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OPINIÃO
ANO VII | 2015 | Nº 78
Dilma, a breve? A presidente imaginou (ingenuamente) que a vitória obtida nas urnas era mérito seu governo Dilma acabou. É caso único na história republicana brasileira. Vitorioso nas urnas, duas semanas depois do pleito já dava sinais de exaustão. De um lado, a forma como obteve a vitória (usando da calúnia e da difamação) enfraqueceu a petista; de outro, o péssimo cenário econômico e as gravíssimas acusações de corrupção emparedaram o governo. Esperava-se que Dilma aproveitasse os louros da vitória para recompor a base política e organizasse um ministério sintonizado com o que tinha prometido na campanha eleitoral. Não foi o que aconteceu. Acabou se sujeitando ao fisiologismo descarado e montou um ministério medíocre, entre os piores já vistos em Pindorama. A presidente imaginou (ingenuamente) que a vitória obtida nas urnas era mérito seu. Pobre Dilma. Especialmente no segundo turno, quem venceu foi Lula. Sem a participação direta do ex-presidente, ela teria sido derrotada. Vale sempre lembrar que, em vários comícios da campanha, a candidata foi "representada" por Lula. Mas ela entendeu que a vitória daria uma espécie de salvo-conduto para organizar a seu bel-prazer o Ministério e as articulações políticas com o Congresso Nacional. Ledo engano. Em um mês de governo, já gastou o crédito dado a qualquer presidente em início de mandato. Isolada no Palácio do Planalto, a presidente perdeu a capacidade de iniciativa política. E pior: se cercou de auxiliares ruins, beirando o pusilânime. Nenhum governo sério pode ter na coordenação política Aloizio Mercadante. Na primeira presidência
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Dilma, ele ocupou três ministérios distin- ção paras as mesas diretoras da Câmara e tos e não deixou sequer uma simples marca do Senado. Na Câmara foi mais que deradministrativa. Foi um gestor de soma rotada, foi humilhada. Seu candidato teve zero. Lula, espertamente, nunca o desig- quase que o mesmo número de Júlio Delnou para nenhuma função executiva. Co- gado e metade dos votos do vencedor. Em nhece profundamente as limitações do ex- outras palavras, ficou a sensação de que o senador e sabe o potencial desagregador governo tem seguros apenas 25% dos vodo petista. Não satisfeita com a ruinosa tos dos deputados. Se fosse no final da escolha, Dilma nomeou para a coordena- gestão, seria ruim mas até compreensível. ção política o inexpressivo e desconhecido Porém, a nova presidência mal começou. Pepe Vargas. Não é a primeira vez que a Mais da metade dos parlamentares forma presidente mete os pés pelas mãos ao for- uma maioria gelatinosa, sem forma e que mar sua equipe política. É inesquecível a pode a qualquer momento, dependendo da dupla Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti, mas situação política, se voltar contra Dilma. naquele momento a conjuntura política e No Senado, a vitória com Renan Calheiros pode ter vida curta. o cenário econômico Ainda no ano passado eram distintos. AssolaIsolada no Palácio do foi revelada uma lista de da pelo petrolão - que Planalto, a presidente parlamentares envolvipode colocar em risco o perdeu a capacidade de dos com o doleiro Alberseu mandato -, Dilma iniciativa política. to Yousseff e dela fazia passou um mês esconparte o senador por Aladida dos brasileiros. E pior: se cercou de Compareceu à posse - auxiliares ruins, beirando goas. Caso se confirme, veremos novamente o que era o mínimo que o pusilânime. filme de 2007: ele dese poderia esperar dela verá renunciar à presi, discursou e sumiu. Reapareceu na ridícula reunião ministerial, dência para, ao menos, garantir o seu discursou sobre um país imaginário, bri- mandato. E naquela Casa- agora com uma gou com um funcionário e só. Poderia ter participação mais qualificada da oposição aproveitado o tempo para articular a sua - também a maioria dos senadores vai, base de sustentação no Congresso. Mas primeiro, pensar em garantir o seu futunão. Delegou aos auxiliares a atribuição ro político e depois em defender o goverpresidencial. Ela dá a impressão de que no. Dessa forma, Dilma corre perigo. Sem não gosta da sua função, que não tem qual- uma segura base parlamentar, tendo, esquer prazer no exercício da presidência e pecialmente na Câmara, um presidente que estaria somente cumprindo uma mis- que não reza pela sua cartilha; e com uma são (mas para quem?). Como seria de se pífia coordenação política, poderá ter a esperar, foi duplamente derrotada na elei- curto prazo sérios problemas. De forma
