
2011
2010
384.319
137.357
(60.824)
(25.009)
251
(19.282)
52.724
Aquisição Equivalência patrimonial Em 31 de dezembro
2.089
100.072
53.013
42.184
431.572
384.319
As principais aquisições estão descritas na nota 1. (c) Restrições Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a Companhia não mantinha investimentos dados como garantia de passivos. 16. ATIVOS BIOLÓGICOS Os ativos biológicos da Companhia estão representados pelas florestas em formação, as quais encontram-se localizadas na região de Minas Gerais, com uma área total de aproximadamente 27.060 hectares. A conciliação 17. IMOBILIZADO (a) Composição e movimentação
Saldo inicial Adição Baixa Depreciação e amortização Transferências para intangível Saldo final Taxas médias anuais de depreciação - %
Terras e terrenos 229.819 4.100 (1) 621 234.539
Benfeitorias em propriedade de terceiros 9.651 1.929
Edifícios e construções 571.278 5.822
(633) 2.496 13.443 8,00
(12.178) 25.513 590.435 2,86
Máquinas, equipamentos e instalações 1.355.314 5.708 (2.589) (24.445) 89.914 1.423.902 4,88
2011 126.517 50.099 (49.425) 22.448 149.639
Em 1º de janeiro Adições Exaustão Valor justo Em 31 de dezembro
2010 132.987 12.632 (15.130) (3.972) 126.517
Na determinação do valor justo dos ativos biológicos, as projeções estão baseadas em um único cenário projetivo, com produtividade e área de plantio. As principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso em 31 de dezembro de 2011 são as que seguem: • O período dos fluxos de caixa foi projetado de acordo com o ciclo de produtividade das áreas objeto de avaliação. • O volume de produção de “madeira em pé” de eucalipto a ser cortada foi estimado considerando a produtividade média por m3 de madeira de cada plantação por hectare na idade de corte. A produtividade média varia em função do material genético, condições edafo-climáticas (clima e solo) e dos tratamentos silviculturais. • O preço líquido médio de venda foi projetado com base no preço estimado para eucalipto no mercado local, em estudo de mercado e amostras de algumas pesquisas de transações, ajustado para refletir o preço da “madeira em pé” por região. • O custo padrão médio estimado contempla gastos com as atividades de roçada, controle químico de matocompetição, combate a formigas e outras pragas, adubamento, manutenção de estradas, insumos e serviços de mão de obra. Foram também considerados os efeitos tributários com base nas alíquotas vigentes, bem como os ativos que contribuem, tais como o ativo imobilizado e terras próprias, considerando uma taxa média de remuneração de 4,5% a.a.. A taxa de desconto utilizada na estimativa de valor justo do ativo biológico foi de 14,49%.
Equipamentos de informática 3.683 3.747 (99) (4.718) 6.240 8.853 29,00
Tratores e implementos 4.509 (510)
Veículos 2.042 614 (153) (669)
Móveis e utensílios 7.192 1.032 (71) (1.122)
3.999 9,00
1.834 21,00
7.031 14,00
Imobilizado em andamento 223.174 (8.595) (124.787) 89.792
2011
2010
Total do imobilizado 2.406.662 22.952 (11.508) (44.275) (3) 2.373.828
Total do imobilizado 2.273.679 281.330 (3.394) (144.953) 2.406.662
A depreciação do exercício totalizou R$ 44.275 (2010 - R$ 144.953), dos quais R$ 35.336 (2010 - R$ 133.632) foram alocados ao custo de produção e R$ 8.939 (2010 - R$ 11.321) foram alocados em despesas operacionais. (b) Revisão e ajuste da vida útil estimada 18. INTANGÍVEL A Companhia periodicamente analisa a vida útil econômica estimada do seu ativo imobilizado para fins de cálculo (a) Composição da depreciação, bem como para determinar o valor residual dos itens do imobilizado. (c) Imobilizado em andamento O saldo de obras em andamento é composto principalmente de projetos de expansão e otimização das unidades industriais da Companhia, sendo os principais: 31/12/2011 Projeto expansão Resende Projeto expansão Barra Mansa
43.397 30.117 73.514
Saldo inicial Adição Baixa 46.410 Amortização 78.661 Transferências do imobilizado 125.071 Saldo Final
Direitos sobre marcas e patentes
31/12/2010
3 3
Diferido 25 (25)
Outros 103 52 (99) (56)
-
-
2011
2010
Total do intangível 128 52 (99) (81) 3 3
Total do intangível 405 (277) 128 Continua»»»
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA (b) Teste do ágio para verificação de impairment - Ao final do exercício de 2011, a Companhia avaliarou a recuperação do valor contábil dos ágios e dos seus investimentos onde houve indicadores de impairment, com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado para cada segmento de negócio. O processo de avaliação do valor em uso envolve a utilização de premissas, julgamentos e projeções sobre os fluxos de caixa futuros e representa a melhor estimativa aprovada pela administração. O teste de recuperação dos ativos não resultou na necessidade de reconhecimento de perdas por redução do valor recuperável para os ágios mantidos em 31 de dezembro de 2011. Os cálculos do valor em uso têm como premissas as projeções de fluxo de caixa, antes do cálculo do imposto de renda e da contribuição social, tendo como base os orçamentos financeiros aprovados pela administração para o período projetado para os próximos cinco anos. Os valores referentes aos fluxos de caixa, para o período excedente aos cinco anos, foram extrapolados com base nas taxas
de crescimento estimadas que apresentamos a seguir. A taxa de crescimento não excede à média de longo prazo para o setor de atuação. As principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso são as que seguem: 31/12/2011 27% 12%
Margem bruta (i) Taxa de desconto (ii)
31/12/2010 42% 11%
(I) Margem bruta orçada. (ii) Taxa de desconto antes do imposto, aplicada às projeções do fluxo de caixa. A administração determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em suas expectativas para o crescimento. As taxas de crescimento médias ponderadas utilizadas são consistentes com as previsões incluídas nos relatórios de cada setor. As taxas de desconto utilizadas correspondem às taxas antes dos impostos. Com base nas avaliações efetuadas não foram observados indicativos de impairment.
19. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS - (a) Composição Modalidades Captados a longo prazo Em moeda estrangeira Agência de fomento Financiamento de importação FINEM - Cesta de moedas BNDES Em moeda nacional BNDES (URTJLP) BNDES (BRL) Outros
Encargos anuais médios (%)
Vencimento final
31/12/2011
Libor USD + 1,60% 5,98% Pré EUR
2014 2014
8.287 8.081
UMBNDES + 1,99%
2019
21.747 38.115
URTJLP + 2,08% 5,15% Pré BRL 13,77% Pré BRL
2019 2018 2014
112.453 989 192 113.634 151.749
Passivo circulante 31/12/2010
7.456 1.702 13.929 23.087 103.416 47 103.463 126.550
31/12/2011
16.159 2.604 112.540 131.303 506.760 13.471 383 520.614 651.917
Passivo não circulante 31/12/2010
21.528 3.659 89.002 114.189 496.544 5.012 501.556 615.745
BNDES- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; UMBNDES - Unidade monetária do BNDES; URTJLP - Unidade de referência de Taxa de Juros de Longo Prazo; USD - Variação Cambial do real em relação ao dólar norte-americano; FINEM - Financiamentos de empreendimentos. O perfil dos vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos 31/12/2011 31/12/2010 (a) Composição dos saldos em 31 de dezembro de 2011 é demonstrado a seguir: Ativo 31/12/2011 Depósitos Montante Prejuízo fiscal e base negativa 114.574 37.443 Vencimento das Em moeda Em moeda judiciais provisionado Total líquido parcelas nacional estrangeira Total % Diferenças temporárias Tributárias 34.355 (63.291) (28.936) Ajuste de adoção de novas práticas 2012 113.634 38.115 151.749 19 2.944 (20.199) (17.255) contábeis/ CPCs 42.709 51.786 Trabalhistas 2013 107.482 32.175 139.657 17 625 (1.003) (378) Benefício fiscal sobre ágio 4.175 4.175 Cíveis 2014 108.493 30.861 139.354 17 37.924 (84.493) (46.569) Provisão de participação no resultado - PPR 8.984 6.062 2015 102.859 22.192 125.051 16 Provisão fiscais, tributárias, trabalhistas 31/12/2010 2016 85.215 20.258 105.473 13 e cíveis 25.359 16.634 Depósitos Montante Provisão para créditos de liquidação 2017 62.852 14.469 77.321 10 judiciais provisionado Total líquido duvidosa 504 24 Tributárias 35.475 (48.493) (13.018) 2018 48.762 11.314 60.076 7 Provisão para perdas de estoques 6.371 Trabalhistas 2.678 (21.770) (19.092) 2019 4.951 34 4.985 1 Provisão para perdas em investimentos 318 Cíveis 583 (1.497) (914) 634.248 169.418 803.666 100 Provisão para serviços 4.258 38.736 (71.760) (33.024) Outros 7.905 7.413 (b) Movimentação Ativo não circulante 204.528 134.166 Os principais processos passivos em 31 de dezembro de 2011 são os 2011 2010 seguintes: (i) Processos tributários - Em 31 de dezembro de 2011, as questões tributárias totalizavam uma provisão de R$ 63.291. Saldo no início do exercício 742.295 1.683.397 Passivo O principal processo em 31 de dezembro de 2011 era o seguinte: IRPJ / Amortizações (124.401) (993.206) Ajuste de adoção de novas práticas CSLL - Correção Monetária do Balanço - Lei Nº 8.200 - IPC X BTN - A contábeis/ CPCs 41.239 103.878 Captações 165.134 90.735 Companhia possui ação judicial discutindo o aproveitamento integral da Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) 100.577 5.961 diferença do IPC X BTN na correção monetária do balanço (1992). Em Variação cambial 18.332 (5.813) Amortização de ágio 4.470 Provisão de juros 59.646 93.848 31 de dezembro de 2011, o débito alcançava o montante aproximado de Diferimento de variação cambial 3.937 20.732 R$ 18.570 (2010 - R$ 17.575). (ii) Processos trabalhistas / cíveis - A Juros pagos (57.340) (126.666) Outros 4.549 Companhia possui processos trabalhistas movidos por ex-empregados Saldo no final do exercício 803.666 742.295 Passivo não circulante 150.223 135.120 e terceiros, bem como ações cíveis decorrentes do curso normal dos seus negócios, nenhuma das quais, isoladamente, considerada como Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja relevante. Em 31 de dezembro de 2011, os valores eram de R$ 21.202 (c) Garantias - Os financiamentos em moeda nacional são garantidos por provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado (2010 - R$ 23.267). (iii) Processos com probabilidade de perdas imóveis, máquinas e equipamentos da Unidade. Não foram oferecidas na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de consideradas como possíveis - A Companhia está envolvida em outros resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e processos tributários, cíveis e trabalhistas com probabilidade de perda, garantias reais para as operações contratadas em moeda estrangeira. em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. (d) Obrigações contratuais / Índices financeiros - Determinados A movimentação do saldo líquido da conta do imposto de renda diferido avaliada como possível, os quais em 31 de dezembro de 2011 totalizam R$ 98.054 (2010 - R$ 91.469) e, por terem sido avaliados como “possível” contratos de empréstimos e financiamentos estão sujeitos ao cumprimento é a seguinte: risco de perda, não estão provisionados contabilmente. de certos índices financeiros (“covenants”), como (i) Alavancagem 2011 2010 (b) Movimentação da provisão financeira (Dívida Líquida/ Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação Em 1º de janeiro (954) (12.111) 2011 2010 e Amortização - “LAJIDA”); (ii) Índice de capitalização (Dívida Total/ Prejuízos fiscais e base negativa 77.131 33.896 Saldo inicial 33.024 18.893 Dívida Total + Patrimônio Líquido ou Patrimônio Líquido/ Ativo Total); Provisões 1.816 9.364 Adições (líquidas das reversões) 14.133 12.250 (iii) Índice de cobertura de juros (Caixa + LAJIDA/ Juros + Dívida de Baixas por pagamento (2.162) (4.058) Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) (94.616) 1.471 Curto Prazo). Quando aplicáveis, tais obrigações são padronizadas Atualizações monetárias 762 1.942 Diferimento variação cambial 16.795 (5.478) para todos os contratos de empréstimos e financiamentos. A Companhia Depósitos judiciais 812 3.997 Ajustes de adoção de novas práticas 53.562 (30.422) Saldo final 46.569 33.024 atendeu a todas as condições estabelecidas nas cláusulas contratuais de Amortização de ágio (4.470) empréstimos e financiamentos, quando aplicáveis. Outros 5.041 2.326 (c) Compromissos - As compras de energia da Votorantim Siderurgia Em 31 de dezembro 54.305 (954) S.A. são efetuadas pela Votener - Votorantim Comercializadora 20. