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VOTORANTIM SIDERURGIA S.A. CNPJ nº 60.892.403/0001-14

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011, compostas pelo Balanço patrimonial, Demonstração do resultado, Demonstração dos fluxos de caixa, Demonstração do valor adicionado, Demonstrações do resultado abrangente, Demonstração das mutações do patrimônio líquido e das Notas explicativas. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. Resende, 15 de março de 2012. A Diretoria. BALANÇOS PATRIMONIAIS - EM MILHARES DE REAIS Nota

Ativos Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Outros ativos

31/12/2011

9 10 11 12 13

Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas Tributos diferidos Tributos a recuperar Outros ativos Investimentos Ativo biológico Imobilizado Intangível

31/12/2010

2.922 100.199 192.112 295.486 99.989 50.927 741.635

14 20 (b) 13 15 16 17 18

Total do ativo

7.518 64.583 206.148 297.175 115.740 57.603 748.767

Nota

Passivo e patrimônio líquido Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Partes relacionadas Salários e encargos sociais Tributos a recolher Adiantamento de clientes Outros passivos

7.244 204.528 18.191 4.926 431.572 149.639 2.373.828 3 3.189.931

Não circulante 13.743 Empréstimos e financiamentos 134.166 Partes relacionadas 21.813 Provisões 4.386 Tributos diferidos 384.319 126.517 Patrimônio líquido 2.406.662 Capital social 128 Ajuste de avaliação patrimonial 3.091.734 Reservas de lucros Prejuízos acumulados

3.931.566

3.840.501

31/12/2011

19

151.749 140.830 22.242 48.684 15.344 539 17.297 396.685

Total do passivo e patrimônio líquido

Nota 24

2.106.262 (58.045) 90.783 (93.251) 2.045.749 3.931.566

3.840.501

651.917 640.423 46.569 150.223 1.489.132

23

Receita de vendas Custo dos produtos vendidos Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Com vendas Gerais e administrativas Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas

126.550 262.680 80.340 38.782 11.874 2.280 25 18.087 540.593 Lucro (prejuízo) operacional antes das participações societárias e do 615.745 resultado financeiro 617.074 Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 15 33.024 26 135.120 Resultado financeiro líquido 1.400.963 Despesas financeiras Receitas financeiras 1.955.713 Variações cambiais, líquidas (58.296) Lucro (prejuízo) antes do imposto de 50.783 renda e da contribuição social (49.255) Imposto de renda e contribuição social 20(a) 1.898.945 Diferidos

14

19 14 21 20 (b)

31/12/2010

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA

Lucro líquido (prejuízo) do exercício Lucro (prejuízo) por ação - R$

2011 2010 1.902.702 1.864.690 (1.532.350) (1.341.472) 370.352 523.218 (216.224) (155.760)

(206.716) (115.877)

(8.516) (380.500)

5.091 (317.502)

(10.148)

205.716

53.013

42.184

(137.263) 16.452 (23.690) (144.501)

(250.478) 5.741 12.727 (232.010)

(101.636)

15.890

57.640 (43.996) (329,05)

11.156 27.046 223,28

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA

Nota

Capital social 10.000

Ajuste de avaliação patrimonial (39.014)

15(b)

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - EM MILHARES DE REAIS

Reservas de lucros Prejuízos acumulados (24.302) 27.046

Total do patrimônio líquido 37.467 27.046 (19.282)

27.046

7.764

(40.000)

(51.999)

1.905.713 (51.999)

(40.000)

(51.999)

1.853.714

Legal 3.626

Retenção 87.157

(19.282)

(19.282)

Total de contribuições e distribuições aos acionistas Aumento de capital Baixa de ágio na compra de participação minoritária

1.945.713

Total de contribuições e distribuições aos acionistas

1.945.713

Em 31 de dezembro de 2009 Lucro líquido do exercício Variação cambial sobre investimentos no exterior Total do resultado abrangente do exercício

Em 31 de dezembro de 2010 Total do resultado abrangente do exercício Prejuízo do exercício Variação cambial sobre investimentos no exterior

1.955.713

(58.296)

3.626

47.157

(49.255)

251

(43.996)

1.898.945 (43.996) 251

251

(43.996)

(43.745)

Total do resultado abrangente do exercício Total de contribuições e distribuições aos acionistas Aumento de capital Retificação aumento de capital

23

Total de contribuições e distribuições aos acionistas Em 31 de dezembro de 2011

190.549 (40.000)

40.000

190.549 -

150.549

40.000

190.549

2.106.262

(58.045)

3.626

87.157

(93.251)

2.045.749

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO EM MILHARES DE REAIS Receitas Vendas de produtos Outras receitas Provisão para créditos de liquidação duvidosa

Nota

2011

2010 (continuação)

22

2.446.362 8.955

2.381.926 Distribuição do valor adicionado 31.747

1.454 2.456.771

897 2.414.570

Insumos adquiridos de terceiros

Nota

2011

2010

141.150

141.999

33.250

26.986

Pessoal e encargos Remuneração direta Benefícios Impostos, taxas e contribuições

Custos dos produtos vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor acionado bruto Depreciação, amortização e exaustão

(1.532.350) (1.254.977)

16, 17 e 18

Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência Resultado da equivalência patrimonial Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir

(82.020)

(119.807)

842.401

1.039.786

(93.781)

(160.360)

748.620

879.426

Federais

275.948

81.152

Estaduais

284.775

404.760

(55.170)

(11.156)

264.901

250.478

21.177

18.813

(43.996)

27.046

922.035

940.078

Diferido Remuneração de capitais de terceiros Despesas financeiras Aluguéis Remuneração de capitais próprios Prejuízos (lucros) retidos

15(b)

53.013 120.402 173.415 922.035

42.184 18.468 60.652 940.078 Valor adicionado distribuído

Nota 2011 2010 Lucro líquido (prejuízo) do exercício (43.996) 27.046 Outros componentes do resultado abrangente Variação cambial sobre investimentos no exterior 15(b) 251 (19.282) Total do resultado abrangente do exercício (43.745) 7.764 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - EM MILHARES DE REAIS Nota 2011 2010 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (101.636) 15.890 Ajustes de Depreciação, amortização e exaustão 16,17 e 18 93.781 160.360 Equivalência patrimonial 15(b) (53.013) (42.184) Resultado da venda de ativo 10.352 (5.668) Provisão para contingência e obrigações tributárias 13.545 8.005 Alteração no valor justo do ativo biológico (22.448) 3.972 Variações monetárias e cambiais 77.978 88.035 18.559 28.410 Variações nos ativos e passivos (Aumento) redução aplicações financeiras (35.616) 79.757 (Aumento) redução contas a receber de clientes 14.036 (64.138) (Aumento) redução estoques 1.689 (28.449) (Aumento) redução tributos a recuperar 19.373 (27.615) (Aumento) redução partes relacionadas (28.250) 1.184.229 (Aumento) redução outros ativos 6.136 (41.580) Aumento (redução) fornecedores (121.850) 119.124 Aumento (redução) tributos a recolher 3.470 139 Aumento (redução) salários e encargos sociais 9.902 6.696 Aumento (redução) adiantamento de clientes (1.741) (19.288) Aumento (redução) outros passivos 1.591 (14.065) Caixa proveniente (usado) das operações (112.701) 1.423.220 Juros pagos 19(b) (57.340) (126.666) Imposto de renda e contribuição social pagos 20(a) (1.819) Caixa líquido proveniente (usado das) atividades operacionais (170.041) 1.294.735 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisição de investimento 15(b) (2.089) (100.072) Aquisição de intangível 18(a) (52) Recebimento de dividendos 15(b) 60.824 25.009 Aquisição de imobilizado 17(a) (22.952) (281.330) Adições aos ativos biológicos 16 (50.099) (12.632) Recebimento pela venda de ativo 1.255 9.062 Aumento de capital investida 15(b) (52.724) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (65.837) (359.963) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captações de recursos 19(b) 165.134 90.735 Liquidação de empréstimos e financiamentos 19(b) (124.401) (993.206) Baixa de ágio na compra de participação minoritária (51.999) Aumento de capital 190.549 Caixa líquido (usado das) atividades de financiamentos 231.282 (954.470) Decréscimo líquido em caixa e equivalentes de caixa (4.596) (19.698) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 7.518 27.216 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 2.922 7.518 Principais transações que não afetam o caixa Aumento de capital 1.905.713

