NEURO PSICOLOGIA III

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CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS

BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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BIOLOGIA NEURONAL SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III Professor César Augusto Venâncio da Silva NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS

BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Neurociência.

Gravura de Santiago Ramón y Cajal (1899) de neurônios no cerebelo de um pombo.

Neurociência é o estudo científico do sistema nervoso. A Neurociência é uma ciência interdisciplinar que colabora com outros campos do conhecimento,como exemplos... (...)a química, ciência da computação, engenharia, linguística, matemática, medicina e disciplinas afins, filosofia, física e psicologia. A neurobiologia é usualmente o termo mais usado para designar alternadamente a definição-termo neurociência, embora o primeiro se refira especificamente a biologia do sistema nervoso, enquanto o último se refere à inteira ciência do sistema nervoso. O escopo da neurociência tem sido ampliado para incluir diferentes abordagens usadas para estudar os aspectos moleculares, celulares, de desenvolvimento, estruturais, funcionais, evolutivos, e médicos do sistema nervoso, ainda sendo ampliado para incluir a cibernética como estudo da comunicação e controle no animal e na máquina com BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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resultados fecundos para ambas áreas do conhecimento. E agora mais recentemente o discurso da neurociência educacional. Explico mais a frente. As técnicas usadas pelos neurocientistas tem sido expandida enormemente, de estudos moleculares e celulares de neurônios individuais até imageamento de tarefas sensoriais e motoras no cérebro. Avanços teóricos recentes na neurociência têm sido auxiliados pelo estudo das redes neurais. Dado o número crescente de cientistas que estudam o sistema nervoso, várias proeminentes organizações de neurociência tem sido formadas para prover um fórum para todos os neurociêntistas e educadores. Por exemplo, a International Brain Research Organization foi fundada em 1960, a Society for Neurocience em 1969, a Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento em 1976 e a Sociedade Portuguesa de Neurociências em 1992.

Cerébro. O que podemos esperar no futuro, em relaçao ao cerébro humano? O cérebro humano é complexo e extenso? O Cerébro Humano representa aproximadamente

2% da massa celular do corpo

humano, mas, apesar disso, recebe aproximadamente 25% de todo o sangue que é bombeado pelo coração. Divide-se em dois hemisférios: esquerdo e o direito. O seu aspecto se assemelha ao miolo de uma noz. É um conjunto distribuído de milhares de milhões de células que se estende por uma área de mais de 1 metro quadrado dentro do qual conseguimos diferenciar certas estruturas correspondendo às chamadas áreas funcionais, que podem cada uma abranger até um décimo dessa área.

Imagem lateral do cérebro. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Nota do Autor.

Miolo de uma noz. Apesar de serem um alimento muito calórico, e terem fama de engordarem

muito (o que não é mentira!), as nozes contêm gorduras de excelente qualidade e muitos outros nutrientes. As nozes são um fruto seco muito apreciado, mas comido sempre com muita desconfiança, uma vez que se trata de um alimento muito calórico e gorduroso. A ingestão diária de 85 g de nozes, como parte de uma dieta com

baixo teor de gorduras saturadas, pode baixar os níveis de colesterol no sangue, segundo investigações recentes. Ao reduzir o colesterol, constitui uma arma na luta conta as doenças cardiovasculares. O que se diz quanto ao seu elevado teor de gordura é verdadeiro, pois as nozes contêm de fato muita gordura; mas trata-se de uma gordura insaturada, de excelente qualidade para a saúde. Contêm gorduras monoinsaturadas que se revelam muito úteis no

tratamento e prevenção das doenças do coração, ao diminuir os níveis de colesterol no sangue. Contêm também gorduras poliinsaturadas, os ácidos gordos Ómega-3, que são componentes estruturais do cérebro, e estão implicados na redução do risco aterosclerótico, designadamente coronário e da diminuição dos triglicerídeos do sangue. Pensa-se que podem tratar doenças cardíacas e artrite. Cada 100 g de miolo de noz fornecem cerca de: 700 calorias. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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HEMISFÉRIO ESQUERDO. Assim, é interessante analisar e comparar as características fisiológicas dos hemisférios cerebrais

OS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS

UMA COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE CADA HEMISFÉRIO Hemisfério esquerdo Verbal: usa palavras

Hemisfério direito para nomear, Não-verbal: percepção das coisas com uma

descrever e definir;

relação mínima com palavras;

Analítico: decifra as coisas de maneira Sintético: seqüencial e por partes; Utiliza um símbolo que está no lugar de outra coisa. Por exemplo o sinal + representa a soma;

unir

coisas

formar

totalidades; Relaciona as coisas tais como estão nesse momento;

Abstrato: extrai uma porção pequena de Analógico:

encontra

informação e a utiliza para representar a diferentes

ordens;

totalidade do assunto;

para

um

símil

entre

compreensão

das

relações metefóficas;

Temporal: se mantem uma noção de tempo, uma seqüência dos fatos. Fazer Atemporal: sem sentido de tempo; uma coisa e logo outra, etc.; Racional: extrai conclusões baseadas na razão e nos dados;

Não-racional: não requer uma base de informações

e

fatos

reais; aceita

a

suspensão do juízo; Espacial: ver as coisas relacionadas a

Digital: utiliza números;

outras e como as partes se unem para formar um todo;

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Lógico: extrai conclusões baseadas na Intuitivo: realiza saltos de reconhecimento, ordem lógica. Por exemplo: um teorema em matemático ou uma argumentação;

geral

sob

padrões

incompletos,

intuições, sentimentos e imagens visuais;

Linear: pensar em termos vinculados a Holístico: perceber al mesmo tempo, ideias, um pensamento que segue o outro concebendo padrões gerais e as estruturas e que em geral convergem em uma que muitas vezes levam a conclusões conclusão;

divergentes.

Dentro da analise sugerida podemos observar as habilidades associadas às especificidades de parte hemisféricas cerebrais.

HABILIDADES ASSOCIADAS À ESPECIALIZAÇÃO DE CADA HEMISFÉRIO

Hemisfério esquerdo

Hemisfério direito

Escrita à mão Símbolos

Linguagem

Leitura

Fonética

Relações espaciais Figuras padrões Computação matemática Sensibilidade a cores

Localização de fatos e Canto detalhes Conversação recitação

e

e

música e Expressão artística

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Seguimento

de

instruções Escuta

Criatividade Visualização

Associação auditiva

Sentimentos e emoções

As maneiras de consciência de cada parte hemisférica cerebral. .

MANEIRAS DE CONSCIÊNCIA DE CADA HEMISFÉRIO Hemisfério Hemisfério esquerdo

direito

Lógico

Intuitivo

Seqüencial Azaroso Linear

Holístico

Simbólico Concreto Baseado na realidade Verbal

Orientado à fantasia Nãoverbal

Temporal Atemporal Abstrato

Analógico

O desejo de compreender para intervir na melhoria é na atualidade a vocação da maioria dos educadores, estes estão cada vez mais interessados na importância do pensamento criativo e intuitivo, o sistema educativo em geral está estruturado de um modo predominantemente guiado pelo hemisfério esquerdo. Os conteúdos educativos são BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III 8 NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24


seqüenciais, os alunos progridem segundo seus graus (um, dos, três) em direção linear. As principais matérias que os alunos estudam são numéricas e verbais: leituras, escrituras, matemáticas. Tudo é regido por horários pautados. As cadeiras são dispostas em filas. Os professores e mestres distribuem notas, mas... Está faltando algo.

O hemisfério dominante em 98% dos humanos é o hemisfério esquerdo, é responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa. Enquanto o hemisfério direito, é responsável pelo pensamento simbólico e criatividade, embora pesquisas recentes estejam contradizendo isso, comprovando que existem partes do hemisfério esquerdo destinados a criatividade e vice-versa. Nos canhotos as funções estão invertidas. O hemisfério esquerdo diz-se dominante, pois nele localiza-se 2 áreas especializadas: a Área de Broca (B), o córtex responsável pela motricidade da fala, e a Área de Wernicke (W), o córtex responsável pela compreensão verbal. Nos dias atuais a ciência vem usando métodos que permite invadir os caminhos obscuros da mente humana. Entre tais métodos podemos citar exemplos: A eletrofisiologia, na qual elétrodos são colocados diretamente no cérebro, permite aos cientistas registrar a afetividade córtex cerebral de BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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neurônios isolados ou grupos de neurônios, mas como requer uma cirurgia invasiva, é uma técnica reservada apenas para cobaias animais. A eletroencefalografia ou EEG dáse com a colocação de elétrodos sobre a pele, a fim de se registarem os impulsos nervosos (de natureza eletro-química) gerados por diferentes partes do córtex cerebral. O exame detecta apenas mudanças em larga escala e ocorridas apenas nas camadas mais externas do órgão. Com o aparecimento dos métodos de imagem, a tomografia axial computorizada e da imagem por ressonância magnética, vieram revolucionar o estudo do funcionamento do cérebro e tornar o diagnóstico médico mais rigoroso. A ressonância magnética funciona mede as mudanças no fluxo de sangue dentro do cérebro, mas a atividade dos neurônios não é diretamente medida, e não pode se distinguir onde a atividade é de inibição ou onde é de excitação. Testes de comportamento podem avaliar sintomas de doenças e o desempenho mental, mas também são medidas indiretas das funções cerebrais e podem não ser práticas em todos os animais. Análises feitas em cadáveres de animais permitem o estudo da anatomia e da distribuição de proteínas no cérebro. O cérebro e as funções cerebrais têm sido estudados cientificamente por diversos ramos do saber. É um projeto pluri-disciplinar. Nasceu assim a neurociência com o objectivo de estudar o funcionamento do Sistema Nervoso, nomeadamente do Sistema Nervoso Central, a partir de uma perspectiva biológica. A psicologia, depois de se ter emancipado da filosofia e de vários conceitos religiosos, tem por objectivo estudar cientificamente o comportamento do indivíduo e como este se relaciona com as estruturas cerebrais. A ciência cognitiva procura estudar as funções cerebrais com objectivo de desenvolver o conceito de "inteligência artificial". A ciência se estabelece através de métodos de observação. Nesse desiderato os cientistas de hoje não podem deixar de conhecer os cientistas de ontem, os precursores das idéias de hoje, avançadas ao nosso tempo. Métodos de Observação.

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.– VOLUME II CAPÍTULO I

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HEMISFÉRIO DIREITO. O hemisfério direito – o sonhador, o artista – se perde muitas vezes no sistema educativo e não é atendido. Se encontrarmos aulas de arte ou aulas de língua onde se pratica "escritura criativa" (creative writing) e também cursos de música, mas é pouco provável que encontremos cursos de imaginação, de visualização, de habilidades espaciais, de criatividade, como matéria em si mesma, cursos de intuição ou em inventiva.

Todavia, os educadores valorizam estas aptidões, mas aparentemente

confiam que os alunos irão desenvolver a imaginação, a percepção e a intuição como conseqüências naturais do desenvolvimento de suas capacidades analíticas e verbais. Quem sabe agora os Neurocientistas proporcionaram a base conceitual para o treinamento do hemisfério direito, poderemos começar a construir um sistema educativo que leve em conta todo o cérebro. O autor do presente TOMO III, é professor na educação especial, e no INESPEC se objetiva no ano de 2013 desenvolver dentro de cada característica de seus alunos, o mapeamento e a “ginástica cerebral hemisférica direita”. PARA REFLETIR. As últimas pesquisas concluem que a aprendizagem é melhor, mais agradável e mais duradoura quando estão envolvidos os dois hemisférios. Então, por que custa tanto integrar o hemisfério direito na sala de aula? Por que quando pensamos em Arte instantaneamente pensamos na aula de artes? Por que deixamos este trabalho para a professora de artes, que com sorte nos recebe uma vez por semana? Como poderíamos envolver a arte e as habilidades do hemisfério direito em uma aula sobre: Invasões Inglesas; Geografia do Uruguai; Tabelas de multiplicar; Corpo humano; Tempos verbais; BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Idiomas, etc. Poder-se-ia estabelecer métodos, caminhos para fomentar o desenvolvimento da criatividade dos estudantes em suas diversas atividades curriculares e extracurriculares? POR QUE NÃO? Pensemos por alguns instantes em nossas aulas, em nossos conteúdos, em nossos alunos. Tomemos uma decisão na preparação de algumas das próximas unidades, envolvendo o hemisfério direito, o "hemisfério esquecido".

ÁREA DE WERNICKE (W) Área de Wernicke. Nessa zona convergem os lobos occipital, temporal e parietal que se localiza a área de Wernicke, que desempenha um papel muito importante na produção de discurso. É esta área que nos permite compreender o que os outros dizem e que nos faculta a possibilidade de organizarmos as palavras sintaticamente corretas.

Áreas de Broca e de Wernicke. Área de Wernicke é uma região do cérebro humano responsável pelo conhecimento, interpretação e associação das informações. Graves danos na área de Wernick podem fazer com que uma pessoa que escuta perfeitamente e reconhece bem as palavras, seja incapaz de agrupar estas palavras para formar um pensamento coerente, caracterizando

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doença conhecida como Afasia de Wernicke. A área recebe o nome em homenagem a Karl Wernicke, um neurologista e psiquiatra alemão.

Síndrome. Observação do autor. Para entender as dificuldades de aprendizagem, com deficit intelectual, sem transtornos ou distúrbios mentais, acredito ser relevante ao educador especial e ao educador inclusivo conhecer entre várias síndromes, a AFASIA DE WERNICKE. Já afirmei e reafirmo, existem diferenças entre inclusão educacional e educação especial. Afasia de Wernicke é uma alteração na linguagem oral e escrita, tornando a comunicação sem muita precisão, que é ocasionada por uma lesão neurológica. Por ser causado por um transtorno primário (inflamação no conduto auditivo interno), lesão neurológica em decorrências de TCE (traumatismo crânio encefálico) e/ou problema vasculares como AVC (acidente vascular cerebral) e AVE (acidente vascular encefálico). Nesta afasia ocorre uma lesão na 1ª circunvolução temporal esquerda, mas a linguagem oral e escrita não são prejudicadas. Sua maior dificuldade está na compreensão.

Sintomas.

PERDA DA CAPACIDADE DE SIMBOLIZAR; OBSERVA - SE ERROS DE TROCAS E REPETIÇÃO DE PALAVRAS NA LINGUAGEM ORAL; DIFICULDADE DE NOMEAR CORES, NÚMEROS (COM MAIS DE 2 ALGARISMOS), OBJETOS, FORMAS, LETRAS E CATEGORIAS (EX: ANIMAIS); EM ALGUNS CASOS, PERDA DA ESCRITA; BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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EM ALGUNS CASOS, PERDA DA LEITURA COMPREENSIVA E SILENSIOSA; JÁ NA AFASIA DE BROCA A LEITURA COMPREENSIVA E SILENCIOSA

ESTÃO

PRESERVADAS

OU

COM

CERTA

DIFICULDADES; DIFICULDADE DE NARRAR FATOS E OUTROS; DIFICULDADE

OU

INCAPACIDADE

DE

RECONHECER

SÍMBOLOS LINGÜÍSTICOS; EM ALGUNS CASOS, O DIÁLOGO É DEFICIENTE OU QUASE IMPOSSÍVEL; DIFICULDADE DE MEMÓRIA SINTOMAS E SINAIS: FALA E VOZ / SINTOMAS RELATIVOS À CABEÇA E AO PESCOÇO (R47–R49, CID-9: 784) AFASIA/DISFASIA

AFASIA EXPRESSIVA · AFASIA DE WERNICKE · AFASIA DE CONDUÇÃO DISARTRIA · ESQUIZOFASIA · APROSODIA/DISPROSÓDIA

OUTROS DISTÚRBIOS DA FALA

THOUGHT DISORDER: PRESSURE OF SPEECH · DERAILMENT · CLANGING · CIRCUMSTANTIALITY DISLEXIA/ALEXIA · AGNOSIA (PROSOPAGNOSIA, ASTEROGNOSIA, SÍNDROME

DISFUNÇÕES SIMBÓLICAS

DE GERSTMANN) · DISPRAXIA/APRAXIA (APRAXIA IDEOMOTORA) · DISCALCULIA/ACALCULIA · AGRAFIA

DISTÚRBIOS DA VOZ OUTROS

DISFONIA/AFONIA EPISTAXE · CEFALEIA · GOTEJAMENTO PÓSNASAL · MASSA CERVICAL

PREDEFINIÇÃO:PSYCHOLOGY NAVSPREDEFINIÇÃO:MOUTH NAVS

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ÁREA DE BROCA.

AFASIA..

Área de Broca é a parte do cérebro humano responsável pelo processamento da linguagem, produção da fala e compreensão. Foi descoberta em 1861 pelo cientista francês Paul Broca e denominado por David Ferrin como Aire de Broca - centre moteur de la parole (àrea de Broca - Centro motor da fala). Broca descobriu a ligação entre a fala e uma região específica do cérebro ao fazer, em 1861, a autópsia de M. Leborgne, um paciente do hospital de Bicêtre que não tinha nenhuma paralisia física e compreendia a linguagem, mas era incapaz de falar qualquer coisa além de tan. Paul Broca descreveu nove pacientes com lesões no lobo frontal do hemisfério esquerdo. stes pacientes apresentavam uma disfuncionalidade intensa da fala.

Nota do Autor.

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Paul Pierre Broca, cirurgião e antropólogo francês, nasceu em Sant-Foy-la-Grande, em 1924. Formou-se simultaneamente em literatura, matemática e física. Entrou na escola médica aos 17 anos, formando-se aos 20, quando a maioria de seus contemporâneos ainda estava iniciando como estudante de medicina. Broca estudou medicina na Universidade de Paris, onde cedo se tornou professor de patologia cirúrgica e um notável pesquisador médico, especializando-se em muitas áreas do conhecimento. Seus primeiros estudos e trabalhos científicos se ocuparam da histologia da cartilagem e dos ossos, mas ele também estudou a patologia do câncer, o tratamento dos aneurismas e a mortalidade infantil. Um excelente neuroanatomista, ele fez importantes contribuições à compreensão sobre o sistema límbico, ou rinencéfalo. Porém o campo de estudo em que Broca ficou famoso e se destacou como uma figura proeminente na história da medicina e das neurociências foi a descoberta do centro da fala (atualmente conhecido como área de Broca, a terceira circonvolução do lobo frontal). Ele chegou a esta descoberta ao estudar os cérebros de pacientes afásicos (pessoas incapazes de falar), particularmente o cérebro de seu primeiro paciente no Hospital Bicêtre de Paris, que era alcunhado de "Tan". Broca demonstrou, em 1861, que ele tinha uma lesão neurosifilítica em um lado do cérebro, precisamente na área que controla a linguagem falada.

O cérebro autopsiado de "Tan", o paciente afásico de Broca. Broca foi também um pioneiro no estudo da antropologia física. Ele fundou a Sociedade Antropológica de Paris em 1859, a Revue d'Anthropologie em 1872 e a Escola de Antropologia de Paris, em 1876. Ele levou o progresso da antropometria craniana a novas alturas, ao desenvolver novos tipos de instrumentos de medida (craniômetros) e índices numéricos. Outro campo para o qual Broca contribuiu significativamente foi a anatomia comparada dos primatas. Ele era muito interessado na relação entre características anatômicas do cérebro e do crânio e as capacidades mentais, como a 17 NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I

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inteligência. Fundou uma sociedade de livres-pensadores em 1848 e tinha simpatia pela teoria da seleção natural de Darwin, e por conta foi acusado pelas autoridades como sendo um subversivo aos interesses do cristianismo. Chamado também pelos seus adversários como um materialista e um corruptor dos jovens. Ele era um trabalhador infatigável e escreveu centenas de livros e artigos (sendo 53 deles dedicados aos estudos sobre o cérebro). Ele também se dedicava à assistência médica aos pobres. No final de sua vida, Paul Broca foi eleito como membro vitalício do Senado da França. Ele foi também um membro da Academia Francesa de Ciências, e recebeu graus honoríficos de muitas instituições do saber, na França e no exterior. Paul Pierre Broca faleceu em Paris, em 1880, provavelmente de um aneurisma cerebral. Os primeiros 25 anos do século XIX testemunharam um crescente interesse pela localização das funções cerebrais. Sem dúvida, a teoria da frenologia de Franz Joseph Gall foi influente em chamar a atenção do establishment científico para esta possibilidade, mas sua teoria frenológica foi baseada em inferências falhas, e não no método científico. Este interesse começou com um episódio curioso: a Academia Francesa de Ciências foi pressionada por Napoleão Bonaparte, que aparentemente ficou furioso com Gall (que tinha se mudado e fazia sucesso em Paris, depois de ter sido expulso de Viena pelas autoridades políticas e religiosas), para estabelecer uma comissão científica para estudar o pedido de Gall para entrar na Academia. Sabiamente, Gall havia submetido seu estupendo trabalho e anatomia sobre o cérebro, que era de classe internacional, ao invés de seu trabalho mais polêmico sobre os "órgãos da mente". A Academia pediu, então, ao principal neurofisiologista da época, Pierre Flourens, que realizasse experimentos em animais, de modo a certificar se as afirmativas de Gall quanto à frenologia eram verdadeiras, em despeito ao fato de que Gall mesmo não tinha solicitado esse teste. Foi negada a sua entrada na Academia, é lógico, mas Flourens gostou da idéia e começou uma linha de pesquisa própria nessa área. Portanto, começando com os experimentos pioneiros de Flourens, por volta de 1825, as primeiras descobertas relacionadas a esta questão vieram somente

quando

anatomistas

e

fisiologistas

desenvolveram

novos

métodos

experimentais para intervir diretamente no cérebro e para ver os resultados destas intervenções sobre o comportamento de animais. Estes métodos eram: A ABLAÇÃO CIRÚRGICA SELETIVA DE PARTES DO CÉREBRO DE ANIMAIS; BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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A ESTIMULAÇÃO FARÁDICA OU GALVÂNICA (ELÉTRICA) DO CÉREBRO DE ANIMAIS E SERES HUMANOS; OS ESTUDOS CLÍNICOS, OU SEJA, PACIENTES COM DEFICTS NEUROLÓGICOS OU MENTAIS TIVERAM SEUS CÉREBROS ESTUDADOS APÓS A SUA MORTE, EM UMA TENTATIVA DE CORRELACIONÁ-LOS COM ALTERAÇÕES DETECTÁVEIS NO TECIDO CEREBRAL.

Posteriormente, por volta de 1870, ou seja, na mesma época que os estudos de Broca e Wernicke, dois fisiologistas alemães, Gustav Fritsch e Eduard Hitzig, aprimoraram nosso conhecimento sobre a localização cerebral da função, estimulando pequenas regiões com eletricidade, na superfície do cérebro de cães acordados. Eles descobriram que as estimulações de algumas áreas causavam contrações musculares na cabeça e pescoço, enquanto que as estimulações de áreas cerebrais distintas causavam contrações das pernas anteriores ou posteriores. Um neurocirurgião chamado F. Krause chegou ao extremo de estimular eletricamente as circunvoluções motoras de pacientes anestesiados, que estavam sendo operados para a remoção de tumores. Seu mapeamento das áreas corticomotoras foi notavelmente preciso e deram um apoio às pesquisas mais modernas, usando anestesia local, tais como nos experimentos.

Gustav Fritsch and Eduard Hitzig.

O trabalho de Fritsch e Hitzig foi consideravelmente ampliado, causando um tremendo impacto em nosso conhecimento sobre o cérebro, por uma série de elegantes experimentos realizados por Sir David Ferrier, um neurologista inglês. Entre 1870 e 1875 ele estimulou eletricamente os giros corticais expostos de macacos e de cães, tendo sido capaz de mapear 15 áreas relacionadas ao controle preciso do movimento. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Posteriormente ele removeu cirurgicamente alguns desses pontos, demonstrando a abolição da função motora correspondente. Ferrier fez uma previsão ousada, ao transferir, com boa acurácia, como esses pontos poderiam ser representados no córtex humano, e usou este conhecimento com sucesso, pela primeira vez, para orientar diagnósticos neurológicos e cirurgias de pacientes com lesões ou tumores corticais. Por exemplo, ele previu corretamente a localização de uma lesão cortical em um paciente que tinha paralisia dos dedos e do antebraço de um lado, e deu a indicação para que o cirurgião, Macewen, operasse o paciente e removesse o tumor com maior precisão e certeza de sucesso. As idéias de Ferrier se contrastavam fortemente com as de Flourens com relação à localização cortical de funções superiores, assim como de outros pesquisadores de sua época, tais como Friedrich Goltz, o qual não foi capaz de abolir inteiramente as funções comportamentais e motoras localizadas em cães, mesmo quando realizava extensas lesões dos hemisférios cerebrais. Isso levou a uma famosa disputa pública entre Goltz e Ferrier, a qual foi vencida por Ferrier, principalmente prque ele conseguiu demonstrar que as lesões cirúrgicas nos animais de Goltz tinham poupado algumas áreas motoras e sensoriais. Além disso, era aparente que cães são menos dependente das funções corticais dos que os primatas.

Sir David Ferrier

Goltz

Friedrich

Córtex de macaco com o mapeamento de

pontos de estimulação. No final do século XIX, o conceito de localização cerebral foi firmemente estabelecido nas neurociências. O próximo século testemunharia o uso aumentado de técnicas BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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sofisticadas em animais e humanos, as quais seriam capazes de construir mapas detalhados das funções cerebrais, tais como o método estereotáxico, desenvolvido pelo fisiologista britânico Victor Horsley.

Sir Victor A.H. Horsley.

O aparelho original de HorsleyClarke.

PROCESSAMENTO DA LINGUAGEM. O Cérebro e a Linguagem. Estruturas essenciais de mediação coordenam a atividade dos centros cerebrais. Alguns destes centros são especializados na elaboração dos conceitos, outros, na de palavras e frases. Os neuropsicólogos que estudam a linguagem tentam compreender como utilizamos e combinamos palavras (ou signos, no caso de uma linguagem gestual) para formar frases e transmitir os conceitos elaborados pelo cérebro. Investigam também como compreendemos palavras expressas por outros e de que forma o cérebro as transforma em conceitos. A linguagem surgiu e se manteve ao longo da evolução porque constitui um meio de comunicação eficaz, sobretudo para conceitos abstratos. Ela nos auxilia a estruturar o mundo em conceitos e a reduzir a complexidade das estruturas abstratas a fim de apreendê-las: é a propriedade de "compreensão cognitiva". O termo "chave de fenda", por exemplo, evoca várias representações dessa ferramenta: as descrições visuais de sua aparência e utilização, as condições específicas de seu emprego, a sensação que provoca seu manuseio ou o movimento da mão quando a utiliza. Da mesma forma, a palavra "democracia" é associada a diversas representações BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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conceituais. A "economia cognitiva" que a linguagem autoriza ao reagrupar numerosas noções sob um mesmo símbolo permite-nos elaborar conceitos complexos e alcançar níveis de abstração elevados. Na aurora da humanidade, a palavra não existia. A linguagem surgiu quando o homem, e talvez algumas espécies que o precederam, soube conceber e organizar ações, elaborar e classificar as representações mentais de indivíduos, eventos e relações. Da mesma forma, os bebês concebem e manipulam conceitos e organizam inúmeras ações bem antes de pronunciar as primeiras palavras e frases. Entretanto, nem sempre a maturação da linguagem depende da dos conceitos: algumas crianças têm deficiência dos sistemas conceituais, mas possuem uma sintaxe correta. Os centros neuronais que asseguram certas operações sintáticas parecem se desenvolver de forma autônoma.

A ASSOCIAÇÃO DE SÍMBOLOS. A linguagem surge como produção humana voltada para o mundo exterior (um conjunto de símbolos corretamente ordenados, difundido para fora do organismo) e representação intracerebral destes símbolos e regras para associá-los. O cérebro representa a linguagem e qualquer outro objeto da mesma forma. Ao estudar as bases neuronais da representação de objetos, eventos e suas relações, os neurologistas esperam descobrir os mecanismos de representação da linguagem. O cérebro elabora a linguagem mediante a interação de três conjuntos de estruturas neuronais, segundo acreditamos. O primeiro, composto de numerosos sistemas neuronais dos dois hemisférios, representa interações não lingüísticas entre o corpo e seu meio, percebido por diversos sistemas sensoriais e motores; ele forja uma representação de tudo o que uma pessoa faz, percebe, pensa ou sente. Além de decompor essas representações não lingüísticas (forma, cor,

sucessão no tempo ou importância emocional), o cérebro cria representações de nível superior, pelas quais gere os resultados dessa classificação. Assim ordenamos intelectualmente objetos, eventos e relações. Os níveis sucessivos de categorias e representações simbólicas produzidos pelo cérebro gerenciam nossa capacidade de abstração e de metáfora. O segundo, um conjunto menor de estruturas neuronais, geralmente situadas no hemisfério esquerdo, representa os fonemas, suas combinações e as regras sintáticas de ordenação destas palavras em frases. Quando solicitados pelo BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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cérebro, esses sistemas reúnem palavras em frases destinadas a ser ditas ou escritas, - se demandados em reação a um estímulo lingüístico externo (uma palavra ouvida ou

um texto lido), asseguram os processamentos iniciais das palavras e frases percebidas. Os Centros Cerebrais que processam a cor são organizados como estruturas de compreensão e de utilização da linguagem. O estudo de pacientes com lesões cerebrais mostra que um centro neuronal particular governa os conceitos das cores (em azul); um segundo centro comanda as palavras que designam as cores (em vermelho) e um terceiro assegura a mediação entre os conceitos e as palavras. Os Centros Cerebrais da Linguagem, no hemisfério esquerdo, comportam estruturas que processam as palavras e as frases, assim como estruturas que asseguram a mediação entre os elementos do léxico e a gramática. As estruturas neuronais que representam os conceitos são repartidas entre os hemisférios direito e esquerdo, em numerosas regiões sensoriais e motoras. A zona das palavras pensadas corresponde às áreas de Broca e de Wernicke. Enfim, o terceiro conjunto, também presente no hemisfério esquerdo, coordena os dois primeiros. Produz palavras a partir de um conceito ou conceitos a partir de palavras. Alguns trabalhos psicolingüísticos já haviam indagado a existência dessas estruturas mediadoras. Willem Levelt, do Instituto de Psicolingüística de Nimégue, Holanda, sugeriu que as palavras e as frases são elaboradas a partir de conceitos por um elemento mediador chamado de "lema".

