RELATÓRIO DE ACESSIBILIDADE | CONFORTO II

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EQUIPE: JENNIFER NICOLE, LARISSA BARBOSA E VICTOR SOUSA

RELATÓRIO DE ACESSIBILIDADE

CONFORTO II PROFESSORA: AIDA PONTES


SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS

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INTRODUÇÃO: INTRODUÇÃO AO RELATÓRIO DE ACESSIBILIDADE

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ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

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CIRCULAÇÃO

5

ESCADA

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RAMPAS

7

HALL DE ENTRADA

8

SALA DE ESTAR

10

COZINHA

11

BANHEIRO SOCIAL

12

ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO

14

CALÇADA

14

PLANTA BAIXA E CORTE HUMANIZADO

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SETORIZAÇÃO

17

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1: MAPA DE LOCALIZAÇÃO 4 FIGURA 2: FIGURA 2: ÁREA DE CIRCULAÇÃO DA SALA 5 FIGURA 3: RAMPA COM PISO DESFAVORÁVEL 5 FIGURA 4: ESCADA INATIVA 6 FIGURA 5: CORTE - ESCADA 6 FIGURA 6: PERSPECTIVA - ESCADA 6 FIGURA 7: RAMPA DE ACESSO A GARAGEM 7 FIGURA 8: VISTA LATERAL DA RAMPA DE ACESSO À GARAGEM 7 FIGURA 9: PORTA DE ACESSO PRINCIPAL À RESIDÊNCIA 8 FIGURA 10: DEGRAU DA PORTA DE ACESSO PRINCIPAL À RESIDÊNCIA 8 FIGURA 11: ELEMENTO DE ACIONAMENTO DA ABERTURA PARA A PORTA 9 FIGURA 12: DESENHO ESQUEMÁTICO - ACESSO AO INTERIOR DA RESIDÊNCIA 9 FIGURA 13: VISTA INTERNA DA PORTA DE ACESSO PRINCIPAL À RESIDÊNCIA 9 FIGURA 14: INTERIOR DA RESIDÊNCIA, CÔMODO DA SALA 10 FIGURA 15: VISTA CIRCULAÇÃO, CÔMODO DA SALA 10 FIGURA 16: TRECHO DESFAVORÁVEL PARA A CIRCULAÇÃO DE PESSOAS 11 FIGURA 17: VISTA CIRCULAÇÃO, CÔMODO DA COZINHA 11 FIGURA 18: INTERIOR DA RESIDÊNCIA, CÔMODO DA COZINHA 11 FIGURA 19: AMBIENTE BANHEIRO SOCIAL, VISTA PARA VASO SANITÁRIO E RAIO DE ABERTURA DA PORTA 12 FIGURA 20: MAÇANETA DA PORTA DO BANHEIRO 12 FIGURA 21: ABERTURA DA PORTA DO BANHEIRO 12 FIGURA 22: MAÇANETA DA PORTA DO BANHEIRO 12 FIGURA 23: VISTA PARA PIA E VASO SANITÁRIO 13 FIGURA 24: VISTA INTERIOR BANHEIRO - PIA 13 FIGURA 25: VISTA INTERIOR BANHEIRO - BOX 13 FIGURA 26: VISTA ABERTURA DE ACESSO DO BOX 13 FIGURA 27: VISTA DO PEDESTRE AO SE APROXIMAR DA RESIDÊNCIA POR UM DOS LADOS DA CALÇADA 14 FIGURA 28: PADRÃO DE CALÇADA TIPO 3 (GUIA DE CAÇADAS, 2011) 14 FIGURA 29: CORTE ESQUEMÁTICO DA CALÇADA 14 FIGURA 30: EXTERIOR DA RESIDÊNCIA, ONDE NOTA-SE AS IRREGULARIDADES PRESENTES NO LOCAL 15 FIGURA 31: PLANTA BAIXA 16 FIGURA 32: CORTE HUMANIZADO 16 FIGURA 33: SETORIZAÇÃO 17

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INTRODUÇÃO

AO RELATÓRIO DE ACESSIBILIDADE O atual trabalho tem como embasamento a análise da acessibilidade e/ou a ausência dela numa edificação popular situada na Paraíba. Sabe-se que o termo "acessibilidade" denota o caráter do que é acessível, destarte, o estudo enfatizará tal conceito no objetivo de identificar possíveis falhas e acertos, visando desde o exterior, até o interior da residência selecionada em conferência com a norma NBR 9050.

