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3 2 O Espaço funcionalidades
3.2. ESPAÇO - FUNCIONALIDADES
Piso térreo – receção, exposição, circulação
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• A localização privilegiada do Centro Interpretativo das Salinas de Porto
Inglês, entre o mar e as salinas, possibilita, também, a observação de espécies animais e vegetais onde acorrem inúmeros turistas que mantêm o interesse inerente à temática.
• O espaço físico construído de raiz, integra-se na paisagem i) o próprio edifício garante as marcas de uma construção local; ii) a sua área permite a organização de espaços de multifuncionalidade; iii) o espaço envolvente permite acessibilidades.
Bar , loja e lazer As zonas de lazer são constituídas pelo bar, a loja e um espaço exterior ao edifício. Nele os visitantes pode degustar e comprar produtos locais e usufruir momentos de descontração, contemplação, convívio e conhecimento. A sala está equipada com tablets onde é possível visionar uma série de produtos culturais locais.
Estas zonas constituem-se como um prolongamento na narrativa e objetivos do Centro.
Sala Multiusos
Esta sala equipada com retroprojetor e cadeiras é reservada à projeção de documentos relacionados com os temas da exposição.
Também, pelo facto da utilização de equipamentos amovíveis, reconstrói-se para outros usos como dinâmicas com as escolas, ateliers, formação, entre outras.
Esta sala integra o espaço pedagógico para crianças e jovens, o espaço para reuniões, conferências, debates, filmes e outras ações de divulgação, investigação empreendedorismo e marketing e atividades didático pedagógicas.
Também, este espaço possibilita o encontro intergeracional e intercultural uma vez que o permite aos mais velhos recordar tradições e vivências ancestrais, ensinar e dar a conhecer todas as técnicas e utensílios atualmente em declínio, usados na produção e extração do sal e outros produtos e, por outro, os mais jovens participarem com novos conhecimentos que contribuem para o desenvolvimento local, entrecruzando a ancestralidade e a modernidade.
• Experiências sensitivas, lúdicas e afetivas fazem parte integrante da estratégia. Pretende-se que o visitante se aproprie das experiências relacionadas com a extração do sal, podendo experimentar a atividade, acionando os vários sentidos, para além do visual. Assim, o percurso da exposição e as várias experiências associadas conta com elementos estimulantes não só visuais mas, também, com recurso a outras sensações (afetivas, olfativa, táctil, gustativa) cujo objetivo é estimular uma experiência integradora – situação que o contacto com as pessoas e os locais pode dar.
• Daí que a exposição “saia” do próprio Centro e se
“espalhe” pelo território através de roteiros interpretativos, de um turismo de conhecimento onde, em alguns locais do percurso estarão colocados objetos e sinalética possíveis de manipulação pelo visitante, locais onde o visitante pode experimentar atividades e identificação de local de degustação de vários produtos - pois o Centro Interpretativo faz parte de um território onde a comunidade está presente. • O turismo de conhecimento, assente em nichos de mercado cultural e rural, será a forma de divulgação do Maio para o
Mundo.
• A organização de roteiros pelo território, com temas específicos de interesse, em que as comunidades são os principais agentes e atores dos percursos e do acompanhamento, poderá tornar a experiencia do SAL-
MAR-SOL – verdadeiramente inesquecível. Daí o interesse de todo este projeto ser apoiado numa plataforma virtual, para que a divulgação das práticas, das experiências e das emoções seja o melhor cartão de convite para a visita.
• Também, o fluxo pretendido será do Mundo para o Maio, uma vez que o Centro Interpretativo pode gerar interesses de conhecimento e económicos por parte de entidades e empresas. O sal, é uma riqueza presente em todo o Mundo, que apresenta hoje possibilidades de lazer e terapêuticas, a par com um contexto contemplativo e de relaxamento –que hoje é procurado por nichos de turismo de qualidade.
Esta dinâmica do sempre de Interpretação foi possível aposto num conjunto de ações junto das comunidades, de valorização e rentabilização do seus bens patrimoniais, ações de formação junto das comunidades e de melhoria dos produtos produzidos, construção de propostas de visuais mais adaptadas aos novos nichos de mercado, valorização do património através de roteiros de turismo cultural….entre muitas outras.
Ou seja, o Centro Interpretativo das Salinas de Porto Inglês surge pela necessidade local de se criar um centro aglutinador que expusesse uma vasta e “dispersa” riqueza do património cultural e natural e do valor do trabalho empreendido pelas comunidades da Ilha do Maio.
Sala de Exposição permanente
À exposição permanente é reservada uma ala do edifício. A organização do espaço desenha um percurso que conduz o visitante ao itinerário do sal e de outras atividades associadas, que se integram no território sócio cultural: o contexto, a extração, o fabrico, as potencialidades/futuro.
As paredes contínuas e painéis implantadas no espaço garantem a exposição fotográfica. Em expositores são colocados objetos em destaque, com informações.
As aberturas para o exterior são aproveitadas para fornecer um continuum da exposição para o território – as salinas. As salinas que se observam fazem parte integrante da própria exposição existindo informação para a sua interpretação.