Os Centros Cerebrais que processam a cor são organizados como estruturas de compreensão e de utilização da linguagem. O estudo de BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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pacientes com lesões cerebrais mostra que um centro neuronal particular governa os conceitos das cores (em azul); um segundo centro comanda as palavras que designam as cores (em vermelho) e um terceiro assegura a mediação entre os conceitos e as palavras (flechas).

Os Centros Cerebrais da Linguagem, no hemisfério esquerdo, comportam estruturas que processam as palavras e as frases, assim como estruturas que asseguram a mediação entre os elementos do léxico e a gramática. As estruturas neuronais que representam os conceitos são repartidas entre os hemisfério direito e esquerdo, em numerosas regiões sensoriais e motoras. A zona das palavras pensadas corresponde às áreas de Broca e de Wernicke

ENTENDENDO A COMPREENSÃO DO DIZER AS CORES. Esta organização em três partes é bem ilustrada pelos conceitos e pelas palavras que representam cores. Mesmo quem sofre de um déficit congênito de percepção das cores sabe que algumas delas são próximas, independentemente de sua luminosidade e saturação. Os conceitos de cor são universais ainda que, em certas línguas, não existam nomes que as designem. O processamento inicial dos sinais da cor é feito pela retina e pelo corpo geniculado lateral e então pelo córtex visual primário e por pelo menos duas outras áreas corticais, V2 e V4, os primeiros centros de processamento da percepção das cores.

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RETINA. No processo de desvendamento do cérebro, houve várias teorias sobre como ele deveria funcionar. Muitas destas teorias eram concorrentes. Dentre elas, ocupa destaque na história da neuropsicologia a disputa entre o localizacionismo versus o holismo ou globalismo. Os globalistas defendiam que as funções mentais estariam distribuídas na massa encefálica, sem estar situada especificamente numa ou noutra região. Elas seriam o resultado do funcionamento do cérebro como um todo. Alguns dados de pesquisa apoiavam esta tese, visto que a remoção de grande massa encefálica causava mais prejuízo nas funções mentais, enquanto que a remoção de massas menores, causaria danos menores ou parcamente identificáveis.

Por sua vez, os localizacionistas

apostavam que as funções mentais seriam o resultado do trabalho de neurônios localizados em áreas específicas do cérebro; lesões nestas áreas causariam dano em habilidades específicas. Os trabalhos de Paul Broca (1824-1880) identificaram uma área específica do cérebro que processa a capacidade de comunicação verbal, que em sua homenagem foi chamada de área de Broca. Atualmente, está prevalecendo a tese

de que o cérebro possui áreas especializadas, embora estudos mais recentes apontem que uma delimitação absoluta de regiões cerebrais seja uma utopia.

A

neuropsicobiologia se embasa no conhecimento do funcionamento das diferentes áreas cerebrais, buscando correlacionar na medida do possível a função à região. Essa associação permite ao profissional compreender, por exemplo, qual pode ser a extensão da lesão e, ao analisar uma tomografia, estimar quais funções executivas podem estar sendo prejudicadas.

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A frenologia buscava relacionar as regiões do cérebro com funções como a comunicação e a moralidade.

Avaliação neuropsicológica.

Diagrama mostrando os lobos do córtex cerebral e cerebelo. A avaliação neuropsicológica consiste na utilização de exame clínico, aliado a outras ferramentas diagnósticas (exames de neuroimagem, tais como tomografia

computadorizada,

ressonância

magnética,

SPECT), observação

do

comportamento, relatos da família do paciente e a instrumentos psicológicos, como inventários e outros testes. É um processo complexo, que precisa ser conduzido caso a BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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caso, escolhendo as técnicas mais adequadas à situação real apresentada. A avaliação neuropsicológica é o primeiro passo para a futura reabilitação neurológica, pois irá identificar as áreas cognitivas com maior dano e, a partir disso, será elaborado o plano de tratamento. Como em qualquer passo de avaliação, é fundamental que o profissional conheça aspectos relevantes da vida do paciente, pregressa ao aparecimento dos sintomas, bem como os dados que fundamentem a formulação de hipóteses de trabalho para, em seguida, selecionar as estratégias adequadas para a avaliação. Usualmente são avaliadas as funções de percepção, armazenamento da informação (memória), pensamento

(cognição

propriamente

dita)

e

execução

(funções

executivas).

Essencialmente, a avaliação psicológica não difere dos métodos desenvolvidos pela

psicometria desde as origens da psicologia ou psicologia cognitiva a não ser quanto a especificidade de seu objeto (as funções executivas), e por estabelecer conexões entre as funções avaliadas e a neurofisiologia. A proposição é, portanto, avaliar, identificar e detectar a integridade das funções mentais superiores: atenção, consciência, memória, linguagem e inteligência (principalmente através do exame de processos lógicos e linguagem). No passado, havia um forte esforço para tentar associar, pela avaliação neuropsicológica, um determinado déficit com uma área encefálica lesionada, mas atualmente esta busca está em segundo plano, sendo prioridade a avaliação das funções propriamente ditas (mesmo a questão da localização cerebral de forma fixa está sendo questionada por Miguel Nicolelis e outros neurocientistas, como apontado acima). E sem dúvidas o olhar expressa a compreensão do mundo que somoas capazes de “enxergar” . Assim para enxergar necessitamos de áreas especializadas

no cerébro. E por consequência a retina. Retina é uma parte do olho dos vertebrados responsável pela formação de imagens, ou seja, pelo sentido da visão. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico.

Em cada retina há cerca de 120 milhões (Gazzaniga, 2007:153)de foto-

receptores (cones e bastonetes) que libertam moléculas neurotransmissoras a uma taxa que é máxima na escuridão e diminui, de um modo proporcional (logarítmico), com o aumento da intensidade luminosa. Esse sinal é transmitido depois à cadeia de células bipolares e células ganglionares. Existem cerca de 1 milhão de células ganglionares e BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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são os seus axónios que constituem o nervo óptico. Há, portanto, cerca de 100 fotoreceptores por cada célula ganglionar; no entanto, cada célula ganglionar recebe sinais que provêm de um “campo receptivo” na retina, aproximadamente circular, que abrange milhares de fotorreceptores. Assim, o ato de ouvir, enxergar e sentir são fenômenos biológicos importantes no processo de aprendizagem e se constituem em elementos agregados para a facilitação da linguagem verbal e não verbal. O olho humano é um instrumento óptico altamente sofisticado, fazendo uma comparação com os atuais padrões tecnológicos atuais, podemos concluir que seu sistema de funcionamento pode ser comparado ao de uma câmera fotográfica, em que a pupila é o diafragma, o cristalino é a lente, e a retina seria o filme fotográfico em cores. Neste resumo, além do globo ocular, veremos alguns dos principais defeitos da visão e como corrigi-los (em alguns casos) através de lentes apropriadas.

ELEMENTOS DO GLOBO OCULAR. 1. CÓRNEA - membrana transparente em forma de calota esférica; 2. ÍRIS - espécie de diafragma com abertura central variável para controlar a entrada da luz no olho; 3. PUPILA - disco da abertura causada pela íris; 4. CRISTALINO - meio transparente com forma de lente biconvexa; 5. RETINA - membrana de natureza nervosa, sensível a luz, e está ligada ao nervo óptico; NERVO ÓPTICO - Transmissor das sensações luminosas captadas pela retina para o cérebro. CONCEITOS BÁSICOS.

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1. PONTO PRÓXIMO ( PP ) de um globo ocular é a posição mais próxima que pode ser vista nitidamente, realizando esforço máximo de acomodação. Na pessoa normal, situa-se, convencionalmente, a 25 cm. 2. ACOMODAÇÃO VISUAL é o mecanismo pelo qual o olho humano altera a vergência do cristalino, permitindo à pessoa normal enxergar nitidamente desde uma distância de aproximadamente 25 cm até o infinito. 3. PONTO REMOTO ( PR ) de um globo ocular é a posição mais afastada que pode ser vista nitidamente, sem esforço de acomodação. Na pessoa normal, este ponto está situado no infinito. PRINCIPAIS DEFEITOS DA VISÃO:

MIOPIA;

HIPERMETROPIA;

PRESBIOPIA;

ASTIGMATISMO; ESTRABISMO; CATARATA; DALTONISMO. MIOPIA. Apresenta como defeito o achatamento do globo ocular, provocando um alongamento no eixo óptico. A correção é feita através de lentes divergentes. O míope tem dificuldade de enxergar objetos mais distantes. A imagem é formada antes da retina. A vergência ou convergência ( C ) será:

ATENÇÃO: A vergência de uma lente no S.I é medida em m-1 (dioptria = di ) que equivale na linguagem popular ao "grau de uma lente". HIPERMETROPIA.

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É corrigida com o uso de lentes convergentes. Apresenta como defeito o encurtamento do globo ocular. Dificuldade de enxergar objetos mais próximos. Para a hipermetropia, vale as expressões:

PRESBIOPIA. Apresenta como defeito o endurecimento do cristalino. Perda da capacidade de acomodação visual. Não é defeito congênito, mais decorrente da idade. É conhecida vulgarmente como "vista cansada". A correção é feita com o uso de lentes convergentes. ASTIGMATISMO. Apresenta defeito na córnea, com raios de curvatura irregulares. Ocasiona uma visão manchada dos objetos. A correção é feita com o uso de lentes cilíndricas. ESTRABISMO. Apresenta como defeito a incapacidade de dirigir para um mesmo ponto os eixos ópticos dos olhos. A correção é obtida com o uso de lentes prismáticas. CATARATA. Defeito que apresenta como causa a opacidade do cristalino. A correção é feita com a substituição do cristalino por uma lente artificial, através de uma cirurgia. Geralmente este defeito é encontrado em pessoas idosas. DALTONISMO. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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A retina humana dispõe de dois tipos de célula fotossensível: os cones e os bastonetes. Os cones são os responsáveis pela nossa visão colorida, fazendo a composição das cores primárias. Os bastonetes são mais sensíveis à luz, embora não as cores. A ausência de certos tipos de cones na retina, determinada por características genéticas, acarreta a falta de percepção de algumas cores, ou, às vezes, de todas. A cor que o daltônico não consegue captar é interpretada pelo cérebro como apenas mais um tom de cinza.

Esquema: olho humano. O olho é o órgão da visão dos animais, que permite detectar a luz e transformar essa percepção em impulsos eléctricos. Os olhos mais simples apenas detectam se as zonas ao seu redor estão iluminadas ou escuras. Os olhos compostos que se encontram nos artrópodes ( alguns insectos e crustáceos) são formados por unidades de detecção chamadas omatídeos, que dão uma imagem pixelada dos objetos. Nos seres humanos e em outros vertebrados a retina é constituída por dois tipos de células foto-receptoras, os bastonetes, que permitem a percepção de claro e escuro, e os cones, responsáveis pela percepção das cores. SISTEMA SENSORIAL - VISÃO - OLHO TÚNICA FIBROSA (EXTERIOR)

CONJUNTIVA • ESCLERA • CANAL DE SCHLEMM • TRABECULAR MESHWORK •

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LIMBUS CÓRNEA (EPITHELIUM, MEMBRANA DE BOWMAN, ESTROMA, MEMBRANA DE DESCEMET, ENDOTHELIUM) ÚVEA (MEIO)

COROIDE (PROCESSOS CILIARES, CHORIOCAPILLARIS, MEMBRANA DE BRUCH) • ÍRIS (ESTROMA) • PUPILA • CORPO CILIAR

RETINA (INTERIOR)

MÁCULA • FÓVEA • DISCO ÓPTICO

SEGMENTO ANTERIOR

CÂMARA ANTERIOR • HUMOR AQUOSO • CÂMARA POSTERIOR • CRISTALINO

SEGMENTO POSTERIOR

HUMOR VÍTREO • ZÔNULA DE ZINN

CORPO GENICULADO LATERAL.

O tálamo é uma região de substância cinzenta (núcleos de neurônios) do encéfalo. São duas massas neuronais situadas na profundidade dos hemisférios cerebrais. O tálamo é um centro de organização cerebral, como uma encruzilhada de diversas vias neuronais em que podem influenciar-se mutuamente antes de serem redistribuidas. Suas ligações mais abundantes são, de longe, com o córtex. A principal função do tálamo é servir de estação de reorganização dos estímulos vindos da periferia e do tronco cerebral e também de alguns vindos de centros superiores. Lá fazem sinapse os axónios dos neurónios situados nesses locais, e daí partem novos axónios que vão efetuar ligações com outros centros superiores, principalmente o córtex. Quase todos os sinais ascendentes que vão para o córtex fazem sinapse nos núcleos do tálamo onde são reorganizados e/ou controlados, exceptuando o sentido do olfato. O tálamo tem também circuitos de integração dos sinais que recebe, e julga-se que algumas das sensações menos elaboradas que o indivíduo experimenta têm aí sua origem. Por exemplo, é sabido que animais dos quais foi retirado o córtex continuam, de alguma forma, a reagir a estímulos de dor — ainda que esta possa não ser a mais apropriada. Ou doentes, cujas patologias apresentam a porção correspondente do BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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córtex danificada, que ainda conseguem sentir um objecto na palma da mão, mesmo que não consigam identificar exatamente sua forma, temperatura ou peso. O tálamo é um conjunto bem definido de vários núcleos de neurónios e forma uma parte maior do diencéfalo. Existem dois deles situados em posições simétricas, à esquerda e à direita, cada um com cerca de 1 cm de comprimento. Sua extremidade anterior é estreita e arredondada, e constitui a parede posterior do forame interventricular; a porção posterior é expandida e está acima do colículo superior; a superfície inferior situa-se continuamente ao tegmento do mesencéfalo; sua face medial está confrontada com a mesma do outro tálamo e contém uma região de comunicação com ele, a adesão intertalâmica, que está rodeada pelo terceiro ventrículo. O tálamo contém diversos núcleos: anterior, dorsomedial, lateral dorsal e lateral posterior, pulvinar, ventral anterior, ventral lateral, ventral posterior lateral e medial, intralaminares, da linha média, reticulares, e os geniculados laterais e mediais. 1.O núcleo anterior faz relé em relação ao sistema límbico, para os corpos mamilares, giro cingulado e hipotálamo. 2.O núcleo dorsomedial tem conexões com o córtex précentral e o hipotálamo e está envolvido na transmissão de sentimentos objetivos e emocionais, e sua relação com o estado subjetivo do individuo (p. ex. seu estado de controlo emocional e personalidade). 3.Os núcleos ventrais anteriores e laterais influenciam e regulam as vias descendentes motoras do córtex e cerebelo. 4.Os núcleos ventrais posteriores são a estação de sinapse das vias sensitivas periféricas (lemniscos medial e espinhal) em direção ao córtex sensorial (no giro póscentral). 5.O núcleo geniculado lateral recebe os axónios do nervo óptico e os transmite para o córtex visual (no lobo occipital). BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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6.O núcleo geniculado medial tem idêntica função na via auditiva. 7.Os núcleos intralâminares têm ligações com a formação reticular e permitem ao córtex influenciar o estado de vigília. Coreias ou movimentos involuntários podem surgir após lesões talâmicas. A trombose ou hemorragia, ou seja um infarto ou AVC, das artérias que irrigam o tálamo, com necrose por isquemia (morte celular) extensa nesse órgão, leva à perda de sensação completa ou quase completa em toda a metade do corpo oposta do individuo — i.e., se tálamo esquerdo é afetado há perda de sensação à direita do topo da nuca à ponta dos pés. Poderá haver também défices motores. Dor talâmica é uma síndrome que pode ocorrer quando um paciente recupera de um infarto, mesmo que menor. Há sensação de dor, por vezes forte, do lado oposto do corpo sem que haja qualquer lesão que a justifique. Essa dor será devida à disfunção das vias da dor, que passam no tálamo, e não a lesões periféricas, ainda que o doente a localize à periferia (o tálamo, assim como o resto do cérebro, não tem receptores de dor). Em alguns doentes com lesões tâlamicas, a mão contra-lateral está constantemente em posição atípica, com pulsos fletidos e pronados e dedos fletidos e retos. Alguns núcleos transmitem impulsos para as áreas sensoriais do cérebro: Corpo (núcleo) Geniculado Medial – transmite impulsos auditivos; Corpo (núcleo) Geniculado Lateral – transmite impulsos visuais; Corpo (núcleo) Ventral Posterior – transmite impulsos para o paladar e para as sensações somáticas, como as de tato, pressão, vibração, calor, frio e dor.

Os núcleos talâmicos podem ser divididos em cinco grupos: BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Grupo Anterior; Grupo Posterior; Grupo Lateral; Grupo Mediano; Grupo medial.

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

O tálamo serve como uma estação intermediária para a maioria das fibras que vão da porção inferior do encéfalo e medula espinhal para as áreas sensitivas do cérebro. O tálamo classifica a informação, dando-nos uma idéia da sensação que estamos experimentando, e as direciona para as áreas específicas do cérebro para que haja uma interpretação mais precisa. Funções do Tálamo:

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Sensibilidade; Motricidade; Comportamento Emocional; Ativação do Córtex; Desempenha algum papel no mecanismo de vigília, ou estado de alerta. Hipotálamo. É uma área relativamente pequena do diencéfalo, situada abaixo do tálamo, com funções importantes principalmente relacionadas à atividade visceral. Corpos mamilares: são duas eminências arredondadas de substância cinzenta evidentes na parte anterior da fossa interpeduncular. Quiasma óptico: localiza-se na parte

anterior do assoalho ventricular. Recebe fibras mielínicas do nervo óptico, que ai cruza em parte e continuam nos tratos ópticos que se dirigem aos corpos geniculados laterais, depois de contornar os pedúnculos cerebrais.

O hipotálamo é parte do diencéfalo e se dispõe nas paredes do III ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico, que separa o tálamo. Apresenta algumas formações anatômicas visíveis na face inferior do cérebro: o quiasma óptico, o túber cinéreo, o infundíbulo e os corpos mamilares. Trata-se de uma área muito pequena (4g) mas, apesar disso, o hipotálamo, por suas

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inúmeras e variadas funções, é uma das áreas mais importantes do sistema nervoso.

Descobrimos que lesões nas regiões onde estão V2 e V4 provocam a perda da percepção das cores em pacientes antes normais: eles tornam-se incapazes de imaginar as cores e vêem o mundo em preto e branco. Quando pensam em uma imagem colorida, vêem formas, movimentos e texturas, mas nenhuma cor: um jardim, o sangue ou uma banana não os fazem pensar no verde, vermelho ou amarelo. Como nenhuma lesão em outras regiões cerebrais produz semelhante deficiência, os conceitos de cor parecem depender dessas zonas occipitais. Note que tais lesões comprometem a formação de células ou recepção de sinais para as células “fotossensíveis”. Os cones e os bastonetes. Sendo repetimos: os cones são os responsáveis pela nossa visão colorida, fazendo a composição das cores primárias; os bastonetes são mais sensíveis à luz, embora não as cores. Pacientes com lesões nos córtice temporal posterior e parietal

inferior esquerdo conservam a capacidade de elaborar conceitos, mas pronunciam mal as palavras. Ainda que percebam corretamente uma cor e saibam seu nome, pronunciam-no mal, dizendo, por exemplo, "zul" em vez de "azul". Outros com lesão no segmento temporal da quinta circunvolução occipital esquerda sofrem de anomia das cores, problema que não afeta nem os conceitos de cor nem a pronúncia dos nomes de cor: eles percebem cores normalmente (distinguem as diferentes tonalidades, classificam-nas corretamente segundo sua saturação e conhecem a cor dos objetos fotografados em preto-e-branco), mas não as nomeiam corretamente. “Utiliza a palavra “azul” ou vermelha” para designar verde ou amarelo, mas colocam corretamente uma ficha verde ao lado de uma foto em preto e branco de um vegetal, ou uma amarela ao lado da imagem de uma banana. Inversamente, quando lhes dizemos o nome de uma cor, designa outra. Como pronunciam corretamente o nome - inexato - da cor que designam e como seu sistema de concepção da cor e de pronúncia está intacto, sua deficiência resulta do

sistema neuronal de mediação entre os dois sistemas de manipulação dos conceitos e de palavras. REPRESENTAÇÃO CEREBRAL. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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A mesma organização existe para outros conceitos. Sob que forma física eles são representados em nosso cérebro? Supomos que não exista representação "pictórica" permanente de objetos e pessoas, mas que o cérebro conserve uma "impressão" da atividade neuronal que se exerce no córtex sensorial e motor durante sua interação com um objeto. Esta impressão corresponde a um circuito de neurônios e sinapses cuja atividade recria aquela que caracterizou cada objeto ou evento memorizado. Ativada, uma impressão pode suscitar outras associadas. O cérebro registra não só os diversos aspectos da realidade exterior, mas também o modo pelo qual o corpo explora o meio e reage a ele. Os sistemas neuronais que descrevem as interações entre uma pessoa e um objeto registram um encadeamento rápido de micro percepções e de micro ações quase simultâneo. Modificações ocorrem em várias regiões especializadas, cada uma subdividida em vários centros, - a área visual, por exemplo, é composta de centro menores, especializados no processamento de cor, forma e movimento. Mas onde são conservadas as impressões que ligam estas atividades fragmentadas? Acreditamos que seja em grupos de neurônios para os quais convergem axônios provenientes de regiões mais externas, de onde partem axônios que enviam retroativamente os sinais para áreas mais internas. Uma reativação destas zonas de convergência excita simultaneamente vários grupos de neurônios anatomicamente separados e dispersos, que reconstroem a atividade mental previamente registrada. Se o cérebro armazena as informações relativas aos objetos e seus usos, também ordena estas informações, de forma que eventos e conceitos associados (formas, cores, trajetórias no espaço e no tempo, movimentos e reações corporais) possam ser reativados simultaneamente. Estas informações são classificadas com a ajuda de outra impressão, situada numa zona de convergência diferente. As representações das principais propriedades dos

objetos e dos eventos estão assim imbricadas: em relação à xícara, por exemplo, o cérebro registra dimensões, forma, matéria, estado sólido, deslocamento ao longo de uma trajetória precisa e a sensação que provoca nos lábios. A atividade dessas redes neuronais convergentes assegura a compreensão e a expressão da linguagem. Ativadas, estas redes reconstituem os conhecimentos para remetê-los à consciência, onde estimulam os centros de mediação BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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entre conceitos e linguagem e onde permitem a formulação correta de palavras e estruturas sintáticas associadas aos conceitos. Como o cérebro registra simultaneamente aspectos variados das percepções e das ações, estas redes produzem também representações simbólicas como as metáforas. As lesões nas regiões do cérebro correspondentes a estas redes provocam deficiências cognitivas associadas às diversas classes de conceitos processados pelo cérebro. Podemos citar como exemplo: acromatopsia. Elisabeth Warrington, do Hospital das Doenças Nervosas, de Londres, descobriu que certos pacientes são incapazes de reconhecer objetos de um determinado tipo. Junto com Daniel Tranel, mostraram que sistemas neuronais específicos processam conceitos de certos tipos. Um dos pacientes da equipe mencionada, por exemplo, não consegue manipular os conceitos ligados a entidades isoladas, como uma pessoa, um lugar ou um evento particular, embora tenha conhecido estas entidades antes de sua lesão cerebral. Ele perdeu ainda os conceitos ligados aos membros de categorias particulares: assim, vários animais se tornaram para ele completamente desconhecidos, embora saiba tratar-se de seres vivos. Diante da imagem de um rato, ele disse tratar-se de um animal, mas não tinha idéia do seu tamanho, hábitat ou comportamento. Curiosamente, as capacidades cognitivas desse paciente ainda permitiam que ele manipulasse conceitos ligados a outra categorias contendo vários elementos. Ele reconhecia e sabia nomear ferramentas. Dispunha também de conceitos de atributos de objetos: sabia, por exemplo, o que era uma coisa bela ou feia; reconhecia ainda o sentido de idéias que exprimem um estado ou uma atividade, como estar apaixonado, saltar ou nadar, e compreendia relações abstratas entre entidades ou eventos. Em suma, se não podia mais manipular os conceitos relativos a entidades designadas por nomes comuns ou próprios, ele processava normalmente os conceitos referentes a atributos, estados, atividades e relações, definidos na linguagem por adjetivos, verbos, preposições ou conjunções; as estruturas gramaticais não lhe apresentavam qualquer problema, e a sintaxe de suas frases era impecável.

CONES E OS BASTONETES. Os animais tem a capacidade de reconhecer as cores. As celulas responsáveis são os cones. Essas são celulas do olho humano com tal desiderato. Segundo a teoria tricromática. Como já é do nosso domínio a célula representa a menor porção de BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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matéria viva. São as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. A maioria dos organismos, tais como as bactérias, são unicelulares (consistem em uma única célula). Outros organismos, tais como os seres humanos, são pluricelulares(Panno, Joseph. The Cell: Evolution of the First Organism (em inglês). New York: Facts on File, 2005. 186 p. p. 57-58. ISBN 08160-4946-7).

Células do gênero Allium em diferentes fases do ciclo celular

O corpo humano é constituído por aproximadamente 10 trilhões (mais de 1013) de células. A maioria das células vegetais e animais têm entre 1 e 100 µm e, portanto, são visíveis apenas sob o microscópio; a massa típica da célula é um nanograma. A célula foi descoberta por Robert Hooke em 1665. Em 1837, antes de a teoria final da célula estar desenvolvida, um cientista checo de nome Jan Evangelista Purkyňe observou "pequenos grãos" ao olhar um tecido vegetal através de um microscópio. A teoria da célula, desenvolvida primeiramente em 1838 por Matthias Jakob Schleiden e por Theodor Schwann, indica que todos os organismos são compostos de uma ou mais células. Todas as células vêm de células preexistentes. As funções vitais de um organismo ocorrem dentro das células, e todas elas contêm informação genética necessária para funções de regulamento da célula, e para transmitir a informação para a geração seguinte de células.

CORES.