mais direta: vai ter de engolir uma CPI sobre a Petrobras. E com o que conhecemos até hoje da Operação Lava-Jato, o seu mandato pode ser abreviado - caso, evidentemente, se confirmem as denúncias envolvendo a empresa, políticos, empreiteiras e o Palácio do Planalto. Lula se mantém em silêncio. Estranho, muito estranho. Por quê? Ele, que sempre falou sobre tudo, mesmo quando não perguntado, agora está homiziado em São Bernardo do Campo. Medo? Teria vergonha da compra da refinaria de "Passadilma"? E o projeto mais desastroso da história do Brasil, a refinaria de "Abreu e Lulla"?Como explicar que tenha custado dez vezes mais do que foi orçada? Conseguiria responder sobre a amizade com Paulo Roberto Costa, mais conhecido como "Paulinho do Lula"? O silêncio é uma forma de confissão? Afinal, foi durante a sua presidência que foram gestados estes escândalos. Teremos um 2015 agitado, o que é muito bom. Nunca um governo na História da República esteve tão maculado pela corrupção, nunca. O que o Brasil quer saber é se a oposição estará à altura da sua tarefa histórica. Se não cometerá os mesmo erros de 2005, no auge da crise do mensalão, quando não soube ler a conjuntura e abriu caminho para a consolidação do que o ministro Celso de Mello, em um dos votos no julgamento do mensalão, chamou de "projeto criminoso de poder." Marco Antonio Villa é historiador Fonte: O Globo
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SAÚDE
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Dúvidas sobre o clareamento dentário ivemos um período do culto ao dentistas que clareiam a parte intrínseca, corpo, da vaidade exacerbada, com mais interna do dente. buscas perigosas nessa direção, as O Conselho Federal de Odonvezes com conseqüências graves para a tologia conseguiu junto à ANVISA a norsaúde. Da exagerada exposição ao sol, matização da comercialização de produpassando pelo uso indiscriminado dos tos clareadores com concentração de peanabolizantes, implantes de silicone e ci- róxido de hidrogênio acima de 3%, que rurgias plásticas, muitas vezes desneces- só podem ser vendidos com prescrição sárias, chegamos ao clareamento dentá- do profissional habilitado. Esta norma rio sem orientação adequada e os cuida- visa diminuir o uso indiscriminado do dos necessários. peróxido, atualmente A saúde bucal é impresente em fitas clareNo procedimento de adoras, colutórios portante para todo o bom funcionamento do orais, dentre outros consultório, o organismo, da higiene produtos. profissional isola a diária ao acompanhaOs géis clareadores mento periódico com o utilizados pelos dentisgengiva do paciente dentista, as correções tas apresentam concom uma substância centração variada de periodontais e ortodônticas, motivadas por esperóxido, sendo os resinosa, para que tética ou clínicas, até o menos concentrados o peróxido não entre indicados para o clareclareamento para um bom relacionamento amento caseiro com em contato e social. de moldeiras conprejudique a gengiva uso Clarear os dentes é feccionadas para cada um procedimento sécaso, e os mais conrio, e deve ser realizado apenas com centrados (acima de 20%) indicados para acompanhamento profissional, pois as o clareamento realizado no consultório, substâncias contidas nos géis clareado- com supervisão do cirurgião dentista res são extremamente lesivas à gengiva e mucosa bucal, podendo causar também a hipersensibilidade dentária, e agravar doenças bucais, como a cárie e a periodontite. É muito comum o uso e dúvidas sobre a eficácia de pastas de dentes que se vendem como clareadores dentários. A verdade é que esses dentifrícios apresentam maior concentração de agentes abrasivos, que associadas com a mecânica da escovação removem as manchas chamadas de extrínsecas, causadas pela fumaça de cigarro, café, e alimentos com muitos corantes, promovendo assim o clareamento da parte externa do dente, diferente dos peróxidos utilizados pelos
