MEMORIAL DESCRITIVO
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SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................... 4 2 FICHA TÉCNICA DO EMPREENDIMENTO............................................................................... 4 2.1. Caracterização do empreendimento....................................................................................... 4 2.2. Descrição dos pavimentos e das áreas.................................................................................... 5 3 IMPLANTAÇÃO........................................................................................................................................ 7 3.1. Implantação do terreno.................................................................................................................... 7 3.2. Condições de exposição................................................................................................................... 8 3.3. Vida útil de projeto.............................................................................................................................. 8 4 PROJETOS................................................................................................................................................. 9 4.1. Projeto arquitetônico......................................................................................................................... 9 4.2. Projetos complementares.............................................................................................................. 10 5 SERVIÇOS PRELIMINARES............................................................................................................. 10 6 SISTEMA ESTRUTURAL.................................................................................................................... 10 6.1. Fundações................................................................................................................................................ 10 6.2. Supraestrutura....................................................................................................................................... 11 7 SISTEMA DE VEDAÇÕES VERTICAIS......................................................................................... 12 7.1. VEDAÇÕES VERTICAIS EXTERNAS – Paredes externas................................................. 12 7.2. VEDAÇÕES VERTICAIS EXTERNAS – Esquadrias externas.......................................... 12 7.3. VEDAÇÕES VERTICAIS INTERNAS – Paredes internas................................................... 13 7.4. VEDAÇÕES VERTICAIS INTERNAS – Portas internas ...................................................... 15 7.5. VEDAÇÕES VERTICAIS – Guarda corpos e parapeitos................................................... 15 7.6. VEDAÇÕES VERTICAIS – Revestimentos de paredes..................................................... 16 7.6.1 VEDAÇÕES VERTICAIS – Revestimentos externos.......................................................... 16 7.6.2 VEDAÇÕES VERTICAIS – Revestimentos internos........................................................... 16 8 SISTEMAS DE PISOS.......................................................................................................................... 16 9 COBERTURAS E IMPERMEABILIZAÇÕES............................................................................. 18 9.1. Coberturas............................................................................................................................................... 18 9.2. Impermeabilizações......................................................................................................................... 18 10 SISTEMAS PREDIAIS......................................................................................................................... 18 10.1. Instalações elétricas e telefônicas............................................................................................ 18 10.2. Sistemas hidrossanitários............................................................................................................. 19 10.3. Prevenção e combate a incêndio............................................................................................. 19 10.4. Projeto de climatização................................................................................................................. 20 10.5. Elevadores.............................................................................................................................................. 22 10.6. Churrasqueiras.................................................................................................................................... 22 10.7. Aquecedores a gás........................................................................................................................... 22 10.8. Motores e bombas (sistema de reservatórios de água)............................................. 22 10.9. Coleta seletiva de lixo..................................................................................................................... 23 11 ACABAMENTOS.................................................................................................................................. 22 11.1. Louças e metais.................................................................................................................................. 22 11.2. Tomadas e interruptores.............................................................................................................. 22 11.3. Soleiras e rodapés............................................................................................................................. 23 11.4. Ferragens para portas..................................................................................................................... 24 11.5. Luminárias (áreas de uso comum).......................................................................................... 24 12 MOBILIÁRIO.......................................................................................................................................... 24 13 ACESSIBILIDADE................................................................................................................................ 24 14 PAISAGISMO......................................................................................................................................... 25 15 ENTREGA DA OBRA – MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO......... 25
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ANEXO I - LISTA DE PROJETOS E RESPONSABILIDADE TÉCNICA..................................... ANEXO II – REVESTIMENTOS INTERNOS........................................................................................... ANEXO III - PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL..................................................................... Disposições Gerais........................................................................................................................................... Perda da Garantia............................................................................................................................................
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* ¹UA - Unidades Autônomas
1. APRESENTAÇÃO Este Memorial apresenta as características técnicas e as especificações de materiais, componentes e sistemas construtivos do empreendimento La Casa, situado na Avenida Presidente Vargas, n. 1011, em Passo Fundo/RS.
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As informações fornecidas neste documento são de responsabilidade da INCOBEN Construtora e Incorporada Ltda., em conjunto com os profissionais de cada uma das especialidades de projetos, listados no Anexo I deste Memorial.
2. FICHA TÉCNICA DO EMPREENDIMENTO
2.2. Descrição dos pavimentos e das áreas
2.1. Caracterização Do Empreendimento
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3. IMPLANTAÇÃO 3.1. Implantação do terreno O terreno, registrado no Cartório de Registro de Imóveis de Passo Fundo sob matrícula n. 97.164, está regularmente retificado na Prefeitura Municipal de Passo Fundo. As áreas, as medidas, a orientação solar e os limites do terreno constam na Planta de Situação e de Localização do Projeto Arquitetônico. No terreno da edificação, funcionava, anteriormente, um posto de combustíveis cuja desativação em relação à contaminação do solo foi aprovada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) em 24/03/2015, 6
conforme Processo Administrativo n. 12353-05.67-14-3. As edificações e o piso existentes no terreno serão demolidos, de acordo com a licença para demolição expedida pela Prefeitura Municipal de Passo Fundo (PMPF) (1603622/2015) e as recomendações de Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT) da obra. O local é servido por redes de água e de esgoto, redes elétrica e telefônica, que serão utilizadas para atender às necessidades de abastecimento e de 7
esgotamento de resíduos da edificação. Foi realizada vistoria técnica das condições físicas, de segurança e ambientais dos imóveis vizinhos ao terreno. A vistoria foi realizada em 21/05/2015. O Relatório conclui pela necessidade de medidas de segurança quando da realização de trabalhos próximos às edificações vizinhas em função de seu estágio precário de conservação e de manutenção.