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS de Energia Ltda., empresa ligada, com a qual há acordos de nível (a) Reconciliação da despesa de IR e CSLL - Os valores correntes são (c) Regime tributário de transição - “RTT” - Para fins de apuração do operacional a fim de que esta efetue a gestão de compras e vendas imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido. Desde o de energia, firmando, quando necessário, contratos bilaterais para calculados com base nas alíquotas atualmente vigentes sobre o lucro exercício de 2009, a Empresa optou pelo RTT. Esse regime possibilita à compra de energia e/ou negociando os excedentes no âmbito da CCEE tributado, acrescido ou diminuído das respectivas adições e exclusões. pessoa jurídica a eliminação dos efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. 22. PROGRAMA DE Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no da MP 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no RECUPERAÇÃO FISCAL - Em novembro de 2009, a Companhia aderiu resultado do exercício apresentam a seguinte reconciliação com base na livro de apuração do lucro real (LALUR) ou de controles auxiliares, sem ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei nº 11.941/09 alíquota nominal brasileira: qualquer modificação da escrituração mercantil. Buscando a neutralidade e pela Medida Provisória nº 470/2009 e cujo objetivo é equalizar e 31/12/2011 31/12/2010 tributária, a Empresa manterá essas práticas tributárias, uma vez que regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de o RTT terá vigência até a entrada em vigor de uma lei que discipline Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda (101.636) 15.890 os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis. 21. PROVISÕES - A pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias. Os débitos incluídos são aqueles originados substancialmente da e da contribuição social Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, fiscais e discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/COFINS. O montante Alíquotas nominais 34% 34% outros em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera atualizado dos débitos incluídos no parcelamento é de R$ 6.800, para IRPJ e CSLL calculados às alíquotas 34.556 (5.403) administrativa como na judicial. Quando aplicável, foram efetuados os quais existem depósitos judiciais no montante de R$ 7.097. Como depósitos judiciais para fazer frente à parte dessas obrigações. As consequência da adesão ao Parcelamento da Lei nº 11.941/09, a nominais provisões para as eventuais perdas consideradas prováveis decorrentes Companhia vem cumprindo todas as obrigações do Programa, e já se Ajustes para apuração do IRPJ e da CSLL de passivos contingentes são reconhecidas contabilmente. Os passivos manifestou com relação à inclusão ou não da totalidade dos débitos efetivos contingentes classificados como perdas possíveis não são reconhecidos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Equivalência patrimonial 18.024 14.343 contabilmente, sendo divulgados nas notas explicativas. Os passivos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme Tributos diferidos de exercícios anteriores 1.443 contingentes classificados como remotos não são provisionados nem determina a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010, bem como solicitou Outras adições permanentes líquidas 3.617 2.216 divulgados. Os montantes envolvidos nas contingências são estimados a conversão integral dos valores depositados judicialmente em renda IRPJ e CSLL apurados 57.640 11.156 e atualizados periodicamente. A classificação das eventuais perdas entre para a União. Atualmente, a Companhia aguarda a conversão total possíveis, prováveis e remotas baseia-se na indicação dos consultores dos valores depositados, a fim de que o parcelamento seja integral e Diferidos 57.640 11.156 legais da Companhia. No que se refere a processos judiciais de contestação definitivamente quitado. 23. PATRIMÔNIO LÍQUIDO - (a) Capital social IRPJ e CSLL no resultado 57.640 11.156 de legalidade ou constitucionalidade de obrigação tributária, eles têm seus - O capital social em 31 de dezembro de 2011, totalmente subscrito montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras, e integralizado, é representado por 133.704 (2010 - 121.128) ações (b) Composição dos saldos de impostos diferidos - A origem do imposto independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais ordinárias, sem valor nominal. Em 10 de janeiro de 2011, foi aprovada de renda e da contribuição social diferidos está a seguir apresentada: a retificação da deliberação tomada pelos acionistas na Assembleia em andamento. Continua»»»
VOTORANTIM SIDERURGIA S.A. CNPJ nº 60.892.403/0001-14
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA Geral Extraordinária da Companhia realizada em 30 de novembro de 2010, para constar que o capital social da companhia à época, antes do aumento de capital deliberado na referida Assembleia, era de R$ 93.001 e não 133.001 como consta na referida ata. Em 10 de janeiro de 2011, foi aprovado aumento de capital social de R$ 120.012 mediante emissão de 7.973 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O capital ora subscrito foi integralizado totalmente até 31 de dezembro de 2011. Em 14 de dezembro de 2011, foi aprovado aumento de capital de R$ 70.537, mediante a emissão de 4.603 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. (b) Reservas de lucros - A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício social ou saldo remanescente, limitado a 20% do capital social, podendo ser utilizada somente para aumento de capital ou absorção de prejuízos acumulados. A reserva de retenção foi constituída para registrar a retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido no plano de investimentos da Companhia. (c) Ajuste de avaliação patrimonial - A Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos no exterior, detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento. 24. RECEITA DE VENDAS Receita bruta Vendas no mercado interno Vendas no mercado externo Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções
2011 2.430.208 16.154 2.446.362 (543.660) 1.902.702 2011 1.255 31 (11.607) 1.805 (8.516)
Receitas financeiras Receita de aplicações financeiras Juros sobre ativos financeiros Outras receitas financeiras Despesas financeiras Juros sobre empréstimos, financiamentos e outros Outras despesas financeiras Variações cambiais e monetárias, líquidas
2011 9.518 5.439 1.495 16.452 (117.636) (19.627) (137.263) (23.690) (144.501)
27. DESPESAS POR NATUREZA
Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração Matérias-primas, insumos e materiais de consumo Despesa de benefícios a empregados Depreciação, amortização e exaustão 2010 Despesas de transporte Outras despesas 2.280.108 101.818 Reconciliação 2.381.926 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (517.236) Com vendas 1.864.690 Gerais e administrativas
25. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS, LÍQUIDAS Receita na venda de sucata Receitas de aluguéis e arrendamentos Baixa de imobilizado Outros
26. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO
2011 114.066 1.282.365 254.471 93.781 114.981 44.670 1.904.334 1.532.350 216.224 155.760 1.904.334
2010 28. DESPESAS DE BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS 2011 9.062 Salários e adicionais 141.150 (3.394) Encargos sociais 80.071 (577) Benefícios sociais 33.250 5.091 254.471
29. PLANO DE APOSENTADORIA PRIVADA - CONTRIBUIÇÃO 2010 DEFINIDA - A Companhia é patrocinadora de planos de aposentadoria privada administrados pela Fundação Senador José Ermírio de Moraes - FUNSEJEM, fundo fechado de previdência privada, sem 4.572 fins lucrativos, disponível a todos os funcionários da Companhia. Nos 1.169 termos do regulamento do fundo, as contribuições dos funcionários à FUNSEJEM são igualadas pelas patrocinadoras, de acordo com o nível 5.741 de remuneração do funcionário. Para os que têm remuneração inferior ao patamar especificado pelo regulamento, as contribuições são igualadas até o limite de 1,5% da remuneração mensal do funcionário. Para aqueles (231.138) com remuneração superior ao patamar, igualam-se as contribuições do (19.340) funcionário até o limite de 6% da remuneração mensal. Podem também (250.478) ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. As contribuições 12.727 realizadas pela Companhia à FUNSEJEM no exercício findo em 31 (232.010) de dezembro de 2011 totalizaram R$ 3.636 (2010 - R$ 3.089). Uma vez cumpridas as contribuições desse plano, não existem obrigações de pagamentos adicionais. 30. SEGUROS - A Companhia possui 2010 um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitálos, buscando no mercado coberturas compatíveis com o seu porte e 147.878 operação. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, 937.373 considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas 209.161 operações e a orientação de seus consultores de seguros. Em 31 de 160.360 dezembro de 2011, a Companhia apresentava as seguintes principais 119.819 apólices de seguro contratadas com terceiros. 89.474 31/12/2011 1.664.065 Plantas Danos Materiais Lucros Cessantes Barra Mansa 1.213.440 1.230.235 Resende 985.903 2.199.343 1.230.235 1.341.472 206.716 115.877 DIRETORIA 1.664.065 Albano Chagas Vieira - Diretor Superintendente Paulo Villares Musetti - Diretor 2010 Luciano Fernandes Lopes - Diretor 115.606 Gustavo Gonzaga de Oliveira - Diretor 66.570 CONTADOR 26.987 Leonardo Freire Gusi - CRC PR 046065/O-2 “S” RJ 209.163
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas Votorantim Siderurgia S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da Votorantim Siderurgia S.A. (a “Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras - A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Siderurgia S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Ênfase - Conforme descrito na Nota 14 às demonstrações financeiras, a Companhia mantém relações e transações em condições específicas e em montantes significativos com partes relacionadas. Consequentemente, os resultados de suas operações podem ser diferentes daqueles que seriam obtidos de transações efetuadas apenas com partes não relacionadas. Outros assuntos - Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentada como informação suplementar, uma vez que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua apresentação para a Companhia. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus apsectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Curitiba, 15 de março de 2012
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” RJ
Mario Miguel Tomaz Tannhauser Junior Contador CRC 1SP 217245/O-8 “S” RJ
Votorantim Metais S.A. CNPJ/MF nº 18.499.616/0004-67 Demonstrações Financeiras
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011, compostas pelo Balanço patrimonial, Demonstração do resultado, Demonstração dos fluxos de caixa, Demonstração do valor adicionado, Demonstração das mutações do patrimônio líquido, Notas explicativas e Demonstração do resultado abrangente. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. São Paulo, 15 de março de 2012. A Diretoria.
