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Perfil – 3 a
descortino esta ópera tropical de tantos atos e apoteoses...o Brasil é um desvario de cor. É ornamento, é febril, alucina. Fazer fotografia brasileira é tirar partido deste patrimônio. É ignorar os tons pastel e endeusar os verdes e os rosas, nacionalizando os temas”.
Firmo sobre fazer fotografia brasileira
Os sambistas Cartola e Nelson Cavaquinho
“A máquina digital não melhorou meu olhar, mas melhorou tecnicamente a minha busca. Agora tem uma coisa que não desqualifica nem uma nem outra, porque são máquinas. Você tem que usar a sua inteligência, a perspicácia humana do seu olhar. Isso, a máquina jamais vai fazer por você”.
Firmo sobre a fotografia digital
Cronologia de Walter Firmo (1937 - )
Walter Firmo, Manchete, 17 de dezembro de 1983
1937 – Carioca do Irajá, Walter Firmo Guimarães da Silva nasceu em 1º de junho de 1937, filho único do casal José Baptista da Silva e Maria de Lourdes Guimarães da Silva. Segundo ele, foi criado “sob as estrelas suburbanas na altura do Méier”. Seu pai era enfermeiro da tropa de fuzileiros navais, era boêmio e valente: brigava com três homens e ganhava. Sua mãe era, segundo Firmo, uma sinhá moça, uma grande senhora carinhosa e sensível. Tinha grande admiração por seus pais e anos depois afirmou que a família seria o canteiro de obras do indivíduo. Foi com eles que aprendeu que a educação era uma questão primordial.
c. 1942 – Morava com a família no Recife.
1948 – Morava em Corumbá e estudava no Colégio Salesiano. Na época, ajudava como coroinha nas missas e queria ser padre.
Década de 50 – Queria ser cantor de rádio e com o nome artístico Walter Guimarães, apresentava-se no Clube do Guri, perto da Praça Mauá, sob a direção de Samuel Rosenberg.
Estudava no Ateneu Brasileiro, no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, e a pedido da professora de Canto Orfeônico, dona Estefânia, foi à biblioteca fazer pesquisas sobre musicalidade. O primeiro livro que pegou foi sobre revelação de filmes fotográficos, assunto que o interessou: “Eu me senti um bruxo”. Ganhou do pai uma máquina fotográfica Rolleiflex.
Quando adolescente, por sua magreza, seu apelido era “cintura de pilão”.
1952 – Decidiu ser vascaíno.
1955 a 1959 – Trabalhou no jornal Última Hora, inicialmente como aprendiz e depois como fotógrafo.
1957 – Serviu no 1º Regimento de Infantaria do Exército, onde conheceu o jornalista e futuro crítico musical Sérgio Cabral (1937 - ), que reencontrou em torno de 1959, quando Cabral era repórter do Diário Carioca e começou a levá-lo para o ambiente do samba carioca.
1959 – Por decisão de Alberto Dines (1932 – 2018), que passou a integrar a equipe da Última Hora nesse ano (Última Hora, 24 de fevereiro de 1959), Firmo assinava, às segundas-feiras, a coluna “Atrás do gol”.
1960 – Começou a trabalhar no Jornal do Brasil e seu nome apareceu pela primeira vez no jornal em 24 de fevereiro de 1960, na matéria Cobertura especial do JB para Ike, que noticiava que, em um avião especial da Cruzeiro do Sul, nove repórteres e fotógrafos haviam viajado para Brasília para participar da cobertura jornalística da visita do presidente dos Estados Unidos, Eisenhower (1890 – 1969), ao país. Válter Firmo Guimarães era um deles. Na época, o JB passava por uma reformulação gráfica implementada por Alberto Dines (1932 – 2018) e Odylo Costa filho (1914 – 1979).
Firmo levou um pontapé de Luis Nélson de Freitas, que com sua namorada, Olivera Nesle, havia simulado um suicídio e sumido. Como não queria ser fotografado partiu para cima de Walter Firmo que, no entanto, bateu a foto, publicada na matéria Chegam os namorados sem solução (Jornal do Brasil, 16 de junho de 1960).
No primeiro ano de realização de entrega de um Prêmio Esso de Fotografia, Walter Firmo ficou entre os 5 finalistas. O vencedor foi Sérgio Jorge, da revista Manchete (Jornal do Brasil, 17 de dezembro de 1960).
1961 – Na matéria O Jornal do Brasil como ele é, o nome de Firmo está na lista de fotógrafos (Jornal do Brasil, 9 de abril de 1961).
A fotografia do presidente Jânio Quadros (1917 – 1972), de autoria de Firmo e publicada na primeira página do Jornal do Brasil de 18 de julho de 1961, foi solicitada pela Associated Press, que iria distribuí-la pelo mundo (Jornal do Brasil, 19 de julho de 1961).
JB, 18 de julho de 1961
Inauguração da primeira exposição nacional de fotojornalismo, em 22 de agosto, no saguão do Aeroporto Santos Dumont, com a participação de membros da equipe fotográfica do Jornal do Brasil, dentre eles Walter Firmo (Jornal do Brasil, 15 de agosto de 1961). A exposição foi aberta, meses depois, no Centro Metropolitano de Compras, em São Paulo (Jornal do Brasil, 10 de novembro de 1961).
1963 - O general Jair Dantas Ribeiro (1900 – 1969), ministro da Guerra, arrancou a máquina fotográfica das mãos de Firmo, que acabara de fotografá-lo, e mandou que o filme fosse velado (Jornal do Brasil, 1º de agosto de 1963).
Nascimento do primeiro filho de Firmo, em 6 de agosto, Aluisio, advogado e futuro procurador da República. A mãe foi a paraense Maria do Carmo, a Tapuia, na época com 20 anos, que havia sido criada pela avó paterna de Firmo.
1964 – Publicação, no Caderno B, da série de reportagens 100 dias na Amazônia de ninguém (Jornal do Brasil, 7 de janeiro, 8 de janeiro, 9 de janeiro, 10 de janeiro, 12 de janeiro de 1964. Durante 100 dias Firmo percorreu cidades, vilas e povoações ribeirinhas do Amazonas e do Solimões, ouviu missionários religiosos e documentou, em fotografias, os dramas de uma população sofrida e sem esperança, abandonada pelos poderes públicos, que vive, de um modo geral na dependências dos países fronteiriços e vê o Brasil apenas como o país amigo mais próximo (Jornal do Brasil, 7 de janeiro de 1964). A princípio, iria acompanhado pelo repórter Hamilton Almeida Filho (1946 – 1993), mas devido à demora na decisão de enviar a dupla, conseguiu convencer o então editor-chefe do JB, Alberto Dines (1932 – 2018), a manda-lo sozinho. Por esse trabalho, Firmo conquistou o Prêmio Esso de Jornalismo de 1963, o terceiro conquistado por profissionais do JB – o primeiro por Silvia Donato, em 1960; e o segundo por José Gonçalves Fontes, em 1961. Firmo recebeu como prêmio 500 mil cruzeiros e uma viagem a Nova York (Jornal do Brasil, 27 de junho de 1964). A premiação ocorreu no Clube Comercial (Jornal do Brasil, 31 de agosto de 1964).
JB, 27 de junho de 1964
Firmo foi um dos profissionais escalados para jogar pelo time de futebol do JB contra a equipe da Rádio Guanabara, na preliminar do jogo entre o Flamengo e o São Cristóvão (Jornal do Brasil, 1º de março de 1964).