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Figura 1: Mapa de localização.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

Nos mapas acima, demarca-se a localização e onde se enquadra a extensão territorial do objeto de estudo, desde sua localização quanto ao país, até no tocante à sua dimensão no lote. Em sequência denota-se o Brasil seguido do estado da Paraíba e logo em frente a cidade de Campina Grande sendo procedida da ilustração do Bairro Jeremias, para então aproximar-se da edificação no mapa: através da foto superior de onde se encontra o lote, seguido da edificação.

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ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

CIRCULAÇÃO

Cabe analisar, em primeiro modo, os ambientes internos da edificação escolhida e dando continuidade, inicia-se com o estudo do setor de circulação. A título de informação, segundo a NBR 9050, a passagem de pessoas em cadeiras de rodas de um cômodo à outro são possibilitadas através de uma correta estruturação das aberturas de portas (de no mínimo 80cm), e, seguindo tais princípios, uma passagem circulatória que siga tais concepções também será acessível. Com isso, visando a passagem inicial do recuo Figura 2: Área de circulação da sala. frontal da casa até a sala de estar, afirma-se a equivalência correta da dimensão tanto do corredor até a entrada do ambiente (2,77m), quanto da porta que dá acesso a esse vão principal, que possui 0,90m em sua forma fechada e com abertura de 0.82m. Figura 3: Rampa com piso desfavorável.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

Observando as imagens acima, percebe-se, por outro ângulo, um fator negativo quanto ao alcance para todos, na casa do bairro Jeremias, pois, a mesma fere vários fatores primordiais da acessibilidade, dois deles podem ser exemplificados nas figuras mostradas: A condição do piso em superfície irregular de concreto (figura 3), e a presença de tapete em localização desfavorável (figura 2), utilizando do mesmo numa rota que dá acesso à diversos cômodos da casa.

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ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

ESCADA

No que diz respeito à única escada encontrada na residência, podemos observar que a mesma é inacessível por diversos fatores, a priori: o fato de ser vazada. Não possuir os corrimãos e guarda corpos em ambos os lados é mais um embasamento que a torna desfavorável, estes que se existissem, deveriam se prolongar pela sua extensão e ter no mínimo 0.30m após as extremidades da escada, segundo a NBR 9050. Destarte, a ausência de instrumentos de sinalização como os dos equipamentos retratados, acarretam possíveis séries de problemas aos usuários da casa. Considerando que a norma recomenda que a largura mínima para as escadas seja de 1.20m, a escada analisada se torna positiva nesse quesito, se enquadrando nessa recomendação. Cabe destacar, na figura 4, que a escada identificada encontra-se inativa, sua única e atual função é acomodar os vasos de plantas do jardim da residência, fator esse que acentua a pouca ou inexistente importância da escada para os moradores da casa no tocante à circulação.

Figura 4: Escada inativa.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

O seguinte corte da escada evidência que as dimensões de pisos e espelhos da mesma estão totalmente fora de constância, não tendo planejamento prévio conforme a NBR 9050. Figura 5: Corte - escada.

Figura 6: Perspectiva - escada

Fonte: Produção pessoal, 2021.

6

Fonte: Produção pessoal, 2021.


ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

RAMPA

Figura 7: Rampa de acesso a garagem.

Quanto as rampas, acentua-se, mesmo sem um possível levantamento de dados, a fácil percepção da inclinação irregular da mesma. Em números exatos, a rampa da figura 7 na casa estudada, possui um índice de inclinação de 23,82%, quando deveria estar com média de 8%, são 16% a mais do adequado pela norma citada neste relatório. Em suma, sua largura de 2,77m e seu comprimento de 4,70m não são proporcionais à inclinação, que é gerada por uma altura de 1,12m. Nessa rampa também ocorre um contraste desproporcional, ao mesmo tempo que carrega consigo uma largura acima da mínima permissível pela norma, acarreta um estimado de 24% de inclinação que foge completamente do quesito regularidade, e entendendo que o assunto trata de alcance e conforto, tal equipamento residencial ao invés de tão somente facilitar, atrapalha a passagem.

