Vivemos uma era de aumento da luta pelo acesso e controlo de recursos estratégicos, não mais só petróleo e gás, mas também água, terra arável e alimentos, entre outros. As movimentações geopolíticas são um exemplo destas dinâmicas, num contexto de crescente divisão entre regiões onde predomina a ordem e regiões onde predomina o caos, com o consequente aumento de migrações e de movimentos extremistas. Por seu turno, as mudanças climáticas e as ameaças e agressões ao ambiente também se encontram em plena aceleração, em contextos de inovações tecnológicas que acentuam o poder dado a forças pró e anti sistémicas. Este artigo debate a revolução que se está a operar na matriz energética mundial e o seu impacto geopolítico e geoeconómico. António Costa Silva, Julho 2017.