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A cor é uma percepção visual provocada pela ação de um feixe de fotons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso. A cor de um material é determinada pelas médias de frequência dos pacotes de onda que as suas moléculas constituintes refletem. Um objeto terá determinada cor se não absorver justamente os raios correspondentes à frequência daquela cor. Assim, um objeto é vermelho se absorve preferencialmente as frequências fora do vermelho. A cor é relacionada com os diferentes comprimento de onda do espectro eletromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa específica (zona do visível), e por alguns animais através dos órgãos de visão, como uma sensação que nos permite diferenciar os objetos do espaço com maior precisão. Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores primárias(amarelo, azul e vermelho), enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris. Observação: Cores primárias são cores indecomponíveis, sendo o vermelho, o amarelo e o azul. Desde as experiências de Le Blond, em 1730, essas cores vêm sendo consideradas primárias. Quando se fala de cor, há que distinguir entre a cor obtida aditivamente (cor luz) ou a cor obtida subtractivamente (cor pigmento). No primeiro caso, chamado de sistema RGB, temos os objectos que emitem luz (monitores, televisão, Lanternas, etc.) em que a adição de diferentes comprimentos de onda das cores primárias de luz Vermelho + Azul (cobalto) + Verde = Branco. No segundo sistema (subtrativo ou cor pigmento) iremos manchar uma superfície sem pigmentação (branca) misturando-lhe as cores secundárias da luz (também chamadas de primárias em artes plásticas); Ciano + Magenta + Amarelo. Este sistema corresponde ao "CMY" das impressoras e serve para obter cor com pigmentos (tintas e objetos não-emissores de luz). Subtraindo os três pigmentos temos uma matiz de cor muito escura, muitas vezes confundido com o preto. A fim de se poder ajustar os emissores luminosos (lâmpadas, e monitores em geral – displays) com a percepção natural do olho humano, para o qual são projetados e construídos, é preciso criar parâmetros de medida das cores. Os três parâmetros básicos são: Matiz – corresponde à intensidade espectral de cor (isto é, qual o comprimento de onda dominante); BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Brilho – corresponde à intensidade luminosa (isto é, mais brilho, mais luz, mais "claridade"); Saturação – corresponde à pureza espectral relativa da luz (alta saturação = cor bem definida dentro de estreita faixa espectral; baixa saturaçao = cor "indefinida" tendendo ao branco, ampla distribuição espectral). Interessante notar que as cores mais claras aparentam maior brilho, mas na verdade isto é devido ao efeito combinado de brilho e matiz. Também inclui-se a designação intensidade de cor, que é o efeito combinado de matiz e saturação. Um outro parâmetro que causa alguma confusão é a densidade de cor, que não diz respeito aos emissores e sim aos meios transparentes. A densidade de cor é uma medida do grau de opacidade (absorção da luz), combinado com a intensidade de cor; muito usado na avaliação de pedras preciosas. Podemos dizer que quando dois diferentes espectros de luz tem o mesmo efeito nos três receptores do olho humano (células-cones), serão percebidos como sendo a mesma cor. A medição da cor é fundamental para se poder criá-la e reproduzí-la com precisão, em especial, nas artes gráficas, arquitetura, alimentação e sinalização. Existem diversos métodos para medição da cor, tais como a tabelas de cores, o círculo cromático e os modelos de cores. A cor é percebida através da visão. O olho humano é capaz de perceber a cor através dos cones (Células cones). A percepção da cor é muito importante para a compreensão de um ambiente. A cor é algo que nos é tão familiar que se torna para nós difícil compreender que ela não corresponde a propriedades físicas do mundo mas sim à sua representação interna, em nível cerebral. Ou seja, os objetos não têm cor; a cor corresponde a uma sensação interna provocada por estímulos físicos de natureza muito diferente que dão origem à percepção da mesma cor por um ser humano. Não notamos, por exemplo, nenhuma diferença fundamental na cor dos objetos familiares quando se dá uma mudança na iluminação. Para o nosso sistema visual, as cores da pele e dos rostos das pessoas e as cores dos frutos permanecem fundamentalmente invariáveis, embora seja tão difícil conseguir que esse tipo de objeto fique com a cor certa num monitor de televisão. A cor não tem só que ver com os olhos e com a retina mas também com a informação presente no cérebro. Enquanto, com uma iluminação pobre, um determinado objecto cor de laranja pode ser BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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visto como sendo amarelado ou avermelhado, vemos normalmente mais facilmente com a sua cor certa, laranja, porque é um objeto de que conhecemos perfeitamente a cor. E, se usarmos durante algum tempo óculos com lentes que são verdes de um lado e vermelhas do outro, depois, quando tiramos os óculos, vemos durante algum tempo tudo esverdeado, quando olhamos para um lado, e tudo avermelhado, quando olhamos para o outro. O cérebro aprendeu a corrigir a cor com que “pinta” os objetos para eles terem a cor que se lembra que eles têm; e demora algum tempo a perceber que deve depois deixar de fazer essa correcção. A chamada constância da cor é este fenómeno que faz com que a maioria das cores das superfícies pareçam manter aproximadamente a sua aparência mesmo quando vistas sob iluminação muito diferente. O sistema nervoso, a partir da radiação detectada pela retina, extrai aquilo que é invariante sob mudanças de iluminação. Embora a radiação mude, a nossa mente reconhece certos padrões constantes nos estímulos perceptivos, agrupando e classificando fenômenos diferentes como se fossem iguais. O que vemos não é exatamente “o que está lá fora”, mas corresponde a um modelo simplificado da realidade que é de certeza muito mais útil para a nossa sobrevivência. Os organismos complexos não reagem diretamente aos estímulos físicos em si, mas

sim à informação sobre os estímulos representada

internamente por padrões de atividade neuronal. Se os estímulos fornecem informação sobre a cor, é apenas porque a qualidade sensorial, a que chamamos cor, emerge nos mecanismos sensoriais pelo processo de aprendizagem e é por estes projectada sobre os estímulos. E uma grande variedade de combinações de estímulos muito diferentes podem gerar esse mesmo padrão de atividade neuronal correspondente a um mesmo atributo de uma qualidade sensorial. São essas qualidades sensoriais que permitem aos seres vivos detetar a presença de comida ou de predadores, sob condições de luz diferentes e em ambiente variados. Correspondem a um modelo simplificado do mundo que permite uma avaliação rápida de situações complexas e que se mostrou útil e adequado à manutenção de uma dada espécie. O nosso sistema sensorial faz emergir todo um contínuo muito vasto de cores com as diferenças de tonalidades que nós aprendemos a categorizar, associando determinados nomes a certas bandas de tonalidade (com uma definição extremamente vaga). É este hábito humano de categorizar que nos faz imaginar que o nosso sistema nervoso faz uma detecção “objetiva» de uma determinada cor que existe no mundo exterior”. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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CORES DO ESPECTRO VISÍVEL COR

COMPRIMENTO DE ONDA

FREQUÊNCIA

VERMELHO

~ 625-740 NM

~ 480-405 THZ

LARANJA

~ 590-625 NM

~ 510-480 THZ

AMARELO

~ 565-590 NM

~ 530-510 THZ

VERDE

~ 500-565 NM

~ 600-530 THZ

CIANO

~ 485-500 NM

~ 620-600 THZ

AZUL

~ 440-485 NM

~ 680-620 THZ

VIOLETA

~ 380-440 NM

~ 790-680 THZ

ESPECTRO

CONTÍNUO

Tabela de cores Nome

Aparência

Marrom / Castanho Preto Cinza escuro Cinza Cinzento Prata Pele Branco Bege Amarelo Laranja Laranja claro Vermelho Escarlate Carmesim BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Carmim Bordô Rosa Magenta Vinho Violeta Roxo Azul escuro Azul Azul claro Ciano Turquesa Verde escuro Verde Verde claro

TEORIA TRICROMÁTICA (TEORIA DE YOUNG-HELMHOLTZ) Cor é como o olho (dos seres vivos animais) interpreta a reemissão da luz vinda de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa por meio de ondas eletromagnéticas; e que corresponde à parte do espectro eletromagnético que é visível (380 a 700 nanômetros - 4,3x10^14Hz a 7,5x10^14 Hz). A Cor não é um fenômeno físico. Um mesmo comprimento de onda pode ser percebido diferentemente por diferentes pessoas (ou outros seres vivos animais), ou seja, cor é um fenômeno fisiológico, de caráter subjetivo e individual.

Nota do Autor. Um nanómetro (ou nanômetro), milimícron ou milimicro é a subunidade do metro, correspondente a 1×10−9 metros, ou seja, um milionésimo de milímetro ou um bilionésimo do metro. Tem como símbolo nm. A forma não acentuada da palavra, BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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nanometro tem sido defendida como sendo a correcta, contudo, não está atualmente presente em qualquer dicionário da língua portuguesa. É uma unidade de comprimento do SI, comumente usada para medição de comprimentos de onda de luz visível (400 nm a 700 nm), radiação ultravioleta, radiação infravermelha e radiação gama, entre outras coisas(HOUAISS, Antônio; nanómetro( in Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa p. 5709; Lisboa; Temas e Debates; 2005 - O Livro Preparacao & Revisao de ... - Google Livros. books.google.pt. Página visitada em 2012, 10-09. - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. ciberduvidas.pt. Página visitada em 2012, 10-09). 1 nm = 1000 pm 1000 nm = 1 µm

picómetro << nanómetro << micrómetro

Os comprimentos de onda visíveis se encontram aproximadamente entre os 380 e 750 nanômetros ou frequências ( 4,3x10^14Hz a 7,5x10^14 Hz). Ondas mais curtas (ou com maiores frequências) abrigam o ultravioleta, os raios-X e os raios gama. Ondas mais longas (com menores frequências) contêm o infravermelho, o calor, as micro-ondas e as ondas de rádio e televisão. O aumento de intensidade pode tornar perceptíveis ondas até então invisíveis, tornando os limites do espectro visível algo elástico.

ESPECTRO DA LUZ VISÍVEL. COR

FREQUÊNCIA COMPRIMENTO DE ONDA

VIOLETA

668–789 THZ

380–450 NM

AZUL

631–668 THZ

450–475 NM

CIANO

606–630 THZ

476–495 NM

VERDE

526–606 THZ

495–570 NM

AMARELO

508–526 THZ

570–590 NM

LARANJA

484–508 THZ

590–620 NM

VERMELHO 400–484 THZ

620–750 NM

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(http://www.espacofotografico.com.br/Dicasfotografiateoriadascores.htm)

PERCEPÇÃO DAS CORES A luz se propaga através de ondas eletromagnéticas. O olho humano é sensível à radiação eletromagnética na faixa de 400 a 700 nanômetros, chamada espectro visível, dentro da qual estão localizadas as chamadas sete cores visíveis, distinguidas por seus respectivos comprimentos de onda. Violeta Azul Ciano Verde Amarelo Laranja Vermelho 380-

450- 480-

490-

450

480

560

490

560-580

580600

600-700

Comprimentos de onda em nanômetros - Espectro Visível:

A percepção da luz pelo ser humano ocorre através da incidência de um raio luminoso sobre seu olho. Este raio penetra até à retina, localizada no fundo do olho, que é responsável pela conversão desta energia luminosa em sinais elétricos. Estes sinais elétricos são transmitidos, através do nervo ótico, para o cérebro que os interpreta. A retina é composta de, aproximadamente, 100 milhões de sensores, cada um responsável pela conversão de uma porção do estímulo luminoso. Estes sensores são divididos em dois grupos:

- cones - sensíveis a alto nível de iluminação e responsáveis pela

percepção das cores; e - bastonetes - sensíveis a baixo nível de iluminação e distinguem os tons de cinza. Um dos primeiros estudos sobre a percepção das cores foi feito por Isaac Newton, no século 18. Newton fez incidir a luz do sol sobre um prisma e observou que ela se decompunha em um arco-íris de cores, que ia do azul ao vermelho. Ele foi capaz de combinar cores para formar outras cores distintas, concluindo que eram necessários sete cores para representar todas as cores visíveis. Thomas Young, no século 19, através de seus experimentos com superposição de luzes, provou que todas as cores do espectro visível podiam ser representadas como uma soma de três cores primárias. Ele concluiu que isto era conseqüência, não das características do raio luminoso, mas, da composição do sistema visual humano. Ele pressupôs que o raio luminoso era transportado para o cérebro através de três diferentes tipos de nervos, que transportavam, respectivamente, o vermelho, o verde e o azul-violeta. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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TEORIA DE YOUNG-HELMHOLTZ O cientista alemão Hermann von Helmholtz prosseguiu nos estudos da teoria de Young e propôs que o olho continha apenas três tipos de receptores de cor, que respondiam mais fortemente aos comprimentos de onda vermelho (R), verde (G) e azulvioleta (B). Ele deduziu, ainda, que cada tipo de receptor deveria possuir grande sensibilidade à incidência luminosa, porém, com diferentes pontos máximos. A 480 nm a média da resposta R:G:B seria 1:5:9, dando uma sensação azul-ciano. Enquanto a 570 nm a média seria 7:7:2 que daria uma sensação de amarelo. A percepção da cor, portanto, seria determinada pela média das três respostas.

A teoria tricromática Young-Helmholtz foi mais tarde verificada por James Clerk Maxwell, com seus discos rotativos.

Bastonetes.

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Já os bastonetes, outro tipo de célula dos olhos, tem a capacidade de reconhecer a luminosidade. Existem aproximadamente 6 milhões de cones em cada olho humano concentrados na região fóvea. Sendo estes os responsáveis pela percepção das cores, quando existe uma anomalia ou ausência de algum dos fotopigmentos nas terminações dos cones estamos na presença do daltonismo.

A estrutura celular da retina. À direita, 1 cone entre dois grupos de bastonetes Secção transversal da retina, com os bastonete no extremo direito da imagem.

Os seres humanos normalmente têm três tipos de cones. O primeiro responde à luz de comprimentos de onda longos, chegando a uma cor amarelada, este tipo é, por vezes designada L (Long). O segundo tipo responde à luz de comprimento de onda médio, atingindo um máximo de uma cor verde, e é abreviado M (Medium) para médio. O terceiro tipo responde mais a curto comprimento de onda de luz, de cor azulada, e é designado S (Short). Os três tipos têm comprimentos de onda de pico perto 564-580 nm, 534-545 nm e 420-440 nm, respectivamente. A diferença entre os sinais recebidos a partir dos três tipos de cone permite que o cérebro a perceber todas as cores possíveis , através do processo oponente da visão de cores. (Células Rod tem uma sensibilidade de pico em 498 nm, aproximadamente a meio caminho entre as sensibilidades de pico dos cones S e M). A cor amarela, por exemplo, é percebida quando os cones L são estimulados um pouco mais do que os cones M, ea cor vermelha é percebido quando os cones L são estimulados significativamente mais do que os cones M. Da mesma forma, tons de azul e violeta são percebidos quando o receptor é estimulado S mais do que os outros dois. Os cones S são mais sensíveis à luz em comprimentos de onda em torno de 420 nm. No entanto, a lente e córnea do olho humano estão cada vez mais absorção para comprimentos de onda menores, e isso define o limite inferior de comprimento de onda da luz visível humanos para cerca de 380 nm, que é, portanto, chamado de luz 'ultravioleta'. Pessoas com afacia, uma condição onde o olho não tem uma lente, às BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III 49 NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24


vezes relatam a capacidade de ver na faixa do ultravioleta. Em níveis moderados a luz brilhante, onde a função de cones, o olho é mais sensível à luz verde-amarelada do que outros cores porque isso estimula as duas mais comuns (M e L) dos três tipos de cones quase igualmente. Em níveis mais baixos de luz, onde só a vara função das células, a sensibilidade é maior no comprimento de onda verde-azulado.

Células Rod. Neurônios aferentes fotossensíveis localizados na retina periférica, com aumento da densidade radialmente em direção à FÓVEA CENTRAL. Sendo mais sensível à luz do que as células dos CONES (RETINA), os bastonetes são responsáveis pela visão ao crepúsculo (em intensidades escotópicas), bem como pela visão periférica, mas não proporcionam a discriminação de cor.

Para os pesquisadores em seguimento

Neurociência: Células de Rod recomendo a análise especifica de pesquisas direcionadas. Como exemplos: Pesquisa sobre:CELULAS FOTORRECEPTORAS RETINIANAS BASTONETES Descritores Encontrados:1 Mostrando:1 .. 1

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DeCS Descritor Ingl s: Retinal Rod Photoreceptor Cells Descritor Espanhol: Células Fotorreceptoras Retinianas Bastones Descritor Portugu s: Células Fotorreceptoras Retinianas Bastonetes Sinônimos Portugu s: Bastonetes (Retina) Bastonetes Retinianos Bastonetes da Retina Bastonetes Fotorreceptores Fotorreceptores Bastonetes Bastonetes Fotorreceptores Retinianos Bastonetes Retinianos Fotorreceptores Células Retinianas Bastonetes Células Bastonetes Retinianas

BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Bastonetes Fotorreceptores da Retina Categoria: A08.663.650.850.625.670.650 A08.663.650.915.937.670.650 A08.800.950.937.670.650 A09.371.729.831.625.670.650 A11.671.650.850.625.670.650 A11.671.650.915.937.670.650 Definição Portugu s: Neurônios aferentes fotossensíveis localizados na retina periférica, com aumento da densidade radialmente em direção à FÓVEA CENTRAL. Sendo mais sensível à luz do que as células dos CONES (RETINA), os bastonetes são responsáveis pela visão ao crepúsculo (em intensidades escotópicas), bem como pela visão periférica, mas não proporcionam a discriminação de cor. Qualificadores Permitidos Portugu s: RI cintilografia CL classificação RE efeitos de radiação PH fisiologia ME metabolismo PS parasitologia CH química SE secreção UL ultraestrutura VI virologia

CY citologia DE efeitos de drogas EN enzimologia IM imunologia MI microbiologia PA patologia RA radiografia TR transplante US ultrassonografia

Número do Registro: 31066 Identificador Único: D017948 Ocorrência na BVS: LILACS 6 MEDLINE 2355 ADOLEC 2 BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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IBECS

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Similar: DeCS CID-10 SciELO LILACS LIS

Os bastonetes são células da retina dos olhos dos vertebrados, que detectam os níveis de luminosidade. São basicamente responsáveis pela visão noturna (noturna), têm este nome devido à sua forma alongada e cilíndrica e são também usados na visão periférica. Estas células estão concentradas mais externamente na retina e existem, na retina dos humanos, cerca de 120 milhões de bastonetes. São 100 vezes mais sensíveis à luz que os cones, mas detectam apenas tons de cinza. A ativação de uma célula fotorreceptora, como são os bastonetes, ocorre por meio de um processo chamado hiperpolarização. A superfície dos bastonetes que detecta a luz é formada por um conjunto complexo de membranas que, se não estiverem excitação/excitadas pela luz, possuem um potencial de membrana neutro, sendo permeáveis a vários tipos de moléculas; quando excitadas pela luz, o potencial de membrana destas células altera-se, passando estas a ser selectivas a diferentes moléculas. Nessas condições, a rodopsinagdsgtg, o pigmento dos bastonetes responsável pela detecção da luz, combina-se com a transducina, outra proteína da membrana destas células, activando o transporte de substâncias que activam o impulso nervoso(Ógãos dos sentidos (a visão) em curlygirl3.no.sapo.pt acessado a 29 de agosto de 2012).

Conclusão. O Educador sem formação em ciências médicas se questiona. Como conseguimos efetivamente enxergar o conjunto de matérias que nos circunda?

A história da medicina atual ou cosmopolita é a história das grandes

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contribuições de todos os povos a esta arte e prática universal que constitui a medicina. Confunde-se portanto com a história da civilização ocidental. Nesta perspectiva pode ser dividida em:

pré história; história antiga que praticamente

corresponde à antiguidade oriental e distinguindo-se a medicina na Grécia antiga e Roma e os clássicos períodos de divisão da história ocidental: Idade Média, Moderna e Contemporânea(Bibliografia: História da Medicina. V. No capítulo bibliografia). De acordo com Herdotus os babilônios não tinham médicos, o paciente (...)foi trazido para fora no mercado e todos os transeuntes tiveram que conversar com ele "para descobrir se eles têm-se sido afligido com a mesma doença ou ter visto outros tão aflitos e aconselhá-lo a recorrer ao mesmo tratamento como aquele pelo qual eles escaparam de uma doença similar, ou como eles têm conhecido para curar os outros... Mas o código de Hamurabi com suas recompensas e sanções para os médicos, dá um vislumbre de um sistema já mais altamente organizada em um período anterior a 2000 aC - muito antes de Heródoto. O Código decreta que para uma operação (...)bem sucedida que salva o olho do paciente a taxa será de dez siclos de prata, no caso de um "cavalheiro", mas apenas cinco shekels e dois siclos, no caso de um homem pobre e escravo de propriedade respectivamente. Para uma operação sem êxito numa morte freeman causando ou a perda do olho, o cirurgião deve ter as mãos cortadas, no caso de um escravo a pena foi a substituí-lo por outro(V.

Referência – História da Medicina – Código de

Hamurabi - Bibliografia: História da Medicina. V. No capítulo bibliografia).

Conhecer a visão

teórica aqui aplicada é contextualizar a evolução dos dias de hoje. Hamurabi foi o primeiro grande organizador que consolidou o seu império sobre normas regulares de administração, e talvez historicamente as regras de conduta médica surgiram com seu governo. Tornou-se famoso por ter mandado compilar o mais antigo código de leis escritas, conhecido como Código de Hamurabi no qual consolidou uma legislação préexistente, transcrevendo-a numa estela de diorito em três alfabetos distintos. A estela do Código de Hamurabi foi encontrada em Susa em 1901. Nela, além da coleção de cerca de 282 artigos (mais apropriadamente casos de jurisprudência), pode-se ver a imagem de Hamurabi em frente ao trono do deus Shamash. O monumento hoje pode ser admirado no Museu do Louvre, em Paris, na sala 3 do Departamento de Antigüidades Orientais. Hammurabi ocupou-se pessoalmente da administração de seu império, chegando a coordenar a construção de numerosos edifícios públicos, canais de irrigação BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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e açudes. Historicamente muitas pessoas, há vários milhares de anos, se interessaram pelo conhecimento pertinente ao processo fisiológico da visão, e pela Oftalmologia em particular. Entre esses nomes antigos, leia-se antes do Século 19 da era cristã, temos: Alhazen, Leonardo da Vinci, Newton, Descartes, Berkeley, Peter Mark Rogget, Plateau e Horner. No período mais remoto temos Euclides que no ano 300. A.C sentiu-se intrigado com o processo visual e daí aplicou sua geometria matemática, criando o estudo da Óptica. Apesar da maior parte destes estudos estarem centrados na propagação dos raios luminosos, surgiram teorias sobre a visão.

Porém a referência no estudo da percepção visual surge no século XIX com Fechner, Helmholtz e Wundt, conforme já comentado. Com o avanço da ciência surgem esforços para sua difusão e vem a história da Oftalmologia nos dizer: que os primeiros esforços para um jornal oftálmico veio com a publicação por John Richard Farre de um

Jornal de anatomia patológica, medicina oftalmológica e análise farmacológica.

Editado pela Sociedade Médico-Botânica. De certa forma o

jornal pode ser considerado como o precursor dos Royal London Hospital Reports

oftálmicos, publicado em 1857. .Enquanto isso Richard Middlemore em 1837 havia discutido a idéia de um Journal of Ophthalmology, mas nada além de um prospecto apareceu. A revista oftálmica que teve edições exclusivamente, planejadas em uma escala mais ampla do que os relatórios do hospital, foi “Oftalmologia”, que surge em 1864 com a publicação do “comentário Oftálmica”, editado por João Zacarias Laurence e Windsor Thomas. A revista, uma publicação trimestral, durou apenas quatro anos. O segundo “comentário Oftalmologia” lhe sucede e surge em 1881. Os britânico estudiosos da oftalmologia viu nascer o nascer o”oftalmoscópio” no ano de 1903. Posteriormente se firmou o British Journal of Ophthalmology no ano de 1917. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Por fim a de fazer mensão aos nomes que deram precursão a fixação e discução das idéias em torno da ciência do estudo mdo olho, que com esse texto diz respeito diretamente. Os nomes mais ilustres da história da Oftalmologia surgem no século 19 de nossa era nas Ilhas Britânicas. São: Bowman; Laurence; Hutchinson; Tay; Argyll Robertson; Nettleship; Doyne; Marcus Gunn; Coats, além de outros aqui não mencionados, citamos aqui apenas alguns. Esses homens deixaram para seus sucessores não apenas o registro do início de uma sociedade, mas uma inspiração e uma tradição para a evolução do estudo do olho..

Jonathan Hutchinson George Coats (1876-1915) (1828-1913)

Robert Marcus Gunn Edward Nettleship (1845-1913) (1850-1909)

Helmholtz.

Oftalmoscópio indireto cedo. Note-se a imagem invertida é iluminada com a luz de uma lâmpada colocada na mesa. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Oftalmoscópios do século 19.

... ilustrações iniciais da fundi a partir do século 19, quando oftalmoscópios foram inventados. A imagem da esquerda mostra glaucoma avançado e sobre o direito pigmentosa retinite.

Nota do Autor.

Uma pintura de Virgílio usando óculos, mas óculos não foram inventados por pelo menos 1500 anos após sua morte.

Diz à lenda que São Jerônimo (c. 340-420 dC) inventou óculos. Benjamin Franklin desenvolveu presbiopia. Como ele também era míope, ele se cansou de ter que BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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constantemente trocar dois paris de óculos. Então, ele decidiu descobrir uma maneira de fazer seus óculos deixá-lo ver de perto e longe. Ele tinha dois pares de óculos cortados ao meio e colocou metade de cada lente em um único quadro para fazer uma bifocal.

Óculos original de Benjamin Franklin m

A partir do momento de sua invenção, as pessoas tinham problemas em

decidir sobre como usar adequadamente os ósculos. O modelo na

imagem foi inventado por Edward Scarlett em 1730. Embora os problemas de uso de óculos hoje em dia apresentam pequenos problemas, algumas pessoas no passado tinha problemas e dificuldades sobre a forma correta de usar um monóculo como mostra um artigo encontrado no Sunday Times Magazine, reeditado a matéria em 1999.

From the moment of their invention, people had problems in deciding on how to keep glasses on. The present frame with sidepieces resting on the were invented by Edward Scarlett in 1730. While the problems of wearing glasses nowadays present little problems, some poor souls are less certain about the correct way of wearing a monocle as shown by the following article found in Sunday Times Magazine, 1999:

Dear Mrs. Mills, I have worn a monocle on and off for the past few years. I now feel totally comfortable and indeed confident with it. However, I am anxiouis to know the correct etiquette, if any, that goes with the wearing of an eyepiece. I do entertain on a regular basis -luncheons, dinners and so on -- and I'm desperate to ascertain the correct procedrues when receiving dignitaries and, of course, female company. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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DPC, Lincs Dear DPC, While the monocle should be worn whenever needed for seeing clearly (ie, reading, shooting, neurosurgery), it is also your responsibility to maintain its silly-ass yet, paradoxically, rakish image. So, for instance, it should be worn when eating soup so that you can exclaim "Gosh" (or "Crikey" in extreme duress), put on a surprised expression and allow the monocle to fall into the bowl -- a minor coup de théâtre that will give you the moral high ground. On the other hand, when being introduced to a lady wearing a low-cut dress, never fail to screw the monocle tightly into your eye socket and draw! "Hellloooo" while examining her cleavage closely. Extra kudos is obtained by sounding like Terry-Thomas. Mrs. Mills Cara Sra. Mills, Eu tenho usado um monóculo e fora para os últimos anos. Agora me sinto totalmente confortável e confiante de fato com ele. No entanto, estou anxiouis saber a etiqueta correta, se houver, que vai com o uso de uma ocular. Eu entreter em uma base regular almoços, jantares e assim por diante - e eu estou desesperado para averiguar os procedrues corretos quando receber dignitários e, claro, companhia feminina. DPC, Lincs - Caro DPC, Enquanto o monóculo deve ser usado sempre que necessário para ver claramente (ou seja, leitura, gravação, neurocirurgia), também é de sua responsabilidade de manter o seu rabo-bobo ainda, paradoxalmente, a imagem jovial. Assim, por exemplo, deve ser usado durante a comer sopa de modo que você pode exclamar: "Meu Deus" (ou "Crikey" em extrema pressão), coloque em uma surpresa expressão e permitir que o monóculo a cair dentro da tigela - um menor de golpe Teatro que vai lhe dar a moral elevada. Por outro lado, ao ser apresentado a uma senhora com um vestido decotado, nunca deixam de estragar o monóculo firmemente em seu olho soquete e desenhar! "Hellloooo" ao examinar seu decote de perto. Kudos extras é BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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obtido por soar como Terry-Thomas.

Sra. Mills

Não vamos nos aprofundarmos em teorias complexas, e sim nos concentrar, antes de tudo, nos processos primários da visão, aqui já apresentado em caráter de manifestação conclusiva deste seguimento.

TEORIZAÇÃO CONCLUSIVA. O olho humano não é uma esfera, é em formato de um globo revestido por uma camada que possui duas partes distintas: uma transparente chamada córnea, e a opaca

esclerótica. A córnea funciona como uma primeira lente convergente para que, grande parte dos raios luminosos, atravesse o músculo esfíncter da íris. No centro da

íris, está a abertura pupila. Ao fundo está a retina que é a zona sensível tocada pelos raios luminosos.

Exemplo resumido da fisiologia do olho humano.

CÓRNEA. Se a córnea for afectada por alguma doença que provoque, por exemplo, a sua opacidade, é possível realizar um transplante de córnea a partir de tecidos pertencentes à córnea de doadores mortos. Transplante de córnea é um procedimento cirúrgico no qual uma córnea lesionada ou com doença é substituída por outra de um doador. Em uma pesquisa que usa células-tronco realizada pelo oftalmologista brasileiro Francisco Figueiredo na Universidade de Newcastle, pode ser uma alternativa em alguns casos de BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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necessidade de transplante. Córnea é a parte anterior transparente e protetora do olho dos vertebrados. Fica localizada na região polar anterior do globo ocular. A córnea e o cristalino têm a função de focar a luz através da pupila para a retina, como se fosse uma lente fixa. São as lágrimas (secreção lacrimal) que mantêm a córnea úmida e saudável.

Anatomia do olho humano

Representação esquemática da córnea

Brasileiro desenvolve técnica para curar lesões na córnea. Oftalmologista pernambucano, que há 20 anos trabalha na Grã-Bretanha, comanda a pesquisa com células-tronco.

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Cientistas de uma universidade inglesa desenvolveram uma técnica para curar lesões na córnea. Matéria de créditos do correspondente da REDE GLOBO, Marcos Losekann mostra que um brasileiro está no comando da pesquisa. “...Um senhor de 75 anos era praticamente cego até seis meses atrás. Não conseguia ler, dirigir, nem sequer podia sair de casa sozinho. Hoje em dia, Roger Gibbons leva uma vida normal... Ela argumenta que ‘Feri meu olho direito com cimento’, conta Roger, que é construtor aposentado. ‘Passei a forçar a visão do olho esquerdo e também quase o perdi. Graças à medicina, sou um novo homem’. Do olho menos comprometido, os cientistas retiraram células-tronco. Elas foram espalhadas sobre um pequeno pedaço de membrana *amniótica, um tecido retirado da placenta de mulheres que acabaram de dar à luz. As células-tronco se desenvolveram, e o novo tecido foi implantado em cima da córnea danificada. E Roger voltou a enxergar. Outras 12 pessoas com problema semelhante também foram operadas e recuperaram a visão. A técnica desenvolvida num laboratório de oftalmologia da universidade de Newcastle é revolucionária porque elimina totalmente o risco de rejeição, um dos piores problemas que podem ocorrer após o transplante de um órgão. Nesse caso não tem perigo porque os tecidos transplantados são produzidos artificialmente, com célulastronco do próprio paciente. Para a nossa alegria e orgulho(comentário nosso), o chefe da BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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equipe é o doutor Francisco Figueiredo, oftalmologista pernambucano que há 20 anos trabalha na Grã-Bretanha. Ele diz que o Brasil tem condições de aplicar a nova técnica. “Para você crescer essas células em laboratório, você requer um laboratório especial. Então não necessariamente você vai ter esses laboratórios em todo lugar do Brasil, mas apenas em alguns grandes centros”. O doutor Figueiredo acaba de receber apoio do Ministério da Saúde britânico para expandir as pesquisas. Outros 25 pacientes poderão ser operados nos próximos meses. Vão voltar a enxergar pelas mãos de um médico formado no Brasil. “É uma alegria enorme de ter essa oportunidade de passar esse orgulho de ser brasileiro”. *Imagem – Presença do líquido.

* Líquido amniótico (ou fluido amniótico) é o fluido que envolve o embrião, preenchendo a bolsa amniótica, que desta forma o protege de choques mecânicos e térmicos. A bolsa amniótica normalmente forma-se na segunda semana de gravidez, assim que esta se forma enche-se de líquido amniótico que BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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inicialmente é apenas água proveniente da mãe. Pouco fluido amniótico (oligoidrâmnio) ou muito (polihidrâmnio ou hidrâmnio) pode ser uma causa ou um indicador de problemas para a mãe e o bebê. Pacientes com oligoidrâmnio, dependendo do grau do problema, podem ser tratadas com descanso, hidratação oral e intravenosa, antibióticos, esteroides, e amnioinfusão.

