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O Manancial de Paranhos é ainda o mais importante do Porto. De arca d’água, segue por um aqueduto subterrâneo em direção a uma zona, anteriormente campo, a norte da Rua da Boavista e a poente da Rua de Salgueiros. Parte do encontro das ruas de São Dinis e Serpa Pinto, segue a mesma em direção ao Monte Pedral. Neste trajeto, alimenta a fonte da Rua de Burgães, atravessa a Rua de Melo e junta-se ao aqueduto de Salgueiros, muito próximo da atual estação de metro da Lapa. Deste encontro, segue até à arca de Noronha.
Em 1839 “Campo Grande”, em 1860 “Campo 24 de Agosto. Encontra-se a fonte de Mijavelhas e a arca da ponte do Poço das Patas que alimentavam diversas fontes e chafarizes como a fonte da Alameda no cemitério do Prado do Repouso, o lago e a fonte do Jardim de São Lázaro, o chafariz de São Crispim no Jardim do Palácio de Cristal, entre outras, muitas delas inexistentes nos dias de hoje.
O manancial das Fontainhas abastecia a fonte das fontainhas e lavadouros anexos, o convento de Sta. Clara e o colégio de S.Lourenço da Compinha de Jesus ou Colégio dos Grilos (atualmente igreja). O arco das escadas da verdade servia de aqueduto para abastecer a Mitra, as fontes da Pena Ventosa (morro da Sé) e o Colégio de S.Lourenço.
O Rio Frio nasce perto da Rua da Torrinha, atravessa a Rua de Breyner, segue pelo Jardim do Carregal, passa por baixo do Hospital de Santo António, desce pela encosta ocidental do monte da Vitória até Miragaia e desagua no Rio Douro perto da Alfândega Nova.
O título é representativo da contagem aproximada dos litros de água necessários para o desenvolvimento de todo o projeto.