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS - A Votorantim Siderurgia S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado, companhia integrante do Grupo Votorantim, dedicada principalmente à produção e à comercialização de aços longos, através de usinas localizadas no Brasil, bem como participação societária em outra companhia siderúrgica localizada na Argentina. Criada em julho de 2008, a nova unidade de negócio Votorantim Siderurgia S.A. reflete o reposicionamento do grupo no negócio aço, em função do crescimento do mercado siderúrgico e sua importância no cenário nacional e internacional e características específicas do setor, como tecnologia e diversidade de produtos, posicionando-se como um dos principais “players” do setor siderúrgico nos mercados onde atua. A Votorantim Siderurgia S.A. está presente no mercado de aços longos desde 1937, quando inaugurou a sua planta industrial no município de Barra Mansa - RJ. No final de 2009, ampliou sua capacidade de produção com inauguração de uma segunda usina siderúrgica no Brasil, em Resende - RJ, que produz tarugos, fio-máquina e vergalhões em barras e rolos. Encontra-se atualmente entre os três maiores produtores de aços longos do país com capacidade de produzir aproximadamente 2,5 milhões de toneladas anuais para uso nos setores industrial e da construção civil. A Votorantim Siderurgia S.A. produz aços longos a partir de sucata e ferro-gusa, processo que contribui significativamente para a preservação dos recursos naturais. Investindo constantemente em equipamentos de última geração, é uma das mais modernas indústrias do seu setor. A distribuição dos produtos da Votorantim Siderurgia S.A., além de terceiros, é feita em rede própria de centro de distribuição localizados estrategicamente em várias regiões do Sudeste e Sul do País e com planos de expansão para presença em outras regiões do País, fornecendo, além de materiais convencionais como vergalhão para construção civil, também materiais cortados e dobrados, armações e treliças e telas eletrossoldadas. Tudo isso com o objetivo de melhor atender às necessidades dos clientes e gerar maior valor agregado ao negócio. Principais aquisições e vendas de empresas em 2011 e 2010 - A Companhia possui 50% do capital social da Sitrel - Siderurgia Três Lagoas Ltda., gerando um investimento inicial de R$ 17.973, integralizados durante o exercício de 2010. Em 25 de junho de 2010, a Votorantim Siderúrgica S.A. se uniu com a empresa Acesco - Acerias de Colombia y Compañia S.C.A. e assinaram a escritura de constituição de uma sociedade comercial por ações simplificadas denominada Inmobiliaria Del Rio Magdalena S.A.S., e tem como sede a cidade de Bogotá na Colômbia. A Companhia possui 85% do capital social da Inmobiliaria Del Rio Magdalena, sendo o investimento de R$ 8.389, integralizados durante o exercício de 2010. Em 16 de julho de 2010, a Votorantim Siderurgia S.A., através de contrato de compra e venda de ações, efetuou a compra de 80% do capital social da Acerholding S.A. por R$ 125.170, registrando investimento de R$ 73.171 e ágio de R$ 51.999. Por se tratar de compra de participação de minoritários, o ágio foi revertido contra o patrimônio líquido da Companhia. A participação restante de 20% do capital social da Acerholding S.A. já havia sido adquirida em 16 de junho de 2008 pela Acergroup S.A., holding na qual a Companhia participa diretamente em 99,60% do capital social. Com a participação direta de 99,60% da holding Acergroup S.A., e 80% da holding Acerholding S.A., a Companhia possui indiretamente 99,75% da Companhia operacional Acerbrag S.A., segunda maior produtora de aços longos da Argentina, com capacidade de produção de 280 mil toneladas por ano. Em 09 de dezembro de 2011, a Votorantim Siderurgia S.A. assinou um contrato de arrendamento de um alto-forno para produção de ferro-gusa localizado em Curvelo, Minas Gerais com previsão para iniciar as operações no primeiro trimestre de 2012. O alto-forno é de propriedade da Agrocity Siderurgia Ltda. e possui uma capacidade de 120.000 toneladas/ano e será abastecido por carvão próprio fabricado pela unidade Florestal. Esse projeto busca a produção de ferro-gusa a custos baixos e estáveis, além de garantir a eliminação de riscos inerentes ao uso de carvão não certificado. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - A Companhia não está apresentando suas demonstrações financeiras consolidadas, considerando que sua controladora final já disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as práticas contábeis. A emissão destas demonstrações financeiras foi aprovada pela diretoria em 29 de fevereiro de 2012. 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS - As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 3.1 Base de preparação - As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico como base de valor e foram ajustadas para refletir, na data de transição para a adoção integral das novas normas, certos ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo contra o resultado do exercício. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. As áreas que requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão descritas na Nota 5. 3.2 Conversão em moeda estrangeira - (a) Moeda funcional e moeda de apresentação - Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação da Companhia. (b) Transações e saldos - As operações com moedas estrangeiras são convertidas em moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Resultado financeiro líquido”. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. 3.3 Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais não superiores a três meses, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, bem como as contas garantidas. As contas garantidas são demonstradas como “Empréstimos”, no passivo circulante do balanço patrimonial, quando aplicável. 3.4 Ativos financeiros - 3.4.1 Classificação - A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e

recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no seu reconhecimento inicial. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado - Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado têm como característica a sua negociação ativa e frequente nos mercados financeiros. Esses ativos são mensurados por seu valor justo, e suas variações são reconhecidas no resultado do exercício, na rubrica “Resultado financeiro líquido”. Os ativos dessa categoria são classificados no ativo circulante. (b) Empréstimos e recebíveis - Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados em mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem “Contas a receber de clientes e demais contas a receber” e “Caixa e equivalentes de caixa” (Notas 3.5 e 3.3). 3.4.2 Reconhecimento e mensuração - As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. 3.4.3 Compensação de instrumentos financeiros - Ativos e passivos financeiros somente são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial, quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 3.4.4 Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado - A Companhia avalia no fim de cada exercício do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado, e os prejuízos de impairment são incorridos, somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos e se esse evento de perda tem impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: • Dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador; • Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; • Garantia da Companhia ao tomador de empréstimo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de uma concessão que o credor não consideraria; • A probabilidade de o tomador declarar falência ou outra reorganização financeira; • O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou • Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: (i) mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira, e (ii) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo-se os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment será a atual taxa de juros efetiva determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode calcular o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num exercício subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após o reconhecimento do impairment (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 3.5 Contas a receber de clientes - As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PDD” ou “impairment”). 3.6 Estoques - Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e indiretos de produção (com base na capacidade operacional normal). O valor líquido realizável é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. 3.7 Imposto de renda e contribuição social - São calculados com base nas alíquotas vigentes de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, para fins de determinação de exigibilidade. Portanto, as inclusões no lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou as exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável corrente, geram créditos ou débitos tributários diferidos. As alíquotas desses impostos são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social e adições temporárias são reconhecidos somente na extensão em que sua realização seja provável, tendo como base o histórico de rentabilidade e as projeções de resultados futuros. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos, também, sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são contabilizados quando resultam do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma com-

