IMPRESSÃO
OFFSET REVISTA GRÁFICA - Nº 01 - ESPM - RJ - OUTUBRO 2018
HISTÓRIA A Impressão Offset originou-se da evolução do sistema de impressão Litográfica, que foi “inventada” por Alois Senefelder no ano de 1798, na cidade de Munique na Alemanha. O termo Litografia origina-se do grego, onde: Litos = pedra Grafe = escrever. A impressão offset é a impressão litográfica aperfeiçoada e automatizada, porém com um fator diferenciado e importante: a impressão offset é indireta. Na impressão litográfica, o papel recebe a imagem diretamente da pedra ou da chapa de zinco através de um cilindro de pressão. Já na impressão offset, a imagem passa da forma de impressão para outro cilindro com uma manta de borracha (blanqueta) e posteriormente a imagem passa da blanqueta para o papel, tornando o processo indireto.
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CONCEITO laser. Isto permite que a chapa seja gerada diretamente de um arquivo digital, sem a necessidade da produção de um fotolito intermediário.
A impressão offset ou ofsete[1] é um processo planográfico cuja essência consiste em repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa). O nome inglês off-set - fora do lugar - vem do fato de a impressão ser indireta, ou seja, a tinta passa antes por um cilindro intermediário (blanqueta).[2] Todo o processo acaba tornando alto o custo da impressão, mas este custo acaba dissolvido devido a sua grande tiragem. Hoje em dia, com as novas tecnologias, os processos analógicos já não são mais tão utilizados, dando lugar aos CTP’s, que agilizam o processo e geram menos material, como fotolito etc.
Este processo também garante o aumento da qualidade final da imagem gravada. Isso deixa a imagem perfeita. Existem métodos de gravação de chapas mais
avançados, como o processo de gravação através de UV (Ultravioleta), dispensando assim o laser.
CTP (Computer-to-Plate) é o processo de produção das chapas usadas na impressão offset. A chapa é gravada através de laser, que é controlado por um computador, de forma similar às impressoras
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PROCESSO 2. MONTAGEM
1. GRAVAÇÃO DA CHAPA OFFSET
Com a chapa offset revelada, dá-se a montagem no rolo da impressora offset destinado à instalação da matriz. A chapa flexível é montada no cilindro destinado à matriz. Se o impresso for colorido, é necessário uma chapa para cada cor do processo de cromia, ou seja, no mínimo 4 chapas serão utilizadas.
A matriz da impressão offset é geralmente metálica (feita de alumínio) e sensível à luz. No processo tradicional, a gravação inicia-se à partir de um fotolito (que pode ser positivo ou negativo) que é colocado sobre a chapa offset e exposto à luz para fixação da imagem. Após a exposição, a matriz é encaminhada à revelação química, semelhante ao processo de revelação fotográfica.
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3. IMPRESSÃO Tanto em impressoras offset planas quanto rotativas, o sistema trabalha da mesma forma. A diferença entre eles é a entrada de papel, que pode ser feito em bobinas ou folha a folha. Os cilindros da offset conduzem a tinta e o papel em um fluxo linear.
Existem diversos tipos de equipamento para impressão offset. As mais comuns são impressoras offset planas, que imprimem folha a folha e são amplamente utilizadas no segmento de impressão comercial; e impressoras offset rotativas, que imprimem a partir de bobinas de papel e, devido à sua configuração, permite altas velocidades de impressão.
Como já mencionado, a impressão é feita de forma indireta. A tinta é transferida para a matriz e, apesar de a matriz ser completamente lisa, o pigmento adere somente à área gravada, já que a água utilizada no processo repele a tinta. A matriz transfere a tinta para o cilindro da blanqueta, feita com uma espécie de borracha, e esse cilindro transfere a imagem a ser impressa para a mídia final, que pode ser papel ou plástico (dependendo do equipamento). O processo de impressão indireta visa manter o papel seco e também prolongar a vida útil da matriz.
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APLICAÇÃO NA PUBLICIDADE É bastante procurado pelos clientes por possuir uma agilidade na impressão e proporcionar uma ótima qualidade com imagens mais nítidas, e por ser uma opção econômica pelo fato de ser uma ótima opção para grandes projetos e para projetos que não requerem uma ampla quantidade de cores.