Demonstrações do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Nota 2011 2010 Receitas Vendas brutas, produtos 25 1.388.302 1.287.235 Outras Receitas 6.912 13.730 Reversão (provisão) créditos de liquidação duvidosa (113) 38 1.395.101 1.301.003 Insumos adquiridos de terceiros Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados (1.068.351) (1.069.027) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (18.618) (1.004) (1.086.969) (1.070.031) Valor adicionado bruto 308.132 230.972 Retenções Depreciação, amortização e exaustão 16(a) e 18 (68.110) (70.272) Valor adicionado líquido produzido 240.022 160.700 Valor adicionado recebido em transferência Resultado de participações societárias 15 (23.549) (13.991) Receitas financeiras 30 22.831 69.463 (718) 55.472 Valor adicionado total a distribuir 239.304 216.172 Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos Remuneração direta 77.377 65.106 Benefícios 29 17.135 15.073 Impostos, taxas e contribuições Federais 87.078 55.884 Estaduais 86.461 130.301 Diferidos (21.379) (46.103) Remuneração de capitais de terceiros Despesas financeiras 30 114.404 91.709 Aluguéis 2.575 4.390 Remuneração de capitais próprios Prejuízos retidos (124.347) (100.188) Valor adicionado distribuído 239.304 216.172 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Demonstrações do resultado - Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Nota 2011 2010 Receita líquida 25 1.256.001 1.149.452 Custo dos produtos vendidos (1.154.115) (1.147.589) Lucro bruto 101.886 1.863 Despesas operacionais Com vendas (14.966) (16.056) Gerais e administrativas (112.508) (82.226) Outras despesas operacionais, líquidas 26 (5.016) (13.635) (132.490) (111.917) Prejuízo operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro (30.604) (110.054) Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 15 (23.549) (13.991) Resultado financeiro líquido 30 (91.573) (22.246) Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (145.726) (146.291) Imposto de renda e contribuição social 21 (a) Diferidos 21.379 46.103 Prejuízo do exercício (124.347) (100.188) Prejuízo básico e diluído por ação - R$ (65,50) (56,64) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações do resultado abrangente - Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Nota 2011 2010 Prejuízo do exercício (124.347) (100.188) Outros componentes do resultado abrangente Variação cambial de investimento no exterior 15 (b) 10.107 (2.254) "Hedge accounting" operacional, líquido dos efeitos tributários 10.351 (13.200) Ajuste reflexo de coligadas 61.178 Outros componentes do resultado abrangente 81.636 (15.454) Total do resultado abrangente do exercício (42.711) (115.642) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Nota 2011 2010 Fluxos de caixa das atividades operacionais Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (145.726) (146.291) Ajustes para reconciliar o prejuízo acima ao caixa gerado (usado) pelas atividades operacionais Depreciação, amortização e exaustão 16(a) e 18 68.110 70.272 Equivalência patrimonial 15 23.549 13.991 Resultado da venda de ativo (1.661) 12.038 Valor justo dos ativos biológicos 17 (669) Contingências e obrigações tributárias (13.841) (30.572) Juros, variações monetárias e cambiais 19 (c) 43.962 54.546 (26.276) (26.016) Variações nos ativos e passivos Aplicações financeiras 294.491 (260.096) Contas a receber de clientes 109.789 (239.378) Estoques (3.001) 39.626 Tributos a recuperar (90.494) (48.154) Partes relacionadas 4.807 1.133.458 Outros ativos (12.692) (10.922) Fornecedores (48.743) (2.796) Tributos a recolher 6.651 7.779 Salários e encargos sociais 3.578 (727) Outros passivos (10.342) 8.051 Caixa proveniente das operações 227.768 600.825 Juros pagos 19 (c) (29.254) (74.985) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 198.514 525.840 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Recebimento de dividendos 12.396 10.981 Aquisição de imobilizado 16 (a) (104.863) (100.632) Aquisição de investimento 15 (b) (117) (3.521) Aumento de capital em investida 15 (b) (870) Recebimento pela venda de ativo 3.482 1.427 Adições de intangível 18 (14) (3.475) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (89.986) (95.220) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captações de recursos 19 (c) 8.095 29.836 Liquidação de empréstimos e financiamentos 19 (c) (113.316) (463.204) Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos (105.221) (433.368) Acréscimo (decréscimo) em caixa e equivalentes de caixa 3.307 (2.748) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 514 3.262 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 3.821 514 Principais transações que não afetam o caixa Aumento de capital 116.246 813.479 116.246 813.479 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações de hedge de fluxo de caixa e operações de hedge de investimento líquido. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Resultado financeiro”. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. (c) Empresas do Grupo com moeda funcional diferente - Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo (nenhuma das quais tem moeda de economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional é diferente da
moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue: • Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço. • As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio médias (a menos que essa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas vigentes nas datas das operações, e, nesse caso, as receitas e despesas são convertidas pela taxa das datas das operações). • Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as
Balanços patrimoniais - Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Dividendos a receber Instrumentos financeiros Outros ativos Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas Tributos diferidos Tributos a recuperar Outros ativos Investimentos Imobilizado Ativos biológicos Intangível
Total do ativo
Nota 9 10 11 12 13 14 6.2
14 21 (b) 13 15 16 17 18
2011
2010
3.821 514 45.116 339.607 373.215 483.004 203.304 200.303 99.404 82.807 6.134 3.171 39.234 30.452 44.530 800.680 1.153.936
129.481 48.897 535.028 490.374 325.950 252.053 64 64 452.452 419.088 1.623.286 1.603.482 7.420 80.115 71.724 3.153.796 2.885.682
3.954.476 4.039.618
Passivo e patrimônio líquido Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Partes relacionadas Salários e encargos sociais Tributos a recolher Dividendos a pagar Instrumentos financeiros derivativos Contas a pagar - Trading Outros passivos Não circulante Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Provisões Tributos diferidos Outros passivos Patrimônio líquido atribuído aos acionistas da controladora Capital social Reservas de lucros Reserva de capital Prejuízos acumulados Ajuste de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido
Nota 19 14
2011 106.876 75.704 319.313 25.721 17.730 40 17.261
2010 115.205 124.447 383.835 22.143 11.079 1.216 5.077 17.480 10.259 690.741
6.2 20 5.481 568.126 19 349.344 431.527 14 1.195.328 1.161.661 22 49.603 63.444 21 (b) 140.810 115.422 75.476 74.569 1.810.561 1.846.623
24 1.589.205 1.588.358 25.903 25.903 65.053 65.053 (172.627) (163.679) 68.255 (13.381) 1.575.789 1.502.254 3.954.476 4.039.618
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Reservas de lucros Nota
Capital social 774.879 774.879
Reserva legal 56.418 (30.515) 25.903
Reserva de capital 65.053 65.053
Prejuízos acumulados (63.491) (63.491)
Em 31 de dezembro de 2009 Ajuste de exercícios anteriores 3.25 Saldo de abertura ajustado Total do resultado abrangente do exercício Prejuízo do exercício (100.188) Variação cambial de investimento no exterior 15 (b) "Hedge accounting" operacional Total do resultado abrangente do exercício (100.188) Total de contribuições e distribuições aos acionistas Aumento de capital 813.479 Total de contribuições e distribuições aos acionistas 813.479 Em 31 de dezembro de 2010 1.588.358 25.903 65.053 (163.679) Total do resultado abrangente do exercício Prejuízo do exercício (124.347) Variação cambial de investimento no exterior 15 (b) "Hedge accounting" operacional Ajuste reflexo de coligadas 15 (b) Total do resultado abrangente do exercício (124.347) Aumento de capital 24 (a) 145.105 Redução de capital 24 (a) (144.258) 115.399 Total de contribuições e distribuições aos acionistas 847 115.399 Em 31 de dezembro de 2011 1.589.205 25.903 65.053 (172.627) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Informações gerais: Em 15 de julho de 2011, a Companhia teve sua razão social alterada de Votorantim Metais Níquel S.A. para Votorantim Metais S.A.. A Votorantim Metais S.A. é uma companhia com sede na capital de São Paulo. A Companhia integra o Grupo Votorantim e faz parte da unidade de negócios Níquel da Votorantim Metais, tendo como objetivo principal a extração, produção e a comercialização, nos mercados internos e externos, de níquel e cobalto eletrolíticos utilizados como insumo, principalmente nos setores de siderúrgica e metalúrgica. A Companhia tem a sua estrutura e os custos administrativos, gerenciais e operacionais parcialmente compartilhados com o Grupo Votorantim. Os preços dos produtos negociados pela Companhia são determinados pela cotação do níquel na Bolsa de Metais de Londres (London Metal Exchange - LME) e pela cotação do cobalto no Metal Bulletin. As eventuais flutuações dos preços dependem de vários fatores externos, como demanda mundial, capacidade de produção mundial e estratégias mercadológicas adotadas pelos principais produtores. 2. Apresentação das demonstrações financeiras individuais: A Companhia não está apresentando suas demonstrações financeiras consolidadas, considerando que sua controladora final já disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as práticas contábeis. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração, em 12 de março de 2012. 3. Resumo das principais políticas contábeis: As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 3.1. Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. As áreas que requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras estão divulgadas na Nota 5. Mudanças nas políticas contábeis e divulgações: Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs/IFRS vigindo a partir de 2011 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. 3.2. Conversão em moeda estrangeira: (a) Moeda funcional e moeda de apresentação - Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação da Companhia. (b) Transações e saldos - As operações com moedas estrangeiras são convertidas em moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas
Ajuste de avaliação patrimonial 2.073 2.073
(2.254) (13.200) (15.454) (13.381)
10.107 10.351 61.178 81.636 68.255
Patrimônio líquido 834.932 (30.515) 804.417 (100.188) (2.254) (13.200) (115.642) 813.479 813.479 1.502.254 (124.347) 10.107 10.351 61.178 (42.711) 145.105 (28.859) 116.246 1.575.789
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Votorantim Metais S.A. CNPJ/MF nº 18.499.616/0004-67 Demonstrações Financeiras »»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas mesma linha de resultado impactada pela operação originalmente protegida) negócios. O ágio de aquisições de controladas é registrado como “ativo na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda sobre a nos períodos em que se realizam as referidas exportações e/ou vendas intangível” no consolidado. Na controladora, é apresentado na conta de venda. 3.3. Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa referenciadas em preço LME. Quando um instrumento de hedge prescreve “investimentos”. Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de como ganho no resultado do exercício, na data da aquisição. O ágio é prazo de alta liquidez, com vencimentos originais não superiores a três contabilização de hedge, todo ganho ou toda perda cumulativa existente no testado anualmente para verificar prováveis perdas (impairment) e meses, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de patrimônio naquele momento permanece no patrimônio e é reconhecido contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. quando a operação prevista é finalmente reconhecida na demonstração do impairment, que não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de 3.4. Ativos financeiros - 3.4.1. Classificação - A Companhia classifica resultado. Quando não se espera mais que uma operação prevista ocorra, o uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mensurados ao valor justo ganho ou a perda cumulativa que havia sido apresentado no patrimônio é vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende imediatamente transferido para a demonstração do resultado. (b) Hedge de fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A valor justo: Com o objetivo de manter o fluxo de receitas operacionais da de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se administração determina a classificação de seus ativos financeiros no seu Companhia referenciado em preço LME, a Companhia contrata operações beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou. 3.11. reconhecimento inicial. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do de hedge nas quais troca de fixo para flutuante o preço definido nas Imobilizado - O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição resultado: Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são transações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a ou de construção menos depreciação. O custo histórico também inclui os ativos financeiros mantidos para negociação, que têm como característica a preço fixo. Para os instrumentos derivativos contratados com essa custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados. sua negociação ativa e frequente nos mercados financeiros. Os ativos finalidade, a partir de dezembro de 2010, a Companhia adotou a Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Os derivativos contabilidade de hedge, observados os volumes mínimos de transação de reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que 100 toneladas para níquel. As variações no valor justo dos derivativos quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao tenham sido designados como instrumentos de hedge. (b) Empréstimos e designados e qualificados como hedge de valor justo são reconhecidas no item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não- resultado operacional. Em contrapartida, é reconhecida no resultado contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Reparos e manutenção derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados em operacional a variação do valor justo do objeto de hedge, no caso, o são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com compromisso firme da venda a preço fixo ao cliente. (c) Derivativos custo das principais reformas é acrescido ao valor contábil do ativo quando prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do mensurados ao valor justo por meio do resultado: Certos instrumentos os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas são depreciadas empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem principalmente no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são ao longo da vida útil econômica restante do ativo relacionado. Quando da “caixa e equivalentes de caixa” e “contas a receber de clientes” (Notas 3.3 e reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado do exercício. comprovação efetiva da viabilidade econômica da exploração comercial de 3.6). 3.4.2. Reconhecimento e mensuração - As compras e as vendas 3.6. Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes determinada jazida, os correspondentes gastos com estudos e pesquisas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias minerais e os gastos de remoção de estéril incorridos, a partir dessa data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento comprovação, são capitalizados como custo de formação da mina. Após o ativos financeiros mantidos para negociação, inicialmente, reconhecidos é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no início da fase produtiva da mina, esses gastos são amortizados e tratados pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. como custo de produção. A exaustão de recursos minerais é calculada com resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor base na extração de recursos minerais, considerando-se as vidas úteis fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso estimadas das reservas. Os terrenos não são depreciados. A depreciação transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de de outros ativos é calculada usando-se o método linear considerando seus significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os liquidação duvidosa (“PDD” ou “impairment”). 3.7. Estoques - Os estoques custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. - Edifícios e construções 40 - 60 anos o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado. O custo dos - Máquinas, equipamentos e instalações 20 - 35 anos variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias- - Veículos 5 anos meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em primas, mão de obra direta, outros custos diretos e indiretos de produção - Móveis e utensílios 10 anos “Resultado financeiro líquido” no exercício em que ocorrem. Os valores (com base na capacidade operacional normal). O valor líquido realizável é o Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não custos de execução e as despesas de venda. As importações em andamento imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do registrados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. 3.8. Imposto ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de de renda e contribuição social - São calculados com base nas alíquotas perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros vigentes de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido para com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras despesas operacionais, instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de fins de determinação de exigibilidade. Portanto, as inclusões ao lucro líquidas” na demonstração do resultado. A Companhia não tem ativos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções que fazem o contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou as exclusões de longo prazo que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do de provisão para obrigações por descontinuação de ativos. 3.12. Ativos mínimo possível com informações geradas pela administração da própria lucro tributável corrente, geram créditos ou débitos tributários diferidos. As intangíveis - Softwares: As licenças de software adquiridas são entidade. 