Nota do Autor. Análise de situação onde o líquido pode está comprometido. PATOLOGIA DA GRAVIDEZ, NASCIMENTO E PUERPÉRIO (O) GRAVIDEZ QUE GRAVIDEZ ECTÓPICA · MOLA TERMINA EM ABORTO HIDATIFORME · ABORTO ESPONTÂNEO HIPERTENSÃO GESTACIONAL (PRÉEDEMA, PROTEINÚRIA E ECLAMPSIA, ECLAMPSIA, SÍNDROME TRANSTORNOS HIPERTENSIVOS HELLP) · DIABETES GESTACIONAL HIPERÊMESE GRAVÍDICA · HERPES GESTACIONAL · COLESTASE INTRAOUTROS, PREDOMINANTEMENTE HEPÁTICA DA GRAVIDEZ · FÍGADO RELACIONADOS À GRAVIDEZ GORDUROSO AGUDO DA GRAVIDEZ · COREIA GRAVÍDICA LÍQUIDO AMNIÓTICO (POLIHIDRÂMNIO, OLIGO-HIDRÂMNIO) · CÓRION/ÂMNIO (CORIOAMNIONITE, ASSISTÊNCIA POR MOTIVOS LIGADOS AO RUPTURA PREMATURA DE FETO E À CAVIDADE AMNIÓTICA E POR MEMBRANAS, SÍNDROME DA BANDA POSSÍVEIS PROBLEMAS RELATIVOS AO PARTO AMNIÓTICA) · PLACENTA (PLACENTA PRÉVIA, DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA) · FALSO TRABALHO DE PARTO · HEMORRAGIA ANTEPARTO PARTO PRÉ-TERMO · PARTO PÓSTERMO · DESPROPORÇÃO CEFALOPÉLVICA · DISTOCIA (DISTOCIA DE OMBRO) · SOFRIMENTO COMPLICAÇÕES DO TRABALHO FETAL · VASA PRAEVIA · RUPTURA DO DE PARTO E DO PARTO ÚTERO · HEMORRAGIA · PLACENTA (PLACENTA ACRETA) · PROLAPSO DO CORDÃO UMBILICAL · EMBOLIA AMNIÓTICA FEBRE PUERPERAL · CARDIOMIOPATIA COMPLICAÇÕES MATERNAS NAS PERIPARTO · TIREOIDITE PÓS-PARTO · SEMANAS SEGUINTES AO NASCIMENTO GALACTORREIA · DEPRESSÃO PÓSPARTO INTERVENÇÃO FETAL · CIRURGIA COMPLICAÇÕES FETAIS FETAL OUTROS MORTE MATERNA

ESCLERÓTICA.

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Sklero), também conhecida como esclerótica ou branco do olho, é a membrana externa, branca, em crianças com tom mais azulado e em alguns animais preta, como no cavalo, e fibrosa do globo ocular. Na fase de desenvolvimento embrionário, é formada pela crista neural. Em alguns vertebrados, a esclera origina o anel esclerótico, resultado de sua fusão com placas cartilaginosas. É onde estão inseridos os músculos do bulbo do olho (extra-oculares). A superfície visível da esclera é coberta por uma membrana transparente e fina, chamada conjuntiva, que deriva da camada epitelial externa da córnea e que também cobre a face interna das pálpebras. É opaca e contém fibras de colágeno e elastina. Nas crianças, é mais fina e apresenta algum pigmento, aparentando levemente azulada. Nos idosos, entretanto, o depósito de gordura na esclera faz com que ela aparente uma coloração levemente amarelada. Existem algumas doenças como a esclerite que causam cegueira parcial. Essas doenças produzem uma linha vertical no campo visual, resultando em menos de 100% de visibilidade. É correto denomina-la esclera. Iconografia.

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• Interior da metade anterior do globo ocular.

• Porção terminal do nervo óptico e sua entrada no olho, numa secção horizontal.

• Interior da metade posterior do olho esquerdo.

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USO MEDIANTE LICENÇA. Atribuição - Compartilha Iguais 3.0 (CC BY-SA 3.0) ·

ÍRIS. Íris é um seguimento anatômico do olho dos vertebrados, sendo a parte mais visível (e colorida).A Íris possue um orifício em seu centro, chamado de pupila, cuja função é controlar a quantidade de luz que entra no olho. Em um ambiente com muita luz, ocorre a miose (diminuição do diâmetro da pupila), ao passo que, com pouca luz, ocorre a midríase (aumento do diâmetro da pupila). Algumas pessoas (geralmente adultos maduros a partir dos 40 ou 50 anos) apresentam uma descoloração em forma de um círculo acinzentado ou esbranquiçado visível ao redor da íris denominada arco senil, que é causada por depósitos de células de lipídios (gordura) nas camadas profundas da córnea periférica sem ser contudo uma condição preocupante, já que é apenas um sinal do envelhecimento natural do corpo na maior parte dos casos. Entretanto, uma descoloração similar da íris dos olhos em adultos jovens, com menos de 40 anos, denominada arco juvenil, é frequentemente associada com altas taxas de colesterol no sangue, o que deve ser alvo de observador do educador, com a recomendação aos país de apresentar o discente para uma avaliação especializado por parte de um médico oftalmologista. A íris faz parte do sistema sensorial. SISTEMA SENSORIAL - VISÃO - OLHO BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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CONJUNTIVA • ESCLERA • CANAL DE SCHLEMM • TRABECULAR MESHWORK • LIMBUS TÚNICA FIBROSA (EXTERIOR) CÓRNEA (EPITHELIUM, MEMBRANA DE BOWMAN, ESTROMA, MEMBRANA DE DESCEMET, ENDOTHELIUM) COROIDE (PROCESSOS CILIARES, CHORIOCAPILLARIS, MEMBRANA DE BRUCH) • ÍRIS (ESTROMA) • PUPILA • ÚVEA (MEIO) CORPO CILIAR MÁCULA • FÓVEA • DISCO ÓPTICO RETINA (INTERIOR) CÂMARA ANTERIOR • HUMOR AQUOSO • CÂMARA SEGMENTO ANTERIOR POSTERIOR • CRISTALINO HUMOR VÍTREO • ZÔNULA DE ZINN SEGMENTO POSTERIOR

A íris é a área verde/cinza/marrom. As outras estruturas visíveis são a pupila (círculo preto no centro) e a esclera (parte branca do olho) ao redor da íris. A córnea está presente, mas não é possível vê-la na foto, por ser transparente.

A íris será usada como uma forma, no futuro, como meio seguro de autenticação de uma identidade. Existem três principais formas de se realizar a a autenticidade de identidade: A apresentação de algo que a pessoa saiba, como uma senha. A apresentação de algo que a pessoa possui, como um token.

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A apresentação de algo que a pessoa é, como uma característica física mensurável.

Biometria trata-se de uma ciência focada em medições relacionadas às características intrínsecas aos indivíduos, sejam elas físicas ou de comportamento. Pode ser utilizada tanto para identificação como para autenticação, num processo de reconhecimento de identidade.

Existem algumas diferenças entre os processos de identificação e de

autenticação. A autenticação consiste na verificação da veracidade da identidade de uma pessoa, isto é, se a pessoa é realmente quem ela diz ser, sendo efetuada através de uma comparação realizada de 1 para 1, dentre as amostras do sistema. O uso da Biometria como método de autenticação tem se tornado cada vez mais constante em diversos campos, substituindo antigas formas de autenticação, como senhas e códigos PIN (Personal Identification Number). Estes apresentam alguns problemas relevantes: senhas necessitam de memorização, além de poderem ser consideradas fracas e facilmente dedutíveis ou quebráveis. Tokens são identificadores que necessitam de transporte, podendo, dessa forma, ser interceptados ou esquecidos, não apresentando uma maneira de controlar quem exatamente está apresentando determinado identificador. Já um sistema biométrico exige que a pessoa esteja presente no ponto de identificação, devido à sua base em características fisiológicas, o que aumenta a garantia de sucesso no momento da identificação. Para que um sistema de autenticação biométrica funcione com eficiência é preciso que haja um profundo conhecimento relativo ao funcionamento do mecanismo de captação e análise do elemento físico do indivíduo que está sendo avaliado. Durante a autenticação, existe o processo inicial de registro, em que a característica biológica do indivíduo é armazenada, para depois ser utilizada em outro processo, que consiste na identificação. Primeiramente, a característica é digitalizada, tornando-se uma amostra, que se enquadra em um padrão estatístico, devido à possível ocorrência de problemas no momento da captura da amostra, como ruído ou sombra. A partir dessa amostra, comparações sucessivas são realizadas em uma base de dados com o objetivo de encontrar o registro correto da identidade. Tanto os sistemas de autenticação como os sistemas de identificação possuem em comum essa fase de registro da característica biométrica no sistema, caracterizada pela geração de um template, isto é, a representação digital da BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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característica do mundo real. Este template será utilizado posteriormente na negação ou permissão de acesso do indivíduo no sistema. A Biometria estuda, analisa

e avalia características fisiológicas inerentes aos seres humanos. Através de suas diversas técnicas, é possível obter um processo seguro de identificação, autenticação e verificação da identidade de indivíduos, constituindo uma das formas mais eficazes de reconhecimento atualmente.O reconhecimento da íris constitui uma das principais formas de identificação baseada em sistemas biométricos, por ser um processo altamente confiável.

O Olho Humano

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Biometria - Reconhecimento de Iris. Créditos: Priscila Pecchio Belmont Albuquerque. Assessorado pelos Professores: Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte. Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa. Universidade Federal no Estado do Rio de Janeiro. DISCIPLINA:REDES DE COMPUTADORES II

PUPILA.

USO MEDIANTE LICENÇA. Atribuição - Compartilha Iguais 3.0 (CC BY-SA 3.0) ·

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Pupila -pupilla – menininha, popularmente conhecida como “Menina dos olhos” é o seguimento ocular com um orifício de diâmetro regulável, que está situada entre a córnea e o cristalino, e no centro da íris, responsável pela passagem da luz do meio exterior até os órgãos sensoriais da retina. Localiza-se na parte média do olho, ou úvea e tem por função regular a quantidade de luz que passa para a retina. A pupila é um orifício que regula a entrada de luz. Por ser um orifício, não tem cor, mas sua aparência é preta, pois não há iluminação na parte interna do olho.

Possui formatos variáveis, conforme a espécie: é circular, no ser humano; nos felinos assume formato elipsoidal, no sentido vertical; nas cabras tem formato oval-retangular, em sentido horizontal. Nos humanos e muitos animais (inclusive alguns poucos peixes), o tamanho da pupila é controlada pela constrição e dilatação involuntária da íris, para controlar a intensidade da passagem de luz, por reflexo. No homem numa claridade normal, a pupila tem um diâmetro de 3 a 4 milímetros; em grande luminosidade o diâmetro chega a medir 1,5 mm.; no escuro, pode atingir o diâmetro de 8 mm. O estreitamento da pupila resulta numa maior gama focal.

Midriase.

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Midríase é a dilatação da pupila em função da contração do músculo dilatador da pupila. Seu contrário, ou seja, a contração da pupila, é conhecida como miose. A dilatação do diâmetro pupilar pode ser produzida por algumas drogas, como por exemplo atropina, alguns tóxicos, substâncias de abuso tipo cocaína, álcool, e também podem estar relacionadas a lesões cerebrais focais, (por exemplo, do tronco encefálico) ou pode ser uma das reações na síndrome do pânico. É usual em animais como o boi a caminho do abate ao perceberem o que ocorre com seus companheiros de sina mais à frente no corredor da morte. Também a dilatação das pupilas é conhecida popularmente como sinal de interesse amoroso da pessoa a observar o pretendente.

CID-10 - H57.0 - CID-9 - 379.42 Miose não deve ser confundida com meiose, que é o processo de divisão celular envolvido na reprodução sexual, ou mitose, a divisão celular das células somáticas do corpo. Miose é um termo médico para a constrição (diminuição do diâmetro) da pupila. É o oposto da midríase. É encontrada em diversas condições médicas, e também pode ser causada por algumas drogas. Os colírios usados para intencionalmente causar miose são chamados de mióticos. Idade - Quanto maior a idade das pessoas, maior a propensão de sofrerem miose.Doenças. Síndrome de Horner (um conjunto de anormalidades no suprimento nervoso da face devido a lesões no sistema nervoso simpático). Tumor de Pancoast (um tumor do ápice do pulmão), devido a lesões no trato simpático ascendente que normalmente faria com que a pupila dilatasse. Hemorragia na ponte (hemorragia intracraniana). Drogas - Opióides como codeína, morfina, heroína e metadona. Antipsicóticos, incluindo haloperidol, thorazine, olanzapine, quetiapine e outros. Agentes colinérgicos como os usados no tratamento da doença de Alzheimer. Algumas drogas quimioterápicas do câncer: Mirtazapina. Trazadona. Álcool. Delta-9tetrahidrocanabinol - THC - Maconha. Mióticos - Uma substância miótica causa a BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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constrição da pupila. É o oposto de uma substância midriática, que causa a dilatação da pupila. Classificação e recursos externos CID-10 - H57.0 – CID-9 - 379.43 - DiseasesDB 8603 PATOLOGIAS DOS OLHOS PÁLPEBRA: INFLAMAÇÃO (HORDÉOLO, CALÁZIO, BLEFARITE) - ENTRÓPIO ECTRÓPIO - LAGOFTALMO BLEFAROCALÁSIA - PTOSE BLEFAROFIMOSE - XANTELASMA PÁLPEBRA, SISTEMA LACRIMAL TRIQUÍASE E GLOBO OCULAR SISTEMA LACRIMAL: DACRIOADENITE - EPÍFORA - DACRIOCISTITE GLOBO OCULAR: EXOFTALMIA ENOFTALMIA CONJUNTIVITE - PTERÍGIO CONJUNTIVA PINGUÉCULA - HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL ESCLERITE - CERATITE - ÚLCERA DE CÓRNEA - CEGUEIRA DA NEVE CERATITE SUPERFICIAL PONTEADA DE THYGESON - DISTROFIA DE FUCHS - CERATOCONE - SÍNDROME DO OLHO ESCLERA E CÓRNEA SECO - ARC EYE CERATOCONJUNTIVITE NEOVASCULARIZAÇÃO DA CÓRNEA ANEL DE KAYSER-FLEISCHER - ARCO SENIL - CERATOPATIA EM FAIXA IRITE - UVEÍTE - IRIDOCICLITE HIFEMA - MEMBRANA PUPILAR ÍRIS E CORPO CILIAR PERSISTENTE - IRIDODIÁLISE SINÉQUIA CATARATA - AFACIA CRISTALINO DESLOCAMENTO DO CRISTALINO RETINITE (POR CITOMEGALOVÍRUS CORIORETINITE) - COROIDEREMIA DESCOLAMENTO DA RETINA RETINOSQUISE - RETINOPATIA CORÓIDE E RETINA (RETINOPATIA HIPERTENSIVA, RETINOPATIA DIABÉTICA, RETINOPATIA DA PREMATURIDADE) DEGENERAÇÃO MACULAR - RETINITE PIGMENTOSA - HEMORRAGIA BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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RETINAL - RETINOPATIA SEROSA CENTRAL - EDEMA MACULAR MEMBRANA EPIRETINAL - PUCKER MACULAR NEURITE ÓPTICA - PAPILEDEMA NERVO ÓPTICO E VIAS ÓPTICAS ATROFIA ÓPTICA - NEUROPATIA ÓPTICA HEREDITÁRIA DE LEBER ESTRABISMO PARALÍTICO: OFTALMOPARESIA OFTALMOPLEGIA EXTERNA PROGRESSIVA - PARALISIA (III, IV, VI) SÍNDROME DE KEARNS-SAYRE OUTROS ESTRABISMOS: ESOTROPIA/EXOTROPIA HIPERTROPIA - HETEROPHORIA (ESOPHORIA, EXOFORIA) - SÍNDROME MÚSCULOS OCULARES, DE BROWN - SÍNDROME DE DUANE MOVIMENTO BINOCULAR, OUTRAS BINOCULARES: CONJUGATE ACOMODAÇÃO E REFRAÇÃO GAZE PALSY - INSUFICIÊNCIA DE CONVERGÊNCIA - OFTALMOPLEGIA INTERNUCLEAR - ONE AND A HALF SYNDROME ERROS REFRATIVOS: HIPERMETROPIA/MIOPIA ASTIGMATISMO ANISOMETROPIA/ANISEICONIA PRESBIOPIA AMBLIOPIA - AMAUROSE CONGÊNITA DE LEBER - SUBJETIVOS (ASTENOPIA, HEMERALOPIA, FOTOFOBIA, ESCOTOMA CINTILANTE) DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA À IDADE - DIPLOPIA DISTÚRBIOS VISUAIS E CEGUEIRA ESCOTOMA - ANOPSIA (HEMIANOPSIA BINASAL, HEMIANOPSIA BITEMPORAL, HEMIANOPSIA HOMÔNIMA, QUADRANTANOPIA) CEGUEIRA PARA AS CORES (ACROMATOPSIA) - CEGUEIRA NOTURNA - CEGUEIRA/LOW VISION ANISOCORIA - PUPILA DE ARGYLL ROBERTSON - PUPILA DE MARCUS PUPILA GUNN/FENÔMENO DE MARCUS GUNN - SÍNDROME DE ADIE DOENÇAS INFECCIOSAS TRACOMA - ONCOCERCOSE BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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NISTAGMO - MIOSE - MIDRÍASE GLAUCOMA - HIPERTENSÃO OCULAR OUTRAS - MOSCAS VOLANTES - OLHO VERMELHO - CERATOMICOSE XEROFTALMIA - ANIRIDIA

RAIOS LUMINOSOS.

Modelos de câmeras escuras.

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Câmera escura do século XVIII

Câmera escura ou câmara escura (camara oscura) é um tipo de aparelho óptico baseado no princípio de mesmo nome, o qual esteve na base da invenção da fotografia no início do século XIX. Ela consiste numa caixa (ou também sala) com um buraco no canto, a luz de um lugar externo passa pelo buraco e atinge uma superfície interna, onde é reproduzida a imagem invertida. A verdade é que não vemos, com os olhos ou simplesmente com os olhos. A visão está dividida em processos distintos e a relação dos olhos com raios luminosos fazem parte das transformações ópticas, seguida pelas transformações químicas e nervosas. Como o assunto é muito vasto,, assim partiremos abordando conclusivamente para esse capítulo, o processo Óptico: O olho funciona mais ou menos como uma Câmara Obscura. Uma fonte luminosa emite seus raios que atingem um objeto. A reflexão desses raios passa por um pequeno orifício projetando a “imagem” no fundo. Como já foi comentada anteriormente, inclusive com exibições iconográficas, a imagem formada na câmara obscura é invertida, assim também acontece com os nossos olhos. Toda imagem que vemos está de “cabeça para baixo”, e nessa primeira fase da visão, não há reconhecimento do que se vê, estamos apenas lidando com elementos responsáveis por absorver as imagens, que nada mais são do que raios luminosos.

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Princípio da Câmara Obscura. Se seguirmos à risca a experiência da câmara obscura, veremos que a imagem invertida formada está totalmente “desfocada”, sem nitidez. Como podemos notar na imagem acima, poucos raios luminosos entram pelo orifício da câmara obscura, isso se deve à difusão, propriedade da luz refletida pelos objetos. A correção desse “problema” está em adicionarmos uma lente no orifício. Assim, todos os raios que, por difusão estariam espalhados, estão agora convergindo para um mesmo local, tornando a imagem mais nítida. Foi assim durante o Renascimento, é assim com as câmeras de foto e vídeo e é assim com os nossos olhos. Precisamos de uma lente para jogar todos esses raios para um mesmo ponto, a fim de absorver maior quantidade de luz possível. No olho humano a pupila é similar ao orifício da câmara obscura enquanto o cristalino é similar à lentes utilizadas para convergir os raios luminosos. Mas a pupila tem a propriedade de abrir e fechar, aumentar ou diminuir a quantidade de luz que passa por ela. Essa propriedade tanto nos ajuda a enxergar em ambientes com pouca luz, como existe para nos fornecer uma visão mais nítida. Com uma menor abertura da pupila, enxergamos com mais profundidade de campo, e também com maior riqueza de detalhes. Quando se faz um BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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exame oftalmológico é usado um colírio, esse colírio faz as pupilas dilatarem, a sensação então é que enxergamos mais desfocado, menos nítido. O cristalino diferentemente das lentes usadas durante o Renascimento, é uma lente biconvexa, pode convergir variavelmente. Essa variável é chamada de acomodação, portanto, é propriedade do cristalino direcionar onde a imagem será projetada na retina. Essa propriedade leva em conta a distância da fonte luminosa, do objeto refletido e a posição do observador. Observe a complexidade desse processo. Vejamos, a luz que se propagou no vácuo, entrou na atmosfera do planeta e se propagando pelo ar entra no orifício do olho humano; irá deixar de se propagar no ar e passará a se propagar em meio aquoso para no final atingir a retina. O cristalino por ser uma lente, irá refratar esses raios luminosos, ou seja, todo desvio que poderia acontecer na passagem do ar para o meio aquoso, o cristalino conserta convergindo tudo para a retina.

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Reafirmando posição: A fonte luminosa emite luz. A luz viaja pelo vácuo, sofre um pequeno desvio ao entrar na atmosfera e se propagar pelo ar. Por fim, a luz atinge um objeto. Ao atingir o objeto a luz se reflete em todas as direções. Muitos desses feixes luminosos refletidos entram na cavidade ocular gerando nosso primeiro momento visual. Como vimos à córnea é uma primeira lente, situada na parte exterior do globo ocular, capaz de refratar a luz, corrigindo qualquer desvio que porventura ocorresse na mudança do meio de propagação da própria luz. Assim a segunda lente: cristalino e seu poder de acomodação são os responsáveis por uma projeção correta das imagens na retina. A retina é uma membrana composta de várias camadas revestindo a parede interna de cada globo ocular. A camada nervosa capta os impulsos responsáveis pela visão. Existem uma média de 130 milhões de células na retina e elas estão divididos em uma maioria chamada bastonetes- sensíveis à variação de luz – e uma minoria chamada cones- responsáveis pela percepção das cores. A maior parte dos bastonetes está espalhada pelas bordas da retina, deixando o centro para uma maioria de cones. Essa região central é chamada de fóvea retiniana onde existe o “ponto cego”, ligação entre o globo ocular e o nervo ótico, onde não há nem cones, nem bastonetes, portanto, sem formação ou percepção de imagem.

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Alusão comparativa: “Grand Canyon de microuniverso”

SINTESE - Um resumo do como se comporta a visão durante o processo de transformação química da imagem: Cada bastonete e cada cone possui cerca de 4 milhões de moléculas de pigmento, e cada uma dessas moléculas contém a Rodopsina, substancia que absorve a luz e quimicamente se divide em duas outras substâncias. Na seqüência uma vez absorvida a luz, a molécula não poderá realizar o mesmo processo químico imediatamente. É preciso ficar “no escuro” por uns 45 minutos para que todas as moléculas de todos os nossos cones e bastonetes estejam aptas a absorver a luz novamente. Mas, se algo interromper o processo de absorção da luz, a Rodopsina poderá se recuperar, propiciando novamente a transformação química das imagens

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PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO QUÍMICA DA IMAGEM. RODOPSINA.

1* - 2* - 3* -4* -

1* - A Organização Genoma Humano (Human Genome Organization ou HUGO) é uma organização envolvida no Projeto Genoma Humano, projeto este sobre o mapeamento do genoma humano. A HUGO foi fundada em 1989 como uma organização internacional no sentido de proporcionar a colaboração científica entre os cientistas de diversos países. O Comitê de Nomenclatura Gênica HUGO, algumas vezes referido apenas como HUGO, é um dos comitês mais ativos da instituição e que tem como objetivo relacionar e classificar todos os genes humanos. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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2* - Entrez (Global Query Cross-Database Search System) é um metabuscador mantido pelo National Center for Biotechnology Information (NCBI), uma secção da United States National Library of Medicine (NLM). O NCBI alberga dados provenientes da sequenciação de genomas no seu GenBank e mantém um índice de artigos de investigação biomédica que disponibiliza nas bases de dados PubMed Central e PubMed (inclusive Medline). Para além disso recolhe, trata e disponibiliza múltiplos outros tipos de informação relevante para o desenvolvimento da biotecnologia e ciência da saúde, como os bancos de dados Projeto Genoma, PubChem, Online Mendelian Inheritance in Man, entre outros. Todas as bases de dados (39 no total) estão disponíveis na Internet através de Entrez.(Entrez Help - Entrez Help - NCBI Bookshelf. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/gquery - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK3837/)

3* -O projecto Mendelian Inheritance in Man é uma base de dados que cataloga todas as doenças humanas que tenham uma componente genética. Quando possível faz a ligação dessas doenças aos respectivos genes. O código MIM. A cada doença e gene é atribuido um dígito com seis algarismos. O primeiro algarismo reflete o tipo de hereditariedade. PRIMEIRO DÍGITO CÓDIGO MIM

HEREDITARIEDADE

1

100000-199999

LOCI AUTOSSÓMICOS OU FENÓTIPOS

2

200000-299999

LOCI AUTOSSÓMICOS OU FENÓTIPOS

3

300000-399999 LOCI NO CROMOSSOMAS X OU FENÓTIPOS

4

400000-499999 LOCI NO CROMOSSOMAS Y OU FENÓTIPOS

5

500000-599999

LOCI MITOCONDRIAIS OU FENÓTIPOS

6

600000-

LOCI AUTOSSÓMICOS OU FENÓTIPOS

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?db=omim 4* - National Center for Biotechnology Information.National Center for Biotechnology Information (NCBI; em português: Centro Nacional de Informação Biotecnológica) é uma secção da United States National Library of Medicine (NLM; em português: Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos da América), um ramo dos National Institutes of Health (em português: Institutos Nacionais de Saúde), com sede BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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em Bethesda, Maryland. A instituição foi fundada em 1988 em resultado de legislação proposta pelo senador Claude Pepper. O NCBI alberga dados provenientes da sequenciação de genomas no seu GenBank e mantém um índice de artigos de investigação biomédica que disponibiliza nas bases de dados PubMed Central e PubMed. Para, além disso, recolhe, trata e disponibilizam múltiplos outros tipos de informação relevante para o desenvolvimento da biotecnologia. Todas as bases de dados estão disponíveis na Internet através do motor de busca Entrez. – O Visible Human Project (Projeto Ser Humano Visível , em português) é um projeto idealizado em 1986, de longo prazo, elaborado pela National Library of Medicine (NLM), nos Estados Unidos da América. Tal projeto se propõe a criar uma base de imagens digitais de dois cadáveres, um masculino e um feminino, partindo de cortes anatômicos transversais, tomografias de raios X a fresco e congelado e de ressonância magnética. O NCBI é atualmente dirigido por David Lipman, um dos autores do algoritmo de alinhamento de sequências genéticas BLAST e uma figura reputada do campo da bioinformática. A instituição mantém um programa interno de investigação científica, incluindo grupos liderados por Stephen Altschul (outro co-autor de BLAST), David Landsman e Eugene Koonin (um autor prolífico no campo da genômica comparativa).

Homem Virtual como tecnologia para entender melhor o corpo humano. http://www.projetohomemvirtual.com.br/

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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?db=gene&cmd=retrieve&dopt=default&rn=1&list_uids=6010

A rodopsina é uma proteína transmembranar que se encontra nos bastonetes, encontrados no epitélio pigmentar da retina dos olhos. As Proteínas são compostos orgânicos bioquímicos, constituídos por um ou mais polipeptídeos tipicamente dobrada em uma forma globular ou fibrosa, facilitando uma função biológica. São compostos de alto peso molecular, compostos orgânicos de estrutura complementar e massa molecular elevada (de 100.000 a 100.000.000.000 ou mais unidades de massa atômica), sintetizadas pelos organismos vivos através da condensação de um grande número de moléculas de alfa-aminoácidos, através de ligações denominadas ligações peptídicas. São consideradas as macromoléculas mais importantes das células e, para muitos organismos, constituem quase 50% de suas massas. Uma proteína é um conjunto de no minimo 20 aminoácidos, mas sabemos que uma proteína possui muito mais que essa quantidade, sendo os conjuntos menores denominados Polipeptídeos. Um polipeptídeo corresponde a um polímero linear de mais de vinte aminoácidos estabelecendo entre si ligações peptídicas. Por exemplo, o glucágon e a insulina, dois hormônios, incluem-se nesta divisão. O termo proteína é usado quando na composição do polipeptídeo entram noventa ou mais aminoácidos. A rodopsina consta de uma parte protéica, opsina, e uma não protéica que é um derivado da vitamina A, o 11-cis-retinal. A opsina é uma cadeia polipeptídica formada por uns 348 aminoácidos, que se distribuem em sete degraus da "hélice alfa" que se situam perpendiculares à membrana, unidas por partes protéicas fora da estrutura. O grupo carboxilo terminal situa-se na parte citosólica e o grupo amino terminal na posição intradiscal. A porção C-terminal da rodopsina interage com a proteína G transducina. O 11-cis-retinal se situa unido a uma das hélices alfa no centro da molécula, colocado perpendicularmente, através da ligação ao resíduo de lisina-256 por uma base de Schiff. Esta colocação faz com que a luz se transforme quando incide no 11-cis-retinal, produzindo reações que levam a um impulso nervoso. A rodopsina dos Cones absorve fortemente a luz verde azulada e adquire portanto uma tonalidade avermelhada. É responsável pela visão monocromática no escuro. Quando a luz atinge o 11-cis-retinal, este é convertido a trans-retinal (estado excitado da molécula); a rodopsina interage então com a transducina, causando a substituição de guanosina difosfato por guanosina trifosfato ligado a esta. Neste passo existe uma amplificação de sinal, já que uma molécula de rodopsina é capaz de interagir com centenas de moléculas BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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de transducina. A transducina dissocia-se em dois polipéptidos, sendo que um deles activa a cGMP fosfodiesterase; esta enzima catalisa a conversão de guanosina monofosfato cíclico (cGMP) a 5'-GMP, o que causa o abaixamento dos níveis intracelulares de cGMP. É este abaixamento que despoleta o sinal nervoso, pois causa o fecho de canais transmembranares de cálcio, o que impede a entrada de ions Ca2+ e Na+ na célula, hiperpolarizando a membrana. O ion Ca2+ continua, no entanto, a sair da célula, o que reduz a sua concentração intracelular. Isto estimula a recuperação da rodopsina através da fosforilação desta pela rodopsina cinase. A proteína arrestina ligase então à zona C-terminal fosforilada da rodopsina, inativando-a rapidamente. Ocorre então um processo mais lento de recuperação da rodopsina, em que a arrestina se dissocia desta, ocorre desfosforilação e o trans-retinal se converte a 11-cis-retinal. Algumas opsinas relacionadas (fotopsinas) diferem em apenas alguns aminoácidos, bastando isso para que absorvam a luz em comprimentos de onda diferentes. Estes pigmentos também se encontram no cones da retina e são a base da visão a

cores. Para além da rodopsina, os seres humanos possuem três outras opsinas: fotopsina I (absorve no espectro amarelo), fotopsina II (no verde) e fotopsina III (no violeta). Algumas espécies de Archaea expressam uma bomba protónica denominada bacteriorodopsina, através da qual executam a fotossíntese. Tal como a rodopsina, também possui retinal e tem sete hélices alfa transmembranares; no entanto, não está associada a uma proteína G. Fotopsina é um composto químico existente nas células cone da retina, que são responsáveis pelo metabolismo desta célula.