As máquinas de impressão offset digital por não trabalhar com rotogravura, as placas de impressão não entram em contato direto com o material a ser impresso, o que torna o processo mais higiênico evitando borrões acidentais além de ser ótimo para a impressão de materiais de embalagens flexíveis e para a impressão de produtos redondos. Isso possibilita que as marcas desenvolvam embalagens marcantes que reforcem o posicionamento.
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FONECEDORES
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SIR SPEEDY R. da Alfândega, 90 B - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20070-004 Tel:. (21) 2507-3780
TESOURO LASER R. Primeiro de Março, 24 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20010-000 Tel:. (21) 3852-8083
GRÁFICA IDEALPRINT
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Estr. do Portela, 247 - Loja B - Madureira, Rio de Janeiro - RJ, 21351-050 Tel:. (21) 3522-2901
GRÁFICA CÉSAR Sala 13, R. Sete de Setembro, 176 Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20050-002 Tel:. (21) 2232-4464
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ESPM DIAGRAMAÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA PROFESSOR: FERNANDO CASTRO PESQUISA DE CONTEÚDO: ANDRESSA ESCOBAR, INÊS BRISON E MATEUS BUARQUE EDITORA: INÊS BRISON
CSPP3B
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SERIGRAFIA Revista Serigrรกfica Impressรฃo Serigrรกfica - nยบ 01 ESPM - RJ - Outubro 2018
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Histórico
A
palavra serigrafia é ori-
has de árvores e papéis.
unda da junção de duas
palavras: sericum, que em
No final do século XVIII, a
latim significa “seda”, e grafia,
serigrafia chega ao Ocidente
que em grego significa gravar,
e, um século depois, a técnica
desenhar, escrever. O método
é conhecida na França (PO-
foi inspirado na técnica de im-
CHOIR). A partir daí a serigra-
pressão por molde vazado, que
fia começou a se espalhar até
por sua vez, foi inspirado nas
que em 1907 o molde vazado
perfurações de que os insetos
foi patenteado na Inglaterra
faziam sobre as folhas.
por Samuel Simon. Durante a Segunda Guerra Mundial, a
As primeiras telas de serigra-
serigrafia foi bastante difun-
fia foram produzidas no Japão
dida pelos americanos e ficou
e tinham em sua composição
conhecida como Silk-Sreen
fios de cabelos humanos e fol-
(tela de seda).
Armazém de Camiseta - Reprodução: Google
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Etapas de Produção 1. Escolha do Bastidor
– “fora contato”
O bastidor é o nome técnico dado a moldura onde ficará fixado o tecido. Ele mantém o tecido sob pressão, garantindo estabilidade e registro de impressão (caso sejam utilizadas mais de uma cor). Este bastidor pode ser de madeira, ferro ou alumínio. O mais barato é o de madeira, porém, sua vida útil é pequena. O bastidor de ferro é pesado e pode apresentar problemas de oxidação ao longo do tempo. O ideal é o de alumínio, pois possui maior resistência e sua leveza facilita o manuseio. O tamanho do bastidor depende da imagem a ser impressa e dos equipamentos utilizados no processo. Geralmente deve-se respeitar uma distância entre o limite da imagem e a borda do bastidor
Escolha do Bastidor (metal/madeira) Reprodução: Google
2. Escolha do Tecido Existem três tipos de tecido: nylon (mais elástico), poliéster (maior estabilidade e resistência) e metálico (possui efeito anti-estático). O tecido de nylon pode apresentar coloração branca – a mais comum – alaranjado ou avermelhado. Essas duas últimas cores geram trabalhos com mais qualidade, pois não refletem a luz durante o processo de sensibilização da emulsão.