binação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável ou prejuízo fiscal. As despesas fiscais do exercício compreendem o imposto de renda corrente e diferido. O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio. 3.8 Depósitos judiciais - Os depósitos são apresentados como dedução do valor de um correspondente passivo constituído quando não há possibilidade de resgate dos depósitos. 3.9 Investimentos - O investimento em sociedades é registrado e avaliado pelo método de equivalência patrimonial, tendo como contrapartida o resultado do exercício. As variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial são registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido da Companhia. Elas são registradas no resultado do exercício somente quando o investimento é alienado ou considerado como perda. Para efeitos de cálculo de equivalência patrimonial, os resultados não realizados são eliminados na proporção da participação societária. Quando necessário, as práticas contábeis são alteradas para garantir consistência nas práticas adotadas pela Companhia. Controladas - Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhadas de uma participação de mais da metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. De acordo com esse método, o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída à Companhia nas alterações dos ativos líquidos da investida. Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo reconhecimento da participação proporcional da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos ajustes de avaliação patrimonial da investida, reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido. Tais variações são reconhecidas de forma reflexa, ou seja, em ajuste de avaliação patrimonial diretamente no patrimônio líquido. Coligada - Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, com uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento da Companhia em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda por impairment acumulada. A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas é reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na movimentação nas contas de patrimônio líquido dessas coligadas é reconhecida de forma reflexa em seu patrimônio líquido. As movimentações cumulativas pós-aquisição são ajustadas contra o valor contábil do investimento. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma coligada for igual ou superior a sua participação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada. Se a participação acionária na coligada for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em ajuste de avaliação patrimonial será reclassificada no resultado, quando apropriado. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado. 3.10 Imobilizado - O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição ou de construção menos depreciação. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados. Os custos subsequentes serão incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o exercício em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contábil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas são depreciadas ao longo da vida útil econômica restante do ativo relacionado. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: - Edificações e construções...................................................... 25 - 40 anos - Máquinas, equipamentos e instalações.................................. 10 - 21 anos - Móveis e utensílios.................................................................. 3 -10 anos - Veículos................................................................................... 3 - 5 anos Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fim de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas” na demonstração do resultado. A Companhia não tem ativos de longo prazo que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição de provisão para obrigações por descontinuação de ativos. 3.11 Arrendamento mercantil - Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são debitados à demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Companhia detém, substancialmente, os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em outros passivos. Os juros das despesas financeiras são debitados à demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 3.12 Ativos biológicos - Os ativos biológicos são mensurados ao valor justo, deduzidos dos custos estimados de desbaste de floresta. Sua exaustão é calculada com base na vida útil do corte raso das florestas. Os ativos biológicos correspondem principalmente a florestas de eucalipto renováveis, que são destinados à produção quando exauridos. Na determinação Continua»»»


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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA do valor justo foi utilizado o método de fluxo de caixa descontado, considerando a quantidade do produto agrícola existente, segregada em anos de plantio, e os respectivos valores de venda até o esgotamento das florestas. Para o valor de receita prevista com a venda do produto agrícola, foram considerados os custos de formação, impostos incidentes e ativos de contribuição para cultura, tais como implementos agrícolas e ferramentas de manutenção. Os volumes utilizados na avaliação foram calculados em função do incremento médio anual de cada região. A Companhia possui uma política de avaliação do valor justo de seus ativos biológicos com periodicidade anual, tal avaliação é conduzida por empresa independente contratada para esse fim. 3.13 Ativos intangíveis (a) Ágio - O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio de aquisições é registrado como “ativo investimentos”. Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do exercício, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar prováveis perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, devidamente segregada, de acordo com o segmento operacional. (b) Direitos sobre recursos naturais - Os custos com a aquisição de direitos de exploração de florestas são capitalizados e amortizados com base na exaustão de florestas. 3.14 Impairment de ativos não financeiros - Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor em que o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados para a análise de uma possível reversão do impairment. 3.15 Contas a pagar aos fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes quando o pagamento é devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. 3.16 Empréstimos e financiamentos - Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando-se o método da taxa de juros efetiva. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, quando há probabilidade que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa será capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 3.17 Provisões - As provisões para restauração ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor foi estimado com segurança. As provisões não incluem perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las será determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que seja pequena a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação usando-se uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 3.18 Passivos ambientais - As obrigações consistem principalmente de custos associados com encerramento de atividades. O custo de desmobilização de ativo, equivalente ao valor presente da obrigação (passivo), está capitalizado como parte do valor contábil ao ativo sendo depreciado pelo período de vida útil do ativo. A parcela do passivo está registrada pelo valor presente pelo mesmo prazo da desmobilização. Esses passivos estão contabilizados em outras contas a pagar. 3.19 Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Quando relevantes, ativos e passivos foram ajustados a valor presente. O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros aplicável. A referida taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. 3.20 Benefícios a empregados - (a) Obrigações de aposentadoria - A Companhia participa de planos de pensão, administrados por entidade fechada de previdência privada, que provém a seus empregados benefícios pós-emprego. A Companhia tem planos de contribuição definida. Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia paga contribuições a entidades fechadas de previdência privada em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado do período corrente e anterior. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. (b) Participação dos empregados nos resultados - São registradas provisões para reconhecer a despesa referente à participação dos empregados nos resultados. Essas provisões são calculadas com base em metas qualitativas e quantitativas definidas pela administração e contabilizadas no resultado. 3.21 Ativos e passivos contingentes e obrigações legais - As

práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado; (ii) passivos contingentes são provisionados quando a Companhia espera desembolsar fluxos de caixa. Processos tributários são provisionados quando as perdas são avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos são mensuráveis com suficiente segurança. Processos trabalhistas e cíveis, cujas perdas são avaliadas como prováveis, são provisionados com base no percentual histórico de desembolsos. Passivos contingentes avaliados como perdas remotas não são provisionados nem divulgados; e (iii) obrigações legais são registradas como exigíveis. 3.22 Capital social - As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Quando qualquer empresa compra ações do capital da Companhia (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo todos os custos adicionais diretamente atribuíveis, é deduzido do patrimônio atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido (líquido de todos os custos adicionais da transação diretamente atribuíveis e bem como dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social), é incluído no capital atribuível aos acionistas da Companhia. 3.23 Reconhecimento da receita - A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) há probabilidade de benefícios econômicos futuros influírem para a entidade; e (iii) quando critérios específicos tenham sido atendidos, conforme descrição a seguir. O valor da receita não será considerado mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (a) Venda de produtos - O reconhecimento da receita nas vendas internas e para exportação se baseia nos princípios a seguir: (i) Mercado interno: As vendas são feitas à vista ou a prazo, em períodos de, no máximo, 30 dias. (ii) Mercado de exportação: Normalmente, os pedidos de exportação são atendidos por depósitos próprios ou terceirizados localizados próximos aos mercados estratégicos. Essas vendas são reconhecidas, em geral, quando os produtos são entregues ao transportador e os riscos e benefícios são transferidos para o cliente. (b) Receita financeira - A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando-se o método da taxa de juros efetiva. Quando uma perda (impairmert) é identificada em relação a uma conta a receber, a Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa de juros efetiva original do instrumento. À medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa de juros efetiva utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber. 3.24 Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao fim do exercício, com base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data de aprovação pelos acionistas, em Assembleia Geral. 4. NORMAS NOVAS, ALTERAÇÕES E INTERPRETAÇÕES DE NORMAS QUE AINDA NÃO ESTÃO EM VIGOR - As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2011. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC). • O IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros” aborda a classificação, mensuração e reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 10 - “Demonstrações Financeiras Consolidadas” apóia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator preponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da controladora. A norma fornece orientações adicionais para a determinação do controle. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 10. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 11 “Acordos em Conjunto”, emitido em maio de 2011. A norma provê uma abordagem mais realista para acordos em conjunto ao focar nos direitos e obrigações do acordo ao invés de sua forma jurídica. Há dois tipos de acordos em conjunto: (i) operações em conjunto - que ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratuais e como consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e despesas; e (ii) controle compartilhado - ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investimento pelo método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional não será mais permitido com controle em conjunto. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 12 - “Divulgação sobre Participações em Outras Entidades” trata das exigências de divulgação para todas as formas de participação em outras entidades, incluindo acordos conjuntos, associações, participações com fins específicos e outras participações não registradas contabilmente. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 12. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 13 - “Mensuração de Valor Justo”, emitido em maio de 2011. O objetivo do IFRS 13 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao valor justo, fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suas exigências de divulgação para uso em IFRS. As exigências, que estão bastante alinhadas entre IFRS e US GAAP, não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas fornecem orientações sobre como aplicá-lo quando seu uso já é requerido ou permitido por outras normas IFRS ou US GAAP. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IFRS 13. A norma é aplicável a