A sondagem, o estudo geotécnico e o levantamento planialtimétrico do terreno foram realizados por empresas especializadas, atendendo às normas técnicas vigentes. As questões relacionadas aos riscos do terreno podem ser verificadas no Relatório de Análise de Riscos realizado pelo responsável técnico pela obra.
3.2. Condições de exposição O Quadro abaixo resume as condições de exposição, conforme Norma de Desempenho ABNT NBR 15575:2013, e
utilizadas para desenvolvimentos dos projetos da edificação:
3.3. Vida útil de projeto Todos os projetos foram elaborados para atender à VIDA ÚTIL DE PROJETO³, cujos valores estão listados a seguir, de
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acordo com a norma técnica ABNT NBR 15.575-1:2013 para o nível de desempenho MÍNIMO:
2) Adicionalmente, foram realizadas medições para avaliação do nível de ruído urbano de acordo com a norma técnica NBR 10151:2000 – Acústica: avaliação do ruído em áreas habitadas. Os laudos podem ser consultados junto à empresa Construtora do empreendimento 3) A vida útil de projeto compreende o período de tempo em que a edificação e suas partes se prestam às atividades para as quais foram projetadas, de acordo com o Nível de Desempenho previsto e considerando a correta execução dos procedimentos
de manutenção especificados no Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação. A negligência no atendimento ao programa de manutenção, bem como alterações climáticas e níveis de poluição (sonora, do ar, águas, chuvas etc.), mudanças no entorno ao longo do tempo (trânsito, obras de infraestrutura, expansão urbana etc.), dentre outros fatores, podem reduzir o prazo teórico calculado como vida útil de projeto (NBR 15575:2013-1, p. 10).
4. PROJETOS 4.1. Projeto arquitetônico O Projeto Arquitetônico foi desenvolvido para atender ao NÍVEL MÍNIMO DE DESEMPENHO especificado na norma técnica ABNT NBR 15575-1:2013, ao Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) do município de Passo Fundo e às seguintes normas técnicas vigentes: • ABNT NBR 9077:2001 – Saídas de emergência em edificações; • ABNT NBR 9050:2015 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaço e equipamentos urbanos; • ABNT NBR 15575-1: 2013 – Edificações habitacionais — Desempenho Parte 1: requisitos gerais; • ABNT NBR 15575-2: 2013 – Edificações habitacionais — Desempenho Parte 2: requisitos para os sistemas estruturais; • ABNT NBR 15575-3: 2013 – Edificações habitacionais — Desempenho Parte 3: requisitos para os sistemas de pisos; • ABNT NBR 15575-4: 2013 – Edificações habitacionais — Desempenho Parte 4: requisitos para os sistemas vedação vertical; • ABNT NBR 15575-5: 2013 – Edificações habitacionais —
Desempenho Parte 5: requisitos para os sistemas coberturas; • ABNT NBR 15575-6: 2013 – Edificações habitacionais — Desempenho Parte 6: requisitos para os sistemas estruturais hidrossanitários; • Código de Obras do Município de Passo Fundo – Lei Complementar no. 5, de 31/12/1996; • Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado – Prefeitura Municipal de Passo Fundo – Lei Complementar n. 170/2006. O Projeto Arquitetônico apresenta a planta de situação e de localização, as plantas baixas com a distribuição dos ambientes em cada um dos pavimentos da edificação, cotas, níveis, dimensões de esquadrias internas e externas, os cortes esquemáticos e o detalhamento das fachadas.
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4.2. Projetos complementares Os projetos complementares do empreendimento e seus respectivos responsáveis técnicos podem ser
consultados no Anexo I deste Memorial Descritivo.
no seu aspecto de segurança, em função das condições de execução das fundações. O sistema de fundação será executado em conformidade com o Projeto de Fundações, atendendo a todas as recomendações de projeto e aos procedimentos de execução constantes no Plano da Qualidade do empreendimento.
No Projeto de Fundações, estão especificadas as normas técnicas utilizadas no seu dimensionamento, tipo e locação da fundação, as dimensões e as profundidades das fundações, a caracterização do concreto a ser utilizado, a especificação de armadura, bem como as orientações e os detalhes construtivos visando à correta execução do serviço.
5. SERVIÇOS PRELIMINARES 6.2. Supraestrutura A sondagem e o estudo geotécnico do terreno foram realizados em conformidade com as normas técnicas ABNT NBR 8036:1983 – Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios e ABNT NBR 6484:2001 – Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método. O levantamento planialtimétrico foi realizado atendendo à norma técnica ABNT NBR 13133:1994 – Execução e levantamento topográfico. Esses estudos serviram de base para a elaboração dos Projetos Estrutural e de Fundações. Para a implantação da edificação, será realizada limpeza mecanizada do
terreno, demolição das edificações e do piso existentes e posterior terraplenagem, conforme cotas do Projeto Estrutural e de Fundações. Esses serviços serão executados atendendo às Normas de Segurança vigentes e conforme Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT) do empreendimento. O canteiro será provido de instalações Provisórias e de Segurança, atendendo aos requisitos da norma regulamentadora do Ministério do Trabalho NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Construção Civil.