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durante todo o procedimento. No clareamento caseiro, o dentista confecciona uma moldeira de silicone de 1mm de espessura, através de um modelo obtido da arcada dentária do paciente, e o instrui sobre a quantidade de gel a utilizar, e o período e frequência que deve ser executado o procedimento, até alcançar o resultado esperado. No procedimento de consultório, o profissional isola a gengiva do paciente com uma substância resinosa, para que o peróxido não entre em contato e prejudique a gengiva, além de isolar lábios, língua e bochechas com o afastador bucal. Aplicado o gel clareador, ele vai agir apenas nos dentes, com total supervisão do dentista, durante em média 45minutos. Se você deseja saber mais sobre clareamento dentário, procure seu cirurgião dentista, e nunca improvise seguindo
receitas caseiras ou vídeos da internet. Pode ser perigoso e trazer conseqüências graves para a sua saúde. Dr. Lucas Mainardi de Moraes CRO-SP 104712 Especialista em Prótese Dentária pela Associação Odontológica de Ribeirão Preto
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FALA DONA ADELAIDE
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Caros leitores, Dona Adelaide é nossa assídua colaboradora. Nasceu em 1915. Creiam, aos 99 anos, dita ao seu bisneto suas mensagens e exige que o mesmo nos mande exatamente o que ditou. Quando indignada, costuma praguejar e soltar alguns impropérios. Suas opiniões nem sempre coadunam com nossa linha editorial. Porém, em respeito aos nossos leitores e a liberdade de expressão, publicamos na integra suas opiniões.
Fala Dona Adelaide! spera io troca as fralda cazzo! Chama lá a menina que mi cuida, si não io fico assada qui nem um frango de dumingo! - Depois de muitos minutos... – Pronto... Agora tô bem! Io quero falá do carnaval. Tem quase cem ano que é tudo igual! Na televisão, nóis pisca e despois do Papai Noel, já tem mulhé pelada sambando! Num dá nem pra respirá! É tudo festa nessa terra! Nas propaganda é cerveja no natal e tem que se matá de bebê no ano novo! Tudo tem que morrê alegre! Nem curaro os pileque e já tá tudo bêbado dinovo cô carnaval! Io até qui gosto da minha cervejinha, ma aqui é tudo uns pinguço! Nos repórter da televisão só se fala de carnaval!
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Io me vou com Dio logo, logo. Os que E tudo eles rindo e sambando! Neste ficá tem qui trabaiá direito pra o bem dos ano, vai tudo é saí de árabe e odalisca! Nóis num tem água! Tamo tudo mor- que fica despois... Cambada di igoísta! Mio pai já dizia qui um dia ia chegá rendo num diserto! Um bisneto meu muito inteligente já que nóis num tinha mais nada do que falô que nóis vai tê até guerra purcausa Dio dexô pra nóis... Mais agora nóis tem o carnaval! di água! Aí, io vejo o Datena e ele só fala Quando io era mocinha, nóis tudo de inchente! saia fantasiado... Cai uma garoinha e Nóis jogava as serenche todas as cidade! E o meu bisneto: pentina e os pó di arCaspite! “Não Bisa, tem roiz nos moçinho e eles Purquê num pega as jogava ninóis o lança água das inchente e bota que chovê no perfume. As minina finuma piscina grande e lugar certo...” cava tudo tonta... dá pro povo usá? I eles se aproveitava E o meu bisneto: “ Vafancullo! Dio pra bejá as mais boba... Não Bisa, tem que chomanda a chuva e eles qui de boba num tinha vê no lugar certo...” nada! Vafancullo! Dio manqué que chove no Desde que o munda a chuva e eles qué lugar certo? do é mundo, nasce um que chove no lugar cermonte de criança desto? Tem os ingenhêro pois de nove mêis do Tem os ingenhêro pra que? carnaval... Ou de sete pra que? Faiz umas calha bem grande e pega as água! Quando compramo nossa casinha, io e mio veio, num tinha água. Nem cano tinha! Intão, nóis fizemo calha! Ele e meus genro fizémo um poço e butamo calha em tudo canto pra pega as água. Banho di canequinha, de barde...Fervia tudo as água pra fazê as comida. E ninguém morreu antes da hora. Agora, os fresco que sempre tivero água de tornera à vontade fica tudo disesperado. Gastaro qui nem uns loco! O vizinho lavava o carro todo dia! Farabuto! Só quem já viveu sem água sabe do valor que tem ela. È bom pro troxa aprendê!