partir de 1º de janeiro de 2013. • IAS 28 (revisado em 2011) - “Coligadas e Controladas em Conjunto (Joint Ventures)” - O IAS 28 (revisado em 2011) requer que controladas em conjunto e coligadas sejam avaliadas pelo método de equivalência patrimonial a partir da emissão do IFRS 11. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IAS 28. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia. 5. ESTIMATIVAS E PREMISSAS CONTÁBEIS CRÍTICAS - As estimativas e as premissas contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício financeiro, estão contempladas abaixo. (a) Perda (impairment) do ágio - Anualmente, a Companhia realiza testes para eventuais perdas (impairment) no ágio, os valores recuperáveis das UGCs foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas (Nota 15). (b) Imposto de renda e contribuição social e outros impostos - A Companhia está sujeita ao imposto de renda e contribuição social com base nas alíquotas vigentes. A Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessa avaliação é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. (c) Ativos biológicos - Na determinação do valor justo dos ativos biológicos, a Companhia utiliza o método de fluxo de caixa descontado, considerando a quantidade de produto agrícola existente, segregada em anos de plantio, e os respectivos valores de venda até o esgotamento das florestas. No valor de receita previsto com a venda do produto agrícola, são considerados os custos de formação de florestas, impostos incidentes e ativos de contribuição para cultura, tais como implementos agrícolas e ferramentas de manutenção. Os volumes utilizados na avaliação são calculados de acordo com o incremento médio anual de cada região. Quaisquer mudanças nessas premissas podem implicar valorização ou desvalorização desses ativos. (d) Passivos contingentes - A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. (e) Revisão da vida útil e recuperação de propriedades, plantas e equipamentos - A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares. 6. GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO - 6.1 Fatores de risco financeiro - As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros, a saber: (a) risco de mercado (moeda e taxa de juros); (b) risco de crédito e (c) risco de liquidez. Os produtos vendidos pela Companhia são predominantemente denominados em reais. Por outro lado, alguns custos e investimentos em ativos de capital são denominados em moeda estrangeira. Adicionalmente, a Companhia possui dívidas atreladas a indexadores e moedas distintos, que podem impactar seu fluxo de caixa. A Política de Gestão de Riscos de Mercado é complementada por outras políticas, que estabelecem diretrizes e normas para: (i) Gestão de Exposição Cambial, (ii) Gestão de Exposição a Taxa de Juros, (iii) Gestão de Exposição a Preço de Commodities, (iv) Gestão de Riscos de Emissores e Contrapartes e (v) Gestão de Liquidez e Endividamento Financeiro. A estrutura de governança, aprovada pelo Conselho de Administração de sua controladora Votorantim Industrial S.A., inclui o Comitê de Finanças, Gestão de Riscos e Auditoria Interna (referido como “Comitê de Finanças” no conteúdo desta nota), e o Comitê de Tesouraria. As propostas feitas para atender cada uma das políticas são discutidas no Comitê de Tesouraria e posteriormente levadas para aprovação do Comitê de Finanças. (a) Risco de mercado - O processo de gestão de riscos de mercado tem por objetivo a proteção do fluxo de caixa da Companhia contra eventos adversos de mercado, tais como oscilações de taxas de câmbio, preços de commodities e taxas de juros. A governança e as macrodiretrizes desse processo estão definidas na Política de Gestão de Riscos de Mercado. (i) Risco cambial - A Política de Gestão de Exposição Cambial estabelece diretrizes e normas para a proteção contra oscilações das moedas estrangeiras que impactam o fluxo de caixa da Companhia. As propostas para contratação de hedge são elaboradas pelo Comitê de Tesouraria para aprovação do Comitê de Finanças e baseiam-se na exposição cambial projetada até o fim do ano subsequente à data de referência. Adicionalmente, durante a elaboração do orçamento, podem ser definidos programas de hedge para proteção de fluxo de caixa das controladas da Votorantim Industrial S.A.. Nesses casos, o Comitê de Tesouraria elaborará a proposta em coordenação com a Unidade em questão, para posterior aprovação do Comitê de Finanças. O real (R$) é a moeda funcional da Companhia, e todos os esforços do processo de gestão de riscos de mercado têm como objetivo a proteção do fluxo de caixa nesta moeda, a preservação da capacidade de pagamento de obrigações financeiras e a manutenção de níveis de liquidez e endividamento adequados. A atuação da Companhia em mercados que têm preços estabelecidos em referência a preços internacionais e moedas estrangeiras gera uma exposição ao risco cambial, principalmente em relação ao dólar norte-americano. A Companhia tem certos investimentos em operações no exterior, cujos ativos líquidos estão expostos ao risco cambial. A exposição cambial decorrente da participação em operações no exterior da Companhia é protegida, principalmente, por meio de empréstimos na mesma moeda desses investimentos. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado a taxa de juros - Considerando que a Companhia não possui vendas significativas de produtos com preços corrigidos por taxas de juros, o resultado e os fluxos de caixa operacionais da Companhia são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. O risco de taxa de juros da Companhia decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos às taxas fixas e variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado à taxa de juros. A Política de Gestão de Exposição a Taxas de Juros estabelece Continua»»»


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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA diretrizes e normas para a proteção contra oscilações de taxas de juros que impactam o fluxo de caixa da Companhia. As exposições a cada indexador de taxa de juros (principalmente CDI, LIBOR e TJLP) são projetadas até o fim da vigência dos ativos e passivos atrelados a tais indexadores. Com base em tais exposições, o Comitê de Tesouraria elabora propostas para contratação de hedge e as submete à aprovação do Comitê de Finanças. (b) Risco de crédito - No caso do risco de crédito decorrente de exposições de crédito a clientes, a Companhia avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores e, adicionalmente, define limites individuais de crédito, os quais são regularmente monitorados. A Companhia reconhece provisão para deterioração do saldo a receber de clientes, sempre que necessário. A provisão para perdas é registrada em quantia considerada suficiente para cobrir todas as perdas prováveis quando da execução das contas a receber de clientes e é incluída nas despesas de vendas. São realizadas análises de crédito iniciais dos clientes e, quando considerados necessários, são obtidos cauções ou cartas de crédito para proteger os interesses da Companhia. Além disso, a maior parte das vendas por exportação, para os Estados Unidos, Europa e Ásia, está protegida por cartas de crédito e seguro de crédito. (c) Risco de liquidez - O risco de liquidez é gerenciado de acordo com a Política de Gestão de Liquidez e Endividamento, visando a garantir recursos líquidos suficientes para honrar os seus compromissos financeiros da Companhia no prazo e sem custo adicional. O principal instrumento de medição e monitoramento da liquidez é a projeção de fluxo de caixa, observando-se um prazo mínimo de 12 meses de projeção a partir da data de referência. A gestão de liquidez e endividamento adota como objetivo métricas comparáveis fornecidas por agências classificadoras de riscos de abrangência global para riscos de crédito BBB estável ou equivalente. A tabela abaixo analisa os principais passivos financeiros da Companhia, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados.

Em 31 de dezembro de 2011 Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Fornecedores

Em 31 de dezembro de 2010 Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Fornecedores

Menos Entre 1 e Entre 2 e Entre 5 e de 1 ano 2 anos 5 anos 10 anos 202.170 21.097 140.830 364.097

182.724

440.022

152.504

182.724

440.022

152.504

176.698 110.751 262.680 550.129

161.439 9.372

373.526

224.798

170.811

373.526

224.798

Como os valores incluídos na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratuais, esses valores não são conciliados com os valores divulgados no balanço patrimonial para empréstimos, fornecedores e outras obrigações. 6.2 Derivativos contratados - A Companhia não possui derivativos contratados para os exercícios, nem operou com quaisquer instrumentos derivativos durante o exercício. 6.3 Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo EBITDA. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2011 e 2010 podem ser assim sumariados: Empréstimos e financiamentos Menos: caixa equivalentes de caixa Dívida líquida Total do EBITDA ajustado Índice de alavancagem financeira - %