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Etapas de Produção A lineatura do tecido, ou
tecido na moldura (bastidor).
seja, a quantidade de fios por
Geralmente a tensão é feita
centímetro linear, deve ser
com equipamento pneumáti-
considerada no processo. O
co ou mecânico (figura 15). A
ideal é que o menor ponto de
recomendação de tensão dos
emulsão fique depositado em
fabricantes deve ser conferida
pelo menos dois fios do tecido
com um tensiômetro. Deve-se
em cada direção. O diâmetro
evitar o processo manual de
do fio tem influência na re-
tensão. Com o tecido esticado,
sistência mecânica do tecido,
é feita sua colagem no basti-
no fluxo de tinta e na res-
dor.
olução da imagem. Fios mais finos são próprios para imagens mais detalhadas.
Tecido tensionado - Reprodução: Google
4. Preparação do Tecido Escolha do Bastidor (metal/madeira) Reprodução: Google
3. Tensão do Tecido Aqui devemos utilizar a mel-
Para garantir qualidade e produtividade, o tecido deve estar perfeitamente limpo; livre de poeira e gordura.
hor técnica para esticar o
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Etapas de Produção
Tecido Serigrafia - Reprodução: Google
5. Escolha de Emulsão
Escolha da Emulsão Serigráfica - Reprodução: Google
a função da emulsão é de-
6. Aplicação da Emulsão
limitar a passagem de tinta,
A aplicação da emulsão serve
gerando a imagem. Na escolha
para construir no tecido uma
da emulsão deve-se verificar
camada fotográfica uniforme,
parâmetros como: emulsão
devendo ser aplicada do lado
viscosa para tecidos abertos
externo e interno da tela. A
emulsão líquida para tecidos
emulsão deve ser bem aplica-
fechados.
da para evitar perda de qual-
Para tornar a emulsão sensív-
idade da impressão. Existem
el à luz, misturam-se sensibi-
instrumentos – aplicadores –
lizadores químicos. Existem
que facilitam tal aplicação
Como falado anteriormente,
no mercado emulsões que já estão pré-sensibilizadas, ou seja, prontas para aplicação na tela.
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Etapas de Produção 7. Secagem da Emulsão A matriz (tela emulsionada) deve ser seca com o lado externo voltado para baixo. O tempo de secagem depende
A revelação geralmente é feita com um jato de água suave em toda a matriz, iniciando pelo lado externo até o aparecimento total da imagem.
da lineatura do tecido, do tipo de emulsão e da espessura da camada aplicada.
8. Exposição à luz A parte preta deve ser totalmente opaca para evitar passagem de luz. O fotolito deve ser colocado no lado externo da matriz, preso com fita adesiva. O tempo de exposição determinará a qualidade, vida útil, definição e resolução da imagem. Esse tempo depende de vários fatores: tipo de fonte de luz, potência, distância entre a fonte e a matriz, tipo de emulsão, etc.
9. Revelação
Máquina Revelação - Reprodução: Google
10. Preparação dos insumos Nesta etapa ocorre a preparação do material usado na estampa. É feito o registro das matrizes para que o encaixe seja perfeito, as cores são matizadas / misturadas, os rodos preparados, etc…
11. Impressão É nesta hora que a mágica
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Etapas de Produção ocorre: sua arte desenhada
penetrar no tecido da camisa.
em computador se transforma
Repita algumas vezes a pas-
em algo real, estampado sobre
sagem do rodo e retire a tela
uma roupa. Primeiramente
sem deixar excesso de tinta
você prende as camisas no
sobre o desenho. Use um seca-
berço da mesa de silk. Coloca
dor elétrico ou Flashcure para
a tela encaixada no registro
secar a tinta aplicada. Repita
que é o encaixe perfeito da
até 3 vezes esta aplicação de
tela na mesa, para não errar e
tinta e secagem para formar
sair desencaixado o desenho.
uma película sólida de tinta
Colocasse a tinta em um faixa
não muito grossa grudada ao
horizontal acima do desenho
tecido. Desta forma conseg-
na tela.
ue-se uma maior durabilidade da aplicação da tinta sem rachaduras ou descolamento.
12. Secagem e cura das tintas Impressão - Reprodução: Google
A pré-secagem de estampas geralmente é feita com sopra-
Pega-se o rodo de aplicação do
dores térmicos e flash cure.
silk e passa sobre a tela co-
Tintas à base d’água curam
brindo todo o desenho fazen-
a temperatura ambiente, já
do uma certa pressão para a
plásticos precisam de uma
tinta passar através da tela e
cura em estufas.