6. SISTEMA ESTRUTURAL 6.1. Fundações A obra será executada em conformidade com o Projeto de Fundações, elaborado de acordo com a norma técnica ABNT NBR 6122:2010 – Projeto e Execução de Fundações. O Projeto de Fundações está consubstanciado nos laudos de 10
sondagem e no decorrente estudo geotécnico do terreno, bem como nas demais análises de riscos do terreno. No projeto, no cálculo e na especificação das fundações, foi verificada a estabilidade das construções vizinhas,
A estrutura das lajes será do tipo alveolar, com vigas e pilares de concreto armado moldado no local. As fôrmas serão executadas por meio do sistema ATEX Brasil, constituído de cubetas plásticas e escoramentos metálicos. A estrutura será executada em conformidade com o Projeto Estrutural, devendo atender às normas técnicas e também aos procedimentos de qualidade do Plano de Qualidade da obra: • ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento; • ABNT NBR 6120:1980 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações; • ABNT NBR 15200:2012 – Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio; • ABNT NBR 6123:1988 – Forças devidas ao vento em edificações; • ABNT NBR 14931:2004 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento; • ABNT NBR 14432:2001 – Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimento. No Projeto Estrutural, estão indicadas as cargas e a locação das fundações, o dimensionamento e a posição de blocos e das vigas de fundação, arrimos e demais elementos estruturais, o dimensionamento das fôrmas e das armaduras de aço em lajes, vigas e pilares,
especificando as cargas consideradas no dimensionamento da estrutura. Estão indicadas, também, as características do concreto em termos de resistência, consumo de cimento e trabalhabilidade, a classe de agressividade recomendada de acordo com as condições de exposição, cobrimentos e todos os detalhes construtivos necessários à correta execução do serviço.
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7 SISTEMA DE VEDAÇÕES VERTICAIS
O Sistema de Vedações Vertical é constituído pelos componentes de edificação que limitam verticalmente a edificação de seu exterior e os ambientes internos, sendo composto pelas paredes externas e divisórias
internas, seus respectivos revestimentos e acabamentos, as esquadrias externas e internas (janelas e portas) e também pelos elementos verticais de proteção, como parapeitos, platibandas e guardacorpos.
7.1. VEDAÇÕES VERTICAIS EXTERNAS – Paredes externas As vedações verticais externas serão executadas com blocos cerâmicos estruturais nas dimensões 14x19x29cm, fbk 7MPa, fabricados pela empresa Pauluzzi Blocos Cerâmicos Ltda., e assentados com argamassa estabilizada ou produzida em canteiro, conforme procedimentos do Plano de Qualidade da Obra. As paredes serão revestidas internamente com argamassa estabilizada ou produzida em canteiro com espessura de 10mm, assentada em camada única sobre base de chapisco. Externamente, as paredes serão revestidas com argamassa com fibra, na espessura mínima de
30mm. Todos os serviços deverão atender às normas técnicas vigentes e os procedimentos do Plano de Qualidade da Obra. O sistema ainda deverá receber os revestimentos de proteção e de acabamento conforme descritos no Anexo II deste Memorial. As vedações verticais externas foram avaliadas de acordo com os critérios de desempenho térmico definidos na norma técnica ABNT NBR15575-4:2013. Os valores calculados para os critérios de transmitância e capacidade térmica atendem ao desempenho MÍNIMO especificados na citada norma.
7.2. VEDAÇÕES VERTICAIS EXTERNAS – Esquadrias externas As esquadrias foram dimensionadas e especificadas para atender aos critérios da norma técnica ABNT NBR 155754:2013, quanto a desempenho acústico, térmico, lumínico e estanqueidade, além das recomendações do Código de Obras 12
do Município de Passo Fundo. As esquadrias devem atender aos requisitos da norma técnica ABNT NBR 10.821:2012 – Esquadrias externas para edificações, no que se refere a resistência mecânica, estanqueidade,
permeabilidade do ar, carga uniforme distribuída, operações de manuseio e segurança. Para que o conjunto parede externa e esquadria dos dormitórios atenda ao desempenho acústico MÍNIMO de 30dB, especificado na norma técnica ABNT NBR 15575-4:2013, medido pela Diferença Padronizada de Nível Ponderada (D2m,nT,w) foram realizadas as medições do nível de ruído urbano de acordo com a norma técnica ABNT NBR 10151:2003 – Acústica: avaliação do ruído em áreas habitadas. As medições foram realizadas por profissional técnico especializado e o relatório técnico pode ser consultado junto à empresa Construtora. Depois de realizada a medição, fez-se simulação do nível de ruído na Fachada, visando a atender os níveis de conforto acústico de acordo com a norma técnica ABNT NBR 10152:1992 – Níveis de ruído para conforto acústico, especificando o nível de atenuação acústico das esquadrias.
Todas essas informações constam no relatório técnico de simulação acústica da edificação. Os índices de atenuação acústica das esquadrias de dormitórios, medido pelo Índice de Redução Sonora Ponderado (Rw), serão fornecidos pelo fabricante das esquadrias, através de laudos técnicos de ensaio em laboratório. Visando a melhorar o desempenho nos requisitos de térmico, acústico e de eficiência energética, as esquadrias de dormitórios e de salas serão instaladas com vidros de controle solar laminados, incolor, espessura das lâminas 4mm e película de Polivinil Butiral (PVB). As especificações quanto a dimensões, materiais, funcionamento, perfis, espessuras de vidros e demais informações técnicas podem ser encontradas no Memorial de Esquadrias, fornecido pelo fabricante.