Nota 19 9 e 10

2011 803.666 103.121 700.545 83.633 8,38

6.3.1 EBITDA

Ativos Mantidos para negociação Quotas de fundos de investimentos

31/12/2011

31/12/2010

88.605

53.595

7.289 4.305 100.199

6.916 4.072 64.583

(i) Em 31 de dezembro de 2011, o total de R$ 88.605 é representado por quotas de fundos de investimento no qual a Votorantim é quotista exclusi60.511 va. O controle das operações deste fundo exclusivo é feito pela tesouraria 60.511 corporativa e a consolidação das suas informações financeiras foi efetuada 6.5 Demonstrativo de análise de sensibilidade - A seguir é apresenta- pela holding da Votorantim Participações S.A. da a análise de sensibilidade para as posições em aberto com base na 11. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES apreciação / depreciação dos principais fatores de risco conforme cenáNota 31/12/2011 31/12/2010 rios: Cenário I: provável - baseia-se nas curvas e cotações de mercado Clientes nacionais 187.482 199.398 de 31 de dezembro de 2011. A administração acredita que as condições Clientes estrangeiros 194 1.458 de mercado observadas no fim do mês de dezembro configuram um cePartes relacionadas 14 6.058 5.460 nário de provável ocorrência. Cenário II: considera um choque de + ou - 25% nas curvas e cotações de mercado utilizadas para apreçamento Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.622) (168) no cenário provável. Cenário III: considera um choque de + ou - 50% nas 192.112 206.148 curvas e cotações de mercado utilizadas para apreçamento no cenário provável. As contas a receber de clientes da Companhia são mantidas nas seguintes Impactos no resultado moedas: Fator de Cenários Provável -25% -50% +25% +50% 31/12/2011 31/12/2010 Risco Reais 189.584 202.303 Redução Câmbio de 6,71% Dólares norte-americanos 2.528 3.845 USD 10.645 37.022 74.044 (37.022) (74.044) 192.112 206.148 Taxas de Aumento Juros de 40,00% As movimentações na provisão para impaired de contas a receber de USD clientes da Companhia são as seguintes: Libor (24) 21 42 (21) (42) 31/12/2011 31/12/2010 (168) (1.065) 6.6 Dados de mercado utilizados para o cálculo do valor justo dos Em 1º de janeiro instrumentos financeiros - Na construção das curvas utilizadas para Constituição (reversão) (1.454) 897 precificação dos instrumentos financeiros foram utilizados dados públicos Em 31 de dezembro (1.622) (168) da BM&F Bovespa e dados proprietários da Bloomberg L.P. A constituição e a baixa da provisão para contas a receber impaired foram 7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS POR CATEGORIA registradas no resultado do exercício como gastos operacionais. Os valo31/12/2011 31/12/2010 res debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não Ativos, conforme balanço patrimonial há expectativa de recuperação dos recursos. O risco de crédito do contas Empréstimos e recebíveis a receber está demonstrado na nota 8. Caixa e equivalentes de caixa 2.922 7.518 12. ESTOQUES Contas a receber de clientes 192.112 206.148 31/12/2011 31/12/2010 Partes relacionadas 7.244 13.743 Produtos acabados 64.099 84.078 Demais contas a receber 55.853 61.989 49.498 52.789 258.131 289.398 Produtos em processamento Matérias-primas 63.652 87.722 Mensurados ao valor justo por meio do resultado Materiais auxiliares e de consumo 112.399 66.683 Ativos mantidos para negociação 100.199 64.583 Adiantamento a fornecedores 1.027 1.052 100.199 64.583 Importações em andamento 4.811 4.851 358.330 353.981 295.486 297.175 Passivos, conforme o balanço patrimonial Outros passivos financeiros Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a Companhia não mantinha estoEmpréstimos e financiamentos 803.666 742.295 ques dados como penhor de garantia de passivos. Fornecedores 140.830 262.680 13. TRIBUTOS A RECUPERAR Partes relacionadas 662.665 617.074 31/12/2011 31/12/2010 1.607.161 1.622.049 Imposto sobre circulação de mercadorias e 83.896 60.333 8. QUALIDADE DO CRÉDITO DOS ATIVOS FINANCEIROS - A tabela serviços - ICMS (i) a seguir reflete a qualidade de crédito dos emissores e contrapartes em Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS sobre ativo imobilizado 22.361 15.571 gerações de ativos financeiros: 5.075 12.437 31/12/2011 31/12/2010 Imposto sobre produtos industrializados - IPI 2.022 1.522 Rating local Rating local Imposto de renda e contribuição social (ii) Programa de Integração Social - PIS (iii) 789 8.551 Caixa e equivalentes de caixa AAA 2.922 7.518 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS (iii) 4.037 39.139 Fundos mantidos para negociação AAA 95.144 57.666 118.180 137.553 AA+ 648 6.917 Circulante (99.989) (115.740) A102 Não circulante 18.191 21.813 Títulos de dívidas mantidos para negociação AAA 4.305 (i) O volume de créditos de ICMS é devido à expansão da fábrica de 103.121 72.101 Resende, onde a Companhia vem acumulando saldo a recuperar desse 95.894 95.894

2010 Contas a receber de clientes 31/12/2011 31/12/2010 1.864.690 Grupo 1 174.136 193.403 14.459 11.908 (1.532.350) (1.341.472) Grupo 2 3.517 837 (380.500) (317.502) Grupo 3 (10.148) 205.716 Total de contas a receber de clientes 192.112 206.148 93.781 160.360 83.633 366.076 Grupo 1 - novos clientes/partes relacionadas (menos de 6 meses). Grupo 2 - clientes/partes relacionadas existentes (mais de 6 meses) sem inadim6.4 Estimativa do valor justo - Os saldos das contas a receber de plência no passado ou inadimplência até 90 dias. Grupo 3 - clientes/partes clientes, deduzindo da provisão para crédito de liquidação duvidosa, e de relacionadas existentes (mais de 6 meses) com inadimplência no passado contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, estão próximos de acima de 90 dias. Todas as inadimplências foram totalmente recuperadas. seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de Os ratings decorrentes de classificação externa foram extraídos de divulgação, é estimado por meio do desconto dos fluxos de caixa contra- agências de ratings (Standard&Poor´s, Moodys, Fitch) (Nota 6.1 (b)). tuais futuros segundo a taxa de juros vigente no mercado. A Companhia 9. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA aplica o CPC 40 / IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no 31/12/2011 31/12/2010 balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das men1.949 7.518 surações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração Caixa e bancos 973 pelo valor justo: • Nível 1 - preços cotados (não ajustados) em mercados Operações compromissadas 2.922 7.518 ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2 - informações, além Receita líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados Receitas (despesas) operacionais EBIT Depreciação, amortização e exaustão EBITDA

2011 1.902.702

2010 742.295 72.101 670.194 366.076 1,83

dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado 10. APLICAÇÕES FINANCEIRAS para o ativo ou passivo, seja diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços). • Nível 3 - inserções para os ativos ou passivos Títulos mantidos para negociação que não se baseiam nos dados adotados pelo mercado (inserções não Quotas de fundos de investimentos (i) observáveis). Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, os ativos financeiFundo de investimento de direitos ros mensurados ao valor justo e passivos financeiros divulgados ao valor creditórios - FIDC justo foram classificados no nível 2 de hierarquia do valor justo, conforme Outros resumido a seguir: 31/12/2011 31/12/2010 Circulante

tributo. Mediante autorização do órgão fiscal competente, esses créditos podem ser transferidos para terceiros. Desta forma, a Administração da Companhia vem efetuando pedidos junto à Secretaria da Fazenda Estadual e obtendo autorizações para transferir esses créditos para terceiros. (ii) Os créditos de IRPJ e CSLL referem-se a antecipações que serão compensadas com os mesmos tributos e contribuições incidentes sobre os resultados futuros. (iii) Conforme os dispositivos das Leis n os 11.774/08, 11.488/07 e 10.865/04, a Companhia optou pelo desconto de PIS e da COFINS nos prazos de 12, 24 e 48 meses respectivamente, calculados sobre as aquisições de máquinas, equipamentos e edificações, adquiridas ou construídas e destinadas à produção. A realização dos principais créditos relativos aos tributos a recuperar ocorrerão nas datas listadas abaixo de acordo com a projeção da área tributária da Empresa: Tributos

Previsão de realização

ICMS sobre ativo imobilizado - Circulante

Até 12/2012

ICMS sobre ativo imobilizado - Não circulante

Até 12/2015

IPI (imposto sobre produto industrializado)

Até 01/2012 Continua»»»


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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

»»»Continuação

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA 14. PARTES RELACIONADAS

Sociedades controladoras (diretas e indiretas) Votorantim Industrial S.A. Votorantim Participações S.A.

Contas a receber de clientes 31/12/2011 31/12/2010

Realizável a longo prazo 31/12/2011 31/12/2010 329

31

Sociedades controladas Acergroup S.A. Acerholding S.A. Inmobiliaria Del Rio Magdalena Siderúrgica Três Lagoas Ltda.

Passivo não circulante 31/12/2011 31/12/2010

92 877

522 84

Compras 31/12/2010

31/12/2011

349

31/12/2011

6.563 100

1.498 327

7.081 287

3.647

Sociedade coligada Acerbrag S.A.