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mêis! Rsrsr! Cof! Cof! Cof! O que é vero é que se não tivé mais água, nóis morre tudo de sede! Aí, num vai tê “ Alalaô, hoôôô, mais qui calor!” que salve! Vai tudo morrê di ressaca! Ma me dá um copo d’àgua que io tô cum sede. Me morro di velha, mais num morro seca! Só nas fralda. Escreveu o que io falei? Então manda!
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ATERRAÇO
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INTERIORES
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A psicologia das cores into em lhe dizer, mas a cor em si VERMELHO – esta é a mais dramátinão existe. Ela é apenas uma sen- ca, sedutora e quente entre as cores. È sação visual como resposta a luz também a cor que representa o sucesso. que incide em cada corpo. Como a visão Não é a toa que as cortinas dos teatros é um dos nossos cinco sentidos, tudo o geralmente são vermelhas. Esta cor pode que enxergamos é levado ao cérebro que estimular a sociabilização em bares e respor sua vez estimula nossa intuição e taurantes, além de aumentar o nosso apeinfluencia efetivamente o nosso estado tite. Se você pretende perder alguns quipsicológico. linhos, nem pense em utilizar vermelho A todo instante somos influenciados em cozinhas e salas de jantar. Os tons pelas cores que nos rodeiam em diferen- claros podem deixar o ambiente mais intes escalas, nuances e fantil, os escuros mais tonalidades e que são elegantes e os vivos responsáveis por promais misteriosos. Ao elaborar um mover nosso relaxamenLARANJA – é a cor projeto para um to, o apetite, a concenque nos ajuda a contração e até mesmo audeterminado espaço, duzir a vida com mais mentar nossa sensação criatividade, alegria e as cores podem até térmica de frio ou calor. humor. É um excelenAo elaborar um projeto alterar as proporções te antidepressivo e alipara um determinado ado das pessoas com de um ambiente e espaço, as cores podem problemas digestivos. corrigir as imperfei- Em tons fortes são veraté alterar as proporções de um ambiente e corções arquitetônicas. sáteis e combinam rigir as imperfeições arcom quase tudo. Os quitetônicas. tons suaves são bem Para configurar e organizar os espa- aconchegantes. Utilize a cor laranja em ços em que vivemos, é importante co- cozinhas, escritórios, sala de jantar e de nhecer um pouco sobre o significado de estar. cada cor, que pode variar por influências AMARELO – resume-se em sol e luz. religiosas, sociais e culturais. É a cor do poder, da prosperidade e da AZUL – é a cor do céu e do mar. Por comunicação. Os tons claros possuem isso, é extremamente refrescante e rela- um alto grau de reflexão da luz e por isso xante. Representa tranqüilidade, paz, har- são indicados para ambientes pequenos monia e devoção. Os tons claros são efi- e escuros. Os tons escuros ou dourados cientes calmantes, os tons vivos encora- são sofisticados e muito elegantes. Pesjam as pessoas e os tons escuros são mais soas muito ansiosas devem utilizar esta depressivos. Utilize a cor azul em quar- cor com moderação. O amarelo é recotos, sala de TV, banheiros e varandas. mendado para salas de leitura, jantar e VIOLETA – é a cor da espiritualidade cozinhas. e percepção. Ela pode elevar a coragem e VERDE – representa a natureza e a a autoestima das pessoas, além de pro- esperança. É uma cor que sugere honesporcionar momentos de contemplações tidade, estabilidade e confiabilidade. Ela profundas. Esta cor pode funcionar bem estimula o silêncio e ao mentalizá-la pode em quartos, closets, sala de TV, cantinhos até servir como antioxidante e antiestresde orações e decorações de festas. se. Quanto mais claros forem os tons,
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mais refrescantes os ambientes podem ficar. Nos ambientes localizados em Ribeirão Preto e região, essa cor seria uma boa pedida para amenizar as altas temperaturas do nosso clima. Por ser a cor do equilíbrio, o verde deve ser utilizado em salas administrativas ou diretorias onde se tomam grandes decisões. Escolher as cores para um ambiente realmente não é fácil. Uma primeira dica é: abra uma caixa de lápis de cor e selecione as cores que mais lhe agra-