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Etapas de Produção 13. Limpeza dos Equipamentos Por fim, são limpas as matrizes e rodos para que estejam em perfeito estado na próxima utilização. Os processos e equipamentos da serigrafia são muito variados, e a perfeita execução de todos é o que vai determinar a qualidade do serviço. Se tiver a oportunidade, vá visitar alguma serigrafia para conhecer sua dinâmica e fluxo de trabalho que será uma experiência enriquecedora para sua carreira de designer.
Aplicações para Publicidade A popularidade das estampagens em serigrafia deve-se especialmente ao fato ser uma técnica de impressão muito simples e barata, por isso é um serviço cada vez mais procurado por empresas e consumidores.Seu sistema de impressão é perfeita para produçõesem larga escala como em grandes camapanhas publicitárias, eventos de grandes marcas e para a confecção de produtos para venda de varejo. Andy Warhol, artista americano da década de 60, foi considerado um gênio do silkscreen e da publicidade, revolucionário, e possuia uma personalidade tão forte quanto as cores que imprimia nos seus quadros. Um homem fascinado por celebridades e pelo universo pop, retratou personagens que foram símbolo do seu tempo e que se tornaram quadros de célebres
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museus. Tudo em cores fortes e formas simples, que ele multiplicava com a serigrafia e aumentava o impacto visual.
Obra de Andy Warhol - Reprodução: Google
Estampas - Reprodução: Google
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Fornecedores W3SeriGráfica Rua Canindé, 86. Jácaré, Rio de Janeiro - RJ http://www.w3serigrafica.com.br/
Silk Atelier Rua Nogueira da Gama, 16.São Cristovão, Rio de Janeiro - RJ http://www.silkatelier.com.br/
Carioca Silk Rua Regente Feijó, 28. Centro. Rio de Janeiro - RJ
L.S. Relevo Rua Marques de Oliveira, 459. Ramos. Rio de Janeiro - RJ https://www.lsrelevo.com.br/
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Bibliografia http://cursodeserigrafia.org/a-matriz-serigrafica/ https://www.printi.com.br/blog/os-processos-de-impressao-e-suas-caracteristicas https://www.officetotalshop.com.br/entenda-o-que-e-impressao-direta-e-indireta https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/ quais-os-materiais-necessarios-para-fazer-serigrafia/52291 http://www.teerak.com.br/blog-t-rak/etapas-processo-silkscreen-serigrafia/ http://publicidademarketing.com/serigrafia/ http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2013/08/genio-do-silkscreen-e-da-publicidade-andy-warhol-completaria-85-anos.html
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Crédito: Projeto gráfico e diagramação: Daniel Netto Pesquisa de Conteúdo: GP Peixe Bola (Daniel Netto - Julia Mello - Luis Felipe) PP3B 20
ROTOGRAVURA E FLEXOGRAFIA Revista Gráfica Rotogravura e Flexografia - nº 01- ESPM - RJ - Outubro 2018
“A rotogravura é indicada para a impressão de um grande número de materiais, resultando impressos de qualidade sobre suportes de baixa gramatura, conhecida como um processo de baixo relevo.”
“Já a flexografia, é um siste-
ma de impressão de relevo, rotativa e tinta de secagem rápida, onde a área que se encontra em relevo contém a imagem, o redor, por ser mais baixo, não recebe tinta e, portanto não imprime.”
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Histórico Rotogravura Rotogravura. A impressão é direta pois não existe intermédio entre o papel e a imagem gravada no cilindro ,tem alta velocidade de impressão,possibilita frente verso e imprime todas as cores em apenas uma passagem O primeiro projeto de uma máquina com matriz de impressão apresentando o grafismo gravado, foi patenteada em 1784 por Thomas Bell. Porém, o primeiro projeto de um equipamento rotativo de impressão a utilizar deste tipo de processo data de 1860, e deve-se a Karl Klic, que é considerado pai da Rotogravura.