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Espectro de absorção normalizado da rodopsina humana e das três fotopsinas. Eixo dos YY: absorvância (valor percentual). Eixo dos XX: comprimento de onda em nanómetros.

Segue um quadro demonstrativo de Substância Neuronais. Os Neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelos neurônios, as células nervosas com a função de biossinalização. Por meio delas, podem enviar informações a outras células. Podem também estimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo.

Diagrama de uma sinapse - A - Axônio Pré-sináptico. B - Fenda Sináptica. C - Célula Pós-sináptica.

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RECEPTORES

TRANSMEMBRANA:

RECEPTORES

ACOPLADOS

ÀS

PROTEÍNAS G. Receptores acoplados às proteínas G são uma grande família proteica de receptores transmembranares que captam sinais extracelulares e activam vias de transdução de sinal no interior da célula. Este tipo de receptores apenas é encontrado nos eucariotas, como é o caso das leveduras, plantas, coanoflagelados, e animais. Os ligandos que se ligam e activam estes receptores incluem compostos sensíveis à luz, odores, feromonas, hormonas e neurotransmissores, e variam em tamanho, desde pequenas moléculas, até péptidos, podendo mesmo ser grandes proteínas. Estes receptores estão envolvidos numa variedade de doenças, mas também são o alvo de cerca de metade das drogas medicinais humanas. Proteína G é uma classe de proteínas envolvida na transdução de sinais celulares. Elas são chamadas de proteínas G porque funcionam como "chaves moleculares", alternando entre um estado de ligação com uma guanosina difosfato inativa (GDP) e outro com uma guanosina trifosfato ativa (GTP). Isso leva a regulação dos processos seguintes da célula. As proteínas G foram descobertas quando Alfred G. Gilman e Martin Rodbell tentavam desvendar como a adrenalina estimulava as células. Eles descobriram que quando um hormônio como a adrenalina se ligava a um receptor, o receptor não estimulava diretamente enzimas como a adenilato ciclase. Ao invés disso, o receptor estimulava uma proteína G, que, por sua vez, estimulava a adenilato ciclase a produzir um segundo mensageiro, o AMP cíclico. Pela descoberta, os dois cientistas ganharam, em 1994, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina.

ADRENÉRGICO

PURINÉRGICO CLASSE A: TIPO RODOPSINA NEUROTRANSMISSOR SEROTONINA

OUTROS

Α1 (A, B, D) · Α2 (A, B, C) · Β1 · Β2 · Β3 ADENOSINA (A1, A2A, A2B, A3) · P2Y (1, 2, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14) (TODOS, EXCETO 5-HT3) 5-HT1 (A, B, D, E, F) · 5-HT2 (A, B, C) · 5-HT (4, 5A, 6, 7) ACETILCOLINA (M1, M2, M3,

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M4, M5) · DOPAMINA (D1, D2, D3, D4, D5) · HISTAMINA (H1, H2, H3, H4) · MELATONINA (1A, 1B, 1C) · TAAR (1, 2, 3, 5, 6, 8, 9)

EICOSANOIDE

METABÓLITOS E MOLÉCULAS DE SINALIZAÇÃO OUTROS

CYSLT (1, 2) · LTB4 (1, 2) · FPRL1 · OXE · PROSTAGLANDIN (DP (1, 2), EP (1, 2, 3, 4), FP) · PROSTACYCLIN · THROMBOXANE BILE ACID · CANABINOIDE (CB1, CB2, GPR (18, 55, 119)) · EBI2 · ESTROGEN · FREE FATTY ACID (1, 2, 3, 4) · LACTATE · LYSOPHOSPHATIDIC ACID (1, 2, 3, 4, 5, 6) · LYSOPHOSPHOLIPID (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8) · NIACIN (1, 2) · OXOGLUTARATE · PAF · SPHINGOSINE1-PHOSPHATE (1, 2, 3, 4, 5) · SUCCINATE

PEPTÍDEOS

B/W (1, 2) · FF (1, 2) · S · Y (1, 2, 4, 5) · NEUROPEPTIDE NEUROMEDIN (B, U (1, 2)) · NEUROTENSIN (1, 2) ANAPHYLATOXIN (C3A, C5A) · ANGIOTENSIN (1, 2) · APELIN · BOMBESIN (BRS3, GRPR, NMBR) · BRADYKININ (B1, B2) · CHEMOKINE · CHOLECYSTOKININ (A, B) · ENDOTHELIN (A, B) · FORMYL PEPTIDE (1, 2, 3) · FSH · GALANIN (1, 2, 3) · GHB RECEPTOR · GONADOTROPIN-RELEASING HORMONE (1, 2) · GHRELIN · KISSPEPTIN · LUTEINIZING HORMONE/CHORIOGONADOTROPIN · OUTROS MAS (1, 1L, D, E, F, G, X1, X2, X3, X4) · MELANOCORTIN (1, 2, 3, 4, 5) · MCHR (1, 2) · MOTILIN · OPIOID (DELTA, KAPPA, MU, NOCICEPTIN & ZETA, BUT NOT SIGMA) · OREXIN (1, 2) · OXYTOCIN · PROKINETICIN (1, 2) · PROLACTIN-RELEASING PEPTIDE · RELAXIN (1, 2, 3, 4) · SOMATOSTATIN (1, 2, 3, 4, 5) · TACHYKININ (1, 2, 3) · THYROTROPIN · THYROTROPINRELEASING HORMONE · UROTENSINII · VASOPRESSIN (1A, 1B, 2)

MISCELÂNEA

ORPHAN

GPR (1, 3, 4, 6, 12, 15,

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OUTROS

17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 25, 26, 27, 31, 32, 33, 34, 35, 37, 39, 42, 44, 45, 50, 52, 55, 61, 62, 63, 65, 68, 75, 77, 78, 81, 82, 83, 84, 85, 87, 88, 92, 101, 103, 109A, 109B, 119, 120, 132, 135, 137B, 139, 141, 142, 146, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 160, 161, 162, 171, 173, 174, 176, 177, 182, 183) ADRENOMEDULLIN · OLFACTORY · OPSIN (3, 4, 5, 1LW, 1MW, 1SW, RGR, RRH) · PROTEASEACTIVATED (1, 2, 3, 4) · SREB

ÓRFÃOS

CLASSE B: TIPO SECRETINA OUTROS

CLASSE C: METABOTROPIC GLUTAMATO / FEROMONA

TASTE

OUTROS

GPR (56, 64, 97, 98, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 116, 123, 124, 125, 126, 128, 133, 143, 144, 155, 157) BRAIN-SPECIFIC ANGIOGENESIS INHIBITOR (1, 2, 3) · CADERINA (1, 2, 3) · CALCITONINA · CALCRL · CD97 · HORMÔNIO LIBERADOR DE CORTICOTROFINA (1, 2) · EMR (1, 2, 3) · GLUCAGON (GR, GIPR, GLP1R, GLP2R) · GROWTH HORMONE RELEASING HORMONE · PACAPR1 · GPR · LATROFILINA (1, 2, 3, ELTD1) · METHUSELAHLIKE PROTEINS · HORMONA PARATIRÓIDE (1, 2) · SECRETINA · VASOACTIVE INTESTINAL PEPTIDE (1, 2) TAS1R (1, 2, 3) · TAS2R (1, 3, 4, 5, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 16, 19, 20, 30, 31, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 45, 46, 50) CALCIUMSENSING

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RECEPTOR · GABA B (1, 2) · RECEPTOR DE GLUTAMATO (METABOTRÓPICO DE GLUTAMATO (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8)) · GPRC6A · GPR (156, 158, 179) · RAIG (1, 2, 3, 4) CLASS F: FRIZZLED / SMOOTHENED

FRIZZLED SMOOTHENED

FRIZZLED (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10) SMOOTHENED

Curiosidade Científica . Córtex pré-frontal e funções executivas. Caso clássico I - Paciente Phineas Gage Caso clássico II - Paciente “O CARIOCA” Em uma manha de agosto (15/08/2012 16h38), na cidade do Rio de Janeiro, aconteceu um acidente com um operário. Aos 24 anos de idade, um vergalhão de ferro acidentalmente penetrou em seu crânio, perfurando o seu cérebro e transpassando a região entre os olhos(Relembre o caso Na quarta-feira (15), Eduardo estava agachado usando capacete quando foi atingido pelo vergalhão. O objeto caiu do quinto andar, de uma altura de 15 metros. Tinha dois metros de comprimento e com a queda o impacto na cabeça do operário foi de aproximadamente 300 quilos. O vergalhão entrou pelo alto da cabeça e atravessou a região entre os olhos. Essa é a chamada área pré-frontal do cérebro, responsável por funções associadas ao comportamento)Antes da intervenção cirúrgica(A cirurgia de remoção durou cerca de seis horas. Os médicos abriram parte do crânio e puxaram o vergalhão de cima para baixo. Se puxassem pelo sentido contrário, haveria risco levar material contaminado do nariz para dentro do cérebro) e durante todo o socorro preliminar, para a remoção do corpo estranho - barra, o paciente mostrou-se consciente e lúcido, sem aparente mudança comportamental Diversos estudioso da Neurociência viram a imagem da reconstrução da região perfurada, tomando como base a tomografia, amplamente divulgadas na mídia (figura 1). “Logo nos chama a atenção a semelhança com o caso Phineas Gage”. Ocorreu uma semelhança atingiu a mesma

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região do cérebro, a área pré-frontal do córtex cerebral (ou córtex pré-frontal) Ver figura 2.

Figura 1: Imagens feitas por tomografia computadorizada, mostrando a região perfurada pela barra no crânio do operário carioca. A região cerebral afetada foi o córtex pré-frontal. (Imagem extraída de: The Guardian) Figura 4 – Operário perfurado por vergalhão segue em UTI no Rio Eduardo Leite apresenta evolução em seu quadro clínico, diz hospital. No entanto, médicos decidem mantê-lo em observação. Do G1 RJ

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.

Figura 5 - Homem deu entrada em hospital público do Rio com vergalhão encravado no crânio (Foto: Marcelo Elizardo/G1) BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Caso clássico I - Paciente Phineas Gage

No ano de 1848, nos EUA, Phineas Gage tinha 25 anos de idade e também era um operário da construção civil, responsável pela construção de trilhos de trem. O eminente Neurocientista Antônio Damásio descreve e discute em detalhes o caso do Phineas

Gage em seu excelente livro O Erro de Descartes. Como descrito por Damásio em seu livro, Gage era respeitado por seus colegas e considerado uma pessoa séria, competente, astuta, inteligente e persistente na execução dos seus planos de ação.Na tarde do dia 13 de setembro daquele ano, durante a execução de uma tarefa cotidiana (a qual ele dominava muito bem), Gage cometeu um raro descuido e provocou uma explosão de pólvora antes do tempo. Isto impulsionou violentamente uma barra de ferro que segurava, de mais de um metro de comprimento e com uns 3 cm de diâmetro, que penetrou sua face esquerda e saiu pelo topo do crânio, indo cair a uns 30 metros de distância (Figura 3).

Figura 3: Esquerda: Imagens da reconstrução feita a partir das perfurações do crânio do Phineas Gage, mostrando a provável localização da região perfurada no seu cérebro pela barra. Nota-se que a lesão foi integralmente dentro do córtex pré-frontal. Meio: O crânio de Phineas Gage e a barra de ferro, no museu da Faculdade de Medicina de Harvard. Direita: Foto recém-descoberta do Gage segurando sua barra.

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O paciente em comento permaneceu consciente e lúcido mesmo logo após o acidente, respondendo às perguntas do médico e dos colegas e sendo capaz de descrever o ocorrido com clareza. Sobreviveu à infecção e foi dado como plenamente recuperado dois meses depois. Ele continuou com o mesmo quociente de inteligência (Q.I.), as mesmas habilidades motoras, visão, audição, memória etc. Mas, apesar disso, ele teve uma absurda mudança de personalidade, se tornando uma pessoa muito diferente do que era antes do acidente! Tornou-se uma pessoa desequilibrada, inconseqüente, inconveniente, incapaz de planejar e direcionar sua vida. Consideraram a época que se transformará em “outra pessoa”, uma conversão total de personalidade e individualidade.

Figura 2: Localização do córtex pré-frontal dentro do crânio

Perdeu o emprego não por perda da competência, mas por se tornar um individuo sociopata, resultando dessas condutas anti-sociais a perca dos laços de amizade que tinha antes e não foi mais capaz de estabelecer vínculos afetivos e sociais duradouros, sem conseguir mais empregos fixos. Chegou a trabalhar como atração pitoresca de circo, exibindo sua ferida e sua barra. Quem antes era uma pessoa de valores e séria passou o resto da vida como um individuo socialmente rotulado de “cafajeste, inconseqüente e indecente”., Etc. Esse caso é clássico para a História da Neurociência porque serviu de base para a compreensão do envolvimento do cérebro na razão, BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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emoção e personalidade, demonstrando o envolvimento do nosso córtex pré-frontal nessas propriedades cognitivas (provavelmente não foi o primeiro caso na história da humanidade, mas sim o primeiro a ser estudado mais aprofundadamente).A partir do caso Gage, a Neurociência aprofundou os estudos e hoje sabemos que o córtex préfrontal

é

responsável por um conjunto de funções cognitivas

denominadas funções executivas. No geral, é o conjunto de processos que nos permitem planejar, tomar decisões e executar tarefas de forma organizada e premeditada. Estes processos são a memória de trabalho, o planejamento e organização, a atenção e concentração, o manejo do tempo, a metacognição (capacidade de “pensar sobre o pensamento”), as respostas inibitórias, a regulação do afeto, a iniciação de tarefas e os conceitos morais. Lesões ou disfunções em áreas específicas dentro do préfrontal, responsáveis por cada um destes processos, levam a alterações cognitivas correspondentes, como a perda da inibição do medo (sendo a base dos transtornos de ansiedade e do pânico), perda das associações morais e do sentimento de culpa (base da psicopatia), perda da capacidade de antever as conseqüências de uma ação que se pretende tomar, perda da capacidade de repensar sobre ações tomadas, perda da capacidade de concentração (sendo base para o déficit de atenção) etc. Um aspecto interessante sobre o córtex pré-frontal é que é a última região do cérebro humano e se desenvolver completamente. Isto ocorre só a partir dos 18 anos de idade. Portanto, o fato de os adolescentes serem normalmente impulsivos, inconsequentes, rebeldes e desfocados não é mera coincidência! E tem mais: o fato de uma pessoa ficar agressiva, inconveniente e descontrolada após beber muito álcool também não é mera coincidência, uma vez que o excesso de álcool tem ação inibitória sobre o pré-frontal. Em relação ao “PACIENTE CARIOCA” é cedo para saber que seqüelas cognitivocomportamentais o operário carioca terá. Mas é possível que tenha alterações semelhantes às que ocorreram com o Phineas Gage. Podem até ser diferentes, em função de ter afetado regiões diferentes dentro do pré-frontal, mas é provável que tenha alguma alteração nas suas funções executivas. Ou então pode não ter seqüela alguma, uma vez que o sistema nervoso é plástico e tem a capacidade de se reestruturar para recuperar danos.

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Atualizado em 30/08/2012 - Eduardo Leite recebeu alta e deixou o Hospital Miguel Couto no fim da manhã desta quinta (30). Em entrevista, ele disse que não via hora de voltar pra casa e ficar com a esposa e filhos. Segundo diretor do hospital, Eduardo ainda vai ter acompanhamento médico. Confira no vídeo abaixo.

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DEFICIÊNCIAS COGNITIVAS. No meu livro Tomo II – Volume I, apontei ao público a minha linha de objetivos em matéria de pesquisa no campo do Mapeamento Cerebral, apresentado da forma seguinte: “Assim podemos direcionar nossa tese futura no sentido de definir a DEFICIÊNCIA INTELECTUAL como um conjunto de síndromes que incorpora a incapacidade funcional

neurotramissora

limitada,

com

ou

sem

incapacidade clínica. Sendo que ela está presente em deficiências mental funcional do processo de cognição, e que se classifica como leve. Entre o conjunto de síndromes classificadas dentro da Deficiência Intelectual temo: DÉCIFIT DE ATENÇÃO E DESORDEM (ADD) DISLEXIA DISCALCULIA

(DIFICULDADE

EM

LEITURA)

(DIFICULDADE

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DE 105


APRENDIZAGEM), RESOLUÇÃO COMPREENSÃO LINGÜÍSTICA;

dificuldades

DE

na:

PROBLEMAS;

VERBAL,

DE

COMPREENSÃO

MEMÓRIA; ATENÇÃO; LEITURA

E

MATEMÁTICA

E

COMPREENSÃO VISUAL” Professor César Venâncio – Pesquisador Tenho participado de diversas discussões no campo dos estudos do Mapeamento Cerebral. O livro e-book acima citado foi oficialmente liberado em 11 de setembro de 2012, e publicado nos sites das Universidades do projeto OWC em 30 de agosto do ano corrente. De 30 de agosto a 12 de setembro do ano em curso, foram baixadas 5.000(cinco mil) unidades cópias. E no site foram postados diversos questionamentos relativos à base cientifica para a formação da “TEORIA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL” proposta pelo autor. O pesquisador científico seja no mestrado ou no doutorado, deve ter a cautela na fundamentação teórica e prática de seus estudos. Assim, começo no marco referencial teórico, tomando como base os autores neuropsiquiátricos internacionalmente consagrados KAPLAN, Haroldo I; SADOC, Benjamin J. e GREB, Jack A(Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica – 7 ed. – Porto Alegre: Artmed, 1997)para

iniciar a discussão que me fundamenta para no futuro se firma

na pretensão de...

(...) direcionar nossa tese futura no sentido de definir a DEFICIÊNCIA INTELECTUAL como um conjunto de síndromes que incorpora a incapacidade funcional neurotramissora limitada, com ou sem incapacidade clínica...

Nesse contexto existe uma complexidade na compreensão e interpretação dos quadros: Transtornos de Aprendizagem; Transtornos de leitura; Transtornos da matemática; Transtornos da expressão escrita e transtornos da aprendizagem. Principalmente se analisarmos a linha do tempo no DSM-III, e comparar o CID-10 com o DSM-IV.

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Classificação internacional de doenças. DA CID-10 A CID é publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e é usada globalmente para estatísticas de morbilidade e de mortalidade, sistemas de reembolso e de decisões automáticas de suporte em medicina. O sistema foi desenhado para permitir e promover a comparação internacional da colecção, processamento, classificação e apresentação do tipo de estatísticas supra-citado. ICD A CID é uma classificação base da Família Internacional de Clasificações da OMS (WHO-FIC). A CID é revista periodicamente e encontra-se, à data (Novembro de 2006), na sua décima edição. A CID-10, como é conhecida, foi desenvolvida em 1992 para registar as estatísticas de mortalidade. Actualizações anuais (menores) e tri-anuais (maiores) são publicadas pela OMS. Abordei em capítulos anteriores dos Tomos I e II, comentários em torno do CID-10. A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, frequentemente designada pela sigla CID (em inglês: International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems - ICD) fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. A cada estado de saúde é atribuída uma categoria única à qual corresponde um código, que contém até 6 caracteres. Tais categorias podem incluir um conjunto de doenças semelhantes. Observe que o CID-10 não agrega valores descritivos em relação as síndromes. Porém ressalva a possibilidade hermeneutica de sua existência quando afirma em definação que... “categorias podem incluir um conjunto de doenças semelhantes”. Atenção na hora da interpretação de quadros clínicos

médicos que podem refletir em condutas de ação psicopedagógica, por exemplo, no caso do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que é uma Síndrome caracterizada por desatenção, hiperatividade e impulsividade causando prejuízos a si mesmo e aos outros em pelo menos dois contextos diferentes (geralmente em casa e na escola/trabalho). Entre 3% e 6% das crianças em fase escolar foram diagnosticadas com este transtorno. Entre 30 a 50% dos casos persistem até a idade adulta . Sua causa, o diagnóstico, sua utilização para BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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justificar mal desempenho acadêmico e o grande número de tratamentos desnecessários com anfetaminas geram polêmica desde a década de 70. Na Classificação Internacional de Doenças da OMS mais recente (CID-10) é classificado como um Transtorno

Hipercinético(Organização

Mundial

de

Saúde. Classificação

e

Transtornos Mentais

e

de

Comportamento da CID-10: Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Editora Artes Médicas; 1993; TDAH:Causas, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento. Portal Banco de Saúde. 2009. TDAH Guia Completo; Rohde LA e Halpern. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. R.Jornal de Pediatria

-

Vol.

80,

Nº2(supl),

2004.);

Distúrbio do déficit de atenção sem

hiperatividades. - O ADHD-I ou ADHD-PI é um dos três subtipos de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ou "Mal de Klosouski". Esse transtorno é algumas vezes chamado apenas de distúrbio de déficit de atenção pelo público em geral, mas esse termo foi modificado em 1994 pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (DSM-IV), quarta edição; Dificuldades de aprendizagem por vezes referida como desordem de aprendizagem ou transtorno de aprendizagem, é um tipo de desordem pela qual um indivíduo apresenta dificuldades em aprender efetivamente. A desordem afeta a capacidade do cérebro em receber e processar informação e pode tornar problemático para um indivíduo o aprendizado tão rápido quanto o de outro, que não é afetado por ela. Observe que no tomo dois se abordou descrições anatomicas do ouvido, dos olhos, e nesse se detalhou áreas do cérebro envolvidos com a visão e captação externa de linguagem simbólica. Uma das perguntas expostas no site de uma das universidades que detem a cópia para reproduzir, dessa obra,

foi:

POR QUE EU EDUCADOR PRECISO CONHECER

ANATOMIA E FISIOLOGIA EM DETALHES PARA MELHOR ASSISTIR MEU ALUNADO?

Se o ilustre educador estive diante de um

quadro de dificuldades de aprendizagem, para interagir é importante ter noções de neurociência. Pois no quadro de Dificuldades de Aprendizagem envolvem muitas áreas de percepção, entre as quais: discriminação visual ou auditiva; percepção das diferenças em ambos as vistas ou ouvidos; impedimento visual ou auditivo; preenchimento da falta de peças de imagens ou sons; discriminação figura-fundo visual ou auditiva; focalização de um objeto, ignorando os seus antecedentes; memória visual ou auditiva, nem a curto nem a longo prazo; sequenciamento visual ou auditivo; colocação do que é visto ou ouvido na ordem certa; associação e compreensão auditiva; relacionamento do que é ouvido a outras coisas, incluindo BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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definições

de

palavras

e

significados

de

sentenças;

percepção

espacial;

lateralidade (acima e abaixo, entre, dentro e fora) e posicionamento no espaço; percepção temporal;

intervalos de tempo de processamento da ordem de

milissegundos, fundamental para o desenvolvimento da fala de transformação; incapacidade

de

Aprendizado

Não-Verbal

("Nonverbal

Learning

processamento de sinais não-verbais em interações sociais, etc;

Disability");

Discalculia -

Discalculia, não deve se confundir com acalculia, pois essa é definido como sendo uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. A discalculia pode ser causada por um déficit de percepção visual. O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas. Isso ocorre porque o cérebro cria uma “competição” entre recordar os dados antigos e os novos que estão vinculados à mesma coisa, relatam pesquisadores de Yale e Stanford na última edição de “The Proceedings of the National Academy of Sciences” – Ver tomografia – DISCALCULIA – (IMAGEM 1). É uma inabilidade menos conhecida, bem como e potencialmente relacionada a dislexia e a dispraxia. A discalculia ocorre em pessoas de qualquer nível de QI, mas significa que têm frequentemente problemas específicos com matemática, tempo, medida, etc. Discalculia (em sua definição mais geral) não é rara. Muitas daquelas com dislexia ou dispraxia tem discalculia também. Há também alguma evidência para sugerir que este tipo de distúrbio é parcialmente hereditario. A palavra discalculia vem do grego (dis, mal) e do Latin (calculare, contar) formando: contando mal. Essa palavra calculare vem, por sua vez, de cálculo, que significa o seixo ou um dos contadores em um ábaco. Discalculia é um

impedimento da matemática que vá adiante junto com um número de outras limitações, tais como a introspecção espacial, o tempo, a memória pobre, e os problemas de ortografia. Há indicações de que é um impedimento congênito ou hereditário, com um contexto neurológico. Discalculia atinge crianças e adultos. Discalculia pode ser detectada em uma idade nova e medidas podem ser tomadas para facilitar o enfrentamento dos problemas dos estudantes mais novos. O problema principal está em compreender que o problema não é a matemática e BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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sim a maneira que é ensinada às crianças. O modo que a dislexia pode ser tratada de usar uma aproximação ligeiramente diferente a ensinar. Entretanto, a discalculia é o menos conhecida destes tipos de desordem de aprendizagem e assim não é reconhecida frequentemente; Dislalia- A dislalia (grego dys + lexia) é um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. Basicamente consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os ordenadamente. A falha na emissão das palavras pode ainda ocorrer em fonemas ou sílabas. Assim sendo, os sintomas da Dislalia consistem em omissão, substituição ou deformação dos fonemas. De modo geral, a palavra do dislálico é fluida, embora possa ser até ininteligível, podendo o desenvolvimento da linguagem ser normal ou levemente retardado. Não se observam transtornos no movimento dos músculos que intervêm na articulação e emissão da palavra. Dificuldade na linguagem oral, que pode interferir no aprendizado da escrita. A criança omite, faz substituições, distorções ou acréscimos de sons. Eis alguns exemplos: Omissão: não pronuncia sons - "omei" = "tomei"; Substituição: troca alguns sons por outros - "balata" = "barata"; Acréscimo: introduz mais um som - "Atelântico" = "Atlântico"; DislexiaDisortografia é a dificuldade do aprendizado e do desenvolvimento da habilidade da linguagem escrita expressiva.Esta dificuldade pode ocorrer associada ou não a dificuldade de leitura, isto é, a dislexia.Considera-se que 90% das disortografias têm como causa um atraso de linguagem; estas são consideradas disortografias verdadeiras. Os 10% restantes têm como causa uma disfunção neuro-fisiológica; .DisortografiaDisortografia é a dificuldade do aprendizado e do desenvolvimento da habilidade da linguagem escrita expressiva.Esta dificuldade pode ocorrer associada ou não a dificuldade de leitura, isto é, a dislexia.Considera-se que 90% das disortografias têm como causa um atraso de linguagem; estas são consideradas disortografias verdadeiras. Os 10% restantes têm como causa uma disfunção neuro-fisiológica. http://wwwpsicopedagogiadceuvarmf.blogspot.com.br/2008/04/cid-10-classificao-estatstica.html

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DO DSM-IV. TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM - DSM.IV A seção sobre Transtornos da Aprendizagem inclui: 1 - Transtorno da Leitura; 2 - Transtorno da Matemática; 3 - Transtorno da Expressão Escrita e; 4 - Transtorno da Aprendizagem Sem Outra Especificação. Os Transtornos da Aprendizagem são diagnosticados quando os resultados do indivíduo em testes padronizados e individualmente administrados de leitura, matemática ou expressão escrita estão substancialmente abaixo do esperado para sua idade, escolarização e nível de inteligência. Os problemas de aprendizagem interferem significativamente no rendimento escolar ou nas atividades da vida diária que exigem habilidades de leitura, matemática ou escrita. Variados enfoques estatísticos podem ser usados para estabelecer que uma discrepância é significativa. Substancialmente abaixo da média em geral define uma discrepância de mais de 2 desvios-padrão entre rendimento e QI. Uma discrepância menor entre rendimento e QI (isto é, entre 1 e 2 desvios-padrão) ocasionalmente é usada, especialmente em casos onde o desempenho de um indivíduo em um teste de QI foi comprometido por um transtorno associado no processamento cognitivo, por um transtorno mental comórbido ou condição médica geral, ou pela bagagem étnica ou cultural do indivíduo. Em presença de um déficit sensorial, as dificuldades de aprendizagem podem exceder aquelas habitualmente associadas com o déficit. Os Transtornos da Aprendizagem podem persistir até a idade adulta.

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Características e Transtornos Associados. Desmoralização, baixa auto-estima e déficits nas habilidades sociais podem estar associados com os transtornos da aprendizagem. A taxa de evasão escolar para crianças ou adolescentes com Transtornos da Aprendizagem é de aproximadamente 40% (cerca de 1,5 vezes a média).

Os adultos com Transtornos da Aprendizagem podem ter

dificuldades significativas no emprego ou no ajustamento social. Muitos indivíduos (1025%) com Transtorno da Conduta, Transtorno Desafiador Opositivo, Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade, Transtorno Depressivo Maior ou Transtorno Distímico também têm Transtornos da Aprendizagem. Existem evidências de que atrasos no desenvolvimento da linguagem podem ocorrer em associação com os Transtornos da Aprendizagem (particularmente Transtorno da Leitura), embora esses atrasos possam não ser suficientemente severos para indicarem o diagnóstico adicional de Transtorno da Comunicação. Os Transtornos da Aprendizagem também podem estar associados com uma taxa superior de Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação. Anormalidades subjacentes do processamento cognitivo (por exemplos., déficits

na percepção visual, processos lingüísticos, atenção, memória ou uma combinação destes) freqüentemente precedem ou estão associadas com os Transtornos da Aprendizagem . Os testes estandardizados para a medição desses processos em geral são menos confiáveis e válidos do que outros testes

psicopedagógicos. Embora predisposição genética, danos perinatais e várias condições neurológicas ou outras condições médicas gerais possam estar associados com o desenvolvimento dos Transtornos da Aprendizagem, a presença dessas condições não o prediz, invariavelmente, e existem muitos indivíduos com Transtornos da Aprendizagem sem essa história. Esses transtornos, entretanto, freqüentemente são encontrados em associação com uma variedade de condições médicas gerais (por exemplos, envenenamento por chumbo, síndrome alcoólica fetal ou síndrome do X frágil).