7.3. VEDAÇÕES VERTICAIS INTERNAS – Paredes internas As paredes internas serão executadas de acordo com o Projeto de Alvenaria e atendendo aos requisitos de desempenho da norma técnica ABNT NBR 15575:2013, especificados a seguir. De acordo com esses requisitos, as paredes foram classificadas como: a) TIPO 1 – Paredes Corta Fogo Estas paredes atendem aos requisitos da norma técnica ABNT 9077:2001 – Saídas de emergência de edifícios, das normas técnicas ABNT NBR15575-2013, ABNT NBR14432:2001 – Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimento, e à legislação estadual de incêndio (Lei Complementar n. 14.376, de 26/12/2013). Por se tratar de elementos de vedação das escadas
enclausuradas, representando as rotas de fuga em situações de risco, requerem Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF) de 240 minutos. As Paredes Corta Fogo serão executadas em blocos cerâmicos estruturais, fbk 7MPa, nas dimensões 14x19x29cm e/ou 19x19x29cm, fabricados pela empresa Pauluzzi Blocos Cerâmicos Ltda. e revestidas com argamassa estabilizada ou produzida em canteiro na espessura de 15mm, internamente, e 30mm, externamente. De acordo com os laudos fornecidos pelo fabricante o sistema apresenta TRRF equivalente a 240 minutos – CF240. b) TIPO 2 – Paredes internas à unidade autônoma 13
Paredes entre ambientes dentro de uma mesma unidade autônoma, com função exclusivamente de vedação. Não possuem requisitos específicos de acordo com a norma técnica ABNT NBR155753:2013. As paredes internas das unidades autônomas serão executadas em blocos cerâmicos estruturais, fbk 7Mpa, nas dimensões 14x19x29cm ou 19x19x29cm, fabricados pela empresa Pauluzzi Blocos Cerâmicos Ltda. e revestidas com argamassa estabilizada ou produzida em canteiro na espessura de 10mm em ambos os lados. c) TIPO 3 – Paredes de geminação entre unidades autônomas, em que pelo menos um dos ambientes seja dormitório Estas paredes devem apresentar Índice de Redução Sonora Ponderado (Rw) mínimo 50dB de acordo norma técnica NBR 15575-3:2013. Serão executadas paredes duplas com blocos cerâmicos de vedação, fbk 3MPa, a primeira face executada com blocos nas dimensões 9x19x29cm, uma câmara de ar de 4cm e a segunda face com blocos de vedação 11,5x19x29cm, ambos fabricados pela empresa Pauluzzi Blocos Cerâmicos Ltda. As paredes serão revestidas em ambos os lados com argamassa estabilizada ou produzida em obra na espessura de 30mm. d) TIPO 4 – Paredes de geminação entre unidades autônomas, quando não existirem dormitórios Serão executadas paredes duplas com blocos cerâmicos de vedação, fbk 3MPa, cuja primeira face será executada com blocos nas dimensões 9x19x29cm, uma câmara de ar de 2cm e a segunda face com blocos de vedação 9x19x29cm, ambos fabricados pela empresa Pauluzzi Blocos Cerâmicos Ltda. As paredes serão revestidas em ambos os lados com argamassa estabilizada ou produzida em obra na espessura de 30mm. e) TIPO 5 – Paredes cegas entre 14
dormitórios e áreas de uso comum de trânsito eventual As paredes cegas entre o dormitório da unidade autônoma e as áreas de uso comum de trânsito eventual, como escadas, corredores e demais áreas de circulação, devem apresentar Índice de Redução Sonora Ponderado (Rw) mínimo de 45dB, atendendo aos requisitos de desempenho acústico da norma técnica NBR 15575-3:2013. Serão executadas em blocos cerâmicos estruturais, fbk 7MPa, nas dimensões 19x19x29cm, revestidas com argamassa estabilizada ou produzida em canteiro na espessura de 30mm em ambos os lados. f) TIPO 6 – Conjunto parede e porta entre unidades autônomas e áreas de circulação de unidades distintas separadas pelo hall Parede de divisa entre a área de circulação e a unidade autônoma, onde está localizada a porta de entrada da unidade autônoma (atenuação acústica mínima: Rw = 45dB). Serão executadas com blocos cerâmicos estruturais, fbk 7Mpa, nas dimensões 14x19x29cm, revestidas com argamassa estabilizada ou produzida em canteiro na espessura de 10mm em ambos os lados. Os detalhes executivos das paredes podem ser consultados no Projeto de Alvenaria. Os dados de desempenho acústico das paredes foram fornecidos pelo fabricante e também por simulações apresentadas no Relatório Técnico de Simulação Acústica da edificação. Os laudos técnicos podem ser consultados junto à empresa Construtora. O conjunto paredes e portas de entradas dos apartamentos deve atender, de acordo com a norma técnica NBR 155754:2014 a um nível MÍNIMO de desempenho, medido em campo pela Diferença Padronizada de Nível Ponderado DnT,w de 40dB. As portas de entrada foram especificadas para atender ao nível de atenuação acústico de acordo com as
simulações do Relatório Técnico de Simulação Acústica e também à norma
técnica ABNT NBR 15930:2011 – Portas de Madeira para Edificação.