3.4.3. Compensação de instrumentos financeiros - Ativos e alíquotas desses impostos são de 25% para o imposto de renda e de 9% capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e passivos financeiros somente são compensados e o valor líquido é reportado para a contribuição social. Os créditos tributários diferidos decorrentes de fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de adições temporárias são reconhecidos somente na extensão em que sua amortizados durante sua vida útil estimável de três a cinco anos. Os custos compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa realização seja provável, tendo como base o histórico de rentabilidade e as associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 3.4.4. projeções de resultados futuros. O imposto de renda e contribuição social conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado - A correntes são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo, atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e Companhia avalia no final de cada período do relatório se há evidência quando houver montantes a pagar, ou no ativo, quando os montantes exclusivos, controlados pela Companhia, são reconhecidos como ativos objetiva de que o ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está antecipadamente pagos excedem o total devido na data do balanço. O intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: • É tecnicamente deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando- viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso. • A prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. • O impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores software pode ser vendido ou usado. • Pode-se demonstrar que é provável reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e que o software gerará benefícios econômicos futuros. • Estão disponíveis (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não desenvolvimento e para usar ou vender o software. • O gasto atribuível ao maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: • Dificuldade o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do financeira relevante do emitente ou tomador; • Uma quebra de contrato, renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na produto de software, incluem os custos com empregados alocados no como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; • A proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento financeira do tomador de empréstimo, garante ao tomador uma concessão renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos que o credor não consideraria; • Torna-se provável que o tomador declare quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos falência ou outra reorganização financeira; • O desaparecimento de um dos tributos correntes, em geral relacionados com a mesma entidade legal como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos ativos e previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo ou • Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos passivos em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral, são em período subsequente. 3.13. Ativos biológicos - Os ativos biológicos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos apresentados em separado, e não pelo líquido. As despesas fiscais do são mensurados ao valor justo, deduzidos dos custos estimados de financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a exercício compreendem o imposto de renda corrente e diferido. O imposto é desbaste de floresta. Sua exaustão é calculada com base na vida útil do diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que corte raso das florestas. Os ativos biológicos correspondem principalmente individuais na carteira, incluindo: (i) mudanças adversas na situação do estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio. a florestas de eucalipto renováveis, que são destinados à produção quando pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; (ii) condições Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio. 3.9. Depósitos exauridos. Na determinação do valor justo foi utilizado o método de fluxo de econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências judiciais - Os depósitos são apresentados como dedução do valor de um caixa descontado, considerando a quantidade do produto agrícola existente, sobre os ativos na carteira. O montante do prejuízo é mensurado como a correspondente passivo constituído quando não há possibilidade de resgate segregada em anos de plantio, e os respectivos valores de venda até o diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de dos depósitos. 3.10. Investimentos - O investimento em sociedades é esgotamento das florestas. Para o valor de receita prevista com a venda do caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não registrado e avaliado pelo método de equivalência patrimonial, tendo como produto agrícola, foram considerados os custos de formação, impostos foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos contrapartida o resultado do exercício. As variações no valor do investimento incidentes e ativos de contribuição para cultura, tais como implementos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é decorrentes exclusivamente de variação cambial são registradas na conta agrícolas e ferramentas de manutenção. Os volumes utilizados na avaliação reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido da Companhia. Elas foram calculados em função do incremento médio anual de cada região. A investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a são registradas no resultado do exercício somente quando o investimento é Companhia possui uma política de avaliação do valor justo de seus ativos taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa de alienado ou considerado como perda. Para efeitos de cálculo de equivalência biológicos com periodicidade anual. 3.14. Impairment de ativos não juros efetiva determinada de acordo com o contrato. Como um expediente patrimonial, os resultados não realizados são eliminados na proporção da financeiros - Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo participação societária. Quando necessário, as práticas contábeis são estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num alteradas para garantir consistência nas práticas adotadas pela Companhia. de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a (a) Controladas: Controladas são todas as entidades nas quais a para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de operacionais, geralmente acompanhadas de uma participação de mais do Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 3.5. possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge - considerados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. De fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em acordo com esse método, o investimento é inicialmente reconhecido pelo baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o reavaliados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a atribuída à Companhia nas alterações dos ativos líquidos da investida. ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados para a análise de uma perda resultante depende do fato de o derivativo ser designado ou não como Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. 3.15. um instrumento de hedge. Em caso afirmativo, o método depende da reconhecimento da participação proporcional da Companhia nas variações Contas a pagar aos fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhia designa de saldo dos componentes dos ajustes de avaliação patrimonial da investida, são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de certos derivativos como: - hedge de um risco específico associado a um reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido. Tais variações são fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como ativo ou passivo reconhecido ou de uma operação prevista altamente reconhecidas de forma reflexa, ou seja, em ajuste de avaliação patrimonial passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. provável (hedge de fluxo de caixa); ou - hedge de um risco específico diretamente no patrimônio líquido. (b) Coligada: Coligadas são todas as Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não associado a um ativo, passivo ou compromisso firme (hedge de valor justo). entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, A Companhia documenta, no início da operação, a relação entre os o controle, com uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de método de taxa de juros efetiva. 3.16. Empréstimos e financiamentos - Os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos operações de hedge. A Companhia também documenta sua avaliação, tanto custo. O investimento da Companhia em coligadas inclui o ágio identificado custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados na aquisição, líquido de qualquer perda por impairment acumulada. A pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas é (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate é reconhecida na variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como movimentação nas contas de patrimônio líquido dessas coligadas é estejam em andamento, utilizando o método da taxa de juros efetiva. As ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item reconhecida de forma reflexa em seu patrimônio líquido. As movimentações taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como protegido por hedge for superior a 12 meses, e como ativo ou passivo cumulativas pós-aquisição são ajustadas contra o valor contábil do custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge investimento. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até for inferior a 12 meses. (a) Hedge de fluxo de caixa: Com o objetivo de coligada for igual ou superior a sua participação na coligada, incluindo que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de garantir a fixação de margem operacional em reais para parte da produção, quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como a Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos para efetuar a a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o venda a termo da commodity (níquel) em conjunto com a venda a termo de nome da coligada. Se a participação acionária na coligada for reduzida, mas período do empréstimo ao qual se relaciona. Os empréstimos são dólar americano. A Companhia adota a contabilidade de hedge para os for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um instrumentos derivativos contratados com essa finalidade. A parcela efetiva valores anteriormente reconhecidos em ajuste de avaliação patrimonial será direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 das variações no valor justo dos derivativos designados e qualificados como reclassificada no resultado, quando apropriado. Os ganhos e as perdas de meses após a data do balanço. 3.17. Provisões - As provisões para hedge de fluxo de caixa é reconhecida no patrimônio líquido na rubrica diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na restauração ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais são “Ajuste de avaliação patrimonial”. Ganhos ou perdas relacionados à parcela demonstração do resultado. (c) Ágio: O ágio (goodwill) é representado pela reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não não efetiva são imediatamente reconhecidos na demonstração de resultado. diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido do formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma Os valores acumulados no patrimônio líquido são levados ao resultado (na valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida numa combinação de saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor foi Continua»»»
Votorantim Metais S.A. CNPJ/MF nº 18.499.616/0004-67 Demonstrações Financeiras »»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação 31 de dezembro de 2010 em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao às perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações Original Ajuste Ajustado seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares. (f) Ativos biológicos: Na determinação do valor similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las é determinada, Ativo justo dos ativos biológicos, a Companhia utiliza o método de fluxo de caixa levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma Circulante 1.153.936 1.153.936 descontado, considerando a quantidade de produto agrícola existente, provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação Não circulante segregada em anos de plantio, e os respectivos valores de venda até o relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de Tributos diferidos 473.748 16.626 490.374 esgotamento das florestas. No valor de receita previsto com a venda do obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente Investimentos 514.508 (95.420) 419.088 produto agrícola, são considerados os custos de formação de florestas, dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando Outros 1.976.220 1.976.220 impostos incidentes e ativos de contribuição para cultura, tais como uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado 2.964.476 (78.794) 2.885.682 implementos agrícolas e ferramentas de manutenção. Os volumes utilizados do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O na avaliação são calculados de acordo com o incremento médio anual de 4.118.412 (78.794) 4.039.618 aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido Total do ativo cada região. Quaisquer mudanças nessas premissas podem implicar como despesa financeira. 3.18. Passivos ambientais - Os gastos Passivo valorização ou desvalorização desses ativos. 6. Gestão de risco financeiro: representativos de fechamento de mina e/ou barragem decorrentes da Circulante 690.741 690.741 6.1. Fatores de risco financeiro - As atividades da Companhia a expõem a finalização das atividades estão registrados como obrigação com Não circulante 1.846.623 1.846.623 diversos riscos financeiros, a saber: (a) risco de mercado (moeda, preços de desmobilização de ativo. As obrigações consistem principalmente de custos commodities e taxa de juros); (b) risco de crédito e (c) risco de liquidez. Patrimônio líquido associados com encerramento de atividades. O custo de desmobilização de Reservas de lucros 56.418 (30.515) 25.903 Parte significativa dos produtos vendidos pela Companhia são commodities, ativo, equivalente ao valor presente da obrigação (passivo), está capitalizado Prejuízos acumulados (115.400) (48.279) (163.679) com preços estabelecidos em referência a preços internacionais e como parte do valor contábil ao ativo, sendo depreciado pelo período de Outros 1.640.030 1.640.030 denominados em dólares norte-americanos. Os custos da Companhia, vida útil do ativo. A parcela do passivo está registrada pelo valor presente porém, são predominantemente denominados em reais, resultando em um 1.581.048 (78.794) 1.502.254 pelo mesmo prazo da desmobilização. Estes passivos estão contabilizados descasamento natural de moedas entre suas receitas e seus custos. Total do passivo e patrimônio líquido 4.118.412 (78.794) 4.039.618 em outras contas a pagar. 3.19. Ajuste a valor presente de ativos e Adicionalmente, a Companhia possui dívidas atreladas a indexadores e moedas distintos, que podem impactar seu fluxo de caixa. Para atenuar os passivos - Quando relevantes, ativos e passivos foram ajustados a valor 31 de dezembro de 2010 efeitos diversos de cada fator de risco de mercado, a Companhia adotou a presente. O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros Política de Gestão de Riscos de Mercado, com o objetivo de estabelecer a aplicável. A referida taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos Resultado de transações similares em condições de mercado. 3.20. Benefícios a Lucro bruto 1.863 1.863 governança e as macrodiretrizes do processo de gestão destes riscos, empregados - (a) Obrigações de aposentadoria: A Companhia participa Despesas operacionais (111.917) (111.917) assim como as métricas para sua mensuração e acompanhamento. Esta política é complementada por outras políticas, que estabelecem diretrizes e de planos de pensão, administrados por entidade fechada de previdência Equivalência patrimonial 34.288 (48.279) (13.991) normas para: (i) Gestão de Exposição Cambial, (ii) Gestão de Exposição a privada, que provém a seus empregados benefícios pós-emprego. A Resultado financeiro líquido (22.246) (22.246) Taxa de Juros, (iii) Gestão de Exposição a Preço de Commodities, (iv) Companhia tem planos de contribuição definida. Um plano de contribuição Imposto de renda e contribuição social 46.103 46.103 Gestão de Riscos de Emissores e Contrapartes e (v) Gestão de Liquidez e definida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia paga (51.909) (48.279) (100.188) Endividamento Financeiro. A estrutura de governança aprovada pelo contribuições a entidades fechadas de previdência privada em bases 4. Normas novas, alterações de normas e interpretações de normas Conselho de Administração de sua controladora Votorantim Industrial S.A. compulsórias, contratuais ou voluntárias e não tem obrigações legais nem que ainda não estão em vigor: As seguintes novas normas, alterações e inclui o Comitê de Finanças, Gestão de Riscos e Auditoria Interna (referido construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes interpretações de normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor como “Comitê de Finanças” no conteúdo desta nota) e o Comitê de para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço para o exercício de 2011. A adoção antecipada dessas normas, embora Tesouraria. As propostas feitas para atender a cada uma das políticas são do empregado no período corrente e anterior. As contribuições feitas encorajada pelo IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Comitê de discutidas no Comitê de Tesouraria e posteriormente levadas para antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um Pronunciamentos Contábeis (CPC). • O IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros” aprovação do Comitê de Finanças. Os instrumentos financeiros que podem reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver aborda a classificação, mensuração e reconhecimento de ativos e passivos ser contratados para proteção financeira e gestão de riscos são: swaps disponível. (b) Participação dos empregados nos resultados: São financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 convencionais, compra de opções de compra (calls), compra de opções de registradas provisões para reconhecer a despesa referente à participação e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração venda (puts), collars, contratos futuros de moedas e contratos a termo de dos empregados nos resultados. Essas provisões são calculadas com base de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos moedas (NDF – Non-Deliverable Forward). As estratégias que contemplam em metas qualitativas e quantitativas definidas pela Administração e financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados compras e vendas de opções simultaneamente somente são autorizadas contabilizadas no resultado na medida em que os direitos são adquiridos. ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A quando não resultam em posição líquida vendida em volatilidade do ativo3.21. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais - As políticas base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das objeto. (a) Risco de mercado: O processo de gestão de riscos de mercado contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. tem por objetivo a proteção do fluxo de caixa da Companhia contra eventos obrigações legais são as seguintes: (i) ativos contingentes são reconhecidos Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das adversos de mercado, tais como oscilações de taxas de câmbio, preços de somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos commodities e taxas de juros. A governança e as macrodiretrizes desse transitadas em julgado; (ii) passivos contingentes são provisionados na casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a processo estão definidas na Política de Gestão de Riscos de Mercado. (i) medida em que a Companhia espera desembolsar fluxos de caixa. porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria Risco cambial: A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao Processos tributários são provisionados quando as perdas são avaliadas entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na risco cambial decorrente de exposições a algumas moedas, principalmente com relação ao dólar norte-americano. A Política de Gestão de Exposição como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento Cambial estabelece diretrizes e normas para a proteção contra oscilações suficiente segurança. Processos trabalhistas e cíveis, cujas perdas são contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 10 - “Demonstrações das moedas estrangeiras que impactam o fluxo de caixa da Companhia. As avaliadas como prováveis, são provisionados com base na melhor estimativa Financeiras Consolidadas” apóia-se em princípios já existentes, identificando propostas para contratação de hedge são elaboradas pelo Comitê de de valores para os casos em que os advogados externos e internos o conceito de controle como fator preponderante para determinar se uma Tesouraria para aprovação do Comitê de Finanças e baseiam-se na entendem que existe expectativa de perdas. Passivos contingentes entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras exposição cambial projetada até o fim do ano subsequente à data de avaliados como de perdas remotas não são provisionados nem divulgados; consolidadas da controladora. A norma fornece orientações adicionais para referência. Adicionalmente, podem ser definidos programas de hedge para e (iii) obrigações legais são registradas como exigíveis. 