Por ter recebido o Prêmio Esso de Reportagem de 1963, Firmo foi homenageado com o título de funcionário honorário da Seção de Composição do JB. Sua noiva, Dioneia da Silva, recebeu flores. Firmo foi saudado por algumas autoridades e ganhou um beijo da Miss Guanabara, Vera Lúcia Couto Santos (Jornal do Brasil, 2 de julho de 1964 –primeira página, página 5 e página 6). À noite, Firmo e sua noiva foram na boate Top Club ver A Pista do Samba (Jornal do Brasil, 8 de julho de 1964).
Firmo foi um dos homenageados durante o Festival de Vozes Brasileiras promovido pela Associação Cultural do Negro de São Paulo, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. O evento foi apoiado pela Divisão Cultural do Itamaraty (Jornal do Brasil, 27 de setembro de 1964).
Foi elencado como um dos ganhadores do Prêmio Esso conquistados por profissionais do Jornal do Brasil (Jornal do Brasil, 27 de novembro de 1964).
Casou-se com Dioneia da Silva, com quem teve um filho, Eduardo, e viveu por 16 anos.
1965 – Foi ao Pará onde encontrou seu filho Aluísio e decidiu reconhecê-lo definitivamente.
Saída do Jornal do Brasil. Sua última matéria foi Um violão e um gênio de mãos dadas, de João Antônio sobre violonista Turíbio Santos (1943 - ) e da cantora Araci de Almeida (1914 - 1988) (Jornal do Brasil, 4 de maio de 1965).
Foi morar em São Paulo, onde integrou a primeira equipe da revista Realidade, a convite do jornalista Luis Fernando Mercadante (1936 – 2012).
1966 – Lançamento, em abril, da revista Realidade (Realidade, abril de 1966). A reportagem Brasileiros go home, de Firmo e Luis Fernando Mercadante, publicada nessa primeira edição, rendeu à revista seu primeiro Prêmio Esso de Jornalismo (Realidade, julho de 1973).
Nunca se adaptou a São Paulo e voltou para o Rio de Janeiro. Encontrou-se por acaso com Alberto Dinis, com quem já havia trabalhado no Jornal do Brasil, que o convidou para trabalhar na Manchete. Firmo aceitou e permaneceu na revista até 1971. Sua primeira reportagem fotográfica foi Um dia na vida de Copacabana (Manchete, 11 de junho de 1966).
1967 – Em 6 de janeiro, nascimento do filho de Firmo com Dionéia, o futuro fotógrafo Eduardo.
Foi correspondente, durante cerca de seis meses, da Editora Bloch em Nova York. O bureau ficava no apartamento de Adolpho Bloch (1908 – 1995), presidente do grupo Bloch, no Upper East Side da cidade, endereço chique da cidade. Além de trabalhar no escritório, Firmo ficou hospedado lá: “Passei seis meses dormindo na cama do patrão!”. Nesse período, foi influenciado pelo movimento black-power e deixou seu cabelo crescer no estilo black is beautiful. Sentia-se muito só e Pedro Jack Kapeller, o Jackito, sobrinho de Adolpho Bloch e um dos diretores da Manchete, não cumpriu a promessa de mandar minha família para Nova York. Voltou para o Brasil.
Na revista Manchete, realizou matérias com os focas Ruy Castro (1948 - ) e Muniz Sodré (1942 - ), que se tornaram jornalistas e escritores famosos.
1968 – Firmo escreveu uma carta do México, onde estava realizando uma reportagem, para o jornalista Armando Nogueira (1927 – 2010), chamando atenção para a violência do jogo de futebol entre as seleções mexicana e húngara, realizado em Guadalajara (Jornal do Brasil, 3 de janeiro de 1968).
1969 - Concorreu para participar da Bienal de Paris (Jornal do Brasil, 14 de maio de 1969).
1971 – Foi citado no verbete “Fotografia” da Enciclopédia Britânica: “Walter Firmo, importante fotógrafo brasileiro do momento, dá seu próprio caminho como exemplo aos outros profissionais”.
Saiu da revista Manchete e sua última matéria foi Brasil, bonito por natureza – Klaus Mayer (Brasília e Sul do país) e Walter Firmo (Rio e Norte-Nordeste), publicada na revista de 2 de outubro de 1971. Voltou a publicar na Manchete em 1990 e em 1997.
1972 – Começou a fotografar para a indústria fonográfica e iniciou sua pesquisa fotográfica sobre as festas do folclore brasileiro.
Trabalhou na Veja em 1972. Sua primeira foto publicada na revista foi a capa da edição de 8 de março de 1972: o jogador de futebol Garrincha (1933 – 1983) sendo homenageado no estádio Engenheiro Araripe, em Vitória, com a manchete Garrincha, a velhice do campeã.
1973 – Fundou a agência Câmera 3, em sociedade com Klaus Mayer (1944 – 1996) e Sebastião Barbosa (1943 - ), também oriundos da Manchete. Desligou-se da agência no ano seguinte por se sentir aprisionado...era um homem da aventura fotográfica.
O alemão Klaus Meyer (de bigode e camisa florida) e Sebastião Barbosa (de óculos) e Firmo (cabelo black power), fundadores da agência Câmera 3 / Editora Memória Visual
Entre 1973 e 1982, foi premiado sete vezes no Concurso Internacional de Fotografia da Nikon.
Durante a realização de um ensaio fotográfico sobre aspectos e tipos humanos do Pantanal, Walter Firmo trincou o pé (Realidade, julho de 1973).
1974 – De 1974 a 1979, trabalho na Veja. Seu nome apareceu pela primeira vez no expediente da revista como fotógrafo da sucursal do Rio de Janeiro da revista na edição 27 de fevereiro de 1974. sport Participou entre maio e junho de 1974, do I Seminário de Técnica de Jornalismo, na Associação Brasileira de Imprensa, ao lado de nomes como Alberto Dines, Justino Martins e Evandro Carlos Machado (Jornal da ABI, março/abril de 2000).
Seu filho Aluísio veio morar, inicialmente, com ele no Rio de Janeiro. Após três meses passou a morar com pais de Firmo.
Lançamento do livro As escolas de samba do Rio de Janeiro, o que, quando, onde e por que, de Sérgio Cabral com fotos de Walter Firmo e prefácio de Lúcio Rangel (1914 –1979), pela Editora Fontana (Jornal do Brasil, 28 de novembro de 1996).
1975 – Passou a viver com a advogada maranhense Delma Abreu Melo (1955 – 2000).
1979 - Em entrevista, Marina Montini comentou que quem primeiro a fotografou para a Manchete foram Gervásio Batista e Walter Firmo (Manchete, 9 de junho de 1979).
1979/1980 – Trabalhou por 9 meses na revista Tênis Sport, da Rio Gráfica, considerada, por sua temática, inovadora. A primeira edição trouxe na capa uma fotografia de autoria de Firmo: o jogador de futebol Pelé (1940 - ) com duas bolas de tênis no lugar dos olhos.
Separou-se de Dioneia.
1981 a 1984 - Trabalhou como free-lancer. Segundo ele, foi a época em que mais ganhou dinheiro trabalhando para estatais como Furnas e Petrobras e para a indústria fonográfica. É desse período a capa do disco Certos Acordes da cantora Marina Lima.
1982 – Cafi (1950 – 2019), Pedro de Moraes (1942 -), Walter Firmo e Miguel Rio Branco (1946 - ) lançaram uma edição de 24 cartões postais em preto e branco sob o título Os Brasileiros com prefácio do antropólogo Darcy Ribeiro (1922 – 1997) (Manchete, 25 de dezembro de 1982).