Características Quanto à fôrma: -grande durabilidade; -geometricamente cilíndrica; -baixo gravadas (encavográfica); -possibilidade de imagens em módulo contínuo; Quanto à tinta: -líquida; -secagem por evaporação de solventes; -secagem logo após a impressão; Quanto ao suporte: -lisos; -flexíveis; -macios; Quanto ao sistema de impressão: direto; -alta velocidade de impressão; -possibilidade de frente e verso; -possibilidade de acoplar corte e vinco ao sistema de saída; -imprime todas as cores em uma única passagem de máquina.
Pré-matriz da rotogravura
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Fluxo de Produção A matriz de impressão da rotogravura, ao lado, é formada por um cilindro com pequenos alvéolos, que são gravados através da ponta de um diamante, no caso de algumas máquinas.
Ao lado, as fases de revestimento na rotogravura, onde o primeiro cilindro indica o mais bruto, seguindo para o último, indicado como o mais fino.
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Fornecedores A Gragure Association of America instituiu esse prêmio para reconhecer as gráficas que se destacam pela qualidade e inovação técnica no processo rotogravura.
A qualidade é um dos diferenciais da Casa da Moeda e está presente em todos os processos da empresa. Na década de 90, a CMB adotou uma política de qualidade que estabelece diretrizes permanentes em relação à competitividade, qualidade e excelência.
Em 1997, a empresa obteve a certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade pela norma ISO 9001, com o objetivo de promover a melhoria contínua, aprimorar processos e reafirmar o comprometimento com a satisfação dos clientes e o desempenho da organização.
O Conselho de Administração da fabricante de cigarros Souza Cruz aprovou um plano para venda do parque gráfico de embalagens da empresa, para o grupo australiano Amcor. A negociação foi acertada por de 96 milhões de reais. “Esta aquisição está alinhada com nosso objetivo estratégico de crescer nosso negócio de embalagens na América Latina. Ele representa uma excelente oportunidade de apoio a um importante cliente global”, afirmou o presidente-executivo da Amcor, Ken MacKenzie, no comunicado.
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Histórico Flexografia Não se sabe ao certo onde surgiu a Flexografia. Existe dúvida de que tenha sido na Inglaterra ou Estados Unidos. A tinta, que inicialmente era um corante a base de anilina dissolvida em álcool, desenvolveu-se em meados dos anos 50, assumindo o pigmento como elemento corante e agregando valor às exigências dos produtos impressos. De suas origens, a flexografia ainda guarda o nome “anilox”, alusão ao cilindro entintador que transferia suas tintas a base de anilina. No início era chamado de “impressão com anilina”. Em 1952, no 14°Fórum do Instituto de Embalagens, foi realizada uma votação entre os fornecedores presentes, em que o processo passou a ser chamado de Flexografia.
A flexografia é um processo de impressão direta, caracterizado pelo emprego de uma forma relevográfica (isto significa que seus grafismos ou áreas de impressão estão em relevo) e resiliente, produzida na forma de chapas planas ou camisas (tubulares, para máquinas impressoras dotadas de mandris e sistema de ar comprimido, indicadas para trocas rápidas). Historicamente, o primeiro processo “industrial” de obtenção da forma flexográfica foi o processo conhecido como “matriz negativa” - uma forma relevográfica de tipografia (clichê de zinco) era colocada em uma prensa com plateaus aquecidos a altíssima pressão, juntamente com um material termo moldável: o baquelite, bastante utilizado na fabricação de cabos de panelas, por exemplo.
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Vantagens da Flexografia Sistema de Impressão Uma das vantagens da flexografia é a capacidade para imprimir sobre uma ampla gama de substratos, desde ásperos e grossos até suaves e lisos, desde papel absorvente até suportes brilhantes e de alumínio. As tintas líquidas são de rápida secagem, podendo-se imprimir sobre substratos não absorventes, necessitando geralmente de um sistema de secagem composto por aquecedores, ventiladores e exaustores, para uma perfeita secagem da tinta sobre o substrato.
O sistema de impressão flexográfico realizará a impressão através da transferência da tinta da superfície da forma diretamente para a superfície do substrato (como um carimbo), sem que essa tinta passe por outras etapas antes de atingir o substrato.