2.285

Sociedades ligadas Acerías Paz Del Rio Anfreixo S.A. Companhia Brasileira de Alumínio S.A. (ii) Companhia de Cimento Itambé Compañia Minera Milpo S.A. Indústria Com. Metalúrgica Atlas Ltda. Votener-Votorantim Comérico de Energia Votorantim Energia Ltda. Votorantim Cimentos N/NE Votorantim Empreendimentos Ltda. Votorantim Cimentos S.A. Votorantim GmbH (i) Votorantim Metais S.A. Votorantim Metais Zinco S.A. Votorantim Metais Participações Ltda. TIVIT S.A. Trevo Indústria e Comércio Ltda. Usiminas S.A. Outros

1.447

87

87

952

952

7.865

108 3.611

2.281 368

20 3

437 564.147

33

46 641

1.725 124.436 3.511

3.237 82.280

546 20.886 29.408

39

1.828

31

33.577 96.690 288 14 643

4 662.665 (22.242) 640.423

582 697.414 (80.340) 617.074

49 137.958

5.325

379

30 7.419 710

345 608.981

1.015

1.757

28 11

349 5.460 (5.460)

Circulante Não Circulante

172 7.244

1.226 13.743

7.244

13.743

27.058

4.631

10.504 2.723

727 387

96

2.398 9.597

210 24

19.598 146 26

1.229 15.360

329 66.233

3.548

5.105 6.058 (6.058)

Vendas 31/12/2010

2.888 113.767

(i) O saldo passivo refere-se às operações de financiamento de importações e contratos de pré-pagamento de exportação, intermediados pela Votorantim GmbH. O financiamento é remunerado nas mesmas condições contratadas pela parte relacionada (LIBOR + spread). (ii) Refere-se a contrato de mútuo, com vencimento no ano de 2015. O valor vem sendo atualizado mensalmente pela taxa SELIC. 15. INVESTIMENTOS - (a) Informações sobre investimentos Informações das investidas em 31 de dezembro de 2011 Patrimônio líquido Resultado do Percentual de ajustado exercício participação (%) 162.220 35.162 99,6 123.898 (13.167) 50,0 62.688 31.440 80,0 10.175 (650) 85,0 228

Acergroup S.A. Sitrel - Siderúrgica Três Lagoas Ltda. Acerholding Inmobiliaria Del Rio Magdalena S.A.S. Outros Ágio Acergroup S.A. (i) Total dos investimentos

Resultado de equivalência patrimonial 31/12/2011 35.021 (6.584) 25.152 (553) (24)

31/12/2010 26.829 (540) 15.895

53.013

42.184

Saldo de investimentos 31/12/2011 161.571 61.949 50.150 8.649 256 148.997 431.572

31/12/2010 145.074 17.973 63.886 8.389 148.997 384.319

(i) O ágio demonstrado acima se refere à compra da participação da Acergroup S.A., holding que possui participação na Companhia operacional Acerbrag S.A., produtora de aços longos transformados em vergalhões, barras, arames, telas e fio-máquina. O ágio tem por fundamentação econômica a rentabilidade futura dos investimentos. (b) Movimentação dos investimentos dos saldos contábeis no início e no fim do exercício é a seguinte: Em 1º de janeiro Dividendos recebidos Variação cambial sobre investimento no exterior Aumento de capital em investida

2011

2010

384.319

137.357

(60.824)

(25.009)

251

(19.282)

52.724

Aquisição Equivalência patrimonial Em 31 de dezembro

2.089

100.072

53.013

42.184

431.572

384.319

As principais aquisições estão descritas na nota 1. (c) Restrições Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a Companhia não mantinha investimentos dados como garantia de passivos. 16. ATIVOS BIOLÓGICOS Os ativos biológicos da Companhia estão representados pelas florestas em formação, as quais encontram-se localizadas na região de Minas Gerais, com uma área total de aproximadamente 27.060 hectares. A conciliação 17. IMOBILIZADO (a) Composição e movimentação

Saldo inicial Adição Baixa Depreciação e amortização Transferências para intangível Saldo final Taxas médias anuais de depreciação - %

Terras e terrenos 229.819 4.100 (1) 621 234.539

Benfeitorias em propriedade de terceiros 9.651 1.929

Edifícios e construções 571.278 5.822

(633) 2.496 13.443 8,00

(12.178) 25.513 590.435 2,86

Máquinas, equipamentos e instalações 1.355.314 5.708 (2.589) (24.445) 89.914 1.423.902 4,88

2011 126.517 50.099 (49.425) 22.448 149.639

Em 1º de janeiro Adições Exaustão Valor justo Em 31 de dezembro

2010 132.987 12.632 (15.130) (3.972) 126.517

Na determinação do valor justo dos ativos biológicos, as projeções estão baseadas em um único cenário projetivo, com produtividade e área de plantio. As principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso em 31 de dezembro de 2011 são as que seguem: • O período dos fluxos de caixa foi projetado de acordo com o ciclo de produtividade das áreas objeto de avaliação. • O volume de produção de “madeira em pé” de eucalipto a ser cortada foi estimado considerando a produtividade média por m3 de madeira de cada plantação por hectare na idade de corte. A produtividade média varia em função do material genético, condições edafo-climáticas (clima e solo) e dos tratamentos silviculturais. • O preço líquido médio de venda foi projetado com base no preço estimado para eucalipto no mercado local, em estudo de mercado e amostras de algumas pesquisas de transações, ajustado para refletir o preço da “madeira em pé” por região. • O custo padrão médio estimado contempla gastos com as atividades de roçada, controle químico de matocompetição, combate a formigas e outras pragas, adubamento, manutenção de estradas, insumos e serviços de mão de obra. Foram também considerados os efeitos tributários com base nas alíquotas vigentes, bem como os ativos que contribuem, tais como o ativo imobilizado e terras próprias, considerando uma taxa média de remuneração de 4,5% a.a.. A taxa de desconto utilizada na estimativa de valor justo do ativo biológico foi de 14,49%.

Equipamentos de informática 3.683 3.747 (99) (4.718) 6.240 8.853 29,00

Tratores e implementos 4.509 (510)

Veículos 2.042 614 (153) (669)

Móveis e utensílios 7.192 1.032 (71) (1.122)

3.999 9,00

1.834 21,00

7.031 14,00

Imobilizado em andamento 223.174 (8.595) (124.787) 89.792

2011

2010

Total do imobilizado 2.406.662 22.952 (11.508) (44.275) (3) 2.373.828

Total do imobilizado 2.273.679 281.330 (3.394) (144.953) 2.406.662

A depreciação do exercício totalizou R$ 44.275 (2010 - R$ 144.953), dos quais R$ 35.336 (2010 - R$ 133.632) foram alocados ao custo de produção e R$ 8.939 (2010 - R$ 11.321) foram alocados em despesas operacionais. (b) Revisão e ajuste da vida útil estimada 18. INTANGÍVEL A Companhia periodicamente analisa a vida útil econômica estimada do seu ativo imobilizado para fins de cálculo (a) Composição da depreciação, bem como para determinar o valor residual dos itens do imobilizado. (c) Imobilizado em andamento O saldo de obras em andamento é composto principalmente de projetos de expansão e otimização das unidades industriais da Companhia, sendo os principais: 31/12/2011 Projeto expansão Resende Projeto expansão Barra Mansa

43.397 30.117 73.514

Saldo inicial Adição Baixa 46.410 Amortização 78.661 Transferências do imobilizado 125.071 Saldo Final

Direitos sobre marcas e patentes

31/12/2010

3 3

Diferido 25 (25)

Outros 103 52 (99) (56)

-

-

2011

2010

Total do intangível 128 52 (99) (81) 3 3

Total do intangível 405 (277) 128 Continua»»»


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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA (b) Teste do ágio para verificação de impairment - Ao final do exercício de 2011, a Companhia avaliarou a recuperação do valor contábil dos ágios e dos seus investimentos onde houve indicadores de impairment, com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado para cada segmento de negócio. O processo de avaliação do valor em uso envolve a utilização de premissas, julgamentos e projeções sobre os fluxos de caixa futuros e representa a melhor estimativa aprovada pela administração. O teste de recuperação dos ativos não resultou na necessidade de reconhecimento de perdas por redução do valor recuperável para os ágios mantidos em 31 de dezembro de 2011. Os cálculos do valor em uso têm como premissas as projeções de fluxo de caixa, antes do cálculo do imposto de renda e da contribuição social, tendo como base os orçamentos financeiros aprovados pela administração para o período projetado para os próximos cinco anos. Os valores referentes aos fluxos de caixa, para o período excedente aos cinco anos, foram extrapolados com base nas taxas

de crescimento estimadas que apresentamos a seguir. A taxa de crescimento não excede à média de longo prazo para o setor de atuação. As principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso são as que seguem: 31/12/2011 27% 12%

Margem bruta (i) Taxa de desconto (ii)

31/12/2010 42% 11%

(I) Margem bruta orçada. (ii) Taxa de desconto antes do imposto, aplicada às projeções do fluxo de caixa. A administração determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em suas expectativas para o crescimento. As taxas de crescimento médias ponderadas utilizadas são consistentes com as previsões incluídas nos relatórios de cada setor. As taxas de desconto utilizadas correspondem às taxas antes dos impostos. Com base nas avaliações efetuadas não foram observados indicativos de impairment.

19. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS - (a) Composição Modalidades Captados a longo prazo Em moeda estrangeira Agência de fomento Financiamento de importação FINEM - Cesta de moedas BNDES Em moeda nacional BNDES (URTJLP) BNDES (BRL) Outros

Encargos anuais médios (%)

Vencimento final

31/12/2011

Libor USD + 1,60% 5,98% Pré EUR

2014 2014

8.287 8.081

UMBNDES + 1,99%

2019

21.747 38.115

URTJLP + 2,08% 5,15% Pré BRL 13,77% Pré BRL

2019 2018 2014

112.453 989 192 113.634 151.749

Passivo circulante 31/12/2010

7.456 1.702 13.929 23.087 103.416 47 103.463 126.550

31/12/2011

16.159 2.604 112.540 131.303 506.760 13.471 383 520.614 651.917

Passivo não circulante 31/12/2010

21.528 3.659 89.002 114.189 496.544 5.012 501.556 615.745

BNDES- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; UMBNDES - Unidade monetária do BNDES; URTJLP - Unidade de referência de Taxa de Juros de Longo Prazo; USD - Variação Cambial do real em relação ao dólar norte-americano; FINEM - Financiamentos de empreendimentos. O perfil dos vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos 31/12/2011 31/12/2010 (a) Composição dos saldos em 31 de dezembro de 2011 é demonstrado a seguir: Ativo 31/12/2011 Depósitos Montante Prejuízo fiscal e base negativa 114.574 37.443 Vencimento das Em moeda Em moeda judiciais provisionado Total líquido parcelas nacional estrangeira Total % Diferenças temporárias Tributárias 34.355 (63.291) (28.936) Ajuste de adoção de novas práticas 2012 113.634 38.115 151.749 19 2.944 (20.199) (17.255) contábeis/ CPCs 42.709 51.786 Trabalhistas 2013 107.482 32.175 139.657 17 625 (1.003) (378) Benefício fiscal sobre ágio 4.175 4.175 Cíveis 2014 108.493 30.861 139.354 17 37.924 (84.493) (46.569) Provisão de participação no resultado - PPR 8.984 6.062 2015 102.859 22.192 125.051 16 Provisão fiscais, tributárias, trabalhistas 31/12/2010 2016 85.215 20.258 105.473 13 e cíveis 25.359 16.634 Depósitos Montante Provisão para créditos de liquidação 2017 62.852 14.469 77.321 10 judiciais provisionado Total líquido duvidosa 504 24 Tributárias 35.475 (48.493) (13.018) 2018 48.762 11.314 60.076 7 Provisão para perdas de estoques 6.371 Trabalhistas 2.678 (21.770) (19.092) 2019 4.951 34 4.985 1 Provisão para perdas em investimentos 318 Cíveis 583 (1.497) (914) 634.248 169.418 803.666 100 Provisão para serviços 4.258 38.736 (71.760) (33.024) Outros 7.905 7.413 (b) Movimentação Ativo não circulante 204.528 134.166 Os principais processos passivos em 31 de dezembro de 2011 são os 2011 2010 seguintes: (i) Processos tributários - Em 31 de dezembro de 2011, as questões tributárias totalizavam uma provisão de R$ 63.291. Saldo no início do exercício 742.295 1.683.397 Passivo O principal processo em 31 de dezembro de 2011 era o seguinte: IRPJ / Amortizações (124.401) (993.206) Ajuste de adoção de novas práticas CSLL - Correção Monetária do Balanço - Lei Nº 8.200 - IPC X BTN - A contábeis/ CPCs 41.239 103.878 Captações 165.134 90.735 Companhia possui ação judicial discutindo o aproveitamento integral da Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) 100.577 5.961 diferença do IPC X BTN na correção monetária do balanço (1992). Em Variação cambial 18.332 (5.813) Amortização de ágio 4.470 Provisão de juros 59.646 93.848 31 de dezembro de 2011, o débito alcançava o montante aproximado de Diferimento de variação cambial 3.937 20.732 R$ 18.570 (2010 - R$ 17.575). (ii) Processos trabalhistas / cíveis - A Juros pagos (57.340) (126.666) Outros 4.549 Companhia possui processos trabalhistas movidos por ex-empregados Saldo no final do exercício 803.666 742.295 Passivo não circulante 150.223 135.120 e terceiros, bem como ações cíveis decorrentes do curso normal dos seus negócios, nenhuma das quais, isoladamente, considerada como Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja relevante. Em 31 de dezembro de 2011, os valores eram de R$ 21.202 (c) Garantias - Os financiamentos em moeda nacional são garantidos por provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado (2010 - R$ 23.267). (iii) Processos com probabilidade de perdas imóveis, máquinas e equipamentos da Unidade. Não foram oferecidas na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de consideradas como possíveis - A Companhia está envolvida em outros resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e processos tributários, cíveis e trabalhistas com probabilidade de perda, garantias reais para as operações contratadas em moeda estrangeira. em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. (d) Obrigações contratuais / Índices financeiros - Determinados A movimentação do saldo líquido da conta do imposto de renda diferido avaliada como possível, os quais em 31 de dezembro de 2011 totalizam R$ 98.054 (2010 - R$ 91.469) e, por terem sido avaliados como “possível” contratos de empréstimos e financiamentos estão sujeitos ao cumprimento é a seguinte: risco de perda, não estão provisionados contabilmente. de certos índices financeiros (“covenants”), como (i) Alavancagem 2011 2010 (b) Movimentação da provisão financeira (Dívida Líquida/ Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação Em 1º de janeiro (954) (12.111) 2011 2010 e Amortização - “LAJIDA”); (ii) Índice de capitalização (Dívida Total/ Prejuízos fiscais e base negativa 77.131 33.896 Saldo inicial 33.024 18.893 Dívida Total + Patrimônio Líquido ou Patrimônio Líquido/ Ativo Total); Provisões 1.816 9.364 Adições (líquidas das reversões) 14.133 12.250 (iii) Índice de cobertura de juros (Caixa + LAJIDA/ Juros + Dívida de Baixas por pagamento (2.162) (4.058) Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) (94.616) 1.471 Curto Prazo). Quando aplicáveis, tais obrigações são padronizadas Atualizações monetárias 762 1.942 Diferimento variação cambial 16.795 (5.478) para todos os contratos de empréstimos e financiamentos. A Companhia Depósitos judiciais 812 3.997 Ajustes de adoção de novas práticas 53.562 (30.422) Saldo final 46.569 33.024 atendeu a todas as condições estabelecidas nas cláusulas contratuais de Amortização de ágio (4.470) empréstimos e financiamentos, quando aplicáveis. Outros 5.041 2.326 (c) Compromissos - As compras de energia da Votorantim Siderurgia Em 31 de dezembro 54.305 (954) S.A. são efetuadas pela Votener - Votorantim Comercializadora 20. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS de Energia Ltda., empresa ligada, com a qual há acordos de nível (a) Reconciliação da despesa de IR e CSLL - Os valores correntes são (c) Regime tributário de transição - “RTT” - Para fins de apuração do operacional a fim de que esta efetue a gestão de compras e vendas imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido. Desde o de energia, firmando, quando necessário, contratos bilaterais para calculados com base nas alíquotas atualmente vigentes sobre o lucro exercício de 2009, a Empresa optou pelo RTT. Esse regime possibilita à compra de energia e/ou negociando os excedentes no âmbito da CCEE tributado, acrescido ou diminuído das respectivas adições e exclusões. pessoa jurídica a eliminação dos efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. 22. PROGRAMA DE Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no da MP 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no RECUPERAÇÃO FISCAL - Em novembro de 2009, a Companhia aderiu resultado do exercício apresentam a seguinte reconciliação com base na livro de apuração do lucro real (LALUR) ou de controles auxiliares, sem ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei nº 11.941/09 alíquota nominal brasileira: qualquer modificação da escrituração mercantil. Buscando a neutralidade e pela Medida Provisória nº 470/2009 e cujo objetivo é equalizar e 31/12/2011 31/12/2010 tributária, a Empresa manterá essas práticas tributárias, uma vez que regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de o RTT terá vigência até a entrada em vigor de uma lei que discipline Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda (101.636) 15.890 os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis. 21. PROVISÕES - A pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias. Os débitos incluídos são aqueles originados substancialmente da e da contribuição social Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, fiscais e discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/COFINS. O montante Alíquotas nominais 34% 34% outros em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera atualizado dos débitos incluídos no parcelamento é de R$ 6.800, para IRPJ e CSLL calculados às alíquotas 34.556 (5.403) administrativa como na judicial. Quando aplicável, foram efetuados os quais existem depósitos judiciais no montante de R$ 7.097. Como depósitos judiciais para fazer frente à parte dessas obrigações. As consequência da adesão ao Parcelamento da Lei nº 11.941/09, a nominais provisões para as eventuais perdas consideradas prováveis decorrentes Companhia vem cumprindo todas as obrigações do Programa, e já se Ajustes para apuração do IRPJ e da CSLL de passivos contingentes são reconhecidas contabilmente. Os passivos manifestou com relação à inclusão ou não da totalidade dos débitos efetivos contingentes classificados como perdas possíveis não são reconhecidos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Equivalência patrimonial 18.024 14.343 contabilmente, sendo divulgados nas notas explicativas. Os passivos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme Tributos diferidos de exercícios anteriores 1.443 contingentes classificados como remotos não são provisionados nem determina a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010, bem como solicitou Outras adições permanentes líquidas 3.617 2.216 divulgados. Os montantes envolvidos nas contingências são estimados a conversão integral dos valores depositados judicialmente em renda IRPJ e CSLL apurados 57.640 11.156 e atualizados periodicamente. A classificação das eventuais perdas entre para a União. Atualmente, a Companhia aguarda a conversão total possíveis, prováveis e remotas baseia-se na indicação dos consultores dos valores depositados, a fim de que o parcelamento seja integral e Diferidos 57.640 11.156 legais da Companhia. No que se refere a processos judiciais de contestação definitivamente quitado. 23. PATRIMÔNIO LÍQUIDO - (a) Capital social IRPJ e CSLL no resultado 57.640 11.156 de legalidade ou constitucionalidade de obrigação tributária, eles têm seus - O capital social em 31 de dezembro de 2011, totalmente subscrito montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras, e integralizado, é representado por 133.704 (2010 - 121.128) ações (b) Composição dos saldos de impostos diferidos - A origem do imposto independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais ordinárias, sem valor nominal. Em 10 de janeiro de 2011, foi aprovada de renda e da contribuição social diferidos está a seguir apresentada: a retificação da deliberação tomada pelos acionistas na Assembleia em andamento. Continua»»»