7.4. VEDAÇÕES VERTICAIS INTERNAS – Portas internas As portas internas das unidades autônomas devem atender às especificações abaixo. As demais especificações de portas encontram-
se detalhadas no memorial descritivo das esquadrias, de acordo com as especificações técnicas do fornecedor.
7.5. VEDAÇÕES VERTICAIS – Guarda-corpos e parapeitos Os guarda-corpos da edificação serão projetados de acordo com a norma técnica ABNT 14718:2008 – Guardacorpos para edificações, atendendo aos requisitos de segurança estrutural.
Da mesma forma, os parapeitos de janelas atendem aos requisitos de segurança estrutural, conforme laudos apresentados pela fabricante do sistema construtivo das vedações verticais. 15
7.6. VEDAÇÕES VERTICAIS – Revestimentos de paredes 7.6.1.
Revestimentos Externos
Os revestimentos da fachada deverão atender às especificações e aos procedimentos do Projeto de Revestimentos de Fachadas e do Projeto Arquitetônico. Serão utilizados: • sistema de pintura: composto por selador, textura acrílica com acabamento espatulado, e duas demãos de tinta acrílica elastomérica; e • revestimentos em placas cerâmicas: uso específico em fachadas, devendo apresentar classe de absorção igual ou inferior a 3%; resistência ao manchamento classe 4 ou 5; resistência ao ataque químico classe LB-HB, expansão
7.6.2.
por umidade menor ou igual a 0,3mm/m, em conformidade com a norma técnica ABNT NBR 13818:1997 – Placas cerâmicas para revestimento, e à norma técnica ABNT NBR 15463:2007 – Placas cerâmicas para revestimento - Porcelanato. Os peitoris de janelas serão executados em granito ou basalto, com pequena inclinação (1%) para o exterior e pingadeira (corte de 2mm na parte inferior externa do peitoril), evitando-se a percolação de águas de chuvas para o interior da edificação. Os demais revestimentos das áreas externas podem ser consultados no Anexo II.
Revestimento Internos
Os revestimentos internos de paredes, pisos e tetos podem ser consultados no
Anexo II deste Memorial Descritivo.
8 SISTEMAS DE PISOS O sistema de piso é composto por um conjunto de camadas, formado por, por exemplo, camada estrutural composta pelas lajes de concreto armado, camada de impermeabilização no caso de áreas molhadas, camada de isolamento térmico ou acústico, camada de contrapiso, com função de proteção e regularização da superfície e a camada de fixação e de acabamento. Além disso, o sistema de piso engloba os revestimentos e acabamento 16
do teto do pavimento inferior. A camada estrutural do sistema de piso da edificação é formada por uma laje nervurada de concreto armado, conforme descrito no item 6.2 deste Memorial, e as demais camadas variam sua composição de acordo com os ambientes e seus respectivos usos e condições de exposição, conforme descrito a seguir: a) sistema de piso do pavimento SUBSOLO e das demais áreas em contato
direto com o solo: recebem camada drenante, formada por 10 cm de brita graduada; b) sistema de piso onde ocorre TRÂNSITO DE VEÍCULOS: constituído pela camada estrutural e por acabamento polido nas áreas de circulação e boxes de garagens e concreto bruto nas rampas. Obs.: estes sistemas de piso não apresentam camada impermeabilizante e, portanto, não podem ser lavadas com água corrente, que forme lâmina d’água sobre o piso; c) sistema de pisos nas ÁREAS MOLHADAS, ou seja, aquelas sujeitas a formação de lâminas de água, como os terraços abertos nas áreas de uso comum, as áreas de serviço dos apartamentos e os banheiros onde estão instalados chuveiros. Nestas áreas, será executada camada de impermeabilização sobre a camada estrutural, de acordo com as especificações do Projeto de Impermeabilização, atendendo às especificações da norma técnica ABNT NBR 9575:2010 – Impermeabilização – Seleção e Projeto; d) sistema de piso nas ÁREAS MOLHÁVEIS, ou seja, aquelas sujeitas a respingos de água decorrentes da sua condição de uso e exposição, como os lavabos, banheiros sem chuveiro, cozinhas e copas, salão festas e gourmet: serão executadas a camada de regularização (contrapiso) e a camada de acabamento; e) sistema de pisos ACÚSTICOS: o sistema de piso no interior dos APARTAMENTOS receberá camada de isolamento acústico (manta acústica), sob contrapiso flutuante, visando a atender aos requisitos de desempenho da norma técnica NBR 15575-3:2013. Os sistemas de pisos dos apartamentos receberão tratamento acústico visando à atenuação do ruído de impacto e de ruído aéreo, atendendo aos requisitos da norma técnica ABNT NBR 155753:2013. O sistema foi projetado, por
meio de simulações constantes no Relatório Técnico de Simulação Acústica, para atender ao nível de desempenho MÍNIMO quanto ao ruído aéreo e ao nível de desempenho SUPERIOR, quanto ao ruído de impacto. Os pisos das ÁREAS MOLHADAS, por conterem as tubulações de esgoto em sua face inferior, atenderão ao nível MÍNIMO de desempenho acústico tanto para o ruído de impacto quanto para o ruído aéreo. A aferição do desempenho acústico deverá ser realizada após execução dos pisos, por meio de laudos técnicos dos ensaios de campo, realizados por profissional especializado. Excetuando as áreas de TRÂNSITO DE VEÍCULOS, os sistemas de pisos receberão camada de regularização (contrapiso), executado em argamassa estabilizada ou produzida em canteiro, conforme Plano de Qualidade da Obra. As camadas de acabamento e fixação de cada um dos ambientes da edificação, bem como os revestimentos de teto, que também compõem o sistema de pisos, estão especificadas no Anexo II deste Memorial Descritivo, de acordo com os requisitos de desempenho a serem atendidos conforme a norma técnica ABNT NBR 15575-3:2013.
