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NOTA DE ABERTURA

No ano de 2020 prosseguimos as vertentes principais de atuação do Instituto Marquês de Valle Flôr, com o desenvolvimento de vários projetos de cooperação para o desenvolvimento em diversos países, com o acentuar das atividades de cidadania global, no apoio ao trabalho dos órgãos do poder local e da sociedade civil, em Portugal e noutros países e em ações e parcerias em prol da reflexão e debate sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os desafios globais que nos confrontam.

Procurámos pautar a nossa atuação em função do binómio interesses e aspirações das populações mais vulneráveis e ações em prol da sustentabilidade do planeta.

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Respeitamos os princípios que orientam a nossa atividade, designadamente o respeito pela dignidade humana e o estabelecimento de parcerias e de outras formas de colaboração com entidades públicas, privadas e da sociedade civil nos países e locais onde trabalhamos.

Prosseguimos o trabalho nos países e áreas de intervenção onde atuamos, no pressuposto da consolidação e da manutenção da qualidade da nossa intervenção e de uma política de alargamento a novas áreas e geografias dependente da criação de capacidades, do estabelecimento de parcerias e de sustentabilidade financeira.

Por um lado, registamos a continuidade em 2020 de fatores que já tínhamos caracterizado no Relatório do ano anterior “(...) o impacto do nacionalismo populista em diversos Estados, europeus e noutras geografias, hostil aos imigrantes e de cariz isolacionista (...). As alterações climáticas, os fenómenos extremistas e a agudização de tensões sociais e étnicas em diferentes países são também obstáculos significativos que enfrentamos na nossa ação, mesmo quando ela se dirige precisamente para a mitigação de fatores de risco.”

Por outro lado, a pandemia de COVID-19, primeira ameaça global que condicionou e continua a condicionar não só a nossa ação, provocou problemas nos calendários de implementação e de disponibilização de meios e afetou também a disponibilidade e capacidade dos nossos parceiros, tornando igualmente mais difícil o início de novos projetos. Apesar da gravidade e das implicações da pandemia, há que salientar que a experiência acumulada em alguns dos nossos focos principais de ação, como a saúde, o desenvolvimento rural e a capacitação institucional, por exemplo, permitiram ao Instituto consolidar a sua presença e relevância nos cenários onde intervém.

Foi neste ambiente complexo que desenvolvemos o nosso trabalho, tendo alcançado objetivos e metas que estão expressos neste Relatório, que contribuíram para reforçar a notoriedade do IMVF, dado o empenho das centenas de colaboradores que temos em diversas geografias.

Como sempre, deixo uma palavra de reconhecimento pelo apoio que os nossos financiadores, principalmente a Comissão Europeia e o Camões, I.P., continuam a dar ao Instituto.

Para terminar, saliento o profissionalismo e a responsabilidade dos colaboradores do IMVF. Elas e eles acabam por ser o Instituto e, por tal, mais uma vez reafirmo o meu reconhecimento pelo trabalho de todas e todos.

Paulo Telles de Freitas Presidente do Conselho de Administração

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