1983 – No Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em agosto (Jornal do Brasil, 20 de julho de 1983), e depois em São Paulo, no Masp, de setembro a outubro, realização da exposição Tempo do olhar – Panorama da Fotografia Brasileira Atual, com a participação de Firmo, Alécio de Andrade (1938 – 2003), David Drew Zingg (1923 – 2000), Mário Cravo Neto (1947 – 2009) e Maureen Bisiliat (1931 - ), dentre outros. Os 31 fotógrafos que participaram da mostra, promovida pelo Jornal do Brasil, foram escolhidos por Alair Gomes (1921 – 1992), Boris Kossoy (1941 - ), Thomas Farkas (1924 – 2011), Wilson Coutinho (1947 - 2003) e Zeca Araújo (1946 - ) (Jornal do Brasil, 31 de julho de 1983, Jornal do Brasil, 19 de setembro de 1983 e Jornal do Brasil, 5 de agosto de 1983).
Jornal do Brasil, 31 de julho de 1983
Publicação de uma fotografia de Walter Firmo na matéria Mosaico brasileiro, sobre a exposição Tempo do olhar – Panorama da Fotografia Brasileira Atual (Veja, 10 de agosto de 1983).
O Museu de Arte de Moderna do Rio de Janeiro abrigou a retrospectiva de 25 anos de carreira de Walter Firmo, Ensaio no tempo, realizada entre 8 de dezembro e 15 de janeiro. Sob a curadoria de Zeka Araújo (1946 - ), foram exibidas 200 fotografias em
cores e em preto e branco, que ocuparam 800 metros quadrados no terceiro andar do museu. A única mostra de fotografia que havia ocupado todo esse espaço no museu anteriormente foi a do francês Henri Cartier Bresson (1908 – 2004) (Jornal do Brasil, 5 de dezembro de 1983 , 9 de dezembro de 1983, Veja, 7 de dezembro de 1983 e Manchete, 17 de dezembro de 1983).
Firmo recebeu elogios de Hermínio Belo de Carvalho (1935 -), então diretor musical da Funarte, e do fotógrafo José Medeiros (1921 - 1990) (Jornal do Brasil, 11 de dezembro de 1983).
Crítica de Wilson Coutinho, JB, 12/12/83
1984 - A exposição Ensaio no Tempo foi levada para o Museu de Arte de São Paulo e para a Universidade Federal do Ceará.
Firmo coordenou a Oficina Fotográfica da III Semana Nacional de Fotografia, em Fortaleza, e a oficina “Como fazer uma reportagem”, no III Colóquio Latino-Americano de Fotografia, em Havana, Cuba.
1985 – A convite de João Farkas (1955 - ), na época chefe da editoria de fotografia da IstoÉ, trabalhou na sucursal carioca da revista de julho de 1985 a julho de 1986.
Na Galeria de Fotografia da Funarte, inauguração, em 31 de janeiro, da exposição Figuras e cenas do carnaval, com fotografias de Firmo, Carlos Humberto TDC (1955 ), Ricardo de Hollanda e João Poppe. Na matéria Folia na lente da Veja sobre a exposição foi mencionada e publicada a fotografia de Firmo com a impressão de sangue da mão do baterista no couro do repenique, considerada a imagem mais pungente do fotojornalismo do carnaval presente na mostra (Veja, 6 de fevereiro de 1985 e Manchete, 9 de fevereiro de 1985 ).
Ganhou o Prêmio Golfinho de Ouro do governo do Estado do Rio de Janeiro na categoria Fotografia pela sensibilidade de suas fotografias, em especial, a poética do povo brasileiro e sua realidade. A entrega dos prêmios aconteceu no Teatro Municipal do Rio de Janeiro (Jornal do Brasil, 23 de fevereiro de 1985).
JB, 28 de fevereiro de 1985
1986 – A exposição Ensaio no Tempo estava sendo exibida em Cabo Verde.
A pedido de Pedro Vasquez (1954 - ), criador do Departamento de Fotografia, Vídeo e Novas Tecnologias do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, jornalistas, críticos de arte, historiadores, pesquisadores de fotografia e coordenadores de galerias e instituições culturais elaboraram uma lista dos 50 fotógrafos que não poderiam faltar na coleção do museu. Firmo, Alécio de Andrade (1938 – 2003), Chico Albuquerque (1917 – 2000), Claudia Andujar (1931 - ), José Medeiros (1921 – 1990), Maureen Bisiliat (1931 - ), Otto Stupakoff (1935 – 2009) e Cravo Neto (1947 - 2009) estavam na lista dos 20 mais votados (Anais do Museu Histórico Nacional, 2000).
Firmo foi nomeado pelo então ministro da Cultura, Celso Furtado (1920 – 2004), diretor do Instituto Nacional de Fotografia, na Funarte, cargo que exerceu até 1991 (Jornal do Brasil, 2 de julho de 1986).
Um mês depois da inauguração do Departamento de Fotografia Vídeo & Novas Tecnologias do Museu de Arte Moderna, realização da conferência Le Photo Journalisme au Brésil, durante os Encontros Internacionais de Fotografia em Arles, promovendo fotógrafos como Firmo, José Medeiros (1921 – 1990) e David Zingg (1923 – 2000) (Anais do Museu Histórico Nacional, 2000).
Em Paris, inauguração, em novembro, da exposição Espelho Rebelde Fotografia Brasileira Contemporânea, durante o festival Mês da Fotografia em Paris, com curadoria de Pedro Vasquez (1954 - ) que reuniu 12 fotógrafos, dentre eles, Firmo (Jornal do Commercio, 18 de janeiro de 1990 e Anais do Museu Histórico Nacional, 2000).
1987 - Foi nomeado, em Brasília, conselheiro do Conselho Nacional do Direito Autoral.
1988 - A exposição Ensaio no Tempo foi realizada em Buenos Aires, na Argentina.
Na matéria Fragmentos urbanos, o fotógrafo Ricardo Elkind declarou que havia aprendido com Walter Firmo a poesia bruta em retratos de pessoas comuns (Veja, 13 de abril de 1988)
1989 – Na Galeria Cândido Mendes, inauguração daexposição individual New York, Nova Iorque.
Na matéria Cenas de um mundo perdido, o fotógrafo João Farkas (1955 - ) revelou que Walter Firmo seria uma de suas mais importantes influências (Veja, 19 de abril de 1989).
A entrevista de Walter Firmo foi uma das realizadas com 25 fotógrafos e publicadas no livro Olhares Refletidos, do colecionador e fotógrafo Joaquim Paiva. José Medeiros (1921 – 1990), Thomas Farkas (1924 – 2011) e Mário Cravo Neto (1947 - 2009) são alguns dos outros entrevistados (Jornal do Commercio, 7 de dezembro de 1989, última coluna).
1990 – Foi um dos fotógrafos que participou da exposição retrospectiva do ano de 1989, na Galeria Cândido Mendes (Jornal do Commercio, 4 de janeiro de 1990).
Inauguração da exposição Espelho Rebelde, no Museu de Arte Moderna. Já havia sido montada em 1986 durante o festival Mês da Fotografia em Paris. Sob a curadoria de Pedro Vasquez, foram reunidas 48 imagens de 12 fotógrafos brasileiros, dentre eles, Firmo (Jornal do Commercio, 18 de janeiro de 1990).
Lançamento do primeiro volume da séria Antologia Fotográfica, com 46 fotos coloridas realizadas por Firmo entre 1968 e 1989 (Manchete, 20 de janeiro de 1990 e Veja, 4 de abril de 1990).
Menina do Pará
Firmo foi com o fotógrafo Evandro Teixeira (1935 - ) e o arquiteto Paulo Casé (1931 –2018) um dos três integrantes do júri do concurso Revele o Rio, lançado pelo JB (Jornal do Brasil, 29 de janeiro de 1990). Os prêmios foram entregues em setembro (Jornal do Brasil, 5 de setembro de 1990).