As impressoras flexográficas podem ser fabricadas conforme a necessidade do produto à ser impresso, sendo que em cada sistema será utilizado um modo específico de alimentação do substrato na impressora, podendo ser com bobinas, Tintas à base de água, diminuindo a com folhas cortadas, com esteiras que poluição e o forte cheiro dos solventes. prendem o substrato para receber a Possibilidade de mudar o diâmetro do cilindro porta-formas, resultando isto em impressão etc. Podem ser encontradas máquinas que um melhor aproveitamento do substrapossuem uma unidade de impressão to como da forma. Pode-se preparar a montagem do próximo trabalho (colagem (uma cor), como máquinas que possuem 10, 12, 14 unidades impressoras, da forma no porta-formas) enquanto a impressora ainda está imprimindo outro podendo ser realizado a impressão somente na frente do substrato como trabalho. Possibilidade de adaptar diversos sistemas também a impressão de frente e verso de saída, como por exemplo com corte e em uma única passagem pela máquina. O sistema de saída da impressora (sisvinco, hot-stamping, cadernos, etc. tema de recepção), também varia muito de máquina para máquina, ou conforme o tipo de impresso realizado. Poderemos encontrar sistema de saída em bobinas, folhas, cartuchos (saída com corte e vinco) cadernos (editoria) entre outros, conforme necessidade.
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Processo de Producao
matrizes de fotopolímero da flexografia.
matrizes de impressão da flexografia.
Impressão de banda estreira (usada para fazer embalagens pequenas).
Corte do cilindro, acabamento da flexografia.
Fornecedores A ALLCLINNER é uma empresa que se orgulha em ter como missão distribuir aos clientes produtos de qualidade com renome no mercado mundial. Visando proporcionar uma nova oportunidade de negócios, iniciaram em 2007 uma parceria com fornecedores para a comercialização de produtos exclusivos para área de impressão nos seguimentos de FLEXOGRAFIA, ROTOGRAVURA E OFFSET.
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Com mais de 15 anos de experiência no mercado de impressão flexográfica, é uma das maiores empresas do ramo no Brasil, especializada na comercialização de máquinas, equipamentos, insumos e produtos para indústria de embalagem e impressão gráfica. Importando dos Estados Unidos e Europa produtos e equipamentos com a mais avançada tecnologia.
Luisa Ribeiro Lorenzo Raíces Professor Frernando Castro Turma PP3A 28
IMPRESSÃO DIGITAL
Revista Gráfica - Impressão Digital No01 - ESPM - Outubro - 2018
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O QUE É IMPRESSÃO DIGITAL? A impressão digital é um tipo de impressão feita com matriz digital. É considerada uma impressão digital o registro de informações, feito sobre qualquer suporte, recebidas pelo computador na forma de dados digitais. Ou seja, para haver a transferência dos dados do computador para o papel não há necessidade da criação
de uma matriz; eles foram simplesmente impressos por uma impressora. As impressões digitais estão muito presentes no nosso cotidiano e facilitam muito nossas vidas. Dos simples trabalhos escolares, passando por livros, revistas e até brindes, como canetas e canecas, praticamente tudo é feito através da impressão digital.
Impressora plana sistema offset digital
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HISTÓRICO Esse tipo de impressão começou a se popularizar na década de 1990, com a evolução dos métodos tradicionais de impressão gráfica. Mais exatamente em 1993, na feira internacional IPEX – The Networking Resource Centre For The Global Print Industry, ocorrida na Inglaterra. Nessa oportunidade, apresentaram-se os primeiros sistemas digitais de impressão em policromia. Antes, as impressões eram feitas basicamente através de matrizes de chapas de alumí-
nio, que funcionavam como um negativo do que deveria ser impresso, num processo que existe até hoje e é chamado de offset. A criação dos fotolitos, a montagem, gravação e revelação das chapas, a manutenção das máquinas de impressão, dentre outros custos, fez com que a impressão digital ganhasse cada vez mais importância e mercado. Passou a ser desnecessário esperar as chapas ficarem prontas, assim como o impresso secar para fazer sua distribuição.