3.22. Capital social a determinação do controle. A Companhia está avaliando o impacto total do proteção de fluxo de caixa das Unidades. Nesses casos, o Comitê de - As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Quando a IFRS 10. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 11 - Tesouraria elabora a proposta em coordenação com a Unidade em questão, Companhia compra ações do seu próprio capital (ações em tesouraria), o “Acordos em Conjunto”, emitido em maio de 2011. A norma provê uma para posterior aprovação do Comitê de Finanças. O real (R$) é a moeda valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis abordagem mais realista para acordos em conjunto ao focar nos direitos e funcional da Companhia, e todos os esforços do processo de gestão de (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio atribuível aos obrigações do acordo ao invés de sua forma jurídica. Há dois tipos de riscos de mercado têm como objetivo a proteção do fluxo de caixa nesta acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. acordos em conjunto: (i) operações em conjunto - que ocorre quando um moeda, a preservação da capacidade de pagamento de obrigações Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratuais e como financeiras e a manutenção de níveis de liquidez e endividamento definidos recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamente consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e pela Administração. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição despesas; e (ii) controle compartilhado - ocorre quando um operador possui com taxa de juros: O resultado e os fluxos de caixa operacionais da social, é incluído no capital atribuível aos acionistas da Companhia. 3.23. direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investimento pelo Companhia são substancialmente independentes das mudanças nas taxas Reconhecimento da receita - A receita compreende o valor justo da método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional de juros do mercado. O risco de taxa de juros da Companhia decorre de contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e não será mais permitido com controle em conjunto. A norma é aplicável a empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos a taxas variáveis serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 12 - “Divulgação sobre Participações expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos em Outras Entidades” trata das exigências de divulgação para todas as empréstimos emitidos as taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado a taxa de juros. A Política de Gestão de Exposição a Taxas descontos, bem como após a eliminação das vendas entre empresas formas de participação em outras entidades, incluindo acordos conjuntos, de Juros estabelece diretrizes e normas para a proteção contra oscilações consolidadas. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da associações, participações com fins específicos e outras participações não registradas contabilmente. A Companhia está avaliando o impacto total do de taxas de juros que impactam o fluxo de caixa da Companhia. Com base receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios IFRS 12. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 13 - nas exposições projetadas para cada indexador de taxa de juros econômicos futuros fluirão para a entidade; e (iii) quando critérios específicos “Mensuração de Valor Justo”, emitido em maio de 2011. O objetivo do IFRS (principalmente CDI, LIBOR e TJLP), o Comitê de Tesouraria elabora tiverem sido atendidos, conforme descrição a seguir. O valor da receita não 13 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao propostas para contratação de hedge e as submete à aprovação do Comitê é considerado como mensurável com segurança até que todas as valor justo, fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de de Finanças. (iii) Risco do preço de commodities: Este risco está contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A mensuração do valor justo e suas exigências de divulgação para uso em relacionado com a possibilidade de oscilação no preço do níquel. Os preços Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em IFRS. As exigências, que estão bastante alinhadas entre IFRS e US GAAP, flutuam em função da demanda, da capacidade produtiva, nível de estoque consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas fornecem dos produtores, das estratégias comerciais dos grandes produtores e da cada venda. (a) Venda de produtos: O reconhecimento da receita nas orientações sobre como aplicá-lo quando seu uso já é requerido ou permitido disponibilidade de substitutos no mercado global. A Política de Gestão de vendas internas e para exportação se baseia nos princípios a seguir: • por outras normas IFRS ou US GAAP. A Companhia ainda está avaliando o Exposição em Commodities estabelece diretrizes para a proteção contra Mercado interno: As vendas são feitas à vista ou a prazo, em períodos de, impacto total do IFRS 13. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de oscilações de preços de commodities que impactam os fluxos de caixa da no máximo, 30 dias; • Mercado de exportação: Normalmente, os pedidos de 2013. • IAS 28 (revisado em 2011) - “Coligadas e Controladas em Conjunto Companhia. As exposições a cada commodity consideram as projeções exportação são atendidos por depósitos próprios ou terceirizados localizados (Joint Ventures)” - O IAS 28 (revisado em 2011) requer que controladas em mensais de produção, de compras de insumos e os fluxos de vencimentos próximos aos mercados estratégicos. Essas vendas são reconhecidas, em conjunto e coligadas sejam avaliadas pelo método de equivalência dos hedges a elas associados. Os hedges executados são classificados nas geral, quando os produtos são entregues ao transportador e os riscos e patrimonial a partir da emissão do IFRS 11. A Companhia ainda está seguintes modalidades: (a) Operações Comerciais a Preço Fixo - operações benefícios são transferidos para o cliente. Se surgirem circunstâncias que avaliando o impacto total do IAS 28. A norma é aplicável a partir de 1º de de hedge que trocam de fixo para flutuante, o preço contratado nas possam alterar as estimativas originais de receitas, custos ou extensão do janeiro de 2013. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que operações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a prazo para conclusão, as estimativas iniciais serão revisadas. Essas ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a preço fixo; (b) Hedge para “Período Cotacional” - é o hedge que equaliza os revisões podem resultar em aumentos ou reduções das receitas ou custos Companhia. 5. Estimativas e premissas contábeis críticas: As estimativas “períodos cotacionais” entre as compras de determinados insumos (concentrado de metais) e as vendas de produtos provenientes do estimados e estão refletidas no resultado no período em que a administração e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na beneficiamento desses insumos; e (c) Hedge de Margem Operacional - visa tomou conhecimento das circunstâncias que originaram a revisão. (b) experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em a garantir a fixação da margem operacional para parte da produção da Receita financeira: A receita financeira é reconhecida conforme o prazo premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por Companhia. (b) Risco de crédito: Os instrumentos financeiros derivativos, decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva. Quando uma perda definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos time deposits, CDBs e operações compromissadas com lastro de debêntures (impairment) é identificada em relação a uma conta a receber, a Companhia respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam e títulos públicos federais criam exposição a risco de crédito de contrapartes reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos e emissores. A Companhia tem como política trabalhar com emissores que de caixa futuro estimado, descontado à taxa de juros efetiva original do valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício financeiro, possuam, no mínimo, avaliação de duas das seguintes agências de rating: instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são estão contempladas abaixo. (a) Perda (impairment) do ágio: Anualmente, Fitch, Moody’s ou Standard & Poor’s. O rating mínimo exigido para as incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. a Companhia realiza testes para eventuais perdas (impairment) no ágio. Os contrapartes é “A+” (em escala local) ou “BBB-” (em escala global), ou Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa de juros efetiva valores recuperáveis das UGCs foram determinados com base em cálculos equivalente. No caso do risco de crédito decorrente de exposições de utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas do valor em uso, efetuados com base em estimativas. (b) Imposto de renda crédito a clientes, a Companhia avalia a qualidade do crédito do cliente a receber. 3.24. Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos e contribuição social e outros impostos: A Companhia está sujeita ao levando em consideração principalmente o histórico de relacionamento e para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas imposto de renda e contribuição social com base nas alíquotas vigentes. A indicadores financeiros, definindo limites individuais de crédito, os quais são demonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício, com base Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é regularmente monitorados. A Companhia reconhece provisão para perda, no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o sempre que necessário. A provisão para perdas é registrada em quantia provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em resultado final dessa avaliação é diferente dos valores inicialmente considerada suficiente para cobrir todas as perdas prováveis quando da Assembleia Geral. 3.25. Reapresentação das cifras comparativas - Em estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos execução das contas a receber e é incluída nas despesas de vendas. São 2011, foram identificados ajustes de exercícios anteriores descritos abaixo: fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. realizadas análises de crédito iniciais dos clientes e, quando necessário, são • Retificação no cálculo de imposto de renda e contribuição social diferidos, (c) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros: O valor obtidas cauções ou cartas de crédito para proteger os interesses da no montante de R$ 16.626, do qual refere-se a exercícios anteriores a 2010. justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados Companhia. Além disso, a maior parte das vendas por exportação, para Estados Unidos, Europa e Ásia, está protegida por cartas de crédito ou A referida correção afetou o ativo não circulante de 31 de dezembro de ativos é determinado por meio de técnicas de avaliação. A Companhia utiliza seguro de crédito. (c) Risco de liquidez: O risco de liquidez é gerenciado 2010. • Reconhecimento da mensuração das obrigações e direitos seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do de acordo com a Política de Gestão de Liquidez e Endividamento, visando a relacionados em contratos de concessão ao pagamento pelo uso do bem balanço. (d) Passivos contingentes: A Companhia é parte envolvida em garantir recursos líquidos suficientes para honrar os compromissos público (UBP) no montante de R$ 1.857, dos quais R$ 633 referem-se ao processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias financeiros da Companhia no prazo e sem custo adicional. O principal exercício de 2010 e R$ 1.224 a exercícios anteriores. A referida correção diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a instrumento de medição e monitoramento da liquidez é a projeção de fluxo afetou o ativo não circulante de 31 de dezembro de 2010 nesses mesmos potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas de caixa, observando-se um prazo mínimo de 12 meses de projeção a partir valores. • Reconhecimento do valor contábil do investimento pela e atualizadas com base na avaliação da administração, fundamentada na da data de referência. A gestão de liquidez e endividamento adota métricas participação da Companhia nas variações de saldo dos componentes de opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento comparáveis fornecidas por agências classificadoras de riscos de investidas no montante de R$ 93.563, afetando o ativo não circulante de 31 sobre as matérias envolvidas. (e) Revisão da vida útil e recuperação de abrangência global para riscos de crédito BBB estável ou equivalente. A de dezembro de 2010 nesses mesmos valores. As demonstrações propriedades, plantas e equipamentos: A capacidade de recuperação tabela a seguir analisa os passivos financeiros derivativos e não derivativos financeiras de 31 de dezembro de 2010, apresentadas para fins de dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é avaliada da Companhia a serem liquidados, por faixas de vencimento, comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas. Os efeitos sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a dessa reapresentação são demonstrados a seguir: contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base data contratual do vencimento. Os passivos financeiros derivativos estão Continua»»»
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma incluídos na análise se seus vencimentos contratuais forem essenciais para um entendimento dos fluxos de caixa (*) Esses valores podem não ser conciliados com os valores divulgados no balanço patrimonial para empréstimos temporários. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa futuros não descontados contratados (*): e financiamentos. 6.2. Derivativos contratados: São descritos a seguir todos os instrumentos financeiros Menos Entre Entre Entre derivativos contratados pela Companhia. Todas as operações de instrumentos financeiros derivativos foram de 1 ano 1 e 2 anos 2 e 5 anos 5 e 10 anos realizadas em mercados de balcão. Programa de venda de níquel a preço fixo – operação de hedge que troca de fixo para flutuante o preço contratado nas operações comerciais com clientes interessados em comprar Em 31 de dezembro de 2011 Empréstimos e financiamentos 128.071 214.281 168.880 4.595 produtos a preço fixo, com o objetivo de manter o fluxo de receitas operacionais da Companhia atrelado aos Partes relacionadas 532.582 664.316 348.175 225.736 preços LME. As operações usualmente realizadas são compras de níquel para liquidação futura no mercado de balcão. Programa de proteção do custo de óleo combustível – instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos 17.261 contratados com o objetivo de reduzir a volatilidade do resultado da operação de níquel. A proteção é realizada Fornecedores 75.704 753.618 878.597 517.055 230.331 por meio de collar de WTI (venda de opções de venda de petróleo e compra de opções de compra de petróleo). Programa de proteção para descasamento de período cotacional – é o hedge que equaliza os “períodos Em 31 de dezembro de 2010 cotacionais” entre as compras de determinados insumos (concentrado de metais) e as vendas de produtos Empréstimos e financiamentos 142.622 126.055 361.921 11.548 provenientes do beneficiamento desses insumos. Programa de proteção de margem operacional dos metais Contas a pagar - Trading 17.480 – instrumentos financeiros derivativos contratados com o objetivo de reduzir a volatilidade do resultado das Partes relacionadas 394.497 878.463 294.963 operações de níquel. Com o fim de garantir a fixação de margem operacional em reais para parte da produção Instrumentos financeiros derivativos 5.077 dos metais, a proteção é realizada por meio à venda a termo da commodity, em conjunto com a venda a termo de Fornecedores 124.447 dólar americano. A seguir é apresentado o quadro resumo que contempla os instrumentos financeiros derivativos 684.123 1.004.518 656.884 11.548 e o objeto protegido por cada um deles: Programa Venda de níquel a preço fixo Termo de níquel Proteção para período cotacional Termo de níquel Proteção do custo de óleo combustível Collar de WTI Proteção do resultado operacional de metais Termo de níquel Termo de dólar americano
Valor principal 31/12/2011 31/12/2010 690
156
Unidade ton
156
Valor justo 31/12/2011 31/12/2010 (167) (167)
Ganho (perda) realizado Ganho (perda) não realizado por ano 31/12/2011 2012 2013
304 304
(1.759) (1.759)
96 96
42.000
504.000
5.222 117
8.853 208
bbl ton USD MM
Total 6.3. Gestão de Capital: Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuar a oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode, ou propõe, nos casos em que é necessária a aprovação do Conselho de Administração, rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo EBITDA. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O EBITDA é apurado por meio da soma do lucro operacional, depreciação, amortização, exaustão e itens, avaliados pela Administração da Companhia, como não recorrentes. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2011 e 2010 podem ser assim resumidos: Nota 2011 2010 Empréstimos e financiamentos 19 456.220 546.732 Menos: Caixa e equivalentes de caixa 9 3.821 514 Menos (mais): Valor justo contratos derivativos 6.2 21.973 (5.077) Dívida líquida 430.426 551.295 Total do EBITDA 37.506 (39.782) Índice de alavancagem financeira - % 11,48 (13,86) 6.3.1. EBITDA 2011 2010 Receita líquida 1.256.001 1.149.452 Custo dos produtos vendidos (1.154.115) (1.147.589) Despesas operacionais (132.490) (111.917) EBIT (30.604) (110.054) Depreciação, amortização e exaustão 68.110 70.272 EBITDA 37.506 (39.782)
833 833 36.552 (15.341) 21.211 21.973
(167)
953 953
96
(966) (966)
5.439 5.439
833
(17.589) 13.174 (4.415) (5.077)
10.041 28.129 38.170 42.803
37.011 (14.814)
(459) (527)
22.959
(986)
6.4. Estimativa do valor justo - Os saldos das contas a receber de clientes, deduzindo da provisão para crédito de liquidação duvidosa, e de contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, estão próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado por meio do desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros segundo a taxa de juros vigente no mercado. A Companhia aplica a alteração ao CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo: • Nível 1 - preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2 - informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços). • Nível 3 - inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (inserções não observáveis). Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os ativos financeiros mensurados ao valor justo e passivos financeiros divulgados ao valor justo foram classificados no nível 2 de hierarquia do valor justo, conforme resumido a seguir: Ativos 31/12/2011 31/12/2010 Instrumentos financeiros derivativos, líquido 21.973 (5.077) Mantidos para negociação Quotas de fundos de investimento 34.840 327.762 Outros títulos 10.276 11.845 67.089 334.530 6.5. Demonstrativo da análise de sensibilidade - Apresentamos a seguir como o resultado do período e o patrimônio líquido da Companhia que teriam sido afetados por mudanças na variável de risco pertinente a qual a Companhia está exposta na data do balanço. A variável de risco relevante no período, levando em consideração o período compreendido até a próxima mensuração, é sua exposição ao dólar, euro e ao risco de flutuação nos preços das commodities. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para as posições em aberto com base na apreciação/depreciação dos principais fatores de risco conforme cenários: Cenário I: considera um choque de + ou - 25% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros. Cenário II: considera um choque de + ou - 50% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros.
