percurso pedestre do Malara
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Tipo de percufso Pequuld lktl {PH) Kmbito do pCl'curso P;]i.'<!~cn !J~lUU'JL J~rfc\)la Disl;lncia hm Dunl<;flOl Grall de dificuldadc mcd,,, Cota minima/maxima, to m/665 m
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o percurso que iremos seguir insere-se nas freguesias de Gimonde e de Ba~a1,oferecendo uma panoramica da paisagem da BaixaLombada, uma micro-regiao situada entre os 530 e os 700 m, de marcadainDuencia medilerrilnica, drenada pelos rios Igrejas e Onor e pela ribeira de Labiados, integrados na bacia hidrogr:ifica do rio Sabor e que a ele aDuem em Gimonde, oferecendo a esta povoa~o urn estalUlOribeirinho inigualaveJ.t urn percurso circular de cerca de 12 krn que se desenvolve pelos inlerfluvioscriados por aquelas linhas deagua, tendo como curso estrururante 0 Onor,ou Malara, designa~o que toma o rio noseu tro~o final.
Posla J Ilortas tie '.Ialara
o percurso lem in]cio no parque de merendas de Gimonde. Al'an~do por entre 0 aglomerado, vislumbrando-se alguns exemplares mais ou menos intactos de arquitectura vernacula, ultrapassada a fo, do rio Onor e cruzado 0 rio Igrejas, inicia-se a caminhadaao longo da margem direita do primeiro. Os tetTenos profundos de alm;ao no fundo do vale aparecem retalhados em inllmeras leiras beneficiadas por regadio das quais se amnca todo 0 renobo (frescos da horta, essencialmente culturas de Primavera) que os mais arreigados ao trabalho agricola continuam a sementar, essencialmente para consumo proprio. Oliveiras e I'inhas aparecem instaladas ja nas encostas deste vale, voltadas a nascenle, oferecendo pequenas produ~oes de azeite e devinho de razoavel qualidade.
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Faceira DeLxando0 vale do rio Onor e alingindo a cumeada do lombeiro que 0 separa do vale do rio Igrejas, verifica-se que a ocupa~ao agricola do solo se fazessencialmente com culturas de sequeiro exlensivoparagrao, correspondentes ao cereal de Inverno (centeio, trigo, al'eia). Aseguir a segada em pleno Verao, os terrenos perrnanecem por urn ano em pousio com 0 restolho (facelra). De nol'os
usos do solo, dao coma algumas culturns perenes, nomeadamenle de caslanheiro e de cerdeiro (cerejeira) que ocupam contadas parcelas resgaladas ao cereal ou ao abandono. A1ternamcom os c:unpos numerosos bosquetesde azinheira a que se associam oUlrasplantas mediterrilnicas, como a gilbardeirn, 0 lrovisco, a rosa-de-Iobo, 0 jasmim-silvestre ou 0 cadorno, que ja se observavam nas colas mais elevadas das encostas voltadas ao vale do Onor. Aeste e nordeste avislam-se as povoa~Oesde Valede lamas e de Sacoias e todo 0 mosaico agricola que as cercam. Aseguir a Sacoias, num cab~o suave ocupado por 'inhedos, localiza-se 0 Castro de Sacoias, povoado romano importante no conlextQ regional, e ao lado a capela de Nossa Senhora da AsSUI1f;aO, sob a qual deve ler existido a necropole deste povoado. ~o ccu, podera obsmar algumas aves de rapina, como 0 milhafre-prelo ou 0 tanaranhao-ca~ador.
Po~to " l.all1('iro~ dt' sel"ad,i1
o regresso ao vale do .io Onor faz-se paralelo a uma pequena linlla de agua estreitamente dependente do regime da precipita~ao, ao longo da qual se desenvolve uma esguia mancha de lameiros, ditos de secadal (sequeiro) por se associarem a este tipo de regime hfdrico. Sao explorados, nonnalmente, num regime mislo de cone - no final do Primaveralinfcio do Verao - e de pastoreio, sendo coutados a partir do inicio de Mar~o.
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RioOnor A travessia do curso do Onor tera de ser efeclUada com recurso as poldras colocadas na continua<;ao do caminho, do lado direito. Este ria nasce em Espanha, na parte ocidemal da serra da Culebra, percorrendo urn total de cerca de 30 Kmate desaguar no rio Sabol'. 0 caudal do rio I' irregular, mas alberga as especies de peixes mais comuns na regiao (lruta, boga, escalo, barbo). Amieiros, freixos, salgueiros.e ,choupos formam exuberantes cortinas em cada uma das suas margens, e pOl'delras delas \;slumbram-se extensos continuos de pastagens de regadio (Iameiros de feno). Asmargens deste rio servem tambem de refUgioa lontra e ao cagado, cujos mo\imemos poderao surpreende-lo se eslivervigilante, tal como a voo do guarda-rios.
I'oslo'i ItH:uItos
Ultrapassado a ria e chegado. ao alto da superncie que a separa do curso da ribeira de Labiados, localmeme apelidada de ria Frio, a pereurso come<;apOI' seguir pOI'entre terrenos agricolas abandonados que paulatinamente vao sendo ocupados pOI' diversas espt'cies arbustivas, com destaque para as gieslas anlarela e branca, a ar<;ae a esteva. Atente-se nesta fase de evolu<;iiodo coberto vegetal para uma elapa arbustiva que, depois do abandono agricola, se revela fundamental para a conserva<;ao e recupera<;iio ecol6gica, nomeadamente ao lravar a erosao dos solos, ao produzir maleria orgfrnica e ao criar refUgiopara diversas espedes animais, como a perdiz-vermelha, a raposaou 0 javali.
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Santa Colomhina e SaUlO .\Ulonio Os templos de Santa Colombina e de Santo Antonio tern localiza~ao sobranceira a povoa~ao de Gimonde. As festas anuais em honra destes oragos, as principais de Gimonde, realizam-se no 3.' Dm路de-semana de Setembro, dedicando-se 0 sabado as festividades da santa e 0 domingo as do santo. Amanha e reselVada a procissao e missa e a noite ao bailarico. Olhando para su-sueste observara, rodeado pelo rio Sabor, 0 Arrabalde, lerra~o fluvialcom ocupa~ao da epoca romana e 0 Castro, povoado fortificado da ldadedo Ferro, com sistemadelensivo composlo por umalinha de muralha, urn torreao e urn fosso.
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Reentrando na a1deia,depara-se agora com a verusta ponte de lecnica medieval, de tabuleiro em cavalete suave, com seis arcos de mejo ponto e talhamares a montante e a jusante. A sua superestrutura e guardas sao construfdas em pedra xistenta, assentando as suas funda~6es, superflcialmente, no maci~o rochoso de xisto. Transposto 0 rio, finda 0 percurso.
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