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9 COBERTURAS E IMPERMEABILIZAÇÕES 9.1. Coberturas O sistema de cobertura é composto pela estrutura dos telhados, telhas, calhas, algerozes e demais elementos e componentes, dispostos no topo das edificações com função de assegurar a estanqueidade às águas pluviais, proteger os demais sistemas (estrutural, vedações verticais e pisos) e contribuir para o conforto termo-acústico da edificação. A cobertura da torre residencial e das áreas de garagem do quarto pavimento serão executadas de acordo com o Projeto de Coberturas da edificação, atendendo aos
10.2. requisitos da norma técnica ABNT NBR 15575-5:2013 no que se refere a segurança estrutural, segurança ao fogo, segurança ao uso e operação e estanqueidade. O sistema de cobertura foi especificado para atender aos critérios de desempenho térmico definidos pela ABNT NBR155755:2013. De acordo com cálculos, a cobertura atende ao desempenho MÍNIMO para os critérios de transmitância e capacidade térmica especificados na citada norma.
9.2. Impermeabilizações Os sistemas de piso e de paredes sujeitas a contato com o solo e as áreas molhadas da edificação receberão sistema de impermeabilização de acordo com o Projeto de Impermeabilização, atendendo à norma técnica ABNT
estruturado para edifícios comerciais e data centers; •ABNT NBR 5471:1986 – Condutores elétricos;
NBR 9575:2010 – Impermeabilização – Seleção e projeto e outras normas técnicas específicas para os sistemas de impermeabilização especificados para a obra.
10 SISTEMAS PREDIAIS 10.1.
Instalações elétricas e telefônicas
As instalações elétricas e telefônicas atenderão às normas técnicas vigentes e padrões da concessionária de energia local, e serão executadas conforme Projeto Elétrico e Telefônico: •ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão; 18
•ABNT NBR 5419:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas; •ABNT NBR 14136:2013 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada – Padronização; •ABNT NBR 14565:2013 – Cabeamento
Sistemas hidrossanitários
Os sistemas prediais de água fria, água quente, águas pluviais, esgoto e ventilação devem atender às respectivas normas técnicas e serão executados conforme o Projeto de Instalações Hidrossanitárias: •ABNT NBR 5626:1998 – Instalação predial de água fria; •ABNT NBR 7198:1993 – Projeto e execução de instalações prediais de água quente; •ABNT NBR 10844:1989 – Instalações prediais de águas pluviais; •ABNT NBR 8160:1999 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução; •ABNT NBR 15575-6:2013 – Edificações habitacionais – Desempenho – Requisitos para os sistemas hidrossanitários; •ABNT NBR 11527:2007 – Água de chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis; •ABNT NBR 16057:2012 – Sistema de aquecimento de água a gás (SAAG) — Projeto e instalação. As tubulações hidráulicas serão executadas com tubos e conexões de PVC rígido, soldável para água fria, nas dimensões especificadas
10.3.
•ABNT NBR 13570:1996 – Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos específicos.
em projeto. As tubulações de esgoto cloacal e pluvial serão executadas com tubos e conexões em PVC rígido, soldável, para condução de efluentes, nas dimensões especificadas em projeto. As tubulações de água quente serão executadas com tubos e conexões de Cloreto de Polivinila Clorado (CPVC), nas dimensões especificadas em projeto. Os tubos e as conexões devem apresentar conformidade com suas respectivas normas técnicas, atestadas pelo fabricante através de laudos ou de relatórios do Programa Setorial da Qualidade (SIMAT – PBQP-H). Os reservatórios inferiores e superiores serão de poliéster reforçado com fibra de vidro nas dimensões especificadas em projeto e devem atender às suas respectivas normas técnicas. O sistema hidráulico prevê o reaproveitamento de água das chuvas para lavagem de pisos e para rega de plantas e de jardins.
Prevenção e combate a incêndio
A rede de prevenção e combate a incêndio será executada conforme Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio, atendendo às normas técnicas e à legislação estadual de combate a incêndio vigentes: •ABNT NBR 15575:2013 (partes 1 a 6) – Edificações habitacionais – Desempenho. •ABNT NBR 13434:2004 – Sinalização de
segurança contra incêndio e pânico; •ABNT NBR 13714:2000 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio; •ABNT NBR 14880:2014 – Saídas de emergência em edifícios – Escadas de segurança – Controle de fumaça por pressurização; •ABNT NBR 17240:2010 – Sistemas 19
de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos; •RT n. 02/2014 – Terminologia aplicada a Segurança Contra Incêndio – CBMRS •RT n. 05-1/2016 – Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio na Forma Completa – CBMRS •RT n. 11-1/2015 – Saídas de Emergência – CBMRS •RT n. 14/BM-CCB/2009 – Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndios – CBMRS •RT n. 14/2016 – Extintores de Incêndio – CBMRS •IT n. 06/2011 – Acesso de Viatura na Edificação e Áreas de Risco – CBMSP •IT n. 08/2011 – Resistência ao Fogo dos Elementos Construtivos – CBMSP •IT n. 09/2011 – Compartimentação
10.4.