Impactos no resultado Impactos no PL Fator de risco Cenários Provável -25% -50% +25% +50% -25% -50% +25% +50% Câmbio USD (9%) 39.273 136.694 273.387 (136.694) (273.387) 35.417 70.833 (35.417) (70.833) Taxas de juros BRL - CDI (150 bps) 898 1.413 2.826 (1.413) (2.826) 1.842 3.761 (1.771) (3.474) USD Libor 10 bps (542) 474 948 (474) (948) 138 276 (137) (275) Preço - commodities Níquel 7% 65 (245) (490) 245 490 38.702 77.405 (38.702) (77.405) 6.6. Principais transações e compromissos futuros objeto de proteção de fluxo de caixa e de valor justo - A Companhia adota contabilidade de hedge para o programa de proteção de margem operacional dos metais, designando os derivativos contratados como hedge de fluxo de caixa. Como consequência da aplicação da contabilidade de hedge, as variações no valor justo dos derivativos contratados para este programa são contabilizadas no patrimônio líquido, até o momento de realização das vendas objeto da proteção, quando o valor justo desses derivativos é lançado no resultado do período. Para o programa de venda de níquel a preço fixo, a Companhia adota contabilidade de hedge designando os derivativos contratados como hedge de valor justo do compromisso firme. As variações no valor justo dos derivativos contratados para este programa são reconhecidas no resultado operacional. Em contrapartida, é reconhecida no resultado operacional a variação do valor justo do objeto de hedge, no caso, o compromisso firme da venda a preço fixo ao cliente. A tabela abaixo apresenta um resumo dos derivativos classificados nesses regimes: Prazo Ganho (perda) Ganho (perda) Valor principal Unidade Compra / venda Taxa FWD média médio (dias) Valor justo realizado não realizado por ano Programa 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2011 31/12/2011 2012 2013 Hedge Acounting - Cash Flow Hedge Proteção do resultado operacional de metais Termo de níquel 5.222 8.853 ton V 22.378 US$/ton 171 36.552 (17.589) 10.041 37.011 (459) Termo de dólar americano 117 208 USD MM V 1,78 R$/US$ 160 (15.341) 13.174 28.129 (14.814) (527) 21.211 (4.415) 38.170 22.197 (986) Hedge Acounting - Fair Value Hedge Venda de níquel a preço fixo Termo de niquel (290) (290) 21.211 (4.415) 37.880 22.197 (986) 6.7. Valor e tipo de margens dadas em garantia - As operações com derivativos contratadas pela Companhia não estão sujeitas a depósitos de garantia, chamada de margem ou qualquer outro tipo de garantia ou mecanismo equivalente. 6.8. Dados de mercado utilizados para o cálculo do valor justo (Fair Value) dos instrumentos financeiros - Na construção das curvas utilizadas para precificação dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F Bovespa, London Metals Exchange (LME) e dados proprietários da Bloomberg L.P. 7. Instrumentos financeiros por categoria 31/12/2011 31/12/2010 Ativos, conforme balanço patrimonial Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa 3.821 514 Contas a receber de clientes 373.215 483.004 Partes relacionadas 129.481 48.897 Dividendos a receber 6.134 3.171 Demais contas a receber 30.516 44.594 543.167 580.180 Mensurados ao valor justo por meio do resultado Instrumentos financeiros derivativos 39.234 Ativos mantidos para negociação 45.116 339.607 84.350 339.607 627.517 919.787 Passivos, conforme o balanço patrimonial Outros passivos financeiros Empréstimos e financiamentos 456.220 546.732 Fornecedores 75.704 124.447 Contas a pagar - Trading 17.480 Dividendos a pagar 40 1.216 Partes relacionadas 1.514.641 1.545.496 2.046.605 2.235.371 Ao valor justo por meio do resultado Instrumentos financeiros derivativos 17.261 5.077 17.261 5.077 2.063.866 2.240.448
8. Qualidade dos créditos dos ativos financeiros: A tabela a seguir reflete a qualidade de crédito dos emissores e contrapartes em operações de ativos financeiros:
Caixa e equivalentes de caixa AAA Fundos mantidos para negociação AAA AA+ AAtivos financeiros derivativos AAA AA A BBB
Rating Local
31/12/2010 Rating Local
3.821
2.608
44.821 255 40 48.937
327.762 9.751 340.121
9.898 183
10.081 Contas a receber de clientes Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3
31/12/2011 Rating Global
371.170 434 1.735 373.339 432.357
18.628 10.525 29.153
29.153
479.973 1.044 1.998 483.015 823.136
• Grupo 1 - clientes/partes relacionadas sem inadimplência no exercício. • Grupo 2 - clientes sem inadimplência no passado ou inadimplência até 90 dias. • Grupo 3 - clientes com inadimplência no passado acima de 90 dias. Os ratings decorrentes de classificação externa foram extraídos de agências de ratings (Standard&Poor’s, Moody’s, Fitch). (Nota 6.1 (b)). Continua»»»
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9. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e bancos Certificado de depósitos bancários - CDBs
31/12/2011 720 3.101 3.821
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 31/12/2010 ...continuação da parte inferior 514 514
10. Aplicações financeiras 31/12/2011 31/12/2010 Títulos mantidos para negociação Quotas de fundos de investimentos (i) 34.840 327.762 Fundo de investimento de direito creditório - FIDC 10.276 9.751 Certificados de depósitos bancários - CDBs 996 Operações compromissadas 1.098 45.116 339.607 (i) Em 31 de dezembro de 2011, o total de R$ 34.840 é representado por quotas de fundos de investimento no qual a Votorantim é quotista exclusiva. O controle das operações deste fundo exclusivo é feito pela tesouraria corporativa e a consolidação das suas informações financeiras foi efetuada pela holding da Votorantim Participações S.A.. 11. Contas a receber de clientes Clientes nacionais Partes relacionadas Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Nota 14
31/12/2011 5.017 368.322
31/12/2010 12.605 470.410
(124) (11) 373.215 483.004 As contas a receber de clientes da Companhia são mantidas nas seguintes moedas: 31/12/2011 31/12/2010 Reais 31.819 103.452 Dólar americano 341.396 379.552 373.215 483.004 As movimentações na provisão para crédito de liquidação duvidosa de contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes: 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial (11) (49) Reversão (provisão) (113) 38 Saldo final (124) (11) A constituição e a baixa da provisão para contas a receber foram registradas no resultado do exercício. Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. O risco de crédito do contas a receber está demonstrado na Nota 8. 12. Estoques Produtos acabados Produtos em processamento Matérias-primas Materiais auxiliares e de consumo Adiantamento a fornecedores Importações em andamento Provisão para perdas (i)
31/12/2011 31/12/2010 21.303 32.644 112.080 103.242 15.765 43.052 36.236 13.761 89 29.029 36.758 (18.927) (21.425) 203.304 200.303 (i) A provisão para perdas refere-se, substancialmente, a obsolescência de materiais no estoque, que apresentam baixa expectativa de realização. 13. Tributos a recuperar Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS sobre ativo imobilizado Imposto sobre produtos industrializados - IPI Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda sobre rendimento de aplicação financeira Programa de integração social - PIS Contribuição para o financiamento da seguridade social - COFINS Imposto sobre serviços - ISS
31/12/2011
31/12/2010
169.167
117.875
25.016 11.574 144.185
35.906 9.083 78.239
36 17.778
16.119
57.465 75.811 133 1.827 425.354 334.860 Circulante (99.404) (82.807) Não circulante 325.950 252.053 Os créditos de ICMS são resultantes da compra de ativo imobilizado (com prazo de realização de 48 parcelas mensais) e da aquisição de produtos consumíveis e sua realização decorre da própria operação da Companhia. Os créditos de IRPJ e CSLL referem-se a antecipações que serão compensadas com os mesmos tributos e contribuições incidentes sobre os resultados futuros. Tendo em vista o faturamento por exportações, as quais não geram débitos de ICMS e o volume de créditos gerados devido à expansão da fábrica, a Companhia vem acumulando saldo a recuperar desse tributo. Mediante autorização do órgão fiscal competente, esses créditos podem ser transferidos para terceiros. Desta forma, a Administração da Companhia vem efetuando pedidos junto à Secretaria da Fazenda Estadual e obtendo autorizações para transferir esses créditos para terceiros. De acordo com a projeção orçamentária aprovada pela Diretoria, a realização dos tributos a recuperar ocorrerá até o final de 2014. Nessa projeção, consta a estimativa de realização em percentual aproximado de 23% até 31 de dezembro de 2012.
15. Investimentos (a) Composição
Patrimônio líquido ajustado
Investimentos avaliados por equivalência patrimonial Campos Novos Energia S.A. Acerías Paz Del Rio S.A. Outros investimentos Total dos investimentos Ágios Campos Novos Energia S.A. Acerías Paz Del Rio S.A.