Impressora digital de livros - 2000
Inventor da primeira impressora digital
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HISTÓRICO Ter impressões prontas e secas cada vez mais rápido significa que o material impresso será distribuído o quanto antes, e o tempo restante pode ser investido em outras atividades, como a criação de outros impressos. Com o aprimoramento das impressões digitais assim como dos materiais utilizados como suportes (papéis, plásticos, adesivos, vinil, etc), a qualidade dos impressos passou a ser superior. Sem a necessidade de uma matriz física difícil e onerosa de ser feita, tornou-se muito mais fácil confeccionar várias provas do material impresso antes de sua impressão definitiva, facilitando correções de texto e mel-
horando as combinações de cores. Também passou a ser desnecessário se preocupar se o material imaginado realmente poderia se tornar uma matriz, pois ela foi extinta do processo, dando muito mais liberdade de criação aos designers. Claro que o surgimento de softwares e computadores cada vez mais avançados contribuiu muito para a impressão digital, permitindo oferecer produtos e serviços cada vez mais baratos, rápidos e de maior qualidade. A customização de peças gráficas tornou-se tão simples que, hoje em dia, muitas pessoas optam por imprimir seus materiais em casa.
Impressora doméstica a jato de tinta
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IMPRESSÃO DIGITAL X OFFSET
Plotter de impressão digital para grandes formatos (OOH)
Impressora offset plana
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ETAPAS DE PRODUÇÃO Os processos de impressão são definidos pela forma como ocorre a transferência dos elementos gráficos para o papel (base) e podem ser diretos ou indiretos. No caso da impressão digital são diretos: a transferência ocorre diretamente do arquivo digital para o substrato. – Pré-Impressão: conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de identificar e corrigir falhas no arquivo a fim de atingir uma qualidade superior de impressão. – Impressão: é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado. – Acabamento: é a última etapa do processo gráfico. É durante este processo que os últimos requisitos do pedido são finalizados e o impresso recebe sua forma definitiva.
Driver para impressão digital Acabamento com faca especial - corte e vinco
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NA PUBLICIDADE
Cardápio
Display de PDV
Convites
Cartões de visita
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NA PUBLICIDADE
Cartaz de cinema
Outdoor
Cartazes
Etiqueta
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IMPRESSÃO 3D A Impressão 3D também conhecida como prototipagem rápida, é uma forma de tecnologia de fabricação aditiva onde um modelo tridimensional é criado por sucessivas camadas de material. São geralmente mais rápidas, mais poderosas e mais fáceis de se usar do que outras tecnologias de fabricação aditiva. Oferecem aos
desenvolvedores de produtos a habilidade de num simples processo imprimirem partes de alguns materiais com diferentes propriedades físicas e mecânicas. Tecnologias de impressão avançadas permitem imitar com precisão quase exata a aparência e funcionalidades dos protótipos dos produtos.
Estação de impressão 3D
Filamento e impressão de peça
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FORNECEDORES
Copy House Digital Graphics R. Sete de Setembro, 34 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20050009 - (21) 2508-6000
BureauRio Grafica Rápida R. do Rosário, 107 - Sobre Loja - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20041-005 - (21) 2221-2611
Estúdio Imagem Impressa Largo do Machado, 54 - sala 506 - Catete, Rio de Janeiro - RJ, 22221-020 - (21) 2225-2230
Metta Digital - Impressão Digital Av. Pres. Vargas, 502 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20071-000 - (21) 2263-1687
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BIBLIOGRAFIA
http://www.maxquality.com.br/o-que-e-impressao-digital/ Pantone 219 U
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar-um-servico-de-impressao-digital,f9987a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD Pantone 426 XGC
https://www.graficariomega.com.br/blog/diferencas-entre-impressao-digital-e-offset/ Pantone 106 XGC
https://www.printi.com.br/blog/etapas-da-producao-grafica-no-processo-de-impressao https://pt.wikipedia.org/wiki/Impress%C3%A3o_3D Pantone 2130 C
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Créditos: Karine Cardoso - Projeto Gráfico, Diagramação e Pesquisa de Conteúdo Turma: PP3B
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