Metais_Zinco_Diario

Page 1

2011

Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ/MF nº 42.416.651/0001-07 Demonstrações Financeiras Relatório da Administração

Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, compostas pelo Balanço patrimonial, Demonstração do resultado, Demonstração dos fluxos de caixa, Demonstração do valor adicionado, Demonstração das mutações do patrimônio líquido, Notas explicativas e Demonstração do resultado abrangente. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. Três Marias-MG, 19 de abril de 2012. A Diretoria.

Demonstrações dos resultados - Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Balanços patrimoniais - Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Dividendos a receber Instrumentos financeiros derivativos Outros ativos Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas Tributos diferidos Tributos a recuperar Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível

Total do ativo

Nota

31/12/2011

31/12/2010

9 10 11 12 13 14 6.2

2.022 85.274 149.492 145.640 52.174 38.067 72.687 19.615 564.971

126 12.032 164.037 134.938 70.241 25.259 8.392 415.025

14 20 (b) 13

4.559 473.838 46.621 4.439

212.731 344.641 11.130 259

15 16 17

3.036.909 2.108.413 158.007 5.832.786

2.710.221 1.960.901 99.200 5.339.083

6.397.757

5.754.108

Passivo e patrimônio líquido Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Partes relacionadas Salários e encargos sociais Tributos a recolher Dividendos a pagar Instrumentos financeiros derivativos Contas a pagar - Trading Outros passivos Não circulante Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Provisões Tributos diferidos Uso do bem público Outros passivos

Nota

31/12/2011

31/12/2010

18

141.792 85.126 357.509 35.059 15.205 436 33.429 82 6.430 675.068

99.462 141.830 269.979 29.641 18.868 168.256 13.333 176.605 14.335 932.309

18 14 21 20 (b) 23

406.805 2.113.553 102.376 199.418 59.747 201.448 3.083.347

405.807 2.248.161 109.523 154.339 56.830 156.262 3.130.922

24

1.908.854 90.269 754.076 (31.899) (81.958) 2.639.342 6.397.757

1.086.770 90.269 754.076

14 14 6.2 19

Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Prejuízo do exercício Ajuste de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido

(240.238) 1.690.877 5.754.108

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Em 31 de dezembro de 2009 Ajuste de exercícios anteriores Saldo inicial ajustado de dezembro de 2009 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício "Hedge accounting" operacional Variação cambial sobre investimentos no exterior Ajuste reflexo de coligadas Total do resultado abrangente do exercício Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Aumento de capital Destinação do lucro Constituição de reserva legal Dividendos propostos (R$100.191,12 por ação) Retenção de lucros Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Em 31 de dezembro de 2010 Total do resultado abrangente do exercício Prejuízo do exercício "Hedge accounting" operacional Variação cambial sobre investimentos no exterior Ajuste reflexo de coligadas Total do resultado abrangente do exercício Aumento de capital Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Em 31 de dezembro de 2011

Nota 3.24

Capital social 535.254

Reserva de capital 90.269

535.254

90.269

Atribuível aos acionistas da controladora Reservas de lucros Lucros Ajustes de (prejuízos) avaliação Legal Retenção acumulados patrimonial 66.351 153.081 (51.106) 62.041 66.351 215.122 (51.106) 640.423

15 (b) 15 (b)

Total do patrimônio líquido 793.849 62.041 855.890

551.516

551.516 1.086.770

90.269

35.331 101.682

437.272 437.272 652.394

(35.331) (167.820) (437.272) (640.423)

(167.820) (240.238)

(31.899) 15 (b) 15 (b) 24 (a)

822.084 822.084 1.908.854

640.423 68.459 (191.908) (65.683) 451.291 551.516

35.331

90.269

101.682

652.394

(31.899)

(31.602) 277.938 (88.056) 158.280

(31.899)

(81.958)

383.696 1.690.877 (31.899) (31.602) 277.938 (88.056) 126.381 822.084 822.084 2.639.342

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Informações gerais: A Votorantim Metais Zinco S.A. (Companhia) com sede em Três Marias - MG é integrante do Grupo Votorantim. A Companhia é líder na América Latina e está entre os dez maiores produtores mundiais de zinco com a marca de 700.000 toneladas anuais. O segmento zinco está concentrado no estado de Minas Gerais com duas minas, em Vazante e Paracatu e duas plantas metalúrgicas em Três Marias e Juiz de Fora, atendendo à demanda de diferentes setores da indústria nacional, como química, petroquímica, borracha, celulose, metalurgia, mineração e agricultura, entre outros. Os preços dos produtos negociados pela Companhia são determinados pela cotação do zinco na Bolsa de Metais de Londres (London Metal Exchange - LME). As eventuais flutuações dos preços dependem de vários fatores externos, como demanda mundial, capacidade de produção mundial e estratégias mercadológicas adotadas pelos principais produtores. A Companhia pertence ao grupo Votorantim e têm estruturas e custos administrativos, gerenciais e operacionais compartilhados. (i) Participações societárias e principais eventos ocorridos - Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia efetuou aporte de capital na investida Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. (“VILA”). O aumento de capital efetivo foi no valor total de R$ 227.957, mediante a emissão de 61.955 novas ações ordinárias sem valor nominal. A participação da Companhia na VILA aumentou de 73,40% (participação em 2010) para 75,56% em 2011. (ii) Baixa de imobilizado (depósito murici) - A Companhia, em sua unidade de Três Marias-MG, fazia a disposição dos rejeitos (lamas) da planta metalúrgica em aterro ao lado da planta, na encosta a margem direita do Rio São Francisco, processo esse que foi iniciado ainda na década de 1960. Em 2001, foi construída uma nova barragem, na qual a Companhia a partir de 2002 passou a depositar tais rejeitos, encerrando a utilização da primeira barragem. Investindo em melhores práticas de sustentabilidade na gestão ambiental, em junho de 2005, a Companhia assinou o termo de compromisso junto a Agência Nacional de Águas – ANA e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais para remover o estoque de rejeitos metalúrgicos colocados junto à margem do Rio São Francisco e na barragem que a substituiu. Em atendimento ao compromisso firmado com os órgãos ambientais, no ano de 2006 foi iniciada a construção de uma nova barragem (“Depósito Murici”) para armazenamento de seus rejeitos industriais. A finalização da construção do Depósito Murici ocorreu em 2011, e, em contrapartida ao termo de compromisso acima mencionado, a Companhia deverá remover os resíduos das barragens anteriores até o ano de 2014 e depositá-los no Depósito Murici, bem como ali já estão sendo depositados os rejeitos gerados na operação a partir de agora. Em virtude da situação acima, a Companhia efetuou as seguintes contabilizações: 1) Custos acumulados com a construção do Depósito Murici - uma vez que o termo de compromisso com a ANA e a Secretaria Estadual foi assinado em 2006, já havia uma condicionante para quando da constituição do Depósito Murici que implicaria na transferência de rejeitos das barragens velhas para este novo depósito. Os rejeitos a serem removidos da margem do Rio São Francisco representam 32% da capacidade de armazenamento do Depósito Murici, da qual a Companhia registrou os valores de R$ 6.331 (2011) e R$ 38.199 (2010) como reflexo da redução da capacidade desse depósito, para suportar a área inicialmente já comprometida com a remoção dos rejeitos. Esta baixa foi proporcional a 32% do custo da construção (R$ 151.097 – custos acumulados até dez-2011). 2) Remoção dos rejeitos das barragens antigas - Durante a evolução do processo de gerenciamento ambiental, constatou-se que a despesa provisionada para a remoção dos rejeitos das barragens antigas apresentava-se insuficiente para a cobertura de gastos, principalmente relacionados ao transporte dos resíduos para o Depósito Murici. Assim, foi provisionado o valor de R$ 67.727 (2011) e R$ 62.831 (acumulado até o ano de 2010). 3) Descomissionamento das barragens antigas - Após a remoção dos rejeitos e de acordo com as diretrizes para o descomissionamento das barragens preparadas em 2006, há a necessidade de remediação do solo e posterior plantio de cobertura arbórea. Uma vez que não é esperada geração de fluxos de caixa futuro por esses ativos, tal despesa foi lançada como ajuste de exercícios anteriores em contrapartida a um passivo ambiental de R$ 26.538. 2. Apresentação das demonstrações financeiras individuais: A Companhia não está apresentando demonstrações financeiras consolidadas, considerando que sua controladora final já disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as práticas contábeis. A emissão destas

Demonstrações do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Nota

2011

2010

25

1.482.282 22.282 205 1.504.769

1.424.120 37.015 (248) 1.460.887

(891.656) (59.798) (951.454) 553.315

(832.120) (114.614) (946.734) 514.153

16 (a) e 17 (a)

(136.870) 416.445

(91.287) 422.866

15 (b) 30

124.081 11.443 135.524 551.969

659.093 139.608 798.701 1.221.567

105.977 22.298 8.494

102.575 20.419 6.699

148.646 112.642 363 (91.709)

153.631 115.603 337 (245)

271.677 5.480

177.131 4.994

(31.899) 551.969

640.423 1.221.567

Receitas Vendas brutas, produtos Outras receitas Provisão (reversão) créditos de liquidação duvidosa

11

Insumos adquiridos de terceiros Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor adicionado bruto Retenções Depreciação, amortização e exaustão Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência Resultado de participações societárias Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos Remuneração direta Benefícios FGTS Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais Diferidos Remuneração de capitais de terceiros Despesas financeiras Aluguéis Remuneração de capitais próprios Lucro (prejuízo) retido Valor adicionado distribuído