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Características Específicas à Cultura. O profissional da Psicopedagogia, do AEE e da Educação Especial, devem assegurar-se de que os procedimentos de testagem da inteligência refletem uma atenção adequada à bagagem étnica ou cultural do indivíduo. Isto geralmente pode ser conseguido com o uso de testes nos quais as características relevantes do indivíduo são representadas na amostra de estandardização do teste ou pelo emprego de um examinador familiarizado com aspectos da bagagem étnica ou cultural do indivíduo. A testagem individualizada sempre é necessária, para fazer o diagnóstico de Transtornos da Aprendizagem.

Prevalência. Estimativas da prevalência dos Transtornos da Aprendizagem variam de 2 a 10%, dependendo da natureza da averiguação e das definições aplicadas. Um Transtornos da Aprendizagem é identificado em aproximadamente 5% dos estudantes de escolas públicas americanas.

Diagnóstico Diferencial. Os Transtornos da Aprendizagem devem ser diferenciados das variações normais na realização acadêmica e das dificuldades escolares devido à falta de oportunidades, ensino fraco ou fatores culturais. A escolarização inadequada pode resultar em fraco desempenho em testes estandardizados de rendimento escolar. Crianças de bagagens étnicas ou culturais diferentes daquelas dominantes na cultura da escola ou cuja língua materna não é a língua do país, bem como crianças que freqüentaram escolas com ensino inadequado, podem ter fraca pontuação nesses testes. As crianças com essas mesmas bagagens também podem estar em maior risco para faltas injustificadas à escola, em virtude de doenças mais freqüentes ou ambientes domésticos empobrecidos ou caóticos. Um prejuízo visual ou auditivo pode afetar a capacidade de aprendizagem e deve ser investigado, por meio de testes de triagem audiométrica ou visual. Um Transtornos da Aprendizagem pode ser diagnosticado na presença desses déficits sensoriais apenas quando as dificuldades de aprendizagem excedem aquelas

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habitualmente associadas aos mesmos. As condições médicas gerais ou neurológicas concomitantes devem ser codificadas no Eixo III.

O RETARDO MENTAL. No Retardo Mental, as dificuldades de aprendizagem são proporcionais ao prejuízo geral no funcionamento intelectual. Entretanto, em alguns casos de Retardo Mental Leve, o nível de realização na leitura, matemática ou expressão escrita está significativamente abaixo dos níveis esperados, dadas a escolarização e a gravidade do Retardo Mental do indivíduo. Nesses casos, aplica-se o diagnóstico adicional de Transtornos da Aprendizagem. Um diagnóstico adicional de Transtornos da Aprendizagem deve ser feito no contexto de um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento apenas quando o prejuízo escolar estiver significativamente abaixo dos níveis esperados, levando em conta o funcionamento intelectual e a escolarização do indivíduo. Em indivíduos com Transtornos da Comunicação, o funcionamento intelectual pode precisar ser avaliado por medições estandardizadas da capacidade intelectual

não-verbal.

Em

casos

nos

quais

o

rendimento

escolar

estiver

significativamente abaixo desta medida de capacidade, aplica-se diagnóstico de Transtornos da Aprendizagem. O Transtorno da Matemática e o Transtorno da Expressão Escrita ocorrem, com maior freqüência, em combinação com o Transtorno da Leitura. Quando são satisfeitos os critérios para mais de um Transtornos da Aprendizagem, todos devem ser diagnosticados.

(NA CID.10 É F81.0) 315.00 TRANSTORNO DA LEITURA - DSM.IV A característica essencial do Transtorno da Leitura consiste em um rendimento da leitura (isto é, correção, velocidade ou compreensão da leitura, medidas por testes padronizados administrados individualmente) substancialmente inferior ao esperado para a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade do indivíduo (Critério A). A perturbação da leitura interfere significativamente no rendimento escolar ou em atividades da vida cotidiana que exigem habilidades de leitura (Critério B). Na presença de um déficit sensorial, as dificuldades de leitura excedem aquelas habitualmente a este associadas (Critério C).

Caso estejam presentes uma condição neurológica, outra

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condição médica geral ou outro déficit sensorial, estes devem ser codificados no Eixo III. Em indivíduos com Transtorno da Leitura (também chamado "dislexia"), a leitura oral caracteriza-se por distorções, substituições ou omissões; tanto a leitura em voz alta quanto a silenciosa caracterizam-se por lentidão e erros na compreensão.

Características e Transtornos Associados. Revisar a literatura exposta em relação as "Características e Transtornos Associados" referente aos Transtornos da Aprendizagem. É importante para a conexão do texto seguinte. O Transtorno da Matemática e o Transtorno da Expressão Escrita em geral estão associados ao Transtorno da Leitura, sendo relativamente rara a apresentação de qualquer destes transtornos na ausência do Transtorno da Leitura.

Características Específicas ao Gênero. Dos indivíduos diagnosticados com Transtorno da Leitura, 60 a 80% são do sexo masculino. Os procedimentos de encaminhamento podem com freqüência apresentar a tendência à identificação de indivíduos do sexo masculino, uma vez que estes exibem, com maior freqüência, os comportamentos diruptivos associados aos Transtornos da Aprendizagem. O transtorno ocorre em proporções mais equilibradas entre ambos os sexos quando se empregam cuidadosa determinação diagnóstica e critérios rígidos, ao invés dos procedimentos tradicionais de encaminhamento realizados por escolas.

Prevalência. A prevalência do Transtorno da Leitura é difícil de estabelecer, pois muitos estudos se concentram na prevalência dos Transtornos da Aprendizagem, sem uma cuidadosa separação em transtornos específicos da Leitura, Matemática ou Expressão Escrita. O Transtorno da Leitura, sozinho ou em combinação com o Transtorno da Matemática ou Transtorno da Expressão Escrita, responde por aproximadamente quatro em cada cinco casos de Transtorno da Aprendizagem. A prevalência do Transtorno da Leitura nos Estados Unidos encontra-se em torno de 4% entre as crianças em idade escolar, conforme estimativas. Estatísticas inferiores da incidência e prevalência do Transtorno BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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da Leitura podem ser encontradas em outros países nos quais são usados critérios mais rígidos.

Curso e Evolução do problema. Embora os sintomas de dificuldade de leitura (por exemplos, incapacidade de

distinguir entre letras comuns ou de associar fonemas comuns com as letras) possam ocorrer já na pré-escola, o Transtorno da Leitura raramente é diagnosticado antes do final desta ou no início da primeira série, já que a instrução formal da leitura geralmente não se inicia até este ponto na maioria dos contextos escolares. Particularmente quando o Transtorno da Leitura está associado com alto QI, a criança pode funcionar adequadamente ou quase tão bem quanto seus colegas durante os primeiros anos escolares, podendo o Transtorno da Leitura não se manifestar totalmente até a quarta série ou depois dela. Com a identificação e intervenção precoces, o prognóstico é bom em uma percentagem significativa dos casos. O Transtorno da Leitura pode persistir até a idade adulta.

Padrão Familial. O Transtorno da Leitura apresenta agregação familial, tendo maior prevalência entre parentes biológicos em primeiro grau de indivíduos com Transtornos da Aprendizagem.

Diagnóstico Diferencial. Recomendo a releitura do procedimento para compreensão do "Diagnóstico Diferencial" relativa aos Transtornos da Aprendizagem .

Critérios Diagnósticos para F81.0 - 315.00 Transtorno da Leitura. A. O rendimento da leitura, medido por testes padronizados, administrados individualmente, de correção ou compreensão da leitura, está acentuadamente abaixo do nível esperado, considerando

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a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade apropriada à idade do indivíduo.

B. A perturbação no Critério A interfere significativamente no rendimento escolar ou atividades da vida diária que exigem habilidades de leitura.

C. Em presença de um déficit sensorial, as dificuldades de leitura excedem aquelas geralmente a este associadas.

Nota para a codificação: Se uma condição médica geral (por exemplo, neurológica) estiver presente, codificá-la no Eixo III. Surge então uma questão do profissional não médico. Se o ato médico é do médico, só ele pode identificar e coodificar. Errado, ao entender um procedimento operacional especificado no CID-10 ou DSM-IV, o educador ou profissional não médico, poderá intervir em programas de reabilitação pedagógica ou psicopedagógica. Pois não haverá intervenção clínica. Não se medica nem prescreve ações privativas do médico. Facilita até o encaminhamento para a confirmação ou negação do laudo sugerido.

(NA CID.10 É F81.2) 315.1 TRANSTORNO DA MATEMÁTICA DSM.IV. A característica essencial do Transtorno da Matemática consiste em uma capacidade para a realização de operações aritméticas (medida por testes padronizados, individualmente administrados, de cálculo e raciocínio matemático) acentuadamente abaixo da esperada para a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade do indivíduo (Critério A). A perturbação na matemática interfere significativamente no rendimento escolar ou em atividades da vida diária que exigem habilidades matemáticas (Critério B). Em presença de um déficit sensorial, as dificuldades na capacidade matemática excedem aquelas geralmente a este associadas (Critério C). Caso esteja presente uma condição neurológica, outra condição médica geral ou déficit sensorial, isto deve ser codificado no Eixo III. Diferentes habilidades podem estar prejudicadas no Transtorno da Matemática, incluindo habilidades "lingüísticas" (por exemplos., BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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compreender ou nomear termos, operações ou conceitos matemáticos e transpor problemas escritos em símbolos matemáticos), habilidades "perceptuais" (por exemplos,. reconhecer ou ler símbolos numéricos ou aritméticos e agrupar objetos em conjuntos), habilidades de "atenção" (por exemplos., copiar corretamente números ou cifras, lembrar de somar os números "levados" e observar sinais de operações) e habilidades "matemáticas" (por exemplos., seguir seqüências de etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).

Características e Transtornos Associados. Rever o texto vinculado a seção "Características e Transtornos Associados" referente aos Transtornos da Aprendizagem. O Transtorno da Matemática em geral é encontrado em combinação com o Transtorno da Leitura ou o Transtorno da Expressão Escrita.

Prevalência. A prevalência do Transtorno da Matemática é difícil de estabelecer, uma vez que muitos estudos se concentram na prevalência dos Transtornos da Aprendizagem, sem o cuidado de separar transtornos específicos da Leitura, Matemática ou Expressão Escrita. A prevalência do Transtorno da Matemática isoladamente (isto é, quando não encontrado em associação com outros Transtornos da Aprendizagem) é estimada como sendo de aproximadamente um em cada cinco casos de Transtorno da Aprendizagem. Estima-se que 1% das crianças em idade escolar têm Transtorno da Matemática.

Curso e Evolução do problema. Embora os sintomas de dificuldade na matemática (por exemplos, confusão para conceitos numéricos ou incapacidade de contar corretamente) possam aparecer já na pré-escola ou primeira série, o Transtorno da Matemática raramente é diagnosticado antes do final da primeira série, uma vez que ainda não ocorreu suficiente instrução formal em matemática até este ponto na maioria dos contextos escolares. O transtorno em geral torna-se visível durante a segunda ou terceira série. Particularmente quando o Transtorno da Matemática está associado com alto QI, a criança pode ser capaz de funcionar no mesmo nível ou quase no mesmo nível que seus colegas da mesma série, BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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podendo o Transtorno da Matemática não ser percebido até a quinta série ou depois desta.

Diagnóstico Diferencial. Rever a literatura "Diagnóstico Diferencial" relativa aos Transtornos da Aprendizagem.

Critérios Diagnósticos para F81.2 - 315.1 Transtorno da Matemática . A. A capacidade matemática, medida por testes padronizados, individualmente administrados, está acentuadamente abaixo do nível esperado, considerando a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade apropriada à idade do indivíduo.

B. A perturbação no Critério A interfere significativamente no rendimento escolar ou atividades da vida diária que exigem habilidades em matemática.

C. Em presença de um déficit sensorial, as dificuldades na capacidade matemática excedem aquelas geralmente a este associadas.

Cabe aqui a mesma referência seguinte: Nota para a codificação: Se uma condição médica geral (por exemplo, neurológica) estiver presente, codificá-la no Eixo III. Surge então uma questão do profissional não médico. Se o ato médico é do médico, só ele pode identificar e coodificar. Errado, ao entender um procedimento operacional especificado no CID-10 ou DSM-IV, o educador ou profissional não médico, poderá intervir em programas de reabilitação pedagógica ou psicopedagógica. Pois não haverá intervenção clínica. Não se medica nem prescreve ações privativas do médico. Facilita até o encaminhamento para a confirmação ou negação do laudo sugerido.

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(NA CID.10 É F81.8)

315.2 TRANSTORNO DA EXPRESSÃO

ESCRITA - DSM.IV A característica diagnóstica essencial do Transtorno da Expressão Escrita consiste de habilidades de escrita (medidas por um teste padronizado individualmente administrado ou avaliação funcional das habilidades de escrita) acentuadamente abaixo do nível esperado, considerando a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade apropriada à idade do indivíduo (Critério A).

A perturbação na expressão escrita

interfere significativamente no rendimento escolar ou nas atividades da vida diária que exigem habilidades de escrita (Critério B). Em presença de um déficit sensorial, as dificuldades nas habilidades de escrita excedem aquelas geralmente a este associadas (Critério C). Caso esteja presente uma condição neurológica, outra condição médica geral ou déficit sensorial, isto deve ser codificado no Eixo III. Geralmente existe uma combinação de dificuldades na capacidade do indivíduo de compor textos escritos, evidenciada por erros de gramática e pontuação dentro das frases, má organização dos parágrafos, múltiplos erros ortográficos e caligrafia excessivamente ruim. Este diagnóstico em geral não é dado quando existem apenas erros ortográficos ou fraca caligrafia, na ausência de outros prejuízos na expressão escrita. Em comparação com outros Transtornos da Aprendizagem, sabe-se relativamente menos acerca dos Transtorno da Expressão Escrita e sobre seu tratamento, particularmente quando ocorrem na ausência de Transtorno da Leitura. À exceção da ortografia, os testes padronizados nesta área são menos acuradamente desenvolvidos do que os testes de leitura ou capacidade matemática, podendo a avaliação do prejuízo nas habilidades escritas exigir uma comparação entre amostras amplas do trabalho escolar escrito do indivíduo e o desempenho esperado para sua idade e QI. Este é especialmente o caso de crianças pequenas, das séries escolares iniciais. Tarefas nas quais a criança é solicitada a copiar, escrever um ditado e escrever espontaneamente podem ser necessárias para o estabelecimento da presença e extensão deste transtorno.

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Características e Transtornos Associados. Rever a literatura "Características e Transtornos Associados" relativa aos Transtornos da Aprendizagem. O Transtorno da Expressão Escrita em geral é encontrado em combinação com Transtorno da Leitura ou Transtorno da Matemática. Existem algumas evidências de que déficits de linguagem e percepto-motores podem acompanhar este transtorno.

Prevalência. A prevalência do Transtorno da Expressão Escrita é difícil de estabelecer, uma vez que muitos estudos se concentram na prevalência dos Transtornos da Aprendizagem em geral, sem ter o cuidado de separar transtornos específicos da leitura, matemática ou expressão escrita. O Transtorno da Expressão Escrita é raro, quando não associado a outros Transtornos da Aprendizagem.

Curso e Evolução do problema. Embora as dificuldades na escrita (por exemplo., caligrafia ou capacidade de copiar particulamente fracas ou incapacidade de recordar seqüências de letras em palavras comuns) possam aparecer já na primeira série escolar, o Transtorno da Expressão Escrita raramente é diagnosticado antes do final da mesma, uma vez que a instrução formal da escrita habitualmente ainda não ocorreu até este ponto na maioria dos contextos escolares. O transtorno em geral é visível na segunda série. O Transtorno da Expressão Escrita ocasionalmente pode ser visto em crianças mais velhas ou em adultos, e pouco se sabe sobre seu prognóstico a longo prazo.

Diagnóstico Diferencial Rever a literatura pertinente a "Diagnóstico Diferencial" relativa aos Transtornos da Aprendizagem.. Um transtorno apenas de ortografia ou caligrafia, na ausência de outras dificuldades da expressão escrita, em geral não se presta a um diagnóstico de Transtorno da Expressão Escrita. Quando a má caligrafia se deve a um prejuízo na coordenação

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motora, cabe considerar um diagnóstico de Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação.

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA F81.8 - 315.2 TRANSTORNO DA EXPRESSÃO ESCRITA. A. As habilidades de escrita, medidas por testes padronizados, individualmente

administrados

(ou

avaliações

funcionais

das

habilidades de escrita), estão acentuadamente abaixo do nível esperado, considerando a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade apropriada à idade do indivíduo.

B. A perturbação no Critério A interfere significativamente no rendimento escolar ou atividades da vida diária que exigem a composição

de

textos

escritos

(por

ex.,

escrever

frases

gramaticalmente corretas e parágrafos organizados).

C. Em presença de um déficit sensorial, as dificuldades nas habilidades de escrita excedem aquelas habitualmente a este associadas.

Nota para a codificação: Se uma condição médica geral (por exemplo., neurológica) ou déficit sensorial estiverem presentes, codificar no Eixo III. Cabe aqui a recomendação já amplamente transcrita, e que repito: Surge então uma questão do profissional não médico. Se o ato médico é do médico, só ele pode identificar e coodificar. Errado, ao entender um procedimento operacional especificado no CID-10 ou DSM-IV, o educador ou profissional não médico, poderá intervir em programas de reabilitação pedagógica ou psicopedagógica. Pois não haverá intervenção clínica. Não se medica nem prescreve ações privativas do médico. Facilita até o encaminhamento para a confirmação ou negação do laudo sugerido.

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(NA CID.10 É F81.9) - 315.9 TRANSTORNO DA APRENDIZAGEM SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO Esta categoria envolve os transtornos da aprendizagem que não satisfazem os critérios para qualquer Transtorno da Aprendizagem específico, podendo incluir problemas em todas as três áreas (leitura, matemática, expressão escrita) que, juntos, interferem significativamente no rendimento escolar, embora o desempenho nos testes que medem cada habilidade isoladamente não esteja acentuadamente abaixo do nível esperado, considerando a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade apropriada à idade do indivíduo. Esta categoria envolve os transtornos da aprendizagem que não satisfazem os critérios para qualquer Transtorno da Aprendizagem específico, podendo incluir problemas em todas as três áreas (leitura, matemática, expressão escrita) que, juntos, interferem significativamente no rendimento escolar, embora o desempenho nos testes que medem cada habilidade isoladamente não esteja acentuadamente abaixo do nível esperado, considerando a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade apropriada à idade do indivíduo. Recomendo promover exercícios práticos de interpretação com seus alunos no AEE, na Educação Especial e nos casos de dúvidas provavéis de existência de conduta que se encaixa nos quadros acima descritos.

ASPECTOS

DA

BAGAGEM

ÉTNICA

OU

CULTURAL

DO

INDIVÍDUO. O ser humano resulta de vários elementos condicionantes, e sua formação como pessoa será influenciada pelas condições sociais, econômicas, políticas e históricas as quais está inserido. As objetividades das relações sociais se impõem sobre as relações humanas, pois o ser humano vive em conseqüência de vários elementos condicionantes, que o levam a ser o que aparenta ser; mas também lhe fazem ser o que é. Isso implica necessariamente em indivíduos diferentes uns dos outros. (CAMPOS, Ricardo Bruno Cunha. Sociedades Complexas: indivíduo, cultura e individualismo. Revista Eletrônica de Ciências Sociais, n. 7, p. 8-22, set. 2004). Dentre as várias instituições onde os indivíduos estão inseridos, a escola é uma das mais importantes e responsáveis pela construção da identidade. É na escola que os indivíduos entram em contato com as diferenças que os constituem como indivíduos únicos. A identidade é construída à BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III 123 NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24


medida que os sistemas de significação e representação cultural se ampliam permitindo ao indivíduo localizar-se de diferentes formas na sociedade. (NASCIMENTO, Margaret Dias do. OLBZYMEK, Marilda Regiane. Ética na Educação Escolar. Revista de Divulgação Científica do ICPG, v. 3, n.10, jan./jun. 2007)O termo estigma surgiu na Grécia e era utilizado para se referir a sinais corporais que evidenciavam algo mau sobre o status moral de quem os apresentava. Esses sinais serviam para avisar que a pessoa marcada era um escravo um criminoso ou um traidor. Atualmente o termo estigma é

utilizado de maneira semelhante ao sentido literal original, e caracteriza o indivíduo que está inabilitado para a aceitação social plena. (GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1988. 158 p)A própria sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e os atributos considerados comuns para elas. Ao conhecer uma pessoa, os primeiros aspectos permitem observados permitem prever a sua "identidade social". Com isso, muitas vezes lhes são imputadas características que nem sempre são reais. Muitas vezes podem surgir evidências de que a outra pessoa possui um atributo que o torna diferente dos outros. Esse indivíduo pode deixar de ser considerado em sua plenitude e pode ser reduzido, até mesmo, a uma pessoa inferior. Tal característica é um estigma, principalmente quando seu efeito de descrédito é grande, muitas vezes considerado até como um defeito. (GOFFMAN, 1988). O processo de estabelecimento das relações humanas provoca problemas práticos entre os indivíduos. Entretanto, as decisões e as ações a serem tomadas baseiam-se na em escolhas que extrapolam a própria vontade individual e afetam aqueles que sofrerão as conseqüências desta ação. Diante desses problemas práticos do cotidiano, os indivíduos terão uma forma de se comportar e que pode se caracterizada pelo conceito de moral. Existem ainda, juízos que aprovam ou desaprovam moralmente estes mesmos comportamentos ou atos. Assim, pode-se afirmar que a moral regula os valores considerados genuínos por uma determinada sociedade, cultura e época, não sendo, portanto, universalista. O que pode ser moralmente aceitável para um indivíduo, pode não ser para o outro. (VAZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996) A regulação individual ou grupal não satisfaz a necessidade de referência a princípios básicos extensíveis a toda a humanidade, justamente por não ser universal não se aplica a todos os povos, nem fornece a compreensão racional do real e 124 NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I

BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III -

– VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24


efetivo comportamento humano. Estas exigências são alcançadas somente pelas condutas éticas, e esta não basta apenas como teoria, é preciso que cada indivíduo incorpore princípios éticos e os utilizem na prática da vida cotidiana. (NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. (São Paulo: Editora da Revista dos Tribunais, 1997). Com base nas discussões realizadas através da literatura analisada pode-se constatar que os processos de discriminação e estigmatização são inerentes ao ambiente educacional típico de uma sociedade competitiva e produtivista. A escola está inserida em um modelo de sociedade multicultural que não respeita as diferenças. Os indivíduos com características vulneráveis não conseguem escapar do estigma a eles imposto, bem como da discriminação que sofrem. A própria sociedade estabelece modelos padronizados de indivíduos e busca estabelecer quais são os atributos considerados “normais” conforme o padrão sócio-histórico cultural vigente. Cria-se um modelo social do indivíduo que nem sempre corresponde à realidade. Alguém que pertença a uma categoria com atributos diferentes ou incomuns, é pouco aceito pelo grupo social e até mesmo discriminado. O indivíduo em condição de vulnerabilidade pode não ser considerado em sua totalidade e sua capacidade de ação e de transformação, tornando-se assim ameaçado e podendo até mesmo, limitar o desenvolvimento de suas potencialidades. A escola pode tanto reforçar como combater estes processos, de forma que nas próprias situações de conflitos, gerados pelo estigma e pela discriminação, busque resolvê-los respaldando-se em valores éticos. O indivíduo, independente de qualquer característica que venha a ser enquadrado, merece que sua dignidade seja respeitada. Deste modo, o educador tem papel fundamental, sendo o principal mediador durante os conflitos entre aqueles considerados “normais” e os “estigmatizados”. Por isso, a conduta ética deve balizar as ações cotidianas e ser o cerne de sua prática profissional, pois caso não adote esta perspectiva de atuação, ao invés de contribuir para a quebra de barreiras e preconceitos, estará reforçando atitudes que diminuem a dignidade humana e atrasam o desenvolvimento social.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL. A importância dessa seção, se justifica, pois no texto acima se fez muita menção ao termo diagnóstico diferencial. Em medicina, diagnóstico diferencial é um método sistemático usado para identificar doenças. É feito, essencialmente, por processo de BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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eliminação. Nem todo diagnóstico médico é diferencial. O diagnóstico diferencial pode ser definido como uma hipótese formulada pelo médico - tendo como base a sintomatologia (sinais e sintomas) apresentada pelo paciente durante o exame clínico segundo a qual ele restringe o seu diagnóstico a um grupo de possibilidades que, dadas as suas semelhanças com o quadro clínico em questão, não podem deixar de ser elencadas como provável. A partir do diagnóstico diferencial, o médico pode selecionar testes terapêuticos, ou ainda, exames complementares específicos a fim de se obter um diagnóstico final ou de certeza. Na prática médica existem requisitos para a emissão de um diagnóstico diferencial. Existe uma série de fatores necessários prévios à emissão de um diagnóstico diferencial. Em primeiro lugar, o processo não é unilateral, então requer sensibilidade e responsabilidade de ambas as partes: profissional e paciente. O médico deve ter grande técnica clínica, a qual é formada pelo conjunto de experiência médica e capacidade cognitiva. Para que as hipóteses sejam válidas, estas devem ter consistência lógica e fundamentação científica, além de haver a possibilidade de serem diferenciadas experimentalmente. No processo de geração e refutação de hipóteses, persiste a que, sob avaliação crítica, se considera a mais possível. Esta ação é a característica fundamental do diagnóstico diferencial e acontece durante todo o ato médico

ORTOGRAFIA. Observamos na literatura que NA CID.10 É F81.8 - 315.2 TRANSTORNO DA

EXPRESSÃO ESCRITA - DSM.IV, a característica diagnóstica essencial do Transtorno da Expressão Escrita consiste de habilidades de escrita acentuadamente abaixo do nível esperado, considerando a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade apropriada à idade do indivíduo. Esse é o primeiro critério; a perturbação na expressão escrita interfere significativamente no rendimento escolar ou nas atividades da vida diária que exigem habilidades de escrita. Segundo critério. Pode ser que o individuo com DEFICIÊNCIA INTELECTUAL tenha dificuldade de entender e compor textos escritos por falta de formação, didática adequada do seu professor. Então no INESPEC vamos implantar no ano de 2013, uma pesquisa no AEE direcionada a inclusão de um quesito: BASE CURRICULAR DA FORMAÇÃO DO ALUNO

ATENDIDO NO AEE; SEGUNDO CRITÉRIO: CAPACIDADE DO BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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ALUNO ENTENDER CRITÉRIOS GRAMATICAIS A PARTIR DO PLANO DE CURSO DA LÍNGUA PORTUGUESA DA SUA ESCOLA DE ORIGEM. Pespectiva ai é encontrar a negação desse quadro. Pois sendo deformação na base do processo ensino aprendizagem, este diagnóstico em geral não é dado, pois nessa situação os erro gramaticais existentes, como: erros ortográficos ou fraca caligrafia, na ausência de outros prejuízos na expressão escrita, pode ser DEFICIÊNCIA NA

PROGRAMAÇÃO ESCOLAR VISTA SOB O PRISMA SUBJETIVO DO ALUNO EM EXAME. Ao Psicopedagogo é bom ficar atento. A ortografia atual do português brasileiro

é

bastante

fonética do que etimológica, assim, pois em

comparação com outros Transtornos da Aprendizagem, sabe-se relativamente menos acerca dos Transtorno da Expressão Escrita e sobre seu tratamento, particularmente quando ocorrem na ausência de Transtorno da Leitura. À exceção da ortografia, os testes padronizados nesta área são menos acuradamente desenvolvidos do que os testes de leitura ou capacidade matemática, podendo a avaliação do prejuízo nas habilidades escritas exigir uma comparação entre amostras amplas do trabalho escolar escrito do indivíduo e o desempenho esperado para sua idade e QI. Este é especialmente o caso de crianças pequenas, das séries escolares iniciais. Tarefas nas quais a criança é solicitada a copiar, escrever um ditado e escrever espontaneamente podem ser necessárias para o estabelecimento da presença e extensão deste transtorno. Porém é necessário para conhecer na prática as hipoteses apresentadas, sabermos as definições exatas do que é... Ortografia. Essa deriva das palavras gregas ortho (ορθο no alfabeto grego) que significa "correto" e graphos (γραφος) que significa "escrita". A ortografia é a parte da gramática normativa que ensina a escrever corretamente as palavras de uma língua definindo, nomeadamente, o conjunto de símbolos (letras e sinais diacríticos), a forma como devem ser usados, a pontuação, o uso de maiúsculas, etc. Apesar de oficialmente sancionada, a ortografia não é mais do que uma tentativa de transcrever os sons de uma determinada língua em símbolos escritos. Esta transcrição é sempre por aproximação e raramente é perfeita e isenta de incoerências. Um dos sistemas ortográficos mais complexos é o da língua japonesa que usa uma combinação de várias centenas de caracteres ideográficos kanji, de origem chinesa, dois silabários, katakana e hiragana, e ainda o alfabeto latino, a que dão o nome romaji. Todas as palavras em japonês podem BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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ser escritas em katakana, hiragana ou romaji. E a maioria delas também pode identificada por caracteres kanji. A escolha de um tipo de escrita depende de vários fatores, nomeadamente o uso mais habitual, a facilidade de leitura ou até as opções estilísticas de quem escreve. Analisando as línguas europeias podem identificar-se duas ortografias diferentes: Ortografia fonética, em que a cada som corresponda uma letra ou grupo de letras únicos e a cada letra ou grupo de letras um som único, e, ainda, em que seja sempre assinalada a sílaba tónica. Ortografia etimológica, em que a um mesmo som podem corresponder diversas letras e a cada letra ou grupo de letras diversos sons, dependendo da história, da gramática e dos usos tradicionais. Tirando o caso do Alfabeto Fonético Internacional -- que consegue fazer a transcrição para caracteres alfabéticos de todos os sons -- não há sistemas ortográficos pura e exclusivamente fonéticos. No entanto, podemos dizer que são eminentemente fonéticas as ortografias das línguas búlgara, finlandesa, italiana, russa, turca, alemã e, até certo ponto, a da língua espanhola. No caso particular do espanhol, podemos admitir que se trata de uma ortografia fonética em relação ao espanhol padrão falado em Espanha, mas não tanto em relação aos falares americanos, nomeadamente os da Argentina e de Cuba, nos quais os princípios de a cada som corresponder uma letra ou grupo de letras nem sempre se verifica. A ortografia atual do português é, também, bastante mais fonética do que etimológica. No entanto, antes da Reforma Ortográfica de 1911 em Portugal, a escrita oficialmente usada era marcadamente etimológica. Escrevia-se, por exemplo, pharmacia, lyrio, orthographia, phleugma, diccionario, caravella, estylo e prompto em vez dos actuais farmácia, lírio, ortografia, fleuma, dicionário, caravela, estilo e pronto. A ortografia tradicional etimológica perdurou no Brasil até à década de 1930. Um exemplo típico de ortografia etimológica é a escrita do inglês. Em inglês um grupo de letras (por exemplo: ough) pode ter mais de quatro sons diferentes, dependendo da palavra onde está inserido. É também a etimologia que rege a escrita da grande maioria das palavras no francês, onde um mesmo som pode ter até nove formas de escrita diferentes, caso das palavras homófonas au, aux, haut, hauts, os, aulx, oh, eau, eaux.