Publicou fotografias no livro Música Popular do Brasil, de Beatriz Borges, pela Editora Ni.
A exposição Ensaio no Tempo seguiu para Curitiba, Havana e Cabo Verde.
Firmo foi para Áquila, na Itália, acompanhando a apresentação de artistas brasileiros como Caetano Veloso (1942 - ), Chico Buarque (1944 - ) e Gilberto Gil (1942 - ), entre outros, no Festival Ecológico Último Grito. O fotógrafo José Medeiros (1921 -1990) teve um enfarte durante o evento e faleceu.
Ele e o artista plástico Rubens Gershman (1942 – 2008) realizaram exposições, em Moscou, em setembro (Jornal do Brasil, 7 de dezembro de 1990). O artista plástico Rubens Gershman também participou da
Firmo foi um dos seis fotógrafos que participou da exposição sobre o artista plástico Augusto Rodrigues (1913 – 1993), no Centro Cultural Banco do Brasil (Jornal do Brasil, 17 de dezembro de 1990).
1991 – Voltou a trabalhar como free-lancer.
Walter Firmo foi um dos entrevistados para o livro Complexo de Clark Kent – São super-heróis os jornalistas, de Geraldinho Vieira (Jornal do Commercio, 10 de julho de 1991).
Ministrou uma Oficina de Fotografia e um curso de Fotojornalismo no Centro Cultural Cândido Mendes (Jornal do Brasil, 23 de julho e 17 de outubro de 1991).
Firmo foi um dos fotógrafos que participou da exposição promovida pela revista trimestral Goodyear para comemorar seus 5 anos de existência, inaugurada na Galeria de Fotografia do Ibac (Jornal do Brasil, 2 de agosto de 1991).
No Museu de Arte Moderna, realização da 3ª Foto Riografia, exposição com fotos de José Medeiros, Walter Firmo e Pedro Vasquez (Jornal do Brasil, 23 de agosto de 1991).
A edição da revista Autrement sobre o Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, la beauté au diable, publicada em Paris, ganhou o Prêmio Jumbo de Literatura de Viagem 1990. Na publicação, fotos de Walter Firmo, Zeca Linhares (1949 - ) e Dario Zalis (Jornal do Brasil, 27 de agosto de 1991).
Formou com Ivan Lima e Américo Vermelho a comissão que indicou os nomes dos fotógrafos que participaram do projeto do livro Rio 92, que seria distribuído entre os chefes de estado que viriam à Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Jornal do Brasil, 1º de outubro de 1991).
Na primeira exposição da Coleção Pirelli/Masp de Fotografia, realizada entre 13 de julho e 11 de julho de 1991, foram reunidas produções de diversos fotógrafos, dentre eles Bob Wolfenson (1954 - ), Claudia Andujar (1931 - ), Mario Cravo Neto (1947 –2009), Maureen Bisilliat (1931 - ), Otto Stupakoff (1935 – 2009), Sebastião Salgado (1944 - ) e Walter Firmo. Depois de expostas na mostra, as imagens seguiram para a coleção institucional que integra o acervo do Masp (Revista Studium).
1992 - Começou a ensinar fotografia, na Foto Riografia Escola, de Ivan Lima (Jornal do Brasil, 25 de fevereiro de 1992).
No Centro Cultural Banco do Brasil, inauguração da exposição Rio de Janeiro: retratos da cidade, com fotografias da cidade em diversas épocas e realizadas por vários autores. integrante do calendário cultural da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. A famosa imagem do músico Pixinguinha (1897 – 1973) em uma cadeira de balanço de autoria de Firmo foi exibida (Jornal do Brasil, 3 de maio de 1992).
Pixinguinha
No Festival de Junho de Zurique, na Suíça, realizado nos museus Kunsthaus e Helmshaus, exposição de fotografias de diversos fotógrafos brasileiros, dentre eles Firmo e Rogério Reis (1954 - ) de maio a outubro de 1992 (Jornal do Brasil, 13 de junho de 1992).
Em homenagem ao centenário do escritor Graciliano Ramos (1892 – 1953), na Casa de Rui Barbosa, realização de uma exposição com fotografias de Walter Firmo, que refez o trajeto do escritor em Maceió, Palmeira dos Índios e Quebrângulo, tendo produzido uma espécie de leitura fotográfica da vida e da obra do autor. (Jornal do Brasil, 11 de julho de 1992).
Realização da segunda edição da Coleção Pirelli/ Masp de Fotografias com uma exposição com fotografias de Firmo, de Maureen Bisilliat e Mário Cravo Neto, dentre outros (Jornal do Brasil, 29 de julho de 1992).
Firmo era associado aos fotógrafos Ana Jobim (1957 - ), Luiz Garrido (1945 - ) e Peter Feibert na agência Econews Brasil (Jornal do Brasil, 22 de agosto de 1992).
Em uma reportagem sobre coleções de arte, foi destacada uma imagem feita por Firmo do carnaval carioca que pertence à coleção de fotografias do diplomata Joaquim Paiva (1946 - ) (Jornal do Brasil, 27 de setembro de 1992).
Foi para Houston, nos Estados Unidos, participar da exposição coletiva no Fotofest.
1993 – Lançamento do livro Cadeia, sobre Graciliano Ramos (1892 – 1953), escrito por sua filha, Clara Ramos, e ilustrado por fotografias de Walter Firmo (Jornal do Brasil, 23 de janeiro de 1993).
Publicação de uma fotografia do jogador de futebol Garrincha (1933 – 1983), de autoria de Firmo, e produzida em 1962 (Jornal do Brasil, 14 de fevereiro de 1993).
Entre junho e dezembro, Firmo viajou de Parintins à Ilha de Marajó, na região amazônica, para retratar o povo e a natureza. O resultado foi mostrado na exposição Ribeiros amazônicos, em Belém.
Na ocasião da morte do ex-deputado e líder ferroviário Demisthóclides Baptista (1928 –1993), conhecido como Batistinha, publicação de uma fotografia dele, de autoria de Firmo, produzida em 1961 (Jornal do Brasil, 6 de julho de 1993).
Publicação de uma foto de autoria de Firmo, produzida em 1963, das obras de arte São João da Cruz e São Simão Stock, de João Cândido Portinari (1903 – 1962) (Jornal do Brasil, 23 de agosto de 1993).
Na matéria de comemoração dos 25 anos da Veja, foram publicadas fotos de autoria de Walter Firmo (Veja, 27 de outubro de 1993).
Criação do Foto in Cena a partir do encontro de fotógrafos durante uma aula de Firmo. Ao longo dos anos, o projeto realizou eventos, organizou uma escola e uma agência de fotos.
1994 – Em janeiro, participou com 140 fotos da exposição Ruas do Rio – Caminhos da História, inaugurada no Centro Cultural Banco do Brasil (Jornal do Commercio, 23 de janeiro de 1994 e Jornal do Brasil, 21 de janeiro de 1994).
Em junho e julho, durante a Copa do Mundo, foi um dos 37 fotógrafos brasileiros que participou da exposição Fotografia Contemporânea Brasileira, no Center for the Arts Yerba Buena Gardens, em São Francisco, nos Estados Unidos. As 71 fotografias faziam parte da coleção do diplomata Joaquim Paiva. No ano seguinte, a exposição foi realizada no Centro Cultural do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro (Jornal dos Sports, 22 de janeiro de 1995).
Inauguração da exposição Ribeiros amazônicos, na Fotogaleria Banco Nacional Estação Botafogo (Jornal do Brasil, 28 de janeiro de 1994).
Firmo lecionou no curso de Jornalismo da Faculdade Cândido Mendes e também na Escola Foto in Cena, hoje Ateliê da Imagem (Jornal do Commercio, 23 de fevereiro de 1994).