dam. As cores selecionadas correspondem à sua personalidade. Observar as cores dos objetos e roupas que você mais utiliza, pode dizer muito de suas preferências e também sobre aquilo que deseja melhorar em seu espaço, para viver com mais conforto e qualidade de vida. Mateus José arquiteto e urbanista contato@majo.arq.br
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CRÔNICA/CIÊNCIA
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Para quem gosta de história: Era uma vez. enho vivido nos últimos dias, neste início de 2015, situações que apesar de bizarras, se bem contabilizadas me colocam em certo êxtase. No período escolar, e lá se vai muito tempo, a matemática, a tabela periódica de química e a conjugação dos advérbios me deixavam em pânico. Mal sabia eu que no futuro, tais matérias pouco me serviriam na vida prática. A única matéria em que já tirei nota 10 foi em história. Sempre me fascinou saber como as pessoas viviam em tempos anteriores aos nossos. Ainda hoje gosto do tema. Meu canal a cabo predileto é o History. Livros, filmes e peças teatrais que tratam do passado sempre me chamam maior atenção. Recentemente mudei-me de casa. Toda mudança pede paciência e atenção à detalhes que façam sua vida retomar o rumo minimamente equivalente ao que estamos acostumados. Então, vejamos: As chuvas de verão, que sempre existiram, se tornaram quase que sempre tempestades tropicais dignas de um filme catástrofe. Quedas de árvores acabam por derrubar a fiação elétrica, o que nos deixa sem energia.
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pagandas o bom trabalho e a felicidade ao Como diria minha avó: “acaba a luz”. Bem, faz sentido. A falta de energia nos alcance do controle remoto, são a cara do tira o rádio, a televisão, a internet e em cer- que se tornou o conceito de profissionalistos casos o telefone. Nos deixa sem infor- mo no Brasil. Basta andarmos pelas ruas de qualquer mações sobre os fatos, os contatos com o mundo e consequentemente ignorantes de grande cidade para vermos um universo infindável de fios, postes e tudo o que vem nos afligindo. A incompetência e o componentes impositivamente grotescos a nos A interligação entre os meios de comunicação descaso destes presta- gritar em tom impositivendidos como “combos” dores de serviço, ven- vo: “Somos primordiais sua existência!!!” Repelas empresas de tv/teledendo em suas propa- para almente impressionam. fone/internet, tornam (te“Devem custar muioricamente) mais barato gandas o bom trabato caro e atender a vários o acesso às mídias, polho e a felicidade ao interesses comerciais” rem, os tornam também alcance do controle diria o Grilo Falante. mais frágeis e toscos. A administração das Perdeu uma, foi-se remoto, são a cara do árvores, tão necessárias tudo. que se tornou o con- nesta megalópoles de Certos “especialistas”, (sempre suspeitei dessa ceito de profissionalis- concreto, também peca em seu trabalho. Tudo gente. Representam quais mo no Brasil. pago pelo contribuinte. interesses?), garantem “Ah, se pelo bem coque aterrar os fios de conmum as prestadoras de serviço em telefodução elétrica é inviável. “Os custos, os transtornos, a estrutura, nia, de tv à cabo, de internet, o Governo Feo desacordo com os sonhos de Peter Pan e deral, o Estado, a prefeitura e outras empredo Capitão Gancho, blá, blá, blá...”. Conver- sas se cotizassem nas despesas e aterrassem a fiação...” Diria a Fada Sininho. Mas isso sinha! A incompetência e o descaso destes pres- não interessa, não é mesmo? Afinal, vivemos ainda no país do “levar tadores de serviço, vendendo em suas pro-