Projeto de climatização
O empreendimento possui esperas para instalação de condicionadores de ar do tipo “Split” nos Apartamentos, Áreas de Lazer e Salas Comerciais, conforme detalhado no Projeto de Climatização. O Projeto de Climatização foi elaborado de acordo com as normas: • ABNT NBR 16401-1 “Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários” – Parte 1: Projetos das Instalações; • ABNT NBR 16401-1 “Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários” – Parte 2: Parâmetros de Conforto Térmico; • ABNT NBR 16401-1 “Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários” – Parte 3: Qualidade do Ar Interior; • Portaria Nº 3523:1998 – Ministério da Saúde. A espera consiste na tubulação frigorífica de interligação das unidades, caixa de 20
Horizontal e Compartimentação Vertical – CBMSP •IT n. 10/2011 – Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento – CBMSP •ABNT NBR 10898:2013 – Sistema de Iluminação de Emergência •ABNT NBR 5419 (partes 1 a 4):2015 – Proteção Contra Descargas Atmosféricas •NBR 14100/1998 – Proteção Contra Incêndio – Símbolos Gráficos para Projeto Lei Complementar n. 14.376, de 20/12/2013 – Segurança, prevenção e proteção contra incêndio em Edificações e áreas de risco de incêndio no Estado do Rio Grande do Sul – Assembleia Legislativa – Estado do Rio Grande do Sul •Lei complementar n. 14.555, de 02/07/2014 (Alterações à Lei Complementar 14.376) •Decreto 51803 de 10/09/2014 (Regulamenta a Lei Complementar 14.376).
espera interna com ponto de dreno, pontos de força e nicho para instalação da unidade externa. A compra e instalação dos condicionadores de ar ficam a cargo do usuário da unidade. A espessura da tubulação de cobre instalada permite a instalação de condicionadores de ar que utilizam gás convencional (R22), ou gás ecológico (R410A). Ela também permite a instalação de condicionadores de ar Só Frio, ou Quente e Frio. A tabela abaixo relaciona as características das esperas disponíveis em cada unidade:
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10.5. Elevadores Serão instalados dois elevadores, cada um com capacidade para 8 passageiros, com velocidade de 90m/min, com 19 paradas, conforme Projeto de Elevadores fornecido pelo fabricante. Não haverá casa de máquinas. O cálculo do tráfego de elevadores foi elaborado conforme a norma técnica ABNT NBR 5665:1987 – Cálculo do tráfego
10.9. Coleta seletiva de lixo nos elevadores, e de acordo com as recomendações do Código de Obras da Prefeitura Municipal de Passo Fundo. O documento com os cálculos pode ser conferido junto à empresa Construtora. A especificação dos elevadores levará em conta os requisitos do Relatório de Eficiência Energética.
10.7.
dispostos de forma a não implicarem risco de propagação de incêndio entre pavimentos, conforme critérios de segurança ao fogo da norma técnica ABNT NBR 15575-3:2013. As chaminés das churrasqueiras serão providas de exaustão mecânica, que possibilita mais eficiência na exaustão da fumaça proveniente de seu uso.
Aquecedores a gás
Os apartamentos serão entregues com esperas para instalação de aquecedores de passagem a gás. As especificações para a melhor eficiência dos aparelhos a
serem instalados pelos usuários constam do Manual do Usuário, entregue aos clientes no momento da entrega do imóvel.
10.8. Motores e bombas (sistema de reservatórios de água) Os motores e as bombas utilizados na edificação atenderão aos requisitos do preconizados pelo INMETRO, estando
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implantação de sistema coleta seletiva de lixo serão incluídas no Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação.
11 ACABAMENTOS 11.1. Louças e metais
10.6. Churrasqueiras As churrasqueiras serão executadas com bloco cerâmico de vedação nas dimensões 9x19x29cm, fbk 3Mpa, fabricados pela Pauluzzi Blocos Cerâmicos Ltda., assentados com argamassa industrializada ou produzida em canteiro, e revestidos internamente (fundo e parede, até a altura da boca) com tijolos refratários. Os dutos de exaustão (chaminés) foram
A edificação será provida de lixeiras plásticas para separação de lixo: orgânico e reciclável (plástico, papel, metal, vidro, lâmpadas e pilhas). As orientações para
especificados no Relatório Técnico de Eficiência Energética.
Os metais utilizados na edificação devem atender às suas respectivas normas técnicas atestadas por laudo do fabricante ou relatórios do Programa Setorial da Qualidade, quando for o caso, no que se refere a resistência, estanqueidade, fluxo e uso racional de
11.2.
Tomadas e interruptores
As tomadas e interruptores utilizados na edificação devem atender às suas respectivas normas técnicas, atestadas por laudo do fabricante por ou relatórios do Programa Setorial da Qualidade,
11.3.
água, adaptação ergonômica, atendendo a suas respectivas normas técnicas. Esses componentes não devem apresentar cantos vivos ou superfícies ásperas que possam causar riscos de acidentes aos usuários.
quando for o caso. Estes componentes não devem apresentar cantos vivos ou superfícies ásperas que possam causar riscos de acidentes aos usuários.