29

30

Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial Resultado financeiro líquido Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social Diferidos Lucro (prejuízo) líquido do exercício Lucro (prejuízo) líquido por ação - R$

Nota 25 27

2011 1.269.423 (1.063.040) 206.383

2010 1.203.279 (924.230) 279.049

27 27 26

(49.938) (149.027) 5.127 (193.838)

(46.145) (127.596) (86.700) (260.441)

12.545

18.608

124.081 (260.234)

659.093 (37.523)

(123.608)

640.178

91.709 (31.899) (12.709)

245 640.423 382.342

15 30

20

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Lucro líquido (prejuízo) do exercício Outros componentes do resultado abrangente "Hedge accounting" operacional Variação cambial sobre investimentos no exterior Ajuste reflexo de coligadas Outros componentes do resultado abrangente Total do resultado abrangente do exercício

Nota

15 (b) 15 (b)

2011 (31.899)

2010 640.423

(31.602) 277.938 (88.056) 158.280 126.381

68.459 (191.908) (123.449) 516.974

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

68.459 (191.908) (65.683) (189.132)

640.423

Receita líquida Custo dos produtos vendidos Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Com vendas Gerais e administrativas Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 12 de março de 2012. 3. Resumo das principais políticas contábeis: 3.1. Base de preparação - As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico como base de valor e ativos e passivos financeiros (substancialmente instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As áreas que requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras estão divulgadas na Nota 5. Mudanças nas políticas contábeis e divulgações - Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs/IFRS vigindo a partir de 2011 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. 3.2. Conversão em moeda estrangeira - (a) Moeda funcional e moeda de apresentação - Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciação e amortização Equivalência patrimonial Resultado da venda de ativo Contingências e obrigações tributárias Juros, variações monetárias e cambiais

Nota

16(a) e 17(a) 15(b)

2011

2010

(123.608)

640.178

136.870 (124.081) 22.228 (7.147) 46.920 (48.818)

91.287 (659.093) 72.202 (19.044) 43.794 169.324

Variações nos ativos e passivos Aplicações financeiras (73.242) 42.085 Contas a receber de clientes 14.545 (28.676) Estoques (10.702) 22.841 Tributos a recuperar (17.424) 1.023 Partes relacionadas 161.094 140.167 Outros ativos (41.937) 7.193 Contas a pagar - Trading (176.523) 85.592 Fornecedores (56.704) 25.280 Tributos a recolher (3.663) 9.174 Salários e encargos sociais 5.418 (1.966) Uso do bem público 2.917 7.831 Outros passivos 57.377 15.094 Caixa proveniente usado nas operações (187.662) 494.962 Juros pagos 18 (c) (39.590) (70.713) Imposto de renda e contribuição social pagos (28) Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades operacionais (227.252) 424.221 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Recebimento de dividendos 141.451 24.218 Aquisição de imobilizado 16 (a) (305.539) (248.971) Aquisição de investimento 231 Recebimento pela venda de ativo 950 2.738 Adições de intangível 17 (a) (60.828) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (223.735) (222.015) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captações de recursos 18 (c) 144.665 86.146 Liquidação de empréstimos e financiamentos 18 (c) (108.667) (243.429) Aumento de capital 24 (a) 584.705 Pagamento de dividendos (167.820) (49.492) Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades de financiamentos 452.883 (206.775) Acréscimo (decréscimo) em caixa e equivalentes de caixa 1.896 (4.569) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 126 4.695 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 2.022 126 Principais transações que não afetam o caixa Aumento de investimento em controlada (237.379) (1.147.219) Aumento de capital na Companhia 237.379 551.516 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Companhia e, também, a moeda de apresentação da Companhia. (b) Transações e saldos - As operações com moedas estrangeiras são convertidas em moeda funcional, na qual os itens são remensurados. Para essa conversão, são utilizadas as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fim do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações qualificadas de hedge de fluxo de caixa e operações de hedge de investimento líquido. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Resultado financeiro líquido”. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. (c) Empresas do Grupo com moeda funcional diferente - Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo (nenhuma das quais opera moeda de economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue: • Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço. • As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas médias mensais de câmbio. • Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado na conta “Ajustes de avaliação patrimonial”. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda sobre a venda. 3.3. Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais não superiores a três meses, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 3.4. Ativos financeiros - 3.4.1. Classificação - A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mantidos para negociação, empréstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no seu reconhecimento inicial. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado - Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação, que têm como característica a sua negociação ativa e frequente nos mercados financeiros. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Continua»»»


2011

Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ/MF nº 42.416.651/0001-07 Demonstrações Financeiras

»»»Continuação

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. (b) Empréstimos e recebíveis - Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não-derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados em mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem “caixa e equivalentes de caixa” e “contas a receber de clientes” (Notas 3.3 e 3.6). 3.4.2. Reconhecimento e mensuração - As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros mantidos para negociação, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando-se o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “Resultado financeiro líquido” no exercício em que ocorrem. Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não registrados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria entidade. 3.4.3. Compensação de instrumentos financeiros - Ativos e passivos financeiros somente são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 3.4.4. Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado - A Companhia avalia no fim de cada exercício do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e se esse evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: • Dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador; • Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; • Garantia da Companhia ao tomador de empréstimo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de uma concessão que o credor não consideraria; • Torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; • O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; • Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: (i) mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; (ii) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo-se os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment será a atual taxa de juros efetiva determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num exercício subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento ocorrido após o reconhecimento do impairment (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 3.5. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge - Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, reavaliados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato de o derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Em caso afirmativo, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhia designa certos derivativos como: - hedge de um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou de uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa); ou - hedge de um risco específico associado a um ativo, passivo ou compromisso firme (hedge de valor justo); ou a Companhia documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. A Companhia também documenta sua avaliação, no início do hedge e de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge é superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge é inferior a 12 meses. (a) Hedge de fluxo de caixa - Com o objetivo de garantir a fixação de margem operacional em reais para parte da produção, a Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos para efetuar a venda a termo da Commodity (zinco) em conjunto com a venda a termo de dólar americano. A Companhia adota a contabilidade de hedge para os instrumentos derivativos contratados com essa finalidade. A parcela efetiva das variações no valor justo dos derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial”. Ganhos ou perdas relacionados à parcela não efetiva são imediatamente reconhecidos no resultado, em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas”. Os valores acumulados no patrimônio líquido são levados ao resultado (na mesma linha de resultado impactada pela operação originalmente protegida) nos períodos em que se realizam as referidas exportações e/ou vendas referenciadas em preço LME. Quando um instrumento de hedge prescreve ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de contabilização de hedge, todo ganho ou toda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momento permanece no patrimônio e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida na demonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação prevista ocorra, o ganho ou a perda cumulativa que havia sido apresentado no patrimônio é imediatamente transferido para a demonstração do resultado. (b) Hedge de valor justo - Com o objetivo de manter o fluxo de receitas operacionais da Companhia referenciado em preço LME, a Companhia contrata operações de hedge nas quais troca de fixo para flutuante o preço definido nas transações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a preço fixo. Para os instrumentos derivativos contratados com essa finalidade, a partir de dezembro de 2010 a Companhia adotou a contabilidade de hedge, observados os volumes mínimos de transação de 1000 toneladas para zinco. As variações no valor justo dos derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são reconhecidas no resultado operacional. Em contrapartida, é reconhecida no resultado operacional a variação do valor justo do objeto de hedge, no caso, o compromisso firme da venda a preço fixo ao cliente. (c) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado do exercício. 3.6. Contas a receber de clientes - As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PDD” ou “impairment”). 3.7. Estoques - Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e indiretos de produção (com base na capacidade operacional normal). O valor líquido realizável é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. 3.8. Imposto de renda e contribuição social - São calculados com base nas alíquotas vigentes de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, para fins de determinação de exigibilidade. Portanto, as inclusões no lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou as exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável corrente, geram créditos ou débitos tributários diferidos. As alíquotas desses impostos são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social e adições temporárias são reconhecidos somente na extensão em que sua realização seja provável, tendo como base o histórico de rentabilidade e as projeções de resultados futuros. O imposto de renda e contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do balanço. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos

somente na proporção da probabilidade de que o lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos ativos e passivos em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados em separado, e não pelo líquido. As despesas fiscais do exercício compreendem o imposto de renda corrente e diferido. O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio. 3.9. Depósitos judiciais - Os depósitos são apresentados como dedução do valor de um correspondente passivo constituído quando não há possibilidade de resgate dos depósitos. 3.10. Investimentos - O investimento em sociedades é registrado e avaliado pelo método de equivalência patrimonial, tendo como contrapartida o resultado do exercício. As variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial são registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido da Companhia. Elas são registradas no resultado do exercício somente quando o investimento é alienado ou considerado como perda. Para efeitos de cálculo de equivalência patrimonial, os resultados não realizados são eliminados na proporção da participação societária. Quando necessário, as práticas contábeis são alteradas para garantir consistência nas práticas adotadas pela Companhia. Controladas - Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. De acordo com esse método, o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída à Companhia nas alterações dos ativos líquidos da investida. Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo reconhecimento da participação proporcional da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos ajustes de avaliação patrimonial da investida, reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido. Tais variações são reconhecidas de forma reflexa, ou seja, em ajuste de avaliação patrimonial diretamente no patrimônio líquido. Coligada - Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, com uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento da Companhia em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda por impairment acumulada. A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas é reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na movimentação nas contas de patrimônio líquido dessas coligadas é reconhecida de forma reflexa em seu patrimônio líquido. As movimentações cumulativas pós-aquisição são ajustadas contra o valor contábil do investimento. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma coligada for igual ou superior a sua participação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada. Se a participação acionária na coligada for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em ajuste de avaliação patrimonial será reclassificada no resultado, quando apropriado. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado. (a) Ágio - O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como “ativo intangível”. Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do exercício, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar prováveis perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou. 3.11. Imobilizado - O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição ou de construção menos depreciação. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o exercício em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contábil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas são depreciadas ao longo da vida útil econômica restante do ativo relacionado. Quando da comprovação efetiva da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida, os correspondentes gastos com estudos e pesquisas minerais e os gastos de remoção de estéril incorridos, a partir dessa comprovação, são capitalizados como custo de formação da mina. Após o início da fase produtiva da mina, esses gastos são amortizados e tratados como custo de produção. A exaustão de recursos minerais é calculada com base na extração de recursos minerais, considerando-se as vidas úteis estimadas das reservas. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usandose o método linear considerando seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: - Edifícios e construções......................................................................................... 25 - 40 anos - Máquinas, equipamentos e instalações................................................................. 5 - 15 anos - Veículos................................................................................................................ 4 - 5 anos - Móveis e utensílios............................................................................................... 5 - 10 anos Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fim de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas” na demonstração do resultado. A Companhia não tem ativos de longo prazo que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição de provisão para obrigações por descontinuação de ativos. 3.12. Ativos intangíveis - (a) Softwares - As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de três a cinco anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pelo Grupo, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: • É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso. • A administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. • O software pode ser vendido ou usado. • Pode-se demonstrar que é provável que o software gere benefícios econômicos futuros. • Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software. • O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente. 3.13. Impairment de ativos não financeiros - Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor em que o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados para a análise de uma possível reversão do impairment, na data de apresentação do relatório. 3.14. Contas a pagar aos fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes quando o pagamento é devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. 3.15. Empréstimos e financiamentos - Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando-se o método da taxa de juros efetiva. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, quando há probabilidade que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 3.16. Provisões - As provisões para restauração ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor foi estimado com segurança.

As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las será determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação usando-se uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 3.17. Passivos ambientais - Os gastos representativos de fechamento de mina e/ou barragem decorrentes do encerramento das atividades estão registrados como obrigação com desmobilização de ativo. As obrigações consistem principalmente em custos associados com encerramento de atividades. O custo de desmobilização de ativo, equivalente ao valor presente da obrigação (passivo), está capitalizado como parte do valor contábil ao ativo sendo depreciado pelo período de vida útil do ativo. A parcela do passivo está registrada pelo valor presente pelo mesmo prazo da desmobilização. Esses passivos estão contabilizados em outras contas a pagar. 3.18. Ajuste a valor presente de ativos e passivos Quando relevantes, ativos e passivos foram ajustados a valor presente. O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros aplicável. A referida taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. 3.19. Benefícios a empregados - (a) Obrigações de aposentadoria - A Companhia participa de planos de pensão, administrados por entidade fechada de previdência privada, que provém a seus empregados benefícios pós-emprego. A Companhia tem planos de contribuição definida. Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia paga contribuições a entidades fechadas de previdência privada em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados e os benefícios relacionados com o serviço do empregado no exercício corrente e anterior. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. (b) Participação dos empregados nos resultados São registradas provisões para reconhecer a despesa referente à participação dos empregados nos resultados. Essas provisões são calculadas com base em metas qualitativas e quantitativas definidas pela administração e contabilizadas no resultado. 3.20. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais - As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado; (ii) passivos contingentes são provisionados quando a Companhia espera desembolsar fluxos de caixa. Processos tributários são provisionados quando as perdas são avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos são mensuráveis com suficiente segurança. Processos trabalhistas e cíveis, cujas perdas são avaliadas como prováveis, são provisionados com base na melhor estimativa de valores para os casos em que os advogados externos e internos entendem que existe expectativa de perdas. Passivos contingentes avaliados como perdas remotas não são provisionados nem divulgados; e (iii) obrigações legais são registradas como exigíveis. 3.21. Capital social - As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Quando a Companhia compra ações do seu próprio capital (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no capital atribuível aos acionistas da Companhia. 3.22. Reconhecimento da receita - A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como após a eliminação das vendas entre empresas consolidadas. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) há probabilidade de benefícios econômicos futuros fluírem para a entidade; e (iii) critérios específicos tinham sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. O valor da receita não será considerado mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (a) Venda de produtos - O reconhecimento da receita nas vendas internas e para exportação se baseia nos princípios a seguir: • Mercado interno: As vendas são feitas à vista ou a prazo, em períodos de, no máximo, 30 dias; • Mercado de exportação: Normalmente, os pedidos de exportação são atendidos por depósitos próprios ou terceirizados localizados próximos aos mercados estratégicos. Essas vendas são reconhecidas, em geral, quando os produtos são entregues ao transportador e os riscos e benefícios são transferidos para o cliente. Se surgirem circunstâncias que possam alterar as estimativas originais de receitas, custos ou provocar a extensão do prazo para conclusão, as estimativas iniciais serão revisadas. Essas revisões podem resultar em aumentos ou reduções das receitas ou dos custos estimados e estão refletidas no resultado no exercício em que a administração tomou conhecimento das circunstâncias que originaram a revisão. (b) Receita financeira - A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a uma conta a receber, a Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa de juros efetiva original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa de juros efetiva utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber. 3.23. Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao fim do exercício, com base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data de aprovação pelos acionistas, em Assembleia Geral. 3.24. Reapresentação das cifras comparativas - Em 2011, foram identificados os seguintes ajustes de exercícios anteriores, conforme descritos abaixo: • Retificação no cálculo de imposto de renda e contribuição social diferidos, no montante de R$ 6.606, do qual se refere a exercícios anteriores a 2010. A referida correção afetou o ativo não circulante de 31 de dezembro de 2010. • Reconhecimento da mensuração das obrigações relacionadas com o descomissionamento de minas, conforme regulamentação (CPC 25), para a recuperação de áreas ambientais, no montante de R$ 32.409, o qual se refere a exercícios anteriores a 2010. A referida correção afetou o ativo intangível de 31 de dezembro de 2010 nesse mesmo valor. • Reconhecimento da baixa da barragem Murici (depósito de rejeitos) no montante de R$ 27.733, dos quais, R$ 25.211 referem-se ao exercício de 2010 e R$ 2.522 se referem a exercícios anteriores. A referida correção afetou o ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2010, nesses mesmos valores (nota 26). • Reconhecimento da mensuração das obrigações e direitos relacionados em contratos de concessão ao pagamento pelo uso do bem público (UBP) no montante de R$ 18.748, dos quais, R$ 5.903 referem-se ao exercício de 2010 e R$ 12.845, a exercícios anteriores. A referida correção afetou o ativo e passivo não circulante de 31 de dezembro de 2010, nesses mesmos valores. • Reconhecimento do valor contábil do investimento pela participação da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes de investidas no montante de R$ 2.455 afetando o ativo não circulante de 31 de dezembro de 2010 nesses mesmos valores. As demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2010, apresentadas para fins de comparação, também foram ajustadas em relação à mudança da política contábil e à correção de erro mencionadas anteriormente e estão sendo reapresentadas. Os efeitos dessa reapresentação são demonstrados a seguir: Ativo Circulante Não circulante Tributos diferidos Imobilizado Intangível Investimentos Outros Total do ativo Passivo Circulante Não circulante Patrimônio líquido Reserva de lucros Outros Total do passivo e patrimônio líquido Resultado Receita líquida Custo das vendas Lucro bruto Despesas operacionais Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Equivalência patrimonial Resultado financeiro líquido Imposto de renda e contribuição social

Original 415.025 297.395 2.069.244 27.019 2.707.766 224.120 5.325.544 5.740.569 932.309 3.047.554 758.222 936.801 1.695.023 5.674.886 1.203.279 (923.117) 280.162 (173.741) (48.501) 694.166 (29.692) (15.784) 706.610

31 de dezembro de 2010 Ajuste Ajustado 415.025 47.246 (108.343) 72.181 68.138 79.222 79.222

344.641 1.960.901 99.200 2.775.904 224.120 5.404.766 5.819.791

83.368

932.309 3.130.922

(4.146) (4.146) 79.222

(1.113) (1.113) (38.199) (35.073) (7.831) 16.029 (66.187)

754.076 936.801 1.690.877 5.754.108 1.203.279 (924.230) 279.049 (173.741) (86.700) 659.093 (37.523) 245 640.423 Continua»»»


2011

Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ/MF nº 42.416.651/0001-07 Demonstrações Financeiras