Informações das investidas em 31 de dezembro de 2011 Resultado do exercício Percentual de ajustado participação (%)
811.132 501.547
127.469 (138.292)
Resultado de equivalência patrimonial 31/12/2011
20,04 34,54
31/12/2010
25.545 (47.766) (1.328) (23.549)
Saldo de investimentos 31/12/2011
31/12/2010
162.551 173.234 5.295 341.080
152.434 151.807 3.475 307.716
23.581 87.791 111.372 452.452
23.581 87.791 111.372 419.088
26.867 (43.523) 2.665 (13.991)
Total dos investimentos e ágios (b) Movimentação dos investimentos 2011 2010 Saldo inicial 419.088 442.793 Equivalência patrimonial (23.549) (13.991) Variação cambial de investimento no exterior 10.107 (2.254) Aquisição de investimentos 117 3.521 Aumento de capital 870 Dividendos recebidos (15.359) (10.981) Ajuste reflexo de coligadas 61.178 Total do investimento 452.452 419.088 O saldo de “Ajuste reflexo de coligadas” refere-se a mudanças no valor contábil do investimento reconhecidas pela participação da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes de investidas, contabilizados diretamente no patrimônio líquido. (c) Teste do ágio para verificação de impairment: Ao final do exercício de 2011, a Companhia avaliou a recuperação do valor contábil dos ágios e dos seus investimentos onde houve indicadores de impairment, com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado. O processo de avaliação do valor em uso envolve a utilização de premissas, julgamentos e projeções sobre os fluxos de caixa futuros e representa a melhor estimativa aprovada pela administração. O teste de recuperação dos ativos não resultou na necessidade de reconhecimento de perdas por redução do valor recuperável para os ágios mantidos em 31 de dezembro de 2011. Os cálculos do valor em uso têm como premissas as projeções de fluxo de caixa, antes do cálculo do imposto de renda e da contribuição social, tendo como base os orçamentos financeiros aprovados pela
administração para o período projetado para os próximos cinco anos. Os valores referentes aos fluxos de caixa, para o período excedente aos cinco anos, foram extrapolados com base nas taxas de crescimento estimadas que apresentamos a seguir. A taxa de crescimento não excede à média de longo prazo para o setor de atuação de cada segmento. As principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso em 31 de dezembro de 2011 e 2010 são as seguintes:
2011 2010 Margem bruta 26% 29% Taxa de crescimento (i) Taxa de desconto (ii) 11% 10% (i) Apurada de acordo com a média ponderada, usada para extrapolar os fluxos de caixa após o período de cinco anos. (ii) WACC média ponderada por segmento (bruto e líquido de créditos tributáveis). A administração determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em suas expectativas para o crescimento. As taxas de crescimento médias ponderadas utilizadas são consistentes com as previsões incluídas nos relatórios do setor. As taxas de desconto utilizadas correspondem às taxas antes dos impostos. Conforme requerimentos adicionais de divulgação do CPC 01/IAS 36, parágrafo 134, a Companhia deve, caso uma mudança razoavelmente possível em uma principal premissa, divulgar na qual a administração tiver baseado sua determinação do valor recuperável da unidade, puder fazer com que o valor contábil da unidade exceda seu valor recuperável. A alteração no valor dessa premissa deve incorporar quaisquer efeitos dessa mudança em outras variáveis utilizadas no cálculo.
16. Imobilizado: (a) Movimentação e composição Benfeitorias Máquinas, Imobilizado Terras e propriedades Edifícios e equipamentos Móveis e em terrenos terceiros construções e instalações Veículos utensílios andamento Saldo inicial 11.330 5.054 225.992 619.748 3.426 1.804 723.649 Adição 170 991 2.183 3 93.308 Baixa (5) (840) (56) (120) Depreciação (1.157) (5.381) (37.933) (1.263) (285) Transferências (482) 284 6.358 131.655 (2.953) 267 (155.048) Saldo final 11.018 4.181 227.955 712.630 1.337 1.669 661.909 As depreciações do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 totalizaram R$ 56.585 (2010 - R$ 69.627), dos quais R$ 51.059 (2010 - R$ 62.232) foram alocados ao custo de produção e R$ 5.526 (2010 - R$ 7.395) foram alocados em despesas operacionais. (b) Revisão e ajuste da vida útil estimada: A Companhia periodicamente analisa a vida útil econômica estimada do seu ativo imobilizado para fins de cálculo da depreciação, bem como para determinar o valor residual dos itens do imobilizado. (c) Imobilizado em andamento: O saldo de imobilizado em andamento é composto principalmente de projetos de expansão e otimização das unidades industriais, sendo: 31/12/2011 31/12/2010 Ferro níquel 555.066 561.650 Novo sistema de deposição de rejeito 23.952 7.026 17. Ativos biológicos: Os ativos biológicos da Companhia estão representados pelas florestas em formação, as quais encontram-se localizadas na região de Goiás e, correspondem, a uma área total de aproximadamente 2.959 hectares. A conciliação dos saldos contábeis no fim do exercício é a seguinte: 2011 Alteração no valor justo 669 Transferências 6.751 Saldo final 7.420
31/12/2011
Total do Total do Outros imobilizado imobilizado 12.479 1.603.482 1.585.942 8.208 104.863 100.632 (783) (1.804) (13.465) (10.566) (56.585) (69.627) (6.751) (26.670) 2.587 1.623.286 1.603.482
Na determinação do valor justo dos ativos biológicos, as projeções estão baseadas em um único cenário projetivo, com produtividade e área de plantio. As principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso em 31 de dezembro de 2011 são as que seguem: • Cultura de eucalipto: para dois ciclos de corte de 7 anos cada ciclo e uma área aproximada de 2.959 hectares em 31 de dezembro de 2011. • O período dos fluxos de caixa foi projetado de acordo com o ciclo de produtividade das áreas objeto de avaliação. O volume de produção de “madeira em pé” de eucalipto a ser cortada foi estimado considerando a produtividade média por m3 de madeira de cada plantação por hectare na idade de corte. A produtividade média varia em função do material genético, condições edafo-climáticas (clima e solo) e dos tratamentos silviculturais. • O preço líquido médio de venda foi projetado com base no preço estimado para eucalipto no mercado local, em estudo de mercado e amostras de algumas pesquisas de transações, ajustado para refletir o preço da “madeira em pé” por região. • O custo padrão médio estimado contempla gastos com as atividades de roçada, controle químico de matocompetição, combate a formigas e outras pragas, adubamento, manutenção de estradas, insumos e serviços de mão de obra. Foram também considerados os efeitos tributários com base nas alíquotas vigentes, bem como os ativos que contribuem, tais como o ativo imobilizado e terras próprias, considerando uma taxa média de remuneração de 5,6% a.a.. A taxa de desconto utilizada na estimativa de valor justo do ativo biológico foi de 10,6%.
18. Intangível: Movimentação e composição Direitos sobre recursos naturais Direitos sobre uso de software Saldo inicial 56.793 4.294 Adição 14 Baixa (16) (1) Exaustão e amortização (10.447) (1.078) Transferências 19.881 38 Saldo final 66.211 3.267
Outros 10.637
10.637
31/12/2011 31/12/2010 Total do intangível Total do intangível 71.724 68.894 14 3.475 (17) (11.525) (645) 19.919 80.115 71.724 continua na próxima página...
14. Partes relacionadas
Sociedade controladora Votorantim Industrial S.A. (i) Sociedades ligadas Acerías Paz Del Rio S.A. Anfreixo S.A. Campos Novos Energia S.A. Citrovita Agropecuária Ltda. Companhia Brasileira de Alumínio S.A. Companhia Nitro Química Brasileira Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. Votorantim Cimentos S.A. Votorantim GmbH (ii) Votorantim Metais Participações Ltda. (iii) Votorantim Metais Zinco S.A. (i) Votorantim Participações S.A. (i) Votorantim Siderurgia S.A. (i) Outros
Contas a receber de clientes 31/12/2011 31/12/2010 1.902
31/12/2010
Dividendos a receber 31/12/2011 31/12/2010
23.761
Realizável a longo prazo 31/12/2011 31/12/2010 2.585
360
Passivos circulante e não circulante 31/12/2011 31/12/2010 48
24
136 3.365
248
31/12/2011
Compras 31/12/2010
Demonstrações do resultado Vendas 31/12/2011 31/12/2010
5.664
97.185 6.134
3.171
1.049
10.946 341.396 13.769
56 379.851 53.931 11.745
1 1.176
303
29.408
303 36.800 9.982
6.928 891.598 1.097 4.637
1.929 608.684 379 30.205 892.359 11.425 1 227
442 43.540 83.303 1.762
4.310 50.588 2.333 5.490 2.734 2.037 32.887 19.767 150 1.000 146 55 127.161
38
1.615 804.782 6.985 768
451 754.330 826
210 28 22 15 9.644 3.983 3.172 6.134 3.171 129.481 48.897 1.514.641 1.545.496 167.347 818.199 758.801 Circulante (6.134) (3.171) (319.313) (383.835) Não circulante 129.481 48.897 1.195.328 1.161.661 As principais transações com partes relacionadas foram feitas nas seguintes condições: Os produtos foram vendidos com base nas tabelas de preço interno das empresas. As vendas de serviços foram efetuadas com base nos custos internos, não havendo margens definidas pelas companhias. (i) Referem-se a contratos de mútuo mantidos com partes relacionadas. O montante vem sendo atualizado mensalmente a taxa de 12% ao ano. (ii) Os saldos referem-se: (a) Realizável a longo prazo: vide nota acima. (b) Passivos circulante e não circulante: operações de pré-pagamento onde a Companhia recebe a antecipação de recebíveis pelas vendas intermediadas pela Votorantim GmbH. (iii) Anteriormente denominada Votorantim Metais Ltda.. continua na parte superior... 309 368.322 (368.322)
17 470.410 (470.410)
275
606.832
3.729 24.717
Continua»»»
Votorantim Metais S.A. CNPJ/MF nº 18.499.616/0004-67 Demonstrações Financeiras »»»Continuação
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 19. Empréstimos e financiamentos: (a) Composição Modalidade Encargos anuais médios (%) Captados a longo prazo Em moeda estrangeira FINAME UMBNDES + 1,19% Em moeda nacional BNDES BNDES FINAME Nota de crédito exportação Capital de giro Outros
Vencimento final
URTJLP + 1,60% 4,51% Pré BRL 8,70% Pré BRL 105% CDI 9,78% Pré BRL / 105% CDI
USD - Dólar Norte-Americano; BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; FINAME - Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais; UMBNDES - Unidade Monetária do BNDES. É uma cesta de moedas que representa a composição das obrigações de dívida em moeda estrangeira do BNDES; URTJLP - Unidade de referência de Taxa de Juros de Longo Prazo; TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo fixada pelo Conselho Monetário Nacional. A TJLP é o custo básico de financiamentos do BNDES; CDI - Certificado de Depósito Interbancário; BRL - Brasil Real. (b) Vencimento: O perfil dos vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2011 é demonstrado a seguir: Vencimento Em moeda Em moeda das parcelas nacional estrangeira Total % 2012 94.780 12.096 106.876 23,43 2013 177.940 11.579 189.519 41,54 2014 64.837 9.402 74.239 16,27 2015 61.597 8.833 70.430 15,44 2016 9.111 1.688 10.799 2,36 2017 3.009 575 3.584 0,79 2018 313 114 427 0,09 2019 130 130 0,03 2020 130 130 0,03 2021 em diante 86 86 0,02 411.933 44.287 456.220 100,00 (c) Movimentação 2011 2010 Saldo inicial do exercício 546.733 1.000.539 Amortização (113.316) (463.204) Captações 8.095 29.836 Variação cambial 4.981 (553) Provisão de juros 38.981 55.099 Juros pagos (29.254) (74.985) Saldo final do exercício 456.220 546.732 (d) Garantias: Não foram oferecidas garantias reais para as operações contratadas em moeda estrangeira e nacional. (e) Obrigações contratuais / Índices financeiros: Determinados contratos de empréstimos e financiamentos estão sujeitos ao cumprimento de certos índices financeiros (“covenants”), como (i) Alavancagem financeira (Dívida Líquida/ Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização – “LAJIDA”); (ii) Índice de capitalização (Dívida Total/ Dívida Total + Patrimônio Líquido ou Patrimônio Líquido/ Ativo Total ); (iii) Índice de cobertura de juros (Caixa + LAJIDA/ Juros + Dívida de Curto Prazo). Quando aplicáveis, tais obrigações são padronizadas para todos os contratos de empréstimos e financiamentos. A Companhia atendeu a todas as condições estabelecidas nas cláusulas contratuais de empréstimos e financiamentos, quando aplicáveis. (f) Valor justo dos empréstimos e financiamentos: Os valores abaixo foram calculados de acordo com os critérios da nota 6.4. 2011 Valor contábil Valor justo BNDES 347.166 334.488 FINAME 1.049 968 Nota de crédito exportação 92.545 93.009 Capital de giro 14.862 14.650 Outros 598 456.220 443.115 20. Contas a pagar - Trading: Refere-se a compras de determinadas matérias-primas importadas por meio de empresas de trading, que apresentam prazos de pagamento de até 360 dias com comissão calculada e acertada entre as partes antes ou no momento de cada transação comercial, sobre o valor total das compras efetuadas. 21. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social diferidos: Os valores correntes são calculados com base nas alíquotas em vigor atualmente sobre o lucro tributado, acrescido ou diminuído das respectivas adições e exclusões. Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no resultado dos períodos findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 apresentam a seguinte reconciliação com base na alíquota nominal brasileira: 31/12/2011 31/12/2010 Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (145.726) (146.291) Alíquotas nominais 34% 34% IRPJ e CSLL calculados às alíquotas nominais 49.547 49.739 Ajustes para apuração do IRPJ e da CSLL efetivos Equivalência patrimonial (8.008) (4.757) Adição permanente - "Transfer price" (20.949) Outras exclusões permanentes, líquidas 789 1.121 IRPJ e CSLL apurados 21.379 46.103 IRPJ e CSLL diferidos no resultado 21.379 46.103 (b) Composição dos saldos de impostos diferidos: A origem do imposto de renda e da contribuição social diferidos está a seguir apresentada: Ativo 31/12/2011 31/12/2010 Prejuízo fiscal e base negativa 434.324 396.246 Diferenças temporárias Ajuste a valor de mercado 1.966 2.220 Provisão para baixa de ativo 16.626 16.626 Benefício fiscal sobre ágio 8.090 8.745 Diferimento da perda em contratos de “swap” 7.676 Provisão de participação no resultado - PPR 2.984 3.247 Descomissionamento de minas 24.997 25.353 Provisões para contingências 23.338 24.108 Provisão para perdas de estoques 6.780 9.678 Diferimento de variação cambial 7.741 Outros 506 4.151 Ativo não circulante 535.028 490.374 Passivo Ajuste a valor de mercado 24.520 25.484 Descomissionamento de minas 13.276 16.384 Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) 73.198 52.370 Amortização de ágio 11.285 7.735 Diferimento de ganhos em contrato de "swap" 15.147 Diferimento de variação cambial 9.532 Outros 3.384 3.917 Passivo não circulante 140.810 115.422