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Tabela completa do alfabeto fonético internacional (em inglês).RECOMENDO O LABORATÓRIO

Aux Rendez-vous d’Anatole http://etablissements.ac-amiens.fr/0601178e/quadriphonie/spip.php?article727

CALIGRAFIA. Seguindo o mesmo racíocinio anterior, é necessário para conhecer na prática as hipoteses apresentadas, sabermos as definições exatas do que é... Caligrafia (grego κάλλος kalli "beleza" + γραφή graphẽ "escrita") é um tipo de arte visual. É muitas vezes chamada de a "arte da escrita bela". Uma definição contemporânea da prática caligráfica é "a arte de dar forma aos sinais de uma maneira expressiva, harmoniosa e habilidosa". A história da escrita é uma evolução estética enquadrada dentro das competências técnicas, velocidade de transmissão(ões) e as limitações materiais das diferentes pessoas, épocas e lugares. Um estilo de escrita é definido como sistema de escrita, caligrafia ou alfabeto. A caligrafia moderna varia de inscrições funcionais até criações utilitárias para magníficas obras de arte, onde a expressão abstrata pode tornar-se mais importante do que a legibilidade das letras. A caligrafia clássica difere da tipografia e da escrita manual não clássica, apesar de um calígrafo ser capaz de criar todos estes; os BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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caracteres são historicamente disciplinados e ainda fluíam espontaneamente, no momento da escrita. A caligrafia ainda costuma ser utilizada principalmente em convites de casamento e eventos importantes, no design de fontes, de logótipos, na arte sacra, no design gráfico, nos anúncios, em inscrições em pedra e em documentos memoriais. A caligrafia é também utilizada em propriedade teatral, em imagens em movimento para cinema e televisão, em certidões de nascimento e de óbito, em mapas e em outros trabalhos envolvendo a escrita. Alguns dos melhores trabalhos da caligrafia moderna são os utilizados em cartas régias e em cartas-patentes emitidas por monarcas e oficiais de estado em vários países. Reconhecer sinais, simbolos é um procedimento que requer desenvolvimento cognitivo. A exemplo do que foi comentado anteriormente, para chegarmos a um conceito sobre DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, ligado a negação cognitiva, surgem auto-questionamento:

O que é desenvolvimento cognitivo? O desenvolvimento cognitivo nada mais é do que um desenvolvimento no conhecimento, todos os dias temos um tipo de conhecimento e com isso passamos

cada

vez

mais

aprofundar

nesse

conhecimento, tendo então um desenvolvimento cognitivo. O desenvolvimento cognitivo é bastante complexo, devido o fato de que sempre estamos colocando esse conhecimento em prática e desenvolvendo a parte do intelecto subjetivo ou seja, de cada pessoa. Para que serve o desenvolvimento cognitivo? O desenvolvimento cognitivo é fundamental para que possamos ter um desenvolvimento mental, intelectual, colocando em prática o nosso o conhecimento que adquirimos numa prova de BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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raciocínio e assim estaremos desenvolvendo várias partes cognitivas como o intelecto esta relacionado com a inteligência, entendimento, raciocínio, reflexão e o intelectual. Quem é beneficiado com o desenvolvimento cognitivo? Todas as pessoas são beneficiadas com o desenvolvimento

cognitivo,

com

a

cognição

colocamos em prática tudo aquilo que aprendemos, O fato de estarmos adquirindo conhecimento e que está desenvolvendo o raciocínio, a reflexão, o entendimento e outros, contribuem grandemente para todos. O desenvolvimento cognitivo beneficia os bebês, as crianças, os adolescentes, os jovens, adultos e idosos. O que é desenvolvimento e cognitivo? DESENVOLVIMENTO: Desenvolvimento é tudo aquilo que desenvolve que está sendo aperfeiçoado, mudado. COGNITIVO: Faz parte de cognição que significa adquiri um conhecimento, já a cognitiva faz tudo isso na parte do intelecto que está relacionado com cinco fatores sendo a inteligência, o entendimento, o raciocínio, a reflexão e o intelectual.

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O desenvolvimento cognitivo de uma criança faz parte da psicologia cognitiva que estuda o intelectual de cada infantil (criança), assim, sendo, podemos compreender que tem um pensamento diferente em relação à outra, seja a imaginação, o afeto, a criatividade e muitos outros. O intelecto é baseado naquilo que a mesma sonha, podendo ser reflexo da realidade. Existem vários autores que falam sobre o intelecto de crianças e o desenvolvimento cognitivo destas. Porém poucos educadores observam o que estudaram na “psicologia da aprendizagem” que esses “baixinhos” podem ter seu desenvolvimento afetado, quando se sente humilhada, triste e solitário, se escondendo do mundo e fechando seu intelectual para as outras coisas, vendo apenas o lado ruim. Nessa fase ela tem o intelecto diferente, ela aprende de forma diferente, tem uma linha de raciocínio diferente, muda de opinião diversas vezes e tem um entendimento mais avançado, isso, porém ocorre quando se sente amada, vimos muitas crianças sofrendo bullying e vemos também as conseqüências desses atos, porém o desenvolvimento cognitivo de uma criança é afetado quando ocorre esse ato. O desenvolvimento cognitivo nessa fase está relacionado com a reflexão, raciocínio, entendimento e inteligência, na escola ela está a todo o momento desenvolvendo todas essas áreas do seu intelecto. A pedagogia tem como função o ensino educacional com as crianças de forma mais dinâmica, mas diferenciada, para que assim possa trabalhar todos os ares do intelecto de uma criança. O desenvolvimento cognitivo de uma criança é fundamental, pois ela adquire um conhecimento, proporcionando mais entendimento, mais raciocínio, inteligência e reflexão, seja da idade que for uma criança pode sim aprender e desenvolver seu intelecto através de aulas mais dinâmicas, pois não são

sentadas as aulas todas, copiando que irão aprender, mas brincando, lendo, se relacionando com outras crianças, cantando, dançando, correndo, etc.- EDUCADORES RELITAM. SER PROFESSOR É INSTIGAR MENTES E ALMA, MENTES PARA O MUNDO, ALMA PARA A REFLEXÃO DO REENCANAR.

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TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO. Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC)

Algumas crianças parecem ser mais desajeitadas ou estabanadas que as outras. Elas ficam tristes por não conseguir acompanhar os colegas nas brincadeiras motoras e, muitas vezes, são alvo de comentários de professores e colegas, devido à letra feia, cadernos bagunçados, o cabelo mal penteado e as roupas em desalinho. Essas crianças, às vezes, se envolvem em situações embaraçosas, como tropeçar e cair no meio da apresentação de teatro da turma, não conseguir agarrar uma bola chutada pelos colegas, escorregar na carteira e cair no chão e acabam ganhando nomes ou apelidos, que sinalizam sua condição e as excluem de certas atividades ou grupos sociais. Um exemplo é aquela criança mais quieta, que nunca é chamada para brincar com os colegas no recreio ou, ainda, ela é a última a ser convidada para entrar no jogo de bola. Muitas pessoas, inclusive pais e professores, acham que a criança é apenas preguiçosa, insegura ou desinteressada, mas deve-se observar com mais cautela, pois muitas dessas crianças apresentam o que é chamado de Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação ou TDC. O diagnóstico de TDC é dado pelo médico quando observa atraso no desenvolvimento das habilidades motoras, grossas e finas, que resultam em dificuldades no desempenho das atividades escolares e de vida diária. Geralmente são crianças inteligentes, mas que não conseguem desempenhar tarefas motoras com a BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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mesma rapidez e eficiência que os colegas de mesma idade. Como indicado nos exemplos acima, o TDC não á apenas um problema motor, pois a criança que é desajeitada tem dificuldade em socializar com os colegas e, devido às situações freqüentes de frustração, acaba por ter baixa auto-estima e outras questões comportamentais. O TDC, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que este transtorno afeta 5% a 6% das crianças em idade escolar, tendendo a ocorrer com maior freqüência em meninos – proporção de 4 ou 5 meninos para cada menina. A literatura sobre o TDC é vasta, sendo evidente que essa é uma condição que persiste até a idade adulta, tendo impacto tanto na vida da criança, como nos outros membros da família. Os primeiros sinais do transtorno surgem cedo na infância. Alguns pais mais experientes, logo começam a notar que alguma coisa é diferente, pois o bebê é mais lento e demora mais a sentar, andar e manusear objetos com destreza. Com o aumento na mobilidade, algumas crianças tendem a serem mais passivas, evitando desafios e atividades motoras novas, outras são mais impulsivas, destruindo brinquedos na tentativa de descobrir como funcionam. À medida que a criança cresce, começam a aparecer dificuldades ou lentidão para desempenhar atividades de auto-cuidado como usar fechos, botões e amarrar sapatos, e para usar utensílios, como talheres e tesoura. Não é que a criança não consiga fazer as tarefas, mas se observa esforço aumentado, frustração e cansaço, sendo que, com o tempo, a criança acaba evitando as atividades mais desafiantes. Atividades que requerem boa coordenação olho-mão, equilíbrio e planejamento motor, como arremessar, agarrar e chutar bolas, também se constitui em desafio para crianças com TDC. Embora muitas dessas dificuldades possam passar despercebidas, ou serem interpretadas como variações do normal (exemplo: eu também era desajeitado quando criança; o fulano também era assim e hoje é um grande atleta), com a entrada na escola e aumento de demanda por escrita rápida e legível, o problema é detectado pela professora, o que acaba levando ao diagnóstico. É importante observar que a criança pode apresentar apenas TDC ou o TDC associado ao distúrbio de aprendizagem, problemas de linguagem ou ao transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). A fim de minimizar os problemas no dia-a-dia das crianças, pais e professores podem auxiliá-las, modificando o ambiente e adaptando as tarefas, para permitir o sucesso e aumentar o senso de competência. A melhor forma de ajudar a criança é entender o que é o TDC. Só compreendendo a situação individual da criança BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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podemos pensar em estratégias para ajudá-la a dominar os problemas que enfrenta no dia-a-dia.

Algumas das características da criança com TDC: 1.

DESAJEITADA

OU

INCOORDENADA

EM

SEUS

MOVIMENTOS. TROMBA EM OBSTÁCULOS, DERRAMA OU DERRUBA COISAS COM MAIS FREQÜÊNCIA QUE CRIANÇAS DE MESMA IDADE; 2.

APRESENTA ATRASO NO DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES MOTORAS GROSSAS E FINAS; DEMORA MAIS

PARA

APRENDER

NOVAS

HABILIDADES

MOTORAS; 3.

TEM DIFICULDADE PARA FAZER ATIVIDADES QUE REQUEREM O USO COORDENADO DOS DOIS LADOS DO

CORPO

(EX.:

RECORTAR

COM

TESOURA,

ESCREVER, CORTAR ALIMENTO USANDO GARFO E FACA, AGARRAR BOLA E ANDAR DE BICICLETA); 4.

PODE

APRESENTAR

SECUNDÁRIOS,

COMO

PROBLEMAS BAIXA

EMOCIONAIS

TOLERÂNCIA

À

FRUSTRAÇÃO, AUTO-ESTIMA DIMINUÍDA E POUCA MOTIVAÇÃO PARA FAZER ATIVIDADES ESPORTIVAS; TEM

DIFICULDADES

PARA

ORGANIZAR

SUA

CARTEIRA/MESA, ARMÁRIO, MOCHILA, CADERNOS, OU MESMO OS BRINQUEDOS; 5.

MAIS LENTA NAS ATIVIDADES ESCOLARES QUE EXIGEM DESEMPENHO MOTOR, COMO COPIAR DO QUADRO, USAR RÉGUA, FAZER O DEVER DE CASA;

6.

ESTÃO MAIS PROPENSAS A APRESENTAR PROBLEMAS ACADÊMICOS,

POUCA

COMPETÊNCIA

SOCIAL

BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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TENDEM A NÃO PARTICIPAR VOLUNTARIAMENTE DE ATIVIDADES

MOTORAS

OPORTUNIDADES

PARA

E FAZER

TÊM

MENOS

EXERCÍCIOS

E

MANTER BOA FORMA FÍSICA.

Dentre os profissionais envolvidos na atenção à criança que apresenta atraso motor, destaca-se o Terapeuta Ocupacional. Partindo da análise minuciosa das tarefas exigidas no contexto escolar e familiar, o terapeuta ocupacional pode sugerir estratégias para adaptar o ambiente e as tarefas, reduzindo, assim, a demanda motora o que vai melhorar o desempenho da criança. O terapeuta pode também recomendar atividades e brincadeiras, com desafio na medida certa, para estimular o desenvolvimento das habilidades motoras finas e grossas. O trabalho do terapeuta inclui a educação de pais, professores e demais profissionais da saúde sobre o que é o TDC e quais as melhores estratégias para facilitar o dia-a-dia da criança. Modificação do ambiente, adaptação de tarefas e o uso de estratégias cognitivas, são apenas alguns exemplos do que pode ser feito para melhorar o desempenho, a auto-estima e a qualidade de vida de crianças com transtorno do desenvolvimento da coordenação.

Alerta aos Educadores Especiais. No processo referente ao conhecimento e tratamento do Transtorno do desenvolvimento da coordenação, existem literaturas e instrumentos de avaliação? Diversos pesquisadores estão desenvolvendo estudos párea mapear os artigos publicados sobre as avaliações e escalas utilizadas para o diagnóstico de Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC). Existem respeitáveis bancos de dados disponíveis, a partir do da base de dados PubMed, com fins de analisar descritivamente aspectos específicos dos textos: ano de publicação da pesquisa, local, suporte de publicação e forma de coletar os dados; e verificar os tipos de avaliação e escalas utilizadas para o diagnóstico de crianças com TDC. É interessante notar que

as

pesquisas em curso tem como base de dados descritores em língua inglesa e portuguesa: BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação, avaliação, instrumentos, diagnóstico, escala, combinando dois termos. Os resultados indicaram aumento crescente das pesquisas a partir de 2004. Apesar do aumento das pesquisas sobre TDC, ainda são escassos os artigos publicados no Brasil. Quanto aos instrumentos de avaliação encontrados nos artigos científicos, há uma recomendação sobre a associação de instrumentos de avaliação motora e entrevista ou questionários que investiguem o comportamento motor das crianças com pais e professores para melhor definição do diagnóstico de TDC. Os movimentos desajeitados em crianças é uma desordem que agora vem despertando interesse considerável na literatura. Esta síndrome é conhecida como Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC). Crianças com TDC possuem dificuldades em realizar atividade de automanutenção, como se vestir, higiene pessoal e alimentação, quando comparadas a crianças de mesma faixa etária. Na área educacional, a disgrafia é relatada como a área de dificuldade mais prevalente. A desordem

motora

é

descrita

como

sendo

um

sério

comprometimento

no

desenvolvimento da coordenação motora, que não é explicável unicamente em termos de retardo intelectual, global ou qualquer desordem neurológica congênita ou adquirida específica (a não ser aquela que possa estar implícita na anormalidade da coordenação). É usual que a inabilidade motora esteja associada a algum grau de desempenho comprometido em tarefas cognitivas visos espaciais. O diagnóstico do TDC pode ser realizado de acordo com critérios de Manual de Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais (DSM-IV) e as manifestações variam de acordo com a idade e o estágio do desenvolvimento. A prevalência estimada na população infantil entre 5 e 11 anos de idade é de 6%1, porém estes valores podem variar de acordo com os critérios utilizados e a população avaliada. Para a realização do diagnóstico, deve-se levar em consideração a presença das seguintes características: um prejuízo acentuado no desenvolvimento da coordenação motora (Critério A); a interferência significativa deste prejuízo no rendimento escolar ou em atividades da vida diária (Critério B); se as dificuldades de coordenação não ocorrem devido a uma condição médica geral (por exemplo, paralisia cerebral, hemiplegia ou atrofia muscular) ou devido à presença de Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (Critério C), e se, na presença de retardo mental, as dificuldades motoras excedem aquelas habitualmente associadas ao transtorno (Critério D) Crianças que apresentam TDC, porém que não são identificadas como tal rapidamente, passam BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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por experiências de fracasso e frustração em sua vida diária e acadêmica. São muitas vezes rotuladas como preguiçosas, descoordenadas, desmotivadas, desajeitadas, etc. Podem desenvolver complicações secundárias, como dificuldades de aprendizagem, bem como problemas sociais, emocionais e comportamentais. A avaliação mais utilizada para avaliar crianças com desordem motora, conforme descrito na literatura, é o Moviment Assessment Battery for Children (MABC). Porém, esta mesma literatura aponta a necessidade de serem desenvolvidos novos testes ou avaliações que especifiquem melhor o controle e o desenvolvimento motor. No Brasil, ainda são escassos os estudos com o TDC. Os artigos científicos existentes na literatura enfocam a avaliação de crianças em idade escolar e de crianças com dificuldades de aprendizagem, dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Além disso, a presença de comorbidades associadas ao TDC é relatada na literatura, como o TDAH e dislexia, por isso há a necessidade do uso de instrumentos de avaliação em escolares que permitam identificar as habilidades e dificuldades motoras finas e globais, uma vez que o diagnóstico correto é a base da intervenção adequada. Importante refeltir que a partir dos resultados encontrados em diversas bibliografias que definem estudos sobre TDC, pode-se deferir o entendimento de que as publicações internacionais sobre o TDC vêm aumentando nos últimos anos, progressivamente, entretanto o número de publicações brasileiras ainda é inferior ao de outros países. Após a realização do mapeamento dos artigos, conclui-se que as publicações na área em relação ao tema vêm crescendo gradativamente, pois os pesquisadores buscam analisar e validar instrumentos de avaliações mais adequados para diagnosticar os problemas motores das crianças, porém poucos artigos encontrados tiveram como objetivo principal descrever os critérios diagnósticos do TDC. Quanto aos instrumentos de avaliação encontrados nos artigos científicos, há uma recomendação sobre a associação entre procedimentos de avaliação motora e entrevista ou questionários que investiguem o comportamento motor das crianças com pais e professores para melhor definição do diagnóstico de TDC. Como o TDC interfere nas atividades diárias e escolares, os profissionais da área da educação e da saúde devem estar preparados para investigar e tratar as alterações de coordenação motora fina e global para, dessa forma, minimizar o impacto do TDC na qualidade de vida social e escolar das crianças. Tratarei em capítulo especifico sobre a idéia da ESTIMULAÇÃO PRECOCE e ESTIMULAÇÃO TARDIA, dentro de uma BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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dialética que possa trazer ao educador especial uma noção ampla para reflexão de condutas.

Transtornos da Aprendizagem Vivemos em busca do perfeito. Não sabemos lidar com o diferente. Tudo está em torno do comum. Somos tomados por um senso comum e por nossos saberes cotidianos e deixamos de buscar um conhecimento científico. Marilena Chauí nos alerta que uma das características do senso comum e dos saberes cotidianos é por serem subjetivos, generalizadores, nossas certezas cotidianas e o senso comum de nossa sociedade ou do nosso grupo social, cristalizam-se em preconceitos com a qual passamos a interpretar toda a realidade que nos cerca e todos os acontecimentos. Temos que formar melhor nosso professores, o meio educacional está em profunda mudança tanto no ponto de vista de conceitos e valores, como da prática. Apesar de tantas mudanças, o professor ainda resiste em mudar as práticas pedagógicas justificando essa resistência com argumentos do senso comum.

Hoje trabalhamos com uma nova realidade, que é

Educação Inclusiva, que tem gerado muitas dúvidas em seu processo de implementação. Como diz Carl Rogers: “Os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas a se tornarem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticos, poliglotas ou coisa que o valha. Sendo assim percebemos a imensa responsabilidade do educador para com o educando, ainda mais quando este tem necessidades

educacionais

especiais.

Nós

educadores

temos

uma

responsabilidade social, cabendo a nós orientar, direcionar e formar cidadãos capacitados para lidar com as dificuldades presentes no cotidiano. Não devemos temer o novo, temos que buscar subsídios dentro do conhecimento

científico para encontrar soluções cabíveis dentro das problemáticas educacionais. Temos que juntar teoria e prática, como diz David Rodrigues (Doutor em Ciências da motricidade humana na área de educação especial e reabilitação (UTL/FMH - professor da universidade Técnica de Lisboa, coordenador do Fórum de estudos de educação inclusiva)

deve-se proporcionar ao professor um conjunto de experiências que só lhe revelem novas perspectivas sobre o conhecimento, mas que também impliquem em situações empíricas que lhe permitam aplicar estes conhecimentos num contexto real. Vivemos na era da inclusão, segundo Mantoam “Inclusão é a nossa capacidade de BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós.” (MANTOAM, M.T.E. Pensando e fazendo educação de qualidade. São Paulo, Editora Moderna, 20010) Trabalhar com o DEFICIENTE INTELECTUAL nos coloca diante de uma responsabilidade moral: “DAR UM POUCO DE NÓS, PARA AQUELE QUE A PROVIDENCIA DIVINA LHE CARENCIOU”, (grifo nosso) é acima de tudo aprender constantemente, é ver o mundo de forma diferente.

QUESTÃO: Então. Doença Mental, Transtorno Mental ou Deficiência Intelectual? Os termos transtorno, distúrbio e doença combinam-se aos termos mental, psíquico e psiquiátrico para descrever qualquer anormalidade, sofrimento ou comprometimento de ordem psicológica e/ou mental. Os transtornos mentais são um campo de investigação interdisciplinar que envolves áreas como a psicologia, a filosofia, a psiquiatria e a neurologia. As classificações diagnósticas mais utilizadas como referências no serviço de saúde e na pesquisa hoje em dia são o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais - DSM IV, e a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Em psiquiatria e em psicologia prefere-se falar em transtornos ou perturbações ou disfunções ou distúrbios (ing. disturbs, alem. Störungen) psíquicos e não em doença; isso porque apenas poucos quadros clínicos mentais apresentam todas as características de uma doença no sentido tradicional do termo - isto é, o conhecimento exato dos mecanismos envolvidos e suas causas explícitas. O conceito de transtorno, ao contrário, implica um comportamento diferente, desviante, "anormal". No Brasil, a Câmara Federal aprovou em 17.03.09, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 6013/01, do deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), que conceitua transtorno mental, padroniza a denominação de enfermidade psíquica em geral e assegura aos portadores desta patologia o direito a um diagnóstico conclusivo, conforme classificação internacional. O projeto determina que transtorno mental é o termo adequado para designar o gênero enfermidade mental, e substitui termos como "alienação mental" e outros equivalentes. José Luís Pio Abreu, no seu livro provocador Como tornar-se doente mental, alerta para BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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toda a problemática da doença mental em que certos problemas seriam melhor resolvidos com psicólogos, advogados ou polícias.

Situação da Norma – Projeto da Lei de Direitos dos portadores de Patologia Mental. Definição. Localidade: Brasil

Autoridade: Câmara dos Deputados

Título: PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 00106, de 2009

Data: 21/12/2001

Ementa: Acrescenta dispositivos à Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental (define "tratamento mental" como enfermidade psíquica em geral).

Nome: Uniformeurn: Lex: br: camara. deputados:projeto.lei;pl:2001-12-21;6013

Nome: Uniformeurn: Lex: br: senado. federal:projeto.lei;plc:2009-06-04;106

Mais detalhes Câmara dos Deputados (text/html) Câmara dos Deputados

[http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp? id=42755]

Mais detalhes Senado Federal (text/html)

PL 6013/2001 INTEIRO TEOR PROJETO DE LEI SITUAÇÃO: AGUARDANDO RETORNO NA MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (MESA) IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSIÇÃO AUTOR JUTAHY JUNIOR - PSDB/BA APRESENTAÇÃO 21/12/2001 BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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EMENTA ACRESCENTA DISPOSITIVOS À LEI Nº 10.216, DE 06 DE ABRIL DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO E OS DIREITOS DAS PESSOAS PORTADORAS DE TRANSTORNOS MENTAIS E REDIRECIONA O MODELO ASSISTENCIAL EM SAÚDE MENTAL. EXPLICAÇÃO DA EMENTA CONCEITUA "TRANSTORNO MENTAL" COMO ENFERMIDADE PSÍQUICA EM GERAL; SUBSTITUI A EXPRESSÃO "ALIENAÇAÕ MENTAL" E QUAISQUER OUTRAS DESIGNAÇÕES; GARANTE O DIREITO DA PESSOA PORTADORA DE TRANSTORNO MENTAL, QUANDO SUBMETIDA À PERÍCIA MÉDICA, SER EXAMINADA, POR JUNTA COM MAIORIA DE PSIQUIATRAS. INDEXAÇÃO INFORMAÇÕES DE TRAMITAÇÃO FORMA DE APRECIAÇÃO PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES - ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA DESPACHO ATUAL: DATA DESPACHO 11/03/2002 DESPACHO À CSSF E CCJR (ARTIGO 54 DO RI) - ARTIGO 24, II. ÚLTIMA AÇÃO LEGISLATIVA DATA

AÇÃO COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (CCJC) 19/05/2009 APROVADA A REDAÇÃO FINAL POR UNANIMIDADE. MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (MESA) 02/06/2009 REMESSA AO SENADO FEDERAL POR MEIO DO OFÍCIO Nº 570/09/PS-GSE. ÁRVORE DE APENSADOS E OUTROS DOCUMENTOS DA MATÉRIA DOCUMENTOS ANEXOS E REFERENCIADOS • • • • •

AVULSOS DESTAQUES (0) EMENDAS AO PROJETO (1) EMENDAS AO SUBSTITUTIVO (0) HISTÓRICO DE DESPACHOS (1)

• • • •

LEGISLAÇÃO CITADA HISTÓRICO DE PARECERES, SUBSTITUTIVOS E VOTOS (5) RECURSOS (1) REDAÇÃO FINAL

• •

MENSAGENS, OFÍCIOS E REQUERIMENTOS (0) RELATÓRIO DE CONFERÊNCIA DE ASSINATURAS

BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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PARECERES APROVADOS OU PENDENTES DE APROVAÇÃO COMISSÃO

PARECER 06/11/2007 - PARECER DO RELATOR, DEP. JOÃO BITTAR (DEMMG), PELA APROVAÇÃO. INTEIRO TEOR

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL 05/12/2007 05:00 REUNIÃO DELIBERATIVA EXTRAORDINÁRIA E FAMÍLIA (CSSF) APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER 05/03/2009 - PARECER DO RELATOR, DEP. JOÃO CAMPOS (PSDBGO), PELA CONSTITUCIONALIDADE, JURIDICIDADE E TÉCNICA COMISSÃO DE LEGISLATIVA, COM EMENDA. INTEIRO TEOR CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE 17/03/2009 05:30 REUNIÃO DELIBERATIVA ORDINÁRIA CIDADANIA (CCJC) APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER.