»»»Continuação

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 4. Normas novas, alterações de normas e interpretações de normas que ainda não estão em vigor: As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2011. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). • O IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros”, aborda a classificação, mensuração e reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2013. • O IFRS 10 - “Demonstrações Financeiras Consolidadas” apóia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator preponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da controladora. A norma fornece orientações adicionais para a determinação do controle. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 10. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2013. • IFRS 11 - “Acordos em Conjunto”, emitido em maio de 2011. A norma provê uma abordagem mais realista para acordos em conjunto ao focar nos direitos e obrigações do acordo ao invés de sua forma jurídica. Há dois tipos de acordos em conjunto: (i) operações em conjunto - que ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratuais e como consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e despesas; e (ii) controle compartilhado - ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investimento pelo método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional não será mais permitido com controle em conjunto. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2013. • O IFRS 12 “Divulgação sobre Participações em Outras Entidades”, trata das exigências de divulgação para todas as formas de participação em outras entidades, incluindo acordos conjuntos, associações, participações com fins específicos e outras participações não registradas contabilmente. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 12. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2013. • IFRS 13 - “Mensuração de Valor Justo”, emitido em maio de 2011. O objetivo do IFRS 13 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao valor justo, fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suas exigências de divulgação para uso em IFRS. As exigências, que estão bastante alinhadas entre IFRS e US GAAP, não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas fornecem orientações sobre como aplicá-lo quando seu uso já é requerido ou permitido por outras normas IFRS ou US GAAP. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IFRS 13. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2013. • IAS 28 (revisado em 2011) - “Coligadas e Controladas em Conjunto (Joint Ventures)” - O IAS 28 (revisado em 2011) requer que controladas em conjunto e coligadas sejam avaliadas pelo método de equivalência patrimonial a partir da emissão do IFRS 11. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IAS 28. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia. 5. Estimativas e premissas contábeis críticas: As estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício financeiro, estão contempladas abaixo. (a) Perda (impairment) do ágio - Anualmente, a Companhia realiza testes para eventuais perdas (impairment) no ágio. Os valores recuperáveis das UGCs foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas. (b) Imposto de renda e contribuição social e outros impostos - A Companhia está sujeita ao imposto de renda e contribuição social com base nas alíquotas vigentes. A Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessa avaliação é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no exercício em que o valor definitivo é determinado. (c) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros - O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos é determinado por meio de técnicas de avaliação. A Companhia utiliza seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. (d) Passivos contingentes - A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. (e) Revisão da vida útil e recuperação de propriedades, plantas e equipamentos - A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares. 6. Gestão de risco financeiro: 6.1. Fatores de risco financeiro - As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros, a saber: (a) risco de mercado (moeda, preços de commodities e taxa de juros); (b) risco de crédito; e (c) risco de liquidez. Muitos dos produtos vendidos pela Companhia são commodities, com preços estabelecidos em referência a preços internacionais e denominados em dólares norte-americanos. Os custos da Companhia, porém, são predominantemente denominados em reais, resultando em um descasamento natural de moedas e preços entre os custos e as receitas da Companhia. Adicionalmente, a Companhia possui dívidas atreladas a indexadores e moedas distintos, que podem impactar seu fluxo de caixa. Para atenuar os efeitos diversos de cada fator de risco de mercado, a Companhia adotou a Política de Gestão de Riscos de Mercado, que também abrange suas subsidiárias, com o objetivo de estabelecer a governança e as macrodiretrizes do processo de gestão destes riscos, assim como as métricas para sua mensuração e acompanhamento. Esta política é complementada por outras políticas, que estabelecem diretrizes e normas para: (i) Gestão de Exposição Cambial, (ii) Gestão de Exposição a Taxa de Juros, (iii) Gestão de Exposição a Preço de Commodities, (iv) Gestão de Riscos de Emissores e Contrapartes, e (v) Gestão de Liquidez e Endividamento Financeiro. A estrutura de governança inclui o Comitê de Finanças, Gestão de Riscos e Auditoria Interna (referido como “Comitê de Finanças” no conteúdo desta nota) e o Comitê de Tesouraria. As propostas feitas para atender a cada uma das políticas são discutidas no Comitê de Tesouraria e posteriormente levadas para aprovação do Comitê de Finanças. Os instrumentos financeiros que podem ser contratados para proteção financeira e gestão de riscos são: swaps convencionais, compra de opções de compra (calls), compra de opções de venda (puts), collars, contratos futuros de moedas e contratos a termo de moedas (NDF – Non-Deliverable Forward). As estratégias que contemplam compras e vendas de opções simultaneamente somente são autorizadas quando não resultam em posição líquida vendida em volatilidade do ativo-objeto. (i) Risco de mercado - O processo de gestão de riscos de mercado tem por objetivo a proteção do fluxo de caixa da Companhia contra eventos adversos de mercado, tais como oscilações de taxas de câmbio, preços de commodities e taxas de juros. A governança e as macrodiretrizes desse processo estão definidas na Política de Gestão de Riscos de Mercado. (ii) Risco cambial - A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de exposições a algumas moedas, principalmente com relação ao dólar norteamericano. A Política de Gestão de Exposição Cambial estabelece diretrizes e normas para a proteção contra oscilações das moedas estrangeiras que impactam o fluxo de caixa do Segmento Industrial. As propostas para contratação de hedge são elaboradas pelo Comitê de Tesouraria para aprovação do Comitê de Finanças e baseiam-se na exposição cambial projetada até o fim do ano subsequente à data de referência. Adicionalmente, podem ser definidos programas de hedge para proteção de fluxo de caixa das Unidades. Nesses casos, o Comitê de Tesouraria elabora a proposta em coordenação com a Unidade em questão, para posterior aprovação do Comitê de Finanças. O real (R$) é a moeda funcional da Companhia, e todos os esforços do processo de gestão de riscos de mercado têm como objetivo a proteção do fluxo de caixa nesta moeda, a preservação da capacidade de pagamento de obrigações financeiras e a manutenção de níveis de liquidez e endividamento definidos pela Administração. (iii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros - O resultado e os fluxos de caixa operacionais da Companhia são substancialmente independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. O risco de taxa de juros da Companhia decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos a taxas variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado a taxa de juros. A Política de Gestão de Exposição a Taxas de Juros estabelece diretriz e normas para a proteção contra oscilações de taxas de juros que impactam o fluxo de caixa da Companhia. Com base nas exposições projetadas para cada indexador de taxa de juros (principalmente CDI, LIBOR e TJLP), o Comitê de Tesouraria elabora propostas para contratação de hedge e as submete à aprovação do Comitê de Finanças. (iv) Risco do preço de commodities - Este risco está relacionado com a possibilidade de oscilação no preço das commodities da Companhia. Os preços flutuam em função da demanda, da capacidade produtiva, das estratégias comerciais dos grandes produtores e da disponibilidade de substitutos no mercado global. A Política de Gestão de Exposição em Commodities estabelece diretrizes para a proteção contra oscilações de preços de commodities que impactam os fluxos de caixa da Companhia. As exposições a cada commodity consideram as projeções mensais de produção, de compras de insumos e os fluxos de vencimentos

dos hedges a elas associados. Os hedges executados são classificados nas seguintes modalidades: (a) Operações Comerciais a Preço Fixo - (operações de hedge que trocam de fixo para flutuante, o preço contratado nas operações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a preço fixo); (b) Hedge para “Período Cotacional” - é o hedge que equaliza os “períodos cotacionais” entre compras de determinados insumos (concentrado de metais) e vendas de produtos provenientes do beneficiamento desses insumos; (c) Hedge de Margem Operacional - visa a garantir a fixação da margem operacional para parte da produção da Companhia. (v) Risco de crédito - Os instrumentos financeiros derivativos, time deposits, CDBs e operações compromissadas com lastro de debêntures e títulos públicos federais criam exposição a risco de crédito de contrapartes e emissores. A Companhia tem como política trabalhar com emissores que possuam, no mínimo, avaliação de duas das seguintes agências de rating: Fitch, Moody’s ou Standard & Poor’s. O rating mínimo exigido para as contrapartes é “A+” (em escala local) ou “BBB-” (em escala global), ou equivalente. No caso do risco de crédito decorrente de exposições de crédito a clientes, a Companhia avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Adicionalmente, define limites individuais de crédito, os quais são regularmente monitorados. A Companhia reconhece provisão para deterioração do saldo a receber de clientes, sempre que necessário. A provisão para perdas é registrada em quantia considerada suficiente para cobrir todas as perdas prováveis quando da execução das contas a receber e é incluída nas despesas de vendas. São realizadas análises de crédito iniciais dos clientes e, quando necessário, são obtidas cauções ou cartas de crédito para proteger os interesses da Companhia. Além disso, a maior parte das vendas por exportação, para Estados Unidos, Europa e Ásia, está protegida por cartas de crédito ou seguro de crédito. (vi) Risco de liquidez - O risco de liquidez é gerenciado de acordo com a Política de Gestão de Liquidez e Endividamento, visando a garantir recursos líquidos suficientes para honrar os compromissos financeiros da Companhia no prazo e sem custo adicional. O principal instrumento de medição e monitoramento da liquidez é a projeção de fluxo de caixa, observando-se um prazo mínimo de 12 meses de projeção a partir da data de referência. A gestão de liquidez e endividamento adota métricas comparáveis fornecidas por agências classificadoras de riscos de abrangência global para riscos de crédito BBB estável ou equivalente. A tabela a seguir analisa os passivos financeiros derivativos e não derivativos da Companhia a serem liquidados, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os passivos financeiros derivativos estão incluídos na análise se seus vencimentos contratuais forem essenciais para um entendimento dos fluxos de caixa temporários. Os valores divulgados na

Programa

31/12/2011

Venda de zinco a preço fixo Termo de zinco Termo de dólar americano

Em 31 de dezembro de 2011 Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Contas a pagar - Trading Em 31 de dezembro de 2010 Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores

Unidade

53.250 129

tonelada USD MM

31/12/2011

98.910

tonelada tonelada USD MM

222

Valor justo 31/12/2010

(1.229)

18.800

Proteção do resultado operacional de metais Termo de zinco Termo de prata Termo de dólar americano

Menos de Entre 1 e 2 Entre 2 e 5 1 ano anos anos 178.225 418.277 33.429 85.126 82 715.139 155.695 259.639 11.619 141.830 568.783

Entre 5 e 10 anos

159.375 1.104.088

284.308 485.269

20.295 627.539

1.263.463

769.577

647.834

139.944 1.331.565 307

290.113 411.277

45.571 552.090

1.471.816

701.390

597.661

(*) Esses valores podem não ser conciliados com os valores divulgados no balanço patrimonial para empréstimos e financiamentos. 6.2. Derivativos contratados - São descritos a seguir todos os instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia. Todas as operações de instrumentos financeiros derivativos foram realizadas em mercados de balcão. Programa de venda de zinco a preço fixo – operação de hedge que troca de fixo para flutuante o preço contratado nas operações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a preço fixo, com o objetivo de manter o fluxo de receitas operacionais da Companhia atrelado aos preços LME. As operações usualmente realizadas são compras de zinco para liquidação futura no mercado de balcão. Programa de proteção para descasamento de período cotacional – é o hedge que equaliza os “períodos cotacionais” entre as compras de determinados insumos (concentrado de metais) e as vendas de produtos provenientes do beneficiamento desses insumos. Programa de proteção de margem operacional dos metais – instrumentos financeiros derivativos contratados com o objetivo de reduzir a volatilidade do resultado das operações de zinco. Com o fim de garantir a fixação de margem operacional em reais para parte da produção dos metais, a proteção é realizada por meio a venda a termo da commodity, em conjunto com a venda a termo de dólar americano. A seguir é apresentado o quadro resumo que contempla os instrumentos financeiros derivativos e o objeto protegido por cada um deles:

Valor principal 31/12/2010

4.050

Proteção para período cotacional Termo de zinco

tabela são os fluxos de caixa futuros não descontados contratados e os saldos da controladora representam quase a totalidade dos saldos da tabela abaixo (*):

Ganho (perda) realizado 31/12/2011

(1.229)

(187) 9.531 9.344

1.372 1.372

2.795 2.795

2.582 2.582

12.281 12.281

2.795 67.645

2.161

11.926

36.717 (26) 24.359 61.050 74.703

(30.958)

(1.156)

38.253

1.005

69.806 (32.114) 37.692 39.258

Total

Ganho (perda) não realizado por ano 2012 2013 (1.229)

6.3. Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuar a oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir seus custos. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode, ou propõe, nos casos em que é necessária a aprovação do Conselho de Administração, rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo EBITDA. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O EBITDA é apurado por meio da soma do lucro operacional, depreciação, amortização, exaustão e itens, avaliados pela Administração da Companhia, como não recorrentes. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2011 e 2010 podem ser assim resumidos: Nota 18 9 6.2

Empréstimos e financiamentos Menos: caixa e equivalentes de caixa Menos: Valor justo contratos derivativos Dívida líquida Total do EBITDA ajustado Índice de alavancagem financeira - %

2011 548.597 2.022 39.258 507.317 149.415 3,40

2010 505.269 126 11.926 493.217 109.895 4,49

31/12/2011 1.269.423 (1.063.040) (193.838) 12.545 136.870 149.415

31/12/2010 1.203.279 (924.230) (260.441) 18.608 91.287 109.895

6.3.1

6.3.1. EBITDA Receita líquida Custo dos produtos vendidos Receitas (despesas) operacionais EBIT Depreciação, amortização e exaustão EBITDA

6.4. Estimativa do valor justo - Os saldos das contas a receber de clientes, deduzidos da provisão para crédito de liquidação duvidosa, e de contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, estão próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado por meio do desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros segundo a taxa de juros vigente no mercado. A Companhia aplica a alteração ao CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo: • Nível 1 - preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2 - informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços). • Nível 3 - inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (inserções não observáveis). Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os ativos financeiros mensurados ao valor justo e passivos financeiros divulgados ao valor justo foram classificados no nível 2 de hierarquia do valor justo, conforme resumido a seguir: 31/12/2011

Ativos Instrumentos financeiros derivativos, líquidos Mantidos para negociação Quotas de fundos de investimento Outros títulos

31/12/2010

39.258

11.926

85.274 124.532

10.973 1.059 23.958

6.5. Demonstrativo da análise de sensibilidade - Apresentamos a seguir como o resultado do exercício e o patrimônio líquido da controladora que teriam sido afetados por mudanças na variável de risco pertinente a qual a Companhia está exposta na data do balanço. A variável de risco relevante no período, levando em consideração o período compreendido até a próxima mensuração, é sua exposição ao dólar, euro e ao risco de flutuação nos preços das commodities. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para as posições em aberto com base na apreciação/depreciação dos principais fatores de risco conforme cenários: • Cenário I: considera um choque de + ou - 25% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros. • Cenário II: considera um choque de + ou - 50% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros. Fator de Risco Câmbio USD Taxas de Juros BRL - CDI USD Libor Preço - Commodities Zinco

Cenários

Provável

-25%

-50%

Impactos no Resultado +25% +50%

-25%

-50%

Impactos no PL +25% +50%

-5,10%

80.390

379.949

759.899

(379.949)

(759.899)

75.350

150.700

(75.350)

(150.700)

-150bps 10bps

(1.283) 11.208

(2.020) 9.623

(4.039) 19.247

2.020 (9.623)

4.039 (19.247)

3.779 282

7.715 564

(3.632) (281)

(7.126) (562)

12%

(14.219)

6.6. Principais transações e compromissos futuros objeto de proteção de fluxo de caixa e de valor justo - A Companhia adota contabilidade de hedge para o Programa de proteção de margem operacional dos metais, designando os derivativos contratados como hedge de fluxo de caixa. Como consequência da aplicação do hedge accounting, as variações no valor justo dos derivativos contratados para este programa são contabilizadas no patrimônio líquido, até o momento de realização das vendas objeto da proteção, quando o valor justo desses derivativos é lançado no resultado do exercício. Para o programa de venda de zinco a preço fixo, a Companhia adota contabilidade de hedge designando os derivativos contratados como hedge de valor justo do compromisso firme. As variações no valor justo dos derivativos contratados para este programa são reconhecidas no resultado operacional. Em contrapartida, é reconhecida no resultado operacional a variação do valor justo do objeto de hedge, no caso, o compromisso firme da venda a preço fixo ao cliente. A tabela abaixo apresenta um resumo dos derivativos classificados nesses regimes. Programa Hedge Acounting - Cash Flow Hedge Proteção do resultado operacional de metais Termo de zinco Termo de dólar americano Hedge Acounting - Fair Value Hedge Venda de alumínio a preço fixo Termo de zinco

Valor principal 31/12/2011 31/12/2010 98.910 222

900

Unidade

53.250 tonelada 129 USDMM

800

tonelada

Compra / Venda Taxa FWD Média

Prazo médio (dias)

V V

2.246 1,77

US$ R$/US$

177 172

C

2.188

US$

77

Ganho (perda) Valor justo realizado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011

Ganho (perda) não realizado por ano 2012 2013

69.806 (32.114) 37.692

(187) 9.531 9.344

36.717 24.359 61.076

67.644 (30.958) 36.686

2.162 (1.156) 1.006

(561)

540 540 9.884

526 526 61.602

(561) (561) 36.125

1.006

37.131

6.7. Valor e tipo de margens dadas em garantia - As operações com derivativos contratadas pela Companhia não estão sujeitas a depósitos de garantia, chamada de margem ou qualquer outro tipo de garantia ou mecanismo equivalente. 6.8. Dados de mercado utilizados para o cálculo do valor justo (Fair Value) dos instrumentos financeiros - Na construção das curvas utilizadas para precificação dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F Bovespa, London Metals Exchange (LME) e dados proprietários da Bloomberg L.P. Continua»»»


2011

Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ/MF nº 42.416.651/0001-07 Demonstrações Financeiras

»»»Continuação

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 7. Instrumentos financeiros por categoria Ativos, conforme balanço patrimonial Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Partes relacionadas Demais contas a receber

31/12/2011

31/12/2010

2.022 149.492 4.559 24.054 180.127

126 164.037 212.731 8.651 385.545

72.687 85.274 157.961 338.088

25.259 12.032 37.291 422.836

Mensurados ao valor justo por meio do resultado Instrumentos financeiros derivativos Ativos mantidos para negociação Passivos, conforme o balanço patrimonial Outros passivos financeiros Empréstimos e financiamentos Fornecedores Contas a pagar - Trading Dividendos a pagar Partes relacionadas Demais contas a pagar Ao valor justo por meio do resultado Instrumentos financeiros derivativos

548.597 85.126 82 436 2.471.062 207.878 3.313.181

505.269 141.830 176.605 168.256 2.518.140 170.597 3.680.697

33.429 33.429 3.346.610

13.333 13.333 3.694.030

8. Qualidade dos créditos dos ativos financeiros: A tabela a seguir reflete a qualidade de crédito dos emissores e contrapartes em operações de ativos financeiros:

Caixa e equivalentes de caixa AAA Fundos mantidos para negociação AAA AA+ Ativos financeiros derivativos AAA AA A BBB Contas a receber de clientes Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3

31/12/2011 Rating Rating Local Global

31/12/2010 Rating Rating Local Global

2.022

126

84.641 633 87.296

956 11.076 12.158

-

4.862

4.862 137.184 4.203 8.148 149.535 241.693

6.649 2.545

48.477 19.348 67.825

67.825

9.194 134.218 7.253 22.814 164.285 185.637

• Grupo 1 - clientes/partes relacionadas sem inadimplência no exercício. • Grupo 2 – clientes sem inadimplência no passado ou inadimplência até 90 dias. • Grupo 3 – clientes com inadimplência no passado acima de 90 dias. Os ratings decorrentes de classificação externa foram extraídos de agências de ratings (Standard&Poor’s, Moody’s, Fitch), (nota 6.1 (b)).