vantagem em tudo, certo?” Vendemos a solução do “jeitinho” perante a dificuldade de solução. O técnico da prestadora estará sempre pronto para dar um “jeitinho”, creia. E assim, vamos sempre tendo que nos submeter à velha história da carochinha e do caráter nacional institucionalizado. Nem sempre com final feliz. Bem, enquanto escrevo essa crônica, à mão e luz de velas, permaneço sem todos os serviços que certamente pagarei no boleto. Na data correta, como sempre faço. O caro leitor, que certamente comunga com meus reclamos há de se perguntar: E onde há o tal êxtase referido no início do texto? Ora, graças a incompetência geral, de governos, iniciativa privada e prestadores de serviço, todos muito bem remunerados, eu, grande amante de história posso, juntamente com meus simpatizantes, amigos e familiares, vivenciar o que é estar na Idade Média. Para quem gosta de história, a experiência não tem preço! Para quem já perdeu a paciência e senso de civilidade, que venha a próxima eleição. Jeff Gennaro é ator e diretor da Cia Teatro Salada Vinte (São Paulo/SP.) teatrosaladavinte@terra.com.br
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Física Quântica - somos e emitimos frequências N
ossa maior fonte de energia, inegavelmente, é o nosso cérebro. Várias pesquisas em universidades americanas e européias demonstram que nada criado pelo homem pode ser comparado à energia que o nosso cérebro emite. Ora, não se discute que somos o que pensamos e mais ainda, que interiorizamos o meio em que vivemos. Isso significa dizer que o comando de nosso cérebro é exclusivamente de verdades nas quais QUEREMOS crer. Kenneth Kushner em seu livro “O Arqueiro Zen e a Arte de Viver” afirma: O treinamento Zen é árduo. De uma maneira ou de outra, pelo esforço ou pelo sofrimento, todo estudante terá que superar obstáculos. Trata-se de uma constante luta contra o Ego - sede de pensamentos e emoções que obscurecem a nossa percepção. É importante nos darmos conta de que nossos pensamentos, uma vez emitidos, criam, geram uma energia de atração e que tudo em nossa volta tende a ser conforme cremos. Desta forma é importante conhecermos as verdades e os porquês de sermos
provar a força do nosso pensamen- ceu? Submeteu-a um novo exame e ela to. A ação se resumia em colher apresentou-se exatamente igual à última amostra de sangue de uma pes- análise feita sob estresse. soa e analisar um simples hemoOu seja, o sangue da pessoa, armazegrama. nado a 500 milhas, tinha se alterado, fiGuardar uma amostra deste cando igual ao da última coleta. De algumesmo sangue ma forma, inexplicavelem condições mente, as células se co- É fundamental que permitissem municaram, pois o sansabermos que tudo uma análise fugue apresentava as mestura. Armazenámas características. retorna, portanto, la a 500 milhas Cada vez mais as (800 Km) do do- muito zelo no pensar pessoas e principalador. mente os cientistas, esé o que faz a Em seguida tão se dando conta de diferença. Tudo o Redes Neurais emitem frequências o tempo todo Lipton submeque existe uma força teu a mesma incomensurável em que projetamos efetivamente o que pensamos. Mais forte pessoa a um estresse nosso pensamento. iremos colher. ainda: o que falamos é tanto pior confor- profundo. Quando ela Mas é tanta força que estava emocionalmente me formos agir. não se consegue medir É fundamental sabermos que tudo re- bastante alterada, colheu nova amostra de ou avaliar. Não conseguimos, portanto, torna, portanto, muito zelo no pensar é o sangue. Fez novo hemograma. Certa- medir o estrago que fazemos com nossa que faz a diferença. Tudo o que projeta- mente que as alterações eram visíveis, para vida quando afirmamos: “Eu não conpior. Os níveis de colesterol, glicemia, etc., sigo”... mos iremos colher. O Dr. Bruce Lipton, cientista ameri- estavam alterados em relação ao hemocano, comandou uma pesquisa nos Es- grama anterior. Miguel Galli Quando Lipton foi até a amostra de tados Unidos buscando provar que as céTerapeuta Quântico/Holístico lulas, independente da distância, de al- sangue que estava armazenada a 500 mimiguelgalli@ig.com.br guma forma se comunicam. Queria com- lhas de distância, sabem o que aconteFonte : http://webnota10.blogspot.com
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