Foi um dos idealizadores e mestre de cerimônias da mostra-festa Foto in cena, na Casa do Arquiteto (Jornal do Brasil 24 de fevereiro de 1994).
Uma foto de sua autoria, da avenida Vieira Souto, produzida em 1964, ilustrou a matéria Os verdadeiros “donos do pedaço” sobre a história de Ipanema (Jornal do Brasil, 17 de abril de 1994).
Inauguração das exposições individuais Achados e perdidos, na Galeria Cândido Mendes, e Morte e vida segundo Walter Firmo, no Centro Cultural da Light, ambas no Rio de Janeiro (Jornal do Commercio, 8 de junho de 1994).
No Centro Cultural da Light, exposição individual Paixão e morte segundo Walter Firmo, sobre o cotidiano do sertanejo nordestino (Jornal do Brasil, 14 de junho de 1994).
Os 15 anos da galeria de fotografia do Ibac, Instituto Brasileiro de Arte e Cultura, foram comemorados com uma exposição de fotografias de Firmo, Pedro Vasquez e Zeka Araújo (1946 -), no Salão Carlos Drummond de Andrade, no Palácio da Cultura (Jornal do Brasil, 19 de agosto de 1994).
Foi o curador do I Salão Finep de Fotojornalismo (Jornal do Brasil, 22 de agosto de 1994 e Manchete, 27 de agosto de 1994).
Publicação de uma fotografia do ex-presidente do Brasil, João Goulart (1918 - 1976), produzida por Firmo em 1963 (Jornal do Brasil, 23 de outubro de 1994).
Firmo foi reintegrado à Funarte, onde passou a trabalhar na Área de Fotografia, pela qual se aposentou em 2007.
Participou da exposição coletiva O negro brasileiro, na Universidade de Miami.
Abertura da exposição individual de Walter Firmo, Achados e perdidos, na Galeria Cândido Mendes (Jornal do Brasil, 31 de outubro de 1994).
Lançamento do livro Rio de Janeiro, retratos da cidade, organizado por José Ignácio Parente e Patricia Monte-Mór, com imagens da cidade produzidas por diversos fotógrafos, dentre eles, Walter Firmo. Patrocínio do Banco do Brasil (Jornal do Brasil, 16 de dezembro de 1994)
1995 – No Centro Cultural Banco do Brasil, abertura da exposição Fotografia Contemporânea Brasileira, da coleção do diplomata Joaquim Paiva. Firmo, Sebastião Salgado (1944 - ) e Rogério Reis (1954 - ) foram alguns dos fotógrafos da mostra (Jornal do Brasil, 15 de janeiro de 1995).
Em 19 de janeiro, no Clube Bola Preta, lançamento do livro Dança do samba: exercício do prazer, do jornalista José Carlos Rego, com fotografias de Walter Firmo e Manoel da Paixão Pires, entre outros (ABI, Boletim Informativo, janeiro/fevereiro de 1995).
Fotografias do nordeste produzidas por Walter Firmo compuseram o cenário do clipe da música Seo Zé, da cantora Marisa Monte (1967 - ) (Jornal do Brasil, 26 de maio de 1995).
Walter Firmo foi escolhido para ter o maior número de fotografias na exposição da Coleção Pirelli/Masp (Jornal do Brasil, 5 de julho de 1995).
Foi o curador do II Salão Finep de Fotojornalismo (Jornal do Brasil, 7 de julho de 1995 e 19 de janeiro de 1996).
A série de fotos do compositor Chico Buarque produzidas por Firmo foi o destaque da 5ª Exposição de Arte Fotográfica do BNDES (Jornal do Brasil, 8 de julho de 1995).
Participou da Semana de Fotografia de Manaus (Jornal do Commercio (AM), 13 de agosto de 1995).
A Noite Visual do projeto Niterói Foto 95 foi aberta com a projeção de slides de fotos de Walter Firmo, Carlos Humberto TDC, Gustavo Stephan e João Roberto Ripper (Jornal do Brasil, 20 de agosto de 1995).
Fez parte do primeiro grupo que deixou registradas suas mãos no concreto do Muro da Fama do Museu da Imagem e do Som, no Rio de Janeiro. Os outros foram o ator Anselmo Duarte, os cantores Paulinho da Viola e Emilinha Borba e o humorista Jô Soares (Jornal do Brasil, 23 de setembro de 1995).
Foi um dos fotógrafos que participou da exposição Janela JB, no Instituto Cultural Villa Maurina (Jornal do Brasil, 6 de dezembro de 1995).
Firmo participou da maratona cultural RioCult, 1ª Rio Cultura e Negócios, feira realizada no Riocentro, com uma palestra sobre a Luz tropical brasileira na fotografia (Jornal do Brasil, 9 de dezembro de 1995).
Participou do livro Amazônia luz e reflexão, com organização de Angela Magalhães e José Carlos Martins, editado pela Funarte.
1996 – Publicou o livro Nas trilhas do Rosa, pela Editora Scritta, com o jornalista Fernando Granato (Tribuna da Imprensa, 5 de fevereiro de 1996).
Abertura da exposição Rio, cartão-postal, no Cineclube Estação Botafogo, no Rio de janeiro, com 32 fotos de sua autoria, de Zeka Araújo, Mirian Fichtner, José Caldas e Lena Trindade (Jornal do Brasil, 13 de janeiro de 1996).
O jornalista Sérgio Cabral (1937 - ) conta que Walter Firmo saiu fantasiado de mulata em uma edição da Banda de Ipanema (Jornal do Brasil, 17 de fevereiro de 1996).
Participou de uma exposição de 113 fotografias no Espaço BNDES, no Rio de Janeiro (Jornal do Brasil, 21 de junho de 1996).
No Rio Jazz Clube, no Rio de Janeiro, realização de uma exposição em comemoração do primeiro ano da agência fotográfica Foto in Cena, criada por um grupo que se conheceu durante um curso de Firmo, espécie de padrinho do projeto (Jornal do Brasil, 19 de agosto de 1996).
1997 – Foi o curador do III Salão Finep de Fotojornalismo (Manchete, 4 de janeiro de 1997 e Jornal do Brasil, 11 de janeiro de 1997).
Na Galeria LGC Arte Hoje, no Rio de Janeiro, exposição de fotos de Firmo com as cerâmicas de Sara Carone e as esculturas e vasos de Richard Gallo (Jornal do Brasil, 27 de maio de 1997).
Grande amigo de Sérgio Cabral, Firmo participou de uma homenagem ao jornalista que completava 60 anos (Jornal do Brasil, 28 de maio de 1997).
No Dia Mundial da Fotografia, abertura da 7ª Exposição de Arte Fotográfica da Associação dos funcionários do BNDES com fotografias de Firmo, Rogério Reis, Alaor Filho, Walter Carvalho e Beto Felício (Jornal do Commercio, 17 de agosto de 1997 e Jornal do Brasil, 19 de agosto de 1997).
Na Cinemateca do Museu de Arte Moderna, durante o Festival Nacional/Brasilidade, exibição do filme O Brasil de Walter Firmo, de Ana Lopes (Jornal do Brasil, 29 de agosto de 1997).
Assinou, com Angela Magalhães, a exposição coletiva Cuba libre, na Galeria Observatório Arte Fotográfica, em Recife.
Realização das exposições individuais O Brasil de Walter Firmo, na Galeria Arte Hoje (RJ), e Pixinguinha e outros batutas, na Pinacoteca do Estado (SP).
Ministrou workshops em Belém e Recife.
Proferiu palestras sobre o Fazer Fotográfico em todas as capitais brasileiras, pelo projeto Funarte nas Cidades.