A constituição e a baixa da provisão para contas a receber foram registradas no resultado do exercício. Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. O risco de crédito do contas a receber está demonstrado na nota 8.

9. Caixa e equivalentes de caixa

12. Estoques

Caixa e bancos Certificados de depósitos bancários - CDBs

31/12/2011 1.173 849 2.022

31/12/2010 126

31/12/2011

31/12/2010

74.718 10.556

956 10.017 1.059 12.032

126

10. Aplicações financeiras Títulos mantidos para negociação Fundo de investimento Odessa (i) Quotas de fundos de investimentos Debêntures

85.274

11. Contas a receber de clientes Nota

31/12/2011 21.365

14

128.170 (43) 149.492

31/12/2010 35.448 4.506 124.331 (248) 164.037

As contas a receber de clientes da Companhia são mantidas nas seguintes moedas: 10.870 4.906 289 16.065

16.065

31/12/2011 24.629 124.863 149.492

Reais Dólares norte-americanos Saldo final do exercício

31/12/2011 (248) 205 (43)

31/12/2010 (248) (248)

13. Tributos a recuperar Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS sobre ativo imobilizado Imposto sobre produtos industrializados - IPI Imposto de renda e contribuição social Programa de integração social - PIS Contribuição para o financiamento da seguridade social - COFINS Outros Circulante Não circulante

31/12/2010 39.570 124.467 164.037

As movimentações na provisão para crédito de liquidação duvidosa de contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes: Saldo inicial (Provisão) reversão para créditos de liquidação duvidosa Saldo final

31/12/2010 29.672 48.059 3.057 39.383 (25.606) 39.800 573 134.938

(i) A provisão para perdas refere-se, substancialmente, à obsolescência de materiais no estoque, que apresentam baixa expectativa de realização.

(i) Em 31 de dezembro de 2011, o total de R$ 74.718 é representado por quotas de fundos de investimento no qual o grupo Votorantim é quotista exclusivo do fundo. O controle das operações deste fundo exclusivo é feito pela tesouraria corporativa e a consolidação das suas demonstrações financeiras foi efetuada pela holding da Votorantim Participações S.A.

Clientes nacionais Clientes estrangeiros Partes relacionadas Provisão para créditos de liquidação duvidosa

31/12/2011 37.763 37.377 7.043 44.973 (26.989) 45.436 37 145.640

Produtos acabados Produtos em processamento Matérias-primas Materiais auxiliares e de consumo Provisão para perdas (i) Importações em andamento Outros

31/12/2011 24.292 15.280

31/12/2010 2.026 14.515

6.608 29.190 5.388 17.881

4.851 36.068 5.358 18.553

156 98.795 (52.174) 46.621

81.371 (70.241) 11.130

Os créditos do ICMS são resultantes da compra de ativo imobilizado (com prazo de realização de 48 parcelas mensais) e da aquisição de produtos consumíveis, sua realização decorre da própria operação da Companhia. Os créditos de IRPJ e CSLL referem-se a antecipações que serão compensadas com os mesmos tributos e contribuições incidentes sobre os resultados futuros. Durante o quarto trimestre de 2011, a Companhia recebeu créditos de ICMS da Votorantim Metais S.A., conforme termo de liberação (DCA), aumentando o saldo de ICMS em comparação com o exercício de 2010. De acordo com a projeção orçamentária aprovada pela Diretoria, a realização dos tributos a recuperar ocorrerá até o final de 2014. Nessa projeção, consta a estimativa de realização em percentual aproximado de 53% até 31 de dezembro de 2012.

14. Partes relacionadas

Sociedade Controladora Votorantim Industrial S.A. Sociedades Ligadas Campos Novos Energia S.A. Companhia Brasileira de Alumínio S.A. (ii) Votener - Votorantim Comercializadora de Energia Ltda. Votorantim Energia Ltda. Votorantim GmbH (i) Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. Votorantim Metais Participações Ltda. (iii) Votorantim Metais S.A. (iv) Votorantim Siderurgia S.A. Outros

Contas a receber de clientes 31/12/2011 31/12/2010

Dividendos a receber 31/12/2011

Dividendos a pagar 31/12/2011 31/12/2010

Realizável a longo prazo 31/12/2011 31/12/2010 86

168.299

Passivos circulante e não circulante 31/12/2011 31/12/2010 18 3.442 1.053.848

Circulante

127.063

122.749

756 293 21 37 128.170 (128.170)

846 336 336 64 124.331 (124.331)

36

38.058

9 38.067 38.067

4.460 1.376.492

167.820 436 436

436 168.256

4.393 44 4.559

44.313

32.201

113 6 212.731

381 220 2.471.062 (357.509)

Demonstrações do resultado Compras 31/12/2010

31/12/2011

74 983.140 382 4.221 1.293.296 8.368 19.783 21.440 1.758 185.678 2.518.140 (269.979)

31/12/2011

Vendas 31/12/2010

9

13

332.522 11

298.000

1.761

455

1.120 335.423

137 298.605

1.588 18.605 8.217 56.154 1.662 260.593

38.814 10.900 34.575 470 227.415

768 64 4.961 351.024

12.668 56 5.381 331.867

As principais transações com partes relacionadas foram feitas nas seguintes condições: Os produtos foram vendidos com base nas tabelas de preço interno das empresas. As vendas de serviços foram efetuadas com base nos custos internos, não havendo margens definidas pelas companhias. (i) Os saldos apresentados referem-se a operações de pré-pagamento onde a Companhia recebe a antecipação de recebíveis pelas vendas intermediadas pela Votorantim GmbH. (ii) Os saldos apresentados nas rubricas “Passivos circulante e não circulante” referem-se a contratos de mútuo mantidos com partes relacionadas. O montante vem sendo atualizado mensalmente à taxa de 12% ao ano. (iii) Anteriormente denominada Votorantim Metais Ltda. (iv) Anteriormente denominada Votorantim Metais Níquel S.A. 15. Investimentos: (a) Composição Patrimônio líquido

Investimentos avaliados por equivalência patrimonial Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. Outros investimentos Total dos investimentos

4.008.446

Informações das investidas em 31 de dezembro de 2011 Resultado do exercício ajustado Percentual de participação (%) 175.470

75,56

Resultado de equivalência patrimonial 31/12/2011 31/12/2010 132.584 (8.503) 124.081

656.859 2.234 659.093

31/12/2011

Saldo de investimentos 31/12/2010

3.028.742 8.167 3.036.909

2.689.997 20.224 2.710.221

(b) Movimentação de Investimentos 31/12/2011 2.710.221 126 237.379 (179.518) (357) 277.938 (44.905) (88.056) 124.081 3.036.909

Saldo no início do exercício Aquisição de investimentos Aumento de capital de investida Dividendos recebidos ou a receber Baixa do investimento Variação cambial de investimento no exterior Instrumentos derivativos Ajuste reflexo de coligadas Equivalência patrimonial Saldo no fim do exercício

31/12/2010 1.185.718 1.147.219 (24.218) (191.908) (65.683) 659.093 2.710.221

O saldo de “Ajuste reflexo de coligadas” refere-se a mudanças no valor contábil do investimento reconhecido pela participação da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes de investidas, contabilizados diretamente no patrimônio líquido. 16. Imobilizado: (a) Movimentação e composição

Saldo inicial Adição Baixa (i) Depreciação Transferências Saldo final

Terras e terrenos 29.853 333 (6) 30.180

Edifícios e construções 437.192 1.129 (2.242) (15.048) 155.025 576.056

Máquinas, equipamentos e instalações 754.011 (18.546) (39.107) 159.456 855.814

Veículos 6.948 161 (75) (6.712) 10.905 11.227

Imobilizado em andamento 731.717 267.635 (1.463) (367.555) 630.334

Outros 1.180 36.281 (514) (4.370) (27.775) 4.802

2011 Total do imobilizado 1.960.901 305.539 (22.846) (65.237) (69.944) 2.108.413

2010 Total do imobilizado 1.943.166 248.971 (81.647) (83.266) (66.323) 1.960.901

(i) Vide nota 1(ii). As depreciações do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 totalizaram R$ 45.805 (2010 – R$ 83.266). (b) Revisão e ajuste da vida útil estimada - A Companhia periodicamente analisa a vida útil econômica estimada do seu ativo imobilizado para fins de cálculo da depreciação, bem como para determinar o valor residual dos itens do imobilizado. (c) Imobilizado em andamento - O saldo de imobilizado em andamento é composto principalmente por relevância de projetos de expansão e otimização das unidades industriais, sendo: Polimetálicos fases I e II Projeto Expansão Vazante 200 Kta Recuperação de Pb/Ag Depósito Murici Direitos minerários MASA