VOTORANTIM SIDERURGIA S.A. CNPJ nº 60.892.403/0001-14

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

»»»Continuação

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA Geral Extraordinária da Companhia realizada em 30 de novembro de 2010, para constar que o capital social da companhia à época, antes do aumento de capital deliberado na referida Assembleia, era de R$ 93.001 e não 133.001 como consta na referida ata. Em 10 de janeiro de 2011, foi aprovado aumento de capital social de R$ 120.012 mediante emissão de 7.973 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O capital ora subscrito foi integralizado totalmente até 31 de dezembro de 2011. Em 14 de dezembro de 2011, foi aprovado aumento de capital de R$ 70.537, mediante a emissão de 4.603 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. (b) Reservas de lucros - A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício social ou saldo remanescente, limitado a 20% do capital social, podendo ser utilizada somente para aumento de capital ou absorção de prejuízos acumulados. A reserva de retenção foi constituída para registrar a retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido no plano de investimentos da Companhia. (c) Ajuste de avaliação patrimonial - A Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos no exterior, detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento. 24. RECEITA DE VENDAS Receita bruta Vendas no mercado interno Vendas no mercado externo Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções

2011 2.430.208 16.154 2.446.362 (543.660) 1.902.702 2011 1.255 31 (11.607) 1.805 (8.516)

Receitas financeiras Receita de aplicações financeiras Juros sobre ativos financeiros Outras receitas financeiras Despesas financeiras Juros sobre empréstimos, financiamentos e outros Outras despesas financeiras Variações cambiais e monetárias, líquidas

2011 9.518 5.439 1.495 16.452 (117.636) (19.627) (137.263) (23.690) (144.501)

27. DESPESAS POR NATUREZA

Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração Matérias-primas, insumos e materiais de consumo Despesa de benefícios a empregados Depreciação, amortização e exaustão 2010 Despesas de transporte Outras despesas 2.280.108 101.818 Reconciliação 2.381.926 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (517.236) Com vendas 1.864.690 Gerais e administrativas

25. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS, LÍQUIDAS Receita na venda de sucata Receitas de aluguéis e arrendamentos Baixa de imobilizado Outros

26. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO

2011 114.066 1.282.365 254.471 93.781 114.981 44.670 1.904.334 1.532.350 216.224 155.760 1.904.334

2010 28. DESPESAS DE BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS 2011 9.062 Salários e adicionais 141.150 (3.394) Encargos sociais 80.071 (577) Benefícios sociais 33.250 5.091 254.471

29. PLANO DE APOSENTADORIA PRIVADA - CONTRIBUIÇÃO 2010 DEFINIDA - A Companhia é patrocinadora de planos de aposentadoria privada administrados pela Fundação Senador José Ermírio de Moraes - FUNSEJEM, fundo fechado de previdência privada, sem 4.572 fins lucrativos, disponível a todos os funcionários da Companhia. Nos 1.169 termos do regulamento do fundo, as contribuições dos funcionários à FUNSEJEM são igualadas pelas patrocinadoras, de acordo com o nível 5.741 de remuneração do funcionário. Para os que têm remuneração inferior ao patamar especificado pelo regulamento, as contribuições são igualadas até o limite de 1,5% da remuneração mensal do funcionário. Para aqueles (231.138) com remuneração superior ao patamar, igualam-se as contribuições do (19.340) funcionário até o limite de 6% da remuneração mensal. Podem também (250.478) ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. As contribuições 12.727 realizadas pela Companhia à FUNSEJEM no exercício findo em 31 (232.010) de dezembro de 2011 totalizaram R$ 3.636 (2010 - R$ 3.089). Uma vez cumpridas as contribuições desse plano, não existem obrigações de pagamentos adicionais. 30. SEGUROS - A Companhia possui 2010 um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitálos, buscando no mercado coberturas compatíveis com o seu porte e 147.878 operação. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, 937.373 considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas 209.161 operações e a orientação de seus consultores de seguros. Em 31 de 160.360 dezembro de 2011, a Companhia apresentava as seguintes principais 119.819 apólices de seguro contratadas com terceiros. 89.474 31/12/2011 1.664.065 Plantas Danos Materiais Lucros Cessantes Barra Mansa 1.213.440 1.230.235 Resende 985.903 2.199.343 1.230.235 1.341.472 206.716 115.877 DIRETORIA 1.664.065 Albano Chagas Vieira - Diretor Superintendente Paulo Villares Musetti - Diretor 2010 Luciano Fernandes Lopes - Diretor 115.606 Gustavo Gonzaga de Oliveira - Diretor 66.570 CONTADOR 26.987 Leonardo Freire Gusi - CRC PR 046065/O-2 “S” RJ 209.163

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas Votorantim Siderurgia S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da Votorantim Siderurgia S.A. (a “Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras - A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Siderurgia S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase - Conforme descrito na Nota 14 às demonstrações financeiras, a Companhia mantém relações e transações em condições específicas e em montantes significativos com partes relacionadas. Consequentemente, os resultados de suas operações podem ser diferentes daqueles que seriam obtidos de transações efetuadas apenas com partes não relacionadas. Outros assuntos - Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentada como informação suplementar, uma vez que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua apresentação para a Companhia. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus apsectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Curitiba, 15 de março de 2012

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” RJ

Mario Miguel Tomaz Tannhauser Junior Contador CRC 1SP 217245/O-8 “S” RJ


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