Fonte: Acervo pessoal, 2021

Segundo a NBR 9050 P. 61, que diz: "Quando não houver paredes laterais, as rampas devem incorporar elementos de segurança, como guarda-corpo, corrimãos contínuos (com prolongamento mínimo de 30 cm após a rampa) e guias de balizamento essa última com altura mínima de 0,05 m, que deverão ser instalados nos limites de largura da rampa.", em paráfrase, a rampa da figura ao lado segue com falhas, por não possuir uma parede numa das laterais e desprovida de um instrumento de segurança, se caracteriza em desconforme com as leis acessíveis, nem ao menos tendo um corrimão está instalado.

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ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

HALL DE ENTRADA

O primeiro ambiente que interliga o externo com interno é o hall de entrada da residência, onde é possível acessa-lo após passar o portão principal. De acordo com a NBR 9050, as soleiras das portas que apresentam desníveis de até no máximo um degrau devem ter parte de sua extensão substituída por rampa com largura mínima de 0.90m. Podemos observar na imagem ao lado que ao Figura 9: Porta de acesso principal à residência. acessar o hall de entrada da residência nos deparamos com o problema da elevação da casa a 0.30m do piso exterior, o que impossibilita a entrada de uma cadeira de rodas ou pessoas com outro tipo de deficiência motora, e também desrespeita a norma citada acima, pois nela não há nenhum tipo de rampa que possibilite a entrada.

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Fonte: Acervo pessoal, 2021.

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O piso em si, apresenta características grosseiras e é levemente distorcido, não é adequado perante a norma, pois os materiais de revestimentos devem ter superfície firme, estável e antiderrapante, sob qualquer condição, seja seco ou molhado, segundo ela.

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ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

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Vale salientar que a porta de acesso principal da residência possui 0.90m de largura, mas apenas 0.82m são de vão livre para a passagem de pessoas, sendo inviável a passagem de um cadeirante. Figura 13: Vista interna da porta de acesso principal à residência.

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O elemento de acionamento para a abertura da porta atende aos requisitos da norma, tendo formato de fácil pega e não exigindo firmeza, precisão ou torção do pulso.

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O esquema acima mostra como seria o acesso até o interior da residência por uma pessoa com deficiência física o qual necessita se locomover de cadeira rodas, é visto na imagem que é impossível o mesmo adentrar a casa por contra própria.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

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ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

SALA DE ESTAR

Figura 14: Interior da residência, cômodo da sala.

A sala de estar é o ambiente seguinte ao hall de entrada, nela podemos observar alguns pontos desfavoráveis: O piso possui superfície irregular e instável, não é perceptível nas imagens, mas ao andar pelo ambiente nota-se as variações de níveis e deformidades, além disso, o piso também não é antiderrapante. Nele podemos identificar que há um tapete, o que impede a livre passagem de uma possível cadeira de rodas, também podendo gerar acidentes ou tropeços.

Figura 15: Vista circulação, cômodo da sala.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

O mínimo exigido pela norma é que tenha 0.90m para circulação livre entre os mobiliários, porém nota-se que os móveis, sofá e rack, estão dispostos de maneira a impedir a movimentação adequada no ambiente e a passagem para os demais. A junção dos pontos observados, desde o mau estado de conservação do piso, presença de desnível e o dimensionamento errado da circulação entre os ambientes, não condizem com o que está estabelecido em norma. Fonte: Acervo pessoal, 2021.

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ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

COZINHA

A escolha do layout nessa parte da casa impede a livre circulação no ambiente, podemos notar que a distância entre o armário e a mesa da cozinha é muito pequena, o que impossibilita a movimentação de qualquer pessoa com mobilidade reduzida. Já a pia da cozinha (figura 18) segue as dimensões exigidas pela norma com 1.50m de largura e 0.90m de altura. Figura 16: Trecho desfavorável para a circulação de pessoas.