1998 – Fotos de sua autoria foram publicadas no livro Mangueira, a nação verde e rosa, da Editora Prêmio Editorial, coordenado por Célia de Assis.
Na Livraria do Museu, no Museu da República, no Rio de Janeiro, lançamento do livro Brasil bom de bola, uma coletânea de ensaios e fotos, de pessoas como Rita Lee e fotos de 11 profissionais, dentre eles, Walter Firmo. Editado por Ed Viggiani, da Editora Art Books International (Jornal do Brasil, 28 de março de 1998).
Na sede da Associação Brasileira de Arte Fotográfica, início do primeiro leilão de parede de fotografias do Brasil com a participação de diversos fotógrafos, dentre eles, Walter Firmo (Jornal do Brasil, 11 de agosto de 1998 e Jornal do Commercio, 20 de setembro de 1998). Também na ABAF, realização da exposição Fotos para colecionismo, com trabalhos de Firmo, Evandro Teixeira, Rogério Reis e Klaus Mayer (1944 – 1996).
Ele e o fotógrafo Marcelo Prado ganharam a Bolsa de Artes do Banco Icatu pela qual ganharam o prêmio de viver em Paris por 6 meses, na Cité Internacionale des Arts, em Paris (Jornal do Brasil, 21 de outubro de 1998). Paris é a terceira da lista de suas cidades prediletas. A primeira e a segunda são o Rio de Janeiro e Salvador, respectivamente.
Foi o curador do IV Salão Finep de Fotojornalismo (Jornal do Brasil, 10 de dezembro de 1998).
Inauguração da VIII Exposição de Arte Fotográfica da Associação dos funcionários do BNDES, no Rio de Janeiro (Jornal do Commercio, 29 de novembro de 1998). Participou com fotos do álbum de família Réquiem para dois reis mortos, seu pais José e Maria. Os outros fotógrafos foram Rogério Reis, Flávio Rodrigues, Greg Newton e Evandro Teixeira (Manchete, 19 de dezembro de 1998).
1999 – Firmo viveu seis meses em Paris, parte do prêmio da Bolsa de Artes do Banco Icatu. Nos dois primeiros meses estudou francês. Nos últimos quatro, saia diariamente flanando e fotografando a cidade com uma máquina grande angular e uma normal. Os registros foram mostrados na exposição e no livro homônimo Paris, parada sobre imagens, em 2000 e em 2001, respectivamente.
Participou da exposição coletiva Sagrado Coração, na PUC-Rio.
Realização da exposição Futebol-arte: a cultura e o jeito brasileiro de jogar, no Espaço Unibanco de Cinema. Foram expostas 15 fotografias do livro homônimo de autoria de Jair de Souza, Lúcia Rito e Sérgio de Sá Leitão, com fotografias de Walter Firmo e Rogério Reis, dentre outros, lançado no ano anterior (Jornal do Brasil, 18 de junho de 1999).
Participou do II Leilão de Fotografia promovido pela Associação Brasileira de Arte Fotográfica (Manchete, 17 de julho de 1999).
Durante esse ano, tanto o pai como a mãe de Firmo faleceram.
2000 – Falecimento de Delma Abreu Melo, com quem vivia desde 1975.
Trabalhos dos fotógrafos brasileiros Reinaldo Hingel, Cândida da Mota e Chytel Jubian, do ateliê de imagem de Walter Firmo e Fernando Costa, foram publicados numa edição especial da revista Photo (Manchete, 18 de março de 2000).
Firmo foi o curador da exposição de fotografias de seu ex-aluno, o jornalista José Luiz Sombra, Memórias de Viagem, na Casa de Cultura Laura Alvim (Jornal do Commercio, 11 de abril de 2000).
Foi designado curador do Módulo de Fotografia Contemporânea Negro de Corpo e Alma, na Exposição do Redescobrimento Brasil + 500 anos, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Em outubro, inauguração da exposição Inéditos de Walter Firmo, na Galeria Câmara Clara, no Rio de Janeiro, com 21 fotografias em preto e branco. “São como filhas bastardas que agora apresento” (Jornal do Brasil, 20 de setembro de 2000 e Tribuna da Imprensa, 3 de outubro de 2000). Uma das fotos expostas foi um nu frontal do jogador de futebol Garrinha (1933 – 1983).
Realização da exposição Paris, parada sobre imagens, na Galeria Debret, em Paris, com 60 imagens da cidade e de seus personagens. O crítico de arte Jean Louis Pinter, do Le Figaro Scope, recomendou a exposição “que mostra uma Paris insólita sob um olhar generoso” (Jornal do Commercio, 1º de outubro de 2000, Jornal do Brasil, 2 de outubro de 2000 e Jornal do Brasil, 5 de novembro de 2000).
Firmo foi para uma fazenda no interior do Rio Grande do Sul para fotografar uma série de festas populares (Jornal do Brasil, 20 de setembro de 2000).
No Planetário da Gávea, no Rio de Janeiro, abertura da mostra Photo gallery collection, com trabalhos de 14 fotógrafos, dentre eles Firmo, Nana Moraes e Murilo Meirelles. O projeto foi idealizado e coordenador pela fotógrafa Isabel Becker. Na ocasião, foi lançada a galeria virtual de fotografias photogallery.com.br, um portal de negócios (Jornal do Commercio, 3 de dezembro de 2000 e Jornal do Brasil, 3 de dezembro de 2000).
Na Galeria do BNDES, realização da 10ª Exposição de Arte Fotográfica, com fotografias de Firmo, dentre outros (Jornal do Commercio, 24 de dezembro de 2000).
2001 – Deste ano até 2011, viveu com a designer Maya Zalt, que havia sido sua aluna.
Na Estação Carioca do metrô do Rio de Janeiro, realização durante janeiro, da exposição SOS H2O, com fotografias de Firmo e de outros fotógrafos, mostrando a destruição e da poluição no Rio de Janeiro (Tribuna da Imprensa, 16 de janeiro de 2001).
Publicação de uma fotografia do político Carlos Lacerda (1914 – 1977), de autoria de Firmo, produzida em 1960 (Jornal do Brasil, 11 de fevereiro de 2001).
Firmo deu a aula inaugural da oficina de fotografia, na Casa das Artes da Mangueira (Jornal do Brasil, 11 de agosto de 2001).
No Museu Histórico Nacional, participou da exposição coletiva Negras memórias, memórias de negros - O imaginário luso-afro-brasileiro e herança da escravidão, organizada por Emanoel Araújo (Jornal do Brasil, 20 de novembro de 2001, Jornal do Commercio, 25 de novembro de 2001 , Tribuna da Imprensa, 27 de novembro de 2001)
Publicação de uma fotografia dos cantores Nara Leão (1942-1989) e Zé Kéti (19211999) durante uma apresentação do show Opinião, produzida por Walter Firmo em 10 de dezembro de 1964 (Jornal do Brasil, 12 de dezembro de 2001).
Lançamento do livro Paris: parada sobre imagens, editado pela Funarte, com fotografias de Firmo com exposições no Rio de Janeiro e em São Paulo.
2002 - Lançamento do livro Rio de Janeiro, cores e sentimentos, editado pela Escrituras, com fotografias de Firmo.
Abertura da exposição Paris, parada sobre imagens, em Brasília, Belém e Vitória.
Firmo, Murilo Carvalho e Fernando Gabeira, dentre outros, escreveram para o livro Oparatininga: Rio São Francisco, do fotógrafo José Caldas (Jornal do Brasil, 21 de setembro de 2002).
Participou com fotógrafos como André Villaron e Bob Wolfenson do Foto in cena , no Sesc Copacabana (Tribuna da Imprensa, 5 de novembro de 2002 e Jornal do Brasil, de 5 de novembro de 2002).