2011 492.636 34.161 12.847

2010 393.146 10.319 814 131.313 68.469 Continua»»»


2011

Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ/MF nº 42.416.651/0001-07 Demonstrações Financeiras

»»»Continuação

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 17. Intangível Movimentação e composição Direitos sobre recursos naturais 45.547 60.828 (5) (70.319) 68.228 104.279

Saldo inicial Adição Baixa Amortização Transferências Saldo final

Gastos pré-operacionais 24.072

Uso do bem público 28.425

Outros 1.156 (327) (201) 1.716 2.344

(1.113) 24.072

27.312

2011

2010

Total do intangível 99.200 60.828 (332) (71.633) 69.944 158.007

Total do intangível 44.618 (3.720) (8.021) 66.323 99.200

18. Empréstimos e financiamentos (a) Composição Modalidade Captados a longo prazo Em moeda estrangeira FINAME Em moeda nacional BNDES BNDES FINAME

31/12/2011

Passivo circulante 31/12/2010

2018

16.009 16.009

12.026 12.026

52.552 52.552

54.910 54.910

2018 2017 2021

124.288 1.181 314 125.783 141.792

87.139 74 223 87.436 99.462

342.473 8.379 3.401 354.253 406.805

340.001 8.483 2.413 350.897 405.807

Encargos anuais médios (%)

Vencimento final

UMBNDES + 2,35% URTJLP + 2,46% Pré BRL 4,75% URTJLP + 1,10% / Pré BRL 7,28%

UMBNDES - Unidade Monetária do BNDES. É uma cesta de moedas que representa a composição das obrigações de dívida em moeda estrangeira do BNDES. URTJLP - Unidade de referência de Taxa de Juros de Longo Prazo. FINAME - Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais. USD - Dólar Norte-Americano. BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. BRL - Brasil Real. (b) Vencimento - O perfil dos vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2011 é demonstrado a seguir: Vencimento das parcelas 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 em diante

Em moeda nacional 125.782 116.185 113.951 70.655 37.256 13.694 1.813 327 271 102 480.036

Em moeda estrangeira 16.009 15.737 15.547 11.979 6.240 2.749 300

68.561

Total 141.791 131.922 129.498 82.634 43.496 16.443 2.113 327 271 102 548.597

% 25,84 24,05 23,60 15,06 7,93 3,00 0,39 0,06 0,05 0,02 100,00

2011 505.269 (108.667) 144.665 7.226 39.694 (39.590) 548.597

2010 689.471 (243.429) 86.146 (1.901) 45.695 (70.713) 505.269

(c) Movimentação Saldo no início do exercício Amortização Captações Variação cambial Provisão de juros Juros pagos Saldo no fim do exercício

(d) Garantias - Não foram oferecidas garantias reais para as operações contratadas em moeda estrangeira ou nacional. (e) Obrigações contratuais / Índices financeiros - Determinados contratos de empréstimos e financiamentos estão sujeitos ao cumprimento de certos índices financeiros (“covenants”), como (i) Alavancagem financeira (Dívida Líquida/ Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização – “LAJIDA”); (ii) Índice de capitalização (Dívida Total/ Dívida Total + Patrimônio Líquido ou Patrimônio Líquido/ Ativo Total); (iii) Índice de cobertura de juros (Caixa + LAJIDA/ Juros + Dívida de Curto Prazo). Quando aplicáveis, tais obrigações são padronizadas para todos os contratos de empréstimos e financiamentos. A Companhia e suas controladas atenderam a todas as condições estabelecidas nas cláusulas contratuais de empréstimos e financiamentos, quando aplicáveis. (f) Valor justo dos empréstimos e financiamentos - Os valores abaixo foram calculados de acordo com os critérios da nota 6.4.

BNDES FINAME

Valor contábil 544.882 3.715 548.597

31/12/2011 Valor justo 532.872 3.600 536.472

19. Contas a pagar - Trading: Refere-se a compras de determinadas matérias-primas importadas por meio de empresas de trading, que apresentam prazos de pagamento de até 360 dias com comissão calculada e acertada entre as partes antes ou no momento de cada transação comercial, sobre o valor total das compras efetuadas. 20. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social - Os valores correntes são calculados com base nas alíquotas em vigor, atualmente sobre o lucro tributado, acrescido ou diminuído das respectivas adições e exclusões. Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e 2010 apresentam a seguinte reconciliação com base na alíquota nominal brasileira: Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda, da contribuição social Alíquotas nominais IRPJ e CSLL calculados às alíquotas nominais Ajustes para apuração do IRPJ e da CSLL efetivos Equivalência patrimonial Complemento de imposto de renda e contribuição social diferida de exercícios anteriores Outras exclusões permanentes líquidas IRPJ e CSLL apurados IRPJ e CSLL no resultado

31/12/2011

31/12/2010

(123.608) 34% 42.027

640.178 34% (217.661)

42.188

224.092

9.534 (2.040) 91.709 91.709

(6.186) 245 245

(b) Composição dos saldos de impostos diferidos - A origem do imposto de renda e da contribuição social diferidos está a seguir apresentada: Ativo Prejuízo fiscal e base negativa Diferenças temporárias ICMS a recuperar AVP Uso do bem público Diferimento da perda em contratos de “swap” Provisão de participação no resultado - PPR Provisões para contingências Descomissionamento de minas Provisão para perdas de estoques Provisão para perdas em investimentos ou ativos imobilizados Outros Ativo não circulante

31/12/2011

31/12/2010

282.751

239.559

8.438 11.028 33.649 3.511 34.759 86.526 8.762 2.109 2.305 473.838

1.871 184 4.329 37.619 44.072 11.348 4.418 1.241 344.641

Passivo ICMS a recuperar AVP 21.459 21.826 Descomissionamento de minas 29.374 22.462 Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) 99.134 73.788 Diferimento de ganhos em contrato de “swap” 47.188 5.050 Diferimento de variação cambial 29.047 Outros 2.263 2.166 Passivo não circulante 199.418 154.339 A realização dos créditos relativos ao prejuízo fiscal, à base negativa da contribuição social e às diferenças temporárias ocorrerá até o final de 2014 de acordo com a projeção orçamentária aprovada pela Diretoria. Nessa projeção, consta a estimativa de realização em percentual aproximado de 6% em 2012, 6% em 2013, 8% em 2014, 19% em 2015, 23% em 2016, 23% em 2017 e 15% em 2018. Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja

Passivo não circulante 31/12/2011 31/12/2010

provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. (c) Movimentação de imposto de renda e contribuição social diferidos Saldo inicial - ativo líquido Prejuízo fiscal e base negativa Ajuste de adoção de novas práticas Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) Diferimento de variação cambial Diferimento de ganhos em contrato de “swap” Outros Saldo final - ativo líquido

2011 190.302 43.192 44.931 (25.346) 29.047 (8.673) 967 274.420

2010 198.897 72.465 (16.369) (14.738) (18.777) (23.944) (7.232) 190.302

(d) Regime tributário de transição – “RTT” - Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido dos exercícios de 2011 e 2010, a Companhia optou pelo RTT. Este regime possibilita, desde o exercício de 2008, à pessoa jurídica a eliminação dos efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e da MP nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no livro de apuração do lucro real (LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. Buscando a neutralidade tributária, a Companhia manterá essas práticas tributárias, uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de uma lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis. 21. Contingências e obrigações tributárias: A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial. Quando aplicável, foram efetuados depósitos judiciais para fazer frente à parte dessas obrigações. As provisões para as eventuais perdas consideradas prováveis decorrentes de passivos contingentes são reconhecidas contabilmente. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, sendo divulgados nas notas explicativas. Os passivos contingentes classificados como remotos não são provisionados nem divulgados. Os montantes envolvidos nas contingências são estimados e atualizados periodicamente.

A classificação das eventuais perdas entre possíveis, prováveis e remotas se baseia na indicação dos consultores jurídicos da Companhia. No que se referem a processos judiciais de contestação de legalidade ou constitucionalidade de obrigação tributária, eles têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento. (a) Composição dos saldos - Os saldos das obrigações tributárias e provisões para passivos contingentes registradas contabilmente são apresentados a seguir:

Tributárias Trabalhistas Cíveis Ambientais

Depósitos judiciais 11.333 2.484 57 13.874

31/12/2011 Montante Total provisionado líquido (69.753) (58.420) (39.547) (37.063) (4.063) (4.063) (2.887) (2.830) (116.250) (102.376)

31/12/2010 Montante Total provisionado líquido (51.850) (41.379) (33.078) (29.433) (39.627) (38.683) (104) (28) (124.659) (109.523)

Depósitos judiciais 10.471 3.645 944 76 15.136

(b) Movimentação A movimentação da provisão no exercício está demonstrada a seguir: 2011 (109.523) 14.323 3.496 (9.410) (1.262) (102.376)

Saldo no início do exercício Adições (líquidas das reversões) Baixas por pagamento Atualizações monetárias Depósitos judiciais Saldo no final do exercício

2010 (128.567) 3.105 21.322 (4.003) (1.380) (109.523)