Figura 17: Vista circulação, cômodo da cozinha.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

Figura 18: Interior da residência, cômodo da cozinha.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

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ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

BANHEIRO SOCIAL

Figura 19: Ambiente banheiro social, vista para vaso sanitário e raio de abertura da porta.

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As figuras 19 e 20 mostram o interior do banheiro da residência, onde podemos verificar que é impossível uma pessoa com mobilidade reduzida utilizar o sanitário, não só cadeirantes, mas pessoas com outros tipos de deficiência e dificuldades. O grande problema do banheiro é que não se possui uma rota acessível até ele, menos ainda espaço para a circulação no ambiente. Um deficiente visual, por exemplo, não conseguiria chegar até o banheiro sem ajuda de alguém para guia-ló até o mesmo, com alta probabilidade de colidir com mobiliários existentes na rota.

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Fonte: Acervo pessoal, 2021.

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Figura 21: Abertura da porta do banheiro.

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Também podemos perceber visivelmente que a porta de entrada ao banheiro não atinge a recomendação segundo a norma NBR 9050, onde sua largura deveria ser de 0.80m de vão aberto para circulação adequada, a mesma devendo-se também abrir para a parte de fora do banheiro e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente. Em medidas exatas seu valor possui apenas 0.58m de largura e com alcance de maçaneta considerado irrregular, o número consideravelmente distante da recomendação exigida, faz com que não só pessoas com deficiência, mas até mesmo os próprios residentes, tenham dificuldade de adentrar e circular pelo interior do local.

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Fonte: Acervo pessoal, 2021.

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ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

BANHEIRO SOCIAL

O vaso sanitário encontra-se muito perto da pia e não possui barras de apoio ao seu redor, as quais são necessárias para garantir o uso com segurança e autonomia das pessoas com mobilidade reduzida. Já a pia (figura 24) possui altura de 0.82m, sem nenhum tipo de mobiliário embaixo, um ponto observado é que mesmo com essa altura ainda há certa dificuldade no alcance da pia, seja para lavar as mãos ou escovar os dentes, até mesmo para as crianças moradoras da casa. Figura 23: Vista para pia e vaso sanitário.

Figura 24: Vista interior banheiro - pia.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

O box é totalmente inacessível, não só pela sua abertura de apenas 0.70m, que acarreta a dificuldade e/ou a exclusão da pessoa de cadeira de rodas passar, mas também pela falta de barras de apoio no ambiente do chuveiro. Alguns suportes para depositar objetos de higiene pessoal também estão em uma altura desfavorável para aqueles com menor estatura, sendo possível acessar somente o espaço inferior dos suportes, como mostrado na figura 26. Figura 25: Vista interior banheiro - box.

Figura 26: Vista abertura de acesso do box.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

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ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO

CALÇADA

Figura 27: Vista do pedestre ao se aproximar da residência por um dos lados da calçada.

A calçada é um dos equipamentos urbanos que fere diretamente na acessibilidade de quem está circulando pelas ruas da cidade. Em Campina Grande - PB não é diferente, negativamente, quando observado no bairro de estudo a formulação da calçada, na rua Antônio Soares da Silva a mesma não é adaptada ao nível da rua, dificultando a passagem das pessoas que ali moram, suas dimensões dispõem de 2.65m x 8.00m, possuindo uma cota de nível de - 0.31m em relação à rua que se situa na cota +- 0.00m, mostrada no esquema da imagem 29 abaixo.

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Fonte: Acervo pessoal, 2021.

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Averiguando a P. 74 da NBR 9050: 2020, destacam-se as subdivisões deste equipamento urbano: Faixa de serviço, que compreende a faixa que acomoda o mobiliário urbano (canteiros, árvores e os postes de iluminação ou sinalização); faixa livre ou de passeio, que deve ser desocupada de qualquer obstáculo que inviabilize a circulação; e por fim, a faixa de acesso, que se detém na passagem da área pública até o lote (Figura 28)

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14 Figura 29: Corte esquemático da calçada.

Fonte: Produção pessoal, 2021.


ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO

CALÇADA

Destarte, a calçada da residência de estudo pode ser considerada inacessível, a mesma não obedece tais condições de faixa de serviço, pondo um poste de iluminação numa faixa de acesso, como visto na figura 29. Ademais, possui um desnível desorientador do eixo da via até o que seria a faixa livre ou de acesso, desfavorecendo não só pessoas com deficiência, mas também os idosos que moram na rua Antônio S. da Silva, os quais sofrem com equipamentos urbanos que estimulam maior esforço físico, como este caso da rampa cuja existência é inválida e tem inclinação que propicia acidentes no meio urbano. Outrossim, há também imprecisão no tocante a acessibilidade na formulação da rampa de acesso ao portão principal que faz conexão a rua, pois o mesmo cria pequenos, mas significantes desníveis na faixa de acesso que impedem a livre circulação das pessoas, sua inclinação é igual a 23,82% (muito acima do recomendado pela norma), e tem o intuito do automóvel adentrar na garagem, como também os moradores.

Figura 30: Exterior da residência, onde nota-se as irregularidades presentes no local.

Fonte: Acervo pessoal, 2021.

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PLANTA BAIXA E CORTE HUMANIZADO

Figura 31: Planta Baixa.

Fonte: Produção pessoal, 2021.

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Fonte: Produção pessoal, 2021.

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SETORIZAÇÃO

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SETOR SOCIAL

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a análise da residência, foi possível notar que a estrutura da mesma não foi pensada e nem projetada em razão da inclusão social para pessoas com algum tipo de deficiência, não seguindo os requisitos da norma NBR 9050. Sabe-se que a casa tem uma estrutura antiga, e que ao longo dos anos passou por diversas reformas, porém em nenhuma delas foi pontuado e organizado um espaço para que todos tivessem acesso. Através da pesquisa podemos desenvolver um olhar crítico acerca do termo acessibilidade, percebemos a dificuldade que as pessoas com mobilidade reduzida, o que inclui diversos tipos de deficiências, teriam que enfrentar ao acessar a casa, começando pela própria calçada da rua, onde foi visto que a mesma não se adéqua às normas exigidas, logo depois, passando pelas rampas presentes na residência, e se estendendo pelo acesso ao interior do local, foi-se visto um degrau que impossibilita a entrada, além do espaço reduzido, que não faz jus ao que é recomendado. Concluindo a rota, temos o banheiro, que, com base no estudo, é um dos lugares mais inacessíveis da residência, nele é impossível a entrada e circulação de uma possível cadeira de rodas, por exemplo. Com isso, finalizamos com a análise de que é necessário compreender, pensar e projetar prezando sempre a acessibilidade nas edificações, fazendo ambientes conforme as normas e que busquem alcançar não só a acessibilidade para deficientes, mas para todos, considerando todas as etapas da vida humana e possíveis cenários que ocorrem, de maneira temporária ou não.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT. NBR 9050: norma brasileira - acessibilidade a edifcações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Norma brasileira - Acessibilidade a edifcações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2020. Disponível em: https://www.caurn.gov.br/wpcontent/uploads/2020/08/ABNT-NBR-9050-15-Acessibilidade-emenda-1_-03-08-2020.pdf. Acesso em: 23 ago. 2021; CAMPO GRANDE. Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano. Guia de Calçada. Campo Grande, MS, 2011, 3a Ed. 48p; MP - CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PðBLICO. ROTEIRO BÁSICO PARA AVALIAÇÃO DA ACESSIBILIDADE NAS EDIFICAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Disponível em: https://www.cnmp.mp.br/portal/images/Comissoes/DireitosFundamentais/Acessibilidade/Ro teiro_B%C3%A1sico_Avalia%C3%A7%C3%A3o_Acessibilidade_Sedes_MP.pdf. Acesso em: 01 set. 2021.

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UNIFACISA DOCENTE: AIDA PONTES DISCENTES: JENNIFER NICOLE, LARISSA BARBOSA E VICTOR SOUSA DISCIPLINA: CONFORTO II PERÍODO: 2021.2

OBRIGADO!


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