Fotografias inéditas de Walter Firmo foram publicadas no livro Achados, organizado por Caíque Botkay e editado pela Nova Fronteira. A publicação reunia trabalhos inéditos de 71 personalidades (Jornal do Brasil, 9 de novembro de 2002).
Firmo foi um dos artistas que participou da exposição multimídia Novos Maltas, do Projeto Memória Fotográfica, no Arquivo da Cidade (Jornal do Brasil, 20 de dezembro de 2002).
2003 – Entre 25 de fevereiro e 29 de junho, apresentação da exposição coletiva Negras memórias, memórias de negros - O imaginário luso-afro-brasileiro e herança da escravidão, na Galeria de Arte do Sesi, em São Paulo.
Lecionou, no Rio de Janeiro, o curso Criatividade na cor, no Ateliê da Imagem (Jornal do Commercio, 2 de março de 2003).
Na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, inauguração da exposição Inquieta Retina, com curadoria de Firmo (Jornal do Brasil, 31 de maio de 2003).
Com curadoria de Mário Cohen, abertura da exposição individual Um passeio pela nobreza, na Pequena Galeria 18, no Rio de Janeiro, com 24 flagrantes de vários artistas da música popular brasileira, como Cartola, Chico Buarque, Clementina de Jesus, Paulinho da Viola e Pixinguinha (Jornal do Commercio, 6 de julho de 2003, Tribuna da Imprensa, 8 de julho de 2003 e Jornal do Brasil, 10 de julho de 2003).
Lançamento do livro Visões e alumbramentos – fotografia contemporânea brasileira na coleção de Joaquim Paiva, do diplomata e colecionador Joaquim Paiva, pela BrasilConects, no Museu Nacional de Belas Artes (Tribuna da Imprensa, 22 de agosto de 2003).
Firmo participou da celebração dos 25 anos da Galeria do Centro Cultural Cândido Mendes (Jornal do Commercio, 31 de agosto de 2003).
Firmo foi um dos participantes da exposição retrospectiva de fotografia realizada pela Fundação Cultural de Curitiba (Jornal do Brasil, 13 de novembro de 2003).
A Galeria do Olhar, em Salvador, foi inaugurada com uma exposição de Firmo (Tribuna da Imprensa, 28 de novembro de 2003).
Firmo e o fotógrafo Haruo Ohara (1909 – 1999) foram homenageados na exposição da coleção Pirelli/Masp, na Casa França-Brasil (Jornal do Brasil, 3 de dezembro de 2003 e Tribuna da Imprensa, 29 de dezembro de 2003).
2004 – Firmo organizou um workshop de fotografia em Paris. Cada dia seria dedicado a um fotógrafo: Nadar, Brassai, Atget, Lartigue, Kertesz, Doisneau e Bresson. As aulas teóricas aconteceriam na Cite Internacionale des Arts, no Marais. (Jornal do Brasil, 29 de novembro de 2003 e Jornal do Brasil, 11 de janeiro de 2014).
No Centro Cultural Justiça Federal, Firmo foi um dos participantes da exposição Diversidade no olhar (Jornal do Brasil, 21 de abril de 2004).
Em julho, Firmo promoveu um workshop de fotografia em Havana e Varadero, em Cuba (Jornal do Brasil, 23 de maio de 2004). Meses depois, Cecilia Acioly, Emily Sasson e Jorge Vasconcelos, que participaram do workshop, abriram, no Centro Cultural Carioca, a exposição Cuba com fotografias produzidas durante a estadia no país (Jornal do Brasil, 3 de dezembro de 2004).
No Centro José Bonifácio, na Gamboa, Rio de Janeiro, Firmo foi um dos fotógrafos que participou da exposição Dez artistas nota dez, em parceria com a RioArte, que reuniu trabalhos de grandes nomes das artes visuais afro-brasileira de vanguarda. Os outros fotógrafos foram Januário Garcia e Vantoem Jr; os pintores foram Galvão Preto, Filipe Salvador, Nuguet, Rui B. Silva, Osvaldo Rocha e os escultores, Razec e Crispim. (Tribuna da Imprensa, 2 de junho de 2004 e Jornal do Brasil, 12 de junho de 2004).
Foi um dos fotógrafos do projeto Postais do Brasil, projeto que disponibilizou 2,5 milhões de cartões-postais nos postos dos Correios para a divulgação dos pontos turísticos do Brasil (Jornal do Commercio (AM), 6 de outubro de 2004).
2005 – No Instituto Cultural ArteClara, no Rio de Janeiro, apresentação do ensaio fotográfico Românticos de Cuba, produzido por Firmo, em 2004, quando esteve no país promovendo um workshop (Jornal do Brasil, 27 de janeiro de 2005).
No livro Bossa Nova e outras Bossas - a Arte e o Design das Capas de LP, de Caetano Rodrigues e Charles Gavin e editado pela Petrobras, foram mostrados trabalhos de Firmo (Jornal do Commercio, 13 de março de 2005)
Na Galeria do Centro de Cultura e Comunicação do Senac, abertura da exposição Impressões Digitais, com fotografias produzidas por Firmo com uma câmara digital Nikon D100. Foram expostas 30 imagens realizadas durante uma viagem que o fotógrafo fez para o sul do Brasil. A exposição integrou a programação do FotoRio. Publicação de um pequeno ensaio na Praia de Copacabana que ele fez para o JB (Jornal do Brasil, 20 de maio de 2005, Jornal do Commercio, 5 de junho de 2005 e Jornal do Brasil, 12 de junho de 2005).
No Instituto ArteClara, Firmo ministrou o curso Mergulho na cor (Jornal do Brasil, 30 de maio de 2005).
Seus alunos do curso Universo da Cor abriram a exposição coletiva Jorge guerreiro, no restaurante Ernesto, na Lapa, integrando a programação do FotoRio (Jornal do Brasil, 9 de junho de 2005).
No Centro Cultural Laurinda dos Santos exposição de 60 fotografias produzidas por Firmo em Cuba (Jornal do Brasil, 26 de agosto de 2005). Também lá, exposição Festas, feiras e mafuás, dos fotógrafos Roberto Pimenta e Philippe Machado, com a curadoria de Firmo (Jornal do Brasil, 5 de setembro de 2005).
Na Galeria de Arte Ipanema, pela editora Bem-Te-Vi, lançamento do livro Firmo Fotografia, uma edição bilíngüe com textos do jornalista Claudio Bojunga (1939 - ) e da crítica de arte Lélia Coelho Frota (1938 – 2010). O projeto gráfico foi de Lucia
Nemer (Jornal do Commercio, 29 de outubro de 2005 e Jornal do Brasil, 5 de novembro de 2005).
2006 – Publicação de uma fotografia de autoria de Walter Firmo de Prudente de Moraes neto. A foto foi referida como de inestimável valor: tanto pelo fotografado quanto pelo fotógrafo, o grande Walter Firmo (Jornal da ABI, fevereiro de 2006).
Com a curadoria de Gringo Cardia, no Centro Cultural Telemar, abertura da exposição comemorativa dos 13 anos do Afro Reggae com 77 fotografias dos 12 núcleos da ONG feitas por 12 fotógrafos, dentre eles Firmo, Evandro Teixeira, Walter Carvalho e João de Orleans e Bragança (Jornal do Brasil, 10 de fevereiro de 2006).
Na Galeria Zoom, inauguração da exposição Walter Firmo em Paraty (Jornal do Brasil, 8 de abril de 2006).
Na LGC Arte Contemporânea, realização da exposição coletiva Onde, com fotos de Firmo, José Medeiros, Marcos Prado, Paula Troppe e Marcos Bonisson (Jornal do Brasil, 14 de abril de 2006).