Os principais processos passivos em 31 de dezembro de 2011 são os seguintes: (c) Natureza das contingências - (i) Processos trabalhistas/cíveis - A Companhia possui processos trabalhistas movidos por ex-empregados e terceiros, bem como ações cíveis decorrentes do curso normal dos seus negócios, nenhuma das quais, isoladamente, considerada como relevante. Em 31 de dezembro de 2011, os valores provisionados totalizavam R$ 43.610 (2010 - R$ 72.705). (ii) Processos com probabilidade de perdas consideradas como possíveis - A Companhia está envolvida em outros processos tributários, cíveis e trabalhistas com probabilidade de perda, avaliada como possível, os quais em 31 de dezembro de 2011 totalizam R$ 622.648 (2010 - R$ 313.792) e, por terem sido avaliados como “possível” risco de perda, não estão provisionados contabilmente. O aumento no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 deve-se à reavaliação efetuada pela área jurídica da Companhia, onde foram incluídos e atualizados alguns valores de processos tributários com probabilidades de perdas consideradas possíveis. 22. Programa de Recuperação Fiscal – REFIS: Em novembro de 2009, a Companhia manifestou intenção de aderir ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei no 11.941/09 e pela Medida Provisória no 470/2009. O objetivo é equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias. Os débitos incluídos são aqueles originados substancialmente de: • Compensação de prejuízo fiscal acima do limite de 30%; • CSL - compensações não homologadas. Como consequência da adesão ao Parcelamento da Lei nº 11.941/09, a Companhia vem cumprindo todas as obrigações do Programa, tais como, os pagamentos mensais das parcelas mínimas e mais recentemente, manifestou-se com relação à inclusão ou não da totalidade dos débitos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010. Apresentamos a seguir um resumo dos valores definitivos incluídos no programa, bem como os benefícios obtidos: Detalhamento do débito Total dos débitos atualizados incluídos no programa Benefício por redução de multas e juros Multas e juros compensados com prejuízo fiscal e base negativa Total do débito Pagamentos realizados Saldo do débito em 31 de dezembro de 2011 Total dos depósitos judiciais Saldo devedor em 31 de dezembro de 2011

20.712 (3.382) (6.286) 11.044 (2.305) 8.739 4 8.735

23. Uso do Bem Público: Algumas concessões de geração de energia elétrica foram concedidas mediante a contraprestação de pagamentos para a União a título de Uso do Bem Público. O registro desta obrigação foi efetuado no passivo na data da obtenção da licença de operação dos respectivos projetos, atualizados pelos indexadores do contrato (IGP-M) somado aos juros (6% a.a.), trazidos a valor presente, onde concomitantemente teve a sua contrapartida a conta do ativo intangível. Estes valores, capitalizados pelos juros incorridos da obrigação até a data de entrada em operação, estão sendo amortizados linearmente pelo período remanescente da concessão. A Companhia possui as seguintes concessões para a geração de energia elétrica, onde apresentamos os valores relacionados ao uso do bem público. Usinas / Empresas Capim Branco I e Capim Branco II Picada

Participação 13% 100%

Data início da concessão ago-01 mai-01

Data fim da concessão set-36 jun-36

24. Patrimônio liquido: (a) Capital social - Em 31 de dezembro de 2011, o capital social subscrito e integralizado é de R$ 1.908.854 (2010 – R$ 1.086.770), sendo representado por 2.510 (2010 – 1.675) ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, pertencentes a acionistas domiciliados no país. Em 10 de janeiro de 2011, foi aprovado em Assembleia o aumento de capital, no valor de R$ 70.848, com a emissão de 82 novas ações ordinárias nominativas. Em novembro de 2011, foi aprovado em Assembleia o aumento de capital, no valor de R$ 250.867, com a emissão de 485 novas ações ordinárias nominativas. Em 03 de dezembro de 2011, foi aprovado em Assembleia o aumento de capital no valor de R$ 500.369, com a emissão de 268 novas ações ordinárias nominativas. (b) Dividendos - Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações. A Companhia apresentou prejuízo em 31 de dezembro de 2011 de R$ 31.899, e, portanto, não distribuiu dividendos no ano de 2011. (c) Reservas de lucros - A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício social ou saldo remanescente, limitado a 20% do capital social, podendo ser utilizada somente para aumento de capital ou absorção de prejuízos acumulados. Em 2010 foi constituída reserva de retenção para registrar a retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido no plano de investimentos da Companhia. (d) Ajuste de avaliação patrimonial - A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas detidas de forma direta ou indireta no exterior. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento. Também são consideradas nesta rubrica a variação cambial de dívidas e derivativos designados para mitigar riscos cambiais e de preços de commodities (hedge accounting). 25. Receita líquida Receita bruta de vendas Mercado interno Mercado externo Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções

31/12/2011

31/12/2010

1.149.752 332.530 1.482.282 (212.859) 1.269.423

1.126.120 298.000 1.424.120 (220.841) 1.203.279

31/12/2011 1.313 (16.255) (6.331) 10.642 11.070 4.688 5.127

31/12/2010 1.088 (41.798) (38.199)

31/12/2011

31/12/2010

(2.591) 686.812 193.933 136.870 38.840 208.141 1.262.005

77.731 655.320 175.251 92.400 28.997 68.272 1.097.971

1.063.040 49.938 149.027 1.262.005

924.230 46.145 127.596 1.097.971

26. Outras despesas operacionais, líquidas Receita líquida de venda de sucata Despesa líquida na venda de imobilizado Baixa do depósito Murici (i) Ganhos com operação de hedge Recuperação de tributos Outras receitas (despesas), líquidas (i) Vide nota 1(ii). 27. Despesas por natureza Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração Matérias-primas, insumos e materiais de consumo Despesa de benefícios a empregados Depreciação, amortização e exaustão Despesas de transporte Outras despesas Reconciliação Custo dos produtos vendidos Com vendas Gerais e administrativas

(7.791) (86.700)

Data início pagamento out-07 jul-06

31/12/2011 Ativo intangível 3.493 23.819 27.312

Passivo (8.073) (51.674) (59.747)

31/12/2010 Ativo intangível 3.634 24.791 28.425

Passivo (7.676) (49.154) (56.830)

28. Plano de aposentadoria privada: Contribuição definida - A Companhia é patrocinadora de planos de aposentadoria privada administrados pela Fundação Senador José Ermírio de Moraes (FUNSEJEM), fundo fechado de previdência privada, sem fins lucrativos, disponível a todos os funcionários da Votorantim. Nos termos do regulamento do fundo, as contribuições dos funcionários à FUNSEJEM são igualadas pelas patrocinadoras, de acordo com o nível de remuneração do funcionário. Para os que têm remuneração inferior ao patamar especificado pelo regulamento, as contribuições são igualadas até o limite de 1,5% da remuneração mensal do funcionário. Para aqueles com remuneração superior ao patamar, igualam-se as contribuições do funcionário até o limite de 6% da remuneração mensal. Podem também ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. As contribuições realizadas pela Companhia à FUNSEJEM, no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, totalizaram R$ 525 (2010 - R$ 2.072). Uma vez cumpridas as contribuições desse plano, não existem obrigações de pagamentos adicionais. 29. Despesas de benefícios aos empregados Salários e adicionais Encargos sociais Benefícios sociais

31/12/2011 105.977 65.658 22.298 193.933

31/12/2010 102.575 52.257 20.419 175.251

31/12/2011

31/12/2010

7.615 3.828 11.443

3.412 54.733 58.145

30. Resultado financeiro líquido Receitas financeiras Rendimento de aplicações financeiras Juros sobre ativos financeiros Despesas financeiras Juros sobre empréstimos, financiamentos e outros Comissões sobre operações financeiras Imposto sobre operações financeiras - IOF Outras despesas financeiras

(118.283) (2.809) (2.679) (24.395) 7.322 (31.644) (134.082) (177.131) Variações cambiais e monetárias, líquidas (137.595) 81.463 Resultado financeiro líquido (260.234) (37.523) 31. Seguros: De acordo com a Política Corporativa de Gestão de Seguros da Companhia, são contratados diferentes tipos de apólices de seguros, como seguros de riscos operacionais e responsabilidade civil, proporcionando proteção para os ativos, para possíveis perdas com interrupção de produção, bem como para danos a terceiros e patrimônio. A cobertura de seguro operacional vigente em 31 de dezembro de 2011 é a seguinte: Tipo de Cobertura Instalações, equipamentos e produtos em estoque Danos Materiais Lucros Cessantes

(138.725)

Importância Segurada 4.205.088 1.142.141

Diretoria João Bosco Silva Diretor Presidente Valdecir Aparecido Botassini Diretor Paulo Prignolato Diretor Cloves Otávio Nunes de Carvalho Diretor

Contador Sergio Rodrigo Machado de Medeiros CRC PR055771/O-7 “S” MG

Continua»»»


Votorantim Metais Zinco S.A. CNPJ/MF nº 42.416.651/0001-07 Demonstrações Financeiras

»»»Continuação

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais Aos Administradores e Acionistas Votorantim Metais Zinco S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da Votorantim Metais Zinco S.A. (a “Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Metais Zinco S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

2011 Ênfase Conforme descrito na Nota 14 às demonstrações financeiras, a Companhia mantém relações e transações em condições específicas e em montantes significativos com partes relacionadas. Consequentemente, os resultados de suas operações podem ser diferentes daqueles que seriam obtidos de transações efetuadas apenas com partes não relacionadas. Outros assuntos Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentada como informação suplementar, uma vez que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua apresentação para a Companhia. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus apsectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Curitiba, 5 de abril de 2012 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” MG Mario Miguel Tomaz Tannhauser Junior Contador CRC 1SP217245/O-8 “S” MG


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.