CADASTRAR PARA ACOMPANHAMENTO TRAMITAÇÃO OBS.: O ANDAMENTO DA PROPOSIÇÃO FORA DESTA CASA LEGISLATIVA NÃO É TRATADO PELO SISTEMA, DEVENDO SER CONSULTADO NOS ÓRGÃOS RESPECTIVOS. DATA

ANDAMENTO PLENÁRIO (PLEN)

21/12/2001

APRESENTAÇÃO E LEITURA DO PROJETO DE LEI PELO DEPUTADO JUTAHY JUNIOR (PSDB-BA). INTEIRO TEOR MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (MESA)

11/03/2002

DESPACHO À CSSF E CCJR (ARTIGO 54 DO RI) - ARTIGO 24, II. COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)

01/04/2002

PUBLICAÇÃO INICIAL NO DCD DE 27/3/2002 PÁG 11276 COL 02. INTEIRO TEOR COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF)

01/04/2002

RECEBIMENTO PELA CSSF. COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF)

04/04/2002

DESIGNADO RELATOR, DEP. EDUARDO BARBOSA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF)

05/04/2002

ABERTURA DE PRAZO PARA EMENDAS AO PROJETO COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF)

15/04/2002 ENCERRADO O PRAZO PARA EMENDAS. NÃO FORAM APRESENTADAS BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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DATA

ANDAMENTO EMENDAS. COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF)

31/01/2003

DEVOLVIDA SEM MANIFESTAÇÃO. MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (MESA)

31/01/2003

ARQUIVADO NOS TERMOS DO ARTIGO 105 DO REGIMENTO INTERNO. DCD 01 02 07 PAG 131 COL 01 SUPLEMENTO 01 AO Nº 21. INTEIRO TEOR MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (MESA)

10/03/2003

DESARQUIVADO NOS TERMOS DO ARTIGO 105 DO R.I COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF)

20/03/2003

DESIGNADO RELATOR, DEP. EDUARDO BARBOSA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF)

21/03/2003

ABERTURA DE PRAZO PARA EMENDAS AO PROJETO COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF)

31/03/2003

ENCERRADO O PRAZO PARA EMENDAS. NÃO FORAM APRESENTADAS EMENDAS. MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (MESA)

31/01/2007

ARQUIVADO NOS TERMOS DO ARTIGO 105 DO REGIMENTO INTERNO. DCD DE 01 02 07 PÁG 131 COL 01. SUPLEMENTO A AO Nº 21. INTEIRO TEOR MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (MESA)

APRESENTAÇÃO DO REQUERIMENTO N.º 254, DE 2007, PELO DEPUTADO (A) JUTAHY JUNIOR, QUE SOLICITA O DESARQUIVAMENTO DE PROPOSIÇÃO. 14/02/2007 DCD DE 15 02 07 PÁG 4543 COL 01. INTEIRO TEOR DESARQUIVADO EM VIRTUDE DO DEFERIMENTO DO REQ 254/2007. DCD DE 15 02 07 PÁG 4543 COL 01. INTEIRO TEOR COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF) 14/02/2007

15/02/2007

RECEBIMENTO PELA CSSF. COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF)

BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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DATA

ANDAMENTO DESIGNADO RELATOR, DEP. JOÃO BITTAR (PFL-MG) COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF)

21/02/2007

PRAZO PARA EMENDAS AO PROJETO (5 SESSÕES ORDINÁRIAS A PARTIR DE 22/02/2007) COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF)

05/03/2007

ENCERRADO O PRAZO PARA EMENDAS AO PROJETO. NÃO FORAM APRESENTADAS EMENDAS. COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF)

APRESENTAÇÃO DO PARECER DO RELATOR, PRL 1 CSSF, PELO DEP. 06/11/2007 JOÃO BITTAR INTEIRO TEOR PARECER DO RELATOR, DEP. JOÃO BITTAR (DEM-MG), PELA APROVAÇÃO. INTEIRO TEOR COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF) - 14h00min REUNIÃO DELIBERATIVA EXTRAORDINÁRIA 05/12/2007 APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA (CSSF) 11/12/2007

ENCAMINHAMENTO DE PARECER À CCP PARA PUBLICAÇÃO. COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)

12/12/2007

PARECER RECEBIDO PARA PUBLICAÇÃO. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (CCJC)

12/12/2007

RECEBIMENTO PELA CCJC. COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP )

20/12/2007

ENCAMINHADA À PUBLICAÇÃO. PARECER DA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PUBLICADO NO DCD DE 21/12/07, PÁG 68380 COL 02, LETRA A. INTEIRO TEOR COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA ( CCJC )

12/03/2008

DESIGNADO RELATOR, DEP. JOÃO CAMPOS (PSDB-GO) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA ( CCJC )

13/03/2008 PRAZO PARA EMENDAS AO PROJETO (5 SESSÕES ORDINÁRIAS A BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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DATA

ANDAMENTO PARTIR DE 14/03/2008) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA ( CCJC )

26/03/2008

ENCERRADO O PRAZO PARA EMENDAS AO PROJETO. NÃO FORAM APRESENTADAS EMENDAS. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA ( CCJC )

APRESENTAÇÃO DO PARECER DO RELATOR, PRL 1 CCJC, PELO DEP. JOÃO CAMPOS INTEIRO TEOR 05/03/2009 PARECER DO RELATOR, DEP. JOÃO CAMPOS (PSDB-GO), PELA CONSTITUCIONALIDADE, JURIDICIDADE E TÉCNICA LEGISLATIVA, COM EMENDA. INTEIRO TEOR COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA ( CCJC ) - 14:30 REUNIÃO DELIBERATIVA ORDINÁRIA 17/03/2009 APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA ( CCJC ) 24/03/2009

ENCAMINHAMENTO DE PARECER À CCP PARA PUBLICAÇÃO - OFÍCIO N° 30/2009-CCJC. COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES ( CCP )

24/03/2009

PARECER RECEBIDO PARA PUBLICAÇÃO. COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES ( CCP )

25/03/2009

ENCAMINHADA À PUBLICAÇÃO. PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PUBLICADO NO DCD 26 03 09 PAG 9821 COL 01, LETRA B. INTEIRO TEOR MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ( MESA )

26/03/2009

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO, NOS TERMOS DO § 1º DO ART. 58 COMBINADO COM O § 2º DO ART. 132 DO RICD (5 SESSÕES ORDINÁRIAS A PARTIR DE 27/03/2009). PLENÁRIO ( PLEN )

01/04/2009

07/04/2009

APRESENTAÇÃO DO REC 252/2009, PELO DEP. CHICO D'ANGELO, QUE "CONTRA A APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E DE CIDADANIA DO PROJETO DE LEI Nº 6013/2001" INTEIRO TEOR MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ( MESA )

BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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DATA

ANDAMENTO TENDO EM VISTA A RETIRADA DE ASSINATURAS NECESSÁRIAS AO TRÂMITE DA PROPOSIÇÃO, NOS TERMOS DO QUE DISPÕE O ART. 102, § 4º DO RICD, DETERMINO O ARQUIVAMENTO DO REC 252/09, POR NÃO CONTER O NÚMERO MÍNIMO DE SIGNATÁRIOS EXIGIDO NO ART. 58 § 3º C/C O ART. 132 § 2º DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. OFICIE-SE E, APÓS, PUBLIQUE-SE. MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ( MESA )

08/04/2009

ENCERRAMENTO AUTOMÁTICO DO PRAZO DE RECURSO. FOI APRESENTADO UM RECURSO. MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ( MESA )

APRESENTAÇÃO DO REQ 4531/2009, PELO DEP. VICENTE ARRUDA, QUE "REQUER A RETIRADA DE ASSINATURA APOSTA AO REC 252/2009." APRESENTAÇÃO DO REQ 4532/2009, PELO DEP. EDUARDO CUNHA, QUE "REQUER A RETIRADA DE ASSINATURA APOSTA AO REC 252/2009." APRESENTAÇÃO DO REQ 4533/2009, PELO DEP. MARCOS MEDRADO, QUE "REQUER A RETIRADA DE ASSINATURA APOSTA AO REC 252/2009." APRESENTAÇÃO DO REQ 4534/2009, PELO DEP. FERNANDO COELHO FILHO, QUE "REQUER A RETIRADA DE ASSINATURA APOSTA AO REC 252/2009." 20/04/2009 APRESENTAÇÃO DO REQ 4536/2009, PELO DEP. BONIFÁCIO DE ANDRADA, QUE "REQUER RETIRADA DE ASSINATURA APOSTA AO RECURSO Nº 252/2009." APRESENTAÇÃO DO REQ 4537/2009, PELO DEP. ELIENE LIMA, QUE "REQUER RETIRADA DE ASSINATURA APOSTA AO RECURSO Nº 252/2009 APRESENTAÇÃO DO REQ 4535/2009, PELO DEP. MARCOS MEDRADO, QUE "REQUER RETIRADA DE ASSINATURA APOSTA AO RECURSO Nº 252/2009." APRESENTAÇÃO DO REQ 4544/2009, PELO DEP. PASTOR PEDRO RIBEIRO, QUE "REQUER A RETIRADA DE ASSINATURA APOSTA AO RECURSO Nº 252/2009." MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ( MESA ) OFÍCIO SGM-P 746/2009 À CCJC ENCAMINHANDO ESTE PROJETO PARA 07/05/2009 ELABORAÇÃO DA REDAÇÃO FINAL, NOS TERMOS DO ARTIGO 58, §4 E ARTIGO 24, II, DO RICD. ENCAMINHADO À CCP COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA ( CCJC ) 08/05/2009

RECEBIMENTO PELA CCJC. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA ( CCJC )

DESIGNADO RELATOR DA REDAÇÃO FINAL, DEP. COLBERT MARTINS 13/05/2009 (PMDB-BA) APRESENTAÇÃO DA REDAÇÃO FINAL, RDF 1 CCJC, PELO DEP. COLBERT MARTINS INTEIRO TEOR

BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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DATA

ANDAMENTO COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA ( CCJC ) - 14:30 REUNIÃO DELIBERATIVA ORDINÁRIA

19/05/2009 APROVADA A REDAÇÃO FINAL POR UNANIMIDADE. MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ( MESA ) 02/06/2009

REMESSA AO SENADO FEDERAL POR MEIO DO OFÍCIO Nº 570/09/PS-GSE.

PROTEÇÃO E OS DIREITOS DAS PESSOAS PORTADORAS DE TRANSTORNOS MENTAIS.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI No 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, de que trata esta Lei, são assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outra. Art. 2o Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus familiares ou responsáveis serão formalmente cientificados dos direitos enumerados no parágrafo único deste artigo. Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental: I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades; BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade; III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração; IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas; V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária; VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis; VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento; VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis; IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental. Art. 3o É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais. Art. 4o A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes. § 1o O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio. § 2o O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros. § 3o É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos recursos mencionados no § 2o e que não assegurem aos pacientes os direitos enumerados no parágrafo único do art. 2o. Art. 5o O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual se caracterize situação de grave dependência institucional, decorrente de seu quadro clínico ou de ausência de suporte social, será objeto de política específica de alta planejada e reabilitação BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária competente e supervisão de instância a ser definida pelo Poder Executivo, assegurada a continuidade do tratamento, quando necessário. Art. 6o A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos. Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica: I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. Art. 7o A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento. Parágrafo único. O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico assistente. Art. 8o A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento. § 1o A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada

ao

Ministério

Público

Estadual

pelo

responsável

técnico

do

estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta. § 2o O término da internação involuntária dar-se-á por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento. Art. 9o A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários. Art. 10. Evasão, transferência, acidente, intercorrência clínica grave e falecimento serão comunicados pela direção do estabelecimento de saúde mental aos familiares, ou ao

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representante legal do paciente, bem como à autoridade sanitária responsável, no prazo máximo de vinte e quatro horas da data da ocorrência. Art. 11. Pesquisas científicas para fins diagnósticos ou terapêuticos não poderão ser realizadas sem o consentimento expresso do paciente, ou de seu representante legal, e sem a devida comunicação aos conselhos profissionais competentes e ao Conselho Nacional de Saúde. Art. 12. O Conselho Nacional de Saúde, no âmbito de sua atuação, criará comissão nacional para acompanhar a implementação desta Lei. Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 6 de abril de 2001; 180o da Independência e 113o da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Jose Gregori José Serra Roberto Brant Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 9.4.2001

Nota do Autor. Memória gera competição no cérebro humano - The New York Times. É sempre um desafio se lembrar de uma nova senha para o computador, quando a antiga expirou, ou memorizar um novo número de telefone. Isso ocorre porque o cérebro cria uma “competição” entre recordar os dados antigos e os novos que estão vinculados à mesma coisa, relatam pesquisadores de Yale e Stanford na última edição de “The Proceedings of the National Academy of Sciences”. Brice Kuhl, psicólogo de Yale, e colegas descobriram que, quando o cérebro está cheio de eventos similares, a dificuldade de se lembrar de apenas um deles é visível por meio de uma tecnologia de mapeamento cerebral – conhecida como imagem funcional por ressonância magnética. No estudo, os pesquisadores distribuíram aos participantes palavras que podiam ser associadas, ao mesmo tempo, por rosto e por cena. Quando executaram o mapeamento e pediram que os participantes se lembrassem da associação que haviam visto mais recentemente, o sangue fluiu nas partes do cérebro que são acostumadas a recordar rostos e cenas. A maioria das pessoas encontra regularmente essa competição. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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Exemplos: “Estaciono na garagem do trabalho diariamente e a cada dia paro numa vaga diferente, dependendo da disponibilidade”, disse Kuhl. “Muitas vezes, caminho para a vaga onde havia estacionado no dia anterior. Não é como se eu tivesse esquecido completamente onde estacionei hoje; acontece que eu ainda me lembro da vaga de ontem”.

- DISCALCULIA – (IMAGEM 1)

IMAGEM DE UM CÉREBRO VIVO

HOMEM HIBRIDO. Será que no futuro teremos o homem HIBRIDO? Pesquisadores americanos conseguiram fazer células nervosas de ratos se ligarem umas às outras em uma rede de pequenos tubos semicondutores. O trabalho pode ser o primeiro passo para um mecanismo híbrido homem/máquina ou, ainda mais plausível e desejável, uma forma de reconectar terminações nervosas interrompidas. A equipe liderada por Minrui Li, da Universidade de Winsconsin Madison, usou pequenos tubos de diferentes tamanhos feitos de semicondutores como silício e germânio. Esses objetos eram pequenos o bastante para que os dendritos de uma célula nervosa (prolongamentos do neurônio) passassem através deles, porém não era grande o bastante para que o corpo da célula coubesse inteiro nele. Os tubos foram recobertos com células nervosas de ratos BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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e os pesquisadores então observaram para ver como reagiriam. As células começaram a enviar seus dendritos através dos túneis com semicondutores, como que procurando caminhos. Os prolongamentos das células nervosas percorriam os trechos sinuosos projetados pelos pesquisadores para conseguir encostar-se a suas vizinhas. Em outras palavras: os pesquisadores determinaram, na maioria das vezes, o caminho a ser seguido. Sabe-se que as células nervosas têm um mecanismo de busca, que as faz procurar uma companheira para, fisicamente, se ligar a ela. No entanto, ninguém sabe exatamente como funciona esse mecanismo. O próximo passo da pesquisa pretende responder a essa pergunta e também checar se as células, que agora formam uma estrutura híbrida com os semicondutores, se comunicam de forma normal entre si. Para tanto, os pesquisadores instalarão dispositivos elétricos que poderão gravar a comunicação entre elas. A esperança é que os resultados da pesquisa ajudem a achar uma forma de fazer com que alguma espécie de componente elétrico ajude a restabelecer conexões interrompidas em células nervosas – como, por exemplo, em pessoas que tiveram rompimento da medula. A pesquisa foi comentada e publicada pela Academia Americana de Química em seu jornal ACS Nano.

Os pequenos tubos semicondutores por onde os dendritos das células nervosas passam.

DOMINÂNCIA CEREBRAL. Lesões semelhantes às deste paciente (estudado por Elisabeth Warrington, do Hospital das Doenças Nervosas, de Londres, em conjunto com Daniel Tranel) nas regiões anteriores e médias dos dois lóbulos temporais deterioram o sistema conceitual do BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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cérebro. As lesões do hemisfério esquerdo, próximo à cissura de Sylvius, perturbam mais a formação de palavras e frases. Essa área é a mais estudada pelos especialistas em linguagem, desde que Paul Broca e Carl Wernicke descobriram, há mais de 150 anos, que as estruturas da linguagem aí se localizam. Broca e Wernicke comprovaram também o fenômeno da dominância cerebral: na maioria dos seres humanos - 99% dos destros e 30% dos canhotos - os centros da linguagem estão no hemisfério esquerdo.

Tomografia cerebral sem contraste do paciente 16, evidenciando

múltiplas

calcificações

cerebrais

e

dilatação da cissura de Sylvius J Pediatr (Rio J) 2001;77(6):475-80 O estudo de pacientes afásicos (que perderam parcial ou totalmente o uso da palavra) confirma a importância de estruturas do hemisfério esquerdo na linguagem. Edward Klima, da Universidade de San Diego, e Ursula Bellugi, do Instituto de Estudos Biológicos, em San Diego, mostraram que lesões nas estruturas cerebrais de formação das palavras são acompanhadas por afasias da linguagem gestual. Assim, alguns surdos que apresentam uma lesão cerebral do hemisfério esquerdo perdem a faculdade de compreender ou de produzir os signos da linguagem gestual. Como o córtex visual deles está intacto, a deficiência não provém de uma má percepção visual dos signos, mas da incapacidade de interpretá-los.

COMPONENTES DE UMA LINGUAGEM ARTICULADA. FONEMAS - Elementos sonoros cujo encadeamento em uma ordem determinada forma os morfemas. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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MORFEMAS - Unidades lingüísticas mínimas que têm um sentido ou cuja combinação forma as palavras (nas linguagens gestuais, os equivalentes dos morfemas são os signos visuais-motores). SINTAXE (OU GRAMÁTICA) - Arranjo de palavras em frases segundo uma ordem que obedece regras precisas. LÉXICO - Conjunto de palavras de uma língua. Cada elemento do léxico indica os morfemas e a sintaxe da palavra correspondente, mas não fornece seu sentido. SEMÂNTICA - Sentido correspondente a cada elemento do léxico e a cada frase possível. PROSÓDIA - Entonação vocal suscetível de modificar o sentido literal das palavras e frases. DISCURSO - Seqüência de frases que forma uma narração. Por outro lado, os surdos que apresentam lesões no hemisfério direito, longe das áreas da linguagem, tornam-se por vezes incapazes de ver os objetos situados na metade esquerda de seu campo visual, ou de perceber as relações espaciais entre os objetos, embora conservem a capacidade de compreender e utilizar a linguagem gestual. Portanto, o hemisfério esquerdo contém os centros de processamento da linguagem, quaisquer que sejam as vias de transmissão dos signos lingüísticos. Alguns neurologistas mapearam os sistemas neuronais da linguagem ao localizarem as lesões de pacientes afásicos, - outros analisaram estes sistemas estimulando o córtex cerebral de pacientes epiléticos que passavam por uma cirurgia, registrando depois suas respostas eletrofisiológicas. As lesões da região perisilviana posterior perturbam a composição BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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dos fonemas em palavras e a seleção das palavras. Pacientes com lesões como esta são incapazes de pronunciar corretamente certas palavras (dizem "felefante" em vez de "elefante", por exemplo) e substituem por vezes palavras que lhes faltam por outras de sentido mais geral ("pessoa" em vez de "mulher") ou por uma cujo sentido está ligado ao conceito que querem exprimir ("chefe" em vez de "presidente"). Victoria Fromkin, da Universidade de Los Angeles, elucidou vários mecanismos lingüísticos responsáveis por tais erros. As lesões da região perisilviana posterior não perturbam o ritmo, a rapidez de elocução ou a sintaxe das frases desses pacientes, ainda que às vezes eles se enganem na utilização de pronomes e conjunções. Essas lesões alteram também o processamento dos sons ouvidos: eles têm dificuldade para compreender as palavras e frases faladas. Este problema não se deve, como se pensava, à degradação de um centro de armazenamento do sentido das palavras, que estaria presente no setor perisilviano posterior,- decorre, sim, de uma interrupção na análise acústica das palavras ouvidas, desde as primeiras etapas de seu processamento. Os sistemas neuronais da região perisilviana posterior registram as informações auditivas e cinestésicas relativas aos fonemas e às palavras. A descoberta de projeções neuronais recíprocas entre as diferentes zonas que memorizam estas informações revela a importância das interações entre elas. A região perisilviana posterior está conectada ao córtex motor e pré-motor, diretamente e por uma via subcortical que inclui os gânglios da base e da parte anterior do tálamo esquerdo. A dupla conexão desempenha um papel crucial na produção dos fonemas, que pode ser governada pelos circuitos cortical e subcortical ou pelos dois ao mesmo tempo. A via subcortical assegura a aquisição dos automatismos lingüísticos, enquanto a cortical governa a linguagem consciente adquirida pela aprendizagem associativa. Quando uma criança aprende, por exemplo, a palavra “amarela”, os sistemas de formação das palavras e de controle motor seriam ativados mediante as vias corticais e subcortical; a atividade desses sistemas seria correlacionada à atividade dos sistemas neuronais que governam os conceitos de cor e a mediação entre conceitos e linguagem. “O sistema neuronal de mediação conceito - linguagem parece estabelecer uma via direta para os gânglios de base, de tal forma que uma fraca ativação da região perisilviana posterior basta para desencadear a produção da palavra amarela”. A aprendizagem posterior da palavra que designa a cor amarela em outra língua colocaria novamente em jogo a região perisilviana posterior, que então estabeleceria as BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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correspondências auditivas, cinestésicas e motoras entre os fonemas. O sistema associativo cortical e o sistema automático subcortical parecem operar paralelamente no processamento da linguagem. O prevalecimento de um ou outro depende do nível de domínio da linguagem e da natureza dos elementos lingüísticos. Segundo Steven Pinker, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, a maioria dos indivíduos memoriza as formas do passado dos verbos irregulares ingleses por meio da aprendizagem associativa e as formas dos verbos regulares por aquisição automática. A região perisilviana anterior, próxima à cissura de Rolando, parece conter as estruturas que comandam o ritmo da elocução e a gramática. Os gânglios da base são elementos ativos desse sistema, como o são também nas conexões da região perisilviana posterior. O conjunto está fortemente ligado ao cerebelo e recebe projeções de várias regiões sensoriais do córtex, reenviando projeções às regiões motoras. Entretanto, ainda é desconhecido o papel dessa estrutura na linguagem e no conhecimento. Pessoas com lesões na região perisilviana anterior falam com uma voz monocórdica, longos silêncios entre as palavras, utilizando estruturas gramaticais defeituosas. Omitem freqüentemente os pronomes e as conjunções e raramente respeitam a ordem gramatical. Como têm mais facilidade para encontrar substantivos que os verbos, supomos que diferentes regiões cerebrais processam essas duas classes de palavras.

Imagens do Cérebro Humano obtidas por tomografia de emissão de pósitrons revelam que a circulação sanguínea no cérebro aumenta em certas regiões, que diferem segundo o tipo de tarefa efetuada (aqui ligadas ao exame BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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das palavras e à sua berbalização). Pensá-las (embaixo, à direita) ativa a área de Broca, que produz a linguagem. Como as lesões nessa região perturbam tanto a expressão como a compreensão das estruturas gramaticais, acreditou que os sistemas neuronais desta área contenham os centros de composição sintática. Os gânglios da base, que coordenam os movimentos elementares em um conjunto harmonioso, poderiam cumprir uma função análoga na reunião de palavras em frases. A descoberta de estruturas similares, embora menos desenvolvidas, no macaco indica que estas estruturas neuronais estão estreitamente conectadas aos sistemas de mediação sintática do córtex fronto-parietal nos dois hemisférios cerebrais.

SISTEMAS DE MEDIAÇÃO. Os sistemas neuronais de mediação estariam entre aqueles que processam os conceitos e os que produzem palavras e frases. Estudos neuropatológicos sugerem que esses sistemas mediadores governariam a seleção das palavras que exprimem conceitos e determinariam a sintaxe que exprime relações entre eles. Quando falamos, os sistemas mediadores governam os sistemas que comandam a formação das palavras e a sintaxe/ inversamente, quando escutamos um interlocutor, os sistemas que asseguram a formação das palavras e a sintaxe comandam os sistemas de mediação. Os cientistas tentam, atualmente, mapear os sistemas que processam os nomes próprios e os nomes comuns associados a entidades de diversas classes. Dois dos pacientes da ELIZABETH, com lesões no córtex anterior temporal e mediano, eram capazes de reconhecer conceitos de qualquer classe (rostos humanos, partes do corpo, espécies animais ou vegetais, veículos, construções, ferramentas e utensílios); sabiam definir funções, local ou valor das coisas e, quando produzíamos sons associados a estes objetos, reconheciam os últimos; enfim, quando vendávamos seus olhos, conseguiam identificar um objeto colocado entre suas mãos. Entretanto, eram incapazes de encontrar o nome de vários desses objetos familiares. Diante da imagem de um rato, um deles disse: "Sei do que se trata: é um animal horroroso; fareja nossos restos; seu focinho e seu rabo são característicos. Conheço esse animal, mas seu nome me escapa". Em média, esses BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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pacientes encontram metade dos nomes que procuram, ao passo que seus sistemas conceituais permanecem intactos. A proporção de palavras esquecidas varia segundo a classe conceituai das entidades que tentam nomear. Eles têm mais dificuldade com nomes de ferramentas e utensílios que com nomes de animais, frutas e plantas, mas a distinção em jogo não é aquela que separa objetos naturais dos fabricados pelo homem: estes pacientes são perfeitamente capazes de nomear as partes do corpo e não consegue nomear corretamente os instrumentos musicais, objetos tão artificiais e manipuláveis quanto ferramentas de jardim. Por que as lesões causam o esquecimento do

nome de certos objetos e não de outros? Provavelmente porque o cérebro utiliza diferentes sistemas neuronais para representar entidades que diferem por sua estrutura, seu comportamento ou pelo modo como as consideramos. Os nomes próprios também representavam problemas para esses dois pacientes. Eles eram incapazes, com raras exceções, de nomear amigos, parentes, pessoas ou lugares célebres. Diante da foto de Marilyn Monroe, por exemplo, declararam: "Não encontro seu nome, mas sei quem ela é: assisti a seus filmes, - ela teve um relacionamento com o presidente, - ela se matou ou foi assassinada, talvez pela polícia". Esses pacientes não sofriam do que chamamos de agnosia dos rostos ou prosopagnosia (eles reconheciam, sem hesitação, um rosto), mas eram incapazes de nomear a pessoa que reconheciam.

OS COMPONENTES DE UM CONCEITO Os conceitos são armazenados no cérebro sob a forma de registros "inativos". Quando são reativados, esses registros recriam as sensações a as ações associadas a uma entidade ou a uma classe de entidades. Uma xícara de café, por exemplo, evocam ao mesmo tempo representações visuais ou táteis de sua forma, cor, textura e temperatura, o odor e o gosto do café, assim como a trajetória da mão e do braço quando levam a xícara à boca. Todas estas representações são criadas simultaneamente em distintas regiões do cérebro. Curiosamente, utilizavam verbos sem dificuldade e indicaram, com a mesma precisão que pessoas normais, os correspondentes a mais de 200 estímulos relativos a estados ou ações. O uso que faziam das preposições, conjunções, pronomes e da sintaxe era correto. Quando falavam ou escreviam, substituíam os nomes que faltavam por termos como "objeto" ou "coisa" ou por pronomes como "ele(s)" ou BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III 159 NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24


"ela(s)". Os verbos de seus discursos eram, contudo, cuidadosamente escolhidos, pronunciados e conjugados. Enfim, sua pronúncia e prosódia (entonação das palavras e frases) eram perfeitas. Parece claro hoje que os centros de mediação léxica estão localizados em determinadas regiões cerebrais e que as estruturas neuronais que ligam os conceitos e as palavras se encontram ao longo do eixo occipitotemporal do cérebro. Para numerosos conceitos gerais, a mediação parece ocorrer nas zonas posteriores da região temporal esquerda, enquanto que para os conceitos mais especializados ela ocorre mais para frente, perto do pólo temporal esquerdo. Observamos vários pacientes que haviam perdido a memória dos nomes próprios, mas conservavam a maior parte dos nomes comuns: suas lesões limitavam-se ao pólo temporal esquerdo e à superfície temporal mediana do cérebro, poupando as regiões temporais laterais e inferiores. Por outro lado, estas últimas áreas sempre estavam lesadas em pacientes com dificuldade para encontrar os nomes comuns. As lesões que atingem o córtex temporal anterior e mediano perturbam a utilização dos nomes comuns, mas não a dos nomes de cores. As correlações entre estas lesões cerebrais e os problemas da linguagem revelam que o segmento temporal da quinta circunvolução occipital governa a mediação entre os conceitos e os nomes de cor, enquanto as estruturas neuronais situadas na extremidade oposta da rede, no lóbulo temporal anterior esquerdo, governam a mediação entre os conceitos e os nomes de pessoas. Um paciente examinado recentemente, que apresentava lesões em todo o eixo occipitotemporal esquerdo do cérebro, era incapaz de encontrar os nomes de várias entidades, das cores e das pessoas, mas suas capacidades conceituais permaneciam intactas. O estudo desses pacientes confirmou enfim que o processamento da linguagem é perturbado por uma estimulação elétrica das áreas corticais, situadas fora das regiões geralmente atribuídas à linguagem.

SISTEMA DE MEDIAÇÃO DOS VERBOS.

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Se, para os nomes, os sistemas de mediação parecem localizados, onde se encontram os sistemas que processam verbos? Como os pacientes com lesões no córtex temporal anterior e mediano conservam a capacidade de encontrar verbos, pronomes e conjunções, os sistemas que processam estas classes de palavras não estão na região temporal esquerda. Algumas observações clínicas indicam que esses sistemas se encontram na região frontal e parietal: os pacientes afásicos, que sofrem de lesões frontais no hemisfério esquerdo, têm mais dificuldade para expressar os verbos que os nomes. Essa localização foi indiretamente confirmada por estudos de tomografia de emissão pósitrons. Steven Petersen, Michael Posner e Marcus Raichle, da Universidade de Washington, pediram os voluntários para pronunciar os verbos correspondentes à imagem de um objeto, - por exemplo, a imagem de uma maçã devia suscitar a expressão do verbo "comer". A tomografia revelou a ativação de uma região do córtex frontal dorsolateral inferior que corresponde aproximadamente às regiões que a equipe de ELIZABETH havia localizado anteriormente. Uma lesão dessas regiões perturba não só a expressão dos

verbos, pronomes e das conjunções, mas também a sintaxe. Durante os últimos 20 anos, progrediu rapidamente o nosso conhecimento das estruturas cerebrais que governam a linguagem. Graças a técnicas como o imageamento por ressonância magnética, localizamos precisamente as lesões cerebrais de pacientes que sofrem de afasia e as correlacionamos aos problemas de linguagem correspondentes. Atualmente, podemos estudar a atividade cerebral de pessoas normais realizando diferentes processos lingüísticos. Os mecanismos lingüísticos são tão complexos que algumas pessoas duvidam que a maquinaria neuronal que os governa seja inteiramente elucidada. O registro dos

conceitos pelo cérebro ainda é um mistério. Conhecemos mal os sistemas de mediação para outros elementos da linguagem além de nomes, verbos, pronomes e conjunções. E mal compreendemos as estruturas que asseguram a formação das palavras e das frases, estudadas desde meados do século XIX. Mas os consideráveis progressos dos últimos anos sugerem que a BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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cartografia destas estruturas e a análise de seu funcionamento não são inacessíveis.

Quando o objetivo será alcançado? Eis a questão.

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Bibliografia. BIOLOGIA NEURONAL - SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – SÍNDROMES - TOMO III NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. TOMO I – VOLUME II CAPÍTULO I SINOPSE DE ANATOMOFISIOLOGIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS - Professor César Augusto Venâncio da Silva – 3/24

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