Em 4 de outubro, Firmo deu uma entrevista para a série Depoimentos para a posteridade, do Museu da Imagem e do Som (Jornal do Commercio, 25 de setembro de 2006).
Firmo foi um dos fotógrafos que participou da exposição Demasiado humano – Coleção Joaquim Paiva (Jornal do Commercio, 20 de outubro de 2006).
Na LGC Arte Contemporânea, realização da exposição coletiva The portrait show com fotografias de Firmo, Nan Goldin e José Medeiros, dentre outros (Jornal do Brasil, 23 de outubro de 2006).
Sob a curadoria de Daniella Géo, participou com Orestes Locatel da exposição Black is beautiful, na Bienal Internacional de Fotografia de Amsterdã. As imagens retratavam a beleza e a altivez do negro (Jornal do Commercio, 23 de janeiro de 2009).
2007 - No Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio de Janeiro, realização da mostra No ventre azul e branco – Tempo de Iemanjá, da qual Firmo foi curador e um dos expositores (Tribuna da Imprensa, 16 de abril de 2007).
Participou no Museu Casa do Pontal, do seminário Terceiro Seminário de Arte e Cultura Popular (Tribuna da Imprensa, 12 de junho de 2007 e Jornal do Brasil, 13 de junho de 2007).
Na Galeria de Arte LGC, comemoração dos 50 anos de carreira de Walter Firmo com a exposição de 15 trabalhos inéditos do fotógrafo (Tribuna da Imprensa, 25 de junho de 2007).
Publicação de uma fotografia de autoria de Walter Firmo, da Agência JB, de um acidente de um bimotor da Companhia Real com um avião da Marinha americana, ocorrido no Rio de Janeiro, em 25 de fevereiro de 1960 (Veja, 25 de julho de 2007).
Na edição de novembro de 2007 do Boletim Informativo da ABI, cujo tema foi o trabalho dos repórteres fotográficos, Walter Firmo foi um dos profissionais destacados com a matéria O engenheiro da imagem.
Lançamento do livro Coleção álbum de retratos – imagem / Walter Firmo, por Cora Rónai, pela editora Memória Visual. Fazia parte do módulo Imagem do projeto (Jornal do Brasil, 29 de novembro de 2007 e Tribuna da Imprensa, 21 de dezembro de 2007).
2008 – Firmo foi um dos palestrantes da Semana Epson de Fotografia, na Livraria Fnac do Barra Shopping, no Rio de Janeiro (Jornal do Brasil, 22 de janeiro de 2008).
Era um dos jornalistas que fazia parte da Comissão de Honra do Centenário da Associação Brasileira de Imprensa, presidida pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907 2012) (ABI Boletim Informativo, abril de 2008).
Participou da exposição Sangue Novo, no Museu Bispo do Rosário (Jornal do Brasil, 7 de junho de 2008).
No Centro Cultural da Light, Firmo participou da exposição fotográfica que integrava o projeto Cartola de todos os tempos (Tribuna da Imprensa, 13 de agosto de 2008).
2009 – Realização do curso (Eu) Rio, para fotografar cartões-postais cariocas, com a orientação de Firmo. (Jornal do Brasil, 11 de janeiro de 2009).
No Espaço Sesc Copacabana, realização da exposição 4/Quatro com 30 trabalhos de Levindo Carneiro, Walter Carvalho, Zeka Araújo e Walter Firmo, que mostrou imagens das séries Noivas e Crianças (Jornal do Commercio, 24 de janeiro de 2009).
Na Casa de Cultura Laura Alvim, lançamento do livro Brasil: Imagens da Terra e do Povo, co-edição da Imprensa Oficial de SP e do Museu Afro-Brasil. A apresentação do livro foi feita por Emanuel Araújo, então diretor-curador do Museu Afro-Brasil. O livro é separado por temas e um deles contempla o artista Arthur Bispo do Rosário (1909 –1989), com quem Firmo passou três dias na Colônia Juliano Moreira, em 1985 (Jornal do Commercio, 12 de março de 2009).
No Museu da República, realização da exposição Amigos, reunindo trabalhos de mais de 50 fotógrafos, dentre eles Firmo e Evandro Teixeira (Jornal do Brasil, 30 de julho de 2009).
Publicação de uma fotografia de autoria de Firmo da repórter Silvia Donato, produzida em 1963 (Jornal da ABI, setembro de 2009).
Participou da SP-Arte, evento que voltou a integrar em 2010, 2011 e 2012.
Participou da mostra coletiva Spirit of Brazil, no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro (Jornal do Brasil, 16 de outubro de 2009).
2010 – Foi o curador da exposição de fotografias de Pedro Teixeira, Enquanto houver cor, haverá poesia, no Cine Santa Tereza (Jornal do Brasil, 4 de junho de 2010).
Participou do Festival Back 2 Black, na Estação Leopoldina (Jornal do Brasil, 27 de agosto de 2010).
2011 – Na Galeria do Ateliê da Imagem, no Rio de Janeiro, realização da exposição Véus, de 29 de abril a 25 de junho composta de 20 fotografias em preto e branco de autoria de Firmo (O Fluminense, 5 de maio de 2011) .
Na edição de maio de 2011 do Jornal da ABI, comentário sobre a reportagem realizada por Walter Firmo para a revista Realidade, Amazônia, inverno e verão – Ensaio de Walter Firmo (Realidade, janeiro de 1973). Trazia fotos de Walter Firmo no município de Prainha, às margens do rio Amazonas, no Pará, dos mesmos personagens e locais no inverno e no verão.
Na coluna Blogosfera, publicação de uma fotografia da sambista Clementina de Jesus produzida por Firmo em 1979 (Veja, 6 de julho de 2011).
Clementina de Jesus, 1970 / Acervo do Dedoc
Publicação de uma foto de autoria de Firmo, pertencente ao Arquivo do JB, do expresidente Jânio Quadros (Veja, 24 de agosto de 2011).
No Museu da República, em Brasília, fotografias de Firmo fazem parte da exposição Hereros, do acervo inicial do Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira, fundado por em São Paulo por Emanuel Araújo (1940 - ) (Correio Braziliense, 14 de setembro de 2011).
2012 – Participa da comemoração dos 80 anos do jornalista Alberto Dines, no restaurante La Fiorentina, no Rio de Janeiro (ABI Boletim Informativo, março de 2012).
Firmo foi nomeado embaixador do turismo do Rio de Janeiro (Jornal do Commercio, 4 de julho de 2012).
Integrou o júri do concurso de fotografia digital Prix Photo Web (Jornal do Commercio, 7 de dezembro de 2012).
2013 – Participou da campanha para identificar as fotos do jornal Última Hora e do Aqui São Paulo, promovida pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo (ABI Boletim Informativo, março de 2013).
Publicação na matéria sobre Casamento gay de uma fotografia de autoria de Firmo, produzida em 1977, de uma procissão contra o divórcio, realizada no Rio de Janeiro (Veja, 10 de abril de 2013).
No Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, realização da exposição Luz em Corpo e Alma, com 26 fotografias de Firmo, integrando a programação do projeto Mês da Fotografia (Correio Braziliense, 19 de julho de 2013).
Em Brasília, ministrou o workshop Universo da Cor (Correio Braziliense, 18 de outubro de 2013).
Na matéria Especial 1964, publicação de uma fotografia produzida em 1963 por Firmo de uma reunião no Palácio das Laranjeiras com as presenças do então presidente João Goulart (1918 – 1976) e do futuro presidente Humberto Castello Branco (1897 – 1967) (Veja, 26 de março de 2014).