Passivo circulante 31/12/2011 31/12/2010
Passivo não circulante 31/12/2011 31/12/2010
2018
12.096 12.096
13.567 13.567
32.191 32.191
37.609 37.609
2018 2018 2021 2013 2016
89.733 1.871 11
98.307 124
282.976 13.119
3.165
3.207
94.780 106.876
101.638 115.205
199.705 11.570 1.038 92.545 11.697 598 317.153 349.344
82.476 14.748 599 393.918 431.527
A realização dos créditos relativos ao prejuízo fiscal, à base negativa da contribuição social e às diferenças temporárias ocorrerá até o final de 2014 de acordo com a projeção orçamentária aprovada pela Diretoria. Nessa projeção, consta a estimativa de realização em percentual aproximado de 6% em 2012, 6% em 2013, 8% em 2014, 19% em 2015, 23% em 2016, 23% em 2017 e 15% em 2018. Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. (c) Movimentação de imposto de renda e contribuição social diferidos: 2011 2010 Saldo inicial - passivo líquido 374.952 325.870 Prejuízo fiscal e base negativa 38.078 90.902 Provisões (1.179) (10.795) Ajustes de adoção de novas práticas (20.828) (26.184) Outros 3.195 (4.841) Saldo final - passivo líquido 394.218 374.952 (d) Regime tributário de transição – “RTT”: Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido dos exercícios de 2011 e 2010, a Companhia optou pelo RTT. Este regime possibilita, desde o exercício de 2008, à pessoa jurídica a eliminação dos efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e da MP 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no livro de apuração do lucro real (LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. Buscando a neutralidade tributária, a Companhia manterá essas práticas tributárias, uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de uma lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis. 22. Contingências e obrigações tributárias: A Companhia é parte envolvida em processos tributários, trabalhistas, cíveis e outros em andamento, e estão discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial. Quando aplicável, foram efetuados depósitos judiciais para fazer frente à parte dessas obrigações. As provisões para as eventuais perdas consideradas prováveis decorrentes de passivos contingentes são reconhecidas contabilmente. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, sendo divulgados nas notas explicativas. Os passivos contingentes classificados como remotos não são provisionados nem divulgados. Os montantes envolvidos nas contingências são estimados e atualizados periodicamente. A classificação das eventuais perdas entre possíveis, prováveis e remotas se baseia na indicação dos consultores jurídicos da Companhia. No que se referem a processos judiciais de contestação de legalidade ou constitucionalidade de obrigação tributária, eles têm seus montantes reconhecidos integralmente nas informações financeiras, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento. (a) Composição dos saldos: Os saldos das contingências e obrigações tributárias registradas contabilmente são apresentados a seguir: Depósitos Montante judiciais provisionado Tributárias 15.841 (45.236) Trabalhistas 2.473 (18.009) Cíveis 417 (5.396) Ambientais e outras 307 19.038 (68.641) (b) Movimentação: A movimentação da provisão no exercício está demonstrada a seguir: 2011 2010 Saldo no início do exercício 63.444 94.016 Adições (reversões), líquidas (1.527) 352 Baixas por pagamento (4.265) (40.469) Atualizações monetárias 3.527 4.533 Depósitos judiciais (11.576) 5.012 Saldo no final do exercício 49.603 63.444 Os principais processos passivos em 31 de dezembro de 2011 são os seguintes: (c) Natureza das contingências: (i) Processos trabalhistas/ cíveis - A Companhia possui processos trabalhistas movidos por exempregados e terceiros, bem como ações cíveis decorrentes do curso normal dos seus negócios, nenhuma das quais, isoladamente, considerada como relevante. Em 31 de dezembro de 2011, os valores provisionados totalizavam R$ 23.405 (2010 - R$ 14.124). (ii) Processos com probabilidade de perdas consideradas como possíveis: A Companhia está envolvida em outros processos tributários, cíveis e trabalhistas com probabilidade de perda, avaliada como possível, os quais em 31 de dezembro de 2011 totalizam R$ 851.508 (2010 - R$ 310.036) e, por terem sido avaliados como “possível” risco de perda, não estão provisionados contabilmente. O aumento no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, deve-se à reavaliação efetuada pela área jurídica da Companhia, onde foram incluídos e atualizados alguns valores de processos tributários com probabilidade de perdas consideradas possíveis. (d) Compromissos assumidos: Em 07 de agosto de 2008, a Companhia firmou contrato de US$ 1 bilhão para a compra de concentrado de níquel do fornecedor Mirabela, durante o prazo de cinco anos. Os fornecimentos de concentrado começaram no primeiro trimestre de 2010, quando a Mirabela iniciou a produção de sua mina Santa Rita. A Companhia efetuou em 07 de agosto de 2008 um adiantamento de R$ 78.700, sendo atualizado a uma taxa de 110% do CDI. 23. Programa de Recuperação Fiscal – Refis: Em novembro de 2009, a Companhia manifestou intenção de aderir ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei no 11.941/09 e pela Medida Provisória no 470/2009. O objetivo é equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias; Os débitos incluídos são aqueles originados substancialmente de: Compensação de prejuízo fiscal acima do limite de 30% CSL – compensações não homologadas. Como consequência da adesão ao Parcelamento da Lei no 11.941/09, a Companhia cumpriu todas as obrigações do Programa, tais como, os pagamentos mensais das parcelas mínimas, manifestou-se com relação à inclusão ou não da totalidade dos débitos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010 e concluiu a fase de consolidação do parcelamento. No momento, a empresa está efetuando o pagamento parcelado do débito. Apresentamos a seguir um resumo dos valores definitivos incluídos no programa, bem como os benefícios obtidos:
Detalhamento do débito Total dos débitos atualizados incluídos no programa 20.552 Benefício por redução de multas de juros (2.348) Multas e juros compensados com prejuízo fiscal e base negativa (3.102) Total do débito 15.102 Pagamentos realizados (616) Saldo devedor em 31 de dezembro de 2011 14.486 24. Patrimônio líquido: (a) Capital social: O capital social, totalmente subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2011, no valor de R$ 1.589.205 (2010 - R$ 1.588.358) é representado por 1.898.375 (2010 - 1.768.806) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, pertencentes a acionistas domiciliados no país. Em 30 de dezembro de 2011, foi aprovado o aumento de capital no valor de R$ 145.105, mediante a emissão de 161.736 ações ordinárias. Em 30 de dezembro de 2011, foi aprovada a redução de capital no valor de R$ 144.258, sendo R$ 115.399 reduzidos para compensar prejuízos da Companhia sem o cancelamento de ações, e R$ 28.859 reduzidos por serem julgados excessivos para a consecução do objeto social da Companhia, com o cancelamento das ações correspondentes. (b) Dividendos: Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações. A Companhia apresentou prejuízo em 31 de dezembro de 2011 de R$ 124.347 (2010 - R$ 100.188), e não distribuiu dividendos. (c) Reservas de lucros: A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício ou saldo remanescente, limitado a 20% do capital social, podendo ser utilizada somente para aumento de capital ou absorção de prejuízos acumulados. (d) Ajuste de avaliação patrimonial: A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas detidas de forma direta ou indireta no exterior. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do período como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento. 25. Receita líquida Receita bruta de vendas Mercado interno Mercado externo
31/12/2011
31/12/2010
583.496 804.806 1.388.302
532.905 754.330 1.287.235
(132.301) 1.256.001
(137.783) 1.149.452
26. Outras despesas operacionais, líquidas 31/12/2011 Receita líquida de venda de sucata 3 Receita (despesa) líquida na venda de imobilizado 1.660 Perdas com operações de hedge (5.753) Outras despesas, líquidas (926) (5.016)
31/12/2010 186 (12.180) (1.141) (500) (13.635)
27. Despesas por natureza Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração Matérias-primas, insumos e materiais de consumo Despesa de benefícios a empregados Depreciação, amortização e exaustão Despesas de transporte Outras despesas
31/12/2010
Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções
Reconciliação Custo dos produtos vendidos Com vendas Gerais e administrativas
31/12/2011 (2.503) 930.435 138.230 68.110 14.061 133.256 1.281.589
4.606 913.215 120.091 70.272 13.314 124.373 1.245.871
1.154.115 1.147.589 14.966 16.056 112.508 82.226 1.281.589 1.245.871 28. Plano de aposentadoria privada: Contribuição definida - A Companhia é patrocinadora de planos de aposentadoria privada administrados pela Fundação Senador José Ermírio de Moraes (FUNSEJEM), fundo fechado de 31/12/2011 Total (29.395) (15.536) (4.979) 307 (49.603)
Depósitos judiciais 4.906 1.812 507 237 7.462
Montante provisionado (56.782) (10.098) (4.026) (70.906)
31/12/2010 Total (51.876) (8.286) (3.519) 237 (63.444)
previdência privada, sem fins lucrativos, disponível a todos os funcionários da Votorantim. Nos termos do regulamento do fundo, as contribuições dos funcionários à FUNSEJEM são igualadas pelas patrocinadoras, de acordo com o nível de remuneração do funcionário. Para os que têm remuneração inferior ao patamar especificado pelo regulamento, as contribuições são igualadas até o limite de 1,5% da remuneração mensal do funcionário. Para aqueles com remuneração superior ao patamar, igualam-se as contribuições do funcionário até o limite de 6% da remuneração mensal. Podem também ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. As contribuições realizadas pela Companhia à FUNSEJEM no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 totalizaram R$ 1.646 (2010 - R$ 234). Uma vez cumpridas às contribuições desse plano, não existem obrigações de pagamentos adicionais. 29. Despesas de benefícios aos empregados 31/12/2011 31/12/2010 Salários e adicionais 77.377 65.106 Encargos sociais 43.883 40.077 Benefícios sociais 17.135 15.073 138.395 120.256 30. Resultado financeiro líquido Receitas financeiras Rendimento de aplicações financeiras Juros sobre ativos financeiros
31/12/2011
31/12/2010
12.543 10.288 22.831
18.616 30.629 49.245
Despesas financeiras Juros sobre empréstimos, financiamentos e outros Imposto sobre operações financeiras - IOF Encargos sobre operações de descontos Despesas financeiras AVP Outras despesas financeiras
(51.895) (60.606) (4.435) (19.458) (10.393) (2.038) (6.637) (6.928) (7.933) (2.679) (81.293) (91.709) Variações cambiais e monetárias, líquidas (33.111) 20.218 Resultado financeiro líquido (91.573) (22.246) 31. Seguros: De acordo com a Política Corporativa de Gestão de Seguros da Companhia, são contratados diferentes tipos de apólices de seguros, como seguros de riscos operacionais e responsabilidade civil, proporcionando proteção relacionada a possíveis perdas com interrupção na produção, danos a terceiros e patrimônio. A cobertura de seguro operacional vigente em 31 de dezembro de 2011, é: Ativo
Tipo de cobertura Instalações, equipamentos Danos materiais e produtos em estoque Lucros cessantes
Importância segurada 2.064.953 525.637 Continua»»»
Votorantim Metais S.A. CNPJ/MF nº 18.499.616/0004-67 Demonstrações Financeiras »»»Continuação
Diretoria João Bosco Silva Diretor Presidente
Valdecir Aparecido Botassini Diretor
Aos Administradores e Acionistas Votorantim Metais S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da Votorantim Metais S.A., anteriormente denominada Votorantim Metais Níquel S.A. (a “Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados
Cloves Otávio Nunes de Carvalho Diretor
Paulo Prignolato Diretor
Sergio Rodrigo Machado de Medeiros CRC PR 055771/O-7 “S” SP Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Metais S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Conforme descrito na Nota 14 às demonstrações financeiras, a Companhia mantém relações e transações em condições específicas e em montantes significativos com partes relacionadas. Consequentemente, os resultados
de suas operações podem ser diferentes daqueles que seriam obtidos de transações efetuadas apenas com partes não relacionadas. Outros assuntos Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentada como informação suplementar, uma vez que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua apresentação para a Companhia. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus apsectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Curitiba, 14 de março de 2012
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Mario Miguel Tomaz Tannhauser Junior Contador CRC 1SP 217245/O-8