Soleiras e rodapés
Serão instaladas soleiras nas portas de entrada dos apartamentos e sempre que houver algum desnível. Os desníveis superiores a 5mm serão providos de
sinalização (mudança de cor, testeiras ou faixas), atendendo aos requisitos de segurança ao uso e operação da norma técnica ABNT NBR 15575-3:2013.
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11.4.
Ferragens para portas
Estes componentes não devem apresentar cantos vivos ou superfícies
ásperas que possam causar riscos de acidentes aos usuários.
11.5. Luminárias e lâmpadas (áreas de uso comum) Estes componentes não devem apresentar cantos vivos ou superfícies
ásperas que possam causar riscos de acidentes aos usuários.
Arquitetura de Interiores. Os equipamentos utilizados na área de playground deverão atender à norma técnica ABNT NBR 16071:2012: Playground.
13 ACESSIBILIDADE A edificação foi projetada de forma a atender aos requisitos de acessibilidade da norma técnica ABNT NBR 9050:2015 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos nas áreas de uso comum. Foram projetadas quatro vagas de garagem (duas vagas no 3º
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O Projeto de Paisagismo foi elaborado considerando a localização e o clima da região, integrado esteticamente com a Arquitetura do empreendimento. O projeto apresenta a estrutura vegetal, codificada e quantificada em planta e as diretrizes para seu plantio e manutenção. A vegetação será entregue apenas para
as áreas de uso comum. As plantas das jardineiras de sacadas dos apartamentos ficarão sob responsabilidade do usuário. O Manual de Uso Operação e Manutenção apresentará as orientações necessárias quanto aos tipos de plantas mais adequados para o local, orientação solar e clima.
15 ENTREGA DA OBRA – MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
12 MOBILIÁRIO Os ambientes das áreas de lazer e hall de entrada do empreendimento serão entregues mobiliados e equipados, atendendo às especificações visuais do material promocional e o Projeto de
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pavimento e duas vagas no 4º pavimento) com acessibilidade a cadeirantes. O apartamento “Final 02” foi projetado com flexibilidade para adaptação do banheiro da suíte a pessoas com necessidades especiais.
Na entrega do imóvel, será fornecido pela empresa Construtora Manual de Uso, Operação de Manutenção da Edificação, em conformidade com as normas técnicas ABNT NBR 14037:2014 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações, ABNT NBR 5674:2012 – Manutenção de edificações, ABNT NBR 16280:2015 – Reforma em edificações, bem como a todas as recomendações da norma técnica ABNT NBR 15575:2013
– partes 1 a 6. O Manual referido deverá apresentar o memorial descritivo detalhado de todos os materiais, componentes e sistemas construtivos utilizados, os fabricantes e os respectivos prazos de garantia, todas as recomendações referentes ao correto uso, operação e manutenção da Edificação, bem como descrição do Programa de Manutenção Preventiva das áreas de uso comum.
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ANEXO I - LISTA DE PROJETOS E RESPONSABILIDADE TÉCNICA
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ANEXO II – REVESTIMENTOS INTERNOS
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ANEXO III – PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL Os prazos de garantia foram estabelecidos de acordo com a ABNT NBR 15575:2013. Os prazos referidos correspondem aos prazos totais de
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garantia, e terão validade a partir do auto de conclusão do imóvel ou Habitese.
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Perda da garantia • Se, durante o prazo de vigência da garantia, não for observado o que dispõe o Termo de Garantia Contratual e o Manual de Uso, Operação e Manutenção do Imóvel, no que diz respeito à manutenção preventiva correta para imóveis habitados ou não; • Se, nos termos do artigo 393 do Código Civil, ocorrer qualquer caso fortuito, ou de força maior, que impossibilite a manutenção da garantia concedida. • Se, for executada reforma ou descaracterizações dos sistemas na unidade autônoma ou nas áreas comuns, com fornecimento de materiais e serviços pelos próprios usuários; • Se, houver danos por mau uso, ou não respeitando os limites admissíveis de sobrecarga nas instalações e estruturas;
• Se, os proprietários não permitirem o acesso do profissional destacado pela construtora, nas dependências de sua unidade e nas áreas comuns, para proceder à visita técnica ou serviços de assistência técnica; • Se, forem identificadas irregularidades na vistoria técnica e as devidas providências sugeridas não forem tomadas por parte do proprietário ou do condomínio; • Se, houver qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características originais. Obs.: Demais fatores que possam acarretar a perda de garantias específicas para cada sistema ou componente da edificação estarão descritos no Manual de Uso, Operação e Manutenção do Imóvel.
Disposições Gerais • A INCOBEN se responsabiliza por entregar a todos os adquirentes das unidades autônomas o Manual de Uso, Operação e Manutenção do Imóvel, bem como, prestar os esclarecimentos para o seu uso correto, e fornecer os prazos de garantia e o programa de manutenções; • A INCOBEN se obriga a prestar, dentro dos prazos de garantia, o serviço de Assistência Técnica, reparando, sem ônus, os vícios ocultos dos serviços, conforme constante o Termo de Garantia; • A INCOBEN se obriga a prestar o Serviço de Atendimento ao Cliente (sac@ incoben.com.br) para orientações e esclarecimentos de dúvidas referentes à manutenção e à garantia do imóvel; 52
•O proprietário será responsável pela manutenção de sua unidade e corresponsável pela manutenção do conjunto da edificação, conforme estabelecido nas Normas Técnicas Brasileiras e no Manual de Uso, Operação e Manutenção do Imóvel.
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www.lacasaresidencia.com.br
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